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Um estudo comparativo entre diversos sistemas de virtualização mostrando qual possui melhor desempenho para ser utilizado em ambientes de produção
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Londrina-PR 2013
MURILO ALBEEST
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO
VIRTUALIZAÇÃO Avaliação de desempenho de máquinas virtuais utilizando benchmarks
Londrina-PR 2013
VIRTUALIZAÇÃO Avaliação de desempenho de máquinas virtuais utilizando benchmarks
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do título de Engenheiro da Computação. Orientador: Hugo Vinicius Dias Silva
MURILO ALBEEST
AGRADECIMENTOS
Para que a finalização deste trabalho se concretizasse agradeço às
inúmeras pessoas que foram incentivadoras neste processo e seus ensinamentos
que serão a partir de agora essenciais em minha caminhada pessoal e profissional.
Agradeço a minha família pelo incentivo e pela colaboração;
Agradeço ao meu orientador Hugo Dias, pela ajuda na seleção do tema
deste trabalho, aos professores Rafael Bressan e Mauro Borges que partilharam
seus conhecimentos no decorrer do curso e aos demais professores;
Agradeço aos meus colegas de curso que compartilham comigo seus
conhecimentos.
E agradeço também todas as pessoas que de alguma forma
contribuíram para a concretização de mais essa etapa.
“Aprenda a confiar em si mesmo e aprenderá o grande segredo da vida.”
(Thomas Edison)
ALBEEST, Murilo. Virtualização: Avaliação de desempenho de máquinas virtuais utilizando benchmarks. 2013. 104 páginas. Trabalho de Conclusão de Curso Graduação em Engenharia da Computação – Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas, Universidade Norte do Paraná, Londrina, 2013.
RESUMO
Com o avanço da tecnologia nos últimos anos, o conceito de máquina virtual tomou grande destaque, pois é uma forma de aproveitar o hardware de uma máquina física em um software capaz de criar instâncias virtuais dessa máquina, esse conceito vem tomando cada vez mais força. Atualmente muitas empresas já utilizam dessa tecnologia para fazer um melhor aproveitamento de hardware e software existentes. Este trabalho tem como objetivo fazer um estudo confrontante de performance entre os principais tipos de máquinas virtuais existentes, será utilizado no estudo o VMWare Player, Oracle Virtual Box e Microsoft Virtual PC. Também será desenvolvida um método para otimização de servidores físicos em máquinas virtuais, analisando os resultados que foram obtidos depois das alterações no ambiente. Palavras-chave: tecnologia, máquinas virtuais, desempenho, hardware, software.
ALBEEST, Murilo. Virtualization: Performance evaluation of virtual machines using benchmarks. 2013. 104 pages. Course Final Project in Computer Engineering – Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas, Universidade Norte do Paraná, Londrina, 2013.
ABSTRACT
With the advancement of technology in recent years, the concept of virtual machine took great importance because it is a way to take advantage of the hardware of a physical machine into a software able to create virtual instances of this machine, this concept is increasingly taking force. Nowadays many companies already use this technology to make better use of existing hardware and software. The objective of this study is to make a confrontational study of performance between the main types of existing virtual machines will be used in the study VMWare Player, Oracle Virtual Box and Microsoft Virtual PC. Additionally, you will also develop a methodology for consolidating physical servers into virtual machines and also analyze the results that were obtained after migration.
Key-words: technology, virtual machines, performance, hardware, software.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Imagem se servidores modernos Dell ............................................ 17
Figura 2 – Modelos de servidores: Torre, Rack e Blade ................................. 18
Figura 3 – Arquitetura de máquinas virtuais .................................................... 22
Figura 4 – VMware Workstation em funcionamento ........................................ 27
Figura 5 – Virtual PC em funcionamento ......................................................... 28
Figura 6 – Virtual Box em funcionamento ....................................................... 29
Figura 7 – PCMark 04 ..................................................................................... 36
Figura 8 – Sandra 2012 ................................................................................... 37
Figura 9 – Performance Test ........................................................................... 37
Figura 10 – Crystal Mark ................................................................................. 38
Figura 11 – TestLab 2008 ............................................................................... 38
Figura 12 – Diagrama do ambiente a ser avaliado .......................................... 59
Figura 13 – Tela do Performance Monitor ....................................................... 60
Figura 14 – Diagrama do ambiente pós-mudança .......................................... 62
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 – Desempenho geral das VMs na Máquina 1 ................................... 47
Gráfico 2 – Desempenho geral das VMs na Máquina 2 .................................. 48
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Sistemas avaliados ........................................................................ 41
Tabela 2 – Itens testados pelos benchmarks .................................................. 41
Tabela 3 – Tabela de pontuações obtidas PCMark 04 ..................................... 42
Tabela 4 – Tabela de pontuações obtidas PCMark 04 ..................................... 42
Tabela 5 – Tabela de pontuações obtidas Performance Test ......................... 43
Tabela 6 – Tabela de pontuações obtidas Performance Test ......................... 43
Tabela 7 – Tabela de pontuações obtidas Sandra 2012 .................................. 44
Tabela 8 – Tabela de pontuações obtidas Sandra 2012 .................................. 44
Tabela 9 – Tabela de pontuações obtidas Crystal Mark .................................. 45
Tabela 10 – Tabela de pontuações obtidas Crystal Mark ................................ 45
Tabela 11 – Tabela de pontuações obtidas TestLab 2008 ............................... 45
Tabela 12 – Tabela de pontuações obtidas TestLab 2008 ............................... 46
Tabela 13 – Tabela de tempo gasto para os testes ........................................ 46
Tabela 14 – Exemplo cálculo de processamento necessário .......................... 56
Tabela 15 – Exemplo cálculo de memória necessário ..................................... 56
Tabela 16 – Características dos servidores .................................................... 59
Tabela 17 – Servidores, softwares detalhados ................................................ 60
Tabela 18 – Dados do monitoramento dos servidores .................................... 61
Tabela 19 – Cálculo de necessidade de processamento ................................ 62
Tabela 20 – Cálculo da necessidade de memória ........................................... 62
Tabela 21 – Cálculo da necessidade de disco ................................................ 63
Tabela 22 – Desempenho dos servidores pós-mudança ................................ 65
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
BIOS Entrada/Saída básica de Sistema
CPI Ciclos por instrução
I/O Entrada/Saída
LAN Local Area Network
MIPS Milhões de Instruções por segundo
SCSI Interface de sistema de computador
SO Sistema Operacional
TI Tecnologia da Informação
VMM Monitor de máquina virtual
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 13
2 OBJETIVOS ....................................................................................................... 15
2.1 OBJETIVOS ESPECIFICOS .......................................................................... 15
3 SERVIDORES .................................................................................................... 16
3.1 TIPOS DE SERVIDORES .............................................................................. 18
4 MÁQUINAS VIRTUAIS ....................................................................................... 19
4.1 DEFINIÇÃO FORMAL .................................................................................... 19
4.2 VIRTUAL MACHINE MONITOR ..................................................................... 21
4.3 VANTAGENS DO USO DE MÁQUINAS VIRTUAIS ....................................... 23
4.4 DESVANTAGENS DO USO DE MÁQUINAS VIRTUAIS ................................ 24
4.5 APLICABILIDADE DE MÁQUINAS VIRTUAIS ............................................... 25
4.6 EXEMPLOS DE MÁQUINAS VIRTUAIS ........................................................ 25
4.6.1 VMware ....................................................................................................... 26
4.6.2 Microsoft Virtual PC .................................................................................... 27
4.6.3 Virtual Box ................................................................................................... 28
5 TESTES DE DESEMPENHO ............................................................................. 30
5.1 BENCHMARK ................................................................................................. 31
5.2 POSSIBILIDADES DE BENCHMARK ............................................................ 31
5.3 MÉDIA DOS RESULTADOS .......................................................................... 32
6 AVALIAÇÃO DAS VMS ...................................................................................... 34
6.1 METODOLOGIA ............................................................................................. 34
6.1.1 Equipamento ............................................................................................... 34
6.1.2 Sistema Operacional ................................................................................... 34
6.1.3 Máquinas virtuais ........................................................................................ 35
6.1.4 Demais Aplicativos ...................................................................................... 39
6.1.5 Processo de Avaliação ................................................................................ 39
6.2 ANÁLISE DOS RESULTADOS ...................................................................... 41
6.3 CONCLUSÃO DO RESULTADO OBTIDO ..................................................... 48
7 OTIMIZAÇÃO DE SERVIDORES ...................................................................... 49
7.1 DEFINIÇÃO DE OTIMIZAÇÃO ....................................................................... 49
7.2 TIPOS DE OTIMIZAÇÃO ................................................................................ 50
7.3 BENEFICIOS .................................................................................................. 51
7.4 DESVANTAGENS .......................................................................................... 51
7.5 METODOLOGIA DE OTIMIZAÇÃO ................................................................ 52
7.5.1 Identificar os objetivos ................................................................................. 52
7.5.2 Avaliação da Infraestrutura ......................................................................... 53
7.5.3 Determinar servidores candidatos a se tornar uma VM .............................. 54
7.5.4 Projetar um ambiente otimizado ................................................................. 54
7.5.4.1 Processador ................................................................................................ 55
7.5.4.2 Memória ...................................................................................................... 56
7.5.4.3 Disco ........................................................................................................... 57
7.5.4.4 Rede ........................................................................................................... 57
8 IMPLEMENTAÇÃO DO AMBIENTE OTIMIZADO .............................................. 58
8.1 APRESENTAÇÃO DO AMBIENTE................................................................. 58
8.2 RESULTADO .................................................................................................. 64
CONCLUSÃO ............................................................................................................ 66
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 68
ANEXOS ................................................................................................................... 70
ANEXO A – Dados coletados nos testes de benchmarks da Máquina 1 .................. 71
ANEXO B – Dados coletados nos testes de benchmarks da Máquina 2 .................. 86
ANEXO C – Valores coletados do servidor de Arquivos anterior à mudança ......... 101
ANEXO D – Valores coletados do servidor de Chat anterior à mudança ................ 102
ANEXO E – Valores coletados do servidor de Arquivos pós-mudança ................... 103
ANEXO F – Valores coletados do servidor de Chat pós-mudança ......................... 104
13
1 INTRODUÇÃO
Durante a década de 60, pesquisadores da IBM desenvolveram uma
tecnologia que permitia a criação de máquinas virtuais, cujo foco seria aumentar a
facilidade de utilização simultânea dos equipamentos de alto desempenho
desenvolvida por eles. Desde seu desenvolvimento essa tecnologia vem sendo
aprimorada, entregando recursos aos seus usuários para, utilizar de forma conjunta
e independente os recursos de hardware dos servidores e máquinas comuns.
Com o passar dos anos, devido ao avanço tecnológico dos
computadores e o desenvolvimento de equipamentos empresariais potentes, o
conceito de máquina virtual comumente chamada de VM, que é derivado de Virtual
Machine, vem ganhando muita força. Isso fez com que pesquisadores e empresas
se manifestassem. O resultado dessas pesquisas é um crescente avanço
tecnológico na área da virtualização.
Devido ao crescimento do interesse científico e comercial sobre o
assunto, inúmeras empresas estão investindo no seu aprimoramento. Estas
empresas estão trabalhando para difundir seu significado, divulgando suas
facilidades, funcionalidades, enfim, seus pontos positivos. Entretanto é necessária
certa prudência a respeito de uma questão sobre as VMs: como planejar o
desempenho das diversas máquinas virtuais atualmente. Para isso, é preciso colher
informações como: quais são as máquinas físicas, quantas são, dados sobre o seu
funcionamento, sobre quais plataformas funcionam, além de outros fatores que
possam ser necessários para responder a esses questionamentos.
Esse trabalho tem como uma das metas propostas fazer um estudo
que compare o desempenho de máquinas virtuais utilizando virtualizadores de tipo II
(que será apresentado no Capítulo 4.2). Além das várias características
exemplificadas acima, foi necessário identificar as diversas informações a respeito
do desempenho dos computadores que são importantes para a realização desse
estudo, identificando quais as ferramentas disponíveis para condução dos estudos
de desempenho.
Para o alcance dos objetivos propostos, será realizado um método
de estudo para efetuar a otimização de máquinas físicas, onde, serão verificadas
todas as etapas necessárias para tornar mais simples e melhorar os ambientes
virtualizados, através da otimização de computadores físicos em menos
14
equipamentos, utilizando-se de um sistema de virtualização.
A definição de servidores, quando surgiram, quais suas principais
utilizações, aspectos de equipamentos, serão mostrados no Capítulo 3.
A explicação de máquinas virtuais e suas características marcantes,
bem como os tipos existentes e qual sua efetiva aplicação, serão mostradas no
Capítulo 4.
Os tópicos sobre os benchmarks serão discutidas no Capítulo 5.
Onde serão estudadas questões a respeito dos quesitos de desempenho das
máquinas em estudo. Além disso, são comentados os aspectos relativos a
benchmarks como seus tipos existentes e funcionamento.
No Capítulo 6, será abordado o método de avaliação das VMs e será
realizada a análise dos resultados obtidos através da execução dos testes em cima
do desempenho das máquinas.
No Capítulo 7, será descrito o processo de otimização de um
ambiente de produção, demonstrando as etapas necessárias para otimizar máquinas
físicas em máquinas virtuais. No Capítulo 8, será mostrado o resultado da
otimização do ambiente do Hospital Santa Casa de Cambé utilizando a metodologia
sugerida acima.
A conclusão apresenta as análises dos valores de desempenho
obtidas das VMs e também, do método de otimização.
15
2 OBJETIVOS
Demonstrar como funcionam as máquinas virtuais e através de
benchmarks, concluir qual monitor de VM tem melhor desempenho para ser
colocado em um ambiente de produção utilizando as características do ambiente de
testes. Para mostrar os resultados será feito o uso de gráficos de desempenho
comparativos, finalizando com a otimização do ambiente do Hospital Santa Casa de
Cambé.
2.1 OBJETIVOS ESPECIFICOS
- Levantamento teórico sobre servidores;
- Levantamento teórico sobre máquinas virtuais;
- Analisar o desempenho de máquinas virtuais utilizando
arquitetura de virtualização de tipo II rodando sobre VMware
Workstation, Oracle Virtual Box e Microsoft Virtual PC;
- Definir um modo de otimização de máquinas físicas em
máquinas virtuais do tipo II;
- Analisar a estrutura que será otimizada;
- Analisar o resultado da otimização depois de realizada;
- Analisar o resultado geral proposto no projeto.
16
3 SERVIDORES
Em informática, servidor é um sistema de computação que
concentra as informações e fornece a uma rede de computadores, podendo ser essa
rede corporativa ou residencial. Os tipos de serviços que podem ser disponibilizados
pelos servidores podem ser de: correio eletrônico, impressão, web, firewall, arquivos
entre outros.
Segundo TANENBAUM (2003, p. 20) “se verificarmos o modelo
cliente/servidor em detalhes, conseguiremos ver que há dois processos envolvidos,
um na máquina cliente e um na máquina servidora. A comunicação toma a forma do
processo cliente enviando uma mensagem pela rede ao processo servidor. Então, o
processo cliente espera por uma mensagem em resposta”.
São chamados de clientes os computadores que interagem com
algum servidor enviando alguma requisição, e são servidores os que recebem a
interação de algum computador cliente, essas redes são conhecidas como tipo
cliente-servidor, geralmente utilizadas em redes que possuem de médio a grande
porte e também em redes onde a questão de segurança desempenha um papel
importante, nesse caso entram servidores de firewall e proxy. O termo servidor é
bastante aplicado a computadores com configurações superiores, porém um servidor
possa equivaler a um software ou a partes de um sistema computacional, ou
também a uma máquina que não seja necessariamente um computador.
A história de servidores tem relação com redes de computadores,
estas redes permitem a interação entre diversos computadores e com isso surgiu a
ideia de utilizar alguns computadores para prestar algum tipo de serviço para a rede,
enquanto outros se utilizariam desse serviço, os servidores ficariam responsáveis
pela primeira função. Com o aparecimento de grandes empresas e do
desenvolvimento de novas tecnologias e aumento do uso da internet, o
desenvolvimento e aperfeiçoamento das tecnologias de servidores aumentaram
consideravelmente.
Um servidor sempre espera por requisições de clientes, e os atende
em seguida entregando os dados solicitados, tem função de fornecer serviços de
rede em alguns casos e ainda pode se comunicar com outros servidores
intermediários para entregar alguma informação específica ao cliente. A Figura 1
mostra um modelo de servidor moderno.
17
Figura 1 – Imagem de servidores modernos Dell
Fonte: Dell, (2013)
O Hardware de servidores que possuem alta quantidade de
requisições de dados por parte dos clientes, possuindo aplicações específicas,
geralmente utilizam hardwares específicos, pois garantem uma maior confiança no
armazenamento dos dados e disponibilidade para horas que forem necessárias.
Muitos servidores se baseiam nas entradas de informações e nas
saídas das mesmas, o que implica em interfaces de saída e discos de alto
desempenho e confiança. O mais comum de se utilizar em servidores são discos
com o padrão SCSI que permite ligar diversos periféricos trabalhando juntos.
Devido ao fato de geralmente trabalhar com muitas entradas e
saídas, bem como executar informações que demandem uma quantidade grande de
recursos, os servidores precisam de processadores com maior velocidade, em
alguns casos multiprocessadores, que seria como ter mais um de um processador
trabalhando em conjunto, garantindo o desempenho. É importante lembrar que uma
boa quantidade de memória é importante para utilizar o cache de dados.
Como funcionam a todo o momento, servidores devem ter um
eficiente sistema de dissipação de calor o que implica no custo final do equipamento.
Outro tipo de hardware comum em servidores de alto desempenho são placas do
tipo hot-swapping no qual permite a troca de peças do servidor com ele em
funcionamento, garantindo que esse servidor fique o menor tempo possível
desligado.
Prevendo esses tipos de necessidades os fabricantes de servidores
desenvolvem placas mais robustas, um melhor esquema para ventilação dos
componentes e redundância e maior disponibilidade.
18
3.1 TIPOS DE SERVIDORES
Existem basicamente três tipos de servidores de grande porte que
são utilizados por empresas:
I. Em torre: Normalmente quem se utiliza desse tipo de servidor
são empresas menores, é possível configurar os
componentes do equipamento e são servidores mais
compactos.
II. Em rack: Normalmente empresas médias e maiores optam
por esse tipo de servidor pelo fato de serem mais finos,
geralmente utilizado em racks, pois em ambientes que
possuem varias máquinas, esse tipo de equipamento pode
diminuir o uso de espaço físico.
III. Blade: Possuem maior quantidade de processamento que os
outros modelos e utilizam menor consumo de energia. São
recomendados para empresas que necessitem de grande
capacidade de computação e planejam desenvolver um
datacenter.
A Figura 2 mostra um exemplo de cada tipo de servidor.
Figura 2 – Modelos de servidores: Torre, Rack e Blade
Fonte: Dell, (2013)
19
4 MÁQUINAS VIRTUAIS
Uma máquina virtual é uma forma de aproveitar o hardware de uma
máquina física utilizando um software, capaz de criar instâncias virtuais dessa
máquina, temos uma definição de fácil entendimento que é possível encontrar no
site da VMWare (2013) “A máquina virtual é um software totalmente isolado que
pode executar os próprios sistemas operacionais e aplicativos como se fosse um
computador físico. Uma máquina virtual se comporta exatamente como um
computador físico e também contém CPU, memória RAM, disco rígido e NIC
(Network Interface Card, placa de interface de rede) virtuais (isto é, com base em
software)”.
A arquitetura comum de VMs contempla um equipamento físico que
seria um servidor ou uma máquina que suporte a virtualização sobre a qual executa
o Monitor de Máquina Virtual (VMM).
De acordo com Laureano (2004), em busca do aumento do
desempenho, sempre que possível, o monitor dá permissão à máquina virtual para
executar, em modo usuário, diretamente sobre o hardware. O controle volta para o
monitor no momento no qual a máquina virtual tenta executar qualquer operação
que possa vir a afetar o funcionamento do ambiente, as operações de outras
máquinas virtuais ou do próprio hardware. Sempre que o controle vai para a
máquina virtual, ocorre uma simulação de segurança.
Atualmente, além de obter um melhor aproveitamento do alto poder
computacional das máquinas modernas, a virtualização é utilizada como forma de
interligar tecnologias (SMITH AND NAIR, 2005).
4.1 DEFINIÇÃO FORMAL
Segundo (POPEK AND GOLDBERG, 1974) definiram uma máquina
virtual da seguinte forma: “Uma máquina virtual é vista como uma duplicata eficiente
e isolada de uma máquina real. Essa abstração é construída por um “monitor de
máquina virtual” (VMM – Virtual Machine Monitor)”.
Esse VMM descrito por Popek e Goldberg, para funcionar de forma
eficientemente, deve atender alguns detalhes básicos: ele deve prover um ambiente
de execução aos programas essencialmente idênticos ao da máquina real.
20
Programas executando sobre uma máquina virtual devem apresentar no pior caso,
leves perdas de desempenho. Além disso, o monitor de máquina virtual deve ter
controle completo sobre os recursos do sistema real (o sistema hospedeiro). Dentre
esses requisitos, existem algumas características importantes a serem satisfeitas por
um monitor de máquina virtual ideal:
Controle de recursos: o monitor de máquina virtual deve ter
o controle completo dos recursos da máquina real: nenhum
programa executando na máquina virtual deve ter acesso a
recursos que não tenham sido explicitamente alocados a ele
pelo monitor, que deve intermediar todos os acessos. Além
disso, o monitor pode resgatar recursos previamente
alocados a qualquer instante;
Eficiência: grande parte das instruções do processador
virtual (o processador provido pelo monitor) deve ser
executada diretamente pelo processador da máquina real,
sem intervenção do monitor. As instruções da máquina
virtual que não puderem ser executadas pelo processador
real devem ser interpretadas pelo monitor e traduzidas em
ações equivalentes no processador real;
Equivalência: um monitor de máquina virtual provê um
ambiente de execução quase idêntico ao da máquina real
original. Todo programa executando em uma máquina virtual
deve se comportar da mesma forma que o faria na máquina
real; exceções podem resultar somente de diferenças nos
recursos disponíveis (memória, disco, etc), dependências de
temporização e a existência dos dispositivos de
entrada/saída necessários à aplicação;
Além dessas três propriedades básicas, outras propriedades são
frequentemente associadas a monitores de máquinas virtuais:
Isolamento: aplicações dentro de uma máquina virtual não
podem interagir diretamente (a) com outras máquinas
virtuais, (b) com o monitor de máquina virtual, ou (c) com o
sistema hospedeiro. Todas as interações entre entidades
21
dentro de uma máquina virtual e o mundo exterior devem ser
medidas pelo monitor;
Recursividade: alguns sistemas de máquinas virtuais exibem
também esta propriedade: deve ser possível executar um
monitor de máquina virtual dentro de uma máquina virtual,
produzindo um novo nível de máquinas virtuais. Neste caso,
a máquina real é normalmente denominada máquina de
nível 0;
Atualmente, o desenvolvimento de máquinas virtuais está voltado
principalmente para a utilização em computadores pessoais, que utilizam a
plataforma x86 e x64.
4.2 VIRTUAL MACHINE MONITOR
O Monitor de Máquina Virtual (VMM) é uma camada de software que
suporta a execução de múltiplas máquinas virtuais no mesmo hardware
compartilhando dos mesmos recursos. O Monitor fornece uma área de interação que
se faz ser parecido aos componentes da máquina física. O VMM organiza os
recursos reais do computador, transferindo-os para as máquinas virtuais. Além
disso, esta camada oferece um diferencial que não é encontrado nos sistemas
tradicionais.
Basicamente existem dois modelos para a criação de sistemas de
máquinas virtuais: sistemas do tipo I, conforme Figura 3a, o VMM é implementado
entre o hardware e os sistemas operacionais visitantes (guest operating system); os
sistemas do tipo II, conforme Figura 3b, o Monitor é implementado como um
processo em cima de um S.O convencional, denominado sistema hospedeiro (host
operating system). O monitor de Tipo II executa da mesma maneira que o Tipo I,
neste caso, o monitor simula todas as operações que o sistema anfitrião controlaria
(LAUREANO, 2004). Entretanto, em termos de desempenho, o modelo de tipo I leva
vantagens em relação à do tipo II, pois a sua camada de virtualização proporciona
acesso direto ao hardware. Este trabalho irá considerar a performance dos
ambientes de máquinas virtuais do tipo II.
22
Figura 3 – Arquitetura de máquinas virtuais
Fonte: Elaborado pelo autor
A utilização do Monitor surge a partir da combinação de quatro
propriedades principais. São elas:
A primeira refere-se à simplicidade e estabilidade da API, que
comparada com os sistemas operacionais indivisíveis, o VMM oferece uma visão de
sistema menor e mais estável, pois o VMM não faz nenhuma exigência funcional que
não seja emular o hardware físico. Considera-se também que VMMs são mais
adaptáveis, pois existem menos funcionalidades que devem ser alteradas caso
existam modificações no ambiente.
A segunda propriedade refere-se ao Suporte a S.O e aplicativos
antigos, através da emulação da visão de hardware, pois o VMM suporta a execução
de sistemas operacionais e aplicações antigas.
A terceira propriedade refere-se à capacidade de executar sistemas
completos, pois fazendo a emulação da camada de hardware da máquina, o VMM
suporta a execução de sistemas operacionais por sua totalidade de qualquer
modelo. Esta capacidade permite o deslocamento de sistemas por sua totalidade,
incluindo todas as aplicações e o estado atual do mesmo.
A quarta propriedade refere-se à implementação baseada em
software, que permite uma melhora de desempenho proporcionada com a utilização
de máquinas virtuais. Elas podem ser ligadas, desligadas e instaladas rapidamente,
sem as dificuldades das máquinas físicas. O VMM propiciando a arquitetura de
hardware e software para a máquina virtual.
O VMM possui algumas características básicas que podem ser
destacadas, entre elas está o ambiente de execução parecido à máquina original.
Qualquer programa que roda em uma máquina virtual deve rodar em uma máquina
23
real e vice-versa. Pode-se citar também que somente terá acesso a programas ou
funcionalidades as VMs que tenham tido explicitamente permissão para isso,
tomando controle da máquina, lembrando que um VMM pode recuperar o controle
de recursos previamente alocados.
Outra característica importante trata-se da eficiência, uma grande
porcentagem das informações do processador da máquina virtual deve ser
executada pelo processador da máquina real, sem interferência do VMM. No
entanto, algumas instruções que não conseguem e/ou não podem ser executadas
diretamente pelo processador real, são interpretadas pela Virtual Machine.
4.3 VANTAGENS DO USO DE MÁQUINAS VIRTUAIS
Uma grande quantidade de vantagens relacionadas ao uso de
máquinas virtuais pode ser listada devido a sua utilidade, algumas das que justificam
seu uso são:
As VMs podem ser usadas para diminuir o número de
servidores já que em apenas uma máquina física é possível
colocar várias virtuais, promovendo assim um melhor uso dos
recursos disponíveis e gerar economia nos custos
operacionais dos equipamentos;
Em alguns casos, aplicações específicas podem causar
incompatibilidade se instaladas na mesma máquina, utilizando
a virtualização é possível separar essas aplicações em
máquinas distintas sem precisar alocar um novo hardware;
Podem ser usadas para isolar aplicações não confiáveis ou
aplicações que necessitem de um nível de isolamento;
Possibilidade de fazer simulações de situações diferentes das
normais do cotidiano, montar ambientes de testes;
Testar configurações que necessariamente não estão
disponíveis no hardware da máquina física, porém são
possíveis de utilizar na máquina virtual como, por exemplo,
utilizar múltiplos processadores;
Pode ser usado para testar múltiplos sistemas operacionais
ao mesmo tempo, podendo fazer testes de compatibilidade de
24
hardware;
É possível fazer uma análise de erros com muitas
informações e também fazer a monitoração de desempenho
do S.O, isso sem perdas, pois está sendo utilizada uma
quantidade total alocada dos recursos;
São mais seguras para trabalhar já que possuem um
isolamento em relação à máquina física;
É possível rodar sistemas ligados já que se pode executar
uma máquina virtual de sistema operacional mais antigo;
Para conhecer, aperfeiçoar, fazer testes em sistemas
operacionais novos;
É possível testar aplicações para diversas plataformas,
garantindo uma possibilidade da mesma rodar em diversos
dispositivos;
Utilizar para ensino prático de S.O e linguagens de
programação.
4.4 DESVANTAGENS DO USO DE MÁQUINAS VIRTUAIS
Apesar de ter muitas vantagens, o uso da virtualização também
apresenta pontos negativos. O principal problema é um custo adicional na execução
dos processos na memória virtual, isso porque estará sendo compartilhado com
outros sistemas operacionais o mesmo equipamento. No geral, o desempenho de
uma máquina virtual se torna abaixo do desempenho de uma máquina física devido
a esse tipo de problema.
Outro fator que pode ser considerado como um risco é a utilização
de apenas uma máquina para hospedar diversos sistemas operacionais e
aplicações. Como sendo o único equipamento, pode ser considerado um ponto de
falha, porém pode ser contornado pela simples utilização de equipamentos
redundantes, entretanto isso possui um custo mais alto.
As desvantagens citadas acima, não inviabilizam o seu uso, pois há
grande quantidade de benefícios proporcionados por estas.
25
4.5 APLICABILIDADE DE MÁQUINAS VIRTUAIS
A utilização de máquinas virtuais tem servido como um bom método
alternativo para vários sistemas computacionais, por diversas vantagens como
custo, portabilidade e flexibilidade. Uma das aplicações é a otimização de
servidores, através dela pode-se utilizar somente um computador para poder instalar
diversos sistemas operacionais. Através dessa técnica pode-se melhorar a
administração das máquinas, fazendo um gerenciamento centralizado, aproveitando
melhor os recursos de hardware dos equipamentos;
Outro fator ligado a aplicabilidade é a alta disponibilidade, mesmo
tendo um custo de hardware e software adicionais em ambientes desse tipo, o
objetivo é disponibilizar ao ambiente prazos de downtime que fiquem próximos de
zero, é importante em ambientes críticos. Um exemplo é o uso de cluster entre
máquinas virtuais que estejam em locais físicos diferentes para garantir que não
pare o serviço se acontecer um problema em algum equipamento que faz parte do
cluster.
O ambiente de recuperação de desastres é outra aplicação a ser
citada, em termos de segurança da informação dos dados é o que se existe de mais
avançado. Utilizando-se de máquinas virtuais é possível manter um grupo de
servidores separado em outro local no qual seria responsável por assumir a
estrutura caso aconteça algum desastre no local onde estão os servidores físicos da
empresa. O ambiente de desenvolvimento também pode ser lembrado, pois é
utilizado por desenvolvedores para criar um ambiente para testar a portabilidade de
aplicativos diversos em S.O diferentes.
4.6 EXEMPLOS DE MÁQUINAS VIRTUAIS
Existem inúmeros tipos de máquinas virtuais, algumas são voltadas
para sistemas operacionais específicos.
Entretanto, o objetivo dessa pesquisa é fazer um estudo entre três
tecnologias mais conhecidas atualmente. Serão analisadas as máquinas virtuais da
VMware, Microsoft e Oracle.
26
4.6.1 VMware
O VMware é o projeto de máquina virtual mais utilizado hoje em dia.
Existem basicamente três tipos, elas têm o intuito de atender a necessidades
diferentes de usuários ou empresas, elas também se diferem na questão do tipo de
VMM que utilizam para funcionamento e consequentemente tem diferenças no seu
desempenho. O VMware Workstation e o VMware GSX são Virtual Machine Monitor
de tipo II, tendo sua camada de virtualização aplicada sobre um sistema operacional,
o que diferencia um do outro é que o Workstation é voltados para sistemas Windows
e o GSX para Linux. Por outro lado o VMware ESXi trabalha com VMM de tipo I,
onde temos a camada de virtualização implementada acima da camada de
hardware, melhorando o desempenho das VMs. Para esse trabalho, será analisado
o desempenho do VMware Workstation em ambiente Windows.
O VMware Workstation, permite que seja criado VMs, cada uma com
sua própria configuração e dispositivos, tendo assim uma máquina completa e
equivalente a uma máquina x86 ou x64, podendo fazer tudo o que uma máquina
convencional pode fazer, sendo assim possível executar grande maioria dos
sistemas operacionais disponíveis. A Figura 4 mostra uma tela do programa em
funcionamento.
Um dos objetivos do trabalho é analisar o desempenho do
Workstation em relação às outras tecnologias propostas, entretanto antes mesmo de
ter executado os testes podemos afirmar que essa tecnologia possui um
desempenho muito bom, que provavelmente será superior aos demais, pois ele não
emula o código binário da máquina, ele simplesmente repassa as instruções da
máquina virtual e as repassa para a máquina física.
Além disso, com essa versão do VMware é possível criar máquinas
virtuais com até 16 processadores virtuais, disco de até 8 terabytes e memória de
até 64 gigabytes, além de dar suporte a USB 3.0, diversos tipos de discos físicos, e
é a única que oferece recursos como magnetômetro, acelerômetro e giroscópio.
Outro recurso interessante é que é possível proteger as máquinas virtuais contra
acesso não autorizado utilizando criptografia de 256 bits, sendo necessário a
utilização da senha que é configurada pelo VMware antes que seja pedida também a
do sistema operacional, caso tenha sido configurada.
Fazendo a utilização do Windows 8 como sistema hospedeiro, o
27
VMware identifica o tipo de disco que está sendo utilizado, passando essas
informações para a VM, desta maneira a máquina virtual consegue se adaptar e
realizar otimizações para melhora do desempenho.
Figura 4 - VMware Workstation em funcionamento
Fonte: Elaborado pelo autor
4.6.2 Microsoft Virtual PC
O Virtual PC é baseado em uma tecnologia comprada pela
Microsoft, em 2003, da empresa Connectix, essa da qual no desenvolvimento de
VMs para computadores pessoais foi pioneira.
Através do Virtual PC é possível que seja criado um ambiente virtual
independente que disponha de dispositivos de hardware virtuais independentes,
como por exemplo: processador, isso em um ambiente isolado dos demais.
Há uma capacidade de emulação de muitos dispositivos de
hardware em software, dentre eles o padrão IDE/ATA. Conforme Figura 5, é possível
notar que na barra inferior os dispositivos ativos aparecem com seu desenho
referente. Por outro lado, com ele é possível utilizar de forma direta, vários
dispositivos de hardware sendo emulados na máquina virtual, destacando o
28
processador, teclado, etc.
O Virtual PC tem um recurso interessante que evita a utilização do
S.O hospedeiro quando é necessário maiores taxas de desempenho, assim
conseguindo controlar o hardware para executar estas ações e em seguida quando
termina ele devolve o controle ao mesmo.
A principal vantagem do Virtual PC é suporte a todos produtos da
linha Windows, podendo ter instalado qualquer versão do Windows. Porém sua
desvantagem é a falta de suporte a dispositivos do padrão SCSI, que são mais
modernos.
Figura 5 – Virtual PC em funcionamento
Fonte: Elaborado pelo autor
4.6.3 Virtual Box
O Virtual Box (VirtualBox, 2008) é um monitor de VMs desenvolvido
sobre o hypervisor QEMU. É similar ao VMware Workstation em muitos aspectos. É
possível virtualizar máquinas utilizando processadores qualquer processador. O
Virtual Box era mantido pela Sun Microsystems e liberado para uso público sob a
licença GPLv2, atualmente a Oracle que mantem o software.
O Virtual Box é um programa que emula por completo uma máquina
virtual x86 ou x64. Seu uso é voltado para empresas e também para uso doméstico.
Com o Virtual Box é possível criar diversas máquinas virtuais com suas
29
configurações especificas de processador, memória, disco.
Há suporte a uma grande quantidade de S.O, podendo ser citados: o
Windows em diversas versões, Linux com várias distribuições e no Mac.
Um dos recursos que o diferenciam dos outros é um recurso
chamado Instantâneo que salva o estado atual da máquina e caso aconteça algum
problema é possível recuperar a máquina nesse ponto onde foi feito o Instantâneo.
O Virtual Box é uma VMM de tipo II, isso porque ele roda em cima
de um sistema operacional hospedeiro, tendo um grande número de sistemas
operacionais de 32 e 64 bits suportados.
É funcionalmente idêntico em qualquer sistema operacional que
esteja rodando, pois em todos os hosts ele usa os mesmos formatos de arquivos,
podendo pegar máquinas criadas em um host Linux e coloca-las para rodar em um
host Windows, sem maiores problemas.
Possui um grande suporte a hardware dentre eles suporta:
multiprocessamento, dispositivos USB, compatibilidade de hardware, suporte ACPI,
inicialização por PXE de rede, entre outros.
Na Figura 6, é possível visualizar a tela do Virtual Box em
funcionamento rodando um Windows XP virtualizado.
Figura 6 – Virtual Box em funcionamento
Fonte: Elaborado pelo autor
30
5 TESTES DE DESEMPENHO
O aumento do desempenho dos computadores e servidores vem
aumentando em um ritmo muito acelerado, isso ocorre devido ao aumento da
evolução da tecnologia. Atualmente o maior problema para análise de desempenho
de um computador é como é definido desempenho e seus critérios de avaliação
utilizados, sendo então necessário definir seu significado para não ocorrer
problemas.
O desempenho computacional descreve com qual velocidade um
sistema alvo pode executar um programa ou um conjunto de programas (CARTER,
2003, p. 12). Então ter um melhor desempenho quer dizer que programas são
executados em menos tempo.
Segundo Harrington (2003, p. 19), “a única medida de desempenho
que podemos confiar e que possui coerência é o tempo de execução de programas
reais”. Sendo assim, não se pode validar completamente o desempenho sem se
obter medidas anteriormente, desta maneira, sendo fundamental para avaliação.
É importante também levar em consideração a influência dos
componentes do sistema em relação ao desempenho do sistema em geral. A
velocidade dos componentes geralmente são medidas juntas, porém nem sempre
isso ocorre, pois componentes podem ser colocados juntos e nem sempre é possível
obter sua velocidade máxima. Os principais motivos para isso ocorrer são:
Um dispositivo possuir capacidade menor do que outro e o
dispositivo de maior capacidade ficar limitado ao de menor;
Interferência causada por uma demanda maior de algum
componente;
Características próprias do sistema utilizado.
Existem três maneiras que podem ser consideradas as principais
para testar desempenho de uma máquina, seguem abaixo:
MIPS (Milhões de Instruções por Segundo): Divide-se o
número de instruções executadas por um programa pelo
tempo necessário para executa-lo. O resultado é mostrado
em milhões de instruções realizadas por segundo. Cada tipo
de processador necessita uma quantidade de instruções.
CPI (Ciclos por Instrução): Divide-se o número de ciclos do
31
relógio que é necessário para executar um programa, pelo
número de instruções executadas realmente. Ciclos por
instrução é sua forma de representação.
IPC (Instrução por Ciclos): Tem um funcionamento parecido
ao do CPI, porém o cálculo é feito de forma inversa.
A forma de comparação mais utiliza é o MIPS por não depender de
informações relacionadas à frequência do relógio do sistema, que seria algo mais
complicado de descobrir. Porém existe outra maneira muito utilizada e conhecida de
se medir o desempenho: os conjuntos de benchmarks.
5.1 BENCHMARK
Na informática, são denominadas como benchmarks, as ferramentas
utilizadas para medir o desempenho de sistemas computacionais. Um benchmark
pode ser um código executável, um programa diferenciado ou uma série de
chamadas a componentes selecionados no software. Os resultados são utilizados
para realizar análises comparativas de desempenho destes sistemas.
De acordo com Carter (2003), um grupo de benchmarks consiste de
vários programas que serão rodados no S.O. Já que na relação da avaliação, o
responsável direto pela pontuação do sistema é o tempo que ele demora para
executar os programas do conjunto de benchmarks. Os benchmarks possuem uma
série de programas que serão rodados no sistema e a pontuação é dada conforme o
tempo que demora em rodar esses programas.
5.2 POSSIBILIDADES DE BENCHMARK
Existem diversos benchmarks para fazer a avaliação de S.O e
alguns dos diferentes métodos estão listados abaixo:
Aplicações Reais: Utilizar as aplicações reais para realizar
testes como, por exemplo, o Office, porém atualizações
podem ocasionar algumas dependências do sistema e assim
alguma função importante pode ser eliminada dos testes;
Aplicações modificadas: O objetivo deste método é detectar
aspectos específicos do sistema, também são utilizados
32
scripts para reproduzir uma interatividade com programas nos
aplicativos;
Benchmarks de Kernel: São utilizados para verificar
características de desempenho bem especificas, já que o
cliente não executa instruções de kernel no sistema.
Benchmarks Sintéticos: Parecido com os benchmarks de
kernel, é pouco utilizado e são criado de formas artificiais e
executam em um perfil médio.
Algo comum é reunir diversos programas de benchmark em um
único, com diversas finalidades para se obter um resultado mais completo da
máquina em questão.
O SPEC é um modelo, sua meta era criar benchmarks voltados para
área de trabalho, visava calcular a performance de grande parte dos componentes
do S.O possíveis, com maior ênfase no processador, memória e no compilador,
porém, com o avanço da tecnologia, foi necessário ferramentas mais
individualizadas, assim surgiram outros baseados no SPEC.
Ainda assim os benchmarks levam vantagens em relação ao MIPS e
o CPI, pois se baseiam nos tempos gerais que a aplicação leva para terminar sua
execução e não o tempo da taxa de execução das instruções. Eles também geram
uma estimativa de velocidade média, pois fazem média de desempenho por vários
programas.
Com a utilização dos benchmarks conseguimos obter resultados em
dois formatos: individuais, onde a pontuação é dada por cada programa rodado e a
outra é geral obtida por todos os testes. Podendo assim fazer uma comparação de
desempenho entre aplicações específicas.
5.3 MÉDIA DOS RESULTADOS
A partir dos resultados obtidos pelos testes de benchmark, são
utilizadas médias aritméticas e geométricas para chegar ao resultado final. A
principal utilizada pela maioria dos softwares de benchmark é a geométrica, porém
um problema no uso desse tipo de média é que a maioria de computadores não
atingem uma pontuação alta nos testes.
Para calcular a média aritmética é necessário somar todos os
33
números e dividir pela quantidade de números, por exemplo, os números: 2, 6, 60, 3
a média seria: 17,75 por outro lado, para calcular a média geométrica devem-se
multiplicar os números e tirar a raiz da quantidade de números, por exemplo,
utilizando os mesmo números a média seria: 6,83.
Assim podemos notar que a média geométrica gera menos impacto
do que a média aritmética em relação a algum número mais alto.
34
6 AVALIAÇÃO DAS VMS
O processo será dividido em duas fases principais, na qual será
definida primeiramente como será avaliado o desempenho e posteriormente a
realização da análise dos dados obtidos nos testes.
6.1 METODOLOGIA
Na metodologia será abordado o processo de testes realizado,
sendo feita uma descrição dos equipamentos, Sistemas operacionais, métricas
usadas e experimentos de forma detalhada.
6.1.1 Equipamento
O equipamento escolhido para os testes teria que ser capaz de
suportar a demanda da máquina virtual para que os testes pudessem ser
concretizados corretamente. Para isso as máquinas escolhidas para testes possuem
as seguintes configurações:
Máquina 1:
Processador: Intel Core I5 650 3.20 GHz;
Cache L2: 4 MB;
Placa-Mãe: ECS H55H-M;
Memória: 2 x 4GB – DDR3 1333 Mhz;
Disco: Samsung SATA 250GB 7200RPM;
Máquina 2:
Processador: Intel Core 2 Duo T7500 2.2 GHz;
Cache L2: 4 MB;
Placa-Mãe: Dell Latitude D630;
Memória: 1 x 4GB – DDR2 667 Mhz;
Disco: Seagate SATA 80 GB 5200RPM;
6.1.2 Sistema Operacional
Serão utilizados nos testes dois sistemas operacionais apenas para
35
evitar uma diferença no resultado final obtido. Para a máquina física será utilizado o
Microsoft Windows 8 PRO.
A escolha do Windows 8 PRO foi devido, as mudanças realizadas
que permitem o sistema iniciar mais rapidamente, ao seu novo sistema de arquivos
ReFS, no qual diminui a quantidade de fragmentação do S.O, é mais eficiente que
seus antecessores e garante compatibilidade com sistemas de arquivos anteriores.
O uso de memória utilizado pelo sistema é compatível ao de outros sistemas
operacionais mais modernos, pois para um pleno funcionamento seja Linux ou
Windows utilizará em torno de 1,5 gigabytes.
Para utilização nas máquinas virtuais foi selecionado o Windows XP
por ser um sistema mais leve e compatível com todas as VMMs que serão utilizadas,
para assim poder obter no final os resultados almejados.
6.1.3 Máquinas virtuais
Para a realização de testes foram escolhidos cinco softwares de
benchmark que serão descritos mais abaixo. Os testes serão feitos somente em
ambiente Microsoft Windows, por isso foram escolhidos softwares que funcionam
nessa plataforma.
Os softwares escolhidos para os testes foram PCMark04, Sandra
2012, Performance Test, Crystal Mark e o TestLab 2008. Abaixo segue as
características de cada um:
PCMark 04: Ele faz uma análise total de desempenho da
máquina, analisa diversos componentes como processadores,
memória, disco e gráfico. Também se utiliza de fragmentos de
aplicativos de código aberto reais, o fabricante do software
garante resultados confiáveis e detalhados e utiliza-se de uma
interface intuitiva e simples, podendo até comparar os
resultados obtidos com outros resultados que constam na
base do fabricante;
Sandra 2012: É simplesmente um dos mais utilizados, pois
traz informações referentes a vários dispositivos da máquina,
além de realizar testes de desempenho como: transferência
de arquivos, desempenho de rede, processamento,
36
renderização de vídeo;
Performance Test: Utilizado para testar uma máquina
especifica e comparar com resultados obtidos de testes em
máquinas parecidas. Possui mais de 20 testes com a opção
de personalização. Também é possível realizar testes
relacionados a processamento, memória, disco e
processamento gráfico;
Crystal Mark: Permite a realização de benchmarks, avaliando
os principais aspectos de uma máquina como processador,
memória, disco, processamento gráfico entre outros, ao final
ele dá notas individuais para cada item testado e uma nota
geral referente ao desempenho do sistema testado;
TestLab 2008: Oferece informações detalhadas sobre a
máquina e ainda oferece diversos testes de desempenho
como os anteriores, o que diferencia, é seu idioma que é em
francês,
A Figura 7, mostra uma tela do PCMark 04, onde podemos verificar
todos os itens que podem ser testados, informações do computador em System e
em Results, as pontuações obtidas após o teste. Para iniciar o teste é necessário
clicar em Run PCMark.
Figura 7 – Tela do PCMark 04
Fonte: Elaborado pelo autor
37
O software Sandra 2012 é representado pela Figura 8, a tela inicial é
composta por vários itens que vão desde dicas até os testes de desempenho, Para
iniciar o teste de desempenho deve-se clicar em Benchmarks.
Figura 8 – Tela do software Sandra 2012
Fonte: Elaborado pelo autor
O Performance Test mostrado na Figura 9, tem em sua interface
diversas abas que mostram os itens testados separadamente, para iniciar os testes
de benchmark é necessário clicar em Run Benchmarks, na tela inicial.
Figura 9 – Performance Test
Fonte: Elaborado pelo autor
38
O Crystal Mark, Figura 10, é um dos que possui a interface mais
simples, composto por diversas abas onde podem ser visto as pontuações
individuais para cada teste. Para iniciar o teste completo simplesmente deve-se
clicar em Mark.
Figura 10 – Crystal Mark
Fonte: Elaborado pelo autor
E por último na Figura 11, a tela do TestLab 2008 que permite testar
cada item individualmente, basta clicar em cada item para iniciar o teste e obter a
pontuação relacionada a este ao fim do teste.
Figura 11 – TestLab 2008
Fonte: Elaborado pelo autor
39
6.1.4 Demais Aplicativos
Para o funcionamento adequado do PCMark 04 era necessária a
instalação de alguns programas adicionais nos S.O de testes, pois eram requisitos
para seu funcionando, eles foram:
Windows Media Player 9;
Windows Media Encoder 9;
Microsoft DirectX 9c;
NetFramework 3.5 SP1;
E para a tabulação dos dados obtidos se foi necessário o uso do
Microsoft Excel.
6.1.5 Processo de Avaliação
Será realizado o teste de desempenho nas máquinas virtuais, para
verificar qual máquina consegue obter melhor pontuação nos testes de benchmark.
Serão testadas as VMs utilizando o VMware, Virtual PC e Virtual Box, nos testes
realizados nesse ambiente poderemos definir qual o melhor virtualizador conforme
as pontuações obtidas, deve-se entender que em um ambiente com características
similares os resultados serão parecidos.
Para começar o processo de avaliação e testes, foi feito a instalação
do sistema operacional Windows 8 PRO na máquina física 1 que foi escolhida para
realização dos testes, em seguida instalado os softwares de virtualização e após
esse processo, foram configurados os softwares de benchmark selecionados
anteriormente para iniciar os testes. Os dados obtidos em relação ao desempenho
foram registrados e armazenados para ser feita a análise.
Na máquina 2, foi realizado o mesmo procedimento ao da máquina
1, foi realizado a instalação do sistema operacional: Windows 8 PRO, em seguida
realizada instalação dos softwares de virtualização, após isso foi configurado os
sistemas operacionais hospedados, instalado os softwares de benchmark e
realizado os testes.
Para começar os testes com as máquinas virtuais foi utilizado da
seguinte sequência: VMware, Virtual PC e Virtual Box. E para ficar melhor o
entendimento na análise foi criado um nome especifico para cada máquina,
40
utilizando as duas iniciais do sistema operacional, em seguida as três iniciais do
sistema de virtualização e por fim as duas finais do sistema de virtualização, já a
máquina física terá no início do nome a sigla FIS acompanhado do número oito que
se refere ao sistema operacional instalado.
Todas VMs criadas foram configuradas com 4 gigabytes de memória
e 10 gigabytes de disco na máquina 1, já na máquina 2 as VMs foram configuradas
com 2 gigabytes de memória e 10 gigabytes de disco, pois esta máquina possui uma
quantidade de memória disponível para o teste, a alocação do disco foi configurada
para ser fixa, ou seja, não expande conforme vai sendo necessário. A instalação do
sistema operacional seguiu a mesma maneira para as três instalações para
aumentar a confiabilidade dos testes que seriam realizados.
Um fator importante de ser verificado logo após a instalação da
máquina virtual é que cada uma elas possui uma extensão que promove uma
melhora no seu desempenho e permite que determinados recursos funcionem, em
alguns casos sem a instalação deste adicional a máquina sofre limitações. Na
máquina instalada sobre o VMware foi instalado a ferramenta Tools que é
responsável por fazer a máquina rodar mais estável e rápida, na máquina com o
Virtual Pc foi configurado o Virtual Machine Additions que além de melhorar o
desempenho também permite trocar arquivos entre a máquina física e a virtual e por
último na máquina com Virtual Box foi instalado o Guest Additions que também é
responsável por melhorar o desempenho da máquina e liberar algumas funções
adicionais.
Conforme podemos visualizar na Tabela 1, testamos três sistemas
operacionais diferentes cada um rodando em um ambiente especifico. No total foram
realizadas doze leituras de cada benchmark para se obter uma pontuação com
maior grau de confiança.
Os testes foram divididos em quatro partes, sendo feito em cada
parte três testes, para tentar obter uma variação dos resultados, já que em
momentos diferentes, a máquina pode sofrer algumas interferências como: um
serviço do Windows que tenha iniciado sozinho, aumento do cache de memória do
sistema, entre outros. Durante esses períodos entre um teste e outro foi utilizado à
máquina para que ela tivesse atividade e para verificar se isso influenciaria em algo
no resultado.
41
Tabela 1 – Sistemas avaliados
Sistema Host S.O S.O Máquina virtual Nomenclatura
- Windows 8 PRO - FIS8
VMware Windows 8 PRO Windows XP SP3 XPVMWRE
Virtual PC Windows 8 PRO Windows XP SP3 XPVIRPC
Virtual Box Windows 8 PRO Windows XP SP3 XPVIROX
Fonte: Elaborado pelo autor
Para garantir uma confiabilidade dos resultados, foram repetidos os
testes diversas vezes em máquinas distintas e com alternância de horários para que
verificar se algo influenciaria no resultado.
6.2 ANÁLISE DOS RESULTADOS
No processo de avaliação das VMs, foram obtidos diversos
resultados, pois cada benchmark sempre roda diversos testes, então para filtrar
melhor os dados e poder realizar a análise focando realmente no desempenho dos
sistemas foram selecionados alguns itens conforme listados na Tabela 2.
Tabela 2 – Itens testados pelos benchmarks
PCMark 04 Sandra 2012 Performance Test Crystal Mark TestLab 2008
Cálculos matem. Cálculos matem. Cálculos matem. Cálculos matem. Cálculos matem.
Disco Disco Cache e Memória Cache e Memória Cache e Memória
Memória Memória Memória Memória Memória
CPU CPU CPU CPU CPU
Fonte: Elaborado pelo autor
Conforme a Tabela 3, podemos visualizar e avaliar as pontuações
de desempenho do PCMark 04 nas máquinas com Windows XP que foram
realizadas na Máquina 1, este teste avaliou a quantidade de cálculos por segundo,
42
capacidade de leitura e gravação de disco, cache de memória e itens relacionados
ao processador. Foram obtidas as notas realizadas pelos doze testes e para se obter
uma pontuação geral foi feito um cálculo de média geométrica conforme já foi
descrito mais acima no item 5.3.
Tabela 3 – Tabela de pontuações obtidas PCMark 04
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 2453,28 Cálculos matem. 2241,57 Cálculos matem. 2353,16
HD 1458,37 HD 1417,91 HD 1435,25
Memória 2061,9 Memória 1997,25 Memória 2094,88
CPU 3216,48 CPU 2740,98 CPU 3114,77
MEDIA 2207,07 MEDIA 2042,37 MEDIA 2166,66
Fonte: Elaborado pelo autor
De acordo com esses dados podemos notar que a máquina virtual
rodando sobre o VMware se saiu melhor entre os testes tendo uma pontuação maior
em relação aos demais, por outro lado no teste realizado na Máquina 2 conforme a
Tabela 4, pode-se notar que apesar das configurações serem diferentes foram
mantidos os mesmos resultados, em pontuações menores devido as configurações
diferentes da máquina.
Tabela 4 – Tabela de pontuações obtidas PCMark 04
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 2120,16 Cálculos matem. 2008,75 Cálculos matem. 2088,75
HD 1273,75 HD 1169,74 HD 1230,25
Memória 1799,83 Memória 1711,75 Memória 1789,41
CPU 2769,91 CPU 2602 CPU 2678,16
MEDIA 1915,52 MEDIA 1798,62 MEDIA 1873,30
Fonte: Elaborado pelo autor
No próximo benchmark, o Performance Test. Também foi realizado
testes relacionados ao processador, quantidade de cálculos por segundo, testes de
memória e disco, no final do teste ele nos entregou os valores individuais e totais,
mas para se obter, uma média geral dos itens propostos foi necessário fazer o
cálculo dos itens individuais e para isso foi calculado a média geométrica, conforme
pode ser visto na Tabela 4 as pontuações obtidas referentes a Máquina 1.
43
Tabela 5 – Tabela de pontuações obtidas Performance Test
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 979,578 Cálculos matem. 923,33 Cálculos matem. 975,495
HD 493,24 HD 474,809 HD 480,747
Memória 1080,25 Memória 1056,31 Memória 1079,33
CPU 2379,58 CPU 2330 CPU 2352,16
MEDIA 1055,67 MEDIA 1019,19 MEDIA 1044,58
Fonte: Elaborado pelo autor
Com base nos resultados apresentados na Tabela 5, podemos
visualizar que a máquina rodando sobre o VMware saiu em vantagem novamente,
porém o Virtual Box ficou bem próximo nos resultados, e em relação aos testes
realizados na Máquina 2, obtivemos o mesmo resultado, porém nesta máquina o
Virtual PC conseguiu um desempenho relativamente melhor, chegando próximo dos
outros virtualizadores, conforme Tabela 6.
Tabela 6 – Tabela de pontuações obtidas Performance Test
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 517,99 Cálculos matem. 493,16 Cálculos matem. 502,64
HD 505,65 HD 487,74 HD 490,14
Memória 440,81 Memória 435,64 Memória 442,8
CPU 716,06 CPU 694,82 CPU 700,31
MEDIA 536,22 MEDIA 519,45 MEDIA 525,74
Fonte: Elaborado pelo autor
O software Sandra 2012, que é composto por diversos benchmarks,
também, assim como os outros, apresenta os resultados referentes ao processador,
memória, disco, cálculos matemáticos. Ele apresenta as pontuações referentes a
cada quesito analisado individualmente, assim todos os pontos foram somados e as
médias individuais de cada um calculadas, finalizando com o cálculo da média geral.
As pontuações obtidas pela Máquina 1, podem ser visualizadas na Tabela 7.
44
Tabela 7 – Tabela de pontuações obtidas Sandra 2012
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 3322,32 Cálculos matem. 3082,28 Cálculos matem. 3178,06
HD 1750,91 HD 1735,56 HD 1725,31
Memória 2427,46 Memória 2420,9 Memória 2426,97
CPU 3996,16 CPU 3984,82 CPU 3975,73
MEDIA 2740,79 MEDIA 2680,25 MEDIA 2696,98
Fonte: Elaborado pelo autor
Neste teste, os valores obtidos pela Tabela 7 nos mostra que a
máquina virtual rodando sobre o VMware manteve-se como melhor VMM obtendo
melhor pontuação geral. Já o mesmos testes realizados na Máquina 2, pode ser
visto que a diferença entre as máquinas rodando sobre o Virtual Box e o Virtual PC
foram bem maiores em relação a Máquina 1. Conforme apresentado na Tabela 8.
Tabela 8 – Tabela de pontuações obtidas Sandra 2012
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 2719,49 Cálculos matem. 2543,83 Cálculos matem. 2651,25
HD 1361,91 HD 1290,83 HD 1323,33
Memória 2104 Memória 2020,91 Memória 2078,58
CPU 3271,54 CPU 3001,33 CPU 3212,83
MEDIA 2247,03 MEDIA 2112,54 MEDIA 2200,10
Fonte: Elaborado pelo autor
Analisando os resultados obtidos da Máquina 1 rodando o
Crystal Mark, de acordo com a Tabela 9. Pode-se interpretar que a VM rodando em
cima do VMware novamente obteve melhor resultado no geral.
Na avaliação referente ao teste de disco, o resultado foi
surpreendente, pois as pontuações obtidas pelas VMs foram muito elevadas, isso
ocorreu pois o software utiliza uma métrica que leva em consideração o tamanho do
disco, e como os discos das máquinas virtuais são pequenos, as pontuações foram
bem maiores.
45
Tabela 9 - Tabela de pontuações obtidas Crystal Mark
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 35581,5 Cálculos matem. 35102,64 Cálculos matem. 35466,5
HD 49569,75 HD 49052 HD 49092,83
Memória 20166,58 Memória 20074,91 Memória 20157,49
CPU 28985,25 CPU 28854,16 CPU 28917,16
MEDIA 31864,90 MEDIA 31602,01 MEDIA 31740,02
Fonte: Elaborado pelo autor
Já em relação à máquina 2, foi possível notar que novamente a
máquina virtual rodando sobre o VMware conseguiu obter as melhores pontuações
novamente, ficando o Virtual Box em segundo, seguido pelo Virtual PC. Conforme
pode ser visto na Tabela 10.
Tabela 10 - Tabela de pontuações obtidas Crystal Mark
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 9955,854 Cálculos matem. 9716,082 Cálculos matem. 9807,012
HD 35697,33 HD 35708 HD 35654,49
Memória 12399,42 Memória 12266,99 Memória 12379,17
CPU 12402,5 CPU 11556,5 CPU 12232,74
MEDIA 15289,95 MEDIA 14892,08 MEDIA 15169,34
Fonte: Elaborado pelo autor
E por último os resultados obtidos no software TestLab 2008
referente a Máquina 1, conforme mostra a Tabela 11. Podemos observar que a
máquina virtual utilizando o VMware liderou novamente os testes conseguindo um
desempenho muito bom em relação a demais máquinas, nesses testes as demais
máquinas obtiveram uma pontuação parecida.
Tabela 11 - Tabela de pontuações obtidas TestLab 2008
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 272,87 Cálculos matem. 206,11 Cálculos matem. 216,12
HD 807,89 HD 752,49 HD 766,17
Memória 662,91 Memória 813,75 Memória 844,11
CPU 193,09 CPU 176,32 CPU 173,95
MEDIA 409,85 MEDIA 386,23 MEDIA 394,88
Fonte: Elaborado pelo autor
46
E os dados coletados da Máquina 2, que podem ser observados na
Tabela 12, onde é possível analisar que o VMware conseguiu manter sua pontuação
e se manteve em primeiro entre as máquinas virtuais.
Tabela 12 - Tabela de pontuações obtidas TestLab 2008
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 142,85 Cálculos matem. 115,29 Cálculos matem. 121,21
HD 793,18 HD 724,16 HD 751,05
Memória 470,81 Memória 429,2 Memória 451,48
CPU 136,07 CPU 119,22 CPU 125,47
MEDIA 291,88 MEDIA 255,66 MEDIA 267,97
Fonte: Elaborado pelo autor
Todos os testes funcionaram sem problemas adicionais, em todos,
as máquinas virtuais rodando sobre o VMware se saíram superiores em relação aos
demais, conseguindo obter as melhores pontuações em praticamente todos os
testes.
Já em relação ao tempo gasto com os testes, o software Sandra
2012 foi o mais demorado, observando que cada teste estava durando
aproximadamente quinze minutos, enquanto os outros duravam em torno de cinco
minutos. Nesse quesito tempo de execução o VMware também se saiu melhor
conforme pode ser visto na Tabela 13, a tabela mostra os tempos totais incluindo os
doze testes de cada sistema operacional.
Tabela 13 – Tabela de tempo gasto para os testes
VMware Virtual PC Virtual Box
Tempo em min. Tempo em min. Tempo em min.
PCMark 04 79 PCMark 04 84 PCMark 04 94
Sandra 2012 165 Sandra 2012 165 Sandra 2012 174
Performance Test 57 Performance Test 56 Performance Test 61
Crystal Mark 50 Crystal Mark 60 Crystal Mark 53
TestLab 2008 58 TestLab 2008 58 TestLab 2008 58
TOTAL 409 TOTAL 423 TOTAL 440
Fonte: Elaborado pelo autor
Foram mais de vinte de uma horas de testes para conseguir chegar
a esses resultados e conclusões.
De um modo geral, a máquina virtual com menor desempenho foi a
47
rodando em cima do Virtual PC, pois em diversos quesitos seus resultados eram
bem inferiores se comparados aos demais.
O Gráfico 1, mostra uma visão geral de como ficou a média de
pontos obtida por cada máquina virtual na Máquina 1, foi calculada pegando as
médias totais obtidas em cada máquina virtual, e depois feito a média geométrica
para obter a média total, nesse resultado o VMware também continuou como melhor
VMM para se utilizar considerando a performance geral.
Através do gráfico é possível notar com maior facilidade como foi o
desempenho das máquinas, analisando-o podemos ver que a Virtual Machine
rodando o Virtual PC, teve seu desempenho bem abaixo de seus concorrentes.
Gráfico 1 – Desempenho geral das VMs na Máquina 1
Fonte: Elaborado pelo autor
No Gráfico 2, temos o mesmo comparativo, porém com os
resultados realizados na Máquina 2, nele podemos ver o desempenho parecido dos
virtualizadores, no entanto uma escala menor pois as máquinas utilizadas tinham
configurações diferentes e que retornaram valores também diferentes.
2260
2280
2300
2320
2340
2360
2380
2400
2420
2440
XPVMWRE XPVIRPC XPVIROX
48
Gráfico 2 – Desempenho geral das VMs na Máquina 2
Fonte: Elaborado pelo autor
6.3 CONCLUSÃO DO RESULTADO OBTIDO
Podemos concluir que o VMware obteve as melhores avaliações em
praticamente todos os testes, como já era esperado devido a todas suas
características que os outros virtualizadores não possuem. Nos testes realizados
pelos benchmarks ficou claro sua eficiência pois o seu gerenciamento de recursos
foi superior ao dos demais.
Apesar do performance do VMware ter sido superior em relação aos
outros virtualizadores, a máquina física provavelmente teria um desempenho melhor,
pois as VMs possuem uma dependência do sistema operacional hospedeiro, pois
dependem dele para fazer a ligação entre o hardware físico da máquina e o
hardware virtual das VMs.
Com os resultados obtidos é possível supor que em um ambiente de
servidores de grande porte, com alto poder de processamento, o VMware
conseguirá manter o alto desempenho ou até obter melhores pontuações do que as
obtidas nestes testes.
Para consolidar o resultado positivo obtido com o VMware neste
ambiente, este será testado em um ambiente de produção de porte pequeno que
possui caracteristicas parecidas ao dos testes realizados, para ver se em
funcionamento real ele mantem o desempenho sem prejudicar as máquinas virtuais,
para esse teste será utilizado uma ferramenta de desempenho do próprio S.O.
1440
1460
1480
1500
1520
1540
1560
1580
1600
1620
XPVMWRE XPVIRPC XPVIROX
49
7 OTIMIZAÇÃO DE SERVIDORES
O número de servidores nas empresas tem aumentado
consideravelmente devido ao aumento da importância da informática nos negócios
empresariais. Era muito comum que empresas utilizassem para cada aplicação um
servidor diferente para evitar conflitos entre estas, devido a esse fato as empresas
começaram a perceber que estavam deixando de aproveitar todo potencial dos
servidores, tendo grande parte de seus recursos subutilizados em função da
alocação inadequada dos recursos computacionais.
7.1 DEFINIÇÃO DE OTIMIZAÇÃO
A otimização dos servidores é o método aplicado para se obter uma
simplificação e melhoraria do gerenciamento do ambiente de TI. Tem como
características principais:
Diminuição da Complexidade: Com a diminuição do número
de máquinas físicas, o ambiente fica com menos
equipamentos diferentes para prestar suporte;
Melhora do Gerenciamento: Centralizando as VMs em apenas
uma máquina, melhora o gerenciamento, pois se pode utilizar
uma console específica;
Redução de Custos: Melhor aproveitamento dos recursos das
máquinas disponíveis e menor investimento em Hardware;
A utilização da virtualização proporciona ambientes com menor
manutenibilidade, mobilidade e em caso de desastres o tempo de recuperação é
mais baixo.
Também é possível, e muito mais viável a utilização de
equipamentos de maior porte, com configurações muito mais superiores, pois esses
recursos serão melhores aproveitados.
Existe diversas maneiras possíveis para otimização de servidores no
ambiente, isso conforme a necessidade de cada empresa. Sendo possível citar
algumas:
Centralização de sistemas críticos;
Utilizar servidores de disponibilidades mais altas para
50
diversas aplicações;
Otimização de recursos de pessoal e máquinas;
Centralizar diversos servidores em uma única localização
física;
De acordo com uma pesquisa do grupo Gartner, instituto de
pesquisas voltadas para área de tecnologia, a média de uso de servidores não
passa dos 15%. Tendo o restante dos recursos ociosos e inutilizados. Então, com o
uso de VMs é possível aumentar essa taxa de utilização do equipamento e
aproveitar melhor os recursos disponíveis.
Uma forma bastante comum para calcular a capacidade de um
servidor que será a máquina responsável por receber as VMs é somar as suas
capacidades de processamento e também o total de memórias dos servidores no
qual se deseja virtualizar. Desta maneira, cria um valor estimado da quantidade de
hardware que será necessária para o servidor suportar as outras máquinas. Só que
este levantamento não é totalmente preciso, pois não leva em consideração o que
está sendo rodado em cada máquina física e nem sua carga de trabalho.
A proposta sugerida é estimar a configuração que será necessária
para a máquina física hospedar as máquinas virtualizadas, sendo considerados os
aplicativos que estão em funcionamento e sua carga.
7.2 TIPOS DE OTIMIZAÇÃO
Existem diversas maneiras de se otimizar um ambiente de
servidores. Podendo ser divididos em grupos que, de certa forma, atendam as
necessidades específicas de cada local. Porém pode ser o caso da utilização de
mais de um dos itens listados. Os mais utilizados são:
Centralização: É o formato mais simples de otimizar o
ambiente. Tem como objetivo centralizar a estrutura em um
único ponto. Esse formato representa poucas vantagens,
porém é o primeiro passo que se deve dar para início do
projeto de virtualização;
Otimização física: É a substituição de equipamentos de menor
51
capacidade por menos equipamentos de maior capacidade,
essa otimização da estrutura gera um custo maior e pode ser
montada conforme a necessidade da empresa;
Integração de Informações: Juntar as informações de vários
servidores em um único local, desta forma melhorando o
gerenciamento do mesmo e também aumenta a segurança da
informação;
Integração de aplicativos: Juntar servidores com as mesmas
funções ou que realizam tarefas parecidas em um único
servidor.
7.3 BENEFICIOS
Vários benefícios são proporcionados através do uso da
virtualização, possuem destaque:
Criação de ambientes secundários para eventuais problemas
de desastres;
Criação de ambientes de testes;
Criação de ambientes de recuperação de desastres;
Redução de custo com equipamentos e manutenção;
Melhor aproveitamento de recursos;
Melhoria do gerenciamento;
Diminuição de custos operacionais;
Diminuição do número de servidores, consequentemente
diminuição da complexidade do ambiente;
7.4 DESVANTAGENS
A utilização da virtualização de máquinas apesar de todas as
vantagens também possui suas desvantagens em relação aos equipamentos físicos.
Por exemplo, pode acontecer de algum equipamento apresentar problemas de
hardware, com isso à disponibilidade das VMs pode ser prejudicada. Mas graças à
evolução das tecnologias é possível contornar esse tipo de utilização utilizando
equipamentos que sejam possíveis de se criar ambientes redundantes, podendo ter
52
algumas das características:
Raid dos discos: No qual as informações podem ser
duplicadas;
Utilizar duas placas de rede;
Utilizar equipamentos que possuem mais um de uma fonte de
energia;
Criar um cluster entre os servidores responsáveis pela
virtualização;
Outro problema encontrado, diz respeito à atualização dos
equipamentos ou softwares no S.O ou equipamento hospedeiro, nesse momento as
máquinas virtuais hospedas se tornam inacessíveis por dependerem da máquina
física. Porém, essa desvantagem pode ser resolvida, sendo possível movimentar as
VMs de um servidor para outro sem necessariamente desligar os servidores, mas
para isso é necessário utilizar equipamentos como Storage, que são equipamentos
de armazenamento de alta velocidade e que funcionam em redes, assim é possível
fazer essa mudança sem afetar o uso pelos usuários e depois de pronta a
manutenção é possível voltar às máquinas ao equipamento original.
7.5 METODOLOGIA DE OTIMIZAÇÃO
Através da metodologia pode-se detalhar todas as etapas para fazer
a otimização de servidores. Sendo possível avaliar a infraestrutura que se deseja
otimizar, quais servidores podem ser virtualizados, como pode ser feito essa
mudança de físico para virtual e quais configurações de hardware serão
necessários, definindo todas as etapas da otimização.
7.5.1 Identificar os objetivos
Ao identificar os objetivos que serão dados ao projeto de otimização,
é possível determinar a infraestrutura que será necessária, cronograma e custos.
Também é possível nesta etapa a identificação de equipamentos que podem ser
priorizados e possíveis pontos falhos. Com as informações levantadas em mãos é
possível realizar um projeto que atinja seu propósito.
53
7.5.2 Avaliação da Infraestrutura
Nesse processo de avaliação é onde é determinada a capacidade de
cada equipamento e o seu nível de utilização. Para isso, é feito um levantamento de
todos servidores do ambiente, sendo possível definir as configurações de hardware
e especificações técnicas. Para verificar o nível de utilização é feito um
monitoramento dos servidores por um tempo determinado para se obter o nível de
utilização dos mesmos.
Dos servidores devem ser levantadas informações do tipo:
Modelo do equipamento;
Informações relacionadas ao processador;
Memória física;
Capacidade dos discos;
Sistema Operacional que está em uso;
Aplicações utilizadas no servidor;
Capacidade e quantidade de placas de rede.
Para determinar a utilização dos servidores é algo mais complicado,
pois é preciso determinar métricas para monitoração que serão usadas, sendo
necessário definir os itens que serão monitorados, estes devem ser definidos o
período no qual a monitoração será realizada. Na monitoração de um modo geral,
devem-se coletar informações como:
Média de uso do processador, memória, disco e rede;
Picos de utilização do processador, memória, disco e rede;
As médias de utilização dos recursos serão utilizadas para calcular a
capacidade que o servidor necessitará possuir para seu funcionamento sem
problemas, isto podendo determinar se o servidor por ser otimizado ou não.
Para fazer esse monitoramento no Windows, no qual será o caso
desse trabalho, podemos utilizar uma aplicação própria do sistema operacional
chamado de Monitor de Desempenho. Nele é possível coletar vários dados de
desempenho de diversos itens do S.O, bem como, processador, memória, disco.
Além disso, é possível selecionar a periodicidade que os dados serão coletados.
Além de todas essas informações coletadas no monitoramento, é
necessário pegar informações referentes ao espaço em disco usado pelos
54
servidores e sua taxa de crescimento deve-se levantar também as redes físicas
utilizadas pelos servidores que serão virtualizados.
Com todos os dados levantados em mãos e objetivos definidos, será
possível definir qual deve ser a capacidade do equipamento necessária para
suportar a virtualização, conseguindo também determinar quais os servidores que
seriam mais indicados para a virtualização.
7.5.3 Determinar servidores candidatos a se tornar uma VM
Os servidores que podem se tornar possíveis de virtualização, são
geralmente os que não utilizam seus recursos completamente, dentre eles os mais
prováveis para se encaixar nesse perfil são servidores de:
Arquivos;
Impressão;
Testes e Desenvolvimento;
Controladores de Domínio (AD e Ldap);
Dns
Também são passíveis de serem virtualizados, servidores que não
fazem uso intensivo de disco. Geralmente esses tipos de aplicações que geram uso
excessivo do disco ocasionam uma grande entrada e saída de informações que
acaba prejudicando a performance das demais máquinas do servidor. Existem
outros que devem ser mensurados, que são servidores de:
Correio Eletrônico com grande quantidade de usuários;
Aplicativos com maior desempenho gráfico;
Aplicativos que gerem instabilidade na máquina física.
7.5.4 Projetar um ambiente otimizado
Para projetar um ambiente otimizado, precisamos inicialmente saber
o propósito ou então a necessidade para daí definir o sistema de virtualização a ser
utilizado, na fase de projeto serão utilizados os dados levantados na monitoração
dos servidores e no levantamento das informações.
Se tiver um propósito de melhora no desempenho é necessário
priorizar a questão de processamento e memória. Por outro lado, se o propósito for
55
armazenamento de informações, deve-se encontrar uma saída que atende esse
requisito. Fazer a definição da taxa de crescimento do ambiente também é bastante
importante. Dessa maneira, fazendo a definição correta do ambiente evita-se que
seja necessário melhorar o hardware em um curto espaço de tempo, por padrão, é
adicionado ao poder de processamento e memoria 30% a mais para um projeto de
otimização, isso para garantir o crescimento da estrutura.
Conforme os testes que fizemos, deu para entender que o melhor
virtualizador e que obteve as melhores pontuações, foi o VMware Workstation, por
isso utilizaremos ele para criar o ambiente otimizado. Seu desempenho ficou
caracterizado nos testes e sua capacidade de gerenciamento de recursos é bem
superior aos outros sistemas e bastante flexível.
Para calcular a capacidade da máquina que será utilizada, é
necessário estimar suas quantidades de processador, memória, espaço em disco e
tráfego de rede. Também é necessário prever uma sobrecarga da máquina física
que estará rodando que vai girar em torno de 4% rodando o Windows 8 PRO mais o
VMware Player.
7.5.4.1 Processador
Para que seja determinada a exigência da nova máquina, será
preciso levar em conta a quantidade de processadores, velocidade e média de uso
do processador. Este cálculo conforme a Equação 1, serve para descobrir a
necessidade do servidor que será otimizado.
Equação 1 – Cálculo da necessidade de processamento (1)
( ) ( ) ( )
Sendo assim, uma máquina que possui um processador de 2300
Mhz e que possui uma média de utilização de 52% é possível determinar sua
necessidade de processamento, conforme a Tabela 14.
56
Tabela 14 – Exemplo cálculo de processamento necessário
Frequência processador
Número de processadores
Utilização (%) Necessidade
2300 Mhz 1 52 1196 Mhz
Fonte: Elaborado pelo autor
7.5.4.2 Memória
Para calcular o tanto de memória para os servidores que serão
otimizados é necessário levar em consideração alguns aspectos que podemos
considerar importante.
Para realizar o gerenciamento das máquinas virtuais é importante
que esteja instalado o sistema operacional e também o sistema de virtualização,
quem mais vai consumir memória nesse caso é o sistema operacional, no caso a
instalação do Windows 8 PRO, sem estar rodando nenhum programa consome 1
gigabyte de memória RAM. Cada máquina virtual rodando pelo VMware Player vai
consumir 75 megabytes de memória da máquina física para fazer o gerenciamento
mais a memória que será colocada a VM.
As VMs possuem uma característica de compartilhar a memória
entre elas, desde que as VMs rodando sejam parecidas, sendo assim na execução
de tarefas parecidas elas utilizam menos memória do que quando físicas.
Para fazer o cálculo de memória necessária para cada máquina que
será otimizada, utiliza-se a Equação 2 logo abaixo:
Equação 2 – Cálculo da necessidade de memória (2)
( ) ( )
Sendo assim uma máquina com 2048 megabytes de memória e que
possui uma utilização média de 45%, é possível determinar sua quantidade de
memória necessária, conforme Tabela 15.
Tabela 15 – Exemplo cálculo de memória necessário
Quantidade de memória Utilização (%) Necessidade
2048 MB 45 93 MB
Fonte: Elaborado pelo autor
57
7.5.4.3 Disco
Para o ambiente otimizado é necessário avaliar alguns aspectos em
relação a quantidade de disco. É necessário reservar uma quantidade de espaço
para o S.O que será a máquina física mais uma pequena quantidade para o
virtualizador, mas os discos das máquinas virtuais não precisam necessariamente
estar alocados na máquina física, podem ser direcionados para uma Storage
conforme foi comentado no item 7.4.
O sistema operacional Windows 8 PRO necessita de
aproximadamente 18 gigabytes e o sistema de virtualização necessita de mais 200
megabytes.
Partindo desses valores é possível dimensionar o novo ambiente já
em mente dos valores que terão que ser considerados.
7.5.4.4 Rede
É necessário avaliar a utilização das placas de rede das máquinas
físicas para coletar informações que sejam necessárias para não sobrecarregar uma
conexão de rede e sofrer de percas de desempenho e lentidão.
Deve-se considerar a necessidade de uma placa adicional caso o
trafego seja mais alto, para não interferir essa questão no desempenho das
máquinas.
58
8 IMPLEMENTAÇÃO DO AMBIENTE OTIMIZADO
A implementação do ambiente de servidores compreenderá algumas
fases das quais serão descritas abaixo:
Preparação do equipamento: São feitos os ajustes adequados
para o servidor receber o virtualizador, updates que sejam
necessários e preparação dos discos caso seja necessário
fazer Raid;
Instalação do sistema: Refere-se a instalação do virtualizador
bem como realização dos ajustes necessários para que
funcione devidamente e seja possível criar as VMs;
Criação das VMs: Deve-se considerar todo processo de
avaliação feito anteriormente, devendo atender o seu objetivo
com segurança e desempenho compatíveis;
Customização: Onde é necessário instalar os softwares que
rodarão no servidor;
Entrega: Quando serão migradas as informações para as
VMs já configuradas e entrarão em funcionamento;
Documentação: Com o novo ambiente criado, documenta-lo
para que seja de fácil entendimento para alguém que depois
venha a utilizar essa estrutura.
8.1 APRESENTAÇÃO DO AMBIENTE
O ambiente de otimização escolhido para o trabalho foi o Hospital
Santa Casa de Cambé, por ser um ambiente que conta com máquinas físicas que
podem ser virtualizados para terem um melhor aproveitamento dos recursos
disponíveis e melhora no desempenho.
Conforme a Figura 12, podemos notar que o ambiente possui quatro
máquinas físicas que agem como servidores, com diferentes características cada
um. Fazem parte da mesma rede os computadores, servidores e dispositivos
conectados pela rede sem fio.
59
Figura 12 – Diagrama do ambiente a ser avaliado
O objetivo da otimização neste ambiente é ao menos diminuir o uso
de duas máquinas que seriam a de arquivos e chat, pois são as que possuem menor
utilização e seriam ideais para serem virtualizadas.
Fazendo-se uma avaliação da infraestrutura em questão, foi feito um
levantamento de equipamentos e softwares e também informações de desempenho
dos servidores. As características individuais das máquinas foram listadas na Tabela
16. Em relação à rede que estão conectados, ela tem capacidade de operação de
até 1 gigabit por segundo, porém alguns equipamentos operam a 100 megabits por
limitação de alguns equipamentos.
Tabela 16 – Características dos servidores
Servidor Processador Memória Disco
Arquivos AMD Sempron 2.81 Ghz 2 GB 500 GB
Banco de dados Intel CoreI7 2.8 Ghz 8 GB 60 GB SSD
Chat AMD Sempron 2.81 Ghz 2 GB 500 GB
Firewall AMD Sempron 1.32 Ghz 512 MB 40 GB
Fonte: Elaborado pelo autor
60
Os sistemas operacionais e softwares usados por cada servidor
estão listados na Tabela 17, bem como também suas funcionalidades no ambiente
do hospital.
Tabela 17 – Máquinas Físicas, softwares detalhados
Servidor Sistema Operacional Aplicações / Funcionalidades
Arquivos Windows XP SP3
- Armazenamento arquivos de rede - Backup - Servidor de impressão
Banco de dados Ubuntu Server - Banco de dados Mysql - Roda o sistema de Gestão Hospitalar
Chat Windows XP SP3 - Chat interno para conversação
Firewall pfSense 2.1
- Políticas de segurança - Proxy - Autenticação Access Points - Dns - DHCP
Fonte: Elaborado pelo autor
Os dois servidores candidatos à virtualização são os que estão
rodando o Windows XP, para fazer o monitoramento deles e coletar as informações
necessárias, vamos utilizar o Monitor de Desempenho, conforme Figura 13, que é
nativo da plataforma Windows. Como não ocorriam variações significativas durante
um período curto de tempo, essas informações foram coletadas durante o dia 09 de
dez de 2013, das 7 da manhã até às 4 da tarde, de trinta em trinta minutos
totalizando 19 coletas de informações.
Figura 13 – Tela do Performance Monitor
Fonte: Printscreen da tela da aplicação
A partir desta monitoração realizada foi possível coletar os dados de
61
utilização de recursos, conforme pode ser visto na Tabela 18, os dados das duas
máquinas que serão virtualizados. Para chegar a esses dados, foi feito uma média
geométrica entre todos os valores obtidos em todos os horários, essa tabela
completa com todos os dados coletados consta no Anexo E.
Tabela 18 – Dados do monitoramento dos servidores
Servidor
Recursos Utilizados
Processador Memória Paginação de Disco
% Ghz % Mb % Mb
Arquivos 98,03 2744 60 1099 21 634
Chat 25,96 727 54 993 21 647
Total 50,45 1413 57 1045 21 641
Fonte: Elaborado pelo autor
Após o levantamento dos dados da infraestrutura, é possível verificar
que o servidor de arquivos está utilizando seu processador quase que em sua
totalidade, o motivo desse uso intenso é que ele é responsável por realizar os
backups e o monitor de backups do Sistema Hospitalar fica rodando nesta máquina
e ele é responsável por todo esse consumo. Já o servidor de Chat está com seus
recursos sendo inutilizados, tendo uma sobra em todos os quesitos, nesse caso o
aproveitamento será muito maior.
E fazendo verificações nos backups mais antigos é possível notar
que o crescimento dos dados ao ano fica em torno de 6%.
Com esses resultados obtidos, fica claro que esses dois servidores
podem ser candidatos claros a virtualização, no ambiente foi optado não virtualizar o
banco de dados, pois pode gerar algum tipo de instabilidade do Sistema de Gestão
do Hospital e também foi optado por não virtualizar o firewall, devido ao trafego das
placas de rede ser meio elevado podendo comprometer o desempenho dos demais
servidores.
Após definido que realmente os dois servidores seriam virtualizados,
montou-se um diagrama de como ficariam os servidores depois de concluído a
mudança, conforme pode ser visto na Figura 14.
62
Figura 14 – Diagrama do ambiente pós-mudança
Para fazer a otimização do ambiente foi utilizado o Windows 8 PRO
como S.O hospedeiro juntamente com o VMware Workstation, pois foi o que obteve
melhor nota nos testes de desempenho realizados durante o decorrer do trabalho.
Para definir a capacidade da máquina que seria utilizada para a
otimização do ambiente, foram feitos os cálculos mostrados no item 7.5.4.2, 7.5.4.3
e 7.5.4.4. Sendo assim na Tabela 19, constam os cálculos referentes ao
processador.
Tabela 19 – Cálculo de necessidade de processamento
Servidor Velocidade em Mhz Quantidade núcleos Utilização % Necessidade em Mhz
Arquivos 2800 1 98 274400
Chat 2800 1 26 72800
Total - - - 347200
Fonte: Elaborado pelo autor
Para calcular a quantidade de memória necessária do equipamento
foram realizados os cálculos conforme mostrado no trabalho. Na Tabela 20, segue
os dados obtidos através do calculo.
Tabela 20 – Cálculo da necessidade de memória
Servidor Quantidade de memória Utilização % Necessidade em MB
Arquivos 2048 60 122880
Chat 2048 54 110592
Total - - 233472
Fonte: Elaborado pelo autor
63
E por último para calcular o espaço necessário em disco, são
consideradas as taxas de crescimento do disco, conforme pode ser visto na Tabela
21. Também foi considerado o espaço total utilizado no disco nesse caso. Para obter
o valor da necessidade de espaço, foi calculado referente aos próximos cinco anos,
qual seria o tamanho necessário para a VM.
Tabela 21 – Cálculo da necessidade de disco
Servidor Utilizado em GB Taxa de Crescimento anual % Necessidade em GB
Arquivos 40 6 59,64
Chat 17 6 23
Total - - 83
Fonte: Elaborado pelo autor
Já relacionado à rede não foram constatados picos de uso, sendo
assim o uso de rede das duas máquinas não vai comprometer o desempenho delas,
pois não passaram de 40% de uso.
Após o levantamento das necessidades das VMs, pode chegar a
seguinte conclusão em relação à máquina física:
Ficou estimado através dos cálculos que para as máquinas
virtuais será necessário 3,4 giga-hertz, porém temos que
calcular também mais 20%, obtido através de monitoramento,
para sustentar o sistema operacional hospedeiro e o
virtualizador, totalizando 4 gigahertz;
Nos cálculos também ficaram estimados uma necessidade de
2,2 gigabytes de memória para as máquinas virtuais, mas
nesse caso também temos que considerar uma quantia para
a máquina física de pelo menos 1 gigabyte que é a
necessidade do Windows 8 PRO, sendo assim é necessário
ter na máquina 3,5 gigabytes de memória;
Em relação ao uso de disco ficaram estimados através dos
cálculos que seria necessário 83 gigabytes para as máquinas
virtuais, mas levando em consideração que o Windows 8 mais
o virtualizador necessitam de aproximadamente 18 gigabytes,
será necessário um disco de 101 gigabytes com previsão
para os próximos cinco anos em funcionamento;
64
Foi constatado que o uso de rede dos equipamentos na
média geral não passou de 4% do total de 100 megabits por
segundo, sendo assim não terão nenhum problema de
estarem compartilhando a mesma placa de rede na nova
máquina virtualizada;
Após a avaliação realizada é possível estimar um equipamento com
as seguintes configurações:
Processador de dois núcleos com capacidade de 3 Ghz ou
superior;
3,5 gigabytes de memória ou superior;
um disco de 100 gigabytes ou superior;
uma placa de rede de 100 mbps ou superior;
Sendo assim, foi utilizado um equipamento com a seguinte
configuração.
Processador Intel i5 de 3.4 Ghz;
8 gigabytes de memória ram;
1 disco de 500 gigabytes;
1 placa de rede ethernet Realtek;
Nesse projeto, as modificações feitas foram pensadas para tornar o
ambiente mais produtivo e sem desperdício de recursos, sendo possível unir um
equipamento melhor e juntamente com a virtualização ter um aproveitamento maior.
8.2 RESULTADO
No final do projeto foi possível notar que as máquinas tiveram seu
desempenho e estabilidade melhorados, pois está sendo utilizado um equipamento
novo. Existe a possibilidade de expansão no equipamento que foi utilizado, podendo
ser adicionada mais memória e disco se por algum motivo houver necessidade.
Como podemos observar, através da utilização de um processador
melhor e distribuição correta das configurações, as máquinas estão com
desempenho melhor com relação ao processamento, fato que pode ser observado
na Tabela 22. O uso de memória se tornou mais efetivo, pois antes da mudança as
máquinas estavam com sobra superior a 40% de memória livre, e após a
virtualização esses valores foram corrigidos para não ter sobra maior de 25%, pois
65
mais tarde pode ser utilizado em alguma outra máquina virtual que possa ser
adicionada a esta máquina física. Todos os valores obtidos pelos testes após a
mudança estão em Anexos F.
Tabela 22 – Desempenho dos servidores pós mudança
Servidor
Recursos Utilizados
Processador Memória Paginação de Disco
% Ghz % Mb % Mb
Arquivos 79,15 2690,9 79,6 1099,6 20,5 634,5
Chat 19,58 665,6 77 993,74 21 647,2
Média 39,3 1338,3 78,3 1045,3 20,7 641,1
Fonte: Elaborado pelo autor
Pode ser analisado que os resultados obtidos foram satisfatórios na
otimização do ambiente, pois além da substituição da máquina usada anteriormente
por outra melhor, foi implantada a virtualização de maneira que a empresa será
beneficiada em um breve espaço de tempo.
Diante desse fato, os hardwares substituídos pelo novo equipamento
terão um aproveitamento melhor, pois será feita a substituição de máquinas com
menor desempenho utilizadas no ambiente do Hospital.
66
CONCLUSÃO
Este trabalho teve como objetivo geral fazer a análise do
desempenho de diversas máquinas virtuais utilizando sistemas de virtualização de
tipo II, para realização destas análises, foram realizados testes de benchmarks, que
são softwares que conseguem informações de desempenho da máquina em questão
e conseguem retornar esses valores em forma de pontuação ou dados para que
possam ser analisados e comparados. Também foi proposta a otimização do
ambiente do Hospital Santa Casa de Cambé, virtualizando duas máquinas físicas
que foram propostas.
No inicio do projeto foi feito um levantamento sobre servidores e
máquinas virtuais, também descritas as principais vantagens, desvantagens e
aplicações dessas máquinas. Foram estudados alguns tipos de Virtual Machine
Monitor que são responsáveis pelo funcionamento das máquinas virtuais, e alguns
tipos de benchmarks com a capacidade de avaliar essas máquinas virtuais buscando
informações que poderiam ser analisadas, pois com essas informações em mãos, foi
possível analisar os resultados e descobrir qual das VMMs possuía melhor
performance e qual seria implementada no ambiente posteriormente.
Após avaliação das VMs, foi iminente notar que o VMware obteve a
maior taxa de aproveitamento em praticamente todos os testes, porém através
dessas avaliações foi possível notar que os cinco benchmarks testados ficaram
próximos nas avaliações exceto no benchmark PCMark 04 e no TestLab 2008, pois
nele o VMware foi superior com uma diferença de pontos notável.
Através dos testes pode-se comprovar o nível de desempenho das
VMs como um todo, pois elas foram configuradas e instaladas da mesma maneira
em todos virtualizadores, utilizando o mesmo hardware físico e mantendo o mesmo
critério para todas as máquinas.
Todos os testes de benchmark duraram em média 5 minutos para
realização, exceto o Sandra 2012 que cada execução sua durou em média 15
minutos.
Todos os testes citados nesta pesquisa foram realizados em
máquinas comuns e são similares ao ambiente do Hospital Santa Casa de Cambé.
Analisando os resultados obtidos, podemos supor que em um ambiente de
servidores com alta taxa de processamento, os virtualizadores terão desempenho
67
similar ou até muito superiores, porém esses testes podem ficar para um futuro
trabalho de especialização, pois para se obter essas informações exatas seriam
necessários equipamentos de grande porte e utilizar sistemas de virtualização mais
otimizados.
Em relação à otimização dos servidores, foi criado algumas etapas
que seriam necessárias antes de fazer uma mudança no ambiente de produção e
virtualizar as máquinas. Depois de verificadas as etapas de levantamento de
informações sobre as máquinas e cálculo de necessidades de hardware, foi
otimizado o ambiente do Hospital Santa Casa de Cambé utilizando a ferramenta
VMware Workstation, pois foi a que melhor atendeu os objetivos de desempenho
propostos, atingindo o objetivo que seria saber qual dos virtualizadores teria o
melhor desempenho nesse ambiente.
68
REFERÊNCIAS
ARIMA, Carlos. Gestão, controle interno, riscos e auditoria. 1ª ed. São Paulo:
Editora Saraiva. 2013. 160p.
FERNANDES, Aguinaldo Aragon. DE ABREU, Vladimir Ferraz. Implantando a
Governança de TI - Da Estratégia à Gestão de Processos e Serviços. 2 ed. Rio
de Janeiro: Brasport, 2009. 640p.
HENNESSY, John L.; PATTERSON, David A. Arquitetura de Computadores: uma
abordagem quantitativa. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2003.
LAUREANO, M. Máquinas Virtuais e emuladores: Conceitos, Técnicas e
Aplicações. (e-Book). São Paulo, 2006. Novatec Editora.
MAZIERO, A. Carlos. Sistemas Operacionais: Conceitos e mecanismos. (e-Book).
Curitiba, Paraná, 2013. Disponível em:
<http://dainf.ct.utfpr.edu.br/~maziero/lib/exe/fetch.php/so:so-cap09.pdf>. Acesso em:
12 dez. 2013.
MONTEIRO, Miriam de Souza. ROMITO, Paulo Roberto. Ti Verde – Implementação
de Práticas Sustentáveis em Empresa de Tecnologia da Informação. ln:
SIMPÓSIO DE EXCELENCIA EM GESTÃO E TECNOLOGIA, 2012. Pag. 1-10.
STRICKLAND, Jonathan. Como funcionam os servidores virtuais. São Paulo,
___. Disponível em: http://informatica.hsw.uol.com.br/servidor-virtual3.htm. Acesso
em: 05 dez. 2013.
TANENBAUM, A. S. Redes de Computadores. 4ª Ed., Editora Campos, São Paulo,
2003.
TANENBAUM, A. S., WOODHULL, A. S. Sistemas operacionais: projeto e
implementação. 2ª Ed., Bookman, Porto Alegre, 2000.
69
VERAS, Manoel. Virtualização Componente central do datacenter. 1 ed. Rio de
Janeiro: Brasport, 2011. 342p.
VERAS, Manoel. Datacenter – Componente central da infraestrutura. 1 ed. Rio
de Janeiro: Brasport, 2011. 347p.
VIRTUAL BOX. The Virtual Box: Architecture. 2013. Disponível em:
<http://www.virtualbox.org/wiki/VirtualBox_architecture>. Acesso em 14 dez. 2013.
VMWARE. Virtualization Basics. How virtualization Works. 2013. Disponível em:
<http://www.vmware.com/br/virtualization/virtualization-basics/how-virtualization-
works.html >. Acesso em 06 dez. 2013
70
ANEXOS
71
ANEXO A – Dados coletados nos testes de benchmarks da Máquina 1
Performance Test – 1° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 980 Cálculos matem. 971 Cálculos matem. 978
HD 490 HD 477 HD 482
Memória 1081 Memória 1065 Memória 1079
CPU 2382 CPU 2332 CPU 2356
MEDIA 1054,50 MEDIA 1035,63 MEDIA 1046,27
Performance Test – 2° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 979 Cálculos matem. 970 Cálculos matem. 979
HD 488 HD 479 HD 483
Memória 1079 Memória 1063 Memória 1077
CPU 2378 CPU 2330 CPU 2354
MEDIA 1052,23 MEDIA 1035,74 MEDIA 1046,38
Performance Test – 3° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 980 Cálculos matem. 494 Cálculos matem. 980
HD 489 HD 476 HD 481
Memória 1080 Memória 1063 Memória 1080
CPU 2381 CPU 2331 CPU 2352
MEDIA 1053,61 MEDIA 873,68 MEDIA 1046,06
Performance Test – 4° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 982 Cálculos matem. 982 Cálculos matem. 976
HD 493 HD 482 HD 482
Memória 1083 Memória 1060 Memória 1083
CPU 2385 CPU 2335 CPU 2354
MEDIA 1057,47 MEDIA 1040,37 MEDIA 1046,48
72
Performance Test – 5° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 985 Cálculos matem. 985 Cálculos matem. 976
HD 492 HD 479 HD 479
Memória 1084 Memória 1062 Memória 1080
CPU 2384 CPU 2330 CPU 2350
MEDIA 1057,87 MEDIA 1039,47 MEDIA 1043,68
Performance Test – 6° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 984 Cálculos matem. 981 Cálculos matem. 975
HD 493 HD 476 HD 480
Memória 1082 Memória 1060 Memória 1078
CPU 2385 CPU 2326 CPU 2351
MEDIA 1057,77 MEDIA 1035,85 MEDIA 1043,59
Performance Test – 7° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 981 Cálculos matem. 977 Cálculos matem. 976
HD 493 HD 480 HD 479
Memória 1084 Memória 1057 Memória 1081
CPU 2383 CPU 2331 CPU 2354
MEDIA 1057,22 MEDIA 1036,78 MEDIA 1044,37
Performance Test – 8° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 980 Cálculos matem. 984 Cálculos matem. 975
HD 495 HD 473 HD 481
Memória 1080 Memória 1051 Memória 1082
CPU 2381 CPU 2329 CPU 2356
MEDIA 1056,83 MEDIA 1033,14 MEDIA 1045,65
73
Performance Test – 9° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 978 Cálculos matem. 978 Cálculos matem. 979
HD 494 HD 472 HD 482
Memória 1074 Memória 1052 Memória 1085
CPU 2377 CPU 2328 CPU 2359
MEDIA 1053,84 MEDIA 1031,15 MEDIA 1048,33
Performance Test – 10° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 977 Cálculos matem. 976 Cálculos matem. 970
HD 497 HD 468 HD 478
Memória 1078 Memória 1048 Memória 1080
CPU 2375 CPU 2331 CPU 2352
MEDIA 1055,93 MEDIA 1027,78 MEDIA 1041,75
Performance Test – 11° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 974 Cálculos matem. 975 Cálculos matem. 972
HD 496 HD 469 HD 479
Memória 1077 Memória 1047 Memória 1075
CPU 2371 CPU 2330 CPU 2346
MEDIA 1053,89 MEDIA 1027,71 MEDIA 1040,96
Performance Test – 12° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 975 Cálculos matem. 972 Cálculos matem. 970
HD 499 HD 467 HD 483
Memória 1081 Memória 1048 Memória 1072
CPU 2373 CPU 2327 CPU 2342
MEDIA 1056,96 MEDIA 1025,74 MEDIA 1041,42
74
Crystal Mark – 1° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 35562 Cálculos matem. 35205 Cálculos matem. 35461
HD 49567 HD 49062 HD 49099
Memória 20154 Memória 20089 Memória 20132
CPU 28987 CPU 28871 CPU 28904
MEDIA 31855,60 MEDIA 31636,79 MEDIA 31726,13
Crystal Mark – 2° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 35575 Cálculos matem. 35209 Cálculos matem. 35467
HD 49551 HD 49057 HD 49097
Memória 20149 Memória 20080 Memória 20149
CPU 28980 CPU 28867 CPU 28910
MEDIA 31852,04 MEDIA 31632,24 MEDIA 31735,49
Crystal Mark – 3° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 35568 Cálculos matem. 35208 Cálculos matem. 35465
HD 49570 HD 49059 HD 49104
Memória 20152 Memória 20072 Memória 20145
CPU 28990 CPU 28865 CPU 28915
MEDIA 31857,46 MEDIA 31628,64 MEDIA 31735,97
Crystal Mark – 4° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 35577 Cálculos matem. 35202 Cálculos matem. 35460
HD 49560 HD 49050 HD 49092
Memória 20158 Memória 20079 Memória 20138
CPU 28987 CPU 28872 CPU 28900
MEDIA 31859,42 MEDIA 31630,52 MEDIA 31726,04
75
Crystal Mark – 5° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 35580 Cálculos matem. 35200 Cálculos matem. 35455
HD 49567 HD 49051 HD 49095
Memória 20164 Memória 20075 Memória 20145
CPU 28992 CPU 28876 CPU 28905
MEDIA 31864,96 MEDIA 31629,75 MEDIA 31729,54
Crystal Mark – 6° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 35586 Cálculos matem. 35008 Cálculos matem. 35462
HD 49572 HD 49060 HD 49092
Memória 20162 Memória 20080 Memória 20153
CPU 28984 CPU 28870 CPU 28912
MEDIA 31864,12 MEDIA 31588,31 MEDIA 31735,69
Crystal Mark – 7° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 35574 Cálculos matem. 35001 Cálculos matem. 35472
HD 49570 HD 49062 HD 49099
Memória 20171 Memória 20071 Memória 20159
CPU 28992 CPU 28840 CPU 28932
MEDIA 31866,86 MEDIA 31575,30 MEDIA 31746,91
Crystal Mark – 8° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 35583 Cálculos matem. 35024 Cálculos matem. 35475
HD 49578 HD 49048 HD 49108
Memória 20180 Memória 20089 Memória 20168
CPU 28990 CPU 28852 CPU 28940
MEDIA 31873,17 MEDIA 31588,60 MEDIA 31754,77
76
Crystal Mark – 9° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 35602 Cálculos matem. 35029 Cálculos matem. 35470
HD 49586 HD 49056 HD 49101
Memória 20189 Memória 20072 Memória 20175
CPU 28981 CPU 28842 CPU 28934
MEDIA 31879,79 MEDIA 31581,59 MEDIA 31753,63
Crystal Mark – 10° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 35596 Cálculos matem. 35048 Cálculos matem. 35472
HD 49580 HD 49044 HD 49095
Memória 20176 Memória 20061 Memória 20180
CPU 28978 CPU 28832 CPU 28931
MEDIA 31871,52 MEDIA 31576,87 MEDIA 31754,25
Crystal Mark – 11° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 35599 Cálculos matem. 35050 Cálculos matem. 35467
HD 49574 HD 49041 HD 49070
Memória 20179 Memória 20067 Memória 20176
CPU 28986 CPU 28833 CPU 28918
MEDIA 31874,61 MEDIA 31579,47 MEDIA 31743,95
Crystal Mark – 12° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 35576 Cálculos matem. 35049 Cálculos matem. 35472
HD 49562 HD 49034 HD 49062
Memória 20165 Memória 20064 Memória 20170
CPU 28976 CPU 28830 CPU 28905
MEDIA 31859,26 MEDIA 31576,12 MEDIA 31737,85
77
TestLab 2008 – 1° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 269 Cálculos matem. 213 Cálculos matem. 218
HD 803 HD 752 HD 780
Memória 862 Memória 831 Memória 852
CPU 185 CPU 179 CPU 184
MEDIA 430,81 MEDIA 392,88 MEDIA 404,07
TestLab 2008 – 2° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 267 Cálculos matem. 210 Cálculos matem. 231
HD 802 HD 750 HD 782
Memória 860 Memória 835 Memória 851
CPU 189 CPU 182 CPU 182
MEDIA 431,93 MEDIA 393,33 MEDIA 408,98
TestLab 2008 – 3° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 268 Cálculos matem. 211 Cálculos matem. 227
HD 803 HD 754 HD 778
Memória 865 Memória 834 Memória 848
CPU 188 CPU 183 CPU 180
MEDIA 432,52 MEDIA 394,75 MEDIA 405,20
TestLab 2008 – 4° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 273 Cálculos matem. 208 Cálculos matem. 220
HD 805 HD 759 HD 775
Memória 861 Memória 829 Memória 850
CPU 194 CPU 178 CPU 179
MEDIA 437,71 MEDIA 390,68 MEDIA 401,33
78
TestLab 2008 – 5° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 270 Cálculos matem. 206 Cálculos matem. 215
HD 809 HD 755 HD 770
Memória 857 Memória 823 Memória 859
CPU 189 CPU 182 CPU 178
MEDIA 433,70 MEDIA 390,68 MEDIA 398,87
TestLab 2008 – 6° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 267 Cálculos matem. 200 Cálculos matem. 218
HD 800 HD 748 HD 765
Memória 548 Memória 817 Memória 843
CPU 194 CPU 179 CPU 174
MEDIA 388,19 MEDIA 384,59 MEDIA 395,48
TestLab 2008 – 7° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 273 Cálculos matem. 199 Cálculos matem. 214
HD 809 HD 758 HD 772
Memória 540 Memória 815 Memória 851
CPU 188 CPU 180 CPU 175
MEDIA 386,96 MEDIA 385,69 MEDIA 396,05
TestLab 2008 – 8° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 279 Cálculos matem. 201 Cálculos matem. 218
HD 819 HD 752 HD 762
Memória 548 Memória 807 Memória 846
CPU 192 CPU 172 CPU 169
MEDIA 393,77 MEDIA 380,59 MEDIA 392,57
79
TestLab 2008 – 9° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 272 Cálculos matem. 203 Cálculos matem. 214
HD 812 HD 759 HD 757
Memória 554 Memória 801 Memória 840
CPU 199 CPU 178 CPU 173
MEDIA 395,02 MEDIA 384,99 MEDIA 391,70
TestLab 2008 – 10° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 282 Cálculos matem. 203 Cálculos matem. 210
HD 821 HD 750 HD 755
Memória 554 Memória 801 Memória 835
CPU 195 CPU 168 CPU 168
MEDIA 397,68 MEDIA 378,33 MEDIA 386,18
TestLab 2008 – 11° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 274 Cálculos matem. 205 Cálculos matem. 208
HD 800 HD 744 HD 750
Memória 556 Memória 791 Memória 828
CPU 205 CPU 164 CPU 160
MEDIA 397,57 MEDIA 375,05 MEDIA 379,16
TestLab 2008 – 12° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 281 Cálculos matem. 215 Cálculos matem. 202
HD 812 HD 749 HD 749
Memória 550 Memória 783 Memória 827
CPU 200 CPU 172 CPU 167
MEDIA 398,03 MEDIA 383,75 MEDIA 380,20
80
Sandra 2005 – 1° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 3320 Cálculos matem. 3211 Cálculos matem. 3220
HD 1743 HD 1741 HD 1736
Memória 2431 Memória 2410 Memória 2435
CPU 3999 CPU 3982 CPU 3990
MEDIA 2738,69 MEDIA 2706,38 MEDIA 2714,68
Sandra 2005 – 2° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 3324 Cálculos matem. 3209 Cálculos matem. 3217
HD 1746 HD 1742 HD 1740
Memória 2433 Memória 2407 Memória 2439
CPU 4001 CPU 3979 CPU 3984
MEDIA 2741,60 MEDIA 2705,00 MEDIA 2715,71
Sandra 2005 – 3° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 3328 Cálculos matem. 3215 Cálculos matem. 3219
HD 1750 HD 1743 HD 1741
Memória 2432 Memória 2413 Memória 2438
CPU 3997 CPU 3980 CPU 3986
MEDIA 2743,03 MEDIA 2708,51 MEDIA 2716,58
Sandra 2005 – 4° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 3325 Cálculos matem. 3222 Cálculos matem. 3209
HD 1742 HD 1751 HD 1731
Memória 2444 Memória 2419 Memória 2446
CPU 4004 CPU 3992 CPU 3995
MEDIA 2743,84 MEDIA 2716,81 MEDIA 2714,31
81
Sandra 2005 – 5° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 3333 Cálculos matem. 3204 Cálculos matem. 3214
HD 1749 HD 1719 HD 1720
Memória 2449 Memória 2412 Memória 2437
CPU 3994 CPU 3974 CPU 3991
MEDIA 2747,93 MEDIA 2695,53 MEDIA 2707,87
Sandra 2005 – 6° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 3340 Cálculos matem. 2994 Cálculos matem. 3200
HD 1756 HD 1731 HD 1728
Memória 2440 Memória 2426 Memória 2431
CPU 3992 CPU 3988 CPU 3982
MEDIA 2749,24 MEDIA 2661,02 MEDIA 2704,86
Sandra 2005 – 7° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 3325 Cálculos matem. 2998 Cálculos matem. 3184
HD 1758 HD 1728 HD 1717
Memória 2431 Memória 2420 Memória 2420
CPU 3990 CPU 3978 CPU 3972
MEDIA 2744,05 MEDIA 2657,44 MEDIA 2692,41
Sandra 2005 – 8° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 3319 Cálculos matem. 2990 Cálculos matem. 3190
HD 1752 HD 1725 HD 1726
Memória 2428 Memória 2418 Memória 2431
CPU 3989 CPU 3972 CPU 3975
MEDIA 2739,45 MEDIA 2652,96 MEDIA 2700,77
82
Sandra 2005 – 9° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 3309 Cálculos matem. 2999 Cálculos matem. 3125
HD 1749 HD 1735 HD 1718
Memória 2402 Memória 2432 Memória 2418
CPU 3992 CPU 4000 CPU 3962
MEDIA 2729,37 MEDIA 2667,32 MEDIA 2678,00
Sandra 2005 – 10° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 3314 Cálculos matem. 2989 Cálculos matem. 3132
HD 1755 HD 1739 HD 1721
Memória 2413 Memória 2428 Memória 2418
CPU 3999 CPU 3998 CPU 3963
MEDIA 2737,06 MEDIA 2665,20 MEDIA 2680,84
Sandra 2005 – 11° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 3319 Cálculos matem. 2987 Cálculos matem. 3118
HD 1760 HD 1734 HD 1716
Memória 2419 Memória 2429 Memória 2409
CPU 4008 CPU 3987 CPU 3957
MEDIA 2743,28 MEDIA 2661,27 MEDIA 2672,39
Sandra 2005 – 12° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 3312 Cálculos matem. 2992 Cálculos matem. 3112
HD 1751 HD 1739 HD 1710
Memória 2408 Memória 2437 Memória 2402
CPU 3989 CPU 3988 CPU 3952
MEDIA 2731,96 MEDIA 2666,66 MEDIA 2665,98
83
PCMark 04 – 1° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 2387 Cálculos matem. 2234 Cálculos matem. 2345
HD 1440 HD 1425 HD 1432
Memória 2072 Memória 2002 Memória 2083
CPU 3229 CPU 2756 CPU 3102
MEDIA 2189,87 MEDIA 2047,20 MEDIA 2158,26
PCMark 04 – 2° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 2390 Cálculos matem. 2235 Cálculos matem. 2349
HD 1443 HD 1422 HD 1430
Memória 2070 Memória 2000 Memória 2082
CPU 3226 CPU 2757 CPU 3100
MEDIA 2190,66 MEDIA 2046,03 MEDIA 2157,82
PCMark 04 – 3° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 2384 Cálculos matem. 2235 Cálculos matem. 2347
HD 1440 HD 1424 HD 1431
Memória 2067 Memória 2001 Memória 2079
CPU 3230 CPU 2759 CPU 3198
MEDIA 2188,03 MEDIA 2047,37 MEDIA 2173,81
PCMark 04 – 4° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 2389 Cálculos matem. 2230 Cálculos matem. 2352
HD 1451 HD 1420 HD 1432
Memória 2060 Memória 1994 Memória 2077
CPU 3224 CPU 2750 CPU 3204
MEDIA 2190,47 MEDIA 2041,33 MEDIA 2175,84
84
PCMark 04 – 5° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 2394 Cálculos matem. 2234 Cálculos matem. 2360
HD 1456 HD 1411 HD 1435
Memória 2068 Memória 1995 Memória 2083
CPU 3211 CPU 2742 CPU 3208
MEDIA 2193,41 MEDIA 2037,77 MEDIA 2181,08
PCMark 04 – 6° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 2391 Cálculos matem. 2243 Cálculos matem. 2355
HD 1462 HD 1415 HD 1437
Memória 2064 Memória 1999 Memória 2097
CPU 3208 CPU 2737 CPU 3214
MEDIA 2193,40 MEDIA 2041,35 MEDIA 2185,36
PCMark 04 – 7° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 2385 Cálculos matem. 2248 Cálculos matem. 2364
HD 1468 HD 1410 HD 1441
Memória 2057 Memória 1996 Memória 2112
CPU 3200 CPU 2730 CPU 3204
MEDIA 2191,04 MEDIA 2038,61 MEDIA 2191,16
PCMark 04 – 8° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 2393 Cálculos matem. 2246 Cálculos matem. 2359
HD 1474 HD 1411 HD 1437
Memória 2067 Memória 1990 Memória 2104
CPU 3226 CPU 2726 CPU 3200
MEDIA 2202,22 MEDIA 2036,24 MEDIA 2185,72
85
PCMark 04 – 9° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 2396 Cálculos matem. 2251 Cálculos matem. 2351
HD 1470 HD 1416 HD 1439
Memória 2061 Memória 1994 Memória 2110
CPU 3220 CPU 2732 CPU 2994
MEDIA 2198,79 MEDIA 2041,32 MEDIA 2150,12
PCMark 04 – 10° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 2384 Cálculos matem. 2254 Cálculos matem. 2354
HD 1468 HD 1419 HD 1435
Memória 2057 Memória 1997 Memória 2108
CPU 3212 CPU 2735 CPU 2990
MEDIA 2192,86 MEDIA 2044,41 MEDIA 2148,08
PCMark 04 – 11° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 2387 Cálculos matem. 2240 Cálculos matem. 2349
HD 1462 HD 1422 HD 1439
Memória 2051 Memória 1995 Memória 2103
CPU 3207 CPU 2731 CPU 2987
MEDIA 2188,85 MEDIA 2041,05 MEDIA 2146,62
PCMark 04 – 12° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 3284 Cálculos matem. 2249 Cálculos matem. 2353
HD 1467 HD 1420 HD 1435
Memória 2049 Memória 2004 Memória 2101
CPU 3205 CPU 2737 CPU 2994
MEDIA 2371,65 MEDIA 2045,80 MEDIA 2146,78
86
ANEXO B – Dados coletados nos testes de benchmarks da Máquina 2
Performance Test – 1° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 514 Cálculos matem. 493 Cálculos matem. 502
HD 499 HD 486 HD 491
Memória 441 Memória 431 Memória 439
CPU 712 CPU 690 CPU 701
MEDIA 532,72 MEDIA 516,66 MEDIA 524,80
Performance Test – 2° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 518 Cálculos matem. 495 Cálculos matem. 503
HD 503 HD 492 HD 501
Memória 439 Memória 429 Memória 438
CPU 714 CPU 694 CPU 704
MEDIA 534,58 MEDIA 518,92 MEDIA 527,97
Performance Test – 3° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 516 Cálculos matem. 494 Cálculos matem. 502
HD 504 HD 490 HD 492
Memória 440 Memória 430 Memória 440
CPU 711 CPU 692 CPU 705
MEDIA 534,07 MEDIA 518,05 MEDIA 526,11
Performance Test – 4° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 520 Cálculos matem. 490 Cálculos matem. 505
HD 500 HD 493 HD 495
Memória 437 Memória 435 Memória 443
CPU 706 CPU 700 CPU 709
MEDIA 532,19 MEDIA 520,78 MEDIA 529,34
87
Performance Test – 5° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 526 Cálculos matem. 495 Cálculos matem. 502
HD 507 HD 490 HD 490
Memória 442 Memória 438 Memória 443
CPU 712 CPU 694 CPU 704
MEDIA 538,24 MEDIA 521,09 MEDIA 526,28
Performance Test – 6° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 512 Cálculos matem. 497 Cálculos matem. 500
HD 509 HD 487 HD 492
Memória 449 Memória 441 Memória 441
CPU 718 CPU 699 CPU 701
MEDIA 538,38 MEDIA 522,64 MEDIA 525,14
Performance Test – 7° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 520 Cálculos matem. 494 Cálculos matem. 498
HD 506 HD 485 HD 487
Memória 445 Memória 443 Memória 434
CPU 725 CPU 703 CPU 694
MEDIA 539,78 MEDIA 522,65 MEDIA 519,88
Performance Test – 8° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 516 Cálculos matem. 490 Cálculos matem. 495
HD 504 HD 487 HD 483
Memória 442 Memória 440 Memória 440
CPU 720 CPU 699 CPU 690
MEDIA 536,36 MEDIA 520,49 MEDIA 519,06
88
Performance Test – 9° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 521 Cálculos matem. 495 Cálculos matem. 497
HD 509 HD 483 HD 480
Memória 438 Memória 438 Memória 446
CPU 714 CPU 694 CPU 695
MEDIA 536,64 MEDIA 519,21 MEDIA 521,47
Performance Test – 10° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 521 Cálculos matem. 490 Cálculos matem. 509
HD 509 HD 485 HD 489
Memória 446 Memória 439 Memória 450
CPU 724 CPU 698 CPU 700
MEDIA 540,95 MEDIA 519,47 MEDIA 529,16
Performance Test – 11° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 514 Cálculos matem. 492 Cálculos matem. 507
HD 505 HD 489 HD 488
Memória 431 Memória 434 Memória 448
CPU 717 CPU 691 CPU 697
MEDIA 532,19 MEDIA 518,28 MEDIA 527,21
Performance Test – 12° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 518 Cálculos matem. 493 Cálculos matem. 512
HD 513 HD 486 HD 494
Memória 440 Memória 430 Memória 452
CPU 720 CPU 684 CPU 704
MEDIA 538,65 MEDIA 515,23 MEDIA 532,63
89
Crystal Mark – 1° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 9895 Cálculos matem. 9707 Cálculos matem. 9713
HD 35702 HD 35710 HD 35715
Memória 12404 Memória 12249 Memória 12259
CPU 12403 CPU 11554 CPU 11564
MEDIA 15268,60 MEDIA 14882,54 MEDIA 14891,61
Crystal Mark – 2° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 9888 Cálculos matem. 9708 Cálculos matem. 9786
HD 35698 HD 35708 HD 35620
Memória 12397 Memória 12251 Memória 12312
CPU 12405 CPU 11552 CPU 11338
MEDIA 15263,93 MEDIA 14882,68 MEDIA 14852,21
Crystal Mark – 3° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 9889 Cálculos matem. 9706 Cálculos matem. 9806
HD 35691 HD 35709 HD 35680
Memória 12398 Memória 12253 Memória 12392
CPU 12399 CPU 11550 CPU 12392
MEDIA 15262,03 MEDIA 14881,98 MEDIA 15224,74
Crystal Mark – 4° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 9892 Cálculos matem. 9714 Cálculos matem. 9789
HD 35699 HD 35714 HD 35645
Memória 12394 Memória 12259 Memória 12399
CPU 12395 CPU 11557 CPU 12397
MEDIA 15261,58 MEDIA 14889,64 MEDIA 15218,09
90
Crystal Mark – 5° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 9899 Cálculos matem. 9718 Cálculos matem. 9800
HD 35709 HD 35715 HD 35650
Memória 12399 Memória 12261 Memória 12397
CPU 12404 CPU 11562 CPU 12394
MEDIA 15269,66 MEDIA 14893,49 MEDIA 15221,36
Crystal Mark – 6° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 10002 Cálculos matem. 9720 Cálculos matem. 9802
HD 35702 HD 35709 HD 35654
Memória 12408 Memória 12269 Memória 12403
CPU 12409 CPU 11557 CPU 12399
MEDIA 15312,80 MEDIA 14894,45 MEDIA 15225,94
Crystal Mark – 7° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 10000 Cálculos matem. 9715 Cálculos matem. 9804
HD 35697 HD 35712 HD 35650
Memória 12400 Memória 12264 Memória 12407
CPU 12407 CPU 11550 CPU 12405
MEDIA 15308,41 MEDIA 14889,08 MEDIA 15229,36
Crystal Mark – 8° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 9992 Cálculos matem. 9719 Cálculos matem. 9808
HD 35690 HD 35700 HD 35644
Memória 12391 Memória 12269 Memória 12400
CPU 12399 CPU 11546 CPU 12397
MEDIA 15299,35 MEDIA 14889,59 MEDIA 15225,67
91
Crystal Mark – 9° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 9997 Cálculos matem. 9724 Cálculos matem. 9812
HD 35694 HD 35705 HD 35650
Memória 12394 Memória 12274 Memória 12409
CPU 12398 CPU 11550 CPU 12401
MEDIA 15302,31 MEDIA 14894,83 MEDIA 15231,85
Crystal Mark – 10° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 10001 Cálculos matem. 9720 Cálculos matem. 9860
HD 35702 HD 35701 HD 35647
Memória 12399 Memória 12278 Memória 12397
CPU 12404 CPU 11559 CPU 12394
MEDIA 15308,09 MEDIA 14896,99 MEDIA 15244,28
Crystal Mark – 11° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 10007 Cálculos matem. 9724 Cálculos matem. 9856
HD 35694 HD 35704 HD 35651
Memória 12408 Memória 12290 Memória 12389
CPU 12406 CPU 11568 CPU 12387
MEDIA 15312,93 MEDIA 14905,38 MEDIA 15238,55
Crystal Mark – 12° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 10010 Cálculos matem. 9718 Cálculos matem. 9849
HD 35690 HD 35709 HD 35648
Memória 12401 Memória 12287 Memória 12387
CPU 12401 CPU 11573 CPU 12389
MEDIA 15309,94 MEDIA 14904,30 MEDIA 15235,53
92
TestLab 2008 – 1° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 137 Cálculos matem. 111 Cálculos matem. 117
HD 805 HD 728 HD 736
Memória 470 Memória 437 Memória 449
CPU 132 CPU 120 CPU 125
MEDIA 287,61 MEDIA 255,14 MEDIA 263,67
TestLab 2008 – 2° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 137 Cálculos matem. 112 Cálculos matem. 118
HD 799 HD 727 HD 747
Memória 475 Memória 435 Memória 449
CPU 133 CPU 122 CPU 126
MEDIA 288,37 MEDIA 256,39 MEDIA 265,74
TestLab 2008 – 3° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 139 Cálculos matem. 114 Cálculos matem. 118
HD 801 HD 726 HD 747
Memória 472 Memória 437 Memória 445
CPU 130 CPU 121 CPU 125
MEDIA 287,50 MEDIA 257,20 MEDIA 264,62
TestLab 2008 – 4° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 141 Cálculos matem. 116 Cálculos matem. 123
HD 803 HD 730 HD 750
Memória 473 Memória 432 Memória 452
CPU 129 CPU 119 CPU 124
MEDIA 288,30 MEDIA 256,86 MEDIA 268,15
93
TestLab 2008 – 5° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 145 Cálculos matem. 119 Cálculos matem. 121
HD 804 HD 721 HD 754
Memória 479 Memória 434 Memória 450
CPU 134 CPU 118 CPU 128
MEDIA 294,11 MEDIA 257,46 MEDIA 269,24
TestLab 2008 – 6° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 144 Cálculos matem. 111 Cálculos matem. 119
HD 798 HD 717 HD 749
Memória 476 Memória 429 Memória 455
CPU 137 CPU 116 CPU 121
MEDIA 294,22 MEDIA 250,86 MEDIA 264,67
TestLab 2008 – 7° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 148 Cálculos matem. 121 Cálculos matem. 125
HD 794 HD 724 HD 750
Memória 470 Memória 432 Memória 449
CPU 132 CPU 121 CPU 123
MEDIA 292,21 MEDIA 260,13 MEDIA 268,24
TestLab 2008 – 8° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 149 Cálculos matem. 118 Cálculos matem. 124
HD 793 HD 720 HD 747
Memória 474 Memória 428 Memória 448
CPU 136 CPU 117 CPU 122
MEDIA 295,42 MEDIA 255,39 MEDIA 266,74
94
TestLab 2008 – 9° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 145 Cálculos matem. 115 Cálculos matem. 128
HD 790 HD 724 HD 760
Memória 470 Memória 423 Memória 449
CPU 141 CPU 114 CPU 128
MEDIA 295,17 MEDIA 251,72 MEDIA 273,44
TestLab 2008 – 10° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 149 Cálculos matem. 119 Cálculos matem. 123
HD 784 HD 728 HD 758
Memória 467 Memória 427 Memória 456
CPU 144 CPU 119 CPU 131
MEDIA 297,71 MEDIA 257,58 MEDIA 273,18
TestLab 2008 – 11° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 143 Cálculos matem. 113 Cálculos matem. 119
HD 778 HD 719 HD 753
Memória 461 Memória 421 Memória 457
CPU 140 CPU 124 CPU 129
MEDIA 291,10 MEDIA 255,20 MEDIA 269,60
TestLab 2008 – 12° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 138 Cálculos matem. 115 Cálculos matem. 120
HD 770 HD 726 HD 762
Memória 463 Memória 416 Memória 459
CPU 146 CPU 120 CPU 124
MEDIA 291,12 MEDIA 254,08 MEDIA 268,59
95
Sandra 2012 – 1° teste
VMware Virtual PC Virtual Box
Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 2713 Cálculos matem. 2540 Cálculos matem. 2650
HD 1360 HD 1294 HD 1321
Memória 2102 Memória 2024 Memória 2084
CPU 3246 CPU 3001 CPU 3216
MEDIA 2239,97 MEDIA 2113,79 MEDIA 2200,85
Sandra 2012 – 2° teste
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Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 2714 Cálculos matem. 2540 Cálculos matem. 2652
HD 1359 HD 1293 HD 1325
Memória 2104 Memória 2026 Memória 2080
CPU 3248 CPU 3002 CPU 3214
MEDIA 2240,64 MEDIA 2114,08 MEDIA 2201,53
Sandra 2012 – 3° teste
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Cálculos matem. 2712 Cálculos matem. 2542 Cálculos matem. 2653
HD 1361 HD 1289 HD 1323
Memória 2102 Memória 2021 Memória 2079
CPU 3245 CPU 2999 CPU 3213
MEDIA 2240,00 MEDIA 2111,02 MEDIA 2200,47
Sandra 2012 – 4° teste
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Cálculos matem. 2715 Cálculos matem. 2545 Cálculos matem. 2655
HD 1364 HD 1294 HD 1320
Memória 2100 Memória 2018 Memória 2081
CPU 3250 CPU 3000 CPU 3210
MEDIA 2242,19 MEDIA 2113,08 MEDIA 2199,65
96
Sandra 2012 – 5° teste
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Cálculos matem. 2720 Cálculos matem. 2549 Cálculos matem. 2654
HD 1360 HD 1290 HD 1326
Memória 2108 Memória 2020 Memória 2078
CPU 3554 CPU 3007 CPU 3214
MEDIA 2294,43 MEDIA 2114,03 MEDIA 2201,83
Sandra 2012 – 6° teste
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Cálculos matem. 2718 Cálculos matem. 2540 Cálculos matem. 2659
HD 1358 HD 1296 HD 1327
Memória 2109 Memória 2024 Memória 2076
CPU 3249 CPU 3009 CPU 3210
MEDIA 2242,56 MEDIA 2116,01 MEDIA 2202,07
Sandra 2012 – 7° teste
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Cálculos matem. 2719 Cálculos matem. 2553 Cálculos matem. 2654
HD 1354 HD 1290 HD 1329
Memória 2104 Memória 2025 Memória 2075
CPU 3247 CPU 3006 CPU 3208
MEDIA 2239,44 MEDIA 2115,99 MEDIA 2201,25
Sandra 2012 – 8° teste
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Cálculos matem. 2723 Cálculos matem. 2547 Cálculos matem. 2650
HD 1362 HD 1287 HD 1330
Memória 2107 Memória 2019 Memória 2079
CPU 3246 CPU 3001 CPU 3207
MEDIA 2244,19 MEDIA 2111,07 MEDIA 2201,72
97
Sandra 2012 – 9° teste
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Cálculos matem. 2725 Cálculos matem. 2543 Cálculos matem. 2651
HD 1369 HD 1285 HD 1324
Memória 2097 Memória 2017 Memória 2082
CPU 3250 CPU 3002 CPU 3209
MEDIA 2245,50 MEDIA 2109,07 MEDIA 2200,58
Sandra 2012 – 10° teste
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Cálculos matem. 2731 Cálculos matem. 2539 Cálculos matem. 2647
HD 1367 HD 1288 HD 1321
Memória 2099 Memória 2015 Memória 2081
CPU 3249 CPU 2997 CPU 3214
MEDIA 2246,28 MEDIA 2108,07 MEDIA 2199,09
Sandra 2012 – 11° teste
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Cálculos matem. 2724 Cálculos matem. 2542 Cálculos matem. 2646
HD 1362 HD 1291 HD 1318
Memória 2107 Memória 2019 Memória 2075
CPU 3242 CPU 2994 CPU 3218
MEDIA 2243,70 MEDIA 2110,44 MEDIA 2196,73
Sandra 2012 – 12° teste
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Cálculos matem. 2720 Cálculos matem. 2546 Cálculos matem. 2644
HD 1367 HD 1293 HD 1316
Memória 2109 Memória 2023 Memória 2073
CPU 3245 CPU 2998 CPU 3221
MEDIA 2245,99 MEDIA 2113,84 MEDIA 2195,47
98
PCMark 04 – 1° teste
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Cálculos matem. 2119 Cálculos matem. 2008 Cálculos matem. 2092
HD 1275 HD 1168 HD 1231
Memória 1800 Memória 1710 Memória 1792
CPU 2767 CPU 2601 CPU 2680
MEDIA 1915,27 MEDIA 1797,16 MEDIA 1875,31
PCMark 04 – 2° teste
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Cálculos matem. 2120 Cálculos matem. 2009 Cálculos matem. 2090
HD 1274 HD 1166 HD 1233
Memória 1797 Memória 1710 Memória 1790
CPU 2768 CPU 2600 CPU 2679
MEDIA 1914,50 MEDIA 1796,44 MEDIA 1874,92
PCMark 04 – 3° teste
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Cálculos matem. 2121 Cálculos matem. 2011 Cálculos matem. 2089
HD 1271 HD 1169 HD 1230
Memória 1799 Memória 1712 Memória 1790
CPU 2770 CPU 2601 CPU 2677
MEDIA 1914,47 MEDIA 1798,74 MEDIA 1873,21
PCMark 04 – 4° teste
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Cálculos matem. 2124 Cálculos matem. 2010 Cálculos matem. 2092
HD 1278 HD 1170 HD 1229
Memória 1798 Memória 1715 Memória 1787
CPU 2771 CPU 2608 CPU 2678
MEDIA 1917,69 MEDIA 1800,90 MEDIA 1872,89
99
PCMark 04 – 5° teste
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Cálculos matem. 2122 Cálculos matem. 2008 Cálculos matem. 2094
HD 1275 HD 1175 HD 1227
Memória 1804 Memória 1718 Memória 1792
CPU 2765 CPU 2604 CPU 2674
MEDIA 1916,67 MEDIA 1802,46 MEDIA 1873,18
PCMark 04 – 6° teste
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Cálculos matem. 2118 Cálculos matem. 2004 Cálculos matem. 2090
HD 1279 HD 1174 HD 1232
Memória 1806 Memória 1714 Memória 1793
CPU 2768 CPU 2609 CPU 2681
MEDIA 1918,32 MEDIA 1801,00 MEDIA 1875,68
PCMark 04 – 7° teste
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Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 2115 Cálculos matem. 2003 Cálculos matem. 2085
HD 1273 HD 1176 HD 1235
Memória 1801 Memória 1712 Memória 1795
CPU 2774 CPU 2608 CPU 2682
MEDIA 1915,09 MEDIA 1800,84 MEDIA 1876,39
PCMark 04 – 8° teste
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Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 2118 Cálculos matem. 2006 Cálculos matem. 2087
HD 1274 HD 1177 HD 1234
Memória 1802 Memória 1716 Memória 1789
CPU 2779 CPU 2603 CPU 2684
MEDIA 1917,28 MEDIA 1802,08 MEDIA 1875,24
100
PCMark 04 – 9° teste
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Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 2117 Cálculos matem. 2012 Cálculos matem. 2084
HD 1270 HD 1170 HD 1226
Memória 1799 Memória 1710 Memória 1784
CPU 2767 CPU 2599 CPU 2675
MEDIA 1912,68 MEDIA 1798,47 MEDIA 1868,64
PCMark 04 – 10° teste
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Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 2120 Cálculos matem. 2010 Cálculos matem. 2085
HD 1268 HD 1167 HD 1229
Memória 1797 Memória 1705 Memória 1792
CPU 2769 CPU 2594 CPU 2672
MEDIA 1912,41 MEDIA 1794,69 MEDIA 1871,58
PCMark 04 – 11° teste
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Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 2123 Cálculos matem. 2011 Cálculos matem. 2089
HD 1275 HD 1165 HD 1227
Memória 1795 Memória 1709 Memória 1791
CPU 2778 CPU 2597 CPU 2676
MEDIA 1916,74 MEDIA 1795,72 MEDIA 1872,15
PCMark 04 – 12° teste
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Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos Benchmarks Pontos
Cálculos matem. 2125 Cálculos matem. 2013 Cálculos matem. 2088
HD 1273 HD 1160 HD 1230
Memória 1800 Memória 1710 Memória 1778
CPU 2763 CPU 2600 CPU 2680
MEDIA 1915,18 MEDIA 1795,01 MEDIA 1870,36
101
ANEXO C – Valores coletados do servidor de Arquivos anterior à mudança
Servidor Arquivos
Recursos Utilizados
Processador Memória Cache disco Rede
% Ghz % Mb % Mb %
07:00 100% 2800 60,52% 1110 20,22% 624 0,05%
7:30:00 97% 2712 59,27% 1087 20,12% 621 0,07%
08:00 98% 2756 59,92% 1099 20,19% 623 2,00%
8:30:00 100% 2800 60,36% 1107 20,48% 632 4,00%
09:00 100% 2800 60,52% 1110 20,74% 640 7,00%
9:30:00 97% 2705 59,98% 1100 20,67% 638 6,00%
10:00 96% 2687 59,87% 1098 20,58% 635 8,00%
10:30:00 99% 2781 59,92% 1099 20,61% 636 10,00%
11:00 97% 2711 59,38% 1089 20,41% 630 9,00%
11:30:00 96% 2698 59,32% 1088 20,38% 629 7,00%
12:00 97% 2728 59,54% 1092 20,58% 635 3,00%
12:30:00 98% 2731 59,81% 1097 20,77% 641 1,00%
13:00 100% 2800 60,63% 1112 21,10% 651 2,00%
13:30:00 100% 2800 60,52% 1110 21,00% 648 4,00%
14:00 98% 2751 60,09% 1102 20,71% 639 6,00%
14:30:00 99% 2763 60,14% 1103 20,64% 637 8,00%
15:00 96% 2682 59,65% 1094 20,38% 629 7,00%
15:30:00 99% 2781 59,98% 1100 20,71% 639 9,00%
16:00 95% 2672 59,71% 1095 20,45% 631 10,00%
Média 98,03% 2744,80 59,95% 1099,6 20,56% 634,59 3,21%
102
ANEXO D – Valores coletados do servidor de Chat anterior à mudança
Servidor Chat
Recursos Utilizados
Processador Memória Cache disco Rede
% Ghz % Mb % Mb %
07:00 22,93% 642 46% 850 20,22% 624 0,05%
7:30:00 23,50% 658 49% 899 20,25% 625 0,02%
08:00 25,82% 723 50% 924 20,41% 630 1,00%
8:30:00 26,07% 730 52% 951 20,67% 638 3,00%
09:00 26,25% 735 54% 983 20,90% 645 4,00%
9:30:00 26,11% 731 52% 958 20,71% 639 3,00%
10:00 26,61% 745 55% 1002 21,10% 651 7,00%
10:30:00 27,43% 768 59% 1087 21,78% 672 4,00%
11:00 26,64% 746 57% 1051 21,39% 660 5,00%
11:30:00 26,57% 744 57% 1047 21,42% 661 4,00%
12:00 24,32% 681 50% 909 20,45% 631 2,00%
12:30:00 23,29% 652 48% 882 20,35% 628 0,05%
13:00 23,96% 671 49% 890 20,41% 630 2,00%
13:30:00 26,25% 735 53% 971 20,84% 643 3,00%
14:00 27,43% 768 59% 1087 21,74% 671 7,00%
14:30:00 27,82% 779 61% 1120 22,03% 680 5,00%
15:00 27,71% 776 60% 1104 21,29% 657 4,00%
15:30:00 27,64% 774 61% 1112 21,45% 662 6,00%
16:00 27,93% 782 62% 1131 21,58% 666 4,00%
Média 25,96% 727,02 54,18% 993,74 20,99% 647,82 1,75%
103
ANEXO E – Valores coletados do servidor de Arquivos pós-mudança
Servidor Arquivos
Recursos Utilizados
Processador Memória Cache disco Rede
% Ghz % Mb % Mb %
07:00 80% 2726 80,43% 1110 20,22% 624 0,04%
7:30:00 80% 2707 78,77% 1087 20,12% 621 0,08%
08:00 78% 2658 79,64% 1099 20,19% 623 1,00%
8:30:00 79% 2681 80,22% 1107 20,48% 632 3,50%
09:00 79% 2683 80,43% 1110 20,74% 640 9,00%
9:30:00 79% 2670 79,71% 1100 20,67% 638 7,00%
10:00 78% 2658 79,57% 1098 20,58% 635 6,00%
10:30:00 79% 2689 79,64% 1099 20,61% 636 9,00%
11:00 79% 2672 78,91% 1089 20,41% 630 8,00%
11:30:00 79% 2670 78,84% 1088 20,38% 629 9,00%
12:00 77% 2632 79,13% 1092 20,58% 635 5,00%
12:30:00 77% 2601 79,49% 1097 20,77% 641 0,50%
13:00 80% 2721 80,58% 1112 21,10% 651 1,00%
13:30:00 82% 2803 80,43% 1110 21,00% 648 5,00%
14:00 83% 2809 79,86% 1102 20,71% 639 7,00%
14:30:00 81% 2752 79,93% 1103 20,64% 637 10,00%
15:00 79% 2682 79,28% 1094 20,38% 629 9,00%
15:30:00 79% 2671 79,71% 1100 20,71% 639 7,00%
16:00 78% 2652 79,35% 1095 20,45% 631 9,00%
Média 79,15% 2690,94 79,68% 1099,6 20,56% 634,59 3,03%
104
ANEXO F – Valores coletados do servidor de Chat pós-mudança
Servidor Chat
Recursos Utilizados
Processador Memória Cache disco Rede
% Ghz % Mb % Mb %
07:00 17,24% 586 66% 850 20,22% 624 0,03%
7:30:00 17,44% 593 70% 899 20,25% 625 0,01%
08:00 17,76% 604 72% 924 20,41% 630 2,00%
8:30:00 22,03% 749 74% 951 20,67% 638 1,50%
09:00 21,82% 742 76% 983 20,90% 645 6,00%
9:30:00 21,44% 729 74% 958 20,71% 639 7,00%
10:00 21,21% 721 78% 1002 21,10% 651 7,00%
10:30:00 20,53% 698 84% 1087 21,78% 672 5,00%
11:00 20,06% 682 81% 1051 21,39% 660 3,00%
11:30:00 20,79% 707 81% 1047 21,42% 661 3,50%
12:00 17,47% 594 70% 909 20,45% 631 1,00%
12:30:00 16,21% 551 68% 882 20,35% 628 0,03%
13:00 17,15% 583 69% 890 20,41% 630 1,00%
13:30:00 18,68% 635 75% 971 20,84% 643 4,00%
14:00 20,53% 698 84% 1087 21,74% 671 8,00%
14:30:00 20,65% 702 87% 1120 22,03% 680 4,00%
15:00 21,32% 725 86% 1104 21,29% 657 3,00%
15:30:00 20,62% 701 86% 1112 21,45% 662 7,00%
16:00 20,68% 703 88% 1131 21,58% 666 3,00%
Média 19,58% 665,61 77,03% 993,74 20,99% 647,82 1,53%