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Volume 2 – Diagnóstico Ambiental
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Para RADAMBRASIL (1983) as caméfitas espinhosas são as formas biológicas dominantes,
acompanhadas de poucas fanerófitas raquíticas, decíduas no período seco, além de muitas
plantas herbáceas, geófitas e terófitas que se configuram, também, entre as formas de vida mais
importante deste tipo de vegetação xerófita.
Outra característica importante é a presença de plantas suculentas colonizando os estratos
arbóreo‐arbustivos e herbáceos com destaque para a família Cactaceae com os gêneros
Pilosocereus, Cereus e Arrojadoa no estrato arbóreo‐arbustivo e Melocactus no herbáceo. Ainda
neste último estrato destacam varias espécies das famílias Portulaccaceae e Bromeliaceae. Outras
formas de vida como lianas, palmeiras e epífitas são comumente pouco frequentes.
Como referido acima, a fisionomia de caatinga ocorrente na AID é Caatinga Arbóreo‐Arbustiva
Densa apresentando dossel descontínuo variando de 1,5 a 3,5 m (Foto 5.2.1.1 ‐14) predominando
as espécies Croton discolor, Croton floribundus, Croton leptobotryus, Croton migrans, Croton
phlomoides, Jatropha mutabilis, Senegalia bahiensis, Anadenanthera colubrina, Senna cana var
cana, Piptadenia stipulacea, Cereus jamacaru (Foto 5.2.1.1‐15). Para o estrato arbóreo
(emergentes) destacam Spondias tuberosa Commiphora leptophloeos, Pilosocereus pachycladus,
Manihot epruinosa e em menor proporção Amburana cearensis, variando de 5 a 7 m. Em alguns
casos atingem pouco mais de 8 m como Pseudobombax sp e Commiphora leptophloeos (Fotos
5.2.1.1‐16 e 5.2.1.1‐17). No componente herbáceo, efêmero como relatado, predominam
espécies da família Cactaceae como Melocactus zehntneri, Melocactus ernestii, Arrojadoa
rhodantha e Pereskia bahiensis, Fabaceae‐Mimosoideae com as espécies, Mimosa debilis, Mimosa
invisa e Bromeliaceae com Bromelia laciniosa (Foto 5.2.1.1‐18).
Foto 5.2.1.1 ‐ 14: Estrato arbustivo denso da
vegetação de caatinga na AID.
Foto 5.2.1.1 ‐ 15: Jatropha mutabilis
identificada na AID.
Foto: CH2M HILL, abril de 2012. Foto: CH2M HILL, abril de 2012.
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Foto 5.2.1.1 ‐ 16: Tronco de Commiphora
leptophloeos no interior da caatinga.
Foto 5.2.1.1 ‐ 17: Indivíduo arbóreo de
Pseudobombax sp no interior da caatinga.
Foto: CH2M HILL, abril de 2012. Foto: CH2M HILL, abril de 2012.
Foto 5.2.1.1 ‐ 18: Melocactus ernestii na AID do empreendimento.
Foto: CH2M HILL, abril de 2012.
Os ambientes de Caatinga encontrados nos 5.003 ha estudados no alto da Serra da Babilônia
foram divididos em seis estratos distintos que mostram todas as associações de vegetação
existentes, além da identificação da área antropizada. A Tabela 5.2.1.1‐1 a seguir detalha as
fitofisionomias encontradas e a área (em hectares) de cobertura vegetal por cada fitofisionomia
na a AID.
Tabela 5.2.1.1 ‐ 1: Identificação das fitofisionomias identificadas na AID do Complexo Eólico e a
área de cobertura vegetal (em hectares) por estrato e área entropizada.
Estrato Fitofisionomia Área (ha)
I Caatinga arbustiva sobre Neossolo Quartzarênico claro associado a afloramentos litólicos
1.142,00
II Caatinga arbustiva em Neossolo Quartzarênico claro 392,80
III Caatinga Arbustiva Arbórea, em Neossolo Quartzarênico amarelo com e sem afloramento litólico
1.433,37
IV Caatinga Arbustiva Arbórea sobre Neossolo Quartzarênico claro com horizonte A 1.547,34
Volume 2 – Diagnóstico Ambiental
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Estrato Fitofisionomia Área (ha)
orgânico
V Caatinga Arbustiva Arbórea sobre Neossolo Quartzarênico claro em ambientes litólicos contínuos.
465,50
VI Campo sujo seco de altitude, arenoso com afloramentos litólicos esporádicos 15,92
VII Área Antropizada 6,37
Destaca como características comuns das fitofisionomias encontradas na Serra da Babilônia, na
propriedade a ser instalado o Complexo Eólico Serra da Babilônia, as seguintes características:
Uma única espécie de Arecaceae – Ariri (Syagrus vagans (Bondar) A.D.Hawkes);
Presenças de solos arenosos;
Baixo índice de precipitação anual;
Ambientes com afloramento litólico, principalmente nas escarpas;
Intensa presença de espécies de Cactáceas, Bromélias e Fabáceas com distribuição
rarefeita em sua maioria;
Estratos de paisagem pouco diferenciada, a distinção ocorre na analise da estrutura e
frequência dos espécimes;
Baixa riqueza florística de Euphobiaceaes quando comparado com fitofisionomias da
Caatinga;
Baixa presença de lianas; e
Reduzida presença de antropismo, indicando grandes extensões com ambientes com
estrutura primária conservada.
V. Realização de estudos fitossociológicos, com a estimativa dos parâmetros de estrutura horizontal, tais como: densidade absoluta e relativa, freqüência, dominâncias absoluta e relativa, índice de valor de importância, índice de valor de cobertura e índice de diversidade
Entre os meses de outubro e novembro de 2012 foi realizada a campanha para o levantamento
fitossociológico para a área do empreendimento. O procedimento de amostragem adotado no
inventário florestal considera intensa amostragem, estratificação de ambientes florísticos, com
mensuração e identificação de todos os espécimes com mais de 0,80 cm em CAS50 e posterior
identificações dos demais espécimes herbáceos.
Este estudo está estratificado em nove ambientes considerados importantes e com arranjo
florístico distinto, que foram analisados em suas similaridades, fitossociologia, agragação,
dendrologia, espécies protegidas e etnobotânicas.
Acima da cota 820, diferencia‐se bastante a estrutura florística nas fitofisionomias existentes na
Serra da Babilônia. Verifica‐se que fitofisionomias de paisagens similares comportam distintas
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composições e arranjos de espécies, influenciadas principalmente pelos tipos de solos,
intensidade litólica, disponibilidade hídrica, intensidade eólica e clima.
A Tabela 5.2.1.1‐2 identifica os grupos fitofisionômicos de amostragem em forma de estratos
horizontais e a quantificação dos mesmos.
Tabela 5.2.1.1 ‐ 2: Identificação e quantificação dos estratos
Estrato Fitofisionomia Espécies UA Indivíduos amostrados
Área (ha)
Área do Estrato
I Caatinga arbustiva sobre Neossolo Quartzarênico claro associado a afloramentos litólicos
76 28 2.223 4,45 1142,00
II Caatinga arbustiva em Neossolo Quartzarênico claro
82 28 3.227 6,45 392,80
III Caatinga Arbustiva Arbórea, em Neossolo Quartzarênico amarelo com e sem afloramento litólico
45 13 1.329 2,66 1433,37
IV Caatinga Arbustiva Arbórea sobre Neossolo Quartzarênico claro com horizonte A orgânico
116 43 5.985 11,97 1547,34
V Caatinga Arbustiva Arbórea sobre Neossolo Quartzarênico claro e ambientes Litólico contínuo.
101 34 4.466 8,93 465,50
VI Campo sujo seco de altitude, arenoso com afloramentos litólicos esporádicos
12 9 706 1,41 15,92
VII Área Antropizada 6,37
TOTAL 155 17.938 5.003
*UA = Unidades das amostras
A Tabela 5.2.1.1‐3 identifica as coordenadas das unidades das amostras no Complexo Eólico Serra
da Babilônia durante a campanha de campo realizada durante os meses de outubro e novembro
de 20012.
Tabela 5.2.1.1 ‐ 3: Identificação dos estratos e suas coordenadas
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Ponto Quadrante Coordenadas UTM DATUM: SAD69
Ponto Quadrante Coordenadas UTM DATUM: SAD69
Ponto Quadrante Coordenadas UTM DATUM: SAD69
Ponto Quadrante Coordenadas UTM DATUM: SAD69
A07 24L 251407 8771684 A29 24L 251123 8773255 C12 24L 246422 8770994 D26 24L 251432 8772709
A07 24L 251407 8771684 A29 24L 251123 8773255 C13 24L 246385 8770795 D27 24L 250641 8773391
A08 24L 251200 8772001 A30 24L 252437 8773701 C14 24L 246817 8775416 D28 24L 250774 8773463
A08 24L 251200 8772001 A30 24L 252437 8773701 C15 24L 246688 8775564 D29 24L 248787 8772205
A09 24L 251239 8772173 A31 24L 250731 8772808 C16 24L 246805 8775611 D30 24L 250657 8773438
A09 24L 251239 8772173 A31 24L 250731 8772808 C17 24L 246835 8775517 D31 24L 249577 8772191
A10 24L 245956 8772950 A32 24L 249376 8772836 C18 24L 248568 8775412 D31 24L 248440 8771974
A10 24L 245956 8772950 A32 24L 249376 8772836 C19 24L 246783 8775300 D32 24L 247347 8771626
A11 24L 248349 8771053 A33 24L 250935 8773193 C1a 24L 249792 8774293 D32 24L 248569 8772112
A11 24L 248349 8771053 A33 24L 250935 8773193 C20 24L 246760 8775229 D33 24L 248630 8772302
A12 24L 246193 8773501 A34 24L 252695 8773503 D01 24L 249803 8774238 D34 24L 249325 8772386
A12 24L 246193 8773501 A34 24L 252695 8773503 D02 24L 249829 8774128 D35 24L 248762 8774869
A13 24L 247704 8775581 A35 24L 244920 8770754 D03 24L 243913 8775231 D36 24L 251419 8773045
A13 24L 247704 8775581 A35 24L 244920 8770754 D04 24L 243366 8771987 D37 24L 251354 8773012
A14 24L 246490 8775336 A36 24L 245226 8770753 D05 24L 243380 8771765 D38 24L 251297 8772946
A14 24L 246490 8775336 A36 24L 245226 8770753 D06 24L 243501 8771779 D39 24L 244576 8771299
A15 24L 253972 8772704 A37 24L 245059 8770414 D07 24L 243694 8773759 D40 24L 244529 8771566
A15 24L 253972 8772704 A37 24L 245059 8770414 D08 24L 251173 8771901 D40 24L 244675 8770320
A20 24L 251868 8772053 A38 24L 245075 8771533 D09 24L 252075 8772666 F01 24L 249670 8774381
A21 24L 251742 8772199 A38 24L 245075 8771533 D10 24L 251359 8772000 F02 24L 249551 8774343
A21 24L 251742 8772199 A39 24L 244851 8770346 D12 24L 247288 8770819 F03 24L 249383 8774258
A22 24L 251915 8772188 A39 24L 244851 8770346 D13 24L 247105 8770829 F04 24L 243338 8772135
A22 24L 251915 8772188 A40 24L 244823 8770406 D14 24L 247305 8771449 F05 24L 243409 8772084
A23 24L 251992 8772505 A40 24L 244823 8770406 D15 24L 247190 8775477 F06 24L 243526 8772093
A23 24L 251992 8772505 C01 24L 251006 8771748 D16 24L 247183 8775541 F07 24L 251362 8771618
A24 24L 248386 8772975 C02 24L 249794 8773659 D17 24L 253958 8772832 F08 24L 251291 8771572
A24 24L 248386 8772975 C03 24L 243334 8772522 D18 24L 253747 8773782 F09 24L 244426 8774735
A25 24L 248387 8773084 C04 24L 243554 8771378 D19 24L 253238 8773907 F10 24L 251213 8771959
A25 24L 248387 8773084 C05 24L 244568 8773898 D20 24L 252970 8773936 F11 24L 252430 8772919
A26 24L 248158 8774305 C06 24L 243792 8773359 D21 24L 253491 8771956 F12 24L 249116 8771210
A26 24L 248158 8774305 C07 24L 251081 8771661 D22 24L 253483 8772021 F13 24L 249146 8771423
A27 24L 249238 8771236 C08 24L 250988 8771680 D24 24L 251569 8772734 F14 24L 249081 8771578
A27 24L 249238 8771236 C09 24L 251248 8772104 D25 24L 251629 8772820 F15 24L 250193 8772211
A28 24L 249689 8771436 C10 24L 251245 8772277 D23 24L 254029 8772594 F16 24L 250039 8772224
A28 24L 249689 8771436 C11 24L 246354 8770612 D26 24L 250745 8772465 F17 24L 249572 8772037
Volume 2 – Diagnóstico Ambiental
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Ponto Quadrante Coordenadas UTM DATUM: SAD69
Ponto QuadranteCoordenadas UTM DATUM: SAD69
F18 24L 253892 8772951 J22 24L 252201 8772284
F19 24L 252157 8774203 J23 24L 252231 8772159
F20 24L 253012 8771953 J24 24L 250812 8773274
F21 24L 252850 8772030 J25 24L 251755 8773449
F21 24L 251693 8772027 J26 24L 249444 8772126
F22 24L 251238 8773249 J27 24L 249632 8771898
F23 24L 251257 8773317 J28 24L 249586 8771379
F24 24L 251268 8773389 J29 24L 251046 8773398
F25 24L 249994 8773720 J30 24L 251195 8773143
F26 24L 244511 8775799 J31 24L 250826 8773705
F27 24L 249782 8773765 J32 24L 251434 8773364
F29 24L 250510 8773382 J33 24L 251026 8773176
F29 24L 248731 8773573 J34 24L 251110 8773205
F30 24L 250370 8773309 J35 24L 244928 8770886
F31 24L 245288 8775480 J36 24L 245239 8771249
F32 24L 248702 8771056 J37 24L 245029 8770453
F33 24L 246715 8773673 J38 24L 245092 8770999
J01 24L 249766 8774381 J39 24L 244933 8770376
J02 24L 249083 8774538 J40 24L 244914 8770422
J06 24L 243673 8774691 VO2 24L 243511 8771464
J07 24L 251409 8771725
J08 24L 251121 8771998
J09 24L 251350 8772191
J10 24L 248243 8771349
J11 24L 248463 8771051
J12 24L 248473 8771129
J13 24L 247604 8775581
J14 24L 246382 8775331
J15 24L 254029 8772455
J15 24L 253964 8772767
J16 24L 253809 8773604
J17 24L 253571 8774241
J18 24L 253202 8772014
J20 24L 251861 8772015
J21 24L 251765 8772241
Volume 2 – Diagnóstico Ambiental
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Metodologia
O levantamento florístico iniciou‐se pela metodologia de amostragem aleatória, com organização
e acréscimos de pontos em campo, considerando acessos e formações fitofisionômicas,
evidenciando relevo, tipos de solos, exposição hídrica, aspectos eólicos e adensamento de
espécimes, determinando maior precisão e fidelidade de dados florísticos e estudo
fitossociológico.
Realizou‐se a campanha entre os dias 20 de outubro a 04 de novembro de 2012, onde foram
montadas exsicatas de todas as espécies que se encontravam com material botânico fértil. Foram
coletadas e herborizadas exsicatas de 36 espécies (5 exemplares cada), em sua maioria herbáceas
e apresentadas ao Herbário da Universidade Estadual de Feira de Santana, Bahia.
Coleta de Dados e Mapeamento da Cobertura Vegetal As amostras foram realizadas principalmente na AID e na ADA, somente alguns casos especiais,
devido à importância biológica do ambiente, ocorreram amostragens além da AID.
As Unidades de Amostras (UAs) foram implantadas em uma área de 500 m2 (10 x 50m), com
coleta de Coordenadas UTM, Datum SAD 69, Quadrante 24L, com GPS Garmin MAP 60CSx,
conforme ficha de campo apresentada na Figura 5.2.1‐4.
LEVANTAMENTO FLORISTICO E FITOSSOCIOLÓGICOSerra da Babilônia
UA______Qd:______Coord:______________________________Fl:__/__ Data:___/___/12 Vegetação:___________________________________ Município: _______________Lote:__ Características:________________________________________________________________ Tipo de solo:______________________________________ Fotos:______________________
Técnico:__________________________OBS:_______________________
N. ESPÉCIE CAS(cm)
ALT(m)
N. ESPÉCIE CAS (cm)
ALT(m)
.
(1). Medir no CAS50 todos os espécimes acima de 2,5 cm CAS
50. (2) Identificar todas as espécies herbáceas com menos de 2,5 cm de
CAS50. (3) Repetir o número da árvore para medição de galhos (toceiras). (4) UA de 10x50m.
Figura 5.2.1 ‐ 4: Ficha de campo utilizada para coleta de dados em Unidades de Amostras
A identificação da exposição pedológica e a sobreposição com curvas de nível obtidas por SRTM®
facilitaram a identificação dos estratos fitofisionomicos, considerando que estes possuem
reflectância constante ao longo da serra, por possuírem biomassa similar.
Volume 2 – Diagnóstico Ambiental
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Todos os indivíduos dentro da UA foram identificados, medido circunferência a 50 cm de altura do
chão = CAS50 e altura total em metros. As conversões de medidas são realizadas no momento dos
cálculos.
Aspectos Fitossociológicos A parte da ecologia que trata da composição, estrutura e classificação da vegetação, denomina‐se
fitossociologia. As técnicas silviculturais adequadas são necessárias para o conhecimento e ou
aproveitamento racional da cobertura vegetal, tais técnicas devem ser baseadas na ecologia de
cada tipo de fitofisionomia. Em relação à implantação de projetos ambientais, deve‐se conhecer a
composição florística e a sua estrutura. As Fotos 5.2.1‐19 e 5.2.1‐20 detalham estudos realizados
das espécies na Serra da Babilônia, onde foi procurado coletar material botânico de todas as
espécies férteis. As exsicatas herborizadas foram depositadas na Universidade Estadual de Feira
de Santana, Bahia.
Foto 5.2.1.1 ‐ 19: Detalhe de seleção e herborização material botânico coletado
Foto 5.2.1.1 ‐ 20: Detalhe de seleção e herborização material botânico coletado
Fotos: CH2M HILL, outubro/novembro de 2012. Fotos: CH2M HILL, outubro/novembro de 2012.
As Fotos 5.2.1.1‐21 e 5.2.1.1‐22 indicam procedimentos de demarcação de Unidades de Amostras
(UAs), identificação e mensuração de indivíduos.
Volume 2 – Diagnóstico Ambiental
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Foto 5.2.1.1 ‐ 21: Coleta de dados primários.
Foto 5.2.1.1 ‐ 22: Coleta de dados primários.
Fotos CH2M HILL, outubro/novembro de 2012. Fotos CH2M HILL, outubro/novembro de 2012.
Alguns dos princípios da fitossociologia que podem ser aplicados no planejamento ambiental
foram estudados durante a realização do Inventário Florestal, tendo sido analisados os seguintes
aspectos fitossociológicos: Composição Florística, Similaridade Florística, Posição Sociológica,
Densidade, Dominância, Frequência, Índice de Valor de Importância, Índice de Valor de Cobertura
e Agregação.
Diversidade Florística Os parâmetros descritos abaixo foram trabalhados no sentido de caracterizar e descrever à
diversidade florística encontrada na área:
1. Curva do coletor: calculada conforme a frequência de espécies em cada unidade de
amostra executada em campo. A normalidade da curva mostra a necessidade ou não de
maior esforço amostral, para todas novas espécies com DAS50 superior a 0,87 cm.
2. Frequência de indivíduos por espécie em cada unidade amostral: mostra a quantidade de
amostras que cada espécie ocorre.
3. Florística geral: identificação da espécie com base em coleta de material botânico, dados
dendrológicos identificados no momento da mensuração de cada indivíduo e apoio de
técnicos conhecedores da região. A florística apresentada lista as espécies identificadas
durante a amostragem em campo e em observação de deslocamento durante o traçado.
Também estão acrescentadas as espécies herbáceas e arbustivas encontradas na AID e na
ADA, que não foram mensuradas pelo inventário.
Em uma área, através de sua composição florística, é possível determinar a sua estrutura
taxonômica, podendo comparar com outras áreas baseado apenas na lista das espécies
catalogadas. A relação das espécies do povoamento vegetal encontrado na AID e na ADA,
descreve a heterogeneidade da população de estudo.
Volume 2 – Diagnóstico Ambiental
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Estrutura Horizontal
A. Densidade (Absoluta e Relativa)
Também chamada de abundância, a densidade mede a participação das diferentes espécies na
Caatinga. A densidade absoluta (DA) pode ser definida como o número total de indivíduos
pertencentes a uma espécie, enquanto que a densidade relativa (DR) descreve a participação de
cada espécie no total de árvores encontradas, apresentado em percentagem.
DA = n DR = (n / N) * 100
Onde: n = número de árvores por hectare;
N = número total de árvores por hectare.
B. Dominância (Absoluta e Relativa)
A dominância faz referência à ocupação que os indivíduos de uma determinada espécie
representam, indicando o grau de influência que esta espécie exerce sobre o povoamento
vegetal. É a medida da projeção total do corpo da árvore, sendo a dominância de uma espécie,
igual à soma de todas as projeções horizontais dos indivíduos pertencentes a esta espécie (FORST,
1973).
A dominância mede a potencialidade produtiva da Caatinga, sendo a dominância absoluta (DoA)
responsável pela representação da área basal de cada espécie, enquanto que a dominância
relativa (DoR) corresponde à participação em percentagem de cada espécie na soma das
dominâncias absolutas.
DoA = ab DoR = (ab / AB) * 100
Onde: ab = área basal de cada espécie por hectare;
AB = área basal total por hectare
C. Frequência (Absoluta e Relativa)
A freqüência (FR e FA) representa a probabilidade de uma espécie ocorrer em uma determinada
unidade de amostra, ou seja, em uma parcela. Ela mede a regularidade da distribuição horizontal
de cada espécie sobre o terreno, ou seja, sua distribuição média (LANPRECH, 1964).
D. Índice de Valor de Importância (IVI)
Segundo HOSOKAWA et al. (1998), “os dados estruturais (abundância, dominância e freqüência)
demonstram aspectos essenciais na composição florística, mas são dados parciais, que isolados
não informam sobre a estrutura florística da vegetação”. Por isso, deve‐se obter um valor que
permita uma visão mais ampla da estrutura das espécies ou caracterize a importância de cada
espécie no total do povoamento.
Volume 2 – Diagnóstico Ambiental
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Este valor pode ser obtido da combinação dos três aspectos parciais já mencionados, em uma
única expressão que abranja o aspecto estrutural em sua totalidade, calculando o chamado Índice
do Valor de Importância (IVI). O índice é obtido somando, para cada espécie, os valores relativos
de abundâncias, dominâncias e freqüências.
IVI = (DR + DoR + FR) / 3
Onde: IVI = índice de Valor de Importância Drel = Abundância relativa em %. Dorel = Dominância relativa em %. Frel = Freqüência relativa em %.
E. Índice de Valor de Cobertura (IVC)
Segundo HOSOKAWA et al. (1998), a importância de uma espécie caracteriza‐se pelo número de
árvores e suas dimensões (abundância e dominância), o que determina seu espaço dentro da
biocenose na cobertura vegetal, não importando se as árvores apareçam isoladas ou em grupos.
As espécies foram caracterizadas pelo valor de cobertura (abundância relativa + dominância
relativa). Utilizando‐se o método de Braun‐Blanquet, o qual relata que uma espécie é
representada pelo seu valor de avaliação, potencial da espécie, o que corresponde à somatória de
abundância e dominância.
Índices de Biodiversidade Com dados analisados em cada Unidade de Amostra (UA) implantada e possuindo os dados de N
(Número de árvores amostradas na UA) e S (Quantidade de espécies por UA) foram comparados
os procedimentos e resultados em vários índices de biodiversidade por ambiente e por estrato,
que são:
In(S): Índice de Sociabilidade
H’: Índice de diversidade de Shannon‐Weaver
C: Índice de dominância de Simpson
J: Índice de Equabilidade
QM: Coeficiente de Mistura de Jentsch
A diversidade abrange dois diferentes conceitos: Riqueza e Uniformidade.
Riqueza refere‐se ao número de espécies presentes na flora e/ou, na fauna, em uma
determinada área.
Uniformidade refere‐se ao grau de dominância de cada espécie, em uma área.
Existem vários índices de quantificação da diversidade de um ecossistema, os quais possibilitam
inclusive comparação entre os diferentes tipos de vegetação.
Os índices utilizados de acordo com o Software Mata Nativa 3, Vs 11 são:
Volume 2 – Diagnóstico Ambiental
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A. Shannon‐Weaver (H’):
Índices de diversidade de Shannon‐Weaver: considera igual o peso entre as espécies raras e
abundantes (MAGURRAN, 1988).
Quanto maior for o valor de H', maior será a diversidade florística da população em estudo. Este
índice pode expressar riqueza e uniformidade.
B. Simpson (C):
O Índice de dominância de Simpson mede a probabilidade de 2 (dois) indivíduos, selecionados ao
acaso na amostra, pertencer à mesma espécie (BROWER e ZARR, 1984, p.154). Uma comunidade
de espécies com maior diversidade terá uma menor dominância.
O valor estimado de C varia de 0 (zero) a 1 (um), sendo que para valores próximos de um, a
diversidade é considerada maior.
C. Pielou (J’):
Equabilidade de Pielou:
O índice de Equabilidade pertence ao intervalo [0,1], onde 1 representa a máxima diversidade, ou
seja, todas as espécies são igualmente abundantes.
D. Coeficiente de Mistura de Jentsch (QM):
O “Coeficiente de Mistura de Jentsch” (HOSOKAWA, 1981), dá uma idéia geral da composição
florística, pois indica, em média, o número de árvores de cada espécie que é encontrado no
povoamento. Dessa forma, têm‐se um fator para medir a intensidade de mistura das espécies e os
possíveis problemas de arranjo, dada as condições de variabilidade de espécies.
Quanto mais próximo de 1 (um) o valor de QM, mais diversa é a população.
No caso do software Mata Nativa 3, o valor de QM é apresentado em forma de proporção, ou
seja, o programa faz uma divisão de N/S (inverte a expressão original) e o resultado apresentado é
uma proporção do número de indivíduos em relação ao número de espécies para cada parcela e
para o total.
E. Jackknife:
Estimativas de Jackknife para índice de diversidade de Shannon‐Weaver (HELTSHE e FORRESTERS,
1985; NETER et al. , 1992; KREBS, 1989):
Utiliza‐se onde a pressuposição de normalidade dos dados não é verificada. Após se estimar o
índice de Shannon‐Weaver (H’).
Agregação O estudo da similaridade e da agregação entre espécies e parcelas foi amplamente detalhado com
seis índices de análises, que são:
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Refere‐se à distribuição espacial de uma espécie. O estudo da similaridade e da agregação entre
espécies e parcelas foi amplamente detalhado com seis índices de análises, que são:
A. Índice de MacGuinnes (IGA):
Classificação:
IGA = Classificação do padrão de distribuição dos indivíduos das espécies, que obedece a seguinte
escala:
IGAi < 1: distribuição uniforme
IGAi = 1: distribuição aleatória
1 < IGAi <= 2: tendência ao agrupamento; e
IGAi > 2: distribuição agregada ou agrupada.
B. Índice de Fracker e Brischle (Ki):
Este índice é calculado com a seguinte expressão, de acordo com FRACKER & BRISCHLE (1944):
Classificação:
Ki = Classificação do padrão de distribuição espacial dos indivíduos das espécies, que obedece a
seguinte escala:
Ki <= 0,15 : distribuição aleatória;
0,15 < Ki <= 1,0 : tendência ao agrupamento; e
Ki > 1: distribuição agregada ou agrupada.
C. Índice de Payandeh (Pi):
Estimando‐se este índice obtém‐se o grau de agregação da espécie por meio da relação entre a
variância do número de árvores por parcela, e a média do número de árvores (PAYANDEH, 1970):
Classificação: Pi = Classificação do padrão de distribuição espacial dos indivíduos das espécies, que
obedece a seguinte escala:
Pi < 1 : distribuição aleatória ou não‐agrupamento;
1 <= Pi <= 1,5 : tendência ao agrupamento; e
Pi > 1,5 : distribuição agregada ou agrupada.
Sistema de Amostragem
Durante o planejamento de um inventário florestal, a primeira dificuldade é a definição do
sistema de amostragem que determine a representatividade da população em relação aos custos.
Além disso, depende de vários fatores tais como, os objetivos do inventário, os tipos de
informações a serem coletadas e as já disponíveis, as características e acesso da área a ser
inventariada, os parâmetros de interesse que serão obtidos por estimativas, a variabilidade e a
Volume 2 – Diagnóstico Ambiental
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dispersão dos elementos da população. Para o tipo de vegetação encontrada na área, foi utilizado
de seleção aleatória de UAs, pelo o sistema de amostragem casual estratificado.
Tamanho e forma das unidades amostrais
O tamanho ideal da unidade de amostra (UA) é aquele que representa com boa precisão o total
da área inventariada. Assim a amostra deve conter a maior variação possível. Fatores como o
tempo e custos também devem ser levados em consideração na tomada de decisão do tamanho
das amostras.
Em trabalhos de levantamento da cobertura vegetal são utilizados diversos tamanhos de
Unidades Amostrais (UAs), dentre estas experiências encontram‐se as testadas pelo Projeto
PNUD/FAO/IBAMA/BRA/87/007 (Desenvolvimento Florestal para o Nordeste do Brasil, 1991 a
1993), adaptadas para o bioma Caatinga.
Para o trabalho do Complexo Eólico Serra da Babilônia foram utilizadas parcelas retangulares com
área de 500 m² (10 m x 50 m) distribuídas aleatoriamente em cada estrato, tendo em vista o
alcance do objetivo proposto, praticidade de execução, melhor qualificação de ambientes e maior
quantificação da biodiversidade.
Este sistema de amostragem já vem sendo utilizado na vegetação do semi‐árido em vários
levantamentos na região nordeste, tais como nas experiências do Projeto
PNUD/FAO/IBAMA/BRA/87/007 (Desenvolvimento Florestal para o Nordeste do Brasil, 1991 a
1993), nos projetos de desmatamento Racional do Açude Público Castanhão/CE, Duplicação da BR
222/CE, Açude Público Gasparino/BA, na elaboração e implantação de Planos de Manejo Florestal
nos Estados do Ceará, Pernambuco, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, assim como em outros
estudos na região do Nordeste do Brasil (Lima, 2009). Assim como, no diagnóstico florístico das
áreas de influência da Ferrovia Transnordestina ‐ TLSA (ANTUNES, 2009).
Intensidade de amostragem
A intensidade amostral foi aumentada conforme a diversidade de ambientes e espécies que
foram encontradas em toda propriedade em análise. A intensidade de ambientes contínuos com
vegetação nativa influencia positivamente na quantidade de amostragem, quando o cálculo é
feito por Erro Padrão, mas quando é realizada por curva coletora, esta intensidade fica mais real e
mostra o momento de se atender a metodologia do trabalho.
Foram implantadas e encontram‐se marcadas em campo 223 UAs de 500 m2, nos seis estratos,
sobre ambientes nativos sem antropização.
Parâmetros e variáveis
No inventário florestal foram avaliados dados quantitativos e qualitativos dentro da unidade
amostral. As variáveis medidas em cada árvore ou vegetal vivo foram HT (altura total) e CAS50
Volume 2 – Diagnóstico Ambiental
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(Circunferência na Altura do Solo a 50 cm do solo1) em todos os indivíduos com mais de 0,79 cm
de diâmetro.
Todos os indivíduos florísticos cuja base estivesse dentro da parcela, tiveram suas medidas
anotadas e identificadas pelo nome vulgar, nome científico e família das espécies florestais.
O software utilizado para processamento dos dados coletados em campo foi o Mata Nativa 3.11,
Elaborado pela UFV, UFL e UFMT no CIENTEC, e está sendo administrado e atualizado pelo SIF
(Sistema de Investigações Florestais da UFV).
Devido ao objetivo de estudo e ao modelo matemático da equação de volume usado, as árvores
cujos caules bifurcaram até 30 cm da superfície do solo, foram consideradas como sendo
indivíduos diferentes.
Equipamentos utilizados
Os materiais utilizados no levantamento das variáveis foram os seguintes:
Receptores GPS (Posicionamento Global por Satélite) GAMIN MAP 60CSx de navegação
em UTM Datum SAD 69, Quadrante 24L.
Mapa e carta topográfica: para orientação e localização da unidade amostral (UA) no
campo foram utilizados os mapas elaborados no mapeamento.
Bússola e fitas plásticas para instalação da parcela no campo formando ângulos de 90º
entre os lados, de forma que a unidade amostral (UA) fique perfeitamente na forma
geométrica retangular.
Suta finlandesa: para medição dos diâmetros das árvores, dividida em classes diamétricas,
dada em cm.
Fita métrica de 1,5 m: utilizada na medição da circunferência das árvores acima de 18 cm
de diâmetro em função da limitação máxima de 18 cm de diâmetro da Suta finlandesa.
Mira eletrônica Bosch: para obtenção de alturas com maior precisão.
Trenas de 50 m e 30 m de comprimento: para demarcação do comprimento e largura da
unidade amostral (UA).
Facões e foices: utilizados para abertura das unidades amostrais (UA) e marcação das
árvores medidas.
Pranchetas de campo: para a anotação das medidas na ficha de campo do inventário; e
Fichas de campo: para receber, ordenadamente, as anotações das medidas das variáveis,
de forma que facilite posteriormente a introdução das mesmas no software de inventário
florestal.
1 CAS50 indica a retirada da circunferência de todos os indivíduos da flora com mais de 0,79 cm de diâmetro, na altura de 50 cm do solo.
Volume 2 – Diagnóstico Ambiental
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Equações volumétricas
Para o cálculo de volume utilizado dos dados da primeira campanha, utilizou‐se uma equação
volumétrica geral desenvolvida para as espécies da vegetação do semi‐árido, elaborada pelo
Projeto PNUD/FAO/IBAMA/BRA/087/007, sendo testado em vários inventários florestais na
região nordeste e em diversos planos de manejo analisados e aprovados pelo IBAMA.
Para todos os estratos utilizaram‐se equações ajustadas comuns a estes ambientes, a partir de
modelos não lineares de Shumacher e Hall, aplicados ao programa de inventário florestal dos
professores Agostinho Lopes de Souza (UFV), Gilson F. da Silva (UFES), José Franklin Chichorro
(UFMT) e Rinaldo L. Caraciolo (UFRPE), Cientec Consultoria e Desenvolvimento de Sistemas Ltda.,
denominado: MATA NATIVA – Sistema para análise fitossociológica, inventários florestais e
elaboração de planos de manejo de florestas nativas.
As equações utilizadas para volumes com casca, foram as seguintes:
Caatinga Arbórea: 0,000041.DAP^2,235528.HT^0,823993
Caatinga Arbustiva: 0,000191.DAP^2,116218.HT^0,203463
Estudo Fitossociológico
O estudo fitossociológico da área do Complexo Eólico Serra da Babilônia, envolve 5.003 ha de
propriedade da empresa Millennium Wind Participações LTDA, que foram divididos em 6 estratos
fitofisionômicos já apresentados anteriormente nas Tabelas 5.2.1.1‐1 e 5.2.1.1‐2.
Para embasar este estudo foram implantadas 155 unidades de amostras (UAs) de 500 m2,
mensurando 29.271 espécimes e 133 espécies inventariadas, distribuídos ao longo de toda a
propriedade. A Figura 5.2.1‐5 detalha a distribuição das amostras e dos estratos na cobertura
vegetal local. Foram ainda identificadas 50 espécies envolvendo herbáceas e outras de
importância, que estão no entorno da propriedade.
Volume 2 – Diagnóstico Ambiental
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Dados Estatísticos Gerais A Tabela 5.2.1.1‐4 apresenta os parâmetros estatísticos obtidos em cada estrato fitofisionômico
em dados do nível de inclusão N2.
Tabela 5.2.1.1 ‐ 4: Parâmetros estatísticos nos seis estratos trabalhados.
Parâmetro N (número de espécimes amostrados)
Estrato I II III IV V VI
Área Total (ha)
UA executadas 28 28 13 43 34 9
N amostrado 3.112 4.517 864 12.867 7.592 318
N/ha 2.223 3.227 1.329 5.985 4.466 706
Média por UA 79,39 115,25 102,23 139,19 131,35 78,44
Desvio Padrão 28,5285 65,1293 22,5135 71,507 38,9038 27,5232
Variância 813,8771 4241,8241 506,8591 5113,2503 1513,5082 757,52783
Variância da Média 29,0674 151,4937 38,9892 118,9128 44,5149 84,1698
Erro Padrão da Média 5,3914 12,3083 6,2441 10,9047 6,6725 9,1744
Coefic. de Variação % 35,9334 56,5113 22,0223 51,3751 29,6178 35,0863
Valor de t Tabelado 1,7033 1,7033 1,7823 1,6821 1,6926 1,8596
Erro de Amostragem % 11,57 18,19 10,89 13,18 8,60 21,75
IC para a Média (90%)
70,21<=X <=88,58
94,29<=X<=136,21
91,10<=X<=113,36
120,84<=X<=157,53
120,06<=X <=142,65
61,38<=X<=95,50
IC da Média por (90%)
1.404,19<=X
<=1.771,52 1.885,7<=X <=2724,29
1.822,04<=X <=2.267,19
2.416,87<=X <=3.150,57
2.401,19<=X <=2.852,92
1.227,68<=X <=1.910,09
Total da População 1.587.857 2.305.000 613.385 4.175.581 3.940.588 54.911
Análise de curva do coletor Para avaliar a suficiência do número de parcelas na fitofisionomia foi utilizada a técnica da curva
espécie‐área ou curva do coletor. O ponto onde a curva tende a se estabilizar representa a área
mínima de amostragem florística.
Em todos os estratos a curva foi estabilizada conforme pode ser verificado nos Gráficos 5.2.1.1‐1
a 5.2.1.1‐6. A análise da curva espécie‐área demonstra que antes da metade da amostragem, já se
tinha mais de 50% das espécies amostradas, sendo superado no patamar de 97% das espécies.
________________________
2 Os mesmos dados foram calculados também para Área basal e Volume (m3).
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Gráfico 5.2.1.1‐1. Curva do Coletor para o Estrato I.
Gráfico 5.2.1.1‐2. Curva do Coletor para o Estrato II.
Gráfico 5.2.1.1‐3. Curva do Coletor para o Estrato III.
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Gráfico 5.2.1.1‐4. Curva do Coletor para o Estrato IV.
Gráfico 5.2.1.1‐5. Curva do Coletor para o Estrato V.
Gráfico 5.2.1.1‐6. Curva do Coletor para o Estrato VI.
Identificação das Espécies Encontradas A amostragem identificou 133 espécies diferentes com diâmetro acima de 0,79 cm, coletado a 0,5
m do solo (CAS50), detalhadas na Tabela 5.2.1.1.2‐4 a seguir. Posterior à implantação das UAs,
foram realizados caminhamentos dendrológicos por todos os estratos, buscando identificar
espécies arbóreas e arbustivas não abarcadas pela amostragem, assim como, herbáceas com
portes distintos dos parâmetros de mensuração (Tabela 5.2.1.1‐5).
Volume 2 – Diagnóstico Ambiental
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Tabela 5.2.1.1 ‐ 5: Relação das espécies identificadas e quantificação de ocorrência na
amostragem.
N. Nome Comum N por Estrato
Total I II III IV V VI
1 Favinha branca 114 497 352 2317 1728 5008
2 Canana 63 262 273 101 32 250 981
3 Pirinho 110 92 48 374 253 2 879
4 Pau pereira 45 90 105 320 217 3 780
5 Gramiá 111 107 215 168 65 666
6 Louro 343 241 7 17 15 623
7 Cambui 91 191 23 153 153 611
8 Calumbi 50 136 96 132 93 507
9 Folha miúda 85 84 4 168 164 505
10 Goiabinha 29 63 17 166 146 421
11 Estralador 3 9 98 60 223 393
12 Facheiro 98 101 37 75 67 378
13 Farinha seca 39 80 26 120 94 359
14 Rompe gibão 135 111 25 62 21 354
15 Papoca 97 58 4 55 51 265
16 Limão de cutia 29 47 41 65 51 10 243
17 Candeia 1 32 24 121 64 242
18 Favinha preta 20 19 5 109 81 234
19 Amarelinho 18 79 14 54 52 217
20 Unha de bode 138 16 31 31 216
21 Catinga preta 14 34 40 52 36 176
22 Pau bastião 9 5 90 69 173
23 Marmeleiro 3 4 4 78 67 156
24 Calumbi branco 15 9 34 61 33 152
25 Assa peixe folha miuda 2 12 1 102 117
26 Mula leiteira 4 74 39 117
27 Casca fina 24 58 4 16 14 116
28 Miroró 4 28 3 27 17 36 115
29 Pau d'arco 5 52 1 29 26 113
30 Maniçoba 27 21 10 26 22 106
31 Rabo de raposa 1 10 27 31 31 100
32 Mandacaru 1 19 2 40 36 98
33 Flor roxa 13 57 13 13 96
34 Alecrim de vaqueiro 32 18 24 20 94
35 Pau de rato 33 29 29 91
36 Canelinha 36 26 15 13 90
37 Mandembá 13 41 28 82
38 Emburanhe 4 60 15 79
39 Massaranduba 73 2 3 78
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N. Nome Comum N por Estrato
Total I II III IV V VI
40 Pitanga 24 21 19 10 74
41 Pinhao bravo 10 13 25 17 5 70
42 Cambui branco 18 3 24 24 69
43 Pitanga brava 12 25 15 13 65
44 Folha larga 8 8 5 16 27 64
45 Puça 30 30 2 62
46 Unha de gato 37 5 6 6 54
47 Cascudeiro 13 33 3 3 52
48 Amburana de cambao 16 16 1 14 3 50
49 Calumbi preto 14 10 5 13 8 50
50 Cipo de vaqueiro 7 7 18 18 50
51 Favela 41 3 44
52 Pirinho de porco 22 22 44
53 Carobinha 21 21 42
54 Cunduru 25 8 8 41
55 Pau fueiro 20 20 40
56 Angola 37 37
57 Cambui rosado 8 23 2 4 37
58 Alecrim 16 8 6 6 36
59 Imbu de cagado 17 4 2 6 6 35
60 Aroeira branca 4 18 12 34
61 Castanheiro 5 5 15 7 32
62 Pau d'oleo 16 1 7 7 31
63 Quebra facão 7 12 8 4 31
64 Mustardeira 1 16 12 29
65 Remela de velho 24 2 2 28
66 Cajuzinho 23 1 1 1 26
67 Pinha brava 13 13 26
68 Boldo bravo 25 25
69 Japecanga 18 5 1 1 25
70 Barba de caboco 12 12 24
71 Caiçara 11 5 5 21
72 Agulha de cigano 6 7 7 20
73 Alecrim do norte 9 11 20
74 Carne de vaca 10 5 5 20
75 Quipé 4 16 20
76 Velame 3 3 7 7 20
77 Jacaranda 16 1 17
78 Mandioca brava 11 5 1 17
79 Sete pataca 5 7 4 1 17
80 Cansançao 16 16
81 Icó liso 9 3 2 2 16
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N. Nome Comum N por Estrato
Total I II III IV V VI
82 Mucambo 2 5 2 4 3 16
83 Papoca rosa 16 16
84 Pau de colher 8 8 16
85 Araça da serra 7 7 14
86 Casca fina preta 2 12 14
87 Incha cunhao 6 1 7 14
88 Pau de mosquito 6 4 4 14
89 Quiabento 7 3 2 2 14
90 Quichabeira 5 7 1 13
91 Xique xique 1 7 4 1 13
92 Catingueira 6 3 3 12
93 Alecho de cutia 4 4 3 11
94 Folha roxa 11 11
95 Birro 10 10
96 Carobinha preta 4 6 10
97 Catinga branca 9 1 10
98 Salsinha 6 3 9
99 Araça de porco 8 8
100 Carobinha branca 3 5 8
101 Gameleira 4 4 8
102 Jureminha 4 4 8
103 Coração de negro 5 2 7
104 Jatobá de tabuleiro 2 3 2 7
105 Paratudo 4 2 1 7
106 Quichabeira de jacu 7 7
107 Flor de frade 3 3 6
108 Mané josé 6 6
109 Ameixa 5 5
110 Artelao 5 5
111 Casca fina branca 5 5
112 Maçaranduba 4 1 5
113 Palmatoria 1 2 2 5
114 Pau breu 4 1 5
115 Rosca 1 1 3 5
116 Urucum de carraco 4 1 5
117 Alho bravo 2 2 4
118 Ariri 1 3 4
119 Cansasao branco 1 3 4
120 Gravatá 2 2 4
121 Pau preto 4 4
122 Sucupira 2 2 4
123 Tamarajuba 4 4
Volume 2 – Diagnóstico Ambiental
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N. Nome Comum N por Estrato
Total I II III IV V VI
124 Ticitinga preta 2 2 4
125 Avoador 3 3
126 Boldo 2 2
127 Embaúba 2 2
128 Facheiro azul 1 1 2
129 Pau roxo 2 2
130 Sabugueiro 2 2
131 Cipó de carrasco 1 1
132 Escova de macaco 1 1
133 Pau de formiga 1 1
Total 2.223 3.227 1.329 5.988 4.466 709 17.942 Observações:
Destaque em vermelho, para estratos em que ocorre uma determinada espécie. Mostrando visualização da espécie no arranjo geral do Complexo Eólico.
Espécies distribuídas em ordem decrescente da soma geral de espécimes, por espécie.
O Estrato VI é diferenciado dos demais, quanto à estrutura vegetal e seu porte. Enquanto que as demais espécies de porte arbustivos e arbóreos, este estrato é exclusivamente herbáceo, podendo ser identificado como Campo sujo seco de altitude, não possuindo afloramentos rochosos, diferencia dos campos rupestres, logo, necessita ser estudado separadamente dos demais. Mesmo as espécies Arbustivas, ocorrem neste em pequeno porte.
Florística
No total foram identificadas 184 espécies em 45 famílias e 114 gêneros. Foram depositadas no
Herbário da Universidade Estadual de Feira de Santana 34 exsicatas para confirmação e
complemento de identificação. Detalhes na Tabela 5.2.1.1‐6 e no Gráfico 5.2.1.1‐7.
Tabela 5.2.1.1 ‐ 6: Identificação científica, o local de ocorrência e porte das espécies
encontradas na área do empreendimento e as principais da AII.
N. Nome comum Nome científico Familia Porte Local
1 Cajuzinho Anacardium nanum A.St.‐Hil. Anacardiaceae Herbácea CEB
2 Incha cunhao Em identificação Anacardiaceae Arvoreta CEB
3 Aroeira branca Lithrea molleoides (Vell.) Engl. Anacardiaceae Arvoreta CEB
4 Brauna Schinopsis brasiliensis Engl. Anacardiaceae Árvore Entorno
5 Imbú Spondias tuberosa L. Anacardiaceae Árvore Entorno
6 Imbu de cagado Spondias? sp Anacardiaceae Arvoreta Entorno
7 Aroeira Tapirira sp Anacardiaceae Árvore CEB
8 Pinha brava Rollinia sp1 Annonaceae Arbusto CEB
9 Cunduru Rollinia sp2 Annonaceae Árvore CEB
10 Remela de velho Xylopia sp Annonaceae Arbusto CEB
11 Alamanda Allamanda cathartica L. Apocynaceae Herbácea CEB
12 Pau pereira Aspidosperma sp. Apocynaceae Árvore CEB
13 Jasmim da caatinga Plumeria sp Apocynaceae Arvoreta Exótica
Volume 2 – Diagnóstico Ambiental
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N. Nome comum Nome científico Familia Porte Local
14 Anturio da pedra Anthurium affine Schott Araceae Herbácea CEB
15 Artelao Em identificação Araceae Herbácea Exótica
16 Coqueiro Cocus nucifera Arecaceae Árvore CEB
17 Ariri Syagrus vagans (Bondar) A.D.Hawkes Arecaceae Herbácea CEB
18 Seda Calotropis procera (Aiton) W.T.Aiton Asclepiadaceae Arbusto CEB
19 Quipé Marsdenia sp Asclepiadaceae Arbusto CEB
20 Agulha de cigano Bidens sp Asteraceae Herbácea CEB
21 Alecho de cutia Em identificação Asteraceae Arbusto CEB
22 Anador Em identificação Asteraceae Herbácea CEB
23 Candeia Eremanthus incanus (Less.) Less. Asteraceae Árvore CEB
24 Cipo de vaqueiro Mikania micrantha Kunth Asteraceae Herbácea CEB
25 Assa peixe folha miuda Vernonia sp Asteraceae Arbusto CEB
26 Folha larga Arrabidaea bahiensis (Schauer) Sandwith & Moldenke Bignoniaceae Arvoreta CEB
27 Escova de macaco Bignonia binata Thunb. Bignoniaceae Arvoreta CEB
28 Cipó de carrasco Em identificação Bignoniaceae Herbácea CEB
29 Flor roxa Em identificação Bignoniaceae Herbácea CEB
30 Papocá Em identificação Bignoniaceae Arvoreta CEB
31 Papocá rosa Em identificação Bignoniaceae Arvoreta CEB
32 Carobinha preta Jacaranda puberula Cham. Bignoniaceae Arvoreta CEB
33 Carobinha Jacaranda rugosa A.H.Gentry Bignoniaceae Árvore CEB
34 Carobinha branca Jacaranda sp Bignoniaceae Arvoreta CEB
35 Alho bravo Mansoa hirsuta DC. Bignoniaceae Herbácea CEB
36 Pau d'arco Tabebuia impertiginosa? (Mart. ex DC.) Standl. Bignoniaceae Árvore CEB
37 Louro canela Cordia leucocephala Moric. Boraginaceae Árvore CEB
38 Pau preto Cordia sp Boraginaceae Árvore CEB
39 Casca fina Cordia sp1 Boraginaceae Arvoreta CEB
40 Casca fina branca Cordia sp2 Boraginaceae Arvoreta CEB
41 Casca fina preta Cordia sp3 Boraginaceae Arvoreta CEB
42 Bromelia listrada epifita Aechmea sp Bromeliaceae Herbácea CEB
43 Macambirão Ananas ananassoides (Baker) L.B.Sm Bromeliaceae Herbácea CEB
44 Bromelia porto seguro Billbergia porteana Brong. ex Beer Bromeliaceae Herbácea CEB
45 Macambira Bromelia arenaria Ule Bromeliaceae Herbácea CEB
46 Gravatazinho II Bromelia laciniosaMart. ex Schult. & Schult.f. Bromeliaceae Herbácea CEB
47 Gravatazinho II Cryptanthus sp Bromeliaceae Herbácea CEB
48 Macambira flecha Encholirium sp Bromeliaceae Herbácea CEB
Volume 2 – Diagnóstico Ambiental
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N. Nome comum Nome científico Familia Porte Local
49 Bromélia rupícula
Encholirium spectabileMart. ex Schult. & Schult.f. Bromeliaceae Herbácea CEB
50 Croá de lista Neoglaziovia variegata (Arr. Cam.) Mez. Bromeliaceae Herbácea CEB
51 Bromelia epifita II
Tillandsia loliaceaMart. ex Schult. & Schult.f. Bromeliaceae Herbácea CEB
52 Bromelia epifita I Tillandsia polystachia L. Bromeliaceae Herbácea CEB
53 Barba de pau Tillandsia usneoides L. Bromeliaceae Herbácea CEB
54 Amburana de cambão
Commiphora leptophloeos (Mart.) J.B.Gillett Burseraceae Arvoreta CEB
55 Rabo de raposa Arrojadoa rhodantha (Gurke) Britton & Rose Cactaceae Herbácea CEB
56 Avoador Arrojadoa sp Cactaceae Herbácea CEB
57 Mandacaru Cereus jamacaru DC. Cactaceae Árvore CEB
58 Mandacaru tres quinas Cereus sp Cactaceae Árvore CEB
59 Rabo de raposa rasteiro
Harrisia adscendens (Gurke) Britton & Rose Cactaceae Herbácea CEB
60 Coroa de frade do campo Melocactus sp Cactaceae Herbácea CEB
61 Coroa de frade Melocactus zehntneri (Britton & Rose) Luetzelb. Cactaceae Herbácea CEB
62 Palminha Opuntia inamoena K.Schum. Cactaceae Herbácea CEB
63 Facheiro azul Pilosocereus glaucescens (Labour) Byles Cactaceae Arvoreta CEB
64 Xique xique Pilosocereus gounellei (A. Weber ex K. Schum.) Byles & Rowley Cactaceae Arbusto CEB
65 Facheiro Pilosocereus pachycladus F.Ritter Cactaceae Arboreta CEB
66 Palminha Tacinga inamoena (K.Schum.) N.P. Taylor & Stuppy Cactaceae Herbácea CEB
67 Palmatoria Tacinga palmadora (Britton & Rose) N.P.Taylor & Stuppy Cactaceae Herbácea CEB
68 Gramiá Celtis sp Cannabaceae Arvoreta CEB
69 Icó liso Colicodendron yco Mart. Capparaceae Arvoreta CEB
70 Pau de colher Maytenus rigida Mart. Celastraceae Árvore CEB
71 Coração de negro
Hirtella racemosa Lam. var. hexandra (Willd. ex Roem. & Schult.) Prance Chrysobalanaceae Árvore CEB
72 Amarelinho Terminalia glabrescens Mart. Combretaceae Árvore CEB
73 Paratudo Connarus suberosus Planch.
Connaraceae Arbusto Exótica
74 Salsinha Ipomoea sp Convolvulaceae Arvoreta CEB
75 Grama da serra Cyperus sp Cyperaceae Herbácea CEB
76 Favela Cnidoscolus quercifolius Pohl Euphorbiaceae Arvoreta CEB
77 Cansasao branco Cnidoscolus sp. Euphorbiaceae Árvore CEB
78 Cansançao Cnidoscolus urens (L.)Arthur. Euphorbiaceae Subarbus CEB
79 Marmeleiro Croton catinganus Mull.Arg. Euphorbiaceae Arvoreta CEB
80 Quebra facao Croton mucronifolius Mull.Arg Euphorbiaceae Árvore Entorno
81 Velame Croton sonderianus Mull.Arg. Euphorbiaceae Herbácea Entorno
Volume 2 – Diagnóstico Ambiental
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N. Nome comum Nome científico Familia Porte Local
82 Pau de formiga Em identificação Euphorbiaceae Árvore CEB
83 Pau de mosquito Em identificação Euphorbiaceae Arbusto CEB
84 Avelox Euphorbia tirucalli L. Euphorbiaceae Arbusto CEB
85 Canana Euphorbia phosphorea Mart. Euphorbiaceae Arvoreta CEB
86 Pinhao bravo Jatropha curcas L. Euphorbiaceae Arbusto CEB
87 Batata de tatu Jatropha gossypiifolia L. Euphorbiaceae Herbácea CEB
88 Mandioca brava Manihot sp1 Euphorbiaceae Arbusto CEB
89 Maniçoba Manihot sp2 Euphorbiaceae Arbusto CEB
90 Barba de caboco Albizia inundata (Mart.) Barneby & J.W.Grimes Fabaceae Arvoreta CEB
91 Amburana de cheiro
Amburana cearensis (Allemao) A.C.Sm. Fabaceae Árvore Entorno
92
Angico vermelho, Cambui rosado
Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan Fabaceae Árvore CEB
93 Unha de bode Bauhinia pulchella Benth. Fabaceae Arvoreta CEB
94 Miroró Bauhinia sp. Fabaceae Arvoreta CEB
95 Catingueira Caesalpinia bracteosa Tul Fabaceae Árvore CEB
96 Catinga preta Caesalpinia microphyllaMart. ex G.Don Fabaceae Arvoreta CEB
97 Catinga branca Caesalpinia pyramidalis Tul. Fabaceae Arvoreta CEB
98 Pau de rato Caesalpinia sp1 Fabaceae Árvore CEB
99 Bosta de rato Caesalpinia sp2 Fabaceae Arvoreta Entorno
100 Mané josé Caesalpinia sp3 Fabaceae Arvoreta CEB
101 carquejinha do sertao Calliandra sp. Fabaceae Herbácea CEB
102 Canafistula de bode Cassia sp Fabaceae Árvore CEB
103 Caneleiro Cenostigma macrophyllum Tul. Fabaceae Arvoreta CEB
104 Favinha preta Cenostigma sp Fabaceae Arvoreta CEB
105 Pau d'oleo Copaifera arenicola (Ducke) J.Costa & L.P.Queiroz Fabaceae Árvore CEB
106 Pau bastião Dalbergia decipularis Rizz. & Matt. Fabaceae Árvore CEB
107 Folha roxa Dimorphandra jorgei M.F.Silva Fabaceae Arvoreta CEB
108 Sucupira Dimorphandra sp Fabaceae Árvore CEB
109 Birro Diptychandra aurantiaca Tul. Fabaceae Arvoreta Entorno
110 Folha miuda Em identificação Fabaceae Arvoreta CEB
111 Cascudo Erythrina velutina Willd.
Fabaceae Árvore Exótica
112 Jatobá de tabuleiro Hymenaea martiana Hayne Fabaceae Árvore Entorno
113 Jacaranda Machaerium sp Fabaceae Árvore CEB
114 Jureminha Mimosa acutistipula (Mart.) Benth. Fabaceae Arvoreta CEB
115 Calumbi preto Mimosa arenosa (Willd.) Poir. Fabaceae Arvoreta CEB
116 Calumbi branco Mimosa sp Fabaceae Arvoreta CEB
117 Calumbi Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir. Fabaceae Arvoreta CEB
Volume 2 – Diagnóstico Ambiental
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N. Nome comum Nome científico Familia Porte Local
118 Favinha branca Parkia sp Fabaceae Arvoreta CEB
119 Pau roxo Peltogyne confertiflora (Mart. ex Hayne) Benth. Fabaceae Árvore CEB
120 Emburanhe Peltogyne pauciflora Benth. Fabaceae Arvoreta CEB
121 Jureminha Piptadenia viridiflora (Kunth.) Benth. Fabaceae Arvoreta CEB
122 Angico de caroço Pityrocarpa moniliformis (Benth.) Luckow & R.W.Jobson Fabaceae Árvore Entorno
123 Algaroba Prosopis juliflora (Sw.) DC. Fabaceae Árvore CEB
124 Pirinho Swartzia sp1 Fabaceae Arbusto CEB
125 Pirinho de porco Swartzia sp2 Fabaceae Arbusto CEB
126 Carvoeiro Tachigali aurea Tul. Fabaceae Árvore CEB
128 Canelinha Eriope hypenioides Mart. ex Benth. Labiateae Árvore CEB
129 Canela da serra Endlicheria sp Lauraceae Arbusto CEB
130 Louro Nectandra sp Lauraceae Árvore Entorno
131 Castanheiro Lecythis pisonis (Cambess.) Miers Lecythidaceae Árvore CEB
132 Mustardeira Em identificação Loranthaceae Arvoreta CEB
133 Erva de passarinho Phthirusa sp Loranthaceae herbácea CEB
134 Cipózinho Barnebya harleyiW.R. Andesson & B. Gates Malpighiaceae Herbácea CEB
135 Paineira Ceiba ventricosa (Nees & Mart.) Ravenna Malvaceae Árvore CEB
136 Ticitinga preta Em identificação Malvaceae Arbusto CEB
137 Urucum de carraco Em identificação Malvaceae Arbusto CEB
138 Tijingue Em identificação Malvaceae herbácea CEB
139 Rosca Helicteres sp Malvaceae Arbusto CEB
140 Malva branca Sida sp Malvaceae Herbácea Entorno
141 Malva preta Waltheria sp Malvaceae Herbácea CEB
142 Malva Waltheria viscosissima Malvaceae Árvore Entorno
143 Pitanga brava Mouriri sp1 Melastomataceae Arbusto CEB
144 Puça Mouriri sp2 Melastomataceae Arbusto CEB
145 Unha de gato Acacia riparia Kunth Mimosaceae Arvoreta CEB
146 Mula leiteira Brosimum glaucum Taub. Moraceae Arbusto CEB
147 Pau breu Em identificação Moraceae Árvore CEB
148 Gameleira Ficus sp. Moraceae Árvore CEB
149 Tamarajuba Maclura sp Moraceae Árvore CEB
150 Cambui Blepharocalyx salicifolius (Kunth) O.Berg Myrtaceae Arvoreta CEB
151 Cambui branco Blepharocalyx sp Myrtaceae Arvoreta CEB
152 Sete pataca Campomanesia sp Myrtaceae Arbusto CEB
153 Caiçara Em identificação Myrtaceae Herbácea Entorno
154 Pitanga Eugenia sp. Myrtaceae Árvore CEB
155 Araça da serra Mircia sp. Myrtaceae Herbácea CEB
156 Araça de porco Psidium sp1 Myrtaceae Arvoreta CEB
Volume 2 – Diagnóstico Ambiental
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N. Nome comum Nome científico Familia Porte Local
157 Goiabinha Psidium sp2 Myrtaceae Arvoreta CEB
158 Ameixa Ximenia coriacea Engl. Olocaceae Árvore CEB
158
Orquidea terrestre de bulbo Catasetum sp Orquidaceae Herbácea CEB
159
Orquidea terrestre do campo Arundina sp Orquidaceae Herbácea CEB
160 Berdoego Portulaca oleracea L. Portulacaceae Herbácea CEB
161 Carne de vaca Roupala sp Protaceae Arvoreta CEB
162 Juazeiro Ziziphus joazeiro Mart. Rhamnaceae Árvore CEB
163 Sabugueiro Em identificação Rubiaceae Arbusto CEB
164 Estralador Richardia scabra L. Rubiaceae Arvoreta CEB
165 Farinha seca, Mucambo
Balfourodendron molle (Miq.) Pirani Rutaceae Arvoreta CEB
166 Pau fueiro Em identificação Rutaceae Arbusto CEB
167 Limão de cutia Fagara sp Rutaceae Árvore CEB
168 Maçaranduba Manilkara rufula (Miq.) H.J.Lam Sapotaceae Árvore CEB
169 Quichabeira Sideroxylon obtusifolium (Roem. &Schult.) T.D.Penn. Sapotaceae Arvoreta CEB
170 Quichabeira de jacu Sideroxylon sp1 Sapotaceae Arvoreta CEB
171 Quiabento Sideroxylon sp2 Sapotaceae Arbusto CEB
172 Rompe gibao Sideroxylon sp3 Sapotaceae Arbusto CEB
173 Japecanga Smilax japicanga Griseb. Smilacaceae Herbácea CEB
174 Japecanga folha larga Smilax sp Smilacaceae Herbácea CEB
175 Boldo bravo Em identificação Solonaceae Herbácea CEB
176 Boldo Em identificação Solonaceae Herbácea CEB
177 Jurubeba da serra Solanum sp Solonaceae Herbácea CEB
178 Embaúba Cecropia sp Urticaceae Árvore CEB
179 Angola Em identificação Verbenaceae Herbácea CEB
180 Alecrim do norte Lippia sp. Verbenaceae Arvoreta CEB
181 Alecrim de vaqueiro Lippia thymoides Mart. & Schauer Verbenaceae Herbácea CEB
182 Alecrim Lippia microphylla Cham. Verbenaceae Arvoreta CEB
183 Mandembá Calistenon sp Vochysiaceae Arvoreta CEB
184 Cascudeiro Qualea sp. Vochysiaceae Árvore CEB
185 Cravo de urubu Porophyllum ruderale (Jacq.) Cass. Asteraceae Arbusto CEB Leganda” CEB: Complexo Eólico da Serra da Babilônia.
Volume 2 – Diagnóstico Ambiental
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OBS: As 19 famílias que possuem somente uma espécie não constam no gráfico acima.
Gráfico 5.2.1.1‐7. Detalhes de quantidade de espécie por família, considerando o inventário e o caminhamento dendrológico.
36
14 13 12 118 8 7 6 5 5 4 4 3 3 3 3 2 2 2 2 2 2 2 2
0
5
10
15
20
25
30
35
40
Número de espécies por família
Volume 2 – Diagnóstico Ambiental
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As espécies que ocorrem em todos os estratos são Euphorbia phosphorea Mart., Swartzia sp1,
Aspidosperma sp., Fagara sp e Bauhinia sp., destacando que o estrato IV é de fitofisionomia
diferenciada dos demais. Nos estratos com fitofisionomias arbustivas e arbóreas de Caatinga
ocorrem, conforme 29 espécies comuns, mesmo sendo em frequência diferenciadas.
Apenas 9 espécies ocorrem em 1 estrato, sendo espécie de menor frequência. Esta informação foi
complementada da amostragem, com análise de regeneração natural.
Volume 2 – Diagnóstico Ambiental
Página | 161
Estrutura Horizontal
A estrutura horizontal procura detalhar a relação de uma espécie com as demais espécies e com os demais indivíduos da mesma espécie. Neste estudo
apresenta‐se a planilha de resultados pra o Estrato I (Tabela 5.2.1.1‐7) e sua interpretação resumida em forma de gráfico para os demais estratos nos
Gráficos 5.2.1.1‐8 a 5.2.1.1‐13.
Tabela 5.2.1.1 ‐ 7: Estrutura Horizontal para o Estrato I
Nome Comum N U AB DA DR FA FR DoA DoR VC VC (%) VI VI (%) Média HT
Média DAP
Louro 343 14 1,427 245,000 15,43 50,00 5,00 1,019 20,81 36,237 18,12 41,237 13,75 2,68 6,49
Facheiro 98 18 0,811 70,000 4,41 64,29 6,43 0,579 11,83 16,239 8,12 22,668 7,56 3,32 9,01
Rompe gibão 135 6 0,472 96,429 6,07 21,43 2,14 0,337 6,88 12,953 6,48 15,096 5,03 2,70 6,03
Favinha branca 114 12 0,287 81,429 5,13 42,86 4,29 0,205 4,19 9,318 4,66 13,603 4,53 2,62 5,26
Unha de bode 138 7 0,214 98,571 6,21 25,00 2,50 0,153 3,13 9,334 4,67 11,834 3,94 1,89 4,02
Gramiá 111 7 0,254 79,286 4,99 25,00 2,50 0,182 3,71 8,700 4,35 11,200 3,73 2,42 5,04
Papoca 97 7 0,24 69,286 4,36 25,00 2,50 0,172 3,51 7,871 3,94 10,371 3,46 2,35 4,89
Folha miúda 85 11 0,174 60,714 3,82 39,29 3,93 0,124 2,54 6,364 3,18 10,292 3,43 2,38 4,68
Cambuí 91 6 0,203 65,000 4,09 21,43 2,14 0,145 2,96 7,056 3,53 9,199 3,07 2,44 4,93
Farinha seca 39 12 0,184 27,857 1,75 42,86 4,29 0,131 2,68 4,434 2,22 8,720 2,91 3,26 7,10
Pirinho 110 3 0,124 78,571 4,95 10,71 1,07 0,088 1,8 6,751 3,38 7,822 2,61 1,98 3,45
Pau pereira 45 9 0,133 32,143 2,02 32,14 3,21 0,095 1,95 3,970 1,99 7,184 2,39 2,81 5,59
Canana 63 7 0,105 45,000 2,83 25,00 2,50 0,075 1,53 4,365 2,18 6,865 2,29 2,16 4,09
Calumbi 50 9 0,076 35,714 2,25 32,14 3,21 0,054 1,11 3,358 1,68 6,572 2,19 2,27 3,93
Maniçoba 27 12 0,072 19,286 1,21 42,86 4,29 0,052 1,06 2,271 1,14 6,557 2,19 2,43 4,79
Amburana de cambão 16 3 0,199 11,429 0,72 10,71 1,07 0,142 2,9 3,621 1,81 4,693 1,56 3,28 11,70
Canelinha 36 5 0,071 25,714 1,62 17,86 1,79 0,051 1,04 2,660 1,33 4,445 1,48 2,28 4,51
Limão de cutia 29 6 0,067 20,714 1,30 21,43 2,14 0,048 0,97 2,279 1,14 4,422 1,47 2,62 4,94
Goiabinha 29 6 0,064 20,714 1,30 21,43 2,14 0,046 0,94 2,242 1,12 4,385 1,46 2,31 4,52
Puçá 30 5 0,066 21,429 1,35 17,86 1,79 0,047 0,96 2,308 1,15 4,094 1,36 1,93 4,89
Volume 2 – Diagnóstico Ambiental
Página | 162
Nome Comum N U AB DA DR FA FR DoA DoR VC VC (%) VI VI (%) Média HT
Média DAP
Favinha preta 20 5 0,090 14,286 0,9 17,86 1,79 0,064 1,31 2,207 1,1 3,993 1,33 3,42 6,38
Favela 41 2 0,084 29,286 1,84 7,14 0,71 0,06 1,23 3,071 1,54 3,785 1,26 2,09 4,88
Pau de rato 33 4 0,052 23,571 1,48 14,29 1,43 0,037 0,76 2,246 1,12 3,674 1,22 2,25 4,24
Amarelinho 18 4 0,088 12,857 0,81 14,29 1,43 0,063 1,28 2,094 1,05 3,522 1,17 1,61 5,34
Pau d'óleo 13 2 0,150 9,286 0,58 7,14 0,71 0,107 2,19 2,779 1,39 3,493 1,16 3,48 11,17
Cascudeiro 13 2 0,123 9,286 0,58 7,14 0,71 0,088 1,80 2,385 1,19 3,100 1,03 2,29 8,89
Casca fina 24 4 0,036 17,143 1,08 14,29 1,43 0,026 0,53 1,61 0,81 3,039 1,01 1,93 3,67
Calumbi branco 15 5 0,016 10,714 0,67 17,86 1,79 0,011 0,23 0,905 0,45 2,690 0,90 2,37 3,48
Cunduru 25 1 0,077 17,857 1,12 3,57 0,36 0,055 1,12 2,246 1,12 2,604 0,87 2,80 5,63
Cambuí branco 18 4 0,015 12,857 0,81 14,29 1,43 0,011 0,22 1,030 0,52 2,459 0,82 1,47 2,90
Cambuí rosado 8 3 0,059 5,714 0,36 10,71 1,07 0,042 0,86 1,215 0,61 2,286 0,76 2,88 9,03
Cajueiro 18 3 0,023 12,857 0,81 10,71 1,07 0,017 0,34 1,150 0,58 2,222 0,74 1,06 3,45
Catinga preta 14 3 0,035 10,000 0,63 10,71 1,07 0,025 0,50 1,133 0,57 2,205 0,73 2,54 5,16
Jacarandá 16 2 0,037 11,429 0,72 7,14 0,71 0,027 0,55 1,266 0,63 1,980 0,66 2,03 5,25
Imbu de cagado 17 2 0,032 12,143 0,76 7,14 0,71 0,023 0,46 1,230 0,61 1,944 0,65 2,25 4,70
Japecanga 18 2 0,022 12,857 0,81 7,14 0,71 0,016 0,32 1,134 0,57 1,848 0,62 1,75 3,66
Mandembá 13 2 0,037 9,286 0,58 7,14 0,71 0,026 0,54 1,125 0,56 1,839 0,61 2,68 5,75
Flor roxa 13 1 0,054 9,286 0,58 3,57 0,36 0,039 0,79 1,374 0,69 1,731 0,58 3,31 6,93
Pinhão bravo 10 3 0,011 7,143 0,45 10,71 1,07 0,008 0,16 0,611 0,31 1,682 0,56 1,53 3,66
Carne de vaca 10 2 0,035 7,143 0,45 7,14 0,71 0,025 0,51 0,958 0,48 1,672 0,56 3,95 6,46
Cipó de vaqueiro 7 3 0,019 5,000 0,31 10,71 1,07 0,014 0,28 0,592 0,3 1,664 0,55 2,64 5,32
Calumbi preto 14 2 0,021 10,000 0,63 7,14 0,71 0,015 0,30 0,932 0,47 1,647 0,55 2,66 4,25
Incha cunhão 6 3 0,015 4,286 0,27 10,71 1,07 0,011 0,22 0,487 0,24 1,558 0,52 2,13 5,41
Maçaranduba 4 3 0,017 2,857 0,18 10,71 1,07 0,012 0,25 0,431 0,22 1,503 0,50 3,00 7,32
Agulha de cigano 6 3 0,01 4,286 0,27 10,71 1,07 0,007 0,15 0,416 0,21 1,487 0,50 2,33 4,03
Pau breu 4 3 0,014 2,857 0,18 10,71 1,07 0,01 0,21 0,389 0,19 1,461 0,49 2,63 6,69
Castanheiro 5 2 0,034 3,571 0,22 7,14 0,71 0,024 0,49 0,717 0,36 1,432 0,48 3,1 8,79
Volume 2 – Diagnóstico Ambiental
Página | 163
Nome Comum N U AB DA DR FA FR DoA DoR VC VC (%) VI VI (%) Média HT
Média DAP
Pau d'arco 5 3 0,007 3,571 0,22 10,71 1,07 0,005 0,1 0,33 0,16 1,401 0,47 3,2 4,07
Papoca rosa 16 1 0,021 11,429 0,72 3,57 0,36 0,015 0,3 1,022 0,51 1,379 0,46 2,58 3,72
Folha larga 8 2 0,018 5,714 0,36 7,14 0,71 0,013 0,27 0,63 0,31 1,344 0,45 2,74 5,06
Quiabento 7 2 0,019 5,000 0,31 7,14 0,71 0,013 0,27 0,589 0,29 1,304 0,43 3,21 5,5
Catinga branca 9 2 0,009 6,429 0,4 7,14 0,71 0,006 0,13 0,536 0,27 1,251 0,42 1,7 3,5
Pitanga brava 12 1 0,019 8,571 0,54 3,57 0,36 0,013 0,27 0,812 0,41 1,169 0,39 1,92 4,18
Quebra facão 7 2 0,009 5,000 0,31 7,14 0,71 0,006 0,13 0,446 0,22 1,16 0,39 2,43 3,59
Catingueira 6 2 0,005 4,286 0,27 7,14 0,71 0,004 0,08 0,349 0,17 1,064 0,35 2,3 3,29
Alecho de cutia 4 1 0,031 2,857 0,18 3,57 0,36 0,022 0,45 0,631 0,32 0,988 0,33 3 9,79
Tamarajuba 4 2 0,004 2,857 0,18 7,14 0,71 0,003 0,05 0,235 0,12 0,949 0,32 1,78 3,18
Miroró 4 2 0,003 2,857 0,18 7,14 0,71 0,002 0,04 0,217 0,11 0,931 0,31 2,25 2,71
Sete pataca 5 1 0,008 3,571 0,22 3,57 0,36 0,006 0,12 0,343 0,17 0,7 0,23 2,5 4,14
Salsinha 6 1 0,005 4,286 0,27 3,57 0,36 0,004 0,07 0,343 0,17 0,7 0,23 2 3,18
Emburanhé 4 1 0,01 2,857 0,18 3,57 0,36 0,007 0,15 0,328 0,16 0,685 0,23 3,25 5,57
Casca fina branca 5 1 0,006 3,571 0,22 3,57 0,36 0,004 0,08 0,31 0,15 0,667 0,22 2 3,5
Pau roxo 2 1 0,006 1,429 0,09 3,57 0,36 0,005 0,09 0,183 0,09 0,54 0,18 3 6,37
Mucambo 2 1 0,004 1,429 0,09 3,57 0,36 0,003 0,06 0,154 0,08 0,511 0,17 2,5 5,25
Marmeleiro 3 1 0,001 2,143 0,13 3,57 0,36 0,001 0,02 0,152 0,08 0,509 0,17 1,93 2,23
Mandacaru 1 1 0,005 0,714 0,04 3,57 0,36 0,004 0,08 0,124 0,06 0,481 0,16 2,5 8,28
Assa peixe folha miúda 2 1 0,001 1,429 0,09 3,57 0,36 0,001 0,02 0,111 0,06 0,468 0,16 2 3,02
Jatobá de tabuleiro 2 1 0 1,429 0,09 3,57 0,36 0 0 0,092 0,05 0,449 0,15 1 0,95
Casca fina preta 2 1 0 1,429 0,09 3,57 0,36 0 0 0,092 0,05 0,449 0,15 1 0,95
Rabo de raposa 1 1 0,003 0,714 0,04 3,57 0,36 0,002 0,04 0,087 0,04 0,444 0,15 2 6,05
Cipó de carrasco 1 1 0,001 0,714 0,04 3,57 0,36 0,001 0,02 0,062 0,03 0,419 0,14 2 3,82
Xique xique 1 1 0,001 0,714 0,04 3,57 0,36 0 0,01 0,054 0,03 0,411 0,14 1 2,86
Candeia 1 1 0 0,714 0,04 3,57 0,36 0 0 0,046 0,02 0,403 0,13 1 0,95
Volume 2 – Diagnóstico Ambiental
Página | 164
Legenda:
N: número de indivíduos S: número de espécies AB: Área Basal DA: Densidade Absoluta DR: Densidade Relativa FA: Frequência Relativa FR: Frequência Relativa DoA: Dominância Absoluta DoR: Dominância Relativa VC: Valor de Cobertura VC%: Valor de cobertura Relativo VI: Valor de Importância VI%: Valor de Cobertura Relativo Média HT: Altura total média para a espécie (m) DAS: Diâmetro altura do solo (cm)
Verifica‐se que no estrato I espécies como o Nectandra sp, Pilosocereus pachycladus F.Ritter e Swartzia sp1, possuem maior IVI, influenciado pela Área
Basal, mesmo não sendo espécies de alta frequência. Esta situação é comum em fitofisionomias com presença de indivíduos emergentes e de maior porte
que os demais na composição florística.
Gráfico 5.2.1.1‐8. Estrutura horizontal para o Estrato I.
Legenda:
DR: Densidade Relativa FR: Frequência Relativa DoR: Dominância Relativa VI%: Valor de Cobertura Relativo Logaritmo (VI%): Curva de tendência com base em valor final de VI%.
13,75
7,56
5,03
4,53
3,94
3,73
3,46
3,43
3,07
2,91
2,61
2,39
2,29
2,19
2,19
1,56
1,48
1,47
1,46
1,36
1,33
1,26
1,22
1,17
1,16
1,03
1,01
0,9
0,9
0,87
0
5
10
15
20
25
Estrutura Horizontal ‐ Estrato IAnálise das 30 espécies de maior IVI
DR FRDoR VI (%)Log. (VI (%))
Volume 2 – Diagnóstico Ambiental
Página | 165
Gráfico 5.2.1.1‐9. Estrutura horizontal para o Estrato II.
Legenda:
DR: Densidade Relativa FR: Frequência Relativa DoR: Dominância Relativa VI%: Valor de Cobertura Relativo Logaritmo (VI%): Curva de tendência com base em valor final de VI%.
10,32
7,33
6,18
5,72
4,54
4,5
3,44
3,31
2,75
2,7
2,56
2,23
1,97
1,84
1,82
1,76
1,71
1,65
1,55
1,54
1,48
1,47
1,46
1,34
1,22
1,17
1,06
1,04
0,92
0,84
02468
1012141618
Estrutura Horizontal ‐ Estrato IIAnálise da 30 espécies de maior IVI
DR FRDoR VI (%)Log. (VI (%))
Volume 2 – Diagnóstico Ambiental
Página | 166
Gráfico 5.2.1.1‐10. Estrutura horizontal para o Estrato III.
Legenda:
DR: Densidade Relativa FR: Frequência Relativa DoR: Dominância Relativa VI%: Valor de Cobertura Relativo Logaritmo (VI%): Curva de tendência com base em valor final de VI%.
22,04
11,6
8,14
6,78
5,8
3,13
3 2,6
2,49
2,46
2,36
2,33
2,21
1,74
1,63
1,63
1,56
1,38
1,26
0,99
0,99
0,94
0,91
0,85
0,81
0,73
0,71
0,69
0,67
0,67
‐505101520253035
Estrutura Horizontal ‐ Estrato IIIAnálise das 30 espécies de maior IVI
DR FR
DoR VI (%)
Log. (VI (%))
Volume 2 – Diagnóstico Ambiental
Página | 167
Gráfico 5.2.1.1‐11. Estrutura horizontal para o Estrato IV
Legenda:
DR: Densidade Relativa FR: Frequência Relativa DoR: Dominância Relativa VI%: Valor de Cobertura Relativo Logaritmo (VI%): Curva de tendência com base em valor final de VI%.
29,79
5,53
3,3
2,84
2,79
2,59
2,53
2,35
2,33
1,94
1,89
1,66
1,59
1,59
1,42
1,36
1,33
1,29
1,28
1,21
1,18
1,13
1,12
1,11
1,11
1,07
0,99
0,97
0,96
0,93
‐10
0
10
20
30
40
50Estrutura Horizontal ‐ Estrato IV
30 espécies de maior IVI
DR FRDoR VI (%)Log. (VI (%))
Volume 2 – Diagnóstico Ambiental
Página | 168
Gráfico 5.2.1.1‐12. Estrutura horizontal para o Estrato V.
Legenda:
DR: Densidade Relativa FR: Frequência Relativa DoR: Dominância Relativa VI%: Valor de Cobertura Relativo Logaritmo (VI%): Curva de tendência com base em valor final de VI%.
28,42
4,61
4,49
3,61
3,32
3,09
2,71
2,67
2,49
2,26
1,9
1,8
1,77
1,76
1,51
1,42
1,3
1,14
1,09
1,08
1,05
1,01
1,01
1,01
0,98
0,93
0,87
0,83
0,79
0,76
‐10
0
10
20
30
40
50
Estrutura Horizontal ‐ Estrato VAnálise das 30 espécies de maior IVI
DR FR
DoR VI (%)
Log. (VI (%))
Volume 2 – Diagnóstico Ambiental
Página | 169
Gráfico 5.2.1.1‐13. Estrutura horizontal para o Estrato VI.
Legenda:
DR: Densidade Relativa FR: Frequência Relativa DoR: Dominância Relativa VI%: Valor de Cobertura Relativo Logaritmo (VI%): Curva de tendência com base em valor final de VI%.
Espécies como Parkia sp, Pilosocereus pachycladus F. Ritter, Swartzia sp1, Aspidosperma sp.,
Euphorbia phosphorea Mart., e Nectandra sp, são as espécies de maior Valor de Importância para
este povoamento de Caatinga, ocorrendo inclusive no Estrato VI.
Os estratos IV e V diferenciam‐se dos demais estratos quanto à Frequência de Parkia sp, possuindo
elevado índice espécie em relação às demais espécies, sendo no mínimo 5 vezes maior do que as
outras espécies.
O Gráfico 5.2.1.1‐14 resume a IVI% Valores médios para os 5 estratos com fitofisionomias de
Caatinga Árbustiva Árbórea.
30,81
24,64
13,49
11,31
8,26
5,07
2,6
1,47
1,46
0,9
‐5051015202530354045
Canana EstraladorAssa peixe folha miuda
Gramiá Miroró Limão de cutia
Pitanga Pirinho Pinhao bravo
Pau pereira
Estrutura Horizontal ‐ Estrato VI
DR
FR
DoR
VI (%)
Log. (VI (%))