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Escola Secundária Quinta do Marquês Disciplina de Área de Projecto Prof. Ana Tocha Grupo 1 Projecto Forças de Vontade Bernardo Alves David Silva Filipe Pereira João Freitas Relatório Final

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Escola Secundária Quinta do Marquês Disciplina de Área de ProjectoProf. Ana Tocha

Grupo 1 Projecto Forças de Vontade

Bernardo AlvesDavid Silva

Filipe PereiraJoão Freitas

Relatório Final

Junho de 2011

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Índice

Objectivos………………………………………………………………………………1Produtos Finais…………………………………………………………………………1Calendarização…………………………………………………………………………1Estruturação do projecto……………………………………………………………….2Logótipo…………………………………………………………………………………2Organograma……………………………………………………………………………3Constituição do grupo de trabalho………………………………………………………4Fichas individuais………………………………………………………………………..5Instituições……………………………………………………………………………….8Implementação e estruturação do projecto……………………………………………10Iniciativas …………………………………………………………………………….11

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Objectivos

- O desporto enquanto actividade está na moda;- Resolver o completo desconhecimento em relação ao tema;- Dar a conhecer atletas que levam o nome de Portugal além fronteiras e que são completamente desconhecidos.

Produtos Finais

- Divulgar o projecto nos meios de comunicação locais;- Concurso Acessibilidades;- Trazer testemunhos à turma;- Visita de estudo a Alcoitão;- Blog Aproj12e.

Calendarização:

1º Período:Divulgação do projecto pelo concelho e meio escolar;Concurso acessibilidades.21 de Setembro de 2010 – Criação do blogue – iportefólio26 de Setembro de 2010 – Prova CTT Corrida de deficientes motores em cadeiras de rodas26 de Outubro de 2010 – Apresentação do projecto30 de Outubro de 2010 – Iniciativa 45 minutos Adaptados27 de Novembro a 5 de Dezembro de 2010 – Encontro Desporto Adaptado em Cascais3 de Dezembro de 2010 – Dia Internacional da Pessoa Portadora de Deficiência Motora7 de Dezembro de 2010 – 1ª apresentação à turma12 de Dezembro de 2010 – Entrega de portefólios17 de Dezembro de 2010 – Fim do concurso Acessibilidades

2º Período:15 de Fevereiro – Visita a Alcoitão2 de Abril – Apresentação à turma sobre modalidades adaptadas

3ºPeriodo:Divulgação nos meios de comunicação.26 de Abril – Entrega do relatório final10 de Maio – Visita ao torneio de Boccia27 de Maio – Apresentação do produto final30 de Maio – Apresentação final do projecto à comunidade escolar

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Estruturação

O tema surgiu com naturalidade no seio do grupo. O David lançou o tema da deficiência motora, o Filipe mostrou – se mais interessado nas vertentes desportiva e cultural. Com estas ideias uniram – se as duas iniciativas nas actividades de integração no geral de deficientes motores. A verdade é que o nosso trabalho incidiu mais na vertente desportiva.

Por incompatibilidade com o tema, o elemento João Mateus abandonou o projecto. A partir do 2º período, passámos a contar com um elemento novo, que trouxe uma nova visão sobre o tema: o Bernardo.

Os objectivos do projecto, não sofreram qualquer reestruturação desde a sua fundação. Assim, eles mantiveram-se inalterados, bem como a sua calendarização (exceptuando a alteração do produto final do 2º para o 3ºPeríodo).

A pesquisa efectuada pelo grupo prendeu-se com os seguintes aspectos:- A legislação existente acerca dos cidadãos portadores de deficiência motora através de protocolos, convenções e o Diário da República. Referem-se ao transporte, saúde, segurança, deficiência e reabilitação. A grande lacuna encontra-se na falta de legislação existente sobre o desporto adaptado em particular;-A História das diversas instituições com quem o grupo tem vindo a trabalhar como o Comité Paralímpico de Portugal, a Associação Salvador e o Centro de Medicina e Reabilitação de Alcoitão;- Através da Segurança Social, aferir quais os diversos mecanismos de apoio social a pessoas portadoras de deficiência como subsídios, pensões, isenções, etc… - Histórias de vida de diversos cidadãos portadores de deficiência motora a partir de reportagens na televisão. Destacam-se os programas 30 minutos, Associação Salvador e Vidas Contadas, todos eles da RTP- Notícias sobre o tema, principalmente no que toca à realização de eventos desportivos e classificação de atletas portugueses.

Logótipo

Escolhemos criar um logótipo a partir do conhecido símbolo da deficiência motora, visto que o nosso trabalho trata o Desporto Adaptado. Utilizámos um globo para simbolizar as bolas usadas nos vários Desportos Adaptados, e uma mão com o sinal “fixe” de forma a relacionar o ícone com as Forças de Vontade destas pessoas na sua reintegração social através do Desporto Adaptado. O globo refere-se a uma lógica de integração total à escala global

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Divulgar Projecto

Sensibilização Despertar Consciências

Reportagem nos Meios de Comunicação Locais

Trazer testemunhos à turma

Concurso Acessibilidades

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CONSTITUIÇÃO DO GRUPO DE TRABALHO

Nº Nome

4 Bernardo Alves

8 David Silva

10 Filipe Pereira

15 João Freitas

Porquê este grupo?

Prevalecendo a sinceridade, os elementos do grupo sobraram a quando a escolha dos restantes grupos de trabalho. A escolha mais natural ditou que nos juntássemos para realizar este projecto. Estamos a aprender a trabalhar em conjunto para conseguirmos um resultado positivo. O Bernardo integrou o grupo numa fase posterior, abandonando, assim, o seu antigo grupo por falta de compatibilidade com o mesmo.

Pontos fortes do grupo

O Grupo tem espírito de trabalho. A nível individual, o David destaca-se pela capacidade de coordenação e dedicação, o Filipe pelo conhecimento a nível informático e criativo e o João pela disponibilidade em aprender e realizar as tarefas que lhe são propostas. O Bernardo revelou um interesse crescente ao longo do projecto ao acompanhar sempre o grupo em todas as iniciativas. Foi responsabilizado pela maior parte dos relatórios elaborados.

Pontos fracos do grupo

Poucos hábitos de trabalho em conjunto.

Inércia ocasional.

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Bernardo Alves

Nasceu a 5 de Fevereiro de 1992, em Lisboa. Teve todo um percurso escolar com varias mudanças, bem como altos e baixos. Para ele o mais importante não é o que faz mas com quem faz. Não dispensa os seus momentos de reflexão, nem uma boa companhia. Tem grande dificuldade em conviver com pessoas que tenham mau carácter ou sejam mal formadas.

Ao longo do percurso escolar registou uma reprovação, está sinceramente cansado de escola, sítio para o qual se dirige todos os dias com um único fim, estar com os amigos. Não sabe o que fará no futuro. No presente espera concluir o 12º ano, contribuindo positivamente para o desenvolver do projecto em que está inserido. Mudou para este grupo, porque achou o projecto bastante mais apelativo, interessando-se de imediato pelo mesmo, mas fundamentalmente porque se tornou impossível trabalhar no seu anterior grupo, onde emergiram incompatibilidades. Obviamente foi também contributo decisivo a amizade que tem pelo membro David silva.

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João Freitas

Nasceu a 21 de Agosto de 1993, em Coimbra e frequenta actualmente o curso de Línguas e Humanidades na turma 12ºE da Escola Secundária Quinta do Marquês, em Oeiras. Reside actualmente em Nova Oeiras, nas Palmeiras, fez todo o seu percurso escolar em Oeiras, mais especificamente na freguesia de Oeiras e S. Julião da Barra. Percurso este que tem cumprido sem qualquer reprovação até ao momento. Identifica-se como sendo uma pessoa amiga, extremamente sociável, divertido e bastante preguiçoso. Está indeciso quanto ao seu futuro profissional.

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David

Nasceu a 22 de Outubro de 1993, em Oeiras e frequenta actualmente o curso de Línguas e Humanidades na turma 12ºE da Escola Secundária Quinta do Marquês, em Oeiras.

Reside actualmente em Tires, freguesia de S. Domingos de Rana, concelho de Cascais, mas fez todo o seu percurso escolar em Oeiras, mais especificamente na freguesia de Oeiras e S. Julião da Barra. Percurso este que tem cumprido sem qualquer reprovação até ao momento.

Identifica-se como sendo reservado sendo, contudo, extrovertido na companhia de amigos. Gosta de desafios que o envolvam e trabalha para atingir metas que ele próprio propõe. É rigoroso naquilo que faz e gosta que o grupo de trabalho que o rodeia exerça as suas funções dentro dos mesmos moldes. Tem, contudo, alguma dificuldade de descontracção que o leva a querer fazer tudo ao mesmo tempo. É um conhecedor mediano de trabalho com computadores mas à vontade na tarefa da escrita, linguagem e exposição oral.

Escolheu este grupo por representar um dos seus maiores desafios no que toca a projectos de índole escolar. Desafio este acrescentado ao facto de ter poucos hábitos de trabalho com os restantes membros do grupo.

Tem ambição de ingressar no curso de Direito, sem saber o que daí poderá surgir. Tem o objectivo de concluir o secundário com média de 17.

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Instituições

Centro de Medicina e Reabilitação de Alcoitão

O Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão é caracterizado desde a sua constituição, em 1966, por prestar um serviço de excelência em medicina de reabilitação.

Apostando na qualidade assistencial, na formação contínua e na investigação científica aplicada, o CMRA apresenta-se como uma instituição de prestígio, que tem mantido ao longo dos anos um elevado nível de qualidade na resposta às necessidades do seu público-alvo, orientado para um investimento cada vez mais forte na neuro-reabilitação.

Numa óptica do desenvolvimento de novas tecnologias ao serviço das pessoas, o CMRA tem vindo a desenvolver novas áreas para o apoio ao diagnóstico e terapêutica em reabilitação.

O CMRA é considerado um dos melhores hospitais em reabilitação, devido também à visão da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e o seu legado à comunidade, que tem permitido às pessoas reconstruírem as suas vidas após acidentes incapacitantes ou doença, estando vocacionado para a reabilitação de pessoas portadoras de deficiência de predomínio físico ou multideficiência congénita e adquirida, de qualquer idade, provenientes de todo o País.

O CMRA foi o primeiro hospital em Portugal totalmente dedicado à reabilitação, líder no diagnóstico, tratamento e acompanhamento de pacientes, desenvolvimento e investigação e na formação de profissionais de saúde nas áreas intervenientes na reabilitação.

A grande mais-valia e marca distintiva do Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão assenta nas pessoas. O CMRA é constituído por profissionais de elevada diferenciação científica e profissional, de comprovada competência e cariz humanista orientado para as necessidades do Utente.Equipas Multiprofissionais constituídas por: Fisiatria, Enfermagem de Reabilitação, Fisioterapia e Hidroterapia, Terapia Ocupacional, Terapia da Fala, Psicologia Clínica, Ortoprotesia, Educação, Nutrição, Psicologia, Serviço Social.

O Centro tem o compromisso de manter elevados níveis de ética, assim como está definido na sua missão, plano estratégico, políticas e procedimentos.

O CMRA visa providenciar e diligenciar, no máximo grau possível, a autonomia do paciente, a sua dignidade e auto-estima, os seus direitos de cidadania e o seu envolvimento no tratamento.

As políticas e procedimentos do centro estão desenhados para garantir aos pacientes que os seus direitos são respeitados e as práticas conduzidas sempre de forma ética e com confidencialidade. A sua missão é servir os pacientes e a comunidade em serviços de reabilitação através de grandes áreas:

-Qualidade no tratamento dos pacientes – externos ou internos e nos programas diários de tratamentos; -Qualidade da formação e educação dos profissionais e da comunidade; -Investigação em várias áreas da reabilitação; -Tecnologia assistida para promover melhor autonomia da pessoa; -Atendimento individualizado para permitir uma comunicação melhorada das necessidades das pessoas.

Áreas de intervenção-Internamento -Consulta -Actos Terapêuticos de Reabilitação -Ortoprotesia -Meios Complementares de Diagnóstico 

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Ao CMRA podem aceder Utentes do Serviço Nacional de Saúde, beneficiários de subsistemas de saúde e de outras entidades.

Motivos de escolha:- Por ser o único centro do género na zona;- Por ser pioneiro em diversos métodos e técnicas de reabilitação;- Existência de diversos protocolos com a Santa Casa e outras instituições;- Pelo lado “humano” dado ao acompanhamento pós-alta e de serviço público de integração destes cidadãos.

Comité Paralímpico português História

Fundado em Setembro de 2008, a constituição do Comité Paralímpico de Portugal (CPP) era desde há muito uma necessidade sentida no contexto desportivo nacional, enquanto elemento que se pretende venha a adicionar qualidade ao sistema desportivo. Corresponde a um imperativo legal nacional, mas também e não menos relevante, a uma exigência internacional;

É um projecto que se insere nas grandes preocupações mundiais, pelo que a sua Missão deve estar para além da exclusiva dimensão desportiva, considerando como fim último, a inclusão das pessoas com deficiência.

Objectivos-Aumentar o número de atletas;                                              -Aumentar o número de atletas participantes com alta necessidade de apoio; -Inclusão dos atletas nas estruturas regulares do desporto; -Diversificar as modalidades; -Aumentar a participação desportiva; -Criar as condições de acesso ao desporto    

Motivos da escolha-É o mais alto organismo desportivo de deficiência.-É a melhor fonte de informação sobre o tema

Associação Salvador

A Associação Salvador nasceu a 23 de Novembro de 2003 fruto da vontade do Salvador Mendes de Almeida, Fundador da Associação, que ficou tetraplégico aos 16 anos em consequência de um Acidente de viação.

O Estatuto de Utilidade Pública chegou em 2007 e foi um ano de planeamento e reestruturação em várias vertentes, sentidas como necessárias para uma actuação verdadeiramente eficiente e concreta na sociedade.  

O ano de 2008 é assinalado como o efectivo ano de arranque em termos de acções, com objectivos concretos e ambiciosos, munida de uma equipa a tempo inteiro e voluntários de grande qualidade, com visão para grandes resultados.

Há muitas pessoas que vivem em situações precárias por falta de meios que os permitam seguir com a sua vida e que barram a sua integração e liberdade, vendo-se obrigados a ficar quase permanentemente fechados

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em casa. Pessoas nestas condições facilmente deprimem e desistem. Há muito a fazer para que as pessoas com mobilidade reduzida se integrem naturalmente na sociedade activa, à qual podem e devem pertencer, sem as constantes barreiras que se entrepõem.

Motivos da escolha:- Associação com grande prestígio no que toca ao trabalho com deficientes motores;- Organiza diversos eventos com interesse;- Faz diariamente uma colectânea das notícias sobre o tema;- Tem diversos ramos de suporte a estes cidadãos desde ajuda no emprego à ajuda na prática de uma

actividade desportiva, passando pelo esclarecimento sobre quais os direitos de que estas pessoas beneficiam;

Câmaras Municipais de Oeiras e Cascais e seus clubes desportivosMotivos da escolha:- Esclarecimento de dúvidas;- Recolha de informação;- Necessidade de tomar conhecimento da realidade dos concelhos no que toca a oferta desportiva, orçamento disponível e eventos realizados;- Aferir o número de atletas nestas condições.

Técnicas e instrumentos utilizados para a implementação do projecto

Para a implementação deste projecto e principalmente a divulgação do mesmo recorremos a várias frentes:

-A criação do blog/portefólio aproj12e. Entendemos assim que o projecto deve acompanhar os novos tempos, chegar às pessoas mais novas, com o real poder de alterar uma situação. Para isso, tivemos umas aulas a estudar o modo como funciona o wordpress;

-A divulgação do projecto junto dos órgãos de comunicação locais a partir de e-mails de apresentação do nosso projecto e de propostas de cobertura noticiosa;

-A implementação na escola do concurso Acessibilidades da Associação Salvador, numa lógica de apresentação do projecto ao meio escolar, ao mesmo tempo que se procede a uma sensibilização para o tema;

-A apresentação do projecto às diversas instituições com quem o grupo contactou, oficializando, de alguma maneira, o projecto.

- Participação numa aula de natação adaptada numa lógica de nos colocarmos na pele destes atletas;- Visita de estudo a Alcoitão onde se recolheram muitas informações preciosas e se cumpriu um dos

objectivos do trabalho: o contacto com a realidade desta instituição única na zona; - A criação do logótipo por parte do Filipe que veio dar cara ao projecto perante todas as instituições

contactadas;

Dados que ajudaram a estruturar o projecto

Os dados recolhidos que ajudaram à estruturação do projecto basearam-se nas iniciativas do grupo e no contacto com as instituições.

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A primeira iniciativa do grupo foi a cobertura jornalística da CTT Prova de Deficientes Motores em Cadeira de Rodas. Recolhemos imagens da actividade e duas entrevistas com participantes. As perguntas colocadas para a obtenção dos dados pretendidos foram as seguintes:

1- O que é que o leva a praticar desporto no geral e este (atletismo) em particular?2- Sente-se de alguma maneira apoiado pelo Estado ou qualquer outra instituição?3 – Considera o apoio da família e dos amigos essencial para a continuação da prática deste desporto?4 – Tem conhecimento e/ou vai participar em mais alguma prova?

Uma segunda iniciativa foi a participação numa aula de natação adaptada. Esta actividade foi muito importante para uma tomada de consciência sobre o tema e pormo-nos no lugar das dificuldades sentidas pelos praticantes.

Entre os dias 27 de Novembro e 5 de Dezembro realizou-se a Semana do Desporto Adaptado com diversas iniciativas nas modalidades adaptadas. Mais uma vez foi de grande importância (assistimos a uma aula de natação e vela adaptada) para identificar as diferenças de regras nas modalidades comuns para as adaptadas.

A pesquisa e investigação sobre instituições, notícias, legislação, modalidades adaptadas e segurança social.

A visita ao Centro de Medicina e Reabilitação de Alcoitão foi o culminar de vários contactos e trocas de informação. Ocorreu no dia 15 de Fevereiro de 2011 e decorreu durante três horas e meia numa recolha intensiva de informação, contacto directo com instituições e seus profissionais.

Iniciativas

CTT Prova de deficientes motores em cadeiras de rodas

No Domingo, dia 26 Setembro 2010,  realizou-se a Vodafone 11ª Meia Maratona sobre a Ponte Vasco da Gama pelas 10:30. No entanto, interessou-nos focar a nossa atenção na CTT Prova de Deficientes Motores em Cadeira de Rodas, que também se realizou-se pelas 10:30. 

O nosso grupo esteve  no terreno para fazermos uma reportagem fotográfica e presencial (só estiveram presentes o elemento David e Filipe). A prova começou no meio do tabuleiro da ponte e terminou junto ao Pavilhão Atlântico no Parque das Nações. O metro, comboio e autocarro para o tabuleiro da ponte foram gratuitos pois levámos dorsal de participação.As perguntas colocadas para a obtenção dos dados pretendidos foram as seguintes:

1- O que é que o leva a praticar desporto no geral e este (atletismo) em particular?2- Sente-se de alguma maneira apoiado pelo Estado ou qualquer outra instituição?3 – Considera o apoio da família e dos amigos essencial para a continuação da prática deste desporto?4 – Tem conhecimento e/ou vai participar em mais alguma prova?

45 minutos adaptados

Dia 31 de Outubro foi um dia importante para o nosso Projecto. O David foi ter uma aula de Natação na Associação Amadeu Duarte Bombeiros Voluntários da Parede. Contudo não foi uma aula qualquer: simulou-se a total imobilização de pernas com o objectivo de ter uma pequena ideia do que é ser nadador portador de deficiência motora.

A aula estava marcada para as 11:15 de Sábado e foi a essa hora que entrámos na piscina. Começámos por imobilizar as pernas com um pleboi que é uma espécie de prancha que se coloca entre as pernas de forma a imobilizá-las para fazer treino específico de braços. Para aquecer fizemos dez piscinas (cada piscina tem 16 metros) de crawl (apenas braços). De seguida fizemos um total de 24

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piscinas crawl, mas desta vez com alteres. Após este exercício fizemos 10 piscinas de bruços e, no final, 12 piscinas costas.

Durante os exercícios ocorreu um fenómeno que difere da realidade dos deficientes motores praticantes desta modalidade: as pernas foram-se afundando e, quando não se tem força nas pernas, estas tendem a flutuar. Contudo, tudo o resto foi igual: doía respirar, o mais pequeno gesto era de uma dificuldade tremenda e todos os metros em que se avançava era uma conquista digna de herói helénico. Só mesmo com Força(s) de Vontade é que se conseguia finalizar cada tarefa. Os braços pareciam pesar o dobro e o dobro do normal era também o tempo que se demorava a cumprir cada 16 metros. No final da aula tivemos ainda um último desafio: sair da piscina como se fossemos de facto deficientes motores. Nenhum de nós conseguiu, o que mostra mais uma das limitações dos equipamentos desportivos aqui na área Metropolitana de Lisboa.

O nosso grupo reserva agradecimentos especiais ao professor Carlos Miguel e aos alunos Bruno, Rafael e Inês que também fizeram a aula. Segundo eles, foi uma experiência muito enriquecedora tanto para perceber o esforço empreendido como para evoluir enquanto nadadores.

Visita de estudo Alcoitão 15 de Fevereiro de 2011

- Recepção por parte da enfermeira Fátima Parracho;- Visionamento de um DVD promocional, com exposição sobre o centro;- Visita guiada pelas instalações. Nomeadamente: a sala de fisioterapia, a secção de actividades da vida diária, onde nos foi explicado os moldes em que se desenvolviam as terapias;- Regresso à sala de conferências, onde nos foi apresentada a doutora Glória, da qual obtivemos esclarecimentos sobre todos os aspectos ligados ao internamento. De seguida tivemos uma conversa com a assistente social, doutora Ana Fernandes, principalmente sobre os aspectos da alta e reintegração dos pacientes na sociedade;- Após uma pequena pausa fomos à piscina do centro para conhecer as instalações, ao mesmo tempo que assistimos a uma sessão de reabilitação física com uma paciente, que muito amavelmente se disponibilizou a que assistíssemos;- Estava prevista a cobertura de um treino com diversas modalidades desportivas, no entanto, este veio a revelar – se excessivamente tardio em termos de horário, o que impossibilitou a nossa presença no mesmo;- Procedemos às despedidas formais, quando o relógio já marcava 17:30.

DVD promocional: O DVD passado pela enfermeira Fátima Parracho revelou as funcionalidades do centro, que

passamos a destacar: - Fisioterapia;- Ortoprotesia, onde se concebem as próteses necessárias aos pacientes que sofreram uma amputação;- Terapia ocupacional, onde são utilizados equipamentos como a wii, jogos interactivos e um centro de realidade virtual, onde é possível entre outras actividades uma ida às compras virtual. Tudo isto com vista a fomentar o convívio entre pacientes;- Centro de mobilidade, onde é possível conduzir uma viatura adaptada;- Instalações equipadas com a mais recente e melhor tecnologia presente no mercado; - Laboratório de marcha; - Laboratório de análise da posição sentado;- Reabilitação de adultos; - Treino de actividades da vida diária, onde nos foi explicado todo o processo de higiene;- Reabilitação pediátrica;

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- Animação cultural e recreativa; - Desporto adaptado;Conversa com a doutora Glória:- Uma pequena apresentação mútua;- A importância de se prevenir certos comportamentos de risco nos jovens;- A importância do desporto como complemento à reabilitação e os seus benefícios, como ganho de agilidade, auto – confiança, convívio e bem – estar;- Foram referidos impedimentos, à prática desportiva, como problemas cardíacos, existência de feridas e falta de controlo a nível intestinal ou de bexiga. Este último ponto pode ser alvo de treino de maneira a que seja possível a prática desportiva;- Surgiu a dúvida quanto à duração e tipo de internamento. Soubemos que não existe diferença quando nos deparamos com uma para ou tetraparalegia. Os traumatismos têm um período de 90 dias, os poli traumatismos, 100 dias e as lesões por tumores ou hérnias 75 dias. Existe ainda uma avaliação quase diária e uma grande relutância por parte dos pacientes em deixar o centro na altura da alta;

Seguiu – se uma conversa com a assistente social, doutora Ana Fernandes, que nos informou sobre todo o processo da área que lhe compete. Foram vários os pontos abordados como:- Serviço social;- Situação familiar;- O processo de acompanhamento individual; - O trabalho que é feito em cooperação com as diversas Santa Casas;- A pensão que o doente recebe em caso de invalidez, bem como todo o tipo de apoios que é atribuído ao doente, nos vários casos;- A avaliação quase diária a que estão sujeitos os doentes, no sentido de concluir até que ponto existe necessidade de permanecerem no centro;

A conversa acabou por ser substancialmente mais curta do que a anterior, ainda que não menos esclarecedora.

Produto Final

No dia 27 de Maio de 2011 cumprimos, assim, um dos desígnios deste trabalho: trazer testemunhos à turma pois entendemos que era a melhor maneira de sensibilizar de perto a turma para os problemas que estes cidadãos atravessam.

Assim, foram nossos convidados Alcides Cravo para falar mais da área social, Eduardo Martins, um desportista adaptado para falar sobre a sua experiência neste campo e Ana Caramujo, técnica da Câmara Municipal de Oeiras (mais especificamente da Divisão do Desporto) para nos falar das acções do município para a deficiência e da sua estratégia geral.

Em primeiro lugar, Ana Caramujo fez um comentário inicial, falando da estratégia municipal. Os clubes desportivos são tratados como “iguais” no tratamento conferido. É dado apoio sempre que requerido numa lógica de Associativismo. De realçar a existência do Clube hípico João Cardiga, Grupo Desportivo e Recreativo “As Joanitas” e o Centro Nuno Belmar da Costa como as únicas instituições com atletas deficientes no concelho. Foi feita a comparação com outros municípios com mais atletas neste estado como Lisboa. Ao longo da conversa foi intervindo oportunamente para dar outra perspectiva como a dos deficientes intelectuais e idosos.

De seguida, Alcides Cravo entreviu para dar o seu testemunho sobre os seus 18 anos enquanto deficiente em cadeira de rodas. Falou-nos do seu internamento em Alcoitão e de como a alta representa um desafio enorme pois o centro é um mundo à parte da realidade. Foram referidos os apoios concedidos pela segurança social e a burocracia necessária para aquisição de um carro adaptado.

Eduardo Martins falou da sua experiência enquanto atleta de basquetebol adaptado. Segundo este, “a entrada no desporto foi a melhor coisa que já me aconteceu”. Revelou a importância do

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desporto de equipa para a integração do deficiente que, assim, convivem com pessoas com histórias de vida parecidas que se ajudam mutuamente.

A conversa foi progredindo com perguntas por parte da turma sobre as obras em casa necessárias após a alta, o basquetebol em cadeira de rodas… às quais os convidados responderam prontamente.

No final o colega José Limão fez um comentário deveras pertinente falando, assim, a turma numa só voz referindo que os convidados eram um exemplo para todos nós.

Visita ao torneio de Boccia adaptado

Numa publicação patrocinada pela junta de freguesia de Oeiras e São Julião da Barra reparámos que se iria realizar entre os dias 9 e 13 de Maio um torneio de boccia no pavilhão da Associação Desportiva de Oeiras.

Assim, telefonámos à junta para perguntar as horas em que se iria realizar o torneio, uma vez que a informação não aparecia na publicação. Foi-nos dada a informação de que o torneio se realizaria nos dias acima referidos entre as 10:00h e as 14:00h. Munidos com esta informação, o David e o Bernardo deslocaram-se ao pavilhão da ADO para assistir ao torneio no dia 10 de Maio. Fomos muito bem recebidos pela organização que nos deixou realizar uma reportagem fotográfica. Explicaram-nos em que consistiam os objectivos do jogo e vimos vários atletas com diversos tipos de deficiência a jogar as meias finais de uma competição que se disputa a nível nacional, uma vez que estiveram presentes atletas até de Braga!

Antes dos jogos começarem tivemos a oportunidade de experimentar a modalidade. Ambos concordámos que, para além da dificuldade em colocar as bolas nos sítios onde queríamos, todo o jogo envolvia uma estratégia de lograr as estratégias adversárias de colocar as bolas perto da bola branca.

Em resumo, foi mais uma actividade que nos permitiu inteirar a realidade destes atletas.

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