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VICTORIANO HUERTA VISTO POR SU COMPADRE Stanley R. Ross University of New York, Long Island EL DOCTOR AURELIANO URRUTIA es una de las figuras más discutidas de la historia de la Revolución Mexicana. Los revolucionarios lo atacan duramente, mientras los más con- servadores lo defienden con igual energía. La explicación se basa, no solamente en el hecho de que Urrutia ocupó tres meses el difícil Ministerio de Gobernación durante la dic- tadura de Huerta, sino en haber sido su compadre. A la muerte de Huerta en Fort Bliss, Texas, en 1916, Urrutia quedó como el símbolo visible de ese régimen. Aureliano Urrutia nació hace ochenta y dos años en Xo- chimilco. Estudió en la Escuela Nacional de Medicina. Se cuenta que en su afán de adiestrarse, hizo de la sala de ope- raciones su casa. En el anfiteatro del Hospital Militar prac- ticó cientos de disecciones con ese mismo fin. Mientras servía de médico en el 3er. batallón de Guerre- ro, Urrutia conoció a Victoriano Huerta. Una relación más estrecha, basada en el mutuo respeto, nació y alcanzó su climax cuando Huerta lo llamó para servir en el gabine- te. Durante la década final del régimen de Díaz, Urrutia fue, sin lugar a duda, el cirujano más prominente de Mé- xico. Además de ser profesor en la Escuela Nacional de Medicina, tenía un elegante sanatorio particular en Coyoa- cán. Antes de la caída del gobierno revolucionario de Madero en febrero de 1913, estaba encargado de la Escuela Nacional de Medicina. 1 El 13 de junio de 1913, Victoriano Huerta lo nombró ministro de Gobernación en su segundo gabinete. 2 Este cambio representaba la segunda etapa del esfuerzo de Huer- ta, convenido con Félix Díaz, para romper el Pacto de la Ciudadela y terminar con las pretensiones políticas del feli-

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VICTORIANO H U E R T A VISTO POR SU COMPADRE

S t a n l e y R. Ross U n i v e r s i t y of N e w Y o r k , L o n g I s l a n d

E L DOCTOR A U R E L I A N O URRUTIA es u n a de las figuras más

d i scut idas de l a h is tor ia de la R e v o l u c i ó n M e x i c a n a . Los

revo luc ionar ios lo atacan duramente , mientras los más con­

servadores l o defienden con i g u a l energía. L a expl icación

se basa, n o solamente en el hecho de que U r r u t i a ocupó tres

meses el dif íci l M i n i s t e r i o de G o b e r n a c i ó n durante l a dic­

t a d u r a de H u e r t a , s ino en haber sido su compadre. A l a

muer te de H u e r t a en Fort Bl iss , Texas , en 1916, U r r u t i a

q u e d ó como el s ímbolo vis ible de ese rég imen.

A u r e l i a n o U r r u t i a nació hace ochenta y dos años en X o -

c h i m i l c o . Es tud ió en l a Escuela N a c i o n a l de M e d i c i n a . Se

c u e n t a que en su afán de adiestrarse, h izo de l a sala de ope­

raciones su casa. E n el anfiteatro de l H o s p i t a l M i l i t a r prac­

t icó cientos de disecciones con ese mismo f in .

M i e n t r a s servía de médico en e l 3er. bata l lón de Guerre­

r o , U r r u t i a conoció a V i c t o r i a n o H u e r t a . U n a relación más

estrecha, basada en el m u t u o respeto, nació y alcanzó su

c l i m a x c u a n d o H u e r t a l o l l amó para servir en e l gabine­

te. D u r a n t e l a década f i n a l de l rég imen de Díaz , U r r u t i a

fue, s in lugar a d u d a , el c i r u j a n o más p r o m i n e n t e de Mé­

x i c o . A d e m á s de ser profesor en l a Escuela N a c i o n a l de

M e d i c i n a , tenía u n elegante sanatorio p a r t i c u l a r en Coyoa-

cán. Antes de la caída de l gobierno r e v o l u c i o n a r i o de M a d e r o

en febrero de 1913, estaba encargado de l a Escuela N a c i o n a l

de M e d i c i n a . 1

E l 13 de j u n i o de 1913, V i c t o r i a n o H u e r t a lo nombró

m i n i s t r o de Gobernac ión en su segundo gabinete. 2 Este

c a m b i o representaba l a segunda etapa del esfuerzo de H u e r ­

ta, conven ido con F é l i x Díaz, para r o m p e r el Pacto de la

C i u d a d e l a y t e rminar con las pretensiones políticas de l feli-

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c i s m e n E n l a reorganización de j u n i o , el general A u r e l i a n o B l a n q u e t fue designado m i n i s t r o de G u e r r a en lugar d e l genera l M a n u e l M o n d r a g ó n , a q u i e n le fue encomendada u n a misión d ip lomát ica en Bélg ica .

L o s miembros de l gabinete aprobaron los cambios, con l a notable excepción de Jorge V e r a Estañol que objetó e l n o m b r a m i e n t o de U r r u t i a . E l m i n i s t r o de Instrucción Públ i ­c a pensaba que la de l icada cartera de Gobernac ión necesitaba u n polít ico exper imentado. C u a n d o H u e r t a persistió en su determinac ión de traer a U r r u t i a a l gabinete, V e r a Estañol r e n u n c i ó y fue sust i tu ido p o r M a n u e l G a r z a A l d a p e . 4

A u n cuando U r r u t i a ocupó ese cargo poco menos de tres meses, Q u e r i d o M o h e n o l o considera como u n o de los cuatro verdaderos consejeros de Estado entre los cuarenta y c inco minis t ros , que s i rv ieron en el gabinete de H u e r t a durante los dieciséis meses siguientes del l l a m a d o gabinete de l a C i u d a -dela.s L a i m p o r t a n c i a de U r r u t i a nació n o solamente de l puesto clave que ocupó , s ino también de sus relaciones estre­chas con H u e r t a .

L o s elementos revoluc ionar ios de C o a h u i l a , Sonora y M o -relos , algunos par t idar ios de l ant iguo régimen, revo luc iona­r i o s renovadores en las cámaras legislativas y l a adminis t ra ­c i ó n de W i l s o n en los Estados U n i d o s , se oponían a l rég imen de H u e r t a . L a i n t o l e r a n c i a de l a censura, el temor a las conspiraciones y u n a sensación de insegur idad e inestabi l i ­d a d , l l evaron a H u e r t a a i n s t i t u i r u n régimen de terror. E l M i n i s t e r i o de G o b e r n a c i ó n , encargado de mantener e l o rden i n t e r n o , fue considerado e l p r i n c i p a l inst rumento de esa ad­ministrac ión de fuerza y represión. Q u e r i d o M o h e n o h a acusado a U r r u t i a de ser e l que " in ic ió el funesto rég imen d e l a desaparic ión de personas" . 6

Estas acusaciones t ienden a opacar las inic iat ivas de U r r u ­t i a para establecer e l descanso d o m i n i c a l , mejorar l a h ig iene de los mercados y regular e l servicio de farmacias. 7 C u a n d o u n a comisión de d iputados reaccionarios fue a ver lo con relación a l a desapar ic ión de l d i p u t a d o Pastel ín, se d i j o que U r r u t i a hab ía expresado que " [e l ejecutivo] pasará sobre l a ley tratándose de medios para lograr l a pacif icación de l p a í s " . E n u n a declaración a l a prensa, el m i n i s t r o manifes-

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tó : "Es toy dispuesto a pasar o a hacer a u n lado l a Ley , c u a n d o de l b ien públ ico se trate, en casos como el pre­sente".» E n agosto, E l País publ icó l a siguiente y ú l t ima dec larac ión de U r r u t i a : "Nosotros no venimos a resucitar m o m i a s , n i a levantar de l suelo escombros de u n vie jo ré­g i m e n para restaurar con materiales averiados u n edi f ic io caduco. N o queremos ser u n gobierno que se modele en el pasado. Queremos ser el gobierno de l porven i r y aspiramos a que se c u m p l a n los anhelos que d i e r o n or igen a l a revo­l u c i ó n " . 9

E n septiembre u n a nueva crisis pol ít ica desorganizó el g o b i e r n o de H u e r t a , y e l doctor U r r u t i a salió del gabinete .™ A ñ o s más tarde, en 1938, Q u e r i d o M o h e n o atr ibuyó l a sal ida d e l c i r u j a n o a l hecho de que e l par t ido católico deseaba l a n ­zar l a c a n d i d a t u r a de U r r u t i a a l a presidencia . U r r u t i a negó esto, asegurando que n i H u e r t a n i él eran tan Cándidos de creer en esas e lecciones."

L a sa l ida de U r r u t i a provocó en l a prensa cap i ta l ina co­mentar ios sobre su actuación en el gabinete. El I m p a r c i a l h a c í a notar que U r r u t i a hab ía estado m u y cerca de H u e r t a y q u e se h a b í a ident i f icado con él. "[Sus] actos h a n sido u n a estricta apl icación de l a pol ít ica [de H u e r t a ] " . Descr ib iendo su tarea como " a r d u a e i n g r a t a " , el per iódico del gobierno a f i r m a b a que " E l doctor U r r u t i a hab ía entrado resuelta­mente a aque l l aber into [de rebel ión y v iolencia] como se ent ra a u n bosque impenetrable , 'abr iéndose u n sendero con el f i l o de u n a espada' " . L a frase " h a y que matar a l l o b o " se usaba para describir l a mis ión de U r r u t i a .

" S u p u n t o de m i r a h a s ido l a d i s c i p l i n a y el orden , el t raba jo y l a honradez, y c laro que e l concepto de su gestión n o pod ía ser más cabal en u n m o m e n t o en que el desorden y l a i n d i s c i p l i n a parecen haberse a d u e ñ a d o del organismo de esta pobre p a t r i a " . i 2

E l d i a r i o católico, E l País, expresó u n j u i c i o más breve y menos favorable: " [ U r r u t i a ] fue lea l a l a persona de l señor general H u e r t a , pero carecía de preparac ión p o l í t i c a " . "

E l 20 de octubre de 1913, U r r u t i a tomó posesión de su cargo de director del H o s p i t a l G e n e r a l . Su única act iv idad pol í t ica fue l a de candidato a senador propietar io . E n mayo

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de 1914, a l agonizar, e l gobierno de H u e r t a , U r r u t i a par t ió a l d e s t i e r r o . " Se estableció en San A n t o n i o , T e x a s , donde h a v i v i d o su forzado y más tarde v o l u n t a r i o destierro, dedi­cado a su f a m i l i a y a l e jercicio de su profesión.

E n 1929 l a administración de Portes G i l le d i o segurida­des para regresar a M é x i c o . E l r u m o r de su probable regreso, desató u n a polémica. U n per iodista de R e v i s t a de R e v i s t a s p u b l i c ó u n a entrevista con U r r u t i a en la que lo describía como u n " h o m b r e de grandes méritos y p r o m i n e n t e f i g u r a " que está entre aquel los que " d a n prestigio a M é x i c o " . " Francisco Soto, de l per iódico of ic ia l E l N a c i o n a l , acusaba a l c i r u j a n o de ser e l responsable de los crímenes de l huert i smo y concluía que n o se le debía p e r m i t i r e l regreso, excepto para ser j u z g a d o . "

A u n cuando n o hay d u d a que U r r u t i a p u d o haberse aco­g ido a l a amnist ía general proc lamada p o r l a administración de Cárdenas , pref ir ió permanecer en el destierro. E n 1944, los hermanos de l d i p u t a d o Serapio R e n d ó n acusaron de l a muerte de éste a U r r u t i a y p i d i e r o n que se le a just ic iara. L a po lémica de hacía t re inta años volv ía a encenderse en l a prensa m e x i c a n a . "

José M a n c i s i d o r escribió: " E l n o m b r e d e l doctor A u r e l i a -n o U r r u t i a está l i gado a u n a de las épocas más negras de nuestra h i s tor ia . E l n o m b r e de A u r e l i a n o U r r u t i a está l igado a l nctabre de V i c t o r i a n o H u e r t a , y el n o m b r e de V i c t o r i a n o H u e r t a está m a n c h a d o con l a sangre de cientos y mi l lares de m e x i c a n o s " . 1 8 U n a d m i r a d o r de l c i ru jano , J o s é Reyes Es­trada, negó " l a intervención siniestra de U r r u t i a en los tene­brosos crímenes d e l huertismo". 1 !»

E n 1947 U r r u t i a h izo u n a de sus raras declaraciones públicas . E n u n a serie de reminiscencias publ icadas por O l i ­ver io T o r o , U r r u t i a repite sus "revelaciones pol í t icas" , re­cordando detalles e incidentes de su part ic ipac ión en l a ad­ministración de H u e r t a . 2 0 L a refutación de los revolucio­narios n o se h izo esperar. J o s é M a n c i s i d o r declaró que e l que no conociera l a h i s tor ia de M é x i c o , leyendo las memorias de U r r u t i a podr ía l legar a l a conclusión de que M a d e r o , más b i e n que H u e r t a , fue e l c u l p a b l e . 2 1 F é l i x F. P a l a v i c i n i p u ­blicó telegramas cambiados entre U r r u t i a , e l gobernador de

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300 S T A N L E Y R. ROSS

O a x a c a y el jefe pol ít ico de J u c h i t á n relativos a l a apre­hens ión y fus i lamiento de A d o l f o G u r r i ó n y R i v e r a Cabre­r a , acusados de instigar l a revolución de T e h u a n t e p e c . 2 2 E l p e r i o d i s t a e h is tor iador ¡osé C . Valadés apuntó que los pa­peles de U r r u t i a señalan su responsabi l idad en los crímenes d e l h u e r t i s m o . 2 3

E l doctor U r r u t i a , en el pró logo a sus memorias , m a n i ­festó: " V i v o consagrado a m i profesión, ignorando los ataques q u e se hacen a la administrac ión del general H u e r t a y a los hombres que f o r m a r o n su gobierno. A c e p t o todas las responsabi l idades que corresponden a l gobierno del general H u e r t a del que fu i parte integrante durante los meses de j u n i o a septiembre de 1913. L a h is tor ia y la Just ic ia D i v i n a nos juzgarán a todos cada u n o según sus obras. S i r o m p o m i s i lenc io , n o es para defenderme, s ino para defender a l a ver­d a d " . 2 *

E n 1957 e l doctor U r r u t i a escribió sus recuerdos para a y u d a r a la preparac ión de las memorias de Nemesio Garc ía N a r a n j o . A u n cuando estas páginas son sólo notas de u n a persona l idad parc ia l , escritas muchos años después de los su­cesos y a u n a edad avanzada, n o son desdeñables. H a y i n ­exactitudes, y el doctor U r r u t i a ha hecho notar que " h a n s ido hechas [no] más que a l correr de l a p l u m a ; a l correr de mis enfermos; u t i l i z a n d o u n m o m e n t o para p intar más b i e n e l rel ieve de las cosas y el claro obscuro de u n paisaje? que l a pr íst ina c l a r i d a d de la v e r d a d " . ^

1

E L A Ñ O DE 1896 regresé de Q u i n t a n a R o o para disfrutar u n mes de vacaciones por los servicios prestados durante l a cam­p a ñ a de l a frontera de G u a t e m a l a y de Yucatán. 2 o

A l presentarme a l general C h a c h o , Jefe del Departamento d e l C u e r p o Médico , me d i j o l o s iguiente: " E l general A l b e r t o Escobar desea ver lo a usted hoy en el círculo francés." M i e n ­tras el general l legaba, todas las conversaciones comentaban l a n o t i c i a de que en el Estado de G u e r r e r o l a atmósfera olía a pó lvora p o r q u e u n general C a n u t o N e r i , de gran prestigio en el sur, no estaba en a r m o n í a con el gobierno del centro 2 ? y el general Díaz h a b í a env iado con carácter de urgencia u n

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b a t a l l ó n de infantería y u n cuerpo de rurales a las órdenes d e l corone l V i c t o r i a n o H u e r t a , s iendo l a p r i m e r a vez que u n h i j o de l C o l e g i o M i l i t a r , de antecedentes honrosos (que acaba de levantar l a carta geográfica de Sonora y de C h i h u a ­h u a ) , t o m a b a e l m a n d o de u n cuerpo de ejército.

A l l legar e l general Escobar me saludó con el cariño de s iempre y me d i j o : " E l general Escudero, subsecretario de G u e r r a y amigo mío , me mostró u n a carta del coronel V i c t o r i a n o H u e r t a en l a cua l le p ide con urgencia u n c i r u ­j ano , que además de ser b u e n c i ru jano sea h o m b r e ; y todos pensamos siempre en t i , A u r e l i a n o . V i c t o r i a n o H u e r t a no es general de dedo, n i machetero; es hombre cu l to y de grandes l u d a d a s ; te va a s impat izar . " [Contesté:] " U s t e d m a n d a m i jefe." A l siguiente día emprendí l a m a r c h a hac ia el Estado de G u e r r e r o y 8 días después el general [ s i c ] H u e r t a y yo es­tábamos frente a frente. M e saludó con cortesía; me examinó c o n atención de a r r i b a hac ia abajo y me d i i o lo siguiente: " E l subsecretario de G u e r r a me comunicó que inmediata­mente m a n d a a l c i ru jano como yo lo deseo pero, pero respecto a que sea h o m b r e , no debo o lv idar que 'el saber y los cal­zones se h i c i e r o n para las ocasiones'." A l d ía siguiente empecé m i t rabajo y me d i j o e l coronel H u e r t a : " E m p i e c e usted p o r reconocer estos 300 hombres que el corone l L o p e t e g u i y el jefe pol ít ico de Ometepec me r e m i t i e r o n como reemplazos Son hermosos ejemplares de sa lud y de va lor , y v a n a formar l a p r i m e r a c o m p a ñ í a del tercer bata l lón . " " H o y m i s m o c u m ­pl i ré sus órdenes , " le respondí respetuosamente.

D u r a n t e u n mes C h i l p a n c i n g o fue u n campo de bata l la , marchas y contra marchas, ejercicios mi l i tares , s imulacros y todo l o que p o d í a servir a u n bata l lón para entrar en ac­ción.

R e p e n t i n a m e n t e apareció en l a orden de l d ía l a n o t i c i a de que íbamos a emprender l a marcha l l evando consigo todos los elementos necesarios para entrar en acción. A l toque de D i a n a empezó e l desfile, s in saber a donde íbamos; y, des­pués de seis horas de caminar , acampamos en l a margen de u n río p a r a descansar y permanecer al l í hasta e l día si­guiente . Se l evantaron las tiendas de c a m p a ñ a y e l señor c o r o n e l H u e r t a me ordenó preparara u n puesto de socorros p a r a prestar los pr imeros aux i l ios si fuera necesario. Y o veía todo esto más como u n s imulacro que como u n a rea l idad , y le d i je : " E s t á usted servido m i c o r o n e l . "

T o d o i n v i t a b a a l a paz y a l descanso, las armas estaban descansando en pabe l lón . Los soldados [estaban] disemina­dos entre los árboles y protegidos p o r l a vegetación exhu-

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302 S T A N L E Y R. ROSS

Repent inamente se escuchó u n gr i to que parecía m u l t i ­pl icarse y que re tumbaba con el eco de las montañas: " ¡ V i v a l a l i b e r t a d ! y ¡muera e l G o b i e r n o ! "

L a p r i m e r a compañía de l tercer bata l lón, que tanto esti­m a b a el coronel H u e r t a y que en su to ta l idad estaba formada p o r negros y mulatos , se h a b í a sublevado y había dejado u n reguero de sangre s in dar t i empo hacer [ ¿ a ser?] atacado y s i n que nadie p u d i e r a defenderse.

E l corone l V i c t o r i a n o H u e r t a o lv idó , p o r u n m o m e n t o , q u e era soldado y sólo pensó en ser h o m b r e . Desenva inó su espada y se enfrentó a l enemigo creyendo poder d o m i n a r l o c o n sólo su presencia. Las balas le pasaron por todas partes de jando huellas en el kepí y en las mangas del un i fo rme . Se sa lvó de u n a manera p r o v i d e n c i a l . C u a n d o los sublevados h a b í a n agotado sus cartuchos, se los comió la t ierra p o r q u e n a d i e p u d o encontrar u n solo h o m b r e , n i mucho menos sa­ber el camino que hab ían tomado.

Levantamos el campo con u n tota l de 6o heridos y 15 muertos . Procedí a c u m p l i r con m i deber. H i c e u n a desar­t iculación de h o m b r o para contener u n a hemorrag ia m o r t a l , c o n fractura de l h ú m e r o ; y, acto c o n t i n u o , u n pobre sargento que tenía deshecha l a lar inge y que no pod ía respirar, me fue l l evado por u n o de los oficiales y sobre l a marcha le hice l a t raqueotomía . C o m o l a cánula al entrar a l a traquea n o d ie ra sa l ida a l aire, le hice l a succión c o n l a boca y le desalojé los coágulos - c o s a que le impres ionó mucho a l jefe de l batal lón. T o d o s los jefes y oficiales me ayudaron en l a me­j o r forma posible y logramos te rminar a las seis de l a tarde e n m e d i o de l a tristeza más p r o f u n d a que hayan presenciado aquellos bosques.

O c h o días después cenábamos t ranqui lamente en el campo y nos d i j o el coronel H u e r t a : " A q u í no ha pasado nada . M i bata l lón está completo , y l a única d u d a que tengo es si el doctor está c o m i e n d o su carne con l a misma boca que le c h u p ó l a sangre a l sargento S e p ú l v e d a . "

. Este acontec imiento lúgubre p o r u n a ironía de l destino decidió m i porven i r , f i j ando mis i lusiones todas en l a c i rugía y en la Escuela de M e d i c i n a , y a u n q u e parezca increíble, de­cidió en gran Darte los destinos d e ' l a Nac ión .

B a j á b a m o s e l corone l H u e r t a , e l teniente coronel F e l i p e M i e r , y yo por u n a de las hermosas cuestas del val le de T i x -

i u n ^

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H U E R T A V I S T O P O R S U C O M P A D R E 303

c o n q u i e n hab la , le voy a referir el siguiente hecho his­tór ico :

Abandonaba el país el Presidente Lerdo, siguiendo estos ca­

minos que vamos recorriendo, y el presidente de la Suprema

Corte de Justicia, el señor Iglesias, se rehusó a ocupar el puesto

que la ley le concedía.28 Yo tenía a mis órdenes una compañía

del Colegio Militar y me dirigí al Palacio Nacional. Me declaré

solemnemente presidente de la República e hice que los soldados

de mi compañía me hicieran los honores que marca la ley. Todo

hubiera terminado muy bien, si a los hijos del Colegio Militar

que me acompañaban, no los hubiera ofuscado la falta de valor

o el exceso de prudencia.

[ R e s p o n d í : ] " T o d o esto es m u y b o n i t o , m i coronel , para ser contado, pero para mí sigue usted soñando . "

" N o señor doctor , " d i j o bruscamente, " V i c t o r i a n o H u e r t a n o dice mentiras . Esto que le cuento a usted, como dice el general Santibáñez, 'no es histórico, es l a mera verdad ' . " E l teniente coronel M i e r , que hab ía guardado si lencio, d i jo : " E s u n hecho, doctor. E l m u n d o está l l eno de sorpresas." D e c u a l q u i e r manera , estos espíritus t u v i e r o n u n intercambio de corrientes de energía y de v i d a que h i c i e r o n de los tres u n o sólo, l o m i s m o en los placeres que en las terribles horas de d o l o r .

A l regresar yo a Méx ico , el año de 1900, tomé parte en u n concurso" de c irugía en l a Escuela de M e d i c i n a , v obtuve l a p l a z a de profesor de operaciones que durante muchos años desempeñaron con gran éxi to los eminentes doctores Eduar ­d o L iceaga v F e r n a n d o López. A m b o s creyeron que para b i e n de la enseñanza, debían dejarse las dos cátedras en u n a sola m a n o , y así fue . 2 9

D u r a n t e todo este t iempo perdí de vista a l coronel H u e r t a , y supe que h a b í a sido ascendido a general y que, v íct ima del futur i smo, se h a b í a echado en brazos de l R e y i s m o y se había h u n d i d o para siempre.*» E l general Fe l ipe M i e r me di jo : " E s t a es l a época más terr ible de su v i d a ; l a miser ia ha hecho c r u g i r su cuerpo hasta los huesos."

U n a tarde a l l legar a m i consul tor io , que había estable­c i d o en l a calle de San Fe l ipe N e r i , me d i j o m i secretario Francisco O n d o v i l l a : " E s t á n l l a m a n d o con urgencia u n mé­dico p a r a que vaya a la cant ina de l a I n d i a , aquí en l a es­q u i n a , a resolver si está m u e r t o o si le puede dar a lgún servicio a u n h o m b r e que tiene u n a h o r a de estar t irado en l a puerta de l a c a n t i n a . " L e ordené a l doctor Casas [que] acudiera a l l l a m a d o y a l regresar me d i j o : "Es el genera]

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30+ S T A N L E Y R. ROSS

l e n b u r g , " y con todas las fuerzas de m i a lma, le hice l a respirac ión ar t i f i c ia l . T r a n s c u r r i ó m u c h o t iempo que se me f iguraba u n año. M i s fuerzas se estaban agotando, cuando repent inamente v i u n borbotón de pus y sangre p o r la boca. M e vo lv ie ron las fuerzas y me l lené de entusiasmo. C o n todo m i corazón y con toda m i c iencia seguí trabajando hasta que tuv imos l a fortuna de oír l a p r i m e r a inspiración. E l corazón empezó a pa l p i ta r , l a sala de operaciones se i l u m i n ó p o r completo , y me v i n o a l a imaginación el diagnóstico: u n abceso de h ígado se abr ió pase/por los bronquios y asf ixió

h í g a d o y lo fi jé a l a pared costal, traje el p u l m ó n hac ia fuera y hac ia b a j o , ' l o fijé a l borde superior de l a her ida , y cerré todas las partes blandas de jando en el p u n t o de más declive u n a buena canalización. Q u i n c e días" después, e l general H u e r t a dejaba el sanatorio l l evando consigo todas las carac­terísticas de u n h o m b r e que hab ía resuc i tado . 3 1

D u r a n t e l a convalecencia el señor general recibió l a v is i ta de u n gran n ú m e r o de sus amigos y entre ellos l a de l señor l i cenc iado D i ó d o r o B a t a l l a , a q u i e n conoció como Juez de A c a p u l c o en el Estado de Guerrero . Este señor l icenciado era de la más b r i l l a n t e de las intel igencias de esa época, y tuvo con e l general u n ascendiente m u y grande. N u n c a le h a b l a b a de pol í t ica , pero le refería anécdotas de los grandes h o m b r e s . . .

Su p r o b l e m a económico cada día era más terr ib le , pero logré hab lar a l señor d o n Olegar io M o l i n a [minis t ro de A g r i c u l t u r a ] , y le concedió a [Huerta] l a explotac ión de l a madera en el Desierto de los Leones.

Parecía que las cosas m a r c h a b a n mejor cuando, u n a no­che, a las tres de l a m a ñ a n a , me l lamó el ve lador de l sana­tor io d ic íéndome " U n h o m b r e m u y sospechoso, casi des­n u d o , desea h a b l a r con usted con m u c h a urgenc ia . " E r a e l general H u e r t a . Pasó a m i a lcoba y me d i j o : " U n piquete de rurales l legó a las 1 0 de l a noche para ap l icarme l a ley mlmmmm

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H U E R T A V I S T O POR SU C O M P A D R E 3°5

Y haga usted lo que guste." L o escondí. A pesar de que el sanator io lo registraron de a r r i b a abajo, p u d o quedar oculto d u r a n t e 8 días, después de los cuales se presentó a la C o m a n ­d a n c i a M i l i t a r . . . 3 2

I I

T 1 C U M Á N

Es U N B E L L O LUGAR DEL Estado de More los . Fue el teatro de u n a orgía de crímenes monstruosos que l lenó de espanto y tristeza a toda la nación. R e v e l ó el salvajismo de u n a raza y re f le jó l a condición social y económica de u n a nación. Este acontec imiento h izo cambiar la v i d a del general H u e r t a v [le] abr ió u n camino de verdaderos t r i u n f o s . 3 3

M é x i c o tenía u n a atmósfera l l e n a de pesimismo. Los za¬patistas hab ían logrado aislar la cap i ta l de l Estado y tenían encerrado en Cuernavaca al gobernador d o n P a b l o ¿ a n d ó n . E l norte de l a R e p ú b l i c a estaba en poder de l a revolución [maderista], y el general [Samuel] G a r c í a C u é l l a r l legaba a internarse en m i sanatorio con fractura infectada en el brazo y los huesos totalmente destruidos. 3 * E l general Díaz al vis i­tar a G a r c í a C u é l l a r . . . , se encontró con el general H u e r t a y m e p r e g u n t ó a l sal ir : "¿Doctor , tiene usted confianza en l a l ea l tad de este h o m b r e ? " Y yo le contesté con toda ener­g í a : "Se l o garantizo a usted con m i pescuezo." [Díaz d i jo : ] " D í g a l e usted que me vea hoy m i s m o , " y así fue. 3 " A l si­gu iente día , jueves a las 8 de la m a ñ a n a , salió u n tren m i ­l i t a r de l a estación de Buenavis ta , y el l icenciado Diódoro B a t a l l a y yo, despedíamos a l general H u e r t a deseándole m u ­c h o éx i to y recomendándole p r u d e n c i a .

E l d o m i n g o siguiente a las 5 de l a tarde, v i entrar u n a u t o m ó v i l p o r l a calzada del sanatorio, y a l l legar recibí a l general H u e r t a acompañado del gobernador de More los , d o n P a b l o Escandón. Inmediatamente nos d i r ig imos a l a calle de [la] C a d e n a a ver a l señor presidente q u i e n nos recibió en e l acto. A l sa ludar lo , el general H u e r t a , cuadrándosele con todo respeto, le d i j o : " A c a b é con todas las fuerzas que rodean a Cuernavaca . Dejé u n a guarn ic ión en la capi ta l de l Estado, y v i n e a decir le que en u n mes terminar ía l a campaña de M o r e l o s . A q u í tiene usted a l señor gobernador que se h a p o r t a d o como h o m b r e . " E l señor presidente contestó seca­mente : " N o regrese usted a M o r e l o s , señor general. Desde este m o m e n t o es usted el comandante m i l i t a r de la P laza y l a c i u d a d de M é x i c o , y las tropas mi l i tares están a sus ór­denes." 3 6

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3o6 S T A N L E Y R. ROSS

I I I

E L " I P I R A N G A "

A L G Ú N FILÓSOFO H A DICHO que e l mayor beneficio que l a na­turaleza nos b r i n d a es mantenernos en l a i gnoranc ia de nues­tro destino. L a ref lexión hace sentir a l sabio hondas tristezas q u e e l ignorante desconoce.

P o r f o r t u n a nuestra imaginación, como todos los árboles, t iene hojas, flores y frutos y nos hace ser felices a pesar de todas las negaciones; porque todos, sea c u a l fuere nuestra c u l t u r a y nuestro or igen, todos sin excepción, l levamos en el fondo de nuestra a l m a u n rayo de luz que se l l a m a fe, cuan­d o menos, l a i lusión de l a fe, que nos da l a ev idencia de las m a r a v i l l a s que constituye l a v i d a espir i tua l .

Estas consideraciones v i n i e r o n a m i mente cuando presen­cié que e l señor L i m a n t o u r , recargado en e l respaldo de l a m i s m a s i l l a en que yo acaba de o L r a l señor general Díaz, le decía c o n insistencia: " L a única solución d e l p r o b l e m a de M é x i c o es l a r e n u n c i a i n m e d i a t a de l señor Pres idente . " E l señor general Díaz no movió los labios, pero a l despedirse me d i j o : " D í g a l e a l general [Huerta] que me vea hoy m i s m o . " Y así l o hice.»*

O c h o días después u n tren con todos los elementos ne­cesarios para l a defensa salía de l a estación de Buenav i s ta a las órdenes de l general H u e r t a . A l l legar a T e p e y a h u a l c o los revoluc ionar ios atacaron e l tren con gran empuje . E l general H u e r t a puso sus elementos en l ínea de combate, y como b u e n soldado e l general Díaz se colocó en l a zona de pe l igro . Se escuchó u n a voz con toda energía que d i j o : " A q u í yo man­do, señor Presidente, y usted se va a su gabinete . " E n se­g u i d a l a sección de ametral ladoras a l m a n d o de l teniente G o r o z t i e t a de jó u n reguero de muertos y e l t ren siguió s in n ingún contra t iempo.

E l h i m n o n a c i o n a l de jó escuchar sus bellas notas que repercut ieron los árboles y las montañas . [ E n Veracruz] e l

tic lcl í^CpufollCti. IVíCX 1C3.ITíl.

I V

E L A B R A Z O D E A C A T E M P A

D O N IGNACIO [Francisco] de l a B a r r a era presidente. E l señor general d o n P o r f i r i o Díaz pasaba los ú l t imos días de su v i d a

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H U E R T A V I S T O P O R S U C O M P A D R E 307

e n l a c i u d a d de París . E l señor d o n Francisco I. M a d e r o ent ró [7 de jun io ] a l a c i u d a d de M é x i c o en son de t r iunfo . C r e y ó con gran inocencia que h a b í a asegurado l a suerte de l m a y o r número , repartiéndoles las haciendas de l a Nac ión .

P o r todas partes se a n u n c i a b a n grandes cambios y acon­tecimientos inesperados. E l p r i m e r acontecimiento l lenó de tristeza y espanto a toda l a c i u d a d : u n temblor hizo estre­mecer a l a hermosa Catedra l de M é x i c o hasta sus c i m i e n t o s . 3 8

L o s espíritus proféticos i g n o r a n que l a naturaleza no da saltos: para e l la n o existen grandes cambios. N o hay apo­cal ipsis social. Los grandes organismos, así sea u n gran h o m b r e o u n gran p u e b l o , están sujetos a leyes biológicas. E n e l orden de l a civi l ización, lo m i s m o que en el o rden de l a naturaleza, estamos gobernados p o r l a necesidad. L a i n e s t a b i l i d a d es la p r i m e r a condición de la v ida . T o d o lo q u e vive se m o d i f i c a y se transforma s in cesar, pero de u n a m a n e r a lenta , regular , insensible, y obedeciendo siempre a l a c lemente l e n t i t u d de las leyes naturales. Resignémonos a preparar nuestro destino con nuestras propias manos, consa­grándonos a l b ien general .

[ A l general H u e r t a ] . . . le [fue] encomend[ad]o l a pacif i ­cac ión de l Estado de More los . L a s fuerzas de B lanquet for­m a r o n u n círculo y o b l i g a r o n a l zapatismo a encerrarse en l a c i u d a d de C u a u t l a . Las fuerzas a l m a n d o de l general H u e r t a impedían l a sa l ida del enemigo en u n sit io formal . M o m e n t o s antes del ataque, se presentó el señor M a d e r o y o r d e n ó a las fuerzas mi l i tares que suspendieran los fuegos mientras tenía conferencia c o n el general Zapata, con l a se­g u r i d a d de te rminar s in der ramamiento de sangre.»»

E l general H u e r t a regresó a M é x i c o para in formar acerca de l a s ituación dif íci l por que atravesaba, insist iendo en el

" L o q u i t o o loco loco?" E l general H u e r t a resolvió u t i l i z a r este u e m p o para ope­

rarse de u n a catarata que l o tenía casi ciego. Se internó en e l sanatorio. . . « D u r a n t e este t i empo todas las fuerzas fede­rales a b a n d o n a r o n e l Estado de M o r e l o s que quedó en ma­nos de Zapata por o rden de l señor M a d e r o . . . L a Secretaría de G u e r r a le qui tó [al general H u e r t a ] todo m a n d o de fuer­zas y q u e d ó en l a m i s m a s i tuación difícil en oue siempre

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3o8 S T A N L E Y R. ROSS

V

E L SEÑOR GENERAL DÍAZ había ofrecido celebrar l a inaugu­rac ión d e l sanatorio como u n acontecimiento de l centenario de nuestra independencia . Desgraciadamente no fue así, y tuve que supl icar le a l señor de la B a r r a Dresidiera el acto, a l c u a l concurr ió todo l o que representaba c iencia y valer en nuestro país. L a inaguración de l a obra fue u n verdadero acontec imiento . T u v i m o s la fortuna de ver reunidos a los elementos d is t inguidos del ant iguo y del nuevo r é g i m e n . . . «

L a administrac ión del señor M a d e r o se inició con m u c h a to leranc ia y parecía tener u n éxi to completo . Según l a ex­pres ión de u n d i s t inguido orador de esa época: M é x i c o parec ía ser el lugar en donde la c iencia , la poesía y l a m o r a l se h a b í a n dado cita y se hab ían convert ido en u n a u n i d a d . T o d o era a m o r y admirac ión.* 3 Desgraciadamente, por u n a m a l a interpretación, e l G o b i e r n o no estimó debidamente n i supo recompensar los servicios del general Pascual Orozco. Este h o m b r e fue u n modelo de d i g n i d a d y de honradez, era o r i g i n a r i o de C h i h u a h u a y tenía toda la sencillez y la gran­deza de a l m a de los hijos de ese Estado. S i n género ele dudas fue el a l m a de la revolución y sus tr iunfos prepararon defi­n i t i v a m e n t e los resultados. N o obstante todo esto se le v io c o n ind i fe renc ia , tal vez con celos. N o faltó a lgu ien que le cantara a l o ído: " T ú debes ser el presidente" . Se retiró a C h i h u a h u a y organizó u n a revolución.** [Cerca de Re l lano] lanzó u n a m á q u i n a loca sobre el tren que i b a a combat i r lo . L o g r ó detener su marcha y entonces h izo u n ataque tan terri­b le que q u e d a r o n sobre el campo cientos de soldados muertos y entre ellos el general [González Salas] que los mandaba [y] que era e l m i s m o secretario de la G u e r r a del señor M a d e r o .

Y a puede imaginarse e l pánico que se apoderó de la na­ción. Co locó a l gobierno en tal s ituación que a voz en cuel lo todos pedían que se l l amara ai general H u e r t a para salvar a l país. Así í u e . « Se le d io el m a n d o del ejército y marchó a los campos de B a c h i m b a y ele R e l l a n o donde derrotó al enemigo y se hizo dueño completo de la situación.

E l único inc idente desagradable fue que el general V i l l a , a q u i e n el presidente M a d e r o había m a n d a d o como represen­tante, h i c ie ra alarde de sus malos inst intos. Se fue a Par ra l y se r o b ó l a cabal lada f ina que p u d o encontrar v los ele­mentos que creyó que podían servirle para su engrandeci­miento . Pero como i b a al m a n d o de l general H u e r t a todas las quejas l l egaron a él. A l reconvenir le su conducta , [V i l l a ] le contestó [a H u e r t a ] en ta l forma que e l general H u e r t a ordenó fuera fusi lado sobre l a marcha . V i l l a " se le arrodi l ló

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H U E R T A V I S T O POR SU C O M P A D R E 309

[y] le p id ió perdón. D e b i d o a l a in f luenc ia de R u b i o N a v a -rrete se suspendió l a ejecución y se le m a n d ó como pr is ionero a l a c iudad de México . 4 »

E l general H u e r t a regresó a M é x i c o l leno de honores y e n completo t r iunfo . Fue ta l su p o p u l a r i d a d y su prestigio q u e el gobierno decidió qui tar le el m a n d o de l a Div is ión del N o r t e , que fue l a que hab ía salvado a la Nac ión . H u e r t a a pesar de sus tr iunfos volv ió a estar en d i s p o n i b i l i d a d , con l a di ferencia de que, last imado en su persona hasta l o más í n t i m o , supo controlarse y resolvió aprovechar l a p r i m e r a o p o r t u n i d a d para curar sus heridas. 4 ?

Desgraciadamente l a atmósfera estaba cargada de pó lvora y de odios. S i n pensar en la p a t r i a se cometió el más grande d e los errores. E l señor Garc ía Peña, m i n i s t r o de G u e r r a , l l a m ó por teléfono a l general H u e r t a y le d i j o : " E l presi­dente M a d e r o h a puesto en l i b e r t a d a V i l l a con instruccio­nes de asesinarte esta noche . "

E l general H u e r t a se dir ig ió inmediatamente a Coyoacán y me suplicó [que] l o acompañara a la casa del señor P i n o Suárez [vice-presidente de l a R e p ú b l i c a ] . Después de salu­d a r l o con todo respeto, le d i j o : " E l señor min i s t ro de l a G u e r r a me comunicó p o r teléfono que el Presidente h a b í a puesto en l iber tad a V i l l a para asesinarme. Q u i e r o que usté-des sepan que si a l g u n a vez soy presidente, le ordenaré a m i m i n i s t r o de l a G u e r r a que ustedes ant ic ipadamente sepan q u e van a ser asesinados." As í fue . 4 8

V I

L A S E M A N A T R Á G I C A

P E R D Í DE VISTA A L general H u e r t a después de su entrevista c o n P i n o Suárez. E l día 8 de febrero de 1913 se me presentó y me d i j o : " N o he v e n i d o porque he quer ido dejar arre­glado todo l o que en m i concepto va a cambiar por completo l a situación de M é x i c o . E l martes [?] 15 de este mes a las 2 de l a m a ñ a n a v a n a estar aquí Q u i r o z y Fuentes acompa­ñados de varias personas, y esperan l a l legada de 3 baterías de arti l lería que salen a m e d i a noche de T a c u b a y a y v a n a tomar el Pa lac io N a c i o n a l , donde tendré en las guardias gen­te de absoluta conf ianza. D e all í las fuerzas al m a n d o del [te­niente coronel] J o a q u í n Mass irán a Chapultepesc y lo to­m a r á n p o r asalto y s in derramiento de sangre todo quedará

M e sorprendió su conversación y le di je : " L o s datos que yo tengo n o c o i n c i d e n c o n los de usted." "¿Sabía usted algu-

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n a cosa? p o r q u e todo esto que le he d icho n o h a salido de m i cabeza" , me d i j o enérgicamente. " S e ñ o r general , acaba de estar aquí e l capitán Acosta , y me d i j o l o s iguiente: 'Nece­s i to $500.00 urgentemente y qu iero que sepa usted que el do­m i n g o 1 9 [ ¿ 9 ?] de febrero a las 1 2 de l a noche todos los sol­dados y a l u m n o s de l a Escuela de Aspirantes marcharán sobre e l Pa lac io entrando por Zapadores. D e acuerdo con las fuer­zas estacionadas allí , se posesionarán de todos los elementos mi l i t a res y esperarán a l general Reyes que va a tomar pose­s ión de Pa lac io . Fé l i x Díaz y M o n d r a g ó n c o n fuerzas com­petentes se posesionarán de l a C i n d a d e l a e i rán a Chapul tepec p a r a aprehender a l presidente. ' * C o m o usted ve es el mismo asunto con di ferencia de t iempo y de actores."

[ H u e r t a d i jo : ] " G u a r d e usted s i lencio , no d iga nada. V o y a suspender todo hasta ver el resultado que da este m o v i m i e n ­to y cuál es l a marcha que siguen los acontecimientos . "

As í quedamos, esperando con ansia l a l legada del d o m i n ­go. Las cosas se ver i f icaron como estaba anunc iado . L a Es­cue la de Aspirantes entró por Zapadores [y] se posesionó de P a l a c i o . T o d o h u b i e r a sido u n éxi to si el general d o n L a u r o V i l l a r , comandante m i l i t a r no h u b i e r a tenido los calzones en su lugar . T a n pronto como supo l o que pasaba, se dir ig ió a l a C o m a n d a n c i a M i l i t a r . Se apoderó de u n a ametral la­d o r a , sometió a todos los rebeldes s in que nadie chistara u n a p a l a b r a . A l ver l legar u n a gran cant idad de gente con u n g r u p o de hombres a cabal lo , se d i r ig ió a l a puerta p r i n c i p a l d e l P a l a c i o N a c i o n a l . H i z o fuego y de jó sobre el campo 2 o o o muertos , casi todos curiosos y civiles v entre ellos el cadáver d e l general [Bernardo] Reyes. Su h i j o el l i cenciado R o d o l f o Reyes se h a b í a guarnecido en el kiosco centra l en medio de los despojos de u n a campaña s in combate y s in defensa.*»

L o s hombres que estaban en l a C i u d a d e l a no habían p o d i d o moverse y ahí q u e d a r o n encerrados con muchos ele­mentos mi l i ta res los generales F é l i x Díaz y M . M o n d r a g ó n , e l presidente M a d e r o salió a C h a p u l t e p e c . Se dir ig ió a P a l a c i o , [pero] se v i o obl igado a detenerse y ocultarse en l a fotografía Daguerre que está enfrente de l a A l a m e d a . P o r u n a de esas cosas que u n o pone en manos de l a casual idad,

mente fue a l centro del m o v i m i e n t o que estaba en l a foto­graf ía y que se debía a la presencia del presidente M a d e r o , -

"Lleo-a usted <-n el m o m e n t o más o p o r t u n o señor o-ene-

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H U E R T A V I S T O POR SU C O M P A D R E 311

d o de todas las fuerzas mil i tares de l a plaza y todos los ele­mentos de combate que usted p u e d a r e u n i r en estos mo­mentos . Dir í jase a l Pa lac io N a c i o n a l . . . y s in pérdida de t i e m p o , organice l a defensa y mande u n a escolta para que m e lleve a P a l a c i o . " " A s í lo haré , señor presidente," d i j o H u e r t a . . .

E n v i ó a l hosp i ta l a l comandante m i l i t a r L a u r o V i l l a r q u e estaba her ido y asumió el m a n d o de las fuerzas mi l i tares c o n e l carácter de comandante m i l i t a r . E n v i ó a J o a q u í n M a s s y a l capi tán Fuentes para escoltar a l p r e s i d e n t e . . . As í pasó e l p r i m e r d ía de l a semana trágica.

V I I

Q U I N T O D Í A D E L A S E M A N A T R Á G I C A

E L JUEVES E N L A M A Ñ A N A l legó e l general C a m a r e n a a l sana­t o r i o y me c o n d u j o ante e l general H u e r t a a la C o m a n d a n c i a M i l i t a r . A l r ec ib i rme me d i j o : " L a situación por que atra­vesamos es m u y dif íci l , pero de hoy a m a ñ a n a salvaremos e l R u b i c ó n . L o l lamé a usted porque los senadores d o n Sebas­t i á n C a m a c h o y d o n E m i l i o Rabasa h a n l lamado varias veces p r e g u n t a n d o p o r usted . " "Estoy a sus órdenes, señor gene­r a l , " le di je . L l a m ó a los senadores y me c o m u n i c a r o n sus propósitos. [Les di je : ] " E s m u y difícil lo que ustedes quie­r e n : y si personalmente l o hago, n o nos da[rá] el resultado q u e nos dará si todos exponemos e l asunto al señor general H u e r t a . " L e supl icamos [que] nos concediera u n a audienc ia y nos contestó: "Es toy a sus órdenes . "

"Señor general , los senadores desean que tenga usted e l éx i to que ha ten ido en todas sus campañas y sin interveni r en su p l a n m i l i t a r . Desean ofrecer a usted sus servicios para cooperar en l a forma que sea posible y según usted lo ordene, c o n e l único objeto de ca lmar l a angustia de l a situación en M é x i c o . " L o s señores senadores C a m a c h o y Rabasa enco­m i a r o n su labor , i n d i c a n d o [que] n o tenían más objeto que fe l ic i tar lo y ponerse a sus órdenes. E n tono solemne contestó e l general H u e r t a : " T e n g a n ustedes la seguridad de que antes de 3 d ías todo habrá te rminado para [el] b ien de l a p a t r i a . " A l despedirnos, dándole las gracias, nos d i j o en tono de b r o m a : " N o o l v i d e n ustedes que ' tomar la C i u d a d e l a n o es tomarse u n a m e d i d a ' . " 52

E l general C a m a r e n a me l levó a Coyoacán y cuando esta­b a yo solo en m e d i o del s i lencio y l a majestad de los árboles, v i n o a m i mente l a siguiente pregunta : ¿Será posible que u n h o m b r e que l leva e n ' el a l m a e f e c o de todas las amarguras

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3 1 2 S T A N L E Y R. ROSS

d e l m u n d o , a q u i e n el destino le h a escatimado los triunfos ahogándolos con los exteriores de l a agonía - s e r á posible, r e p i t o , q u e este hombre tenga en sus manos los destinos de l a l a c i ó n ?

L a poster idad que conoce b i e n su of ic io de poster idad, es l a única que puede contestar esta pregunta . Pero sea de e l l o l o q u e fuere, el general H u e r t a era el único que tenía e n sus manos toda l a responsabi l idad de l m o m e n t o en que v i v i m o s .

V I I I

F I N D E L A S E M A N A T R Á G I C A

L o s ACONTECIMIENTOS DE L A semana trágica h i c i e r o n muchas v íct imas en l a p o b l a c i ó n . . . Perdí de vista a l general H u e r t a d u r a n t e varias semanas.

U n a m a ñ a n a se me presentó a c o m p a ñ a d o de m i comadre E m i l i a y me d i jo : " V e n i m o s a desayunarnos con ustedes y a ver f lorear los chabacanos, porque no he o lv idado que algu­n a vez me d i j o usted refiriéndose a u n amigo nuestro: 'Este señor no verá f lorear los chabacanos.' E l mismo pensamiento l o tuve durante l a semana trágica. A propósito voy a refe­r i r a usted c o n cuanta inocencia terminó esta semana tan l l e n a de r u i d o y salpicada de sangre y de ironía . Después de l a v i s i ta de usted y de los señores Sebastián C a m a c h o y E m i ­l i o Rabasa , procuré tener u n a entrevista c o n M o n d r a g ó n y F é l i x Díaz y les d i je de rota bat ida : ' P r o p ó n g a n m e u n p l a n de paz y de concord ia para dar le f i n a esta situación. ' ' M u y senci l lo , ' d i j o M o n d r a g ó n , de abrupto . ' L o declaramos a us­ted presidente; aprehende usted a l presidente y a l vice-pre¬sidente, los pone a disposición de l a Secretaría de G u e r r a , y nosotros le nombramos a usted u n gabinete designado exclu­sivamente p o r nosotros. ' Cre ían que yo i b a a ex ig i r e l cielo y l a t ie r ra , y se sorprendieron c u a n d o les d i je : 'Aceptado, i o n l a condic ión de nacer este pacto que l lamaremos P

d e lá C i n d a d e l a en presencia del embajador americano M r . [Henry L a ñ e ] W i l s o n , tanto para garant ía nuestra como para evitar tropiezos a l nuevo gobierno. ' Y sí fue, le entregué a M o n ­dragón todos los reos políticos v me quedé solo, pero con la l lave de l a casa." 5 3

N o volv í a ver a l general H u e r t a , sino m u c h o t iempo des¬

juzgará su obra y l a de sus colaboradores. N o soy el l l amado

para esa mis ión, pero deseo hacer conocer dos puntos impor-

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H U E R T A V I S T O P O R S U C O M P A D R E 3l3

tantes: u n o de carácter in te rnac iona l y e l otro netamente n a c i o n a l , que p i n t a n la id ios incras ia y la fuerza del espíritu d e l general H u e r t a .

É l p r i m e r o fue l a l legada de [John] L i n d , [exjgoberna-d o r de M i n n e s o t a , pres idido de u n mensaje que leía: " A q u i e n corresponda. E l gobernador L i n d de M i n n e s o t a va a M é x i c o [a] arreglar los asuntos del gob ierno . " 0 4 C o m o yo tardé en encontrar a l general H u e r t a , formulé u n telegrama p a r a tenerlo l isto [para] presentár[se]lo: " S i el gobernador de M i n n e s o t a n o trae sus papeles en deb ida forma, será con­s iderado como extranjero pernic ioso . " M e d i j o v io lentamen­te e l general H u e r t a : " L l é v e l o usted a l telégrafo personal­mente , d i r i g i d o a l presidente W i l s o n " ; y así l o hice.* 5

Dos días después se recibió u n a comunicación l l ena de consideraciones procedente de W a s h i n g t o n . L a recibió el m i n i s t r o de Relaciones, d o n Federico G a m b o a , que acababa de ser n o m b r a d o . L a respuesta l a oímos en u n a lectura por­m e n o r i z a d a que nos hizo el mismo m i n i s t r o en u n a i u n t a e x t r a o r d i n a r i a que tuvimos dos días después. A l terminar la l ec tura , creí pert inente hacer algunas observaciones, pero el general H u e r t a se puso de pie v io lentamente y me d i jo : " N o se debe q u i t a r n i u n p u n t o n i u n a coma a éste del señor m i n i s t r o de Relaciones. Debemos m a n d a r l a en el acto; v p u n t o f i n a l . "

M e l levó a comer a su casa y a l a h o r a del café nos d i jo : " M i compadre y yo vamos a tomar el café en la sala, y uste­des sigan aquí saboreando su conversación." A h í solos los dos me d i j o el presidente: " N o quise que hab lara usted p o r q u e perdíamos el t iempo. T e n g o la idea de que l a res­puesta de G a m b o a es l i te ra tura barata , y qu ie ro que la haga usted aquí sobre l a marcha de u n a manera sencil la , clara, y c o n t u n d e n t e . " Así lo hice; l a leyó dos veces, la f irmó, y l a m a n d ó a W a s h i n g t o n en l a m i s m a cubierta de la Secretaría de Relac iones . A los días siguientes la prensa americana se refer ía encomiást icamente a l ' g e n e r a l H u e r t a y a su min i s t ro de Relac iones ; y todos e logiaban l a energía y l a arrogancia c o n que [la respuesta] hab ía sido hecha. ""Nosotros a l encon­trar a l señor [presidente] oímos este comentar io : " H o y sí, tengo m i n i s t r o de Re lac iones . " ™

E l segundo p u n t o que p i n t a el general es el sismiente. L e ordenó a d o n J o a q u í n P i t a , inspector de Pol ic ía" que apre­h e n d i e r a a l L i c . d o n M a n u e l C a l e r o y a l L i c . Jesús Flores M a g ó n , y los entregara a l a Secretaría de G u e r r a . E l insoec-tor de Pol icio, c i impüó ln orden üero en lugar de entre erarlos i lo Secretaría de C u e r - a los l levó -d ^ i s i r o de G o b e r n a c i ó n ' v los dejó ahí hasta ' q u e yo l legara para expo-

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3 J 4 STANLEY R. ROSS

n e r m e el pe l igro que h u b i e r a n corr ido sus vidas si las órde­nes de l presidente se h u b i e r a n c u m p l i d o . Los puse en l iber­tad. C o n gran sorpresa mía el presidente H u e r t a les d i o u n banquete y les h izo creer que el m i n i s t r o de G o b e r n a c i ó n h a b í a comet ido u n error, s in expl icar natura lmente en q u é consistía d i c h o error. A g u a n t é el chubasco y todas sus conse­cuencias; pero no tenía remedio . Estábamos en su barca y, según u n a frase m u y frecuente en él: la pol ít ica es e l juego de" l a v i b o r i t a , si l a ensartas pierdes, y si no l a ensartas pierdes.

. . .Sirva éste como f i n de mis recuerdos acerca de l general H u e r t a . 5 7

NOTAS

1 E l ¡mpardal, 4 de febrero de 1913. 2 E l I m p a r c i a l , 14 de junio de 1913. 3 En abril, Celso Acosta fue reemplazado por Joaquín Pita como

inspector de Policía y Alberto García Granados dejó la Secretaría de

Gobernación. Huerta obtuvo antes de la Cámara de Diputados un apla­

zamiento de las elecciones presidenciales, en virtud de que necesitaba

retirar las candidaturas de Díaz y León de la Barra.

4 En julio hubo nuevos cambios en el Gabinete. A fines de ese

mes, Rodolfo Reyes, del Departamento de Justicia, representaba el único

simpatizador de Félix Díaz en el Gabinete.

5 El gobierno de Huerta experimentó una serie de crisis ministe­

riales. Los cambios fueron tan frecuentes que el Lic. Manuel Garza

Aldape tuvo las carteras de Instrucción Pública, Relaciones Exteriores,

Fomento y Gobernación en menos de cinco meses.

« E l I m p a r c i a l , 31 de julio de 1914. Entre las víctimas más pro­

minentes del régimen de Huerta se cuentan las siguientes: el diputado

Serapio Rendón, asesinado en Tlalnepantla el 22 de agosto de 1 9 . 3 ; el diputado Néstor Monroy y un grupo de trabajadores muertos el 13 de julio de 1913; el diputado Adolfo C. Guirrón, balaceado en Juchitán,

Oax.; y Solón Arguello, asesinado en Lechería el 27 de agosto de 1913. La desaparición del senador Belisario Domínguez provocó una situación

que terminó con la disolución de las cámaras, a principios de octubre.

T E l País, 17 de julio de 1913. 8 Sin embargo, en contradicción parcial, agregó que "no se ha to­

mado ninguna medida enérgica ni que vulnere la ley, sino que por el

contrario, mientras yo esté en este Ministerio obedeciendo el criterio

del señor presidente de ia República, haré que la ley sea nuestra forma."

L a Nación, 23 de junio de 1913. í> i ? de agosto de 1913.

io Dejaron el Gabinete: R. Reyes (Justicia), David de la Fuente (Co­

municaciones), Federico Gamboa (Relaciones Exteriores) y Urrutia. En

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H U E R T A V I S T O P O R S U C O M P A D R E

su lugar entraron: Querido Moheno (Relaciones Exteriores), Garza Al-

dape (Gobernación), Enrique Gorostieta (Justicia) y Nemesio García

Naranjo (Educación Pública).

11 Moheno comentó lo siguiente: "No obstante haber asentado en

una entrevista que di a la prensa, que el ingreso de Urrutia al gabinete

iba a ser de gran trascendencia al país, dada su inteligencia, su acción

y la honradez que lo caracterizan, su estancia fue muy corta, y eso se

debió exclusivamente a un gran error del Partido Católico, que quiso

lanzarlo como candidato a la Presidencia. En mi concepto, eso y no

otra cosa fue la causa de la caída de Urrutia." Urrutia contestó que "Mr.

Wilson y Mr. Lind nos tiraron (a Huerta y a mí) al carretón de 'la

basura". Oliverio T O R O , "Las revelaciones políticas del Dr. Aureliano

Urrutia," Excélsior, 13 de febrero de 1947. El Partido Católico designó

a Federico Gamboa v al general Eugenio Rascón. Sin embargo, la ciu­

dadanía demostró indiferencia a la elección controlada, que declaró

nula la Cámara y apoyó la continuación de Huerta en el poder, hasta

julio de 1914, cuando se convocaría a nuevas elecciones.

12 13 de septiembre de 1913. 13 15 de septiembre de 1913. 14 El cirujano declaró que tenía intenciones de ir a Alemania, pero

que las autoridades norteamericanas que ocupaban Veracruz lo trans­

portaron a Galveston, Texas. Oliverio T O R O , "Las revelaciones. ..", E x -célsior, 13 de febrero de 1947.

15 " P E R L I T A " , "Hombres que dan prestigio a México: El doctor Urru­

tia", R e v i s t a de R e v i s t a s , 25 de agosto de 1929.

16 25 de agosto de 1929. 17 Miguel Angel P E R A L , D i c c i o n a r i o biográfico m e x i c a n o de 5 4 4 a

1944, (México, 1944), p. 8 15 .

18 José M A N C I S I D O R , "La Revolución y Aureliano Urrutia", El N a ­

c i o n a l , 13 de agosto de 1945. 19 Ver, Oliverio T O R O , "Las revelaciones...", Excélsior, 8 de febre­

ro de 1947.

2 0 Oliverio T O R O , "Las revelaciones.. .", Excélsior, 24 y 3 0 de enero;

4, 8 y 13 de febrero de 1947 . 21 José M A N C I S I D O R , "Lo que Urrutia afirma", El N a c i o n a l , 10 de

febrero de 1947. 22 F . F . P A L A V I C I N I , "Los crímenes de Urrutia", El Mañana, 7 de

junio de 1947. 29 José C. V A L A D É S , "Los papeles del Dr. Urrutia", El Mañana, 7 de

junio de 1947.

24 Oliverio T O R O , " L a s revelaciones...", Excélsior, 24 cíe enero de

1 9 4 7 1 2o E l doctor Aurehano Urrutia a ^ Nemesio G a r c í a Naranjo,^ 28 de

enero de 1958. En una carta de Urrutia, echada el 17 de abril de 1959,

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3 i 6 S T A N L E Y R. ROSS

26 Alusión a la campaña militar emprendida contra los indios mayas

de la Península.

27 Realmente el general Neri provocó un levantamiento contra el

general Arce, gobernador de Guerrero.

28 Alusión a las elecciones de 1876 y a la rebelión de Tuxtepec, cuan­

do Porfirio Díaz aventajó a Lerdo e Iglesias.

29 Urrutia fue nombrado jefe de operaciones, posición en la que fue

el principal ayudante del profesor de Operaciones, doctor Ramón Marias.

30 De acuerdo con Oliverio Toro, Urrutia afirmó que Huerta "fue

el alma del Reyismo desde 1900 hasta 1910" . Excélsior, 2 4 de enero de

1947. Este escritor no ofrece ninguna prueba que pudiera comprobar

el argumento de que Huerta jugara un papel tan importante entre los

que apoyaron a Bernardo Reyes.

ai García Naranjo duda de la exactitud de la historia; señala la

capacidad de Huerta para consumir un litro de cognac, seguido de otro

de Churchill, sin embriagarse.

32 Urrutia explica, en el pasaje omitido, que este episodio sucedió

porque el general Francisco Z. Mena, que era secretario de Guerra, creyó

un informe de que Huerta se había levantado en las montañas del

Ajusco con la ayuda de la gente de esa zona para derrocar a Díaz. Por

tanto, dio la orden de arrestar v fusilar a Huerta.

33 Urrutia se refiere al movimiento Zapatista en Morolos, en el tiempo

de la revolución de Madero contra el régimen de Díaz.

•34 E l coronel Samuel García Cuéllar perdió el brazo derecho a causa

de las heridas que recibió en la batalla de Casas Grandes, Chih., 6 de

marzo de 1911. 35 Informa Oliverio Toro que el doctor Urrutia relató cómo él dis­

cutió con Díaz en Chapultepec, sobre Huerta, después de la visita del

presidente al sanatorio. Según esto, Díaz hizo que Urrutia trajera a

Huerta a su residencia privada en la Calle de la Cadena, Excélsior, 2 4 de enero de 1947.

36 En este caso el Dr. Urrutia está equivocado. Huerta no fue coman­

dante de la Plaza hasta el 9 de febrero de 1913. García Naranjo declaró

que Díaz consultó con De la Barra, quien recomendó para este puesto

al general Rascón. Rascón fue nombrado y sirvió hasta el fin del ré­

gimen de Díaz. Cuando fue contradicho por su recuerdo del episodio,

Urrutia escribió: "Quise pintar el entusiasmo del general Díaz quien,

sin perder su carácter de estatua de mármol , dijo con todo su vigor:

'Usted será desde mañana el Comandante Militar de México y si no

fuera así, en el corazón del general Díaz, puedo asegurárselo a usted

con todas mis fuerzas, que no habita un soldado más que el general

Huerta' ", Urrutia a García Naranjo, 28 de enero de 1958. Huerta recu­

peró Chalma y Malinalco, Estado de México, que habían caído en poder

de los Zapatistas el 2 6 de abrii. Sin embargo, en mayo, los revolucio­

narios capturaron Jonacatepec y Yautepec (7 de mayo), Cuautla (19

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H U E R T A V I S T O P O R S U C O M P A D R E 317 de mayo) y Cuernavaca (21 de mayo) para dominar el Estado de Mo-

relos.

8T Relata García Naranjo que Huerta le dijo que él fue llamado

después de que Ciudad Juárez había caído en poder de los revolucio­

narios. Cuando se le preguntó lo que pensaba, Huerta inquirió sobre la

situación militar en Chihuahua. Después de ser informado dijo que,

con las tropas que había, él podía dar fin a la situación de Ciudad

Juárez en un día, pero que necesitaría 2 , 0 0 0 jinetes para dispersar a

los rebeldes. Cuando Limantour preguntó si prometía acabar con la

revolución, Huerta replicó que sólo estaba respondiendo sobre la situa­

ción militar y que la revolución era otra cosa. Limantour le preguntó

dónde conseguiría los caballos en el caso de autorizárselo. Huerta declaró

que comenzaría con los dos que estaban enganchados al coche de L i ­

mantour. Llegó a ser tradicional entre los elementos conservadores

atribuir a las maquinaciones de Limantour la renuncia de Díaz.

8 8 E l entusiasmo popular ocasionado por la llegada de Madero no

fue desalentado por el temblor. Desde temprano de esa mañana las calles

estaban llenas de gente y esperaban dar la bienvenida al apóstol.

» 9 La pacificación de Morelos y el licénciamiento de las tropas re­

volucionarias representaron uno de los más serios problemas del régi­

men interino. Mientras Madero ensayaba negociaciones pacíficas, el

gobierno de De la Barra favoreció medios más violentos. La situación

antes descrita no era tan dramática como juzga Urrutia. Zapata estaba

acuartelado en Cuautla, cuando la columna de Huerta llegó a Cuerna-

vaca el 10 de agosto. La captura de los rebeldes de Jojutla y Yautepec

fue utilizada para justificar el envío de refuerzos, bajo las órdenes del

Blanquet. Madero, al conferenciar con Zapata, protestó por el amena­

zante avance de Huerta a Yautepec. Mediante un convenio los zapatistas

evacuaron Yautepec y empezaron a concentrarse en Cuautla para ser

dados de baja. Después del regreso de Madero a la capital, Huerta

reanudó sus movimientos agresivos, de lo que resultó un rompimiento

entre De la Barra y Madero, y recriminaciones públicas de Madero con­

tra Huerta. Véase, F r a n c i s c o I . M a d e r o , de Stanley R. Ross, (México,

1959) , pp. 183-95.

4 0 García Naranjo afirmó que esa "responsabilidad" consistía en que

terminar con Zapata contrariaba las órdenes de Madero. Urrutia escri­

bió acerca de ese pasaje, lo siguiente: "No se me ocurrió una pantalla

más fuerte que la que puse para ofuscar una situación que estuvo en la

imaginación de todos, y que daban por un hecho realizado si no hubiera

sido por la insistencia con que un grupo de amigos tratamos de con­

vencer al general de la inconveniencia y de la falta de oportunidad,

dada la popularidad y la falta de conocimiento del verdadero Madero."

Urrutia a García Naranjo, 28 de enero de 1958. « Urrutia es confuso aquí. La operación de catarata ocurrió el año si­

guiente, después de la campaña de Huerta contra Orozco. En su carta

a García Naranjo Urrutia aclara que "el hecho histórico es el siguiente:

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3 i 8 S T A N L E Y R. ROSS

fue necesario encerrar en el sanatorio al general Huerta mientras se enfriaban los acontecimientos y se resolvía la cuestión en Morelos."

42 E l pasaje omitido contiene extractos del discurso de uno de los alumnos de U r r u t i a en el cual alaba las excelentes operaciones quirúr­gicas practicadas en el Sanatorio.

43 U r r u t i a declaró, según Oliverio T o r o , que la administración de Madero "se convirtió en u n horrible desbarajuste. Fue una terrible pe­sadil la para la patr ia . " Excélsior, 2 4 de enero de 1947.

4 4 Hay pruebas de que, en su estado de insatisfacción, Pascual Orozco sucumbió a los halagos de los conservadores. Véase Ross, M a d e r o , p. 245 .

45 U r r u t i a recuerda que Pascual Orozco "era esperado en la ciudad de México y no se apoderó de ella por falta de audacia. E l presidente Madero se echó en brazos de Huerta , como u n náufrago moribundo se abraza a una tabla en las contracciones de la agonía." Excélsior, 24 de enero de 1947.

46 V i l l a había estado combatiendo a los orozquistas desde el pr inci ­pio de la rebelión. Unidas a la campaña de Huer ta , las fuerzas de V i l l a habían participado activamente en la campaña. E l incidente en cuestión ocurrió en J iménez, donde u n hombre de V i l l a se apoderó de una ye­gua. V i l l a desobedeció la orden de Huer ta de devolver el animal , los coroneles R a ú l Madero y Navarrete intervinieron para que Huerta sus­pendiera la ejecución, y por una orden telegráfica de Madero, V i l l a fue llevado a l a capital , Ross, M a d e r o , pp. 251-255.

47 U r r u t i a creía que la defección de Huer ta fue producida más por u n fuerte anhelo de venganza que de deseo incontrolable de poder. Excélsior, 3 0 de enero de 194.7.

48 V i l l a fue llevado a la capital a principios de ju l io de 1912. Fue formalmente acusado, juzgado y condenado. E n noviembre entró a la prisión m i l i t a r de Santiago Tlalte lolco, de la cual escapó al mes si­guiente. N o hay datos para comprobar el cargo contra Madero, que es incompatible con su carácter y conducta.

49 Aquí parece haber una confusión de fechas. Esto es comprensible, ya que los complotistas hicieron no menos de 8 planes diferentes. Fue planeado originalmente para el 1? de febrero, pero fue pospuesto inicial-mente hasta el 5. L a ausencia de Pino Suárez motivó u n nuevo aplaza­miento para el 11 de febrero. A l saber que el gobierno estaba enterado de sus planes, originó una reunión de emergencia la noche del sábado 8 de febrero; en ella se decidió actuar temprano a la mañana siguiente. N o se planeó la ocupación de la Ciudadela por los rebeldes; se hizo al fracasar la toma del Palacio Nacional , Véase: Ross, M a d e r o , pp. 266-71 .

50 L a negativa de Reyes y sus compañeros de detenerse y rendirse cuando se lo pidió V i l l a r , ocasionó la orden de fuego. L a batalla cerca de 10 minutos; muchos civiles fueron cogidos a dos fuegos. H u b o cua­trocientos muertos y cerca de 1 ,000 heridos, incluyendo al general V i ­l lar . Esto último hizo necesario nombrar u n nuevo comandante de la plaza. Fél ix Díaz guió sus fuerzas rebeldes a la Ciudadela y la ocupó.

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H U E R T A V I S T O P O R S U C O M P A D R E 3 J 9

51 García Naranjo asegura que Huer ta , de quien desconfiaban ambos bandos, pues había rehusado aceptar la invitación para unirse a los cons­piradores, sintió la necesidad de colocarse en una situación segura. Dejó su casa en la calle de Martínez de la Torre , en la Colonia San Rafael , caminó hacia e l centro y se dirigió a la Comandancia M i l i t a r . E n San J u a n de Letrán se encontró a Madero. García Peña trajo la noticia de que el Palacio había sido recobrado, pero que V i l l a r había sido herido. E l escenario había sido preparado para la designación de H u e r ­ta, aparentemente con la recomendación de García Peña.

52 U n grupo de senadores conservadores estuvo muy activo durante l a Decena Trágica. Se reunieron el 14 de febrero en la casa del senador Camacho. A l día siguiente, u n grupo, resto de la Cámara alta, decidió pedir las renuncias de Madero y P ino Suárez. E l lunes 17 de febrero, después de otra reunión, u n grupo de senadores visitó a Blanquet y a H u e r t a . Después de reunirse otra vez con el grupo al día siguiente, H u e r ­ta pidió una audiencia presidencial. Madero rechazó la petición de su renuncia. Obviamente, los legisladores conservadores estaban bus­cando el respaldo de Huerta para su exigencia, mientras que H u e r t a quería el apoyo de su prestigio y argumentos para asegurar los rangos de sus asociados militares, Ross, M a d e r o , pp. 2 8 3 - 9 0 .

53 E l 10 de febrero Félix Díaz entrevistó a u n representante de H u e r t a en " E l G l o b o " . Aparentemente se arregló una reunión entre H u e r t a y Díaz para el día siguiente. E l 11 de febrero los principales conferenciaron en la mañana, en la casa de Enrique Cepeda, en la Colo­n i a Roma. Se convino la destrucción del gobierno de Madero, pero la fecha se la dejaron a Huer ta , I b i d , pp. 275-77. García Naranjo afirma que fueron Díaz y Mondragón, más bien que Huerta , quienes sugirie­ron como lugar de reunión a la Embajada Americana. E l embajador H e n r y Lañe W i l s o n , que estaba en favor de Félix Díaz, invito a la Emba-j3.dti, ls t3.xde del 18 de febrero, 3. los caudillos de <HTILI3.S fricciones. IVÍHS

tarde, Rodolfo Reyes justificó la f irma del Pacto de la Ciudadela, por ser la Embajada u n "terreno neutra l " . E l gabinete estuvo de acuerdo, los partidarios de Díaz tenían una representación considerable, pero no exclusiva. R. R E Y E S , D e m i v i d a : M e m o r i a s Políticas, (Madr id 1 9 2 9 - 3 0 ) ,

H , p. 29 .

54 E n otra ocasión el doctor U r r u t i a afirmó que el mensaje que anunciaba la llegada del enviado confidencial de W i l s o n , lo describía como yendo " a México a terminar la situación actual, con instrucciones de formar u n nuevo gobierno." Excélsior, 4 de febrero de 1947. Si este puede haber sido el tenor de los informes periodísticos sobre la misión de L i n d , si se confiaba en que éste pudiera arreglar ia elección de u n gobierno constitucional, no se puede asegurar con exactitud el tono de ninguna comunicación oficial . A este respecto Nelson O'Shaughnessy i n ­formó que el ministro interino de Relaciones Exteriores fue complacido con una nota del Departamento de Estado, de 6 de agosto de 1913, ex-

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3 2 0 S T A N L E Y R. ROSS

pl icat iva de la misión de L i n d . N . O'Shaughnessy a la Sección de Estado, 6 de agosto de 1913, S t a t e D e p a r t m e n t F i l e s , 8 1 2 . 0 0 / 8 2 5 5 .

55 N o hay ninguna prueba de que se haya enviado directamente u n mensaje al presidente Wi l son . Sin embargo, la siguiente comunica­ción se asemeja mucho al mensaje aludido por ürrut ia ; fue trasmitido al Departamento de Estado por el encargado de Negocios norteamerica­no, Nelson O'Shaughnessy; " P o r orden del presidente de la República y como secretario interino de Relaciones Exteriores, tengo el honor de informar a usted que el Sr. John L i n d , quien, de acuerdo con la infor­mación en poder del gobierno mexicano, pronto llegará a esta capital como enviado de Su Excelencia el presidente de los Estados Unidos, no ha demostrado debidamente su carácter oficial o sea, si ¿I no es el por­tador del reconocimiento de este gobierno por el S U Y O , su permanencia en esta Repúbl ica no será de nuestro agrado". Esta nota fechada el 6 de agosto 1913, fue firmada por M a n u e l Garza Aldape y dir igida al Encargado de Asuntos Norteamericanos N . O'Shaughnessy a la Sección de Estado 7 de agosto de 1913, S t a t e D e p a r t m e n t F i l e s , 8 1 2 . 0 0 / 8 5 7 3 .

58 L i n d llegó a la ciudad de México el 11 de agosto, un día des­pués de que Federico Gamboa había tomado posesión como secretario de Relaciones Exteriores. E l 14 L i n d presentó formalmente las propo­siciones del presidente Wilson para mediar en la situación mexicana. Gamboa buscó el reconocimiento o, como una alternativa, la abstención de los Estados Unidos en los asuntos de México. A r t h u r S. L I N K ,

W o o c l r o w W i l s o n a n s t h e P r o g r e s s i v e E r a , 1910-17 (New York, 1954) ,

p. 114. Las pláticas continuaron varios días; Gamboa rechazó las pro­posiciones de Wi lson (¡fi de agosto de 1913. State D e p a r t m e n t F i l e s , 8 1 2 . 0 0 / 1 0 6 2 7 ) , sobre la base de que "México no podría n i por un mo­mento considerar las cuatro condiciones". Esta es la única nota oficial proveniente del gobierno en esta época, v probablemente represente el mensaje de Gamboa a que se refiere U r r u t i a . E n ia serie de artículos de Ol iver io T o r o , U r r u t i a declara que él se opuso a l mensaje de Gamboa por ser u n documento literario y propuso que algunos de los conceptos fueran reemplazados por otros más "claros y tajantes". Huerta ordenó que el mensaje de Gamboa fuera enviado sin modificaciones porque sentía que el mensaje anterior, estudiado en la nota 54, había definido eficazmente la posición mexicana. E n este primer relato el Dr . U r r u t i a no hace mención a un mensaje adicional. Excélsior, 8 de febrero de 1947. E l 22 de agosto L i n d prometió la ayuda del Departamento de Es­tado para obtener un préstamo, si Huerta aceptaba las proposiciones de W i l s o n . l a respuesta de Gamboa, fechada el 26 de agosto, fue hecha después de que L i n d había partido para Veracruz. Si bien repudiaba la intervención americana y rechazaba el préstamo ofrecido, Gamboa, en efecto parece aceptar la demanda clave del presidente no vteamericano A. S I i N " ' W~'lson p í i r O'Shau'dmessv a l - 1 Secciór* d ^

Estado, 22 de septiembre de 1913, S t a t e D e p a r t m e n t F i l e s , 8 1 2 . 0 0 / 9 0 6 9 .

57 U r r u t i a hace el cargo de que el rechazo a la misión de L i n d fue

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"nuestra sentencia de muerte" . Asegura que la situación también pro­dujo un cambio radical en Huerta : "Persuadido . . . de que su gobierno estaba destinado a desaparecer, sumiéndose en un profundo abatimien­to, olvidado de todo, abandonó la Secretaría de Guerra. Las más ingen­tes cuestiones, que reclamaban inmediata resolución porque se relacio­naban con la defensa nacional, dejó encomendadas a militares impro­visados v. por consecuencia, incapaces de resolverlas... Yo [declaró el D r . Urrutia] comprendía que todo era e l resultado de u n choque ner­vioso. Las celdillas cerebrales no estaban en condición de meditación. N o existía programa. T o d o era abu l i a . . L a perspicacia, su acción pa­triótica y la energía combativa, que fueron las características de l a vida del General Huer ta , habían sido substituidas por una pasiva resisten­c i a . . . " Excélsior, 8 de febrero de 1917.