162
DEUS QUER PENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos Reservados

xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

DEUS QUERPENTECOSTALISMO?

Robert Santos

Imprensa Palavra Prudente

Presidente Prudente – SP

Todos os direitos Reservados

Page 2: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

Deus Quer Pentecostalismo?Robert Santos

1. Introdução 2. O que é Pentecostalismo? 3. Biografia dos Primeiros Pentecostais 4. Doutrina e prática pentecostal e a Bíblia 5. A Bíblia Pentecostal 6. A Salvação 7. A Salvação e As Proposições 8. Passagens Sobre a Salvação Ezequiel 18.24 - Hebreus 6.4-6 9. Passagens Sobre a Salvação Hebreus 10.26-29 - Apocalipse 21.8; 22.15 10. A Salvação - Grupo de Passagens 11. A Salvação - Pessoas Específicas 12. A Salvação - Observações 13. A Salvação - Bênçãos 14. Os Dons Espirituais 15. Os Dons Espirituais Bíblicos - Permanentes 16. Os Dons Espirituais Bíblicos - Temporários 17. Os Dons Espirituais Bíblicos - Mais Temporários 18. Os Dons Espirituais Bíblicos - Observações 19. Os Dons Espirituais Bíblicos - Cessação 20. Os Dons Espirituais Bíblicos - Razões a Não Buscar Dons Temporários 21. Igreja 22. Igreja - A Participação Feminina' 23. Igreja - Liderança Bíblica 24. Igreja - Personagens Femininas na Liderânça 25. Igreja - Passagens Sobre Mulheres 26. Igreja - O Culto 27. Igreja - O Culto No Velho e novo Testamento 28. Igreja - As Adições ao Culto 29. Igreja - O Foco no Homem, Palmas e Músicas Dançantes no Culto 30. Igreja - Danças no Culto 31. Igreja - Danças no Culto 32. Igreja - Danças no Culto 33. Igreja - Danças no Culto 34. Igreja - Inflexibilidade do Culto 35. Igreja - A Pregação 36. Igreja - Acréscimos à Pregação 37. Igreja - Expressões Pentecostais na Pregação 38. Conclusão 39. Bibliografia

IntroduçãoPrefácio Este livro aborda o movimento pentecostal, sua teologia e prática, a análise é em comparação com a Bíblia, o propósito, deste trabalho, é que a teologia e práticas pentecostais não cheguem ao povo batista, para tanto é mostrado os principais pontos pentecostais. Introdução Já fazia alguns meses que eu sentia vontade de escrever, sobre este tema, este trabalho inicialmente teria outro título, mas fui persuadido a trocá-lo, o título atual é Deus quer o pentecostalismo? Título este, sugerido por um amigo, e irmão em Cristo, Henrique; o que justificaram este escrito foram os mandamentos do Senhor em ensinar todas as coisas e de guardar a doutrina: “porque nunca deixei de vos anunciar todo o conselho de Deus.” (At 20:27), ou seja, todo o conselho engloba toda a Bíblia: “ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.” (Mt 28:20). Este foi o segundo livro, que eu comecei a escrever, mas é o terceiro a eu terminar, enquanto escrevia iria abordar uma matéria, enquanto estudava sobre ele dei uma pausa no fazimento deste livro e escrevi outro, o terceiro, que é sobre a salvação, e um, quarto, sobre a oração, mas ainda não conclui, agora passarei a terminá-lo. Este não foi o trabalho mais agradável de escrever, já que traz repreensões a muitos irmãos, mas é um trabalho necessário. O público, deste volume, é o povo batista, o propósito é identificar males doutrinários que solapam a igreja, do século XXI, uma igreja que é rica, portentosa e esqueceu o seu Senhor fora dela (Ap 3:20), em contraposição a com a conduta de uma igreja e crentes corretos, os quais obedecem ao mandamento:

Page 3: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

“tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem.” (I Tm 4:16). O objetivo da igreja é ser o braço do Senhor Jesus na terra, o seu intuito é continuar o trabalho do Senhor, jamais mudá-lo, as tarefas dadas à igreja estão na grande comissão, pois assim disse o Senhor Jesus Cristo: “e disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.” (Mc 16:15), “portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.” (Mt 28:19,20). Como está claro, as atividades são pregar e ensinar, pregar o evangelho para que as pessoas creiam no Filho de Deus, e depois de ter crido nEle possa conhecê-lO cada dia, e cada vez mais, a finalidade é que o agora crente possa confiar em seu Senhor, amá-lO e obedecê-lO, para isso há a necessidade do ensino; fica uma pergunta, que evangelho? A cada dia aparecem novos evangelhos, o que é bem natural, novas doutrinas, inclusive novos “cristos”: “mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios;” (I Tm 4:1), é o evangelho de Cristo: “porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o SENHOR; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus.” (II Co 4:5), “mas para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus, e sabedoria de Deus.” (I Co 1:24). A tradução bíblica usada é a Almeida Corrigida Fiel, por usar os Textos bíblicos preservados, chamados Textos Tradicionais Canônicos. Robert Santos Outubro de 2009. (O autor é brasileiro, crente no Senhor Jesus como Salvador dele, convertido há 18 anos, é batista de linha fundamentalista, email [email protected]). Como usar este livro Para melhor compreensão de como usar este livro seguem algumas dicas: Este livro é dividido em capítulos, seções e tópicos, os capítulos são os que trazem seções e tópicos, são 3 capítulos nesta obra: 1. O que é pentecostalismo, 2. Doutrina e prática pentecostal e a Bíblia, 3. Conclusão. Portanto, cada seção está inserida, ligada e fala exatamente do capítulo no qual está inserida, quase todos os capítulos tem inicialmente a parte geral, seguida pela do ensino carismático e depois a bíblica, a exceção é 2.8. Expressões pentecostais, que, por força da sistematização, já é abordada, de imediato, a posição bíblica. As referências bíblicas utilizam: dois pontos (:), vírgula (,), ponto-e-vírgula (;), hífen (-); os dois pontos separam o capítulo do versículo, a vírgula especifica o verso a ser lido, por exemplo: Jr 17:5,7, significa: Livro de Jeremias, capítulo 17, versículos 5 e 7, portanto, o versículo seis está fora da citação, o de número 6 estaria incluso se fosse: Jr 17:5-7; resta o ponto-e-vírgula, que é utilizado para separar uma referência da outra, por exemplo: Gn 1:1; 31:1, significa que ambas as referências são no Livro de Gênesis, o outro uso é: Jl 2:28; Sf 2:3, neste caso são duas referências, uma em Joel outra em Sofonias, e, por fim, o terceiro uso, por exemplo: Dt 8; 9, significa Livro de Deuteronômio capítulos 8 e 9.  O que é Pentecostalismo?1. O que é pentecostalismo O movimento pentecostal é o objeto deste estudo, por tal razão defini-lo é importante, daí fica a questão o que é o pentecostalismo? Esta seção tratará em definir e identificar o movimento, deve-se frisar que atualmente uma igreja pentecostal difere e, às vezes, em muito para uma outra igreja pentecostal, por isso, a matéria, aqui tratada, não significa que são praticadas por todas, mas que, de qualquer forma, são permeadas por todas. Do movimento, como um todo, se pode dizer que é o ensinamento de que os dons e sinais extraordinários, miraculosos, que o Senhor Jesus deu aos apóstolos e à igreja do primeiro século, narrados no livro de atos, são dados ainda hoje pelo Senhor, motivo que os crentes, da presente geração, deve ansiosamente buscar tais dons, pois eles são sinais de espiritualidade: A Igreja Pentecostal baseia sua fé e prática em certas experiências religiosas que estão registradas no Novo Testamento. Prega que todo cristão deve procurar estar “cheio do Espírito Santo”. A prova desse fato ocorre quando a pessoa “fala línguas”, isto é, fala língua que nunca aprendeu. O Novo Testamento refere-se aos discípulos falando línguas estranhas no dia de Pentecostes (Atos dos Apóstolos 2) e menciona a ocorrência desse mesmo fato em outra passagem. Os pentecostais acreditam também que podem receber outros dons sobrenaturais. Por exemplo, crêem que podem receber a capacidade de profetizar, de curar e de interpretar o que é dito quando alguém fala uma língua estranha. O Novo Testamento refere-se a esses dons em I Coríntios 12-14. Além dessas características, as seitas pentecostais não assemelham-se muito umas às outras. Há vários ramos da Igreja Pentecostal. Elas diferem radicalmente em número de adeptos e em suas interpretações de questão de fé e prática religiosa . Sobre a organização administrativa, eles não têm um órgão centralizador administrativo de todas as igrejas pentecostais, que, neste caso, englobaria todas as denominações, inclusive até o termo pentecostalismo é bem amplo:

Page 4: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

O pentecostalismo é um termo amplo que inclui uma vasta gama de diferentes perspectivas teológicas e organizacionais. Como resultado, não existe nenhuma organização central ou igreja que dirige o movimento. A maioria dos pentecostais se consideram parte de mais grupos cristãos, por exemplo, a maioria deles se identificam como pentecostais protestantes. Muitos abraçam o termo evangélico. O pentecostalismo é teologicamente e historicamente próximo do carismaticismo, uma vez que o influenciou significativamente, alguns pentecostais usam os dois termos indistintamente . 1.1. Origens As primeiras manifestações pentecostais podem remontar até ao século XVIII, quando o metodismo foi implantado, Wesley, que foi quem implantou o movimento, ao comentar algumas pessoas, que entraram em êxtase em um de seus cultos, falou que essas manifestações poderiam ou não ser verdadeiras. Efetivamente o primeiro grupo de pentecostais conseguiu sua membresia nas igrejas Holiness Wesleyanas, um grupo de metodistas, e, em muitos casos, dos grupos renovados onde elas começaram (batistas, metodistas, presbiterianas) . Tecnicamente falando, a origem do pentecostalismo deu-se no século XX, Em termos de data, foi em 1901: “as igrejas pentecostais originaram-se no EUA, a partir de reuniões, para falar em línguas estranhas, que ocorreram numa escola bíblica em Topeka, Kansas, em 1901, e em uma igreja de Los Angeles em 1906 ”, este é chamado de pentecostalismo clássico: O Pentecostalismo clássico é o que começou em 1901 entre cristãos que se reuníam na rua Azusa em Los Angeles, EUA e simultaneamente em vários outros lugares na América do Norte. É a maior corrente pentecostal entre todas as demais, pois está conformada por organizações religiosas que se formaram naqueles anos e mantém manifestações espirituais e doutrinas similares . No Colégio Bíblico Betel, escola cujo professor era Parham: Em primeiro de Janeiro de 1901 os alunos deste colégio estavam estudando a obra do Espírito Santo, e uma das alunas, Agnes Osman, pediu aos seus colegas que lhe impusessem as mãos para que ela recebesse o Espírito. Ela falou em línguas, e mais tarde, outros estudantes falaram em línguas também. Parham abriu outra escola em 1905, na cidade de Houston, Texas. Foi de lá que William J. Seymour, um aluno negro, ao receber o mesmo dom, tornou-se mais tarde o líder de uma missão no numero 312 da Rua Azusa em Los Angeles, no ano de 1906 . Inicialmente eles tinham a preocupação de provar que aquelas línguas, faladas por eles, eram línguas humanas faladas por algum povo: Um dos aspectos mais interessantes dos eventos no Colégio Bíblico Betel foi a tentativa dos participantes de provar que suas “línguas” eram na verdade línguas faladas. Eles achavam que, de acordo com a Palavra de Deus, o dom de “falar em línguas” era a habilidade que um indivíduo tinha de falar numa língua que lhe era desconhecida para comunicar o Evangelho na língua de quem estivesse ouvindo. Tal tentativa cessaria muito cedo, pois aqueles que “falavam em línguas” não conseguiam produzir nenhuma evidência de que aquelas assim chamadas línguas, não eram nada mais do que uma linguagem sem sentido e obscura . A posterior manisfestação do pentecostalismo, que saiu de Topeka para Los Angeles, foi devido a atuação de um homem, William J. Seymour: O movimento pentecostal de hoje traça seus vestígios da sua comunidade a uma reunião de oração no Colégio Bíblico Betel em Topeka, Kansas em 1° de janeiro de 1901. Ali, muitos chegaram à conclusão de que falar em línguas era o sinal bíblico do Batismo no Espírito Santo. Charles Parham, o fundador desta escola, que mais tarde passaria a Houston, Texas. Apesar da segregação racial em Houston, William J. Seymour, um pregador negro, foi autorizado a assistir a aulas bíblicas de Parham. Seymour viajou para Los Angeles, onde sua pregação provocou o Avivamento da Rua Azuza em 1906. Apesar do trabalho de vários grupos wesleyanos avivalistas, como Parham e D. L. Moody, o início do movimento pentecostal difundido nos Estados Unidos, é geralmente considerado como tendo começado com Seymour no avivamento da rua Azusa. O avivamento na rua Azuza foi o primeiro avivamento pentecostal a receber atenção significativa, e muitas pessoas, de todo o mundo, tornaran-se atraída pora ele. A imprensa, de Los Angeles, deu muita atenção ao aviamento de Seymour, o que ajudou a alimentar o seu crescimento. Um número de novos grupos menores iniciou-se, inspirado nos acontecimentos deste avivamento. Os visitantes internacionais e missionários pentecostais acabariam por trazer estes ensinamentos para outras nações, de modo que praticamente todas as denominações pentecostais clássicas hoje traçam suas raízes históricas no avivamento da rua Azusa . A Rua Azusa, que é importantíssima para o pentecostalismo, pois: Pode-se dizer que a Missão da rua Azusa é a mãe do pentecostalismo mundial. Essa missão chamava-se Missão Apostólica da Fé. Este nome durou até 1914 quando foi mudado para Assembléia de Deus. Muitos jovens pregadores e aspirantes a pregadores iam ter com William J. Seymour para receber os dons. Foi assim que Gunnar Vingren e Daniel Berg, os fundadores da Assembléia de Deus no Brasil, tornaram-se pentecostais, em 1908. Em 1907, um pastor chamado William H. Durhan, recebeu de Seymour os dons. Durhan abriu sua própria missão, também em Los Angeles. Ficava na North Ave, 943. Foi nesta missão que Louis Francescon, futuro fundador da Cristã do Brasil, recebeu os seus dons . O trabalho na Rua Azusa, como se vê, foi muito influente:

Page 5: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

O ano foi 1906. Los Angeles tinha uma população de 228.298 pessoas. A época foi de grandes modificações sociais. A América estava se transformando de país agrícola para um país industrial. Os ventos de incerteza estavam soprando em todos os setores da sociedade. Todos os historiadores do pentecostalismo são unânimes em dizer que o derramamento do Espírito Santo nessa igreja humilde de negros em Azusa Street marcou o início dos movimentos pentecostais. As reuniões continuaram durante três anos, sem cessar. Todos os dias, pessoas de todas as igrejas e classes sociais superlotavam o ‘barracão’. O Rev. Seymour pregou poucas vezes e passou a maioria do tempo com sua cabeça dentro de uma caixinha de sapatos em baixo do púlpito para ‘não atrapalhar o que o Espírito Santo estava fazendo’. Em dois anos, a igreja, de Seymour, já contava com missionários, que percorriam diversos países, chegando a pregação pentecostal até o continente europeu. Na Suécia, próximo a um Seminário Teológico Batista, uma tenda dos “barulhentos” (apelido dados aos pentecostais) fora erguida, e cultos começaram a acontecer. Novamente a curiosidade do povo fazia afluir centenas de pessoas para aquela reunião de curas e maravilhas. Dois pastores batistas, suecos, Gunnar Vingren e Daniel Berg, buscam e recebem a promessa do Espírito Santo. Partem em uma viagem para os Estados Unidos, onde fariam uma espécie de “mestrado em pentecostalismo” . A história do pentecostalismo, no Brasil, será abordado logo mais, tanto quando se falando das fases, tanto da biografia dos primeiros pentecostais. 1.2. Fases No Brasil, o pentecostalismo começou em 1910, de lá para cá, o movimento teve três grandes frentes, ou fases, uma distinta da outra, na primeira, o foco foi a criação de denominações, neste período, começaram a fundação das primeiras igrejas pentecostais, que geralmente mantêm este entendimento de preocupação com o batismo com o Espírito Santo; na segunda houve a infiltração do movimento pentecostal nas igrejas protestantes, na Romana e nas Batistas, até pelo fato das igrejas tradicionais virem o movimento e manifestação dos carismáticos e quererem o copiar, nesta ocasião, que começaram a ter as igrejas renovadas, por exemplo, Igreja Batista Renovada; terceira foi a da pregação da prosperidade, daí mega cultos, mega igrejas e crescimento vertiginoso das igrejas, independente do que se pregue, dentro desta vertente, começou também o movimento g12, este último grupo é chamado de neo-pentecostal. Então basta você comparar tanto com o ensino pregado ou com a época de fundação da igreja pentecostal pode-se compreender em que fase, do pentecostalismo, ela está inserida: O movimento pentecostal pode ser dividido em três ondas. A primeira, chamada pentecostalismo clássico, abrangeu o período de 1910 a 1950 e iniciou-se com sua implantação no país, decorrente da fundação da Assembléia de Deus e da Congregação Cristã no Brasil até sua difusão pelo território nacional. Desde o início, ambas igrejas caracterizam-se pelo anticatolicismo, pela ênfase na crença no batismo no Espírito Santo e por um ascetismo que rejeita os valores do mundo e defende a plenitude da vida moral e espiritual. Em 1932, foi organizada a Igreja de Cristo no Brasil em Mossoró (Rio Grande do Norte). Segundo o sociologo Alexandre Carneiro, a Igreja de Cristo no Brasil seria a primeira denominação pentecostal organizada por brasileiros. A Igreja de Cristo divergiu das demais igrejas pentecostais, da primeira onda, ao seguir o dogma da “eterna segurança”, mais conhecida como perseverança dos santos. Esta também defende que o cristão recebe o batismo do Espírito Santo no momento da conversão e não como segunda bênção seguida de dons de línguas. Segundo SOUSA (2007), entre as igrejas da primeira onda encontra-se a Missão Evangélica Pentecostal do Brasil, fundada em Manaus em 1939, de origem americana, mas que atualmente atua de forma independente, com direção nacional e credo baseado no Pentecostalismo Clássico, de característica moderada quanto à questão de usos e costumes. A segunda onda começou a surgir na década de 1950, quando chegaram a São Paulo dois missionários norte-americanos da International Church of the Foursquare Gospel. Na capital paulista, eles criaram a Cruzada Nacional de Evangelização e, centrados na cura divina, iniciaram a evangelização das massas, principalmente pelo rádio, contribuindo bastante para a expansão do pentecostalismo no Brasil. Em seguida, fundaram a Igreja do Evangelho Quadrangular. No seu rastro, surgiram Igreja Pentecostal Unida do Brasil, O Brasil para Cristo, Igreja Pentecostal Deus é Amor, Casa da Bênção, Igreja Unida, Igreja de Nova Vida e diversas outras igrejas pentecostais menores como a Igreja Presbiterial Pentecostal dentre outras. A terceira onda, chamada de Neo-Pentecostalismo, teve início na segunda metade dos anos 1970. Fundadas por brasileiros, as mais antigas são a Igreja Universal do Reino de Deus (Rio de Janeiro, 1977), liderada pelo bispo Edir Macedo, e a Igreja Internacional da graça de Deus (Rio de Janeiro, 1980), liderada e fundada pelo missionário R. R. Soares, ambas presentes na área televisiva com seus televangelistas. Posteriormente, temos o surgimento da Renascer em Cristo (Sao Paulo, 1986) e da Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra (Brasília, 1992). De um modo geral, utilizam intensamente a mídia eletrônica e aplicam técnicas de administração empresarial, com uso de marketing, planejamento estatístico, análise de resultados etc. Algumas pregam a Teologia da Prosperidade, pela qual o cristão está destinado à prosperidade terrena, rejeitando os tradicionais usos e costumes austeros dos

Page 6: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

pentecostais. O neopentecostalismo constitui a vertente pentecostal mais influente, a que mais cresce e também a mais liberal em questões de costumes . O que é Pentecostalismo?1. O que é pentecostalismo O movimento pentecostal é o objeto deste estudo, por tal razão defini-lo é importante, daí fica a questão o que é o pentecostalismo? Esta seção tratará em definir e identificar o movimento, deve-se frisar que atualmente uma igreja pentecostal difere e, às vezes, em muito para uma outra igreja pentecostal, por isso, a matéria, aqui tratada, não significa que são praticadas por todas, mas que, de qualquer forma, são permeadas por todas. Do movimento, como um todo, se pode dizer que é o ensinamento de que os dons e sinais extraordinários, miraculosos, que o Senhor Jesus deu aos apóstolos e à igreja do primeiro século, narrados no livro de atos, são dados ainda hoje pelo Senhor, motivo que os crentes, da presente geração, deve ansiosamente buscar tais dons, pois eles são sinais de espiritualidade: A Igreja Pentecostal baseia sua fé e prática em certas experiências religiosas que estão registradas no Novo Testamento. Prega que todo cristão deve procurar estar “cheio do Espírito Santo”. A prova desse fato ocorre quando a pessoa “fala línguas”, isto é, fala língua que nunca aprendeu. O Novo Testamento refere-se aos discípulos falando línguas estranhas no dia de Pentecostes (Atos dos Apóstolos 2) e menciona a ocorrência desse mesmo fato em outra passagem. Os pentecostais acreditam também que podem receber outros dons sobrenaturais. Por exemplo, crêem que podem receber a capacidade de profetizar, de curar e de interpretar o que é dito quando alguém fala uma língua estranha. O Novo Testamento refere-se a esses dons em I Coríntios 12-14. Além dessas características, as seitas pentecostais não assemelham-se muito umas às outras. Há vários ramos da Igreja Pentecostal. Elas diferem radicalmente em número de adeptos e em suas interpretações de questão de fé e prática religiosa . Sobre a organização administrativa, eles não têm um órgão centralizador administrativo de todas as igrejas pentecostais, que, neste caso, englobaria todas as denominações, inclusive até o termo pentecostalismo é bem amplo: O pentecostalismo é um termo amplo que inclui uma vasta gama de diferentes perspectivas teológicas e organizacionais. Como resultado, não existe nenhuma organização central ou igreja que dirige o movimento. A maioria dos pentecostais se consideram parte de mais grupos cristãos, por exemplo, a maioria deles se identificam como pentecostais protestantes. Muitos abraçam o termo evangélico. O pentecostalismo é teologicamente e historicamente próximo do carismaticismo, uma vez que o influenciou significativamente, alguns pentecostais usam os dois termos indistintamente . 1.1. Origens As primeiras manifestações pentecostais podem remontar até ao século XVIII, quando o metodismo foi implantado, Wesley, que foi quem implantou o movimento, ao comentar algumas pessoas, que entraram em êxtase em um de seus cultos, falou que essas manifestações poderiam ou não ser verdadeiras. Efetivamente o primeiro grupo de pentecostais conseguiu sua membresia nas igrejas Holiness Wesleyanas, um grupo de metodistas, e, em muitos casos, dos grupos renovados onde elas começaram (batistas, metodistas, presbiterianas) . Tecnicamente falando, a origem do pentecostalismo deu-se no século XX, Em termos de data, foi em 1901: “as igrejas pentecostais originaram-se no EUA, a partir de reuniões, para falar em línguas estranhas, que ocorreram numa escola bíblica em Topeka, Kansas, em 1901, e em uma igreja de Los Angeles em 1906 ”, este é chamado de pentecostalismo clássico: O Pentecostalismo clássico é o que começou em 1901 entre cristãos que se reuníam na rua Azusa em Los Angeles, EUA e simultaneamente em vários outros lugares na América do Norte. É a maior corrente pentecostal entre todas as demais, pois está conformada por organizações religiosas que se formaram naqueles anos e mantém manifestações espirituais e doutrinas similares . No Colégio Bíblico Betel, escola cujo professor era Parham: Em primeiro de Janeiro de 1901 os alunos deste colégio estavam estudando a obra do Espírito Santo, e uma das alunas, Agnes Osman, pediu aos seus colegas que lhe impusessem as mãos para que ela recebesse o Espírito. Ela falou em línguas, e mais tarde, outros estudantes falaram em línguas também. Parham abriu outra escola em 1905, na cidade de Houston, Texas. Foi de lá que William J. Seymour, um aluno negro, ao receber o mesmo dom, tornou-se mais tarde o líder de uma missão no numero 312 da Rua Azusa em Los Angeles, no ano de 1906 . Inicialmente eles tinham a preocupação de provar que aquelas línguas, faladas por eles, eram línguas humanas faladas por algum povo: Um dos aspectos mais interessantes dos eventos no Colégio Bíblico Betel foi a tentativa dos participantes de provar que suas “línguas” eram na verdade línguas faladas. Eles achavam que, de acordo com a Palavra de Deus, o dom de “falar em línguas” era a habilidade que um indivíduo tinha de falar numa língua que lhe era desconhecida para comunicar o Evangelho na língua de quem estivesse ouvindo. Tal tentativa cessaria muito cedo, pois aqueles que “falavam em línguas” não conseguiam produzir nenhuma evidência de que aquelas assim chamadas línguas, não eram nada mais do que uma linguagem sem sentido e obscura .

Page 7: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

A posterior manisfestação do pentecostalismo, que saiu de Topeka para Los Angeles, foi devido a atuação de um homem, William J. Seymour: O movimento pentecostal de hoje traça seus vestígios da sua comunidade a uma reunião de oração no Colégio Bíblico Betel em Topeka, Kansas em 1° de janeiro de 1901. Ali, muitos chegaram à conclusão de que falar em línguas era o sinal bíblico do Batismo no Espírito Santo. Charles Parham, o fundador desta escola, que mais tarde passaria a Houston, Texas. Apesar da segregação racial em Houston, William J. Seymour, um pregador negro, foi autorizado a assistir a aulas bíblicas de Parham. Seymour viajou para Los Angeles, onde sua pregação provocou o Avivamento da Rua Azuza em 1906. Apesar do trabalho de vários grupos wesleyanos avivalistas, como Parham e D. L. Moody, o início do movimento pentecostal difundido nos Estados Unidos, é geralmente considerado como tendo começado com Seymour no avivamento da rua Azusa. O avivamento na rua Azuza foi o primeiro avivamento pentecostal a receber atenção significativa, e muitas pessoas, de todo o mundo, tornaran-se atraída pora ele. A imprensa, de Los Angeles, deu muita atenção ao aviamento de Seymour, o que ajudou a alimentar o seu crescimento. Um número de novos grupos menores iniciou-se, inspirado nos acontecimentos deste avivamento. Os visitantes internacionais e missionários pentecostais acabariam por trazer estes ensinamentos para outras nações, de modo que praticamente todas as denominações pentecostais clássicas hoje traçam suas raízes históricas no avivamento da rua Azusa . A Rua Azusa, que é importantíssima para o pentecostalismo, pois: Pode-se dizer que a Missão da rua Azusa é a mãe do pentecostalismo mundial. Essa missão chamava-se Missão Apostólica da Fé. Este nome durou até 1914 quando foi mudado para Assembléia de Deus. Muitos jovens pregadores e aspirantes a pregadores iam ter com William J. Seymour para receber os dons. Foi assim que Gunnar Vingren e Daniel Berg, os fundadores da Assembléia de Deus no Brasil, tornaram-se pentecostais, em 1908. Em 1907, um pastor chamado William H. Durhan, recebeu de Seymour os dons. Durhan abriu sua própria missão, também em Los Angeles. Ficava na North Ave, 943. Foi nesta missão que Louis Francescon, futuro fundador da Cristã do Brasil, recebeu os seus dons . O trabalho na Rua Azusa, como se vê, foi muito influente: O ano foi 1906. Los Angeles tinha uma população de 228.298 pessoas. A época foi de grandes modificações sociais. A América estava se transformando de país agrícola para um país industrial. Os ventos de incerteza estavam soprando em todos os setores da sociedade. Todos os historiadores do pentecostalismo são unânimes em dizer que o derramamento do Espírito Santo nessa igreja humilde de negros em Azusa Street marcou o início dos movimentos pentecostais. As reuniões continuaram durante três anos, sem cessar. Todos os dias, pessoas de todas as igrejas e classes sociais superlotavam o ‘barracão’. O Rev. Seymour pregou poucas vezes e passou a maioria do tempo com sua cabeça dentro de uma caixinha de sapatos em baixo do púlpito para ‘não atrapalhar o que o Espírito Santo estava fazendo’. Em dois anos, a igreja, de Seymour, já contava com missionários, que percorriam diversos países, chegando a pregação pentecostal até o continente europeu. Na Suécia, próximo a um Seminário Teológico Batista, uma tenda dos “barulhentos” (apelido dados aos pentecostais) fora erguida, e cultos começaram a acontecer. Novamente a curiosidade do povo fazia afluir centenas de pessoas para aquela reunião de curas e maravilhas. Dois pastores batistas, suecos, Gunnar Vingren e Daniel Berg, buscam e recebem a promessa do Espírito Santo. Partem em uma viagem para os Estados Unidos, onde fariam uma espécie de “mestrado em pentecostalismo” . A história do pentecostalismo, no Brasil, será abordado logo mais, tanto quando se falando das fases, tanto da biografia dos primeiros pentecostais. 1.2. Fases No Brasil, o pentecostalismo começou em 1910, de lá para cá, o movimento teve três grandes frentes, ou fases, uma distinta da outra, na primeira, o foco foi a criação de denominações, neste período, começaram a fundação das primeiras igrejas pentecostais, que geralmente mantêm este entendimento de preocupação com o batismo com o Espírito Santo; na segunda houve a infiltração do movimento pentecostal nas igrejas protestantes, na Romana e nas Batistas, até pelo fato das igrejas tradicionais virem o movimento e manifestação dos carismáticos e quererem o copiar, nesta ocasião, que começaram a ter as igrejas renovadas, por exemplo, Igreja Batista Renovada; terceira foi a da pregação da prosperidade, daí mega cultos, mega igrejas e crescimento vertiginoso das igrejas, independente do que se pregue, dentro desta vertente, começou também o movimento g12, este último grupo é chamado de neo-pentecostal. Então basta você comparar tanto com o ensino pregado ou com a época de fundação da igreja pentecostal pode-se compreender em que fase, do pentecostalismo, ela está inserida: O movimento pentecostal pode ser dividido em três ondas. A primeira, chamada pentecostalismo clássico, abrangeu o período de 1910 a 1950 e iniciou-se com sua implantação no país, decorrente da fundação da Assembléia de Deus e da Congregação Cristã no Brasil até sua difusão pelo território nacional. Desde o início, ambas igrejas caracterizam-se pelo anticatolicismo, pela ênfase na crença no batismo no Espírito Santo e por um ascetismo que rejeita os valores do mundo e defende a plenitude da vida moral e espiritual.

Page 8: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

Em 1932, foi organizada a Igreja de Cristo no Brasil em Mossoró (Rio Grande do Norte). Segundo o sociologo Alexandre Carneiro, a Igreja de Cristo no Brasil seria a primeira denominação pentecostal organizada por brasileiros. A Igreja de Cristo divergiu das demais igrejas pentecostais, da primeira onda, ao seguir o dogma da “eterna segurança”, mais conhecida como perseverança dos santos. Esta também defende que o cristão recebe o batismo do Espírito Santo no momento da conversão e não como segunda bênção seguida de dons de línguas. Segundo SOUSA (2007), entre as igrejas da primeira onda encontra-se a Missão Evangélica Pentecostal do Brasil, fundada em Manaus em 1939, de origem americana, mas que atualmente atua de forma independente, com direção nacional e credo baseado no Pentecostalismo Clássico, de característica moderada quanto à questão de usos e costumes. A segunda onda começou a surgir na década de 1950, quando chegaram a São Paulo dois missionários norte-americanos da International Church of the Foursquare Gospel. Na capital paulista, eles criaram a Cruzada Nacional de Evangelização e, centrados na cura divina, iniciaram a evangelização das massas, principalmente pelo rádio, contribuindo bastante para a expansão do pentecostalismo no Brasil. Em seguida, fundaram a Igreja do Evangelho Quadrangular. No seu rastro, surgiram Igreja Pentecostal Unida do Brasil, O Brasil para Cristo, Igreja Pentecostal Deus é Amor, Casa da Bênção, Igreja Unida, Igreja de Nova Vida e diversas outras igrejas pentecostais menores como a Igreja Presbiterial Pentecostal dentre outras. A terceira onda, chamada de Neo-Pentecostalismo, teve início na segunda metade dos anos 1970. Fundadas por brasileiros, as mais antigas são a Igreja Universal do Reino de Deus (Rio de Janeiro, 1977), liderada pelo bispo Edir Macedo, e a Igreja Internacional da graça de Deus (Rio de Janeiro, 1980), liderada e fundada pelo missionário R. R. Soares, ambas presentes na área televisiva com seus televangelistas. Posteriormente, temos o surgimento da Renascer em Cristo (Sao Paulo, 1986) e da Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra (Brasília, 1992). De um modo geral, utilizam intensamente a mídia eletrônica e aplicam técnicas de administração empresarial, com uso de marketing, planejamento estatístico, análise de resultados etc. Algumas pregam a Teologia da Prosperidade, pela qual o cristão está destinado à prosperidade terrena, rejeitando os tradicionais usos e costumes austeros dos pentecostais. O neopentecostalismo constitui a vertente pentecostal mais influente, a que mais cresce e também a mais liberal em questões de costumes . Doutrina e prática pentecostal e a BíbliaDoutrina e prática pentecostal e a Bíblia (Dt 8:2; 13:1-5; Sl 66:10; 81:7; Is 8:20; Jr 5:31; 29:8,9; Mt 7:15,16; 18:7; 23:15; 24:4,5,23-26; Mc 13:21; Lc 2:35; 12:57; 17:1; 21:8; At 13:10; 20:29,30; Rm 2:24; 16:18,19; I Co 14:20,29; II Co 2:17; 4:2; 11:3,4,13-15,19;13:5-7; Gl 3:1; Ef 4:14; Cl 2:4-8; I Ts 5:21; II Ts 2:11; I Tm 1:19,20; 4:1,2,7; 6:5; II Tm 2:17,18; 3:13; 4:3,4; Tt 3:10; Hb 13:9; II Pd 2:1-3,18; I Jo 2:18,19,26; II Jo 1:7; Jd 1:4-16; Ap 2:2). “Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo.” (I Jo 4:1). O objetivo deste capítulo é testar o sistema doutrinário pentecostal, colocá-lo à prova para ver se ele está de acordo com o padrão que Deus estabeleceu, em Sua Palavra, todo crente deveria comparar todo ensino recebido, de quem quer que seja, com a Bíblia, se todos fizessem isso quase todos os problemas cessariam, partindo da premissa, é claro, de que seria cumprido o ensinamento bíblico e não o humano, a palavra provai, do verso-texto, traduz a palavra grega “dokimazo¯”, que significa testar, provar, examinar, escrutinar para ver se algo é ou não genuíno , no nosso caso, compará-lo com a Bíblia, para ver se ele é aprovado ou reprovado. Está escrito sobre uns crentes: “ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim.” (At 17:11), esse acontecimento foi na cidade de Beréia e quem foi o pregador foi Paulo e, mesmo assim, os crentes bereianos não abriram mão de comparar com as Escrituras para realmente saber se o ensinamento era verídico. Assim deve ser o proceder de cada um, o crente que não faz isso desobedece a Bíblia, que por diversas vezes manda examinar o que é ensinado, ela ainda diz: “o simples dá crédito a cada palavra, mas o prudente atenta para os seus passos.” (Pv 14:15), (cf Lc 12:57; At 17:11; Rm 16:19; I Co 14:29; I Ts 5:21; Ap 2:2). A régua não poderia ser outra senão a própria Bíblia, nós também devemos diariamente medir a nós mesmos com a Palavra de Deus: “antes tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite.” (Sl 1:2), a meditação bíblica e a conformação com ela deve ser uma conduta freqüente na vida do crente, justamente porque Deus estabeleceu Seus mandamentos para que eles fossem cumpridos, razão pela qual não podem ser alterados, sequer um milímetro: “tudo o que eu te ordeno, observarás para fazer; nada lhe acrescentarás nem diminuirás.” (Dt 12:32), (cf Dt 4:2; 13:18; Js 1:7; Pv 30:6; Mt 28:20; Ap 22:18,19) e nossa reação quanto aos alteradores é apartar deles: “se alguém vem ter convosco, e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem tampouco o saudeis.” (II Jo 1:10). No nosso caso, o pentecostalismo será posto à prova, ante a Palavra de Deus, para ver se o sistema é aprovado ou reprovado, este é o objetivo deste livro, com isso saber se Deus aprova, ou, como o indaga o título do livro, se Deus quer o pentecostalismo. 2.1. A Trindade

Page 9: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

(Gn 1:26; 3:22; Is 6:3,8; 11:2,3; 42:1; 48:16; 61:1-3; 63:9-10; Mt 1:18,20; 3:11; 12:28; 28:19; Lc 1:35; 3:22; 4:1,14; Jo 1:32,33; 3:34,35; 7:39; 14:16,17,26; 15:26; 16:7,13-15; 20:22; At 1:2,4,5; 2:33; 10:36-38; Rm 1:3,4; 8:9-11,26,27; I Co 2:10,11; 6:19; 8:6; 12:3-6; II Co 1:21,22; 3:17; 5:5; 13:14; Gl 4:4,6; Cl 2:2; II Ts 2:13,14,16; I Tm 3:16; Tt 3:4-6; Fl 1:19; Hb 9:14; I Pd 1:2; 3:18; I Jo 5:6,7; Ap 4:8). “E aconteceu que, como todo o povo se batizava, sendo batizado também Jesus, orando ele, o céu se abriu; e o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea, como pomba; e ouviu-se uma voz do céu, que dizia: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo.” (Lc 3:21,22). Esta seção visa estudar as três Pessoas da Trindade, não visa estudar a doutrina da Trindade e sim cada uma das três Pessoas, embora de modo bem introdutório, mas o suficiente para distinguir o ensino bíblico do ensino humano, os versos acima falam das três Pessoas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo. 2.1.1. A Trindade no Pentecostalismo Como já falado, na introdução, é bom lembrar que o ensino carismático não é exatamente igual em todos os ramos do pentecostalismo, há denominações, por exemplo, que rejeitam a divindade do Senhor Jesus, fazendo-O assim menor que o Pai e o Espírito, outros, na sua maioria, colocam mais ênfase no Espírito Santo e diminuem o trabalho do Senhor Jesus, embora seja importante lembrar que o Espírito também é Deus, mas ocorre que cada um dEles tem uma função, já outros têm diminuído até mesmo o poder e a direção do Pai, o exemplo é quando se determina a Ele, daí Ele passa a ser um servo, invés de Senhor, o Espírito também tem sido dito como objeto inanimado, sem vontade própria, com Ele é feito o que se bem entende, é comum alguém “derramá-lO” sobre alguém e coisas do tipo. 2.1.2. A Trindade na Bíblia Curiosamente a palavra Trindade não aparece na Bíblia, embora o seu conceito sim, algumas palavras igualmente não aparecem na Bíblia, mas sim seus conceitos, como, por exemplo, o arrebatamento, homossexualismo (Gn 1:27; Lv 18:22,25; 20:13; Dt 22:5; I Rs 14:24; Jo 8:32,36; Rm 1:24-27; I Co 6:9,10; II Co 5:17; I Tm 1:15) etc., por isso, só o fato de não haver descrição dela, na Palavra, não a faz uma doutrina menos bíblica que outras, vale a pena dizer que esta também é uma doutrina muito dura, pois Deus pergunta: “a quem, pois, fareis semelhante a Deus, ou com que o comparareis?” (Is 40:18), é óbvio que Ele é Incomparável, Ele é o Magnífico, Majestoso, Senhor, Incomparável (cf Ex 8:10; 9:14; 15:11; Dt 33:26; I Sm 2:2; Jó 40:9; Sl 86:8-10; 89:6,8; 113:5; Is 40:25; 46:5,9; Jr 10:6,16; Mq 7:18; At 17:29; Cl 1:15; Hb 1:3), embora a mente humana precise de comparativos, nenhum deles será bom o suficiente para se assemelhar com o Senhor, pois Ele mesmo pergunta: “a quem me assemelhareis, e com quem me igualareis, e me comparareis, para que sejamos semelhantes?” (Is 46:5). Daí alguém vai perguntar, se é assim como poderemos estudar a Trindade? A resposta é pelo que a Bíblia revelou, que basicamente se resume em, que a Trindade é composta de três Pessoas iguais, daí o nome Trindade, unidade de (ou em) três, são elas o Pai, o Filho e o Espírito Santo, que embora sejam três Pessoas não se trata de três Deuses, pois Deus é Um (Dt 6:4; Is 44:6; Jo 17:3; I Co 8:4; I Tm 1:17; 2:5) e Eles são iguais. Cada um dEles é descrito como: Autor de operações espirituais (I Co 12:11; Cl 1:29; Hb 13:21), Criador (Gn 1:1; Jó 26:13; 33:4; Sl 148:5; Jo 1:3; Cl 1:16), Eterno (Rm 16:26; Hb 9:14; Ap 22:13), Fonte da vida eterna (Jo 10:28; Rm 6:23; Gl 6:8), Inspirador dos profetas (Mc 13:11; II Co 13:3; Hb 1:1), Onisciente (Jo 21:17; At 15:18; I Co 2:10,11), Onipotente (Gn 17:1; Jr 32:17; Lc 1:35; Rm 15:19; Hb 1:3; Ap 1:8), Onipresente (Sl 139:7; Jr 23:24; Ef 1:23), Professor (Is 54:13; 48:17; Lc 21:15; Jo 14:26; Gl 1:12; I Jo 2:20), Santificador (Hb 2:11; I Pd 1:2; Jd 1:1), Santo (At 3:14; I Jo 2:20; Ap 4:8; 15:4), Supridor de ministros para a igreja (Jr 26:5; Mt 10:5; At 13:2; 20:28 Ef 4:11), Trabalhador na salvação (II Ts 2:13,14; Tt 3:4-6; I Pd 1:2), Verdadeiro (Jo 7:28; Ap 3:7). 2.1.2.1. O Pai “Porque o SENHOR Altíssimo é tremendo, e Rei grande sobre toda a terra.” (Sl 47:2). De Deus se tem muito a falar, para começar, o nome dEle é SENHOR: “e eu apareci a Abraão, a Isaque, e a Jacó, como o Deus Todo-Poderoso; mas pelo meu nome, o SENHOR, não lhes fui perfeitamente conhecido.” (Ex 6:3), “o SENHOR é homem de guerra; o SENHOR é o seu nome.” (Ex 15:3), “para que saibam que tu, a quem só pertence o nome de SENHOR, és o Altíssimo sobre toda a terra.” (Sl 83:18), este nome foi o próprio Deus Quem falou, quando disse: “e disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós.” (Ex 3:14), então a palavra hebraica para o nome dEle é “YEHO^VA^H”, é escrito em maiúsculo mesmo, para distinguir de “‘A?do^na^y”, palavra que empresta letras para que se possa pronunciar a primeira, “YEHO^VA^H” significa o Existente, Aquele que existe por Si mesmo, sem dependência de outro, portanto, Auto-Existente, o Eterno, daí em conseqüência é “o nome próprio do Único Deus verdadeiro ”, já “'A?do^na^y” significa Senhor , nome masculino usado exclusivamente para Deus. Uma forma enfática da palavra “’a¯d_ôn” (H113), esta palavra significa literalmente meu Senhor (Gn 18:3) . O nome do SENHOR é glorioso: “se não tiveres cuidado de guardar todas as palavras desta lei, que estão escritas neste livro, para temeres este nome glorioso e temível, O SENHOR TEU DEUS,” (Dt 28:58), “e os levitas, Jesuá, Cadmiel, Bani, Hasabnéias, Serebias, Hodias, Sebanias e Petaías, disseram: Levantai-vos, bendizei ao SENHOR vosso Deus de eternidade em eternidade; e bendigam o teu glorioso nome, que está exaltado sobre toda a bênção e louvor.” (Ne 9:5), “como o animal que desce ao vale, o Espírito do SENHOR lhes deu descanso; assim guiaste ao teu povo, para te fazeres um nome glorioso.” (Is 63:14),

Page 10: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

nome que é para ser reverenciado (Ex 20:7; Dt 5:11; 28:58; Sl 111:9; Mq 4:5; I Tm 6:1), louvado (Sl 34:3; 68:4; 72:17), não pode ser profanado (Ex 20:7; Lv 18:21; 19:12; 20:3; 21:6; 22:2,32; Dt 5:11; Sl 139:20; Pv 30:9; Is 52:5). Daí o “porque apregoarei o nome do SENHOR; engrandecei a nosso Deus.” (Dt 32:3). Deus é Confortador: “porém ninguém diz: Onde está Deus que me criou, que dá salmos durante a noite;” (Jó 35:10), (cf Sl 42:8; 77:6; 119:62; 149:5), Criador: “Ele fez a terra com o seu poder; ele estabeleceu o mundo com a sua sabedoria, e com a sua inteligência estendeu os céus.” (Jr 10:12), (cf Sl 8:3; 19:1,4; 24:1,2; 33:6,7,9; 65:6; 74:16,17; 78:69; 89:11,12,47; 90:2; 95:4,5; 96:5; 102:25; 103:22; 104:2-6,24,31, 119:90,91; 121:2; 124:8; 136:5-9; 146:5-6; 148:5,6), Eterno: “e plantou um bosque em Berseba, e invocou lá o nome do SENHOR, Deus eterno.” (Gn 21:33), (cf Is 26:4; 40:28; 41:4; 43:13; 44:6; 46:4; 48:12; 57:15; 63:16; Jr 10:10; 17:12; Lm 5:19; Dn 4:3,34; Hc 1:12; 3:6; Rm 1:20; 16:29; Ef 3:21; I Tm 1:17; 6:15,16; Hb 1:8; 9:14; II Pd 3:8; I Jo 2:13; Ap 1:4,6; 4:8-10; 5:14; 10:6; 11:17; 15:7; 16:5), Fiel: “se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.” (I Jo 1:9), (cf Sl 138:2; 146:6; Is 11:5; 25:1; 42:16; 44:21; 49:7,16; 51:6,8; 54:9,10; 65:16; Jr 29:10; 31:36,37; 32:40; 33:14,20,21,25,26; 51:5; Lm 3:23; Ez 16:60,62; Dn 9:4; Os 2:19,20; Mq 7:20; Ag 2:5; Zc 9:11; Mt 24:34,35; Lc 1:54,55,68-73; Jo 8:26; At 13:32,33; Rm 3:3,4; 11:1,2,29; 15:8; I Co 1:9; 10:13; II Co 1:20; I Ts 5:24; II Tm 2:13,19; Tt 1:2; Hb 6:10,13-19; 10:22,23,37; I Pd 4:19; II Pd 3:9). Juiz: “se disseres: Eis que não o sabemos; porventura não o considerará aquele que pondera os corações? Não o saberá aquele que atenta para a tua alma? Não dará ele ao homem conforme a sua obra?” (Pv 24:12), (cf Gn 16:5; 18:20,21,25; Ex 20:5; 34:7; Nm 16:22; Dt 10:17; 32:4,35; Js 24:19; Jz 9:56,57; 11:27; I Sm 2:3,10; 24:12,15; II Sm 14:14; 22:25-27; Sl 18:25,26; I Rs 8:32; I Cr 16:33; II Cr 6:22,23; 19:7; Ne 9:33; Jó 4:17; 8:3; 9:15,28; 21:22; 23:7; 31:13-15; 34:10-12,17,19,23; 35:14; 36:3,19; 37:23; Sl 7:8,9,11; 9:4,7,8; 11:4,5,7;), Soberano: “o SENHOR tem estabelecido o seu trono nos céus, e o seu reino domina sobre tudo.” (Sl 103:19), (cf Jó 41:11; Sl 10:16; 22:28,29; 24:1,10; 29:10; 44:4; 47:2,3,7,8; 50:10-12; 59:13; 65:5; 66:7; 67:4; 74:12; 75:6,7; 76:11,12; 82:1,8; 83:18; 89:11,18; 93:1,2; 95:3-5; 96:10; 97:1,2,5,9; 98:6; 99:1; 103:19; 105:7; 113:4; 115:3,16; 135:5,6; 136:2,3; 145:11-13; 146:10; Is 52:7; Ec 9:1; Is 24:23; 33:22; 37:16; 40:22,23; I Co 10:26), Inescrutável: “não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o SENHOR, o Criador dos fins da terra, nem se cansa nem se fatiga? É inescrutável o seu entendimento.” (Is 40:28), (cf Jó 11:7; 37:23; Sl 145:3; Rm 11:33). É óbvio que tem muito mais de Deus, tanto do Seu caráter, quanto dos Seus atributos, e natureza, para falar, mas esta obra é bem introdutória no assunto, os atributos abordados são os que têm relação mais direta com o tema deste livro. 2.1.2.2. O Filho “Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo;” (Tt 2:13). Estudar sobre o Senhor Jesus é conhecer melhor o nosso Senhor, muitas são as coisas que se pode falar dEle, mas como o nosso estudo é elementar, passemos para a Sua natureza, que responde a pergunta, se o Senhor Jesus é Deus ou homem, a Bíblia categoricamente afirma que Ele é Deus: “e, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Deus se manifestou em carne, foi justificado no Espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo, recebido acima na glória.” (I Tm 3:16), (cf Is 9:6; 40:3; Mq 5:2; Zc 2:8,10; 4:8; Ml 3:1; Mt 3:3,17; 18:20; 28:9,19, 20; Lc 1:35; 10:22; 23:42; Jo 1:1-13,48; 2:24, 5:23; 10:15; 21:17; At 1:24; 7:59; Rm 9:5; I Co 15:47; Fp 2:6; Cl 1:16; 2:3; Hb 1:6,8,10; 13:8; I Jo 5:20; Jd 1:25; Ap 2:23; 5:12; 19:16). No tópico anterior estudamos sobre o Pai e falamos do nome dEle, SENHOR, este nome é empregado ao Senhor Jesus, observe: “disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou.” (Jo 8:58), o Senhor Jesus falou propositadamente assim para deixar claro, que Ele é o mesmo EU SOU, utilizada em Ex 3:14, tanto é que os que O ouviram entenderam claramente o que o Mestre quis dizer, dessa vez Ele falou claramente, em outras ocasiões, Ele também é chamado de SENHOR, basta comparar a passagem no Velho Testamento com uma do Novo, por exemplo: “voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do SENHOR; endireitai no ermo vereda a nosso Deus.” (Is 40:3), “porque este é o anunciado pelo profeta Isaías, que disse: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, Endireitai as suas veredas.” (Mt 3:3), é de se observar a palavra SENHOR. Outro exemplo é o da vocação do profeta Isaías: “no ano em que morreu o rei Uzias, eu vi também ao Senhor assentado sobre um alto e sublime trono; e o seu séquito enchia o templo.” (Is 6:1), para Quem os querubins clamavam: “e clamavam uns aos outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória.” (Is 6:3), no mesmo dia o profeta disse: “engorda o coração deste povo, e faze-lhe pesados os ouvidos, e fecha-lhe os olhos; para que ele não veja com os seus olhos, e não ouça com os seus ouvidos, nem entenda com o seu coração, nem se converta e seja sarado.” (Is 6:10), “cegou-lhes os olhos, e endureceu-lhes o coração, A fim de que não vejam com os olhos, e compreendam no coração, E se convertam, E eu os cure. Isaías disse isto quando viu a sua glória e falou dele.” (Jo 12:40,41), esta passagem se refere ao Senhor Jesus, deixando claro que o Mestre é SENHOR. Ainda sobre a divindade de Cristo, Ele tem os mesmos atributos do Pai, por exemplo, imutabilidade (Hb 1:11,12; 13:8), onipresença (Mt 18.20; 28:20; Jo 3:13), onisciência (Jo 2:25; 21:17; Ap

Page 11: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

2:23), onipotência (Jo 10:27-29; Fp 4:13; Ap 1:8), obras são atribuídas a Ele como: criação (Jo 1:3; Ef 3:9; Cl 1:16; Hb 1:3; 2:10), doação da vida (Jo 5:21,25,28; At 3:12; 4:10; Fp 3.21). Que Ele é Homem também está claro: “porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.” (I Tm 2:5), (cf Is 53:3; Mt 1:18-25; 4:1,2,11; 8:24; 21:18; 26:37,38; Mc 1:13; 9:19; 15:34; Lc 1:28-35; 2:10,52; 4:2; 19:41 22:43,44; Jo 1:14; 4:6,10; 11:35; Gl 4:4; Fp 2:7,8; Hb 2:14-17; 2:18; 4:15), Ele Se chamou e foi chamado homem (Jo 8:40; At 2:22; Rm 5:15; I Tm 2:5), possuía os elementos da natureza humana, isto é, corpo natural e alma racional (Mt 26:38; Lc 24:39; Jo 11:33; Hb 2:14), sentia fome (Mt 4:2), cansaço (Mt 8:24; Jo 4:6), estava sujeito à lei do desenvolvimento humano (Lc 2:40,46; Hb 2:18; 5:8), morreu (Lc 22:44, Jo 19:30,33). Então aprendemos que Ele é simultaneamente Deus e Homem, a melhor descrição é dizer que Ele é Deus-Homem, o hífen é a precisão da palavra, pois liga e separa, o Senhor Jesus é simultaneamente 100% (cem por cento) Deus e 100% (cem por cento) Homem, por isso, Ele é Deus-Homem. A função do Filho, na salvação, é importantíssima, pois Ele é Quem morreu, por nós: “porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios.” (Rm 5:6), ressuscitou: “e o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno.” (Ap 1:18), (cf Sl 16:9,10; Is 26:19; Mt 16:21; 17:23; 20:19; Mt 26:32; 28:6,7; Mc 8:31; 9:9,10; 10:34; 14:28,58; 16:6,7; Lc 9:22; 18:33; 24:5-7,46; Jo 2:19,21,22; 12:23; 20:1-18; At 1:3; 2:24,31,32; 3:15; 4:10,33; 5:30-32; 10:40,41; 13:30-34; 17:2,3,31; 26:23; Rm 1:4; 4:24,25; 6:4,5,9,10; 8:11; 10:9; I Co 6:14; 15:3-8,12-23; II Co 4:14; 5:15; Gl 1:1; Ef 1:20; Fp 3:10; Cl 2:12; I Ts 1:10; 4:14; II Tm 2:8; Hb 13:20; I Pd 1:3,21; 3:21), ascendeu ao céu: “ouvistes que eu vos disse: Vou, e venho para vós. Se me amásseis, certamente exultaríeis porque eu disse: Vou para o Pai; porque meu Pai é maior do que eu.” (Jo 14:28), (cf Sl 47:5; 68:18; Mc 16:19; Lc 24:26,50,51; Jo 6:62; 7:33,34; 14:12,28; 16:16,28; 20:17; At 1:9,22; 3:21; Rm 8:34; Ef 1:20; 4:8-10; I Tm 3:16; Hb 4:14; 9:24). No céu, o Senhor Jesus está à direita do Pai: “O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da majestade nas alturas;” (Hb 1:3), (cf Sl 110:1; Mc 16:19; Lc 20:42,43; At 7:56; Rm 8:34; Ef 1:20-22; Cl 3:1; Hb 8:1; 10:12; 12:2; I Pd 3:22; Ap 3:21), para lá começar um novo ministério, o de suster o crente, lá Ele fala ao Pai para receber o crente como se fosse a Ele: “assim, pois, se me tens por companheiro, recebe-o como a mim mesmo.” (Fl 1:17) e intercede pelo crente: “quem é que condena? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós.” (Rm 8:34), (cf Is 53:12; Jo 16:23,26,27; 17:20-24; Hb 4:14,15; 7:25; I Jo 2:1). 2.1.2.3. O Espírito Santo “Disse então Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, e retivesses parte do preço da herdade? Guardando-a não ficava para ti? E, vendida, não estava em teu poder? Por que formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a Deus.” (At 5:3,4). A primeira coisa que se precisa aprender do Santo Espírito é que Ele é Deus (At 5:3,4,9; I Co 3:16; Ef 2:22; II Co 3:17), isso está claro na Bíblia, nos dois tópicos anteriores vimos o nome SENHOR aparecer, nome que aparecerá novamente quando se fala do Espírito Santo, basta comparar passagens da Palavra: E, como ficaram entre si discordes, despediram-se, dizendo Paulo esta palavra: Bem falou o Espírito Santo a nossos pais pelo profeta Isaías, dizendo: Vai a este povo, e dize: De ouvido ouvireis, e de maneira nenhuma entendereis; E, vendo vereis, e de maneira nenhuma percebereis. Porquanto o coração deste povo está endurecido, E com os ouvidos ouviram pesadamente, E fecharam os olhos, Para que nunca com os olhos vejam, Nem com os ouvidos ouçam, Nem do coração entendam, E se convertam, E eu os cure. (At 28:25-27). A menção é de: “depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim. Então disse ele: Vai, e dize a este povo: Ouvis, de fato, e não entendeis, e vedes, em verdade, mas não percebeis.” (Is 6:8,9), outro exemplo é: “mas esta é a aliança que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o SENHOR: Porei a minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo.” (Jr 31:33), “e também o Espírito Santo no-lo testifica, porque depois de haver dito: Esta é a aliança que farei com eles Depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei as minhas leis em seus corações, E as escreverei em seus entendimentos; acrescenta:” (Hb 10:15,16). Estas passagens explicam o porquê de, na vocação do profeta Isaías, Deus falar no plural: “depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim.” (Is 6:8), pois acusa a presença das três Pessoas, o Pai, o Filho e o Santo Espírito. Ainda sobre a divindade do Espírito, Ele está associado ao Pai e ao Filho num mesmo nível de igualdade (Mt 28:19; I Jo 5:7; II Co 13:14), e também é provada por Seus atributos: eternidade (Hb 9:14), vida (Rm 8:2), onipresença (Sl 139:78), santidade (Mt 28:19; Lc 11:3), onisciência (I Co 2:10), soberania (Jo 3:8; I Co 12:11), onipotência (Gn 1:1,2; Lc 1:35; Jo 3:5), verdade (I Jo 5:6), sabedoria (Is 40:13). Além das obras dEle: criação (Jó 33:4; Sl 104:30), a encarnação (Mt 1:18), regeneração (Jo 3:8 cf I Jo 4:7), ressurreição (Rm 8:11), inspiração da Palavra de Deus (II Pd 1:21 cf II Rs 21:10), transmissão de vida (Gn 2:7; Rm 8:11; Jo 3:5-8; 6:63; Tt 3:5). Pelo ensinado acima, está claro que se trata de uma Pessoa, o Espírito é

Page 12: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

uma Pessoa e não uma força ativa, pois Ele sonda as profundezas de Deus (I Co 2:10), fala (Mt 10:20; At 10:19,20;13:2; Ap 2:7), ensina (Lc 12:12; Jo 14:26; I Co 2:13), conduz e guia (Jo 16:13; Rm 8:14), intercede (Rm 8:26), dispensa dons (I Co 12:7-11), chama homens para o serviço (At 13:2; 20:28), tem vontade (I Co 12:11; Ef 4:30), pode se rebelar contra Ele, incomodá-Lo e entristecê-Lo (Is 63:10; Ef 4:30); pôde ser blasfemado (Mt 12:31). O ministério dEle, na salvação, é vital, pois quanto ao homem, Ele luta com eles (Gn 6:3; Mt 5:13-16), testifica (Jo 15:26; At 5:30-32) e convence-os do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16:8-11), após a conversão, portanto, ao crente, Ele ora: “e da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis.” (Rm 8:26), ensina (Lc 12:12; Jo 14:26), habita no crente (Jo 7:37-39; 14:6,16,17; Rm 8:9; I Co 2:12; 3:16; 6:19; I Jo 3:24), guia na verdade (Jo 16:13), regenera o crente (Jo 3:3-7; Tt 3:5; Tg 1:18; I Pd 1:23), batiza o crente no corpo de Cristo (Rm 6:3,4; I Co 12:13; Gl 3:27; Ef 4:4,5; Cl 2:12), enche o crente (Lc 1:15,41,67,68; 4:1; Jo 7:38,39; At 4:8,31;2:4; 6:3;7:54,55; 9:17,20; 13:9,10,52; Ef 5:18-20), possibilita todas as formas de comunhão com Deus (At 2:11; Rm 8:26,27; Fl 3:3; Ef 5:18-20; 6:8; Jd 20), equipa para o trabalho (Sl 36:9; Jo 16:13,14; I Co 12:1-14; I Tm 1:5). 2.1.3. Reflexões Obviamente o que escrevi, nesta seção, sobre o Senhor, é tão somente introdutório, mas foi apenas para demonstrar que o Senhor é o Senhor e que Ele é Quem decide: “mas, se ele resolveu alguma coisa, quem então o desviará? O que a sua alma quiser, isso fará.” (Jó 23:13), então Ele faz o que quiser e nós não fazemos o que queremos, Ele é Quem manda, nós que obedecemos, por isso mesmo o nome dEle é SENHOR e cabe aos Seus servos a obediência a Ele, das coisas mais elementares às mais complexas, obedeça ao Senhor e certamente será feliz, que bata em seu coração, caro leitor, a seguinte convicção: “e tomou o livro da aliança e o leu aos ouvidos do povo, e eles disseram: Tudo o que o SENHOR tem falado faremos, e obedeceremos.” (Ex 24:7), Ele estabelece Suas ordens na Bíblia, que será tratada na próxima seção. A Bíblia Pentecostal2.2. A Bíblia “Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade.” (Jo 17:17). A Bíblia é o livro dos livros e de extrema importância para o crente, pois é especialmente por ela que Deus fala a cada um de nós, por isso, é importante conhecê-la, aplicá-la, há muito, ela tem sofrido todo tipo de ataque e tem se mantido de pé, pois é Deus Quem a preserva. 2.2.1. Bíblia pentecostal A Bíblia, no sistema carismático, é inferior ao que realmente ela é, pois é menor que a palavra de muitos homens e também é inferior as supostas novas visões e revelações recebidas por grupos, ou pessoas, do pentecostalismo, que mesmo se disser algo contrário à Palavra tal preceito será cumprindo em detrimento da Bíblia Sagrada, quando não, a própria Bíblia é usada para fundamentar atos anti-bíblicos, para tal prática simplesmente se interpreta a Bíblia flexionando-a, fazendo-a ser relativa e não absoluta, que o que de fato ela é, ou fazendo alegorias ou espiritualizando o Texto Sagrado, dando um significado totalmente diferente do que está escrito; naturalmente se é interpretada de modo fraudulento, ou equivocado, conseqüentemente ela também é aplicada errada, dando margens a todo tipo de interpretação e aplicação. 2.2.2. A Bíblia e a Bíblia (Ex 3:9; 19:9; Dt 4:2,5,6; 8:3; Js 1:8; 3:9; II Sm 22:31; I Cr 16:15; II Cr 15:3; Jó 22:22; 23:12; Sl 1:2; 12:6; 17:4; 19:7-11; 119:138,140-148; Pv 6:20-23; Ec 5:1; 12:10,11; Is 2:3; 8:16,20; 28:13; Jr 8:9; 15:16; 22:29; Ez 3:3-10; Dn 12:4,9; Am 8:11-13; Mq 2:7; Hc 2:2; Zc 7:7; Mt 5:17; 7:24,25; Mc 4:20; 13:33; Lc 13:21; Jo 8:31,32; 10:35; 20:31; At 10:15; Rm 15:4; 16:26; I Co 2:13; 7:6; Ef 1:12,13; 3:3-5; Fp 2:16; Cl 1:5; 3:16; I Ts 2:13; I Tm 1:5; II Tm 3:16,17; I Jo 5:13; Jd 1:3,17; Ap 22:18,19). “Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.” (Hb 4:12). O que a Bíblia ensina dela mesma? Esta é a razão desta seção falar o ensino bíblico da Escritura, começando pelo o que ela é, a Bíblia se chama, por diversas vezes, de Palavra de Deus, por quase duas mil vezes aparece, no Velho Testamento, assim diz o Senhor e suas equivalentes, e a própria Bíblia se chama de Palavra de Deus outras várias vezes: “com que purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra.” (Sl 119:9), “escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti.” (Sl 119:11), “mas ele disse: Antes bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a guardam.” (Lc 11:28), “manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste; eram teus, e tu mos deste, e guardaram a tua palavra.” (Jo 17:6), “dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo.” (Jo 17:14), “santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade.” (Jo 17:17), “tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus;” (Ef 6:17). Ela reivindica ser a Palavra de Deus e prova que é por diversas vezes e de várias maneiras, o primeiro aspecto, que chamo atenção, é o da unidade, a Bíblia foi escrita por aproximadamente 1.600 anos em

Page 13: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

diversos lugares distintos e por cerca de 40 escritores, muitos dos quais não se conheceram, embora fossem contemporâneos, foi escrita sob a influência cultural de alguns povos, mas jamais traz tais influencias ao Texto, que se fossem anotados trariam conhecimentos, por exemplo, científico, da época, mas não o faz assim, pelo contrário traz ensinos diretos da parte de Deus em desprezo ao que se cria a sociedade da época, um exemplo claro disso é o de Moisés: “e Moisés foi instruído em toda a ciência dos egípcios; e era poderoso em suas palavras e obras.” (At 7:22), que mesmo sendo instruído na ciência, costume e cultura egípcia não traz isso para os escritos bíblicos, e apesar de todo o contraste entre os escritores, épocas e culturas a Bíblia é unânime, sem contradição, perfeita, o que é um verdadeiro milagre. Segundo as profecias, ou seja, a Bíblia prediz um evento antes, muito antes, que ele aconteça, o que evidencia atuação sobre humana, pois os seres humanos têm sua visão, em termos de futuro, totalmente bloqueadas, o que são feitos são previsões, mas Deus, por Sua Palavra, faz a predição precisa e específica: “Quem anunciou isto desde o princípio, para que o possamos saber, ou desde antes, para que digamos: Justo é? Porém não há quem anuncie, nem tampouco quem manifeste, nem tampouco quem ouça as vossas palavras.” (Is 41:26), (cf Is 41:22; 43:9; 44:7; 45:21). São muitas as profecias cumpridas pelo Senhor Jesus, serão utilizadas apenas algumas para ilustração: lugar de nascimento (Mq 5:2 cf Mt 2:1), nascimento virginal (Is 7:14 cf Mt 1:18), a bebida na cruz (Sl 69:21 cf Mt 27:48), Sua ressurreição (Sl 16:10 cf At 13:35). Várias profecias sobre Israel, em especial, sobre a sua indestrutibilidade (Gn 12:1-3; 15:5; Lv 26:44; Is 11:11,12; Jr 30:11; 31:35,36; 46:28; Ez 37:21; Mt 24:34; Rm 11:1-5,25-32). Durante o reino de Jeroboão, rei em Israel, houve uma profecia referente a um futuro rei e ele foi chamado pelo nome, conforme o seguinte relato: E eis que, por ordem do SENHOR, veio, de Judá a Betel, um homem de Deus; e Jeroboão estava junto ao altar, para queimar incenso. E ele clamou contra o altar por ordem do SENHOR, e disse: Altar, altar! Assim diz o SENHOR: Eis que um filho nascerá à casa de Davi, cujo nome será Josias, o qual sacrificará sobre ti os sacerdotes dos altos que sobre ti queimam incenso, e ossos de homens se queimarão sobre ti. (I Rs 13:1,2). Agora o texto seguinte relata o cumprimento: E também o altar que estava em Betel, e o alto que fez Jeroboão, filho de Nebate, com que tinha feito Israel pecar, esse altar derrubou juntamente com o alto; queimando o alto, em pó o esmiuçou, e queimou o ídolo do bosque. E, virando-se Josias, viu as sepulturas que estavam ali no monte; e mandou tirar os ossos das sepulturas, e os queimou sobre aquele altar, e assim o profanou, conforme a palavra do SENHOR, que profetizara o homem de Deus, quando anunciou estas palavras. (II Rs 23:15,16). O acontecimento foi profetizado mais de três séculos antes e aconteceu exatamente como fora profetizado, para mostrar que só Alguém, que está fora do tempo, pôde inspirar o profeta, só poderia ser Ele mesmo, o Deus Todo-Poderoso, por isso, Ele pode garantir o cumprimento de toda profecia (Ez 12:22-25,28; Hc 2:3; Mt 5:18; 24:35; At 13:27,29). Terceiro a precisão científica, embora a Bíblia não seja um livro para ensinar conhecimento geral e sim o caminho de volta a Deus, e a vontade de Deus, para o homem, quando ela trata de um assunto científico ela é exata, por exemplo, a Terra é redonda: “Ele é o que está assentado sobre o círculo da terra, cujos moradores são para ele como gafanhotos; é ele o que estende os céus como cortina, e os desenrola como tenda, para neles habitar;” (Is 40:22), suspensa sobre o nada: “o norte estende sobre o vazio; e suspende a terra sobre o nada.” (Jó 26:7), e não cai, pois é sustentada pela ordem do Senhor Jesus: “O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da majestade nas alturas;” (Hb 1:3). Várias outras menções científicas podem ser colocadas, por exemplo, a que o ar tem peso: “quando deu peso ao vento, e tomou a medida das águas;” (Jó 28:25), a existência do fuso horário: “assim será no dia em que o Filho do homem se há de manifestar. Naquele dia, quem estiver no telhado, tendo as suas alfaias em casa, não desça a tomá-las; e, da mesma sorte, o que estiver no campo não volte para trás.” (Lc 17:30,31), “digo-vos que naquela noite estarão dois numa cama; um será tomado, e outro será deixado.” (Lc 17:34), ué será de dia ou de noite? A resposta é que será de dia em certa parte do planeta e de noite em outro, essas são lições tão somente para exemplificar, pois a Bíblia traz muito mais fatos científicos! Ela é chamada de Boa Palavra de Deus (Hb 6:5), Escrituras (I Co 15:3), Escrituras da Verdade (Dn 10:21), Espada do Espírito (Ef 6:17), Lei do SENHOR (Sl 1:2; Is 30:9), Livro (Sl 40:7; At 22:19), Livro da Lei (Ne 8:3; Gl 3:10), Livro do SENHOR (Is 34:16), Palavra (Tg 1:21-23; I Pd 2:2), Palavra de Cristo (Cl 3:16), Palavra de Deus (Lc 11:28; Hb 4:12), Palavra da Verdade (II Tm 2:15; Tg 1:18), Palavra da Vida (Fp 2:16), Palavras de Deus (Ex 24:4; Rm 3:2; I Pd 4:11), Santas Escrituras (Rm 1:2; II Tm 3:15). Por ser a Palavra de Deus, ela é: luz (Pv 6:23; II Pd 1:19), pura (Sl 12:6; 119:140; Pv 30:5), verdade (Sl 119:160; Jo 17:17), perfeita (Sl 19:7), preciosa (Sl 19:10), viva e eficaz (Hb 4:12), alimento (Dt 8:3; Jó 23:12; Sl 119:103; Jr 15:16; Ez 2:8; 3:1; Mt 4:4; I Pd 2:2), mas não é só, ela ainda: contém as promessas do evangelho (Rm 1:2), revela os estatutos de Deus (Ex 24:3; Dt 4:5,14), testifica a Cristo (Jo 5:39; At 10:43; 18:28; I Co 15:3), regenera (Tg 1:18; I Pd 1:23), vivifica (Sl 119:50,93), ilumina (Sl 119:130), refrigera a alma (Sl 19:7), faz sábio (Sl 19:7), santifica (Jo 17:17; Ef 5:26), produz fé (Jo 20:31), esperança (Sl 119:49; Rm 15:4) e obediência (Dt 17:19,20), limpa o coração (Jo 15:3; Ef 5:26), purifica o caminho (Sl

Page 14: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

119:9), edifica (At 20:32), admoesta (Sl 19:11; I Co 10:11), conforta (Sl 119:82; Rm 15:4), alegra o coração (Sl 19:8; 119:111). Ela foi escrita para nossa instrução (Rm 15:4), e uso de todo homem (Rm 16:26), por isso ela deve ser a base do ensino (I Pd 4:11), lida (Dt 17:19; 31:11-13; Ne 8:3; Is 34:16; Jr 36:6; At 13:15), recebida como Palavra de Deus e não de homens (I Ts 2:13), recebida com mansidão (Tg 1:21), examinada (Jo 5:39; 7:52) diariamente (At 17:11), usada contra os inimigos espirituais (Mt 4:4,7,10; Ef 6:11,17). 2.2.2.1. Revelação (Ex 14:1; Is 43:1; Ez 1:3, Dn 2:22,28,47; Am 3:7; I Co 14:37; Gl 1:11,12; II Tm 3:16,17; Hb 2:1-4; II Pd 1:20,21; 3:2; I Jo 5:10; Ap 22:18,19). “Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse o revelou.” (Jo 1:18). A Bíblia é a revelação de Deus para o homem, revelar é fazer conhecido, pois: “Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse o revelou.” (Jo 1:18), Deus quer Se fazer conhecido aos homens, por isso, esta carta, a Bíblia, revelação, que foi escrita para que o homem creia em Cristo: “estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.” (Jo 20:31) e cresça em aprendizado do Senhor: “então conheçamos, e prossigamos em conhecer ao SENHOR; a sua saída, como a alva, é certa; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra.” (Os 6:3), “porque tudo o que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança.” (Rm 15:4). Ele Se revelou quando da escrita da Bíblia, trazendo ensinamentos dEle aos homens, a palavra revelar, que nada mais é desvendar, tirar as vendas dos olhos humanos para que possa conhecê-Lo, o fato maior que impede ao homem de melhor conhecê-Lo é o pecado, para que o homem fosse renovado, tivesse uma nova mente, Deus enviou Seu Filho para que todo que crer em Cristo, como seu Salvador pessoal, possa ser salvo e assim viver e conhecer a cada dia mais ao Pai: Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque assim te aprouve. Todas as coisas me foram entregues por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar. Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve. (Mt 11:25-30). Langston discorre sobre a revelação da seguinte maneira: Entendemos que revelação é a manifestação que Deus faz de Si mesmo e a compreensão, parcial embora, da mesma manifestação por parte dos homens. Esse modo de definir a revelação acentua que o que se revela é o próprio Deus, e não apenas alguma coisa a respeito de Deus. Na revelação Deus faz-Se conhecido dos homens, na sua personalidade e nas suas relações. Revelar é informar... A revelação não tem por fim simplesmente informar o homem acerca de Deus, mas também descobrir Deus ao homem. Deus quer que o homem O conheça; daí a razão de Ele Se revelar (Sl 19:1-4) . A revelação de Deus envolve mostrar, ao Seu servo, algo que jamais ele saberia sem ser por meio da atuação de Deus, um exemplo disso é a narração de Gênesis, como Moisés poderia saber como o mundo foi criado? A revelação desvenda os mistérios de Deus aos homens, e essa era uma promessa de Deus também: “certamente o Senhor DEUS não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas.” (Am 3:7), e Ele foi Se revelando, sendo esta revelação progressiva até o ponto que o maior mistério foi revelado, Cristo (cf 2.4.2.3.1. Revelação e 2.4.2.4.1.5. Revelação completa): Por esta causa eu, Paulo, sou o prisioneiro de Jesus Cristo por vós, os gentios; se é que tendes ouvido a dispensação da graça de Deus, que para convosco me foi dada; como me foi este mistério manifestado pela revelação, como antes um pouco vos escrevi; por isso, quando ledes, podeis perceber a minha compreensão do mistério de Cristo, o qual noutros séculos não foi manifestado aos filhos dos homens, como agora tem sido revelado pelo Espírito aos seus santos apóstolos e profetas; a saber, que os gentios são co-herdeiros, e de um mesmo corpo, e participantes da promessa em Cristo pelo evangelho; do qual fui feito ministro, pelo dom da graça de Deus, que me foi dado segundo a operação do seu poder. A mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar entre os gentios, por meio do evangelho, as riquezas incompreensíveis de Cristo, e demonstrar a todos qual seja a dispensação do mistério, que desde os séculos esteve oculto em Deus, que tudo criou por meio de Jesus Cristo; para que agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus, segundo o eterno propósito que fez em Cristo Jesus nosso Senhor, (Ef 3:1-12). 2.2.2.2. Inspiração (Ex 19:7; 20:1; 24:4,12; 25:21; 31:18; 32:16; 34:27,32; Lv 26:46; Dt 4:5,14; 11:18; 31:19,22; II Rs 17:13; II Cr 33:18; Jó 23:12; Sl 78:5; 99:7; 147:19; Ec 12:11; Is 30:12,13; 34:16; 59:21; Jr 30:2; 36:1,2,27,28,32; 51:59-64; Ez 11:25; Dn 10:21; Os 8:12; Zc 7:12; Mt 22:31,32; Lc 1:68-73; At 1:16; 28:25; Rm 3:1,2; I Co 2:12,13; 7:10; 14:37; Ef 6:17; Cl 3:16; I Ts 2:13; 4:1-3; II Tm 3:17; Hb 1:1,2; 3:7,8; 4:12; I Pd 1:11,12; II Pd 1:21; 3:2; I Jo 1:1-5; Ap 1:1,2,11,17-19; 2:7; 19:10; 22:6-8). “Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça;” (II Tm 3:16).

Page 15: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

Algo importantíssimo é compreender que a revelação é inspirada por Deus, ou seja, Deus foi Quem a deu a nós homem: “toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça;” (II Tm 3:16), observe as palavras divinamente inspirada, elas traduzem a palavra grega “Theopneustos”, que, por sua vez, se origina em outras duas palavras, a primeira “Theos”, que significa Deus e a segunda “pneusthos”, significando respirar ou soprar com força, esta palavra dá luz ao que significa inspiração da Palavra de Deus, ou seja, quando da escrita da Bíblia, houve o sopro divino, conceito este ensinado na Bíblia: “aos quais foi revelado que, não para si mesmos, mas para nós, eles ministravam estas coisas que agora vos foram anunciadas por aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos pregaram o evangelho; para as quais coisas os anjos desejam bem atentar.” (I Pd 1:12), sendo que, cada palavra da Bíblia tem a sua grande importância, pois foram ensinada e sopradas pelo Santo Espírito: “as quais também falamos, não com palavras de sabedoria humana, mas com as que o Espírito Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais.” (I Co 2:13): Da qual salvação inquiriram e trataram diligentemente os profetas que profetizaram da graça que vos foi dada, indagando que tempo ou que ocasião de tempo o Espírito de Cristo, que estava neles, indicava, anteriormente testificando os sofrimentos que a Cristo haviam de vir, e a glória que se lhes havia de seguir. (I Pd 1:10,11). Motivo que cada palavra da Bíblia é relevante: “porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido.” (Mt 5:18), e essa é a razão que aparece várias vezes a expressão “assim falou o SENHOR”, e o Senhor Jesus, no Novo Testamento, fala: “Eu vos digo”, pois é Deus quem está falando, isso tanto no Novo quanto no Velho Testamento: “o Espírito do SENHOR falou por mim, e a sua palavra está na minha boca.” (II Sm 23:2), Deus assim falou a Ezequiel: “e disse-me ainda: Filho do homem, vai, entra na casa de Israel, e dize-lhe as minhas palavras.” (Ez 3:4). O objetivo deste tópico é mostrar a inspiração verbal plenária da Bíblia, ou seja, ela toda, é vinda de Deus, não só os pensamentos, mas as palavras, o Senhor Jesus disse: “o espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos disse são espírito e vida.” (Jo 6:63), as palavras, isso precisa ficar claro: “e Jesus lhe respondeu, dizendo: Está escrito que nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra de Deus.” (Lc 4:4), pois: “toda a Palavra de Deus é pura; escudo é para os que confiam nele.” (Pv 30:5). A inspiração bíblica é plenária isso significa que a Bíblia, nos seus sessenta e seis (66) livros, é inspirada sobre todo e qualquer assunto que ela abordar, e só ela é inspirada: “toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.” (II Tm 3:16,17), por isso, é a ela que se deve recorrer sobre qualquer assunto. Ela também é infalível, em outras palavras, a Bíblia é isenta de erros, de todo e qualquer tipo ou espécie: “pois, se a lei chamou deuses àqueles a quem a palavra de Deus foi dirigida, e a Escritura não pode ser anulada,” (Jo 10:35), por tudo isso, a Bíblia se considera inspirada, esta colocação está em algumas passagens (Ex 20:1; Is 8:20; Ml 4:4; Mt 1:22; Lc 24:44; Jo 1:23; 5:39; 10:34,35; 14:26; 16:13; 19:36,37; 20:9; At 7:38; 13:34; Rm 1:2; 4:23; 9:17; 15:4; I Co 2:4-10; 6:16; 9:10; Gl 1:11,12; 3:8,16,22; 4:30; I Ts 1:5; Hb 9:8; 10:15; II Pd 3:16; I Jo 4:6; Ap 22:19). Voltando a II Tm 3:16, Hendriksen comenta assim: As palavras divinamente inspirado ocorrem somente aqui e indica que “toda escritura” deve sua origem e conteúdo ao divino sopro, o Espírito de Deus. Os autores humanos foram poderosamente guiados e dirigidos pelo Espírito Santo, como resultado o que eles escreveram não é só sem erro, mas também de supremo valor para o homem... ela constitui a infalível regra de fé e prática para a humanidade . Para finalizar, Dagg ensina a inspiração com as seguintes palavras : Alicerçados nestes informes, aprendemos que tudo quanto foi dito e escrito através da inspiração divina é revestido de elevadíssima autoridade, como se tivesse procedido diretamente de Deus sem o uso da instrumentalidade humana. Quando Pedro disse ao aleijado: “E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda.” (At 3:6), a voz que falou era a de Pedro, e o poder que restaurou os membros do coxo era o de Deus. As palavras, embora tenham saídas dos lábios do apóstolo, foram proferidas sob influencia divina, porque de outro modo o poder divino não as teria acompanhado. Por semelhante modo o evangelho, recebido dos lábios dos apóstolos, foi acolhido “por isso também damos, sem cessar, graças a Deus, pois, havendo recebido de nós a palavra da pregação de Deus, a recebestes, não como palavra de homens, mas (segundo é, na verdade), como palavra de Deus, a qual também opera em vós, os que crestes.” (I Ts 2:13). Os homens que falaram e escreveram segundo eram impulsionados pelo Espírito do Senhor, foram instrumentos usados por Deus, a fim de falarem e escreverem a Sua Palavra. As peculiaridades do pensamento, do sentimento e do estilo deles não puderam impedir que aquilo que diziam e escreviam fosse a Palavra de Deus, apesar do seu tom de voz ou da sua caligrafia. 2.2.2.3. Preservação (Nm 23:19; I Sm 3:19; 15:29; II Rs 10:10; I Cr 16:15; Sl 12:6,7; 18:30; 19:7,8; 33:1; 100:5; 111:7,8; 117:2; 119:89,140,152; 138:2; Pv 30:5; Is 40:8; 45:19; 55:11; 59:21; Jr 44:28,29; Zc 1:6; Mt 4:4; 5:18; 24:35; Lc 4:4; 16:17; 21:33; Jo 10:35; 16:12,13; I Pd 1:23,25; Ap 22:18,19). “A tua palavra é a verdade desde o princípio, e cada um dos teus juízos dura para sempre.” (Sl 119:160).

Page 16: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

A Bíblia é preservada e isso tem tudo a ver com a inspiração, pois de nada adiantaria a Bíblia ter sido inspirada, por Deus, se ela se perdesse ou fosse corrompida ao longo dos anos, de nada também adiantaria chegar até a atualidade se não tivesse sido inspirada por Deus, por isso, ela não se perdeu, ou seja, é preservada, em outras palavras, temos hoje a pura, perfeita e preservada Palavra de Deus, daí o Texto, que temos hoje, é 100% (cem por cento) confiável e é justamente sobre isso que falaremos agora, a primeira observação é que a Bíblia é viva, ela teria de morrer para poder ser corrompida e conseqüentemente não ser preservada: “sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre.” (I Pd 1:23), “porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.” (Hb 4:12), “o espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos disse são espírito e vida.” (Jo 6:63). Por ela Deus vivifica: “isto é a minha consolação na minha aflição, porque a tua palavra me vivificou.” (Sl 119:50), “nunca me esquecerei dos teus preceitos; pois por eles me tens vivificado.” (Sl 119:93), (cf Sl 119:25; Tg 1:18; I Pd 1:3), ela faz exatamente o que é para ser feito, não é frustrada: “assim será a minha palavra, que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei.” (Is 55:11), como visto muito poderosa: “porventura a minha palavra não é como o fogo, diz o SENHOR, e como um martelo que esmiúça a pedra?” (Jr 23:29), por isso, nada poderia evitar que ela fosse preservada, nem mesmo o transcurso do tempo, pois: “acerca dos teus testemunhos soube, desde a antiguidade, que tu os fundaste para sempre.” (Sl 119:152), “mas a palavra do SENHOR permanece para sempre. E esta é a palavra que entre vós foi evangelizada.”, (I Pd 1:25), “seca-se a erva, e cai a flor, porém a palavra de nosso Deus subsiste eternamente.” (Is 40:8), “as obras das suas mãos são verdade e juízo, seguros todos os seus mandamentos. Permanecem firmes para todo o sempre; e são feitos em verdade e retidão.” (Sl 111:7,8). Dela ainda é dito: “para sempre, ó SENHOR, a tua palavra permanece no céu.” (Sl 119:89), de modo que, para que ela caísse seria necessário derrubar o céu, mas o Senhor Jesus já ensinou que: “passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não hão de passar.” (Lc 21:33), o motivo de tudo isso é que Quem preserva a Bíblia é o próprio Deus: “as palavras do SENHOR são palavras puras, como prata refinada em fornalha de barro, purificada sete vezes. Tu os guardarás, SENHOR; desta geração os livrarás para sempre.” (Sl 12:6,7), daí é a atuação dEle que preserva a Bíblia e faz a Palavra ser pura: “o caminho de Deus é perfeito, e a palavra do SENHOR refinada; e é o escudo de todos os que nele confiam.” (II Sm 22:31), “os preceitos do SENHOR são retos e alegram o coração; o mandamento do SENHOR é puro, e ilumina os olhos.” (Sl 19:8), “a tua palavra é muito pura; portanto, o teu servo a ama.” (Sl 119:140), “toda a Palavra de Deus é pura; escudo é para os que confiam nele.” (Pv 30:5). Ele tem guardado a Sua Palavra ao longo dos séculos, essa guarda tem sido na Terra, um dos versos diz que Ele a estabeleceu no céu: “para sempre, ó SENHOR, a tua palavra permanece no céu.” (Sl 119:89), é a pura verdade, pois lá é de onde seria necessário tirá-la para que ela não fosse preservada, quanto à guarda do Texto é feito na Terra: Para que a tua confiança esteja no SENHOR, faço-te sabê-las hoje, a ti mesmo. Porventura não te escrevi excelentes coisas, acerca de todo conselho e conhecimento, para fazer-te saber a certeza das palavras da verdade, e assim possas responder palavras de verdade aos que te consultarem? (Pv 22:19-21). Visto que é necessário saber a resposta para aos que consultarem, além de a confiança estar sempre em Deus, por isso, “a fé não está apoiada nas trevas, está baseada sobre a coisa mais segura do universo, a Bíblia, não existe risco em crer na palavra que está fixada firmemente e para sempre no céu .”, portanto, é na Terra, que Ele preserva a Bíblia, já que ela foi escrita: “para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.” (II Tm 3:17), “porque tudo o que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança.” (Rm 15:4), (cf Ex 13:9; Dt 4:2; 6:6-9; 8:3; 17:18,19 29:29; 31:10,11; Js 1:8; Jó 23:12; Sl 1:2; 19:7-11; 119:9,15,18,97-99,103,128-130; Pv 6:20-23; 30:5,6; Is 34:16; 40:8; 55:10,11; Mt 4:4; Lc 16:17,29,31; Jo 8:31,32; 20:31; At 17:11; Rm 10:17; 15:4; Gl 1:8; Ef 6:17; I Ts 2:13; II Tm 2:15; 3:16,17; Tg 1:21,22; I Pd 1:24,25; 2:2; II Pd 1:19-21; Jd 1:3; Ap 1:3; 22:18,19). Já que falamos de Texto, antes de prosseguirmos com a preservação observemos o material usado para escrever a Bíblia, já que ainda não se usava papel: Há dois materiais principais: papiro e pergaminho. (Consulte o Cap. II da presente matéria.) O linho era usa¬do também, mas não tanto como os dois citados. O centro da indústria de papiro era o Egito, onde teve início o seu emprego, cerca de 3.000 a.C. O papiro é um tipo de junco de grandes proporções. Tem caule tríquetro de 3 a 5 metros de altura, com 5 a 7 centímetros de diâmetro, tendo sua fronde em forma de guarda-chuva. As dimensões da folha de papiro preparada para a escrita eram normalmente 30 cm a 3 m de comprimento por 30 cm de largura. Essas fo¬lhas eram formadas por tiras cortadas da planta, sobrepos¬tas cruzadas, coladas, prensadas e depois polidas. Eram escritas de um lado, apenas. Tinham cor amarelada. À fo¬lha do papiro assim preparada, os gregos chamavam biblos. Pergaminho é a pele de animais curtida e preparada para a escrita; seu uso generalizado vem dos primórdios do cristianismo, mas já era conhecido em tempos remotos, pois já é mencionado em Is 34:4.

Page 17: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

O pergaminho prepa¬rado de modo especial chamava-se velo. Este tornou-se co¬mum a partir do século IV. É mais durável. Foi muito usa¬do nos códices. Tudo indica que o vocábulo pergaminho derivou seu nome da cidade de Pérgamo, capital de um ri¬quíssimo reino que ocupou grande parte da Ásia Menor, sendo Eumenes II (197-159 d.C), seu maior rei. Esse rei projetou formar para si uma biblioteca maior que a de Ale¬xandria, Egito. O rei do Egito, por inveja, proibiu a expor¬tação do papiro, obrigando Eumenes a recorrer a outro ma¬terial gráfico. Tal fato motivou o surgimento de um novo método de preparar peles, muito aperfeiçoado, que resul¬tou no pergaminho. Vindo o domínio romano, Pérgamo veio a ser a primeira capital da província da Ásia, situada ao oeste da Ásia Menor; sua segunda capital foi Éfeso. O Novo Testamento menciona esse material gráfico em II Tm 4:13 e Ap 6:14 . E a tinta utilizada: A tinta usada pelos escribas era uma mistura de carvão em pó com uma substância líquida semelhante a goma arábica. (Ver Jr 36:18; Ez 9:2; II Co 3.3; II Jo 12; III Jo 13) o carvão é um elemento que se con¬serva admiravelmente através dos séculos, não sendo afe¬tado por substâncias químicas. Para a escrita em papiro ou pergaminho, usavam penas de aves, pincéis finos e um tipo de caneta feita de madeira porosa e absorvente. Para a cera usavam um estilete de metal (Is 30:8). Cuidado redobrado havia com a escrita dos livros sa¬grados. Devemos ser sumamente agradecidos aos judeus por seu cuidado extremo na preparação e preservação dos manuscritos do Antigo Testamento. Aqui estão algumas regras que eles exigiam de cada escriba. O pergaminho ti¬nha de ser preparado de peles de animais limpos, prepara¬do somente por judeus, sendo as folhas unidas por fios fei¬tos de peles de animais limpos. A tinta era especialmente preparada. O escriba não podia escrever uma só palavra de memória. Tinha de pronunciar bem alto cada palavra an¬tes de escrevê-la. Tinha de limpar a pena com muita reve¬rência antes de escrever o nome de Deus. As letras e pala¬vras eram contadas. Um erro numa folha, inutilizava-a. Três erros numa folha, inutilizavam todo o rolo . Israel ficou responsável por preservar o Velho Testamento Hebraico (Rm 3:1,2), tal tarefa incumbia em especial aos sacerdotes (Dt 17:18; 31:24-26), como narra a história, Israel se apostatou, em alguns momentos (II Cr 15:3), no entanto, mesmo nesses períodos, a Palavra foi preservada (II Rs 22:8), felizmente Israel não ficou apóstata todo o tempo, houve períodos de renovação espiritual, e nesses momentos o povo voltou-se a servir a Deus e ler e praticar Sua Palavra, por exemplo, o da época dos reis Jeosafá (II Cr 17:1-19), Ezequias (II Rs 18:1-12; II Cr 29:1-31:21) e Josias (II Rs 33:1-23:30; II Cr 34:1-33); pode-se também acrescentar que após o cativeiro babilônico houve um outro avivamento e esse dentro do sacerdócio judeu, pois “a literatura judaica diz que a missão da Grande Sina¬goga, presidida por Esdras, foi reunir e preservar os manuscritos originais do Velho Testamento... ”: Através de Esdras e seus sucessores, sob a orientação do Espírito Santo, todos os livros do AT foram reunidos em um cânone do AT, e seus textos foram purgados de erros e preservados até os dias no ministério terreno do nosso Senhor. Naquele tempo, o texto do AT estava tão firmemente estabelecido que mesmo a rejeição judaica de Cristo não pode perturbar o texto . Por fim sobre a preservação, do Velho Testamento, o texto ficou intacto, o próprio Senhor Jesus exaltou o texto hebraico e garantiu que mesmo os traços menores, como jota e o til, estavam preservados (Mt 4:4; 5:18). A partir do século VI d.C, aparecem outros personagens na preservação do texto vétero testamentário, são os massoretas, que eram famílias de estudiosos hebreus, segue algumas das regras de redação usadas por eles: a. Nenhuma palavra ou letra podem ser escritas pela memória; o escriba deve ter uma cópia autêntica diante dele e ele deve ler e pronunciar alto cada palavra antes de escrevê-la. b. Regras estritas foram dadas sobre a forma das letras, espaços entre letras, palavras e seções, o uso da caneta, a cor do pergaminho, etc. c. A revisão de um rolo deve ser feita dentro de 30 dias após o término do trabalho, de outra forma ele seria inútil. Um erro numa folha condena a folha; se fossem encontrados três erros em uma página, todo o manuscrito era condenado. d. Cada palavra e cada letra era contada e se uma letra fosse omitida, uma letra extra fosse inserida ou se uma letra tocasse a outra, o manuscrito era condenada e imediatamente destruído . O que evidencia o motivo de usar o Texto Massorético, de agora em diante TM, como base, nesta obra, é também por ser ele o texto padrão hebraico, saliente-se que a melhor das traduções bíblicas é a inglesa King James, em português, há uma equivalente é a Almeida Corrigida Fiel, doravante ACF, que também utiliza o TM, como base, ainda sobre o TM é dito: O texto massorá é a versão padrão judaica do Velho Testamento. Foi preparado por sábios judeus, chamados massoretas, principalmente entre os séc. VI e X d.C. os massoretas estudavam cada letra, palavra e frase do Velho Testamento no original hebraico. Fizeram notas à margem dos textos bíblicos, comentando a gramática e a ortografia corretas . Os massoretas exerceram papel importante junto ao Texto Hebraico: Texto Massorético, com abreviatura freqüente: TM (hebraico “ma?soret?”, tradição). O texto hebraico do Velho Testamento, chamado assim porque, na sua forma presente, é baseado no “massora” ou corpo de informação tradicional compilado pelos massoretas. Estes últimos eram estudiosos judaicos do século X a.C. e antes. O aspecto mais importante da obra deles foi providenciar um sistema de pontuação (traços e pontos para indicar vogais) para o texto consoantal sem pontuação vocálica. O texto original sem

Page 18: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

pontuação era escrito apenas com consoantes, e o leitor deveria saber suprir os vogais. Os massoretas providenciaram pontos para preservar a pronúncia do hebraico antigo e para providenciar uma versão definitiva do texto... Até o cristianismo ser declarado religião do império, formando uma igreja-estado, os cristãos padeciam, precisavam fugir das perseguições, mesmo em fuga, eles copiavam e guardavam a Bíblia, mesmo sob risco de vida: Nos dias do feroz imperador Diocleciano (284-305 d.C), os perseguidores dos cristãos destruíram quantas có¬pias acharam das Escrituras. Durante dez anos, Dioclecia¬no mandou vasculhar o Império para destruir todos os es¬critos sagrados. Ele chegou a julgar que tivesse destruído tudo, pois mandou cunhar uma moeda comemorando tal “vitória” . Em 323 d.C., Constantino declarou o cristianismo como a religião do estado. Nessa ocasião: Inúmeros manuscritos foram destruídos durante as perseguições e tiveram que ser substituídos. O resultado foi uma ampla escassez de manuscritos do Novo Testamento que se tornou ainda mais aguda quando cessou a perseguição. Foi quando a Cristandade pode novamente se engajar livremente na atividade missionária que houve um tremendo crescimento em ambos os lados das igrejas existentes e no número de novas igrejas. Também ocorreu uma súbita demanda de muitos volumes dos manuscritos do Novo Testamento em todas as províncias do Império . No entanto, mesmo em regime cristão Bíblias foram queimadas, o que mostra algo curioso, a Bíblia é indestrutível, mesmo sendo zombada, escarnecida, queimada, perseguida, Deus a mantêm em pé: “para sempre, ó SENHOR, a tua palavra permanece no céu.” (Sl 119:89), isso quer dizer que Ele mesmo a estabelece e não existe ninguém que possa sobrepor às obras de Deus: “conheço as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar; tendo pouca força, guardaste a minha palavra, e não negaste o meu nome.” (Ap 3:8), ou seja, o Garantidor da Bíblia é o próprio Deus: Quando pensamos no fato da Bíblia ter sido objeto especial de infindável perseguição, a maravilha da sua sobrevivência se transforma em milagre... Por dois mil anos, o ódio do homem pela Bíblia tem sido persistente, determinado, incansável e assassino. Todo esforço possível tem sido feito para corroer a fé na inspiração e autoridade da Bíblia, e inúmeras operações têm sido levadas a efeito para fazê-la desaparecer. Decretos imperiais têm sido passados ordenando que todas as cópias existentes da Bíblia fossem destruídas, e quando essa medida não conseguiu exterminar e aniquilar a Palavra de Deus, ordens foram dadas para que qualquer pessoa que fosse encontrada com uma cópia das Escrituras fosse morta. O próprio fato de ter a Bíblia sido o alvo de tão incansável perseguição nos faz ficar maravilhados diante de tal fenômeno . No império romano, logo o latim tornou-se a língua sagrada, isso é, pelo uso no império, e, por conseguinte, substituiu o grego, que aos poucos morria como língua falada, “Aland argumenta que antes do ano 200 AD a maré começou a se voltar contra o uso do grego nas áreas que falavam latim, siríaco ou copta e cinqüenta anos mais tarde a mudança das linguagens locais estava bem avançada .” Pouco depois, no século VII, houve a invasão do império romano pelos maometanos, sendo que as igrejas do Egito, Síria, e do norte da África foram amplamente eliminadas, na ocasião sugiram novos textos, mas foram relegados ao esquecimento pelos crentes, estes novos textos ficaram sob a guarda do império romano ocidental, que foi o primeiro a sucumbir diante dos inimigos, mas quanto a tais textos eles foram expurgados do meio dos crentes: Assim, durante os séculos IV e V, entre os cristãos de língua siríaca do leste, os cristãos de língua grega e o Império bizantino, e os cristãos de língua latina do oeste, havia a mesma tendência, a saber, uma tendência guiada por Deus contra os falsos textos ocidentais e alexandrinos e na direção do Verdadeiro Texto Tradicional. Ai está umas das maiores curiosidades, o império bizantino, que falava grego, e que manteve-se até a queda de Costantinopla, no século XV, época do advento da impressa, foi lá, onde a língua original do Novo Testamento era falada, que Deus preservou a maioria dos manuscritos gregos. Assim como o Texto Hebraico, do Velho Testamento, foi preservado entre os judeus, de fala hebraica, também o Texto Grego, do Novo Testamento, foi preservado no império bizantino, de fala grega. O texto preservado, praticado e vivido pelos cristãos desde épocas remotas é justamente este texto, o Texto Bizantino, também conhecido como Texto Recebido, ele é conhecido como recebido devido às palavras de Elzevir, no prefácio da edição de 1633, que disse agora tendes o Texto recebido por todos, embora o termo Texto Recebido possa igualmente ser aplicado aos textos de Erasmo, que foi o primeiro a imprimir o Novo Testamento Grego, de Estéfano, de Beza e claro, dele mesmo, Elzevir. Convém notar que a mudança do texto manuscrito para impresso dificultou qualquer tipo de uma eventual mexida no texto, pois agora ele já vinha padronizado e era só imprimir: O próximo passo na preservação providencial do Novo Testamento foi sua impressão em 1516 e sua disseminação através de toda a Europa ocidental durante a Reforma protestante... Nos essenciais, o texto do Novo Testamento impresso pela primeira vez por Erasmo e mais tarde por Stephanus (1550) e Elzevir (1633) está plenamente de acordo com o Texto Tradicional providencialmente preservado na vasta maioria dos manuscritos gregos do NT... Nele, os poucos erros de alguma conseqüência que

Page 19: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

ocorreram no Texto grego Tradicional foram corrigidos pela providência de Deus operando através do uso da Igreja de língua Latina da Europa Ocidental . Outros fatores que contribuíram, ainda mais, pela preservação do Texto foram as várias traduções da Bíblia, mesmo na “era das trevas”, período que vai do século V ao XV d.C., época em que Roma se esforçava para deixar a Bíblia longe do povo e fora de linguagens inteligível para um cidadão comum, no entanto, houveram pessoas que para cumprirem o mandamento do Senhor Jesus, esculpidos em Mt 28:18-20 e para seu alimento espiritual, e dos demais (Mt 4:4; Lc 4:4), laboraram a árdua e perigosa tarefa de traduzir a Bíblia, por exemplo, os Novos Testamentos Românicos Occitano usados pelos Waldenses datados do século XII: Esta versão foi amplamente disseminada no sul da França e nas cidades da Lombardia. Tinha uso comum entre os Waldenses do Piemonte e isso não era uma parte pequena, sem dúvida, do testemunho nascido para a verdade para esses montanheses preservarem e distribuírem . Na mesma linha, de atuação, o primeiro Novo Testamento, em inglês, foi terminado por John Wycliffe, e seus colaboradores, em 1380 e usados extensivamente pelos lollards perseguidos ao longo do século XV. Quanto à preservação há algo curioso, a própria Bíblia estabeleceu mecanismos para a sua preservação, pois Deus manda: escrever Suas Palavras em um livro (Ex 17:4; 34:27; Nm 5:23; Dt 31:24; Js 23:6; Is 8:1; 30:8; Jr 30:2; Ap 1:19), escrever Suas Palavras em muitos livros (Mt 5:17; 23:35; At 1:20; 7:42; 13:33; 15:15; 24:13), registrar todas as Suas Palavras em forma escrita (Ex 24:3,4; Dt 9:10; 27:3; Jr 30:2,4), cópias de todas as Suas Palavras tiveram que ser feitas (Dt 10:2,4; 17:8; 27:3; Js 8:32; Jr 25:13; 36:2,28,32; 51:60; Sl 40:7; 102:12,18) . Novamente é necessário fazer menção às traduções KJV e a ACF, que também usam o TR, como base do Novo Testamento, em outras palavras, elas usam como base o TM e o TR, que formam o Texto Tradicional Canônico (TTC), que constituem a pura, preservada e naturalmente perfeita Palavra de Deus. Deus não só inspirou (cf 2.2.2.2. Inspiração), como preservou, a Bíblia só nos manuscritos originais, que foram aqueles usados pelos escritores, mas também as suas respectivas cópias, isso por óbvio, uma vez que Deus inspirou as exatas palavras utilizadas e não a tinta, nem o pergaminho; Deus também preservou as traduções fidedignas feitas do texto original, além do mais, o próprio Senhor quer ver Sua Palavra vertida nas mais variadas línguas, para a obediência dos povos em todas as nações (Mc 16:15; Rm 16:25,26), caso contrário todo cristão necessitadamente precisaria aprender grego, hebraico e aramaico para poder ler a Bíblia; toda tradução fidedigna é a Palavra de Deus (At 2:5-11), várias são as provas, primeiro, o Mestre, em Jo 4, diz que é a Água da Vida, a palavra portuguesa água é conhecida, pelo químico, como H2O, no latim é “aqua”, no hebraico é “mayim”, no grego é “hudor”, o que demonstra, que a palavra foi traduzida por sua equivalente completa, “hudor” é tão água quanto “aqua” e “mayim”. Outros exemplos são: “e que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.” (II Tm 3:15), resta claro que o pergaminho no qual Timóteo estudou as Sagradas Escrituras não foi o mesmo escrito por um profeta, por exemplo, Moisés, e sim uma cópia dele, pois se passara séculos de Moisés a Timóteo e o original, certamente já não mais existia, mesmo assim, essa cópia é chamada de Sagradas Escrituras. Ainda mais há outros exemplos: os crentes bereianos liam e comparavam o ensino com as Escrituras: “ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim.” (At 17:11), o Senhor Jesus repreendeu falando assim: “ainda não lestes esta Escritura: A pedra, que os edificadores rejeitaram, Esta foi posta por cabeça de esquina;” (Mc 12:10), ora se não houve Escritura como eles poderiam ler? De igual forma: “Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus.” (Mt 22:29), deixando claro que o Senhor Jesus entendia que as cópias era tanto Escritura inspirada quanto o original, há um exemplo curioso, o caso do etíope, que lia a Escritura: “e o lugar da Escritura que lia era este: Foi levado como a ovelha para o matadouro; e, como está mudo o cordeiro diante do que o tosquia, Assim não abriu a sua boca.” (At 8:32), esta mesma Escritura o fez sábio para a salvação, exatamente como está escrito: “e que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.” (II Tm 3:15), por isso: “toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça;” (II Tm 3:16). Daí fica uma pergunta os originais não são importantes? A resposta é um sim óbvio, mas felizmente eles não existem mais, pois foram gastos pelo constante uso, esta resposta pode frustrar o leitor, mas observe a importância que Deus dá ao original, com certeza é bem menor que muitos eruditos da atualidade, que em alguns casos frontalmente duvidam da veracidade do Texto atual; observemos um exemplo bíblico, Jeremias havia escrito um rolo, que: “então enviou o rei a Jeudi, para que tomasse o rolo; e Jeudi tomou-o da câmara de Elisama, o escriba, e leu-o aos ouvidos do rei e aos ouvidos de todos os príncipes que estavam em torno do rei.” (Jr 36:21), rolo, que foi destruído pelo rei: “e sucedeu que, tendo Jeudi lido três ou quatro folhas, cortou-as com um canivete de escrivão, e lançou-as no fogo que havia no braseiro, até que todo o rolo se consumiu no fogo que estava sobre o braseiro.” (Jr 36:23), restou claro que este rolo original foi destruído por completo, mas a história não termina ai, pois Deus

Page 20: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

mandou Jeremias reescrever o rolo: “tomou, pois, Jeremias outro rolo, e deu-o a Baruque, filho de Nerias, o escrivão, o qual escreveu nele, da boca de Jeremias, todas as palavras do livro que Jeoiaquim, rei de Judá, tinha queimado no fogo; e ainda se lhes acrescentaram muitas palavras semelhantes.” (Jr 36:32), o conteúdo, deste rolo, está nos capítulos 45 a 51 de Jeremias, cujo conteúdo ele mandou Seraías ler quando ele chegasse à Babilônia (vs 59-61), sendo que o rolo, uma vez lido, foi atirado ao rio Eufrates: “e será que, acabando tu de ler este livro, atar-lhe-ás uma pedra e lançá-lo-ás no meio do Eufrates.” (Jr 51:63), dando fim ao segundo original: Mas, espere! Temos uma cópia do texto do rolo nos capítulo 45 a 51. De onde ela veio? Ela veio de uma cópia do original nº2, a qual só podemos chamar de ORIGINAL nº 3! Então, temos dois grandes problemas para os que enfatizam os ‘originais’. 1) Cada Bíblia já impressa com uma cópia de Jeremias tem um texto nos capítulos 45 a 51, traduzido de uma cópia do “segundo” original, ou seja, o ORIGINAL nº 3. 2) NINGUÉM pode desprezar o fato de que Deus não teve o menor resquício de interesse em preservar o ‘original’, visto como ele havia sido copiado e sua mensagem entregue. Então, POR QUE deveríamos colocar mais ênfase nos originais do que o próprio Deus? Essa ênfase é claramente anti-escriturística. Desse modo, se temos os textos dos originais preservados na Bíblia King James, não temos necessidade alguma dos ‘originais’, mesmo que estivessem disponíveis. 2.2.2.4. Interpretação “Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação.” (II Pd 1:20). Agora estamos em um ponto importante, a interpretação bíblica, o verso acima fala que a Bíblia não é de particular interpretação, ou seja, não é para cada um da o significado que preferir ao Texto, pois ele já tem o seu próprio significado e a própria maneira de interpretar, ensina também o princípio hermenêutico chamado analogia da fé, ou seja, que a interpretação de uma parte bíblica tem de ser compatível com todo o ensino bíblico, já que a Bíblia não se contradiz, por isso, a interpretação é para “não se isolar do que a Bíblia diz noutros lugares. ”, a exortação que não é de particular interpretação “contêm uma verdadeira, benéfica e prática doutrina, que a profecia só é lida corretamente quando nós renunciamos a mente e sentimentos da carne e nos submetemos ao ensino do Espírito... ”, neste caso, os exemplos, que podemos nos espelhar são os dos verdadeiros profetas do Velho Testamento: “Quando qualquer profeta interpretava qualquer situação na história ou dizia como a história ia se desdobrar, ele não estava expressando sua própria opinião, ele estava passando a revelação de Deus, que Deus o havia dado”... No Velho Testamento, a marca do falso profeta era que ele estava falando dele mesmo, como isso fosse dele, e não dizendo o que Deus disse para ele falar. Jeremias condenou os falsos profetas: “falam da visão do seu coração, não da boca do SENHOR”, Ezequiel disse: “assim diz o Senhor DEUS: Ai dos profetas loucos, que seguem o seu próprio espírito e que nada viram!” (Ez 13:3)... Por conseguinte, isso exclui a emoção humana, pois “enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?” (Jr 17:9), toda a forma de paixão também: “e os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências.” (Gl 5:24) e o raciocínio humano: “as quais também falamos, não com palavras de sabedoria humana, mas com as que o Espírito Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais.” (I Co 2:13), que deve ser subalterno e completamente sujeito ao ensino bíblico: “destruindo os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo;” (II Co 10:5), a expressão “levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo” deve ser posta em prática, pois, com isso, a Bíblia abole o “achismo”, não existe mais “achismo”, a Bíblia estabelece o que deve ser feito e ela é absoluta. O verso diz: “as quais também falamos, não com palavras de sabedoria humana, mas com as que o Espírito Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais.” (I Co 2:13), este é o jeito correto de explicação da Bíblia, fazendo isso estará correto, comparar a Bíblia com a própria Bíblia, não só a Bíblia como todas as coisas devem ser comparadas com a Bíblia (Is 8:20; At 17:11) e precisa da ajuda do Senhor (Lc 24:45; Jo 16:13; I Co 2:10-14), daí devemos orar pedindo que Ele abra nosso entendimento (Sl 119:12,13,33,66), portanto, requer pureza no manuseio da Palavra, jamais falsificá-la ou ajustá-la ao pensamento pessoal: “porque nós não somos, como muitos, falsificadores da palavra de Deus, antes falamos de Cristo com sinceridade, como de Deus na presença de Deus.” (II Co 2:17), “falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem, e igualmente as outras Escrituras, para sua própria perdição.” (II Pd 3:16), “antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade.” (II Co 4:2), “desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que por ele vades crescendo;” (I Pd 2:2). Um dos versos principais é: “procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.” (II Tm 2:15). Um obreiro que não tem de que se envergonhar, nem em infidelidade nem em inabilidade. Dividindo corretamente a Palavra da verdade, devidamente explanando e aplicando toda a Escritura, afim de dar a

Page 21: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

cada ouvinte a sua porção, mas aquele que dá uma parte do evangelho a todos (as promessas e confortos aos não despertados, duros de coração, escarnecedores), tem realmente necessidade de serem envergonhados . Buscar a aprovação, de Deus, é necessário: Procura apresentar-te a Deus aprovado, seja diligente II Pd 2:10, ou faça um esforço assim aliviar os deveres do ministério como trabalhar pela divina aprovação, o objeto do ministério não é agradar a homens... Isso demanda estudo e cuidado, pois há várias tentações para opor o curso, tem muitas coisas a levar o ministro a buscar favor popular invés da divina aprovação, se algum homem agrada a Deus, isso será como resultado de deliberada intenção e uma vida dedicada . É curioso quando se faz a exegese deste verso, a palavra para procura é “spoudazo¯”, que dá a idéia de diligência, ela aparece em mais lugares (cf Gl 2:10; Ef 4:3; I Ts 2:17; II Tm 4:9,4:21; Tt 3:12; Hb 4:10,11; II Pd 1:15; 3:14), como se vê, é mais do que uma simples busca, e envolve mais do que um simples estudo, designa zelo; maneja bem traduz “orthotomos” que é uma palavra, que significa fazer uma linha reta em especial com arado, aquelas linhas que os agricultores fazem para plantar: Theodoret explica que essa palavra significa arar um sulco reto de arado. Parry argumenta que a metáfora é o pedreiro cortando pedras retas, já que assim são usadas as palavras temno e orthos. Considerando que Paulo era um fazedor de tendas e sabia como cortar reto o áspero material de pelo de camelo, por que não deixar que isso seja a metáfora? Certamente, já há muita exegese torta o suficiente (estilos de patchwork) para que se invoque a necessidade de um corte cuidadoso para ajustá-la . Carroll, também fez comentários sobre este verso: A idéia é a de um fazendeiro arando um sulco reto de arado, não torto, curvado ou ziguezague. Já vi num grande campo homens arando uma linha reta por uma milha - reta como uma flecha. Assim, quando chegamos ao debate acerca da verdade, devemos arar um sulco reto, dividi-lo em linha reta, maneja-lo bem. Não devemos fazer ziguezague entre as palavras como se estivéssemos tentando entusiasmar algo repentinamente, mas ir direto ao alvo, talhar rente à linha e se fomos testados como ministros de Deus podemos fazer isso. Aqui está um jeito pelo qual podemos saber que estamos arando um sulco reto: Se aplicarmos uma interpretação a alguma passagem que no livro seguinte irá diretamente contra, ou dar sombra de dúvida, esse sulco não será aprovado conforme à Bíblia e nós temos a idéia errada acerca da interpretação. Se temos a idéia certa, o sulco será um sulco reto de Gênesis até Apocalipse. Ficará de acordo com o cânon, ou regra da verdade . Só para que a lição fique clara, vários comentaristas ensinam a mesma coisa, sobre o correto manuseio da Palavra da Verdade, que, entre outras ações, envolve as de “não inventar um novo evangelho, mas corretamente dividir o evangelho... para falar terror para quem pertence terror, conforto para a quem conforto, para dar a cada um sua porção no devido tempo, Mt 24:45 ”, pois “o homem que manuseia a palavra da verdade corretamente não a muda, perverte, mutila ou distorce, nem a utiliza com um propósito errado em sua mente, pelo contrário ele piamente interpreta a Escritura à luz da Escritura ”, manusear “significa manusear as Escrituras corretamente, ‘arar em linha’, ou como Alford coloca isso: “conseguir tratar a verdade completamente sem falsificação .”. Ainda sobre o tema, John Gill falou A ministração da palavra é um trabalho, e é um bom trabalho, e aqueles que fazem corretamente são dignos de honra e estima e isso requer trabalho, diligência e aplicação, por isso nenhum homem nenhum homem é suficiente sem a graça de Deus; aqueles que trabalham nisso são obreiros, obreiros juntos com Deus, e laboram na Sua videira, aqueles que são tão fiéis e diligentes “não tem do que se envergonhar”, portanto, não causam vergonha nem para si nem para os outros, como os falsos mestres fazem... e não temem de sofrer pelo amor de Cristo agora e não serão envergonhados diante dele em Sua vinda . 2.2.2.5. Aplicação (Ex 16:28; 20:6; Lv 18:4; 22:31; Dt 4:40; 6:6,17; 11:1,22; 26:16,18; 32:46; Js 1:8; 22:5; 23:6; I Sm 15:22; I Rs 2:3; 6:12; 8:58,61; 11:38; II Rs 17:13; I Cr 28:8; 29:19; Sl 19:8; 78:7; 119:6,34,101,106,112; Pv 4:23; Jr 7:2; Ez 44:24; Mt 7:21; 15:3; 19:17; 22:38; 28:20; Lc 8:21; Jo 14:23; At 5:29; I Jo 2:3; 5:3; Ap 14:12). “Ponde, pois, estas minhas palavras no vosso coração e na vossa alma, e atai-as por sinal na vossa mão, para que estejam por frontais entre os vossos olhos.” (Dt 11:18). Com aplicação se quer dizer o que se deve fazer da Bíblia? Esta é a questão proposta, a resposta é: ela deve: ser ensinada a criança (Dt 6:7; 11:19; II Tm 3:15), a todos (II Cr 17:7-9; Ne 8:7,8), falada continuamente (Dt 6:7), aplicada e não somente ouvida (Mt 7:24; Lc 11:28; Tg 1:22), amada excessivamente (Sl 119:47,97,113,159,163,167; Jr 15:16), ter prazer nela (Sl 1:2), a ter como doce (Sl 19:103), estimá-la acima das demais coisas (Jó 23:12), temer (Sl 119:161; Is 66:2), mantê-la na lembrança (Sl 119:16), indignação quando a Bíblia não é cumprida (Sl 119:16,53,136; Ez 9:4; Mc 3:5), esperar na Palavra (Sl 119:74,81,147), meditar nela (Sl 1:2; 119:99,148), regozijar (Sl 119:162; Jr 15:16), confiar (Sl 119:42), obedecer (Sl 119:67; Lc 8:21; Jo 17:6), falar dela (Sl 119:172), deve habitar em cada crente (Cl 3:16), guardada no coração (Dt 6:6; 11:18; 30:14; Sl 119:11; Lc 2:51; Rm 10:8; Cl 3:16), portanto, é necessário conhecê-la (Dt 6:6; 11:18; 17:19; Js 1:8; Sl 1:2; 119:97-100; Is 34:16; Mt 22:29; Mc 12:24; Jo 5:39; At 17:11; Rm 17:11; II Tm 3:14-17): “Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus.” (Mt 22:29), “examinais as Escrituras, porque vós

Page 22: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam;” (Jo 5:39), já que a ignorância, ou seja, não saber os mandamentos, não deveria ser argüido diante de Deus: “e o servo que soube a vontade do seu senhor, e não se aprontou, nem fez conforme a sua vontade, será castigado com muitos açoites;” (Lc 12:47), mas tem o verso seguinte, que assim diz: “mas o que a não soube, e fez coisas dignas de açoites, com poucos açoites será castigado. E, a qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá, e ao que muito se lhe confiou, muito mais se lhe pedirá.” (Lc 12:48). Segundo passo é amá-la, que conseqüentemente é amar ao próprio Deus, seu Autor (Dt 6:6-9; 17:19; Js 1:8; 23:11; Jó 23:11,12; Sl 1:2; 19:7-10; 37:31; 40:8; 112:1; 119:11,16,24,47,48,72,97,113,127,140,159,163,165,167,174; Jr 15:16; 31:33; 32:40; Lc 2:51; Jo 4:34; I Pd 2:21; Rm 2:15; 7:22; 10:8; II Co 3:3; Hb 8:10-12; 10:16; Cl 3:16): “portanto, guardai diligentemente as vossas almas, para amardes ao SENHOR vosso Deus.” (Js 23:11), pois com o amor fica mais fácil obedecer os mandamentos, daí o próximo passo é obedecer, o Mestre pergunta: “e por que me chamais, Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo?” (Lc 6:46), por isso, o crente deveria falar: “quando tu disseste: Buscai o meu rosto; o meu coração disse a ti: O teu rosto, SENHOR, buscarei.” (Sl 27:8). Que seja dito de cada crente o que foi dito de Filemon: “ouvindo do teu amor e da fé que tens para com o Senhor Jesus Cristo, e para com todos os santos; para que a comunicação da tua fé seja eficaz no conhecimento de todo o bem que em vós há por Cristo Jesus.” (Fl 1:5,6), jamais desobedecer (I Sm 12:15; I Rs 13:21; Jó 24:13; Is 50:10; Jr 12:17; Rm 1:18; 6:17; 10:16; 15:18; Ef 2:2,3; 5:6; II Ts 1:8; I Tm 1:9; Hb 2:15; 5:9; 11:8; I Pd 4:17) como alguns: “entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também.” (Ef 2:3). 2.2.3. Reflexões A Bíblia é absoluta, portanto, não é relativa, não é como uma massa de modelar, que toma a forma de quem quer aplicá-la, pelo contrário, o homem tem o dever de se submeter a ela, pois se submete assim ao próprio Senhor, que é o Autor da Bíblia, então só restam duas alternativas, obedecer: “Tu ordenaste os teus mandamentos, para que diligentemente os observássemos.” (Sl 119:4) ou desobedecer: o que despreza a palavra perecerá, mas o que teme o mandamento será galardoado.” (Pv 13:13), (cf Sl 50:16,17; Pv 1:29,30; 13:13; Is 5:24; 28:9-14; 30:9-11; 53:1; Jr 6:10; 8:9; Os 8:12; Am 2:12; Mq 2:6; Lc 16:31; 24:25; Jo 3:20; 5:46,47; 8:37,45; I Co 1:18,22,23; II Tm 3:8; 4:3,4; I Pd 2:8; II Pd 3:15,16; Ap 22:19). O que você responderá a Ele? Sim: “então veio o SENHOR, e pôs-se ali, e chamou como das outras vezes: Samuel, Samuel. E disse Samuel: Fala, porque o teu servo ouve.” (I Sm 3:10) ou não (I Sm 12:15; I Rs 13:21; Jó 24:13; Is 50:10; Jr 12:17; Rm 1:18; 6:17; 10:16; 15:18; Ef 2:2,3; 5:6; II Ts 1:8; I Tm 1:9; Hb 2:15; 5:9; 11:8; I Pd 4:17): “quanto à palavra que nos anunciaste em nome do SENHOR, não obedeceremos a ti;” (Jr 44:16), “e, todavia, dizem a Deus: Retira-te de nós; porque não desejamos ter conhecimento dos teus caminhos.” (Jó 21:14), peço que lembre-se de uma coisa: “para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o SENHOR, para glória de Deus Pai.” (Fp 2:10,11), por isso, independente de qualquer coisa, todos comparecerão diante dEle: “porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal.” (II Co 5:10). Voltando ao fato da Bíblia ser absoluta, e ter autoridade, significa que não é necessário nada mais que ela para que se entenda a vontade de Deus, muito menos a ciência para prová-la, nem a interpretação de algum erudito, ou líder religioso, ela é absoluta, a expressão está escrito aparece dezenas de vezes no Novo Testamento, e quando aparece jamais é discutida, pois todos entendiam que se está escrito é o que deve ser feito sem discussão, um exemplo disso é o da tentação do Mestre, Ele disse: “Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.” (Mt 4:4), “disse-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus.” (Mt 4:7), “então disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás.” (Mt 4:10), como se sabe, o inimigo não discutiu o escrito, mas o aceitou como absoluto, só uma vez que se discutiu o escrito, foi quando o Senhor Jesus repreendeu ao inimigo por citar errado o escrito: “e disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te de aqui abaixo; porque está escrito: Que aos seus anjos dará ordens a teu respeito, E tomar-te-ão nas mãos, Para que nunca tropeces em alguma pedra.” (Mt 4:6), isso por que ele omitiu parte do verso, que diz: “porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos.” (Sl 91:11), mudando assim o sentido, mesmo nesta ocasião o mestre usou a mesma expressão, está escrito. A Bíblia é tão absoluta e também tem tanta autoridade que tudo o que se precisa dizer é que está escrito (I Co 1:31; I Pd 1:16), convence o homem do pecado (II Rs 22:9-13; II Cr 17:7-10), quebrando até o coração mais duro: “porventura a minha palavra não é como o fogo, diz o SENHOR, e como um martelo que esmiúça a pedra?” (Jr 23:29), e esse martelo é forte, foi escrita para que creiamos em Cristo: “estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.” (Jo 20:31), em outra passagem diz: “e que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.” (II Tm 3:15), estas duas citações acabam dizendo a mesma coisa que: “a lei do SENHOR é perfeita, e refrigera a alma; o

Page 23: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

testemunho do SENHOR é fiel, e dá sabedoria aos símplices.” (Sl 19:7), ela que é como um martelo também é a espada: “tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus;” (Ef 6:17), que é poderosa: “porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas;” (II Co 10:4). A Palavra de Deus faz o que nenhum homem ou outra coisa pode fazer ela amolece o coração: “e disseram um para o outro: Porventura não ardia em nós o nosso coração quando, pelo caminho, nos falava, e quando nos abria as Escrituras?” (Lc 24:32), “e, ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração, e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, homens irmãos?” (At 2:37), algo que nada, nem mesmo um fenômeno, poderia fazer, o rico, mandado ao inferno, pediu que Abraão (que nesta parábola representa o próprio Senhor) mandasse um dos mortos para falar a seus irmãos, mas obteve a seguinte resposta: “porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite.” (Lc 16:31), esta expressão é o mesmo que dizer a lei e os profetas, a Bíblia até então: “mas confesso-te isto que, conforme aquele caminho que chamam seita, assim sirvo ao Deus de nossos pais, crendo tudo quanto está escrito na lei e nos profetas.” (At 24:14), “e, havendo-lhe eles assinalado um dia, muitos foram ter com ele à pousada, aos quais declarava com bom testemunho o reino de Deus, e procurava persuadi-los à fé em Jesus, tanto pela lei de Moisés como pelos profetas, desde a manhã até à tarde.” (At 28:23). Daí a estima que temos pela Bíblia, a santa, perfeita, completa Palavra de Deus, alguém pode até achar interessante ou até mesmo demasiado a estima pela Bíblia, mas não foi assim com os servos de Deus, quero chamar a atenção ao nome do SENHOR: “eu louvarei ao SENHOR segundo a sua justiça, e cantarei louvores ao nome do SENHOR altíssimo.” (Sl 7:17), “invocarei o nome do SENHOR, que é digno de louvor, e ficarei livre dos meus inimigos.” (Sl 18:3), “uns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós faremos menção do nome do SENHOR nosso Deus.” (Sl 20:7), “dai ao SENHOR a glória devida ao seu nome, adorai o SENHOR na beleza da santidade.” (Sl 29:2), “então os gentios temerão o nome do SENHOR, e todos os reis da terra a tua glória.” (Sl 102:15), “bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome.” (Sl 103:1), (cf Ex 6:3; 15:3; 20:7; 34:3,5,14; 72:17; Dt 5:11; 28:58; Sl 83:18; 111:9; Mq 4:5; I Tm 6:1), ainda tem o salmo 148 que diz: Louvai ao SENHOR. Louvai ao SENHOR desde os céus, louvai-o nas alturas. Louvai-o, todos os seus anjos; louvai-o, todos os seus exércitos. Louvai-o, sol e lua; louvai-o, todas as estrelas luzentes. Louvai-o, céus dos céus, e as águas que estão sobre os céus. Louvem o nome do SENHOR, pois mandou, e logo foram criados. E os confirmou eternamente para sempre, e lhes deu um decreto que não ultrapassarão. Louvai ao SENHOR desde a terra: vós, baleias, e todos os abismos; fogo e saraiva, neve e vapores, e vento tempestuoso que executa a sua palavra; montes e todos os outeiros, árvores frutíferas e todos os cedros; as feras e todos os gados, répteis e aves voadoras; reis da terra e todos os povos, príncipes e todos os juízes da terra; moços e moças, velhos e crianças. Louvem o nome do SENHOR, pois só o seu nome é exaltado; a sua glória está sobre a terra e o céu. Ele também exalta o poder do seu povo, o louvor de todos os seus santos, dos filhos de Israel, um povo que lhe é chegado. Louvai ao SENHOR. (Sl 148). Será que existe algo acima do nome do SENHOR? A Bíblia responde: “inclinar-me-ei para o teu santo templo, e louvarei o teu nome pela tua benignidade, e pela tua verdade; pois engrandeceste a tua palavra acima de todo o teu nome.” (Sl 138:2), a Escritura diz acima de todo o Teu nome, por isso: “em Deus louvarei a sua palavra, em Deus pus a minha confiança; não temerei o que me possa fazer a carne.” (Sl 56:4), “em Deus louvarei a sua palavra; no SENHOR louvarei a sua palavra.” (Sl 56:10), e ela é assim porque é nela que Deus põe o nome dEle, então não resta dúvida da perfeição da Bíblia, portanto, não se pode adicionar ou subtrair (Dt 4:2; 12:32; Ap 22:18,19), não podemos ser ignorantes quanto a ela (Mt 22:29; At 13:27), até porque ela traz a regra que julgará a todo homem (Jo 12:48; Rm 2:16). A Salvação2.3. Salvação (Mc 16:16; Jo 3:36; 5:24; 6:40,47; 20:31; Rm 5:1; 8:1,34; Hb 2:3; 12:25; I Jo 5:10,12). “Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.” (Jo 3:18). Chegamos ao ponto mais importante para a humanidade, ou seja, a salvação, a vida, como todos sabem, é passageira, motivo pelo qual: “se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens.” (I Co 15:19), é importante lembrar que Deus providenciou a salvação, ao entregar Seu Filho para morrer em lugar do crente, o que fazer para ser salvo é o ponto mais importante de toda a existência humana, e esta pergunta foi feita: “e, tirando-os para fora, disse: Senhores, que é necessário que eu faça para me salvar?” (At 16:30), a resposta vem no verso seguinte: “e eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa.” (At 16:31), o pior é que, como diz o verso-texto, quem não crê já está condenado, motivo que se o homem não reverter tal situação ele já estará condenado. Ser salvo é ainda mais premente quando nos deparamos com uma coisa, um fato incontornável, o da eternidade da alma e, ainda mais, por ser necessário que todos sejam julgados por Cristo: “os quais hão de dar conta ao que está preparado para julgar os vivos e os mortos.” (I Pd 4:5), e

Page 24: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

ser salvo é muito mais importante que qualquer outra coisa, mais até que ser dono do mundo inteiro, pois todo o valor do mundo não pode comprar a vida eterna para a alma: “pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma?” (Mt 16:26), o destino da alma é o relevante, a Bíblia esclarece que: “e muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno.” (Dn 12:2). Por tal razão, a alma é eterna, o homem viverá eternamente com Deus ou eternamente distante dEle, ou é salvo ou é condenado, a pergunta fica onde você passará a eternidade? O caminho da salvação está proposto: “disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” (Jo 14:6). Caso seja este o seu caso, ou seja, ainda não seja um salvo creia agora mesmo no Senhor Jesus Cristo e seja salvo: “na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida.” (Jo 5:24), que é o Único meio de mudar seu estado de condenação para o de salvação. 2.3.1. Salvação pentecostal Uma característica do movimento carismático é, em relação à salvação, sustentar um sistema doutrinário chamado Arminianismo, este sistema recebe o nome do seu principal defensor, o holandês chamado Jacob Hermann (1560-1609), que ficou conhecido pela forma latina de seu nome, Arminius, ele propôs uma nova tese que surgiu como resposta à tese de João Calvino, que propora a TULIP, sigla significando: “total depravity” (depravação total), “unconditional election” (eleição incondicional), “limited atonement” (expiação limitada), “irresistible grace” (graça irresistível) e “perseverance of saints” (perseverança dos santos); em razão da TULIP, foi criada a tese arminiana que ensina exatamente o contrário de cada ponto, são eles: depravação parcial, eleição condicional, expiação universal, graça resistível e salvação perdível. Vendo cada um, dos cinco, pontos do arminianismo, de forma mais pormenorizada: a) depravação parcial isso quer dizer que mesmo após a queda restou bem suficiente nos homens, a tal ponto que o homem tem a vontade livre (livre arbítrio) para escolher se quer ou não crer em Cristo Jesus como Salvador pessoal dele, essa vontade é tão livre que, em qualquer momento, o homem pode mudar e deixar de seguir a Palavra de Deus ou a vontade do inimigo e vice-versa; b) eleição condicional, eleição é condicionada, ou seja, Deus viu, de antemão, os que creriam em Cristo, como Salvador, e, por isso, Ele os elegeu para serem salvos, em outras palavras, crer é a condição para ser eleito, quando se fala condicional é justamente por isso, a eleição é condicionada a fé em Cristo por parte do homem. Os demais pontos são: c) expiação universal significa que a obra de expiação de Cristo, em Sua morte na cruz, em favor daquele que crer, é universal, ou seja, potencialmente a todos os homens, mas só a usufruirá o que crer em Cristo Jesus, isso porque a expiação, por si só, não garante a salvação de ninguém, deve-se lembrar que, neste sistema, a vontade humana é livre; d) graça resistível quer dizer que o homem pode resistir, afrontar, deter a graça de Deus e assim frustrar sua salvação pessoal, naturalmente a ação do homem é permitida por Deus que o deixa exercer sua livre vontade; e) salvação perdível, também chamada de cair da graça, ou seja, o homem, que tem a vontade livre, pode mesmo depois de ter sido salvo, não mais querer ser salvo ou estar inabilitado para tal, neste caso, bastará ser indigno de sua salvação e perdê-la, ante a uma vida em pecado, mas se posteriormente, de novo, se arrepender será novamente salvo, mas correrá o risco de perder a salvação novamente, caso volte a ser indigno da salvação, em suma, para manter-se salva precisa fazer a obra de Deus. Por ter por base o sistema arminiano, os pentecostais sustentam a salvação da seguinte forma: para que alguém seja salvo é necessário crer em Cristo como seu Salvador, no entanto, para a pessoa se manter salva necessita cumprir certas condições, como o batismo (embora nem todos ensinem que o batismo é necessário para a salvação), uma vida de submissão a Deus, não estar em pecado quando morrer ou quando da volta de Cristo e perseverar até o fim, o que faz, por evidente, ser a salvação um processo, tal processo começa quando alguém crer em Cristo e continua até o fim da sua vida. Eles fundamentam tal posição com passagens bíblicas (Lv 16:18; 28:14; I Co 10:12; 15:2; Hb 3:15-19; 4:11;10:39), como, por exemplo: “mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.” (Mt 24:13), “nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.” (Ap 2:10), e outros, como às igrejas em Apocalipse, onde diz: “ao que vencer”, por exemplo: “quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: O que vencer não receberá o dano da segunda morte.” (Ap 2:11). São ainda colocados exemplos, tais quais os de Judas e dos israelitas no deserto mostrando que eles não concluíram bem o processo de salvação, razão pela qual se perderam, assim sendo, a salvação é perdível, se mesmo um verdadeiro crente não seguir as condições e perseverar ele se perderá. 2.3.2. Salvação bíblica “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.” (Rm 6:23). A salvação bíblica é operada por Deus e só Ele poderia operar, já que a salvação pertence a Ele: “e, depois destas coisas ouvi no céu como que uma grande voz de uma grande multidão, que dizia: Aleluia! Salvação, e glória, e honra, e poder pertencem ao Senhor nosso Deus;” (Ap 19:1), (cf Sl 3:8; 37:39; II Tm 1:9; Jn 2:9), e Ele atua pela Sua infinita graça: “estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos

Page 25: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos),” (Ef 2:5), (cf At 15:11; Rm 3:24; II Tm 1:9), mediante a fé em Cristo: “porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie;” (Ef 2:8,9), a graça, de Deus, exclui os méritos humanos: “não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo,” (Tt 3:5), até porque a justiça humana é como trapo de imundícia diante de Deus: “mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades como um vento nos arrebatam.” (Is 64:6). De modo que só há um meio de ser salvo, que é por Cristo: “porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.” (I Tm 2:5) e por Ele somente: “e em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.” (At 4:12), a total confiança humana tem de ser posta sobre Ele, isso é o que significa crer, equivale a confiar, assim, para que o homem seja salvo, ele tem de por sobre Cristo a total confiança, ele precisa confiar nos méritos do Senhor Jesus e crer que isso é o suficiente para a salvação dele, para exemplificar, um pára-quedista, ao saltar de uma grande altura, tem de necessariamente por sua confiança, e expectativa, no pára-quedas, ele tem a certeza de que virá ao chão, mas ele quer chegar vivo e com saúde, daí o pára-quedas tem de funcionar, ele tem de acreditar que vai funcionar e acreditar que é o suficiente, na salvação o pecador tem de crer em Cristo, confiar que Ele pode salvar e confiar única e exclusivamente nEle, ainda mais que um pára-quedista no pára-quedas. Com a fé salvadora, é chamada de salvadora, pois é condição para ser salvo, acontece também o arrependimento, também preponderante para a salvação, é necessário que o pecador reconheça que é pecador se arrependa de seus pecados e creia em Cristo, uma vez feito isso ele é salvo, ou seja, tem a salvação, que é um ato, ato muito fácil de explicar: “aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece.” (Jo 3:36), “na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim tem a vida eterna.” (Jo 6:47), “quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida.” (I Jo 5:12), “quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida.” (I Jo 5:12), (cf 2.7.2.3. Arrependimento); ficou claro que a salvação é um ato e não um processo, pois é falado que quem tem o Filho tem a salvação, quem não tem o Filho é perdido. A observação que tem de ser feita nesta seção, bem como no livro, é que quando se fala salvo é sinônimo de crente em Cristo como Salvador pessoal e não tem nada a ver com ir à igreja, ser membro de uma igreja chamada cristã ou coisas similares. 2.3.2.1. Imperdível “Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim tem a vida eterna.” (Jo 6:47). A salvação bíblica é imperdível, em outras palavras, uma vez salvo sempre salvo, não deixará de ser salvo, pelo contrário sempre se manterá salvo, é importante frisar que o verdadeiro salvo, ou seja, o crente, crente não é quem vai à igreja, ou acha que é crente, ou hoje tão popular chamado de evangélico, ou os que aparentam ser crentes, mas só parece mesmo e no seu coração não houve um novo nascimento, a fé e o arrependimento legítimos, pois aos que aparentam a Palavra diz: “vede, pois, como ouvis; porque a qualquer que tiver lhe será dado, e a qualquer que não tiver até o que parece ter lhe será tirado.” (Lc 8:18). A Bíblia descreve a condição do salvo de várias maneiras, das grandes bênçãos e promessas feitas por Deus, de maneira que se o salvo pudesse se perder algumas delas perderiam a sua validade, aconselho ao leitor a ler cada verso posto, pois conforta o coração dos fiéis, são centenas de razões pelas quais o crente pode dizer que é eternamente seguro, eu digo que sou seguro, pois: 1. Minha salvação está completamente consumada (Jo 17:4; 19:30). 2. Já hoje tenho a vida eterna (Jo 3:36; 5:24; 6:47; 15:11-13). 3. Já hoje tenho Jesus Cristo como meu (I Jo 5:12). 4. Conheço o único, verdadeiro Deus (Jo 17:3; I Jo 2:3; 5:20). 5. Fui salvo (Ef 2:1-10) e justificado por Sua graça (Tt 3:7). 6. Tenho toda a suficiência em tudo (II Co 9:8). 7. Passei da morte para a vida (Jo 5:24; I Jo 3:14). 8. Fui vivificado (tornado vivo) por Deus (Ef 2:1,5; Cl 2:13). 9. Fui feito idôneo para o paraíso (Cl 1:12). 10. Tenho o perdão dos pecados (Ef 1:7; Cl 1:14). 11. Meus pecados foram tirados (Jo 1:29; Hb 9:26; I Jo 3:5) e purificados (Hb 1:3). 12. Tenho a graça para me ajudar na hora da necessidade (Hb 4:16). 13. Meus pecados jamais serão relembrados por Deus (Hb 8:12; 10:17). 14. Fui lavado (I Co 6:11; Tt 3:5; Ap 1:5). 15. Andarei de branco com Cristo (Ap 3:4,5). 16. Fui sarado pelas Suas feridas (I Pd 2:24). 17. Tive todas as minhas ofensas perdoadas (Cl 2:13; I Jo 2:12). 18. Fui completamente justificado (Rm 4:5; 8:30; I Co 6:11; Gl 2:16; Tt 3:7). 19. Estou reconciliado com Deus (II Co 5:18,19; Cl 1:20).

Page 26: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

20. Fui aproximado pelo sangue de Cristo (Ef 2:13). 21. Fui redimido pelo Seu sangue (I Pd 1:18,19; Ef 1:7; Cl 1:14). 22. Fui resgatado da maldição da lei (Gl 3:13). 23. Fui remido de toda iniqüidade ou injustiça (Tt 2:14). 24. Fui comprado por um preço (I Co 6:20; 7:23). 25. Fui livrado de tão grande morte (II Co 1:10). 26. Fui livrado do presente século (ou mundo) mau (Gl 1:4). 27. Fui tirado da potestade das trevas (Cl 1:13). 28. Fui livrado da ira futura (I Ts 1:10). 29. Não entro em condenação (Jo 5:24; Rm 8:1). 30. Sou um filho de Deus (Jo 1:12; Rm 8:16; Gl 3:26; I Jo 3:1,2). 31. Sou um herdeiro de Deus e co-herdeiro de Cristo (Gl 4:5-7; Ef 3:6; Tt 3:7). 32. Pertenço a Jesus Cristo (Gl 3:29; 5:24). 33. Fui adotado (Gl 4:5; Rm 8:15,23). 34. O poder de Deus opera em mim (Ef 1:19; 3:20). 35. Sou um co-herdeiro da graça da vida (I Pd 3:7). 36. Tudo é meu (I Co 3:21-23). 37. Possuo tudo (II Co 6:10). 38. Herdarei todas as coisas (Ap 21:7). 39. Estou enriquecido por Cristo em tudo (I Co 1:5; II Co 9:11). 40. Tenho um grande Sumo Sacerdote (Hb 2:17,18; 3:1; 4:14-16; 8:1; 10:21). 41. Sou rico por causa de Cristo (II Co 8:9; Ap 2:9). 42. Sou abençoado com todas as bênçãos espirituais (Ef 1:3). 43. Obtive uma herança (Ef 1:11,14; Hb 1:14; 9:15; I Pd 1:4). 44. Fui destinado para a aquisição da salvação (I Ts 5:9; Hb 1:14). 45. Sou Sua herança (Ef 1:18). 46. Sou participante da Sua promessa em Cristo pelo evangelho (Ef 3:6). 47. Sou uma nova criatura em Cristo (II Co 5:17; Ef 2:10; 4:24; Cl 3:10). 48. Fui renovado pelo Espírito Santo (Tt 3:5). 49. Sou aceito e agradável [a Deus] no Amado (Ef 1:6; cf Mt 3:17). 50. Estou assentado nos lugares celestiais, em Cristo (Ef 2:6). 51. Sou para o louvor da Sua glória (Ef 1:6,12). 52. Sou luz no Senhor (Ef 5:8). 53. Sou um filho da luz (Ef 5:8; I Ts 5:5). 54. Sou uma possessão especialmente adquirida para Deus (Tt 2:14; I Pd 2:9). 55. Sou um sacerdote que pode oferecer sacrifícios espirituais (Hb 13:15,16; I Pd 2:5,9; Ap 1:6; 5:10; 20:6). 56. Sou um rei que irá reinará (Ap 1:6; 5:10; 20:6). 57. Sou privilegiado por ter comunhão com o Pai e com o Filho (I Jo 1:3). 58. Permaneço em Cristo (Jo 6:56; I Jo 3:24; 4:13,15,16). 59. Cristo permanece em mim (Jo 6:56; Gl 2:20; I Jo 3:24; 4:12-16). 60. Estou em Cristo (Jo 14:20; II Co 5:17). 61. Cristo está em mim (Jo 14:20; Cl 1:27; Rm 8:10; I Jo 4:4). 62. O Espírito de Deus habita em mim (Rm 8:9; I Co 3:16; Ef 2:21,22). 63. Não estou na carne, mas no Espírito (Rm 8:9). 64. Meu vaso de barro abriga um grande Tesouro (II Co 4:7). 65. Meu corpo é templo do Espírito Santo (I Co 6:19). 66. Fui abençoado com o dom e o selo do Espírito Santo (II Co 1:22; Gl 4:6; Ef 1:13,14; I Ts 4:8; Tt 3:6; I Jo 3:24; 4:13). 67. Tenho a unção do Santo (I Jo 2:20,27). 68. Sou um dos chamados de Jesus Cristo (Rm 1:6; 8:28-30; Jd 1:1; Ap 17:14). 69. Fui chamado para a comunhão do Filho de Deus (I Co 1:9). 70. Fui chamado a Sua eterna glória (I Pd 5:10). 71. Fui chamado com santa vocação (II Tm 1:9). 72. Sou um participante da soberana, celestial vocação (Fp 3:14; Hb 3:1). 73. Fui chamado das trevas para a Sua maravilhosa luz (I Pd 2:9). 74. Deus me conheceu de antemão (Rm 8:29; I Pd 1:2). 75. Deus me predestinou para ser conforme a imagem de Cristo (Rm 8:29; Ef 1:5,11). 76. Já fui glorificado conforme a mente e os propósitos de Deus (Rm 8:30). 77. Estou eternamente seguro no amor de Deus (Rm 8:38,39). 78. Sou eleito em Cristo (Ef 1:4; Cl 3:12; I Ts 1:4; I Pd. 2:9; Ap 17:14). 79. Fui eleito para salvação (II Ts 2:13). 80. Estou perfeito nEle (Cl 2:10).

Page 27: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

81. Sou amado de Deus (Cl 3:12; II Ts 2:13). 82. Sou castigado e disciplinado pelo meu Pai Celestial (Hb 12:6,7). 83. Faço parte daquele grupo o qual Cristo não se envergonha de chamar Seus irmãos e amigos (Hb 2:11; Jo 15:14,15). 84. Sou um filho de Abraão (Gl 3:7). 85. Sou descendência de Abraão (Gl 3:29). 86. Gozo da bênção de Abraão (Gl 3:9). 87. Sou um filho da promessa (Gl 4:28,31). 88. Sou fiel (Ap 17:14). 89. Sou uma ovelha do Seu rebanho (Lc 12:32; Hb 13:20; I Pd 2:25). 90. Sou um membro do Seu corpo (I Co 10:17; 12:27; Ef 3:6; 4:25; 5:30). 91. Sou uma pedra em Sua casa (Ef 2:20-22; Hb 3:6; I Pd 2:5). 92. Sou um ramo da Videira (Jo 15:1-7). 93. Sou um filho do reino (Mt 13:38; cf Mc 10:14,15). 94. Sou nascido de novo em Sua família (Jo 1:12,13; Tg 1:18; I Pd 1:3,23; 2:2; I Jo 5:1). 95. Faço parte do povo de Deus porque Ele graciosamente me reivindica como sendo Seu (I Pd 2:10; Ap 21:7). 96. Sou concidadão dos santos (Ef 2:19). 97. Fui batizado em Jesus Cristo (Rm 6:3; Gl 3:27). 98. Sou identificado com Cristo em Sua morte (Rm 6:3-6,8-11; II Co 5:14; Cl 2:12,20; 3:3). 99. Sou identificado com Cristo em Sua ressurreição (Rm 6:5,8,11; II Co 5:15; Gl 2:20; Cl 2:12; 3:1). 100. Morri para o pecado (Rm 6:2). 101. Meu velho homem foi crucificado com Cristo (Rm 6:6). 102. Fui crucificado com Cristo (Gl 2:20). 103. Crucifiquei a carne com as suas paixões e concupiscências (Gl 5:24). 104. Estou vivo para Deus (Rm 6:11,13; Gl 2:19,20). 105. Cristo é minha vida (Fp 1:21; Cl 3:4). 106. Posso andar em novidade de vida (Rm 6:4). 107. Posso servir em novidade de espírito (Rm 7:6). 108. Posso viver para a justiça (I Pd 2:24). 109. Morri para a lei (Rm 7:4; Gl 2:19). 110. Fui liberto da lei (Rm 7:6). 111. Não estou debaixo da lei, mas debaixo da graça (Rm 6:14). 112. Tenho a lei de Deus escrita em meu coração (Hb 10:16). 113. Sou de Jesus Cristo (Rm 7:4). 114. Sou participante de Cristo (Hb 3:14). 115. Sou identificado com Cristo em Seu sofrimento (II Tm 2:12; Fp 1:29; I Pd 2:20; 4:12,13; I Ts 3:3; Rm 8:18; Cl 1:24). 116. Por meio de mim o conhecimento de Deus é manifestado (II Co 2:14). 117. Por meio de mim o bom perfume de Cristo é manifestado (II Co 2:15,16). 118. Sou uma carta de Cristo (II Co 3:3). 119. Estou sendo transformado na gloriosa imagem de Cristo (II Co 3:18). 120. Estou sendo aperfeiçoado (tornado perfeito) (Fp 1:6). 121. Meu homem interior é renovado de dia em dia (II Co 4:16). 122. Estou revestido de Cristo (Gl 3:27). 123. Não sou do mundo (Jo 17:14,16). 124. O mundo está crucificado para mim (Gl 6:14). 125. Estou crucificado para o mundo (Gl 6:14). 126. Estarei para sempre com o meu Deus (Ap 21:3,4). 127. Estou separado e santificado em Cristo Jesus (I Co 1:2; 6:11; Hb 10:10; Jd 1:1). 128. Sou santo (Cl 3:12; Hb 3:1; I Pd 2:9; Ap 20:6). 129. Estou vestido com Sua justiça (Ap 19:8). 130. Estou santificado (I Co 1:2; Fp 1:1; Cl 1:2; Rm 1:7). 131. Sou irrepreensível em Cristo (Ef 5:27; Cl 1:22; Jd 24). 132. Estou para sempre aperfeiçoado (Hb 10:14). 133. Não sou de mim mesmo (I Co 6:19). 134. Sou chamado para a santificação (I Ts 4:7). 135. Sou um cidadão do céu (Fp 3:20). 136. Sou um estrangeiro e peregrino, que não está em seu lar neste mundo (Hb 11:13; I Pd 2:11). 137. Fui transportado para o reino do Filho do Seu amor (Cl 1:13). 138. Estou circuncidado em meu coração (Cl 2:11; Fp 3:3; cf Dt 10:16). 139. Meu fiel Deus me santificará em tudo (I Ts 5:23,24). 140. Meu fiel Deus me guardará do maligno (II Ts 3:3; II Tm 4:18).

Page 28: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

141. Cristo me libertou, me fez verdadeiramente livre (Jo 8:32-36; Gl 5:1; I Co 7:22). 142. Jesus Cristo é meu Libertador (Rm 7:24,25). 143. Estou libertado do pecado (Rm 6:7,18,22). 144. A lei do Espírito de Vida me livrou da lei do pecado e da morte (Rm.8:2). 145. Sou um servo (ou escravo) de Deus (Rm 6:22). 146. Sou um servo (ou escravo) de Cristo (I Co 7:22). 147. Sou um servo (ou escravo) da justiça (Rm 6:18). 148. Foi chamado à liberdade (Gl 5:13). 149. Tenho a mente de Cristo (I Co 2:16). 150. Tenho uma mente sã (II Tm 1:7). 151. Cristo me deu entendimento (I Jo 5:20). 152. Eu tenho a justiça de Cristo (II Co 5:21). 153. Tenho toda a suficiência em tudo (II Co 9:8). 154. Tenho tudo o que diz respeito à vida e à piedade (II Pd 1:3). 155. Posso estar sempre contente porque tenho Cristo (Hb 13:5). 156. Tenho toda a armadura e todas as armas de que preciso (II Co 10:4; Ef. 6:10-17). 157. Tenho a plenamente suficiente graça de Deus (II Co 12:9). 158. Tenho a graça para me ajudar na hora da necessidade (Hb 4:16). 159. O poder de Deus opera em mim (Ef 1:19; 3:20). 160. Tenho acesso ao Pai (Ef 2:18; Hb 4:16). 161. Tenho um grande Sumo Sacerdote (Hb 2:17,18; 3:1; 4:14-16; 8:1; 10:21). 162. Tenho um intercessor infalível (Hb 7:25; 9:24; Rm 8:34). 163. Tenho um justo Advogado para com o Pai nas vezes em que eu pecar (I Jo 2:1). 164. Tenho paz com Deus (Rm 5:1). 165. Cristo é minha paz (Ef 2:14). 166. Tenho descanso para a minha alma (Mt 11:28,29; Hb. 4:9). 167. Sou guiado pelo Espírito de Deus (Rm 8:14). 168. Posso suportar provações e tentações (I Co 10:13). 169. Pelo Espírito me é dada segurança (Rm 8:16; Hb. 6:18). 170. Por Deus me é dado consolo (II Co 1:3-7). 171. Sou tranqüilizado por Sua paz (Fp 4:7). 172. Não receberei o dano da segunda morte (Ap 2:11; 20:6). 173. Terei um novo nome (Ap 2:17; 3:12). 174. Terei poder sobre as nações (Ap 2:26; 5:10). 175. Serei uma coluna no templo de Deus (Ap 3:12). 176. Não estou em trevas (I Ts 5:4). 177. Deus é minha Suficiência (II Co 3:5). 178. Deus é minha Força (II Co 12:9,10; Fp 4:13). 179. Deus é meu Ajudador (Hb 13:6). 180. Pertenço a um Deus Soberano que opera todas as coisas conjuntamente para o meu bem (Rm 8:28). 181. 214. Sentarei com Cristo em Seu trono (Ap 3:21). 182. Meu Deus é por mim (Rm 8:31). 183. Cada necessidade que tenho é suprida (Fp 4:19). 184. Sou um cooperador com Cristo (I Co 3:9; II Co 6:1). 185. Sou feitura Sua [obra artesanal de Deus] (Ef 2:10). 186. Deus opera em mim (Fp 2:13; Hb 13:21). 187. A Palavra de Deus opera em mim (I Ts 2:13). 188. Estou selado por Deus (II Co 1:22; Ef 1:13). 189. Estou na Rocha, Cristo Jesus (Mt 16:18; I Co 3:11). 190. Estou firmado com segurança em Cristo (II Co 1:21; II Ts 3:3). 191. Sou guardado pelo poder de Deus (I Pd 1:5). 192. Sou preservado em Jesus Cristo (Jd 1:1). 193. Sou guardado de tropeçar (Jd 1:24). 194. Tenho um edifício eterno de Deus nos céus (II Co 5:1). 195. Meu nome está para sempre escrito nos céus (Lc 10:20). 196. Sou mais que vencedor, de fato sou um super-vencedor (Rm 8:37). 197. Tenho vitória através de Cristo (I Co 15:57). 198. Venci o mundo (I Jo 5:4,5). 199. Sempre triunfo em Cristo (II Co 2:14). 200. Sou habitado pelo vitorioso Cristo, que é maior que satanás (I Jo 4:4). 201. Satanás não pode me tocar (I Jo 5:18). 202. Tenho uma viva esperança (I Pd 1:3).

Page 29: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

203. Tenho um futuro glorioso (Rm 8:18; II Ts 2:14). 204. Pela graça me foram dadas eterna consolação e boa esperança (II Ts 2:16). 205. Serei guardado para o Seu reino celestial (II Tm 4:18). 206. Recebi um reino que não pode ser abalado (Hb 12:28). 207. Tenho um lugar reservado para mim nos céus (Jo 14:2,3; I Pd 1:4). 208. Comerei da árvore da vida (Ap 2:7) . 2.3.2.2. Argumentos bíblicos Os versos, do tópico anterior, poderiam ser classificados doutra maneira, assim construindo a argumentação bíblica da segurança eterna, ou seja, que a salvação do crente é garantida; o que tem de ficar claro são os termos usados para descrever a salvação: vida eterna (Jo 3:16; I Jo 5:11), daí, portanto, não se acaba, nem interrompe, completa certeza (Hb 6:11; Cl 2:2), e não incerteza, firme consolação (Hb 6:18), a palavra firme é em grego “ametathetos”, que significa “imutável Hb 6.18; t? ?. imutabilidade Hb 6:17 .”, “1) imutável, intransferível, fixo, inalterado .”, esperança...segura e firme (Hb 6:19), a palavra segura traduz a grega “asphale¯s”, que significa “certo, seguro, firme Fp 3:1; Hb 6:19; definido At 25:26. t? ?. a certeza, a verdade At 21:34; 22:30 ”, “1) firmeza, estabilidade, 2) certeza, verdade incontestável, 3) estar a salvo de inimigos e perigos, segurança .”, já firme traduz a grega “bebaios”, que é “firme, forte, seguro lit. Hb 6:19. Fig. firme, confiável, certo Rm 4:16; II Co 1:7; Hb 2:2; 3:14; II Pd 1:10,19; válido Hb 9:17 .”, “firme, sólido, estável, constante, seguro: Rm 4:16; II Co 1:7; TR Hb 3:6,14; 6:19; 9:17; II Pd 1:10,19. ”, portanto, a salvação não é sem firmeza, muito pelo contrário é “1) estável, fixo, firme, 2) metáf. certo, confiável ”, que é o significado de “bebaios”; aqui, basta fazer um resumo, dos versos, e daí ficará bem claro como é segura a salvação. Outro ponto importante é o tempo verbal usado, várias bênçãos descritas já são colocadas no passado, outras no presente, para evidenciar ainda mais o quão é segura a salvação. Continuando a descrição bíblica, daí tem a natureza da salvação, ou seja, o que ela é, significa etc.: a salvação é eterna (Jo 3:16,36), é uma possessão presente (Rm 5; I Pd 2:24,25), é por imputação e substituição (Rm 3:24; II Co 5:17; Gl 2:20; Hb 9:10), é posicional, ou seja, o crente está em Cristo (Rm 6:7; Ef 1:3; Cl 2:10; 3:1-4,12), não é por mérito humano; é um presente da graça de Deus que não pode ser confundida com nossas obras (Rm 3:19-28; 4:4,5; 11:6; Ef 2:8,9; II Tm 1:9; Tt 3:3-7). Por causa dos resultados da salvação: vida eterna (Jo 3:16), justificação (Rm 5:1; 3:19-28), paz com Deus (Rm 5:1), assegurada possessão da futura glória (Rm 5:2; Cl 3:1-4), salvação da ira futura (Rm 5:9; I Ts 1:10), ressuscitados juntamente com Cristo (Rm 6), transladados das trevas para a luz (Cl 1:12-14), livramento do pecado (Ez 36:29; Mt 1:21; I Jo 3:5), do presente século mal (Gl 1:4), do inimigo (Cl 2:15; Hb 2:14,15) e, em especial, da morte eterna (Jo 3:16,17). Deve ficar claro também Quem é que causa a salvação, e ao descobrir que ela é obra da Trindade fica mais claro ainda que ela não pode ser perdida, ela é obra do Pai (Rm 8:28-30; Ef 1:3-11; 2:7; Cl 3:3), que com poder (Jo 10:29; Rm 4:21; 8:31-39; 14:4; I Co 1:8,9; Ef 3:20; Fp 1:6; II Tm 1:12; 4:18; Hb 7:25; I Pd 1:5; Jd 1:24) e amor (Rm 5:7-11; 8:31-33) salva ao pecador, que crê em Cristo como seu Salvador pessoal. Ela também é realizada pelo Senhor Jesus Cristo, que prometeu fazê-la segura (Jo 5:24; 6:37; 10:27,28), morreu (Is 53:5,11; Mt 26:28; Jo 19:30), ressurgiu (Rm 6:3-10; Cl 2:12-15), ascendeu à destra do Pai (Mc 16:19; At 7:56-60; Cl:3:1; Hb 8:1,2; I Pd 3:22), onde tem um ministério, que é de interceder por cada crente (Jo 17:1-26; Rm 8:34; Hb 7:23-25), como fazia enquanto na Terra (Jo 17:9-12,15,20), oficiando como verdadeiro Advogado (Rm 8:34; Hb 9:24; I Jo 2:1), justamente para que o crente seja salvo e se mantenha de pé. Ela também é por obra do Espírito Santo, que está sempre com o crente habitando nele (Jo 7:37-39; 14:16; Rm 8:9; I Co 2:12; 3:16; 6:19; I Jo 3:24), convém observar a palavra sempre, o Senhor enviou o Espírito Santo para habitar para sempre selando o crente (II Co 1:22; 5:5; Ef 1:13,14; 4:30), Ele regenera (Jo 3:3-7; Tt 3:5; Tg 1:18; I Pd 1:23), batiza o crente no corpo de Cristo (Rm 6:3,4; I Co 12:13; Gl 3:27; Ef 4:4,5; Cl 2:12), Ele intercede (Rm 8:26), fortifica (Ef 3:16) e santifica (Rm 15:16; I Co 6:11; II Ts 2:13) o crente. 2.3.2.3. Argumentos respondidos “Quem há entre vós que tema ao SENHOR e ouça a voz do seu servo? Quando andar em trevas, e não tiver luz nenhuma, confie no nome do SENHOR, e firme-se sobre o seu Deus.” (Is 50:10). O objetivo desta seção agora é responder os principais argumentos, indagações e passagens bíblicas utilizadas por quem crê, ou sustenta, a perda da salvação, a resposta é claro com a própria Bíblia. A Salvação - Passagens Hb 10.26-29 - Ap 21.8; 22.152.3.2.3.2.13. Hebreus 10:26-29 “Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, mas uma certa expectação horrível de juízo, e ardor de fogo, que há de devorar os adversários. Quebrantando alguém a lei de Moisés, morre sem misericórdia, só pela palavra de duas ou três testemunhas. De quanto maior castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com que foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça?” (Hb 10:26-29). Este capítulo tem alguns versos usados por quem defende a perda da salvação, em especial, os versos texto, podemos observar parte a parte dos versos, assim fica mais fácil entender, vou grifar algumas

Page 30: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

palavras. Começando a responder este capítulo, bem como o livro, foi escrito aos judeus, por isso que o nome do livro é Hebreus, este capítulo mostra que a lei não é perfeita, ela não pode tirar o pecado, isso é exemplificado de duas maneiras, primeiro, o capítulo começa assim: “porque tendo a lei a sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam.” (Hb 10:1), deixando claro que a lei é apenas sombra, é incompleta, e continua: “doutra maneira, teriam deixado de se oferecer, porque, purificados uma vez os ministrantes, nunca mais teriam consciência de pecado.” (Hb 10:2), os sacrifícios mencionados são aqueles feitos pelos sacerdotes e, em especial, o anual pelo povo realizado pelo sumo sacerdote, que se fosse perfeito não seria realizado periodicamente, mas é imperfeito, pois: “nesses sacrifícios, porém, cada ano se faz comemoração dos pecados, porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire os pecados.” (Hb 10:3,4). Agora ficou claro, é impossível que aquele sacrifício tirasse o pecado, eles eram tão somente sombra do sacrifício feito na cruz, pelo Senhor Jesus, que é o Cordeiro de Deus: “no dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.” (Jo 1:29), e só Ele então pode tirar o pecado, e o Mestre substituiu a lei para estabelecer a nova aliança, com o Seu sangue; “então disse: Eis aqui venho, para fazer, ó Deus, a tua vontade. Tira o primeiro, para estabelecer o segundo. Na qual vontade temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez.” (Hb 10:9,10), sangue derramado somente uma vez, já que o sacrifício dEle foi perfeito, daí é não se repetirá jamais, foi de uma vez por todas: “e assim todo o sacerdote aparece cada dia, ministrando e oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar os pecados; Mas este, havendo oferecido para sempre um único sacrifício pelos pecados, está assentado à destra de Deus,” (Hb 10:11,12). Sacrifício este que dá acesso do homem, que nEle crer, a Deus: “tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne,” (Hb 10:19,20), agora chegamos ao nossos versos textos, que diz: “porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados,”, e não haverá, pois como falado, nos parágrafos acima, o sacrifício do Mestre foi único, daí não haverá outro sacrifício, daí de nada adianta nem mesmo sacrificar animais, pois não há salvação sem Cristo, pergunta similar foi feita no capítulo 2: “como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram;” (Hb 2:3) e o escritor exorta aos hebreus a crerem em Cristo, e dá exemplo do ocorrido no Velho Testamento: “vede que não rejeiteis ao que fala; porque, se não escaparam aqueles que rejeitaram o que na terra os advertia, muito menos nós, se nos desviarmos daquele que é dos céus;” (Hb 12:25), o verso diz, em outras palavras, que como os israelitas não atenderam a advertência de Moisés e morreram no deserto, se eles não atentarem para Cristo, que é de Quem o escritor fala, eles serão condenados, o pecado mencionado como sendo voluntário é deixar de crer em Cristo e esperar nEle, agora já sabedor que Ele é o que veio fazer o Novo Testamento, para seguir o Velho, que é apenas sombra do Novo. Continuando nos versos textos, o verso 28 menciona o número mínimo de testemunhas, exigido por lei, para infligir a pena: “por boca de duas testemunhas, ou três testemunhas, será morto o que houver de morrer; por boca de uma só testemunha não morrerá.” (Dt 17:6), (cf Dt 19:15; II Co 13:1), se para a punição da lei, a pena era dura e tão somente necessários duas ou três testemunhas, a pena era a de morte, daí o verso 29 fala que a punição para quem rejeitar o Filho, a punição será maior que a morte; a Bíblia diz assim: “aquele que pisar o Filho de Deus”, “esta linguagem é tirada do costume dos conquistadores ancestrais, que costumavam pisar o tornozelo dos seus inimigos quando os subjugavam ou do fato das pessoas pisarem naqueles que elas desprezavam e desdenhavam... ”; uma coisa também precisa ficar clara, quem é que despreza a Cristo? Existe algum tipo de desprezo a Deus? A Bíblia responde que Deus disse que todos pecaram, daí “se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.” (I Jo 1:10), Ele é chamado de mentiroso também quando alguém não crê no Filho: “quem crê no Filho de Deus, em si mesmo tem o testemunho; quem a Deus não crê mentiroso o fez, porquanto não creu no testemunho que Deus de seu Filho deu.” (I Jo 5:10), já quem crê confirma que Ele é verdadeiro: “e aquilo que ele viu e ouviu isso testifica; e ninguém aceita o seu testemunho. Aquele que aceitou o seu testemunho, esse confirmou que Deus é verdadeiro.” (Jo 3:32,33), afinal, de contas, quem é verdadeiro, Deus ou o homem? A resposta é: “de maneira nenhuma; sempre seja Deus verdadeiro, e todo o homem mentiroso; como está escrito: Para que sejas justificado em tuas palavras, E venças quando fores julgado.” (Rm 3:4), deixando claro mais um motivo pelo qual o incrédulo terá um duro juízo, pois “horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo.” (Hb 10:31). O verso 29 ainda fala de ter havido por profano o sangue do Senhor Jesus, que é o sangue do verdadeiro Cordeiro de Deus ser equiparado ao sangue de animais ou pessoas comuns, ele se refere “… ‘aqueles que não esperam mais benefícios do sangue de Cristo mais do que de vacas e ovelhas!’ não é esse precisamente o crime, que o apóstolo fala aqui e que ele fala que Deus não terá misericórdia ?”: Eles tiveram por profano o sangue da aliança com que foi santificado, uma coisa profana, que é o sangue de Cristo, com o qual o pacto foi adquirido e selado e no qual Cristo mesmo foi consagrado ou com o

Page 31: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

qual o apóstata foi santificado, isto é, visivelmente iniciado dentro do novo concerto pelo batismo e admitido na ceia do Senhor; observe que há tipo de santificação que as pessoas podem fazer parte e depois saírem, isso pode ser distinguido pelos dons comuns e graças pela profissão externa, pela forma de bondade, o cumprimento de deveres e grupo de privilégio e finalmente cair. Homens que antes tiveram o sangue de Cristo em alta estima podem depois tê-lo como profano, não melhor que o sangue de um malfeitor... Então a expressão com que foi santificado é “... devido à associação com cristãos ele foi santificado do mesmo modo que o marido incrédulo é santificado pela esposa crente (I Co 7:14), mas isso não significa que ele seja salvo .”. O estudado tem a ver com um pecado terrível o de adicionar algo ao sangue de Cristo, os judaizantes queriam adicionar a lei, muitos querem adicionar obrar, outros querem adicionar bom caráter, vários preceitos têm sido adicionado ao sangue de Cristo, a idéia é além de crer em Cristo, além de professar a fé nEle, a pessoa tem de fazer algo, a salvação hoje está disponível ao que crer independente das obras, pois se precisasse fazer algo o sacrifício do Senhor Jesus não teria sido suficiente, e a salvação, por fim, não seria pela graça, “mas se é por graça, já não é pelas obras; de outra maneira, a graça já não é graça. Se, porém, é pelas obras, já não é mais graça; de outra maneira a obra já não é obra.” (Rm 11:6). 2.3.2.3.2.14. I Pedro 1:9 “Alcançando o fim da vossa fé, a salvação das vossas almas.” (I Pd 1:9). Este verso tão somente ensina que a salvação é o fim, objetivo, resultado final de nossa fé, essa construção, modo de dizer foi usado também em: “mas agora, libertados do pecado, e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna.” (Rm 6:22), daí fica claro que o fim mencionado é o resultado da fé, quanto à salvação a Bíblia não ensina que a salvação seja incerta, pelo contrário a salvação é firme, é certa: “e dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão.” (Jo 10:28); outro ensinamento, que fica claro, neste verso-texto, é o dos tempos da salvação, a Bíblia menciona a salvação no passado: “que nos salvou, e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos dos séculos;” (II Tm 1:9), “não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo,” (Tt 3:5), “estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos),” (Ef 2:5). É mencionada no passado porque ela já foi operada, quem crê em Cristo já foi salvo, e isso é tão forte e completo, que a Bíblia também menciona a salvação no presente, deixando claro que o crente tem a salvação: “aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece.” (Jo 3:36), “na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim tem a vida eterna.” (Jo 6:47), o crente é exortado a compreender melhor a sua salvação e assim fazer o que foi designado com sua salvação: “milita a boa milícia da fé, toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado, tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas.” (I Tm 6:12), mas não é só, a salvação também é colocada no futuro: “que mediante a fé estais guardados na virtude de Deus para a salvação, já prestes para se revelar no último tempo,” (I Pd 1:5), “que não haja de receber muito mais neste mundo, e na idade vindoura a vida eterna.” (Lc 18:30). A explicação porque está no futuro é fácil: “porquanto a vontade daquele que me enviou é esta: Que todo aquele que vê o Filho, e crê nele, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.” (Jo 6:40), está ligada à ressurreição, que é a completude da salvação, e o crente pode ficar tranqüilo quanto a isso, pois “e esta é a promessa que ele nos fez: a vida eterna.” (I Jo 2:25), promessa que Ele vai cumprir, enquanto não somos ressuscitados vivemos na esperança disso ocorrer: “em esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos;” (Tt 1:2), “para que, sendo justificados pela sua graça, sejamos feitos herdeiros segundo a esperança da vida eterna.” (Tt 3:7); o crente, ou seja, aquele que confia em Cristo como Salvador pessoal, é salvo, no passado, presente e futuro: “estas coisas vos escrevi a vós, os que credes no nome do Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna, e para que creiais no nome do Filho de Deus.” (I Jo 5:13). Ficou claro que o fim da fé, que é a salvação, no verso-texto, é tão somente o resultado da fé e nada tem a ver com atitudes do homem como operar a salvação que alguns entendem juntando este verso ao: “de sorte que, meus amados, assim como sempre obedecestes, não só na minha presença, mas muito mais agora na minha ausência, assim também operai a vossa salvação com temor e tremor;” (Fp 2:12), pois a salvação não cresce, o salvo é salvo da ira de Deus, além do mais, alguém só pode operar algo que já existe (cf 2.3.2.3.2.10. Filipenses 2:12); quanto ao fim da fé e esperança cf 2.4.2.4.1.2. I Coríntios 13:10. 2.3.2.3.2.15. I Pedro 4:18 “E, se o justo apenas se salva, onde aparecerá o ímpio e o pecador?” (I Pd 4:18). A conclusão, que alguns tiram deste verso, é clara com dificuldade, perseverança e algumas outras coisas mais e que o crente será salvo, pois está escrito que com dificuldade o justo se salva, mas não é isso o que diz o verso; é verdade que o capítulo ordena a vida em santidade o verso 2 diz assim: “para que, no tempo que vos resta na carne, não vivais mais segundo as concupiscências dos homens, mas segundo a vontade de Deus.” (I Pd 4:2), mas não fala que o salvo precisará lutar por sua salvação até

Page 32: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

com risco de perdê-la, por algumas razões, para começar quem é justo? Esta é uma pergunta importante a ser feita, a primeira coisa que devemos lembrar é que ninguém é naturalmente justo: “como está escrito: Não há um justo, nem um sequer.” (Rm 3:10), “e não entres em juízo com o teu servo, porque à tua vista não se achará justo nenhum vivente.” (Sl 143:2), se Deus olhar para qualquer homem verá pecado: “se tu, SENHOR, observares as iniqüidades, Senhor, quem subsistirá?” (Sl 130:3). Neste contexto quem é justo? Absolutamente nenhum de nós homens o é perante Deus, nem mesmo os fariseus, que eram exímios cumpridores da lei: “porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus.” (Mt 5:20), então temos de admitir que somos pecadores, senão em negar estamos pecando: “se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.” (I Jo 1:10), então todos os homens estão debaixo de uma dura realidade, pois “na verdade que não há homem justo sobre a terra, que faça o bem, e nunca peque.” (Ec 7:20), então o que fazer? Nada, nada pode ser feito, aos homens se salvar, ser justo, é impossível, “na verdade sei que assim é; porque, como se justificaria o homem para com Deus?” (Jó 9:2), “como, pois, seria justo o homem para com Deus, e como seria puro aquele que nasce de mulher?” (Jó 25:4), a própria pergunta exige a resposta negativa, mas para a nossa alegria: “e Jesus, olhando para eles, disse-lhes: Aos homens é isso impossível, mas a Deus tudo é possível.” (Mt 19:26). Deus deu um jeito para que o homem pudesse ser justo diante dEle, o que Ele fez? Ele deu o Filho dEle por nós: “Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus.” (II Co 5:21), de modo que quem crer no Filho é considerado justo diante de Deus, pois Ele coloca a justiça do Filho sobre aquele que crer: “tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo;” (Rm 5:1), “de maneira que a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que pela fé fôssemos justificados.” (Gl 3:24), isso é um favor de Deus, ou seja é pela graça dEle: “sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus.” (Rm 3:24), (cf Tt 3:7), e o elemento essencial para isso foi o sangue do Mestre: “logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.” (Rm 5:9). Os versos colocados acima não se contradizem apenas mostram que o homem naturalmente é sem justiça alguma, pois está cheio de pecados, e só pode ser justificado diante de Deus pela fé em Cristo, daí ele passa a ser justo, então justo é aquele que crê em Cristo como Salvador pessoal; voltando ao verso texto, tenho dúvidas se o verso se refere à salvação da alma (eterna) ou do juízo de Deus, mas qualquer que seja a resposta a aplicação é a mesma: “eis que o justo recebe na terra a retribuição; quanto mais o ímpio e o pecador!” (Pv 11:31), “porque, eis que na cidade que se chama pelo meu nome começo a castigar; e ficareis vós totalmente impunes? Não ficareis impunes, porque eu chamo a espada sobre todos os moradores da terra, diz o SENHOR dos Exércitos.” (Jr 25:29), “Eu lhe serei por pai, e ele me será por filho; e, se vier a transgredir, castigá-lo-ei com vara de homens, e com açoites de filhos de homens.” (II Sm 7:14). 2.3.2.3.2.16. II Pedro 2:20-22 “Porquanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior do que o primeiro. Porque melhor lhes fora não conhecerem o caminho da justiça, do que, conhecendo-o, desviarem-se do santo mandamento que lhes fora dado; deste modo sobreveio-lhes o que por um verdadeiro provérbio se diz: O cão voltou ao seu próprio vômito, e a porca lavada ao espojadouro de lama.” (II Pd 2:20-22). Esta passagem também é famosa no uso em favor da perda da salvação, ocorre que ela não se refere a crentes, isso fica claro pelo uso das palavras, cão e porca, onde elas são usadas para representar a crentes? Além disso, há outro fator determinante, o capítulo começa assim: “e também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.” (II Pd 2:1), não há dúvidas que se refere a falsos doutores, mestres entre os crentes, o seu estado se torna pior porque agora o julgamento dele será mais duro: “meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo.” (Tg 3:1), além de com suas práticas aumentarem o pecado, ainda há outras advertências como: “ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto, diz o SENHOR.” (Jr 23:1) “então vai, e leva consigo outros sete espíritos piores do que ele e, entrando, habitam ali; e o último estado desse homem é pior do que o primeiro.” (Lc 11:26). Sobre os falsos mestres, a Bíblia exorta: “guardai-vos dos cães, guardai-vos dos maus obreiros, guardai-vos da circuncisão;” (Fp 3:2), devemos lembrar que “esses apóstatas tem um conhecimento intelectual de Cristo, eles conhecem a verdade, mas não tem amor por ela, eles rejeitam o que professam e tornam-se escravo de alguns tipos de corrupção .”, W.A. Criswell descreve o falso doutor assim: ... um suave, afável, apresentável, estudado, que se diz amigo de Cristo, ele prega no púlpito, escreve livros de aprendizado, ele publica artigos em revistas religiosas, ele ataca o cristianismo de dentro, ele faz da igreja e da escola um alojamento para todo tipo de sujos e detestáveis pássaros, ele leveda a comida com a doutrina dos saduceus . De forma similar é o comentário do Comentário Primitivo Batista:

Page 33: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

O contexto amplificado de II Pd 2:1-22, e o propósito de Pedro, em escrever esta carta contra os falsos mestres, inclui estes inclina versos em questão, não devemos olhar a dramática distinção entre o primeiro objetivo de Pedro em I e II Pd, em I Pd ele escreve sobre inimigos, que perseguirão e procurarão destruir a igreja pelo lado de fora, já em II Pd ele escreve sobre falsos mestres, que procurarão similar destruição contra a igreja do Senhor, pelo lado de dentro, entretanto, Pedro unifica sua estratégia para as duas cartas; se no trato com hostis assaltos, de fora, ou de falsos mestres, de dentro, é para estamos completamente e constantemente equipados para responder a razão e para honrar a nossa fé . 2.3.2.3.2.17. Apocalipse 21:8; 22:15 “Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte.” (Ap 21:8). “Ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira.” (Ap 22:15). Estes versos têm causado medo em vários crentes, curiosamente tem, na lista, a palavra tímido, daí o crente tímido fica com o coração pesaroso, novamente a pergunta, nas listas estão incluídos os crentes? A resposta é um gigante não, pela mesma razão já exposta em I Co 6:9,10 (cf 2.3.2.3.2.8. I Coríntios 6:9,10), o correto é incluir a passagem no contexto e ai envolve também a grande tribulação, mas neste caso, em específico, será indiferente falar dela, pois a razão dos versos não se referirem aos crentes antecede a ela: “ eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse-me: estes são os que vieram da grande tribulação, e lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro.” (Ap 7:14), a saber a lavagem com o sangue de Cristo. O verso 6, do capítulo 21, mostra o porquê que o verso 8 nada diz aos crentes: “e disse-me mais: Está cumprido. Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim. A quem quer que tiver sede, de graça lhe darei da fonte da água da vida.”, o Senhor Jesus reforça o convite, que já tinha sido feito antes e sido explicado: “Jesus respondeu, e disse-lhe: Se tu conheceras o dom de Deus, e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva.” (Jo 4:10), “mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna.” (Jo 4:14), “e no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé, e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, venha a mim, e beba.Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre.” (Jo 7:38). A Quem o Mestre Se refere? Ao Espírito Santo: “e isto disse ele do Espírito que haviam de receber os que nele cressem; porque o Espírito Santo ainda não fora dado, por ainda Jesus não ter sido glorificado.” (Jo 7:39), ora o crente já tem o Espírito: “vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.” (Rm 8:9), “em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa.” (Ef 1:13), razão que faz o verso 8 não se referir ao crente, e sim aos incrédulos, que não aceitaram o convite de salvação do verso 6. Continuando o verso 7 diz: “quem vencer, herdará todas as coisas; e eu serei seu Deus, e ele será meu filho.”, mostrando também que o verso 8 não se refere ao crente, esta expressão, quem vencer, se refere a todo aquele que crê em Cristo como Salvador pessoal: “porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé.” (I Jo 5:4), motivo que o verso 8 é para quem não venceu o mundo, portanto, quem não recebe (confia) o Senhor Jesus como Único e Suficiente Salvador. O próprio verso 8 começa com uma conjunção adversativa, mas, justamente para mostrar a diferença entre quem aceitou o convite e conseqüentemente venceu o mundo, de quem não creu no evangelho, não poderia se referir ao crente, pois dele é dito: “e da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dentre os mortos e o príncipe dos reis da terra. Àquele que nos amou, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados,” (Ap 1:5), tempo do verbo grego é exatamente ao de I Co 6:11, ou seja, aoristo, demonstrando a ação feita de uma única vez pelo Senhor, o meio utilizado foi o sangue dEle: “mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado,” (I Pd 1:19). Uma vez que o crente foi lavado sempre terá parte com Cristo: Disse-lhe Pedro: Nunca me lavarás os pés. Respondeu-lhe Jesus: Se eu te não lavar, não tens parte comigo. Disse-lhe Simão Pedro: Senhor, não só os meus pés, mas também as mãos e a cabeça. Disse-lhe Jesus: Aquele que está lavado não necessita de lavar senão os pés, pois no mais todo está limpo. Ora vós estais limpos, mas não todos. (Jo 13:8-10). Faltou o capítulo 22, que, pelas mesmas razões expostas acima, não se refere ao crente, o crente é chamado de santo, não de feiticeiro ou idólatra, salienta lembrar que os que são condenados o são por não crerem em Cristo, de modo que mesmo um incrédulo, que não viva na prática de algum pecado desses, nem por isso será salvo. A Salvação - Hebreus 10.26-29 - Apocalipse 21.8; 22.152.3.2.3.2.13. Hebreus 10:26-29 “Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, mas uma certa expectação horrível de juízo, e ardor de fogo, que há de devorar os adversários. Quebrantando alguém a lei de Moisés, morre sem misericórdia, só pela

Page 34: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

palavra de duas ou três testemunhas. De quanto maior castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com que foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça?” (Hb 10:26-29). Este capítulo tem alguns versos usados por quem defende a perda da salvação, em especial, os versos texto, podemos observar parte a parte dos versos, assim fica mais fácil entender, vou grifar algumas palavras. Começando a responder este capítulo, bem como o livro, foi escrito aos judeus, por isso que o nome do livro é Hebreus, este capítulo mostra que a lei não é perfeita, ela não pode tirar o pecado, isso é exemplificado de duas maneiras, primeiro, o capítulo começa assim: “porque tendo a lei a sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam.” (Hb 10:1), deixando claro que a lei é apenas sombra, é incompleta, e continua: “doutra maneira, teriam deixado de se oferecer, porque, purificados uma vez os ministrantes, nunca mais teriam consciência de pecado.” (Hb 10:2), os sacrifícios mencionados são aqueles feitos pelos sacerdotes e, em especial, o anual pelo povo realizado pelo sumo sacerdote, que se fosse perfeito não seria realizado periodicamente, mas é imperfeito, pois: “nesses sacrifícios, porém, cada ano se faz comemoração dos pecados, porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire os pecados.” (Hb 10:3,4). Agora ficou claro, é impossível que aquele sacrifício tirasse o pecado, eles eram tão somente sombra do sacrifício feito na cruz, pelo Senhor Jesus, que é o Cordeiro de Deus: “no dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.” (Jo 1:29), e só Ele então pode tirar o pecado, e o Mestre substituiu a lei para estabelecer a nova aliança, com o Seu sangue; “então disse: Eis aqui venho, para fazer, ó Deus, a tua vontade. Tira o primeiro, para estabelecer o segundo. Na qual vontade temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez.” (Hb 10:9,10), sangue derramado somente uma vez, já que o sacrifício dEle foi perfeito, daí é não se repetirá jamais, foi de uma vez por todas: “e assim todo o sacerdote aparece cada dia, ministrando e oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar os pecados; Mas este, havendo oferecido para sempre um único sacrifício pelos pecados, está assentado à destra de Deus,” (Hb 10:11,12). Sacrifício este que dá acesso do homem, que nEle crer, a Deus: “tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne,” (Hb 10:19,20), agora chegamos ao nossos versos textos, que diz: “porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados,”, e não haverá, pois como falado, nos parágrafos acima, o sacrifício do Mestre foi único, daí não haverá outro sacrifício, daí de nada adianta nem mesmo sacrificar animais, pois não há salvação sem Cristo, pergunta similar foi feita no capítulo 2: “como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram;” (Hb 2:3) e o escritor exorta aos hebreus a crerem em Cristo, e dá exemplo do ocorrido no Velho Testamento: “vede que não rejeiteis ao que fala; porque, se não escaparam aqueles que rejeitaram o que na terra os advertia, muito menos nós, se nos desviarmos daquele que é dos céus;” (Hb 12:25), o verso diz, em outras palavras, que como os israelitas não atenderam a advertência de Moisés e morreram no deserto, se eles não atentarem para Cristo, que é de Quem o escritor fala, eles serão condenados, o pecado mencionado como sendo voluntário é deixar de crer em Cristo e esperar nEle, agora já sabedor que Ele é o que veio fazer o Novo Testamento, para seguir o Velho, que é apenas sombra do Novo. Continuando nos versos textos, o verso 28 menciona o número mínimo de testemunhas, exigido por lei, para infligir a pena: “por boca de duas testemunhas, ou três testemunhas, será morto o que houver de morrer; por boca de uma só testemunha não morrerá.” (Dt 17:6), (cf Dt 19:15; II Co 13:1), se para a punição da lei, a pena era dura e tão somente necessários duas ou três testemunhas, a pena era a de morte, daí o verso 29 fala que a punição para quem rejeitar o Filho, a punição será maior que a morte; a Bíblia diz assim: “aquele que pisar o Filho de Deus”, “esta linguagem é tirada do costume dos conquistadores ancestrais, que costumavam pisar o tornozelo dos seus inimigos quando os subjugavam ou do fato das pessoas pisarem naqueles que elas desprezavam e desdenhavam... ”; uma coisa também precisa ficar clara, quem é que despreza a Cristo? Existe algum tipo de desprezo a Deus? A Bíblia responde que Deus disse que todos pecaram, daí “se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.” (I Jo 1:10), Ele é chamado de mentiroso também quando alguém não crê no Filho: “quem crê no Filho de Deus, em si mesmo tem o testemunho; quem a Deus não crê mentiroso o fez, porquanto não creu no testemunho que Deus de seu Filho deu.” (I Jo 5:10), já quem crê confirma que Ele é verdadeiro: “e aquilo que ele viu e ouviu isso testifica; e ninguém aceita o seu testemunho. Aquele que aceitou o seu testemunho, esse confirmou que Deus é verdadeiro.” (Jo 3:32,33), afinal, de contas, quem é verdadeiro, Deus ou o homem? A resposta é: “de maneira nenhuma; sempre seja Deus verdadeiro, e todo o homem mentiroso; como está escrito: Para que sejas justificado em tuas palavras, E venças quando fores julgado.” (Rm 3:4), deixando claro mais um motivo pelo qual o incrédulo terá um duro juízo, pois “horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo.” (Hb 10:31).

Page 35: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

O verso 29 ainda fala de ter havido por profano o sangue do Senhor Jesus, que é o sangue do verdadeiro Cordeiro de Deus ser equiparado ao sangue de animais ou pessoas comuns, ele se refere “… ‘aqueles que não esperam mais benefícios do sangue de Cristo mais do que de vacas e ovelhas!’ não é esse precisamente o crime, que o apóstolo fala aqui e que ele fala que Deus não terá misericórdia ?”: Eles tiveram por profano o sangue da aliança com que foi santificado, uma coisa profana, que é o sangue de Cristo, com o qual o pacto foi adquirido e selado e no qual Cristo mesmo foi consagrado ou com o qual o apóstata foi santificado, isto é, visivelmente iniciado dentro do novo concerto pelo batismo e admitido na ceia do Senhor; observe que há tipo de santificação que as pessoas podem fazer parte e depois saírem, isso pode ser distinguido pelos dons comuns e graças pela profissão externa, pela forma de bondade, o cumprimento de deveres e grupo de privilégio e finalmente cair. Homens que antes tiveram o sangue de Cristo em alta estima podem depois tê-lo como profano, não melhor que o sangue de um malfeitor... Então a expressão com que foi santificado é “... devido à associação com cristãos ele foi santificado do mesmo modo que o marido incrédulo é santificado pela esposa crente (I Co 7:14), mas isso não significa que ele seja salvo .”. O estudado tem a ver com um pecado terrível o de adicionar algo ao sangue de Cristo, os judaizantes queriam adicionar a lei, muitos querem adicionar obrar, outros querem adicionar bom caráter, vários preceitos têm sido adicionado ao sangue de Cristo, a idéia é além de crer em Cristo, além de professar a fé nEle, a pessoa tem de fazer algo, a salvação hoje está disponível ao que crer independente das obras, pois se precisasse fazer algo o sacrifício do Senhor Jesus não teria sido suficiente, e a salvação, por fim, não seria pela graça, “mas se é por graça, já não é pelas obras; de outra maneira, a graça já não é graça. Se, porém, é pelas obras, já não é mais graça; de outra maneira a obra já não é obra.” (Rm 11:6). 2.3.2.3.2.14. I Pedro 1:9 “Alcançando o fim da vossa fé, a salvação das vossas almas.” (I Pd 1:9). Este verso tão somente ensina que a salvação é o fim, objetivo, resultado final de nossa fé, essa construção, modo de dizer foi usado também em: “mas agora, libertados do pecado, e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna.” (Rm 6:22), daí fica claro que o fim mencionado é o resultado da fé, quanto à salvação a Bíblia não ensina que a salvação seja incerta, pelo contrário a salvação é firme, é certa: “e dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão.” (Jo 10:28); outro ensinamento, que fica claro, neste verso-texto, é o dos tempos da salvação, a Bíblia menciona a salvação no passado: “que nos salvou, e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos dos séculos;” (II Tm 1:9), “não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo,” (Tt 3:5), “estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos),” (Ef 2:5). É mencionada no passado porque ela já foi operada, quem crê em Cristo já foi salvo, e isso é tão forte e completo, que a Bíblia também menciona a salvação no presente, deixando claro que o crente tem a salvação: “aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece.” (Jo 3:36), “na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim tem a vida eterna.” (Jo 6:47), o crente é exortado a compreender melhor a sua salvação e assim fazer o que foi designado com sua salvação: “milita a boa milícia da fé, toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado, tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas.” (I Tm 6:12), mas não é só, a salvação também é colocada no futuro: “que mediante a fé estais guardados na virtude de Deus para a salvação, já prestes para se revelar no último tempo,” (I Pd 1:5), “que não haja de receber muito mais neste mundo, e na idade vindoura a vida eterna.” (Lc 18:30). A explicação porque está no futuro é fácil: “porquanto a vontade daquele que me enviou é esta: Que todo aquele que vê o Filho, e crê nele, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.” (Jo 6:40), está ligada à ressurreição, que é a completude da salvação, e o crente pode ficar tranqüilo quanto a isso, pois “e esta é a promessa que ele nos fez: a vida eterna.” (I Jo 2:25), promessa que Ele vai cumprir, enquanto não somos ressuscitados vivemos na esperança disso ocorrer: “em esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos;” (Tt 1:2), “para que, sendo justificados pela sua graça, sejamos feitos herdeiros segundo a esperança da vida eterna.” (Tt 3:7); o crente, ou seja, aquele que confia em Cristo como Salvador pessoal, é salvo, no passado, presente e futuro: “estas coisas vos escrevi a vós, os que credes no nome do Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna, e para que creiais no nome do Filho de Deus.” (I Jo 5:13). Ficou claro que o fim da fé, que é a salvação, no verso-texto, é tão somente o resultado da fé e nada tem a ver com atitudes do homem como operar a salvação que alguns entendem juntando este verso ao: “de sorte que, meus amados, assim como sempre obedecestes, não só na minha presença, mas muito mais agora na minha ausência, assim também operai a vossa salvação com temor e tremor;” (Fp 2:12), pois a salvação não cresce, o salvo é salvo da ira de Deus, além do mais, alguém só pode operar algo que já existe (cf 2.3.2.3.2.10. Filipenses 2:12); quanto ao fim da fé e esperança cf 2.4.2.4.1.2. I Coríntios 13:10. 2.3.2.3.2.15. I Pedro 4:18

Page 36: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

“E, se o justo apenas se salva, onde aparecerá o ímpio e o pecador?” (I Pd 4:18). A conclusão, que alguns tiram deste verso, é clara com dificuldade, perseverança e algumas outras coisas mais e que o crente será salvo, pois está escrito que com dificuldade o justo se salva, mas não é isso o que diz o verso; é verdade que o capítulo ordena a vida em santidade o verso 2 diz assim: “para que, no tempo que vos resta na carne, não vivais mais segundo as concupiscências dos homens, mas segundo a vontade de Deus.” (I Pd 4:2), mas não fala que o salvo precisará lutar por sua salvação até com risco de perdê-la, por algumas razões, para começar quem é justo? Esta é uma pergunta importante a ser feita, a primeira coisa que devemos lembrar é que ninguém é naturalmente justo: “como está escrito: Não há um justo, nem um sequer.” (Rm 3:10), “e não entres em juízo com o teu servo, porque à tua vista não se achará justo nenhum vivente.” (Sl 143:2), se Deus olhar para qualquer homem verá pecado: “se tu, SENHOR, observares as iniqüidades, Senhor, quem subsistirá?” (Sl 130:3). Neste contexto quem é justo? Absolutamente nenhum de nós homens o é perante Deus, nem mesmo os fariseus, que eram exímios cumpridores da lei: “porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus.” (Mt 5:20), então temos de admitir que somos pecadores, senão em negar estamos pecando: “se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.” (I Jo 1:10), então todos os homens estão debaixo de uma dura realidade, pois “na verdade que não há homem justo sobre a terra, que faça o bem, e nunca peque.” (Ec 7:20), então o que fazer? Nada, nada pode ser feito, aos homens se salvar, ser justo, é impossível, “na verdade sei que assim é; porque, como se justificaria o homem para com Deus?” (Jó 9:2), “como, pois, seria justo o homem para com Deus, e como seria puro aquele que nasce de mulher?” (Jó 25:4), a própria pergunta exige a resposta negativa, mas para a nossa alegria: “e Jesus, olhando para eles, disse-lhes: Aos homens é isso impossível, mas a Deus tudo é possível.” (Mt 19:26). Deus deu um jeito para que o homem pudesse ser justo diante dEle, o que Ele fez? Ele deu o Filho dEle por nós: “Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus.” (II Co 5:21), de modo que quem crer no Filho é considerado justo diante de Deus, pois Ele coloca a justiça do Filho sobre aquele que crer: “tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo;” (Rm 5:1), “de maneira que a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que pela fé fôssemos justificados.” (Gl 3:24), isso é um favor de Deus, ou seja é pela graça dEle: “sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus.” (Rm 3:24), (cf Tt 3:7), e o elemento essencial para isso foi o sangue do Mestre: “logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.” (Rm 5:9). Os versos colocados acima não se contradizem apenas mostram que o homem naturalmente é sem justiça alguma, pois está cheio de pecados, e só pode ser justificado diante de Deus pela fé em Cristo, daí ele passa a ser justo, então justo é aquele que crê em Cristo como Salvador pessoal; voltando ao verso texto, tenho dúvidas se o verso se refere à salvação da alma (eterna) ou do juízo de Deus, mas qualquer que seja a resposta a aplicação é a mesma: “eis que o justo recebe na terra a retribuição; quanto mais o ímpio e o pecador!” (Pv 11:31), “porque, eis que na cidade que se chama pelo meu nome começo a castigar; e ficareis vós totalmente impunes? Não ficareis impunes, porque eu chamo a espada sobre todos os moradores da terra, diz o SENHOR dos Exércitos.” (Jr 25:29), “Eu lhe serei por pai, e ele me será por filho; e, se vier a transgredir, castigá-lo-ei com vara de homens, e com açoites de filhos de homens.” (II Sm 7:14). 2.3.2.3.2.16. II Pedro 2:20-22 “Porquanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior do que o primeiro. Porque melhor lhes fora não conhecerem o caminho da justiça, do que, conhecendo-o, desviarem-se do santo mandamento que lhes fora dado; deste modo sobreveio-lhes o que por um verdadeiro provérbio se diz: O cão voltou ao seu próprio vômito, e a porca lavada ao espojadouro de lama.” (II Pd 2:20-22). Esta passagem também é famosa no uso em favor da perda da salvação, ocorre que ela não se refere a crentes, isso fica claro pelo uso das palavras, cão e porca, onde elas são usadas para representar a crentes? Além disso, há outro fator determinante, o capítulo começa assim: “e também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.” (II Pd 2:1), não há dúvidas que se refere a falsos doutores, mestres entre os crentes, o seu estado se torna pior porque agora o julgamento dele será mais duro: “meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo.” (Tg 3:1), além de com suas práticas aumentarem o pecado, ainda há outras advertências como: “ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto, diz o SENHOR.” (Jr 23:1) “então vai, e leva consigo outros sete espíritos piores do que ele e, entrando, habitam ali; e o último estado desse homem é pior do que o primeiro.” (Lc 11:26). Sobre os falsos mestres, a Bíblia exorta: “guardai-vos dos cães, guardai-vos dos maus obreiros, guardai-vos da circuncisão;” (Fp 3:2), devemos lembrar que “esses apóstatas tem um conhecimento intelectual

Page 37: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

de Cristo, eles conhecem a verdade, mas não tem amor por ela, eles rejeitam o que professam e tornam-se escravo de alguns tipos de corrupção .”, W.A. Criswell descreve o falso doutor assim: ... um suave, afável, apresentável, estudado, que se diz amigo de Cristo, ele prega no púlpito, escreve livros de aprendizado, ele publica artigos em revistas religiosas, ele ataca o cristianismo de dentro, ele faz da igreja e da escola um alojamento para todo tipo de sujos e detestáveis pássaros, ele leveda a comida com a doutrina dos saduceus . De forma similar é o comentário do Comentário Primitivo Batista: O contexto amplificado de II Pd 2:1-22, e o propósito de Pedro, em escrever esta carta contra os falsos mestres, inclui estes inclina versos em questão, não devemos olhar a dramática distinção entre o primeiro objetivo de Pedro em I e II Pd, em I Pd ele escreve sobre inimigos, que perseguirão e procurarão destruir a igreja pelo lado de fora, já em II Pd ele escreve sobre falsos mestres, que procurarão similar destruição contra a igreja do Senhor, pelo lado de dentro, entretanto, Pedro unifica sua estratégia para as duas cartas; se no trato com hostis assaltos, de fora, ou de falsos mestres, de dentro, é para estamos completamente e constantemente equipados para responder a razão e para honrar a nossa fé . 2.3.2.3.2.17. Apocalipse 21:8; 22:15 “Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte.” (Ap 21:8). “Ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira.” (Ap 22:15). Estes versos têm causado medo em vários crentes, curiosamente tem, na lista, a palavra tímido, daí o crente tímido fica com o coração pesaroso, novamente a pergunta, nas listas estão incluídos os crentes? A resposta é um gigante não, pela mesma razão já exposta em I Co 6:9,10 (cf 2.3.2.3.2.8. I Coríntios 6:9,10), o correto é incluir a passagem no contexto e ai envolve também a grande tribulação, mas neste caso, em específico, será indiferente falar dela, pois a razão dos versos não se referirem aos crentes antecede a ela: “ eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse-me: estes são os que vieram da grande tribulação, e lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro.” (Ap 7:14), a saber a lavagem com o sangue de Cristo. O verso 6, do capítulo 21, mostra o porquê que o verso 8 nada diz aos crentes: “e disse-me mais: Está cumprido. Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim. A quem quer que tiver sede, de graça lhe darei da fonte da água da vida.”, o Senhor Jesus reforça o convite, que já tinha sido feito antes e sido explicado: “Jesus respondeu, e disse-lhe: Se tu conheceras o dom de Deus, e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva.” (Jo 4:10), “mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna.” (Jo 4:14), “e no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé, e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, venha a mim, e beba.Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre.” (Jo 7:38). A Quem o Mestre Se refere? Ao Espírito Santo: “e isto disse ele do Espírito que haviam de receber os que nele cressem; porque o Espírito Santo ainda não fora dado, por ainda Jesus não ter sido glorificado.” (Jo 7:39), ora o crente já tem o Espírito: “vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.” (Rm 8:9), “em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa.” (Ef 1:13), razão que faz o verso 8 não se referir ao crente, e sim aos incrédulos, que não aceitaram o convite de salvação do verso 6. Continuando o verso 7 diz: “quem vencer, herdará todas as coisas; e eu serei seu Deus, e ele será meu filho.”, mostrando também que o verso 8 não se refere ao crente, esta expressão, quem vencer, se refere a todo aquele que crê em Cristo como Salvador pessoal: “porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé.” (I Jo 5:4), motivo que o verso 8 é para quem não venceu o mundo, portanto, quem não recebe (confia) o Senhor Jesus como Único e Suficiente Salvador. O próprio verso 8 começa com uma conjunção adversativa, mas, justamente para mostrar a diferença entre quem aceitou o convite e conseqüentemente venceu o mundo, de quem não creu no evangelho, não poderia se referir ao crente, pois dele é dito: “e da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dentre os mortos e o príncipe dos reis da terra. Àquele que nos amou, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados,” (Ap 1:5), tempo do verbo grego é exatamente ao de I Co 6:11, ou seja, aoristo, demonstrando a ação feita de uma única vez pelo Senhor, o meio utilizado foi o sangue dEle: “mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado,” (I Pd 1:19). Uma vez que o crente foi lavado sempre terá parte com Cristo: Disse-lhe Pedro: Nunca me lavarás os pés. Respondeu-lhe Jesus: Se eu te não lavar, não tens parte comigo. Disse-lhe Simão Pedro: Senhor, não só os meus pés, mas também as mãos e a cabeça. Disse-lhe Jesus: Aquele que está lavado não necessita de lavar senão os pés, pois no mais todo está limpo. Ora vós estais limpos, mas não todos. (Jo 13:8-10). Faltou o capítulo 22, que, pelas mesmas razões expostas acima, não se refere ao crente, o crente é chamado de santo, não de feiticeiro ou idólatra, salienta lembrar que os que são condenados o são por

Page 38: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

não crerem em Cristo, de modo que mesmo um incrédulo, que não viva na prática de algum pecado desses, nem por isso será salvo. A Salvação - Grupo de Passagens2.3.2.3.3. Grupo de passagens As passagens que eventualmente podem parecer como ensinando a possibilidade de perda da salvação são poucas, mas, é fato, que alguns vêem demais, então naturalmente não seria possível comentar todas elas, por falta de espaço, e por ser clara a doutrina da segurança eterna do crente, assim sendo, esta seção agrupa, por assunto, as passagens, que, algumas vezes, são usadas com este propósito de enfraquecer a doutrina da segurança eterna, passagens que falam de outra coisa e não da salvação. 2.3.2.3.3.1. Falsos mestres (Mt 7:15-23; 24:11,24; II Co 11:13-15; I Tm 4:1; II Pd 2:1-22; 3:16,17; I Jo 2:19; II Jo 1:7; Jd 1:4,10-16; Ap 22:18,19). “Porque eu sei isto que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não pouparão ao rebanho;” (At 20:29). Os falsos mestres já nos são conhecidos, “um falso mestre ou um que pretende ser um mestre cristão, mas ensina falsas doutrinas (II Pd 2:1) ”, a Bíblia fala muito sobre eles, as referências acima, que alguns podem procurar entender como se tratando da perda da salvação se referem a eles, as características desses apóstatas são várias: ele é um lobo atroz e enfurecido, vestido com pele de cordeiro (Mt 7:15), que disposto a devorar as ovelhas e atraí-las a si (At 20:29), opera sinais e maravilhas (Mt 24:11,24), causa divisão e é materialista (Rm 16:17,18), suas mensagens são controladas por demônios (I Tm 4:1-3), perverte a doutrina (II Pd 2:1; II Jo 1:7; Jd 1:4) e a Bíblia (I Pd 3:16; Ap 22:18,19): Os falsos profetas estavam mais interessados em ganhar popularidade que em falar a verdade, a política deles era de falar ao povo o que eles queriam ouvir, os falsos profetas diziam “e curam superficialmente a ferida da filha do meu povo, dizendo: Paz, paz; quando não há paz.” (Jr 6:14), eles viam visões de paz quando o Senhor Deus estava dizendo que não havia paz (Ez 13:16). Nos dias de Jeosafá, Zedequias, o falso profeta, fez chifres de ferro e disse que Israel feriria os sírios com aqueles chifres, Micaías, o verdadeiro profeta, predisse o desastre se Jeosafá fosse à guerra, é claro, Zedequias foi popular e sua mensagem foi aceita, mas Jeosafá foi a guerra e lá passou trágicos apuros (I Rs 22). Nos dias de Jeremias, Hananias profetizou o rápido fim do poder de Babilônia, enquanto Jeremias profetizava a servidão das nações a ela, e novamente o profeta, que falou ao povo, o que eles desejavam ouvir foi o predileto (Jr 28)... Uma das principais características, do falso profeta, é a dele falar o que os homens querem ouvir e não a verdade, que eles precisam ouvir. Os falsos profetas estavam interessados no ganho pessoal, como Miquéias falou: “os seus chefes dão as sentenças por suborno, e os seus sacerdotes ensinam por interesse, e os seus profetas adivinham por dinheiro; e ainda se encostam ao SENHOR, dizendo: Não está o SENHOR no meio de nós? Nenhum mal nos sobrevirá.” (Mq 3:11), eles ensinam por lucro de torpe ganância (Tt 1:11), e eles identificam beneficência e ganho, fazendo de sua religião uma fabrica de dinheiro (I Tm 6:5)... O falso profeta é uma criatura avarenta que considera os homens como ingênuos para serem explorados para seus próprios fins. Os falsos profetas eram dissolutos, nas suas vidas pessoais, Isaias escreveu: “mas também estes erram por causa do vinho, e com a bebida forte se desencaminham; até o sacerdote e o profeta erram por causa da bebida forte; são absorvidos pelo vinho; desencaminham-se por causa da bebida forte; andam errados na visão e tropeçam no juízo.” (Is 28:7), Jeremias disse: “mas nos profetas de Jerusalém vejo uma coisa horrenda: cometem adultérios, e andam com falsidade, e fortalecem as mãos dos malfeitores, para que não se convertam da sua maldade; eles têm-se tornado para mim como Sodoma, e os seus moradores como Gomorra.” (Jr 23:14), e: “eis que eu sou contra os que profetizam sonhos mentirosos, diz o SENHOR, e os contam, e fazem errar o meu povo com as suas mentiras e com as suas leviandades; pois eu não os enviei, nem lhes dei ordem; e não trouxeram proveito algum a este povo, diz o SENHOR.” (Jr 23:32), o falso profeta, nele mesmo, é a sedução para o mal, invés de para o bem. O falso profeta estava acima de todo homem que lidera outros para se afastarem de Deus invés de se aproximar dEle, o profeta, que convidava o povo: “vamos após outros deuses”, deveriam ser destruídos sem misericórdia (Dt 13:1-5; 18:20), o falso profeta leva os homens na direção errada. Essas foram as características dos falsos profetas no passado, nos dias de Pedro, e ainda são suas características . 2.3.2.3.3.2. Galardões (I Co 3:11-15; II Co 5:9-10; Gl 6:9; Cl 3:24,25; II Tm 2:12; Tg 1:12; II Jo 1:8; Ap 2:7,11,17,26; 3:5,12,21). “Se sofrermos, também com ele reinaremos; se o negarmos, também ele nos negará;” (II Tm 2:12). As referências acima não se referem à salvação e sim a galardão, que é a recompensa que o Senhor dará aos Seus servos de acordo com o serviço na obra, ele é da parte de Deus: “ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.” (Hb 11:6), é por servir a Cristo: “se alguém me serve, siga-me, e onde eu estiver, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, meu Pai o honrará.” (Jo 12:26), “sabendo que recebereis do Senhor o galardão da herança, porque a Cristo, o Senhor, servis.” (Cl 3:24), justamente por ser pelo serviço prestado ele é perdível, o crente pode ficar desqualificado para recebê-lo

Page 39: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

integralmente: “olhai por vós mesmos, para que não percamos o que temos ganho, antes recebamos o inteiro galardão.” (II Jo 1:8), este é o ensinamento das referências acima, o modo que será realizado o julgamento está na primeira referência, ou seja, I Co 3:11-15. O galardão é chamado de coroa da justiça (II Tm 4:8), coroa da gloria (I Pd 5:4), coroa da vida (Tg 1:12; Ap 2:10), coroa incorruptível (I Co 9:25), peso eterno de glória (II Co 4:17), ele é grande (Mt 5:12; Lc 6:35; Hb 10:35), inestimável (Is 64:4; I Co 2:9), isso é motivo adicional para cada crente se manter firme e fiel ao Mestre, rejeitando as coisas do mundo: “tendo por maiores riquezas o vitupério de Cristo do que os tesouros do Egito; porque tinha em vista a recompensa.” (Hb 11:26), pois logo, Ele dará o galardão: “e, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra.” (Ap 22:12), (cf Mc10:21; Lc 6:22,23,35; I Co 3:8; Hb 10:34,36). 2.3.2.3.3.3. Os frutos (Mt 5:13; Jo 8:31; 15:1-6; At 13:43; 14:22; Tg 1:26; II Pd 1:9-11; I Jo 2:24). “O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.” (Jo 10:10). O Senhor salvou os Seus servos para que eles tenham uma vida de comunhão com Deus, vivendo assim o melhor dela, uma vida em abundância, vida aprovada, por Deus, em não vivendo assim o crente sofre detrimentos, mas nada disso tem a ver com sua salvação e sim com a correção de Deus, que objetiva a fazê-lo se arrepender: “lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te. E, se não vigiares, virei sobre ti como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei.” (Ap 3:3), só para que fique clara a vontade de Deus: “assim, meus irmãos, também vós estais mortos para a lei pelo corpo de Cristo, para que sejais de outro, daquele que ressuscitou dentre os mortos, a fim de que demos fruto para Deus.” (Rm 7:4), “ora, aquele que dá a semente ao que semeia, também vos dê pão para comer, e multiplique a vossa sementeira, e aumente os frutos da vossa justiça;” (II Co 9:10), “cheios dos frutos de justiça, que são por Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus.” (Fp 1:11), “para que possais andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda a boa obra, e crescendo no conhecimento de Deus;” (Cl 1:10). Um verso deixa claro que a vontade de Deus é que o crente frutifique, afinal o Mestre não quer ver Seus servos infrutíferos, como encontrou uma figueira, que deveria estar frutificando e não estava: “e, avistando uma figueira perto do caminho, dirigiu-se a ela, e não achou nela senão folhas. E disse-lhe: Nunca mais nasça fruto de ti! E a figueira secou imediatamente.” (Mt 21:19), mas deixa claro que o frutificar nada tem a ver com a salvação: “mas agora, libertados do pecado, e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna.” (Rm 6:22), nada tem a ver no sentido de causa, as boas obras, não são causas, mas efeitos da salvação, elas servem para que Deus seja glorificado: “nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos.” (Jo 15:8), “assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.” (Mt 5:16): O justo florescerá como a palmeira; crescerá como o cedro no Líbano. Os que estão plantados na casa do SENHOR florescerão nos átrios do nosso Deus. Na velhice ainda darão frutos; serão viçosos e vigorosos, para anunciar que o SENHOR é reto. Ele é a minha rocha e nele não há injustiça. (Sl 92:12-14).  A Salvação - Pessoas Específicas2.3.2.3.4. Pessoas específicas Algumas pessoas específicas são usadas como tendo perdido a suas salvações, e é isso que veremos. 2.3.2.3.4.1. Esaú “E ninguém seja devasso, ou profano, como Esaú, que por uma refeição vendeu o seu direito de primogenitura. Porque bem sabeis que, querendo ele ainda depois herdar a bênção, foi rejeitado, porque não achou lugar de arrependimento, ainda que com lágrimas o buscou.” (Hb 12:16,17). Esaú foi um crente? Com certeza não, mas aproveitando a oportunidade, ele nasceu de uma família de crentes, com muitos ditos evangélicos (?) hoje, mas ele não era, é importante sempre se lembrar da individualidade, hoje muitos acreditam que, por serem de família de crentes, só por isso, são salvos, mas não é, é um perdido, todos são e só deixarão de ser quando crerem em Cristo como Salvador pessoal: “quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.” (Jo 3:18), eu afirmei que ele não era crente, pois, na Bíblia, não tem nenhuma linha que sugira ser ele um crente, além do mais, os versos acima o adjetivam de devasso, ou profano, relembrando que a Bíblia não chama o crente pelo pecado cometido, um exemplo claro é o de: “geralmente se ouve que há entre vós fornicação, e fornicação tal, que nem ainda entre os gentios se nomeia, como é haver quem abuse da mulher de seu pai.” (I Co 5:1), “eu, na verdade, ainda que ausente no corpo, mas presente no espírito, já determinei, como se estivesse presente, que o que tal ato praticou,” (I Co 5:3), a Palavra fala o que tal ato praticou e não chama aquele irmão de fornicador, que é a mesma palavra grega “pornéia” traduzida por devasso. Com isso fica claro que Esaú não perdeu a salvação dele, visto que ele nunca teve, ele tão somente perdeu o direito à primogenitura, que ele vendeu: “então disse Jacó: Vende-me hoje a tua primogenitura.” (Gn 25:31), “e Jacó deu pão a Esaú e o guisado de lentilhas; e ele comeu, e bebeu, e levantou-se, e saiu. Assim desprezou Esaú a sua primogenitura.” (Gn 25:34), é interessante como Esaú

Page 40: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

fazia pouco caso com as coisas de Deus, pois Ele prometera grandes bênçãos a seu pai, Isaque: “ergue-te, levanta o menino e pega-lhe pela mão, porque dele farei uma grande nação.” (Gn 21:18) e a seu avô, Abraão: “e far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção.” (Gn 12:2), Deus prometeu prosperidade, e o primogênito tinha direito á porção dobrada, quando seu irmão ofereceu comprar a primogenitura ele respondeu: “e disse Esaú: Eis que estou a ponto de morrer; para que me servirá a primogenitura?” (Gn 25:32), ora, se Deus havia prometido que faria dos pais dele uma grande nação e ele era o primogênito bastaria confiar em Deus, pois de fome ele não morreria, mas ele fez o inverso, bem diferente do avô dele, que quando Deus pediu que ele sacrificasse o pai dele, Abraão foi cumprir, pois “sendo-lhe dito: Em Isaque será chamada a tua descendência, considerou que Deus era poderoso para até dentre os mortos o ressuscitar;” (Hb 11:18), para mostrar melhor o descaso dele, a primogenitura lhe concedia outros direitos: O direito de primogenitura do filho mais velho lhe dava precedência sobre seus irmãos (cf Gn 43:33), e lhe assegurava porção dobrada da herança paterna (cf Dt 21:17). Poderia ser perdido pela prática de algum pecado sério (cf I Cr 5:1) e podia ser negociado, como ocorreu aqui. O acordo foi solenemente confirmado com um juramento (Gn 25:33) . 2.3.2.3.4.2. Judas Judas perdeu mesmo a salvação dele? Alguém rapidamente mencionará o seguinte verso: “para que tome parte neste ministério e apostolado, de que Judas se desviou, para ir para o seu próprio lugar.” (At 1:25), este verso se refere a Judas, mas isso não diz que ele perdeu a salvação dele, ele não exerceu o apostolado por se desviar, novamente digo, isso nada tem a ver com a salvação, pois o Senhor Jesus já havia falado dele e assim falou: “respondeu-lhes Jesus: Não vos escolhi a vós os doze? E um de vós é um diabo. E isto dizia ele de Judas Iscariotes, filho de Simão; porque este o havia de entregar, sendo um dos doze.” (Jo 6:47), (cf Jo 6:64; 13:18,21; 17:12), tem como ele ter sido salvo se foi chamado de diabo? Naturalmente não, ele apenas estava entre os 12, como muitos incrédulos estão entre os crentes, sendo que terão destino comum, que é a perdição: “estando eu com eles no mundo, guardava-os em teu nome. Tenho guardado aqueles que tu me deste, e nenhum deles se perdeu, senão o filho da perdição, para que a Escritura se cumprisse.” (Jo 17:12). A Salvação - Observações2.3.2.3.5. Observações (Rm 6:4-,6,8; 8:3,4,13; 12:1; 13:13,14; II Co 4:11; 5:15 7:1; Gl 5:24; 6:14; Ef 4:1,22; Cl 2:11-14; I Ts 4:3-7; II Tm 2:22; Tt 2:12; I Pd 3:16; 4:1; II Pd 1:3; 3:12-14; I Jo 2:15-17). “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim.” (Gl 2:20). Existem grandes observações, a serem feitas, sobre o tema, pois jamais foi dito que o crente pudesse viver em pecado, numa vida amante dos prazeres do mundo, pelo contrário requer e espera-se dele algo inverso: “para que vos conduzísseis dignamente para com Deus, que vos chama para o seu reino e glória.” (I Ts 2:12), “porque não nos chamou Deus para a imundícia, mas para a santificação.” (I Ts 4:7), “para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis, no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo;” (Fp 2:15), “amados, peço-vos, como a peregrinos e forasteiros, que vos abstenhais das concupiscências carnais que combatem contra a alma;” (I Pd 2:11). Requer que ele seja diferente: “nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos de iniqüidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça.” (Rm 6:13), “trazendo sempre por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também nos nossos corpos;” (II Co 4:10), “para que, no tempo que vos resta na carne, não vivais mais segundo as concupiscências dos homens, mas segundo a vontade de Deus.” (I Pd 4:2), “digo, porém: Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne.” (Gl 5:16). O crente está em terra estranha: “como cantaremos a canção do SENHOR em terra estranha?” (Sl 137:4), ele se tornou peregrino aqui: “amados, peço-vos, como a peregrinos e forasteiros, que vos abstenhais das concupiscências carnais que combatem contra a alma;” (I Pd 2:11), por isso, não deve amar o mundo: “adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.” (Tg 4:4) “não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.” (I Jo 2:15), “porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.” (I Jo 2:16). O crente, que está ligado às coisas terrenas, está mais exposto ao pecado: “de onde vêm as guerras e pelejas entre vós? Porventura não vêm disto, a saber, dos vossos deleites, que nos vossos membros guerreiam?” (Tg 4:1), “pois, quanto a ter morrido, de uma vez morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus.” (Rm 6:10), por isso: “já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim.” (Gl 2:20), “e os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências.” (Gl 5:24).

Page 41: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

É necessário também falar de quem tem a segurança eterna, para que ninguém se ache seguro enquanto é um perdido, e das advertências por não seguir aos ensinos, o que será tratado nesta seção e das bênçãos de servir a Deus. 2.3.2.3.5.1. Danos “Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo.” (I Co 3:15). Com a desobediência, o crente sofre vários danos, tanto no plano material, físico, quanto espiritual, sendo que ainda perde na comunhão com Deus, daí a razão desta seção estar para mostrar que o crente, que vive pecando, sofrerá severos danos. Como já visto, o crente, que prefere o pecado, não está suscetível da perda da salvação, mas o que ele perde então, quais os danos que sofrerá? Com certeza ele receberá, em si mesmo, a paga de seus atos, e as perdas são imensuráveis, pois ele perde em comunhão com o Senhor Jesus e os demais crentes (I Jo 1:3-7), perdendo oportunidade de servir melhor a Deus e dar frutos (Ef 5:14-17; Mt 9:36-38; I Ts 5:4-10), conseqüentemente é castigado por Deus (Hb 12:5-11), além de sofrer os danos dos tópicos seguintes. Ainda é importante nos atentarmos para a expressão como pelo fogo, do verso texto, a expressão significa que o fogo não é real, mas o sofrimento é como se passasse pelo fogo, a explicação é clara: “mas a que produz espinhos e abrolhos, é reprovada, e perto está da maldição; o seu fim é ser queimada.” (Hb 6:8), ou mais especificamente: “se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem.” (Jo 15:6), aos crentes é reservado julgamento, e um deve advertir ao outro para evitar maior sofrimento do conservo: “e salvai alguns com temor, arrebatando-os do fogo, odiando até a túnica manchada da carne.” (Jd 1:23). 2.3.2.3.5.1.1. Perda de galardões (I Co 3:11-15; II Co 5:10; I Tm 6:17-19; I Jo 2:28). “Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa.” (Ap 3:11). Os fiéis até a morte receberão a coroa da vida Ap 2:10, que nada mais é que um nome para galardão, que pode ser perdido: “olhai por vós mesmos, para que não percamos o que temos ganho. Antes recebamos o inteiro galardão.” (II Jo 1:8), (2.3.2.3.5.1. Danos), então o crente, em pecado, perderá galardões, quando o Senhor Jesus aparecer: “e, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa da glória.” (I Pd 5:4). Ao comentar a questão Burke fala: Pode-se inferir, desta passagem, que os crentes podem perder galardões, não podemos perder nossa salvação eterna, pois a salvação não é galardão, salvação, amado, não é um pagamento por um debito, Romanos 4 nos ensina, a salvação não pode ser ganha por trabalho e nenhum outro meio, portanto, João não está falando da salvação, nesta passagem... Enganos podem causar a perda de galardões, falsos ensinos nos tirarão do caminho da verdade, amado, se não crermos corretamente, não poderemos nem iremos servir ao Senhor corretamente, como resultado, perderemos galardões, podemos também perder galardões que já ganhamos no passado e podemos ser impedidos de ganhar novos galardões no futuro . 2.3.2.3.5.1.2. A morte “Porque, quando estávamos na carne, as paixões dos pecados, que são pela lei, operavam em nossos membros para darem fruto para a morte.” (Rm 7:5). O primeiro aspecto, que permite Deus cobrar a obediência dos crentes, ignorando que Ele é Soberano, Senhor, Deus, Altíssimo, é que Ele comprou o crente: “porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus.” (I Co 6:20), o preço é o sangue de Cristo: “mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado,” (I Pd 1:19), fazendo assim que o corpo do crente seja o templo dEle: “ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?” (I Co 6:19), por isso: “se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus, que sois vós, é santo.” (I Co 3:17). O verso mostra a causa da morte de vários crentes, ou seja, não se portaram condignamente com a obra do Senhor, ou parte dela como a Ceia: “por causa disto há entre vós muitos fracos e doentes, e muitos que dormem.” (I Co 11:30), a destruição, não se trata da perda da salvação e sim a morte física: “seja entregue a Satanás para destruição da carne, para que o espírito seja salvo no dia do Senhor Jesus.” (I Co 5:5), ser entregue ao inimigo certamente significa a exclusão de tal membro da comunhão e entregá-lo ao mundo, reino do inimigo: “sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno.” (I Jo 5:19), “agora é o juízo deste mundo; agora será expulso o príncipe deste mundo.” (Jo 12:31). A Bíblia adverte quanto à santidade na vida do crente: “porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis.” (Rm 8:13), o salvo não é inclinado para a carne, que é da natureza do incrédulo, mas o princípio é o mesmo, a vida em pecado o levará à morte: “porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz.” (Rm 8:6), “e que fruto tínheis então das coisas de que agora vos envergonhais? Porque o fim delas é a morte.” (Rm 6:21), “porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna.” (Gl 6:8). De certa forma, todo o pecado leva à morte, pois a conseqüência do pecado é a morte, ou seja, o que paga o pecado é a morte: “porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.” (Rm 6:23), mas há pecados,

Page 42: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

em específicos, que levam à morte: “se alguém vir pecar seu irmão, pecado que não é para morte, orará, e Deus dará a vida àqueles que não pecarem para morte. Há pecado para morte, e por esse não digo que ore. Toda a iniqüidade é pecado, e há pecado que não é para morte.” (I Jo 5:16,17). 2.3.2.3.5.1.3. A contínua correção de Deus “E já vos esquecestes da exortação que argumenta convosco como filhos: Filho meu, não desprezes a correção do Senhor, E não desmaies quando por ele fores repreendido; porque o Senhor corrige o que ama, E açoita a qualquer que recebe por filho. Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija? Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos, e não filhos. Além do que, tivemos nossos pais segundo a carne, para nos corrigirem, e nós os reverenciamos; não nos sujeitaremos muito mais ao Pai dos espíritos, para vivermos? Porque aqueles, na verdade, por um pouco de tempo, nos corrigiam como bem lhes parecia; mas este, para nosso proveito, para sermos participantes da sua santidade. E, na verdade, toda a correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas depois produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela.” (Hb 12:5-11). O tópico anterior tratou da penalidade na correção de Deus culminando com a morte do crente, já este tópico fala de outras correções de Deus, a Palavra fala que: “portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito.” (Rm 8:1), o fim deste verso precisa ser considerado: que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito, daí se o crente não trilha no Espírito ele é reprovável sim, e, mesmo não sofrendo a punição eterna, sofrerá outros danos, por fazer as mesmas obras dos não salvos, pois: “pelas quais coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência;” (Cl 3:6), a necessidade da correção ocorre por causa do pecado na vida do crente, como todos pecaram (Rm 3:23), o que inclui os crentes: “se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós. (I Jo 1:8), então todos precisam de correção. Então Deus, o Pai adotivo do crente, o corrige: “sabes, pois, no teu coração que, como um homem castiga a seu filho, assim te castiga o SENHOR teu Deus.” (Dt 8:5), “o que não faz uso da vara odeia seu filho, mas o que o ama, desde cedo o castiga.” (Pv 13:24), “Eu lhe serei por pai, e ele me será por filho; e, se vier a transgredir, castigá-lo-ei com vara de homens, e com açoites de filhos de homens.” (II Sm 7:14), o homem geralmente não gosta de ser corrigido, na atualidade, mais ainda, é impopular a correção, mas a Bíblia exorta: “eis que bem-aventurado é o homem a quem Deus repreende; não desprezes, pois, a correção do Todo-Poderoso.” (Jó 5:17), “filho meu, não rejeites a correção do SENHOR, nem te enojes da sua repreensão. Porque o SENHOR repreende aquele a quem ama, assim como o pai ao filho a quem quer bem.” (Pv 3:11,12). A base da correção é o amor: “Eu repreendo e castigo a todos quantos amo; sê pois zeloso, e arrepende-te.” (Ap 3:19) e o objetivo é o crescimento do crente: “foi-me bom ter sido afligido, para que aprendesse os teus estatutos.” (Sl 119:71), “bem sei eu, ó SENHOR, que os teus juízos são justos, e que segundo a tua fidelidade me afligiste.” (Sl 119:75), “mas, quando somos julgados, somos repreendidos pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo.” (I Co 11:32). O crente não pode ser como alguns israelitas, no Velho Testamento: “em vão castiguei os vossos filhos; eles não aceitaram a correção; a vossa espada devorou os vossos profetas como um leão destruidor.” (Jr 2:30), “não obedeceu à sua voz, não aceitou o castigo; não confiou no SENHOR; nem se aproximou do seu Deus.” (Sf 3:2), deve aceitar a correção do Senhor, até porque, cada vez mais, ela aumenta: “correção severa há para o que deixa a vereda, e o que odeia a repreensão morrerá.” (Pv 15:10). Há uma lição, que é óbvia, à medida que o crente aprende uma lição ele não precisa reaprendê-la, de tal modo naquele ponto ele não será mais corrigido, o crente, que quer viver no pecado, sofrerá a correção de Deus continuamente, do mesmo jeito que um cavaleiro usa a espora para fazer um cavalo seguir na direção desejada, e quanto mais ele desobedecer pior será: “e ele disse: Quem és, Senhor? E disse o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Duro é para ti recalcitrar contra os aguilhões.” (At 9:5), a pergunta para você crente, Deus precisará corrigir você no mesmo ponto a todo instante? Então aprenda, pois duro é recalcitrar contra os aguilhões do Senhor. 2.3.2.3.5.1.4. Perda no serviço “Antes subjugo o meu corpo, e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado.” (I Co 9:27). Em conseqüência, da vida em pecado, além da correção de Deus, e da eventual punição com a morte, tem algo duro, que é ser reprovado para atuar na obra de Deus, significa não ter passado no teste, daí o crente será igual a um objeto não usado por Deus, a Bíblia fala disso usando o exemplo de dois vasos: Ora, numa grande casa não somente há vasos de ouro e de prata, mas também de pau e de barro; uns para honra, outros, porém, para desonra. De sorte que, se alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado e idôneo para uso do Senhor, e preparado para toda a boa obra. (II Tm 2:20,21). A Palavra exorta que cada um crente deve ser aprovado, portando, deixando de lado o pecado: “ora, eu rogo a Deus que não façais mal algum, não para que sejamos achados aprovados, mas para que vós façais o bem, embora nós sejamos como reprovados.” (II Co 13:7), “confessam que conhecem a Deus, mas negam-no com as obras, sendo abomináveis, e desobedientes, e reprovados para toda a boa obra.” (Tito 1:16). A conseqüência da vida em pecado do crente é fazer com que o nome de Deus seja blasfemado: “porque, como está escrito, o nome de Deus é blasfemado entre os gentios por causa de

Page 43: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

vós.” (Rm 2:24), “todos os servos que estão debaixo do jugo estimem a seus senhores por dignos de toda a honra, para que o nome de Deus e a doutrina não sejam blasfemados.” (I Tm 6:1), de tal modo que tal crente é pisado pelos homens: “vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens.” (Mt 5:13). A Salvação - Bênçãos2.3.2.3.5.2. Bênçãos “Sabendo que recebereis do Senhor o galardão da herança, porque a Cristo, o Senhor, servis.” (Cl 3:24). Grandes são as bênçãos em ser aceito por Deus, aprovado diante dEle: “porque quem nisto serve a Cristo agradável é a Deus e aceito aos homens.” (Rm 14:18), esta é a diligência, que cada crente deve ter: “procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.” (II Tm 2:15), “mas, como fomos aprovados de Deus para que o evangelho nos fosse confiado, assim falamos, não como para agradar aos homens, mas a Deus, que prova os nossos corações.” (I Ts 2:4), o servo que assim procede é engrandecido por Deus: “porque não é aprovado quem a si mesmo se louva, mas, sim, aquele a quem o Senhor louva.” (II Co 10:18), “para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória, na revelação de Jesus Cristo;” (I Pd 1:7). Ele concede gloria eterna: “portanto, tudo sofro por amor dos escolhidos, para que também eles alcancem a salvação que está em Cristo Jesus com glória eterna.” (II Tm 2:10), “ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória,” (Jd 1:24). 2.3.2.3.5.3. Quem tem a segurança eterna Como diz a Palavra, a salvação é imperdível, ou seja, uma vez que a tem não se pode mais perdê-la, ocorre ser necessário fazer algumas observações, primeiro, conceituar o que é ser crente, muitos se dizem crentes, e o termo crente apenas designa que a pessoa crê em algo ou alguém, quando é falado crente é sempre usado no sentido técnico bíblico, ou seja, é um sinônimo para salvo, em outras palavras, a pessoa que crê no Senhor Jesus como Salvador pessoal dela, crer em Cristo nada tem a ver com dizer que creu, ou levantar a mão, atendendo ao apelo de um pregador, ir a igreja, ler a Bíblia, pois nada disso tem o condão de salvar o pecador, quem faz as coisas retro-citadas pode ser um religioso, o que é bem distinto de ser salvo. Para ser salvo, só para reprisar, é necessário cumprir a condição bíblica, que é: “e eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa.” (At 16:31), “a saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.” (Rm 10:9), isso pela graça inefável de Deus: “porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.” (Ef 2:8), “mas cremos que seremos salvos pela graça do Senhor Jesus Cristo, como eles também.” (At 15:11). Não foi dito, em lugar algum, que o crente pode viver uma vida incompatível com o padrão bíblico, a graça de Deus não pode ser subterfúgio para o pecado, pelo contrário, do crente é requerido uma vida santa: “mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo.” (I Pd 1:15,16), caso o crente tenha uma vida desqualificada, ele terá consideráveis perdas e punições: perda de galardões (I Co 5:14,15; II João 1:8; Ap 2:10; 3:11), morte (I Co 3:16,17; 5:1-5; I Jo 5:16,17), serão salvos como pelo fogo (I Co 3:15), em contra partida a obediência traz grandes bênçãos: “porém Samuel disse: Tem porventura o SENHOR tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à palavra do SENHOR? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros.” (I Sm 15:22), glória (II Tm 2:10,13), alegria (I Ts 5:6,10; Jd 1:24 cf Sl 51:12). Por fim, devemos lembrar que há pessoas que nunca foram salvas, sendo que algumas delas foram religiosas, e agora voltaram para o mundo, tais pessoas não perderam suas salvações, efetivamente elas nunca tiveram, em outras palavras, nunca foram salvas. 2.3.2.3.5.4. Batismo “E agora por que te deténs? Levanta-te, e batiza-te, e lava os teus pecados, invocando o nome do Senhor.” (At 22:16). 3:38 Este verso e o seguinte: “quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.” (Mc 16:16), no mesmo livro é falado da desnecessidade do batismo: “arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os tempos do refrigério pela presença do Senhor,” (At 3:19), “respondeu, então, Pedro: Pode alguém porventura recusar a água, para que não sejam batizados estes, que também receberam como nós o Espírito Santo?” (At 10:47), este último verso mostra que as pessoas primeiro receberam o Espírito, portanto, salvas, pois só tem o Espírito Santo quem é crente: “vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.” (Rm 8:9), “em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa.” (Ef 1:13), e somente depois que foram batizadas, tanto que o apóstolo Paulo falou: “porque Cristo enviou-me, não para batizar, mas para evangelizar; não em sabedoria de palavras, para que a cruz de Cristo se não faça vã.” (I Co 1:17), “dou graças a Deus, porque a nenhum de vós batizei, senão a Crispo e a Gaio,” (I Co 1:14), o próprio apóstolo disse: “mas cremos que seremos salvos pela graça do Senhor Jesus Cristo, como eles também.” (At

Page 44: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

15:11), então o batismo não é necessário para a salvação, ela não aparece mais em outros lugares, é possível que o batismo aqui tenha sido necessário, observe que o destinatário é o povo judeu, por eles terem matado ao Senhor Jesus; sobre a remissão de pecados, ela aparece no mesmo livro de Atos sem a menção do batismo: “Deus com a sua destra o elevou a Príncipe e Salvador, para dar a Israel o arrependimento e a remissão dos pecados.” (At 5:31), “para lhes abrires os olhos, e das trevas os converteres à luz, e do poder de Satanás a Deus; a fim de que recebam a remissão de pecados, e herança entre os que são santificados pela fé em mim.” (At 26:18); quem hoje quiser ser salvo precisará tão somente crer em Cristo como se Salvador pessoal: “a saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.” (Rm 10:9), sem a necessidade do batismo, como todos os salvos desta dispensação e do ladrão na cruz, ao qual o Senhor disse: “e disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.” (Lc 23:43). 2.3.3. Conclusão A salvação é um presente de Deus e Ele salva ao homem porque Ele quer, para ser salvo é necessário crer em Cristo como Salvador pessoal, a salvação é pela graça, daí exclui os méritos e obras humanas, este é o meio de Deus salvar o homem, para ser salvo é necessário arrependimento e fé, que são atos simultâneos, isso quer dizer que, para crer você tem de se arrepender dos seus pecados, para se arrepender dos seus pecados você tem de crer, não existe a necessidade do batismo e ele não salva nem é condição para a salvação, é assim que Deus salva ao homem, nesta dispensação da graça. Ao avaliar a doutrina bíblica da salvação, com a do pentecostalismo, vemos que ele não passou no teste, o que é muito triste, pois infelizmente a salvação defendida, por ele, tem por base os méritos humanos, confundindo a causa com o efeito, as boas obras, vida impoluta, e o que mais for, são conseqüências da salvação e não pré-requisitos para se salvar. Ao falar da salvação, vimos a importância do evangelho, infelizmente também hoje há muitos evangelhos, evangelhos de outros “cristos” e não o do Senhor Jesus, que é poder de Deus para a salvação: “porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego.” (Rm 1:16), daí a necessidade de se pregar o legítimo evangelho, para que as pessoas creiam em Cristo e sejam salvas. Os Dons Espirituais2.4. Os dons espirituais Como sabemos, o Novo Testamento foi escrito originalmente em grego nele a palavra dom aparece 19 vezes (Rm 1:11; 5:15,16; 6:23; 11:29; 12:6; I Co 7:7; I Co 12:4,9,28,30,31; II Co 1:11; I Tm 4:14; II Tm 1:6; I Pd 4:10), esta palavra é “charisma” e significa uma dádiva dada de graça, sem mérito de quem recebe e o Doador é Deus, um entre tantos versos, que demonstram ser o dom algo gratuito, é: “porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.” (Rm 6:23), para o sentido mais amplo da palavra dom observe a definição dos léxicos, de Gingrich: Um dom (dado livre e graciosamente), favor -1. genericamente Rm 1:11; 5:15s; 6:23; 11:29; I Co 1:7; II Co 1:11. -2. de dons especiais dados a indivíduos cristãos I Co 7:7; I Tm 4:14; II Tm 1:6; I Pd 4:10. De dons espirituais em um sentido especial Rm 12:6; I Co 12:4, 9,28,30s . E de Strong: 1) favor que alguém recebe sem qualquer mérito próprio, 2) dom da graça divina, 3) dom da fé, conhecimento, santidade, virtude, 4) economia da graça divina, pela qual o perdão do pecados e salvação eterna é apontada aos pecadores em consideração aos méritos de Cristo conquistados pela fé, 5) graça ou dons que denotam poderes extraordinários, que distinguem certos cristãos e os capacitam a servir a igreja de Cristo. A recepção desses dons é devido ao poder da graça divina que opera sobre suas almas pelo Espírito Santo . Na Bíblia, há vários tipos de dons, os da lei: “porque todo o sumo sacerdote, tomado dentre os homens, é constituído a favor dos homens nas coisas concernentes a Deus, para que ofereça dons e sacrifícios pelos pecados;” (Hb 5:1), (cf Mt 8:4), que obviamente não se trata de dom, há dons dado um ao outro, por exemplo, do pai para o filho: “se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhe pedirem?” (Mt 7:11). Já no plano espiritual o último verso fala de Deus dar o Espírito Santo, daí, em certo sentido, o Espírito também é um dom, não somente Ele como o próprio Senhor Jesus: “porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (Jo 3:16), por isso: “graças a Deus pelo seu dom inefável!” (II Co 9:15); as coisas boas, que vem para o crente, são dons de Deus, pois: “toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação.” (Tg 1:17), os dons espirituais são dados por Deus: “portanto, se Deus lhes deu o mesmo dom que a nós, quando havemos crido no Senhor Jesus Cristo, quem era então eu, para que pudesse resistir a Deus?” (At 11:17) e são gratuitos, por dinheiro não se pode obtê-los: “mas disse-lhe Pedro: O teu dinheiro seja contigo para perdição, pois cuidaste que o dom de Deus se alcança por dinheiro.” (At 8:20). Cada crente tem um dom, pois há a exortação: “cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.” (I Pd 4:10), que, por exemplo, pode ser uma

Page 45: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

chamada: “porque quereria que todos os homens fossem como eu mesmo; mas cada um tem de Deus o seu próprio dom, um de uma maneira e outro de outra.” (I Co 7:7), “do qual fui feito ministro, pelo dom da graça de Deus, que me foi dado segundo a operação do seu poder.” (Ef 3:7), a própria vida física: “mas não é assim o dom gratuito como a ofensa. Porque, se pela ofensa de um morreram muitos, muito mais a graça de Deus, e o dom pela graça, que é de um só homem, Jesus Cristo, abundou sobre muitos.” (Rm 5:15), um conhecimento: “porque desejo ver-vos, para vos comunicar algum dom espiritual, a fim de que sejais confortados;” (Rm 1:11), os dons podem ser permanentes ou temporários, ordinário ou extraordinário, que logo veremos do que se trata cada expressão, ainda sobre os dons a Palavra fala: “porque os dons e a vocação de Deus são sem arrependimento.” (Rm 11:29). 2.4.1. Dons espirituais pentecostais Esta seção naturalmente aborda o entendimento dos carismáticos sobre os dons de Deus, aqui, em especial, os dons espirituais, fica fácil compreender que o termo carismático vem da palavra grega para dom, que é “charisma”, para eles todos os dons espirituais, mesmo os temporários, ainda estão em pleno vigor na igreja, inclusive o dom de apóstolos, por isso que, nos nossos dias, aparecem vários apóstolos, geralmente entendem que o primeiro passo é ser batizado com o Espírito Santo. 2.4.1.1. Batismo com o Espírito Santo “E há de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões. E também sobre os servos e sobre as servas naqueles dias derramarei o meu Espírito.” (Jl 2:28,29). O referido batismo, para os pentecostais, seria uma benção, a chamada segunda benção e é conseguido após ser buscado, para buscar tal batismo há a necessidade de uma vida mais correta diante de Deus, é necessário manter tal conduta diante dEle, daí com o batismo o crente estaria qualificado para o pleno e total exercício da obra de Deus, eles compreendem que o que externa o batismo com o Espírito Santo é o falar em línguas, motivo que todos os crentes são conclamados a serem batizados e falar em línguas, como prova de seu batismo, e assim fazer uso de algumas promessas, como a: “e estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão.” (Mc 16:17,18), daí compreendem que os demais dons extraordinários (cf 2.4.2.2. Dons temporários) continuam a viger na igreja ainda hoje, como os dons de curar além de poder trazer novas revelações da parte de Deus, que tanto pode ser específica para um individuo como para um grupo de pessoas ou todos.Os Dons Espirituais Bíblicos - Permanentes2.4.2. Dons espirituais bíblicos “Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer.” (I Co 12:11). Antes de qualquer coisa, é importante definir o que são dons, ou melhor, dons espirituais, quando for dito dom subentenda a palavra espiritual, a primeira observação, a fazer, é sobre a finalidade dos dons eles são dados pelo Espírito Santo com o propósito de glorificar a Deus, Ele é Quem decide quais e quantos dons cada um terá (Ef 4:7,11-13), outra observação é que eles são espirituais e não naturais, embora alguns, em especial, os permanentes, pareçam apenas habilidades naturais, mas não os são, o ensino é um desses dons, de certa forma, tudo é um dom de Deus, pois é Ele Quem dá tudo, mas biblicamente há diferenças entre eles, vários são os dons que aparecem, no Novo Testamento, nas listas dos versos a seguir: Rm 12:6-8; I Co 12:8-10, 28-30; Ef 4:11. Eles são classificados entre temporários e permanentes, são temporários, pois a Bíblia já prevê o encerramento deles: “o amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;” (I Co 13:8) e há os permanentes, que também há a previsão de permanência: “agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.” (I Co 13:13), eles também são chamados de ordinários (os permanentes), por ser comum na igreja, em todas as épocas, e de extraordinários (os temporários) justamente por não ser comum, ser algo extraordinário os dons miraculosos. Os dons são (foram) dados pelo Espírito Santo segundo a vontade dEle, portanto, é Ele quem decide (iu) quem terá (teve) o dom: “testificando também Deus com eles, por sinais, e milagres, e várias maravilhas e dons do Espírito Santo, distribuídos por sua vontade?” (Hb 2:4), Ele é Soberano nas escolhas, por isso, o crente vai ter o dom que Ele quiser, nada impede que o crente peça um ou mais dons permanentes, mas Ele é Quem decidirá quem possuirá cada dom, o objetivo dos dons é edificar a igreja: “assim também vós, como desejais dons espirituais, procurai abundar neles, para edificação da igreja.” (I Co 14:12). 2.4.2.1. Dons permanentes Os dons permanentes são os dons que acompanham a igreja em todas as épocas da igreja, são eles: pastor, evangelistas, professores, ministério, exortação, repartir, presidir, socorros, misericórdia e governos; observando a lista, logo se entende o motivo deles serem permanentes, da necessidade que o corpo de Cristo tem, teve e terá dos dons mencionados, uma observação, a fazer, é sobre a permanência desses dons espirituais permanente, me refiro à ligação que o dom tem com a pessoa que o possui, por

Page 46: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

exemplo, o professor tem o dom de ensino, ele pode deixar de ensinar, mas nem por isso deixará de ter o dom de ensino, como o dom de pastor, ele pode não pastorear, mas nem por isso deixa de ser pastor. 2.4.2.1.1. Pastor “E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores,” (Ef 4:11). Este é um dom o dom de maior liderança na igreja este dom será mais bem tratado mais adiante (cf 2.5.2.3.1. Pastor): O pastor é mensageiro de Deus e deve ser ouvido atentamente. O pastor fiel está preocupado com o seu povo. Ele é, de um certo modo, um vigia, um guarda, bem como um mestre. O dever primário do pastor é pregar a Palavra, mas há outros deveres. É minha convicção que as igrejas nem sempre atribuem ao pastor a devida importância que lhe é dada pela divina comissão. Ele ocupa um lugar único no governo da igreja . Ele precisa ser uma pessoa versada na Bíblia, uma das qualificações necessárias é ser apto a ensinar, “o ministério pastoral é um ministério de guarda e se refere àqueles que protegem o rebanho dos lobos que procuram destruí-lo. ”, por ser um ministério de guarda, envolve muitas coisas: Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue. Porque eu sei isto que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não pouparão ao rebanho; e que de entre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si. Portanto, vigiai, lembrando-vos de que durante três anos, não cessei, noite e dia, de admoestar com lágrimas a cada um de vós. Agora, pois, irmãos, encomendo-vos a Deus e à palavra da sua graça; a ele que é poderoso para vos edificar e dar herança entre todos os santificados. De ninguém cobicei a prata, nem o ouro, nem o vestuário. Sim, vós mesmos sabeis que para o que me era necessário a mim, e aos que estão comigo, estas mãos me serviram. Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é necessário auxiliar os enfermos, e recordar as palavras do Senhor Jesus, que disse: Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber. (At 20:28-35). Na visão de MacArthur Jr. , quando ensinando sobre a passagem acima, ele entende que o pastor tem de se conservar reto diante de Deus, é a exortação contida em “olhai por vós mesmos”, alimentar e liderar o rebanho de Deus: “apascentardes a igreja de Deus”, orar e estudar: “encomendo-vos a Deus e à palavra da sua graça”, estar livre de interesse próprio: “de ninguém cobicei a prata, nem o ouro, nem o vestuário... mais bem-aventurada coisa é dar do que receber.”. Como é o cargo de maior liderança, ele não pode dominar a igreja (I Pd 5:3), afinal de contas, ele também é uma das ovelhas de Deus, jamais deve se preocupar em agradar a homens e sim a Deus (I Co 4:3; Gl 1:10; I Ts 2:4), viver uma vida que não dê escândalo (I Co 10:32,33; II Co 6:3), o que envolve guardar, até mesmo, da aparência do mal (I Ts 5:22), outra coisa muito importante é não ser preso às coisas seculares (Lc 9:60), pois: “ninguém que milita se embaraça com negócios desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra.” (II Tm 2:4). Como sabido, a tarefa do pastor é apascentar as ovelhas, temos o exemplo do Sumo Pastor, o Senhor Jesus: “e, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa da glória.” (I Pd 5:4), Ele é o Bom Pastor: “Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas.” (Jo 10:11), “Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido.” (Jo 10:14), o salmo 23 dá uma vívida realidade da vida do pastor de ovelhas; no caso do pastor, ele necessariamente precisa combater o bom combate, que envolve guardar a fé, a doutrina bíblica sã e salva (Fp 1:30; Ef 6:13-24; I Tm 6:12; II Tm 4:7; Tt 1:9,11; Jd 1:3), isso não é tarefa fácil, mas ele deve suportar as dificuldades (I Co 10:13; II Tm 2:3), ensinar o rebanho (At 11:26; 15:35; 18:11; 20:20; Rm 12:7; Cl 1:28; I Tm 3:2; 4:13; 5:17; II Tm 2:2), com isso edificar a igreja (II Co 12:19; Ef 4:12), que é o trabalho mais amplo, envolve advertir, isso para evitar o pecado (At 20:31; I Ts 5:12; II Ts 3:14; I Tm 4:1,6; Tt 3:10,13), repreender (Tt 1:9-13; 2:15; I Tm 5:20; II Tm 4:2), para que a pessoa saia do pecado, não saindo então haverá a necessidade de disciplinar (I Co 5:3-5), havendo o arrependimento, de consolar (II Co 1:4-6; 2:7; I Ts 4:18; 5:14), como também aos fieis que passem por alguma dificuldade e assim os animar (I Ts 2:3,11; 3:2; II Tm 4:2; Tt 2:15; Hb 3:3; II Pd 1:12; 3:1; Jd 1:3), se houver contradizentes, a esses o trabalho é convencer (Tt 1:9). 2.4.2.1.2. Professor (Dt 33:10; Ec 12:9; Mt 28:19; At 13:1; Ef 4:11; Cl 1:28,29; I Tm 2:7; 3:2; 5:17; II Tm 2:2,24). “E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro doutores, depois milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas.” (I Co 12:28). Quem tem o dom do ensino, além de professor, também chamado de doutor e mestre, para entender este dom não é necessário pensar muito, pois todos nós tivemos um professor, tanto na igreja quanto na vida secular, mas designa aquele que ensina, portanto, o dom de ensinar a Bíblia, que necessariamente tem de ser com dedicação: “se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino;” (Rm 12:7), para que o ensino dado seja o direito: “e quanto a mim, longe de mim que eu peque contra o SENHOR, deixando de orar por vós; antes vos ensinarei o caminho bom e direito.” (I Sm 12:23), e os alunos tenham temor a Deus: “vinde, meninos, ouvi-me; eu vos ensinarei o temor do SENHOR.” (Sl 34:11). O ensino é extremamente importante, é com ele que, ao conhecer o correto, nos convertemos,

Page 47: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

“então ensinarei aos transgressores os teus caminhos, e os pecadores a ti se converterão.” (Sl 51:13), por isso, é um ofício muito trabalhoso, sendo que nem todos devem exercê-lo: “meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo.” (Tg 3:1), o juízo é mais duro por várias razões, entre elas a do exemplo: “tu, pois, que ensinas a outro, não te ensinas a ti mesmo? Tu, que pregas que não se deve furtar, furtas?” (Rm 2:21). 2.4.2.1.3. Evangelista (Is Is 40:9; 57:19; 61:1; Lc 2:10; 8:1 Ef 2:17; 6:15; At 13:26). “E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores,” (Ef 4:11). A palavra significa aquele que prega o evangelho , daí o nome evangelista, a Bíblia fala pouco deste dom, mas geralmente designa pregador itinerante, então o evangelista hoje é aquele que prega o evangelho, nisso consiste o dom, os missionários, também são os que têm tal dom, pois precisam pregar e são enviados, são mensageiros: “e como pregarão, se não forem enviados? como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam o evangelho de paz; dos que trazem alegres novas de boas coisas.” (Rm 10:15), levando a Palavra do Senhor: “a palavra que ele enviou aos filhos de Israel, anunciando a paz por Jesus Cristo (este é o SENHOR de todos);” (At 10:36), temos um evangelista: “e no dia seguinte, partindo dali Paulo, e nós que com ele estávamos, chegamos a Cesaréia; e, entrando em casa de Filipe, o evangelista, que era um dos sete, ficamos com ele.” (At 21:8), em Atos 8, sendo que em um dos versos diz: “e, descendo Filipe à cidade de Samaria lhes pregava a Cristo.” (At 8:5). Pregar o evangelho tem sempre dois vértices, falar do sacrifício feito pelo Senhor Jesus no lugar do pecador, possibilitando agora a salvação a todo aquele que nEle crer e manter-se firme na fé (doutrina): Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas. Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério. (II Tm 4:3-5). A exortação bíblica é clara, outros tantos se desviarão, mas o evangelista (mas tu) não, ele tem de fazer o trabalho bem feito, para exercer bem o ofício o evangelista precisa conhecer bem do Mestre e da Bíblia: “o evangelista conhece completamente a narrativa do evangelho e é capaz de explanar-la, como Filipe, o evangelista, fez com o eunuco ”. Voltando a falar da imanência e também do exercício dos dons, vinte anos após a narrativa do capítulo 8, Filipe ainda é o evangelista: “e no dia seguinte, partindo dali Paulo, e nós que com ele estávamos, chegamos a Cesaréia; e, entrando em casa de Filipe, o evangelista, que era um dos sete, ficamos com ele.” (At 21:8), “seu trabalho evangelístico foi descrito em At 8:1-40, evidentemente ele havia se estabelecido em Cesaréia (cf At 8:40), que era a maior cidade romana em Israel, e já vivia por lá por mais de 20 anos quando Paulo chegou. ”. 2.4.2.1.4. Ministério (Ez 3:17-21; 33:7-9; Lc 12:42-44; At 20:20,28; Cl 4:17; I Tm 4:16; II Tm 4:2; I Pd 5:1-4). “Se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino;” (Rm 12:7). Este dom é o de servir, ministrar significa servir, curiosamente é a mesma palavra para diácono “diakonia”, consiste em servir das coisas mais elementares: “Marta, porém, andava distraída em muitos serviços; e, aproximando-se, disse: Senhor, não se te dá de que minha irmã me deixe servir só? Dize-lhe que me ajude.” (Lc 10:40), ou do trato espiritual: “pedindo-nos com muitos rogos que aceitássemos a graça e a comunicação deste serviço, que se fazia para com os santos.” (II Co 8:4); os anjos também são ministros: “não são porventura todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação?” (Hb 1:14). O Senhor Jesus procura servos fiéis, que até incumbe de dar alimento: Quem é, pois, o servo fiel e prudente, que o seu senhor constituiu sobre a sua casa, para dar o sustento a seu tempo? Bem-aventurado aquele servo que o seu senhor, quando vier, achar servindo assim. Em verdade vos digo que o porá sobre todos os seus bens. (Mt 24:45-47). Servir não é fácil, observe a descrição seguinte: “e clamou: Um leão, meu Senhor! Sobre a torre de vigia estou em pé continuamente de dia, e de guarda me ponho noites inteiras.” (Is 21:8), estar sempre pronto para socorrer: “e a uns pôs Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro doutores, depois milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas.” (I Co 12:28), mas o alento é que o Senhor Jesus conhece todo o trabalho: “Eu conheço as tuas obras, e o teu amor, e o teu serviço, e a tua fé, e a tua paciência, e que as tuas últimas obras são mais do que as primeiras.” (Ap 2:19), pois, embora árduo, o serviço não é em vão no Senhor: “portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.” (I Co 15:58), além do mais, no frigir dos ovos, quem ministra acaba tendo a melhor parte, pois o próprio Senhor Jesus ensinou que: “o maior dentre vós será vosso servo.” (Mt 23:11), por isso, se o dom é o ministério, seja em ministrar, ou seja, “esteja ocupado em ” servir, ministrar, pois até Cristo veio para servir: “porque o Filho do homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos.” (Mr 10:45):

Page 48: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

Ministrar é um termo amplo significando servir ao Senhor, não significa o ofício, deveres ou funções do ministro (como é comumente usado hoje), a pessoa que tem este dom de ministrar tem um coração pronto para servir, ela vê oportunidades para servir e as aproveita . 2.4.2.1.5. Exortação (At 13:15; 20:2; I Co 14:3; II Co 6:1; II Ts 3:12; Tt 1:9; Hb 10:25; 13:22). “Ou o que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com cuidado; o que exercita misericórdia, com alegria.” (Rm 12:8). A palavra grega para exortar é a base para várias palavras, daí pode ter múltiplos significados, como confortar, admoestar, rogar, consolar etc., o que é que se pode falar dela, é que é chamar alguém, ao lado, para auxiliar (desdobramento da palavra “parakaleo”, para, lado e “kaleo”, chamar): 1. chamar ao lado, convocar, convidar Lc 8:41; At 8:31; 9:38; 16:9,15. Convocar para auxilio, chamar para socorrer Mt 26:53; II Co 12:8. - 2. apelar, exortar, encorajar At 14:22; 16:40; Rm 12:1,8; I Co 4:16; II Co 10:1; I Ts 5:11; Hb 3:13; I Pd 5.1. -3. requisitar, implorar, apelar, rogar, suplicar Mt 8:5; Mc 1:40; Lc 7:4; 8:31s; At 19:31; II Co 12:8; Fm 9. - 4. confortar, consolar, encorajar Mt 5:4; Lc 16:25; II Co 1:4; 7.6; Ef 6:22; I Ts 3:2; 4:18; Tt 1:9. - 5. Em algumas passagens pode significar tentar consolar ou conciliar At 16:39; I Co 4:13; I Ts 2:12 e, possivelmente outras também . Pelo fato da exortação ser o chamamento ao lado, ela serve para corrigir erros e também é preventiva evitando que erros aconteçam; exercer este dom atualmente é difícil, pois as pessoas já não querem muito ser corrigidas: “e lhes dirás: Esta é a nação que não deu ouvidos à voz do SENHOR seu Deus e não aceitou a correção; já pereceu a verdade, e foi cortada da sua boca.” (Jr 7:28), “não obedeceu à sua voz, não aceitou o castigo; não confiou no SENHOR; nem se aproximou do seu Deus.” (Sf 3:2), “visto que odeias a correção, e lanças as minhas palavras para detrás de ti.” (Sl 50:17), correção que jamais deveria ser rejeitada: “filho meu, não rejeites a correção do SENHOR, nem te enojes da sua repreensão.” (Pv 3:11), “porque o mandamento é lâmpada, e a lei é luz; e as repreensões da correção são o caminho da vida,” (Pv 6:23), Deus exorta: “aceitai a minha correção, e não a prata; e o conhecimento, mais do que o ouro fino escolhido.” (Pv 8:10), “correção severa há para o que deixa a vereda, e o que odeia a repreensão morrerá.” (Pv 15:10), tem um fato esquecido, o “puxão de orelha”, pode ser ruim inicialmente, mas depois o corrigido verá os benefícios dele: “e, na verdade, toda a correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas depois produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela.” (Hb 12:11). Então a exortação serve para confirmar a Palavra, ou seja, fortalecer, firmar: “depois Judas e Silas, que também eram profetas, exortaram e confirmaram os irmãos com muitas palavras.” (At 15:32), “finalmente, irmãos, vos rogamos e exortamos no Senhor Jesus, que assim como recebestes de nós, de que maneira convém andar e agradar a Deus, assim andai, para que possais progredir cada vez mais.” (I Ts 4:1), “porque também já assim o fazeis para com todos os irmãos que estão por toda a Macedônia. Exortamo-vos, porém, a que ainda nisto aumenteis cada vez mais.” (I Ts 4:10), a exortação precisa ser pura: “porque a nossa exortação não foi com engano, nem com imundícia, nem com fraudulência;” (I Ts 2:3) e constante: “persiste em ler, exortar e ensinar, até que eu vá.” (I Tm 4:13), para que o pecado não endureça o coração: “antes, exortai-vos uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama Hoje, para que nenhum de vós se endureça pelo engano do pecado;” (Hb 3:13): Exortação é o “dom de despertar os santos para fazê-los desistis de toda forma do mal e movê-los a novas realizações por Cristo em santidade e em serviço .”. Como visto, nos versos acima e definição da palavra exortar, a exortação envolve também consolar: “assim como bem sabeis de que modo vos exortávamos e consolávamos, a cada um de vós, como o pai a seus filhos;” (I Ts 2:11), “e enviamos Timóteo, nosso irmão, e ministro de Deus, e nosso cooperador no evangelho de Cristo, para vos confortar e vos exortar acerca da vossa fé;” (I Ts 3:2), trabalho que também deve ser realizado. 2.4.2.1.6. Repartir (Dt 15:8-11,14; Jó 31:16-20; Sl 112:9; Ec 11:1,2,6; Is 58:7-11; Mt 6:2-4; Lc 21:1-4; At 2:44-46; II Co 8:1-9,12; 9:7; I Ts 2:8; I Pd 4:9-11). “Ou o que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com cuidado; o que exercita misericórdia, com alegria.” (Rm 12:8). Repartir é dividir, dar uma parte, é necessário fazer isso devido às necessidades alheias: “comunicai com os santos nas suas necessidades, segui a hospitalidade;” (Rm 12:13), daí o Próprio Senhor abençoa: “o que vê com bons olhos será abençoado, porque dá do seu pão ao pobre.” (Pv 22:9), por conseguinte, precisa ser com alegria: “cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.” (II Co 9:7), como os irmãos antepassados: E, levantando-se um deles, por nome Agabo, dava a entender pelo Espírito, que haveria uma grande fome em todo o mundo, e isso aconteceu no tempo de Cláudio César. E os discípulos determinaram mandar, cada um conforme o que pudesse, socorro aos irmãos que habitavam na Judéia. O que eles com efeito fizeram, enviando-o aos anciãos por mão de Barnabé e de Saulo. (At 11:28-30). 2.4.2.1.7. Presidir

Page 49: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

“Ou o que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com cuidado; o que exercita misericórdia, com alegria.” (Rm 12:8). Embora sejam palavras distintas, creio que presidir em Rm 12:8, que é estar de pé, liderar, conduzir, seja o mesmo dom chamado de governos em: “e a uns pôs Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro doutores, depois milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas.” (I Co 12:28), que é governar, dirigir, então este dom é o de direção dos trabalhos da igreja e na igreja, por isso, precisa ser bem realizado: “tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na sepultura, para onde tu vais, não há obra nem projeto, nem conhecimento, nem sabedoria alguma.” (Ec 9:10), por isso, os líderes devem ser reconhecidos: “e rogamo-vos, irmãos, que reconheçais os que trabalham entre vós e que presidem sobre vós no Senhor, e vos admoestam;” (I Ts 5:12). Relembrando o verso-texto, ele fala com cuidado e isso tem muito a dizer, a palavra grega “spoude¯” é traduzida por cuidado aqui e nos 4 versos seguintes: “não sejais vagarosos no cuidado; sede fervorosos no espírito, servindo ao Senhor;” (Rm 12:11), (cf II Co 7:11,12; Hb 6:11), ela significa “1. pressa, velocidade Mc 6:25; Lc 1:39. -2. esforço, entusiasmo, diligência, zelo Rm 12:8, 11; II Co 7:11; 8:7s; Hb 6:11; II Pd 1:5; Jd 3. Devoção II Co 7:12; 8:16. ”, aqui é dado uma importante exortação a todo líder de não ser vagaroso no cuidado, ou seja, além de usar da diligência, que também é uma tradução da palavra: “e vós também, pondo nisto mesmo toda a diligência, acrescentai à vossa fé a virtude, e à virtude a ciência,” (II Pd 1:5), (cf II Co 8:7,8; Jd 1:3), precisa ser solícito (II Co 8:16) e rápido em executar o juízo, que é a base da palavra “spoude¯”, pressa: “e, entrando logo, apressadamente, pediu ao rei, dizendo: Quero que imediatamente me dês num prato a cabeça de João o Batista.” (Mc 6:25), (cf Lc 1:39), tardar em agir poderá abrir a porta para entrada do pecado: “porquanto não se executa logo o juízo sobre a má obra, por isso o coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto para fazer o mal.” (Ec 8:11) e da heresia: “um pouco de fermento leveda toda a massa.” (Gl 5:9). 2.4.2.1.8. Misericórdia “Ou o que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com cuidado; o que exercita misericórdia, com alegria.” (Rm 12:8). Do dom de misericórdia não há muito que falar, pois “é a sobrenatural capacidade e talento de ajudar aqueles que estão em necessidades, aqueles que têm este dom deve exercitá-lo com alegria ” e é para ser praticado com alegria, envolve, entre outras coisas “visitar os doentes e necessitados e comunicar a eles o que eles precisam, tudo o que precisa ser feito, não em morosidade ou má vontade, mas com boa vontade e desejo de ajudar, o que fará a visita e as dádivas melhores aceitas e úteis .”. Uma vívida, e prática, explicação do que é exercer misericórdia com alegria: Uma senhora cristã me disse uma vez: “quando a minha mãe envelheceu e precisava de alguém para cuidar dela, meu marido e eu a convidamos para morar conosco, i fiz tudo o que pude para fazê-la se sentir confortável, eu cozinhei para ela, a dava banho, a punha no carro e geralmente cuidava das necessidades dela, mas ... eu estava triste por dentro, inconscientemente eu estava ressentida por romper minha rotina, algumas vezes ela falava para mim: “você não sorri mais, porque não sorri?”, veja eu estava exercendo misericórdia, mas não estava fazendo com alegria . Os Dons Espirituais Bíblicos - Temporários2.4.2.2. Dons temporários Os dons desta seção são temporários, ou extraordinários, justamente porque não é o comum, nem permanente, a Bíblia assim os estabelece numa leitura das passagens que enumeram os dons mencionando um a um e também, de antemão, prevê a cessação deles, o objetivo é explanar um pouco sobre cada um desses dons. 2.4.2.2.1. Apóstolos “Conheço as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua paciência, e que não podes sofrer os maus; e puseste à prova os que dizem ser apóstolos, e o não são, e tu os achaste mentirosos.” (Ap 2:2). Antes de falar quem eram os apóstolos vejamos as qualificações necessárias para ser um apóstolo, primeiro tem de ter sido testemunha ocular do ministério terreno de Cristo (At 1:22; I Co 9:1), ter sido comissionado por Ele, em Pessoa (At 26:15-18; Mc 3:13-19; Lc 6:13-16), ter sua obra autenticada por sinais (II Co 12:12) e reconhecido pelos demais apóstolos (Gl 2:9). É necessária uma análise do apostolado de Paulo, ele foi o último apóstolo, alguém pode pensar que ele não preenche o requisito de ter visto a Cristo Jesus, mas se engana, ele desfrutou de um chamado exclusivo, ele viu a Cristo ressurreto (I Co 15:58), foi especialmente designado por Ele (Gl 1:1) e foi até ao trono, do Mestre, aprender diretamente dEle (II 12:2) e o curioso foi que ele foi chamado para o apostolado depois da época dos demais (I Co 15:8). A escolha de Matias ao apostolado nos deixa claro que quem o escolheu foi o próprio Mestre (At 1:24), por isso, a igreja não pode escolher para si apóstolos, o que contrasta com diáconos (At 6:5) e anciãos (At 14:23), que ela pode. A palavra apóstolo significa um enviado, um delegado, esta mesma palavra é encontrada no Novo Testamento, para designar homens cujas igrejas escolheram para transmitir informações ou ajuda duma igreja para outra (At 14:14; Rm 16:7; II Co 8:23; I Ts 2:6; Fp 2:25; Ap 2:2), o que deixa claro o significado de enviado, no entanto, eles não se confundem com os apóstolos, termo técnico para designar os

Page 50: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

escolhidos, por Cristo, para tal função (Lc 6:13; 22:29,30; Ap 21:14), Gingrich explica o significado da palavra assim: -1. delegado, enviado, mensageiro Lc 11:49; Jo 13:16; II Co 8:23; Ef 3:5; Fp 2:25; Hb 3:1; Ap 2:2; 18:20 -l. apóstolo, a pessoa que detém a posição de serviço mais responsável nas comunidades cristãs (I Co 12:28s), esp. os 12 discípulos originais de Jesus (Mt 10:2; At 1:26; Ap 21:14)... . A função do apóstolo explica o porquê da sua qualificação: “edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina;” (Ef 2:20), eles tiveram um papel importantíssimo na igreja, pois eles testemunharam da ressurreição do Senhor Jesus, depois eles retransmitiram todo o ensino dado por Cristo (At 20:27), tanto pela via oral como escrita (II Pd 3:2; Jd 1:17): “então, irmãos, estai firmes e retende as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa.” (II Ts 2:15), pois eles escreveram o Novo Testamento e confirmaram a palavra pregada, antes da Bíblia ser completada, por sinais (Rm 15:18,19; I Co 12:12; Hb 2:3,4): Apóstolos foram homens que foram diretamente comissionados pelo Senhor para pregar a Palavra e plantar igreja, eles foram homens que viram Cristo ressurreto (At 1:22), eles tiveram poder para operarem milagres (II Co 12:12) com o objetivo de confirmar a mensagem pregada (Hb 2:4), juntos com os profetas, do NT, seu ministério foi primeiramente concernente a fundação da igreja (Ef 2:20) . O ofício de apóstolo foi temporário e a quantidade dos apóstolos, no sentido técnico da palavra, é diminuta: Este foi o distinto nome dos doze apóstolos originalmente (Mt 10:2; Lc 6:13; 9:10; 22:14; Ap 21:14), ou dos onze posteriormente, com quem Paulo foi contado, como ele disse em I Co 15:7,9; At 1:26, Paulo justificava sua contabilidade com os apóstolos pelo fato dele ter sido chamado para o ofício por Cristo em Pessoa . E o ministério se findou, pois seu trabalho estava limitado ao período de estruturação da igreja, como a igreja já foi estruturada e a Bíblia está completa não há mais necessidade de apóstolos, não há apóstolos hoje, pois: “ao qual, não o havendo visto, amais; no qual, não o vendo agora, mas crendo, vos alegrais com gozo inefável e glorioso;” (I Pd 1:8), em outras palavras, nenhum homem hoje preenche os requisitos bíblicos, um deles o elementar de ter visto o Senhor Jesus ressurreto, conseqüentemente jamais pode ter sido convocado por Ele. A observação específica sobre o ofício apostólico é que este dom é similar aos permanentes, no sentido de permanência à pessoa do possuidor, quero dizer que Paulo foi apóstolo até o fim da vida, igualmente os demais doze, por exemplo, Pedro. O ofício, por ser da fundação da igreja, exigia autoridade entre outras coisas: Os ministros de Cristo são presentes para o povo dele, compare I Co 3:5: “o Senhor deu”, também I Co 3:21,22, os pontos de distinção dos apóstolos foram a comissão de Cristo: sendo testemunhas da ressurreição: inspiração especial: autoridade suprema: certificada por milagres: comissão ilimitada para pregar e para fundar igrejas . 2.4.2.2.2. Profetas “O qual noutros séculos não foi manifestado aos filhos dos homens, como agora tem sido revelado pelo Espírito aos seus santos apóstolos e profetas;” (Ef 3:5). O Novo Testamento não estabelece as condições para ser profeta, geralmente aparece junto com apóstolo (Lc 11:49; I Co 12:28,29; Ef 2:20; 3:5 4:11; Ap 18:20), a palavra profeta designa alguém que proclama a vontade de Deus, designa alguém que representa Deus diante dos homens, por isso, algumas vezes, predizia algo (At 11:27,28; 21:10-14). Eles participaram, juntamente com os apóstolos, da estruturação da igreja e ensinavam a Palavra de Deus, como a igreja já está estruturada e a Bíblia terminada não é mais necessário profetas, no sentido de revelar algo novo, já que Deus revelou o que Ele queria revelar em Sua Palavra (II Pd 1:19), daí, reprisando, “nós não temos mais apóstolos nem profetas, o ministério deles findaram quando a fundação da igreja foi concluída e quando o cânon do Novo Testamento foi completo. ”. No entanto, devemos lembrar que o que diferenciava o profeta do professor era a revelação direta de Deus, pois os profetas eram “pregadores e expositores sob a imediata influência do Espírito Santo, daí a distinção dos professores I Co 12:10. ”, eles traziam revelações de Deus para a igreja antes de a Bíblia ser completada, “recebiam revelação direta do Senhor e as passaram à igreja, o que eles falaram, pelo Espírito Santo, foi a Palavra de Deus .”. E diziam o que a igreja deveria crer, fazer e ensinar e falavam para a edificação, exortação e consolação da igreja; se analisarmos, não há diferença entre o trabalho do profeta e o do professor, exceto pela revelação direta de Deus, o que já cessou, curiosamente, pastor e professor são sentidos secundários da palavra profeta, podemos concluir que os profetas de hoje, que são os pastores e professores, ensinam à igreja a Palavra revelada aos profetas do primeiro século. Ainda é importante salientar algo, profecia não significa necessariamente falar de algo futuro, como geralmente é pensado e sim falar a Palavra de Deus: Significa a proclamação da mente e conselho de Deus (pro, para frente, phemi, falar: veja PROFETA)… Embora boa parte da profecia do Antigo Testamento seja puramente de previsão, veja Mq 5:2, por exemplo, e confira Jo 11:51, a profecia não é necessariamente, nem mesmo principalmente, prognosticadora. É uma declaração daquilo que não se pode conhecer por meios naturais, Mt 26:68, é a

Page 51: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

proclamação da vontade de Deus, quer com referência ao passado, ao presente ou ao futuro, veja Gn 20:7; Dt 18:18; Ap 10:11; 11:3 . 2.4.2.2.3. Palavra da sabedoria “Porque a um pelo Espírito é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência;” (I Co 12:8). A primeira coisa a falar deste dom que ele é distinto da sabedoria que o crente deve ter e quem tem falta peça a Deus (Tg 1:5), este dom é um conhecimento imediato do plano e propósitos de Deus, “é o sobrenatural poder de falar com o discernimento divino, tanto em solver problemas, defender a fé, resolver conflitos, dar aviso prático ou argüir diante de autoridades hostis , temos, na Bíblia, vários exemplos, são eles: a confissão de Pedro (Mt 16:16), a promessa do Mestre (Lc 21:14,15), cumprida em benefício de Pedro e João (At 4:13), Estevão (At 6:10), Tiago no concílio de Jerusalém (At 15:13-18,25,28), Paulo (II Pd 3:15,16 cf Rm 11:33-36 cf I Co 2:13); com o fim do Novo Testamento chegou-se o fim do dom de sabedoria, pois agora é só buscar na fonte sagrada, a Bíblia. Os Dons Espirituais Bíblicos - Temporários2.4.2.2.4. Palavra da ciência “Porque a um pelo Espírito é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência;” (I Co 12:8). Este era a habilidade de saber e entender a vontade de Deus, tal conhecimento não era dado por estudo e sim por revelação divina, para melhor exemplificar usemos o Velho Testamento também, Eliseu soube que Geazi aceitara dinheiro de Naamã (II Rs 5:20-27), bem como soube dos planos de Ben-Hadade (II Rs 6:8-12), Pedro soube da armação de Ananias (At 5:3,4), Paulo soube do naufrágio (At 27:21-24), este dom não permanece hoje (I Co 13:8), ele passou a ser inoperante com fim do Novo Testamento, o que aconteceu em cerca do ano de 96: A palavra da ciência é o poder de comunicar informação que foi divinamente revelada, isso é ilustrado no uso de Paulo de expressões como: “eis que vos digo um mistério” (I Co 15:51), e “dizemo-vos, pois, isto, pela palavra do Senhor:” (I Ts 4:15), nesse sentido primário de transmitir novas verdade, a palavra da ciência cessou porque a fé cristã já foi uma vez entregue aos santos (Jd 1:3), o corpo das doutrinas cristã está completa . 2.4.2.2.5. Discernimento de espíritos “E a outro a operação de maravilhas; e a outro a profecia; e a outro o dom de discernir os espíritos; e a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação das línguas.” (I Co 12:10). Era um julgamento por evidência se o espírito era ou não de Deus, devemos lembrar que os profetas falavam por revelação, por isso, sempre era possível ter falso profeta infiltrado, exemplos do uso deste dom: Pedro (At 8:18-23) e Paulo (At 13:9-11), este dom também não mais é necessário, já que como a Bíblia está completa basta comparar uma pregação ou uma aula com a Bíblia, e isso é tarefa de cada um: Do qual muito temos que dizer, de difícil interpretação; porquanto vos fizestes negligentes para ouvir. Porque, devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar quais sejam os primeiros rudimentos das palavras de Deus; e vos haveis feito tais que necessitais de leite, e não de sólido mantimento. Porque qualquer que ainda se alimenta de leite não está experimentado na palavra da justiça, porque é menino. Mas o mantimento sólido é para os perfeitos, os quais, em razão do costume, têm os sentidos exercitados para discernir tanto o bem como o mal. (Hb 5:11-14). 2.4.2.2.6. Curas “E a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar;” (I Co 12:9). Este dom independia da fé da pessoa a ser curada (At 3:11; 5:12-16; 8:5-7; 19:11,12; 20:6-12), eram notadamente sinais (Mc 16:17-20) para credenciar a pregação apostólica (Hb 2:3,4), este dom não era para durar toda a vida eclesiástica, com o advento da Bíblia ele não mais existe, situação similar houve com Israel: “e cessou o maná no dia seguinte, depois que comeram do fruto da terra, e os filhos de Israel não tiveram mais maná; porém, no mesmo ano comeram dos frutos da terra de Canaã.” (Js 5:12), se eles iam comer o fruto de Canaã não era mais necessário o maná, na própria Bíblia, há exemplos mostrando o fim deste dom, este, em especial, por ser um sinal cessou antes de outros dons, caso contrário, por qual motivo nenhum dos apóstolos curou Timóteo (I Tm 5:23)? O mesmo se aplica a Epafrodito (Fp 2:25-30) e a Trófimo (II Tm 4:20). Ainda há de salientar características do dom de cura, da época bíblica, eles, os possuidores do dom, curavam onde quer que desejassem, curavam todo tipo de doença, e não somente os mais simples, inclusive ressuscitando pessoas mortas há horas ou dias (Mc 5:41; Lc 7:14; Jo 11:44; At 9:40; 20:9-12), curavam por completo (Mt 8:13; Mc 5:29; Lc 5:13; 17:14; Jo 5:9; 9:1-7; At 3:6-8), curavam a todos que e não somente a alguns: “e, ao pôr do sol, todos os que tinham enfermos de várias doenças lhos traziam; e, pondo as mãos sobre cada um deles, os curava.” (Lc 4:40), “e até das cidades circunvizinhas concorria muita gente a Jerusalém, conduzindo enfermos e atormentados de espíritos imundos; os quais eram todos curados.” (At 5:16), “feito, pois, isto, vieram também ter com ele os demais que na ilha tinham enfermidades, e sararam.” (At 28:9), sendo muitas vezes que a cura independia da fé do curado (At

Page 52: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

3:11; 5:12-16; 8:5-7; 19:11,12; 20:6-12) e era de modo simples, sem shows ou espetáculo, pois se dava geralmente com um toque ou a simples palavra (Mt 8:13; Mc 5:29; At 3:6-8; 9:34; 28:8). Aproveitando o assunto cura, que é de doença, nem toda doença é por causa do pecado não confessado, menos ainda por falta de fé, basta lembrar dos casos de Jó e Paulo, o Senhor Jesus também falou algo a respeito, sobre o cego de nascença Ele explicou aos discípulos: “e os seus discípulos lhe perguntaram, dizendo: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? Jesus respondeu: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus.” (Jo 9:2,3), por isso, nem toda doença tem relação direta com o pecado, embora muitas delas sejam devido ao pecado (Rm 6:23), à correção de Deus, para a correção dos pecados (Nm 12; Dt 28:20-22; II Rs 5; Sl 119:67; I Co 5:5; 11:30; Tg 5:14,15), para tanto Ele pode até Se servir do inimigo (Lc 13:11-13; II Cor 12:7), que sempre estará sob Sua soberania (Ex 4:11). Em relação ao crente doente, ele deve ir ao médico e se submeter ao tratamento, muitos dirão que isso é falta de fé, mas não é, o grande detalhe é que antes, durante e depois da era apostólica, a fé do crente precisa estar em Deus e não no remédio utilizado, lembrando que sobre a mão do médico está a do Senhor; Deus curou a Ezequias, com remédio da época: “e dissera Isaías: Tomem uma pasta de figos, e a ponham como emplastro sobre a chaga; e sarará.” (Is 38:21), Timóteo foi exortado a fazer uso do tratamento médico da época: “não bebas mais água só, mas usa de um pouco de vinho, por causa do teu estômago e das tuas freqüentes enfermidades.” (I Tm 5:23), e o próprio Senhor Jesus disse: “Jesus, porém, ouvindo, disse-lhes: Não necessitam de médico os sãos, mas, sim, os doentes.” (Mt 9:12): Crentes hoje carentes do dom da cura que os apóstolos possuíam no tempo que a igreja do Novo Testamento estava na infância, atualmente quando os crentes oram em fé e esperam a resposta divina, eles freqüentemente aprendem que a cura não tem acontecido, Deus pode escolher curar a pessoa por meio de remédio e cuidados físicos ou absolutamente não curar, esses crentes, que oram pela doença e vêem a restauração da saúde não deve se gloriar em ter o dom de cura, quando não é a imediata respostas, eles devem continuar orando e não parar de pedir ajuda em tempo de necessidade (Hb 4:16); a cura acontece porque Deus responde a oração oferecida pelo crente em oração, crentes reconhecem que Deus faz milagres de cura de doenças em resposta a orações, eles exercitam o poder da oração sabendo que “a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos” (Tg 5:16) . 2.4.2.2.7. Milagres “E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro doutores, depois milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas.” (I Co 12:28). Milagres são “de acordo com as Escrituras, atos sobrenaturais que ocorrem contrário às leis da natureza, Deus temporariamente intervêm na natureza para fazer milagres, o homem é o instrumento e Deus o agente. ”, milagre “pode se referir ao exorcismo de demônio (At 19:12) ou induzir debilidade física (At 13:11) ou até mesmo doença (At 5:5,9). ”. Na Bíblia, os períodos de milagres foram três: o de Moisés e Josué (Ex 4:1-5; 7:3; Js 1:5), Elias e Eliseu (I Rs 18:36,37) e do Senhor Jesus e apóstolos (Jo 20:30,31; At 2:22), o propósito dos milagres eram introduzir novas revelações, neste diapasão, Moises introduziu a lei, o tabernáculo e o sacerdócio e todo o Pentateuco, exceto Gênesis, foi feito para trazer novas revelações a Israel, Elias e Eliseu reviveram a era profética no momento de drástico declínio espiritual, e o Mestre trouxe o Novo Testamento; o segundo aspecto era autenticar o mensageiro, como enviado por Deus: Moisés (Ex 4:1-8), Josué (Js 3:7), Elias (I Rs 7:24), Eliseu (II Rs 2:15), Cristo (Jo 10:25) e os apóstolos (II Co 12:12) foram autenticados pelos milagres realizados; por fim, para instruir os observadores: quanto a Moisés, faraó e o mundo aprenderam a realidade do poder de Deus de Israel (Ex 5:2; 9:27,28; 10:16,17), em contraste com os deuses locais, pois cada uma das 10 pragas tiveram esse propósito; no tempo de Elias, Israel aprendeu que precisava voltar-se para Deus (I Rs 18:36-39), ao Verdadeiro Deus e abandonar o culto a baal, o Mestre mostrou a Israel que Ele é o Messias (Mt 8:26), os apóstolos mostraram a Israel e a igreja que era para acreditar na autoridade deles, bem como receberem a salvação oferecida por Cristo. Hoje o dom cessou, já que o Novo Testamento já foi completado, devemos lembrar que milagres não são provas finais da verdade (Mt 7:21-23), a veracidade de um pregador hoje está ligada à sua fidelidade a Bíblia, quanto mais fiel melhor ele será; na Bíblia ainda há a advertência quanto alguns milagres (II Ts 2:8-12; Ap13:13-15), alguns pensam que operar milagres fariam com que a mensagem do evangelho fosse mais eficiente, mas isso nada mais é que um engano, observemos a lição: E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento. Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos. E disse ele: Não, pai Abraão; mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam. Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite. (Lc 16:27-31). Esta passagem responde a uma indagação recorrente, pois alguns acreditam que o fato de ter milagres farão com que as pessoas se convertam, pensam até no caso de Filipe em Samaria (At 8:13), mas isso não é fato, pois Filipe pregou e várias pessoas foram convertidas pela pregação dele, um deles o eunuco (At 8:30-36), em adição, a isso, a passagem ensina que mesmo se Deus mandasse alguém dentre os mortos, portanto, um milagre, já que precisaria ressuscitar alguém, mesmo assim os irmãos do rico não

Page 53: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

iriam crer, pois se não escutam Moisés e os profetas, expressão que significa o Velho Testamento, que era a Bíblia até então, não ouviriam mesmo havendo milagre, portanto, para que alguém se converta o que é necessário é a pregação do evangelho: “porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego.” (Rm 1:16). 2.4.2.2.8. Línguas (Mc 7:33,35; 16:17; Lc 1:64; 16:24; At 2:3,4,11,26; 10:46; 19:6; Rm 3:13; 14:11; I Co 12:10,28,30; 13:1,8; 14:2,5,6,9,13,14,18,19,22,23,26,27,39; Fp 2:11; Tg 1:26; 3:5,6,8; I Pd 3:10; I Jo 3:18; Ap 5:9; 7:9; 10:11; 11:9; 13:7; 14:6;16:10; 17:15). “E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro doutores, depois milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas.” (I Co 12:28). Como não poderia ser diferente, a própria Bíblia define o significado da palavra língua, a palavra grega “glossa”, que é “1) língua como membro do corpo, orgão da fala, 2) língua, 2a) idioma ou dialeto usado por um grupo particular de pessoas, diferente dos usados por outras nações. ”, palavra que é traduzida por língua, aparece 50 vezes, no Novo Testamento, são as referências acima, quando não se refere ao órgão do corpo chamado língua (16 vezes), refere-se tanto a um grupo étnico ou aos idiomas humanos (33 vezes), por tal razão, este dom sempre se referia a língua humana real e conhecida, só há uma referência distinta, que é a que se refere à língua de fogo na descida do Espírito. Para melhor corroborar que tais línguas eram conhecidas, a expressão usada ajuda, pois é dito variedade de línguas (I Co 12:10,28), expressão que aparece outras vezes, há várias espécies de peixes (Mt 13:47), várias castas de demônios (Mt 17:21), bem como tipos de vozes (I Co 14:10), no entanto, todos são peixes, demônios e vozes respectivamente, portanto, mesmo as variadas línguas era línguas também, o verdadeiro dom de línguas consistia em, sem jamais ter estudado, falar uma língua ou dialeto o qual era anteriormente completamente desconhecido para aquele que falava, mas conhecido por algum grupo étnico daquela época. Outra coisa curiosa é a importância das línguas, em I Co 14, há 4 pontos positivos e 15 negativos sobre línguas e seu uso em culto público, os positivos são: fala a Deus (v.1), edifica a si mesmo (v.4), o espírito ora (v.15), são sinais para os incrédulos (v.22), mas em contrapartida: ninguém as entende (v.2), não edifica a igreja (v.4), profecia é superior (v.5), são sem proveito não havendo intérprete (v.5), são incompreensíveis (v.9), serviam somente com intérprete (v.13), a mente fica infrutífera (v.14), não há participação de outros (v.16), não dá instrução (v.17), é preferível 5 palavras com entendimento a dez mil em línguas (v.19), línguas eram sinais para incrédulos (v.22), podem criar escândalo (v.23), a profecia é muito superior (v.24), proibidas sem intérpretes (v.28), têm de ser controladas (v.32), podem criar confusão (v.33), as mulheres eram proibidas de falar (v.34,35). O falar novas línguas só ocorreu três vezes no Novo Testamento: na descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes (At 2:4), em Cesaréia na casa de Cornélio (At 10:46), após a imposição de mãos de Paulo sobre os 12 discípulos em Éfeso (At 19:6), em várias outras ocasiões, mesmo especiais, não houve nenhuma ocorrência, por exemplo, quando Jesus soprou o Seu Espírito sobre os Seus discípulos (Jo 20:21,22), nas conversões do eunuco (At 8:35-39) e de Paulo (At 9:1-9), do carcereiro (At 16:30-34), no batismo de Lídia (At 16:13-15). As três ocorrências, da habilidade para novas línguas, já estavam estabelecidas “mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra.” (At 1:8), e aconteceu em Jerusalém (At 1:8), bem como em Cesaréia (território da Judéia) (At 10:46) e em Éfeso (aos confins da terra) (At 19:6). No dia de Pentecostes se cumpriu uma profecia de João Batista (Lc 3:16), bem como a de Joel (Jl 2:28-32), na ocasião Pedro textualmente falou que era o cumprimento profético (At 2:6-8), na oportunidade, os que falaram foram os apóstolos, o propósito daquele acontecimento foi duplo, ser um sinal aos judeus e para pregar aos judeus que viviam fora de Jerusalém. O segundo aconteceu três anos depois quando Pedro foi enviado a pregar a Cornélio, um centurião romano, este episódio representa a vinda do Espírito Santo sobre os gentios, a fala em línguas foi um sinal aos judeus presentes que tinham ido com Pedro (At 10:45,46 cf At 11:12), que voltaram e testificaram na igreja em Jerusalém o que Deus fizera entre os gentios, ou seja, que os gentios receberam o Espírito igual aos judeus. Vinte e dois anos depois, ocorreu o último registro do dom de línguas, havia uns 12 discípulos, de João Batista, na cidade de Éfeso, a quem Paulo perguntou sobre o Espírito Santo e eles desconheciam, pois só conheciam o batismo de João, e Paulo estendeu as mãos eles receberam o Espírito e falaram em línguas (At 19:1-7), novamente este é um sinal para os judeus da sinagoga (At 19:8), que o Senhor Jesus é o Messias, a pregação durou cerca de três meses (At 19:9), e os convertidos disseminaram o evangelho: “e durou isto por espaço de dois anos; de tal maneira que todos os que habitavam na Ásia ouviram a palavra do Senhor Jesus, assim judeus como gregos.” (At 19:10), para que se cumprisse a Palavra em: “mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra.” (At 1:8). O propósito do dom de línguas era tríplice advertir aos judeus incrédulos, conformar a pregação com sinais e credenciar os apóstolos como enviados por Deus. O profeta Isaías pregou aos judeus, em hebraico, e os avisou para que o povo se convertesse, como isso não aconteceu Deus mandou o profeta dizer: “assim por lábios

Page 54: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

gaguejantes, e por outra língua, falará a este povo.” (Is 28:11), este era para que eles se arrependessem, a seguir tem um quadro, que mostra bem o fato da língua ser um sinal. Sumarizando as ocorrências de línguas no Velho Testamento, ela tem o caráter de advertência ao povo de Israel, quatro são os anúncios: a) Deus tem a mensagem para o povo, b) o povo recusa ouvir a mensagem, c) Deus envia a língua como sinal de um julgamento vindouro, d) por fim há a dispersão, para melhor exemplificar, vejamos alguns eventos: 1) a torre de babel (Gn 11): a mensagem de Deus (Gn 9:1), o povo desobedece (Gn 11:4), Deus envia a língua como sinal de julgamento (Gn 11:7), por fim, a dispersão (Gn 11:8); 2) desobediente Israel (Dt 28): a mensagem de Deus (Dt 28:1), o povo desobedece (Dt 28:15), Deus envia a língua como sinal de julgamento (Dt 28:49), por fim, a dispersão (Dt 28:64); 3) língua babilônica (Jr 3-5): a mensagem de Deus (Jr 3:22), o povo desobedece (Jr 5:3), Deus envia a língua como sinal de julgamento (Jr 5:15), por fim, a dispersão (Jr 5:19); 4) língua assíria (Is 28): a mensagem de Deus (Is 28:1-12), o povo desobedece (Is 28:13), Deus envia a língua como sinal de julgamento (Is 28:11), por fim, a dispersão (Is 28:13); 5) línguas em Israel: a mensagem de Deus (Mt 11:28, At 2:11,38,39), o povo desobedece (Mc 23:35), Deus envia a língua como sinal de julgamento (Mt 23:38; 24:2; ), por fim a dispersão (Lc 21:20-24). O segundo motivo era confirmar a pregação (Mc 16:17-20), como o Novo Testamento é uma nova revelação de Deus houve a necessidade dela ser autenticada, ou seja, provada de que era de Deus (At 2:43; 4:33; 5:12-16; 19:11): Como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram; testificando também Deus com eles, por sinais, e milagres, e várias maravilhas e dons do Espírito Santo, distribuídos por sua vontade? (Hb 2:3,4). O terceiro é autenticar o mensageiro, mostrando assim que ele vem da parte de Deus: “este foi ter de noite com Jesus, e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és Mestre, vindo de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele.” (Jo 3:2), “os sinais do meu apostolado foram manifestados entre vós com toda a paciência, por sinais, prodígios e maravilhas.” (II Co 12:12). A natureza da língua é de sinal e isso ainda tem a nos dizer, pois se é não é para nós, os gentios, e sim para os judeus: “porque os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria;” (I Co 1:22): Está escrito na lei: Por gente de outras línguas, e por outros lábios, falarei a este povo; e ainda assim me não ouvirão, diz o Senhor. De sorte que as línguas são um sinal, não para os fiéis, mas para os infiéis; e a profecia não é sinal para os infiéis, mas para os fiéis. (I Co 14:21,22). De acordo com a regra hermenêutica da primeira menção, os sinais são dados para que os judeus creiam (Ex 4:1-8), eles fazem separação entre os judeus e os gentios (Ex 8:22,23), o sinal é para que o judeu possa ver e crer (Ex 19:9 Is 41:17-20), os milagres de Cristo foram sinais aos judeus (Jo 11:41-48; 13:19), a nós gentios não há sinal (I Co 1:22,23; 13:8), e o único sinal dado à nossa geração é o do profeta Jonas (Mt 16:1-4; Mc 8:11-13; Lc 11:29,30), em outras palavras, a morte e ressurreição do Senhor Jesus Cristo. Dom de língua que cessou, como veremos adiante, uma das provas é que ele só é mencionado em três livros do Novo Testamento, que foram dos primeiros a serem escritos, nas menções posteriores de dons ela é omitida, é só comparar com Rm 12:6-9; Ef 4:11. 2.4.2.2.9. Interpretação de línguas “E a outro a operação de maravilhas; e a outro a profecia; e a outro o dom de discernir os espíritos; e a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação das línguas.” (I Co 12:10). É o dom, dado pelo Espírito, para alguém, mesmo sem ter estudado a língua, poder traduzi-la para assembléia (I Co 12:10,30; 14:5,13,26-28), daí “é o poder miraculoso de entender a língua que a pessoa nunca soube antes e transmitir a mensagem na língua local ”, o objetivo era o de edificar a igreja (I Co 14:26). 2.3.2.2.10. Fé “E a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar;” (I Co 12:9). Este dom é curioso, o dom da fé, particularmente, eu não sei a definição deste dom, Simon J. Kistemaker o explica assim: O terceiro dom é o da fé, junto com milagres e cura, é parte da categoria de dons sobrenaturais, pois todo crente verdadeiro possui fé em Jesus Cristo, Paulo não está pensando na fé salvadora, ele tinha, em mente, a completa e inabalável confiança de que Deus operaria milagres. Jesus disse aos seus discípulos que a fé é menor que um grão de mostarda e pode mover montanhas (Mt 17:20; I Co 13:2), os apóstolos demonstraram a fé no período pós pentecostal, por exemplo, Pedro e João corajosamente se opuseram aos membros do Sinédrio, pregaram o evangelho e curaram um aleijado no nome de Jesus (At 3:1-4:2), Paulo aceitou a Palavra de Jesus para testificá-Lo em Roma (At 23:11); durante a tempestade no mar Mediterrâneo, quando todos, a bordo, perderam a esperança sobre suas vidas, a fé de Paulo não esvaneceu, ele encorajou a tripulação e os passageiros em dizer que ele confiava em Deus, todos puderam chegar seguros em terra firme na ilha (At 27:23-26,34) . De fato, essa pode ser a explicação dele, mas tem um fato, a se observar: “geralmente ele é entendido como a fé de operar milagres, como em I Co 13:2, mas operar milagres é mencionado logo depois como distinto, a não ser que ele seja o nome geral de milagres e o resto, que segue, seja particularizado .”.

Page 55: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

Os Dons Espirituais Bíblicos - Observações2.4.2.3. Observações Esta seção foi escrita com o objetivo de abordar pontos, que geralmente são entendidos como sendo dom espiritual, ou parte, dele, no sentido, em que tratamos acima, e não são. 2.4.2.3.1. Revelação Revelação não é um dos dons extraordinários, os carismáticos usam as seguintes passagens: “e agora, irmãos, se eu for ter convosco falando em línguas, que vos aproveitaria, se não vos falasse ou por meio da revelação, ou da ciência, ou da profecia, ou da doutrina?” (I Co 14:6), “que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação.” (I Co 14:26), a de José: “e, ouvindo que Arquelau reinava na Judéia em lugar de Herodes, seu pai, receou ir para lá; mas avisado em sonhos, por divina revelação, foi para as partes da Galiléia.” (Mt 2:22) e as de Paulo: “porque não o recebi, nem aprendi de homem algum, mas pela revelação de Jesus Cristo.” (Gl 1:12), “e subi por uma revelação, e lhes expus o evangelho, que prego entre os gentios, e particularmente aos que estavam em estima; para que de maneira alguma não corresse ou não tivesse corrido em vão.” (Gl 2:2), “para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em seu conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação;” (Ef 1:17), “por isso todos quantos já somos perfeitos, sintamos isto mesmo; e, se sentis alguma coisa de outra maneira, também Deus vo-lo revelará.” (Fp 3:15). Antes de qualquer coisa, analisemos o que é revelação, a palavra grega é “apokalupsis”, conhecida, até tem um livro bíblico com esse nome, ela significa: “revelação; exposição Lc 2:32; Rm 8:19; Gl 1:12; 2:2; Ef 3:3; I Pd 1:7,13. [apocalipse] .”: 1) ato de tornar descoberto, exposto, 2) uma revelação de verdade, instrução, 2a) concernente a coisas antes desconhecidas, 2b) usado de eventos nos quais coisas, estados ou pessoas até agora não presentes na mente das pessoas se tornam parte da sua realidade, 3) manifestações, aparecimento . Por isso, é o ato de Deus romper o mistério de algo, fazer algo conhecido, isso é revelar, há um aspecto importantíssimo sobre a revelação, que é o do Senhor revelar Sua Palavra (cf 2.2.2.1. Revelação): “mas falamos a sabedoria de Deus, oculta em mistério, a qual Deus ordenou antes dos séculos para nossa glória;” (I Co 2:7), “aos quais Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, esperança da glória;” (Cl 1:27), “ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que desde tempos eternos esteve oculto,” (Rm 16:25), “descobrindo-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito, que propusera em si mesmo,” (Ef 1:9), “e demonstrar a todos qual seja a dispensação do mistério, que desde os séculos esteve oculto em Deus, que tudo criou por meio de Jesus Cristo;” (Ef 3:9), “o mistério que esteve oculto desde todos os séculos, e em todas as gerações, e que agora foi manifesto aos seus santos;” (Cl 1:26). Naquela época a revelação não havia cessado, pois a Bíblia não havia sido terminada, sendo que esta revelação já se encerrou (cf 2.4.2.4. Cessação), agora vendo isso podemos analisar as referências usadas, as de I Co 14, nada têm a ver com falar da vida de outrem trazendo recado de Deus, naquela ocasião a Bíblia ainda não estava completa, então os crentes não tinham o privilégio, que tem hoje, de tão somente pegar e ler a completa revelação de Deus, que é a Bíblia, eles tinham de se contentar com a revelação parcial, que é o Velho Testamento e parte do ensino apostólico, que, até então, não tinha sido dado por completo, então a revelação mencionada era parte do que temos hoje escrito na Palavra, alguma das verdades, que eles ainda não sabiam. A revelação é sempre feita por Deus: “e Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque to não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai, que está nos céus.” (Mt 16:17), os exemplos citados, o de José foi para que se cumprisse a profecia, do Mestre ser chamado do Egito, como Deus é livre advertiu a José por revelação direta, de igual forma fez com Paulo (Gl 2:2) e Filipe, devemos ainda lembrar que o apóstolo recebeu ensino direto do Mestre, até porque esta era uma das qualificações para ser apóstolo, outra observação importante é a comum confusão entre a revelação e o dom da ciência. 2.4.2.3.3. Batismo com Espírito Santo (Mt 3:11; Jo 1:33; 3:5; At 1:5; 2:1-4,38,39; 10:44; 11:16; 19:2-6; I Co 12:13; Ef 5:26; Tt 3:5,6). “Respondeu João a todos, dizendo: Eu, na verdade, batizo-vos com água, mas eis que vem aquele que é mais poderoso do que eu, do qual não sou digno de desatar a correia das alparcas; esse vos batizará com o Espírito Santo e com fogo.” (Lc 3:16). O ensino carismático é de que Cristo não é o bastante para a vida cristã plena, mesmo que não falem isso claramente, já que é necessária uma segunda obra da graça, ou seja, o batismo no Espírito Santo, que, na compreensão deles, é necessário para a plenitude espiritual, este ensino tem fascinado a muitos, mas contêm muitos erros. Mas antes de adentrarmos no mérito da matéria observemos algo. João falou da existência de três batismos, o primeiro da água, o segundo com o Espírito Santo, o terceiro com fogo, o primeiro é o mais fácil de entender, era o tipo que ele mesmo praticava: “apareceu João batizando no deserto, e pregando o batismo de arrependimento, para remissão dos pecados.” (Mc 1:4), justamente por isso que ele era chamado de batista, o segundo é o que nos ocuparemos agora, o terceiro será visto adiante (cf 2.8.3. Fogo), este batismo consiste em Deus fazer morada no coração do crente: “já estou

Page 56: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim.” (Gl 2:20), “Jesus respondeu, e disse-lhe: Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada.” (Jo 14:23), “o Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós.” (Jo 14:17), “ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?” (I Co 6:19), a condição para a vinda do Consolador era a morte de Cristo: “todavia digo-vos a verdade, que vos convém que eu vá; porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, quando eu for, vo-lo enviarei.” (Jo 16:7). O batismo com água, outros homens podem fazer, mas o com o Espírito só o Mestre pode: “e eu não o conhecia, mas o que me mandou a batizar com água, esse me disse: Sobre aquele que vires descer o Espírito, e sobre ele repousar, esse é o que batiza com o Espírito Santo.” (Jo 1:33), após Sua vinda, Ele começou um ministério, que, entre outras coisas, envolve ensinar e fazer lembrar: “mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.” (Jo 14:26), testificar a Cristo: “mas, quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele Espírito de verdade, que procede do Pai, ele testificará de mim.” (Jo 15:26), a condição para ser batizado com o Espírito não é viver uma vida correta, como propalado pelos carismáticos, mas sim crer em Cristo como Salvador pessoal. Para relembrar é interessante entendermos o que é batismo, nós somos batistas porque batizamos, e, ai está lançado o desafio, para batizar precisamos pregar o evangelho para que alguém se converta e o converso seja batizado, por isso, temos, de um modo geral, deixados de ser batistas, nossa pregação do evangelho pode melhorar muito. Então ficou claro que não existe uma segunda benção, pois todos os crentes têm o Espírito Santo: “vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.” (Rm 8:9), “em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa.” (Ef 1:13), “e não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção.” (Ef 4:30), pois todos os crentes foram batizados por Ele: “pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito.” (I Co 12:13), só para frisar, todos: “e todos nós recebemos também da sua plenitude, e graça por graça.” (Jo 1:16), “mas a graça foi dada a cada um de nós segundo a medida do dom de Cristo.” (Ef 4:7). Ainda há o lamentável fato de que o ensino carismático sutilmente retira a glória devida ao Mestre, ao insinuar a necessidade de complemento à obra dEle, que é uma obra plena: “porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade; E estais perfeitos nele, que é a cabeça de todo o principado e potestade;” (Cl 2:9,10), “visto como o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou pela sua glória e virtude;” (II Pd 1:3). Como visto, este ensinamento pentecostal não é bíblico, eles erram quanto à Pessoa do Espírito Santo, ao Seu ministério, a base de tal erro é algo assustador, eles simplesmente não crêem na suficiência do Senhor Jesus Cristo, dai há necessidade de mais para a vida cristã. 2.4.2.3.3.1. Joel 2:28 “E há de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões.” (Jl 2:28). Esta passagem, tanto no livro do profeta ou em Atos, é usada para o batismo com o Espírito Santo, sobretudo para mostrar a diferença e distinção entre crer em Cristo e ser batizado com o Espírito. O verso texto é usado em Atos 2, na ocasião da vinda do Espírito Santo: “e nos últimos dias acontecerá, diz Deus, Que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; E os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, Os vossos jovens terão visões, E os vossos velhos terão sonhos;” (At 2:17) e é um verso, que profetizava a atuação do Espírito, a Palavra diz toda a carne, o que significa toda carne e não só os judeus, como era antes: “e toda a carne verá a salvação de Deus.” (Lc 3:6), “e, quando chegaram e reuniram a igreja, relataram quão grandes coisas Deus fizera por eles, e como abrira aos gentios a porta da fé.” (At 14:27), Deus derramaria Seu Espírito sobre todos os povos, sobre judeus, representados pelos discípulos (At 2:1-21), os samaritanos, representados por alguns conversos (At 8:14-17), aos gentios, na ocasião por Cornélio e família (At 10:44-48; 11:2-18) e aos discípulos de João Batista (At 19:1-7), esta divisão é equivalente à feita pelo Mestre: “mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra.” (At 1:8). O propósito de tal batismo, além do já falado (cf 2.4.2.3.2. Batismo com Espírito Santo), é muito simples, Deus estava anunciando um novo tempo, uma nova dispensação, agora o povo de Deus é a igreja, que é constituída por pessoas das mais variadas nações, e não só por Israel, e isso já havia sido profetizado também: “e semeá-la-ei para mim na terra, e compadecer-me-ei dela que não obteve misericórdia; e eu direi àquele que não era meu povo: Tu és meu povo; e ele dirá: Tu és meu Deus!” (Os 2:23); “como

Page 57: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

também diz em Oséias: Chamarei meu povo ao que não era meu povo; E amada à que não era amada.” (Rm 9:25). Continuando a passagem: E também do meu Espírito derramarei sobre os meus servos e as minhas servas naqueles dias, e profetizarão; e farei aparecer prodígios em cima, no céu; E sinais em baixo na terra, Sangue, fogo e vapor de fumo. O sol se converterá em trevas, E a lua em sangue, Antes de chegar o grande e glorioso dia do Senhor; e acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. (At 2:18-21). Comparando a profecia com os acontecimentos do livro de Atos, a começar do verso 17, fala que vossas filhas profetizarão, em Atos tem o seguinte relato: “e tinha este quatro filhas virgens, que profetizavam.” (At 21:9), mas não fala em jovens e velhos tendo sonhos, nem dos servos e servas; na narrativa aparecem duas expressões de tempo, expressões importantes, que são nos últimos dias e antes de chegar o grande e glorioso dia do Senhor, que dias são esses? Antes de responder observemos algumas coisas, primeiro, a profecia em Joel não menciona línguas, e ela se refere aos judeus conversos, mas não em nossa época e sim na grande tribulação e no milênio, a passagem inteira está em Jl 2:19-32 (a qual importa ler neste momento), para deixar mais claro tem dois versos de Joel, que usa a expressão nunca mais: E comereis abundantemente e vos fartareis, e louvareis o nome do SENHOR vosso Deus, que procedeu para convosco maravilhosamente; e o meu povo nunca mais será envergonhado. E vós sabereis que eu estou no meio de Israel, e que eu sou o SENHOR vosso Deus, e que não há outro; e o meu povo nunca mais será envergonhado. (Jl 2:26,27). Diz ainda a passagem: “e mostrarei prodígios no céu, e na terra, sangue e fogo, e colunas de fumaça. O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do SENHOR.” (Jl 2:30,31), que se comparada com passagens como: “e, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas.” (Mt 24:29), (cf Mc 13:24; Lc 21:11,25), fica claro que se trata de dias depois da nossa época, então alguém vai perguntar o porquê do apóstolo assinalar aquela ocasião como cumprimento da profecia em Joel, a resposta está é simples, pois “a referência de Joel é um exemplo da lei da dupla referência, pela qual a profecia bíblica é parcialmente cumprida em um momento e posteriormente é cumprida por completo .”. Assim sendo, a passagem em Joel não se cumpriu inteiramente em Atos 2, mesmo assim, quanto ao dia de Pentecostes, ocasião do cumprimento da profecia dita, ele foi um evento único na história, por algumas razões, a primeira está nas palavras do pregador, da ocasião, ou seja, Pedro, que disse: “mas isto é o que foi dito pelo profeta Joel:” (At 2:16), ele dizia que naquela ocasião estava sendo cumprida as palavras de Joel, a segunda razão é o fato de que após o Pentecostes (com a exceção de Atos 8:14-17) o crer em Cristo e o receber o Espírito Santo são simultâneos, um exemplo é a pregação de Pedro em Atos 10:34-48, é também de observar nesta passagem, que termina no capítulo 11, o ânimo dela, pois o enfoque está dito: “e, ouvindo estas coisas, apaziguaram-se, e glorificaram a Deus, dizendo: Na verdade até aos gentios deu Deus o arrependimento para a vida.” (At 11:18), a terceira é a relação que a Bíblia faz do dia de Pentecostes com a glorificação de Cristo e ai está um aspecto imanente ao dia de Pentecostes, pois é Ele Quem batiza Sua igreja com o Espírito, tal batismo só seria feito após sua glorificação: “e isto disse ele do Espírito que haviam de receber os que nele cressem; porque o Espírito Santo ainda não fora dado, por ainda Jesus não ter sido glorificado.” (Jo 7:39), por tal motivo, Pedro explicou que: “de sorte que, exaltado pela destra de Deus, e tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vós agora vedes e ouvis.” (At 2:33). Ainda, nesta terceira razão, surge outra, ela é estritamente gramatical, pois os verbos gregos usados neste verso, a saber: “hupsoo¯”, exaltado, “lambano¯”, tendo recebido e “ekcheo¯” derramou, estão todos no tempo grego aoristo, isso significa que já foi realizado, portanto, designando passado. O segundo são os samaritanos a experiência está em At 8:14-17, os samaritanos também recebem o Espírito Santo, eles não receberam ao momento que creram por duas simples razões, primeira, para cessar a divisão entre os samaritanos e judeus, pois os apóstolos, ao impor as mãos, reconheciam os samaritanos como aceitos por Deus em Cristo e plenamente participantes do reino, a segunda, e descendente da primeira, é que os samaritanos reconheceram que os apóstolos judeus eram os líderes da igreja, por tal razão a igreja conservar-se-ia em unidade, e eles deviam obediência a homens judeus, que até há poucos havia uma rixa racial. Esta passagem não é base para a igreja hoje, salvo se alguém esperar algum apóstolo vir e lhe por as mãos para que lhe seja dado o Espírito Santo: Primeiro outros objetos podem ter sido contemplados na missão dos dois apóstolos, como confirmar a fé dos discípulos e assistir Filipe no trabalho dele, é bem certo que principal objetivo foi a transmissão do Espírito Santo, o que eles fizeram quando chegaram em Samaria, foi certamente o objeto para o qual eles foram para lá, mas a principal coisa, que eles fizeram, foi transmitir o Espírito Santo, principal objetivo da visita deles. Se entretanto Filipe pudesse conferir este dom, a missão, no que toca seu principal objetivo, seria sem utilidade, isso suporta uma forte evidência de que o miraculoso dom do Espírito não era concedido pelas mãos humanas, exceto daqueles, que eram apóstolos . Com isso se cumpre ser testemunha na Judéia; William McDonald comenta a passagem da seguinte forma :

Page 58: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

Isso imediatamente surge a questão: porque da diferença na ordem dos eventos aqui e no dia de pentecostes? No Pentecostes os judeus 1. se arrependeram, 2. foram batizados, 3. receberam o Espírito Santo; aqui os samaritanos 1. creram, 2. foram batizados, 3. tiveram dos apóstolos orarem e por as mãos sobre eles, 4. receberam o Espírito Santo. De uma coisa podemos estar certos: eles foram salvos da mesma maneira - pela fé no Senhor Jesus Cristo, Ele é o único Caminho de Salvação, entretanto, durante o período de transição, unindo o judaísmo e cristianismo, Deus escolheu agir soberanamente na conexão das várias comunidades de crentes, aos crentes judeus foi requerido desassociar da nação de Israel antes de receber o Espírito, agora os samaritanos tiveram uma oração especial e as mãos dos apóstolos sobre eles, mas por quê? Talvez a melhor resposta seja a que intenta em dar expressão à unidade da igreja, seja tanto os judeus quanto os samaritanos, havia o real perigo da igreja, em Jerusalém, reter as idéias judaicas de superioridade e eles continuarem a não ter nenhum trato com os irmãos samaritanos, para evitar esta possibilidade de cismo ou até mesmo de duas igrejas (uma judia e outra samaritana), Deus enviou os apóstolos para por as mãos sobre os samaritanos, isso expressa a completa fraternidade com eles, crentes no Senhor Jesus, eles todos eram membros de um corpo, todos um em Cristo Jesus. Há, pela ordem, a passagem em Atos 10, referente a Cornélio e sua família, mas como eles receberam o Espírito como os demais crentes receberam então é desnecessário comentar, representando os confins da terra. Ainda há a que está narrada em At 19:1-7, ao ler fica claro que para Paulo o recebimento do Espírito é simultâneo a crer em Cristo, Paulo pergunta a eles: “disse-lhes: Recebestes vós já o Espírito Santo quando crestes? E eles disseram-lhe: Nós nem ainda ouvimos que haja Espírito Santo.” (At 19:2), a resposta dos discípulos deixa claro que eles não eram crentes, no sentido de crente vivendo no Novo Testamento, eles ainda viviam no Velho Testamento, criam no Messias, mas ainda não haviam associado que o Messias é o Senhor Jesus: Quando o apóstolo levantou a questão do batismo, ele percebeu que aqueles homens conheciam somente sobre o batismo de João, em outras palavras, a extensão do conhecimento deles era que o Messias estava próximo e eles demonstraram os arrependimentos deles pelo batismo como necessário para recebê-Lo como Rei, eles não sabiam que Cristo havia morrido, sepultado e ressuscitado da morte e ascendido de volta ao céu e que havia enviado o Espírito Santo, Paulo explanou isso tudo a eles, ele lembrou que quando João batizava com o batismo de arrependimento ele instava que eles cressem... em Cristo Jesus . Portanto, eles não estavam recebendo uma nova atuação do Espírito, eles estavam era participando do Novo Testamento, creram no Senhor Jesus e receberam o Santo Espírito: Este é o quarto tempo distinto em Atos quando o Espírito Santo foi dado, a primeira foi no capítulo 2, no dia de pentecostes e envolveu primariamente os judeus, a segunda foi em Atos 8, quando o Espírito foi dado aos samaritanos mediante a colocação das mãos de Pedro e João, a terceira foi em Atos 10, na casa do gentio Cornélio, em Jope . O fato da necessidade de imposição de mãos de um apóstolo é algo a ser observado, como já foi tratado, talvez alguém pense: acaso os discípulos de João o Batista não eram também judeus? Então porque estes também foram batizados com o Espírito Santo já que os poucos discípulos representavam o todo? Ora, a resposta é muito simples, eles necessitavam passar por aquela experiência, visto que eles nem sequer sabiam da existência do Espírito, e também para que não fosse um grupo religioso isolado dos demais. A profecia visava fazer, de todos, um único povo: “porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derrubando a parede de separação que estava no meio,” (Ef 2:14), para Deus: “e pela cruz reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as inimizades. E, vindo, ele evangelizou a paz, a vós que estáveis longe, e aos que estavam perto;” (Ef 2:16,17), e obviamente isso não significa misturar as nações, mas significa que Deus se revelaria intimamente a outros povos, e quaisquer que o recebessem pela fé, esses seriam reconhecidos por Deus como Seu povo. Sobre a imposição de mão de um apóstolo é de se observar que sempre foi necessária, a presença apostólica, que geralmente transmitia o Espírito pela imposição das mãos (At 8:17; 19:6), está relacionada com a autoridade única dos apóstolos, caso contrário seria desnecessário os samaritanos esperarem pelos apóstolos (At 8), como visto, só os apóstolos O transmitia por uma simples razão só eles poderiam ser testemunhas aos demais e dizer: “e, quando comecei a falar, caiu sobre eles o Espírito Santo, como também sobre nós ao princípio.” (At 11:15). Como a Bíblia, bem como o Novo Testamento, não é só composta pelo livro de Atos, convém olhar demais livros das Escrituras, e o resultado da análise bíblica é incontornável, ela em lugar algum sustenta tal ensino pentecostal, pelo contrário, está escrito: “vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.” (Rm 8:9), “ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?” (I Co 6:19), “e que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo.” (II Co 6:16), dizer que alguém não tem o Espírito é o mesmo que dizer que tal pessoa não é de Deus, como foi dito: “estes são os que causam divisões, sensuais, que não têm o Espírito.” (Jd 1:19). Ainda há um verso para o estudo, ele diz: “pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito.” (I Co

Page 59: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

12:13), naturalmente apareceriam exegetas para fazer uma interpretação deste verso, uns propõem dividir o verso em duas partes, outro tentam aplicar esta passagem em um contexto que não seja o termo batizado aqui igual ao batismo no livro de Atos, enfim, o problema é que o verso é bem claro, todos foram e não alguns, todos incluem o crente dedicado, como o não dedicado, e todos incluem todas as raças, todos nós crentes fomos batizados. A Bíblia ensina que todo crente tem o Espírito Santo: “no qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus em Espírito.” (Ef 2:22), no entanto, ela exorta a todo crente a encher-se do Espírito: “e não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito;” (Ef 5:18), que nada tem a ver com ser batizado com Ele, para ser batizado com Ele basta crer em Cristo como Salvador pessoal (Ef 1:13 cf Ef 4:30), resta o dever de encher, no mesmo livro, nos versos 17 a 24, do capítulo 4 está uma exortação de como estar cheio do Espírito, em uma passagem paralela há estas palavras: “a palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor com graça em vosso coração.” (Cl 3:16). 2.4.2.3.3.2. Marcos 16:17,18 “E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão.” (Mc 16:17,18). Os pentecostais entendem que os versos se referem a todo aquele que crer em Cristo, fazendo esta ser uma promessa para todo e qualquer crente, mas não é fato, basta observar algumas coisas sobre o contexto, que é: “e Jesus, tendo ressuscitado na manhã do primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demônios.” (Mc 16:9), ocorre que a incredulidade, quanto à ressurreição do Senhor Jesus, foi grande: “e, ouvindo eles que vivia, e que tinha sido visto por ela, não o creram.” (Mc 16:11), “e, indo estes, anunciaram-no aos outros, mas nem ainda estes creram.” (Mc 16:13), sendo que isso foi reprovado pelo Mestre: “finalmente apareceu aos onze, estando eles assentados à mesa, e lançou-lhes em rosto a sua incredulidade e dureza de coração, por não haverem crido nos que o tinham visto já ressuscitado.” (Mc 16:14), daí Ele dá a grande comissão: “e disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.” (Mc 16:15,16) e volta a Se dirigir aos apóstolos, observe como começa o verso 17, diz assim e estes sinais seguirão aos que crerem, se trata dos apóstolos, já que estavam em incredulidade, e eles “e eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor, e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém.” (Mc 16:20). O verso 20 deixa claro que essa é a abrangência da promessa nos versos 17 e 18, isso é o que significa os versos em estudo, além do mais, a própria gramática assim o diz, no verso 17 diz: e estes sinais seguirão, portanto, futuro, em grego é futuro do indicativo, e o 20 diz: sinais que se seguiram, é o particípio presente ativo, que equivale, pois também é conhecido como gerúndio (contínuo), daí a conclusão mais lógica e mais natural é entender que o verso 20 é o cumprimento da promessa feita nos versos 17 e 18, saneando as dúvidas, de que tão somente os apóstolos foram os beneficiários da promessa, ainda há outro elemento, mas que se refere aos sinal das línguas e a expressão falarão novas línguas (cf 2.4.2.2.8. Línguas): Em conexão com tais dons especiais, B.B. Warfield estabelece: “esses sinais foram parte das credenciais apostólicas como agentes autoritativo de Deus em fundação da igreja... eles necessariamente encerraram com ela”, com o encerramento da era apostólica esses dons cessaram também ao testemunho de Crisótomo e Agostinho, esta também é a visão de Jonathan Edwards: “esses dons extraordinários foram dados para a fundação e estabelecimento da igreja no mundo, mas desde que o cânon da Escritura está completo e a igreja completamente fundada e estabelecida, esses extraordinários dons cessaram”, entre outros, quem expressaram similar ponto de vista foram: Matthew Henry, George Whitefield, Charles H. Spurgeon, Robert L. Dabney, Abraham Kuyper e W. G. T. Shedd . 2.4.2.3.3.3. Atos 2:39 “Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos, e a todos os que estão longe, a tantos quantos Deus nosso Senhor chamar.” (At 2:39). Este verso é usado para justificar a aplicação de bênçãos de todo o capítulo (At 2), para recordamos, ele é o capítulo que descreve a vinda, descida do Espírito Santo, houveram fatos milagrosos, na ocasião, como, por exemplo, a pregação do evangelho em algumas línguas, o verso apresenta três divisões naturais a primeira é vossos filhos, obviamente se refere ao povo judeu: “vós sois os filhos dos profetas e da aliança que Deus fez com nossos pais, dizendo a Abraão: Na tua descendência serão benditas todas as famílias da terra.” (At 3:25), (cf Gn 17:17; Sl 115:14; Jr 32:9; Ez 37:25; Jl 2:28; Rm 11:16), a segunda todos os que estão longe, e assim abrange todos, em especial, os gentios (não judeus): “mas agora em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto.” (Ef 2:13), “e, vindo, ele evangelizou a paz, a vós que estáveis longe, e aos que estavam perto;” (Ef 2:17), “Simão relatou como primeiramente Deus visitou os gentios, para tomar deles um povo para o seu nome.” (At 15:14), (cf Is 59:19; At 10:45; 11:15-18; 14:27; 15:3,8,14; Ef 2:13-22; 3:5-8), a terceira, tantos quantos Deus nosso Senhor chamar, são todos os eleitos: “os quais somos nós, a quem também chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios?” (Rm 9:24), “e aos que predestinou a estes também

Page 60: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

chamou; e aos que chamou a estes também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou.” (Rm 8:30), (cf Jl 2:32; Rm 11:29 Ef 1:18; 4:4; II Ts 1:11; 2:13,14; II Tm 1:9; Hb 3:1; 9:15; I Pd 5:10; II Pd 1:3,10; Ap 17:14 19:9). O verso diz que a promessa é para esses grupos de pessoas, mas que promessa é? Basta olhar o verso anterior para saber: “e disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo;” (At 2:38), ficou claro que é a promessa do Espírito Santo, de tê-Lo habitando dentro do que crê, daí acaba caindo no já falado sobre o batismo com o Espírito, todo o crente O tem: “e, se o Espírito daquele que dentre os mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que dentre os mortos ressuscitou a Cristo também vivificará os vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que em vós habita.” (Rm 8:11), “guarda o bom depósito pelo Espírito Santo que habita em nós.” (II Tm 1:14), “ou cuidais vós que em vão diz a Escritura: O Espírito que em nós habita tem ciúmes?” (Tg 4:5). Os Dons Espirituais Bíblicos - Cessação2.4.2.4. Cessação “Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo. O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da majestade nas alturas; feito tanto mais excelente do que os anjos, quanto herdou mais excelente nome do que eles.” (Hb 1:1-4). A palavra cessação aqui significa que Deus encerrou Sua revelação, que Ele não mais dá novas revelações, pois a revelação dEle está completa com a Bíblia, significa também que a igreja, ou melhor, os crentes podem buscar na Bíblia o ensino para sua vida diária e assim saberá como agradar a Deus, em conseqüência disso, acabaram os dons extraordinários, Deus revelou passo a passo o Seu plano desde Adão até o período apostólico, como diz os versos-texto, Deus falou, no Velho Testamento, muitas vezes, e de muitas maneiras, por exemplo, Ele falou a Abraão, a Moisés, a Balaão por uma jumenta, e tipos e figuras: o sacerdócio judaico e o tabernáculo, ainda sobre o Velho Testamento, Ele inspirou Malaquias, que foi o último profeta, e, por cerca de quatrocentos anos, Deus não Se revelou até João Batista, mas nestes últimos dias Ele nos falou pelo Seu Filho, por Cristo, que Deus faria uma nova aliança estava profetizado pelo profeta Jeremias, capítulo 31, nova aliança ou Novo Testamento, anunciado inicialmente pelo próprio Senhor Jesus e posteriormente pelos apóstolos, que falaram o ensino de Cristo, conforme prometido (Jo 16:12,13) e efetivamente cumprida (Hb 2:3,4), os apóstolos anunciaram os ensinos recebidos do Mestre (At 20:27): A segunda prova da validade do Novo Testamento, que o escritor traz à atenção do leitor, é que aqueles que ouviram ao Senhor, em Pessoa, em Sua apresentação da verdade do Novo Testamento e aqui é presumivelmente as testemunhas oficiais, os apóstolos, confirmaram a verdade do Novo Testamento aos escrever a carta que refere a si mesmo pelo pronome “nós”, o literal “nós” . Como os apóstolos encerraram o trabalho deles, e fizeram bem feito, motivo, pelo qual, que já os cristãos do primeiro século conheciam todas as coisas (I Jo 2:20,27), as Escrituras, que já foram reveladas no primeiro século, foram suficientes para completar a alegria do cristão (I Tm 3:15; II Tm 3:16; I Jo 1:4; 2:1; 5:13), por isso, o homem de Deus podia ser adequado e preparado para toda a boa obra (II Tm 3:17), daí o crente deve ficar firme no que foi revelado (II Ts 2:15; II Pd 3:2; Jd 1:17), melhor dizendo, batalhar pela fé dada aos santos: “amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos.” (Jd 1:3). Por isso, caso ocorra pregação de algo distinto é anátema (Gl 1:6-9; I Tm 1:3,4). 2.4.2.4.1. Provas da cessação Visto como o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou pela sua glória e virtude; pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que pela concupiscência há no mundo. (II Pd 1:3,4). O primeiro aspecto probatório é o histórico, não há relatos de alguém, durante a história, ter exercido alguns desses dons, depois há fortes implicações bíblicas para o fim de tais dons, pois os períodos de sinais e milagres estão relacionados com a revelação de Deus, os sinais realizados eram para testificar que os seus fazedores são enviados por Deus (I Rs 17:24; Jo 10:24,25; At 2:22; 14:3), neste ponto, é bom ver um verso, é ele: “então a mulher disse a Elias: Nisto conheço agora que tu és homem de Deus, e que a palavra do SENHOR na tua boca é verdade.” (I Rs 17:24), Elias acabara de fazer um milagre e com isso mostrou à mulher que ele era um mensageiro de Deus, por isso ela, que era viúva, e o hospedou falou isso a ele, o objetivo também era autenticar os ensinos deles (Jo 20:31; At 5:12-14). Os dons extraordinários pertencem à fase infantil da igreja (I Co 13:11), pois “todos esses dons foram confirmatórios e de fundação para a estabilização da igreja (cf Hb 2:4; Ef 2:20) e foram, portanto, temporários .”; Paulo compara o avanço da infância a fase adulta de uma pessoa com as fases da igreja houve época em que a igreja ainda era infantil, por isso, ele usa duas ilustrações para mostrar esta

Page 61: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

transição, começando no momento dos dons extraordinários até chegar a fase da Bíblia ser completada, a primeira é o amadurecimento da pessoa (I Co 13:11), por isso, na fase adulta, a igreja não mais se apegará as coisas de quando criança, o judaísmo foi o berço do cristianismo; a segunda ilustração é o espelho: “agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.” (I Co 13:13), a ênfase é na permanência dos três (I Co 13:13; Ef 1:15,18; Cl 1:4,5; I Ts 1:3, 5:8; I Tm 1:1,2,5; I Pd 1:21,22). Os próximos tópicos servirão para mostrar que houve a cessação da revelação de Deus, daí a Bíblia ficará intocada. 2.4.2.4.1.1. Previsão bíblica Uma prova da cessação dos dons miraculosos é a própria previsão bíblica de que eles cessariam, ora, se a própria Bíblia disse que eles chegariam ao fim, resta claro que não se trata de dons permanentes e que cessaram. 2.4.2.4.1.2. I Coríntios 13:10 “O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos; mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado. Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.” (I Co 13:8-13). Antes de entrarmos propriamente no tema, observemos o usa das palavras desta passagem, ela diz que o amor nunca falha (presente ativo do indicativo), mas havendo profecias serão aniquiladas (futuro passivo indicativo), havendo línguas, cessarão (futuro médio depoente do indicativo), havendo ciência, desaparecerá (futuro passivo indicativo), as palavras, a serem observadas de antemão, são: falha, aniquiladas, cessarão, desaparecerá, que, em grego, são respectivamente: “ekpipto¯”, “katargeo¯”, “pauo¯”, “katargeo¯”; o amor nunca falha, o verbo grego “ekpipto¯” significa, aparece mais vezes no Novo Testamento e significa: “l. cair, cair de At 12:7; Tg 1:11; I Pd 1:24; talvez At 27:32, mas ver 2 abaixo. -2. sair do curso, correr fora At 27:17,26,29, talvez 32 (ver 1 acima). -3.fig. cair, decair Gl 5:4; II Pd 3:17. Falhar Rm 9:6; I Co 13:8 v.l , “1) cair fora de, cair de, desmoronar, 2) metáf., 2a) cair de algo, perdê-lo, 2b) perecer, cair, 2b1) cair de um lugar onde não se pode permanecer, 2b2) cair de um posição, 2b3) cair sem forças, cair no chão, estar sem vigor, 2b3a) da promessa divina de salvação. ”. As palavras aniquiladas e desaparecerá, que se referem a profecias e ciência respectivamente, no grego, é a mesma, trata-se do verbo “katargeo¯”, que também aparece mais vezes no Novo Testamento, á qual os léxicos dão o seguinte significado: -1. tornar ineficaz, sem poder lit. usar, gastar Lc 13:7. Figurativo anular, tornar ineficaz Rm 3:3; 4:14; I Co 1:28; Gl 3:17; invalidar Rm 3:31; Ef 2:15. -2. abolir, colocar de lado, levar ao fim Rm 6:6; I Co 6:13; 13:11; 15:24,26; II Ts 2:8; II Tm 1:10; Hb 2:14. Pass cessar, passar I Co 2:6; 13:8,10; II Co 3:7,11,13s; Gl 5:11. -3. ?ata????µa? ap? t???? ser libertado de, não ter nada mais a ver com Rm 7:2, 6; ser separado Gl 5:4 . 1) tornar indolente, desempregado, inativo, inoperante, 1a) fazer um pessoa ou coisa não ter mais eficiência, 1b) privar de força, influência, poder, 2) fazer cessar, pôr um fim em, pôr de lado, anular, abolir, 2a) cessar, morrer, ser posto de lado, 2b) ser afastado de, separado de, liberado de, livre de alguém, 2c) terminar todo intercurso com alguém . Restou, do grupo das três palavras, a “pauo¯”, que se refere à cessação das línguas, que é: 1. (ativo) parar, fazer parar, impedir, guardar I Pd 3:10. -2. (médio) parar (a si mesmo), cessar Lc 5:4; 8:24; 11:1; At 5:42; 6:13; 13:10; 20:1,31; 21:32; I Co 13:8; Ef 1:16; Cl 1:9; Hb 10:2. Cessar de (com genitivo) I Pd 4:1. [pausa] ”, verbo raiz (“pausa”); v; 1) fazer cessar ou desistir, 2) restringir algo ou pessoa de algo, 3) cessar, desistir, 4) obter livramento do pecado, 4a) não mais se deixar levar por seus incitamentos e seduções .”. Há outra obervação, a fazer, também esta novamente gramatical, diz o verso 8: “o amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;” (I Co 13:8), o verbo serão aniquiladas e desaparecerá estão na voz passiva e o verso 10 diz que aquilo que é perfeito é que causará a aniquilação das profecias e o desaparecimento da ciência; já cessarão está na voz média depoente, em outras palavras, as línguas cessariam a elas mesmas e isso antes do que é perfeito chegar. Esta passagem ensina que há três épocas: a primeira quando a profecia era em parte, quando Deus estava revelando Sua Palavra pedaço por pedaço (v. 9), depois uma segunda quando elas cessariam, mas a fé e a esperança continuariam (vs. 10,13) e, por fim, quando Cristo voltar à Terra e, nesta ocasião, mesmo a fé e a esperança cessarão (Rm 8:24,25; II Co 5:7), subsistindo assim só o amor; aplicando esta passagem na história, a primeira fase encerrou quando João escreveu apocalipse, a segunda fase vivemos agora e até o arrebatamento, pois o que é perfeito, ou seja, a Bíblia está completo, e, após a volta dEle, só o amor persistirá. É interessante fazer um estudo acurado desta passagem, o verso 8 fala que o amor nunca falha, o que contrasta com os outros cinco fenômenos da passagem, são eles: profecias, línguas, ciência, a fé e a esperança; alguém pode perguntar quando a fé terminará, para responder basta ler: “alcançando o fim da vossa fé, a salvação das vossas almas.” (I Pd 1:9), “olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz,

Page 62: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.” (Hb 12:2), ainda é bom lembrar o que é fé: “ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem.” (Hb 11:1), o fundamento da fé terminará quando Cristo voltar e isso é simples de entender, hoje andamos por fé: “(porque andamos por fé, e não por vista).” (II Co 5:7), “não que tenhamos domínio sobre a vossa fé, mas porque somos cooperadores de vosso gozo; porque pela fé estais em pé.” (II Co 1:24), “porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé.” (Rm 1:17), em Hebreus 11 tem um capítulo inteiro sobre os heróis da fé, que “todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas; mas vendo-as de longe, e crendo-as e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra.” (Hb 11:13), como eles morreram sem receber a promessa, naturalmente exercitam na fé e esperança. Só que quando o Senhor Jesus voltar, e nos transformar: “que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas.” (Fp 3:21), O veremos, daí a fé, crer no que não vemos, dará lugar à vista, pois O veremos com os nossos olhos: “amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos.” (I Jo 3:2), ocasião em que Ele começará a nos agraciar com as benção indescritíveis: “mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, E não subiram ao coração do homem, São as que Deus preparou para os que o amam.” (I Co 2:9), até elas passarão a ser visíveis: “não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas.” (II Co 4:18), daí a fé será totalmente desnecessária, pois dará lugar à vista. A outra indagação é quando será o fim da esperança, para responder esta pergunta basta ler: “e Paulo, sabendo que uma parte era de saduceus e outra de fariseus, clamou no conselho: Homens irmãos, eu sou fariseu, filho de fariseu; no tocante à esperança e ressurreição dos mortos sou julgado.” (At 23:6), “aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo;” (Tt 2:13), (At 26:6 cf Jó 19:25), ficou claro que a esperança está ligada ao aparecimento de Cristo, e em tal esperança todos nós estamos: “porque em esperança fomos salvos. Ora a esperança que se vê não é esperança; porque o que alguém vê como o esperará?” (Rm 8:24), quando Ele retornar a esperança dará lugar à efetiva realização, pois estaremos pessoalmente com o nosso Redentor, ainda, para exemplificar, é a mesma esperança em que morreu Jó: “porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra.” (Jó 19:25), além de, pessoalmente ficarmos para sempre com Ele, daí a expectativa dará lugar à realização: “depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.” (I Ts 4:17), “guiar-me-ás com o teu conselho, e depois me receberás na glória.” (Sl 73:24), “mas temos confiança e desejamos antes deixar este corpo, para habitar com o Senhor.” (II Co 5:8), “mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir, e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor.” (Fp 1:23), “e ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus.” (Ap 21:3). Restou precisar o termo final das profecias, línguas e ciência, antes, no entanto, passemos a entender o verso 10: “mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.”, é necessário entendermos significado da expressão o que é perfeito, o único significado possível é o já falado, a saber: a Palavra de Deus, a prova está a seguir: no grego, a palavra que é um adjetivo singular neutro e o caso é o acusativo, daí fica afastada a idéia, de alguns, que aqui perfeito signifique Cristo, pois se fosse seria utilizado o gênero gramatical masculino, e mesmo na tradução, a gramática portuguesa, estaria quem é perfeito e não o que, já que se referiria à uma pessoa. Para facilitar o trabalho, precisamos ir à própria Bíblia para saber o que é perfeito, a mesma palavra “teleios”, “1) levado a seu fim, finalizado, 2) que não carece de nada necessário para estar completo, 3) perfeito, 4) aquilo que é perfeito, 4a) integridade e virtude humana consumados, 4b) de homens, 4b1) adulto, maturo, maior idade. ”: tendo chegado ao fim ou propósito, completo, perfeito -1. Coisas Tg 1:4a,17,25; Hb 9:11; I Jo 4:18. t? t??e??? o que é perfeito Rm 12:2; I Co 13:10. -2. Pessoas -a. maduro, perfeito, adulto adjetivo I Co 14:20; Ef 4:13; substivo Hb 5:14. Para I Co 2:6 o sentido pode ser adulto, ou pode pertencer a b, abaixo. -b. o iniciado em rituais místicos, talvez I Co 2:6 (ver a acima) provavelmente Fp 3:15; Cl 1:28, mas também pode estar sob c, abaixo -c. maduro, perfeito, plenamente desenvolvido em seu sentido moral e espiritual Mt 5:48a; 19:21; Fp 3:15; Cl 1:28 (ver b. acima). -d. Deus como absolutamente perfeito Mt 5:48b. [teleo-, prefixo de várias palavras, e.g. teleologia.] . Uma, das passagens, que usa esta palavra grega e esclarece bem o significado dela aqui é: “aquele, porém, que atenta bem para a lei perfeita da liberdade, e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecidiço, mas fazedor da obra, este tal será bem-aventurado no seu feito.” (Tg 1:25), para saber do que este verso fala basta ler o contexto: E sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos. Porque, se alguém é ouvinte da palavra, e não cumpridor, é semelhante ao homem que contempla ao espelho o seu rosto natural; porque se contempla a si mesmo, e vai-se, e logo se esquece de como era. Aquele,

Page 63: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

porém, que atenta bem para a lei perfeita da liberdade, e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecidiço, mas fazedor da obra, este tal será bem-aventurado no seu feito. (Tg 1:22-25). Ficou claro que se trata da Bíblia, à qual exorta que, além de ouvintes, sejamos cumpridores dela, ainda no tema, a Bíblia recebe várias figuras, uma delas é a de espelho e curiosamente tanto a passagem que estamos estudando, como a passagem em Tiago se referem à Bíblia como um espelho: “porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.” (I Co 13:12), “porque, se alguém é ouvinte da palavra, e não cumpridor, é semelhante ao homem que contempla ao espelho o seu rosto natural;” (Tg 1:23), isso para sanar qualquer dúvida. Ainda sobre espelho, a primeira palavra para espelho “esoptron” só ocorre duas vezes no Novo Testamento Grego, exatamente nas duas passagens referidas, em português, há mais uma palavra espelho, que aparece, ela está em um verso, que é bom adicioná-lo, ele diz: “mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.” (II Co 3:18), este ensinamento corrobora com o perfeito ser a Bíblia, pois nos transforma, o rosto descoberto designa o fato de nada podemos ocultar dEle e de glória em glória demonstra como o processo ocorre, transformação que aperfeiçoa o homem: “toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.” (II Tm 3:16,17). 2.4.2.4.1.3. Hebreus 2:3,4 “Como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram; testificando também Deus com eles, por sinais, e milagres, e várias maravilhas e dons do Espírito Santo, distribuídos por sua vontade?” (Hb 2:3,4). Estes dois versos são provas de que os dons cessaram, observe o texto, a salvação começou a ser anunciada pelo Senhor Jesus, depois foi confirmada pelos que a ouviram, ou seja, os apóstolos, os quais Deus usou e testificou fazendo por eles e milagres, e várias maravilhas e dons do Espírito Santo, distribuídos por sua vontade. Esta passagem, que menciona os dons extraordinários no tempo passado, fala foi-nos depois confirmada, está no tempo aoristo grego, deixando claro que não voltará a acontecer: O evangelho, em si, é firme e seguro, as palavras de Cristo não necessitam confirmação, pois é verdade, em si mesmo, o “Amém” e fiel testemunha, mas em ares protetores da fraca humanidade e em razão de Cristo, em Sua humanidade, não podia estar em todo lugar e pela boca de demais testemunhas era necessário a confirmação, Ele enviou Seus apóstolos isso, que ouviram dele, para pregar e eles publicaram isso aos judeus primeiro, a quem o apóstolo escrevia, depois aos gentios . 2.4.2.4.1.4. Bíblia completa “Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.” (I Co 13:10). A Bíblia, que é perfeita, está completa e, por isso, tudo o que é em parte foi aniquilado, desde os dias de adão Deus vem revelando passo a passo o Seu plano, ou seja, a Bíblia: “certamente o Senhor DEUS não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas.” (Am 3:7), fazendo-a assim ser escrita, à medida que a Bíblia era escrita Ele testificava os profetas, Seus enviados, próximo ao fim do Velho Testamento, Ele deixou claro que a Bíblia continuaria, pois faria uma nova aliança, um novo pacto, um novo testamento, Jr 31, que seria consumado no Filho, ao Qual toda a Bíblia faz menção: “O qual convém que o céu contenha até aos tempos da restauração de tudo, dos quais Deus falou pela boca de todos os seus santos profetas, desde o princípio.” (At 3:21), “a este dão testemunho todos os profetas, de que todos os que nele crêem receberão o perdão dos pecados pelo seu nome.” (At 10:43), que profetizaram vários aspectos da vida do Filho, entre eles o sofrimento dEle: “mas Deus assim cumpriu o que já dantes pela boca de todos os seus profetas havia anunciado; que o Cristo havia de padecer.” (At 3:18). Entre as profecias, há a do profeta Elias: “eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do SENHOR;” (Ml 4:5), “voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do SENHOR; endireitai no ermo vereda a nosso Deus.” (Is 40:3), cumprida em João Batista, que “disse: Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como disse o profeta Isaías.” (Jo 1:23), Bíblia que seria ainda escrita, agora pelos apóstolos: “ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora. Mas, quando vier aquele, o Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir.” (Jo 16:13), que falaram após a morte do Senhor, e anunciaram assim o Novo Testamento: “porque onde há testamento, é necessário que intervenha a morte do testador. Porque um testamento tem força onde houve morte; ou terá ele algum valor enquanto o testador vive?” (Hb 9:16,17), que ao fim dele, que também o é da Bíblia está escrito: Eu, Jesus, enviei o meu anjo, para vos testificar estas coisas nas igrejas. Eu sou a raiz e a geração de Davi, a resplandecente estrela da manhã. E o Espírito e a esposa dizem: Vem. E quem ouve, diga: Vem. E quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida. Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; e, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta

Page 64: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro. Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente cedo venho. Amém. Ora vem, Senhor Jesus. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós. Amém. (Ap 22:16-22). Falando a mesma coisa, mas de outra maneira, o capítulo 7, de Hebreus, ensina que o Testamento está ligado intimamente com o sacerdócio, no caso do Velho Testamento foi sob o levítico: “de sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio levítico (porque sob ele o povo recebeu a lei), que necessidade havia logo de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque, e não fosse chamado segundo a ordem de Arão?” (Hb 7:11), e continua dizendo que: “porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei.” (Hb 7:12), em outras palavras, advindo o Novo Testamento o Velho é ab-rogado: Porque o precedente mandamento é ab-rogado por causa da sua fraqueza e inutilidade (Pois a lei nenhuma coisa aperfeiçoou) e desta sorte é introduzida uma melhor esperança, pela qual chegamos a Deus. E visto como não é sem prestar juramento (porque certamente aqueles, sem juramento, foram feitos sacerdotes, mas este com juramento por aquele que lhe disse: Jurou o Senhor, e não se arrependerá; Tu és sacerdote eternamente, Segundo a ordem de Melquisedeque), de tanto melhor aliança Jesus foi feito fiador. E, na verdade, aqueles foram feitos sacerdotes em grande número, porque pela morte foram impedidos de permanecer, mas este, porque permanece eternamente, tem um sacerdócio perpétuo. (Hb 7:18-24). Os versos precedentes falam da inutilidade do Velho Pacto em tirar pecado “porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire os pecados.” (Hb 10:4), servia para levar o conhecimento do pecado: “por isso nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado.” (Rm 3:20), o verso 24 nos dá a lição, os sacerdotes levíticos foram feitos em grande número porque todos eles eram mortais, ou seja, a morte os impedia de continuar oficiando como sacerdotes, mas com o Filho é diferente, Ele tem um sacerdócio eterno: “porque dele assim se testifica: Tu és sacerdote eternamente, Segundo a ordem de Melquisedeque.” (Hb 7:17), “porque a lei constitui sumos sacerdotes a homens fracos, mas a palavra do juramento, que veio depois da lei, constitui ao Filho, perfeito para sempre.” (Hb 7:28), de modo que se a Bíblia tivesse de ser acrescentada algo o Senhor Jesus necessariamente teria de morrer de novo, o que é impossível: “sabendo que, tendo sido Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte não mais tem domínio sobre ele.” (Rm 6:9), “mas este, havendo oferecido para sempre um único sacrifício pelos pecados, está assentado à destra de Deus,” (Hb 10:12), “e o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno.” (Ap 1:18), pelo contrário Ele vive para sempre e exerce Seu ofício sacerdotal: “portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles.” (Hb 7:25). 2.4.2.4.1.5. Revelação completa “Visto como o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou pela sua glória e virtude; pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que pela concupiscência há no mundo.” (II Pd 1:3,4). A Palavra ensina que o Senhor Jesus pelo Seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade, a palavra é tudo, Ele já deu tudo, antes de analisarmos mais afundo os versos-texto, observemos algo, o próprio Senhor Jesus, que é Quem revela o Pai: “todas as coisas me foram entregues por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar.” (Mt 11:27), Ele disse que: “já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer.” (Jo 15:15), observe a frase: tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer, Ele não mentia quando disse isso, razão que só por este verso a revelação cessou, mas veja o desdobramento: “porque lhes dei as palavras que tu me deste; e eles as receberam, e têm verdadeiramente conhecido que saí de ti, e creram que me enviaste.” (Jo 17:8), “e eu lhes fiz conhecer o teu nome, e lho farei conhecer mais, para que o amor com que me tens amado esteja neles, e eu neles esteja.” (Jo 17:26). Relembrando as palavras do Senhor Jesus: “tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer”, Ele nos fez conhecer tanto ensinando pessoalmente, quanto pelo Espírito: “ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora. Mas, quando vier aquele, o Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir.” (Jo 16:13), então a função do Espírito, no tocante à revelação, seriam duas, a primeira é fazer com que os apóstolos lembrassem o que o Mestre falou: “mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.” (Jo 14:26), a segunda é guiar na verdade, como diz Jo 16:13, a Bíblia diz toda a verdade, foi promessa do Senhor Jesus a ser cumprida pelo Santo Espírito, então só pode ter sido cumprida. Então, relembrando as palavras do Mestre, os apóstolos trouxeram os ensinos para os demais cristãos, de modo que ensinaram tudo o que aprenderam, sendo este também mandamento do Grande Deus e Senhor Jesus Cristo: “ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu

Page 65: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.” (Mt 28:20), e eles obedeceram: “como nada, que útil seja, deixei de vos anunciar, e ensinar publicamente e pelas casas,” (At 20:20), “porque nunca deixei de vos anunciar todo o conselho de Deus.” (At 20:27), então eles ensinaram todo o conselho de Deus, razão que não há mais conselho de Deus a ser revelado, eles esgotaram o conselho de Deus, que é o mesmo que dizer toda a revelação de Deus, alem de ensinar tudo o que foi útil. Eles transmitiram esta revelação pelo principal meio que Deus Se revela, ou seja, pela Bíblia, que é apta a manter o crente longe do pecado: “meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo.” (I Jo 2:1), ter gozo completo: “estas coisas vos escrevemos, para que o vosso gozo se cumpra.” (I Jo 1:4), certifica o crente da vida eterna: “estas coisas vos escrevi a vós, os que credes no nome do Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna, e para que creiais no nome do Filho de Deus.” (I Jo 5:13) a identificar e combater heresias: “estas coisas vos escrevi acerca dos que vos enganam.” (I Jo 2:26), os versos falam estas coisas vos escrevi (emos), o que deixa claro onde está a revelação completa de Deus, nas Escrituras, que é divinamente inspirada e é “para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.” (II Tm 3:17), observe: toda a boa obra daí o crente pode falar: “Tu, pelos teus mandamentos, me fazes mais sábio do que os meus inimigos; pois estão sempre comigo.” (Sl 119:98). Pela direção dada, pelo Espírito, na vida de cada crente: “e vós tendes a unção do Santo, e sabeis tudo.” (I Jo 2:20), “e a unção que vós recebestes dele, fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como ela vos ensinou, assim nele permanecereis.” (I Jo 2:27), e estudo da Palavra, a qual erra caso não conhecer: “Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus.” (Mt 22:29), o crente sabe tudo, e é perfeito em Cristo: Para que os seus corações sejam consolados, e estejam unidos em amor, e enriquecidos da plenitude da inteligência, para conhecimento do mistério de Deus e Pai, e de Cristo, em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência. E digo isto, para que ninguém vos engane com palavras persuasivas. Porque, ainda que esteja ausente quanto ao corpo, contudo, em espírito estou convosco, regozijando-me e vendo a vossa ordem e a firmeza da vossa fé em Cristo. Como, pois, recebestes o Senhor Jesus Cristo, assim também andai nele, arraigados e edificados nele, e confirmados na fé, assim como fostes ensinados, nela abundando em ação de graças. Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo; porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade; e estais perfeitos nele, que é a cabeça de todo o principado e potestade; (Cl 2:2-10). Agora o crente deve guerrear pela fé uma vez lhe entregue: “amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos.” (Jd 1:3), a fé mencionada não é de crer em Cristo como Salvador pessoal e sim o conjunto das doutrinas cristãs: “e crescia a palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos, e grande parte dos sacerdotes obedecia à fé.” (At 6:7), “pelo qual recebemos a graça e o apostolado, para a obediência da fé entre todas as gentes pelo seu nome,” (Rm 1:5), “mas que se manifestou agora, e se notificou pelas Escrituras dos profetas, segundo o mandamento do Deus eterno, a todas as nações para obediência da fé;” (Rm 16:26), (cf II Ts 2:15; II Pd 3:2), o verbo está no passado, em grego é o aoristo, aquele mesmo, que significa uma ação feita somente uma única vez, assim foi a fé, a revelação, que agora completa e entregue aos santos não será alterada. Os Dons Espirituais - Razões a Não Buscar Tais Dons2.4.2.4.2. Razões a não buscar tais dons “Como nuvens e ventos que não trazem chuva, assim é o homem que se gaba falsamente de dádivas.” (Pv 25:14). Todos os dons espirituais são para exaltar a Cristo, o próprio Espírito Santo busca a exaltação de Cristo (Jo 15:26; 16:14), daí a marca duma vida cristã, guiada pelo Espírito, é a exaltação de Cristo (I Co 12:3; Fp 1:20; 3:8), os dons espirituais foram dados para promover paz e ordem (I Co 14:33,40), nos último dias são caracterizados pelo engano, o inimigo sempre se opõe a Deus, a Sua obra e a Seus servos (II Co 11:4,14,15): “porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos.” (Mt 24:24), por isso, a suposta capacidade de operar ou fazer milagres, não é uma garantia de que alguém está agindo pela verdade ou possua realmente vida espiritual, pois os mágicos de Faraó copiaram os milagres feitos por Moisés e do homem do pecado é dito: “a esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira,” (II Ts 2:9), há a advertência feita pelo Mestre: Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade. (Mt 7:22,23). Então o fato de alguém ter a possibilidade de exercer um dom miraculoso não é garantia de estar na vontade de Deus, há outro motivo, o da norma posta ao crente, que é viver por fé e não por vista: “porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé.”

Page 66: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

(Rm 1:17), só para frisar, o justo viverá da fé, esse ensinamento é reforçado nas Escrituras: “(porque andamos por fé, e não por vista).” (II Co 5:7), “não que tenhamos domínio sobre a vossa fé, mas porque somos cooperadores de vosso gozo; porque pela fé estais em pé.” (II Co 1:24), “não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas.” (II Co 4:18), se é assim, é necessário virmos algo de extraordinário para confiar em Deus se a base é a fé? Com certeza não. Há outros motivos, primeiro, o da autoridade bíblica, se a Palavra disse que tais dons cessariam então eles cessaram, a Bíblia não falha: “pois, se a lei chamou deuses àqueles a quem a palavra de Deus foi dirigida (e a Escritura não pode ser anulada),” (Jo 10:35), a confiança nas Escrituras precisa fruir em cada crente: “assim terei que responder ao que me afronta, pois confio na tua palavra.” (Sl 119:42), esperar nela: “lembra-te da palavra dada ao teu servo, na qual me fizeste esperar.” (Sl 119:49), “os que te temem alegraram-se quando me viram, porque tenho esperado na tua palavra.” (Sl 119:74), confiar na Palavra de Deus é o mesmo que confiar nEle, pois o objetivo dela é fazer o homem confiar em Deus: “em Deus louvarei a sua palavra, em Deus pus a minha confiança; não temerei o que me possa fazer a carne.” (Sl 56:4), daí o mandamento de confiar em Deus: “em Deus tenho posto a minha confiança; não temerei o que me possa fazer o homem.” (Sl 56:11), “confiai no SENHOR perpetuamente; porque o SENHOR DEUS é uma rocha eterna.” (Is 26:4), a confiança, na instrução bíblica, passa pelo fato dela ser completa e apta de fazer o crente entendido para o serviço de Deus, além de ser a espada do Espírito, em outras palavras, é com ela que o Santo Espírito corrige e lidera o povo de Deus; também tem o fato da igreja não ser criança, a fase infantil dela já passou. 2.4.2.4.3. Observações “Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente.” (Hb 13:8). É necessário fazer uma importante observação, Deus não muda: “porque eu, o SENHOR, não mudo; por isso vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos.” (Ml 3:6), “porém tu és o mesmo, e os teus anos nunca terão fim.” (Sl 102:27),“e como um manto os enrolarás, e serão mudados. Mas tu és o mesmo, E os teus anos não acabarão.” (Hb 1:12), “toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação.” (Tg 1:17), por isso, Ele é imutável, e continua com o mesmo poder que sempre teve: “não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o SENHOR, o Criador dos fins da terra, nem se cansa nem se fatiga? É inescrutável o seu entendimento.” (Is 40:28) e tudo que quiser Ele pode fazer: “mas, se ele resolveu alguma coisa, quem então o desviará? O que a sua alma quiser, isso fará.” (Jó 23:13), inclusive curar, ressuscitar mortos, permitir que alguém fale uma língua, sem jamais ter estudado, que outro interprete sem jamais ter estudado, que alguém tenha conhecimento sobre uma matéria da qual jamais estudou, que alguém tenha sua capacidade aumentada para o serviço e outras maravilhas, o que falei, e insisto, é que os dons extraordinários cessaram. Para deixar clara a diferença, o que foi falado é que Ele encerrou os dons miraculosos, mas nada impede que Ele Se manifeste com algum milagre, por exemplo, que cure alguém de doença incurável, o que não existe mais é o dom de cura, aquele o qual o possuidor podia curar qualquer sorte de doença instantaneamente e de qualquer pessoa em qualquer lugar, inclusive à distância, esta observação precisa ficar clara, Deus pode fazer o que Ele quiser, usar qualquer pessoa, mas não voltará a existir aqueles dons mencionados, que eram inerentes à pessoa do seu possuidor. 2.4.2.5. Resumo Os dons são benção de Deus servem para a edificação da igreja, por isso quem tem um dom deve lembrar que a finalidade é servir; sobre os dons extraordinários, sinais e maravilhas, tem o resumo a seguir, feito por Calvin Gardner: Vasculhando cada instância no Novo Testamento a pratica dos dons extraordinários, teve-se o cuidado de se ver quem operava-os. O seguinte estudo mostra a relação intima entre dons extraordinários e os apóstolos. Não foram incluídos todos os versículos possíveis neste estudo, pela limitação do espaço. MILAGRES: Razão pelo qual foram feitos: mostrar aprovação de Deus (Jo 2:11; 3:2; At 2:2; 8:6; Hb 2:4), enganar (Mt 24:24); quem pode/fez: o Senhor Jesus (Jo 2:11; 3:2; 6:2), Filipe (At 8:13), Barnabé e Paulo (At 15:12), Paulo (At 19:11), grande besta (Ap 13:14), espíritos de demônios (Ap 16:14), falso Profeta (Ap 19:20). SINAIS: Razão que foram feitos: mostrar aprovação de Deus (At 2:22; Hb 2:4), enganar (Mt 24:24); quem procurava os sinais: geração má e adultera (Mt 12:39), fariseus para tentar Jesus (Mt 16:1), os 12 discípulos em geral (Mt 24:3), os de pouca fé (Jo 4:48; 6:30), os apóstolos (Pedro e João) (At 4:30), judeus (I Co 1:22); quem pode/fez: falsos profetas, falsos cristos (Mt 24:24; II Ts 2:9), os que crerem (Mc 16:17), o Senhor Jesus (Jo 20:30), apóstolos em geral (At 2:43; 5:12), o diácono Estevão (At 6:8), Filipe (At 8:13), Paulo e Barnabé (At 14:3), Paulo (Rm 15:19; II Co 12:12), anjo (Ap 1:1). CURAS: Quem pode/fez: Cristo (Mt 4:23; 8:7; 9:35 (Lc 4:18)), os 12 discípulos em geral (Mt 10:1,8; Lc 9:2,6), Pedro e João (At 3:11), apóstolos em geral (At 5:16), Filipe (At 8:7), Paulo (At 14:9,10; 28:8,9), a besta (Ap 13:12). CASTA DE DEMÔNIOS/ ESPÍRITOS: Quem pode/fez: os falsos religiosos (Mt 7:22), os 12 discípulos em geral (Mt 10:8; Mc 3:15; 6:13; 16:17), Cristo (Mt 8:16; 12:24; Mc 1:34), apóstolos (At 5:16). FALAR COM LÍNGUAS: Quem pode/fez: os 12 discípulos em geral (Mc 16:17); Atos 2:4,11, Cornélio (At 10:46), 12 discípulos de Éfeso (At 19:6).

Page 67: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

PISAR OU PEGAR SERPENTES: Quem pode/fez: os 12 discípulos em geral (Mc 16:18; Lc 10:19), Paulo (At 28:3-6). BEBER COISA MORTÍFERA: Quem pode: os 12 discípulos (Mc 16:18). IMPOR AS MÃOS NOS DOENTES: Quem pode/fez: Cristo (Mc 6:5), os 12 discípulos em geral (Mc 16:18). A PALAVRA DA FÉ: Quem pode/fez: Cristo (Jo 7:26), 12 discípulos em geral (Mt 10:26,27; At 4:31), Pedro e João (At 4:13,24), Paulo e Silas (At 16:25), Paulo (At 9:29; 19:8; I Ts 2:2; II Tm 1:7,8; 4:17), Paulo e Barnabé (At 13:46; 14:3), Apolo (At 18:26). RESSUSCITAR OS MORTOS: Quem pode/fez: Jesus (Jo 5:21; 12:9), discípulos em geral (Mt 10:8) PALAVRA DA CIÊNCIA: Quem pode/fez: Paulo - de Cristo (At 17:1-3), da lei (Rm 7; Gl 3), de casamento, divorcio e do casamento novo (I Co 7). MARAVILHAS: Quem pode/fez: a besta (Ap 13:13), satanás (II Ts 2:9), falsos religiosos (Mt 7:22), falsos cristos, falso profetas (Mt 24:24; 13:22), Cristo (At 2:22), apóstolos em geral (At 2:43; 5:12), Pedro e João (At 4:30), o diácono Estevão (At 6:8), Paulo e Barnabé (At 14:3; 15:12), Paulo (Rm 15:19; II Co 12:12). PROFECIAS: Quem pode/fez: falsos religiosos (Mt 7:22), Zacarias (Lc 1:67), sacerdote (Jo 11:51), ..., 12 discípulos de Éfeso (depois de ter as mãos de Paulo imposto sobre eles) - At 19:6 , Ágabo (At 21:10,11), 2 testemunhas (Ap 11:3), João (Ap 10:11)... DISCERNIR ESPÍRITOS: Pedro (At 5:3,9; 8:20), Paulo (At 13:9-11). SABEDORIA: os 12 discípulos em geral (Mt 10:19,20, Estevão (At 6:8-10) . 2.4.2.6. Reflexões Esta sessão falou dos dons, que, no geral, serve para edificar a igreja, como você tem edificado a igreja? Como tem empregado seus dons, talentos, capacidades como um todo? O Mestre quer que Seus servos sejam frutíferos, seja frutífero também, seja atuante na causa, na seara do Mestre.Igreja2.5. Igreja “Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue.” (At 20:28). A palavra igreja traduz a grega “ekkle¯sia” ela é uma composição de “ek”, que significa para fora e “klesis”, que significa chamamento, então seu significado é grupo de pessoas chamados para uma assembléia, reunião, este é o conceito de igreja, essa palavra era corriqueira no tempo bíblico, por isso que ela foi usada e não explicada, pois o sentido dela era comum a todos os ouvintes, por isso, notadamente não era uma palavra exclusivamente cristã, era usada também no sentido comum e ai significa reunião, assembléia, a igreja tem dois conceitos usados, o do templo e o do corpo de Cristo, que são os crentes, deve ficar claro, na mente de cada um, que a igreja não é o local de reunião dos crentes para adoração Deus, também chamado Casa de Deus (Mt 12:4; I Tm 3:15; Hb 10:21; I Pd 4:17), embora seja comum quando se fala em igreja pensar no prédio, ela é sim o próprio crente, que com os demais crentes formam o corpo de Cristo (Ef 1:23; Cl 1:24), portanto, a igreja é a reunião dos membros. Voltando ao sentido da palavra grega, ela aparece 115 vezes, no Novo Testamento, sendo que em 5 vezes (At 7:38; 19:32,39,41; Hb 2:12) sequer significa igreja, no sentido que nós crentes temos por habitual, e sim no sentido comum da palavra, naquela época, tanto que nem é traduzido por igreja e sim ajuntamento, assembléia e congregação, por exemplo: “e, se alguma outra coisa demandais, averiguar-se-á em legítima assembléia.” (At 19:39). Restaram, portanto, 110 aparições da palavra, sendo que em 93 vezes ela tem o sentido de igreja, que nós conhecemos, grupo local, visível reunindo em lugar público (Mt 18:17; At 2:47; 5:11; 8:1,3; 9:31; 11:22,26; 12:1,5; 13:1; 14:23,27; 15:3,4,22,41; 16:5; 18:22; 20:17; 20:28; Rm 16:1,4,5,16,23; I Co 1:2; 4:17; 6:4; 7:17; 10:32; 11:16,18,22; 14:4,5,12,19,23,28,33,34,35; 16:1,19; II Co 1:1; 8:1,18,19,23,24; 11:8,28; 12:13; Gl 1:2,22; Fp 4:15; Cl 4:15,16; I Ts 1:1; 2:14; II Ts 1:1,4; I Tm 3:5,15; 5:16; Fm 1:2; Tg 5:14; III Jo 1:6,9,10; Ap 1:4,11,20; 2:1,7,8,11,12,17,18,23,29; 3:1,6,7,13,14,22; 22:16), 16 vezes representa a instituição igreja (Mt 16:18; I Co 12:28; 15:9; Gl 1:13; Ef 1:22; 3:10,21; 5:23,24,25,27,29,32; Fp 3:6; Cl 1:18,24) e uma vez a totalidade da igreja (Hb 12:23), desta vez significa a totalidade da igreja, ou seja, todos os membros de todas as igrejas locais, pois é usada uma palavra diferente, o verso diz assim: “à universal assembléia e igreja dos primogênitos, que estão inscritos nos céus, e a Deus, o juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados;” (Hb 12:23), o verso é claro, isso pelo uso da palavra, “a palavra assembléia geral é tradução de “pane¯guris”, “um festival que juntava todo o povo para celebrar os jogos públicos ou outras solenidades” (sentido clássico), aqui se refere ao ajuntamento festivo dos anjos e dos santos de Deus, vivos e mortos. ”: A universal assembléia… uma “pane¯guris”, a palavra usada aqui, era uma pública e solene assembléia dos gregos, tanto para seus jogos, festas, feiras ou para atos religiosos, e significava uma larga coleção e convenção de homens, e, às vezes, o local onde se reuniam; e é usada aqui, pelo apóstolo, para a igreja de Deus, consistindo de todos os Seus eleitos, juntos judeus e gentios, e o encontro deles juntos, eles se encontram na infinita mente de Deus, desde toda eternidade, e em Cristo, seu cabeça e representante, em todos os tempos, e no último dia, quando eles serão reunidos, eles se encontraram pessoalmente, e será uma festiva reunião, e será uma bem universal assembléia, maior que a dos judeus, nas suas festas solenes... 2.5.1. Eclesiologia carismática

Page 68: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

O conceito de igreja, para os carismáticos, é um tanto dúbio, pois por ser grande o movimento, há varias maneira de conceituar, abrange o da igreja local, mas o mais comum mesmo é entender a igreja como universal, às vezes, até invisível, há grandes denominações que passaram a ter culto online, sequer entendem que seja necessário o agrupamento. Quanto à organização, as igrejas pentecostais têm sido organizadas (fundadas) de várias maneiras, em regra, é por uma visão ou revelação de seu líder e fundador, ou quando da divisão de outra denominação, daí se torna uma nova denominação. Já em relação ao governo, da igreja pentecostal, tem sido de várias maneiras também, em regra, é o chamado episcopal, ou seja, aquele onde há hierarquia entre cargos da igreja, sendo que um responde a outro, o nome muda, mas o conceito é o mesmo, o líder maior pode ser chamado de apóstolo, bispo, missionário, presbítero, ancião e os demais líderes das igrejas, da mesma denominação, respondem a ele e, quase sempre, lhe devem obediência. Outra importante característica é a da efetiva participação feminina na liderança, inclusive exercendo os cargos de maior autoridade, que para tal posição eles usam a argumentação que na igreja apostólica as mulheres oravam, profetizavam (At 21:9), falavam em línguas, serviam (Rm 16:1), evangelizavam, tanto quanto os homens, sendo que algumas tinham igrejas reunidas em suas casas (At 12:12), Priscila, por exemplo, chegou a ensinar a Apolo o caminho de Deus com mais exatidão (At 18:26) e a ocasião da emancipação feminina foi no dia de Pentecostes, quando houve a abolição das distinções de sexo na igreja, pois ao dar às mulheres o mesmo Espírito que aos homens, Deus mostrou que elas devem ser admitidas aos mesmos níveis de serviço que eles. 2.5.2. Eclesiologia bíblica “Mas, se tardar, para que saibas como convém andar na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade.” (I Tm 3:15). A Bíblia fala que a igreja é: de Deus (I Tm 3:15), corpo de Cristo (Rm 12:5; I Co 12:27; Ef 1:23; 4:12; Cl 1:24; 2:19), fundada nEle mesmo (I Co 3:11; Ef 2:20; I Ts 1:1; I Pd 2:4,5), amada por Ele (Jo 10:8,11,12; Ef 5:25-32; Ap 3:9), Ele é a Cabeça dela (Ef 1:22; 5:23), comprada com o sangue dEle (At 20:28; Ef 5:25; Hb 9:12), santificada e limpa por Ele (I Co 6:11; Ef 5:26,27), sujeita a Ele (Rm 7:4; Ef 5:24), faz conhecida a multiforme graça de Deus (Ef 3:10), Deus provê ministros a ela (Ef 4:11,12), glorifica a Deus (Ef 3:21), cresce continuamente (At 5:14; 11:24), unidade (Rm 12:5; I Co 10:17; 12:12; Gl 3:28), edificada pela Palavra (I Co 14:4,13; Ef 4:15,16) e perseguida (At 8:1-3; I Ts 2:14,15), além da lição do verso texto, que é coluna e firmeza da verdade. 2.5.2.1. Organizações de igrejas Não estamos falando da fundação da igreja, que foi feita pelo próprio Mestre, em Seu ministério terreno, e sim na organização de novos trabalhos, em um lugar que não existe, de lá passando a ser uma nova igreja e da sua organização burocrática, administrativa. 2.5.2.1.1. Igualdade entre igrejas (Jo 13:34,35; 15:17; Jo 17:21; At 4:32; Gl 5:6,22; Ef 4:2,3; I Ts 4:9; II Ts 1:3; Hb 13:1; I Pd 1:22; 2:17; 3:8,9; II Pd 1:7; I Jo 2:9-11; Jo 3:10-18; 4:11,20,21; 5:1,2; I Pd 5:5). “Então Jesus, chamando-os para junto de si, disse: Bem sabeis que pelos príncipes dos gentios são estes dominados, e que os grandes exercem autoridade sobre eles. Não será assim entre vós; mas todo aquele que quiser entre vós fazer-se grande seja vosso serviçal;” (Mt 20:25,26). A Bíblia ensina que todos são iguais, pois Deus não faz acepção de pessoas (Dt 10:17; Jó 34:19; At 10:34; Rm 2:11; Ef 6:9; Cl 3:25; I Pd 1:17), não é mencionado nenhum crente como superior aos demais, visto ser todos iguais, sabedores disso, nem mesmos os apóstolos quiseram a primazia entre os crentes, por isso, jamais subjugaram os irmãos em Cristo, pois eles sabiam que nada mais eram que homens (At l0:15,16; Rm 7:24), houve uma ocasião em que Pedro foi adorado, situação que ele assim reagiu: “e aconteceu que, entrando Pedro, saiu Cornélio a recebê-lo, e, prostrando-se a seus pés o adorou. Mas Pedro o levantou, dizendo: Levanta-te, que eu também sou homem.” (At 10:25,26), isso deixa a lição que mesmo os líderes da igreja são servos dela, o que significa estar a serviço dela, é o que está escrito em I Pd 5:1-4, especificamente diz o verso 3: “nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho”, portanto, o pastor, que é o anjo (líder) da igreja não pode subjugar o rebanho: “não que tenhamos domínio sobre a vossa fé, mas porque somos cooperadores de vosso gozo; porque pela fé estais em pé.” (II Co 1:24), o motivo de tudo isso é que a primazia na igreja pertence a Cristo: “e ele é a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência.” (Cl 1:18). O trabalho dos lideres da igreja, inclusive o pastor, é justamente o inverso, não é de subjugar as ovelhas, pelo contrário, deve servir, Deus espera isso do pastor, tanto é que há um exemplo de como não fazer e com isso a repreensão divina: “as fracas não fortalecestes, e a doente não curastes, e a quebrada não ligastes, e a desgarrada não tornastes a trazer, e a perdida não buscastes; mas dominais sobre elas com rigor e dureza.” (Ez 34:4), por isso, deve ter cuidado: “olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue.” (At 20:28), e também porque cabe a cada crente considerar ao outro superior a si mesmo: “nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo.” (Fp 2:3), “porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o SENHOR; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus.” (II Co 4:5). Há um exemplo de alguém

Page 69: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

querendo o primado da igreja, foi Diótrefes, dele é dito: “tenho escrito à igreja; mas Diótrefes, que procura ter entre eles o primado, não nos recebe.” (III Jo 1:9), ele era um homem terrível, a continuação da passagem diz: “por isso, se eu for, trarei à memória as obras que ele faz, proferindo contra nós palavras maliciosas; e, não contente com isto, não recebe os irmãos, e impede os que querem recebê-los, e os lança fora da igreja.” (III Jo 1:10). Os discípulos já tiveram esse problema, de um querer ser melhor que o outro: “mas eles calaram-se; porque pelo caminho tinham disputado entre si qual era o maior.” (Mc 9:34), o Mestre os repreendeu: “e ele, assentando-se, chamou os doze, e disse-lhes: Se alguém quiser ser o primeiro, será o derradeiro de todos e o servo de todos.” (Mc 9:35), Ele mesmo, sobre o mesmo tema, ensinou que: “guardai-vos dos escribas, que querem andar com vestes compridas; e amam as saudações nas praças, e as principais cadeiras nas sinagogas, e os primeiros lugares nos banquetes;” (Lc 20:46), ao crente não convêm tal posição, pois é Cristo o Senhor, por isso: “é necessário que ele cresça e que eu diminua.” (Jo 3:30), além do mais, tal sentimento é o inverso ao que havia no Mestre: “que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.” (Fp 2:6-8). Um mal, que descende do anterior, é hierarquia entre igrejas, o que não é permitido pela Palavra de Deus, o Mestre estabeleceu que na igreja não haveria quem fosse mandatária da outra, isso fica claro pelo fato da igreja ser local, independente e autônoma (compare com os tópicos seguintes), um exemplo disso foi quando Ele Se dirigiu às sete igrejas, em Apocalipse, Ele fala a cada igreja e Se dirige ao anjo (pastor) de cada igreja, como visto Ele não fala pra igreja de Éfeso pela igreja de Esmirna, antes cada igreja é chamada individualmente por Ele, tanto para elogio como para repreensão, em outras palavras, nenhuma igreja responde por sua co-irmã, até porque a responsabilidade é individual; ainda sobre este terrível mal, ou seja, o sistema escalonado de igrejas, este sistema já foi proposto antes, e é chamado obra e doutrina dos nicolaítas. Quanto aos nicolaítas o Mestre disse: “tens, porém, isto: que odeias as obras dos nicolaítas, as quais eu também odeio.” (Ap 2:6), “assim tens também os que seguem a doutrina dos nicolaítas, o que eu odeio.” (Ap 2:15), a composição da palavra grega “nikolaite¯s” diz o seu significado, ela significa vitória sobre o povo ou os que dominam o povo, abstrai-se por “nikos”, que significa vitória e “laos”, que é povo, esta era a doutrina deles, a de domínio sobre o povo, daí Ele, de antemão, já alertava sobre o sistema escalonado; de fato, a Bíblia fala pouco sobre os nicolaítas, daí alguns pensam o nome nicolaítas ter outro significado, geralmente se propõe que é um novo grupo seguidor da doutrina de Balaão, mas a própria passagem faz distinção entre os dois grupos: “mas algumas poucas coisas tenho contra ti, porque tens lá os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, para que comessem dos sacrifícios da idolatria, e se prostituíssem.” (Ap 2:14). Então esta passagem fala sobre: Esta é a doutrina que Deus instituiu uma ordem ou “clero” ou sacerdotes, como distinção aos “leigos”, a palavra é formada de duas palavras gregas, niko, conquistador ou dominador e laos, o povo, o Novo Testamento não conhece nada sobre um “clérigo”, menos ainda de sacerdotes, exceto como todos filhos de Deus nesta dispensação são “um sacerdócio real”. Na igreja apostólica haviam dois oficiais: anciãos (ou bispos) e diáconos e os dons apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres (Ef 4:11), estes poderiam ser ou não os pastores e diáconos, mas tarde no período apostólico emergiu uma disposição de atribuir somente aos anciãos autoridade para administrar ordens e geralmente constituir a eles mesmo como classe entre Deus e o povo, eles foram os nicolaítas, você observará o que foi feito em Éfeso ou depois do período apostólico, se tornou a “doutrina” dois séculos depois em Pérgamo ou período de Constantino . Hoje a história vem se repetindo com igrejas tendo sistema escalonado de governo, onde há submissão de uma a outra, nem todo o sistema pentecostal utiliza esta forma de organização da igreja, como tendo uma sede e filiais, sendo que a sede estabelece o que as demais seguirão, mas muitos assim o fazem, este sistema, de governo, é contrário ao princípio bíblico de amar um ao próximo: “amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros.” (Rm 12:10), “porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor.’ (Gl 5:13), além do mais, é uma forma, que o Senhor Jesus odeia. Para deixar claro não importa se uma igreja tem milhares de membros ou dezenas, elas são têm o mesmo grau de importância, não importa se está situada em boa localidade da cidade ou mesmo tem membros famosos, ricos ou até mesmo governantes ela não é melhor que a outra igreja pobre e sem membros ricos ou influentes na sociedade, o princípio de igualdade, entre as igrejas, sai do mesmo princípio de igualdade entre os membros, já que todos são iguais as igrejas também o são. 2.5.2.2. Governo da igreja A igreja do Novo Testamento é sempre uma igreja local, visível, como falado acima, por exemplos, as igrejas de Antioquia (At 13:1), Ásia (I Co 16:19; Ap 1:4), Babilônia (I Pd 5:13), Cencréia (Rm 16:1), Cesaréia (At 18:22), Cilícia (At 15:41), Corinto (I Co 1:2), Éfeso (Ef 1:22; Ap 2:1), Galácia (Gl 1:2), Galiléia (At 9:31), Jerusalém (At 15:4), Jope (At 9:42), Judéia (At 9:31), Laodicéia (Ap 3:14), Pérgamo (Ap 2:12),

Page 70: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

Filadélfia (Ap 3:7), Samaria (At 9:31), Sardes (Ap 3:1), Esmirna (Ap 2:8), Síria (At 15:41), Tessalônica (I Ts 1:1), Tiatira (Ap 2:18). Por conseguinte, o governo da igreja é local, ou seja, abrange tão somente os membros daquela igreja e não a outras igrejas ou membros de outras igrejas locais, portanto, o governo da igreja: É congregacional ou democrático. No mundo religioso há três formas principais do governo das igrejas: episcopal, presbiteriano e batista, sendo a última congregacional ou democrática, o modo do Novo Testamento, este tem sido um distintivo para os batistas missionários, mesmo quando conhecidos por outros nomes ao longo dos séculos desde Cristo. A sua maneira de governo ocasionou muita perseguição nos primeiros séculos. As igrejas batistas não reconhecem a autoridade da igreja de Roma. Numa igreja que segue os padrões do Novo Testamento todos os membros têm os mesmos privilégios. Não há ordens entre os membros e nem entre os pastores. Qualquer membro de um igreja batista tem o direito de fazer proposta e de votar . Em outras palavras, é a congregação, em assembléia, que tem a autonomia e decide o que deseje fazer, geralmente envolve a as coisas de trato espiritual, quanto material, este conceito é tirado das páginas da Escritura e é este o sentido de assembléia (cf At 6:1-6; 13:1-3; 15:22,23; I Co 5:3-6 (cf II Co 2:6-8); 16:3 (cf II Co 8:19,23)): Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio. Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra. E este parecer contentou a toda a multidão, e elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, e Filipe, e Prócoro, e Nicanor, e Timão, e Parmenas e Nicolau, prosélito de Antioquia; e os apresentaram ante os apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram as mãos. (At 6:3-6). É de se observar as palavras dos versos: escolhei... constituamos... toda a multidão... e elegeram... e os apresentaram, deixando claro a decisão congregacional, a decisão da assembléia, votação que geralmente é pelo levantar da mão (At 14:23; II Co 8:1), e versa sobre, o envio de missionários (At 13:3,4; 14:26), receber delegados (At 15:4; 18:27), tomar decisões (At 15:22,23,28), disciplinar membros (I Co 5:3-6 cf II Co 2:6-8), envio de delegado, que possivelmente para pedir ajuda (II Co 8:16,19,24): Todas as questões devem ser decididas por uma maioria de votos da igreja. A minoria, se houver uma, deve anuir a decisão da maioria. Muitas vezes este padrão não é seguido e resulta em confusão e divisão. No caso do incestuoso da igreja de Corinto, a decisão foi tomada pela maioria. Veja I Co 5:1-5; II Co 2:1-8. A decisão de uma igreja é final. Ela é ao mesmo tempo o tribunal primário e supremo no que lhe compete. Contudo, quando tem um assunto muito difícil de resolver é costume convocar um concílio, geralmente formado por pastores e diáconos, para estudar o caso. Porém o concílio só pode opinar, não pode impor sua opinião, o que, depois de tudo, compete à igreja local . Também o é independente, ou seja, uma igreja é independente da outra, pelas mesmas razões já mencionadas no poder de direção, que tem; ficou claro que o governo da igreja é independente: Desde de que a igreja local tem a palavra final, é muito importante que ela decida bem todas as questões que cheguem diante dela. É muito importante que ela siga as regras das Escrituras. A igreja chama seus próprios pastores e consagra seus próprios diáconos. Ela exerce sua própria disciplina e regula sua ordem de culto. Sendo ela independente é uma unidade autônoma, não depende de nenhum outro corpo semelhante e nem de nenhum outro corpo autoritativo. Ela não é membro de um corpo geral, territorial ou regional e não está sujeita a quaisquer imposições ditatoriais de qualquer espécie . 2.5.2.3. Oficiais bíblicos “Paulo e Timóteo, servos de Jesus Cristo, a todos os santos em Cristo Jesus, que estão em Filipos, com os bispos e diáconos:” (Fp 1:1). No verso acima estão elencados os dois oficiais da igreja, o bispo e o diácono, somente eles dois, apóstolos já não existe mais (cf 2.4.2.2.1. Apóstolos), se alguém aparecer querendo ser apóstolo será achado mentiroso: “conheço as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua paciência, e que não podes sofrer os maus; e puseste à prova os que dizem ser apóstolos, e o não são, e tu os achaste mentirosos.” (Ap 2:2). Para começo do estudo, observemos uma condição para ser oficial da igreja, inicialmente já sabemos que para compor a igreja precisa ser crente e batizado, para ser oficial da igreja precisa ser homem e ancião, o termo ancião é o que veremos agora, é a tradução da palavra grega “presbuteros”, que significa varão (homem) maduro, este é um termo comum usado no Novo Testamento, para pessoa de mais idade, o que naturalmente já são experimentadas, maduras, no tocante ao espiritual, só os anciãos podem ser oficiais da igreja, agora já não há relação com a idade e sim com a espiritualidade, ser maduro espiritualmente, critério esse que deveria ser usado não somente para os oficiais, mas para todos os cargos da igreja. Agora é necessário abordar um tema, melhor dizendo, os termos pastor, presbítero, bispo e ancião, o termo pastor está relacionado com o trabalho de apascentar, que inclui defender, sarar e a alimentar as ovelhas, a palavra grega é “poime¯n”, que significa “aquele que apascenta, pastor Mt 9:36; 25:32; 26:31; Mc 6:34; 14:27; Lc 2:8,15,18,20; Jo 10:2; 10:11,12,14,16; Ef 4:11; Hb 13:20; I Pd 2:25 .”, já o termo bispo está relacionado ao trabalho de supervisionar, cuidar, zelar, fazer funcionar bem toda a igreja, a palavra grega é “episkopos”, que significa “supervisor, guardião, bispo: At 20:28; Fp 1:1; I Tm 3:2; Tt 1:7; I Pd 2:25. ” e “denota a função oficial dos anciãos, mas não no sentido eclesiástico posterior

Page 71: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

de bispo como implicando em ordem distinta de presbíteros e pastores, os dois termos são sinônimos, o ancião, em virtude de sua função é bispo ”, restam os terceiro e quarto nomes, ancião e presbítero, que são nomes equivalentes, a palavra grega é a mesma “presbuteros”, o nome ancião já diz tudo está relacionado a alguém maduro, experimentado: Comparativo de presbus (de idade avançada); TDNT - 6:651,931; adj, 1) ancião, de idade, 1a) líder de dois povos, 1b) avançado na vida, ancião, sênior, 1b1) antepassado, 2) designativo de posto ou ofício, 2a) entre os judeus, 2a1) membros do grande concílio ou sinédrio (porque no tempos antigos os líderes do povo, juízes, etc., eram selecionados dentre os anciãos), 2a2) daqueles que em diferentes cidades gerenciavam os negócios públicos e administravam a justiça, 2b) entre os cristãos, aqueles que presidiam as assembléias (ou igrejas). O NT usa o termo bispo, ancião e presbítero de modo permutável, 2c) os vinte e quatro membros do Sinédrio ou corte celestial assentados em tronos ao redor do trono de Deus . Como dito os termos designam o trabalho, mas esses trabalhos são realizados pelas mesmas pessoas, basta comparar as Escrituras, o mesmo grupo de pessoas é chamado de anciãos (presbíteros): “e de Mileto mandou a Éfeso, a chamar os anciãos da igreja.” (At 20:17) e de bispos: “olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue.” (At 20:28), esta passagem trata do apóstolo mandar chamar os presbíteros e lhe dar instrução, ao lhes instruir lhes chamam de bispos; outra passagem, que acontece coisa similar é: “por esta causa te deixei em Creta, para que pusesses em boa ordem as coisas que ainda restam, e de cidade em cidade estabelecesses presbíteros, como já te mandei:” (Tt 1:5), na continuação, os mesmos presbíteros são chamados de bispos: “porque convém que o bispo seja irrepreensível, como despenseiro da casa de Deus, não soberbo, nem iracundo, nem dado ao vinho, nem espancador, nem cobiçoso de torpe ganância;” (Tt 1:7), então restou claro que bispo e presbítero são termos intercambiáveis, trata do trabalhos da mesma pessoa, mesmo coisa acontece com pastor e bispo, o Mestre é assim chamado: “porque éreis como ovelhas desgarradas; mas agora tendes voltado ao Pastor e Bispo das vossas almas.” (I Pd 2:25) e numa passagem anterior o trabalho de pastor é falado como o do bispo: “olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue.” (At 20:28), quem apascenta é pastor: “e ele disse: Eis que ainda é pleno dia, não é tempo de ajuntar o gado; dai de beber às ovelhas, e ide apascentá-las.” (Gn 29:7), “tornou a dizer-lhe segunda vez: Simão, filho de Jonas, amas-me? Disse-lhe: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta as minhas ovelhas.” (Jo 21:16), “apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto;” (I Pd 5:2): No Novo Testamento bispo (epískopos) e ancião (presbúteros) são dois nomes para o mesmo oficial, que implica a função oficial de episcopado ou presbiterado existente do tempo do Novo Testamento (veja At 20:17,28), bispos e anciãos nunca são mencionados juntos, em contraste com bispos e diáconos, que são classe separadas de oficiais... I Timóteo se refere aos bispos e diáconos (I Tm 3:2,8), dá a qualificação de ambos, e não faz menção alguma a ancião, de igual forma, I Tm 5:17 expressamente se refere a eles indicando certamente foram os anciãos de Éfeso (que estavam lá, de acordo com At 20:17, fazia algum tempo). Em Tt 1:5, nós temos presbíteros, mas Paulo continua descrevendo as características de um presbítero por se referir ao do bispo (Tt 1:7), e ambos de I Pd 5:2, têm as mesmas funções pastorais dos anciãos de At 20:17 (cf At 20:28, quando eles são chamados de bispos), de modo similar, em Tt 1:5, os presbíteros são usados como sinônimo de bispos tendo os mesmo deveres pastorais de pregar (Tt 1:9). É evidente que as mesmas pessoas são chamadas de bispo e anciãos [presbíteros] (At 20:17,28; Tt 1:5,7); como temos observado, presbítero denota a dignidade do ofício e bispo (ou supervisor) denota os deveres e autoridade do ofício . Os oficiais da igreja devem ser examinados pela igreja, que oficiarão, já que a igreja é local e assim é o que estabelece a Palavra: “e, havendo-lhes, por comum consentimento, eleito anciãos em cada igreja, orando com jejuns, os encomendaram ao Senhor em quem haviam crido.” (At 14:23), examinados para ver se os requisitos bíblicos estão preenchidos para o devido ofício, ou de pastor ou diácono, eleitos: “escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio.” (At 6:3), a palavra escolher traduz a grega “episkeptomai”, que indica cuidadosa e diligentemente olhada, examinai, inspecionai para escolher, selecionai, daí fica claro que a escolha dos oficiais deve ser com devido cuidado bíblico, por fim impor-lhe as mãos, indicando assim pleno aval: “a ninguém imponhas precipitadamente as mãos, nem participes dos pecados alheios; conserva-te a ti mesmo puro.” (I Tm 5:22). 2.5.2.3.1. Pastor “Porque convém que o bispo seja irrepreensível, como despenseiro da casa de Deus, não soberbo, nem iracundo, nem dado ao vinho, nem espancador, nem cobiçoso de torpe ganância;” (Tt 1:7). A função de pastor não é fácil, é um duro cargo a ser exercido por os escolhidos de Deus, por ser o cargo de direção, da igreja, tem uma dura seleção para ser pastor, a Bíblia impõe várias condições para alguém exercer o ministério pastoral, os requisitos prévios, que um aspirante ao ministério deve ter estão são os seguintes:

Page 72: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

Esta é uma palavra fiel: se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja. Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar; não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento; que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia (porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus?); não neófito, para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo. Convém também que tenha bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em afronta, e no laço do diabo. (I Tm 3:1-7). Por esta causa te deixei em Creta, para que pusesses em boa ordem as coisas que ainda restam, e de cidade em cidade estabelecesses presbíteros, como já te mandei: aquele que for irrepreensível, marido de uma mulher, que tenha filhos fiéis, que não possam ser acusados de dissolução nem são desobedientes. Porque convém que o bispo seja irrepreensível, como despenseiro da casa de Deus, não soberbo, nem iracundo, nem dado ao vinho, nem espancador, nem cobiçoso de torpe ganância; mas dado à hospitalidade, amigo do bem, moderado, justo, santo, temperante; retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina, como para convencer os contradizentes. (Tt 1:5-9). Como visto, várias são as condições, mas vale lembrar que existem outras condições, que logo serão vistas; comparando as duas passagens, as condições as seguintes, que o candidato precisa ser (ou ter): 1) irrepreensível, deixando claro que o candidato não pode ter nele nada que possa ser censurado, reprovado (I Tm 5:7; 6:14), em especial, como despenseiro da casa de Deus (cf Tt 1:6), 2) marido de uma mulher, deixando claro da necessidade de ser casado, além de ser casado com um casamento válido, ser o primeiro dele quanto o primeiro da esposa, ou segundo de algum desde que sejam viúvos, pois a esposa dele também tem de preencher alguns requisitos (item 17 a 20), 3) vigilante, 4) sóbrio, que é temperante (Tt 1:8), 5) honesto, justo (cf Tt 1:8), 6) hospitaleiro, 7) apto para ensinar; 8) não dado ao vinho, 9) não espancador, 10) não cobiçoso de torpe ganância, 11) moderado, 12) não contencioso, 13) não avarento; 14) que governe bem a sua própria casa, esta expressão bíblica é explicada, o bom governo da casa envolve tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia (porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus?), ou seja, a condição é que tenha filhos fiéis, que não possam ser acusados de dissolução nem sejam desobedientes; 15) não neófito, isto é, novo crente, para que ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo, convém também que tenha 16) bom testemunho dos que estão de fora, em outras palavras, os incrédulos, para que não caia em afronta, e no laço do diabo. As demais condições se encontram no verso 11, que diz: “da mesma sorte as esposas sejam honestas, não maldizentes, sóbrias e fiéis em tudo.” (I Tm 3:11), o verso se refere as esposas dos oficiais da igreja, tanto a do pastor quanto a do diácono, pois assim diz o verso anterior: “e também estes sejam primeiro provados, depois sirvam, se forem irrepreensíveis.” (I Tm 3:10), estes do verso são os diáconos, daí alguns podem entender que este verso não se refere a esposa do pastor e sim a do diácono, mas ocorre que o pastor é o cargo de maior liderança, daí a Bíblia colocaria condições adicionais para ser diácono, ofício auxiliar e não ao ministério, segundo, a Palavra também exige dele que seja casado, daí seria mais inteligente entender esta como qualificações da esposa dele, como da do diácono, então as qualificações são das esposas dos oficiais, que precisam ser: 17) honestas, 18) não maldizentes, 19) sóbrias e 20) fiéis em tudo; agora voltando à pessoa do candidato, precisa ser (fazer) 21) não soberbo, 22) nem iracundo, 23) amigo do bem, 24) santo, 25) reter firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina, como para convencer os contradizentes. Em linhas gerais o pastor precisa ser uma pessoa irrepreensível, isso em todos os aspectos da vida, ser casado, viver numa família estruturada, que envolve filhos em obediência a ele e esposa submissa e fiel, daí a família é bem governada por ele, ser maduro, ser uma pessoa dedicada a conhecer melhor ao Senhor Jesus e com isso ter a capacidade de cada vez melhor falar dEle, e de servi-Lo cada vez mais e melhor. As qualificações postas acabam criando outra condição indispensável para ser pastor, a qualificação é ser homem, a mulher não pode ser ordenada ao ministério, pois a Bíblia exige que assim o seja, usa a palavra “aner”, em adição a isso, os termos seguintes, no original são masculinos: bispo, irrepreensível, marido (não diz esposa e sim marido), sóbrio, vigilante, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar, não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento, que governe bem sua própria casa, não neófito; resta claro que é necessário ser homem para cumprir as condições bíblicas. A palavra grega “aner” significa: A) homem, esposo, em contrate com mulher: Mt 1:16,19; 14:21; 15:38; Mc 6:44; 10:2,12; Lc 1:34; 2:36; 9:14; Jo 1:13; 4:16-18; At 4:4; 5:9,10; 8:3,12; Rm 7:2,3; I Co 7:2-4,10,11,13,14; 11:3,4,7-9; Gl 4:27; Ef 5:22-25,28; Cl 3:18,19; I Tm 3:2,12; 5:9; Tt 1:6; 2:5; I Pd 3:1,5,7. B) homem, em contrate com garoto: I Co 13:11; Ef 4:13,14; Tg 3:2. C) no plural, em tratamento formal, cavalheiros, senhores, varões: At 7:2; 14:15; 15:7,13; 19:25; 23:1,6; 27:10,21,25; 28:17. D) homem, varão, usado com adjetivo ou outras palavras que fazem ressaltar alguma característica de tal homem: Mt 7:24,26; 14:35; Mc 6:20; Lc 5:8,12; 19:7; 23:50; At 6:5; 8:2; 11:24; 13:7; 17:5; 18:24; 22:12; Tg 1:8. E) homem, varão, com palavras indicando sua origem nacional ou de lugar: At 1:11; 2:14,22; 5:35; 8:27; 10:28; 11:20; 13:16; 16:9;

Page 73: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

17:22; 19:35; 21:28. F) um homem, certo homem: Lc 5:18; 8:27; 9:38; 19:2; Jo 1:30; At 6:11; 10:1; Rm 4:8; Tg 1:12 . 2.5.2.3.2. Diácono “Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio.” (At 6:3). A principal função do diácono é servir, o significado da palavra é servo, daí diácono nada mais é que um servo da igreja, a palavra nem sempre é usada no sentido técnico, por isso, às vezes, alguns querem confundir (cf 2.5.2.6.3.5. I Timóteo 3:11), os diáconos foram instituídos para tratar das coisas materiais diminuindo assim o trabalho do pastor, que ficaria mais voltado ao trato espiritual: Ora, naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano. E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas. Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio. Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra. E este parecer contentou a toda a multidão, e elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, e Filipe, e Prócoro, e Nicanor, e Timão, e Parmenas e Nicolau, prosélito de Antioquia; e os apresentaram ante os apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram as mãos. (At 6:1-6). Mas por tratar das coisas materiais, nem por isso eles deixaram de ser homens frutíferos, temos dois exemplos o de Estevão: E Estêvão, cheio de fé e de poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo. E levantaram-se alguns que eram da sinagoga chamada dos libertinos, e dos cireneus e dos alexandrinos, e dos que eram da Cilícia e da Ásia, e disputavam com Estêvão. E não podiam resistir à sabedoria, e ao Espírito com que falava. (At 6:8-10). O outro é Filipe, que pregou em Samaria e em outros lugares, narrados em Atos 8 e décadas depois ainda estava ativo: “e no dia seguinte, partindo dali Paulo, e nós que com ele estávamos, chegamos a Cesaréia; e, entrando em casa de Filipe, o evangelista, que era um dos sete, ficamos com ele.” (At 21:8), como visto então o diácono é para servir: ... Diakonos vem de uma palavra composta grega, que significa 'fazer a poeira subir'. ... A imagem [é] de alguém que está se movendo tão rapidamente ... para cumprir suas obrigações, que seus pés, quando ele passa, fazem a poeira levantar e rodopiar. Havia tanto para os diáconos fazerem que eles não podiam parar, nem conversar besteira, nem demorar-se. Eles ocupavam-se de seus ministérios com tal diligência que levantavam a poeira; assim, aqueles chamados a este ministério eram chamados “aqueles que fazem a poeira rodopiar”, isto é, diáconos . Para ser diácono existem algumas qualificações: “escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio.” (At 6:3): Da mesma sorte os diáconos sejam honestos, não de língua dobre, não dados a muito vinho, não cobiçosos de torpe ganância; guardando o mistério da fé numa consciência pura. E também estes sejam primeiro provados, depois sirvam, se forem irrepreensíveis. Da mesma sorte as esposas sejam honestas, não maldizentes, sóbrias e fiéis em tudo. Os diáconos sejam maridos de uma só mulher, e governem bem a seus filhos e suas próprias casas. Porque os que servirem bem como diáconos, adquirirão para si uma boa posição e muita confiança na fé que há em Cristo Jesus. (I Tm 3:8-13). As qualificações são: 1) ser homem, homem aqui é justamente para distinguir de mulher e criança, é aquela palavra “aner”: Aner (anér G435) significa especificamente um varão, na se emprega nunca do sexo feminino, se traduz “varão” em passagens como Mc 6:20; Lc 1:27,34; 8:41; 9:30,32; 19:2; 23:50, etc.,... Aner (anér G435) não se usa nunca para o sexo feminino, se usa a) em distinção de mulher (At 8:12; I Tm 2:12), como marido (Mt 1:16; Jo 4:16; Rm 7:2; Tt 1:6), b) em contraste com garotos ou um menino (I Co 13:11), metaforicamente (Ef 4:13), c) junto a um adjetivo ou nome (por exemplo, Lc 5:8, literalmente “um varão, um pecador”; 24:19, literalmente “um varão, um profeta”; frequentemente como termo para dirigir a palavra (por exemplo, At 1:16; 13:15,26; 15:7,13, literalmente “varões, irmãos”); com nome gentílico ou de local, virtualmente um título de honra (por exemplo, At 2:14; 22:3 “varões atenienses”; 19:35, literalmente “varões efésios”); em At 14:15 se usa para se dirigir a uma companhia de homens, sem nenhum termo descritivo, sem embargo, neste versículo há distinção entre aner e anthropos (2ª parte) é de notar a utilização do último termo é o expressado abaixo letras d) e e), d) em geral um homem, uma pessoa do sexo masculino (por exemplo, Lc 8:41), no plural (At 6:11). Notas 1) arren ou arsen, é traduzido “homens” em Rm 1:27, três vezes, 2) deina (Mt 26:18), denota um certo alguém, a quem não se pode ou não se quer nominar, se traduz “um certo homem”. Aner (anér G435) denota, em geral, homem, varão adulto em contraste com anthropos, que denota genericamente um ser humano, varão ou mulher, se usa do adulto varão em várias relações, sendo que o significado é decidido pelo contexto; significa marido (por exemplo, Mt 1:16,19; Mc 10:12; Lc 2:36; 16:18; Jo 4:16-18; Rm 7:23 .

Page 74: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

Continuando as qualificações, 2) ter boa reputação, conseqüentemente não pode ser mal afamado, 3) ser cheio do Espírito Santo, 4) ser cheio de sabedoria, até para administrar os bens materiais, 5) ser honesto, já que tratará com coisas materiais e auxiliará diretamente ao pastor, 6) não de língua dobre, ter uma só palavra o sim dele é sim e o não dele é não (cf II Co 1:17-20; Tg 5:12), 7) não dado a muito vinho, 8) não cobiçoso de torpe ganância, 9) guardador do mistério da fé, 10) ter uma consciência pura, 11) ser primeiro provado, 12) irrepreensível, ter uma esposa 13) honesta, 14) não maldizente, 15) sóbria e 16) fiel em tudo, ele ainda precisa 17) ser marido de uma só mulher, conseqüentemente casado e estar em um casamento válido e 18) governar bem a seus filhos e sua própria casa; mesmo sendo um ofício que basicamente constitui em servir deve ser almejado pelos crentes: “porque os que servirem bem como diáconos, adquirirão para si uma boa posição e muita confiança na fé que há em Cristo Jesus.” (I Tm 3:13): Feliz é a igreja que só tem diáconos escolhidos de acordo com a direção do Espírito Santo. Infeliz é a igreja cujos diáconos não são assim escolhidos. Os diáconos devem cuidar primariamente dos negócios materiais da igreja e não tem responsabilidade pelo púlpito ou a liderança da igreja. Eles são servos da igreja, não os patrões .

Igreja - Participação Feminina 2.5.2.4. Participação Feminina “Os opressores do meu povo são crianças, e mulheres dominam sobre ele; ah, povo meu! Os que te guiam te enganam, e destroem o caminho das tuas veredas.” (Is 3:12). A mulher pode e deve ajudar nos trabalhos eclesiásticos, é necessário o empenho de cada membro da igreja nas tarefas da igreja, tanto de lutar pela fé quanto de pregar o evangelho, mas na direção da igreja, que, portanto, envolve liderança, autoridade sobre homens, mulheres e crianças, isto é, um público misto, neste caso a Bíblia restringe a atuação feminina e é justamente isso que veremos. 2.5.2.4.1. Limitações bíblicas A Bíblia seriamente impõe restrições à mulher no culto e na igreja de Deus, restrições que hoje muitas irmãs não querem entender ou admitir que valem para elas hoje, também não é incomum achar crentes que entendam que as mulheres não deveriam sofrer limitações, mas o grande detalhe é que quem pensa assim está em rota de colisão com a Bíblia, pois ela, ou seja, o próprio Deus, o Autor da Bíblia, impõe. Antes de prosseguirmos, façamos o conceito de limitação bíblica feminina, para depois demonstrar, à luz da Bíblia, a razão delas, a mulher, na igreja, não pode ter autoridade bíblica sobre homem, ou seja, não pode ensinar, nem pregar a ele, isso enquanto na igreja, nem sequer orar pela congregação havendo um homem, as razões serão mostradas a seguir. Podemos ver de várias maneiras, mas olhemos pelo aspecto cronológico, Deus criou o homem, depois criou a mulher, para quê, e quem, Deus a criou? O Senhor a criou para o homem e o objetivo foi para que ela o ajudasse, isso está claro na Palavra, o homem estava só, daí Deus disse: “e Adão pôs os nomes a todo o gado, e às aves dos céus, e a todo o animal do campo; mas para o homem não se achava ajudadora idônea.” (Gn 2:20), “e disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele.” (Gn 2:18), a Escritura complementa: “porque primeiro foi formado Adão, depois Eva.” (I Tm 2:13), “porque o homem não provém da mulher, mas a mulher do homem.” (I Co 11:8), observe, o próprio Deus disse que faria uma ajudadora idônea para ele (Adão), a Bíblia ainda sustenta que a mulher provêm do homem, pois veio da costela dele, deixando claro o objetivo para a qual a mulher foi criada. Alguém pode se perguntar qual a relevância disso, a resposta é muita, Deus tinha poder parar criar simultaneamente o homem e a mulher, mas preferiu criar o homem primeiro e só depois criar a mulher, da costela do homem: “e da costela que o SENHOR Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão.” (Gn 2:22), e isso tem muito a dizer, a cada um de nós, em especial, uma verdade posta de lado: “porque também o homem não foi criado por causa da mulher, mas a mulher por causa do homem.” (I Co 11:9), com este verso o objetivo da criação da mulher é declarado, e estabelecido, na Palavra, se alguém quiser brigar, ou entender isso um erro, então terá de falar que o próprio Espírito Santo está errado. A primeira mulher se chamava Eva, veio justamente de Deus ver que o homem precisava de uma ajudadora idônea, expressão, que em hebraico é “?e^zer”, que foi traduzida por ajudadora, significa ajudante, auxiliadora, quem está por perto (Gn 2:18,20) do homem, ajudar é a razão básica de a mulher existir, Deus a criou para que fosse idônea, ou seja, tivesse possibilidades plenas de ajudar ao homem, por isso, que quando o Senhor a criou falou que faria uma ajudadora idônea, ajudar é o cerne da função feminina. Ainda no conceito da ajuda, significa quem está ao lado para ajudar, ao lado, não à frente, à mulher foi vedada a direção desde a criação, e sim dada ao homem, foi assim que Deus fez, ele deu ao homem: “e tomou o SENHOR Deus o homem, e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar.” (Gn 2:15), guardar era também a tarefa dele. Antes da queda, ou seja, ainda no paraíso, Deus falava diariamente com a humanidade, que na época correspondia a duas pessoas, Adão e Eva, mas Ele sempre falava com Adão e não com Eva, Ele procurava por Adão: “e ouviram a voz do SENHOR Deus, que passeava no jardim pela viração do dia; e esconderam-se Adão e sua mulher da presença do SENHOR Deus, entre as

Page 75: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

árvores do jardim. E chamou o SENHOR Deus a Adão, e disse-lhe: Onde estás?” (Gn 3:8,9), a quem foi o chamado do SENHOR? A resposta é chamou o SENHOR Deus a Adão; só em uma ocasião, que o Senhor falou diretamente a Eva, isso é facilmente explicado pelo fato de ser Adão a cabeça de Eva (sua esposa) e de Deus sempre estabelecer a liderança masculina. A ocasião que Ele falou à Eva foi quando Ele impôs o castigo a ela: “e à mulher disse: Multiplicarei grandemente a tua dor, e a tua conceição; com dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará.” (Gn 3:16), curiosamente estão duas palavras, que requerem atenção ao leitor, a primeira é desejo, a segunda é dominará, que desejo é esse? O desejo dela de ser a líder, de poder fazer as coisas sem esperar a decisão do homem, Deus assim estabelece que o desejo dela será para o marido dela, que deve dominá-la. Basicamente, o Senhor, em todos os castigos, que deu à humanidade, só aumentou o que já existia, aumentou o esforço físico exigido para o trabalho, aumentou a dor feminina no parto e aumentou a submissão feminina ao esposo e por ela usurpar o lugar indevido a ela, ou seja, o se autoridade lhe foi aumentada ainda mais o seu dever de submissão, evidentemente que cada aumento, dado por Ele, implica em penalidades aos humanos. Para o homem, Deus corrige no mesmo sentido, Ele fala: “e a Adão disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela, maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida.” (Gn 3:17), observe a frase deste ouvidos à voz de tua mulher, no caso ter ouvido e obedecido, mudado a ordem estabelecida, sair da ordem de Deus é estar fraco e sujeito a queda, isso tanto faz ter sido ontem, hoje ou amanhã, sair do que Deus falou, que era para fazer, é queda certeira. Continuando com as limitações tem uma passagem importante a analisar: Mas quero que saibais que Cristo é a cabeça de todo o homem, e o homem a cabeça da mulher; e Deus a cabeça de Cristo. Todo o homem que ora ou profetiza, tendo a cabeça coberta, desonra a sua própria cabeça. Mas toda a mulher que ora ou profetiza com a cabeça descoberta, desonra a sua própria cabeça, porque é como se estivesse rapada. Portanto, se a mulher não se cobre com véu, tosquie-se também. Mas, se para a mulher é coisa indecente tosquiar-se ou rapar-se, que ponha o véu. O homem, pois, não deve cobrir a cabeça, porque é a imagem e glória de Deus, mas a mulher é a glória do homem. Porque o homem não provém da mulher, mas a mulher do homem. Porque também o homem não foi criado por causa da mulher, mas a mulher por causa do homem. Portanto, a mulher deve ter sobre a cabeça sinal de poderio, por causa dos anjos. (I Co 11:3-11). Observando o Texto, aprendemos que o homem é a cabeça da mulher, esta é uma lição ignorada, mas é fato, o homem é a cabeça da mulher, como Cristo O é do homem e como o Pai é de Cristo, se este ensinamento fosse aplicado cessariam quase todos os problemas neste assunto, sobre as limitações femininas, a Palavra ainda diz que a mulher é a glória do homem enquanto o homem é a imagem e glória de Deus, motivo que o homem não deve ter a cabeça coberta, mas a mulher sim, deve fazê-lo, enquanto ora ou profetiza, estas duas palavras, quanto à mulher orar e profetizar, serão tratadas adiante, alguns têm discutido se é correto as mulheres usarem o véu hoje, as crentes quando fossem ao culto, na igreja, a resposta é que embora o véu seja o símbolo físico da submissão feminina, o que ela deve se ornamentar sempre, ou seja, com a submissão, não será necessário usar o véu por duas razões dadas no mesmo capítulo, que será proveitoso ser lido por completo, primeira, porque ter cabelo comprido é em lugar do véu: “mas ter a mulher cabelo crescido lhe é honroso, porque o cabelo lhe foi dado em lugar de véu.” (I Co 11:15), ou seja, se já tem cabelo comprido será desnecessário usar o véu, pois aquele é em lugar deste, a preposição “anti”, ou seja no lugar, é a mesma preposição de substituição, usada, por exemplo, no sacrifício de Cristo pelo crente, daí o crente não precisa morrer, já que Ele morreu em seu lugar; segunda, pelo fato do uso do véu ser um costume, isso está escrito: “mas, se alguém quiser ser contencioso, nós não temos tal costume, nem as igrejas de Deus.” (I Co 11:16), costume passa de tempos em tempos e vai de sociedade em sociedade, mesmo numa sociedade costumes são trocados por outros e eles não representam ensino que outra sociedade deva seguir. Continuando a Escritura diz: As vossas mulheres estejam caladas nas igrejas; porque não lhes é permitido falar; mas estejam sujeitas, como também ordena a lei. E, se querem aprender alguma coisa, interroguem em casa a seus próprios maridos; porque é vergonhoso que as mulheres falem na igreja. (I Co 14:34,35). Estes versos podem ser duros, mas é o que a Bíblia diz, daí fica clara a limitação feminina; antes de continuar a leitura, destes dois versos, observe que eles aparentemente se chocam com o que foi dito no capítulo 11, no qual a mulher que ora ou profetiza deveria usar o véu, (para esta aparente contradição cf 2.5.2.6.2.11. As mulheres profetisas em Corinto). Voltando à leitura dos dois versos, tem a ordem de estar sujeita, novamente aparece esta expressão, que é importante para a mulher, estar sujeita. Este mandamento é para ser cumprido hoje e enquanto houver a igreja de Cristo, pois este mandamento é para todas as igrejas, no capítulo 14 de I Co, onde têm os versos 34 e 35, que ordenam o silêncio feminino, o verso 33 diz: “porque Deus não é Deus de confusão, senão de paz, como em todas as igrejas dos santos.” (I Co 14:33), no início da epístola, o verso 2, diz: “à igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados santos, com todos os que em todo o lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso:” (I Co 1:2), o que deve ressaltar, nestes dois versos,

Page 76: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

são as expressões: como em todas as igrejas dos santos, com todos os que em todo o lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, ainda a Palavra continua dizendo: “que guardes este mandamento sem mácula e repreensão, até à aparição de nosso Senhor Jesus Cristo;” (I Tm 6:14). A mulher usurpar a autoridade do homem não é novo, já aconteceu, na Bíblia, ocasião em que o Senhor Jesus falou: Mas tenho contra ti que toleras Jezabel, mulher que se diz profetisa, ensinar e enganar os meus servos, para que se prostituam e comam dos sacrifícios da idolatria. E dei-lhe tempo para que se arrependesse da sua prostituição; e não se arrependeu. Eis que a porei numa cama, e sobre os que adulteram com ela virá grande tribulação, se não se arrependerem das suas obras. E ferirei de morte a seus filhos, e todas as igrejas saberão que eu sou aquele que sonda os rins e os corações. E darei a cada um de vós segundo as vossas obras. (Ap 2:20-23). Esta passagem é importante para demonstrar o que o Senhor Jesus tem a falar sobre mulher na direção, Ele falou que não tolera a doutrina de Jezabel, o importante é definir que doutrina é essa, para começo, façamos uma retrospectiva sobre Jezabel, ela foi uma mulher terrível, perseguia os profetas de Deus (I Rs 18:4,13,19; II Rs 3:2,13; 9:7,22), promovia a idolatria (I Rs 18:19), era assassina (I Rs 21:5-13), incitava ao marido para o mal (I Rs 21:25), a filha dela, Atalia, seguiu o exemplo da mãe e foi ímpia o quanto pôde ser (II Rs 8:26; 11:1,16; II Cr 23:21), sendo que em II Cr ela é chamada novamente de ímpia, diz a Palavra: “porque, sendo Atalia ímpia, seus filhos arruinaram a casa de Deus, e até todas as coisas sagradas da casa do SENHOR empregaram em Baalins.” (II Cr 24:7). Voltando a Jezabel, ela é o tipo do pior caráter bíblico, naturalmente é dela ensinar, com isso ter autoridade sobre o homem, o verso diz ensinar e enganar, além de usar o engano para ensinar, ela ensinava com engano, usava o engano para ensinar, pois a mulher não tem autoridade bíblica para ensinar a homens adultos, a não ser que use de engano, torça a Bíblia, além disso, usava este ensino para introduzir heresias, e é infelizmente este ensino que vem se popularizando cada vez mais, cada vez mais as mulheres vem querendo usurpar o lugar do homem. É importante ainda dizer que têm mais passagens, mas que serão estudadas mais adiante, nos tópicos seguintes, para concluir as limitações, tem o verso, que diz: “e Adão não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão.” (I Tm 2:14), a mulher foi enganada, pelo inimigo, e caiu, o homem preferiu cair junto com ela, mas ele não foi enganado, sabia exatamente o que estava fazendo e tinha consciência dos efeitos da ação dele. É importante salientar uma lição importantíssima: “todavia, nem o homem é sem a mulher, nem a mulher sem o homem, no Senhor.” (I Co 11:11), apesar das diferenças, de funções, diante de Deus nem o homem é melhor que a mulher, nem o inverso, Cristo morreu para salvar tanto homem, quanto mulher, o fato da mulher não ter a direção não lhe faz jamais inferior ao homem, por várias razões, primeira, como falado, não se trata de valor e sim de função, por exemplo, no ônibus tem o motorista e o cobrador, qual a função é melhor? A resposta é nenhuma, tanto é necessária uma quanto a outra, o motorista para dirigir e levar os passageiros ao destino, como o cobrador para receber, senão a empresa vai à falência, segunda, quem dirige é servo do dirigido, pois deve fazer a direção em benefício do dirigido. Terceira, a função, com suas prerrogativas de realizar algo no serviço de Deus, não faz as outras menores, por exemplo, vemos no Velho Testamento, que entre 12 tribos Deus escolheu somente uma para oficiar como sacerdotes, que era a tribo de Levi, se um rubenita, quisesse ser sacerdote não poderia ser, mas isso não o fazia menos importante que um levita, mas Deus escolheu somente os levitas, só a eles era permitido o ofício sacerdotal, como a tribo de Judá passou a ser a da realeza, as demais não eram e nem por isso eram menores, pelo contrário, somente se refere à função, isso é tão curioso, que Deus, em Sua imensa sabedoria, sempre soube contrabalancear, por exemplo, não haveria nenhuma levita milionário, pois não tinha direito a herança, vivia de parte da oferta: “porém não desampararás o levita que está dentro das tuas portas; pois não tem parte nem herança contigo.” (Dt 14:27), “os sacerdotes levitas, toda a tribo de Levi, não terão parte nem herança com Israel; das ofertas queimadas do SENHOR e da sua herança comerão.” (Dt 18:1), “porquanto os levitas não têm parte no meio de vós, porque o sacerdócio do SENHOR é a sua parte; e Gade, e Rúben, e a meia tribo de Manassés, receberam a sua herança além do Jordão para o oriente, a qual lhes deu Moisés, o servo do SENHOR.” (Js 18:7), mas os membros das demais tribos podiam ser. Ainda sobre contrabalancear, partindo da criação, Deus criou o homem e ele ficou por algum tempo sozinho, no planeta, era o único exemplar da espécie, mas qual o motivo disso? Creio, à luz das Escrituras, que foi para que ele soubesse que não estaria completo sem uma esposa, para que ficasse claro, para ele, a importância da sua esposa, para que, quando ela viesse, ele a valorizasse; no lar, Deus manda a mulher ser submissa ao marido, mas manda ao marido amar a esposa, e não é qualquer tipo de amor, é para seguir o exemplo do Mestre, que amou tanto, a tal ponto de morrer por ela: “vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela,” (Ef 5:25), “assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo.” (Ef 5:28), tratá-la como se trata da sua própria carne, a nutri-la: “porque nunca ninguém odiou a sua própria carne; antes a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja;” (Ef 5:29), em outras palavras, Deus contrabalanceou os deveres.

Page 77: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

Voltando a falar em função a prova de que todos são importantes para Deus, tanto no Velho quanto no Novo Testamente é que Ele não faz acepção de pessoas: “pois o SENHOR vosso Deus é o Deus dos deuses, e o Senhor dos senhores, o Deus grande, poderoso e terrível, que não faz acepção de pessoas, nem aceita recompensas;” (Dt 10:17), “não torcerás o juízo, não farás acepção de pessoas, nem receberás peitas; porquanto a peita cega os olhos dos sábios, e perverte as palavras dos justos.” (Dt 16:19), “agora, pois, seja o temor do SENHOR convosco; guardai-o, e fazei-o; porque não há no SENHOR nosso Deus iniqüidade nem acepção de pessoas, nem aceitação de suborno.” (II Cr 19:7), “e vós, senhores, fazei o mesmo para com eles, deixando as ameaças, sabendo também que o SENHOR deles e vosso está no céu, e que para com ele não há acepção de pessoas.” (Ef 6:9), “mas quem fizer agravo receberá o agravo que fizer; pois não há acepção de pessoas.” (Cl 3:25), “mas, se fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado, e sois redargüidos pela lei como transgressores.” (Tg 2:9). Voltando à Eva, e assim encerrando este tópico, a derradeira observação é a da questão proposta pela serpente: “ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o SENHOR Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim?” (Gn 3:1), a pergunta foi é assim que Deus disse?, e é justamente o problema atual, o da autoridade bíblica, entender, ou querer fazer diferente do que Deus estabeleceu é propor esta pergunta, trazendo, ao menos, tentando trazer dúvidas sobre os ensinamentos de Deus, e fazer o mesmo que a serpente fez levando a alguns fazerem o que Eva fez, subestimar a Palavra de Deus. 2.5.2.4.1.1. Pregação “Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina.” (II Tm 4:2). O termo pregar aqui é usado tecnicamente, daí a pergunta mulher pode pregar? A resposta é um enfático não, a não ser se for para mulheres e crianças, devemos recordar que estamos falando tendo em consideração um público misto, esta seção inteira se refere a público misto, ou seja, quando tem “aner”, homem adulto, junto, neste caso definitivamente a mulher não pode pregar, pois, além das provas já mencionadas acima, bem como os oficiais da igreja necessariamente serem do sexo masculino, a pregação feminina é vedada, pois a pregação, no sentido técnico envolve autoridade, que ela não tem, a palavra pregar em grego é “ke¯russo¯”, ela aparece em (Mt 3:1; 4:17; 9:35; 10:7; 11:1; 24:14; Mc 1:4,7,38,39,45; 5:20; 13:10; 16:20; Lc 4:18,19; 8:1,39; 12:3; 24:47; At 9:20; 10:37; 15:21; 19:13; 28:31; Rm 2:21; 10:8; I Co 1:23; 9:27; II Co 1:19; 11:4; Gl 2:2; 5:11; Fp 1:15; Cl 1:23; I Ts 2:9; I Tm 3:16; II Tm 4:2; I Pd 3:19; Ap 5:2), Strong a define assim: 1) ser um arauto, oficiar como um arauto, 1a) proclamar como um arauto, 1b) sempre com sugestão de formalismo, gravidade, e uma autoridade que deve ser escutada e obedecida, 2) publicar, proclamar abertamente: algo que foi feito, 3) usado da proclamação pública do evangelho e assuntos que pertencem a ele, realizados por João Batista, por Jesus, pelos apóstolos, e outros mestres cristãos . Ou seja, é necessário que o pregador tenha autoridade para que ninguém o despreze: “fala disto, e exorta e repreende com toda a autoridade. Ninguém te despreze.” (Tt 2:15), esta palavra pregar jamais é usada como descrevendo uma ação feminina, isso não é de surpreender alguém, pois, salvo raríssimas exceções, sempre foram os homens que estiveram a frente do trabalho de Deus; voltando à falta de autoridade feminina, ela é para ser sujeita ao marido: “semelhantemente, vós, mulheres, sede sujeitas aos vossos próprios maridos; para que também, se alguns não obedecem à palavra, pelo porte de suas mulheres sejam ganhos sem palavra;” (I Pd 3:1), se ela é para ser sujeita ao marido como pode usar de autoridade sobre ele, repreendê-lo? Não há como, daí ela não pode aplicar o verso: “fala disto, e exorta e repreende com toda a autoridade. Ninguém te despreze.” (Tt 2:15), (cf próximos tópicos). 2.5.2.4.1.2. Ensino “A mulher aprenda em silêncio, com toda a sujeição. Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio. Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva. E Adão não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão. Salvar-se-á, porém, dando à luz filhos, se permanecer com modéstia na fé, no amor e na santificação.” (I Tm 2:11-15). A mulher deve aprender com toda sujeição, isso quer dizer que não pode retrucar, rebater, desafiar o professor, etc., lembre-se que quando Deus quis falar algo a um homem (Paulo) Ele usou outro homem (Ágabo), (cf 2.5.2.6.2.9. As filhas de Filipe), pois assim não estaria sujeita, deve ficar claro que até mesmo o aprendizado deve ser com submissão, a palavra grega para aprender com silencio é “sigao¯”, que é justamente guardar silêncio, ela aparece outras vezes e é bom olhar para comparação (Lc 9:36; 18:39; 20:26; At 12:17; 15:12,13; Rm 16:25; I Co 14:28,30,34), “tão longe vá a participação feminina em encontros públicos da igreja, a mulher é para aprender em silêncio com toda submissão, isso está se acordo com o resto da Escritura neste assunto (I Co 11:3-15; 14:34,35) ”, conseqüentemente ela não pode ser professora de homem, “aner”: homem, normalmente um adulto (I Co 13:11), varão (At 8:3,12). Sentidos especializados: marido Mc 10:2,12; noivo Ap 21:2; em conversas: senhor At 27:10; 21, 25; ??d?e? ade?f?? irmãos At 15:7,13. Pleonasticamente ???? aµa?t???? = simplesmente pecador Lc 5:8. Raramente pessoa = ?????p??, ?. Lc 11:31; Tg 1:12; cf At 17:34. [André, andrógino] .

Page 78: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

Pelo contrário, aprender em silêncio: A mulher aprenda em silêncio,... O apóstolo continua a dar algumas outras instruções para as mulheres, como elas devem se comportar no culto público, na igreja de Deus, que elas devem ser alunas, não professoras, sentar e ouvir e aprender mais de Cristo e da verdade do evangelho, e se manter em boas obras, aprender em silêncio, não se oferecer para levantar e falar, sob a pretensão de ter uma palavra do Senhor ou estar sob o impulso do Espírito do Senhor como algumas mulheres frenéticas faziam... elas enao eram para falar em público, mas perguntar em casa a seus próprios maridos, veja I Co 14:34, e assim era para elas se comportarem. Com toda sujeição. Tanto aos ministros da Palavra e em casa aos maridos delas, obedecer com o coração a forma da doutrina entregue a elas e submeteram alegremente as ordens de Cristo, todo que professam sujeição ao evangelho professam piedade. Não permito, porém, que a mulher ensine, Elas podem ensinar em privado, nas próprias casas e famílias, elas são para serem professoras de boas obras, Tt 2:3, elas são para criarem os filhos com cuidado e admoestação do Senhor, nem a lei, nem doutrina da mãe é para ser esquecida, muito menos a instrução do pai, veja Pv 1:8. Timóteo, sem dúvidas, recebeu muito avanço, do ensino privado e instrução da sua mãe Eunice e de sua avó Lóide, então a mulher não é para ensinar na igreja, pois isso é um ato de poder e autoridade... Nem use de autoridade sobre o homem,... não só nas coisas eclesiásticas, ou que tenham relação com a igreja e o governo dela, pois uma parte da regra é alimentar a igreja com conhecimento e entendimento e a mulher tomar sobre si esse ofício é usurpar a autoridade sobre o homem, que é algo que ela não pode fazer, Mas que esteja em silêncio. Sentar e ouvir quieta e silenciosamente e aprender e não ensinar como I Co 2:11. O contexto aqui tem a ver com a ordem da igreja e a posição do homem e da mulher no culto e trabalho da igreja, o tipo de professor que Paulo tem em mente é falado em At 13:1; I Co 12:28,29; Ef 4:11, professores chamados e equipados por Deus, reconhecidos pela igreja como tendo autoridade na igreja em matéria de doutrina e interpretação, esta proibição da mulher ser professora não inclui o ensino na classe de mulheres, garotas ou crianças, na Escola Bíblica Dominical, por exemplo, mas proíbe a mulher de ser um pastor, ou professor de doutrina na escola, de igual forma não pode a mulher ensinar uma classe mista de adultos . O verso 12 fala que não deve usar de autoridade, visto que ela não tem, sobre o marido, este conceito deve ser alargado a todos os homens, o verso 8 fala em homens orar em todo lugar, depois o da submissão dela e demais motivos já expostos acima. Hendriksen, ao comentar esta passagem, ensina que: Todas estas palavras, e seus paralelos em I Co 14:34,35, podem parecer um tanto hostil, na realidade, elas são o oposto, de fato, eles são expressão do sentimento de ternura e simpatia e entendimento básico, elas querem dizer não entre a mulher na esfera de atividade, que por força de sua criação, ela não está apropriada, não é permitido ao pássaro tentar viver debaixo d’água, não é permitido ao peixe viver na terra, não é permitido a mulher ansiar por exercer autoridade sobre o homem, por instruí-lo em culto público, por amor a ela, quanto do bem estar espiritual da igreja, é proibido tal temperamento não santo com autoridade divina. No serviço da Palavra, no dia do Senhor, a mulher deve aprender, não ensinar, ela deve estar em silêncio, permanecer calada (veja NTC em I Ts 4:11 e em II Ts 3:12), ela não deve fazer sua voz ser ouvida, além do que, este aprendizado, em silêncio, não deve ser com atitude de rebelião no coração, mas “com completa submissão” (cf II Co 9:13; Gl 2:5; I Tm 3:4), ela deve alegremente se ajeitar à lei de Deus para a vida dela, sua espiritualidade total com o homem como compartilhadora de todas as bênçãos da salvação (Gl 3:28: não há homem nem mulher) não implica em nenhuma básica mudança na natureza dela como mulheres ou na tarefa correspondente, que ela, como uma mulher, é chamada para desempenhar; toda mulher permaneça mulher! Mais do que isso Paulo não permite. Paulo não permite isso porque a santa lei de Deus não permite (I Co 14:34), esta santa lei é Sua vontade como expressada no Pentateuco, particularmente no relato da criação da mulher e da sua queda (veja especialmente Gn 2:18-25; 3:16), de agora em diante, ensinar, que é pregar de modo oficial, e pelos meios da proclamação da Palavra, em culto público para exercer autoridade sobre um homem, para dominá-lo, está errado para a mulher, ela não pode assumir a posição de mestre . 2.5.2.4.1.3. Oração “Quero, pois, que os homens orem em todo o lugar, levantando mãos santas, sem ira nem contenda. Que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos preciosos, mas (como convém a mulheres que fazem profissão de servir a Deus) com boas obras.” (I Tm 2:8-10). A mulher não pode representar uma congregação mista, portanto, de homens e mulheres diante de Deus, ou seja, fazer aquelas orações no culto, em nome dos demais, se houver homem, para exemplificar, a oração de consagração do templo como fez Salomão, que orou por si e por todo o povo, o primeiro argumento é histórico, como já falado, Deus escolhe os meios aos quais Ele quer usar, a decisão é dEle e é sempre soberana, quando a humanidade se resumia em duas pessoas, Ele só falava com Adão

Page 79: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

e foi de Adão, o homem, que Ele requereu e indagou, isso porque Ele escolheu que o homem, fosse quem representasse a mulher diante dEle, posteriormente Ele escolheu a tribo de Levi, por isso, só levita podia representar todas as demais tribos diante dEle, ainda há o exemplo de Maria, a mãe do Senhor Jesus, enquanto ela era solteira Deus falava diretamente a ela, posteriormente só falou a José, esposo e cabeça dela. Alguns não entendem que orar seja exercer autoridade, mas o é para tanto é interessante ver a história de Israel, que os líderes eram quem representam o povo diante de Deus, com orações, no culto público são os líderes, por exemplo, Moisés, Josué, Salomão, portanto, isso não é novo, antecede inclusive a queda do homem, chegamos então ao verso 8, que diz: “quero, pois, que os homens orem em todo o lugar, levantando mãos santas, sem ira nem contenda.” (I Tm 2:8), todo lugar aqui é onde a igreja se reunir, isso está claro, pois, agora resta uma palavrinha, homem, o mandamento aqui é que homens orem em todo lugar, se esta expressão se referisse a raça humana então animais, ou objetos, poderiam orar e a limitação seriam a eles permitindo a oração só a humanos, obviamente não se trata disso, a palavra para homens é “aner”, ela é propositadamente escrita assim para diferençar o homem adulto do adolescente, menino, a Bíblia diz que é somente homem que deve orar, pela congregação, exclui os demais, os mesmo homem, mas adolescente ou menino, e as mulheres de qualquer idade, por que é assim que Deus quer: O assunto da oração pública é agora resumido, e desta vez nossa atenção é dirigida àqueles que devem dirigir o povo de Deus em oração. A palavra introdutória “quero” expressa o ativo e inspirado desejo de Paulo nesta questão. Na língua original, do Novo Testamento, tem duas palavras que podem ser traduzidas por homens, uma que significa a humanidade, em geral, e a outra significa homem em contraste com mulher, e esta segunda palavra é a que é usada aqui, a instrução do apóstolo é que a oração pública deve ser dirigida pelos homens em vez de pelas mulheres, e isso significa todos homens, não somente anciãos. A expressão em todo lugar pode ser tomada para significar qualquer cristão individual pode orar em qualquer hora, não importa onde ele estiver, mas desde que o assunto aqui é o da oração pública, é melhor entender que este verso como dizendo que onde um grupo misto de cristãos estiver reunido para orar, são os homens e não as mulheres quem devem dirigir neste exercício . Ainda sobre o tema: Quero, pois, que os homens orem em todo o lugar,... Nesta declaração de vontade, do apóstolo, concernente a oração, ele somente toma conhecimento “dos homens”, não que não seja dever e privilégio de ambos homens e mulheres orar em suas casas e quartos, mas como ele está falando da oração pública na igreja, que pertence somente aos homens, ele está falando somente a eles, e a vontade dele é que a oração seja feita por eles em todos lugar ou local, em qualquer parte do mundo, que eles vivam, agora foi o cumprimento da profecia em Ml 1:11 e agora chegou o tempo em que nosso Senhor Se referiu Jo 4:21, isso é dito em oposição da noção judaica que o templo, em Jerusalém, era o único local para orar e que a oração, feita em qualquer lugar, deveria ser direcionada para lá . O motivo desse mandamento é devido à função, e esfera de atuação, do homem e da mulher: A direção dada aqui é que os homens devem orar em distinção dos deveres da mulher, especificados no verso seguinte, é para ser entendido que implica que os homens devem conduzir o exercício da adoração pública, os deveres das mulheres pertencem a diferente esfera, compare I Tm 2:11,12 . Ainda sobre função e esfera de atuação, Davidson assim comenta: Em todas as congregações são os homens que devem geralmente dirigir orações e os que o fazem devem ter o cuidado de fazê-lo dignamente. Semelhantemente nas congregações as mulheres devem abster-se de adornos excessivos e procurar recomendar-se por suas boas obras. Precisam apresentar-se com modéstia e discrição estando prontas com calma e submissão para aprender e não com desejo agressivo de ensinar. O lugar próprio da mulher, com relação ao homem, está indicado pela ordem original da criação; e sua incapacidade para atuar como guia do homem demonstra-se pelo modo como Eva foi enganada e como transgrediu o mandamento de Deus. A vocação especial da mulher é a maternidade; e embora atualmente dê à luz filhos com sofrimento e em perigo de vida (ver Gn 3:16), aquelas que correspondem plenamente às exigências do evangelho passarão indenes por essa experiência... Nos cultos públicos convêm à mulher estar silenciosa e submissa, isto faz parte de sua verdadeira dignidade e não procurar arrebatar as rédeas do controle e dirigir o homem (vs 11,12). Paulo não tolera, ou não permite isto; fazê-lo seria incentivar algo mau para ambos os sexos e violar a ordem da criação. Este apelo à mente e propósito do Criador mostra claro que Paulo não baseia o que diz simplesmente na posição atribuída à mulher na sociedade dos seus dias. Antes apela a um princípio, cuja orientação é de aplicação universal e permanente (ver I Co 11.2-16)... (Note-se, entretanto, que é privilégio da mulher ensinar crianças e mulheres mais jovens; veja-se II Tm 1:5; 3:14,15; Tt 2:3,4) . Daí alguém pode pensar a mulher, na igreja, na reunião mista, não pode orar, a resposta é, pode, desde que seja uma oração que ao lidere, e sim uma pessoal, silenciosa: Paulo, exercendo sua autoridade como apóstolo de Jesus Cristo, continua a dar direcionamentos... de agora em diante as orações devem ser oferecidas não pelas mulheres, mas pelos homens (v 8), está claro que o verbo oferecer orações ou simplesmente orar é tomada aqui no sentido amplo incluindo toda forma de invocação mencionada em I Tm 2:1 (veja a passagem)... A presença da mulher, na assembléia

Page 80: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

religiosa, é obviamente assumida, o ponto de Paulo é que a mulher deve orar como Ana fez, movendo somente os lábios, mas a voz não era ouvida: “porquanto Ana no seu coração falava; só se moviam os seus lábios, porém não se ouvia a sua voz; pelo que Eli a teve por embriagada.” (I Sm 1:13) .Igreja - Liderânça Bíblica 2.5.2.5. Liderança bíblica Como já vimos, se ao homem foi dada a responsabilidade de ser o líder na igreja local e a cabeça no lar, como é que pode uma mulher subir ao púlpito e pregar uma mensagem com autoridade sobre o mesmo? Em I Tm 3 estão os requisitos para ser pastor, no capítulo anterior, que, neste caso, poderia servir como pano de fundo, introdução ou prefácio, para os requisitos de liderança, estabelece que a que estabelece os requisitos do candidato a ser bispo, coloca claramente o papel da mulher que, dentre outras coisas, está impedida de exercer autoridade sobre o homem, que inclui orar, ensinar e pregar, a autoridade bíblica, portanto, fica restrita aos homens, quando se trata sobre a igreja ou a congregação mista, já que para ser líder exige ter autoridade bíblica, já explanada acima, voltando ao capítulo 2, de Timóteo, tem o comentário a seguir: O infinito presente, no original, “ensine”, denota, não um único ato, e sim um processo; e significa que Paulo não permite que a mulher assuma o oficio de mestra pública em uma congregação cristã. O infinito, no original, “exerça autoridade sobre’, denota alguém que governa outro, um senhor, ou em palavras mais fortes, um autocrata. “Marido”, no original, é “aner”, o indivíduo do sexo masculino em distinção ao indivíduo do sexo feminino. Aqui jaz o ponto nevrálgico dessa proibição. É inconsistente com sua posição de subordinação ao homem, conforme divinamente arranjado, que a mulher assuma posição de domínio sobre o homem. A posição de mestre, ou professor, ou pregador na assembléia, implica em superioridade e autoridade sobre os que são ensinados. O professor age como o senhor que deve ser ouvido e atendido. Tal posição é assumida pela mulher ao se tornar mestra pública numa assembléia. “Nenhuma mulher pode tomar o lugar do homem sem violar a própria Palavra que ele tenta ensinar a mulheres ou a homens” (Lenski). A repetição da exigência, “...esteja, porem, em silêncio”, destaca, por meio de contraste, a posição que cabe legitimamente a mulher crente. Paulo não se está referindo a instrução secular, em classes de aula sobre matéria profana, mas a posição oficial de mestra pública na assembléia cristã. Contudo, tanto o Novo Testamento como a história eclesiástica mostram que as mulheres ocupam um honroso e indispensável ministério na congregação local sem que isso as leve a transgredir a posição que Deus reservou para os homens. Tt 2:3-4 lhe assegura o ministério de ensino entre pessoas de seu próprio sexo ou entre crianças. Priscila não estava incorrendo em erro quando ela e seu marido, ajudaram o erudito Apolo a conhecer com mais exatidão o caminho do Senhor (At. 18:26) . 2.5.2.6. Argumentos respondidos “Instruir-te-ei, e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir; guiar-te-ei com os meus olhos.” (Sl 32:8). Esta seção se ocupa em responder alguns argumentos, os mais comumente propostos, o objetivo é clarificar ainda mais os ensinos já expostos. 2.5.2.6.1. Proposições “Qual é o homem que teme ao SENHOR? Ele o ensinará no caminho que deve escolher.” (Sl 25:12). Proposições, como já sabemos, são frases, faladas geralmente para defender a ordenança feminina como uma das oficiais da igreja, orar, ensinar ou pregar a público misto, onde inclui homens. 2.5.2.6.1.1. São machistas Esta é uma falácia muito usada atualmente, com o surgimento do feminismo, que encontra guarida até mesmo nas igrejas, tudo o que não estiver de conformidade com tal pensamento, então é machismo, o que é curioso, a palavra machista significava algo relativo a macho (homem), então eu sou machista com muita certeza, mas depois passou a ser usada de modo pejorativo, em relação a nós, jamais podemos ser machistas, nem feministas, pois ao crente é dado tão somente conhecer, e cumprir, a Palavra do Senhor, somos tão somente servos, fazemos o que Ele mandar fazer “então todo o povo respondeu a uma voz, e disse: Tudo o que o SENHOR tem falado, faremos. E relatou Moisés ao SENHOR as palavras do povo.” (Ex 19:8), “veio, pois, Moisés, e contou ao povo todas as palavras do SENHOR, e todos os estatutos; então o povo respondeu a uma voz, e disse: Todas as palavras, que o SENHOR tem falado, faremos.” (Ex 24:3), “chega-te tu, e ouve tudo o que disser o SENHOR nosso Deus; e tu nos dirás tudo o que te disser o SENHOR nosso Deus, e o ouviremos, e o cumpriremos.” (Dt 5:27), é o que Ele espera: “ouvindo, pois, o SENHOR as vossas palavras, quando me faláveis, o SENHOR me disse: Eu ouvi as palavras deste povo, que eles te disseram; em tudo falaram bem.” (Dt 5:28). 2.5.2.6.1.2. Acreditam que a mulher é inferior ao homem Certamente ninguém pensa que a mulher seja inferior ao homem, o mandamento que se tem é importante compreender que biblicamente submissão não significa inferioridade, mas sim funções diferentes, o exemplo máximo dado está na própria Trindade, onde Cristo, embora sendo Deus (Hb 1:8), submeteu-Se inteiramente ao Pai: “ouvistes que eu vos disse: Vou, e venho para vós. Se me amásseis, certamente exultaríeis porque eu disse: Vou para o Pai; porque meu Pai é maior do que eu.” (Jo 14:28), “e vós de Cristo, e Cristo de Deus.” (I Co 3:23), “mas quero que saibais que Cristo é a cabeça de todo o homem, e o homem a cabeça da mulher; e Deus a cabeça de Cristo.” (I Co 11:3), “e, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então também o mesmo Filho se sujeitará àquele que todas as coisas lhe

Page 81: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

sujeitou, para que Deus seja tudo em todos.” (I Co 15:28), enquanto Sua vida terrena; há outros exemplos, todos os crentes a Deus (Tg 4:7), uns aos outros (Ef 5:21; I Pd 5:5), a igreja a Cristo (Ef 5:24), todas as coisas a Cristo (I Co 15:27,28), a criação à humanidade (Hb 2:8), os crentes às autoridades (Rm 13:1-5; I Pd 2:13-17), isso nada tem a ver com inferioridade ou superioridade e sim com a maneira pela qual Deus organizou as coisas. Ainda há o fato de que todos os crentes, daí indistintamente, seja homem ou mulher, são co-herdeiros de Cristo: “e, se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e co-herdeiros de Cristo: se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados.” (Rm 8:17), “a saber, que os gentios são co-herdeiros, e de um mesmo corpo, e participantes da promessa em Cristo pelo evangelho;” (Ef 3:6), “igualmente vós, maridos, coabitai com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais fraco; como sendo vós os seus co-herdeiros da graça da vida; para que não sejam impedidas as vossas orações.” (I Pd 3:7). 2.5.2.6.1.3. Todos os crentes são sacerdotes De fato, todos os crentes são sacerdotes, uns deveriam exercer com mais afinco o ofício sacerdotal, mas ser sacerdote, no caso do crente, significa poder entrar diretamente na presença de Deus sem intermediários, ter o Senhor Jesus ajudando nas orações e o Santo Espírito intercedendo junto, daí o crente deve também orar um pelos outros: “confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.” (Tg 5:16), há vários motivos para orar, mas isso nada tem a ver com orar pela congregação, pois a oração pode ser individual, inclusive como ensinada pelo Senhor Jesus no quarto, em secreto: “mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente.” (Mt 6:6), e também nada tem a ver com a liderança na igreja. 2.5.2.6.1.4. A Bíblia não diz nada contra Na verdade a Bíblia fala contra o ofício feminino, como foi explicado nesta seção, além do mais, o plano de Deus para o ofício feminino é outro, como se não bastasse, usando o revés deste argumento, Jacó tinha 12 filhos homens e provavelmente algumas filhas, mas, com certeza, tinha uma, de nome Diná (Gn 34), que jamais é mencionada como matriarca, pelo contrário só aparecem os patriarcas, ou seja, os 12 filhos homens, de igual forma o Mestre tinha várias discípulas, mas o grupo dos doze foi formado tão somente por homens, bem como os apóstolos e pastores, que uma das condições é ser marido de uma mulher, obviamente, que o Mestre não chamaria mulher para a liderança visto que o papel feminino é outro. O ensino nada tem a ver com a questão cultural, pois se o Mestre quisesse as romperia, Ele fez algo incomum para os judeus, na época, o que Ele fez? Tão somente conversava com uma mulher: “e nisto vieram os seus discípulos, e maravilharam-se de que estivesse falando com uma mulher; todavia nenhum lhe disse: Que perguntas? ou: Por que falas com ela?” (Jo 4:27), na época, não era considerado decente por isso os discípulos se maravilharam, Ele rompeu essa barreira cultural, inclusive outra, da questão racial: “disse-lhe, pois, a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana? (porque os judeus não se comunicam com os samaritanos).” (Jo 4:9); outro exemplo foi dEle aparecer, após Sua ressurreição, para mulheres, sendo que uma mulher, foi elencada como testemunha da ressurreição, na época também não era crível um testemunho feminino, a Bíblia passa por cima desta questão cultural, mas quando se trata de liderança a Bíblia estabelece o homem. Igreja - Personagens Femininas na Liderânça 2.5.2.6.2. Personagens Agora trataremos sobre personagens especificamente, tanto de um quanto do outro Testamento. 2.5.2.6.2.1. Miriã De fato, ela foi líder em Israel, agora, deveria ser lembrado que, quando ela e Arão discutiram com Moisés, por causa da esposa dele, Deus os lembraram do lugar de cada um, dela, de Arão e de Moisés: E falaram Miriã e Arão contra Moisés, por causa da mulher cusita, com quem casara; porquanto tinha casado com uma mulher cusita. E disseram: Porventura falou o Senhor somente por Moisés? Não falou também por nós? E o Senhor o ouviu. E era o homem Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra. E logo o Senhor disse a Moisés, a Arão e a Miriã: Vós três saí à tenda da congregação. E saíram eles três. Então o Senhor desceu da coluna de nuvem, e se pôs à porta da tenda; depois chamou Arão e Miriã e ambos saíram. E disse: Ouvi agora as minhas palavras; se entre vós houver profeta, eu, o Senhor, em visão a ele me farei conhecer, ou em sonhos falarei com ele. Não é assim com o meu servo Moisés que é fiel em toda a minha casa. Boca a boca falo com ele, claramente e não por enigmas; pois ele vê a semelhança do Senhor; porque, pois, não tivestes temor de falar contra o meu servo, contra Moisés? Assim a ira do Senhor contra eles se acendeu; e retirou-se. (Nn 12:1-9). 2.5.2.6.2.2. Débora “E Débora, mulher profetisa, mulher de Lapidote, julgava a Israel naquele tempo.” (Jz 4:4). A história de Débora está narrada em Jz 4;5, várias coisas precisam ser notadas quanto à Débora, primeiro grande detalhe, ela está no Velho Testamento e não no Novo, no Velho Testamento Deus permitiu algumas coisas que não permite hoje, tais permissões eram dadas, mas estavam fora do plano de Deus, de Sua vontade, a poligamia é um exemplo, e isso, é importante ter em mente, ao estudar algo no Velho Testamento, segundo, é interessante olhar o contexto, aquela era uma época de pecado em

Page 82: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

Israel: “naqueles dias não havia rei em Israel; cada um fazia o que parecia bem aos seus olhos.” (Jz 17:6), época tenebrosa, o último juiz falecera e o povo voltou a fazer o que era mal: “porém os filhos de Israel tornaram a fazer o que era mau aos olhos do Senhor, depois de falecer Eúde.” (Jz 4:1), daí ela se levantou como juíza e julgava em sua casa: “ela assentava-se debaixo das palmeiras de Débora, entre Ramá e Betel, nas montanhas de Efraim; e os filhos de Israel subiam a ela a juízo.” (Jz 4:5). Outro detalhe era a covardia dos soldados, inclusive do capitão Baraque, que conversou assim com Débora: Então lhe disse Baraque: Se fores comigo, irei; porém, se não fores comigo, não irei. E ela disse: certamente irei contigo, porém não será tua a honra da jornada que empreenderes; pois à mão de uma mulher o Senhor venderá a Sísera. E Débora se levantou, e partiu com Baraque para Quedes. (Jz 4:8,9). Com este diálogo, fica claro que Débora entendia não ser natural a ida dela, de uma mulher, para a guerra, tanto que ela lembrou que a honra não seria de Baraque e sim de uma mulher, esta, na verdade, foi uma lição dada por Deus, Ele envergonhou a todos os homens na época, inclusive a Lapidote, esposo dela; essa não foi a única vez que Israel se acovardou diante do inimigo, anos depois, os filisteus vieram contra Israel, eles trouxeram Golias, o que aconteceu foi que os israelitas reagiram da seguinte forma: “porém todos os homens em Israel, vendo aquele homem, fugiram de diante dele, e temiam grandemente.” (I Sm 17:24), a ponto de um garoto ter de guerrear: “porém Saul disse a Davi: Contra este filisteu não poderás ir para pelejar com ele; pois tu ainda és moço, e ele homem de guerra desde a sua mocidade.” (I Sm 17:33), “e, olhando o filisteu, e vendo a Davi, o desprezou, porquanto era moço, ruivo, e de gentil aspecto.” (I Sm 17:42). Como tudo o que foi escrito é para aprendizado do crente hoje (Rm 15:6), o ensinamento desta passagem é claro, quando o homem não quer fazer a vontade de Deus, Deus o expõe a ignomínia, exatamente os dois grupos de pessoas que não podem liderar, ou seja, crianças e mulheres, são os que lideram: “os opressores do meu povo são crianças, e mulheres dominam sobre ele; ah, povo meu! Os que te guiam te enganam, e destroem o caminho das tuas veredas.” (Is 3:12), no entanto, Deus não permite a liderança feminina na igreja, essa situação se deu no Velho Testamento, na nossa época, já não pode acontecer da mulher tomar a liderança pelos motivos já postos acima, as mulheres são importantes, mas têm sua esfera de atuação. 2.5.2.6.2.3. Ana “E estava ali a profetisa Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Esta era já avançada em idade, e tinha vivido com o marido sete anos, desde a sua virgindade; e era viúva, de quase oitenta e quatro anos, e não se afastava do templo, servindo a Deus em jejuns e orações, de noite e de dia. E sobrevindo na mesma hora, ela dava graças a Deus, e falava dele a todos os que esperavam a redenção em Jerusalém.” (Lc 2:36-38). Embora a descrição do ocorrido esteja no Novo Testamento, Ana é do Velho Testamento, daí, de um modo geral, o que já foi dito das anteriores se aplica a ela, depois, no caso específico dela, ela serviu a Deus como qualquer crente mulher pode fazer na atualidade, ela orava, jejuava e falava do Messias (o Senhor Jesus), observe só outros detalhes, ela não pregou numa igreja, que teria de ser no Novo Testamento, sequer há indícios suficientes que ela fez discurso no templo, o que tudo indica é que ela falava do Messias ao redor do templo, o que é plenamente permitido mesmo hoje a qualquer irmã. 2.5.2.6.2.4. A mulher samaritana A história da mulher samaritana está em Jo 4, alguns pensam que ela começou a pregar, do Messias, nas sinagogas, mas isso certamente não foi assim, ademais, o Mestre tão somente disse a ela: “disse-lhe Jesus: Vai, chama o teu marido, e vem cá.” (Jo 4:16), o que ela fez a mais foi por conta dela, mas provavelmente tenha sido encontrar os amigos, vizinhos parentes e falar que ela encontrou o Messias, algo que qualquer irmã pode fazer hoje. 2.5.2.6.2.5. As mulheres que ajudaram ao evangelho (Lc 8:2,3; At 18:2-18,26; Rm 16:1,2; Fp 4:3). Das mulheres que ajudaram ao evangelho, em especial, ao ministério terreno do Mestre é dito que elas O serviam com a fazenda, em outras palavras, com dinheiro, as irmãs que ajudaram a Paulo, certamente fizeram o mesmo e o ajudaram possivelmente também com trabalhos pessoais a ele, o que qualquer irmã hoje pode fazer aos pregadores da Palavra. 2.5.2.6.2.6. As mulheres enviadas com uma mensagem para os apóstolos (Mt 28:1-10; Mc 16:1-11; Lc 24:1-9; Jo 20:1-18). Estas mulheres foram enviadas num recado ocasional; não foram comissionadas a fazer um discurso, tão somente transmitir o recado do Mestre, além do mais, não o fizeram na igreja, o que elas fizeram não há óbice algum. 2.5.2.6.2.7. As mulheres da igreja em Jerusalém no Pentecostes Em atos 2, só Pedro fez um discurso, se teve alguma mulher, falou como Ana o fez ao redor do templo e não necessariamente a homens adultos, mas como não há relato nem há muito que falar. 2.5.2.6.2.8. As filhas de Filipe

Page 83: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

“E no dia seguinte, partindo dali Paulo, e nós que com ele estávamos, chegamos a Cesaréia; e, entrando em casa de Filipe, o evangelista, que era um dos sete, ficamos com ele. E tinha este quatro filhas virgens, que profetizavam.” (At 21:8,9). A primeira observação, que alguém fará aqui, é que haviam quatro profetisas, daí alguém concluirá que se elas eram profetizas então pregavam na igreja a homens, mas isso não é fato, primeiro, a Bíblia não relata elas descumprindo ao mandamento, dado pelo Senhor, não usurparam momento algum o lugar de homem, nem usaram da autoridade bíblica para algo, restando claro, que só porque elas tinham o dom de profecia não as faziam ter autoridade sobre a igreja, sendo que o mais provável é que elas nunca falaram à igreja, primeiro, por não haver relato, segundo, porque quando Deus quis trazer profecia a um homem, ou seja, falar com autoridade a um homem, Paulo, Ele trouxe outro homem, Ágabo, de outra cidade, distante cerca de 30 milhas, mas não usou nenhuma entre as quatro filhas de Filipe: “E, demorando-nos ali por muitos dias, chegou da Judéia um profeta, por nome Ágabo; E, vindo ter conosco, tomou a cinta de Paulo, e ligando-se os seus próprios pés e mãos, disse: Isto diz o Espírito Santo: Assim ligarão os judeus em Jerusalém o homem de quem é esta cinta, e o entregarão nas mãos dos gentios.” (At 21:10,11). Restando claro que Deus para falar a homens, seja para instruir, corrigir, Ele usará outro homem, não mulheres, pois caso contrário ela usaria da autoridade bíblica, que não tem. 2.5.2.6.2.9. Priscila e Áqüila A narrativa deste casal está no capítulo 18 de Atos, a passagem argüida é que Priscila e Áqüila ensinaram a Apolo: E chegou a Éfeso um certo judeu chamado Apolo, natural de Alexandria, homem eloqüente e poderoso nas Escrituras. Este era instruído no caminho do Senhor e, fervoroso de espírito, falava e ensinava diligentemente as coisas do Senhor, conhecendo somente o batismo de João. Ele começou a falar ousadamente na sinagoga; e, quando o ouviram Priscila e Áqüila, o levaram consigo e lhe declararam mais precisamente o caminho de Deus. (At 18:24-26). O casal conheceu Apolo muito provavelmente na sinagoga, pois o Senhor Jesus, bem como os apóstolos ensinavam nas sinagogas: “e, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga, e levantou-se para ler.” (Lc 4:16), “e logo nas sinagogas pregava a Cristo, que este é o Filho de Deus.” (At 9:20), daí eles compreenderam que o entendimento de Apolo era limitado, ele era conhecedor do Velho Testamento, conhecia só o batismo de João, portanto, ele ainda esperava o Messias aparecer, que, na mente dele, seria por aqueles dias, pois João pregava que o Messias estava prestes a chegar, então eles o convidaram para ir a casa deles e lá o ensinaram mostrando que o Messias é o Senhor Jesus, curioso aqui é o conhecimento, o casal ampliou o conhecimento de Cristo, pois estara antes com Paulo: “e Paulo, ficando ainda ali muitos dias, despediu-se dos irmãos, e dali navegou para a Síria, e com ele Priscila e Áqüila, tendo rapado a cabeça em Cencréia, porque tinha voto.” (At 18:18) e agora o transmitiam a Apolo. Agora abordando a questão do ensino feminino, primeiro, se deve notar que a iniciativa do convite, ou no ensino foi de Priscila, isso porque o nome dela vem antes do nome do marido, que foge aos costumes da época, e se foi escrito assim porque tem algum ensinamento aqui, mas tem um detalhe gigante, ela ensinou a Apolo, mas foi em conjunto com o marido dela, segundo, este é um testemunho privado, ou seja, não foi na (à) igreja, nem no culto, foi na casa dela, ação que não há óbice algum. 2.5.2.6.2.10. As mulheres profetisas em Corinto “Mas toda a mulher que ora ou profetiza com a cabeça descoberta, desonra a sua própria cabeça, porque é como se estivesse rapada. Portanto, se a mulher não se cobre com véu, tosquie-se também. Mas, se para a mulher é coisa indecente tosquiar-se ou rapar-se, que ponha o véu. O homem, pois, não deve cobrir a cabeça, porque é a imagem e glória de Deus, mas a mulher é a glória do homem.” (I Co 11:5-7). O pensamento é uma conclusão natural, da leitura da passagem, que se a mulher estiver coberta ela poderia orar e profetizar, daí uma mulher poderia pregar mesmo na igreja, mas não é isso que a passagem ensina ou permite, mais adiante, em relação a essa discussão de poder ou não falar, a Bíblia estabelece: “as vossas mulheres estejam caladas nas igrejas; porque não lhes é permitido falar; mas estejam sujeitas, como também ordena a lei.” (I Co 14:34), alguém pode pensar que seria uma contradição entre as duas passagens, mas não é, está longe de ser, à luz desta passagem, e do ensino bíblico como um todo, o uso do véu era o sinal exterior do que acontecia no plano interior, espiritual, ou seja, a mulher orava e profetizava, mas não a homens, trazendo para a nossa realidade atual, a mulher pode orar, ensinar, inclusive pregar a Palavra, mesmo na igreja, mas não a homens, já que ela não tem autoridade bíblica para tanto, quando se tem homem então a aplicação é a dos dois versos acima, mas nada impede que faça a crianças, adolescentes e mulheres de qualquer idade. Já em I Co 14, que fala da ordem no culto, quando reunião mista a mulher deve guardar silêncio, o sinal do véu deixa isso ainda mais claro, ela deve se manter submissa, pode orar, profetizar, mas não sobre homens, aos quais ela não pode exercer autoridade: Quando Paulo fala não permito a mulher ensinar, ele está falando como inspirado por Deus, isso não representa o preconceito pessoal de Paulo, como alguns dizem, é Deus Quem decreta que a mulher não

Page 84: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

pode ter um ministério público de ensino na igreja, a única exceção, à regra, é que elas são permitidas ensinarem crianças (II Tm 3:15) e a jovens mulheres (Tt 2:4). Nem é para a mulher ter autoridade sobre homem, isso significa que ela não pode ter domínio sobre um homem, mas é para estar em silêncio ou quietude... É o principio fundamental de Deus, no trato com a humanidade, que o homem foi dado como cabeça da mulher e a mulher está no lugar de submissão, isso não significa que ela seja inferior, o que certamente não é verdade, mas isso significa que é contrário à vontade de Deus que a mulher tenha domínio ou autoridade sobre o homem .Igreja - Passagens com Mulheres na Liderânça 2.5.2.6.3. Passagens O objetivo é estudar as passagens bíblicas, que são mais usadas para defender o ministério feminino. 2.5.2.6.3.1. Atos 2:17-21 “E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, Que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; E os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, Os vossos jovens terão visões, E os vossos velhos terão sonhos; e também do meu Espírito derramarei sobre os meus servos e as minhas servas naqueles dias, e profetizarão; e farei aparecer prodígios em cima, no céu; E sinais em baixo na terra, Sangue, fogo e vapor de fumo. O sol se converterá em trevas, E a lua em sangue, Antes de chegar o grande e glorioso dia do Senhor; e acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.” (At 2:17-21). A alegação aqui se baseia nas frases as vossas filhas profetizarão, as minhas servas naqueles dias, e profetizarão; primeiro, a mais elementar argumentação, o fato de serem profetisas jamais se quis dizer que, por isso, teria autoridade bíblica, é importante dizer que tais mulheres sequer buscaram tal posição, então só resta compreender que elas usaram ao dons de modo que a Palavra permite; quanto à passagem pode se dizer com judeus tribulação (cf 2.4.2.3.2.1. Joel 2:28). 2.5.2.6.3.2. Romanos 16:1 (Mt 20:26; 22:12,13; 23:11; Mc 9:35; 10:43; Jo 2:5,9; 12:26; Rm 13:4; 15:8; 16:1; I Co 3:5; II Co 3:6; 6:4; 11:15,23; Gl 2:17; Ef 3:7; 6:21; Cl 1:7,23,25; 4:7, I Ts 3:2, I Tm 4:6) “Recomendo-Vos, pois, Febe, nossa irmã, a qual serve na igreja que está em Cencréia,” (Rm 16:1). A palavra usada para Febe é a mesma de diácono, ela aparece nos versos acima e em (Fp 1:1; I Tm 3:8,12), daí, por isso, alguns pensam, outros entendem, outros veementemente sustentam que ela foi uma diaconisa, algo plenamente impossível (cf 2.5.2.3.2. Diácono), para recordar, uma das condições para ser diácono é ser homem: “escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio.” (At 6:3), então, só por isso ficaria mais que claro que a palavra aqui não foi empregada no sentido técnico, estrito, específico em referência ao oficial da igreja local (At 6:1-7; I Tm 3:10,13), pois diácono significa servo, aqui serva é no sentido geral (I Co 3:5; Ef 3:7;6:21; Hb 6:10; I Pd 1:12; 4:10,11), portanto, “não é necessário pensar que ela pertencia a alguma ordem religiosa especial, qualquer irmã que serve a igreja local é uma serva .”: Febe, nossa irmã, a qual serve na igreja. A palavra que é traduzida por “serve” é frequentemente traduzida por “diácono”, o que tem levado alguns comentaristas a crer que Febe era uma diaconisa. É mais provável, todavia, que a palavra esteja sendo usada aqui num sentido não técnico, não oficial, como uma ajudante ou ajudadora . 2.5.2.6.3.3. Romanos 16:7 “Saudai a Andrônico e a Júnias, meus parentes e meus companheiros na prisão, os quais se distinguiram entre os apóstolos e que foram antes de mim em Cristo.” (Rm 16:7). Às vezes, este verso é usado para defender que havia mulheres, na Igreja primitiva, que funcionavam como apóstolos, neste caso Júnias seria uma mulher, mas rapidamente da pra dissipar esta idéia à luz das Escrituras, primeiro, a expressão entre os apóstolos não significa que eles eram apóstolos, mas que eram apreciados entre os apóstolos: “naturalmente isso significa que eles eram contados entre os apóstolos, no senso geral, como Barnabé, Tiago, o irmão de Cristo, Silas e outros, mas isso pode significar que eles eram famosos no círculo dos apóstolos no sentido técnico .”, segundo, há um grande detalhe, era Júnias homem ou mulher? O nome pode ser masculino ou feminino, se for mulher provavelmente seria esposa de Andrônico, mas isso não é relevante, o que é indispensável distinguir é que eles não eram apóstolos. Barnes dá alguns motivos, pelos quais eles não eram apóstolos, no sentido técnico bíblico: Entre os apóstolos. Isso não significa que eles foram apóstolos, como tem sido suposto, pois: 1) não existe nenhuma menção que eles tenham exercido tal posição. 2) a expressão seria diferente se eles tivessem sido apóstolos, seria então “que foram distintos apóstolos” compare com Rm 1:1; I Co 1:1; II Co 1:1; Fp 1:1. 3) a expressão não implica que eles foram apóstolos. Tudo que a expressão implica é que eles eram conhecidos pelos outros apóstolos, que eles eram considerados como dignos de afeição e confiança, dos apóstolos, como Paulo imediatamente acrescentou antes “dele” mesmo ser convertido. Eles se converteram “antes” dele e eram distintos em Jerusalém entre os primeiros cristãos, e honrados com a amizade de outros apóstolos. 4) o desígnio do ofício de “apóstolo” era ser “testemunha” da vida, morte, ressurreição, doutrinas e milagres de Cristo; compare Mt 10; At 1:26; 22:15. Como não há evidencias de que eles foram “testemunhas” destas coisas ou ordenados para isso é improvável que eles

Page 85: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

tenham sido separados para o ofício apostólico. 5) a palavra “apóstolo” é usada, algumas vezes, para designar “mensageiros” das igrejas, ou aqueles que foram enviados de uma igreja à outra em importante negócio, e “se” esta expressão significava que eles foram apóstolos, isso poderia ter sido somente no sentido de terem obtido merecimento e eminência no negócio; veja Fp 2:25; II 8:23 . 2.5.2.6.3.4. Gálatas 3:28 “Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.” (Gl 3:28). Este verso geralmente é usado como a “Lei Áurea” das mulheres, por alguns, pois o verso diz claramente que não há macho nem fêmea, daí toda a distinção entre homem e mulher teria ficado para trás, mas não é fato, o verso diz que não há nem servo nem livre, mas a Bíblia continua dando ordens aos servos, que continuam tendo responsabilidades para com os seus senhores (Ef 6:5-8; Cl 3:22-25; I Tm 6:1,2; Tt 2:9-10; I Pd 2:18-25), daí se pode perceber que não é disso que o verso trata, nada tem a ver com o ofício público da mulher na igreja, até porque às limitações femininas estão relacionadas com a criação e não com a queda. 2.5.2.6.3.5. I Timóteo 3:11 “Da mesma sorte as esposas sejam honestas, não maldizentes, sóbrias e fiéis em tudo.” (I Tm 3:11). A palavra grega para esposa é a mesma para mulher, é “gune¯”, que significa “1) mulher de qualquer idade, seja virgem, ou casada, ou viúva, 2) uma esposa, 2a) de uma noiva ”, então alguns entendem que a referência seja a um terceiro grupo, ou seja, a de pastora ou diaconisa, mas não é possível, esta interpretação, por alguns motivos, primeiro, a passagem começa com as qualificações do pastor (vs 1-7), depois começa a falar dos diáconos (vs 8-10), daí o verso 11 falaria deste terceiro grupo, que é pastora ou diaconisa, e continua com diáconos (vs 12,13), como visto, fica difícil entender que assim deveria ser lido, o mais natural é ver como uma das qualificações da esposa do diácono ou que “ele quer dizer as esposas do diácono e bispos, pois elas precisam ser ajuda para seus maridos, nos ofícios, que não seria a não ser elas tivessem bom comportamento, como dos outros .”; já que o verso está inserto entre as qualificações do diácono, seria muito estranho ser diferente; segundo, por todos motivos já falado, o da falta de autoridade bíblica feminina, os dos oficiais serem necessariamente homens etc., terceiro, as qualificações para o primeiro grupo, como visto no tópico próprio (cf 2.5.2.3.1. Pastor), são 25, para o segundo grupo 18 (cf 2.5.2.3.2. Diácono), por qual motivo este terceiro grupo teria tão somente quatro qualificações necessárias? Teria de tão somente ser 1) honesta, 2) não maldizente, 3) sóbria e 4) fiel em tudo, sendo desnecessária vária qualificações obviamente necessárias como ser apta a ensinar, ser irrepreensível, seria isso possível? Além do mais, nos versos anteriores exige que os oficiais sejam casados, neste caso, a mulher nem teria necessidade de ser casada, fora o fato de que no capítulo anterior a Bíblia estabelece o ministério feminino, que é incompatível com o ministério da pregação da Palavra, textualmente diz: Que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos preciosos, mas (como convém a mulheres que fazem profissão de servir a Deus) com boas obras. A mulher aprenda em silêncio, com toda a sujeição. Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio. Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva. E Adão não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão. Salvar-se-á, porém, dando à luz filhos, se permanecer com modéstia na fé, no amor e na santificação. (I Tm 2:9-15). Então este verso só pode se referir à esposa do oficial: Provavelmente correto, embora alguns achem a referência à classe de oficial feminino - diaconisa (como Ellicott, Holtzmann, Alford), mas a injunção foi posta acidentalmente dentro da admoestação concernente aos diáconos, que é resumido em I Tm 3:12 e se a intenção fosse uma classe oficial, nós deveríamos esperar algo mais específico que ???a???a?, mulheres ou esposas sem artigo. Um diácono, de quem a esposa é deficiente em alguma das qualidades requeridas a ele, não pode ser escolhido, ela deve manter uma ativa relação com o ofício dele, e, com a ajuda dela, crescer a eficiência dele, e por frivolidade, maledicência ou intemperança, traria a ele a ao ofício dele má reputação . De igual forma, sustenta Barnes: Da mesma sorte as esposas sejam honestas - ... a interpretação comum, que faz isso se referir as esposas do diáconos... me parece claro. Pois: 1) esta é a óbvia e natural interpretação. 2) a palavra usada aqui, “esposas”, nunca é usada para denotar diaconisa. 3) se o apóstolo quisesse significar diaconisa, isso seria facilmente expresso sem ambigüidade, compare notas, Rm 16:1... 2.5.2.7. Resumo “Se alguém cuida ser profeta, ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor.” (I Co 14:37). Nesta seção falamos da igreja, várias definições tem sido propostas, mas alguns elementos não podem faltar, como, por exemplo, de ser um corpo de membros crentes em Cristo, pois para fazer parte da igreja necessariamente se tem de crer em Cristo como Salvador pessoal, o professor Burgess define assim:

Page 86: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

Uma igreja do Novo Testamento é uma congregação de crentes em Cristo, escrituristicamente batizados e voluntariamente associados sob um pacto para o fim de culto, promulgação do evangelho, observância das ordenanças, obediência a outros mandamentos de Cristo e a edificação mútua no serviço de Cristo . Também há o elemento de que a igreja é para fazer o mandado do Senhor, jamais modificar: A igreja é um corpo executivo. Há três divisões principais de governo: executivo, judicial e legislativo. Uma igreja batista não tem função legislativa. As igrejas não podem fazer leis, Jesus nunca autorizou esta função. Através dos séculos os batistas mesmo com outros nomes sofreram terrivelmente dos que tomaram a si mesmos a autoridade de promulgarem leis e regras do negócio da igreja. As igrejas batistas missionárias nunca aceitaram legislações feitas por igrejas falsas. Jesus registrou suas Leis no Novo Testamento e devemos seguir piamente. I Tm 3:16,17 . Também foi abordada a instrução bíblica referente à posição feminina, o Novo Testamento não permite a mulher exercer um dos cargos oficiais da igreja, visto que elas não preenchem os pré-requisitos, que entre outros é de ser homem, assim sendo, nenhum dos dois cargos, nem pastor nem diácono, (cf 2.5.2.3.1. Pastor e 2.5.2.3.2. Diácono), além do mais, não pode exercer autoridade bíblica sobre o homem, nem exercer a liderança bíblica, o que inclui ensinar (I Tm 2:12), orar (I Tm 2:8) e falar na igreja (I Co 14:34,35), o que inclui pregar, pois com essas ações elas exerceria autoridade bíblica de homem, o que lhe é vedado (I Tm 2:12), obviamente tais limitações vai até onde existir um “aner”, homem adulto, portanto, exclui crianças, adolescentes e mulheres de qualquer idade, restringe-se as reuniões da igreja, não importando onde a igreja se reunir, pois a Palavra fala calada na igreja (I Co 14:34,35), portanto, às coisas outras atividades não se estende, e termina no que toca a Bíblia. 2.5.2.7. Para as mulheres Minha irmã, talvez seja o seu caso de, por algum motivo, estar usurpando, ou exercido, lugar de autoridade, que não pode ser ocupado por você, pelas razões já mencionadas acima, não sei se este é o seu pensamento, embora seja de muitas, que de tanto ânimo dedicação, querem se esforçar, ao máximo, pelo trabalho do Senhor, isso tudo é louvável, talvez o seu pensamento seja, que se não se esforçasse mais, não fosse à frente o trabalho não progrediria, e tendo de sair da direção pense que: “porém eu disse: Debalde tenho trabalhado, inútil e vãmente gastei as minhas forças; todavia o meu direito está perante o SENHOR, e o meu galardão perante o meu Deus.” (Is 49:4), você deve se lembrar que: “portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.” (I Co 15:58), a expressão no Senhor deve ser grifada em seu coração, deve ser segundo o mandamento e decisão dEle, pois só há galardão para quem faz conforme Ele manda: “e, se alguém também milita, não é coroado se não militar legitimamente.” (II Tm 2:5), legitimamente é como todos nós devemos militar para o Mestre, esta palavra é no grego “nomimo¯s”, que é “de acordo com regras II Tm 2:5. Legalmente I Tm 1:8. ”, Ele não esquecerá do seu trabalho: “porque Deus não é injusto para se esquecer da vossa obra, e do trabalho do amor que para com o seu nome mostrastes, enquanto servistes aos santos; e ainda servis.” (Hb 6:10). Caso você não labute legitimamente sofrerá danos, isso está esculpido em I Co 3:6-15, não faça como várias mulheres, homens também, que colocam suas vontades acima da Bíblia e a torcem para que se adapte a seus desejos: “todos os dias torcem as minhas palavras; todos os seus pensamentos são contra mim e para o mal.” (Sl 56:5), como alguns nos dias de Jeremias: “pois torceis as palavras do Deus, do Senhor dos Exércitos, o nosso Deus.” (Jr 23:36), a própria Bíblia é que será a base dos seu julgamento, do meu também: “quem me rejeitar a mim, e não receber as minhas palavras, já tem quem o julgue; a palavra que tenho pregado, essa o há de julgar no último dia.” (Jo 12:48). O que fazer então? A resposta e concentre-se no que você pode fazer, e são muitas coisas, comecemos pelo que foi feito, veja as referências a seguir II Rs 4:10; Mt 27:55,56; Mc 14:3; Lc 7:38,39; At 1:14; 12:12,13; 18:26; Rm 16:1-3,6,12; Fp 4:3. Sobre o que a mulher pode citarei Silva, que diz: (Ante Ajuntamento Com Homens Presentes), A Mulher Pode, Regozijando: Participar dos cultos públicos Ex 38:8; I Sm 2:22; Atender à leitura da Lei Dt 31:12; Js 8:35; Adoravam em compartimento em separado Ex 38:8; I Sm 2:22. Participar das orações públicas (sem liderá-las; silenciosamente) e das leituras bíblicas em uníssono sem liderá-las At 1:14 (Maria e seus outros filhos e filhas); 12:12,13 (Maria, Rode). Tocar instrumento musical, ornamentar o ambiente da igreja, cuidar dele, etc. Participar do canto congregacional (O mais nobre canto de todos! Deveria preponderar sobre todos!). Participar de coral, jogral, ou grupo musical I Cr 25:5,6; Ed 2:65; Ne 7:67; (Mas nunca em 1ª. evidência. Ou, pelo menos, sem contrariar nada desde aa até ah, e rigorosamente sob o controle do Espírito...) A palavra Alamoth (“para as virgens”) em I Cr 15:20 e no título do Salmo 46, parece indicar um coro de vozes femininas, possivelmente soprano. Compor poesia letras, melodias, harmonia e arranjos para salmos, hinos e cânticos espirituais Ex 15:21 (Miriam); Jz 5 (Débora); I Sm 2:1-10 (Ana); Lc 1:42-45 (Isabel); Lc 1:46-55 (Maria). Dar dos seus meios. II Rs 4:10; Mc 14:3 (Maria de Betânia, vaso de nardo puro). A Mulher Deve Reconhecer O Lar Como Principal Esfera de Atividade (sublime, privilegiada, dificílima, que consumiria todo seu tempo e energia), onde a mulher é insubstituível! I Tm 5:9,10; Tt 2:5 Pode, DEVE Ensinar a Mulheres e Crianças

Page 87: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

No dia a dia, ou em reuniões programadas e sem homens. Ensinar (instruir, treinar, advertir, exortar, repreender, etc.) por palavra e por exemplo. Este é privilégio sublime, privilegiado, dificílimo, que consumiria todo seu tempo e energia, e onde a mulher é insubstituível! Tt 2:3-5 Algumas Distinções Especiais De Mulheres (adaptado da Bíblia de Thompson): Última ao pé da cruz (Mc 15:47); primeira no túmulo (Jo 20:1); primeira a proclamar a ressurreição (Mt 28:8); primeira a testificar aos judeus (Lc 2:37,38); presente à primeira reunião de oração (At 1:14); primeira a saudar missionários cristãos (Paulo e Silas) na Europa (Filipos) (At 16:13); primeira convertida da Europa (em Filipos) (At 16:14) . Igreja - O Culto2.6. O culto “Mui fiéis são os teus testemunhos; a santidade convém à tua casa, SENHOR, para sempre.” (Sl 93:5). O culto a Deus é uma parte muito importante da vida do homem, falo homem não crente, por que um ser humano deveria adorar a Deus? Mesmo que ele desconheça o cristianismo e a Deus, o cenário proposto é de alguém que nunca ouviu falar do evangelho, desconhece a Cristo, ele deve adorar a Deus, pois está escrito que Deus persuade a humanidade inteira pela natureza: “os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.” (Sl 19:1), “porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça.” (Rm 1:18), com certeza um motivo pelo qual o homem, mesmo desconhecendo o nosso Deus, deveria adorá-lO é pela criação, pois o mundo inteiro foi criado por Ele, inclusive os seus moradores e pelo fato de todo homem tem sede de Deus: “a minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando entrarei e me apresentarei ante a face de Deus?” (Sl 42:2), “ó Deus, tu és o meu Deus, de madrugada te buscarei; a minha alma tem sede de ti; a minha carne te deseja muito em uma terra seca e cansada, onde não há água;” (Sl 63:1). Por que um homem deveria adorar a Deus? Uma vez que ouviu o evangelho, para o homem, nesta categoria, os motivos são maiores ainda, pois Deus é Bom, “porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos.” (Mt 5:45), pois é o Doador da vida, da saúde, da alimentação e tudo isso invoca uma adoração a Ele, e é longânimo: “o Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se.” (II Pd 3:9). Por que um crente, em Cristo Jesus, deveria adorar a Deus? Este é o que mais do que ouviu, ele creu em Cristo, o crente deve adorá-lO pelo envio do Seu Filho, conseqüentemente a salvação, por ser adotado, remido, perdoado, santificado, amado. Uma vez falado tudo isso e abordado motivos para adorar a Deus, agora é importante diferenciar e entender algo: E disse o SENHOR a Satanás: Observaste tu a meu servo Jó? Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a Deus, e que se desvia do mal. Então respondeu Satanás ao SENHOR, e disse: Porventura teme Jó a Deus debalde? Porventura tu não cercaste de sebe, a ele, e a sua casa, e a tudo quanto tem? A obra de suas mãos abençoaste e o seu gado se tem aumentado na terra. (Jó 1:8-10). A questão colocada a Deus foi se Jó tinha uma adoração por obrigação, e o fundamento dado foi que tudo o que ele queria ele tinha, que ele só prosperava, então Deus respondeu que a adoração dele era uma adoração genuína e que nada tem a ver com as posses dele, esta é uma grande lição para nós hoje, antes de vermos a lição acompanhemos ainda a lição de Jó, ele perdeu tudo o que tinha além de ser acometido por uma grave doença, mesmo ante a tal situação ele continuou na adoração a Deus. É fato que ele esteve cabisbaixo, no entanto, mesmo em tais momentos de dificuldade, e persuadido pela esposa para amaldiçoar a Deus, ele continuou firme, esta é a lição mais forte no livro, que mesmo nos piores momentos da vida, o culto deve ser prestado, no mesmo livro aparece uma expressão “a noite”, que é o momento de dificuldade, que todos passam, Jó passava por uma terrível noite: “porém ninguém diz: Onde está Deus que me criou, que dá salmos durante a noite;” (Jó 35:10). Em linguagem mais elementar, o homem, quer tenha ele ouvido o evangelho, seja ateu, seja incrédulo, seja crente, poderia adorar por tudo o que Deus dá, no entanto, o primordial motivo para adorar a Deus é pelo que Ele é, essa postura fará uma diferença muito grande, caso o adorador só adore a Deus pelo que Ele dá, caso Deus tire, ou simplesmente não dê, ou nos momentos baixos da vida a adoração a Deus não seria dada, entretanto, quando o que move o adorador seja o que Deus é, mesmo em momentos de doença, desemprego, dificuldade financeira, ou qualquer que seja, ele cultuará ao Senhor. Neste ponto é interessante ver esta música Por tudo que Tu és de autoria de Bob Farrell e Billy Smile que diz: Sob Tua palavra o Universo inteiro se formou Planetas, Sóis, estrelas, luas incontáveis. Formaste o homem e a mulher dentro de um jardim E ao pecarem descobrirão o Teu perdão Coro: Senhor eu sei que há mil razões pra Ti adorar Mas a razão maior é que me faz cantar Oh Senhor Ti louvo pelo que Tu és

Page 88: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

E não por feitos poderosos de Tua mão Oh Senhor Ti louvor pelo que Tu és. Eis a razão maior e que me faz cantar Por tudo que Tu és Conforme o plano eterno feito desde a criação Teu filho amado prometeste enviar Cristo por ti, por mim sofreu até a morte Morreu na cruz, sublime amor, salvou o pecador. Coro: Senhor eu sei que há mil razões pra Ti adorar Mas a razão maior é que me faz cantar Oh Senhor Ti louvor pelo que Tu és E não por feitos poderosos de Tua mão Oh Senhor Ti louvor pelo que Tu és. Eis a razão maior e que me faz cantar Por tudo que Tu és . Desde o inicio, da humanidade, o homem tem oferecido cultos a Deus, o primeiro relatado é o de Abel, homem justo, isso porque temia a Deus, que é dever de todo homem: “de tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo o homem.” (Ec 12:13), (cf Sl 115:13-15; Pv 19:23; Lc 1:50), sendo esta a sabedoria: “e disse ao homem: Eis que o temor do Senhor é a sabedoria, e apartar-se do mal é a inteligência.” (Jó 28:28), houve também o sacrifício de Caim, que foi rejeitado: “mas para Caim e para a sua oferta não atentou. E irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o semblante. E o SENHOR disse a Caim: Por que te iraste? E por que descaiu o teu semblante?” (Gn 4:5,6) e depois matou ao irmão: “não como Caim, que era do maligno, e matou a seu irmão. E por que causa o matou? Porque as suas obras eram más e as de seu irmão justas.” (I Jo 3:12); então nos mostra que, além do propósito correto, existe a necessidade do meio (modo) correto. 2.6.1. Culto pentecostal “Porque o Senhor disse: Pois que este povo se aproxima de mim, e com a sua boca, e com os seus lábios me honra, mas o seu coração se afasta para longe de mim e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, em que foi instruído;” (Is 29:13). O culto carismático é um culto mais voltado ao lado emocional, e isso tem muito a dizer, pois o homem acaba sendo o foco da atenção, por isso, tudo o que possa ser feito para atrair aos homens é ótimo, por exemplo, danças, musicas dançantes, palmas; envolve vários outros elementos, como a falta de ordem no culto, a gritaria, que faz com que os vizinhos se sintam incomodados, sendo que alguns entram com ações judiciais contra igrejas por causa do barulho, em certos cultos há o terrível espanto para o visitante, pois: “se, pois, toda a igreja se congregar num lugar, e todos falarem em línguas, e entrarem indoutos ou infiéis, não dirão porventura que estais loucos?” (I Co 14:23). 2.6.2. Culto bíblico “Sejam agradáveis as palavras da minha boca e a meditação do meu coração perante a tua face, SENHOR, Rocha minha e Redentor meu!” (Sl 19:14). Esta seção se refere ao culto bíblico, há uma diferença do culto em um e em outro Testamento, por isso, serão abordados em itens próprios, com ênfase, é claro, ao culto neotestamentário visto a igreja ser do Novo Testamento. Todos os homens deveriam adorar a Deus, o culto sempre foi incentivado: “dai ao SENHOR a glória devida ao seu nome, adorai o SENHOR na beleza da santidade.” (Sl 29:2), “adorai ao SENHOR na beleza da santidade; tremei diante dele toda a terra.” (Sl 96:9), “ó, vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do SENHOR que nos criou.” (Sl 95:6), “exaltai ao SENHOR nosso Deus, e prostrai-vos diante do escabelo de seus pés, pois é santo.” (Sl 99:5), (cf Gn 35:1; Ex 23:17,18; 34:23; Dt 12:5-7,11,12; 16:6-8; 31:11-13; 33:19; II Rs 17:36; Sl 45:11; 76:11; 96:8,9; 97:7; 99:5; Jl 1:14,15; 2:15-17; Na 1:15; Ag 1:8; Zc 14:16-18; Mt 8:4; Mc 1:44; Lc 5:14; Hb 10:25; Ap 14:7; 19:10), e a adoração é para ser dada única e exclusivamente a Deus: “e Jesus, respondendo, disse-lhe: Vai-te para trás de mim, Satanás; porque está escrito: Adorarás o Senhor teu Deus, e só a ele servirás.” (Lc 4:8), (cf Ex 20:3; Dt 5:7; 6:13; Mt 4:10; At 10:26; 14:15; Cl 2:18; Ap 19:10; 22:8). 2.6.2.1. No Velho Testamento O culto, no Velho Testamento, estava muito relacionado ao local de adoração, mas, antes de prosseguir, vamos entender o significado da adoração, a palavra hebraica usada para adoração a Deus é “sha^cha^h”, que significa: “1) inclinar-se, 1a) (Qal) inclinar-se, 1b) (Hifil) deprimir (fig.), 1c) (Hitpael), 1c1) inclinar-se, prostrar-se, 1c1a) diante de superior em deferência, 1c1b) diante de Deus em adoração, 1c1c) diante de deuses falsos, 1c1d) diante dum anjo .” Ela não significa só adoração a Deus, tem outros significados também: Adorar, prostrar-se, abaixar-se, inclinar-se, esta palavra se encontra no hebraico moderno com o sentido de “inclinar-se ou agachar-se”, mas não no sentido geral de “adorar”, o fato dela aparecer mais de 170 vezes no Velho Testamento demonstra um pouco do seu significado cultural, a encontramos, pela primeira, vez em Gn 18:2, onde Abraão “se prostrou em terra” diante dos três mensageiros, que anunciaram que Sara teria um filho, o ato de se inclinar em homenagem ou reconhecimento de

Page 89: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

autoridade e submissão se faz geralmente diante de um superior ou governante, por isso Davi se “inclinou” ante a Saul (I Sm 24:8); às vezes, alguém se inclina ante um que é social ou economicamente superior, como quando Rute se inclinou a Boaz (Rt 2:10); José viu, em sonho, que os gravetos de seus irmãos se “inclinavam” ante ao seu graveto (Gn 37:7-10). Sha^cha^h é o termo que comumente se usa para chegar ante a Deus em adoração (como em I Sm 15:25; Jr 7:2), as vezes, se usa outro verbo, que significa inclinar-se fisicamente seguido por adorar, como em Ex 34:8: “E Moisés apressou-se, e inclinou a cabeça à terra, adorou,”, outros deuses e ídolos também são objetos de adoração prostrando-se diante deles (Is 2:20; 44:15,17) . Continuando a falar da palavra hebraica: ... No contexto como Gn 24:26, “sha^cha^h” é usada para indicar se curvar em adoração a YAHWEH, os salmistas usaram esta palavra para descrever toda a terra se curvando em adoração a Deus como resposta ao Seu grande poder (Sl 66:4) ou se curvando em adoração a Deus e ajoelhando diante do Senhor (Sl 95:6), este ato, de adoração, é dado a Deus porque Ele merece isso e porque aqueles que falam são pessoas do Seu pasto... Josué instruiu o povo de Israel não se associar com as nações remanescentes em volta deles e não se curvarem ou servirem aos deuses deles, ele instruiu Israel a manter-se firme ao verdadeiro Deus, YAHWEH (Js 23:7), em Sofonias, a palavra é também usada para adoração, quando YAHWEH destruir todos os deuses da terra, as nações de cada canto vão adorá-Lo (Sf 2:11) . Como visto, basicamente a adoração, a Deus, envolve se curvar, neste caso, reconhecendo a dependência dEle, de fato, o homem não é nada, e Deus é o Supremo Senhor, portanto, é necessário um culto sincero: “perto está o SENHOR dos que têm o coração quebrantado, e salva os contritos de espírito.” (Sl 34:18), “ainda que o SENHOR é excelso, atenta todavia para o humilde; mas ao soberbo conhece-o de longe.” (Sl 138:6), “porque a minha mão fez todas estas coisas, e assim todas elas foram feitas, diz o SENHOR; mas para esse olharei, para o pobre e abatido de espírito, e que treme da minha palavra.” (Is 66:2), “perto está o SENHOR de todos os que o invocam, de todos os que o invocam em verdade.” (Sl 145:18), a sinceridade era essencial, mas não era o suficiente, para adorar a Deus, sempre foi necessário seguir às regras, no caso do Velho Testamento, as regras eram as seguintes, primeiro, a adoração, o culto estava voltado ao lugar, inicialmente no tabernáculo, posteriormente no templo: Mas o lugar que o SENHOR vosso Deus escolher de todas as vossas tribos, para ali pôr o seu nome, buscareis, para sua habitação, e ali vireis. E ali trareis os vossos holocaustos, e os vossos sacrifícios, e os vossos dízimos, e a oferta alçada da vossa mão, e os vossos votos, e as vossas ofertas voluntárias, e os primogênitos das vossas vacas e das vossas ovelhas. E ali comereis perante o SENHOR vosso Deus, e vos alegrareis em tudo em que puserdes a vossa mão, vós e as vossas casas, no que abençoar o SENHOR vosso Deus. (Dt 12:5-7), (cf Dt 12:11; 16:2; 26:2; Js 9:27). Além de ser no lugar específico, o que deixa claro que a adoração direta a Deus estava relacionada intimamente com o lugar, quem fosse cultuar a Deus o fazia por sacrifícios, que eram queimados pelos sacerdotes: “como se tira do boi do sacrifício pacífico; e o sacerdote os queimará sobre o altar do holocausto.” (Lv 4:10), (Ex 28:1-4; 29:9,44; Nm 3:10; 18:7; I Cr 23:13), e este ofício era exclusivo dos levitas: “e os cingirás com o cinto, a Arão e a seus filhos, e lhes atarás as tiaras, para que tenham o sacerdócio por estatuto perpétuo, e consagrarás a Arão e a seus filhos;” (Ex 29:9), (cf Ex 27:21; 28:43), o culto seguia toda uma liturgia, descrita no Pentateuco, sobretudo no livro de Levíticos, além das instruções do rei Davi, encontradas nos artigos 23 a 26 de I Crônicas, instruções, que chamo atenção à parte dos instrumentos, que, nem mesmo, no Velho Testamento se podia levar, de modo indiscriminado, todo e qualquer instrumento ao templo.Igreja - O Culto no Velho e Novo Testamento2.6.2.1. No Velho Testamento O culto, no Velho Testamento, estava muito relacionado ao local de adoração, mas, antes de prosseguir, vamos entender o significado da adoração, a palavra hebraica usada para adoração a Deus é “sha^cha^h”, que significa: “1) inclinar-se, 1a) (Qal) inclinar-se, 1b) (Hifil) deprimir (fig.), 1c) (Hitpael), 1c1) inclinar-se, prostrar-se, 1c1a) diante de superior em deferência, 1c1b) diante de Deus em adoração, 1c1c) diante de deuses falsos, 1c1d) diante dum anjo .” Ela não significa só adoração a Deus, tem outros significados também: Adorar, prostrar-se, abaixar-se, inclinar-se, esta palavra se encontra no hebraico moderno com o sentido de “inclinar-se ou agachar-se”, mas não no sentido geral de “adorar”, o fato dela aparecer mais de 170 vezes no Velho Testamento demonstra um pouco do seu significado cultural, a encontramos, pela primeira, vez em Gn 18:2, onde Abraão “se prostrou em terra” diante dos três mensageiros, que anunciaram que Sara teria um filho, o ato de se inclinar em homenagem ou reconhecimento de autoridade e submissão se faz geralmente diante de um superior ou governante, por isso Davi se “inclinou” ante a Saul (I Sm 24:8); às vezes, alguém se inclina ante um que é social ou economicamente superior, como quando Rute se inclinou a Boaz (Rt 2:10); José viu, em sonho, que os gravetos de seus irmãos se “inclinavam” ante ao seu graveto (Gn 37:7-10). Sha^cha^h é o termo que comumente se usa para chegar ante a Deus em adoração (como em I Sm 15:25; Jr 7:2), as vezes, se usa outro verbo, que significa inclinar-se fisicamente seguido por adorar, como em Ex 34:8: “E Moisés apressou-se, e inclinou

Page 90: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

a cabeça à terra, adorou,”, outros deuses e ídolos também são objetos de adoração prostrando-se diante deles (Is 2:20; 44:15,17) . Continuando a falar da palavra hebraica: ... No contexto como Gn 24:26, “sha^cha^h” é usada para indicar se curvar em adoração a YAHWEH, os salmistas usaram esta palavra para descrever toda a terra se curvando em adoração a Deus como resposta ao Seu grande poder (Sl 66:4) ou se curvando em adoração a Deus e ajoelhando diante do Senhor (Sl 95:6), este ato, de adoração, é dado a Deus porque Ele merece isso e porque aqueles que falam são pessoas do Seu pasto... Josué instruiu o povo de Israel não se associar com as nações remanescentes em volta deles e não se curvarem ou servirem aos deuses deles, ele instruiu Israel a manter-se firme ao verdadeiro Deus, YAHWEH (Js 23:7), em Sofonias, a palavra é também usada para adoração, quando YAHWEH destruir todos os deuses da terra, as nações de cada canto vão adorá-Lo (Sf 2:11) . Como visto, basicamente a adoração, a Deus, envolve se curvar, neste caso, reconhecendo a dependência dEle, de fato, o homem não é nada, e Deus é o Supremo Senhor, portanto, é necessário um culto sincero: “perto está o SENHOR dos que têm o coração quebrantado, e salva os contritos de espírito.” (Sl 34:18), “ainda que o SENHOR é excelso, atenta todavia para o humilde; mas ao soberbo conhece-o de longe.” (Sl 138:6), “porque a minha mão fez todas estas coisas, e assim todas elas foram feitas, diz o SENHOR; mas para esse olharei, para o pobre e abatido de espírito, e que treme da minha palavra.” (Is 66:2), “perto está o SENHOR de todos os que o invocam, de todos os que o invocam em verdade.” (Sl 145:18), a sinceridade era essencial, mas não era o suficiente, para adorar a Deus, sempre foi necessário seguir às regras, no caso do Velho Testamento, as regras eram as seguintes, primeiro, a adoração, o culto estava voltado ao lugar, inicialmente no tabernáculo, posteriormente no templo: Mas o lugar que o SENHOR vosso Deus escolher de todas as vossas tribos, para ali pôr o seu nome, buscareis, para sua habitação, e ali vireis. E ali trareis os vossos holocaustos, e os vossos sacrifícios, e os vossos dízimos, e a oferta alçada da vossa mão, e os vossos votos, e as vossas ofertas voluntárias, e os primogênitos das vossas vacas e das vossas ovelhas. E ali comereis perante o SENHOR vosso Deus, e vos alegrareis em tudo em que puserdes a vossa mão, vós e as vossas casas, no que abençoar o SENHOR vosso Deus. (Dt 12:5-7), (cf Dt 12:11; 16:2; 26:2; Js 9:27). Além de ser no lugar específico, o que deixa claro que a adoração direta a Deus estava relacionada intimamente com o lugar, quem fosse cultuar a Deus o fazia por sacrifícios, que eram queimados pelos sacerdotes: “como se tira do boi do sacrifício pacífico; e o sacerdote os queimará sobre o altar do holocausto.” (Lv 4:10), (Ex 28:1-4; 29:9,44; Nm 3:10; 18:7; I Cr 23:13), e este ofício era exclusivo dos levitas: “e os cingirás com o cinto, a Arão e a seus filhos, e lhes atarás as tiaras, para que tenham o sacerdócio por estatuto perpétuo, e consagrarás a Arão e a seus filhos;” (Ex 29:9), (cf Ex 27:21; 28:43), o culto seguia toda uma liturgia, descrita no Pentateuco, sobretudo no livro de Levíticos, além das instruções do rei Davi, encontradas nos artigos 23 a 26 de I Crônicas, instruções, que chamo atenção à parte dos instrumentos, que, nem mesmo, no Velho Testamento se podia levar, de modo indiscriminado, todo e qualquer instrumento ao templo. 2.6.2.2. No Novo Testamento “Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.” (Jo 4:23,24). O culto, do Novo Testamento, é diferente do anterior, naturalmente sempre houve a necessidade de sinceridade, o culto tem de ser verdadeiro, mas agora, no Novo Testamento, o culto não está intimamente ligado ao lugar, ao templo, o próprio Senhor Jesus disse na conversa com a mulher samaritana: Disse-lhe a mulher: Senhor, vejo que és profeta. Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que é em Jerusalém o lugar onde se deve adorar. Disse-lhe Jesus: Mulher, crê-me que a hora vem, em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai. Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o que sabemos porque a salvação vem dos judeus. Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade. (Jo 4:19-24). O Senhor Jesus deixou claro que houve uma sensível mudança no culto, o motivo da mudança é explicado na própria Bíblia: “que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo.” (Cl 2:17), “os quais servem de exemplo e sombra das coisas celestiais, como Moisés divinamente foi avisado, estando já para acabar o tabernáculo; porque foi dito: Olha, faze tudo conforme o modelo que no monte se te mostrou.” (Hb 8:5), “porque tendo a lei a sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam.” (Hb 10:1), ou seja, todo o sistema sacerdotal, e a própria lei, não passavam de sombra, se comparados com o Novo Testamento, e o Mestre é a luz, Ele que inaugurou o Novo Testamento; a palavra usada, pelo Mestre, para verdade é “ale¯theia”, esta palavra significa: 1) objetivamente, 1a) que é verdade em qualquer assunto em consideração, 1a1) verdadeiramente, em verdade, de acordo com a verdade, 1a2) de uma verdade, em realidade, de fato, certamente, 1b) que é

Page 91: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

verdade em coisas relativas a Deus e aos deveres do ser humano, verdade moral e religiosa, 1b1) na maior extensão, 1b2) a verdadeira noção de Deus que é revelada à razão humana sem sua intervenção sobrenatural, 1c) a verdade tal como ensinada na religião cristã, com respeito a Deus e a execução de seus propósitos através de Cristo, e com respeito aos deveres do homem, opondo-se igualmente às superstições dos gentios e às invenções dos judeus, e às opiniões e preceitos de falsos mestres até mesmo entre cristãos, 2) subjetivamente, 2a) verdade como excelência pessoal, 2a1) sinceridade de mente, livre de paixão, pretensão, simulação, falsidade, engano . Neste verso, em alguns outros também, a verdade não é aquela que se opõe a mentira, e sim o que é verdadeiro, em contraste com a sombra, que é um dos significados da palavra “ale¯theia”, “verdade, verdadeiro, realidade, verdade revelada estabelecida na base de um acordo com a aparência; a manifestada, a verdadeira essência de algo... Verdade como oposição aos tipos, emblemas, sombras (Jo 1:14,17 [cf Jo 4:23,24; 14:6; Cl 2:17]) ”, outro exemplo deste uso é: “porque a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo.” (Jo 1:17), a lei, sombra de algo vindouro foi dado por Moisés, a verdade desvendada, por Cristo; então o culto no Novo Testamento é em verdade e não na sombra, as mudanças incluíam a falta de ligação ao lugar em específico, Ele disse que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai, agora a adoração é em espírito e em verdade. Antes de prosseguirmos, vejamos o significado da palavra adoração, a palavra mais comum para adoração do Novo Testamento é “proskuneo¯”, que significa: 1) beijar a mão de alguém, em sinal de reverência, 2) entre os orientais, esp. persas, cair de joelhos e tocar o chão com a testa como uma expressão de profunda reverência, 3) no NT, pelo ajoelhar-se ou prostrar-se, prestar homenagem ou reverência a alguém, seja para expressar respeito ou para suplicar, 3a) usado para reverência a pessoas e seres de posição superior, 3a1) aos sumo sacerdotes judeus, 3a2) a Deus, 3a3) a Cristo, 3a4) a seres celestes, 3a5) a demônios . Tem outras palavras, que aparecem freqüentemente em relação a adoração, são elas “sebomai”, “1) reverenciar, adorar. ”, e “latreuo¯”, que é: 1) servir por salário, 2) servir, ministrar, os deuses ou seres humanos. Usado tanto para escravos como para homens livres, 2a) no Novo Testamento, prestar serviço religioso ou reverência, adorar, 2b) desempenhar serviços religiosos, ofertar dons, adorar a Deus na observância dos ritos instituídos para sua adoração, 2b1) dos sacerdotes, oficiar, cumprir o ofício sacro . O significado desta última palavra é interessantíssimo, pois tem relação direta com a adoração correta, adorar a Deus na observância dos ritos instituídos para sua adoração, tem muito a dizer. Continuando, primeiro, o templo não é mais o lugar exclusivo para adoração, agora em qualquer lugar: “porque por ele ambos temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito.” (Ef 2:18), “por causa disto me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo,” (Ef 3:14), “e, se invocais por Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo a obra de cada um, andai em temor, durante o tempo da vossa peregrinação,” (I Pd 1:17), e o Mestre lá se fará presente: “porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.” (Mt 18:20), e não somente quando unido, mesmo separado: “ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.” (Mt 28:20). Pois agora o templo, que era uma construção, passou a ser o corpo do próprio crente: “não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?” (I Co 3:16), “ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?” (I Co 6:19), “e que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo.” (II Co 6:16), “no qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus em Espírito.” (Ef 2:22), “e, se o Espírito daquele que dentre os mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que dentre os mortos ressuscitou a Cristo também vivificará os vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que em vós habita.” (Rm 8:11). Quando Deus prometeu dar um novo coração: “e lhes darei um só coração, e um espírito novo porei dentro deles; e tirarei da sua carne o coração de pedra, e lhes darei um coração de carne;” (Ez 11:19), “e dar-vos-ei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne.” (Ez 36:26), Ele estava efetivamente trocando o templo, habilitando o crente para a verdadeira adoração e não sombra, sendo que a morada dEle no crente será para sempre: “e eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre;” (Jo 14:16), ainda falando sobre o templo, mesmo no Velho Testamento, Deus ensinou que: “mas, na verdade, habitaria Deus na terra? Eis que os céus, e até o céu dos céus, não te poderiam conter, quanto menos esta casa que eu tenho edificado.” (I Rs 8:27), (cf II Cr 6:18): Eis que estou para edificar uma casa ao nome do SENHOR meu Deus, para lhe consagrar, para queimar perante ele incenso aromático, e para a apresentação contínua do pão da proposição, para os holocaustos da manhã e da tarde, nos sábados e nas luas novas, e nas festividades do SENHOR nosso Deus; o que é obrigação perpétua de Israel. E a casa que estou para edificar há de ser grande; porque o nosso Deus é maior do que todos os deuses. Porém, quem seria capaz de lhe edificar uma casa, visto

Page 92: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

que os céus e até os céus dos céus o não podem conter? E quem sou eu, que lhe edificasse casa, salvo para queimar incenso perante ele? (II Cr 2:4-6). Ensino este repetido no Novo Testamento: “mas o Altíssimo não habita em templos feitos por mãos de homens, como diz o profeta: O céu é o meu trono, E a terra o estrado dos meus pés. Que casa me edificareis? diz o Senhor, Ou qual é o lugar do meu repouso?” (At 7:48,49): O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens; nem tampouco é servido por mãos de homens, como que necessitando de alguma coisa; pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, e a respiração, e todas as coisas; (At 17:24,25). Deus habita no céu: “mas o nosso Deus está nos céus; fez tudo o que lhe agradou.” (Sl 115:3), “o SENHOR está no seu santo templo, o trono do SENHOR está nos céus; os seus olhos estão atentos, e as suas pálpebras provam os filhos dos homens.” (Sl 11:4), “esconder-se-ia alguém em esconderijos, de modo que eu não o veja? diz o SENHOR. Porventura não encho eu os céus e a terra? diz o SENHOR.” (Jr 23:24), “Eu, porém, vos digo que de maneira nenhuma jureis; nem pelo céu, porque é o trono de Deus;” (Mt 5:34), e no coração do crente, olha que maravilha, Ele habita no coração, por isso, o culto a Deus é diário, é em todo momento, ao menos deveria ser, por isso, que a Bíblia diz: “portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus.” (I Co 10:31), “se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus; se alguém administrar, administre segundo o poder que Deus dá; para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo, a quem pertence a glória e poder para todo o sempre. Amém.” (I Pd 4:11). O culto, do Novo Testamento, então tem a seguinte organização: “mas faça-se tudo decentemente e com ordem.” (I Co 14:40), “porque Deus não é Deus de confusão, senão de paz, como em todas as igrejas dos santos.” (I Co 14:33), “porque, ainda que esteja ausente quanto ao corpo, contudo, em espírito estou convosco, regozijando-me e vendo a vossa ordem e a firmeza da vossa fé em Cristo.” (Cl 2:5), “por esta causa te deixei em Creta, para que pusesses em boa ordem as coisas que ainda restam, e de cidade em cidade estabelecesses presbíteros, como já te mandei:” (Tt 1:5), (cf I Co 14:26-33), o culto precisa ter orações (At 2:42; 20:36; 21:5; I Co 14:15), cânticos espirituais (I Co 14:26; Ef 5:19,20; Cl 3:16), leitura da Palavra (II Co 3:15; I Tm 4:13), pregação da Palavra, no poder do Espírito (At 11:26; 20:7; Rm 15:14; I Co 14:28,29; Ef 5:19,20; Cl 3:16), dízimos e ofertas (Lc 21:1-4 I Co 16:2; II Co 9:7), batismo (At 2:41; 19:5), ceia do Senhor (At 2:42,46; 20:7), esta é a organização do culto no Novo Testamento.Igreja - O Culto no Velho e Novo Testamento2.6.2.1. No Velho Testamento O culto, no Velho Testamento, estava muito relacionado ao local de adoração, mas, antes de prosseguir, vamos entender o significado da adoração, a palavra hebraica usada para adoração a Deus é “sha^cha^h”, que significa: “1) inclinar-se, 1a) (Qal) inclinar-se, 1b) (Hifil) deprimir (fig.), 1c) (Hitpael), 1c1) inclinar-se, prostrar-se, 1c1a) diante de superior em deferência, 1c1b) diante de Deus em adoração, 1c1c) diante de deuses falsos, 1c1d) diante dum anjo .” Ela não significa só adoração a Deus, tem outros significados também: Adorar, prostrar-se, abaixar-se, inclinar-se, esta palavra se encontra no hebraico moderno com o sentido de “inclinar-se ou agachar-se”, mas não no sentido geral de “adorar”, o fato dela aparecer mais de 170 vezes no Velho Testamento demonstra um pouco do seu significado cultural, a encontramos, pela primeira, vez em Gn 18:2, onde Abraão “se prostrou em terra” diante dos três mensageiros, que anunciaram que Sara teria um filho, o ato de se inclinar em homenagem ou reconhecimento de autoridade e submissão se faz geralmente diante de um superior ou governante, por isso Davi se “inclinou” ante a Saul (I Sm 24:8); às vezes, alguém se inclina ante um que é social ou economicamente superior, como quando Rute se inclinou a Boaz (Rt 2:10); José viu, em sonho, que os gravetos de seus irmãos se “inclinavam” ante ao seu graveto (Gn 37:7-10). Sha^cha^h é o termo que comumente se usa para chegar ante a Deus em adoração (como em I Sm 15:25; Jr 7:2), as vezes, se usa outro verbo, que significa inclinar-se fisicamente seguido por adorar, como em Ex 34:8: “E Moisés apressou-se, e inclinou a cabeça à terra, adorou,”, outros deuses e ídolos também são objetos de adoração prostrando-se diante deles (Is 2:20; 44:15,17) . Continuando a falar da palavra hebraica: ... No contexto como Gn 24:26, “sha^cha^h” é usada para indicar se curvar em adoração a YAHWEH, os salmistas usaram esta palavra para descrever toda a terra se curvando em adoração a Deus como resposta ao Seu grande poder (Sl 66:4) ou se curvando em adoração a Deus e ajoelhando diante do Senhor (Sl 95:6), este ato, de adoração, é dado a Deus porque Ele merece isso e porque aqueles que falam são pessoas do Seu pasto... Josué instruiu o povo de Israel não se associar com as nações remanescentes em volta deles e não se curvarem ou servirem aos deuses deles, ele instruiu Israel a manter-se firme ao verdadeiro Deus, YAHWEH (Js 23:7), em Sofonias, a palavra é também usada para adoração, quando YAHWEH destruir todos os deuses da terra, as nações de cada canto vão adorá-Lo (Sf 2:11) . Como visto, basicamente a adoração, a Deus, envolve se curvar, neste caso, reconhecendo a dependência dEle, de fato, o homem não é nada, e Deus é o Supremo Senhor, portanto, é necessário um

Page 93: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

culto sincero: “perto está o SENHOR dos que têm o coração quebrantado, e salva os contritos de espírito.” (Sl 34:18), “ainda que o SENHOR é excelso, atenta todavia para o humilde; mas ao soberbo conhece-o de longe.” (Sl 138:6), “porque a minha mão fez todas estas coisas, e assim todas elas foram feitas, diz o SENHOR; mas para esse olharei, para o pobre e abatido de espírito, e que treme da minha palavra.” (Is 66:2), “perto está o SENHOR de todos os que o invocam, de todos os que o invocam em verdade.” (Sl 145:18), a sinceridade era essencial, mas não era o suficiente, para adorar a Deus, sempre foi necessário seguir às regras, no caso do Velho Testamento, as regras eram as seguintes, primeiro, a adoração, o culto estava voltado ao lugar, inicialmente no tabernáculo, posteriormente no templo: Mas o lugar que o SENHOR vosso Deus escolher de todas as vossas tribos, para ali pôr o seu nome, buscareis, para sua habitação, e ali vireis. E ali trareis os vossos holocaustos, e os vossos sacrifícios, e os vossos dízimos, e a oferta alçada da vossa mão, e os vossos votos, e as vossas ofertas voluntárias, e os primogênitos das vossas vacas e das vossas ovelhas. E ali comereis perante o SENHOR vosso Deus, e vos alegrareis em tudo em que puserdes a vossa mão, vós e as vossas casas, no que abençoar o SENHOR vosso Deus. (Dt 12:5-7), (cf Dt 12:11; 16:2; 26:2; Js 9:27). Além de ser no lugar específico, o que deixa claro que a adoração direta a Deus estava relacionada intimamente com o lugar, quem fosse cultuar a Deus o fazia por sacrifícios, que eram queimados pelos sacerdotes: “como se tira do boi do sacrifício pacífico; e o sacerdote os queimará sobre o altar do holocausto.” (Lv 4:10), (Ex 28:1-4; 29:9,44; Nm 3:10; 18:7; I Cr 23:13), e este ofício era exclusivo dos levitas: “e os cingirás com o cinto, a Arão e a seus filhos, e lhes atarás as tiaras, para que tenham o sacerdócio por estatuto perpétuo, e consagrarás a Arão e a seus filhos;” (Ex 29:9), (cf Ex 27:21; 28:43), o culto seguia toda uma liturgia, descrita no Pentateuco, sobretudo no livro de Levíticos, além das instruções do rei Davi, encontradas nos artigos 23 a 26 de I Crônicas, instruções, que chamo atenção à parte dos instrumentos, que, nem mesmo, no Velho Testamento se podia levar, de modo indiscriminado, todo e qualquer instrumento ao templo. 2.6.2.2. No Novo Testamento “Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.” (Jo 4:23,24). O culto, do Novo Testamento, é diferente do anterior, naturalmente sempre houve a necessidade de sinceridade, o culto tem de ser verdadeiro, mas agora, no Novo Testamento, o culto não está intimamente ligado ao lugar, ao templo, o próprio Senhor Jesus disse na conversa com a mulher samaritana: Disse-lhe a mulher: Senhor, vejo que és profeta. Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que é em Jerusalém o lugar onde se deve adorar. Disse-lhe Jesus: Mulher, crê-me que a hora vem, em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai. Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o que sabemos porque a salvação vem dos judeus. Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade. (Jo 4:19-24). O Senhor Jesus deixou claro que houve uma sensível mudança no culto, o motivo da mudança é explicado na própria Bíblia: “que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo.” (Cl 2:17), “os quais servem de exemplo e sombra das coisas celestiais, como Moisés divinamente foi avisado, estando já para acabar o tabernáculo; porque foi dito: Olha, faze tudo conforme o modelo que no monte se te mostrou.” (Hb 8:5), “porque tendo a lei a sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam.” (Hb 10:1), ou seja, todo o sistema sacerdotal, e a própria lei, não passavam de sombra, se comparados com o Novo Testamento, e o Mestre é a luz, Ele que inaugurou o Novo Testamento; a palavra usada, pelo Mestre, para verdade é “ale¯theia”, esta palavra significa: 1) objetivamente, 1a) que é verdade em qualquer assunto em consideração, 1a1) verdadeiramente, em verdade, de acordo com a verdade, 1a2) de uma verdade, em realidade, de fato, certamente, 1b) que é verdade em coisas relativas a Deus e aos deveres do ser humano, verdade moral e religiosa, 1b1) na maior extensão, 1b2) a verdadeira noção de Deus que é revelada à razão humana sem sua intervenção sobrenatural, 1c) a verdade tal como ensinada na religião cristã, com respeito a Deus e a execução de seus propósitos através de Cristo, e com respeito aos deveres do homem, opondo-se igualmente às superstições dos gentios e às invenções dos judeus, e às opiniões e preceitos de falsos mestres até mesmo entre cristãos, 2) subjetivamente, 2a) verdade como excelência pessoal, 2a1) sinceridade de mente, livre de paixão, pretensão, simulação, falsidade, engano . Neste verso, em alguns outros também, a verdade não é aquela que se opõe a mentira, e sim o que é verdadeiro, em contraste com a sombra, que é um dos significados da palavra “ale¯theia”, “verdade, verdadeiro, realidade, verdade revelada estabelecida na base de um acordo com a aparência; a manifestada, a verdadeira essência de algo... Verdade como oposição aos tipos, emblemas, sombras (Jo 1:14,17 [cf Jo 4:23,24; 14:6; Cl 2:17]) ”, outro exemplo deste uso é: “porque a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo.” (Jo 1:17), a lei, sombra de algo vindouro foi dado por Moisés, a verdade desvendada, por Cristo; então o culto no Novo Testamento é em verdade e não na sombra, as

Page 94: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

mudanças incluíam a falta de ligação ao lugar em específico, Ele disse que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai, agora a adoração é em espírito e em verdade. Antes de prosseguirmos, vejamos o significado da palavra adoração, a palavra mais comum para adoração do Novo Testamento é “proskuneo¯”, que significa: 1) beijar a mão de alguém, em sinal de reverência, 2) entre os orientais, esp. persas, cair de joelhos e tocar o chão com a testa como uma expressão de profunda reverência, 3) no NT, pelo ajoelhar-se ou prostrar-se, prestar homenagem ou reverência a alguém, seja para expressar respeito ou para suplicar, 3a) usado para reverência a pessoas e seres de posição superior, 3a1) aos sumo sacerdotes judeus, 3a2) a Deus, 3a3) a Cristo, 3a4) a seres celestes, 3a5) a demônios . Tem outras palavras, que aparecem freqüentemente em relação a adoração, são elas “sebomai”, “1) reverenciar, adorar. ”, e “latreuo¯”, que é: 1) servir por salário, 2) servir, ministrar, os deuses ou seres humanos. Usado tanto para escravos como para homens livres, 2a) no Novo Testamento, prestar serviço religioso ou reverência, adorar, 2b) desempenhar serviços religiosos, ofertar dons, adorar a Deus na observância dos ritos instituídos para sua adoração, 2b1) dos sacerdotes, oficiar, cumprir o ofício sacro . O significado desta última palavra é interessantíssimo, pois tem relação direta com a adoração correta, adorar a Deus na observância dos ritos instituídos para sua adoração, tem muito a dizer. Continuando, primeiro, o templo não é mais o lugar exclusivo para adoração, agora em qualquer lugar: “porque por ele ambos temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito.” (Ef 2:18), “por causa disto me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo,” (Ef 3:14), “e, se invocais por Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo a obra de cada um, andai em temor, durante o tempo da vossa peregrinação,” (I Pd 1:17), e o Mestre lá se fará presente: “porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.” (Mt 18:20), e não somente quando unido, mesmo separado: “ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.” (Mt 28:20). Pois agora o templo, que era uma construção, passou a ser o corpo do próprio crente: “não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?” (I Co 3:16), “ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?” (I Co 6:19), “e que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo.” (II Co 6:16), “no qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus em Espírito.” (Ef 2:22), “e, se o Espírito daquele que dentre os mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que dentre os mortos ressuscitou a Cristo também vivificará os vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que em vós habita.” (Rm 8:11). Quando Deus prometeu dar um novo coração: “e lhes darei um só coração, e um espírito novo porei dentro deles; e tirarei da sua carne o coração de pedra, e lhes darei um coração de carne;” (Ez 11:19), “e dar-vos-ei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne.” (Ez 36:26), Ele estava efetivamente trocando o templo, habilitando o crente para a verdadeira adoração e não sombra, sendo que a morada dEle no crente será para sempre: “e eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre;” (Jo 14:16), ainda falando sobre o templo, mesmo no Velho Testamento, Deus ensinou que: “mas, na verdade, habitaria Deus na terra? Eis que os céus, e até o céu dos céus, não te poderiam conter, quanto menos esta casa que eu tenho edificado.” (I Rs 8:27), (cf II Cr 6:18): Eis que estou para edificar uma casa ao nome do SENHOR meu Deus, para lhe consagrar, para queimar perante ele incenso aromático, e para a apresentação contínua do pão da proposição, para os holocaustos da manhã e da tarde, nos sábados e nas luas novas, e nas festividades do SENHOR nosso Deus; o que é obrigação perpétua de Israel. E a casa que estou para edificar há de ser grande; porque o nosso Deus é maior do que todos os deuses. Porém, quem seria capaz de lhe edificar uma casa, visto que os céus e até os céus dos céus o não podem conter? E quem sou eu, que lhe edificasse casa, salvo para queimar incenso perante ele? (II Cr 2:4-6). Ensino este repetido no Novo Testamento: “mas o Altíssimo não habita em templos feitos por mãos de homens, como diz o profeta: O céu é o meu trono, E a terra o estrado dos meus pés. Que casa me edificareis? diz o Senhor, Ou qual é o lugar do meu repouso?” (At 7:48,49): O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens; nem tampouco é servido por mãos de homens, como que necessitando de alguma coisa; pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, e a respiração, e todas as coisas; (At 17:24,25). Deus habita no céu: “mas o nosso Deus está nos céus; fez tudo o que lhe agradou.” (Sl 115:3), “o SENHOR está no seu santo templo, o trono do SENHOR está nos céus; os seus olhos estão atentos, e as suas pálpebras provam os filhos dos homens.” (Sl 11:4), “esconder-se-ia alguém em esconderijos, de modo que eu não o veja? diz o SENHOR. Porventura não encho eu os céus e a terra? diz o SENHOR.” (Jr 23:24), “Eu, porém, vos digo que de maneira nenhuma jureis; nem pelo céu, porque é o trono de Deus;” (Mt 5:34), e no coração do crente, olha que maravilha, Ele habita no coração, por isso, o culto a Deus é diário, é em todo momento, ao menos deveria ser, por isso, que a Bíblia diz: “portanto, quer comais quer

Page 95: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus.” (I Co 10:31), “se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus; se alguém administrar, administre segundo o poder que Deus dá; para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo, a quem pertence a glória e poder para todo o sempre. Amém.” (I Pd 4:11). O culto, do Novo Testamento, então tem a seguinte organização: “mas faça-se tudo decentemente e com ordem.” (I Co 14:40), “porque Deus não é Deus de confusão, senão de paz, como em todas as igrejas dos santos.” (I Co 14:33), “porque, ainda que esteja ausente quanto ao corpo, contudo, em espírito estou convosco, regozijando-me e vendo a vossa ordem e a firmeza da vossa fé em Cristo.” (Cl 2:5), “por esta causa te deixei em Creta, para que pusesses em boa ordem as coisas que ainda restam, e de cidade em cidade estabelecesses presbíteros, como já te mandei:” (Tt 1:5), (cf I Co 14:26-33), o culto precisa ter orações (At 2:42; 20:36; 21:5; I Co 14:15), cânticos espirituais (I Co 14:26; Ef 5:19,20; Cl 3:16), leitura da Palavra (II Co 3:15; I Tm 4:13), pregação da Palavra, no poder do Espírito (At 11:26; 20:7; Rm 15:14; I Co 14:28,29; Ef 5:19,20; Cl 3:16), dízimos e ofertas (Lc 21:1-4 I Co 16:2; II Co 9:7), batismo (At 2:41; 19:5), ceia do Senhor (At 2:42,46; 20:7), esta é a organização do culto no Novo Testamento. Igreja - Adições ao Culto2.6.3. Adições ao culto “Eu sei que tudo quanto Deus faz durará eternamente; nada se lhe deve acrescentar, e nada se lhe deve tirar; e isto faz Deus para que haja temor diante dele.” (Ec 3:14). Ao culto têm sido acrescidos partes e elementos, que não existiam anteriormente, adições que cairão rapidamente se confrontados com as Escrituras. 2.6.3.1. Gritaria “Toda a amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmia e toda a malícia sejam tiradas dentre vós,” (Ef 4:31). A gritaria está textualmente no verso texto, mesmo assim ela reina no culto pentecostal, a palavra grega é “krauge¯”,“grito, gritaria, clamor Mt 25:6; Lc 1:42; At 23:9; Ef 4:31; Hb 5:7. Pranto Ap 21:4 .”, que é uma “palavra onomatopéia que imita o granido dos corvos, relacionada com krazo e kraugazo, gritar, clamar. Denota gritaria (Ef 4:31) ”, o curioso que do ministério terreno do Senhor Jesus foi dito exatamente o inverso: Para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz: Eis aqui o meu servo, que escolhi, O meu amado, em quem a minha alma se compraz; Porei sobre ele o meu espírito, E anunciará aos gentios o juízo. Não contenderá, nem clamará, Nem alguém ouvirá pelas ruas a sua voz; (Mt 12:19). Ainda sobre gritaria no culto, é bom lembrar uma lição do Velho Testamento: E tomaram o bezerro que lhes dera, e o prepararam; e invocaram o nome de Baal, desde a manhã até ao meio dia, dizendo: Ah! Baal, responde-nos! Porém nem havia voz, nem quem respondesse; e saltavam sobre o altar que tinham feito. E sucedeu que ao meio dia Elias zombava deles e dizia: Clamai em altas vozes, porque ele é um deus; pode ser que esteja falando, ou que tenha alguma coisa que fazer, ou que intente alguma viagem; talvez esteja dormindo, e despertará. E eles clamavam em altas vozes, e se retalhavam com facas e com lancetas, conforme ao seu costume, até derramarem sangue sobre si. (I Rs 18:26-28). Os profetas de baal precisaram gritar, na verdade, eles podiam fazer o que quisessem, pois ele não iria responder, ele era apenas um ídolo mudo: “vós bem sabeis que éreis gentios, levados aos ídolos mudos, conforme éreis guiados.” (I Co 12:2), que nada podia fazer: “são como a palmeira, obra torneada, porém não podem falar; certamente são levados, porquanto não podem andar. Não tenhais receio deles, pois não podem fazer mal, nem tampouco têm poder de fazer bem.” (Jr 10:5), feito pelas mãos humanas: “congregai-vos, e vinde; chegai-vos juntos, os que escapastes das nações; nada sabem os que conduzem em procissão as suas imagens de escultura, feitas de madeira, e rogam a um deus que não pode salvar.” (Is 45:20): Os ídolos dos gentios são prata e ouro, obra das mãos dos homens. Têm boca, mas não falam; têm olhos, e não vêem, têm ouvidos, mas não ouvem, nem há respiro algum nas suas bocas. Semelhantes a eles se tornem os que os fazem, e todos os que confiam neles. (Sl 135:15-18), (cf Sl 115:4-8). Infelizmente ainda há muita gente adorando a ídolos, mas não sabem que estão é adorando a demônios: “antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios.” (I Co 10:20); diferentemente dos ídolos, que nada podem fazer, é o Senhor Jesus, pois Ele é Deus Vivo: “porque eles mesmos anunciam de nós qual a entrada que tivemos para convosco, e como dos ídolos vos convertestes a Deus, para servir o Deus vivo e verdadeiro,” (I Ts 1:9), “porque, quem há de toda a carne, que ouviu a voz do Deus vivente falando do meio do fogo, como nós, e ficou vivo?” (Dt 5:26), “disse mais Josué: Nisto conhecereis que o Deus vivo está no meio de vós; e que certamente lançará de diante de vós aos cananeus, e aos heteus, e aos heveus, e aos perizeus, e aos girgaseus, e aos amorreus, e aos jebuseus.” (Js 3:10), “a minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando entrarei e me apresentarei ante a face de Deus?” (Sl 42:2), “e que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo.” (II Co 6:16),

Page 96: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

na continuação da passagem, Ele mostra isso, pois Ele respondeu com fogo: “então caiu fogo do SENHOR, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e o pó, e ainda lambeu a água que estava no rego.” (I Rs 18:38). Portanto, é desnecessária a gritaria Ele ouve tudo, mesmo o pensamento e é o Único que conhece o pensamento humano: “ouve tu então nos céus, assento da tua habitação, e perdoa, e age, e dá a cada um conforme a todos os seus caminhos, e segundo vires o seu coração, porque só tu conheces o coração de todos os filhos dos homens.” (I Rs 8:39), “e, orando, disseram: Tu, Senhor, conhecedor dos corações de todos, mostra qual destes dois tens escolhido,” (At 1:24), “porventura não esquadrinhará Deus isso? Pois ele sabe os segredos do coração.” (Sl 44:21), além de, Ele estar sempre perto, mais do que isso, Ele mora dentro do coração do crente, por isso, é totalmente desnecessário o barulho, afinal Ele não é surdo: “eis que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar; nem agravado o seu ouvido, para não poder ouvir.” (Is 59:1). 2.6.3.2. Modernismos Modernismo não é o mesmo que modernidade, que é fazer uso do aparato tecnológico, modernismo tem a ver com trazer coisas do mundo para o seio da igreja, coisas novas, daí o nome modernismo, à fé cristã, não é incomum ver cultos que se parecem com espetáculo, ver utilizados vários recursos lúdicos para entreter o povo, ou algum outro meio ou artimanha; alguns pensam que tudo o que existe no mundo pode ser trazido para o culto a Deus ou a obra de Deus como um todo, a lógica é a seguinte, que Deus é o Criador de tudo e pôs tudo a nossa disposição, então podemos usar tudo para a obra dEle, mas isso não é realidade, está longe de ser; tiveram dois irmãos que pensaram assim, Nadabe e Abiú, o que eles fizeram foi: “e os filhos de Arão, Nadabe e Abiú, tomaram cada um o seu incensário e puseram neles fogo, e colocaram incenso sobre ele, e ofereceram fogo estranho perante o SENHOR, o que não lhes ordenara.” (Lv 10:1), tão somente trocaram o fogo, eles pensaram o fogo foi criado por Deus, logo todo fogo é fogo, “mas Nadabe e Abiú morreram perante o SENHOR, quando ofereceram fogo estranho perante o SENHOR no deserto de Sinai, e não tiveram filhos; porém Eleazar e Itamar administraram o sacerdócio diante de Arão, seu pai.” (Nm 3:4), exatamente, o Senhor os matou, deixando claro que eles deveriam seguir a ordem que tinham recebido, como não seguiram morreram: “porém Nadabe e Abiú morreram quando trouxeram fogo estranho perante o SENHOR.” (Nm 26:61), a questão transcende à prática, ela está ligada ao fato de cumprir ou não a Palavra de Deus, que deu mandamentos para serem observados exatamente como mandado: “Tu ordenaste os teus mandamentos, para que diligentemente os observássemos.” (Sl 119:4). 2.6.3.3. Foco no homem O grande erro no culto a Deus é o erro mais antigo ao adorá-Lo, e é exatamente o objetivo, e o pentecostalismo segue o mesmo erro, infelizmente muitos de nós também, a pergunta a fazer é quem deve ser agradado com o culto, a resposta só pode ser enfática, pois é Deus (I Ts 2:4), o que, por óbvio, exclui o mundo (Tg 4:4,5), os incrédulos e, em especial, a nós mesmos, o culto a Deus deve nos deixar alegres, pois nada a de mais alegrante que cultuar ao Senhor, mas a adoração não pode ter como critério o gosto do homem, pois Deus estabeleceu como Ele quer ser adorado, o Mestre é o nosso exemplo: “porque para isto sois chamados; pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas.” (I Pd 2:21), a palavra empregada é “hupogrammos”, “modelo, exemplo I Pd 2:21 .”, que era uma “1) cópia escrita, que inclue todas as letras do alfabeto, dada aos iniciantes como uma ajuda para aprender a desenhá-los, 2) exemplo apresentado a alguém .”, e Ele deixou claro Quem deve ser agradado: “Jesus disse-lhes: A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou, e realizar a sua obra.” (Jo 4:34), “então disse: Eis aqui venho (No princípio do livro está escrito de mim), Para fazer, ó Deus, a tua vontade.” (Hb 10:7), “então disse: Eis aqui venho, para fazer, ó Deus, a tua vontade. Tira o primeiro, para estabelecer o segundo.” (Hb 10:9), “e, indo um pouco mais para diante, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres.” (Mt 26:39), “e, indo segunda vez, orou, dizendo: Pai meu, se este cálice não pode passar de mim sem eu o beber, faça-se a tua vontade.” (Mt 26:42). Ora, se é a Deus então não é a nós mesmos: “não a nós, SENHOR, não a nós, mas ao teu nome dá glória, por amor da tua benignidade e da tua verdade.” (Sl 115:1), não a nossa vontade, jamais: Se desviares o teu pé do sábado, de fazeres a tua vontade no meu santo dia, e chamares ao sábado deleitoso, e o santo dia do SENHOR, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, nem pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falares as tuas próprias palavras, (Is 58:13). A Palavra menciona tua vontade, e textualmente fala nem pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falares as tuas próprias palavras, isso precisa ser regra, a nossa vontade tem de morrer, independentemente de como ela apareça, para tanto, há o exemplo de Caim: “e aconteceu ao cabo de dias que Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao SENHOR.” (Gn 4:3), ele ofereceu uma oferta, ofereceu frutos da terra, a Bíblia não qualifica que tipo de fruto que ele trouxe, mas é possível que tenha oferecido a Deus dos melhores frutos, certamente ele pensou que aqueles frutos poderiam ser oferecidos, a Deus, em sacrifício, pois ele era lavrador: “e deu à luz mais a seu irmão Abel; e Abel foi pastor de ovelhas, e Caim foi lavrador da terra.” (Gn 4:2), mas infelizmente ele estava errado: “e o

Page 97: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

SENHOR disse a Caim: Por que te iraste? E por que descaiu o teu semblante? Se bem fizeres, não é certo que serás aceito? E se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e sobre ti será o seu desejo, mas sobre ele deves dominar.” (Gn 4:6,7), Deus perguntou se bem fizeres, daí alguém pergunta que bem é esse? O sacrifício certamente teria de ser de um animal, embora a Bíblia não mencione claramente, é fato que Deus sacrificou um animal para com sua pele vestir Adão e a Eva: “e fez o SENHOR Deus a Adão e à sua mulher túnicas de peles, e os vestiu.” (Gn 3:21), este sacrifício era um sinal do sacrifício, que seria feito pelo Mestre na cruz, “então a túnicas de peles foi providenciada, por Deus, pela morte de um animal, este retrato da roupa da justiça que foi providenciada para pecadores culpados através do derramamento do sangue do Cordeiro de Deus, faz disponível a nós a base da fé .”. É possível que Caim desconhecesse o significado do sacrifício, mesmo assim, não deveria desobedecer ao mandamento, mesmo que o significado lhe fosse escondido, ele deveria ser fiel ao que lhe foi requerido, Moisés, neste caso, é outro exemplo negativo, Deus falou a ele: “eis que eu estarei ali diante de ti sobre a rocha, em Horebe, e tu ferirás a rocha, e dela sairão águas e o povo beberá. E Moisés assim o fez, diante dos olhos dos anciãos de Israel.” (Ex 17:6), mas na segunda vez Deus disse: “toma a vara, e ajunta a congregação, tu e Arão, teu irmão, e falai à rocha, perante os seus olhos, e dará a sua água; assim lhes tirarás água da rocha, e darás a beber à congregação e aos seus animais.” (Nm 20:8), portanto, falai à rocha, mas não foi o que Moisés fez: Então Moisés tomou a vara de diante do SENHOR, como lhe tinha ordenado. E Moisés e Arão reuniram a congregação diante da rocha, e Moisés disse-lhes: Ouvi agora, rebeldes, porventura tiraremos água desta rocha para vós? Então Moisés levantou a sua mão, e feriu a rocha duas vezes com a sua vara, e saiu muita água; e bebeu a congregação e os seus animais. E o SENHOR disse a Moisés e a Arão: Porquanto não crestes em mim, para me santificardes diante dos filhos de Israel, por isso não introduzireis esta congregação na terra que lhes tenho dado. (Nm 20 9-12). Deus, na primeira vez, o mandou ferir a rocha, na segunda mandou falar à rocha, por desobedecer, o mandamento de Deus, ele não pôde pisar na terra prometida, possivelmente ele não sabia, mas aquela rocha era o símbolo de Cristo: “e beberam todos de uma mesma bebida espiritual, porque bebiam da pedra espiritual que os seguia; e a pedra era Cristo.” (I Co 10:4), que foi ferido uma única vez: “assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação.” (Hb 9:28). Reitero a pergunta, no culto qual a vontade deve ser satisfeita? A Bíblia claramente responde: “porque assim diz o SENHOR a respeito dos eunucos, que guardam os meus sábados, e escolhem aquilo em que eu me agrado, e abraçam a minha aliança:” (Is 56:4), “porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade.” (Fp 2:13), “vos aperfeiçoe em toda a boa obra, para fazerdes a sua vontade, operando em vós o que perante ele é agradável por Cristo Jesus, ao qual seja glória para todo o sempre. Amém.” (Hb 13:21), “saúda-vos Epafras, que é dos vossos, servo de Cristo, combatendo sempre por vós em orações, para que vos conserveis firmes, perfeitos e consumados em toda a vontade de Deus.” (Cl 4:12), “e não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” (Rm 12:2), “porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação; que vos abstenhais da fornicação;” (I Ts 4:3), “porque quem nisto serve a Cristo agradável é a Deus e aceito aos homens.” (Rm 14:18). O homem espiritual tem alegria em fazer a vontade de Deus, em outras palavras, a vontade dele é fazer a vontade de Deus: “deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu; sim, a tua lei está dentro do meu coração.” (Sl 40:8), “ensina-me a fazer a tua vontade, pois és o meu Deus. O teu Espírito é bom; guie-me por terra plana.” (Sl 143:10), a suma, dos versos do parágrafo anterior, fala que existem duas leis, duas vontade em jogo, uma a de Deus, a outra a do mundo, à qual Rm 12:2, fala para não nos conformarmos com ela, este ensino é repetido em outros lugares: “para que, no tempo que vos resta na carne, não vivais mais segundo as concupiscências dos homens, mas segundo a vontade de Deus.” (I Pd 4:2), “porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus;” (Rm 7:22), trazendo outro ensino, a que o homem interior, ou seja, o novo homem, tem prazer em executar o ensino bíblico, de fazer e buscar a vontade de Deus, em contraste com o velho homem: Mas vejo nos meus membros outra lei, que batalha contra a lei do meu entendimento, e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros. Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte? Dou graças a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor. Assim que eu mesmo com o entendimento sirvo à lei de Deus, mas com a carne à lei do pecado. (Rm 7:23-25). Deixando claro que agradar a si mesmo é uma inclinação carnal: “porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz. Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser.” (Rm 8:6,7), à qual o crente deve rejeitar, para viver uma vida agradável a Deus, a Quem seja a glória para sempre: “e o Senhor me livrará de toda a má obra, e guardar-me-á para o seu reino celestial; a quem seja glória para todo o sempre. Amém.” (II Tm 4:18). Igreja - As Palmas e Músicas Dançantes2.6.3.3.1. Palmas

Page 98: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

Palmas só aparecem no Velho Testamento e nunca relacionadas com marcar o ritmo de música, nem em cultos diretos ao Senhor, quer no Tabernáculo, quer no Templo, as palavras hebraicas, para palmas, usadas, na Bíblia, são quatro, são: “sa^phaq” ela aparece 10 vezes (Nm 24:10; I Rs 20:10; Jó 27:23; 34:26;37; Is 2:6; Jr 31:19; 48:26; Lm 2:15; Ez 21:12), significa: “1) bater palmas, bater, 1a) (Qal), 1a1) bater, bater palmas, 1a2) bater, castigar, 1a3) respingar, jogar para cima, 1b) (Hifil) levar a bater palmas .”, ela é: Um verbo significando aplaudir, bater, ferir, isso significa aplaudir em escárnio ou desrespeito, algumas vezes acompanhado de vaia (Jó 27:23; 34:37. Lm 2:15), bater a mão na coxa como sinal de desgosto ou vergonha (Jr 31:19; Ez 21:12 [17]) ou aplaudir em ira (Nm 24:10), a palavra é usada para se referir a Deus castigando o Seu povo em pública reprovação para arrepedimento (Jó 34:26), e o reviro ou esparramada de Moabe em seu vômito (Jr 48:26), em Is 2:6, a palavra se refere a bater as mãos, que é, fazer acordo como estrangeiros . A segunda é “ta^qa’”, ela aparece 62 vezes, no Velho Testamento, e significa palmas em duas ocasiões em Sl 47:1; Na 3:19; o significado da palavra é: “1) soprar, bater palmas, bater, fazer soar, empurrar, soprar, soar, 1a) (Qal), 1a1) empurrar, manejar (referindo-se a uma arma), 1a2) tocar, soprar, 1a3) bater palmas, 1b) (Nifal), 1b1) ser soprado, ser tocado (referindo-se a uma corneta), 1b2) comprometer-se .”, “1) cravar dardos no corpo (II Sm 18:14), 2) cravar as estacas de uma tenda, 3) golpear as palmas, aplaudir (Sl 47:2/1), dar as mão em sinal de cumprimento mútuo (Pv 6:1), tocar a corneta do shofar (I Rs 1:31) .”, como visto, poucas vezes se refere à mão, mas “... quando descreve mãos isso denota aplaudir na vitória (Sl 47:1[2]); Na 3:19) ou pegar na mão como cumprimento (Jó 17:3; Pv 11:15; 17:18)... ”; a terceira é “ma^cha^’”, ela aparece em Sl 98:8; Is 55:12; Ez 25:6, significa “1) bater, bater (palmas), 1a) (Qal) bater palmas (de alegria), 1b) (Piel) bater palmas (de júbilo) ”, “um verbo significando bater, aplaudir, ele é usado com ya¯d_, mão, ou kap_, palma, mão, para significar o bater de mão, aplausos em júbilo (Sl 98:8; Is 55:12; Ez 25:6), ela é usada figurativamente para a natureza ou nações batendo palmas ”; por fim, “nâkâh”, aparece 497 vezes, mas se referindo a palmas só em II Rs 11:12; Ez 21:14,17, ela significa: 1) golpear, açoitar, atingir, bater, sacrificar, matar, 1a) (Nifal) ser ferido ou golpeado, 1b) (Pual) ser ferido ou golpeado, 1c) (Hifil), 1c1) ferir, golpear, bater, açoitar, bater palmas, aplaudir, dar um empurrão, 1c2) golpear, matar, sacrificar (ser humano ou animal), 1c3) golpear, atacar, atacar e destruir, conquistar, subjugar, devastar, 1c4) golpear, castigar, emitir um julgamento sobre, punir, destruir, 1d) (Hofal) ser golpeado, 1d1) receber uma pancada, 1d2) ser ferido, 1d3) ser batido, 1d4) ser (fatalmente) golpeado, ser morto, ser sacrificado, 1d5) ser atacado e capturado, 1d6) ser atingido (com doença), 1d7) estar doente (referindo-se às plantas) . Quanto ao uso desta palavra, ela é: Um verbo significando golpear, bater, ferir, tem vários exemplos de golpear fisicamente (Ex 21:15,19; Jó 16:10; Sl 3:7,[8]; Ct 5:7), esta palavra é usada também em diferentes sentidos, como quando os homens de Sodoma foram tornados cegos pelos dois anjos (Gn 19:11), quando um sacerdote enfiava o garfo dentro caldeira (I Sm 2:14), quando o povo batia palmas (II Rs 11:12), ou quando o povo verbalmente abusava de Jeremias (Jr 18:18), Deus feriu os egípcios com pragas (Ex 3:20) e trouxe julgamento para sobre o povo (Is 5:25) . Resta a pergunta as palmas deveriam ser usadas no culto? A resposta é não, pois o uso de palmas, no culto, não encontra guarida nas palavras hebraicas, menos ainda no uso da palavra no Novo Testamento, os versos, que contêm palmas com a palavra “sa^phaq”, são os seguintes: “cada um baterá palmas contra ele e assobiará tirando-o do seu lugar.” (Jó 27:23), “porque ao seu pecado acrescenta a transgressão; entre nós bate palmas, e multiplica contra Deus as suas palavras.” (Jó 34:37), “todos os que passam pelo caminho batem palmas, assobiam e meneiam as suas cabeças sobre a filha de Jerusalém, dizendo: É esta a cidade que denominavam: perfeita em formosura, gozo de toda a terra?” (Lm 2:15), fica claro que bater palmas aqui é em sinal de repreensão ou escárnio; o segundo grupo é o da palavra “ta^qa’”, faria mais sentido, pois é bater palma face a vitória: “batei palmas, todos os povos; aclamai a Deus com voz de triunfo.” (Sl 47:1), “não há cura para a tua ferida, a tua chaga é dolorosa. Todos os que ouvirem a tua fama baterão as palmas sobre ti; porque, sobre quem não passou continuamente a tua malícia?” (Na 3:19), mas há o óbice que nas duas vezes, que aparece, não está ligada com o culto público a Deus. Os outros dois grupos são os da palavra “ma^cha^’”, “os rios batam as palmas; regozijem-se também as montanhas,” (Sl 98:8), “porque com alegria saireis, e em paz sereis guiados; os montes e os outeiros romperão em cântico diante de vós, e todas as árvores do campo baterão palmas.” (Is 55:12), também bater palma em júbilo, que, de tão poético que é, se diz que os montes e rios batam palmas; por derradeiro, “nâkâh”, “então Joiada fez sair o filho do rei, e lhe pôs a coroa, e lhe deu o testemunho; e o fizeram rei, e o ungiram, e bateram as palmas, e disseram: Viva o rei!” (II Rs 11:12), que aqui está ligada ao ato político, uma salva de palmas pela chegada do novo rei. A palavra palmas só aparece no Velho Testamento, o que quer dizer que sequer uma vez aparece no Novo Testamento, como se viu, as palavras para palmas têm outros significados, em oito passagens, acima mencionadas, elas equivalem a palmas, no conceito que temos, mas em todas as ocasiões, as palmas aparecem divorciadas do culto a

Page 99: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

Deus, o que é correto dizer que nenhuma passagem bíblica indica o uso de palmas no culto a Deus, posteriormente ela foi adicionada ao culto. Só para que ninguém seja pego desapercebido, a palavra palma aparece no Novo Testamento, em português: “depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos;” (Ap 7:9), esta palavra não significa palmas, no sentido de bater as mãos, a palavra grega é “phoinix” e significa “palmeira -1. a árvore como tal Jo 12:13. -2. ramo de palmeira Ap 7:9. ”, existe mais um argumento contra o uso das palmas no culto: Entre 1991 e 1994, em João Pessoa, os Pastores Walter Russell Gordon e Aureliano Colaço leram de vários púlpitos (em várias igrejas Batistas Regulares) um artigo do “Jornal Batista” com o título “Palmas que Valem Milhões”. Este artigo cita que um pastor norte-americano, depois de profundo estudo da Bíblia e de todas a fontes arqueológicas e históricas disponíveis, desde há muitos anos estabeleceu o prêmio de alguns milhões de dólares para quem conseguisse provar que jamais músicas foram acompanhadas por palmas (marcando-lhes o ritmo) nos cultos, quer no Tabernáculo, ou no Templo, ou nas igrejas do Novo Testamento, ou nas inúmeras igrejas primitivas. Este prêmio foi depositado na Justiça Americana, e até hoje lá está, ninguém nunca conseguiu ganhá-lo. Você não concorda conosco que isto é muito impressionante ? 2.6.3.3.2. Músicas dançantes “Por isso estimo todos os teus preceitos acerca de tudo, como retos, e odeio toda falsa vereda.” (Sl 119:128). A música dançante, também chamada de música cristã contemporânea, é o no estilo musical que vem adentrando nas igrejas, é chamada de contemporânea, pois inicialmente não era assim, e é o que será tratado neste tópico. O verso-texto diz que o salmista odeia toda falsa vereda, falso caminho é todo aquele que não é o caminho de Deus, o assunto deste tópico é a música, a música de Deus, bem como o culto a Ele, e todas as demais coisas concernente à direção da vida espiritual, do crente, está na Bíblia, nós batistas falamos constantemente: “a Bíblia é a nossa regra de fé e prática”, isso é muito bonito, maravilhoso, mas, via de regra, quando se trata de música, o crivo é diferente, muitos têm estabelecido que uma música é boa simplesmente pelo gosto pessoal deles, e isso tanto na sua vida cotidiana, bem como na adoração a Deus no culto. Ocorre que, também na parte da musica, Deus estabeleceu como Ele quer ser adorado, e mais especificadamente aqui louvado, quando Ele estabelece um mandamento, um princípio básico, a ser observado, é a completa diligência na execução: “atenta, pois, que o faças conforme ao seu modelo, que te foi mostrado no monte.” (Ex 25:40), e inclui as coisas menores também: “e era esta a obra do candelabro, obra de ouro batido; desde o seu pé até às suas flores era ele de ouro batido; conforme ao modelo que o SENHOR mostrara a Moisés, assim ele fez o candelabro.” (Nm 8:4), na Bíblia, há exemplos de pessoas que quiseram mudar um detalhe na forma de cultuar a Deus e foram desaprovados: Caim (Gn 4:3-7), Nadabe e Abiú (Lv 10:1-3), homens (I Sm 6:19), Uzá (II Sm 6:3-9), a insistência é dupla, primeiro, fazer tudo conforme foi ordenado, segundo, não se deixar olhar outro modelo. O Novo Testamento preceitua quanto estilo e qualidade musical da igreja: “falando entre vós em salmos, e hinos, e cânticos espirituais; cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração;” (Ef 5:19); “a palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor com graça em vosso coração.” (Cl 3:16), estes versos repetem o ensino que a música cristã tem de ser doutrinária, espiritual, a palavra traduzida por espiritual é “pneumatikos”, ela aqui designa algo que é diferente do mundo, que é carnal, ela aparece 26 vezes em 21 versículos (Rm 1:11; 7:14; 15:27; I Co 2:13,15; 3:1; 9:11; 10:3,4; 12:1; 14:1,37; 15:44,46; Gl 6:1; Ef 1:3; 5:19; 6:12; Cl 1:9; 3:16; I Pd 2:5): Relativo ao espírito, espiritual -1. causado por ou cheio com o Espírito (divino), pertencente ou correspondente ao Espírito (divino) -a. como adj. Rm 1:11; 7:14; I Co 10:3s; 15:44; Ef 1:3; 5:19; Cl 1:9; 3:16; I Pd 2.5. ? p?e?µat???? (?????p??) em I Co 2:15 pode significar a pessoa espiritual, cujos poderes de julgamento são dirigidos pelo Espírito de Deus. Cf também I Co 15:47 v.l. -b. subst. ta p?e?µat??? coisas ou assuntos espirituais Rm 15:27; I Co 2:13; 9:11; 15:46. Dons espirituais I Co 12:1; 14:1. ó p?e?µat???? aquele que possui o Espírito I Co 3:1; 14:37; Gl 6:1. -2. pertencente a (maus) espíritos, poderes espirituais Ef 6:12. [pneumático] . Em algumas de suas aparições, ela nos ensina muitas coisas: “as quais também falamos, não com palavras de sabedoria humana, mas com as que o Espírito Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais.” (I Co 2:13), dá o contraste entre a sabedoria humana e a espiritual; na próxima aparição ela traz uma diferenciação importantíssima para entender o que é espiritual: “e eu, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a meninos em Cristo.” (I Co 3:1), a diferenciação é que ela deixa de lado oposto a carnalidade, portanto, espiritual é o que não é carnal. Com isso em mente, fica mais fácil entender que o princípio, que rege os estilos de músicas, deve ser diferente: “como, pois, se saberá agora que tenho achado graça aos teus olhos, eu e o teu povo? Acaso não é por andares tu conosco, de modo a sermos separados, eu e o teu povo, de todos os povos que há sobre a face da terra?” (Ex 33:16), portanto, as músicas devem ser diferentes, o princípio de

Page 100: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

separação permanece até hoje: “e não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as.” (Ef 5:11), (cf Rm 12:2; Tt 2:11,12; Tg 4:4; I Jo 2:15,16), por isso, a igreja tem de viver separada, a justificativa é: “sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno.” (I Jo 5:19), todo crente batista deve ter no coração: “abstende-vos de toda a aparência do mal.” (I Ts 5:22), a direção dada então é: “mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver;” (I Pd 1:15). A música eclesiástica, bem como as demais coisas da igreja, deve seguir as normas colocadas pelo Senhor, Ele mesmo foi Quem a estabeleceu na Terra: “pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela;” (Mt 16:18), “regozijo-me agora no que padeço por vós, e na minha carne cumpro o resto das aflições de Cristo, pelo seu corpo, que é a igreja;” (Cl 1:24), Ele mesmo a sustenta pelas gerações: “a esse glória na igreja, por Jesus Cristo, em todas as gerações, para todo o sempre. Amém.” (Ef 3:21), por isso, Ele é Quem legisla, aprouve a Ele dar um código de conduta que seja de separação do mundo: “não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.” (I Jo 2:15). Algo precisa ficar claro, a música é para adorar a Deus: “cantai a Deus, cantai louvores ao seu nome; louvai aquele que vai montado sobre os céus, pois o seu nome é SENHOR, e exultai diante dele.” (Sl 68:4), é Ele Quem tem de ser engrandecido, isso com reverência: “por isso, tendo recebido um reino que não pode ser abalado, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus agradavelmente, com reverência e piedade;” (Hb 12:28), é fato de que a música tem sido usada para pregar o evangelho, mas esse não é o objetivo primordial dela, com essa desculpa, a de pregar o evangelho, algumas músicas chamadas cristã, ou seja, as músicas dançantes se assemelham muito com as mundanas, mas isso não é correto: “adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.” (Tg 4:4), respondendo a quem pensa assim, além de não poder rebaixar o padrão de Deus, há um fato que é esquecido, Deus salva ao crente pela pregação do evangelho: “visto como na sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação.” (I Co 1:21), a música cristã é espiritual e os incrédulos são homens naturais: “ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.” (I Co 2:14), motivo que não é o meio melhor de chegar a eles. Outro ponto importante é da diferença entre as músicas, enquanto no mundo o homem cantava uma música, enquanto salvo passou a cantar um novo cântico, já que é uma nova criatura: “e pôs um novo cântico na minha boca, um hino ao nosso Deus; muitos o verão, e temerão, e confiarão no SENHOR.” (Sl 40:3), do mesmo modo que os crentes queimaram seus livros de mágicas: “também muitos dos que seguiam artes mágicas trouxeram os seus livros, e os queimaram na presença de todos e, feita a conta do seu preço, acharam que montava a cinqüenta mil peças de prata.” (At 19:19), o crente precisa deixar morrer sua carnalidade: “já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim.” (Gl 2:20), não seguir o coração, pois há o padrão bíblico: “e as franjas vos serão para que, vendo-as, vos lembreis de todos os mandamentos do SENHOR, e os cumprais; e não seguireis o vosso coração, nem após os vossos olhos, pelos quais andais vos prostituindo.” (Nm 15:39), “o que confia no seu próprio coração é insensato, mas o que anda em sabedoria, será salvo.” (Pv 28:26), “e aconteça que, alguém ouvindo as palavras desta maldição, se abençoe no seu coração, dizendo: Terei paz, ainda que ande conforme o parecer do meu coração; para acrescentar à sede a bebedeira.” (Dt 29:19); uma prova da diferença entre as musicas do mundo e a música de Deus é que quando os judeus estavam no cativeiro, os babilônicos pediam que eles cantassem a música de Deus, que era diferente para eles, mas os judeus logo respondiam: “como cantaremos a canção do SENHOR em terra estranha?” (Sl 137:4). A letra precisa estar de conformidade com a doutrina, senão haverá um patente descumprimento de: “não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem”. (Ef 4:29), portanto, doutrinária: “goteje a minha doutrina como a chuva, destile a minha palavra como o orvalho, como chuvisco sobre a erva e como gotas de água sobre a relva.” (Dt 32:2), “que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação.” (I Co 14:26), “que farei, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento.” (I Co 14:15), o cerne, das questões musicais, é perguntar quem a música agrada, se for única e exclusivamente a Deus então a usemos (Lc 9:23; Jo 3:30; (I Co 10:31; Ef 5:10; Cl 3:5,23; I Ts 5:21). A música é uma oferta dirigida a Deus (Sl 95:2; 100:2), seria totalmente desnecessário dizer isso, mas, por ser para Deus, ela não é para o deleite dos ouvintes e sim exaltar a Cristo (Hb 1:5,6), falar dos feitos de Deus (Jz 5:11; Sl 150:2; 106:2; 145:4), ser instrutiva, pois através dela devemos aprender doutrina (Dt 32:2; Cl 3:16), ser racional (Rm 12:1,2; I Co 14:15), um não apelo a

Page 101: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

carne, no sentido de corpo (II Co 5:7), deve ser usada para edificação do corpo de Cristo (I Co 14:26), e para produzi-lo, a música deve ser espiritual (Sl 119:7), o que também a faz ser admoestativa (Cl 3:16). Uma figura importante, e geralmente não muito observada, é a do músico, voltando a Cl 3:16, está escrito sobre a admoestação e ensino, então significa que a música e a pregação devem ter o mesmo alvo, ambas pertencem à proclamação da Palavra de Deus, o compositor deve, portanto, ser tão hábil, nas Escrituras, e tão preocupado com a precisão teológica quanto o pastor, isso é esquecido hoje, ou seja, o conhecimento doutrinário do músico é bem diferente dos líderes musicais de Israel, lá foram escolhidos três, são eles: Hemã, Asafe e Etã (I Cr 15:19), ocorre que eles foram os primeiros dentre todos os sacerdotes levitas, homens que dedicaram suas vidas ao serviço do Senhor (v. 17), homens conhecedores das Escrituras e hábeis no manejo da Palavra de Deus, eles até escreveram alguns salmos (Sl 73-83; 88:1; 89:1), igualmente ao conhecimento teológico dos nossos músicos hoje, não? Há outra coisa, a falar deles, quando Salomão recebeu sabedoria, que excedeu a todos os humanos, para falar da sua sabedoria a compararam com a de outros homens e curiosamente dois, dos três líderes da música, estavam na comparação: “e era ele ainda mais sábio do que todos os homens, e do que Etã, ezraíta, e Hemã, e Calcol, e Darda, filhos de Maol; e correu o seu nome por todas as nações em redor.” (I Rs 4:31), então fica a exortação aos músicos que manejem bem a Bíblia e que o conhecimento da sã doutrina exceda ao musical. Há ainda há uma série de lições, a serem aprendidas com a música, dois exemplos a serem estudados, o primeiro é o de um rei, o nome dele é Jeosafá, ele foi um bom rei, seguiu nos caminhos dEle (II Cr 17:1-6,12) e foi próspero, mas se aliou com acabe, um ímpio (II Cr 18:1-3), o que fez Deus enviar Jeú, para mostrar Seu descontentamento com a aliança feita entre eles (II Cr 19:1-3), e neste ponto é bom parar e refletir, Jeosafá aliou-se com Acabe para guerrear contra inimigos comuns a eles, embora ele soubesse que isso não era o correto a fazer ele tinha uma desculpa, se alguém o indagasse, exatamente o que nós temos feito e o que nos têm sido proposto, é o famoso ecumenismo, aliemos às demais denominações, cantemos a mesma música, abramos mão de algumas doutrinas, como o caso aqui é a música, então seria, “não seja tão criterioso em selecionar uma música” ou ainda “tudo isso agrada a Deus”, infelizmente tal aliança deixou seqüelas em Jeosafá, tanto que ele novamente se aliou a um outro rei ímpio, de nome Acazias, e foi novamente, e agora duramente, repreendido por Deus (II Cr 20:35-37). A lição para nós hoje é: “não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes.” (I Co 15:33), caminhar e pedir orientação, que saiam do modelo dado por Deus, só trará desvios, pois haverá pequenas concessões, o que já foi advertido: “não é boa a vossa jactância. Não sabeis que um pouco de fermento faz levedar toda a massa?” (I Co 5:6), “um pouco de fermento leveda toda a massa.” (Gl 5:9), a direção é a oposta: “por isso estimo todos os teus preceitos acerca de tudo, como retos, e odeio toda falsa vereda.” (Sl 119:128), conservar a sã doutrina: “tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem.” (I Tm 4:16), “amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos.” (Jd 1:3), da qual a igreja é coluna e firmeza: “mas, se tardar, para que saibas como convém andar na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade.” (I Tm 3:15). A segunda lição é que a música é uma linguagem, ou seja, e com ela milhares de pessoas foram levadas a adorar uma estátua (Dn 3:5-7), a linguagem utilizada foi a musical, e infelizmente isso tem ocorrido muitas e muitas vezes, pois não somente adorar ao deus errado (falso) que está incorreto, a forma de adorar ao Deus Supremo também precisa ser correta: “e ele, respondendo, disse-lhes: Bem profetizou Isaías acerca de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo honra-me com os lábios, Mas o seu coração está longe de mim;” (Mc 7:6), (cf Is 29:13; Mt 15:8), por isso que Ele, muitas vezes, não recebe tal louvor.Igreja - Danças como Adições ao Culto2.6.3.3.3. Danças (Ex 15:20; 32:19; Jz 11:34; 21:21,23; I Sm 18:6; 21:11; 29:5; 30:16; II Sm 6:14,16; I Cr 15:29; Jó 21:11; Sl 30:11; 149:3; 150:4; Ec 3:4; Is 13:21; Jr 31:4,13; Lm 5:15; Mt 11:17; 14:6; Mr 6:22; Lc 7:32; 15:25). Na Bíblia, a palavra dança, e variantes, traduz nove palavras são elas, as hebraicas: “chîyl”, “râqad”, “ma^cho^l”, “mecho^la^h”, “kârar”, “pâcach”, “châgag”, e as gregas: “orcheomai”, “choros”, nesta seção veremos o tratamento bíblico a dança, o uso dela tanto no Velho, quanto no Novo Testamento. Com o estudo destas palavras, versos onde elas aparecem, ficará claro que a dança não é um dos componentes do culto a Deus no Novo Testamento, e não foi nem mesmo no Velho. Ainda é necessário dizer algo, Israel vivia numa teocracia, a forma de governo deles envolvia a religião, de modo que mesmo atos cívicos tinham componentes do culto a Deus, pois Deus era o centro da nação, ao estudar a dança, costumes dos israelitas como um todo isso precisa ficar claro, para não haver confusão: A lição que a igreja precisa aprender da Bíblia e da história é que a música secular associada ao entretenimento está fora de lugar na Casa de Deus. Aqueles que estão ativamente envolvidos em estimular a adoção da música popular na igreja precisam compreender a distinção bíblica entre música secular usada para o entretenimento e a música sacra apropriada para a adoração a Deus. Esta distinção era compreendida e respeitada em tempos bíblicos, e deve ser respeitada hoje, se quisermos que a

Page 102: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

igreja continue sendo um local sagrado para a adoração a Deus, em vez de se tornar num local secular para o entretenimento social . 2.6.3.3.3.1. Chîyl (Gn 8:10; Dt 2:25; 32:18; Jz 3:25; II Sm 3:29; I Cr 10:3; 16:30; Et 4:4; Jó 15:7,20; 20:21; 26:5,13; 35:14; 39:1; Sl 10:5; 29:8,9; 37:7; 51:5; 77:16; 90:2; 96:9; 97:4; 114:7; Pv 8:24,25; 25:23; 26:10; Is 13:8; 23:4; 26:17,18; 45:10; 51:2; 54:1; 66:7,8; Jr 5:3,22; 23:19; 30:23; 51:29; Lm 3:26; 4:6; Ez 30:16; Os 11:6; Jl 2:4-6; Mq 1:12; 4:10; Hc 3:10; Zc 9:5). A primeira palavra é a hebraica “chîyl”, acima está as referência dela no Velho Testamento, no sentido de dança, aparece em Jz 21:21,23, a palavra significa: 1) torcer, girar, dançar, contorcer-se, temer, tremer, trabalhar, estar em angústia, estar com dor, 1a) (Qal), 1a1) dançar, 1a2) torcer, contorcer, 1a3) girar, girar em volta, 1b) (Polel), 1b1) dançar, 1b2) contorcer-se (em trabalho com), suportar, dar à luz, 1b3) esperar ansiosamente, 1c) (Pulal), 1c1) ser levado a contorcer-se, ser levado a suportar, 1c2) ser trazido à luz, 1d) (Hofal) ser nascido, 1e) (Hitpolel), 1e1) rodopiando (particípio), 1e2) contorcendo, sofrendo tortura (particípio), 1e3) esperar ansiosamente, 1f) (Hitpalpel) estar em sofrimento . Conseqüentemente, quando se trata de dança, significa “... bailar, dançar em círculo (Jz 21:21) - Perf. ?????; Impf. ??????; Inf. ???., Polel: dançar em círculos (Jz 21:23) ”, neste caso é o caso de dança exclusivamente feminina, pois “é usada também para descrever mulheres dançarinas (Jz 21:21,23)... ”. As duas ocasiões, ou os dois versos em que a palavra significam dança são: “e olhai, e eis aí as filhas de Siló a dançar em rodas, saí vós das vinhas, e arrebatai cada um sua mulher das filhas de Siló, e ide-vos à terra de Benjamim.” (Jz 21:21), “e os filhos de Benjamim o fizeram assim, e levaram mulheres conforme ao número deles, das que arrebataram das rodas que dançavam; e foram-se, e voltaram à sua herança, e reedificaram as cidades, e habitaram nelas.” (Jz 21:23). A história, no capítulo 21, é a seguinte, as tribos de Israel juraram que não dariam suas filhas para serem esposas dos benjamintas: “ora, tinham jurado os homens de Israel em Mizpá, dizendo: Nenhum de nós dará sua filha por mulher aos benjamitas.” (Jz 21:1), “como havemos de conseguir mulheres para os que restaram deles, pois nós temos jurado pelo SENHOR que nenhuma de nossas filhas lhes daríamos por mulher?” (Jz 21:7), mas posteriormente eles se arrependeram: “e arrependeram-se os filhos de Israel acerca de Benjamim, seu irmão, e disseram: Cortada é hoje de Israel uma tribo.” (Jz 21:6), “porém nós não lhes poderemos dar mulheres de nossas filhas, porque os filhos de Israel juraram, dizendo: Maldito aquele que der mulher aos benjamitas.” (Jz 21:18), então já se inicia o verso 21, a idéia foi de enquanto as filhas de Siló dançassem nas vinhas os benjamitas deveriam ir e roubá-las, para que pudessem casar com elas, chegando no ponto que importa, que é o da dança, aquela não foi uma dança no culto a Deus, o contexto deixa claro que era uma dança secular, por isso, não há, com base nessa passagem como dizer que a Bíblia a dança está incluída no culto a Deus. Como a palavra se refere a dançar em círculo é possível que tenha sido a dança em roda, talvez a típica dança de roda ainda comum no interior do Brasil. 2.6.3.3.3.2. Râqad (I Cr 15:29; Jó 21:11; Sl 29:5,6; 114:4,6; Ec 3:4; Is 13:21; Jl 2:5; Na 3:2). A segunda palavra é “râqad”, significando dança aparece em I Cr 15:29; Jó 21:11; Ec 3:4; Is 13:21, ela significa: “1) saltitar, 1a) (Qal) saltitar, 1b) (Piel) dançar, pular, 1c) (Hifil) fazer saltar ”, esta palavra é: Um verbo significando saltar, saltitar, dançar, isso significa estar visivelmente feliz por gestos corporais, ele escreve a dança do rei Davi diante do Senhor (I Cr 15:29), descreve os felizes e saltitantes rebanho (Jó 21:11), é usada figurativamente dos outeiros e Líbano saltarem diante do Senhor (Sl 29:6; 114:4,6), esta é uma atividade que tem seu tempo e lugar (Ec 3:4), mesmo para animais (Is 13:21), é usado para descrever a rápida e viagem dos carros e de bestas (ou exércitos) na montanha (Jl 2:5; Na 3:2) . Então a palavra tem uma grande ligação com a alegria, mostra dar saltos de alegria: “fazem sair as suas crianças, como a um rebanho, e seus filhos andam saltando.” (Jó 21:11), “mas as feras do deserto repousarão ali, e as suas casas se encherão de horríveis animais; e ali habitarão os avestruzes, e os sátiros pularão ali.” (Is 13:21), as referências em I Cr e em Ec serão tratadas em item próprio; como se percebe não tem relação alguma esta palavra com a atual dança de adoração. 2.6.3.3.3.2.1. I Crônicas 15:29 “E sucedeu que, chegando a arca da aliança do SENHOR à cidade de Davi, Mical, a filha de Saul, olhou de uma janela, e, vendo a Davi dançar e tocar, o desprezou no seu coração.” (I Cr 15:29). Esta é a passagem sobre a dança de Davi, que será abordada em dois itens, pois são usadas duas palavras diferentes ao falar da dança dele; este verso mostra bem como foi o tipo de dança, empregado por ele, ele pulava de alegria, para lembrar o contexto, a arca havia sido recuperada, ela havia sido levada pelos filisteus, e ele, de tamanha felicidade, começou a saltar de alegria: ... Deve também ser observado que a dança de Davi foi apropriada no contexto, era uma parada com marcha e banda, uma grande procissão, a dança de Davi perfeitamente se encaixa nisso, se Davi tivesse feito isso quando a nação estivesse juntada no Yom Kippur, então seria fora de contexto e errado .

Page 103: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

Devemos novamente lembrar que este não foi no culto a Deus, quando se refere culto a Deus devemos ter em mente os tópicos anteriores, sobretudo o que narra o culto a Deus, no Velho Testamento, ser ligado ao tabernáculo e templo, era lá onde eram realizados o culto e a adoração direta a Deus. 2.6.3.3.3.2.2. Eclesiastes 3:4 “Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar;” (Ec 3:4). Esta é uma famosa passagem, Deus estabelece o tempo para tudo, há tempo de sorrir e de chorar, tempo de prantear um ente querido falecido e tempo de dançar, ou seja, saltar de alegria, as expressões são equivalentes, ainda mais pelo fato de serem colocados os antônimos, esta é a idéia do verso, então o tempo de “dançar (em linguagem mais moderna a palavra usual para hhole¯l, kirke¯r, hha¯ga?g) no festival de casamento e outras ocasiões. É mais difícil dizer o que leva o autor aos dois pares seguintes de contrastes ”; continuando no verso, há “tempo de prantear, e tempo de dançar; de prantear nos funerais e de dançar nos festivais; no sentido espiritual, Deus, às vezes, transforma o pranto de Seu povo em dança ou alegria, veja Sl 30:11 ”; então está claro que este verso também não se aplica à dança no culto, pois tão somente demonstra as fases as vida humanaIgreja - Danças como Adições ao culto2.6.3.3.3.3. Ma^cho^l (Sl 30:11; 150:3,4; Jr 31:13; Lm 5:15) A seguinte é “ma^cho^l”, que significa “dança, dançar, palavra relacionada chi^yl .”, esta palavra deriva do verbo, que significa girar, é o verbo “chîyl”, (cf 2.6.3.3.3.1. Chîyl) a outra é sua forma feminina. Acima estão os versos onde ela aparece, então, conseqüentemente traz as mesmas idéias de dança em giro. O uso da palavra mostra o seu significado, ela tem relação direta com alegria: “ainda te edificarei, e serás edificada, ó virgem de Israel! Ainda serás adornada com os teus tamboris, e sairás nas danças dos que se alegram.” (Jr 31:4), “então a virgem se alegrará na dança, como também os jovens e os velhos juntamente; e tornarei o seu pranto em alegria, e os consolarei, e lhes darei alegria em lugar de tristeza.” (Jr 31:13), nas duas próximas referências mostra o inverso dos sentimentos: “tornaste o meu pranto em folguedo; desataste o meu pano de saco, e me cingiste de alegria,” (Sl 30:11), a palavra traduzida por folguedo é a mesma de dança, no verso seguinte há o inverso: “cessou o gozo de nosso coração; converteu-se em lamentação a nossa dança.” (Lm 5:15), a dança, alegria, tornou-se em lamentação. As próximas duas referências têm item próprio. Como esta passagem também tem a origem em girar, talvez signifique também dança social, a dança folclórica de roda. 2.6.3.3.3.3.1. Salmos 149:3 “Louvem o seu nome com danças; cantem-lhe o seu louvor com tamborim e harpa.” (Sl 149:3). Existem algumas observações que são necessárias serem feitas, a primeira é sobre a palavra, que para vários ela não significa dança e sim outro significado da palavra “ma^cho^l”, que, no caso, outro instrumento, fato este posto em nota dos tradutores da KJV, ao mencionarem esta palavra, na nota marginal eles colocam “ou com flautas ”, dizendo que esse poderia ser um dos significados da palavra, nesse caso seria uma flauta que responde em eco, já que a idéia é de círculo, como a segunda voz, feitas por um cantor: Bemachol, com flauta ou algum tipo de instrumento de sopro, classificados aqui com toph, o tamborim ou tambor, e kinnor, a harpa.” machol,” diz Parkhurst: “alguns instrumentos musicais fistulares de sopro com buracos como a flauta, apito, ou pífano, de chal, fazer um buraco ou abrir.”. Não conheço nenhum lugar na Bíblia onde machol e machalath signifique dança de nenhum tipo, elas constantemente significam algum tipo de flauta . Mesmo entendimento do professor Gill: No coro de santos juntos em expressão de alegria, pelas palavras e gestos, uma prática antiga que ia junto com o canto de canções, Ex 15:20; ou melhor “com flautas”, como alguns traduzem isso, um instrumento musical usado nos tempos antigos na adoração a Deus, nesta parte louvando Seu nome com todos os que seguiam . Mas consideremos a palavra “ma^cho^l” como dança, para melhor abordar o tema do não uso de danças no culto; primeira observação sobre este salmo é que ele é um salmo, ou seja é poético, e isso não pode ser esquecido, segunda, este salmo não é para igreja, ele é de Israel, o verso 2 fala o destinatário: “alegre-se Israel naquele que o fez, regozijem-se os filhos de Sião no seu Rei.” (Sl 149:2), falando das bênçãos de Deus, sobretudo Suas intervenções militares, “aqui eles repetem o triunfo do mar vermelho, que foi mesmo a típica glória de Israel, Miriã liderou as filhas de Israel nas danças quando o Senhor triunfou gloriosamente... ”, terceira, se este salmo ensinasse que deveria ter dança no culto a Deus da igreja, então ensinaria também que os crentes (do Novo Testamento) deveriam levar as suas camas e suas armas para o culto também: “exultem os santos na glória; alegrem-se nas suas camas. Estejam na sua garganta os altos louvores de Deus, e espada de dois fios nas suas mãos,” (Sl 149:5,6), quarta, este salmo não dá ordem para o crente dançar do mesmo jeito que o salmo 69 não ensina amaldiçoar os inimigos: “acrescenta iniqüidade à iniqüidade deles, e não entrem na tua justiça. Sejam riscados do livro dos vivos, e não sejam inscritos com os justos.” (Sl 69:27,28). 2.6.3.3.3.3.2. Salmos 150:4 “Louvai-o com o tamborim e a dança, louvai-o com instrumentos de cordas e com órgãos.” (Sl 150:4).

Page 104: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

Novamente ignoremos o sentido da palavra “ma^cho^l”, já que ela é traduzida por dança, mas poderia ser um tipo de flauta, assim a expressão “e dança - machol, a flauta. Saltério uma espécie de violino, isso nunca significa dança, veja a nota em Sl 149:3. ”, relembrando que na tradução inglesa KJV também tem a nota de rodapé, mostrando outra possível tradução da palavra e lá aparece “ou flautas ”, mas já que abordamos a prática de dança consideremos como sendo dança; o salmo começa assim: “louvai ao SENHOR. Louvai a Deus no seu santuário; louvai-o no firmamento do seu poder.” (Sl 150:1), isso deixa claro que o salmo é figurado, é poético, pois onde fica esse firmamento obra das mão dEle, certamente não é aqui na Terra: “depois olhei, e eis que no firmamento, que estava por cima da cabeça dos querubins, apareceu sobre eles uma como pedra de safira, semelhante a forma de um trono.” (Ez 10:1), o objetivo do salmo é conclamar: “tudo quanto tem fôlego louve ao SENHOR. Louvai ao SENHOR.” (Sl 150:6), de modo algum suporta a dança no culto a Deus.Igreja - Danças como Adições ao culto2.6.3.3.3.4. Mecho^la^h (Ex 15:20; 32:19; Jz 11:34; 21:21, I Sm 18:6; 21:11; 29:5; Ct 6:13). A próxima é “mecho^la^h”, que é a forma feminina “ma^cho^l” de ambas palavras significam a mesma coisa, só muda o gênero uma é masculina outra feminina (Ex 15:20; 32:19; Jz 11:34; 21:21; I Sm 18:6; 21:11; 29:5), portanto, também significa “flauta volteante”, “alegre girar numa roda”, ou “coro que responde em eco”, suas aparições são as seguintes: “então Miriã, a profetiza, a irmã de Arão, tomou o tamboril na sua mão, e todas as mulheres saíram atrás dela com tamboris e com danças.” (Ex 15:20), “e aconteceu que, chegando Moisés ao arraial, e vendo o bezerro e as danças, acendeu-se-lhe o furor, e arremessou as tábuas das suas mãos, e quebrou-as ao pé do monte;” (Ex 32:19), “vindo, pois, Jefté a Mizpá, à sua casa, eis que a sua filha lhe saiu ao encontro com adufes e com danças; e era ela a única filha; não tinha ele outro filho nem filha.” (Jz 11:34), “e olhai, e eis aí as filhas de Siló a dançar em rodas, saí vós das vinhas, e arrebatai cada um sua mulher das filhas de Siló, e ide-vos à terra de Benjamim.” (Jz 21:21), “sucedeu, porém, que, vindo eles, quando Davi voltava de ferir os filisteus, as mulheres de todas as cidades de Israel saíram ao encontro do rei Saul, cantando e dançando, com adufes, com alegria, e com instrumentos de música.” (I Sm 18:6), “porém os criados de Aquis lhe disseram: Não é este Davi, o rei da terra? Não se cantava deste nas danças, dizendo: Saul feriu os seus milhares, porém Davi os seus dez milhares?” (I Sm 21:11), “não é este aquele Davi, de quem uns aos outros cantaram nas danças, dizendo: Saul feriu os seus milhares, porém Davi os seus dez milhares?” (I Sm 29:5). O que foi dito de “ma^cho^l”, se aplica a ela. 2.6.3.3.3.4.1. Êxodo 15:20 “Então Miriã, a profetiza, a irmã de Arão, tomou o tamboril na sua mão, e todas as mulheres saíram atrás dela com tamboris e com danças.” (Ex 15:20). Esta é a ocasião da travessia do Mar Vermelho, a narrativa diz que Miriã pegou o tamboril e liderou o grupo de mulheres: Como profetisa e, irmã de Arão, ela liderou o cormo de mulheres, que respondiam ao coro masculino com tamborins e dança, e por repetir a primeira estrofe da musica, essa maneira era feita nos festivais, um costume que foi mantido tempos depois nas celebrações das vitórias (Jz 11:34; I Sm 18:6,7; 21:12; 29:5), possivelmente uma imitação do modelo egípcio (veja minha Archäologie, §137, nota 8) . Daí as mulheres as acompanharam: E todas as mulheres saíram atrás dela com tamboris e com danças - nós entenderemos isso ao atentar para o moderno costume oriental, onde a dança, uns gestos devagar, sérios e solenes, geralmente acompanhada com canto e ao som do tamborim, ainda é dirigido pela principal mulher da companhia, as demais imitam os movimentos dela repetindo as palavras da música assim que ela fala . Voltando para a palavra “mecho^la^h”, traduzida por dança: E com danças - Mecholah. Muitos homens versados supõe que esta palavra signifique algum outro instrumento musical de sopro, pois a palavra vem da raiz, chalal, a idéia significa aquilo que é para perfurar, penetrar, cortar, cravar e daí girar; flautas ou tubos ocos, como flautas, oboés, assim devem ser entendidas . Mesma colocação de Gill: Tomou o tamboril na sua mão, e todas as mulheres saíram atrás dela com tamboris e com danças. Tamboril foi um tipo de tambor, que quando batido gerava som musical, talvez parecido como nosso tímpano, e as danças eram usadas, às vezes, no exercício religioso, ainda a palavra pode significar outro tipo de instrumento como apito ou flauta, assim têm traduzido alguns, e pelas versões siríaca e árabe, sistros, que eram instrumentos musicais muito usados pelos egípcios... Como o nosso estudo se refere à dança então entendamos esta palavra significando dança; o verso-texto mostra a alegria do povo de Israel pela travessia do Mar Vermelho, expressa uma forte gratidão a Deus, mas não está ligada ao culto a Ele, é só ler o contexto, o que fica claro é que se trata de uma festa de celebração, uma comemoração, esta passagem também não endossa a dança no culto. 2.6.3.3.3.4.2. Juízes 11:34 “Vindo, pois, Jefté a Mizpá, à sua casa, eis que a sua filha lhe saiu ao encontro com adufes e com danças; e era ela a única filha; não tinha ele outro filho nem filha.” (Jz 11:34).

Page 105: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

Esta é uma passagem que mostra o uso da dança, como era um ato cívico, uma festa: Com adufes e com danças - por este exemplo nós encontramos um antigo costume para as mulheres saírem e encontrarem os regressos conquistadores com instrumentos musicais, musicas e danças, isso continuou é evidente, por exemplo o de I Sm 18:6, onde Davi foi encontrado, em seu retorno da vitória sobre Golias e os filisteus, por mulheres de todas as cidades de Israel, com canto e dança e vários instrumentos musicais . Neste caso comemorando a vitória sobre os amonitas: Eis que a sua filha lhe saiu ao encontro com adufes e com danças, acompanhada com jovens mulheres, que tinham adufes nas suas mãos e tocavam sobre elas com danças à medida que caminhavam, expressando sua alegria e agradecimento a ele, pela vitória que havia obtido sobre os filhos de Amon . 2.6.3.3.3.4.3. I Sm 18:6; 21:11; 29:5 “Sucedeu, porém, que, vindo eles, quando Davi voltava de ferir os filisteus, as mulheres de todas as cidades de Israel saíram ao encontro do rei Saul, cantando e dançando, com adufes, com alegria, e com instrumentos de música.” (I Sm 18:6). “Porém os criados de Aquis lhe disseram: Não é este Davi, o rei da terra? Não se cantava deste nas danças, dizendo: Saul feriu os seus milhares, porém Davi os seus dez milhares?” (I Sm 21:11). “Não é este aquele Davi, de quem uns aos outros cantaram nas danças, dizendo: Saul feriu os seus milhares, porém Davi os seus dez milhares?” (I Sm 29:5). Essas três passagens mostram o uso da palavra, daí dá para entender como era praticado a dança, deixando claro que não se tratava de culto, a primeira passagem é I Sm 18:6: “Vindo eles” isto é, quando os guerreiros retornaram com Saul da guerra, “quando (como colocado para ser explanado o que segue) Davi voltava de ferir”, isto é, da guerra na qual ele feriu Golias, as mulheres vieram de todas as cidades de Israel “cantando e dançando”, isto é, para celebrar a vitória com musica e coral de danças (veja as observações em Ex 15:20), “ao encontro do rei Saul, cantando e dançando, com adufes, com alegria, e com instrumentos de música.” é usada aqui para significar a expressão de alegria, uma festa, como em Jz 16:23, etc.; a notável posição na qual a palavra foi posta, ou seja, entre dois instrumentos musicais, mostra que a palavra é para ser entendida aqui se referindo especialmente a músicas de regozijo, de acordo I Sm 18:7 elas tocaram e cantaram. A mulher que “se divertia”, isto é, que fazia danças mímicas, cantavam em coros alternados (“respondendo” como em Ex 15:21): “Saul feriu os seus milhares, porém Davi os seus dez milhares.” . As outras duas são similares a primeira passagem, fala do cântico de vitória, “cantando e dançando - mulheres costumavam dançar ao som do adufe e cantar enquanto dançavam e tocavam (instrumentos de música, a palavra significa um instrumento tipo um triângulo ou com três cordas. ”, portanto, nada tem a ver com o culto e sim ato cívico de homenagear os soldados campeões das guerras. Igreja - Danças como Adições ao Culto2.6.3.3.3.5. Kârar (II Sm 6:14,16). A próxima é “kârar”, que aparece em II Sm 6:14,16, significa “1) (Pilpel) girar, dançar, 1a) giro, dança (particípio) ”: “e Davi saltava com todas as suas forças diante do SENHOR; e estava Davi cingido de um éfode de linho.” (II Sm 6:14), “e sucedeu que, entrando a arca do SENHOR na cidade de Davi, Mical, a filha de Saul, estava olhando pela janela; e, vendo ao rei Davi, que ia bailando e saltando diante do SENHOR, o desprezou no seu coração.” (II Sm 6:16). Esta é a passagem da dança de Davi, relembrando o contexto, Israel recuperou a arca, que os filisteus haviam levado, com a volta da arca houve uma grande celebração, ocasião na qual Davi dançou, o tipo de dança de Davi consistia em saltos, pois é o que diz o verso 14, ele “dançou - a palavra hebraica é encontrada somente aqui e em II Sm 6:16, ela significa “dançar em círculo”,... ”, então provavelmente se referia a cambalhotas; uma análise da dança de Davi mostra alguns problemas, primeiro, ele usava a roupa dos levitas, roupa que não lhe era próprio usar, era o éfode de linho, roupa própria dos sacerdotes: “porém Samuel ministrava perante o SENHOR, sendo ainda jovem, vestido com um éfode de linho.” (I Sm 2:18). Segundo, ofereceu sacrifício, algo que também não podia: “e introduzindo a arca do SENHOR, a puseram no seu lugar, na tenda que Davi lhe armara; e ofereceu Davi holocaustos e ofertas pacíficas perante o SENHOR.” (II Sm 6:17), era atividade exclusiva dos sacerdotes: “e eu o escolhi dentre todas as tribos de Israel por sacerdote, para oferecer sobre o meu altar, para acender o incenso, e para trazer o éfode perante mim; e dei à casa de teu pai todas as ofertas queimadas dos filhos de Israel.” (I Sm 2:28), “mas tu põe os levitas sobre o tabernáculo do testemunho, e sobre todos os seus utensílios, e sobre tudo o que pertence a ele; eles levarão o tabernáculo e todos os seus utensílios; e eles o administrarão, e acampar-se-ão ao redor do tabernáculo.” (Nm 1:50), Saul era rei e fez o mesmo: “então disse Saul: Trazei-me aqui um holocausto, e ofertas pacíficas. E ofereceu o holocausto. E sucedeu que, acabando ele de oferecer o holocausto, eis que Samuel chegou; e Saul lhe saiu ao encontro, para o saudar.” (I Sm 13:9,10) e foi repreendido por isso: “então disse Samuel a Saul: Procedeste nesciamente, e não guardaste o mandamento que o SENHOR teu Deus te ordenou; porque agora o SENHOR teria confirmado o teu reino sobre Israel para sempre;” (I Sm 13:13).

Page 106: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

Terceiro, se Davi entendesse que a dança faria parte do culto por qual motivo ele não estabeleceu isso quando deu ordens para a liturgia do templo? Ainda há o outro elemento, ele não fez nada premeditado foi feito sem ensaio, espontâneo. Por fim é suficiente para notar que a dança não é a do culto direto a Deus, tal palavra não é mais usada na Bíblia, menos ainda em ligação à adoração. 2.6.3.3.3.6. Pâcach (Ex 12:13,23, 26,27; II Sm 4:4; I Rs 18:21,26). A próxima é “pâcach”, uma palavra que em nenhuma das suas sete apariçoes, no Velho Testamento, significa dança, tanto que sequer assim é traduzido, mas como um dos possíveis significados da palavra é dança, então foi posto aqui no estudo também, ela significa: “1) passar por cima, saltar por cima, 1a) (Qal) passar por cima, 1b) (Piel) saltar, passar por cima, 2) mancar, 2a) (Qal) mancar, 2b) (Niphal) ser manco, 2c) (Piel) mancar. ”, um dos exemplos de aparições dela é: “e tomaram o bezerro que lhes dera, e o prepararam; e invocaram o nome de Baal, desde a manhã até ao meio dia, dizendo: Ah! Baal, responde-nos! Porém nem havia voz, nem quem respondesse; e saltavam sobre o altar que tinham feito.” (I Rs 18:26). 2.6.3.3.3.7. Châgag (Ex 5:1; 23:14; Lv 23:39,41; Nm 29:12; Dt 16:14,15; I Sm 30:16; Sl 42:4; 107:17; Zc 14:15,16,18,19; Ml 2:7). Por fim, “châgag”, que significa: “1) realizar uma festa, realizar um festival, fazer peregrinação, realizar uma festa de peregrinação, celebrar, dançar, cambalear, 1a) (Qal), 1a1) realizar uma festa de peregrinação, 1a2) rodopiar. ”, o verso em que ela pode possivelmente ser entendida como dança é: “e, descendo, o guiou e eis que estavam espalhados sobre a face de toda a terra, comendo, e bebendo, e dançando, por todo aquele grande despojo que tomaram da terra dos filisteus e da terra de Judá.” (I Sm 30:16), o contexto deste verso mostra o sua aplicação se é ou não dança para adorar a Deus: Então Davi lhe disse: De quem és tu, e de onde és? E disse o moço egípcio: Sou servo de um homem amalequita, e meu senhor me deixou, porque adoeci há três dias. Nós invadimos o lado do sul dos queretitas, e o lado de Judá, e o lado do sul de Calebe, e pusemos fogo a Ziclague. E disse-lhe Davi: Poderias, descendo, guiar-me a essa tropa? E disse-lhe: Por Deus jura-me que não me matarás, nem me entregarás na mão de meu senhor, e, descendo, te guiarei a essa tropa. E, descendo, o guiou e eis que estavam espalhados sobre a face de toda a terra, comendo, e bebendo, e dançando, por todo aquele grande despojo que tomaram da terra dos filisteus e da terra de Judá. E feriu-os Davi, desde o crepúsculo até à tarde do dia seguinte; nenhum deles escapou, senão só quatrocentos moços que, montados sobre camelos, fugiram. (I Sm 30:13-17). 2.6.3.3.3.8. Orcheomai A grega “orcheomai”, aparece em Mt 11:17; 14:6; Mc 6:22; Lc 7:32 e significa “voz média de orchos (barulho ou som); 1) dançar ”, dança que “significava provavelmente levantar os pés e daí saltar com movimento regular, se usa sempre na voz média (Mt 11:17; 14:6; Mc 6:22; Lc 7:32) ”, para começar esta dança é inverso das outras, que envolve giro, esta é linear, regular, os versos em que ela aparece mostra o seu uso: “e dizem: Tocamo-vos flauta, e não dançastes; cantamo-vos lamentações, e não chorastes.” (Mt 11:17), “festejando-se, porém, o dia natalício de Herodes, dançou a filha de Herodias diante dele, e agradou a Herodes.” (Mt 14:6), “entrou a filha da mesma Herodias, e dançou, e agradou a Herodes e aos que estavam com ele à mesa. Disse então o rei à menina: Pede-me o que quiseres, e eu to darei.” (Mr 6:22), “são semelhantes aos meninos que, assentados nas praças, clamam uns aos outros, e dizem: Tocamo-vos flauta, e não dançastes; cantamo-vos lamentações, e não chorastes.” (Lc 7:32), será que esta é uma dança religiosa, mais ainda ao Verdadeiro Deus? Olhe a dança de Herodias, como as danças nas praças e responda por você mesmo. 2.6.3.3.3.9. Choros Por fim, “choros”, que aparece somente em Lc 15:25 e significa: “1) banda (de dançarinos e cantores), dança circular, dança, baile ”, “dança Lc 15:25 [coral] ”, esta já volta a ser circular, a famosa dança folclórica de roda: “e o seu filho mais velho estava no campo; e quando veio, e chegou perto de casa, ouviu a música e as danças.” (Lc 15:25), esta é a parábola do filho pródigo, na casa do pai, celebrando uma festa em alegria do retorno do filho, não tem nada a ver com a dança de adoração comum hoje.Culto - Inflexibilidade do Culto 2.6.3. Inflexibilidade do culto Com inflexibilidade se quer abordar as impossibilidades adicionar novos elementos ao culto a Deus, os abordados, palmas, danças e músicas dançantes, eles serão abordados em conjunto, várias são as razões, abordaremos primeiro de modo genérico, primeira, é que mesmo que no Velho Testamento fossem permitidos, no Novo não o são, o Novo Testamento aperfeiçoou o culto a Deus, por isso mesmo eles foram deixados para trás as sombras, os acessórios, ficou o principal, então o que era necessário na lei não é necessário na graça; segunda, a Bíblia estabeleceu o conteúdo do culto e não inclui nenhum dos três elementos, terceira, o culto é racional: “rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.” (Rm 12:1) e isso conseqüentemente exclui a emoção e desejos humanos, é a razão que deve adorar a Deus, além disso, significa que o culto agora está acima das necessidades de usar acessórios, tipos,

Page 107: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

nada mais é necessário, quarta, tem o princípio bíblico de não conformação com o mundo: “e não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” (Rm 12:2), o culto a Deus é diferente das atividades seculares, esta é uma das suas identificações: “como, pois, se saberá agora que tenho achado graça aos teus olhos, eu e o teu povo? Acaso não é por andares tu conosco, de modo a sermos separados, eu e o teu povo, de todos os povos que há sobre a face da terra?” (Ex 33:16). Quinta, mesmo se pudesse usá-los o crente deveria renunciar o uso, pois poder dar aparência do mal: “abstende-vos de toda a aparência do mal.” (I Ts 5:22), (cf Rm 12:17), podem servir de tropeço a algum irmão: “portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem à igreja de Deus.” (I Co 10:32), (cf Rm 14:13; I Co 8:13; II Co 6:3 Fp 1:10), não é certo que com eles eu glorifique só a Deus: “portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus.” (I Co 10:31), (Cl 3:17,23; I Pd 4:11), que edifique ao meu próximo: “sigamos, pois, as coisas que servem para a paz e para a edificação de uns para com os outros.” (Rm 14:19), “portanto cada um de nós agrade ao seu próximo no que é bom para edificação.” (Rm 15:2), (cf I Co 14:12; Ef 4:29; I Ts 5:11), que eu edifique a mim mesmo: “todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam.” (I Co 10:23), (cf I Co 6:12), com risco deu buscar o meu proveito, o que me agrada: “ninguém busque o proveito próprio; antes cada um o que é de outrem.” (I Co 10:24), “porque também Cristo não agradou a si mesmo, mas, como está escrito: Sobre mim caíram as injúrias dos que te injuriavam.” (Rm 15:3), assim nutrindo minha carne: “porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis.” (Rm 8:13), “porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna.” (Gl 6:8). Sexta, no culto só deveria ser admitido, aprovado algo excelente: “para que aproveis as coisas excelentes, para que sejais sinceros, e sem escândalo algum até ao dia de Cristo;” (Fp 1:10), “aprovando o que é agradável ao Senhor.” (Ef 5:10), “os lábios do justo sabem o que agrada, mas a boca dos perversos, só perversidades.” (Pv 10:32). Agora abordando de modo específico, as palmas jamais foram usadas no culto a Deus, nunca foram em toda a Bíblia! Isso deveria ser o suficiente para mostrar que não deveriam ser introduzidas no culto; em relação á música ai sim ainda é mais gritante, já que a música no culto é para ser espiritual, “pois Deus é o Rei de toda a terra, cantai louvores com inteligência.” (Sl 47:7), algo que apele ao emocional, então não pode ser usada, se não for espiritual também, por fim, Deus não quer ouvir a nossa música, Ele quer ouvir a música dEle: “com eles, pois, estavam Hemã e Jedutum, com trombetas e címbalos, para os que haviam de tocar, e com outros instrumentos de música de Deus; porém os filhos de Jedutum estavam à porta.” (I Cr 16:42); já a dança não poderia ser usada também, me refiro a música sem conotação sensual, sem contato físico homens e mulheres, sem requebro, sem nada disso, pois a essas a Bíblia diretamente proíbe em um vasto número de passagens, a referência aqui é a qualquer tipo de dança, mesmo as mais amenas, pois, além das razões já postas, há: (1) O fracasso em provar que a dança realmente era um componente da adoração divina no Templo, na sinagoga, e na igreja primitiva. (2) O fracasso em reconhecer que das vinte e oito referências a dançar ou danças no Velho Testamento, apenas quatro se referem sem contestação à dança religiosa, e nenhuma destas está relacionada à adoração na Casa de Deus... Fora isso há a omissão de dança nos culto do Novo Testamento, no Velho Também, mas como estamos falando da igreja, que é do Novo Pacto, por qual motivo ela não aparece, se ela fosse um elemento do culto a Deus? Esquecimento não foi, pois os crentes eram diligentes e eles sabiam que o culto atual é o culto racional e em verdade, os símbolos, tipos, sombras ficaram para trás e mesmo que se a dança fosse um deles, o que não é, teria ficado para trás também, alguns defensores da dança mencionam o rei Davi, ai eles se complicam ainda mais: É importante notar que Davi, que é considerado por muitos como o exemplo principal para a dança religiosa na Bíblia, nunca deu instruções aos levitas com respeito a quando e como dançariam no Templo. Se Davi cresse que a dança deveria ser um componente na adoração divina, sem dúvida teria dado instruções relativas a ela aos músicos levitas que designou para se apresentarem no templo. Acima de tudo, Davi foi o fundador do ministério de música no Templo. Vimos que ele deu claras instruções aos 4.000 músicos levitas pertinentes a quando cantarem e que instrumentos usarem para acompanharem seu coral. Sua omissão da dança na adoração divina dificilmente pode ser considerada como um lapso. Ao contrário, ela nos fala da distinção que Davi fez entre a música sacra, executada na Casa de Deus e a música secular tocada fora do Templo para o entretenimento . 2.6.5. Reflexões Deus é a Quem devemos adorar: “vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo.” (I Pd 2:5), (cf Rm 15:16; Hb 13:15), Ele é digno de todo louvor (II Sm 22:4; I Cr 16:25; Sl 18:3; 48:1; 96:4; 143:3), Ele vê diferente do homem, Ele olha o coração do adorador: “porém o SENHOR disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a grandeza da sua estatura, porque o tenho rejeitado; porque o SENHOR não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o SENHOR olha para o coração.” (I Sm 16:7), com isso Deus pode não receber o culto (Jó 27:9; Sl 18:41; 66:18; Pv 1:28; Is 1:11-

Page 108: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

15; 48:1,2; Jr 11:11; Jr 14:12; Ez 8:18; Mq 3:4; Zc 7:13; Jo 9:31; Tg 4:3), isso parece atualmente algo incrível dizer que Deus não aceita qualquer tipo de culto, mas é fato. Ele também pode receber a adoração (I Cr 29:17; Sl 17:1; 32:2; 50:23; 51:6,17; 147:11; Is 10:20; 57:15; Jr 3:10; 4:2), Ele quer servos que tremam diante da Palavra dEle: “porque a minha mão fez todas estas coisas, e assim todas elas foram feitas, diz o SENHOR; mas para esse olharei, para o pobre e abatido de espírito, e que treme da minha palavra.” (Is 66:2) assim O sirva de todo coração: “tão-somente temei ao SENHOR, e servi-o fielmente com todo o vosso coração; porque vede quão grandiosas coisas vos fez.” (I Sm 12:24), pois assim o crente saberá como Ele quer ser adorado e o fará como estabelecido, assim não incorrerá no erro de alguns do passado e presente. O erro deles é achar que Deus é obrigado a receber o culto, daí a pergunta se o culto está errado, se Deus não irá receber porque não consertar? Porque continuar no erro? Que adianta ensaiar tanto, ter muita gente se o seu culto não será aceito? Caim pensou que o culto dele seria aceito, mesmo entregando frutos da terra (Gn 4:3), alguns israelitas também: “e o SENHOR feriu os homens de Bete-Semes, porquanto olharam para dentro da arca do SENHOR; feriu do povo cinqüenta mil e setenta homens; então o povo se entristeceu, porquanto o SENHOR fizera tão grande estrago entre o povo.” (I Sm 6:19), de igual forma Uzá: “então se acendeu a ira do SENHOR contra Uzá, e o feriu, por ter estendido a sua mão à arca; e morreu ali perante Deus.” (I Cr 13:10). Sabedores disso, façamos tudo correto, não sejamos como os judeus na época de Jeremias: “ah SENHOR, porventura não atentam os teus olhos para a verdade? Feriste-os, e não lhes doeu; consumiste-os, e não quiseram receber a correção; endureceram as suas faces mais do que uma rocha; não quiseram voltar.” (Jr 5:3), “mas não escutaram, nem inclinaram os seus ouvidos; antes endureceram a sua cerviz, para não ouvirem, e para não receberem correção.” (Jr 17:23), “e viraram-me as costas, e não o rosto; ainda que eu os ensinava, madrugando e ensinando-os, contudo eles não deram ouvidos, para receberem o ensino.” (Jr 32:33), pelo contrário, nos corrijamos.A Pregação2.7. A pregação Pregação aqui quer dizer a proclamação dos ensinos, não no sentido técnico bíblico, mas ao que a promoção geral, ou seja, o que é ensinado, falado, pregado, pensado, vivido, poderia ser chamado também de teologia prática ou algum outro termo designando a parte prática. A vida prática da igreja, como do crente começa e termina com a Bíblia, a Bíblia é a regra de fé, daí os costumes e demais práticas deveriam ser comparados à luz da Bíblia. 2.7.1. Pregação pentecostal O pensamento carismático, mais corrente, é o do crescimento, algumas vezes é posto mais ênfase em números que nas pessoas, que nas vidas trabalhadas, para crescer é lançado mão de várias coisas, até mesmo de trabalho conjunto entre denominações, às vezes, até mesmo com a intenção evangelística, nestes casos são feitas cruzadas e “shows gospels” para atrair o povo; falando na parte denominacional, com o objetivo de crescimento, além de práticas extra-bíblicas, são admitidos, no seio da igreja, pessoas com a vida não muito dentro do padrão bíblico, inclusive padrão moral bíblico, como homossexuais, artistas do ramo pornográfico, pessoas que são conviventes, mas não casadas, etc., e a pregação, até para atrair tais pessoas, tem se voltado às bênçãos materiais e conforto no momento de dificuldade, fazendo até uso da psicologia. 2.7.2. Pregação bíblica “Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos. Mas para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus, e sabedoria de Deus.” (I Co 1:23,24). Pelo fato de Cristo ser o Senhor e estabelecer Sua vontade pela Bíblia, a igreja, bem como os crentes, não está livre para pregar o que bem entender e sim estar fixamente presa à Bíblia: “tudo o que eu te ordeno, observarás para fazer; nada lhe acrescentarás nem diminuirás.” (Dt 12:32), esta pregação necessariamente tem de proclamar a Cristo, para Quem são todas as coisas: “porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.” (Rm 11:36), “porque convinha que aquele, para quem são todas as coisas, e mediante quem tudo existe, trazendo muitos filhos à glória, consagrasse pelas aflições o príncipe da salvação deles.” (Hb 2:10), e é o Salvador, esta pregação é como um perfume: “porque para Deus somos o bom perfume de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem. Para estes certamente cheiro de morte para morte; mas para aqueles cheiro de vida para vida. E para estas coisas quem é idôneo?” (II Co 2:15,16), outro ponto importante é identificar o destinatário, pois é necessário sempre dar a porção que cada um merece, correção para quem correção, consolo a quem consolo, não se pode inverter, fazer com que o errado passe por certo ou vice-versa, pior ainda se o privilegiado, ou o motivo do privilégio, seja o financeiro, prestigiar um maior em detrimento de um menor: “não discriminareis as pessoas em juízo; ouvireis assim o pequeno como o grande; não temereis a face de ninguém, porque o juízo é de Deus; porém a causa que vos for difícil fareis vir a mim, e eu a ouvirei.” (Dt 1:17), “não farás injustiça no juízo; não respeitarás o pobre, nem honrarás o poderoso; com justiça julgarás o teu próximo.” (Lv 19:15), do crente deve agir e ser digno de tais palavras: “e

Page 109: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

perguntaram-lhe, dizendo: Mestre, nós sabemos que falas e ensinas bem e retamente, e que não consideras a aparência da pessoa, mas ensinas com verdade o caminho de Deus.” (Lc 20:21). 2.7.2.1. Santidade (Mt 5:48; At 24:16; Rm 6:1-23; 7:4,6; 8:1,4,12; 12:1,2; 13:12-14; 14:17; 16:19; I Co 3:16,17; 5:7; 6:12,13,19,20; 7:23; 8:12; 10:21,31,32; 15:34; II Co 6:14-17; 7:1; 10:3,5; 11:2; 13:7,8; Gl 2:17; 5:22-25; Ef 1:4,13,14; 2:21,22; 4:20-24; 5:1,3,8-11; Fp 1:10,11; 2:15; 4:8; Cl 1:22, 3:5-15; I Ts 2:12; 3:13; 4:3,4,7; 5:5,22,23; II Ts 2:13; I Tm 1:5; 4:12; 6:11,12; II Tm 2:19,21,22; 3:17; Tt 1:15; 2:9,10,12). “Para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis, no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo;” (Fp 2:15). Deus tem vários atributos (cf 2.1.2.1. O Pai), geralmente o mais querido é o amor, já que somos beneficiados com o amor dEle, mas não é o maior atributo dEle, quando Ele Se revela, Se mostra ao homem, a primeira coisa que Ele nos faz lembrar é que Ele é santo, e Ele requer um padrão de santidade de todos os Seus servos: “e qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro.” (I Jo 3:3), “deixando, pois, toda a malícia, e todo o engano, e fingimentos, e invejas, e todas as murmurações,” (I Pd 2:1): Amados, peço-vos, como a peregrinos e forasteiros, que vos abstenhais das concupiscências carnais que combatem contra a alma; tendo o vosso viver honesto entre os gentios; para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, glorifiquem a Deus no dia da visitação, pelas boas obras que em vós observem. (I Pd 2:11,12). Ele requer uma conduta ilibada do crente: Como filhos obedientes, não vos conformando com as concupiscências que antes havia em vossa ignorância; mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo. (I Pd 1:14-16). O crente precisa refletir Cristo em sua vida diária: “e vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade.” (Ef 4:24): Vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens. Porque já é manifesto que vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração. (II Co 3:2,3). 2.7.2.2. Separação “Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.” (Sl 1:1). Existe uma doutrina bíblia, que descende da santificação, ela é a separação, já que corta, pela raiz, a chance de envolvimento com uma vida de pecado, minimizando a chance do crente ceder: “como fonte turvada, e manancial poluído, assim é o justo que cede diante do ímpio.” (Pv 25:26), consiste, portanto, no crente se separar do incrédulo, das suas práticas, este ensino não é novo, vem desde o Velho Testamento: “assim comeram a páscoa os filhos de Israel que tinham voltado do cativeiro, com todos os que com eles se apartaram da imundícia dos gentios da terra, para buscarem o SENHOR Deus de Israel;” (Ed 6:21), “agora, pois, fazei confissão ao SENHOR Deus de vossos pais, e fazei a sua vontade; e apartai-vos dos povos das terras, e das mulheres estrangeiras.” (Ed 10:11), , “retirai-vos, retirai-vos, saí daí, não toqueis coisa imunda; saí do meio dela, purificai-vos, os que levais os vasos do SENHOR.” (Is 52:11), “fugi do meio de Babilônia, e livrai cada um a sua alma, e não vos destruais na sua maldade; porque este é o tempo da vingança do SENHOR; que lhe dará a sua recompensa.” (Jr 51:6), e é reprisado no Novo: “e com muitas outras palavras isto testificava, e os exortava, dizendo: Salvai-vos desta geração perversa.” (At 2:40), “e não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as.” (Ef 5:11), “e digo isto, e testifico no Senhor, para que não andeis mais como andam também os outros gentios, na vaidade da sua mente.” (Ef 4:17). A separação engloba também o que profere, legítima ou falsamente, ser crente em Cristo, mas anda de modo diferente do que professa: “mandamo-vos, porém, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo o irmão que anda desordenadamente, e não segundo a tradição que de nós recebeu.” (II Ts 3:6), “mas, se alguém não obedecer à nossa palavra por esta carta, notai o tal, e não vos mistureis com ele, para que se envergonhe. Todavia não o tenhais como inimigo, mas admoestai-o como irmão.” (II Ts 3:14,15), “e rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles.” (Rm 16:17), “mas agora vos escrevi que não vos associeis com aquele que, dizendo-se irmão, for devasso, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com o tal nem ainda comais.” (I Co 5:11), “mas Deus julga os que estão de fora. Tirai, pois, dentre vós a esse iníquo.” (I Co 5:13), “contendas de homens corruptos de entendimento, e privados da verdade, cuidando que a piedade seja causa de ganho; aparta-te dos tais.” (I Tm 6:5), “tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.” (II Tm 3:5). Esta doutrina inviabiliza o ecumenismo, a livre associação entre as igrejas, embora, mas cedo ou mais tarde, as igrejas convergirão para a unificação, para que se cumpra a profecia e apareça o falso profeta, que regerá esta nova religião ecumênica; como não podemos aparar as arestas, e aceitar a não conformidade dos outros com a Bíblia, não podemos nos associar a eles. 2.7.2.3. Arrependimento

Page 110: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

(II Rs 17:13; II Cr 30:6; Pv 1:23; Is 22:12; Jr 25:5; Ez 14:6; 18:31; 33:11; Dn 4:27; Os 14:2; Jl 2:12; Ml 3:7; Mt 3:2; Lc 13:2,3; Ac 3:19; 8:22; 17:30; 26:20). “Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam;” (At 17:30). O tema deste tópico é o arrependimento: “e dizendo: Senhores, por que fazeis essas coisas? Nós também somos homens como vós, sujeitos às mesmas paixões, e vos anunciamos que vos convertais dessas vaidades ao Deus vivo, que fez o céu, e a terra, o mar, e tudo quanto há neles;” (At 14:15), (cf Is 45:22; Mt 6:19-21; At 14:15; II Co 5:17; Cl 3:2; I Ts 1:9; Hb 12:1,2;), mandado pelo Pai: “mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam;” (At 17:30), (cf Ez 18:30-32), pelo Filho: “lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei, e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres.” (Ap 2:5), (cf Ap 2:16; 3:3;), uma coisa precisa ser levada em atenção, é sobre o verdadeiro arrependimento, pois ele é dado pelo Pai: “e, ouvindo estas coisas, apaziguaram-se, e glorificaram a Deus, dizendo: Na verdade até aos gentios deu Deus o arrependimento para a vida.” (At 11:18), (cf II Tm 2:25;), pelo Filho: “Deus com a sua destra o elevou a Príncipe e Salvador, para dar a Israel o arrependimento e a remissão dos pecados.” (At 5:31), e pela operação do Espírito: Mas sobre a casa de Davi, e sobre os habitantes de Jerusalém, derramarei o Espírito de graça e de súplicas; e olharão para mim, a quem traspassaram; e pranteá-lo-ão sobre ele, como quem pranteia pelo filho unigênito; e chorarão amargamente por ele, como se chora amargamente pelo primogênito. (Zc 12:10). O próprio Mestre veio para levar os pecadores ao arrependimento: “Eu não vim chamar os justos, mas, sim, os pecadores, ao arrependimento.” (Lc 5:32), o homem é levado ao arrependimento pela longanimidade de Deus: “o Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se.” (II Pd 3:9), (cf Gn 6:3; I Pd 3:20;), pela benignidade dEle: “ou desprezas tu as riquezas da sua benignidade, e paciência e longanimidade, ignorando que a benignidade de Deus te leva ao arrependimento?” (Rm 2:4), pelos castigos dEle: “Eu repreendo e castigo a todos quantos amo; sê pois zeloso, e arrepende-te.” (Ap 3:19), (cf I Rs 8:47), pela tristeza, da parte dEle: “porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação, da qual ninguém se arrepende; mas a tristeza do mundo opera a morte.” (II Co 7:10). O arrependimento foi pregado pelo Mestre (Mt 4:17; Mc 1:15), por João Batista (Mt 3:2), pelos apóstolos (Mc 6:12; At 20:21), pois é uma dos requisitos da salvação, arrependimento e fé: “e dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo. Arrependei-vos, e crede no evangelho.” (Mc 1:15), que tem de ser no nome de Cristo: “e em seu nome se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém.” (Lc 24:47), o dia para se arrepender, tanto para ser salvo, quanto para ser um sevo melhor é hoje, é agora: “não presumas do dia de amanhã, porque não sabes o que ele trará.” (Pv 27:1), (Sl 95:7,8; Hb 3:7,8; Pv 27:1; Is 55:6; II Co 6:2; Hb 4:7). O arrependimento não é só para os incrédulos, o Mestre repreendeu igrejas e as mandou se arrependerem, e o arrependimento é para ser feito sempre, creio ser este o mandamento revisor dos demais, vou explicar o motivo, o Mestre ensinou corretamente, por óbvio, que o maior dos mandamentos: E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas. (Mt 22:37-40). De fato, todos os mandamentos da Bíblia são derivados destes dois mandamentos, amor a Deus e ao próximo, mas quando alguém se desvia do caminho vem um mandamento, que diz se arrependa, volte ao antigo caminho, caminho do qual saíste: “assim diz o SENHOR: Ponde-vos nos caminhos, e vede, e perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho, e andai por ele; e achareis descanso para as vossas almas; mas eles dizem: Não andaremos nele.” (Jr 6:16). A Pregação - Acréscimos à Pregação2.7.3. Acréscimos à pregação “Ora, irmãos, rogamo-vos, pela vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, e pela nossa reunião com ele, que não vos movais facilmente do vosso entendimento, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como de nós, como se o dia de Cristo estivesse já perto. Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição, o qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus.” (II Ts 2:1-4). Infelizmente à pregação se tem acrescido várias coisas, daí muitos têm sido movidos do entendimento: “e digo isto, para que ninguém vos engane com palavras persuasivas.” (Cl 2:4), “ninguém vos engane com palavras vãs; porque por estas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.” (Ef 5:6), esta seção abordará alguns acréscimos à pregação, mormente encontrados entre os carismáticos. 2.7.3.1. Pragmatismo

Page 111: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

Pragmatismo significa aqui o crescimento da igreja, essa tem sido a bandeira de muitas igrejas hoje, que o mais importante é crescer, não importa como, veremos esta filosofia nesta seção, mas antes quero mencionar a frase de um irmão em Cristo, ele diz que se você for beber a água do copo então não encherá o copo com qualquer tipo de água, a relação com o crescimento vertiginoso da igreja é clara; o pensamento dele não é de superioridade, jamais, é tão somente de anunciar o evangelho instando a conversão, que as pessoas se corrijam, como esta doutrina é dura, então é difícil lotar a igreja, mas ninguém é contra o crescimento, afinal todos precisamos frutificar. 2.7.3.1.1. Libertinagem No início desta seção, quando falado da pregação pentecostal, foi mencionada a aceitação de homossexuais no seio da igreja, daí alguém pode se indagar, a igreja não deve abrir as portas aos homossexuais? A resposta é um óbvio e enfático sim, a igreja necessariamente tem de abrir as portas para todos que Deus abre as portas, inclui, portanto, todo e qualquer tipo de pessoas, qualquer raça, qualquer povo, qualquer prática, inclusive práticas sexuais ilícitas, incluindo ai, os homossexuais, pois Deus os ama indistintamente (Dt 4:37; 7:7-8,13; 9:29; 10:15,18; 23:5; 33:3,12; II Sm 12:24; Ne 13:26; Jó 7:17; Sl 42:8; 47:4; 63:3; 78:61,62,65,68; 89:33; 103:13; 146:8; Pv 15:9; Is 38:17; 43:4; Jr 31:3; Os 11:1; Ml 1:2; Jo 3:16; 5:20; 14:21,23; 16:27; 17:10,23,26; 20:17; Rm 1:7; 5:8; 9:13; 11:28; II Co 9:7; 13:11; Ef 2:4,5; II Ts 2:16; Tt 3:4,5; Hb 12:6; I Jo 3:1; 4:8-16,10), mas há um fato, que deve ser levado em atenção, Deus odeia o pecado, por isso, a igreja não os pode receber como membros, pois entre os membros, da igreja, a lei vigente é a Bíblia, que manda, inclusive separar dos que não querem obedecê-la, quem vive em prática sexual ilícita está em descumprimento com a Bíblia. Em específico, quanto a separação dos que vivem em pecado há um exemplo bíblico: Geralmente se ouve que há entre vós fornicação, e fornicação tal, que nem ainda entre os gentios se nomeia, como é haver quem abuse da mulher de seu pai. Estais ensoberbecidos, e nem ao menos vos entristecestes por não ter sido dentre vós tirado quem cometeu tal ação. Eu, na verdade, ainda que ausente no corpo, mas presente no espírito, já determinei, como se estivesse presente, que o que tal ato praticou, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, juntos vós e o meu espírito, pelo poder de nosso Senhor Jesus Cristo, seja entregue a Satanás para destruição da carne, para que o espírito seja salvo no dia do Senhor Jesus. Não é boa a vossa jactância. Não sabeis que um pouco de fermento faz levedar toda a massa? Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós. Por isso façamos a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os ázimos da sinceridade e da verdade. Já por carta vos tenho escrito, que não vos associeis com os que se prostituem; isto não quer dizer absolutamente com os devassos deste mundo, ou com os avarentos, ou com os roubadores, ou com os idólatras; porque então vos seria necessário sair do mundo. Mas agora vos escrevi que não vos associeis com aquele que, dizendo-se irmão, for devasso, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com o tal nem ainda comais. Porque, que tenho eu em julgar também os que estão de fora? Não julgais vós os que estão dentro? Mas Deus julga os que estão de fora. Tirai, pois, dentre vós a esse iníquo. (I Co 5:1-13). A ordem foi clara, não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as, ou seja, a Bíblia é clara sobre o uso da disciplina: “mas, se alguém não obedecer à nossa palavra por esta carta, notai o tal, e não vos mistureis com ele, para que se envergonhe.” (II Ts 3:14), a igreja é um reduto de santidade: “ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, e justa, e piamente,” (Tt 2:12), vimos na seção igreja que para a compor há a necessidade de conversão e a incessante vida no serviço ao Mestre, esta é a finalidade, quem não se conforma com este padrão pode participar do culto, mas não ser membro da igreja, ele não pode estar entre os membros, já que se rejeita a obedecer os mandamentos do Senhor Jesus, à esse a igreja foi mandada se afastar (cf 2.7.2.2. Separação), tem um detalhe maior, quem rejeita aos mandamentos rejeita a Deus: “portanto, quem despreza isto não despreza ao homem, mas sim a Deus, que nos deu também o seu Espírito Santo.” (I Ts 4:8). 2.7.3.1.2. Ecumenismo A idéia é a seguinte, invés se olharmos as nossas diferenças busquemos as nossas semelhanças, para que possa haver fraternidade entre as denominações, sobretudo na anunciação do evangelho; é uma retórica bonita, mas como poderia haver a união, entre as igrejas, se há linhas intransponíveis que nós batistas não podemos passar, indo de encontro a elas? Olhando os tópicos anteriores vemos que não há a mínima possibilidade de união, não que sejamos melhores, mas sim pelo fato do dever em obedecer aos mandamentos, o da santidade e o da separação de quem não se mantêm santo, a causa da separação não é somente pela santidade no viver, tem outra barreira intransponível, que é a doutrina, que é algo inegociável, os mandamentos do Senhor não podem ser acrescidos, diminuídos, flexionados: “não acrescentareis à palavra que vos mando, nem diminuireis dela, para que guardeis os mandamentos do SENHOR vosso Deus, que eu vos mando.” (Dt 4:2), e sim cumpridos diligentemente: “Tu ordenaste os teus mandamentos, para que diligentemente os observássemos.” (Sl 119:4). O conjunto dos mandamentos do Senhor Jesus são chamados de doutrina, também de fé, pois é o corpo das doutrinas ensinadas na Bíblia, fé que é para ser defendida pelos crentes: “tem cuidado de ti mesmo

Page 112: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

e da doutrina. Persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem.” (I Tm 4:16), e infelizmente os que se afastarem, ou que não as sustentam, serão afastados de nós: “para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente.” (Ef 4:14), “como te roguei, quando parti para a Macedônia, que ficasses em Éfeso, para advertires a alguns, que não ensinem outra doutrina,” (I Tm 1:3), “e rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles.” (Rm 16:17): Se alguém ensina alguma outra doutrina, e se não conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina que é segundo a piedade, é soberbo, e nada sabe, mas delira acerca de questões e contendas de palavras, das quais nascem invejas, porfias, blasfêmias, ruins suspeitas, contendas de homens corruptos de entendimento, e privados da verdade, cuidando que a piedade seja causa de ganho; aparta-te dos tais. (I Tm 6:3-5). 2.7.3.1.3. O Fim justifica o meio Agora uma doutrina que vem se popularizando é a de que os fins justificam os meios, ela é a base do pensamento ecumênico, base para o uso de modernismos e de tudo o que se assemelhe ao mundo, pois o fim justificaria o meio, por exemplo, o fim, que é pregar o evangelho, justifica o meio que é usar palmas, fazer um “show gospel” etc., já que o fim é que teria de ser cumprido; mas será mesmo que o fim justifica o meio? Certamente não, observemos duas lições, a primeira é: Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis. E todo aquele que luta de tudo se abstém; eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, uma incorruptível. Pois eu assim corro, não como a coisa incerta; assim combato, não como batendo no ar. Antes subjugo o meu corpo, e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado. (I Co 9:24-27) A lição é tirada por base a de um esportista, dedicação que todos os crentes devem ter, ganhar é o objetivo de todo esportista, mas para que a vitória dele seja válida é necessário jogar de acordo com as regras do jogo: “e, se alguém também milita, não é coroado se não militar legitimamente.” (II Tm 2:5), imagine a situação de um esportista ganhar, mas seja por uso de doping ou alguma trapaça, ele não será coroado, aplicando a mesma lição ao nosso tema, nós só poderemos agradar a Deus se fizermos segundo as regras, o fim pode ser atingido e mesmo assim o homem ser desqualificado diante de Deus. A segunda lição é similar: Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome; e, chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães. Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus. (Mt 4:1-4). O Senhor Jesus fora conduzido ao deserto, lá já estava fazia 40 dias, quando o tentador pediu que Ele transformasse a pedra em pão, já que Ele estava com fome, a resposta dEle é o padrão a ser seguido, ora, Ele estava faminto, era plenamente justo Se alimentar, mas Ele falou que o fim alimentação, alimentar o corpo, que é algo extremamente necessário, até mesmo para a manutenção da vida e saúde, não poderia ser realizado, pois existe um meio correto, e Ele explica a existência do meio e a importância dele, Ele fala: “Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.” (Mt 4:4), o meio é a Palavra de Deus, que tem de ser seguida, desde que ela seja seguida, então se poderá agradar a Deus: “e as franjas vos serão para que, vendo-as, vos lembreis de todos os mandamentos do SENHOR, e os cumprais; e não seguireis o vosso coração, nem após os vossos olhos, pelos quais andais vos prostituindo.” (Nm 15:39); outros casos poderiam ser citados, por exemplo, o de Moisés que feriu a pedra para que dela saísse água, ele conseguiu, mas foi reprovado, já que era tão somente para falar a ela. 2.7.3.1.4. Psicologia “Ó Timóteo, guarda o depósito que te foi confiado, tendo horror aos clamores vãos e profanos e às oposições da falsamente chamada ciência, a qual, professando-a alguns, se desviaram da fé. A graça seja contigo. Amém.” (I Tm 6:20,21). Com psicologia está inclusa também a pregação macia, a que agrada ao ouvinte, o animando para o dia a dia, geralmente dito que Deus está com ele e que o ajudará etc.; curioso foi que João Batista tinha uma maneira diferente, ele não se calava diante do pecado, nem amaciava, ele falava a Herodes: “pois João dizia a Herodes: Não te é lícito possuir a mulher de teu irmão.” (Mc 6:18), mesma postura que os crentes precisam ter: “este testemunho é verdadeiro. Portanto, repreende-os severamente, para que sejam sãos na fé.” (Tt 1:13). É obvio que, às vezes, os crentes precisam de palavras de conforto, mas precisamos lembrar que este conforto tem por base levar a confiança do crente em Deus: “confiai no SENHOR perpetuamente; porque o SENHOR DEUS é uma rocha eterna.” (Is 26:4), não em si mesmo, alguém ou coisa: “confia no SENHOR de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento.” (Pv 3:5), “assim diz o SENHOR: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do SENHOR!” (Jr 17:5), “uns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós faremos

Page 113: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

menção do nome do SENHOR nosso Deus.” (Sl 20:7), mas independente de tudo isso há a necessidade urgente de pregar o evangelho, que nem sempre agrada. 2.7.3.1.5. Modernismo O modernismo usa práticas próprias, que são utilizadas por muitos, alguns de boa, outros de má-fé, a passagem principal é: Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim, se não anunciar o evangelho! E por isso, se o faço de boa mente, terei prêmio; mas, se de má vontade, apenas uma dispensação me é confiada. Logo, que prêmio tenho? Que, evangelizando, proponha de graça o evangelho de Cristo para não abusar do meu poder no evangelho. Porque, sendo livre para com todos, fiz-me servo de todos para ganhar ainda mais. E fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os judeus; para os que estão debaixo da lei, como se estivesse debaixo da lei, para ganhar os que estão debaixo da lei. Para os que estão sem lei, como se estivesse sem lei (não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo), para ganhar os que estão sem lei. Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns. E eu faço isto por causa do evangelho, para ser também participante dele. (I Co 9:16-23). Aqui tem uma linha, que não é tão tênue assim como possa parece no primeiro momento, mas antes de abordar este tema vejamos o que o modernismo diz, ele caminhará na seguinte argumentação que o crente precisa se parecer, ao máximo possível, com o incrédulo, para ganhá-lo para Cristo, parecer aqui inclui vestuário, gestual e palavreado, na pior das hipóteses não aparentar ser uma pessoa antipática para o incrédulo, essa maneira de ser, a de aparência com os incrédulos os farão melhores recepcionados quando forem ao culto, que passará a ser menos formal, de preferência um palavreado moderno, palavreado este que inclui a própria Bíblia tradicionais, formais, chamadas de arcaicas, devem ser mudadas para as mais modernas, que seja inteligíveis ao povo; em suma é essa a aplicação do modernismo no culto, na pregação, próxima seção, ele também será abordado. Esta idéia de modernismo parece ser interessante, mas é tão somente aparência, a parte de culto já foi abordado na seção 2.6.2. Culto bíblico, voltando à linha mencionada, sobre a aparência do mundo já foi tratada também, mas para relembrar: “e não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” (Rm 12:2), “como, pois, se saberá agora que tenho achado graça aos teus olhos, eu e o teu povo? Acaso não é por andares tu conosco, de modo a sermos separados, eu e o teu povo, de todos os povos que há sobre a face da terra?” (Ex 33:16), então como se pode haver a associação sem afetar a obediência aos seguintes mandamentos: “não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes.” (I Co 15:33), “não é boa a vossa jactância. Não sabeis que um pouco de fermento faz levedar toda a massa?” (I Co 5:6), “deixai os insensatos e vivei; e andai pelo caminho do entendimento.” (Pv 9:6). 2.7.4.2. Bênçãos materiais As bênçãos materiais são sonhos de muitos, pois ter propriedades não é pecado algum, e essa tem sido a tônica, a do enriquecimento, de prosperidade, de sucesso, é claro que tais pregações agradam aos ouvintes, sobretudo as que dizem que o crente é detentor das promessas do Velho Testamento, mas quanto às bênçãos materiais, prosperidade a Bíblia exorta: Mas é grande ganho a piedade com contentamento. Porque nada trouxemos para este mundo, e manifesto é que nada podemos levar dele. Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes. Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores. Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas, e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão. (I Tm 6:6-11). A Palavra fala em contentamento, que nada mais é do que se contentar com o que tem, o motivo disso é que Deus nunca desampara os Seus: “sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei.” (Hb 13:5), “mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam.” (Mt 6:20), uma oração, que poderia ser seguida é: “afasta de mim a vaidade e a palavra mentirosa; não me dês nem a pobreza nem a riqueza; mantém-me do pão da minha porção de costume;” (Pv 30: 8), só relembrando não é pecado nenhum ser muito rico, ter muitas propriedades, tão somente a maior riqueza tem de estar no céu e não aqui na Terra. Expressões Pentecostais 2.8. Expressões pentecostais Várias são expressões usadas pelos carismáticos, sendo que algumas delas trazem elementos da doutrina deles, outra são modismos, no geral, são expressões extra-bíblicas, analisemos as mais comuns. 2.8.1. Está amarrado Esta expressão é curiosa, é comum ouvir o brado: “está amarrado”, amarrando assim algo ou alguém, o que se quer dizer com esta expressão? A idéia é muito simples, é de restringir a ação do inimigo ou de

Page 114: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

algum dos seus demônios, sobre a vida de alguém ou de um grupo de pessoas ou sociedade, isso porque quem fala isso pensa que o mal procede do diabo, é ele o causador de todo mal, daí restringindo-o o mal cessa; a primeira coisa a ater é que ela não aparece na Bíblia, em lugar algum, portanto, é uma fala extra-bíblica, não necessariamente o que está fora da Bíblia seja automaticamente errado, sobretudo se não fere nenhum mandamento bíblico, não é este o caso, talvez alguém diga que ela está em: “ou, como pode alguém entrar em casa do homem valente, e furtar os seus bens, se primeiro não maniatar o valente, saqueando então a sua casa?” (Mt 12:29), mas obviamente não está, pois além das palavras serem distintas, o conceito é por completo diferente, não há o mínimo de semelhança entre uma expressão e a frase falada pelo Senhor Jesus Cristo, o Senhor Jesus argumentava com os fariseus acerca da expulsão de demônios e eles O acusavam de fazer isso pelo poder do inimigo, Ele falou que atuava pelo poder de Deus: “mas, se eu expulso os demônios pelo Espírito de Deus, logo é chegado a vós o reino de Deus.” (Mt 12:28), e complementa falando o verso 29, acima, o valente logo é o inimigo, os bens do inimigo são os homens, que ele cativou e é o deus deles, o Mestre está mostrando como deve ser feito, fazendo uso da linguagem humana para ensinar uma espiritual, do mesmo jeito que usava as parábolas: “Amarrar” o valente significa que Jesus conseguiu derrotar Satanás, de forma que seu poder foi rompido, e ele não tem mais autoridade para reinar. A expressão não significa que Satanás esteja incapacitado; ele, afinal, é o “valente”. Ele continua sua luta de resistência, como é exem¬plificado no ministério subseqüente de Jesus (Mc 5:1-14; 8:33; Lc 22:31, etc), e nas igrejas (II Co 2:10s; Ef 4:27; 6:11; I Pd 5:8s; Tg 4:7; Ap 2:9,13,24; 3:9). Jesus não dá aqui um mandamento nem mesmo instruções para os seus discípulos a respeito de como expulsar demônios (ele faz isso em Mc 9:28s). Com essa parábola, ele está ilustrando como a sua vinda inicia a vitória de Deus sobre as forças do mal . Uma vez já falado do acontecimento bíblico, passemos ao que está por trás desta frase, ela faz com que o crente seja maior que o inimigo, a ponto de podê-lo prender, é verdade que o crente não deve ter medo dele, que o vencerá, em Cristo, mas a lição para nós, no presente momento é diferente, não é a de desprezo e sim de cuidado e atenção, pois ele espreita como um leão: “sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar;” (I Pd 5:8), um arcanjo, que é chefe dos anjos, não agiu com desprezo: “mas o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo, e disputava a respeito do corpo de Moisés, não ousou pronunciar juízo de maldição contra ele; mas disse: O Senhor te repreenda.” (Jd 1:9), deveria então o crente agir? Lembre-se que arcanjo é chefe dos anjos, e os anjos ainda são mais fortes que os homens, atualmente somos menores que os anjos: “Tu o fizeste um pouco menor do que os anjos, De glória e de honra o coroaste, E o constituíste sobre as obras de tuas mãos;” (Hb 2:7). Então como é que faz para vencê-lo? Primeira coisa é o crente jamais achar que ficará firme pelas suas forças, pois “aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe não caia.” (I Co 10:12), até porque: “a soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda.” (Pv 16:18), o caminho é inverso é de sujeição a Deus e resistência ao inimigo: “sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.” (Tg 4:7), sujeitar a Deus envolve obedecê-lO, e Ele, justamente pela obediência, em breve, esmagará ao inimigo embaixo dos pés dos crentes: Quanto à vossa obediência, é ela conhecida de todos. Comprazo-me, pois, em vós; e quero que sejais sábios no bem, mas simples no mal. E o Deus de paz esmagará em breve Satanás debaixo dos vossos pés. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja convosco. Amém. (Rm 16:19,20). 2.8.2. Determine Outra expressão, que vem sendo comum entre os carismáticos, é a de determinar a bênção, que pode ser cura, milagres, etc., determinar é o que eles querem; ocorre que a Bíblia fala que o crente pede a Deus: “por isso vos digo que todas as coisas que pedirdes, orando, crede receber, e tê-las-eis.” (Mr 11:24), a palavra grega, deste verso, é “aiteo¯”, que significa “1) pedir, rogar, suplicar, desejar, requerer. ”, “pedir, solicitar, requerer Mt 27:20; At 16:29; 13:28. Com um acusativo duplo pedir algo a alguém Mt 7:9. O significado clássico, demandar, pode encaixar em algumas passagens, e.g. I Co 1:22. ”, ela aparece outras vezes (Mt 5:42; 6:8; 7:9-11; 20:20; 27:20; Mc 6:22,24; 10:35; 15:43; Lc 1:63; 6:30; 11:11,13; Jo 4:8,10; 11:22; 15:16; 16:23; At 3:2; 12:20; 13:21,28; 16:29; I Co 1:22; Tg 1:5; I Pd 3:15; I Jo 3:22; I Jo 5:15), ela tem o sentido remoto de requerer, mas, mesmo nestes casos, não é aplicada a Deus, se é assim, por qual motivo alguém quer determinar algo a Deus? Um elemento diferenciador desta palavra é a autoridade quem tem autoridade maior que a de Deus para Lhe mandar fazer algo? A Bíblia diz que Ele é o Altíssimo “e abençoou-o, e disse: Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra;” (Gn 14:19), mesma autoridade possuída por Cristo (Mt 7:29; 9:6; 21:23,24,27; Mc 1:22,27, 11:28,29,33; Lc 4:32,36; 20:2,8; I Pd 3:22), assim sendo, quem poderia lhe determinar algo? No Novo Testamento Grego aparecem outras palavras para pedir, são elas “epero¯tao¯”, que é “A) Perguntar, interrogar: Mt 12:10; 17:10; 22:23,46; 27:11; Mc 5:9; 7:5,17; 8:23; 9:11,16,28,32; 10:2,10; 11:29; 12:18,34; 14:60,61; 15:2,4,44; Lc 2:46; 3:10; 6:9; 8:9; 17:20; 20:40; 23:6; Jo 9:23; At 5:27; 23:34; Rm 10:20; I Co 14:35. B) Pedir: Mt 16:1 ”; “ero¯tao¯”, “perguntar, interrogar Mt 12:10; 22:46; Mc 9:32; 10:10; 12:18; Lc 2:46; At 5:27; I Co 14:35. Com dois acusativos perguntar alguma coisa, a alguém Mc 7:17, pedir algo a alguém Mt 16:1. Perguntar Rm 10:20. ”, ela aparece mais vezes (Mt 15:23; 16:13;

Page 115: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

21:24; Mc 4:10; 7:26; Lc 4:38; 7:3,36; 8:37; 9:45; 11:37; 14:18,19,32; 16:27; 19:31; 20:3; 22:68; Jo 1:19,21,25; 4:31,40,47; 5:12; 8:7; 9:2,15,19,21,23; 12:21; 14:16; 16:5,19,23,26,30; 17:9,15,20; 18:19; 19:31,38; At 10:48; 18:20; 23:18,20; Fl 4:3; I Ts 4:1; 5:12; II Ts 2:1; I Jo 5:16; II Jo 1:5); “apaiteo¯”, “1) pedir de volta, exigir, cobrar alguma dívida ”, palavra que não aparece em relação a Deus, os versos em que ela aparece são: “e dá a qualquer que te pedir; e ao que tomar o que é teu, não lho tornes a pedir.” (Lc 6:30), “mas Deus lhe disse: Louco! esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?” (Lc 12:20). Continuando, a próxima é “exaiteomai”, que é “reclamar, exigir, pedir permissão: Lc 22:31 ”, aparece em: “disse também o Senhor: Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo;” (Lc 22:31); “aite¯ma”, “1) pedido, requisição, exigência ”, aparece em: “então Pilatos julgou que devia fazer o que eles pediam.” (Lc 23:24), “não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças.” (Fp 4:6), “e, se sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que alcançamos as petições que lhe fizemos.” (I Jo 5:15); “elee¯mosune¯”, “piedade, ação de ajudar aos necessitados. Mt 6:2-4; Lc 11:41; 12:33; At 3:2,3,10; 9:36; 10:2,4,31; 24:17. ”; “kataseio¯”, “1) agitar, derrubar, 2) acenar, 2a) fazer um sinal, sinalizar com a mão para alguém ”, aparece em At 12:17; 13:16; 19:33; 21:40; “deomai”, “d??µa? pedir, orar, suplicar Mt 9:38; Lc 8:38; At 8:24; 10:2; II Co 8:4; 10:2. d??µa? s?? rogo-te, como em Gl 4:12, pode algumas vezes = por favor Lc 8:28; At 21:39. ”, aparece mais vezes (Mt 9:38; Lc 5:12; 8:28,38; 9:38,40; 10:2; 21:36; 22:32; At 4:31; 8:22,24,34; 10:2; 21:39; 26:3; II Co 5:20; 10:2; Gl 4:12; I Ts 3:10). Ainda tem mais palavras, “proseuchomai”, “orar: Mt 6:5-7; 24:20; 26:42; Mc 1:35; 6:46; 11:24,25; 12:40; 13:18; Lc 1:10; 6:28; 18:11; 20:47; 22:41; At 1:24; 8:15; Rm 8:26; I Co 11:4,5; 14:14,15; Ef 6:18; Fp 1:9; Cl 1:3,9; 4:3; I Ts 5:17,25; II Ts 1:11; 3:1; Hb 13:18; Tg 5:13,16-18; Jd 20. ”, “paraiteomai”, “pedir, requisitar, interceder por Mc 15:6. Desculpar ??e µe pa??t?µ???? considere-me desculpado Lc 14:18,19; cf 18.-2. Declinar -a. rejeitar, recusar I Tm 5:11; Tt 3:10; Hb 12:25.-b. rejeitar, evitar At 25:11; I Tm 4:7; II Tm 2:23. -c. pedir, implorar Hb 12:19 ”. Ou seja, vários são os verbos para pedir, ficou um, que é “ze¯teo¯”, que foi propositadamente posto por último para poder melhor analisar, ela significa: -1. procurar, buscar por Mt 13:45; 18:12; Mc 1:37; Lc 19:10; Jo 18:4; At 10:19,21; II Tm 1:17; buscar At 17:27. Investigar, examinar, considerar, deliberar Mc 11:18; Lc 12:29; Jo 8:50; 16:19.- 2. um pouco distante da idéia de procura: tentar obter; desejar possuir Mt 6:33; 26:59; Lc 22:6; Jo 5:44; Rm 2:7; Cl 3:1. Esforçar-se (para), objetivar, desejar, querer Mt 12:46; Lc 17:33; Jo 1:38; At 16:10; I Co 13:5; Gl 1:10. Pedir, requerer, demandar Mc 8:1 ls; Lc 12:48; Jo 4:23; II Co 13:3. Pass. requer-se que I Co 4:2 . Esta palavra aparece em um verso, que poderia ser entendido como alguém exigindo algo do Senhor Jesus: “e outros, tentando-o, pediam-lhe um sinal do céu.” (Lc 11:16), esta pode ser uma ocasião em que foi exigido algo do Senhor Jesus, mas algumas coisas precisam ficar clara, o verso diz que eles estavam tentando ao Mestre, o que é vedado: “e Jesus, respondendo, disse-lhe: Dito está: Não tentarás ao Senhor teu Deus.” (Lc 4:12), que é nosso Deus: “e Tomé respondeu, e disse-lhe: Senhor meu, e Deus meu!” (Jo 20:28), “aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo;” (Tt 2:13), de modo que, mesmo se fosse esse o caso, seria pecado. A questão de exigir está voltada a autoridade, quem tem autoridade, como visto, Cristo é a Autoridade máxima, jamais se poderia exigir algo legitimamente a Ele, pois Ele é o Altíssimo, exigir algo dEle mostra a terrível, abominável, horrenda inversão de valores, pois o Senhor é o Senhor, os servos são servos: O filho honra o pai, e o servo o seu senhor; se eu sou pai, onde está a minha honra? E, se eu sou senhor, onde está o meu temor? diz o SENHOR dos Exércitos a vós, ó sacerdotes, que desprezais o meu nome. E vós dizeis: Em que nós temos desprezado o teu nome? (Ml 1:6). 2.8.3. Fogo Esta é uma palavra corriqueira na boca de um pentecostal, nas músicas, fogo, fogo e fogo, é comum pedir que Deus mande fogo, ou algum objeto de fogo..., isso é curioso, na Bíblia, pois fogo na Bíblia representa o julgamento de Deus, mas talvez seja da palavra em “e eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; cujas alparcas não sou digno de levar; ele vos batizará com o Espírito Santo, e com fogo.” (Mt 3:11), este batismo com fogo é diferente do batismo com o Espírito Santo, e curiosamente também se refere a julgamento, pois o verso seguinte diz: “em sua mão tem a pá, e limpará a sua eira, e recolherá no celeiro o seu trigo, e queimará a palha com fogo que nunca se apagará.” (Mt 3:12); daí a pergunta se fogo representa juízo estariam eles pedindo juízo de Deus sobre eles?Conclusão3. Conclusão Chegamos ao fim do nosso estudo, passamos pelas searas carismáticas e infelizmente vimos que elas não são compatíveis, em muitos aspectos, com as searas bíblicas, motivo que o sistema é perigoso. 3.1. Efeito carismático nos batistas O sistema carismático vem influenciando o mundo, influenciando as igrejas batistas, do mesmo jeito, que houve a segunda onda, onde várias igrejas batistas se “renovaram”, infelizmente deixaram para trás os ensinos das gerações anteriores; é interessante ver um pensamento comum, o pensamento da renovação, de trazer elementos novos, de achar que o moderno é superior ao clássico, trazendo para a

Page 116: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

questão eclesiástica; a nossa geração, de crentes, sabe mais que a geração anterior? A resposta é um enfático não, não é e nem poderia ser, primeiro, uma geração é que ensina a outra geração: “e as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te.” (Dt 6:7), “e ensinai-as a vossos filhos, falando delas assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te;” (Dt 11:19), se é assim, se eles seguiram firmes no caminho, estudaram, serviram bem ao Mestre e nos transmitiram o conhecimento como poderíamos ser superiores a eles, se eles foram nossos professores? Acaso o professor sabe menos que o aluno, se o professor caminha firmemente sobre a Bíblia? Segundo, quanto mais passa tempo, estamos sujeitos a mais heresias: “e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.” (II Tm 4:4), “não dando ouvidos às fábulas judaicas, nem aos mandamentos de homens que se desviam da verdade.” (Tt 1:14), “porque não vos fizemos saber a virtude e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas artificialmente compostas; mas nós mesmos vimos a sua majestade.” (II Pd 1:16), terceiro, a apostasia dos últimos dias serão crescentes: “para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis, no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo;” (Fp 2:15), “ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição,” (II Ts 2:3), “sabendo primeiro isto, que nos últimos dias virão escarnecedores, andando segundo as suas próprias concupiscências,” (II Pd 3:3), “sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos.” (II Tm 3:1), “mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios;” (I Tm 4:1). 3.1.1. Apologética Antes devemos estar firmes, defender a fé, o objetivo é defender a fé, conservá-la do mesmo jeito que as recebemos: “digo-vos que depressa lhes fará justiça. Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?” (Lc 18:8), daí a necessidade de defendê-la: “amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos.” (Jd 1:3), o que nos fará separar dos carismáticos. Precisamos nos afastar dele, alguns motivos são elencados a seguir: Um dos movimentos mais confusos que veio à tona na cena religiosa deste último século foi, sem a menor sombra de dúvida, o chamado Movimento Carismático. Esse movimento perverteu muitos crentes despreparados e neófito, bem como muitos incrédulos, desencaminhando-os para doutrinas falsas, heresias e meninice. Leitores, considere comigo 10 razões pelas quais você deve rejeitar o Movimento Carismático: 1. A Bíblia não é a Autoridade Final no Movimento Carismático! Os carismáticos ignoram sistematicamente a Autoridade e Doutrinas Bíblicas, demonstrando claramente esse desprezo usando fora do contexto, o verso que diz (se referindo à lei) que a “…letra mata…” (II Co 3:6). A Bíblia, todavia, diz em outro trecho: “Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar…” (II Tm 3.16). Outra prova disso é a pesada influência do movimento carismático ao apoio das versões modernas da Bíblia. O líder da renovação carismática, que dividiu os Baptistas na década de 60, Enéas Tognini, apesar de alegar vários dons do Espírito Santo, parece que não consegue saber o mais básico assunto da vida cristã que é justamente onde está a Palavra de Deus, já que ele usa e defende a maior e a mais clara FALSIFICAÇÃO da Bíblia em português que é a Bíblia na Linguagem de Hoje! 2. O Movimento Carismático enfatiza O Espírito Santo, enquanto a Bíblia diz que o Espírito Santo glorifica a Jesus Cristo! A Bíblia diz: “ Ele me glorificará…” (Jo 16:14) . 3. O Movimento Carismático acomoda o mundo com sua música Rock, danças, vestes imodestas, celebridades e shows. A Bíblia diz: “… qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.” (Tg 4:4). 4. O Movimento Carismático promove o ecumenismo! Nenhum outro movimento evangélico foi tão bem sucedido em promover o ecumenismo como o movimento carismático. Bíblia diz: “…saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor…” (II Co 6:17). E ainda mais: “…Sai dela, povo meu, para que não sejas participantes dos seus pecados…” (Ap 18:4). 5. O Movimento Carismático é orientado para a EXPERIÊNCIA! O abuso escandaloso em círculos carismático chegou ao ponto ridículo de se imitar vozes de animais (galinhas, cobras etc...) semelhante aos cultos demoníacos, nos quais as pessoas são possessas e se contorcem no chão em poses indecentes! Isso ocorre em muitas igrejas carismáticas sem a menor refutação por parte dos membros nem líderes que são os maiores culpados dessa blasfémia e querem que os outros acreditem que esse show deprimente e tenebroso vem de Deus. A Bíblia diz a respeito de muitos que eram cheios de experiências espirituais e dons: “…Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.” (Mt 7:21). Que tragédia! 6. O Movimento Carismático busca sinais como atalho para espiritualidade! A Bíblia diz: “…tudo o que não é de fé, é pecado.” (Rm 14:23). 7. O Movimento Carismático declara que as (suas) línguas são linguagens celestiais. A Bíblia diz claramente que aquele fenómeno era simplesmente um dom espiritual que consistia na capacidade dada aos discípulos de falar linguagem humana existente: “Como, pois, os ouvimos cada um, na nossa própria

Page 117: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

língua em que somos nascidos?” (At 2.8. Note também que, no Novo Testamento, após Atos capítulo 2, aqueles discípulos, incluindo os apóstolos, não falaram mais em línguas desconhecidas! Leia todo o Novo Testamento e procure-os falando em línguas desconhecidas. Você não achará! 8. O Movimento Carismático clama que a cura física está na promessa da Expiação. Esse ensino é fácil de ser refutado. Se isso fosse verdade, nenhum crente morreria! Depois de dois mil anos de história, é óbvio que milhões de crentes salvos em Jesus Cristo, incluindo piedosos missionários e outros incontáveis crentes cheios do Espírito Santo, morreram vítimas de terríveis e inúmeros tipos de doenças! A Bíblia diz claramente que o maior agente de cura no novo Testamento (exceto Jesus Cristo), o apóstolo Paulo, não podia curar o seu próprio amigo! Isso prova que os dons miraculosos foram cessando mesmo na era apostólica: “Erasto ficou comigo em Corinto, e deixei Trófimo doente em Mileto.” (II Tm 4:20). 9. O Movimento Carismático negligencia o ensino claro da ordem na igreja. A Bíblia diz: “As mulheres estejam caladas nas igrejas…” (I Co 14.34). Para os homens: “E, se alguém falar em língua desconhecida, faça-se isso por dois, ou quando muito três, e por sua vez, e haja intérprete.” (I Co 14:27). “As línguas são um sinal…” (I Co 14:22). Esse sinal temporário era para os judeus e já cessou: “…havendo línguas, cessarão…” (I Co 13.8. “Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.” (I Co 13:10) O “perfeito” aqui é, sem a menor sombra de dúvida, o cânon encerrado (Ap 22:21) das Escrituras. 10. O Movimento Carismático clama o endosso de Deus para suas práticas. A Bíblia, entretanto, proclama que Satanás também é carismático! Esses carismáticos “cheios do poder”, cheios de arrogância espiritual, não são prova de NADA, pois a Bíblia diz: “A esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, como todo o poder, e sinais e prodígios de mentira.” (II Ts 2:9), “E faz grandes sinais, de maneira que até fogo faz descer do céu à terra , à vista dos homens.” (Ap 13:13). Conclusão É impossível um eleito (crente) morrer sendo carismático. Eu creio que lá há muitos cristãos, mas ainda vão se arrepender e sair de lá. Na verdade, uma boa parte dos carismáticos são pessoas que querem até servir ao Senhor, porém estão apoiando muitos enganos doutrinários e isso é conivência com heresia. Existe muitos que estão enganando a si próprios nesse movimento, que prega, inclusive, a perda da salvação, que é a maior heresia e ensino falso de todo o Movimento Carismático - Pentecostal - Renovado. Isso é a mesma coisa que salvação pelas obras! Se alguma pessoa nesse movimento, crê na salvação pelas obras, não é possível que seja salva. Lembremo-nos também que, multidões lotando templos (argumento preferido dos carismáticos para tentar autenticar suas crenças) ou denominações super-poderosas, não significam absolutamente NADA nos dias de apostasia em que vivemos. Saia da confusão, “Porque não ignoramos os seus ardis.” (II Co 2:11) . 3.2. Exortações bíblicas Agora as exortações bíblicas para os crentes que tem algum desvio doutrinário. 3.2.1. Antigo caminho Meu irmão, a primeira coisa é voltar ao caminho antigo: “assim diz o SENHOR: Ponde-vos nos caminhos, e vede, e perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho, e andai por ele; e achareis descanso para as vossas almas; mas eles dizem: Não andaremos nele.” (Jr 6:16), caminho em que andávamos sem a influência carismática: “lembra-te dos dias da antiguidade, atenta para os anos de muitas gerações: pergunta a teu pai, e ele te informará; aos teus anciãos, e eles te dirão.” (Dt 32:7), caminho reto: “mas isto lhes ordenei, dizendo: Dai ouvidos à minha voz, e eu serei o vosso Deus, e vós sereis o meu povo; e andai em todo o caminho que eu vos mandar, para que vos vá bem.” (Jr 7:23), “e os teus ouvidos ouvirão a palavra do que está por detrás de ti, dizendo: Este é o caminho, andai nele, sem vos desviardes nem para a direita nem para a esquerda.” (Is 30:21), por isso, devemos voltar a ele: “lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei, e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres.” (Ap 2:5), “lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te. E, se não vigiares, virei sobre ti como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei.” (Ap 3:3). 3.3. Resposta O livro faz uma pergunta, de Deus quer o pentecostalismo, a resposta é não, Ele não quer o movimento carismático, várias são as razões, leia 3.1.1. Apologética e verá vários motivos, acrescento alguns, este movimento começou dividindo irmãos, várias igrejas batistas são exemplos disso, por exemplo, a de Belém do Pará, quando da chegada de Daniel Berg e Gunnar Vingren, salienta-se que aquela igreja não estava errada, não lhe é apontada nenhuma falha doutrinária, o que Deus acha disso? Estas seis coisas o SENHOR odeia, e a sétima a sua alma abomina: Olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, o coração que maquina pensamentos perversos, pés que se apressam a correr para o mal, a testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre irmãos. (Pv 6:16-19). O movimento também apóia a doutrina dos nicolaítas, hierarquia entre igrejas, o que o Mestre acha disso? “assim tens também os que seguem a doutrina dos nicolaítas, o que eu odeio.” (Ap 2:15). 3.4. Ao pentecostal

Page 118: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

Meu caro leitor, irmão pentecostal, leitor, pois lê esta obra, irmão desde que tenha crido em Cristo como seu Salvador pessoal, independente da igreja que vá ou se não vá a nenhuma, é um dos meus irmãos em Cristo, esta obra não foi escrita para você, mas seria muita pretensão minha evitar que ela chegasse ao seu conhecimento, desejo que as exortações mencionadas, uma a uma, seja analisada por você, confronte com a Bíblia cada ponto, veja se estou certo ou errado, como todo humano, eu também erro, não falei nem pensei, nem me pus como superior aos demais, muito menos penso que a igreja, da qual sou membro, seja superior às demais, falo isso para remover uma possível impressão de que penso, ou a igreja batista, sobretudo as tradicionais, pensa ser superior. Este livro é uma “carapuça” se ela lhe servir, use-a e volte-se para Deus, mas agora fazendo como Ele quer, rogo que aceite a repreensão, que foi breve: “rogo-vos, porém, irmãos, que suporteis a palavra desta exortação; porque abreviadamente vos escrevi.” (Hb 13:22), “por Silvano, vosso fiel irmão, como cuido, escrevi abreviadamente, exortando e testificando que esta é a verdadeira graça de Deus, na qual estais firmes.” (I Pd 5:12). Estou à sua disposição, para responder algo, conversar, inclusive ser corrigido, caso precise, basta me mandar email, porém, antes de tudo isso, ore e peça ajuda ao Mestre, Ele lhe ajudará a caminhar pelo caminho correto. Para encerrar quero dizer que amo você, em Cristo, amo até aos inimigos, com certeza você é um dileto irmão, se corrija e fique firme. 3.5. Exortações finais “Somente deveis portar-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que estais num mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho.” (Fp 1:27). O objetivo deste livro foi o de mostrar, ao povo batista, as práticas pentecostais e de advertir dos seus males, muitas vezes, nem tão aparentes, em suma, podemos dizer que tal movimento deve ser afastado, devemos seguir o caminho distinto, pelos vários motivos expostos em todo livro, e nesta conclusão, a base principal, o que eles têm de maior relevo é algo curioso, o poder de exercer os dons extraordinários, mas seria possível que Deus tenha privado muitos dos Seus servos de dons que seriam só “redescobertos” no século XX (Gl 1:6,9; II Jo 1:10,11)? A resposta é um óbvio não, então alguém mais atento perceberia que não poderia ser aceito o sistema, um caso típico é o das línguas, enquanto os pentecostais querem falar em línguas, o salmista fala: “Tu os esconderás, no secreto da tua presença, dos desaforos dos homens; encobri-los-ás em um pavilhão, da contenda das línguas.” (Sl 31:20). A igreja tem duas principais atividades pregar o evangelho e guardar a fé, a maioria dos crentes entendem que pregar o evangelho é mais importante que guardar a fé, que o discipulado, o sentimento deles é belo, só que tem algo geralmente esquecido, se trata da quantidade de vezes que a Bíblia manda pregar o evangelho e a quantidade que manda proteger a fé: “compra a verdade, e não a vendas; e também a sabedoria, a instrução e o entendimento.” (Pv 23:23), “conserva o modelo das sãs palavras que de mim tens ouvido, na fé e no amor que há em Cristo Jesus. Guarda o bom depósito pelo Espírito Santo que habita em nós.” (II Tm 1:13,14), “amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos.” (Jd 1:3), “mas o que tendes, retende-o até que eu venha.” (Ap 2:25), “lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te. E, se não vigiares, virei sobre ti como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei.” (Ap 3:3), “em tudo te dá por exemplo de boas obras; na doutrina mostra incorrupção, gravidade, sinceridade,” (Tt 2:7), “porque nós não somos, como muitos, falsificadores da palavra de Deus, antes falamos de Cristo com sinceridade, como de Deus na presença de Deus.” (II Co 2:17), “antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade.” (II Co 4:2), “para que vos lembreis das palavras que primeiramente foram ditas pelos santos profetas, e do nosso mandamento, como apóstolos do Senhor e Salvador.” (II Pd 3:2). Bastante versos não é? Mas não acabou, a lista continua: “tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido,” (II Tm 3:14), “mas graças a Deus que, tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes entregues.” (Rm 6:17), “o que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso fazei; e o Deus de paz será convosco.” (Fp 4:9), “porque muito me alegrei quando os irmãos vieram, e testificaram da tua verdade, como tu andas na verdade. Não tenho maior gozo do que este, o de ouvir que os meus filhos andam na verdade.” (III Jo 1:3,4), “pelo qual recebemos a graça e o apostolado, para a obediência da fé entre todas as gentes pelo seu nome,” (Rm 1:5), “conservando a fé, e a boa consciência, a qual alguns, rejeitando, fizeram naufrágio na fé.” (I Tm 1:19), “propondo estas coisas aos irmãos, serás bom ministro de Jesus Cristo, criado com as palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido.” (I Tm 4:6), “se alguém ensina alguma outra doutrina, e se não conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina que é segundo a piedade,” (I Tm 6:3), “retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina, como para convencer os contradizentes.” (Tt 1:9), “tu, porém, fala o que convém à sã doutrina.” (Tt 2:1), “purificando as vossas almas pelo Espírito na obediência à verdade, para o amor fraternal, não fingido; amai-vos ardentemente uns aos outros com um coração puro;” (I Pd 1:22).

Page 119: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

Esta é chamada de boa milícia, à qual todos os crentes são encorajados lutar: “este mandamento te dou, meu filho Timóteo, que, segundo as profecias que houve acerca de ti, milites por elas boa milícia;” (I Tm 1:18), “milita a boa milícia da fé, toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado, tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas. Conserva o modelo das sãs palavras que de mim tens ouvido, na fé e no amor que há em Cristo Jesus.” (I Tm 6:12,13), “combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.” (II Tm 4:7), milícia à qual não pode haver nenhum tipo de cessão: “aos quais nem ainda por uma hora cedemos com sujeição, para que a verdade do evangelho permanecesse entre vós.” (Gl 2:5), ou seja, a Bíblia restringiu a possibilidade de nós, os crentes, baixarmos a guarda sequer por um instante, pois “um pouco de fermento leveda toda a massa.” (Gl 5:9), daí a necessidade do crente estudar e conhecer bem a doutrina, tanto para defendê-la, para pregá-la e ensinar aos outros: “e o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros.” (II Tm 2:2), com isso, não ser menino no entendimento: “para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente.” (Ef 4:14), antes preparado para dar a razão, o motivo de cada ponto da fé: “antes, santificai ao SENHOR Deus em vossos corações; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós,” (I Pd 3:15), assim poder entregar a fé como recebeu: “porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras,” (I Co 15:3). Este livro versou sobre a exposição de erros carismáticos, como falado, na introdução, não foi a redação mais agradável de fazer, mas é extremamente necessária, visto a necessidade de defender a fé e identificar o que é contrário à fé, para que possamos nos afastar: “e não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as.” (Ef 5:11), sobretudo nestes terríveis dias: “porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências;” (II Tm 4:3). Procurei, ao máximo possível, usar referências bíblicas, espero um dia poder escrever um artigo integralmente com referências bíblicas; alguns podem achar exagerado o meu apego, o apego do povo batista, em geral, já que por muitos anos foi conhecido como “o povo do Livro”, mas isso não é novo, já vem assim desde a antiguidade: “do preceito de seus lábios nunca me apartei, e as palavras da sua boca guardei mais do que a minha porção.” (Jó 23:12), uns podem até pensar numa referência: “o qual nos fez também capazes de ser ministros de um novo testamento, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata e o espírito vivifica.” (II Co 3:6), algo que nada tem a ver com a nossa situação, pois o escritor contendia com os falsos mestres que falavam da lei, sem Cristo, eles estavam era separando o povo do Novo Pacto, o Novo Testamento, já que foi feito pelo Mestre, daí o escritor fala que a letra da lei mata, e isso é claro, ela só é sombra de Cristo, é o mesmo que ignorar o principal e se refugiar no acessório. Em nosso caso, a Bíblia é a Palavra da Vida: “retendo a palavra da vida, para que no dia de Cristo possa gloriar-me de não ter corrido nem trabalhado em vão.” (Fp 2:16), pois temos o Filho e O seguimos obedecendo as Suas Palavras, na mesma passagem Paulo fala: “como não será de maior glória o ministério do Espírito?” (II Co 3:8), pois o Espírito Santo ministrou e ministra a Bíblia aos Seus servos, Ele é o Autor da Bíblia, por isso ministrou, e é o Professor: “mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.” (Jo 14:26), “e a unção que vós recebestes dele, fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como ela vos ensinou, assim nele permanecereis.” (I Jo 2:27), então aprendemos no mesmo capítulo, que o Espírito atua com a leitura da Bíblia: “mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.” (II Co 3:18). Finalizando a Deus seja toda a glória: “a esse glória na igreja, por Jesus Cristo, em todas as gerações, para todo o sempre. Amém.” (Ef 3:21), Ele é Quem fará este livro ser proveitoso e útil: “e respondeu-me, dizendo: Esta é a palavra do SENHOR a Zorobabel, dizendo: Não por força nem por violência, mas sim pelo meu Espírito, diz o SENHOR dos Exércitos.” (Zc 4:6), a minha parte é exortar ao irmão a ter um ânimo sincero: “amados, escrevo-vos agora esta segunda carta, em ambas as quais desperto com exortação o vosso ânimo sincero;” (II Pd 3:1): Por isso não deixarei de exortar-vos sempre acerca destas coisas, ainda que bem as saibais, e estejais confirmados na presente verdade. E tenho por justo, enquanto estiver neste tabernáculo, despertar-vos com admoestações, sabendo que brevemente hei de deixar este meu tabernáculo, como também nosso Senhor Jesus Cristo já mo tem revelado. Mas também eu procurarei em toda a ocasião que depois da minha morte tenhais lembrança destas coisas. (II Pd 1:12-15). BibliografiaBibliografia: Aland, Barbara; Aland, Kurt. Text of the New Testament. Wm. B. Eerdmans Publishing Company, 1995.

Page 120: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

Baker, Warren; Carpenter, Eugene. The Complete Wordstudy Dictionary: Old Testament, AMG Publishers, 2003. Barclay, William. The Letters of James and Peter: The New Daily Study Bible, Westminster John Knox Press, 2003. Barnes, Albert. Barnes’ Notes on the New Testament. Kregel Classics; 8th edition, 1962. Briggs, Charles; Brown, Francis & Driver R., The Brown-Driver-Briggs Hebrew and English Lexicon, Hendrickson Publishers, 1997. Brown, David; Fausset, A. R.; Jamieson, Robert. A Commentary, Critical and Explanatory, on the Old and New Testaments. S. S. Scranton and Company, 1879. Burgess, W.J. Os Batistas Ontem e Hoje. Editora Gráfica Batista, primeira edição, 1991. Burke, Christopher W. Studies in The Epistles of John, disponível no sítio eletrônico http://sglblibrary.homestead.com/files/StudiesByChrisBurke/123JohnWebVersion.htm#thdjohn2 Carroll, B. H. An Interpretation of the English Bible, Vol. 6, Baker Book House, 1986. Calvino, João. Calvin's New Testament Commentaries Series, vol. 12. Wm. B. Eerdmans Publishing Company, 1994. Chavez, Moises. Diccionario de Hebreo Biblico. Editorial Mundo Hispano, 1997. Clarke, Adam. Adam Clarke's Commentary on the Whole Bible, GraceWorks Multimedia, 2008. Coenen, Lothar & Brown, Colin. Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, Vida Nova, 2ª edição, 2000. Courson, Jon. Jon Courson's Application Commentary: New Testament, Thomas Nelson, 2004. Dagg, John L. Manual de Teologia, Editora Fiel, segunda edição, 1998. Davidson, F. (Editor). O Novo Comentário da Bíblia. Edições Vida Nova, 1997. El Movimiento Pentecostal, Lección 11, Editorial Cristiana de las Asambleas de Dios (1999). Enciclopédia Delta Universal, vol. 11, Editora Delta Universal S.A. Rio de Janeiro, Brasil. Gardner, Calvin. Quem Operou os dons Extraordinários? Disponível no sítio eletrônico http://www.palavraprudente.com.br/estudos/calvin_d/miscelania/cap38.htm acesso 12.07.08 Gilberto, Antonio. A Bíblia através dos séculos. Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 15ª Ed., 2004. Gill, John. Exposition of the Old and New Testaments: Complete and Unabridged. Baptist Standard Bearer, 2006. Gingrich, F. Wilbur; (rev.) Danker, Frederick W.; (trad) Zabatiero, Júlio ?. ?. Léxico do Novo Testamento Grego / Português, Edições Vida Nova, 1993 Gipp, Samuel. The answer book: [a helpbook for Christians]. Bible & Literature Missionary Foundation, 1989. Guzik, Dave. Dave Guzik Commentary, disponível no sítio eletrônico http://www.preceptaustin.org/2_chronicles_commentaries.htm acesso.17.05.09 Hale, Broadus David. Introdução ao Estudo do Novo Testamento. Juerp, 1983. Hanegraaff, Hank. Counterfeit Revival, Word Publishing, Dallas, TX. 1997. Hendriksen, William; Kistemaker, Simon J. New Testament Commentary Set. Baker Academic & Brazos Press, 2002. Henry, Mathew. Matthew Henry's Commentary in one volume. Zondervan; abridged edition edition. Hiebert, Edmond. First Timothy EBC (Everyman’s Bible Commentary), Moody Press, 2001. Hills, Edward F. The King James Version Defended, Christian Research Pr, 4th edition, February 1984. Holy Bible. The World Publishing Company. Keil & Delitzsch. Commentary on the Old Testament, Hendrickson Publishers, 1996 Langston, A. B. Esboço De Teologia Sistemática, editora Juerp, 12ª impressão, 3ª edição, 1999. MacArthur Jr., John. Leadership: God's priority for the church. Grace Community Church; 2nd edition, 1975. MacDonald, William. Believer's Bible Commentary, Thomas Nelson, 1995. McGarvey, J. W. Original Commentary On Acts. Gospel Advocate Company, 2001. McGee, J. Vernon. Thru the Bible. Thomas Nelson, 1990. Miller, Herbert Summer. General Biblical Introduction, Word-Bearer Pr; 7th ed edition, 1952. Pentecost, J. Dwight. The Joy of Living. Zondervan Publishing House, 1973. Pickering, Wilbur N. The Identity of the New Testament Text, Thomas Nelson Inc, May 1981. Pink, A. W. The Divine Inspiration of the Bible, Baker Book House, Distributor, 1970. Poole, Matthew. Matthew Poole's Commentary on the Holy Bible, Hendrickson Publishers, 1985. Primitive Baptist Commentary, disponível no sítio eletrônico http://e-sword-users.org/users/node/979 REVISTA USP, São Paulo, n.67, p. 105, setembro/novembro 2005. Robertson, A. T. Word Pictures In The New Testament, Vol. IV, B&H Publishing Group, Concise edition, August 2000. Rocha, Dalton Catunda. Confusão Carismática, artigo disponível no sítio eletrônico http://www.baptistlink.com/creationists/confuca.htm acesso em 13.08.09 Ryle, J. C.. The Gospel of John. Old LandMark Publishing, 2005.

Page 121: xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/17760108/1258000667/name/Confusão... · Web viewPENTECOSTALISMO? Robert Santos Imprensa Palavra Prudente Presidente Prudente – SP Todos os direitos

Ryrie, Charles Caldwell. A Bíblia Anotada, Mundo Cristão. 1992. Scofield, C. I., The Old Scofield Study Bible, KJV, Classic Edition. Oxford University Press, USA; Indexed edition, 2007. Silva, Hélio de Menezes. Eclesiologia - a Doutrina da Igreja dos Salvos do Novo Testamento. Disponível em http://solascriptura-tt.org/EclesiologiaEBatistas/index.htm acesso 09.03.08. Spurgeon, Charles H. The Treasury of David. Kregel Publications; abridged edition edition, 2004. Stefano, Gilberto. História das Igrejas Cristãs, disponível em www.palavraprudente.com.br/estudos/gilberto_s/historiaigreja/index.html, acesso 20.08.2009. Tuggy, Alfredo E. Lexico Griego Espanol de Nuevo Testamento, Casa Bautista de Publicaciones, 2003. Vincent, Marvin R. Word Studies in the New Testament Part Two. Kessinger Publishing, LLC, 2004. Vine, W. E. Expository Dictionary of New Testament Words, Vol. P. 221, Thomas Nelson Publishers, May 15 2003. Wesley, John. Explanatory Notes upon the New Testament. Lane & Scott, 1850. Williams, H. D. The Pure Words of God, The Old Paths Publications, Inc, January 7, 2008. Walvoord, John F. The Bible Knowledge Commentary. David C. Cook; New edition, 2002. Wuest, Kenneth S. Word Studies in the Greek New Testament. Wm. B. Eerdmans Publishing Company; 1st edition, 1980. Wylie, J. A. History of the Waldenses, Teach Services, Inc., January 2001. Zodhiates, Spiros. The Complete Wordstudy Dictionary: New Testament, AMG Publishers. Referências eletrônicas http://examinetudo.blogspot.com/2008/09/eis-alguns-dos-preliminares-da-grande.html http://pt.wikipedia.org/wiki/Charles_Fox_Parham http://pt.wikipedia.org/wiki/Pentecostalismo http://pt.wikipedia.org/wiki/William_J._Seymour http://www.avivamentoja.com/pmwiki.php?n=Passado.Azusa http://www.marcofeliciano.com.br/instituto/cursotopicos.asp http://www.sepoangol.org/gunnar.htm  Autor: Robert Santos