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8/3/2019 VO-212
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Braslia-DF ano XXXiX n 212 Jul/ago/set2011 Centro de Comunicao Social do Exrcito
SARGENTO MAX WOLFF FILHO
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2 CentroDe ComuniCao soCialDo eXrCito
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3 An XXXIX N 212 Jul/ago/set 2011
Gen Bda Carlos Alberto Neiva BarcellosChefe do CCOMSEx
ANo XXXIX N 212 Jul/ago/set 2011Editorial
Chefe do CCOMSE:Gen Bda Carlos Alberto Neiva Barcellos
Subchefe do CCOMSE:Cel Inf QEMA KeplerSantos de Oliveira Bastos
Chefe de Produo e Divulgao:Cel Cav QEMA Nilson Kazumi Nodiri
CONSELHO EDITORIALCel Art QEMA Guido Amin NavesCel Cav QEMA Nilson Kazumi NodiriCel R/1 Jefferson dos Santos Motta
SUPERVISO TCNICACel R/1 Jefferson dos Santos Motta
REDAOMaj QCO Edson de Campos SouzaMaj QCO Maurcio Infante Mendona
PROJETO GRFICO1 Ten QAO Adm G Osmar Leo Rodrigues
1 Ten QCO Karla Roberta Holanda Gomes Moreira1 Ten QAO Sau Eduardo Augusto de Oliveira2 Ten QAO Adm G Pallemberg Pinto de AquinoST Com Edson Luiz de Melo2 Sgt Inf Fabiano Mache
COORDENAO E DISTRIBUIOCentro de Comunicao Social do Exrcito
IMPRESSOGrfica Total Editora,
Rua Presidente Prudente, 252 Andar 01 Cj. 02
Pq. Empresarial Anhanguera Cajamar SP
CEP 07750-000 Tel. (11) 7718-2876
TIRAGEM50.000 exemplares Circulao dirigida
(no Pas e no exterior)
FOTOGRAFIASArquivo CCOMSEx
JORNALISTA RESPONSVELMaria Jos dos Santos Oliveira
RP/DF/MS 3199
PERIODICIDADETrimestral
DISTRIBUIO GRATUITAQuartel-General do Exrcito Bloco B Trreo
70630-901 Setor Militar Urbano Braslia/DF
Telefone: (61) 3415-6514 Fax: (61) 3415-4399
Disponvel em PDF na pgina eletrnica
www.eercito.gov.br
NOSSA CAPA
permitida a reproduo de artigos, desde que citada a fonte, eceto de matrias que contiverem indicao em contrrio.
PUBLICAO DO CENTRO DE COMUNICAO SOCIAL DO ExRCITO (CCOMSEx)
O Exrcito, como instituio quecultua a tradio, a histria e os herisbrasi leiros, tem, como foco destaRevista Verde-Oliva, o Sargento MaxWolff Filho. Heri da Segunda GrandeGuerra, Max Wolff considerado o Reidos Patrulheiros, por sua destemidaatuao como lder de pequenas fraesde Infantaria da Fora Expedicionria
Brasileira (FEB) durante esse conflito noVelho Continente.
Por seu exemplo de abnegao,destemor e devotamento profissomilitar durante a campanha na Itlia, o SgtWolff fez-se merecedor de refernciase condecoraes da FEB, que bemdemonstram o seu valor de soldado. Emsua homenagem, a Escola de Sargentosdas Armas estabelecimento de ensinode formao dos sargentos combatentes
do Exrcito e o 20 Batalho deInfantaria Blindado Unidade Militar emque foi incorporado foram dignificadoscom a denominao histrica SargentoMax Wolff Filho.
No ano do centenrio de nascimentodesse grande heri da FEB, os artigos euma entrevista com sua nica filhapermitem delinear a imagem do cidadoe do militarMax Wolff Filho e tudo o queele representa para o Exrcito. Nos diasde hoje, essa mesma fibra e determinaono cumprimento do dever motivam asnossas tropas empregadas na Misso
das Naes Unidas para Estabilizaono Haiti, misso de paz da ONU, que aqui retratada por um novo vis: a daparticipao feminina na operao.
Alm disso, a variedade de camposde atuao do Exrcito e sua histriapodem ser tambm conhecidas emmatrias sobre Caxias em Itoror, aparticipao de alunos de escolas militaresno Exame Nacional do Ensino Mdio ena Olimpada Brasileira de Matemtica,
o Projeto Soldado-Cidado e o ProjetoRondon, a Cooperao Militar Brasileirano Paraguai, o III Encontro Internacional deHistria Militar e a Operao Amaznia. As imposies da modernidade e
a preparao militar para o futuro estopresentes em artigos sobre simuladorespara o treinamento de tropas blindadas,a memria audiovisual na era digital esobre equipamentos de viso noturna etermal no Exrcito.
Complementando os assuntosabordados nesta edio, a UnidadeMilitar do Exrcito aqui descrita o 24
Batalho de Caadores (So Lus/MA),que dignamente representa a tradio e ahistria de nossas Organizaes Militares.Encerrando as matrias, a equipe daRevista Verde-Oliva homenageia, almdo Sargento Max Wolff, todos ossargentos participantes da Campanha daFEB nos campos da Itlia, destacando,como Personagem da Nossa Histria, oSargento Nilo Moraes Pinheiro.
Aproveite a oportunidade e conhea
um pouco mais de seu Exrcito.
Estimado leitor,
Imagens da Campanhada FEB 1945
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Sumrio
Acompanhe nesta Edio
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3930
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11
12
52
06
08
11
12
14
17
20
22
26
Sargento Max Wolff Filho Heri da 2 Guerra Mundial
Escola Sargento Max Wolff Filho EsSA
Caxias em Itoror Dia do Soldado 25 de Agosto
Patrulha de Infantaria Carmen Lcia Rigoni
Entrevista Sra. Hilda Chaves Wolff
As Comemoraes do Centenrio de Nascimento do Sargento Max Wolff
ENEM 2010 Resultado / Olimpada Brasileira de Matemtica das Escolas Pblicas
Nossas OM: 24 Batalho de Caadores
Projeto Soldado-Cidado Melhor Gesto 2010 61 BIS
06
III Encontro Internacional de Histria Militar
Simuladores para o treinamento de tropas blindadas
Mulheres do Exrcito no HaitiMuito Obrigado de um Rondonista ao 52 BIS
29
30
34
39
Cooperao Militar Brasileira no Paraguai
A Memria Audiovisual na Era Digital
Viso Noturna e Termal no Exrcito
Operao Amaznia 2011
Personagem da Nossa Histria: 3 Sargento Nilo Moraes Pinheiro
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Espaodo Leitor
Ol, sou reservista do quadro de sade do Exrcito,gostaria se fosse possvel estar recebendo esta conceituadarevista, pois hoje estou morando no interior do estado doParan, e percebo que tem muitos jovens com potencialpara serem militares, pois como aqui afastado da capitalparanaense, onde existe o excelente Colgio Militar de Curitiba.
Vejo que aqui fora existe falta de divulgao do trabalho inicialnas Foras Armadas. Deus abenoe pelo excelente trabalhoque voes prestam aos reservistas militares com est poderosaferramenta que a informao. Um forte abrao.
Paulo Henrique Francisco
Terra Rica-PR
Temos em nosso acervo sua Revista Verde-Oliva, desde1988 at o ano de 2006. Atualmente recebemos atravs dedoao de um acadmico de geografia, a edio especial 2010.Gostaria de recebermos os exemplares faltantes, juntamentecom o exemplar de 2011. E, se possvel continuarmosrecebendo-a periodicamente. Agradeo sua ateno, j que
este peridico muito importante em nosso acervo.Rosane Torres
Unio da Vitria-PR
Ol muito boa tarde! Gostaria de receber esta maravilhosarevista onde contm diversos assuntos de suma importnciapara este acadmico e tambm filho de militar.
Fernando de Mello
Cascavel-PR
Apraz-me informar a indefectvel equipe editorial da diligenteRevista Verde-Oliva, que venho recebendo-a trimestralmente,outrossim, tenho bons momentos em estar sempre ligado ascousas do nosso querido Exrcito.
Cel. Volney Pedreira Holanda
Sou Sargento reformado do Exrcito e para mim estarevista ser muito til, ou seja, uma distrao a mais em estarlendo os seus contedos, em razo de inmeros assuntos darea militar. Agradeo a ateno. Sou um militar reformado,hoje vinculado ao 9 BE Cmb.
Walter Souza Barbosa
Aquidauana-MS
Irm Maria Camilia MarquesDiretora Geral
Colgio Nossa Sehora de NazarConselheiro Lafaiete-MG
No momento que a sustentabilidade assunto dominante,a revista VO se volta para assuntos relacionados ao meioambiente e conscincia ambiental, no respeito ao verde. boa fonte de pesquisa para nossos educandos.
Nossos parabns por mais esse excelente nmero quetrata do assunto. As matrias nele contidas despertam vivointeresse, dando aos leitores oportunidade de reflexo sobreo respeito pela questo ambiental.
Prezado Leitor,
Este espao reservado para as suas impresses sobre a Revista Verde-Oliva. Envie tambmsugestes de matrias para serem publicadas nas prximas edies, afinal, a sua opinio de grandeimportncia para ns e gostaramos de conhec-la. Participe, pois esta publicao endereada avoc. Obrigado!
Equipe Verde-Oliva
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Sargento Max Wolff FilhoHeri da 2 Guerra Mundial
OExrcito Brasileiro comemora, este ano, oCentenrio de Nascimento do Sargento MaxWolff Filho, considerado um dos grandes herisda Fora Expedicionria Brasileira (FEB).
Filho de pai austraco e me brasileira, nasceu em 29 dejulho de 1911, na humilde cidade paranaense de Rio Negro.Segundo de cinco irmos, em sua adolescncia trabalhoucom o pai numa torrefao de caf e como escriturrio nos
armazns de uma companhia de navegao.Com a mudana de residncia da famlia para Curitiba
(PR), alistou-se no 15 Batalho de Caadores (15 BC), hoje20 Batalho de Infantaria Blindado (20 BIB). Posteriormente,servindo no 30 Regimento de Infantaria (30 RI), conquistoua admirao, o respeito e a confiana de seus superiores,pares e subordinados, em particular de seu comandante, oento Capito Zenbio da Costa, pela coragem e destemordemonstrados em situaes de emprego da tropa.
Promovido graduao de 3 sargento, passou a integrar
FOR
A
EXPEDICIONRIA
BR
ASILEIRA
a Polcia Municipal do Rio de Janeiro, na poca Distrito
Federal, organizada pelo MajorZenbio da Costa.Aos 33 anos, voluntrio e incorporado ao 11 Regimentode Infantaria (11RI), seguiu para a Itlia em outubro de1944, tendo destacada atuao na execuo de aes deremuniciamento e resgate de feridos.
Desde cedo, em decorrncia de sua determinao,excepcional senso de responsabilidade e cuidado especialque dispensava aos seus subordinados, tornou-se populare querido no s pela tropa brasileira como tambm pelosamericanos.
Em inmeras oportunidades, o Sargento Max Wolff
voluntariou-se para o comando de patrulhas, que, infiltradasnas linhas defensivas inimigas, realizavam reconhecimentos, faziam prisioneiros ou resgatavam feridos, evidenciando
qualidades que o consagraram como o Rei dos Patrulheiros.Tombou heroicamente em solo italiano, no dia 12
de abril de 1945, durante a realizao de uma patrulhade reconhecimento, aps ter recebido uma rajada demetralhadora, levando aflio e angstia tropa brasileira quecombatia os alemes em Montese.
Sem dvida, as aes do Sargento Max Wolff Filhoforam eternizadas, pois cumpriu honrosamente a sua misso,sempre evidenciando lealdade, desprendimento, coragem eesprito de sacrifcio.
Em reconhecimento aos seus predicados de heri daFora Expedicionria Brasileira, foi promovido postmortemao posto de 2 Tenente e foi agraciado com as sequintes
medalhas: Cruz de Campanha, Sangue do Brasil, Cruz de
Sargento Max Wolff frente de sua patrulha
Entrada da tropa brasileira em Montese
Montese Itlia
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Combate de 1 Classe e Bronze Star (americana).Em 2010, o Exrcito Brasileiro criou a Medalha Max Wolff
Filho, como forma de premiar os subtenentes e sargentos daFora Terrestre, do servio ativo ou na inatividade, agraciandoqueles que demonstrem caractersticas e/ou atitudesevidenciadas pelo heri Max Wolff, destacando-se pela
dedicao profisso e pelo interesse no seu aprimoramento.De modo a manter viva a memria deste valoroso
heri da 2 Guerra Mundial, o Exrcito Brasileiro dignificouas seguintes Organizaes Militares com a DenominaoHistrica Sargento Max Wolff Filho:
Escola de Sargentos das Armas (EsSA), localizada emTrs Coraes (MG), estabelecimento de ensino voltado paraa formao dos futuros sargentos combatentes do Exrcito;
20 Batalho de Infantaria Blindado (20 BIB), emCuritiba (PR), Organizao Militar que teve a honra deincorpor-lo.
Sargento Max Wolff Filho, Heri da 2 Guerra Mundial,
Escola de Sargentos das Armas Trs Coraes (MG)
20 Batalho de Infantaria Blindado Curitiba (PR)
Praa Sargento Max Wolff Filho no 20 Batalho de Infantaria Blindado Curitiba (PR)
Medalha e barreta Sargento Max Wolff Filho
seus atos de abnegao, sacrifcio e bravura ficaram registradosna memria do Exrcito Brasileiro e, principalmente, nasmelhores tradies da FEB, que, com muito orgulho, rendem--lhe as merecidas homenagens.
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Em 2011, a Escola de Sargentos das Armas(EsSA) tem a honra de comemorar o centenriode nascimento do Sargento Max Wolff Filho,
heri da 2 Guerra Mundial, cujo nome adotou comodenominao histrica. Alm de ser um exemplo paraos futuros sargentos do Exrcito Brasileiro, ele tambmparticipou de aes de combate em lutas de largasfrentes e em regies montanhosas, que muito exigiramdas pequenas fraes de Infantaria e das demais armascomo um todo.
Remontando s suas origens e ao contexto histrico,poltico e social em que esteve inserido, nota-se que oSargento Max Wolff Filho foi forjado para o combate. Nadamais justo, portanto, que faa jus s homenagens prestadaspor aqueles que admiram os verdadeiros lderes e neles seespelham.
Nascido em 29 de julho de 1911, era filho de MaxWolff, descendente de alemes, e de D. Etelvina, naturalde Lapa (PR). At os 4 anos, viveu as tenses da Guerra doContestado. Aos 5 anos, durante a Primeira Guerra Mundial,frequentou a escola em Rio Negro. Aos 11, j era o principal
auxiliar de seu pai numa torrefao e moagem de caf. Aos
Uma das mais significativas
homenagens a este bravo
sargento foi a adoo, pela Escola
de Sargentos das Armas, da
denominao histrica Escola
Sargento Max Wolff Filho. Tal
escolha fundamentou-se no fatode o homenageado ter sido um
sargento combatente possuidor
de virtudes e atributos dignos de
servir como exemplo aos futuros
sargentos do Exrcito Brasileiro,
elo fundamental na estrutura
do Exrcito.
Escola SargentoMax Wolff Filho EsSA
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16, passou a trabalhar como escriturrio de uma companhiaque explorava a navegao no Rio Iguau. Nas horas de folga,juntava-se aos carregadores para ensacar erva-mate, carregare descarregar vapores.
Serviu ao Exrcito, pela primeira vez, alistando-se noento 15 Batalho de Caadores, participando da Revoluode 1930. Transferido para o Rio de Janeiro, combateu a
Revoluo de 1932 no Vale do Paraba. Foi professor deEducao Fsica e Defesa Pessoal. Ingressou na Polcia Militardo Rio de Janeiro, ento Distrito Federal, sendo Comandanteda Polcia de Vigilncia.
Na poca da 2 Guerra Mundial, apresentou-sevoluntariamente, tendo sido designado para a 1 Companhiado 1 Batalho, do j tradicional 11 Regimento de Infantaria,em So Joo Del Rei. Contava ele com 33 (trinta e trs) anosde idade.
Ingressou na Fora Expedicionria Brasileira como 3sargento. Desde cedo, tornou-se muito popular e querido,
dadas as suas atitudes desassombradas e a maneira carinhosae paternalista com que tratava seus subordinados. Com opassar do tempo, passou a ser admirado no s pelos seuscamaradas, como tambm pelos superiores, tanto da FEB
como do V Exrcito de Campanha americano, pelas suasinegveis qualidades.
Todas as vezes que se apresentavam misses difceis deserem cumpridas, l estava o Sargento Wolffdeclarando-sevoluntrio, principalmente para participar de patrulhas. Faziaparte da Companhia de Comando e, como tal, sem estarligado diretamente s atividades de combate, participou de
todas as aes de seu Batalho no ataque de 12 de dezembroa Monte Castelo, levando, de forma incessante, muniopara a frente de batalha e retornando com feridos e, na faltadesses, com mortos.
Indicado por sua coragem invulgar e pelo excepcionalsenso de responsabilidade, passou a ser presena obrigatriaem todas as aes de patrulha de todas as companhias,como condio indispensvel ao xito das incurses. Umdesses exemplos est contido no episdio em que o GeneralZenbio da Costa, ao saber do desaparecimento do seuAjudante-de-Ordens, Capito Joo Tarciso Bueno, colocado
pelo general disposio do escalo de ataque por absolutafalta de recompletamento de oficiais, ordenara ao comandantedo batalho que formasse uma patrulha para resgatar o corpodo seu auxiliar. O comandante adiantou ao emissrio que
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a misso seria muito difcil, mas que tentaria. Para tanto,sabedor que s Wolffpoderia cumpri-la, chamou-o, deu aordem e ouviu do Sgt Wolff, com a serenidade, a firmezae a lealdade que s os homens excepcionalmente dotadospodem ter: Coronel, por favor, diga ao General que, desdeo escurecer, este padioleiro e eu estamos indo e voltandos posies inimigas para trazer os nossos companheiros
feridos. Faremos isso at que a luz do dia nos impea de faz-lo. Se, numa dessas viagens, encontrarmos o corpo doCapito Bueno, ns o traremos tambm. No logrouxito nesta misso, j que o Capito Bueno, ferido, havia
sido resgatado por um soldado. Mesmo assim, ainda lhe foi possvel, naquela madrugada, salvar muitas outras
vidas.Tais qualidades elevaram-no ao comando de
um peloto de choque, integrado por homensde elevados atributos de combatente,especializado para as misses de patrulha,
que marcharia sobre o acidente capitalPonto cotado 747, ao fundamentalnos planos concebidos para a conquista
de Montese. Foi-lhe lembrado que deveriapoupar munio para us-la no momento
devido, pois, certamente, os nazistas iriamse opor ferozmente ao ataque. Foi-lhe
aconselhado que se precavesse, pois a misso seria luz do dia.
Partiu s 12 horas de Monteporte, passou peloponto cotado 732 e foi a Maiorani, de onde saiu s
13 horas e 10 minutos para abordar o ponto cotado747. Tomou todas as precaues, conseguindoaproximar-se muito do casario, tentando envolv-lopelo Norte. Estavam a 20 metros e o Sargento Wolff,provavelmente, tendo se convencido de que o inimigorecuava, estando longe, abandonou o caminho
previsto para, desassombradamente, frente de seushomens, com duas fitas de munio tranadas sobre
Monumento em honra ao Sargento Max Wolff Filho,no local de sua morte Biscaia-Itlia
seus ombros, alcanar o tero superior da elevao.O inimigo deixou que chegasse bem perto, at quando
no podiam mais errar. Eram 13 horas e 15 minutos do dia 12abril de 1945. O inimigo abriu uma rajada, atingindo e ferindoo comandante no peito, que, ao tombar, recebeu nova rajadade arma automtica, tendo cado mortalmente tambm umsoldado que estava ao seu lado. Aps essa cena, sucedeu-se a
ao quase suicida de seus liderados para resgatar o seu corpo.A rajada da metralhadora inimiga rasgava um alarido de sangue. A patrulha procurava neutralizar a arma que calara o heri.Dois homens puxaram o corpo pelas pernas. Um deles ficouabatido nessa tentativa. O outro, esqulido e ousado, trouxeWolff primeira cratera que se lhe ofereceu. Ali, mortos evivos se confundiam.
A patrulha, exausta, iniciava o penoso regresso s linhasaliadas, pedindo que a artilharia cegasse o inimigo com os fogosfumgenos e de neutralizao. Os soldados do Onze queriam,a qualquer custo, buscar o companheiro na cratera para onde
tinha sido trazido, lembrando a ao que ele mesmo praticara tantas vezes. Queriam trazer o paciente arteso das tramase armadilhas da vida e da morte das patrulhas. Foi impossvelresgat-lo no mesmo dia em face da eficcia dos fogos inimigos,inclusive de artilharia. O dia seguinte era a largada da grandeofensiva da primavera. O Sargento Wolff l ficara para quetodos estivessem presentes na hora da deciso.
Montese foi conquistada.Promovidopost mortem ao posto de 2 tenente (Decreto
Presidencial, de 28 de junho de 1945), deixou na orfandadesua filha Hilda, a maior afeio de sua vida de soldado. Da
Itlia, escreveu a sua irm Isabel, relatando seu orgulho empertencer ao Exrcito Brasileiro e que, se a morte o visitasse,morreria com satisfao.
Eis a sntese do herosmo de um homem simples evaloroso.
Seus restos mortais encontram-se no MonumentoNacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, no jazigo32, quadra G.
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S um ato de extremo herosmo ou temeridade poder compensar a ausncia daquelas trs espadas gloriosas e fazer assegurardefinitivamente o xito j conseguido.
E esse general de 65 anos de idade, exclamando Sigam-me os que forem brasileiros! desembainha a espada curva e, como um simplescavaleiro da Idade Mdia, ou dos tempos gloriosos do Grande Imprio, esporeia o animal e atira-se frente de seu Exrcito, decidido a passara ponte, haja o que houver!
Verifica-se, ento, no Exrcito, um delrio, um frenesi, um indizvel entusiasmo.O Marqus passa pelo 16, erecto no cavallo, o bonnet de capa branca com tapanuca, de pala levantada e preso ao queixo pela
jugular, a espada recurva desembainhada, e presa pelo fiador de ouro. Dionisio Cerqueira acrescenta: o velho general em chefe parecia terrecuperado a energia e o fogo dos vinte annos. Estava realmente bello! Perfilamo-nos como se uma centelha tivesse passado por todos ns.
Apertvamos o punho das espadas, e ouvia-se um murmurio de bravos ao grande marechal. O batalho mexia-se agitado e atrahido pelanobre figura, que abaixou a espada em ligeira saudao ao seus sodados. O commandante deu vs de firme. Dalli a pouco, o maior dos nossosgenerais arroja-se impvido sobre a ponte, acompanhado dos batalhes galvanizados pela irradiao de sua glria.
Houve quem visse moribundos, quando elle passou, erguerem-se brandindo espadas ou carabinas para cahirem mortos adiante.
Texto extrado do livro CAXIAS, deAffonso de Carvalho, editado pela BIBLIEX - pag 252/253.
Caxias em Itoror
25 de AgostoDia do Soldado
Caxias passa a ponte. Todo o Exrcito o acompanha.
(O lder o obstculo a atitude dos liderados)11 An XXXIX N 212 Jul/ago/set 2011
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Max Wolff Filho, a sua maior expresso
Patrulha de Infantaria
Aconquista de Monte Castelo, em fevereiro de
1945, reforava o pensamento de vitria entreos combatentes brasileiros, criando a imagem de
um novo soldado, redimindo, desse modo, os primeirospercalos da FEB, vista agora como tropa de primeira linha.
A cidade de Montese, localizada a noroeste da Itlia,constitua um desafio para os brasileiros, e as fortificaesnaturais, como os morros de Montello e Monte Buffoni,asseguravam refgio importante para as tropas alemsremanescentes que ali estavam estacionadas. Na expectativade que tropas aliadas chegariam a qualquer momento, osalemes haviam disseminado minas na parte sul da cidade,
criando assim uma barreira quase intransponvel.
Para o comando aliado, havia notcias de grandemovimentao de tropas alems na rea. As incertezas nasinformaes nada esclareciam, pois poderia tratar-se deum reforo ou de uma retirada total desses elementos. Eranecessria uma averiguao mais apurada e, nesse sentido,patrulhas deveriam percorrer as imediaes da cidade.
Nessas patrulhas o pracinha tinha de fazer inmeros
reconhecimentos na terra de ningum, com a exposioconstante de sua vida, em terreno geralmente desconhecidoe largamente minado, atraindo o fogo inimigo, a fim de revelarsua localizao e potncia. (CoronelAdhemar Rivermar deAlmeida)
Muitos fatos na guerra, para os soldados brasileiros, estoenvoltos no nome do Sargento Max Wolff Filho, que pertenceuao 11 Regimento de Infantaria (Regimento Tiradentes) da FEB.O seu nome est ligado s patrulhas das quais participou ouque comandou durante o inverno de 1944 e, mais tarde, naOfensiva da Primavera, em 1945.
Durante a organizao da Polcia Municipal do DistritoFederal, poca na cidade do Rio de Janeiro, foi chamado porZenbio da Costa para integrar a nova corporao, a prestandorelevantes servios, que acabaram por moldar o seu perfil demilitar destemido.
Logo que foi aberto o voluntariado para a ForaExpedicionria Brasileira, ao saber que o General Zenbio daCosta seria o comandante da Infantaria Expedicionria, Wolffmanifestou grande desejo de partir para a guerra. Durante oprocesso de seleo mdica, na formao da FEB, Wolff foirecusado, pois, alm de um problema de sade, possua idade
considerada avanada para servir na guerra como sargento.
A notcia da morte de Wolff espalhou-
se por todos os acampamentos
brasileiros. Tal fato ocorreu na frente
e na retaguarda das tropas, nos fox
hole e nos postos de observao
avanados, reforando a cada narrativa
a figura heroica do personagem. Ficara
retida, nas mentes, a figura do soldado
destemido, lder do seu grupo e, o mais
relevante, a marca de sua personalidade
altrusta e esprito de companheirismo
denotado a quem precisasse.CoronelAdhemar Rivermar de Almeida
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Contam os historiadores militares que o Sargento Wolffbuscou recursos mdicos e, desse modo, embarcou com o11 RI no 2 escalo que partiu para a Itlia.
A patrulha comandada porMax Wolff, e que o vitimou, envolvida at hoje pelas mais diversas interpretaes. Naqueledia fatdico, 12 de abril de 1945, mal despertara o dia e o Postode Comando do 1/11 RI, localizado em Monteforte, estava
tomado por oficiais, observadores avanados de Artilharia ecorrespondentes de guerra.O lanamento de patrulhas, luz do dia, era algo de
muita temeridade. Escolhido na noite anterior para comandaro peloto especial, Wolff havia estudado com o Oficial deOperaes todos os detalhes, e os homens seriam de suaescolha. Geralmente, a patrulha era composta por 19 homens.
Como sempre, antes da partida, o SargentoWolffverificavacada soldado da sua frao e, como verdadeiro comandantede linha de frente, previa e providenciava tudo o que fossenecessrio para a misso. Solicitou que cada um verificasse seu
armamento, submetralhadoras e fuzis, mincias importantesque no poderiam ser esquecidas. Cada homem portava 8granadas enganchadas no cinto de guarnio, pesando cerca de650 gramas cada uma, que, juntando-se a outros equipamentos,tornavam o caminhar do soldado de Infantaria uma rdua tarefa.
Ao passar pelo observatrio da Artilharia Brasileira emMonteforte, a patrulha seguia em coluna por um, e estavasendo observada ao longe, tambm, pelos correspondentesde guerra. Minutos antes, havia sido fotografada com oshomens em formao, a clebre foto que ficou na histria,eternizada em belo monumento no quartel do 20 Batalho
de Infantaria Blindado (Curitiba/PR), com Max Wolff testade seus homens, com talabartes de munio sobre os ombrose cruzados s costas, diferenciando-o dos demais.
Passando pela cota 732 em Morciani, Wolff deixa paratrs parte dos seus homens, para um apoio, caso uma retiradafosse necessria. Os elementos restantes foram divididos emdois grupos, cada um com 6 elementos, iniciando o avano,um esquerda e o outro direita, tentando envolver o casario.
Ao se aproximarem da cota 747, na localidade de Rivadi Biscia, objetivo maior da patrulha, Wolfftinha conscinciado perigo que corriam. As duas fraes se aproximaram
muito das casas, cerca de vinte metros, e o terreno estavaarado e fofo, o que dificultava a caminhada. Nesse instante,perto do meio-dia, o comandante atingido por projteisde metralhadora MG42 (Lurdinha, no linguajar do pracinhada FEB) e, ferido mortalmente, tenta se mexer, mas ferido novamente por tiros que partiram do mesmo local,deixando-o definitivamente imvel.
O inimigo preparou uma barragem de fogos frentes suas posies, dificultando o resgate do corpo de Wolff.Nesse momento, na tentativa de resgate, foram feridos oSargento Faccion e o Soldado Antonio de S Rodrigues,
enquanto o SoldadoJoo Estevan morreu no local. O oficial
mdico, Tenente Yvon de Miranda Azevedo, que estavamais recuado, tentou socorrer os feridos no prprio local.
Das misses de que Wolff participou, seu nome foiregistrado nos anais do 11 RI, principalmente nas primeiras jornadas infrutferas da Tomada de Monte Castelo, quando tentou levar tranquilidade aos soldados da 1 Companhiadesse Regimento, duramente atacada pelos alemes no
bombardeio de 2 de dezembro de 1944. O mesmo ocorreuna busca pelo CapitoJoo Tarciso Bueno, ferido gravementeno episdio de 12 de dezembro de 1944. Pela intrepidez comque aceitava as misses, tais feitos e a amizade incondicionalque o ligava aos seus comandados provocaram aadmirao de seus superiores e camaradas.
Nos dias que se seguiram morte dospatrulheiros, a FEB desencadeou toda a suaao sobre a cidade de Montese e seuentorno. Os violentos ataques da artilhariaalem e os campos minados provocaram
elevadas baixas na tropa brasileira.Montese, no entanto, somente cairiano dia 17 de abril de 1945, na maioroperao blica desencadeada porum Regimento da FEB. O saldo para acidade foi trgico, registrando-se cercade mil mortos entre os civis, tendoa cidade de arquitetura medievalperdido mais de 1.350 de seusprdios histricos.
Naqueles dias da primavera
de 1945, partia a FEB para os seusltimos combates, agora confiante,gravando para a posteridade oseu nome nos anais da HistriaContempornea Brasileira.
Eis a memria que nofenece, mas insiste em existir.
Atualmente, a memria doSargento Max Wolff Filho re- verenciada pelo Exrcito Brasileiropor intermdio das denominaes
histricas da Escola de Sargentosdas Armas (EsSA Trs Coraes/MG), do 20 Batalho de InfantariaBlindado (20 BIB Curitiba/PR)e do Centro de Recuperao deItatiaia (CRI Itatiaia/RJ).
CARMEN LCIA RIGONIProf. Dr. em Histria Cultural Universidade Federal de SantaCatarina. Membro da Academia de Histria Militar Terrestre do
Brasil e do Instituto Histrico e Geogrfico do Paran
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um costume paranaense, preparava a comida de que eu
gostava, levava-me ao mdico para tomar banho de luz eficava do outro lado da porta conversando para que eu nosentisse medo. Da Itlia, as cartas que ele escrevia no falavamsobre as aes em combate, e sim do carinho e do amorque sentia por mim. Tratava-me por Minha querida filhinha,Minha idolatrada filhinha, Minha adorvel filhinha e no meuaniversrio A meu amor. So essas pequenas coisas que memarcaram e trazem boas lembranas do meu pai.
Revista Verde-Oliva Ele era uma pessoa respeitadapelos seus superiores e tratava muito bem os seussubordinados. Como era ele na vida familiar?
Hilda Em sua biografia, consta que ele preocupava--se e tratava com carinho os seus subordinados, tanto querecebeu o apelido de Carinhoso. Na vida familiar, isso erauma constante.
Revista Verde-Oliva Existe divergncia com relao data de nascimento do Sargento Max Wolff Filho. Qual adata correta?
Hilda A data correta 29 de julho de 1911, confirmadapela Certido de Nascimento e pela Regio Paranaense doExpedicionrio. Portanto, o centenrio de nascimento ocorreem 2011. A data que foi colocada na lpide do jazigo com
seus restos mortais no Monumento aos Mortos da 2 GuerraMundial Jazigo 32 Quadra G, no est correta.
Revista Verde-Oliva Neste ano, a Escola deSargentos das Armas (EsSA) e o 20 Batalho deInfantaria Blindado (20 BIB), Unidades que receberama denominao histrica Sargento Max Wolff Filho,estaro realizando as comemoraes de mbito nacional.A senhora vai participar?
Sim. Estarei presente com meu marido e meus netos. A EsSA enviou-me convite para as comemoraes queocorrero nos dias 28 e 29 de julho. Formatura, lanamento
de selo, premiao aos vencedores das competiesesportivas e a entrega da Medalha Sargento Max Wolff Filho.A data ser muito comemorada e motivo de orgulho paramim e para toda a famlia.
Revista Verde-Oliva O seu pai costumava escreverpara os familiares?
Hilda Sim. Eu particularmente possuo as cartas queme foram enviadas. So cartas amorosas e ele mostra--se sempre preocupado com a minha sade e meubem-estar. Quem mais recebia correspondncias era asua irm Izabel. Era a irm querida, minha tia madrinha,
nomeada minha tutora caso acontecesse algo com ele.
E n t r e v i s t a
A cavaleiro das comemoraes doCentenrio de Nascimento do
Sargento Max Wolff Filho, a Revista
Verde-Oliva entrevistou, no dia 14
de julho de 2011, a Sra Hilda Chaves
Wolff, filha do valoroso heri de
Montese e Monte Castelo.
Natural da cidade do Rio de Janeiro,
aos dez anos de idade foi matriculada noColgio Nossa Senhora da Piedade, em
regime de internato, em consequncia
da ida de seu genitor para a Itlia,
integrando a Fora Expedicionria
Brasileira.Ao casar-se, em 4 de fevereiro
de 1960, passou a assinar Hilda Della
Nina, tendo nesse mesmo ano se
formado em Histria na Faculdade
de Filosofia Cincias e Letras da
Universidade Estadual do Rio de Janeiro
(UERJ). Hoje, residente na cidade do Rio
de Janeiro, me de quatro filhos e av de
seis netos, brinda-nos com informaes
inditas sobre a pessoa humana do
Sargento Max Wolff Filho um homem
sereno, amoroso e que demonstrava, em
todas as oportunidades, muito carinho eateno com a filha.
Revista Verde-Oliva Ns conhecemos a histria militardo Sargento Max Wolff Filho, mas como era o pai Max?
Hilda Ele era um pai carinhoso, que se preocupavamuito com a minha sade. Antes de ir para o trabalho, tinhao cuidado de me fazer tomar banho frio, porque eu sofriade bronquite. Desembaraava os meus cabelos, que eram
longos, sabia bater uma boa gemada, me dava ch-mate, que
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Revista Verde-Oliva O que a senhora sabe sobre ocomportamento do Sargento Max Wolffquando criana?
Hilda O que sei fruto de conversas com meus avs,parentes e outras pessoas. Quando ele faleceu, eu estava comdez anos. Voltei ao Paran aos dezoito anos. Em conversa com
meus avs, fiquei sabendo que ele era muito arteiro. Em certaoportunidade, fugindo de minha av, que era muito durona,ele pulou do 2 andar da torrefao de caf e quebrou as duaspernas. Por outro lado, conheci uma de suas professoras, queafirmou ser o meu pai um garoto educado e quieto.
Revista Verde-Oliva Como a senhora recebeu a notciado embarque de seu pai para a Itlia, isto , para a guerra?
Hilda Eu no me lembro. A despedida foi um tchau,como se ele estivesse indo para o trabalho. Logo fui parao colgio interno, onde comecei a receber as primeirasnotcias em conversa com as freiras, embora no tivesse
noo do que era uma guerra. As freiras convidavam-mepara rezar para que meu pai voltasse logo. Com relaoa sua morte, a primeira notcia que minha av soube pelordio que ele estava desaparecido, depois que chegouum telegrama confirmando o ocorrido. At ento, ela achavaque ele poderia ter sofrido de amnsia e depois voltariapara casa. Eu no entendia o que estava acontecendo.Eu no chorei, mas achava que ele estava vivo e no queria voltar. Isso calou forte dentro de mim. Aos dezesseisanos foi que tomei conscincia de que ele tinha morrido.Chorei muito e realmente passei a lembrar-me da pessoa
querida que foi o meu pai. Como todo catlico, acredito
que esteja aproveitando-se das glrias junto a Deus.Revista Verde-Oliva Quando a senhora tomou cincia
de que seu pai era um heri de guerra?Hilda Isso aconteceu pela leitura de livros, recortes de
jornais, documentos e tambm pela conversa com outras
pessoas. O primeiro livro que ganhei de presente foi de um jornalista que havia acompanhado a Fora ExpedicionriaBrasileira durante a guerra. Fiquei assustada porque ele diziaque meu pai era vivo, mas na verdade o meu pai estavaseparado de minha me, que veio a falecer no ano de 2003.Eu li quase todos os livros sobre o meu pai e alguns escritoresme procuraram antes de escrever. Quem acompanhou deperto os feitos do meu pai foram os meus avs, que encherama casa de lembranas e fotografias. A minha av permaneceude luto at o fim de sua vida e s saa de casa para a igreja oupara realizar visitas em que o assunto girava em torno do meu
pai. Na verdade, meu pai foi muito levado, mas era muitoquerido pela famlia.
Revista Verde-Oliva Qual o problema de sade que oSargento Max Wolffteve antes de ir para a guerra?
Hilda Meu pai apresentou-se como voluntrio e foiimpedido de seguir para a Itlia devido a um problema dehrnia. Internou-se, fez a cirurgia e seguiu para a Itlia todoenfaixado.
Revista Verde-Oliva Quando aconteceu a separaoentre o seu pai e sua me?
Hilda Eles separaram-se antes do meu pai embarcar
para a Itlia. Ento, eu fui colocada como interna no Colgio
Saudades de um pai
Hilda Chaves WolffFilha do Sargento Max Wolff
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Nossa Senhora da Piedade, em Encantado, Rio de Janeiro,e o responsvel por mim era um grande amigo dele, que sechamava Amaral.
Revista Verde-Oliva verdade que, depois da guerra,a senhora foi procurada por vrios pracinhas que serviramcom o seu pai?
Hilda Sim. E as nossas conversas limitavam-se ao
estado emocional de meu pai, nada sobre as aes decombate. Comentavam sobre a saudade e a tristeza que elesentia, por estar afastado de seus parentes, e dos carinhososcomentrios que fazia sobre sua filha. Ento, eles visitavam-me para conhecer a filha querida do Sargento Max WolffFilho e para comentar o que eles ouviram do meu pai.
Revista Verde-Oliva Depois da guerra, muita coisa foi escrita por historiadores, escritores, jornalistas e outraspessoas. Alguns acham que seu pai possua personalidadesuicida em determinados momentos do combate e atriburamisso paixo que mantinha por sua me. Gostaramos de
ouvir sua opinio sobre o assunto.Hilda A separao dos meus pais aconteceu um poucoantes do embarque para a Itlia e certo que o meu pai tinhapaixo pela minha me. Porm o fato de ser destemido nada tem a ver com qualquer vontade de morrer. Ser voluntriopara as misses de patrulha, acredito que tenha sido umaforma de proteger os seus subordinados, que o apelidaramde Carinhoso. A defesa da Ptria era coisa dele. Nas cartas
Cartas do Sargento Max Wolff a sua filha Hilda
que escrevia para a minha tia Izabel, ele no demonstravaqualquer sofrimento ou infelicidade, e sim sentia-seprestigiado por estar defendendo o seu pas. Na ltima cartaque me escreveu, em 31 de maro de 1945, dizia da vontadeque tinha de me ver, de me tocar e sentir os meus carinhos,portanto acho que ele tinha o desejo de voltar vivo.
Revista Verde-Oliva Como a senhora se sente ao ver
o Exrcito Brasileiro prestar essas homenagens ao seu pai?Hilda Sinto-me lisonjeada e feliz. um orgulho muitogrande. Adoraria prescindir de todas as comemoraes e t-lo ao meu lado, mesmo velhinho. Ele no teve a oportunidadede me ver crescer, me formar, casar e ter filhos. Ele mesmogostaria de ter outros filhos, pois eu sou filha nica. Eu tenhoquatro filhos e seis netos. Se ele estivesse aqui, seria umaglria. Ele participou fisicamente muito pouco de minha vida,mas em todos os momentos est presente em meu corao ena minha mente. Todas as noites eu peo a Deus que o tenhaem um bom lugar, porque ele merece.
Revista Verde-Oliva Dona Hilda, muito obrigado pelaentrevista e fique vontade para outras consideraes.Hilda Gostaria de agradecer a oportunidade de falar
sobre o meu pai o Sargento Max Wolff Filho. certoque a imagem do heri muito forte e s vezes a quefica, escondendo o lado humano da pessoa, no caso um paiamoroso, sereno e carinhoso. Obrigada por me fazer falaressas belas recordaes.
Beijo-te e abrao minhaadorvel belezinha. As
saudades so imensas,quanta vontade deescutar a sua voz...
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As Comemoraesdo Centenrio de
Nascimento do SargentoMax WolffO Exrcito Brasileiro, por intermdio
da Escola de Sargentos das Armas
e do 20 Batalho de Infantaria
Blindado, realizou, nos dias queantecederam e na data de 29 de julho
de 2011, solenidades, de
mbito nacional, em Trs Coraes
(MG) e em Curitiba (PR),
relacionadas s comemoraes
do Centenrio de Nascimento do
Sargento Max Wolff Filho. Dentre os eventos religiosos, foi celebrada missa em memria ao Sargento Max Wo17 An XXXIX N 212 Jul/ago/set 2011
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Em Trs CoraesA EsSA, cuja denominao histrica Escola Sargento
Max Wolff Filho, est sediada na cidade de Trs Coraes,
distante cerca de 300 km de Belo Horizonte. Como formade reverenciar o heri brasileiro, falecido na 2 GuerraMundial, esse estabelecimento de ensino desenvolveuuma extensa programao, que culminou com umaformatura militar no dia 29 de julho de 2011.
No dia 27 de julho, dando incio s comemoraes, foram celebrados um culto evanglico na Igreja BatistaCentral, uma missa na Igreja Matriz Sagrada Famlia e umareunio esprita na prpria Escola.
No dia 28 de julho, com o objetivo de destacar a vida e os feitos do Sargento Max Wolff, foi proferidauma palestra sobre esse heri militar, com a presena
de sua filha, Hilda Della Nina, de seus bisnetos e deex-pracinhas da Associao Nacional de Veteranos daFEB (ANVFEB) de Belo Horizonte. No mesmo dia, foi realizado o lanamento do Selo Comemorativoao Centenrio de Nascimento, com a participao derepresentante dos Correios, e a premiao do ConcursoLiterrio sobre o tema Sargento Max Wolff Filho, umheri brasileiro. Alm disso, foi preparado um painelsobre a vida do homenageado e uma exposio sobre a2 Guerra Mundial, realizada pelo ProfessorJulio Cesar,acadmico detentor de extensos conhecimentos nessa
rea. Na oportunidade, a filha do Sargento Max WolffFilho prestou depoimento a respeito da vida pessoal deseu pai. noite, os convidados participaram de um jantarcomemorativo, com a presena de autoridades civis emilitares.
Na data magna, 29 de julho, em homenagem aos100 anos do nascimento do heri brasileiro, foi realizadaa formatura militar. A solenidade foi presidida pelo Chefedo Departamento de Ensino e Cultura do Exrcito econtou com a presena de autoridades civis e militares.No mesmo evento, foi depositada uma corbelha de
flores junto ao busto do Sargento Max Wolff Filho, pela
Palestra proferida no auditrio da EsSA
Colocao de corbelha de flores no busto do Sargento Max Wolff pelo Chefe do Departamento de Ensino
e Cultura do Exrcito, acompanhado pela filha e bisnetos do heri
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Selo Comemorativo Sargento Max Wolff Filho
mais alta autoridade presente, acompanhado da filha edos bisnetos do homenageado. Tambm foi entregue aMedalha Sargento Max Wolff Filho aos militares que sedestacaram pela dedicao profisso e pelo interesse noseu aprimoramento.
Logo aps a formatura, houve a reinaugurao doEspao Cultural e da Biblioteca, ocasio em que todos
puderam conferir fotos, livros, equipamentos e materiaiscaractersticos da 2 Guerra Mundial.
Em CuritibaO 20 BIB, cuja denominao histrica Batalho
Sargento Max Wolff Filho, comemorou o Centenrio de
Entrega da medalha Sargento Max Wolff Filho 20 BIB
Nascimento do heri da Fora Expedicionria Brasileira(FEB) com a realizao de atividades nos dias 28, 29 e 30de julho de 2011.
A abertura foi realizada no dia 28 de julho com umajornada cultural, com palestras sobre a vida do Sargento MaxWolff. Os palestrantes convidados foram a professora Doutora
Carmen Lcia Rigoni, o historiador militar, Coronel CludioSkora Rosty e o Chefe da 15 Circunscrio de ServioMilitar, Coronel Paulo Gilmar Marques Berguenmayer.
No dia 29 de julho, foram lanados selo postal e carimbocomemorativos, reproduzindo a imagem do Sargento MaxWolff. Participaram do evento militares da guarnio deCuritiba e convidados.
Logo aps, foi realizada a cerimnia militar alusivaaos 100 anos de nascimento do grande combatente da 2Grande Guerra. A solenidade foi presidida pelo Comandanteda 5 Regio/5 Diviso de Exrcito, destacando-se as
imposies das medalhas Sargento Max Wolff Filho eBatalho Sargento Max Wolff Filho, esta ltima concedidaa militares e civis que tenham prestado relevantes servios
ao batalho. Destacaram-se as presenas de ex-combatentesda Fora Expedicionria Brasileira e de familiares do SargentoMax Wolff.
Encerrando as comemoraes, no dia 30 de julho, foirealizada uma competio de tiro prtico no Campo deInstruo Coronel Brasilguarany Arruda (CICBA), contandocom participantes das Organizaes Militares da guarnio,do CINDACTA II (Centro Intergrado de Defesa Area e
Controle de Trfego Areo) e de civis.
Lanamento do carimbo comemorativo Sargento
Max Wolff Filho 20 BIB
Entrega de medalha Campeonato de Tiro do 20 BIB
Formatura no 20 BIB
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Segundo matrias publicadas nos principais meios de comunicao, as escolas pblicas que compem a lista das 100melhores no Exame Nacional do Ensino Mdio (ENEM) de 2010 tm modelo de organizao diferenciado e boa parte estvinculada s universidades pblicas.
Ainda fazem parte desse grupo os Colgios Militares, os Institutos Federais de Educao Profissional e as Escolas TcnicasEstaduais. Em destaque na lista, surgem os Colgios Militares, que oferecem o ensino mdio integrado educao profissional.
Conhecidos pelo elevado padro de disciplina, os Colgios Militares estimulam a participao dos alunos emcompeties escolares. Entre essas competies, esto as Olimpadas de Matemtica, Fsica e Qumica, nas quais seusalunos vm apresentando resultados altamente positivos.
Verifique, abaixo, a planilha extrada do resultado do ENEM/2010, fornecido pelo Ministrio da Educao, e constatea classificao de cada Colgio Militar, em seu respectivo estado, dentro dos universos das escolas pblico-privadas epblicas.
Resultado
Sistema Colgio Militar do Brasil
mais uma vez destaque no
Exame Nacional do Ensino Mdio
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Alunos de escolas do Exrcito
ganharam quase 40% das
500 medalhas de ouro. Dois
deles disputam na Holanda
competio mundial
Desde sua primeira edio, em 2005, at a stima edio,neste ano de 2011, a Olimpada Brasileira de Matemtica dasEscolas Pblicas (OBMEP) j premiou estudantes de vriasescolas entre os melhores crebros matemticos da redepblica nacional. Entre os vencedores, no entanto, em todasas edies, sempre h alunos de Colgios Militares.
Na mais recente edio da Olimpada (2010), com resul-tado anunciado no fim de junho, os estabelecimentos militaresde ensino conquistaram 185 (37%) das 500 medalhas de ouro,recebidas das mos da presidenta Dilma Rousseff, no TheatroMunicipal do Rio. Dos dez primeiros colocados nos trs nveis
da OBMEP, 20 so de instituies militares, incluindo dois alunosdo Colgio Naval, no nvel 3 (Mdio).
Quase todos esses medalhistas so do Sistema ColgioMilitar do Brasil. Esse sistema atende aproximadamente 14.400alunos em 12 Colgios Militares, em diferentes cidades doBrasil, e na Fundao Osrio, no Rio de Janeiro, nos nveisfundamental e mdio.
Somadas a outras sete instituies militares vencedorasna OBMEP como as escolas preparatrias das Foras Arma-das e da Polcia Militar , esses colgios representam apenas0,00046% dos 40.377 estabelecimentos de ensino avaliadosno Pas e ganharam quase 40% do total de medalhas.
Competiram 19,5 milhes de estudantes da rede pblicade ensino.
Nas Olimpadas de 2008 e 2009, o desempenho foi aindamelhor. Em 2009, 41% dos 300 ouros foram recebidas porcolgios militares. No ano anterior, 39,3%.
Fonte: iG Rio de Janeiro / Rafael Gomide 12/07/2011
Colgios Militares Sensao
na Olimpada de Matemtica
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Nossas OM
24 Batalho de
Caadores O24 Batalho de Caadores foi criado pelo
Decreto n 30, de 22 de fevereiro de 1839, emBelm (PA), sob a denominao de 9 Batalho
de Caadores. Em 1842 teve sua denominao alteradapara 5 Batalho de Fuzileiros. No dia 28 de setembrode 1868, aps o combate de Surubihi, na Guerra doParaguai, foi dissolvido e, posteriormente, reativado emSo Lus (MA) em 31 de agosto de 1870, data em quese comemora o seu aniversrio.
Aps algumas mudanas, adotou a sua denominaoatual de 24 Batalho de Caadores em dezembro de 1919,ocupando as atuais instalaes desde 19 de abril de 1941,
portanto h 70 anos.O 24 BC um ldimo representante das tradies
das tropas de caadores. O termo Caador tem origem francesa. Em 1714, aps o cerco de Praga, o BrigadeiroFisher organizou uma Companhia de voluntrios, formadapor 60 cavaleiros e 40 infantes, cuja ttica era combater nas vanguardas e invadir qualquer lugar que fosse necessrio. Assim sendo, esses elementos ligeiros passaram a serchamados Caadores.
A denominao histrica Batalho Baro de Caxias,recebida por intermdio da Portaria Ministerial n 385, de 12
de junho de 1997, deveu-se s atuaes do insigne Patrono do
"Batalho Baro de Caxias"
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Exrcito, Lus Alves de Lima e Silva, quando ainda Coronel,na pacificao da Balaiada no Maranho em 1838.
Em homenagem aos seus feitos, o Imperador resolveupromov-lo a Brigadeiro e conceder-lhe o ttulo de Barode Caxias em 18 de julho de 1841. Para tanto, valeu-se donome do lugar ao qual estava intimamente ligada a atuaodo Coronel Lus Alves de Lima e Silva. Essa honra coube
cidade de Caxias, local onde se findou aquele conflito internodo perodo imperial brasileiro.Durante sua existncia, o 24 Batalho de Caadores
participou de diversas misses, merecendo destaque asseguintes:
combate Coluna Prestes na divisa com o estado doPiau;
atuao na revoluo de 1930 no estado da Paraba; atuao na revoluo de 1932 no estado de So Paulo; combate Intentona Comunista de 1935, na cidade
de Belm (PA);
envio de 169 militares para compor a Fora Expedicio-nria Brasileira (FEB); envio de um Peloto para atuao na Misso das
Naes Unidas para Estabilizao no Haiti, em 2008; e envio de militares para atuao na MINUSTAH, no
Haiti, em 2010.
So LusA cidade de So Lus, capital do Estado do Maranho,
apresenta riquezas naturais exuberantes com patrimnioarquitetnico e cultural indescritvel. Possui gente diversa,
valente e alegre; povo autntico, que, a cada dia, descobreo seu potencial. uma das grandes capitais do Nordeste,muito procurada por turistas e rene entretenimento, folclore e cultura, alm de uma rica histria. E aqui nocenrio desta ilha prspera e acolhedora que est sediado o24 Batalho de Caadores.
A Unidade Profissionalismoe Entusiasmo
O 24 BC subordinado 10 Regio Militar (10 RM)e possui rea aproximada de 67 hectares. Est estruturada daseguinte maneira: Comando; Estado-Maior; 1 Companhia deFuzileiros Companhia Gurupi tropa de pronto-emprego
24 BC em ordem de marcha para operao
Centro de So Lus (MA)
Vista area da Unidade
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do Batalho e componente do Batalho Verdes Mares da 10RM; 2 Companhia de Fuzileiros, responsvel pela instruodo Efetivo Varivel; e Companhia de Comando e Apoio,cuja misso apoiar a vida administrativa e operacional daUnidade. Integra tambm o Batalho o Ncleo de Preparaode Oficiais da Reserva (NPOR), estabelecimento de ensinomilitar que tem por misso formar o futuro aspirante a oficialda reserva do Exrcito Brasileiro.
Como apoio famlia militar, na Unidade existe o PostoMdico da Guarnio com timas instalaes, encarregadodo atendimento mdico-odontolgico e laboratorial, alm depossuir uma seo de fisioterapia com excelente estrutura eapoiada por universitrios de faculdades locais, que realizamseu estgio extracurricular nesse local.
Como reas de lazer, o Batalho possui o Crculo Militarde So Lus, sediado na Praia do Calhau, que conta comsalo de festa climatizado, duas piscinas, quadra, campo de
grama sinttica, rea de churrasqueiras e quatro chals paraacomodar militares e dependentes em trnsito ou que visitamSo Lus. A Unidade possui tambm o Grmio Recreativo deSubtenentes e Sargentos, localizado em frente Vila Militar,
no Bairro de Ftima.
Operao de Busca e Apreenso
Posto de Bloqueio e Controle de Estradas (PBCE)
Crculo Militar de So Lus Praia do Calhau
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A InstruoO 24 BC organizado, equipado e instrudo para
cumprir as misses de defesa da Ptria e garantia dos poderesconstitucionais, com nfase, atualmente, nas misses deGarantia da Lei e da Ordem (GLO), destacando-se as
instrues de Posto de Bloqueio e Controle de Estradas(PBCE), Posto de Segurana Esttico (PSE) e Operaes deBusca e Apreenso (OBA). Ressalta-se ainda a participaodo Batalho em diversas aes subsidirias em apoio aosgovernos estadual e municipal.
Fazendo honrar o lema do Comando Militar doNordeste de Profissionalismo e Entusiasmo, as fraes doBatalho realizam o adestramento na instruo de tiro emum moderno estande. Inaugurado nas instalaes do 24BC, em junho de 2008, o Complexo de Tiro Ivan Loureiro palco de grandes torneios realizados em parceria com a
Federao Maranhense de Tiro Esportivo.
Complexo de Tiro Ivan Loureiro
Posto Mdico
Fachada do 24 Batalho de Caadores So Lus (MA)
Comunicao SocialA voz e a cara da Unidade
O 24 BC possui uma excepcional integraocom a populao ludovicense e maranhense. Isso fruto da grande penetrao que tem na sociedadelocal, particularmente por meio do programa de rdioInformativo Militar, que vai ao ar nas manhs desbado, e do programa televisivo Fora Brasil, que veiculado nas manhs de sbado e domingo. Essainiciativa precursora permite ao Batalho difundir asatividades locais e nacionais do nosso Exrcito e, ainda,
das outras Foras Singulares e Foras Auxiliares.
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O61 Batalho de Infantaria de Selva (61 BIS),localizado na cidade de Cruzeiro do Sul (AC), uma Organizao Militar do Exrcito Brasileiroque tem por misso vigiar a faixa de fronteira, em sua reade responsabilidade, proporcionando alerta oportunosobre ameaas que possam comprometer a integridade
do territrio nacional.Tambm responsvel por garantir a inviolabilidade da
fronteira terrestre, prevenir e dissuadiratividades hostis e ameaas externas,atuar de modo preventivo, repressivo eoperativo contra ameaas ou agressesde ordem interna (Garantia da Lei e daOrdem GLO), cooperar no comba-te aos ilcitos e crimes transnacionais, eapoiar as aes de defesa civil. No anode 2010 a Unidade obteve o melhor
desempenho no Projeto Soldado-Ci-dado.
O que Projeto Soldado-CidadoO Projeto Soldado-Cidado (PSC) teve sua origem
em 2002, na cidade do Rio de Janeiro, com o Projeto deQualificao de Mo de Obra. A partir de 2004, adquiriuprojeo nacional, com a participao da Marinha e da Aeronutica, abrangendo todos os estados brasileiros e oDistrito Federal. A Fundao Cultural Exrcito Brasileiro(FUNCEB) realizava o planejamento das aes, o
gerenciamento dos recursos e a superviso do PSC no
Exrcito. Em junho de 2007, o Comandante do Exrcitoencarregou o Comando de Operaes Terrestres (COTER)da execuo do projeto em todas as suas etapas.
O PSC est inserido no Programa de Assistncia eCooperao das Foras Armadas Sociedade Civil, sob aresponsabilidade do Ministrio da Defesa. Tem como finali-
dade proporcionar uma qualificao profissional aos militarestemporrios carentes ou em situao de risco social, possibili-
tando melhores condies de ingressono mercado de trabalho ao trmino doServio Militar. Sua operacionalizaoenvolve organizaes militares e enti-dades civis de ensino profissionalizante,entre elas as pertencentes ao Siste-ma S (SENAI SENAC SENAT SENAR).
Alguns militares, cuja formao
exige experincia para competir noacesso ao mercado de trabalho, tm sido aproveitados em setores
especficos, como Servios Gerais (eletricistas, pedreiros,marceneiros, pintores etc), Aprovisionamento (cozinheiros,padeiros, garons etc), Transportes (mecnicos, motoristascategoria D, motoristas de veculos de emergncia, pinturaautomotiva, etc), Sade (auxiliares de laboratrio e defarmcia), Sees de Informtica (montagem e manutenode redes, webdesigner etc), entre outros. Dessa maneira, oPSC tem contribudo, tambm, para a melhoria da mo de
obra das Organizaes Militares.
Melhor Gesto doProjeto Soldado-Cidado2010
O Projeto Soldado-Cidado,
desde a sua implantao,
j capacitou no Exrcito
mais de 160.000 jovens,
dos quais cerca de 70%
encontraram colocao no
mercado de trabalho
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Unidade militar vencedora do Prmio Melhor Gesto do Projeto Soldado-Cidado
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Desde a sua implantao, j capacitou no Exrcito maisde 160.000 jovens, dos quais cerca de 70% encontraramcolocao no mercado de trabalho.
Histrico do 61 Batalhode Infantaria de SelvaSuas origens remontam ao ano de 1942, quando foi
criado com a denominao de Segundo Batalho de Carrosde Combate (2 BCC). Em janeiro de 1943, foi organizado einstalado na cidade do Rio de Janeiro, ento Capital Federal,sendo seu primeiro Comandante o Major de Infantaria PedroMassena Jnior. Em abril de 1943, foi transferido para Natal(RN), onde, por efeito da 2 Guerra Mundial, iria estacionarpor 17 meses, num quartel improvisado, defendendo umadas maiores bases areas norte-americanas, a de Parnamirim
(RN).No ano de 1944, o 2 BCC embarcou com destino ao
Sul do Pas, nos vapores Almirante Jaceguay e Santarm,que chegaram ao Rio de Janeiro, com escala em Recife (PE).Do porto do Rio de Janeiro, o Batalho deslocou-se por via frrea at a cidade de Caapava (SP), onde ocupou oaquartelamento do ento 6 Regimento de Infantaria, hoje 6BIL.
Em 1945, passou a denominar-se 2 BCCL (Batalho
de Carros de Combate Leves). No mesmo ano, oBatalho deslocou-se para So Paulo (SP), acampando nasproximidades do QG por um breve perodo, de onde iniciouo deslocamento para Santo ngelo (RS), sua nova sede.
Em 1973, deixou de ser uma Unidade blindada 2BCCL para tornar-se uma OM motorizada, passandoa denominar-se 61 Batalho de Infantaria Motorizado(61BIMtz).
Finalmente, com a Portaria Ministerial n 36-Res, de10 de julho de 1992, o 61 BI Mtz mudou sua sede paraCruzeiro do Sul (AC), ocupando as antigas instalaes do 7BECnst. Transformou-se ento, em Unidade de Selva, com onome de 61 Batalho de Infantaria de Selva.
O Projeto Soldado-Cidado
no 61 BISO 61 Batalho de Infantaria de Selva tem promovido
Cursos de Especializao por meio do Projeto Soldado-Cidado. O Projeto tem sido de grande valia, no s paraa OM, mas principalmente para a regio do Alto Juru, noAcre, pois tem possibilitado capacitar e qualificar mo de obra,em rea to distante e isolada, situada no extremo oeste donosso Pas.
Assim, nos anos de 2009, 2010 e 2011, foram qualificadospor volta de 300 militares, os quais, aps retornarem paraa vida civil, tm sido absorvidos pelo mercado de trabalho,
bastante vido por mo-de-obra qualificada. O ex-soldadoJoel Andreola da Costa, por exemplo, realizou o Curso deOperador de Mquinas Pesadas, no corrente ano, e j estcontratado pela firma Guascor, localizada em Cruzeiro do Sul.
Curso de mquinas pesadas
Jos Andreola da Costa Ex-soldado
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Graas ao curso que realizei quando
era soldado do Exrcito Brasileiro, hoje
estou empregado e muito feliz com
minha nova profissoEx-soldado Joel Andreola
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Alm disso, outros ex-militares tm empreendido seuprprio negcio, como, por exemplo, Reginaldo Gonalvesda Silva, que realizou o curso de Padeiro em 2009 e, com aindenizao pecuniria recebida mais a economia (poupana)que fez quando estava na caserna, abriu uma padaria, de ondetem tirado o sustento para sua famlia e est construindo suamoradia.
Dessa maneira, o Projeto Soldado-Cidado, porintermdio do 61 BIS, tem contribudo para o fomento sociale econmico da regio do Alto Juru, no Acre (extremo oestedo Brasil).
Premiao do 61 BIS em BrasliaEm 2010, o Ministrio da Defesa instituiu o Prmio
Melhor Gesto do Projeto Soldado-Cidado, com a finalidade
de incentivar e divulgar boas prticas de gesto no PSC. O 61Batalho de Infantaria de Selva, localizado em Cruzeiro do Sul(AC) recebeu o referido Prmio pela execuo do curso decarpintaria naval, com a construo de uma embarcao de10 toneladas, batizada de Soldado-Cidado, que serve hojecomo transporte fluvial para aquela Organizao Militar.
No dia 8 de dezembro de 2010, o ento Ministro daDefesa, Nelson Jobim, presidiu a entrega do prmio Melhorgesto do projeto Soldado-Cidado ao 61 BIS. O evento foi realizado no Clube Naval e contou, tambm, com aspresenas do Comandante do Exrcito, General-de-Exrcito
Enzo Martins Peri, e de autoridades militares e civis.
Premiao do 61 Batalho de Infantaria de Selva pelo Ministrio da Defesa
Curso de Carpintaria Naval
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Posso sustentar minha famlia
com dignidade, alm de poder
ajudar outras famlias, haja vista,
que trabalham comigo trs pessoas,
que usufruem desta mesma fonte
de rendaReginaldo Gonalves da Silva
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A Tecnologia est presente em tudoao nosso redor, no nosso dia a dia.
Para o Exrcito, isso no diferente.Diversos equipamentos operacionais
j possuem uma gama de apetrechose inovaes que exigem do militar
que ir oper-los uma especializaoadequada. E, para isso, uma formarpida e econmica de treinamento
adotada, visando at mesmo
preservar o material: a Simulao.Esse princpio de treinamento,embora amplamente difundido
nos tempos atuais, j havia sidoempregado no passado, como formade imitar o meio real e possibilitaro conhecimento de uso do materialsem a necessidade de efetivamenteempreg-lo nos campos de batalha.
Simuladores para o treinamento de tropas blindadasno so novidade no Exrcito Brasileiro. Mesmo aviatura de reconhecimento Cascavel (VBR EE-9),
produzida pela empresa brasileira ENGESA, j possua umequipamento para o treinamento do atirador: o Sistemade Simulao de Tiro para a VBR Cascavel, constru dono final dos anos 80.
Com a aquisio das viaturas blindadas Leopard 1A1 da
Simuladores para otreinamento de tropasblindadas
Inovaes trazidas peloro eto Leo ard I
Simuladorespara o treinamentode tropas blindadas
Simulador Cascavel
Equipamento de simulao Talafit (Tank Level Aiming and Firing Trai
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Blgica, o Exrcito recebeu junto o equipamento de simulaoTalafit (Tank Level Aiming and Firing Trainer). O Talafit, bastantesimilar ao simulador produzido pela ENGESA, tambm tinhacomo objetivo o treinamento do atirador, no contemplandoo restante dos integrantes da guarnio.
Ainda na dcada de 90, iniciou-se o desenvolvimento dossimuladores voltados s manobras tticas. Entretanto esses
simuladores contemplavam comandantes e seus estados-maiores. Mesmo assim, pode-se verificar a importncia dessesequipamentos para o treinamento das aes de pequenasfraes, at o nvel subunidade.
Problemas encontradosA introduo dos equipamentos de simulao voltados
para o treinamento de atiradores no ocorreu de maneirasatisfatria por diversos motivos. Dentre esses motivos,estavam a inexigibilidade do uso do equipamento pelosProgramas-Padro de Qualificao, a falta de simuladores
para os outros membros da guarnio, a inexistncia deexerccios que exigissem um trabalho conjunto de todosos tripulantes das viaturas blindadas, as dificuldades para acriao e implantao de uma metodologia para o processoensino-aprendizagem, alm da falta de estabelecimento enormatizao de parmetros que validassem a qualificao doinstruendo. A consequncia desses bices foi a descrena deque o treinamento com os equipamentos realmente pudessequalificar bons atiradores, motoristas, auxiliares de atirador ecomandantes das viaturas blindadas.
O Projeto Leopard 1 e os novosequipamentos de simulaoO Exrcito Brasileiro iniciou, no comeo desta dcada, o
processo para a aquisio de uma nova viatura blindada sobrelagartas, que substitusse os Leopard 1A1 e os M60A3TTS. Juntamente com a aquisio dos Leopard 1A5, foramadquiridos os equipamentos de simulao e contratadoscursos para a utilizao desses materiais. Paralelamente,o Centro de Instruo de Blindados passou a visitar outrospases, como o Chile e a Alemanha, para verificar comoeram qualificados os recursos humanos naqueles exrcitos.
A partir de ento, iniciaram-se os estudos para adaptar eproduzir metodologias e conceitos prprios, adequados snecessidades e caractersticas brasileiras.
O Projeto Leopard contempla a aquisio de diferentessimuladores virtuais, alguns dos quais ainda no chegaramao Brasil. Cada equipamento possui um foco especfico de treinamento. Combinados, eles possibilitam a qualificaoindividual de cada integrante da guarnio e o adestramentodas pequenas fraes at o nvel subunidade.
Os simuladores virtuais de procedimento soequipamentos que reproduzem os materiais de emprego
militar (MEM) reais ou as partes mais importantes desses
materiais com o objetivo de treinar militares individualmenteou a tripulao, para a utilizao normal ou degradada doequipamento real. Para isso, possvel inserir comandos noequipamento, que reproduzem, com fidelidade, panes similaress do equipamento real. Os Simuladores de Procedimentosvisam, principalmente, possibilitar a interao do homem coma mquina e, caso seja possvel, com o restante da tripulao.
Esses equipamentos devero ser utilizados intensamentenas fases iniciais de treinamento. O Exrcito adquiriu seteSimuladores de Procedimento de Torre (SPT) destinadosaos Regimentos dotados do carro de combate Leopard 1A5
e um Simulador de Procedimento de Torre Especial queser instalado na Academia Militar das Agulhas Negras. Almdisso, foram adquiridos oito Simuladores de Procedimentopara o Motorista, com as mesmas caractersticas dos SPT, osquais tambm sero destinados aos Regimentos j citados.
Alm dos Simuladores de Procedimentos, o ExrcitoBrasileiro comprou os Treinadores Sintticos, possibilitandoa complementao do treinamento, conforme vistoanteriormente. Os Treinadores Sintticos so Simuladores
Virtuais que integram perifricos de computadores ( hardwares)similares s partes mais importantes do equipamento real,a um programa de computador que reproduz as mesmascaractersticas de um cenrio real. No Brasil, existem doistipos de Treinadores Sintticos os Treinadores Sintticos deBlindados composto por cabines que reproduzem o interiordo compartimento de combate, estaes dos motoristas e poruma estao do instrutor e os Treinadores Sintticos Portteis constitudo por caixas, cada uma das quais reproduzindouma funo especfica do equipamento alm de uma caixadestinada estao do instrutor. Os Treinadores Sintticos
permitem o treinamento de nveis individuais, passando pelo
Simulador de Procedimento de Torre SPT
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treinamento integrado das guarnies, at o nvel subunidade.O Projeto Leopard contemplou cada Regimento dotado
do carro de combate Leopard com um Treinador SintticoPorttil VBC CC Leopard e os Batalhes de Engenhariadotados das viaturas de combate de Engenharia e lanadorade pontes dos Treinadores Sintticos especficos. O Centro deInstruo de Blindados ir concentrar os Treinadores Sintticosde Blindados, os quais sero empregados para os treinamentosdas sees, pelotes e subunidades.
Outro equipamento que foi adquirido junto com o ProjetoLeopard o Dispositivo de Simulao de Engajamento Ttico
(DSET) BT 41. O BT 41 emite trs feixes de laser, que,por interpolao, reproduzem as trajetrias dos diversos tipos
de munio empregados pelo carro de combate Leopard1A5. Alm disso, possuem receptores que indicam, caso sejamimpactados pela combinao dos lasers emitidos, os danos queo tiro real poderia produzir. O BT 41 pode ser empregado, tambm, pelos Simuladores de Procedimento da Torrecontra alvos sensorizados fixos ou mveis possibilitandoo treinamento do tiro das guarnies com uma considerveleconomia de recursos. Dessa forma, h a possibilidade deempregar os BT41 tanto em simulaes vivas que simulamo combate real quanto nos treinamentos de tiro, de formaeficaz e barata.
Novas metodologias edemandas do Projeto Leopard
O Centro de Instruo de Blindados, desde o ano de2006, emprega simuladores virtuais para o treinamentodas tropas blindadas. Com a aquisio das novas viaturas da famlia Leopard pelo Exrcito Brasileiro, o desenvolvimentode uma nova metodologia de treinamento empregando-sesimuladores foi impulsionada, aumentando-se a necessidadede aquisio de Simuladores Virtuais para Aprendizagem.
Os Simuladores Virtuais para Aprendizagem so
programas de computador que visam o desenvolvimento da
Treinador Sinttico de Blindado TSB
Treinador Sinttico Porttil TSP
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rea cognitiva dos instruendos, no exigindo a necessidade deperifricos (hardwares) especiais. Alm de possurem umcusto de aquisio reduzido, os Simuladores Virtuais para Aprendizagem possibilitam a realizao das manobrascomplexas de uma Fora-Tarefa, viabilizando a integraodos diversos Sistemas Operacionais de Combate existentesno Exrcito Brasileiro. Atualmente, o Centro de Instruode Blindados possui as licenas do Simulador Virtual de
Aprendizagem Steel Beasts Professional, desenvolvido pelaempresa norte-americana eSim Games.
O estabelecimento de parmetros a serem atingidos um fator imprescindvel para a realizao de treinamentosutilizando simuladores. Assim, o Centro de Instruo deBlindados desenvolveu um programa para a avaliao dosresultados. Dessa forma, empregando-se dados objetivos verificados ao longo do treinamento, pode- -se chegar concluso de que o instruendo atingiu ou no as metas doexerccio e qual foi o seu desempenho.
A aquisio dos simuladores virtuais acarretou, ainda,
uma nova demanda: a criao de cenrios.Cenrio um ambiente virtual que reproduz situaes que
podem ocorrer em um campo de batalha ou nos exercciosem condies especficas de treinamento. Cada cenrio possuiobjetivos e padres bem definidos a serem alcanados pelosinstruendos e necessita de uma metodologia especfica parasua confeco. A fim de adquirir tal metodologia, o ExrcitoBrasileiro realizou cursos em outros pases que possuemmaterial de simulao semelhante. Atualmente, o Centro deInstruo de Blindados possui militares aptos a ministrar essesconhecimentos e planeja inserir a matria em um novo curso,
voltado aos Instrutores Avanados de Tiro.
ConclusoVrios pases empregam a simulao virtual como forma
de treinamento eficaz de suas tropas. O desenvolvimento tecnolgico, sobretudo a evoluo ciberntica, possibilita
novas formas de reproduzir as dificuldades encontradas noscampos de batalha nos treinamentos. No se trata apenasde economia, mas, sim, de eficcia operacional, fundamentalpara a deciso das guerras atuais.
Dentre as vrias inovaes que surgiram com aimplantao do Projeto Leopard, a implementao intensivae metodizada da simulao para a formao de recursoshumanos colocam o Exrcito Brasileiro sintonizado com opanorama mundial.
Por fim, cabe ressaltar que a utilizao de simuladores no o fim em si da instruo, mas, sim, um meio fundamental
para alcan-lo.
Dispositivo de Simulao de Engajamento Ttico (DSET) BT 41Dispositivo de Simulao de Engajamento Ttico (DSET) - BT 41
Simulador virtual de aprendizagem Steel Beasts- Professional
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Sargento Bicca Auxiliar de Sade da Companhia de Engenharia de Fora de Paz do Haiti
Mulheres do Exrcito
no Haiti
OExrcito Brasileiro, h seis anos, vem fazendo umtrabalho que muito orgulha a Nao brasileira:prestando assistncia aos irmos do Haiti. Afelicidade e a satisfao de estar contribuindo para que o
pas e a populao se reergam so sentimentos comuns
entre todos os integrantes da tropa brasileira. Por essee outros motivos, comum encontrarmos pelas ruashaitianos com a camisa do Brasil ou gritando Brasil.As crianas haitianas so as mais entusiasmadas sempreque avistam um soldado brasileiro.
Somando-se s dificuldades enfrentadas pelo Haiti, em12 de janeiro de 2010, um devastador terremoto assolouo pas. O abalo ssmico causou muita destruio e milharesde mortes, entre elas 18 militares do Exrcito Brasileiro.Em determinados locais da cidade, ao andar pelas ruas, asensao de que o terremoto acabou de acontecer. Prdios
em runas, muito lixo, uma quantidade enorme de pessoas
Ao longo dos ltimos anos, em
todo o mundo, as mulheres
tm conquistado cada vez mais
espao na sociedade . Dentro
desse cenrio, destaca-se o
avano feminino em diversas
reas profissionais. Nas ForasArmadas, isso no diferente,
muito menos na Misso
das Naes Unidas para a
Estabilizao no Haiti.
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morando em acampamentos de deslocados (nome dadoaos acampamentos das pessoas que perderam suas casasdurante o terremoto) e o clera endmico caracterizamo grau de dificuldades e misria por que vem passando o
Estado haitiano.No 13 contingente, dentre os integrantes da tropabrasileira, foram enviadas 13 mulheres do Exrcito e umada Marinha do Brasil. Durante o perodo de permanncianaquele pas, desempenharam variadas funes: intrpretede francs e ingls, mdica, dentista e enfermeira. Elas so aspersonagens dessa histria cheia de superlativos: trabalho emexcesso, distncia enorme de casa, adversidades climticas eimensa satisfao a cada sorriso da populao haitiana.
Conhea um pouco do trabalho realizado por elas, suasopinies, as dificuldades superadas e, sobretudo, a clara
satisfao do dever cumprido e a lio de solidariedade quetrouxeram do Haiti.
Depoimentos1 Tenente Mdica Fabiana Balbino Santana Funk(BRABATT 1)
Para a nossa vida, a misso no Haiti foi uma experincianica e mpar.
Capito-de-Corveta Mdica Daniela Nogueira Leal MouraEu me voluntariei assim que ocorreu o terremoto e
compus a equipe de mdicos que montariam o hospital decampanha. Seramos um grupo de apoio com 100 pessoas.Ento nos reunimos e chegamos a fazer as malas. Pormacabei partindo somente no segundo semestre de 2010 eestou muito feliz por ter tido essa oportunidade.
Major QCO Gizele Santos de Arajo (BRAENGCOY)Misso: Era um desejo que eu tinha, era uma meta a
alcanar e, para isso, a minha dedicao ao estudo do idioma francs foi a porta de entrada para conseguir esta misso.Quando surgiu a oportunidade da Companhia de Engenharia
enviar as primeiras mulheres em seu contingente, fui designada
devido a minha experincia e habilitao na lngua francesa.Mais antiga e pioneira: Sinto-me muito orgulhosa de fazer
parte desse grupo to seleto. Como integrante do contingente,pude verificar o esforo, o conjunto e a beleza do trabalhoque realizado. Particularmente o da Engenharia do ExrcitoBrasileiro, que um trabalho muito bonito, visvel, concreto epresente. Fazer parte do grupo de pioneiras com a Engenharia
e ser a mais antiga um fator diferencial e sinto que foi umaconsiderao muito grande em relao a minha pessoa.Treinamento: O treinamento foi feito no Rio Grande do
Sul, num perodo em que as condies do clima so um poucodifceis (baixas temperaturas). exceo dos gachos, boaparte do contingente encontrou dificuldades nos treinamentos,por ser oriundo do Nordeste, da Amaznia, do Centro-Oeste e do Estado do Rio de Janeiro. Os conhecimentosadquiridos e as experincias apresentadas nos fazem sentir a
real importncia da misso e nos preparam para enfrentar assituaes que sero encontradas durante o seu cumprimento.Tudo que se vivencia no treinamento, em algum momento,ser apresentado no Haiti. So as situaes mais inusitadasde convvio com a populao, de entendimento da lngua francesa, de atendimento aos estrangeiros e de seguranapessoal e da tropa. Os treinamentos so intensos e repetidosat que os conhecimentos sejam assimilados. A preocupaoprincipal ficarmos em condies de agir com correo emuma situao real.
Adversidade Climtica: No nosso treinamento,enfrentamos situaes em que tivemos de simular auxlioe socorro populao em caso de enchentes, porqueenfrentaramos um perodo do ano muito propcio a furaces, tempestades tropicais e inundaes. No Haiti,em determinadas regies, as enchentes so frequentes.Ns tivemos a oportunidade de realizar treinamentosutilizando botes salva-vidas e com militares especializadosem resgate. Na base, no Haiti, nos preparamos comantecedncia para o pior, reforamos todas as instalaescom o mximo de segurana possvel para que pudssemos
auxiliar a populao quando fosse necessrio.
Entrevista Band News
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Dificuldades: No senti tantas dificuldades na misso.Temos um tempo de afastamento da famlia, mas tambm
nos dada a folga, quando permitido viajar para desopilar,sair do confinamento, rever os familiares, voltar para oBrasil, ou mesmo fazer uma viagem de passeio, distrair-se.Conviver com a populao tambm no uma dificuldade,porque os haitianos so muito receptivos, hospitaleiros,muito parecidos com o povo brasileiro. Apesar da pobrezae de todas as dificuldades, aprendemos a lidar com osacontecimentos. As nossas instalaes nos proporcionamum mnimo de conforto para nos sentirmos tranquilos e paraque possamos desenvolver o nosso trabalho.
Saudade: Hoje podemos contar com os meios de
comunicao de ltima gerao, que antes no existiam.No s pelo telefone, como tambm atravs da redemundial de computadores de excelente qualidade, temos apossibilidade de ter um contato direto com nossa famlia.Dificilmente ficamos sem conexo, graas tecnologia. Essasaudade ento aplacada, digamos assim.
Vaidade: Cada uma de ns tem as suas prpriascaractersticas, seus prprios apetrechos, colocados nabagagem. Viajamos preparadas. O comrcio do Haiti no tem aquela variedade que encontramos no Brasil, masatende. Embora no necessite de grandes detalhes, nos
preocupamos em estar arrumadas, com maquiagem leve,
cuidados com a pele, porque o sol muito quente e atemperatura sempre alta, ressecando a pele com facilidade.
Levamos aqueles creminhos, que fazem os colegas comentar,em tom de brincadeira, que as malas das mulheres so maispesadas. Lidamos com isso tranquilamente.
Lazer: Trabalhamos o dia inteiro, ento no sobramuito mais do que a noite para descansar, isso quando noh uma atividade extra. Nos finais de semana, aos domingos,porque trabalhamos inclusive aos sbados, costumamosfazer atividades fsicas: vlei de areia, exerccios na academiae corridas. Tambm aos domingos, como uma famlia, nosreunimos para um churrasquinho, um bom filme, umaboa msica no violo ou uma roda de chimarro com os
gachos.Trabalho no Orfanato: No a nossa at ividade-fim, mas
o trabalho com a populao est ali, sempre em paralelocom as tropas. A finalidade das tropas, ao virem para o Haiti, manter a paz, a segurana e a estabilidade. No entantono podemos ficar alheios misria e pobreza, que existea nossa volta. Em nosso orfanato, estamos tentando fazervaler o chavo as crianas so o futuro, o amanh, no saqui mas em qualquer lugar do mundo. Procuramos ajudaressas crianas para tentar abrandar um pouco os malescausados pelo terremoto. H muitos pequenos rfos, ou
aqueles que os pais no tm condies de sustentar. Alm
1 Ten Michelle Brando em visita ao Orfanato Blessing Hands, em Porto Prncipe-Haiti
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da parte material, procuramos dar um pouco de carinho. Ao-Cvico Social (ACISO): Ns fazemos ACISO o
tempo todo. Prestamos essa assistncia no s ao OrfanatoBlessing Hands que significa Mos Abenoadas mas adois ou trs outros orfanatos. Costumamos dar o nome de ACISO quando envolvemos a companhia como um todo. isso que oficialmente se chama de ACISO, mas a genteacaba fazendo isso todo dia para o Blessing Hands. Almde distribuirmos gua, tambm fornecemos alimentao, vesturio, assistncia mdica e at gs de cozinha. Nossamdica e enfermeiras periodicamente acompanham o
desenvolvimento das crianas. No dia 12 de outubro,quando no Brasil estamos acostumados a comemorar o
dia das crianas, fizemos um dia de festa aqui. Trouxemosas crianas e proporcionamos a elas um dia inteiro debrincadeiras e alegria.
Experincia: A experincia que adquirimos ao participarde uma misso de paz incontvel. Profissionalmente,crescemos muito, pois temos a oportunidade de trabalhar junto a militares capacitados. uma troca de aprendizado.Como experincia pessoal, aprendemos a ter uma viso domundo diferente da que tnhamos. Aprendemos a dar valorao nosso Pas e s mnimas atitudes. Quando nos deparamoscom a situao de necessidade e misria do Haiti, a nossa
contribuio nos faz sentir como uma pea da engrenagem, fazendo a roda girar. Sentimo-nos parte daquele mundo eisso uma emoo incontvel. Nunca voltamos da missosendo a mesma pessoa.
3 Sargento Monique Silva Nascimento, Tcnicaem Enfermagem (BRABAT 1)
Misso: Eu no pensava em vir para o Haiti. Isso nopassava pela minha cabea. Meu objetivo era estudar e meaperfeioar. Surgiu uma vaga para 3 sargento de Sade, noHospital de Florianpolis, onde eu sirvo. Por encaixar-me nesseperfil, recebi uma ligao telefnica, perguntando-me se eu era
voluntria. Aceitei o desafio e comecei todo o processo.
Major Gizele Formatura da Fora de Paz
Sargento Hellen Trabalho social com crianas em Porto Prncipe
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Dificuldades: O treinamento realizado em Florianpoliscom os militares componentes do contingente da SegundaCompanhia, destacados no Ponto Forte 16, foi o perodo demaior dificuldades. Pude sentir como seria a misso no Haitie tambm foi notrio o respeito que conquistei devido ao
meu trabalho. Como nica sargento de Sade do segmentofeminino no BRABATT 1/13, posso andar de cabea erguidaporque sempre estive pronta para cumprir as misses e semqualquer diferena dos demais integrantes da Companhia. uma realizao muito grande, pois esses pequenos detalhesmarcaram bastante a minha vida. Dessa forma, eu consigo vero meu crescimento pessoal e profissional.
Apoio populao: A populao haitiana v nosbrasileiros um refgio. Aonde chegamos, a primeira sensaodos habitantes de segurana. Tudo aqui fundamental enecessrio e a nossa maior recompensa ver os olhos da
populao brilhando de felicidade por estar recebendo umpouco de ateno e carinho, particularmente as crianas. Oapoio acontece em todos os momentos. s vezes, torna-se necessrio o atendimento a uma criana ou a uma medurante as operaes.
Saudade: Por ser solteira, tive mais facilidade para lidarcom a saudade. Costumo dizer que, eu se fosse casada ecom filhos, talvez no tivesse participado da misso. Mas,como temos um ideal, agradeo a Deus todos os dias pelaoportunidade de vida nica, pois foi o melhor perodo daminha vida. Resolvemos a nossa saudade pela rede mundial
de computadores e pelo telefone.
Vaidade: Ns gostaramos muito de que tivesse l umSalo Brasil, seria o ideal. Mas tentamos suprir as nossasnecessidades, principalmente nos fins de semana. Por servaidosa, cuido bastante dos meus cabelos, unhas e sempretenho umgloss para a boca. E ainda falando em feminilidade,
ns, mulheres, temos preocupao com a tenso pr-menstrual, que, no Haiti, sofre muitas alteraes. Ns da reade Sade, de forma alguma deixamos o nosso humor cair,principalmente quando o militar chega desanimado e estlonge de seus familiares. Eu tinha o prazer de tentar deix-loconfortvel, para que saiba de sua importncia para ns, poiso combate continua.
Aprendizado: Em Porto Prncipe, tudo novo, a cabeasofre um revertrio. No primeiro ms de misso, aprende--se a conviver com situaes de pobreza e coma falta de saneamento bsico. Na base do Exrcito, aprende-
se a viver de certa forma confinada, a conviver com militaresdos mais diversos locais do Brasil e adquirem-se novoshbitos. Acredito que o fundamental trabalhar o nossocampo psicolgico, pois, se a cabea estiver bem, a missotorna-se extremamente fcil. No meu caso, foi maravilhosa es tenho de agradecer a Deus. Quando Deus nos leva paraalgum lugar, Ele sempre nos prepara. Foi o que aconteceucomigo, por isso fico emocionada.
Visita a abrigo em Porto Prncipe
MICHELLE BRANDO1 Tenente do COTER em visita ao Haiti
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Projeto Rondon
A Histria do Projeto Rondon
C riado em 1967, nas dcadas de 1970 e 1980permaneceu em franca atividade, tornando--se conhecido em todo o Brasil, devido aosconsiderveis benefcios que realizava na rea dobem-estar social e de uma melhor compreenso daproblemtica nacional que proporcionava aos rondonistas.No final dos anos oitenta, o Projeto deixou de receberprioridade no Governo Federal, sendo extinto em 1989.
Em 2005, o Projeto Rondon voltou a figurar na pauta
dos programas governamentais, sendo atribuda a sua
coordenao ao Ministrio da Defesa. Desde ento, j levoumais de 11.000 rondonistas a cerca de 700 municpios.
Hoje, encontra-se em processo de consolidao, comuma procura cada vez maior pelas universidades e pelosuniversitrios. O Rondon mais que um projeto educacionale social. uma poderosa ferramenta de transformaosocial, na medida em que conscientiza jovens, que tero nasmos o destino deste Pas, da importncia do seu papel deprotagonista na busca de uma sociedade mais justa.
Particularidades do Projeto Rondon
um projeto de integrao social, que envolve aparticipao voluntria de estudantes universitrios nabusca de solues que contribuam para o desenvolvimentosustentvel de comunidades carentes e ampliem o bem--estar da populao. Conta com a colaborao dosGovernos Estaduais, das Prefeituras Municipais e de empresassocialmente responsveis.
realizado em parceria com diversos Ministrios e tem o apoio das Foras Armadas, que, aproveitando-se desua capilaridade por todo o territrio nacional, proporcionao suporte logstico e a segurana necessrios s operaes.
Dentre o apoio logstico que realizado, destacamos
Muito Obrigadode um Rondonista
O Projeto Rondon recebeu este
nome em homenagem ao Marechal
Cndido Mariano da Silva Rondon,
que teve a sua vida dedicada a bem
servir Ptria como militar e intrpido
sertanista, destacando-se tanto
na rea das comunicaes quanto no
relacionamento com os povos indgenas.
Jovens participantes do Projeto Rondon no 52 Batalho de Infantaria de Selva Marab (PA)
39 An XXXIX N 212 Jul/ago/set 2011
8/3/2019 VO-212
40/60
40 CentroDe ComuniCao soCialDo eXrCito
Ol! Meu nome Thiago e fui rondonista na operao Carajs, no municpio de Eldorado dos Carajs com aUniversidade Federal do Paran. Gostaria de agradecer todo o apoio que vocs deram operao, toda a ajuda e osconhecimentos que vocs me passaram. Go