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Vigilância das Transição
demográfica e
epidemiológica
FU
NA
SA
FU
NA
SA
Universidade Federal FluminenseInstituto de Saúde da Comunidade
Departamento de Epidemiologia e Bioestatística Medicina – 2012/1
Tópicos
Introdução Transição demográfica Transição nutricional Transição epidemiológica Revisando alguns conceitos
Transição demográfica a composição de uma população
é reflexo de sua dinâmica ao longo do tempo. Este processo, refere-se aos efeitos que as
mudanças nos níveis de
Fecundidade (relaciona o no de nascidos vivos em dado tempo
com o no de mulheres em idade fértil -15 a 49 anos),
Natalidade (relaciona no de nascidos vivos com população total) e
Mortalidadeprovocam sobre o ritmo de crescimento populacional e
sobre a estrutura por sexo e idade.
Transição demográfica O fator decisivo para o envelhecimento da população é a
queda da fecundidadequeda da fecundidade, isto é a diminuição relativa de diminuição relativa de contingentes populacionais nas faixas etárias mais contingentes populacionais nas faixas etárias mais jovensjovens, e ampliação da população nas faixas mais idosas.
Identificados 3 estágios da TD: Fase pré-industrial ou primitiva, equilíbrio populacional,
onde taxas de natalidade e mortalidade, principalmente infantil, são elevadas;
Fase intermediária, de divergência de coeficientes, taxa de natalidade alta, mortalidade decresce, crescimento crescimento populacional aumenta, explosão populacionalpopulacional aumenta, explosão populacional;
Estágios da Transição Demográfica Fase intermediária, de convergência de coeficientes,
natalidade diminui em ritmo mais acelerado que a mortalidade, efeito mais notável é o envelhecimento da efeito mais notável é o envelhecimento da populaçãopopulação.
No fim do processo há um retorno ao equilíbrio populacional denominada fase moderna ou pós-transição, com aproximação dos coeficientes só que em níveis muito mais baixos. População estável, fecundidade em nível de reposição, esperança de vida aumenta, população envelhece em geral, ampliação da proporção de mulheres.
Transição Demográfica
Transição Demográfica
Transição Demográfica
Contribuição da Mortalidade infantil
Transição Demográfica
Malta et. al;2006
Transição Demográfica
Tendência mundial Diminuição da taxa de natalidade e fecundidade Melhora indicadores de mortalidade (infantil e global) Aumento progressivo da expectativa de vida
Aumento da proporção de idosos
MUDANÇA NO PADRÃO DE DOENÇAS
Conseqüências da Transição Demográfica
Envelhecimento da população. Primeira fase, mortalidade de crianças e jovens diminui,
mais pessoas passam a viver mais tempo, ampliando o contingente daqueles que vão envelhecer.
Na fase seguinte, quando a natalidade diminui, o envelhecimento é acelerado, redução de crianças, aumento de adultos e idosos.
Transição Demográfica no Brasil A partir de 1960, a natalidade diminui encurtando as
diferenças entre mortalidade e natalidade e diminuindo a taxa de crescimento.
A partir de 1970 há uma aceleração do processo de envelhecimento populacional.
Transição Demográfica Brasileira - 1940 a 1991
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40-50 50-60 60-70 70-80 80-91
taxa
s po
r m
il
Natalidade Mortalidade Geral Crescimento
PIRÂMIDES POPULACIONAIS O formato da pirâmide da região Norte, em
1980, é similar à do Brasil em 1940; base alargada e ápice estreito caracterizavam uma população bastante jovem, com elevada taxa de fecundidade (Figura 3a).
PIRÂMIDES POPULACIONAIS
Em 1980 a pirâmide brasileira já demonstrava claramente o estreitamento da base, determinado pelo processo de queda de fecundidade que se iniciara na segunda metade da década de 60 (Figura 3b, coortes menos extensas entre 5 e 15 anos de idade).
PIRÂMIDES POPULACIONAIS
Coortes cada vez menos extensas de adolescentes e adultos jovens geraram, na década de 80, em conjunto, coortes menores de filhos. A tendência acentuada pelo declínio da fecundidade, estreitou progressivamente a base da pirâmide (Figuras3c e 3d, faixa etária entre 0 e 10 anos).
Tópicos
Introdução Transição demográfica Transição nutricional Transição epidemiológica Revisando alguns conceitos
Transição NutricionalEvolução temporal da prevalência de obesidade (IMC ³ 30kg/m2) no Nordeste e no Sudeste do Brasil (1975, 1989 e 1996)
Filho et. al; 2003
Transição Nutricional Nos últimos 25 anos:
Desnutrição em crianças declínio de 72% praticamente desapareceu em maiores de 18 anos.
Em contraposição: Obesidade em adultos triplicou no Nordeste e duplicou no
Sudeste Há evidências de que começa a se reduzir nos estratos
de renda mais elevada
Obesidade = Fator de risco para DCV e DM
Tópicos
Introdução Transição demográfica Transição nutricional Transição epidemiológica Revisando alguns conceitos
Transição Epidemiológica Modificações dos padrões de morbidade,
invalidez e morte
Engloba três mudanças básicas: Substituição das doenças transmissíveis por
doenças não transmissíveis e causas externas;
Deslocamento da maior carga de morbi-
mortalidade dos grupos mais jovens aos grupos
mais idosos;
Mudança de predomínio de mortalidade para
morbidade
No Brasil : Superposição entre as etapas onde predominam as
doenças transmissíveis e crônico-degenerativas; Contra-transição: reintrodução de doenças como dengue e
cólera, ou o recrudescimento de outras como a malária, hanseníase e leishmanioses
Transição prolongada: morbi-mortalidade persiste elevada por ambos os padrões
Polarização epidemiológica: as situações epidemiológicas de diferentes regiões em um mesmo país tornam-se contrastantes
Transição Epidemiológica
Transição epidemiológica no Brasil
Tópicos
Introdução Transição demográfica Transição nutricional Transição epidemiológica Revisando alguns conceitos
Mortalidade ProporcionalMortalidade proporcional segundo causas. Brasil, 1930 a 2004
Mortalidade Proporcional
O que é?
É uma taxa? É uma medida de risco? Para quê serve?
No óbitos por uma causa específica em um dado período de tempo
Total de óbitos naquele período de tempo
Taxa de Mortalidade
O que é?
É uma taxa? É uma medida de risco? Para quê serve?
No óbitos num período de tempo
População naquele período de tempo
Mortalidade Proporcional
País A País B
Taxa de mortalidade geral 30/1.000 15/1.000
Mortalidade proporcional por DCV 10% 20%
Taxa de mortalidade por DCV
Comparando taxa de mortalidade e mortalidade proporcional para doenças cardiovasculares (DCV)
Mortalidade Proporcional
País A País B
Taxa de mortalidade geral 30/1.000 15/1.000
Mortalidade proporcional por DCV 10% 20%
Taxa de mortalidade por DCV 3/1.000 3/1.000
Comparando taxa de mortalidade e mortalidade proporcional para doenças cardiovasculares (DCV)
Analise as pirâmides etárias estimadas dos paises Cuba, Honduras e França do ano de 2010. Principalmente em relação ao crescimento populacional. As pirâmides podem ser encontradas na página da internet da Oficina de Censo dos Estados Unidos: <http://www.census.gov/ipc/www/idb/>