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Descoberta dos Anticorpos
• 1899 Jules Bordet, Complement and antibody activity in bacteriolysis
• 1900 Paul Erlich, Antibody formation theory
• 1926 Lloyd Felton & GH Bailey, Isolation of pure antibody preparation
• 1934-8 John Marrack, Antigen-antibody binding hypothesis
• 1941 Albert Coons, Immunofluorescence technique
• 1948 Astrid Fagraeus, Demonstration of antibody production in plasma B cells
• 1959-62 Rodney Porter et al., Discovery of antibody structure
• 1963 Jaques Oudin et al., Antibody idiotypes
• 1964-8 Anthony Davis et al., T and B cell cooperation in immune response
• 1965 Thomas Tomasi et al., Secretory immunoglobulin antibodies
• 1975 Kohler and Milstein, Monoclonal antibodies used in genetic analysis
• 1985 Tonegawa, Hood et al., Identification of immunoglobulin genes
A cadeia pesada possui uma região rica em determinados
aminoácidos, a qual confere maleabilidade à estrutura do
anticorpo, denominada região da dobradiça
Classes de Imunoglobulinas
Humanas-determinada pela
cadeia pesada
• IgG - Cadeia Pesada Gama ()
• IgM - Cadeia Pesada Mu ()
• IgA - Cadeia Pesada Alfa ()
• IgD - Cadeia Pesada Delta ()
• IgE - Cadeia Pesada Epsilon ()
Imunoglobulinas Humanas- Tipos
de Cadeias leves
• Kappa ()
• Lambda ()
Os anticorpos são classificados de acordo
com o tipo de cadeia pesada que apresentam
(Isotipos):
γ – IgG (subclasses IgG1, IgG2, IgG3 e IgG4)
δ – IgD
ε – IgE
α – IgA (Subclasses IgA1 e IgA2)
μ - IgM
Classes of antibodiesIsotype Structure Placenta
transfert
Activates
complementAdditional features
IgMNo Yes First Ab in development and response
IgDNo No B-cell receptor
IgGYes Yes Involved in opsonization and ADCC.
Four subclasses; IgG1, IgG2, IgG3,
IgG4
IgENo No Involved in allergic responses
IgANo No Two subclasses; IgA1, IgA2. Also found
as dimer (sIgA) in secretions.
As cadeias leves e pesadas possuem duas regiões
distintas, classificadas de acordo com sua seqüência
de aminoácidos: a região constante e a região variável
Nas regiões variáveis, podemos identificar partes denominadas
regiões hipervariáveis, ou mesmo CDRs (Regiões Determinantes
de Complementariedade), que são estruturas que entram em contato
íntimo com o antígeno para o qual o anticorpo é específico
Ligação do Antígeno ao Anticorpo
As regiões variáveis das cadeias pesadas e leves são mostradas em azul e amarelo.
As cadeias em vermelho compõem o sítio de ligação,
evidenciando os resíduos de aminoácidos, nas regiões determinantes de
complementariedade (CDR), que fazem contato com o antígeno.
IgM- Neutralizam toxinas
- Fixam o complemento
-Receptor de antígenos na superfície dos Linf. B
-Marcador de fase aguda de doenças infecciosas
IgG- Quatro subclasses: IgG1, IgG2, IgG3 e IgG4
- neutralizam toxinas (todos)
- fazem opsonização (IgG1 e IgG3)
- fixam complemento (IgG1, IgG2 e IgG3)
- são os únicos que podem atravessar a placenta (IgG2)
IgA- neutralizam toxinas
- bloqueiam a ligação de antígenos nas mucosas
-Apresentam-se na forma dimérica ou trimérica
Antígeno
-Toda molécula reconhecida como estranha pelo
organismo – interage com Ac e TCR
-Epitopo – menor fração de um antígeno capaz de ser
reconhecida por anticorpos ou se ligar a TCRs.
-Antigenicidade: capacidade de um antígeno de ser
reconhecido pelo sistema imunológico
-Imunogenicidade: capacidade do antígeno de ativar
uma resposta imunológica
Antígeno
Qualquer molécula biológica é potencialmente
um antígeno! Self e Non-Self!
Anticorpos podem se ligar a toda e qualquer
espécie de molécula biológica!
TCRs se ligam somente a peptídeos
processados e apresentados por APCs!
Determinantes Antigênicos
A estrutura íntegra do antígeno é primordial
para seu reconhecimento ideal
FORÇAS DE INTERAÇÃO AG-AC
Diversos tipos de ligações químicas podem estar envolvidas
ao mesmo tempo na ligação Ag-Ac
Ligação do Antígeno ao Anticorpo
A ligação entre Ag e Ac é resultado da conformação do Ag e
do Fab do Ac e das interações químicas entre eles
Complexo Ag-AC
A quantidade de um antígeno e de um anticorpo em uma
solução é fundamental para a formação de complexos Ag-Ac
Valência, Avidez e Afinidade
Afinidade – representa a força da ligação entre o Ag e o Ac (único epítopo)
Avidez – representa o somatório de todas essas forças (soma das afinidades de
todos os epítopos)
Commercial production of antibodies:
polyclonal vs monoclonal• Host animals ca be used to raise
antibodies against a given
antigen
• Selected clones from a polyclonal each recognizing
a single epitope can be fused to a tumor cell
(hybridoma) to proliferate indefinitely
Physiological roles of antibodies
• Protect against– Viral infections
– Bacterial infections
– Foreign bodies
• Antigens
• Deleterious in– Autoimmune diseases
• Reumathoid arthritis Lupus
• Type 1 diabetes Crohn’ disease
– Graft rejection and hypersensitivity
responses
Clinical use of antibodies
• Diagnostic
– Detection of peptides and other molecules in various diseases
• Endocrine diseases: hyperinsulinemia, diabetes, hyperparatyroidism
• Tumor antigens (p53 tumor suppressor, PSA, -foetoprotein)
• Antibodies against viral proteins (AIDS, hepatitis)
• Therapeutic
– Neutralizing antibodies
• Anti-ErbB2 for breast and ovarian cancer
• Anti-CD20 for B-cell non-Hodgkin's lymphoma
• Antisera and antidotes (viruses and venoms)
• Autoimmune antibodies, cytokines TNF-
Reatividade cruzada
Dois Ag diferentes apresentam um epítopo idêntico
Ac específicos para um epítopo se ligam a um epítopo não relacionado, mas com propriedades químicas similares.
Metodologias que utilizam anticorpos
Não marcados
• Reação de precipitação
• Reação de aglutinação
Marcados
• RIA
• ELISA
• Imunohistoquímica
• Imunofluorescência
• Western Blot
• Citometria
Interação: ac - ag solúvel forma uma
rede que pode desenvolver um
precipitado visível.
Anticorpos bivalentes
+
Antígenos multivalentes
Reação de Precipitação
PRECIPITADO
TÉCNICAS DE PRECIPITAÇÃO EM GEL
IMUNODIFUSÃO
• Coloca-se agarose sobre uma lâmina:
Imunodifusão Dupla:
• Faz-se em seguida, pequenos orifícios no gel e são adicionadas as
soluções testes de Ag e Ac, como por exemplo, é mostrado abaixo:
Ac
IMUNODIFUSÃO DUPLA
Ac
Ag Ag
Ac
Ag Ag
49
Ac
Ag Ag
Utilização: muito usada em
pesquisa e diagnóstico de
algumas doenças, como
cisticercose
As soluções sofrem difusão e, quando o Ag e o Ac seencontram em zona de equivalência, se observa a reação pelaformação de uma linha de precipitação:
Pode ser visualizada pós lavagem do gel, para remoção dasproteínas solúveis, por coloração dos arcos de precipitação comcorante
Permite a quantificação doantígeno ou do anticorpo.
O processo continua até seratingida a zona de equivalência,com os complexos precipitando-se em um anel (halo) em tornodo orifício.
IMUNODIFUSÃO RADIAL
Poços onde são
colocados padrões
e amostras a serem
dosadosAgarose
contendo
anticorpos
anti-IgG humana
Halo de precipitação
IgG – anti-IgG
Utilização: dosagem
de IgG, IgA e IgM e
proteínas séricas.
Pode-se fazer comparação de misturas complexas de Ag que são separados em gel de agarose, pela aplicação de uma corrente elétrica.
As moléculas migram para o pólo negativo, distribuindo-se no gel de acordo com os seus PM e cargas elétricas.
Uma canaleta é recortada entre os poços e preenchida com Ac, que se difunde.
Ag e Ac formam arcos de precipitação.
IMUNOELETROFORESE
51
+ -
Ag
Ag
1- Separação de antígenos 2- Anti-soro na coluna
canaleta
2- Anti-soro na canaleta
canaleta
3- Difusão e precipitação
Reações de Aglutinação
Ac + Ag particulado
aglutininas
Agregação visível de partículas
Eritrócitos
Bactérias
Fungos
látex
53
2) Reagente (anticorpo anti A, B):
AGLUTINAÇÃO DIRETA
1) Amostra de sangue na placa teste:
Exemplo: tipagem sanguínea em lâminas (sistema ABO)
Células ou partículas insolúveis + Ac = Aglutinação
55
5) Leitura do resultado:
Um resultado positivo é indicado por uma aglutinação
visível (aglomeração dos eritrócitos na placa teste), como
ilustrado acima.
negativo positivo
AGLUTINAÇÃO DIRETA
AGLUTINAÇÃO INDIRETA (PASSIVA)
Exemplo: Hemaglutinação Passiva para a Doença de
Chagas:
• As hemácias são revestidas com Ag do T. cruzi (ligação
covalente) e então distribuídas nos poços da placa.
• O soro teste e os controles positivos e negativos,
devidamente diluídos, são adicionados aos poços da
referida placa.
• Se houver Ac específico contra o Ag, as hemácias se
aglutinam e formam uma camada no fundo do poço.
Quando não existe Ac específico, as células formam um
botão no fundo do poço.Aglutinação Positiva
Negativa
Ag solúveis associados a outras superfícies
(Partículas de látex ou superfície de hemácias)
Técnicas Imunohistológicas
• São técnicas que utilizam
anticorpos específicos para
identificar constituintes teciduais e
celulares (antígenos) intra ou
extracelulares in situ.
TÉCNICAS IMUNOHISTOLÓGICAS
CORTES
CONGELADOS
CORTES
PARAFINADOS
SUSPENÇÃO
CELULAR
Diagnóstico
rápido
Fixação rápida
Aplicação direta
dos anticorpos
Preservação da morfologia
Controle do tempo de
fixação
Exige tratamento prévio:
desparafinização e
hidratação
Resultados
rápidos
Exige
permeabilização
TÉCNICAS IMUNO-HISTOLÓGICAS
MICROSCOPIA
ELETRÔNICA
Preservação da morfologia
Uso de anticorpos
conjugados a partículas de
ouro coloidal
Método indireto
O anticorpo primário não é marcado. Um segundo anticorpo,
dirigido ao primário é conjugado a uma molécula marcadora.
Técnicas Imunohistológicas
Técnicas Imunohistoquímicas: os anticorpos
são conjugados a enzimas.
Técnicas Imunofluorescentes: os anticorpos
são conjugados a fluorocromos.
• Material parafinado • Material congelado
1) Desparafinização e hidratação
2) Revelação antigênica
3) Bloqueio
4) Anticorpo primário
5) Lavagem
6) Anticorpo secundário
7) Lavagem
8) Revelação da ligação ag/ac
9) Coloração
10) Montagem
Recuperação antigênica
• Procedimento no qual as ligações
aldeídicas do fixador com o tecido são
rompidas, expondo o antígeno à reação
com o anticorpo.
Recuperação antigênica através de calor
Solução pH
Ácido clorídrico 2N 1.0
Ácido fórmico 10% 2.0
Tampão citrato 6.0
Tampão citrato-EDTA 6.2
EDTA 8.0
Tampão Tris-EDTA 9.0
TBS 9.0
Fatores que influenciam
• Condições do tecido
• Tempo de fixação
• Temperatura X tempo
• pH
• Sais metais
Recuperação antigênica pelo calor
Bloqueio
Ligações inespecíficas
• Sítios Fc
• Carga elétrica do tecido
• Enzimas endógenas
• Peroxidase
• Fosfatase alcalina
• Biotina
Tampões
• Soluções diluentes de anticorpos
• Solução de lavagem
• O pH ajuda na ligação antígeno/anticorpo
• Os mais utilizados são PBS (Phosphate
Buffered Saline) e TBS (Tris Buffered
Saline)
Titulação
AC 1ario/
AC 2ario
1:200 1:400 1:800 1:1000
1: 300 +++ ++ +/- -
1:500 +++ +++ ++ -
1:1000 ++++ +++ ++ +
1:2000 ++ + - -
Fluorocromos (1)
• Isotiocianato de Fluoresceína – excitação 495nm
e emissão 520nm
• Rodamina e derivados:
Isotiocianato de tetrarodamina (TRITC)-excitação 554nm e emissão 576nm.
Texas Red sulfonyl chloride - excitação
592nm e emissão 610nm.
• Ficoeritrina:
R-Ficoeritrina - excitação 480 nm, 565nm e
emissão 578nm.
B-Ficoeritrina - excitação 546nm, 565nm e
emissão 575nm.
Fluorocromos (2)
• AMCA (7-amino-4-methyl-coumarin-3-
acetic-acid) - excitação 347nm e emissão
445nm.
• Cyanines:
• Cy3.18 - excitação 554nm e emissão 565nm.
• Cy5.18 - excitação 649nm e emissão 667nm.
• BODIPY (4,4-difluora-5,7-dimethyl-4-bora-3a,4a-diazaindacene-3-propionic acid) - excitação 503nm e emissão 511nm.
Fluorocromos (3)
• Cascade Blue (Pyrenyloxytrisulfonic acid) -excitação 376nm, 399nm e emissão 423nm.
• Lucifer Yellow - excitação 428nm e emissão 533nm.
• Quantum Red (Cy5+R-Ficoeritrina) - excitação
488nm e emissão 670nm.
Laser usado para excitação Corantes recomendados Cor da fluorescência emitida
Diodo -405nm DAPI, Alexa Fluor 405, calcofluor
white azul
Argônio-458nm CFPciano
Argônio- 488nm FITC, Alexa Fluor 488, GFP,
EGFP, Acridine Orange, DIO, Cy 2,
Oregon Green
verde
Argônio- 514nm YFP, EYFPamarelo
HeNe- 543nm Alexa Flruor 543, Cy 3laranja
HeNe- 633 Alexa Fluor 633, 647, Cy5vermelho
Principais contra-corantes para
imunofluorescência
• Pontamine sky blue (Cowen et al. 1985)
• Azul de Evans
• Methyl green (Schenk & Churukian, 1974)
• DAPI
Visualizando a reação antígeno anticorpo
Marcadores fluorescentes:
Vantagens:
• Visibilidade imediata.
• Pode ser usado sobrecortes congelados,parafinados e suspensãode células.
• Pode ser contrastadocom fundo escuro.
• Pode-se marcar dois ou mais antígenos diferentes.
Desvantagens:
• Microscópio especial, preferencialmente com epi-iluminação.
• Diferentes filtros para os diferentes marcadores fluorescentes.
• As preparações não são permanentes.
• A fluorescência tende a diminuir (fade), em virtude da exposição à luz de excitação.
• Autofluorescência
Enzimas
• Peroxidase (Avrameas & Uriel, 1966; Nakane
& Pierce, 1966)
• Fosfatase alcalina (Mason & Sammons, 1978)
• B Galactosidase (Bondi et al., 1982)
• Glucose oxidase (Suffin et al., 1979)
Ação enzimática
Enzima + Substrato
Enzima/Substrato + Cromógeno (DAB)
(Cromógeno doador de elétrons)
Enzima + Produto colorido
(DAB oxidado)
Principais cromógenos da peroxidase
• Diaminobenzidina (DAB): marrom
• 3-Amino-9-ethilcarbazole (AEC): vermelho
• 4-chloro-1-naphtol: azul cinzento
• Phenol tetrazolium: Azul escuro
Cromógenos da Fosfatase Alcalina:
Substrato Naphtol
phosphate:
• Fast Blue BB salt
• Fast Red TR salt
Substrato BCIP
(método Indoxyl):
• Tetra nitro blue
tetrazolium (TNBT)
Produtos finais insolúveis:
Azul
Vermelho
Azul escuro/púrpura
Marcadores enzimáticos:
• Glucose Oxidase
• -D- galactosidase
- Preparação permanente
com produto final azul
escuro
- Preparação permanente
com produto final azul
turquesa
Visualizando a reação antígeno-anticorpo
Marcadores enzimáticos:
Vantagens:
• É possível formar preparações permanentes ou mais estáveis que a imunofluorescência.
• Formam produtos coloridos, facilmente visíveis ao microscópio óptico.
• Podem ser usados em qualquer tipo de preparação tecidual.
Desvantagens:
• Enzimas endógenas do
mesmo tipo do marcador
devem ser inibidas.
• Alguns produtos finais
da reação enzimática
com seu substrato são
solúveis em solventes
alcoólicos e agentes
clarificadores.
Método Avidina - Biotina:
A Biotina é uma vitamina solúvel em água, de baixopeso molecular (244dal), presente na gema do ovoe em uma variedade de tecidos animais e vegetais.Sua simples estrutura permite que ela encaixe emum dos sítios da avidina.
A Avidina é uma glicoproteína (P.M. 67kdal) presentena clara de ovo, que consiste em quatrosubunidades, cada qual, representada por umasimples cadeia polipeptídica com 128 resíduos deaminoácidos. Em cada uma dessas subunidades háuma região hidrofóbica que tem alta afinidade pelaBiotina. Esta molécula pode ligar-se a diferentesmarcadores (fluorocromos, enzimas, ouro coloidal eferritina).
Método Avidina - Biotina:
Desvantagens:
1) Os resíduos oligossacarídicos da Avidina nãoafetam a ligação com a Biotina, porém podemreagir com proteínas endógenas como as lectinas.
2) O ponto isoelétrico da Avidina no pH usualmenteneutro dos procedimentos imunohistológicos,fazem com que essa proteína ligue-se acomponentes teciduais carregados negativamente,como por exemplo, membrana e o núcleo.
3) Alguns tecidos, como fígado e rim, são ricos emBiotina, podendo produzir reações inespecíficas.
Estreptavidina:
É uma proteína (P.M.60kdal) extraída dabactéria Streptomyces avidinii, quesemelhante à Avidina, apresenta quatrosítios de ligação de alta afinidade paraBiotina. A diminuição dos resíduosoligossacarídicos e o ponto isoelétriconeutro da estreptavidina, previnem asligações inespecíficas.
Tampões:
• Utilizados como tampão de lavagem ediluente de anticorpos e outras soluções.
• O pH do tampão pode estabilizar a ligaçãoantígeno-anticorpo.
• Soluções tampões utilizadas mais utilizadas:PBS e TBS. A) PBS (tampão salina fosfato)0.01M, pH 7.0-7.4. B)TBS/HCl 0.01M comNaCl a 0,9% (tampão Tris salina), pH 7.6
Revelação antigênica
Métodos químicos
• Digestão enzimática:
tripsina
pepsina
Métodos físicos
• Banho-maria
• Panela de cozimento a
vapor
• Autoclave
• Panela de pressão
• Microondas
• Ultrasom
Soluções tampões empregadas na
recuperação antigênica
• Tampão citrato de sódio pH 6.0
• Tampão Tris/HCL pH 8.0
• EDTA
• EGTA
Principais causas de marcações
inespecíficas
• Cargas positivas de componentes teciduais
• Receptores Fc
• Reações cruzadas
• Presença de enzimas endógenas
• Autofluorescência
Intensificando a visualização da
reação antígeno-anticorpo
Consiste em aumentar o número demoléculas marcadoras no sítio deligação do antígeno com o anticorpo
ou
Intensificar a cor do produto finaldas enzimas sobre os substratos ecromógenos.
Intensificação do produto final da
reação Peroxidase/DAB/H2O2
1) Durante a reação da Peroxidase:
Adição de metais pesados (cobre e níquel) na
solução reveladora – azul escuro a preto
Imidazole – marrom escuro
2) Após a reação da Peroxidase:
Sulfato de cobre – marrom escuro
Cloreto de Ouro – preto
Sais de prata
Múltipla marcação
Consiste em identificar diferentes
antígenos em uma mesma amostra:
1) Método direto com diferentes marcadores.
2) Método Indireto com eluição
3) Método Indireto sem eluição
Ligações inespecíficas
1) Fazer testes de titulação de todos os reagentes.
2) Checar os controles negativos, verificando a atividade dos anrticorpos
secundários e terciários.
3) Fatores do tecido (sítios de ligação não específicas, receptores Fc,
proteínas básicas):
(i) aumentar a concentração da proteína/soro na solução de bloqueio.
(ii) adicionar detergente ao tampão de lavagem (Tween 20 a 2,5%).
(iii) aumentar a concentração de cloreto de sódio no diluente do
anticorpo.
(iv) aumentar o pH para 9.0.
(v) usar anticorpos Fab quando houver interferência dos receptores Fc.
(vi) Adicionar 2mg de poli-L-lysina (P.M. 3000-6000) a cada ml de
anticorpo diluído.
Ligações inespecíficas
4) Biotina endógena (Método ABC):
(i) bloquear a biotina endógena.
(ii) usar outro método de revelação
5) Avidina liga-se à mastócitos e outros sítios por carga elétrica:
(i) aumentar o pH para 9.0
(ii) usar avidina modificada ou estreptavidina
6) Bloqueio incompleto da peroxidase endógena:
(i) aumentar o tempo e a concentração do peróxido de hidrogênio.
(ii) usar outro marcador enzimático.
7) Reações cruzadas entre o anticorpo secundário e imunoglobulinas do tecido:
(i) absorver os anticorpos que fazem reação cruzada com soro normal ou imunoglobulinas da mesma espécie do tecido.
(ii) usar anticorpos espécie específicos.
Reações fracas ou ausentes
1) A sensibilidade do método é insuficiente para a pequena quantidade de
antígeno presente:
(i) intensificar a visualização do produto final na imunohistoquímica
ou aumentar o número de marcadoresna reação antígeno-anticorpo.
2) O antígeno está oculto pelo longo período de fixação:
(i) testar o método de revelação antigênica mais apropriado.
3) Deterioração dos anticorpos:
(i) Checar os anticorpos primários em controles positivos.
(ii) Checar os reagentes secundários e terciários com um anticorpo
primário conhecido.
Controles:1) Controle negativo: Serve para confirmar a
especificidade da reação.
(i) Sobre o tecido a ser testado:
Faz-se substituindo o anticorpo primário, secundárioe terciário por soro não imune ou pelo diluente.
(ii) Sobre um tecido que não tenha o antígeno procurado:
Neste caso, faz-se o método inteiro sem substituições.
2) Controle positivo: Têm por objetivo confirmar ascondições de trabalho, tais como, diluições, ordem corretade aplicação dos reagentes, reatividade dos anticorposprimários.
Titulação dos anticorpos
AC 1ário
AC 2ário
1:50 1:100 1:200 1:400
1:150 +++++ ++++ +++ ++
1:300 +++ +++ +++ ++
1:600 +++ ++ ++ +
Ensaio Imunoadsorvente Ligado à Enzima - ELISA
substrato
(incolor)
Qualitativos
Quantitativos Direto = Ag
Indireto = Ac
Ac marcados
com Enzimas + + = CORAg
Fosfatase alcalina
Peroxidase
B-galactosidase
ELISA Competitivo
Aplicações do ELISA:
Testes de rotina em Laboratórios Clínicos e de Pesquisa
Vantagens:
Teste de alta sensibilidade
Permite quantificar Ag ou Ac das amostras
Seguros e de baixo custo
Citometria de Fluxo
Separação de células ativadas por fluorescência
Anticorpos contra moléculas de membrana ou
Antígenos do Conjunto de Diferenciação (CD)
Cada Ac é marcado com um fluorocromo diferente
Teste qualitativo e quantitativo
CD 4
CD 18
CD 125
CD 147
CD4
CD8
CD20
Aplicações:
Determinar o tipo e no de
céls. sanguíneas brancas
isolar populações celulares
distribuição de céls de acordo
com a densidade dos Ag
o tamanho celular.
Uso de múltiplos anticorpos fluorescentes
HIV , Leucemias
Amostras analisadas em citômetro de fluxo
Material
Sangue periférico, medula óssea, tumores sólidos
Métodos de obtenção de células
1. Gradiente de densidade
2. Lise de hemácias
3. Dissociação de células
Obtenção de amostras
SP
ou
MO
Ficoll Lavagem com
soro fisiológico
Meio de
cultura
1. Gradiente de densidade
Obtenção de amostras
• Linfócitos
• Monócitos
• BlastosCélulas mononucleares
2. Lise de hemácias
SP
ou
MO
100uL
amostra
Solução de
lise de hemáciasLavagem
Soro fisiológio Anticorpo
monoclonal
Todos os leucócitos
Obtenção de amostras
3. Dissociação de células
MCF7 câncer de mama
. Enzimático (tripsina)
. Mecânico
. Ambos
. Linhagens celulares aderentes
. Tumores sólidos
Obtenção de amostras
Aplicação
1. Marcação de superfície
Aplicações:
Marcação de antígenos celulares de superfície
(membrana plasmática)
Exemplos:
• moléculas de adesão
• glicoproteínas
2. Marcação interna
• marcação de antígenos citoplasmáticos ou nucleares
Aplicações:
Exemplos:
• enzimas citoplasmáticas (kinases, fosfatases, caspases)
• marcação de proteínas nucleares ou de DNA
anticorpo primário puro 30’
• lavagem
• anticorpo secundário fluorescente 30’
• lavagem
• análise em citômetro de fluxo
São necessárias duas incubações
3. indireta
Desvantagens:
• Permite a utilização de apenas um anticorpo
• Risco de marcação inespecífica
4. Marcação direta
• anticorpo primário marcado com fluorocromo 30’
• lavagem
• análise em citômetro de fluxo
Vantagens:
Permite a utilização de mais de um anticorpo
• Minimiza o risco de marcação inespecífica
• Ideal para amostras com número reduzido de células
Imunofenotipagem
Princípio
Cada tipo celular tem um perfil de expressão de proteínas
• determinação da linhagem celular
• clonalidade
• grau de diferenciação celular
• monitoramento de evolução da doença
• detecção de doença residual
• quantificação de células
Características celulares x FACS = identificação celular
Imunofenotipagem
Exemplo 1
• diferença de granulosidade e tamanho
sangue periférico de um indivíduo saudável
FSC
Imunofenotipagem
Exemplo 2: expressão diferencial de antígenos
• linfócitos são iguais no tamanho e complexidade interna
• diferentes na função
FSC
Linfócitos T: helper (CD4)
citotóxico (CD8)
Podem ser do tipo T ou B
CD4 expressão diminuída
CD8 expressão aumentadaAIDS
• rapidez com que se obtém um resultado
• melhor aproveitamento da amostra (marcações duplas, triplas...)
• permite avaliação quantitativa (número de células positivas por
exemplo) e qualitativa (densidade antigênica)
• células mortas podem ser separadas das vivas
Citometria de fluxo
Vantagens:
Considerações finais
• preço do equipamento
• preço dos anticorpos
• não preserva a estrutura de um tecido celular
(dissociar as células)
• em alguns citômetros as células que passaram pelo
aparelho não podem ser reaproveitadas
Desvantagens
Aplicações
Pré requisitos para a utilização:
Laser x absorbância
Transmissão x filtros
• partículas entre 0.2 – 50 micrometros
• células dissociadas (tecido celular)
• em suspensão
• Marcadas ou não com fluorocromos
Poucas exigências = muitas possibilidades
Radioimunoensaio RIA
• Hormônio
• proteínas séricas
• drogas
• vitaminas
• Ac
0,0001 microgramas/ mL
Moléculas marcadas com
ISÓTOPO