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VOCABULARY FOR TRAVELING  Vocabulário de Viagem AIR TRAVELING travel agency - agência de viagem flight reservation - reserve de vôo hotel reservation - reserva de hotel visa - visto de entrada air ticket - passagem aérea airplane ticket - passagem aérea flight ticket - passagem aérea one-way ticket - passagem só de ida round-trip ticket - passagem de ida e volta airport - aeroporto airline - companhia aérea departure - partida arrival - chegada rest room - banheiro, toilete airline counter - balcão da linha aérea check in (a flight, a hotel) - despachar a bagagem e receber o cartão de embarque; registrar-se em um hotel check out (hotel) - fechar as contas baggage - bagagem luggage - bagagem suitcase - mala briefcase - maleta de mão hand baggage - bagagem de mão carry-on bag - bagagem de mão boarding pass - cartão de embarque STAYING IN A HOTEL daily rate - diária porter - carregador de bagagem, porteiro chambermaid - camareira tip - gorgeta tipping - dar gorgeta lobby - saguão de entrada front desk - recepção voucher - comprovante de reserva e pagamento da estadia guest - hóspede single room - quarto de solteiro double room - quarto de casal credit card - cartão de crédito safe-deposit box - cofre extra charge - custo adicional key - chave key card - chave de cartão local call - chamada telefônica local long-distance call - chamada longa-distância international phone call - ligação internacional station-to-station - ligação telefônica normal person-to-person - ligação um pouco mais cara mas que se paga apenas no caso de se conseguir contato com a pessoa desejada DRIVING driver’s license or driving license - carteira de motorista rental car - carro de aluguel rent-a-car agency - locadora mileage - milhagem, quilometragem unlimited mileage - quilometragem ilimitada insurance - seguro deductible - franquia road map - mapa rodoviário power steering - direção hidráulica air conditioning - ar condicionado stereo - toca-fita cruise control - sistema automático de aceleração que mantém a velocidade constante em estrada parking lot - pátio de estacionamento traffic light - sinaleira red light - sinal fechado traffic violation - infração de trânsito X-ing - faixa de segurança gas station - posto de gasolina (EUA) petrol station - posto de gasolina (Inglaterra)

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VOCABULARY FOR TRAVELING 

Vocabulário de Viagem 

AIR TRAVELING 

travel agency - agência de viagemflight reservation - reserve de vôohotel reservation - reserva de hotelvisa - visto de entradaair ticket - passagem aéreaairplane ticket - passagem aéreaflight ticket - passagem aérea

one-way ticket - passagem só de idaround-trip ticket - passagem de ida e voltaairport - aeroportoairline - companhia aéreadeparture - partidaarrival - chegadarest room - banheiro, toileteairline counter - balcão da linha aéreacheck in (a flight, a hotel) - despachar a bagagem ereceber o cartão de embarque; registrar-se em um hotelcheck out (hotel) - fechar as contasbaggage - bagagemluggage - bagagemsuitcase - malabriefcase - maleta de mãohand baggage - bagagem de mãocarry-on bag - bagagem de mãoboarding pass - cartão de embarque

STAYING IN A HOTEL 

daily rate - diáriaporter - carregador de bagagem, porteirochambermaid - camareiratip - gorgetatipping - dar gorgetalobby - saguão de entradafront desk - recepçãovoucher - comprovante de reserva e pagamentoda estadiaguest - hóspedesingle room - quarto de solteirodouble room - quarto de casalcredit card - cartão de créditosafe-deposit box - cofreextra charge - custo adicionalkey - chavekey card - chave de cartãolocal call - chamada telefônica locallong-distance call - chamada longa-distânciainternational phone call - ligação internacionalstation-to-station - ligação telefônica normalperson-to-person - ligação um pouco mais caramas que se paga apenas no caso de se conseguir contato com a pessoa desejada

DRIVING 

driver’s license or driving license -carteira de motoristarental car - carro de aluguelrent-a-car agency - locadoramileage - milhagem, quilometragemunlimited mileage - quilometragemilimitadainsurance - segurodeductible - franquiaroad map - mapa rodoviáriopower steering - direção hidráulicaair conditioning - ar condicionadostereo - toca-fitacruise control - sistema automático deaceleração que mantém a velocidadeconstante em estradaparking lot - pátio de estacionamentotraffic light - sinaleirared light - sinal fechadotraffic violation - infração de trânsitoX-ing - faixa de segurançagas station - posto de gasolina (EUA)petrol station - posto de gasolina(Inglaterra)

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baggage ticket - ticket da bagagemlost baggage - bagagem extraviadagate - portãoDisembarkation Card - cartão de desembarque,

documento exigido por alguns países e distribuído noaviãoArrival/Departure Record - documento de registro dechegada e partida, semelhante ao anterior e tambémnormalmente distribuído no avião.Customs Declaration - documento de declaração àalfândegaAccompanied Baggage Declaration - documento dedeclaração à alfândega semelhante ao anterior.immigration control - contrôle de imigraçãoimmigration officer - fiscal de imigraçãobaggage claim area - área de recebimento debagagem

conveyor - esteira transportadora da bagagemcustoms - alfândegago through customs - passar pela alfândegacustoms officer - fiscal alfandegário, oficial da receitafederallockers (available at hotels, airports, train stations andbus terminals) - armários de chavear para guardar malas temporariamenteairport limousine - microônibus que faz transporteentre aeroporto e hotéisshuttle bus - ônibus que circula entre diferentesterminais nos grandes aeroportos 

collect call - ligação a cobrar room service - serviço de quartominibar - frigobar vending machine - máquinas de vender bebidas,

etc.swimming pool - piscinacity tour - passeio turístico pela cidadecity map - mapa da cidademall - shopping, centro comercialyouth hostel - albergue da juventude (excelentesna Europa)tourist office - departamento de atendimento aoturista 

fill it up, please - encha o tanque, por favor self service - auto-atendimentoregular - gasolina comum

unleaded - gasolina sem chumbo,antipoluentesuper - gasolina de alta octanagemflat tire - pneu furadospare tire - esteperepair shop - oficina mecânicamechanic - mecânicopaved road - estrada pavimentadaunpaved road or dirt road - estrada deterrahighway, freeway, speedway - auto-estradainterstate - rodovias federais tipo auto-

estrada que ligam as principais cidadesnorte-americanasintersection - trevodon’t litter - não poluano parking - estacionamento proibidospeed limit - limite de velocidadetoll - pedágioleft turn - curva à esquerdaright turn - curva à direitaone-way street - rua de mão únicawrong way - contramãodetour - desvioexit - saída

U-turn - retornoroad shoulder - acostamentorest area - área de descanso (nashighways) 

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PROVÉRBIOS PORTUGUÊS E INGLÊS 

 Ricardo Schütz  Atualizado em 6 de agosto de 2012

... nuggets of popular wisdom, expressed in the form of succinct sayings. (David Crystal) 

 A short pithy saying in general use, stating a general truth or piece of advice. (The NewOxford Dictionary of English) 

 A short traditional saying of a didactic or advisory nature, in which a generalization is given specific, often metaphorical, expression. (Tom McArthur) 

 Frase curta, geralmente de origem popular, freqüentemente com ritmo e rima, rica emimagens, que sintetiza um conceito a respeito da realidade ou uma regra social ou moral.(Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa) 

Un proverbio es una corta sentencia basada en una larga experiencia. (Miguel deCervantes) 

Provérbios sempre fizeram parte das culturas humanas, desde suas mais remotas origens. Hieróglifos do antigo Egito já registrama ocorrência de provérbios, partes do saber de Sócrates e Aristóteles estão expressas na forma de provérbios, a Bíblia contémmilhares de provérbios, muito do que se sabe da milenar cultura chinesa foi transmitido ao longo de gerações na forma de

 provérbios, e o alcorão é a maior fonte de provérbios árabes.

Provérbios, também conhecidos por ditado popular, máxima, adágio, anexim, sentença, rifão, aforismo, etc., constituem parteimportante de cada cultura. Provérbio é a expressão do conhecimento e da experiência popular traduzida em poucas palavras, de

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maneira rimada e ritmada, muitas vezes na forma de uma metáfora, com alegria e bom humor, uns satíricos, alguns sábios, outrosgeniais. Sob a luz da lingüística, provérbios são expressões de forte conteúdo semântico e alto poder comunicativo.

O escritor português Antonio Delicado, em seu livro Adagios portuguezes reduzidos a lugares communs, uma coletânea de provérbios publicada em 1651, diz:

“Os adagios são as mais approvadas sentenças que a experiência achou nas acçoens humanas, ditas em breves e elegantes palavras."  

Luiz Jean Lauand, ao comentar a obra de Delicado, assim se expressa:

“Mais do que qualquer outra expressão literária, os provérbios têm, freqüentemente, o dom de incidir sobre aquele núcleo permanente, atemporal da realidade do homem. E daí decorre sua perene atualidade.

...O mesmo homem, por vezes decifrado em provérbios geniais. Por mais diversas que sejam as épocas, as latitudes ou as tribos, sempre encontraremos, essencialmente, pesadas críticas e ironias contra o egoísmo, a avareza, a inveja, a pequenez etc. e -invariavelmente também - o louvor da generosidade, da sinceridade, da grandeza, da lealdade etc. São fatos constantes emtodas as culturas.” 

Este conjunto de provérbios que apresentamos aqui procura correlacionar seus significados nas línguas inglesa e portuguesa, daforma mais aproximada possível.

PORTUGUÊS INGLÊS

1. Os últimos serão os primeiros.  The last will be the first. 

2. A ocasião faz o ladrão.  Opportunity makes thieves. 

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3. Achado não é roubado.  Finders keepers, losers weepers. 

4. Quem vai ao ar, perde o lugar.  If you snooze, you lose. 

5. Cuida do teu nariz que do meu cuido eu. Não se meta onde não é chamado.  Mind your own business. 

6. Cada um (louco) com sua mania. To each his own.Different strokes for different folks. 

7.  Não julgues para não seres julgado.  Judge not that you be not judged. 

8. Em boca fechada não entra mosca.  A close mouth catches no flies. 

9. Águas paradas são profundas.  Still waters run deep. 

10. Deus ajuda quem cedo madruga.  The early bird catches the worm. 

11. Deus ajuda àqueles que ajudam a si mesmos.  God helps those who help themselves. 

12. A galinha do vizinho sempre é mais gorda.  The grass is always greener on the other side of the fence. 

13. Não julgue pelas aparências.As aparências enganam. 

Do not judge by appearances.Looks can be deceiving. 

14. Em casa de ferreiro, o espeto é de pau.  Who is worse shod than the shoemaker's wife? 

15.  Não se pode julgar um livro pela capa. You can't tell a book by its cover.You can't judge a book by its cover. 

16. Dize-me com que andas, que dir-te-ei quem és.  A man is known by the company he keeps.Birds of a feather flock together. 

17. De mal a pior.  From worse to worse/worst.

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Out of the frying pan and into the fire. 

18.Mais vale um passarinho na gaiola do que dois voando.Mais vale um pássaro na mão do que dois voando. 

A bird in the hand is worth two in the bush. 

19.  Nem tudo que reluz é ouro.   Not all that glitters is gold. 

20.  Nem tudo na vida são flores.  Life is not a bed of roses. 

21. uma faca de dois gumes.  It's a double-edged sword. 

22. O barato sai caro.  You get what you pay for. 

23. Em terra de cego, quem tem um olho é rei.  Among the blind a one-eyed man is king. 

24. A gota que faltava. The last drop makes the cup run over.The straw that breaks the camel's back. 

25. Matar dois coelhos de uma cajadada só.  Kill two birds with one stone. 

26.  Não adianta chorar sobre o leite derramado.   No use crying over spilt milk. 

27. De pequenino é que se torce o pepino.  Best to bend while it is a twig. 

28. Pau que nasce torto, morre torto.  As the twig is bent, so is the tree inclined. 

29. A fruta nunca cai longe do pé.  The fruit doesn't fall far from the tree. 

30.Criança mimada, criança estragada.Criança muito acariciada nunca foi bem educada.Criaste, não castigaste, mal criaste. 

Spare the rod and spoil the child. 

31. Nem só de pão vive o homem. Ninguém é de ferro. 

All work and no play makes Jack a dull boy. 

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32. Quando um não quer, dois não brigam. It takes two to tango.It takes two to begin a fight. 

33. Roupa suja se lava em casa.  Don't wash your dirty linen in public. 

34. Longe dos olhos, perto do coração.  Absence makes the heart grow fonder. 

35.Quem não é visto, não é lembrado.O que os olhos não vêem, o coração não sente. 

Out of sight, out of mind. 

36. Quem cala consente.  Silence implies (means) consent. 

37. Santo de casa não faz milagre.   No one is a prophet in his own country. 

38.Quando a esmola é demais o santo desconfia.Isto é bom demais para ser verdade. 

It s too good to be true. 

39. Onde há fumaça, há fogo.  There's no smoke without fire. 

40. Toda brincadeira tem um fundo de verdade. When a thing is funny, search it carefully for a hiddentruth. 

41. Quem desdenha, quer comprar. It is only at the tree loaded with fruit that people throwstones. 

42. Seguro morreu de velho.  Better safe than sorry. 

43. Gato escaldado tem medo de água fria. A burnt child dreads the fire.A burnt child fears the fire. 

44. Ver para crer.  Seeing is believing. 

45. Uma imagem vale por mil palavras  A picture is worth a thousand words 

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46. Antes tarde do que nunca.  Better late than never. 

47. Quando em Roma, faça como os romanos.  When in Rome, do like the Romans. 

48. Quem vê cara, não vê coração.  Beauty is not in the face; beauty is a light in the heart.The face is no index to the heart. 

49. Beleza não bota a mesa.  Beauty is only skin deep. 

50. Quem ama o feio, bonito lhe parece. Beauty is in the eye of the beholder.In the eyes of the lover, pock-marks are dimples.Love sees no faults. 

51. O amor é cego.  Love is blind. 

52. Quem espera sempre alcança.  Good things come to those who wait. 

53. A esperança é a última que morre.  While there's life, there's hope. 

54. Querer é poder.  Where there's a will there's a way. 

55. Para o bom entendedor, meia palavra basta.  A word to the wise is enough. 

56.Melhor do que nada.Antes pouco do que nada. 

Better than nothing.Half a loaf is better than none. 

57. Uma mão lava a outra.  You scratch my back and I'll scratch yours. 

58. dando que se recebe.  It is in giving that we receive. 

59.  Não mordas a mão que te alimenta.  You should not bite the hand that feeds you. 

60. Cavalo dado, não se olha os dentes.  Don't look a gift horse in the mouth. 

61. A corda sempre arrebenta do lado mais fraco.  A chain is only as strong as its weakest link. 

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62. Quando dois elefantes brigam, quem sofre é a grama.  When two elephants fight it is the grass that gets trampled. 

63. A união faz a força. There is strength in numbers.United we stand, divided we fall. 

64.Por trás de um grande homem, há sempre uma grandemulher. 

Behind every great man there is a great woman. 

65.  Não ponhas todos os ovos no mesmo cesto.  Don't put all your eggs in one basket. 

66.  Não contes os pintos senão depois de nascidos.  Don't count your chickens before they've hatched. 

67. Antes prevenir do que remediar. An ounce of prevention is worth a pound of cure.A stitch in time saves nine. 

68. Um homem prevenido vale por dois.  Forewarned is forearmed. 

69. Quem não arrisca não petisca.   Nothing ventured, nothing gained. 

70. Quem não chora, não mama.  The squeaky wheel gets the grease. 

71. Quem não trabalha, não come/ganha.   No work, no money. 

72. noite todos os gatos são pardos.  All cats are gray in the dark (night). 

73. Há males que vêm para o bem.  A blessing in disguise. 

74. O fim justifica os meios.  The end justifies the means. 

75. Um é pouco, dois é bom e três é demais.  Two's company three's a crowd. 

76. Vale mais o exemplo do que o preceito.  Practice what you preach. 

77. De grão em grão a galinha enche o papo.  Grain by grain, the hen fills her belly. 

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78. Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura. Water dropping day by day wears the hardest rock away.Many little strokes fell great oaks.A drop hollows out a stone. 

79. Devagar se vai ao longe.  He who treads softly goes far.Make haste slowly.Slow and steady wins the race. 

80. A pressa é inimiga da perfeição. Haste makes waste.Haste is the enemy of perfection.He who takes his time does not fall. 

81. A mentira tem perna curta. Lies have short legs.Oh, what a tangled web we weave, when first we practiceto deceive. 

82. O feitiço virou contra o feiticeiro.  He was caught in his own web/trap.It backfired. 

83. A justiça tarda, mas não falha. God stays long, but strikes at last.Justice delays, but it does not fail. 

84. Quem com ferro fere, com ferro será ferido.  He who lives by the sword, shall die by the sword. 

85. Olho por olho, dente por dente.  An eye for an eye, and a tooth for a tooth.  

86. Amanhã é outro dia.  Tomorrow's a new day. 

87. Águas passadas não movem moinhos.  Let bygones be bygones.It's just water under the bridge. 

88. Quando o gato sai, os ratos tomam conta.  When the cat's away, the mice will play. 

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89. Uma coisa de cada vez.  One thing at a time. 

90.Tudo que é bom dura pouco.Acabou-se o que era doce. 

All good things must come to an end. 

91. Quem ri por último, ri melhor.  He who laughs last, laughs best. 

92. Alegria de uns, tristeza de outros.  One man's happiness is another man's sadness. 

93. Um dia é da caça, outro do caçador.  Every dog has his day. 

94. Tempo é dinheiro.  Time is money. 

95.O dinheiro fala mais alto.O dinheiro é que manda.Quando o dinheiro fala, tudo cala. 

Money talks. 

96. Todo homem tem seu preço.  Every man has a price. 

97.  Negócios em primeiro lugar.  Business before pleasure. 

98. Amigos, amigos, negócios a parte.  Business is business. 

99. Quem não tem cão, caça com gato. Make do with what you have.A drowning man will clutch at a straw. 

100. Fazer tempestade em copo d'água. Make a storm in a teacup.Make a mountain out of a mole hill. 

101. Cão que ladra não morde.  Barking dogs seldom bite.His bark is worse that his bite. 

102. Antes só do que mal acompanhado.  Better alone than in bad company. 

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103. A emenda ficou pior do que o soneto.  The remedy is worse than the disease. 

104.  Nascido em berço de ouro.  Born with a silver spoon in your mouth. 

105. Quem tem boca vai a Roma.  Better to ask the way than go astray. 

106.Quem semeia colhe.Quem semeia vento, colhe tempestade. 

You reap what you sow.You made your bed, now lie on it.  

107. Um osso duro de roer.  A hard nut to crack. 

108. Dos males o menor.  Choose the lesser of two evils. 

109. A prática leva à perfeição.  Practice makes perfect. 

110. É errando que se aprende.  The road to success is paved with failure. 

111. Os melhores perfumes vêm nos menores frascos.Tamanho não é documento.  Good things come in small packages. 

112. A estrada para o inferno é feita de boas intenções.  The road to hell is paved with good intentions. 

Agradecemos as colaborações de Kleber Danielski e Alex Lange. 

I RREGULAR VERBS  

 Ricardo Schütz 

Embora os verbos irregulares se constituam numa pequena minoria em relação a todos os verbos existentes na língua, afreqüência com que ocorrem é muito alta, o que lhes dá uma importância significativa.

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São todos de origem anglo-saxônica e se referem predominantemente a ações comuns.

Os verbos irregulares do inglês são aqueles verbos que não seguem a regra geral de formação do Passado e do ParticípioPassado. A formação do Past e do Past Participle, de acordo com a regra geral, que se aplica a todos os demais verbos, se dá

através do sufixo -ed . Portanto, todo verbo que não seguir este padrão, será classificado de irregular.

É interessante notar que a irregularidade dos verbos em inglês manifesta-se apenas nas formas do Past e do Past Participle, e nãona conjugação dos mesmos, como em português. Os únicos verbos do inglês que têm também uma conjugação irregular são overbo to be e os verbos auxiliares modais (can, may, might, shall , shoul d, must, etc.).

É interessante notar também que, com relação a freqüência de ocorrência, o Past é mais importante para o aluno do que o Past  Participle. Enquanto que o Past representa uma das estruturas gramaticais básicas, o Past Participle ocorre apenas no Perfect Tense, na formação da Voz Passiva (veja aqui sobre o uso da Voz Passiva), e na forma adjetivada do verbo. Exemplos:

 Have you heard the news? - Perfect TenseToyotas are made in Japan. - Passive Voice English is a widely spoken language. - Adjective

 Nós aqui classificamos as formas irregulares dos verbos como uma questão de vocabulário, uma vez que as mesmas nãointerferem na estruturação das frases; e do ponto de vista do aprendizado, o aluno deve assimilar essas formas da mesma maneiraque assimila vocabulário.

Base Past Past Portuguese 

Form Tense Participle Translation ------- ------- --------------- ------------------- 

arise arose arisen surgir, erguer-se awake awoke awoken despertar  

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be was, were been ser, estar  bear bore borne suportar, ser portador de beat beat beaten bater  become became become tornar-se befall befell befallen acontecer  beget begot begotten, begot  procriar, gerar  begin began begun começar  behold beheld beheld contemplar  bend bent bent curvar  bet bet bet apostar  bid bid bid oferecer, fazer uma oferta bind bound bound unir, encadernar, obrigar-se bite bit bitten morder  bleed bled bled sangrar, ter hemorragia blow blew blown assoprar, explodir  break broke broken quebrar  breed bred bred  procriar, reproduzir  bring brought brought trazer  broadcast broadcast broadcast irradiar, transmitir  build built built construir  buy bought bought comprar  cast cast cast atirar, deitar  catch caught caught  pegar, capturar  choose chose chosen escolher  cling clung clung aderir, segurar-se come came come vir  cost cost cost custar  creep crept crept rastejar  cut cut cut cortar  deal dealt dealt negociar, tratar  dig dug dug cavocar  do did done fazer ** draw drew drawn tracionar, desenhar ** drink drank drunk beber  drive drove driven dirigir, ir de carro eat ate eaten comer  fall fell fallen cair  

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feed fed fed alimentar  feel felt felt sentir, sentir-se fight fought fought lutar  find found found achar, encontrar  flee fled fled fugir, escapar  fling flung flung arremessar  fly flew flown voar, pilotar  forbid forbade forbidden  proibir  forget forgot forgot, forgotten esquecer  forgive forgave forgiven  perdoar  freeze froze frozen congelar, paralisar  get got gotten, got obter ** give gave given dar  go went gone ir  grind ground ground moer  grow grew grown crescer, cultivar  have had had ter, beber, comer  hear heard heard ouvir  hide hid hidden, hid esconder  hit hit hit bater  hold held held segurar  hurt hurt hurt machucar  keep kept kept guardar, manter  know knew known saber, conhecer  lay laid laid colocar em posição horizontal, assentar  lead led led liderar  leave left left deixar, partir  lend lent lent dar emprestado let let let deixar, alugar  lie lay lain deitar  lose lost lost  perder, extraviar  

make made made fazer, fabricar ** mean meant meant significar, querer dizer  meet met met encontrar, conhecer  overcome overcame overcome superar  overtake overtook overtaken alcançar, surpreender  pay paid paid  pagar  

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put put put colocar  quit quit quit abandonar  read read read ler  ride rode ridden andar  ring rang rung tocar (campainha, etc.) rise rose risen subir, erguer-se run ran run correr, concorrer, dirigir  saw sawed sawn serrar  say said said dizer  see saw seen ver  seek sought sought  procurar obter, objetivar  sell sold sold vender  send sent sent mandar  set set set  pôr em determinada condição, marcar, ajustar ** shake shook shaken sacudir, tremer  shed shed shed soltar, deixar cair ** shine shone shone brilhar, reluzir  shoot shot shot atirar, alvejar  show showed shown mostrar, exibir  shrink shrank shrunk encolher, contrair  shut shut shut fechar, cerrar  sing sang sung cantar  sink sank sunk afundar, submergir  sit sat sat sentar  slay slew slain matar, assassinar  sleep slept slept dormir  slide slid slid deslizar, escorregar  sling slung slung atirar, arremessar  speak spoke spoken falar  spend spent spent gastar  spin spun spun fiar, rodopiar  

spit spit, spat spit, spat cuspir  spread spread spread espalhar  spring sprang sprung fazer saltar  stand stood stood  parar de pé, agüentar  steal stole stolen roubar  stick stuck stuck cravar, fincar, enfiar  

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sting stung stung  picar (inseto) stink stank stunk cheirar mal strike struck struck golpear, desferir, atacar  string strung strung encordoar, amarrar  strive strove striven esforçar-se, lutar  swear swore sworn jurar, prometer, assegurar  sweep swept swept varrer  swim swam swum nadar  swing swung swung balançar, alternar  take took taken tomar ** teach taught taught ensinar, dar aula tear tore torn rasgar, despedaçar  tell told told contar  think thought thought  pensar  throw threw thrown atirar, arremessar  tread trod trodden  pisar, trilhar  undergo underwent undergone submeter-se a, suportar  understand understood understood entender  uphold upheld upheld sustentar, apoiar, defender  wear wore worn vestir, usar, gastar  win won won vencer, ganhar  wind wound wound enrolar, rodar, dar corda write wrote written escrever, redigir  

** verbos de significado múltiplo, que podem mudar consideravelmente de significado, conforme a frase em que ocorrerem. Emmaior ou menor grau, a maioria dos significados em português fornecidos acima servem apenas como indicativo aproximado e

 provável. O significado exato vai sempre depender do contexto em que ocorrerem os verbos.

ENGLI SH I N WRITING  COMO REDIGIR CORRETAMENTE EM INGLÊS 

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 Ricardo Schütz Atualizado em 26 de fevereiro de 2009 

INTRODUÇÃO 

 In Portuguese, if the reader does not understand what he reads, he may think he is not intelligent or knowledgeable enough tounderstand the writer, while in English most likely the writer is the one who takes the blame. 

 Enrolar, enfeitar a jogada, enfeitar a noite do meu bem, encher lingüiça, são expressões populares usadas para referir-se aohábito do uso da retórica na linguagem. Esta tendência, frequentemente observada em português, é um vício remanescente deséculos passados, quando a linguagem escrita era uma arte dominada por poucos e a sua função era predominantemente literária.Retórica era sinal de erudição, e por vezes a forma chegava a se impor sobre o conteúdo.

 Nos tempos modernos, entretanto, com a internacionalização do mundo e com o crescente desenvolvimento da tecnologia de

comunicação, a funcionalidade dos idiomas como meios de comunicação clara e objetiva se impõe a tudo mais, fato estereconhecido também pelos mais respeitados representantes da língua portuguesa:

"A diferença entre o escritor e o escrevedor está sobretudo na economia vocabular. Conseguir o máximo com o mínimo - eis um sábio programa." (Celso Pedro Luft) 

Especialmente no caso do inglês, hoje adotado como língua internacional, esta tendência é marcante. O inglês moderno na suaforma escrita não tolera retórica. No comércio internacional, na imprensa escrita, e nos meios acadêmicos exige-se cada vez maisclareza. Frases longas, adjetivação excessiva, tom vago, textos que exigem maior esforço para serem compreendidos, falta deconcisão, todas estas características facilmente são consideradas pobreza de estilo. A beleza do inglês moderno está nasubstância, na simplicidade, na clareza, na riqueza de detalhes e na integridade lógica .

Em paralelo a isso, a redação e editoração de textos via computadores está criando uma tendência à padronização do inglês nasua forma escrita. Pelo fato de ter sido um país de língua inglesa (EUA) o berço da informática, os softwares hoje existentes para processamento ou edição de textos oferecem recursos avançados para verificação gramatical de textos em inglês. Estes "grammar 

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checkers" seguem todos os mesmos preceitos básicos, influindo de forma semelhante sobre quem redige, e conduzindo lenta egradativamente a uma maior padronização na forma de escrever.

Por tudo isso pode-se dizer que redigir bem em inglês é mais fácil do que se imagina. A primeira condição, que apesar de

elementar é muito pouco observada, é de que o texto seja sempre criado a partir de uma ideia. Em qualquer língua, texto escritodeve ser sempre o reflexo de uma ideia, que por sua vez origina-se em fatos do universo. A ideia é sempre anterior ao texto. Se aideia não for clara, o texto também não o será.

Outra condição é domínio sobre o idioma falado. A expressão comumente ouvida: "essa frase não me soa bem" bem ilustra aimportância da oralidade. Ou seja, não é o conhecimento gramatical, mas sim a familiaridade com a língua falada que nos permite discernir o certo do errado, o bom estilo do estilo pobre. É por isso que traduções ou versões a partir de um texto em português, feitas com a ajuda de dicionário, normalmente produzem resultados desastrosos. A não ser quando se trata dedocumentos, e com ressalvas, não deveria existir o que chamam de tradução literal. Todo texto precisa ser interpretado, isto é: a

ideia precisa ser entendida e então recriada, e diferenças culturais explicadas sob a nova ótica.

ORIGENS DAS DIFERENÇAS 

Há quem diga que esta tendência no português de se ser vago, de se valorizar uma linguagem afastada dos fatos e maquiada pelas formas,é um hábito originado nos anos de regime militar, quando jornalistas tinham que informar mas tinham receio de se comprometer. A "liberdadevigiada" daqueles anos de regime de exceção exigia um subterfúgio, uma linguagem não-explícita, cuja mensagem ficasse por conta dacapacidade de imaginação do leitor. 

Já outros acreditam serem as raízes mais profundas. Evocam o período colonial do Brasil, quando o trabalho era responsabilidade da mão-de-obra escrava, e a classe letrada dedicava muito tempo burilando textos que valorizavam a estética e o subjetivismo, num mundo queainda se comunicava muito através da literatura. 

Outros vão mais longe ainda. Afirmam que, há mais de 20 séculos, diferenças sociais e culturais já marcavam contrastes. Enquanto oImpério Romano da língua latina mantinha seu apogeu pela força militar, permitindo a existência de classes eruditas que podiam se dedicar às artes e às letras, quando meio século antes de Cristo o orador Cícero já se dedicava à crítica literária e ao estudo de retórica e o poeta

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Virgílio destilava seu lirismo profetizando com eloqüência o destino de Roma no mundo; àquela época os povos bárbaros de línguasgermânicas encontravam-se ou guerreando ou trabalhando para sobreviver e pagar impostos ao Império, sem tempo para as artes, e usandouma linguagem de comunicação curta e objetiva, sintonizada em fatos concretos e nos afazeres de seu dia-a-dia. 

Seja qual for a origem, o fato é que hoje, em pleno alvorecer da era da informação, num mundo que se transforma numa comunidade cadavez mais interdependente e que se comunica cada vez mais, diferenças idiomáticas representam um empecilho para ambos os lados . Nuncao mundo se comunicou tanto, nunca o tempo foi tão curto para tanta informação, e portanto nunca a objetividade na linguagem foi tãonecessária. 

REGRAS PARA UMA BOA REDAÇÃO 

1. Organize suas ideias em itens, faça um outline. 

Itemizar os pontos importantes da ideia possibilita disciplinar seu pensamento, estabelecendo uma seqüência lógica entre oselementos da ideia. Possibilita também relacionar todos os pontos importantes e estabelecer uma hierarquia de importância entreeles. Um outline ou esboço normalmente contém uma introdução, desenvolvimento da ideia com discussão de todos oselementos, e conclusão.

2. Certifique-se de que cada oração tenha um sujeito e que o sujeito esteja antes do verbo. 

Em português freqüentemente as frases não têm sujeito. Sujeito oculto, indeterminado, inexistente, são figuras gramaticais que

no português explicam a ausência do sujeito. Isto no inglês entretanto não existe. A não ser pelo modo imperativo, toda frase eminglês normalmente tem sujeito. Na falta de um sujeito específico, muitas vezes o pronome IT deve ser usado. Além disso, em português muitas vezes o sujeito aparece no meio ou no fim da frase. Em inglês ele deve estar sempre antes do verbo (a não ser no caso de frases interrogativas), e de preferência no início da frase. Observe os seguintes exemplos:

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Está chovendo. (sujeito inexistente)

Ontem caiu um avião.

Esses dias apareceu lá na companhia um vendedor.

Acaba de fracassar uma estratégia publicitária das mais criativas.

Há cerca de dois meses, justamente quando a empresa passava por dificuldadesde natureza financeira, compareceu à reunião da diretoria o representante dosnossos bancos credores para avisar que nossas linhas de crédito teriam que ser reduzidas.

 It's raining. 

 An airplane crashed yesterday. 

 A salesman came to the office the other day. 

One of the most creative publicity strategies has just failed. 

The representative of our creditor banks attended a directorymeeting about two months ago to warn that our credit lineswould have to be reduced, just when the company was facing  financial difficulties. 

Ao formar uma frase, o aluno deve acostumar-se a pensar sempre em primeiro lugar no sujeito, depois no verbo. O pensamento

em inglês estrutura-se, por assim dizer, a partir do sujeito. A ordem natural e até certo ponto rígida dos elementos da oração eminglês é: Sujeito - Verbo - Complemento. Comparando o ato de escrever com a montagem de uma peça teatral, poderíamos dizer que no português há uma tendência a se montar o cenário para então colocar-se o ator principal em cena. No inglês, a ordemnormal seria inversa: primeiro coloca-se o personagem principal (sujeito e verbo) para então completar com a montagem docenário (objetos, adjuntos adverbiais e adnominais e orações subordinadas).

3. Use frases curtas. 

A ideia a ser comunicada deve ser dividida em partes na medida do possível. Uma frase excessivamente longa, além de aumentar as chances de erro, é sempre mais difícil de ser lida e entendida do que uma série de frases curtas. Textos em inglês normalmentecontêm mais pontos finais e menos vírgulas do que em português. Exemplo:

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Frase inadequada:

 During my vacation in July, when I went to the south of France and other parts of central Europe, I bought many souvenirs and I saw

many interesting places, both the normal tourist sites and the lesser known locations. 

Forma mais adequada:

 Last July I went on vacation in the south of France and other parts of central Europe. I bought many souvenirs and saw many interesting 

 places. Some of the places I visited were the normal tourist sites, and others were lesser known locations. 

4. Seja breve e evite o uso de palavras desnecessárias. 

Tanto no inglês como no português existem certas palavras que devido à forma abusiva com que são usadas, deixaram decarregar qualquer significado. Tornaram-se modismos que servem apenas para conferir um falso tom de intelectualidade econfundir. Exemplo disso no português são as expressões realmente, evidentemente, efetivamente, a rigor, em termos de, etc. Noinglês temos expressões como: absolutely, as a matter of fact, actually, really, it seems to me, you know, etc., as quais pouco ounada acrescentam à mensagem. Observe o seguinte exemplo:

Impróprio:

 As a matter of fact, I'm absolutely tired. Actually that's the reason why I don't reallywant to go to the movies tonight. 

Correto:

 I don't want to go to the movies tonight because I'mtired. 

Este princípio de economia em relação ao uso de palavras aplica-se também ao uso de formas desnecessariamente complexas.Exemplos:

Complexo:

The multiplicity of functionality is really advantageous to the overall marketability of the

Correto:

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 product. 

 After liquidating her indebtedness she was still in possession of sufficient resources toestablish a small commercial enterprise. 

The many functions of the product will help its sales.  

 After paying her debts, she still had enough money to set up a small business. 

Também em português:

Obscuro:

Este trabalho contempla uma abordagem conceitual do Programa 5S's ...

Correto:

Este trabalho procura definir o Programa 5S's ...

Veja mais sobre vícios de redação em português e como traduzi-los em Contrastes de Redação. 

5. Seja objetivo; apresente fatos em vez de opinões. 

Em qualquer idioma fatos sempre informam mais do que opiniões subjetivas. O texto deve se limitar o mais possível a fatos,ficando a conclusão reservada para o leitor. Não imponha ao leitor o seu julgamento; permita-lhe formar o seu próprio. É sempredesejável ser o mais claro e específico possível, substituindo palavras de mero efeito ou de significado vago, pela respectivaexplicação. Exemplo:

Subjetivismo vago:

The speaker was fascinating to the audience. 

Correto:

The speaker presented his topic well, and the audience enjoyed his analogies from daily life. 

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There is evidence that UFOs may actually exist. 

Our language teachers are highly qualified. 

 I hate television. 

Several photographs, video tapes and testimonies show that UFOs may actually exist. 

Our language teachers are native speakers with college education. 

The effects of television can be very damaging. The soap operas portray dishonesty, violence,ill emotions, all kinds of negative social behavior, and the news is often biased. 

6. Cuidado com o uso de voz passiva. 

Voz passiva consiste em trocar o sujeito e o objeto direto de posição. O objeto assume a posição do sujeito, mas permaneceinativo, isto é, passivo. Passa a ser um sujeito que não é autor de ação nenhuma. O verdadeiro sujeito, por outro lado, assume o papel de agente da passiva, sendo que neste papel deixa de ser essencial à oração, ficando freqüentemente omitido. Exemplos:

The cat ate the mouse. O gato comeu o rato. Voz ativa.

The mouse was eaten by the cat. O rato foi comido pelo gato. Voz passiva.

The mouse was eaten. O rato foi comido. Voz passiva sem agente.

 No português, o uso da voz passiva é extremamente comum e apropriado ao idioma. O tom vago de uma voz passiva sem agente,assim como um sujeito indeterminado, são características típicas do português. No inglês moderno, por outro lado, a voz passivachega a ser quase proibitiva porque destoa em relação à necessidade de clareza e de presença de fatos, limitando-se seu uso acasos em que o agente da passiva é desconhecido, irrelevante ou subentendido. Exemplos:

The store was robbed last night. (desconhecido)Toyotas are made in Japan. (irrelevante)Clinton was elected President. (subentendido)

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Exemplo de um texto em português normal,abundante em voz passiva: 

Como não deve ser redigido em inglês: O mesmo texto redigido em inglês, de

forma mais apropriada: 

Ficou decidido que os débitos deverão ser 

saldados até o final do mês de novembro, a partir de quando então serão cobrados com juros ecorreção monetária. Os plantadores em débitoserão visitados pelo pessoal de campo e serãoavisados a respeito das novas determinações.

 It has been decided that the debts must be paid 

before the end of the month of November, being after then collected with interest and monetarycorrection (inflation). The farmers in debt will be visited by the field personnel and will benotified of the new determinations. 

The company decided the farmers must 

 pay their debts before the end of  November. After that, interest and monetary correction will be added. Our  field personnel will visit and notify the farmers of the new determinations. 

7. Mantenha uma conexão lógica entre as frases fazendo uso correto de Words of Transiti on. 

Words of transition ou Words of connection são conjunções, advérbios, preposições, etc., que servem para estabelecer uma

relação lógica entre frases e ideias. O uso correto destas palavras de conexão confere elegância ao texto e, mais importante,solidez ao argumento. Exemplos:

 It was cold. I went swimming.  I went swimming in spite of the cold weather. Although it was cold, I went  swimming. 

 Many people watch TV. I don't like to waste my time watching television. The quality of the programs is very poor. I'm going to read books. I'm not going to watch soap operas. 

 Although many people watch TV, I don't like to waste my time watching television because the quality of the programs is very poor. Therefore I'm going to read books instead of watching soap operas. 

Para uma lista completa de words of tr ansiti on  ou words of connection  , clique aqui. 

CONTRASTES DE REDAÇÃO ENTRE PORTUGUÊS E INGLÊS - COMO TRADUZIR  

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BIBLIOGRAFIA 

Azar, Betty Schrampfer Understanding and Using English Grammar. Englewood Cliffs, New Jersey: Prentice-Hall, 1989. Hammerly, Hector Synthesis in Second Language Teaching. An Introduction to Languistics. Blaine, Wash.: Second Language Publications, 1982. Luft, Celso Pedro Dicionário Gramatical da Língua Portuguesa. Porto Alegre: Globo, 1967. McArthur, Tom The Oxford Companion to the English Language. New York: Oxford University Press, 1992. Quirk, Randolph, Sidney Greenbaum, Geoffrey Leech, and Jan Svartvik A Grammar of Contemporary English. Essex, UK: Longman, 1972. RightSoft, Incorporated Right Writer User Manual. Sarasota, Florida: RightSoft, 1988. Shaw, Harry Errors in English and Ways to Correct Them. New York: HarperCollins, 1993. The New York Public Library , The New York Public Library Writer’s Guide to Style and Usage. Harper-Collins, 1994. Thomson, A.J., and A.V. Martinet A Practical English Grammar. Oxford, England: Osford University Press, 1986. Waldhorn, Arthur, and Arthur Zeiger English Made Simple. New York: Doubleday, 1981. 

Nosso contato diário com situações envolvendo questões lingüísticas, respondendo perguntas de alunos e de instrutores a 

respeito de inglês e por tuguês, discut indo di ferenças, trabal hando em traduções e versões, sempre em equipe com falantes nat ivos de dif erentes países, regiões e de diferentes formações acadêmicas, nos permi te atual izar e aprimorar estes materiais 

de ensino constantemente. A cada mês ou a cada semestre, são publ icadas novas versões destes mater iais. 

DIFERENÇAS ENTRE INGLÊS NORTE-AMERICANO E BRITÂNICO(VOCABULÁRIO E ORTOGRAFIA) 

 Ricardo Schütz 

Ao contrário do que aconteceu com o português, que ao longo de 4 séculos se desenvolveu em dois dialetos substancialmentediferentes em Portugal e no Brasil, as diferenças entre os dialetos britânico e norte-americano não são tão significativas.

As diferenças entre o British e o American são principalmente de pronúncia. Também encontramos algumas diferenças devocabulário, e pequenas diferenças na ortografia e na gramática. É difícil, entretanto, se alcançar conclusões definitivas sobre as

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diferenças porque a questão é mais complexa do que parece. A própria classificação "americano" e "britânico" é imprecisa.Considere-se que dentro de cada um pode-se identificar dialetos com diferenças quase tão acentuadas quanto as observadas entreeles próprios. Ou seja, teríamos que conceituar  British e American mais precisamente, o que certamente excluiria outros dialetos,e o que, por sua vez, comprometeria a validade de tal estudo. Deve-se considerar também que quanto mais formal o estilo da

linguagem e mais international o tópico, tanto maior a semelhança entre o British e o American.

A título de ilustração, apenas, vejamos algumas diferenças nos planos de vocabulário e ortografia. Longe de serem exaustivas,estas listas servem apenas como exemplo das diferenças entre os dialetos norte-americano e britânico.

DIFERENÇAS DE VOCABULÁRIO 

American  ------------------  

British  -----------------  

acostamento (de estrada)advogadoagendaaluga-sealumínioapartamentoarmárioaspasauto-casaauto-estradaavião 

shoulder lawyer appointment book for rentaluminumapartmentclosetquotation marksmotor homefreewayairplane 

hard shoulder solicitor, barrister diaryto letaluminiumflatwardrobespeech markscaravanmotorwayaeroplane 

balasbanheirobatas fritas (formato longo)batas fritas (em fatias finas)

candylavatory/bathroomfrench fries potato chips

sweetstoiletchipscrisps

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beringelabiscoito, docebombeirosborracha de apagar  

eggplantcookiefire departmenteraser  

aubergine biscuitfire brigaderubber  

calçadacalçascama de campanhacaminhãocaminhão de lixocapô do motor cara (pessoa, rapaz) caronacarteira de habilitaçãocarteirocentro (de uma cidade) CEP chupeta

cinemacódigo de acesso DDDcolega de quarto ou apartamentoconsultórioconta correnteconversível corpo docentecurrículocurso de graduação 

sidewalk  pantscottruck garbage truck engine hoodguyridedriver's licensemailmandowntownzipcode pacifier 

movie theater area coderoommatedoctor's officechecking accountconvertiblefacultyresumeundergraduate school 

 pavement, footpathtrouserscamp bedlorrydustbin lorry bonnet bloke, guyliftdriving-licence postmancity centre, town centre postcodedummy

cinemadialing codeflatmatesurgerycurrent accountconvertibleacademic staff curriculum vitaedegree 

diretor (de escola)   principal  head teacher, headmaster  

edifício de apartamentoselevador 

escola particular escola públicaestacionamentoestrada de chão 

apartment buildingelevator 

 private school public school parking lotdirt road 

 block of flatslift

independent school, public schoolstate school, local authority schoolcar park unpaved road 

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 farmácia feriado nacional  fila fita adesiva fogão

 forno fralda futebol  

drugstorenational holidaylinescotch tapestove

ovendiaper soccer  

chemist's bank holidayqueuesellotapecooker 

cooker nappyfootball 

 gasolina  gas (gasoline)   petrol 

lanternalapiseiralata de lixolixeirolixo 

flashlightmechanical pencilgarbage cangarbage collector garbage 

torch propelling pencil bindustbin manlitter, rubbish 

mamãematemática

metrô 

mom, mommymath

subway 

mum, mummymaths

underground, tube outono  fall  autumn 

 passagem só de ida  placa de carro  pneu  ponto (final de frase)  porta-malas  pós-graduação  problema de matemática  puxa-saco 

one-way ticket license plate tire  period trunk  graduate studies math  brownnoser, ass-kisser  

single ticket number plate tyre full stop  boot  postgraduate course  problem sum arse-licker  

querosene  kerosene   paraffin 

recepção refrigerante restaurante industrial  

front desk   pop, soda cafeteria 

reception soft drink, pop, fizzy drink  canteen, staff restaurant 

 silenciador, surdina  muffler   silencer  

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 sindicato  sobremesa 

labor union dessert 

trade union  pudding, dessert 

telefone celular  tênis 

térreo 

cell phone tennis shoes, running shoes, sneakers 

first floor  

mobile phone trainers 

ground floor (US: 1st, 2nd, 3rd, ..., UK: ground, 1st, 2nd, ...) DIFERENÇAS NA ORTOGRAFIA 

American ---------------- 

British ------------ 

center, theater, liter, fiber realize, analyze, apologizecolor, honor, labor, odor catalog, dialog jewelry, traveler, woolenskillful, fulfillcheck curb

 programspecialtystorytire pajamasdefense, offense, license burned, dreamedsmelled, spelledspoiledinquiryskepticalinflection 

centre, theatre, litre, fibrerealise, analyse, apologisecolour, honour, labour, odour catalogue, dialogue jewellry, traveller, woollenskilful, fulfilcheque (bank note)kerb

 programmespecialitystorey (of a building)tyre (of a car) pyjamasdefence, offence, licence burnt (or burned), dreamt (or dreamed)smelt (or smelled), spelt (or spelled)spoilt (or spoiled)enquiry (or inquiry)scepticalinflexion 

INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS TIPS ON READING ENGLI SH F OR BRAZILI ANS  

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Santa Cruz do Sul -  Ricardo Schütz  Atualizado em 3 de julho de 2005 

Língua é fundamentalmente um fenômeno oral. É portanto indispensável desenvolver uma certa familiaridade com o idioma

falado, e mais especificamente, com a sua pronúncia, antes de se procurar dominar o idioma escrito.

“The principle [speech before writing] applies even when the goal is only to read” (Lado, 1964, p. 50). 

A inversão desta seqüência pode causar vícios de pronúncia resultantes da incorreta interpretação fonética das letras.Principalmente no caso do aprendizado de inglês, onde a correlação entre pronúncia e ortografia é extremamente irregular e ainterpretação oral da ortografia muito diferente do português (veja contrastes de pronúncia), e cuja ortografia se caracterizatambém pela ausência total de indicadores de sílaba tônica, torna-se necessário priorizar e antecipar o aprendizado oral.

Satisfeita esta condição ou não, o exercício de leitura em inglês deve iniciar a partir de textos com vocabulário reduzido, de

 preferência com uso moderado de expressões idiomáticas, regionalismos, e palavras "difíceis" (de rara ocorrência). Proximidadeao nível de conhecimento do aluno é pois uma condição importante. Outro aspecto, também importante, é o grau de atratividadedo texto. O assunto, se possível, deve ser de alto interesse para o leitor. Não é recomendável o uso constante do dicionário, e este,quando usado, deve de preferência ser inglês - inglês. A atenção deve concentrar-se na idéia central, mesmo que detalhes se percam, e o aluno deve evitar a prática da tradução. O leitor deve habituar-se a buscar identificar sempre em primeiro lugar oselementos essenciais da oração, ou seja, sujeito, verbo e complemento. A maior dificuldade nem sempre é entender o significadodas palavras, mas sua função gramatical e conseqüentemente a estrutura da frase.

O grau de dificuldade dos textos deve avançar gradativamente, e o aluno deve procurar fazer da leitura um hábito freqüente e permanente.

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1. Find the main elements of the sentence: subject and verb. (Procure identificar os elementos essenciais da oração - o sujeito e o verbo.)  

O português se caracteriza por uma certa flexibilidade com relação ao sujeito. Existem as figuras gramaticais do sujeito oculto,

indeterminado e inexistente, para justificar a ausência do sujeito. Mesmo quando não ausente, o sujeito freqüentemente aparecedepois do verbo, e às vezes até no fim da frase (ex: Ontem apareceu um vendedor lá no escritório).

O inglês é mais rígido: praticamente não existem frases sem sujeito e ele aparece sempre antes do verbo em frases afirmativas enegativas. O sujeito é sempre um nome próprio (ex: Paul is my friend), um pronome (ex: He's my friend) ou um substantivo(ex: The house is big).

Pode-se dizer que o pensamento em inglês se estrutura a partir do sujeito; em seguida vêm o verbo, o complemento, e os adjuntosadverbiais. Para uma boa interpretação de textos em inglês, não adianta reconhecer o vocabulário apenas; é preciso compreender a estrutura, e para isso é de fundamental importância a identificação do verbo e do sujeito.

2. Don’t stumble on noun strings: read backwards. (Não se atrapalhe com os substantivos em cadeia. Leia-os de trás para frente.)  

A ordem normal em português é substantivo – adjetivo (ex: casa grande), enquanto que em inglês é o inverso (ex: big house). Além disto, qualquer substantivo em inglês é potencialmente também um adjetivo, podendo ser usado como tal.(Ex: brick house = casa de tijolos ; vocabulary comprehension test = teste de compreensão de vocabulário). Sempre que o alunose defrontar com um aparente conjunto de substantivos enfileirados, deve lê-los de trás para diante intercalando a preposição"de".

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3. Be carefu l wi th the suf fi x ...ing. (Cuidado com o sufixo ...ing .) 

O aluno principiante tende a interpretar o sufixo ...ing  unicamente como gerúndio, quando na maioria das vezes ele aparece

como forma substantivada de verbo ou ainda como adjetivo. Se a palavra terminada em ...ing for um substantivo, poderá figurar na frase como sujeito, enquanto que se for um verbo no gerúndio, jamais poderá ser interpretado como sujeito nem comocomplemento. Este é um detalhe que muito freqüentemente compromete seriamente o entendimento.

 gerund  –   Ex: We are plannin g to ... 

What are you doin g ? 

...ing   noun –   Ex: He likes fishin g and camping  , and hates account in g . 

This apartment build in g is new. 

adjective –   Ex: This is interest in g and excit in g to me. 

That was a frightening explosion. 

4. Get famil iar wi th suf fi xes. (Familiarize-se com os principais sufixos.) 

A utilidade de se conhecer os principais sufixos e suas respectivas regras de formação de palavras, do ponto de vista daquele queestá desenvolvendo familiaridade com inglês, está no fato de que este conhecimento permite a identificação da provável

categoria gramatical mesmo quando não se conhece a palavra no seu significado, o que é de grande utilidade na interpretação detextos.

Vejam as regras de formação de palavras abaixo e seus respectivos sufixos, com alguns exemplos:

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SUBSTANTIVO + ...ful = ADJETIVO (significando full of …, having …)SUBSTANTIVO + ...less = ADJETIVO (significando without …) 

SUBSTANTIVO ...ful ADJETIVO ...less ADJETIVO

care (cuidado) harm (dano, prejuízo) hope (esperança) meaning (significado)  pain (dor)  power (potência) use (uso) 

careful (cuidadoso) harmful (prejudicial) hopeful (esperançoso) meaningful (significativo)  painful (doloroso)  powerful (potente) useful (útil) 

careless (descuidado) harmless (inócuo, inofensivo) hopeless (que não tem esperança) meaningless (sem sentido)  painless (indolor)  powerless (impotente) useless (inútil) 

 beauty (beleza) skill (habilidade) wonder (maravilha) 

 beautiful (belo, bonito) skillful (habilidoso) wonderful (maravilhoso) 

--- 

end (fim) home (casa) 

speech (fala) stain (mancha) top (topo) wire (arame, fio) worth (valor) 

--

----- 

endless (interminável) homeless (sem-teto) 

speechless (sem fala) stainless (sem mancha, inoxidável) topless (sem a parte de cima) wireless (sem fio) worthless (que não vale nada) 

SUBSTANTIVO + …hood = SUBSTANTIVO ABSTRATO (sufixo de baixa produtividade significando o estado de ser). Hácerca de mil anos atrás, no período conhecido como Old English, hood era uma palavra independente, com um significadoamplo, relacionado à pessoa, sua personalidade, sexo, nível social, condição. A palavra ocorria em conjunto com outrossubstantivos para posteriormente, com o passar dos séculos, se transformar num sufixo. 

SUBSTANTIVO CONTÁVEL …hood SUBSTANTIVO ABSTRATOadult (adulto)  brother (irmão) child (criança) father (pai) 

adulthood (maturidade)  brotherhood (fraternidade) childhood (infância) fatherhood (paternidade) 

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mother (mãe) neighbor (vizinho) 

motherhood (maternidade) neighborhood (vizinhança) 

SUBSTANTIVO + …ship = SUBSTANTIVO ABSTRATO (sufixo de baixa produtividade significando o estado de ser). A

origem do sufixo _ship é uma história semelhante à do sufixo _hood . Tratava-se de uma palavra independente na época do OldEnglish, relacionada a shape e que tinha o significado de criar, nomear . Ao longo dos séculos aglutinou-se com o substantivo aque se referia adquirindo o sentido de estado ou condição de ser tal coisa. 

SUBSTANTIVO CONTÁVEL …ship SUBSTANTIVO ABSTRATO

citizen (cidadão) dealer (negociante, revendedor) dictator (ditador) friend (amigo) leader (líder) member (sócio, membro de um clube) owner (proprietário) 

 partner (sócio, companheiro) relation (relação) 

citizenship (cidadania) dealership (revenda) dictatorship (ditadura) friendship (amizade) leadership (liderança) membership (qualidade de quem é sócio) ownership (posse, propriedade) 

 partnership (sociedade comercial) relationship (relacionamento) 

ADJETIVO + …ness = SUBSTANTIVO ABSTRATO (significando o estado, a qualidade de). ADJETIVO …ness SUBSTANTIVO ABSTRATO

dark (escuro) happy (feliz) kind (gentil)  polite (bem-educado) selfish (egoísta) 

soft (macio, suave) thick (grosso, espesso) useful (útil) weak (fraco) youthful (com aspecto de jovem) 

darkness (escuridão) happiness (felicidade) kindness (gentileza)  politeness (boa educação) selfishness (egoísmo) 

softness (maciez, suavidade) thickness (espessura) usefulness (utilidade) weakness (fraqueza) youthfulness (característica de quem é jovem) 

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 ADJETIVO + …ity = SUBSTANTIVO ABSTRATO (significando o mesmo que o anterior: o estado, a qualidade de;equivalente ao sufixo ...idade do português). Uma vez que a origem deste sufixo é o latim, as palavras a que se aplica são nagrande maioria de origem latina, mostrando uma grande semelhança com o português. 

ADJETIVO …ity SUBSTANTIVO ABSTRATOable (apto, que tem condições de) active (ativo) available (disponível) complex (complexo) flexible (flexível) generous (generoso) humid (úmido)  personal (pessoal)  possible (possível)  probable (provável)  productive (produtivo) 

responsible (responsável) sincere (sincero) 

ability (habilidade, capacidade) activity (atividade) availability (disponibilidade) complexity (complexidade) flexibility (flexibilidade) generosity (generosidade) humidity (umidade)  personality (personalidade)  possibility (possibilidade)  probability (probabilidade)  productivity (produtividade) 

responsibility (responsabilidade) sincerity (sinceridade) 

VERBO + …tion (…sion) = SUBSTANTIVO (sufixo de alta produtividade significando o estado, a ação ou a instituição;equivalente ao sufixo ...ção do português). A origem deste sufixo é o latim. Portanto, as palavras a que se aplica são na grandemaioria de origem latina, mostrando uma grande semelhança e equivalência com o português. 

VERBO ...tion SUBSTANTIVO

accommodate (acomodar) acquire (adquirir) act (atuar, agir) 

administer (administrar) attend (participar de) 

accommodation (acomodação) acquisition (aquisição, assimilação) action (ação) 

administration (administração) attention (atenção) 

cancel (cancelar) collect (coletar, colecionar) 

cancellation (cancelamento) collection (coleta, coleção) 

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communicate (comunicar) compose (compor) comprehend (compreender) confirm (confirmar) connect (conectar) 

consider (considerar) construct (construir) contribute (contribuir) converse (conversar) cooperate (cooperar) correct (corrigir) corrupt (corromper) create (criar) 

communication (comunicação) composition (composição) comprehension (compreensão) confirmation (confirmação) connection (conexão) 

consideration (consideração) construction (construção) contribution (contribuição) conversation (conversação) cooperation (cooperação) correction (correção) corruption (corrupção) creation (criação) 

define (definir) demonstrate (demonstrar) deport (deportar) describe (descrever) 

direct (direcionar) discuss (discutir) distribute (distribuir) 

definition (definição) demonstration (demonstração) deportation (deportação) description (descrição) 

direction (direção) discussion (discussão) distribution (distribuição) 

educate (educar, instruir) elect (eleger) evaluate (avaliar) exaggerate (exagerar) examine (examinar) except (excluir, fazer exceção) explain (explicar) explode (explodir) express (expressar) extend (extender, prorrogar) 

education (educação, instrução) election (eleição) evaluation (avaliação) exaggeration (exagero) examination (exame) exception (exceção) explanation (explicação) explosion (explosão) expression (expressão) extension (prorrogação) 

form (formar) found (fundar, estabelecer) 

formation (formação) foundation (fundação) 

generalize (generalizar) generalization (generalização) 

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graduate (graduar-se, formar-se)  graduation (formatura) 

humiliate (humilhar)  humiliation (humilhado) 

identify (identificar) imagine (imaginar) 

immerse (imergir) incorporate (incorporar) infect (infeccionar) inform (informar) inject (injetar) inspect (inspecionar) instruct (instruir) intend (ter intenção, pretender) interpret (interpretar) introduce (introduzir, apresentar) 

identification (identificação) imagination (imaginação) 

immersion (imersão) incorporation (incorporação) infection (infecção) information (informação) injection (injeção) inspection (inspeção) instruction (instrução) intention (intenção) interpretation (interpretação) introduction (introdução, apresentação) 

 justify (justificar, alinhar texto)   justification (justificação, alinhamento de texto) 

legislate (legislar) locate (localizar) lubricate (lubrificar) 

legislation (legislação) location (localização) lubrication (lubrificação) 

menstruate (menstruar) modify (modificar) motivate (motivar) 

menstruation (menstruação) modification (modificação) motivation (motivação) 

nominate (escolher, eleger) normalize (normalizar) 

nomination (escolha de um candidato) normalization (normalização) 

obligate (obrigar) operate (operar) opt (optar) 

organize (organizar) orient (orientar) 

obligation (obrigação) operation (operação) option (opção) 

organization (organização) orientation (orientação) 

 permit (permitir)  pollute (poluir)  present (apresentar) 

 permission (permissão)  pollution (poluição)  presentation (apresentação) 

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 privatize (privatizar)  produce (produzir)  promote (promover)  pronounce (pronunciar)  protect (proteger) 

 privatization (privatização)  production (produção)  promotion (promoção)  pronunciation (pronúncia)  protection (proteção) 

qualify (qualificar) quest (buscar, procurar) 

qualification (qualificação) question (pergunta) 

receive (receber) reduce (reduzir) register (registrar) regulate (regular) relate (relacionar) repete (repetir) revolt (revoltar-se) 

reception (recepção) reduction (redução) registration (registro) regulation (regulamento) relation (relação) repetition (repetição) revolution (revolução) 

salve (salvar) select (selecionar) 

situate (situar) solve (resolver, solucionar) 

salvation (salvação) selection (seleção) 

situation (situação) solution (solução) 

transform (transformar) translate (traduzir) transmit (transmitir) transport (transportar) 

transformation (transformação) translation (tradução) transmission (transmissão) transportation (transporte) 

VERBO + …er = SUBSTANTIVO (significando o agente da ação; sufixo de alta produtividade). VERBO ...er SUBSTANTIVO

 bank (banco) 

 blend (misturar)  boil (ferver) call (chamar, ligar) compute (computar) drum (tamborear, tocar bateria) 

 banker (banqueiro) 

 blender (liquidificador)  boiler (tanque de aquecimento, caldeira) caller (aquele que faz uma ligação telefônica) computer (computador) drummer (baterista) 

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dry (secar) drive (dirigir) erase (apagar) fight (lutar) freeze (congelar) 

interpret (interpretar) kill (matar) lead (liderar) light (iluminar, acender) lock (chavear) love (amar) manage (gerenciar)  paint (pintar)  photograph (fotografar)  print (imprimir)  prosecute (acusar)  publish (publicar) read (ler) 

record (gravar, registrar) report (reportar) rob (assaltar) sing (cantar) smoke (fumar) speak (falar) supply (fornecer) teach (ensinar) train (treinar) travel (viajar) use (usar) wait (esperar) wash (lavar) 

work (trabalhar) write (escrever) 

drier (secador) driver (motorista) eraser (apagador, borracha) fighter (lutador, caça) freezer (congelador) 

interpreter (intérprete) killer (matador, assassino) leader (líder) lighter (isqueiro) locker (armário de chavear) lover (amante) manager (gerente)  painter (pintor)  photographer (fotógrafo)  printer (impressora)  prosecuter (promotor)  publisher (editor) reader (leitor) 

recorder (gravador) reporter (repórter) robber (assaltante) singer (cantor) smoker (fumante) speaker (porta-voz, aquele que fala) supplier (fornecedor) teacher (professor) trainer (treinador) traveler (viajante) user (usuário) waiter (garçom) washer (lavador, máquina de lavar) 

worker (trabalhador, funcionário) writer (escritor) 

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VERBO + …able (...ible) = ADJETIVO (o mesmo que o sufixo …ável ou …ível  do português; sufixo de alta produtividade).Sua origem é o sufixo _abilis do latim, que significa capaz de, merecedor de. 

VERBO …able (...ible) ADJETIVO

accept (aceitar) access (acessar) achieve (realizar, alcançar um resultado) advise (aconselhar) afford (proporcionar, ter meios para custear)  apply (aplicar, candidatar-se a) avail (proporcionar, ser útil)  believe (acreditar, crer) compare (comparar) comprehend (abranger, compreender)  predict (predizer, prever) question (questionar) rely (confiar) respond (responder) sense (sentir) trust (confiar) understand (entender) value (valorizar) 

acceptable (aceitável)accesible (acessível) achievable (realizável) advisable (aconselhável) affordable (que dá para comprar) applicable (aplicável) available (disponível)  believable (acreditável) comparable (comparável) comprehensible (abrangente, compreensível)  predictable (previsível) questionable (questionável) reliable (confiável) responsible (responsável) sensible (sensível) trustable (confiável) understandable (inteligível) valuable (valioso) 

VERBO + …ive (…ative) = ADJETIVO (o mesmo que o sufixo …tivo ou …ível  do português; sufixo de alta produtividade).Sua origem é o sufixo _ivus do latim, que significa ter a capacidade de. 

VERBO …ive (…ative) ADJETIVO

act (atuar) administrate (administrar) 

affirm (afirmar) attract (atrair) communicate (comunicar) conserve (conservar) construct (construir) 

active (ativo) administrative (administrativo) 

affirmative (affirmativo) attractive (atrativo) communicative (comunicativo) conservative (conservador) constructive (construtivo) 

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expend (gastar) explode (explodir) inform (informar) instruct (instruir) interrogate (interrogar) 

offend (ofender)  prevent (prevenir)  produce (produzir) 

expensive (caro) explosive (explosivo) informative (informativo) instructive (instrutivo) interrogative (interrogativo) 

offensive (ofensivo)  preventive (preventivo)  productive (produtivo) 

ADJETIVO + …ly = ADVÉRBIO (o mesmo que o sufixo …mente do português; sufixo de alta produtividade). 

ADJETIVO …ly ADVÉRBIO

actual (real)approximate (aproximado) basic (básico)careful (cuidadoso)careless (descuidado)

certain (certo)dangerous (perigoso)efficient (eficiente)eventual (final)exact (exato)final (final)fortunate (afortunado, feliz)frequent (freqüente)hard (duro, difícil)hopeful (esperançoso)important (importante)late (tarde, último)natural (natural)

necessary (necessário)normal (normal)obvious (óbvio)occasional (ocasional, eventual)original (original)

actually (de fato, na realidade) approximately (aproximadamente) basically (basicamente)carefully (cuidadosamente)carelessly (de forma descuidada)

certainly (certamente)dangerously (perigosamente)efficiently (eficientemente)eventually (finalmente)exactly (exatamente)finally (finalmente)fortunately (felizmente)frequently (freqüentemente)hardly (dificilmente)hopefully (esperemos que)importantly (de forma importante)lately (ultimamente)naturally (naturalmente)

necessarily (necessariamente)normally (normalmente)obviously (obviamente)occasionally (ocasionalmente, eventualmente)originally (originalmente)

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 perfect (perfeito) permanent (permanente)quick (ligeiro)real (real)recent (recente)

regular (regular)sincere (sincero)slow (lento)successful (bem-sucedido)sudden (repentino)unfortunate (infeliz)urgent (urgente)usual (usual) 

 perfectly (perfeitamente) permanently (permanentemente)quickly (ligeiramente)really (realmente)recently (recentemente)

regularly (regularmente)sincerely (sinceramente)slowly (lentamente)successfully (de forma bem-sucedida)suddenly (repentinamente)unfortunately (infelizmente)urgently (urgentemente)usually (usualmente, normalmente) 

Veja uma lista mais completa de sufixos e prefixos em Word Formation (Morfologia - Formação de Palavras) 

5. Don’t get thrown off by preposit ional verbs : look them up in a dictionary. (Não se deixe enganar pelos verbos preposicionais.)  

Os verbos preposicionais, também chamados de phrasal verbs ou two-word verbs, confundem porque a adição da preposiçãonormalmente altera substancialmente o sentido original do verbo. Ex:

go - ir  go off  - disparar (alarme)go over - rever, verificar novamente

turn - virar, girar  turn on  - ligar turn off - desligar turn down  - desprezar turn into - transformar em

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put - colocar, botar  

put off - cancelar, postergar put on - vestir, botar put out - apagar (fogo)put away - guardar 

put up with - tolerar 

6. Make sur e you understand the words of connection.  (Procure conhecer bem as principais palavras de conexão.)  

Words of connection ou words of transition são conjunções, preposições, advérbios, etc, que servem para estabelecer uma relaçãológica entre frases e idéias. Familiaridade com estas palavras é chave para o entendimento e a correta interpretação de textos.

Este site disponibiliza um estudo completo sobre conectivos (articuladores) em inglês e português, contendo 1224 exemplos deuso: http://www.sk.com.br/sk-conn.html 

7. Be carefu l wi th  false fr iends . (Cuidado com os falsos conhecidos.) 

 Falsos conhecidos, também chamados de falsos amigos, são palavras normalmente derivadas do latim, que têm portanto amesma origem e que aparecem em diferentes idiomas com ortografia semelhante, mas que ao longo dos tempos acabaramadquirindo significados diferentes.

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8. Use intuition, don’t be afraid of guesswork, and don’t rely too much on the dictionary. (Use sua intuição, não tenha medo de adivinhar significados, e não dependa muito do dicionário.)  

Para nós, brasileiros, a interpretação de textos é facilitada pela semelhança no plano do vocabulário, uma vez que o português é

uma língua latina e o inglês possui cerca de 50% de seu vocabulário proveniente do latim. É principalmente no vocabuláriotécnico e científico que aparecem as maiores semelhanças entre as duas línguas, mas também no vocabulário cotidianoencontramos palavras que nos são familiares. É certo que devemos cuidar com os falsos cognatos (veja item anterior). Estes,entretanto, não chegam a representar 0,1% do vocabulário de origem latina. Podemos portanto confiar na semelhança. Por exemplo: bicycle, calendar, computer, dictionary, exam, important, intelligent, interesting, manual, modern, necessary, pronunciation, student, supermarket, test, vocabulary, etc., são palavras que brasileiros entendem sem saber nada de inglês.Assim sendo, o aluno deve sempre estar atento para quaisquer semelhanças. Se a palavra em inglês lembrar algo que conhecemosdo português, provavelmente tem o mesmo significado.

Leitura de textos mais extensos como jornais, revistas e principalmente livros é altamente recomendável para alunos de nível

intermediário e avançado, pois desenvolve vocabulário e familiaridade com as características estruturais da gramática do idioma.A leitura, entretanto, torna-se inviável se o leitor prender-se ao hábito de consultar o dicionário para todas palavras cujoentendimento não é totalmente claro. O hábito salutar a ser desenvolvido é exatamente o oposto. Ou seja, concentrar-se na idéiacentral, ser imaginativo e perseverante, e adivinhar se necessário. Não deve o leitor desistir na primeira página por achar quenada entendeu. Deve, isto sim, prosseguir com insistência e curiosidade. A probabilidade é de que o entendimento aumente deforma surpreendente, à medida em que o leitor mergulha no conteúdo do texto.

TRADUÇÃO MENTAL(A RECEITA QUE NÃO DÁ CERTO) 

 Ricardo Schütz  Atualizado em 7 de setembro de 2007  

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O fenômeno popularmente conhecido como "tradução mental" é uma forma de interferência da língua materna na língua alvo. A tendência de apelar paratraduções mentais é a atitude natural de toda a pessoa monolíngüe, ao se deparar com uma língua estrangeira. A persistência deste hábito entretanto ésintoma de que algo vai mal. Revela que o direcionamento, a estratégia de aprendizado está errada.  

O monolíngüe é aquele cuja mente só funciona nas formas da língua materna. O aprendizado de uma língua estrangeira como inglês, por sua vez, consiste

essencialmente na eliminação da interferência da língua materna - no nosso caso o português. Consiste na substituição das formas (pronúncia, vocabulário eestruturas) do português pelas formas (muito diferentes) do inglês. Se estivéssemos aprendendo espanhol ou italiano, poderíamos aproveitar muito da nossahabilidade lingüística num processo mais de transferência e adaptação do que substituição. Sendo entretanto inglês nosso objetivo, uma língua queapresenta um nível de contraste muito mais acentuado em relação ao português, seu aprendizado implica em reaprender a estruturar nosso pensamento,dessa vez nas formas do inglês. Seria como que, parcialmente, reaprender a pensar. 

Portanto, no caso específico de brasileiros aprendendo inglês, o método da tradução prematura, assim como praticado no ensino médio, é contraproducente.O mesmo erro pode ser observado também em cursos de inglês que transferem a idéia da tradução para os exercícios orais dos estágios iniciais. Parecemuito fácil, mas vicia e direciona para o lado errado. Ensinar a traduzir rapidamente poderia ser comparado ao ato de ensinar a andar de bicicleta embicicleta de três rodas. 

O depoimento de Marília Conte Daros, uma professora de inglês que iniciou seus estudos no Brasil, ilustra bem o problema: 

In my case, I had a hard time becoming fluent in the second language because of the interference of two factors. The firs t factor was learning strategy, which was translating(L2 to L1 to L2 again) due the fact that my foreign language classes focused on The Grammar Translation approach. It was a slow strategy that caused me a lot of headachesand frustration. I spent a whole year translating while I was an exchange student. The second interference was low self-esteem, the belief of not being able to produce L2, dueto the oppressed education I experienced in undergraduate school in Brazil. Professors believed that low grades reflect a hard school (meaning "good"), so nothing was goodenough. Undergraduate students got to graduation scared to use the target language. (Disponível em: http://pegasus.cc.ucf.edu/~gurney/LangConn.htm).

Este depoimento revela claramente não só o erro a que nos referimos, como também a incapacidade do aprendiz em perceber o erro do caminho que lheapontaram. Se uma pessoa inteligente como a Prof. Marília levou anos para perceber a ineficácia da metodologia que seguia, como é que nós, muitas vezesprofissionais de outras áreas, vamos conseguir avaliar o método de ensino que nos promete milagres? Isto também demonstra a ca pciosidade do apelocomercial de cursos que oferecem uma "aula demonstrativa". 

Em resumo, a habilidade de se falar uma língua fluentemente, já exige nosso cérebro ao limite. Não há cérebro humano que consiga processar duas línguas

simultaneamente. (O caso de tradução simultânea não serve como exemplo porque quando tradutores-intérpretes atuam, eles não estão desempenhandocriativamente.) Por isso é que o bom aprendizado de inglês, desde o primeiro dia de aula, não inclui a língua materna. 

O QUE É TALENTO PARA LÍNGUAS? 

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 Ricardo Schütz  Atualizado em 20 de junho de 2004 

É notório e surpreendente o contraste entre a facilidade com que algumas pessoas aprendem línguas estrangeiras e a quase impossibilidade com que outrosse defrontam. Maior ou menor ritmo de assimilação da língua estrangeira (maior ou menor talento) pode depender de inúmeros fatores. Este rápido estudo

tem por objetivo investigar e apontar os principais fatores que influenciam o aprendizado de línguas, determinando as diferenças de ritmo e de teto. IDADE: Um dos fatores mais notórios é a idade. Por razões de ordem biológica e psicológica, quanto mais cedo, melhor. O ritmo de assimilação das criançasnão só é mais rápido, como seu teto, mais alto. Veja mais sobre este assunto em: Por que crianças aprendem melhor?. 

FORMAÇÃO LINGUÍSTICA: Outro fator de peso é a formação linguística da pessoa, isto é, o grau de semelhança que a L1 (língua materna) do aluno temcom a L2 (língua-alvo). A semelhança linguística normalmente vem acompanhada de semelhança cultural. É evidente por exemplo a facilidade com quealemães, holandeses, dinamarqueses e suecos aprendem inglês. Mesmo brasileiros demonstram para a língua inglesa uma facilidade muito superior a japoneses e chineses, por exemplo. 

VERSATILIDADE LINGUÍSTICA: As vezes a língua-alvo é a terceira língua do aluno. Este é outro fator de decisiva importância. Os monolínguesdemonstram uma forte dependência das formas da língua materna para estruturarem seu pensamento, ao passo que os bilíngues demonstram maior 

versatilidade mental. Aquela mente que já uma vez passou pela experiência de buscar e descobrir novas formas de expressar o pensamento que não as dalíngua materna, com mais facilidade consegue repetir esta façanha. Esta maior versatilidade linguística é normalmente acompanhada de uma maior versatilidade cultural, facilitando a identificação com a cultura alvo. 

ACUIDADE AUDITIVA: Este é um fator biológico de importância fundamental. Sendo língua um fenômenoessencialmente oral, e considerando-se que o aparelho articulatório de sons do ser humano (cordas vocais, cavidadebucal, língua, etc.) mostra-se extremamente limitado quando comparado ao universo linguístico criado por sua mente,deduz-se facilmente a importância que diferenças fonéticas ínfimas vêm a ter. Não só a percepção mas também aarticulação de sons dependem diretamente do aparelho auditivo, uma vez que o ouvido funciona como monitor da fala.  

É sabido também que a capacidade auditiva pode variar consideravelmente de uma pessoa para outra. Quem não dispõede boa audição, portanto, leva desvantagem da mesma forma que uma pessoa de baixa estatura estaria emdesvantagem para se tornar um bom jogador de basquete. Uma avaliação fonoaudiológica pode predeterminar 

dificuldades ou facilidades para o aprendizado de línguas. Veja Pronúncia sobre a importância da forma oral da língua. 

CARACTERÍSTICAS DE PERSONALIDADE: Fatores de ordem psicológico-afetiva podem causar um impacto direto na capacidade de aprendizado,influindo tanto positivamente como negativamente. Pessoas introvertidas e reservadas, por exemplo, normalmente mostram um ritmo de assimilação mais

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lento, principalmente na produção oral, pelo simples fato de se exporem menos e evitarem muitas das oportunidades de comunicação com que se defrontamquando em ambientes da língua estrangeira. Os principais fatores que atuam como filtros dificultadores da assimilação são: 

  perfeccionismo: tendência de se preocupar excessivamente com a forma; ideia radicalizada do conceito de certo e errado em se tratando delínguas. A pessoa não se sente confortável na incerteza e prefere não correr riscos de cometer deslizes. 

  falta de autoconfiança: baixa auto-estima, talvez causada por traumas durante a educação recebida em casa ou na escola, pode produzir carênciade autoconfiança que inibe a iniciativa criativa, elemento essencial no aprendizado de línguas.   dependência da eloquência: A precisão e elegância no falar é uma conquista alcançada ao longo da vida, fruto de uma carreira acadêmica. Essa

habilidade com nossa língua materna representa segurança e poder, dos quais é difícil abrir mão. Isso torna a tarefa de começar de novo na línguaestrangeira, do quase nada, aos tropeços, de forma rudimentar, como se pouco inteligentes fôssemos, extremamente frustrante. 

  autoconsciência: consciência da própria imagem e preocupação excessiva com o que os outros podem pensar de si são fatores inibidores.   ansiedade: causada pela expectativa excessiva de obtenção de resultados. A atitude ideal face ao desafio de se assimilar uma língua estrangeira, é

a de perseverança e continuidade.   provincianismo: apego excessivo à identidade linguística e cultural; forma extrema de monocultura. Atitude de se fechar naquilo com que se

identifica, seu jeito de ser e de falar; de se sentir inseguro fora deles - problema frequentemente observado em adolescentes. 

Por outro lado, auto-estima e autoconfiança, desinibição, criatividade (habilidade de improvisação), tolerância consigo próprio, empatia, curiosidade eperseverança são características positivas. 

MEMÓRIA  – a capacidade de reter e relembrar informações e experiências – é sem dúvida uma habilidade mental que influi no aprendizado de línguas. Ograu de capacidade de memória de cada um pode depender de fatores biológicos e psicológicos, mas vai depender muito também de fatores externos.Pesquisas sobre a fixação e a retenção das lembranças permitem determinar que retemos bem aquelas experiências que nos concernem diretamente e nasquais tivemos participação direta. Ao contrário, esquecemo-nos com facilidade o que é neutro, mal estruturado, pouco significativo. Aquilo que alguns autoreschamam de episodic memory é mais eficaz do quesemantic memory . 

 Assim como a química é melhor aprendida em laboratório do que na sala de aula, assim também as formas (palavras, expressões) da língua estrangeiraficarão mais facilmente retidas na memória se aprendidas em situações reais de comunicação, em vez de aprendidas num ambiente descontextualizado deuma sala de aula. 

DISPONIBILIDADE MENTAL: O grau de disponibilidade mental da pessoa para com a língua estrangeira é inversamente proporcional ao número e ao peso

das preocupações de ordem familiar, profissional e financeira com que a pessoa vive. Quanto menor a disponibilidade mental, tanto menor a capacidade dememória e o ritmo de assimilação. 

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MOTIVAÇÃO: A motivação é uma força interior propulsora, de importância decisiva. Assim como aprendizado em geral, o ato de se aprender línguas é ativoe não passivo. Não se trata de se submeter a um tratamento, mas sim de construir uma habilidade. Não é o professor que ensina nem o método quefunciona; é o aluno que aprende. Por isso, a motivação do aprendiz no aprendizado de línguas é um elemento chave. 

Motivação está ligada ao desejo de se satisfazer necessidades. O ser humano é um animal social por natureza e, como tal, tem uma necessidade absolutade se relacionar com os outros de seu ambiente. Essa tendência integrativa da pessoa é o principal fator interno ativador da motivação para muitos de seusatos. Por exemplo, se estivermos em um ambiente caracterizado pela presença de uma língua estrangeira, naturalmente teremos uma forte e imediatamotivação para assimilarmos essa ferramenta que nos permite interagir no ambiente, dele participar e nele atuar. Aprender uma língua fora do ambiente desua cultura seria como aprender a nadar fora d'água. 

Desmotivação, por outro lado, é a ausência de desafio e de motivo espontâneo, frequentemente agravada pela frustração de não se ter alcançadoproficiência através do estudo formal ou pelo insucesso em sistemas de avaliação (exames, notas, etc.). Experiências anteriores de resultados negativos,podem desencorajar o aluno de uma nova tentativa. Também aquele que não se identifica com a cultura estrangeira, - ou que às vezes até a despreza, -normalmente por falta de informação a respeito da mesma, estará desmotivado a aprender sua língua. Este é um problema frequentemente observado emsalas de aula que enfatizam language learning  em vez de language acquisition. 

LEIA MAIS SOBRE MOTIVAÇÃO E DESMOTIVAÇÃO AQUI 

INDEPENDÊNCIA: O pleno desenvolvimento da competência na língua estrangeira ocorre quando o aprendiz, além de ser movido por um interesse ounecessidade pessoal, assume o controle de seu próprio destino neste processo, adquire consciência de suas habilidades e de suas limitações, e desenvolveuma estratégia que consegue tirar vantagem de suas habilidades e compensar suas limitações. Portanto, independência em relação a professores eprogramas é, no plano psicológico, um elemento fundamental. 

TEMPO DE DEDICAÇÃO E GRAU DE ENVOLVIMENTO: Logicamente, quanto mais tempo for dedicado ao contato com a língua estrangeira, tanto maior será o grau de assimilação. Não só o tempo de contato, entretanto, mas também o grau de envolvimento afetivo e psicológico por ocasião do contato, teráinfluência decisiva. Por exemplo, se o contato for com a língua falada, se o aluno estiver conversando com algum estrangeiro, quanto maior o envolvimentoafetivo com essa pessoa, ou quanto maior o grau de interesse ou de importância da conversa, tanto melhor a assimilação. Se o contato for com texto escrito,se o aluno estiver tentando ler um texto em inglês, quanto maior for o interesse do aluno pelo assunto, tanto maior sua assimilação. 

CONCLUSÃO: Programas de ensino de línguas serão mais eficazes se oferecerem ambientes autênticos que estimulem a motivação e serão menos

eficazes se predeterminarem o mesmo ritmo para todos. Devem levar em consideração diferenças individuais, permitindo que cada um construa seudesenvolvimento de acordo com seu talento, motivação e disponibilidade. Ou seja, devem saber explorar o talento dos mais rápidos, bem como respeitar oritmo de assimilação daqueles que precisam de mais tempo. 

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English M ade in Brazil  --------- E D U C A T I O N A L S I T E ---------- ----------------------------------------------------------------------------------  

Schütz & Kanomata - ESL  NATIVE SPOKEN ENGLISH  PATROCINADOR 

ARQUIVO 4 - PERGUNTAS E RESPOSTAS DE JULHO A SETEMBRO DE 98 

Este foro éaberto ao público. Todos são convidados a pergun tar , questionar , divergir , opinar , ou esclar ecer . Mande suas consul tas e opiniões para um dos endereços abaixo e nós responderemos com a maior brevidade possível. As mensagens 

interessantes, jun tamente com as respostas, serão publicadas com o nome do autor . 

As opiniões aqui emitidas não são de responsabi l idade dos patrocinadores deste site. 

Conheça aqui a equipe do Engl ish Made in Br azil  

Q #154: Separação si lábica em inglês  Este site é ótimo, parabéns. Meu nome é Simone e preciso muito aprender a separação de sílabas na Língua Inglesa, pois meus

alunos estão me questionando a esse respeito. Se puderem me enviar algum material ou melhor, referências bibliográficas paraque eu possa comprar livros e estudar o assunto eu agradeço muito. Um abraço.Simone <nsantunes*ineparnet.com.br> Sep 29, 1998.

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A: Prezada Simone,Lembre-se que inglês é uma língua stressed-timed, e não syllable-timed como o português do Brasil. ( Veja mais sobre issoaqui. ) Talvez por essa razão, em inglês, não existe uma única abordagem à questão da hifenização de palavras no ponto dequebra da linha. Enquanto que em português ela é silábica, isto é, fonética, em inglês britânico ela é preferencialmente

morfológica, e no inglês norte-americano a hifenização tende a ser fonética. Não existe, entretanto, consenso entre diferentesdicionários, e a regra geral a ser seguida é a de que o objetivo maior é sempre distrair o leitor o mínimo possível no ponto dequebra da linha. Portanto, com os novos recursos oferecidos pela microinformática, a necessidade de hifenização ficou reduzidasignificativamente, bem como sua importância. Veja o que Quirk, Greenbaum, Leech e Svartvik dizem a respeito:

The hyphen's function ... is twofold. First, it is used to separate a word in two parts between the end of one line of text and the beginning of the next. Since the printer can vary the space between words, he uses his skill and ingenuity to avoid dividing words in this way (especially in books), more than is absolutely necessary. Whendivision is unavoidable, it is made at a natural point in the structure of a word. That is, one would not leave str- at the end of a line and begin the nextwith ucture. But there can of course be much difference of opinion as to what constitutes a 'natural' point. AmE practice is to respect the phonologically natural points - in other words, syllable division; this would divide structure at struc-. BrE practice is to give more weight to morphological and etymological considerations, being thus more inclined to make a break in the word at struct-. With many words the different criteria give the same result, however, so the net difference in usage isslight. (Quirk, 1057) 

Veja mais sobre esse assunto nos seguintes livros:- Quirk, Randolph and S. Greenbaum, G. Leech and J. Svartvik - A Grammar of Contemporary English - Longman, 1980.- McArthur, Tom The Oxford Companion to the English Language. New York: Oxford University Press, 1992.- The New York Public Library, The New York Public Library Writer’s Guide to Style and Usage. Harper-Collins, 1994. 

Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #153: Dear Mr. or Mrs., Here is Sheilla from Cuiabá. Last year I needed information for an English course in the USA andyou promptly sent me information, it was very useful. This time I want to go there to take a master course or an extension course.I`m a biologist and I would like to study Genetics or any area related to Oncology, Parasitology. I`m married and my husbandwould like to study there as well. He intends to study in the Business and Marketing area. If you know any kind of program inthe same city for us and if you can send me information about it, the cost or if it's possible to have any kind of scholarship, I`ll

really apreciate that. I`ll be waiting for further information.Your faithfully, Sheilla <manzano*nutecnet.com.br> Sep 27, 1998.

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A: Dear Sheilla, Nice to hear from you again.There are 12 universities in the US offering graduate programs in Parasitology, about 115 in Genetics, about 450 in Biology &Biomedical Sciences, and more than 650 in Business Administration & Management. As for Oncology, I think it is considered a

 branch of Biology & Biomedical Sciences. Therefore, you should first make a decision regarding your study subject. If youdecide to go for Parasitology, you can start considering the 12 universities. Most of them also have graduate programs in the business area. However, if your decision is for Biology, your choice will be more difficult. Anyway, here is the list of 12universities with Parasitology graduate programs:

Johns Hopkins U.Louisiana State U. - Medical Center McGill U. New York U.Oklahoma State U.Oregon State U.Purdue U. (West Lafayette)Tulane U.

U. of California, BerkeleyU. of GeorgiaU. of Notre DameU. of Pennsylvania 

Regards, Ricardo - EMB

Q #152: alveolar stops (oclusivas alveolar es)  Olá. Na minha opinião uma das coisas mais complicadas na pronúncia do inglês são os alveolar stops. Gostaria de saber quandoe como usá-los e também se existe um modo de praticá-los.Obrigado, Maria Jose Ramos de Moncada Cunha <dany*radnet.com.br> Sep 21, 1998.

A: Prezado Amigo,1) As alveolar stops (oclusivas alveolares) do inglês /t/ e /d/ correspondem em português a oclusivas cujo ponto de articulaçãonão é exatamente alveolar, mas alveolar-dental, isto é, ligeiramente mais para a frente. Esta diferença, entretanto, não causa

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maiores problemas. O grande problema surge, tanto para estudantes de ESL como de PSL, quando /t/ e /d/ ocorrerem antesde /iy/ ou /I/ , com forte probabilidade de erro fonológico. Em português (com exceção de alguns dialetos do nordeste brasileiro,de Santa Catarina e da região da fronteira gaúcha) não existe [ti] nem [di]. Sempre que /t/ ou /d/ ocorrem antes de /i/ ,transformam-se respectivamente em [tshi] e [dji], como nas palavras leite [leitshi] e pode [pódji]. Se esta interpretação for 

transferida ao inglês, neutralizará o contraste entre palavras como:till [tIl] - chill [tshIl]tip [tIp] - chip [tshIp]

deep [diyp] - jeep [djiyp] 2) FLAPPING RULE 

Um segundo problema envolvendo as oclusivas alveolares é o fenômeno observado no dialeto norte-americano conhecidocomo flapping rule. Esta regra explica a transformação ("enfraquecimento") dos fonemas /t/ e /d/ em [  Ð ] (parecido com o "r"fraco do português) sempre que eles ocorrerem entre vogais, sendo a primeira tônica. Exemplo de palavras em que ocorre

o flapping : better, butter, city, water, writer, matter, automatic, category, demonstrated, etc.Se compararmos a articulação da flapped consonant [  Ð ] do inglês com o fonema /r/ como em para ['paÐa] do português,veremos que trata-se de duas consoantes parecidas a ponto de permitir uma simples transferência de uma língua para outra.

  O fenômeno ocorre mesmo em palavras como quarter, order e porter . O fato das oclusivas alveolares /t/ e /d/ serem precedidas de /r/ em vez de uma vogal tônica como prescreve a regra, não invalida a regra, uma vez que, seobservarmos atentatmente, veremos que o fonema /r/ , na verdade, é praticamente assimilado pela vogal tônica que o precede.

  Observa-se ainda a ocorrência de flapping quando as oclusivas alveolares /t/ e /d/ são precedidas pelo fonemanasal /n/ , como nas palavras Internet, Pentagon, Pontiac, twenty, plenty, etc. Como no caso do fonema /r/, anasal /n/ é assimilada pela vogal tônica que o precede.

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  Observa-se também a ocorrência de um enfraquecimento das oclusivas alveolares numa espécie de flapping lateralquando elas são precedidas pelo fonema consoante sonoro /l/ , como nas palavras little, battle, poodle, etc.

  O flapping ocorre mesmo ao longo de palavras justapostas como por exemplo: let it be, a lot of trouble, a cat on the

roof. 3) Permita-me aqui discordar quanto ao grau de importância destes problemas acima discutidos, referentes às consoantesoclusivas alveolares. Na minha opinião os problemas de pronúncia envolvendo vogais são mais persistentes bem como carregammaior probabilidade de mal-entendidos.Em sistemas fonológicos com um grande número de fonemas vogais, como é o caso do inglês, a diferenciação entre cada umtende a ser mínima. Parte do problema deve-se ao fato de que não existem delimitações claras e precisas entre vogais. No estudoda fonologia, a descrição e a classificação das consoantes é muito mais fácil. Um som pode ser uma oclusiva ou uma fricativa,mas dificilmente poderá ser classificado como algo intermediário. É perfeitamente possível, entretanto, produzir um somintermediário entre uma vogal alta e uma média. Portanto, talvez seja este o problema maior não apenas para aqueles que falam

 português como língua mãe, mas para todos aqueles cujas línguas não possuem um espectro vocálico tão grande quanto o inglês.O número elevado de vogais com relevância fonêmica no inglês é portanto um aspecto de importância maior do que a maioriados problemas fonológicos envolvendo consoantes. Obrigado pela sua participação.Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #151:Pronomes interrogati vos na f unção de suj eito  Ricardo, Você poderia me esclarecer a seguinte dúvida? Por que verbos como "happen" e "interview" não necessitam doauxiliar did para perguntas? Existem outros verbos com os quais isto ocorre? Você poderia me indicar quais são eles?<campos*aol.com.br> Sep 20, 1998.

A: Prezados Wagner e Regina,Isso não depende do verbo; acontece sempre que o pronome interrogativo estiver na função de sujeito. Compare os exemplos:Who killed the man? - (Sujeito: who; objeto: the man)

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Who did the man kill? - (Sujeito: the man; objeto: who)What happened? - (Sujeito: what )When did it happen? - (Sujeito: it )Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #150: Na pronúncia de "with" , o "th" tem duas possibilidades de pronúncia, a saber: "voiced" e "unvoiced" . Quando eu usoqual? Há uma regra de uso pelos nativos ou o mesmo e aleatório? Marco de Pinto <m_de_pinto*hotmail.com> Sep 20, 1998.

A: O _th final da preposição with será voiced se o fonema que segue for uma vogal ou uma voiced consonant . Será voiceless se ofonema que segue for uma voiceless consonant .Ex: with a hammer - voiced  

with five hammers - voiceless

Q #149: Eu já vi "blow the candles out" e "blow out the candles" . Neste caso e em outros similares pode-se dizer que a ordemnão importa? Isso é válido sempre? Marco de Pinto <m_de_pinto*hotmail.com> Sep 20, 1998.

A: Existem duas categorias de two-word verbs: separable ou phrasal verbs (provavelmente amaioria) e inseparable ou prepositional verbs.Exemplo de separable :

 I handed my paper in yesterday. / I handed in my paper yesterday. / I handed it in yesterday. Exemplo de inseparable :

 I ran into an old friend yesterday. I ran into her yesterday.  Blow out é separable portanto seus dois exemplos estão certos.

Mais exemplos de two-word verbs: 

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TWO-WORD VERBS 

PHRASAL VERBS(SEPARABLE) 

PREPOSITIONAL VERBS(INSEPARABLE) 

 back up (somebody)  add to (the bill)  blow up (a ship)  allow for (delays) 

 break off (our relations)  apply for (a post) 

 bring about (a change)  approve of (an action) 

 bring up (children)  attend to (the matter) 

 burn up (a house)  call on (a friend) 

catch on (understand)  care for (somebody) 

fill out (a form)  comment on (the results) 

find out (a secret)  conform to (a standard) 

get over (an idea)  consent to (the proposal) 

give up (surrender)  get over (a cold) 

hang up (the coat)  go into (the building) 

look up (words in a dictionary)  insist on (something) 

make up (a story)  look at (something) 

 pass over (a question)  look for (someone) 

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 pick up (someone)  listen to (music) 

 put away (something in its place)  live on (a small salary) 

 put back (something somewhere)  object to (something) 

 put down (the newspaper)  refer to (a dictionary) 

 put out (a cigarette)  resort to (violence) 

take back (a purchase)  run into (an old friend) 

take off (the coat)  run over (something) 

take up (English)  send for (something) 

throw away (the old newspapers) 

try on (a dress) 

turn down (a job offer) 

turn off (the light) 

work out (a puzzle) 

 Não deixe de ver uma listagem bem mais completa em Multi -Word Verbs . Veja também Prepositi on-Dependent Words . 

Q #148: A idade e o aprendizado de línguas (Por que cr ianças aprendem mais rápido?)  Estou fazendo um trabalho sobre a dificuldade do adulto para aprender uma língua estrangeira. Gostaria de saber por que issoacontece, se é algum trauma durante a aprendizagem na escola, má metodologia educacional, enfim o quê? E gostaria de saber 

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também por que a criança tem mais facilidade para aprender uma segunda língua. Sem mais, Adriana do Amaral<adri*iel.unicamp.br> Sep 19, 1998.

A: Prezada Adriana,

Obrigado por sua participação e desculpe a demora em responder.

Já na Babilônia e no antigo Egito o homem buscava entender a complexidade de suas habilidades cognitivas, e especialmente acapacidade de assimilar e utilizar línguas.

O que a psicologia e a lingüística hoje conhecem, e que aceita-se de forma geral, é uma série de hipóteses que procuram explicar esta habilidade do ser humano. Essas hipóteses são resultado de estudos científicos, que ajudam a explicar não só o desempenhocognitivo do ser humano, mas as diferenças entre crianças e adultos.

Em primeiro lugar, sabe-se que existe uma idade crítica, a partir da qual o aprendizado começa a ficar mais difícil e o teto

começa a baixar. Este período parece situar-se entre os 12 e os 14 anos, podendo entretanto variar muito conforme a pessoa e, principalmente, conforme as características do ambiente lingüístico em que o aprendizado ocorre. As limitações começam a semanifestar a partir da puberdade e são fundamentalmente de pronúncia.

O estudo dos diferentes fatores que afetam o desenvolvimento cognitivo do ser humano pode ajudar a explicar o fenômeno daidade crítica. Os principais fatores são:

  fatores biológicos  fatores cognitivos  fatores de ordem afetiva  o ambiente e o input lingüístico

FATORES BIOLÓGICOS 

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Os órgãos diretamente envolvidos na habilidade lingüística do ser humano são o cérebro, o aparelho auditivo e o aparelhoarticulatório (cordas vocais, cavidades bucal e nasal, língua, lábios, dentes). Destes, sem dúvida, o cérebro é o mais importante.Pesquisas no campo da neurologia já demonstraram que os dois hemisférios cerebrais desempenham diferentes funções. O ladoesquerdo é o lado lógico, analítico, enquanto que o direito, é o lado criativo, artístico, responsável pelas emoções. Sabe-se

também que a lateralização do cérebro ocorre a partir da puberdade. Ou seja, no cérebro de uma criança os dois hemisférios estãomais interligados do que no cérebro de um adulto. Possivelmente a assimilação da língua ocorre via hemisfério direito e ésedimentada no hemisfério esquerdo como habilidade permanente. Portanto o desempenho superior das crianças estariarelacionado à maior interação entre os dois hemisférios cerebrais. Outros pesquisadores também sugeriram que uma possívelmaior acuidade auditiva bem como uma maior flexibilidade muscular do aparelho articulatório de sons das crianças também podem ajudar a explicar o fenômeno da superioridade infantil no processo de assimilação de línguas, principalmente na parte de pronúncia.

FATORES COGNITIVOS 

Outra diferença interessante entre crianças e adultos, agora quanto à suas habilidades cognitivas, é que o adulto tem a capacidadede lidar com conceitos abstratos, enquanto que a cognição das crianças depende fundamentalmente de experiências concretas, de percepção direta. Isto explica uma capacidade superior dos adultos de compreender a estrutura gramatical da língua estrangeira bem como de sua própria língua materna. Stephen Krashen, entretanto, em sua hipótese learning/acquisition, hoje amplamenteaceita, estabelece uma distinção clara entre learning (acumular informações e conhecimento através de estudo formal, por meiode esforço intelectual e de capacidade de raciocínio lógico) e acquisition (desenvolver habilidades através de assimilação natural,intuitiva, inconsciente). Embora Krashen defenda a importância maior de acquisition sobre learning referindo-se a adolescentes eadultos, é lógico deduzirmos que acquisition está mais intimamente ligado aos processos cognitivos do ser humano na infância.Portanto, uma vez que proficiência lingüística pouco depende de informações e conhecimento, mas sim de habilidade funcional

assimilada na prática, através de experiências concretas, fica com mais clareza evidenciada a superioridade das crianças.FATORES AFETIVOS E PSICOLÓGICOS 

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A hipótese conhecida como affective filter, também de Stephen Krashen, é outro aspecto importante que influi no aprendizado delínguas. Fatores de ordem psicológico-afetiva podem causar um impacto direto na capacidade de aprendizado, tais como:

  perfeccionismo: tendência a preocupar-se excessivamente com a forma; ideia radicalizada do conceito de certo e errado

em se tratando de línguas. A pessoa prefere não correr o risco de cometer deslizes.  falta de autoconfiança: talvez causada por traumas durante a educação recebida em casa ou na escola, e pela

radicalização do conceito de certo e errado em se tratando de língua.  dependência da eloqüência: A precisão e elegância no falar é uma conquista alcançada ao longo da vida, fruto de uma

carreira acadêmica. Essa habilidade com nossa língua materna representa segurança e poder, dos quais é difícil abrir mão.Isso torna a tarefa de começar de novo na língua estrangeira, do quase nada, aos tropeços, de forma rudimentar, como se pouco inteligente fôssemos, extremamente frustrante.

  autoconsciência: capacidade de imaginar o que os outros podem pensar e preocupar-se com isso.  ansiedade: expectativa excessiva de obtenção de resutados. Muitas vezes causada por excesso de cobrança por parte dos

 pais.  provincianismo: atitude de se fechar naquilo com que se identifica, seu jeito de ser e de falar, de se sentir inseguro fora

deles - problema freqüentemente observado em adolescentes.  desmotivação: resultado da frustração de não se conseguir proficiência através do estudo formal.

Ora, todos esses bloqueios são resultado da vida pregressa do indivíduo, podendo ocorrer portanto unicamente em adolescentes eadultos. Fica, pois, novamente evidenciado que as crianças, livres de tais bloqueios, devem ter uma capacidade de assimilaçãosuperior à dos adultos.

O AMBIENTE E O INPUT LINGÜÍSTICO 

 Novamente Krashen, em sua comprehensible input hypothesis, sustenta que assimilação de línguas ocorre em situações reais,quando a pessoa está exposta a formas da língua que estejam um pouco acima (não muito acima) de sua capacidade deentendimento. Ora, é notório o fato de que quando adultos se dirigem à crianças, usam um linguajar próprio, modificado tanto no

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 plano estrutural como no vocabulário, para se aproximar ao nível de comprehensão da criança. Já no ambiente em que adultosvivem, eles não recebem o mesmo tipo de tratamento. Uma vez que são adultos, a linguagem a eles dirigida tende a ser maiscomplexa e os assuntos mais abstratos. Desta forma, podemos concluir que até o ambiente de convívio humano das crianças émais propício ao aprendizado de línguas do que o ambiente dos adultos.

CONCLUSÕES: 

  Todos desenvolvem proficiência em línguas estrangeiras mais através de acquisition (desenvolvimento de habilidadesatravés de assimilação natural, intuitiva, inconsciente, em ambientes de interação humana) do que de learning (acúmulo deinformações e conhecimento através de estudo formal, por meio de esforço intelectual e de capacidade de raciocíniológico), especialmente crianças. 

  A criança, mais do que o adulto, precisa de contato humano. Crianças têm grande resistência ao aprendizadoformal, artificial e dirigido. Elas só procuram assimilar e fazer uso da língua estrangeira em situações de autêntica

necessidade, construindo seu próprio aprendizado a partir de situações reais. Ao perceberem que a pessoa quedeles se aproxima fala sua língua materna, dificilmente se submetem à difícil e frustrante artificialidade de usaroutro meio de comunicação. 

  O ritmo de assimilação das crianças é mais rápido, e o teto, mais alto. 

  Existe uma idade crítica (12 a 14 anos), a partir da qual o ser humano gradativamente perde a capacidade deassimilar línguas ao nível de língua materna. Essa perda é mais perceptível na pronúncia. Até os 12 ou 14 anos deidade, a criança que tiver contato suficiente com o idioma, o assimilará de forma tão completa quanto a língua mãe. 

  É grande a responsabilidade ao se colocar crianças que ainda não atingiram a idade crítica, em clubes, cursinhos ouescolinhas que oferecem inglês. Se os instrutores tiverem uma proficiência limitada, com sotaque e outros desvios que

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normalmente caracterizam aquele que não é nativo, todos os desvios serão transferidos à criança, podendo causar danosirreversíveis. Seria como colocar a gema bruta nas mãos de um lapidador aprendiz. 

  O momento e a forma ideal de se alcançar proficiência em línguas estrangeiras é a idade escolar. Sendo bilingüismo

uma qualificação básica do indivíduo na sociedade moderna, compete às escolas primária e secundáriaproporcionar ambientes puros de language acquisiti on . 

  É grande a responsabilidade do poder público em abrir urgentemente as fronteiras culturais, facilitando a vinda de falantesnativos de línguas estrangeiras através de um enquadramento legal específico e burocracia simplificada, bem comoincentivando a criação de organizações voltadas a intercâmbio lingüístico e cultural e promovendo a isenção fiscal dasmesmas. 

Obrigado pela inteligência de sua pergunta, o que representa um incentivo ao nosso trabalho.Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #147: Substivos adjetivados, adjetivos compostos, geni tivo  Gostaria de saber qual é o correto: table leg ou table-leg ou the leg of the table. Como saber quando usar a construção com "of" ,quando usar o hífen e quando não usar o hífen? Por favor, aguardo sua resposta. Leo<leog*zaz.com.br> Sep 16, 98.

A: Prezado Leo,Todas as formas são corretas.This is a table leg, not a chair leg. Significa: isto é uma perna de mesa, daquelas que se usa em mesas e não uma perna decadeira.This is table-leg wood. Significa: isto é madeira do tipo usado em pernas para mesa.The leg of the table is broken. Significa: a perna da mesa está quebrada. Veja aqui mais sobre adjetivação de substantivos egenitivo. Atenciosamente, Ricardo - EMB

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 Q #146: Diferenças estruturais e tr aduções  Prezados amigos: Visitei vossa página e já está incluída entre as minhas favoritas: Tenho a seguinte pergunta: Existe uma lógicade arrumação das palavras quando traduzidas do inglês para o português? Por exemplo: 1 - Adjetivo + 2 - Substantivo --- gera

Substantivo + Adjetivo ou seja, (2, 1 ) Além desses casos existem outros com outras categorias gramaticais? Podem me informar alguns outros casos que basicamente são regras (ainda que haja exceção)? No aguardo, Cordialmente, Marins - "PAC Ltda. / Falatudo" <falatudo*br.homeshopping.com.br> Sep 16, 98.

A: Prezado Marins,Obrigado pela visita ao nosso site e desculpe a demora em responder.Do ponto de vista estrutural, o contraste entre inglês e português é acentuado. Redigir em inglês é organizar intelectualmente;enquanto que em português é muitaz vezes prioritário valorizar a forma. Não pode-se entretanto falar em regras, mas sim emtendências, como você bem mencionou. O próprio exemplo que você usou, a relação adjetivo/substantivo, nem sempre éconsistente. Pois veja que é fácil encontrar exemplos bastante comuns em português que contrariam a regra: Um belo dia, Alto

astral, Última chance, etc. Assim como também ocorre em inglês: Notary public, Secretary-General, Attorney General,Consulate General, Court martial. Outros pontos de contratste notórios são:

O TRATAMENTO DO SUJEITO 

Em português freqüentemente as frases não têm sujeito. Sujeito oculto, indeterminado, inexistente, são figuras gramaticais queno português explicam a ausência do sujeito. Isto no inglês entretanto não existe. A não ser pelo modo imperativo, toda frase eminglês normalmente tem sujeito. Na falta de um sujeito específico, muitas vezes o pronome IT deve ser usado. Além disso, em português muitas vezes o sujeito aparece no meio ou no fim da frase. Em inglês ele deve estar sempre antes do verbo (a não ser no caso de frases interrogativas), e de preferência no início da frase. Observe os seguintes exemplos:

Está chovendo. (sujeito inexistente) - I t 's raining. Ontem caiu um avião. - An airplane crashed yesterday. Esses dias apareceu lá na companhia um vendedor. - A salesman came to the office the other day. 

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Ao formar uma frase, o aluno deve acostumar-se a pensar sempre em primeiro lugar no sujeito, depois no verbo. O pensamentoem inglês estrutura-se a partir do sujeito.

VOZ PASSIVA 

Voz passiva consiste em trocar o sujeito e o objeto direto de posição. O objeto assume a posição do sujeito, mas permaneceinativo, isto é, passivo. Passa a ser um sujeito que não é autor de ação nenhuma. O verdadeiro sujeito, por outro lado, assume o papel de agente da passiva, sendo que neste papel deixa de ser essencial à oração, ficando freqüentemente omitido.Exemplos:

O gato comeu o rato. Voz ativa.O rato foi comido pelo gato. Voz passiva.O rato foi comido. Voz passiva sem agente. 

 No português, o uso da voz passiva é extremamente comum e apropriado ao idioma. O tom vago de uma voz passiva sem agente,assim como um sujeito indeterminado, são características bastante típicas do português. No inglês moderno, por outro lado, a voz passiva chega a ser quase proibitiva porque destoa em relação à necessidade de clareza e da presença de fatos, limitando-se seu

uso a casos em que o agente da passiva é desconhecido, irrelevante ou subentendido.Esse contraste em relação ao uso da voz passiva em português e inglês, mais uma vez evidencia tendências divergentes.Enquanto que o português tolera e até busca o tom vago, o inglês exige conteúdo específico e repudia formas que possamdificultar a clareza da ideia. Veja mais sobre isso nas nossas páginas: Como Redigir em Inglês. 

PONTUAÇÃO 

Ainda uma diferença que não pode deixar de ser mencionada, diz respeito à pontuação. É notório o pouco uso de pontos e oabundante uso de vírgulas em um texto em português, quando comparado a um texto equivalente em inglês.

Veja mais sobre contrastes de redação entre português e inglês na nossa página Como não Redigir . 

Reparei no nome que aparece ao lado de sua assinatura e, se não me engano, trata-se de um software de tradução. Se a suaintenção é encontrar fórmulas que possam ser inseridas na programação de um software de tradução, arrisco-me a dizer que o

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desafio é maior do que parece ser. Duvido que num futuro próximo o cérebro de um bilingüe possa ser substituído por qualquer tipo de MT (machine translation) na tarefa de traduzir. Além dos contrastes no plano sintático (estrutural), existem problemas denatureza léxica, como expressões idiomáticas (ex: quantos anos você tem?), ambigüidade léxica (ex: tempo = time ou weather ?),metáforas (ex: quebrar um galho), etc. 

Uma vez que diferentes línguas são diferentes sistemas de representação, não podemos simplesmente converter palavras de umalíngua para palavras de outra. Para se estabelecer uma boa correlação entre duas línguas é necessário interpretar a ideia. Não podemos ficar no plano superficial das representações da ideia, temos que ir mais fundo, ao plano da ideia. Traduzir é a arte de recriar; de reestruturar uma ideia nas formas que a língua para a qual se traduz oferece, e sob a ótica dacultura ligada a essa língua; um trabalho muitas vezes mais artístico do que técnico. Assim como não há sombra se não houver um objeto, não existe linguagem se não houver uma ideia. E esta, está fora do alcanceda máquina. Talvez daqui a duas ou três gerações, à medida em que bilingüismo se tornar uma realidade comum por força da globalização domundo, e quando a partir de então começará a ocorrer inconscientemente e inevitavelmente uma convergência na forma deestruturar o pensamento, isto é, a língua da comunidade local começará a se modificar de maneira a ficar mais parecida com a

língua da comunidade global, então sim, começaremos a encontrar em MT um grande auxílio ou talvez até um substituto para océrebro humano. Atenciosamente, Ricardo - EMB

Caro Ricardo:  Bastante agradecido pela sua atenção, bem como, sorridente pela sua perspicácia ao detectar nosso objetivo. O esclarecimento seria motivo de próximo contato, anonimato ao fato não seria justo com aqueles que só fazem ajudar.  Nós somos a PAC e fomos até mesmo o primeiro a esboçar em nosso mercado um programa de auxílio a tradução, mas nuncaum programa tradutor, (isto está esclarecido na página de filosofia do Falatudo). Caso seja do vosso interesse dê um olhadinha

em nossa página: <http://www.falatudo.com.br/>  Agradecemos e continuaremos aprendendo com você e sua equipe, caso assim o permitam.  Atenciosamente, Marins

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Q #145: Di f icu ldades com a pronúncia do inglês  Prezados Amigos,Sou estudante e estou há algum tempo fazendo cursos de inglês, porém sinto imensa dificuldade quanto à pronúncia correta das palavras. Solicito a gentileza de indicarem-me o meio mais correto de melhorar minha conversação e bibliografia a respeito da

fonética da língua inglesa que, creio eu, ser uma forma de desenvolver e complementar o estudo do idioma. Desde já agradeço aatenção e aguardo resposta.Atenciosamente, Fábio Rogério Zardo <oriana*wnet.com.br> Sep 8, 98.

A: Prezado Fábio,Obrigado por sua participação.A sua dificuldade com a pronúncia da língua inglesa é uma dificuldade muito comum a todos brasileiros que se dedicam aoaprendizado de inglês. O contato (visual) prematuro e freqüente com o inglês na sua forma escrita, desde os tempos do segundograu, em paralelo ao escasso contato com a língua falada, é uma das razões do problema. Principalmente ao considerarmos que:

1.  No plano fonético, o contraste entre inglês e português é muito acentuado2.  O inglês é uma língua de escassa sinalização fonética, quando comparado ao português. Veja mais sobre isso na nossa

 página SINALIZAÇÃO FONÉTICA 3.  A correlação entre as formas falada e escrita do inglês é absolutamente inconsistente. Ou seja: as formas ortográficas não

nos dão uma indicação de como é a pronúncia, muitas vezes induzindo o aluno ao erro. Veja mais sobre isso na nossa página INTERFERÊNCIA ORTOGRÁFICA 

O momento ideal para o desenvolvimento de uma boa pronúncia de uma língua estrangeira é o início do aprendizado, poisdesvios de pronúncia tendem a cristalizar-se. Por isso, é fundamental buscar-se um instrutor de excelente pronúncia. Se oinstrutor não for nativo, deve ter no mínimo um ano e meio (TOEFL 600+) de experiência em país de língua inglesa. Veja aqui oque significa TOEFL600. Se na sua escola não souberem informar o escore TOEFL de seu instrutor, é mau sinal.Infelizmente, fica difícil para um aluno principiante distinguir nos outros uma boa pronúncia de uma pronúncia distorcida pelainterferência da língua materna (sotaque). Isso torna o principiante uma presa fácil de cursos menos sérios. Por isso é sempre

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recomendável procurar conhecer o inglês de seu futuro instrutor na presença de um amigo que fale inglês muito bem, ou bemsuficiente para reconhecer uma boa pronúncia. Lembre-se: não é o nome da escola nem a suposta metodologia por ela usada quefarão a diferença, mas sim as qualidades pessoais do instrutor. Veja nossa página Como Escolher uma Escola de Inglês sobreisso.

 Num primeiro passo todo programa de ensino de inglês deve destruir no aluno o preconceito de que as formas ortográficasservem como base de pronúncia, e toda ênfase do curso deve ser colocada na forma oral da língua e não no texto escrito.Deve destruir também a ideia presumida de que os sons da língua materna com os quais o aluno está acostumado (principalmenteas vogais) servem perfeitamente para pronunciar palavras em inglês. É importante, pois, adquirir noções de fonologia paraconscientizar-se da existência de diferenças entre o inglês e a língua materna, e identificá-las individualmente. A partir daí, oaluno deve exercitar os novos sons. Se você se interessa por esse assunto e deseja estudá-lo com mais profundidade, posso lherecomendar dois estudos de fonologia comparada bastante completos:

1.  Azevedo, Milton M. A Contrastive Phonology of Portuguese and English. Georgetown University, 1981.2.  Mascherpe, Mário. Análise Comparativa dos Sistemas Fonológicos do Inglês e do Português. São Paulo: Revista dos

Tribunais, 1970.

Veja ainda nossa página sobre diferenças de pronúncia entre inglês e português. Veja também<http://www.csulb.edu/~linguag/phonemes/practice_sounds.html>Para adquirir-se não apenas a correta pronúncia de fonemas, mas também a acentuação tônica das palavras e a entonação dafrase, desde o início do aprendizado, é necessário ao aluno desenvolver a arte da imitação e sempre consultar uma fonteautorizada: um native speaker ou uma pessoa que fale com boa pronúncia, um dicionário com símbolos fonéticos, ou ainda osmodernos dicionários eletrônicos de bolso que reproduzem som (nós usamos os modelos Franklin LM6000 e o ECTACO Partner EE586HT). Existem também os dicionários na forma de CD-ROMs para microcomputadores com reprodução de sons, os quaisentretanto não oferecem a mesma praticidade.Boa sorte.Atenciosamente, Ricardo - EMB

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Q #144: Engl ish interjections  I'd like to know about interjections. They express human sentiments. For example: when someone feels pain in Portuguese wesay and write "ai!" . What about Americans? How do they express other feelings like disgust, approval or disapproval, happiness,unhappiness, good luck, bad luck, a good surprise, a bad surprise. How would you "write" someone sneezing, or snoring? Thank 

you for your home page. Congratulations for your work!!Adriano Zilli, Monte Alto - SP <adriano*montealto.net> Sep 7, 98.

A: Prezado Adriano,Interjections are words used to convey emotion. They are marginal items, not grammatically related to any other part of asentence. They can change significantly from one region to another and sometimes use sounds outside the normal range of thelanguage.An interjection that occurs at the beginning of a longer sentence is usually followed by a comma.When an interjection stands alone, it is normally followed by an exclamation mark.Some good examples for English are:

Oh! That's different. (surprise caused by understanding)Aha, now I understand! (mild surprise caused by a discovery or recognition)Wow! Look at those fireworks! (great surprise, admiration and approval caused by something exciting)Phew  , what a day! (expressing relief after a tiring, hard or dangerous experience)Oh no! That's really bad news. (dismay, bad surprise)Uh-oh, here comes your Mom. (alarm, dismay, concern, or realization of a small difficulty)Oops! I've spilled the milk. (mild embarrassment caused by a small accident)Ouch! I've hurt my foot. (sudden pain)Hey! What do you think you're doing? (call for attention)

Yuck! That tastes or looks disgusting. (expressing rejection or disgust)Okay, maybe it's not so bad. (acceptance and agreement)All right, I'll do it. (agreement and obedience)Uh-huh, I think so too. (affirmative opinion)

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Hi! How are you? (greeting)Hello, my friend. (greeting)

Some more generic interjections are:Big surprise: Oh my God! My goodness! Holy cow! Holy shit! Jesus Christ! Gee! 

Cursing and swearing: Shit! Damn! Fuck! As for sneezing and snoring, they are usually spelled in comics as: achoo! and zzzzzz... Regards, Ricardo & Linda - EMB

Q #143: Sempre ouço nos filmes a expressão "may day" para siginificar pedido de socorro. Em primeiro lugar gostaria de saber se escrevi certo. Em segundo, o porquê desta expressão. O que realmente levou a este termo. "Leo" <leog*zaz.com.br> Sep 4,98.

A: Caro Leo, Mayday é uma corruptela proveniente do francês m'aider (me ajude).

Ricardo - EMB

Q #142: Hola, I am from Mexico and I would like to see if you can provide some information. I would like to know if you cantell me why the people from the United States are called AMERICANS. Because you know that America is from Canada toChile, so why are they called Americans?? Please e-mail me back to <javier_oroz*hotmail.com>, I would appreciate. Adios, Sep2, 1998.

A: Good question! Maybe we should ask those 225 million people calling themselves Americans why they do so. In fact I think we should let them call themselves Americans, but should change the name of the continent to Colombia, since it was Columbus

who really did it. Once we get this straight, we can start looking for a new name for the country Colombia. What right do those people have, by the way, to use Columbus' name?Take care,Ricardo - EMB

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P.S.: Let's also change the name of Tierra del Fuego to Tierra del Hielo because there is no fire whatsoever there, but plenty of ice.

 I am an American living here in Brasil and I was reading your web page when I came across the question # 142. Why do

 Americans call themselves Americans? Well, the country is called The United States of America. If we break this up to 5 areas: 1. The----- 2. United----- 3. States ------ 4. of ------ 5. America 1 and 4 are out so that leaves 2, 3, and 5. Getting rid of 2 and 3, that leaves 5.  Consider also that the USA is built up of many different races and cultures and so on, so they or we call ourselves Americans. People came from other countries and they only knew this area as America not California or New York, only America. So whenthey got here they said 'we are in America.' Mexico (Mexicans), Brasil (Brazilians) Colombia (Colombians) and so on but we areall called Americans everywhere. Where I am from we call ourselves Californians but if I were to say I'm Californian what would you think? I know where you are from if you say I'm Brazilian.  Philip Turner (American Lecturer on American Culture and Economics here in Brazil). 

Q #141: Autodidáti ca com l ivros e f itas, e mastu rbação  Eu li as seções do site "English Made in Brazil" falando sobre estratégias de ensino e language aquisition, que vocês defendem.Tenho lido algumas coisas sobre Piaget e sua teoria construtivista. Embora tenha compreendido a teoria, não consigo ainda ver na prática como ela seria aplicada, principalmente no ensino de línguas. Esse método não pode ser aplicado no ensino de línguasde quem não sabe absolutamente nada de inglês, não é?Por outro lado, vocês refutam o ensino de línguas com livros e fitas, a não ser que eles sejam usados como "muletas" e não comoa base do ensino de línguas. Mas como é que fica então o ensino autodidata. Vamos dizer assim, que eu sou autodidata noaprendizado de línguas estrangeiras. No momento, venho estudando dinamarquês. Nao tenho condições de ir estudar na

Dinamarca. Logo, uso um método americano de ensino cujo nome e : Teach Yourself Danish, 1 livro + 2 cassetes. Eucompreendo que o aprendizado dessa forma e limitado. Digo, você pode acabar decorando diálogos, mas não obter fluência, umavez que você não "treina" diálogos com uma segunda pessoa. Mas sendo essa a única maneira que tenho para estudar dinamarquês, tive que abraçá-la.

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Em resumo, vocês são "desfavoráveis" quanto ao método autodidata de ensino? Têm alguma sugestão diferente da qual euescolhi para estudar dinamarquês, sem ter que ir para a Dinamarca, é claro, ou estudar em alguma escola particular?Elizabeth <elizabeth.santos*mailcity.com> Sep 1, 98.

A: Prezada Elizabeth,Se você for a um país em cuja língua você não saiba dizer sequer bom dia, e lá permanecer durante meio ano sem estudar, voltaráfalando fluentemente. Isto é language acquisition. Por mais limitada que seja sua habilidade com a língua no início, ainda assimvocê vai receber comprehensible input . Assim você vai construindo sua competência na língua e na cultura gradativamente, a partir de situações reais de interação humana. À medida que você se familiariza com o ambiente e sua língua, aumenta aquantidade de comprehensible input bem como o ritmo de seu desenvolvimento.Embora viajar seja sempre a forma ideal, o mesmo pode ser feito aqui, sem viajar. Você pode organizar centros de convívio bicultural com a participação de representantes da cultura estrangeira que se predisponham a construir relacionamentos com brasileiros. Dessa forma você cria ambientes naturais de interação social motivada pelo interesse mútuo de intercâmbio cultural elingüístico de seus participantes. Esses encontros também podem assumir a característica de terapia lingüística em grupo, nos

moldes do método conhecido como Community Language Learning de Charles Curran. O mesmo pode ser feito com facilidadenuma aula particular.Você está correta quanto a nossa opinião sobre livros, fitas, CD-ROMs, etc. São limitados. Você engole formas lingüísticasdescontextualizadas. Não existe interação humana. Seria como descobrir o prazer do sexo somente através da masturbação. Ouseria como aprender a jogar futebol dentro de uma garagem. Você pode desenvolver uma certa habilidade com a bola, mas por mais que se esforce, nunca estará apta a enfrentar a realidade de um jogo em campo. Competência em línguas é resultado deinteração humana. É habilidade criativa desenvolvida na prática, em situações reais de convívio humano. Não é conhecimentoadquirido através de esforço intelectual e com base em informações acumuladas.A nossa sugestão é que, em paralelo, você procure contato com dinamarqueses ou com pessoas que tenham plena competência na

língua e na cultura dinamarquesa. Pode também buscar contato com a língua e com a cultura através de filmes e livros, Internet,etc. Qualquer outro método, voltado a language learning apenas e atrelado a um plano didático seqüencial e rígido, autodidata ounão, se usado isoladamente será sempre uma frustração.Obrigado por sua participação e volte sempre.

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Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #140: Já ouvi dizer que existe um software que lê textos em inglês. Você escreve ou abre um texto neste software e ele o lê.Mesmo que não leia com fluência ou ritmo, acho que só pelo fato dele mostrar a pronúncia das palavras, já é de grande valia.

Você já ouviu falar deste software? Favor me informar se possível o endereço na net para que eu possa obtê-lo.Abracos, Elizabeth <elizabeth.santos*mailcity.com> Sep 1, 98.

A: Prezada Elizabeth, Nós temos um aqui que se chama TA Reader, o qual veio junto com a placa de som Sound Blaster AWE64. A qualidade da pronúncia entretanto deixa muito a desejar. Na minha opinião é melhor você se familiarizar com símbolos fonéticos de um bomdicionário, como por exemplo o Merriam Webster's Collegiate Dictionary. Melhor ainda seria usar um desses speaking dictionaries - dicionários eletrônicos que reproduzem som. Nós temos desde 1996 o Franklin LM6000, que continua sendo omais completo. Também há os modelos SCD-770 e MWS-1840. São todos excelentes mas dão apenas a pronúncia das palavrasisoladamente. O fato de não termos a entonação frasal continua sendo uma limitação.

 Revisão em agosto de 2003: A partir de 2002 existem no mercado dois novos produtos:

1 - O novo SCD-1870 Merriam-Webster da linha Franklin.

2 - ECTACO Partner EE586HT, que custa 400 dólares e possui alta sofisticação eletrônica. Além do dicionário principal (inglês- inglês), o ECTACO contém dicionários bilíngües (inglês => francês, alemão, espanhol, italiano e português). Outra vantagemdo ECTACO é que ele apresenta a transcrição fonética, recurso que os demais dicionários eletrônicos não possuem. Entretanto,como nada é perfeito, naquilo que realmente interessa, que é o dicionário inglês-inglês e a pronúncia das palavras, o ECTACOapresenta uma grave deficiência: não contém advérbios derivados. Por exemplo, se você procurar pela palavra "especially", o

mais parecido que encontra é "especial". Até substantivos derivados como por exemplo "misconception" e adjetivos como"unsuccessful", o ECTACO infelizmente não contém em seu banco de dados.

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Além disso, nosso colaborador Allan F. Caetano chama a atenção para o fato de que o Windows 2000 e o XP fornecem umaferramenta de "acessibilidade" chamada Narrator, cuja finalidade original é ajudar usuários com dificuldades auditivas, mas quetambém pode ser usado para o fim desejado por Elizabeth. Ao contrário de outros programas de leitura de tela, a pronúnciautilizada pelo Narrator é quase natural, apesar da cadência deixar a desejar.

Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #139: Normalmente aprendemos que "gilfriend" é usado para namorada e "boyfriend" para namorado. Estes dias conversavacom uma amiga americana e ela me disse que tinha passado o dia inteiro com "her gilfriend" ... Das duas uma: ou ela é gay ou pode ter usado "girlfriend" com outro significado. É complicado saber qual deles sem correr o risco de passar por uma situaçãoembaracosa!?! Por outro lado, um amigo meu me disse que quando se tem uma pessoa que é muito amiga você pode se referir aela como "gilfriend" . Um outro, porém, disse que tanto faz usar uma palavra ou outra para namorado ou namorada; mas isso nãodeixaria dúvidas quanto à sexualidade da pessoa?!?! Por favor, me ajudem!!!Abracos, Elizabeth <elizabeth.santos*mailcity.com> Sep 1, 98.

A: Prezada Elizabeth,A palavra "boyfriend" não tem normalmente o duplo sentido a que te referes. É apenas na palavra "girlfriend" que essa duplaconotação pode ocorrer. Se usada por uma mulher, a provável conotação seria a de "just friends", até evidência em contrário.Regards, Ricardo, Bert, Kirk & Linda - EMB

Q #138: Olá Ricardo,Parabéns pelo site. É o melhor que já visitei sobre ensino da língua inglesa. Sou professora de inglês em Pelotas e, atualmente,sou responsável por uma turma de conversação "upper intermediate". Gostaria de conhecer algum livro e outros materiais parausar neste tipo de curso. Meu nome é Dorinha Aleixo <pba*nutecnet.com.br> Aug 23, 98.

A: Prezada Dorinha,Obrigado por sua visita e pelo elogio.

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O que defendemos é justamente o afastamento de receitas didáticas pré-determinadas. Isto vale não apenas, mas principalmente para níveis intermediários e avançados. Sugerimos que as atividades sejam adaptadas às necessidades de cada grupo e cada alunoe às suas áreas de interesse. Isso exige que o instrutor tenha pleno domínio do idioma (igual a um nativo de preferência), que ogrupo seja pequeno (de 4 a 6 participantes) e que haja um bom grau de homogeneidade no grupo. A homogeneidade a que nos

referimos diz respeito a faixas etárias, perfil psicológico, áreas de interesses profissionais, etc. Por exemplo, jamais misturar adolescentes com adultos.O elemento fundamental desta metodologia tipo "terapia lingüística de grupo" é o contato pessoal e íntimo entre instrutor ealunos, através do qual os interesses do aluno possam ser explorados e suas próprias ideias usadas como se material didáticofossem. Em vez de livros e fitas, os próprios pensamentos do aluno, mesmo os mais íntimos, devem ser discutidos e traduzidosem linguagem correta, convincente e elegante. Em vez de imposição de um plano didático, exploramos uma abordagem psicológica. É o meio atuando sobre o indivíduo, e este assimilando o idioma como conseqüência de um esforço espontâneo,natural, criativo, voltado à comunicação.Levando-se em consideração a característica predominante do brasileiro, aberto, comunicativo, criativo e talentoso naimprovisação, defendemos com maior convicção ainda uma abordagem psicológico-comunicativa para melhor explorar esse

talento.Uma sugestão para dirigir o tema da conversação ao centro de interesse do grupo é buscar na Internet textos relacionados aosassuntos de maior interesse do grupo. Quer me parecer aqui entretanto que o êxito depende mais do grau de motivação e da personalidade dos componentes do grupo e principalmente do magnetismo pessoal e carisma do instrutor em criar um climaideal, do que do tema da conversação, para que language acquisition ocorra. Veja aqui mais sobre qualificações de um bominstrutor . Desejamos-lhe boa sorte e colocamo-nos a disposição para trocar mais ideias.Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #137: PERGUNTA 5) A respeito de both, either e neither , eu estava analisando os exemplos:- Last year I went to Paris and Rome. I liked both cities very much. - I read two books but neither book was very interesting. - There are two ways from here to the station. You can go either way. 

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- I like both (of) those pictures. - Both (of) Ann's sisters are married. - I haven't read either of these books. - Neither of my parents is English. 

- Ann has two sisters. Both of them are married. - Who are those two people? I don't know either of them. - Tom and I didn't eat anything. Neither of us was hungry. 

Pergunta: O uso do "OF" é opcional, proibido ou obrigatório? Como posso saber quando usar o "OF" com "BOTH, EITHER e NEITHER, quando é opcional e quando é proibido? "Leo" <leog*zaz.com.br> Aug 12, 98.

A: A explicação é a seguinte: sempre que both, either e neither estiverem na função de adjetivo, não virão acompanhados de preposição. Se both, either e neither estiverem na função de pronome ou de conjunção, poderão vir acompanhados de preposiçãoou não, dependendo da situação.

Natureza das línguas 

Permita-me aqui um comentário final: você está se martirizando em suas tentativas de estabelecer uma correlação direta entre oinglês e sua língua materna; e de encontrar lógica em um fenômeno que não é controlado por regras exatas e que nem sempreapresenta lógica. O fenômeno lingüístico inerente ao ser humano é igual a ele próprio: irregular, complexo, confuso, emconstante evolução, incontrolável. Portanto, a estrutura de uma língua é demasiadamente complexa, irregular e abstrata para ser categorizada e resumida na sua totalidade a um conjunto de regras. E o inglês é um dos mais irregulares. Veja por exemplo afalta de correlação entre a representação gráfica e a interpretação fonética do inglês.Isto nos permite concluir que línguas em geral, e especialmente o inglês, não são ciências exatas e lógicas, que possam ser facilmente estudadas e compreendidas através de esforço intelectual; mas sim habilidades desenvolvidas e assimiladas na práticado convívio, resultado de interação com falantes nativos e no contato com a cultura. Assimilação de línguas passa por um tipo de

cognição que depende mais de nossas faculdades artistico-criativas do que de nossa capacidade de raciocínio lógico.Se o seu objetivo é alcançar fluência em inglês, ser funcional em inglês, procure investir seu tempo e seus esforços mais naquilohoje conhecido como language acquisition, e menos naquilo que chamam de language learning . 

Obrigado por sua participação e volte sempre.

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Atenciosamente, Ricardo - ENGLISH MADE IN BRAZIL

Q #136: PERGUNTA 4) Você poderia me dar exemplos do uso de "BUT" significando "SOMENTE", e significando"EXCETO". Nestes casos, seria but uma preposição? "Leo" <leog*zaz.com.br> Aug 12, 98

A: A palavra but pode desempenhar várias funções:- He works hard but never succeeds. (conjunção) - Ele é esforçado, mas nunca se dá bem.- He is but a child. (advérbio) - Ele é apenas (somente) uma criança.- There was no one there but me. (preposição) - Não havia ninguém lá, exceto eu.

Ricardo - EMB

Q #135: PERGUNTA 3) Qual a diferença entre: - Excuse me for interrupting you. e - Excuse my interrupting you. As duasformas estão corretas? Então qual a tradução de Excuse my interrupting you? "Leo" <leog*zaz.com.br> Aug 12, 98

A: As duas formas têm o mesmo significado. "Excuse me for interrupting you" é definitivamente a que tem maior probabilidadede ocorrência no falar de um nativo.Ricardo e Linda - EMB

Q #134: PERGUNTA 2: Meu livro diz: adjetivos compostos que antecedem um substantivo ficam no singular. Observe estesexemplos:

 I have a boy ten years old = I have a ten-year old boy  A truck of ten tons = A ten-ton truck  I bought a radio with thr ee bands = I bought a three-band radio

 I have a VCR with four heads = I have a four-head VCR A journey with 10 hours = A 10-hour journey A bill of ten dollars = A ten-dollar bill  

Exceção: Com medidas de altura, podemos usar  foot ou feet: Ex: Three-foot-high ou three-feet-high.

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Gostaria de saber se qualquer medida de altura é considerada exceção e, caso seja, você poderia me citar outras medidas ? Ouesta exceção seria somente para a medida FOOT, FEET? "Leo" <leog*zaz.com.br> Aug 12, 98.

A:  Three-foot-high e three-feet-high são ambas comuns, prováveis de ocorrer no falar de um nativo, portanto corretas, dentro de

uma visão gramatical descritiva. Trata-se portanto de uma exceção.Ricardo e Linda - EMB

Q #133: PERGUNTA 1: Não entendi qual é o plural de fish ? Por acaso não existe fishes ? "Leo" <leog*zaz.com.br> Aug 12, 98.

A: Existe, mas na prática raramente seria usado. Nem por isso podemos considerar o substantivo como uncountable, pois se vocêquiser perguntar para alguém quantos peixes ele pescou, deverá perguntar: "How many fish did you catch?" , cuja respostaseria: "We caught only a few fish."  Fishes é uma forma quase arcaica podendo talvez ocorrer com o sentido de diferentesespécies: "The fishes of the Mediterranean." Mesmo neste caso, entretanto, seria mais normal dizer: "The species of fish of the Mediterranean."  

Ricardo, Linda e Kirk - EMB

Q #132: I'm interested in taking the COTE (Certificate for Overseas Teachers os English) and I'd like to get information about it.Is there any course available via net? Are there intensive courses in England? When are they held? Which schools prepare for theexamination in Brazil and which administer the exam? What about fees? Thank you in advance. "Orlando Vian Junior"<vianjr*mandic.com.br> Aug 9, 98.

A: Dear Orlando,The COTE and the DOTE are not proficiency exams like the TOEFL or the CPE (Certificate of Proficiency in English), butcertificate programs for teachers who are non-native speakers of English, given by Cambridge University. The COTE takes 6months to be completed and should cost at least 2000 dollars, if not more. Here is some information I downloaded from Internet.You can take a look yourself at <http://www.edunet.com/ciltsrsa/cote.html>

COTE - Certificate for Overseas Teachers of English  

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First of all, please note that the COTE scheme is under revision as part of the development of the new CILTS (CambridgeIntegrated Language Teaching Schemes <http://www.edunet.com/ciltsrsa/cilts.html>) framework. Information about changes tothe syllabus and assessment procedures, and the timing of their introduction will be posted on the CILTS pages as it becomesavailable. The scheme will continue in its present form until September 1997 at the earliest.

Candidate Profile The COTE course is an early in-service training course for practising teachers who have had at least 300 hours of relevantclassroom experience with children or adults.Aims The aim of the COTE scheme is to extend the knowledge and abilities of teachers who have some experience of teaching EFL toadults or to children and teenagers. The course ensures a balance between the demands of the practical application and anunderstanding of the theoretical background, particularly in the areas of: Language development: to improve candidates' ability to use English for classroom purposes. Methodology: to develop candidates' awareness of phonology, grammar, vocabulary, discourse and learning theories. Practical teaching: to develop ability in classroom management and lesson planning and in developing the skills of listening,

speaking, reading and writing.Specifically courses are designed to enable candidates to:1.Increase their awareness and knowledge of language description, and to apply their knowledge and awareness to specificteaching contexts.2.Develop and make practical use of their understanding of learners and learning contexts.3.Become thoroughly familiar with the nature, role and ways of evaluating resources and materials.4.Apply and reflect on their competence as classroom teachers with special reference to promoting good learning and teachingskills.5.Become thoroughly familiar with the principles and practical implications of tests and assessment, and to know about availableexaminations and tests.6.Identify their immediate and longer term needs and interests as professionals in the field.Entry requirements 

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Those admitted on to the course should be practising teachers and normally have had at least 300 hours of relevant classroomexperience, although Centres do set their own requirements. Their standard of English should be sufficient to enable them toreach the standard required to complete the Language Development Assessment scheme of this Certificate which is equivalentapproximately to Cambridge First Certificate in English or Certificate in Communicative Skills in English, Level 2. Candidates

should be at least 20 years of age by the date of the examination.Assessment Assessment is on a continuous basis in the areas mentioned above. The areas of language development and methodology areassessed by written assignments. The assessment of practical teaching is based on four observed lessons with the candidates' ownclasses. Candidates must pass in all three areas in order to be awarded a certificate.Course Length Courses are usually a minimum of 150 hours and run part-time over 6 months or a year.External Moderation Each course and each candidate's written work and practical teaching are moderated by the external moderator approved andappointed by UCLES.

Thank you for visiting our website.Sincerely, Ricardo - EMB

Q #131: Hello Ricardo,Thanks a lot for your previous answer. It will be useful. I have another question: Have you already heard anything about theGMAT test? I've read that applicants who are intending to study the MBA course in American universities are supposed to takethis test and the TOEFL. What is it about?Hugs from Curitiba, Italo <ta...*datasoft.com.br> Aug 6, 98.

A: Dear Italo,

GMAT - Graduate Management Admission Test. É um teste de admissão a programas de mestrado e doutorado de universidadesnorte-americanas na área de Administração de Empresas. The GMAT measures general verbal, mathematical, and analytical

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writing skills and currently consists of nine separately timed sections: seven 25-minute multiple-choiche sections and twoseparately timed 30-minute writing tasks. The total testing time is 4 hours.Regards, Ricardo - EMB

Q #130: Hi there,

First of all, I would like to congratulate you for your HP. My name is Italo, and I am a just graduated Electrical Engineer, andalso an English student. I've got some questions concerning business English. I don't know when I am supposed to use Sir,Madam, Mr , Ms, M rs and Miss . Is there any rule which I can follow? Grateful, and hoping not having made many mistakes,Italo <ta...*datasoft.com.br> July 28, 98.

A: Dear Italo,Thank you for visiting our site.Sir and Madam you use when you don't know the name of the person you are addressing.Mr. is used before a man's name.

Mrs. and Miss are used before a married and a single woman's name, respectively.Ms., pronounced /mIz/ , is used in replacement for Mrs. and Miss . It has been created more recently, as a result of the feministmovement in the 60's, and is considered to be more politically correct for not making reference to the woman's marital status.Regards, Ricardo - EMB

Q #129: Como falo potências em inglês? Por exemplo 223 (dois elevado à vinte e três). Marcia <marciamm*yahoo.com> July 14,98.

A: Prezada Marcia,Dois elevado à potência 23 pode ser dito em inglês: "two to the twenty-third power" ou "two to the power of twenty-three"  Ricardo - EMB

Q #128: Gostaria de saber como poderia dizer os seguintes termos escolares em inglês:

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- aulas de reforço- plantão de dúvidas- supletivo

Muitíssimo obrigado, Reinaldo <ryama*br2001.com.br> July 13, 98.

A: Prezado Reinaldo,Obrigado pela visita ao nosso site. Nem tudo é perfeitamente traduzível entre idiomas. Para que uma palavra ou expressão representando um fato concreto eespecífico possa ser traduzido por outra palavra ou expressão na língua estrangeira, é necessário que esse mesmo fato exista nacultura e no país em que se fala essa língua. Ou seja, a equivalência se dá no plano do mundo real e das ideias, dos quais aslínguas são meros retratos, e não portanto ao nível de palavras. Esta é uma das razões pelas quais dicionários bilíngües são tãodeficientes.Tendo isso em mente, aceite as seguintes expressões para se referir a esses fatos do sistema educacional brasileiro em inglês:

- aulas de reforço = make-up classes / supplementary classes - plantão de dúvidas = academic resource center / academic resource person  - supletivo = academic upgrading program 

Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #127: Dear Ricardo Schütz,How have you been? I hope you’re doing fine. As I have previously told you, I work exclusively with language acquisition, being the academic director and trainer of JuanUribe Language Acquisition based on Krashen’s and Chomsky’s main principle: motivation. Itself just coming in calm, relevant, productive and fun communicative situations. As Jim Mentel, an acquisition fellow peer, defines himself, I’m glad to call myself 

a krashenite.

The 5 hypotheses define clearly the suggested language acquisition device, its working and behaviour. It has been questioned for some time and so far I haven’t heard of anything more probable. At TESOL 98 in Seattle I attended a workshop called 10 -year trial of Krashen’s theory, where in a room full with more than 150 people, it was fully approved by a group of scholars andexperts.

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There are some issues that I have addressed some other peers but so far I haven’t got any satisfactory answers.  1) Do you think there are people that can just get input through one of the brain hemispheres? (like people that are so hardlyseduced by the left hemisphere passing them the message that learning without rules is nonsense).2) In relation to mistake fossilization, what do you do when even knowing the rule the mistake prevails because it has beenacquired in previous experience? (The case of children in big groups or Brazilians who live abroad without prior language proficiency ) Well, I would really appreciate if you could give some words to put me on the right path. Not many people herethat I know are involved in really serious teaching. Are you going to be at Braz-Tesol in Recife ? I’ll be there. Best regards, Juan Alberto Lopez Uribe <juan*learnfun.com> July 7, 98.

A: Dear Juan,Thank you for your message and sorry for the delay in replying.1) I think the very first step is to explain to people the concept of  language acquisition as opposed to language learning, and howthey interact. It's a difficult task to destroy an old preconception like this. Since our school days we are told that we have to studyhard in order to learn and to pass silly exams. Sayings like "to burn the midnight oil" and "no pain, no gain" are hammered into

our brains all along our educational careers. Especially monolinguals that have never traveled abroad have difficulty tounderstand the concept of language acquisition. Those become an easy target of the profit-hungry chain language schools. But if you manage to convince your students and make them believers in your approach, then you have succeeded in one first importantstep. It'll be easier to convince the intelligent ones and the ones with talent.2) Error fossilization is the result of insufficient exposure or exposure to poor English. According to our experience it needs to bedealt with in a strict way. While you can be very tolerant with other inaccuracies, fossilized errors need prompt action. Don't letthem get by with the mistake. Stop them every time, break the flow of communication if necessary. Address the same issue againand again, but patiently, without destroying the student's self-confidence. The same mistake from the same student may becorrected over 50 times, but should always be as if it were the first time. No, I'm not planning to attend Braz-Tesol in Recife. We would be happy, though, if you keep us updated on it.Regards, Ricardo - English Made in Brazil 

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Q #126: Olá pessoal, tenho algumas (muitas) dúvidas, tais como: O que significa e quando devo usar "one's" eg: go back on one's word. Antônio - RJ <tom*mtec.com.br> July 2, 98.

A: A expressão acima significa contrariar sua palavra, não cumprir com o prometido.

YOU AND ONE AS IMPERSONALO uso de "one" como pronome impessoal é um equivalente mais formal do "impersonal you" . Ex:

One should take care of one's health. One should not take medicine without being sick. -You should take care of your health. You don't take medicine if you aren't sick. Deve-se cuidar da saúde. Não se toma remédio quando não se está doente.A gente tem que cuidar da saúde. A gente não toma remédio se não está doente. 

Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #125: Preposições: " at, in, on" e conclusão fi nal  Outra coisa que eu tenho dúvidas é sobre preposições: in, on, at, of, upon. Quando usá-los?Eg: That man threw his shoes at me - por que não on me? 

The torch is on fire -" in " ?  I put shave cream on my face - aqui eu entendo como sobreCan't stop thinking of you - por quê não " in "?  go back on one's word  with a smile upon your face Isso soa muito estranho para mim, porque eu interpreto in - em , on - sobre e at - no e of - de. Antônio - RJ <tom*mtec.com.br>July 2, 98.

A: Prezado Antônio,

Posso lhe ajudar com mais exemplos estranhos:Por que in the last week e não on the last week; e por que on weekends e não in weekends? Por que in the same class e não on the same class; e por que on the same team e não in the same team? Sem a intenção de ser sarcástico, a resposta mais coerente talvez seria:

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Porque cerca de 400 milhões de falantes nativos estão acostumados a assim se expressar.  No caso particular de in  , on  e at  , pode-se observar uma certa regularidade nas ocorrências predominantes de lugar e tempo.LUGAR - Qualquer livro de gramática elementar explica que quando definir lugar, in significa dentrode, on significa sobre (tocando), e at fica para as demais situações que não podem ser classificadas como dentronem como sobre.Ex: The check is in the book. The book is on the table. She is at the window.TEMPO - in: in the morning, in the first week, in July, in 1998 

on: on Monday, on July 2nd, on weekends (at weekends em BrE)at: at noon, at 3 o'clock  

Afora esses poucos casos de certa regularidade, a grande maioria das ocorrências de preposições, não segue um padrão lógico ouregular. O fato é que preposições são partículas predominantemente funcionais, com pouco conteúdo semântico. Ou seja, nãotêm um significado claro. Servem apenas para expressar uma relação entre dois elementos. Uma vez que o significado da palavrarepresenta o elo de ligação com o seu equivalente em outra língua, se a palavra não tiver um significado claro, fica difícilestabelecer equivalência.Veja por exemplo como é difícil darmos uma definição para as preposições "de" e "em" nos exemplos abaixo, em comparação

à facilidade de se definir substantivos como mesa, computador, ou de verbos como estudar, comer,etc.Isso é feito de madeira. (constituição)Estamos de mal. (condição) (por que não em mal?)Estamos de férias. (condição)Estou de ressaca. (condição)Ficamos de nos encontrar.Estamos em pé de guerra. (condição) (por quê não de pé em guerra?)Ela está de aniversário.Um dia de verão.O congresso está de recesso. (condição) 

O congresso está em recesso. (condição)Estamos em situação difícil. (condição)

Ele está em São Paulo. (localização)Ele viaja em janeiro. (localização no tempo)Ele trabalha na (em + a) IBM. (relação de emprego)Em atenção a ...Em particular ... 

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Ou ainda, colocando-nos no lugar de quem estuda português como língua estrangeira, poderíamos muito bem perguntar: Por quese dizemos: cintura baixa está na moda  porque: frango à moda milanesa e não frango na moda milanesa? 

se "de" significa predominantemente "constituição", porque: estar de aniversário e não em aniversário? e se podemos dizer estar de mal e estar de aniversário, porquê estar em apuros e não de apuros? se dizemos ir de bicicleta, de carro, de ônibus, de trem, etc, porque ir a pé e não de pé? considerando que "em" significa predominantemente "localização" e "de" significa "constituição", e portanto se dizemos estar com dor nas (em+a)costas, porque dor de cabeça e dor de dente? 

Finalmente, vejamos o papel da preposição até, comparado a expressões equivalentes em inglês, para demonstrar como é difícilcorrelacionar preposições entre línguas diferentes como é o caso de português e inglês:

Até logo. - I'll see you later. Até certo ponto. - To a certain extent. Até agora, tudo bem. - So far, so good. Você tem que pagar até o fim do mês. - You have to pay by the end of the month. Até meu melhor amigo acha que eu estou errado. - Even my best friend thinks I'm wrong. 

Existem certas realidades que o falante nativo tem dificuldade de ver sobre sua própria língua. Ele pressupõe lógica naquilo quenão tem lógica apenas porque está acostumado a ouvir daquela forma.

O significado da palavra representa o elo de ligação com o seu equivalente em outra língua. Preposições, tanto em inglês comoem português, não têm uma área de significado clara e portanto não têm uma equivalência exata na outra língua. Não podemos portanto estabelecer qualquer paralelo no plano das formas entre nossa língua materna e a língua que queremos aprender.Portanto, pouco ajuda consultar o dicionário quando pesquisamos uma preposição.

Você jamais vai assimilar o uso correto de preposições em inglês tentando entender por vias lógicas. Idiomas não têm muitalógica. O fenômeno lingüístico inerente ao ser humano, é igual a ele próprio: irregular, complexo, confuso, em constante

evolução, incontrolável. A estrutura de uma língua é demasiadamente complexa, irregular e abstrata para ser categorizada eresumida na sua totalidade a um conjunto de regras. Veja o que Smith disse, já em 1925:

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"Many times one preposition might seem logically just as right as another. And it is only that tyrannical, capricious, utterly incalculable thing, idiomatic usage, which hasdecreed that this preposition must be used in the case, and that in another ..."(Smith, Logan Pearsall. Words and Idioms: Studies in the English Language. Constable and Co. Ltd. London 1925) 

Só adquirimos domínio sobre o uso correto de preposições, em contato com a língua assim como ela é falada por nativos. De

tanto ouvir o "correto" em situações autênticas de interação humana, você cria uma memóriaê auditiva que passa a monitorar suafala. Se você não tiver tido a exposição necessária ao idioma para ter desenvolvido plenamente esta memória auditiva, isto é, nãotiver alcançado ainda este grau de familiaridade com o soar das formas usuais, não tem muito que possa fazer, a não ser  perseverar na busca de contato com a língua falada asim como ela é falada por falantes nativos, isto é: "corretamente". Este émais um argumento em favor de abordagens para o ensino de línguas que enfatize language acquisition. 

O consolo é que o emprego de outra preposição que não a usual, normalmente não compromete o entendimento, não sendo portanto um desvio tão irritante aos ouvidos de um nativo quanto o seria um erro de natureza idiomática ou gramatical, oumesmo uma pronúncia desviada do normal, os quais exigem do nativo um maior esforço para entender a mensagem e podemresultar em mal-entendidos.

Finalmente, veja uma relação completa de todas as preposições do inglês em  As preposições do inglês. Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #124:  might, should, shall onde e como usá-los? Antônio - RJ <tom*mtec.com.br> July 2, 98.

A: Estes que você mencionou são alguns dos verbos modais. Veja aqui uma lista mais completa:

VERBOS MODAIS

Em inglês, verbos auxiliares modais são verbos que só ocorrem na presença de outro verbo, são defectivos na conjugação e nãotêm passado nem futuro (com exceção do can que tem passado e condicional).

Devido à alta freqüência com que ocorrem na língua, os verbos modais tornam-se imprescindíveis. Veja aqui uma lista dos principais:can - could 

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- significado de ability:  I can speak English - Eu consigo falar inglês. - significado de permission: Can I smoke here? - Posso fumar aqui? - significado de possibility:  It can happen to anyone. - Isso pode acontecer com qualquer um. (Esta ocorrência é mais rara e o significadode possibilidade aqui se confunde com o de capacidade. Para possibilidade é sempre melhor usar may e might .) 

Veja aqui um rápido estudo sobre a diferença de pronúncia entre can e can't. 

Could funciona como passado e como futuro do pretérito de can:- passado:  I couldn't speak English before going to England. / I couldn't go. / You couldn't smoke in the presence of your parents at that time. - Eu não sabia falar 

inglês antes de ir para a Inglaterra. / Não pude ir. / Não se podia fumar na presença dos pais, naquela época. - futuro do pretérito: You could have called me. Could you do me a favor? - Você poderia ter me ligado. / Você poderia me fazer um favor? may - significado de permission: May smoke here? - Posso fumar aqui? - significado de possibility:  It may rain today. - Pode ser que chova hoje. - para expressar um desejo (to express a wish): May all your dreams come true. - Que todos seus sonhos se realizem. (Esta última ocorrência é mais

rara, restrita a uma linguagem mais formal.) 

might - significado de remote possibility:  It might rain this weekend. - É capaz de chover no próximo fim de semana. 

should - significado de advice: You should study more. - Você deveria estudar mais.* 

shall - significado de suggestion (predominante no dialeto britânico): Shall we go to the movies? - Que tal irmos ao cinema? / Que tal, vamosao cinema? 

Shall ocorre unicamente no modo interrogativo e na primeira pessoa do singular (I) ou do plural (we).

must - significado de obligation: You must stop smoking. - Você tem que parar de fumar. - significado de prohibition: You mustn't get out of bed. - Você não pode sair da cama. 

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- significado de inference, logical deduction:  He must be very rich. - Ele deve ser muito rico.* 

* Veja a ambivalência do verbo dever do português.

Há quem classifique o will, o would e o used to como verbos modais. Nós preferimos deixar o will e o would como auxiliares

do future e do conditional, e o used to como habitual, equivalente ao pretérito imperfeito do português. Leia aqui sobre o used to. 

Também o verbo need pode ocorrer como modal, mas apenas nas formas negativa e interrogativa. Esta, entretanto, é umaocorrência muito rara, principalmente em inglês norte-americano.

Veja mais aqui sobre a modalidade dos verbos em inglês. 

Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #123: Está certo escrever - If I could I would like to meet all of you. Antônio - RJ <tom*mtec.com.br> July 2, 98.

A: Seria uma forma com um certo grau de redundância, com um som não agradável ao ouvido de quem tem familiaridade cominglês. Seria mais natural dizer: I would li ke to meet all of you . "If I could" estabelece uma condição que o próprio conditional  ( I would like  ) já pressupõe. Em inglês, frases curtas normalmente soam melhor. Veja aqui outras dicasde Como redigir bem em inglês e Como não redigir . Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #122: Existe uma palavra ou frase americana que aqui é traduzida como "eu também", e que não é "me too" mas algo parecidocom "sort or I" vocês sabem qual é? Antônio - RJ <tom*mtec.com.br> July 2, 98.

A: Além de Me too  , você pode usar a formas mais formais So do I / So am I / So did I / So was I . Atenciosamente, Ricardo - EMB

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 Q #121: Todos os tempos verbais do inglês  Quantos tempos verbais existem na língua inglesa e quais são? Antônio - RJ <tom*mtec.com.br> July 2, 98.

A: Quantos tempos verbais existem em português? Você acha que saber isso vai lhe ajudar a falar português melhor? Não se preocupe em conhecer o inventário completo de tempos verbais, tempos que raramente ocorrem em linguagem comum eos quais você provavelmente saberá interpretar quando com eles se defrontar. Você assimila diferentes tempos verbais emcontato com a língua e não através de esforço intelectual sobre uma apresentação esquemática.Em todo caso, para não lhe deixar sem resposta, aqui vai:

SIMPLE PRESENT - Are you a student? Do you speak English? PRESENT CONTINUOUS - Are you worki ng now? SIMPLE PAST - Were you busy yesterday? Did you work ? PAST CONTINUOUS - Was it raini ng yesterday when you arrived? GOING TO FUTURE - Ar e you going to work tomorrow? FUTURE - Will you be able to help me? FUTURE CONTINUOUS - I will be still working tomorrow, by the time you arrive. 

CONDITIONAL - Would you lik e to have some coffee? HABITUAL PAST - We used to go to the beach when I was a kid.  SIMPLE PERFECT - Have you ever been to Germany? PAST PERFECT - You would have passed the exams if you had studied more. SIMPLE FERFECT CONTINUOUS - I have been playing a lot of tennis recently. PAST PERFECT CONTINUOUS - I had been worki ng really hard by the time I was promoted. 

Além desses, ainda seria possível classificar como tempos de verbo combinações do future e do conditional com os perfect tenses. Veja  Logos Universal Conjugator , um site muito interessante, com a conjugação dos principais verbos em várias línguas.Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #120: Porquê no exemplo I set the whole thing up o "up" está no fim da frase? Antônio - RJ <tom*mtec.com.br> July 2, 98.

A: Eu poderia citar outros exemplos mais comuns:

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Who would you like to speak with ? Mr. Jones is the person I need to talk to .What for ? What are you talking about ? 

Esta é uma característica do inglês moderno: colocar a preposição dos verbos preposicionais no fim da frase.Atenciosamente, Ricardo - English Made in Brazil

Q #119: Sobre aula demonstrat iva  O que é que vocês acham de aula demonstrativa? Eu já assisti uma em uma escola de inglês. O professor foi legal, mas a aula nãome pareceu representar garantia de bom aprendizado, nem conheço eu inglês suficiente para saber se o professor fala realmente bem, sem sotaque de português, etc. Obrigada, "Elsa" <arribaelsa*viavale.com.br> July 2, 98.

A: Prezada Elsa,Oferecer uma aula demonstrativa de língua estrangeira é como mostrar a muda da laranjeira para tentar provar que as laranjasserão doces, quando só depois de crescido o pé podemos saber se as laranjas serão doces.Assistir a uma aula demonstrativa para saber se vai aprender é como olhar para o rosto dos noivos na noite de núpcias para saber 

se o casamento vai dar certo.Se quiser assistir a uma aula demonstrativa, exija que seja com aquele que será o seu instrutor, e leve junto um amigo que faleinglês bem para ter um diagnóstico pelo menos da qualidade do inglês que o instrutor fala. Obrigado pela visita. Ricardo - EMB

Q #118: Do subjun tivo para o inglês (IF clauses)  Hello Ricardo... we’re namesake! :-)I’ve visited your home page frequently and I’ve already read almost all the questions. They are as well formulated as enough

sagacious in replying. If I would say what I thought about it, I’d have to use a verbal time: ―Pluperfect‖ Congratulations, it’s

really cool :-)) So it’s about verb tenses the doubt that I wanna ask you: SUBJUNCTIVE. Let me get back to my nativelanguage... Gostaria de saber como fazê-lo, principalmente no Presente, é preciso pôr o ―que‖?! Por exemplo: ―Você quer que euvá?‖ Do you want I go / Do you want that I go? Ou se eu estiver errado, como é? Tenho mais uma: Qual tempo verbal eu uso no

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Pretérito Perfeito do Subjuntivo: ―Se víssemos‖ usaria o ―saw‖ ou o ―seen‖? Well, I hope I’ve written correctly. Thanks for helping me. Ricardo <alim_sabb*hotmail.com> July 1, 98.

A: Prezado Ricardo,Obrigado pela visita ao nosso site e pelos elogios a ele tecidos.Sua pergunta faz sentido. A mente de quem fala português como língua materna se ressente da falta de um equivalente em inglês para as formas do Subjuntivo. Na prática podemos dizer que:1) O nosso Subjuntivo Presente corresponde em inglês ao infinitive ou ao simple present . Ex:

Você quer que eu vá? - Do you want me to go ? Ele quer que eu arranje um emprego. - He wants me to get a job. Espero que não chova. - I hope it doesn't rai n . Caso precises de ajuda ... - In case you need help ... Estejam preparados para o pior. - Be prepared for the worst. Queremos que o presidente seja eleito. - We want the president to be elected. Embora eu não seja um falante nativo de inglês, acho que esta pronúncia não está correta - Although I' m not a native speaker of English, I think this pronunciation is

not correct. 2) O nosso Pretérito Imperfeito do Subjuntivo corresponde em inglês ao simple past . Ex:Eu estudaria francês se tivesse tempo. - I would study French if I had time. Se eu fosse à Europa, visitaria Paris. - If I went to Europe, I would visit Paris. Eu teria ido, se tivesses me avisado. - I would have gone if you had told me. 

 Numa visão gramatical mais rígida, entretanto, esse simple past tem que ser classificado como past subjunctive, sendo diferentedo simple past apenas no verbo to be. Entretanto, em muitos casos, em linguagem informal, é perfeitamente aceitável queo "were" seja substituído por "was" . Ex:

 If John were here, we would learn the truth. = If John was here, we would learn the truth. 3) O Futuro Imperfeito do Subjuntivo do português corresponde em inglês ao simple present . Ex:

Se perdermos o jogo, estaremos fora do campeonato -  If we lose the game, we will be out of the tournament. 

Sempre que precisares, ... - Whenever you need ...Quando estiveres pronto, me avisa. - Let me know, when you are ready. 

Aquilo que frequentemente é estudado em inglês como IF Clauses, está diretamente relacionado ao Pretérito e ao Futuro doSubjuntivo em português. Os três tipos de IF Clauses são: real, unreal e past. Ex:

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Real IF Clause (will + if + present tense) = Futuro do Subjuntivo:  I'll go if you invite me. - Irei se me convidares. We'll go to the beach if it doesn't rain. - Iremos à praia se não chover. 

Unreal IF Clause (would + if + past tense) = Pretérito do Subjuntivo:  I would give you a nice present if I had money. - Eu te daria um bom presente se tivesse dinheiro.  I wouldn't buy a new car if I were you. - Eu não compraria um carro novo se fosse você. 

Past IF Clause (would have + if + past perfect tense) = Pretérito do Subjuntivo:  I would have gone if you had invited me. - Eu teria ido se tivesses me convidado. You would have passed the exam if you had studied harder. - Terias passado no exame se tivesses estudado mais. 

Atenciosamente, Ricardo - EMB

A CORRELAÇÃO ORTOGRAFIA x PRONÚNCIA 

 Ricardo Schütz Atualizado em 30 de junho de 2008 

The written language is a significant source of input to EFL learners in Brazil. The higher the spelling inconsistency is, the morenegative the influence on pronunciation will be. 

 No estudo do inglês como língua estrangeira temos que nos acostumar a não acreditar no que vemos. O ditado popular ver paracrer precisa ser substituído por ouvir para crer . 

INTERFERÊNCIA ORTOGRÁFICA 

Além da diferença no grau de sinalização fonética e das diferenças fonológicas (vogais, consoantes) entre os dois idiomas, temosa questão da interpretação oral da língua escrita. Isto é, com que sons devemos interpretar as letras e as palavras de um texto. Em

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 primeiro lugar, a interpretação fonética da ortografia em inglês apresenta diferenças em relação ao português. Em segundo lugar,e mais importante, a correlação entre ortografia e pronúncia em inglês é notoriamente irregular. Quer dizer: o mesmo grafema(letra) não corresponde sempre ao mesmo fonema (som), isto é, não tem sempre a mesma interpretação, a mesma pronúncia.

Para aquele que estuda inglês como língua estrangeira, que tem contato com textos mas não tem a oportunidade de contato

freqüente com a língua falada, e que portanto não desenvolveu familiaridade com a forma oral do inglês, a interferência daortografia na pronúncia das palavras é nociva e persistente.

Em seu prefácio à peça Pygmalion (1916), o dramaturgo Bernard Shaw escreve:

The English have no respect for their language, and will not teach their children to speak it. They cannot spell it becausethey have nothing to spell it with but an old foreign alphabet of which only the consonants - and not all of them - have anyagreed speech value. 

Os ingleses não têm respeito por sua língua e não a ensinam a seusfilhos. Eles não conseguem escrevê-la corretamente porque não têmcom que escrevê-la, a não ser um velho alfabeto estrangeiro do qualapenas as consoantes - e não todas elas - possuem um valor fonético deconsenso. (minha tradução) 

É importante lembrar que as pessoas por natureza acreditam mais naquilo que vêm do que naquilo que escutam. No estudo doinglês como língua estrangeira, entretanto, temos que nos acostumar a não acreditar no que vemos; e o ditado popular ver paracrer precisa ser substituído por ouvir para crer . Em muitos casos e, especialmente com as vogais, a ortografia não serve comoindicativo de pronúncia, chegando a ser enganosa e induzindo o aluno freqüentemente ao erro. Vejamos como exemplo ografema oo .

boot - [buwt] book - [bUk] 

blood -[bləd]

 brooch - [browtsh] door - [dór] 

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Imagine-se alguém que acabou de aprender a pronúncia da palavra book  /bUk/ . Muito provavelmente ele irá pronunciar /blUd/   para blood  /bləd/ . Uma vez corrigido, bem poderá aplicar a nova regra e pronunciar /bət/   para boot  /buwt/ , ou talvez /mən/   para moon /muwn/ , e assim por diante.

Vejamos como segundo exemplo, as seis pronúncias do grafema (letra) vogalA

.

/ey/ - make, table, taste, able/æ/ - at, cat, apple, past / a / - father, car, part /é/ - care, air, chair 

/ó/ - law, walk, ball, because/ə/  - about, global  

Também o grafema I pode ser interpretado de seis diferentes maneiras:.

/iy/ - machine, elite, pizza, ski/I/ - in, bit, his, liquor /ay/ - bite, night, polite/y/ - noise, toilet, void /ə/  - pencil, bird, firm

mudo - fruit, sovereignty, parliament  

Também o grafema O pode ser interpretado de cinco diferentes maneiras:

/ow/ - so, go, global /ó/ - off, dog 

/ a / - hot, dot, not 

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/ə/  - of, occur, carton, son/uw/ - do, to 

Outro exemplo notório de interferência da ortografia na pronúncia, é a pronúncia do sufixo _ed referente ao passado:

 play [pley] - played [pleyd] need [niyd] - needed [niydId] work [wərk] - worked [wərkt] 

Veja mais sobre isso em: O sufixo de passado ...ed . 

A constante frustração para o aluno principiante de inglês é facilmente demonstrada também pelos exemplos abaixo:

bough - [ b a w  ] 

cough - [ k h

óf  ] dough - [ dow  ] rough - [ rəf  ] through - [ θ ruw  ] hiccough - [ hI kəp ] 

oblige - [ əbla  y dzh ] obligation - [ abləgey shən ] 

obligatory - [ əblI gəthowriy  ] 

knife - [ na  yf  ]  pneumatic - [ nU  mæ DIk ] 

 psychology - [ say k ha lədzhiy  ] 

country - [ k həntriy  ]

county - [ k ha wntiy  ]

knowledge - [ na lIdzh ] sew - [ sôw  ] occur - [ ək hər  ] vehicle - [ viy əkəl ] wound - [ wuwnd  ] 

Embora a irregularidade seja mais acentuada no âmbito das vogais, também pode ser observada em consoantes. Vejamos ografema "ch" , representando 3 fonemas diferentes:

check - [tshék] chocolate - [tsha klət] 

beach - [biytsh] 

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----------------------------- machine - [məshiyn] 

Chicago - [shək ha gow] ---------------------------- 

chaos - [k hey az] characteristic - [k hæ rəktərIstIk] 

 stomach - [stəmək] 

Vejamos também como o grafema "s" oferece 5 diferentes possibilidades de interpretação fonética:

 say - [sey]  past - [phæst] 

basic - [bey sIk] ---------------------------

rose - [rowz] because - [bI k hóz ] -----------------------------

 sure - [shUr]  sugar - [shU gər] 

-----------------------------casual - [k hæ zhuwəl] 

usually - [ yuw zhuwəliy] television - [théləvI zhən] 

------------------------------------

island - [ay lənd] aisle - [ay l] 

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Exemplos não faltam para demonstrar a péssima correlação entre ortografia e pronúncia no inglês. Mazurkiewicz faz uminteressante comentário a respeito:

Comparing languages on their grapheme-phonemecorrespondences, Spanish, Finnish and Italian are found to be

almost wholly phonetic (good correlation between spelling and  pronunciation), whereas German is 90 percent phonetic and  Russian 94 percent phonetic. Italian, for example, has 27 phonemesand 28 letters or combination of letters used to represent them. Bydividing 27 by 28, Italian is seen to be 96 percent phonetic. But what of English? The tables of common English spellings found inmany unabridged dictionaries show that as many as 340 to 360 spellings are listed for the 44 phonemes these dictionaries typicallyuse; the result suggests that English is 12 to 13 percent phonetic.(21) 

Comparando línguas quanto a correspondência entre grafemas(ortografia) e fonemas (pronúncia), veremos que espanhol,

finlandês e italiano têm uma ótima correlação, alemão apresentauma correlação de 90 por cento e russo 94 por cento. Italiano, por exemplo, tem 27 fonemas e 28 letras ou combinações de letras para representá-los. Dividindo 27 por 28, podemos dizer queitaliano tem uma correlação de 96 por cento entre pronúncia eortografia. No caso do inglês, entretanto, um breve estudo daortografia usada em dicionários completos mostra haver de 340 a360 formas de ortografar os 44 fonemas que os mesmosdicionários usam. Isto nos leva a concluir que inglês apresenta umacorrelação de apenas 12 a 13 por cento. (21, minha tradução) 

D’Eugenio inclusive encontra uma explicação para isso: 

 In fact, English spelling started the process of standardization withthe introduction of printing in the early sixteenth century and became fixed to the present forms during the eighteenth centurywith the publication of the Dictionaries by Samuel Johnson (1755),Thomas Sheridan (1780) and John Walker (1791). Since that timeit has changed only in a few minor particulars. Whereas the pronunciation of the language has undergone a great manyalterations. So nowadays we have a spelling system which became stereotyped in the eighteenth century being used to represent atwentieth century pronunciation. (319) 

O processo de padronização da língua inglesa iniciou em princípiosdo século dezesseis com o advento da litografia, e acabou fixando-se nas presentes formas ao longo do século dezoito, com a publicação dos dicionários de Samuel Johnson (1755), ThomasSheridan (1780) e John Walker (1791). Desde então, a ortografiado inglês mudou em apenas pequenos detalhes, enquanto que a sua pronúncia sofreu grandes transformações. O resultado disto é quehoje em dia temos um sistema ortográfico baseado na língua comoela era falada no século 18, sendo usado para representar a pronúncia da língua no século 20. (319, minha tradução) 

O OUTRO LADO DA MOEDA 

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 Não é apenas a pronúncia que torna-se difícil para os estrangeiros, estudantes de inglês, mas também a ortografia se constituinum verdadeiro problema para todos aqueles que falam inglês como língua materna, especialmente para as crianças em escola de primeiro grau. Nos países de língua inglesa todo jovem cedo defronta-se com esta aparente falta total de lógica no sistemaortográfico da língua cujos sons ele já tem assimilados. Não é, pois, coincidência que, nos países de língua inglesa, sejamtradicionais e populares os concursos denominados "spelling bee" , em que os contendores desafiam-se para ver quem conseguemelhor soletrar palavras de rara ocorrência que lhes são transmitidas oralmente. Concursos de spelling bee existem e fazem parteda cultura apenas em países de língua inglesa.

Vejam o que o norte-americano Patrick Brown escreveu no fórum deste site em julho de 2003:

The orthography of English is absurd if not insane. Thereisn't any justification for it - it's just the way it is. Of course,those of us who are used to it feel attached to the charming madness of English spelling, and we'd be bereft were it ever changed. 

A ortogarfia do inglês é absurda, para não dizer insana. Não há qualquer  justificação - ela é do jeito que é. É claro que nós, que estamosacostumados com o inglês, sentimo-nos ligados à encantadora loucura daortografia de nossa língua, e nos sentiríamos desamparados se esta viesse amudar. (minha tradução) 

O problema tem sido alvo de iniciativas diversas. Por volta de 1960, por exemplo, foi criado na Inglaterra um alfabeto fonéticode 44 caracteres para facilitar o aprendizado da língua escrita. O ITA (Initial Teaching Alphabet) não passou de uma dasinúmeras tentativas de se encontrar uma solução para o problema.

Mesmo Chomsky e Halle, que defendem um ponto de vista diferente quando escrevem que

 English orthography, despite its often cited inconsistencies,comes remarkably close to being an optimal orthographic system for English.(49) 

A ortografia do inglês, apesar de sua inconsistência freqüentementemencionada, chega muito próxima de ser um sistema perfeitamenteadequado ao inglês. (49, minha tradução) 

também admitem que

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Orthography is a system designed for readers who know thelanguage, who understand sentences and therefore know the surface structure of sentences. (49) 

Ortografia é um sistema projetado para leitores que conhecem a língua,que compreendem suas frases e portanto têm domínio sobre a estruturasuperficial das frases. (49, minha tradução) 

Mais adiante os mesmos autores acrescentam:

 A system of this sort is of little use for one who wishes to produce tolerable speech without knowing the language.(49) 

Um sistema deste tipo é de pouca utilidade para aquele que busca apenascomunicar-se de forma tolerável, sem propriamente conhecer a língua. (49,minha tradução) 

CONCLUSÃO 

A interferência negativa da ortografia é um problema sério; uma das principais dificuldades para estudantes de inglês em geral.Esta desconcertante falta de correlação entre ortografia e pronúncia é uma das principais características da língua e serve como

argumento contra aquilo que ainda predomina no ensino de inglês como língua estrangeira: preocupação excessiva com materiaisimpressos e contato prematuro com a língua na sua forma escrita. Serve também como forte argumento em favor de abordagens baseadas em assimilação natural ao invés de estudo formal da língua, para se alcançar fluência em inglês.

Por outro lado, apesar do alto grau de irregularidade entre a ortografia e a pronúncia do inglês, encontra-se regularidade nainterpretação de consoantes e é até mesmo possível se estabelecer algumas regras de interpretação de vogais em palavrasmonossilábicas. Veja  Regras de Interpretação da Ortografia. 

FAÇA AQUI UM TESTE PARA AVALIAR O QUE VOCÊ SABE A RESPEITO DE PRONÚNCIA 

BIBLIOGRAFIA: 

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Avery, Peter and Susan Ehrlich. Teaching American Pronunciation. Oxford, 1995. Chomsky, Noam, and Morris Halle. The Sound Pattern of English.  New York: Harper, 1968. D'Eugenio, Antonio. Major Problems of English Phonology. Foggia, Italy: Atlantica, 1982. Flege, James Emil. "The Phonological Basis of Foreign Accent: A Hypothesis". TESOL Quarterly 15 (1981): 443-455. Fromkin, Victoria and Robert Rodman. An Introduction to Language. Fort Worth, TX: Harcourt Brace College Publishers, 1974. 

Hammerly, Hector. Synthesis in Second Language Teaching. Blaine, Wash.: Second Language Publications, 1982. Katz, Jack  and Kim L. Tillery. "An Introduction to Auditory Processing". Audição: Abordagens Atuais 1997. Mazurkiewicz, Albert J. Teaching about Phonics.  New York: St. Martin's, 1976. McArthur, Tom. The Oxford Companion to the English Language. Oxford, 1992. 

Não deixe de ci tar a fonte. D iga não ao plágio. 

O uso dos materiais publicados neste site é livre. Pedimos apenas que todos respeitem a ética acadêmica citando a fonte e informando o endereço do site, para que outros possam também explorá-lo bem como ter acesso às atualizações e complementações que fazemos diariamente. 

Como fazer uma citação desta página: 

Schütz, Ricardo. "A Correlação Ortografia x Pronúncia"  English Made in Brazil <http://www.sk.com.br/sk-interfer.html>. Online. 30 de junho 2008. 

Observe que ao citar textos encontrados na Internet, é necessário colocar a data, devido às freqüentes alterações que os mesmos podem sofrer. 

O que é língua? História da Língua Inglesa Inglês, a Língua do Mundo - O Inglês e o Português no Mundo O Fim do Monolingüismo Aprendizado de Línguas - Que significa "aprender inglês"? - Language Acquisition x Learning - The Communicative Approach 

Pronúncia - Sinalização Fonética 

- Sinalização Ortográfica - Interferência da Ortografia- Regras de Pronúncia 

- Pronúncia do Passado 

- Vogais do Inglês e do Português - Consoantes Inglês x Português 

- Flapping Rule 

Etimologia (Word Histories) American x British Gramática - Erros Comuns 

- Perfect Tense 

- To &  For  - Phrasal Verbs - Preposition-Dependent Words 

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interesse geral , jun tamente com as respostas, serão publ icadas com o nome do autor . Consultas em inglês serão respondi das em inglês; consul tas em por tuguês serão respondidas em por tuguês. 

As opi niões aqui emi tidas não são de responsabi l idade do patrocinador deste site. 

Conheça aqui a equipe do Engl ish Made in Br azil  

Q #383: Caro Ricardo.Moro em Campo Grande - MS e estou estudando inglês todos os dias com uma ótima professora particular. Estou utilizandocomo material de apoio, algumas apostilas dela, com lições que mostram situações diárias, e uso os livros Grammar English inUse for Intermediate Students da Cambridge.Venho lutando há anos para aprender inglês fluentemente, mas não consigo. Tenho 37 anos, sou executivo, e preciso muito

aprender essa língua rapidamente.Sobre meu aprendizado, pude observar que sempre utilizei materiais de inglês para português, ou mais comumente e atualmentede inglês para inglês. O argumento que sempre me foi dado é de que se entendermos de inglês para inglês, evitaremos astraduções e aprenderemos mais rapidamente. Posso até concordar que como regra geral isso possa ser verdade, mas comigo nãotem funcionado.Por isso, peço sua ajuda para me dizer se existe algum livro completo ou material que faça exatamente o contrário, que meexercite em fazer a mudança de português para inglês. Ou seja, gostaria de ver muitas situações em português e suacorrespondência em inglês, logicamente seguindo todas as observações que você faz no site sobre a necessidade de se escrever "objetivamente" na língua inglesa, sem as nossas firulas das quais esse meu e-mail, por exemplo, está cheio. Se possível gostariaque esse livro ou material tivesse muitos exercícios com dificuldades crescentes gradualmente com essa função de traduzir de

 português para inglês.Minha grande dificuldade tem sido em falar inglês, e acredito que o motivo seja que quando formulo meus pensamentos em português, e tento passar para o inglês me falta treinamento, pois sempre fiz o contrário ao estudar, ou seja, entendia em inglês, e

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ouvia em inglês, e repitia em inglês. Como exercitei pouco a minha própria transformação mental de português para inglês, issome "trava". Consigo entender até bem quando ouço e quando leio, mas na hora em que eu devo passar para o inglês falando ouescrevendo, oh, my God!!!Agradeço muito. Alfredo Martini Junior <martini*email.com.br> Mar 31, 2001

A: Prezado Alfredo,

Aprender uma língua estrangeira consiste em aprender a formular suas idéias nas formas dessa língua e na ausência de sualíngua materna. Se você estivesse aprendendo espanhol, poderia transferir muito de sua habilidade lingüística adquirida para o espanhol, adaptando muito de seu conhecimento, digamos assim, e concentrando-se apenas nas diferenças. Noentanto, sendo inglês seu objetivo, a possibilidade de transferência é muito limitada. O aprendiz de inglês que estáacostumado a formular seu pensamento nas formas do português tem que reaprender a pensar, por assim dizer. Enquantoque o aprendizado de espanhol permite muita transferência, no aprendizado de inglês, quanto menos interferência dalíngua mãe, melhor.Estabelecendo uma analogia com as habilidades esportivas, do português para o espanhol seria como ir do futebol decampo para o futebol de salão, enquanto que do português para o inglês, seria como ir do futebol de campo para o

 basquete ou para o golfe. Tentativas de desenvolver a habilidade de traduzir não levam você muito longe. Seria comotentar aprender futebol usando o taco de golfe em vez da chuteira para bater na bola.Também não é concentrando-se sobre as lições e os exercícios dos livros de texto, nem repetindo e decorando frasesouvidas em fitas, que você alcançará proficiência em inglês. É, isto sim, através de interação humana com sua participaçãoativa em ambientes constituídos pela língua e cultura que você quer aprender. O aprendizado não ocorre de fora (doslivros e das fitas) para dentro, mas sim construtivamente de dentro para fora, para atender necessidades reais decomunicação.Você já pensou em estudar no exterior, mesmo que por pouco tempo? Não deixe de ver nossa página sobre expressões dodia-a-dia que contrastam entre português e inglês. Boa sorte. Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #382: Professor nativo ou não-nati vo? I I I  Primeiramente, parabéns pelo site. Não vou dizer dizer que é excelente porque já devem estar cansados de escutar isso (mas é!).

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Minha pergunta é a seguinte: na pergunta #3 ("Como escolher um boa escola para aprender inglês?") vocês sugerem que um professor falante nativo será uma melhor opção com relação a um que não seja nativo. Veja o que dizem:

"Um bom instrutor não precisa ser um native speaker. Se for, melhor, mas não precisa ser."  Vejo uma mensagem sub-liminar que coloca o domínio lingüístico de um nativo como algo sempre superior ao do estrangeiro.Parece que algo me diz nessa postura de vocês que o lugar do falante nativo não será alcançado plenamente por um estrangeiro,

 por mais que este tenha domínio da LE (língua estrangeira). Entendi perfeitamente que vocês não acham que um bom instrutor  precisa ser um falante nativo, mas sugerem que ele tem algo a mais (o perfeito domínio operacional?). Vamos ver na prática:entre dois excelentes professores, com todos os níveis de exames exigidos, formação impecável e anos de experiência, mas sendoum falante nativo e o outro estrangeiro, a preferência será a do primeiro. Vocês acreditam mesmo nisso? Um abraço MariaAngélica Mendoza <mendoza*earthcorp.com> Mar 28, 2001

A: Prezada Maria Angélica,Para dar-lhe uma resposta completa e esclarecedora, temos que considerar dois aspectos. O primeiro se refere àshabilidades que caracterizam o bom instrutor. O segundo diz respeito ao tipo de aprendizado que buscamos.São três os tipos de habilidades que caracterizam o bom instrutor:

o  Competência na língua e na cultura,o  Características de personalidade,o  Qualificação acadêmica.

 No item competência na língua e na cultura, o falante nativo é naturalmente superior e imbatível, enquanto que nosdemais, o nativo e o não-nativo estão, a princípio, em condições de igualdade. O não-nativo tem uma certa vantagem num plano técnico, por já ter "trilhado o mesmo caminho," tem uma visão clara dos contrastes entre os dois idiomas do mesmo ponto de vista que o aluno. Resta saber qual é o tipo de abordagem ao ensino que pretendemos adotar.Se for nossa intenção oferecer um programa nos moldes convencionais, enfatizando o estudo formal da língua, seguindo

um plano predeterminado, trabalhando com livros de textos, com a língua na sua forma escrita, tendo como objetivo principal acumular informação e conhecimento sobre o funcionamento do idioma, sobre sua estrutura, nesse caso a

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qualificação técnica do professor assume importância maior e provavelmente o não-nativo, com sua visão das diferençasgramaticais entre as duas línguas terá uma certa vantagem.Entretanto, se nosso programa tiver como objetivo desenvolver habilidade funcional sobre o idioma, em que o papel doinstrutor é criar um ambiente de língua e cultura e construir um relacionamento com o aprendiz, onde a ênfase é ainteração humana natural entre pessoas que representam diferentes línguas e culturas, na qual um funciona como agente

facilitador e através da qual o outro (aprendiz) constrói sua própria habilidade, na direção de seus interesses pessoais ou profissionais, o falante nativo é praticamente insubstituível.Portanto, cada um tem o seu papel, e o programa ideal será aquele que oferecer assimilação natural em ambientesconduzidos por falantes nativos, complementada com aulas de orientação sob responsabilidade de um professor não-nativocompetente.

Leia também: Professor nativo ou não-nativo? IV Veja aqui mais sobre qualificações de um instrutor . Veja aqui mais sobre estudo formal e assimilação natural. 

Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #381: Olá, Gostaria de obter a indicação de um curso de aprefeiçoamente da língua inglesa, talvez um mestrado. Sou formadaem Letras pela USP e leciono em escolas especializadas no idioma, porém tenho lido alguns comentários acerca do assunto eestou pensando em cursar o mestrado em lingüística, mas gostaria da indicação de vocês para saber se este é o melhor caminho aseguir (caso afirmativo quais seriam as instituições indicadas e reconhecidas) ou se o melhor seria fazer um curso no exterior.Eu, realmente, quero ser uma excelente instrutora, mas sei que necessito melhorar a fim de oferecer melhor qualidade do meutrabalho e obter melhores oportunidades de trabalho. Resido em São José dos Campos e leciono inglês na ...... Parabenizo a todos pelo site, pois o consulto sempre. Bete <ElisabeteCamargo*aol.com> Mar 21, 2001

A: Prezada Bete,

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Se você ler nossa página sobre como escolher uma escola de inglês, a qual também descreve as qualificações que uminstrutor deve ter, você verá que qualificação acadêmica é apenas um dos aspectos, dentre três que caracterizam o bominstrutor:

o  Competência na língua e na cultura,o  Características de personalidade,o  Qualificação acadêmica.

 Não conhecemos os programas de pós-graduação oferecidos no Brasil, mas, sem dúvida, um programa no exterior seriamelhor, pois estaria proporcionando seu desenvolvimento na primeira e na terceira das qualificações acima.A escolha de um programa no exterior nesta área, entretanto, exige não é tarefa simples. Existem centenas senão milharesde cursos de ESL (English as a Second Language), também chamados de EFL (English as a Foreign Language) noexterior cujo objetivo é proporcionar o desenvolvimento da habilidade com inglês de estrangeiros, isto é, aqueles que nãoo falam como língua mãe. Embora muitos sejam bons, entendo que seu objetivo é maior do que esse, é desenvolver também sua qualificação acadêmica nas áreas da lingüística, da metodologia de ensino de línguas, etc. Neste caso você deve buscar um programa em que lhe confira ao final um Certification em TESL, TEFL, ou TESOL,muito comuns em universidades norte-americanas ou canadenses. Existe também o CELTA (para nativos) e o COTE (paranão-nativos) da Universidade de Cambridge (Inglaterra). A mesma universidade também oferece o DELTA e o DOTE,com programas mais completos que o CELTA e o COTE, respectivamente.Acima disso vêm os mestrados em TESL, TEFL ou TESOL, qualificação ideal para diretores e orientadores pedagógicosde escolas. Mais recentemente universidades britânicas passaram a oferecer o TEYL (Teaching English to Young  Learners) um programa de mestrado volado ao ensino de línguas na infância.Algumas universidades norte-americanas também oferecem programas de doutorado (Ed D e PhD) em TESOL,TESL, Second Language Acquisition, Applied Linguistics, e Educational Linguistics, os quais conferem ao candidato a

mais alta qualificação existente atualmente na área de ensino de línguas. Atualmente existem nos Estados Unidos cerca de165 programas de mestrado nessa área, e 29 de doutorado. Boa sorte!Atenciosamente, Ricardo - EMB

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 Q #380: Estive lendo no seu site sobre as formas de se fazer a parte legal para uma escola de inglês. -A princípio eu me dedicosomente ao ensino da lingua inglesa e não tenho escola registrada, porém gostaria de saber se caso eu queira me qualificar como prestador de serviço autônomo, se as empresas aceitam este recibo de pagamento a autônomo, pois tenho algumas empresasinteressadas, porém eles precisam de recibo. Ou seja, se este recibo pode ser válido para a empresa. Eu sei que vocês talvez me

respondam que eu tenho que perguntar isto às empresas, mas resolvi perguntar antes a vocês, pois vejo que têm altoconhecimento no assunto. Aguardo sua resposta. Obrigada "Silvia Gubert" <silgubert*uol.com.br> Mar 20, 2001

A: Prezada Sílvia,É perfeitamente legal você atuar prestando serviços a empresas e ser remunerada mediante apresentação de RPA (Recibode Pagamento a Autônomo). Lembre-se apenas que o recolhimento de INSS e IRRF no caso de RPA é responsabilidadeda empresa pagadora, enquanto que no caso do prestador do serviço ter empresa e emitir nota fiscal, é deste aresponsabilidade pelo recolhimento de impostos. Portanto, se você prestar o serviço como autônoma, terá que dar umdesconto para permanecer competitiva frente a uma empresa que presta serviço equivalente e cobra pelos serviçosmediante emissão de nota fiscal. Para maiores esclarecimentos, você deve procurar um contador qualificado.

Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #379: Reconhecimento de mestrados no exterior pelo MEC  Olá, meu nome é Eduardo e sou de Goiânia. Este ano estou terminando meu curso de administração de empresas e seriamenteintencionado a fazer um mestrado nos EUA a partir do ano que vem. Contudo, meu grande receio é chegar aqui e meu mestradonão ser reconhecido pelo MEC, uma vez que meu interesse está dentre outros voltado a lecionar em universidades. No que vcs poderiam me ajudar a esclarecer tal dúvida?! Eduardo César <ecna*ecna.com.br> Mar 14, 2001

A: Prezado Eduardo,Sua preocupação só faz sentido se é sua intenção trabalhar para o MEC. Se você pretende disputar vagas no mercado detrabalho, inclusive como docente de universidades, terá que mostrar conhecimento e competência. Talvez não precise nem

mostrar o diploma. Valorizar o profissional pelo diploma que possui é o mesmo que julgar a pessoa pela carteira deidentidade que carrega. Veja também Qualificação x Burocracia. Boa sorte. Ricardo - EMB

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Prezado Senhor Ricardo,Inicialmente muito obrigado pela sua pronta resposta. Contudo devo discordar de sua afirmação. Hoje no Brasil podemosencontrar basicamente 3 tipos de MBA: aqueles tidos como MBA Executivo que visa a preparação de profissionais para omercado de trabalho junto as empresas privadas e que confere apenas título de especialização; o MBA latu sensu que tem omesmo peso, ou seja o de especialização pós-graduação e que não confere ao indivíduo o reconhecimento do título de mestre

específico à magistratura; e o MBA stricto sensu devidamente reconhecido pelo MEC que dá o peso pretendido pelas instituiçõesde ensino superior, pois quando de sua avaliação junto àquele Ministério será o quadro de profissionais com tal título que iráconseguir um maior peso em sua pontuação.Assim, podemos ver que no Brasil temos hoje diversos cursos de excelente padrão, contudo vários profissionais não atingiram osresultados pretendidos em seus investimentos de carreira face a esta falta de discernimento quanto a existência de diferençasentre os cursos ofertados.Diz ainda o MEC que mestrados e doutorados feitos no exterior só terão reconhecimento no Brasil uma vez intermediado por Universidade brasileira; "estudos realizados no exterior deverá se submeter a reconhecimento por universidade brasileira que possua curso de pós-graduação avaliado e reconhecido, na mesma área do conhecimento e em nível equivalente ou superior (art.

48, da LDB)" <http://www.capes.gov.br/legislacao/index.html>. Desta forma, como podemos verificar, apesar dos EUA estaremmilhas à nossa frente quanto a qualidade de ensino superior pós-graduação não trata-se ainda de uma segurança premente aconquista de um diploma junto a Universidades daquele país. Temos ainda que romper as barreiras do protecionismo brasileiroque contraditoriamente emperra a melhoria técnica profissional de seus próprios compatriotas.Isso posto volto a indagar: Têm os senhores conhecimento destas distinções? E em caso de afirmativo que caminhosdisponibilizam ou indicam no sentido de facilitar e assegurar o reconhecimento do valoroso diploma conquistado num país de primeiro mundo? Cordiais saudações e sucesso! Eduardo César Nunes de Almeida Goiânia-GO March 15, 2001

A: Prezado Eduardo,Muito obrigado por sua completa lição sobre os tipos de MBA oferecidos no Brasil e sobre a burocracia cartorial naeducação brasileira, assunto este que definitivamente foge de nossa área de competência e interesse.

Em primeiro lugar, não vejo discordância em nossas posições; vejo isto sim importantes semelhanças: ambosreconhecemos a qualidade do ensino superior em determinados países e questionamos a validade dos entraves burocráticos bem como a autoridade de quem os cria, problemas tão comuns na cultura latino-americana.

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Em segundo lugar, acredito que a resposta para sua pergunta está na sua própria citação da legislação. Chamo-lhe aatenção entretanto para a redação exata do parágrafo 3º. do artigo 48 da LDB:

§ 3º. Os diplomas de Mestrado e de Doutorado expedidos por universidades estrangeiras só poderão ser reconhecidos por universidades que possuam cursosde pós-graduação reconhecidos e avaliados, na mesma área de conhecimento e em nível equivalente ou superior. 

Ou seja, não diz que não serão reconhecidos; diz apenas como podem ser reconhecidos. Vai ver que esse reconhecimentonão passa de um pequeno e simplificado processo burocrático. Certamente haverão taxas a serem pagas e talvez um professor dessa universidade brasileira vá entrevistar o candidato para se certificar de que o mesmo realmente detémconhecimento. Você terá que descobrir em que consiste este "reconhecimento", junto a uma universidade brasileira queofereça mestrado na mesma área. Se for muito complicado, tente outra.Entende-se claramente pela leitura do parágrafo acima da LDB, que o dito reconhecimento não depende da universidadedo exterior em que os estudos foram feitos, muito menos do país. Depende apenas da universidade brasileira que fizer o"reconhecimento", cujos critérios ela define, "no exercício de sua autonomia técnico-científica e administrativa", comoescreve o CAPES na página da internet que você mencionou. Portanto, acredito que tudo dependerá do bom senso dos

titulares do departamento. Se este bom senso deixar de prevalecer e lhe colocarem obstáculos de natureza burocrática,tente outra universidade.Finalmente, lembro-lhe que em programas de mestrado e doutorado nos EUA, é você próprio que determina a ênfase do programa ao escolher dentre as matérias opcionais, aquelas que mais lhe agradam. Sugiro, pois, que você faça a escolha deseu MBA no exterior avaliando os seguintes pontos: custo (tuition + cost of living), reputação da universidade, grau dedificuldade de admissão. O ideal é você manter contato mais profundo com mais de uma universidade, discutindo com o professor orientador de cada uma os detalhes de cada programa e o que você tem em mente, para conseguir tomar umadecisão acertada. Não deixe de ler nossa página MBA nos EUA. Boa sorte. Ricardo - EMB

Q #378: Dear Ricardo,I'm a foreign exchange student in the USA and I've been living here for 7 months now. I know a reasonable amount of vocabulary, including slangs, regionalisms, etc. However, I'm not really good at pronunciation. I still can't hear the difference in

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the endings of "thAT" and "gET", or between "End" and "And", and so on. Would the correct way of saying "AT" rhyme withPe' (português)? Another question: How do you say "order"? It seems to me that the "d" is prounounced differently than in"disk", for example. Do you think there is a Portuguese word which has the same "ae" sound as English, so that I could use it as a parameter to pronounce "ae" correctly? When I try to say for example "I know WHERE YOU ARE" it sounds like my "r" gets aweird sound, kind of to strong. Last question: Do you know any Brazilian who has completely lost his/her accent after living in

the USA? Your site is excellent" Congratualions for the Great job! Daniel <mikeba*csufresno.edu> - Fresno California. Mar 10,2001

A: Dear Daniel,The sounds of one language are not necessarily the same as the sounds of the other. Especially vowel phonemes, for nothaving distinct points of articulation like the consonants, and for being realized on a continuum, represent a persistent problem for speakers of all languages that do not have as large a number of vowels in the spectrum as English. Therefore,you cannot use the sounds of Portuguese vowels as a reference for the pronunciation of English vowels. If you look at thechart on  English and Portuguese Vowel Phonemes Compared  you will see that the sound of /æ/, as in "cat ", lies between/é/ of " pé" and /a/ of "lá". The word "order " shows a phenomenon known asflapping rule. 

Regarding the pronunciation of the English retroflex /r/, take a look at  English and Portuguese Consonant PhonemesCompared . Regarding foreign accent, for most learners it remains forever unless the learner is immersed in the foreign language for about a year before the age of 12. The problem doesn't seem to be the having of a foreign accent, but the degree of it. If thedegree of foreign accent is above a certain level, it can compromise the person's social acceptability in the environment of the foreign culture. The degree of foreign accent depends on several factors, like: learner's age when acquisition started,motivation and dedication to imitate, hearing accuracy, etc. Thank you for visiting our site.Sincerely, Ricardo - EMB

Q #377: Oi Ricardo, gostaria de parabenizar você e sua equipe pela sua bela iniciativa na Internet. Faço traduções em inglês e

achei muito interessantes as dicas em seu site. Gostaria de saber uma coisa: um dia um Americano disse a uma amiga minha " youhave wrapped me around your finger" ou "you have me wrapped around your finger" mas ela não tinha certeza de qualexpressão ele usou. Você saberia dizer qual é a expressão correta e o que ela significa? Eu disse a ela que talvez ela o tivesse

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conquistado. Estou correta? Não achei uma definição para isso no dicionário. Falando nisso, você teria algum bom livro sobreexpressões idiomáticas e/ou phrasal verbs para indicar? Sempre me deparo com esse tipo de pergunta. Agradeço a atenção.Atenciosamente, Daniella Vezozzo <DaniellaV*cashflowrecebiveis.com.br> Mar 8, 2001

Prezada Daniella,Wrap one around one's finger / twist one around one's little finger / turn one around one's little finger  - estas 3 formas são

sinônimas e significam ter total controle sobre alguém, fazer o que bem entender com alguém. Sobre idioms veja<www.sk.com.br/sk-perg8.html#235b>Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #376: Com pós-graduação mas sem f luência  Ricardo,Sou graduado em Letras Português/Inglês pela Uni...., Universidade Estadual do .... Neste momento estou fazendoespecialização, na própria Uni..., em Lingüística Aplicada ao Ensino de Línguas Estrangeiras. Visitei o seu site e achei muitointeressante e coerente a sua postura educacional no ensino de ESL. Parabéns. As falhas e os vícios existentes no ensino de inglês

no Brasil são realmente grandes. Porém, é um processo difícil de sofrer correções definitivas. Concorda? Estou tentando ser fluente e possuir proficiência em inglês, a ponto de poder dizer que sou bilíngüe. Está difícil. Tenho muitas dificuldades com oouvido e com a escrita. Se tento assistir à CNN, não consigo entender quase nada. Vendo em você um bilíngüe experiente e umeducador qualificado, gostaria de pedir algumas dicas de como encaminhar a minha seqüência no estudo de inglês. Eu não atuocomo professor, sou bancário. Estou tentando fazer uma boa formação no ensino de ESL para ser professor no futuro. Se houver condições, quero abrir a minha própria escola de idiomas. Moro em ..., uma cidade com aproximadamente 200 mil habitantes.Por último, gostaria de saber sobre cursos para professores no exterior. Estou pretendendo ir ao exterior em novembro deste ano,30 dias. Será que consigo voltar fluente?Por favor, não divulgue este e-mail no site. Um abraço. J..... <j........*terra.com.br> Mar 3, 2001

A: Prezado J....,

Obrigado por sua mensagem.Seu dilema é um caso típico e comum. É sabido que muitos de nossos cursos de letras, aprovados pelo Ministério daEducação, negligenciam o pré-requisito fundamental na qualificação de seus egressos: a plena habilidade com a língua e a

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cultura que pretendem disseminar. Até mesmo os cursos de pós-graduação negligenciam este fundamento, como vocêmesmo pode testemunhar. Arrisco-me a afirmar que o crescente desinteresse do público pelas carreiras profissionaisvoltadas ao ensino de línguas, deve-se não só à desvalorização da profissão refletida pelos baixos salários, mas também pela baixa qualidade da formação acadêmica disponível. Se cursos de odontologia, medicina e jornalismo só recebemaprovação e reconhecimento se tiverem instalações como laboratórios e ambulatórios, onde seus acadêmicos possam

desenvolver as habilidades necessárias, por que cursos de letras não são obrigados a prover meios para que seusacadêmicos alcancem a habilidade fundamental em sua formação?Se tivéssemos mais professores de línguas competentes e confiantes em si, teríamos menos cursinhos mercantilistasocupando o espaço que é atribuição do ensino fundamental e médio.Discordo de você quanto à dificuldade em se corrigir essas falhas. Exemplos de outros países demonstram que com pequenos ajustes burocráticos pode-se alcançar o resultado desejado. Veja nossas páginas  A fraqueza do nosso sistemaeducacional  , O futuro do ensino de línguas no Brasil  e  Language acquisition em escolas do ensino médio. Sobre seus planos de ir ao exterior para alcançar fluência, receio que um mês seja insuficiente. A capacidade deassimilação varia significativamente de pessoa para pessoa e depende de uma série de fatores. Na minha estimativa, você

 precisaria de 1 a 2 semestres para alcançar seu objetivo. Leia mais sobre isso em: O que é talento para línguas? e O que éum bom instrutor . Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #375: TOEIC  Caros senhores,Estou interessada em preparar-me para o exame TOEIC e estou buscando informações sobre cursos e/ou professores que possamajudar-me com relação a isto. No aguardo de um contato "Renata Cassia Teixeira" <renata.teixeira*telesp.com.br> Mar 1, 2001

A: Prezada Renata,O TOEIC é mais um dentre tantos exames de avaliação de proficiência em inglês. Qualquer pessoa que já tenha feito o

TOEIC poderá lhe falar a respeito e lhe dar boas orientações. Para alcançar um escore alto, entretanto, você deve ser  proficiente em inglês. Não se iluda com a idéia de preparo específico. Não são conhecimentos específicos que você

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 precisa demonstrar, mas sim apenas familiaridade com as formas da língua. O TOEIC, principalmente, é um testesimplificado (mais simples que o TOEFL) que avalia apenas sua compreensão oral e escrita em cerca de 2 horas.A melhor preparação para testes de avaliação de proficiência em inglês é proficiêcia em inglês. Mesmo assim, talvez sejauma boa idéia você praticar questões que simulam o TOEIC. Você encontra materiais preparatórios para o TOEIC emlivrarias com bom sortimento de livros importados ou no site <http://www.toeicmirror.com/>.

Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #374: Hoje pela primeira vez dei uma surfada na página de vocês e fiquei realmente perplexa com tanta informação valiosa.Sou brasileira residente no Canadá há 2 anos. Estou fazendo o CERTESL na universidade daqui. Estou fazendo a primeiramatéria (TESL 21, overview of English as a second language). Pretendo voltar para o Brasil e ensinar inglês. Gostaria de saber sevocês conhecem algum livro, fita, or whatever, com a intenção de melhorar a pronúncia de brasileiros com o inglês. Thanks,Patrícia Andrade <tytta*hotmail.com> Feb 11, 2001

A: Prezada Paty,A pronúncia de uma língua estrangeira é afetada por vários fatores. Dentre todos, o mais importante é a qualidade e a

intensidade do input recebido. A idade em que a assimilação da língua tem início e a acuidade auditiva do aluno tambémvão determinar a qualidade da pronúncia, mas ambos dependem do input. Num segundo plano de importância temos a conscientização do aluno a respeito das diferenças. Esta tomada deconsciência se dá melhor se for com ajuda de terceiros, isto é, alguém que identifique e aponte os desvios e que saibamostrar as diferenças entre a língua materna do aluno e o inglês. Não existindo esse alguém, o aluno pode recorrer a fitas elivros. Fitas também oferecem input, mas um input descontextualizado, desligado de situações reais de interação econvívio, portanto de utilidade limitada. Assim sendo, não acreditamos que fitas e livros sejam o caminho ideal para sedesenvolver uma boa pronúncia.Se você tiver um interesse mais acadêmico nas diferenças de pronúncia entre inglês e português, leia:Avery, Peter and Susan Ehrlich. Teaching American Pronunciation. Oxford, 1995.

Ou leia nossas páginas sobre pronúncia:Pronúncia  

Sinalização Fonética  Interferência Ortográfica 

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 Regras de Pronúncia Vogais Inglês x Português Consoantes Inglês x Português  Acentuação Tônica  Ritmo e Redução de Vogais  A Importância do Ritmo 

Considere-se desde já convidada a fazer parte de nossa rede, quando de seu retorno ao Brasil.Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #373: A importância do certi fi cado I  Prezados Senhores,Primeiramente, parabéns pelo site maravilhoso de conteúdo educativo.Uma amiga minha é formada pelo curso "...." e ouviu um comentário de que como ela já é "formada em inglês", poderia fazer apenas um ano de faculdade para receber o diploma de licenciatura. Esta informação é verdadeira? Se é, como deve ela proceder  para conseguir ingressar na faculdade e fazer um ano, pois o objetivo dela é dar aula em algum curso. Aguardo uma resposta.Obrigado, JOSÉ LUIZ VIEIRA DE SIQUEIRA <joluizrj*starmedia.com.br> Feb 9, 2001

A: Prezado José,A informação não procede. Cursos de informática, datilografia, patinação, inglês, espanhol, são todos classificados peloMinistério da Educação como cursos livres, não estando sujeitos a qualquer tipo de regulamentação, não gerando portantocrédito acadêmico. Nem mesmo no mercado de trabalho certificados de cursinhos têm grande valor, uma vez que o que se procura é proficiência em inglês, tenha o candidato ou não um certificado. O velho culto ao documento como instrumentode comprovação não passa de um vício da nossa cultura latina. O que vale mesmo é a habilidade adquirida e demonstrada.Além disso, para dar aula na maioria desses cursos de inglês espalhados pelo Brasil, a pessoa não precisa de diplomauniversitário e, dependendo da seriedade do curso, não precisa nem demonstrar plena competência na língua e na culturaque vai "ensinar".Leia O quê é um bom professor de língua estrangeira? sobre o assunto.Atenciosamente, Ricardo - EMB

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Q #372: O lado fraco dos cursos de fr anqui a  Sou responsável por uma escola de inglês e estamos passando por um grande problema, que é a desistência de alunos. Comosomos uma franquia, não temos muita liberdade para mudanças. Mas existe a aula de conversação, e nesta aula poderíanos fazer alguma coisa diferente. Gostaria de receber informações ou dicas para uma aula melhor, em que os alunos aprendam e nãofiquem desmotivados. Já li quase todo o site de vocês, também já li o livro " Cem aulas sem tédio". Se puderem me ajudar,

agradeço muito. Carolina <ccaruol*uol.com.br> Jan 31, 2001A: Prezada Carolina,O problema de vocês não é um problema isolado. À medida em que cresce a exigência de proficiência em inglês nomundo moderno, torna-se mais aparente a baixa eficácia do que a grande maioria dos cursinhos tem para oferecer. Nas páginas  A Responsabilidade da Escola, O Papel dos Pais, O Papel do Governo e  Rumos para o Ensino de Línguas você poderá ler mais a esse respeito.Existem consultores que a partir de uma auditoria oferecem um plano de consultoria para desenvolvimento de escolas deinglês. Tais planos representam um investimento irrisório quando comparado aos benefícios que podem trazer. Custammenos do que uma mudança na cor da fachada das escolas da rede, por exemplo. Nosso patrocinador principal oferece um

 plano assim. Você já sugeriu isso ao seu franqueador? Todos os melhoramentos pedagógicos que viessem a ser introduzidos poderiam vir a beneficiar todos os alunos das demais lojas da franquia.Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #371: Estou abrindo uma escola de idiomas em minha cidade e gostaria de saber como devo proceder para obter umreconhecimento estadual ou do próprio MEC? Existe alguma legislação que trata deste assunto? Em que esfera? Estadual,Federal? Cada secretaria tem uma legislação própria?Saudações, Klinger <ksouto*argo.com.br> Jan 31, 2001

A: Prezado Klinger,Cursos de línguas são classificados como "cursos livres" pelo Ministério da Educação, não estando sujeitos a qualquer tipo

de controle nem de reconhecimento. Tampouco as secretarias estaduais regulamentam cursos livres. Você pode ensinar inglês assim como pode ensinar informática ou karatê. Por um lado, isso pode parecer ruim, pois permite a proliferaçãodos cursinhos mercantilistas. Por outro lado, qualquer tipo de regulamentação acabaria entrando no tráfico de influências e

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servindo apenas para beneficiar os interesses dos mais fortes em detrimento dos competentes. Portanto, talvez devamosdar graças a Deus por tudo estar como está.Leia aqui a opinião de um dos freqüentadores deste site sobre o assunto:  Reconhecimento oficial . Leia também Comoabrir uma escola de inglês. Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #370: Fiquei surpresa ao encontrar tão vastos conhecimentos nesta área e gostaria de parabenizá-los. Estou vivendo emOrlando e necessitando aprender inglês ontem. Tenho inglês básico, consigo me comunicar mas penso que falta muito. Adificuldade é maior em entender o que dizem, já quando leio fica melhor. Qual seria o método mais eficiente para memorizar eaprender o mais rápido possível? Se tiverem material para venda como vídeos, CDs, etc. ou dicas, por favor me imformem.Também gostaria de dicas para que pudesse ajudar meu filho a melhorar a leitura, pois ele está na escola, tem 10 anos e já está secomunicando e entendendo bem. Desde já agradeço muito e fico aguardando o help de vocês.Luciane-Orlando-Fl <Rdgld7*cs.com> Jan 23, 2001

A: Prezada Luciane,

Sabemos que línguas não são ciências exatas e lógicas. Embora possam ser "estudadas" e a respeito delas possamosadquirir algum conhecimento, proficiência nas mesmas não depende deste conhecimento, mas sim de habilidadesdesenvolvidas e assimiladas na prática através do contato humano, de preferência com falantes nativos, autênticosrepresentantes da língua e da cultura. Aqueles que participam de programas de intercâmbio no exterior durante 5 ou 10meses são prova disso. Língua é habilidade; não conhecimento. Língua é convívio; não é estudo nem decoreba. Esqueça agramática e os livros. Não é por esse caminho que passa o verdadeiro aprendizado da língua. Procure, isso sim, o máximode contato humano possível -- fazer compras, resolver seus problemas sozinha, vivenciar situações reais, fazer amizades,arranjar um emprego, construir seu próprio círculo de relações, desenvolver vínculos na comunidade.Quanto a seu filho, se já entende e se comunica bem, está no caminho certo. Domínio sobre a língua escrita é decorrênciada familiaridade com a língua na sua forma oral. Procure apenas despertar em seu filho o prazer pela leitura. Afaste-o da

televisão e mande-o brincar com os vizinhos entre as horas de leitura.Atenciosamente, Ricardo - EMB

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Q #369: Li num texto o seguinte: We are in the same class. We are on the same team. Como definir o uso dessas prepositions?Fico grata pelo esclarecimento desde já. "Assis Barbieri Junior" <assisbarbieri*uol.com.br> Jan 21, 2001

A: Prezada Amiga,A sua frustração em entender o uso de preposições é compreensível. Tanto em inglês quanto em português, num grandenúmero de ocorrências, preposições não seguem um padrão lógico ou regular. Não há portanto resposta para sua pergunta.

Leia mais sobre isso em  Preposições: conclusão final , e muito obrigado pelo exemplo, o qual veio enriquecer nossoargumento.Atenciosamente, Ricardo & Linda - EMB

Q #368: Prezados Colegas,Primeiramente quero parabenizá-los pelo excelente trabalho e informações do site. Estava lendo algumas matérias, e gostaria quevocês me indicassem uma escola boa ou professores particulares na Mooca, ou no ABC para o aprendizado de lingua inglesa. Fiz........ há 2 anos atrás até o intermediário e preciso voltar o quando antes possível, pois trabalho com exportação. Falo perfeitamente o espanhol mas preciso aprimorar meu inglês. Aguardo orientação de vocês. Grata, Marcia Barros "Barros,

Marcia" <barros*bscontinental.com.br> Jan 19, 2001A: Prezada Marcia,Infelizmente não conhecemos a sua região, muito menos escolas de inglês de lá. Só podemos lhe dar orientações sobre otipo de escola a evitar e como identificar as de melhor qualidade. Essas orientações encontram-se na página Comoescolher um programa de inglês, a qual você talvez já tenha lido.Em resumo, o professor é quase tudo e o nome da escola é quase nada. Procure se fazer acompanhar de um amigo oualguém que fale inglês muito bem e exija falar com o professor, não um professor qualquer da escola, mas aquele que seráresponsável por você e pelo seu grupo. Se as explicações que lhe derem enfatizarem muito a qualidade dos materiais ouqualquer outra coisa irrelevante, desconfie.Certifique-se também de que os grupos são homogêneos, não tanto com relação ao nível de inglês, mas sim quanto ao

 perfil e à idade dos integrantes. Isto é, que não misture adolescentes com empresários, profissionais liberais ou donas decasa. Grupos de no máximo 4 ou 6 são melhores do que grupos de 10 a 12.

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 Não se esqueça de comparar o preço total, inclusive materiais, com o número total de horas no semestre. Duas horas deaula por semana resultam num semestre de cerca de 35 horas no total, enquanto que 3 horas dão um semestre de 50 horas.Finalmente, lembre-se que um programa de inglês no exterior, além de mais eficaz, pode se tornar economicamente maisviável quando você medir custos e resultados. Veja  Inglês no Exterior . Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #367: Prezado Ricardo,Estou desenvolvendo uma monografia na área de língua inglesa. Tenho consultado este site tenho encontrado artigosinteressantes sobre o assunto que irei trabalhar, porém, tenho dúvidas como proceder para citações autor-data em se tratando detextos retirados da Internet. Tem o texto  A Psycholinguistic Teaching Approach em português? Gostaria também de saber algosobre planejamento lúdico. Grata, "Maria Horalgisa Nozaki" <horalgisa*hotmail.com> Jan 5, 2001

A: Prezada Gisa,Sobre citações, veja Como fazer citações de material da Internet . Infelizmente não temos o texto "A Psycholinguistic Teaching Approach" em português.

Sobre planejamento lúdico, se você estiver se referindo ao ensino de línguas a crianças, nossa opinião é que a criança,muito mais do que o adulto, precisa e se beneficia de contato humano. Crianças têm grande resistência ao aprendizadoformal, artificial e dirigido. Elas só procuram assimilar e fazer uso da língua estrangeira em situações de autênticanecessidade, desenvolvendo sua habilidade e construindo seu próprio aprendizado a partir de situações reais de interaçãoem ambiente da língua e da cultura estrangeira. Ao perceberem que a pessoa que deles se aproxima fala sua língua mãe,dificilmente se submetem à difícil e frustrante artificialidade de usar outro meio de comunicação. A autenticidade doambiente é mais importante do que o caráter lúdico das atividades, e ambos, indiscutivelmente, são mais importantes doque qualquer planificação didática prédeterminada.O mesmo é, em grande parte válido para adultos.Atenciosamente, Ricardo - EMB

English M ade in Brazil  --------- E D U C A T I O N A L S I T E ---------- ----------------------------------------------------------------------------------  

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Schütz & Kanomata -  ESL  NATIVE SPOKEN ENGLISH 

PATROCINADOR 

ARQUIVO 16 - PERGUNTAS E RESPOSTAS DE JULHO A SETEMBRO 2001 

Este foro éaberto ao público. Todos são convidados a pergun tar , questionar , divergir , opinar , ou esclar ecer . Mande suas consul tas e opin iões para um dos endereços abaixo e nós responderemos com a maior brevidade possível. As mensagens de interesse geral , jun tamente com as respostas, serão publicadas com o nome do autor . Consultas em inglês serão respondi das 

em inglês; consul tas em por tuguês serão r espondidas em português. Respostas já publ icadas podem sofrer revisões. 

As opi niões aqui emi tidas não são de responsabi l idade do patrocinador deste site. 

Conheça aqui a equipe do Engl ish Made in Br azil  

Q#429: A car roça dian te dos bois I I - mai s um exemplo da deficiência do ensino de inglês no Brasil  Olá! Estou com algumas duvidas sobre a língua inglesa. Ajudem-me pois não aguento mais decorar os famosos PHRASALVERBS e as PREPOSITIONS. Sempre que faço alguma prova contendo estes temas, sinto dificuldades. Se vocês puderem meajudar de algum jeito ficaria grato, pois perco muitos pontos nas provas com isso.Também preciso de ajuda sobre as provas TOEFL, TOEIC, IELTS e CPE, pois não sei a diferença entre elas.Obrigado! "Fernando Bona Santin" <bonasantin*hotmail.com> Sep 30, 2001

Prezado Fernando,Seu dilema é muito comum e revelador do grande erro no ensino de línguas. O que estão fazendo com você é equivalente a

i é i d d di l l à di d d i é

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ensinar técnicas avançadas de direção, pelo manual, a pessoas que nunca sentaram à direção de um carro. Prova de que isso éuma absoluta perda de tempo é o fato de que, se você perguntar a um falante nativo de inglês, que naturalmente tem plenodomínio da língua, o que são phrasal verbs e pedir que liste os principais, este lhe dirá que não sabe do que você está falando.Faça a sugestão a seus professores de inglês, que visitem o nosso site e entrem em contato conosco para trocarmos algumasidéias a respeito do ensino de inglês.

Sobre os exames internacionais de proficiência, leia nossa página TOEFL, TOEIC, IELTS e CPE . Atenciosamente,Ricardo - EMB

Q#428: Pr eocupe-se menos com a idade e mais com a oportuni dade  Boa tarde,Tenho que fazer uma pesquisa sobre qual a melhor idade para o aprendizado de um segundo idioma por crianças, mas estoutendo dificuldades em encontrar material. Será que vocês poderiam me auxiliar? Alguns dos livros que encontrei me deixarammais sem rumo do que eu estava antes de iniciar a pesquisa.Viviane <vimesi*bol.com.br> Sep 26, 01

Prezada Viviane,Obrigado por sua participação. Não sabemos lhe indicar mais bibliografia além daquela que você encontra em nosso site. Sugerimos a leitura de nossa página  A Idade e o Aprendizado de Línguas, bem como de uma série de perguntas e respostas sobre o tema, as quais você encontra noíndice desta seção de perguntas. Não há dúvida que existe uma idade crítica, a partir da qual o aprendizado começa a ficar mais difícil e o teto começa a baixar.Essa idade crítica parece se situar entre os 12 e os 15 anos, podendo entretanto variar muito conforme a pessoa ou as

características do ambiente lingüístico. No nosso caso (brasileiros que vivem no Brasil), onde ambientes autênticos de língua ecultura estrangeira são raros, eu diria que não se trata tanto de idade, mas sim de oportunidade. De nada adiantaria colocar acriança cedo em contato com uma língua estrangeira se o modelo oferecido fosse caracterizado por desvios e ausência de

l l i

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elementos culturais.Atenciosamente,Ricardo - EMB

Q#427: Inglês pela I nternet  Gostaria muito (muitíssimo) de aprender um pouco mais de English on line. Sendo assim, como devo proceder com relação avocês? Existe professor para que se possa aprender on line? e vice versa?desde já agradecida ! Imer <Toquefinal2001*aol.com> Sep 24, 01

Prezada Imer, Nas páginas do site English Made in Brazil, você não aprende inglês. Você aprende como aprender inglês. Nós apenas lheapontamos o caminho.Dificilmente alguém aprende a falar uma língua estrangeira com fitas, videocassetes, CD-ROMs ou pela Internet. Para isso você precisa de contato com pessoas que falam a língua que você quer aprender.Agora, se você já fala inglês parcialmente e quer desenvolver conhecimento lingüístico, gramatical sobre o idioma, leia nossas páginas.Atenciosamente,Ricardo - EMB

Q#426: Como melhorar a pronúncia  Estou contente em ter encontrado um site tão interessante. Estou estudando inglês há mais de 6 anos, leio sem muitos problemas,entendo quase 90% do que escuto em filmes e televisão, conversas etc. Mas minha pronúncia é horrível. Moro aqui na Suíça e

falo também alemão. Tenho uma prova pela frente para obter FCE. O que me recomendariam?. Já tentei falar na frente doespelho. Não sei o que acontece comigo.Muito obrigada, Silvana König - Switzerland - <mailkoenig*yahoo.com> Sep 19, 01

P d Sil

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Prezada Silvana,Sua dificuldade com a pronúncia do inglês pode estar relacionada a uma acuidade auditiva reduzida. Você já fez uma avaliaçãoaudiométrica? É um exame de audição feita por fonoaudiólogos, que determina exatamente o quanto você ouve, assim como umexame de oculista avalia sua visão.Sua dificuldade pode também estar simplesmente relacionada a uma abordagem que enfatiza o conhecimento a respeito da

língua, em detrimento da habilidade comunicativa. Você fala que "estuda" inglês há mais de 6 anos. Este estudo inclui muita prática em situações reais de comunicação? As pessoas com que você interage são falantes nativos de inglês?Além de avaliar sua audição e de buscar contato com a língua em ambientes próprios, você deve adquirir noções de fonologia.Estude principalmente os fonemas vogais do inglês comparados aos de sua língua materna e tome consciência da falta decorrelação entre ortografia e pronúncia. Veja também  As Vogais do Inglês e todas nossas demais páginas sobre pronúncia.Atenciosamente,Ricardo - EMB

Q#425: A suti l sinal ização fonética do verbo to be  Boa tarde Ricardo!Somos professoras de inglês na cidade de Piracicaba há cinco anos, e o site "English Made in Brazil" nos tem sido sempre umaótima fonte de inspiração. Parabéns a toda a equipe!Estamos escrevendo a respeito de uma dúvida sobre o método que temos adotado, que apesar de ter nos trazido bons resultados,notamos que alguns alunos insistem em confundir o uso de Simple Present com o uso do verbo to be. O verbo to be é o primeirocom que eles tem contato nas primeiras unidades do livro, e posteriormente, quando lhes são apresentadas as estruturas de SPresent eles utilizam "I'm work..." Qual seria a melhor maneira de abordar tal problema??Desde já agradecemos a atenção, Nádia e Aysha <professores*selfidiomas.com.br> Sep 13, 01

Prezada Nádia e Aysha,O problema que vocês relataram é comum e previsível com alunos iniciantes. É um caso típico de "overgeneralization" , em que

l i il f i di i i d t f lt d f ili id d t f D l t d

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o aluno assimila uma forma e usa-a indiscriminadamente por falta de familiaridade com outras formas. Decorre normalmente deum trabalho atrelado a um plano didático que pratica excessivamente uma determinada estrutura, deixando outras estruturas"para a próxima lição" ou "para o próximo livro".Do ponto de vista fonético, nas frases afirmativas, a presença ou não do verbo to be é quase imperceptível aos ouvidos do aluno principiante que está acostumado com a clara sinalização fonética da presença de qualquer verbo em português. Obviamente, a

função gramatical de um verbo numa frase é preponderante. Portanto, se faltar onde deveria estar, ou se ocorrer quando nãodeveria, o erro é grosseiro.O aluno com este tipo de dificuldade deve treinar o ouvido e a pronúncia, até acostumar-se a perceber a grande diferençafuncional deste pequeno detalhe fonético. Vocês podem criar exercícios orais de substituição específicos para resolver esse problema, e adotar como prática na escola de vocês, mais contato com a linguagem natural, que ocorre em situações reais decomunicação, mesmo para alunos iniciantes.Atenciosamente,Ricardo - EMB

Q#424: Congratulations for your site. I would like to know the complete rule for knowing the difference between HUNDRED or HUNDREDS, thousand or thousands, million or millions. I already know how to use in most of the situation, but I would like toknow the complete rule.Isn't there a rule for  four hundred dollars and four hundreds of dollars?Can I say that you need OF to use the "s" or OF must be at least "implied"?Thank you in advance, Leo <leog*terra.com.br> Sep 9, 2001

Dear Leo,You can interpret it in different ways.

1) Quirk et al. give the following explanation:When nouns have the same spoken and written form in both singular and plural, the plural form is called 'zero plural'.

Q antitati e no ns like d h d d th d and illi ha e ero pl rals hen the are premodified b another

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Quantitative nouns like dozen, hundred, thousand, and million have zero plurals when they are premodified by another quantitative word. Ex:

three dozen glassestwo hundred peoplemany thousand times

several million inhabitants 

 Million can take plural -s if no noun head follows:

They want a few hundredThey want ten thousandThey want several million(s) 

The plural form is normally used with all four nouns when an of- phrase follows, with or without a preceding indefinitequantitative word:

(many) dozens of glasses(many) hundreds of people(several) thousands of spectators(a few) millions of inhabitants 

But the exceptional use of the zero form is common enough:

a few million of usseveral hundred of them 

2) There is another simpler way to explain the occurrence or not of the plural form with numeral words:

In four hundred dollars, "hundred" is functioning as an adjective, and adjectives are invariable. Compare:four hundred dollars - four beautiful houses 

The occurrence of the preposition of between the numeral and the following noun makes the numeral stand as a noun Compare:

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The occurrence of the preposition of between the numeral and the following noun, makes the numeral stand as a noun. Compare:

four hundreds of dollars - four tables of wood 

 Numerals can also stand as nouns even when no of- phrase follows but is implied, as you say:

millions are starving 

You'll find more about the use of nouns as adjectives in the grammar section of the table of contents of these questions andanswers.

I can tell by your question that you believe more in learning than in acquisition (see  Acquisition x Learning ).You must face the fact however that, if you know how to use the word in most of the situations without knowing what the rule is,it demonstrates that proficiency is not learned but acquired. Therefore, the recipe that has worked for you is the one you should prescribe to your students.Regards,Ricardo - EMB

Q#423: Prezados Professores,Um site na Internet divulgou recentemente tema que consta também num livro, de que o verbo congratulate só pode ser seguidoda preposição "on" . Meu professor entretanto diz que "for" também é aceitável. Quem está certo? Elsa<arribaelsa*viavale.com.br> Sep 10, 01

Prezada Elsa,

Tanto o verbo congratulate quanto a expressão congratulations usarão a preposição "on" para fazerem a transição aocomplemento. Entretanto, se este complemento for um verbo substantivado ...ing, a preposição preferencialmente usada por falantes nativos norte-americanos é "for" .

Ex: Congratulations on your promotion / Congratulations for doing such a nice job

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Ex: Congratulations on your promotion. / Congratulations for doing such a nice job.  Portanto, seu professor está certo.Atenciosamente,Ricardo, Nicole (New York), Stacy (Massachusetts) - EMB

Q#422: Prezado Ricardo,Gostaria de saber se você tem conhecimento de artigos, bibliografias e sites que tratem das vantagens e desvantagens daalfabetização de crianças brasileiras em língua estrangeira. Naveguei pela Internet e também procurei por bibliografia e nadaencontrei.Muito obrigada,Patricia Dias <csatenas*terra.com.br> Sep 9, 01

Prezada Patrícia,Se alfabetização para você significa oferecer às crianças contato predominantemente com textos, ou palavras na sua forma

ortográfica, seria contraproducente, pois a criança assimilaria desvios devido à baixa correlação entre a ortografia e a pronúnciado inglês. Entretanto, se for oferecido predominantemente contato com a língua na sua forma oral, em situaçãoes reais decomunicação e convívio, ou seja, se a comunicação com a criança for na língua estrangeira e, esta, falada sem desvios, seráextremamente positivo para o desenvolvimento da familiaridade da criança com a língua. Veja mais sobre esse tema em O Aprendizado de Línguas pelas Crianças. Atenciosamente,Ricardo - EMB

Q #421: Caros conselheiros de Inglês,Gostaria de parabenizá-los pelo excelente conteúdo desta hp e gostaria de um conselho urgente. Estou estudando bastante e pretendo prestar vestibular para Letras/Inglês em universidade pública mas tenho receio de depois de formado não me tornar um

bom profissional pois não tenho condições de viajar para países que têm o inglês como língua pátria e também por que não

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 bom profissional, pois não tenho condições de viajar para países que têm o inglês como língua pátria e também por que nãotenho convívio com native speakers.Vocês acham que vale a pena continuar estudando para conseguir este objetivo ou é melhor procurar um bom curso de inglêscom especificação para magistério (se é que existe).Obrigado pela atenção e desde já agradeço, Anderson Faleiro <andersonfaleiro*bol.com.br> Sep 6, 01.

Prezado Anderson,Se você ainda não fala inglês fluentemente e se seu objetivo não for apenas arranjar um diploma, nem aprender literatura, e seeste curso universitário não garantir que você só entra ou só sai dele se, além do conhecimento que vai adquirir, falar bem inglês,é melhor nem começar. Não alimente a esperança de que, além do diploma, vai sair falando inglês fluentemente e sem desvios. O próprio conhecimento metalingüístico que você vai adquirir ficará limitado e comprometido pelo fato de você não dispor dahabilidade sobre a língua. Leia mais sobre isso em  Deficiências do ensino de inglês no Brasil . Também duvido que consiga realizar seu objetivo frequentando cursinhos atrelados a uma receita pronta de livros e fitas.Você tem certeza que não tem condições de viver uma temporada no exterior? Muita gente tem feito isso, seja através deestágios, cursos de inglês de baixo custo, etc. Na Inglaterra, por exemplo, se você estiver regularmente matriculado numa escolade inglês, pode também obter uma permissão de trabalho temporário. Na cidade onde você mora não existe nenhum programa que ofereça ambientes multiculturais de convívio, onde você possa ter contato com falantes nativos? Sobre isso, leia nossa página Como escolher um bom programa de inglês. Indiscutivelmente, fluência (sem desvios) na língua estrangeira é pré-requisito para um professor de inglês. Características de personalidade apropriadas e formação acadêmica seriam as qualificações complementares. Você encontrará mais informaçõessobre as qualidades de um bom professor na mesma página.Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #420:  Dizer que o site ―English Made in Brazil‖ é  bom, já tornou-se redundante. Vocês são maravilhosos. Parabéns. Souleitora número um.

Minha dúvida: Sou formanda do curso de Letras Inglês em uma Universidade Federal brasileira portanto professora de Língua

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Minha dúvida:. Sou formanda do curso de Letras Inglês em uma Universidade Federal brasileira, portanto professora de LínguaInglesa como Segunda Língua. Meu contato com a língua estrangeira vem do período de quatro anos na academia e de algunscursinhos, onde já desisti de estudar devido às falhas que apresentam.Concordo que o caminho para se aprender uma segunda língua não passa pela realização de muitos exercícios gramáticas, ouleituras de textos, programas de tv a cabo etc. Mas onde fica a relevância das maravilhosas publicações de vocês sobre

 pronúncia, escrita, leitura, etc. Isto tudo, se bem aproveitado, não será de grande ajuda? Porque o nome do site é ―English Madein Brazil‖ já que quem deseja realmente aprender o inglês deve sair e estudar fora? Quando vocês escrevem sobre o perfil de u m bom professor é desestimulante para mim porque não poderei morar 2 anos em país de língua inglesa pois sou casada e tenhoduas filhas, uma de um ano e meio. E então, nunca poderei ser uma boa professora? Penso em esperar que minhas filhas cresçam para viajar por um ou dois meses. Onde poderei estudar por este curto período? Por favor não sugirem que mude de profissão."didapvh" <didapvh*bol.com.br> Sep 2, 01

Prezada Dida,Obrigado por sua participação e por suas palavras elogiosas.Sobre o desenvolvimento da habilidade com a língua falada, não há dúvida de que a melhor maneira é a imersão total emambiente da língua. Atualmente, a alternativa mais econômica é o Canadá. Além disso, você pode procurar falantes nativos emsua cidade para manter contato com a língua.Sobre a relevância dos nossos materiais de ensino, sabemos que eles são úteis a quem se interessa em adquirir conhecimentosobre o fenômeno da língua inglesa. Não se esqueça, entretanto, que desenvolver habilidade sobre uma língua e adquirir conhecimento sobre a estrutura da mesma, são duas coisas diferentes. Com certeza, o que a maioria precisa, é desenvolver ahabilidade comunicativa em inglês. Habilidade, aliás, que cursos superiores de Letras deveriam proporcionar. Sobre isso,leia Uma Deficiência de nosso Ensino Superior . Sobre o nome English Made in Brazil, ele surgiu de um comentário feito pelo Prof. Dave Sperling em 1996, quando o EMB foicolocado no ar. O Dave provavelmente achou paradoxal o fato de num país latino-americano de língua portuguesa estar se

 produzindo conceitos e materiais sobre o ensino de inglês em sintonia com o que se estuda nos departamentos de lingüísticaaplicada nos EUA. Nós, entretanto, encontramos no nome um sentido de orgulho por podermos mostrar que aqui também se produz conhecimento.

Além disso se você ler nossas páginas O Papel da Escola e O Papel do Governo verá que demonstramos ser fácil produzir

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Além disso, se você ler nossas páginas O Papel da Escola e O Papel do Governo, verá que demonstramos ser fácil produzir inglês no Brasil através da criação de centros de convívio e de intercâmbio cultural dentro de escolas brasileiras para que não sejanecessário ir ao exterior, colocando ao alcance de muitos aquilo que hoje é privilégio de poucos, e fazendo todos então jus aonome English Made in Brazil.Atenciosamente,

Ricardo - EMB

Q #419: Olá pessoal! Que bom que vocês estão aí!Me chamo Priscila e estou fazendo pós graduação em ensino de Língua Inglesa.Como trabalho de pesquisa terei que desenvolver uma Action Resarch e optei por desenvolver um trabalho voltado para o auto-estudo, aperfeiçoando o meu Listening e Speaking.Estou precisando de ajuda no sentido de indicações de sites, livros, teses, dissertações que abordem o auto-estudo de L2, bemcomo os métodos eficientes de desenvolvimento de Listening e Speaking em auto-estudo.Obrigada pela atenção. Priscila Freitas <priscila*comnt.com.br> Aug 29, 01

Prezada Priscila,Língua é essencialmente fruto de interação humana. Portanto, nunca é auto, mas sempre inter . A substituição de uma das partesda interação por uma máquina descaracterizará o ato na sua natureza.A pessoa pode praticar e desenvolver a habilidade de compreensão oral (listening) através de materiais gravados ou TV. É istoinclusive que a metodologia audiolingüística dos anos 60 e ainda hoje inspiradora da maioria dos cursinhos preconiza. Estaforma de contato e de exercício com a língua, entretanto, carece do elemento criativo, parte fundamental do ato comunicativo. Éuma via de mão única que serve apenas como complemento esporádico.A eficácia de um esforço complementar com materiais gravados dependerá significativamente do grau de interesse para o aluno

da informação contida na gravação. Por exemplo, se alguém que aprecia literatura norte-americana e já leu a obra "Grapes of Wrath" de Steinbeck tendo apreciado-a profundamente, se dedicar a escutar a versão gravada do livro, terá um alto grau demotivação e aproveitamento.

Não sabemos lhe indicar bibliografia sobre o assunto nem sites na internet mas sugiro que você pesquise o método audiolingual

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 Não sabemos lhe indicar bibliografia sobre o assunto nem sites na internet, mas sugiro que você pesquise o método audiolingual .Atenciosamente,Ricardo - EMB

Q #418: A car roça diante dos bois I  Meu nome é Graziela. Eu gostaria de ter algumas informações a respeito dos verbos auxiliares para passado (did), presente (do,does) e futuro (will). Estou estudando o terceiro nível da minha escola e sinto muita dificuldade nessa parte do aprendizado.Antecipadamente, muito obrigada. <LUIZGABI*msn.com> Aug 28, 01

Prezada Graziela,Você está tendo dificuldades porque não nunca teve contato suficiente com a língua falada para desenvolver um pouco defamiliaridade com a mesma. Mesmo que lhe explicássemos o funcionamento dos verbos auxiliares, você continuaria encontrandodificuldades de outro tipo qualquer. Não se esqueça que acumular conhecimento memorizado sobre a estrutura gramatical de uma língua e adquirir habilidade

comunicativa sobre essa língua na sua forma falada, são duas coisas diferentes. A habilidade não depende do conhecimento, maseste sim, depende muito de familiaridade com a língua, senão torna-se extremamente frustrante.Sua escola parece estar fazendo o contrário do que deveria fazer.Se você quiser saber mais sobre isso, leia  Assimilação Natural x Estudo Formal  e O Papel da Escola na Erradicação do Monolingüismo. Boa sorte em seus estudos.Atenciosamente,Ricardo - EMB

Q #417: Olá, gostaria de saber se o exame CPE é reconhecido pelo MEC e se há possibilidade de me tornar professor com estecertificado? Obrigado, Erlon <mondeo7*hotmail.com> Aug 28, 01

Prezado Erlon,

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Prezado Erlon,Obrigado por sua participação e desculpe a demora em responder.O CPE é apenas um exame de avaliação de proficiência, o qual se propõe unicamente a medir o nível de competência do alunono momento em que os testes forem aplicados. Não é um certificado de qualificação profissional.Em segundo lugar, caso fosse reconhecido pelo MEC, na nossa opinião isso não representaria grande mérito a julgar pelo que se

vê naquelas áreas em que existe a interferência do MEC. Exemplo disso são muitos dos egressos de cursos de Letras, comdiplomas de professores de inglês reconhecidos pelo MEC, que sequer falam a língua sem evidentes desvios. Veja mais sobreisso em  Deficiências do ensino de inglês no Brasil . Em terceiro lugar, para se tornar um bom professor, você não dependerá de certificados, reconhecidos ou não por autoridades,mas sim de proficiência na língua e na cultura, de qualidades de personalidade e, se possível, também de uma boa formaçãoacadêmica na área da lingüística aplicada.Leia O que é um bom instrutor de língua estrangeira. Atenciosamente,Ricardo - EMB

Q #416: Caros colegas: Analisando o ensino da língua inglesa na escola pública, deparamo-nos com muitos problemas. Salasnumerosas, desinteresse por parte dos alunos, professores inabilitados, etc. Uma dúvida que tenho é com relação ao livro. Por que na maioria das escolas, só o professor tem seu livro? Qual metodologia que ampara esta situação? Ou se é um descaso por  parte da secretaria de educação em relação a língua estrangeira? Professora Mestranda Marici H. de Lara Ferreia.<heron*itapevanet.com.br> Aug 22, 01

Prezada Marici, Não custaria nada fazer cópias das páginas do livro para distribuir aos alunos. No entanto, me parece que o relevante não éo fato de o aluno ter ou não ter uma cópia do material que está sendo usado. Relevante e grave é o fato dos alunos estarem

recebendo inglês na forma de texto, quando o ideal seria que estivessem recebendo na forma oral. O fato de estar sendousado um determinado livro, revela um ensino atrelado a um plano didático, provavelmente com ênfase em gramática,

quando o ideal seria ênfase na língua falada, de preferência numa abordagem natural e comunicativa que proporcione

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quando o ideal seria ênfase na língua falada, de preferência numa abordagem natural e comunicativa que proporcionecomunicação real.Veja mais sobre isso em:  Deficiências no ensino de línguas. Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #415: Olá, Gostaria de saber se poderiam me ajudar com relação a uma dúvida colocada por um aluno. Por que algumascidades nos Estados Unidos têm nomes começando com San e outras com Saint? Por exemplo: San Francisco and Saint Peter. Háalguma explicação? Muito obrigado, Augusto Ferreira <gutonline*ig.com.br> Aug 17, 01

Prezado Augusto Ferreira,Muitas vezes eu gosto de responder perguntas com outra pergunta. Poderíamos, aqui, muito bem perguntar: porquê São Paulo, porém Santo Amaro? Dessa forma dividimos com o aluno a responsabilidade pela obtenção daresposta, além de mostrarmos a irrelevância da pergunta. Além disso, se o aluno encontrar a resposta para uma, provavelmente terá a resposta da outra.Atenciosamente, Ricardo - EMB

Muito obrigado por responder meu e-mail.O motivo pelo qual tenho me esmerado em responder a meu aluno é o fato de que, em português, há uma explicação para Santo eSão. Santo é usado antes de nomes que começam com vogal (Santo Antônio, Santo André...) enquanto São é usado antes denomes que começam com consoantes (São Pedro, São José...). Porém, em inglês, não consegui encontrar uma explicaçãosemelhante.Seria possível que San Francisco ou San Diego sejam nomes hispânicos enquanto Saint seja a palavra em inglês?Muito obrigado por sua atenção e ajuda!Augusto Ferreira

Você provavelmente está absolutamente correto. Nós é que agradecemos.Ricardo - EMB

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 Q #414: Primeiramente parabéns pelo site, gostei bastante. Tenho um dúvida com a pronúncia da palavra "utilize". Comodevevos falar, (iutiláize) ou (iutílize)? Como posso achar a pronúncia das palavras em inglês? Obrigado, Rogério Lima<rogeriorlima*hotmail.com> Aug 13, 01

Prezado Rogério,

 /yúDilayz/ seria uma representação adequada da pronúncia.Há três maneiras de se encontrar a pronúncia correta das palavras em inglês. Em ordem de preferência são:1. Pergunte a um falante nativo.2. Consulte um electronic speaking dictionary como os que recomendamos na página  Dicas de Pronúncia. 3. Consulte um bom dicionário e interprete a simbologia fonética usada.Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #413: Prezado Ricardo:Primeiramente, gostaria de parabenizá-lo pelo site. É excelente.Pergunta: Aqui na minha cidade há duas escolas de inglês, as quais utilizam o livro New Interchange. Já visitei as duas escolas eos professores parecem ser bons. O problema é com relação a carga horária; em uma escola, a carga horária é de 6 horassemanais, e a duração total do curso é de 3 anos. Na outra, a carga horária é de 8 horas semanais, e a duração do curso é deapenas 1 ano. Esta é a minha dúvida - é possível aprender inglês em apenas 1 ano, com esta carga horária, ou na sua opinião sãonecessários 3 anos, com a carga de 6 horas semanais. Qual escola você escolheria? Wagner - São José dos Campos/SP<toroque*ig.com.br > August 5, 01

Prezado Wagner,Obrigado por sua participação.O fato dessas escolas predeterminarem o tempo de duração do curso dá uma idéia de estarem vendendo um plano didáticoseqüencial em pacote e de estarem predeterminando o ritmo de assimilação do aluno, o que não corresponde à realidade

do aprendizado de línguas e é mau sinal. Cada pessoa tem seu ritmo de desenvolvimento bem como sua estratégia deaprendizado. Como é que podem predeterminar o tempo que isso levará? E se depois de um ano você ainda não tiver alcançado a proficiência que deseja?

 Nada contra os livros que você citou, mas o fato das escolas enfatizarem que são esses os materiais usados, nos leva a crer 

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q , q ,que outros inúmeros recursos não serão utilizados. O bom instrutor não se contenta em ficar limitado a um determinadolivro; vai querer, isso sim, dispor de uma biblioteca de materiais didáticos mas não ficar atrelado a nenhum.Se a escola é boa, ela limita o número de alunos por grupo (quanto menor, melhor), garante a homogeneidade dosmesmos, oferece recursos variados e dá liberdade para o instrutor improvisar. O instrutor só é bom, em primeiro lugar, se

tiver plena proficiência e desenvoltura na língua (de preferência tendo vivido pelo menos dois anos em país de línguainglesa). Se for bom, saberá improvisar e desenvolver atividades com seus alunos voltadas aos interesses dos mesmos, eexplorar o lado psicológico da relação.Quanto à possibilidade de se aprender inglês em um ano, depende muito do que "aprender inglês" significa para você(veja O que significa "aprender inglês"?). Sugiro-lhe um certo ceticismo quanto a essa possibilidade mas posso lheafirmar que quanto mais intenso seu contato com a língua, melhor. Oito horas semanais é uma dedicação melhor do que 6. Não se iluda entretanto com a idéia de que um determinado tempo de duração de curso levará a um determinado resultado.Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #412: Hi! Gostaria de conhecer algum método recente para o ensino da língua estrangeira na pré-escola. (inglês para criançasdo 1º período ao C.A.) Thank you! Gislane - Campos/RJ <Gi17gi05*aol.com> August 5, 01

Prezada Gislane,O aprendizado de línguas pelas crianças é muito simples e não depende de método algum. Basta criarmos o ambientecerto. Se você ainda não leu nossa página  Por que crianças aprendem melhor?, você deve lê-la. Leia também O papel dos pais e O papel da escola. Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #411: Olá pessoal do English Made in Brazil! Pesquisei os modelos de dicionários eletrônicos Franklin que vocês indicam edescobri um outro modelo:

Speaking Portuguese Expert/Perito Inglês Falante Portuguese-English speaking dictionary containing 70,000 translations, 33,000 headwords, and 40,000 references.Full inflections and speech capability in English. <http://www.franklin.com/estore/details.asp?ID=BPS-840 BPS-840> 

Vocês conhecem este modelo? Também é bom? Me interessei pois este modelo é bem mais barato. Mais uma vez, muito

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p ,obrigada pela atenção. Um abraço, Rosimeire Rodrigues Vieira <ROSIRV*embratel.com.br> July 31, 01

Prezada Rosimeire, Não conhecemos mas deve ser bom. Entretanto, não substitui um dicionário monolíngüe para o estudante sério. Seria possivelmente um bom complemento para quem tem condições de comprar dois.

Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #410: Seria possível vocês me indicarem algum site ou alguma bibliografia sobre educação de línguas estrangeiras(principalmente o inglês) para deficientes auditivos ou visuais? Tenho muita dificuldade em encontrar esse tipo de material ouaté mesmo dicas de profissionais da área. Antecipadamente agradeço... Cristiane Paladini Tietê - SP<novicarebelde*hotmail.com> June 9, 01

Prezada Cristiane,Obrigado por sua participação e desculpe não termos lhe respondido antes. Infelizmente não conseguimos responder atodas mensagens com profundidade e rapidez, como gostaríamos.Lembre-se que língua é fundamentalmente um fenômeno oral, e que a escrita é sempre decorrência da fala. Portanto, umdeficiente visual não teria muitas limitações num curso que enfatize a comunicação oral. A principal limitação seria, paraum iniciante, a falta de informação visual a respeito da linguagem corporal e do contexto em que a linguagem ocorre.O deficiente visual teria fácil acesso até a literatura através de obras gravadas em fita. Esse material é encontrado emqualquer livraria no exterior e pode ser adquirido pela Internet no site da Amazon Books <www.amazon.com>.Já o caso de um deficiente auditivo é bem mais difícil. Exagerando um pouco, ensinar um deficiente auditivo a falar umalíngua estrangeira seria como ensinar um deficiente visual a desenhar. Os ouvidos são os órgãos principais para aassimilação de línguas. A audição é tão importante que todo aquele que deseja iniciar um programa de aprendizado deuma língua estrangeira deveria, num primeiro passo, submeter-se a uma avaliação audiométrica para determinar seu potencial de aprendizado. Fonoaudiólogos encontram-se em qualquer cidade e uma avaliação completa não custa mais do

que um dos tais "livros de cursinho".Você deve procurar bibliogarfia sobre o assunto no site da Amazon.Atenciosamente, Ricardo - EMB

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 Q #409: Eu faço curso há seis anos no momoento despertei o desejo de ensinar , estudo agora para fazer o FCE , tenho possibilidade de ensinar até que nível ? Agradeço antecipadamente <marceloloan*bol.com.br> July 24, 2001

Prezado Marcelo,Para ensinar inglês, a pessoa tem que ter, em primeiro lugar, plena proficiência na língua e na cultura. Não é uma questão

de poder ensinar apenas até um determinado nível. Principalmente quando os alunos são principiantes, com poucafamiliaridade com a língua, se o instrutor falar inglês com desvios, estará transferindo-os a seus alunos, comprometendo o potencial de desenvolvimento dos mesmos. Agora, se você já tem plena proficiência na língua e na cultura, falando semquaisquer desvios, não precisa fazer o FCE nem o CPE. Veja O que é um bom instrutor  sobre as qualificações necessárias.Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #408: Moti vação no aprendizado  Olá a todos deste maravilhoso site.Preciso escrever um artigo sobre motivação em ESL para minha matéria de mestrado "Abordagens de Ensino de Línguas" egostaria de saber se vocês podem me indicar algum site, artigos ou bibliografia p/ tal tópico. Muito obrigada e um abraço. Sílvia<macario*travelnet.com.br> July 21, 01

Prezada Sílvia,

A motivação é uma força interior propulsora, de importância decisiva. Assim como o aprendizado em geral, o ato de seaprender línguas é ativo e não passivo. Não se trata de se submeter a um tratamento, mas sim de construir uma habilidade. Não é o professor que ensina; é o aluno que aprende. Por isso, a motivação do aprendiz é um elemento chave.

Motivação está ligada ao desejo de se satisfazer necessidades. Uma das necessidades que buscamos satisfazer (principalmente crianças, adolescentes e jovens adultos) é a necessidade de se explorar o desconhecido. Portanto, o

ambiente de aprendizado da língua deve estar autenticado pela marca da cultura estrangeira.

Mapas, fotografias, filmes e música podem ajudar, mas nada substitui a pessoa estrangeira. O falante nativo é a

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 personificação da língua e da cultura estrangeira, e por isso forte fator estimulador da motivação. O contato interculturalmostra ao aprendiz a funcionalidade da língua e leva-o a se identificar com a cultura estrangeira e a desejar integrar-se aela, produzindo, como conseqüência, o desejo de imitar, de pensar e falar igual.

Desmotivação, por outro lado, é a ausência de desafio e de motivo espontâneo, freqüentemente agravada pela frustraçãode não se ter alcançado proficiência através do estudo formal ou pelo insucesso em sistemas de avaliação (exames, notas,etc.). Experiências anteriores de resultados negativos, podem desencorajar o aluno de uma nova tentativa. Também aqueleque não se identifica com a cultura estrangeira, - ou que às vezes até a despreza, - normalmente por falta de informação arespeito da mesma, estará desmotivado a aprender sua língua. Este é um problema freqüentemente observado em salas deaula que enfatizam language learning  em vez de language acquisition. 

Você encontrará um estudo sobre motivação em:Brown, H. Douglas. Principles of Language Learning and Teaching. Prentice Hall Regents, 1994.Atenciosamente,

Ricardo - EMB

Q #407: Globalização e convergência de línguas  Organizadores do site English Made in Brazil:Leio sempre que posso as reflexões que desenvolvem no site citado. Mas com relação ao inglês no contexto mundial, algo meincomoda na maneira como vocês o colocam. Consideremos essas afirmações:

"A história, ao coroar o inglês como língua do mundo, sentenciou o monolingüismo nos países de língua n ão-inglesa a se tornar o analfabetismo do futuro. ""Nas comunidades locais o homem continuará falando suas línguas nativas. Na comunidade global, entretanto, fonte de informação e de conhecimento, bem comomeio de realização profissional do homem moderno, o meio de comunicação será o inglês. Quem não o falar, estará parcialmente excluído da comunidade global e deseu mercado de trabalho." 

Por que o inglês foi o idioma "coroado" para ser esta língua? Estaria predestinado? Tem ele algo que os outros sistemaslingüísticos não têm? Representa ele uma língua de interesse para todos os povos atualmente? Será que não caberia abrir maisespaço para outros interesses, para outras línguas e culturas? O espanhol, para citar um exemplo, tem hoje um número de falantes

e de penetração mundial muito próximo ao do inglês. 40% dos Estados Unidos fala espanhol, inclusive! E essa cifra vem

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crescendo paulatinamente. O interesse pelo espanhol em Norte América é muito grande e vejo como o acesso às culturashispânicas tem mais sentido para os norte-americanos (incluindo os canadenses) através do espanhol, e não do inglês.A China tem o maior número de falantes do mundo, mas claro, só se fala mandarim na China. Mas não é curioso como quaseTODOS os produtos consumidos por nós (em todo o mundo) são da China? Se um dia a China se levanta e resolve fazer seu

imperialismo lingüistico...Penso que essa projeção otimista com relação ao inglês tem um caráter claramente político-econômico. Assim como um dia olatim foi essa língua universal, o inglês também tem e terá o seu período. Mas não seria apenas um período?Iria um pouco mais longe: se hoje vivemos um momento em que o contato entre os povos e suas culturas é de grande relevância, por que não pensarmos não em UMA língua que unifique, mas na língua DO OUTRO. Por que não pensarmos que não apenas hánecessidade de que todos aprendam inglês, mas também aprendam espanhol, francês, italiano, japones, mandarim, árabe, etc.?Se me permitem dar um depoimento pessoal, sempre me senti "pressionada" a aprender inglês. Mas tenho dentro de meusinteresses, outras línguas estrangeiras. Sinto que as culturas de língua inglesa se colocam de forma bastante dominadora sobreoutros povos e se dão um valor quase absoluto dentro de todo o universo lingüístico que temos.Eu me sintiria bastante analfabeta, ainda que dominasse o inglês perfeitamente, se não pudesse dominar também outras línguas econhecer outras culturas. Me sentiria pior ainda, se a "escolha" pelo inglês não fosse voluntária e dentro de um contextodemocrático.Um grande abraço. Aguardo sua opinião.Maria Angélica Mendoza <mmendoza*telusplanet.net> July 10, 01

Prezada Maria Angélica,

O fato de o inglês ter sido "coroado" como língua do mundo é circunstancial e não por mérito, embora seja possívelidentificar-se características positivas no inglês. É notória, por exemplo, a baixa tolerância no inglês para com o

distanciamento do texto em relação aos fatos a que se refere, quando comparado ao português. A clareza e a objetividadedaí resultantes, que caracterizam as culturas de língua inglesa, são sem dúvida um ponto a favor. Veja mais sobre issoem Contrastes de Redação e Como Redigir . 

Você tem razão em dizer que o acesso a outras culturas se dá através do idioma das mesmas. É fato incontroverso que

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língua e cultura são duas faces de uma mesma moeda. Portanto, é natural que os norte-americanos também tenhaminteresse em línguas e culturas estrangeiras - e isto é alentador, - o que não diminui entretanto a necessidade de uma línguacomum entre os povos. O combate ao monolingüismo através do aprendizado de uma língua de abrangência internacionalnão significa neglicenciar o estudo das demais. O espaço para outros idiomas continua aberto. Num primeiro passo, vamos

dar combate ao monolingüismo, em seguida, rumo ao multilingüismo.

Se a China já está exportando seus produtos para a Rússia, para o Brasil e para a Etiópia, isso significa que as negociações,naturalmente feitas em inglês, tiveram êxito. Podemos inferir daí que dificilmente exportadores chineses virão a exigir futuramente que as negociações sejam feitas em mandarim.

O exemplo da China, a propósito, ilustra bem o que o mundo hoje vivencia. Na verdade, falam-se pelo menos oito idiomasna China, tão diferentes entre si quanto as diferenças entre as línguas latinas de hoje. A necessidade de comunicação quesurgiu com a unificação política das nações que compõem a China acabou por "eleger" o mandarim como língua nacional.Entretanto, em conseqüência da abertura da China e de seus interesses comerciais com o resto do mundo, estatísticas hoje

mostram um número de chineses estudando inglês superior à população dos Estados Unidos.

Aqui se torna importante entendermos que línguas e culturas não têm dono nem são regulamentadas. A adoção de um ououtro idioma não se dá por ser um melhor do que o outro, nem por imposição de governo, mas sim pela praticidade que amedida oferece. Não são "eles" que determinam, mas nós que optamos e quanto antes conseguirmos expressar nossos pontos de vista em linguagem convincente no idioma da maioria, tanto melhor nossa chance de sermos ouvidos ecombatermos posturas conservadoras, protecionistas, discriminadoras e xenófobas.

A respeito do papel do inglês no mundo, não estamos fazendo uma projeção nem jogando com pressupostos para induzir opiniões; estamos constatando um fato já existente. Por exemplo, conforme David Crystal, English as a Global Language,

o  Já em 1981, 75% de todos periódicos científicos eram publicados em inglês.

o  Cerca de 80% da informação em todos os computadores do mundo é em inglês.

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o  Cerca da metade de toas as empresas da Comunidade Européia comunicam-se entre si em inglês.

Mas, se além de constatarmos o fato, quisermos especular o futuro e fazer uma projeção, temos que primeiramente considerar que à época do latim, por exemplo, a realidade do mundo não era a mesma de hoje. Enquanto que naquela época as legiões

romanas atravessavam a Europa a cavalo e a pé, praticamente todos eram analfabetos e não havia material impresso, nós hojecompramos, vendemos, investimos recursos financeiros e acompanhamos o desenvolvimento científico do mundo pela Internet,sem sair de casa. Portanto, qualquer comparação com o latim fica prejudicada. Se a adoção do inglês ou de uma variedade deinglês que ainda venha a se desenvolver, como língua comum entre os povos virá a prevalecer ou não, o tempo dirá.

Aqui, no plano das conjecturas, me parece importante fazer uma análise diacrônica e refletir sobre a possibilidade deconvergência no movimento de evolução inerente a todas as línguas. O mundo antigo se caracterizou pelo desenvolvimentodivergente das culturas humanas resultado de aumento populacional, dificuldade de locomoção, inexistência de imprensa até oséculo 18 e inexistência de telecomunicações.

O mundo moderno entretanto, a partir das revoluções industrial e tecnológica, nesta virada de século, já começa a mostrar umaforte tendência convergente. À medida em que bilingüismo se tornar uma realidade comum por força da globalização do mundo,começará a ocorrer inconsciente e inevitavelmente uma convergência na forma de estruturar o pensamento, isto é, as línguas dascomunidades locais começarão a se transformar de maneira a ficarem mais parecidas com a língua da comunidade global, aomesmo tempo em que essa irá incorporar elementos das demais culturas, numa gradual mas inexorável neutralização dediferenças. Dessa simbiose multicultural poderá emergir uma linguagem internacional única, mais uma vez não por imposição degoverno, mas sim por evolução natural.

Obrigado por sua inteligente participação. Ficarei aguardando com interesse seus comentários.Atenciosamente,Ricardo - EMB

English M ade in Brazil  

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Schütz & Kanomata -  ESL  NATIVE SPOKEN ENGLISH 

PATROCINADOR 

ARQUIVO 8 - PERGUNTAS E RESPOSTAS DE JULHO A SETEMBRO 99 

Este foro éaberto ao público. Todos são convidados a pergun tar , questionar , divergir , opinar , ou esclar ecer . Mande suas consul tas e opin iões para um dos endereços abaixo e nós responderemos com a maior brevidade possível. As mensagens de 

interesse geral , jun tamente com as respostas, serão publicadas com o nome do autor. 

As opi niões aqui emi tidas não são de responsabi l idade do patrocinador deste site. 

Conheça aqui a equipe do Engl ish Made in Br azil  

Q #266: Sou professora de inglês e vou participar de uma bancada de análise sobre o tema a ser apresentado pelo aluno. O meucritério de avaliação será INTONATION. Qual a melhor forma de saber se o aluno está usando uma entonação boa e/ou comodevo avaliá-lo? Thanks a lot Carla Carcelli <carlacarcelli*uol.com.br> Sep 28, 99

A: Prezada Carla,Entonação frasal refere-se à variação do tom de voz, e está estreitamente ligado ao ritmo a à tonicidade da frase. Não vejo comoseparar esses elementos nem como fugir de uma avaliação subjetiva. Você tem que ter absoluta familiaridade com o(s) dialeto(s)

do inglês em questão, e talvez devesse gravar as apresentações de todos os concorrentes para reouvi-las e poder fazer umaavaliação mais fiel. Melhor ainda seria produzir gravações de partes de cada texto apresentado, gravadas por falantes nativos

representando os principais dialetos de inglês, para poder comparar com as gravações dos alunos. No caso de você dispor def l i id l i l ó i fi li ã

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falantes nativos, o ideal seria que eles próprios fizessem a avaliação.Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #265: Gostaria de fazer um mestrado em ciência da informação ou informação estratégica nos EUA, como posso obter 

informações? Sem mais, obrigada!!! Emilena <elorenzon*usc.br> Sep 24, 99

A: Prezada Emilena,Em primeiro lugar, você deve ler nossa página Mestrados e Doutorados nos EUA e escolher da lista aquele field of study queengloba sua área de estudo. Provavelmente é Information Systems ou Information Technology. Se você não tiver certeza, pergunte a um professor orientador qual seria o field of study mais apropriado.Em segundo lugar, obtenha uma lista de universidades que oferecem mestrados e doutorados neste field através do site<www.gradschools.com>.Em seguida você deve procurar nos sites das universidades encontradas uma descrição dos programas que lhe interessam, bemcomo informações gerais sobre requisitos de admissão, custos, etc.

A partir daí você deverá entrar em contato diretamente com os respectivos departamentos dessas universidades para obter informações mais detalhadas. A grande maioria vai lhe responder com informações completas sobre conteúdo dos programasoferecidos, requisitos para ingresso, preços, custo de vida do local, etc. Sua decisão final dependerá provavelmente de suaschances de ser aceita, do conteúdo do programa oferecido, e do custo de seu programa. Este pode variar consideravelmente deuma universidade para outra. Outro aspecto que influi decisivamente no custo de seu programa de estudos, é o custo de vidalocal. Cidades grandes e áreas exploradas pelo turismo terão um custo muito mais elevado.Bolsas de estudo, ajudas de custo, qualquer tipo de ajuda financeira são raros e difíceis de se conseguir. Uma possibilidade maisconcreta seria um "tuition waiver". Veja <Financial Aid> sobre isso.Boa sorte, Ricardo - EMB

Q #264: Other, another & the other  Olá, primeiramente, parabéns pelo site, amei, está sendo muito útil, diversas dúvidas que temos são explicadas claramente por 

vocês! Gostaria de saber quando devo usar OTHER e ANOTHER, quando devo usá-lo e também qual a diferença? MonicaR i B th SP < ik *t h b > S 23 99

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Regina Bertho - SP <munike*techs.com.br> Sep 23, 99

A: Prezada Monica,Other, another e the other  podem ocorrer na função de adjetivo e pronome. Veja os seguintes exemplos:

a) The students in the class come from many countries. One of the students is from Mexico. Another student is from Iraq. Another is from Japan. Other  students are from Brazil. Others are from Algeria.  Another aqui significa mais um, adicional a outro já mencionado. Other e others no exemplo acima significam vários outrosadicionais a um já mencionado.b)  I have three books. Two are mine. The other book is yours. ( The other is yours.) c) I have three books. One is mine. The other books are yours. ( The others are yours.) The other(s) nos dois exemplos acima significam todos os demais de um determinado grupo. Another também pode ser usado em expressões de tempo, dinheiro e distância, mesmo quando tais expressões contêmsubstantivos no plural:d)  I'll be here for another three days. I need another five dollars. We drove another ten miles. 

Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #263: Olá Ricardo, Gostaria de que tu me tirasses uma dúvida sobre o TESL. É possível concluir o citado curso em semestresnão-consecutivos em uma mesma universidade ? Obrigado, "Ardyllis Alves Soares" <ardyllis*ibeunet.com.br> Sep 20, 99.

A: Prezado Ardyllis,TESL é uma sigla genérica que se refere ao ensino de inglês como língua estrangeira. Você estaria se referindo a que tipode TESL program? Existem desde cursinhos rápidos tipo refreshment para teachers oferecidos por escolas de ESL, até TESLcertificate programs de um semestre oferecidos por universidades, e ainda full master's programs. Provavelmente você se refere

a um mestrado, que levaria normalmente 3 semestres. Nesse caso é perfeitamente possível você fazer um semestre, parar, econtinuar posteriormente. Pode até mudar de universidade e ter seus créditos transferidos.Atenciosamente, Ricardo - EMB

 Q #262 P d S h

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Q #262: Prezado Senhores,Sem dúvida alguma este site é o melhor que já encontrei sobre aprendizado de Inglês para Brasileiros.  Keep up the good work! Sou professor de Língua e Literatura em Língua Inglesa na UFES (Universidade Federal do Espírito Santo). Terminei meumestrado em setembro de 1998 na UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina). No momento devo mandar um project 

 proposal para um professor da Stanford University que se interessou pela minha idéia. Pretendo fazer uma análise fonológicacontrastiva entre o Inglês Americano e o Português Brasileiro. Descobri no site de vcs ótimas sugestões bibliográficas. Estava defato precisando saber de obras sobre este assunto. Não tinha encontrado praticamente nada, somente um livreto da MarthaSteinberg entitulado A Pronúncia do Inglês Norte-Americano. O livro é excelente mas carece de profundidade e exercícios sobrecorreção de pronúncia. O meu projeto de doutorado nada mais é do que produzir um livro especificamente para brasileiros sobreas dificuldades de pronúncia e bastante exercícios para resolvê-las.Bem, disto isto queria fazer uma pergunta fonológica: A pronúncia do th (o fonema correspondente é impossível escrever no e-mail) e razoavelmente fácil em alguns casos e bem difícil em outros. Um caso bem difícil e a pronúncia destes fonemas nasseguintes palavras quando no plural: Math, myth, path. Por exemplo, maths, myths e paths. Existe alguma operação fonética que possibilite a pronúncia do th como um fonema alveolar t e não como o dental thnestes casos específicos? Mesmo que o fonema

alveolar seja um pouco mais fraco do que em início silábico como teeth, tool, etc? Um outro caso bem difícil é a pronúncia dasseguintes palavras: length, strength. De fato deveríamos pronunciar o n velar e logo em seguida o fonema dental th? Há alguma possibilidade de prounciar estas palvras com um pequeno k logo antes do fonema dental? Por exemplo length se pronunciariacomo lenkth. Termino aqui mais uma vez parabenizando o site e digo logo que devo voltar sempre.Obrigado. Prof. Roberto Ferreira Junior <mansur*interlink.com.br> Sep 7, 99.

A: Prezado Roberto,Obrigado pela visita, colega Roberto.O grafema th em inglês corresponde a dois fonemas interdentais e fricativos: um voiced e o

outro voiceless. Nos seus exemplos eles são todos voiceless. O fato de eles estarem numa posiçãoadjacente ao fonema /s/, não altera a produção dos mesmos, principalmente com respeito à posiçãointerdental. Tecnicamente eles continuam sendo produzidos de forma fricativa e com ponto de articulação

indiscutivelmente interdental. Se você usar falantes nativos de inglês norte-americano como informantes, eles confirmarão semsombra de dúvida a ocorrência da posição interdental Entretanto o fato do fonema subseqüente ser uma fricativa alveolar /s/ faz

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sombra de dúvida a ocorrência da posição interdental. Entretanto, o fato do fonema subseqüente ser uma fricativa alveolar /s/ , fazcom que a produção de uma plosiva alveolar /t/ passe quase desapercebida em lugar da correta interdental fricativa.O mesmo ocorre com a velar nasal antes do th como em length, embora o grau de dificuldade neste caso me pareça ser menor. Ofato de /k/ e /g/ terem o mesmo ponto de articulação, faz com que se tornem fáceis substitutos, mas não para aqueles que falam

inglês como língua materna.O inglês e as línguas germânicas em geral se caracterizam pelo alto grau de consonantalidade. Consonantal clusters como nas palavras twelfth e strengths são perfeitos exemplos. Isto representa um acentuado contraste em relação ao português, que secaracteriza pela alta incidência de vogais em grande número de combinações, formando ditongos de vários tipos e até tritongos.Particularmente difíceis para brasileiros serão os consonantal clusters que ocorrem em final de palavras. Isto porque em português, a rigor, apenas três consoantes ocorrem em final de palavras, e sempre isoladamente: /r/ como em mar, /l/ comoem mal, /s/ como em mas.Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #261: Olá! Sou fluente em inglês e formado em Administração aqui em São Paulo - SP. Pretendo fazer a pós-graduação em

língua inglesa para lecionar, além da atividade de administração de empresas. Gostaria de saber a diferença entre os certificadosTESL, TEFL e TESOL. Ouvi dizer que o último é uma abrangência dos dois primeiros. Os três têm mesmo peso? Qual seria omais apropriado para habilitar o candidato a lecionar tanto para estrangeiros nos EUA como para brasileiros no Brasil? Quais osrequerimentos que cada um exige? É necessário ter curso de bacharelado? É necessário ir aos EUA para tirar esses certificados, pois na associação que eu freqüento, eles dão o curso de TESOL em um semestre e emitem um certificado por uma universidadeamericana. Parabéns pelo site. Fábio Kawano <japa_boy*yahoo.com> Sep 6, 99

A: Prezado Fábio,TESL (Teaching English as a Second Language), TEFL (Teaching English as a Foreign Language) e TESOL (Teaching English

to Speakers of Other Languages) são apenas siglas de domínio público, não são nomes de um determinado programa de ensino.Tecnicamente ESL e TESL se referem ao estudo e ao ensino de inglês para estrangeiros residentes em países de língua inglesa.Por exemplo: imigrantes mexicanos morando nos EUA. EFL ou TEFL passou a ser usado em referência ao estudo e ensino de

inglês para estrangeiros não residindo em países de língua inglesa. Finalmente, as siglas ESOL e TESOL foram criadas paradesignar ao estudo e ao ensino de inglês para estrangeiros em geral Na prática entretanto essas distinções são ignoradas Nos

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designar ao estudo e ao ensino de inglês para estrangeiros em geral. Na prática, entretanto, essas distinções são ignoradas. NosEUA predomina a sigla ESL, enquanto que na Inglaterra predomina a EFL.Certificate programs são normalmente programas de um semestre para quem deseja uma habilitação profissional específica. Amaioria pressupõe que o aluno tenha uma formação acadêmica concluída, nem que seja um Associate Degree (2 years of 

college). Conhecemos esses programas apenas nos EUA. Nada sabemos lhe informar sobre a existência de algo semelhante noBrasil. Quanto a dar ou não dar certificado, ou se o certificado tem ou não tem o nome de uma universidade americana, não me parece ser essa a questão importante, mas sim aprender e desenvolver habilidades. Neste aspecto, eu diria que um programa noBrasil, por melhor planejado que seja, não se compara a um programa no exterior, onde você estaria numa situação de imersãototal não só na língua mas também na cultura. Estaria vivenciando language acquisition em paralelo aos conhecimentos sobremetodologia de ensino que estaria adquirindo.Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #260: F ranquia e a padronização do ensino de línguas  Tomei conhecimento de sua página, entretanto ficaram algumas dúvidas com relação ao texto sobre Stephen Krashen, quando ele

questiona o aprendizado de uma língua estrangeira através do ensino formal, sem o intercâmbio cultural. Estudo há três anos no...... e estou sem condições financeiras de arcar com um programa do intercâmbio, que medidas seriam necessárias para que oestudo do inglês se realizasse plenamente sem o intercâmbio? Isto seria realmente possível? Vocês conhecem o método adotado pelo ......? É bom? Procurando informações na Internet sobre como aprender novos idiomas, encontrei algo muito interessante:deve-se primeiro aprender o básico de alguns idiomas tais como alemão e italiano, aprendendo-se novas estruturas fora da línguamaterna, ficando assim mais fácil adquirir qualquer outro idioma. Isso é verdade?Obrigado pela atenção dispensada. <cavalcanti*net2000.com.br> Sep 1, 99

A: Prezado Cavalcanti,

Obrigado pela visita e desculpe a demora em responder.Proficiência em línguas é habilidade funcional, fruto de contato e convívio humano, e não de esforço intelectual aplicado sobreum plano didático nem de automação adquirida em exercícios repetitivos de memorização. Portanto, o principal fator 

determinante da qualidade de um programa de língua estrangeira é o instrutor, vetor da língua e da cultura que se quer aprender,e não o material didático usado

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e não o material didático usado.Quando você cita o nome de uma escola, a informação é pouca, pois trata-se apenas de um nome; não sabemos qual é aqualificação do instrutor nem o grau de liberdade que lhe é permitido para desviar-se do plano didático e explorar os aspectos psicológicos e afetivos do relacionamento com os alunos.

Redes de franquia têm, por natureza, uma preocupação mais comercial do que educacional ou acadêmica. Além disso, escolas pertencentes a redes de franquia estão geralmente submetidas, por força de contrato, a várias restrições e a uma política que projeta uma marca e enfatiza um plano didático padronizado, em detrimento da identidade e qualificação pessoal de quem naverdade atua. Se nessa escola você tem um bom professor, com plena competência na língua e na cultura estrangeira, que tem etoma a liberdade de deixar o livro de lado sempre que detectar nos alunos outros interesses, provavelmente você está no lugar certo. Entretanto, se você alguma vez ouviu como resposta: - Isso você aprenderá no Livro X, então você provavelmente não estáno lugar ideal.Veja nossa página Como Escolher um Pr ograma de I nglês no Brasil  sobre o que é um bom professor.Quanto a sua segunda pergunta, aprender uma língua estrangeira é reaprender a estruturar o pensamento, e não traduzir. Quem járealizou isto uma vez, tem mais facilidade para uma segunda vez. Acredito que familiaridade com estruturas básicas de vários

idiomas proporcione versatilidade mental e possa desenvolver o talento para línguas. Veja nossa página O que É Tal ento?  sobreo assunto.Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #259: Hello !! My name is Fernanda, I'm 14 and I'm from Araras (São Paulo). I was surfing on the Internet and I found your site. So, I decided to enter. I really like it. It has everything you need, everything you wanna know about....in my opinion, it's the best home page in the internet. CONGRATULATIONS! I study English since 97, and I learned many things.I love English.But,it's still very poor....I have much more to learn about.That's why I'm gonna continue studying English, because I know thatsomeday I'll speak English like I speak Portuguese now.... This e-mail has 2 purposes: congratulate your wonderful home page

and ask a question .... can I? I can't understand....how do you do the Perfect Tense?? How do you form the sequency? You putthe verb in the past and...!!?? I don't know !! And what's the difference between the translation of : haven't + verb (without ing),have been + verb(ing) ? When the first verb is in the past, the second will be in the present ? Is that right? Please, help me with

these terrible doubts. I know that they are too stupid, but don't the people say that "the best way to learn is asking"? I must bebothering you with my stupid questions I'm really sorry Oh and sorry for the mistakes too Lots of thanks Fernanda

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 bothering you with my stupid questions. I m really sorry. Oh, and sorry for the mistakes too. Lots of thanks. Fernanda<lufafe*siteplanet.com.br> Aug 31, 99

A: Dear Fernanda,

Thank you for your nice comments. Regarding your questions, take a look atthis chart and the set of examples of all the past tenses of English, includingall the perfect forms, notoriously difficult for Portuguese native speakers.

EXAMPLES

SIMPLE PAST: (significado igual ao passado do português) - I studied English yesterday. - Estudei inglês ontem.- I lived in Japan for three years. - Morei no Japão por três anos. 

HABITUAL PAST: ("used" + infinitive) (significado semelhante ao do passado imperfeito do português) - I used to study a lot of English in my school days. - Eu estudava muito inglês no meu tempo de escola.

- When I was a kid we used to spend the summer vacation in Torres. - Quando eu era guri,nós passávamos as férias de verão em Torres. 

PAST CONTINUOUS or PAST PROGRESSIVE: (past of "to be" + gerund) (igual ao português) - I was watching TV when he came. - Eu estava assistindo TV quando ele chegou.- He was worki ng in the office when it started to rain. - Ele estava trabalhando no escritório quando começou a chover. 

SIMPLE PERFECT or PRESENT PERFECT: (present of "to have" + past participle) (igual a ter + particípio passado, ou igual a já, nunca, ainda não, sempre + passadosimples do português, ou presente + desde do português) - I have studied a lot of English since last year. - Desde o ano passado, tenho estudado muito inglês.- I have tr avell ed by airplane many times. - Já viajei de avião muitas vezes.- I have never been to Africa. - Nunca estive na África.- The doctor hasn't arrived yet. - O médico ainda não chegou.

- I have always studied hard. - Eu sempre estudei muito.- I have lived in Santa Cruz since I was born. - Moro em Santa Cruz desde que nasci. 

SIMPLE PERFECT PROGRESSIVE: (present of "to have" + "been" + gerund) (igual a andar + gerúndio, ou presente, ou gerúndio em português) - I have been studying a lot recently. - Ando estudando muito ultimamente.

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- I have been livi ng in Santa Cruz since 1987. - Moro em Santa Cruz desde 1987. / Estou morando em Santa Cruz desde 1987. 

PAST PERFECT: ("had" + past participle) (igual a havia ou tinha + particípio passado em português) - When you told me they had cancelled the test, I had already studied a lot. - Quando você me disse que eles tinham cancelado o teste, eu já havia estudado muito. 

PAST PERFECT PROGRESSIVE: ("had" + "been" + gerund) (igual a vinha, andava + gerúndio em português) - I had been working hard by the time I was promoted. - Eu vinha (andava) me esforçando muito na época em que fui promovido. 

Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #258: Rumos para o ensino de línguas no Brasil  Olá Ricardo,Sou estudante de Turismo em São Paulo e acabei de entrar num curso de inglês intensivo. Bem, pelo que vocês mostram no site pude perceber que o curso tem uma tendência para o Language Learning e isso é péssimo. Gostaria de saber como possoaprender de um jeito mais natural, sem ter que ficar me preocupando em decorar vocabulário, consultar dicionários port-

inglês/inglês-port a todo momento, me prendendo a regras gramaticais. Sou tipicamente aquela pessoa que consegue ortografar certinho, ler razoavelmente, mas na hora de conversar ou tentar entender filmes ou noticiários se dá mal, e muito mal. O que eu poderia fazer para melhorar, em vez de freqüentar esse curso e acessar aquelas parafernálias como CD-ROM, laboratório delínguas, tapes que acompanham os livros, levando em consideração que não poderei sair do país tão cedo para um curso de inglêsnos EUA por causa da faculdade e de outros fatores.Gostaria de saber também se eu, mesmo com um curso aqui só, poderei ter uma ótima pontuação no TOEFL, a ponto de ser aceito pelas universidades americanas, pois quando fizer algum curso nos EUA, gostaria de já ir com uma boa pontuação noTOEFL, ter um tempo lá nos EUA, retornar e até quem sabe, ser um instrutor de inglês, pois adoro a língua e a idéia de ensinar.Você fala em ter contato humano com native speakers, porém, para mim é difícil, pois aqui no Brasil só tenho contato com brasileiros e native speakers de japonês, pois sou descendente e tenho muito contato com a colônia japonesa. Com falantes

nativos americanos, só tive contato poucas vezes e uma dessas foi neste último mês de julho, quando fui visitar minha prima queestá fazendo intercâmbio. De fato, pude perceber o que é realmente Language Acquisition. Ela está lá há exatos 7 meses e já

entende tudo que os membros da família, amigos, TV, querem dizer, além de ela estar desenvolvendo uma fluência incrível aofalar isto levando em conta que quando ela chegou lá não entendia quase nada e não conseguia se expressar nem por gestos

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falar, isto levando em conta que quando ela chegou lá não entendia quase nada e não conseguia se expressar nem por gestos. Nestes 15 dias que eu fiquei junto dela e da família, pude também sentir um pouco o que é aprender naturalmente, e éempolgante. Porém o que atrapalhou muito foi que com a minha prima acabávamos falando sempre em português e quando euestava começando a sentir, a entender o pessoal da família, amigos, já era hora de retornar para o Brasil e voltar para os métodos

que temos aqui. Por isso entrei em pânico, mudei de curso, procurei o melhor que eu achei, mas ainda assim gostaria de algunsconselhos seus. Bem, é só.Parabéns pelo site que é simplesmente o melhor que eu já encontrei em se tratando de inglês.Espero que você possa me ajudar. Aguardo resposta. Obrigado, Cesar <umekita*mandic.com.br> São Paulo. Aug 26, 99

RUMOS PARA O ENSINO DE LÍNGUAS NO BRASIL A: Prezado Cesar,O seu problema é o mesmo de muitos, e revela uma deficiência do nosso ensino. Proficiência na língua da comunidade global éhoje uma qualificação básica do indivíduo, tanto para sua carreira acadêmica quanto profissional. (1) 

Embora nosso Ministério de Educação já tenha demonstrado ter percebido o problema (veja Parâmetros Curriculares Nacionais -

Língua Estrangeira Moderna) parece que nossa comunidade acadêmica ainda reluta em implementar as mudanças necessárias.Os ensinos fundamental e médio continuam inertes, atolados numa abordagem ao ensino da língua estrangeira quase igual à doinício do século e carentes de professores proficientes na língua, enquanto os cursos superiores de letras no Brasil, formadoresdesses professores, continuam fazendo basicamente o que sempre fizeram. (2) 

A necessidade que a partir daí surge no mercado, é rapidamente explorada por uma larga maioria de "cursinhos" inspirados predominantemente na abordagem mecânica-repetitiva dos anos 60, com resquícios da abordagem de tradução e gramática doséculo passado. Tais empreendimentos são geralmente motivados mais pela lucratividade do que pela vocação acadêmica, esustentados por vultosas verbas publicitárias que projetam uma marca em detrimento da identidade e qualificação pessoal dequem ensina. O cliente é uma presa fácil: tem uma necessidade urgente e não tem como avaliar a curto prazo a qualidade do querecebe. Se você, por exemplo, não tivesse tido a oportunidade de experimentar  language acquisition nessa sua viagem de 15 dias,continuaria embrenhado em frustrantes esforços para entender a estrutura irregular desta língua estrangeira, ou em maçantes

exercícios para decorar modelos de frases, convicto de serem estes os únicos caminhos para alcançar a habilidade funcional deque tanto necessita (3)

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que tanto necessita. (3) 

Quando defendemos a necessidade de uma profunda reforma no ensino de línguas no Brasil, nossas palavras podem nãorepresentar uma solução para seu problema, para o problema do José Carlos < José Carlos e o Ensino de Línguas no Brasil >, ou

 para o problema de muitos outros, agora. Mas poderão, isto sim, representar uma solução para nossos filhos, se assim odesejarmos. É uma solução relativamente simples e barata, e representa um ovo de Colombo. Basta o Ministério da Educação e oMinistério do Trabalho promoverem pequenos ajustes burocráticos para facilitar a criação de núcleos de convívio multiculturaisem nossas escolas de Ensino Fundamental e Médio, a exemplo das escolas internacionais encontradas nos grandes centros. A partir daí, convênios de intercâmbio com escolas do exterior possibilitariam a presença constante de falantes nativos de línguasestrangeiras. Esses núcleos de convívio multicultural em escolas da rede pública teriam também autonomia para estabelecer contato direto com organizações estrangeiras voltadas ao intercâmbio de jovens adolescentes, podendo oferecer, para seus alunosmais destacados mas menos privilegiados, oportunidades de intercâmbio no exterior em escola de mesmo nível a preços de custo,sem as altas taxas de intermediação cobradas pelas agências de intercâmbio brasileiras. (4) 

Em paralelo, deverão ser desenvolvidos novos currículos de cursos superiores em lingüística aplicada voltados à licenciatura de profissionais com preparo para implementar e coordenar os núcleos de convívio multicultural. Este novo profissional deverá ter sólidos conhecimentos nas áreas da psicologia cognitiva e lingüística aplicada (metodologia, lingüística comparada incluindofonologia, vocabulário e sintaxe, ensino da língua materna para estrangeiros, etc.). Requisito para ingresso nesses programas seráfluência (por exemplo, TOEFL 550 a 600) e plena competência cultural na língua cuja disseminação irão futuramente coordenar.Requisito para conclusão do programa deverá ser um ou dois semestre de estudos no exterior, em país cuja língua e cultura irãofuturamente ensinar. Também poderiam ser criados programas de licenciatura curta para o ensino de línguas para pessoas comformação acadêmica diversa, que tenham proficiência comprovada. Áreas como psicologia e fonoaudiologia especialmente poderiam ser beneficiadas, mas quaisquer áreas, como engenharia ou administração, proporcionariam excelentes professores deEnglish for Special Purposes. (5) 

Quanto ao seu caso, considerando que não lhe seja possível viajar ao exterior novamente e por mais tempo, só podemos lhesugerir que procure ambientes que lhe proporcionem contato com a língua e a cultura estrangeira por aí mesmo. São Paulo é um

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sugerir que procure ambientes que lhe proporcionem contato com a língua e a cultura estrangeira por aí mesmo. São Paulo é umcentro grande onde você certamente encontrará o que procura. Em nossa página Como Escolher um Programa de Inglês no Brasil  você encontrará orientações úteis.

Acredito que é perfeitamente possível alcançar um escore TOEFL 500/550 por aqui. Você deve se lembrar, entretanto, quediferentes pessoas têm diferentes ritmos de assimilação bem como diferentes tetos. (6) Boa sorte.

(1) Veja mais sobre isso em: O Inglês e a Globalização e  Monolingüismo: o Analfabetismo Moderno. (2) Veja mais em  Fraqueza do nosso sistema educacional . (3) Veja mais sobre isso em:  Aprendizado de Línguas: Retrospectiva. (4) Veja mais sobre isso em:  A Responsabilidade da Escola na Erradicação do Monolingüismo, O Papel do Governo na Erradicação do Monolingüismo e Centros de Convívio Multicultural . (5) Veja mais sobre isso em: CPE x curso de letras e Tendências e Propostas para o Ensino da Língua Inglesa. 

(6) Veja mais sobre isso em: O Que É Talento para Línguas? 

Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #257: Causative verbs  Você poderia me explicar o assunto Causative Verbs, tenho encontrado dificuldades para saber utilizar tanto oral como escrito.Grata. Karem de Oliveira Thomaz <karem*copene.com.br> Aug 25, 99  

A: Prezada Karem,

Causative são aqueles verbos cujos significados poderiam ser classificados como causadores de algum efeito. São verbosfreqüentemente derivados de adjetivos ou substantivos. Ex:

harden - to cause to become hard, to make hard purify - to cause to become pure, to make pureharmonize to cause or create harmony to make harmonious

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harmonize - to cause or create harmony, to make harmonious Alguns lingüistas estendem o conceito de causative àqueles verbos que têm um significado latente de causadores de algum efeito.Ex:

kill - cause to die put, bring, take, send - cause to move somewhere else 

O termo causative pode também ser aplicado aos verbos let, make, have e get. Os três primeiros devem ser seguidos de uminfinitivo sem to, enquanto que get deve ser seguido por um infinitivo com to. Ex:

You should let the children play / You should make them study / You should have them do their homework. /You should get them to do their homework. 

O estudo de causative verbs não me parece ser de maior relevância prática.Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #256: Caros senhores, amei o English Made in Brazil, o qual com certeza vai me ajudar muito. Mas não tive tempo de ler todas as perguntas no final. Por isso gostaria de saber qual a origem de Tio Sam. Um abraço, Marilene <nena*e-net.com.br> Aug24, 99

A: Prezada Marilene,Uncle Sam é um personagem representado em caricatura que identifica o país e o governo dos Estados Unidos, cujas iniciaistambém são U.S. A origem de Uncle Sam está no início do século passado. Na guerra de 1812 entre EUA e Inglaterra, um dosfornecedores de carne para o exército norte-americano era Samuel Wilson, também conhecido como Uncle Sam. Quando agentesdo governo norte-americano marcavam os barris de carne em conserva fornecidos por Wilson com as iniciais US para indicar  propriedade do governo, as pessoas logo identificaram as iniciais com o apelido do fornecedor.Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #255: Olá, Meu nome é Jamir, sou analista de sistemas, e gostei muito do site de vocês. Aliás, foi um americano residente emGoiânia, professor de inglês, que me recomendou este site. Uma função que me deixa bastante confuso são os Phrasal Verbs.Existe um site: <http://eslcafe.com/pv> que eu consulto de vez em quando, mas o que facilitaria mesmo seria os Phrasal Verbs

traduzidos e com exemplos. Se pudessem me enviar uma lista deles com exemplos, eu agradeceria. Muito obrigado e parabéns,Jamir <Jamir Fonseca*RAL.msg.com.br> Aug 23, 99

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_ g g ,

A: Prezado Jamir,O Dave's ESL Cafe é um site formidável, porém não oferece um enfoque de lingüística comparada voltado especificamente

àqueles que têm o português como formação lingüística. English Made in Brazil é provavelmente o mais completo recurso naInternet sobre lingüística comparada de inglês e português. Você encontrará o que procura na página: Two-Word Verbs. Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #254: Dear Mr. Schütz,First of all congratulations for your state-of-the-art website. The information contained therein is outstanding and you all should be very proud of it. Now let me introduce myself. My name is Rafael, I'm 18 years old and I was a junior foreign exchangestudent in an American high school last year. I 've always been fascinated by the American culture, which may explain why myEnglish skills are slightly above the average. In fact, my ESL teacher refused to have me in her class in case I decided to stay onemore year in the States. She claimed that the state of Texas wouldn't allow me in, for my score was too high. Anyway... an

American friend of mine recently came up with the idea of starting an ESL business here in Porto Alegre, and invited me to jo inin as his partner. The idea is really great since we are both fluent English speakers and I can call myself "almost a nativespeaker." We both have also a great literary knowledge that might be useful to our teaching. The problem is that neither of ushave a great deal of understanding about the general grammar rules and we often misspell words. Our knowledge is basicallyempirical, and I don't know how much that would affect our school. What suggestions could you give us? Should we focus onlearning grammar rules rather than other aspects of the language or is it OK to teach ESL without knowing a great deal of it?Thank you for your patience, and again congratulations for the website.Best wishes, Rafael Anschau <anschau*ez-poa.com.br> Aug 17, 1999

A: Dear Rafael,To acquire the ability to speak a foreign language is a lot more difficult than building up knowledge about its structure. These aretwo different things and one does not depend much on the other. You have accomplished the more important and more difficult

task, but the other is also important for an ESL teacher. Now you need to develop not only your knowledge about the structure of the language, which will be fairly easy, but also and more importantly knowledge about teaching and learning methodology.

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g g , y y, p y g g g gyAn effective language program must emphasize language acquisition, but language learning, the formal study grammar, should be also offered as a complement. So, if you are planning to start a professional carreer in teaching ESL, I would say yes, youshould get yourself good grammar books and study to build up your knowledge. More important than general grammar, is the

compared study of grammar and the whole field of contrastive linguistics. That is, you focus on the contrasting points betweenthe learners' native language and their target language. You will find some of the main contrasts between Portuguese and Englishin our web site. You must also read de pages Language Acquisition x Language Learning and O Que É um Bom Instrutor . Good luck. Ricardo - EMB

Q #253: Olá Ricardo e equipe do excelente site English Made in Brazil. Gostaria que me fosse tirada uma dúvida... Hásignificativa diferença quanto ao uso de someone e somebody na língua inglesa? Tenho a impressão de que devam ser empregados em situações sutilmente diferentes, e gostaria de saber quais são as condições para o uso de cada um... Desde jáagradeço Um abraço, "Jardel Caetano" <jardelcaetano*hotmail.com> Aug 17, 1999

A: Prezado Jardel,Someone e somebody são sinônimos.Atenciosamente, Ricardo, Teresa & Gail - EMB

Q #252: Sou aluno iniciante em curso de inglês e gostaria de informações sobre cursos de inglês em CD-ROM para estudar sozinho em casa como reforço do meu aprendizado. Outra dúvida é quanto à eficiência de estudar com CD-ROM.Agradeço antecipadamente. "Ubaldo Simone Baruffi" <ubaldo*omnicom.com.br> Aug 17, 1999

A: Prezado Ubaldo,

Habilidade em línguas estrangeiras é fundamentalmente fruto de convívio humano. Qualquer material de apoio que você usar,TV a cabo, fitas cassete ou de vídeo, CD-ROM, todos vão ajudar mas pouco realizar. Portanto, nosso interesse maior não estávoltado para avaliação de materiais didáticos, e nosso conselho é de que não cometas o erro de gastar muito nisso. O melhor que

 podes fazer pelo teu inglês é pensar em viajar para o exterior ou escolher um bom programa aqui. Veja sobre isso nas páginas: Como Escolher um Programa de Inglês no Brasil e Como Escolher um Programa de Inglês no Exterior . 

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p g g g g gAtenciosamente, Ricardo - EMB

Q #251: Olá Ricardo,

Fiquei feliz em saber que posso contar com o vosso auxílio. Desde já coloco-me a disposição para qualquer necessidade emBrasília. Como disse anteriormente, leciono inglês e estou sempre questionando sobre a gramática inglesa. Estou atualmentetrabalhando com funções -ing e -ed em inglês. Sei que temos substantivos que tem a função de adjetivo, como por exemplo: process control - controle de processos. Mas como poderia explicar as funções do -ed e-ing , que também formam oadjetivo como por exemplo: The World Monitoring Centre; The black-footed ferret; More than 180 of the documented extinctions have taken place on islands; more than 90 per cent of recorded bird extinctions since 1600 have beenon islands; The most obvious is that island species have limited ranges and often low populations. Há alguma forma de explicá-las como adjunto adnominais em inglês. Qual seria o termo gramaticalmente correto usado? Antecipadamente agradeço vossa presteza.Um abraço, "Rosângela Elias Silva" <rosangela*tba.com.br> Aug 9, 99

A: Prezada Rosângela,Você está correta, praticamente todo substantivo em inglês pode funcionar como se adjetivo fosse.Com relação aos particípios (_ing e _ed) na função de adjetivos, este é um fenômeno comum em inglês. No português ocorre omesmo, porém apenas com o particípio passado, não com o gerúndio.

Ex: Ele foi endividado pela sua falta de responsabilidade. Ele é um homem endividado .  Na prática, pode-se dizer que em ambas as línguas todo particípio passado é também adjetivo. No caso do inglês, o particípio presente (gerúndio) também pode ser frequentemente usado como adjetivo. Assim como podemos explicar que o gerúndio eminglês funciona também como adjetivo, podemos também explicar que o sufixo _ing é multifuncional, servindo para formar o

gerúndio dos verbos, bem como a respectiva derivação em adjetivo.O que me parece relevante aqui não é a explicação, mas o efeito no plano semântico. O adjetivo _ing significa dar, causar umefeito, enquanto que o adjetivo _ed significa receber, ser afetado. Por exemplo: an interesting teacher seria um professor que

consegue despertar o interesse dos alunos, enquanto que an interested teacher seria um professor motivado, satisfeito com seutrabalho e com o emprego. Portanto, devido a sua característica semântica, o adjetivo _ed normalmente se aplica apenas a

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 pessoas.Veja aqui uma lista dos mais comuns adjetivos _ing e _ed derivados de verbos:

alarm : We've heard alarming news. I was alarmed.amaze : He told an amazing story. We were amazed.

amuse : He told me an amusing joke. I was amused.annoy : He used an annoying tone of voice. I was annoyed.astonish : It was an astonishing performance. I was astonished.blind : It was a blinding light. I was blinded.bore : He gave us a boring lecture. I was bored.break (somebody's heart ) : There were heartbreaking news in the letter. She was heartbroken.challenge : It's a challenging job. The young manager is being challenged.confuse : We received confusing directions. I was confused.convince : He gave me a convincing explanation. I was convinced.depress : We've heard depressing news. I was depressed.disappoint : We attended a disappointing concert. I was disappointed.discourage : I received discouraging test results. I was discouraged.disgust : The children made a disgusting mess. I was disgusted.

distract : Noise can be distracting in the workplace. The noise distracted him from his work.distress : The news of his death were distressing. The family was distressed.disturb : The report presents disturbing conclusions. The shareholders were disturbed.embarrass : She made an embarrassing mistake. She was embarrassed.encourage : We've got encouraging results. I was encouraged.enlighten : It is enlightening to have contact with foreign cultures. I was enlightened after one year studying abroad.entertain : It was an entertaining movie. Everyone was entertained.excite : She had an exciting experience. She was really excited.exhaust : It was an exhausting game. The players were exhausted.fascinate : He is a fascinating young man. The girls were fascinated.flatter : This web site has received flattering messages. We are all flattered.freeze : It was a freezing day. My feet were frozen.frighten : We heard a frightening explosion. Everybody was frightened.frustrate : The team had a frustrating performance. The supporters were frustrated.horrify : The movie was horrifying. I was horrified.inspire : Steve Jobs was an inspiring example to many. His coworkers were all inspired by his vision.

insult : He made insulting remarks. I was insulted.interest : The teacher gave an interesting lecture. The students were interested.irritate: There was an irritating noise. I was irritated.

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irritate : There was an irritating noise. I was irritated.move : It was a moving story. The audience was moved.please : He made some pleasing comments. The young lady was pleased.satisfy : We had a satisfying meal. Everybody was satisfied.shock : We were told a shocking story. I was shocked.

surprise : We received surprising news. Everybody was surprised.

tempt : I got a tempting invitation. I was tempted.terrify : The attacks to New York were terrifying. Everybody was terrified by the destruction.threaten : The boss made threatening remarks. I was threatened.thrill : It was a thrilling game. The spectators were thrilled.tire : It was a tiring job. The workers were tired.upset : This is an upsetting situation. We are all upset. 

Observe as exceções:delight : It was a delightful announcement. Everybody was delighted.impress : He made an impressive decision. Everybody was impressed.offend : The president made some offensive remarks. Everybody was offended.promise : It was a promissing situation. ----scare : It was a scary movie. I was scared. 

Atenciosamente, Ricardo, Teresa & Linda - EMB

Q #250: Dear friends,My name is Asael Costa da Silva, a 36 y.o. Brazilian married man. I'm studying English at Cultura Inglesa São Paulo and foundyour site recently during a search. It's amazing and I've printed some of your pearls not only to keep it as a reference but also toimprove my language skills. In future, I'm going to contact you about linguistics but for now, there's something I'd like to clear and I hope you can help me doing this. I received a mail from a friend some time ago where she claims to know the origins of theword "f...". I'm curious about that, especially because I've been looking for this information in many Oxford and Cambridgedictionaries and found nothing. The message follows below. I know it's odd, but can you help me? I thank you in advance.

Você sabia que na antiga Inglaterra as pessoas que não fossem da família Real tinham que pedir autorização do Rei parafazer sexo? Quando as pessoas queriam ter filhos, tinham que pedir consentimento ao Rei que, então, ao permitir o coito,

mandava entregar-lhes uma placa que deveria ser pendurada na porta de casa com a sigla F.U.C.K (Fornication Under Consent of the King). Dai a origem da palavra.

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Asael Costa da Silva <asael*brm.bireme.br> Aug 3, 99

A: Prezado Asael,

A explicação acima muito provavelmente trata-se de uma brincadeira. A versão etimológica mais aceita é de que a palavra  fuck éde origem germânica, sendo que a fonte exata entretanto não é conhecida. As ocorrências mais antigas da palavra vêm daEscócia, o que sugere uma possível origem escandinava, relacionada ao norueguês fukka - copular, e ao sueco focka - copular, bater, e fock - penis.Veja Ode to the Word "Fuck" . Atenciosamente, Ricardo & Jason - EMB

Q #249: Prepositi ons to & for I I  Olá, Sou um jovem professor de inglês, e estou lecionando há 4 anos. Estou escrevendo-lhes este e-mail para pedir informaçõessobre as diferenças e o uso correto de "to" e "for", tenho pesquisado em várias gramáticas como: A University Grammar of 

English e A Practical Grammar of English, mas nenhuma delas é específica neste ponto. Gostaria de alguma informação a esserespeito, pois sei quando usar uma ou outra preposição, mas não sei bem o porquê. E é justamente desse porquê que eu preciso para ensinar meus alunos. Muito obrigado e espero que possa contar com a ajuda de vocês. Felipe Donadio<fdonadio*zaz.com.br> July 28, 99

A: Prezado Felipe,Obrigado pela visita e pelo interesse em nosso trabalho.- Em primeiro lugar, você está relacionando inglês com português, portanto dificilmente encontraria uma resposta numagramática que descreve o inglês apenas, sem compará-lo com o português. Não fosse o fato de seu pensamento se estruturar nas

formas do português, e de o português ter a preposição "para" com uma área de ocorrência que freqüentemente correspondea "for" e "to" , você provavelmente não estaria fazendo esta pergunta.

- Em segundo lugar, se você já sabe quando usar uma ou outra, mas não sabe o porquê, isto prova que não é sabendo o porquêque vai lhe permitir saber quando usar uma e outra. Portanto, a mesma receita que funcionou para você, é a que você deve

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 prescrever para seus alunos.- É preciso ainda esclarecer que línguas não são sistemas regulados por lógica, portanto nem sempre há um porquê.- Finalmente, veja TO & FOR , onde você encontrará uma resposta mais completa do que em qualquer gramática, e leia

também Prepositions: Conclusão Final. Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #248: I nglês de graça nos EUA Caro Ricardo,Acessando as páginas de sua HP, que por sinal é ótima, algo me chamou bastante atenção. Foi a página referente a cursos de ESLno exterior. Mais especificamente a parte em que vc cita que Community Colleges e High School são escolas públicas queoferecem aulas de ESL de graça ou quase de graça em todos os estados do EUA. Como acessei quase todas as escolas da sua listae constatei que todas eram pagas, vc por acaso não teria uma lista de escolas públicas que eu pudesse acessar? O motivo é queestou de viagem marcada para os EUA. Já tenho passagens e visto. Como pretendo ficar quase dois meses, gostaria de estudar 

em uma escola pública que não fosse muito cara. O meu inglês ainda se encontra num nível básico. Faço curso numa renomadaescola de inglês em SP e tomo aulas particulares com uma native speaker. Portanto, gostaria de vivenciar esta experiência de quetanto vcs falam que é viver e ter contato no exterior. Desde já , agradeço a toda sua equipe por esta HP que esclarece muitasdúvidas que temos. Um grande abraço! Américo Akira Ito <Americo.Ito*nextel.com.br> July 27, 99

A: Prezado Américo,Programas gratuitos de ESL nos EUA podem ser encontrados em public high schools, em community colleges, bibliotecas ouigrejas. Algumas universidades que possuem programas de TESL (Teaching English as a Second Language) também oferecemaulas gratuitamente em que seus alunos treinam na futura profissão. Sobre todos esses programas gratuitos de ESL, entretanto,temos que considerar os seguintes pontos:1) Esses programas são voltados aos imigrantes já residentes no país. Por esta razão, não oferecem alternativas de estadia e são programas normalmente de apenas dois encontros semanais.

2) O grau de instrução de muitos alunos é segundo grau incompleto, e os grupos se caracterizam por heterogeneidade, além denão haver limite no número de participantes.

) i d i i d i i h l l i d i id d

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3) O motivo da existência de tais programas é amenizar o choque cultural e proporcionar uma adaptação mais rápida doimigrante já residente nos EUA, ao sistema do país. Logicamente, não é do interesse nem da escola e muito menos do serviço deimigração divulgar no exterior programas de ESL gratuitos, subsidiados pelo governo, pois estaria produzindo o efeito contrário

àquele que é o maior esforço do órgão: sustar o fluxo de imigração.4) Esses programas não são credenciados pelo serviço de imigração a emitirem o documento I-20, para visto de estudante.Por estas razões, não só a divulgação desses programas é pequena e a qualidade pode deixar a desejar, como a freqüência quasenão justifica os custos fixos de viagem e estadia daquele que para lá viaja com a finalidade principal de aprender inglês.Programas gratuitos de ESL entretanto representam uma oportunidade, para quem já se encontra no país e já tem onde morar, deencontrar pessoas e fazer amizades. Quem quiser experimentar, deve procurar por esses programas quando lá chegar.Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #247: 'Need' as a modal verb  Dear Sirs:

I had my first contact with your web site and I found it very interesting. I got the First Certificate in English (CambridgeUniversity) last December and, since then, I have been studying hard, very hard to attend the CAE exam. Well, I was readingsome grammar rules and faced at this question: I need to - infinitive - / I need not - infinitive -, the second one without 'to'. Itlooked so strange to me that I decided to ask somebody. Could you help me? I look forward to hear from you soon. J .Daudt<daudt*ep-bc.petrobras.com.br> July 26, 99

Dear J.Daudt,O normal do verbo need é usá-lo não como verbo modal (modal auxiliary), mas sim como verbo principal (lexical verb): O quevocê viu, é o verbo need sendo usado como modal auxiliary. Esta é uma ocorrência rara, principalmente em inglês norte-americano, e quando ocorre, limita-se às formas interrogativa e negativa. Por esta razão, o verbo need é classificadocomo marginal modal . Exemplo:

MODAL AUXILIARY LEXICAL VERB 

--------------------------------------------------------------------------------------------------------- affirmative  --- He needs to go now. negative   He needn't go now He doesn't need to go now. 

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interrogative   Need he go now? Does he need to go now? neg.-interr.  Needn't he go now? Doesn't he need to go now? --------------------------------------------------------------------------------------------------------- 

Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #246: Visitei o site de vocês e adorei !! Tenho, na verdade, duas perguntas a fazer: 1) Por que podemos ver palavras que anteseram escritas com "...ght" no final como "sight" e agora são escritas com "...te", como "site", night - nite, light - lite. É uma novaforma estética? Se houve mudança na ortografia, ela é notória? Ou são palavras completamente diferentes?? Thanks a million !!Mara Russell <cristhiane*petroserv.com.br> July 25, 99

A: Prezada Mara,Aqui há duas situações:A) sight e site são palavras diferentes. A primeira significa vista, visão, enquanto que a segunda significa lugar.B) As formas nite e lite são variações ortográficas não totalmente aceitas (non-standard).Atenciosamente, Ricardo & Teresa - EMB

Q #245: Caro Ricardo,Li em algum lugar nas páginas de vocês: "Esta é uma característica do inglês moderno: colocar a preposição dos verbos preposicionais no fim da frase."Who would you like to speak with? / Mr. Jones is the person I need to talk to. / What for? / What are you talking about?  Dúvida: Essa colocação da preposição no final da frase pode ser aplicada a todos os verbos preposicionais? Existem verbos ondea separação da preposição não possa ocorrer? Ou que, mesmo que possa ocorrer, não seja a construção mais usual? Por exemplo: turn off the light / turn the light off. É indiferente o uso das duas formas? Você poderia me dar alguns outros exemplos?

Obrigada :) Adriana <dri2*mailbr.com.br> July 22, 1999

A: Prezada Adriana,Você não deve confundir  phrasal e prepositional verbs com prepositional phrases.E l d i i l h

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Exemplo de prepositional phrases: I called from the office. / Where did you call from? I spoke with Brian. / Who did you speak with? 

Quando dizemos que a característica do inglês moderno é colocar a preposição no final em interrogative-word 

questions , estamos nos referindo a prepositional phrases. Phrasal e prepositional verbs pertencem a uma categoria de verbos muito característica do inglês: os two-word verbs: Exemplos de two-word verbs: 

 I called up the man. I called him up -- phrasal verb (separable) I called on the man. I call ed on him -- prepositional verb (inseparable) 

Veja mais sobre isso em: Separable x Inseparable  Two-word Verbs  Preposition-dependent Words Atenciosamente, Ricardo & Eric - EMB

Q #244: Professor Ricardo,Em programas de inglês no exterior, qual a influência do lugar de estadia (casa de família ou dormitório em universidade) no

aprendizado do idioma? Em uma casa de família, o aproveitamento é percebido em todas as idades, ou uma criança, por aindadesfrutar mais do convívio familiar, sobressai em relação a um adulto que já mora sozinho e adquiriu total independência?Um abraço "Andrey Soares" <andreysoares*receita.fazenda.gov.br> July 18,1999

A: Prezado Andrey,Sobre estadia, eu diria que não é propriamente o tipo de estadia que mais diretamente influi nas oportunidades de convívio, econseqüentemente no aprendizado, mas sim a personalidade e a predisposição da pessoa. Se você é jovem, por exemplo, e gostade festa, provavelmente encontrará oportunidades de convívio (e muito intensas!) num dormitório universitário. Por outro lado,um adulto independente, como você sugeriu, talvez acostumado a uma vida mais solitária, certamente levará mais tempo paraimergir na cultura estrangeira e encontrar oportunidades de convívio e de interação, independente do tipo de estadia. De umaforma geral, casa de família e dormitório universitário proporcionam ótimas oportunidades de contato com a língua.Atenciosamente, Ricardo - EMB

 Q #243: Hi there,M i K B I d if h l ? I l t t B il f 1 i D b ith hild R

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My name is Kym Barnes, I wonder if you can help me? I plan to come to Brazil for 1 year in December with my children, Ryanaged 7 and Tyler aged 6. They will attend a Portuguese school in Uberlandia. My question is this, while we were in Brazil las tyear for 5 weeks they picked up quite a lot of Portuguese - how difficult will it be for them to adapt to the language? I realise thisis a wide question, but I would appreciate any information you could give. We are from Ireland. Many thanks,"Kym Barnes" <kymbarnes*hotmail.com> July 18,1999

A: Dear Kim,Thank you for visiting our site. How interesting!At this age your children should have no problem adjusting to the new environment, especially if they have already acquiredsome Portuguese. When my daughter was 6 (didn't speak any English) and we moved to the US, in the first month, her schoolteachers thought she could be retarded. By the third month she had already a full participation, and within one semester, she wasappointed the student of the month for her remarkable achievement. In little more than a year she was a native speaker.Good luck, and keep in touch.

Regards, Ricardo - EMB

Q #242: Ei pessoal do EMB! Adoro o site de vocês e sempre o indico aos meus colegas que gostam de aprimorar o inglês. Bem,gostaria que vocês tirassem algumas dúvidas que me apareceram outro dia, quando resolvia um exercício. Vamos lá:1) Qual a forma correta: The Trucial States have become the United Arab Emirates ou has become?2) Está correto escrever: Last weekend me and my boyfriend went to a party?3) A seguinte frase me soa estranha: If I received a prize, the first thing I would do would be travelling. Poderia corrigi-la daseguinte maneira? If I received a prize, the first thing I would do would be to go travelling / to travel. 4) Está correta a seguinte construção? Her mother didn't interfere because after some years, when her daughter was older she,herself, could choose who she wanted to marry. A idéia é que a mãe não interferiu no arranged marriage da filha porque sabiaque depois de um tempo, quando a filha fosse mais velha, ela poderia escolher com quem se casar.

5) Que pattern eu devo usar depois de suggest ? She suggested they went to the party / going to the party / they should go to the party?"Bá b F C M " <b t *b h b > J l 15 1999

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"Bárbara F.C.M." <brenta*brhs.com.br> July 15, 1999

A: Prezada Bárbara,1) Esta é uma pergunta que qualquer falante nativo também faria. A forma correta depende de você considerar o sujeito comouma unidade ou uma pluralidade. O mais aceito em casos como the United States e the Netherlands é considerá-los comosingular. Já termos geográficos como the Alps ou the Hawaiian islands são normalmente considerados plural.2) Embora a frase acima possa ser aceita como usual em linguagem informal e coloquial, o mais correto gramaticalmenteseria: Last weekend my boyfriend and I went to a party. 3) Você poderia melhorar a frase de duas maneiras: If I received a prize, the first thing I would do would be to go traveling. If I received a prize, the first thing I would do is travel.  4) Está correto.5) Suggested é um verbo que segue o verb + gerund pattern :  She suggested going to the party. Entretanto, a idéia também podeser colocada da seguinte forma: She suggested they should go to the party. Veja Pergunta 173. 

Atenciosamente, Ricardo & Teresa - EMB

Q #241:  She's writing in the notebook. / She's writing on the blackboard.  Por favor eu gostaria de saber o motivo para se usar  in na primeira frase e on na segunda."Sr. Marcos Rita" <ritarj*ibm.net> July 14, 1999

A: Prezado Amigo,Se usarmos o mesmo substantivo, por exemplo book, nas duas frases, elas terão significados diferentes: in the book significarianas páginas que ficam dentro do livro; on the book significaria mais provavelmente que você estaria escrevendo numa folha de papel com o livro por baixo servindo de apoio. Poderia significar também a respeito do livro, dependendo do contexto. Veja maissobre isso em Prepositions: Conclusão Final. Atenciosamente, Ricardo - EMB

 Q #240: Caro Professor Ricardo,Estou a procura de endereços que possam me responder estas questões: 1) Qual a contribuição da Psicologia para o ensino da

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Estou a procura de endereços que possam me responder estas questões: 1) Qual a contribuição da Psicologia para o ensino daLíngua Inglesa? 2) Qual a relação teórico-prática na formação do professor de inglês? Tenho urgência nesta pesquisa, se for  possível me orientar mais uma vez, agradeço a sua constante colaboração.Abraço, Grace Cardoso <grace*gold.com.br> July 13,1999

A: Prezada Grace,1) São duas as áreas de conhecimento que mais diretamente influenciam o ensino de línguas: a lingüística e a psicologia. Veja APsycholinguistic Approach  para um exemplo de abordagem inspirada em psicologia.2) Sobre os fatores que definem o perfil de um bom professor de línguas, veja O que É um Bom Instrutor?. Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #239: Hi! Since I was a teen that I like English, this way, I never stoped to study it. Recently I found in internet your site, and Ithink very interesting. Now I'm 35 year, and study English yet. During all day I work in a Factory with human resources, but at

night I'm teacher of English in Public Net, and I'd like to know how I'd can to teach people that don't know anything aboutEnglish. (5ª to 8ª degree) The others teachers like; geography, math, history, have books and other materials from MEC, but inEnglish I haven't anything. The level's people knowledge 5ª to 8ª degree is the same. What can I do?? Please, help me. Thanks,"Adilson Evangelista de Souza"<adilson*astextil.com.br> July 13, 1999

A: Dear Adilson,Thank you for visiting our web site.We understand how difficult it is to teach and to learn languages in our public high schools, where the usual class size is 40 or 50students. Please take a look at the the following pages: Como Ensinar Inglês no 2o Grau e Acquisition em Escolas do 2o Grau Regards, Ricardo - EMB

Q #238: O que é" saber vocabulár io" ?  Pessoal do English Made in Brazil.Primeiramente gostaria de parabenizá los pela excelente página na "web" a transparência e honestidade com que passam as

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Primeiramente gostaria de parabenizá-los pela excelente página na web , a transparência e honestidade com que passam asinformações são louváveis. Possuo semelhante filosofia quanto ao ensino do idioma inglês. Penso que uma escola de línguasdeve pensar primeiro em ensinar de verdade e não em vender o curso, com muito marketing e pouco resultado ...Minha pergunta é a seguinte: Existe alguma teoria quanto a uma estimativa de qual seria o número mínimo de vocábulosnecessários para comunicação fluente em inglês? E português?What exactly are you guys? Franchising? I heard you have no branches, if it's true, why is that? I've studied English for the past 15 years and I'd really like to know more about what you guys think to be the best and the right way to speak a second language.One more friend at your service, "Rodrigo Teixeira Raphael" <hidehigh*uol.com.br> July 12, 99

A: Prezado Rodrigo,Em primeiro lugar, obrigado pelos comentários de apoio.1) Não existe no âmbito da lingüística aplicada teoria relacionando habilidade em línguas com conhecimento de vocabulário.

 Nem habilidade nem conhecimento em língua estrangeira podem ser medidos pelo número de palavras que a pessoa "sabe".Em primeiro lugar, permita-me aqui investigar o significado de "saber", de "ter" ou de "conhecer". Saber uma palavra significariaapenas reconhecê-la quando a vemos, ou seria mais do que isso: dispor dela para expressarmos nossos pensamentos? Bastaria oconhecimento passivo, ou esse conhecimento teria que ser ativo? E bastaria reconhecê-la na sua forma escrita, ou teríamos queter também a habilidade de reconhecê-la na sua forma oral? E se a reconhecêssemos na sua forma oral, seria o bastantereconhecê-la quando pronunciada isoladamente e claramente, ou teríamos que ter a habilidade de reconhecê-la quando pronunciada dentro de uma frase em velocidade normal de conversação, às vezes com ruídos de fundo?Acredito que por aqui já poderíamos concluir que a maioria de nós não tem um conceito claro do significado de "saber uma palavra". Entretanto, ainda temos muitos outros argumentos para demonstrar que não se mede conhecimento nem fluência emlínguas pelo número de palavras que se "sabe".Como classificaríamos por exemplo uma palavra como o verbo ficar do português ou o verbo take do inglês, para os quais podemos facilmente encontrar uma dezena de significados? Saber apenas um ou dois dos significados seria "conhecer" o verbo?

Em terceiro lugar, na hora de contabilizar os vocábulos que conhecemos, palavras como sofismar e dobradiça teriam o mesmo peso que beber e casa? Até que ponto o fato de talvez não sabermos dizer dobradiça em inglês pode comprometer nossafluência?

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fluência?Em quarto lugar, se soubermos por exemplo que give significa dar, e que a preposição in corresponde a em, porém se nãosoubermos que give in significa ceder ou que give up significa desistir, como fica nossa contabilidade?Finalmente, o que faríamos nesta contagem com partículas funcionais como preposições e artigos, praticamente desprovidas deconteúdo semântico, especialmente quando comparadas a verbos e substantivos?Podemos concluir, portanto, que é praticamente impossível quantificar vocabulário, e podemos também inferir que habilidade(fluência) em línguas não está diretamente relacionada a simples familiaridade com vocabulário.Só a estrutura gramatical da língua, já é mais importante do que seu vocabulário. Uma coleção de palavras nunca chegará aformar uma língua. São necessárias as regras do jogo além das peças.Línguas são fenômenos complexos que incluem também fonética, morfologia, sintaxe, cultura, etc. "Linguagem é um sistema derepresentação cognitiva do universo pela qual as pessoas constroem suas relações", como colocou uma freqüentadora do nossosite. Sistema esse, moldado pela identidade cultural de cada nação.Assim como não é o número de páginas que determina a qualidade de um livro, nem a quantidade de cores que determina a

 beleza de um quadro, não é o número de palavras que influencia diretamente o alcance do nosso poder de comunicação.2) Sobre quem somos: Somos uma organização auto-sustentável, que tem por objetivo criar conhecimento, informar eeducar gratuitamente. A equipe que participa deste projeto é composta de pessoas de diferentes partes do mundo, lideradas por um brasileiro, todos voltados ao estudo de lingüística, mais especificamente ao estudo comparativo entre inglês e português, bem como ao estudo de metodologias de ensino de línguas. Todos que participam são voluntários, movidosunicamente pelo interesse intelectual de produzir conhecimento e pela satisfação de trazer seriedade acadêmica a uma áreade atividade muito vulnerável ao comércio inescrupuloso e amador. Portanto, não somos nem intencionamos ser umaempresa que vende um pacote didático pelo sistema de franquia. Pelo contrário, defendemos uma postura mais acadêmicae cultural em lugar da predominante postura comercial. Buscamos formar uma rede de apoio mútuo, e lutamos pelaeliminação de barreiras culturais no mundo. Finalmente, aceitamos apoio de outras organizações inspiradas nos recentesrumos da lingüística aplicada e em harmonia com nossa filosofia.

Atenciosamente, Ricardo - EMB

 Q #237: Oi! Como faço para saber quando tenho que usar o "Have/has done" ou o "Had done"? Aguardo ansiosamente por umaresposta Desde já muitíssimo obrigado Forte Abraço Gustavo RagONEzi Alves <ragonezi*iron com br> Jul 6 99

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resposta. Desde já, muitíssimo obrigado. Forte Abraço, Gustavo RagONEzi Alves <ragonezi iron.com.br> Jul 6, 99

A: Prezado Gustavo,Você usa um ou outro conforme o significado que você quer transmitir. " Had __ed" , o past perfect , é passado do passado, praticamente igual em inglês e português:

Ex: Eu já tinha estudado toda matéria quando o professor avisou que ele não faria o exame. - I had already studied all the subject when the teacher said he was not  going to give the exam. 

Quando o professor avisou, isto é passado. Antes disso, passado do passado portanto, eu já tinha estudado.A outra forma, " have ___ed" , é o famoso perfect tense. Esta estrutura não corresponde a uma única forma verbal no português.O português, para transmitir a mesma idéia, usa diferentes combinações de tempos de verbo com advérbios. Veja The PerfectTense  para uma explicação detalhada sobre isso.Outra forma de responder a tua pergunta, um pouco sarcástica, seria: aprende inglês, que saberás quando usar um e outro. O queaqui ocorre, é a idéia preconcebida, em nós incutida desde o tempo em que éramos estudantes, de que saberemos falar inglês seestudarmos sua estrutura gramatical. Leigo e absoluto engano. Podemos, isto sim, estudar matemática, história e geografia. Coma ajuda de explicações claras e através de nossa concentração e esforço intelectual, entendemos os fenômenos físicos que levam àformação de rios e planícies; entendemos também os fenômenos econômicos e políticos que motivaram as navegações dePortugal e Espanha, resultando daí o descobrimento do Brasil. Isto nos leva a acreditar que conhecendo uma regra gramatical queexplique o fenômeno da língua, seu funcionamento, saberemos como usá-la, quando o que ocorre na verdade é uma dependênciacontrária: só entenderemos as regras com suas exceções, quando já tivermos desenvolvido intuitivamente a habilidade de falar.Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #236: A in f luência do latim e do f rancês no inglês  Ricardo,

Prazer em ter contato contigo novamente. Queria saber tua opinião sobre um assunto: Qual o nível da influência da língua latinana língua inglesa? Vale a pena estudar latim para ter um maior conhecimento da língua inglesa? Um forte abraço e parabéns"Ardyllis Alves Soares" <ardyllis*ibeunet com br> Jul 4 99

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Ardyllis Alves Soares <ardyllis ibeunet.com.br> Jul 4, 99

A: Prezado Ardyllis,Diferentes línguas podem ser dois códigos de comunicação totalmente diferentes; ou, em alguns casos, até mesmo concepçõesdiferentes de interação humana como resultado de profundas diferenças culturais. Este é, por exemplo, o caso do idioma japonês,quando comparado a qualquer uma das línguas européias. É necessário ter uma mente japonesa, dizem, para se poder falar  japonês corretamente, o que sem dúvida é verdade.Felizmente as diferenças entre português e inglês não são tão profundas. Devido à proximidade geográfica e às origens comuns -a cultura grega, o Império Romano e seu idioma, e a religião Cristã - todas as culturas européias e suas línguas podem ser consideradas muito próximas no contexto amplo das línguas do mundo. Poderíamos, por exemplo, dizer que a língua espanhola équase irmã gêmea do português; a língua italiana, sua meia-irmã; o francês, seu primo; e o inglês, talvez um primo de segundograu. As semelhanças entre inglês e português ocorrem predominantemente por influência do latim, e a nível de vocabulário.Estruturação de frases e especialmente pronúncia apresentam profundos contrastes.

Embora a presença do latim nas ilhas britânicas tenha iniciado com a ocupação romana no ano 44 AD, foi só a partir de 1066, viafrancês, que a influência maior passou a ocorrer. Naquele ano os franceses da Normandia, invadiram e derrotaram a Inglaterra na batalha de Hastings, vindo a tornar-se seus governantes. O período de 350 anos de governo francês que se seguiu representoutambém uma invasão de vocabulário francês, portanto latino, na língua inglesa. Logicamente, as áreas de conhecimento maisafetadas foram as de organização social e política. Exemplo disso pode ser visto nas palavras:

GOVERNO: attorney, authority, crown, empire, govern, minister, nation, parliament, prince, revenue, state, tax.  DIREITO: accuse, adultery, court, crime, defendant, judge, jury, justice, legal, plaintiff, prison, property.  MILITAR: arms, army, artillery, battle, captain, company, defend, enemy, officer, peace, navy, sergeant, soldier.  RELIGIÃO: angel, baptism, clergy, miracle, prayer, saint, salvation, sermon, service, temptation, trinity, virgin.  SOCIEDADE: art, bracelet, charity, couple, dance, fashion, fur, jewel, marriage, romance, society, vacation.  CULINÁRIA: beef, boil, broil, butcher, dine, fry, mutton, pork, poultry, roast, salmon, stew, veal.  

Veja mais sobre a história do inglês aqui. 

Embora o conhecimento de latim represente um sólido complemento de cultura geral, eu não iria tão longe a ponto de

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Embora o conhecimento de latim represente um sólido complemento de cultura geral, eu não iria tão longe a ponto derecomendar o estudo de latim para a finalidade específica de aprimorar seu inglês.Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #235: Caros Ricardo e equipe do EMB,Primeiramente gostaria de parabenizá-los pelo excelente trabalho. É a primeira vez que consulto sua homepage e fiqueirealmente encantada.Sou estudante de inglês e já estou no nível avançado. Tenho os diplomas do FCE e do CAE de Cambridge, mas sinto que mefalta ainda muito para conseguir um bom domínio da língua, principalmente porque nunca pude viajar para um país de línguainglesa e não tenho tido muitas oportunidades de me exercitar fora de sala de aula, ou mesmo com nativos. Sou tambémextremamente tímida e creio que isso está interferindo bastante em minha fluência, pois quando percebo que cometi um erro ficologo insegura e me retraio ainda mais. Também freqüentemente sofro de "brancos" terríveis, esquecendo as palavras mais básicase perdendo o fio da meada quando converso. O que posso fazer para acabar com esses bloqueios? Como posso usar a Internet

 para me ajudar nisso? Estou conectada há pouco tempo e não conheço praticamente nada dos recursos da rede.Bem, uma outra pergunta é a seguinte. Gostaria de aprimorar meu vocabulário. Tenho uma excelente biblioteca, com inúmerosdicionários de todos os tipos, English-English em sua maioria, mas me falta um bom dicionário, mais atual e, no caso, bilingüe,específico para idioms, phrasal verbs e slang. Gostaria de adquirir um que trouxesse as palavras ou expressões em português comseus similares ou correspondentes em inglês. Tenho o "Dicionário de Expressões Idiomáticas Metafóricas" de Sidney Camargo eMartha Steinberg (publicado em 1989), mas ele não tem suprido minhas necessidades. Parece-me um pouco "dated". Sei que estetipo de dicionário tem essas limitações, principalmente por tratar de gírias ou expressões que pelo dinamismo da língua estãoconstantemente se renovando, mas gostaria de saber se há no mercado algo mais atual. Bem, tenho muitas outras perguntas, masvou deixá-las para outra ocasião.Muitíssimo obrigada desde já. Andrea Gomes (Belo Horizonte) <hamora*brhs.com.br> Jul 2, 99

A: Prezada Andrea,

Obrigado pela visita ao nosso site bem como pela mensagem de apoio.A insegurança que você relata é sintoma característico de quem se submeteu a um programa de inglês que enfatiza learning emdetrimento de acquisition. (Veja Acquisition x Learning para uma conceituação de ambos.) Nas abordagens inspiradas

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detrimento de acquisition. (Veja  Acquisition x Learning   para uma conceituação de ambos.) Nas abordagens inspiradasem learning , existe uma preocupação com a forma e com a precisão. Ao aluno é ensinada a forma correta e reprimida a formaincorreta. É o que ocorre com a maioria dos cursos de inglês. Algumas pessoas se ressentem menos do que outras. Se o aluno for extrovertido, autoconfiante, ele acaba se saindo bem, beneficiando-se parcialmente do conhecimento adquirido no momento de praticar a comunicação. Já aquelas pessoas que têm uma tendência à introversão ou ao perfeccionismo, à medida em que cresceseu conhecimento a respeito da complexidade e irregularidade da língua, cresce sua preocupação com a possibilidade de errar,diminui sua autoconfiança, criando-se assim um bloqueio de natureza psicológica.Com relação à sua dificuldade de reter vocabulário, eu diria que este é um problema de menor gravidade, mas pode estar ligadotambém a uma possível preocupação excessiva com a forma. Enquanto a energia mental se concentra na precisão da estruturagramatical, as funções intuitivas e criativas ficam prejudicadas. Novamente, provável conseqüência de um treinamento carenteem acquisition. Infelizmente não é na Internet que você vai encontrar ambientes deacquisition, através das quais possa vivenciar situações reais de interação em convívio humano.Sobre idioms e phrasal verbs, permita-me recomendar-lhe nossas modestas páginas  Idioms e  Phrasal Verbs. Sobre American

 slang e linguagem coloquial, nós temos na nossa biblioteca:1) Makkai, Adam, M.T. Boatner and J.E. Gates. A Dictionary of American Idioms. Barron's, 1995.2) Spears, Richard A. NTC's Dictionary of American Slang and Colloquial Expressions. NTC Publishing Group, 2000.3) Collis, Harry. 101 American English Idioms. Passport Books.Os três são interessantes. É possível entretanto que haja outros melhores.Chamo-lhe a atenção também para dois trabalhos português - inglês dirigidos ao plano idiomático:1) Schimidt, M.A. and H.F. Hainfelder. Dicionário Português-Inglês de Locuções e Expressões Idiomáticas. Casa EditorialSchimidt, 1989.2) Martinez, Ron. Como Dizer Tudo em Inglês. Editora Campus, 2000.3) Chamberlain, Bobby J. and Ronald M. Harmon. A Dictionary of Informal Brazilian Portuguese. Georgetown University Press,1983.Este último é excelente.

Atenciosamente, Ricardo - EMB

English M ade in Brazil  

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--------- E D U C A T I O N A L S I T E ---------- ----------------------------------------------------------------------------------  

Schütz & Kanomata -  ESL  NATIVE SPOKEN ENGLISH 

PATROCINADOR 

PERGUNTAS E RESPOSTAS DE SETEMBRO 96 A MARÇO 97

Este foro éaberto ao público. Todos são convidados a perguntar, questionar , divergir , opinar, ou esclarecer. Mande suas consul tas e opin iões para um dos endereços abaixo e nós responderemos com a maior brevidade possível. As mensagens de 

interesse geral , jun tamente com as respostas, serão publicadas com o nome do autor. 

As opi niões aqui emi tidas não são de responsabi l idade do patrocinador deste site. 

Conheça aqui a equipe do Engl ish Made in Br azil  

Q #30: My penfriend wrote this in his last letter: fill out taxes. What does it mean?Laerte J. Silva <englan*inetminas.estaminas.com.br> Mar 23, 97

A:   Fill out means to write information on a form, like an income tax return, for example. It is a synonym of  fill in or complete,

quite common in American English.

Q #29: I've heard that the correct pronoun for  ship is "she" not "it" . It sounds strange! Is it true? NANA - Adriana Scarpari <adriana.scarpari*merconet.com.br> Mar 15, 97

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A: Yes, it is correct. Also for countries the use of  she denotes patriotism, and for animals the use of he or  she denotes affection better than it , and occurs frequently.

Q #28: Caro pessoal do EMB,Como se diz o símbolo @ em inglês, estava no telefone e não sabia dizer "arroba" em inglês. Espero que possam me ajudar.Sandro Fenelon - Belo Horizonte-MG <sfenelon*net.em.com.br> Mar 14, 97

A: @ é usado em lugar da preposição at , que significa localização e é usado em endereços eletrônicos para designar a localizaçãodo endereço, o domínio em que o endereço se encontra.Observe que nós aqui omitimos o símbolo @ dos endereços eletrônicas daqueles que visitam o nosso site para protegê-los contraa ação de pessoas mal-intencionadas que utilizam programas coletadores de endereços na internet para vendê-los a terceiros naforma de listas de e-mail para marketing eletrônico.

Q #27: Could you please tell me what is the correct form?There were a lot of accidents last year, and there ___________ (be) a lot this year, too.Thank you very much. - Luiz Henrique & Adriana Silva <lhccarmo*starnet.com.br> Feb 16, 97

A: Have been. Veja mais sobre o Perfect Tense aqui. 

Q #26: Olá, sou o Marcelo de Bebedouro - SP. Tenho muita vontade de aprender o inglês falado e escrito. Estava fazendo umcurso extensivo na Escola Fisk aqui da minha cidade, só que o aprendizado é lento. Resolvi então apartir dos conhecimentos que já tenho (principalmente vocabulário) tentar me virar sozinho, comecei a traduzir letras de músicas e revistas e também a escutar músicas acompanhando as letras. Concluindo... Queria uma dica ou sugestão sobre qual seria a melhor maneira de aprender inglês sozinho.

Marcelo Alves Machado (17) 342 - 5392 <mmachado*mdbrasil.com.br>

A: Prezado Marcelo.

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Para nós não é novidade o fato de que cursinhos de inglês franqueados, atrelados a um plano didático rígido de lições e livros,não produzem o resultado desejado. Se você for aos EUA, Canadá ou Inglaterra e ficar por lá convivendo com pessoas, vocêassimila de forma muito mais completa em menos de seis meses, o que você não conseguiria nem em 3 anos de cursinho. Istosem jamais pisar em uma sala de aula, sem grande esforço intelectual e sem decorar nada. Você desenvolve uma habilidade eminglês semelhante a esta habilidade natural de falar português talvez sem saber o que seja um sujeito oculto ou concordâncianominal.Você faz bem em escutar música. "Language is primarily speech", they say. Língua é um fenômeno essencialmente oral. Suaforma escrita é mera decorrência do fenômeno oral. Se a língua na sua forma oral estiver assimilada, você sabe o que é usual ecorreto sem precisar saber o porquê. Assim como na nossa língua materna. Este é o verdadeiro aprendizado de línguas. Isto,entretanto, só se consegue através do contato pessoal, direto com autênticos representantes da língua e da cultura. Pois não setrata apenas de formas lingüísticas, mas de todo um conjunto de atitudes em sociedade que influenciam a maneira de pensar e deinteragir. Por esta razão, embora você esteja correto em largar aquela marcha cadenciada de livro 1, 2 e 3, e buscar habituar seus

ouvidos escutando música, falta o complemento fundamental: o contato com native speakers. Pois além da familiaridade passiva,é necessário exercitar o uso criativo das formas assimiladas. Procure pois fazer amizade com estrangeiros que tenham inglêscomo língua materna, de preferência. Junte um pouco mais de fundos à economia que você já faz em não freqüentar o cursinho, eviaje! Esta é a grande dica.Boa sorte, and keep in touch. 

Q #25: Please, correct me if I am wrong: Use of in and at for space: I work in a bank (physical space, not necessarily on specific banking activities). I work at a bank (physical space, something direclty related to banking)Laerte J. Silva <silj*inetminas.estaminas.com.br>

A: Laerte, I discussed the above with a 50-year-old British teacher, a 25-year-old American teacher and a 22-year-old Canadianteacher (see Equipe). We unanimously agreed that anybody in any situation can work in/at/for a bank. The 3 forms aresynonymous.

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y yÉ importante, aqui destacar que estas formas podem ser consideradas sinônimas dentro de uma visão lingüística descritiva. É provável que professores mais conservadores, criados no âmbito da gramática prescritiva, ofereçam uma categorizaçãode situações em que seria preferível o uso de uma ou de outra das preposições acima. Claudio Schneider, por exemplo,freqüentador e colaborador de nosso site, encontrou a seguinte explicação na Internet:1) Talking about a general type of business or company, we should say "work in". Example:

 I work in a bank, or I work in a library. 2) Talking about a particular type of business or company, we can say "work at". Example:

 I work at the National Bank, or I work at the City Library. 3) We can also say "work for", if we're talking about a company name or an individual. Example:

 I work for BP, or I work for Prince Edward. A equipe do English Made in Brazil favorece um enfoque gramatical descritivo, isto é, analisar a língua na forma como ela é predominantemente usada e percebida por falantes nativos, nada além. Isto porque, do ponto de vista de quem procura alcançar 

 plena habilidade funcional em inglês como língua estrangeira, este é o objetivo maior: falar o mais parecido possível comaqueles que representam o modelo ideal de performance, ou seja, falantes nativos com grau de instrução superior, de preferênciade diferentes áreas geográficas.Ricardo, Tony (UK), Penny (Canada) & Teresa (USA) - EMB

Q #24: How do we pronounce a word which is ended by "y", for instance, ashby /ashbi/ or  /ashbay/ ?Aida Penna Campos Abreu <aida*unix.horizontes.com.br> January 13, 1997.

A: It may have something to do with the stressed syllable. In monosyllabic words or in polysyllabic words if the stressed syllableis the last, the pronunciation is likely to be /...ay/ as in by, my, sky or  July. If the last syllable is not stressed, it's most likely to

 be /...iy/ as in family, funny and lobby. 

You won't get much far, however, if you expect to find pronunciation rules based on spelling. There is no good correlation between spelling and pronunciation in English. In fact, many times the spellings of English words give no indication of their  pronunciations, becoming even misleading and inducing the student toward incorrect pronunciation. Imagine a student who has

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p g g g p g just learned how to pronounce the word book /bUk/. He is very likely to say /blUd/ for blood instead of the correct /blâd/. Oncecorrected, he might apply the new rule and say  /bât/ for boot /buwt/, or perhaps /mân/ for moon /muwn/, and so forth.

The examples are endless to demonstrate the extremely low correlation between spelling and pronunciation in English.Mazurkiewicz (Teaching about Phonics) offers an interesting comment on the subject:

Comparing languages on their grapheme-phoneme correspondences, Spanish, Finnish and Italian are found to be almost wholly phonetic (good correlation between spelling and pronunciation), whereas German is 90 percent phonetic and Russian 94 percent phonetic. Italian, for example, has 27 phonemes and 28letters or combination of letters used to represent them. By dividing 27 by 28, Italian is seen to be 96 percent phonetic. But what of English? The tables of common English spellings found in many unabridged dictionaries show that as many as 340 to 360 spellings are listed for the 44 phonemes thesedictionaries typically use; the result suggests that English is 12 to 13 percent phonetic. (21) 

D’Eugenio (Major Problems of English Phonology) finds an explanation for this:

In fact, English spelling started the process of standardization with the introduction of printing in the early sixteenth cen tury and became fixed to the presentforms during the eighteenth century with the publication of the Dictionaries by Samuel Johnson (1755), Thomas Sheridan (1780) and John Walker (1791).Since that time it has changed only in a few minor particulars. Whereas the pronunciation of the language has undergone a great many alterations. Sonowadays we have a spelling system which became stereotyped in the eighteenth century being used to represent a twentieth century pronunciation. (319) 

 Not only is the pronunciation of English difficult for foreign students of ESL, but also the English spelling is a real problem for all the English native speakers, especially for the young people going to Elementary School. Every native speaker of English isfaced at an early age with a largely illogical spelling system for the language whose sounds they have already internalized.

See more about pronunciation on our pages:Pronúncia Interferência da Ortografia Regras de Pronúncia 

Vogais do Português e do Inglês Regards, Ricardo - EMB

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Q #23: When do we say theater or theatre?Aida Penna Campos Abreu <aida*unix.horizontes.com.br> January 13, 1997.

A: Theater is the American spelling, while the other is British.

Q #22: Parabéns pela home page. Minha dúvida é: Em que situações se utiliza a preposição To ou a For ? Obrigado pela atenção. 

Salim Schead <salim*iscc.com.br> Jan 4, 1997

A: Preposições são palavras de significado pouco claro e muito variável. São mais partículas funcionais do que palavras deconteúdo semântico. Entre o português e o inglês, as preposições não apresentam normalmente uma correlação muito estreita.Cobrem normalmente diferentes áreas de significado, sendo umas de uso mais amplo que outras.

Uma das dificuldades mais notórias é qual preposição usar em inglês, to ou for, quando em português a idéia seria expressaatravés da preposição para. Em geral, pode-se dizer que to está ligado à idéia de direção, movimento, correspondendo muitasvezes também à preposição a do português; enquanto que for está relacionado com a idéia de substituição ou intenção,correspondendo, às vezes, ao português por. Esta diferença de significado, entretanto, não é sempre clara. Mesmoassim, for e to não podem normalmente ser usados como sinônimos.

Freqüentemente to e for introduzem o objeto indireto, e é neste caso que as duas preposições normalmente correspondem ao português para. Objeto indireto em inglês é sempre um nome ou pronome que precede ou sucede o objeto direto nos verbos

transitivos. Quando posicionado antes do objeto direto, não vem acompanhado de preposição. Quando posicionado após oobjeto, virá invariavelmente acompanhado da preposição to ou for. Neste caso, a preposição certa dependerá do verbo, nãohavendo regra para isso. Observe os seguintes exemplos:

TO VERBS  FOR VERBS I gave a present to him. = I gave him a present.I’ll show the figures to you. = I’ll show you the figures. He sold a car to me = He sold me a car

Let me buy a present for you. = Let me buy you a present.I got some food for you. = I got you some food.She made a sandwich for me = She made me a sandwich

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He sold a car to me. = He sold me a car.He sent a letter to Mary. = He sent Mary a letter.Can you lend this book to me? = Can you lend me this book?  

She made a sandwich for me. = She made me a sandwich.Did she cook dinner for you? = Did she cook you dinner?Can you do a favor for me? = Can you do me a favor?  

Existem também verbos que só aceitam o objeto indireto quando acompanhado de preposição. Exemplos:

TO VERBS  FOR VERBS The teacher said "Good morning" to the students.He’s going to introduce Mary to his family.I already explained the project to the staff.Mr. Cole described the new house to his wife.I sometimes speak English to (with) my wife. 

Can you carry the suitcases for me?Could you open the door for me?He asked the bank teller to cash a check for him.Doctors like to prescribe medicine for the patients.She is going to prepare the meal for the guests. 

 Na verdade, quase qualquer verbo aceita o adjunto preposicional for. São portanto ilimitadas as possibilidades de FOR VERBS

neste segundo grupo. Observe-se que mesmo os TO VERBS, além de aceitarem o objeto indireto precedido pela preposição to, também aceitam o adjunto preposicional for, porém com outro sentido. Ex:

 I sent a letter to Mary.  I sent a letter for Mary. 

 No primeiro exemplo, Mary mora noutro lugar e eu lhe escrevi mandando notícias. No segundo exemplo, Mary escreveu umacarta para alguém, estava talvez muito ocupada para ir ao correio, e eu fui em lugar dela.

O verbo to go ocorre freqüentemente associado a preposições. Observe-se os dois grupos abaixo:

GO TO EXPRESSIONS  GO FOR EXPRESSIONS 

go to work  go to school go to bed go to church  go for a walk  

go for a ride

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go to town go to court go to hell go to Porto Alegre go to the bank, go to the office, etc. 

go for a ride go for a drive go for a beer  

Ricardo - EMB

Q #21: Can we answer "Thank you" with "not for that" ?Laerte J. Silva <silj*inetminas.estaminas.com.br> Dec 27, 96

A: What if I answer in Portuguese: - Você é bem-vindo sempre que ... when you say something like "muito agradecido" ?Although it's not what people usually say, if we are native speakers we can be creative without being wrong. However, if we arenot native speakers, it's better to stay in the mainstream. I would never teach Brazilian EFL students "not for that" when we have

a number of expressions that sound better like: You're welcome. Don't mention it. Not at all. It's my pleasure. That's OK.

Q #20: What is correct or what is the difference between common sense and good sense?Laerte J. Silva <silj*inetminas.estaminas.com.br> Dec 27, 96

A: They are synonyms. However, if you like to be very precise, common sense has a connotation of general good perception andgood judgement, based on intuition and common to all mankind, while good sense - not used so often - has the meaning of  prudence.Ricardo - EMB

Q #19: Can you please send me a complete list of phrasal verbs and the most used slangs of American English?Aida Penna Campos Abreu <aida*unix.horizontes.com.br> Dec 24, 96

 A: Phrasal verbs and prepositional verbs, you can find them in many grammar books. You'll find a list of both on our  page: Multi-Word Verbs. You may want to take a look also at Make, Do, Take and Get for a very complete list of make, do,

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take and get expressions.Concerning American slang, the list can be very big. You can actually find dictionaries of idioms. The one we happen to haveis: A Dictionary of American Idioms by Adam Makkai, M.T.Boatner and J.E.Gates, published byBARRON'S 1995 NewYork , with over 8,000 idiomatic words, expressions, regionalisms, and informal English expressions. You can probably findmany others in any internet library or bookshop. Try this one:http://www.amazon.com/. You can order books on line.Regards, Ricardo - EMB

Q #18: Ain' t I just want to know when and how this Black Expression is used: ain't. Is this a kind of slang or is it generally used?

Aida Penna Campos Abreu <aida*unix.horizontes.com.br> Dec 24, 96

A:  Ain't corresponds primarily to am not, isn't, aren't. It can also be used in place of hasn't and haven't. Although disapproved bymany and more common in less educated speech (not only blacks), it is used in conversation in most parts of the U.S. especiallyin the phrase Ain't I. The use of the word is widely considered to be sub-standard and so unacceptable. In other words, while poorly educated rural people and people from poorer urban districts (of any color) will use ain't , for all intents and purposes those with universityeducation will use the correct form instead.In British English the form Aren't I can be used for am not , but with some feeling of awkwardness. Aside from that, there is nogenerally acceptable contracted form for am not .Rock music lyricists also use ain't because they think that it makes their songs seem more honest and authentic, but probablythey would not use the word at a restaurant, in a store or elsewhere in their daily life.

Regards,Ricardo and Dale Bricker - EMB

 Q #17: Hello there!!! Well, I've got a problem and I think you guys might be able to help me. Since I haven't found anydictionaries that help me to find compound words such as infra-estrutura, can you help to say it in English?

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Felipe Prawer Peccin <fpeccin*plug-in.com.br> Dec 12, 96

A: Hi Felipe.Around 60% of the English vocabulary comes from Latin, and this percentage is certainly bigger in the technical and scientificareas. Latin origin means similarity to Portuguese. So, in any good dictionary you'll find the word infrastructure which,depending on the context, can be a synonym of framework, substructure, groundwork or foundation.As for dictionaries, I recommend a monolingual Merriam-Webster for American English and the Oxford for European English.The bigger, the better they are.Regards, Ricardo - EMB

Q #16: When should I pronounce th with a /z/ or  /d/ sound? I mean, when should I put the tongue between my teeth and when

shouldn't I? It is when the next word begins with a vowel or consonant?Aida Penna Campos Abreu <aida*unix.horizontes.com.br> Dec 10, 96

A: The grapheme th in English corresponds to two different phonemes, but the articulation of both is always interdental. That is,the tongue position is always between the front teeth or touching the upper front teeth. They are called interdental fricatives andcan be voiced or voiceless:

VOICELESS VOICED think this throw there 

thank that  thought though They are different phonemes represented by the same grapheme, and there is no rule to explain in what situation each one occurs.

Sincerely, Ricardo - EMB

Q #15: Can I say peoples? I know people means a great number of people(?) together.

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Aida Penna Campos Abreu <aida*unix.horizontes.com.br> Dec 10, 96

A: We can say that, in colloquial language, people is the plural of person. It is already plural, so you don't usually say peoples. Itdoes not mean however that you'll never see the word in the plural. If you are talking about the peoples (different kinds of  people) of the Pacific Islands, for instance, you can use the plural form. The same is true for the uncountable nouns. Uncountablenouns are words that are not normally used in the plural. See below:

COMMON UNCOUNTABLE NOUNS CONTRASTING WITH PORTUGUESE: INGL S  PORTUGU S 

informationknowledgeinterest 

adviceequipment  furniturevacation fruit bread medicine software 

informaçõesconhecimentos juros

conselhosequipamentosmóveisfériasfrutas pãesremédios programas de computador  

O fato de estes substantivos do inglês estarem aqui relacionados como uncountable, não significa que os mesmos não possam jamais ser usados no plural. Significa apenas que normalmente, em linguagem coloquial, no inglês moderno, não são usados no plural.

Regards, Ricardo e Allan Caetano- EMB

Q #14: Caros senhores, Existem cursos S&K no Rio? Se a resposta for positiva, por favor, indiquem-me os endereços e númerosde telefone. Um abraço.

Jô Galazi <galazi*ax apc org> Dec 06 96

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Jô Galazi - <galazi*ax.apc.org> Dec 06, 96

A: Prezado Jô

Infelizmente nossos patrocinadores não têm uma escola filiada no Rio. Se souberes de alguém interessado em montar uma, por favor coloque em contato conosco. A idéia de uma rede de franquias com franqueados presos a cláusulas contratuais rígidas,dependendo totalmente do franqueador e eternamente pagando-lhe comissões, na verdade não é o que nossos patrocinadoresdefendem. Eles pensam que um plano de consultoria, através do qual seja fornecido todo apoio e conhecimento necessários paraa montagem e manutenção de uma escola inspirada em language acquisition, igual à S&K, e ao mesmo tempo proporcionandomaior autonomia ao novo associado, é mais viável e barato.O preço de um plano de consultoria nesses moldes é muito inferior ao de franquias e a garantia de sucesso, muito maior.Veja aqui mais detalhes a respeito. Abraços. Ricardo - EMB

Q #13: We are a Language Academy and we are desperately in need of some information about Robert J. Dixon books. If youcan help us we wiil be very pleased. Sincerely,

Cristina Sotelo - <aliancac*afrodite.netyou.com.br> - Aliança Cultural - Nov 30, 96

A: Dear CristinaI think I've seen ESL textbooks by Robert J. Dixon. Are they good? You can probably find them in any internet library or  bookshop. Try this one: http://www.amazon.com/ You can order books on line. Good luck.Sincerely, Ricardo - EMB

Q #12: Thank you for answering my question so promptly. The problem is that I am an English teacher. I teach cursinho. I agreewith the usual and unusual thing, but you know, in the vestibular test there is no usual and unusual. Unfortunately, there is onlycorrect or incorrect. What should I say in this case?I itti h i ) b) i

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I am sitting ______ an armchair. a) on; b) inOr should I say they will never ask such a question?Thank you,

L.Henrique.

Luiz Henrique & Adriana Silva - <lhccarmo*starnet.com.br> Nov 28, 96

A: Hey LuizWhether entrance exams questions are intelligent or not, depends on the people making them. I wish they would always consultwith native speakers. In fact, I wish the whole foreign language teaching community, not only in Brazil, would share Chomsky'sideas and look at languages differently. In the case of your question, the "right" answer should be IN.Good luck in your job. Ricardo - EMB

Q #11: Hello ! My name is L.Henrique and I have a question. Which is the correct preposition? I am sitting in a chair. or  I am sitting on a chair. Thank you,

L.Hejrique. - <lhccarmo*starnet.com.br> - Nov 28, 96

A: Hi L. HenriqueWhen we talk about language we don't like to use in our school the adjectives right and wrong nor correct and incorrect, butrather usual and unusual. You can see what I mean when you look at your native language. Which is the correct: Eu vou nocinema ou Eu vou ao cinema. I know the second one is grammatically more correct, but who cares? Especially if you are a

foreigner learning Portuguese, you just want to learn the way people speak.

Well, it sounds better to me and to two American native speakers I am sitting in a chair, but I wouldn't say the other form iswrong. It depends on the kind of chair you are talking about. If it's a big and fluffy armchair, you should certainly say in a chair .Another native speaker from Canada gave me the following explanation: "To me, it's not a question of the 'correct' or 'grammatical' ans er Sitting 'on' the armchair means sitting on the back or arm of the chair in other ords not the s al manner

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'grammatical' answer. Sitting 'on ' the armchair means sitting on the back or arm of the chair, in other words not the usual manner of using the armchair. Sitting 'in ' the armchair means sitting normally on the cushion of the armchair. The two phrases havedistinct meanings."

Sincerely, Ricardo - EMB

Q #10: S&K, I'm looking for some tongue twisters to teach my students. Do you happen to know where I could find some?Thanks a bunch!

Lusieni Diel <ludiel*ez-poa.com.br>

A: Hi LusieniThank you for the message. If you type "tongue twister" on a search site like Google or AltaVista, you'll find a very large number 

of sites with all kinds of tongue twisters. Here is one: Thinks.com. Ricardo - EMB

Q #9: Hi. My name's Luis Alfredo. I'm from Belo Horizonte, MG. I was reading the lyrics of this song, the other day, and Ifound a sentence which reads: "... morphine city slippin' dues down to see that I don't even care to shake these zipper blues ...". Itis sort of weird, though if you know what on earth this could mean, please let me know. Thanks a million! You can find me at:<assis*bis.com.br>

A: Hey Luis,We can see that slippin' dues rhymes with zipper blues. To shake something = get rid of something. Zipper blues = something

related to drug addiction. To slip = to give, to pass.

Aside from that we have no idea of what it means - I checked with four Americans native speakers ranging in age from 23 to 32.When it comes down to poetry or lyrics, you just interpret by feeling. Anyway, send us the rest of the song. A wider contextmight give us a better clue.Keep in touch

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Keep in touch,Ricardo - EMB

 From Ricardo Nakaoka, on Aug 8, 2007: 

Hello, Ricardo!

Eu gostaria de fazer apenas uma pequena correção no e-mail em que você ajudou o Luiz Alfredo, de Belo Horizonte, em relaçãoà letra da música '1979', do Smashing Pumpkins. Lá ele pergunta o significado de " zipper blues". Zipper blues viria a ser um sentimento de depressão causado por mudanças constantes, por nunca parar em um lugar só(infelizmente, eu tenho isso....), um tipo de "complexo de cigano".Aí vai a definição encontrada no site www.urbandictionary.com: 

ZIPPER BLUESA depressed feeling one gets from constantly having to move around or not being able to stay in one place. Comes from havingto always zip up ones jacket because they always have to leave. Depression caused by successive movement and not being ableto settle in one place. Frustration caused by constant mobility and inability to maintain a residence.

Amy's fifth move in one year caused her to experience zipper blues.

Fora isso, tem a questão de slippin' dues. Nesse caso, ' slip' realmente seria passar, e 'due' seria 'taxa', ou seja, um tipo de pedágioou tarifa.

Espero ter ajudado.Ricardo

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Q #8: Ricardo, necessito da sua ajuda. Estou terminando este ano a faculdade de adm. de empresas e queria estudar e trabalhar a partir do ano que vem nos EUA. Poderia me auxiliar nisso? 

Agradeço desde já,

Simone Pires Pereira <simonep*dce03.ipt.br>

A: Oi SimoneEducação é considerada artigo de exportação nos EUA. Quer dizer, se você tiver dinheiro para pagar, você compra. E em geral éartigo de excelente qualidade. Nada se compara a uma boa universidade americana. São talvez as melhores do mundo. Mesmo asde menor reputação são ótimas quando comparadas com a maioria das universidades brasileiras. Agora, trabalhar já é outrahistória.Em primeiro lugar, seria ilegal. Digamos que você não se preocupe com esse detalhe, mesmo porque não há fiscalização. Aindaassim, haveria uma certa dificuldade para arranjar um emprego, na verdadeira acepção da palavra. O que podes conseguir sãoalguns part-time jobs. Quando eu estudava na Arizona State University, fiz alguns bicos como fazer faxina na casa de um dosmeus professores, substituir de vez em quando um amigo meu na entrega de jornais, digitar endereços no computador de um professor que não tinha tempo para isso, etc. O mais correto, entretanto, seria, uma vez matriculada numa universidade, arranjar um emprego no campus. Isto não é ilegal, embora o pagamento não seja dos melhores. Se tiveres que custear teus estudos e custode vida com um emprego desses, vai ser difícil. Lembre-se ainda de que estudos superiores, principalmente mestrados edoutorados, exigem dedicação integral, tornando muito difícil ao aluno se dedicar a outra atividade em paralelo.Outra possibilidade que você pode considerar são os estágios remunerados. Só que nesse caso, seria difícil estudar simultaneamente. Dê uma olhada na nossa página Estágios Remunerados no Exterior . 

Ainda com relação a estudar, já que estás terminando teus 4 anos de faculdade, o teu próximo passo seria graduate school. Nestecaso terás que provar tuas aptidões. Em primeiro lugar, vais precisar de um TOEFL score de 500 a 550, dependendo da

universidade. Provavelmente terás que fazer também o GRE (Graduate Record Examination). Teus transcripts (históricoescolar) deverão ser traduzidos por um tradutor juramentado.O primeiro passo é decidir o que vais estudar. Dá uma olhada na lista de fields of study da nossa página Mestrados no Exterior . Depois vais precisar de uma lista de universidades que oferecem este(s) programa(s) Podemos te fornecer isto Então terás que te

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Depois vais precisar de uma lista de universidades que oferecem este(s) programa(s). Podemos te fornecer isto. Então terás que tecomunicar com cada uma delas para ver quais são os requirements e qual o custo de cada uma. A partir daí, poderás tomar decisões.

Este assunto é muito vasto. Não te descuida do teu inglês e começa escrevendo para as universidades para pedir informações.Boa sorte - English Made in Brazil 

Q #7:  Hello! Saudade em inglês é realmente I Miss You? Na tradução, I Miss you. Não é sinto sua falta! Sentir falta não me parece ser o mesmo que sentir saudades. Please, help me! Gustavo Espeschit <yazigi*mrnet.com.br> - at 05:49 PM 10/9/96

A: Quando se trata de interpretar idéias across languages, there isn't always a perfect match. Especialmente quando as idéias aserem interpretadas estão relacionadas a peculiaridades culturais. Também sempre que uma palavra tiver um sentido vago,

amplo, ou abstrato, we are in trouble. Se você estiver com saudade de sua garota, o mais próximo é dizer: I miss her. Ou melhor ainda seria arranjar outra garota :-). However, se você estiver com saudades de casa (casa aqui é outra idéia vaga), digamos, de sua família, seu cachorro, seu carro,seus amigos, etc, você pode transmitir a mesma idéia dizendo: I'm homesick. A correspondência entre línguas ocorre muitas vezes apenas no plano da idéia, e não necessariamente no plano das formaslingüísticas usadas para representar essas idéias. Você pode não ter uma forma idêntica, abrangendo exatamente a mesma área designificado, mas pode sempre explicar de que se trata.Para te divertires, diz em inglês: Eu fui passear. - Bem feito! - Isso não vale a pena. - Furei um pneu.Para finalizar: dá uma olhada nos multiple-meaning words e nos idioms no nosso site.Ricardo - English Made in Brazil 

Q #6:  I'm visiting your page and I read that any doubts or questions about English we could ask you. So, I have a terribledoubt. As diferenças de pronúncias entre os vários tipos de inglês afetam em alguma coisa no caso de, por exemplo, uma viagemao exterior ou a realização de um teste oral? Vou explicar: Meu inglês é acentuadamente britânico e eu vou ter que fazer um testeoral para conseguir uma vaga numa escola americana através de um programa de intercâmbio Só que tenho medo do meu

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oral para conseguir uma vaga numa escola americana através de um programa de intercâmbio. Só que tenho medo do meusotaque britânico atrapalhar em algo. Could you please help me? GUSTAVO ESPESCHIT - <yazigi*mrnet.com.br> - at 05:37 PM 10/9/96

A: A forma mais provável de diferenças entre as pronúncias britânica e americana lhe afetarem, é no seu entendimento. Isto é, seseu inglês é acentuadamente britânico, é possível que você tenha um pouco de dificuldade nas primeiras semanas de convíviocom norte-americanos para entendê-los, por não estar acostumado. Se sua pronúncia britânica for pura, sem grande interferênciado português, não acredito que os americanos tenham dificuldades. Agora, isto tudo depende também da região dos EUA emquestão, bem como do grau de instrução das pessoas com as quais estiveres em contato.Se eu, gaúcho, fosse morar no interior do Ceará, certamente necessitaria de algum tempo para me habituar com o linguajar donordestino. Entenda-se por linguajar, não apenas pronúncia de fonemas, acentuação tônica e entonação frasal, mas tambémexpressões idiomáticas locais, diferenças de vocabulário mesmo, diferenças culturais etc. Portanto, um período de adaptação

sempre é necessário para uma sintonia mais fina.Até a próxima e boa sorte.Ricardo - English Made in Brazil 

Q #5: Qual a dif erença entre as sigl as ESL e EFL?Simone Marja Rodrigo, SCSA: Embora freqüentemente usadas como se fossem sinônimas, existe uma diferença técnica entre essas siglas. ESL (English as aSecond Language) refere-se ao ensino de inglês para estrangeiros que já vivem em país de língua inglesa e precisam aprimorar suas habilidades para melhor se integrarem à sociedade local. É também a sigla usada predominantemente nos Estados Unidos.EFL (English as a Foreign Language) tecnicamente refere-se ao ensino de inglês em países onde onde o inglês não é falado,

como por exemplo o ensino de inglês no Brasil. É também a sigla usada predominantemente na Inglaterra. Hoje também já se

fala muito em ESOL (English to Speakers of Other Languages), um termo mais genérico, que abrange ambos os significados: deESL e EFL.

Q #4: Paísesde língua inglesa

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Q #4: Países de língua inglesa  Em que países se fala inglês, ou em que países inglês é a língua oficial?Greise Walter, Santa CruzA: Devido à forte expansão do inglês atualmente, fica difícil determinar-se com precisão quais os países em que a língua éfalada. Praticamente no mundo inteiro se fala inglês, mas nos Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, Irlanda, Austrália, NovaZelândia e África do Sul fala-se predominantemente inglês. Dizemos predominantemente porque se você for a Nova Iorque ouMiami, por exemplo, é capaz de encontrar gente que fale inglês pior do que você. No Canadá, você encontrará cerca de 30% da população (na província de Quebec) que fala francês como primeira língua.Além dos países acima, existem muitos outros países menores e territórios em que o inglês desempenha um papel preponderantetambém. O relevante não é o número de países nem o fato de ter sido decretado ou não o inglês como a língua oficial, como nocaso de muitos países africanos onde inglês também às vezes é língua oficial em paralelo às línguas locais, mas sim o número de pessoas que o falam. Estimativas recentes indicam que inglês é falado como língua materna por cerca de 400 milhões, como

segunda língua, por outros 400 milhões de pessoas, e estimativas mais radicais, incluindo falantes com níveis de menor fluênciae percepção, sugerem a existência atualmente de um total superior a um bilhão.Aconselhamos o livro de David Crystal, English as a Global Language (Cambridge University Press) para um estudo completosobre a importância e a distribuição geográfica do inglês no mundo de hoje.Leia também O Inglês com a Língua do Mundo e  A Presença do Inglês e do Português no Mundo. 

Q #3: Como escolher uma boa escola par a aprender inglês?  Julinho, Educar-se - SCSA: Em primeiro lugar, não se deixe influenciar pela propaganda. Escola que gasta muito em propaganda acaba economizando emoutra coisa. Em segundo lugar, questione o ensino padronizado em pacote e comercializado através de franquias. Habilidade

sobre língua estrangeira depende de prática em situações reais de convívio; de contato com ambientes da língua e de sua cultura,de contato direto e pessoal com quem fala esta língua com naturalidade. Plano didático, regras gramaticais, são complementos

interessantes mas pouco lhe ajudam a desenvolver a necessária habilidade. Portanto, não se influencie pelo nome da escola, massim pelo currículo do professor. Um bom instrutor não precisa ser um native speaker . Se for, melhor, mas não precisa ser. Oimportante é que tenha no mínimo 1 ano e meio de experiência em país de língua inglesa (TOEFL 600+). Pronúncia e entonaçãocorretos são fundamentais para não transferir sotaque ao aluno Deve ter habilidade em relações humanas e é desejável também

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corretos são fundamentais para não transferir sotaque ao aluno. Deve ter habilidade em relações humanas e é desejável tambémque tenha noções sobre diferentes métodos de ensino de línguas e alguma experiência como instrutor. Os competentesnormalmente trabalham por conta própria. Uma boa escola paga bem seus instrutores, exige uma graduação mínima do TOEFL,

e normalmente publica o currículo completo de cada um, e lhes dá liberdade para se afastar do livro e improvisar na sala de aula.Poderíamos escrever um livro sobre esse assunto. O mais fácil talvez seja perguntar para alguém que já fala inglês bem.Veja mais sobre esse assunto aqui: Como Escolher um Bom Programa de Inglês no Brasil. 

Question #2:   Home page é masculino ou feminino em Português?Guto B., Educar-seAnswer: Você, na qualidade de falante nativo de português, é que resolve.

Question #1: Qual é a pronúncia correta de were, o passado do verbo to be? É igual a where? 

Ana Lúcia Wehr, Santa Cruz do Sul. Setembro 1996.Answer: Este é um erro de pronúncia muito comum. Where e were não têm a mesma pronúncia. Where rimacom bear e when, ao passo que were rima com bird, fur, world, word e work. Isto vale tanto para o inglês americano como parao British. Pode parecer inacreditável para nós que temos pouca familiaridade com o inglês falado (e bem pronunciado). O fato éque não existe em inglês uma correlação confiável entre ortograf ia e pronúncia . 

nglish M ade in Brazil  --------- E D U C A T I O N A L S I T E ---------- ----------------------------------------------------------------------------------  

Schütz & Kanomata -  ESL  NATIVE SPOKEN ENGLISH PATROCINADOR 

 ARQUIVO 20 - PERGUNTAS E RESPOSTAS DE JULHO A SETEMBRO 2002 

Este for o éaberto ao público. Todos são convidados a pergun tar , questionar , divergir , opinar , ou esclar ecer . Mande suas

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Este foro éaberto ao público. Todos são convidados a pergun tar , questionar , divergir , opinar , ou esclar ecer . Mande suas consul tas e opin iões para um dos endereços abaixo e nós responderemos com a maior brevidade possível. As mensagens de interesse geral , jun tamente com as respostas, serão publicadas com o nome do autor . Respostas já publ icadas podem sofrer 

revisões. 

As opi niões aqui emi tidas não são de responsabi l idade do patrocinador deste site. 

Conheça aqui a equipe do Engl ish Made in Br azil  

Q#489: Uso de símbolos fonéticos para ensinar cr ianças  

Caros Srs.,Meu nome é Karina Andrade e sou graduada em Letras desde 1997. Ensino inglês na Cultura Inglesa Fortaleza e, desde o iníciodeste ano, venho fazendo o curso de especialização em metodologia do ensino de língua inglesa na Universidade Estadual doCeará. Venho desenvolvendo um projeto com meus alunos do curso juvenil (07 - 10 anos) sobre os sons/símbolos da línguainglesa e este seria o tema de minha dissertação ao final do curso de especialização.Este assunto despertou minha atenção visto que, curiosamente, a grande maioria dos livros didáticos infantis para o ensino deinglês como língua estrangeira que já tive acesso, apenas enfocam os sons em inglês de forma implícita através de rimas oumúsicas. Daí pensei: por que será que os livros didáticos infantis, assim como os de adolescentes e adultos, não trazemexplicitamente os símbolos fonéticos??Gostaria de saber se os senhores tem algo a respeito ou alguma opinião que possa auxiliar meu trabalho. Estou disponível para

maiores esclarecimentos, caso os que disponibilizo neste e-mail não sejam suficientes.Aguardo seu retorno,

Atenciosamente, Karina Andrade <kpandrade*yahoo.com.br> Sep 29, 02Prezada Karina,Você está no caminho certo e seu trabalho é relevante. Representa um avanço em relação às metodologias tradicionais queoferecem muito contato prematuro com texto e pouco com a língua na sua forma oral.

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oferecem muito contato prematuro com texto e pouco com a língua na sua forma oral.O uso de símbolos fonéticos para retratar a língua como ela é, é quase que uma necessidade no caso do inglês, que apresenta umaacentuada falta de correlação entre ortografia e pronúncia. A criação de uma interface através de símbolos fonéticos é útil

especialmente para adultos, que apresentam uma sensibilidade auditiva amortecida por já terem uma matriz fonológicasedimentada. Se o aparelho auditivo já não é o melhor canal, por que não explorar a percepção visual para mostrar aquilo quenormalmente só os ouvidos percebem? No caso de crianças, entretanto, que ainda dispõem da habilidade de expandir sua matriz fonológica, seria bem mais eficaz emenos penoso simplesmente permitir-lhes a assimilação indutiva em ambientes naturais da língua. Obviamente, a linguagem àque as crianças estariam expostas teria que ser autêntica, sem desvios.Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q#488: Por que não ensinam mais a pronúnci a?  

Eu queria saber o porquê das escolas, tanto públicas como os cursinhos que só ensinam inglês, ensinarem o "going to", "want to","out of" e "lot of"... porque sabemos que nos Estados Unidos, por exemplo, os americanos dificilmente pronunciam isso ... elessubstituem por: "gonna"; "wanna"; outta" e "lottav" e claro que se você aprender "going to"... lá você vai escutar "gonna" e vaificar "boiando"... então eu acho que elas deviam, desde o começo, já ensinar "gonna" ao invés de "going to", por exemplo.Gustavo Mauricio <gusmauricio*hotmail.com> Sep 17, 02Prezado Gustavo,Você está certo ao chamar a atenção para as diferenças entre a língua escrita e falada. Também no português encontramosdiferenças. Veja por exemplo a frase "O que é que você quer?", que normalmente é pronunciada /ukikvseké/ .E no caso do inglês a diferença entre a ortografia e pronúncia é maior ainda, como você tem observado e como tambémdemonstramos em nossa página Ortografia x Pronúncia. Isto mostra a importância de se trabalhar a língua falada (e corretamentefalada) em qualquer programa de ensino de inglês.

Por outro lado, entretanto, temos que aprender a ortografia como ela é. Não podemos simplesmente transformá-la num retrato da pronúncia. Sendo a pronúncia diferente da ortografia, temos que desenvolver familiaridade com ambas, independentemente umada outra. Portanto, para cada palavra ou expressão, temos que assimilar a pronúncia, o significado e a ortografia.Atenciosamente, Ricardo - EMB

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,

Q#487: Pronomes de tratamento (f orms of address)  

Parabéns, vocês são demais. Trata-se de utilidade pública mesmo.Minha questão é com relação aos pronomes de tratamento, como por exemplo Vossa Excelência, Vossa Santidade, Meritíssimo e por aí vai.Muito obrigada. Ruth <ruth*ig.com.br> Sep 12, 02Prezada Ruth,Obrigado por suas palavras de apoio.Pronomes de tratamento: Your Majesty (antigamente também Your Grace) - para reis e rainhasYour Highness - para outros membros de uma família real

Your Excellency - para embaixadores, altos escalões de governo e membros da igrejaYour Eminence - para cardeaisYour Honor - para juízesAtenciosamente,Ricardo - EMB

Q#486 Decoreba: útil ou inúti l?  Senhores,Minha filha estuda em um curso de inglês que insiste em fazer os alunos decorarem textos como uma forma de, segundo eles,

aprender melhor. Discordo e já questionei várias vezes mas não tenho argumentos suficientes ou trabalhos que possa levar para

fundamentar minha irresignação com esse método. Por favor me ajudem. É válido professor de inglês pedir aos alunos quememorizem textos?Marlene Coelho <mmcoelho*tre-ba.gov.br> Sep 12, 02Prezada Marlene,

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,Esporadicamente, como suplemento no processo de aprendizado de uma língua, o exercício de memorização de determinadasestruturas com pronúncia e entonação corretas, pode ajudar a fixar estas estruturas. Não pode se constituir, entretanto, em

atividade predominante. A ocorrência freqüente de memorização de diálogos em cursos de línguas é remanescência de umaabordagem popular nos anos 60 e 70, porém hoje ultrapassada.Veja mais sobre isso em  Metodologias. Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q#485: Top of mind  Olá, Já vi essa expressão em vários lugares: "TOP OF MIND". Não consegui descobrir qual o significado. Gostaria que vocês meajudassem, se possível. "Carlos Ney" <ney*cybersystem.com.br> Aug 25, 02Prezado Carlos,

Do ponto de vista lingüístico, "top of mind" não é uma expressão que faça sentido. Na área de marketing entretanto, há aquelesque estão usando a expressão "top-of-mind awareness" para se referirem à associação impensada de um produto a uma marca. Não se trata entretanto de uma expressão com a qual falantes nativos estejam familiarizados.Você deve ter visto isso por aqui no Brasil, onde Top of Mind é o nome de mais uma premiação de popularidade de marca dasmuitas que andam poluindo os meios de comunicação ultimamente. Numa atitude de menosprezo para com o público e para comaquilo que lhe interessa, eles premiam justamente as empresas que obtiveram mais êxito em agredir o público com propagandaintrusiva e pegajosa, a ponto de torná-lo um robô que reage sem pensar. E adivinha quem paga por esse desperdício publicitário?Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q#484: Em defesa do sistema de franqu ia para o ensino de inglês  

Boa tarde, meu nome é Karla e estava vendo o site de vocês, achei muito interessante, mas discordo da parte que vocês falamsobre cursos de inglês padronizados, ou seja, franquias, quando vocês se referem a uma "marcha predeterminada que dificilmentevai se adaptar às dificuldades de cada um". Concordo que cada indivíduo tem suas dúvidas e dificuldades, mas convenhamosque, um ensino individualizado muitas vezes é inviável financeiramente para muitas pessoas. Além do mais, o relacionamento

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q , p p ,entre colegas em uma sala de aula, a interatividade entre os alunos torna a aula muito mais proveitosa e estimuladora ...Prezada Karla,

Obrigado por sua participação, especialmente pela seriedade com que você expõe suas preocupações.Permita-me aqui tentar esclarecer alguns aspectos de nossas opiniões. Quando expressamos nosso parecer de que um bom ensinode línguas (especialmente inglês) deve ser individualizado, isto não significa que deva ser na forma de aulas particulares, muitomenos que deva ser mais caro do que já é. Significa apenas que deve ter os interesses dos alunos como material de estudo ecentro das atenções e não aquele tradicional plano didático atrelado a uma apresentação seqüencial dos pontos gramaticais dalíngua. Ou seja, deve ser improvisado e não predeterminado; criativo e não repetitivo; em vez de levar o aluno a se concentrar sobre temas aleatórios constantes de um livro, deve criar um ambiente que proporcione situações reais de comunicação. 

Hoje no Brasil existem grandes franquias de inglês, que ao contrário do que vocês dizem, não vendem um curso "empacotado",mas sim procuram cada dia mais possibilitar o ensino de línguas a todos que se interessarem, seja qual for sua possibilidade

financeira, seja qual for sua dificuldade de aprendizado. Grandes franquias, por serem grandes organizações, têm a possibilidadede oferecer ao aluno diversos grupos de diferentes níveis de aprendizado, verificando o ritmo individual do aluno, além de ajudá-lo em um atendimento personalizado conforme suas dificuldades, em plantões de dúvida, aulas de reforço, etc ...Aqui, é preciso atenção para não confundirmos conhecimento gramatical com habilidade funcional. Leia nossa página  Acquisition x Learning   para ver como é fácil entender que habilidade não é fruto de conhecimento. Habilidade funcional,aquilo que realmente desejamos alcançar, é predominantemente fruto de convívio em ambientes caracterizados pela língua ecultura que se deseja aprender. Numa abordagem inspirada por assimilação natural, não há necessidade de aula de re forço e o plantão de dúvidas já faz parte das atividades.É precisamente essa falta de visão do ensino convencional de inglês que compromete sua eficácia. 

As grandes franquias também têm departamentos pedagógicos com profissionais competentes que, acima de tudo, priorizam aqualidade de seus professores e a qualidade do ensino. Grandes franquias estão sempre se reciclando conforme as necessidades

dos alunos, procurando sempre se adaptar às necessidades dos alunos para uma melhor aprendizagem. Grandes franquias podem"exigir" qualidade de seus professores, e o fazem, por isso talvez sejam elas grandes escolas, com renome nacional e muitasvezes internacional ...Das franquias que conhecemos na cidade onde moramos, nenhuma parece ter orientadores pedagógicos competentes. Talvez

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q q p p g g p porque, para se exigir qualidade de um funcionário, há que pagá-lo bem, justamente o que as grandes franquias raramente fazem.É por isso que os instrutores realmente competentes têm muito mais possibilidades de realização profissional tornando-se

consultores independentes ou abrindo suas próprias escolas. Não conhecemos nenhuma rede de franquia brasileira com renome internacional. Além disso, o fato de algo ser grande ouespalhado não é absolutamente garantia de qualidade. Mais provavelmente, é o contrário. Para usar uma metáfora, pense no inçoque cresce rapidamente e se alastra pela lavoura, às vezes sufocando o trigo que nos alimenta. 

Será que as pessoas são tão lobotomizadas que se deixam influenciar apenas por uma publicidade que visa somente conforto, pessoas bonitas e não um melhor método de ensino que demonstre resultados na vida prática? Talvez essas franquias não seriamde tal tamanho se não fossem de qualidade. É para se analisar, não é? ...O limite que divide a informação baseada em fatos, da propaganda enganosa é às vezes tênue e o cliente menos precavido torna-se uma presa fácil. Principalmente quando se trata de um serviço que pode levar 2 anos para revelar sua ineficácia. Para ilustrar o

que estamos dizendo, veja a mensagem que recebemos hoje de Mauro H Bonella de Caxias do Sul <helesul*uol.com.br>: -------------------------------------------------------------------------------------------------------- Dear sirs,Sometimes ago I could make any tests in the few schools to know what`s the better courseto learn english faster and better, then I decided choose the W....d school because it methods was most interesting, today I finished the book five and they promisses was that  I`ll have a good fluency in the english, but I`m not sure about it.So, I`m writing for you because I would like to continue my english learning but, I need to choose other school to get faster the fluency. I live in the Caxias do Sul-RS, please if  you know any one that could help me, send me the titles.Thanks, Mauro H. Bonella 

--------------------------------------------------------------------------------------------------------  

Mesmo não sendo lobotomizado, o Mauro não percebeu que a propaganda da franquia era enganosa e levou 2 anos e meio para perceber a ineficácia do tratamento a que estavam lhe submetendo. 

Cada pessoa tem uma necessidade, por isso esta vasta opção de escolas para as pessoas escolherem, não devemos desmerecer o

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que não conhecemos, existem profissionais competentes tanto em grandes como pequenas escolas, devemos ver os resultados e procurar uma que melhor nos adapte.

Atenciosamente, Karla Tavares <fiskbalsas*suprisull.com.br> Aug 2, 02Você está absolutamente correta ao afirmar que existem bons profissionais e outros menos bons, tanto em escolas grandes quantoem pequenas, franqueadas ou independentes. Também está certa ao afirmar que não devemos condenar aquilo que nãoconhecemos nem tampouco confiar cegamente na mensagem publicitária. Esta é justamente uma de nossas preocupações. Assimcomo não é a cor da camiseta que faz o bom jogador, não é o nome da escola, mas sim o currículo do professor, que representaindicação de qualidade. O fato de escolas em diferentes cidades operarem sob o mesmo nome e usarem o mesmo livro nãosignifica que sejam iguais muito menos que os instrutores sejam todos bons, com pleno domínio da língua. Além disso, sabemos todos muito bem que a preocupação maior do franqueador não é com a padronização e a elevação do nívelde qualidade de seus instrutores, mas sim com a padronização do método que exige o uso do livro, o qual, por sua vez, garante acontabilização do lucro devido pelo franqueado. Esses são os fatos que nos motivaram a alertar e orientar o consumidor no ato da escolha de um curso de inglês. Veja mais sobreisso em Como escolher um curso de inglês. Mais uma vez, agradeço sua inteligente participação e coloco-me à sua disposição para continuar o debate. Atenciosamente, Ricardo - EMB 

Q#483: Conversação não se estuda - mais um caso de aprendizado inefi caz  Olá , Ricardo,Estive visitando o seu site e achei muito legal. Fiz curso de inglês dos 11 anos até os 17 anos nessas escolas de "pacote", até oavançado II . Hoje tenho 19 anos, estou na faculdade de Secretariado Executivo Bilíngüe e encontro dificuldades em conseguir 

um estágio, justamente pelas entrevistas em inglês. Sabe, aprendi sempre as lições dos livros, a gramática corretíssima, mas sintodificuldades em elaborar um texto coeso e soltar a língua sem medo. Gostaria muito de receber um conselho a respeito de como

estudar sozinha a parte da conversação, na qual me sinto muito presa.Abraço Fabíola Maciel <fabiolinham*ig.com.br> Jul 25, 02Prezada Fabíola,Seu caso é bastante comum. É resultado de um ensino de línguas que só enxerga aspectos técnico-didáticos e negligencia o

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aspecto psicossocial do aprendizado. Ou seja, habilidades em língua é fruto de convívio, de situações reais de interação emambientes da cultura estrangeira.

Essa preocupação com as formas gramaticais de um sistema que se caracteriza pela irregularidade atravancou seudesenvolvimento. Se em vez de fazer cursinhos durante 6 anos você tivesse feito um programa de intercâmbio de 6 meses noexterior, hoje teria menos problemas com inglês.Infelizmente o que lhe falta não pode ser alcançado através de estudo e muito menos sozinha. Procure um professor ou umaescola que ofereça um ambiente em que você possa construir relacionamentos em inglês. LeiaComo escolher um programa deinglês. Além disso você já pensou em freqüentar um programa de inglês no exterior? Leia nossa página  Inglês e Intercâmbio no Exterior para Adultos. Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q#482: Pronunciation of the indefi nite article " a"  Hello, I have noticed that sometimes the article "a" is pronounced as [ey] and some other times it is pronounced [a], and in somesongs the singer would pronounce [ey] and then [a], is there a rule, is it used in certain places or is it random?José Roberto <josezambon*merconet.com.br> Jul 23, 02Dear José,In North American English (or any other English I've heard), the only time you would use the [ey] pronunciation would be instressing the indefinite nature of the noun modified. Ex:

He is a [ey] coach, not the [ðiy] coach. (He is a coach, but not the coach that the speaker is referring to in precedingconversation.)

This would be an [ æ n] alternative, not the [ðiy] alternative I suggest.

[ey] as in table   —  [iy] as in bee   —  [æ] as in cat  

Similarly, in these phrases, "the" is pronounced [ðiy] instead of unstressed schwa. Also, it's totally common to hear both of thesearticles unstressed as vowels, yet stressed as words.

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We would advise students not to use the [ey] and [ æ n] pronounciations for the indefinite article.Regards, Kirk (US) & Ricardo - EMB

Q#481: Callan method?  Srs, Primeiramente gostaria de parabenizá-los pelo site. Encontrei-o quando estava "a deriva" pela WEB e foi uma gratasurpresa. PARABÉNS!!!Gostaria de saber se vocês conhecem um método de ensino do inglês chamado CALLAN. Quero voltar ao aprendizado do inglês,mas não consegui achar nenhuma escola aqui em São Paulo que oferecesse algo diferente daqueles pacotes (aliás! se você souber de alguma aqui ou algum professor(a) favor me informar). Esse método Callan me pareceu um pouco mais interessante pois parece ser mais dinâmico. Qual a sua opinião?Grato pela atenção

 Nilton Sérgio <nsmg*directnet.com.br> Jul 10, 02Prezado Nilton,Obrigado por sua participação.Já ouvi falar do método Callan e li o material deles na Internet. O texto é predominantemente promocional, deixa transparecer uma clara preocupação comercial e traz poucos esclarecimentos sobre as teorias em que se fundamenta. Faz menção ao Direct  Method , precursor das abordagens comunicativas, ao mesmo tempo em que propõe contraditoriamente a adoção de um planoseqüencial rígido de lições e livros, tudo baseado num script preestabelecido de perguntas e respostas. Faz afirmações sobre fatosdifíceis de serem comprovados, portanto de veracidade duvidosa, ao mesmo tempo em que omite aspectos relevantes emqualquer programa de ensino de línguas sério. Professores que já trabalharam com esse método criticam a falta de liberdade ao professor e a ausência de práticas que desenvolvam a criatividade no aluno. Minha avaliação é de que não se trata de nada muitodiferente dos demais cursinhos, ou seja, o velho método audiolingüístico, atrelado a um plano didático de lições e livros e baseado em memorização de vocabulário e exercícios de repetição mecânica.

Para ser reconhecido como método nos meios acadêmicos, um projeto de ensino de língua estrangeira deve explicar em queteoria de lingüística se fundamenta e em qual teoria de aprendizado se inspira. O texto do site da empresa Callan não chega aabordar estas questões nem superficialmente. Portanto vejo com reservas o uso da palavra método para algo que não passa de umnovo pacote didático fundamentado nas mesmas premissas que os demais e que não passa de outra investida comercial num

d d l il

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mercado sedento por soluções milagrosas.Infelizmente não conhecemos o mercado de São Paulo para podermos lhe recomendar boas escolas e bons profissionais. A única

recomendação que podemos lhe fazer, é que não se deixe influenciar pelo nome da escola e procure informar-se sempre sobre a pessoa do professor. Leia nossa página Como Escolher um Curso de Inglês. Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q#480: at / on the beach, shopping -> mall  Professores,Gostaria de saber qual é a diferença de significado entre "at the beach" e "on the beach" ; e qual seria o certo: "at the shopping" ou "in the shopping" , na frase: "I'm ____ the shopping right now" .Muito obrigada, Marcia <marciaconsani*ig.com.br> Jul 6, 02

Prezada Marcia,1) "At the beach" seria a ocorrência mais provável, a não ser que você quisesse se referir especificamente ao fato de que algo seencontra sobre a superfície de areia que constitui a praia. Exemplos:

  Onde você esteve neste fim de semana? Estive na praia. (I was at the beach .)   Eu estava curtindo um sol na beira da praia quando subitamente ficou nublado e começou a chover. (I was at the 

beach enjoying the sunshine when suddenly it got cloudy and started to rain.)    Vou armar minha barraca na areia da praia. (I'll put up my tent right on the beach .) 

2) Falantes nativos norte-americanos e britânicos dificilmente usariam a expressão "shopping" , mas sim "mall" ou

talvez "shopping mall." Então, provavelmente eles diriam "I'm at the mall " para referirem-se ao fato de estarem naquele local,

talvez fazendo compras. Entretanto, se quiserem enfatizar o fato de estarem lá dentro, ao abrigo da chuva ou do calor do sol, por exemplo, então diriam "I'm in the mall ."  Veja aqui uma explicação sobre as palavras mall e shopping center , recentemente enviada ao nosso fórum de discussões:

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We are all native speakers of American English and to us a mall or a shopping mall is that big kind of indoor shopping area with a few major department stores (that youusually have to pass through to enter the heart of the mall) and a wide veriety of specialty shops, a food court, movie theaters and a huge parking lot surrounding the whole

structure. This type of arrangement of shops is very popular nowadays - teenagers can often be found hanging out at the mall. A  shopping center can be a mall but can also beone of those smaller outdoor collections of shops on the side of the road, often referred to as a "strip mall" as the shops are spread out in a strip - parallel to the road.Eric, Brian & Jeremy 

Atenciosamente, Ricardo & Beatrix - EMB

Q#479: Sala de aula x mundo real  Bom dia,Primeiro gostaria de parabenizar pelo site!!!Estou morando em Edmonton, no Canadá, faz 2 meses. Acabei de finalizar um nível do curso ESL na University of Alberta, mas

achei que isso não ajudou muito, pois nesses cursos só tem estrangeiros então não tenho muita possibilidade de falar inglês comnativos. Uma outra opção que tenho, ao invés de estudar inglês, é trabalhar como voluntária o dia todo somente com nativos e ànoite estudar num curso de business, que também tem bastante estudantes nativos. Gostaria de saber a opinião de vocês. Qualseria o método mais eficaz no aprendizado, estudar inglês com estrangeiros ou vivenciar o dia a dia com nativos??Obrigada, Ana Bonito <anaprb_01*hotmail.com> Jul 2, 02Prezada Ana,Se você já consegue interagir deve, sem dúvida, imergir em situações reais de comunicação, em ambientes caracterizados pela presença predominante de falantes nativos.Ricardo - EMB

Q#478: ' news' , an invari able noun  

Hello,Which is correct in the sentence below? was or were?The news we received last night was / were very bad .I would like an explanation.Th k R F it * d i t b J l 1 02

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Thanks, Roque Fritzen <roque*saopedromarista.com.br> Jul 1, 02Dear Roque,

The correct form is:The news we received last night was very bad. 

These are plural nouns but singular in construction, also called 'invariable nouns ending in -s '. They all take a singular verb. See other examples:

 Mathematics is an exact science.  Linguistics is the scientific study of languages.  Politics is the science of government.  Measles is a common disease in childhood. 

Regards, Ricardo - EMB

English M ade in Brazil  --------- E D U C A T I O N A L S I T E ---------- ----------------------------------------------------------------------------------  

Schütz & Kanomata -  ESL  NATIVE SPOKEN ENGLISH  

PATROCINADOR

ARQUIVO 3 - PERGUNTAS E RESPOSTAS DE JANEIRO A JUNHO DE 98 

Este foro éaberto ao público. Todos são convidados a pergun tar , questionar , divergir , opinar , ou esclar ecer . Mande suas consul tas e opiniões para um dos endereços abaixo e nós responderemos com a maior brevidade possível. As mensagens 

interessantes, jun tamente com as respostas, serão publicadas com o nome do autor . 

As opi niõesaqui emi tidas n o s o de responsabi l idade do patrocinador deste site

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As opi niões aqui emi tidas não são de responsabi l idade do patrocinador deste site. 

Conheça aqui a equipe do Engl ish Made in Br azil  

Q #117: Terceir ização  Gostaria de saber qual é a melhor tradução da palavra "terceirização" para o inglês. Já recebi as seguintes dicas: Sublet and Third  party. Grato. Paulo Roberto M. Bastos da Silva<pmiguez*eletrobras.gov.br> June 30, 98.

A: Prezado Paulo,

O substantivo terceirização pode ser traduzido por outsourcing  ou pode ser explicado como the contracti ng out of servi ces .eminglês. Já o verbo terceirizar seria to outsource .Esta resposta teve a colaboração de Eliane <digom*bigfoot.com>.Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #116: Como seria a tradução correta de "The worst foe lies within the self"... Seria alguma coisa como "O mal maior encontra-se dentro de si"? Kewl site you got there! :) Wagner <wit*inbrapenet.com.br> June 29, 98.

A: Prezado Wagner,

Traduzir é a arte de recriar; de reestruturar uma idéia nas formas que a língua para a qual se traduz oferece, e sob a ótica dacultura ligada a essa língua. Portanto, é ao nível da idéia e não das formas, que a correlação pode ser estabelecida. É um trabalho

muitas vezes mais artístico do que técnico. Textos objetivos e com conteúdo claro são muito mais fáceis de traduzir do queaqueles com frases de efeito e figuras de retórica. Uma qualificação básica de um bom tradutor, é ser um nativo ou quase-nativona língua para a qual ele está traduzindo. Além disso, deve ter conhecimento específico sobre o assunto traduzido e criatividade para saber recriar.U t d i d d t é á i i t t i i é á i t d

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Uma vez que para traduzir adequadamente é sempre necessário interpretar e recriar; para recriar é necessário entender; e paraentender bem seria necessário ter um contexto maior. Mas mesmo sem ter um contexto maior, eu traduziria esta frase por: "O

 pior dos inimigos é aquele que está dentro da própria pessoa" ou "Seu pior inimigo é você mesmo". Ou seja, o maior inimigo dagente são nossas próprias limitações, fraquezas, etc.Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #115: Perhaps e maybe  Ricardo, Qual seria a diferença entre perhaps e maybe no significado (se é que existe) e no uso? Obrigada, Regina<campos*aol.com.br> June 24, 98.

A: Prezada Regina, Perhaps e maybe são sinônimos. Talvez possamos dizer que perhaps seja um pouco mais formal enquanto que maybe mais provável de ocorrer em linguagem coloquial.Ricardo e Meredith - EMB

Q #114: Hi, since you are located in Rio Grande do Sul, relatively close to Uruguay, I thought that you might have some insightsinto the following matter: My wife, a native speaker of Castellano from Ecuador, is starting to learn Portuguese, but she is havinga difficult time with certain aspects of Brazilian pronunciation. She is using Portuguese language cassettes in which the initialsyllable of "diferente" , "dia" , and "de" are pronounced like the initial syllable in the English words "jeep" and "jeans". She wantsto learn this particular pronunciation (even though she knows that there are many Brazilians in the south of the country who pronounce this syllable like "deep" and "deans" ), but she usually confuses it with the pronunciation of the "j" in queijo or the "g"

in gíria. The "ll" in the Spanish word "lleno" is like the "j" in queijo, but there is nothing in Spanish that corresponds to thatinitial syllable of "diferente" . By the way, she is also having problems with the open vowels of "pode" and "pé" as well as all of 

the nasal vowels. My question: is there a special methodology used to teach Brazilian pronunciation (of the standard kind that isused on the TV news broadcasts there) to Spanish-speakers? She wants to avoid any possibility of speaking a fluent "portuñol" ina year because of picking up bad pronunciation habits now. Thanks! Dale <delegz*rpi.edu> June 22, 98.

A: Dear Dale

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A: Dear Dale,Thank you for your interesting question and sorry for the delay in replying. The tapes your wife is using are correct, and I'm

afraid that there aren't many Brazilians that still pronounce /ti/ as in team or as in till and /di/ as in dean or as indim. This particular combination of sounds is defined by a phonological rule applying to most dialects of Brazilian Portuguese:

/t/ or /d/ before /i/ --> /tshi/ and /dzhi/ In other words, alveolar stops become affricates in the presence of the portuguese vowel /i/. This difficulty is typical amongstudents of Portuguese as a Second Language, both Spanish and English native speakers.It is very understandable that your wife has trouble with the Portuguese vowels. Being Spanish a language with a system of only5 vowel phonemes, its native speakers will predictably have difficulty to acquire a system of 7 vowels. It is the same kind of difficulty that both Portuguese and Spanish native speakers have to recognize and produce the English phonemes /iy/ asin beat and /I/ as in bit . The 7 vowel phonemes of Portuguese, not including the 5 nasal vowels, are:

/i/ as in Ivo, /ê/ as in mesa, /é/ as in Eva, /a/ as in casa, /ó/ as in ótimo, /ô/ as in ovo, /u/ as in uva In addition to contact with native spoken Portuguese, your wife will need recognition and production exercises for these particular problem areas. Thank you for visiting our web site. Regards,Ricardo - EMB

Q #113: Olá Ricardo,Tenho dúvidas em relação a regras de pronúncia com o uso do 's (possessivo). Sei que existe uma relação com a letra no final da palavra: que as terminadas em p k t seguidas de 's têm a pronúncia de /s/. E o restante, com sons de /z/ e /Iz/? Qual seria a melhor forma de apresentar isto aos meus alunos uma vez que livros didáticos enfatizam a pronúncia correta em diferentes formas deescrita? Agradeço desde já pela sua atenção e gostaria de dizer que sempre encontro respostas para muitas de minhas dúvidas no

seu site. É ótimo! Regina <campos*aol.com.br> June 20, 98.

A: Prezada Regina,Obrigado pela visita ao nosso site.

Vejamos em primeiro lugar o inventário completo de fonemas em inglês:- Voiceless consonants: /p/, /t/, /k/, /tsh/, /f/, /Ø/, /s/, /sh/, /h/.

Voiced consonants: /b/ /d/ /g/ /dzh/ /v/ /ð/ /z/ /zh/ /m/ /n/ /ng/ /r/ /l/ /w/ /y/

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- Voiced consonants: /b/, /d/, /g/, /dzh/, /v/, /ð/, /z/, /zh/, /m/, /n/, /ng/, /r/, /l/, /w/, /y/.- Vowels: /iy/, /I/, /ey/, /é/, /æ/, /â/, /a/, /ó/, /ow/, /U/, /uw/.

Tanto o grafema _' s genitivo como o _s plural, e mesmo o _s do verbo no presente, terão sua pronúncia influenciada pelo meioem que ocorrerem.

1) Se o fonema que precede for voiceless consonant - /p/, /t/, /k/, /f/, /Ø/ - menos /s/, /sh/, /tsh/, a pronúncia seráde voiceless alveolar fricative /s/.

Ex: Pete's /piyts/ , cat's /kæts/ , books /bUks/ , coughs /kófs/ , months /mânØs/ .2) Se o fonema que precede for voiced consonant ou vowel - /b/, /d/, /g/, /v/, /ð/, /m/, /n/, /ng/, /l/, /r/, /iy/, /I/, /ey/, /é/, /æ/,/â/, /a/, /ó/, /ow/, /U/ e /uw/ - menos /z/, /zh/, /dzh/, a pronúncia será de voiced alveolar fricative /z/.

Ex: Bob's /babz/ , dogs /dógz/ , loves /lâvz/ , clothes /klowðz/ , comes /kâmz/ , John's /dzhanz/ , sings /sIngz/ ,Cole's /Kowlz/ , Peter's /'piyDârz/ , trees /triyz/ , pays /peyz/ , colas /'kowlâz/ , Pa's /paz/ , laws /lóz/ , Joe's /dzhowz/ , blues /bluwz/ .3) Se o fonema que precede for  palatal affricate, alveolar fricative ou palatal fricative - /tsh/, /dzh/, /s/, /z/, /sh/, /zh/ - a pronúncia será /Iz/.

Ex: catches /'kætshIz/ , Jones' /'dzhownzIz/ ,Em inglês, palavras normalmente não terminam em /h/, /I/, /é/, /æ/ ou /U/.

Como pode-se ver, a complexidade da questão acima limita uma análise dessa natureza ao estudo acadêmico de lingüística pura.Por maior que fosse a preocupação com a precisão da pronúncia, provavelmente ultrapassaria o grau de praticidade no caso doensino de EFL (English as a Foreign Language). Neste caso, outros pontos de persistente dificuldade deveriam ser analisados eexercitados prioritariamente. No caso de brasileiros, falantes nativos de português, por exemplo, é notória a dificuldade em produzir alveolar stops /t/ e /d/ na presença das vogais /iy/ e /I/, bem como em diferenciar os fonemas vogais /iy/ e /I/ como

em eat e it . Veja mais sobre isso em  As Vogais do Português e do Inglês. 

Com relação à representação gráfica de sons em lingüística, o fato de que diferentes autores e diferentes dicionários usamsimbologias diferentes, torna o estudo de fonética um verdadeiro caos, agravado pela limitação de computadores emreproduzirem certos símbolos. Eu tive que improvisar na análise acima, devido às limitações da linguagem HTML usada naconfecção de páginas na Internet. Como resultado de anos de esforços para padronizar a representação gráfica de sons no estudode fonética existe o conjunto de símbolos fonéticos da IPA (International Phonetic Association)

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de fonética, existe o conjunto de símbolos fonéticos da IPA (International Phonetic Association).Atenciosamente, Ricardo e Linda - EMB

Q #112: 1-O que significam as expressões "sux" e "rules" ?2-O que quer dizer "boogie" ? Igor Vilela Faquini <faquini*elogica.com.br> Jun 19, 98.

A: Prezado Igor,Obrigado pela visita ao nosso site.1) "sux" é uma forma ortográfica jocosa de "sucks" - ser um saco. Ex: That guy sucks - Aquele cara é um saco.2) "rules" pode ser do verbo to rule - mandar, dominar. Poderia também ser o plural do substantivo rule - regra. Embora nãotenhamos o contexto em que as palavras ocorrem, o mais provável que se trate de gíria, como a linguagem usada pelos personagens Beavis & Butt-head, significando o antônimo de suck . Ex: That guy rules - Aquele cara é demais.3) Também precisaríamos de um contexto para definir melhor "boogie" - dançar rock, correr, tatú (de nariz).Esta resposta contou com a colaboração do Prof. Ronaldo J. Jappe de Cruz Alta - RS.Ricardo e Linda - EMB

Q #111: "Slim" and "thin" são adjetivos sinônimos que usamos p/ pessoas? Thanks!! Cecilia <ceciliab*domain.com.br> Jun 13,98.

A: Hi Cecilia,Slim and thin are synonyms, but we can say that slim is more complimentary to the person it refers to. That is,  slim has a

connotation of elegant.Regards, Ricardo - EMB

 Q #110: O que significa: "Helter Skelter","lemme" and "cuz" ? Quais as espressões para os verbos "flatular" e "defecar" na formaculta e coloquial? Agradeceria demais a resposta. Um abraço. Igor Vilela Faquini <faquini*elogica.com.br> June 12, 98.

A: Caro Igor

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A: Caro Igor,helter-skelter (normalmente usado como advérbio) - desorganizadamente, em desordem, em confusão.

lemme - contração de let me. Ex: lemme tellya (let me tell you) cuz  - contração de because.flatular - to pass gas, to pass wind  peidar - to fart  defecar, exonerar os intestinos - to have a bowel movement, to go to the bathroom cagar - to take a shit, to take a dump Disponha sempre de nosso website. Ricardo - EMB

Q #109: Dear friend.First, congratulations, your homepage is excellent. My name is Leo and I don't know the difference between:1) Present continuous used as future? Ex: I'm travelling tomorrow. 2) Simple present used as future? Ex: The plane leaves at 5 o'clock. 3) Future with "will"4) Future with "going to".Could you send me an e-mail with the complete rules about these four kinds of future. Could you help me? Thanks, LeoGarbarski, Rio Grande do Sul, Brasil <leog*zaz.com.br> June 7, 98.

A: Dear Leo,Thank you for visiting our site and for your nice words.

As in Portuguese, in English you can use the simple present and the present continuous to express future ideas.

The present continuous may be used to express future time when the idea of the sentence concerns a planned event or definiteintention. Examples:

 Mary has an appointment with a doctor. She is seeing Dr. Smith next Wednesday. Pete has already made plans. He is leaving at noon tomorrow.What are you going to do this afternoon? After lunch I am meeting a friend of mine. We are going shopping. 

Verbs like i or t i k for e ample co ld not be sed in the present contin o s to indicate f t re action beca se i and t

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Verbs like rain or  get sick , for example, could not be used in the present continuous to indicate future action because rain and get  sick are not planned events. A future meaning for the present continuous is indicated either by future time words in the sentence

or by the context.

The simple present is another verb tense that can be used to express future time in sentences that concern events that are on adefinite and regular schedule or timetable. These sentences usually contain future time words. Only a few verbs are normallyused this way: open, close, begin, end, start, finish, arrive, leave, come, return . Examples:

The museum opens at ten tomorrow.Classes begin next week.The plane leaves at 6 P.M. tomorrow. 

In the situations we use the simple present with the meaning of future, we can also use the present continuous. Ex:

The boys start school on Monday. = The boys are starti ng school on Monday. I leave tonight. = I 'm leaving tonight. 

The differences between them could be explained as follows:

a) The simple present sounds more impersonal than the continuous. I 'm leaving tonight would probably imply that I havedecided to leave, but I leave tonight could mean that this is part of a plan not necessarily made by me.

b) The simple present can also sound more formal than the continuous. A big store planning to open a new branch is more likelyto say Our new branch opens next week than Our new branch is opening next week. 

c) The simple present is sometimes used where the continuous would sound a bit clumsy, for example when speaking of a seriesof proposed future actions, like plans for a journey:

We leave at six, arrive in Porto Alegre at eight and take the plane at nine o'clock. sounds better than:

We are leaving at six, arriving in Porto Alegre at eight and taking the plane at nine o'clock. h h i h i h i l f h bi l i

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 Note, however, that in a sentence such as My train leaves at six we are using the simple present for a habitual action. Here,therefore, the simple present is not replaceable by the continuous.

WILL x BE GOING TO:

1) To express a prediction, either one can be used. (Para prever algo que venha a acontecer no futuro, as duas formas podem ser usadas.)Ex: According to the weather report, it will rain tomorrow. / According to the weather report, it 's going to rain tomorrow.

 Be careful! You' ll hurt yourself! / Be careful! You'r e going to hurt yourself! 

2) To express a prior plan, only BE GOING TO should be used. (Para nos referirmos a uma ação futura, porém como resultadode um plano preestabelecido.)

Ex: Why did you buy this paint? I 'm going to paint my bedroom tomorrow. Are you busy this evening? Yes. I 'm going to meet John at the library. We'r e going to study. 

3) To express willingness and intention at the moment of decision, only WILL should be used. (Para nos referirmos a uma açãofutura resultante de nossa predisposição, no momento em tomamos a decisão.)Ex: The phone's ringing. I ' ll  get it.

 If you don't understand, ask your teacher. He' ll help you.Speaking to a waiter: - I ' ll have a beer, please. 

We hope this will help you.Regards, Ricardo and Linda - EMB

Q #108: Hi. In my continuing effort to gain as much knowledge of Brazilian Portuguese as I can before I arrive in Santa Cruz,I've run across some more questions regarding pronunciation of the language in Rio Grande do Sul. According to the books Ihave, initial [r] is pronounced [x] as in Spanish jota as well is the syllable final [r] and the [rr] sound as in carro. I know that thesyllable final [s] is pronounced as in English, as you wrote me before. I just wanted to know about the [r] sound and any other regional pronunciations. I have read that Rio Grandian Portuguese is pronounced more like Spanish. Also, any vowel sounds that

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regional pronunciations. I have read that Rio Grandian Portuguese is pronounced more like Spanish. Also, any vowel sounds thatare different, please let me know, if you have time. I really appreciate this. Thanks! Kirk Lanzone Terry <kterry*iupui.edu> June

2, 98.

A: Hi Kirk,Due to strong influence of TV, gauchos (the ones from Rio Grande do Sul) may pronounce initial /r/ either way. It has become afree variation between the two allophones: the trill [rr] as in Spanish ratón and the velar fricative [x] not only as in Spanish jota, but also as in French rouge. Today the occurrence of [x] predominates (especially in word-initial), but regardless of position thereal outcome is unpredictable in the south.You may be right in saying that the South Brazilian dialect somehow resembles Spanish.Concerning the pronunciation of vowels, you'll see variations only in the Northeast. Between Rio, São Paulo and Rio Grande doSul, there are no significant variations.Keep in touch.Regards, Ricardo - EMB

Q #107: Hi. This may be a strange question, but in my studies of Portuguese, in which I'm currently immersed, I'm havingtrouble deciding some pronunciation. In my book, they teach the student to make syllable final "s" into [sh]. Is this done in RS?The book only says that this is done in Rio and some other areas. I just don't want to sound pretentious. Kirk Terry<kterry*iupui.edu> May 1, 98.

A: Hi Kirk, The [sh] is an allophone of the phoneme /s/ in syllable-final position, occurring in the dialect of Rio. It does not

occur in most of the other regions of Brazil, including Rio Grande do Sul.Keep in touch. Ricardo - EMB

 Q #106:   Fruit can be uncountable or countable. But I don't understand the difference. Could you explain? Soup is uncountable but is onion soup countable? Thanks! Cecilia <ceciliab*domain.com.br> May 30, 98

A: Hi Cecilia,

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A: Hi Cecilia,You are right. Uncountable nouns can be used occasionally as countable, with a slightly different meaning. Fruit is normally

uncountable, but if you are talking about the different kinds of fruit in the tropical climate, for example, you can refer to itas fruits. The same applies to nouns like coffee, beer, soup, onion soup, etc. They are normally uncountable but if you go to arestaurant it's quite acceptable to order three coffees, four beers, two onion soups, five ice creams, etc. Portanto, a classificação dos substantivos em contáveis e incontáveis não é rígida. Take care, Ricardo - EMB

P.S.: You can also use the word fruits (plural form) with the meaning of result or reward of work or activity. Ex: They are nowbeginning to appreciate the fruits of their work. Geane - RS <geanel*terra.com.br>

Reply: THANKS!!! I LOVE U!!!

Q #105: ESL for fr ee in the USA HI, It's Cecilia again. I'm an English teacher and would like to study English in the US for about 1 month just to improve it.However I can't afford paying the course, so is there any way of studying abroad only paying the plane ticket? Thanks Cecilia<ceciliab*domain.com.br> May 18, 98

A: Hi Cecilia,There are ESL classes for free in many public high schools and community colleges. They take place twice a week usually andyou can join them at any time and attend different groups at different schools. In some places you can also find ESL classes at

 public libraries and bible-study groups at churches. They are all free, but keep in mind that you would still have to pay for 

accommodations and local transportation. Also, it is difficult to get prior information here about those places so that you couldgo directly to the right place.Sincerely, Ricardo - EMB

Q #104: Textos para adolescentes de escola pública

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Q #104: Textos para adolescentes de escola pública  Professor Ricardo,

Sou professora de inglês, de 7ª e 8ª séries, numa escola pública de Brasília, à noite. Os alunos não têm livro didático, nemtiveram contato anterior com a língua. Tenho feito o possível e o imaginário - para não dizer o impossível! Gostaria de saber seexiste algum site no qual possa encontrar textos interessantes e acessíveis para adolescentes do noturno e que são trabalhadores.Serei muito grata se puderes me ajudar... Lailah <lailah*capes.gov.br> May 18, 98.

A: Prezada Lailah, Não sei quantos alunos tens na sala, mas se for o que imagino, cerca de 30 ou 40, há muito pouco que possa ser feito. Setivéssemos que ensinar uma ciência lógica, com a ajuda de um microfone poderíamos transmitir nosso conhecimento paraaqueles que prestassem atenção. No caso de línguas estrangeiras, entretanto, por não se tratarem de ciências exatas e lógicas,fáceis de serem estudadas, mas sim de habilidades desenvolvidas e assimiladas na prática e no convívio humano, não é possívelcriar condições para que ocorra aquisition numa sala com 20 adolescentes ou mais.Se não for esse o caso, ou mesmo que seja mas que não possa ser alterado, eu sugiro tentar ir ao encontro do interesse da maioria.Deixe-os decidir se os próximos textos em inglês serão a respeito de futebol, basquete, música, sexo, drogas, etc. Então umarápida pesquisa na Internet vai lhe proporcionar textos sobre esses assuntos, os quais talvez tenham que ser editados paratornarem-se mais fáceis e acessíveis. Você criaria uma versão simplificada do texto e, se os alunos realmente se ligassem noassunto, depois de digerida essa versão simplificada, você poderia então apresentar o texto original.Raramente encontram-se textos ou materiais de ensino prontos para cada situação. A improvisação com o auxílio da Internet pode representar mais trabalho, mas é sem dúvida melhor.Atenciosamente, Ricardo.

Q #103: Hi, Please, help me: Shall we say IN the street or ON the street ? In a grammar book by Raymond Murphy I saw IN the street , but in my exercise I saw I live ON av.... street . Help me! Thanks Cecília <ceciliab*domain.com.br> May 17, 1998.

A: Dear Cecília,After discussing the matter with an American, a Canadian, and a British, they agreed in one point: both sound correct. On the

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g , , , y g pstreet would mean something rather permanent, like an address. Ex: The hotel is on the main street . I n the street would be more

transitory. Ex: I came across with him in the street yesterday. I like to walk in the streets of New York. Sincerely, Ricardo, Linda, Sophie & Meredith - EMB

Q #102: I nglês no Japão  Olá!!! Primeiramente quero parabenizá-los pela excelente home-page. Em segundo lugar, gostaria de pedir algumas informações:Quando e como o inglês foi introduzido no Japão? Quais são os usos do inglês lá no Japão? Com que frequência é usado? Por favor, espero por uma reposta.Um grande abraço a todos, Ellen Canossa Gagliardi (elleng*regra.com.br) May 14, 98

A: Prezada Ellen,A introdução da língua e da cultura inglesa no Japão é a parte mais importante da introdução da cultura ocidental no Japão. Ocurso da ocidentalização do Japão segue um paralelo à própria história do ocidente.

Tudo começou com as grandes navegações dos Portugueses. Até então o Japão era uma cultura milenar quase que totalmenteisolada do resto do mundo. O português Francisco Xavier em 1546 foi o primeiro ocidental a pisar em solo japonês e, a partir daí, Portugal passou a explorar principalmente o comércio com o Japão. Como resultado desse primeiro contato com o ocidente,o vocabulário da língua japonesa foi enriquecido com palavras como pan (pão),birudo (veludo), etc.

Durante os séculos em que o mundo testemunhou o declínio de Portugal no cenário político e econômico do mundo e uma

crescente expansão do colonialismo inglês e da influência da Inglaterra no mundo a partir da revolução industrial, o Japão passa por um longo período de isolamento. É só a partir de meados do século 19 que o Japão reabre seus portos sob pressão das

 potências ocidentais, e inicia-se, ao final do século 19, um período de profundas reformas estruturais baseadas nos moldesocidentais. É aí que o império japonês encontra na monarquia do Reino Unido o modelo ideal para suas reformas políticas(monarquia parlamentarista) e econômicas, e para sua rápida expansão industrial. Prova disso pode ser vista ainda hoje nas ruas japonesas com o trânsito de veículos pelo lado esquerdo, como na Inglaterra.

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Mais recentemente, a maciça influência política e econômica dos EUA a partir da segunda guerra mundial, principalmente no

Japão que sofreu a ocupação militar norte-americana de 1945 a 1951, veio a consolidar a importância da língua inglesa.

Finalmente, a crescente globalização do mundo proporcionada por novas tecnologias de comunicação e informação, elegedefinitivamente o inglês como língua do mundo e qualificação básica do indivíduo, principalmente num país líder emdesenvolvimento tecnológico e econômico como o Japão.

 No caso do ensino de línguas no Japão, temos que considerar alguns aspectos relevantes:Em primeiro lugar, o Japão moderno é uma nação cuja riqueza depende quase que totalmente de sua capacidade de trabalho, de produção, e de exportação. É um país pobre em recursos naturais que precisa importar quase tudo para industrializar e exportar. Nesta intensa atividade de comércio com o resto do mundo, o inglês, como meio de comunicação, é essencial.

Por outro lado, o Japão é uma sociedade com uma cultura milenar sui generis, de origens muito diferentes das nossas culturasocidentais devido ao isolamento geográfico. Considerando que língua e cultura são dois aspectos inseparáveis ligados aocomportamento humano, não tratando-se língua simplesmente de um meio de comunicação, mas de uma forma de pensar e deagir, pode-se entender o quanto mais difícil e demorado é o processo de assimilação do inglês pelos japoneses. Considerando-setambém que embora diferentes as línguas européias, suas culturas têm origens comuns, influenciadas pela cultura grega, peloimpério romano, pelo latim, pelo cristianismo, e pela proximidade geográfica, entende-se facilmente o grau de semelhança quehá entre elas. Todas as culturas européias e suas línguas têm pois raízes comuns e podem ser consideradas muito próximas nocontexto amplo das línguas do mundo. Poderíamos dizer por exemplo que a língua espanhola é quase irmã gêmea do português;a língua italiana, sua meia-irmã; o francês, seu primo; e o inglês, talvez um primo de segundo grau. Sabe-se, por exemplo, que

50% do vocabulário do inglês tem origem no latim. Qual é o brasileiro que precisa estudar inglês para entender palavrascomo important, necessary, vocabulary, pronunciation, dictionary, industry, etc.?

 Com base nesses fatos e também na experiência que temos no ensino de inglês no Japão (3 anos) e no Brasil (11 anos), podemosafirmar que é quase assombrosa a facilidade com que alguns brasileiros aprendem inglês, se comparados ao ritmo de assimilaçãoda média dos japoneses.

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A necessidade que o Japão moderno tem do inglês, por um lado, e a dificuldade em aprendê-lo, por outro lado, fazem do Japão o

 país em que mais tempo e dinheiro se gasta no aprendizado de inglês. São dezenas (ou talvez centenas) de milhares de escolas deinglês, e um número maior ainda de native speakers norte-americanos, canadenses, britânicos, australianos, neozelandeses, etc,dando aulas de inglês. É um mercado constantemente em alta, e é com total devoção e persistência que homens e mulheres, jovens e velhos se entregam ao estudo do inglês.

Como conseqüência disso, o japonês moderno, muito mais do que o português, é uma língua impregnada de anglicismos. Oinglês não é a única fonte de estrangeirismos do japonês, mas é sem dúvida a principal. Eu me lembro ter visto em uma livrariana cidade onde morávamos no Japão um dicionário exclusivamente de estrangeirismos, o qual, só pelo tamanho, já faria inveja àversão mais completa do nosso Aurelião.

Os anglicismos da língua japonesa dividem-se em dois tipos:1) Aqueles que conservam o significado original predominantemente inalterado.Ex: teeburu (de table) - mesa

kittin (de kitchen) - cozinhagaaden (de garden) - jardimkamera (de camera) - máquina fotográfica

2) Aqueles que são criados a partir de palavras do inglês, mas que nada significam em inglês.Ex: misin (de machine) - máquina de costura

sararii man (de salary man) - executivo

oelu (de O.L. - office lady) - funcionária de escritório

Espero ter proporcionado uma visão superficial do papel do inglês no Japão e me coloco à disposição para desenvolver mais oassunto.Atenciosamente, Ricardo

Q #101: Hi, Could you give an explanation of the term "pull out" ? I looked in the dictionary and found something different from

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what I saw in my book. Ex: The man pulled out the guns. Cecília <ceciliab*domain.com.br> May 14, 1998

A: Hi Cecília, Pull out has three frequent meanings:

1) extract, take something out of a place. Ex: pull out a tooth, pull something out of your pocket, pull out the gun. 2) remove from participation, withdraw. Ex: The main investor pulled out from the project. The coach pulled out thedefender from the team because of his poor performance. 3) leave a parking place. Ex: He started the engine and pulled out. 

Regards, Ricardo and Linda

Reply: Thanks!! thanks!! you're great!! God bless u!!! Cecilia

Q #100: HI, I'm Cecília. Can we: arrive in or arrive from? Please if possible until tomorrow. It's urgent. Thanks a lot. Cecília<ceciliab*domain.com.br> May 10, 1998.

A: Hi Cecília,You can arrive from the US at 6 o'clock; you can also arrive at the airport, in São Paulo, on Monday.Sincerely, Ricardo and Linda. - EMB

Q #99: HI, I'm Cecília. Shall we say: "how much ARE the coffee and tea" or "how much IS the coffee and tea" . Please if possibleuntil tomorrow. It's urgent. Thanks a lot. Cecília <ceciliab*domain.com.br> May 10, 1998.

 A: Hi Cecília,I asked a British (23), a Canadian (46), and an American (23), all college educated, language students, and with ESL teachingexperience. They all agreed that "How much is the coffee and tea" sounds more natural, but both are acceptable.Sincerely, Ricardo, Sophie, Linda & Meredith. - EMB

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Q #98: OI! Quando é que eu uso "tiptoe" e "tiptoes" ?Espero uma resposta! Muito Obrigado!Abraços a todos, Gustavo Ragonezi Alves <ragonezi*gnet.com.br> May 1, 98.

A: Prezado Gustavo,Tiptoe é freqüentemente usado como substantivo, significando a posição de quem está ou anda na ponta dos pés. Neste caso poderá ser usado tanto no singular como no plural, e normalmente acompanhado da preposição on : on tiptoe ou on tiptoes. Tiptoe pode também ser usado como verbo e nesse caso pode aparecer com s final no presente, ao se referir à terceira pessoa dosingular: He tiptoes to her room every night. Atenciosamente, Ricardo e Linda - EMB

Q #97: JoséCar los e o ensino de línguas no Brasil  Caros Diretores, Professores e Profissionais do Engli sh M ade in Brazil  Confesso a vocês duas fortes emoções e outras inquietações:A primeira é saber se vocês têm idéia da importância do material que vocês colocam à disposição de estudantes, empresários, professores e todos aqueles que necessitam conhecer o idioma inglês. Porque não basta deixar disponível. Isto é fácil. O que éextraordinário é a qualidade das informações e a fundamentação pedagógica dos temas tratados. Nota-se que vocês compõemuma entidade que tem embasamento ao tratar dos assuntos. E mais: têm a coragem de dizer (ou podemos inferir) que essascentenas de cursos de ensino de idiomas estrangeiros têm mais compromisso com o lado comercial do que a busca de um

tratamento pedagógico mais adequado para um brasileiro que quer aprender um idioma e que, quer queira quer não, pensa 99%na língua pátria.

A segunda emoção é de desapontamento. De que me adianta ter tomado conhecimento de algo tão bom se está fora do meualcance. Eu descubro vocês, mas vocês estão longe de Brasília. Aquilo que parecia ser uma esperança, acabou sendo um sonhoremoto demais. Não dá para viajar todos os dias até o sul do Brasil.De qualquer forma, a questão que eu quero levar a vocês é a seguinte: é possível um profissional já contaminado por tantoscursos (...., ......, ..... ........ ......-..., ...... ........ ......-..., ......., ....., etc.), que chega ao inicio do avançado e quando, por alguma razão,

É

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 para 6 meses, tem que recomeçar do básico? Como vocês tratam um aluno nestas condições? É um aluno-problema ou um aluno-

desafio? Porque se vocês repetirem aquela de que tudo depende do aluno ou que tem que pensar em inglês (morando no Brasil),eu desisto de uma vez e não preciso de escola. Junto uma grana e um dia vou morar nos EUA. Na verdade o que eu quero saber ése é possível me comunicar em inglês vivendo no Brasil e, claro, se vocês conseguem realizar tal façanha.Já cheguei uma vez a acreditar no método de inglês "aprenda dormindo, sem esforço". Achava uma proposta fantástica. Já nãotinha muito tempo mesmo e um método daqueles era tudo que eu precisava. No início tive muita insônia com aquele troço noouvido, tentando entender como dormindo o inglês entraria no meu imaginário. Com o tempo meu sono passou a ser normal,inclusive meu desempenho em inglês, ou seja, nenhum avanço. Naquela época (anos 70) não havia o PROCON prá reclamar de propaganda enganosa. Não obstante seja graduado em análise de sistemas, pós-graduado em comércio exterior e graduando de direito (7º semestre) etenha feito uns 35 cursos de aperfeiçoamento, já tive algumas oportunidades profissionais perdidas pelo fato de não ter fluênciaem inglês. É desesperador. Você tem experiência e conhecimento muito mais do que outros candidatos, e o cara te diz queembora teu currículo seja excelente, é preciso ter um certificado TOEFL, Cambridge, etc. e o teu background vai todo pro lixo.Vale dizer que minha trajetória acadêmica foi toda errada. Primeiro eu deveria ter aprendido inglês, de verdade, e depois partir  prá outra coisa. Desculpe, tomar o tempo de vocês. Mas quem sabe há uma esperança. Um dia vocês se reúnem e chegam àconclusão de que o caso do José Carlos é até muito comum no Brasil e ele não está sozinho nesta situação. Quando vocêstiverem um diagnóstico, please, send me a message.Gostaria também de obter endereços de escolas nos Estados Unidos ou entidades que mantêm algum tipo de intercâmbio cultural.Tenho 43 anos, casado, 2 filhos, vida atribuladíssima (full-time) e já não agüento escola de inglês que me pede prá comprar umlivro diferente a cada vez sempre me garantido que é o melhor.

Um grande abraço a todos. José Carlos. bahyanno <oliverrah*uol.com.br> Apr 26, 98.

A: Prezado José Carlos,Obrigado pela visita ao nosso site e pelos elogios ao material ali publicado.

É inegável o fato de que a qualidade do ensino de línguas em geral no Brasil poderia ser muito melhor (Veja  A Deficiência denosso Sistema Educacional  ). O que a ciência da lingüística aplicada preconiza há mais de 10 anos, e o que o mundo globalizadod h j i á i l i h d lí i

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de hoje exige, raramente está presente aqui, tanto nos populares cursinhos de língua estrangeira, como em programas

universitários que se propõe a formar professores de línguas; e muito menos na escola secundária. A preocupação maior de parte dos cursinhos tem sido padronizar para poder disseminar e controlar. A aderência a pacotesdidáticos pré-determinados facilita a proliferação do negócio através de redes de franquia, uma vez que abre mão parcialmentedo requisito de qualificação do franqueado. Ao invés de se apoiarem em profissionais competentes e permitir-lhes autonomia, padronizam e apoiam-se em marcas que são sustentadas comercialmente por vultosas verbas publicitárias. A ênfase no material(Livro 1, 2, 3), por outro lado, facilita o controle sobre a receita financeira do franqueado. 

Em paralelo a isso, o ensino de línguas estrangeiras é uma área de atividade muito vulnerável ao comércio inescrupuloso eamador por ser um serviço cuja qualidade é difícil de ser avaliada pelo cliente. A ele é vendido como se pão quente fosse; e só

depois de anos, como você, vai dar-se conta de que não produziu o efeito esperado. 

São esses fatos que nos permitem levantar a hipótese de que a receita pedagógica predominante, ou é ineficiente por incapacidade de seus autores, ou tem um objetivo mais comercial do que educacional. (É sempre injusto, entretanto generalizar, pois é inquestionável também o fato de que existem alguns institutos e muitos instrutores indiscutivelmente sérios ecompetentes.) 

O exemplo por você citado do "aprender dormindo" é um bom exemplo que vem a confirmar nossa hipótese sobre a desenfreada priorização do comercial sobre o acadêmico no ensino de línguas no Brasil. 

Quanto ao seu desapontamento pelo fato de um de nossos patrocinadores não possuir uma escola associada em Brasília, eu diriaque se você ler nossa página Como Escolher um Programa de Inglês no Brasil, provavelmente saberá encontrar uma escola ouum instrutor em Brasília oferecendo um trabalho com abordagem semelhante. 

Quanto ao seu histórico no estudo de inglês, nosso diagnóstico é de que houve de parte de seus instrutores excessiva preocupaçãol l i ( t d i l ú l d i f õ it d t t d idi ) ti id d

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com language learning (estudo convencional, acúmulo de informações a respeito da estrutura do idioma) e poucas atividades que

lhe possibilitassem language acquisition (assimilação natural, desenvolvimento de habilidade sobre o idioma através de esforçocomunicativo decorrente de interação humana). Veja Language Learning x Language Acquisition e Retrospectiva doAprendizado de Línguas sobre esse assunto. 

Outro fato a considerar é que esses cursos, uma vez que atrelados a um plano didático único, também estabelecem um ritmoúnico. Isto é, são calibrados para pessoas normais, com ritmo de aprendizado normal, não respeitando o ritmo de assimilaçãodaqules que precisam de mais tempo, nem explorando o talento dos mais rápidos. Num programa desses, é comum o aluno lento(essa lentidão às vezes é temporária) ser passado ao nível seguinte mesmo sem ter mostrado o desenvolvimento necessário,simplesmente porque tudo é padronizado, correspondendo cada grupo a um nível, e fazer o aluno rodar seria perder um cliente.Talvez isso tenha ocorrido com você, o que explicaria o fato de ter alcançado um nível avançado num curso e ser avaliado como

iniciante em outro. É possível também que devido à acirrada concorrência entre estes cursos em rede, seu desenvolvimento nãoseja reconhecido por ser resultado da receita de um concorrente. 

Sua constatação de que no mercado de trabalho e no mundo de hoje inglês tornou-se uma qualificação básica tão indispensável a ponto de comprometer toda uma formação acadêmica e profissional, é uma verdade incontestável. É verdadeira e perspicaztambém sua opinião de que talvez devêssemos nos preocupar com essas qualificações básicas durante nossos anos de escola primária e secundária, antes de iniciarmos nossa trajetória acadêmica, mesmo porque domínio sobre o idioma da comunidadeglobal é hoje indispensável como instrumento acadêmico e ferramenta profissional. Veja Monolingüismo - o AnalfabetismoModerno e Por que Crianças Aprendem Melhor?. 

Quanto a seus planos de fazer uma economia e viajar com o objetivo de aprender inglês, nossa opinião é de que não existe formamais rápida e completa de aprendizado do que essa. Melhor, só se você tivesse feito isso antes. Em uma mensagem separadaestamos lhe enviando orientações sobre como e onde estudar inglês no exterior. 

Sua segunda melhor opção é procurar um instrutor competente. Recomendamos aqui novamente a leitura de nossa página ComoE lh P d I lê B il

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Escolher um Programa de Inglês no Brasil. 

Desejamos-lhe boa sorte e colocamo-nos à disposição para a continuação desse debate. Em uma mensagem separada, estamoslhe enviando orientações sobre como estudar inglês no exterior.Atenciosamente, Ricardo - ENGLISH MADE IN BRAZIL

Reply:  Professor Ricardo,  Agradeço suas úteis orientações. A forma atenciosa como vocês se dirigem a pessoas não integrantes de sua escola, apenasreforça a minha convicção de que em meio à floresta há ainda jequitibás, raros, sem dúvida, mas suficientes para fazermos adistinção entre o que é permanente e tem qualidade e as centenas de eucaliptos plantados e replantados, muito perfumados, mastãos efêmeros quanto a lógica do lucro fácil. 

 Abraços. José Carlos <oliverrah*uol.com.br>, Brasília

Q #96: Toerag  Olá amigos!!! Gostaria de fazer uma pergunta a vocês. Em uma das músicas do novo CD de Eric Clapton, há uma frase quediz: "Just a toerag on the run" . Não sei o que quer dizer toerag . Por favor me ajudem. Denis Osmar Paul<denis*viavale.com.br> Apr 18, 98.

A: Dear Denis,Toerag is an old Victorian-era epithet given to beggars and "guttersnipes" who infested the alleys of London. The name was

derived from the fact that they could not afford shoes or socks, and therefore wrapped rags about their feet to protect them.Regards, Ricardo & Sophie -EMB

 Q #95: I nglês comercial , para secretár ias, business English, etc. Estou à procura de um curso de inglês comercial, cartas, ligações, .... Por favor informar se há alguma coisa nesse sentido.Simone Fernandes <simonefe*tke.com.br> Apr 17, 98.

A P d Si

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A: Prezada Simone,

Permita-me usar uma analogia para expressar uma opinião a respeito de habilidade em línguas estrangeiras. Se você souber dirigir, dirige de dia ou de noite, com chuva ou sem. O importante é aprender a dirigir. Posteriormente, conforme ascircunstâncias em que se encontrar, você desenvolverá maior prática em estrada ou na cidade.

Da mesma forma, o importante é assimilar o idioma uniformemente, em todos seus aspectos, tais como: fonética, diferençasidiomáticas e vocabulário em geral, estruturação de frases, diferenças culturais, etc. À medida em que você desenvolve suahabilidade sobre o idioma, você naturalmente vai direcionando a sua assimilação de vocabulário ao que lhe é mais útil. O bomensino de idiomas é aquele individualizado já desde o início, decorrente de interação humana, naturalmente direcionado aosinteresses de cada aluno, e não aquele atrelado a um plano didático nem artificialmente limitado a quaisquer situações darealidade. Veja com desconfiança anúncios do tipo Business English, English for Travel, pois tratam-se de pacotes fechados,

receitas prontas, comida enlatada.Decorar meia dúzia de frases para atender o telefone seria o equivalente a aprender a dar partida no motor do carro, apenas.

Veja aqui mais sobre como escolher um curso de inglês. 

Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #94: Bom dia, Estou entrando em contato com vocês, pois achei super legal a sua Home Page, e também porque tenhoalgumas dúvidas quanto a aulas de inglês. Foi citado numa de suas páginas que 35 horas não são o mesmo que 50 horas. Estou pretendendo entrar em um curso de inglês que utiliza o método Interchange, porém como não tenho tempo durante a semana, só poderei fazer aulas aos sábados, 3 horas/semana. Vocês acham que haverá aproveitamento nas aulas, pelo fato de ser apenas 1aula por semana? Agradeço a atenção desde já. Etienne Fujita <Etienne.Fujita*dana.com> Apr 17, 98.

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A: Prezada Etienne,Em primeiro lugar, o Interchange é uma série de livros apenas, não um método. Quando fala-se em método, pressupõe-se um projeto educacional estruturado sobre uma determinada teoria de lingüística e em sintonia com uma determinada teoria de psicologia educacional. Você pode mudar de livro sem mudar de método.

Se estabelecermos uma analogia entre o aprendizado de uma língua estrangeira com o futebol, eu diria que a importância dosmateriais a serem usados, ou seja, dos livros, pode ser comparada às chuteiras que o jogador usa. O bom jogador joga bem comqualquer chuteira no pé. A chuteira pode até causar-lhe um certo desconforto, mas nem por isso ele deixará de jogar bem. O bominstrutor será sempre bom, com qualquer livro, ou melhor ainda sem livro; e o aluno com talento e motivação, aprenderárapidamente com ou sem materiais. 

A importância do instrutor da escola é comparável à dos demais jogadores do time de futebol. Se houver companheirismo eentrosamento na equipe, o desempenho do nosso jogador será significativamente facilitado. Entrosamento em um programa delínguas ocorre quando o instrutor sabe ver a realidade pela ótica do aluno e ajuda-o no esforço criativo de expressar seus pensamentos em linguagem precisa. Portanto, o instrutor é de importância fundamental. 

Finalmente, o seu desenvolvimento na língua estrangeira se compara ao desempenho do jogador. Ambos dependemsignificativamente de talento e esforço próprio. Ou seja, é você que constrói seu próprio aprendizado. E este depende muito maisde assimilação natural do que de estudo formal. É muito mais desenvolvimento de uma habilidade do que acúmulo deconhecimento. Depende mais de interação humana do que de esforço intelectual. Ocorre mais num plano pessoal-afetivo do quenum plano técnico-didático. 

Quanto à carga horária, é claro que quanto mais, melhor. O ideal é que esta carga seja bem distribuída ao longo da semana. Maso fato de não ser, não me parece ser de grande importância.

Veja aqui mais sobre como escolher cursos que se propõe a ensinar pessoas a falar inglês. Desejo-lhe boa sorte.Atenciosamente Ricardo

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Atenciosamente, Ricardo

Q #93: Olá, Meu nome é Monica Karina Hansele. Estou ensinando português para alemães. Em vista disto, procurei umaespecialização na área da lingüística para aperfeiçoar meus conhecimentos. Como tema para minha tese, estou abordando justamente a aprendizagem de línguas estrangeiras. Para isso, procurei na internet algum material de apoio e acabei encontrandosua hp, na qual me interessei muito, pois trata em alguns tópicos sobre o que procuro. Mas ainda necessito de mais referências.Por isso, lhe escrevo solicitando quaisquer outras bibliografias a respeito. Fico no aguardo e agradeço desde já.<Zem*aol.com.br> Apr 16, 98.

A: Prezada Monica,O ensino de português para estrangeiros, bem como o ensino de línguas em geral, é uma área da lingüística muito poucodesenvolvida no Brasil.Como você deve ter notado, nosso site contém uma grande quantidade de materiais sobre lingüística que contrastam o inglês e o português. O enfoque predominante entretanto é unidirecional e na direção oposta, isto é, na direção de quem fala portuguêscomo língua materna e parte daí para o aprendizado de inglês. Alguns dos materiais podem ser facilmente adaptados, outros não.Já no plano da lingüística aplicada, mais especificamente metodologia de aprendizado de línguas, a nossa página explica muitosuperficialmente o Natural Approach de Stephen Krashen, que tem estado na crista da onda há mais de dez anos. Nossosdepartamentos tanto de ESL (English as a Second Language) como PSL (Portuguese as a Second Language) estão fortemente baseados na teoria de Krashen, embora seja nossa opinião que o plano psicológico não foi devidamente explorado por Krashen.Para conhecer melhor o trabalho de Krashen, eu recomendo:

 Krashen, Stephen D. Principles and Practice in Second Language Acquisition. Prentice-Hall International, 1987.  Krashen, Stephen D. Second Language Acquisition and Second Language Learning. Prentice-Hall International, 1988. Principalmente o primeiro deles é excelente.Atenciosamente, Ricardo

Q #92: Como aprender ingl s no exteri or I I

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Q #92: Como aprender inglês no exteri or I I  

Oi, Ricardo. Meu nome é Adriano e estou aqui nos Estados Unidos, onde vi pela primeira vez seu site na Internet. Tenho 24 anose estou tentando ao máximo aprender essa língua fascinante que é o inglês. Estou estudando no Arizona e gostaria de saber o queeu poderia fazer pra aprender o máximo possível, uma vez que não tenho muitos amigos, mas eu moro com um native. Isso émuito bom, mas às vezes acho que se eu tivesse mais pessoas por perto aprenderia mais porque estaria mais exposto à língua.Adorei suas ideias. Você é profundo nas suas afirmações. Quando eu voltar ao Brasil, terei ficado aqui seis meses ou um pouquinho mais. Desde já, um abraço e muito obrigado. Adriano <jswillette*classic.msn.com> Apr 14, 98

A: Prezado Adriano,Que coincidência! Também estudei no Arizona, em Tempe, na Arizona State University. O que estás fazendo, é o melhor. Nada jamais será mais efetivo para a assimilação da língua estrangeira do que a experiência de convívio "in loco" com as pessoas que

representam essa língua e essa cultura. A globalização do mundo e o barateamento do transporte aéreo está colocando o ensinotradicional de línguas, aquele atrelado a pacotes didáticos tipo Livro 1, 2, 3, em xeque-mate. Aprendizado de línguas é fundamentalmente contato humano. Se arranjares uma namorada, vais aprender com redobradavelocidade. Deves procurar fazer amizades, ir a festas, arranjar um trabalho qualquer. Envolvimento é a palavra chave. Afaste-sede seus amigos brasileiros e procure não julgar as diferenças culturais que vai descobrindo. Troque suas opiniões formadas pelacuriosidade de entender o porquê das diferenças. Se estiveres em um campus universitário, procura usufruir de tudo a que tensdireito. Eu, quando estive na ASU, aproveitei até o serviço de aconselhamento psicológico grátis da universidade. Inventei um problema de adaptação e usufruí de 3 sessões que representaram um intenso exercício de linguagem para expressar diferençasculturais, sentimentos e conceitos abstratos. 

Deves portanto te acercar de pessoas e com elas te comunicar; te entrosar socialmente. Seis meses nos EUA devem te proporcionar uma fluência muito boa, provavelmente mais do que 3 anos de cursinho no Brasil. 

Boa sorte. Ricardo - EMB

Q #91: Olá Ricardo, Novamente quero lhe parabenizar por sua home page. Eu copiei através da impressora todas as dicas disponíveis em seu site,além de todas as perguntas. Está sendo muito útil, obrigado. :)Tenho outra dúvida que surgiu recentemente Eu estava assistindo o filme "Copland" (recomendo :)) quando notei a seguinte

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Tenho outra dúvida que surgiu recentemente. Eu estava assistindo o filme Copland (recomendo :)), quando notei a seguinte

 pergunta (pelo menos foi o que entendí..) "You forgot that?" . Fiquei surpreso com a construção gramatical, pois sempre penseique a única forma correta seria: "Did you forget that?" , na mesma noite ao me encontrar com meus amigos americanos no mirc, perguntei sobre a pergunta acima e eles disseram ser correta, será mesmo? Tenhos dúvidas, pois talvez, eu tenha expressado mala pergunta, por isso lhe peço um melhor esclarecimento, pelo qual agradeço desde já.Saudações. Nadir Tomasini Junior - Passo Fundo (RS) - <tomasini*pas.matrix.com.br> Apr 10, 98

A: Prezado Nadir, Intonation questions ocorrem freqüentemente no inglês de native speakers, mas não devem ser usados em lugar do modointerrogativo, pois têm uma conotação própria.Veja mais sobre perguntas em inglês:

QUESTIONS IN ENGLISH1. YES/NO Questions: require a "yes" or a "no" in the answer.

1.1 STANDARD: You just want to know something. (pedido de informação) Ex: Af f : Are you a teacher? Do you teach English? Neg : Aren't you a teacher? Don't you teach English? 1.2 TAG *: You think something but you want to be sure. (pedido de confirmação) Ex: Aff : You are a teacher, aren't  you? You teach English, don't you? Neg : You aren't a student, are you? You don't study French, do you? 1.3 INTONATION: You are a little surprised because you thought the opposite. It can also be usedsarcastically. (manifestação de surpresa ou tom sarcástico) Ex: Af f : You are a student? You speak Japanese? Neg : Youaren't busy? You don't speak English? 

2. INTERROGATIVE-WORD Questions **: What, Where, When, How***, Who, Whom, Whose, Which, Why. Ex: What time is it? What do you want? 

2.1 EMBEDDED Questions: An embedded question (pergunta embutida) is an interrogative-word question within astandard question, often used for added politness. Ex: Do you know what time it is? Does anyone know where the teacher is? Can you tell me what time the next bus comes? 

3. OR Questions. Ex: Are you a teacher or a student? Do you prefer coffee or tea?  

* The tag is always negative if the sentence is affirmative, and vice-versa.

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The tag is always negative if the sentence is affirmative, and vice versa. Normally, only the pronouns you, he, she, it, we, they and the subject there are used in the tags. This, that, these and those become it and they, respectively. In tag questions, a rising intonation usually indicates a question as defined above, while a falling intonation is usually a comment which delivers one's opinion andinvites the other person to give his or hers. It is a useful sociable device with a good idiomatic load, which reveals command over the grammatical structures.

** Except for embedded questions, interrogative-word questions always have a falling intonation.

*** See some of the possible combinations of the interrogative word "how" with adjectives and adverbs: how much, how many, how old, how tall, how heavy, howoften, how far, how long, how fast, how cold, how soon, how strong, how important. 

Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #90: " Were" as subjunctive  Ricardo,

Gostaria que você e sua equipe esclarecessem uma dúvida que estou tendo. É a respeito do uso de "were" com a pessoa nosingular, como eu vi em um texto num livro da Cambridge University Press que tenho. A frase é a seguinte:"... if one Americanwere to give another a present..." . Por que "were" foi usado se a pessoa está no singular? Gostaria de agradecer desde já aatenção dispensada. Regina <campos*aol.com.br> Apr 7, 98

A: Prezada Regina,A ocorrência de "were" na terceira pessoa do singular refere-se ao subjuntivo (past subjunctive) em inglês. Correspondeao "fosse" ou "estivesse" do português. Mais um exemplo: "The dog growls as if it were jealous."  

 Na prática pode-se dizer que o passado do subjuntivo do português corresponde sempre ao simple past do inglês. Ex:Eu estudaria francês se tivesse tempo. - I would study French if I had time. 

 Numa visão gramatical mais rígida, entretanto, esse simple past tem que ser classificado como past subjunctive, sendo diferentede simple past apenas no verbo to be. Entretanto, em muitos casos, em linguagem informal, é perfeitamente aceitável queo "were" seja substituído por "was" . Ex:

 If John were here, we would learn the truth. = If John was here, we would learn the truth. Ricardo - EMB

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Q #89: Prezados Senhores,É nosso desejo enviar nossa filha de 15 anos para os EUA em um programa de intercâmbio - mínimo 6 meses - em 1999. Necessitamos portanto saber qual o procedimento, já que estamos no Rio de Janeiro. Existe alguma representação por aqui? Caso positivo, gostaríamos de saber o custo, se existe parcelamento, passagens, casa de família - como saber a ideal? Somos desde jágratos.Atenciosamente, SERGIO/MIRIAN <molrio*rj.sol.com.br> Apr 3, 98.

A: Prezados Sergio e Mirian,Em primeiro lugar, permitam-me comentar que não existe forma mais completa de assimilação de uma língua estrangeira do queaquela proporcionada pelo convívio humano. A oportunidade de se viver no país estrangeiro e assimilar sua língua e sua cultura é

de absolutamente mais valor do que qualquer instrução formal recebida em sala de aula.Existem várias organizações que promovem programas de intercâmbio para adolescentes nos EUA: AFS (American FieldService), AYUSA (Academic Year in the USA), CHI (Cultural Homestay International), PIE (Pacific International Exchange),OCEAN (Organization for Cultural Exchange Among Nations), FLAG (Foreign Links Around the Globe), ERDT/SHARE(Educational Resource Development Trust), YFU (Youth for Understanding), FSL, etc. Todas são organizações norte-americanas sem fins lucrativos que oferecem programas de 5 e 10 meses através dos quais o jovem reside em casa de família efreqüenta escola secundária. A maioria desses programas têm aproximadamente o mesmo custo. No Brasil são normalmenterepresentados por escolas de inglês ou por agências de viagem.Leia mais informações sobre programas de intercâmbio na nossa página: Intercâmbio em High School nos EUA. 

Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #88: Ricardo,Parabéns por sua página, ela está sendo de muita valia para mim, uma bela iniciativa. :-)Dia 24 de abril próximo estarei completando o meu primeiro ano na Internet, e desde o início tenho usando IRC para desenvolver o meu inglês em chat channels onde se falam o inglês. Devo lhe dizer que no início eu praticamente não tinha conhecimento dalíngua, apenas aquelas coisas básicas que aprendi no colégio, por isso o começo foi muito difícil, mas graças aos excepcionaisamigos que fiz lá a maioria americanos e canadenses (que me ajudaram e me ajudam muito) já posso afirmar hoje que tenho um

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amigos que fiz lá, a maioria americanos e canadenses (que me ajudaram e me ajudam muito), já posso afirmar hoje que tenho um

 bom conhecimento em inglês. Consigo entender e me fazer entender em quase todas as situações. Mas sobram várias dúvidas para serem esclarecidas, por isso, espero que você possa me ajudar em algumas delas. Desta maneira lhe peço se é possívelenviar e-mails regulares para isso? Bem aproveito esta mensagem para lhe pedir o esclarecimento de duas situações para as quaisaté agora não obtive resposta:A) Como posso traduzir a palavra Será em situações interrogativas como os exemplos abaixo?1- Será que vai chover? 2- Será verdade aquela história? 3- O homem foi morto durante a noite, será?B) Como posso traduzir a expressão irônica Prá variar ?1- Prá variar fui escolhido o bobo da festa; 2- Prá variar vai chover este fim de semana; 3- Prá variar o minha linha telefônicacaiu.Bem, espero ser possível ter um esclarecimento de sua parte e desde já agradeço.

 Nadir Tomasini Junior <tomasini*pas.matrix.com.br>, Passo Fundo, Apr 3, 98.

A: Prezado(a) Nadir,Obrigado pela visita ao nosso site, pelos elogios, e disponha sempre que precisares.

A) SERÁ (QUE) ... = I WONDER IF ... Ex: Será que vai chover? - I wonder if it's going to rain. Será verdade aquela história? - I wonder if that story is true. O homem foi morto durante a noite, será? - I wonder if the man was killed during the night. 

B) PRÁ VARIAR = FOR A CHANGE  Ex: Prá variar, fui escolhido o bobo da festa. - For a change, I was picked as the brunt of the joke. 

Prá variar, vai chover neste fim de semana. - For a change, it's going to rain this weekend. Prá variar, a linha telefônica caiu. - I got cut off, for a change. 

As interpretações acima são as mais aproximadas que nos ocorreram.Atenciosamente, Ricardo, Sophie & Meredith - EMB

Q #87: Prezado Ricardo

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Q #87: Prezado Ricardo,

Estou iniciando a atividade de coleta de informações a respeito de franquias na área de ensino de línguas estrangeiras. Ainda nãoconsegui conhecer inteiramente o site de vocês, pois a quantidade de informações é muito grande. A princípio gostaria de parabenizá-los pelo trabalho de divulgação e pela seriedade que ele nos inspira.Meu nome é Silvia Helena Rafani, moro na cidade de Campinas/SP. Sou formada em Letras (Magistério/Inglês) pelaPUCCAMP. Durante pelo menos onze anos trabalhei com Importação/Exportação em multinacionais da região. Concluí meucurso universitário o ano passado e por alguns anos estudei também em escolas como Cultura Inglesa e Michigan. Junho próximo estarei indo para a Inglaterra para fazer intercâmbio e então prestar o FCE. Acho que demorei um pouco para iniciar esta atividade, mas sempre tive em mente que poderia "construir" a minha própria escola de línguas. Esta idéia foi ainda maisalimentada quando estava na faculdade, a partir do momento que conhecíamos pessoas ligadas a área de educação, as quais eramconvidadas a ministrar palestras para os estudantes.

Eu na verdade gostaria de conhecer o sistema de franquia de vocês, se assim puder chamá-lo. Desde o funcionamento até asobrigações de ambas as partes (franqueador/franqueado). Gostaria de entender o que seria o "centro de convívio" que mencionamno site.Silvia Rafani <rafani*bestway.com.br> Apr 1, 98.

A: Prezada Silvia,Obrigado pela visita ao nosso site e desculpe a demora em responder. Estivemos ausentes por alguns dias viajando com um dosgrupos de nosso centro de convívio.O que oferecemos é um plano de consultoria de baixo custo, regulado por contratos de seis ou doze meses de duração, que

 podem ser renovados ou cancelados a qualquer momento, dependendo da vontade das partes. Através desse plano fornecemos

todo apoio e conhecimento necessários para a organização e manutenção de um centro de convívio e intercâmbio cultural igualao nosso. Nossos centros de convívio são associações de pessoas de diferentes nacionalidades com interesses comuns em línguas eculturas. A idéia é a de criar grupos de pessoas com matching interests. No caso específico daqueles interessados em inglês, eles participam de encontros informais com estrangeiros de países de língua inglesa, native speakers portanto, os quais por sua veztêm interesse em travar relacionamentos e dessa forma melhor integrar-se à sociedade brasileira. Criamos assim ambientes

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têm interesse em travar relacionamentos e dessa forma melhor integrar se à sociedade brasileira. Criamos assim ambientes

naturais de interação social - the perfect environment for language acquisition (leia mais sobre isso aqui).A diferença entre o plano de consultoria de nossos patrocinadores e as franquias existentes, é que eles oferecem conhecimento eexperiência, e não um pacote didático rotulado por uma marca que depende fundamentalmente de verbas publicitárias para ser mantido e comercializado. Nossos patrocinadores têm uma preocupação mais acadêmica do que comercial. Proporcionam aoassociado autonomia e permitem independência a qualquer momento. É um projeto mais barato e economicamente mais viável,mas que pressupõe que o associado tenha plena competência lingüística, de preferência um nível de inglês equivalente a TOEFL600+ e alguma formação em TESL. A propósito, é nossa opinião que se escolas de línguas estivessem sempre em mãos de quetem competência lingüística e não em mãos de investidores oportunistas, a eficácia do ensino de línguas no Brasil seria muitosuperior.Os associados também recebem agenciamentos com escolas de ESL no exterior e com a Universidade de Wisconsin. Veja nossas

 páginas:BILC - England University of Wisconsin-Stevens Point (ESL Department) Bronte Language Centre - Canada Atenciosamente,Ricardo - EMB

Q #86: Prezado Ricardo,Com relação ao assunto de franquias, saliento que existem certas franquias, como por exemplo ......, ......, ...., .... (são as mais

conhecidas em São Paulo) que fornecem material didático completo aos franqueados, desde livros até modelos de conduta de professores em sala de aula. Há alguns meses dei aula em uma escola de línguas de médio porte em Campinas. A escola possuía

seus próprios livros didáticos, mas eu constantemente levava material extra que eu mesma preparava. Acho isto muito prazeroso.Talvez seja muito mais cômoda a adoção de livros didáticos importados. Gostaria de saber a opinião de vocês a respeito disso.Agradeceria imensamente se pudessem respondê-lo. A opinião e as informações de vocês me seriam de grande valia.Grande abraço,Silvia Rafani <rafani*bestway.com.br> Apr 1, 98.

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A:  Com relação a materiais de ensino, eles estão para o instrutor de línguas estrangeiras assim como as chuteiras estão para o jogador de futebol. O bom jogador joga bem com qualquer chuteira no pé. A chuteira pode até causar-lhe um certo desconforto,mas nem por isso ele deixará de jogar bem.  No aprendizado de línguas estrangeiras o essencial é o contato humano. Portanto, tudo depende do instrutor e do aluno, e não dométodo, nem dos materiais, e muito menos do nome da escola. Leia mais sobre esse assunto aqui.. Quanto a modelos de conduta em sala de aula (não esqueçamos também a padronização arquitetônica das fachadas das lojasfranqueadas), é nossa opinião tratar-se de itens supérfluos. Eu lhe pergunto se essas escolas citadas por você não preconizamtambém a padronização do pensamento dos alunos para que eles não sintam necessidade de estruturas ou expressões outras quenão as dos Livros 1, 2 e 3 ... Isso explica o fato de você ter encontrado prazer em desviar-se da conduta pré-estabelecida. E certamente os alunos encontraram

maior satisfação ainda. Piaget e Vygotsky, pais da psicologia cognitiva contemporânea, enfatizam que conhecimento é construído em ambientes naturaisde interação social, estruturados culturalmente. Cada aluno constrói seu próprio aprendizado num processo de dentro para fora baseado em experiências de fundo psicológico. Chomsky enfatiza que linguagem humana é criativa por natureza (não padronizada). Que o ser humano tem a capacidade de produzir e interpretar um número infinito de frases nunca antes produzidas. Krashen, por seu turno, conclui que o ensino de línguas eficiente não é aquele que depende de receitas didáticas em pacote ou que busca apoio de equipamentos caros, mas sim aquele que explora a habilidade do instrutor em criar situações decomunicação autêntica, dentro ou fora de uma sala de aula. 

Obrigado pela sua participação e disponha sempre do nosso web site. Ficarei aguardando comentários.Atenciosamente, Ricardo

 Q #85: Convivência x materiais  Senhores, Estou de mudança para o exterior, mas minha família não fala inglês. Meus filhos têm entre 11 e 14 anos. Gostaria deadquirir algo que permitisse o estudo auto-didático lá fora. Há muitos cursos no mercado, porém gostaria de uma indicação degente que realmente entenda de todos os aspectos envolvidos, e não só o comercial. Poderiam ajudar-me?Benedito Soares <kennedy*escelsa.com.br> Mar 26, 98.

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A: Prezado Benedito,Crianças constroem seu próprio aprendizado a partir de situações reais. Têm portanto mais resistência ao aprendizado artificial edirigido do que adultos. Elas só procuram assimilar e fazer uso da língua estrangeira em situações de autêntica necessidade. Aoinvés de planos e materiais didáticos, a criança (mais do que o adulto) precisa de contato humano e nada mais.Presumo que vocês vão residir em país de língua inglesa, e por um período de um ano ou mais. Presumo também que você vaimatricular seus filhos numa escola de segundo grau de lá. Se este for o caso, você não precisa se preocupar antecipadamente como aprendizado da língua inglesa por parte de seus filhos. Quando lá chegarem, assimilarão completamente a língua e a cultura deforma natural em menos de um ano. Passarão por um choque inicial durante 2 ou 3 meses, durante os quais ninguém precisa se preocupar; estarão plenamente entrosados com o novo ambiente (amizades, etc.) em mais ou menos 4 ou 6 meses; e estarão

falando inglês sem sotaque em aproximadamente 1 ano ou pouco mais. Você não vai precisar gastar nem um tostão. Seus filhosvão aprender mais brincando com o vizinho do que estudando em casa com o melhor e mais caro conjunto de materiais didáticosque eu pudesse lhe recomendar. Sabe-se hoje que, principalmente no caso de jovens, a assimilação natural do idioma é mais doque 99% responsável pelo êxito, do que o estudo formal que proporciona conhecimento a respeito do idioma. Veja mais sobreeste assunto na nossas páginas:O Aprendizado de Crianças, O que Significa Aprender Inglês? eO Aprendizado de Línguas ao Longo de um Século. Atenciosamente, Ricardo

Q #84: Olá Ricardo,

Me chamo Rogério Rezende, vocês já esclareceram algumas dúvidas que tive, e por isso sou muito agradecido. Estouenfrentando um problema e gostaria que me ajudasse. Faço inglês na POLI-USP aos sábados (estudo à noite), e agora fui para oIntermediate-I, mas eles só fecham turmas a partir desse estágio durante a semana. Ou seja, terei de parar de estudar ou entrar emoutra escola. Fiz exames no Cultura Inglesa e União Brasil Estados Unidos, fiquei espantado com os preços que vão de R$680 aR$830 o semestre, o preço na POLI era 340. Então pensei em estudar por conta e talvez até tomar aulas com prof. particular.Usaria livros, filmes, fitas, internet... Na POLI estudava pra valer durante a semana e tirava minhas dúvidas aos sábados. Agora

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esse contato com estrangeiros vai faltar. Possuo os livros English Streamline da Oxford, e os Blueprint 1, 2 e um ChoiceIntermediate. Pena que não haja uma S&K aqui em São Paulo. Assim, gostaria que me indicasse livros, e sobre o que devo fazer  para que não esqueça o que aprendi.Rogerio Resende <RogerioR*bf.com.br> Mar 8, 98.

A: Prezado Rogério, Nada substitui o contato humano em aprendizado de línguas. Nós aqui acreditamos mais naquilo que Stephen Krashen definecomo language acquisition e menos em language learning . Sabemos que línguas estrangeiras não são ciências exatas e lógicas,que possam ser "estudadas", mas sim habilidades desenvolvidas e assimiladas na prática e no contato com native speakers,autênticos representantes da língua e da cultura. Esqueça a gramática e os livros, principalmente aqueles de cursinhos tipo Livro

1, Livro 2. Não é por esse caminho que passa o verdadeiro e completo aprendizado da língua. Procure um instrutor competente.Veja mais sobre o assunto em nossas páginas: O que é aprender inglês Como escolher uma escola de inglês Aprendizado de línguas (retrospectiva) A teoria de Stephen Krashen Language Acquisition x Language Learning A psycholinguistic approach José Carlos e o ensino de línguas no Brasil 

Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #83: Em primeiro lugar parabenizo-vos pela exelente utilização dos meios eletrônicos, tornando a Internet não apenas atraente,mas realmente útil. Em meu trabalho às vezes necessito dialogar em inglês com um britânico. Outro dia fizemos umaconfraternização (churrasquinho) e ele perguntou-me o que era aquele pó no prato do salsichão (referia-se à farinha demandioca). Fiquei devendo esta e ainda estou. Se puderem me ajudar, agradecemos. Bye.Silvio Martins <smartins*infoway.com.br> Feb 25, 98

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A: Prezado Sílvio,Você pode explicar que trata-se de starch obtained from yuca or cassava. Pode denominá-la de yuca flour ou yuca meal .Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #82: Hi, estudo inglês há 2 anos mas tenho o conhecimento equivalente a um aluno que estudou 4, intermediário, vocabuláriode aproximadamente 2000 palavras, entendo o sentido das conversas. Tenho intenção de me tornar um professor. Se eu for aosEUA unicamente para estudar durante 3 ou 4 meses, o investimento compensa? Pessoas dizem que você volta praticamentefluente. Será mesmo? Qual a diferença entre estudar lá e aqui? Dizem que um mês lá corresponde a 6 aqui. Estou tentando estaresposta há bastante tempo, se puderem me ajudar, ficarei extremamente agradecido. Parabéns pela home page. "DIG"<dig*net21.com.br> Feb 24, 98

A: Sem dúvida, nada substitui a experiência de viagem e de convívio em país de língua inglesa. Plena competência lingüísticadepende também de competência cultural. São dois aspectos interligados. Você precisa conhecer a maneira como agem e pensamaqueles que representam a cultura do país cuja língua você está aprendendo. Não se trata apenas de formas lingüísticas, mas detodo um conjunto de atitudes em sociedade que influenciam a maneira de pensar, de interpretar fatos e de interagir. Três ouquatro meses, entretanto, me parece pouco. Se você pretende tornar-se instrutor de inglês, o ideal seria que fosse mais de um ano,e que procurasses fazer um TESL Certification, cursos de normalmente um semestre que ensinam como ensinar inglês a pessoasque não falam inglês como língua materna. Veja também  Fluência em Inglês: aqui ou no Exterior? Quanto a estudar aqui ou no exterior, depende de onde e com quem você estuda. Veja nossa página Como Escolher um Curso de

 Inglês sobre qualificações de escolas e de instrutores de inglês.Atenciosamente, Ricardo

 Q #81: Tenho dúvidas sobre o uso de person e people. Person seria uma pessoa, agora se estou me referindo a duas ou mais pessoas conhecidas? Seria: I gave a chocolate to two persons friends of mine. Ou seria: I gave a chocolate to two people friendsof mine. Sempre entendi que peolpe seria povo, no sentido de pessoas genéricas, sem vínculo com quem fala. Ou seja,existe persons no plural? Rolf Arno Alrutz <rolf*plug-in.com.br> Feb 23, 98

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A: A palavra people tem ambos os sentidos: o de povo (nação) e de pessoas. Portanto, na prática, people é o pluralde person. Person não é normalmente usado no plural. Ex: There is a person in the room. / There are two people in the room. Uma das raras ocorrências da palavra persons é em contextos jurídicos. Ex: The missing persons file.  No seu exemplo, eu diria: I gave two friends of mine some chocolate. Atenciosamente, Ricardo

Q #80: make, do ou take a test?  1) Quando desejo dizer que fui fazer um teste de direção ou um teste de português, no sentido de eu responder ao teste ou estar sendo examinado: Qual a forma correta? I do a test ou I make a test? 2) E se eu elaborar o teste para outras pessoasresponderem? Rolf Arno Alrutz <rolf*plug-in.com.br> Feb 23, 98

A: Prezado Rolf,O verbo  fazer  do português funciona como coringa, isto é, desempenha um grande número de funções, cobrindo uma área designificado muito grande e não possuindo portanto um significado claro e preciso. É fácil de se imaginar o que acontece quandotranspomos essas idéias para outra língua.

Fazer um teste (ser avaliado) = Take a test. (Para alguns falantes nativos "do a test " também é aceitável)Fazer um teste (criar as perguntas) = Make a test ou write a test. Fiz um exame e me saí bem. = I took an exam and did well. 

Veja também  Make, Do, Take & Get . 

Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #79: professor nativo ou não-nativo?  Ricardo! "Um bom instrutor não precisa ser nativo, mas se for, melhor." Todos os nativos e a maioria daqueles que tinhamexperiência no exterior foram profissionalmente fracassados como professores na escola onde fiz o meu curso. Acho que não é bem assim como vocês colocam o que é um bom instrutor. E concordo plenamente com Viviane Carvalho/ 24.Jan.98. Gostariade parabenizá-los por seu site que é sem dúvida o melhor!! Abraços. Adriana Scarpari - SP <adriana.scarpari*merconet.com.br>Feb 11, 98

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A: Prezada Adriana,Obrigado pela visita ao nosso site e pelo elogio. Em primeiro lugar, eu gostaria de lembrar que ser ou não ser nativo seria uma generalização um tanto excessiva. Seria comodizer que todas as pessoas altas que jogaram no nosso time de basquete não deram certo, portanto os altos não são bons jogadorese os baixos todos são. É claro que ser alto é um pré-requisito importante, mas não é tudo. Assim como também nada impede uma pessoa de baixa estatura tornar-se um bom jogador. Eu próprio sou brasileiro, nascido e criado no Brasil, nonnative em inglês e, permitindo-me deixar a modéstia de lado, reconhecido como bom professor de inglês. 

Quando falamos em nativos, talvez devêssemos dizer professores nativos, o que pressupõe outras habilidades além da

fundamental que é falar a língua como língua mãe. 

Além de plena competência lingüística e cultural, e de qualificação acadêmica, existem certas características de personalidade ehabilidades no plano psicológico também altamente desejáveis. O bom instrutor de línguas é aquele que desenvolve autoestima eautoconfiança no aluno. É aquele que se coloca num plano de igualdade e não de superioridade. É aquele que explora o planoafetivo. O bom instrutor é aquele que vê a realidade pela ótica do aluno. É aquele que se projeta dentro do aluno; que em vez delivros e fitas, explora os pensamentos do aluno, seus valores e suas verdades, mesmo os mais íntimos, e ajuda o aluno a traduzi-los em linguagem correta e elegante. É aquele que apresenta a língua na sua finalidade prática como meio de expressão, servindoao aluno, e não levando o aluno a dobrar-se às regras e irregularidades da língua. 

Em segundo lugar, provavelmente a escola onde fizeste o teu curso enfatiza language learning em vez de language acquisition. 

A distinção entre learning e acquisition é uma das hipóteses (a mais importante) estabelecidas por  Stephen Krashen em suaamplamente aceita e respeitada teoria sobre aprendizado de línguas estrangeiras. 

O conceito de language learning está ligado à abordagem tradicional ao ensino de línguas. Refere-se ao entendimento peloaluno da estrutura e das regras do idioma através de esforço intelectual e de sua capacidade dedutivo-lógica. É um processo progressivo e cumulativo através do qual busca-se proporcionar ao aluno um acúmulo de informações a respeito do idioma, o

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qual espera-se venha a se transformar na habilidade de entender e falar o idioma estrangeiro. 

Language acquisiti on refere-se ao processo de assimilação subconsciente, natural, indutivo, fruto de situações reais de interaçãohumana, semelhante ao proceso de assimilação da língua materna pelas crianças; processo esse que produz habilidade funcionale não necessariamente conhecimento. 

Estabelecida claramente esta distinção, Krashen sustenta que acquisition é mais importante do que learning  para o ensino delínguas, mas que este maior grau de importância pode variar de pessoa para pessoa. Diferenças de idade, de personalidade, ediferenças culturais vão afetar essa relação de importância entre acquisition e learning , e a nossa experiência tem demosntradoque são os alunos com talento os que mais se beneficiam da abordagem voltada alanguage acquisition. Krashen conclui também

que o ensino de línguas eficiente não é aquele atrelado a um pacote didático predeterminado nem aquele que utiliza modernosrecursos tecnológicos, mas sim aquele que explora as habilidades pessoais do instrutor em criar situações de comunicação realvoltadas às áreas de interesse do aluno (learner-centered activities). 

O que defendemos, é uma ênfase em language acquisition, sem neglicenciar language learning . Aos native speakers deve ficar aresponsabilidade de conduzir os encontros de maneira a envolverem-se com os brasileiros pessoalmente, discutindo diferençasculturais, proporcionando-lhes comprehensible input, criando situações para que ocorra acquisition. Em paralelo (no caso daescola patrocinadora deste site), um professor brasileiro (mestrado em TESL e TOEFL 630) está semanalmente à disposição detodos alunos para aulas complementares de orientação pedagógica, gramatical e esclarecimentos sobre dificuldades encontradasnos encontros de conversação. Discute-se fonologia, vocabulário e estruturação gramatical do inglês, tudo sob a luz da lingüística

comparada, proporcionando dessa forma language learning , ou seja, conhecimento a respeito do idioma, para aqueles que distose beneficiam. 

 

 Nessa função de professor que transmite conhecimento ao aluno a respeito do idioma, um nonnative bem preparado levavantagem. Entretanto, na função de agente cultural e parceiro do aluno no esforço de vencer os obstáculos naturais decomunicação, proporcionando good-quality input , o native speaker bem conscientizado do seu papel é indiscutivelmentesuperior. 

Obrigado pela sua participação e pelo estímulo. Ficaremos aguardando sua resposta. 

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Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #78: Lendo textos em inglês sempre encontramos a expressão "...NO LONGER...". Gostaria de saber quando devemos usá-la ese é muito usada no cotidiano.Obrigado. Rogério Rezende <RogerioR*bf.com.br>. Feb 11, 98

A: Prezado Rogério,Obrigado pela visita ao nosso site. No longer ... é uma forma mais formal que predomina em linguagem escrita, e quecorresponde ao mais coloquial: not ... any more.Atenciosamente, Ricardo e Sophie

Q #77: Hello! My name is Fernanda Santana Pereira. I am a graduated student and I'd like that you send adresses of Internet sitesfor students of English, if possible. Thank you very much. Faver <Faver*cpunet.com.br>. Feb 10, 98

A: Hi Fernanda,Thank you for visiting our web site and sorry for the delay in replying.There are thousands of Internet sites related to ESL. If you use any of the search engines like AltaVista or Yahoo, and type ESL,or EFL, or English study, or any other combination of context-related words, you'll find a huge quantity of sites. One very specialsite that I recommend is Dave's ESL Cafe <http://www.pacificnet.net/~sperling/eslcafe.html>. If you are a Brazilian, native

speaker of Portuguese, I recommend you our own site <http://www.sk.com.br/sk.html>, which includes a wealth of teaching

materials based on contrastive linguistics. In one of our pages <http://www.sk.com.br/sk-wrlab.html> you'll find several links towriting clinics of different American universities.Good luck and feel free to contact us again if you have any further questions.Regards, Ricardo

Q #76: Gostaria de saber qual a diferença entre BESIDE e BESIDES e, em quais situações devemos usar um ou outro? Rogério

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Rezende <RogerioR*bf.com.br>. Feb 9, 1998A: Prezado Rogério,Obrigado pela visita ao nosso site e desculpa a demora em responder.Beside pode ser advérbio e preposição, e significa: ao lado, ao lado de, junto de, do lado. Transmite uma idéia de lugar.Besides também pode ser advérbio e preposição, e significa: além disso, ademais, outrossim, além de.Embora seja possível a ocorrência de beside como sinônimo de besides, isto não é comum e não soa bem aos ouvidos de nativespeakers.Atenciosamente, Ricardo

Q #75: Por favor, qual o significado da frase "hanky panky" (está na letra da música Barbie) e não consigo localizar em nenhumdicionário. Ficaria muito grato pela resposta. Jairo <jairo*mymail.com.br> Brasília, Jan 29, 1998

A: Prezado Jairo,Obrigado pela visita ao nosso site.

hanky-panky (n) - 1) num contexto de gíria atual, tanto no inglês norte-americano quanto no britânico, hanky- panky significa sex, the act of fooling around not necessarily having sex but getting close, having fun with sex of somekind, o ato de divertir-se sexualmente. 2) num contexto mais tradicional, hanky-panky pode significar atividadequestionável ou fraudulenta. 3) pode também significar conversa ou atividade inconseqüente.

Atenciosamente, Ricardo, Sophie e Meredith - EMB

Q #74: Olá Ricardo! Espero que entenda Português (lógico que sim!!). Tenho 21 anos de idade, 3 anos de experiência no ensinode idiomas (TOEFL 600) e as afirmações que vc faz no seu texto me deixaram intrigada. Nunca morei em país de língua inglesa,tudo aquilo que sei aprendi aqui. Vc realmente acha ser necessária a vivência no exterior para fazer um bom instrutor deidiomas? Conheço vários docentes que tem um ótimo conhecimento do inglês, ótima didática, pronúncia, etc e que nuncamoraram fora. Vc somente contrata native speakers para a sua escola? Será que não seria o caso de valorizar o "produtonacional"?? Espero que possamos trocar idéias sobre alguns pontos e sobre essa paixão que temos em comum: o inglês!!! desde

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 já grata, Viviane Carvalho <viviane*regra.com.br> Jan 24, 1998.A: Prezada Viviane:Obrigado pela visita ao nosso site. Eu também sou brasileiro, considerado um bom professor de inglês, responsável pelaorientação pedagógica, pelas aulas de lingüística comparada e pela orientação quanto à metodologias de aprendizado da escolaque nos patrocina. Se deres uma olhada na nossa página O que é um bom instrutor , terás uma idéia mais precisa do queconsideramos um bom instrutor. Com relação a ser ou não ser native speaker , vários autores já se referiram sobre a superioridade dos mesmos como instrutores delíngua estrangeira. Leia por exemplo: Hammerly, Hector. Fluency and Accuracy. Clevedon, England: Multilingual Matters, 1991. 

 Nas páginas 48 e 84 Hammerly faz interessantes observações sobre a questão. Entretanto, se tua habilidade em inglês equivalea TOEFL 600, já tens uma das qualificações fundamentais para te tornares uma boa professora de ESL. Tudo depende muito também da abordagem ao ensino da língua que for usada. Observa que a abordagem por nós preconizadaenfatiza mais o contato humano do que o plano didático. Acreditamos mais em language acquisition do que em languagelearning  (Krashen). Em vez de sala de aula, professor e aluno, criamos centros de convívio que proporcionam ao aluno umaexperiência muito parecida com a que ele teria se participasse de um programa de intercâmbio cultural no exterior. Em vez seseguir uma receita pronta, em vez de trabalhar em cima de um plano didático preestabelecido e seqüencial, trabalhamos no plano psicológico, adaptando conteúdos e didática sob-medida, de acordo com as necessidades e interesses de cada grupo. Este tipo deabordagem exige mais versatilidade e naturalidade com a língua, e mais competência cultural do que abordagens tradicionais. Nomundo globalizado de hoje, o futuro do ensino de línguas está nos programas de intercâmbio entre brasileiros e estrangeios, nosambientes multiculturais, tanto aqui como no exterior, através de convênios com escolas e universidades do exterior. 

Atenciosamente, Ricardo

Q #73: Gotta, gonna, wanna. Parabéns pelo site, achei muito interessante! Sou de São Paulo e gostaria de saber o significado e onde posso usar "gotta","gonna", "wanna" . Vejo isso em muitas letras de músicas e perguntando a uma professora de inglês, ela não soube me responder,disse que pode ser algum tipo de gíria. Agradeço desde já! Aline <lica*mandic.com.br> Jan 20, 1998.

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A: Prezada Aline,As três formas citadas são contrações do tipo "Tá bom" para "Está bom" , em português. Trata-se de formas do idioma faladoreproduzidas ortograficamente.

 gotta = got to gonna = going towanna = want to 

Atenciosamente, Ricardo

Q #72: Hello!!! I'd like a picture of you or yours? Adriana Scarpari <adriana.scarpari*merconet.com.br> Jan 21, 98

A: Prezada Adriana, A picture of you significa que a pessoa aparece na foto, enquanto que a picture of yours significa apenas que a foto pertence à pessoa, não necessariamente com a pessoa aparecendo nela. Se usássemos o nome da pessoa em vez do pronome you, as frasesficariam assim: A picture of John e a picture of John's. Atenciosamente, Ricardo

Q#71: Queria perguntar sobre uma das respostas (a de número 11) que vocês deram a um dos usuários sobre usar  in ou on nafrase "I'm sitting ____ an armchair." . Vocês responderam que não há o certo e o errado, comparando a uma frase em português "Vou no cinema" ou "Vou ao cinema" . E que a vocês soaria melhor o in. Em primeiro lugar queria dizer que aprendidiferente mas também não sei se está correto, apenas me parece mais lógico o uso do on, pois a pessoa se

senta "sobre" , "na" poltrona. Daí, a explicação in não teria muita lógica, a menos no caso do outro exemplo que vocês deram aoutro usuário, dizendo que depende da cadeira que você usa; se for uma bem fofa, em que você afunda, o mais certo seria o usodo in porque dá a idéia de que quem senta nela está quase "dentro" da mesma. Quanto ao português, tenho que discordar  propriamente, pois está em desacordo com as regras gramaticais dizer "vou no cinema" . Porque no não dá sentido de direção,mas sim de repouso. Você " fica no cinema" . Mas "vai ao cinema" . E a lógica disso não pode ser camuflada com a desculpa deque os falantes dizem da primeira forma, e que não há certo ou errado, mas sim usual e não usual. Se você quer realmente

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aprender as regras gramaticais, tem que tentar segui-las. Isso não significa que você deve se tornar um chato e ficar corrigindotodos numa festa, por exemplo. Mas que, mesmo quando cometer uma desregra na gramática, tenha consciência de que o estáfazendo. Porque se não houvesse o certo e o errado gramaticalmente, não haveria gramática. Desculpem, não estou criticando ouquerendo dizer que não falo em desacordo com a gramática, só estou querendo dizer que as regras existem, e se existem devemter uma utilidade, mesmo que não sejam bem-quistas ou que muitos não as respeitem, em certos casos dependemos muito delas,como por exemplo quando procuramos um emprego, quando entramos numa faculdade, ou elaboramos um trabalho acadêmico.Uma vez, numa aula de gramática da língua grega na faculdade, o meu mestre, professor Henrique, disse que a língua portuguesaapresentava muitas regras absurdas, cujos falantes da língua não usavam ou nem mesmo conheciam a utilidade, e que precisávamos de uma revisão, uma mudança urgente. Eu concordo, porém não posso rejeitar o fato de que as regras gramaticaisdevem ser cumpridas. Portanto, em relação a classificar em "usual" e "não-usual" trata-se de uma explicação para o uso da língua

coloquial. Não podemos simplesmente utilizar "Nossa empresa irá na conferência da semana que vem" numa carta comercial,somente porque as pessoas falam mais assim. Obrigada e perdão por qualquer mal entendido. Ah, por favor, não esqueçam daminha questão inicial. Grata. Eliana C.Ricca, São Paulo - SP <ncash*sti.com.br> Jan 20, 98.

A: Prezada Eliana,Permita-me um comentário antes da resposta: Ah, que bom seria se as línguas tivessem lógica. Agora a resposta: Consulteitrês native speakers, um britânico de 23 anos e dois norte-americanos, um de 28 anos da costa oeste e outro de 23 anos da costaleste, todos com formação universitária completa. Os três foram unânimes na seguinte resposta: - I would say in . Porém on nãosoa ungrammatical , apenas unusual . Um Canadense mais tarde acrescentou: -The two sentences have distinct meanings. Sitting ' on 

' the armchair means sitting on the back or arm of the chair, in other words not the usual manner of using the armchair.Sitting ' in ' the armchair means sitting normally, on the cushion of the armchair. Todos concordaram com a colocação.

 Quanto a seu posicionamento concernente a lingüística, ele está de acordo com a teoria chamada de lingüística normativa,ou prescritiva. Como o próprio nome define, a gramática prescritiva é uma tentativa de estabelecer um ordenamento lógico emum determinado idioma e definir normas que vão determinar o que é apropriado no uso desse idioma. Daí surge a noção de certoe errado. Aquilo que não estiver de acordo com as normas, com as regras gramaticais, é classificado como errado. Esta foi ateoria lingüística predominante desde meados do século 18 até o início deste século, e ainda encontrada no currículo de muitas

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escolas hoje.

A partir das décadas de 1920 e 1930, a teoria do estruturalismo (Ferdinand de Saussure na Europa e Leonard Bloomfield nosEUA) em lingüística passou a questionar a visão prescritiva. No estruturalismo, o fenômeno existente é o ponto de partida.Observar o fenômeno da linguagem existente e descrevê-lo passou a ser mais importante do que prescrever como esse fenômenodeveria ser.

 Nos anos 60, a partir do trabalho do norte-americano  Noam Chomsky, a teoria lingüística transformacional-gerativa revolucionou conceitos e trouxe um elemento novo: o de que a linguagem humana é criativa, e de que a capacidade(competence) de um native speaker com bom grau de instrução, através da qual ele consegue produzir um número ilimitado de

frases, é que determina a "gramaticalidade" ou a "aceitabilidade" da língua.

Por um lado, a nova gramática transformacional-gerativa representou um movimento de oposição ao então predominanteestruturalismo, mas por outro lado ambos se opõe radicalmente à rigidez da lingüística prescritiva. Isto coloca o estudo dagramática, quanto a seu aspecto funcional, no papel de descritiva e não normativa. Levando nosso raciocínio ao extremo, poderíamos dizer que, se gramática fosse normativa ou prescritiva, deveríamos voltar a usar o latim vulgar. Talvez nossoexemplo (Vou ao/no cinema) não tenha sido feliz. O fato é que regras gramaticais são úteis se dinâmicas; se relativas e nãoabsolutas. Devem acompanhar com agilidade as transformações que inexoravelmente ocorrem em todos os idiomas, ao sabor defenômenos econômicos, sociais, culturais, etc.

Este é um assunto não apenas polêmico, mas também complexo e inesgotável. Ficamos por aqui e nos desculpamos pela demoraem responder. Esta demora foi causada pela inteligência de sua intervenção, a qual exigiu mais esforço de nossa parte. Obrigado pelo estímulo.Atenciosamente, Ricardo

Q #70: Por favor, gostaria de saber tudo sobre como se usam as palavras "either" , "neither" e "nor" . Se não for muito incômodo.Já procurei na Internet mas só existem alguns exemplos os quais não foram suficientes para elucidar minha dúvida Obrigada

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Já procurei na Internet, mas só existem alguns exemplos, os quais não foram suficientes para elucidar minha dúvida. Obrigada.Eliana Ricca - S.Paulo/SP <ncash*sti.com.br> Jan 20, 98.

A: Prezada Eliana,Quanto à categoria léxica em que either, neither e nor podem cair normalmente, a situação é a seguinte:Either can be adjective, pronoun, conjunction, and adverb:

adj: There are trees on either side of the street.  pron: Do you want coffe or tea? Either one. conj: A statement is either true or false. 

Neither can be adjective, pronoun, and conjunction:

adj: On neither side of the street are there any trees.  pron: He made two suggestions and neither was accepted. / Neither of the students has failed. conj: You didn't do it, neither did I. 

Nor can be only a conjunction:conj: Neither here nor there. 

Nor aparece predominantemente com paired conjunction de neither , como no exemplo acima.Veja aqui outros exemplos: Neither my brother nor my sister is here. / Neither my sister nor my parents are here. / That book is neither interesting nor accurate. / He has neither a pen nor paper. / He can neither read nor write. Pode entretanto aparecer também isoladamente, embora não seja esta uma ocorrência muito comum.Ex: He couldn't speak,

nor could he walk. 

Quanto à função sintática dessas palavras, parece-me interessante fazer as seguintes observações:

1) Either + verbo negativo pode substituir neither + verbo afirmativo, exceto nos casos em que neither (pronome) esteja nafunção de sujeito.2) Ei ther ... or + verbo negativo pode substituir neither ... nor exceto quando neither ... nor for sujeito.3) Embora either não possa ocorrer como sujeito de um verbo negativo, pode ocorrer como sujeito ou objeto de verbosafirmativos ou interrogativos.

English M ade in Brazil  

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g s ade a--------- E D U C A T I O N A L S I T E ---------- ----------------------------------------------------------------------------------  

Schütz & Kanomata -  ESL  NATIVE SPOKEN ENGLISH 

PATROCINADOR 

ARQUIVO 10 - PERGUNTAS E RESPOSTAS DE JANEIRO A MARÇO 2000 

Este foro éaberto ao público. Todos são convidados a pergun tar , questionar , divergir , opinar, ou esclar ecer. Mande suas consul tas e opin iões para um dos endereços abaixo e nós responderemos com a maior brevidade possível. As mensagens de 

interesse geral , jun tamente com as respostas, serão publicadas com o nome do autor . Consultas em inglês serão respondi das em inglês; consul tas em por tuguês serão respondidas em por tuguês. 

As opi niões aqui emi tidas não são de responsabi l idade do patrocinador deste site. 

Conheça aqui a equipe do Engl ish Made in Br azil  

Q #315: Srs, Procuro por um curso de imersão em São Paulo ou imediações, onde eu possa praticar antes de uma viagem aoexterior. Meu inglês está entre básico e intermediário. Por favor me indiquem algum lugar onde eu possa entrar em contato paraconseguir tais cursos. Obrigado. "José Otávio de Souza" <jose.souza*spcorp.com> March 29, 2000

A: Prezado José Otávio,Obrigado por sua participação e desculpe a demora em responder. Cursos de imersão, de uma forma geral, perderam o impulso esaíram da moda quando a moeda brasileira adquiriu um pouco de valor internacional e as companhias aéreas passaram a oferecer

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saíram da moda quando a moeda brasileira adquiriu um pouco de valor internacional e as companhias aéreas passaram a oferecer  preços mais competitivos. Afinal, se é para gastar quase o mesmo, melhor experimentar o verdadeiro do que o faz-de-conta. Amontagem de cursos de imersão (bem montados) tem um custo muito elevado, difícil de competir com os programas de ESL noexterior. Nossos  patrocinadores oferecem um programa de imersão em Santa Cruz do Sul.Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #314: Professor Ricardo e sua equipe,Gostaria de parabenizá-los pelo excelente site e por mostrar a realidade do nosso ensino de inglês no Brasil. Antes de ler o seusite, me sentia realmente uma fracassada, pois já estudei e ainda continuo estudando muito (em vários cursos...), mas mesmoassim, não consigo me expressar em inglês, nem pensar nem responder a uma simples pergunta. Tudo o que eu sei, não

representa nada. Não conseguia achar o porque, estava pensando que não levava jeito para línguas e com vontade de desistir.Mas agora consigo entender que o problema não está comigo e sim no método de ensino. Me identifiquei com várias pessoas querelataram o mesmo problema. Sempre pensei em fazer um intercâmbio nos USA, agora estou realmente decidida a ir. Procureialgumas escolas e optei ir para Toronto (Canadá), pois está financeiramente mais em conta do que ir para o USA. Pretendo passar 2 meses, mas estou em dúvida se é um tempo suficiente para a minha fluência no idioma. Sempre estudei o inglêsamericano e me disseram que no Canadá predomina o inglês britânico, será que isso poderá atrapalhar no aprendizado? Gostariaque me enviassem uma resposta, e desde já agradeço a atenção de vocês. "Marcia de Sant Anna Rodrigues"<margil*vcnet.com.br> March 25, 2000

A: Prezada Marcia,

Obrigado pela visita e pelas palavras de apoio. Você está certa em procurar uma experiência de convívio e imersão na língua e nacultura estrangeira através de uma viagem. Sua escolha de viajar ao Canadá, também é boa, pois oCanadian English desfruta de boa reputação por representar uma combinação de tendências e por ser a língua principal de um país que convive com o bilingüismo há mais de dois séculos. Professores de inglês canadenses são bem recebidos no mundo todo. Na verdade,o Canadian English é praticamente idêntico ao inglês norte-americano falado no norte, o Standard American English, de maneiraque você não deverá ter qualquer dificuldade.Não deixe de ver nossa lista de Escolas de Inglês no Canadá

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 Não deixe de ver nossa lista de Escolas de Inglês no Canadá. Cordialmente, Ricardo - EMB

Q #313: Olá!! Prezados Srs. Essa é a segunda vez que visito a página de vocês e, assim como da primeira, fico muito feliz por contar com o apoio de vós. Desta vez venho pedir orientações sobre advérbios de lugar, maneira, tempo e intensidade; e tambémo uso dos advérbios de freqüência never, rarely e seldom, quando aparecem no início da oração. Gostaria de saber o que há deespecial nesse caso, se possível, cite alguns exemplos.Antecipadamente agradeço!! Adriano Moura <dru*claretianas.com.br> March 22, 2000

A: Prezado Adriano,

A classificação das palavras como advérbios, não é totalmente clara nem precisa, devido a sua grande heterogeneidade.Entretanto, de uma forma geral, advérbios são palavras que modificam ou acrescentam significado a verbos, adjetivos e outrosadvérbios.Quanto ao tipo de significado que acrescentam, podem ser classificados em:Adverbs of manner: actually, angrily, badly, beautifully, carefully, casually, certainly, foolishly, fortunately, generously,hopefully, kindly, naturally, officially, probably, quietly, reluctantly, secretly, slowly, stupidly, suspiciously, well, etc.Adverbs of place or space: abroad, away, everywhere, here, nowhere, somewhere, there, upstairs, etc.Adverbs of time: afterwards, eventually, immediately, lately, now, recently, soon, then, today, tomorrow, etc.Adverbs of intensity or degree: absolutely, almost, approximately, barely, completely, enough, entirely, extremely, fairly,hardly, increasingly, just, much, nearly, only, quite, rather, really, scarcely, sufficiently, very, etc.

Adverbs of frequency: always, continually, frequently, monthly, normally, occasionally, often, once, twice, periodically,repeatedly, sometimes, usually, ever, hardly ever, never, rarely, scarcely ever, seldom.  -----------------------------------Alguns advérbios e locuções adverbiais, geralmente aqueles com sentido negativo ou restritivo, podem ser posicionados no inícioda frase para dar maior ênfase. Esta situação ocorre predominantemente em linguagem formal, e sempre que ocorrer, o verboserá formulado como se fosse modo interrogativo. Ex:

Har dly ever did they study before an exam. 

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y y y f

Never before had he been involved in a traffic accident. Seldom had I seen such confusion. Seldom do houses constructed with concrete blocking experience the insect problem of termites that wooden houses have. Only after extreme territorial disputes involving females do male chimpanzees resort to killing each other  Rarely did she receive letters from her brother. 

Obrigado a Tarciso Araujo por dois dos exemplos acima.Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #312: " Wish" clauses  Olá! Em primeiro lugar, parabéns pelo excelente site. Simplesmente o melhor sobre línguas estrangeiras (leia-se inglês).. Emsegundo lugar preciso de sua ajuda; preciso apresentar um trabalho em meu curso sobre "WISH CLAUSES", assunto que já procurei em diversos sites e não encontrei.. Desde já agradeço a atenção e desejo-lhes mais e mais sucesso. Luis Nero<luis.nero*bol.com.br> March 20, 2000

A: Prezado Nero,Espero que as descrições e os exemplos abaixo das diferentes ocorrências do verbo wish possam lhe ajudar.1) wish + infinitive (meaning of want ).

 I wish to see the manager, please.  If you wish to reserve a table, please call after 5. 

2)  I wish you ... (fixed expression used when greeting and meaning good wishes). I wish you a Merry Christmas. We wish you success in your career. 

3) wish + subordinate clause (meaning regret that things are not different, same as It would be nice if ...).a) wish + subject +past (a wish about the present)

 I wish it weren't (wasn't) raining right now. - (It's raining right now.)  I wish I were (was) better looking. - (I'm not better looking.)  Don't you wish you could fly? - (You can't fly.)  I wish I spoke German. - (I don't speak German.)  I wish I had a girlfriend. - (I don't have a girlfriend.) 

 b) wish + subject + past perfect (a wish about the past)

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) j p p ( p ) I wish Mary had come to the party. - (Mary didn't come to the party.)  I wish I hadn't spent so much money. - (I spent too much money.)  I wish you had written to me. - (You didn't write to me.) 

c) wish + subject + would (a wish about the future)We all wish that the snow would melt sooner. - (The snow will probably not melt sooner.)  I wish you wouldn't drive so fast. - (You'll probably drive fast as you usually do.)  I wish you would stop drinking. - (You'll probably not stop drinking.)  I wish she could come to the party tomorrow. - (She can't come to the party tomorrow.) 

Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #311: I nqu ietações frente a estrangeir ismos 

Como professora de Língua Portuguesa no curso de Tradutor e Intérprete de uma universidade em Franca, estado de São Paulo,gostaria, a princípio, de parabenizar a equipe responsável por este site. Não sou uma adepta de pesquisas e consultas na Internet,mas confesso que fiquei surpresa com o trabalho que vocês realizam.Gostaria de fazer um comentário e obter uma opinião de vocês sobre um assunto que me causa inquietação. É inegável anecessidade de se "dominar" uma segunda língua nos dias de hoje. Não falo de uma língua qualquer mas sim do inglês.Considerando a perspectiva bakhtiniana de língua, em que um sujeito é, ao mesmo tempo, constituído e constituinte de umsistema de linguagem, como vocês julgam os estrangeirismos inseridos na língua portuguesa, principalmente através dainformática? O não aportuguesamento não causa uma espécie de escravidão? Não é uma perpetuação de dependência? A línguainglesa não está se tornando um instrumento ainda maior de dominação? Não devíamos pensar o inglês simplesmente como uma possibilidade de ascensão? Por que não aportuguesar? O que vocês pensam sobre essas questões? Conhecem um referencial

 bibliográfico que trate com mais fundamentação estas indagações? A resposta de vocês é muito importante. Tenho desenvolvidoalgumas pesquisas nessa área. Caso possam me responder, ficarei grata.Atenciosamente. Sheila Fernandes Pimenta e Oliveira - Franca - SP <sheila*netsite.com.br> March 9, 2000

A: Prezada Sheila, Não esqueçamos que o próprio inglês já foi "invadido" por vocábulos de origem latina, a maioria galicismos introduzidos duranteos cerca de 300 anos de domínio político francês o que é reconhecido por muitos hoje ter sido enriquecedor não apenas

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os cerca de 300 anos de domínio político francês, o que é reconhecido por muitos hoje ter sido enriquecedor não apenaslingüisticamente, mas principalmente na organização política e social da Inglaterra. Que perdas isso teria representado para acultura dos anglo-saxões? É difícil afirmar, mas é difícil também duvidar de que a influência tenha sido positiva. O fato é que foiinevitável, assim como também foi inevitável a morte do latim clássico, o surgimento do latim vulgar, e dele as belas línguasromânicas de hoje.Veja o que David Crystal diz a respeito de estrangeirismos no inglês:

 English has always welcomed foreign words since the beginning of its history, centuries before Christ. ... Since the 1950s, a fresh wave of borrowings has been taking place, which may even exceed the totals encountered in the Middle English period. The emergence of English as a world language has promoted regular contact with anunprecedented number of languages and cultures, and the borrowings have shown an immediate and dramatic upturn.  

 Não nos parece grave a adoção de palavras novas para conceitos novos, principalmente quando ocorrem no plano técnico. Osistema fonológico e a estrutura gramatical de uma língua, praticamente invulneráveis a qualquer influência externa, são tãograndes em importância quando comparados a seu vocabulário, que qualquer alteração mesmo que substancial de seuvocabulário, pouco afetaria a língua em suas características e muito menos a cultura do povo que a fala.Se a nossa cultura estiver ameaçada, não é pela adoção de estrangeirismos, mas sim pela falta de uma política que valorize acultura nacional e pela forma escancarada com que nossos meios de comunicação se rendem à produção cultural estrangeira de baixa qualidade.Em se tratando de línguas, a nós lingüistas é reservado o papel de meros espectadores. Qualquer tentativa de prescrição acabarásentenciada ao ridículo pelo tribunal do tempo.

Sobre estrangeirismos no português, veja:Carlos Albert Faraco. Estrangeirismos - guerras em torno da língua. Parábola Editorial, 2001. 

Sobre estrangeirismos no inglês, veja:David Crystal. English as a Global Language. Cambridge University Press, 1997. David Crystal. The Cambridge Encyclopedia of the English Language. Cambridge University Press, 1999. 

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Veja temas relacionados em  Inquietações frente à globalização I  ,  Inquietações frente à globalização II  e  Esperanto. 

Obrigado pela participação.Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #310: Descobri recentemente seu site e o consulto regularmente para esclarecer minhas dúvidas. Parabéns pelo bom trabalho.Gostaria que me esclarecesse sobre uma frase que tem numa letra de música de Carly Simon (YOU'RE SO VAIN):

I HAD SOME DREAMS, THEY WERE CLOUDS IN MY COFFEEGratos Geraldo Foerster <servimar*argo.com.br> March 9, 2000

A: Prezado Geraldo,Letras de música são mais intraduzíveis do que poesia porque além de freqüentemente lidarem com significados abstratos,valorizarem o sentido poético e darem margem a livre interpretação, elas ainda têm o fundo musical, a melodia, para valorizar aobra e diluir a importância do texto. O importante é o que o ouvinte sente, ou simplesmente o número de sílabas e a rima. Não édifícil para nós encontrarmos letras de música em nossa língua materna que também deixam de fazer maior sentido se nos perguntarmos exatamente o que significam. Portanto, tente imaginar apenas.Consultados um britânico de 54 anos e uma canadense de 47, nenhum deles soube dar algum significado especial para a frase

acima. Talvez se você se concentrar no contexto em que a frase ocorre, possa sentir melhor a intenção do compositor.

Atenciosamente, Ricardo, Alan & Linda - EMB

Q #309: Parabéns pelo site informativo, completo.Atualmente estou estudando inglês, porém estou com muitas dificuldades, estou lutando para não desistir, o aprendizado estásendo chato, enfadonho, mas quero cursar um pós-graduação, por isso estou tentando. Sei que um dos fatores é que sou tímida efico muito envergonhada quando não consigo responder o que o professor pergunta eu "travo" e não sai mais nada. Li no site queo ideal são grupos pequenos, o grupo é grande nos primeiro e segundo estágios, tem dias que chega a vinte pessoas. Gostaria de

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o dea são g upos peque os, o g upo é g a de os p e o e segu do estág os, te d as que c ega a v te pessoas. Gosta a desaber se vocês têm cursos pela Internet ou alguma outra sugestão.Agradecida, "ELISABETH SANTOS DA SILVA" <betesilva*uol.com.br> March 8, 2000

A: Dear Beth,Provavelmente não há nada de errado com você. Habilidade comunicativa em línguas é algo que se desenvolve como fruto deinteração humana, e não numa sala de aula com 20 pessoas atreladas a um conjunto de lições e livros. Veja mais sobre isso nas páginas <O que significa aprender Inglês>, <Aprendizado de línguas: retrospectiva> e <Language Acquisition x LanguageLearning>.Sobre o que pensamos a respeito de inglês pela Internet, veja <Inglês pela Internet>.

Sobre como escolher um programa de inglês, veja <Como escolher um programa de inglês no Brasil>.Boa sorte. Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #308: Primeiramente gostaria de parabenizá-los pelo excelente trabalho, e pela ótima qualidade de profissionais que atuamcom vocês! Estou precisando fazer um trabalho escolar que pede os seguintes assuntos: Future Perfect e Future PerfectProgressive, mas não tenho encontrado material pra fazê-lo! Eu precisaria somente saber de como são formados, quando se usa eexemplos de uso desses tempos verbais. Ficarei muito grato se puderem me auxiliar!!! Adriano <dru*claretianas.com.br> Mar 3,2000

A: Prezado Adriano,Obrigado pela visita e pelas palavras de apoio.

Future perfect:  By the end of the year we will have been here for ten years. Lá pelo fim do ano vai fazer dez anos que estamos aqui. By the end of the year we will have built twenty houses. Lá pelo fim do ano teremos construído vinte casas.Future Perfect Progressive:  By the end of the year we will have been building houses for ten years. Lá pelo fim do ano, vai completar dez anos que estamos construindo casas.Atenciosamente, Ricardo - EMB

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,

Q #307: Você acha que nunca um não-nativo falará fluentemente o inglês se ele não fizer algum curso no exterior? Por que?Você acha que passar 6 meses nos Estados Unidos sem freqüentar nenhuma escola, trará resultados tão positivos quanto entender os noticiários da CNN? "SILVANA N. DA ROCHA" <silbaby.com.br*uol.com.br> Mar 3, 2000

A: Prezada Silvana,Em primeiro lugar, ao estudarmos línguas, não devemos usar os advérbios nunca nem sempre.Em segundo lugar, os fatores determinantes não são o exterior, muito menos o curso, mas sim o convívio humano em ambientesda cultura estrangeira e as situações reais de interação que dele decorrem.

Pouco adiantaria, por exemplo, você embarcar com uma turma de brasileiros para fazer um determinado curso de inglês noexterior. Vocês teriam apenas um agradável convívio num perfeito ambiente marcado pela língua e pela cultura brasileira.É sabido também que em famílias de imigrantes nos EUA, sempre há aqueles que não se identificam com a cultura e que preferem o convívio junto de seus familiares. Normalmente são os membros mais idosos da família, os quais podem continuar tendo dificuldade com inglês mesmo depois de 5 anos.Por outro lado, você pode desenvolver plena familiaridade e domínio sobre línguas estrangeiras sem sair do Brasil, bastando paraisso que encontre oportunidades de convívio com a língua e a cultura estrangeira.Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #306: Hi people, Just a little doubt: How can I explain to my students why we don't use a preposition before "home" or "downtown" in sentences like: I go home, I'll go downtown. Thanks, Yuri R. Siqueira <ensino*mnemosystem-sc.com.br> Mar 2,2000

A: Dear Yuri,In a superficial analysis you can divide the transition of the verb "to go" in three different groups:1st group: go  - These are predominantly fixed expressions.

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g p g __ p y pgo home go downtown go abroad go nuts go crazy go wild go bald go bankrupt go swimming, shopping, etc. 

2nd group: go to __ - In this group the meaning stresses the action rather than the place.go to bed go to church 

go to college go o court go to hell go to hospital go to jail go to lunch go to prison go to school go to work  go to Rio, to São Paulo, etc. 

3rd group: go to the __ - This is an unlimited group. It's the regular way. The expressions here stress the place.go to the bank  go to the school go to the office 

go to the park  go to the stadium etc. 

Don't forget to remind your students that languages in general - and English in particular - are predominantly irregular, notcontrolled by rules, and often illogical. The best way to acquire correctly the above is by getting exposure to the language as it is,like you probably did.Atenciosamente, Ricardo & Linda - EMB

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Q #305: Olá Ricardo, Estou estudando para fazer a prova de Cambridge (FCE) e preciso treinar para o "listening", pois sou péssima! Você poderia me indicar revistas ou livros que tenham fitas para que eu possa ouvir e treinar essa parte?Atenciosamente, Renata Lemos <rlemos*cenpes.petrobras.com.br> Feb 23, 2000

A: Prezada Renata,Sobre desenvolvimento de listening comprehension, considere o seguinte:O entendimento da língua na sua forma oral é pré-requisito para as demais habilidades, ou seja, está para o idioma assim como oalicerce está para a casa.Entender inglês quando falado por um native speaker é uma habilidade fundamental ao domínio do idioma, e depende de

exposição ao mesmo. Principalmente no caso de inglês, devido à grande diferença entre as formas escrita e oral do idioma, adificuldade de entendimento pode persistir apesar de um bom domínio sobre estruturas gramaticais e vocabulário. Alunos comdificuldade de entendimento normalmente aprenderam inglês através de métodos que enfatizam a língua escrita e com instrutoresque, embora as vezes competentes, carecem de boa pronúncia, de formas idiomáticas e de linguagem coloquial. Além disto, provavelmente tiveram pouco contato com estrangeiros, nunca viajaram ao exterior ou lá permaneceram por muito pouco tempo.Contato com o exterior ou com estrangeiros pode ser substituído por um instrutor de boa pronúncia e realmente qualificado(TOEFL 600+), e complementado pelo hábito de se assistir filmes em inglês (cobrindo as legendas) e escutar gravações de forma persistente.Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #304: Studying Linguistics I'd like to learn more about: competence and performance, creativity and productivity,grammaticality and acceptability. "Denise Ferreira Costa" <denise*prover.com.br> Feb 12, 2000

A: Dear Denise,1) competence and performance - In linguistics, it refers to the distinction between a person's knowledge of his language

(competence) and use of it (performance). Performance contains slips of the tongue and false starts, and represents only a smallsample of possible utterances. Ex: I own two-thirds of an emu. This is a good English sentence, but is unlikely to occur in any

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collected sample. The terms competence and performance were proposed by Noam Chomsky in Aspects of the Theory of Syntax, when he stressed the need for a generative grammar that mirrors a speaker's competence and captures the creative aspectof linguistic ability. In Knowledge of Language (1986), Chomsky replaced the terms with I-language (internalized language) andE-language (externalized language). Similar concepts (langue and parole) had been proposed by Ferdinand de Saussure in 1915,who stressed the social aspects of langue, regarding it as shared knowledge, whereas Chomsky stresses the individual nature of competence.2) creativity or productivity - In linguistics, creativity normally refers to the speaker's ability to combine the basic linguistic

units to form an infinite set of "well-formed" grammatical sentences, most of which are novel, never before produced or heard.This creative capacity of language users to produce and understand an indefinitely large number of sentences is sometimes also

refer to as productivity.3) grammaticality and acceptability - Grammaticality in linguistics refers to conformity to the rules of a language asformulated by a grammar based on a theory of language description. The concept became prominent with the rise of generativegrammar in the 1960s, whose primary aim has been the construction of rules that would distinguish between the grammatical or well-formed sentences and the ungrammatical or ill-formed sentences of a language.It is asserted that for most sentences thedistinction is clear to the native speaker. Acceptability is a concept in linguistics that goes a little beyond the concept of grammaticality. It relates to whether a phrase or sentence is not only grammatical but also semantically acceptable to a nativespeaker. Chomsky's sentence "Colorless green ideas sleep furiously" would be grammatical but semantically unacceptable because it does not make sense, cannot be interpreted, and is not likely to ever occur in the speech of a native speaker Regards, Ricardo - EMB

Q #303: Dear Mr. Schuetz,I'm really impressed with your English site level! Congratulations!!! I would like to know your opinion about ...... schools andtheir teaching method. What do you think of it? Is it worthwhile studying there? Do we really learn through their method? Thank you so much for spending time with me.Regards, Ana <sampaio*netpoint.com.br> Feb 12, 2000

A: Dear Ana,

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1) The fact that different schools operate under one name and color and using the same set of books does not mean they are thesame. The teaching efficiency will depend significantly on the teacher's personal abilities. If we knew what the teachers'qualifications and experiences are, we would have facts upon which base our opinion. You should be skeptical about schools thatdo not provide personal information about their teachers.2) The method used by most of the chain schools in Brazil, including the one you mentioned, is the audiolingual, which was popular in the 50's and 60's. The predominant activities are rote memorization, role playing and structure drilling, as prescribed by the book. These might lead to language-like behaviors, but they do not develop creative behavior and do not result incommunicative competence.Please read O Que É Aprender Inglês? and Como Escolher uma Escola de Inglês. 

Regards, Ricardo - EMB

Q #302: Hello, I am writing from Buenos Aires, Argentina, to have a doubt cleared out. I would like to know how you define theword "syllable" from the phonetics point of view? I have been told a Spanish syllable is different from an English one, but no onehas ever been able to explain to me what a syllable is and how to apply the term in practice. Some examples are more thanwelcome. Thank you for your attention. "mauroher" <mauroher*ciudad.com.ar> Feb 11, 2000

A: Dear Mauro,The definition of syllable refers primarily to the spoken language. Therefore syllables are normally defined as a unit of speechand considered important phonological units.

According to The Oxford Companion to the English Language by Tom McArthur, a syllable is the smallest unit of speech thatnormally occurs in isolation, consisting of either a vowel alone (as in the pronunciation of ah) or a combination of vowel andconsonant(s) (as in the pronunciation of no, on, and not ). A vowel in the syllable margin is often referred to as a glide, asin bay and low. In English, some voiced consonants can be pronounced alone (mmm, zzz), and may be regarded as syllables, asin middle and midden.Regards, Ricardo - EMB

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Q #301: Tenho 38 anos, e na minha infância não tínhamos cursos de inglês em minha cidade. Já no vestibular começaram meustraumas e bloqueios com o inglês. Tentei entrar em uma escola, e passava a maior vergonha, porque não conseguia entender nada. Desisti. Depois fui tentar novamente, e entrei em uma escola de franchise. Em 6 meses de curso tive 10 professores,comecei a entender alguma coisa... mas a regra da escola era não dar explicações, deveríamos aprender a língua como os bebes...não tive capacidade e desisti, pois o décimo professor tinha sotaque africano, muito difícil de entender... Fui criando um bloqueiocada vez maior, reconhecendo que não tinha capacidade para o idioma. Mas a minha profissão exigia conhecimentos em inglês, ecomecei tentando ser autodidata comprando CDs (acabava deixando de lado por falta de tempo). Decidi então fazer um curso deum mês nos USA, cheguei falante e prosa, mas no decorrer do curso quando percebi que falava muito errado comecei a mefechar. Estudava muito, muito, como uma paranóia, mas gravava pouco. Confesso não ter gostado muito do curso, porque as

 pessoas que eu tinha para conversar eram japoneses, coreanos, israelenses e que tinham o inglês ainda muito pior que o meu.Voltei para o Brasil animada, comprei um livrinho no aeroporto e vim lendo toda prosa. Quando cheguei em minha cidade procurei pela escola de franchise em que já havia estudado para poder continuar o curso. Neste momento tive que fazer um teste porque a escola tinha mudado de dono e eles iriam ver que nível o aluno poderia ingressar. Minha decepção foi total, pois eudeveria refazer até mesmo o semestre que eu já havia feito nesta mesma escola, neste momento tive um bloqueio quase que total,não consigo abrir a boca perto de outras pessoas e o pouco que eu estava falando fui bloqueada. Resumindo, estou desesperada preciso aprender o idioma não consigo (não tenho muito tempo), estou disposta a ir novamente fazer outro módulo nos USA, nãosei que tipo de curso devo procurar (quero poder conversar com amigos, sair, conversar em um hotel, restaurante, etc...). Tentei professor particular, mas este não tinha seqüência, didática, ficava trazendo textos para lermos... Se você souber de uma técnicaou curso que poderá funcionar a curto prazo, por favor diga-me como e onde. Desculpe pelo tamanho da carta. É que trata-se deum desabafo. Rita <evandro*overnet.com.br> Feb 8, 2000

 A: Prezada Rita,Infelizmente não tenho um diagnóstico preciso para lhe dar, muito menos uma solução definitiva para lhe oferecer. A minhaopinião, entretanto, é que tem lhe faltado um pouco mais de perseverança, e talvez tenha havido uma demasiada expectativa deresultados. Não esqueça que habilidade em línguas não é resultado de conhecimento acumulado, mas sim de contato humano. Senos EUA você tivesse estudado menos e dedicado mais tempo para se divertir e fazer amizades, teria talvez desenvolvido mais.Você também não poderia ter se deixado abater por uma avaliação superficial qualquer, provavelmente infeliz de seu inglês. A

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rotulação da habilidade comunicativa de alguém em Nível 1, 2 e 3, é absolutamente imprecisa. Afinal o que conta é como vocêse sente e o quanto consegue comunicar. Deveria ter procurado outro professor que soubesse desenvolver um trabalho maiscomunicativo. Um bom instrutor de línguas não precisa tanto de didática, mas sim de habilidades no plano pessoal-psicológico.Saber construir um relacionamento em inglês com o aluno, demonstrar empatia, desenvolver autoestima e autoconfiança noaluno.Finalmente, sugiro que você considere a possibilidade de novamente estudar no exterior e que leia as páginas <Acquisition xlearning>, <O que é talento?>, <Como escolher uma escola de inglês no Brasil> e <A história de José Carlos>.Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #300: Hi. Waving through Internet I've found your lovely site and now I have the chance to solve a problem: Which of thecertificates are worthier? TOEFL or the Cambridge ones like FCE, CAE and CPE? Thanks in advance, "Rachel Strachicini"<rachels*uol.com.br> Feb 4, 2000

A: Dear Rachel,The North-American TOEFL and the University of Cambridge exams (IELTS, KET, PET, FCE, CAE and CPE) have all thesame goal: to evaluate English proficiency of non-native speakers. I don't see much difference between them. If you achieve ascore of 600 in the old paper-based TOEFL or pass the CPE, both results indicate the same: that your English proficiency is verygood.A certificate is just an out-of-focus photograph, it's not the real thing.

Regards, Ricardo - EMB

 Q #299: Prezado(a) Senhor(a):Primeiramente muito obrigado pelo excelente site. O material disponível é de altíssimo nível. Por favor me esclareça:a) Qual foi a influência da Gramática Gerativa na metodologia do ensino de línguas estrangeiras falando especificamente sobreas hipóteses sobre aquisição de linguagem, a análise de erros e a interlíngua?b) Qual é a relação da Pragmática com o ensino de línguas? Obrigado antecipadamente pela atenção. A informação colhida seráusada em um "paper" na minha pós-graduação, portanto, favor mandar as informações necessárias para que se possa citar a fonte.

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Atenciosamente, Jônatas David de Lima <cultura*baydejbc.com.br> Feb 3, 2000

A: Prezado Jônatas,a) Chomsky, idealizador da Gramática Gerativa, nunca se preocupou diretamente com o estudo das metodologias de ensino delínguas, mas sim com o estudo da lingüística pura e sua relação com o funcionamento do cérebro humano. Chomskyrevolucionou o estudo da lingüística. Como a lingüística, junto com a psicologia cognitiva, são os dois alicerces principais dasmetodologias de aprendizado e ensino de línguas estrangeiras, a influência de Chomsky é inquestionável, porém indireta.Chomsky sustenta que língua não é um conjunto estruturas adquiridas através do hábito. A característica fundamental dalinguagem humana é a criatividade. Portanto, língua é uma habilidade criativa e não memorizada. Competência lingüística é

resultado de como a mente humana processa experiências de vida através da língua (veja aqui a relação com acquisition).Modelo de competência é o desempenho de um representante nativo da língua e da cultura, através do qual podemos determinar o que é usual ou não usual, aceitável ou inaceitável. A teoria de Chomsky a partir dos anos 60 foi um dentre muitos dos avançoscientíficos que impulsionaram o movimento em reação à característica mecanicista da metodologia audiolingüística então emvoga e predominante até hoje no Brasil. Avanços na área da psicologia cognitiva, entretanto, tiveram uma influência maior nessemovimento. Veja também <Aprendizado de línguas - retrospectiva>.

- Richards, Jack C. and Theodore S. Rodgers. Approaches and Methods in Language Teaching - Cambridge University Press, 1986 b) Pragmática é o estudo dos fatores que influenciam nossas opções de linguagem em diferentes contextos sociais, e como essasnossas opções afetam os outros. Expressões populares tais como "captar a mensagem nas entrelinhas" e "descobrir o que está por detrás das palavras" referem-se exatamente àquilo que é o objeto de estudo da pragmática, àquele significado em linguagem

humana que está além da semântica.

Portanto, a pragmática está diretamente ligada à questão cultural. Programas de língua estrangeira bem estruturados ou professores competentes não deixarão de apresentar e explorar esses aspectos.

- David Crystal. The Cambridge Encyclopedia of Language - Cambridge University Press, 1997 Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #298: Olá Ricardo,Estava lendo uma redação de uma amiga que e percebi certas coisas que me confundiram. Por que ela utiliza frases do tipo: I like

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dancing, going to the cinema, having sunbath... E não: I like dance, go to the cinema, have sunbath... Qual está certo e porque?Um abraço, Renata Lemos <rlemos*cenpes.petrobras.com.br> Feb 2, 2000

A: Prezada Renata,O sufixo ...ing é freqüentemente a forma substantivada dos verbos. Equivalente ao infinitivo (...ar, ...er, ...ir) do português.Ex: I like dancing = Gosto do ato de dançar. I like dance seria ungrammatical. Veja <Tips on reading>, item 3.Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #297: Oi! Gostaria de saber a diferença do not para o no, em que situação devemos usá-los? Ficaria muito grata serespondessem esta pergunta até hoje. Muito obrigada "...." <raulino*msinternet.com.br> Feb 2, 2000

A: Prezada .....,Not é normalmente advérbio, equivalente ao não do português, enquanto que no pode ser advérbio, mas também adjetivo e, nestecaso, sem equivalente em português. Ex:

 I am not a student. (not - advérbio) = Não sou estudante.  Do you want a beer? No, thank you. (no - advérbio) = Não, obrigado.  I have no friends. (no - adjetivo) = Não tenho amigo nenhum. 

Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #296: " a" or " an" before " u" ? 

Regarding to indefinite articles we use: "a" before consonants and "an" before vowels. I can explain the students that in "hour"

we don't pronounce the H and therefore should say "an hour". But what about "unit", "university", "uniform" and "European" thatsound like "iu" and we use "a" ? Thank you Yuri R. Siqueira <ensino*mnemosystem-sc.com.br> Jan 25, 2000

A: Dear Yuri,First of all, let's take a look at the function of the "an" variation of the English indefinite article.When compared to Portuguese, English is a language whose phonology does not accept well the joining of vowel phonemes.While in Portuguese we can merge vowel phonemes forming diphthongs with just about any possible combination of vowels,

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and even trithongs (ex: Eu e o João vamos ao Uruguai.), in English there are only a few possible diphthongs. The most common phonological descriptions of English will indicate the occurrence of only 3 diphthongs.Therefore, the function of the "an" variation of the English indefinite article is merely a phonetic one. The consonant /n/ servesthe purpose of providing a break between two vowel sounds to avoid the difficult transition from one to the other.The English palatal glide /y/ in phonology is considered to be a consonant, and as such takes the article "a" rather than "an".

Ex: union /'yuwnyân/ - a union year  /yIr/ - a year  

You may not agree at first, but if you analyze carefully, you'll see that when correctly pronounced /y/ represents a little break inthe flow of vowel sounds, very similar to Spanish "ll", and somewhat similar to Portuguese "lh".Regards, Ricardo - EMB

Q #295: Qual a melhor tradução para "A união faz a força"? Encontrei "unity is strength" mas acredito que haja outra opção.Obrigada, Cassandra Camargo <LCOSTA*imf.org> Jan 18, 2000

A: Prezada Cassandra,As seguintes expressões soam melhor aos ouvidos de uma canadense de 47 anos bem como aos de um norte-americano de 31anos: There is strength in numbers. 

United we stand, divided we fall. Atenciosamente, Ricardo, Linda & Franklin - EMB

Q #294: Prezados Ricardo e equipe,O foro está tão completo que gostaria de ver um livro publicado com todas essas perguntas e principalmente respostas. Tenhocerteza que seria um best seller imediato e ainda um excelente manual de referência para alunos e professores de inglês. Melhor ainda, estaria a cada ano sendo atualizado com novas perguntas e respostas. É tão bom podermos ter um livro à mão com tantainformação junta.Agora tenho uma dúvida e gostaria da ajuda de vocês. Estou cercada de livros de lingüística e fonologia. Não consigo atinar paraa diferença entre phonemic and phonetic transcription. Poderiam me dar uma explicação e pelo menos 1 exemplo de cada? Sei

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que a primeira vem entre // e a segunda entre []. Mas quanto ao conceito, qual é a verdadeira diferença?Muito obrigada, Monica Puntel <puntel*bellatlantic.net> Jan 17, 2000

A: Prezada Monica,A diferença entre descrição fonêmica e fonética está relacionada aos conceitos de fonema e alofone. Alofone são diferentesmanifestações de um mesmo fonema. Por exemplo, no português brasileiro, o som do "r" de "rato" pronunciado por um carioca,e o mesmo pronunciado por um gaúcho, embora consideravelmente diferentes, seriam alofones de um mesmo fonema porque atroca de um pelo outro não altera o significado da palavra. Uma descrição fonêmica da palavra "rato" usará um único símbolo para o som de "r", o símbolo representante do fonema, enquanto que uma descrição fonética retratará as diferenças de pronúncia

entre os dois dialetos.Infelizmente programas de email bem como a linguagem html usada na Internet são limitados para trabalharmos com símbolosfonéticos. Mesmo assim, não deixe de ver  Vogais Inglês x Português e Consoantes Inglês x Português. Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #293: Parabenizo a equipe do English Made in Brazil pela excelente página e conteúdo da mesma. Aproveito a oportunidade para tentar esclarecer uma dúvida e/ou pedir um auxílio. Sou professora e gosto muito de trabalhar com o construtivismo. Porém,na maioria das vezes, não consigo fazer com que minhas aulas de inglês levem os alunos a "construir" - geralmente tudo é dado pronto. Como posso trabalhar com a língua inglesa e o construtivismo juntos? Agradeço desde já pela ajuda! "Jaqueline Bampi"<jjbampi*zaz.com.br> Jan 11, 2000

A: Prezada Jaqueline,Construtivismo é equivalente ao que a lingüística aplicada chama de language acquisition: o desenvolvimento de habilidades econhecimento como resultado de interação do ser inteligente com o ambiente. No caso de línguas estrangeiras, o ambienteapropriado é aquele que oferece convívio multicultural.Portanto, o desafio consiste em criar-se o ambiente ideal, no qual o ato comunicativo representa a interação, e através do qual oaluno "constrói", ou desenvolve sua habilidade com a língua estrangeira. Veja aqui uma definição mais precisade acquisition, em oposição a learning  e leia sobre as teorias Vygotsky e Krashen, que apontam para aquilo que poderíamos

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chamar de construtivismo no aprendizado de línguas.Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #292: Por favor, poderiam me informar se o TOEFL oferecido pelas escolas da rede de franquia .... é o mesmo TOEFLreconhecido internacionalmente? Desde já agradeço e parabéns pelo site que está cada vez melhor. Elsa<arribaelsa*viavale.com.br> Jan 6, 2000

A: Prezada Elsa,O Institutional Toefl e o Pre-Toefl são pacotes vendidos pelo ETS para exclusivo uso interno de empresas ou escolas que

desejam avaliar o inglês de seus funcionários ou alunos ou simplesmente treiná-los. Não passam de uma simulação, não sãoministrados por agentes credenciados, não têm validade nem reconhecimento internacional e não devem portanto ser confundidos com o TOEFL. Qualquer divulgação do nome TOEFL sem o devido esclarecimento acima, seria desonesto eenganoso para com o público. Veja aqui mais sobre o Institutional Toefl. Atenciosamente,Ricardo - EMB

Q #291: Sou professora de inglês e procuro bons livros didáticos para trabalhar com meus alunos de pré escola ao ensino médio.Vocês podem me ajudar? Obrigada Jaqueline Bampi <jjbampi*zaz.com.br> Jan 5, 2000

A: Prezada Jaqueline,

Se aprender inglês para você significa adquirir algum conhecimento sobre as estruturas gramaticais básicas da língua, tipo modointerrogativo, verbo auxiliar, presente, passado, etc., nossos conceitos de aprender inglês são muito diferentes, e pouco podemoslhe ajudar.Entretanto, se aprender inglês significa para você (assim como para nós) desenvolver alguma familiaridade com a língua, preferencialmente na sua forma oral, em situações naturais de convívio, ou em atividades que levam espontânea e naturalmente àcomunicação, então podemos lhe sugerir, em primeiro lugar, que se preocupe menos com o material didático.Para alcançar êxito você deverá explorar o plano pessoal e psicológico, saber cativar sua clientela, conquistar sua amizade,

b i i l f i f i d i i l l lid á l l b d

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 buscar sintonia no plano afetivo, transformar-se numa criança para poder interagir com eles. Talvez liderá-los na elaboração deum projeto qualquer com o qual se indentifiquem e ao qual se dediquem com alto grau de envolvimento. Cartolina, tesoura ecola, ou farinha e ovos podem facilmente constituir-se em materiais mais úteis do que o último lançamento da Oxford UniversityPress.Lembre-se que línguas são fundamentalmente fenômenos orais e que, especialmente no caso do inglês, contato prematuro comtextos são contraproducentes.Você já pensou em criar na sua escola um ambiente de convívio multicultural? Veja mais sobre isso em <O Papel da Escola naErradicação do Monolingüismo>.Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #290: Gostaria de algum esclarecimento sobre sotaque, pronúncia. Por que é tão difícil perder o accent, mesmo quando há um boa pronúncia, vocês podem definir accent para mim? Há pessoas que falam um inglês belíssimo, porém com um accent quetodos notam. O que fazer para minimizar o accent e o que é o accent (quando há boa pronúncia). Many thanks, I highlyrecommended your site in the Tesol Certificate I am taking. Monica <puntel*bellatlantic.net> Jan 3, 2000

A: Prezada Monica,O uso que o ser humano faz de seu sistema articulatório de sons (cordas vocais, cavidade bucal, língua, etc.) para comunicar-se,varia consideravelmente de idioma para idioma.

 Foreign accent , ou sotaque estrangeiro, é a interferência das características fonéticas da língua materna na segunda língua, e nãodeve ser confundido com diferenças entre dialetos. Por exemplo, se um brasileiro falar inglês, certamente o falará com algumsotaque estrangeiro. Se um gaúcho ou um baiano for ao Rio, será notado pelas diferenças que caracterizam seu dialeto.Salvo raras exceções, foreign accent é a característica principal de todo aquele que fala uma língua que não sua língua materna.Isto porque é na pronúncia que se manifesta de forma mais evidente e persistente a interferência da língua materna. Estainterferência ocorre em todos os aspectos da pronúncia: na produção dos fonemas < Análise contrastada de sonsvogais> e < Análise contrastada de sons consoantes>, na acentuação tônica das palavras< Diferenças entre inglês e português na

ã ô i O d ã d O d d i i d d l id d

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acentuação tônica> e no ritmo <O ritmo e a redução de vogais>. O grau do desvio varia desde uma leve sonoridadecaracterística, até uma pronúncia que dificulta o entendimento. Enquanto o sotaque estrangeiro não comprometer oentendimento, não há porque considerá-lo um problema, a não ser no caso de professores de línguas. O professor de línguas é ummodelo de performance, e como tal deve reproduzir a língua exatamente como ela é. Sua função é equivalente a de um diapasãoque se usa para afinar um instrumento musical: qualquer desvio será transferido e provavelmente amplificado pelo aluno. Aresponsabilidade é maior ainda no caso de crianças e adolescentes, os quais têm a capacidade única de assimilar a pronúnciaestrangeira sem desvios. Veja mais sobre isso em < Aprendizado de crianças>.O momento ideal para o desenvolvimento de uma boa pronúncia numa língua estrangeira é a infância, e, no caso de adolescentese adultos, é o início do aprendizado, pois desvios de pronúncia tendem a cristalizar-se. É importante também adquirir noções de

fonologia para conscientizar-se cedo da existência de diferenças, e identificá-las individualmente. A partir daí, o estudante deveexercitar os novos sons e aplicá-los, gradativamente corrigindo seus desvios já fossilizados.Thank you for recommending our site. Atenciosamente, Ricardo - EMB

ALAVRAS DE MÚLTIPLO SENTIDOMULTI PLE-MEANING WORDS  

(Lexical Ambigu ity of Portuguese)  

 Ricardo Schütz Atualizado em 4 de fevereiro de 2012 

Words, before they are used in a text, are just a set of possibilities, pointing imprecisely to a bank of concepts we have stored indictionaries or in our minds. (Vilson J. LEFFA) 

É comum a todas as línguas a ocorrência de palavras com significado ou função gramatical múltiplos.

Q d dif i ifi d i id d lí f ê i é á i fá il ã

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Quando os diferentes significados coincidem entre duas línguas, a transferência é automática e fácil, nãoexigindo qualquer atenção. É o caso, por exemplo, do adjetivo "hard" do inglês, que correspondea "duro" em português, e ambos cobrem os significados de"rígido" e "difícil" .

 As a feature of language, ambiguity occurs when a word or phrase has more than onemeaning. (www.fallacyfiles.org) 

Entretanto, frequentemente, este múltiplo sentido em um idioma não encontracorrespondência em outro. Quer dizer: os termos nem sempre cobrem as mesmas áreasde significado entre diferentes idiomas. (Vejam figura ao lado.)

Este fenômeno, também chamado de polissemia, ocorre com qualquer idioma e, assimcomo o português, o inglês também tem inúmeras palavras de múltiplo significado(vejam aqui exemplos de ambiguidade léxica do inglês). É entretanto a ocorrência dofenômeno na língua materna do aluno que causa maior dificuldade. Discriminar ou particularizar é sempre mais difícil do que generalizar. Generalizar ou representar diferentes idéias através de um único símbolo, pode se comparar ao ato de misturar grãosde feijão e arroz numa mesma panela: uma tarefa que exige pouco esforço. Já especificar diferentes idéias, as quais estamos acostumados a generalizar em uma única palavra, em palavras diferentes da língua estrangeira, seria como o ato de separar grãos dearroz e

feijão que haviam sido misturados. Certamente uma tarefa muito mais difícil.

Portanto, sempre que diferentes idéias representadas pela mesma palavra na língua materna do aluno corresponderem a diferentes palavras na segunda língua, o mesmo terá dificuldades em expressar-se corretamente. As diferentes palavras do inglês quecorrespondem aos diferentes significados da palavra do português, podem eventualmente funcionar como sinônimos, portantoneutralizando o contraste entre os dois idiomas que aqui se pretende demonstrar. Nosso objetivo neste trabalho, entretanto, émostrar os contrastes nas ocorrências mais usuais do vocabulário inglês moderno, ignorando aqueles significados relacionados

di i á i é li l i l t h l E t li t d 199 l d t ê

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em dicionários porém raros em linguagem coloquial ou estranhos ao uso popular. Esta lista de 199 palavras do português comseus diferentes significados demonstra as diferenças no mapeamento da área de significado entre idiomas. Longe de ser exaustiva, representa apenas alguns dos problemas mais comuns encontrados no dia a dia de quem fala inglês.

Os materiais apresentados aqui nesta seção não estão na forma de plano de aula; são apenas materiais de referência para consulta,e úteis na elaboração de planos de aula. These materials are not lesson plans. They are mainly resource type materials based oncontrastive linguistics. 

abastecer - 1. O rio Mississippi abastece 23% da água potável do país. (suprir, fornecer) - The Mississippi supplies 23% of thenation's drinking water. 2. Vou parar no próximo posto para abastecer. (colocar combustível) - I'll stop at the next gas station torefuel. 

aborto - 1. Clínicas de aborto são legais na Flórida. (aborto voluntário) - Abortion clinics are legal in Florida. 2. Ela estavagrávida mas infelizmente teve um aborto. (aborto natural, involuntário) - She was pregnant but unfortunately had a miscarriage . 

achar - 1. Eu acho que vai chover. (acreditar, pensar) - I think it's going to rain. 2. Achaste o que estavas procurando?(encontrar, descobrir) - Did you f ind what you were looking for? 

acordo - 1. Fizemos um acordo com o sindicato. (acerto) - We made an agreement with the labor union. 2. De acordo com asinformações que eu tenho, ... (conforme) - According to the information I have, ... 

admitir - 1. Tenho que admitir que estava errado. (reconhecer) - I have to admit I was wrong. 2. A empresa vai admitir novosfuncionários. (empregar) - The company is going to hire new employees. 

agenda - 1. Qual é a agenda do presidente para hoje? (pauta de compromissos) - What’s on the president’s agenda today?

What’s the president’s schedule for today? 2 E h i d d t (li d t t ) I t appointment

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What s the president s schedule for today? 2. Eu ganhei uma agenda de presente. (livro de apontamentos) - I got an appointment book for present. 

alto - 1. As temperaturas de verão em Nova Iorque são muito altas. (alta intensidade) - The summer temperatures in New York are very high . 2. Jogadores de basquete normalmente são muito altos. (estatura física) - Basketball players are usuallyvery tall . 3. A música está muito alta. (nível de ruído) - The music is too loud . 

alugar - 1. Preciso de um lugar para morar. Vou alugar um apartamento. (pagar para poder usar) - I need a place to live. I'll rent an apartment. 2. Não estou precisando do meu apartamento. Vou alugá-lo. (colocar à disposição em troca de dinheiro) - I don't need my apartment. I'll rent it out . 

aniversário - 1. Ela está de aniversário hoje. (data de nascimento de uma pessoa) - Today is her birthday . 2. Hoje é o nossoaniversário de casamento. (data de criação ou fundação de algo) - Today is our wedding anniversary . 

antecipar - 1. O jogo foi antecipado para hoje. (fazer acontecer mais cedo) - The game was moved forward to today. 2. Não posso antecipar nada sobre o assunto da reunião. (informar com antecedência) - I can't share any information about the meeting. 

apagar - 1. Quem apagou o que estava escrito no quadro-negro? (limpar) - Who erased what was written on theblackboard? 2. Os bombeiros apagaram o fogo. (extinguir) - The firemen put out the fire. 3. Apaga a luz! (desligar) - Turn 

off the light! 

apanhar - 1. Você quer apanhar? (agressão física) - Do you want to get beaten ? 2. Eu te apanho no hotel às 8. (pegar, colocar-seà disposição) - I’ll pick you up  at the hotel 8 o’clock. 3. Apanhei um resfriado. (contrair doença) - I caught a cold. 4. Eleapanhou até descobrir qual era o problema. (ter dificuldade) - He suffered to find out what the problem was. 

aplicar - 1. A regra não se aplica neste caso. (valer) - The rule doesn't apply in this case. 2. Lixe a madeira antes de aplicar atinta. (colocar) - Sand the wood before applying the paint. 3. Eu apliquei o dinheiro. (depositar a juros) - I invested the money. 

t 1 A i fi t d i i d (i di di ã ) Th hild pointing t d

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apontar - 1. As crianças ficaram apontando para mim e rindo. (indicar direção) - The children were pointing at me and laughing. 2. Você deve apontar o lápis. (afiar a ponta) - You should sharpen your pencil. 

aproveitar - 1. Eu aproveitei bem as férias de verão. / Eu quero aproveitar as minhas férias o máximo possível. (desfrutar) -  I enjoyed the summer vacation a lot. / I want to get the most out of my vacation. 2. Você deve aproveitar a oportunidade. (obter  benefício em momento oportuno) - You should take advantage of the opportunity. 

arrumar - 1. Chama alguém para arrumar o ar condicionado. (consertar) - Call someone to f ix the air conditioner. 2. Arruma teuquarto. (colocar objetos em seus devidos lugares) - Clean up (tidy up, straighten up) your room. 3. Ela finalmente arrumou umnamorado. (encontrar, obter, conseguir) - She's finally found a boyfriend. 4. Vê se não arruma encrenca. (envolver-se com) -

  Don't get into trouble. 

assinatura - 1. Precisamos da sua assinatura nestes documentos. (firma) - We need your signatur e (subscripti on) on thesedocuments. 2. Eu renovei a assinatura do jornal. (direito de receber) - I renewed thesubscription to the newspaper. 

assistir - 1. Assistimos a um belo espetáculo. (presenciar, ver) - We watched a beautiful show. 2. Ela assiste aos doentes comcarinho. (dar assistência, ajudar) - She helps (assists) (attends to) the sick people with kindness. 

atender - 1. A secretária está atendendo o telefone. (responder) - The secretary is answering the phone. 2. A balconista estáatendendo o cliente. (dar assistência) - The salesgirl is helping the customer. 3. O médico está atendendo um paciente. (dispensar cuidados profissionais) - The doctor is examining (seeing) a patient. 

atingir - 1. Atingimos o objetivo principal. (alcançar) - We have reached the main target. 2. O navio do inimigo foi atingido por um torpedo. (destruir parcialmente) - The ship of the enemy was hi t by a torpedo. 3.Teus comentários às vezes me atingem.(causar ressentimento) - Your comments sometimes hurt my feelings . 

atirar - 1. Ele atirou uma pedra na janela. (jogar, arremessar) - He threw a stone at the window. 2. O assaltante começou a atirar quando a polícia chegou. (disparar arma de fogo) - The robber started shooting when the police arrived .

atrás 1 A vassoura está atrás da porta (posição posterior) The broom is behind the door 2 Vai atrás dele (em perseguição)

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atrás - 1. A vassoura está atrás da porta. (posição posterior) - The broom is behind the door. 2. Vai atrás dele. (em perseguição) - Go after him. 

bala - 1. Crianças gostam de balas. (doce) - Children like candy . 2. Não tem balas no revólver. (munição) - There areno bullets in the gun. 

banco - 1. Você pode gastar seu dinheiro ou depositá-lo num banco. (instituição financeira) - You can spend your money or deposit it in a bank. 2. Gosto de sentar nos bancos da praça. (assento) - I like to sit on the park benches . 3. Eu estava sentado no banco do bar tomando uma cerveja. (mocho) - I was sitting on the bar stool having a beer. 

banho - 1. Eu normalmente tomo banho de manhã. (lavar-se no banheiro) - I usually take a shower (take a bath) in themorning. 2. Eu adoro tomar banho de mar. (brincar ou exercitar-se) - I love to go swimming in the sea. 

bater - 1. O coração ainda está batendo. (produzir movimento rítmico) - The heart is still beating . 2. Não bata nas crianças.(castigar fisicamente) - Don't spank the children. 3. Bati na porta 3 vezes. (produzir ruído para ser atendido) - I knocked on thedoor 3 times. 4. Favor não bater a porta. (fechar com força) - Don't slam the door, please. 5. Ele bateu o carro. (ter acidente detrânsito) - He crashed his car. 6. Ele bateu uma foto. (fotografar) - He took a photograph. 7. Você tem que bater o creme antesde fazer o bolo. (agitar fortemente) - You have to whip the cream before you make the cake. 

bateria - 1. Meu carro precisa de uma bateria nova. (acumulador de eletricidade) - My car needs a new battery . 2. Ringo tocava bateria. (instrumento musical) - Ringo used to play the drums . 

boa noite - 1. Boa noite. A reunião já começou? (cumprimento ao chegar) - Good evening. Has the meeting already started? 2. Boa noite. Durma bem. (ao despedir-se) - Good night. Sleep well. 

bomba - 1. Mais uma bomba explodiu no Iraque. (explosivo usado como arma) - Another bomb has exploded in Iraq. 2. Vocêtem que consertar a bomba d'água.. (dispositivo para impulsionar fluidos) - You have to fix the water pump . 

cabo - 1. Por que você não usa um cabo de vassoura? (parte de um objeto) - Why don’t you use a broom handle ? 2. Os cabos

elétricos devem ser substituídos (condutores) The electric cables must be replaced 3 Os foguetes são lançados de Cabo

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elétricos devem ser substituídos. (condutores) - The electric cables must be replaced.3. Os foguetes são lançados de CaboCanaveral. (ponta de terra) - Rockets are launched from Cape Canaveral. 4. Ele é cabo do exército. (um nível acima de soldado)- He is a pri vate fi rst class in the army. 

cadeia - 1. O ladrão foi posto na cadeia. (prisão) - The thief was put in jail . 2. Isto pode causar uma reação em cadeia. (sequênciade fatos ou elementos interligados) - This can cause a chain reaction. 

cadeira - 1. Sente-se na cadeira. (peça de mobília) - Sit on the chair . 2. Estou fazendo 4 cadeiras este semestre. (matéria deestudo) - I'm taking 4 courses this semester. 

cair - 1. O menino caiu da bicicleta. (precipitar-se ao chão) - The boy fell off the bicycle. 2. A temperatura vai cair na próximasemana. (baixar) - The temperature is going to drop (fall ) next week. 3. Caiu um avião na semana passada. (espatifar-se emacidente) - An airplane crashed last week. 

caixa - 1. Vou guardar minhas fotografias nesta caixa de papelão. (recipiente) - I'll keep my photographs in thiscardboard box . 2. Você retira a mercadoria depois de pagar no caixa. (local onde pagamentos são recebidos) - You receive your  purchase after paying at the cashier . 

câmara - 1. Antigamente todo pneu possuía câmara. (câmara de ar) -  In early times all tires had tubes. 2. Música de câmara éum tipo de música clásica composta para um número reduzido de instrumentos. (sala) -Chamber music is a form of classical music, written for a small group of instruments. 

candidato - 1. Ele é candidato a governador. (em eleições) - He is a candidate for governor. 2. Quantos candidatos a empregotemos? (mercado de trabalho) - How many job applicants do we have? 

canela - 1. Canela é um tempero usado para dar aroma a uma variedade de comidas. (tempero) - Cinnamon is a spice used to flavour a variety of foods. 2. É comum machucar as canelas quando se joga futebol. (parte do corpo humano) - It's common toinjure your shins when you play soccer. 

canto 1 Por favor coloque a poltrona naquele canto (encontro de duas paredes) Please put the armchair in

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canto - 1. Por favor, coloque a poltrona naquele canto. (encontro de duas paredes) - Please, put the armchair inthat corner . 2. Tua voz parece o canto da sereia. (canção) - Your voice sounds like the singing of the mermaid. 

carne - 1. Eu não gosto de comer carne. (comida) - I don't like to eat meat . 2. Eu sofri um corte profundo na carne. (corpo) - I  suffered a deep cut in the flesh. 

caro - 1. Morar em Nova Iorque custa muito caro. (dispendioso) - Living in New York is too expensive . 2. Meus caros amigos...(prezado, precioso) - My dear friends ... 

carta - 1. Ela mandou uma carta para o namorado. (mensagem escrita) - She sent a letter to her boyfriend. 2. Vamos jogar cartas.

(jogar com baralho) - Let's play cards . 

carteira - 1. Quanto dinheiro você tem na carteira? (objeto para carregar dinheiro e documentos) - How much money do youhave in your wallet ? 2. Qual é o número da tua carteira de identidade? (documento) -What's your ID card number? 3. Elatrabalha na carteira de crédito do Banco do Brasil. (departamento) - She works at the credit department of Banco do Brasil. 

casa - 1. Você mora numa casa ou num apartamento? (prédio, habitação) - Do you live in a house or in an apartment? 2. Eunormalmente chego em casa às 6 horas. (lar) - I usually get home at 6 o'clock. 

casamento - 1. Fui a um casamento. (cerimônia, ato) - I went to a wedding . 2. Casamento é uma experiência interessante.(convivência, relacionamento) - Marriage is an interesting experience. 

certo - 1. Isto não está certo. (correto) - That’s not  right . 2. Eu não sei ao certo. (ter certeza) -  I’m not  sure . 

chateado - 1. Eu fiquei chateado com o que ele disse. (ofendido) - I was offended by what he said. 2. Eu estou chateado hoje.(abatido) - I'm depressed (feeling down) today. 3. Aquele professor me deixa chateado. (enfadado) - That teacher makesme bored . 

chato - 1. O travesseiro ficou chato depois de apenas uma noite de uso. (plano) - The pillow got flat after being used only one

night 2 No Brasil esses carros com alto falantes fazendo propaganda pelas ruas são muito chatos (perturbador) In Brazil cars

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night. 2. No Brasil, esses carros com alto-falantes fazendo propaganda pelas ruas são muito chatos. (perturbador) - In Brazil, carswith loudspeakers roaming the streets and blasting advertisements are very annoying . 3. O professor de matemática é muitochato. (enfadonho) - The math teacher is very boring . 4. Ficou chato você ter dito que a comida não estava boa. (constrangedor) -  It was embarrassing to say that the food wasn't good. 

chave - 1. Onde é que estão as chaves do carro? (instrumento de abrir fechaduras) - Where are the car keys ? 2. A chave da luznão está funcionando. (interruptor elétrico) - The light switch is not working. 3.Comprei um conjunto de chaves de fenda echaves de boca. (ferramentas). - I bought a set of screwdrivers and wrenches . 

chegar - 1. O avião chega às 8 horas. (vir) - The plane arrives at 8 o'clock. 2. Um computador não chega, precisamos de dois.

(ser suficiente) - One computer isn' t enough  , we need two. 

claro - 1. A água é clara nas praias de Santa Catarina. (transparente) - The water is clear at the beaches of SantaCatarina. 2. Claro que eu gosto de cerveja gelada no verão. (evidente) - Of course I like cold beer in summer. 

combinar - 1. Nós já combinamos tudo. (acertar, entrar em acordo) - We already discussed everything. 2. Vamos combinar paranos encontrar na praia. (definir um encontro) - Let's make arr angements to meet at the beach. 2. Este casaco não combinacontigo. (harmonizar) - This coat doesn't suit  you. 3. Cobre e estanho combinam-se para formar bronze. (ligar) - Copper and tin combine to form bronze. 

companhia - 1. Esta é uma companhia muito grande. (empresa) - This is a very large company . 2. De manhã sempre estou nacompanhia. (local de trabalho) - I'm always in the off ice (factory) in the mornings. 3.Esse cara é uma boa companhia. (amigo, presença agradável) - This guy makes a good companion . 

compreender - 1. A República Federativa do Brasil compreende 26 estados. (abranger, ser composto de) - The Federated  Republic of Brazil includes 26 states. 2. Você compreendeu minha explicação? (alcançar com a inteligência, entender) - Did  you understand my explanation? 

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compromisso - 1. Tenho um compromisso amanhã. (hora marcada, encontro profissional ou social) - I havean appointment tomorrow. 2. Tenho um compromisso hoje de noite. (encontro não-profissional com pessoa do sexo oposto) - I have a date tonight. 

condição - 1. Oxigênio é uma condição para a vida animal. (pré-requisito) - Oxygen is a condition of animal life. 2. Não estouem condições de jogar. (aptidão) - I'm not able to play. 

conhecer - 1. Prazer em conhecê-lo. (encontrar) - Nice to meet you. 2. Você conhece as regras do jogo?. (ter conhecimento) - Do you know the rules of the game? 3. Você conhece o Rio? (ter visitado) - Have you ever visited  (been to) Rio? 

conseguir - 1. Eu consegui o que queria. (obter) - I got what I wanted. 2. Não consigo falar fluentemente. / Ele conseguiu passar no exame. (ter habilidade, mostrar aptidão) - I can't speak fluently./ He was able to pass the exam. 

conselho - 1. Meu avô gosta de me dar conselhos. (opinião orientadora) - My grandfather likes to give me advice . 2. A função doConselho de Segurança das Nações Unidas é manter a paz e a segurança no mundo. (grupo de pessoas com poder e autoridade) - The function of the United Nations Security Council is to maintain international peace and security. 

contar - 1. Ela me contou tudo. (dizer) - She told me everything. 2. Eu contei pelo menos vinte pessoas. (enumerar, quantificar) -  I counted at least 20 people. 3. Você pode contar comigo. (dispor de) - You cancount on me. 

corrente - 1. Eu mantenho o cachorro na corrente. (objeto de metal) - I keep the dog on a chain . 2. As correntes oceânicas aolongo da costa brasileira são quentes. (fluxo de água) - The ocean currents off the Brazilian cost are warm. 3. Tivemos muitasdespesas no corrente ano fiscal. (atual) - We had a lot of expenses in the current fiscal year. 

cravo - 1. Ela gosta de cravos e de rosas. (flor) - She likes carnations and roses. 2. Cravo é um excelente tempero para doces.(tempero) - Clove is an excellent spice for sweets. 3. Cravo era um instrumento popular antes de surgir o piano. (instrumentomusical) - The clavichord was very popular before the piano. 4. A remoção de cravos de sua pele exige um certo grau de

precisão e um toque delicado (afecção da pele) - Removing blackheads from your skin needs a degree of precision and a gentle

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 precisão e um toque delicado. (afecção da pele) - Removing blackheads from your skin needs a degree of precision and a gentletouch. 

criar - 1. É necessário criar novos empregos. (gerar) - It's necessary to create new jobs. 2. Ele cria cachorros por hobby.(cultivar, ajudar a crescer) - He raises dogs as a hobby. 

cuidar - 1. Enfermeiras cuidam de pessoas doentes. (dispensar cuidados profissionais) - Nurses take care of sick  people. 2. Jovens mães e donas de casa cuidam de suas famílias. (zelar) - Young mothers and housewives look af ter their  families. 3. Não te mete; deixa que eu cuido disso. (intermediar, solucionar) - Don’t interfere; let me handle this. 4. Ele gosta deficar cuidando as garotas na piscina. (olhar, observar) - He likes to watch the girls at the swimming pool. 

culpa - 1. Não foi minha culpa. (erro) - It wasn't my fault . 2. Ele sempre leva a culpa. (responsabilidade) - He always takesthe blame . 

cumprimento - 1. Cooperação espontânea e cumprimento de ordens são bons para a organização. (ato de cumprir com deveres,obediência) - Spontaneous cooperation and compliance to orders are good for the organization. 2. Mande-lhe meuscumprimentos. (gesto ou expressão de cortesia) - Give him my greetings. 

decorar - 1. Vou decorar a sala para a festa. (enfeitar, mobiliar) - I'm going to decorate the living room for the party. 2. Às vezesé útil decorar textos para aprender línguas. (memorizar) - Sometimes it's useful to

memorize texts for learning languages. 

dedo - 1. Ele se cortou no dedo. (dedo da mão) - He cut his finger . 2. Eu machuquei meus dedos do pé. (artelho) - I hurt my toes . 

deixar - 1. Gostaria de deixar um recado? (registrar) - Would you like to leave a message? 2. Não me deixa aqui sozinho. (sair,abandonar) - Don't leave me alone. 3. Deixe-me ver. (dar permissão) - Let me see. 4.Você me deixa nervoso. (fazer ficar) - You make me nervous. 

depois - 1. Nós vamos trabalhar depois do jantar. (depois de …) - We are going to work after dinner. 2. Nós vamos trabalhar 

depois (mais tarde) - We are going to work later 

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depois. (mais tarde) We are going to work  . 

depósito - 1. Faremos um depósito na tua conta. (creditar dinheiro) - We'll make a deposit in your account. 2. A mercadoriaficará guardada no depósito até a data do embarque. (local de armazenamento) - The goods will be stored in the warehouse until the date of shipment. 

desfile - 1. Turistas adoram o desfile de carnaval. (celebração) - Tourists love the carnival parade . 2. As mulheres americanasdão pouca importância a desfiles de moda. (promoção comercial) - American women give little importance to fashion shows . 

destino - 1. Portugal deteve controle sobre o destino de Brasil durante três séculos. (fatos relacionados ao futuro) -  Portugal had 

control over the destiny of Brazil for three centuries. 2. Qual é teu destino? (lugar para onde se vai) - What's your destination ? 

dever - 1. Você deve estudar mais. (obrigação) - You should (have to) (must) study more. 2. Deve ter sido legal. (dedução lógica,inferência) - It must have been nice. 3. Eu te devo 10 dólares. (dívida) - I owe you 10 dollars. 

direito - 1. Isto não está direito. (correto) - This is not right . 2. Ele está na faculdade de direito. (estudo das leis) - He is going to law school. 

dirigir - 1. Eu gosto de dirigir. (guiar veículo) - I like to drive . 2. Ele dirige a empresa há muitos anos. (gerenciar) - He hasbeen managing the company for many years. 

divisa - 1. A divisa entre o Brasil e o Uruguai passa pela cidade de Livramento. (limite territorial) - The border between Brazil and Uruguay runs through the city of Livramento. 2. O Brasil precisa exportar mais para aumentar suas divisas. (reservasmonetárias) - Brazil needs more exports to increase its for eign exchange credit . 

dobrar - 1. Ela dobrou o papel para fazer um avião. (dobrar objetos planos ao longo de uma linha reta) - She folded the paper tomake an airplane. 2. Dobra o braço. (curvar, entortar) - Bend your arm. 3. Se ele ganhar a promoção, vai dobrar seu salário.(duplicar) - If he gets the promotion, he'll double his salary. 4. Dobre à esquerda no fim da quadra. (mudar de direção) -

Turn left at the end of the block

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  left at the end of the block. 

droga - 1. Drogas aliviam o sintoma da doença. (medicamento) - Drugs relieve the symptoms of the illness. 2. Este café está umadroga (porcaria) - This coffee is shitty . 

educação - 1. Não haverá progresso enquanto o país não melhorar a educação. (sentido coletivo, instrução, escolaridade) - Therewill be no development untill the country improves the education . 2. Nota-se que ele teve uma boa educação. (sentido individual,maneiras) - You can tell that he had a good upbringing . 

emprestar - 1. Por que você não pede um dinheiro emprestado? (pedir emprestado) - Why don’t you borrow some money? 2. Eu

vou te emprestar meu carro (dar emprestado) - I’m going to lend you my car. 

encontrar - 1. Encontrei meus amigos ontem a noite. (entrar em contato) - I met (saw) my friends last night. 2. Encontraste o queestavas procurando? (achar) - Did you f ind what you were looking for? 3. Ele não se encontra no momento. (estar presente) -  He isn’t here at the moment. 

entrada - 1. A entrada é pela porta dos fundos. (passagem que permite acesso) - The entrance is through the back door. 2. Vocêesqueceu as entradas em casa? (ingressos) - Did you forget the tickets at home? 3.As condições de pagamento são: 20% deentrada e o restante em 24 prestações. (pagamento inicial) - The terms are: 20% down payment and the balance in 24installments. 

escada - 1. Usa-se a escada para ir ao segundo andar. - You use the stairs to go to the second floor. 2. Pintores usam escadas para pintar paredes. - Painters use ladders to paint walls. 3. Há muitas escadas rolantes no shopping. - There are many escalators inthe mall. 

esperar - 1. Espero que não chova no próximo fim de semana. (ter esperança) - I hope it doesn't rain next weekend. 2. Esperoganhar um aumento pelo meu esforço. (ter expectativa) - I expect to get a raise in pay for my efforts. 3. Eu fiquei te esperandoontem a noite. (aguardar) - I was waiting for you last night. 

t ã 1 O d é fi t ã d t ? (t i l f iá i d iá i ) Wh i h i t ti ? 2 Q l é

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estação - 1. Onde é que fica a estação de trem? (terminal ferroviário ou rodoviário) - Where is the train station ? 2. Qual é amelhor estação de radio? (emissora) - Which is the best radio station ? 3. Qual é a estação que tu preferes, inverno ou verão?(período climático) - What season do you prefer, winter or summer? 

exercício - 1. Vamos praticar alguns exercícios? (atividade física ou intelectual) - Let’s practice some exercises ? 2. Qual foi olucro líquido referente ao exercício de 1994? (período fiscal) - What was the net profit for the 1994 fi scal year ? 

experiência - 1. Fizemos uma experiência na aula de química. (experimento) - We did an experiment in the chemistryclass. 2. Ele tem muita experiência como professor. (conhecimento) - He has a lot of experience as a teacher. 

explorar - 1. Temos que explorar todas as possibilidades. (desbravar, verificar) - We have to explore all the possibilities. 2. Países do terceiro mundo têm sido explorados pelos países ricos. (obter vantagem) - Third world countries havebeen exploited by rich countries. 

faixa - 1. Use a faixa da esquerda para ultrapassar. (faixa de rodagem em uma estrada) - Use the left lane for passing. 2. Criançasna faixa etária dos 10 aos 17 assimilam línguas com facilidade. (espaço compreendido entre dois pontos) - Children in theage range of 10 to 17 acquire languages easily. 3. Os vencedores orgulhosamente colocaram suas faixas ao final do jogo.(condecoração colocada transversalmente sobre o tórax) - The winners proudly wore their banners at the end of the game. 

faltar - 1. Faltam 10 para as 4. / Falta pouco. (tempo remanescente) - It' s ten to four. / It won't be long. 2. Falta-lhe talento. / Estáfaltando alguém? (ausência, não comparecimento) - He lacks talent. / Is anybodymissing ? 

fantasia - 1. Na adolescência o jovem começa a ter fantasias sexuais. (imaginação) - In adolescence people start having  sexual fantasies . 2. Neste fim de semana vamos a um baile de fantasia. (roupa alegórica) - We are going to a costume ball thisweekend. 

fazenda - 1. Ele possui uma fazenda de 40 hectares. (propriedade rural) - He owns a 100-acre farm . 2. Eles fabricam umaf d d l dã f d d f i l d b i (t id ) Th k t tt f b i d f

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fazenda 1. Ele possui uma fazenda de 40 hectares. (propriedade rural)  He owns a 100 acre . 2. Eles fabricam umafazenda de algodão reforçada, usada para confeccionar calças de brim. (tecido) - They make a strong cotton fabric used for making jeans. 3. Ele trabalha no Ministério da Fazenda. (finanças públicas) - He works at the Treasury Department. 

fazer1. O que é que você está fazendo? (ocupação) - What are you doing ? 2. Muitos carros esportivos são feitos de fibra de vidro. (fabricar) - Many sports cars are made of fiberglass.3. Você deve fazer uma redação. (produzir) - You have to write an essay. 4. No Arizona faz muito calor. (ocorrer) - It gets very hot in Arizona.5. Faz tempo que eu não vou ao cinema. / Ela faz 15 anos em novembro. (transcurso de tempo) - For a long time I haven't gone

to the movies. / She turns 15 in November. 6. Gostaria de te fazer uma pergunta. (perguntar) - I would like to ask you a question. 7. Estou fazendo faculdade. (estudar) - I'm studying in college.8. O menino quer fazer xixi. (urinar) - The little boy wants to pee . 

ficar1. Eu fiquei em casa. (permanecer) - I stayed at home. 2. O hotel fica na rua principal. (localizar-se) - The hotel is on the main street. 3. Eu fico preocupado quando leio os jornais. (tornar-se) - I get worried when I read the newspapers. 

4. Ele ficou de nos ajudar. (comprometer-se) - He promised to help us. 

5. Vou ficar com esse aqui. (levar, comprar) - I'll take this one. 6. Ficamos em terceiro lugar no campeonato. (obter classificação) - We got (came in) third place in the tournament. 7. A janta ficou em 30 dólares. (custar) - The dinner cost 50 dollars. 8. Pode ficar com o troco. (tomar posse) - You can keep the change. 9. Esse vestido fica bem em ti. (combinar, adequar) - This dress suits you well. 10. Ficamos sem dinheiro. (não ter mais) - We ran out of money. 11. Ela ficou com o Paulo ontem. (manter relacionamento amoroso fortuito) - She had a good time (hooked up) with Paulo

yesterday.

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 yesterday. 

firma - 1. Eu trabalho numa firma de advogados. (empresa) - I work for a law f irm . 2. A firma tem que ser reconhecida.(assinatura) - The signature must be notarized. 

foguete - 1. Em outubro de 2004, o Brasil lançou um foguete ao espaço com êxito, pela primeira vez. (veículo propulsor) - Brazil  successfully launched its first rocket into space in October 2004. 2. O barulho perturbador de foguetes é uma característica deocasiões festivas no Brasil e na China. (dispositivo pirotécnico) - The intrusive noise of firecrackers is a distinctive feature on Brazilian and Chinese joyous personal occasions. 

fonte - 1. Esta é uma boa fonte de informações. (origem) - This is a good source of information. 2. Iraí tem fontes de águastermais. (subsolo) - Iraí has hot springs . 3. Eu usei três fontes diferentes neste documento. (tipo de letra) - I used threedifferent fonts in this document. 

formar - 1. Vamos formar um grupo de conversação de inglês. (constituir) - Let's form a group for English conversation. 2. Eume formei em medicina em 1990. (diplomar-se) - I graduated from medical school in 1990. 

franquia - 1. Todas as lancherias McDonald’s são franquias. (licença para uso de marca) - All McDonald’s restaurantsare franchises . 2. A franquia da apólice de seguro é de 500 reais. (limite mínimo de cobertura) -The deductible of the insurance

 policy is 500 reais. 

frequência - 1. A frequência às aulas tem sido boa. (comparecimento) - Class attendance has been good. 2. A frequência demodulação é de 40 ciclos por segundo. (oscilação, número de ocorrências) - Thefrequency of modulation is 40 cycles per second. 

ganhar - 1. Ele ganhou no jogo de tênis. (vencer competição ou loteria) - He won the tennis game. 2. Ela ganhou um presente deaniversário. (receber) - She got a birthday present. 3. Ele ganha mil dólares por mês. (remuneração de trabalho) - He makes (earns) a thousand dollars a month. 

graça - 1. Pode levar, é de graça. (que não precisa pagar) - You can take it, it's free . 2. Isso não tem graça. (humor, qualidade deser engraçado) That's not funny 3 Com a graça de Deus (benção divina) By thegrace of God 4 Qual é a sua graça? (nome)

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g ç , g ç (q p p g ) , g ç ( , qser engraçado) - That's not funny . 3. Com a graça de Deus. (benção divina) - By thegrace of God. 4. Qual é a sua graça? (nome) -What's your name ? 

grama - 1. Quinhentos gramas não é suficiente. (unidade de peso) - Five hundred grams isn't enough. 2. Quanto você cobra paracortar a grama? (planta) - How much do you charge to mow the lawn ? 

gritar - 1. "Pare!" ela gritou. (advertir, alertar ou expressar emoção em voz alta) - "Stop!" she shouted . 2. Eu podia ouvi-logritando de pavor. (berrar, gritar prolongadamente demonstrando emoção, pavor ou dor) - I could hear him screaming interror. 3. O homem perdeu o controle e começou a gritar com ela. (demonstrar emoções alteradas em altos brados) - The man

lost his temper and started yelling at her. 

guardar - 1. Eu guardo meus livros no escritório. (manter) - I keep my books in the office. 2. Faz favor de guardar tuas coisas.(colocar em lugar próprio) - Put your things away  , please. 

história - 1. A história universal é muito interessante. (estudo do passado) - World history is very interesting. 2. As criançasgostam de ouvir histórias. (conto) - Children like to listen to stories . 

hora - 1. Depois de esperar por várias horas, eu desisti. (tempo transcorrido) - After waiting for several hours  , I gave up. 2. Quehoras são? (horário) - What time is it? 3. São duas horas. (horário) - It’s twoo’clock . 

ideal - 1. O ideal seria investir em escolas, bibliotecas e hospitais, em vez de forças armadas. (solução perfeita) - The ideal would be to invest in schools, libraries and hospitals, instead of the military.  2. Os ideais do Cristianismo. (crença, valores) - The beliefs of Christianity. 3. Seu ideal é formar-se em medicina e tornar-se uma médica respeitada. (aspiração) - Her goal is to go to medical school and become a respected doctor. 

importar - 1. O país deve importar apenas o necessário. (comprar do exterior) - The country should import only what'snecessary. 2. Não importa se você chegar tarde na festa. (ter importância) - It doesn't matter if you come late to the party. 

inscrição 1 Você já preencheu seu formulário de inscrição para o próximo semestre? (solicitação) Have you already filled out

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inscrição - 1. Você já preencheu seu formulário de inscrição para o próximo semestre? (solicitação) - Have you already filled out  your application form for the next semester? 2. Descobriram uma caverna com inscrições sobre pedra muito interessantes.(símbolos) - They discovered a cave with interesting inscriptions on stone. 

 já - 1. Eu já gastei todo o dinheiro. (ocorrência passada concluída) - I have already spent all the money. 2. Venha já para cá!(imediatamente) - Come here ri ght now ! 

 jeito - 1. Não tem jeito. (possibilidade, maneira) - There's no way . 2. Ele tem jeito de estrangeiro. (aspecto, aparência) - He lookslike a foreigner. 

 jogar - 1. Ele joga tênis muito bem. (desempenhar atividade esportiva) - He plays tennis very well. 2. Ela jogou os pratos nochão. (atirar, arremessar) - She threw the plates on the floor. 

 juiz - 1. Juízes normalmente trabalham no Palácio de Justiça. (membros do judiciário) - Judges usually work at the Court  House. 2. Num jogo de futebol, o juiz tem muita responsabilidade. (juiz de jogos esportivos) -The referee (umpir e) has a lot of responsibility in a soccer game. 

 juntar - 1. Junta teus amigos e dá uma festa. (reunir, aproximar) - Get  your friends together and throw a party. 2. Junta os papéisdo chão. (recolher, remover) - Pick up the papers on the floor. 

lembrança - 1. Eu trouxe algumas lembranças para você. (objetos de recordação) - I brought some souvenirs for you. 2. Mandalembranças para tua esposa. (recomendações) - Regards to your wife. 3. Eu tenho boas lembranças daquela época. (recordações,memórias) - I have good memories of that time. 

lembrar - 1. Eu não consigo me lembrar do que aconteceu. (achar na memória) - I can't remember what happened. 2. Isto melembra dos velhos tempos. (trazer à memória) - This reminds me of the old times. 

letra - 1. Quantas letras tem no alfabeto? (caracteres ortográficos) - How many letters are there in the alphabet? 2. A tua letra ébonita (caligrafia) Your handwriting is neat 3 Eu gosto da letra dessa música (texto em verso) I like the lyrics of this song

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Q ( g ) y p bonita. (caligrafia) - Your handwriting is neat. 3. Eu gosto da letra dessa música. (texto em verso) - I like the lyrics of this song. 

levar - 1. Ele levou todos seus livros consigo. (transportar para) - He took all his books with him. 2. Levei uma multa por excessode velocidade. (receber) - I got a ticked for speeding. 3. Quanto tempo leva de ônibus até a praia? (transcurso de tempo) - Howlong does it take to the beach by bus? 

líquido - 1. Onde se compra líquido de freio? (fluido) - Where can you buy brake f luid ? 2. O peso líquido é de 200 kg.(quantidade que sobra após os descontos) - The net weight is 200 kg. 

macaco - 1. Macacos em geral são considerados mais inteligentes do que outros animais. (animal) - Monkeys are generallyconsidered to be more intelligent than other animals. 2. Levante o carro com o macaco apenas o suficiente para afastar o pneufurado do chão. (equipamento mecânico) - Raise the car with the jack just enough to get the flat tire off the ground. 

maduro - 1. Não se deve comer abacate que não esteja maduro. (planta biologicamente desenvolvida) - You shouldn't eat anavocado that's not ripe . 2. Madura é aquela pessoa que leva a vida com seriedade. (experiente) - A mature person is someonewho takes life seriously. 

mais - 1. Ele tem mais fluência do que os demais no grupo. (comparativo de superioridade) - He has more fluency than theothers in the group . 2. Pagaram-lhe a quantia integral, mais juros. (adição) - He was paid the full amount plus interest. 

mais ou menos - 1. Como vai? Mais ou menos. (nem bem nem mal) - How are you? So-so. / Not too bad. 2. Porto Alegre temmais ou menos 2 milhões de habitantes. (valor aproximado) - Porto Alegre has more or less (approximately, about, around) 2million inhabitants. 

mandar - 1. Ele me mandou trabalhar. (dar ordem) - He told me to work. 2. Vou te mandar uma carta. (enviar) - I'm going to send you a letter. 

marca - 1. Agressões físicas podem deixar marcas. (sinais) - Physical abuse can leave marks . 2. Há uma marca nova de cervejano mercado (nome comercial) - There's a new brand of beer in the market

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g p ( ) y jno mercado. (nome comercial) - There s a new brand of beer in the market. 

medida - 1. A medida padrão da cintura de uma modelo é 65 cm. (avaliação de grandeza) - A model's standard waist measurement is 65 cm. 2. O candidato prometeu tomar medidas contra a pobreza. (ação, providência ) - The candidate promised to take measures against poverty. 

mexer - 1. Mexa até misturar bem. (misturar através de movimento) - Stir until well mixed. 2. Os galhos estão se mexendo com ovento. (movimentar) - The branches are moving in the wind. 3. Meu irmão mexia comigo o tempo todo. (incomodar, fazer gozação ou pegar no pé de alguém) - My brother used to tease me all the time. 4.  Não mexe nisso. (tocar, agarrar, manusear) -

 Don't mess with that. 

moeda - 1. Não gosto de carregar moedas no meu bolso. (dinheiro de metal) - I don’t like to carry coins in my pocket. 2. Qual é amoeda daquele país? (meio circulante) - What’s the currency in that country? 

muito - 1. Muito obrigado. (advérbio) - Thank you very much . / Thanks a lot . / Thank you so much . 2. Ele fala Inglês muito bem.(advérbio) - He speaks English very well. 3. Isto é muito melhor. (avérbio) - This ismuch better. 4. Leva muito tempo. (adjetivo junto de uncountable noun) - It takes a lot of time. / It takes too much time. 5. Tenho muitos amigos. (adjetivo junto de countablenoun) - I have a lot of  friends./ I have many friends. 

mulher - 1. Nos países muçulmanos as mulheres cobrem o rosto. (pessoa de sexo feminino) - In Muslim countries women cover their faces. 2. Minha mulher não gosta de cozinhar. (esposa) - My wife doesn't like to cook.

música - 1. O jazz combina elementos da música africana com a música da Europa Ocidental. (expressão artística) - Jazzcombines elements of African music with elements of Western European music . 2. A música "La Bamba" foi composta noMéxico há mais de 300 anos. (canção) - The song "La Bamba" was composed in Mexico over 300 years ago. Rock music lyricists use colloquial language because they want their songs to sound more authentic. 

negócio - 1 Como vão os negócios? (geral) - How is business? 2 Eu acho que fiz um bom negócio (específico) - I think I got a

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negócio 1. Como vão os negócios? (geral)  How is business ? 2. Eu acho que fiz um bom negócio. (específico)  I think I got a good deal . 

nota - 1. Ele está sempre tomando notas em aula. (anotações) - He's always taking notes in class. 2. Preciso de 5 notas de 20dólares. (cédulas de dinheiro) - I need five 20-dollar bills . 3. Ela sempre tira notas boas na escola. (avaliação) - She always gets good grades (marks) in school. 

oração - 1. O Pai Nosso é talvez a oração mais conhecida no Cristianismo. (prática religiosa) - The Lord's Prayer is perhaps thebest-known prayer in Christianity. 2. Oração é um elemento de gramática que inclui, no mínimo, um sujeito explícito ou

implícito e um verbo. (elemento de gramática) - A clause is a grammatical unit that includes, at least, an explicit or implied  subject and a verb. 

orçamento - 1. Estou preparando o orçamento para o próximo ano. (previsão financeira) - I'm working on the budget for the next  year. 2. Eu preciso de um orçamento do conserto. (preço, estimativa) - I need a cost estimate for the repair. 

outro - 1. Eu touxe dois; onde está o o outro. (definido) - I brought two; where is the other . 2. Preciso de outro dicionário. (umoutro - indefinido) - I need another dictionary. 

papel - 1. Porque não colocas tuas idéias no papel? (material para escrever) - Why don't you put your ideas on paper ? 2. Ele

desempenha um papel importante na política. (função) - He plays an important role in politics. 

parabéns - 1. Meus parabéns pelo teu aniversário. (felicitação a uma pessoa pelo seu aniversário) - Happy bir thday. 2. Parabéns pelo aniversário de casamento de vocês. (felicitação pelo aniversário de casamento de um casal) - Happy anniversary. 3. Parabéns pela promoção. (felicitação a alguém por algo alcançado) - Congratulations on your promotion.

parte - 1. Esta é a melhor parte da história. (pedaço de um todo) - This is the best part of the story. 2. Ambas as partes devemassinar o contrato. (participante de um contrato, litígio, etc.) - Both parties must sign the contract. 

partir - 1. Ele partiu meu coração. (partir, romper, quebrar) - He broke my heart. 2. Ele parte amanhã. (sair, ir embora) -He’s leaving tomorrow 3. Vamos partir do início (começar iniciar) - Let’s start from the beginning

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  He s leaving tomorrow. 3. Vamos partir do início. (começar, iniciar)   Let s start from the beginning. 

pasta - 1. Onde é que está a pasta de dentes? (substância de consistência mole) - Where is the toothpaste ? 2. Dá uma olhada na pasta de clientes. (capa de cartolina ou plástico para guardar papéis) - Take a look in the customers folder. 

patente - 1. As patentes devem ser limpas e desinfetadas. (vaso sanitário) - The toilets must be cleaned and disinfected. 2. Vocêtem que tirar patente de suas invenções. (registro de invenção) - You have to take out a patent on your inventions. 3. É patente ofato de que o país sofre com a corrupção. (evidente) - It is evident that the country suffers from corruption. 

pé - 1. Eu machuquei meu pé jogando futebol. (membro do corpo) - I hurt my foot playing soccer. 2. Tem um pé de fumo no jardim. (planta) - There is a tobacco plant in the garden. 

pegar1. Eu te pego no hotel às 8 horas. (apanhar) - I'll pick you up in the hotel at 8 o'clock. / Ele pegou o jornal para ler. - He picked up the newspaper to read. 2. Eu tentei pegar a bola. (agarrar, capturar) - I tried to catch the ball. / O policial pegou o ladrão. - The policeman caught thethief. 3. É assim que se pega na raquete. (agarrar com força) - This is how you hold the racket. 4. Vai lá e pega a tesoura para mim. (buscar) - Go and get the scissors for me. 

5. Eu peguei um resfriado. (contrair) - I caught a cold. 6. A grama seca pegou fogo. (incendiar) - The dry grass caught fire. 7. Pode pegar para ti. (apropiar-se) - You can take it. 8. O motor não quer pegar. (dar partida) - The engine won’t  start . 

pena - 1. Tenho pena deles. (piedade) - I feel sorry for them. 2. Isto não vale a pena. (compensar) - It's not worth it 3. Que penaque não me contaste isso antes. (lástima) - Too bad you didn't tell me this before. 4.A maioria é contra a pena de morte. (castigo,

 penalidade) - The majority is against the death penalty. 5. As penas de pavão são as mais bonitas. (cobertura das aves) -Peacock feathersare the most beautiful 6 Eu tenho uma jaqueta de pena de ganso (penugem) - I have a goose-down jacket

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  Peacock feathers are the most beautiful. 6.Eu tenho uma jaqueta de pena de ganso. (penugem)  I have a goose down jacket. 

perder - 1. Perdi as chaves. (extraviar) - I lost the keys. 2. Perdemos o jogo. (ser derrotado) - We lost the game. 3. Perdi o ônibus.(não alcançar) - I missed the bus. 4. Não gosto de perder aulas. (faltar) - I don't like to miss class. 

pesquisa - 1. Desenvolvimento industrial depende de pesquisa. (investigação científica) - Industrial development dependson research . 2. As pesquisas indicaram Clinton como favorito. (tomada de opinião pública) -The polls indicated Clinton as favorite. 3. O artigo traz uma pesquisa sobre o uso de software livre no país. (levantamento de dados) - The article reports on anationwide survey of free software use. 

pessoal - 1. Ele quer obter vantagens pessoais. (que diz respeito à pessoa) - He wants to take personal advantage. 2. Ele éresponsável pela área de pessoal. (que diz respeito à força de trabalho) - He is in charge of the personnel department. 3. Tem um pessoal aí que quer falar com você. (grupo de pessoas) - There are some people here that want to speak with you. 

pilha - 1. Preciso trocar as pilhas da minha lanterna. (dispositivo eletroquímico) - I need new batteries for my flashlight. 2. Eledeixou uma pilha de livros sobre a mesa. (objetos sobrepostos) - He left a pile of books on the table. 

piloto - 1. Você tem que começar a receber instrução de vôo em um aeroclube para se tornar um piloto. (que dirige aviões) - Youhave to start going to a flying school in order to become a pilot. 2. Os brasileiros sonham em se tornar pilotos de Fórmula 1. (quedirige carros de corrida) - Brazilians dream about becoming a Formula 1 race car dr iver . 

pista - 1. A polícia não tem pistas para solucionar o caso. (informação) - The police has no clues to solve the case. 2. A pista dadireita é para o trânsito de veículos lentos. (parte de uma estrada) - The right lane is for the slow-moving traffic. 3. O avião estána pista pronto para decolar. (pista de aeroporto) - The airplane is on the runway ready to take off. 

planta - 1. Está na hora de regar as plantas. (vegetal) - It’s time to water the plants. 2. Para construir uma casa você precisa de

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planta 1. Está na hora de regar as plantas. (vegetal)  It s time to water the plants . 2. Para construir uma casa você precisa deuma planta. (desenho técnico) - You need a plan in order to build a house. 

pó - 1. Remova e limpe o filtro de pó. (poeira, sujeira) - Remove and clean the dust filter. 2. Chocolate em pó é obtido pelaremoção da gordura dos grãos de cacau moídos. (pequenas partículas granuladas) -Chocolate powder is made by squeezing most of the fat from finely ground cocoa beans. 

política - 1. Educação é mais importante do que política. (ciência de governo) - Education is more important than politics . 2. Istoé contra a política da empresa. (filosofia, normas) - This is against the company'spolicy . 

ponto - 1. Meu endereço de email é abc, arroba, hotmail, ponto com. (pequena marca gráfica redonda) - My email address is abcat hotmail dot com. 2. Toda frase deve ter um ponto no final. (marca de pontuação) - Every sentence must have a period ( full stop in BrE) at the end. 3a. Minha rádio preferida é a 107.7. (separador decimal) - My favorite radio station is 107.7 (one-oh- seven-point -seven). 3b. No meu ponto de vista, está na hora de diminuir os impostos. (local, nível) - From my point of view, it'stime to cut taxes. 

professor - 1. Professores do ensino médio estão em greve. (professor de 1° e 2° grau) - High school teachers are on strike. 2. Professores universitários raramente entram em greve. (professor de curso superior) -College professors hardly ever goon strike. 

propaganda - 1. Consumidores inteligentes não são influenciados por propaganda. (publicidade comercial) - Intelligent consumers are not influenced by advertising . 2. As democracias modernas fazem largo uso de propaganda para manipular aopinião pública. (informação destorcida, enganosa) - Modern democracies rely heavily on propaganda to influence publicopinion. 

propriedade - 1. Aquela casa é de minha propriedade. (titularidade de posse) - That house is my property . 2. O governo ameaçouos jornalistas com sanções caso qualquer jornal venha a transgredir a ética publicando matérias que vão além da propriedade

 jornalística. (informação distorcida, enganosa) - The government threatened local journalists with sanctions if any newspaper transgressed the media code and went beyond journalistic propriety.

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transgressed the media code and went beyond journalistic propriety . 

prova - 1. Você tem que dar provas de sua identidade. (evidência de um fato) - You have to give proof of your identity. 2. Tenhoque estudar para a prova de amanhã. (exame) - I have to study for tomorrow'sexam . 3. Ele não completou a prova devido a problemas mecânicos. (corrida) - He didn't finish the race because of mechanical problems. 

quarto - 1. O quarto daquele hotel barato era muito pequeno. (divisão interna de um prédio) - The room of that cheap hotel wasreally small. 2. Quantos gramas correspondem a um quarto de libra? (25%) - How many grams correspond to a quarter pound? 

quebrado - 1. O vidro está quebrado. (partido) - The glass is broken. 2. Eu estou quebrado. (falido) - I’m broke . 

receita - 1. Ela tem uma ótima receita para torta de maçã. (culinária) - She has a good recipe for apple pie. 2. Não tome esteremédio sem ler a receita. (bula) - Don’t take this medicine without reading thedirections. 3. Você precisa de uma receita médica para comprar este remédio. (autorização) - You need a doctor’s prescription to buy this medicine. 4. O imposto é calculado sobrea receita líquida. (recebimento de dinheiro) - Calculations of taxes is based on net income . 

reconhecer - 1. Reconheço que estava errado. (admitir) - I admit I was wrong. 2. Me desculpa, eu não te reconheci. (lembrar) -  I'm sorry, I didn't recognize you. 

rede - 1. A informação é controlada pelas grandes redes de televisão. (sistema de elementos relacionados) - Information iscontrolled by the large television networks . 2. Pescadores normalmente usam rede de pescar. (malha) - Fisherman normally use fishing nets. 3. Os nordestinos gostam de dormir em rede. (rede de dormir) - The northeastern Brazilians like to sleepon hammocks . 

refrigerante - 1. Suco de laranja é mais saudável que refrigerante. (bebida não alcoólica, industrializada) - Orange juice ishealthier than soft drinks . 2. Refrigeradores modernos usam isobutano como substância refrigerante. (substância usada em

aparelhos) - Modern refrigerators use isobutane as refrigerant for cooling. 

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regime - 1. Estou de regime para perder peso. (dieta para perder peso) - I'm on a diet to lose weight. 2. Houve muita repressãodurante o regime militar. (período de governo) - There was a lot of repression during the military regime . 

roubar - 1. Alguém roubou o notebook do professor. (subtrair um objeto, furtar) - Somebody stole the teacher'snotebook. 2. Quatro homens armados e mascarados roubaram um banco no centro. (assaltar) - Four masked gunmen robbed abank downtown. 3. Ladrões procuram por uma maneira fácil de entrar e fugir, quando escolhem uma casa para roubar. (arrombar  para furtar) - Thieves look for an easy entry with good escape route when looking for a house to burglarize . 4. Ele gosta deroubar no jogo de cartas. (usar desonestidade em jogo) - He likes to cheat when we plays cards. 

saber - 1. Você sabe onde ele mora? (ter conhecimento) - Do you know where he lives? 2. Eu soube que ele vai ser promovido.(tomar conhecimento) - I heard that he's going to get a promotion. 

saudade - 1. Estou com saudades de ti. (falta de uma pessoa) - I miss you. 2. Estou com saudades de casa. (falta do ambiente decasa, dos amigos, etc.) - I’m homesick. 

saúde - 1. Ele tem boa saúde. (condições orgânicas, físicas e mentais) - He is in good health. 2. Saúde! (quando alguém espirra)- God bless you! 3. Saúde! (brinde) - Cheers! 

segurança - 1. Ele é um especialista em segurança no trânsito. (ausência de risco) - He's an expert in traffic safety. 2. Guardasgarantem a segurança da fábrica. (guarda, proteção contra atos criminosos) - Guards provide security to the factory. 

seguro - 1. Dirigir nos Estados Unidos é muito seguro. (sem perigo) - Driving in the United States is very safe . 2. Você temseguro para o carro? (apólice) - Do you have a car insurance ? 

seminário - 1. Os representantes da Comissão Européia estão participando de um seminário na Eslovênia. (reunião, conferência)

- Representatives of the European Commission are attending a seminar in Slovenia.2. João Paulo II estudou em um seminário naCracóvia e foi ordenado em 1946. (escola religiosa) -  John Paul II studied in a seminary in Krakow and was ordained in 1946. 

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( g ) y

serra1. Um conjunto básico de ferramentas deve incluir uma serra para madeira. (ferramenta de corte) - A basic tool set must include awood saw . 2. A Serra do Mar tem 1.500 km de extensão. (região montanhosa, cordilheira) - The Brazilian coastal mountain range is 1,500km long. 

sinal 

1a. Não há nem sinal das coisas melhorarem. (indício) - There is no sign of things getting better. 1b. Crianças surdas aprendem a linguagem de sinais tão eficazmente quanto crianças ouvintes aprendem a falar. (gesto) - Deaf children learn sign language as effectively as hearing children learn to speak.  1c. Sinal da cruz. (símbolo) - Sign of the cross. 2a. O disparo de revólver foi o sinal para começar. (som informativo) - The firing of the gun was the signal to start. 2b. O sensor de velocidade reage com um sinal elétrico. (impulso elétrico) - The speed sensor reacts with an electrical signal . 2c. Sinais de rádio se propagam à velocidade da luz. (ondas eletromagnéticas) - Radio signals travel at the speed of light. 3. Você tem que dar um sinal de 1000 dólares para garantir o negócio. (adiantamento em dinheiro) - You have to put down a1000 dollar deposit to secure the deal. 

sócio - 1. Nós somos sócios neste negócio. (participação em negócios) - We are partners in this business. 2. Eu não sou sóciodeste clube. (membro de clube) - I'm not a member of this club. 

soltar - 1. Os prisioneiros de guerra foram soltos após a rendição. (permitir que saia da prisão) - The prisioners of war were released after the rendition. 2. Me solta! (parar de impor restrição física a alguém) - Let me go. 3. O menino gosta de soltar  pandorga. (fazer com que permaneça no pela força do vento) - The boy likes to f ly a kite. 4. Eles soltaram foguetes após o jogo.(acender fogos de artifício) - They fi red (set off )  fire crackers after the game. 

sombra - 1. Estava muito quente, mesmo à sombra. (ausência de luz solar) - It was very hot, even in the shade . 2. Ele parece ter 

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q ( ) y pmedo de sua própria sombra. (imagem projetada por um objeto que se interpõe à uma fonte de luz) - He seems to be afraid of hisown shadow . 

taxa - 1. A taxa de matrícula é muito cara. (preço de serviços) - The registration fee is very expensive. 2. A taxa de inflação estáaumentando. (índice de variação) - The inflation rate is increasing. 

tempo - 1. Tempo é dinheiro. (horas, minutos) - Time is money. 2. Como é que está o tempo hoje? (clima) - How isthe weather today? 3. Quantos tempos de verbo existem em português. (derivação dos verbos) - How many verb tenses are there

in Portuguese? 

ter - 1. Eu tenho um carro. (possuir) - I have a car. 2. Eu tenho que ir. (precisar) - I have to (need to) (must)  go. 3. Tem um livrona mesa. (existir) - There is a book on the table. 4. Não tenho medo de cachorro. (característica pessoal) - I ’m not afraid of dogs. 

terra - 1. A poluição representa uma ameaça à Terra. (o planeta) - Pollution is a threat to the Earth . 2. Ele é proprietário demuitas terras no interior. (terreno, propriedade rural) - He owns a lot of land in the countryside. 3. Tem muita terra no jardim.(matéria que compõe o solo) - There is too much earth in the garden. 4. Não gosto de dirigir em estradas de terra. (solocompactado) - I don't like to drive on dirt roads. 

tinta - 1. Eu preciso de tinta branca para as paredes. (tinta para parede ou madeira) - I need white paint for the walls. 2. Eu usotinta preta na minha caneta-tinteiro. (tinta para papel) - I use black ink in my fountain pen. 

tirar - 1. Tira a roupa. (remover) - Take off  your clothes. 2. Ele tirou o primeiro lugar. (classificar-se) - He got the first  place. 3. Eu gosto de tirar fotografias. (fotografar) -  I like to take pictures. 4. Pode tirar a mesa. (remover pratos e talheres) - Youcan clear the table. 5. Tira tuas próprias conclusões. (inferir) - Come to  your own conclusions. 

tocar - 1. Não toque em mim. (encostar) - Don't touch me. 2. Ele toca violão muito bem. (produzir música) - He plays the guitar very well. 3. Temos que tocar para a frente este projeto. (executar) - We have to push f orward (go ahead with ) this project. 4. O

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telefone está tocando. (soar campainha) - The phone is ringing . 

tomar - 1. Você deveria tomar leite. (beber) - You should drink milk. 2. Toma cuidado. (ter precaução) - Be careful. 3. Eu gostode tomar banho de mar. (brincar na água) - I like to go swimming in the ocean. 4.Toma isso aqui. (pegar) - Take this. 5. Ele temque tomar muitos remédios. (ingerir) - He needs to take a lot of medicine. 

torcer - 1. Ele torceu o pé. (girar, lesionar) - He twisted his foot. 2. Você tem que torcer a roupa antes de colocá-le na secadora.(comprimir tecido através de movimento giratório para remover água) - You have towring the clothes before putting them in the

drier. 3. Vou torcer pelo meu time. (aplaudir e manifestar apoio ao seu time) - I'm going to cheer for my team. 

trabalho - 1. O trabalho dignifica o homem. (em geral) - Work dignifies man. 2. Fizeste um bom trabalho. (tarefa, obra) - Youdid a good job . 3. O professor quer que façamos um trabalho. (trabalho escolar) - The teacher wants us to do a paper . 

trocar - 1. Ela foi trocar de roupa. (mudar) - She went to change her clothes. 2. Preciso trocar dólares por reais. (intercambiar,uma coisa pela outra) - I need to exchange dollars for reais. 3. Vou trocar a peça, pois está com defeito. (substituir) - I'm going to replace the part because it's defective. 

um - 1. Tenho apenas um carro; não um avião. (artigo indefinido) - I just have a car; not an airplane. 2. Tenho apenas um carro;

não mais do que um. (numeral) - I only have one car; not more than one . 

vagabunda - 1. Minha filha nunca arruma o quarto e nunca faz os temas. Ele é muito vagabunda. (preguiçosa) - My daughter never cleans her room and never does her homework. She is very lazy . 2. Aquela mulher é uma vagabunda. (promíscua) - That woman is a slut . 

valor - 1. Ele é uma pessoa sem valores morais. (qualidade de caráter) - He is a person without moral values . 2. Qual é o valor do dinheiro para quem não tem instrução? (significado, poder de compra) - What is thevalue of money, if you have noeducation? 3. Preenchi um cheque no valor de 30 dólares. (quantia) - I wrote a check on the amount of 30 dollars. 

vela - 1. Quando falta luz, a gente acende uma vela. (objeto de uso caseiro) - When there is no light we light up a candle . 2. Você

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tem que trocar as velas do motor do carro (peça de ignição) - You have to change the spark plugs . 3. Preciso comprar uma velanova para meu barco (vela náutica) -  I have to buy a new sail for my boat. 

vencer - 1. Deve vencer o time mais bem preparado. (obter vitória) - The team in better shape should win . 2. Meu passaportevence dentro de um mês. (perder validade) - My passport expires in a month. 3. Você vai vencer as dificuldades. (transpor,sobreviver) - You are going to overcome the difficulties. 

verde - 1. A bandeira brasileira é predominantemente verde. (cor) - The Brazilian flag is predominantly green. 2. Aquela maçã

 parece estar verde. (não-madura) - That apple looks unripe . 

vergonha - 1. Ela tem vergonha de falar Inglês. (encabulada, tímida) - She is too shy to speak English. 2. A política no Brasil éuma vergonha. (motivo para consciência de culpa) - Politics in Brazil is a shame . 

vivo - 1. O animal ainda está vivo. (não morto) - The animal is still alive . 2. Eu assisti um show ao vivo. (ocorrendo no exatomomento) - I saw a live show. 3. Esse cara é muito vivo. (esperto) - This guy is verysmart . 

volta - 1. Na volta paramos num posto de gasolina. (retorno) - On the return we stopped at a gas station. 2. Vamos dar umavolta? (caminhada) - Let’s go for a walk ? 3. Vamos dar uma volta de carro? (passeio) - Let’s go for a drive ? 4. Estão todos

sentados em volta da mesa. (ao redor) - They are all sitting around the table. 

voltar - 1. Agora tenho que ir; volto amanhã. (vir novamente) - I have to go now; I'll come back tomorrow. 2. Ele volta amanhãaos Estados Unidos. (ir novamente) - He's going back to the United States tomorrow. 

REFERENCE: Leffa, Vilson J. "Word Sense Disambiguation in Reading Comprehension". Leffa's Website. <http://www.leffa.pro.br/teachdev.htm> Online June 21, 2006. 

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