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Texto sobre a vunerabilidade das economias nacionais a partir de 2010
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VULNERABILIDADE E RISCO VULNERABILIDADE E RISCO DAS ECONOMIASDAS ECONOMIAS
Prof. Paulo M. GarciasProf. Paulo M. Garcias
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SISTEMA INTERNACIONAL, VULNERABILIDADE E PODER
SISTEMA INTERNACIONAL
“Sistema dinâmico que envolve poder e, portanto, é um sistema de conflito permanente (aberto ou oculto) e equilíbrio instável”(Gonçalves, 2006, p. 13).
Três subsistemas ou sistemas bTrês subsistemas ou sistemas báásicos: polsicos: políítico, cultural e econômicotico, cultural e econômico
Sistema polSistema polííticotico::
““Sistema polSistema políítico referetico refere--se a qualquer conjunto de instituise a qualquer conjunto de instituiçções, grupos ou ões, grupos ou processo polprocesso polííticos caracterizados por um certo grau de interdependência ticos caracterizados por um certo grau de interdependência recrecííprocaproca””(Bobbio et. al., 1994, in Gon(Bobbio et. al., 1994, in Gonççalves, 2006, p. 15)alves, 2006, p. 15)
Sistema cultural(ideolSistema cultural(ideolóógico):gico):
““sistema cultural sistema cultural éé llóócus de encontro de atores de diferentes nacionalidade cus de encontro de atores de diferentes nacionalidade e atores transnacionais no exerce atores transnacionais no exercíício do poder culturalcio do poder cultural””(Gon(Gonççalves, 2006, p. 15)alves, 2006, p. 15)
Sistema econômicoSistema econômico::
““sistema econômico sistema econômico éé llóócus de encontro de atores de diferentes cus de encontro de atores de diferentes nacionalidade e atores transnacionais no exercnacionalidade e atores transnacionais no exercíício do poder econômicocio do poder econômico””(Gon(Gonççalves, alves, 2006, p. 15)2006, p. 15)
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SISTEMA INTERNACIONAL, VULNERABILIDADE E PODER
Quatro esferas temáticas da Economia Política (Referente ao Sistema econômico internacional): comercial, produtivo-real, tecnológica e monetário-financeira
Esfera comercialEsfera comercial
Envolve relaEnvolve relaçções, processos e estruturas do sistema mundial ões, processos e estruturas do sistema mundial de comde coméércio de bens e servircio de bens e serviççosos
Esfera produtivoEsfera produtivo--realreal
Trata do deslocamento de produtores de bens e serviTrata do deslocamento de produtores de bens e serviçços os entre paentre paííses atravses atravéés do investimento diretos do investimento direto
Esfera tecnolEsfera tecnolóógicagica
Transferência internacional de ativos intangTransferência internacional de ativos intangííveis e veis e conhecimentoconhecimento
Esfera monetEsfera monetááriorio--financeirafinanceira
Fluxos de capitais internacionais na forma de emprFluxos de capitais internacionais na forma de emprééstimos, stimos, financiamentos e investimentosfinanciamentos e investimentos
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VULNERABILIDADE DAS ECONOMIAS NACIONIAS
CONCEITOVULNERABILIDADE EXTERNA significa baixa capacidade de resistência das
economias nacionais diante de pressões, fatores desestabilizadores ou choques externos.
VULNERABILIDADE UNILATERAL: paVULNERABILIDADE UNILATERAL: paíís s éé muito sensmuito sensíível a mudanvel a mudançças externas e sofre as externas e sofre de forma significativas as conseqde forma significativas as conseqüüências de mudanências de mudançças no cenas no cenáário internacional, mas rio internacional, mas eventos internos tem pouca ou nula influência na economia mundiaeventos internos tem pouca ou nula influência na economia mundiall
DUAS DIMENSÕES:DUAS DIMENSÕES:
OpOpçções de resposta com os instrumentos de polões de resposta com os instrumentos de polííticas disponticas disponííveisveis
Custos do enfrentamento ou de ajuste dos eventos externosCustos do enfrentamento ou de ajuste dos eventos externos
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VULNERABILIDADE DAS ECONOMIAS NACIONIAS
DIMENSÕES, ALTERNATIVAS E CUSTOS
PolPolííticas disponticas disponííveis:veis:
PolPolííticas macroeconômicas monetticas macroeconômicas monetáária, fiscal, cambial; controle direto sobre ria, fiscal, cambial; controle direto sobre operaoperaçções de exportaões de exportaçção e importaão e importaçção, sobre fluxo de capital...ão, sobre fluxo de capital...
Custos dos ajustes: Custos dos ajustes:
Efeito dos ajustes financeiros, do investimento, do comEfeito dos ajustes financeiros, do investimento, do coméércio na produrcio na produçção, no ão, no emprego e no consumo.emprego e no consumo.
Quanto mais opQuanto mais opçções disponões disponííveis, menor a vulnerabilidade externaveis, menor a vulnerabilidade externa
Quanto maiores os custos dos ajustes, maior a vulnerabilidadeQuanto maiores os custos dos ajustes, maior a vulnerabilidade
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VULNERABILIDADE DAS ECONOMIAS NACIONIAS
O PODER E SUAS FORMAS
PODER de um ator polPODER de um ator políítico tico éé a probabilidade de realizar a sua pra probabilidade de realizar a sua próópria vontade pria vontade independente da vontade alheia(Weber) (in Gonindependente da vontade alheia(Weber) (in Gonççalves, 2006, p. 125)alves, 2006, p. 125)
PODER POLPODER POLÍÍTICOTICO
Poder de coaPoder de coaçção . Poder polão . Poder políítico se baseia nos instrumentos que utilizam a fortico se baseia nos instrumentos que utilizam a forçça a ffíísica (Armas de toda a espsica (Armas de toda a espéécie e potência) cie e potência) –– relarelaçção militar ão militar –– O Estado como centro de O Estado como centro de irradiairradiaçção do poderão do poder
PODER CULTURAL(IdeolPODER CULTURAL(Ideolóógico) gico)
Poder das idPoder das idééias, dos valores e dos ideais. Poder baseiaias, dos valores e dos ideais. Poder baseia--se na submissão pelo se na submissão pelo consentimento. O poder emana da sociedade civil.consentimento. O poder emana da sociedade civil.
PODER ECONÔMICOPODER ECONÔMICO
BaseiaBaseia--se na propriedade dos bens, que define as classe sociaisse na propriedade dos bens, que define as classe sociais
Três formas de PODER: polTrês formas de PODER: políítico, cultural e econômicotico, cultural e econômico
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VULNERABILIDADE DAS ECONOMIAS NACIONIAS
O PODER EFETIVO E PODER POTENCIAL
O PODER EFETIVO O PODER EFETIVO éé inversamente proporcional inversamente proporcional àà vulnerabilidade externavulnerabilidade externa
PODER POTENCIAL do Estado estPODER POTENCIAL do Estado estáá fundamentado numa base material de fundamentado numa base material de poder, no conjunto de recursos materiais disponpoder, no conjunto de recursos materiais disponííveisveis
HIATO DE PODER HIATO DE PODER
DiferenDiferençça entre poder potencial e poder efetivoa entre poder potencial e poder efetivo
PODER EFETIVO PODER EFETIVO éé maior quanto maior a capacidade de um agente maior quanto maior a capacidade de um agente polpolíítico, social ou econômico de realizar a sua vontade e resistir atico, social ou econômico de realizar a sua vontade e resistir apressões, fatores desestabilizadores e choques externos(Gonpressões, fatores desestabilizadores e choques externos(Gonççalves, p. 20)alves, p. 20)
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VULNERABILIDADE DAS ECONOMIAS NACIONIAS
INDICADORES E ÍNDICES
ÍNDICE
X – valor da variável de cada país
X mà- maior valor da variável(país com melhor resultado)
X Mín- menor valor da variável(país com pior resultado
XX
XX
MínMáx
MinÍndice
−
−=
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VULNERABILIDADE DAS ECONOMIAS NACIONIAS
VULNERABILIDADE EXTERNA
3
IVMFIVPTIVCOIVE
++=
IVCO – Índice de vulnerabilidade comercial - Esfera comercial
� Exportações de bens e serviços/PIB;
�Crescimento real do comércio(exportação + importação) de bens e serviços/ crescimento real do PIB;
�Índice de concentração das exportações(Herfindahl-Hirschmann);
�Reservas internacionais líquidas(exclusive recursos do FMI)/ importação de bens e serviços;
�Taxa de crescimento de longo prazo do valor das exportações de bens
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VULNERABILIDADE DAS ECONOMIAS NACIONIAS
VULNERABILIDADE EXTERNA
3
IVMFIVPTIVCOIVE
++=
IVPT – Índice de vulnerabilidade produtivo-tecnológica – Esfera produtivo-tecnológica
� Estoque de investimento externo direto IED/PIB;
�Estoque de IED/exportação de bens e serviços;
�Estoque de IED em serviços/ Estoque IED total;
�Gastos com P&D / PIB;
�Exportação de produtos intensivos em tecnologia/exportação de manufaturados;
�Pagamento de tecnologia/gastos com P&D
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VULNERABILIDADE DAS ECONOMIAS NACIONIAS
VULNERABILIDADE EXTERNA
3
IVMFIVPTIVCOIVE
++=
IVMF – Índice de vulnerabilidade monetário-financeira – Esfera monetário-financeira
� Dívida externa total/exportação de bens e serviços;
�Dívida com FMI/Dívida externa total;
�Renda líquida/exportação de bens e serviços;
�Serviço da dívida pública e garantida pelo setor público/exportação de bens e serviços;
�Ajuda externa/ importação de bens e serviços
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VULNERABILIDADE DAS ECONOMIAS NACIONIAS
ÍNDICE DE PODER POTENCIAL E PODER EFETIVO
ÍNDICE DE PODER POTENCIAL
ÍNDICE DE PODER EFETIVO
IPE = 1 - IVE
ITT ITT –– ÍÍndice do tamanho do territndice do tamanho do territóóriorio
ITP ITP –– ÍÍndice do tamanho da populandice do tamanho da populaççãoão
ITR ITR -- ÍÍndice do tamanho do PNB(Paridade do poder de compra)ndice do tamanho do PNB(Paridade do poder de compra)
3
ITRITPITTIPP
++=
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VULNERABILIDADE DAS ECONOMIAS NACIONIAS
ÍNDICE DE PODER POTENCIAL E PODER EFETIVO
ÍNDICE DO HIATO DE PODER
IHP >1 IHP >1 –– PaPaíís com poder efetivo inferior ao potencials com poder efetivo inferior ao potencial
1001 X
IPE
IPPIHP
−=
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VULNERABILIDADE DAS ECONOMIAS NACIONIAS
ÍNDICE DE PODER POTENCIAL DO BRASIL E PAÍSES SELECIONADOS
País População (milhões)
Área (mil Km2)
Produto Nacional Bruto (PPP,US$bilhões)
Índice de Poder Potencial (IPP)
1. China 1.280 9.598 5.792 95,9 2. Estados Unidos 288 9.269 10.414 91,1 3. Índia 1.049 3.287 2.778 88,7 4. Rússia 144 17.075 1.165 81,9 5. Brasil 174 8.547 1.300 80,8 6. Indonésia 212 1.905 650 74,1 7. Japão 127 378 3.481 72,3 8. Canadá 31 9.971 907 72,0 9. México 101 1.958 887 71,9 10. Alemanha 82 357 2.226 68,4
Fonte: Reinaldo Gonçalves( 2005)
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VULNERABILIDADE DAS ECONOMIAS NACIONIAS
ÍNDICE DE VULNERABILIDADE EXTERNA DO BRASIL E PAÍSES SELECIONADOS
Comercial IVCO
Produtivo-tecnológico IVPT
Monetário-financeiro IVMF
Vulnerabilidade externa IVE
1. Azerbaijão 84,4 1. Nicarágua 91,1 1. Burundi 81,3 1. Zâmia 69,7 2. Moldávia 72,6 2. Trin
Tobago 77,4 2. Zâmbia 71,8 2. Azerbaijão 66,5
3. Camboja 71,1 3. Chile 74,4 3. Ruanda 70,5 3. Burundi 66,2 4. Arábia Saudita 69,6 4. Azerbaijão 73,0 4. Burkina
Fasso 67,5 4. Ruanda 63,3
5. Mongólia 66,5 5. Zâmbia 70,8 5. Sudão 58,9 5. Nicarágua 61,8
74. Brasil 38,1 49. Brasil 51,4 7. Brasil 57,7 17. Brasil 49,1
109. Peru 24,6 109. Japão 22,9 109. Bélgica 6,9 109. Filipinas 24,2 110. China 19,2 110. Israel 19,1 110. França 5,9 110. EUA 22,0 111. Nepal 16,6 111. Etiópia 18,9 111. Reino
Unido 3,4 111. Índia 21,6
112. Líbano 16,2 112. Filipinas 16,4 112. Suiça 2,8 112. Israel 21,5 113. Índia 15,8 113. Rep. coréia 14,2 113. Japão 0,0 113. Japão 18,1
Fonte: Reinaldo Gonçalves( 2005)
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VULNERABILIDADE DAS ECONOMIAS NACIONIAS
SÍNTESE COMPARATIVA DOS ÍNDICES DO BRASIL E PAÍSES SELECIONADOS
PAÍS IPP PAÍS IVE PAÍS IPE PAÍS IHP 1. China 95,9 1. Zâmia 69,7 1. Japão 81,9 1. Brasil 58,7 2. EUA 91,1 2. Azerbaijão 66,5 2. Israel 78,5 2. Zâmbia 34,8 3. Índia 88,7 1. Burundi 66,2 3. Índia 78,4 3. Argentina 28,3 4. Rússia 81,9 4. Ruanda 63,3 4. EUA 78,0 4. China 19,8 5. Brasil 80,8 5. Nicarágua 61,8 5. Filipinas 75,8 5. Rússia 19,8
17. Brasil 49,1 96. Brasil 50,9
109. Estônia 23,0 109. Filipinas 24,2 109. Nicarágua 38,2 109. Eslovênia -60,7 110. Jamaica 21,6 110. EUA 22,0 110. Ruanda 36,7 110. Líbano -62,4 111. Suazilância 15,5 111. Índia 21,6 111. Burundi 33,8 111. Trin e
Tobago -73,0
112. Trin e Tobago 14,5 112. Israel 21,5 112. Azerbaijão 33,5 112. Suazilância -74,3 113. Maurício 11,6 113. Japão 18,1 113. Zâmbia 30,3 113. Maurício -81,2
Fonte: Reinaldo Gonçalves( 2005)
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VOLATILIDADE DO INVESTIMENTO INTERNACIONAL
Manifesta-se por mudanças abruptas na “quantidade” e no “preço” do capital externo
CAUSAS DA VOLATILIDADE DO INVESTIMENTO INTERNACIONAL
Três fatores:
1. Desenvolvimento do mercado de euromoedas nos anos 60 : permitiu a bancos e ETs escaparem das restrições dos sistemas financeiros nacionais
2. Falhas de decisão dos governos dos países avançados: relacionado àevolução do SFI – Sistema Financeiro Internacional(pouca) –desenvolvimento de regras, normas, práticas e procedimentos
3. Globalização financeira e a maior volatilidade do investimento internacional,devido:
Expansão extraordinária do fluxo de investimento internacional
Maior concorrência
Integração dos sistemas financeiros nacionais
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VOLATILIDADE DO INVESTIMENTO INTERNACIONAL
EFEITO DA VOLATILIDADE DO INVESTIMENTO INTERNACIONAL
� NECESSIDADE DE AJUSTES DAS CONTAS EXTERNAS demanda gerenciamento das reservas e ajustes das contas correntes. Aumenta passivo externo de curto prazo, instabilidadecambial aumenta M e reduz X , aumenta aplicação especulativa
� CAPACIDADE DE AJUSTE ATRAVÉS DAS POLÍTICAS MONETÁRIAS, FISCAIS, CAMBIAS ou mesmo de controle direto de câmbio, preços, juros, pois gera instabilidade no sistema financeiro e desalinhamento do câmbio
� AFETA INVESTIMENTOS PRODUTIVOS : encurta o horizonte dos investimento devido riscos e incertezas
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INTERPRETAÇÕES SOBRE A GLOBALIZAÇÃO FINANCEIRA
E
VOLATILIDADE DOS INVESTIMENTO INTERNACIONAIS
ABORDAGEM INTERPRETAÇÃO SOLUÇÃO Liberal Mercado é alocador ótimo
Quanto mais globalizado melhor. Pune governo “mal comportados” e premia “bem comportados
Eliminar falhas de mercados
Diplomáticas Volatilidade é um problema mas pode proporcionar oportunidades
Maior cooperação internacional. Ampliar a participação de países emergentes em fóruns internacionais(G-8, OECD, BIS, FMI, ONU)
Financeira
Fragilidade dos sistemas. Faltam mecanismos eficazes de prevenção e proteção
Maior disponibilidade de recursos financeiros para ajustes do BP e estratégias preventivas. Reforçar o FMI.
Bancária Ausência de supervisão prudencial e fiscalização(posição do FMI)
Aperfeiçoamento e harmonização das normas.Universalizar recomendações do BIS
Tributária Volatilidade de fluxos financeiros de curto prazo e novos mercados de moedas e de derivativos
Taxa Tobin de tributação das aplicações financeiras
Keynesiana Volatilidade decorre da “paranóia antiinflacionária” e da insuficiência de demanda agregada.
Coordenação macroeconômica dos países desenvolvidos(EUA, EU, Japão) de políticas expansionistas com expansão do financeiro acompanhando o real?!
Estado-nacional Rivalidade entre Estado-nacionais. Efeito negativo sobre economias periféricas. Volatilidade aumenta a vulnerabilidade financeira externa e reduz a soberania nacional
Controle dos fluxos internacionais de capitais em cada país através de políticas nacionais de controle de capitais e do mercado de câmbio
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CLASSIFICAÇÃO GERAL DOS RISCOS
• CRÉDITO : devedor insolvente, incapaz de cumprir com obrigações
• MERCADO: perda pela queda de preços dos ativos
• LIQUIDEZ: falta temporária de recursos para saldar débito
• LEGAL: imperfeições nos mecanismos jurídicos e institucional que balizam transações
• SISTÊMICO: Sistema Financeiro Internacional tem funcionamento paralisado por evento desestabilizador grave
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RISCO PAÍS
TAXA DE RISCO
Mede a desconfiança estrangeira nos títulos da dívida de um país
EXEMPLO:
BÔNUS DA DÍVIDA EXTERNA DE US$100,00, com juros 6% a.a.
DEVIDO INCERTEZAS DA ECONOMIA DO PAÍS É NEGOCIADO POR US$80,00
RENDE 6/80 7,5 % a.a.
Tesouro Americano paga juros de 1,50 % a.a.
Diferenças (7,5 – 1,5) de 6% ou 600 pontos
Foi criado pelo banco norte-americano J.P.MORGAN em 1992 que denominou Emerging Markets Bonds Index(EMBI), conhecido no Brasil como taxa de risco
O J.P. Morgan só calcula índice para países com emissão de títulos no valor mínimo de US$ 500 MILHÕES, relativos a sua dívida externa e com prazo mínimo de um ano
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RISCO BRASIL
Risco Brasil começou a ser calculado em 1992 e se altera diariamente
2.443 em 27-9-2002
1.446 em 30-12-2002
695 em 26-9-2003
382 em 31-12-2004
211 em 25-2-2006
185 em 17-1-2007
138 em 18-6-2007
356 em 17-09-2008
306 em 21-5-2009
195 em 01-01-2010
204 em 02-08-2010
219 em 02-09-2010
21/05/2009
23
RISCO BRASIL
21/05/2009
Fonte: J.P. Morgan
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TAXA DE RISCO E AS AGÊNCIAS DE RATING
AGÊNCIAS DE RATING CLASSIFICAM OS PAÍSES E AS EMPRESAS
Principais agências: Moddy’s, S&P (Standard and Poor’s) e FITCH
Dois tipos de risco:
Comercial - atribuído às empresas – natureza microeconômica
Político(soberano) – atribuído ao país – natureza macroeconômica
FATORES CONSIDERADOS
RISCO CAMBIAL – possibilidade de retardar pagamento de obrigações ou deixar dúvidas sobre possibilidade de pagar
CAPACIDADE DE GERAR DIVISAS
OBSERVAÇÃO: A classificação dos países e das empresas são independentes
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TAXA DE RISCO E AS AGÊNCIAS DE RATING
GRAU DE INVESTIMENTO
BAIXO RISCO POLÍTICO (PAÍSES) E
BAIXO RISCO COMERCIAL(EMPRESAS)
São seguros para o investidor – pagam juros menores – títulos emitidos são comprados livremente pelos fundos de investimento
GRAU ESPECULATIVO
ALTO RISCO POLÍTICO (PAÍSES) E
ALTO RISCO COMERCIAL(EMPRESAS)
Créditos são retraídos e taxa de juros aumenta
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CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS, DE ACORDO COM AS RATINGS
Moody´s Standard & Poor´s
Fitch Atlantic
SR Rating *
Austin Rating **
Significado da classificação
Aaa AAA AAA AAASR AAA Risco baixíssimo. O emissor é confiável *Risco quase nulo
Aa AA AA AA+SR AASR AA-SR
AA Alta qualidade, com pequeno aumento de risco no longo prazo *Risco muito baixo ** Risco irrisório
A A A A+SR ASR A-SR
A Entre alta e média qualidade, mas com vulnerabilidade às mudanças das condições econômicas. *Risco baixo **Risco muito baixo
Baa BBB BBB BBB+SR BBBSR BBB-SR
BBB Média qualidade, mas com incertezas no longo prazo *Risco módico **Risco baixo
Ba BB BB BB+SR BBSR BB-SR
BB Qualidade moderada, mas não totalmente seguro *Risco mediano
B B B B+SR BSR B-SR
B Capacidade de pagamento atual, mas com risco de inadimplência no futuro *Risco alto
Caa CCC CCC CC C
CCCSR CCC
Baixa qualidade com real possibilidade de inadimplência *Risco muito alto
Ca CC - CCSR CC Qualidade especulativa e com histórico de inadimplência *Risco extremo
C C - CSR C Baixa qualidade com baixa possibilidade de pagamento *Risco máximo
- D DDD DD D
DSR - Inadimplente – Default
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RISCOS DE ACORDO COM AS RATINGS
GRAU DE INVESTIMENTO E GRAU DE RISCO PARA AS RATINGS CATEGORIA MOODY´S STANDARD &
POOR´S FITCH
Investiment grade
Aaa,Aa,A,Baa AAA, AA, A, BBB AAA, AA, A, BBB
Speculative grade
Ba, B, Caa, C BB, B, CCC, CC, C BB, B, CCC, CC, C
28
RISCO BRASIL RATING
DATA RISCO
28 jun 2010 BBB-
29 mai 2008 BBB-
9 mai 2007 BB+
5 fev 2007 BB
28 jun 2006 BB
11 out 2005 BB-
28 set 2004 BB-
6 nov 2003 B+
3 jun 2003 B
10 mar 2003 B
21 out 2002 B
1 ago 2002 B+
20 jun 2002 B+
17 jul 2001 BB-
21 set 2000 BB-
19 mai 2000 BB-
22 fev 2000 B+
26 jan 1999 B
3 dez 1997 B+
26 out 1995 B+
1 dez 1994 B+
FITCHMOODY´S
1/9/2010
Títulos e Notas Baa2
Depósito bancário Baa3
Governo Brasileiro Baa3