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VADE-MÉCUM PARA PESQUISA E REDAÇÃO
EM FILOSOFIA E TEOLOGIA
FAJE - FACULDADE JESUÍTA DE FILOSOFIA E TEOLOGIA
Belo Horizonte
2012
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO 4
1 NOÇÕES GERAIS 4
1.1 Trabalho acadêmico 4
1.2 Tipos de trabalhos acadêmicos 4
1.2.1 Trabalhos de aula 4
1.2.2 Trabalhos de conclusão: Monografia, Dissertação e Tese 4
1.2.3 Trabalho de Iniciação à Pesquisa Científica 4
1.2.4 Artigo científico 4
1.2.5 Recensão/resenha 5
2 MONTANDO A PESQUISA 5
2.1 Primeiros passos 5
2.1.1 Definição e delimitação da pesquisa 5
2.1.2 Reconhecimento do campo científico 5
2.1.3 Tipo de pesquisa 6
2.2 Heurística, coleta de dados, fichamento 6
2.2.1 Como pesquisar 7
2.2.2 Como ler 7
2.2.3 Como registrar (fichamento) 7
2.3 Elementos de um trabalho de pesquisa científica 8
2.3.1 Problema e hipótese 8
2.3.2 Estado da questão e levantamento da literatura 8
2.3.3 Análise 8
2.4.4 Síntese 9
2.4.5 Conclusão do trabalho 9
2.4.6 Metatextos 9
3 A REDAÇÃO 9
3.1 Linguagem e estilo 9
2
3.1.1 Estilo sóbrio e direto 9
3.1.2 Verbos 10
3.1.3 Pronomes 11
3.1.4 Pontuação 11
3.1.5 Outras observações 12
3.2 Citações 12
3.2.1 Noções gerais 12
3.2.2 Citação direta e indireta 12
3.3 Notas diversas e anotações de fonte 13
3.3.1 Notas explicativas, remissivas e bibliográficas 13
3.3.2 A anotação de fonte bibliográfica 13
4 A REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 16
4.1 Elementos da referência em geral 16
4.1.1 Autoria 16
4.1.2 Título 18
4.1.3 Edição 18
4.1.4 Imprenta (dados referentes à impressão) 18
4.2 Casos específicos 19
4.2.1 Referência de livros 19
4.2.2 Referência de partes de livros 20
4.2.3 Referência de verbetes de dicionários 21
4.2.4 Referência de periódicos, coleções etc. 21
4.2.5 Referência de artigos de revista 21
4.2.6 Referência de artigos ou cadernos de jornais 21
4.2.7 Referência de trabalhos não publicados 22
4.2.8 Referência de fontes informáticas 22
4.2.9 Referência de recensão 22
4.3 A Referência Bibliográfica final 23
5 APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS 23
5.1 Texto padrão: diagramação e disposição 23
5.2 Trabalhos de aula 24
5.3 Projetos para trabalhos de conclusão 24
5.3.1 Projetos de pesquisa na Graduação 24
5.3.2 Projetos de pesquisa na Pós-Gradução 25
5.4 Trabalhos de conclusão 26
3
5.4.1 Monografia de Bacharelado 26
5.4.2 Dissertação de Mestrado e tese de Doutorado 26
5.4.3 Excerto de Tese 30
6 OUTRAS PRODUÇÕES ACADÊMICAS 31
6.1 Artigo científico 31
6.2 Recensão ou resenha 32
6.3 Nota ou resumo bibliográfico, boletim bibliográfico 33
6.4 Conferências, palestras e debates 33
6.4.1 Orientações gerais 33
6.4.2 Uso da tecnologia audiovisual 34
6.4.3 Roteiro para um bom debate 34
ANEXO I - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS INDIVIDUAIS ANALISADAS 36
ANEXO II – REFERÊNCIA (LISTA) BIBLIOGRÁFICA ALFABÉTICA E
ABREVIATURAS 38
ANEXO III- EXEMPLOS DE FICHAMENTO 41
ANEXO IV - PÁGINA DE TEXTO NORMAL 42
ANEXO V - PÁGINA COM TÍTULO DE CAPÍTULO 43
ANEXO VI - FOLHA DE ROSTO PARA PROJETOS 44
ANEXO VII - FOLHA DE ROSTO PARA TRABALHOS DE CONCLUSÃO 45
ANEXO VIII - CAPA DE DISSERTAÇÃO OU TESE 46
ANEXO IX - CAPA E FOLHA DE ROSTO DE EXCERTO 47
ANEXO X - EXEMPLO DE ARTIGO ACADÊMICO 48
ANEXO XI - EXEMPLO DE RESENHA 51
ANEXO XII – ABREVIATURAS DOS MESES EM DIVERSOS IDIOMAS 52
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 53
Outras obras aconselhadas 53
4
APRESENTAÇÃO O presente subsídio tem, principalmente, dupla finalidade: orientar os alunos para a pesquisa
e redação científicas (#1-4) e oferecer orientações para os trabalhos de aula e de conclusão de
curso (#5). Outras produções acadêmicas são tratadas de modo suplementar (#6).
O subsídio, aberto a atualização, está sob a responsabilidade do Serviço de Orientação
Metodológica, que atende discentes e docentes na Biblioteca da FAJE.
1 NOÇÕES GERAIS
1.1 Trabalho acadêmico
O trabalho acadêmico é a apresentação escrita de um estudo ou pesquisa em determinado área
acadêmica, para fins escolares e/ou de publicação cientifica. Executado num espírito de
honestidade, responsabilidade e humildade, caracteriza-se pelo rigor da pesquisa relativa a um
assunto devidamente delimitado e pela adequação e exatidão da apresentação.
1.2 Tipos de trabalhos acadêmicos
1.2.1 Trabalhos de aula
São os trabalhos exigidos pelos professores em margem das disciplinas lecionadas. As
exigências específicas de cada trabalho dependem de sua natureza e devem ser indicadas pelo
professor.
1.2.2 Trabalhos de conclusão: Monografia, Dissertação e Tese
Para a conclusão do Bacharelado exige-se uma monografia visando à compreensão e
exposição científica de determinado tópico do campo de pesquisa.
A dissertação, exigida para a obtenção do Mestrado a fim de mostrar a capacidade didática,
intenta um tratamento sistemático do assunto, sem ser exaustivo, nem visar a uma
contribuição original.
Já a tese, exigência para o Doutorado, procura tratar o assunto – devidamente delimitado –
com relativa exaustividade e oferecer alguma contribuição para o progresso do saber no
respectivo campo.
1.2.3 Trabalho de Iniciação à Pesquisa Científica
Os trabalhos de Iniciação à Pesquisa Científica dependem das orientações específicas
fornecidas pela Instância responsável. Suas características são, mutatis mutandis, semelhantes
às da monografia de Bacharelado.
1.2.4 Artigo científico
O artigo científico ou acadêmico, publicado em periódico especializado, apresenta dados
referentes a um projeto de pesquisa dentro de uma área de conhecimento específica. Como,
normalmente, os conteúdos ainda se encontram em fase de pesquisa ou discussão, não são
publicados em livro, nem manualizados.
5
1.2.5 Recensão/resenha
A resenha ou recensão é a apresentação critica de nova publicação para informação da
comunidade acadêmica.
2 MONTANDO A PESQUISA A pesquisa acadêmica deve estar alicerçada num projeto, que define o tema a ser tratado e o
modo de executar a pesquisa e a redação. No caso dos trabalhos de conclusão de curso e de
iniciação científica, o projeto deve ser aprovado pela instância acadêmica competente.
A pesquisa inicia-se com a elaboração do projeto (#5.3), o qual, para ser realista, deve mostrar
conhecimento exploratório dos aspectos essenciais do tema e das principais fontes utilizáveis.
Aprovado o projeto, a pesquisa será completada.
Os primeiros passos da pesquisa são a delimitação do tema e a heurística, ou seja, a
identificação e localização das fontes para a pesquisa.
2.1 Primeiros passos
2.1.1 Definição e delimitação da pesquisa
É preciso definir claramente o objeto da pesquisa. A percepção inicial do problema ou da
hipótese a ser (des)verificada deve estar presente desde o encaminhamento do projeto. No
termo do trabalho, não importa chegar a uma solução definitiva; importa a cientificidade do
procedimento pelo qual se chega ao resultado, que poderá ser positivo, negativo ou aberto.
O tema deve ser monográfico, ou seja, tratar de um único assunto, bem delimitado, sob um
ângulo específico. Normalmente escolhe-se como assunto específico um único tema numa
única fonte (obra autoral ou documento) ou âmbito (determinado período ou espaço cultural),
tendo como pano de fundo um horizonte mais amplo, que não é tematizado ou focalizado
especificamente. O tema poderá receber adequações no decorrer da elaboração.
A delimitação se faz:
pelo tema:
o o objeto material (o assunto que se vai examinar): por exemplo, ―a consciência
de Cristo‖;
o o objeto formal (o ângulo sob o qual se pretende examiná-lo): ―à luz das
profecias‖;
pelas fontes: limitando-se à obra de um determinado autor ou a um determinado período
ou ambiente: ―na obra do segundo Schillebeeckx‖.
2.1.2 Reconhecimento do campo científico
Para se ter uma ideia do que é relevante em determinado campo científico, consultem-se as
obras introdutórias gerais, as sínteses (muitas vezes artigos de revista científica ou de
enciclopédia), as obras de divulgação de boa qualidade, ou ainda, os manuais didáticos
adequados para o estudo planejado.
Convém iniciar pelos correspondentes verbetes dos grandes dicionários, que, via de regra,
indicam a bibliografia fundamental. Consultem-se também as publicações periódicas,
especialmente os boletins bibliográficos, referentes ao campo da pesquisa.
Utilizem-se os catálogos da Biblioteca da FAJE e de outras bibliotecas acessíveis on-line.
6
2.1.3 Tipo de pesquisa
É preciso ter uma ideia do(s) tipo(s) de pesquisa que o objeto visado e o método aplicado
supõem, por exemplo:
bibliográfica (literária): investiga obras escritas acerca do assunto;
de campo: coleciona informações por observação direta e cientificamente organizada do
objeto da pesquisa (pessoas, comunidades, costumes...), mediante entrevistas,
questionários, estatísticas, reportagens etc.
histórica (lançando mão dos métodos histórico-científicos);
arqueológica, de vestígios ―mudos‖ (ruínas, paisagens, monumentos...);
arquivística ou documental (documentos etc.);
experimental: organiza experimentos repetíveis e quantificáveis (sobretudo nas ciências
física, biológica etc.);
2.2 Heurística, coleta de dados, fichamento
A heurística (do grego heuriskein = ―encontrar‖) significa a atividade de situar e abordar as
fontes de informação/documentação necessárias para a pesquisa que se pretende.
Depois do reconhecimento geral mencionado acima (#2.1.2), e tendo uma primeira ideia das
fontes de documentação e do tipo de pesquisa a ser executada (#2.1.3), estreita-se o ―zoom‖
sobre o tema específico. Para tanto consultem-se:
o catálogo de assuntos na biblioteca (catálogo geral e indexação de revistas);
verbetes correspondentes dos dicionários/enciclopédias;
a internet, usada com senso crítico.
Tendo base suficiente para a pesquisa e o recolhimento de dados, passa-se à consulta das
fontes e a anotação de dados ou de observações em fichas ou em documentos eletrônicos (cf.
Anexo III):
Fichamento bibliográfico. Constitua-se um catálogo bibliográfico (em fichas ou no
meio eletrônico), no qual se registra a referência completa dos documentos utilizados
na pesquisa. Este fichário deve acompanhar o trabalho do início ao fim e ser
atualizado regularmente.
Fichamento de resumos. Para se lembrar da exposição geral de livros ou artigos convém
anotar o resumo ou síntese, acompanhado de destaques ou comentários.
Fichamento de dados analíticos e de citações. Anotem-se os dados relevantes em fichas
ou anotações electrônicas, que podem conter citações formais ou resumos de
informações encontradas. Junto aos dados encontrados deve figurar a referência
suficiente das fontes para poder revisitá-las (no caso de livros e artigos, a referência
bibliográfica abreviada e, se for o caso, o código de localização na biblioteca
frequentada ou no meio eletrônico).
Fichamento de ideias pessoais. Do mesmo modo como se recolhem informações de
fontes (cf. acima, 3) podem-se anotar em fichas ou em itens eletrônicos ideias pessoais
que virão a ser relevantes na hora da redação da pesquisa.
7
2.2.1 Como pesquisar
Pesquisa manual: ver o que outras bibliografias básicas indicam, em verbetes de
dicionários, vocabulários (ou léxicos), enciclopédias e bibliografias (ou repertórios
bibliográficos), em autores significativos.
Pesquisa eletrônica em vários momentos e locais: biblioteca local, bibliotecas na
internet1.
Seleção dos títulos, segundo os seguintes critérios:
o obras que aparecem com mais frequência nas diversas bibliografias;
o obras indicadas pelo orientador, por professores etc.;
o percepção pessoal, com base numa primeira leitura sobre o tema.
2.2.2 Como ler
Pode-se ler bem ou ler mal. O que mais contribui para ler mal é a lei do menor esforço e os
vícios de leitura2. A leitura boa supõe a mente descansada e o corpo concentrado.
Ordem de leitura: iniciar por obras gerais e comentários às fontes, ir do geral para o
específico3.
Níveis de leitura:
a) Leitura de superfície: para ter uma ideia geral do texto.
b) Leitura temática: em função dos temas relevantes para a pesquisa.
2.2.3 Como registrar (fichamento)
A anotação do que se lê é de extrema importância para ter a memória escrita do que, nas
fontes consultadas, é relevante. Coloquem-se por escrito os pontos principais do que se lê na
pesquisa bibliográfica, porque não se pode confiar somente na memória e porque o próprio
ato de anotar ajuda a memória.
A leitura não tem valor para a pesquisa se não se traduzir em documentação pessoal, como
recursos escritos facilmente consultáveis.
Anota-se o estritamente necessário e de interesse à pesquisa.
a) Detecção do material relevante:
- Ao longo da leitura de um texto, anotam-se rapidamente os temas de interesse, com as
respectivas páginas do material consultado. Ao usar material que não lhe pertence, faça
fotocópias das páginas que deseja marcar.
- Depois de ler todo o texto, passe os trechos selecionados para papel ou meio eletrônico.
Desaconselha-se tomar notas em caderno, pois não poderão ser reorganizadas posteriormente.
b) Passagem do material para fichas de papel.
- No cabeçalho: assunto, autor, título, página, editora e data.
- A anotação pode ser um resumo ou a transcrição do texto.
1 Cf. capítulo 8 de TACHIZAWA; MENDES, Como fazer monografia na prática.
2 Cf. a interessante tabela comparativa em CHAVES, Projeto de pesquisa, p. 38-39.
3 BASTOS; KELLER, Aprendendo a aprender, p. 64
8
- Exemplos: cf. Anexo III.
- Para maior facilidade de manuseio, usa-se sempre o mesmo tamanho de ficha (comprada
pronta), escreve-se só numa face, arquiva-se numa caixa apropriada.
c) Passagem do material ao computador:
- Microsoft One Note (aplicativo do pacote Office, frequentemente não instalado pelo
usuário). É ferramenta para anotações e coleta de informações.
- Outros aplicativos: Word, Excel, etc.
d) Colagem do material em folhas sinóticas:
- Faz-se fotocópia das páginas do livro com textos selecionados.
- Ao lado de cada trecho selecionado, escreve-se o número da página.
- Recorta-se cada trecho selecionado, que são espalhados pela mesa.
- Faz-se a agrupação dos pedaços por assunto, independentemente da página de cada um.
- Os pedaços, agrupados por assunto, são colados em folha A4, que tem na primeira página a
referência completa da obra.
2.3 Elementos de um trabalho de pesquisa científica
Quando a pesquisa alcança um nível satisfatório para se ter uma ideia do que colocar no
trabalho, pode-se iniciar a elaboração, tendo consciência, porém, do surgimento de novos
elementos (dados, percepções) que exigirão remanejamentos e atualizações. Os diversos
momentos descritos aqui segundo a ordem lógica da elaboração podem sobrepor-se
parcialmente.
2.3.1 Problema e hipótese
“O que quero mostrar?” – O primeiro elemento a ser elaborado é a formulação do objetivo,
que será, essencialmente, uma pergunta a ser respondida ou uma hipótese a ser verificada ou
―desverificada‖. No início da pesquisa, é preciso ―problematizar‖, expressar bem o problema
de que se trata, a partir da percepção inicial e de certa intuição da resposta ou do resultado.
Tal pergunta ou hipótese ganhará contornos mais claros ao longo da pesquisa.
2.3.2 Estado da questão e levantamento da literatura
“O que se está dizendo sobre o assunto?” – Tendo uma visão clara do objeto da pesquisa, é
importante verificar o estado da questão, ou seja, a situação do debate no momento atual, para
não passar ao lado de importantes estudos já realizados ou formular conclusões que já
invalidadas. Tal estado da questão se baseia normalmente nas obras de reconhecida
importância da atualidade e nas produções parciais (artigos etc.) dos anos recentes,
apresentados em ordem cronológica ou temática (revisão de literatura).
2.3.3 Análise
“Que elementos devem ser analisados?” – Na análise, os elementos observados na pesquisa
são separados (―isolados‖) para serem observados individualmente (assim como, para estudar
uma doença, é preciso isolar o vírus e estudar seu comportamento). Ultimamente fala-se em
―desconstrução‖, isto é, tirar os elementos fora de seu quadro costumeiro de interpretação,
para integrá-los num novo quadro de compreensão.
9
2.4.4 Síntese
“O que devo guardar disso e como articulá-lo numa unidade?” – Depois da análise,
organizam-se os elementos que contribuem para a questão ou hipótese proposta, segundo as
relações lógicas que conduzem à confirmação ou invalidação.
2.4.5 Conclusão do trabalho
“Que posso responder à pergunta inicial?” – A conclusão da pesquisa deve corresponder ao
problema ou à hipótese iniciais: deve ser a resposta ao problema ou a verificação da hipótese,
ou então, a constatação da impossibilidade de tal resposta ou verificação. Também o resultado
negativo ou aberto é um resultado que contribui para o progresso do saber.
2.4.6 Metatextos
Na redação final, os diversos elementos são interligados por metatextos (textos sobre o texto)
que explicam, no início e no fim de cada secção primária (capítulo), a concatenação do
argumento.
A introdução do trabalho é um metatexto que explica a delimitação do assunto, diz de que se
quer falar e de que não, mostra os passos do caminho. Como só quem já os percorreu sabe
mostrar os passos, a Introdução se escreve por último, formulando a pergunta ou hipótese de
partida nos mesmos termos em que é tratada na Conclusão e anunciando o resultado da
pesquisa.
O texto da defesa de dissertação ou tese poderá ser baseado na Introdução/Conclusão, com o
cuidado de tornar o tema acessível para a assistência que não leu o trabalho.
3 A REDAÇÃO
3.1 Linguagem e estilo
Frequentes são os vícios quanto à compreensão (falta de clareza, pleonasmo, construção
confusa ou híbrida), quanto à estética (vocabulário e fraseologia desajeitados) e quanto à
economia (desperdício de palavras, falta de objetividade). Por isso, mesmo o autor treinado
tenha sempre à disposição, na mesa ou no computador, gramática e dicionário atualizados e
consulte-os.
3.1.1 Estilo sóbrio e direto
A linguagem do texto acadêmico ou científico não é a coloquial, nem aquela exageradamente
retórica. Usa um código objetivo e sóbrio. Por isso:
Respeite a lei da economia. Crie frases curtas ou períodos simples (prótase e apódose
simples), usando conjunções adequadas para evidenciar a conexão lógica.
Evite: pleonasmos e repetições (a não ser para enfatizar); afirmações óbvias, que
―chovem no molhado‖; circunlocuções e conectivos expletivos (―Assim sendo‖,
―Evidentemente‖...); enchimentos (em vez de dizer ―Para começar, quero explicar que
...‖, explique logo! Evite os ―possamos‖, ―saibamos‖ etc.); adjetivos, artigos e
pronomes inúteis (―Eu levantei a minha mão‖ => ―Levantei a mão‖; ―Um certo
homem‖ => ―Certo homem‖); uso indevido de formas perifrásticas (―estaremos
fazendo‖ => ―faremos‖; ―vamos ver‖ => ―veremos‖).
Use termos concisos e certeiros, o que não exclui o uso de sinônimos, para evitar a
monotonia e enriquecer a semântica dos conceitos recorrentes.
10
Prefira a voz ativa à passiva: ―Este texto foi estudado pelos biblistas‖ => ―Os biblistas
estudaram...‖.
3.1.2 Verbos
Evite erros de concordância de gênero, de número ou de modo e tempo verbal. Em caso
de dúvida sobre a regência (regime) de verbos, substantivos e adjetivos, consulte os
dicionários adequados4.
Evite regências contaminadas, por exemplo, juntando o mesmo complemento a dois
verbos de regência diferente (―Ele desconfiou e ao mesmo tempo confiou nele‖ =>
―Ele desconfiou dele e, ao mesmo tempo, confiou nele‖).
Ênclise e próclise. O pronome oblíquo, normalmente, segue depois do verbo (uso
enclítico: ―O gato espreguiça-se no sofá‖). Quando, porém, há partículas atraindo o
pronome oblíquo, como em frases subordinadas ou negativas, o pronome precede o
verbo (uso proclítico: ―Não se faz isso‖; ―O vento que se abateu sobre a aldeia
destruiu tudo‖; ―O marido, quando se levanta, vai tomar café‖), a não ser que algum
elemento separe consideravelmente o sujeito e o verbo.
Evite a próclise em construções com infinitivo ou gerúndio (―No afã de consegui-lo‖,
não: ―de o conseguir‖; ―Continuou amando-a‖, não: ―a amando‖)
Não se inicia a frase com o pronome oblíquo, especialmente o da 3ª pessoa (―se‖), que
se pode confundir com a conjunção condicional ―se‖. Pode-se, porém, escrever: ―Se se
pensa nas consequências...‖, porque, neste caso, o ―se‖ inicial não é o pronome, mas a
conjunção da frase subordinada (que atrai o pronome).
Uso e limites da forma impessoal. Nos trabalhos acadêmicos, no Brasil, é praxe o autor
não se expressar na 1ª pessoa do singular; usa-se a forma impessoal (―Percebe-se
que...‖). Verbos reflexivos não podem ser usados no impessoal passivo; nesse caso
prefira-se a 1ª pessoa do plural (não: ―Nesta parte debruça-se sobre ...‖, mas: ―Nesta
parte, debruçamo-nos sobre ...‖)5 ou procure-se expressão equivalente (―Esta parte
focaliza ...‖).
O verbo propriamente impessoal está sempre na terceira pessoa do singular: ―houve
(não: houveram) sete pessoas‖, ―faz (não: fazem) vinte anos que não o vejo‖. Observe:
―há três dias‖ refere-se aos dias passados, ―a três dias (daqui)‖ refere-se aos dias por
vir.
Uso impessoal de ―tratar-se‖. Não escreva: ―O presente capítulo trata-se de ...‖, pois o
capítulo não se trata de doença alguma... a não ser da falta de conhecimento
gramatical! O certo é: ―No presente capítulo trata-se de ...‖ (uso impessoal). Dica: ao
usar ―tratar-se‖, pense em ―falar-se‖: ―Neste texto fala-se/trata-se de...‖. E lembre-se
desta: ―O manual de medicina trata da gripe, o médico trata a gripe, minha irmã trata-
se da gripe‖. Ou ainda: ―Em se tratando de ‗tratar-se‘, trate de evitar esse verbo‖...
tente um sinônimo.
O mineirês economiza descabidamente o pronome reflexivo (―eu assustei‖ em vez de
―eu me assustei‖); ou então, por hipercorreção, insere-o onde não convém (p.ex., ―As
pessoas sobem à serra para se ver o vale‖ => ―para ver o vale‖.
4 Além dos grandes dicionários Houaiss e Caldas-Aulete, os clássicos de Francisco Fernandes: Dicionário de
Regimes de Substantivos e Adjetivos e Dicionário de Verbos e Regimes.
5 É perfeitamente válido usar a 1ª pessoa do plural, que, além de elegante, implica o leitor (―Tendo examinado x,
analisaremos agora y...‖).
11
Não use indevidamente o infinitivo pessoal; se fica claro quem é o sujeito do infinitivo,
prefira o simples (―Eles se dispuseram a brigarem‖ => ―a brigar‖).
3.1.3 Pronomes
Pronomes demonstrativos. Evite a inflação do pronome ―esse‖. Distinga os pronomes
demonstrativos pela seguinte regra de mão: ―Este aqui, esse aí, aquele lá‖:
o ―este‖: próximo, presente ou por vir, com certa ênfase. ―Neste parágrafo
falamos do assunto central‖;
o ―esse‖: pode-se apontar com o dedo, a certa distância, recém mencionado,
porém já não presente. ―Nesses anos éramos levianos‖;
o ―aquele‖: o que está bem longe (no espaço ou no tempo, passado ou futuro),
antípoda de ―este‖. ―Naquele tempo foi criado o universo‖, ―Naqueles dias, os
astros desabarão sobre a terra‖.
Não é preciso explicitar sempre o sujeito do verbo pelo pronome; o verbo português
pode implicar o sujeito: ―João foi à praça. Comprou um salame.‖
―Ele mesmo/si mesmo‖. Com sujeito pessoal usa-se ele mesmo/ela mesma quando é
sujeito do verbo ou aposto, e si mesmo/si mesma quando é objeto (direto ou indireto)
do verbo: ―Davi não construiu o templo ele mesmo‖, ―Maria é ela mesma‖, ―Ele se
engana a si mesmo‖. Quando o sujeito é impessoal, usa-se si mesmo: ―Importa ser si
mesmo‖.
Use o pronome relativo-genitivo ―cujo(a/os/as)‖ com a flexão certa, isto é, regido pelo
substantivo que determina: ―Os habitantes de Atenas, cuja origem se perde no tempo e
cujos ancestrais eram áticos‖.
3.1.4 Pontuação
A vírgula serve para evidenciar a construção da frase, mas não deve ser multiplicada a
ponto de tornar o texto pesado. A hipercorreção que multiplica A multiplicação
indevida das vírgulas (muitas vezes por hipercorreção ou incompreensão) atravanca o
texto. Em caso de dúvida, não use vírgula: parecerá distração — já uma vírgula fora
de lugar parecerá erro.
Não separe o sujeito do verbo numa frase em ordem direta (não invertida ou enfática);
não use vírgula depois da conjunção ―mas‖ (a não ser para enfatizar).
Proposições coordenadas ligadas por ―e‖:
o não são separadas por vírgula quando o sujeito continua o mesmo, a não ser
que a primeira frase seja muito comprida;
o quando, porém, há troca de sujeito, insira-se vírgula antes da conjunção ―e‖:
―Ele foi embora para jogar futebol, e ela ficou onde estava‖.
Advérbios e adjuntos adverbiais podem, para clareza, ser separados por vírgulas (antes e
depois). Contudo, não se separe por vírgulas um advérbio que qualifica
especificamente um substantivo ou adjetivo adjacente (ex.: ―um templo
esplendorosamente decorado‖ – não: ―um templo, esplendorosamente, decorado‖).
Proposições subordinadas relativas:
o são precedidas de vírgula quando descritivas (acrescentam ao antecedente uma
qualificação que não modifica o sentido da frase principal): ―O capitão, que era
míope, mandou atirar no alvo errado‖;
o não são precedidas de vírgula quando restritivas (restringem a extensão do
antecedente): ―Os militares que são míopes devem ir para a reserva‖ (a frase se
12
restringe aos militares míopes; se se escrevesse: ―Os militares, que são
míopes‖, estar-se-ia dizendo que todos os militares são míopes!).
3.1.5 Outras observações
―Pois‖, no sentido causal (= ―porque‖), abre a proposição subordinada e não é seguido
de vírgula: ―Reinava silêncio, pois Fulano se calara‖. No sentido consecutivo (=
―portanto‖), não encabeça a proposição e vem entre vírgulas: ―Fulano calou-se.
Reinava, pois, um silêncio mortal‖.
3.2 Citações
3.2.1 Noções gerais
Considera-se citação o uso de textos de outra autoria que não a própria, exceto expressões da
cultura geral (provérbios etc.). Para que possa ser verificada, mediante pesquisa bibliográfica
e de modo inconfundível, a proveniência, a autenticidade e a exatidão da citação, deve estar
acompanhada de uma anotação de fonte (#3.3.2).
Distingam-se:
citação: (parte de) outro documento copiado(a) no seu trabalho, de modo direto/ formal
ou indireto/ informal (livre);
anotação de fonte6: informação (integrada no texto ou apresentada em nota) da fonte
(documento) do qual a citação foi copiada e que vem identificada na referência;
referência bibliográfica (#4): identificação exata e inconfundível dos documentos
referenciados no trabalho.
3.2.2 Citação direta e indireta
a) A citação direta (formal/literal) reproduz o texto citado tal qual. Distingam-se:
citação breve (até aprox. 3 linhas ou uma frase): no texto, entre aspas duplas (as aspas
duplas que eventualmente ocorrerem dentro da citação são substituídas por aspas
simples).
citação longa (mais de uma frase ou mais de 3 linhas): reproduzida em parágrafo
recolhido (letra tipo 10 e margem a 4 cm da margem principal, sem recuo na primeira
linha; #5.1), não incluída entre aspas (as aspas que ocorrerem na citação permanecem
intocadas).
Na citação direta, eventuais modificações ou supressões são assinaladas por colchetes [ ].
Exemplo:
Ao estudar as cartas de Paulo surge a pergunta:
Que diferença há entre lei e exortação? Lei é a norma a ser seguida e impõe uma
ordem a ser obedecida [...]. As exortações são formas de orientação e
aconselhamento. Romanos 12 é um exemplo belíssimo de exortação [...] sobre o
modo como as pessoas devem comportar-se [...]. (RODRIGUES, 2004, p. 87)
Não é preciso sinalizar por colchetes a mudança da maiúscula inicial em minúscula em
consequência da inserção na frase introdutória7. O melhor, porém, é formular a frase
introdutória de tal modo que a citação possa começar sem modificação.
6 A distinguir das notas explicativas/informativas (#3.3.1).
7 Como fazem certas publicações, especialmente anglo-saxônicas.
13
Se a inserção de uma citação acarretar muitas modificações (mudança de pessoa, conjugação
do verbo etc.), aconselha-se transformar a maior parte da citação em citação indireta e limitar
a citação direta ao estritamente necessário. Pode-se também tratar a citação inteira como
indireta, colocando-se em nota de rodapé aquilo que merece citação literal.
Para citações de tipo especial (jurídico etc.) consultem-se os manuais de metodologia da área
específica.
Normalmente, citações em língua estrangeira aparecerão, no texto do trabalho, em tradução
(a não ser que se queira mostrar a literalidade do idioma original); acrescente-se à anotação de
fonte a identificação do tradutor (p.ex.: ―tradução nossa‖). Se desejável, pode-se reproduzir
em nota explicativa o idioma original.
b) A citação indireta (informal/livre) parafraseia o texto da fonte. Não exige destaque gráfico
especial, mas é preciso incluir a anotação da fonte (#3.3.2).
3.3 Notas diversas e anotações de fonte
Tratamos aqui das notas explicativas e remissivas (no rodapé), bem como das anotações de
fonte de citação (no texto ou no rodapé).
3.3.1 Notas explicativas, remissivas e bibliográficas
Distinguem-se
notas explicativas: explicações que sobrecarregariam o texto, comentários, orientações
para leitura etc.;
notas remissivas, que remetem a outras partes do trabalho;
notas bibliográficas ou de anotação de fonte.
No sistema autor-data de anotação de fonte (#3.3.2.3), em que a anotação está entre
parênteses no texto, o rodapé fica reservado para as notas explicativas e/ou remissivas.
No sistema misto (#3.3.2.2), tanto as notas explicativas/remissivas quanto as bibliográficas
estão no rodapé. Se, na mesma nota, figurarem observações explicativas ou remissivas ao lado
de uma anotação de fonte, esta estará no início, precedendo as outras informações.
Todas as notas são numeradas numa seqüência única. A numeração reinicia em cada capítulo
do texto, o que se faz, automaticamente, pelos correspondentes comandos do programa
eletrônico.
3.3.2 A anotação de fonte bibliográfica
Tanto as citações diretas quanto as indiretas devem ser acompanhadas de uma anotação de
fonte, que indica o lugar exato de onde provém a citação. Isto se pode fazer de diversas
maneiras.
3.3.2.1 Anotação de fonte por meio de sigla ou abreviação
Fontes primárias e instrumentais (textos-base, S. Escritura ou outras fontes clássicas ou
institucionais, dicionários, bem como as obras do autor sobre o qual se faz a monografia etc.)
podem ser indicadas, quer na nota de rodapé, quer (preferencialmente) no texto, logo depois
da citação, entre parênteses ( ), por uma sigla devidamente explicada na lista de abreviações
antes do sumário. A indicação do trecho citado pode ser pelo verbete, pelo número ou
parágrafo, pelo capítulo e versículo ou pela página, conforme a natureza da obra citada.
14
Na lista de abreviações, a sigla deve ser explicada mediante referência reduzida, enquanto na
referência bibliográfica final deve aparecer a referência integral.
Exemplos:
No texto Na lista de abreviações Na referência bibliográfica
(DHLP,
―Escatologia‖)
DHLP = DICIONÁRIO HOUAISS
da Língua Portuguesa
DICIONÁRIO HOUAISS da Língua Portuguesa,
São Paulo: Objetiva, 2004
(SZ 114) SZ = HEIDEGGER, Sein und Zeit. HEIDEGGER, Martin. Sein und Zeit. Tübingen:
Max Niemeyer, 1979.
(CIC, cân. 2205, §
1)
CIC = CÓDIGO de Direito
Canônico
CÓDIGO de Direito Canônico. São Paulo: Loyola,
2001.
Quanto às siglas bíblicas, basta mencionar, no fim da lista de abreviações, a edição bíblica da
qual foram tomadas as abreviações, se bastante conhecida. Exemplo:
As abreviações bíblicas são tomadas de: CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO
BRASIL. Bíblia Sagrada: Tradução da CNBB. 8.ed. Brasília: CNBB, 2008.
3.3.2.2 Anotação de fonte no rodapé (sistema de “notas mistas”)
As anotações de fonte (prescindindo das mencionadas em #3.3.2.1) podem aparecer em nota
de rodapé (com a correspondente chamada no texto), inserida sequencialmente entre as outras
notas de rodapé, que podem ser de natureza diferente; daí o nome de ―notas mistas‖ (#3.3.1).
É o sistema aconselhado para monografia, dissertação e tese.
a) Regra geral
Atrás da citação ou atrás do nome do autor8, insira-se a chamada da anotação, em número
alto/expoente. A nota de rodapé exibirá o mesmo número que a chamada e exibirá a
referência reduzida, composta do sobrenome do autor (em maiúsculas), da(s) primeira(s) ou
palavra(s) do título (incluindo o artigo) e da localização da parte citada (página, coluna ou
outra indicação, segundo a natureza da fonte)9.
3 VAZ, Escritos de Filosofia I, p. 48.
2 KÜNG, Ser cristão, p. 203.
14 RAHNER, Schriften VI, p. 45.
22 KONINGS, Evangelho seg. João, p. 58-61.
Fontes primárias ou instrumentais, quando citadas em nota, são identificadas pela sigla
representada na lista de abreviações (#3.3.2.1).
b) Repetição por advérbios/locuções adverbiais
8 Caso ele apareça no texto. Em geral, é preferível colocar a chamada depois da citação.
9 Não é necessário que a primeira nota exiba a referência completa da obra, pois esta é facilmente encontrada na
referência/lista bibliográfica final.
15
Se há repetição próxima10
, podem-se utilizar os advérbios ou locuções adverbiais de uso
tradicional11
. Observe-se a lógica inerente ao sentido de tais expressões:
em relação à referência imediatamente anterior usa-se: ―id.‖ (mesmo autor), ―ibid.‖
(mesma obra; sendo a mesma obra, o autor é necessariamente o mesmo, portanto, não
se usa ―id. ibid.‖);
em relação à referência não imediatamente anterior, porém situada na proximidade (no
mesmo parágrafo), pode-se usar: ―op. cit.‖ (última obra citada do referido autor; o
nome do autor deve ser repetido). Porém, preferível é repetir a referência reduzida.
O uso de maiúsculas iniciais depende do lugar na frase:
no início da frase: Id. / Op. cit.
não no início: Cf. id. / Cf. op. cit.
do mesmo modo, em parêntese: (op. cit.).
3.3.2.3 Anotação de fonte em parêntese (sistema autor-data)
Segundo este sistema, que é praxe ou até exigência para artigos acadêmicos, insere-se no
texto, logo depois da citação, entre parênteses ( ), o sobrenome do autor, em maiúsculas, a
data da obra e a parte citada (com ―p.‖ [página] ou ―c.‖ [coluna]), tudo separado por vírgulas.
No caso de dois autores da mesma obra, os sobrenomes são separados por ponto-e-vírgula.
Havendo mais de dois autores, menciona-se apenas o primeiro e acrescenta-se ―et al.‖ (=
abreviatura de ―et alii‖)12
.
...... (KONINGS, 2005, p. 45).
...... como se vê.‖ (TABORDA; LIBANIO, 1999, p. 45-47).
...... e basta!‖ (BARROS et al., 2002, p. 345).
Se o autor é mencionado no corpo do texto, na proximidade da citação, pode-se colocar a
anotação logo depois desse nome (grafado em tipo normal), mencionando-se entre parênteses
apenas data e página.
Como diz Libanio (2007, p. 99): ―Deus é amor‖.
―Deus é amor‖, diz Libanio (2007, p. 99).
Caso haja diversas obras do mesmo autor com o mesmo ano de edição, sejam individuadas
acrescentando-se ―a‖, ―b‖ etc.
O sol ―avermelhou‖ (MEIRELLES, 1938a, p. 72), ―roxeou‖ (id., 1938b, p. 32).
Ocorrendo citações de diversos autores com o mesmo sobrenome, faz-se a distinção
acrescentando as iniciais do nome, separadas por vírgula:
..... (SILVA, C., 1987, p. 14) ..... (SILVA, A., 2005, p. 56).
10
Geralmente, dentro do mesmo parágrafo. Como o texto está exposto a remanejamento, não convém usar este
recurso para citações afastadas entre si, pois no decorrer do trabalho podem inserir-se outras referências que
interrompem a repetição.
11 A norma da ABNT não usa itálico nas abreviaturas latinas usadas na referência, mas não proíbe que se o faça.
12 Evite-se, porém, referenciar coletâneas como um todo e procure-se na medida do possível fazer a referência
pelo nome do autor da parte específica, para que seja respeitada a propriedade autoral de cada um.
16
Caso o mesmo autor seja repetido imediatamente depois, seu nome será substituído por ―id.‖
(= ―idem‖); se a mesma obra for repetida, nome e data são substituídos por ―ibid.‖ (=
―ibidem‖).
Nessa obra, nossa romancista usa a expressão ―se deixou estar‖ (ASSIS, 1899, p. 25), e assim
também em outro romance: ―Ele se deixou estar‖ (id., 1902, p. 32). Nesta mesma obra ocorre uma
variante: ―Ele se pôs‖ (ibid., p. 33).
4 A REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA A expressão ―referência bibliográfica‖ pode se referir à obra individual ou, no uso atual, à
lista de obras citadas no final do trabalho acadêmico (#4.3).
A referência serve para a identificação inconfundível da fonte da citação. Na lista final das
referências, tem de aparecer em sua forma essencial integral (não abreviada, como nas
anotações de fonte). Na forma essencial não se consideram as informações suplementares,
como título original, tradutor, coleção, tamanho, preço etc., que servem para outros fins13
.
O que permite a identificação da anotação de fonte (#3.3.2) com a referência (#4) é a
―entrada‖, ou seja, a primeira palavra da referência (grafada em maiúsculas) acompanhada de
um complemento (no sistema autor-data, o ano de publicação; no sistema de referência
abreviada, as primeiras palavras do título da obra). No sistema de siglas (#3.3.2.1), a
identificação se faz mediante a lista de siglas e abreviações.
4.1 Elementos da referência em geral
4.1.1 Autoria
4.1.1.1 Autoria pessoal
No Brasil, a entrada é pelo último sobrenome, seguida de vírgula e os nomes e demais
sobrenomes. Para o caso de sobrenomes estrangeiros (ou de sobrenomes duplos inseperáveis
brasileiros) consultem-se os catálogos de autores de cada região14
.
VAZ, Henrique C. de Lima.
MAC DOWELL, João Augusto Anchieta Amazonas.
Em caso de dúvida insira-se na lista bibliográfica uma remissiva. Exemplo:
> Se, na lista alfabética, sob a letra C aparece a remissiva:
CHARDIN, Pierre Teilhard de. Ver TEILHARD
>> aparecerá sob a letra T a referência integral:
TEILHARD de Chardin, Pierre. Le milieu divin. [etc.]
Sobrenomes unidos por hífen (-) ou apóstrofe (‘) não se separam:
LÉON-DUFOUR, O‘CONNOR, D‘AUBUISSON
Também neste caso pode ser útil usar remissiva:
AUBUISSON. Ver D‘AUBUISSON.
13
Como resenhas, orientações bibliográficas etc. Informações sobre o registro dos elementos suplementares
encontram-se nas normas da ABNT e nos manuais de redação.
14 Disponíveis na Biblioteca.
17
O nome é transcrito na forma que ocorre na obra à qual se faz referência. Se, porém, aparece
em formas divergentes nas diferentes obras do mesmo autor, é preciso padronizar, para que
todas as obras do mesmo autor se encontrem reunidas; as formas divergentes são
mencionados em remissiva.
FREIRE, Gilberto. Ver FREYRE.
FREYRE, Gilberto. Casa grande e senzala [etc.].
SICRE, José Luis. Ver SICRE DIAZ.
SICRE DIAZ, José Luis. Introdução ao Antigo Testamento [etc.].
Quando a obra tem até três autores, mencionam-se os três na entrada da referência, na ordem
em que aparecem na publicação, separados por ponto-e-vírgula.
MAIA, Tom; CALMON, Pedro; MAIA, Thereza Regina de Camargo.
Se há mais de três autores, mencionam-se um (é preferível), dois ou os três primeiros,
seguidos pela expressão: et al. (= et alii, ―e outros‖).
ALMEIDA, José da Costa et al.
ALMEIDA, José da Costa; VARGAS, Feliciano et al.
ALMEIDA, José da Costa; VARGAS, Feliciano; LOBATO, Maria Luísa et al.
No caso de coletâneas ou obras coletivas, a entrada pode ser feita pelo nome do responsável
intelectual, se destacado como tal na obra. Indica-se entre parênteses ( ) sua qualificação
(organizador, coordenador etc.; abreviado, com maiúscula inicial).
CUNHA, Antônio da (Coord.). A poesia no Brasil. [etc.]
Em caso de autoria desconhecida, entra-se pelo título, grafando a primeira palavra em
maiúsculas (não usar expressões como ―Anônimo‖, ―Vários‖, ―Diversos‖, ―VV.AA.‖ etc.).
A NUVEM do não-saber
Em lista bibliográfica, todas as obras do mesmo autor, mesmo publicadas sob diversos nomes,
figuram sob o nome que tem maior oficialidade, usando-se remissiva para os demais:
LOBO, Fernando. Ver TUPINAMBÁ, Marcelo.
..............................................
TUPINAMBÁ, Marcelo. O amanhecer. Rio de Janeiro: Aurora, 1908.
4.1.1.2 Autoria coletiva
As obras de responsabilidade de entidades coletivas (órgãos governamentais, congressos etc.)
entram na lista por seu próprio nome, em extenso:
CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL. XII Assembléia Geral [etc.]
BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Relatório da diretoria geral, 1984, [etc.]
CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 10, 1979,
Curitiba. Anais [...]. Curitiba: Associação Bibliotecária do Paraná, 1979. 3 v.
Quando a entidade coletiva tem denominação genérica, seu nome é precedido pelo órgão
superior ou pelo nome da jurisdição geográfica à qual pertence:
BRASIL. Ministério das Minas e Energia. Departamento...
IBGE. Centro de Serviços Gráficos
18
Quando a entidade coletiva, embora vinculada a um órgão maior, tem uma denominação
específica que a identifica, entra-se diretamente pelo seu nome. Em caso de ambiguidade
coloca-se no final, entre parênteses, o nome da unidade geográfica a que pertence. Exemplo:
INSTITUTO MÉDICO LEGAL (RJ) || INSTITUTO MÉDICO LEGAL (SP)
4.1.2 Título
O título é reproduzido tal como figura na obra referenciada, transliterado se necessário (em
caso de idioma com alfabeto não latino).
O subtítulo segue depois de dois pontos. Subtítulos que não fornecem informação essencial
podem ser suprimidos.
São permitidas supressões em títulos demasiadamente longos, desde que a supressão não
altere o sentido. Elas são indicadas por reticências entre colchetes [...].
Também acréscimos (tradução do título etc.) vão entre [...].
No caso de periódicos referenciados como um todo, o título é sempre o primeiro elemento da
referência, mesmo quando a publicação é obra de um autor ou entidade identificável.
No caso de periódico com título genérico, incorpora-se o nome da entidade autora ou editora,
ligado por uma flexão gramatical, posta entre colchetes [ ]:
NOTÍCIAS [da] Paróquia S. José, São Venceslau, SP.
4.1.3 Edição
A edição é indicada em algarismo arábico, seguido de ponto e da abreviatura ―ed.‖ (p.ex.:
2.ed.). Indicam-se emendas e acréscimos à edição, de forma abreviada: 2.ed. rev. e aum. (a
ABNT recomenda o uso da língua original para esta indicação).
4.1.4 Imprenta (dados referentes à impressão)
1) Local/cidade
É indicado tal como figura na publicação referenciada. Quando há mais de um local para a
editora, indica-se o mais destacado ou o primeiro. Ex.:
Freiburg: Herder (não: Friburgo em Brisgóvia-Colônia-Roma: Herder).
No caso de homônimos, acrescenta-se o nome do país, estado etc.
Viçosa, MG || Viçosa, RN
Quando a cidade não aparece na publicação, mas pode ser identificada, indica-se entre
colchetes. Não sendo possível identificar, escreva-se, entre colchetes : [S.l.] (= sine loco).
2) Editor
O editor é mencionado tal como figura na publicação referenciada, abreviando-se os
prenomes e suprimindo-se outros elementos, dispensáveis para a identificação (―editora‖,
―livraria‖ etc.).
Vozes | Paulinas | Loyola
Quando há mais de um editor, indica-se o mais destacado ou o primeiro. Os demais podem,
mas não precisam ser registrados, com seus respectivos locais. Exemplo:
Petrópolis: Vozes; Aparecida do Norte: Santuário, 1997.
19
Quando o editor não aparece na publicação, mas pode ser identificado, indica-se entre
colchetes. Quando não pode ser identificado, pode-se indicar o impressor. Na falta de ambos,
indica-se, entre colchetes: [s.n.](= sine nomine).
Não aparecendo nem local, nem editor ou impressor, indique-se: [S.l.: s.n.]
3) Data
O ano de publicação é indicado em algarismos arábicos, sem ponto depois do milhar. Se a
data não se encontra na folha de rosto ou em outro espaço oficial, mas pode ser estabelecida,
indica-se entre colchetes. P. ex.: [1985]. Se há incerteza, essa deve ser manifestada. P. ex.:
[1985?]; [197-] (= na década de 1970); [18--] (= no século XIX).
Não aparecendo a data, indique-se: [s.d.]
Nas referências bibliográficas de monografias em vários volumes, de periódicos ou de
publicações seriadas consideradas no todo, indica-se a data inicial, seguida de hífen, se a
publicação ainda não foi concluída, ou hífen e data do último volume publicado, em caso de
publicação encerrada. Exemplos:
São Paulo, 1973- . Rio de Janeiro, 1899-1935.
Os meses devem ser abreviados no idioma original da publicação (cf. Anexo XV)
Se a publicação indicar, em vez dos meses, as estações do ano ou as divisões do ano em
trimestres, semestres etc., transcrevem-se as primeiras tais como figuram na publicação e
abreviam-se as últimas:
Summer 1987 | 2. trim. 1987 | maio/ ago. 1989
4.2 Casos específicos
4.2.1 Referência de livros
Dados essenciais: Sobrenome autor (maiúsc.), nome. Título (itálico ou negrito): subtítulo.
Edição (se não for a primeira). Local: editor, ano de publicação.
Dependendo da finalidade da lista (p.ex., em sugestões para compra de livros), podem-se
acrescentar informações suplementares (Coleção [entre parênteses]. Número de páginas ou de
volumes. Outras informações), mas em trabalhos acadêmicos isso não é preciso.
a) Caso mais simples: um autor apenas
GOTTWALD, Norman Karol. As tribos de Iahweh: uma sociologia da religião de Israel liberto,
1250-1050 a.C. 2.ed. São Paulo: Paulinas, 1991.
GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas,
1967.
b) Mesmo autor, outra obra
Substituir o nome por traço prolongado _____ (de seis espaços, independentemente do
tamanho do nome substituído), seguido de ponto.
GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas,
1967.
______. Esfinge clara. Rio de Janeiro: São José, 1962.
c) Dois autores
MORGAN, Clifford; DEESE, James. Como estudar. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1970.
d) Três autores
20
KATZ, Samuel; DORIA, Francisco; LIMA, Luís Costa. Dicionário crítico da comunicação. Rio
de Janeiro: Terra e Paz, 1971. || ou:
KATZ, Samuel et al. Dicionário crítico da comunicação. Rio de Janeiro: Terra e Paz, 1971.
e) Mais de três autores
BECKER, Fernando et al. Apresentação de trabalhos escolares. 6.ed. Porto Alegre: Prodil, 1982.
f) Autoria impessoal, entidades coletivas
CONSELHO NACIONAL DE GEOGRAFIA. Tipos e aspectos do Brasil. Rio de Janeiro: IBGE,
1956.
g) Entrada pelo editor ou organizador
ARCHAMBAULT, Reginald D. (Org.). Educação e análise filosófica. São Paulo: Saraiva, 1979.
h) Entrada pelo título
RELIGIÃO e Cristianismo: manual de Cultura Religiosa. 2.ed. Porto Alegre: Instituto de Teologia
e Ciências Religiosas – PUCRS, 1977.
Obs.: neste caso, o título não vai em itálico.
i) Obras em vários volumes
INSTITUTO CATEQUÉTICO SUPERIOR DE WÜRZBURG. Teologia para o cristão de hoje.
São Paulo: Loyola, 1975-1981. 10 v.
4.2.2 Referência de partes de livros
Aconselha-se referenciar as obras pela parte em que se encontra citação, sobretudo em se
tratando de obras coletivas ou coletâneas, para que a propriedade de cada autor seja
respeitada, inclusive porque existem instâncias de qualificação de autores conforme a
freqüência com que são citados nas publicações científicas. O mesmo vale para os verbetes de
dicionários (#4.2.3).
a) Com autoria própria
Referenciar as páginas:
RAD, Gerhard von. Teologia do Antigo Testamento. São Paulo: ASTE, 1973. v. 2, p. 45.
ROBERT, A.; FEUILLET, A. Introdução à Bíblia. São Paulo: Herder, 1970. v. 5, p. 22.
Ou, especificando o título da parte:
INSTITUTO CATEQUÉTICO SUPERIOR DE WÜRZBURG. A resposta de Deus em Jesus
Cristo. In: _____. Teologia para o cristão de hoje. São Paulo: Loyola, 1975. v. 2.
b) Sem autoria própria
Sobrenome autor da parte considerada (maiúsc.), nome. Título da parte (normal). In:
Referência da publicação no todo (autor, título etc., como acima). Páginas da parte
referenciada.
1) Volume de uma obra em diversos volumes
WIEDERKEHR, Dietrich. Cristologia sistemática. In: FEINER, Johannes; LÖHRER, Magnus.
Mysterium Salutis: compêndio de dogmática histórico-salvífica. Petrópolis: Vozes, 1973. v. III/ 3.
2) Secção ou parte de livro
- Com título e autor próprios:
GRELOT, P. A interpretação católica dos livros santos. In: ROBERT, A.; FEUILLET, A.
Introdução à Bíblia. São Paulo: Herder, 1969. v. l, secção 3, p. 171-213.
21
- Com título próprio, em obra do mesmo autor (o nome é substituído por _____.):
COUTINHO, Afrânio. Simbolismo, impressionismo, modernismo. In: ______. Introdução à
literatura no Brasil. Rio de Janeiro: São José, 1959. p. 207-237.
- Com título próprio, em obra coletiva sem autoria mencionada: o primeiro vocábulo
do título da obra coletiva (que consta como tal na bibliografia) vai em maiúsculas:
DUPONT, Pierre. Les écrits apocryphes. In: TRADUCTION Oecuménique de la Bible: édition
intégrale: Ancien Testament. Paris: Cerf, 1976. p. 1203-1223.
4.2.3 Referência de verbetes de dicionários
a)Com autoria própria
GENNARI, G. Segni dei tempi. In: NUOVO dizionario di spiritualità. Roma: Paoline, 1979. p.
1401-1421.
b) Sem autoria própria
CEVADA. In: FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda (Ed.). Novo dicionário da língua
portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1975. p. 312.
4.2.4 Referência de periódicos, coleções etc.
a) Considerados no todo
Título (maiúsc.). Local: editor/entidade, ano do 1° vol. (e do último, se a publicação cessou).
REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de Janeiro: IBGE, 1939- .
PERSPECTIVA TEOLÓGICA. Belo Horizonte: Departamento de Teologia - FAJE, 1969-
b) Considerados em parte
Título da coleção (maiúsc.). Título próprio do fascículo, se houver. Local: editor, volume,
número, data.
CONJUNTURA ECONÔMICA. As 500 maiores empresas do Brasil. Rio de Janeiro: FGV, v. 38,
n. 9, set. 1983.
4.2.5 Referência de artigos de revista
Sobrenome do autor (maiúsc.), nome. Título do artigo. Título da revista [e do fascículo ou
suplemento, se tiver título próprio] (ital. ou subl.), local [se preciso], número do volume ou
tomo-ano, fascículo, páginas inicial e final do artigo, mês [ou equivalente] + ano de
publicação do fascículo.
a) Com autoria própria
MOSER, Antônio. O domingo: que fazer com ele?. Revista Eclesiástica Brasileira, Petrópolis, v.
37, n. 147, p. 492-493, set. 1977. [Observe o ponto separador depois de ?]
b) Sem autoria própria
O FUTURO da Universidade. Revista Acadêmica, Rio de Janeiro, v. 2, n. 5, p. 40-43, maio/ jun.
1970.
"NÓS nos devíamos lembrar dos pobres" (Gl 2, 10): em preparação à IV Conferência Geral do
Episcopado Latino-Americano. Perspectiva Teológica, v. 22, n. 58, p. 283-288, set./ dez. 1990.
Editorial.
4.2.6 Referência de artigos ou cadernos de jornais
Sobrenome do autor (maiúsc.), nome. Título do artigo. Título do jornal (itálico), local, dia +
mês [abrev.] + ano, página ou rubrica.
22
a) Com autoria própria
GUIMARÃES, Josué. Portugal: turismo em novas dimensões. Correio do Povo, Porto Alegre, 2
mar. 1975. p. 21.
b) Sem autoria própria
MONTENEGRO espera 400 mil visitantes no centenário. Folha da Tarde, Porto Alegre, 18 abr.
1973. p. 26.
c) Em suplemento especial com numeração própria
DE BONI, Luiz Alberto. A crise do Clero. Correio do Povo, Porto Alegre, 3 abr. 1976. Caderno
do Sábado, v. 8, n. 411, p. 12. (Catolicismo no Brasil após 10 anos de renovação, 5).
4.2.7 Referência de trabalhos não publicados
Sobrenome do autor (maiúsc.), nome. Título (itálico): subtítulo. Cidade, entidade, data.
Gênero do documento.
SCHÜLER, Donaldo. A embaixada a Aquiles na estrutura da Ilíada. Porto Alegre: PUCRS, 1970.
Tese de livre-docência não publicada.
SALVADOR, Ângelo Domingos. Trabalhos didáticos: normas técnicas. Porto Alegre: Instituto de
Teologia e Ciências Religiosas – PUCRS, 1981. Apostila mimeografada.
4.2.8 Referência de fontes informáticas
Informações exclusivas da mídia eletrônica: bases de dados, listas de discussão, BBS (site),
arquivos em disco, programas e conjuntos de programas, mensagens eletrônicas, e.o.
Elementos essenciais: autor, denominação ou título e subtítulo (se há) do serviço ou do
produto, indicações de responsabilidade, endereço eletrônico e data de acesso. No caso de
arquivos eletrônicos, acrescentar a respectiva extensão atribuída ao arquivo).
Arquivo em disco:
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas.doc: normas para
apresentação de trabalhos. Curitiba, 7 mar. 1998. 5 disquetes 3½‖, Word for Windows 7.0.
E-mail:
ACCIOLY, F. Publicação eletrônica [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por
<[email protected]> em 26 jan. 2000.
Homepage institucional:
CIVITAS. Coordenação de Simão Pedro P. Marinho. Desenvolvido pela Pontifícia Universidade
Católica de Minas Gerais, 1995-1998. Apresenta textos sobre urbanismo e desenvolvimento de
cidades. Disponível em: <http// www.gcs.net.com.br/oamis/civitas>. Acesso em: 27 nov. 1998.
Obras impressas consultadas eletronicamente devem ser referenciadas com base na forma
impressa. Se isso for impossível, mencione-se: (texto impresso indisponível).
4.2.9 Referência de recensão
Para referir, num outro texto, uma recensão: referência da obra recenseada (elementos
essenciais, sem destaques, eventualmente abreviada mediante [...]), seguida da expressão
―Recensão de:‖ mais a referência da recensão.
RUIZ DE GOPEGUI, Juan Antonio. A flor impossível: Salmos e cantos de esperança. São Paulo:
Loyola, 1978. 134 p. Recensão de: LIBANIO, Joao Batista. Síntese, Belo Horizonte, v. 5, n. 13, p.
161-162, abr./jun., 1978
23
4.3 A Referência Bibliográfica final
A Referência Bibliográfica final (cf. Anexo II), também chamado Elenco Bibliográfico ou
simplesmente Bibliografia, tem por finalidade apresentar, em ordem alfabética, as referências
integrais das obras que, em forma reduzida, foram referenciadas nas anotações de fonte
(#3.3.2). A entrada das referências seja idêntica à da referência reduzida usada no trabalho.
Por razões de praticidade, não convém subdividir a lista, separando entre livros, artigos e
publicações eletrônicas etc. Pode-se, porém, distinguir entre (1) Instrumentos (dicionários
etc.), (2) Fontes primárias (textos do autor examinado, documentos escriturístico-patrísticos
etc.) e (3) Outras obras.
5 APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS Nesta secção apresentamos as orientações formais para a execução e apresentação dos
trabalhos de aula e de conclusão de curso.
5.1 Texto padrão: diagramação e disposição
É importante o uso dos ―estilos‖ na digitação, porque permitem uma organização mais clara
do trabalho e a geração automática do sumário (os títulos de capítulos, itens e subitens
formatados com os estilos ―Título 1‖, ―Título 2‖, ―Título 3‖ etc. entrarão automaticamente no
―Sumário‖ produzido pelo comando correspondente).
Convém primeiro digitar em estilo ―Normal‖ antes de aplicar os estilos específicos aos
elementos que o exigirem.
Normas para a diagramação do texto, baseadas na ABNT e adaptadas ao uso de nossa
Faculdade:
Configuração da página: papel A4; superior e esquerda: 3cm, inferior e direita: 2cm
(em caso de impressão frente/verso: superior e interna: 3cm, inferior e externa: 2cm).
Parágrafo normal: tipo Times (Times New Roman) 12, entrelinha 1,5, justificado, 3
pontos antes e 3 depois, recuo de 2 cm na primeira linha.
Parágrafo recolhido ou de citação: Times 11, entrelinha 1, justificado, 3 pontos antes, 3
pontos depois, o parágrafo inteiro alinhado a 4 cm da margem do texto normal, sem
recuo na 1ª linha.
Título 1: Cambria (= padrão para títulos no Word 7) ou Times 16 negrito, centralizado.
Título 2: Cambria ou Times 14 negrito, alinhado na margem esquerda.
Título 3: Cambria ou Times 12 negrito, alinhado na margem esquerda.
Referência (lista) bibliográfica: como o parágrafo recolhido, mas sem recuo da margem
normal.
Nota de rodapé: Times 11 (automático no Word 7).
Numeração das páginas: embaixo, à direita (em caso de impressão frente/verso:
embaixo, no meio). Nos projetos e trabalhos de conclusão, a numeração é contada a
partir da folha de rosto, mas só aparece a partir dos elementos textuais.
Esquemas, textos especiais etc.: em princípio, Times 11 (automático no Word 7), entrelinha 1.
Todavia, a natureza do esquema pode determinar o tipo e a formatação (texto centralizado ou
não etc.). O aspecto visual exige que os dados sejam apresentados de forma concentrada, se
possível aparecendo na mesma página. Para não dividir os esquemas, marquem-se os
24
parágrafos com o comando Parágrafo\ Quebras de... Manter com o próximo e Manter linhas
juntas; ou faça-se uma moldura mediante o programa Desenho.
5.2 Trabalhos de aula
Os trabalhos de aula não levam folha de rosto, mas são encimados pelo cabeçalho simples. A
posição de nome do aluno e data de entrega no lado superior direito facilita a classificação
dos trabalhos para correção e devolução.
FAJE – Departamento de [Filosofia ou Teologia]
Disciplina: [nome da disciplina + ano + semestre]
Professor: ... [nome]
Aluno: [nome sublinhado]
Data: [data marcada p/entrega]
[Título em maiúsculas e centralizado:]
A EUCARISTIA SEGUNDO PAULO
[segue o texto]
5.3 Projetos para trabalhos de conclusão
5.3.1 Projetos de pesquisa na Graduação
No momento indicado pelo Departamento determine-se um objeto de pesquisa e procure-se,
em entendimento com o Coordenador, um Orientador para ajudar na elaboração do projeto e,
depois, orientar o trabalho.
5.3.1.1 Elementos
a) Folha de rosto com dados identificadores: instituição (FAJE), nome do aluno, ―projeto de
monografia‖, tema ou assunto (título e subtítulo provisórios), área de pesquisa, orientador
(#5.3.1.2)
b) Objetivo:
- objetivo geral: finalidade principal da pesquisa, delimitação positiva (aspectos que serão
pesquisados) e negativa (aspectos notórios que ficarão fora da pesquisa);
- objetivos específicos, temas específicos que serão objeto da pesquisa e implicados no
objetivo geral.
c) Justificativa e descrição sumária: motivações, circunstâncias e desafios (especialmente do
ponto de vista acadêmico) que tornam a pesquisa relevante.
d) Esquema provisório, considerando a exposição do objeto/tema, o estado da pesquisa e da
literatura, o desenvolvimento ou arguição e a conclusão.
e) Bibliografia básica, mostrando conhecimento de algumas fontes de pesquisa relevantes.
f) Cronograma das sucessivas etapas da elaboração do trabalho.
5.3.1.2 Normas específicas
Extensão: máx. 3 p.
Configuração, parágrafo e letra: cf. texto padrão (#5.1)
Folha de rosto com os elementos (#5.3.1.1a) em tamanhos hierarquizados (Times ou Cambria
16, 14 e 12) e dispostos equilibradamente (cf. Anexo VI).
Sem encadernação
25
5.3.2 Projetos de pesquisa na Pós-Gradução
No período hábil, encaminhe-se o projeto de pesquisa15
, que deve ter afinidade com os
projetos do Programa de Pós-Gradução publicados no ―Ano Acadêmico‖, podendo-se sugerir
abertura de novo projeto no Programa, se for o caso. Procure-se primeiro o Coordenador do
Programa, que indicará um Orientador. Em diálogo com o Orientador, elabore-se o projeto
que deve ser entregue na competente Secretaria, no prazo estabelecido.
5.3.2.1 Elementos
a) Folha de rosto com dados identificadores: instituição (FAJE), nome do aluno, ―projeto de
(monografia, dissertação, tese)‖, tema ou assunto (título e subtítulo provisórios), área de
pesquisa, orientador (#5.3.2.2).
b) Descrição sumária da pesquisa que se pretende fazer, situando-a na discussão atual sobre
o assunto (campo, autor[es] principal[ais] etc.).
c) Objetivo:
- objetivo geral: finalidade principal da pesquisa, delimitação positiva (aspectos que serão
pesquisados) e negativa (aspectos notórios que ficarão fora da pesquisa);
- objetivos específicos, temas específicos que serão objeto da pesquisa e implicados no
objetivo geral.
d) Justificativa e descrição sumária: motivações, circunstâncias e desafios (especialmente do
ponto de vista acadêmico) que tornam a pesquisa relevante.
e) Tipo/método de pesquisa (#) (no caso de filosofia e teologia, o método será
principalmente a pesquisa bibliográfica, baseada em publicações, eventualmente
acompanhada de pesquisa de campo ou de pesquisa histórica, arqueológica ou artística.
f) Exequibilidade: mostrar que dispõe do tempo e dos instrumentos/possibilidades de
pesquisa necessárias para a execução do projeto.
g) Esquema provisório, prevendo, em diálogo com o orientador: – a exposição do que se
pretende examinar, – a descrição do estado da discussão e da literatura a considerar; – o
desenvolvimento ou arguição; – a conclusão.
h) Bibliografia básica (não exaustiva), mostrando que o proponente tem conhecimento das
principais publicações recentes a respeito do tema. Distingam-se: (a) bibliografia
comentada dos principais estudos sobre o assunto (demonstrando já certa familiaridade
com o assunto); (b) demais obras (não comentadas).
i) Cronograma das sucessivas etapas da elaboração do trabalho.
5.3.2.2 Normas específicas
Extensão: Projeto de Dissertação: máx. 10 p. / Projeto de Tese: máx. 20 p.
Configuração, parágrafo e letra: cf. texto padrão (#5.1).
Folha de rosto com os elementos (#5.3.2.1a) em tamanhos hierarquizados (Times ou Cambria
16, 14 e 12) e dispostos equilibradamente. (Cf. Anexo VI)
Encadernação: cartolina leve (flexível) com o mesmo texto da folha de rosto.
15
Aqui trata-se do projeto de pesquisa inicial em vista da admissão ao programa, não do esquema definitivo que
o Departamento eventualmente exija em vista da continuação.
26
5.4 Trabalhos de conclusão
5.4.1 Monografia de Bacharelado
Para detalhes, ver embaixo (#5.4.2.3)
5.4.1.1 Elementos
a) elementos pré-textuais
capa
página de rosto
resumo e descritores
listas de abreviações, siglas, figuras, gráficos, quadros...
sumário
b) elementos textuais (texto da monografia)
c) elementos pós-textuais
referência bibliográfica (cf. Anexo II)
anexos e apêndices, se houver
5.4.1.2 Normas específicas
Extensão (considerando só os elementos textuais): aprox. 20 p.
Configuração, parágrafo e letra: cf. texto padrão (#5.1). Impressão frente/verso.
Encadernação: cartolina leve (flexível) com o mesmo texto da folha de rosto.
5.4.2 Dissertação de Mestrado e tese de Doutorado
Para detalhes, ver embaixo (#5.4.2.3)
5.4.2.1 Elementos
a) Elementos pré-textuais
capa
página de rosto
página de aprovação
dedicatória e agradecimentos (opcional)
epígrafe do trabalho (opcional)
resumo e descritores
listas de abreviações, siglas, figuras, gráficos, quadros...
sumário
b) Elementos textuais (texto da dissertação ou tese)
c) Elementos pós-textuais
referência bibliográfica (cf. Anexo II)
anexos, apêndices, glossário
5.4.2.2 Normas específicas
Extensão (considerando só os elementos textuais): dissertação: aprox. 100 p.; tese: aprox.
250 p.
27
Configuração, parágrafo e letra: cf. texto padrão (#5.1). Impressão frente/verso.
Encadernação para comissão examinadora: com espiral.
Encadernação definitiva: cf. a seguir.
5.4.2.3 Detalhamentos16
a) Elementos pré-textuais
1. Capa (cf. Anexo VIII)
Distribuir harmoniosamente os seguintes elementos, nesta ordem:
Nome do autor do trabalho no alto da página, centralizado, iniciais em maiúsculas (Times 14).
Título do trabalho centralizado, todo em maiúsculas (Times 16, negrito), entrelinha 1. O
subtítulo, se houver, é colocado na linha seguinte (Times 16, claro).
Natureza do trabalho (monografia, dissertação, tese, trabalho de iniciação à pesquisa
científica) e |Orientador(a): ...| (Times 14, negrito, entrelinha 2).
Caso tenha sido bolsista de agência do governo brasileiro:
|Apoio ... (PROSUP, PAPG-FAPEMIG etc.)| (Times 12);
Nome da instituição, cidade e ano de apresentação (em 3 linhas), centralizado, iniciais em
maiúsculas, Times 14, entrelinha 2.
Para a entrega definitiva de trabalhos da monografia de Bacharelado, exige-se capa em
cartolina leve, de cor azul claro, para dissertação e tese, capa dura (#5.4.2.4).
2. Página de rosto (cf. Anexo VI)
Tudo como na capa, porém com o item ―Natureza‖ mais elaborado, em forma de um bloco
mencionando a natureza do trabalho (dissertação, tese), objetivo (exigência do curso), nome
da instituição a que é submetido; área de concentração e nome do(da) orientador(a). Parágrafo
justificado, a 7 cm da margem (Times 12, entrelinha 1). Assim:
Dissertação apresentada ao Departamento de Teologia da
Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia, como requisição
parcial à obtenção do título de [grau] em [Filosofia/Teologia].
Área de concentração: ...
Orientador(a): Prof(ª) ...
3. Página de aprovação
Página na qual será inscrita, no exemplar depositado, a aprovação da instância examinadora.
4. Página com dedicatória e agradecimentos (opcional)
Na parte de cima coloque-se a fórmula dedicatória (sem o título ―Dedicatória‖), centralizada.
Na parte inferior, a expressão ―Agradecimento‖, centralizada, seguida por alguns
agradecimentos sucintos, alinhados à direita. Tudo em Times 12, entrelinha 1,5.
5. Epígrafe do trabalho (opcional)
Pensamento ou frase que norteia o trabalho, com o nome do autor, porém sem a referência
bibliográfica. Em página separada, entre aspas duplas, na margem inferior, alinhado à direita,
com as iniciais em maiúsculas (Times 12, entrelinha 1,5).
16
Para maiores informações consulte-se o Serviço de Orientação Metodológica, na Biblioteca da FAJE.
28
6. Resumo e descritores (em dissertação e tese: com tradução)
O texto monográfico é precedido do resumo, escrito em um único parágrafo com até 500
palavras = 3.500 caracteres, espaços incluídos (Times 12, sem recuo, entrelinha 1).
Deverá conter: a) objetivo do trabalho (O que se pretendeu fazer?); b) os principais dados ou
fatos em que se baseia a pesquisa (Do que trata o trabalho?); c) indicações da metodologia
(Como foi feito o trabalho?); d) principais conclusões em grandes linhas (O que se encontrou,
descobriu?)
Em novo parágrafo único acrescentam-se os descritores para catalogação e referência: entre 3
a 6 palavras-chave representativas do conteúdo do trabalho.
Para dissertação e tese exige-se, além de resumo e descritores em vernáculo, sua tradução
num idioma científico internacional.
7. Lista de abreviações e siglas (se necessária)
Quando se usam abreviações que não são de conhecimento comum (não constando dos
dicionários) é preciso incluir a lista dessas abreviações, em ordem alfabética.
À lista de abreviações acrescentam-se as siglas de fontes primárias ou equivalentes (livros da
S. Escritura, autores clássicos etc.) usadas no texto, sendo a referência bibliográfica completa
fornecida na lista bibliográfica final.
8. Listas de figuras, gráficos, quadros e tabelas (se necessárias)
Caso sejam utilizados elementos ilustrativos no desenvolvimento do trabalho, devem ser
listados logo depois das abreviações, por tipo e sequencialmente.
9. Sumário (obrigatório)
A palavra ―SUMÁRIO‖ fica centralizada, em maiúsculas, Times 12, negrito. Os títulos (em
maiúsculas) e subtítulos (maiúscula só no início) são marcados com a numeração progressiva,
que aparece também no corpo do trabalho. (Os editores eletrônicos produzem o sumário
automaticamente, desde que os títulos sejam formatados como tais.)
b) O texto da dissertação ou tese
1. Introdução
A Introdução, intitulada assim, é redigida sem subdivisões, breve e objetiva, ocupando de 5 a
10 por cento do trabalho. Contém: a) a apresentação dos elementos definidos no projeto de
pesquisa: tema, problema, hipótese, justificativa, objetivos, metodologia e marco teórico; b) o
número de capítulos e síntese de cada capítulo; c) a previsão das conclusões; d) um parágrafo
de ―ligação‖ com o primeiro capítulo.
A Introdução só pode ser redigida definitivamente depois de concluído o trabalho, porque será
um espelho antecipado das conclusões. Usar-se-á, normalmente, o verbo no tempo presente.
2. Desenvolvimento
O desenvolvimento, respondendo a 80 a 90 por cento do trabalho, deve ser organizado em
secções (capítulos), e estes, por sua vez, em subsecções/itens/tópicos, tantos quantos forem
necessários. Nas universidades brasileiras é praxe adotar a numeração decimal progressiva
(hierarquizada) de secções e subsecções, todas elas com título. As secções primárias podem,
facultativamente, incluir o termo ―Capítulo‖ (1, 2 etc.).
secção primária: (Capítulo) 1 (2 etc.) + respectivos títulos
secção secundária: 1.1 (1.2, 1.3; 2.1 etc.) + respectivos títulos
29
secção terciária: 1.1.1 (1.1.2; 1.2.1, 1.2.2; 3.2.1 etc.) +...
secção quaternária: 1.1.1.1 (1.1.1.2; 1.1.2.1; 1.2.1.1 etc.) +...
secção quinária: 1.1.1.1.1 (1.3.2.6.1 etc.) +...
Geralmente só se usa esta divisão até a secção terciária ou quaternária. Para outras
subdivisões lance-se mão dos indicadores tradicionais: a. 1. a) 1) etc.
Inicia-se nova página para cada secção primária (capítulo).
A primeira secção/capítulo compreenderá, via de regra, a problematização (exposição do
problema ou hipótese) e o estado da questão (estado da discussão em torno do assunto como
tal) e o estado da literatura recente a respeito, chamado às vezes de ―Revisão de Literatura‖).
Todos os capítulos tenham os devidos metatextos (#2.4.6): introdução (não intitulada) e
conclusão (com título numerado). Estes metatextos são redigidos por último, explicitando a
sequência lógica do desenvolvimento do trabalho.
3. Conclusão geral
No capítulo final apresentam-se de forma clara, objetiva e ordenada as conclusões da
pesquisa, retomando o problema e recapitulando o que foi apresentado nos outros capítulos. A
conclusão é um ―espelho‖ da introdução: deve evidenciar o cumprimento integral do que foi
previsto na Introdução. É redigida sem subdivisões e com tamanho semelhante ao da
Introdução. Na conclusão, não se apresentam dados novos.
Elementos, nesta ordem: a) verificação do problema, da hipótese e dos objetivos apresentados
na introdução; b) retomada das conclusões de cada capítulo, com pequena síntese de cada um;
c) conclusões gerais; d) indicação de possíveis caminhos para desenvolvimentos posteriores;
e) parágrafo de encerramento.
4. Referências de citação (anotações de fonte) e notas de rodapé (#3.3)
Adotando-se, como é o caso na FAJE, o sistema de notas mistas (#3.3.1), as
referências/anotações de fonte das citações (diretas e indiretas), bem como as notas
explicativas e remissivas devem ser postos em nota de rodapé e anunciadas por uma chamada
no texto, depois do elemento a que se referem. Se na mesma nota ocorrem referência de fonte
e observação explicativa, aquela precede esta.
A numeração das notas recomeça em cada capítulo (ver a configuração automática).
5. Elementos ilustrativos (figuras, gráficos, quadros e tabelas)
Dependendo do tema e da abordagem podem ser inseridos elementos ilustrativos,
devidamente referenciados com títulos e fonte de informações.
A lista das figuras aparece antes do Sumário no início do trabalho.
e) Elementos pós-textuais
1. Anexo (opcional)
Documento(s) não elaborado(s) pelo autor e utilizado(s) para provar, ilustrar ou fundamentar
um texto.
2. Referência bibliográfica final (obrigatória)
Apresenta a relação dos documentos consultados para a elaboração da pesquisa. Deve ser a
mais completa possível, observando-se as normas da ABNT para a referência bibliográfica.
As obras devem ser listadas em ordem alfabética, sem numeração, com entrelinha simples
dentro de cada item e entrelinha duplo entre os itens (cf. Anexo II).
30
Verifiquem-se os nomes dos autores, especialmente os de origem estrangeira. Em caso de
dúvida consulte-se o Serviço de Orientação Metodológica, na Biblioteca (#4.1.1).
3. Apêndice (opcional)
Textos ou informações complementares elaborados pelo autor.
4. Glossário (opcional)
Elaborado pelo autor da pesquisa, apresenta as definições de termos e conceitos utilizados ou
criados no trabalho.
5.4.2.4 Instruções para entrega
a) Exemplares para a defesa
Depois da aprovação final pelo Orientador, depositem-se na Secretaria os exemplares
provisórios, encadernados com espiral:
- dissertação: 04 (quatro) exemplares;
- tese: 06 (seis) exemplares.
b) Exemplares definitivos para depósito
Depois de corrigido o texto, sob a supervisão do Orientador, segundo as observações da
Comissão Examinadora, depositem-se na Secretaria 02 (dois) exemplares, na mesma forma
que os exemplares para a defesa, exceto quanto à capa:
Capa dura:
Departamento de Filosofia: vinho-bordeaux; letra dourada.
Departamento de Teologia: azul marinho escuro; letra dourada.
Lombada (legível de cima para baixo): autor (iniciais do nome, sobrenome com maiúscula
inicial) e título (todo em maiúsculas, sem o subtítulo), ano.
5.4.3 Excerto de Tese
Para obtenção do título de Doutor é preciso entregar, na Secretaria do Departamento, 20
(vinte) exemplares do Excerto.
Formato (corte do papel): 24x17cm.
Paginação (impressão frente/verso): em cima, na margem externa, numeração calculada a
partir da folha de rosto e visível a partir do começo da Introdução.
Coluna (= espaço ocupado pelo texto): 19,5 x 12,5 cm, o que se obtém observando as
margens interna e superior: 2,5 cm; externa e inferior: 2 cm. em relação ao formato 24x17cm.
Obs. Usando papel de formato padrão, formato A4 (29,7 x 21 cm), faça-se o cálculo para que
estas medidas sejam observadas, levando em consideração a impressão frente/verso e
combinando com o encadernador a técnica adequada. Neste caso, mais simples é fazer um
exemplar impresso com margem interna 4,5 cm, externa 4 cm, superior 2,5 cm e inferior 7,5
cm e depois recortar 2 cm de ambos os lados laterais e 5,5 cm em baixo, obtendo-se assim o
formato prescrito.
Digitação: Parágrafo normal: Times 11, entrelinha 1,5, recuo na 1ª linha: 1,5cm; depois: 8 pt.
Parágrafo recolhido: a 3cm da margem, Times 9, entrelinha 1, sem recuo na 1ª linha, depois:
8 pt. Parágrafo bibliografia: Times 9, entrelinha 1, sem recuo nem deslocamento; depois: 5
pt.
31
Pode-se também marcar o texto original inteiro, com as notas, e reduzir todos os tamanhos em
1 ponto (mediante o comando Ctrl + [), observando as margens prescritas.
Outro método: reproduzir os textos por fotocópia reduzida em 18%, e recortar de acordo com
o formato exigido.
Capa de cartolina leve, sem lombada impressa
Departamento de Filosofia: vinho-bordeaux; letra dourada.
Departamento de Teologia: azul marinho escuro; letra dourada.
Texto da capa (cf. Anexo IX): os seguintes elementos, todos centralizados:
Nome do autor (iniciais maiúsculas, Times 14, negrito);
Título da tese (em maiúsculas, Times 16, negrito);
Subtítulo (em maiúsculas, Times 16, claro);
|Excerto da Tese de Doutorado| (iniciais maiúsculas, Times 14, negrito);
|Orientador(a): ...| (Times 14, negrito).
Caso tenha sido bolsistas de agência do governo brasileiro:
|Apoio ... (PROSUP, PAPG-FAPEMIG etc.)| (Times 12, claro);
Nome da instituição, cidade e ano de apresentação (em 3 linhas), centralizado, iniciais em
maiúsculas, Times 14, entrelinha 2.
Folha de proteção: em branco (papel branco, um pouco mais grosso que o comum).
Folha de rosto do Excerto = p. [1] (não num.): mesmo texto da capa
p. [3] (não num.): Reproduzir a folha de rosto da Tese.
p. [5] (não num.): agradecimentos (caso o/a doutorando/a deseje).
p. [7-8] (não num.): resumo e palavras-chave, com a tradução, como na Tese.
p. [9-...] (não num.): Sumário completo.
p. [?] (não num.): Siglas e abreviações.
p. ? (p. ímpar): Introdução (a partir daqui aparece o nº da página)
(p. ímpar): Capítulo escolhido
(p. ímpar): Conclusão geral da Tese.
(p. ímpar): Referência bibliográfica (como na Tese)
6 OUTRAS PRODUÇÕES ACADÊMICAS
6.1 Artigo científico
O artigo cientifico ou acadêmico (#1.2.4) estende-se, normalmente, até umas vinte páginas (=
60.000 caracteres, espaços incluídos, ou 8.500 palavras). Denomina-se a estrutura do artigo
como IRDC, sigla formada pelas suas principais partes: Introdução, Revisão de Literatura,
Desenvolvimento, Conclusão.
Título
32
Nome do autor com credenciais em nota de rodapé
Resumo e descritores (palavras-chave)
Texto propriamente:
Introdução. Apresenta o tópico a ser tratado. Parte da visão geral ou dos dados conhecidos
pelos interessados, para apresentar o recorte específico que vem tratado no artigo. Mostra, de
modo global, a percepção atual do tema ou projeto, justifica a pesquisa, apresenta sua
relevância, oferece um breve resumo de cada parte do artigo e aponta para as conclusões que
no fim serão alcançadas. Responde por cerca de 5 a 10% do total do artigo, ou seja (num
artigo padrão, duas páginas). É o último elemento a ser redigido. Não é necessário escrever a
palavra ―Introdução‖; pode-se criar um título mais específico.
Revisão de Literatura. Apresenta a bibliográfia específica em torno do assunto (o status
quaestionis da literatura sobre o assunto nas publicações ainda relevantes), avaliada conforme
critério definido pelo tema, os dados e/ou as diversas teorias e opiniões coletadas no estudo.
No Desenvolvimento, interpretam-se os resultados da revisão de literatura em relação ao
avanço pretendido no conhecimento do problema e em relação às limitações e desafios
persistentes.
Obs.: A Revisão de Literatura e o Desenvolvimento podem ser apresentadas separadamente
ou em conjunto:
- separadamente: 1) na Revisão de Literatura apresentam-se, de modo resumido e crítico, as
opiniões dos autores consultados, procurando mostrar o confronto ou diálogo entre eles; 2) no
Desenvolvimento, a seguir, discute-se cada item do tema assim perfilado, apresentando prós e
contras, pontos fortes e fracos.
- em conjunto: sem fazer previamente a apresentação dos autores, organiza-se o assunto de
acordo com os principais tópicos, discutem-se criticamente as opiniões levantadas na
documentação consultada e acrescem-se os elementos novos que fazem progredir a discussão.
Não convém usar os títulos ―Revisão de Literatura‖ ou ―Desenvolvimento‖. Usem-se títulos
criativos e adequados aos itens. Sugere-se que, na Revisão de Literatura e no
Desenvolvimento sejam utilizadas poucas subdivisões, para que o tema não fique muito
fragmentado. Em cada item, utilize metatextos (parágrafos de introdução e apresentação,
parágrafos de ligação e conclusões parciais).
Conclusão. É a menor parte do artigo (5% do texto). Revela o percurso metodológico seguido
e explicita a consecução do objetivo previsto. Não apresenta elementos novos, mas retoma o
que foi apresentado no artigo. É um ―espelho‖ da introdução.
Referência bibliográfica completa
6.2 Recensão ou resenha17
A resenha ou recensão (#1.2.5) consiste na síntese e apreciação competente de uma obra18
.
17
Cf. FRANÇA, cap. 8.
18 Supõe compreensão da obra, capacidade de estabelecer juízo de valor de forma independente, respeitando o
pensamento do autor, e conhecimento de obras de outros autores sobre o tema. O que distingue a
resenha/recensão da mera nota ou resumo bibliográfico é, além da extensão, a presença do elemento crítico. A
nota ou resumo bibliográfico leva a publicação ao conhecimento do leitor, a recensão a avalia.
33
a. Se a resenha tiver título próprio, este deve ser diferente do título da obra resenhada, embora
relacionado com ela. Em muitas revistas, porém, a resenha não tem título próprio, iniciando
logo com a referência bibliográfica (cf. a seguir, b).
b. A referência bibliográfica completa da obra resenhada deve encabeçar o texto (a não ser
que a publicadora da resenha dê outra orientação). Mencionem-se, além dos dados essenciais
também os dados suplementares que possam interessar o leitor (páginas, formato, ilustrações,
ISBN).
c. Para o conteúdo da resenha, sugerem-se os seguintes tópicos:
1) autor e obra
o autor da obra e suas credenciais (breve biobibliografia e outros dados relevantes);
informações gerais a respeito da obra (p.ex., pertença a uma coleção renomada; nível
linguístico...) e do público destinatário;
2) descrição do conteúdo (leitura de superfície)
o resumo indicativo: indicação geral do(s) assunto(s) que a obra desenvolve;
a organização da obra (suas partes, capítulos, divisões) e o resumo informativo, ou síntese,
contendo as ideias principais de cada parte;
3) compreensão profunda:
mostrar o pensamento, a intuição e/ou a lógica do autor por trás/por baixo da organização
formal de seu texto;
4) crítica:
apreciação ou julgamento da obra a partir do ponto de vista metodológico (relação entre as
partes, proporção, coerência, coesão), conteudista (contribuições que trouxe, originalidade,
relevância) e estético (características da linguagem utilizada e do estilo do autor).
Observação: As citações literais (que sejam breves) da obra original coloquem-se entre aspas
duplas, seguidas da indicação da página, entre parênteses (p. ...). Se forem referenciadas
outras obras, usem-se citação e referência conforme as normas usuais (#1.3).
6.3 Nota ou resumo bibliográfico, boletim bibliográfico
A nota ou resumo bibliográfico consiste numa breve apresentação sem pretensão crítica de
uma ou diversas obras para fins escolares ou de publicação em boletim bibliográfico. No
primeiro caso seja encimada pela referência essencial integral, no segundo, pode haver dados
suplementares, como para a resenha (#6.2)
6.4 Conferências, palestras e debates
6.4.1 Orientações gerais
a) Prepare bem a conferência. Independente do número de pessoas, o importante é preparar
bem o tema que será tratado.
b) Uma palestra deve conter três pontos: informação, divertimento (não precisa ser chata) e
motivação:
- Desperte a curiosidade.
- Demonstre entusiasmo, mas com naturalidade.
34
- Numere os tópicos dos assuntos antes de falar.
c) Conte histórias e dê exemplos.
d) Prepare e pratique. Ensaie sua apresentação tantas vezes quanto for necessário.
e) Não fale demais. É melhor acabar antes e deixar tempo para perguntas do que deixar o
público exausto esperando ansiosamente o fim da palestra.
f) Cuidado com a linguagem corporal.
6.4.2 Uso da tecnologia audiovisual
É praxe hoje utilizar o projetor (data show) ao proferir palestra ou conferência. Isso é útil para
mostrar a estrutura da conferência, citações, ilustrações etc. Desaconselha-se, porém, projetar
o texto inteiro, de modo que o palestrante se torna praticamente mero leitor, perdendo-se a
expressividade. Contudo, em caso de conferência em idioma estrangeiro pouco conhecido
pelo público, convém projetar a tradução concomitante à exposição.
Regras básicas para uma boa apresentação:
Traga para sua apresentação uma cópia eletrônica (ou pen-drive) e uma cópia impressa.
Dominar bem o assunto é fundamental para uma apresentação.
Ao preparar a apresentação, coloque-se no lugar do público.
Crie slides simples, diretos e profissionais.
Lembre-se do objetivo, do tempo e do público:
- Objetivo: aquilo que você quer que a audiência saiba.
- Tempo: determina a abrangência e a profundidade da apresentação.
- Público: grau de interesse, conhecimento e linguagem.
Transforme as frases em tópicos.
Use somente os 2/3 superiores da tela.
Cuidado com as cores e o negrito.
Animações: usar com moderação.
Use sempre uma ilustração.
Apresente no máximo três conceitos por slides.
Cuidado com as letras:
- O melhor é ser tradicional: tamanho da fonte 30.
- Tipos de letras: Times New Roman, Garamond, Arial e Verdana são sempre boas
opções.
6.4.3 Roteiro para um bom debate
Regra do tom grave: o timbre grave retarda a velocidade da voz e dá um ar calmo que seduz e
convence.
Gestos comedidos: as mãos devem fazer movimentos naturais. Inclinar o corpo para frente
pode passar certeza, confiança e envolvimento.
Figurino elegante: é preciso vestir-se de acordo com a situação, de forma discreta e elegante.
35
Tática contra a resistência: antes de expor uma ideia é bom relacioná-la com pontos comuns e
dar exemplos.
Pausas estratégicas: fazer pausas durante o discurso mostra domínio da situação, valoriza a
informação e dá oportunidade de reflexão para os outros.
Porto seguro: quando você não domina o assunto é melhor trazê-lo para temas que você
conhece bem fazendo associações.
Sabendo selecionar: quando a pergunta feita tiver muitas partes, pode-se responder apenas um
dos aspectos, o que mais convier à situação.
Figuras de linguagem: valoriza o debate, por exemplo, ironia em vez de agressividade;
anáfora (repetição da palavra em início de frase), etc.
Bom humor: ter presença de espírito para fazer comentários bem humorados é uma arte que
pode ser treinada.
36
ANEXO I - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS INDIVIDUAIS ANALISADAS
Nestes esquemas são reproduzidos os destaques gráficos (maiúsculas, grifos, sinais de
pontuação). Entre [ ]: dados facultativos. A ―entrada‖ (pelo autor ou pelo título) fornece os
elementos que aparecem na referência abreviada.
Livros
PALÁCIO, Carlos. Deslocamentos da teologia,mutações do cristianismo: a teologia aos 40 anos do Vaticano II. São Paulo: Loyola, 2001. (col. CES).
BOOTH, W. C. et al.A arte da pesquisa. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
HOUAISS, Antônio; VILLAR, Mauro de Salles. Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. FARINA, Raffaello. Metodologia: avviamento alla tecnica del lavoro scientifico. .2.ed..Zürich: PAS, 1973....
KONINGS, Johan. Vade-mécum para pesquisa e redação acadêmicas. Belo Horizonte: ISI-CES, jul. 2003. Apostila não publicada.
INSTITUTO CATEQUÉTICO SUPERIOR DE WÜRZBURG. Teologia para o cristão de hoje. São Paulo: Loyola, 1975-1981. 10v. A BÍBLIA de Jerusalém. Nova ed. rev. São Paulo: Paulinas, [1985].
nome título e subtítulo ed. imprenta vols. [col.] obs.
PALÁCIO, Carlos. Deslocamentos da teologia,mutações do cristianismo: a teologia aos 40 anos
do Vaticano II.
São Paulo: Loyola, 2001.
(Col. CES)
BOOTH, W. C. et al. A arte da pesquisa.
São Paulo: Martins
Fontes, 2000.
HOUAISS, Antônio;
VILLAR, Mauro de Salles.
Dicionário Houaiss da língua
portuguesa.
Rio de Janeiro:
Objetiva, 2001.
FARINA, Raffaello. Metodologia: avviamento alla
tecnicadel lavoro scientifico.
2.ed. Zürich: PAS, 1973.
KONINGS, Johan Vade-mécum para pesquisa e redação
acadêmicas.
Belo Horizonte: ISI-
CES, jul.2003
Apostila
não
publicada.
INSTITUTO
CATEQUÉTICO
SUPERIOR DE WÜRZBURG.
Teologia para o cristão de hoje.
São Paulo: Loyola,
1975-1981.
10v.
A BÍBLIA de Jerusalém.* nova ed.
rev.
São Paulo: Paulinas,
[1985]
* Não havendo autoria, a entrada é pelo título, com a(s) primeira(s) palavra(s) em maiúsculas.
Partes de livros
ANTONIAZZI, Alberto. O legado de uma vida. In: _____ (Org.) As veredas de João na barca de Pedro. Belo Horizonte: PUC-Minas, 2002.
p. 167-173.
GADAMER, Hans-Georg. Dois mil anos sem um novo Deus: diálogos em Capri. In: DERRIDA, Jacques; VATTIMO, Gianni (Org.). A religião: o seminário de Capri. São Paulo: Estação Liberdade, 2000. p. 221-231.
MEMÓRIA e história: entrevista com dom João Resende Costa. In: ANTONIAZZI, Alberto (Org.). As veredas de João na barca de Pedro.
Belo Horizonte: PUC-Minas, 2002. p. 19-60. GRELOT, P. A interpretação católica dos livros santos. In: ROBERT, A.; FEUILLET, A. Introdução à Bíblia. São Paulo: Herder, 1969. v. 1,
secção 3, p. 171-213.
VIVA o Brasil. In: O BRASIL anônimo. S.l.: s.d.p. 17-28.
autor título autoria obra (tít. + imprenta) parte obs.
ANTONIAZZI,
Alberto
O legado de uma vida. In: _____ (Org.) As veredas de João na barca de Pedro.
Belo Horizonte: PUC-Minas, 2002.
p. 167-173.
GADAMER,
Hans-Georg
Dois mil anos sem um
novo Deus: diálogos em
Capri
In: DERRIDA,
Jacques; VATTIMO,
Gianni (Org.).
A religião: o seminário de Capri. São
Paulo: Estação Liberdade, 2000.
p. 221-231.
MEMÓRIA e história:
entrevista com dom João
Resende Costa.
In: ANTONIAZZI,
Alberto (Org.)
As veredas de João na barca de Pedro.
Belo Horizonte: PUC-Minas, 2002.
p. 19-60.
GRELOT, P. A interpretação católica dos livros santos.
In: ROBERT, A.; FEUILLET, A.
Introdução à Bíblia. São Paulo: Herder, 1969.
v. 1, secção 3, p. 171-213.
Viva o Brasil In: O BRASIL anônimo. S.l.: s.d. p. 17-28.
37
Verbetes de dicionários
CEVADA. In: FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda (Ed.).Novo dicionário da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1975. p. 312.
GENNARI, G. Segni dei tempi. In: NUOVO dizionario di spiritualità. Roma: Paoline, 1979. p. 1401-1421.
autor título autoria obra (tít. + imprenta) parte obs.
CEVADA. In: FERREIRA, Aurélio
Buarque de Holanda (Ed.).
Novo dicionário da língua portuguesa. Rio de
Janeiro: Nova Fronteira, 1975.
p. 312.
GENNARI, G. Segni dei tempi. In: NUOVO dizionario di spiritualità. Roma:
Paoline, 1979.
p. 1401-
1421.
Artigos em revistas
VOIGT, Simão. Jesus Cristo no Novo Testamento. Revista Eclesiástica Brasileira,Petrópolis, v. 62, n. 248, p. 771-792, out. 2002.
TABORDA, Francisco. Lex orandi - lex credendi: origem, sentido e implicações de um axioma teológico. Perspectiva Teológica,Belo
Horizonte, v. 35, n. 95, p. 71-86, jan./abr. 2003. "NÓS nos devíamos lembrar dos pobres" (Gl 2, 10): em preparação à IV Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano.Perspectiva
Teológica, Belo Horizonte, v. 22, n. 58, p. 283-288, set./dez. 1990.Editorial.
autor título nome da rev. [local] tomo fasc. parte data obs.
VOIGT,
Simão.
Jesus Cristo no Novo Testamento. Revista
Eclesiástica
Brasileira,
Petrópolis, v. 62, n.
248,
p. 771-
792,
out. 2002
TABORDA, Francisco
Lex orandi - lex credendi: origem, sentido e implicações de um axioma teológico
Perspectiva Teológica,
Belo Horizonte,
v. 35, n. 95,
p. 71-86,
jan./abr. 2003
"NÓS nos devíamos lembrar dos pobres"
(Gl 2, 10): em preparação à IV Conferência Geral do Episcopado Latino-
Americano
Perspectiva
Teológica,
Belo
Horizonte,
v. 22, n.
58,
p. 283-
288,
set./dez.
1990.
Editorial
Artigos em jornais
GUIMARÃES, Josué. Portugal: turismo em novas dimensões. Correio do Povo, Porto Alegre, 2 mar. 1975. p. 21. MONTENEGRO espera 400 mil visitantes no centenário. Folha da Tarde, Porto Alegre, 18 abr. 1973. p. 26.
DE BONI, Luiz Alberto. A crise do Clero. Correio do Povo, Porto Alegre, 3 abr. 1976. Caderno do Sábado, v. 8, n. 411, p. 12. (Catolicismo
no Brasil após 10 anos de renovação, 5).
autor título nome do
jornal
local data fasc.
especial
v./n. p. série / obs.
GUIMARÃES, Josué.
Portugal: turismo em novas dimensões.
Correio do Povo,
Porto Alegre,
2 mar. 1975.
p. 21.
MONTENEGRO espera 400
mil visitantes no centenário.
Folha da
Tarde,
Porto
Alegre,
18 abr.
1973.
p.
26.
DE BONI, Luiz Alberto.
A crise do Clero. Correio do Povo,
Porto Alegre,
3 abr. 1976.
Caderno do
Sábado,
v. 8, n.
411,
p. 12.
(Catolicismo no Brasil após 10 anos de
renovação, 5).
Documentação eletrônica
FAVRE, Luís. Filosofia popular. Projeto Escola Aberta, Universidade Federal de Viçosa. <http//www.ufv.br>. p. 2. Acesso em 28 jun. 2003.
autor e título programa, credenciamento origem (mail, home-page
e/ou site)
p. data de acesso obs.
FAVRE, Luís. Filosofia popular.
Projeto Escola Aberta, Universidade Federal de Viçosa.
<http//www.ufv.br>. p. 2. Acesso em 28 jun. 2003
38
ANEXO II – REFERÊNCIA (LISTA) BIBLIOGRÁFICA ALFABÉTICA E ABREVIATURAS
Parágrafo referência: tipo menor (Times 10), entrelinha 1 na referência e 1,5 entre as referências. Se há dúvida
sobre o nome certo do autor, intercalar a forma menos usada como remissiva.
Referência integral
segundo a ABNT
anotação de fonte
segundo a ABNT
sigla ou abrev.
“natural”
AGOSTINHO, de Hipona, Santo19
. Confessionum libri XIII.
Turnholti [Turnhout]: Brepols, 1990. (Corpus christianorum
series latina 27)
AGOSTINHO, 1990, p. Agostinho, Conf.,
VI,5.20
BARREIRO, Álvaro. “Povo santo e pecador”: a Igreja
questionada e acreditada. São Paulo: Loyola, 1993.21
BARREIRO, 1993, p. ... Barreiro, Povo
santo, p. ...
BENTO XVI, Papa22
. Exortação apostólica pós-sinodal
Verbum Domini [...] sobre a Palavra de Deus na vida e na
missão da Igreja. 4.ed. São Paulo: Paulinas, 2011.
BENTO XVI, 2011, p. ... VDom, n. ...
CELAM. Ver CONSELHO EPISCOPAL LATINO-
AMERICANO.23
CIRILO, de Alexandria, Santo. Dialogue sur l‘incarnation do
monogène [...]. In : ______. Deux dialógues cristologiques.
Introduction, texte critique, traduction et notes par G.M de
Durand. Paris : Cerf, 1962. p. 188-301. (Sources Chrétiennes,
97).
CIRILO, 1962, p. ... Cirilo de Alex.,
Diálogo sobre a
encarnação, p. ...
CNBB. Ver CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO
BRASIL.24
COMPANHIA DE JESUS. Documentos da XXXI Congregação
Geral, 1965. [S.l.: s.n.], 1967. ad usum nn. tantum.
COMPANHIA DE
JESUS, 1967, p. ...
SJCongrXXXI, n.
...
CONCÍLIO VATICANO II25
. Constituciones, decretos,
declaraciones, documentos pontificios complementarios.
Madrid: Editorial Católica, 1965. (Biblioteca de los auctores
cristianos, 252).26
CONCÍLIO
VATICANO II, 1965,
p. ...
DocVatII, p. ...
[ou sigla do
documento
específico + n. ...]
______. Constituição Sacrosanctum Concilium sobre a sagrada CONCÍLIO VatII, SC, n. ...
19
Nomes antigos e medievais têm forma ―consagrada‖ no Brasil, acessível no site da Fundação
Biblioteca Nacional. Para outros países, procure-se no site análogo do país em questão. Cf. também
AACR2 dos EUA. Informações junto à Bíblioteca da FAJE.
20 No sistema tradicional indicam-se capítulo e parágrafo desta obra.
21 As aspas no título devem-se ao fato de representar uma citação.
22 Exemplo de como referenciar obra do Papa.
23 Remissiva. Remete ao nome oficial da editoria.
24Mesmo caso que acima, CELAM.
25 Apesar de se tratar da edição espanhola, o nome segue o uso consagrado da Fundação Biblioteca
Nacional do Brasil (observe o acento em concílio!), cf. acima, anotação de Agostinho.
26 Ao referir obras em espanhol, cuidar da acentuação diferente! Menciona-se a coleção por ser de
renome. Observe: em 1965, a ―BAC‖ não é nome de editora, mas de coleção; hoje em dia é nome da
editora!
39
liturgia. In: DOCUMENTOS do Vaticano II. Ed. bilíngue [...].
Petrópolis: Vozes, 1966. p. 255-299.
VATICANO II, 1966,
p. ...
CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL
[CNBB]. Diretrizes gerais da ação pastoral da Igreja no Brasil
1983-1986. 5. ed. São Paulo: Paulinas, 1983.
CNBB, 1986, p. ... DGAP, n. ...27
______. Solidários na dignidade do trabalho: texto base da
Campanha da Fraternidade 1991. São Paulo: Salesiana Dom
Bosco, 1991.28
CNBB, 1991, p. ... SDT [ou: DocCF
1991], n. ...
CONSELHO EPISCOPAL LATINO-AMERICANO
[CELAM]. A Igreja na atual transformação da América Latina
à luz do Concílio: conclusões da II Conferência Geral do
Episcopado Latino-Americano, Medellín, 1968. Petrópolis:
Vozes, 1970.
CELAM, 1970, p. ... DMedellín, n. ...
______. A evangelização no presente e no futuro da América
Latina: conclusões da III Conferência Geral do Episcopado
Latino-Americano, Puebla, 1979. Texto oficial da CNBB.
Apresentação didática: J. B. Libanio. São Paulo: Loyola,
1979.29
CELAM, 1979, p. ... DPuebla, n. ...
DENZINGER, H.; SCHÖNMETZER, A. Enchyridion
symbolorum et declarationum de rebus fidei et morum. 33.ed.
emend. Freiburg: Herder, 1967.30
DENZINGER;
SCHÖNMETZER, 1967,
p. ...
DS [ou D-S] n. ...
DENZINGER, H.Compêndio dos símbolos, definições e
declarações de fé e moral. Traduzido, com base na 40ª edição
alemã (2005), aos cuidados de Peter Hünermann, por José
Marino Luz e Johan Konings31
. São Paulo: Paulinas/Loyola,
2007.
DENZINGER, 2007, p.
...
DHpt32
, n. ...
GOMES, João Batista. Uma comunidade cristã em busca de
identidade: a cristologia mateana [...]. 2007. Dissertação
(Mestrado em Teologia) – Departamento de Teologia,
Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia, Belo Horizonte,
2007.
GOMES, 2007, p. ... Gomes, Uma
comunidade, p. ...
HEGEL, Georg Wilhelm Friedrich. Phänomenologie des
Geistes. Nach dem Texte der Originalausgabe herausgegeben
vom Johannes Hoffmeister. 6. ed. Hamburg: Meiner, 1952.
(Philosophische Bibliothek, 114). Reprodução fotomecânica
HEGEL, 1952, p. ... Hegel, PhG, p. ...
27
Nos documentos referenciados deste modo indica-se geralmente o número, não a página, para
facilitar a localização em outras edições do mesmo texto.
28 Travessão inicial: mesmo autor da referência anterior
29 Normalmente representada pela sigla PUEBLA ou DP (Documento de Puebla)!
30Schönmetzer é tratado aqui como coautor. Pode-se também considerá-lo como revisor, mencionado
depois do título. Normalmente siglado como D-S ou DS.
31 A nota sobre a tradução (podendo ser abreviada) não é estritamente exigida para a identificação da
obra, mas é importante para o leitor.
32 A referência â tradução portuguesa (pt) significa que o texto é citado segundo esta tradução; porém,
se isso não tem importância pode-se usar a sigla DH.
40
Darmstadt 1986.33
JOÃO PAULO II, Papa. Pronunciamentos do Papa no Brasil:
textos apresentados pela CNBB. Petrópolis: Vozes, 1980.
JOÃO PAULO II, 1980,
p. ...
João Paulo II,
Pronunciamentos,
p. ...
KLOPPENBURG, Boaventura; VIER, Frederico (Org.).
Compêndio do Vaticano II: constituições, decretos, declarações.
3.ed. Petrópolis: Vozes, 1968.
KLOPPENBURG;
VIER, 1968, p. ...
CompVatII, n. ...
RAHNER, Karl. Heilige Schrift und Theologie. In: ______.
Schriften zur Theologie, VI: Neuere Schriften. Einsiedeln:
Benziger, 1965. p. 111-120.
RAHNER, 1965, p. ... Rahner, Schriften
VI, p. ...
______. Alltäglichkeit des Lebens Jesu. In: LEHMANN, Karl;
RAFFELT, Albert. Karl Rahner-Lesebuch. Freiburg: Herder,
1982. p. 195-197.
RAHNER, 1982, p. ... Rahner,
Alltäglichkeit (ou:
K. Rahner-
Lesebuch) , p. ...
TEODORO PRODROMO. Epigrammata in Vetus et Novum
Testamentum ex editione Basileense. In: MIGNE, J.-P. (Ed.).
JoannisCinnami historiarum libri VII [...]34
. [Paris]: Migne,
1864. col. 1101-1219.35
(Patrologia graeca, 133).
TEODORO
PRODROMO, 1864,
col. ...
PG 133, col. ...
TOMÁS, de Aquino, Santo. De fide. In: ______. Summa
Theologiae: Pars IIª. IIae
. [q. 1-16]36
. Torino: Marietti, 1948. p.
3-96.
TOMÁS, 1948a, p. ... Tomás, S.Th.
IIª.IIae
, q. 1-16.
______. Suma Teológica37
: a fé, a esperança, a caridade, a
prudência: II seção da II parte, questões 1-56. São Paulo:
Loyola, 2004. v. 5.
TOMÁS, 2004, p. ... Tomás, S.Th.
Iª.IIae
, q. ...
______. Utrum post passionem Christi legalia possint servari
sine peccato mortali. In: ______. Summa Theologiae: Pars
Iª.IIae
[q. 103, a. 3]. Torino: Marietti, 1948. p. ...-....
TOMÁS, 1948b, p. ... Tomás, S.Th.
Iª.IIae
, q. 103,
a. 3.38
______. Utrum verum et ensconvertantur. In: ______. Summa
Theologiae: Pars Iª. [q. 16, a. 3]. Torino: Marietti, 1948.p....-....
TOMÁS, 1948c, p. ...39
Tomás, S.Th. Iª,
q. 16, a. 30.
33
Menciona-se tanto a data da 6ª ed., de 1952, como a da reprografia, 1986. Na anotação de fonte, só
da data da edição, não da reprografia.
34 Título do volume abreviado por causa de demasiado cumprimento.
35 O livro é numerado por colunas.
36 A indicação de pars, quaestio e articulum é facultativa para ao sistema ABNT, já que a indicação
das páginas permite a localização da citação na fonte.
37 Observe a diferença entre o título em português e em latim.
38 I
a.II
ae (ou I-II, forma menos clara) significa: prima secundae, ou seja, 1ª parte da 2ª parte.
39 Nesta anotação e na seguinte, é preciso distinguir as três obras, todas de 1948, pelas indicações a, b
e c.
41
ANEXO III- EXEMPLOS DE FICHAMENTO
Exemplos extraídos de: BASTOS, Cleverson; KELLER, Vicente. Aprendendo a aprender. Introdução à metodologia científica. 22. ed. Petrópolis: Vozes, 2008, p. 65-68.
42
ANEXO IV - PÁGINA DE TEXTO NORMAL [1ª linha (quando não início de capítulo ou secção) a 2,5 cm da borda superior do papel]
extralinguísticos e estão relacionados diretamente com a tradição religiosa e a prática da
piedade.
A CNBB, para evitar as sensibilidades com os termos relativos à atividade sexual
ou em relação ao corpo humano, opta por uma linguagem mais científica, na busca de um tom
neutro que lhe permita registrar a expressão ―relações sexuais‖ sem suscitar suscetibilidades
de ordem moral ou pessoal. As traduções mais clássicas como ARA e FIG utilizam
eufemismos com a mesma intenção. Veja-se, por exemplo, NTLH Lv 15,2, em que o órgão
sexual masculino é designado como ―membro‖ e a doença ―corrimento do membro‖, com
terminologia médica; e NTLH Lv 15,16, em que o sêmen vira ―esperma‖.
A fidelidade na tradução bíblica exige uma série de equivalências: a semântica, a
do sentido40 e a da significação. Literalidade não é sinônimo ou garantia de fidelidade, assim
como a antiguidade de uma tradução ou versão não assegura maior acuracidade ou menor
interferência teológica.Como ser fiel em tantas dimensões sem ferir uma ou outra? É
exatamente o dilema trazido nas palavras de Rabi ben Ilai: traduzir literalmente é uma farsa, e
qualquer ajuste que se faça é uma blasfêmia.
Em termos da prática da piedade, em um universo religioso laico, em uma
sociedade com profundas desigualdades sociais e marcadamente pobre, pode se questionar se
seria possível considerar que uma tradução ―fiel‖ da Bíblia seria aquela que restituiria um
conhecimento histórico estanque e exótico e que o zelo pela fidelidade mantivesse o texto em
situação inacessível, hermético por suas escolhas vocabulares, estilísticas e discursivas.
O questionamento se remete ao dilema colocado por Friedrich Schleiermacher: a
quem ou a que se reporta a fidelidade? Pode-se, dessa maneira, questionar se a possibilidade
de se encontrar um sentido no texto sagrado, a possibilidade de uma kenosis que permita a
identificação com os testemunhos bíblicos e que estabeleça a condição de possibilidade para
um kairós no encontro com a Trindade e com o outro, que é também o Corpo de Cristo.
A tradução só acontece porque há uma experiência revelatória da diferença: há
outra língua e outra cultura, tempo e condições. Há diferenças e semelhanças. A tradução
como acontecimento revela o double bind: a necessidade e a impossibilidade da sua realização
40 BABUT, Lire la bible en traduction, p. 32.
43
ANEXO V - PÁGINA COM TÍTULO DE CAPÍTULO <margem interna a 3cm margem dir. a 2cm>
[Título de capítulo ou secção primária (centralizado, a 6cm da borda sup.)]
3. METODOLOGIA
[Início do texto de capítulo ou secção primária (9 cm da borda sup.)]
Maiores informações sobre a redação e apresentação de textos encontram-se no
Guia publicado pela FAJE41
e nos reconhecidos manuais de redação científica, principalmente
de A.J. Severino42
e de J.L. França43
.
É preciso que se desmarquem todos os itens de auto-correção dos programas
Word/Office, pois introduzem automaticamente maiúsculas em algumas palavras,
transformam ―1a‖ em ―1ª‖ etc.
Para fazer o índice analítico (sumário) automaticamente, é preciso que os
subtítulos, e só eles, sejam formatados no estilo ―título‖ (Título 1, Título 2 etc.).44
Quanto às citações, cabe lembrar que
[...] a ABNT [...] distingue entre citação direta (a literal), citação indireta
(síntese da passagem) e citação de citação. Neste último caso, há uma
transcrição direta ou indireta de um texto do qual não se teve acesso ao
original.
A citação direta, quando superar as três linhas, deverá ser destacada com
recuo de 4cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado
e sem as aspas.45
Antes de imprimir o trabalho para a entrega final convém imprimir um rascunho
para última correção, pois, na tela, normalmente não se consegue perceber todos os erros
41
FACULDADE JESUÍTA DE FILOSOFIA E TEOLOGIA. Guia para pesquisa e redação. Belo
Horizonte: FAJE, 2007. Apostila. Disponível em <http://www.faculdadejesuita.edu.br/formularios/
guia0704abrev.pdf>; acessado 20 maio 2007. 42
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico.24.ed. rev. de acordo com a
ABNT São Paulo: Cortez, 2005. 43
FRANÇA, Júnia Lessa; VASONCELLLOS, Ana Cristina de. Manual para normalização de
publicações técnico-científicas.8.ed. rev. Belo Horizonte: UFMG, 2007. – Boa apresentação das
normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). 44
Cf. FACULDADE ..., op. cit.,#II-8.8. 45
RAMPAZZO, Lino. Metodologia científica: para alunos dos cursos de graduação e pós-graduação.
São Paulo: Loyola, 2002. p. 89.
44
ANEXO VI - FOLHA DE ROSTO PARA PROJETOS
[5cm da borda superior do papel]
FAJE - Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia
BELO HORIZONTE
1989
Departamento de Teologia
Projeto de Dissertação de Mestrado
Francisco Luiz Guimarães
A RENOVAÇÃO LITÚRGICA NO BRASIL
RECEPÇÃO DA REFORMA LITÚRGICA
DO CONCÍLIO VATICANO II
Área de concentração: Teologia da Práxis Cristã
Orientadora: Profª. Maria Carmelita de Freitas
[deixar 5cm até a borda inferior]
45
ANEXO VII - FOLHA DE ROSTO PARA TRABALHOS DE CONCLUSÃO
[5cm da borda superior do papel]
Francisco Luiz Guimarães
A RENOVAÇÃO LITÚRGICA NO BRASIL
A RECEPÇÃO DA REFORMA LITÚRGICA
DO CONCÍLIO VATICANO II
Dissertação apresentada ao Departamento de Teologia
da Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia, como
requisição parcial à obtenção do título de Mestre em
Teologia.
Área de concentração: Teologia da Práxis Cristã
Orientadora: Profª. Maria Carmelita de Freitas
Apoio PAPG-FAPEMIG
BELO HORIZONTE
FAJE - Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia
1989
[deixar 5cm até a borda inferior]
Adaptar este
texto à natureza
do trabalho
46
ANEXO VIII - CAPA DE DISSERTAÇÃO OU TESE
F.L
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[5cm da borda superior]
Francisco Luiz Guimarães
A RENOVAÇÃO LITÚRGICA NO BRASIL
A RECEPÇÃO DA REFORMA LITÚRGICA
DO CONCÍLIO VATICANO II
Tese de Doutorado em Teologia
Orientadora: Profª. Maria Carmelita de Freitas
Apoio PAPG-FAPEMIG
BELO HORIZONTE
FAJE - Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia
1989
[deixar 5cm até a borda inferior]
47
ANEXO IX - CAPA E FOLHA DE ROSTO DE EXCERTO
formato 24x17cm
lombada sem texto
Francisco Luiz Guimarães
A RENOVAÇÃO LITÚRGICA NO BRASIL
A RECEPÇÃO DA REFORMA LITÚRGICA
DO CONCÍLIO VATICANO II
Excerto da Tese de Doutorado em Teologia
Orientadora: Profª. Maria Carmelita de Freitas
Apoio PAPG-FAPEMIG
BELO HORIZONTE
FAJE - Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia
1989
48
ANEXO X - EXEMPLO DE ARTIGO ACADÊMICO
Entre [ ]: instruções metodológicas não reproduzidas46
EVANGELHO SEGUNDO JOÃO:
CRISTOLOGIA “DE CIMA” OU “DE BAIXO”?
Johan Konings [+ nota de rodapé com credenciais acadêmicas]
[introdução: apresentação/exposição do tema, máx. 2 p., sem título próprio:]
Na exegese e teologia dos últimos anos foi levantada a questão se a cristologia do
Quarto Evangelho é uma cristologia ―de cima‖, isto é, partindo da divindade de Jesus, ou ―de
baixo‖, partindo de sua humanidade.[continuar...].
Na literatura recente costuma-se chamar de ―cristologia de cima‖ aquele que
compreende Jesus a partir de sua divindade, e ―cristologia de baixo‖, aquele que o
compreende a partir de sua humanidade e inserção na história humana. Onde situa-se a
cristologia joanina nesta alternativa? O tema é complexo, porque não apenas implica a leitura
atenta dos textos joaninos, sincronicamente, mas exige também o exame, diacrônico, de
possíveis influências e fontes, relacionadas com seu contexto cultural e histórico. [etc.]
Faremos o levantamento das compreensões cristológicas nos estudos sobre o
Quarto Evangelho do últimos setenta anos, desde o comentário epocal de R. Bultmann. [etc.]
Num segundo momento faremos o confronto dessas cristologias e procuraremos
mostrar outras maneiras de abordar o problema.[etc.]
No fim, faremos uma avaliação crítica da maneira atual de opor uma cristologia
―de cima‖ a uma ―de baixo‖, mostrando seus limites e sugerindo sua superação, para o bem da
exegese joanina em geral e, especialmente, na América Latina.
[revista da literatura, abrangendo umas 5 páginas e apresentada com título específico:]
A cristologia joanina na literatura exegética desde Bultmann até hoje
Desde meados metade do século XX, a exegese do Quarto Evangelho foi
dominada por alguns grandes estudos e comentários, que conservam seu valor e atualidade até
hoje. Pensamos nas contribuições de R. Bultmann, R. Kaesemann, C.H. Dodd, R.
Schnackenburg, J. M. Robinson, R. E. Brown, entre outros.
R. Bultmann, no seu comentário de 1941, vê no Jesus joanino traços do Revelador
gnóstico. Ele relaciona o material discursivo do Evangelho segundo João (doravante: Jo)
comos discursos de revelação da gnose mandeica adotados nos círculos de João Batista e
aplicados a Jesus por discípulos do Batista que se tornaram cristãos (BULTMANN, 1941, p.
4-5). Na base da cristologia joanina haveria, pois, uma raiz gnóstica, de onde o perfil não-
mundano do Jesus Revelador que toma a palavra no Quarto Evangelho. Por outro lado, a obra
46
Neste Vade-mécum usamos entrelinha 1 por economia, mas nos trabalhos sigam-se as normas
gerais {1.1.1}.
49
joanina integraria uma fonte narrativa, chamada Semeiaquelle (―Fonte dos Sinais‖),
influenciada pelas histórias de milagres à moda helenista – por exemplo, em torno de
Apolônio de Tiana [nota dedicada a este personagem]. Nesta fonte, Jesus apareceria como um
theios anthropos segundo o imaginário helenístico, meio homem, meio deus. Estas duas
fontesteriam sido integradas na forma de um ―evangelho‖ que propõe uma cristologia da
encarnação, enunciada no Prólogo (Jo 1,14) (BULTMANN, 1941, p. 38-43), aceitável ao
cristianismo dominante.
Um aluno de Bultmann, R. Kaesemann, julga a cristologia joanina tão diferente da
sinóptica que chamou o quarto evangelista de ―herege e mártir‖ (KAESEMANN, 1951).
Precisamente o Prólogo, na sua forma original, e o capítulo 17 revelariam uma cristologia
―ingenuamente docetista‖, em que Jesus é apresentado como um enviado celestial de Deus,
que não se ―encarna‖ verdadeiramente. O versículo 14 do Prólogo, que acentua a encarnação,
não faria parte do texto original, que teria culminado na afirmação da filiação divina dos que
acreditam em Jesus (Jo 1,12-13).
As teorias nesta linha [nota mencionando outros autores], porém, esbarram numa
dificuldade, a saber, que os modelos gnósticos aos quais se referem são confirmados na
literatura só a partir do II século d.C.[elaborar o argumento]
Por isso merece atenção a obra clássica de C.H. Dodd, The Interpretation of the
Fourth Gospel, que confronta o pensamento joanino com o judeu-helenismo que se manifesta
no I século, como, por exemplo, em Fílon de Alexandria (DODD, 1970, p. 54). Quanto às
fontes, Dodd, em outra obra, situa o Quarto Evangelho numa tradição cristã de solidas raízes
históricas e independente dos sinópticos (DODD, 1963).
Também os grandes comentários de R. Schnackenburg (1965) e R. E. Brown
(1966) reconhecem a independência da tradição joanina, embora admitam contatos com a
tradição sinóptica.[continua-se a apresentação das publicações relevantes sobre o assunto]
[passa-se à discussão, umas 8 páginas, com título especifico:]
Revelador celestial ou homem da terra?
A discussão tem seu centro na questão se Jesus é um ser celeste que traz à
terrauma revelação de um mundo divino oposto ao humano, ou um verdadeiro ser humano em
cuja história se manifesta e se realiza, incoativamente, o projeto salvífico de Deus. As teorias
que recorrem a uma base gnóstica, evidentemente, se inclinam a ver o Jesus joanino como um
enviado extraterrestre. Já as teorias que situam o Quarto Evangelho na linha do querigma, à
maneira dos escritos paulinos e sinópticos, partem do homem da terra, Jesus de Nazaré, em
cuja práxis se manifesta o projeto divino para com seu povo e para com a humanidade.
A favor de uma aproximação à cristologia sinóptica e paulinafala o fato de o
quarto evangelista ter dado a sua obra a forma de um relato, que segue em grandes linhas o
mesmo esquema que os evangelhos sinópticos, apesar das notáveis diferenças, que, por um
50
lado, podem ser explicadas pela presença de uma tradição narrativa peculiar e, por outra, pelo
projeto redacional do evangelista.
O tom ―elevado‖ do discurso de Jesus no Quarto Evangelho não é
necessariamente indício de que o evangelista considere Jesus como um ser celestial que se
insinua na humanidade mediante uma encarnação que mais parece uma espécie de
metamorfose. Isso seria uma maneira muito ―grega‖ de entender a encarnação. [continuar...]
[a conclusão seja breve, sem introduzir elementos novos, ca. de 4 p.:]
Conclusão: por uma interpretação sárquica do envio do Filho de Deus
A partir da discussão destas últimas décadas chegamos à conclusão de que o Jesus
joanino não é necessariamente um produto de uma cristologia ―de cima‖, mas o verus homo
afirmado pela teologia patrística e em cuja práxis e palavra se revela sua glória divina, que
consiste, precisamente, em viver ―em carne‖ o compromisso com os seus até o fim, até o dom
da própria vida. A auréola divina que, quase de modo ofuscante, paira sobre o Jesus do
Quarto Evangelho não deve ser vista como marca de estranheza à humanidade, mas como o
mistério de Deus-Amor que se revela numa existência genuinamente humana. [etc.]
Por outro lado, a reflexão sobre a cristologia joanina, entendida como um
aprofundamento daquela que subjaz ao evangelho de Marcos, põe em xeque a oposição entre
cristologia ―de cima‖ e ―de baixo‖. [etc.]
[bibliografia como de regra – só das obras efetivamente citadas, em ordem alfabética:]
Referência bibliográfica
BROWN, Raymond E. The Gospel according to John. Garden City, NY: Doubleday, [1966].
BULTMANN, Rudolf. Das Evangelium des Johannes. 10. Aufl. Göttingen: Vandenhoeck und Ruprecht, 1941.
DODD, Charles H. Historical tradition in the Fourth Gospel. Cambridge: University Press, 1963.
_______. The interpretation of the Fourth Gospel. 1. Paperb. ed. repr. Cambridge: University Press, 1970.
KAESEMANN, Ernst. Ketzer und Zeuge: zum johanneischen Verfasserproblem. Zeitschrift für Theologie und
Kirche, v. 28, p. 292-311, 1950.
SCHNACKENBURG, Rudolf. Das Johannesevangelium. I. Teil: Einleitung und Kommentar zu Kap. 1–4.
Freiburg: Herder, 1965.
51
ANEXO XI - EXEMPLO DE RESENHA Entre [ ]: orientação para os passos metodológicos
[Título, se exigido:] CRISTIANISMO E TEOLOGIA EM MUTAÇÃO
[cabeçalho bibliográfico completo, com as devidas informações suplementares:]
PALÁCIO, Carlos. Deslocamentos da teologia: mutações do cristianismo: a teologia aos 40
anos do Vaticano II. São Paulo: Loyola, 2001. 137p., 19 x 12,5cm. (Coleção CES, 12). ISBN
85-15-02402-0.
[sobre oAutor e a circunstância da obra]
Carlos Palácio (nasc. 1942), jesuíta, professor no Centro de Estudos Superiores da
Companhia de Jesus (CES) em Belo Horizonte, acompanhou no tempo do Concílio Vaticano
II (1962-65) as intensas discussões em torno da renovação da Igreja católica e agora, nas
vésperas dos quadragésimo aniversário da abertura do Concílio,mostra-se preocupado com a
involução que começa a se manifestar.
[breve resumo indicativo e organização da obra:]
O livro em nossas mãos descreve as ―mutações‖ ou mudanças profundas
constatadas na teologia, por causa da ―mutação‖ no cristianismo, nos últimos quarenta anos.
apresenta três capítulos. O primeiro, ―Da Humani Generis à Fides et Ratio‖, esboça uma
visão diacrônica desde a grande encíclica de Pio XII, em 1950, até a encíclica de João Paulo
II, em 1998. O segundo capítulo, ―Novos paradigmas ou fim de uma era teológica?‖, é de
cunho criteriológico e avalia as mudanças no modo do pensar teológico que se apresentam nas
últimas décadas. O terceiro capítulo, ―Teologia, magistério e ‗recepção‘ do Vaticano II‖
desenvolve a problemática à luz da recepção do Vaticano II e da questão institucional. No fim
encontramos um anexo: ―Que lugar e que função para a teologia hoje‖.
[síntese temática / leitura profunda:]
O Autor pretende em primeiro lugar mostrar ―a íntima relação entre a evolução da
teologia, a crise do ‗cristianismo histórico‘ e a desconcertante evolução da Igreja pós-
conciliar‖ (p. 115) [anotação de página de citação formal; a referência bibliográfica está no cabeçalho]. Procura a
dimensão especificamente teológica das mudanças constatadas, não apenas explicações
socioculturais a partir dos últimos decênios. Que seria a ―razão teológica‖ no atual contexto?
Essa razão teológica não pode dispensar o diálogo com a cultura moderna – a qual, observe-
se, já passou por considerável mudança do tempo do Concílio para cá. O próprio Concílio, no
diálogo com o mundo moderno, não aplicou uma razão teológica definida para sempre, mas
inventou um novo modo de fazer teologia (cf. p. 116) [anotação de página de citação informal]. O mal-
estar da teologia atual vem do novo distanciamento entre a teologia magisterial e a realidade
cultural. Mas este distanciamento não se deve apenas a uma ―cãibra reacionária‖ do
Magistério, mas ao fato de a própria identidade cristã ter-se tornado problemática. Não se
pode pressupor uma identidade cristã monolítica. É preciso voltar a um referencial claro
daquilo que é ser cristão, e esse só pode ser o Evangelho. É o caminho que o Vaticano II
mostrou, distinguindo entre a ―pequena tradição‖ (pós-)tridentina e a ―grande tradição‖.
[avaliação crítica:]
Admirando a lucidez da análise, lamenta-se a exiguidade do espaço para assunto
tão relevante e vital não só para a teologia como para a vida da Igreja. Uma discussão da
teologia latino-americana, especialmente a teologia da libertação, teria sido bem-vinda. Mas
estas limitações não diminuem o caráter altamente desafiador da obra.
52
ANEXO XII – ABREVIATURAS DOS MESES EM DIVERSOS IDIOMAS
janeiro
fevereiro
março
abril
maio
junho
julho
agosto
setembro
outubro
novembro
dezembro
Port.
jan.
fev.
mar.
abr.
maio
jun.
jul.
ago.
set.
out.
nov.
dez.
Esp.
enero
feb.
marzo
abr.
mayo
jun.
jul.
agosto
sept.
oct.
nov.
dic.
It.
genn.
febbr.
mar.
apr.
magg.
giugno
luglio
ag.
sett.
ott.
nov.
dic.
Fr.
janv.
févr.
mars
avril
mai
juin
juil.
août
sept.
oct.
nov.
déc.
Ingl.
Jan.
Feb.
Mar.
Apr.
May
June
July
Aug.
Sept.
Oct.
Nov.
Dec.
Al.
Jan.
Feb.
Mãrz
Apr.
Mai
Juni
Juli
Aug.
Sept.
Okt.
Nov.
Dez.
53
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA CHAVES, Marco Antônio. Projeto de pesquisa: Guia prático para monografia. 4ed. Rio de
Janeiro: Wak, 2007. p. 38-39.
BASTOS, Cleverson Leite. Aprendendo a aprender: introdução à metodologia científica. 22.
ed. Petrópolis: Vozes, 2008.
FRANÇA, Júnia Lessa; VASCONCELLOS, Ana Cristina de. Manual para normalização de
publicações técnico-científicas. 8.ed. revista e ampliada. Belo Horizonte: UFMG, 2007.
TACHIZAWA, Takeshy. Como fazer monografia na prática. 5. ed. Rio de Janeiro: Getulio
Vargas, 2000. (FGV Pratica)
FERNANDES, Francisco. Dicionário de verbos e regimes. 4. ed. Porto Alegre: Globo, 1971.
HOUAISS, Antônio. Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva,
2001.
FERNANDES, Francisco. Dicionario de regimes de substantivos e adjetivos. 2. ed. Porto Alegre:
Globo, 1971.
Outras obras aconselhadas
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23.ed. rev. de acordo com
a ABNT. São Paulo: Cortez, 2005.
SILVA, José Maria da; SILVEIRA, Emerson Sena da. Apresentação de trabalhos
acadêmicos: normas e técnicas. 2.ed. atualizada de acordo com as normas da ABNT.
Petrópolis: Vozes, 2007.
DICIONÁRIO Contemporâneo da Língua Portuguesa Caldas Aulete, acessível em
http://www.auletedigital.com.br/