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Jornal de um novo tempo Brasília, Distrito Federal, 3 de agosto de 2011 - Ano 20 nº 763 - www.dfnoticias.com.br - [email protected] - Exemplar R$ 1,00 FISCALIZAR PARA GARANTIR DIREITOS Felicidade pode ser lei Felicidade como direito social é meta da PEC do senador Cris- tovam Buarque. Muita gente diz que felicidade é inerente a cada ser humano. Cada um deve buscá-la. Não existe fórmu- la. E outros afirmam que felicidade não existe, exis- tem momentos felizes. A verdade é uma só, viver em paz é um direito de todos e faz bem à saúde. PERISC PIO Olhos D’água em perigo Localizado na Asa Norte, o parque está ameaçado, dizem os admi- radores e usuários . Querem que o GDF aumente a poligonal dos Olhos D’água e determine que o terreno esteja incluído no domínio de proteção do parque. A briga vem se arrastando desde o ano passado. Que sirva de exemplo os vários córregos que foram aterrados na cidade pela espe- culação imobiliária. No Distrito Federal, assim como no País, há leis e mais leis, mas muitas nem são aplicadas. Outras são totalmente desrespeitadas. A grande mania de levar vantagem em tudo e optar pela caminho mais rápido e fácil levam milhares de brasileiros a burlar as leis, como piratear roupas, bolsas, calçados, CDs, DVDs, invadir áreas para depois o governo legalizar, a ouvir som acima do permido, a infringir todo o código de trânsito... O governo não fica fora dessa estasca, quando não oferece serviços públicos dignos ou permite que os concessionários desses serviços não os realizem dentro da lei, com urbanidade. O que há no país é uma total falta de respeito dizem alguns, outros se preocupam com a educação que está sendo passada para as futuras gerações. Mostramos na reportagem atuações de alguns órgãos fiscalizadores e alguns números de operações realizadas este ano, apesar de alguns órgão alegarem falta de pessoal. Mas cada um trabalha de modo a intensificar suas ações. A Seops criou o Comitê de Combate ao Uso Irregular do Solo que tem como meta operações de prevenção, controle e erradicaçãode ocupações irregulares do solo e das áreas de proteção ambiental; e o Comitê de Combate à Pirataria e Delitos contra a Propriedade Intelectual e Comércio Ilegal. ÚLTIMAS Sem sobreviventes Ninguém sobreviveu ao aci- dente com um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) que caiu ontem a tarde, em Bom Jardim da Serra (SC), a 135 quilôme- tros de Florianópolis. A Força Aérea informou que iniciou as investigações para apurar as causas do acidente que matou os oito ocupantes do avião C- 98 Grand Caravan. Time terá que indenizar adolescente molestado A 2ª Turma Cível do TJDFT, em grau de recurso, confirmou sentença do juiz da 4ª Vara Cível de Taguatinga, que con- denou o Brasiliense Futebol Clube a indenizar um adoles- cente, à época dos fatos com 13 anos, molestado por uma amigo do pai dele no banheiro do estádio Serejão. O time de futebol, que detinha o mando do jogo, foi condenado a pa- gar R$ 50 mil por não garantir a segurança no estádio, con- forme estabelece o Estatuto do Torcedor. O processo não cabe mais recurso. Mundo Melhor Circuito CUFA Skate de Rua Cultura Cinema apaixonante de Almodovar Cidade Qualidade de vida A cidade recebe apoio da população e do governo do Distrito Federal. A expectativa é que se preserve a qualidade de vida, limpeza e manutenção. “Contamos com a parceria dos conselheiros, moradores e do governador Agnelo nas ações estruturantes da cidade”, disse Abdon Henrique. Página 4 Foto: Arquivo Cufa/DF Foto: S. Vieira Foto: A. Sabino Foto: Divulgação O deputado pretende realizar um bom mandato. “Preciso de pelo menos um ano de Câmara para entender esse processo e dá minha contribuição como legislador para qual fui eleito”. CUFA - DF realiza campeonato de Skate nas periferias. O DF STREET vai reunir skatistas mirins, iniciantes e amadores. Durante o evento serão realizadas oficinas para o público que for conferir as etapas. Joe quer mandato efi caz e efi ciente Atividade Parlamentar Página 7 Página 3 Página 5 Página 6 Página 4 A presidente Dilma lançou ontem o Plano Brasil Maior, a nova política industrial, tecnológica, de serviços e de comércio exterior do país, cujo slogan é “Inovar para competir. Competir para crescer”. O espectador poderá curtir a cinematografia do diretor espanhol Pedro Almodovar. Diversos longas serão reproduzidos. Entre os filmes estão Pepi, Luci e outras Garotas de Montão e Carne Trêmula. Política industrial Governo Federal Foto: Wilson Dias / ABr Foto: Detran/DF

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Jornal de um novo tempo

Brasília, Distrito Federal, 3 de agosto de 2011 - Ano 20 nº 763 - www.dfnoticias.com.br - [email protected] - Exemplar R$ 1,00

FISCALIZAR PARA GARANTIR DIREITOS

Felicidade pode ser lei Felicidade como direito social é meta da PEC do senador Cris-

tovam Buarque. Muita gente diz que felicidade é inerente a cada ser humano. Cada um deve buscá-la. Não existe fórmu-

la. E outros afi rmam que felicidade não existe, exis-tem momentos felizes. A verdade é uma só, viver em paz é um direito de todos e faz bem à saúde.

PERISC PIO

Olhos D’água em perigoLocalizado na Asa Norte, o parque está ameaçado, dizem os admi-

radores e usuários . Querem que o GDF aumente a poligonal dos Olhos D’água e determine que o terreno esteja incluído no domínio de proteção do parque. A briga vem se arrastando desde o ano passado. Que sirva de exemplo os vários córregos que foram aterrados na cidade pela espe-culação imobiliária.

No Distrito Federal, assim como no País, há leis e mais leis, mas muitas nem são aplicadas. Outras são totalmente desrespeitadas. A grande mania de levar vantagem em tudo e optar pela caminho mais rápido e fácil levam milhares de brasileiros a burlar as leis, como piratear roupas, bolsas, calçados, CDs, DVDs, invadir áreas para depois o governo legalizar, a ouvir som acima do permiti do, a infringir todo o código de trânsito... O governo não fi ca fora dessa estatí sti ca, quando não oferece serviços públicos dignos ou permite que os concessionários desses serviços não os realizem dentro da lei, com urbanidade. O que há no país é uma total falta de respeito dizem alguns, outros se preocupam com a educação que está sendo passada para as futuras gerações. Mostramos na reportagem atuações de alguns órgãos fi scalizadores e alguns números de operações realizadas este ano, apesar de alguns órgão alegarem falta de pessoal. Mas cada um trabalha de modo a intensifi car suas ações. A Seops criou o Comitê de Combate ao Uso Irregular do Solo que tem como meta operações de prevenção, controle e erradicaçãode ocupações irregulares do solo e das áreas de proteção ambiental; e o Comitê de Combate à Pirataria e Delitos contra a Propriedade Intelectual e Comércio Ilegal.

ÚLTIMAS

Sem sobreviventes

Ninguém sobreviveu ao aci-dente com um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) que caiu ontem a tarde, em Bom Jardim da Serra (SC), a 135 quilôme-tros de Florianópolis. A Força Aérea informou que iniciou as investigações para apurar as causas do acidente que matou os oito ocupantes do avião C- 98 Grand Caravan.

Time terá que indenizar adolescente molestado

A 2ª Turma Cível do TJDFT, em grau de recurso, confirmou sentença do juiz da 4ª Vara Cível de Taguatinga, que con-denou o Brasiliense Futebol Clube a indenizar um adoles-cente, à época dos fatos com 13 anos, molestado por uma amigo do pai dele no banheiro do estádio Serejão. O time de futebol, que detinha o mando do jogo, foi condenado a pa-gar R$ 50 mil por não garantir a segurança no estádio, con-forme estabelece o Estatuto do Torcedor. O processo não cabe mais recurso.

Mundo Melhor Circuito CUFASkate de Rua

CulturaCinema apaixonante de Almodovar

CidadeQualidade de vidaA cidade recebe apoio da população e do governo do Distrito Federal. A expectativa é que se preserve a qualidade de vida, limpeza e manutenção. “Contamos com a parceria dos conselheiros, moradores e do governador Agnelo nas ações estruturantes da cidade”, disse Abdon Henrique.

Página 4

Foto: Arquivo Cufa/DF

Foto: S. Vieira

Foto: A. Sabino

Foto: Divulgação

O deputado pretende realizar um bom mandato. “Preciso de pelo menos um ano de Câmara para entender esse processo e dá minha contribuição como legislador

para qual fui eleito”.

CUFA - DF realiza campeonato de Skate nas periferias. O DF STREET vai reunir skatistas mirins, iniciantes e amadores. Durante o evento serão realizadas ofi cinas para o público que for conferir as etapas.

Joe quer mandato efi caz e efi ciente

Atividade Parlamentar

Página 7

Página 3

Página 5

Página 6Página 4

A presidente Dilma lançou ontem o Plano Brasil Maior, a nova política industrial, tecnológica, de

serviços e de comércio exterior do país, cujo slogan é “Inovar para competir. Competir para crescer”.

O espectador poderá curtir a cinematografi a do diretor espanhol Pedro Almodovar. Diversos longas serão reproduzidos. Entre os fi lmes estão Pepi, Luci e outras Garotas de Montão e Carne Trêmula.

Política industrial

Governo FederalFoto: Wilson Dias / ABr

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Foto: Divulgação

Montão e Carne Trêmula.

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Brasília, 23 de março de 20112 DF NOTÍCIAS

Artigo

DF NOTÍCIASExpedienteDiretoria

Suéllen Vieira Barreto - Presidente

[email protected]@uol.com.br

www.dfnoticias.com.br

RedaçãoFrancisca Rocha - Editora

[email protected]

Vivianne Frota - Repó[email protected]

Cledson Soares - Design gráfi co

O DF NOTÍCIAS é de propriedadeda DF Notícias Editora Ltda

SIG - Quadra 3 Bloco B Entrada 75 2º Andar CEP 70610-400 - Brasília-DF

e-mail: [email protected]

Telefones: 3964-0777 e 3039-2631

Os artigos e matérias assinadas são de exclusiva responsabilidade

dos seus autores.

ImpressãoF. Câmara Gráfi ca e Editora.

PERISC PIO

O diabo mora entre os paralelos 15 e 45 do Hemisfério Norte. Tradicionalmente sua atuação esteve concentrada nos Bál-cãs, origem de alguns quantos conflitos, inclusive a deflagração da Primeira Guerra mundial. Mais recentemente ele se mudou para o Oriente Médio, onde começamos a ver surpreendentes movimentos que le-varam a mudanças de governo em alguns países, e massacres em outros, como na Líbia. Nos últimos, dias ele moveu-se um pouco mais a Leste e virou o Japão de ca-beça para baixo. Há elementos, portanto, para se começar a imaginar seu endereço.

Independente de investigações residen-ciais e da perplexidade que acompanha a leitura das últimas notícias, o aspecto rele-vante a se considerar é que consequências essas artimanhas podem ter sobre a econo-mia brasileira.

O primeiro elemento é indiscutivel-mente o impacto sobre o preço do petró-leo, uma vez que há uma concentração de

problemas na principal região produtora. De fato, a cotação do óleo cru deu um sal-to expressivo e ainda não é certo se já se terá chegado ao limite. Seja como for, essa elevação por si só tem múltiplas consequ-ências.

De imediato, encarece o transporte de mercadorias, uma vez que o grosso dos produtos no Brasil é transportado por ma-lha rodoviária. Na medida em que o preço do óleo diesel sobe, isso puxa os demais preços. Por outro lado, o Brasil produz e exporta derivados do petróleo. Com isso, se perde de um lado ao ter de importar um tipo de óleo mais caro, ganha por outro, que também terá sua cotação elevada. É difícil se afirmar a priori o impacto líquido sobre a balança comercial.

A médio prazo, a economia brasileira pode ter um benefício substantivo, se os conflitos na zona produtora de petróleo e os problemas nucleares no Japão levarem os países a reconsiderarem suas matrizes

energéticas. É razoável imaginar que a al-ternativa de combustíveis renováveis deve voltar a ser considerada com mais atenção por diversos países. Uma indicação disso são os recentes investimentos significati-vos ingleses em plantas produtoras de eta-nol no Brasil.

Outro conjunto de impactos deriva dos preços dos demais produtos primários. Se isso já começa a provocar crise alimentar em diversos países, para as economias da América Latina em geral, ricas em recur-sos naturais, isso provavelmente deverá resultar em ganhos em seus preços de ex-portação. O desafio é, evidentemente, se apropriar desses ganhos sem comprometer outras exportações, como as de produtos manufaturados.

Por último, um canal importante de transmissão dos efeitos da crise é o mer-cado financeiro. Mantidas as taxas de ju-ros baixas dos últimos tempos, economias como a brasileira hoje continuam a ser

atraentes para investidores externos. Ao mesmo tempo, a incerteza naturalmente associada a situações de conflito e agora com a provável necessidade de captação de recursos por parte da economia japone-sa, para sua reconstrução, podem provo-car um deslocamento das paridades relati-vas do dólar, contribuindo para aliviar ao menos em parte a excessiva valorização da moeda nacional, que tem afetado tanto a competitividade dos produtos brasileiros.

Os efeitos reais das manchetes alar-mantes que temos visto nas últimas sema-nas só serão vistos daqui a algum tempo. Mas existe a desconfiança de que eles não serão pequenos.

Renato Coelho Baumann das Neves é professor do Departamento de Econo-mia, da Universidade de Brasília. Possui graduação e mestrado em Economia pela Universidade de Brasília e doutorado em Economia pela University of Oxford.

Frase“Esperamos uma perda de arrecadação, mas as contas da Previdência não serão prejudicadas porque qualquer resultado negati vo será assumido pelo Tesouro Nacional”, Nelson Barbosa, secretário executi vo do Ministério da Fazenda.

Divulgação

A. Sabino

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O diabo e a economia brasileira

Juntos por um novo DFEste é o nome do Plano Plurianual (PPA) para o quadriênio 2012-2015 – apresentado ontem. O texto já está na Câmara Legislativa para apreciação dos deputados distritais. Dizem que o Plano permite gastos na ordem de R$ 113,5 bilhões e que a população vai saber quais são os objetivos e prioridades do governo e que ações serão implementadas no período.

Deve começar cedoDeu no Câmara em Pauta que alunos de várias séries do primeiro grau, do Centro de Ensino Fundamental 16 de Taguatinga, através do projeto idealizado pelo professor Davi Silva Fagundes, de História, desenvolvem desde março 2011 – monitoramento dos trabalhos e projetos dos deputados distritais do Distrito Federal. O Projeto promove o despertar da cidadania participativa e desenvolvimento da consciência política entre os estudantes, condições essenciais aos futuros eleitores do Distrito Federal.

Já foi decididoBem disposto, na reabertura dos trabalhos legislativos, o presidente da Câmara Legislativa, deputado Patrício (PT), anunciou as prioridades do segundo semestre: Plano Plurianual (PPA) para o próximo quadriênio, Orçamento e revisão do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT). E dá-lhe trabalho.

EnfraquecidosO exercício da profi ssão de músico não precisa estar condicionado ao registro na Ordem dos Músicos do Brasil (OMB). A conclusão é do Supremo Tribunal Federal (STF). Isso serve de lição para algumas entidades classistas que não atendem às necessidades de seus fi liados e só sabem fazer politicagem e pensar no próprio ego de seus diretores.

Salvação urgenteÉ preciso resgatar valores nos seres humanos, urgente. Como alguns acham fácil matar. E o número de assassinatos, só aumenta. É preciso urgente salvar nossas crianças, dando educação de qualidade , bons valores e princípios. Só há salvação para a humanidade através da educação.

Precisa melhorarA Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos e do Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Ibram), concedeu ontem licença ambiental que permite o início das obras de ampliação do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, porém é preciso pensar na melhoria dos serviços oferecidos aos usuários, porque a permanecer o que está aí...

Incêndio por toda parteO tempo está seco, mas ainda há pessoas que não respeitam mesmo nada. O corpo de Bombeiros atende várias chamadas ao dia de princípio de incêndio. Ontem fl agramos a cerca viva do Parque da Cidade em chamas, em pleno meio-dia e perto do posto de gasolina do SIG, Quadra 3. Quando acontece algum desastre, o povo reclama. Com certeza alguém jogou algo ali.

Estacionamento proibidoÉ prática comum estacionar em locais proibidos, principalmente impedindo motoristas de saírem das vagas. O cidadão nem tem a decência de deixar o carro solto, sem o freio de mão e desaparece. Quando volta , o sujeito com um sorriso amarelo afi rma(mente) que não demorou nada. Haja consciência.

Ninguém pode reclamarComeçaram o semestre com todo gás os deputados distritais e ontem logo, no primeiro dia de sessão ordinária aprovaram o projeto de lei 228/2011, do deputado Chico Vigilante (PT), que determina condições para que as empresas terceirizadas garantam o pagamento de direitos trabalhistas dos empregados, quando do fi m dos seus contratos.

Novo secretárioO novo secretário de Estado de Obras do Distrito Federal é Oto Silvério Guimarães Júnior, engenheiro civil, 54 anos. É funcionário de carreira da Caesb desde 1985, Oto nunca foi filiado a partidos políticos. Quem diria! Agora é trabalhar sem pensar em computar dividendos para si ou para grupos.

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Brasília, 23 de março de 2011 3DF NOTÍCIAS

AtividAde PArlAmentAr – Como terceiro secretário da Câmara, Joe Valle pretende digitalizar os documentos da Casa. Isso facilitará e agilizará pesquisas sobre qualquer assunto pertinente ao Legislativo

Deputado Joe Valle tem como base de trabalho o meio rural

Deputado afirma que foram realizadas mudanças positivas e investimentos na agricultura no DF

Projetos da Rejane Pitanga são publicados no diário

Combatendo a violência e o uso das drogas

Ontem, foi públicada no Diário da Câmara Legislativa, a redação final de dois projetos de lei de autoria da deputada distrital Rejane Pitanga (foto),

aprovados durante os traba-lhos do primeiro semestre deste ano.

O primeiro deles garante mais vagas de empregos para as mulheres no Distrito Fede-ral. De acordo com o projeto, em todos os editais de licitação de obras públicas e em todos os contratos diretos sem licita-ção, realizados com o mesmo fim promovido pela adminis-tração pública distrital, deverá constar cláusula que traga a exigência de reserva mínima de 5% das vagas de emprego para pessoas do sexo feminino.

Na opinião da distrital, a aprovação do projeto possibi-litará maior inclusão das mu-lheres no mercado de trabalho e possibilitará o aumento de sua participação no setor público.

O PL que institui a Pro-moção da Cultura da Paz e o Combate à Violência nas Es-colas também foi publicado no Diário da Casa e foi ela-borado pela distrital, com base no aumento de casos de violência nas escolas, como o bullying, agressão a professo-res, alunos, servidores e mem-bros da comunidade, furtos e depredação de escolas.

Para Rejane a aprovação pela Câmara Legislativa do Programa de Promoção da Cultura da Paz nas unidades do Sistema Público de Ensino do Distrito Federal, contribui-rá para o enfrentamento da violência e das condições vio-lentas de vida da população, tornando o espaço de convivên-cia saudável e solidário.

Hoje o deputado Aga-ciael Maia participa da ses-são solene que discute o Programa Caixa de Ferra-mentas: combatendo a vio-lência e o uso das drogas,

às 9h, no auditório da Câ-mara Legislativa.

O deputado ressaltou a im-portãncia de tratar a violência como um todo. “Hoje, a vio-lência é como um câncer na

sociedade e, como toda doen-ça, tem assustado muito, prin-cipalmente diante de tantos casos que diariamente tomam conta dos noticiários”, comen-tou o deputado Agaciel Maia.

Reforma geral (pisos, paredes, pintura e acabamento);Aplicação e acabamentos em gesso;Iluminação de Emergência;Projetos e instalações de ar condicionado;Projetos de redes e cabeamento estruturado;Telefonia e instalação de PABX;Paisagismo e jardinagem.Hidráulica e Sanitária;Projetos e Instalações elétricas (eletrônica aplicada);Sprinkler, sistemas de detecção de fumaça e Incêndio;Iluminação de Emergência;Acústica (estudos e implementação de projetos);CFTV e sistemas de segurança em edifícios e residências;

[email protected]

Engenharia - Projetos - Serviços

[email protected]

(61) 3543-6460

9356-6400

Faça seu orçamento

Deputado Joe Valle é terceiro secretário da Câmara Legislativa,

membro da Comissão de Constituição e Justiça e de Meio Ambiente. Coordena-dor da Frente Parlamentar Ambientalista da CLDF de-fende bandeiras na área por todo Distrito Federal. Em entrevista ao DF Notícias, fala dos seus projetos como par-lamentar e das perspectivas de trabalho para o segundo semestre.

DFN - Quais as princi-pais atividades que o senhor realizou neste semestre?

Nós criamos sete indicadores que vão servir como parâmetros para determinar um bom man-dato e implementamos os indi-cadores. Com isso, nós criamos áreas, mas para tratar do assun-to levei um especialista da socie-dade civil para o meu gabinete. Então, ele coordena e articula na sociedade civil o processo que nós queremos fazer para que a comu-nidade entenda os indicadores. Com isso, foi criada a frente par-lamentar, onde nos trabalhamos com grupos de trabalho compos-tos por pessoas da sociedade e cada um tem um tema, ou seja, são núcleos temáticos que se di-videm e gera a lei. Depois da lei aprovada na Câmara, nós acom-panhamos a sanção do governa-dor, fazemos o orçamento para que ela possa entrar em vigor e fiscalizamos se ela está sendo bem implementada ou não.

Quais são esses indicadores?Tema Ambiental vai cuidar

da questão do resíduo sólido, da coleta seletiva. O resíduo sólido precisa ser trabalhado de forma mais sistêmica para que possa atender o maior número de pes-soas. Já tem 50 instituições par-ticipando. Nós temos especialis-tas em Metodologia, para que cada reunião tenha um produto que possa ser dimensionado e depois vire lei. Mais tarde essa lei vai ser sancionada e aí é que o trabalho legislativo acontece. Bom, temos área da Mobilidade, que trata da mobilidade susten-tada com as ciclovias. Nessa frente, temos o Ronaldo, do Ro-das da Paz e todas as instituições que lidam com essa área, que inclui toda política de mobilida-de sustentável da nossa cidade.

Eles estão trabalhando no texto da lei e associando a política de mobilidade rural, principalmen-te a mobilidade dos estudantes, que é insalubre. Já fizemos reu-niões com secretários de Estado, Transporte, DER, DFTrans, Secretaria de Agricultura e Ema-ter. Vamos lançar agora no mês de setembro, pois estamos lan-çando o mês do Trânsito Seguro. O terceiro tema é a questão do setor produtivo com Empreende-dorismo Sustentável. Neste cam-po, temos o DeLuca, superinten-dente do Sebrae que vai trabalhar toda essa área, que mexe com o empreendedor individual. Além disso, estamos mobilizando para a Área de Empreendedorismo Sustentável com Reciclagem. Nesta área estamos lançando a lei das sacolas plásticas, mas essa lei está sendo debatida com os supermercados e as pequenas

empresas de sacolas e neste caso, você não pode desempregar, por isso está sendo discutido. A pre-visão é para começar em novem-bro do ano que vem. A quarta área é a Educação Ambiental. Trabalhamos a transversalidade da educação ambiental, criando assim as leis necessárias para que sejam implementadas as hortas nas escolas. Nós criamos um programa que vai implantar horta em todas as escolas e com isso, vamos criar o cuidador da horta, onde os professores utili-zem o processo Educando com as Hortas, que vai interagir com a Matemática, Geográfica, Ci-ência, entre outras áreas. O pro-grama já existe em outros esta-dos. No Distrito Federal precisamos preparar o Estado para a continuidade do progra-ma, porque de não será um da-queles programas que nasce e

morre em curto prazo. Esta par-te de Educação é realizada com o Fábio, que foi diretor regional de Ensino do Plano Piloto. A quinta frente é a Acessibilidade, para Deficientes e Idosos. Nós temos a Copa do Mundo e a Ca-pital do país é uma das cidades menos acessível. Então, trouxe um especialista para trabalhar e criar toda uma legislação para que possamos trabalhar as bases e criar uma cidade acessível para a Copa do Mundo e claro, será um benefício para Brasília. Que-remos criar a base política cha-mada Centro Dia, que já existe em outra cidade – o projeto per-mite que a família fique com o idoso à noite e que durante o dia ele possa ficar nesses centros. No local, terão profissionais capaci-tados como enfermeiros e pessoas capazes de cuidar e alimentar. A maioria das pessoas tem que tra-

balhar e muitas acabam colocan-do o seu idoso num asilo, sem falar que muitas vezes não pode manter uma pessoa para cuidar desse idoso. Fora isso, tem a área de Gestão Especifica, onde tenho duas pessoas que cuidam de do-cumentar todo esse trabalho.

A Área Rural é minha base, onde quero criar quadras polies-portivas para jovens, porque no campo os jovens muitas vezes não têm isso e acabam nas drogas.

Deputado, o governador entregou a documentação das terras para muitos pro-dutores rurais. Ainda falta entregar mais?

Essa é luta nossa há 30 anos. Levamos essa medida ao presi-dente Lula que assinou permi-tindo a venda direta para os le-gítimos ocupantes, que estão há muitos anos trabalhando na área rural e que não dividiram suas áreas. Então, esse é um trabalho que vai levar cinco anos para poder regularizar a terra dos agricultores no Distrito Federal.

Quais outros projetos estão sendo implementados?

Temos um trabalho que está sendo implementado a partir das escolas, que chama agricultura urbana, que é de abastecimento e feita dentro da cidade. A gente está montando modelos nas ci-dades, o Paranoá vai ser uma, onde tem uma área de 10 hecta-res, vamos fazer um sistema de comodato de mil metros para cada família que tenha idoso, jovens e desempregado, ou seja, eles vão produzir e ao lado vamos criar uma feira onde ele vai poder vender o que produziu. Este tra-balho já está acontecendo e pre-tendemos atender 100 famílias com essa lógica.

Bom, também aprovamos um projeto neste semestre cha-mado Banco de Alimentos, sa-bemos que o desperdício é muito grande, onde toda semana são queimados alimentos e produtos ou porque o supermercado tira três dias antes de vencer. Esses produtos estão prontos e aptos para consumo, mas por causa da lei não permitir continuarem nas prateleiras dos supermercados, os gerentes são obrigados a jogar fora. Então, nós criamos uma lei que permite a utilização desses produtos e encaminhá-los para escolas, penitenciárias, restau-

rantes populares e instituições. O programa já está funcionando e foi uma forma que encontramos de evitar essas situações. Tecni-camente não tinha política de abastecimento nesta cidade.

Qual projeto de sua au-toria foi aprovado no pri-meiro semestre?

A Lei de Logística Reversa dos Medicamentos. Quando o medicamento vence as pessoas não sabem o que fazer, onde jogar fora. Então, as empresas têm ser responsáveis por isso. Agora, quando isso acontecer, a pessoa sabe para onde deve se dirigir e assim devolver o remédio.

Como é o seu trabalho como Terceiro Secretário?

Coordeno o planejamento estratégico da Câmara, para me-lhorar a eficácia e a eficiência, para melhorar toda a gestão, desde o administrativo e todos os conselhos. A Terceira Secreta-ria cuida do processo legislativo, por isso estamos digitalizando todos os documentos da Câmara. Tudo o que tem de informação será digitalizado até o final do ano, pois esses documentos são fundamentais.

O senhor irá para a Se-cretaria da Agricultura?

Não. Preciso de pelo menos um ano na Câmara para enten-der esse processo e dá minha contribuição como legislador para qual fui eleito. Tenho 230 preposições já colocadas, dessas 130 aprovadas. Então, minha produção no Legislativo é extre-mamente responsável e faço jus ao salário que recebo.

O que o senhor espera de mudanças no segundo semestre?

Espero que as coisas acon-teçam, principalmente na saúde e educação, pois são áreas funda-mentais. Com saúde você produz, e com educação não precisa ter segurança, porque a pessoa vira um cidadão de verdade. E acho que isso pode ser feito. Existe uma mudança grande no governo. E toda ruptura tem um gasto ener-gético e ainda não foi absolvido pela máquina do governo. Então tenho esperança que nesse segun-do semestre a gente consiga colocar as coisas no trilho. Na agricultu-ra ocorreram mudanças positivas e investimentos tanto de exporta-ção quanto de regularização.

Foto: S. Vieira

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Brasília, 23 de março de 20114 DF NOTÍCIAS

AtUAlidAde - A falta de fi scalização é um dos motivos apontados pelos moradores do DF, pois alguns órgão ofereçem péssimos serviços, como na área de transporte. Muitas pessoas apontam isso como falta de respeito e um problema crônico

Fiscalizar para respeitar “O problema da falta de

respeito às leis faz com que o Estado tenha que ter nos seus quadros cada vez mais um número maior de fis-cais para fazer cumpri-las, porém aqui no Distrito Fe-deral, como no Brasil, para discutir essa problemática teremos que passar a ex-plicar e resolver problemas conjunturais e de infraes-trutura, de educação e fa-miliar”, alerta Maria do So-corro Pilar, psicóloga.

Para a professora Letí cia dos Santos, o problema é bastante complexo, pois a maioria dos brasileiros pro-cura sempre ti rar vantagem de qualquer situação. “ A coisa piora quando a pes-soa tem plena clareza que está errada e mesmo assim comete o erro e afi rma que não está nem aí”, esclarece.

O advogado Valdez de Castro afi rma que é preciso haver mudança de postura das pessoas em respeitar as leis e exigir que o Estado fi s-calize a aplicabilidade delas. Também é necessário que ele cumpra sua parte. Do contrário, o Estado se torna-rá cada vez mais inefi ciente. Leis existem, elas não são cumpridas em todas as es-feras. “Nós não fi scalizamos, nem cobramos dos nossos representantes no Governo, no Senado, na Câmara Fede-ral e local. Terminamos sen-do coniventes com a cultura da corrupção, porque nos falta éti ca pessoal, nas rela-ções familiares e grupal, mas o Estado tem o dever de fa-zer campanhas educati vas”, sentencia Valdez.

“Mas existem casos que há omissão do Estado mes-mo, como dos transportes públicos, saúde, segurança. Nestes casos as pessoas não sabem cobrar seus direitos”, assinala a estudante Iracema Godói Freitas.

Um dos exemplos clássi-cos de desobediência às leis é constatado na ação de grilei-ros que conti nuam a todo va-por, no atual governo, limpan-do, vendendo e construindo em áreas que foram proibidas qualquer ti po de construção. Outros fl agrantes são o des-respeito às vagas para ido-sos, defi cientes, a comercia-lização aos produtos piratas, ambulantes em frente ao comércio vendendo sem pa-gar impostos, à lei seca, entre outros. Para Pedro Pacheco, consultor, em todas as áreas há sempre alguém burlando a lei diariamente.

E para tentar estabele-cer a ordem e fazer valer as leis, o Distrito Federal possui uma malha de órgãos. Mui-tos têm poucos funcionários em seus quadros.

A Secretaria de Ordem Pública e Social (Seops con-ta apenas com 20 fi scais para combater invasões, mas pro-

cura agir de maneira rápida quando recebe alguma de-núncia, como no caso das casas da Estrutural, ressalta o secretário Agrício da Sil-va”. No combate às invasões fazemos todos os dias duas operações. Pedimos que as pessoas só comprem terre-nos com documentação e consultem os órgãos perti -nentes para saber a situação deles”, complementa.

A Seops é dividida em duas subsecretarias que desenvol-vem ações diárias: a Subse-cretaria de Defesa do Solo e da Água (Sudesa) que planeja e coordena operações que impedem a ocupação irregu-lar do solo, como invasões de área pública e o parcelamen-to irregular, além do combate à poluição ou o uso indevido dos mananciais do Distrito Federal; E a Subsecretaria de operações de Ordem Pública e Social (Soops) planeja e co-ordena ações ligadas ao co-mércio ilegal, como pirataria e ambulantes, exercício irregu-lar da profi ssão de guardador e lavador de veículo, poluição sonora (excesso de som em estabelecimentos, veículos e residências) e poluição visu-al. A estrutura da Secretaria é composta por cento e vinte pessoas, inclusive pessoal da administração.

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Governo Federal

A nova políti ca indus-trial brasileira – o Plano Bra-sil Maior, foi lançada ontem pela presidente Dilma Rous-seff , que visa reduz a zero a alíquota de 20% para o INSS de setores sensíveis ao câm-bio e à concorrência interna-cional e intensivos em mão de obra, como confecções, calçados, móveis e soft wa-res. Em contraparti da, será cobrada uma contribuição sobre o faturamento com alíquota a parti r de 1,5% de acordo com o setor.

Durante discurso de lan-çamento da nova políti ca in-

dustrial Dilma afi rmou: “Se a concorrência com os impor-tados baratos e nem sempre de boa qualidade já tem sido uma luta injusta, saibam que, com a crise nos países desen-volvidos e a consequente re-tração nos seus mercados in-ternos, a concorrência pode se tornar ainda mais difí cil para a indústria brasileira”, disse a presidente.

Dilma garantiu que o governo está do lado da indústria e que é urgente oferecer condições tribu-tárias e de financiamento adequadas ao estímulo dos

investimentos produtivos e à geração de emprego na indústria nacional. “Nosso desafio é fazer tudo isso sem recorrer ao protencio-nismo ilegal que tanto nos prejudica e que tanto evita-mos, sem ameaçar a estabi-lidade macroeconômica do país, sem abrir mão da ar-recadação necessária para atender às demanda da po-pulação na área social e de infraestrutura”.

O pacote de medidas foi anunciado hoje porque, segundo a presidenta, nes-se momento de incerteza internacional, o mais pru-dente é agir, e não, espe-rar. “É justamente numa

situação de tensões no mundo que devemos mos-trar, além de indispensável bom-senso, uma boa dose de ousadia”.

Entre as medidas do Plano Brasil Maior estão a desoneração da folha de pagamento para os se-tores da indústria nacio-nal que empregam grande volume de mão de obra, como confecção, calça-dos, móveis e programas de computadores (softwa-res). Há também medidas que abrangem desonera-ção das exportações, de-fesa comercial, crédito e garantia às exportações e à promoção comercial.

Dilma lança plano de política industrial

A Seops vai ganhar um reforço, com a parti cipação de 1.400 policiais militares recém-empossados e que parti ciparam ontem, do 1º Seminário Distrital de Capa-citação ao Combate à Pira-taria para Policiais Militares, em parceria com o Conse-lho Nacional de Combate à Pirataria, do Ministério da Justi ça.

Segundo o secretário da Seops, Agrício Silva, até o momento, a Secretaria trabalhou com campanhas educativas com orientação voltadas para os ambu-lantes”. Daqui para frente vamos fazer apreensão de mercadorias”, comunica Agrício.

Apreensões da SoopsDe janeiro a 24 de julhoPoluição visual - 22.493,CDs e DVDs piratas - 100571,Flanelinhas encaminhados à delegacias de polícia 506 (de março a 24 de julho).

Operações da SudesaDe janeiro a 25 de julho teve 1.537 ocupações irregulare-removidas.

Cidades com maio-res índices de invasão: Ceilândia,Estrutural,Riacho Fundo, Vicente Pires, Para-noá (Setor Alti plano Leste) e Águas Claras ( Arniqueiras)

DFTransÉ o órgão fi scalizador do

Sistema de Transporte Pú-blico Coleti vo do Distrito Federal (STPC/DF), portanto o DFTrans aplicou ao longo do primeiro semestre deste ano, um total de 5.047 au-tos de infrações, apontando variadas irregularidades co-meti das pelas empresas que integram o sistema. Esse número se distribui entre os serviços básicos (4479), vizi-nhança-complementar (349) e Rural (219).

Entre as infrações autu-adas, destaca-se o moti vo que é alvo de queixas da população usuária do trans-porte público no DF: o des-cumprimento de viagens estabelecidas na tabela ho-rária. Em seguida, proble-mas com o selo de vistoria e uso de pneus em condições inadequadas.

As principais autuações aplicadas pela equipe de fi s-calização do DFTrans, com a descrição e o número de ocorrências:

- Não realizar viagem deter-minada pelo DFtrans - 1.877

- Porte de Selo de Vistoria vencido ou adulterado - 345

- Utilizar pneu que re-sulte em risco para a segu-

rança de passageiro ou de terceiro - 331

- Falta ou defeito em velocí-metro, hodômetro, tacógrafo, exti ntor de incêndio, triângu-lo ou em outro equipamento obrigatório exigido pelo DF-trans para o serviço - 294

- Não atender à programa-ção visual especifi cada pelo DFTrans para o serviço - 215

- Defeito que implique desconforto para os passa-geiros - 147

- Falta/defeito de indica-dor de direção, luz de freio, lanterna ou farol - 146

- Operar em iti nerário/área ou linha não autoriza-dos pelo DFTrans - 118

- Falta/defeito em para-brisa ou janela - 115

Essas infrações incor-rem em multas cujos valo-res vão de R$ 270, quando cometi das pela primeira vez, e R$ 540, em caso de reincidências. O diretor ge-ral do DFTrans, Marco Anto-nio Campanella, afi rma que a Autarquia vai conti nuar ampliando sua atuação no senti do de coibir todas as infrações. “Nas nossas fi s-calizações, sempre que fl a-gramos as irregularidades, agimos com rigor. E vamos conti nuar autuando as em-presas se a situação persis-ti r”, afi rma Campanella.

DetranSegundo o gerente de

Policiamento e Fiscaliza-ção do Detran, Marcelo Madeira, a fiscalização por parte do órgão é reali-zada por agentes de trân-sito que atuam nas ruas e na vistoria, de segunda a segunda nas diversas áre-as. Mas o órgão precisa de mais 300 agentes.

Questionado sobre o número de multas que au-mentou este ano, Marce-lo Madeira, explica que o comportamento do condu-tor de veículo continua o mesmo e a fiscalização tem aprimorado sua atuação. “Outro motivo é que os va-lores das multas não foram reajustados e deixou de ser um inibidor para comentar infrações”, afirma.

Em relação ao fato de condutores de veículos es-tarem com o número de pontos acima do permiti do, Marcelo faz a ressalva de que há todo um processo que tem que obedecer pra-zos legais.

Lucinda Menezes, fisio-terapeuta, critica a moro-sidade do órgão e diz que a demora e desorganização fazem com as pessoas co-metam todo tipo de infra-ções. “Só resta o Detran multar, e bastante. Quem sabe sofrendo no bolso aprende a respeitar o códi-go de trânsito. Deveria ha-ver bônus para quem não comete nenhuma multa, como eu”, enfatiza Lucinda.

Agefi s (Agência de Fiscalização do Distrito Federal)

Compete à AGEFIS: exe-cutar as políticas de fisca-lização de atividades urba-nas do Distrito Federal, em consonância com as políti-cas governamentais; super-visionar, planejar e coorde-nar as ações de fiscalização desenvolvidas pelos inte-grantes da Carreira de Fis-calização de Atividades Ur-banas do Distrito Federal; coordenar a implantação e administrar a arrecadação de preços públicos e das taxas cuja competência de lançamento seja dos inte-grantes da Carreira de Fis-calização de Atividades Ur-banas do Distrito Federal.

A Agefi s não respondeu a solicitação de entrevista feita pelo DF Notí cias, des-de de 14/07 para esclare-cer o papel da agência para a população, alegando que seu diretor estava de férias no mês de julho e agora es-tava com agenda lotada.

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Foto: Wilson Dias / ABr

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Fiscais da Seops recolhem faixas que poluem o visual da cidade, atrapalhando a visibilidade dos motoristas

Agentes do Detram atuam em blitz Fiscais da Seops derrubam muro em área irregular

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Brasília, 23 de março de 2011 5DF NOTÍCIAS

CidAde – A cidade possui belos pontos turísticos e uma ótima consevação ambiental. Segundo dados Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística (IBGE), o Lago Sul é a região com o maior percentual de idosos na sua população (19,98%)

Lago Sul 100% de infraestruturaFoto: A. Sabino

adequada para a práti ca de exercícios fí sicos com equi-pamentos desenvolvidos es-pecialmente para usuários da terceira idade. O Espaço está localizado na QI 17. O lo-cal contará com cerca de dez aparelhos de ginásti ca, den-tre aeróbicos, musculação de baixo impacto e alongamen-to, e também terão banqui-nhos, mesas de madeira e uma belíssima área verde.

Para a moradora da QI 15 Alaine Marti ns Braga de 39 anos, a quadras de lazer aumenta a qualidade de vida dos moradores da cidade. Segundo ela, é importante manter essa qualidade já que um dos atrati vos da ci-dade são os parques e con-sequentemente a natureza. “Adoro morar aqui, pois as pessoas têm como andar, curti r a natureza e ainda tem opções de lazer como essa quadra. Minha mãe já disse

toda a revitalização do Lago Sul foi feita no primeiro se-mestre. “A cidade demanda-va limpeza imediata e con-seguimos com o apoio da operação Cidade Limpa do GDF realizar vários serviços, como de pintura de postes, lavagem de paradas de ôni-bus, remoção de faixas de publicidade, troca de reato-res e lâmpadas queimadas, manutenção na rede de água e esgoto, vistorias nos hi-drantes, corte de mato alto, podas de árvores, remoção de entulhos, desobstrução de rede de águas pluviais, pintura de meio fi o, pintu-ra de sinalização horizontal como faixas de pedestres e estacionamentos. Além dis-so, está sendo construído um Ponto de Encontro Co-munitário”, destacou.

O Ponto de Encontro Comunitário visa oferecer a comunidade uma estrutura

que vai fazer exercícios to-dos os dias. Só tem uma coi-sa, é preciso que haja cuida-dos, porque não adianta fi ca boniti nho e não ter quem mantenha limpa a praça ou até mesmo a grama corta-da” lembrou.

A administração local in-formou que a saúde, o trans-porte e a cultura também terão investi mentos. O posto de saúde da cidade está rece-bendo reforma e deve fi car pronto logo. Destacou ainda que a Secretaria de Transpor-tes está realizando um estu-do para analisar a viabilidade da implantação de mais li-nhas de ônibus e do zebrinha para circular nas quadras in-ternas. A novidade na cultura é exposição de arti stas plásti -cos na Administração.

Já a insegurança pode compromete está qualidade de vida e isso causa precu-pação em alguns moradores.

Conhecida pela sua qualidade de vida, a cidade está rodeada

pelo verde, como as Áre-as de Proteção Ambien-tal (APA) do Gama Cabeça de Veado e a APA do Lago Paranoá, que abrange par-ques ecológicos e unidades de conservação. O Lago Sul tem atualmente um dos melhores Índices de De-senvolvimento Humano do Distrito Federal e possui uma ótima infraestrutura que toda cidade precisa. O Lago Sul é décima sexta Região Administrativa - RA XVI e possui mais de 28 mil habitantes.

Nessa região encon-tram-se um comércio varia-do com as melhores lojas e marcas, shoppings, pontos de lazer como o Pontão do Lago, 14 parques ecológi-cos, clubes, clinicas e hospi-tais, que são reconhecidos pela população de todo o DF devido a sua excelência no atendimento, como o Hospital de Brasília. Por ser uma região que atende as necessidades da população, tem muitos atrati vos turísti -cos e uma óti ma qualidade de vida, consequentemente oferece uma das melhores moradias para a população do Distrito Federal.

Por se um bairro pri-vilegiado recebe a classe nobre da Capital e possui moradias luxuosas. Além disso, a região abrange vá-rias embaixadas e casas de autoridades.

Contudo, assim como o Lago Sul toda cidade ne-cessita de zelo. De acordo com o administrador Abdon Henrique de Araújo quando assumiu a gestão a cidade demandava cuidados como poda das árvores, o mato precisava de corte, as bocas de lobos estavam entupidas e os parques totalmente abandonados. Segundo ele,

Prevenção de acidentes na contrução civil

Curso de panifi caçãopara internos do CAJE Para prevenir e evitar

que novos acidentes acon-teçam nos canteiros de obras, o Sindicato da In-dústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sin-duscon-DF) irá se reunir com 19 órgãos e entidades da construção civil do DF, com objetivo de debater estratégias para minimiza-ção dos riscos de aciden-tes de trabalho. A reunião acontecerá na tarde da próxima terça-feira, dia 9 de agosto, no Sinduscon--DF, no Setor de Industrias e Abastecimento (SIA) Tre-cho 2 Lote 1.125.

O encontro restrito aos convidados, definirá as ações da campanha de prevenção de acidentes nos canteiros de obras do DF, que envolvem a produ-ção de uma cartilha para os trabalhadores e a rea-lização de três seminários sobre os principais causa-dores de acidentes: esca-vações, trabalho em altura e choque elétrico.

Ontem, foi realizada a solenidade de abertura do curso de panifi cação do Cen-tro de Atendimento Juvenil Especializado (CAJE). Entre outras autoridades, esti ve-ram presentes o secretário da Criança, Dioclécio Cam-pos Júnior, o secre-tário do Trabalho, Glauco Rojas Ivo, e o secretário da Ju-ventude do Distrito Federal, Fernando Nascimento.

O curso terá a duração de três meses e será pro-movido também no Centro de in-ternação Granja das Oliveiras (CIA-GO) e no Centro de Internação de Adoles-centes de Planalti na (CIAP). Ao todo, 75 socioeducan-dos aprenderão o ofí cio de padeiro e confeiteiro, bus-cando uma futura inserção no mercado de trabalho.

Na ocasião, o secretá-

rio da Criança lembrou que a privação da liberdade não impede que todos os outros direitos dos adoles-centes estejam garanti dos, como o acesso à educação, à saúde, ao lazer e à forma-ção profi ssional. “Reafi r-

mo, em nome do governa-dor, o compromisso com a aplicação de um novo siste-ma socioeducati vo, ofere-cendo mais oportunidades de qualifi cação”, ressaltou.

Na opinião da diretora do CAJE, Maria Beatriz Car-

valho, esse momento marca uma mudança importante no atendimento dispensa-do aos adolescentes auto-res de atos infracionais. “É um sonho que está sendo colocado em práti ca. É mui-to bom ver o empenho do

governo do DF em adotar uma nova perspecti va na aplicação das me-didas socioeduca-ti vas”, afi rmou.

Segundo a adolescente Ga-briela*, de 16 anos, o curso re-presenta uma op-ção a mais para investi r em seu futuro profi ssio-nal. Ela pensa em

cursar Direito, mas acredi-ta que todas as oportuni-dades devem ser aprovei-tadas. “Essa é uma óti ma chance para conseguir um emprego. Vou dar o meu melhor para que possa progredir sempre”, frisou.

O nome da cidade se originou porque a região se situa as margem sul do Lago Paranoá. A concepção urbanística da cidade é original

Sinduscon homenageia presidente da Novacap

O reconhecimento acon-tece no próximo dia 4, às 19h, na cobertura do Sindus-con-DF. O presidente da No-vacap Maurício Canovas será o homenageado da primeira edição do Reconhecimento Profi ssional Sinduscon-DF.

Casado e pai de duas meninas, o engenheiro ci-vil Maurício Canovas Segu-ra assumiu o comando da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (No-vacap) no início do ano. Mas antes de ser o diretor-presi-dente da Companhia, Cano-vas começou sua carreira na Administração Regional do Gama, após ser aprovado em concurso público para engenheiro civil, em 1982. Com quase 30 anos de tra-jetória dedicada ao setor da construção civil, Canovas se destacou em importantes cargos no governo. Traba-lhou na Divisão Regional de Licenciamento e Fiscalização de Obras, no Departamen-to do Programa e Controle de Obras e na Secretaria de Obras do DF.

Toda sua dedicação e empenho fi zeram de Ca-novas o primeiro homena-geado no Reconhecimento Profi ssional Sinduscon-DF, evento lançado pelo Sindica-to da Indústria da Constru-ção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF) em 2011, com o objeti vo de valorizar os profi ssionais da constru-ção civil que atuam à frente de órgãos públicos, prestan-do notórios serviços ao setor e contribuído, de forma sig-nifi cati va, para a inserção da construção civil no cenário nacional e internacional.

“Queremos lembrar das pessoas que, independente do cargo que ocupam, são as que trabalham duramente e colaboram de forma efeti va para o crescimento da cons-trução civil no DF. Nosso objeti vo é reconhecer pu-blicamente o trabalho des-ses profi ssionais e também estreitar as relações com nossos associados, dentro da nossa casa”, destaca Júlio Cesar Peres, presidente do Sinduscon-DF.

Porque a região tem um dos maiores números de assal-tos a residências. Para ten-tar garanti r mais segurança, eles se organizam e instalam câmeras. Agora de acordo com o administrador serão feitas operações por parte da Secretária de Segurança Pública. O objeti vo é ameni-zar os problemas de crimina-lidade e furtos. “O programa tem como fi nalidade aplicar iniciati vas estratégicas que inibam o crime, esti mular a parti cipação da comunidade por meio do executi vo local nas ações de segurança pú-blica e é uma forma de inte-grar órgãos governamentais para a parti cipação nas ati -vidades de segurança. O tra-balho será realizado em par-ceria com a Polícia Militar e a Polícia Civil e contará com parti cipação da comunidade e dos conselhos regionais de segurança”, explicou.

Fotos: A. Sabino

Foto: A. Sabino

“Acho uma cidade ótima para morar. Aqui tem qualidade de

vida. Só acho que deveria melhorar na segurança, pois

ainda existem muitos furtos”. _______________

João Anastácio, 49 anos

“Moro aqui há muito anos e acredito que essa cidade só tem a crescer. Fiquei sabendo que tem muitas atividades para os idosos,

acho que isso valoriza a qualidade de vida daqui”.

_______________Benjamin Jacobs,

82 anos, aposentado

“Trabalho aqui há muito tempo e acho essa cidade

muito tranquila e organizada. As pessoas falam que aqui tem muito assalto, nunca vi e acho

que a cidade tem um forma efetiva de cuidar da

segurança”. ______________

Fernada Gontigio, 25, gerente de uma rede famácia

Povo FalaComo é morarno Lago Sul?

“Moro aqui há muito anos e

no Lago Sul?

Fotos: Divulgação

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Brasília, 23 de março de 20116 DF NOTÍCIAS

Skate benefi centevira campeonato

O Skate é o segundo esporte mais praticado no Brasil. A força de vontade e a organização dos skatistas já rendeu ótimos frutos e atualmente começa a ganhar destaque no DF. Este ano o DF STREET já tem cerca de110 inscritos pela internet

O skate é visto como uma arte, um espor-te, lazer ou até mes-

mo uma profi ssão. E porque não transformar o esporte num incenti vo para o jovem atleta das periferias do Dis-trito Federal? O campeonato DF STREET é uma iniciati va da Central Única das Favelas no Distrito Federal (CUFA/DF) e vai reunir skati stas mi-rins, iniciantes e amadores. O Circuito Skate de Rua co-meça no próximo dia 6 e vai até 28 e acontece na Estru-tural, Ceilândia Norte, Ria-cho Fundo II e Taguati nga.

A CUFA de Brasília realiza trabalhos sociais voltados para o público da periferia e têm a missão de tornar sau-dável e conservar os espaços públicos. Ao perceber que a práti ca do Skate Parks esta-va esquecida, a insti tuição resolveu promover um cam-peonato, onde as quadras e os espaços livres pudessem ser frequentados pela comu-nidade e pelos prati cantes. Além de ser uma forma de incenti var a práti ca do es-porte na capital.

Desafi o O projeto surgiu em 2010

como um desafi o, um teste, pois na época não existi a nenhuma espécie de auxí-lio fi nanceiro por parte do governo, políti cos ou dos grandes empresários da ca-

pital. O auxílio, veio na área de infraestrutura, por meio da Secretaria de Esporte, de alguns lojistas que contribuí-ram com a aquisição de ska-tes para a premiação, e das Administrações Regionais que forneceram alimenta-ção e troféus.

O idealizador e coorde-nador da CUFA/DF, Antônio de Pádua destacou que este projeto é uma forma de de-mocrati zar a práti ca do skate no DF. “É importante inserir os Skates Parks nas perife-

rias do DF, pois é forma de criar espaços saudáveis para a práti ca do esporte e am-pliar o acesso à comunidade. Por isso, vamos colocar as escolinhas de skate em cada etapa do DF STREET, além de realizar ofi cinas”, disse.

Nesta segunda edição, o projeto vem com algumas mudanças que irão favore-cer o competidor, além de grandes inovações. As ins-crições este ano também foram feitas pela internet e o competidor tinha o di-

reito de escolher a trilha sonora de sua apresenta-ção. Durante as etapas, as crianças de 07 a 12 anos podem participar da Ofi-cina de Skate, DJ’s RCD e DieGomes. A competição ganhou mais duas catego-rias: amador 2 e amador 1. Na última fase do circuito será montada uma pista es-pecial para os finalistas na quadra coberta da Praça do DI, em Taguatinga. Durante o encerramento, no dia 28, será realizado o baile DA-BOMB IN THE HOOD.

Como a insti tuição visa a melhoria das questões am-bientais criaram a CUFAVER-DE, onde a equipe ambiental vai desenvolver ações de educação ambiental e forta-lecer a importância da cons-cienti zação sobre a separa-ção adequada do lixo.

O DF STREET não é só um trabalho focado na práti ca esporti va do skate ou na ati -vidade fí sica, mas também na educação. Antônio de Pádua ressaltou a importân-cia do esporte e de projetos como este para os jovens brasilienses. “O skate é o se-gundo maior esporte prati -cado no Brasil, só perde para o futebol. O Brasil é referên-cia internacional no esporte. Existe um monte de jovens que gostariam de seguir a carreira de skati sta profi ssio-nal, mas esbarram na falta de incenti vo, fomento, nos equipamentos caros, e até na falta de campeonatos. O DF STREET pretende chamar atenção das autoridades para tudo isso. Ajudamos a organizar a primeira Fede-ração de Skate do Distrito Federal e estamos buscando apoio políti co de parlamen-tares que assumam a causa”, enfati zou.

O favorito para este ano é o competi dor Dennes Ferrei-ra, que parti cipa da catego-ria amador. Essa é sua últi ma temporada na categoria, já que agora se despede para virar profi ssional.

Fotos: Arquivo Cufa/DF

Foto: Romilson Fernandes

Trabalho de fé e perseverançaUma pesquisa feita pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), em dezembro de 2010, mostrou que 98% dos municípios brasileiros têm dependentes químicos, inclusive, de crack. Desses municípios, apenas 14,7% têm Centros de Atenção Psicossocial (CAPs)

O combate e a preven-ção ao uso de drogas têm sido um dos assuntos mais frequentes, mas ainda não há ações de enfrentamento do problema ou uma forma de amenizar este situação, que cresce a cada dia. O Pro-grama de Reabilitação Desa-fi o Jovem de Brasília (PRDJB) é pioneiro na capital do país e no Brasil. Tem como base a fé nos fundamentos da Bíblia - que são ensinados a parti r de técnicas psicológi-cas-, terapias ocupacionais, trabalhos profi ssionalizantes e parti lha da experiências. A insti tuição atende cerca de

primeira equipe era forma-da por voluntários. Na épo-ca, a ajuda fi nanceira era pouca e os jovens comiam o que ganhavam. Para con-ti nuar o trabalho era pre-ciso de apoio, conquistado por meio de oração e cam-panhas de doação. Um tra-balho de muitas lutas, mas também muitas vitórias.

O programa já passou por diversos pontos de Bra-sília, inclusive em casas vol-tadas exclusivamente para mulheres. Contudo, devido a difi culdades fi nanceiras e ao elevado número de ho-mens, resolveram restringir o foco, priorizando a qua-lidade do atendimento. O espaço onde funciona a or-ganização foi doado por um coronel, pertence à Zoobo-tânica e o contrato foi reno-vado por mais 50 anos.

Para o diretor do pro-

grama, o psicólogo João Marcos Moreira, o amplo acesso à informação – o que nem sempre quer di-zer informação de qualida-de -, por vezes prejudica o jovem. “Acredito que a fa-cilidade de acesso a deter-minados meios de comuni-cação acabam afastando os jovens do convívio familiar, desestruturando os lares.

O Diretor do Programa João Marcos, afi rma que a facilidade de informação que as pessoas têm preju-dica muitas vezes o jovem. “Acredito que o acesso atu-almente é muito fácil e isso faz com o jovem se afaste da família, desestruturando o lar. Apesar de que acreditar que educação da família é que sempre interfere. Mais, acho que essa situação pode mudar no Brasil, se não, não faria o que faço hoje”, disse.

Mais informações A competi ção é dividida

por idade e por categoria, en-tre elas: Infanti l, crianças que tenham entre 5 e 10 anos de idade; Mirim, crianças entre 11 e 13 anos ou com no máximo 3 anos de parti cipação nesta ca-tegoria; Iniciante, jovens acima de 14 anos de idade ou com no máximo 4 anos concorrendo nesta categoria; Amador 2, com no máximo 5 anos competi ndo nesta categoria, independente da idade; Amador 1, jovens in-dependente de sua idade e que competi ram por mais de 5 anos na Amador 2.

As baterias serão cons-truídas a parti r do número de inscrições realizadas e organizadas de acordo com critérios dos juízes. Para isso, o competi dor deve se infor-mar sobre os horários das baterias. As inscrições pela internet foram até o dia 1° de agosto já somam 110 ins-critos e a parti r de agora só podem ser feitas no local da competi ção, até uma hora antes do início da parti da. É obrigatória a apresentação de documento de identi fi ca-ção no ato da inscrição para todos os competi dores. Para os menores de idade, é obri-gatória a apresentação de autorização dos país, encon-trada na página: www.face-book.com/dfstreet.

Serão entregues cinco mil reais em prêmios e troféus até o 3º colocado de cada categoria da etapa fi nal.

A ONG tem o propósito de recuperar e ressocializar pessoas usuárias de drogas e álcool

Primeiro ano Hugo César, Rafael Alves, Dennes Ferreira e Ley

Segundo João Marcos, ainda é possível reduzir o número de dependentes químicos, mas é preciso uma ação conjunta entre governo, escola e a socieda-de. “Um trabalho em con-junto com o governo, volta-do à reabilitação, prevenção e ressoacialização, renderia bons frutos. Esse trabalho poderia ser inserido nas es-colas, por meio da parceria com profi ssionais da área da área de saúde e a polícia, auxiliando na formação do cidadão”, afi rmou.

Tratamento O tratamento deve ir

além da desintoxicação e envolver os aspectos bioló-gicos, psíquicos e social do paciente. O tempo médio de internação é de nove meses, podendo se esten-der. Neste período, são ob-servadas as características de cada paciente.

O objeti vo maior do Pro-grama é oferecer ao usuário de drogas e a seus familiares elementos básicos que pos-sibilitem uma reformulação de vida, a parti r da mudança de mentalidade de cada um dos envolvidos. O programa conta com uma equipe ca-pacitada formada por psicó-logos, terapeutas espirituais e o papel fundamental de colaboradores.

O trabalho é desenvol-vido em regime ambula-torial, por meio de agen-damento; residencial, que compreende o período de pós-tratamento; e a pro-

fissionalização. No ambu-latório, a ONG auxilia na recuperação de homens e mulheres com idade a partir de 16 anos. As in-ternações são válidas para homens que tenham idade superior a 18 anos.

O tratamento também abrange cursos, palestras e workshops voltados à co-munidade. Neles, o público alvo aprende a lidar com a problemáti ca das drogas e do álcool, de forma didáti ca e práti ca. A ONG também desenvolve um trabalho es-pecífi co para os jovens em idade escolar. O objeti vo é ati ngir de forma mais efi -ciente o público alvo, por meio da educação e da pre-venção dos jovens, ainda em processo de formação do seu caráter.

Faça parte Caso tenha interesse

em ajudar fi nanceiramen-te ou como um voluntário, basta procurar o projeto. As doações em dinheiro po-dem ser feitas por meio de depósito bancário. A ONG também precisa de alimen-tos, materiais de limpeza, produtos escolares, entre outros. O diretor ressalta a importância do apoio da comunidade. A insti tuição também necessita de refor-mas e conta com o apoio de cada pessoa que pude aju-dar. Contas bancárias: Ban-co do Brasil Agência: 1003-0 e Conta Corrente:428542-5

Outra novidade é que este ano o circuito está divido em quatro etapas e será realizado em quatro cidades:06 e 07 de agosto: CEF 01 – Cidade ESTRUTURAL; 13 e 14 de agosto: Skate Park Praça dos Eucaliptos – Ceilândia Norte;20 e 21 de agosto: Quadra Poliesporti va da QN 14 - Riacho Fundo II;27 e 28 de agosto: Praça do DI – Taguati nga

20 usuários de drogas. O programa Desa-

fio Jovem de Brasília foi fundado em 1972, pelo então professor univer-sitário, Galdino Moreira Filho, que recebeu uma missão de Deus, segundo ele e aceitou o desafio de ajudar na recuperação de dependentes no Distrito Federal. Em 1974, durante sua aula, notou a presen-ça de um aluno dopado pelo uso de substâncias químicas. Contudo, o fato o levou a realizar uma pesquisa sobre o assunto, descobrindo que no meio universitário o uso de tais substâncias e do álcool era mais intenso do que o noticiado pela imprensa da época.

Com o passar do tempo, abriu um escritório e a pri-meira unidade do projeto. A

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Brasília, 23 de março de 2011 7DF NOTÍCIAS

CUltUrA – O CCBB de Brasília recebe a fi lmografi a completa do genial cineasta Pedro Almodóvar até dia 14 de agosto. A novidade na programação são os debates que prometem deixar o público apaixonado pela obra

Mostra de Almodóvarem BrasíliaNão é novidade que o espanhol de Calzada de Calatrava, de 61 anos,

Pedro Almodóvar Caballero, é um dos cineastas mais aclamados e elogiados desde a década de 1980. Mas agora o público do Centro

Cultural Banco do Brasil, em Brasília, pode ver a maioria de seus 17 longas--metragens, incluindo o primeiro, “Pepi, Luci, Bom e outras garotas de montão”, de 1980, numa única mostra. Dentre as 36 obras que serão exibidas gratuitamente até o dia 14 de agosto, estão longas pro-duzidos por Almodóvar e seu irmão Agustí n na produ-tora El Deseo, como “A espi-nha do diabo”, de Guillermo del Toro, “A menina santa”, de Lucrécia Martel, “Minha vida sem mim”, e “A vida se-creta das palavras”, ambos de Isabel Coixet.

Serão exibidos também alguns dos fi lmes favoritos do diretor espanhol, como “Janela Indiscreta”, “Noi-tes de Cabíria”, “A malvada”, “Sonata de outono” e “Pacto de sangue”. O documentá-rio “Tudo sobre o desejo – o apaixonante cinema de Pedro Almodóvar” também faz parte da progra-mação da mostra.

Na quarta-feira, 3 de agosto, haverá um debate sobre o trabalho do di-retor, com a presença do curador Breno Lira Gomes e do cineasta Aluizio Abranches. Na quinta-feira, 11 de agosto, será a vez de a curadora Silvia Oroz debater, com o cineasta Luiz Carlos Lacerda, a estéti ca kitsch e a diver-sidade sexual nos fi lmes de Pedro Almodóvar.

Até 14 de agosto, com sessões das 10h às 21h. Gratuito.Centro Cultural Banco do Brasil – SCES. Trecho 2. Conjunto 22. Brasília/DF.

Foto: Divulgação

Cine Brasileiro no Museuda Memória Candanga

Durante o mês de agosto de 06 e 20, aos sábados, às 15h, no Museu Vivo da Memória Candanga. O projeto Cine busca a interação dos espectadores o que há de melhor na produção cine-matográfi ca nacional. O intuito é exibir os clássicos e produções mais recentes. Serão exibidos fi lmes e curtas metra-gens com sessões gratuitas.

No dia 06/08 - Os Xeretas : Sessão infanti l com direção de Michael Ruman. Classifi cação Livre.

Sinopse: Conta a história de Duda, Tato e Nick são garotos entre 12 e 14 anos; os xeretas que descobrem uma rede de túneis, localizada abaixo da cidade, que acaba por levá-los muito além do que eles poderiam imaginar. Tudo tem início quando eles encon-tram uma pequena menina, com um estranho símbolo dourado, tatuado no braço, vagando perdida pelas ruas de Castro. Os meninos contam com a aju-da de Alana (Uma místi ca que vive na cidade) e descobrem que a menina é mais do que uma simples criança, mas se trata de uma viajante dos portais do tempo e do espaço, perdida nos dias de hoje. Mas ela corre um grande perigo.

No dia 13/08 - A Lasanha As-sassina: Direção de Alê Machado. 10 anos

Sinopse: Uma lasanha foi es-quecida no interior de um conge-lador com defeito. A baixa tem-peratura e os gases do aparelho causaram uma mutação e lhe deram vida, transformando-a em um monstro cheio de revolta! O que poderá deter essa criatura? Prepare-se para entrar no mundo do terror de uma maneira hilária! “A Lasanha Assassina” é uma sá-ti ra cheias de citações ao Cinema de Horror. A história é apresenta-da por ninguém menos que Zé do Caixão, em sua versão desenho animado.

No dia 20/08 – Cinema, Aspi-rinas e Urubus: Longa Metragem com a direção de Marcelo Gomes. Classifi cação: 14 anos. Mais Informações: 301-3590.

Sinopse: Em 1942, no meio do sertão nordesti no, dois homens se en-contram: Johann, (alemão que fugiu da Guerra) e Ranulpho, (brasileiro que quer escapar da seca que assola a re-gião). Viajando de povoado em povo-

ado, eles exibem fi lmes para pessoas que já haviam conhecido o cinema, com o intuito de venderem um remédio “mi-lagroso”. Conti nuando a cruzar as estra-das empoeiradas de um sertão arcaico, eles buscam novos horizontes em suas vidas, nesta jornada, os dois aprendem a respeitar as diferenças e surge entre eles uma amizade incomum, mas que marcará suas vidas para sempre.

Dionne Warwick na Villa-Lobos

Dionne Warwick apre-senta seu novo show, “Fo-rever”. Além da sua banda, quem estará ao seu lado é seu fi lho David Elliott , que fará parti cipação especial. A cantora americana tem mais de 46 anos de carreira, transformou o esti lo pesso-al em hits, que são tocados em todo o mundo.

Serviço:Local: Teatro Nacional de Brasília Onde: SCTN, Via N2, Anexo do Teatro Nacional - Telefones: 3325-6161 / 3355-8009Quando: 04/08/2011Ingressos: R$700,00(inteira) e R$350 (meia). Ponto de Vendas: Brasília Shopping (piso G1) e no Teatro Nacional aberta das 12h Ás 20h.Informações: . Mais informações: 8627-9222.Classifi cação: maiores de 14 anos

Festival de Inverno de jazz em BrasíliaO Festi val de Inverno

2011 traz para Brasília o maior e mais tradicional festi val de jazz, blues e soul do Brasil, o Bourbon Street Fest. Criado em

2003, em São Paulo, para

c o m e m o -rar os

10 anos da casa homôni-ma, o Bourbon Street Fest traz para o Brasil os maio-res expoentes diretamen-te do berço destes esti los musicais, Nova Orleans.

O evento acontece pela nona vez em São Paulo, de 29 de julho a 7 de agosto, e pela segunda vez no Rio de Janeiro, de 3 1 de julho, 01 e 03

de agos-to, em 2 0 1 1 . Brasília

p a s s a a entrar

também em 2011 para o

circuito. O Bourbon Street Fest, no Festi val de Inver-no 2011.

Com uma riquíssima grade de shows, o festi val proporcionará ao públi-co de Brasília e do Brasil, momentos inesquecíveis através de músicos mun-dialmente admirados e de uma produção impecável.

Em novo formato, o Festi val de Inverno de Brasília acontece em duas etapas, agosto, com o Bourbon Street Festi val, e setembro, com outro grande evento no cenário do rock a ser divulgado ainda em agosto.

Programação do dia 05/08 19h30 – Orleans Street Jazz Band20h00 - Delfeayo Marsalis /Jazz / New Orleans21h15 – Orleans Street Jazz Band21h30 - Nathan & the Zydeco Cha Chas22h45 – Orleans Street Jazz Band23h00 - New Orleans Ladies of Soul/ Soul / R&B / New Orleans

Dia: 06/08 17h30 – Orleans Street Jazz Band18h00 - Cynthia Girtley/Gospel / Jazz / Blues19h15 - Orleans St. Jazz Band /Traditi o-nal Jazz / Dixieland19h30 - John Mooney & Bluesiana /Blues21h15 - Orleans Street Jazz Band21h30 - The Dirty Dozen Brass Band/ Brass / Funk Evento: Festi val de Inverno de BrasíliaLocal: Museu da República - Esplana-da dos MinistériosQuando: 05 e 06/08Preço: Entrada franca

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Programação:

03 de agosto – quarta-feira15h20 | No silêncio da noite – 14 anos17h10 | Matador – 18 anos19h | Tudo sobre o desejo – O apaixonante cinema de Pedro Almodóvar – 12 anos19h53 | Sessão seguida de bate-papo

04 de agosto – quinta-feira15h10 | A lei do desejo – 16 anos17h10 | A menina santa – 18 anos19h10 | Mulheres à beira de um ataque de nervos – 12 anos21h | Tudo sobre minha mãe – 14 anos

05 de agosto – sexta-feira10h | Volver - 14 anos15h | Sonata de outono – 14 anos17h | Pepi, Luci, Bom e outras garotas de montão – 18 anos18h50 | De salto alto – 16 anos21h | Que fi z eu para merecer isto? – 13 anos

06 de agosto - sábado14h | Abraços parti dos – 14 anos16h30 | Pacto de sangue – 14 anos18h30 | Fale com ela – 14 anos20h50 | Kika – 14 anos

07 de agosto - domingo15h | Labirinto de paixões – 18 anos17h | Os olhos sem rosto – 12 anos

18h50 | Que fi z eu para merecer isto? – 13 anos20h50 | Má educação – 18 anos

09 de agosto – terça-feira15h | Mulheres à beira de um ataque de nervos – 12 anos17h | A tortura do medo – 16 anos19h10 | Pepi, Luci, Bom e outras garotas de montão – 18 anos20h50 | A fl or do meu segredo – 14 anos

10 de agosto – quarta-feira15h | Carne trêmula – 18 anos17h | Horas de desespero – 14 anos19h10 | Matador – 18 anos21h | Ata-me! – 18 anos

11 de agosto – quinta-feira15h | A malvada – 12 anos17h45 | A lei do desejo – 16 anos19h30 | Sessão seguida de bate-papo

12 de agosto – sexta-feira10h | Tudo sobre o desejo – O apaixonante cinema de Pedro Almodóvar – 12 anos14h10 | De salto alto – 16 anos16h20 | A vida secreta das palavras – 12 anos18h30 | Maus hábitos – 18 anos20h40 | Abraços parti dos – 14 anos

13 de agosto - sábado14h30 | Má educação – 18 anos16h30 | Janela indiscreta – 14 anos18h40 | Kika – 14 anos20h50 | Fale com ela – 14 anos

14 de agosto - domingo14h30 | A fl or do meu segredo – 14 anos16h30 | Minha vida sem mim – 12 anos18h40 | Volver – 14 anos21h | Tudo sobre minha mãe – 14 anos

Page 8: versão impressa

Brasília, 23 de março de 20118 DF NOTÍCIAS

O risco dobotulismo

Secura e atividadefísica combinam?

Divulgação

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A Resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) 1973/2011, publicada no Di-ário Ofi cial da União de se-gunda-feira (1º), cria três no-vas áreas de atuação médica: medicina do sono, medicina

paliati va e medicina tropical. Área de atuação é um ramo de especialidade médica. Ao ingressar em programa de residência da especialidade infectologia, por exemplo, o profi ssional pode, a parti r de

agora, receber treinamento adicional específi co na área de medicina tropical.

“Mudanças nas carac-terísti cas de determinados ramos da medicina exigem adaptações de nomenclatura e de distribuição das aten-ções profi ssionais; isso é pró-prio do caráter orgânico da

profi ssão”, avalia Carlos Vital, 1º vice-presidente do Conse-lho e membro da Comissão Mista de Especialidades. A re-solução nº 1.973/11 foi apro-vada pelo CFM e entra em vi-gor na data de sua publicação.

Medicina paliati va – A resolução do CFM associa a área de medicina paliati va às especialidades clínica médi-ca, cancerologia, geriatria e gerontologia, medicina de fa-mília e comunidade, pediatria e anestesiologia. De acordo com a médica Maria Goretti Sales Maciel, diretora do Ser-viço de Cuidados Paliati vos do Hospital do Servidor Público

Estadual (HSPE) de São Pau-lo, a criação da área traz mais visibilidade a um ti po de tra-balho médico que já existe e é realizado com rigor cientí fi co.

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) in-dicam que 65% dos portado-res de doenças crônicas que ameaçam a vida necessitam de cuidados paliati vos.

Medicina tropical – A área de atuação medicina tropical, vinculada à espe-cialidade infectologia, é dedicada ao estudo e tra-tamento de doenças como malária, febre amarela, dengue, esquistossomose e leishmaniose, tí picas de re-giões tropicais. Na avaliação do médico Juvêncio Dualib, chefe do setor de infectolo-gia do Hospital de Heliópolis, em São Paulo, a especialida-de é derivada do campo de estudo da medicina tropical, mas atualmente abrange um vasto número de doenças.

“A medicina tropical ocu-pa importante espaço da infectologia, por isso há in-fectologistas que se dedicam especifi camente a doenças tropicais; com o reconheci-mento da área, os pacientes passarão a saber que exis-tem especialistas dedicados a esse grupo específi co de doenças”, afi rma. Dualib é professor da Faculdade de Medicina do ABC e ex-presi-dente da Sociedade Brasileira de Infectologia, insti tuição que deverá aplicar as provas a que deverão se submeter os médicos que buscarem ti -tulação na nova área.

Com a resolução publi-cada nesta segunda, a área de atuação dor, que era as-sociada somente às espe-cialidades anestesiologia e neurologia, passa a ser as-sociada adicionalmente a acupuntura, medicina fí sica e reabilitação, neurocirurgia e ortopedia e traumatologia.

Reconhecida por ser uma das cidades mais secas do Brasil, Brasília já en-

frenta a baixa umidade do ar no mês de julho. De acordo com o Insti tuto de Meteoro-logia, a umidade segue bai-xando e já se encontra em 40%. Diante deste fato, a po-pulação deve fi car atenta e to-mar alguns cuidados para não sofrer os efeitos da alteração climáti ca. Para quem prati ca ati vidade fí sica, por exemplo, os cuidados devem ser redo-brados, para que o problema não fi que ainda maior.

Irritação no nariz, mal--estar e pele ressecada são alguns dos males que a bai-xa umidade pode causar. Um dos maiores perigos para quem realiza exercí-cios físicos nos períodos de seca é a desidratação. Quando um indivíduo está desidratado, significa que houve uma perda excessi-va de água do organismo, acompanhada da perda de

sais minerais e orgânicos. “Realizar atividade física sem ingerir uma quantida-de de água suficiente pode provocar fraqueza, moleza, diminuição do desempe-nho e até desmaios”, afirma educador físico e personal trainer da Unique Fitness, Osvaldo Gabriel.

Segundo Gabriel, o ide-al é a pessoa beber 300 ml a 500 ml de água por hora de práti ca desporti va, prin-cipalmente na época da seca. Além disso, durante o restante do dia, devem ser ingeridos, pelo menos, mais oito copos do líquido. Ape-sar desta quanti dade pare-cer exagerada, o personal trainer alerta que as pesso-as costumam ter uma visão equivocada da sede. “Essa sensação não é bem regu-lada no nosso organismo.

Quando senti mos sede, sig-nifi ca que já estamos desi-dratados. Por isso, devemos beber água sempre, mesmo que não sintamos necessida-de”, pontua.

Gabriel afirma que cos-tuma orientar seus alunos a ingerir líquido antes, du-rante e depois de qualquer atividade física. “Se nos períodos de umidade do ar elevada já existe essa pre-ocupação, agora ela tem que ser redobrada. O clima de Brasília é instável de-mais e o atleta tem que se cuidar para não prejudicar sua saúde”, conta. Além de beber muita água, Gabriel também alerta os alunos a praticarem esportes até 10 horas e após às 16 ho-ras, período em que o sol está mais fraco. Essa orien-tação vale também para

os que realizam atividades aquáticas, como Natação ou Hidroginástica. “Mesmo que a pessoa esteja dentro d´água, ela não está livre da desidratação”, destaca Gabriel.

Cuidar da alimentação também é importante para não se prejudicar com o tempo seco. De acordo com o personal, é aconselhável o consumo de alimentos ricos em água como verduras e frutas, em especial o melão e a melancia. “O indivíduo deve procurar ingerir pouca gordura. Ela é uma substân-cia difí cil de ser metaboli-zada, que exige muito do organismo”, garante. O con-sumo de bebidas alcoólicas também deve ser evitado, uma vez que o álcool provo-ca desidratação e prejudica ati vidades fí sicas.

É preciso fi car atento e tomar alguns cuidados nesta época do ano com a prática de atividades físicas. Deve-se tomar água para promover a hidratação corporal

Além das Medicinas do Sono, Paliativa e Tropical, que passam a existir ofi cialmente, também foram ampliadas as áreas de atuação de Medicina de Dor e da Hepatologia

Mercado de trabalhoConcursos abertosBRBRegião/Estados: Centro-Oeste | DF Escolaridade: Nível Superior, Nível Médio, Nível Fundamental Vagas: 110 Cadastro de Reserva: Sim Salário: Máx.: R$ 5.822,00Min.: R$ 1.680,00 Cargos: Advogado, assistente social, engenheiro, médico do trabalho, psicólogo e auxiliar de enfermagem, entre outros. Inscrições: 15/07/2011 a 05/08/2011 Prova(s): 02/10/2011 Organizadora: CESPE/UnB Validade do concurso: Dois anos, contados a parti r da data de publicação da homologação do resultado fi nal, podendo ser prorrogado

Empresa Brasil de Comunicação (EBC) - 01, 02 e 03/2011

Nacional Escolaridade: Nível Superior, Nível Médio Vagas: 537 e cadastro reserva Salário: Máx.: R$ 5.803,00Min.: R$ 1.698,00 Cargos: Ver edital. Inscrições: 15/07/2011 a 07/08/2011 Prova(s): 25/09/2011 Organizadora: CESPE/UnB

SAÚde

É aconselhável beber dois litros de água por dia nesta época seca

A doença é rara, mas muito letal. De acordo com Jai-me Rocha, infectologista do Exame Medicina Diagnósti -ca, explica que o botulismo é uma intoxicação alimentar originada por uma bactéria. Quando as toxinas da bac-téria Clostridium botulinum são absorvidas pelo apare-lho digesti vo, entram na corrente sanguínea, ati ngem o sistema nervoso e interferem na comunicação entre as células nervosas, resultando em enfraquecimento das funções vitais e paralisia muscular.

Rocha afi rma que a bactéria causadora da doença é encontrada no solo, em produtos agrícolas, na água e no trato gastrointesti nal dos animais. “A Clostridium botu-linum se desenvolve em ambientes sem oxigênio e, por esta razão, é encontrada com facilidade em alimentos enlatados ou embalados a vácuo. Tampas estufadas po-dem ser indício da presença da bactéria”, afi rma.

O infectologista destaca alguns alimentos ligados à doença: embuti dos de carnes em geral; conservas em lata e vidro de doces, hortaliças, legumes (palmitos, as-pargos, cogumelos, alcachofra, pimentões, berinjelas, alho, picles etc.); peixes e frutos do mar, especialmen-te acondicionados em embalagens submeti das a vácuo. “Principalmente as conservas de vegetais exigem proces-sos cuidadosos de processamento, como lavagem e de-sinfecção dos alimentos, acidifi cação e salmoura adequa-das, enfi m, condições higiênico-sanitárias adequadas, licença e registro na Vigilância Sanitária”, ressalta.

Os sintomas desta intoxicação são manifestados entre 12 e 36 horas após a ingestão do alimento e são variados. “Aversão à luz, difi culdade para engolir, vômitos, secura na boca e garganta, paralisia respiratória, consti pação intesti -nal e retenção de urina podem ocorrer”, ressalta. O diag-nósti co pode ser obti do por meio dos sinais e sintomas, por exame de sangue e por testes complementares nos alimen-tos suspeitos. O tratamento é realizado por meio do soro anti botulínico, que atua obstruindo a toxina que circula no sangue, impedindo-a de se alojar no sistema nervoso.

O botulismo é uma doença que comumente pode le-var à morte e o seu tratamento exige a internação em unidades de terapia intensiva, por tempo prolongado, dependendo da gravidade do quadro e da precocidade do atendimento médico em relação ao início dos sinto-mas. “Por isso, os familiares dos doentes são extrema-mente importantes para prevenir ou detectar precoce-mente o surgimento de um ou mais casos de botulismo. Deve-se identi fi car aqueles que fi zeram ingestão comum dos alimentos, orientá-los quanto ao aparecimento de si-nais e sintomas e a procurar urgentemente os cuidados médicos ao primeiro sinal”, afi rma.

CFM cria novas áreasde atuação médica

Curso: Informáti ca Básica com InternetPerfi l Profi ssional de Conclusão:Concluinte apto a uti lizar o Sistema Operacional Windo-ws, editar documentos com o editor de texto Microsoft Word, efetuar cálculos e criar gráfi cos por meio do apli-cati vo Microsoft Excel, formatar apresentações eletrôni-cas com o aplicati vo Power Point e uti lizar o aplicati vo Internet Explorer. Requisito de AcessoIdade mínima de 14 anosTer no mínimo a 5ª série do Ensino FundamentalDocumentos exigidosComprovante de escolaridade;Carteira de identi dade; eCPF (ou do responsável)Carga Horária: 100 Investi mento: R$ 320,00Condições de Pagamento: 1 + 1x

Curso: Telemarketi ng Negociação e VendasPerfi l Profi ssional de Conclusão:O concluinte apto a atuar na negociação e venda de produtos e serviços por meio de telemarketi ng, em em-presas e insti tuições públicas ou privadas. Deverá apre-sentar criati vidade, bom relacionamento interpessoal, capacidade de trabalhar em equipe, cuidados com a preservação do meio ambiente, capacidade de comuni-cação, postura e comportamento éti co.Requisito de Acesso:18 anosEnsino Médio cursandoCarga Horária: 21 Investi mento: R$ 100,00Condições de Pagamento: á vista

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