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VALUATION
PROFESSORA
MONICA ENCINAS
MBA
GESTÃO CONTABIL DE EMPRESAS INTEGRADA A
CONTABILIDADE INTERNACIONAL
Quanto vale uma empresa?
Uma empresa vale o valor dos seus ativos
(o que ela já conseguiu acumular) mais a
capacidade que ela tem de gerar lucro
(benefícios esperados de caixa).
Quando avaliar uma empresa?
Cisão de empresas
Aporte total ou parcial de bens de uma empresa para outra
Aumento de capital com aporte de bens de outra empresa
Dissolução societária
Compra ou venda de uma empresa ou fundo de comércio
Expropriação legal de uma empresa
• Estudos de viabilidade de interesses entre empresas
• Fusão de empresas
• Partilha entre herdeiros dos controladores
• Conversão de dívidas por participação acionária
• Privatização de empresas estatais
• Determinação de participações acionárias.
– Taxa Mínima de Atratividade (TMA): representa o custo de
oportunidade do capital investido ou uma taxa definida pela empresa
como sendo a taxa ajustada ao risco do empreendimento. Significa
a menor taxa de rentabilidade definida pela política de investimentos
da empresa para investir em determinado negócio num dado nível
de risco assumido.
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO E SELEÇÃO DE INVESTIMENTOS
TAXA DE ATRATIVIDADE
Principais técnicas utilizadas para seleção Investimentos
Payback;
Payback Descontado;
TIR – Taxa Interna de Retorno;
VPL – Valor Presente Líquido;
7
Suponha que uma empresa esteja avaliando duas opções de investimento e que possui uma TMA – Taxa Mínima de atratividade desejada de 15%.
Investimento
Benefícios Líquidos de Caixa Estimados
Total
Projetos Inicial Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Benefícios
A (100.000) 52.000 15.000 32.000 41.000 140.000
B (100.000) 35.000 35.000 35.000 35.000 140.000
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO E SELEÇÃO DE INVESTIMENTOS
– PAYBACK SIMPLES: É o período de tempo necessário para
que as entradas líquidas de caixa de um projeto sejam
equivalentes ao valor investido neste projeto.
Ano A Payback B Payback
Ano 0 (100.000) (100.000) (100.000) (100.000)
Ano 1 52.000 (48.000) 35.000 (65.000)
Ano 2 15.000 (33.000) 35.000 (30.000)
Ano 3 32.000 (1.000) 35.000 5.000 Retorno
Ano 4 41.000 40.000 Retorno 35.000 40.000
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO E SELEÇÃO DE INVESTIMENTOS
PAYBACK SIMPLES - AVALIAÇÃO CRÍTICA
• Pontos Fortes:
– Fácil de calcular;
– Fácil de entender;
– Reduz incerteza sobre fluxos de caixa de períodos mais distantes (risco);
– Privilegia liquidez;
• Pontos Fracos:
– Não considera valor do dinheiro no tempo;
– Exige um período limite de avaliação arbitrário;
– Desconsidera a distribuição do fluxo de caixa;
– Não considera fluxos de caixa após o payback ser atingido;
– Penaliza projetos de retorno no longo prazo e/ou crescentes;
– Não maximiza a riqueza do acionista.
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO E SELEÇÃO DE INVESTIMENTOS
PAYBACK DESCONTADO: É o período de tempo necessário para
recuperar o valor investido em um projeto, com base nas entradas de
líquidas de caixa descontadas pelo custo de capital da empresa
ajustado ao risco do empreendimento.
An
o A
Valor
Payback B
Valor
Payback Presente Presente
0
(100.000)
(100.000)
(100.000)
(100.000)
(100.000)
(100.000)
1 52.000 45.217 (54.783) 35.000 30.435
(69.565)
2 15.000 11.342 (43.440) 35.000 26.465
(43.100)
3 32.000 21.041 (22.400) 35.000 23.013
(20.087)
4 41.000 23.442 1.042 Retorn
o 35.000 20.011 (76) ???
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO E SELEÇÃO DE INVESTIMENTOS
• Pontos Fortes:
– Considera o valor do dinheiro no tempo;
– Fácil de entender;
– Reduz incerteza sobre fluxos de caixa de períodos mais distantes;
– Privilegia liquidez;
• Pontos Fracos:
– Exige um período limite de avaliação arbitrário;
– Não considera fluxos de caixa após o payback ser atingido;
– Desconsidera a distribuição do fluxo de caixa;
– Penaliza projetos de retorno no longo prazo e/ou crescentes;
– Não maximiza a riqueza do acionista.
PAYBACK DESCONTADO - AVALIAÇÃO CRÍTICA
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO E SELEÇÃO DE INVESTIMENTOS
Total
Projeto Tipo Valor 0 1 2 3 4 Líquido
A
Valor Original
(100.000) 52.000 15.000 32.000 41.000 40.000
Valor
Descontado
(100.000) 45.217 11.342 21.041 23.442 1.042
B
Valor Original
(100.000) 35.000 35.000 35.000 35.000 40.000
Valor
Descontado
(100.000) 30.435 26.465 23.013 20.011 (76)
Supondo uma TMA – Taxa Mínima de atratividade desejada de
15%, que se torna a taxa de desconto dos benefícios estimados.
VPL – VALOR PRESENTE LÍQUIDO
Representa a diferença entre o valor presente das
entradas líquidas de caixa descontadas ao custo
de capital da empresa (ajustado ao risco do
empreendimento) e o valor das saídas de caixa
realizadas para o investimento.
11VPL
1
0i
n
tn
n
t
tt Ii
S
i
DR
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO E SELEÇÃO DE INVESTIMENTOS
VPL – VALOR PRESENTE LÍQUIDO - AVALIAÇÃO CRÍTICA
• Pontos Fortes:
– Considera o valor do dinheiro no tempo;
– Considera a vida útil do projeto;
– Depende apenas da determinação dos fluxos de caixa e dos custos de capital;
– Os VPLs de diversos projetos podem ser somados para formar o VPL do portfólio;
• Pontos Fracos:
– Determinação do custo de capital ajustado ao risco;
– Não identificar a taxa de rentabilidade do projeto;
– Pouco intuitivo (na prática não é muito assimilado pelos investidores);
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO E SELEÇÃO DE INVESTIMENTOS
TIR – Taxa Interna de Retorno - Exemplo
Sempre tem que ser confrontada com a TMA – Taxa Mínima de atratividade desejada.
Projeto Tipo Valor 0 1 2 3 4 TIR
A
Valor Original (100.000) 52.000 15.000 32.000 41.000 15,54%
Valor Descontado (100.000) 45.217 11.342 21.041 23.442 (excel)
B
Valor Original (100.000) 35.000 35.000 35.000 35.000 14,96%
Valor Descontado (100.000) 30.435 26.465 23.013 20.011 (excel)
No exemplo corrente se a TMA da empresa for de 15% apenas o projeto A é superior a ela.
É aquela que iguala o valor presente das entradas
líquidas de caixa descontadas ao custo de capital
da empresa (ajustado ao risco do empreendimento)
ao valor das saídas de caixa realizadas para o
investimento.
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO E SELEÇÃO DE INVESTIMENTOS
Mês Fluxo de Digitação
caixa
0 (11.000) 11000 CHS g CF0
1 0 0 g CFj.
2 4.000 4000 g CFj. 2 g Nj.
3 4.000
4 0 0 g CFj.
5 (2.144) 2144 CHS g CFj.
6 6.000 6000 g CFj.
Cálculo da TIR com calculadora financeira HP 12C
f IRR = 2,00% a.m.
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO E SELEÇÃO DE INVESTIMENTOS
TIR – Taxa Interna de Retorno - AVALIAÇÃO CRÍTICA
• Pontos Fortes:
– Considera o valor do dinheiro no tempo;
– Depende apenas da determinação dos fluxos de caixa e dos custos de capital;
– Permite a comparação entre a taxa de retorno do projeto e as taxas de mercado;
• Pontos Fracos:
– Implica que as entradas parciais de caixa sejam reinvestidas a própria TIR;
– Cálculo complexo sem o uso de instrumentos eletrônicos;
– Problema de escala;
– Existência de taxas múltiplas no caso de alternâncias de fluxos de caixa.
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO E SELEÇÃO DE INVESTIMENTOS
VALUATION
O que é Valorar uma empresa?
Valorar uma empresa é calcular o seu valor intrínseco a partir da
identificação de suas variáveis econômicas e financeiras mais
importantes e da suposição de como essas variáveis irão evoluir no
tempo.
Princípio básico:
um ativo vale o fluxo de caixa líquido futuro esperado a
ser entregue ao seu proprietário ao longo do tempo.
VALOR
Objetivo 6
.Herança, Testamento
Haveres, Arbitragem
Objetivo 3
Entrada e Saída
da Bolsa de Valores
Objetivo 1
M&A
Objetivo 4
Gestão Baseada
em Valor
Objetivo 2
Calcular o preço
justo (preço-alvo)
de uma ação
na bolsa.
Objetivo 5
Gestao Estratégica • Cada vez mais a
remuneração dos
executivos e funcionários é
feita com base na criação
de valor para o acionista.
• Valor de toda a empresa
• Valor de unidades de negócios
• Simulação do impacto de
mudanças estratégicas
• Ciclo de vida da empresa
• Migração de valor
• A entrada da empresa em
bolsa se dá pela IPO (Initial
Public Offering) e a saída
pelo mesmo processo,
denominado Oferta Pública
de Ações
• Esse é o principal objetivo da escola
de análise de ações denominada
ESCOLA FUNDAMENTALISTA para
recomendação de compra ou venda
de ações.
• As operações de Fusões & Aquisições
são as que mais demandam o trabalho
de valorar uma empresa. O sucesso da
operação está em com quem fica com
SINERGIA.
•Em muitos processos judiciais
envolvendo empresas há a
necessidade de perito
especialista na apuração
de haveres.
Possíveis Objetivos do Valuation
Principais métodos de Avaliação de Empresas
1) Número de períodos de projeção dos fluxos de caixa (n)
2) Projeção dos Fluxos de Caixa Livres da Empresa (FCDE /FCFF)
3) Projeção da taxa de crescimento dos Fluxos de Caixa (g)
4) Taxa de desconto dos fluxos de caixa (Custo Capital-CMPC/WAAC)
5) Valor presente dos fluxos de caixa (VPL dos FCCF)
6) Valor presente do fluxo terminal ou residual (VPL da Perpetuidade)
7) Valor da Empresa para o Acionista (VEA ou PL)
22
Período de Excesso de Retorno (ROCE>
WACC). Depende da duração da
vantagem competitiva
1 ANO (boring companies): empresa sem
vantagens competitivas (mercado
saturado)
5 ANOS (decent companies): nome
reconhecido, boa reputação (beneficiada
por regulação de mercado)
7 ANOS (good companies): boa marca,
canais de marketing, algum poder de
monopólio
10 ANOS (great companies): excelente
marca, tremendo poder de mercado,
benefícios de ser a primeira (guiadas pela
inovação)
Depende de(a):
• Vantagem competitiva da empresa
• Natureza dos produtos
• Ciclo de Vida dos Produtos
• Ciclo de Vida da Empresa
• Estrutura do mercado (Monopólio, Oligopólio, etc)
• Barreiras à entrada
Regra 1-5-7-10 =>
23
Inputs Necessários
Premissas
•Premissas
macroeconômicas
•Evolução do tamanho
do mercado
•Evolução da
participação nesse
mercado
•Preços
•Coeficientes Técnicos
•Custos unitários
•Impostos
Custos de Produção
•Custos Variáveis por unidade
•Custos Fixos
•Produção
Receita
•Preços
•Volumes
•Receita por produto e mercado
N.C.G.
Usos & Fontes
DREDRE Balanço
FCFC
ValuationValuation
•Free Cash Flow (FCF)
•CMPC (WACC)
•Valor Terminal
•Viabilidade (Valor da
Empresa e/ou VPL e TIR)
Análise de Sensibilidade
Decisão
Movimentação
das Contas
Análise Histórica
•Horizontal/Vertical
•Indicadores Financeiros
•Dados Físicos
Despesas Operacionais
•Adm / Comerciais
Premissas
•Premissas
macroeconômicas
•Evolução do tamanho
do mercado
•Evolução da
participação nesse
mercado
•Preços
•Coeficientes Técnicos
•Custos unitários
•Impostos
Custos de Produção
•Custos Variáveis por unidade
•Custos Fixos
•Produção
Receita
•Preços
•Volumes
•Receita por produto e mercado
N.C.G.
Usos & Fontes
DREDRE Balanço
FCFC
ValuationValuation
•Free Cash Flow (FCF)
•CMPC (WACC)
•Valor Terminal
•Viabilidade (Valor da
Empresa e/ou VPL e TIR)
Análise de Sensibilidade
Decisão
Movimentação
das Contas
Análise Histórica
•Horizontal/Vertical
•Indicadores Financeiros
•Dados Físicos
Despesas Operacionais
•Adm / Comerciais
Avaliação de Empresas Fechadas
• Os princípios da avaliação permanecem os mesmos, mas...
– Problemas: estimação dos parâmetros (pouca informação disponível)
• Por que empresas fechadas são diferentes? i. Padrões contábeis de menor qualidade;
ii. Poucos dados históricos de performance;
iii. Geralmente dados não separados por ramo de atividade;
iv. A impossibilidade de liquidar uma posição em uma empresa privada → prêmio de risco adicional devido a falta de liquidez;
v. Os problemas de Agência (conflitos de interesse) geralmente maiores i. o proprietário da empresa tende a estar mais intimamente envolvido com
a administração do negócio; não há a separação mais clara entre propriedade e administração que existe em empresas abertas;
Algumas Considerações:
• Perspectiva da empresa (dos ativos):
Fluxo de Caixa Livre “da Firma” (FCFF) = EBIT (1-t) – Gastos
de Capital + Depreciação e Amortização +/– Variação das
Necessidades de Capital de Giro
Onde:
EBIT = Earning Before Interest and Tax (Lucro Antes dos Juros e Imposto de Renda= LAJIR)
t = alíquota do Imposto de Renda.
Obs.: EBIT(1-t) é também chamado de NOPAT (Net Operating Profit After Tax).
Modelos de Estruturas de Fluxo de Caixa
Descontado para Avaliação de Empresas
+ Receitas
- Custos/Despesas Operacionais
- Depreciação e Amortização
= Lucro antes do pgto Juros e Impostos (LAJIR) (EBIT)
- Despesas com juros
= Lucro antes dos Impostos
- Impostos (Lajir x 1-tax “ajustados ao EBIT”) Tax
= Lucro Líquido
+ Depreciação e Amortização Depreciation
- Desembolsos de Capital (CAPEX)
+/- Variação Capital de Giro ∆ NCG
- Pagamentos de Principal (Dívida)
+ Entrada de Caixa oriunda de Novas Captações
= Fluxos de Caixa Líquidos da Empresa (FCFF)
• Estrutura do FCFF – Fluxos de Caixa Livre da Empresa (Free Cash Flow to
Firm):
FLUXO DE CAIXA DA FIRMA (FCDF OU FCFF)
FLUXO DE CAIXA DA FIRMA (FCDF) ou FLUXO DE CAIXA LIVRE DA EMPRESA (FCFF)
.
)1(
)g(1
)1(
nn
0n
n
nnnt
tt
t
WACC
gWACC
FCFF
WACC
FCFF
Onde:
FCFFn = fluxo de caixa livre da empresa (Free Cash Flow to Firm)
WACC = custo médio ponderado de capital
t= períodos
n= ultimo período
g= taxa de crescimento
Valor da
Firma
O fluxo de caixa livre é o recurso que sobra (ou falta) após o abatimento da receita
de todos os custos e despesas operacionais normais do negócio e também dos
investimentos em ativos fixos e de Nec Cap. giro necessários para sustentar o
negócio por um longo prazo.
O termo “ livre” deve-se a este fluxo de caixa ser livre para ser distribuído aos
detentores de direitos sobre a empresa: credores e acionistas.
Onde:
1ª parte: VP dos FCL esperados
2ª parte: perpetuidade constante ou
crescente, modelo do Gordon e
Shapiro
FLUXO DE CAIXA DESCONTADO
Value Drivers
FLUXO DE CAIXA DESCONTADO
Value Drivers
Fatores Gerenciáveis
Dependem de:
• Vantagem competitiva da empresa • Natureza dos produtos • Ciclo de Vida dos Produtos • Ciclo de Vida da Empresa • Estrutura do mercado (Monopólio,
Oligopólio, etc)
• Barreiras à entrada
Dependem de:
• Tamanho da empresa
• Risco operacional e financeiro
• Fase do ciclo de vida
Forças Externas
FLUXO DE CAIXA DESCONTADO
Value Drivers
Custo Médio Ponderado
de Capital (WACC)
Capital Próprio + Terceiros
Período de Excesso de Retorno (ROIC >
WACC). Depende da duração da vantagem
competitiva
Regra 1-5-7-10
1 ANO (boring companies): empresa sem
vantagens competitivas (mercado saturado)
5 ANOS (decent companies): nome
reconhecido, boa reputação (beneficiada por
regulação de mercado)
7 ANOS (good companies): boa marca,
canais de marketing, algum poder de
monopólio
10 ANOS (great companies): excelente
marca, tremendo poder de mercado,
benefícios de ser a primeira (guiadas pela
inovação)
FLUXO DE CAIXA DESCONTADO
Value Drivers
• Receita Líquida x (1+g)
• Margem EBIT x • EBIT (Lucro
Operacional) =
• IR sobre EBIT -
• NOPAT =
Aqui não entra o Resultado Financeiro!
FLUXO DE CAIXA DESCONTADO
Value Drivers
Percentual
histórico
definido, a ser
aplicado
sobre a
Receita
projetada
FLUXO DE CAIXA DESCONTADO
Value Drivers
O fluxo para cada ano também pode ser obtido através da seguinte
equação:
Fluxo = NOPAT + Depreciação - Capex - Investimento em capital de giro
onde:
NOPAT = EBIT depois de impostos = EBIT *
( 1 - alíquota do imposto)
Onde:
EBIT = Vendas - Custos e despesas operacionais
– Principal metodologia empregada para avaliar empresas
ou projetos;
– Amplamente utilizada em bancos de investimentos,
consultoria e etc.;
– Utilizado quando não há ingerência nos processos
decisórios de estrutura de capital e de distribuição de
dividendos.
FLUXO DE CAIXA DESCONTADO DA FIRMA (FCDF OU FCFF)
Por que utilizamos o FCFF com mais frequência?
• FLUXO DE CAIXA DESCONTADO DO ACIONISTA (FCDA OU FCFE)
Onde:
Ke = custo de capital próprio (taxa de
retorno exigida pelos investidores sobre
o PL)
nt
tt
t
Ke
FCFE
0 )1(
Valor das
Ações
Perspectiva do acionista:
Fluxo de Dividendos ou o Fluxo de Caixa do Acionista ou FCFE - Free
Cash Flow to Equity
FCFE = LL + D – GC – ∆NCG – AD + NDE
Onde:
LL = Lucro Líquido
D = Depreciação e/ou amortização
GC = Gastos de Capital
∆NCG = variação da NCG
AD = Amortização de Dívidas
NDE = Novas Dívidas Emitidas
+ Receitas
- Despesas Operacionais
- Depreciação e Amortização
= Lucro antes do pagamento de Juros e Impostos (EBIT)
- Despesas com juros Interest
= Lucro antes dos Impostos
- Impostos Tax
= Lucro Líquido após impostos (NOPAT)
+ Depreciação e Amortização Depreciation
- Desembolsos de Capital CAPEX
- Variação Capital de Giro Work.Capital
- Pagamentos/Amortização de Principal (Dívida) Amortiz
+ Entrada de Caixa oriunda de Novas Dividas/Captações Loans
= Fluxos de Caixa Líquidos do Acionista (FCFE)
Estrutura do FCFE – (Free Cash Flow to Equity):
FLUXO DE CAIXA DESCONTADO DO ACIONISTA (FCDA OU FCFE)
Estrutura Geral do FCFE – (Free Cash Flow to FIRM e to Equity):
+ Receitas
- Custos/Despesas Operacionais
- Depreciação e Amortização
= Lucro antes do pgto Juros e Impostos (LAJIR) EBIT
- Impostos (Lajir x 1-tax “ajustados ao EBIT”) TAX
= Lucro Liquido após os Impostos NOPAT
+ Depreciação e Amortização Depreciation
- Desembolsos de Capital CAPEX
+/- Variação Capital de Giro Work.Capital
= Fluxos de Caixa Líquidos da Empresa (FCDE) (FCFF)
- Despesas com juros Interest
- Pagamentos de Principal (Dívida) Amortiz
+ Entrada de Caixa oriunda de Novas Captações Loans
= Fluxos de Caixa Líquidos do Acionista (FCDA) (FCFE)
INTEGRAÇÃO FLUXO DE CAIXA DA FIRMA E DO ACIONISTA
Avaliação de Empresas Fechadas
• Estrutura dos Fluxos de Caixa:
– a montagem é análoga à das companhias abertas
- Cuidados:
1. Tratamento que a companhia dá a remuneração de seus “executivos – proprietários” – mistura de salários com remuneração pela propriedade;
2. Intersecção entre despesas pessoais e despesas da empresa (advinda da possibilidade dos donos da empresa também serem os administradores).
Estimação dos parâmetros
ESTIMANDO O CRESCIMENTO:
• Para empresas abertas:
– crescimento histórico, premissas advindas de análises setoriais e microeconômicas e fundamentos;
• Para empresas fechadas:
1. Fundamentos da Indústria: utilizar parâmetros de crescimento de empresas comparáveis; (em geral utilizando os dados da época em que tais empresas eram mais “novas”);
2. Fundamentos: obtenção do “g” através de taxas de retenção (ou reinvestimento) e indicadores (ex: ROCE (obtido nos últimos resultados financeiros disponíveis)
Avaliação de Empresas Fechadas
Estimação dos parâmetros
ATIVO
Capital de 3os
DÍVIDA (Kd)
CAPITAL PRÓPRIO
Ke)
Estrutura
de
Capital
ESTRUTURA DE CAPITAL
Abordagem do Custo de Capital
– O nível ótimo de endividamento é aquele que minimiza o custo de
capital da empresa.
Outras Abordagens
• Abordagem do Valor Presente Ajustado
– O nível ótimo de endividamento é aquele que maximiza o valor
total da empresa.
• Abordagem Setorial
– O nível ótimo de endividamento é aquele no qual o mix de
financiamento mais se aproxima do grupo de empresas líderes do
setor.
• Abordagem do Ciclo de Vida
– O nível ótimo de endividamento é o mais adequado para o
momento em que a empresa se encontra no seu ciclo de vida.
ESTRUTURA DE CAPITAL
• Valor da Firma = Valor Presente dos Fluxos de Caixa, descontados
ao custo de capital;
• Se os fluxos de caixa da empresa fossem mantidos constantes e o
custo de capital minimizado, o valor da empresa seria maximizado.
Abordagem do Custo de Capital
ESTRUTURA DE CAPITAL
Exemplo:
Uma empresa tem um capital total de R$ 8 milhões, todo constituído
por capital próprio, através de 400.000 ações ao preço de R$ 20,00.
A empresa decide terceirizar parte da dívida da empresa, totalizando
R$ 4 milhões de capital de terceiros.
A taxa de juros cobrada pelo valor é de 10% ao ano.
Supondo que a empresa trabalhe com 03 cenários de desempenho
prováveis: recessão, esperado e expansão.
ESTRUTURA DE CAPITAL
Relevância sobre o Valor da Empresa
47
Onde ROE = LL / PL
ESTRUTURA DE CAPITAL
Relevância sobre o Valor da Empresa
• Quando uma empresa se endivida até o limite da sua capacidade, ela
perde a flexibilidade de financiar projetos futuros com dívida.
Vantagens do endividamento:
1. Benefício Fiscal:
Maior alíquota > Maior benefício
fiscal
2. Disciplina:
Maior separação entre gestores e
acionistas > maior benefício
3. Custo de Capital:
Custo de Capital de Terceiros <
Custo de Capital Próprio
Desvantagens do endividamento:
1. Custo da Concordata:
Maior risco do negócio > Maior custo
2. Custo de Agência:
Maior separação entre credores e
acionistas > maior custo
3. Perda de flexibilidade financeira
futura:
Maior incerteza sobre a necessidade
futura de financiamento > maior
custo
ESTRUTURA DE CAPITAL
Relevância sobre o Valor da Empresa
Custo Médio Ponderado de Capital (CMPC)
(ou Weighted Average Cost of Capital - WACC)
Preço que a empresa paga pelos fundos obtidos junto às suas fontes de capital;
Taxa mínima que os projetos de investimentos devem oferecer como retorno;
Taxa de desconto utilizada para converter o valor esperado de fluxos futuros em valor presente;
Taxa que deixa o acionista indiferente à aceitação ou não de um projeto.
A taxa de desconto (WACC) é a média do custo do capital de
terceiros (Kd) e do custo de capital próprio (Ke) ponderada pela
estrutura de capital da empresa
Onde:
Ke = custo do capital próprio em %
Kd = custo do capital de terceiros em %
E = valor de mercado das ações da empresa
D = valor da dívida
CMPC = Custo Cap.Terceiros x %Part. CT + Custo
Cap.Próprio x %Part. CP ou
WACC = Ke * (E / (D+E)) + Kd * (D / (D+E)) ou
WACC = [ D / (D + E) ] x [Kd x ( 1 – T)] + [ E / (D+ E) x Ke]
Custo Médio Ponderado de Capital (CMPC) ou WACC
FLUXO DE CAIXA DESCONTADO DA FIRMA (FCDF)
.
)1(
)g(1
)1(
nn
0n
n
nnnt
tt
t
WACC
gWACC
FCFF
WACC
FCFF
Onde:
FCFFn = fluxo de caixa livre da empresa (Free Cash Flow to Firm)
WACC = custo médio ponderado de capital
t= períodos
n= ultimo período
g= taxa de crescimento
Valor da
Firma
O fluxo de caixa livre é o recurso que sobra (ou falta) após o abatimento da receita de todos
os custos e despesas operacionais normais do negócio e também dos investimentos em
ativos fixos e de Nec Cap. giro necessários para sustentar o negócio por um longo prazo.
O termo “ livre” deve-se a este fluxo de caixa ser livre para ser distribuído aos detentores de
direitos sobre a empresa: credores e acionistas.
Onde:
1ª parte: VP dos FCL esperados
2ª parte: perpetuidade constante ou
crescente, modelo do Gordon e
Shapiro
Flxs Cx L. Desctdos
• Parte do valor da empresa referente aos fluxos de caixa posteriores ao período
de projeção.
– Valor da Perpetuidade Uniforme:
FCFFn+1 / WACC
– Valor da Perpetuidade Uniformemente Crescente ou Constante:
FCFFn+1 / (WACC - g) (Mais usado 1)
– Valor da Perpetuidade Crescente:
(FCFFn+1 * (1+g) ) / (WACC - g) (Mais usado 2)
– Valor da Perpetuidade Crescente com Rentabilidade Constante:
(NOPATn+1 / (WACC - g)) x (1-g/r)
Onde:
FCFFn = NOPAT = fluxo de caixa do período n
g = taxa de crescimento do Fluxo de Caixa
WACC = CMPC = custo de capital = i
r = Rentabilidade dos investimentos futuros
Nota: O valor da Perpetuidade deve ser trazido à data zero.
PERPETUIDADE = VALOR TERMINAL = VALOR RESIDUAL
• FLUXO DE CAIXA DA FIRMA (FCDF) ou FLUXO DE CAIXA LIVRE DA
EMPRESA (FCFF)
.
)1(
)g(1
)1(
nn
0n
n
nnnt
tt
t
WACC
gWACC
FCFF
WACC
FCFF
Onde:
FCFFn = fluxo de caixa livre da empresa (Free Cash Flow to Firm)
WACC = custo médio ponderado de capital
t= períodos
n= ultimo período
g= taxa de crescimento
Valor da
Firma
Onde:
1ª parte: VP dos FCL esperados
2ª parte: perpetuidade constante ou
crescente, modelo do Gordon e
Shapiro
Valor Presente da
Perpetuidade
O valor da empresa para o acionista é calculado a partir:
(+/-) do valor presente do FCFF (valor das operações da empresa),
(+) mais o valor de mercado dos ativos não-operacionais
(Aplicações, investimentos etc),
(-) menos o valor presente (ou valor de mercado) das dívidas.
Em outras palavras, o valor da empresa para os acionistas (VEA) é
o VALOR ECONÔMICO DO PATRIMÔNIO Líquido.
VALOR DA EMPRESA PARA OS ACIONISTAS (VEA)