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Jornal nº 56 Setembro - 2016 Após nove meses tramitando no Congresso Nacional, o Senado aprovou nesta quarta-feira (31) o impeachment da presidente Dilma Rousseff, por 61 votos a favor e 20 contra. A votação dos senadores sela a manobra jurídica e parlamentar co- mandada pela direita para afastar de vez a presidente. É verdade que o governo do PT deveria ter caído há muito tempo, mas pelas mãos dos trabalhadores, e não de parlamentares corruptos que estão agindo a mando dos em- presários e banqueiros. A subida definitiva de Michel Te- mer (PMDB) ao comando do país trará graves consequências para os trabalhadores, jovens e aposenta- dos. Ajuste fiscal Diante da crise econômica, Te- mer é o homem forte dos banquei- ros para conduzir um duro ajuste fiscal que irá acabar com direitos trabalhistas históricos e colocar em prática um grande plano de privati- zação do patrimônio públicos. Para debitar da conta do traba- lhador os prejuízos causados pela crise, o presidente conta com apoio do PSDB - partido do senador Aé- cio Neves e do governador Geraldo Alckmin - e de deputados e sena- dores, os mesmos que votaram no impeachment de Dilma “pelo bem do país!”. IMPEACHMENT SELA FIM DO GOVERNO DILMA. AGORA, TODOS CONTRA OS ATAQUES DE TEMER! QUEREMOS ELEIÇÕES GERAIS COM NOVAS REGRAS Dilma, após pronunciamento de defesa, no Senado Manifestação contra o governo Temer Os trabalhadores não confiam no governo de Temer, nem neste Con- gresso corrupto, assim como não confiaram no governo de Dilma. Por isso, precisamos de eleições gerais, para trocar presidente, deputa- dos e senadores. Mas para mudar de verdade, preci- samos de eleições com novas regras. Para começar, queremos que to- dos os partidos tenham tempo igual de propaganda no rádio e na TV e par- ticipação nos debates. Somente as- sim, os eleitores terão liberdade para comparar as propostas e escolher seus candidaros. Também é preciso impedir que os grandes empresários, sobretudo os que estão envolvidos em corrupção, financiem seus candidatos. Votação no Senado Jornal do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de São José dos Campos e Região OS TRABALHADORES PRECISAM SE UNIR CONTRA RETIRADA DE DIREITOS A partir de agora, nossa luta é para derrotar Temer e seu ajuste fis- cal deve ser ainda maior. Para isso, será preciso unida- de entre todos os trabalhadores, centrais sindicais e movimentos sociais que estejam dispostos a lutar pelo “Fora Temer”, sem que isso represente a volta de Dilma, que também atacou os direitos dos trabalhadores. Apesar de fedender a existência de um golpe contra Dilma, o PT não fez, de fato, a defesa da presidente. Agora, a CUT, UNE e MST pre- cisam se unir à CSP-Conlutas na construção de um plano de mobi- lizações para enfrentar o novo go- verno e seus ataques aos trabalha- dores. Vamos dizer não ao governo golpista e à retirada de direitos. Os ataques que vem por aí REFORMA DA PREVIDÊNCIA Idade mínima de 70 anos para aposentadoria Aposentadorias com valor inferior ao salário mínimo Cortes no auxílio-doença e aposentadoria por invalidez Extinção do Ministério da Previdência REFORMA TRABALHISTA Acordos entre sindicatos e patrões rebaixarão CLT Liberação da terceirização PRIVATIZAÇÕES E CORTES Privatização do Pré-sal Congelar por 20 anos os investi- mentos em saúde e educação

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Jornal nº 56Setembro - 2016

Após nove meses tramitando no Congresso Nacional, o Senado aprovou nesta quarta-feira (31) o impeachment da presidente Dilma Rousseff, por 61 votos a favor e 20 contra.

A votação dos senadores sela a manobra jurídica e parlamentar co-mandada pela direita para afastar de vez a presidente.

É verdade que o governo do PT deveria ter caído há muito tempo, mas pelas mãos dos trabalhadores, e não de parlamentares corruptos que estão agindo a mando dos em-presários e banqueiros.

A subida definitiva de Michel Te-mer (PMDB) ao comando do país trará graves consequências para os

trabalhadores, jovens e aposenta-dos.

Ajuste fiscalDiante da crise econômica, Te-

mer é o homem forte dos banquei-ros para conduzir um duro ajuste fiscal que irá acabar com direitos trabalhistas históricos e colocar em prática um grande plano de privati-zação do patrimônio públicos.

Para debitar da conta do traba-lhador os prejuízos causados pela crise, o presidente conta com apoio do PSDB - partido do senador Aé-cio Neves e do governador Geraldo Alckmin - e de deputados e sena-dores, os mesmos que votaram no impeachment de Dilma “pelo bem do país!”.

impeachment sela fim do governo dilma.agora, todos contra os ataques de temer!

queremos eleições gerais com novas regras

Dilma, após pronunciamento de defesa, no Senado

Manifestação contra o governo Temer

Os trabalhadores não confiam no governo de Temer, nem neste Con-gresso corrupto, assim como não confiaram no governo de Dilma.

Por isso, precisamos de eleições gerais, para trocar presidente, deputa-dos e senadores.

Mas para mudar de verdade, preci-samos de eleições com novas regras.

Para começar, queremos que to-

dos os partidos tenham tempo igual de propaganda no rádio e na TV e par-ticipação nos debates. Somente as-sim, os eleitores terão liberdade para comparar as propostas e escolher seus candidaros.

Também é preciso impedir que os grandes empresários, sobretudo os que estão envolvidos em corrupção, financiem seus candidatos.

votação no senado

Jornal do Sindicato dos Trabalhadoresnas Indústrias de Alimentação de

São José dos Campos e Região

os trabalhadores precisam se unir contra retirada de direitos

A partir de agora, nossa luta é para derrotar Temer e seu ajuste fis-cal deve ser ainda maior.

Para isso, será preciso unida-de entre todos os trabalhadores, centrais sindicais e movimentos sociais que estejam dispostos a lutar pelo “Fora Temer”, sem que isso represente a volta de Dilma, que também atacou os direitos dos trabalhadores.

Apesar de fedender a existência de um golpe contra Dilma, o PT não fez, de fato, a defesa da presidente.

Agora, a CUT, UNE e MST pre-cisam se unir à CSP-Conlutas na construção de um plano de mobi-lizações para enfrentar o novo go-verno e seus ataques aos trabalha-dores.

Vamos dizer não ao governo golpista e à retirada de direitos.

Os ataques que vem por aí

REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Idade mínima de 70 anos para aposentadoria

Aposentadorias com valor inferior ao salário mínimo

Cortes no auxílio-doença e aposentadoria por invalidez

Extinção do Ministério da Previdência

REFORMA TRABALHISTA

Acordos entre sindicatos e patrões rebaixarão CLTLiberação da terceirização

PRIVATIZAÇÕES E CORTES

Privatização do Pré-sal

Congelar por 20 anos os investi-mentos em saúde e educação

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copa e olimpíada causaram prejuízo aos cofres públicos

torneio de futebol do sindicato reúne trabalhadores de campos do jordão

Enquanto o governo diz que fal-ta dinheiro para a saúde, educação e Previdência, gastou R$ 40 bilhões em verbas públicas para a realização da Copa do Mundo de 2014 e a Olim-píada do Rio.

Nas cidades que sediaram a Copa, muitas obras de mobilidade urbana foram simplesmente abando-nadas pela metade.

Só com as arenas da Copa, o go-verno gastou R$ 8,3 bilhões, sendo que cinco delas são objetos de es-cândalo de corrupção com emprei-teiras.

No Rio de Janeiro, a população questiona o legado dos Jogos, que deixaram milhares de famílias desa-lojadas e obras de infraestrutura ca-ras, precárias e também envolvidas em corrupção.

Quadro de medalhasCom sete ouros, seis pratas e seis

bronzes, 19 no total, o Brasil ficou na 13ª posição no quadro de medalhas.

Esta foi a melhor participação do país na história das Olimpíadas, e não é para menos. Nos últimos quatro anos o governo investiu mais de R$ 3 bilhões na preparação dos atletas.

Mesmo assim, o país ganhou apenas duas medalhas a mais que as 17 conquistadas nas Olimpíada de Londres, em 2012.

Entre os atletas, é consenso que ainda falta muito investimento públi-co no esporte, sobretudo nas atletas femininas.

Com participação destacada nes-sa Olimpíada, as mulheres ainda são as que recebem menos financiamen-to. O Brasil precisa virar esse jogo!

A bola rolou em mais um torneio de futebol dos trabalhadores da alimentação, em Campos do Jor-dão, no dia 21.

A equipe da Cacau Show/Baden Baden foi a gran-de campeã do torneio e levou o caneco pra casa.

Os companheiros da Minalba ficaram na segunda colocação, seguidos do time da J. Macêdo. A equipe da Bananinha ficou na quarta posição.

ConfraternizaçãoAs famílias organizaram a torcida e prestigiaram

a competição.Ao final, a festa de comemoração reuniu trabalha-

dores e familiares em uma grande confraternização.Este é o objetivo do Sindicato, unir a categoria

nas lutas e na diversão. Ano que vem, tem mais.

r$ 40 bilhões

esporte e lazer

Equipe da Cacau Show/ Baden Baden

levou o troféu pra

casa

Governo investiu pesado nos Jogos, enquanto população sofre com falta de serviços públicos

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começa campanha salarial nas fábricas de plúrimo, panificação, laticínios e águas

Em setembro, os trabalhadores do setor de plúrimo, panificação, laticínios e águas vão arregaçar as mangas na luta por aumento real de salários e direitos.

O pessoal da Mars Brasil, J. Ma-cêdo, Cooper, Minalba, dentre ou-tras empresas, deve estar atento.

Nas próximas semanas, o Sindi-cato estará nas portas das fábricas, realizando assembleias para discutir a pauta de reivindicações e nossa mobilização.

É importante que todos partici-pem. Unidos teremos mais força para exigir dos patrões aumento real.

No sufocoCom a alta da inflação, os traba-

lhadores estão no sufoco.Com os alimentos mais caros a

cada dia, está difícil encher o carri-nho do supermercado com nosso salário.

Tá aí um sinal de que os empresá-rios estão empurrando a crise para a conta do trabalhador.

Enquanto eles jogam os preços dos alimentos lá em cima, nosso sa-lário está lá em baixo.

Nem adianta chorarPor isso, nessa Campanha Sala-

rial, nada de cair em choradeira de patrão.

Quem está em crise mesmo é nos-sa conta bancária. Então vamos à luta por aumento de salários e direitos.

vamos à luta por aumento real!

Minalba está entre as fábricas onde vai haver mobilização

Além de não oferecer nem a inflação, a Ambev ainda quer parcelar o reajuste salarial dos trabalhadores.

É muita cara de pau mes-mo!

Uma das empresas mais lucrativas do país ficar cho-rando pra reajustar os salários

e ainda querer dividir o reajus-te tipo crediário das Casas Bahia.

Os trabalhadores não vão aceitar essa afronta e vão se mobilizar.

Queremos reajuste real, PLR e abono para repor as perdas do ano.

Na Heineken os trabalhadores fecharam a Campanha Sa-larial com abono (R$ 704) e aumento de 35% na antecipa-ção da PLR, que será de R$ 2.850.

Essa vitória só possível graças à mobilização dos traba-lhadores.

A luta na fábrica continua por um Plano de Cargos e Salá-rios e redução da jornada, sem redução nos salários.

Na J. Macêdo, em São José dos Campos, e na Mars Brasil, em Guararema, os tra-balhadores foram à luta e con-quistaram aumento de 10% na antecipação da PLR 2016.

Na J. Macêdo a antecipa-ção foi de R$ 2.650. Outros R$ 600 já estão garantidos para a segunda parcela.

Essa vitória só foi possí-vel porque os trabalhadores

não caíram na choradeira da J. Macêdo, que não queria pagar nem mesmo o valor da PLR do ano passado.

Apesar da conquista im-portante na Mars, os trabalha-dores seguem exigindo que a PLR seja dividida igualmente entre todos.

Agora, é hora de repetir essa mobilização na luta por aumento real de salários.

Na Cooper, a luta já co-meçou. A empresa está que-rendo esfolar ainda mais o trabalhador com o aumento do convênio médico.

Esse aumento vai pesar no bolso do trabalhador, que

precisa se unir ao Sindica-to para barrar este ataque à nossa saúde.

Vamos dizer não ao au-mento do convênio e exigir aumento real de salários e direitos.

AMBEV QUER REAJUSTE “CASAS BAHIA”

TRABALHADORES DA HEINEKEN TÊM VITÓRIA NA CAMPANHA SALARIAL

TRABALHADORES DA MARS E J. MACÊDO CONQUISTAM AUMENTO DE 10% NA ANTECIPAÇÃO DA PLR 2016

COOPER QUER IMPOR AUMENTO DO CONVÊNIO MÉDICO

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EXPEDIENTE: Publicação do Sindicato da Alimentação de São José dos Campos e Região. Responsável: diretoria colegiada. São José dos Campos/SP: Av. Rui Barbosa, 14, centro, CEP:12209-000, Tel: 12-3922-1464. Jacareí: R. 03 de Abril n°64 Jardim Leonídia, centro, Tel: 3951-9729. Campos do Jordão: R. Frei Orestes Girardi, 371, Abernéssia, Tel: 3664-2777. Fale conosco: [email protected] [email protected]. Acesse: www.stialimentacao.com.br

trabalhadores fazem ato unificado contras as reformas de temer

Trabalhadores de diversas catego-rias foram às ruas contra os ataques do governo Temer no Dia Nacional de Mobilizações, Paralisações e Protes-tos por Emprego e Garantia dos Direi-tos, ocorrido no dia 16.

O aviso foi bem claro: não vamos engolir as reformas trabalhista e da Previdência que estão sendo cons-truídas pelo governo com o apoio do Congresso Nacional.

Houve manifestações em diversos estados. Em São Paulo, o ato reuniu cerca de 3 mil pessoas na Av. Pau-lista.

O Dia de Mobilizações foi convo-cado pelas centrais sindicais CSP--Conlutas, CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central, CSB e CGTB.

Uma delegação do Sindicato da Alimentação esteve presente no ato.

são paulo

trabalhador ficando doente.A batata de vocês está assando!

Fiquem espertos, assédio é crime.

DURO DE ENGOLIRA Ambev reformou o restaurante,

mas a comida continua sendo um ne-gócio duro de engolir.

No 3º turno então, é ainda pior: só servem restos. No domingo não tem nem pão no café da manhã.

Mas quando tem visita dos dire-tores da empresa, aí a comida é uma maravilha! É muita falta de respeito!

O SONHO VIROU PESADELONa J. Macêdo, o coordenador da

“fábrica dos sonhos” está pegando pesado na pressão por produção e metas.

O cara não deixa nem o pessoal parar as máquinas para a troca de turno e não tem a menor preocupa-ção com a qualidade dos produtos.

Toda essa pressão pode até cau-sar acidentes. Fica esperto, o pesso-al já está cansado e vai dar um basta nessa situação.

CHEGA DE PICADINHOO pessoal da J. Macêdo não

CARROÇA COMO TRANSPORTEO transporte oferecido pela Am-

bev está em péssimas condições. Os ônibus mais parecem carroças: não oferecem as condições ade-quadas de segurança, nem o míni-mo de conforto.

O pessoal já chega no serviço arrebentado.

Tá pensando que a gente é bi-cho, é? Trate de resolver logo essa situação, dona Ambev!

ASSÉDIO NA AMBEVNo 1º turno da Ambev, o Super-

visor da Garrafa e o coordenador da engenharia não têm educação para lidar com o trabalhador. Quem não for da “panelinha” deles é per-seguido e pode até ser demitido.

O assédio é tão forte que tem

bico docebico doceaguenta mais comer picadinho e es-condidinho de carne.

A qualidade da comida está pior a cada dia. Será que a J. Macêdo está querendo economiza tirando do nosso prato?

Nem lá em casa a coisa está tão feia! Chega dessa miséria!

TOCANDO O TERRORA Artclin, terceirizada da J. Macêdo

pensa que está acima da lei.Agora deu pra recusar atestado

médico acima de dois dias. Isso é um desrespeito à CLT e à saúde do traba-lhador.

Se não parar com essa palhaçada, vamos denunciar a empresa na Dele-gacia do Trabalho.

J. Macêdo: é bom inibir essa práti-ca, ou pode sobrar pra você também.

FÁBRICA DA PRESSÃOA pressão da chefia na fábrica de

massas da J. Macêdo está demais. Eles estão fazendo assédio moral

para forçar o trabalhador a fazer hora extra. O pessoal está exausto.

Toda essa pressão aumenta os ris-cos de acidentes e doenças do traba-lho. Chega!

TERCEIRIZAÇÃO FAZ MAL AO TRABALHADOR

A terceirização praticada pela Heineken é um exemplo de como essa prática faz mal ao trabalhador.

Os terceirizados são desrespeita-dos a todo tempo: os salários estão sempre atrasados, as condições de trabalho são inseguras, muitos tra-balham sem registro em carteira e sem direito a transporte e refeição.

A Heineken sabe dessas irregula-ridades, mas se aproveita da situa-ção para lucrar mais.

Se você é terceirizado e está nes-ta situação, denuncie no Sindicato da Alimentação.

MUITO CHEFE, PRA POUCO TRABALHADOR

Na Heineken agora é assim: tem chefe pra tudo que é lado, mas tra-balhador que é bom, tem cada vez menos.

Desse jeito, a pressão em cima do pessoal só aumenta. Vamos de-nunciar essa prática no Ministério do Trabalho.

A empresa vive dizendo que pre-cisa cortar custos. Por que não cor-ta o número de chefes?

Trabalhadores protestaram contra reformas e defenderam Fora Temer

Durante o protesto, o presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, e o ministro da Saúde, Ricardo Barros, foram vaiados pelos manifestantes.

A manifestação não foi por acaso. O governo de Michel Temer (PMDB) tem dado fortes demonstrações de que vai meter a mão nos direitos dos trabalhadores.

ReformasDentre os ataques planejados pelo

governo ainda para este ano estão a imposição da idade mínima para aposentadoria, que deverá ser de 70 anos, a flexibilização da CLT e libera-ção das terceirizações.

Outro ataque que já está em vigor é o cortes no auxílio-doença e apo-sentadoria por invalidez.