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(ASSIGNATURAS:

-^^^tX Vi ^ I f^^Vli Tp gSS^Ps^ —— \Trimestre 12SOOO réis Si /^ Çl\ <, Y/^ / f .^%-^JI^J'Ji É»£É Bk;\ '

\Semestre 24SOOO reis i- S I H OI <JX I I 8*lBS' X^-'-^ V^S K'' \Numero avulso. SOO reis _l #% Efc A II B \J •• L-,L »J/-, >/. \ . / 1 /^s. ' * X' . ;_! __| K'- \Nnmero atrazado . . SOO reis || Hl ^^ K3#%ImEb V/ «S/ ^^ / I /^ g %___B_______________:: ' . <. . \ESTADOS E ESTRANGEIRO ^t^,.*S I 1 # f \

Trimestre 13$000 réis _, / . .; .Y- A "

/ ^^Jl BV 1semestre 26soooreis || (Ao Jbuiiet, entre cônjuges que esperam o divorcio) fe 1 Jr || II m '-¦''¦

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(Elle) Terno.— Não imaginas como estás appetitosa !...'~^~~(EHá)-I>epois de reflectir um pouco. — Amanhã heide ir ao Paschoal pedir areceita d'estas empadinhas.

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PROPRIEDADE DE

GrASTON & ALVESREDACÇÃO:

46, Rua da Assembléa, 46

PXJBI^ICLAÇÁO DIÁRIA DO MAGAZINE "MERCÚRIO"i» <«yx»^«:'

fs Rio de Janeiro, Quinta-feira .f de Setembro de 1898.

Numero avulso... SOO rs.

Numero atrazado........ 500 rs.

A VERNiSSAGE

| 39

Para attender aos constantes pedidos que Realizou-se hoje, conforme estava annun-nos tem sido dirigidos, abrimos assignaturas de ciada, a ceremonia inicial da Exposição detrimestre e semestre, a contar do i° numero, Bellas-Artes do corrente anno.cujo preço o leitor verificará no cabeçalho da Açhavam-se presentes grande numero denossa folha. • •¦,¦,,•¦senhoras da nossa mais fina sociedade, distin-

ctos cavalheiros, representantes da imprensa ao baile ficava-me até folgada no corpoFica vedada aos annunciantes á reproduc- e artistas.ção dos desenhos impressos nas paginas do "O r\ l-j 107-M__.„^. * ° Das impressões recebidas no actual SalãoMercúrio , sem que para isso haja accôrdo fallaremos depois.

2° valet — Queira V. Ex. perdoar-me,mas... a casaca...

S. Ex.—O que ha?... Está virada? -

2o valet — Não, Excellentissimo, mas,

para tiral-a só se fòr a thesoura...S. Ex. —Pois, senhores, antes de chegar

D'essa roda viva resultou que ao voltara O GRANDE BAILEcasa apenas eu tive tempo de vestir-me ás

pressas para tomar o carro. Sahimos, não Mais por absoluta falta de espaço que

sem muita atrapalhação que desafiou boas ri- Pela razão das completas noticias dadas pelos

sadas á visinhança, mas afinal — sahimos.

Diversões de Serão

nossos illustres collegas, aliás noticias quenão poderiamos pretender imitar, deixamos

A' entrada do Cass.no, sem mais consi- de incluir emo numero de hontem referenciasderações nem modos, minha sogra investe a essa pomposa festa, para a qual tão gentil-

Apito. Novas pancadas do gong. Mu- para o primeiro senhor de casaca que se lhe mente lomos convidados.

Charadas metamorphose

-Peixe — o + e = no mar.

-Instrumento — f -+¦ m == bando.

taçao.

Não nos responsabilisaremos por assigna-turas angariadas por agentes, cujos nomes nãosejam previamente annunciados n'esta secção.

Toda a correspondência deve ser dirigida áRedacção do "O Mercúrio", rua d*Assembléa 46,Capital Federal.

Vem despontando o rosicler da aurora.

Lip.

AS QUINTAS

IOCHES

O scenario representa o terraço do pala-cio do Cattete. E' noite. Distingue-se ape-nas sobre o parapeito os vultos esguios dasestatuas. Dos lados do Passeio Publicovêem as irradiações dos focos electricos e o

À'S. VOLTAS COM O BAILE...

zás trava-lhe do braço Confiamos na generosa desculpa da dis-tincta commissão da festa para esta involun-taria falta e agradecemos, d'aqui, as atten-

ções prestadas ao representante do O S\fer-curió, que foi, por delicado obséquio, o nosso

resolução, ia empurrando-o para a frente, mas estimado e talentoso collaborador Raul Pe-elle, vexado até a raiz dos cabellos, tinha <jerneiras.phrases entrecortadas, desculpas gaguejadas:

deparou pela proa e.

pomposárnente.O homem enrubeceu, quiz desculpar-se,

ensaiou cortezias, e eila, inabalável na sua

2 — Cesto -b + p = decente.[Zéjsé).

Charadas novíssimas

' .ü9£« Perdão, minha senhora... a commissão...Uff! que se me arrumam noutro baile eu... perdão...» — «Cumpra com seu dever,

assim eu arrebento. cavalheiro. Saiba conduzir uma senhora».—Tudo muito bonito e muito bom, mas só Disse ella em tom imperativo,

clangor das bandas marciaes á porta do Cas- a estopada de carregar com a família ao Cas- Eelizmente, n'esse momento, accudia um

O CAFÉ CANTANTE

2—2

embarcar

3-T2-pomada?

—2—Temos vinte e quatro horas para

sino.

Que a idéia seja boa ninguém contesta.O Czar póde lavrar um tento. Mas da idéia ápratica vae unia distancia tão grande como daconstellação da grande Ursa á Terra.

Whist, o escriptor político do Figuro jásahio á discussão provando o que ella contemde chymerico e, por menos versado que seseja em assumptos de política internacional,

A ESTATUA DA LlBERDADE (bocejatldo) Que festa será aquella? !.. . E aqui tudo tãotriste!... Já não ouço o rumor das carrua-gens, como a principio !... Já nao vem tanta

gente !. . . Que teria succedido ? !. . .A estatua da Agricultura — E' exacto !

E' estranho !. . . Q'houve !. . .A estatua da Industria (sorrindo) — Já as

comprehende-se que a verdade está com o engrenagens vão perdendo os dentes.

jornalista parisiense.O congresso universal da paz é um bo-

nito sonho, mas, corno diz Whist, as naçõesvencidas estarão de accordo com a generosaidéia do esquecimento das suas.derrotas ?

A voz do Philó (vindo melliflua e tristo-nhamente de uma das salas do palácio)— :

Quatro annos de Jacob, pastor servia...

A estatua da Arte — De Jacob?!... TemEcco il problema, como dizem os Hamlets graça!...- Isso nao é d'elle. E' do Camões.

italianos. Eu conheço.Para se aquilatar da facilidade com que A estatua das Lettras—E não são qua-

ellas apagariam a cicatriz das feridas que tro, são sete. . .ainda farejam oceultamente, temos bem perto A Agricultura — Seara alheia. . .

O Café Cantante que tanta voga tem em

Pariz, como conquistou foros universaes de

centro do prazer e do espirito, foi fundado em

i848.por Darcier. Antes, porém, dessa phasede prosperidade elle existia, mas indeciso e

intermitenttemente. Já no tempo de Luiz XVse o conhecia.

O seu inicio, postoque sem as seducções

de hoje, marca uma época brilhante de graça,de alegria, em summa de bom humor.

Nunca houve uaudeoilles tão lindos como

n'esse tempo remoto. Ria-se e dançava-se a

-Doutora, posso pôr no rosto esta

(Sapho).

Charada a completar

(a oity)

Advérbio procurando AL—Ponto está no começar CO—S a caça fôr voando «JA—Corre ao mar a procurar SI —

N'uma argola segurando EL—(Dr. H. Rocha).

Decifrações

sada, eu não o amarei tanto como agora.»Do n. 38 — Pandemônio, Tertuliano, Es-

onde hoje fica a praça Blanche. Todas as torna, Aivão, Pareô, Graveto.solrettes tinham um amoroso nos guardas

pek revisão do processo A voz (continuando, agora porém, alta,arrebatada, fortíssima)—:

As armas e os varões assignalados. . .

A estatua da Justiça (acordando sobre-

de nós a luctDreyfus.

O desarmamento geral das nações é, semduvida, a mais bella conquista da civilisaçãoe, quando os povos não teem callos que lhedoam nem comichões na palma da mão, saltada) —A's armas!...attendem á voz dos philosophos que a apre- A sentinella {naguarda)—A's armas!...

goam e dão-lhe foros de exequibilidade. Isto O posto policial (fronteiro ao palácio) —

emquanto 03 callos não doem e as mãs não A's armas !. . . A's armas !. . .exigem coçaduras na pelle do próximo... Grande alarido. O 'piquete irrompe do

Mas... E' como a America com a política parque com as espadas desembainhadas. Ade Monróe, o que não impede de pensar em força destacada fôrma na praça, embalando asannexações além dos limites americanos. carabinas. Tocam cometas. Guincham os

Em todo o caso o Czar teve uma bonita clarins. O telegrapho funeciona, vibrando osidéia... ha muito proposta, debatida edis- fios, abalando os postes. Cruzam-se as orde-cutida. Se elle não fosse quem é, eram capa- nanças em todas as direcções. Apito. Duaszes de dizer que a idéia pertencia ao João Fer- pancadas sonoras de gong. .Mutação.

nandes._, Um aposento do Grande Hotel. DoisMiróles.valets de chambre despem cuidadosamente o

Presidente-E leito.Entre mendigos i° valet—Excellentissimo, como ha de

Isto vae de vez a peior. Hoje apenas V. Ex. descalçar essa bota?fiz dez mil réis. S. Ex. — Que tem?!. . .

Console-se, irmãosinho, console-se, i" valet—Não pôde sahir....

sino foi-me um sacrifício. De véspera já, em amável senhor que lhe estendeu o braço, fa-casa, era uma dobadoura de enlouquecer um zendo-a conhecer o engano: E' que ellalouco. Minha sogra, sobre todos os demais agarrara-se ao braço do porteiro !membros da minha respeitável familia, E digam-me, os leitores, se eu pilho outroapezar dos seus sessenta janeiros, em a peior, baile assim, ainda me sobrará vergonha paraparecia que tinha bicho carpinteiro. viver?. ..

A'sduas da madrugada ainda andava ella Zé Coroado.na azafama dos preparativos e não se conten-tava de se estafar a si própria, porque a cada.-„„„„ „ ^ ,.„j„ „ • Monólogo de uma viuva, ao receber cartapasso e a toda a nora punha em movimento as

.. £,, de um pretendente :creadas, os netos e afilha.No dia 29, então. .. Isso é que foi! A's <<0 que me entristece é 9ue> uma vez ca" gosto no cabaret de Ramponneau, no logar

seis da manhã já a velha sarandava pela casa-como se fosse chegado o momento da par-tida.

Eu sentia comichão por todo o corpo ecom os meus botões rogava a Deus que man-dasse um diluviosinho para resinar a velha,

Dr 1 - • i_ t" A maior parte dos meus leitores terãoeus 101 surdo as minhas preces. Tive v

que coçar-me a mais não poder e largar cem Iido ^ta phrase latina escripta na fachada do

mil réis para obter um carro, cuja chegada á gazometro, alli, na rua Senador Euzebio, do então, como hoje sentem, a necessidade de

nossa casa marquei para as nove. Ui! só isto lad° dÍreIto do canal do Mang"e. .. não é acanalhar-se um pouco. Corriam ao Ram-

valeu-me uma desgraça, porque a velha esbra- P°'S bem' vinha eu hontem a tarde Q'um ponneaucoma mesma curiosidade que actual-

vejou possessamente que eu queria impedil-a b°nd do EnSenho Novo> Para a ^ade, quan- mente os leva ao Chat IVoir ou ao ÍMirliton.

de alegrar-se, que eu era um scelerado, um d° Passando em frente a Companhia do Gaz Alli eram encontrados, não poucas vezes,

casmurro, e mais quejandas amabilidades. ouvi este <^rt° dialogo, travado no banco im- Madamede Genlis, o perceptor do duque demediato ao meu Chatres (o"futuro Luiz Philippe), assim como

O' Manoel, sabes o que quer dizer generaes, burguezes de nomeada commercial, Correio da Fortunaaquillo alli, escripto na frente do gazometro duqUezas, damas nobres-e figurantes da corte.

Ora, pois tu não sabes inglez, aquillo Er preciso notar-se que n'essa época,

EX FUMO DARE LUCEM

francezes e todos os guardas francezes, inclu-

sive Larose e Beausoleil—este ultimo falle-cido com o posto de marechal de França —

freqüentavam os soalhos de Ramponneau,onde se bebia magnífico vinho por três sous.

Os representantes da distineção sentiam

Correspondência

Eragolina — Quanto lhe devemos por tão

generosa sympathia!. Como sempre ao seudispor.

H.I. — Não seria possivel o senhor mu-dar este pseudonymo? E' tão desgracioso. ..

para não dizer outra cousa.Manoel Bobeche.

O AZAR

o letreiro da casa em inglez, quer dizer : ainda bem longe de certos preceitos de edu-Companhia de Gaz do Rio de Janeiro.

Livra 1 !

Procurei convencel-a de que chegar a umbaile do Cassino, antes das nove, seria umdesuso deprimente á nossa educação, mais

qual historias nem carapuças!... Ella ber-rou logo que em matéria de educação nin-

guem lhe levava a palma, e atirando-se parauma cadeira, traçou as pernas, berrou aindamais, deu palmadas nas coxas, arregaçou asmangas, como para provar que n'estas cousasde educação só ella e a Quiteria das bananas. Falia-se, n'uma sala, dos dotes que re-

Tive que emendar a mão e fui transferir commendam a gentil senhorita X, uma dasa hora do carro para as oito e meia. elegantes representantes do espirito no nosso

De volta a casa minha mulher obrigou-me Pequeno meio social. Alguém que prima pora descer á costureira para trazer o vestido que possuir uma lingua preciosa acerescenta ao - . '.

, . , , ?.:.\ "'" ¦'V.*...¦.:.. fnam desapiedadamente todas as troças.

Para amanhã:

Diz o Manduca que para amanhã elle vae

LlART.

cação, não eram raros uns cascudos e ponta- 34$ na

pés completando uma canção de Piron, ouservindó"de entreacto a úrrícouplet de MadameTavart. ^ ,-. . . . .1^ a Quiteria dos palpites jura que, quemMais tarde, durante o Directorio, o Café dará> é Q b;choCantante, que havia descambado, muito na-turalmente, para scenario de patriotadas du-rante a grande revolução, passou a ser o pe-lourinho dos irriveis do tempo, que alli sof- - £&l3ffib>

que eu apenas levei á Caixa Econômicaduzen- S. Ex.—Como não? !. Antes de en-tos milréisinhos da féria semanal. trar no Cassino estava-me até larga no pé

demorava, e quando julgava o capitulo das Panegyncomàssadas concluído, lá minha sogra obri- —E'uma interessante conversadora, que

gou-me a sahir para comprar veloutine côr de vos d,z tudo quanto não lhe devia passar pelarosa, porque a que havia em casa era creme caoeça.ella não estava pelos autos de parecer defunto •vestido, segundo a sua expressiva compa- Saber aniiunciar é tudo, e só oração. "O Mereurio" o sabe fazer.

Em 1848. porém, Darcier deu nova fôrma Mas o pequeno das bananas, qüe só faliaao Café Cantante, que chegou até aos nossos ern °7» está a pedir 500 réis para acertar nodias, cheio d'esplendores e maravilhas, ondeos inexperientes estrangeiros vão procurar asmazellas da sua retorna-viagem e a mocidadeas primeiras desillusões dos seus sonhos.

A. Rivol.

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Lá elles que se entendam.

Visconde da Batota.

O BAILE DO CASSINO

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m'a^K^WI'^^l'll^n^^S^W^H^BÍmnkWÊÍSi ÍT —-n-rr—'ÇSSSKülBBCi^ir-T- ¦¦•—-->¦- --¦¦.—..-,- ../.