UniversidadeFederaldoEspíritoSanto ... - Ufes...CEUNES/UFES(2014,2015e2016),foramofertadas120(centoevinte)vagasanuais em duas habilitações: 60 (sessenta) vagas para Ciências Humanas

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPIacuteRITO SANTO

CENTRO UNIVERSITAacuteRIO NORTE DO ESPIacuteRITO SANTO

Departamento de Educaccedilatildeo e Ciecircncias Humanas

Centro Universitaacuterio Norte do Espiacuterito Santo

Rodovia BR 101 Norte km 60 Bairro Litoracircneo CEP 29 932-540 Tel (27) 3312-1569

Satildeo Mateus ndash ES

Siacutetio eletrocircnico httpwwwceunesufesbr

Universidade Federal do Espiacuterito SantoCentro Universitaacuterio Norte do Espiacuterito Santo

REINALDO CENTODUCATTE ndash REITOR

ETHEL LEONOR NOIA MACIEL ndash VICE-REITORA

RONEY PIGNATON DA SILVA - DIRETOR DO CEUNES

DIOacuteGINA BARATA - VICE-DIRETORA DO CEUNES

Projeto Pedagoacutegico do Curso de Licenciatura emEducaccedilatildeo do Campo

Satildeo MateusES2018

ELABORADORES (VERSAtildeO 2012)

Prof Dr Ailton Pereira MorilaProfessor do DECHCEUNES

Profa Dra Regina Celia Mendes SenatoreProfessora do DECHCEUNES

Joatildeo Luis CerriSuperintendecircncia Regional de Educaccedilatildeo de Nova Veneacute0cia e Comitecirc Estadual de Educaccedilatildeo do Campo

Ozana Luzia Galvatildeo BaldottoSecretaria de Educaccedilatildeo de Satildeo Mateus e Comitecirc Municipal de Educaccedilatildeo do Campo

Francisco Joseacute de Souza RodriguesSecretaria de Educaccedilatildeo de Satildeo Mateus e Comitecirc Municipal de Educaccedilatildeo do Campo

Rosileacuteia Alves dos SantosSecretaria de Educaccedilatildeo de Satildeo Mateus e Comitecirc Municipal de Educaccedilatildeo do Campo

Bernadete dos Santos SoaresSuperintendecircncia Regional de Educaccedilatildeo de Satildeo Mateus e Comitecirc Municipal de Educaccedilatildeo do Campo

Irineu Gonccedilalves PereiraSuperintendecircncia Regional de Educaccedilatildeo de Satildeo Mateus e Comitecirc Municipal de Educaccedilatildeo do Campo

Fabricia Alves dos Santos SoaresSecretaria Municipal de Educaccedilatildeo de Nova Veneacutecia

Eliene dos Santos OliveiraSecretaria Municipal de Educaccedilatildeo de Nova Veneacutecia

Valdinar dos SantosMovimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra

Josimar ChagasMovimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra

3Centro Universitaacuterio Norte do Espiacuterito Santo

Maria Aparecida Marciani dos SantosSecretaria de Educaccedilatildeo de Conceiccedilatildeo da Barra - Movimento Quilombola

Adenilda de Almeida KrauseSecretaria de Educaccedilatildeo de Jaguareacute - Comitecirc Municipal de Educaccedilatildeo do Campo de Jaguareacute

Aloisio Souza da SilvaSecretaria de Educaccedilatildeo de Pinheiros

(VERSAtildeO 2019)

Prof Dr Adelar Joatildeo PizettaProfa Dra Ana Fernanda Inocente Oliveira

Profa Dra Andrea Brandatildeo LocatelliProfa Dra Dalana Campos MuscardiProf Dr Damiaacuten Saacutenchez Saacutenchez

Prof Ms Daniel Junqueira de CarvalhoProf Dr Daniel Mancio

Profa Dra Deacutebora Schimitt KavalekProf Dr Gustavo Viali Loyola

Profa Dra Sandra Mara Santana RochaProf Dr Sandro Nandolpho Oliveira

Profa Dra Simone Raquel Batista FerreiraProf Dr Ueber Joseacute de OliveiraProf Dra Vivian Cornelio Megna

Profa Dra Zaacuteira Bomfante dos SantosProfessores do DECHCEUNESUFES

COLABORADORES

Ozana Luzia Galvatildeo BaldotoSecretaria de Educaccedilatildeo de Satildeo Mateus e Comitecirc Municipal de Educaccedilatildeo do Campo

Dra Eliane Gonccedilalves da CostaPrograma de Poacutes Graduaccedilatildeo em ensino na Educaccedilatildeo Baacutesica

SUMAacuteRIO

1 APRESENTACcedilAtildeO9

2 JUSTIFICATIVA14

21 CONTEXTUALIZACcedilAtildeO DO CENAacuteRIO DO ESPIacuteRITO SANTO

3 HISTOacuteRICO CARACTERIZACcedilAtildeO DA INSTITUICcedilAtildeO 19

4 LICENCIATURA EM EDUCACcedilAtildeO DO CAMPO26

41 MARCO CONCEITUAL METODOLOacuteGICO E LEGAL

4 OBJETIVOS DO CURSO

41 Geral

42 Especiacuteficos

5 PERFIL DO PROFISSIONAL35

6 AacuteREA DE ATUACcedilAtildeO PROFISSIONAL 37

7 PAPEL DO DOCENTE E ESTRATEacuteGIAS PEDAGOacuteGICAS E DEAVALIACcedilAtildeO39

71 O PAPEL DO DOCENTE

72 METODOLOGIA DE ORGANIZACcedilAtildeO DOS TEMPOS E ESPACcedilOS

8 AVALIACcedilAtildeO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM69

81 COMISSAtildeO PROacutePRIA DE AVALIACcedilAtildeO DE CURSO (CPAC)

9 APOIO AO DISCENTE76

10 RECURSOS HUMANOS84

101 NUacuteCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE ndash NDE

1011 ATUACcedilAtildeO DO NUacuteCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE ndash NDE

11 INFRAESTRUTURA 90

12 MEDIACcedilOtildeES EOU DIMENSOtildeES DIDAacuteTICO-PEDAGOacuteGICAS DAFORMACcedilAtildeO DE EDUCADORES NOS ESPACcedilOS-TEMPOSUNIVERSIDADE DO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCACcedilAtildeO DOCAMPO ndash CEUNESUFES113

13 ORGANIZACcedilAtildeO CURRICULAR119

131 DIVISAtildeO POR NUacuteCLEOS EIXOS E AacuteREAS

1311 Nuacutecleo dos Estudos Baacutesicos comum agraves duas habilitaccedilotildees (1140horas)

1312 Nuacutecleo de estudos especiacuteficos

13121 Docecircncia por Aacuterea de Conhecimento 126

131211 Habilitaccedilatildeo Aacuterea Ciecircncias Humanas e Sociais (1020 h) 126

131212 Habilitaccedilatildeo Aacuterea Ciecircncias Naturais (1020h)127

131213 Optativas (240h) 128

1313 Nuacutecleo de atividades integradoras (1040 h)

13131 Praacutetica como componente curricular (420 h) 130

13132 Estaacutegio (420 h)

13133 Atividades teoacuterico-praacuteticas (200 h)

14 MATRIZ CURRICULAR132

141 HABILITACcedilAtildeO CIEcircNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

142 HABILITACcedilAtildeO CIEcircNCIAS NATURAIS

15 EMENTAS 144

151 NUacuteCLEO DE ESTUDOS BAacuteSICOS

152 NUacuteCLEO DE ESTUDOS ESPECIacuteFICOS

1521 Eixo 1 Docecircncia por aacuterea de conhecimento - Ciecircncias Humanas eSociais

1522 Eixo 2 Docecircncia por aacuterea de conhecimento ndash Ciecircncias Naturais

155 PRAacuteTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR274

156 ESTAacuteGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO289

1561 ESTRUTURACcedilAtildeO

1562 AVALIACcedilAtildeO

17 ATIVIDADES TEOacuteRICO-PRAacuteTICAS300

18 TRABALHO DE CONCLUSAtildeO DE CURSO302

19 REFEREcircNCIAS 303

ANEXO I ndash PROCESSO SELETIVO - RESOLUCcedilAtildeO Nordm 082016308

ANEXO II - REGULAMENTO DE ESTAacuteGIO 319

ANEXO III REGULAMENTO DE TRABALHO DE CONCLUSAtildeO DE CURSO330

ANEXO IV REGULAMENTO DAS ATIVIDADES TEOacuteRICO-PRAacuteTICAS 339

ANEXO V DISTRIBUICcedilAtildeO DE CARGA HORAacuteRIA DAS ATIVIDADESCOMPLEMENTARES344

1 Apresentaccedilatildeo

A presente proposta de implementaccedilatildeo de um Curso de Graduaccedilatildeo ndash Licenciatura Plena

em Educaccedilatildeo do Campo ndash atende agrave demanda formulada pelo MINISTEacuteRIO DA

EDUCACcedilAtildeO (MEC) por intermeacutedio da Secretaria de Educaccedilatildeo Continuada Alfabetizaccedilatildeo

Diversidade e Inclusatildeo (SECADI) que incitou as Instituiccedilotildees Puacuteblicas de Educaccedilatildeo

Superior a apresentarem projetos de Cursos Presenciais de Licenciatura em Educaccedilatildeo do

Campo do Programa de Apoio agrave Formaccedilatildeo Superior em Licenciatura em Educaccedilatildeo do

Campo (PROCAMPO) em cumprimento agrave Resoluccedilatildeo CNECEB Nordm 1 de 03042002 e ao

Decreto Nordm 7352 de 04112010 e em consonacircncia com o Programa Nacional de

Educaccedilatildeo do Campo (PRONACAMPO)

Mais do que responder a esta demanda este projeto eacute fruto de uma construccedilatildeo coletiva e

responde aos anseios dos movimentos do campo constituindo um resgate histoacuterico da

Universidade Federal do Espiacuterito Santo (UFES) na Regiatildeo Norte do Estado Desse modo

ele visa implementar na UFES a oferta regular do curso de Licenciatura em Educaccedilatildeo do

Campo com a finalidade de formar educadores habilitados a fazer a gestatildeo de processos

educativos nas escolas do campo e a desenvolver estrateacutegias pedagoacutegicas que visem agrave

formaccedilatildeo de sujeitos humanos autocircnomos criacuteticos e criativos capazes de produzir

soluccedilotildees para questotildees inerentes agrave sua realidade (MEC 2006) Nesse sentido pretende

contribuir com a diversidade de accedilotildees pedagoacutegicas para a concretizaccedilatildeo da educaccedilatildeo do

campo como direito humano e como ferramenta de desenvolvimento social

O curso se justifica pela ausecircncia de espaccedilos de formaccedilatildeo especiacuteficos para a docecircncia

multidisciplinar em sintonia com as necessidades de organizaccedilatildeo curricular por aacutereas do

conhecimento nas escolas do campo pela necessidade de se construir alternativas de

organizaccedilatildeo do trabalho escolar e pedagoacutegico que permitam a expansatildeo da educaccedilatildeo

baacutesica no e do campo com a qualidade exigida pela dinacircmica social em que seus sujeitos

se inserem e pelas exigecircncias de um desenvolvimento sociocultural e ambiental

sustentaacutevel para o campo convergindo com as demandas de toda a sociedade

O curso de Licenciatura plena em Educaccedilatildeo do Campo ora proposto pretende formar e

habilitar educadores que atuem em atividades docentes em escolas do campo nos anos

finais do Ensino Fundamental e no Ensino Meacutedio educadores que atuem em processos

de escolarizaccedilatildeo baacutesica de jovens e adultos em comunidades camponesas pessoas que

atualmente coordenam ou fazem o acompanhamento poliacutetico-pedagoacutegico dos cursos

formais pessoas que atuam em diferentes setores e movimentos sociais do campo e

egressos dos cursos de Ensino Meacutedio da Educaccedilatildeo do Campo

O compromisso com a educaccedilatildeo dos povos do campo tambeacutem orienta a realizaccedilatildeo de

inuacutemeros projetos e programas de extensatildeo desenvolvidos em parceria com os

movimentos sociais e sindicais do campo a exemplo dos projetos de assessoria agraves

Escolas Famiacutelias Agriacutecolas e o Programa Nacional de Educaccedilatildeo em Aacutereas de Reforma

Agraacuteria (PRONERA) entre outros Em grande parte satildeo projetos e programas que

realizados no acircmbito da educaccedilatildeo do campo tecircm buscado fortalecer a construccedilatildeo da

agroecologia em nossa sociedade por oferecer as bases e os princiacutepios de uma

educaccedilatildeo contextualizada e orientada para o (des)envolvimento rural sustentaacutevel

O curriacuteculo prevecirc etapas presenciais e natildeo presenciais organizadas em regime de

alternacircncia Tempo Universidade e Tempo Comunidade Importa destacar no que se

refere agrave metodologia a ser assumida pela proposta do curso (Pedagogia da Alternacircncia)

o pioneirismo do Estado do Espiacuterito Santo na introduccedilatildeo dessa pedagogia no paiacutes (1969)

pelo Movimento Educacional e Promocional do Espiacuterito Santo (MEPES) no Municiacutepio de

Anchieta ndash conforme Parecer CEBCNE n 12006 de 1ordm de fevereiro de 2006

O Curso de Graduaccedilatildeo ndash Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo no acircmbito da UFES eacute

uma accedilatildeo estrateacutegica que possibilita aproximar as instituiccedilotildees de pesquisa ensino e

extensatildeo ndash especialmente as universidades puacuteblicas ndash das redes de ensino existentes

Constitui uma experiecircncia iacutempar para assegurar a especificidade da formaccedilatildeo na

diversidade sociocultural e o direito universal dos povos do campo agrave educaccedilatildeo puacuteblica de

qualidade socialmente referenciada Como instituiccedilatildeo autaacuterquica pertencente ao

Ministeacuterio da Educaccedilatildeo a Universidade Federal do Espiacuterito Santo atua e estaacute

fundamentada nas aacutereas estrateacutegicas de ensino pesquisa e extensatildeo complementando-

as com atividades nas aacutereas de assistecircncia e de gestatildeo conforme os princiacutepios filosoacuteficos

e teoacuterico-metodoloacutegicos que orientam as praacuteticas pedagoacutegicas do Plano de

Desenvolvimento Institucional da UFES (2015) Essas aacutereas satildeo trabalhadas de forma

integrada e sua indissociabilidade constitui a base da busca por uma atuaccedilatildeo de

excelecircncia nos diversos campos do conhecimento O compromisso social continua sendo

o grande foco que estaacute sempre presente perpassando todas as iniciativas da UFES

gerando benefiacutecios para a sociedade capixaba e para os segmentos com as quais

interage tanto em termos territoriais quanto institucionais

Diante desse escopo de atuaccedilatildeo os docentes do curso de Licenciatura em Educaccedilatildeo do

Campo CEUNESUFES coordenam e participam de diversos laboratoacuterios e grupos de

pesquisa e extensatildeo promovem eventos e seminaacuterios abarcando diversas aacutereas do

conhecimento a partir dos quais procuram envolver os discentes em interface com os

componentes curriculares do curso e comunidades sobre os quais seratildeo explicitados

posteriormente buscando assim promover natildeo soacute a pesquisa mas tambeacutem a

aproximaccedilatildeo entre sociedade e universidade

No que se refere agrave institucionalizaccedilatildeo da Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo no

CEUNESUFES (2014 2015 e 2016) foram ofertadas 120 (cento e vinte) vagas anuais

em duas habilitaccedilotildees 60 (sessenta) vagas para Ciecircncias Humanas e Sociais e 60

(sessenta) vagas para Ciecircncias Naturais totalizando 360 vagas em trecircs anos

Processo Seletivo Entrada de Alunos 2014 2015 2016

Ciecircncias Naturais 60 60 60

Ciecircncias Humanas e Sociais 60 60 60

Campo de Atuaccedilatildeo Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Meacutedio

Tempo de Integralizaccedilatildeo do Curso4 anos (miacutenimo)

6 anos (maacuteximo)

Quadro 1 ndash Distribuiccedilatildeo de vagas por semestre

Nos anos subsequentes a partir de 2017 seratildeo ofertadas 80 vagas no curso de

Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo (40 vagas em cada uma das duas habilitaccedilotildees)

estando os alunos habilitados a lecionar as disciplinas relativas agraves respectivas aacutereas nos

anos finais do Ensino Fundamental e no Ensino Meacutedio

A seleccedilatildeo dos estudantes adota criteacuterios e instrumentos que atendam ao caraacuteter de accedilatildeo

afirmativa desta proposiccedilatildeo com prioridade a ser dada aos professores em exerciacutecio nas

escolas do campo das redes estadual e municipal assim como nas escolas de caraacuteter

comunitaacuterio Escola da Famiacutelia Agriacutecola (EFA) Casas Familiares Rurais (CFR) Escolas

Comunitaacuterias Rurais (ECOR) Escolas de Assentamentos (EA) Casas das Famiacutelias

Rurais (CDFR) Centro de Desenvolvimento do Jovem Rural (CDEJOR) entre outras

Nessa perspectiva a forma de acesso ao curso se daacute pelo cumprimento da resoluccedilatildeo nordm

082016 que estabelece as normas gerais para o Processo Seletivo do Curso de

Educaccedilatildeo do Campo (vide Anexo I)

Este projeto visa a atender prioritariamente a crescente e forte demanda social das

regiotildees Norte do Espiacuterito Santo Sul da Bahia e Leste de Minas Gerais sem excluir

entretanto as demandas de outras regiotildees do paiacutes Tal projeto possui grande relevacircncia

para regiatildeo pois possibilita o acesso ao ensino puacuteblico superior a uma populaccedilatildeo que se

situa distante da regiatildeo metropolitana do Espiacuterito Santo O projeto se potencializa ao

atender a comunidades do interior por meio da Pedagogia da Alternacircncia atendendo as

especificidades dos sujeitos participantes e do contexto soacutecioeconocircmico e ambiental no

qual se inserem Portanto o projeto prevecirc a transversalidade de questotildees fundamentais

como a educaccedilatildeo ambiental os direitos humanos as relaccedilotildees eacutetnicorraciais e as culturas

afro-brasileira africana e indiacutegena em diversas disciplinas curriculares como tambeacutem ao

longo de todo o projeto e processo pedagoacutegico tanto no Tempo Universidade como no

Tempo Comunidade

2 Justificativa

O Movimento da Educaccedilatildeo do Campo tem como uma de suas lutas principais a

construccedilatildeo de poliacuteticas puacuteblicas que garantam o direito da populaccedilatildeo do campo a uma

escola e a uma educaccedilatildeo do campo (CALDART 2004) A concepccedilatildeo de uma educaccedilatildeo a

partir do campo e no campo foi formulada em um contexto de problematizaccedilatildeo de

conceitos e ideias ateacute entatildeo arraigados na sociedade Brasileira como tem sido o de

educaccedilatildeo rural Essa concepccedilatildeo em substituiccedilatildeo agrave Educaccedilatildeo Rural entende campo e

cidade como duas partes de uma uacutenica sociedade que dependem uma da outra e natildeo

podem ser tratadas de forma desigual

Propor uma educaccedilatildeo inclusiva eacute antes de qualquer coisa compreender as

especificidades dos sujeitos que mesmo em condiccedilotildees desiguais fornecem elementos

culturalmente ricos de suma relevacircncia para a praacutetica pedagoacutegica Nesses paracircmetros

incluir as minorias em desvantagem de direitos pressupotildee a compreensatildeo de suas

especificidades como componentes de uma totalidade na qual elas estejam inseridas

Nesse sentido o processo educativo deve ser realizado por profissionais com essa

convicccedilatildeo e entendimento e para tanto uma soacutelida formaccedilatildeo multidisciplinar eacute requerida

Atualmente poucos satildeo os profissionais que vivem junto agraves comunidades rurais e tecircm a

cultura e os saberes da diversidade de formas de vida no campo ou seja a maioria dos

educadores natildeo tem viacutenculo com a cultura do campo Aleacutem disso haacute um deacuteficit de

formaccedilatildeo de boa parte destes educadores Considerando essa demanda histoacuterica os

movimentos sociais defendem que os programas de formaccedilatildeo inicial de professores deem

prioridade aos jovens e adultos que vivem nas comunidades do campo e aos professores

em exerciacutecio nas escolas do campo que natildeo possuem o Ensino Superior (ARROYO

O caraacuteter complexo do desafio da formaccedilatildeo humana em Educaccedilatildeo do Campo

fundamenta-se por sua vez na concepccedilatildeo de que o campo eacute territoacuterio de produccedilatildeo de

vida de produccedilatildeo de novas relaccedilotildees sociais entre os homens e a natureza e entre o rural

e o urbano Daiacute sua concepccedilatildeo filosoacutefica e teoacuterica que articula o pensar e o fazer

pedagoacutegicos com a construccedilatildeo de alternativas de desenvolvimento sociocultural e

ambiental sustentaacutevel das comunidades do campo Diante dos imensos desafios

colocados do ponto de vista ambiental com a atual fragilidade dos agroecossistemas

devido sobretudo ao uso degradador dos solos das aacuteguas ao uso indiscriminado de

agrotoacutexicos entre outros que compotildeem o modelo de agricultura preconizado no Brasil

torna-se fundamental a problematizaccedilatildeo de uma educaccedilatildeo voltada para os povos do

campo que abarque uma perspectiva mais harmoniosa com o meio ambiente sendo

portanto um elemento transversal a toda a estrutura curricular do curso em suas mais

diversas dimensotildees Objetiva-se com isso que ao longo da formaccedilatildeo profissional

acadecircmica o egresso esteja preparado para lidar com as questotildees socioambientais

dentro e fora da sala de aula Por meio desse projeto buscam-se alternativas na

organizaccedilatildeo curricular e do trabalho docente que viabilize a alteraccedilatildeo significativa nas

praacuteticas no que se refere agrave oferta de ensino nos anos finais do Ensino Fundamental e no

Ensino Meacutedio em resposta agraves orientaccedilotildees baacutesicas da induccedilatildeo proposta pelo Parecer

CEBCNE n 12006 de 1ordm de fevereiro de 2006 quais sejam

Organizar os componentes curriculares em quatro aacutereas do conhecimento Linguagens

(Expressatildeo Oral e Escrita em Liacutengua Portuguesa Artes Literatura e Educaccedilatildeo Fiacutesica)

Ciecircncias Humanas e Sociais Ciecircncias Naturais Ciecircncias Agraacuterias Desse modo os

estudantes-educadores podem vivenciar na praacutetica de sua formaccedilatildeo a loacutegica do trabalho

pedagoacutegico para o qual estatildeo sendo preparados

Organizar metodologicamente o curriacuteculo por alternacircncia entre TempoEspaccedilo Escola-

Curso e TempoEspaccedilo Comunidade-Escola do Campo de modo a permitir a necessaacuteria

dialeacutetica entre educaccedilatildeo e experiecircncia oferecendo preparaccedilatildeo especiacutefica para o trabalho

pedagoacutegico com as famiacutelias eou grupos sociais de origem dos estudantes para lideranccedila

de equipes e para a implementaccedilatildeo (teacutecnica e organizativa) de projetos de

desenvolvimento comunitaacuterio sustentaacutevel

21CONTEXTUALIZACcedilAtildeO DO CENAacuteRIO DO ESPIacuteRITO SANTO

Consideramos como um marco na Educaccedilatildeo do Campo as deacutecadas de 196070 quando

se instaura o projeto desenvolvimentista no ES Ao mesmo tempo em que ocorre um

grande ecircxodo das populaccedilotildees campesinas expropriadas de suas terrasterritoacuterios pelo

avanccedilo deste projeto econocircmicopoliacuteticoideoloacutegico ocorre simultaneamente e em

consequecircncia o embriatildeo da atual organizaccedilatildeo camponesa em nosso Estado articulada agrave

eacutepoca em torno de organizaccedilotildees sindicais e religiosas com destaque para as

Comunidade Eclesiais de Base (CEBs)

Nos uacuteltimos anos devido agraves poliacuteticas de incentivo a uma agricultura voltada ao mercado

externo baseada no modelo monocultor o campo foi sendo cada vez mais caracterizado

por meacutedias e grandes propriedades rurais e com isso o ecircxodo rural e o crescimento da

populaccedilatildeo urbana se intensificaram muito ultrapassando o total da populaccedilatildeo rural

Atualmente o Espiacuterito Santo conta com uma populaccedilatildeo total que ultrapassa 3 milhotildees de

habitantes dos quais pouco mais de 600000 vivem no campo ou seja em torno de 20

da populaccedilatildeo Por uma loacutegica minimamente coerente 20 dos estudantes deveriam

estudar em escolas no campo Mas a realidade estaacute distante disso

A Meta 8 do Plano Nacional de Educaccedilatildeo (PNE) em vigecircncia desde 2014 visa elevar a

escolaridade meacutedia da populaccedilatildeo de 18 a 29 anos do campo ateacute o prazo final deste PNE

no ano de 2024 A partir dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domiciacutelios do

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (PNADIBGE) este indicador elaborado pelo

Programa Todos Pela Educaccedilatildeo mostra os anos de estudo da populaccedilatildeo desde 2001

Em 2015 a escolaridade meacutedia do brasileiro atingiu 101 anos Em 2015 a populaccedilatildeo de

18 a 29 anos que reside no campo atingiu na meacutedia 83 anos de estudo Esta meacutedia

apresentou um aumento desde 2001 crescendo 36 anos de estudo nos uacuteltimos 14 anos

No entanto mesmo que esse ritmo positivo seja mantido a meta possivelmente natildeo seraacute

cumprida ateacute 2024 Ao destacar os anos de estudo da populaccedilatildeo que vive nas cidades a

escolaridade meacutedia eacute mais alta Apesar de ter crescido menos (21 anos) a meacutedia

nacional da populaccedilatildeo urbana de 18 a 29 anos atingiu 103 anos de estudo em 2015

Para que haja uma poliacutetica puacuteblica de formaccedilatildeo de educadores voltada a estas demandas

da Educaccedilatildeo do Campo e que possa de fato se concretizar eacute necessaacuterio que um projeto

de formaccedilatildeo contemple a participaccedilatildeo de entidades puacuteblicas e civis notoriamente

atuantes em tal aacuterea e que se tenha por base as experiecircncias bem-sucedidas jaacute

existentes no campo e as diretrizes jaacute traccediladas nos momentos de reflexotildees coletivas

realizadas pelos diversos sujeitos que trabalham a Educaccedilatildeo do Campo no estado

Segundo dados do Censo Escolar 2014 a Rede Puacuteblica Estadual possui 115 escolas

localizadas no periacutemetro rural que corresponde a 23 das escolas de toda a rede sendo

63 escolas Unipluridocentes de Ensino Fundamental

3 Centros Estaduais de Educaccedilatildeo Integral Rural

9 escolas de Ensino Meacutedio

18 escolas o Ensino Fundamental e Meacutedio

22 escolas de Ensino Fundamental

Neste quantitativo destacamos as seguintes ofertas

Escolas localizadas em aacutereas de Assentamentos e Acampamentos da

Reforma Agraacuteria

Centros Estaduais de Educaccedilatildeo Integral Rural - CEIERs

Escolas organizadas por meio da Pedagogia da Alternacircncia - CEFFAS

Escolas organizadas por meio da multisseriaccedilatildeomultidades

O Curso de Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo eacute resultado do processo de construccedilatildeo

promovido historicamente pelo movimento de Educaccedilatildeo do Campo e de articulaccedilatildeo com

os sujeitos do campo que desde o I ENERA - Encontro Nacional dos(as) Educadores(as)

da Reforma Agraacuteria realizado em 1997 em LuziacircniaGoiaacutes passando pelas Conferecircncias

Nacionais e legitimado pelos pareceres resoluccedilotildees e decretos colocam a Educaccedilatildeo do

Campo na aacuterea do Direito

3 Histoacuterico caracterizaccedilatildeo da instituiccedilatildeo

A histoacuteria da UFES comeccedilou a ser construiacuteda a partir das escolas e faculdades isoladas

de Ensino Superior criadas a partir da deacutecada de 1930 acompanhando o processo de

desenvolvimento industrial e urbano que jaacute se consolidava em algumas regiotildees brasileiras

e se iniciava no Espiacuterito Santo A importacircncia e o niacutevel cientiacutefico e cultural alcanccedilados por

aquelas instituiccedilotildees acadecircmicas nas mais variadas aacutereas do conhecimento ensejaram

em 1954 a criaccedilatildeo da Universidade do Espiacuterito Santo fundada em 5 de maio de 1954 por

meio da Lei Estadual nordm 806 sancionada pelo entatildeo governador Jones dos Santos Neves

A Universidade do Espiacuterito Santo ao mesmo tempo em que consolidava a presenccedila e a

atuaccedilatildeo das Escolas e Faculdades entatildeo existentes possibilitava sua accedilatildeo conjunta

reforccedilando suas potencialidades mas preservando as caracteriacutesticas particulares de cada

uma delas

Figura 01 Campi da UFES1

Em 1966 foi concluiacutedo o processo de desapropriaccedilatildeo da aacuterea do Victoria Golf amp Country

Club (iniciado com o Decreto Federal 1026-A de 18 de maio de 1962) e em 1967 a

aquisiccedilatildeo da Ilha do Cercado que vieram a se tornar o campus de Goiabeiras principal

campus da Universidade Em 1977 foi incorporada agrave UFES a Escola Superior de

Agronomia do Espiacuterito Santo hoje Centro de Ciecircncias Agraacuterias campus de Alegre Em

1990 foi instalada a Coordenaccedilatildeo Universitaacuteria Norte do Espiacuterito Santo campus de Satildeo

Mateus Em 1999 os cursos oferecidos pela Faculdade de Farmaacutecia e Bioquiacutemica do

1 Imagem retirada do Projeto Pedagoacutegico Institucional ndash PPI da Universidade Federal do Espiacuterito SantoDisponiacutevel emlthttpseavinufesbrsitessecretariaavaliacaoinstitucionalufesbrfilesfieldanexoufes_historico_e_numeros_2015pdfgt Acesso em 24 mar 2017

Espiacuterito Santo (FAFABES) foram transferidos para a UFES e a FAFABES foi extinta (Lei

Complementar Estadual nordm 149 de 25 de maio de 1999)

Ao longo dos seus 58 anos de histoacuteria a UFES constituiu-se na principal e mais soacutelida

instituiccedilatildeo de ensino do Espiacuterito Santo Hoje aleacutem de desenvolver as mais diversas

atividades de pesquisa e extensatildeo oferta 78 cursos de graduaccedilatildeo Ao longo dos uacuteltimos

anos foi realizada a interiorizaccedilatildeo presencial da UFES Essa expansatildeo foi possiacutevel em

parte pela implantaccedilatildeo do Plano de Expansatildeo e Consolidaccedilatildeo da Interiorizaccedilatildeo do

Ensino Presencial em 2006 Assim a instituiccedilatildeo passou a disponibilizar no interior do

Estado 14 cursos de graduaccedilatildeo No Sul do Estado no municiacutepio de Alegre onde estaacute

localizado o Centro de Ciecircncias Agraacuterias (CCA) da UFES ateacute 2005 eram ofertados 4

cursos de graduaccedilatildeo Em 2007 esse nuacutemero cresceu para 9 cursos Atualmente com o

Programa de Reestruturaccedilatildeo e Expansatildeo das Universidades Federais ndash REUNI a oferta

aumentou para 17 cursos de graduaccedilatildeo Ao Norte no municiacutepio de Satildeo Mateus onde

estaacute localizado o Centro Universitaacuterio Norte do Espiacuterito Santo ndash CEUNES no qual eram

ofertados dentro do Plano de Expansatildeo e Consolidaccedilatildeo da Interiorizaccedilatildeo do Ensino

Presencial 9 cursos de graduaccedilatildeo em 2012 com o Programa de Reestruturaccedilatildeo e

Expansatildeo das Universidades Federais ndash REUNI a oferta aumentou para 14 cursos de

graduaccedilatildeo

A presenccedila da UFES no norte do Estado remonta agrave deacutecada de 1970 quando eram

realizados cursos esporaacutedicos para a formaccedilatildeo de professores nos Municiacutepios de

Linhares e Nova Veneacutecia A partir de 1990 foi implantada em Satildeo Mateus a Coordenaccedilatildeo

Universitaacuteria Norte do Espiacuterito Santo (a CEUNES) por meio do Plano de Interiorizaccedilatildeo no

Norte do Espiacuterito Santo (PINES) marco da interiorizaccedilatildeo do ensino superior puacuteblico Esse

plano foi consolidado de forma permanente no ano de 2005 (RODRIGUES 2011)

Em 2005 os Conselhos Universitaacuterios e de Ensino Pesquisa e Extensatildeo da UFES

aprovaram o Plano de Expansatildeo e Consolidaccedilatildeo da Interiorizaccedilatildeo da UFES criando o

Centro Universitaacuterio Norte do Espiacuterito Santo (o CEUNES) como a deacutecima unidade de sua

estrutura com 09 cursos de graduaccedilatildeo a saber Agronomia Ciecircncias Bioloacutegicas

(bacharelado) Enfermagem Engenharia de Computaccedilatildeo Engenharia de Petroacuteleo

Engenharia de Produccedilatildeo Engenharia Quiacutemica Farmaacutecia e Matemaacutetica

Inicialmente as atividades acadecircmicas eram desenvolvidas no Preacutedio Sagrada Famiacutelia

(antiga instalaccedilatildeo da CEUNES) e em uma Sede Provisoacuteria em Satildeo Mateus que dispunha

de salas de aula salas de professores setores administrativos e laboratoacuterios

Atraveacutes de uma parceria firmada entre a UFES e a Prefeitura Municipal de Satildeo Mateus

foi doada uma aacuterea de 532000 msup2 onde o Campus Satildeo Mateus foi instalado e

gradativamente se consolidou

Atualmente o CEUNES possui os seguintes cursos de graduaccedilatildeo a saber Ciecircncias

Bioloacutegicas (Licenciatura) Ciecircncia da Computaccedilatildeo Educaccedilatildeo do Campo (Licenciatura)

Fiacutesica (Licenciatura) Quiacutemica (Licenciatura) Matemaacutetica (Licenciatura) Matemaacutetica

Industrial (antes Matemaacutetica) Pedagogia Agronomia Ciecircncias Bioloacutegicas (bacharelado)

Enfermagem Engenharia de Computaccedilatildeo Engenharia de Petroacuteleo Engenharia de

Produccedilatildeo Engenharia Quiacutemica e Farmaacutecia Aleacutem disso o CEUNES possui 04 Programas

de Mestrado Agricultura Tropical Biodiversidade Tropical Energia e Ensino na Educaccedilatildeo

Baacutesica e 01 Especializaccedilatildeo em Ensino na Educaccedilatildeo Baacutesica Aleacutem desses cursos o

centro desenvolve vaacuterios projetos de extensatildeo com os discentes dentro dos cursos

supramencionados

Entre alunos de graduaccedilatildeo e poacutes-graduaccedilatildeo o Centro possui mais de 2000 alunos e um

quadro de 176 professores efetivos e 92 Teacutecnicos Administrativos em Educaccedilatildeo O

Campus Satildeo Mateus jaacute dispotildee de uma infraestrutura que oportuniza aos seus estudantes

e servidores qualidade para realizaccedilatildeo de suas atividades Entre esses podemos

destacar Preacutedio da Administraccedilatildeo Preacutedios de Salas de Aula Preacutedios de Salas de

Professores Preacutedios de Laboratoacuterios Auditoacuterio Biblioteca Setorial Restaurante

Universitaacuterio Anel Viaacuterio com passarelas e estacionamentos e Fazenda Experimental

com aacuterea de 196 ha

Os quadros 2 e 3 sintetizam o histoacuterico da oferta de cursos no CEUNES

Cursos de Graduaccedilatildeo AnoPedagogia 1991Ciecircncias Bioloacutegicas (Licenciatura) 1991Matemaacutetica (Licenciatura) 1991Educaccedilatildeo Fiacutesica 1991Liacutengua Portuguesa 1992Agronomia 2006Ciecircncias Bioloacutegicas (Bacharelado) 2006Enfermagem 2006

Engenharia da Computaccedilatildeo 2006Engenharia de Petroacuteleo 2006Engenharia de Produccedilatildeo 2006Engenharia Quiacutemica 2006Farmaacutecia 2006

Matemaacutetica (Bacharelado) 2006Ciecircncia da Computaccedilatildeo 2006Ciecircncias Bioloacutegicas (Licenciatura) 2006Fiacutesica (Licenciatura) 2006Matemaacutetica (Licenciatura) 2006Quiacutemica (Licenciatura) 2006

Quadro 2 - Cursos de Graduaccedilatildeo ofertados pela UFES em Satildeo MateusES a partir doPlano de Interiorizaccedilatildeo da Universidade iniciado em 1991

Cursos de Poacutes-Graduaccedilatildeo Ano ModalidadeAgricultura Tropical 2010 MestradoBiodiversidade Tropical 2010 MestradoEnergia 2011 Mestrado

Ensino na Educaccedilatildeo Baacutesica2010 Especializaccedilatildeo2014 Mestrado

Quadro 3 ndash Cursos de Poacutes-Graduaccedilatildeo ofertados pela UFES em Satildeo MateusES

Os quadros 2 e 3 sintetizam a importacircncia da Universidade Federal do Espiacuterito Santo para

o desenvolvimento do estado a partir dos quais se percebe que o CEUNES faz parte de

um cenaacuterio de extrema relevacircncia na consolidaccedilatildeo do acesso ao Ensino Superior Puacuteblico

para os municiacutepios do norte do Estado e aos municiacutepios circunvizinhos do sul da Bahia e

leste de Minas Gerais possibilitando o ingresso de sujeitos tatildeo distantes da regiatildeo

metropolitana ingressarem em cursos de graduaccedilatildeo e poacutes-graduaccedilatildeo o que se desdobra

em desenvolvimento para essas regiotildees

Os desafios postos em 1991 continuam atuais O CEUNES manteacutem o compromisso com

a inserccedilatildeo regional contribuindo para o desenvolvimento da Regiatildeo Norte Capixaba Sul

da Bahia e Leste de Minas Gerais atendendo a uma populaccedilatildeo de aproximadamente 35

milhotildees de habitantes diminuindo as desigualdades de oferta de vagas no Ensino

Superior puacuteblico com qualidade

Ao longo da sua histoacuteria a UFES constitui-se como principal instituiccedilatildeo de ensino do

Espiacuterito Santo Eacute uma das mais soacutelidas instituiccedilotildees puacuteblicas do Estado responsaacutevel por

exercer um papel fundamental no seu progresso No processo de desenvolvimento no

interior do norte do estado o campus do CEUNES coloca-se como um influente espaccedilo

de ampliaccedilatildeo e formaccedilatildeo profissionalacadecircmica de sujeitos

A relevacircncia do Centro Universitaacuterio no Norte do Estado estaacute amalgamada com a

potencialidade de desenvolvimento humano e local constituindo-se um loacutecus para o

Ensino Pesquisa e a Extensatildeo Na UFES as accedilotildees de Extensatildeo mais especificamente

satildeo geradas tanto a partir de demandas sociais quanto por interesses especiacuteficos da

instituiccedilatildeo ou ainda para atender a poliacuteticas puacuteblicas municipais estaduais ou federais

todas em diferentes aacutereas e setores da sociedade Vale destacar que a Extensatildeo atua

natildeo soacute em solo capixaba mas tambeacutem em outras unidades da federaccedilatildeo ndash

principalmente em accedilotildees de formaccedilatildeo continuada

A Extensatildeo Universitaacuteria na UFES eacute desenvolvida por meio de programas projetos

cursos eventos e prestaccedilatildeo de serviccedilos agrave comunidade externa A Proacute-Reitoria de

Extensatildeo estaacute empenhada na consolidaccedilatildeo das accedilotildees voltadas ao fortalecimento da

poliacutetica institucional de Extensatildeo e agrave ampliaccedilatildeo dos serviccedilos prestados pela Universidade

junto agrave comunidade externa de forma a aprofundar o compromisso social da Instituiccedilatildeo

assim como promover e divulgar internamente a necessidade de registro das atividades

de divulgaccedilatildeo do conhecimento produzido na UFES levando agraves comunidades interna e

externa o compartilhamento dessas accedilotildees e de seus desdobramentos

4 Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo

41MARCO CONCEITUAL METODOLOacuteGICO E LEGAL

Este projeto tem como objetivo prioritaacuterio a formaccedilatildeo de educadores para atuaccedilatildeo nas

escolas que atendem agrave populaccedilatildeo do campo ndash dentro de uma perspectiva da Educaccedilatildeo

do Campo nos anos finais do Ensino Fundamental e no Ensino Meacutedio ndash bem como em

outros espaccedilos formativos Os marcos legais e conceituais que subsidiaram a sua

formulaccedilatildeo satildeo

RESOLUCcedilAtildeO CNECEB nordm 1 de 3 de abril de 2002 que institui as DiretrizesOperacionais para a Educaccedilatildeo Baacutesica nas Escolas do Campo

RESOLUCcedilAtildeO nordm 2 de 28 de abril de 2008 que estabelece diretrizescomplementares normas e princiacutepios para o desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicasde atendimento da Educaccedilatildeo Baacutesica do Campo

DECRETO nordm 7352 de 4 de novembro de 2010 que dispotildee sobre a Poliacutetica deEducaccedilatildeo do Campo e o Programa Nacional de Educaccedilatildeo na Reforma Agraacuteria ndashPRONERA

RESOLUCcedilAtildeO CNECP nordm 2 de 1ordm de julho de 2015 que institui as DiretrizesCurriculares Nacionais para a Formaccedilatildeo de Professores da Educaccedilatildeo Baacutesica emniacutevel superior curso de licenciatura de graduaccedilatildeo plena conforme disposto no seuart 25

RESOLUCcedilAtildeO CNECEB nordm 4 de 13 de julho de 2010 que define DiretrizesCurriculares Nacionais Gerais para a Educaccedilatildeo Baacutesica

RESOLUCcedilAtildeO CNECP nordm 2 de 1ordm de julho de 2015 que institui a duraccedilatildeo e acarga horaacuteria dos cursos de licenciatura de graduaccedilatildeo plena de formaccedilatildeo deprofessores da Educaccedilatildeo Baacutesica em niacutevel superior

PARECER CNECEB nordm 12006 que trata dos dias letivos para a aplicaccedilatildeo daPedagogia de Alternacircncia nos Centros Familiares de Formaccedilatildeo por Alternacircncia(CEFFAs)

DECRETO nordm 5626 de 22 de dezembro de 2005 que regulamenta a Lei no10436 de 24 de abril de 2002 que dispotildee sobre a Liacutengua Brasileira de Sinais -Libras e o art 18 da Lei no 10098 de 19 de dezembro de 2000

RESOLUCcedilAtildeO nordm 1 de 30 de maio de 2012 que estabelece as Diretrizes Nacionaispara a Educaccedilatildeo em Direitos Humanos

RESOLUCcedilAtildeO nordm 2 de 15 de junho de 2012 que estabelece as DiretrizesCurriculares Nacionais para a Educaccedilatildeo Ambiental

PORTARIA MEC ndeg 86 de 1deg de fevereiro de 2013 que institui o ProgramaNacional em Educaccedilatildeo do Campo PRONACAMPO e define as suas diretrizes

gerais

Considerando as referecircncias supracitadas esse projeto assume que

A Educaccedilatildeo do Campo eacute uma accedilatildeo afirmativa que visa agrave correccedilatildeo da desigualdadehistoacuterica vivida pelas populaccedilotildees do campo2 (campesinos ribeirinhos quilombolasextrativistas garimpeiros etc) em relaccedilatildeo ao acesso agrave educaccedilatildeo baacutesica e agravescondiccedilotildees das escolas do campo e da formaccedilatildeo de seus profissionais

A ampliaccedilatildeo de oferta da Educaccedilatildeo do Campo em especial para os anos finais doEnsino Fundamental e do Ensino Meacutedio deve ser construiacuteda no acircmbito daspoliacuteticas nacionais de Educaccedilatildeo do Campo que preconizam alternativas deorganizaccedilatildeo curricular e do trabalho docente que promovam uma alteraccedilatildeosignificativa do quadro atual

A formaccedilatildeo do professor do campo deve ser realizada de forma consistente econtextualizada de modo a habilitaacute-lo para uma praacutetica pedagoacutegica criacutetica epropositiva capaz de implementar as transformaccedilotildees poliacutetico-pedagoacutegicas

2 De acordo com o DECRETO Nordm 7352 DE 4 de novembro de 2010 que dispotildee sobre a Poliacutetica deEducaccedilatildeo do Campo e o Programa Nacional de Educaccedilatildeo na Reforma Agraacuteria ndash PRONERA as populaccedilotildeesdo campo satildeo compreendidas como

I- Os agricultores familiares os extrativistas os pescadores artesanais os ribeirinhos os assentados eacampados da reforma agraacuteria os trabalhadores assalariados rurais os quilombolas os caiccedilaras os povosda floresta os caboclos e outros que produzam suas condiccedilotildees materiais de existecircncia a partir do trabalhono meio rural e

II- Escola do campo aquela situada em aacuterea rural conforme definida pela Fundaccedilatildeo Instituto Brasileiro deGeografia e Estatiacutestica - IBGE ou aquela situada em aacuterea urbana desde que atenda predominantemente apopulaccedilotildees do campo

sect 2ordm Seratildeo consideradas do campo as turmas anexas vinculadas a escolas com sede em aacuterea urbana quefuncionem nas condiccedilotildees especificadas no inciso II do sect1ordm [Grifo nosso]

necessaacuterias agraves realidades das escolas do campo

O egresso da Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo poderaacute tambeacutem atuarenquanto educador criacutetico e propositivo capaz de colaborar para a transformaccedilatildeopoliacutetica e social da realidade do campo no Brasil

As realidades das comunidades do campo colocam necessidades de organizaccedilatildeocurricular e do espaccedilo escolar distintas das escolas em territoacuterios urbanos Nessecontexto eacute comum a exigecircncia de um professor multidisciplinar preparado paradesenvolver suas atividades em diferentes niacuteveis do Ensino Fundamental e doEnsino Meacutedio cujo conhecimento favoreccedila o trabalho articulado nas diferentesaacutereas disciplinares

A formaccedilatildeo de professoreseducadores do campo deve ocorrer de formacontextualizada nas realidades dos discentes Pensar a universidade e acomunidade como temposespaccedilos de produccedilatildeo de conhecimento e aprendizadomarcados pela diversidade de saberes possibilita a superaccedilatildeo da dicotomiateoriapraacutetica que tradicionalmente caracteriza o processo de formaccedilatildeo acadecircmicaA universidade natildeo deve substituir saberes e sim integraacute-los de modo dialeacuteticopromovendo movimentos de transformaccedilatildeo muacutetua que resultam em novaspossibilidades de conhecimentos e de praacuteticas

A proposta de Educaccedilatildeo do Campo enraiacuteza- se na histoacuteria dos movimentos sociaisportanto alia-se agraves lutas das populaccedilotildees do campo pelo direito agrave terra aoreconhecimento de sua cultura costumes e saberes pelo desenvolvimentosustentaacutevel das comunidades do campo (ambiental cultural socioeconocircmicopoliacutetico eacutetico) etc Essas pautas satildeo relevantes para a organizaccedilatildeo poliacutetico-pedagoacutegica do curso de Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo pois delimitam umaorientaccedilatildeo especiacutefica para o mesmo

Nessa perspectiva a formaccedilatildeo do professoreducador do campo deve ser abrangente

contemplando os processos de docecircncia de gestatildeo participativa de pesquisa de

extensatildeo de intervenccedilatildeo social que permitam que ele decirc conta de diversas dimensotildees

educativas

O projeto de Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo articula elementos curriculares que

possibilitam a construccedilatildeo de uma trajetoacuteria formativa apoiada na realidade das

populaccedilotildees do campo A ressignificaccedilatildeo dos componentes curriculares eacute favorecida pelo

regime da Alternacircncia que estimula o professoreducador em formaccedilatildeo a assumir o

protagonismo do seu processo formativo e da produccedilatildeo de conhecimento Um

conhecimento que eacute tambeacutem uma accedilatildeo poliacutetica de afirmaccedilatildeo de identidades de

reconhecimento de territorialidades e saberes e das populaccedilotildees do campo

Nesse contexto o professoreducador do campo deve ter como base uma formaccedilatildeo em

Ciecircncias Humanas que o instrumentalize com metodologias de pesquisa e intervenccedilatildeo no

meio social aliada a uma formaccedilatildeo pedagoacutegica que lhe muniraacute com as teorias de ensino-

aprendizagem que seratildeo aplicadas de acordo com a realidade do campo

Os marcos teoacutericos que sustentam essas proposiccedilotildees satildeo A Pedagogia da Autonomia

(FREIRE 1996) cujo caraacuteter progressista apoia-se na tendecircncia filosoacutefico-poliacutetica da

educaccedilatildeo como meio de transformaccedilatildeo da sociedade Nessa concepccedilatildeo o processo de

educaccedilatildeo vai aleacutem da transmissatildeo do saber instituiacutedo na qual o estudante eacute o objeto e

natildeo o sujeito do ensino Ao deslocar o processo educativo para a realidade do aluno a

Pedagogia da Autonomia desconstroacutei a loacutegica autoritaacuteria do saber universal convidando

os estudantes a assumirem um papel de protagonismo no seu processo formativo Essa

posiccedilatildeo favorece estrateacutegias pedagoacutegicas como alternacircncia espaccedilos de

compartilhamento de saberes processos de gestatildeo participativa entre outras praacuteticas

que promovam a participaccedilatildeo da comunidade interna e externa A ecircnfase recai sobre a

experiecircncia do grupo e as possibilidades que este apresenta de transformaccedilatildeo por meio

do aprendizado criacutetico da realidade na qual estaacute inserido Nesse processo eacute possiacutevel a

consolidaccedilatildeo da cidadania

A interdisciplinaridade e multidisciplinaridade estatildeo inseridas na proposta de organizaccedilatildeo

curricular em aacutereas de conhecimento na contextualizaccedilatildeo da identidade da diversidade e

da autonomia preconizados nos Paracircmetros Curriculares Nacionais (BRASIL 1999) Para

se entender o termo interdisciplinaridade eacute preciso retomar a noccedilatildeo de disciplina

A organizaccedilatildeo disciplinar foi instituiacuteda no seacuteculo XIX notadamente com a formaccedilatildeo das

universidades modernas desenvolveu-se depois no seacuteculo XX com o impulso dado agrave

pesquisa cientiacutefica Isto significa que as disciplinas tecircm uma histoacuteria - nascimento

institucionalizaccedilatildeo evoluccedilatildeo esgotamento etc - essa histoacuteria estaacute inscrita na

Universidade que por sua vez estaacute inscrita na histoacuteria da sociedade (MORIN 2002

A disciplinaridade pode promover um saber fragmentado o que vai contra a concepccedilatildeo

de educaccedilatildeo transformadora Entretanto o exerciacutecio da interdisciplinaridade apresenta

dificuldades pois exige uma abordagem pragmaacutetica em que a accedilatildeo passa a ser o ponto

de convergecircncia entre o fazer e o pensar interdisciplinar Natildeo se trata portanto de

eliminar as fronteiras disciplinares mas de favorecer diaacutelogos que promovam a integraccedilatildeo

metodoloacutegica das disciplinas na construccedilatildeo de praacuteticas e saberes Do ponto de vista da

formaccedilatildeo do docente a interdisciplinaridade deve proporcionar ao futuro

professoreducador as ferramentas para transitar entre fronteiras dialogar com as vaacuterias

disciplinas a partir de seu saber especiacutefico e contribuir para a construccedilatildeo de um

conhecimento que inclua a diversidade e a coletividade

A multidisciplinaridade assim como a interdisciplinaridade insere-se como uma

possibilidade de superaccedilatildeo da fragmentaccedilatildeo do conhecimento Enquanto a

interdisciplinaridade pressupotildee uma interaccedilatildeo metodoloacutegica das diferentes disciplinas no

fazer e no pensar a multidisciplinaridade joga sobre o mesmo objeto olhares das

diferentes disciplinas

A transdiciplinaridade implica o reconhecimento expresso da necessidade e ateacute da

obrigaccedilatildeo de se comunicar com a coletividade e obter sua participaccedilatildeo implica formas de

se tratar os problemas criacuteticos com que se defrontam os indiviacuteduos e as sociedades

implica ser mediadora de mudanccedilas

Ao organizar os componentes curriculares em diversas aacutereas de conhecimento este

projeta adota estrateacutegias inter multi e transdisciplinares visando promover uma ruptura

com o isolamento disciplinar e a construccedilatildeo de uma leitura complexa da realidade do

Da mesma forma a transversalidade de temas que fazem parte do cotidiano do campo e

da sociedade em geral como geradores de conflitos cognitivos capazes de estimular

processos de ensino-aprendizagens que corroborem com os objetivos deste projeto eacute um

elemento central e tambeacutem imerge ao longo de todo o curriacuteculo e seus componentes

curriculares Assim aborda-se a questatildeo ambiental e a educaccedilatildeo ambiental criacutetica como

um dos temas condutores da Educaccedilatildeo do Campo que estaacute presente nas ementas e

bibliografias de diversas disciplinas Aleacutem disso estaacute presente na concepccedilatildeo institucional

do projeto pedagoacutegico da Educaccedilatildeo do Campo assim como da proacutepria UFES

A Educaccedilatildeo do Campo eacute indissociaacutevel ao tema da Educaccedilatildeo Ambiental por estar inserida

no ambiente camponecircs e na sua proacutepria reproduccedilatildeo social enquanto sujeito do campo A

realidade do campo o acesso agrave terra a degradaccedilatildeo ambiental a necessidade de alterar a

forma de produzir alimentos de interagir com a natureza exige uma abordagem mais

criacutetica compreendendo o que como e para quem produzir O viver dos povos do campo

estaacute ligado agrave qualidade dos agroecossitemas em todas suas nuances inclusive ambiental

Neste sentido a Educaccedilatildeo Ambiental insere-se de forma transversal nos componentes

curriculares e em todo o conjunto de pilares indissociaacuteveis da universidade o Ensino a

Pesquisa e a Extensatildeo assim como nas dimensotildees espaccedilo-temporais deste projeto

Tempo Universidade e Tempo Comunidade

41 Geral

Formar professores para atuar nas seacuteries finais do Ensino Fundamental e Ensino Meacutedio

na Educaccedilatildeo do Campo aptos a fazer a gestatildeo de processos educativos nos diferentes

espaccedilos escolares e a desenvolver estrateacutegias pedagoacutegicas que visem agrave formaccedilatildeo de

sujeitos autocircnomos e criativos capazes de produzir soluccedilotildees para questotildees inerentes agrave

sua realidade vinculadas agrave construccedilatildeo de um projeto de desenvolvimento sustentaacutevel do

campo e do paiacutes com base na sustentabilidade socioeconocircmica ambiental cultural e

eacutetica

42 Especiacuteficos

Contribuir por meio da formaccedilatildeo de professoreseducadores do campo para o

fortalecimento das comunidades em que vivem e trabalham nas aacutereas rurais

Problematizar e subsidiar por meio dos componentes curriculares que abarquem a

realidade do campo e suas contradiccedilotildees a construccedilatildeo de conhecimentos criacuteticos

em relaccedilatildeo ao uso dos bens da natureza e agraves relaccedilotildees sociais em geral

Desenvolver e aprimorar por meio do Ensino da Pesquisa e da Extensatildeo

estrateacutegias e metodologias que contemplem as realidades das populaccedilotildees do

campo e permitam a aplicaccedilatildeo dos resultados de investigaccedilotildees ao interesse da

aacuterea educacional e especiacutefica

Formar e habilitar professores orientados por uma visatildeo transdisciplinar e

integradora de experiecircncias populares e conhecimentos acadecircmicos

Promover a formaccedilatildeo de professores que possam se apropriar das diferentes

experiecircncias educativas dos movimentos e organizaccedilotildees sociais do campo

Construir um projeto de formaccedilatildeo de professores que sirva como referecircncia praacutetica

para poliacuteticas e pedagogias de Educaccedilatildeo do Campo envolvendo a participaccedilatildeo de

formadores movimentos sociais parceiros e educandos

5 Perfil do profissional

O curso iraacute conferir aos formandos o diploma na modalidade Licenciatura em Educaccedilatildeo

do Campo com habilitaccedilatildeo em Ciecircncias Humanas e Sociais ou habilitaccedilatildeo em Ciecircncias

Naturais O Estudante deveraacute optar por uma das duas habilitaccedilotildees

Em acordo com as ldquoDiretrizes Operacionais para a Educaccedilatildeo Baacutesica nas Escolas do

Campordquo (Resoluccedilatildeo CNEMEC de 3 de abril de 2002) o licenciado em Educaccedilatildeo do

Campo deveraacute ser capaz de perceber reforccedilar e construir a identidade da escola do

campo percebendo a diversidade do campo em todos os seus aspectos sociais culturais

poliacuteticos econocircmicos ambientais de gecircnero geraccedilatildeo e etnia Ademais deveraacute ser capaz

de incentivar e realizar estudos direcionados para o mundo do trabalho bem como para o

desenvolvimento social economicamente justo e ecologicamente sustentaacutevel em um

paradigma que tenha como referecircncias a justiccedila social a solidariedade e o diaacutelogo entre

Pretende-se que os professores sejam capazes de compreender a especificidade e a

diversidade da populaccedilatildeo do campo em seus aspectos social ambiental cultural poliacutetico

econocircmico de gecircnero geraccedilatildeo e classe assim como contribuir com seu processo de

sistematizaccedilatildeo articulaccedilatildeo e potencializaccedilatildeo de saberes a partir do diaacutelogo com o saber

acadecircmico para assim transformar a realidade concreta que exclui e oprime estes

sujeitos do campo

A proposta de habilitaccedilatildeo em Ciecircncias Naturais e Ciecircncias Humanas e Sociais tem por

finalidade cumprir as necessidades apontadas pelo Parecer 92001 (CNECP) do

Conselho Nacional de Educaccedilatildeo que fundamenta as Diretrizes Curriculares Nacionais

para a Formaccedilatildeo de Professores da Educaccedilatildeo Baacutesica visando superar a formaccedilatildeo

fragmentada para professores da educaccedilatildeo baacutesica a partir de uma concepccedilatildeo disciplinar

A concepccedilatildeo agroecoloacutegica tem sido adotada nas diversas atividades desenvolvidas em

pesquisa ensino e em extensatildeo na UFES e pressupotildee a integraccedilatildeo das diferentes

disciplinas na interpretaccedilatildeo da realidade da populaccedilatildeo do campo com o objetivo claro de

alterar a forma de produzir e de se relacionar com a natureza entendendo o metabolismo

homemnatureza como um processo central de consideraccedilatildeo para intervir e viver nos

territoacuterios camponeses

Busca assim afirmar uma concepccedilatildeo em que a formaccedilatildeo nas Ciecircncias Naturais e

Ciecircncias Humanas e Sociais pressupotildee uma atuaccedilatildeo multidisciplinar e em profundidade

do professor orientada pelas necessidades e demandas concretas dos educandos e de

suas realidades socioeducativas em coerecircncia com as ldquoDiretrizes Operacionais para a

Educaccedilatildeo Baacutesica nas Escolas do Campordquo ndash Resoluccedilatildeo CNECEB de 3 de abril de 2002

Art 2ordm paraacutegrafo uacutenico

Assim partindo do que foi exposto pretende-se com a presente proposta do Curso de

Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo no CEUNESUFES formar e habilitar professores

que estejam aptos para

1 Atuar como professores das seacuteries finais do Ensino Fundamental e no Ensino

Meacutedio em escolas do campo

2 Atuar na gestatildeo de processos educativos escolares ou natildeo e desenvolver

estrateacutegias pedagoacutegicas voltadas para a formaccedilatildeo de sujeitos criacuteticos autocircnomos

participativos e criativos

3 Construir e implementar projetos poliacutetico-pedagoacutegicos preferencialmente na loacutegica

da Pedagogia da Alternacircncia consonantes com a especificidade e a diversidade do

campo em seus aspectos social ambiental cultural poliacutetico econocircmico de gecircnero

geraccedilatildeo classe e etnia

4 Integrar as Ciecircncias Naturais e as Ciecircncias Humanas e Sociais por meio de uma

concepccedilatildeo agroecoloacutegica orientada por uma visatildeo transdisciplinar e integradora de

experiecircncias populares e dos conhecimentos acadecircmicos

5 Tratar a formaccedilatildeo do Educador para outros espaccedilos poliacuteticos e soacutecio culturais

6 Aacuterea de atuaccedilatildeo profissional

A Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo do CEUNESUFES pretende contribuir conforme

o inciso II do sect5ordm do art 3ordm da Resoluccedilatildeo nordm2 de 1ordm de julho de 2015

Art 3ordm - A formaccedilatildeo inicial e a formaccedilatildeo continuada destinam-se respectivamenteagrave preparaccedilatildeo e ao desenvolvimento de profissionais para funccedilotildees de magisteacuteriona educaccedilatildeo baacutesica em suas etapas ndash educaccedilatildeo infantil ensino fundamentalensino meacutedio ndash e modalidades ndash educaccedilatildeo de jovens e adultos educaccedilatildeoespecial educaccedilatildeo profissional e teacutecnica de niacutevel meacutedio educaccedilatildeo escolarindiacutegena educaccedilatildeo do campo educaccedilatildeo escolar quilombola e educaccedilatildeo adistacircncia ndash a partir de compreensatildeo ampla e contextualizada de educaccedilatildeo eeducaccedilatildeo escolar visando assegurar a produccedilatildeo e difusatildeo de conhecimentos dedeterminada aacuterea e a participaccedilatildeo na elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo do projeto

poliacutetico-pedagoacutegico da instituiccedilatildeo na perspectiva de garantir com qualidade osdireitos e objetivos de aprendizagem e o seu desenvolvimento a gestatildeodemocraacutetica e a avaliaccedilatildeo institucional

[hellip]

sect 5ordm - Satildeo princiacutepios da Formaccedilatildeo de Profissionais do Magisteacuterio da EducaccedilatildeoBaacutesica

[hellip]

II - a formaccedilatildeo dos profissionais do magisteacuterio (formadores e estudantes) comocompromisso com projeto social poliacutetico e eacutetico que contribua para a consolidaccedilatildeode uma naccedilatildeo soberana democraacutetica justa inclusiva e que promova aemancipaccedilatildeo dos indiviacuteduos e grupos sociais atenta ao reconhecimento e agravevalorizaccedilatildeo da diversidade e portanto contraacuteria a toda forma de discriminaccedilatildeo

Na construccedilatildeo de processos educativos nas comunidades o egresso estaraacute apto para o

trabalho formativo e organizativo com as famiacutelias eou grupos sociais de origem dos

estudantes para lideranccedila de equipes e para a implementaccedilatildeo de iniciativas eou projetos

de desenvolvimento comunitaacuterio sustentaacutevel que incluam a participaccedilatildeo da escola

De forma geral o campo de atuaccedilatildeo profissional do Licenciado em Educaccedilatildeo do Campo

abrange cargos como professoreducador em escolas de Ensino Fundamental e Meacutedio

em escolas puacuteblicas comunitaacuterias ou privadas que tenham preferencialmente uma

ligaccedilatildeo com o campo Aleacutem de atuaccedilatildeo nas escolas estaraacute apto a atuar em outros

contextos formativos

O licenciado com habilitaccedilatildeo em Ciecircncias Humanas e Sociais poderaacute atuar como

professor de Histoacuteria Geografia Filosofia e Sociologia nos anos finais do Ensino

Fundamental e no Ensino Meacutedio com campo de accedilatildeo que envolve aleacutem da regecircncia de

classe atividades como a elaboraccedilatildeo de materiais pedagoacutegicos e de projetos de ensino

em Ciecircncias Humanas e Sociais assim como a preparaccedilatildeo o acompanhamento e a

avaliaccedilatildeo de atividades extraclasse entre outras

O licenciado com habilitaccedilatildeo em Ciecircncias Naturais poderaacute atuar como professor de

Ciecircncias nos anos finais do Ensino Fundamental aleacutem de Biologia Fiacutesica e Quiacutemica no

Ensino Meacutedio com campo de accedilatildeo que envolve aleacutem da regecircncia de classe atividades

como a elaboraccedilatildeo de materiais pedagoacutegicos e de projetos de ensino de modo integrado

na aacuterea das Ciecircncias Naturais assim como a preparaccedilatildeo o acompanhamento e a

O licenciado que tiver o intuito de complementar sua formaccedilatildeo em outras licenciaturas ou

em cursos de poacutes-graduaccedilatildeo lato e stricto sensu em qualquer instituiccedilatildeo que ofereccedila

essas modalidades de ensino poderaacute assim expandir o seu leque de atuaccedilatildeo

profissional

7 Papel do docente e estrateacutegias pedagoacutegicas e de avaliaccedilatildeo

De acordo com os princiacutepios freireanos na perspectiva teoacuterico-metodoloacutegica adotada

nesse projeto o papel do professor deixa de ser o de transmissor onisciente do

conhecimento assumindo uma posiccedilatildeo de mediador na construccedilatildeo do conhecimento No

processo ensino-aprendizagem o professor deve ser capaz de mobilizar e catalisar as

potencialidades presentes no universo vivencial do aprendiz e de forma dialoacutegica e

dialeacutetica construir conhecimento ndash o qual deve ser propositivo ndash gerando impactos

imediatos e transformando os contextos nos quais se originaram

Para tanto eacute preciso que o professor tenha aleacutem de uma formaccedilatildeo teacutecnico-cientiacutefica

especiacutefica uma perspectiva de mundo diferenciada baseada em princiacutepios humanistas e

democraacuteticos os quais favoreccedilam a construccedilatildeo de uma praacutexis pedagoacutegica politizada e

engajada

Para materializar as propostas pedagoacutegicas deste projeto eacute necessaacuterio que o corpo

docente do curso trabalhe de forma integrada multi e interdisciplinarmente Nesse sentido

embora cada professor seja responsaacutevel por um conjunto de disciplinas dentro da

especificidade de sua formaccedilatildeo ele tambeacutem atuaraacute no Nuacutecleo de Atividades Integradoras

nas orientaccedilotildees dos projetos do Tempo Comunidade nas Praacuteticas de Ensino nos

Estaacutegios Supervisionados e em atividades de Pesquisa e Extensatildeo

Para que o projeto pedagoacutegico ganhe organicidade deve ser objeto contiacutenuo de revisatildeo e

discussatildeo Aleacutem de orientar as praacuteticas pedagoacutegicas o projeto deve tambeacutem favorecer a

construccedilatildeo de uma dinacircmica interdisciplinar no processo formativo dos futuros

professores Natildeo se trata de eliminar as especificidades das diversas disciplinas mas sim

de criar possibilidades que permitam transitar entre fronteiras gerar diaacutelogos com outras

disciplinas e outros saberes compondo coletivos a partir da cooperaccedilatildeo de profissionais

das diversas aacutereas de conhecimento

Os eixos temaacuteticos do projeto compostos por trecircs nuacutecleos articulam-se a partir da base

humaniacutestica comum oferecendo os fundamentos epistemoloacutegicos e poliacuteticos da

Educaccedilatildeo do Campo e orientando a construccedilatildeo das praacuteticas pedagoacutegicas dos docentes

Estas devem propiciar ao educando uma perspectiva integradora e contextualizada das

diversas disciplinas

Nesse sentido o Nuacutecleo de Atividades Integradoras tem um papel fundamental na

operacionalizaccedilatildeo do projeto e na demanda do corpo docente em um trabalho de

construccedilatildeo coletiva inter multi e transdisciplinar O deslocamento do especiacutefico para o

contextual do estanque para o processual se faz por meio de processos dialeacuteticos e

construtivos soacute possiacuteveis mediante praacuteticas coletivas e integradas

Nesse contexto tatildeo importante quanto a atuaccedilatildeo em sala de aula eacute a construccedilatildeo coletiva

do planejamento das disciplinas a organizaccedilatildeo das atividades didaacuteticas de forma

integrada os processos avaliativos colegiados a produccedilatildeo de material didaacutetico por aacutereas

de conhecimento e por temas geradores a revisatildeo criacutetica de praacuteticas educativas enfim

um conjunto de accedilotildees indispensaacuteveis para a construccedilatildeo de uma perspectiva formativa

natildeo fragmentada

Aleacutem das atividades de Ensino espera-se que a equipe de docentes componha uma linha

de pesquisa interdisciplinar em Educaccedilatildeo do Campo a partir da qual projetos de

Pesquisa e Extensatildeo possam ser propostos de modo a transformar as diferentes praacuteticas

e experiecircncias educativas do grupo em conhecimento sistematizado e compartilhado

As atividades dos professores articulam-se entre o Tempo Universidade e o Tempo

Comunidade nos moldes da Pedagogia da Alternacircncia As disciplinas devem ser

ministradas de acordo com o calendaacuterio escolar definido pelo Colegiado

O curso de Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo eacute resultado da conquista dos

movimentos sociais do campo em prol de uma formaccedilatildeo universitaacuteria de educadores que

dialogue com a realidade vivida A conquista deste espaccedilo de formaccedilatildeo dentro da

universidade vem do debate acerca do cerceamento histoacuterico dos povos e comunidades

do campo em relaccedilatildeo ao acesso a poliacuteticas puacuteblicas qualitativas na Educaccedilatildeo

Nos cursos de Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo a proposta da Pedagogia da

Alternacircncia nasce com o objetivo de estabelecer o diaacutelogo entre os conteuacutedos e

metodologias do conhecimento consolidado pela ciecircncia moderna e os saberes e formas

de fazer das comunidades e povos do campo Dessa maneira busca-se abrir as

perspectivas acerca da produccedilatildeo e socializaccedilatildeo do conhecimento que podem se

alimentar de variadas fontes de acordo com a diversidade de olhares culturas e modos

de viver

No intuito de proporcionar este diaacutelogo entre os saberes dos sujeitos do campo e o

conhecimento cientiacutefico disseminado pela academia a Pedagogia da Alternacircncia

estabelece a organizaccedilatildeo do processo de aprendizagem em dois tempos Tempo Escola

e Tempo Comunidade

O Tempo Universidade (TU) eacute aquele em que o educando vivencia a universidade

participando das aulas ministradas pelos educadores de seminaacuterios simpoacutesios coloacutequios

grupos de estudos das consultas agraves bibliotecas do movimento estudantil das atividades

culturais e esportivas da miacutestica da auto-organizaccedilatildeo dentre outras Todos estes

espaccedilos satildeo formativos seja no sentido do acesso aos conteuacutedos cientiacuteficos e culturais

seja quanto agrave socializaccedilatildeo com outros sujeitos e agrave organizaccedilatildeo poliacutetica

O TU organiza-se a partir dos Eixos de Formaccedilatildeo Baacutesica (periacuteodos I e II) e de Formaccedilatildeo

Especiacutefica (periacuteodos III IV V VI VII e VIII) As disciplinas do primeiro Eixo seratildeo comuns

agraves duas habilitaccedilotildees As aulas ocorreratildeo no periacuteodo de uma semana por mecircs Aleacutem das

aulas poderatildeo ser promovidas atividades culturais seminaacuterios encontros com

representantes dos movimentos sociais estudos de campo etc

O Tempo Comunidade (TC) eacute tambeacutem o momento de contextualizaccedilatildeo eou integraccedilatildeo

dos conteuacutedos abordados durante o Tempo Universidade da elaboraccedilatildeo das produccedilotildees

acadecircmicas e atividades previstas nas Praacuteticas de Ensino e nos Estaacutegios

Supervisionados Aleacutem destas atividades previstas para cada educando no Tempo

Comunidade tambeacutem seratildeo realizados Trabalhos de Campo e Aulas de Campo Os

Trabalhos de Campo satildeo atividades interdisciplinares que visam proporcionar

experiecircncias de vivecircncia dos educandos junto a diferentes realidades do campo em

diaacutelogo com o Eixo Temaacutetico definido pelo NDE As Aulas de Campo satildeo atividades que

podem ser interdisciplinares ou natildeo e visam trabalhar determinados conteuacutedos das

disciplinas do curso

A Pedagogia da Alternacircncia propotildee o diaacutelogo horizontal entre esses dois tempos de

formaccedilatildeo o que se constroacutei no Tempo Universidade deve ser compartilhado com a famiacutelia

e comunidade e o que se pratica no Tempo Comunidade deve ser dialogado com os

educadores e demais educandos na universidade Neste sentido na formaccedilatildeo de

educadores do campo deve se propor que todos esses espaccedilos sociais sejam

contemplados construindo uma perspectiva de uma relaccedilatildeo horizontal entre saberes

A fim de articularmos as atividades entre as Etapas de Aulas promovermos a

interdisciplinaridade e dialogarmos o Tempo Universidade com o Tempo Comunidade o

trabalho pedagoacutegico seraacute orientado por Eixos Temaacuteticos definidos pelo NDE

Para organizar a relaccedilatildeo da universidade com o Tempo Comunidade haveraacute uma

coordenaccedilatildeo assumida anualmente por dois docentes em proposta de rodiacutezio anual O

Projeto Integrado de Ensino Pesquisa e Extensatildeo ndash PIEPE tambeacutem teraacute uma

coordenaccedilatildeo especiacutefica assim como a Organicidade dos educandos As duas

coordenaccedilotildees deveratildeo trabalhar de forma integrada e construir com os demais docentes

propostas de Tempo Comunidade para todos os periacuteodos Da mesma maneira as duas

coordenaccedilotildees deveratildeo construir seu trabalho articulado com os nuacutecleos dos estudantes e

os movimentos sociais representativos no curso Cada etapa do TU deveraacute ser precedida

de reuniatildeo conjunta entre esses segmentos a fim de apresentar propostas e planejar as

atividades do periacuteodo relacionadas ao Tempo Comunidade

A proposta de uma formaccedilatildeo de qualidade aos educandos da Licenciatura em Educaccedilatildeo

do Campo deve considerar suas vivecircncias durante o Tempo Comunidade e o Tempo

Universidade Objetivando qualificar o Tempo Universidade e proporcionar vivecircncias que

contribuam de maneira diversificada ao processo de formaccedilatildeo dos educandos a

distribuiccedilatildeo dos tempos deve ser como segue

60 da carga horaacuteria das disciplinas durante o Tempo Universidade

40 da carga horaacuteria das disciplinas durante o Tempo Comunidade

Cada etapa do Tempo Universidade acontece durante uma semana por mecircs durante 5

meses do periacuteodo letivo A distribuiccedilatildeo da carga horaacuteria das disciplinas pelo turno

matutino e vespertino possibilita que o periacuteodo noturno natildeo seja ocupado com aulas e

fique disponibilizado aos educandos para outras atividades de formaccedilatildeo no Tempo

Universidade Essa forma de organizaccedilatildeo em alternacircncia entre TC e TU possui em seu

cerne a concepccedilatildeo que visa atender as especificidades do seu puacuteblico-alvo estudantes e

comunidades camponesas como por exemplo periacuteodos de plantaccedilatildeo e colheita

A construccedilatildeo do conhecimento pelos educandos se daraacute pela articulaccedilatildeo entre seus

saberes e praacuteticas oriundos da vida no campo com os saberes cientiacuteficos trabalhados na

universidade As produccedilotildees acadecircmicas e os instrumentos mediadores seratildeo construiacutedos

semestralmente em trecircs dimensotildees

1 Realizaccedilatildeo das atividades propostas pelas disciplinas ao longo de cada periacuteodo

2 Realizaccedilatildeo das atividades relacionadas agraves Praacuteticas Integradoras Projeto Integrado de

Ensino Pesquisa e Extensatildeo no Campo (PIEPE) Estaacutegio Supervisionado Seminaacuterios

integradores

3 Seminaacuterio Integrador do Tempo Comunidado como sistematizaccedilatildeo do Tempo

Comunidade ao final de cada periacuteodo no TU seraacute realizado o Seminaacuterio Integrador do

Tempo Comunidade A partir da realizaccedilatildeo deste seminaacuterio seraacute feito o registro das

praacuteticas e reflexotildees cotidianas dos educandos no Tempo Comunidade em diaacutelogo com

os conteuacutedos das disciplinas cursadas no periacuteodo e demais conhecimentos construiacutedos

durante o Tempo Universidade

Desse modo apesar de os dois tempos formativos (TU e TC) ocorrerem em

espaccedilostempos alternados ambos satildeo considerados letivos conforme o Parecer 01 de

2006 do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo e do Edital SESUSETECSECADI nordm 22012

Procampo porque cumprem a funccedilatildeo educativa formativa com realizaccedilatildeo de estudos e

atividades que envolvem o acompanhamento permanente dos alunos pelos professores

do curso Fazem parte deste acompanhamento sistemaacutetico visitas in loco nas

comunidades orientaccedilatildeo por meio das TICs e os instrumentos mediadores tais como o

cumprimento do cronograma os momentos coletivos e Seminaacuterios Integradores

Os instrumentos de Alternacircncia Plano de Estudo Caderno da Realidade e Colocaccedilatildeo em

ComumCiacuterculos de Cultura garantem a integraccedilatildeo das disciplinas entre si a articulaccedilatildeo

com os respectivos eixos faraacute com que a instrumentalizaccedilatildeo interrogue e intervenha na

realidade inclusive com projetos de pesquisa e extensatildeo E se a rigor todas as

disciplinas possuem o que aqui chamamos de Tempo Universidade e Tempo Comunidade

portanto tempo e espaccedilo essencialmente voltados para a praacutetica contamos ainda com

as disciplinas de Estaacutegio Curricular Supervisionado e Trabalho de Conclusatildeo de Curso

TCC I e II a dimensatildeo da praacutetica atravessaraacute as abordagens teoacutericas para formaccedilatildeo do

Licenciado em Educaccedilatildeo do Campo nas Ciecircncias Humanas e Sociais e Ciecircncias Naturais

73 PESQUISA

A pesquisa na Universidade deve ser voltada para a produccedilatildeo de novos conhecimentos

teacutecnicas e soluccedilotildees de problemas Deve ser utilizada como recurso de educaccedilatildeo e ensino

destinados ao cultivo da atitude criacutetica indispensaacutevel agrave formaccedilatildeo humana e ao progresso

da ciecircncia tecnologia e cultura sempre respeitando os princiacutepios eacuteticos

Para o desenvolvimento da proposta da Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo o Centro

Universitaacuterio do norte do Estado do Espiacuterito Santo (CEUNES) dispotildee de vaacuterias

possibilidades de formaccedilatildeo vinculadas agrave pesquisa e agrave extensatildeo em relaccedilatildeo estreita com

a formaccedilatildeo dos educandos

Na atual conjuntura da poliacutetica de Educaccedilatildeo Superior no estado do Espiacuterito Santo o

Curso de Graduaccedilatildeo ndash Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo eacute uma accedilatildeo estrateacutegica que

objetiva a aproximaccedilatildeo entre as instituiccedilotildees de Pesquisa Ensino e Extensatildeo puacuteblicas as

redes baacutesicas de ensino3 os movimentos sociais e comunidades do campo

3 Ressaltando que a Universidade Federal do Espiacuterito Santo possui trecircs campi localizados na capitalVitoacuteria e no interior do estado nas regiotildees sul (municiacutepio de Alegre) e norte (municiacutepio de Satildeo Mateus) econsubstancia-se na uacutenica instituiccedilatildeo de educaccedilatildeo superior puacuteblica de nosso estado

No curso de Licenciatura da Educaccedilatildeo do Campo CEUNESUFES haacute vaacuterios projetos de

pesquisa coordenados pelos docentes com o objetivo de fortalecer diferentes aacutereas do

conhecimento presentes na Educaccedilatildeo do Campo Assim esses projetos agregam

docentes estudantes da graduaccedilatildeo (com bolsas de iniciaccedilatildeo cientiacutefica e sem bolsas) e

alunos de poacutes-graduaccedilatildeo que se interessam por esse campo de conhecimento com

vistas a proporcionar um espaccedilo de estudos e pesquisa acerca das praacuteticas de ensino na

Educaccedilatildeo Baacutesica do Campo da formaccedilatildeo docente da diversidade dos sujeitos do campo

suas formas de organizaccedilatildeo modos de viver formas de territorialidade lutas e conquistas

poliacuteticas dentre outros temas

Nesse contexto os projetos de pesquisa buscam coordenar os conhecimentos dos alunos

a partir do embasamento teoacuterico e os saberes locais por meio da articulaccedilatildeo Tempo

Comunidade e Tempo Universidade com vistas a uma aproximaccedilatildeo com as comunidades

e suas realidades vividas no acircmbito do ensino praacuteticas produtivas organizaccedilatildeo social e

luta por direitos

Eis alguns projetos de pesquisa em desenvolvimento no Departamento de Educaccedilatildeo e

Ciecircncias Humanas do CEUNES vinculados agrave Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo e

registrados junto agrave Proacute-Reitoria Pesquisa Poacutes-Graduaccedilatildeo

Identificaccedilatildeo e Mapeamento de Territoacuterios Tradicionais no Espiacuterito Santo(Registro PRPPG 65502015)

O Projeto tem como objetivo principal realizar estudos e pesquisas teoacutericas e

empiacutericas a respeito das formas de territorialidade constituiacutedas por povos e

comunidades tradicionais que satildeo sujeitos sociais historicamente impactados pela

implantaccedilatildeo do sistema mundo moderno colonial no Brasil Para atingir esse objetivo

utiliza as metodologias participativas da Histoacuteria Oral e da Cartografia Social aliadas

aos estudos bibliograacuteficos O foco atual do projeto compreende as comunidades

tradicionais situadas na Planiacutecie Costeira do Rio Doce atingidas pelos rejeitos

oriundos do rompimento da barragem de Fundatildeo (Mariana MG) vinculada agrave

mineradora Samarco (Vale BHP)

Cooperaccedilatildeo Agroinduacutestrias e o Aproveitamento de Resiacuteduos Vegetais noProcesso de Transiccedilatildeo Agroecoloacutegica nos Assentamentos de ReformaAgraacuteria (Registro PRPPG 69312016)O objetivo do projeto eacute estudar e construir juntamente com as famiacutelias assentadas

associaccedilotildees e cooperativas da reforma agraria estrateacutegias sustentaacuteveis de

desenvolvimento socioeconocircmico ambiental e organizativo dos assentamentos

rurais do estado do Espiacuterito Santo com foco na construccedilatildeo de conhecimentos em

relaccedilatildeo agrave cooperaccedilatildeo e intercooperaccedilatildeo agriacutecola e ao processo de beneficiamento

agroindustrializaccedilatildeo e comercializaccedilatildeo contribuindo para processos de inserccedilatildeo

das famiacutelias diversificaccedilatildeo produtiva e transiccedilatildeo agroecoloacutegica

A questatildeo Agraacuteria e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra noEspiacuterito Santo histoacuteria conquistas impasses e atualidade da ReformaAgraacuteria (Registro PRPPG 75592016)Este Projeto de pesquisa busca analisar e sistematizar a questatildeo agraacuteria no

Espiacuterito Santo no periacuteodo de 1984 a 2017 cotejando com a histoacuteria do Movimento

dos trabalhadores Rurais Sem terra (MST) na luta pela e na terra no mesmo

periacuteodo

bull Agronegoacutecio Questatildeo Agraacuteria e Dependecircncia no Brasil (Registro PRPPG

68812016)

O objetivo geral dessa pesquisa eacute o de estudar as relaccedilotildees entre o modelo de

desenvolvimento pautado no agronegoacutecio a inserccedilatildeo do Brasil como exportador de

commodities na divisatildeo internacional do trabalho e o aprofundamento da

dependecircncia e da superexploraccedilatildeo da forccedila de trabalho no campo mesmo com a

propalada modernizaccedilatildeo da agricultura

Questatildeo Agraacuteria e Conflitos sociais no Campo no Norte do Espiacuterito SantoEsta pesquisa objetiva investigar a intrincada e controversa problemaacutetica agraacuteria na

regiatildeo norte do estado do Espiacuterito Santo procurando compreender as lutas

camponesas pelo acesso agrave terra enquanto movimentos sociais por um lado e o

papel desempenhado pelo Estado concebido enquanto espaccedilo e instrumento de

mediaccedilatildeo e resoluccedilatildeo de conflitos Compreende-se por princiacutepio que os conflitos

agraacuterios na regiatildeo delimitada decorrem diretamente do intrincado processo de

delimitaccedilatildeo da fronteira norte-capixaba cuja imprecisatildeo desde o periacuteodo colonial

brasileiro levou ao surgimento jaacute no seacuteculo XX do litiacutegio entre os Estados do

Espiacuterito Santo e Minas Gerais resolvido somente no ano de 1963 por meio de

tratado firmado entre os dois estados O trabalho se justifica pela sua originalidade

uma vez que satildeo pouquiacutessimos os estudos voltados para a compreensatildeo do tema

e por sua relevacircncia poliacutetica e social pelo fato de compreender um problema que

atravessa vaacuterias deacutecadas sem definitiva resoluccedilatildeo Nesse sentido eacute interesse da

presente pesquisa tratar da chamada Questatildeo Lindeira considerando as novas

teacutecnicas e metodologias de pesquisa documental as novas fontes documentais

outrora inacessiacuteveis aleacutem eacute claro de novos apontamentos de natureza teoacuterica

Expropriaccedilatildeo e produccedilatildeo da terra das aacuteguas e das florestas e desubjetividades no norte do Espiacuterito Santo (Registro PRPPG 66302015)

A pesquisa objetiva analisar como se configuram e se articulam as formas de

expropriaccedilatildeo da terra e das subjetividades nas comunidades do campo na regiatildeo

norte do Espiacuterito Santo e os respectivos movimentos de resistecircncia e produccedilatildeo natildeo

soacute da terra da aacutegua e da floresta como tambeacutem das subjetividades dos respectivos

povos que trabalham e vivem diretamente de tais recursos O extremo norte capixaba

por sua vez estaacute entre as regiotildees de maior iacutendice de concentraccedilatildeo fundiaacuteria do

Espiacuterito Santo e cuja consequecircncia concentra um grande nuacutemero de famiacutelias sem

terras Este grande nuacutemero de famiacutelias sem terras constitui vaacuterios assentos rurais do

norte do Espiacuterito Santo e uma das formas de resistecircncia agrave loacutegica do agronegoacutecio tem

sido sua agenda educacional e os projetos para a escolarizaccedilatildeo do campo O avanccedilo

do Agronegoacutecio tem impactado fortemente os povos da terra das florestas e das

aacuteguas Neste cenaacuterio social histoacuterico e cultural de confronto de loacutegicas de projetos

de comunidade e sociedade busca-se problematizar e investigar as formas de

expropriaccedilatildeo da terra e seus impactos na produccedilatildeo da subjetividade como tambeacutem a

resistecircncia e a constituiccedilatildeo por parte das comunidades do campo da terra e de suas

subjetividades

Cultura material e imaterial praacuteticas e saberes em aacutereas campesinas doestado do Espiacuterito Santo

O projeto tem por objetivo inventariar elementos da cultura material e imaterial que eacute

produzida em territoacuterios campesinos do estado do Espiacuterito Santo evidenciando as

praacuteticas que os constituem historicamente e os modos como os atores sociais destas

localidades produzem e se relacionam com elas para configurar o que afirma seu

espaccedilo e tempo de viver Compreende que a cultura das localidades funda-se dentre

outras questotildees nas praacuteticas e na materialidade que satildeo produzidas e consumidas

pelos atores sociais Busca-se compreender e significar os usos e as apropriaccedilotildees que

satildeo feitos dos objetos que constituem o cenaacuterio da vida campesina entendendo que a

produccedilatildeo de um espaccedilo estaacute associada agravequilo que se faz com as circunstacircncias dadas

e produzidas por eles

O ensino de Liacutenguas e a formaccedilatildeo de professores na perspectiva dos novosletramentos e multiletramentos no norte do Estado do Espiacuterito Santo (Registro

PRPPG 77492017)

Este projeto tem o objetivo pesquisar epistemologias e metodologias identificadas

no ensino de Liacutengua Inglesa e Liacutengua Portuguesa no contexto local e a construccedilatildeo

de propostas de colaboraccedilatildeo visando agrave capacitaccedilatildeo de professores de Inglecircs e

Liacutengua Portuguesa A priori em sua fase inicial destaca-se a elaboraccedilatildeo de accedilotildees

de investigaccedilatildeo leitura e anaacutelise de textos teoacutericos e documentos oficiais nacionais

e regionais que regulamentam o ensino de Liacutengua Inglesa e Liacutengua Materna nas

escolas puacuteblicas do Brasil e da regiatildeo Para desenvolver as atividades de pesquisa

no nuacutecleo do CEUNESUFES tem-se a previsatildeo de parceria com a(s) secretarias(s)

Municipal(is) de Educaccedilatildeo Na escola parceira buscar-se-aacute compreender o perfil

dos professores de Liacutengua Portuguesa e Liacutengua Inglesa suas metodologias de

ensino e problemas relacionados ao ensino e aprendizagem de liacutengua materna e

adicional

Nuacutecleo de Estudos em Educaccedilatildeo e Ensino Teorias e Lutas Sociais - NEETEL

A presente pesquisa propotildee um ciclo de estudos a partir do resgate e da

introduccedilatildeo de trabalhos realizados por intelectuais que dedicaram suas vidas ao

combate agrave barbaacuterie que compotildee os quadros ideoloacutegicos discursivos e teoacuterico-

cientiacuteficos que legitimaram ndash e ainda legitimam ndash os violentos processos histoacutericos

da construccedilatildeo social de alguns grupos humanos O projeto em questatildeo se

apresenta enquanto proposta de Educaccedilatildeo e Produccedilatildeo cientiacutefico-acadecircmica de

combate agrave barbaacuterie e de defesa de novas experiecircncias educativas e de ensino

populares e libertadoras Ainda na tentativa de combate pela via educativa das

forccedilas brutas ndash simboacutelicas e factuais ndash dos processos de opressatildeo e degradaccedilatildeo

humana manifestos ao longo de nossa histoacuteria eacute que os estudos das pedagogias

socialistas vecircm em muito contribuir para se pensar a educaccedilatildeo como experiecircncia

de erradicaccedilatildeo da ignoracircncia e da barbaacuterie contidas na ordem capitalista burguesa

731 Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP)

Na Universidade Federal do Espiacuterito Santo ndash Centro Universitaacuterio Norte do Espiacuterito

Santo em consonacircncia com a Resoluccedilatildeo nordm 4662012 do Conselho Nacional de

Sauacutede Resoluccedilatildeo nordm 87908 do Conselho Federal de Medicina Veterinaacuteria e a Lei

Federal nordm 1179408 recomenda-se que todos os projetos de pesquisa que

envolvam seres humanos eou animais devem ser submetidos aos Comitecircs de

Eacutetica em Pesquisa de modo a assegurar os direitos e deveres que dizem respeito

aos participantes da pesquisa agrave comunidade cientiacutefica e ao Estado

A missatildeo dos Comitecircs de Eacutetica em Pesquisa (CEP) eacute salvaguardar os direitos e a

dignidade dos sujeitos envolvidos na pesquisa e contribuir para a qualidade das

pesquisas e para a discussatildeo do papel da pesquisa no desenvolvimento

institucional e no desenvolvimento social da comunidade O CEP contribui ainda

para a valorizaccedilatildeo do pesquisador que recebe o reconhecimento de que sua

proposta eacute eticamente adequada Cabe ao CEP tambeacutem realizar atividades de

caraacuteter consultivo e fornecer orientaccedilatildeo acerca de como tornar expliacutecita no projeto

de pesquisa a garantia de respeito aos princiacutepios eacuteticos de natildeo maleficecircncia

beneficecircncia justiccedila e autonomia aos sujeitos

Garantindo a transparecircncia e os princiacutepios eacuteticos e de integridade todos os

protocolos de pesquisa envolvendo seres humanos devem ser submetidos ao

Sistema CEPCONEP (Comissatildeo de Eacutetica em PesquisaComissatildeo Nacional de

Eacutetica em Pesquisa) por meio da Plataforma Brasil A Plataforma Brasil eacute um

sistema eletrocircnico criado pelo Governo Federal para sistematizar o recebimento

dos projetos de pesquisa envolvendo seres humanos nos Comitecircs de Eacutetica em

todo o paiacutes

74 EXTENSAtildeO

A universidade eacute um espaccedilo onde se possibilita a agregaccedilatildeo de inuacutemeros saberes e eacute

base para formaccedilatildeo de sujeitos Desta forma eacute um espaccedilo de poder e de disputa onde

se coloca em cheque resgatar sua missatildeo social de construccedilatildeo de cidadania e

reafirmaccedilatildeo da luta por outro projeto de sociedade

Paralelamente ao trabalho da Pesquisa a Extensatildeo produz outra forma de conhecimento

pela qual o estudante entra em contato com o mundo que o cerca e eacute atraveacutes dessa

realidade que ele pode complementar o seu aprendizado Para que isso ocorra eacute

necessaacuterio que se veja as atividades de Extensatildeo como peccedilas de um processo do ensino

e natildeo como um simples acontecimento fora da Universidade em que os estudantes vatildeo agrave

comunidade para prestar serviccedilos Pelo contraacuterio a ideia de promover a Extensatildeo dentro

da Universidade vem ao encontro da ideia de se conhecer reconhecer e dar visibilidade a

outras formas de saberes e de conhecimento

A Extensatildeo eacute um processo educativo cultural cientifico e poliacutetico que articula o Ensino e

a Pesquisa de forma indissociaacutevel e viabiliza a relaccedilatildeo transformadora entre a

Universidade e a sociedade Um espaccedilo que convoca a universidade para o

aprofundamento de seu papel como instituiccedilatildeo comprometida com a transformaccedilatildeo social

e que promove a aproximaccedilatildeo da produccedilatildeo e socializaccedilatildeo de conhecimentos para aleacutem

dos muros

A Extensatildeo universitaacuteria estaacute baseada nos princiacutepios de reciprocidade emancipaccedilatildeo

interdisciplinaridade transdisciplinaridade e multiprofissionalidade Tem como propoacutesito

contribuir com a promoccedilatildeo da interaccedilatildeo dialoacutegica da Universidade com outros setores da

sociedade favorecendo o surgimento de respostas inovadoras aos desafios locais

regionais e nacionais

As accedilotildees de Extensatildeo apresentam-se sob as formas de Programas Projetos Cursos

Eventos Prestaccedilotildees de Serviccedilos e Publicaccedilotildees originadas de sua produccedilatildeo acadecircmica

Na UFES essas accedilotildees podem ser propostas por docentes servidores teacutecnico-

administrativos discentes e colaboradores externos e a sua coordenaccedilatildeo deve ser

exercida por docentes e servidores teacutecnico-administrativos do quadro efetivo da

Instituiccedilatildeo Os discentes podem coordenar eventos de extensatildeo desde que

supervisionados por algum docente As atividades de Extensatildeo deveratildeo atender agraves

diretrizes de natureza acadecircmica ter relevacircncia social cultivar relaccedilotildees multilaterais

promover impacto na formaccedilatildeo dos estudantes e geraccedilatildeo de produtos

No acircmbito do CEUNES podemos citar alguns projetos de Extensatildeo que buscam envolver

a comunidade acadecircmica e a comunidade externa em atividades comuns

Projeto de Coleta Seletiva

Este projeto tem por objetivo promover discussotildees na comunidade universitaacuteria e externa

acerca da temaacutetica socioambiental atraveacutes de oficinas palestras e exibiccedilotildees de filmes de

temaacutetica socioambiental tendo como fio condutor a coleta seletiva solidaacuteria

Projeto Encantos e Encontros

Este projeto visa favorecer a interaccedilatildeo entre estudantes dos diferentes cursos servidores

do CEUNES e comunidade em geral contribuindo para a melhoria da qualidade de vida

atraveacutes da expressatildeo artiacutestico-musical

No acircmbito do Departamento de Educaccedilatildeo e Ciecircncias Humanas (DECH) responsaacutevel pela

Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo podemos citar os seguintes projetos de Extensatildeo

CineMimesis

O projeto propotildee um trabalho de debate e discussatildeo que aborda diferentes fenocircmenos e

realidades sociais Problematiza temas nevraacutelgicos que marcam a histoacuteria visando

compreendecirc-los atraveacutes do diaacutelogo entre as aacutereas das Ciecircncias Humanas e Sociais e o

Cinema que por sua vez representa expressa e redesenha a realidade nos seus

diferentes periacuteodos histoacutericos Eacute tambeacutem uma iniciativa de tentar sanar a observada

carecircncia de espaccedilos culturais e de debates no universo acadecircmico do Ceunes

Considerando a Universidade o espaccedilo por excelecircncia da produccedilatildeo de conhecimento

do debate e da criaccedilatildeo o CineMimesis neste sentido contribuiraacute para a expansatildeo do

universo cultural dos membros de nossa comunidade acadecircmica e da criaccedilatildeo destes

espaccedilos de troca de conhecimento e debates

Observatoacuterio dos Conflitos no Campo (OCCA)

Este projeto tem como objetivo monitorar e registrar os conflitos no campo no estado do

Espiacuterito Santo alimentando o Banco de Dados dos Conflitos no Campo da Comissatildeo

Pastoral da Terra (CPT) bem como realizar estudos a respeito da territorialidade de

povos e comunidades tradicionais contribuindo para proporcionar sua visibilidade

territorial e suas resistecircncias frente a projetos desenvolvimentistas hegemocircnicos

Feira Camponesa no CEUNES

O projeto possui o objetivo de promover a integraccedilatildeo entre os saberes populares e os

saberes cientiacuteficos a partir do diaacutelogo entre a produccedilatildeo campesina de alimentos a

Agroecologia a seguranccedila e soberania alimentar e a Educaccedilatildeo do Campo Para tanto

realizaremos uma Feira Camponesa permanente dentro do campus da UFESSatildeo Mateus

Tal feira seraacute construiacuteda por docentes e discentes da instituiccedilatildeo em colaboraccedilatildeo com

representantes dos movimentos sociais envolvidos no projeto A partir da existecircncia e

permanecircncia da Feira Campesina no campus pretendemos promover o diaacutelogo entre

agricultores estudantes professores e outros membros da sociedadecomunidade no

intuito de contribuir com o fortalecimento do Campo e das experiecircncias de resistecircncia ao

modelo hegemocircnico de agricultura

Construccedilatildeo das Feiras de Reforma Agraacuteria em busca do diaacutelogo com asociedade

O objetivo deste projeto eacute construir promover e participar das feiras da reforma agraacuteria

nos diversos municiacutepios do Espiacuterito Santo e de outras na regiatildeo sudeste contribuindo

para o diaacutelogo com a sociedade atraveacutes da disponibilizaccedilatildeo de alimentos saudaacuteveis da

cultura e da arte camponesa compreendendo e promovendo uma inserccedilatildeo autocircnoma dos

agricultores nos mercados locais e regionais proporcionando-lhes melhoria da renda e da

qualidade de vida e ainda fortalecendo sua identidade politico-cultural

Curso Aspectos do Legado Teoacuterico e Poliacutetico do Florestan Fernandes

O presente Projeto de Extensatildeo consiste na realizaccedilatildeo de um Curso organizado em cinco

moacutedulos de uma semana cada em parceria com a Escola Nacional Florestan

Fernandes ndash ENFF (Escola de Formaccedilatildeo do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem

Terra ndash MST) para estudar o legado teoacuterico e poliacutetico do Florestan Fernandes O Curso

seraacute desenvolvido nas dependecircncias da ENFF localizada no municiacutepio de Guararema

estado de Satildeo Paulo Os participantes seratildeo articulados e mobilizados pela ENFF em

conjunto com os Movimentos Sociais de maneira a constituir a turma baseado nos

objetivos previstos na construccedilatildeo do curso O estudo proposto baseia-se em grandes

temaacuteticas enfrentadas por Florestan Fernandes na ordem do seu desenvolvimento

cronoloacutegico permitindo que os participantes o entendam no contexto em que a obra e os

argumentos foram produzidos Destaca-se que o curso teraacute uma abrangecircncia nacional o

que vai enriquecer para aleacutem dos estudos em sala de aula o fato de haver um

intercacircmbio de experiecircncias de vivecircncias e problemas que a realidade da luta social

impotildee neste contexto soacutecio-histoacuterico

75 Nuacutecleo Integrado de Praacuteticas Pedagoacutegicas Pesquisa e Extensatildeo em Educaccedilatildeodo Campo - (NPPCampo)

O Nuacutecleo Integrado de Praacuteticas Pedagoacutegicas Pesquisa e Extensatildeo em Educaccedilatildeo do

Campo - (NPPCampo) visa se consolidar como um espaccedilo de cooperaccedilatildeo muacutetua entre os

docentes responsaacuteveis pela orientaccedilatildeo das atividades praacuteticas como componente

curricular do curso de Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo CEUNESUFES Neste

sentido o NPPCampo se propotildee a

Proporcionar um espaccedilo que permita a integraccedilatildeo estudo pesquisa e extensatildeo

em Educaccedilatildeo do Campo

Integrar as diferentes aacutereas do conhecimento Ciecircncias Naturais e Ciecircncias

Humanas e Sociais presentes no Curso de Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo

Promover a aproximaccedilatildeo entre universidade comunidades camponesas e escolas

do campo

Valorizar fortalecer e ressignificar os saberes tradicionais camponeses

Professores no NPPCampo estatildeo tambeacutem vinculados ao Nuacutecleo de Estudos e Pesquisa

em Educaccedilatildeo do Campo Natureza e Sociedade ndash NUCAMPO presente no Diretoacuterio dos

Grupos de Pesquisa no Brasil a fim de integrar pesquisa ensino e extensatildeo Aleacutem disso

nossa intenccedilatildeo eacute que o NPPCampo se integre com outros nuacutecleos existentes no Ceunes

a fim de promovermos a interdisciplinaridade entre diferentes aacutereas do conhecimento natildeo

restritas ao Departamento de Educaccedilatildeo e Ciecircncias Humanas tampouco ao curso de

Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo Consolidaremos o NPPCampo a partir da

interdisciplinaridade e integraccedilatildeo entre os projetos jaacute existentes no curso (listados acima)

bem como dos futuros projetos a serem desenvolvidos Em funccedilatildeo de sua natureza

interdisciplinar as atividades a serem desenvolvidas pelo NPPCampo estaacute em completa

sintonia com as linhas de pesquisa do Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Ensino da

Educaccedilatildeo Baacutesica (PPGEEB) Dessa forma a existecircncia do espaccedilo do NPPCampo ao

facilitar essa aproximaccedilatildeo com o PPGEEB tambeacutem facilitaraacute a convivecircncia dos alunos do

curso de Licenciatura com os estudantes do mestrado

Assim visando implementar e consolidar o NPPCampo propomos que este seja

composto pelos seguintes laboratoacuterios

A) Laboratoacuterio de Teorias e Praacuteticas de Ensino em Ciecircncias da Natureza (CENA)

O Laboratoacuterio de Teorias e Praacuteticas de Ensino em Ciecircncias da Natureza ndash CENA visa

integrar sobretudo os docentes da aacuterea de Ciecircncias da Natureza do curso de

Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo Essa integraccedilatildeo se daraacute via elaboraccedilatildeo

coordenaccedilatildeo e orientaccedilatildeo conjunta em projetos de ensino pesquisa e extensatildeo

promovendo a interdisciplinaridade entre as diferentes aacutereas que compotildeem as ciecircncias da

natureza biologia quiacutemica e fiacutesica bem como aacutereas correlatas como agroecologia

filosofia da ciecircncia e matemaacutetica Dentre os objetivos do CENA estatildeo

Promover a elaboraccedilatildeo de materiais didaacuteticos e novas praacuteticas pedagoacutegicas que

viabilizem a consolidaccedilatildeo de uma educaccedilatildeo libertadora nas Escolas do Campo

Desenvolver projetos de ensino pesquisa e extensatildeo conectando as diferentes

aacutereas das Ciecircncias da Natureza em diaacutelogo com outras aacutereas do conhecimento

Proporcionar um espaccedilo de reflexatildeo onde os educandos e educandas sejam

sujeitos de sua proacutepria formaccedilatildeo

Neste sentido dentre os projetos de pesquisa que se articulam ao CENA temos

Saberes populares e formaccedilatildeo docente o resgate da Ciecircncia no saber das

comunidades quilombolas

Quem somos caracterizando os estudantes do curso de Licenciatura em Educaccedilatildeo

do Campo CEUNESUFES

E dentre os projetos e atividades de extensatildeo articulados ao CENA temos

Feira Camponesa dialogando Agroecologia e Educaccedilatildeo do Campo (Registro

PROEX 401727)

Homem e natureza na Planiacutecie Quaternaacuteria do Rio Doce (Registro PROEX

200789)

Saboaria Natural Artesanal autonomia uso terapecircutico e consciecircncia ambiental

Aleacutem disso o CENA tambeacutem iraacute dialogar com as Ciecircncias Humanas e Sociais presentes

no Curso de Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo promovendo a interdisciplinaridade

entre as diferentes aacutereas de conhecimento Adicionalmente o CENA apoiaraacute e participaraacute

de projetos de ensino pesquisa e extensatildeo que seratildeo realizados de forma multi e

interdisciplinar entre departamentos do CEUNESUFES e outras universidades

Por fim atrelado ao CENA estaraacute futuramente o Espaccedilo Aberto de Ensino da Educaccedilatildeo

do Campo que seraacute localizado na Fazenda Experimental Este Espaccedilo Aberto de Ensino

seraacute destinado a atividades pedagoacutegicas em local que permita a simulaccedilatildeo de ambientes

naturais e onde possam ser realizadas atividades praacuteticas integradas aos conhecimentos

debatidos na Educaccedilatildeo do Campo

B) Laboratoacuterio de Estudos em Ensino e Aprendizagem de Liacutenguas

O objetivo do laboratoacuterio de estudos em ensino e aprendizagem de liacutenguas eacute investigar os

processos de ensino aprendizagem de Liacutengua Portuguesa e liacutengua adicional na educaccedilatildeo

baacutesica nas modalidades oral e escrita e em interface com outras semioses os usos

sociais da linguagem em uma perspectiva soacutecio-histoacuterica no intuito de contribuir para a

formaccedilatildeo de professores de liacutenguas via projetos de pesquisa e extensatildeo que se articulem

com as linhas de pesquisa no acircmbito do CEUNES bem como desenvolver pesquisas e

trocas de experiecircncias na realizaccedilatildeo de estudos e debates de ideias comuns

possibilitando o intercacircmbio com grupos temaacuteticos de pesquisa e extensatildeo em outras

instituiccedilotildees

O intuito de se investigar os processos de ensino e aprendizagem de liacutenguas natildeo soacute

potencializa a investigaccedilatildeo da formaccedilatildeo professores na aacuterea de linguagens mas tambeacutem

potencializa em niacutevel macro a nucleaccedilatildeo de pesquisas em outras aacutereas das Ciecircncias

Humanas e Sociais e Ciecircncias da Natureza (histoacuteria geografia ciecircncias matemaacutetica

fiacutesica etc) com vistas a fomentar a investigaccedilatildeo do ensino da educaccedilatildeo baacutesica e o seu

aprimoramento e consequentemente sua qualidade visto que a linguagem media toda

esfera de atividade humana e constroacutei significados nessas interaccedilotildees

Para tanto o projeto vislumbra a compreensatildeo das praacuteticas de ensino de Liacutengua

Portuguesa e Liacutengua Inglesa desenvolvidas por professores da escola puacuteblica juntamente

com o desejo de colaborar para que os mesmos sejam objetos de reflexatildeo e criacutetica

fundamentadas socio-historicamente com o auxiacutelio de epistemologias mais atuais e

representativas do uso de linguagem e tecnologia na atualidade Nesses termos

objetivamos investigar os processos formativos dos professores de liacutenguas das redes de

ensino da Educaccedilatildeo Baacutesica refletindo sobre as concepccedilotildees de liacutengua e linguagem e o

ensino e aprendizagem de liacutenguas que esses sujeitos abarcam para a proposiccedilatildeo de

projetos de pesquisa e extensatildeo que articulem as linhas apresentadas com o referencial

teoacuterico-metodoloacutegico no ensino de liacutenguas adicional e liacutengua materna na educaccedilatildeo baacutesica

Nessa perspectiva o Laboratoacuterio de Estudos em Ensino e Aprendizagem de Liacutenguas

propotildee algumas accedilotildees

Estabelecimento de parcerias com as Secretarias Municipais de Educaccedilatildeo dos

municiacutepios do norte do Estado participaccedilatildeo de grupos de professores de liacutengua

materna e adicional em curso de educaccedilatildeo continuada

Encontros de estudos leituras debates sobre a perspectivas de ensino de liacutenguas

materna e adicional na educaccedilatildeo baacutesica

Elaboraccedilatildeo eou Organizaccedilatildeo de materiais didaacuteticos por meio da perspectiva dos

Novos estudos do Letramento e Multiletramentos para serem utilizados no contexto

de ensino de liacutengua materna e adicional

Divulgaccedilatildeo dos resultados de pesquisa e projetos de educaccedilatildeo continuada com os

professores da educaccedilatildeo baacutesica por meio de artigos relatoacuterios seminaacuterios

Grupos temaacuteticos de pesquisa e extensatildeo em outras instituiccedilotildees (UFESgoiabeiras

UFMG Secretarias Municipais de Educaccedilatildeo)

Diante dessas consideraccedilotildees a constituiccedilatildeo de um laboratoacuterio de ensino e aprendizagem

de liacutenguas no contexto do norte do Estado do Espiacuterito Santo potencializa incursatildeo de

diversos participantes professores da educaccedilatildeo baacutesica puacuteblica em processos formativos e

o contato com a pesquisa universidade puacuteblica fortalecendo o diaacutelogo com a

comunidade acadecircmica no processo de investigaccedilatildeo e reflexatildeo das realidades vividas e

construiacutedas no norte do estado

C) Laboratoacuterio de Estudos da Questatildeo Agraacuteria

O Laboratoacuterio de Estudos da Questatildeo Agraacuteria constitui uma proposta de trabalho

interdisciplinar que tem como princiacutepio orientador promover estudos e pesquisas a

respeito da Questatildeo Agraacuteria incorporando questotildees relacionadas ao modo capitalista de

produccedilatildeo seu avanccedilo sobre o campo e os conflitos desencadeados bem como aos

processos de resistecircncia construiacutedos pelos grupos sociais subalternizados Neste sentido

nossas temaacuteticas de estudo versam sobre a expansatildeo capitalista no campo a

concentraccedilatildeo fundiaacuteria a expropriaccedilatildeo camponesa e de povos e comunidades

tradicionais o agronegoacutecio o hidronegoacutecio mineronegoacutecio seus impactos e os conflitos

territoriais decorrentes as formas de territorialidade camponesa e tradicional as

ocupaccedilotildees camponesas de terras a reapropriaccedilatildeo dos territoacuterios tradicionalmente

ocupados as praacuteticas camponesas da Agroecologia em contraponto aos princiacutepios da

Revoluccedilatildeo Verde o Cooperativismo a formaccedilatildeo e organicidade do campesinato dentre

outras

Estas temaacuteticas articulam conhecimentos das aacutereas da Sociologia Geografia Histoacuteria

Pedagogia e Agroecologia ndash trabalhadas em atividades de Ensino da Licenciatura em

Educaccedilatildeo do Campo e tambeacutem em alguns projetos de Pesquisa e Extensatildeo

Dentre os projetos de Pesquisa que se articulam agrave proposta encontram-se neste

momento

bull A questatildeo Agraacuteria e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra noEspiacuterito Santo histoacuteria conquistas impasses e atualidade da Reforma Agraacuteria(Registro PRPPG 75592016)

Agronegoacutecio Questatildeo Agraacuteria e Dependecircncia no Brasil (Registro PRPPG

68812016)

Cooperaccedilatildeo Agroinduacutestrias e o Aproveitamento de Resiacuteduos Vegetais noProcesso de Transiccedilatildeo Agroecoloacutegica nos Assentamentos de Reforma Agraacuteria(Registro PRPPG 69312016)

Dentre os projetos de Extensatildeo que se articulam agrave proposta temos

bull Observatoacuterio dos Conflitos no Campo (OCCA) (Registro PROEX 400207)

bull Construccedilatildeo das Feiras de Reforma Agraacuteria em busca do diaacutelogo com asociedade (Registro PROEX 401493)

Curso Aspectos do Legado Teoacuterico e Poliacutetico do Florestan Fernandes (Registro

PROEX 100373)

PROEX 401727)

Os projetos vinculados ao Laboratoacuterio jaacute realizam suas atividades atraveacutes da inter relaccedilatildeo

entre Ensino Pesquisa e Extensatildeo conforme apontado pelo Projeto Poliacutetico Pedagoacutegico

do curso de Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo e tambeacutem pelo Plano de

Desenvolvimento Institucional da UFES Neste sentido buscam articular o conhecimento

construiacutedo durante o Tempo Universidade com a pesquisa e atuaccedilatildeo em espaccedilos sociais

exteriores a ela tais como movimentos sociais do campo famiacutelias camponesas

comunidades tradicionais dentre outros

O Laboratoacuterio de Estudos da Questatildeo Agraacuteria tem como objetivo geral promover os

estudos e pesquisas relacionados agrave Questatildeo Agraacuteria articulando projetos de Pesquisa e

Extensatildeo que jaacute vecircm sendo realizados junto ao curso de Licenciatura em Educaccedilatildeo do

Campo De forma especiacutefica visa contribuir para a formaccedilatildeo qualificada dos estudantes

do curso de Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo contribuir com o crescimento social

criacutetico e cidadatildeo dos estudantes por meio de reflexotildees conjuntas e atuaccedilatildeo praacutetica junto

a demandas sociais de movimentos sociais grupos e comunidades do campo aproximar

a universidade dos demais setores da sociedade num processo de encontro de saberes

cientiacuteficos e populares estimular e orientar a produccedilatildeo de pesquisas cientiacuteficas ligadas agraves

temaacuteticas

Atividades de extensatildeo tambeacutem estatildeo contempladas na organizaccedilatildeo curricular proposta

do Curso de Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo do CEUNESUFES por meio das

disciplinas Projeto Integrado de Ensino Pesquisa e Extensatildeo (PIEPE) I II III IV e V e

das Atividades Complementares destacadas como participaccedilatildeo em projetos de extensatildeo

apresentaccedilatildeo de trabalho em seminaacuterios semanas simpoacutesios congressos coloacutequios e

encontros regionais nacionais e internacionais de extensatildeo participaccedilatildeo da comissatildeo

organizadora de seminaacuterios semanas simpoacutesios congressos coloacutequios e encontros

nacionais regionais ou internacionais de extensatildeo participaccedilatildeo em accedilotildees de extensatildeo

(educativas artiacutesticas e culturais) de intervenccedilatildeo social inclusive voluntariado de curta

duraccedilatildeo pertinentes agrave aacuterea de formaccedilatildeo participaccedilatildeo em cursos de curta duraccedilatildeo

minicursos ou oficinas de atualizaccedilatildeo pertinentes agrave aacuterea de formaccedilatildeo participaccedilatildeo como

conselheiro em Cacircmaras e Conselhos da UFES participaccedilatildeo como representante de

Oacutergatildeos de Representaccedilatildeo Estudantil em Cacircmaras e Conselhos da UFES visitas a

museus centros de documentaccedilotildees bibliotecas centros culturais instituiccedilotildees

educacionais feiras e exposiccedilotildees publicaccedilatildeo de artigo de opiniatildeo em perioacutedico de

divulgaccedilatildeo natildeo cientiacutefica (meio impresso ou eletrocircnico) A soma das cargas horaacuterias de

tais disciplinas e das atividades complementares (detalhadas no ANEXO V) estabelecem

portanto o miacutenimo de 10 de sua carga horaacuteria total relacionada agrave extensatildeo em

conformidade com a Lei 130052014 do Plano Nacional da Educaccedilatildeo

8 Avaliaccedilatildeo do Processo Ensino-Aprendizagem

O processo de avaliaccedilatildeo do ensino-aprendizagem dos discentes eacute regulamentado pelo

Regimento Geral da UFES nos artigos 105 a 119

Para efeito de avaliaccedilatildeo seraacute exigido um miacutenimo de 2 (dois) trabalhos escolares por

periacuteodo letivo em cada disciplina Consideram-se trabalhos escolares os ldquotestes relatoacuterios

de trabalhos realizados provas escritas ou orais projetos e suas defesas monografias

estaacutegios supervisionados e outros trabalhos praacuteticos a criteacuterios dos Departamentos de

acordo com a natureza das disciplinasrdquo (Art 108)

A avaliaccedilatildeo da aprendizagem da Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo incidiraacute sobre o

aproveitamento dos educandos nos dois tempos formativos constituidores do curso o

Tempo Universidade e o Tempo Comunidade No Tempo Universidade a verificaccedilatildeo da

aprendizagem eacute feita por disciplina no periacuteodo letivo correspondente agrave apuraccedilatildeo da

frequecircncia agraves aulas

As avaliaccedilotildees desenvolvidas pelas disciplinas seguem o princiacutepio da avaliaccedilatildeo como

momento privilegiado de reflexatildeo sobre o processo de ensino-aprendizagem Nesse

sentido busca-se ressaltar o sentido formativo e diagnoacutestico da avaliaccedilatildeo superando-se

o seu uso para fins de classificaccedilatildeo e puniccedilatildeo A avaliaccedilatildeo poderaacute se processar por

mecanismos de auto e heteroavaliaccedilatildeo podendo incidir sobre produccedilotildees escritas

apresentaccedilotildees orais participaccedilatildeo em sala de aula seminaacuterios elaboraccedilatildeo de projetos

trabalhos em grupo etc As produccedilotildees individuais ou coletivas dos estudantes poderatildeo

receber retorno qualitativo conceitual ou quantitativo por parte dos educadores sem

prejuiacutezo para a combinaccedilatildeo de devolutivas qualitativas e quantitativas ao mesmo tempo

No Tempo Comunidade o acompanhamento e avaliaccedilatildeo das atividades realizadas pelos

educandos se daratildeo por meio do Diaacuterio Reflexivo instrumento de registro das praacuteticas e

reflexotildees cotidianas dos educandos no Tempo Comunidade em diaacutelogo com os

conteuacutedos trabalhados pelas disciplinas por meio de atividades orientadas pelos

educadores e por meio de visitas dos educadores agraves comunidades dos educandos

dentre outras atividades estabelecidas em cada periacuteodo letivo Conforme o Parecer nordm 1

de 2006 (CNE 2006) os cursos em Alternacircncia tecircm como princiacutepio o desenvolvimento

soacutecio-econocircmico do meio rural estabelecendo relaccedilatildeo expressiva entre as trecircs agecircncias

educativas ndash famiacutelia comunidade e escolauniversidade Por isso a avaliaccedilatildeo da

aprendizagem busca aferir o aproveitamento dos estudantes tambeacutem nos momentos em

que desenvolvem atividades junto agraves suas comunidades

Cabe ressaltar que contaremos com uma avaliaccedilatildeo formativa e processual Busca-se

uma formaccedilatildeo natildeo fragmentada dentro da perspectiva construtivista Assim a avaliaccedilatildeo

das disciplinas natildeo estaacute centrada na figura do professor e no conteuacutedo da disciplina mas

priorizaraacute as perspectivas inter multi e transdisciplinar inicialmente estimuladas pelos

Eixos Temaacuteticos mas que mediadas pela Pedagogia da Alternacircncia incorporem

questotildees colocadas pela realidade do educando Desse modo propotildeem-se como

instrumentos de avaliaccedilatildeo os portfoacutelios os relatoacuterios orientados bem como produtos

interdisciplinares a cada semestre como por exemplo materiais didaacuteticos para a

Educaccedilatildeo do Campo projetos agroecoloacutegicos para a agricultura familiar e planos de

intervenccedilatildeo local ndash produtos que dialogam com a perspectiva da integraccedilatildeo entre o

Ensino a Pesquisa e a Extensatildeo conforme preconiza o Plano de Desenvolvimento

Institucional da UFES

No final do periacuteodo letivo haveraacute em cada disciplina uma verificaccedilatildeo final abrangendo

todo o programa lecionado Estatildeo dispensados da verificaccedilatildeo final os alunos que

obtiverem meacutedia igual ou superior a 7 (sete) em cada disciplina As notas atribuiacutedas na

avaliaccedilatildeo dos trabalhos escolares e na verificaccedilatildeo final seratildeo expressas em valores

numeacutericos variando de zero a dez Seraacute considerado aprovado podendo obter os

creacuteditos oferecidos pela disciplina no periacuteodo letivo o aluno que satisfeitas as exigecircncias

da frequecircncia (de 75 ou mais das atividades escolares) obtiver creacutedito-nota igual ou

superior a 5 (cinco)

Seraacute considerado inabilitado o aluno que obtiver creacutedito-nota inferior a 5 (cinco) nas

disciplinas dos cursos de graduaccedilatildeo eou comparecer a menos de 75 das atividades

escolares Ao teacutermino de cada periacuteodo letivo seraacute atribuiacutedo ao aluno em cada disciplina

um determinado nuacutemero de pontos igual ao produto do creacutedito-nota pelo nuacutemero de

creacuteditos oferecidos pela disciplina no periacuteodo letivo

81 COMISSAtildeO PROacutePRIA DE AVALIACcedilAtildeO (CPA) E COMISSAtildeO PROacutePRIA DE

AVALIACcedilAtildeO DOS CENTROS DE ENSINO (CPAC)

A comissatildeo Proacutepria de Avaliaccedilatildeo (CPA) da Universidade Federal do Espiacuterito Santo

(UFES) segundo a resoluccedilatildeo nordm 492016 eacute uma comissatildeo permanente prevista pelo

Sistema Nacional de Avaliaccedilatildeo da Educaccedilatildeo Superior (SINAES) estabelecido pela Lei nordm

10861 de 14 de abril de 2004 e regulamentado pela Portaria Ministerial MEC nordm 2051

de 9 de julho de 2004 Eacute responsaacutevel pela coordenaccedilatildeo dos processos internos de

avaliaccedilatildeo da Instituiccedilatildeo A avaliaccedilatildeo interna eacute um processo de caraacuteter diagnoacutestico

formativo e de compromisso coletivo tendo como objetivo indicar agrave comunidade as

potencialidades e fragilidades da Instituiccedilatildeo no intuiacutedo de promover a qualidade das

accedilotildees de ensino pesquisa e extensatildeo observando os princiacutepios do SINAES (Sistema

Nacional de Avaliaccedilatildeo da Educaccedilatildeo Superior) e as especificidades da Universidade

No acircmbito institucional o Curso eacute avaliado pela Comissatildeo Proacutepria de Avaliaccedilatildeo da

UFES ndash CPA ndash e os Centros de Ensino constituiratildeo CPACs (Comissatildeo Proacutepria de

Avaliaccedilatildeo dos Centros de Ensino) integradas e articuladas com a CPA com o objetivo de

desenvolver seus processos internos de avaliaccedilatildeo Estes deteacutem a atribuiccedilatildeo e a

competecircncia de conduzir os processos de avaliaccedilatildeo internos e de sistematizaccedilatildeo bem

como de prestaccedilatildeo das informaccedilotildees de suas atividades aos Oacutergatildeos Colegiados

Superiores da Unes e ao INEP e divulgando-as agrave comunidade universitaacuteria contando

com apoio teacutecnico e financeiro da Instituiccedilatildeo

Representantes da Comunidade Universitaacuteria e da sociedade civil organizada participam

da CPA ndash UFES que possui a seguinte composiccedilatildeo

I dois representantes docentes

II dois representantes teacutecnico-administrativos

III dois representantes discentes sendo um da graduaccedilatildeo e um da poacutes-graduaccedilatildeo

IV um representante egresso de cursos da UFES

V dois representantes da sociedade civil organizada com amplitude regional

Jaacute as CPACs seratildeo constituiacutedas por

I dois representantes do corpo docente

II dois representantes do corpo teacutecnico-administrativo

III dois representantes discentes regulares

IV um representante egresso de cursos do Centro

V dois representantes da sociedade civil organizada da aacuterea de conhecimento dos

cursos oferecidos no Centro

Dentre as vaacuterias atribuiccedilotildees da CPA compete a ela coordenar o processo de avaliaccedilatildeo

interna e fazer a devolutiva do Relatoacuterio de Avaliaccedilatildeo Institucional anualmente agrave

comunidade universitaacuteria por meio de seminaacuterios eou outros eventos de natureza bem

como por meio documental aos dirigentes das unidades administrativas da Universidade e

aos Oacutergatildeos Colegiados Superiores

Agraves CPACs compete aleacutem de outras atribuiccedilotildees coordenar o processo de avaliaccedilatildeo

institucional do Centro de Ensino e prestar informaccedilotildees agrave CPA quando solicitado

82 AUTOAVALIACcedilAtildeO DO CURSO

A gestatildeo acadecircmica seraacute realizada pelo Colegiado do Curso organizado segundo

Regimento da UFES De acordo com a instruccedilatildeo normativa 0042016 da UFES a

autoavaliaccedilatildeo coloca-se no acircmbito da Autoavaliaccedilatildeo Institucional (AAI) e caracteriza-se

como processo de revisatildeo e autoanaacutelise que o curso faz de si com e para seus sujeitos

onde produz um autorretrato Esse processo ainda se constitui pedagoacutegico e

autoformativo pois serve agrave aprendizagem institucional e pessoal e por fim lanccedila as

bases da criacutetica que podem oferecer ferramentas agrave superaccedilatildeo de limites e agrave

transformaccedilatildeo do curso com a criaccedilatildeo de possibilidades de avanccedilo Para tanto os

seguintes princiacutepios de orientaccedilotildees da autoavaliaccedilatildeo do presente curso satildeo observados

a) ocorrer articulada agrave autoavaliaccedilatildeo institucional

b) integrar as naturezas formativa e de regulaccedilatildeo numa perspectiva de globalidade

c) deter-se sobre a formaccedilatildeo acadecircmica e profissional

d) estabelecer um processo dialoacutegico e observar as dimensotildees quantitativas e qualitativas

e) identificar potencialidades e fragilidades e destacar pontos fortes e fracos no processo

formativo

f) requerer competecircncias e habilidades dos atores sociais envolvidos neste processo de

construccedilatildeo coletiva

Nesse contexto o sistema de avaliaccedilatildeo do curso envolve todos os atores sociais atuantes

no processo de formaccedilatildeo Esse sistema estaacute fundamentado em fontes de informaccedilatildeo

cujo conjunto oferece subsiacutedios para tomadas de decisatildeo quanto agraves modificaccedilotildees

necessaacuterias no curso A avaliaccedilatildeo do Curso feita pelo Colegiado do Curso (Comissatildeo

Coordenadora) e pelo Nuacutecleo Docente Estruturante (NDE) leva em conta as informaccedilotildees

obtidas junto aos envolvidos no desenvolvimento do curso por meio de instrumentos tais

como questionaacuterios observaccedilotildees reuniotildees e discussotildees promovidas etc Aleacutem da

avaliaccedilatildeo do aproveitamento dos discentes e da avaliaccedilatildeo de curso o processo avaliativo

tambeacutem envolveraacute

a) Avaliaccedilatildeo dos docentes feita pelos discentes por meio de instrumento proacuteprio e

registrada no portal do professor

b) Avaliaccedilatildeo das disciplinas por parte dos professores responsaacuteveis por elas

c) Reuniotildees no tempo e espaccedilo de auto-organizaccedilatildeo com os professores e discentes

envolvidos no curso registradas para acompanhamento buscando enfocar o processo de

ensino-aprendizagem e a integraccedilatildeo curricular inter e transdisciplinar ou seja entre as

disciplinas e atividades em cada periacuteodo e ano letivo e entre as disciplinas e atividades

desenvolvidas ao longo do curso

Os resultados de tais avaliaccedilotildees serviratildeo como norteadores de eventuais mudanccedilas e

accedilotildees no curso refletindo no seu projeto pedagoacutegico Assim espera-se que os

instrumentos de avaliaccedilatildeo como ENADE a autoavaliaccedilatildeo e avaliaccedilotildees dos discentes e

docentes dentre outros no acircmbito do curso possibilite accedilotildees de avaliaccedilatildeoatualizaccedilatildeo

dos componentes curriculares do projeto poliacutetico do curso integraccedilatildeo e articulaccedilatildeo entre

accedilotildees de ensino pesquisa e extensatildeo aprimoramento na atuaccedilatildeo no estaacutegio

supervisionado na educaccedilatildeo baacutesica ao considerar os aspectos teoacutericos e praacuteticos a

transversalidade em aacutereas temaacuteticas da educaccedilatildeo e o desdobramento no contexto de

ensino dentre outros pontos

83 AVALIACcedilAtildeO ENADE

O Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) eacute um dos procedimentos de

avaliaccedilatildeo do Sistema de Nacional de Avaliaccedilatildeo da Educaccedilatildeo Superior (SINAES) O

ENADE verifica o desempenho dos estudantes em relaccedilatildeo aos conteuacutedos programaacuteticos

previstos nas diretrizes curriculares do respectivo curso de graduaccedilatildeo suas habilidades

para ajustamento agraves exigecircncias decorrentes da evoluccedilatildeo do conhecimento e suas

competecircncias para compreender temas exteriores ao acircmbito especiacutefico de sua profissatildeo

ligados agrave realidade brasileira e mundial e a outras aacutereas do conhecimento

9 APOIO AO DISCENTE

Atualmente quinze (15) professores constituem e atuam na docecircncia e gestatildeo do Curso

de Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo em sua Formaccedilatildeo Geral Especiacutefica e

Profissional bem como acompanham o Tempo Comunidade e ainda elaboram projetos

de ensino extensatildeo e pesquisa essenciais desde o iniacutecio dado o caraacuteter inovador da

Pedagogia da Alternacircncia Em relaccedilatildeo aos teacutecnicos administrativos conta-se com trecircs

servidores para favorecer o contato o acolhimento e o acompanhamento dos estudantes

para colaborar com a organizaccedilatildeo do aporte documental e apoiar os professores

No que se refere ao acompanhamento do desempenho do estudante no decorrer do

curso satildeo utilizados o Plano de Acompanhamento aos Estudos (PAE) e o Plano de

Integralizaccedilatildeo do Curso (PIC) conforme descrito na Resoluccedilatildeo nordm 682017 do CEPE que

objetiva estabelecer normas que regulamentem o acompanhamento acadecircmico por parte

dos Colegiados de Curso e as situaccedilotildees em que ocorrer o desligamento de estudantes

dos cursos de graduaccedilatildeo da UFES

Na aacuterea de Assistecircncia cabe ressaltar a relevacircncia do Programa de Assistecircncia

Estudantil da UFES (PROAES) coordenado pelo Departamento de Apoio Acadecircmico

(DAA) instituiacutedo em 2014 com a criaccedilatildeo da Proacute-Reitoria de Assuntos Estudantis e

Cidadania (PROAECI)

A Assistecircncia Estudantil eacute destinada aos estudantes que possuem renda per capita bruta

mensal de ateacute 15 salaacuterio miacutenimo e estaacute regulamentada pelo Decreto nordm 7234 de 19 de

julho de 2010 que dispotildee sobre o Programa Nacional de Assistecircncia Estudantil (PNAES)

Esse Programa tem como principais objetivos democratizar as condiccedilotildees de

permanecircncia dos jovens na Educaccedilatildeo Superior Puacuteblica Federal minimizar os efeitos das

desigualdades sociais e regionais na permanecircncia e conclusatildeo da educaccedilatildeo superior

reduzir as taxas de retenccedilatildeo e evasatildeo e contribuir para a promoccedilatildeo da inclusatildeo social

pela educaccedilatildeo

A execuccedilatildeo das accedilotildees relacionadas agrave Assistecircncia Estudantil ocorre nos termos da

Portaria 26252012-R que regulamenta a concessatildeo dos seguintes benefiacutecios

Compromisso com a qualidade de educaccedilatildeo conhecimento inovaccedilatildeo e cidadania

Democratizaccedilatildeo das condiccedilotildees para o acesso permanecircncia e conclusatildeo de cursosde graduaccedilatildeo presenciais

Liberdade de pesquisar e divulgar a cultura o pensamento a arte e o saber

Orientaccedilatildeo humanista e preparaccedilatildeo para o exerciacutecio pleno da cidadania

Defesa da justiccedila social e eliminaccedilatildeo de todas as formas de preconceito

Assistecircncia estudantil reconhecida como dever do Estado e como direito dosestudantes que comprovem situaccedilatildeo de vulnerabilidade socioeconocircmica segundocriteacuterios adotados pela instituiccedilatildeo

A PROAECI possui um setor denominado Divisatildeo de Acompanhamento Psicossocial e

Pedagoacutegico Sua atuaccedilatildeo se pauta na implementaccedilatildeo de praacuteticas de cuidado e atenccedilatildeo

ao estudante Elabora e efetiva accedilotildees baseadas no Plano Nacional de Assistecircncia

Estudantil nas aacutereas de promoccedilatildeo da sauacutede no acircmbito da educaccedilatildeo inserccedilatildeo e

qualificaccedilatildeo da permanecircncia do estudante afirmaccedilatildeo de autonomia dentre outros

No que se refere ao apoio estudantil no acircmbito do CEUNES a Coordenaccedilatildeo de Atenccedilatildeo

agrave Sauacutede e Assistecircncia Social (CASAS) eacute o setor responsaacutevel pelas praacuteticas de atenccedilatildeo agrave

sauacutede e assistecircncia social dos servidores e estudantes do Centro Universitaacuterio Norte do

Espiacuterito Santo (CEUNES) da UFES Implementa os programasprojetos realizados pela

Proacute-Reitoria de Gestatildeo de Pessoas (PROGEP) e Proacute-Reitoria de Assuntos Estudantis e

Cidadania (PROAECI) via Departamento de Apoio Acadecircmico (DAA) adequando tais

accedilotildees agrave realidade do Centro aleacutem de implementar projetos proacuteprios

No que se refere aos estudantes o CASAS desenvolve accedilotildees que contribuem para a

formaccedilatildeo acadecircmica possibilitando o acesso aos recursos disponiacuteveis na Universidade

ampliando a oportunidade de permanecerem nela e assim reduzindo os iacutendices de

evasatildeo e de retenccedilatildeo dos acadecircmicos As accedilotildees encontram-se pautadas na Resoluccedilatildeo

Nordm 0322009 do Conselho Universitaacuterio que aprova o Plano de Assistecircncia Estudantil da

A Coordenaccedilatildeo de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede e Assistecircncia Social tem desenvolvido as atividades

Enfermagem Desenvolve atividades com o objetivo de controlar e aferir sinais vitais

atender e encaminhar os servidores para consultas meacutedicas e efetuar convocaccedilatildeo

para exames perioacutedicos acompanhar ao hospital ou pronto-socorro em casos

urgentes fazer curativos desenvolver e executar programas de avaliaccedilatildeo da sauacutede do

trabalhador e campanhas de sauacutede executar programas de higiene e seguranccedila

prevenccedilotildees de acidentes e doenccedilas profissionais

Psicologia Desenvolve accedilotildees com o objetivo de prestar atendimento psicoloacutegico e

psicoassistencial no intuito de elevar a qualidade de vida dos servidores e alunos tanto

no que se refere ao seu ambiente de trabalho eou estudo quanto no acircmbito pessoal

Os atendimentos psicoloacutegicos satildeo realizados atraveacutes de atendimentos individuais ou

em grupo encaminhamentos agrave rede local de sauacutede e assessoria aos projetos de

extensatildeo assim como agrave Direccedilatildeo e Gerecircncias da instituiccedilatildeo promovendo um ambiente

adequado ao desenvolvimento de clima organizacional que favoreccedila o bem estar dos

alunos e funcionaacuterios

Serviccedilo Social O atendimento social ocorre a partir de entrevistas sociais

observaccedilatildeo agraves Licenccedilas para acompanhamento de pessoa doente na famiacutelia

orientaccedilotildees quanto aos serviccedilos sociais baacutesicos existentes e encaminhamentos agrave rede

local de assistecircncia social seleccedilatildeo e acompanhamento de estudantes beneficiados

pelos Programas de Assistecircncia Estudantil elaboraccedilatildeo de projetos que promovam a

inclusatildeo social do estudante e servidor

Administrativo As accedilotildees do teacutecnico-administrativo envolvem No CASAS ndash

Atendimento aos estudantes pessoalmente ou via telefone sobre informaccedilotildees dos

auxiacutelios estudantis confecccedilatildeo de carteirinhas do Restaurante Universitaacuterio assessoria

agraves assistentes sociais nos periacuteodos de cadastro estudantil assessoria agrave Gerecircncia do

Setor elaboraccedilatildeo de Memorandos e outros documentos solicitaccedilatildeo junto aos setores

responsaacuteveis de consertos e manutenccedilotildees nos materiais moacuteveis e aparelhos

utilizados no setor recebimento e distribuiccedilatildeo de documentos do setor de Protocolo ou

setores de departamentos do CEUNES

Destacamos ainda os seguintes Programas

Programa Institucional de Apoio Acadecircmico (PIAA)

O PIAA surge da necessidade de uma accedilatildeo institucional que visa o acompanhamento

acadecircmico dos estudantes de graduaccedilatildeo tendo em vista a promoccedilatildeo do sucesso

acadecircmico e o combate agrave retenccedilatildeo ao desligamento e agrave evasatildeo nos cursos de

graduaccedilatildeo da UFES O programa tem como proposta a criaccedilatildeo de atividades que

propiciem uma mais efetiva inserccedilatildeo do estudante no ambiente acadecircmico bem como o

acompanhamento de seu desempenho durante o curso e a preparaccedilatildeo de sua passagem

para a vida profissional Tambeacutem pode se obter como resultado o desenvolvimento do

protagonismo do estudante no que tange a sua formaccedilatildeo

O PIAA eacute composto por atividades que pretendem envolver professores servidores

teacutecnicos administrativos e estudantes favorecendo a afirmativa do pertencimento ao

curso e agrave Universidade O PIAA busca ultrapassar a visatildeo de ensino baseada na

transmissatildeo de conhecimento jaacute que provoca a participaccedilatildeo de estudantes e professores

e estimula a experienciaccedilatildeo de novas formas de ensinar e aprender

Nesse contexto alguns projetos institucionais tecircm sido desenvolvidos no curso de

Licenciatura da Educaccedilatildeo do Campo com vistas a inserir o aluno no ambiente acadecircmico

para a reduccedilatildeo da evasatildeo e o desligamento da graduaccedilatildeo Eis alguns projetos

desenvolvidos

A escrita nas Praacuteticas de Letramento Acadecircmico visa contribuir com o

desenvolvimento e aprimoramento dos alunos de graduaccedilatildeo da educaccedilatildeo do Campo

a fim de que tenham domiacutenios da escrita e dos gecircneros acadecircmicos de forma mais

consistente Essa percepccedilatildeo eacute fruto das interaccedilotildees com os alunos no decorrer dos

semestres ndash especialmente os iniciais ndash quando pontuavam que encontravam

grandes dificuldades de elaborar os trabalhos escritos e orais dentro de cada

disciplina ofertada Espera-se o aprimoramento da escrita dos alunos bem como a

compreensatildeo de que o desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita eacute

processual e de que podem ser aperfeiccediloadas nos eventos de letramento

Projeto de Tutoria entre Pares - Apoio Acompanhamento e Orientaccedilatildeo agrave vida

acadecircmica de estudantes do CEUNESUFES Tem como objetivo a criaccedilatildeo de um

Grupo de Apoio Acompanhamento e Orientaccedilatildeo agrave vida acadecircmica de novos

estudantes do CEUNESUFES o qual funcionaraacute como um formador e orientador de

trabalho voluntaacuterio de tutoria entre estudantes O objetivo eacute fornecer a oportunidade de

experiecircncia docente para estudantes em periacuteodos mais avanccedilados (tutores) que iratildeo

realizar atividades de tutoria com estudantes ingressantes (tutorados) em aacutereas de

aptidatildeo do tutor facilitando aleacutem do aprendizado a vivecircncia universitaacuteria destes

estudantes ingressantes

No que se refere aos discentes do curso de Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo aleacutem

de serem assistidos por atividades e projetos do CASAS a eles eacute garantido o custeio da

alimentaccedilatildeo (almoccedilo e jantar) no restaurante universitaacuterio aleacutem de cafeacute da manhatilde e cafeacute

da tarde no Tempo Universidade (TU) periacuteodo em que ficam alojados no Territoacuterio da

Cidadania

91 ACOMPANHAMENTO AO EGRESSO

De acordo com a PROGRAD o PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO DE

ESTUDANTE EGRESSO (PAEEg) visa criar um canal de comunicaccedilatildeo com o estudante

egresso e saber entre outras coisas como se deu a sua entrada no mundo do trabalho

qual eacute a sua visatildeo sobre a formaccedilatildeo que recebeu na Universidade a continuidade da sua

formaccedilatildeo em cursos em niacutevel de poacutes-graduaccedilatildeo e as suas opiniotildees para a melhoria da

qualidade do seu Curso de Graduaccedilatildeo Aleacutem disso renovado o contato dos egressos com

a UFES poderemos entatildeo divulgar via telefone mensagem de texto de celular ou e-mail

eventos oportunidades de colocaccedilatildeo profissional cursos e outras atividades que sejam

relevantes para eles O Programa prevecirc o contato com todos os ex-alunos de todos os

Cursos da UFES por ordem regressiva de periacuteodo de formaccedilatildeo colhendo dados sobre a

inserccedilatildeo dos egressos no mercado de trabalho acompanhando tambeacutem as mudanccedilas e

necessidades do mercado visando subsidiar os proponentes de cursos para a revisatildeo e

organizaccedilatildeo das propostas de formaccedilatildeo no intuito de formar profissionais cada vez mais

qualificados para o exerciacutecio de suas atribuiccedilotildees

Atualmente o acompanhamento ao egresso vem sendo feito por meio digital com o envio

de e-mails com questionaacuterios buscando informaccedilotildees sobre sua inserccedilatildeo profissional bem

como sua formaccedilatildeo continuada em cursos de poacutes-graduaccedilatildeo Satildeo realizadas tambeacutem

discussotildees via Nuacutecleo Docente Estruturante a respeito da divulgaccedilatildeo do Curso de

Licenciatura em Educaccedilatildeo do campo em Comunidades alvo e a construccedilatildeo de projetos de

apoio ao egresso sob o modo de formaccedilatildeo continuada

Vislumbra-se a realizaccedilatildeo de encontros anuais para a discussatildeo da formaccedilatildeo do

Licenciado em Educaccedilatildeo do Campo e oportunidades existentes no mercado de trabalho

bem como reflexotildees para o bom funcionamento do curso

10 Recursos Humanos

O Curso de Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo conta com o apoio de docentes e

teacutecnicos administrativos lotados no Departamento de Educaccedilatildeo e Ciecircncias Humanas do

CEUNESUFES

O Nuacutecleo Docente Estruturante ndash NDE no acircmbito dos Cursos de Graduaccedilatildeo da UFES

instituiacutedo pela Resoluccedilatildeo nordm 532012 e alterada pela Resoluccedilatildeo nordm 062016 tem funccedilatildeo

consultiva propositiva e de assessoramento sobre mateacuteria de natureza acadecircmica

Integra a estrutura de gestatildeo acadecircmica em cada Curso de Graduaccedilatildeo sendo

corresponsaacutevel pela elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo atualizaccedilatildeo e consolidaccedilatildeo do Projeto

Pedagoacutegico do Curso

O Nuacutecleo Docente Estruturante teraacute atuaccedilatildeo constante na melhoria do Curso e no

atendimento agraves inovaccedilotildees acadecircmicas Seus encontros ocorreratildeo conforme Resoluccedilatildeo

nuacutemero 62016 do Conselho de Ensino Pesquisa e Extensatildeo - CEPE ordinariamente no

miacutenimo 4 (quatro) vezes ao ano preferencialmente no iniacutecio de cada semestre letivo e

extraordinariamente por convocaccedilatildeo do Presidente ou por deliberaccedilatildeo da maioria

absoluta de seus membros devendo-se observar em ambos os casos a relevacircncia eou

urgecircncia do tema sendo analisadas as observaccedilotildees docentes e as teacutecnicas mais atuais

de ensino-aprendizagem assim como sua aplicaccedilatildeo no Curso

Sua composiccedilatildeo estaraacute de acordo com o Art 4ordm da Resoluccedilatildeo 62016 O Presidente do

NDE seraacute escolhido dentre os seus membros para mandato de 2 (dois) anos sendo

permitida 1 (uma) reconduccedilatildeo (sect1ordm inciso IV Art 4ordm) E vetada a conduccedilatildeo ao cargo de

Presidente do NDE ao Coordenador ou ao Coordenador em exerciacutecio do curso (sect2ordm

inciso IV Art 4ordm) A composiccedilatildeo do NDE seraacute de pelo menos 30 do total de docentes

que lecionam no curso denotando o compromisso entre a teoria e a praacutetica em todo o

processo de implantaccedilatildeo e atualizaccedilatildeo do PPC

Com relaccedilatildeo ao Projeto Pedagoacutegico de Curso o NDE tem papel crucial na elaboraccedilatildeo e

grande importacircncia em sua implantaccedilatildeo consolidaccedilatildeo e possiacuteveis atualizaccedilotildees Isso eacute

feito por meio das reuniotildees mensais das quais osas docentes que fazem parte discutem

e cooperam com sua construccedilatildeo

102 COLEGIADO DO CURSO

A gestatildeo acadecircmica seraacute realizada pelo Colegiado do Curso organizado segundo o

Estatuto e Regimento da UFES - RESOLUCcedilAtildeO CEPE Nordm 1187 O Colegiado do Curso

tem como competecircncia baacutesica decidir sobre as atividades didaacutetico-pedagoacutegicas dos

cursos aleacutem de planejar organizar coordenar superintender e fiscalizar o seu

desenvolvimento atuando em accedilatildeo integrada com o Nuacutecleo Docente Estruturante

Eacute constituiacutedo por docentes do curso em efetivo exerciacutecio e por representaccedilatildeo discente

regularmente matriculado no curso de Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo segundo

resoluccedilatildeo nordm472006 - CEPE A presidecircncia do colegiado eacute escolhida pelos membros do

colegiado O mandato do (a) Coordenador (a) e do (a) Suplente eacute de 02 anos permitida a

reconduccedilatildeo O Colegiado trabalha constantemente para o aprimoramento do Curso a

partir da atualizaccedilatildeo quanto agraves legislaccedilotildees especiacuteficas da aacuterea e agraves resoluccedilotildees do acircmbito

acadecircmico interno e externo Seratildeo realizadas reuniotildees mensais em calendaacuterio aprovado

pelos membros do Colegiado A carga horaacuteria prevista aleacutem de ser regida pela resoluccedilatildeo

082002 - CEPE eacute definida tambeacutem pelas funccedilotildees de cada um dos membros

O Colegiado do Curso de Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo - CEUNESUFES propotildee

uma forma inovadora de funcionamento na qual os membros possuem funccedilotildees definidas

e discutidas em preacutevias reuniotildees e que dependem da demanda vigente Essa

normatizaccedilatildeo de funccedilotildees (divisatildeo de tarefas e responsabilidades) aos membros do

Colegiado do curso de Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo ndash CEUNESUFES visa

melhorar a gestatildeo e desempenho do Colegiado dando conta das inuacutemeras e diversas

atribuiccedilotildees que lhe compete adotando princiacutepios e dinamismos de um espaccedilo que ao

mesmo tempo articula a centralidade com o planejamento divisatildeo de tarefas e processos

de avaliaccedilatildeo Este procedimento pretende tambeacutem qualificar a gestatildeo do Curso tanto

internamente como no acircmbito dos movimentos sociais do campo e da sociedade em geral

Descreve-se sucintamente as atividades de cada membro

A) Funccedilatildeo Membro 1 Atividades complementares

B) Funccedilatildeo Membro 2 Estaacutegio Supervisionado Trabalho de Conclusatildeo de Curso

C) Funccedilatildeo Membro 3 Disciplinas construccedilatildeo dos horaacuterios e acompanhamento do

oferecimento de disciplinas de veratildeoregulares (envio de comunicados aos alunos)

Calendaacuterio das etapas do curso (feito semestralmente) MatriacuteculaDesligamento de alunos

(Problemas com o site) Digitaccedilatildeo de Notas (abertura do portal) Processo seletivo

Divulgaccedilatildeo Site Organizaccedilatildeo e Participaccedilatildeo em Eventos Recepccedilatildeo dos alunos

Reconhecimento do Curso (Visita do MEC)NDE ENADE Formatura

D) Funccedilatildeo Membro 4 Auto-organizaccedilatildeo Infraestrutura e Alojamento AlimentaccedilatildeoRU

Financcedilas Convecircnio (FEST) - Fiscal de Contrato Contato com a Proacute-Reitoria de

Administraccedilatildeo (Proad) Departamento de Contabilidade e Financcedilas (DCF) e

Departamento de Contratos e Convecircnios (DCC)

E) Funccedilatildeo Membro 5 Relacionamento com oacutergatildeos externos e internos (comissotildees etc)

Reuniotildees do centro Representaccedilatildeo do curso Convocaccedilatildeo de reuniotildees Organizaccedilatildeo de

pautas Atendimento aos alunos Envio de e-mails aos alunos Reconhecimento do Curso

(Visita do MEC)NDE ENADE Formatura Auto-organizaccedilatildeo Tempo Comunidade e

PIEPE (I a V) proposta para organizaccedilatildeo implementaccedilatildeo de projetos planos de accedilatildeo

visitas etc

103 COORDENACcedilAtildeO DO CURSO

A Coordenaccedilatildeo do Curso eacute escolhida democraticamente pelos membros do colegiado

para um mandato de dois anos sendo uma coordenadora e uma sub-coordenadora

As principais funccedilotildees da coordenaccedilatildeo satildeo

a) Organizar a oferta de disciplinas para casa semestre letivo solicitando a oferta por parte

do Departamento e pedir o devido lanccedilamento no sistema para a Sugrad

b) Realizaccedilatildeo de reuniotildees em conjunto com o Nuacutecleo Docente Estruturante (NDE) com os

professores do curso antes do iniacutecio de cada semestre para discussatildeo dos planos de

ensino das disciplinas

c) Realizaccedilatildeo de reuniotildees com os discentes de cada periacuteodo do curso para apresentar os

professores e as disciplinas que seratildeo ofertadas no semestre

d) Realizar levantamento junto aos registros acadecircmicos da frequecircncia dos iacutendices de

evasatildeo dos trancamentos dos resultados das avaliaccedilotildees dentre outros aspectos com o

intuito de acompanhar o desempenho dos discentes

e) Organizar revisatildeo sistemaacutetica do Projeto Pedagoacutegico do Curso como um todo com a

participaccedilatildeo dos segmentos envolvidos no processo tanto do acircmbito interno como

externo

f) Revisatildeo e acompanhamento sistemaacutetico dos procedimentos acadecircmicos e

administrativos utilizados pelo curso

g) Organizaccedilatildeo de atividades extracurriculares para promover a integraccedilatildeo do corpo

docente e discente bem como para complementar a aprendizagem dos estudantes com

conhecimentos natildeo programados no curriacuteculo que podem ser desenvolvidos por exemplo

em forma de seminaacuterios mesas redondas conferecircncias workshops etc

h) Orientar os estudantes no que tange aos procedimentos de matriacuteculas e todos os

aspectos da vida acadecircmica

i) Convocar e coordenar as reuniotildees mensais do colegiado do Curso

j) Representar institucionalmente o Curso junto a outros oacutergatildeos internos e externos agrave Ufes

Para o desempenho dessas funccedilotildees e de acordo com a Regulamentaccedilatildeo de Atribuiccedilatildeo de

Carga Horaacuteria Semanal do Departamento de Educaccedilatildeo e Ciecircncias Humanas (DECH) eacute

atribuiacuteda uma carga horaacuteria de ateacute 30 horas semanais para o Coordenador de Curso

O atendimento aos discentes e docentes se daacute de forma presencial e tambeacutem via e-mail

institucional sempre que houver necessidade Esse atendimento busca dar

encaminhamentos agraves dificuldades e problemas de ordem pedagoacutegica e acadecircmica bem

como construir boas relaccedilotildees de convivecircncia e desempenho profissional contribuindo

com o bom desenvolvimento do Curso em todas as suas dimensotildees

Nesse sentido adota-se uma distribuiccedilatildeo de tarefas e responsabilidades envolvendo os

Membros do Colegiado e demais professoresas implementando o planejamento e os

processos de avaliaccedilatildeo contemplando a ampla participaccedilatildeo com a centralidade e foco no

desenvolvimento do curso (Vide a normatizaccedilatildeo de funcionamento do Colegiado do

Curso)

11 Infraestrutura

Para a realizaccedilatildeo das atividades do curso de Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo o

CEUNESUFES dispotildee de pavilhotildees de aulas bibliotecas auditoacuterios laboratoacuterios de

ensino e de informaacutetica para atividades didaacuteticas e Secretaria Uacutenica de Graduaccedilatildeo ndash

SUGRAD

O CEUNESUFES possui o Nuacutecleo de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede e Assistecircncia Social (NASAS)

que eacute o setor responsaacutevel pelas praacuteticas de atenccedilatildeo agrave sauacutede e assistecircncia social dos

servidores e estudantes do Centro Universitaacuterio Norte do Espiacuterito Santo Por ser um

Nuacutecleo da Universidade busca implementar no CEUNES os programasprojetos

realizados pela Secretaria de Assuntos Comunitaacuterios da UFES (SAC) e pela Secretaria de

Inclusatildeo Social da UFES (SIS) adequando tais accedilotildees agrave realidade do Centro

Aleacutem disso o Centro conta com uma Biblioteca que atende aos estudantes servidores

docentes e teacutecnicos administrativos da Instituiccedilatildeo bem como ao puacuteblico externo ndash com o

objetivo de promover o acesso a disseminaccedilatildeo e o uso da informaccedilatildeo como apoio ao

ensino agrave pesquisa e agrave extensatildeo contribuindo para o desenvolvimento socioeconocircmico e

cultural da regiatildeo

O acervo da Biblioteca consta de livros perioacutedicos correntes e avulsos CD-ROMs

relatoacuterios teses dissertaccedilotildees monografias normas teacutecnicas e apostilas dentre outros

para contribuir como apoio pedagoacutegico e cultural a seus usuaacuterios A biblioteca conta com

automaccedilatildeo do seu acervo por um sistema de gerenciamento de dados que tem seu

acesso remoto disponibilizado a qualquer terminal com internet sendo possiacutevel a

realizaccedilatildeo de consultas agrave base de dados reservas de material e renovaccedilatildeo online

A comunidade acadecircmica tem acesso ao acervo atraveacutes da consulta local e do

empreacutestimo domiciliar No cataacutelogo online da rede Pergamun o usuaacuterio pode pesquisar

tiacutetulos fazer reservas e entrando no acesso individual pode fazer renovaccedilotildees consultar

deacutebitos reservas etc

A biblioteca conta ainda com um acervo digital de e-books e e-journals informatizado e

integrado ao sistema da Biblioteca Central Os e-books proporcionam a comodidade de

acessar livros na integra sem que o usuaacuterio esteja no campus Aleacutem dos livros possui

tiacutetulos de perioacutedicos e publicaccedilotildees como Teses Dissertaccedilotildees e Trabalhos de Conclusatildeo

de Curso

Com cinco pisos a biblioteca possui uma aacuterea total de 240475 m2 Conta com rampas

para o acesso de pessoas com necessidades especiais banheiros adaptados

bebedouros e armaacuterios para guardar pertences enquanto os usuaacuterios permanecem nas

suas dependecircncias A biblioteca possui 3 (trecircs) computadores na recepccedilatildeo para

atendimento ao puacuteblico empreacutestimos devoluccedilotildees pesquisa bibliograacutefica entre outros 1

(um) computador para autoatendimento no acesso agrave base de dados para localizaccedilatildeo de

acervos e 11 (onze) computadores para pesquisa Tambeacutem dispotildee de 10 (dez) cabines

para estudo em grupo e 19 (dezenove) cabines para estudo individual Duas salas amplas

com mesas e cadeiras para estudo em geral

Aleacutem da estrutura da biblioteca no campus do CEUNES eacute importante ressaltar que no

acircmbito da UFES funciona o Sistema Integrado de Bibliotecas (SIBUFES) que atualmente

conta com seis unidades Biblioteca Central Biblioteca Setorial Tecnoloacutegica Biblioteca

Setorial de Ciecircncias da Sauacutede Biblioteca Setorial do CEUNES Biblioteca Setorial de

Ciecircncias Agraacuterias e Biblioteca Setorial do NEDTEC A Biblioteca Central oacutergatildeo

suplementar vinculado diretamente agrave Reitoria eacute a unidade que coordena os

procedimentos teacutecnicos de todas as unidades do SIBUFES necessaacuterios ao provimento

das informaccedilotildees agraves atividades de Ensino Pesquisa Extensatildeo e Administraccedilatildeo da UFES

Atualmente o SIBUFES conta com 236235 exemplares de material bibliograacutefico e 2358

tiacutetulos de perioacutedicos

No que se refere aos espaccedilos (gabinetes) de trabalho para os professores o DECH ndash

Departamento de Educaccedilatildeo e Ciecircncias Humanas responsaacutevel pelo curso de Educaccedilatildeo

do Campo possui sete (07) salas de trabalho para professores em Tempo Integral

contando com mesa de trabalho e computadores para cada professor aleacutem do preacutedio da

poacutes-graduaccedilatildeo em Ensino na Educaccedilatildeo Baacutesica que tambeacutem abriga gabinetes de trabalho

para os professores do curso de Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo Haacute ainda outros

espaccedilos para o desenvolvimento das atividades docentes

Espaccedilo de trabalho para a coordenaccedilatildeo do curso e para os serviccedilos acadecircmicos

A sala de trabalho do colegiado do curso funciona no preacutedio em que estaacute a

Secretaria Geral de Graduaccedilatildeo (SUGRAD)

Salas de aula

As salas de aula do Centro Universitaacuterio Norte do Espiacuterito Santo satildeo equipadas

com Data Show Ar condicionado quadro branco para uso de pinccedileacuteis carteiras individuais

para os estudantes e mesa para o professor Existem basicamente 2 dimensotildees de salas

uma delas com dimensatildeo de 10m x 7m ou seja 70msup2 por sala e a outra com dimensatildeo

10m x 20m (200m2) abrigando aproximadamente 50 e 150 estudantes respectivamente

Acesso dos alunos a equipamentos de informaacutetica

Laboratoacuterio de Informaacutetica localizado no eixo 1

Quantidade de laboratoacuterios de informaacutetica 1

Quantidade de equipamentos relativos ao nuacutemero total de usuaacuterios 25 computadores

Horaacuterio de funcionamento dos laboratoacuterios Disponiacutevel para reserva de 0700 agraves 2200

Acessibilibilidade acessibilidade fiacutesica (primeiro piso sem escada) acessibilidade de

acesso puacuteblico (disponiacutevel para reserva dos servidores)

Velocidade de acesso agrave internet 100Mbps

Wi-fi 100Mbps disponiacutevel pela rede EDUROAM

Poliacutetica de atualizaccedilatildeo de equipamentos e softwares Poliacutetica definida no PDTIC 2017-

2020 NTIUFES (Ex Computadores Desktop - 5 anos)

Laboratoacuterio de informaacutetica gerido pelo DCEL localizado no eixo 3

Acessibilibilidade acessibilidade fiacutesica (com escadassegundo piso)

Acessibilidade de acesso puacuteblico (disponiacutevel para reserva dos servidores)

2020 NTIUFES (Ex Computadores Desktop - 5 anos) eou de acordo com a demanda

dos cursos

Laboratoacuterio de informaacutetica gerido pelo DETEC localizado no eixo 3

Acessibilibilidade acessibilidade fiacutesica (sem escadasprimeiro piso)

dos cursos

Laboratoacuterios didaacuteticos especializados

Com relaccedilatildeo ao DECH ndash Departamento de Educaccedilatildeo e Ciecircncias Humanas temos os

seguintes laboratoacuterios localizados no preacutedio do Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Ensino

na Educaccedilatildeo Baacutesica

01 Laboratoacuterio de Ensino deMatemaacutetica (PIBID)

01 Laboratoacuterio de Inclusatildeo

01 Oficina Pedagoacutegica

01 Laboratoacuterio de Ensino Histoacuteria e Filosofia

01 Laboratoacuterio de Ensino de Quiacutemica

01 Laboratoacuterio de Ensino de Fiacutesica

01 Laboratoacuterio de Pesquisa e Ensino de Ciecircncias e Biologia

01 Laboratoacuterio de Informaacutetica

01 Laboratoacuterio Interdisciplinar de Formaccedilatildeo de Educadores ndash Fiacutesica e

Biologia (PIBID)

01 Brinquedoteca (Espaccedilo em construccedilatildeo) Foi feito um Memorando

pedindo o espaccedilo e atualmente estamos fazendo a relaccedilatildeo de brinquedos

jogos e moacuteveis para pedido de material

O Laboratoacuterio de Ensino de Histoacuteria e Filosofia atende as turmas de Histoacuteria e Filosofia

conteuacutedos e seu ensino oferecendo um espaccedilo para o desenvolvimento de suas

atividades praacuteticas Tambeacutem pode ser usado como espaccedilo para orientaccedilatildeo de trabalho e

grupos de estudo envolvendo alunos da graduaccedilatildeo da Educaccedilatildeo do Campo e do

mestrado em Ensino na Educaccedilatildeo Baacutesica

O Laboratoacuterio de Ensino de Matemaacutetica o Laboratoacuterio de Ensino de Quiacutemica o

Laboratoacuterio de Ensino de Fiacutesica e o Laboratoacuterio Interdisciplinar de Formaccedilatildeo de

Educadores ndash Fiacutesica e Biologia (PIBID) atendem as turmas das disciplinas de Matemaacutetica

conteuacutedos e seu ensino Ensino Meacutedio e Educaccedilatildeo de Jovens e Adultos oferecendo um

espaccedilo para o desenvolvimento das atividades praacuteticas das referidas disciplinas Tambeacutem

pode ser usado como espaccedilo para orientaccedilatildeo de trabalho e grupos de estudo envolvendo

alunos da graduaccedilatildeo da Educaccedilatildeo do Campo e do mestrado em Ensino na Educaccedilatildeo

Baacutesica

O Laboratoacuterio de Inclusatildeo atende as turmas das disciplinas de Educaccedilatildeo Especial e a

deficiecircncia Intelectual e a praacutetica pedagoacutegica (optativa) oferecendo um espaccedilo para o

desenvolvimento das atividades praacuteticas das referidas disciplinas Tambeacutem pode ser

usado como espaccedilo para orientaccedilatildeo de trabalho e grupos de estudo envolvendo alunos

da graduaccedilatildeo da Educaccedilatildeo do Campo e do mestrado em Ensino na Educaccedilatildeo Baacutesica

O Laboratoacuterio de Pesquisa e Ensino de Ciecircncias e Biologia atende as turmas da disciplina

Laboratoacuterio de Ciecircncias I e II oferecendo um espaccedilo para o desenvolvimento das

atividades praacuteticas da referida disciplina Tambeacutem pode ser usado como espaccedilo para

orientaccedilatildeo de trabalho e grupos de estudo envolvendo alunos da graduaccedilatildeo da Educaccedilatildeo

do Campo e do mestrado em Ensino na Educaccedilatildeo Baacutesica

A Brinquedoteca eacute um espaccedilo em construccedilatildeo e atenderaacute todas as disciplinas que

requerem a articulaccedilatildeo entre a teoria e a praacutetica podendo ser utilizada mais

especificamente em disciplinas como PIEPE - Projeto Integrado de Ensino Pesquisa e

Extensatildeo

111 - USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMACcedilAtildeO E DA COMUNICACcedilAtildeO

A UFES tem buscado facilitar o acesso das Tecnologias da Informaccedilatildeo e Comunicaccedilatildeo

atraveacutes da estruturaccedilatildeo do Nuacutecleo de Informaccedilatildeo disponibilizando aos alunos do curso

de Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo bem como aos docentes do curso ferramentas

para facilitar o processo de ensino-aprendizagem e o acesso agrave informaccedilatildeo a saber

O Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) - eacute um sistema desenvolvido para

complementar aulas presenciais e promover o ensino a distacircncia ao permitir a

interaccedilatildeo entre professores e alunos O professor pode disponibilizar material

didaacutetico criar foacuteruns de discussatildeo esclarecer duacutevidas especificar e avaliar

trabalhos Jaacute os alunos podem acessar o material didaacutetico discutir suas duacutevidas

nos foacuteruns e enviar os trabalhos solicitados Dentre os vaacuterios softwares que

implementam esse ambiente de ensino e aprendizagem o Nuacutecleo de

Processamento de Dados (NPD) adotou o software livre Moodle jaacute utilizado para o

Ensino a Distacircncia Todos os professores estatildeo habilitados a criar cursos

referentes agraves suas disciplinas Para isto devem acessar a plataforma AVA com sua

identificaccedilatildeo uacutenica Para acessar os cursos o aluno deveraacute utilizar sua

identificaccedilatildeo uacutenica e o coacutedigo da disciplina disponibilizado pelo professor

O Nuacutecleo de Tecnologia da Informaccedilatildeo (NTI) - eacute o oacutergatildeo suplementar da

Universidade Federal do Espiacuterito Santo (UFES) responsaacutevel por prestar serviccedilos

de TI (Tecnologia da Informaccedilatildeo) para o desenvolvimento do ensino pesquisa e

extensatildeo bem como dar suporte ao planejamento acadecircmico-administrativo e agraves

rotinas administrativas na UFES Assim as accedilotildees do NTI satildeo priorizadas da

seguinte forma apoio ao ensino-pesquisa-extensatildeo apoio ao planejamento

acadecircmico apoio ao planejamento e aos procedimentos administrativos apoio as

atividades comunitaacuterias atendimento agrave comunidade em geral Assim a

organizaccedilatildeo pedagoacutegica tanto para a graduaccedilatildeo como para a poacutes-graduaccedilatildeo

apresenta uma flexibilidade que soacute eacute possiacutevel com o uso intensivo de recursos de

Rede EduRoam (education roaming) - eacute um serviccedilo de rede sem fio

desenvolvido para a comunidade internacional de educaccedilatildeo e pesquisa A iniciativa

permite que estudantes pesquisadores e funcionaacuterios das instituiccedilotildees participantes

obtenham conectividade agrave Internet atraveacutes de conexatildeo sem fio (wi-fi) dentro de

seu campus e tambeacutem nas instituiccedilotildees parceiras no Brasil e no exterior O acesso

eacute feito utilizando o login uacutenico Caso natildeo lembre sua identificaccedilatildeo acesse

httpssenhaufesbrsiterecuperaCredenciais Antes de conectar qualquer

dispositivo agrave rede da UFES eacute obrigatoacuteria a leitura da Poliacutetica de Seguranccedila da

Informaccedilatildeo e Comunicaccedilotildees da UFES (pdf - 105 MB)

Perioacutedicos CAPES - o Portal de Perioacutedicos da Coordenaccedilatildeo de Aperfeiccediloamento

de Pessoal de Niacutevel Superior (CAPES) eacute uma biblioteca virtual que oferece um

acervo cientiacutefico de publicaccedilotildees internacionais a instituiccedilotildees de ensino e pesquisa

em todo o Brasil Pode ser utilizado por Alunos (Graduaccedilatildeo e Poacutes-Graduaccedilatildeo)

Professores e Servidores Teacutecnicos Administrativos

Perioacutedicos UFES - eacute um espaccedilo destinado agrave publicaccedilatildeo de materiais acadecircmicos

relacionados agrave UFES O portal possui revistas online onde satildeo publicados artigos

cientiacuteficos resenhas traduccedilotildees pesquisas e discussotildees O portal permite a

interaccedilatildeo entre os usuaacuterios possibilitando o compartilhamento de itens entre

leitores acesso a foacuteruns e contato entre autores e leitores Para submeter

trabalhos ou acessar o material disponiacutevel dentro de cada revista eacute necessaacuterio

estar cadastrado no sistema Para efetuar o cadastro acesse

httpwwwperiodicosufesbr

Portal do Aluno - estaacute disponibilizado na paacutegina da UFES o portal do aluno no

qual atraveacutes do nuacutemero de matriacutecula e senha fornecida pelo NTI eles tecircm acesso

agrave matriacutecula histoacuterico escolar inserccedilatildeo das atividades complementares e outras

funccedilotildees pertinentes ao aluno de graduaccedilatildeo como por exemplo a avaliaccedilatildeo de

professores

Portal do Professor - os docentes tambeacutem tecircm acesso ao portal do professor

com senha uacutenica e podem registrar planos de aula lanccedilar de notas e visualizar e

imprimir pautas entre outras accedilotildees Nesse espaccedilo o professor estabelece contato

com os alunos enviando orientaccedilotildees material feedback de atividades acadecircmicas

dentre outros pontos

Portal do Servidor - Permite que todos os docentes e servidores teacutecnicos

administrativos tenham acesso agrave sua ficha funcional portal da sauacutede entre outros

Aleacutem dos aspectos elucidados na estrutura curricular no curso de Educaccedilatildeo do Campo a

disciplina ECH 11561- Informaacutetica e Educaccedilatildeo busca ampliar o diaacutelogo e discussatildeo sobre

as TICs na formaccedilatildeo do professor visto que seu eacute objetivo contribuir na discussatildeo das

tecnologias da comunicaccedilatildeo e formaccedilatildeo do docente bem como identificar as tendecircncias

em Informaacutetica na Educaccedilatildeo comunicaccedilatildeo e uso de recursos web Aleacutem disso o

CEUNES disponibiliza uma rede de concectividade agrave internet no Territoacuterio da cidadania

atraveacutes de conexatildeo sem fio (wi-fi) onde os alunos ficam alojados para potencializar a

realizaccedilatildeo das atividades acadecircmicas nos momentos extra-classe no Tempo

Universidade Os alunos ainda possuem contato com as informaccedilotildees e orientaccedilotildees

especiacuteficas do curso em lthttpeducacaodocamposaomateusufesbrgt que hospeda as

informaccedilotildees de calendaacuterio decisotildees colegiadas atividades de pesquisa e extensatildeo

dentre outros aspectos

Contudo mesmo diante da estrutura e das informaccedilotildees supracitadas ao discorrer sobre a

presenccedila das Tecnologias na Informaccedilatildeo na formaccedilatildeo de professores o parecer CNECP

nordm 2 de 09 de junho de 2015 chama a atenccedilatildeo para questotildees referentes ao curriacuteculo dos

cursos de licenciatura e destaca a ausecircncia de conteuacutedos relativos ao uso das

tecnologias da informaccedilatildeo e da comunicaccedilatildeo Nesse sentido as Diretrizes Curriculares

Nacionais para os Cursos de Formaccedilatildeo de Professores estabelecem por meio da

Resoluccedilatildeo CNECP nordm 2 de 1 de julho de 2015 que a organizaccedilatildeo curricular dos cursos

de formaccedilatildeo de professores deveraacute observar dentre outros aspectos o uso de

tecnologias da informaccedilatildeo e da comunicaccedilatildeo e de metodologias estrateacutegias e materiais

de apoio inovadores

Tendo em vista a necessidade de que os futuros professores sejam capazes de se

valerem das novas tecnologias da informaccedilatildeo e da comunicaccedilatildeo em suas atividades

didaacuteticas bem como a necessidade de se aprofundar a compreensatildeo sobre os impactos

dessas linguagens no desenvolvimento de crianccedilas jovens e adultos o Programa de Poacutes-

Graduaccedilatildeo em Ensino na Educaccedilatildeo Baacutesica do CEUNES tem estimulado a realizaccedilatildeo de

pesquisas com essa finalidade

A utilizaccedilatildeo das tecnologias da informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo como recurso complementar

de ensino na licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo implica o reconhecimento de que

o uso apropriado das TICs nas formas escrita som imagem dados com e semmovimento em ambientes de aprendizagem colaborativa em rede (fiacutesica e virtual)via correios postal (impressos) raacutedio (programas) televisatildeo (programas) internet(multimiacutedia) de modo integrado [constituem dispositivos] para reorientar aorganizaccedilatildeo do trabalho pedagoacutegico na relaccedilatildeo sujeitos aprendizesespaccedilotemporedesenhando os ambientes de aprendizagem escolar e natildeo escolar naconfiguraccedilatildeo de uma comunidade de aprendizagem em rede (ANGELIM 2006)

As novas tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo estatildeo presentes no dia a dia da

sociedade contemporacircnea e a universidade natildeo pode mais evitar sua presenccedila Desta

forma os recursos de miacutedia satildeo cada vez mais utilizados e jaacute satildeo considerados

indispensaacuteveis para o adequado andamento do processo de ensino aprendizagem

Acessibilidade Infraestrutura Comunicaccedilatildeo e Pedagoacutegicas

Desde 2005 o Programa de Acessibilidade na Educaccedilatildeo Superior propotildee accedilotildees que

garantem o acesso pleno de pessoas com deficiecircncia agraves Instituiccedilotildees Federais de Ensino

Superior (IFES) como principal objetivo fomentar a criaccedilatildeo e a consolidaccedilatildeo de nuacutecleos

de acessibilidade nas IFES os quais respondem pela organizaccedilatildeo de accedilotildees institucionais

que garantam a integraccedilatildeo de pessoas com deficiecircncia agrave vida acadecircmica eliminando

barreiras comportamentais pedagoacutegicas arquitetocircnicas e de comunicaccedilatildeo

O programa lanccedila editais com a finalidade de apoiar projetos de criaccedilatildeo ou reestruturaccedilatildeo

desses nuacutecleos nas IFES Os nuacutecleos melhoram o acesso das pessoas com deficiecircncia a

todos os espaccedilos ambientes accedilotildees e processos desenvolvidos na instituiccedilatildeo buscando

integrar e articular as demais atividades para a inclusatildeo educacional e social dessas

pessoas Satildeo recebidas propostas de universidades do Brasil inteiro mas somente as

que atendem agraves exigecircncias do programa satildeo selecionadas para receber o apoio

financeiro do MEC O programa cumpre o disposto nos decretos nordm 52962004 e nordm

56262005 e no edital INCLUIR 042008 publicado no Diaacuterio Oficial da Uniatildeo nordm 84

seccedilatildeo 3 paacuteginas 39 e 40 de 5 de maio de 2008

Por conseguinte a Universidade Federal do Espiacuterito Santo (UFES) com diversos campi

Goiabeiras (Vitoacuteria-ES) Maruiacutepe (Vitoacuteria-ES) Alegre (Sul do ES) e Satildeo Mateus (Norte do

ES) tem apoiado propostas de accedilotildees institucionais para garantir o dever do cumprimento

da lei com a ampliaccedilatildeo da acessibilidade para pessoas com deficiecircncias transtornos

globais de desenvolvimentos altas habilidadessuperdotaccedilatildeo e surdez A ampliaccedilatildeo de

acessibilidade nos nuacutecleos em diversos campi da UFES constitui propostas de reuniotildees

para construccedilatildeo (re)organizaccedilatildeo e planejamento para garantir os acessos permanecircncias

formaccedilotildeescapacitaccedilotildees para a comunidade acadecircmica englobando graduaccedilatildeo poacutes-

graduaccedilatildeo e servidores desde o tocante ao curriacuteculo como produccedilotildees de conhecimento

em geral

A Universidade Federal do Espiacuterito Santo campus Satildeo Mateus (CEUNES) propocircs a

criaccedilatildeo da Comissatildeo Permanente de Apoio a Pessoas com Necessidades Especiais

instituiacuteda pela Portaria nordm 32 13 de agosto de 2014

A comissatildeo conta com a docente Ms Keli Simotildees Xavier Silva do Departamento de

Educaccedilatildeo e Ciecircncias Humanas ndash DECH como presidenta e membros da comunidade

acadecircmica do CEUNES Teve sua primeira reuniatildeo em 18 de setembro do ano de 2014 e

desde entatildeo propotildee discussotildees acerca de accedilotildees relacionadas agrave diminuiccedilatildeo de barreiras

do Centro Universitaacuterio Norte do Espiacuterito Santo ndash CEUNES

O nome da comissatildeo foi alterado para Comissatildeo Permanente de Apoio a Acessibilidade

do CEUNES em 25 de marccedilo de 2015 (memorando nordm 012015) a partir da nova portaria

nordm 001 31 de marccedilo de 2015 Os representantes atuais desta comissatildeo satildeo

Keli Simotildees Xavier Silva matriacutecula do SIAPE nordm 2730078 cargo de Professor (Presidente)

Maacutercio Solino Pessoa matriacutecula do SIAPE nordm 2040501 cargo de Professor (Membro)

Larissa Goya Billota matriacutecula do SIAPE nordm 1655336 cargo de Arquiteto (Membra)

Tullio Cezar de Aguiar Brotto matriacutecula do SIAPE nordm 2880761 cargo de Psicoacutelogo

(Membro)

Sarah Tiburtino Moreira matriacutecula do SIAPE nordm 1979723 cargo de Assistente em

Administraccedilatildeo (Membra)

Ademilson Dias Ferreira matriacutecula do SIAPE nordm 2173916 cargo de Tradutor Inteacuterprete de

Libras (Membro)

Jeacutessica Cristina Silva Delcarro matriacutecula do SIAPE nordm 2014204139 cargo de Discente

(Membra)

Do segundo semestre do ano de 2014 ao segundo semestre do ano de 2016 foi possiacutevel

efetivar algumas accedilotildees de acessibilidade como a obtenccedilatildeo de duas bolsas (bolsistas

LEDORES) homologaccedilatildeo de concurso para servidores do cargo de tradutor inteacuterprete de

Libras distribuiccedilatildeo de salas para atender possiacuteveis alunos com mobilidade reduzida

como transferecircncia de laboratoacuterio do segundo piso para o piso teacuterreo e tambeacutem salas de

um piso para outro piso formaccedilatildeo em docecircnciadidaacutetica de servidores elaboraccedilatildeo de

editais para modificaccedilotildees no campus compra de um carro van acessiacutevel elaboraccedilatildeo de

cronograma com propostas para execuccedilatildeo de obras referentes agrave acessibilidade do

campus adequaccedilatildeo do Restaurante Universitaacuterio organizaccedilatildeo de placas informativas e

acessiacuteveis informaccedilatildeo de ingredientes dos alimentos delimitaccedilatildeo de espaccedilos para filas

do caixa e do Self Service criaccedilatildeo de paacutegina especiacutefica para a Comissatildeo Permanente de

Apoio para Acessibilidade obtenccedilatildeo de salas para Inteacuterprete de Libras espaccedilo para

Estuacutedio de filmagem para traduccedilatildeo para Libras e de viacutedeos-aulas espaccedilo para reuniotildees e

atividades da Comissatildeo e espaccedilo para Estuacutedio acuacutestico para gravaccedilotildees de aacuteudio-

descritivos compra de equipamentos necessaacuterios de filmagem e gravaccedilotildees de aacuteudios

para espaccedilos de estuacutedios levantamento de alunos e servidores com necessidades

especiais identificaccedilatildeo de alunos com deficiecircncias com dificuldades nos cursos e

disciplinas para criaccedilatildeo de espaccedilos pedagoacutegicos estruturaccedilatildeo do Nuacutecleo Pedagoacutegico par

auxiacutelio de alunos com deficiecircncias criaccedilatildeo de um texto que propotildee a organizaccedilatildeo em

termos de acessibilidade de eixos estruturados em Infraestrutura Comunicaccedilatildeo e

Pedagoacutegicas construccedilatildeo de uma proposta para a criaccedilatildeo da resoluccedilatildeo para ldquoPoliacuteticas de

Acessibilidade do CEUNESrdquo

Este uacuteltimo documento tem como objetivo apresentar a proposta de diretrizes

norteadoras da Poliacutetica de Acessibilidade do CEUNES no qual define-se o puacuteblico da

Poliacutetica de Acessibilidade do CEUNES ou seja os integrantes da comunidade acadecircmica

deste campus (docentes discentes e teacutenicos administrativos) que possuem limitaccedilotildees

transitoacuterias ou permanentes a comunicaccedilatildeo e inclusatildeo social O documento estaacute

estruturado em 3 (trecircs) eixos sendo estes 1- Infraestrutura 2- Comunicaccedilatildeo e 3-

Pedagoacutegicas A seguir seraacute tratado especificamente a cada um dos eixos

A Infraestrutura

Envolve a seguranccedila e a anaacutelise dos espaccedilos edificaccedilotildees mobiliaacuterios e equipamentos

urbanos que devem ser projetados criados ou adaptados para atender a todos os

usuaacuterios e passantes deste campus universitaacuterio para que eles possam ser utilizados de

maneira simples segura com autonomia sem que haja barreiras naturais ou fiacutesicas que

impeccedilam a aproximaccedilatildeo dos mesmos A infraestrutura eacute subdividida em transporte

urbano e arquitetocircnico

Transporte Corresponde ao atendimento das necessidades dos servidores e estudantes

do campus em relaccedilatildeo aos meios de locomoccedilatildeo e sua logiacutestica

Urbano Tange o anel viaacuterio a praccedila as calccediladas e as passarelas bem como os

equipamentos e mobiliaacuterio encontrados na aacuterea urbana do Campus

Arquitetocircnico Envolve os edifiacutecios do campus e sua acessibilidade agrave aacutereas interna e

externa

Portanto este eixo vislumbra definir meacutetodos que contribuam para a melhoria agrave livre

circulaccedilatildeo de pessoas independente de suas limitaccedilotildees ou percepccedilotildees permitindo a

inclusatildeo de todos os usuaacuterios deste campus universitaacuterio Todas as novas obras que

venham a ser executadas no centro devem estar de acordo com a NORMA BRASILEIRA

ABNT NBR 9050

B Comunicaccedilatildeo

Objetiva sugerir meacutetodos que contribuam para o acesso agrave comunicaccedilatildeo e informaccedilatildeo de

acordo com legislaccedilotildees em vigor Para tanto o eixo propotildee

- Disponibilizar meios de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo acessiacuteveis aos servidores alunos e

comunidade externa por meios digitais (paacuteginas web sistemas informaacuteticos aplicativos

moacuteveis entre outros) e impresso (jornais de circulaccedilatildeo interna revistas entre outros)

- Criaccedilatildeo de uma paacutegina na web especiacutefica voltada para a acessibilidade na qual constem

informaccedilotildees sobre os serviccedilos prestados direitos e auxiacutelios existentes

- Adaptar os serviccedilos e recursos disponiacuteveis permitindo a inclusatildeo dos estudantes

servidores e puacuteblicos externo com necessidades especiais

- Disponibilizar tecnologia assistivas como scanner lupas portaacuteteis impressora braille

viacutedeos ampliadores entre outras de acordo com prospecccedilatildeo e agraves necessidades dos

usuaacuterios bem como a traduccedilatildeo e interpretaccedilatildeo em Libras (Liacutengua Brasileira de Sinais) -

Portuguecircs para pessoas surdas usuaacuterias de Libras e ledores para pessoas cegas ou

baixa visatildeo

- Desenvolver projetos e programas de sensibilizaccedilatildeo e conscientizaccedilatildeo incluindo

eventos e datas especiacuteficas que lemnrem os diferentes

- Realizar reuniotildees e eventos pontuais ou cursos de capacitaccedilatildeo sobre a diversidade

humana para servidores

- Fortalecer dialoacutegos com parceiras do Ceunes com o objetivos de produzir viacutedeos em

Libras com legendas e aacuteudio-descritor

- Promover viacutedeos-aula com traduccedilatildeo em Libras legenda e aacuteudio-descritor

- Agir nas barreiras que impossibilitam ou dificultam a expressatildeo ou recepccedilatildeo de

mensagens atraveacutes dos meios de comunicaccedilatildeo sejam ou natildeo de massas buscando

propostas e soluccedilotildees pontuais enfrentados pelos usuaacuterios do campus garantido o livro

acesso aos locais e agraves informaccedilotildees

C Pedagoacutegicas

Tal eixo tem por objetivo auxiliar docentes e alunos na busca de soluccedilotildees para eventuais

situaccedilotildees que estejam dificultando o processo de ensino e aprendizagem dos alunos

puacuteblico-alvo dessa comissatildeo

Para tanto mediante as demandas apresentadas desenvolveraacute suas accedilotildees no sentido de

- Identificar quais as demandas pedagoacutegicas necessaacuterias para promoccedilatildeo de

acessibilidade

- Auxiliar na elaboraccedilatildeo de aulas teoacutericas e praacuteticas que leve em consideraccedilatildeo a

especificidade apresentada pelo aluno

- Elaborar formaccedilotildees que tratem da temaacutetica inclusatildeo nos processos de ensino-

aprendizagem e estabelecer parcerias em accedilotildees de pesquisa e extensatildeo

- Palestras foacuterum debates entres outros que abordem o tema Acessibilidade aberto a

toda comunidade universitaacuteria e local com intuiacutedo de esclarecer duacutevidas quebra tabus e

fomentar a inclusatildeo

Em 2017 a presidecircncia da referida comissatildeo foi dada ao docente Ms Daniel Junqueira

Carvalho surdo e tambeacutem lotado no Departamento de Educaccedilatildeo e Ciecircncias Humanas

devido ao afastamento da docente Ms Keli Simotildees Xavier Silva para doutoramento

(portaria ndeg 012 08 de maio de 2017) E a comissatildeo tambeacutem passa por algumas

mudanccedilas

Daniel Junqueira Carvalho matriacutecula do SIAPE nordm 1223462 cargo de Professor

(Presidente)

Rita de Caacutessia Cristofoleti matriacutecula do SIAPE nordm 2326822 cargo de Professor (Membro)

(Membro)

Libras (Membro)

(Membra)

No segundo semestre do ano de 2017 a comissatildeo reuacutene os novos membros para iniciar

as propostas de accedilotildees e o estudo do documento elaborado de ldquoPoliacuteticas de

Acessibilidade do Ceunesrdquo Dentre suas accedilotildees estatildeo a aquisiccedilatildeo dos

equipamentosmateriais disponiacuteveis na biblioteca impressora braille scanner de voz

VPAD e a criaccedilatildeo de um Laboratoacuterio de Inclusatildeo no preacutedio de Poacutes-Graduaccedilatildeo de Ensino

em Educaccedilatildeo Baacutesica (PPGEEB)

Tambeacutem em 2017 iniciam-se encontros como a Preacute-Conferecircncia de Accedilotildees Afirmativas da

UFES com objetivo de reunir diversas comunidades (mulheres feministas LGBT negros

quilombolas indiacutegenas camponeses e pessoas com deficiecircncia) para elaborar um

documento poliacutetico-acadecircmico da instituiccedilatildeo

Em 2018 ocorrem as reuniotildees do NAUFES Nuacutecleo de Acessibilidade da UFES em

diversos campi Goiabeiras (Vitoacuteria-ES) Maruiacutepe (Vitoacuteria-ES) Alegre (Sul do ES) e Satildeo

Mateus (Norte do ES) para discutir em ampliar a visibilidade da acessibilidade

institucional com o objetivo de criar metas para avaliaccedilatildeo institucional e propor um

documento para plano de accedilatildeo em curto meacutedio e longo prazo para garantir os direitos de

acessibilidade As propostas de accedilotildees do NAUFES construiacutedas a partir dessas reuniotildees

foram 1) Fundar Nuacutecleos de Acessibilidade para cada Campus da UFES 2) Organizar

representantes do Conselho do NAUFES para reuniotildees administrativas e poliacuteticas 3)

Visualizar e identificar a acessibilidade da UFES e do Campus para problematizar

qualificar e aprimorar o espaccedilo puacuteblico e melhorar a avaliaccedilatildeo da CAPESMEC 4) Utilizar

os recursos de verba do Programa Incluir para criaccedilatildeo do Edital para bolsistas e atender a

demanda de alunos com deficiecircncia na UFES e 5) Buscar e fazer um levantamento de

alunos e alunas com deficiecircncias matriculados (as) de todos Campus da UFES

A partir dessas accedilotildees destaca-se em 2018 o levantamento de 104 alunos com

deficiecircncia matriculados na UFES em diversos campi destes a) 4 alunos possuem

deficiecircncia auditivasurdez b) 2 alunos satildeo autistas c) 57 alunos possuem deficiecircncia

fiacutesica d) 2 alunos possuem transtornos globais de desenvolvimento e) 33 alunos

possuem deficiecircncia visual f) 2 alunos possuem deficiecircncia intelectual e g) 4 natildeo

especificaram deficiecircncia

Da distribuiccedilatildeo destes estudantes destacam-se 8 no Centro Universitaacuterio Norte do

Espiacuterito Santo (CeunesUFES Campi Satildeo MateusES) sendo que 6 (seis) alunos satildeo

deficientes fiacutesicos e 2 (dois) alunos satildeo deficientes visuais no Centro de Goiabeiras

(VitoacuteriaES) encontra-se 65 alunos com deficiecircncia sendo que 1 com deficiecircncia auditiva

2 com autismo 38 com deficiente fiacutesica 1 com transtorno global de desenvolvimento 22

deficientes visuais e 1 natildeo haacute deficiecircncia especificada no Centro de Maruiacutepe (VitoacuteriaES)

encontra-se 18 alunos com deficiecircncia sendo que 3 com deficiecircncia auditiva 10 com

deficiecircncia fiacutesica 3 com deficiecircncia visual 1 com deficiecircncia intelectual e 1 natildeo haacute

deficiecircncia especificada no Centro de Alegre encontra-se 5 alunos com deficiecircncia sendo

que 1 com transtorno global de desenvolvimento 3 com deficiecircncia visual e 1 com

deficiecircncia intelectual na Secretaria de Ensino a Distacircncia (SEAD) da UFES encontra-se

8 alunos com deficiecircncia sendo que 3 com deficiecircncia fiacutesica 3 com deficiecircncia visual e 2

natildeo haacute deficiecircncia especificada

Em 2018 divulga-se o Edital para seleccedilatildeo de Bolsistas-Monitores do Nuacutecleo de

Acessibilidade da UFES (EDITAL Nordm 032018) com realizaccedilatildeo de banca de entrevista

pelos(as) membros(as) da Comissatildeo Permanente de Apoio para Acessibilidade do

CEUNES

Realiza-se tambeacutem em 2018 a Conferecircncia de Accedilotildees Afirmativas da UFES com objetivo

de reunir diversas comunidades (mulheres feministas LGBT negros quilombolas

indiacutegenas camponeses e pessoas com deficiecircncia) para discutir a criaccedilatildeo de propostas

poliacuteticas-acadecircmicas da instituiccedilatildeo acerca dos temas 1) Acesso 2) Permanecircncia 3) Poacutes-

graduaccedilatildeo 4) Curriacuteculo e Produccedilatildeo de Conhecimento e 5) Formaccedilatildeo e Capacitaccedilatildeo para

docentes e servidores

Destacam-se tambeacutem algumas as accedilotildees dos membros da comissatildeo

1) Curso de Formaccedilatildeo na aacuterea de Educaccedilatildeo de Surdos ndash Projeto de Extensatildeo Daniel

Junqueira Carvalho e Keli Simotildees Xavier Silva

2) Formaccedilatildeo em Surdez Educaccedilatildeo e Cidadania ndash Atividade de Extensatildeo Daniel

Junqueira Carvalho

3) Mesa redonda sobre Surdez e Educaccedilatildeo em Satildeo Mateus - Daniel Junqueira

Carvalho

4) Formaccedilatildeo Continuada em Educaccedilatildeo Especial Concepccedilotildees e Praacuteticas e Educaccedilatildeo

Inclusiva ndash Curso de Extensatildeo Rita de Caacutessia Cristofoleti

5) Educaccedilatildeo Inclusiva um estudo das praacuteticas educativas na escola agrave luz das

contribuiccedilotildees da Perspectiva Histoacuterico-Cultural ndash Projeto de Pesquisa Rita de

Caacutessia Cristofoleti

12 Mediaccedilotildees eou Dimensotildees Didaacutetico-Pedagoacutegicas da Formaccedilatildeo deEducadores nos Espaccedilos-Tempos Universidade do Curso de Licenciatura emEducaccedilatildeo do Campo ndash CEUNESUFES

Os cursos que adotam aspectos da Pedagogia da Alternacircncia nos quais se desenvolve a

praacutexis que intercala e alterna de forma dinacircmica e articulada os espaccedilos-tempos

Universidade e Comunidade permitem trabalhar diferentes dimensotildees da formaccedilatildeo de

educadores enquanto sujeitos sociopoliacuteticos e educativos No sentido amplo os tempos-

espaccedilos universidade e os tempos-espaccedilos comunidadeassentamento satildeo vivecircncias de

um mesmo processo formativo pois estar na universidade eacute viver elementos da sua

comunidade de origem e estar na comunidade eacute viver temas ideias teorias provindas da

universidade

Portanto essa metodologia de alternacircncia refere-se a um jeito especiacutefico de pensar-

organizar-desenvolver os processos educativos do curso influindo tanto na forma de ser

do curso dana universidade como na forma de agirrefletir dos educandos nas suas

comunidades Trata-se de uma intencionalidade que tem em sua dinacircmica tempos-

espaccedilos diferentes com atividades direcionadas articuladas pelos professores pela

coordenaccedilatildeo do curso pelos proacuteprios educandos e dirigentes de seus respectivos

movimentos sociais

Pensamos ser relevante organizar um jeito uma forma de serestar na Universidade que

vai desde a participaccedilatildeo nas aulas ateacute a forma organizativa da turma enquanto um

coletivo pedagoacutegico Alguns tratam da auto-organizaccedilatildeo enquanto uma dimensatildeo

importante do processo formativo o que de fato eacute No entanto buscamos conceber essa

dimensatildeo da auto-organizaccedilatildeo (organicidade) no conjunto da dinacircmica da organizaccedilatildeo e

funcionamento do Curso Dessa maneira buscando pensar enquanto processo articulado

em uma totalidade formativa o Tempo Universidade transforma-se em um ldquogrande

contextordquo de formaccedilatildeo e dentro dele podemos elencar outros ldquocontextosrdquo que potencializa

distintas dimensotildeesmediaccedilotildees da formaccedilatildeo

a) O ldquocontexto do estudo das disciplinas curricularesrdquo tempo-espaccedilo de diaacutelogo do

educando com professores com a teoria do conhecimento da descoberta de novos

saberes das duacutevidas do confronto e debate de ideias do qual eacute portador com as

encontradas na literatura das disciplinas acadecircmicas Tempo-espaccedilo natildeo de ldquoconsumir

conteuacutedosrdquo jaacute prontos e acabados mas encarar o estudo as teorias sistematizadas ao

longo da histoacuteria como arcabouccedilo teoacuterico vivo dinacircmico que exige constante elaboraccedilatildeo

e criaccedilatildeo Um espaccedilo-tempo de desconstruccedilatildeo de reconstruccedilatildeo do conhecimento em

determinada aacuterea cientiacutefica entendendo-o como sendo praacutetico dinacircmico social e

histoacuterico De maneira geral envolve as aulas dos professores as leituras individuais os

trabalhos coletivos as pesquisas as apresentaccedilotildees e os debates em sala de aula os

filmes e documentaacuterios palestras as siacutenteses e elaboraccedilatildeo de trabalhos escritos de cada

disciplina curricular os seminaacuterios as conferecircncias dentre outras metodologias de ensino-

aprendizagem

b) O ldquocontexto da organicidade da convivecircnciardquo O educando natildeo eacute um nuacutemero mas

sim um sujeito poliacutetico ativo e parte integrante de um coletivo organizado em instacircncias

que assumem compromissos e responsabilidades Dessa maneira a organizaccedilatildeo de base

da turma satildeo os Nuacutecleos4 no qual todos os estudantes participam assumindo tarefas de

coordenaccedilatildeo tarefas praacuteticas e de estudo A partir da organizaccedilatildeo dos Nuacutecleos e de

equipes de trabalho5 estrutura-se uma Coordenaccedilatildeo Geral que contribui na direccedilatildeo do

processo educativo em diaacutelogo com professores coordenadores do curso pela

universidade e pelos movimentos Essa forma organizativa transforma-se num importante

espaccedilo de formaccedilatildeo pois se desenvolvem processos de avaliaccedilatildeo e autoavaliaccedilatildeo tanto

no desempenho da parte acadecircmica como da vivecircncia do comportamento dos valores

Observam-se princiacutepios organizativos que satildeo parte da organizaccedilatildeo maior a que

pertencem agora vivida no espaccedilo-tempo da universidade que manteacutem relaccedilatildeo com sua

vivecircncia na comunidade no Movimento Nessa dinacircmica os educandos estatildeo em

interaccedilatildeo permanente uns com os outros construindo a capacidade de trabalhar com os

conflitos que sempre aparecem nos coletivos buscando a unidade e encaminhamentos

nas soluccedilotildees dos problemas

4 Normalmente um Nuacutecleo de Base eacute composto por aproximadamente sete a nove educandos

5 As equipes satildeo constituiacutedas com representantes dos Nuacutecleos e de acordo com a demandanecessidadeda turma Satildeo desenvolvidas atividades e tarefas especiacuteficas concretas de organizaccedilatildeo e divisatildeo de tarefasPodemos citar como exemplo Equipe de Miacutestica Equipe de disciplina e seguranccedila Equipe de CulturaEquipe de Memoacuteriasistematizaccedilatildeo Equipe de Sauacutede de Financcedilas de Infraestrutura etc

Outro aspecto relevante nesse ldquocontextordquo eacute a vivecircncia de valores humanistas que vatildeo

adquirindo novos significados para as relaccedilotildees humanas e sociais aiacute materializadas

apontando para a superaccedilatildeo da heranccedila advinda da sociedade discriminatoacuteria

excludente e individualista em que vivemos Eacute nesta constante relaccedilatildeo dialeacutetica entre o

velho que queremos superar e o novo que queremos construir que se procura avanccedilar na

construccedilatildeo das novas relaccedilotildees de gecircnero por exemplo que natildeo acontecem isoladas e

separadas daquilo que historicamente foi se conformando enquanto preconceitos e

relaccedilotildees estabelecidas entre homens e mulheres bem como as relaccedilotildees de afetividade e

sexualidade

Nesse sentido as novas relaccedilotildees se constroem a partir das velhas mas superando-as

refletindo no cotidiano os ldquovelamentosrdquo produzidos pela sociedade atual e as

possibilidades de construir de forma diferente esses comportamentos Daiacute a necessidade

de ir forjando uma nova eacutetica e uma nova moral baseada nos princiacutepios humanistas e

emancipatoacuterios na coerecircncia das accedilotildees nos elementos da coletividade e da socializaccedilatildeo

da vida em novos alicerces

c) O ldquocontexto da produccedilatildeo e vivecircncia da miacutesticardquo A miacutestica eacute mais que um momento6

ela eacute a motivaccedilatildeo que nos faz viver a causa de forma comprometida e permanente

apesar das durezas da luta Ela se transforma em energia que ilumina aquece e manteacutem

viva a disponibilidade tanto para o estudo como para o trabalho e todas as tarefas que

6 Diariamente pela manhatilde se desenvolve esse momento da Miacutestica onde a cada dia um Nuacutecleo de Baseprepara e apresenta um tema com as caracteriacutesticas acima mencionadas O caraacuteter formativo estaacute desde asua preparaccedilatildeo como momento de pesquisa criaccedilatildeo coletiva ateacute o momento da apresentaccedilatildeo que exige aparticipaccedilatildeo do grupo e a vivecircncia por parte da coletividade como um todo

exigem a ldquoprontidatildeordquo pois a coerecircncia natildeo permite dizer natildeo quando algueacutem solicita

ajuda Sem miacutestica na vida cotidiana perde-se a alegria a vibraccedilatildeo o acircnimo o interesse

e a motivaccedilatildeo em torno do projeto de vida perde-se a vontade a combatividade a

criatividade e a paixatildeo pela utopia Nesse sentido a miacutestica eacute parte integrante do

processo formativo pois no momento da sua preparaccedilatildeo os educandos de forma coletiva

se dedicam a criar pesquisar imaginar para posteriormente socializar com o coletivo

esse sentimento de pertenccedila aos Movimentos e ao Projeto de Sociedade pela qual se luta

Esse momento de preparaccedilatildeo da miacutestica eacute um momento de pesquisa histoacuterica

socioloacutegica um momento de criaccedilatildeo de antecipaccedilatildeo do futuro vinculado com o passado

que no presente toma outro sentido alimentado pela utopia Eacute no fundo um momento de

afetividade socialista que se daacute por intermeacutedio da poesia da encenaccedilatildeo do gesto do

siacutembolo da canccedilatildeo do hino de um movimento do olhar do som da frase do grito do

silecircncio do acontecimento da pessoa da luta da conquista do reveacutes da esperanccedila do

sonho da ldquoviagemrdquo que busca antecipar o sentimento e vivecircncia da sociedade de homens

e mulheres livres no cotidiano do curso e da comunidade

d) O ldquocontexto das atividades culturaisrdquo De maneira geral podemos dizer que a cultura

eacute tudo o que fazemos sentimos e pensamosimaginamos para produzir e reproduzir

nossa existecircncia Por isso a cultura eacute sempre um conjunto de saberes comportamentos

sentimentos que se constroem historicamente num processo dinacircmico em que novos

elementos satildeo incorporados e outros podem ser deixados para traz A questatildeo eacute discutir

qual a cultura que herdamos e qual a que queremos construir vinculando-a ao projeto de

sociedade e de futuro que se quer construir a partir de agora As turmas dada a sua

composiccedilatildeo bem como a metodologia de funcionamento devem ser espaccedilos onde pulse

a vivecircncia e socializaccedilatildeo das diferentes culturas que permeiam a diversidade cultural do

nosso paiacutes no sentido de ir reproduzindo recriando uma nova cultura junto agrave luta material

de produccedilatildeo e reproduccedilatildeo da vida social num novo patamar de relaccedilotildees interpessoais e

sociais

Esse ldquocontextordquo possibilita a reflexatildeo a anaacutelise dos processos enquanto parte da

construccedilatildeo de um novo conhecimento da construccedilatildeo de uma nova existecircncia humana

que se materializa atraveacutes das diversas linguagens como o cinema a muacutesica o teatro a

danccedila a poesia e a literatura a culinaacuteria dentre outras questotildees emergentes em nosso

tempo como por exemplo a cultura digital Luta-se para produzir uma nova cultura (um

jeito de pensar sentir e produzir a existecircncia) que enfrente a ofensiva da induacutestria cultural

e a mercantilizaccedilatildeo da cultura na perspectiva de construccedilatildeo de uma nova praacutexis cultural

e) O ldquocontexto dos alojamentosrdquo O fato de os estudantes permanecerem convivendo

num mesmo local de alojamento (durante cada etapa do curso) permite que haja uma

socializaccedilatildeo de experiecircncias de vida de lutas e mesmo de estudo que vai

complementando a formaccedilatildeo teoacuterico-praacutetica Por ser um espaccedilo mais ldquoinformalrdquo eacute normal

que se constituam grupos por afinidades pessoais temaacuteticas etc que permite criar

viacutenculos mais duradouros que se mantecircm durante os ldquotempos comunidaderdquo e apoacutes o

proacuteprio curso

As praacuteticas de companheirismo e solidariedade satildeo fortalecidas principalmente no estudo

visto que os alunos que tecircm mais facilidade nos processos de aprendizagem contribuem

com os colegas que apresentam mais dificuldades Essas praacuteticas fortalecem o sentido de

pertenccedila ao coletivo em que se busca alimentar a ideia-praacutetica de que a realizaccedilatildeo

pessoal estaacute no avanccedilo da turma como um todo e que a partir das diferenccedilas e da

diversidade eacute que se constroacutei unidadecomunidade

Esses satildeo alguns dos possiacuteveis contextos da formaccedilatildeo nodo Tempo EscolaUniversidade

que se desenvolvem de maneira interligada um perpassando o outro no cotidiano do

curso No entanto eacute oacutebvio que existem e satildeo recriados outros espaccedilos-tempos que fogem

ao previsto no Projeto Pedagoacutegico do Curso pois a criatividade a iniciativa a ldquosubversatildeordquo

eacute muito presente na juventude desses educandosas

13 Organizaccedilatildeo Curricular

Ao considerarmos que o conhecimento antes de tudo resulta da relaccedilatildeo do homem com

a natureza marcada por relaccedilotildees sociais em condiccedilotildees histoacutericas especiacuteficas assumimos

que uma determinada concepccedilatildeo curricular reflete uma leitura de organizaccedilatildeo da

sociedade das condiccedilotildees materiais objetivas dos limites e das possibilidades legais e

sobretudo da validade cientiacutefica e da pertinecircncia social dos saberes investidos Nessa

perspectiva discute-se a natildeo linearidade do conhecimento aponta para a urgecircncia de

valorizarmos a diversidade bem como suas formas de construccedilatildeo de conhecimento na

contemporaneidade Para que a Universidade esteja em consonacircncia com esses saberes

das diversidades e esteja comprometida com a formaccedilatildeo de cidadatildeos criacuteticos deve pois

formaacute-los na loacutegica da natildeo linearidade

Dessa forma esse Projeto Poliacutetico Pedagoacutegico interroga um olhar epistemoloacutegico que

aleacutem de natildeo estabelecer fronteiras riacutegidas entre as aacutereas das Ciecircncias da Natureza e

Ciecircncias Humanas e Sociais coloca o saber popular em diaacutelogo com o saber cientiacutefico

Portanto essa perspectiva dilui possiacuteveis antagonismos existentes nesses saberes e os

coloca em regime de colaboraccedilatildeo como partes complementares constituintes do saber do

educador Aleacutem disso essa proposta traz uma concepccedilatildeo societaacuteria aleacutem de uma

concepccedilatildeo pedagoacutegica

Tais concepccedilotildees pautam-se no reconhecimento e na valorizaccedilatildeo da diversidade

linguiacutestica epistecircmica eacutetnica e cultural de nosso paiacutes Traz para o curriacuteculo a

compreensatildeo da territorialidade que compotildee espaccedilos e tempos pluriepistecircmicos e

multiculturais Preocupa-se em reestabelecer um elo entre os saberes que foram

negligenciados e apagados saberes que se encontram para aleacutem do universo do

verdadeiro e do falso Assim a Educaccedilatildeo do Campo e a Universidade se entrelaccedilam por

um fio que destaca a importacircncia de resgatarmos experiecircncias desperdiccediladas tornadas

invisiacuteveis assim como seus autores rompem com o esquema tradicional e eurocentrado

de construccedilatildeo de conhecimento A universidade e seus docentes se dispotildeem a aprender

e ensinar numa interaccedilatildeo pautada na epistemodiversidade Essa forma de tratamento

com o curriacuteculo destaca a diversidade eacutetnico-racial a diversidade de gecircnero os direitos

humanos e o respeito agrave sociedade planetaacuteria

A perspectiva de formaccedilatildeo se desenvolveraacute pautada por um olhar holiacutestico isto eacute o

processo de formaccedilatildeo busca desenvolver a capacidade de reflexatildeo dos sujeitos

envolvidos de modo que eles possam ver a sua localidade estabelecendo relaccedilotildees entre

o local e o global

A fim de que se efetive um processo de formaccedilatildeo pautado pelos pressupostos

apresentados propotildee-se uma metodologia de desenvolvimento do curso que se constitua

essencialmente pela integraccedilatildeo e pelo diaacutelogo entre as vaacuterias aacutereas de formaccedilatildeo para

que o sujeito em formaccedilatildeo capte a inter-relaccedilatildeo entre as vaacuterias aacutereas de conhecimento e

os vaacuterios saberes valorizando-os e relacionando-os aos conhecimentos cientiacuteficos e

culturalmente produzidos pela humanidade em sua histoacuteria

Para materializar e operacionalizar a unidade dialeacutetica do Tempo Escola com o Tempo

Comunidade a Pedagogia da Alternacircncia se fortalece na abordagem multi inter e

transdisciplinar Para dar conta dessa concepccedilatildeo propomos que os educandos

desenvolvam os seguintes saberes

a) Social - envolve portanto a sociedade grupos e classes sociais movimentos sociais

manifestaccedilotildees artiacutesticas e culturais e outros Podendo ser materializado em linguagens

diversas em eventos intervenccedilotildees sociais instalaccedilotildees pedagoacutegicas e produtos

acadecircmicos tais como resenha artigos peccedilas teatrais dentre outros

b) Poliacutetico - envolve a sociedade poliacutetica e a sociedade civil o Estado as poliacuteticas

puacuteblicas as accedilotildees instituintes e as diversas formas de intervenccedilatildeo popular dentre outros

Podendo ser materializado em linguagens diversas em eventos instalaccedilotildees

pedagoacutegicasartiacutesticas intervenccedilotildees poliacuteticas peticcedilotildees manifestos e produtos

acadecircmicos

c) Ambiental - envolve os dilemas ambientais nos quais os educandos e a sociedade em

geral estatildeo inseridos As contradiccedilotildees do modelo de produccedilatildeo hegemocircnico e do uso e

exploraccedilatildeo dos bens da natureza assim como seus impactos sobre a vida do campo e da

cidade Pode ser materializado atraveacutes de debates seminaacuterios e outros eventos com este

foco Tambeacutem produtos acadecircmicos (tais como resenha artigos peccedilas teatrais dentre

outros) e projetos de pesquisa ensino e extensatildeo construiacutedos ou a serem construiacutedos

diante deste diaacutelogo com o contexto localglobal estudantes professores organizaccedilotildees e

a proacutepria poliacutetica institucional da UFES

d) Metodoloacutegico - diz respeito agraves diversas possibilidades de interpretaccedilatildeo e intervenccedilatildeo

dana realidade Pode se inscrever no espaccedilo escolar bem como nos demais espaccedilos de

vida no campo Podendo ser materializado em linguagens diversas em eventos

instalaccedilotildees pedagoacutegicas materiais didaacuteticos intervenccedilotildees educativas e produtos

acadecircmicos

e) CientiacuteficoTecnoloacutegico - pode ser tanto um artefato produtivo pedagoacutegico

experimental quanto uma determinada sistematizaccedilatildeo teoacuterica

f) Estaacutegio supervisionado a partir do 5ordm periacuteodo o educando seraacute estimulado a pensarna sua atuaccedilatildeo como professor diante da realidade onde seraacute inserido O estaacutegio busca

a inserccedilatildeo no mundo do trabalho Nesse sentido torna-se fundamental que os educandos

utilizem os Instrumentos da Alternacircncia de modo a potencializar a construccedilatildeo de um novo

modelo de educaccedilatildeo campo e sociedade

g) TCC A partir do 7ordm periacuteodo o educando teraacute a oportunidade de articular os acuacutemulos

dos produtos pedagoacutegicos e do Projeto Profissional com uma das modalidades do

Trabalho de Conclusatildeo de CursoTCC Com o objetivo de garantir um processo de

formaccedilatildeo amplo o curso se articula em trecircs eixos estruturantes para as quais adotaram-

se as denominaccedilotildees

Eixo de Formaccedilatildeo Baacutesica

Eixo de Formaccedilatildeo Especiacutefica

Eixo de Atividades Integradoras

O Eixo de Formaccedilatildeo Baacutesica tem por objetivo oferecer ao professor em formaccedilatildeo as bases

das ciecircncias pedagoacutegicas aliadas a uma perspectiva humanista e criacutetica Nesse sentido

as disciplinas que compotildeem esse eixo satildeo da aacuterea de ciecircncias humanas e devem ser

cursadas pelos alunos das duas habilitaccedilotildees

No Eixo de Formaccedilatildeo Baacutesica busca-se fortalecer o viacutenculo da universidade com a

Educaccedilatildeo Baacutesica garantindo nesta etapa do curriacuteculo disciplinas que tratam os saberes

e praacuteticas tradicionais amalgamados aos saberes acadecircmicos Assim as questotildees da

territorialidade quilombola e negrodescentedente que se destacam na regiatildeo destacam a

importacircncia de reconhecer e valorizar os saberes locais distinguindo-os de valores

eurocecircntricos que ainda aparecem nos curriacuteculos da Educaccedilatildeo Baacutesica e tambeacutem no

Ensino Superior

Os direitos humanos e sustentabilidade ambiental compotildeem o curriacuteculo fomentando

portanto a diversidade eacutetnico-racial expressa na regiatildeo e no paiacutes seja nas aulas teoacutericas

seja no desenvolvimento de pesquisas que tratam questotildees de gecircnero etnia

territorialidade

O Eixo de Formaccedilatildeo Especiacutefica tem por objetivo oferecer a formaccedilatildeo em uma aacuterea de

conhecimento especiacutefico relacionada agrave habilitaccedilatildeo escolhida ou seja Ciecircncias Naturais e

Ciecircncias Humanas e Sociais

O Eixo das atividades Integradoras tem por objetivo a integraccedilatildeo dos conteuacutedos

aprendidos e a sua contextualizaccedilatildeo na realidade escolar do campo por meio dos

Estaacutegios Supervisionados I II III e IV das Praacuteticas de Ensino I a VI e das atividades

teoacuterico-praacuteticas que incluem a pesquisa e a extensatildeo Nestas disciplinas os temas

geradores e transversais ao contexto do campo devem ser focados como elementos

fundamentais para atraveacutes da problematizaccedilatildeo do concreto vivido aprofundar e construir

conhecimentos e posicionamentos diante da sociedade a partir da reflexatildeo criacutetica Neste

sentido a questatildeo ambiental tem papel central assim como questotildees de gecircnero eacutetnicas

raciais indiacutegenas geracionais educaccedilatildeo especial entre outras que abarcam o tema das

diversidades

A carga horaacuteria das Atividades Integradoras seraacute organizada em 1040 horas realizadas

em Tempo Comunidade divididas em 300 horas de Praacuteticas de Ensino em Pesquisa e

Extensatildeo 120 horas em Praacuteticas de Ensino em Pedagogia da Alternacircncia 420 horas de

Estaacutegio Supervisionado e 200 horas de atividades teoacuterico-praacuteticas

ETAPA I II III IV V VI VII VIII Total

Praacuteticas de Ensino -Projeto Integrado deEnsino Pesquisa eExtensatildeo (PIEPE)

- 60 h 60 h 60 h 60 h 60 h - -300 h

Praacuteticas de Ensinoem Pedagogia daAlternacircncia ndash PEPA

30 h 30 h 30 h 30 h - - - - 120 h

EstaacutegioSupervisionado 105 h 105 h 105 h 105 h 420 h

Atividades teoacuterico-praacuteticas 200 h no decorrer do curso 200 h

Quadro 4 - Distribuiccedilatildeo de carga horaacuteria no eixo das praacuteticas integradoras

1311 Nuacutecleo dos Estudos Baacutesicos comum agraves duas habilitaccedilotildees (1140 horas)

Histoacuteria da Educaccedilatildeo Brasileira

Poliacutetica e Organizaccedilatildeo da Educaccedilatildeo Baacutesica

Introduccedilatildeo a Economia Poliacutetica

Introduccedilatildeo a Sociologia

Leitura e Produccedilatildeo de Textos I

Metodologia da Pesquisa

Diversidade e Inclusatildeo na Educaccedilatildeo do Campo

Filosofia da Educaccedilatildeo

Movimentos Sociais e Educaccedilatildeo

Introduccedilatildeo agrave Questatildeo Agraacuteria

Psicologia da Educaccedilatildeo

Leitura e Produccedilatildeo de Textos II

Educaccedilatildeo para as Relaccedilotildees Eacutetnico-Raciais

Poliacuteticas Puacuteblicas e Educaccedilatildeo do Campo

Ensino e Aprendizagem da Leitura e Escrita

Introduccedilatildeo agrave Liacutengua Brasileira de Sinais

Gestatildeo Educacional

Introduccedilatildeo agrave Agroecologia

Teorias do Curriacuteculo e Curriacuteculo da Educaccedilatildeo do Campo

13121 Docecircncia por Aacuterea de Conhecimento

131211 Habilitaccedilatildeo Aacuterea Ciecircncias Humanas e Sociais (1020 h)

Fundamentos da Geografia

Fundamentos da Filosofia

Histoacuteria da Luta pela Terra no Brasil e no ES

Introduccedilatildeo aos Estudos Histoacutericos

Histoacuteria do Brasil

Geografia Agraacuteria

Introduccedilatildeo agrave Antropologia

Elementos da Geografia Fiacutesica

Histoacuteria do Espiacuterito Santo

Sociologia da Educaccedilatildeo

Filosofia e seu ensino

Sociologia e seu ensino

Trabalho de Conclusatildeo de Curso I (TCCI)

Geografia e seu ensino

Histoacuteria e seu ensino

Histoacuteria Moderna e Contemporacircnea

Trabalho de Conclusatildeo de Curso II - TCCII

131212 Habilitaccedilatildeo Aacuterea Ciecircncias Naturais (1020h)

Matemaacutetica Aplicada agrave Educaccedilatildeo do Campo

Introduccedilatildeo agrave Biologia Celular

Fiacutesica I

Introduccedilatildeo agrave Quiacutemica da Vida

Quiacutemica Geral I

Estudo da vida celular

Histoacuteria e Filosofia da Ciecircncia

Experimentaccedilatildeo Aplicada ao Ensino de Ciecircncias da Natureza

Organismos e suas interaccedilotildees

Fiacutesica II

Sistema de Produccedilatildeo Agroecoloacutegico

Quiacutemica Geral II

Trabalho de Conclusatildeo de Curso I - TCCI

Fiacutesica e seu ensino

Biologia e seu Ensino

Quiacutemica e seu Ensino

131213 Optativas (240h)

Toacutepicos Especiais em Educaccedilatildeo do Campo I

Toacutepicos Especiais em Educaccedilatildeo do Campo II

Questatildeo Agraacuteria e Campesinato

Gecircneros Sexualidades E Repressatildeo

Pensamento Criacutetico e Realidade Brasileira

Contribuiccedilotildees do Ciacuterculo de Bakthin para os estudos da linguagem e Anaacutelise doDiscurso

Introduccedilatildeo agrave Astronomia

Conflitos Territoriais Agraacuterios e Socioambientais

Informaacutetica e Educaccedilatildeo

Introduccedilatildeo a Matemaacutetica

Educaccedilatildeo Ambiental

Laboratoacuterio de Ensino de Ciecircncias

Teatro e Danccedila

Corpo e Movimento

Formaccedilatildeo Socioeconocircmica e Pensamento Poliacutetico Brasileiro

Comunidades Tradicionais Saberes Territorialidade e Resistecircncias

Campesinato Reflexotildees Teoacutericas e Conceituais

Desenvolvimento Rural e Campesinato

Ameacuterica Latina Contemporacircnea

Arte e Sociedade

Antropologia Simboacutelica

Sistemas Bioloacutegicos

Desenvolvimento da Agricultura Camponesa

(As disciplinas especiacuteficas de uma habilitaccedilatildeo satildeo consideradas optativas para a outra

habilitaccedilatildeo)

13131 Praacutetica como componente curricular (420 h)

Projeto Integrado de Ensino Pesquisa e Extensatildeo no Campo I (60 h)

Projeto Integrado de Ensino Pesquisa e Extensatildeo no Campo II (60 h)

Projeto Integrado de Ensino Pesquisa e Extensatildeo no Campo III (60 h)

Projeto Integrado de Ensino Pesquisa e Extensatildeo no Campo IV (60 h)

Projeto Integrado de Ensino Pesquisa e Extensatildeo no Campo V (60 h)

Praacuteticas de Ensino em Pedagogia da Alternacircncia ndash PEPA I (30 h)

Praacuteticas de Ensino em Pedagogia da Alternacircncia ndash PEPA II (30 h)

Praacuteticas de Ensino em Pedagogia da Alternacircncia ndash PEPA III (30 h)

Praacuteticas de Ensino em Pedagogia da Alternacircncia ndash PEPA IV (30 h)

Estaacutegio Supervisionado I (105 h)

Estaacutegio Supervisionado II (105 h)

Estaacutegio Supervisionado III (105 h)

Estaacutegio Supervisionado IV (105 h)

A Organizaccedilatildeo Curricular tambeacutem eacute integralizada com as Atividades Complementares

totalizando 200 horas

Total de horas 3440 horas para cada uma das habilitaccedilotildees Ciecircncias Humanas e Sociais

e Ciecircncias Naturais

Total de Creacuteditos em Ciecircncias Humanas e Sociais 202

Total de Creacuteditos em Ciecircncias Naturais 202

O Eixo de Formaccedilatildeo Baacutesica teraacute uma carga horaacuteria de 1140 horas e o Eixo de Formaccedilatildeo

Especiacutefica teraacute 1260 horas sendo 240 horas de disciplinas optativas e 900 horas de

disciplinas pedagoacutegicas para habilitaccedilatildeo em Ciecircncias Humanas e Sociais e habilitaccedilatildeo em

Ciecircncias Naturais O Eixo de atividades Integradoras no qual estatildeo inclusas as praacuteticas

como componentes curriculares (420h) estaacutegio (420h) e atividades teoacuterico-praacuteticas

(200h) teraacute uma carga horaacuteria de 1040 horas perfazendo um total de 3440 horas para a

Habilitaccedilatildeo em Ciecircncias Humanas e Sociais e Ciecircncias Naturais ao final dos quatro anos

14 MATRIZ CURRICULAR

1ordm Periacuteodo Etapa

Disciplina CH C PR T E L

Histoacuteria da Educaccedilatildeo Brasileira 60 4 60

ECH11558 Poliacutetica e Organizaccedilatildeo daEducaccedilatildeo Baacutesica

60 4 60

Introduccedilatildeo agrave Sociologia 60 4 60

Introduccedilatildeo agrave Economia Poliacutetica 60 4 60

Leitura e Produccedilatildeo de Textos I 60 3 45 15

Metodologia da Pesquisa 60 4 60

Praacuteticas de Ensino em Pedagogia daAlternacircncia I (PEPA I)

30 1 15 15

Diversidade e Inclusatildeo na Educaccedilatildeo doCampo

60 4 60

450 28 420 30

ECH12277 Filosofia da Educaccedilatildeo 60 4 60

ECH11937 Movimentos Sociais e Educaccedilatildeo 60 4 60

Introduccedilatildeo agrave Questatildeo Agraacuteria 60 4 60

Psicologia da Educaccedilatildeo 60 4 60

Leitura e Produccedilatildeo de Textos II 60 3 45 15

Projeto Integrado de Ensino Pesquisa eExtensatildeo no Campo I (PIEPE I)

60 3 45 15

Praacuteticas de Ensino em Pedagogia daAlternacircncia II (PEPA II)

30 1 15 15

Educaccedilatildeo para as relaccedilotildeeseacutetnico-raciais

60 4 60

450 27 405 45

ECH12598 Poliacuteticas Puacuteblicas e Educaccedilatildeo doCampo

60 4 60

Fundamentos da Geografia 60 4 60

Fundamentos da Filosofia 60 4 60

Ensino e Aprendizagem da Leitura e Escrita 60 4 60

Introduccedilatildeo agrave Liacutengua Brasileira de Sinais 60 4 60

ECH12393 Gestatildeo Educacional 60 4 60

Projeto Integrado de Ensino Pesquisa eExtensatildeo no Campo II (PIEPE II)

60 3 45 15

Praacuteticas de Ensino em Pedagogia daAlternacircncia III (PEPA III)

30 1 15 15

450 28 420 30

Histoacuteria da Luta pela Terra no Brasil e no ES 60 4 60

Introduccedilatildeo aos Estudos Histoacutericos 60 4 60

Introduccedilatildeo agrave Agroecologia 60 4 60

ECH12394 Teorias do Curriacuteculo e Curriacuteculoda Educaccedilatildeo do Campo

60 4 60

Projeto Integrado de Ensino Pesquisa eExtensatildeo no Campo III (PIEPE III)

60 3 45 15

Praacuteticas de Ensino em Pedagogia daAlternacircncia IV (PEPA IV)

30 1 15 15

Optativa I 60 4 60

390 24 360 30

Histoacuteria do Brasil 60 4 60

Geografia Agraacuteria 60 4 60

Optativa II 60 4 60

Introduccedilatildeo agrave Antropologia 60 4 60

Estaacutegio Supervisionado I 105 5 45 60

Projeto Integrado de Ensino Pesquisa eExtensatildeo no Campo IV (PIEPE IV)

60 3 30 30

405 24 315 30 60

Elementos da Geografia Fiacutesica 60 4 60

ECH12686 Histoacuteria do Espiacuterito Santo 60 4 60

Optativa III 60 4 60

Sociologia da Educaccedilatildeo 60 4 60

Estaacutegio Supervisionado II 105 5 45 60

Projeto Integrado de Ensino Pesquisa eExtensatildeo no Campo V (PIEPE V)

60 3 30 30

405 24 345 90

Filosofia e seu Ensino 60 4 60

Optativa IV 60 4 60

Sociologia e seu Ensino 60 4 60

Estaacutegio Supervisionado III 105 5 45 60

Trabalho de Conclusatildeo de Curso I (TCCI) 60 3 30 30

345 20 255 90

Geografia e seu Ensino 60 4 60

Histoacuteria e seu Ensino 60 4 60

Histoacuteria Moderna e Contemporacircnea 60 4 60

Estaacutegio Supervisionado IV 105 5 45 60

Trabalho de Conclusatildeo de Curso II (TCCII) 60 3 TCCI 30 30

345 20 255 90

Total 3240 horas - 202 creacuteditos

60 4 60

30 1 15 15

60 4 60

450 29 435 15

60 3 45 15

30 1 15 15

60 4 60

450 29 435 15

60 4 60

Matemaacutetica Aplicada agraveEducaccedilatildeo do Campo

60 4 60

Introduccedilatildeo agrave Biologia Celular 60 4 60

Fiacutesica I 60 4 60

Introduccedilatildeo agrave Quiacutemica da Vida 60 4 60

60 3 45 15

30 1 15 15

450 30 450

Quiacutemica Geral I 60 4 60

60 4 60

60 3 45 15

30 1 15 15

Optativa I 60 4 60

390 26 390 30

Estudo da vida celular 60 4 60

Histoacuteria e Filosofia da Ciecircncia 60 4 60

Optativa II 60 4 60

60 3 30 30

405 24 315 90

Experimentaccedilatildeo Aplicada ao Ensino deCiecircncias da Natureza

60 4 60

Organismos e suas interaccedilotildees 60 4 60

Fiacutesica II 60 4 60

60 3 30 30

405 24 345 90

Quiacutemica Geral II 60 4 60

Sistema de Produccedilatildeo Agroecoloacutegico 60 4 60

Optativa IV 60 4 60

345 20 255 90

Biologia e seu ensino 60 4 60

Fiacutesica e seu Ensino 60 4 60

Quiacutemica e seu Ensino 60 4 60

345 20 255 90

Tabela de Equivalecircncias

Disciplinas do Curriacuteculo Versatildeo 2012 Sentido daequivalecircncia

Disciplinas do Curriacuteculo Proposto(versatildeo 2017)

Coacutedigo e Nome da Disciplina Coacutedigo (se houver) e Nome daDisciplina

ECH11556 ndash Liacutengua Portuguesa e Literatura harr Leitura e produccedilatildeo de Texto I

ECH12871 ndash Leitura e produccedilatildeo de textos(optativa)

harr Leitura e produccedilatildeo de texto II

ECH11558 - Poliacutetica e Organizaccedilatildeo daEducaccedilatildeo Baacutesica

harr ECH11558 - Poliacutetica e Organizaccedilatildeo daEducaccedilatildeo Baacutesica

ECH11559 - Histoacuteria da Educaccedilatildeo harr Histoacuteria da Educaccedilatildeo BrasileiraECH11560 ndash Educaccedilatildeo de Jovens e Adultos

ECH11561 - Informaacutetica e Educaccedilatildeo harr ECH11561 - Informaacutetica e Educaccedilatildeo

ECH11936 - Economia e Modos deProduccedilatildeo

harr Introduccedilatildeo agrave Economia Poliacutetica

ECH11937 ndash Movimentos Sociais eEducaccedilatildeo

harr ECH11937 - Movimentos Sociais eEducaccedilatildeo

ECH11938 ndash Introduccedilatildeo agrave Matemaacutetica harr ECH11938 ndash Introduccedilatildeo agrave Matemaacutetica

ECH12274 ndash Antropologia harr Introduccedilatildeo agrave Antropologia

ECH12276 - Ciecircncias naturais conteuacutedos eseu ensino I

+ECH12397 - Filosofia da Ciecircncia

+Histoacuteria da Ciecircncia

harr Histoacuteria e Filosofia da Ciecircncia

ECH12277 ndash Filosofia da Educaccedilatildeo harr ECH12277 - Filosofia da Educaccedilatildeo

Gestatildeo Educacional harr Gestatildeo Educacional

ECH12394 - Teoria do curriacuteculo e curriacuteculoda Ed do Campo

harr ECH12394 - Teorias do curriacuteculo ecurriacuteculo da Ed do Campo

ECH12396 ndash Libras harr Introduccedilatildeo agrave Liacutengua Brasileira deSinais

ECH12598 - Poliacuteticas Puacuteblicas e Educaccedilatildeodo Campo

harr ECH12598 - Poliacuteticas Puacuteblicas eEducaccedilatildeo do Campo

Teatro e danccedila harr Teatro e Danccedila

ECH12673 - Geografia harr Geografia Agraacuteria

Histoacuteria da Terra+

ECH 12891 ndash Questatildeo Agraacuteria eCampesinato (optativa)

harr Introduccedilatildeo a Questatildeo Agraacuteria

ECH12679 ndash Filosofia harr Fundamentos da Filosofia

ECH12680 ndash Sociologia harr Introduccedilatildeo a Sociologia

ECH12681 ndash Metodologia do Trabalho ePesquisa Cientiacutefica

harr Metodologia da Pesquisa

ECH12684 - Pensamento Poliacutetico Brasileiro harr ECH12684 Formaccedilatildeo socioeconocircmicae Pensamento Poliacutetico Brasileiro

ECH12685 - Histoacuteria Contemporacircnea harr Histoacuteria Moderna e Contemporacircnea

ECH12686 - Histoacuteria do Espiacuterito Santo harr ECH12686 Histoacuteria do Espiacuterito Santo

ECH 12606 ndash Praacuteticas Agriacutecolas harr Introduccedilatildeo agrave Agroecologia

ECH12698 - Ciecircncias Naturais conteuacutedos eseu ensino IV

harrEstudo da Vida Celular

ouIntroduccedilatildeo agrave Biologia Celular

ECH12699 - Matemaacutetica Instrumental harr Matemaacutetica Aplicada agrave Educaccedilatildeo doCampo

ECH12700- Estudos do meio biofiacutesico harr Organismos e suas interaccedilotildees

ECH12701- Ciecircncias Naturais conteuacutedos eseu ensino V

harr Sistemas bioloacutegicos

Introduccedilatildeo agrave Astronomia harr Introduccedilatildeo agrave Astronomia

ECH12703 - Sistemas de Produccedilatildeo harr Sistema de Produccedilatildeo Agroecoloacutegico

ECH 12395 - Ciecircncias naturais conteuacutedos eseu ensino II

harrIntroduccedilatildeo agrave Questatildeo Agraacuteria

+Educaccedilatildeo Ambiental

ECH12704 - Ciecircncias naturais conteuacutedos eseu ensino VI

harr Introduccedilatildeo agrave Quiacutemica da Vida

ECH12706 - Instrumentaccedilatildeo para odesenvolvimento rural

harr Desenvolvimento rural e AgriculturaCamponesa

ECH12693 ndash Inclusatildeo escolar e EducaccedilatildeoEspecial

harr Diversidade e Inclusatildeo na Educaccedilatildeodo Campo

ECH11939 - PIEPE I harr PIEPE I

ECH12278 - PIEPE II harr PIEPE II

ECH12398 - PIEPE III harr PIEPE III

ECH12603 - PIEPE IV harr PIEPE IV

ECH12676 - PIEPE V harr PIEPE V

ECH12688 ndash TCC harr TCC I

ECH12688 ndash TCC harr TCC II

ECH12604 - Estaacutegio Supervisionado I harr Estaacutegio Supervisionado I

ECH12677 - Estaacutegio Supervisionado II harr Estaacutegio Supervisionado II

ECH12683 - Estaacutegio Supervisionado III harr Estaacutegio Supervisionado III

ECH12690 - Estaacutegio Supervisionado IV harr Estaacutegio Supervisionado IV

Legenda do sentido da equivalecircncia

harr equivalecircncia vaacutelida para as duas versotildees do curriacuteculo

rarr equivalecircncia vaacutelida de A para B (do curriacuteculo antigo para o curriacuteculo novo)

larr equivalecircncia vaacutelida de B para A (do curriacuteculo novo para o curriacuteculo antigo)

15 Ementas

HISTOacuteRIA DA EDUCACcedilAtildeO BRASILEIRA

Ementa Histoacuteria da educaccedilatildeo objeto meacutetodos teoria e pesquisa Histoacuteria da educaccedilatildeo

Brasileira A educaccedilatildeo Jesuiacutetica A reforma Pombalina A educaccedilatildeo no Impeacuterio A

educaccedilatildeo Republicana

Objetivos Analisar o processo de constituiccedilatildeo histoacuterica da educaccedilatildeo brasileira e suas

interfaces com a economia poliacutetica sociedade e cultura como tambeacutem compreender as

principais interpretaccedilotildees historiograacuteficas sobre a educaccedilatildeo brasileira

Bibliografia Baacutesica

FARIA FILHO Luciano Mendes de LOPES Eliane Marta Teixeira VEIGA Cynthia Greive(Org) 500 anos de educaccedilatildeo no Brasil 3 ed Belo Horizonte Autecircntica 2003

HILSDORF M L S Histoacuteria da educaccedilatildeo Brasileira leituras Satildeo Paulo PioneiraThomson Learning 2003

MONARCHA C (Org) Histoacuteria da Educaccedilatildeo Brasileira Ijuiacute UNIJUIacute 1999

Bibliografia Complementar

CUNHA M V A educaccedilatildeo dos educadores da Escola Nova agrave escola de hojeCampinas Mercado de Letras 1995

FONSECA Marcus Viniacutecius A educaccedilatildeo dos negros uma nova face do processo deaboliccedilatildeo da escravidatildeo no Brasil Braganccedila PaulistaSP Editora da Universidade SatildeoFrancisco (EDUSF) 2002

FRANCO Sebastiatildeo Pimentel SAacute Nicanor Palhares (Org) Gecircnero etnia emovimentos sociais na histoacuteria da educaccedilatildeo Vitoacuteria EDUFES 2011 312 p (ColeccedilatildeoHorizontes da pesquisa em histoacuteria da educaccedilatildeo no Brasil)

NAGLE J Educaccedilatildeo e Sociedade na Primeira Repuacuteblica Satildeo Paulo EPUEDUSP 1974

SAVIANI D Histoacuteria das ideias pedagoacutegicas no Brasil Campinas Autores Associados2008

POLIacuteTICA E ORGANIZACcedilAtildeO DA EDUCACcedilAtildeO BAacuteSICA

Ementa A configuraccedilatildeo histoacuterica do Estado Brasileiro A funccedilatildeo social da educaccedilatildeo e

definiccedilatildeo de poliacutetica educacional Estado e planejamento educacional

centralizaccedilatildeodescentralizaccedilatildeo puacuteblicoprivado quantidadequalidade Organizaccedilatildeo

financiamento gestatildeo e avaliaccedilatildeo da Educaccedilatildeo Baacutesica Poliacutetica de formaccedilatildeo de

professores no Brasil Poliacutetica educacional no Espiacuterito Santo Poliacuteticas puacuteblicas

etnicorraciais Diversidade e gecircnero

Objetivos Compreender a gecircnese do Estado Moderno Conhecer as teorias do Estado

Conhecer e compreender as visotildees liberais e marxistas de Estado Compreender o

Estado neoliberal e sua relaccedilatildeo com as poliacuteticas educacionais brasileiras Identificar e

problematizar as relaccedilotildees etnicorraciais de gecircnero e diversidade junto agraves poliacuteticas

educacionais para a Educaccedilatildeo Baacutesica no Brasil e no Espiacuterito Santo

BOBBIO Norberto A Era dos Direitos

BEZEZINSKI Iria (org) LDB 10 anos depois reinterpretaccedilatildeo sob diversos olharesSatildeo Paulo Cortez 2008

FERREIRA Naura S C Poliacuteticas Puacuteblicas e Gestatildeo da Educaccedilatildeo Brasiacutelia Liacuteber-livro2007

FREIRE Paulo Pedagogia da Autonomia Rio de Janeiro Paz e Terra 1997

LIBAcircNEO Joseacute Carlos (org) Educaccedilatildeo Escolar Poliacuteticas estrutura e OrganizaccedilatildeoSatildeo Paulo Cortez 2009

ROMANELLI Otaiacuteza de Oliveira Histoacuteria da Educaccedilatildeo no Brasil Petroacutepolis Vozes1978

AGAMBEN Giorgio Homo sacer O poder soberano e a vida nua I Trad HenriqueBurigo Belo Horizonte UFMG 2007

ARENDT Hannah O Que eacute Poliacutetica Trad Reinaldo Guarany 6ed Rio de Janeiro

Bertrand Brasil 2006

ANDERSON Perry As linhagens do Estado Absolutista Satildeo Paulo editora brasiliense1998

CHEVALLIER Jean-Jacques As grandes obras poliacuteticas de Maquiavel a nossos dias8ordf ed Rio de Janeiro Agir 1999

LENIN V O Estado e a Revoluccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Expressatildeo Popular traduccedilatildeo

Aristides Lobo2007

LIMA A B Estado Poliacuteticas Puacuteblicas e Educaccedilatildeo no Brasil IN LUCENA C

Capitalismo Estado Educaccedilatildeo Campinas Editora Aliacutenea 2008

SAVIANI D A nova lei da educaccedilatildeo trajetoacuteria limites e perspectivas 4 ed

Campinas Autores Associados 1998 p 9-41 57-70 127-130 151-162 189-201

SILVA M A Intervenccedilatildeo e Consentimento a poliacutetica educacional do Banco MundialCampinas Autores Associados 2002

INTRODUCcedilAtildeO Agrave ECONOMIA POLIacuteTICA

Ementa O surgimento da economia poliacutetica e a consolidaccedilatildeo do capitalismo Meacutetodo e

objeto da economia nos paradigmas claacutessico marxista neoclaacutessico e keynesiano

Tratamento de questotildees econocircmicas atuais segundo os diferentes paradigmas

Objetivos Contextualizar historicamente o surgimento da economia poliacutetica Compreender

o processo de desintegraccedilatildeo do modo de produccedilatildeo feudal e a emergecircncia e solidificaccedilatildeo

do modo de produccedilatildeo capitalista Refletir acerca do meacutetodo e objeto de estudo da

economia poliacutetica Analisar e relacionar os diferentes paradigmas da economia poliacutetica e

suas consequecircncias para os processos que envolvem os camponeses Analisar a

importacircncia do estudo da economia poliacutetica para a compreensatildeo da realidade atual e o

fortalecimento dos processos de lutas dos camponeses

MARX K (1859) Para a criacutetica da economia poliacutetica In MARX K Para a criacutetica daeconomia poliacutetica Salaacuterio preccedilo e lucro O rendimento e suas fontes Satildeo Paulo AbrilCultural 1982

NAPOLEONI C (1963) O pensamento econocircmico do seacuteculo XX Rio de Janeiro Paze Terra 1979

ROBINSON J ldquoO que aconteceu agrave revoluccedilatildeo keynesianardquo In KEYNES M (coord)Ensaios sobre John Maynard Keynes Rio de Janeiro Paz e Terra 1977

Bibliografia complementar

BASTOS V L Para entender a economia capitalista Rio de Janeiro ForenseUniversitaacuteria 1996

COUTINHO M C Liccedilotildees de economia poliacutetica claacutessica Satildeo Paulo Hucitec Unicamp1998

GUIMARAtildeES E A A e TOLIPAN R ldquoO curso de Economia e a crise da teoriaeconocircmicardquo ANGE Cadernos de orientaccedilatildeo acadecircmica n1

KONDER L O que eacute dialeacutetica Satildeo Paulo Brasiliense 1984

SINGER Paul Curso de introduccedilatildeo agrave economia poliacutetica 3 ed Rio de Janeiro ForenseUniversitaacuteria 1976 186p

INTRODUCcedilAtildeO Agrave SOCIOLOGIA

Ementa Origem da Sociologia Sociologia como ciecircncia e meacutetodos de investigaccedilatildeo social

Sociedade e Estado a visatildeo liberal e a visatildeo marxista Indiviacuteduo e sociedade Estado e

classes sociais no Brasil

Objetivos Contextualizar historicamente o surgimento da sociologia enquanto ciecircncia da

sociedade Compreender as diferentes formas de interpretar a sociedade e o Estado com

ecircnfases na visatildeo liberal (conservadora) e criacutetica (marxista) Investigar e compreender a

estrutura de classes na sociedade contemporacircnea e suas relaccedilotildees com os indiviacuteduos

Proporcionar aos estudantes uma visatildeo socioloacutegica da sociedade onde vive e

principalmente onde iraacute atuar

BERGER P A construccedilatildeo social da realidade Petroacutepolis Vozes 1974

CASTRO A M e DIAS E F Introduccedilatildeo ao pensamento socioloacutegico Rio de JaneiroEldorado tijuca 1981

DEMO P Sociologia Uma Introduccedilatildeo Criacutetica Satildeo Paulo Atlas 1983

BOTTOMORE TD Introduccedilatildeo agrave Sociologia Rio de Janeiro Zahar 1978

BOBBIO N A era dos Direitos Satildeo Paulo Ed Campus

CHAUI M O que eacute Ideologia Satildeo Paulo Brasiliense Coleccedilatildeo Primeiros Passos 1980

CUARESCHI P Sociologia Criacutetica Alternativa de mudanccedila Porto Alegre Ed MundoJovem 1986

MARTINS C B O que eacute Sociologia Satildeo Paulo Brasiliense Coleccedilatildeo PrimeirosPassos 1982

MENDRAS H Princiacutepios de Sociologia Satildeo Paulo Uma iniciaccedilatildeo agrave anaacutelise socioloacutegicaRio de Janeiro Zahar 1975

LEITURA E PRODUCcedilAtildeO DE TEXTOS I

Ementa Produccedilatildeo e compreensatildeo de texto como praacutetica interdisciplinar Liacutengua em

sociedade fatores de preservaccedilatildeo de variaccedilatildeo e de mudanccedila linguiacutestica Texto e

discurso Estrateacutegias de leitura de textos e domiacutenio de operadores teoacutericos e linguiacutesticos

com vistas agrave produccedilatildeo de textos Leitura e produccedilatildeo de gecircneros de diferentes domiacutenios

discursivos

Objetivos Discutir os fatores de textualidade dos textos que garantem a produccedilatildeo de

sentido Trabalhar os niacuteveis de formalidade da liacutengua as variedades linguiacutesticas e

observar o uso social da linguagem nos contextos sociais Fomentar a discussatildeo da

noccedilatildeo dos gecircneros do discurso e de letramento social

CASSANY D Oficina de textos compreensatildeo leitora e expressatildeo escrita em todas asdisciplinas e profissotildees Porto Alegre ArtMed 2008

CUNHA C CINTRA L Nova gramaacutetica do portuguecircs contemporacircneo Satildeo PauloLexikon 2009

FIORIN JL SAVIOLI F P Para entender o texto leitura e redaccedilatildeo Satildeo Paulo Aacutetica1991

FARACO C E MOURA F M Liacutengua e literatura Satildeo Paulo Aacutetica 1999

FARACO C A TEZZA C Oficina de texto Petroacutepolis Vozes 2003

______ Praacutetica de texto para estudantes universitaacuterios Petroacutepolis Vozes 2003

KOCH I ELIAS V Ler e compreender os sentidos do texto Satildeo Paulo Contexto2006

MACHADO A R LOUSADA E amp ABREU-TARDELLI L S Planejar gecircnerosacadecircmicos Satildeo Paulo Paraacutebola Editorial 2005

METODOLOGIA DA PESQUISA

Ementa Fundamentos epistemoloacutegicos e metodoloacutegicos da pesquisa cientiacutefica

Concepccedilotildees de conhecimento cientiacutefico Planejamento e elaboraccedilatildeo de projetos de

pesquisa Tipos de pesquisa Levantamento bibliograacutefico e revisatildeo da literatura

Documentaccedilatildeo fontes coleta e tratamento de dados Comunicaccedilatildeo dos resultados da

pesquisa Resumos pocircsteres relatoacuterios monografias e seminaacuterios Aspectos teacutecnicos e

graacuteficos da apresentaccedilatildeo dos resultados citaccedilotildees e referecircncias bibliograacuteficas A pesquisa

em educaccedilatildeo Direitos Humanos Eacutetica e pesquisa em educaccedilatildeo

Objetivos Proporcionar a construccedilatildeo de habilidades investigativas na pesquisa cientiacutefica

leitura estudo passos metodoloacutegicos e sistematizaccedilatildeo do conhecimento Refletir a

respeito da diversidade de saberesconhecimento e sua relaccedilatildeo na produccedilatildeo do

conhecimento Discutir o processo de produccedilatildeo do conhecimento e sua importacircncia na

Educaccedilatildeo do Campo

BRANDAtildeO Carlos Rodrigues Repensando a Pesquisa Participante (3ordf Ed) SatildeoPaulo Brasiliense1987

DEMO Pedro A Metodologia Cientiacutefica nas Ciecircncias Sociais Satildeo Paulo Atlas 1981

FAZENDA I (Org) Metodologia da pesquisa educacional Satildeo Paulo Cortez 2001

CARVALHO A D de Epistemologia das ciecircncias da Educaccedilatildeo Porto EdiccedilotildeesAfrontamento 1988

FERRACcedilO CE Pesquisa com o cotidiano Educaccedilatildeo amp Sociedade Revista de Ciecircnciada Educaccedilatildeo Centro de Estudos Educaccedilatildeo e Sociedade Campinas v 28 n 98 p 73-95janabr 2007

MACHADO NJ ndash Eacutetica e Educaccedilatildeo Satildeo Paulo Ateliecirc 2012

MARCONI M de A LAKATOS E M Metodologia Cientiacutefica Satildeo Paulo Atlas 2007

RUMMEL F J Introduccedilatildeo aos procedimentos de pesquisa em educaccedilatildeo PortoAlegre Globo 1972

SEVERINO A J Metodologia do trabalho cientiacutefico Satildeo Paulo Cortez 1996

DIVERSIDADE E INCLUSAtildeO NA EDUCACcedilAtildeO DO CAMPO

Ementa Diferentes abordagens sobre Inclusatildeo Escolar Educaccedilatildeo Especial e Diversidade

na Educaccedilatildeo do Campo Perspectivas poliacuteticas soacutecio-histoacuterico-culturais e filosoacuteficas

Legislaccedilatildeo e poliacuteticas puacuteblicas em educaccedilatildeo pelas suas diferenccedilas poliacuteticas no Brasil e no

Espiacuterito Santo os sujeitos da educaccedilatildeo do campo O cotidiano educacional o contexto

escolar a diversidade a eacutetica e diretos humanos e a inclusatildeo social da educaccedilatildeo do

Objetivos Conhecer e problematizar conteuacutedos teorias e meacutetodos para a pesquisa em

diversidade e inclusatildeo na educaccedilatildeo do campo Proporcionar e estimular reflexotildees acerca

do contexto escolar a diversidade a eacutetica e diretos humanos e a inclusatildeo social da

educaccedilatildeo do campo Analisar os atuais debates referentes agrave produccedilatildeo do conhecimento

nas aacutereas da diversidade inclusatildeo e educaccedilatildeo no campo

ANDREacute M A A pedagogia das diferenccedilas In Andreacute M E D Pedagogia dasdiferenccedilas na sala de aula CampinasSP Papirus 1999

AQUINO J G Eacutetica na escola a diferenccedila que faz a diferenccedila In AQUINO J G (Org)Diferenccedilas e preconceito na escola alternativas teoacutericas e praacuteticas 2a ed Satildeo PauloSummus Editorial 1998

BAPTISTA C R Sobre as diferenccedilas e as desvantagens fala-se de qual educaccedilatildeoespecial In MARASCHIN C FREITAS L B de L CARVALHO D C Psicologia eEducaccedilatildeo multiversos sentidos olhares e experiecircncias Porto Alegre EdUFRGS 2003p 44-55

BIESTA Gert Para aleacutem da aprendizagem educaccedilatildeo democraacutetica para um futurohumano Traduccedilatildeo Rosaura Eichenberg Belo Horizonte Autecircntica Editora 2013

CAREGNATO Ceacutelia Elizabete Diversidade e diferenciaccedilatildeo pela pesquisa universitaacuteriaDossiecirc - Educaccedilatildeo e Diversidade Eacutetnico-Racial v 28 n 1 (2010) PERSPECTIVAFlorianoacutepolis v 28 n 1 247-268 janjun 2010 Disponiacutevel emhttpsperiodicosufscbrindexphpperspectivaarticleview2175-795X2010v28n1p24717850 Acesso em 17 nov 2016

GONCcedilALVES A F S Inclusatildeo escolar mediaccedilatildeo aprendizagem e desenvolvimentohumano na perspectiva histoacuterico-cultural Vitoacuteria GM 2008

MACHADO Ilma Ferreira Educaccedilatildeo do campo e diversidade Dossiecirc - Educaccedilatildeo eDiversidade Eacutetnico-Racial v 28 n 1 (2010) PERSPECTIVA Florianoacutepolis v 28 n 1141-156 janjun 2010 Disponiacutevel emlthttpsperiodicosufscbrindexphpperspectivaarticleview2175-795X2010v28n1p14117844 Acesso em 17 nov 2016

MANTOAN M T E (Org) O desafio das diferenccedilas nas escolas Satildeo Paulo Vozes2011

PIRES Angela Monteiro Educaccedilatildeo do campo como direito humano 1 ed Satildeo Paulo SPCortez 2012 159 p

FILOSOFIA DA EDUCACcedilAtildeO

Ementa Consideraccedilotildees acerca da leitura de textos filosoacuteficos Consciecircncia miacutetica e

consciecircncia filosoacutefica A filosofia antiga medieval moderna e contemporacircnea Teoria do

conhecimento e educaccedilatildeo Estudo de temas recorrentes na filosofia contemporacircnea

(Fenomenologia Existencialismo Positivismo e Marxismo Poacutes-modernidade Filosofia da

linguagem O novo espiacuterito cientiacutefico) A filosofia e sua implicaccedilatildeo no processo de

formaccedilatildeo dos educadores Tendecircncias pedagoacutegicas Paradigmas e meacutetodos de

pensamento de organizaccedilatildeo e de produccedilatildeo do conhecimento relacionados agraves visotildees de

mundo e agrave interpretaccedilatildeo da histoacuteria que fundamentem a concepccedilatildeo de conhecimento e de

ciecircncia da Educaccedilatildeo do Campo e da atuaccedilatildeo pedagoacutegica de cada estudante A

Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo no contexto do debate atual sobre modos de pensar

o conhecimento e a ciecircncia

Objetivos Apresentar um panorama histoacuterico-filosoacutefico da educaccedilatildeo ocidental percebendo

continuidades e rupturas nos seus objetivos e objetos e explicitar paradigmas e correntes

de pensamento educacionais contemporacircneos situando-os em sua historicidade e sua

influecircncia no Brasil Discutir as grandes questotildees e dilemas relacionados aos

fundamentos filosoacuteficos da educaccedilatildeo no Brasil Desenvolver a capacidade de anaacutelise e

interpretaccedilatildeo criacutetica das principais posiccedilotildees filosoacuteficas sobre a educaccedilatildeo Vincular a

atividade filosoacutefica ao cotidiano da praacutetica poliacutetica-pedagoacutegica em escolas do campo

Aprofundar a reflexatildeo acerca dos princiacutepios filosoacuteficos da educaccedilatildeo do campo e suas

implicaccedilotildees na formaccedilatildeo de educadores

ARROYO Miguel Gonzalez CLADART Roseli Salete MOLINA Mocircnica Castagna (Orgs)Por uma educaccedilatildeo do campo 5 ed Petroacutepolis RJ Vozes 2011

CHAUI Marilena Convite agrave filosofia 12 ed 5ordf re Satildeo Paulo Aacutetica 2002

SAVIANI Dermeval Educaccedilatildeo Do senso comum agrave consciecircncia filosoacutefica 11 edCampinas SP Autores Associados 1993

ARANHA Maria Luacutecia de Arruda MARTINS Maria Helena Pires FilosofandoIntroduccedilatildeo agrave filosofia 2 ed rev atual Satildeo Paulo Moderna 1993

FREIRE Paulo Pedagogia do oprimido 9 ed Rio de Janeiro Paz e Terra 1981

LUCKESI Carlos Cipriano Filosofia da educaccedilatildeo Satildeo Paulo Cortez 1994

MST Princiacutepios filosoacuteficos e pedagoacutegicos das escolas dos assentamentos PortoAlegre 1996 (Caderno de Educaccedilatildeo n 8)

SEVERINO Antonio Joaquim Filosofia da educaccedilatildeo construindo a cidadania SatildeoPaulo FTD 1994

MOVIMENTOS SOCIAIS E EDUCACcedilAtildeO

Ementa Os movimentos sociais conceitos tipos elementos constitutivos histoacuteria teoria

e sua forma de organizaccedilatildeo Dimensotildees educativas dos movimentos sociais e sua

influecircncia no acircmbito educacional e nos Direitos Humanos Relaccedilatildeo entre poliacutetica

sociedade civil e os modos de se pensar a educaccedilatildeo e a organizaccedilatildeo desta em torno das

lutas sociais por direitos civis e poliacuteticos Cidadania Educaccedilatildeo Popular Movimentos

Sociais na atualidade e o caraacuteter educativo Os processos educativos nos diversos loacutecus

sociais em particular no campo

Objetivos Fornecer aos educandos elementos teoacutericos para compreender a histoacuteria dos

movimentos sociais e sua articulaccedilatildeo com as propostas pedagoacutegicas de escolas

possiacuteveis reais e desafiadoras Estimular a reflexatildeo em torno das possibilidades de

construccedilatildeo de uma escola pluralista democraacutetica e politizada diante da realidade social e

poliacutetica contemporacircnea permeada pelo multiculturalismo e pluripartidarismo em sentido

lato Desenvolver o debate acerca das formas de lidar com a identidade conflitante dos

diferentes segmentos sociais raciais eacutetnicos de gecircnero e de classe na escola

contemporacircnea Refletir e problematizar sobre o caraacuteter educativo dos Movimentos

Sociais do Campo na atualidade Aprofundar nas temaacuteticas da Educaccedilatildeo Popular e da

Pedagogia do Oprimido

ALMEIDA Maria de Lourdes Pinto de e JEZINE Edineide (Orgs) Educaccedilatildeo eMovimentos Sociais novos olhares Campinas SP Editora Aliacutenea 2007

CANAacuteRIO R (Org) Educaccedilatildeo Popular e Movimentos Sociais Lisboa EDUCA ndashUniversidade de Lisboa 2007

GOHN Maria da Gloacuteria Movimentos sociais e educaccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Cortez1999

CALDART Roseli Pedagogia do MST escola eacute mais do que escola Petroacutepolis EditoraVozes 2000

FAISTING Andreacute Luiz FARIAS Marisa de Faacutetima Lomba de (Org) Direitos humanosdiversidade e movimentos sociais um diaacutelogo necessaacuterio Dourados MS UFGD 2011308 p

FREIRE Paulo Pedagogia do Oprimido Rio de Janeiro Paz e Terra 1981

GOHN Maria da Gloacuteria Teoria dos movimentos sociais paradigmas claacutessicos econtemporacircneos Satildeo Paulo Loyola 1997

SAFFIOTI Heleieth A mulher na sociedade de classes mito e realidade 3ed SatildeoPaulo Expressatildeo Popular 2013

SANTOS Emerson dos Santos et al (orgs) Educaccedilatildeo Popular Movimentos Sociais eFormaccedilatildeo de Professores diaacutelogos entre saberes e experiecircncias brasileiras PetroacutepolisRJ DP et Alii Rio de Janeiro FAPERJ 2010

INTRODUCcedilAtildeO Agrave QUESTAtildeO AGRAacuteRIA

Ementa O que eacute questatildeo agraacuteria Visatildeo geral da evoluccedilatildeo histoacuterica da questatildeo agraacuteria

no Brasil os modelos de desenvolvimento econocircmico da sociedade Brasileira

Agronegoacutecio e agricultura camponesa A formaccedilatildeo do campesinato na Ameacuterica Latina e

no Brasil As classes sociais no campo e o campesinato A correlaccedilatildeo de forccedilas no campo

Brasileiro e capixaba Histoacuterico da reforma agraacuteria no Brasil e no ES Movimentos sociais

do campo Reforma agraacuteria popular e os desafios ao campesinato

Objetivos Compreender o que eacute questatildeo agraacuteria na dinacircmica do desenvolvimento do

capitalismo na agricultura brasileira e suas contradiccedilotildees no acircmbito da organizaccedilatildeo e lutas

dos camponeses Analisar e construir conhecimentos em torno da evoluccedilatildeo da questatildeo

agraacuteria relacionando com os modelos de desenvolvimento da sociedade brasileira e

capixaba Compreender as distintas e diferentes formas de reaccedilatildeo e lutas dos

camponeses no decorrer da histoacuteria do Brasil Refletir acerca da formaccedilatildeo soacutecio

econocircmica e poliacutetica do campesinato no Brasil Debater acerca das propostas para o

campesinato no Brasil

FERNANDES Bernardo Manccedilano (Org) Campesinato e agronegoacutecio na AmeacutericaLatina a questatildeo agraacuteria atual Satildeo Paulo Expressatildeo Popular 2008

GUZMAacuteN Eduardo Sevilla e MOLINA Manuel Gonzaacutelez de Sobre a evoluccedilatildeo doConceito de Campesinato Expressatildeo Popular e Via Campesina Brasiacutelia 2005

STEacuteDILE Joatildeo P A questatildeo Agraacuteria no Brasil Satildeo Paulo Expressatildeo Popular vol 52006

CARVALHO Horaacutecio Martins de O campesinato no Seacuteculo XXI possibilidades econdicionantes do desenvolvimento do campesinato no Brasil Vozes Petroacutepolis 2005

GUIMARAtildeES Alberto Passos Quatro seacuteculos de latifuacutendio A questatildeo agraacuteria no Brasilvol 1 Satildeo Paulo Editora Paz e Terra 1968

MARTINS Joseacute de Souza Os camponeses e a Poliacutetica no Brasil Petroacutepolis Vozes1983

PRADO JUNIOR Caio A questatildeo agraacuteria e a revoluccedilatildeo Brasileira A Questatildeo agraacuteriano Brasil vol 1 p 79-88

SILVA Joseacute Graziano da A modernizaccedilatildeo dolorosa Rio de Janeiro Ed Zahar caps 1e 3 1982

PSICOLOGIA DA EDUCACcedilAtildeO

Ementa Histoacuteria da Psicologia e o nascimento da Psicologia cientiacutefica A Psicologia e seu

objeto de estudo Introduccedilatildeo agrave Psicologia da Educaccedilatildeo Principais teorias da

aprendizagem e do desenvolvimento humano Behaviorismo Gestalt Psicanaacutelise Piaget

e Vigotski e suas relaccedilotildees com a educaccedilatildeo Psicologia e a formaccedilatildeo doprofessor

Objetivos Contextualizar o nascimento da psicologia enquanto ciecircncia e caracterizar o

seu objeto de estudo Compreender as teorias psicoloacutegicas e sua contribuiccedilatildeo agrave educaccedilatildeo

de maneira a garantir um conhecimento cientiacutefico global do processo educativo

principalmente no que tange agrave educaccedilatildeo do campo Estudar e distinguir as diferentes

teorias da aprendizagem e desenvolvimento humano e suas interfaces com a educaccedilatildeo

do campo Aprofundar acerca da importacircncia dos estudos na aacuterea psicoloacutegica da

aprendizagem e o processo de formaccedilatildeo de professores vinculados agraves demandas da

educaccedilatildeo do campo

KUPFER M C M Freud e a educaccedilatildeo o mestre do impossiacutevel Satildeo Paulo Scipione1992

LA TAILLE Y PINTO H Dde S OLIVEIRA M K de Piaget Vygotsky Wallonteorias psicogeneacuteticas em discussatildeo Satildeo Paulo Summus 1992

MACHADO A Met al Psicologia e direitos humanos educaccedilatildeo inclusiva direitoshumanos na escola Satildeo Paulo Casa do Psicoacutelogo Brasiacutelia DF Conselho Federal dePsicologia Comissatildeo Nacional de Direitos Humanos 2008

BIGGE M Teorias da aprendizagem para professores Satildeo Paulo M G EditoresAssociados 1977

BOCK AMM Psicologias uma introduccedilatildeo ao estudo da psicologia Satildeo Paulo Saraiva2008

DAVIDOFF L L Introduccedilatildeo agrave Psicologia Satildeo Paulo MacGrawHill 1983

FREUD S Ediccedilatildeo standard Brasileira das obras psicoloacutegicas completas de SigmundFreud Rio de Janeiro Imago 1969-1994

GOULARTIB Psicologia da Educaccedilatildeo fundamentos teoacutericos e aplicaccedilotildees agrave praacuteticapedagoacutegica Petroacutepolis Vozes 1987

LEITURA E PRODUCcedilAtildeO DE TEXTOS II

Ementa Conceitos fundamentais texto fatores de textualidade gecircneros e tipos textuais

Estrateacutegias textual-discursivas de construccedilatildeo do sentido Desenvolvimento de accedilotildees de

linguagem por meio da leitura e de produccedilatildeo textual Conhecimento e uso do padratildeo culto

da liacutengua em contextos de leitura e produccedilatildeo textual Noccedilotildees baacutesicas de gecircneros

discursivos e tipologia textual Anaacutelise de mecanismos textuais e discursivos

Objetivos Apresentar e discutir caracteriacutesticas da produccedilatildeo textual em gecircnero

acadecircmicos enfatizando a participaccedilatildeo dos gecircneros textuais na construccedilatildeo das relaccedilotildees

sociais na academia Trabalhar com exerciacutecios voltados para o incremento da

autoconsciecircncia e para o uso adequado de recursos materiais sociais e culturais

buscando o desenvolvimento da proficiecircncia na produccedilatildeo textual acadecircmica Fomentar o

desenvolvimento de habilidades retoacutericas e composicionais que conduzam agrave participaccedilatildeo

em atividades acadecircmicas atraveacutes da compreensatildeo do trabalho com gecircneros

acadecircmicos ndash como o fichamento o resumo a resenha o relatoacuterio o artigo de opiniatildeo o

ensaio a revisatildeo de literatura o artigo cientiacutefico etc

BAKHTIN M Os gecircneros do discurso In Esteacutetica da criaccedilatildeo verbal Satildeo Paulo MartinsFontes [1992] 2000

MARINHO M A escrita nas praacuteticas de letramento acadecircmico Revista Brasileira deLinguiacutestica Aplicada Belo Horizonte v 10 n 2 p363-385 2010

OLIVEIRA L A Manual de sobrevivecircncia universitaacuteria Campinas Papirus 2004

RIVERO S ARAGAtildeO E (Orgs) Lutar com palavras leitura escrita e gecircneros textuaisSalvador ABEC 2006

SOARES M Novas praacuteticas de leitura e escrita letramento na cibercultura Educaccedilatildeo eSociedade v 23 n 81 p143-160 dez 2002

EDUCACcedilAtildeO PARA AS RELACcedilOtildeES EacuteTNICO-RACIAIS

Ementa Promover uma reflexatildeo reinterpretativa do pensamento social Brasileiro e de

algumas ideias surgidas no cenaacuterio internacional acerca dos conceitos de raccedila cor

preconceito discriminaccedilatildeo igualdade diferenccedila equidade racismo institucional e outros

centrais ao entendimento da origem e da estruturaccedilatildeo das desigualdades social racial e

de gecircnero entre os grupos eacutetnico-raciais no Brasil Oferecer elementos que colaborem

para a elaboraccedilatildeo desenvolvimento e aprimoramento de praacuteticas pedagoacutegicas centradas

na educaccedilatildeo para a convivecircncia em e na diversidade Assim como no ensino para

aprendizagem e produccedilatildeo de conhecimento sobre Aacutefrica africanos e afro-Brasileiros

Objetivos Discutir conceitos como preconceito racial diversidade estereoacutetipos

identidade corporeidade civilidade ancestralidade Contribuir para a difusatildeo de

informaccedilotildees sobre a situaccedilatildeo do negro no Brasil ontem e hoje e estabelecer propoacutesitos

que favoreccedilam seu presente e futuro em acircmbito nacional regional e local Fomentar a

elaboraccedilatildeo de praacuteticas pedagoacutegicas e um curriacuteculo antirracista que dialogue com o

conceito de diversidade eacutetnico-racial bem como implementar as Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Educaccedilatildeo da Relaccedilotildees Eacutetnico-Racial

BRASIL Ministeacuterio de Educaccedilatildeo e Cultura - MEC Diretrizes Curriculares Nacionaispara Educaccedilatildeo das Relaccedilotildees Eacutetnico-raciais e para o ensino de Histoacuteria e CulturaAfro-Brasileira e Africana Brasiacutelia MEC 2004

______ Superando o Racismo na escola 2a ed revisada Brasiacutelia Ministeacuterio daEducaccedilatildeo Secretaria de Educaccedilatildeo Continuada Alfabetizaccedilatildeo e Diversidade 2005

MUNANGA Kabengele Origens africanas do Brasil contemporacircneo Satildeo PauloGlobal 2009

HALL Stuart A identidade cultural na poacutes-modernidadeTrad Tomaz Tadeu da Silva eGuacira Lopes Louro10 ed Rio de Janeiro DPampA 2005

______ Da diaacutespora identidade e mediaccedilotildees culturais Trad Adelaine La GuardiaResende et alii Belo Horizonte Editora UFMG 2003

______ Intelectuais negras Trad Marcos Santarrita Revista Estudos FeministasFlorianoacutepolis vol3 n 2 p 463-478 1995

HOOKS Bell Race and Representation Boston South and Press 1992

ZERBO Joseph Ki Histoacuteria geral da Aacutefrica I Metodologia e preacute-histoacuteria da Aacutefrica ndash2ed rev ndash Brasiacutelia UNESCO 2010 992 p

POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E EDUCACcedilAtildeO DO CAMPO

Ementa Direitos Sociais Conceito de Poliacutetica Puacuteblica Poliacuteticas Educacionais no Brasil a

partir da Constituiccedilatildeo do Estado Nacional Mediaccedilotildees entre as Relaccedilotildees de Produccedilatildeo no

Capitalismo e as Praacuteticas Educacionais Fundamentos da Educaccedilatildeo do Campo

MultiInterculturalismo Questotildees eacutetnicas e Gecircnero Indiacutegena Quilombola Ribeirinhos

Camponecircs e Populaccedilotildees Tradicionais Redes de Saberes e a Superaccedilatildeo de Dicotomias

entre o Local e o Global Rural e o Urbano Cidade e o Campo

Objetivos Despertar nos alunos a importacircncia de conhecer as poliacuteticas puacuteblicas aplicadas

ao contexto da educaccedilatildeo do campo desenvolvendo a praacutexis caracteriacutestica direcionada

para uma escola gratuita puacuteblica e de qualidade e ainda promovendo o processo de

subjetivaccedilatildeo do camponecircs para que seja consciente do cuidado de si e para si

FREIRE P Educaccedilatildeo como praacutetica da liberdade Rio de Janeiro Paz e Terra1983

______ Pedagogia do oprimido Rio de Janeiro Paz e Terra 1987

VENDRAMINI Ceacutelia Regina MACHADO Ilma Ferreira (Org) Escola e movimentosocial experiecircncias em curso no campo brasileiro 1 ed Satildeo Paulo SP ExpressatildeoPopular 2011

ADORNO T W Educaccedilatildeo e Emancipaccedilatildeo Rio de Janeiro Paz amp Terra 1995

CALDART R S Pedagogia do Movimento Sem Terra escola eacute mais do que escolaPetroacutepolis Rio de Janeiro Vozes 2000

KOLLING E J NERY I MOLINA M C (Org) Por uma educaccedilatildeo baacutesica do campoBrasiacutelia-DF Fundaccedilatildeo Universidade de Brasiacutelia 1999

MOLINA M C A contribuiccedilatildeo do programa nacional de educaccedilatildeo na reformaagraacuteria para a promoccedilatildeo do desenvolvimento sustentaacutevel Brasiacutelia 2003

PUCCI B (Org) Teoria criacutetica e educaccedilatildeo Satildeo Paulo Vozes 1994

SILVA Eduardo Faria GEDIEL Joseacute Antonio TRAUCZYNSKI Silvia Cristina (Org)Direitos humanos e poliacuteticas puacuteblicas Curitiba Ed Universidade Positivo 2014 428 p

ENSINO E APRENDIZAGEM DA LEITURA E ESCRITA

Ementa Estudo das praacuteticas de ensino e aprendizagem de leitura e escrita na educaccedilatildeo

baacutesica e os desdobramentos no ensino superior na produccedilatildeo de conhecimento buscando

abordar questotildees especiacuteficas relacionadas ao desenvolvimento da aprendizagem e dos

processos de ensino da leitura e da escrita nos contextos culturais e situacionais

articulado com as questotildees de letramento

Objetivos Ampliar os conceitos e estudos sobre Liacutengua linguagem ensino e

aprendizagem Compreender a noccedilatildeo dos muacuteltiplos letramentos e sua inserccedilatildeo no ensino

bem como suas implicaccedilotildees para o engajamento dos alunos em contextos reais de

comunicaccedilatildeo Identificar concepccedilotildees crenccedilas e praacuteticas de leitura e escrita e de

produccedilatildeo de textos orais e escritos numa perspectiva de linguagem como atividade

interativa Discutir o ensino de liacutengua e as noccedilotildees conceituais de Gecircneros e tipos textuais

Identificar os conceitos de texto dentro dos estudos linguiacutesticos contemporacircneos e

reconhecer a escrita enquanto atividade processual Discutir sobre o ensino pragmaacutetico

de leitura e de escrita destacando diferentes aspectos necessaacuterios para a construccedilatildeo da

compreensatildeo e da produccedilatildeo textual

ANTUNES I Assumindo a dimensatildeo interacional da linguagem In ANTUNES I Aula

de Portuguecircs encontro e interaccedilatildeo Paraacutebola Editorial 2003 p 39-106

FREIRE P A importacircncia do ato de ler em trecircs artigos que se completam 51 ed

Satildeo Paulo Cortez 2011

MARCUSCHI L A Produccedilatildeo textual anaacutelise de gecircneros e compreensatildeo Satildeo Paulo

Paraacutebola 2008

STREET B Letramentos sociais abordagens criacuteticas do letramento nodesenvolvimento na etnografia e na educaccedilatildeo [traduccedilatildeo de Marcos Bagno] Satildeo Paulo

Paraacutebola 2014

ANDRADE L T de Professores-leitores e sua formaccedilatildeo Belo Horizonte Ceale

Autecircntica 2004

BAZERMAN C Gecircnero agecircncia e escrita Satildeo Paulo Cortez 2006 CAVALCANTE M

M Os sentidos do texto Satildeo Paulo Contexto 2013

BRITO L P L O ensino da leitura e da escrita numa perspectiva transdisciplinar In

CORREA D A SALEH P B de O Praacuteticas de letramento no ensino leitura escritae discurso Satildeo Paulo Paraacutebola editorial 2007 p 53-77

ROJO R Pedagogia dos multiletramentos diversidade cultural e de linguagens daescola In ROJO R Multiletramentos na escola Satildeo Paulo Paraacutebola editorial 2012 p

SANTOS L W RICHE R C TEIXEIRA C S Produccedilatildeo de textos orais e escritosAnaacutelise e produccedilatildeo de textos Satildeo Paulo Contexto 2012 97-133

INTRODUCcedilAtildeO Agrave AGROECOLOGIA

Ementa Histoacuterico da agricultura no Brasil e no mundo Contexto poliacutetico e econocircmico da

agricultura Brasileira Modelo de agricultura convencional e camponecircs Soberania

Alimentar e Seguranccedila Alimentar Bases e Princiacutepios da agroecologia Noccedilotildees de

agroecossistemas Introduccedilatildeo a praacuteticas e manejos agroecoloacutegicos Agroecologia e as

escolas do campo Processo de transiccedilatildeo agroecoloacutegica

Objetivos Construir com os educandos conhecimentos em torno da agroecologia e das

praacuteticas agriacutecolas adequadas ao campesinato no acircmbito da educaccedilatildeo do campo

Compreender os processos ecoloacutegicos na busca de uma agricultura sustentaacutevel no atual

contexto soacutecio poliacutetico e econocircmico

ALTIERI M Agroecologia bases cientiacuteficas para uma agricultura sustentaacutevel GuaiacutebaEditora Agropecuaacuteria 2002 592p

GLIESSMAN S R Agroecologia processos ecoloacutegicos em agricultura sustentaacutevelPorto Alegre Editora da UFRGS 2005 653p

MACHADO LCP Pastoreio Racional Voisin - Tecnologia Agroecoloacutegica Para o 3ordmMilecircnio Satildeo Paulo Expressatildeo Popular 2010 376p

AQUINO A M amp ASSIS R L Agroecologia princiacutepios e teacutecnicas para uma agriculturaorgacircnica sustentaacutevel (Editores Teacutecnicos) Brasiacutelia Embrapa Informaccedilatildeo Tecnoloacutegica2006

EHLERS E Agricultura Sustentaacutevel origens e perspectivas de um novo paradigmaSatildeo Paulo Livros da Terra 1996

MACHADO LCP Dialeacutetica da Agroecologia Satildeo Paulo Expressatildeo Popular 2014

REIJNTJES C HAVERKORT B WAKES-BAYER A Agricultura para o futuro umaintroduccedilatildeo agrave agricultura sustentaacutevel e de baixo uso de insumos externos Trad J CComenford Rio de Janeiro AS-PTA 1994

SOSA BM LOZANO DAR Revoluccedilatildeo Agroeocoloacutegica ndash O Movimento Camponecircs aCamponecircs da ANAP em Cuba Satildeo Paulo Editora Outras expressotildees 2012

INTRODUCcedilAtildeO Agrave LIacuteNGUA BRASILEIRA DE SINAIS

Ementa Ensino aplicaccedilatildeo e difusatildeo da Liacutengua Brasileira de Sinais como meio de

comunicaccedilatildeo objetiva e utilizaccedilatildeo corrente das comunidades surdas do Brasil Trajetoacuteria

histoacuterica da Liacutengua Brasileira de Sinais a Libras como fator de inclusatildeo social da pessoa

surda a Libras no contexto legal e educacional o ensino das Libras

Objetivos Reconhecer o Surdo a sua Liacutengua e sua Cultura Identificar a constituiccedilatildeo

escolar e de seus aspectos metodoloacutegicos de ensino Compreender os princiacutepios

fundamentos e aspectos praacuteticos da educaccedilatildeo para surdos Apresentar a trajetoacuteria

histoacuterica da Liacutengua Brasileira de Sinais Promover discussotildees acerca da Libras como fator

de inclusatildeo social da pessoa surda

FELIPE T LIBRAS em contexto curso baacutesico Brasiacutelia MEC 2001

FERREIRA-BRITO L Por uma gramaacutetica da liacutengua de sinais Rio de Janeiro TempoBrasileiro UFRJ 1995

QUADROS RM KARNOPP LB Liacutengua de Sinais Brasileira estudos LinguiacutesticosPorto Alegre Artmed 2004

HENGEMUumlHLE A Gestatildeo de ensino e praacuteticas pedagoacutegicas Petroacutepolis Rio deJaneiro Vozes 2004

QUADROS R M Educaccedilatildeo de surdos a aquisiccedilatildeo da linguagem Porto Alegre ArtesMeacutedicas 1999

LODI A C B (Org) Letramento e minorias Porto Alegre Editora Mediaccedilatildeo 2002

SKLIAR C Educaccedilatildeo e Exclusatildeo Abordagens soacutecioantropoloacutegicas Porto AlegreMediaccedilatildeo 1999

THOMA A da S e LOPES M C (Orgs) A Invenccedilatildeo da Surdez Santa Cruz do SulEDUNISC 2004

GESTAtildeO EDUCACIONAL

Ementa A educaccedilatildeo brasileira e a ordem poliacutetica e constitucional Poliacuteticas educacionais

e poliacuteticas puacuteblicas organizaccedilatildeo dos sistemas de ensino niacuteveis e modalidades Direito agrave

educaccedilatildeo e legislaccedilatildeo educacional Financiamento da Educaccedilatildeo criacuteticas e perspectivas

das atuais poliacuteticas puacuteblicas voltadas para a educaccedilatildeo Poliacuteticas puacuteblicas etnico-raciais e

indiacutegenas

Objetivos Compreender o surgimento da burocracia enquanto exigecircncia do capitalismo

industrial Identificar e compreender a Teoria Geral da Administraccedilatildeo como um dos

ldquocapiacutetulosrdquo da histoacuteria das ideologias dentro do contexto do processo de burocratizaccedilatildeo do

mundo moderno Conhecer as teorias da administraccedilatildeo e seu caraacuteter ideoloacutegico

Conhecer as concepccedilotildees de organizaccedilatildeo e gestatildeo educacional Compreender a

passagem da teoria da administraccedilatildeo para a sociologia das organizaccedilotildees complexas agrave luz

de Tragtenberg Compreender a possibilidade de novas formas de gestatildeo da educaccedilatildeo e

o papel do diretor escolar agrave luz de Pistrak e Makarenko

BRASIL Lei de Diretrizes e Bases da Educaccedilatildeo Nacional Lei n 9394 de 20 de

dezembro de 1996 Brasiacutelia Senado Federal Imprensa Oficial do Estado 1997

PARO Vitor Henrique Gestatildeo democraacutetica participaccedilatildeo da comunidade na escola

Nosso Fazer Curitiba ano 1 n 9 ago 1995 p 1

SAVIANI D A nova lei da educaccedilatildeo LDB trajetoacuteria limites e perspectivas Satildeo Paulo

Autores Associados 2000

BUFFA E Ideologias em conflito escola puacuteblica e escola privada Satildeo PauloCortez

CUNHA L A Educaccedilatildeo Estado e Democracia no BrasilSatildeo Paulo

Cortez 1991

DOURADO LF et al Gestatildeo Escolar Democraacutetica Goiacircnia Editora Alternativa 2003

MESZAROS I A Educaccedilatildeo para Aleacutem do Capital traduccedilatildeo de Isa Tavares Satildeo Paulo

Boitempo 2005 80p

PARO Vitor Henrique (Org) Administraccedilatildeo escolar agrave luz dos claacutessicos da PedagogiaSatildeo Paulo Xamatilde 2011 p 7-22 ISBN 978-85-8587-

TRAGTENBERG M Burocracia e Ideologia Satildeo Paulo Aacutetica 1974

TEORIAS DO CURRIacuteCULO E CURRIacuteCULO DA EDUCACcedilAtildeO DO CAMPO

Ementa Conceito de curriacuteculo escolar Tendecircncias curriculares no Brasil Curriacuteculo

cultura e sociedade Teoria do curriacuteculo Projeto pedagoacutegico de educaccedilatildeo do campo

Curriacuteculos da educaccedilatildeo baacutesica Formaccedilatildeo dos professores e curriacuteculo escolar Curriacuteculo e

Educaccedilatildeo para as relaccedilotildees eacutetnico-raciais Curriacuteculo ensino e aprendizagem e as

especificidades das populaccedilotildees do campo

Objetivos Compreender o curriacuteculo como importante instrumento de viabilizaccedilatildeo do

direito agrave educaccedilatildeo Identificar as principais teorias curriculares (os diversos campos e

diferentes formas de organizaccedilatildeo) Analisar o curriacuteculo como espaccedilo de poder cultura

ideologia e hegemonia Examinar as novas Diretrizes Curriculares Nacionais e legislaccedilotildees

correlatas Articular conhecimentos teoacuterico-praacuteticos sobre curriacuteculo e suas relaccedilotildees com

os processos de ensino e aprendizagem no exerciacutecio da profissatildeo nas escolas dono

ALVES N et al (Org) Criar curriacuteculo no cotidiano Satildeo Paulo Cortez 2002

ARROYO Miguel Gonzalez CALDART Roseli Salete e MOLINA Mocircnica Castagna(Orgs) Por uma educaccedilatildeo do campo 5 ed 3 reimp Petroacutepolis RJ Vozes 2011

SILVA Tomaz Tadeu da Documentos de identidade uma introduccedilatildeo agraves teorias docurriacuteculo 3 ed 2 reimp Belo Horizonte Autecircntica 2011

ABENSUR Patriacutecia Lima Dubeux Curriacuteculo o jeito Freireano de fazer Revista eletrocircnicade educaccedilatildeo Satildeo Carlos SP UFSCar v 6 n 2 p 289-310 nov 2012 Disponiacutevel em 0

BARRETO E S de S (Org) Os curriacuteculos do ensino fundamental para as escolasbrasileiras CampinasSP Autores Associados Satildeo Paulo Fundaccedilatildeo Carlos Chagas1998

CALDART R S STEacuteDILE M E e DAROS D (org) Caminhos para transformaccedilatildeo daescola 2 agricultura camponesa educaccedilatildeo politeacutecnica e escolas do campo Satildeo PauloExpressatildeo Popular 2015

FAZENDA I Praacuteticas interdisciplinares na escola Satildeo Paulo Cortez 2000

MOREIRA A F B e SILVA T T da (Orgs) Curriacuteculo sociedade e cultura Satildeo PauloCortez 1994

NASCIMENTO Claacuteudio Orlando Costa do JESUS Rita de Caacutessia Dias Pereira deCurriacuteculo e formaccedilatildeo diversidade e educaccedilatildeo das relaccedilotildees eacutetnico-raciais Curitiba PRProgressiva 2010 338 p

1521 Eixo 1 Docecircncia por aacuterea de conhecimento - Ciecircncias Humanas e Sociais

FUNDAMENTOS DA GEOGRAFIA

Ementa Orientaccedilotildees histoacutericas do Pensamento Geograacutefico O olhar geograacutefico acerca da

espacialidade dos processos fiacutesicos e sociais em diferentes escalas Os conceitos de

espaccedilo regiatildeo territoacuterio paisagem lugar e suas potencialidades no campo de

investigaccedilatildeo e atuaccedilatildeo da Geografia

Objetivos Compreender as correntes teoacutericas e metodoloacutegicas do conhecimento

geograacutefico Desenvolver a capacidade de percepccedilatildeo e anaacutelise acerca da espacialidade

dos processos fiacutesicos e sociais Promover o uso das categorias geograacuteficas no campo da

pesquisa e atuaccedilatildeo

GOMES Paulo Ceacutesar da C CASTRO Inaacute Elias de CORREA Roberto Lobato (orgs)Geografia conceitos e temas Rio de Janeiro Bertrand Brasil 2000

MORAES Antocircnio Carlos Robert de Geografia pequena histoacuteria criacutetica Satildeo PauloHucitec 1981

SANTOS Milton Por uma geografia nova (6ordf ed) Satildeo PauloEDUSP 2008

ABrsquoSABER Azis Nacib Os domiacutenios de Natureza no Brasil potencialidadespaisagiacutesticas Satildeo Paulo Ateliecirc 2003

HAESBAERT Rogeacuterio O mito da desterritorializaccedilatildeo do ldquofim dos territoacuteriosrdquo agravemultiterritorialidade Rio de Janeiro Bertrand Brasil 2004

LACOSTE Yves A geografia - isto serve em primeiro lugar para fazer a guerra (13aed) Campinas SP Papirus 1988

SANTOS Milton Por uma outra globalizaccedilatildeo do pensamento uacutenico agrave consciecircnciauniversal Rio JaneiroSatildeo Paulo Editora Record 2003

SOUZA Marcelo Lopes de Os conceitos fundamentais da pequisa socioespacial Riode Janeiro Bertrand Brasil 2013

FUNDAMENTOS DA FILOSOFIA

Ementa Origem da filosofia Apresentaccedilatildeo geral dos temas tradicionais da filosofia

Algumas caracterizaccedilotildees gerais da filosofia Principais periacuteodos da histoacuteria da filosofia

As diversas correntes filosoacuteficas (positivismo fenomenologia existencialismo marxismo

poacutes-estruturalismo) Noccedilotildees de teoria do conhecimento A Consciecircncia e a Linguagem A

Cultura e Esteacutetica A Eacutetica a Moral e os Valores Eacutetica Direitos Humanos e

responsabilidade socioambiental O Materialismo Histoacuterico e Dialeacutetico enquanto meacutetodo

de interpretaccedilatildeo e transformaccedilatildeo da realidade A questatildeo do ser metafiacutesica ontologia A

questatildeo do conhecimento epistemologia A questatildeo do agir a eacutetica

Objetivos Analisar as principais caracteriacutesticas da filosofia relacionar principais e

tradicionais temas da filosofia refletir sobre a metafiacutesica ontologia epistemologia e a

eacutetica

COLLINGWOOD Robin George Ciecircncia e filosofia 5 ed Lisboa Presenccedila 1986

CHAUIacute Marilena de Sousa Convite agrave filosofia 3 ed Satildeo Paulo Aacutetica 1995

FOLSCHEID Dominique WUNENBURGER Jean-jacques Metodologia filosoacutefica SatildeoPaulo M Fontes 1997

CARRILHO MM O que eacute filosofia Lisboa amp Portugal Editora Difusatildeo Cultural 1994

DIAS MC O que eacute filosofia Ouro Preto Editora UFOP 1996

HOLLIS Martin Filosofia Um convite Satildeo Paulo Loyola 1996

IDE Pascal A arte de pensar Satildeo Paulo Martins Fontes 1995

RACHELS J Problemas da Filosofia Lisboa Gradiva2005

BAKTIN Mikhail Marxismo e filosofia da linguagem Satildeo Paulo Hucitec 2009

KONDER Leandro Histoacuteria das ideias socialistas no Brasil Satildeo Paulo ExpressatildeoPopular 2003

HISTOacuteRIA DE LUTA PELA TERRA NO BRASIL E NO ESPIacuteRITO SANTO

Ementa O processo de colonizaccedilatildeo do Brasil e a estrutura agraacuteria Brasileira A questatildeo

da terra e sua utilizaccedilatildeo antes de 1500 As principais lutas indiacutegenas O Brasil colocircnia O

modelo agraacuterio-exportador A lei de terras As lutas dos negros nos Quilombos As lutas

pela terra de 1888 a 1964 (As lutas messiacircnicas as lutas radicais espontacircneas e

localizadas as lutas organizadas os camponeses como classe as ligas camponesas

sindicalismo rural) A ditadura ciacutevico-militar e a luta pela terra A retomada da luta e o

surgimento do MST Contexto da luta pela terra em niacutevel nacional As lutas pela terra no

Espiacuterito Santo

Objetivos Compreender o processo de evoluccedilatildeo histoacuterica da questatildeo agraacuteria no Brasil e

seus impactos no acircmbito da terra Estudar as diferentes e distintas formas de reaccedilotildees e

lutas dos trabalhadores da terra no Brasil e as formas de repressatildeo utilizadas pelas

classes dominantes Analisar o contexto de emergecircncia de novos movimentos de luta

pela terra principalmente o MST suas formas de luta e proposiccedilotildees para o campo

brasileiro Compreender o processo de desenvolvimento da sociedade capixaba e as

principais formas de organizaccedilatildeo e lutas pela terra no Espiacuterito Santo

MARTINS Joseacute de Souza A militarizaccedilatildeo da questatildeo agraacuteria no Brasil Petroacutepolis RJVozes 1985

MEDEIROS Leonilde Seacutervolo de Histoacuteria dos Movimentos Sociais no Campo Rio deJaneiro FASE 1989

MORISSAWA Mitsue A histoacuteria da luta pela terra e o MST 3ordf rei Satildeo PauloExpressatildeo Popular 2008

BOGO Ademar Liccedilotildees da luta pela terra Salvador 1999

GRZYBOWSKI Cacircndido Caminhos e descaminhos dos movimentos sociais nocampo Petroacutepolis RJ Vozes 1987

MOTTA Maacutercia Maria Mendes Nas fronteiras do poder conflito e direito agrave terra noBrasil do seacuteculo XIX Rio de Janeiro Viacutecio de LeituraAPERJ 1998

STEacuteDILE Joatildeo Pedro e FERNADES Bernardo Manccedilano Brava Gente a trajetoacuteria doMST e a luta pela terra no Brasil Satildeo Paulo Perseu Abramo 1999

VALADAtildeO Vanda de Aguiar Assentamentos e Sem Terra a importacircncia do papel dosmediadores Vitoacuteria EDUFES 2000

INTRODUCcedilAtildeO AOS ESTUDOS HISTOacuteRICOS

Ementa A natureza do conhecimento histoacuterico Os conceitos fundamentais da histoacuteria As

suas formas de explicaccedilatildeo O seu campo atual de estudos Os diferentes referenciais

historiograacuteficos A reflexatildeo sobre o ofiacutecio do historiador O pensamento histoacuterico e as

correntes historiograacuteficas do seacuteculo XIX o Historicismo alematildeo a Escola Metoacutedica

francesa e o Positivismo

Objetivos Essa disciplina tem como objetivo central a discussatildeo do proacuteprio conceito de

histoacuteria e de como esse conceito foi construiacutedo e reformulado ao longo do tempo Caberaacute

uma busca por desreferencializar as noccedilotildees preacute-concebidas de histoacuteria objetivando

provocar um desordem e fragmentaccedilatildeo de tal conceito para em seguida promover seu

rearranjo a partir das bases que viratildeo a ser pensadas atraveacutes das leituras e discussotildees

ALBUQUERQUE JUacuteNIOR Durval Muniz de Para que serve a histoacuteria Campina Grande

2001 (Texto digitado)

BARROS Joseacute DrsquoAssunccedilatildeo Teoria da histoacuteria v II Os primeiros paradigmas

Positivismo e Historicismo Petroacutepolis Vozes 2011

BLOCH Marc A Apologia da Histoacuteria ou o Ofiacutecio do historiador Rio de Janeiro Jorge

Zahar 2001

BORGES Vavy Pacheco O que eacute histoacuteria Satildeo Paulo Brasiliense 2007 (Coleccedilatildeo

Primeiros Passos 17)

ALBUQUERQUE JUacuteNIOR Durval Muniz de Histoacuteria a arte de inventar o passado

Ensaios de teoria da histoacuteria Bauru EDUSC 2007

BURKE Peter A escrita da Histoacuteria novas perspectivas Satildeo Paulo Brasiliense 1993

BURKE Peter Variedades de histoacuteria cultural Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo Brasileira 2000

LE GOFF Jacques Histoacuteria e memoacuteria Campinas UNICAMP 1992

REIS Joseacute Carlos Tempo histoacuteria e evasatildeo Campinas Papirus 1994

HISTOacuteRIA DO BRASIL

Ementa A Ameacuterica Portuguesa no fim da era colonial Os momentos precursores da

independecircncia A transferecircncia da Corte e a opccedilatildeo bragantina A Revoluccedilatildeo do Porto e a

Independecircncia D Pedro I e a Primeira Constituiccedilatildeo A poliacutetica externa do primeiro

reinado A crise poliacutetica e a abdicaccedilatildeo O sistema poliacutetico-partidaacuterio do Impeacuterio sua

consolidaccedilatildeo O desenvolvimento da economia cafeeira e as tentativas de modernizaccedilatildeo

do Brasil A poliacutetica platina e a Guerra do Paraguai A crise do sistema escravista e a

imigraccedilatildeo estrangeira As manifestaccedilotildees culturais no Segundo Reinado A classe operaacuteria

e o Sindicalismo no Brasil A repuacuteblica e a cidadania Oligarquias e coronelismo

Desenvolvimento e concentraccedilatildeo regional A economia cafeeira ateacute 1930 A revoluccedilatildeo de

30 e as mudanccedilas soacutecioeconocircmicas e poliacuteticas O Estado novo O Brasil e a economia

mundial Trabalhismo e o projeto desenvolvimentista Estado economia e luta de classes

ateacute 1964 Estado autoritaacuterio repressatildeo tortura e direitos humanos a abertura poliacutetica e a

Nova Repuacuteblica

Objetivos Introduzir o aluno ao conhecimento dos processos etapas e estruturas que

constituem a histoacuteria do Brasil do periacuteodo colonial desde a expansatildeo mariacutetima

portuguesa ateacute o periacuteodo de abertura poliacutetica e a Nova Repuacuteblica

ARRUDA Jobson O Brasil no comeacutercio colonial SP Aacutetica 1980

CARVALHO Joseacute M A formaccedilatildeo das almas o imaginaacuterio da Repuacuteblica no Brasil SatildeoPaulo Cia das Letras 1990

COSTA Emiacutelia Viotti da Da monarquia agrave Repuacuteblica momentos decisivos 7ed SatildeoPaulo UNESP1999

ABREU Marcelo de P (org) A ordem do progresso cem anos de poliacutetica econocircmicarepublicana (1889-1989) Rio de Janeiro Campus 1989

CARDIA Nancy ASTOLFI Roberta (Org) Tortura na era dos direitos humanos SatildeoPaulo SP Edusp 2014 478 p

CASTRO Celso Os militares e a repuacuteblica um estudo sobre cultura e accedilatildeo poliacutetica Riode Janeiro Zahar 1995

FLORENTINO Manolo Em costas negras Uma histoacuteria do traacutefico de escravos entreAacutefrica e Rio de Janeiro SP Cia das Letras1997

FREIRE Gilberto Casa grande e senzala Rio de Janeiro Joseacute Olimpio 1961

GEOGRAFIA AGRAacuteRIA

Ementa Sociedades produccedilatildeo do Espaccedilo e de Territoacuterios Relaccedilotildees capitalistas de

produccedilatildeo do espaccedilo mercantilizaccedilatildeo da natureza e conflitos territoriais Industrializaccedilatildeo

da agricultura urbanizaccedilatildeo ecircxodo rural concentraccedilatildeo fundiaacuteria e impactos

socioambientais Relaccedilotildees natildeo capitalistas de produccedilatildeo - campesinato comunidades

tradicionais e povos originaacuterios modo de vida saberes territorialidades subalternidade

conflitos e processos de resistecircncia frente ao capital

Objetivos Compreender as correntes teoacutericas e metodoloacutegicas da Geografia Agraacuteria e da

anaacutelise da questatildeo agraacuteria Estudar a organizaccedilatildeo do campo sob o modo capitalista de

produccedilatildeo e a partir das relaccedilotildees natildeo capitalistas de produccedilatildeo Desenvolver a capacidade

de anaacutelise criacutetica e fornecer os instrumentais teoacutericos e praacuteticos de intervenccedilatildeo na

realidade agraacuteria

OLIVEIRA Ariovaldo Umbelino de Modo capitalista de produccedilatildeo agricultura eReforma Agraacuteria Satildeo Paulo Agraacuteria-FFLCH-USP 2007 Disponiacutevel emhttpwwwgeografiafflchuspbrgraduacaoapoioApoioApoio_ValeriaPdfLivro_aripdf

PORTO-GONCcedilALVES Carlos Walter A globalizaccedilatildeo da natureza e a natureza daglobalizaccedilatildeo Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo Brasileira 2006

QUEIROZ Maria Isaura Pereira de O campesinato brasileiro ensaios sobre civilizaccedilatildeo egrupos ruacutesticos no Brasil Petroacutepolis vozes 1976

ALMEIDA Alfredo Wagner Berno de Terras tradicionalmente ocupadas processos deterritorializaccedilatildeo e movimentos sociais Revista Brasileira de Estudos Urbanos eRegionais v6 n1 p9-32 ANPUR 2004 Disponiacutevel emhttpwwwanpurorgbrrevistarbeurindexphprbeurarticleview10286

FERNANDES Bernardo Manccedilano A Formaccedilatildeo do MST no Brasil Petroacutepolis Vozes2000

FERREIRA Darlene Aparecida de Oliveira Geografia Agraacuteria no Brasil conceituaccedilatildeo eperiodizaccedilatildeo Terra Livre n16 paacuteg 39-70 Satildeo Paulo AGB 2001 (disponiacutevel emline httpxayimgcomkqgroups22741492588110108nameGeografiaAgr)

GODOI Emilia Piatrafesa de MENEZES Marilda Aparecida de MARIN Rosa Acevedo(orgs) Diversidade do campesinato expressotildees e categorias estrateacutegias dereproduccedilatildeo social v2 Satildeo Paulo Editora Unesp BrasiacuteliaDF NEAD 2009

GRAZIANO DA SILVA Joseacute A modernizaccedilatildeo dolorosa Rio de Janeiro Zahar Ed1982

MARTINS Joseacute de Souza Os camponeses e a poliacutetica no Brasil Rio de JaneiroVozes 1981

OLIVEIRA Ariovaldo Umbelino de A agricultura camponesa no Brasil (3ordf ed) SatildeoPaulo Contexto 1997

INTRODUCcedilAtildeO Agrave ANTROPOLOGIA

Ementa A Ciecircncia Antropoloacutegica conceito formaccedilatildeo e desenvolvimento objeto de

estudo relaccedilatildeo com outras ciecircncias e sua especificidade Principais orientaccedilotildees teoacutericas

A diversidade cultural e o etnocentrismo Temas e tendecircncias atuais da Antropologia

Objetivos Analisar e compreender a antropologia seus objetos e meacutetodos de pesquisa

como tambeacutem as diferentes abordagens antropoloacutegicas sobre a sociedade e a cultura

DA MATTA Roberto Relativizando Uma Introduccedilatildeo agrave Antropologia Social PetroacutepolisVozes 1983

GEERTZ Clifford 1978 A Interpretaccedilatildeo das Culturas Rio de Janeiro Zahar Editores1978

SAHLINS Marshall Ilhas de Histoacuteria Rio de Janeiro Jorge Zahar Editor1999

CAcircNDIDO Antocircnio Os Parceiros do Rio Bonito estudo sobre o Caipira Paulista e aTransformaccedilatildeo dos Seus Meios de Vida Satildeo Paulo Editora 34 1977

CARNEIRO M J 1998 Camponeses Agricultores e Pluriatividade Editora ContraCapa Rio de Janeiro 1998

ELIADE Mircea Mito e realidade Satildeo Paulo Perspectiva 2004

POLANYI Karl A Grande Transformaccedilatildeo As Origens da Nossa Eacutepoca Rio de JaneiroEditora Campus 2000

TURNER Victor Dramas Campos e Metaacuteforas accedilatildeo simboacutelica na sociedade humanaNiteroacutei Editora da Universidade Federal Fluminense 2008

ELEMENTOS DA GEOGRAFIA FIacuteSICA

Ementa Noccedilotildees de Geologia e formaccedilotildees rochosas Fatores endoacutegenos exoacutegenos

intemperismo e modelagem das formas de relevo Fatores climaacuteticos e a distribuiccedilatildeo dos

biomas A Relevacircncia da Geografia para a discussatildeo acerca das questotildees

socioambientais

Objetivos Construir uma compreensatildeo baacutesica dos elementos fiacutesicos presentes no espaccedilo

geograacutefico relevo clima hidrografia e biomas Fornecer elementos da Geografia Fiacutesica

para as atividades de ensino pesquisa e extensatildeo Compreender a relevacircncia do

conhecimento geograacutefico para a anaacutelise das questotildees socioambientais

Bibliografia baacutesica

MENDONCcedilA F Geografia Fiacutesica ciecircncia humana Satildeo Paulo Contexto 1996

ROSS JL (org) Geografia do Brasil Satildeo Paulo EDUSP 2005

CARVALHO Claudio JB de ALMEIDA Eduardo AB (orgs) Biogeografia da Ameacutericado Sul padrotildees e processos Satildeo Paulo Roca 2011

CUNHA Sandra B GUERRA Antonio T Geomorfologia uma atualizaccedilatildeo de bases econceitos 8a ed Rio de Janeiro Bertrand Brasil 2008

GUERRA Antonio Teixeira Dicionaacuterio Geoloacutegico-Geomorfoloacutegico 8a ed Rio deJaneiro IBGE 1993 Disponiacutevel emhttpsbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv23450pdf

MENDONCcedilA Francisco DANNI-OLIVEIRA Inecircs M Climatologia noccedilotildees baacutesicas eclimas do Brasil Satildeo Paulo Oficina de Textos 2007

PENTEADO Margarida M Fundamentos de Geomorfologia Rio de Janeiro IBGE1983 Disponiacutevel em httpsbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv81427pdf

HISTOacuteRIA DO ESPIacuteRITO SANTO

Ementa A constituiccedilatildeo da Capitania do Espiacuterito santo seu desenvolvimento econocircmico

poliacutetico e cultural A Companhia de Jesus no Espiacuterito Santo Iacutendios e Negros o braccedilo

escravo na formaccedilatildeo econocircmica do Espiacuterito Santo A descoberta do ouro e suas relaccedilotildees

com o desenvolvimento da capitania O Espiacuterito Santo no seacuteculo XIX Trajetoacuteria poliacutetica do

Espiacuterito Santo nos seacuteculos XIX A imigraccedilatildeo Europeia e os nuacutecleos coloniais e o periacuteodo

republicano Aspectos poliacuteticos econocircmicos sociais e culturais do Espiacuterito Santo no

seacuteculo XX

Objetivos Analisar a constituiccedilatildeo histoacuterica do Espiacuterito Santo Compreender as correlaccedilotildees

entre sociedade cultura economia e poliacutetica na constituiccedilatildeo histoacuterica do Estado do

Espiacuterito Santo e investigar as novas tendecircncias teoacutericas e metodoloacutegicas das pesquisas

sobre a histoacuteria do Espiacuterito Santo

ACHIAMEacute Fernando O Espiacuterito Santo na Era Vargas elites poliacuteticas e reformismoautoritaacuterio (1930-1937) Rio de Janeiro Editora FGV 2010

FREIRE Maacuterio Aristides ACHIAMEacute Fernando A M NEVES Reinaldo Santos Acapitania do Espiacuterito Santo crocircnicas da vida capixaba no tempo dos capitatildees-mores(1535-1822) 2 ed Vitoacuteria ES Florampcultura Cultural-ES 2006

SANTOS Estilaque Ferreira dos Memoacuteria do Desenvolvimento do Espiacuterito Santo ndashGrandes Nomes ndash Joseacute de Melo Carvalho Muniz Freire Vitoacuteria-ES Espiacuterito Santo emAccedilatildeo 2012

ALMADA Vilma Paraiacuteso Ferreira de Estudos sobre estrutura agraacuteria e cafeicultura noEspiacuterito Santo Vitoacuteria SPDCUFES 1993

CAMPOS JR Carlos Teixeira O novo arrabalde Vitoacuteria Prefeitura Municipal 1996

PEREIRA Valter Pires OLIVEIRA Ueber Joseacute de MARVILLA Miguel GABRECHT AnaDitaduras natildeo satildeo eternas memoacuterias da resistecircncia ao golpe de 64 no Espiacuterito SantoVitoacuteria FlorampCultura Assembleacuteia Legislativa do Espiacuterito Santo 2005

ROCHA Haroldo Correcirca MORANDI Acircngela Maria Cafeicultura e grande induacutestria atransiccedilatildeo no Espiacuterito Santo (1955-1985) Vitoacuteria ES FCAA 1991

SALETTO Nara Trabalhadores nacionais e imigrantes no mercado de trabalho doEspiacuterito Santo Vitoacuteria Edufes 1996b

SOCIOLOGIA DA EDUCACcedilAtildeO

Ementa Estudo do surgimento e das correntes teoacutericas da sociologia da educaccedilatildeo

Funccedilatildeo da escola e dos sistemas de ensino na sociedade contemporacircnea analisando

sujeitos curriacuteculos representaccedilotildees sociais e espaccedilos educativos Educaccedilatildeo cultura e

sociedade Educaccedilatildeo e desigualdades sociais Processos educativos e processos sociais

Objetivos Compreender o surgimento e as caracteriacutesticas das principais correntes

teoacutericas da sociologia claacutessica e suas influecircncias no campo da educaccedilatildeo Propiciar aos

estudantes um olhar criacutetico socioloacutegico dos fatos atuais de enfoque emergente na

educaccedilatildeo conduzindo-os agrave reflexatildeo sociopoliacutetica humanista e dialeacutetica favorecendo

possiacuteveis transformaccedilotildees na educaccedilatildeo social do seacuteculo XXI Analisar as diferentes

teorias socioloacutegicas das classes sociais e suas implicaccedilotildees para anaacutelises da educaccedilatildeo

escolar e natildeo escolar Desenvolver anaacutelises reflexivas e elaboraccedilatildeo teoacuterica sobre a

problemaacutetica social e educacional no atual contexto soacutecio-histoacuterico dono campo

brasileiro e suas relaccedilotildees com os processos sociais

FREITAG Baacuterbara Escola Estado e Sociedade 6ordf ed Satildeo Paulo Siacutembolo 1986

SOUZA Joatildeo Valdir Alves de Introduccedilatildeo agrave sociologia da educaccedilatildeo Belo HorizonteAutecircntica 2007

TEDESCO Juan A sociologia da educaccedilatildeo 3 ed Satildeo Paulo Cortez AutoresAssociados 1989

BERGER Peter L LUCKMANN Thomas A construccedilatildeo social da realidade tratado desociologia do conhecimento 22 ed - Petroacutepolis Vozes 2002

PINSKY Jaime PINSKY Carla Bassanezi (Org) Histoacuteria da cidadania 5 ed SatildeoPaulo Contexto 2010

RODRIGUES Alberto Tosi Sociologia da educaccedilatildeo 3 ed - Rio de Janeiro DPampA2002

SAVIANI Dermeval Escola e democracia 41 ed rev Campinas SP AutoresAssociados 2009

TEDESCO Juan Carlos O novo pacto educativo educaccedilatildeo competitividade ecidadania na sociedade moderna Satildeo Paulo Aacutetica 2002

FILOSOFIA E SEU ENSINO

Ementa Ensino da Filosofia e curriacuteculo abordagem histoacuterica sobre a especificidade e o

sentido do ensinar Filosofia Formaccedilatildeo docente entre professores e filoacutesofos Ensino de

Filosofia instituiccedilotildees educativas e Estado Ensino de filosofia e outras linguagens ensino

de filosofia na escola conteuacutedos meacutetodos e avaliaccedilatildeo

Objetivos Refletir sobre o significado do ensino de filosofia nos processos de ensino

numa perspectiva histoacuterica e emancipatoacuteria Analisar diferentes iniciativas no acircmbito das

linguagens e metodologias utilizadas e a serem utilizadas nos processos educativos e

filosoacuteficos desenvolvidos nas escolas do campo Discutir e produzir estrateacutegicas

pedagoacutegicas adequadas agrave realidade e condiccedilatildeo para o ensino de filosofia nas escolas

dono campo

GALLO Siacutelvio Metodologia do ensino de filosofia uma didaacutetica para o ensino meacutedioCampinas Papirus 2012

HORN Geraldo Balduino Ensinar Filosofia Pressupostos teoacutericos e metodoloacutegicos IjuiacuteUnijuiacute 2009

PORTA Mario A G A Filosofia a partir de seus problemas Satildeo Paulo Loyola 2002

ADORNO Theodor W A filosofia e os professores Tabus acerca do magisteacuterioIn Educaccedilatildeo e emancipaccedilatildeo Traduccedilatildeo Wolgang Leo Maar Rio de Janeiro Paz e Terra1995

CAcircNDIDO Celso CARBONARA Vanderlei Filosofia e ensino um diaacutelogotransdisciplinar Ijuiacute Unijuiacute 2004

RODRIGO Lidia Maria Filosofia em sala de aula Campinas Autores Associados 2009

SILVEIRA Renecirc JT GOTO Roberto (Orgs) Filosofia na escola diferentesabordagens Satildeo Paulo Ediccedilotildees Loyola 2008

SOFISTE Juarez Gomes Soacutecrates e o ensino da filosofia Investigaccedilatildeo dialoacutegica umapedagogia para a docecircncia de filosofia Petroacutepolis Ed Vozes 2007

SOCIOLOGIA E SEU ENSINO

Ementa Conhecimento e metodologia de ensino O espaccedilo escolar conhecimento e

socializaccedilatildeo Ensino e aprendizagem continuidades e rupturas Sociologia e Filosofia

institucionalizaccedilatildeo das disciplinas e propostas oficiais Ciecircncias Humanas histoacuteria

geografia e temas transversais no ensino fundamental e o campo de atuaccedilatildeo do

licenciado Cultura e sociedade as ciecircncias sociais no ensino meacutedio Recursos didaacuteticos

o uso da literatura e do cinema como recursos didaacuteticos no ensino das Ciecircncias Humanas

O uso do livro didaacutetico limites e possibilidades

Objetivos Refletir acerca dos diferentes meacutetodos de ensino e suas implicaccedilotildees no

processo ensino-aprendizagem Aprofundar temaacuteticas pertinentes ao ensino de sociologia

nas escolas da educaccedilatildeo do campo Construir metodologias e propostas didaacuteticas para o

ensino da sociologia Articular de forma criativa e dinacircmica os conteuacutedos teoacutericos e os

elementos metodoloacutegico-didaacuteticos para o ensino-aprendizagem na educaccedilatildeo do campo

Discutir processos de avaliaccedilatildeo processuais e construtivos bem como o papel funccedilatildeo dos

educadores nesse processo

DEMO P Pesquisa como princiacutepio educativo Satildeo Paulo Cortez 2000

MEKSENAS P Pesquisa social e accedilatildeo pedagoacutegica conceitos meacutetodos e praacuteticasSatildeo Paulo Loyola 2000

RIOS T A Compreender e ensinar por uma docecircncia da melhor qualidade Satildeo PauloCortez 2003

CHIZZOTI A Pesquisa em ciecircncias humanas e sociais 7ed Satildeo Paulo Cortez 2005

MALUF S D (Org) A praacutetica pedagoacutegica em questatildeo Maceioacute Ed Cantavento 2000

MICHEL M H Metodologia e pesquisa cientiacutefica em ciecircncias sociais Satildeo PauloAtlas 2000

SOUZA T N de SILVA S C BATISTA E L Desafios e perspectivas das ciecircnciashumanas na atuaccedilatildeo e na formaccedilatildeo docente Satildeo Paulo Paco Editorial 2013

VEIGA I P A Teacutecnicas de Ensino Para que satildeo Satildeo Paulo Ed Papirus 1997

GEOGRAFIA E SEU ENSINO

Ementa A relaccedilatildeo teoria e praacutetica no ensino da Geografia Os processos didaacutetico-

pedagoacutegicos e o papel da Geografia no cotidiano escolar e em outros espaccedilos educativos

Articulaccedilatildeo entre Ensino Pesquisa e Extensatildeo a indissociabilidade de saberes na

formaccedilatildeo de educadores Reflexotildees epistemoloacutegicas e didaacuteticas no trabalho de ensino

pesquisa e extensatildeo em Geografia

Objetivos Construir processos reflexivos acerca da epistemologia da Geografia e sua

aplicaccedilatildeo no ensino Desenvolver processos didaacutetico-pedagoacutegicos do ensino da

Geografia no cotidiano escolar e outros espaccedilos educativos Contribuir para construccedilotildees

didaacuteticas que incorporem o diaacutelogo entre saberes empiacutericos e saberes cientiacuteficos

KIMURA Shoko Geografia no ensino baacutesico questotildees e propostas Satildeo PauloContexto 2008

PORTUGAL Jussara F OLIVEIRA Simone S de PEREIRA Tacircnia R D S (orgs)(Geo)grafias e linguagens concepccedilotildees pesquisas e experiecircncias formativas CuritibaPR Editora CRV 2013

ROSS Jurandyr L S (org) Geografia do Brasil Satildeo Paulo EDUSP 2005

Boletim Paulista de Geografia n84 (Trabalho de Campo) Satildeo Paulo AGB jul2006Disponiacutevel emhttpwwwgeografiafflchuspbrgraduacaoapoioApoioApoio_Tarik2012FLG0435BPG_84pdf

CALDART Roseli S PEREIRA Isabel B ALENTEJANO Paulo FRIGOTTO Gaudecircncio(orgs) Dicionaacuterio da Educaccedilatildeo do Campo Rio de Janeiro Satildeo Paulo EscolaPoliteacutecnica de Sauacutede Joaquim Venacircncio Expressatildeo Popular 2012

CARLOS Ana Fani A (org) Novos caminhos da Geografia Satildeo Paulo Contexto 1999

PASSINI Elza Y PASINI Romatildeo MALYSZ Sandra (orgs) Praacutetica de Ensino deGeografia e Estaacutegio Supervisionado Satildeo Paulo Contexto 2015

PONTUSCHKA Niacutedia Nacib OLIVEIRA Ariovaldo Umbelino de (orgs) Geografia emPerspectiva Satildeo Paulo Contexto 2009

HISTOacuteRIA E SEU ENSINO

Ementa Conteuacutedos e conceitos baacutesicos Histoacuteria na sala de aula O papel do professor de

Histoacuteria Pedagogia de Projetos como alternativa para o ensino ndash aprendizagem O

trabalho com Fontes primaacuterias fontes escritas fontes imageacuteticas fontes sonoras e fontes

orais Histoacuteria oral na reconstituiccedilatildeo da histoacuteria local Processos avaliativos em histoacuteria

Objetivos Analisar as principais pesquisas e abordagens sobre o ensino de histoacuteria suas

implicaccedilotildees na sala de aula como tambeacutem o papel do professor de histoacuteria na formaccedilatildeo

histoacuterica de seus alunos

BITTENCOURT Circe Fernandes Ensino de Histoacuteria fundamentos e meacutetodos Cortez2011

FONSECA Selva Guimaratildees Caminho da histoacuteria ensinada 7 ed Campinas - SatildeoPaulo Papirus 2003

NIKITIUK Socircnia Maia Leite (Org) Repensando o ensino de Histoacuteria SatildeoPauloCortez1996

BORGES Vavy P O que eacute Histoacuteria Satildeo Paulo Brasiliense 1980

BRASIL SECRETARIA DE EDUCACcedilAtildeO FUNDAMENTAL Paracircmetros CurricularesNacionais histoacuteria e geografia Brasiacutelia MECSEF 1997

CABRINI Conceiccedilatildeo et al O ensino de histoacuteria revisatildeo urgente Satildeo Paulo Brasiliense1985

FONSECA Selva Guimaratildees Didaacutetica e praacutetica de ensino de histoacuteria experiecircnciasreflexotildees e aprendizados 5 ed Campinas - Satildeo Paulo Papirus 2006

KARNAL Leandro Histoacuteria na sala de aula conceitos praacuteticas e propostas 5 ed SatildeoPaulo Contexto 2008

HISTOacuteRIA MODERNA E CONTEMPORAcircNEA

Ementa Conquista e contato cultural no contexto do capitalismo comercial e da

colonizaccedilatildeo Imperialismo e a dinacircmica poliacutetica cultural e econocircmica do seacuteculo XIX

Ideologias poliacuteticas e o processo de globalizaccedilatildeo no seacuteculo XX

Objetivos Analisar e compreender a constituiccedilatildeo histoacuterica do que dos eventos que se

sucederam apoacutes do seacuteculo XIV e que vieram a se constituir no que convencionalmente eacute

chamada de Histoacuteria Moderna e Contemporacircnea

ANDERSON Perry Linhagens do Estado Absolutista Satildeo Paulo Brasiliense 1989

HOBSBAWN Eric A Era dos Extremos Satildeo Paulo 2004

POLANY K A Grande Transformaccedilatildeo - As Origens de Nossa Eacutepoca Rio de JaneiroEditora Campus 1980

HOBSBAWN Eric J A Era das Revoluccedilotildees (1789-1848) Rio de Janeiro Editora Paz ampTerra 2007 (1ordm ediccedilatildeo 1977)

HOBSBAWN Eric J A Era dos Impeacuterios (1875-1914) Rio de Janeiro Editora Paz ampTerra 2006

ARENDT Hannah Origens do Totalitarismo Satildeo Paulo Cia das Letras 1989

CHESNAIS Franccedilois A Mundializaccedilatildeo do Capital Satildeo Paulo Xamatilde 1996

ELIAS N A Sociedade da Corte Rio de Janeiro Zahar 2001

GIOVANNETTI Andrea (Org) 60 anos da Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanosconquistas do Brasil Brasiacutelia Fundaccedilatildeo Alexandre de Gusmatildeo 2009 256 p

MATEMAacuteTICA APLICADA Agrave EDUCACcedilAtildeO DO CAMPO

Ementa Discussatildeo de alguns toacutepicos fundamentais de matemaacutetica elementar

indispensaacuteveis para o trabalho no campo Conteuacutedos em seus aspectos conceituais

didaacuteticos histoacutericos sociais e culturais Fundamentos de aacutelgebra e geometria essenciais

para as ciecircncias Porcentagem e juros simples Noccedilotildees baacutesicas de construccedilotildees de

graacuteficos

Objetivos Proporcionar a compreensatildeo de aspectos conceituais didaacuteticos histoacutericos

sociais e culturais envolvidos na matemaacutetica utilizada no campo Capacitar para a

compreensatildeo de noccedilotildees baacutesicas de matemaacutetica utilizadas em outras aacutereas de

conhecimento

HEFEZ A Curso de aacutelgebra volume 1 (coleccedilatildeo Matemaacutetica Universitaacuteria) Rio de

Janeiro Instituto de Matemaacutetica Pura e Aplicada 2002

IEZZI G Coleccedilatildeo Fundamentos de Matemaacutetica Elementar Satildeo Paulo Atual 2004

NIVER I Nuacutemeros racionais e irracionais Rio de Janeiro Sociedade Brasileira de

Matemaacutetica 1984

KIYUKAWA Rokusaburo SHIGEKIYO Carlos Tadashi YAMAMOTO Kazuhito Os Elosda Matemaacutetica 2 ed Satildeo Paulo Saraiva v 2 1992

AYRES Jr Frank Aacutelgebra Moderna Coleccedilatildeo Moderna Coleccedilatildeo Schaunn Satildeo Paulo

McGraw-Hill do Brasil 1973

MONTEIRO L H Jacy Elementos de Aacutelgebra Satildeo Paulo Livros Teacutecnicos e CientiacuteficosS A 1989

NACHBIN Leopoldo Introduccedilatildeo agrave Aacutelgebra Rio de Janeiro McGraw-Hill do Brasil 1971

DrsquoAMBROSIO Ubiratan Etnomatemaacutetica elo entre as tradiccedilotildees e a modernidade 2ed Belo Horizonte Autecircntica 2005

INTRODUCcedilAtildeO Agrave BIOLOGIA CELULAR

Ementa Origem do universo da terra e da vida Os primeiros elementos e as primeiras

formas de vida Caracteriacutesticas fundamentais da ceacutelula biomoleacuteculas biomembrana

organelas e metabolismo celular Tipos celulares e suas representaccedilotildees Noccedilotildees de

biologia molecular Processos bioloacutegicos presentes no cotidiano camponecircs

Objetivos Compreender as teorias do surgimento da vida e a ceacutelula enquanto unidade

fundamental da vida Entender a constituiccedilatildeo celular a partir de elementos quiacutemicos e a

organizaccedilatildeo destes nos diferentes componentes celulares como membrana e organelas

Analisar os diferentes tipos celulares suas caracteriacutesticas individuais e aspectos

metaboacutelicos Relacionar moleacuteculas quiacutemicas e processos bioloacutegicos como a fotossiacutentese

e a respiraccedilatildeo Compreender a existecircncia de reconhecimento celular e o transporte de

substacircncias e relacionar esses processos bioloacutegicos a aspectos vivenciados no cotidiano

camponecircs Habilitar o licenciando a identificar a biologia como disciplina integradora de

diversas aacutereas do conhecimento como tambeacutem estaacute fundamentalmente presente no

cotidiano camponecircs

CHANDAR N VISELLI S Biologia Celular e Molecular Ilustrada Artmed 2011

DE ROBERTIS E M F HIB Joseacute Bases da biologia celular e molecular Rio de

Janeiro Guanabara Koogan 2006

JUNQUEIRA L C Carneiro J Biologia Celular e Molecular Rio de Janeiro GuanabaraKoogan 2005

ATKINS P W JONES Loretta Princiacutepios de quiacutemica questionando a vida modernae o meio ambiente 3 ed Porto Alegre Bookman 2006

BRAGA Marco GUERRA Andreia REIS Joseacute Claudio Breve histoacuteria da ciecircnciamoderna volume 4 A belle-eacutepoque da ciecircncia Rio de Janeiro Jorge Zahar Ed 2008

1 recurso online disponiacutevel em lthttpwwwlectiocombrdashboardmidiadetalhe1329gt

CACHAPUZ Antoacutenio et al (Org) A necessaacuteria renovaccedilatildeo do ensino das ciecircncias 2ed Satildeo Paulo SP Cortez 2005

DELIZOICOV Demeacutetrio ANGOTTI Joseacute Andreacute PERNAMBUCO Marta Maria Castanho

Almeida Ensino de ciecircncias fundamentos e meacutetodos 4 ed Satildeo Paulo SP Cortez

MOLINA Mocircnica Castagna (org) Licenciaturas em Educaccedilatildeo do Campo e o Ensinode Ciecircncias Naturais desafios agrave promoccedilatildeo do Trabalho Docente InterdisciplinarBrasiacuteliaMDA 2014 (seacuterie NEAD Debate 23) Disponiacutevel em

httpwwwmdagovbrsitemdasitessitemdafilesuser_img_248Livro20LEDOC20CIE

MA20WEBpdf

NOVELLO Maacuterio Do big bang ao Universo eterno Rio de Janeiro Jorge Zahar Ed

c2010 recurso online disponiacutevel em

lthttpwwwlectiocombrdashboardmidiadetalhe1336gt

FIacuteSICA I

Ementa Relaccedilotildees e medidas Sistemas de unidades Anaacutelise dimensional Grandezas

vetoriais Forccedilas leis de newton forccedila de atrito interaccedilotildees fundamentais da natureza

Estudo dos conceitos baacutesicos de cinemaacutetica e dinacircmica trabalho e energia conservaccedilatildeo

da energia movimento linear e conservaccedilatildeo do movimento linear hidrostaacutetica

Diagnoacutestico de aplicaccedilotildees da Fiacutesica no meio local

Objetivos Identificar fenocircmenos naturais relacionados agrave mecacircnica (cinemaacutetica dinacircmica

e hidrostaacutetica) e compreendecirc-los Compreender a relaccedilatildeo teoria-praacutetica (experimentaccedilatildeo)

na construccedilatildeo do conhecimento fiacutesico bem como relacionaacute-lo com outras aacutereas do

conhecimento Proporcionar discussotildees acerca da relaccedilatildeo dos conhecimentos

construiacutedos e a realidade do campo

CALDAS Helena SALTIEL Edith Atrito o que diz a fiacutesica o que os alunos pensam e oque os livros explicam [Vitoacuteria ES] EDUFES 1999

HALLIDAY D e RESNICK R Fundamentos de Fiacutesica 1 Rio de Janeiro LivrosTeacutecnicos Cientiacuteficos Editora 2001

SEARS F Fiacutesica Rio de Janeiro Livros Teacutecnicos e Cientiacuteficos Editora 1984

BARROS NETO Beniacutecio de SCARMINIO Ieda Spacino BRUNS Roy Edward Comofazer experimentos pesquisa e desenvolvimento na ciecircncia e na induacutestria 4 ed PortoAlegre RS Bookman 2010

DELIZOICOV Demetrio ANGOTTI Jose Andreacute PIERSON Alice Campos Fiacutesica SatildeoPaulo Cortez 1991

HENEINE Ibrahim Felippe Biofiacutesica baacutesica Satildeo Paulo Atheneu 2006

OREAR J Fundamentos de Fiacutesica Rio de Janeiro Livros Teacutecnicos e Cientiacuteficos Editora1981

RAMALHO Jr F Os Fundamentos da Fiacutesica Satildeo Paulo Editora Moderna 1989

INTRODUCcedilAtildeO Agrave QUIacuteMICA DA VIDA

Ementa Origem da Vida e do Universo o surgimento dos elementos quiacutemicos sua

abundacircncia e propriedades Aacutetomos iacuteons e moleacuteculas formas e estruturas com ecircnfase

nos principais compostos de importacircncia no cotidiano camponecircs Tabela Perioacutedica e suas

propriedades Introduccedilatildeo agrave Quiacutemica Orgacircnica A Quiacutemica do Carbono Biomoleacuteculas

Aminoaacutecidos Peptiacutedeos e Proteiacutenas Nucleotiacutedeos e Aacutecidos Nucleicos Carboidratos

Lipiacutedeos Enzimas Introduccedilatildeo agraves ligaccedilotildees quiacutemicas Noccedilotildees de reaccedilotildees quiacutemicas

envolvidas no metabolismo celular Moleacuteculas e reaccedilotildees quiacutemicas presentes no cotidiano

do Campo

Objetivos Construir conceitos fundamentais e introdutoacuterios da Quiacutemica envolvida na

origem do Universo e da Vida Identificar a quiacutemica como fonte integradora de diversas

aacutereas do conhecimento como tambeacutem estaacute fundamentalmente presente no cotidiano do

camponecircs e na origem do Universo e da Vida Compreender a presenccedila da Quiacutemica e as

propriedades dos elementos quiacutemicos aacutetomos e moleacuteculas como conceitos essenciais na

origem e surgimento do Universo e da Vida Compreender os principais aspectos

relacionados agrave quiacutemica do carbono as biomoleacuteculas essenciais e as principais reaccedilotildees do

metabolismo celular Problematizar conteuacutedos acerca da relaccedilatildeo da Bioquiacutemica com a

Vida Celular

LEHNINGER Albert L COX Michael NELSON David L Princiacutepios de bioquiacutemica 2ed Satildeo Paulo Sarvier 1995

BRUICE Paula Yurkanis Quiacutemica orgacircnica 4 ed Satildeo Paulo Pearson Prentice Hall

BRAGA Marco GUERRA Andreia REIS Joseacute Claudio Breve histoacuteria da ciecircnciamoderna volume 4 A belle-eacutepoque da ciecircncia Rio de Janeiro Jorge Zahar Ed 2008 1recurso online diisponiacutevel em lthttpwwwlectiocombrdashboardmidiadetalhe1329gt

NOVELLO Maacuterio Do big bang ao Universo eterno Rio de Janeiro Jorge Zahar Edc2010

STRATHERN Paul BORGES Maria Luiza X de A O sonho de Mendeleiev averdadeira histoacuteria da quiacutemica Rio de Janeiro Jorge Zahar c2002

CAMPBELL Mary K FARRELL Shawn O Bioquiacutemica Satildeo Paulo Thomson 2007

DELIZOICOV Demeacutetrio ANGOTTI Joseacute Andreacute PERNAMBUCO Marta Maria CastanhoAlmeida Ensino de ciecircncias fundamentos e meacutetodos 4 ed Satildeo Paulo SP Cortez2011

MOLINA Mocircnica Castagna (org) Licenciaturas em Educaccedilatildeo do Campo e o Ensinode Ciecircncias Naturais desafios agrave promoccedilatildeo do Trabalho Docente Interdisciplinar

BrasiacuteliaMDA 2014 (seacuterie NEAD Debate 23) Disponiacutevel

em httpwwwmdagovbrsitemdasitessitemdafilesuser_img_248Livro20LEDOC2

0CIEMA20WEBpdf

QUIacuteMICA GERAL I

Ementa Estudo de conceitos quiacutemicos de forma contextualizada e aplicada agrave Educaccedilatildeo

do Campo Mateacuteria e Mediccedilatildeo Aacutetomos e Elementos Evoluccedilatildeo dos modelos atocircmicos

Ligaccedilotildees quiacutemicas Iocircnicas e Covalentes Hibridizaccedilatildeo de Orbitais Quiacutemica Orgacircnica

Hidrocarbonetos e Compostos Aromaacuteticos Aacutelcoois Eacuteteres e Aminas Compostos

Carbonilados Principais reaccedilotildees envolvendo compostos orgacircnicos A Quiacutemica e o Meio

Ambiente conceitos relacionados ao ar agrave aacutegua ao solo e agraves plantas A Quiacutemica e o

Cotidiano do Campo

Objetivos Construir conceitos fundamentais da Quiacutemica Orgacircnica e Quiacutemica Inorgacircnica

por meio do uso de temas geradores Identificar a quiacutemica como fonte integradora de

cotidiano das pessoas Compreender os tipos de ligaccedilotildees quiacutemicas Apresentar as

principais funccedilotildees e reaccedilotildees envolvendo compostos orgacircnicos Destacar que a

observaccedilatildeo e interpretaccedilatildeo de fenocircmenos quiacutemicos pode ser feita natildeo soacute por meio da

realizaccedilatildeo de experimentos laboratoriais tradicionais mas tambeacutem se utilizando outros

meios que estatildeo presentes na vida cotidiana Proporcionar a discussatildeo de conceitos

quiacutemicos relacionados ao meio ambiente Discutir a relaccedilatildeo entre A Quiacutemica e o Cotidiano

do Campo

KOTZ John C TREICHEL Paul WEAVER Gabriela C Quiacutemica geral e reaccedilotildeesquiacutemicas 2 ed Satildeo Paulo Cengage Learning 2009

BRUICE Paula Yurkanis Quiacutemica orgacircnica 4 ed Satildeo Paulo Pearson Prentice Hall2006

BETTELHEIM Frederick A et al Introduccedilatildeo a quiacutemica geral Satildeo Paulo CengageLearning 2012

HEIN Morris ARENA Susan Fundamentos de quiacutemica geral 9 ed - Rio de JaneiroLivros Teacutecnicos e Cientiacuteficos 1998

SOLOMONS T W Graham FRYHLE Craig B Quiacutemica orgacircnica 8 ed Rio de JaneiroLivros Teacutecnicos e Cientiacuteficos 2005

CALDART R S et al Dicionaacuterio da educaccedilatildeo do campo Rio de Janeiro Satildeo PauloEscola Politeacutecnica de Sauacutede Joaquim Venacircncio Expressatildeo Popular 2012

ESTUDO DA VIDA CELULAR

Ementa A ceacutelula enquanto unidade fundamental da vida sua organizaccedilatildeo e reproduccedilatildeo

Noccedilotildees gerais de biologia molecular citologia e histologia Armazenamento e transmissatildeo

da informaccedilatildeo geneacutetica introduccedilatildeo agrave geneacutetica mendeliana Implicaccedilotildees da biotecnologia

no Campo Relaccedilatildeo entre os conhecimentos de biologia celular e a Educaccedilatildeo do Campo

Objetivos Compreender a ceacutelula enquanto unidade fundamental da vida sua capacidade

metaboacutelica e de se reproduzir Compreender a transferecircncia da informaccedilatildeo geneacutetica a

niacutevel molecular e celular bem como suas implicaccedilotildees nos organismos e na biodiversidade

Compreender a constituiccedilatildeo dos tecidos e suas propriedades emergentes a partir de

ceacutelulas organizadas Compreender a ceacutelula como unidade alvo de procedimentos

biotecnoloacutegicos Avaliar o efeito dos avanccedilos biotecnoloacutegicos sobre a biodiversidade

agrobiodiversidade e sociobiodiversidade existente no campo

JUNQUEIRA LC Histologia Baacutesica Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2008

DE ROBERTIS E M F HIB Joseacute Bases da biologia celular e molecular Rio deJaneiro Guanabara Koogan 2006

CACHAPUZ Antoacutenio et al (Org) A Necessaacuteria renovaccedilatildeo do ensino das ciecircncias 2ed Satildeo Paulo SP Cortez 2005

CHASSOT Aacutettico Inaacutecio Alfabetizaccedilatildeo cientiacutefica questotildees e desafios para a educaccedilatildeo4 ed Ijuiacute RS Ed UNIJUIacute 2006

GARTNER Leslie P HIATT James L Tratado de histologia em cores 2 ed Rio deJaneiro Guanabara Koogan 2003

MOLINA Mocircnica Castagna (org) Licenciaturas em Educaccedilatildeo do Campo e o Ensinode Ciecircncias Naturais desafios agrave promoccedilatildeo do Trabalho Docente InterdisciplinarBrasiacuteliaMDA 2014 (seacuterie NEAD Debate 23) Disponiacutevel emhttpwwwmdagovbrsitemdasitessitemdafilesuser_img_248Livro20LEDOC20CIEMA20WEBpdf

HISTOacuteRIA E FILOSOFIA DA CIEcircNCIA

Ementa A evoluccedilatildeo das Ciecircncias Naturais e sua influecircncia no processo de ensino e

aprendizagem dentro e fora do ambiente escolar A ciecircncia e suas relaccedilotildees com as

demais aacutereas do conhecimento Estudos dos pensadores que contribuiacuteram na construccedilatildeo

do conhecimento cientiacutefico claacutessico e moderno evoluccedilatildeo de teorias e modelos

Fragmentaccedilatildeo da ciecircncia reflexatildeo acerca das ciecircncias naturais e humanas Filosofias das

Ciecircncias contemporacircneas e a crise da razatildeo Emergecircncia de um novo paradigma

cientiacutefico O papel da ciecircncia na educaccedilatildeo Reflexotildees sobre as Ciecircncias da Natureza

interdisciplinaridade e Educaccedilatildeo do Campo

Objetivos Apresentar a evoluccedilatildeo das Ciecircncias e seus pensadores bem como suas

influecircncias no processo de ensino e aprendizagem Proporcionar reflexotildees acerca de um

novo paradigma cientiacutefico Estimular os educandos para a compreensatildeo da ciecircncia e suas

relaccedilotildees com outras aacutereas de conhecimento Compreender fundamentos filosoacuteficos da

ciecircncia Problematizar teorias e meacutetodos que fundamentam a produccedilatildeo do conhecimento

cientiacutefico Relacionar a produccedilatildeo e socializaccedilatildeo do conhecimento cientiacutefico e a produccedilatildeo

docente

JAPIASSU Hilton O mito da neutralidade cientiacutefica Rio de Janeiro Imago 1975

SANTOS Boaventura de Sousa Um discurso sobre as ciecircncias 15ed Porto EdiccedilotildeesAfrontamento 2006

CARVALHO A M P e Gil-Perez D Formaccedilatildeo de Professores de CiecircnciasTendecircncias e Inovaccedilotildees Satildeo Paulo Cortez 1993

FILOSOFIA E HISTOacuteRIA DA BIOLOGIA Satildeo Paulo Associaccedilatildeo Brasileira de Filosofia eHistoacuteria da Biologia (ABFHiB) 2006-2017

MATURANA H e VARELA F A aacutervore do conhecimento Campinas SP ed Psy II1995

MORIN E Introduccedilatildeo ao pensamento complexo Lisboa Instituto Piaget 1991

NAJMANOVICH Denise O sujeito encarnado Questotildees para pesquisa nodocotidiano Rio de Janeiro DPampA 2001

PRIGOGINE I O fim das certezas Tempo caos e as leis da natureza Trad RobertoLeal Ferreira Satildeo Paulo Editora tia UNESP 1996

WEIL Pierre Rumo agrave nova transdisciplinaridade sistemas abertos de conhecimentoSatildeo Paulo Summus 1993

VANIN Jose Atilio Alquimistas e quiacutemicos o passado o presente e o futuro 2 edreform Satildeo Paulo Moderna 2005

EXPERIMENTACcedilAtildeO APLICADA AO ENSINO DE CIEcircNCIAS DA NATUREZA

Ementa A praacutetica docente em escolas do campo a partir dos princiacutepios da

experimentaccedilatildeo aplicada ao ensino Temas geradores e questotildees investigativas para seu

uso na experimentaccedilatildeo aplicada ao processo de ensino aprendizagem na escola do

campo Desenvolvimento aplicaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo de experimentos didaacuteticos em ciecircncias

da natureza em escolas de Educaccedilatildeo Baacutesica do Campo Principais aspectos da

experimentaccedilatildeo aplicada agrave atividade docente em agroecologia biologia fiacutesica e quiacutemica

na Educaccedilatildeo do Campo

Objetivos Fundamentar e promover a reflexatildeo sobre a praacutetica docente em escolas do

campo a partir dos princiacutepios da experimentaccedilatildeo aplicada ao ensino Permitir ao

educando o reconhecimento de temas geradores como questotildees investigativas para seu

campo Possibilitar ao licenciando aplicar e avaliar experimentos didaacuteticos em ciecircncias da

natureza em escolas de Educaccedilatildeo Baacutesica do Campo Destacar que a observaccedilatildeo e

interpretaccedilatildeo de fenocircmenos quiacutemicos pode ser feita natildeo soacute por meio da realizaccedilatildeo de

experimentos laboratoriais tradicionais mas tambeacutem se utilizando outros meios que estatildeo

presentes na vida cotidiana

httpwwwmdagovbrsitemdasitessitemdafilesuser_img_248Livro20LEDOC20CIEMA20WEBpdf

BARROS NETO Beniacutecio de SCARMINIO Ieda Spacino BRUNS Roy Edward Comofazer experimentos pesquisa e desenvolvimento na ciecircncia e na induacutestria 4 edPorto Alegre RS Bookman 2010

FERNANDES Maria Luiza Machado O ensino de quiacutemica e o cotidiano 20 edCuritiba PR IBPEX 2007

CHASSOT Aacutettico Inaacutecio Alfabetizaccedilatildeo cientiacutefica questotildees e desafios para aeducaccedilatildeo 4 ed Ijuiacute RS Ed UNIJUIacute 2006

FIALHO Neusa Nogueira Jogos no ensino de quiacutemica e biologia Curitiba Ibpex 2007

RIBEIRO Dionara Soares et al Agroecologia na educaccedilatildeo baacutesica questotildeespropositivas de conteuacutedo e metodologia 1 ed Satildeo Paulo Outras Expressotildees 2017

SANTOS Wildson Luiz Pereira dos MALDANER Otavio Aloisio (Org) Ensino dequiacutemica em foco Ijuiacute RS UNIJUIacute 2010

ORGANISMOS E SUAS INTERACcedilOtildeES

Ementa Origem e classificaccedilatildeo dos organismos vivos A histoacuteria evolutiva da diversidade

bioloacutegica Geneacutetica Mendeliana baacutesica Principais grupos animais e vegetais e sua

relaccedilatildeo com o Campo Interaccedilatildeo entre os organismos vivos e desses com o meio

ambiente Relaccedilatildeo entre os conhecimentos de zoologia botacircnica evoluccedilatildeo e geneacutetica e a

Objetivos Compreender o processo de evoluccedilatildeo e a ancestralidade comum Entender a

transferecircncia de caracteres hereditaacuterios entre geracotildees e relacionar essa transferecircncia ao

processo de evoluccedilatildeo Comprender o processo de especiaccedilatildeo ou surgimento de novas

espeacutecies Reconhecer a importacircncia da reproduccedilatildeo sexuada e da variabiliade geneacutetica

para a manutenccedilatildeo da agrobiodiversidade Relacionar evoluccedilatildeo geneacutetica e

agrobiodiversidade Compreender a morfologia e fisiologia baacutesica dos organismos

Reconhecer o pioneirismo camponecircs na manipulaccedilatildeo das caracteriacutesticas dos organismos

GRIFFITHS Anthony J F et al Introduccedilatildeo agrave geneacutetica 10 ed Rio de Janeiro RJGuanabara Koogan 2013

HICKMAN Cleveland P ROBERTS Larry S LARSON Allan Princiacutepios integrados dezoologia 11 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2004

RAVEN Peter H EICHHORN Susan E EVERT Ray Franklin Biologia vegetal 6 edRio de Janeiro Guanabara Koogan c2001

BEGON Michael TOWNSEND Colin R HARPER John L Ecologia de indiviacuteduos aecossistemas 4 ed Porto Alegre RS Artmed 2007

KLUG William S et al Conceitos de geneacutetica 9 ed Porto Alegre RS Artmed 2010

TAIZ Lincoln ZEIGER Eduardo Fisiologia vegetal 3 ed Porto Alegre Artmed 2004

FIacuteSICA II

Ementa Estudo dos conceitos baacutesicos de ondas (mecacircnicas e eletromagneacuteticas)

Elementos de termodinacircmica oacutetica geomeacutetrica e oacutetica fiacutesica Fundamentos de

eletrostaacutetica (forccedila campo e potencial eleacutetrico) e eletrodinacircmica (corrente resistecircncia e

circuitos eleacutetricos) Elementos de magnetismo campo magneacutetico (forccedila magneacutetica) e

induccedilatildeo eletromagneacutetica Conceitos elementares de Fiacutesica Moderna Diagnoacutestico de

aplicaccedilotildees da fiacutesica no meio local

Objetivos Possibilitar a compreensatildeo dos princiacutepios fundamentais de ondas

termodinacircmica oacutetica geomeacutetrica e oacutetica fiacutesica presentes em fenocircmenos naturais e suas

aplicaccedilotildees tecnoloacutegicas e sociais Contextualizar os conceitos de tensatildeo corrente e

resistecircncia eleacutetrica e suas aplicaccedilotildees discutindo o significado fiacutesico de medidas

Compreender o significado da interaccedilatildeo eletromagneacutetica Apresentar e discutir noccedilotildees de

elementos de Fiacutesica Moderna (relatividade fiacutesica quacircntica fiacutesica nuclear) Proporcionar

discussotildees acerca da relaccedilatildeo dos conhecimentos construiacutedos e a realidade do campo

HALLIDAY D e RESNICK R - Fundamentos de Fiacutesica vol 3 Rio de Janeiro LivrosTeacutecnicos Cientiacuteficos Editora 2001

______ Fundamentos de Fiacutesica vol 4 Rio de Janeiro Livros Teacutecnicos CientiacuteficosEditora 2001

TIPLER P A LLEWELLYN R A Fiacutesica moderna Rio de Janeiro LTC 2001 515p

EDMINISTER Joseph A Eletromagnetismo Satildeo Paulo McGraw-Hill do Brasil 1980

SADIKU Matthew N O Elementos de eletromagnetismo 5 ed Porto Alegre Bookman2012

QUIacuteMICA GERAL II

do Campo Os Estados da Mateacuteria Gases Liacutequidos e Soacutelidos Propriedades e Forccedilas

Intermoleculares Quiacutemica Inorgacircnica Materiais Metaacutelicos e Materiais Duros Introduccedilatildeo

agraves Leis da Termodinacircmica Equiliacutebrios Quiacutemicos Reaccedilotildees Quiacutemicas Aacutecidos e Bases

Reaccedilotildees Redox e suas relaccedilotildees com os modos de produccedilatildeo no campo Introduccedilatildeo agrave

Quiacutemica Analiacutetica e seus experimentos determinaccedilatildeo de iacuteons Cineacutetica Quiacutemica

Introduccedilatildeo ao Laboratoacuterio de Quiacutemica Conhecendo Vidrarias e Materiais de Laboratoacuterio

Seguranccedila de Produtos Quiacutemicos Quiacutemica Verde Sustentabilidade no Campo

Objetivos Construir conceitos fundamentais Quiacutemica Inorgacircnica e Analiacutetica Identificar a

quiacutemica como fonte integradora de diversas aacutereas do conhecimento como tambeacutem estaacute

fundamentalmente presente no cotidiano das pessoas Compreender as principais

reaccedilotildees aacutecido-base e redox Introduzir o laboratoacuterio na vivecircncia escolar Destacar que a

do Campo

KOTZ John C TREICHEL Paul WEAVER Gabriela C Quiacutemica geral e reaccedilotildeesquiacutemicas 2 ed Satildeo Paulo SP Cengage Learning 2009

SARDELLA Antonio MATEUS Edegar Curso de quiacutemica fiacutesico-quiacutemica 13 edreform Satildeo Paulo Aacutetica 1994

SISTEMA DE PRODUCcedilAtildeO AGROECOLOacuteGICO

Ementa Solos e suas interaccedilotildees Estudo de Praacuteticas e manejos agroecoloacutegicos

Produccedilatildeo animal agroecoloacutegica Teoria da trofobiose Controle de plantas espontacircneas e

doenccedilas Estudo do meacutetodo e metodologias de construccedilatildeo do conhecimento e praacutetica

agroecoloacutegica e a educaccedilatildeo do campo Anaacutelise de agroecossitemas Indicadores de

qualidade dos solos e plantas

Objetivos Aprofundar a compreensatildeo do conceito de agroecossitemas e suas interaccedilotildees

ser humanonatureza (solo plantas e animais) estudando praacuteticas e manejos para a

reestruturaccedilatildeo do equiliacutebrio destes Apropriar e desenvolver metodologias de construccedilatildeo

do conhecimento agroecoloacutegico nas escolas do campo Estudar indicadores e

metodologias de anaacutelise dos agroecossitemas

ALTIERI M Agroecologia bases cientiacuteficas para uma agricultura sustentaacutevel Guaiacuteba

Editora Agropecuaacuteria 2002

CHABOUSSOU F Plantas doentes pelo uso de agrotoacutexicos novas bases de uma

prevenccedilatildeo contra doenccedilas e parasitas a teoria da trofobiose Satildeo Paulo Expressatildeo

Popular 2006

PRIMAVESI Ana Manejo ecoloacutegico de solos a agricultura em regiotildees tropicais Satildeo

Paulo Nobel 1989

CALDART R Dicionaacuterio de Educaccedilatildeo do Campo RJ SP Escola Politeacutecnica de SauacutedeJoaquim Venacircncio Expressatildeo Popular 2012

GLIESSMAN S R Agroecologia processos ecoloacutegicos em agricultura sustentaacutevel

Porto Alegre Editora da UFRGS 2005

MASERA O LOPEZ-RIDAURA S ASTIER M Sustentabilidad y manejo de recursosnaturales el marco de evaluacioacuten MESMIS Mundiprensa GIRA UNAM Meacutexico DF

NICHOLLS CI MA ALTIERI A DEZANET M LANA D FEISTAUER amp MOURIQUES A rapid farmer-friendly agroecological method to estimate soil qualityand crop health in vineyard systems Biodynamics 250 33-40 2004

BIOLOGIA E SEU ENSINO

Ementa Anaacutelise e discussatildeo dos conteuacutedos metodologias e instrumentos de ensino de

biologia nas escolas do campo Seleccedilatildeo de estrateacutegias de ensino coerentes com os

objetivos propostos para o ensino de biologia nas escolas do campo Abordagens de

conteuacutedos coerentes com a interdisciplinaridade do ensino de biologia nas escolas do

campo Elaboraccedilatildeo de estrateacutegias de ensino de biologia nas escolas do campo

Objetivos Refletir sobre a docecircncia na escola do campo a partir do curriacuteculo e da praacutetica

pedagoacutegica do ensino de biologia Conhecer compreender discutir e interpretar as

propostas curriculares para o ensino de Biologia na escola do campo Compreender a

importacircncia discutir e aplicar a elaboraccedilatildeo de planejamento de aulas e de instrumentos

de avaliaccedilatildeo coerentes com os objetivos propostos para o ensino de Biologia na escola

do campo Conhecer analisar e aplicar as estrateacutegias de mediaccedilatildeo pedagoacutegica

modalidades e recursos coerentes com os objetivos propostos para o ensino de Biologia

na escola do campo

BEHRENS M A Projetos de Aprendizagem Colaborativa num Paradigma Emergente In

Novas Tecnologias e mediaccedilatildeo pedagoacutegica Joseacute Manuel Moran Marcos T Masetto

Marilda Aparecida Behrens Campinas SP Papirus 6ordf ediccedilatildeo 2003

KRASILCHIK Myriam Praacutetica de ensino de Biologia 4 ed Satildeo Paulo EdUSP 2004

Associaccedilatildeo Brasileira de Filosofia e Histoacuteria da Biologia Filosofia e Histoacuteria da BiologiaDisponiacutevel em httpwwwabfhiborgFHBindexhtml

COLL C et al O construtivismo na sala de aula Satildeo Paulo Editora Aacutetica 1999

MA20WEBpdf

FIacuteSICA E SEU ENSINO

Ementa Contextualizaccedilatildeo do ensino de fiacutesica o ensino meacutedio e nas escolas do campo

Tendecircncias pedagoacutegicas para o ensino de fiacutesica Educaccedilatildeo cientiacutefica natildeo formal Espaccedilos

formais e natildeo formais de aprendizagem Pesquisa no ensinoaprendizagem de fiacutesica

contextualizado com a educaccedilatildeo do campo o caso das Escolas Famiacutelia Agriacutecola Projetos

de intervenccedilatildeo Interdisciplinaridade no ensino de ciecircncias da natureza e a educaccedilatildeo do

campo Diagnoacutestico e anaacutelise das metodologias e ensino-aprendizagens das ciecircncias da

natureza

pedagoacutegica do ensino de fiacutesica Conhecer e discutir as propostas curriculares para o

ensino de Fiacutesica na escola do campo Compreender a elaboraccedilatildeo de planejamento de

aulas e proporcionar a discussatildeo sobre os instrumentos de avaliaccedilatildeo no ensino de Fiacutesica

na escola do campo Conhecer analisar e aplicar as estrateacutegias de mediaccedilatildeo pedagoacutegica

modalidades e recursos coerentes com os objetivos propostos para o ensino de Fiacutesica na

escola do campo

SCHOumlN Donald A Educando o profissional reflexivo um novo design para o ensino eaprendizagem Traduccedilatildeo de Roberto Cataldo Costa Porto Alegre Artmed 2000

ZEICHNER K A formaccedilatildeo reflexiva de professores ideias e praacuteticas Lisboa Educa1993

DELIZOICOV D Et ANGOTTI J A Metodologia do ensino de ciecircncias Satildeo PauloEditora Cortez 1992

TIPLER P A LLEWELLYN R A Fiacutesica moderna Rio de Janeiro LTC 2001

QUIacuteMICA E SEU ENSINO

Ementa Atividade de caraacuteter teoacuterico-praacutetico sobre aspectos da docecircncia interdisciplinar

em Ciecircncias e Quiacutemica na perspectiva da educaccedilatildeo do campo Elaboraccedilatildeo de Plano de

Estudos e Plano de Trabalho do discente criaccedilatildeo de materiais didaacuteticos e execuccedilatildeo de

propostas interdisciplinares de aprendizagem e ensino para os anos finais do ensino

fundamental e para o Ensino Meacutedio e accedilotildees extracurriculares das escolas do campo

Anaacutelise das Legislaccedilotildees especiacuteficas do ensino de Ciecircncias e Quiacutemica nas modalidades

regular e EJA Elaboraccedilatildeo do Planejamento Pedagoacutegico e dos planos de aula Anaacutelise e

produccedilatildeo de material didaacutetico discussotildees sobre propostas curriculares e estrateacutegias de

avaliaccedilatildeo adequados agrave educaccedilatildeo do campo

pedagoacutegica do ensino de quiacutemica Conhecer e discutir as propostas curriculares para o

ensino de Quiacutemica na escola do campo Compreender a elaboraccedilatildeo de planejamento de

aulas e proporcionar a discussatildeo sobre os instrumentos de avaliaccedilatildeo no ensino de

Quiacutemica na escola do campo Conhecer analisar e aplicar as diferentes estrateacutegias de

mediaccedilatildeo pedagoacutegica propostas metodoloacutegicas modalidades e recursos coerentes com

os objetivos propostos para o ensino de Quiacutemica na escola do campo

ZANON Lenir Basso MALDANER Otavio Aloisio (Org) Fundamentos e propostas deensino de quiacutemica para a educaccedilatildeo baacutesica no Brasil Ijuiacute RS UNIJUIacute 2007

DELIZOICOV Demeacutetrio et al Ensino de Ciecircncias fundamentos e meacutetodos CortezEditora 2002

MALDANER Otavio Aloisio A formaccedilatildeo inicial e continuada de professores dequiacutemica professorespesquisadores 3 ed Ijuiacute RS UNIJUIacute 2006

ROSA Maria Inecircs Petrucci ROSSI Adriana Vitorino (Org) Educaccedilatildeo quiacutemica noBrasil memoacuterias poliacuteticas e tendecircncias Campinas SP Aacutetomo 2012

153 EMENTAS ESTAacuteGIOS SUPERVISIONADOS

ESTAacuteGIO SUPERVISIONADO I

Ementa Observaccedilatildeo da praacutetica cotidiana dos gestores escolares e dos coordenadores

pedagoacutegicos Conhecimento e anaacutelise da elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo do Projeto Poliacutetico

Pedagoacutegico do Plano de Gestatildeo Escolar e dos projetos e sub-projetos pedagoacutegicos das

unidades escolares Conhecimento da legislaccedilatildeo normativa brasileira dos demais

instrumentos e dispositivos legais-normativos sobre o funcionamento das unidades

escolares e de suas instacircncias internas e externas de participaccedilatildeo e sua praacutetica efetiva

Objetivos Vivenciar analisar e discutir o processo ensino-aprendizagem em escolas de

Ensino Fundamental e a partir dele produzir conhecimentos para a intervenccedilatildeo na escola

norteados pelas tendecircncias da teoria criacutetica da Educaccedilatildeo Planejar intervir e avaliar

tomando como base o projeto poliacutetico-pedagoacutegico da escola Articular os saberes e

fazeres dos regentes de classe docentes e discentes tomando como perspectiva a

pedagogia da alternacircncia Internalizar os pressupostos eacutetico-poliacuteticos como princiacutepios

pedagoacutegicos essenciais para a praacutetica docente Fomentar a praacutetica investigativa a partir

da postura criacutetico-reflexiva

LIBAcircNEO JC Organizaccedilatildeo e Gestatildeo da Escola teoria e praacutetica Satildeo Paulo Alternativa2001

LUCK H GIRLING K SHERRY K A Escola Participativa o trabalho do gestorescolar Petroacutepolis Vozes 2005

OLIVEIRA D amp DUARTE M Poliacutetica e Trabalho na Escola a administraccedilatildeo dossistemas puacuteblicos de educaccedilatildeo baacutesica Belo Horizonte Autecircntica 2003

BRUNO E ALMEIDA L CHRISTOV L O Coordenador Pedagoacutegico e a FormaccedilatildeoDocente Satildeo Paulo Loyolla 1999

HERNAacuteNDEZ F Transgressatildeo e Mudanccedila na Educaccedilatildeo os projetos de trabalho PortoAlegre Artmed 1996

MENDONCcedilA E G A regra e o jogo democracia e patrimonialismo na educaccedilatildeobrasileira Campinas LapplaneUnicamp 2000

OLIVEIRA M A Gestatildeo Educacional novos olhares novas abordagens PetroacutepolisVozes 2005

VEIGA I amp FONSECA M As dimensotildees do projeto poliacutetico-pedagoacutegico CampinasPapirus

ESTAacuteGIO SUPERVISIONADO II

Ementa Orientaccedilotildees baacutesicas sobre o estaacutegio supervisionado fundamentaccedilatildeo teoacuterica

sobre estaacutegio supervisionado estudo da realidade poliacutetico-educacional no municiacutepio e em

escolas de ensino fundamental Caracterizaccedilatildeo da Unidade Escolar receptora

levantamento de situaccedilotildees problema e prioridades a ser trabalhadas Elaboraccedilatildeo de

projeto e intervenccedilotildees a serem desenvolvidas na Unidade Escolar de ensino fundamental

observaccedilatildeo em ambientes de ensino-aprendizagem registro formal de todo o processo

Objetivos Vivenciar analisar e discutir o processo ensino-aprendizagem e a partir dele

produzir conhecimentos para a intervenccedilatildeo na escola norteados pelas tendecircncias da

teoria criacutetica da Educaccedilatildeo Planejar intervir e avaliar tomando como base o projeto

poliacutetico-pedagoacutegico da escola do Ensino Fundamental do Campo Articular os saberes e

CANDAU VM (Org) Reinventar a Escola Petroacutepolis Vozes 2000

EDWARDS V Sujeitos do universo escolar Rio de Janeiro DPampA 1999

VEIGA IPA Projeto Poliacutetico Pedagoacutegico da Escola Uma construccedilatildeo possiacutevelCampinas Papirus1997

BIANCHI A C de M ALVARENGA M BIANCHI R Manual de orientaccedilatildeo estaacutegiosupervisionado Satildeo Paulo Pioneira Thomson Learning 2003

LUDKE M ANDREgrave MD Pesquisa em Educaccedilatildeo abordagens qualitativas Satildeo PauloEPU 1986

NOacuteVOA A (Org) Os professores e sua profissatildeo Porto Ed Porto 1995

PIMENTA S G LIMA M S L Estaacutegio e Docecircncia Satildeo Paulo Cortez 2004

VEIGA IPA (Org) Teacutecnicas de ensino por que natildeo Campinas Papirus1991

ESTAacuteGIO SUPERVISIONADO III

Ementa Observaccedilatildeo e acompanhamento dos processos de ensino e aprendizagem

Anaacutelise de estrateacutegias intervenccedilotildees e materiais didaacuteticos nas seacuteries finais do ensino

fundamental Registro formal de todo o processo Regecircncia

Ensino Fundamental no Campo e a partir dele produzir conhecimentos para a

intervenccedilatildeo na escola norteados pelas tendecircncias da teoria criacutetica da Educaccedilatildeo Planejar

intervir e avaliar tomando como base o projeto poliacutetico-pedagoacutegico da escola Articular os

saberes e fazeres dos regentes de classe docentes e discentes tomando como

perspectiva a pedagogia da alternacircncia Internalizar os pressupostos eacutetico-poliacuteticos como

princiacutepios pedagoacutegicos essenciais para a praacutetica docente Fomentar a praacutetica investigativa

a partir da postura criacutetico-reflexiva

GANDIN D A praacutetica do Planejamento Participativo Petroacutepolis Vozes 1994

TAILLE Y Limites Trecircs dimensotildees Educacionais Satildeo Paulo Aacutetica 1998

VASCONELLOS C dos S Avaliaccedilatildeo Concepccedilatildeo Dialeacutetica-Libertadora do Processo deAvaliaccedilatildeo Escolar Satildeo Paulo Libertad 2000

CANDAU V M Reinventar a escola Petroacutepolis Vozes 2005

FREIRE Paulo Educaccedilatildeo como praacutetica da liberdade Satildeo Paulo Paz e Terra 2009

OLIVEIRA P de S (org) Metodologia das Ciecircncias Humanas Satildeo Paulo HucitecEdUnesp 2001

VEIGA Ilma Passos Alencastro (org) Teacutecnicas de ensino por que natildeo CampinasPapirus 2005

ESTAacuteGIO SUPERVISIONADO IV

Ementa Observaccedilatildeo e acompanhamento dos processos de ensino e aprendizagem e

anaacutelise de estrateacutegias intervenccedilotildees e materiais didaacuteticos nas seacuteries do Ensino Meacutedio

inclusive na modalidade de Educaccedilatildeo de Jovens e Adultos Observaccedilatildeo anaacutelise e

atuaccedilatildeo (projetos) em comunidades quilombolas ribeirinhos pescadores assentados

indiacutegenas movimentos sociais organizaccedilotildees associaccedilotildees e cooperativas da sociedade

civil no tocante as suas praacuteticas educativas Registro formal de todo o processo

poliacutetico-pedagoacutegico da escola de Ensino Meacutedio do Campo Articular os saberes e fazeres

dos regentes de classe docentes e discentes tomando como perspectiva a pedagogia da

alternacircncia Internalizar os pressupostos eacutetico-poliacuteticos como princiacutepios pedagoacutegicos

essenciais para a praacutetica docente Fomentar a praacutetica investigativa a partir da postura

criacutetico-reflexiva

Bibliografia de Baacutesica

GOHN M da G Movimentos sociais e educaccedilatildeo Satildeo Paulo Cortez 2006

CANDAU V M (Org) Sociedade educaccedilatildeo e cultura(s) Questotildees e propostasPetroacutepolis Vozes 2002

FREIRE P Educaccedilatildeo como praacutetica da liberdade Satildeo Paulo Paz e Terra 2009PAQUAY L Formando Professores Profissionais quais estrateacutegias Quaiscompetecircncias Porto Alegre Artmed 2001

VEIGA I P A (org) Teacutecnicas de ensino por que natildeo Campinas Papirus 2005

154 EMENTAS TRABALHO DE CONCLUSAtildeO DE CURSO I E II

TRABALHO DE CONCLUSAtildeO DE CURSO I (TCC I)

Ementa Teorias do conhecimento Fundamentos epistemoloacutegicos da pesquisa Projeto de

pesquisa em temas relacionados agrave Educaccedilatildeo do Campo Pesquisa e produccedilatildeo de

conhecimento cientiacutefico A pesquisa na Iniciaccedilatildeo Cientiacutefica Pesquisa bibliograacutefica e

pesquisa de campo

Objetivos Apresentar a pesquisa em temas relacionados agrave Educaccedilatildeo do Campo como

meio de produccedilatildeo de conhecimento cientiacutefico Iniciar a praacutetica da elaboraccedilatildeo do projeto

de Trabalho de Conclusatildeo de Curso Conhecer os aspectos teoacutericos no desenvolvimento

do texto de Trabalho de Conclusatildeo de Curso Determinar e construir a fundamentaccedilatildeo e

referenciais teoacutericos do projeto de pesquisa Compreender a relaccedilatildeo entre a construccedilatildeo

teoacuterica de um projeto de pesquisa e sua exequibilidade

LIMA P G Tendecircncias paradigmaacuteticas na Pesquisa Educacional Satildeo Paulo AMIL2003

GEWADSZNAJDER F e ALVES-MAZZOTI A J O Meacutetodo nas Ciecircncias Naturais eSociais pesquisa quantitativa e qualitativa Satildeo Paulo Pioneira 2000

FOUREZ G A Construccedilatildeo das Ciecircncias Satildeo Paulo Ed Unesp 1995

BOSI E Memoacuteria e sociedade lembranccedila de velhos 2a ed Satildeo Paulo T A Queiroacutes1987

KUHN R T A estrutura das revoluccedilotildees cientiacuteficas Traduccedilatildeo de Beatriz Viana Boeirae Nelson Boeira 5a ed Satildeo Paulo Perspectiva 1997

PAQUAY L Formando Professores Profissionais quais estrateacutegias Quaiscompetecircncias Porto Alegre Artmed 2001

PESSIS-PASTERNAK G A Ciecircncia Deus ou diabo Satildeo Paulo EdUnesp 2001

TRABALHO DE CONCLUSAtildeO DE CURSO II (TCCII)

Ementa Projeto de pesquisa em temas relacionados agrave Educaccedilatildeo do Campo Meacutetodos e

teacutecnicas de pesquisa Investigaccedilatildeo sistematizaccedilatildeo de informaccedilotildees e divulgaccedilatildeo do

conhecimento produzido

Objetivos Compreender a relaccedilatildeo entre a construccedilatildeo teoacuterica de um projeto de pesquisa e

sua exequibilidade Iniciar e finalizar a construccedilatildeo do Trabalho de Conclusatildeo de Curso

Compreender o impacto dos resultados apresentados no Trabalho de Conclusatildeo de

Curso Possibilitar discussotildees acerca da pesquisa realizada e apresentada

155 Disciplinas optativas

TOacutePICOS ESPECIAIS EM EDUCACcedilAtildeO DO CAMPO I

Ementa Temaacuteticas e enfoques especiacuteficos na aacuterea de ciecircncias naturais e ciecircncias

humanas desenvolvimento rural e outras que atendam as demandas reveladas pela

comunidade acadecircmica e organizaccedilotildees sociais na orientaccedilatildeo da formaccedilatildeo dos

educandos da licenciatura em educaccedilatildeo do campo

Objetivos Aprofundar temaacuteticas relacionadas ao conhecimento cientiacutefico e sua relaccedilatildeo

com as problemaacuteticas do campo Abordar e produzir conhecimentos acerca das ciecircncias

humanas e ciecircncias naturais vinculados ao desenvolvimento das comunidades e sujeitos

do campo Contextualizar os processos de formaccedilatildeo de educadores do campo com as

especificidades e o papel desses sujeitos na realidade local

ALTIERI M Agroecologia bases cientiacuteficas para uma agricultura sustentaacutevelGuaiacuteba Editora Agropecuaacuteria 592p 2002

PIRES Angela Monteiro Educaccedilatildeo do campo como direito humano 1 ed Satildeo PauloSP Cortez 2012 159 p

ATKINS P W JONES Loretta Princiacutepios de quiacutemica questionando a vida moderna eo meio ambiente 5 ed Porto Alegre Bookman 2012

MACHADO Ilma Ferreira Educaccedilatildeo do campo e diversidade Dossiecirc - Educaccedilatildeo eDiversidade Eacutetnico-Racial v 28 n 1 (2010) PERSPECTIVA Florianoacutepolis v 28 n 1141-156 janjun 2010 Disponiacutevel emlthttpsperiodicosufscbrindexphpperspectivaarticleview2175-795X2010v28n1p14117844gt Acesso em 17 nov 2016

MAZIN HN PIRES JH LOPES AL (org) Questatildeo agraacuteria cooperaccedilatildeo eagroecologia Satildeo Paulo Outras expressotildees 2016

STEacuteDILE Joatildeo P A questatildeo Agraacuteria no Brasil Satildeo Paulo Expressatildeo Popular 2005

TOacutePICOS ESPECIAIS EM EDUCACcedilAtildeO DO CAMPO II

humanas e seu ensino assim como outras que atendam as demandas reveladas pela

BEGON Michael TOWNSEND Colin R HARPER John L Ecologia de indiviacuteduos a

ecossistemas 4 ed Porto Alegre RS Artmed 2007

GRIFFITHS Anthony J F et al Introduccedilatildeo agrave geneacutetica 10 ed Rio de Janeiro RJ

Guanabara Koogan 2013

ARROYO Miguel Gonzalez CLADART Roseli Salete MOLINA Mocircnica Castagna (Orgs)

Por uma educaccedilatildeo do campo 5 ed Petroacutepolis RJ Vozes 2011

ATKINS P W JONES Loretta Princiacutepios de quiacutemica questionando a vida moderna e

o meio ambiente 5 ed Porto Alegre Bookman 2012

CAMPBELL Mary K FARRELL Shawn O Bioquiacutemica Satildeo Paulo Thomson 2007CHASSOT Aacutettico Inaacutecio Alfabetizaccedilatildeo cientiacutefica questotildees e desafios para a educaccedilatildeo4 ed Ijuiacute RS Ed UNIJUIacute 2006

SAVIANI Dermeval Educaccedilatildeo Do senso comum agrave consciecircncia filosoacutefica 11 ed

Campinas SP Autores Associados 1993

GEcircNEROS SEXUALIDADES E REPRESSAtildeO

Ementa A presente disciplina se propotildee ao estudo e debate dos conceitos de corpo

gecircnero e sexualidade suas construccedilotildees sociais bem como da (des) construccedilatildeo do

modelo binaacuterio e da heteronormatividade que determinam as orientaccedilotildees e relaccedilotildees

afetivas e sexuais ateacute os dias atuais Contempla a investigaccedilatildeo sobre os movimentos das

minorias sexuais que expandiram o territoacuterio da histoacuteria ressignificando a narrativa

historiograacutefica sua semacircntica seus processos discursivos e representativos em

desconstruccedilatildeo aos modelos hegemocircnicos Entende-se aqui o corpo como realidade

biopoliacutetica por onde atravessam diferentes relaccedilotildees de poder Procura-se dentificar tais

relaccedilotildees nas diferentes realidades e nos diferentes espaccedilos do campo propondo o

diaacutelogo com as experiecircncias das mulheres e da comunidade LGBTTQI+ deste

Objetivos Compreender a fundamentaccedilatildeo teoacuterico-conceitual de corpo gecircnero e

sexualidade Conhecer e compreender a construccedilatildeo social do corpo do gecircnero e da

sexualidade Conhecer e compreender os processos de normatizaccedilatildeo dos

comportamentos de gecircnero e da sexualidade Compreender e reconhecer a importacircncia

dos movimentos de luta e combate agrave repressatildeo e normatizaccedilatildeo das relaccedilotildees de gecircnero e

sexualidade Identificar novos processos de luta e empoderamento a partir das

experiecircncias de mulheres do Campo e de sua comunidade LGBTTQI+

AQUINO J G (org) Sexualidade na escola alternativas teoacutericas e praacuteticas Satildeo Paulo

Summus 1997

BOSSA Naacutedia A Psicopedagogia no Brasil contribuiccedilotildees a partir da praacutetica Porto Alegre

Artes Meacutedicas Sul 1994

CHAUIacute Marilena Repressatildeo sexual essa nossa (des)conhecida Satildeo Paulo Brasiliense

GTPOS ABIA ECOS Guia de Orientaccedilatildeo Sexual diretrizes e metodologia 4a ed Satildeo

Paulo Casa do psicoacutelogo 1994

FOUCAULT M A histoacuteria da sexualidade Rio de Janeiro Graal 1997

KAPLAN HS Enciclopeacutedia Baacutesica de Educaccedilatildeo Sexual Rio de Janeiro Record 1983

KUPFER Maria Cristina Freud e a educaccedilatildeoo mestre do impossiacutevel Satildeo Paulo

Scipione 1989

LOURO Guacira Lopes(org) O corpo educado pedagogias da sexualidade Belo

Horizonte Autecircntica 1999

RIBEIRO P R M Educaccedilatildeo sexual aleacutem da informaccedilatildeo Satildeo Paulo EPU 1990

SUPLICY Marta Conversando sobre sexo Rio de Janeiro Vozes 1990 ________ Sexo

se aprende na escola Satildeo Paulo Olho dAacutegua 1998

VIDAL Diana G Sexualidade e docecircncia feminina no ensino primaacuterio do Rio de Janeiro

(1930- 1940) In BRUSCHINI Cristina HOLLANDA Heloiacutesa B (Org) Horizontes plurais

novos estudos de gecircnero no Brasil Satildeo Paulo Brasiliense 1998

BUTLER Judith Problemas de gecircnero Feminismo e subversatildeo da identidade (Traduccedilatildeo

Renato Aguiar) Civilizaccedilatildeo Brasileira Rio de Janeiro 2003

BOURDIEU Pierre A dominaccedilatildeo masculina

CHARTIER Roger Diferenccedilas entre os sexos e dominaccedilatildeo simboacutelica Cadernos

PAGUno4 Unicamp1995

CORREcircA Mariza ldquoRepensando a famiacutelia patriarcal brasileira notas para o estudo das

formas de organizaccedilatildeo familiar no Brasilrdquo In Colcha de Retalhos Estudos sobre a famiacutelia

no Brasil Campinas Editora da universidade Estadual de Campinas ndash UNICAMP 1993

LEacuteVI-STRAUSS Claude ldquoA Famiacuteliardquo In Harry L Shapiro Homem Cultura e Sociedade

Satildeo Paulo Ed Fundo de Cultura 1956

LOURO Guacira Lopes Gecircnero sexualidade e educaccedilatildeo uma perspectiva

poacutesestruturalista Petroacutepolis Vozes 1997

RAGO Margareth Epistemologia feminista gecircnero e histoacuteria IN Pedro Joana Grossi

Miriam (orgs)- MASCULINO FEMININO PLURAL Florianoacutepolis EdMulheres1998

SCOTT Joan Gecircnero uma categoria uacutetil de anaacutelise histoacuterica Educaccedilatildeo e RealidadePorto Alegre v 20 n 2 p 71-99 Juldez 1995

EDUCACcedilAtildeO AMBIENTAL

Ementa Educaccedilatildeo Ambiental princiacutepios eacuteticos e filosoacuteficos na relaccedilatildeo

sociedadenatureza O estudo histoacuterico e criacutetico da educaccedilatildeo ambiental e da poliacutetica

ambiental no Brasil e no mundo Sociedade civil movimentos sociais e educaccedilatildeo

ambiental Desenvolvimento sustentaacutevel e educaccedilatildeo ambiental Contribuiccedilotildees da

Educaccedilatildeo Ambiental para da seguranccedila e sauacutede ambiental e humana Anaacutelise de

materiais didaacuteticos e estrateacutegias pedagoacutegicas relacionadas agrave educaccedilatildeo ambiental

Objetivos Compreender discussotildees sobre a questatildeo ambiental no contexto da

sustentabilidade e discutir sobre praacuteticas educativas ambientais no cotidiano da educaccedilatildeo

do campo Comparar as orientaccedilotildees contidas nos padrotildees e diretrizes curriculares

nacionais para a educaccedilatildeo ambiental aliada agrave realidade do campo como um ato poliacutetico

destacando a relaccedilatildeo entre o ser humano e natureza de forma interdisciplinar

BRANCO S Meio Ambiente e Educaccedilatildeo Ambiental na Educaccedilatildeo Infantil e EnsinoFundamental Satildeo Paulo Ed Cortez 2007

CAPRA Fritjof et al Alfabetizaccedilatildeo ecoloacutegica a educaccedilatildeo das crianccedilas para um mundosustentaacutevel Satildeo Paulo Ed Cultrix 2006 312p

GRUumlN Mauro Eacutetica e educaccedilatildeo ambiental a conexatildeo necessaacuteria 6 ed Campinas SPPapirus 1996 120p (Coleccedilatildeo Magisteacuterio Formaccedilatildeo e Trabalho Pedagoacutegico) LEFFEnrique Epistemologia ambiental 4 ed Satildeo Paulo Cortez 2007

BOTELHO J M L Educaccedilatildeo Ambiental e Formaccedilatildeo de Professores Ji-Paranaacute (RO)Graacutefica Liacuteder 2000

CARVALHO I C M Qual educaccedilatildeo Ambiental Elementos para um debate sobreeducaccedilatildeo ambiental e extensatildeo rural Agroecologia e desenvolvimento rural sustentaacutevelPorto Alegre v 2 n 2 abrjun2001 Disponiacutevel emlthttpwwwmmagovbrestruturaseducamb_arquivosqual_educacao_ambiental_20pdfgt Acesso em 2 out 2014

CARVALHO I C M GRUumlN M e TRAJBER R (Orgs) Pensar o Ambiente basesfilosoacuteficas para a Educaccedilatildeo Ambiental Brasiacutelia Ministeacuterio da Educaccedilatildeo Secretaria deEducaccedilatildeo Continuada Alfabetizaccedilatildeo e Diversidade - SECADI Brasiacutelia 2006 Ediccedilatildeoeletrocircnica Disponiacutevel em httpportalmecgovbrdmdocumentspublicacao4pdf Acessoem 15 jan 2017

FREIRE P Educaccedilatildeo como praacutetica da liberdade Rio de Janeiro Paz e Terra 1979

TALAMONI J Educaccedilatildeo Ambiental da Praacutetica Pedagoacutegica agrave Cidadania Satildeo Paulo EdEscrituras 2003

INFORMAacuteTICA E EDUCACcedilAtildeO

Ementa Histoacuteria dos Computadores Componentes de um Computador tendecircncias em

Informaacutetica na Educaccedilatildeo introduccedilatildeo agraves tecnologias da informaccedilatildeo comunicaccedilatildeo e uso de

recursos web Trabalhar e identificar as principais Redes sociais introduccedilatildeo e formas de

se trabalhar em sala de aula (Blogs Educativos FACEBOOK e demais redes sociais) O

uso de Softwares educativos e Softwares Livres como ferramenta de apoio ao docente A

utilizaccedilatildeo da internet para pesquisas links relacionados agrave Educaccedilatildeo

Objetivos Instrumentalizar os estudantes nas ferramentas computacionais baacutesicas como

editores de textos planilhas power point e internet Auxiliar o licenciando em Educaccedilatildeo

do campo para a utilizaccedilatildeo de ferramentas da informaacutetica na educaccedilatildeo a fim de

diversificar e ampliar os processos de ensino-aprendizagem nas escolas do campo

NOBRE Isaura Alcina Martins (Org) et al Informaacutetica na educaccedilatildeo um caminho depossibilidades e desafios Serra ES IFES 2011 255 p

NORTON P Introduccedilatildeo agrave Informaacutetica Satildeo Paulo Makron Books 1997

TENOacuteRIO Robinson Moreira Ceacuterebros e computadores a complementaridadeanaloacutegico-digital na informaacutetica e na educaccedilatildeo 4 ed Satildeo Paulo Escrituras 2003 213 p(Coleccedilatildeo ensaios transversais)

ALMEIDA Maria Elizabeth de Proinfo informaacutetica e formaccedilatildeo de professores BrasiacuteliaDF MEC Secretaria de Educaccedilatildeo a Distacircncia 2000 2v - (Seacuterie de estudos Educaccedilatildeo adistacircncia)

BORBA Marcelo de Carvalho PENTEADO Miriam Informaacutetica e educaccedilatildeo matemaacutetica5 ed Belo Horizonte Autecircntica 2012 99 103 p (Coleccedilatildeo tendecircncias em educaccedilatildeomatemaacutetica)

MENEZES Eliana da Costa Pereira de Informaacutetica e educaccedilatildeo inclusiva discutindolimites e possibilidades Santa Maria RS UFSM 2006 130 p

OLIVEIRA Ramon de Informaacutetica educativa dos planos e discursos agrave sala de aula 17ed Campinas SP Papirus 2011 176 p (Coleccedilatildeo magisteacuterio Formaccedilatildeo e trabalhopedagoacutegico)

TAJRA Sanmya Feitosa Informaacutetica na educaccedilatildeo novas ferramentas pedagoacutegicas parao professor na atualidade 8 ed rev e ampl Satildeo Paulo Eacuterica 2008 198 p

INTRODUCcedilAtildeO Agrave MATEMAacuteTICA

Ementa Estudo de conceitos fundamentais Conjuntos e Funccedilotildees Leitura e construccedilatildeo

de graacuteficos Identificaccedilatildeo e aplicaccedilatildeo de estrateacutegias de levantamento e anaacutelise de dados

Etnomatemaacutetica

Objetivos Articular as questotildees especiacuteficas do ensino e aprendizagem da Matemaacutetica e

suas competecircncias ao trabalho no campo Reconhecer finalidades praacuteticas e movimentos

de inovaccedilatildeo da matemaacutetica escolar para as escolas do campo Aplicar as operaccedilotildees

matemaacuteticas nos diferentes contextos relacionados agrave educaccedilatildeo do campo Compreender

a matemaacutetica e suas aplicaccedilotildees em outras aacutereas do conhecimento (quiacutemica fiacutesica

biologia)

CASTRUCCI B Introduccedilatildeo agrave loacutegica matemaacutetica Satildeo Paulo Nobel 1984

COURANT R et al O que eacute Matemaacutetica Rio de Janeiro Ciecircncia Moderna 2000

IEZZI G Coleccedilatildeo Fundamentos de matemaacutetica elementar Satildeo Paulo Atual 2004

BERLOQUIN Pierre 100 jogos loacutegicos 2 ed - Lisboa Gradiva 1991 128p (O prazerda matemaacutetica 4)

CARACcedilA BJ Conceitos Fundamentais de Matemaacutetica Lisboa Editora Gradiva 2002

DAMBROSIO Ubiratan Etnomatemaacutetica elo entre as tradiccedilotildees e a modernidade 4 edBelo Horizonte Autecircntica 2011 109 p

DAVIS PJ e Hersh R A experiecircncia Matemaacutetica Rio de Janeiro Francisco AlvesEditora 1985

GARDNER Martin Ah apanhei-te paradoxos de pensar e chorar por mais LisboaGradiva 1993 244p - (O prazer da matemaacutetica 12)

LIPSCHUTZ S Teoria dos conjuntos Rio de Janeiro McGraw-Hill 1963

LABORATOacuteRIO DE ENSINO DE CIEcircNCIAS

Ementa As diferentes modalidades didaacuteticas de ensino praacutetico de quiacutemica e fiacutesica

Noccedilotildees de laboratoacuterio e aulas praacuteticas experimentais e de campo em diferentes aacutereas da

quiacutemica e fiacutesica Uso de diferentes recursos na elaboraccedilatildeo de aulas praacuteticas para os anos

finais do ensino fundamental e ensino meacutedio Discussatildeo das metodologias e recursos

utilizados na elaboraccedilatildeo de aulas praacuteticas no contexto das escolas do campo

Instrumentalizaccedilatildeo para docecircncia anos finais do ensino fundamental e ensino meacutedio nas

escolas do campo

Objetivos Apresentar uma proposta pedagoacutegica em ciecircncias permeada por conteuacutedos

recursos experimentos e toda uma organizaccedilatildeo pedagoacutegica que contribuam com a

construccedilatildeo dos conhecimentos necessaacuterios para a educaccedilatildeo no campo Aproximar o

ensino de Ciecircncias do trabalho cientiacutefico em que teoria e praacutetica constituem algo que se

complementa Desenvolver uma proposta de ensino voltada para a investigaccedilatildeo

estimulando a curiosidade e percepccedilatildeo dos alunos atraveacutes da simulaccedilatildeo dos fenocircmenos

em forma de experimentos Permitir que o proacuteprio aluno raciocine e realize as diversas

etapas da investigaccedilatildeo cientiacutefica

CARVALHO Anna Maria Pessoa de et al Ciecircncias no ensino fundamental oconhecimento fiacutesico Satildeo Paulo Scipione 1998

SANTOS Wildson Luiz Pereira dos MALDANER Otavio Aloisio (Org) Ensino dequiacutemica em foco Ijuiacute RS UNIJUIacute 2010 365 p (Coleccedilatildeo educaccedilatildeo em quiacutemica)

FIALHO Neusa Nogueira Jogos no ensino de quiacutemica e biologia Curitiba Ibpex 2007ROSA Maria Inecircs Petrucci ROSSI Adriana Vitorino (Org) Educaccedilatildeo quiacutemica no Brasilmemoacuterias poliacuteticas e tendecircncias 2 ed rev Campinas SP Aacutetomo 2012

MORAN Joseacute Manoel MASETTO Marcos T BEHRENS Marilda Aparecida Novastecnologias e mediaccedilatildeo pedagoacutegica 19 ed Campinas SP Papirus 2011

QUESTAtildeO AGRAacuteRIA E CAMPESINATO

Ementa Visatildeo geral da evoluccedilatildeo histoacuterica da questatildeo agraacuteria no Brasil Teorias do

campesinato A formaccedilatildeo do campesinato na Ameacuterica Latina e no Brasil As classes

sociais no campo e o campesinato A correlaccedilatildeo de forccedilas no campo Brasileiro e capixaba

Histoacuterico da reforma agraacuteria no Brasil Estrateacutegias atuais da reforma agraacuteria popular e os

desafios ao campesinato

capitalismo na agricultura brasileira e capixaba e suas contradiccedilotildees no acircmbito da

organizaccedilatildeo e lutas dos camponeses Compreender as distintas e diferentes formas de

reaccedilatildeo e lutas dos camponeses no decorrer da histoacuteria do Brasil Debater acerca das

propostas para o campesinato no Brasil

OLIVEIRA Ariovaldo Umbelino O agronegoacutecio X Agricultura Familiar e a ReformaAgraacuteria Cartilha da Concrab Satildeo Paulo 2004

SILVA Joseacute Francisco Graziano da O que eacute questatildeo agraacuteria SP Brasiliense 1981

MARTINS Joseacute de Souza Os camponeses e a poliacutetica no Brasil Petroacutepolis Vozes1983

PRADO JUNIOR Caio A revoluccedilatildeo Brasileira e a questatildeo agraacuteria no Brasil SatildeoPaulo Companhia das Letras 2014

PENSAMENTO CRIacuteTICO E REALIDADE BRASILEIRA

Ementa Compreender a formaccedilatildeo da sociedade Brasileira a partir da sua histoacuteria

abarcando as dimensotildees econocircmicas poliacuteticas culturais e sociais Estudar categorias da

nossa realidade soacutecio-histoacuterica como Povo Brasileiro Capitalismo Dependente Estado

Nacional Naccedilatildeo Classes Sociais e Lutas de Classes Cultura Mudanccedilas Sociais o

Dilema Educacional Revoluccedilatildeo Brasileira utilizando como guia os principais inteacuterpretes

do Brasil e suas obras Refletir os desafios e dilemas da realidade Brasileira atual em uma

perspectiva emancipatoacuteria

Objetivos Analisar o processo de formaccedilatildeo da sociedade brasileira suas rupturas e

continuidades Compreender categorias fundantes de interpretaccedilatildeo e da sociedade

brasileira a partir da perspectiva do capitalismo dependente Conhecer o pensamento e

produccedilatildeo teoacuterica dos principais interpretes da sociedade brasileira a partir da perspectiva

da teoria criacutetica

FERNANDES Florestan Capitalismo dependente e Classes sociais na AmeacutericaLatina 4 ed rev Satildeo Paulo Global 2009

FREIRE Paulo Pedagogia do Oprimido 9 ed Rio de Janeiro Paz e Terra 1981

RIBEIRO Darcy O povo brasileiro a formaccedilatildeo e o sentido do Brasil 2 ed 8ordf reim SatildeoPaulo Companhia das Letras 1995

FERNANDES Florestan O que eacute revoluccedilatildeo Satildeo Paulo Abril Cultural Brasiliense 1984

FREIRE Paulo Pedagogia da autonomia saberes necessaacuterios agrave praacutetica educativa 43ed Satildeo Paulo Paz e Terra 2011

FURTADO Celso O mito do desenvolvimento 2 ed Rio de Janeiro Paz e Terra 1996(coleccedilatildeo Cultura)

HOLANDA Seacutergio Buarque de Raiacutezes do Brasil 26 ed 10 Satildeo Paulo Companhia daLetras 1995

PRADO JUacuteNIOR Caio Formaccedilatildeo do Brasil Contemporacircneo 10 ed Satildeo PauloBrasiliense 1977

TEATRO E DANCcedilA

Ementa Fundamentos da Arte na Educaccedilatildeo O binocircmio teatro educaccedilatildeo Perspectivas

do teatro contemporacircneo O papel do jogo no domiacutenio da linguagem teatral Jogos

tradicionais e danccedilas populares brasileiras Jogo dramaacutetico e jogo teatral Fundamentos

educacionais da praacutetica teatral Interaccedilotildees com praacuteticas teatrais na escola

Objetivos Problematizar a esteacutetica no ensino da Educaccedilatildeo no Campo Vivenciar

experiecircncias esteacuteticas de ensino e aprendizagem no Campo Discutir saberes esteacuteticos

produzidos na relaccedilatildeo teoria e praacutetica do ensino

BAacuteSICA

KOUDELA ID Jogos Teatrais Satildeo Paulo Perspectiva 1984

SPOLIN V Improvisaccedilatildeo para o Teatro Satildeo Paulo Perspectiva 1982

----- O Jogo Teatral no Livro do Diretor Satildeo Paulo Perspectiva 2001

----- Jogos Teatrais o fichaacuterio de Viola Spolin Satildeo Paulo Perspectiva 2001

PIMENTA SG (org) Saberes Pedagoacutegicos e Atividade Docente Satildeo Paulo Cortez

Paracircmetros Curriculares Nacionais Arte Brasiacutelia Ministeacuterio da Educaccedilatildeo 2000

BERTHOLD M Histoacuteria Mundial do Teatro Satildeo Paulo Perspectiva 2000

MOUSSINAC L Histoacuteria do Teatro Lisboa Livraria Bertrand sd

PIGNARRE R Histoacuteria do Teatro Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica sd

CORPO E MOVIMENTO

Ementa Percepccedilatildeo e consciecircncia do corpo em movimento Noccedilotildees de cinesiologia

Desenvolvimento das potencialidades expressivas Elementos e qualidades do movimento

Observaccedilatildeo e anaacutelise do movimento na cena Improvisaccedilatildeo

Objetivos Problematizar questotildees sobre o corpo e o movimento humano em seus

aspectos culturais Analisar os pressupostos das diferentes abordagens do movimentar-se

humano e suas implicaccedilotildees para a construccedilatildeo da praacutetica pedagoacutegicaPlanejar e vivenciar

atividades relacionadas agrave educaccedilatildeo corpo e movimento tendo em vista o contexto escolar

e natildeo-escolar

BERTAZZO I Cidadatildeo Corpo Identidade e Autonomia do Movimento Satildeo Paulo

SESCObra Prima 1996

FELDENKREIS M Consciecircncia pelo Movimento Satildeo Paulo Summus Editorial 1972

LABAN R O Domiacutenio do Movimento Satildeo Paulo Summus Editorial 1978

CALVINO Iacute Seis propostas para o proacuteximo milecircnio Satildeo Paulo Companhia das Letras

ALTZMAN A El cuerpo disenado Sobre la Forma en el proyecto de la vestimenta

Buenos Aires Paidos 2004

ECO U A histoacuteria da feiuacutera Satildeo Paulo Cia Das Letras 2007

GELB M O aprendizado do corpo - Introduccedilatildeo a Teacutecnica de Alexander Satildeo Paulo

Martins Fontes 2000

GODARD H Gesto e percepccedilatildeo Rio de Janeiro Liccedilotildees de danccedila 2001 ECO U A

histoacuteria da beleza Satildeo Paulo Cia Das Letras 2007

MUNIZ R Vestindo os nus o figurino em cena Satildeo Paulo Editora SENAC 2004

CONTRIBUICcedilOtildeES DO CIacuteRCULO DE BAKTHIN PARA OS ESTUDOS DA LINGUAGEME ANAacuteLISE DO DISCURSO

Ementa Este curso visa uma reflexatildeo sobre conceitos fundamentais utilizados na

linguiacutestica do texto e do discurso por meio de leiturascompreensotildeesaplicaccedilotildees das

principais teorias de Bakhtin por parte de pesquisadores que se ligam aos estudos da

linguagem ou do discurso e busca realizar aplicaccedilotildees dessas teorias em textos diversos

(literaacuterios juriacutedicos midiaacuteticos didaacuteticos)

Objetivos Expor os conceitos teorizados pelo ciacuterculo abordando pela perspectiva

interacional e dialoacutegica da linguagem Discutir sobre a contribuiccedilatildeo da perspectiva do

Ciacuterculo russo de teoria analiacutetica para os estudos da linguagem na contemporaneidade

Esboccedilar interpretaccedilotildees discursivas utilizando as categorias de anaacutelise do chamado

Ciacuterculo de Bakhtin

BRANDAtildeO HNB Introduccedilatildeo agrave Anaacutelise do Discurso7 ed Campinas SP EditoraUnicamp 1998

FARACO C A Linguagem e diaacutelogo as ideias linguiacutesticas do ciacuterculo de BakhtinCuritiba 2006

FIORIN J L (org) Dialogismo polifonia e intertextualidade SP Edusp 1999

______ Introduccedilatildeo ao pensamento de Bakthin Satildeo Paulo Aacutetica 2006

LARA G M P Lingua(gem) texto e discurso entre a reflexatildeo e a praacutetica Rio deJaneiro Lucerna Belo Horizonte MG FALE 2006

MAGALHAtildeES C (org) Reflexotildees sobre a Anaacutelise Criacutetica do Discurso Belo HorizonteFaculdade de Letras UFMG 2001

ORLANDI E P Anaacutelise de discurso princiacutepios e procedimentos Campinas Pontes2002

FORMACcedilAtildeO SOCIOECONOcircMICA E PENSAMENTO POLIacuteTICO BRASILEIRO

Ementa O paradoxo do iluminismo portuguecircs e seus impactos na colocircnia portuguesa na

Ameacuterica O pensamento poliacutetico neopombalino e formaccedilatildeo do Estado Nacional O

positivismo no Brasil O pensamento autoritaacuterio na Primeira Repuacuteblica O Getulismo e o

projeto de modernizaccedilatildeo nacional Pensamento poliacutetico no contexto do Regime civil-

militar o liberalismo o conservadorismo e o nacionalismo e suas ambiguidades o

projeto Brasil Potecircncia A Nova Repuacuteblica e o neoliberalismo no Brasil

Objetivos Compreender temas fundamentais do pensamento poliacutetico brasileiro Discutir

o pensamento de alguns dos mais destacados intelectuais que no curso da histoacuteria

nacional se dedicaram a estudar aspectos e processos sociais poliacuteticos e econocircmicos

e que no limite contribuiacuteram com o incremento do arcabouccedilo institucional brasileiro que

forjou um determinado curso de desenvolvimento Analisar agrave luz de alguns desses

intelectuais o processo de formaccedilatildeo das instituiccedilotildees nacionais considerando a atuaccedilatildeo

de suas elites dirigentes Proporcionar ao estudante ferramentas de anaacutelise das

principais linhagens do pensamento poliacutetico brasileiro Promover o debate em torno do

pensamento poliacutetico brasileiro valorizando os momentos de ruptura institucional

verificados no Brasil ao longo de sua histoacuteria

CARVALHO J M de A Formaccedilatildeo Das Almas Satildeo Paulo Companhia das Letras1990

FAORO R ldquoExiste um pensamento poliacutetico brasileirordquo Estudos Avanccedilados SatildeoPaulo USP 1987

PRADO Maria Emiacutelia (Org) Dicionaacuterio do pensamento brasileiro obras poliacuteticas doBrasil Imperial Rio de Janeiro RJ Revan 2012

BARRETTO Vicente PAIM Antocircnio Evoluccedilatildeo do pensamento poliacutetico brasileiroBelo Horizonte Ed Itatiaia Satildeo Paulo EDUSP 1989 463 p

BRANDAtildeO G M ldquoLinhagens do Pensamento Poliacutetico Brasileirordquo DADOS ndash Revistade Ciecircncias Sociais Rio de Janeiro Vol 48 no 2 2005

LAMOUNIER B Perspectivas da consolidaccedilatildeo democraacutetica o caso brasileiroRevista Brasileira de Ciecircncias Sociais ANPOCS 2002

INTRODUCcedilAtildeO Agrave ASTRONOMIA

Ementa Breve histoacuterico da astronomia ocidental O sistema solar e seus objetos

astronocircmicos Fenocircmenos astronocircmicos baacutesicos eclipses fases da lua mareacutes e

estaccedilotildees do ano Estrelas constelaccedilotildees Via Laacutectea e o universo conhecido e sua

importacircncia no campo Praacuteticas observacionais do ceacuteu a olho nu e com telescoacutepio O

ensino de astronomia nos niacuteveis de escolaridade fundamental e meacutedio cuidados

meacutetodos e atividades Diagnoacutestico de aplicaccedilotildees dos conhecimentos sobre o universo no

meio local

Objetivos Introduzir os alunos do curso de Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo ao

conhecimento meacutetodos de observaccedilatildeo e aos temas atuais na aacuterea de Astronomia

Estimular a aplicaccedilatildeo de conhecimentos agrave interpretaccedilatildeo das observaccedilotildees astrocircnomicas

Capacitar o aluno ao ensino de astronomia e sua relevacircncia na formaccedilatildeo da ciecircncia atual

enfatizando os conceitos baacutesicos visando a preparaccedilatildeo de docentes da Educaccedilatildeo do

campo Reconhecer as contribuiccedilotildees da Astronomia para o trabalho no campo

HALLIDAY D e RESNICK R - Fundamentos de Fiacutesica Rio de Janeiro Livros TeacutecnicosCientiacuteficos Editora 2001

HORVATH J E O abcd da astronomia e astrofiacutesica 2 ed Satildeo Paulo SP Liv daFiacutesica 2008

KEPLER de S OLIVEIRA F SARAIVA M Astronomia e Astrofiacutesica Satildeo PauloLivraria da Fiacutesica 2004

COPERNICO Nicolau Commentariolus pequeno comentaacuterio de Nicolau Copeacuternicosobre suas proacuteprias hipoacuteteses acerca dos movimentos celestes Satildeo Paulo Nova StellaRio de Janeiro MAST 1990

OLIVEIRA FILHO Kepler de Souza SARAIVA Maria de Faacutetima Oliveira Astronomia ampastrofiacutesica 3 ed Satildeo Paulo SP Liv da Fiacutesica 2014

COMUNIDADES TRADICIONAIS SABERES TERRITORIALIDADE E RESISTEcircNCIAS

Ementa A subalternidade das comunidades tradicionais frente ao projeto Moderno

Colonial e agrave colonialidade Saberes modo de vida e formas de territorialidade Projetos

desenvolvimentistas e expropriaccedilatildeo de territoacuterios tradicionalmente ocupados A

emergecircncia de identidades territorializadas e construccedilatildeo de resistecircncias

Objetivos Proporcionar a percepccedilatildeo acerca das formas de territorialidade especiacuteficas

construiacutedas pelas comunidades tradicionais Desenvolver a capacidade de anaacutelise criacutetica

acerca dos conflitos entre matrizes de racionalidade nas relaccedilotildees de colonialidade do

poder Contribuir para a reflexatildeo a respeito da construccedilatildeo de resistecircncias das

comunidades tradicionais frente agrave expropriaccedilatildeo de suas condiccedilotildees de vida

CANDIDO Antonio Os parceiros do Rio Bonito Satildeo Paulo Livraria Duas Cidades1998

DIEGUES Antonio Carlos O mito moderno da natureza intocada Satildeo Paulo Hucitec1998

ALMEIDA Alfredo Wagner Berno de Terras de preto terras de santo terras de iacutendio usocomum e conflito Cadernos NAEA 10 p163-196 Beleacutem UFPA jun1989 Disponiacutevelemhttpwwwmdagovbrsitemdasitessitemdafilesuser_arquivos_19Livro20Brasil20Rural20em20Debatepdf

GODOI Emilia Piatrafesa de MENEZES Marilda Aparecida de MARIN Rosa Acevedo(orgs) Diversidade do campesinato expressotildees e categorias construccedilotildees identitaacuterias esociabilidades v1 Satildeo Paulo Editora Unesp BrasiacuteliaDF NEAD 2009 Disponiacutevel emhttpwwwiicabriicaorgbrwp-contentuploads201403Diversidade-do-campesinado-vol1pdf

GOMES Flaacutevio e REIS Joseacute (orgs) Liberdade por um fio histoacuteria dos quilombos noBrasil Satildeo Paulo Cia Das Letras 1996

OrsquoDWYER Eliane Cantarino (org) Quilombos identidade eacutetnica e territorialidade Rio deJaneiro Ed FGV 2002 Disponiacutevel emhttpwwwabantorgbrconteudolivrosQuilombospdf

PORTO-GONCcedilALVES Carlos Walter De saberes e territoacuterios diversidade eemancipaccedilatildeo a partir da experiecircncia latino-americana Geographia ndash Revista da Poacutes-Graduaccedilatildeo em Geografia da UFF ano VIII ndeg 16 p41-56 NiteroacuteiRJ UFF 2006Disponiacutevel emlthttpwwwuffbrgeographiaojsindexphpgeographiaarticleview203195

CONFLITOS TERRITORIAIS AGRAacuteRIOS E SOCIOAMBIENTAIS

Ementa Reflexotildees teoacutericas e metodoloacutegicas a respeito dos conflitos territoriais agraacuterios e

socioambientais Campesinato comunidades tradicionais povos originaacuterios e projetos

desenvolvimentistas matrizes de racionalidade em conflito Conflitos agraacuterios e

socioambientais contemporacircneos Organizaccedilatildeo dos movimentos sociais do campo e a

construccedilatildeo de resistecircncias

Objetivos Visualizar o alcance da categoria Territoacuterio para a anaacutelise dos conflitos agraacuterios

e socioambientais Problematizar a questatildeo das prerrogativas do desenvolvimento

econocircmico e seus impactos sociais e ambientais Contextualizar a organizaccedilatildeo dos

movimentos sociais e a construccedilatildeo de seus processos de resistecircncia

GALEANO Eduardo As veias abertas da Ameacuterica Latina 21ordf Ed Traduccedilatildeo Galeno deFreitas Coleccedilatildeo Estudos Latino-Americanos vol 12 Rio de Janeiro Paz e Terra 1985

OLIVEIRA Ariovaldo Umbelino de A longa marcha do campesinato brasileiromovimentos sociais conflitos e Reforma Agraacuteria Estudos Avanccedilados 15 (43) 2001pp185-206 Satildeo Paulo IEAUSP Disponiacutevel emhttpwwwscielobrpdfeav15n43v15n43a15pdf

ZHOURI Andreacutea LASCHEFSKI Klemens PEREIRA Doralice Barros (Org) AInsustentaacutevel leveza da poliacutetica ambiental desenvolvimento e conflitossocioambientais Belo Horizonte MG Autecircntica 2005

ACSELRAD Henri (org) Cartografia social e dinacircmicas territoriais marcos para odebate (2a ed) Rio de Janeiro IPPURUFRJ 2012 Disponiacutevel em

httpwwwetternippurufrjbrpublicacoes106cartografia-social-e-dinamicas-territoriais-marcos-para-o-debate

COMISSAtildeO PASTORAL DA TERRA ndash CPT Conflitos no Campo ndash Brasil Goiacircnia CPTNacional Disponiacutevel emhttpwwwcptnacionalorgbrindexphpcomponentjdownloadscategory41-conflitos-no-campo-brasil-publicacaoItemid=-1

FERNANDES Bernardo Manccedilano A formaccedilatildeo do MST no Brasil Rio de Janeiro Vozes2000 Disponiacutevel emhttpwwwreformaagrariaemdadosorgbrsitesdefaultfilesA20formaC3A7C3A3o20do20MST20no20Brasil2020Bernardo20ManC3A7ano20Fernandespdf

LANDER Edgar (org) A colonialidade do saber Eurocentrismo e Ciecircncias Sociais ndashperspectivas latino-americanas Buenos Aires CLACSO 2005 Disponiacutevel emhttpbibliotecaclacsoeduararlibroslanderptlanderhtml

PORTO-GONCcedilALVES Carlos Walter Da geograficidade do social uma contribuiccedilatildeopara o debate metodoloacutegico sobre estudos de conflitos e movimentos sociais na AmeacutericaLatina In SEOANE Joseacute (org) Movimientos sociales y conflictos en Ameacuterica LatinaPrograma OSAL 2003 288 p CLACSO - Consejo Latinoamericano de Ciencias SocialesBuenos Aires Argentina Disponiacutevel emhttpbibliotecavirtualclacsoorgararlibrososalseoaneportortf

CAMPESINATO REFLEXOtildeES TEOacuteRICAS E CONCEITUAIS

Ementa Teorias claacutessicas a respeito do campesinato Reflexotildees conceituais de acircmbito

poliacutetico econocircmico social e cultural Loacutegica econocircmica interna organizaccedilatildeo social e

poliacutetica elementos culturais O campesinato frente ao modo capitalista de produccedilatildeo

Subalternidade e resistecircncia camponesa frente aos sistemas hegemocircnicos

Objetivos Conhecer as correntes teoacutericas claacutessicas e seu debate a respeito do

campesinato Proporcionar a reflexatildeo acerca das diferentes concepccedilotildees conceituais a

respeito do sujeito camponecircs Contribuir para a anaacutelise criacutetica da questatildeo agraacuteria

considerando as potencialidades poliacuteticas do campesinato

CARVALHO Horaacutecio Martins de (org) Chayanov e o campesinato Satildeo PauloExpressatildeo Popular 2014

KAUTSKY Karl A questatildeo agraacuteria (3a ed) Satildeo Paulo Proposta Editorial 1980

LENIN Vladimir O desenvolvimento do capitalismo na Ruacutessia o processo deformaccedilatildeo do mercado interno para a grande induacutestria (2a) ed) Satildeo Paulo Abril Cultural1982

GUZMAN Eduardo Sevilla MOLINA Manuel Gonzaacutelez de Sobre a evoluccedilatildeo doconceito de campesinato (2a ed) Satildeo Paulo Expressatildeo Popular 2013

MARTINS Joseacute de Souza Os camponeses e a poliacutetica no Brasil (3a ed) PetroacutepolisVozes 1986

SHANIN Teodor A definiccedilatildeo de camponecircs conceituaccedilotildees e desconceituaccedilotildees ndash o velhoe o novo em uma discussatildeo marxista Revista NERA Presidente Prudente Ano 8 n7pp 1-21 jul-dez2005 Disponiacutevel emhttprevistafctunespbrindexphpneraarticleview1456

WOORTMANN Klaas ldquoCom parente natildeo se neguceiardquo o campesinato como ordem moralAnuaacuterio Antropoloacutegico Brasiacutelia n87 pp11-73 1990 Disponiacutevel emhttpreformaagrariaemdadosorgbrsitesdefaultfilesCom20parente20nC3A3o20se20neguceia20In20AnuC3A1rio20AntropolC3B3gico20-20WOORTMANN20Kpdf

DESENVOLVIMENTO RURAL E CAMPESINATO

Ementa Modelos de Desenvolvimento Rural no Brasil e a educaccedilatildeo do campo Extensatildeo

Rural no Brasil Cooperaccedilatildeo e cooperativismo Poliacuteticas puacuteblicas para o desenvolvimento

rural Anaacutelise socioeconocircmica e ambiental na agricultura familiar e camponesa Papel das

escolas do campo no desenvolvimento rural Cadeias produtivas e desenvolvimento

Agroindustrializaccedilatildeo e comercializaccedilatildeo Elaboraccedilatildeo e Anaacutelise de Projetos para Agricultura

Familiar

Objetivos Debater e compreender as disputas entre modelos de desenvolvimento do

campo brasileiro e suas implicaccedilotildees nas poliacuteticas puacuteblicas e na organizaccedilatildeo da agricultura

familiar e camponesa

FONSECA M T L Da A extensatildeo rural no Brasil um projeto educativo para o capitalSatildeo Paulo Loyola 1985

FREIRE P Comunicaccedilatildeo ou extensatildeo Rio de Janeiro Paz e terra 1971

BUARQUE S C Construindo o desenvolvimento local sustentaacutevel Metodologias deplanejamento Rio de Janeiro Garamond 2002

LOUREIRO CFB Layargues PP Educaccedilatildeo Ambiental repensando o espaccedilo dacidadania 5 ed Satildeo Paulo Editora Cortez 2011

MAZOYER M e ROUDART L Histoacuteria das agriculturas do mundo Lisboa InstitutoPiaget 2001

NORDER 2006 L A C Questatildeo Agraacuteria Agroecologia e Desenvolvimento Territorial InReforma Agraacuteria e Desenvolvimento desafios e rumos da poliacutetica deassentamentos rurais 2006 Araraquara Texto Apresentado no Simpoacutesio 2006

AMEacuteRICA LATINA CONTEMPORAcircNEA

Ementa O imperialismo e suas formas de domiacutenio na Ameacuterica Latina Os ldquoanos loucosrdquo e

a crise de 1929 A emergecircncia das poliacuteticas de massas Os nacionalismos e a Segunda

Guerra Mundial nas Ameacutericas O anticomunismo e as ditaduras militares no contexto da

Guerra Fria Movimentos sociais resistecircncias e lutas camponesas e indiacutegenas A Ameacuterica

no cenaacuterio contemporacircneo

Objetivos Empreender um estudo da Ameacuterica no seacuteculo XX enfatizando as revoluccedilotildees

os governos autoritaacuterios e as relaccedilotildees entre a Ameacuterica Latina e os Estados Unidos

DAYREL Eliane G e IOKOI Zilda M G (orgs) Ameacuterica Latina contemporacircneadesafios e perspectivas Satildeo Paulo Edusp Expressatildeo e Cultura 1996

FERREIRA Jorge (Org) O populismo e sua histoacuteria debate e criacutetica Rio de Janeiro

Civilizaccedilatildeo Brasileira 2001

FICO Carlos et alli(Orgs) Ditadura e democracia na Ameacuterica Latina Rio de Janeiro

FGV 2008 p 201-244

FERNANDES Florestan Da guerrilha ao socialismo a Revoluccedilatildeo Cubana Satildeo Paulo

T A Queiroz 1979

MOURA Gerson Estados Unidos e Ameacuterica Latina Satildeo Paulo Contexto 1990

SCHOULTZ Lars Estados Unidos poder e submissatildeo Uma Histoacuteria da poliacutetica norte-

americana em relaccedilatildeo a Ameacuterica Latina Bauru Edusc 1998

SCHWARTZ Jorge Vanguardas latino-americanas Polecircmicas manifestos e textos

criacuteticos Satildeo Paulo Edusp 2008

PRADO Maria Ligia SOARES Gabriela Pellegrino COLOMBO Sylvia Reflexotildees sobre

a democracia na Ameacuterica Latina Satildeo Paulo SENAC 2007

SISTEMAS BIOLOacuteGICOS

Ementa Relaccedilatildeo homem-natureza e o surgimento da disciplina ecologia Introduccedilatildeo agrave

ecologia e conservaccedilatildeo da biodiversidade Ciclos biogeoquiacutemicos e ciclagem de

nutrientes Os principais biomas brasileiros e as formaccedilotildees vegetais O meio ambiente no

contexto da educaccedilatildeo do campo

Objetivos Compreender a relaccedilatildeo entre a evoluccedilatildeo do pensamento cientiacutefico e a

consolidaccedilatildeo da ciecircncia Ecologia Compreender a formaccedilatildeo e as caracteriacutesticas dos

principais biomas brasileiros sobretudo o bioma Mata Atlacircntica e a restinga Analisar o

efeito das accedilotildees humanas sobre o meio ambiente a partir do estudo dos ciclos

biogeoquiacutemicos

PRIMACK Richard B RODRIGUES Efraim Biologia da conservaccedilatildeo Londrina PR E

Rodrigues Planta 2001

RICKLEFS Robert E A economia da natureza 5 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan

CARVALHO Isabel Cristina de Moura Educaccedilatildeo ambiental a formaccedilatildeo do sujeito

ecoloacutegico 2ed Satildeo Paulo Cortez 2006

DORST Jean FERRI Maacuterio Guimaratildees Antes que a natureza morra por uma ecologia

politica Satildeo Paulo E Bluumlcher EDUSP 1973

GONCcedilALVES Carlos Walter Porto A globalizaccedilatildeo da natureza e a natureza da

globalizaccedilatildeo Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo Brasileira 2006

RUSCHEINSKY Aloiacutesio (Org) Educaccedilatildeo ambiental abordagens muacuteltiplas 2 ed rev e

ampl Porto Alegre RS Penso 2012

MOLINA Mocircnica Castagna (org) Licenciaturas em Educaccedilatildeo do Campo e o Ensino de

Ciecircncias Naturais desafios agrave promoccedilatildeo do Trabalho Docente Interdisciplinar

BrasiacuteliaMDA 2014 (seacuterie NEAD Debate 23) Disponiacutevel em

MA20WEBpdf

ANTROPOLOGIA SIMBOacuteLICA

Ementa Estudos sobre mito e rito e sua relaccedilatildeo com a cosmologia O sagrado o profano

e a cosmogonia O siacutembolo o rito e o mito na constituiccedilatildeo da cultura e do sujeito

Objetivos Analisar siacutembolos ritos e mitos na constituiccedilatildeo e nas relaccedilotildees que os homens

estabelecem com o sagrado e o profano e as implicaccedilotildees na formaccedilatildeo da cultura e da

subjetividade humana

JUNG C G O homem e seus siacutembolos 2ed Rio de Janeiro Nova Fronteira 2014

LEVI-STRAUSS Claude O Estudo Estrutural dos Mitos In Antropologia EstruturalRio de Janeiro Tempo Brasileiro 1973

SAHLINS Marshall David Ilhas de histoacuteria Rio de Janeiro J Zahar1990

CAMPBELL Joseph As transformaccedilotildees do mito atraves do tempo Satildeo Paulo Cultrix1992

ELIADE Mircea O sagrado e o profano a essecircncia das religiotildees Satildeo Paulo MartinsFontes 1992

LEVI-STRAUSS Claude O pensamento selvagem Campinas SP Papirus 1989

VAN GENNEP A Os Ritos de Passagem Petroacutepolis Vozes 1978

CAMPBELL Joseph As transformaccedilotildees do mito atraveacutes do tempo Satildeo Paulo Cultrix1992

ARTE E SOCIEDADE

Ementa Arte e sociedade na perspectiva das Ciecircncias Sociais Muacutesica e danccedila arte

cultura e sagrado Arte cultura e mercado Arte psicologia e cultura Arte e Educaccedilatildeo

Objetivos Analisar as diversas interelaccedilotildees entre cultura arte e sociedade pelos prismas

da Sociologia Antropologia Psicologia e Educaccedilatildeo

CANCLINI Nestor GarciaAs culturas populares no capitalismoSP Brasiliense 1983

VELHO Gilberto Arte e Sociedade ensaios de sociologia da arte Rio de Janeiro ZaharEditores 1977

BARBOSA Ana Mae Tavares Bastos (Org) Arteeducaccedilatildeocontemporacircnea consonacircncias internacionais 2 ed Satildeo Paulo Cortez 2008

BELLO Susan Pintando sua alma meacutetodo de desenvolvimento da personalidadecriativa RJ Wak 2007

CONDURU Roberto Arte afro-brasileira Belo Horizonte CArte 2007

GUYAU Jean-Marie A arte do ponto de vista socioloacutegico Satildeo Paulo Martins Fontes2009

HAUSER Arnold A arte e a sociedade Lisboa Presenccedila 1984

155 PRAacuteTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR

PROJETO INTEGRADO DE ENSINO PESQUISA E EXTENSAtildeO NO CAMPO I ndash PIEPEI

Ementa Discute aspectos relacionados a instrumentalizaccedilatildeo em relaccedilatildeo agrave Pesquisa e

extensatildeo Introduccedilatildeo aos elementos cientiacuteficos e construccedilatildeo da perspectiva extensionista

em escolas do campo (Introduccedilatildeo hipoacuteteses objetivos justificativa metodologia

discussatildeo conclusatildeo) O estudante teraacute tambeacutem a possibilidade de compreender o

espaccedilo escolar como potencial espaccedilo de pesquisa e extensatildeo no qual seu projeto

poderaacute proporcionar intervenccedilotildees eou reflexotildees no acircmbito do ensino

Objetivos Introduzir os elementos cientiacuteficos da pesquisa Discutir aspectos relacionados

a instrumentalizaccedilatildeo agrave pesquisa Compreender o espaccedilo educativo como espaccedilo de

pesquisa numa perspectiva tambeacutem extensionista Possibilitar ao estudante reflexotildees

acerca do acircmbito do ensino por meio acerca de observaccedilotildees e vivecircncias nas escolas do

ALVES Rubem Filosofia da ciecircncia introduccedilatildeo ao jogo e suas regras Satildeo PauloEditora ArsPoeacutetica1996

GIL Antocircnio Carlos Como elaborar projetos de pesquisa 2 ed SP Atlas 1991

RUIZ Joatildeo Aacutelvaro Metodologia Cientiacutefica guia para eficiecircncia nos estudos 4 ed SPAtlas 1996

BOURDIEU P O campo cientiacutefico In Ortiz t (org) Pierre Bourdieu sociologia SatildeoPaulo Editora Aacutetica 1983

LAKATOS Eva e MARCONI Marina Metodologia do Trabalho Cientiacutefico SP Atlas1992

LAVILLE Christian amp DIONNE Jean A construccedilatildeo do saber Manual de metodologia dapesquisa em ciecircncias humana Belo Horizonte Editora UFMG Satildeo Paulo Artmed 1999

LESSA J L MAGALHAtildeES S M B Manual para normalizaccedilatildeo teacutecnico-cientiacuteficas 7ed Belo Horizonte Ed UFMG 2004

THIOLLENT Michel Metodologia a pesquisa-accedilatildeo 5 ed Satildeo Paulo Cortez 2000

PROJETO INTEGRADO DE ENSINO PESQUISA E EXTENSAtildeO NO CAMPO II - PIEPEII

Ementa Tipos de pesquisa e atividades de extensatildeo Diagnoacutestico local das regiotildees e

comunidades enquanto territoacuterio com caracteriacutesticas especiacuteficas com dimensotildees poliacutetica

social cultural histoacuterica econocircmica ambiental educacional e eacutetnico-racial com

possibilidade de incursotildees nas escolas do campo Metodologia de anaacutelise de dados Parte

da carga horaacuteria desta disciplina eacute reservada para planejamento desenvolvimento e

execuccedilatildeo de atividades extensionistas O estudante teraacute tambeacutem a possibilidade de

compreender o espaccedilo escolar como potencial espaccedilo de pesquisa e extensatildeo no qual

seu projeto poderaacute proporcionar intervenccedilotildees eou reflexotildees no acircmbito do ensino

Objetivos Compreender metodologias de anaacutelise de dados em pesquisas Refletir sobre

os tipos de pesquisa (qualitativa quantitativa hiacutebrida) Discutir sobre a questatildeo eacutetica

ligada a pesquisa na aacuterea educacional Planejar desenvolver e executar atividades

extensionistas Possibilitar ao estudante reflexotildees acerca do acircmbito do ensino por meio

acerca de observaccedilotildees e vivecircncias nas escolas do campo

BAUMAN Zygmunt Globalizaccedilatildeo as consequecircncias humanas Rio de Janeiro J Zahar1999

FAZENDA Ivani Catarina Arantes (Org) Novos enfoques da pesquisa educacional 7ed aum Satildeo Paulo SP Cortez 2010

ALMEIDA Rosacircngela PASSINI Elza Yasuko O espaccedilo geograacutefico ensino erepresentaccedilatildeo 15 ed Satildeo Paulo Contexto 1989

ARENDT Hannah A condiccedilatildeo humana 10 ed Rio de Janeiro Forense Universitaacuteria2009

BAUMAN Zygmunt Comunidade a busca por seguranccedila no mundo atual Rio deJaneiro J Zahar 2003

FOUCAULT Michel Microfiacutesica do poder 24 ed Rio de Janeiro Graal 2007

SANTOS Milton Por uma outra globalizaccedilatildeo Rio de Janeiro Record 2002

PROJETO INTEGRADO DE ENSINO PESQUISA E EXTENSAtildeO NO CAMPO III ndashPIEPE III

Ementa Contextualizaccedilatildeo da problemaacutetica de pesquisa e extensatildeo em escolas do campo

Pesquisa exploratoacuteria levantamento de dados de regiotildees e comunidades do territoacuterio

nacional e internacional com caracteriacutesticas especiacuteficas com dimensotildees poliacutetica social

cultural histoacuterica econocircmica ambiental educacional e eacutetnico-racial e seus impactos nas

escolas do campo Revisatildeo de literatura Estado da arte Parte da carga horaacuteria desta

disciplina eacute reservada para planejamento desenvolvimento e execuccedilatildeo de atividades

extensionistas O estudante teraacute tambeacutem a possibilidade de compreender o espaccedilo

escolar como potencial espaccedilo de pesquisa e extensatildeo no qual seu projeto poderaacute

proporcionar intervenccedilotildees eou reflexotildees no acircmbito do ensino

Objetivos Perceber as ciecircncias humanas sociais e da natureza como possibilidades de

desencadear a reflexatildeo e entendimento da realidade Contribuir para a compreensatildeo e

anaacutelise do desenvolvimento cientiacutefico do pensamento humano Analisar cientificamente as

temaacuteticas baacutesicas das relaccedilotildees culturais da nossa sociedade como um processo

dinacircmico de alteraccedilotildees sociais Discutir temas atuais para nortear a formaccedilatildeo humaniacutestica

do educador do campo constituindo as bases para o comprometimento com o

desenvolvimento poliacutetico-cultural socioeconocircmico e ambiental Estabelecer relaccedilotildees e

exerciacutecios de cidadania criacutetico e eacutetico o cumprimento da responsabilidade social com a

melhoria da qualidade de vida pessoal individual e coletiva Planejar desenvolver e

executar atividades extensionistas Possibilitar ao estudante reflexotildees acerca do acircmbito

do ensino por meio acerca de observaccedilotildees e vivecircncias nas escolas do campo

BAUMAN Zygmunt Globalizaccedilatildeo as consequecircncias humanas Rio de Janeiro JZahar 1999

MOLINA MC Educaccedilatildeo do campo e Pesquisa II questotildees para reflexatildeo (org) BrasiacuteliaMDAMEC 2010

PROJETO INTEGRADO DE ENSINO PESQUISA E EXTENSAtildeO NO CAMPO IV - PIEPEIV

Ementa Investigaccedilatildeo em Ciecircncias Humanas e Sociais e Ciecircncias da Natureza

Elaboraccedilatildeo de projetos de Ensino Pesquisa e Extensatildeo a serem construiacutedos e

implementados em escolas do campo com a participaccedilatildeo da comunidade Parte da carga

horaacuteria desta disciplina eacute reservada para planejamento desenvolvimento e execuccedilatildeo de

atividades extensionistas O estudante teraacute tambeacutem a possibilidade de compreender o

Objetivos Elaborar projeto de investigaccedilatildeo criacutetica da realidade a partir de

temasproblemaacuteticas escolhidas e objetivos definidos Realizar o processo de

investigaccedilatildeo e intervenccedilatildeo criacutetica da realidade das escolas e comunidades do campo

Organizar e sistematizar o conhecimento produzido Planejar desenvolver e executar

atividades extensionistas Possibilitar ao estudante reflexotildees acerca do acircmbito do ensino

por meio acerca de observaccedilotildees e vivecircncias nas escolas do campo

BACHELARD Gaston A formaccedilatildeo do espiacuterito cientiacutefico contribuiccedilatildeo para umapsicanaacutelise do conhecimento Rio de Janeiro Contraponto 1996

BRANDAtildeO Carlos Rodrigues (org) Repensando a Pesquisa Participante Satildeo PauloBrasiliense 1986

DEMO Pedro Metodologia cientiacutefica em Ciecircncias Sociais Satildeo Paulo Atlas 1995

CAMPOS Maria Cristina da Cunha NIGRO Rogeacuterio G Didaacutetica de ciecircncias o ensino-aprendizagem como investigaccedilatildeo Satildeo Paulo Ed FTD 1999

CARVALHO Anna Maria Pessoa de Ensino de Ciecircncias - unindo a pesquisa e a praacuteticaCengage Learning Editores 2004

FAZENDA Ivani Catarina Arantes Um desafio para a didaacutetica experiecircncias vivecircnciaspesquisas 2 ed - Satildeo Paulo Loyola 1991

KOumlCHE Joseacute Carlos Fundamentos de metodologia cientiacutefica teoria da ciecircncia einiciaccedilatildeo agrave pesquisa 34 ed Petroacutepolis RJ Vozes 2015

PEREIRA Juacutelio Ceacutesar R Anaacutelise de dados qualitativos estrateacutegias metodoloacutegicas paraas ciecircncias da sauacutede humanas e sociais 3 ed Satildeo Paulo Edusp FAPESP 2001

PROJETO INTEGRADO DE ENSINO PESQUISA E EXTENSAtildeO NO CAMPO V - PIEPEV

Ementa Pesquisa Ensino e Extensatildeo em Ciecircncias Humanas e Sociais e Ciecircncias da

Natureza em escolas do campo Parte da carga horaacuteria desta disciplina eacute reservada para

planejamento desenvolvimento e execuccedilatildeo de atividades extensionistas O estudante

teraacute tambeacutem a possibilidade de compreender o espaccedilo escolar como potencial espaccedilo de

pesquisa e extensatildeo no qual seu projeto poderaacute proporcionar intervenccedilotildees eou reflexotildees

no acircmbito do ensino

Objetivos Elaborar projeto de investigaccedilatildeo e intervenccedilatildeo criacutetica da realidade a partir de

temasproblemaacuteticas escolhidas e objetivos definidos com a participaccedilatildeo das

comunidades e escolas do campo Realizar o processo de investigaccedilatildeo criacutetica da

realidade em escolas do campo Organizar e sistematizar o conhecimento produzido para

a apresentaccedilatildeo dos resultados Planejar desenvolver e executar atividades

REY R C et al Ciecircncias no Ensino Fundamental ndash O conhecimento fiacutesico Satildeo PauloScipione 1998

PRAacuteTICAS DE ENSINO EM PEDAGOGIA DA ALTERNAcircNCIA ndash PEPA I

Ementa Histoacuterico e Fundamentos da Pedagogia da Alternacircncia Caracterizaccedilatildeo e

Articulaccedilatildeo dialeacutetica entre Tempo Universidade (TU) e Tempo Comunidade (TC) praacuteticas

organizativas coletivas e a auto-organizaccedilatildeo da Educaccedilatildeo do Campo no TU e TC

Objetivos Compreender a partir da histoacuteria os fundamentos e princiacutepios da Pedagogia da

Alternacircncia e a sua dinacircmica no curso de Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo Analisar

a relaccedilatildeo dinacircmica e permanente entre os Tempos e espaccedilos de formaccedilatildeo (Tempo

Universidade e Tempo comunidade) no processo de formaccedilatildeo de educadores do campo

Exercitar a dinacircmica da pedagogia da alternacircncia durante os periacuteodos de estudo na

universidade e no tempo comunidade

JESUS Janinha Gerke de Formaccedilatildeo dos Professores na Pedagogia da Alternacircnciasaberes e fazeres do campo Vitoacuteria ES GM 2011

MST Meacutetodo de trabalho e organizaccedilatildeo popular Satildeo Paulo Setor de FormaccedilatildeoMST2005

NOSELLA Paolo Origens da pedagogia da alternacircncia no Brasil Vitoacuteria EDUFES2012 (Coleccedilatildeo Educaccedilatildeo do campo)

BEGNAMI Pedagogia da Alternacircncia como sistema educativo In Formaccedilatildeo porAlternacircncia v 1 n 2 Brasiacutelia Uniatildeo Nacional das Escolas Famiacutelias Agriacutecolas 2006

FREIRE Paulo Extensatildeo ou comunicaccedilatildeo 10 ed Satildeo Paulo Paz e Terra 1977

PISTRAK Moisey M (Org) A escola-comuna Satildeo Paulo Expressatildeo Popular 2014

SINHORATTI Fabiana Pedagogia da alternacircncia pedagogia freireana e pedagogiamarxista semelhanccedilas e contradiccedilotildees X ANPED SUL Florianoacutepolis outubro de 2014

ZAMBERLAN Seacutergio A pedagogia da alternacircncia Vitoacuteria MEPES 1982

PRAacuteTICAS DE ENSINO EM PEDAGOGIA DA ALTERNAcircNCIA ndash PEPA II

Ementa Pedagogia da Alternacircncia e planejamento coletivo habilidades e competecircncia

para organizaccedilatildeo e desenvolvimento do trabalho coletivo nas escolas do campo Praacutetica e

vivecircncia da dinacircmica de distribuiccedilatildeo de tarefas e responsabilidades na Educaccedilatildeo do

Campo (TC e TU)

Objetivos Desenvolver por intermeacutedio da praacutetica concreta habilidade no acircmbito da auto-

organizaccedilatildeo dos estudantes Exercitar o planejamento coletivo com divisatildeo de tarefas e

responsabilidades durante o tempo universidade e o tempo comunidade Desenvolver

dinacircmicas e mecanismos que possibilitem os processos de avaliaccedilatildeo e melhoramento dos

processos coletivos e organizativos nas escolas do campo

FREITAS Ana Luacutecia Souza de Pedagogia da conscientizaccedilatildeo um legado de PauloFreire agrave formaccedilatildeo de professores Porto Alegre EDIPUCRS 2001

LUEDEMANN Ceacutelia da Silveira Aton Makarenko vida e obra ndash a pedagogia narevoluccedilatildeo Satildeo Paulo Expressatildeo Popular 2002

CALDART Roseli Salete Pedagogia do Movimento Sem Terra 3 ed Satildeo PauloExpressatildeo Popular 2004

CALDART Roseli Salete FREITAS Luiz Carlos SAPELLI Marlene Lucia Siebert (Orgs)Organizaccedilatildeo do trabalho pedagoacutegico nas escolas do campo ensaios sobrecomplexos de estudo Satildeo Paulo Expressatildeo Popular 2015

PELOSO Ranulfo (Org) Trabalho de base seleccedilatildeo de roteiros organizados pelo cepisSatildeo Paulo Expressatildeo Popular 2012

PISTRAK Moisey M Fundamentos da escola do Trabalho Satildeo Paulo ExpressatildeoPopular 2011

PRAacuteTICAS DE ENSINO EM PEDAGOGIA DA ALTERNAcircNCIA ndash PEPA III

Ementa Pedagogia da Alternacircncia e cultura camponesa praacuteticas de resgate e vivecircncia

da cultura e da miacutestica Construccedilatildeo de habilidades e aptidotildees para preparaccedilatildeo e

desenvolvimento da miacutestica nas escolas do campo

Objetivos Visibilizar a cultura camponesa e sua importacircncia nos processos educativos em

escolas do campo Compreender o significado importacircncia e a praacutetica da miacutestica

enquanto uma das dimensotildees do processo pedagoacutegico no acircmbito com curso de

Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo Produzir e implementar diferentes linguagens em

diferentes momentos de miacutestica e cultural tanto no tempo universidade como no tempo

comunidade em escolas do campo

BOGO Ademar O vigor da miacutestica Satildeo Paulo MST 2002 (Caderno de Cultura Nordm 2)

BOSI Alfredo Dialeacutetica da Colonizaccedilatildeo 3 ed Satildeo Paulo Companhia das Letras 1992

CHAUI Marilena Cultura e democracia o discurso competente e outras falas 13 edSatildeo Paulo Cortez 2011

BOcircAS Rafael Villas ESCOBAR Maria Inecircs LIMA Mariana Cruz de Almeida (Orgs)Cadernos de cultura Santa Maria Editora e Graacutefica Caxias 2016 (Cadernos doResidecircncia Agraacuteria 03)

FICHTNER Bernd FOERSTE Erineu LIMA Marcelo SCHUumlTZ-FOERST Gerda MargitCultura dialeacutetica e hegemonia pesquisas em educaccedilatildeo 2 ed Vitoacuteria EDUFES 2013

IASI Mauro Luis Metamorfoses coletacircnea de poemas Satildeo Paulo Expressatildeo Popular2008

LINHARES Ceacutelia (Org) Portinari e a cultura brasileira um convite agrave educaccedilatildeo acontrapelo Rio de Janeiro UFF 2011

PRAacuteTICAS DE ENSINO EM PEDAGOGIA DA ALTERNAcircNCIA ndash PEPA IV

Ementa Pedagogia da Alternacircncia e a licenciatura em educaccedilatildeo do campo praacuteticas

metodoloacutegicas e organizativas para a formaccedilatildeo de educadoresas para as escolas do

Objetivos Refletir sobre as especificidades e intencionalidades da pedagogia da

alternacircncia para a formaccedilatildeo de educadoresas das e para as escolas do campo Discutir

sobre os principais desafios na implementaccedilatildeo dessa metodologia de ensino no atual

contexto soacutecio-histoacuterico Potencializar as iniciativas e possibilidades da pedagogia da

alternacircncia nas escolas do campo mediaccedilotildees de uma educaccedilatildeo criacutetica e libertadora

FREIRE Paulo Pedagogia da autonomia saberes necessaacuterios agrave praacutetica educativa SatildeoPaulo Paz e Terra 2011

LINHARES Ceacutelia (Org) Os professores e a reinvenccedilatildeo da escola Brasil e Espanha2ed Satildeo Paulo Cortez 2001

BUENO Mariacutelia da Costa Mello SANTOS Ramofly Bicalho dos Educaccedilatildeo do campopedagogia da alternacircncia e formaccedilatildeo do educador Educaccedilatildeo amp Linguagem v 19 n1 p 189-204 jan-jun 2016

FERNANDES Florestan O desafio educacional Satildeo Paulo 1989

ESTAacuteGIO SUPERVISIONADO - Regulamento da UFES

156 Estaacutegio Curricular Supervisionado

O estaacutegio supervisionado compreende etapa de aquisiccedilatildeo e aprimoramento de

conhecimentos e habilidades indispensaacutevel na formaccedilatildeo de profissionais docentes dos

cursos de licenciatura especialmente no que concerne agrave integraccedilatildeo da teoria com a

praacutetica Trata-se de uma experiecircncia constituiacuteda pelas dimensotildees formadora e soacutecio-

poliacutetica que tem como propoacutesito proporcionar ao estudante a participaccedilatildeo em situaccedilotildees

reais de vida e de trabalho Nesse sentido o Estaacutegio visa consolidar a profissionalizaccedilatildeo

eacutetica e corresponsaacutevel dos profissionais da educaccedilatildeo

A finalidade da praacutetica de estaacutegio supervisionado eacute fomentar nos estudantes dos cursos

de licenciatura aleacutem da compreensatildeo de teorias estudadas no decorrer da graduaccedilatildeo

tambeacutem sua aplicabilidade e reflexatildeo sobre a praacutetica do professor a ser desenvolvida a

partir da inserccedilatildeo no campo educacional Assim o Estaacutegio visa instrumentalizar o

pretenso professor na atividade docente levando em consideraccedilatildeo as transformaccedilotildees

verificadas na sociedade que por sua vez se rebatem na escola na perspectiva de

contribuir para que a educaccedilatildeo cumpra o seu papel mais essencial a formaccedilatildeo para a

cidadania

A disciplina de estaacutegio a partir do 5ordm periacuteodo do curso ateacute o 8ordm periacuteodo eacute um espaccedilo que

fomenta o diaacutelogo a pesquisa e projetos de extensatildeo entre as disciplinas Praacutetica como

Componente Curricular (PIEPE) Praacuteticas de Ensino em Pedagogia da Alternacircncia (PEPA)

Trabalho de Conclusatildeo de Curso (TCC) A interlocuccedilatildeo entre Estaacutegio Supervisionado

PIEPE PEPA e TCC potencializa e possibilita aos licenciandos do curso de Licenciatura

em Educaccedilatildeo do Campo a investigaccedilatildeo de aspectos relacionados agrave docecircncia a realidade

das comunidades e das unidades educacionais das comunidades que satildeo oriundos

possibilita tambeacutem o contato com a pesquisa buscando compreender os aspectos

poliacuteticos culturais histoacutericos e econocircmicos das comunidades e dos territoacuterios Essa

dimensatildeo da pesquisa viabiliza a inserccedilatildeo da universidade e de seus educandos bem

como os egressos nesses espaccedilos na proposiccedilatildeo de projetos de extensatildeo com as

comunidades possibilitando a problematizaccedilatildeo de questotildees situacionais Essa tessitura

entre o estaacutegio docente a praacutetica docente e a pesquisa contribui para a (re)construccedilatildeo de

conhecimento dos saberes docentes em permanente diaacutelogo com os sujeitos do campo

A praacutetica de estaacutegio supervisionado estaacute ancorada na Lei de estaacutegios nordm 117882008 na

resoluccedilatildeo do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo CNECP 22015 em que estabelece que o

Estaacutegio Curricular Supervisionado seraacute desenvolvido e avaliado conjuntamente pela

escola formadora e pela escola em que se realizaraacute o estaacutegio A carga horaacuteria destinada agrave

realizaccedilatildeo do Estaacutegio corresponderaacute agravequela recomendada pela Resoluccedilatildeo CNECP

22015 que estabelece o miacutenimo de 400 horas a serem cumpridas No caso da

Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo - CEUNESUFES este miacutenimo eacute cumprido a partir

das 420 horas previstas na grade curricular

A carga horaacuteria semanal maacutexima para realizaccedilatildeo do estaacutegio supervisionado obrigatoacuterio

seraacute de 25 horas Em consonacircncia com a resoluccedilatildeo CEPEUFES n 742010 os estaacutegios

Curriculares natildeo obrigatoacuterios quando realizados durante o periacuteodo letivo deveraacute ter

carga horaacuteria maacutexima de 30 (trinta) horas semanais Contudo os estaacutegios

supervisionados curriculares natildeo obrigatoacuterios quando realizados fora do periacuteodo letivo

poderaacute ter carga horaacuteria maacutexima de 40 (quarenta) horas semanais Ressalta-se ainda

em consonacircncia com a resoluccedilatildeo supracitada os alunos que estiverem matriculados em

Estaacutegio Supervisionado Curricular Obrigatoacuterio poderatildeo exceder na carga horaacuteria no

respectivo semestre

A Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo possui uma proposta pedagoacutegica diferenciada

pautando-se no regime de alternacircncia (com base no Parecer CNECEB n 12006) que

engloba o Tempo Universidade (TU) e o Tempo Comunidade (TC) que pode ser

compreendido como duas dimensotildees de um mesmo processo de ensino e aprendizagem

No TU satildeo realizados os dias letivos com etapas presenciais (equivalentes a semestres

de cursos regulares) e o TC refere-se agraves etapas vivenciadas no proacuteprio ambiente social e

cultural dos estudantes Ademais tal modalidade fundamenta-se na concepccedilatildeo de que o

campo compreende territoacuterio essencial para a produccedilatildeo de vida de novas relaccedilotildees entre

o ser humano e a natureza e de novas relaccedilotildees entre o rural e o urbano Por isso aleacutem

de parcerias com o sistema puacuteblico de ensino convencional seratildeo realizados convecircnios e

parcerias principalmente com escolas famiacutelia-agriacutecolas (EFAs) instituiccedilotildees referenciais na

aplicaccedilatildeo dos dispositivos proacuteprios da proposta pedagoacutegica da educaccedilatildeo do campo O

regulamento do Estaacutegio Supervisionado encontra-se no anexo II

O Estaacutegio Curricular Supervisionado teraacute iniacutecio a partir do 5ordm periacuteodo do curso com carga

horaacuteria e objetos de observaccedilatildeopraacutetica diluiacutedos nos 5ordm 6ordm 7ordm e 8ordm periacuteodos cada qual

focando em uma dimensatildeo da educaccedilatildeo baacutesica Para a realizaccedilatildeo do estaacutegio a

Pedagogia da Alternacircncia descrita acima acaba por favorecer a otimizaccedilatildeo da relaccedilatildeo

tempo e espaccedilo uma vez que seraacute realizado durante no Tempo Comunidade articulado

agraves atividades de pesquisa extensatildeo interfaceando tambeacutem agraves demais atividades e

estudos propostos pelos professores das demais disciplinas

A proposta de estaacutegio supervisionado na Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo propotildee

uma formaccedilatildeo que tenha por fundamento o desenvolvimento da inter-transdisciplinaridade

conforme Resoluccedilatildeo CNECP 22015 que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais

para a Formaccedilatildeo de Professores em niacutevel superior nos Cursos de Licenciatura

Os alunos do curso de Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo CEUNESUFES poderatildeo

realizar o estaacutegio curricular supervisionado nas Escolas Estaduais do Espiacuterito Santo por

meio do convecircnio 1182016 com a Secretaria Estadual de Educaccedilatildeo ndash SEDU cujo

periacuteodo de vigecircncia eacute de 20092016 a 19092021 e nas escolas municipais de Satildeo

Mateus por meio do convecircnio 1032017 com a Secretaria Municipal de Educaccedilatildeo e

periacuteodo de vigecircncia de 28042017 a 27042021 em outros convecircnios com

municipalidades diversas nas quais residem e atuam nossos discentes que estatildeo em

fase de formalizaccedilatildeo

O Estaacutegio Supervisionado da Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo da Universidade

Federal do Espiacuterito Santo (UFESCEUNES) seraacute conduzido por um professor supervisor

que acompanharaacute as atividades de planejamento desenvolvimento e avaliaccedilatildeo das accedilotildees

empreendidas pelo graduando

O estaacutegio se estruturaraacute da seguinte maneira

Estaacutegio Supervisionado I - OBSERVACcedilAtildeO DA GESTAtildeO ESCOLAR E DO TRABALHODOCENTE - Quinto periacuteodo Seratildeo desenvolvidas atividades de observaccedilatildeo

investigaccedilatildeo reflexatildeo e problematizaccedilatildeo quanto agrave organizaccedilatildeo do trabalho docente no

sentido de levantar informaccedilotildees necessaacuterias agrave compreensatildeo do contexto educacional em

que se insere o trabalho do educador Essa etapa eacute concebida como preparatoacuteria agrave

elaboraccedilatildeo do planejamento a ser apresentado como norteador das accedilotildees do processo

de ensino e aprendizagem a serem executadas nas etapas posteriores A ideia central eacute

priorizar atenccedilatildeo aos saberes pedagoacutegicos e agrave produccedilatildeo de conhecimento geral da

instituiccedilatildeo O estudante deveraacute apresentar ao final da etapa um relatoacuterio das atividades

de observaccedilatildeo realizadas no qual deve constar uma anaacutelise pormenorizada da unidade

de ensino na qual se desenvolveu o estaacutegio incluindo reflexotildees e encaminhamentos de

proposiccedilotildees para resoluccedilatildeo de problemas O professor orientador do estaacutegio deveraacute

organizar encontros quinzenais ou como preferir nos quais se discutiraacute a praacutetica

vivenciada pelos alunos dentro das horas previstas para esta etapa

Carga horaacuteria 105 horas

Estaacutegios Supervisionados II e III - INTERVENCcedilAtildeO PEDAGOacuteGICA NAS SEacuteRIESFINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL - Sexto e Seacutetimo periacuteodos fase de execuccedilatildeo dasaccedilotildees planejadas no Estaacutegio I por meio de atividades a serem realizadas em sala de aula

em uma escola do campo preferencialmente no ensino fundamental Satildeo propostas

accedilotildees para a praacutetica e aprofundamento do processo de construccedilatildeo do conhecimento Eacute a

fase de materializaccedilatildeo do planejamento a partir de accedilotildees para a praacutetica a qual seraacute

vivenciada na unidade escolar em questatildeo Nessa etapa o professor orientador de

estaacutegio desenvolveraacute papel fundamental na condiccedilatildeo de observador orientador e

facilitador do processo de aprendizagem praacutetica do estudante mediante

acompanhamento e avaliaccedilatildeo sistematizados dos trabalhos preferencialmente in loco e

encontros perioacutedicos na IFES nos quais aleacutem de se discutir a praacutetica vivenciada pelos

alunos seratildeo tambeacutem propostas accedilotildees de reencaminhamento da praacutetica (accedilatildeo ndash

reflexatildeo ndash accedilatildeo)

Estaacutegio Supervisionado IV - INTERVENCcedilAtildeO PEDAGOacuteGICA NO ENSINO MEacuteDIO -Oitavo periacuteodo seraacute realizado em escolas do campo de niacutevel meacutedio nessa etapa

propotildee-se intervenccedilatildeo por meio da qual o estudante deveraacute realizar o planejamento e

execuccedilatildeo de atividades docentes envolvendo tambeacutem os professores da escola que

desempenharatildeo em interface com o professor supervisor de estaacutegio a tarefa de orientar

o estudante bem como avaliar as atividades desenvolvidas Nesse sentido firma-se a

convicccedilatildeo de que a praacutetica educativa deveraacute privilegiar a experimentaccedilatildeo de

procedimentos pedagoacutegicos inovadores e instrumentalizaccedilatildeo de dinacircmicas interativas e

contextualizadas simulaccedilotildees e trocas de experiecircncias bem como demonstraccedilotildees de

accedilotildees jaacute realizadas no acircmbito do ensino nas escolas do campo Deveratildeo ocorrer

encontros sistemaacuteticos com o Professor supervisor do Estaacutegio Curricular supervisionado

com a finalidade de refletir sobre o desenvolvimento das atividades desenvolvidas no

acircmbito da escola

Estaacutegio em Espaccedilo Natildeo Formal - Parte da uacuteltima etapa do estaacutegio supervisionado

poderaacute ser realizada (ateacute 60 horas) a criteacuterio de cada estudante eou professor supervisor

em espaccedilos natildeo formais de ensino-aprendizagem Tal possibilidade se insere nas

caracteriacutesticas sui generis dos cursos de licenciatura em educaccedilatildeo do campo que foram

fruto da atuaccedilatildeo orgacircnica dos movimentos sociais campesinos que reivindicaram e

conquistaram o direito agrave inserccedilatildeo na universidade por meio de um curso que atenda as

suas especificidades Nesse sentido diante da preocupaccedilatildeo em formar atores poliacuteticos

engajados e protagonistas com as causas educacionais e campesinas e agentes

transformadores da realidade histoacuterica o estaacutegio em espaccedilos natildeo formais de educaccedilatildeo

compreende importante instrumento de formaccedilatildeo Diante disso o estaacutegio em espaccedilos

natildeo formais poderaacute ser realizado junto a assentamentos sindicatos centros de formaccedilatildeo

de lideranccedilas campesinas associaccedilotildees camponesas bem como nos movimentos sociais

do campo a exemplo do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)

Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) Via Campesina entre outros

A avaliaccedilatildeo do estagiaacuterio ocorreraacute durante o desenvolvimento de suas atividades tanto

por parte da praacutetica educativa no tempo acadecircmico como na praacutetica docente em suas

comunidades A produccedilatildeo de um portfoacutelio seraacute o exerciacutecio formativo de registro das

atividades pedagoacutegicas e de organizaccedilatildeo de elementos que possam ser avaliados em

formato de ressignificaccedilatildeo ou seja reelaborando no processo o material pedagoacutegico de

acordo com apontamentos dos professores da escola e do professor supervisor do

estaacutegio

16 Praacutetica como Componente Curricular

O desenvolvimento da praacutetica natildeo ficaraacute restrito ao estaacutegio que em consonacircncia com a

legislaccedilatildeo e com os princiacutepios da Pedagogia da Alternacircncia deve atravessar toda a

formaccedilatildeo Nesse aspecto os instrumentos de Alternacircncia Plano de Estudo Caderno da

Realidade e Colocaccedilatildeo em ComumCiacuterculos de Cultura garantem a integraccedilatildeo das

disciplinas entre si a articulaccedilatildeo com os respectivos eixos faraacute com que a

instrumentalizaccedilatildeo interrogue e intervenha na realidade inclusive com projetos de

pesquisa e extensatildeo E se a rigor todas as disciplinas possuem o que aqui chamamos

de Tempo Universidade e Tempo Comunidade portanto tempo e espaccedilo essencialmente

voltados para a praacutetica contamos ainda com as disciplinas de Estaacutegio Curricular

Supervisionado e Trabalho de Conclusatildeo de Curso TCC I e II a dimensatildeo da praacutetica

atravessaraacute as abordagens teoacutericas para formaccedilatildeo do Licenciado em Educaccedilatildeo do

Campo nas Ciecircncias Humanas e Sociais e Ciecircncias da Natureza

Nesse sentido essa proposta traz tambeacutem uma concepccedilatildeo societaacuteria aleacutem de uma

concepccedilatildeo pedagoacutegica Tomamos o curriacuteculo como uma via que ao longo do seu

percurso forma o professor em um processo de acesso aos domiacutenios teoacutericos e

metodoloacutegicos de cunho acadecircmico apropriando tambeacutem a experiecircncia dos sujeitos

educandos e as diversas formas de apreensatildeo da realidade muitas delas construiacutedas e

mobilizadas pelos movimentos sociais Segundo Caldart (2000) as pedagogias que foram

assumidas no processo de constituiccedilatildeo da Educaccedilatildeo do Campo nasceram da luta

cotidiana do Movimento e segundo a mesma autora satildeo elas pedagogia da luta social

pedagogia da organizaccedilatildeo coletiva pedagogia da terra pedagogia da cultura e pedagogia

da histoacuteria A partir da anaacutelise dessas pedagogias fica expliacutecita a sua relaccedilatildeo com os

processos histoacutericos e as lutas nas quais se envolvem os camponeses Cada uma traz

sua especificidade e contribuiccedilatildeo a partir das caracteriacutesticas dos sujeitos sociais

inseridos nos respectivos movimentos Podemos dizer que aiacute estaacute a riqueza das

pedagogias que natildeo divergem entre si mas se complementam pois seguem a mesma

concepccedilatildeo do materialismo histoacuterico-dialeacutetico

A praacutetica formativa como componente curricular se apoia na Pedagogia da Alternacircncia

que compreende a existecircncia de processos educativos alternados que se datildeo nos viveres

e saberes distribuiacutedos entre tempo universidade e tempo comunidade Nessa perspectiva

a alternacircncia eacute assumida como potencializaccedilatildeo do processo educativo No caso deste

curso de formaccedilatildeo em que vigora o regime da alternacircncia haacute uma intencionalidade na

opccedilatildeo por este processo que tem por base uma relaccedilatildeo entre teoria e praacutetica

pedagoacutegicas

De acordo com a Resoluccedilatildeo 2CNE de 2015 e a Nota Teacutecnica Conjunta Nordm 32016 do

MEC satildeo previstas 400 horas destinadas agrave praacutetica curricular que devem ser pensadas

na perspectiva interdisciplinar buscando uma praacutetica que produza algo no acircmbito do

ensino e auxilie na formaccedilatildeo da identidade do professor como educador Mesmo que no

PPC deste curso estejam previstas as disciplinas PIEPE como componente curricular

destinado agraves praacuteticas elas natildeo estatildeo isoladas neste processo visto que o curso se

desenvolve por aacuterea do conhecimento na perspectiva multidisciplinar e por isso a

interdisciplinaridade eacute uma praacutetica inerente agrave constituiccedilatildeo deste curso Nesse sentido os

temas da realidade atual explicitados nos inventaacuterios da realidade promovem a

integraccedilatildeo entre todas as disciplinas de forma que todas se encontram envolvidas e

articuladas agrave praacutetica de ensino como componente curricular

A praacutetica de formaccedilatildeo como componente curricular constitui-se em espaccedilo de integraccedilatildeo

teoacuterico-praacutetica do curriacuteculo e instrumento de (re)aproximaccedilatildeo do aluno cursista agrave

realidade social econocircmica e pedagoacutegica do trabalho educativo que jaacute se desenvolve nas

escolas de Ensino Fundamental (6ordm ao 9ordm ano) e do Ensino Meacutedio Tais atividades devem

ser vivenciadas ao longo do curso em espaccedilo educativo escolar e natildeo escolar

garantindo a inserccedilatildeo do aluno-professor no contexto profissional A Praacutetica de Formaccedilatildeo

pode ser definida como uma praacutetica social especiacutefica de caraacuteter histoacuterico e cultural Dessa

forma vai aleacutem da accedilatildeo docente das atividades pedagoacutegicas dentro da sala de aula

abrangendo os diferentes aspectos do projeto pedagoacutegico da escola e suas relaccedilotildees com

a sociedade na perspectiva da praacutexis

Desse modo a forma de acompanhamento do desenvolvimento das praacuteticas docentes eacute

realizada de forma que todos os professores se envolvam na orientaccedilatildeo dos estudantes

durante o Tempo Comunidade e o Tempo Universidade Nesse sentido os professores

assumem a funccedilatildeo de coordenaccedilatildeo desse processo em articulaccedilatildeo permanente com

todas as disciplinas e a pesquisa de realidade desenvolvida pelos estudantes nas

comunidades do entorno da escola

Para viabilizar essa proposta a organizaccedilatildeo curricular integra aspectos teoacutericos e praacuteticos

previstos no Tempo Universidade e no Tempo Comunidade podendo ser de cunho

produtivo cultural ambiental e social tanto aquelas que jaacute tradicionalmente ocorrem no

campo bem como outras que mobilizam o interesse dos educandos Em outras palavras

valemo-nos da Pedagogia da Alternacircncia por meio da qual as possibilidades pedagoacutegicas

satildeo enriquecidas pela relaccedilatildeo de alternacircncia entre tempos e espaccedilos pedagoacutegico escolar

e da vida social ampliada

Quadro 5 - Praacutetica como componente curricular

Disciplinas Periacuteodo Cargahoraacuteria

Projeto Integrado de Ensino Pesquisa e Extensatildeo no Campo I ndashPIEPE I

Discute aspectos relacionados agrave instrumentalizaccedilatildeo em relaccedilatildeo agrave

pesquisa e extensatildeo Introduccedilatildeo aos elementos cientiacuteficos e

construccedilatildeo da perspectiva extensionista (Introduccedilatildeo hipoacuteteses

objetivos justificativa metodologia discussatildeo conclusatildeo)

2ordm 60 h

Projeto Integrado de Ensino Pesquisa e Extensatildeo no Campo II -PIEPE II

Tipos de pesquisa e atividades de extensatildeo Diagnoacutestico localdas regiotildees e comunidades enquanto territoacuterio comcaracteriacutesticas especiacuteficas com dimensotildees poliacutetica socialcultural histoacuterica econocircmica ambiental educacional e eacutetnico-racial Metodologia de anaacutelise de dados

3ordm 60h

Projeto Integrado de Ensino Pesquisa e Extensatildeo no Campo III -PIEPE III

Contextualizaccedilatildeo da problemaacutetica de pesquisa e extensatildeo

Pesquisa exploratoacuteria levantamento de dados de regiotildees e

comunidades do territoacuterio nacional e internacional com

4ordm 60h

caracteriacutesticas especiacuteficas com dimensotildees poliacutetica social

cultural histoacuterica econocircmica ambiental educacional e eacutetnico-

racial Revisatildeo de literatura Estado da arte

Projeto Integrado de Ensino Pesquisa e Extensatildeo no Campo IV -PIEPE IV

Investigaccedilatildeo em Ciecircncias Humanas e Sociais e Ciecircncias

Naturais Elaboraccedilatildeo de projetos de ensino pesquisa e extensatildeo

5ordm 60h

Projeto Integrado de Ensino Pesquisa e Extensatildeo no Campo V -PIEPE V

Pesquisa ensino e extensatildeo em Ciecircncias Humanas e Sociais eCiecircncias Naturais

6ordm 60 h

Praacuteticas de Ensino em Pedagogia da Alternacircncia I ndash PEPA I 1ordm 30h

Praacuteticas de Ensino em Pedagogia da Alternacircncia II ndash PEPA II 2ordm 30h

Praacuteticas de Ensino em Pedagogia da Alternacircncia III ndash PEPA III 3ordm 30h

Praacuteticas de Ensino em Pedagogia da Alternacircncia IV ndash PEPA IV 4ordm 30h

17 Atividades teoacuterico-praacuteticas

As Atividades Teoacuterico-Praacuteticas satildeo componentes curriculares obrigatoacuterios do Curso de

Licenciatura em Educaccedilatildeo do campo do CEUNESUFES e seratildeo desenvolvidas de

acordo com os interesses e possibilidades de cada estudante respeitando as 200 horas

estabelecidas pela Resoluccedilatildeo CNECP nordm 2 de 1ordm de julho de 2015 e a Resoluccedilatildeo CEPE

nordm 042014 da UFES que estabelece a equivalecircncia em horas de atividades cientiacutefico-

culturais distribuiacutedas entre as atividades de ensino pesquisa e extensatildeo Atividades

teoacutericos-praacuteticas satildeo as atividades curriculares e extra-curriculares que satildeo desenvolvidas na

dinacircmica do Tempo-Universidade e no Tempo-Comunidade

No Tempo-Universidade satildeo consideradas teoacutericos praacuteticas os momentos coletivos que

satildeo inerentes aos princiacutepios formativos da Educaccedilatildeo do Campo e satildeo desenvolvidas fora

do carga horaacuteria das disciplinas reuniatildeo dos Nuacutecleos de Base da Auto-organizaccedilatildeo dos

estudantes assembleias Reuniatildeo de conselho de representantes de turma seminaacuterios

de socializaccedilatildeo das pesquisa desenvolvidas no Tempo-Comunidade participaccedilatildeo de

eventos acadecircmicos Colocaccedilatildeo em Comum etc

No Tempo-Comunidade satildeo consideradas teoacutericos praacuteticas tanto as accedilotildees que

compreendem a necessaacuteria vinculaccedilatildeo da Educaccedilatildeo do Campo com o mundo da vida dos

sujeitos envolvidos nos processos formativos uma vez que o processo de reproduccedilatildeo

social destes sujeitos ndash condiccedilotildees de vida trabalho e cultura natildeo podem ser subsumidos

numa visatildeo de educaccedilatildeo que se reduza agrave escolarizaccedilatildeo (MOLINA E SAacute 2012) quanto

todas as atividades de capacitaccedilatildeo acadecircmica como monitoria do curso especiacutefico

participaccedilatildeo em projetos de extensatildeo atividade profissional vinculada ao curso

participaccedilatildeo em palestras seminaacuterios mesa redonda congressos conferecircncia iniciaccedilatildeo

cientiacutefica trabalhos publicados e outras atividades de cunho acadecircmico-cientiacutefico-

culturais que se articulem com a proposta do curso assim como disciplinas curriculares

optativas que se relacionem com o objetivo geral proposto no curso O Regulamento que

explicita os objetivos a carga horaacuteria e a organizaccedilatildeo estaacute no ANEXO IV do presente

documento

18 Trabalho de Conclusatildeo de Curso

O Curso de Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo do CEUNES-UFES tem seu foco

voltado para a formaccedilatildeo da atuaccedilatildeo pedagoacutegica contemplando a docecircncia e a gestatildeo em

espaccedilos formais ou natildeo formais Diante dessa perspectiva o Trabalho de Conclusatildeo de

Curso de Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo privilegia os contextos escolares e natildeo-

escolares para a elaboraccedilatildeo e efetivaccedilatildeo dos trabalhos acadecircmico-cientiacuteficos

favorecendo a produccedilatildeo de conhecimento relacionado ao campo da Educaccedilatildeo

O desenvolvimento do Trabalho de Conclusatildeo de Curso ocorreraacute por meio de accedilotildees

integradas e articuladas agraves disciplinas Metodologia do Trabalho e Pesquisa Cientiacutefica

Projeto Integrado de Ensino Pesquisa e Extensatildeo no Campo (I a V) e Trabalho de

Conclusatildeo de Curso I e II

Todo o desenvolvimento organizaccedilatildeo finalizaccedilatildeo apresentaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo do Trabalho

de Conclusatildeo de Curso deveratildeo estar em conformidade com regulamento do TCC do

Curso de Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo em anexo III

19 REFEREcircNCIAS

ARROYO Miguel Gonzalez Poliacuteticas de formaccedilatildeo de educadores(as) do campo

Caderno CEDES [online] 2007 vol27 n72 pp 157-176

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______ MINISTEacuteRIO DA EDUCACcedilAtildeO CONSELHO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeOCAcircMARA DE EDUCACcedilAtildeO BAacuteSICA Resoluccedilatildeo CNE nordm 2 de 19 de fevereiro de 2002Institui a duraccedilatildeo e a carga horaacuteria dos cursos de licenciatura de graduaccedilatildeo plena deformaccedilatildeo de professores da Educaccedilatildeo Baacutesica em niacutevel superior DisponiacutevelemlthttpportalmecgovbrcnearquivospdfCP022002pdfgt Acesso em 1 ago 2016

______ CONSELHO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO CAcircMARA DE EDUCACcedilAtildeO BAacuteSICAResoluccedilatildeo CNECEB nordm 1 de 3 de abril de 2002 Institui as Diretrizes Operacionais paraa Educaccedilatildeo Baacutesica nas Escolas do Campo Brasiacutelia DF CNECEB 3 abr 2002Disponiacutevel emlthttpportalmecgovbrcnearquivospdfCEB012002pdfgt Acesso em 27jul 2016

______ PRESIDEcircNCIA DA REPUacuteBLICA CASA CIVIL SUBCHEFIA PARA ASSUNTOSJURIacuteDICOS Decreto nordm 5626 de 22 de dezembro de 2005 Regulamenta a Lei no10436 de 24 de abril de 2002 que dispotildee sobre a Liacutengua Brasileira de Sinais - Libras e

o art 18 da Lei no 10098 de 19 de dezembro de 2000 Brasiacutelia DF Casa Civil 2005Disponiacutevel em lthttpwwwplanaltogovbrccivil_03_ato2004-20062005decretod5626htmgt Acesso em 29 set 2016

______ MINISTEacuteRIO DA EDUCACcedilAtildeO CONSELHO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeOCAcircMARA DE EDUCACcedilAtildeO BAacuteSICA Parecer nordm 12006 de 1 de fevereiro de 2006 Tratados dias letivos para a aplicaccedilatildeo da Pedagogia de Alternacircncia nos Centros Familiares deFormaccedilatildeo por Alternacircncia (CEFFA) Brasiacutelia DF CNECEB 1 fev 2006 Disponiacutevel emlthttpportalmecgovbrcnearquivospdfpceb001_06pdfgt Acesso em 23 set 2016

______ MINISTEacuteRIO DA EDUCACcedilAtildeO CONSELHO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeOBAacuteSICA CAcircMARA DE EDUCACcedilAtildeO BAacuteSICA Resoluccedilatildeo nordm 2 de 28 de abril de 2008Estabelece diretrizes complementares normas e princiacutepios para o desenvolvimento depoliacuteticas puacuteblicas de atendimento da Educaccedilatildeo Baacutesica do Campo Diaacuterio Oficial daUniatildeo Brasiacutelia DF 29 abr 2008 Seccedilatildeo 1 p 25-26 Disponiacutevel emlthttpportalmecgovbrcnearquivospdf2008rceb002_08pdfgt Acesso em 27 jul 2016

______ Ministeacuterio da Educaccedilatildeo Conselho Nacional de Educaccedilatildeo Cacircmara de EducaccedilatildeoBaacutesica Resoluccedilatildeo CNECEB nordm 4 de 13 de julho de 2010 Define DiretrizesCurriculares Nacionais Gerais para a Educaccedilatildeo Baacutesica Brasiacutelia DF CNECEB 13 jul2010 Disponiacutevelemlthttpportalmecgovbrindexphpoption=com_contentampview=articleampid=12992diretrizes-para-a-educacao-basicaampcatid=323gt Acesso em 1 ago 2016

______ Ministeacuterio da Educaccedilatildeo Conselho Nacional de Educaccedilatildeo Resoluccedilatildeo nordm 1 de30 de maio de 2012 Estabelece as Diretrizes Nacionais para a Educaccedilatildeo em DireitosHumanos Brasiacutelia DF CNE 30 maio 2012 Disponiacutevel emlthttpportalmecgovbrindexphpoption=com_contentampview=articleampid=17810ampItemid=866gt Acesso em 29 set 2016

______ MINISTEacuteRIO DA EDUCACcedilAtildeO CONSELHO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeOResoluccedilatildeo CNE nordm 2 de 15 de junho de 2012 Estabelece as Diretrizes CurricularesNacionais para a Educaccedilatildeo Ambiental Brasiacutelia DF CNE 15 jun 2010 Disponiacutevel em

lthttpportalmecgovbrindexphpoption=com_contentampview=articleampid=17810ampItemid=866gt Acesso em 29 set 2016

______ MINISTEacuteRIO DA EDUCACcedilAtildeO Portaria nordm 86 de 1ordm de fevereiro de 2013 Institui

o Programa Nacional de Educaccedilatildeo do Campo ndash PRONACAMPO e define suas diretrizes

gerais Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 4 fev 2013 Seccedilatildeo 1 p 28-29 Disponiacutevel em

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______ Constituiccedilatildeo Federal de 1988 Disponiacutevel emlthttpwwwplanaltogovbrccivil_03constituicaoconstituicaohtmgt

______ Decreto nordm 7352 de 4 de novembro de 2010 Dispotildee sobre a poliacutetica de

educaccedilatildeo do campo e o Programa Nacional de Educaccedilatildeo na Reforma Agraacuteria ndash

PRONERA Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia Sessatildeo1 5 nov 2010 Disponiacutevel em

lthttpwwwplanaltogovbrccivil_03_ato2007- 20102010decretod7352htmgt

CALDART Roseli Salete O MST e a formaccedilatildeo dos sem terra o movimento social comoprinciacutepio educativo Estudos Avanccedilados [online] 2001 vol15 n43 pp 207-224

ESPIacuteRITO SANTO Nuacutemero de Estabelecimentos que Ministram Ensino Meacutedio porRede Escolar e Localizaccedilatildeo segundo Superintendecircncia e Municiacutepio no Espiacuterito Santo ndash2012 Disponiacutevel em lt httpseduesgovbr2012gt Acesso em 09 maio 2017

______ Como se organiza a educaccedilatildeo do campo no ES Disponiacutevel emlthttpseduesgovbrContentsItemDisplay639gt Acesso em 10 maio 2017

MORIN E A cabeccedila bem-feita repensar a reforma reformar o pensamento 6 ed Riode Janeiro Bertrand Brasil 2002

RODRIGUES W G A implantaccedilatildeo dos cursos de licenciatura do CentroUniversitaacuterio Norte do Espiacuterito Santo (CEUNES) da Universidade Federal do EspiacuteritoSanto desafios e possibilidades 2011 Monografia (Especializaccedilatildeo em Ensino naeducaccedilatildeo baacutesica) CEUNESUFES Satildeo Mateus 2011

UFES Ampliaccedilatildeo da UFES sustentaccedilatildeo para o desenvolvimento do Espiacuterito SantoUFES Vitoacuteria 2010

UFES Proacute-Reitoria de Extensatildeo Relatoacuterio de gestatildeo Proacute-Reitoria de Extensatildeo Ano 1v1 (2011) Vitoacuteria A Universidade 2011

UFES Resoluccedilatildeo nordm 742010 de 14122010 Institui e regulamenta o estaacutegiosupervisionado curricular nos cursos de graduaccedilatildeo da UFES Disponiacutevel em lthttpwwwdaocsufesbrcorpoasppagina=resolucsresolucao_n74_10gt Acesso em 26jan 2017

UFES Resoluccedilatildeo nordm062016 de 22032016 Regulamenta o papel do NDE nos cursosde graduaccedilatildeo da UFES Disponiacutevel emlthttpwwwdaocsufesbrsitesdaocsufesbrfilesfieldanexoresolucao_no_062016_-_alteracao_da_resolucao_532012_-_cepepdfgt Acesso em 12 dez 2016

UFES Resoluccedilatildeo nordm 111987 Estabelece normas de funcionamento dos colegiadosde curso de graduaccedilatildeo da UFES Disponiacutevel emlthttpwwwdaocsufesbrresoluC3A7C3A3o-nC2BA-111987-cepegt Acessoem 10 jan 2017

UFES Resoluccedilatildeo Nordm 492016 Regulamenta o Processo Permanente de AvaliaccedilatildeoInstitucional e reestrutura a Comissatildeo Proacutepria de Avaliaccedilatildeo (CPA) Disponiacutevel emhttpwwwdaocsufesbrsitesdaocsufesbrfilesfieldanexoresolucao_no_492016_-_cpa_-_com_revogacao_0_0pdf

UFES Instruccedilatildeo Normativa nordm 0042016Normatiza as Diretrizes para Elaboraccedilatildeo deProjetos Pedagoacutegicos de Curso ndash PPC ndash no acircmbito da Universidade Federal do EspiacuteritoSanto ndash UFES Disponiacutevelemhttpprogradufesbrsitesprogradufesbrfilesfieldanexoinstrucao_normativa_004-2016pdf

Estabelece normas gerais para o Processo Seletivo dos Cursos de Licenciatura em

O CONSELHO DE ENSINO PESQUISA E EXTENSAtildeO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO

ESPIacuteRITO SANTO no uso de suas atribuiccedilotildees legais e estatutaacuteriasCONSIDERANDO o que

consta do Processo nordm 214712015-67 ndash CENTRO DE EDUCACcedilAtildeO - CE

CONSIDERANDO o Parecer da Comissatildeo de Ensino de Graduaccedilatildeo e Extensatildeo

CONSIDERANDO ainda a aprovaccedilatildeo da Plenaacuteria por unanimidade na Sessatildeo Ordinaacuteria do

dia 19 de abril de 2016

R E S O L V E

CAPIacuteTULO I - DAS DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES

Art 1ordm Aprovar as normas para o Processo Seletivo da Universidade Federal do Espiacuterito

Santo (UFES) para ingresso nos cursos de Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo

denominado PS-PROCAMPO-UFES que seraacute regido de acordo com o estabelecido por esta

Resoluccedilatildeo

Art 2ordm O PS-PROCAMPO-UFES seraacute conduzido pela Comissatildeo Coordenadora do Vestibular

(CCV) que tambeacutem seraacute responsaacutevel pela publicaccedilatildeo dos editais necessaacuterios

Art 3ordm O PS-PROCAMPO-UFES se destina aos candidatos aos cursos de

I Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo ndash campus Goiabeiras residentes no campo que

concluiacuteram o Ensino Meacutedio ou equivalente e aos que estejam em fase de conclusatildeo

II Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo ndash campus Satildeo Mateus residentes no campo que

E que estejam enquadradas em pelo menos uma das seguintes situaccedilotildees

a) Professores em exerciacutecio nas escolas do campo da rede puacuteblica que natildeo possuem

Licenciatura na aacuterea de atuaccedilatildeo

b) Professores ou outros profissionais da educaccedilatildeo com atuaccedilatildeo em experiecircncias

educacionais alternativas de Educaccedilatildeo do Campo vinculadas aos movimentos sociais ou

sindicais do campo

c) Professores ou outros profissionais da educaccedilatildeo com atuaccedilatildeo em programas

governamentais que visem agrave ampliaccedilatildeo do acesso agrave educaccedilatildeo baacutesica da populaccedilatildeo do

d) Puacuteblico jovem e adulto residente em comunidades do campo

Art 4ordm O PS-PROCAMPO-UFES seraacute discutido anualmente para que a prova seja construiacuteda

coletivamente por instrumentos de avaliaccedilatildeo adequados agraves especificidades dos sujeitos do

CAPIacuteTULO II - DAS INSCRICcedilOtildeES

Art 5ordm O processo de inscriccedilatildeo no PS-PROCAMPO-UFES seraacute aberto por edital publicado

pela Comissatildeo Coordenadora do Vestibular (CCV) no Diaacuterio Oficial da Uniatildeo (DOU) e na

imprensa local

Art 6ordm As inscriccedilotildees seratildeo feitas por meio de preenchimento de formulaacuterio de inscriccedilatildeo via

internet e de pagamento de taxa de inscriccedilatildeo de acordo com as instruccedilotildees contidas no Edital

de Abertura Somente teraacute a inscriccedilatildeo efetivada o candidato que tiver efetuado o pagamento

da taxa de inscriccedilatildeo ou tiver o pedido de isenccedilatildeo da taxa deferido

sect 1ordm O preenchimento do formulaacuterio de inscriccedilatildeo de forma correta legiacutevel e integral eacute de

inteira responsabilidade do candidato e condiccedilatildeo necessaacuteria para a efetivaccedilatildeo de sua

inscriccedilatildeo

sect 2ordm Caso o candidato efetue mais de uma inscriccedilatildeo somente seraacute considerada a uacuteltima

inscriccedilatildeo enviada e paga

Art 7ordm Para efeito de inscriccedilatildeo seratildeo aceitos apenas os seguintes documentos vaacutelidos ateacute a

data das provas

I Ceacutedula de identidade emitida pelas Secretarias de Seguranccedila Puacuteblica ou Poliacutecia Militar dos

estados ou pelas Forccedilas Armadas da Uniatildeo

II Ceacutedula de identidade para estrangeiros emitida por autoridade brasileira

III Ceacutedula de registro de classecategoria que por lei federal tenha validade como

documento de identidade

IV Passaporte brasileiro

V Carteira nacional de habilitaccedilatildeo com fotografia para maiores de 18 anos

VI Carteira nacional de trabalho e previdecircncia social modelo informatizado

sect 1ordm Somente seratildeo aceitos os documentos com foto e assinatura que permitam identificar

adequadamente o portador

sect 2ordm Seraacute recusado o documento de identificaccedilatildeo adulterado danificado rasurado com

prazo de validade vencido ou de natildeo alfabetizadoinfantil ou cuja fotografia natildeo permita

identificar claramente o seu portador

Art 8ordm No ato da inscriccedilatildeo o candidato deveraacute optar por apenas um curso habilitaccedilatildeo e local

e identificar a situaccedilatildeo em que se insere conforme o Art 3deg

sect 1ordm A natildeo indicaccedilatildeo ou indicaccedilatildeo invaacutelida das opccedilotildees descritas no caput deste Artigo

implicaraacute o indeferimento da inscriccedilatildeo

sect 2ordm Natildeo seraacute permitida a alteraccedilatildeo das opccedilotildees descritas no caput deste Artigo depois de

encerrado o prazo de inscriccedilatildeo

Art 9ordm No ato da inscriccedilatildeo o candidato deveraacute escolher uma das seguintes modalidades

optante pela reserva de vagas ou natildeo optante pela reserva de vagas conforme Resoluccedilatildeo

especiacutefica deste Conselho

Paraacutegrafo uacutenico Em caso de inscriccedilatildeo como optante pela reserva de vagas o candidato

deveraacute informar em quais subdivisotildees da reserva ele se enquadra

Art 10 Ao se inscrever o candidato aceitaraacute de forma irrestrita as condiccedilotildees estabelecidas

nesta Resoluccedilatildeo bem como nos editais publicados pela UFES assim como as instruccedilotildees

contidas na prova e em todo o material fornecido durante o Processo Seletivo

Art 11 A CCV divulgaraacute a relaccedilatildeo dos protocolos de inscriccedilatildeo efetivados com irregularidades

nos documentos de identificaccedilatildeo e caberaacute ao candidato dentro dos prazos estabelecidos por

Edital regularizar sua situaccedilatildeo sob pena de indeferimento de sua inscriccedilatildeo

Art 12 Apoacutes a efetivaccedilatildeo de sua inscriccedilatildeo seraacute fornecido ao candidato um Cartatildeo de

Inscriccedilatildeo emitido pela CCV de acordo com instruccedilotildees contidas em Edital

sect 1ordm Apoacutes a retirada do Cartatildeo de Inscriccedilatildeo o candidato que observar erros em seus dados

de identificaccedilatildeo deveraacute solicitar por meio de requerimento agrave CCV as devidas correccedilotildees

dentro do prazo estabelecido em Edital

sect 2ordm Natildeo seraacute permitida a alteraccedilatildeo de nenhuma das opccedilotildees originais feitas no formulaacuterio de

inscriccedilatildeo

CAPIacuteTULO III - DA OCUPACcedilAtildeO DAS VAGAS

Art 13 As vagas dos cursos seratildeo ocupadas prioritariamente por candidatos das situaccedilatildeo do

sect 3ordm Em caso de vagas remanescentes estas seratildeo ocupadas por candidatos das situaccedilotildees

b) c) e d) do Art 3ordm obedecendo ao criteacuterio de classificaccedilatildeo entre esses candidatos

CAPIacuteTULO IV - DAS PROVAS

Art 14 O PS-PROCAMPO-UFES teraacute uma uacutenica etapa composta por prova de redaccedilatildeo

Paraacutegrafo uacutenico A prova de redaccedilatildeo seraacute constituiacuteda de um uacutenico tema que versaraacute sobre o

contexto do campo

Art 15 Todos os candidatos teratildeo suas provas de redaccedilatildeo corrigidas

sect 1deg A correccedilatildeo da redaccedilatildeo obedeceraacute a criteacuterios previamente estabelecidos pelas bancas de

correccedilatildeo e aprovados pela CCV visando agrave maacutexima uniformidade do processo

sect 2deg A redaccedilatildeo valeraacute 10 (dez) pontos e seraacute corrigida independentemente por 2 (dois)

membros da respectiva banca de correccedilatildeo e sua nota seraacute a meacutedia aritmeacutetica das notas

atribuiacutedas pelos corretores

sect 3deg No cocircmputo da nota da redaccedilatildeo adotar-se-aacute uma subdivisatildeo decimal muacuteltipla de 001

(um centeacutesimo) obtida por truncamento do seu caacutelculo

CAPIacuteTULO V - DA CLASSIFICACcedilAtildeO

Art 16 O PS-PROCAMPO-UFES classificaraacute os candidatos em ordem decrescente do total

de pontos na prova de redaccedilatildeo respeitando o disposto no Art 15 desta Resoluccedilatildeo e em

Resoluccedilatildeo especiacutefica deste Conselho que trata sobre o sistema de reserva de vagas no

Processo Seletivo para ingresso nos cursos de graduaccedilatildeo bem como o limite de vagas

oferecidas para cada grupo de vagas em cada curso definidas no Edital de Abertura de

Inscriccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico Havendo empate no total de pontos da prova de redaccedilatildeo seraacute adotado o

criteacuterio da maior idade

CAPIacuteTULO VI - DA ELIMINACcedilAtildeO

Art 17 Seraacute eliminado do PS-PROCAMPO-UFES o candidato que

I Obtiver nota igual a 00 (zero) ponto em uma escala de 0 (zero) a 10 (dez) na prova de

redaccedilatildeo II Usar de qualquer meio fraudulento

CAPIacuteTULO VII - DAS BANCAS

Art 18 As bancas de elaboraccedilatildeo e de correccedilatildeo da prova do PS-PROCAMPOUFES seratildeo

compostas por professores selecionados pela CCV

sect 1ordm As bancas de elaboraccedilatildeo seratildeo compostas por professores ativos ou inativos da UFES

sect 2ordm As bancas de elaboraccedilatildeo seratildeo assessoradas por professores ativos ou inativos da

UFES com experiecircncia em teacutecnicas de elaboraccedilatildeo de questotildees e avaliaccedilatildeo da aprendizagem

e com experiecircncia em revisatildeo e correccedilatildeo de textos

sect 3ordm Ficam impedidos de fazer parte das bancas de elaboraccedilatildeo e correccedilatildeo das provas

professores que tenham cocircnjuge companheiro(a) genro eou nora sogro(a) cunhado(a) ou

parentes na linha ascendente e descendente ateacute terceiro grau bem como parentes na linha

colateral ateacute segundo grau inscritos no PS-PROCAMPO-UFES

sect 4ordm Natildeo poderatildeo fazer parte das bancas de elaboraccedilatildeo e de correccedilatildeo os professores que

nos uacuteltimos dois anos formal ou informalmente com ou sem remuneraccedilatildeo tenham tido

qualquer tipo de viacutenculo ou prestado qualquer espeacutecie de serviccedilo mesmo que eventual a

curso de Ensino Meacutedio ou a curso preparatoacuterio para o PS-PROCAMPO-UFES incluindo-se

no mesmo caso os professores que ministrem aulas particulares preparatoacuterias para o

mencionado processo ou que tenham participaccedilatildeo em projetos que visem agrave melhoria do

desempenho de candidatos

sect 5ordm Os membros das bancas de elaboraccedilatildeo e de correccedilatildeo das provas deveratildeo assinar

documento de ciecircncia das restriccedilotildees contidas neste artigo declarando-se de acordo com as

determinaccedilotildees nele expressas

Art 19 As bancas de elaboraccedilatildeo deveratildeo seguir os programas definidos para o PS-

PROCAMPO-UFES

CAPIacuteTULO VIII - DO CADASTRAMENTO E DA MATRIacuteCULA

Art 20 A Proacute-Reitoria de Graduaccedilatildeo (PROGRADUFES) publicaraacute por meio da imprensa

local os editais necessaacuterios para convocaccedilatildeo dos candidatos selecionados para a efetivaccedilatildeo

de seu cadastramento e matriacutecula

Paraacutegrafo uacutenico Os candidatos selecionados que natildeo requererem seu cadastramento dentro

do periacuteodo estabelecido pela PROGRADUFES perderatildeo o direito de ingresso obtido com a

sua classificaccedilatildeo

Art 21 Vencidos os prazos para cadastramento e matriacutecula se ainda restarem vagas estas

seratildeo preenchidas pelos candidatos classificados no PSPROCAMPO-UFES segundo a

ordem decrescente de pontuaccedilatildeo total

Art 22 No ato do cadastramento e da matriacutecula os candidatos deveratildeo apresentar os

documentos abaixo relacionados que seratildeo retidos para a formaccedilatildeo do prontuaacuterio e do

cadastro do aluno

I Original do histoacuterico escolar do Ensino Meacutedio completo ou curso equivalente II Fotografia

3x4 cm recente

III Fotocoacutepia do documento de identificaccedilatildeo conforme o Artigo 7ordm

IV Fotocoacutepia do certificado de quitaccedilatildeo com o serviccedilo militar quando for o caso

V Fotocoacutepia do tiacutetulo de eleitor e da prova de quitaccedilatildeo com a Justiccedila Eleitoral para maiores

de 18 anos

VI Fotocoacutepia do CPF

VII Comprovante de experiecircncia na regecircncia em instituiccedilatildeo puacuteblica de ensino no campo

emitido por essa mesma instituiccedilatildeo ou oacutergatildeo equivalente para candidatos inscritos na

situaccedilatildeo a) do Art 3ordm

VIII Comprovante de experiecircncia na regecircncia de outro profissional da educaccedilatildeo com atuaccedilatildeo

em experiecircncias educacionais alternativas de Educaccedilatildeo do Campo vinculadas aos

movimentos sociais ou sindicais do campo eou a programas governamentais que visem agrave

ampliaccedilatildeo do acesso agrave educaccedilatildeo baacutesica da populaccedilatildeo do campo para candidatos inscritos

nas situaccedilotildees b) c) e d) do Art 3ordm

IX Comprovante de residecircncia localizada no campo para candidatos inscritos na situaccedilatildeo d)

conforme Art 3ordm

sect 1ordm Os procedimentos para comprovaccedilatildeo da renda familiar bruta mensal para os optantes

pela modalidade reserva de vagas seratildeo informados em Edital especiacutefico sect 2ordm A natildeo

apresentaccedilatildeo ou o indeferimento dos documentos relacionados acima tornaraacute sem efeito o

cadastramento do candidato no curso para o qual foi selecionado neste PS-PROCAMPO-

sect 3ordm O candidato deveraacute apresentar os originais dos documentos solicitados nos incisos III a

VII deste Artigo para conferecircncia

Art 23 O candidato selecionado no PS-PROCAMPO-UFES que jaacute se encontrar com viacutenculo

acadecircmico em um dos cursos desta Universidade deveraacute solicitar por escrito agrave

PROGRADUFES o cancelamento do seu viacutenculo anterior a fim de possibilitar a efetivaccedilatildeo

de novo cadastro caso opte pelo cadastramento e matriacutecula no novo curso para o qual

ingressou pelo presente Processo Seletivo

CAPIacuteTULO IX - DOS RECURSOS

Art 24 Quaisquer duacutevidas eou reclamaccedilotildees do PS-PROCAMPO-UFES referentes agraves

questotildees das provas poderatildeo ser submetidas por escrito agrave CCV na forma de recurso desde

que devidamente fundamentado e entregue ateacute agraves 18 (dezoito) horas do dia seguinte agrave

aplicaccedilatildeo da prova

sect 1ordm Os recursos que atenderem ao disposto no caput deste Artigo seratildeo objeto de pareceres

das bancas de elaboraccedilatildeo e submetidos agrave apreciaccedilatildeo final da CCV que divulgaraacute as

decisotildees em ateacute 48 (quarenta e oito) horas apoacutes o encerramento do respectivo prazo de

recurso

sect 2ordm Das decisotildees referidas no sect 1ordm deste Artigo natildeo cabe recurso agrave UFES

Art 25 A nota atribuiacuteda agrave prova de redaccedilatildeo pela banca examinadora em conformidade com

o sect 2ordm do Art 15 desta Resoluccedilatildeo eacute definitiva natildeo cabendo recurso agrave UFES

CAPIacuteTULO X - DAS DISPOSICcedilOtildeES GERAIS

Art 26 Em nenhuma hipoacutetese seraacute feita a devoluccedilatildeo da taxa de inscriccedilatildeo

Art 27 As datas locais e horaacuterios das provas do PS-PROCAMPO-UFES seratildeo publicados

por meio de edital na imprensa ressalvando-se agrave UFES o direito de alteraccedilatildeo por fato

superveniente declarado pela administraccedilatildeo 24

Art 28 Os documentos relativos ao PS-PROCAMPO-UFES seratildeo guardados por um periacuteodo

de 12 (doze) meses apoacutes a divulgaccedilatildeo do resultado final

Art 29 O candidato com necessidade especial deveraacute requerer agrave CCV pessoalmente ou por

meio de representante as condiccedilotildees especiais necessaacuterias para a sua participaccedilatildeo nas

provas que seratildeo viabilizadas a criteacuterio da CCV desde que compatiacuteveis com a necessidade

apresentada e dentro das possibilidades da UFES

Art 30 Os casos natildeo previstos nesta Resoluccedilatildeo seratildeo analisados e decididos pela CCV e

pelos oacutergatildeos competentes da UFES

Art 31 Revoga-se a Resoluccedilatildeo nordm 112014 deste Conselho

Sala das Sessotildees 19 de abril de 2016

ETHEL LEONOR NOIA MACIELNA PRESIDEcircNCIA

ANEXO II - REGULAMENTO DE ESTAacuteGIO7

CAPIacuteTULO I - DA NATUREZA E DAS FINALIDADES

Art 1deg - O Estaacutegio Supervisionado para o curso de Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo

do CEUNES pautado tambeacutem na Resoluccedilatildeo CEPEUFES nordm 742010 eacute parte integrante

da formaccedilatildeo de professores da Educaccedilatildeo Baacutesica em niacutevel superior e consiste na

participaccedilatildeo do aluno- estagiaacuterio em atividades que articulem ensino pesquisa e extensatildeo

triacuteade que privilegia a formaccedilatildeo integral do profissional consolidando em situaccedilotildees

concretas do ambiente educacional a articulaccedilatildeo entre teoria e praacutetica Para tanto o

estaacutegio privilegiaraacute a articulaccedilatildeo e a reflexatildeo por meio de dados levantados para

realizaccedilatildeo de pesquisas e atividades de praacutetica como componente curricular ensino da

pedagogia da alternacircncia atividades extensionistas e trabalho de Conclusatildeo de Curso

Art 2deg - O Estaacutegio supervisionado de caraacuteter obrigatoacuterio para os cursos de licenciatura

visa agrave complementaccedilatildeo do aprendizado do aluno-estagiaacuterio devendo ser planejado

executado acompanhado e avaliado em conformidade com os curriacuteculos programas e

calendaacuterios escolares a fim de constituir-se instrumento de integraccedilatildeo treinamento

praacutetico aperfeiccediloamento teacutecnico- cultural cientiacutefico e de relacionamento humano

Art 3deg - O Estaacutegio supervisionado deveraacute realizado a partir da metade do curso de modo

7 O presente Regulamento eacute baseado no Regulamento de Estaacutegio apresentado para o curso de Pedagogiado CEUNES e tambeacutem na Resoluccedilatildeo CEPEUFES nordm 742010

a assegurar ao aluno-estagiaacuterio experiecircncias de exerciacutecio profissional em ambientes

escolares e natildeo escolares puacuteblicas eprivadas

Paraacutegrafo uacutenico ndash O estaacutegio supervisionado deveraacute ser realizado prioritariamente em

periacuteodo diurno

CAPIacuteTULO II ndash DAS COMPETEcircNCIAS

Art 4deg - Denomina-se professor supervisor o docente da unidade em que se efetivaraacute o

estaacutegio Esse profissional da educaccedilatildeo deveraacute ser graduado na mesma aacuterea ou em aacuterea

afim agrave do aluno-estagiaacuterio e estar habilitado a atuar no mesmo campo acadecircmico-

cientiacutefico em que este estiver sendo formado

Art 5deg - Compete ao supervisor

I Orientar o aluno-estagiaacuterio sobre atividades de planejamento execuccedilatildeo

acompanhamento e avaliaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem em

conformidade com o Projeto Poliacutetico Pedagoacutegico curriacuteculos programas e calendaacuterio

de escola

II Criar um ambiente de harmonia entre o aluno-estagiaacuterio os alunos da turma o corpo

docente e diretivo e demais segmentos da unidade integrando-o na comunidade

escolar

III Avaliar o aluno-estagiaacuterio contribuindo para o aperfeiccediloamento de sua ldquopraacutexisrdquo

docente

IV Enviar ao fim do periacuteodo previsto os instrumentos de avaliaccedilatildeo fornecidos pelo

CEUNES

Art 6deg - Denomina-se orientador de estaacutegio o docente do CEUNES quem iraacute orientar e

esclarecer o aluno-estagiaacuterio quanto ao seu programa de estaacutegio colaborando com o seu

planejamento assessorando acompanhando e avaliando o desenvolvimento do estaacutegio

curricular supervisionado

Art 7deg - Satildeo atribuiccedilotildees do orientador de estaacutegio

I proporcionar momentos de reflexatildeo-accedilatildeo-reflexatildeo individuais ou coletivos sobre as

atividades desenvolvidas no estaacutegio estimulando a formaccedilatildeo de professores

reflexivos pesquisadores e autocriacuteticos

II indicar ao aluno-estagiaacuterio as fontes de pesquisa e de consulta necessaacuterias para o

aprimoramento da praacutetica pedagoacutegica e a busca de soluccedilatildeo para as dificuldades

encontradas

III orientar o aluno-estagiaacuterio nas atividades de estaacutegio nos relatoacuterios parciais e no

relatoacuterio final de estaacutegio

IV realizar visitas para supervisionar a praacutetica do aluno-estagiaacuterio nas unidades

concedentes acompanhando a realizaccedilatildeo doestaacutegio

V avaliar os relatoacuterios de estaacutegio divulgando e justificando os resultados obtidos

Art 8ordm - Considerando a Resoluccedilatildeo CEPEUFES n742010 tem-se como atribuiccedilatildeo ao

coordenador do estaacutegio

I Possibilitar e acompanhar a inserccedilatildeo dos alunos nos campos de estaacutegio

II Captar e analisar os campos de estaacutegio a cada semestre

III Sistematizar analisar e tornar puacuteblico no interior do curso o processo de estaacutegio

IV Estabelecer a articulaccedilatildeo entre os docentes orientadores de estaacutegio e as escolas e

outros departamentos

CAPIacuteTULO III ndash DOS CAMPOS DE ESTAacuteGIO

Art 9deg - Os estaacutegios devem ser realizados em oacutergatildeos puacuteblicos e instituiccedilotildees de direito

privado ndash unidades concedentes desde que apresentem condiccedilotildees adequadas para a

formaccedilatildeo profissional do estudante tais como

Iplanejamento e execuccedilatildeo conjunta das atividades de estaacutegio

IIprofissionais atuantes com desempenho nos campos especiacuteficos

IIIInfraestrutura material

IVaceitaccedilatildeo da supervisatildeo e da avaliaccedilatildeo dos estaacutegios pela UFES

Vaceitaccedilatildeo das normas que regem os estaacutegios da UFES

Paraacutegrafo uacutenico ndash Segundo a Resoluccedilatildeo CNECP n 022015 as atividades de estaacutegio

curricular supervisionado visam o exerciacutecio da profissatildeo docente e devem ser realizadas

em instituiccedilotildees educativas Assim os alunos do curso de Licenciatura em Educaccedilatildeo do

Campo CEUNESUFES poderatildeo realizar o estaacutegio curricular supervisionado aleacutem do que

estaacute descrito no art 9deg nas Escolas Estaduais do Espiacuterito Santo por meio do convecircnio

1182016 com a Secretaria Estadual de Educaccedilatildeo ndash SEDU cujo periacuteodo de vigecircncia eacute de

20092016 a 19092021 e nas escolas municipais de Satildeo Mateus por meio do convecircnio

1032017 com a Secretaria Municipal de Educaccedilatildeo e periacuteodo de vigecircncia de 28042017

a 27042021 em outros convecircnios com municipalidades diversas nas quais residem e

atuam nossos discentes que estatildeo em fase de formalizaccedilatildeo

CAPIacuteTULO IV ndash DO PERIacuteODO DE REALIZACcedilAtildeO E DA JORNADA DE TRABALHO

Art 10deg - O Estaacutegio supervisionado teraacute carga horaacuteria efetiva de no miacutenimo de 420

(quatrocentas) horas De acordo com a Resoluccedilatildeo CEPEUFES n 742010 os Estaacutegios

Supervisionados Curriculares Natildeo Obrigatoacuterios quando realizados durante o periacuteodo

letivo devem ter carga horaacuteria maacutexima de 30 (trinta) horas semanais Contudo Os

Estaacutegios Supervisionados Curriculares Natildeo Obrigatoacuterios quando realizados fora do

periacuteodo letivo podem ter carga horaacuteria maacutexima de 40 (quarenta) horas semanais

No que se refere ao estaacutegios obrigatoacuterios teratildeo carga horaacuteria e duraccedilatildeo estabelecidas no

PPC conforme resoluccedilatildeo CEPEUFES n 742010 Assim no pressente PPC a carga

horaacuteria maacutexima semanal para realizaccedilatildeo de estaacutegio obrigatoacuterio seraacute 25 horas semanais e

miacutenima de 20 horas semanais realizada durante o periacuteodo letivo do semestre

Art 11deg - As atividades a serem cumpridas pelo aluno-estagiaacuterio deveratildeo ser

programadas de modo a compatibilizar seu horaacuterio acadecircmico com o horaacuterio

disponibilizado pela instituiccedilatildeo onde ocorrer o estaacutegio Dos horaacuterios do curso de

Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo a partir do 5deg (quinto) periacuteodo constaratildeo 1 (um)

tempo semanal de aula a ser ocupada por atividades coletivas dos alunos-estagiaacuterios com

o supervisor deestaacutegio

Art 12deg - O estaacutegio natildeo cria viacutenculo empregatiacutecio de qualquer natureza devendo o

estudante estar segurado contra acidentes pessoais

CAPIacuteTULO V ndash DO ACOMPANHAMENTO DO ESTAacuteGIO

Art 13deg - O aluno-estagiaacuterio deveraacute desempenhar suas atividades numa perspectiva de

reflexatildeo na accedilatildeo e sobre a accedilatildeo de modo a formar-se como um professor reflexivo que

paute sua praacutetica em dimensotildees eacuteticas e poliacuteticas de forma criacutetica contextualizada

interdisciplinar e transformadora Para que o conhecimento de praacutetica profissional se decirc

da forma descrita o acompanhamento do aluno-estagiaacuterio pelo supervisor de estaacutegio

aconteceraacute de duas formas

I Coletivamente a partir do estudo de temas relevantes para o aperfeiccediloamento da

praacutetica sempre envolvendo a participaccedilatildeo presencial dos alunos-estagiaacuterios

II Individualmente a partir da orientaccedilatildeo do aluno-estagiaacuterio e do acompanhamento dos

registros de sua atividadedocente

Art 14deg - O desenvolvimento do Estaacutegio supervisionado basear-se-aacute no seguinte

direcionamento metodoloacutegico

I conhecimento da realidade

II reflexatildeo sobre a realidade

III identificaccedilatildeo das situaccedilotildees que possam tornar-se objeto da proposta pedagoacutegica a

ser desenvolvida

IV desenvolvimento de propostas para atuaccedilatildeo pedagoacutegica sobre as questotildees

levantadas

V aplicaccedilatildeo da(s) proposta(s)

VI avaliaccedilatildeo

VII conclusatildeo

CAPIacuteTULO VI ndash DAS ATIVIDADES A SEREM DESEMPENHADAS PELO ALUNO-ESTAGIAacuteRIO

Art 15deg - As 420 (quatrocentas e vinte) horas de atividades de estaacutegio a serem cumpridas

pelo aluno-estagiaacuterio estaratildeo distribuiacutedas da seguinte forma

I conhecimento do contexto escolar e do cotidiano da sala deaula

II elaboraccedilatildeo e aplicaccedilatildeo de projeto de atuaccedilatildeo pedagoacutegica com efetiva praacutetica

docente

Art 16deg - Conhecimento do contexto escolar e do cotidiano da sala de aula que deveratildeo

compreender

a caracterizaccedilatildeo fiacutesica pedagoacutegica e relacional da unidade campo de estaacutegio

a identificaccedilatildeo e a anaacutelise das diretrizes para atuaccedilatildeo pedagoacutegica e a dinacircmica

da sala de aula a anaacutelise dos projetos dos programas da metodologia dos

materiais didaacuteticos e dos procedimentos de avaliaccedilatildeo da unidade campo de

estaacutegio na aacuterea de formaccedilatildeo do estagiaacuterio

a participaccedilatildeo em atividades de acompanhamento de alunos com dificuldades de

aprendizagem

a participaccedilatildeo em reuniotildees de planejamento conselho de classe reuniotildees de

pais e mestres projetos interdisciplinares e outras atividades pedagoacutegicas

desenvolvidas pela unidade campo deestaacutegio

a observaccedilatildeo em sala de aula

a participaccedilatildeo em sala de aula como assistente do professor orientador VIII ndash o

planejamento e a execuccedilatildeo das pequenas aulas em cooperaccedilatildeo com o

professor orientador

a elaboraccedilatildeo de relatoacuterio parcial do estaacutegio supervisionado com apresentaccedilatildeo

reuniotildees de orientaccedilatildeo de estaacutegio para reflexatildeo e anaacutelise das informaccedilotildees

obtidas

Art 17ordm - A elaboraccedilatildeo e a aplicaccedilatildeo de projeto de atuaccedilatildeo pedagoacutegica com efetiva

praacutetica docente visam criar situaccedilotildees em que o aluno-estagiaacuterio possa atuar como

profissional reflexivo investigador criativo e transformador da proacutepria praacutetica Em relaccedilatildeo

ao projeto pedagoacutegico os alunos deveratildeo

I observar atividades docentes e elaborar um perfil da turma do estaacutegio

II elaborar um projeto pedagoacutegico sobre um tema especiacutefico do qual aleacutem das aulas

que ficaratildeo sob inteira responsabilidade do aluno-estagiaacuterio poderatildeo constar a

realizaccedilatildeo de oficinas pedagoacutegicas a criaccedilatildeo de materiais didaacuteticos visitaccedilotildees de

museus e centros de ciecircncias a organizaccedilatildeo de feiras e outras atividades cientiacutefico-

culturais baseadas nos problemas necessidades e caracteriacutesticas da realidade alvo

III participar como assistente do professor-supervisor

IV aplicar o projeto pedagoacutegico elaborado

V elaborar relatoacuterio ao final do Estaacutegio supervisionado e apresentaacute-lo oralmente

VI participar de reuniotildees de orientaccedilatildeo de estaacutegio para reflexatildeo e anaacutelise das

informaccedilotildees obtidas

VII O projeto pedagoacutegico deveraacute ser aplicado em escola niacutevel ou modalidade de ensino

em que foram desenvolvidas as demais atividades de estaacutegio A fim de que seja

possiacutevel fazer-se uma avaliaccedilatildeo coerente das competecircncias pedagoacutegicas adquiridas

pelo licenciando do projeto devem constar pelo menos 1(uma) aula sob sua regecircncia

com a supervisatildeo do(s) professor(es) que acompanham o estaacutegio para avaliaccedilatildeo Os

alunos portadores de diploma de licenciatura com exerciacutecio comprovado no

magisteacuterio e exercendo atividade docente regular na educaccedilatildeo baacutesica poderatildeo ter

reduccedilatildeo da carga horaacuteria do estaacutegio curricular supervisionado ateacute o maacuteximo de 100

(cem) horas

CAPIacuteTULO VII - DO ENCAMINHAMENTO PARA O ESTAacuteGIO E DAS ATIVIDADESDESENVOLVIDAS

Art 18ordm - Para que ocorra a formalizaccedilatildeo do estaacutegio na unidade concedente seratildeo

necessaacuterios os seguintes documentos

I carta de apresentaccedilatildeo do aluno-estagiaacuterio

II ficha com os dados de identificaccedilatildeo do aluno-estagiaacuterio

III plano de estaacutegio assinado pelo aluno-estagiaacuterio pelo supervisor de estaacutegio e pelo

representante legal da unidade campo deestaacutegio

Art 19ordm - O plano de estaacutegio a ser realizado pelos alunos-estagiaacuterios deveraacute conter

I dados de identificaccedilatildeo do aluno-estagiaacuterio e da unidade concedente

II objetivos a serem alcanccedilados pelo aluno-estagiaacuterio

III forma de realizaccedilatildeo do estaacutegio

IV atividades a serem desempenhadas pelo aluno-estagiaacuterio

V setores em que o aluno-estagiaacuterio

VI forma de acompanhamento e de avaliaccedilatildeo do aluno-estagiaacuterio

VII data e assinatura

CAPITULO VIII ndash DOS RELATOacuteRIOS DE ESTAacuteGIO

Art 20ordm - Ao final de cada periacuteodo letivo o aluno-estagiaacuterio deveraacute entregar relatoacuterios

parciais referentes agraves etapas cumpridas e ao teacutermino do estaacutegio supervisionado um

relatoacuterio final relativo a todas as atividades desenvolvidas

Art 21ordm - Os relatoacuterios deveratildeo ser entregues no prazo a ser estipulado pelo supervisor de

estaacutegio

Art 22ordm - O relatoacuterio de estaacutegio deveraacute conter no miacutenimo os seguintes itens

I capa

II folha de rosto

III sumaacuterio

IV introduccedilatildeo

V objetivo geral e objetivos especiacuteficos do estaacutegio

VI relato das atividades desenvolvidas de acordo com o programa de estaacutegio

VII avaliaccedilatildeo do estaacutegio e autoavaliaccedilatildeo

VIII conclusatildeo

IX anexos

CAPIacuteTULO IX ndash DA AVALIACcedilAtildeO

Art 23ordm - A avaliaccedilatildeo do estaacutegio supervisionado assumiraacute caraacuteter formativo durante a suarealizaccedilatildeo servindo ao seu final para a qualificaccedilatildeo do desempenho do aluno-estagiaacuterio

Art 24ordm - A avaliaccedilatildeo do estagiaacuterio no Estaacutegio Supervisionado Curricular segundoresoluccedilatildeo CEPEUFES n 742010 eacute processual de caraacuteter qualitativo e feita pelodocente orientador devendo contar com a participaccedilatildeo do supervisor e do estagiaacuterio

Paraacutegrafo uacutenico - Eacute direito do estagiaacuterio conhecer os criteacuterios usados e os resultadosobtidos nas avaliaccedilotildees parciais e receber orientaccedilotildees que possam ajudaacute-lo nodesenvolvimento de suas atividades

Art 25ordm - Para obter aprovaccedilatildeo na disciplinaatividade de Estaacutegio SupervisionadoCurricular o estudante deve ter frequecircncia miacutenima e rendimentos de acordo com oscriteacuterios estabelecidos nos PPCs e nas resoluccedilotildees exaradas pelo Conselho de EnsinoPesquisa e Extensatildeo (CEPE) que normatizam o assunto

Art 26ordm - Cabe ao orientador de estaacutegio coordenar possiacuteveis alteraccedilotildees e cancelamentona programaccedilatildeo do estaacutegio supervisionado

ANEXO III REGULAMENTO DE TRABALHO DE CONCLUSAtildeO DE CURSO

INTRODUCcedilAtildeOO Curso de Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo do CEUNES-UFES tem seu foco

favorecendo a produccedilatildeo de conhecimento relacionado ao campo daEducaccedilatildeo

integradas e articuladas agraves disciplinas Metodologia do Trabalho de Pesquisa Cientiacutefica

Projeto Integrado de Ensino Pesquisa e Extensatildeo no Campo (I a V) Praacuteticas de Ensino

em Pedagogia da Alternacircncia e Trabalho de Conclusatildeo de Curso Para tanto em seu

processo o TCC privilegiaraacute a articulaccedilatildeo e a reflexatildeo de dados levantados durante a

pedagogia da alternacircncia atividades extensionistas

Curso de Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo

TIacuteTULO I

DAS NORMAS PARA O DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSAtildeO DECURSO

Art 1ordm - O presente regulamento normatiza a caracterizaccedilatildeo do desenvolvimento do

Trabalho de Conclusatildeo de Curso de Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo

sect 1ordm O desenvolvimento do Trabalho de Conclusatildeo de Curso - TCC ocorreraacute por meio de

accedilotildees integradas e articuladas agraves disciplinas e agraves atividades do Curso de Licenciatura em

sect2deg A elaboraccedilatildeo o desenvolvimento e a efetivaccedilatildeo do TCC configura-se como requisito

para obtenccedilatildeo do Grau em Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo

CAPIacuteTULO I - DA CARACTERIZACcedilAtildeO E DESENVOLVIMENTO DO TCC

Art 2deg - A caracterizaccedilatildeo e o desenvolvimento do Trabalho de Conclusatildeo de Curso-

TCC ocorreraacute por meio de accedilotildees integradas e articuladas agraves disciplinas Metodologia da

Pesquisa Projeto Integrado de Ensino Pesquisa e Extensatildeo no Campo (I a V) e

Trabalho de Conclusatildeo de Curso e por meio de atividades em conformidade com o

Projeto Pedagoacutegico do Curso de Licenciatura em Educaccedilatildeo doCampo

sect 1deg A disciplina Metodologia da Pesquisa estaacute organizada em uma carga horaacuteria de 60

horas e pertence ao Nuacutecleo de Estudos Baacutesicos que aprofunda a reflexatildeo e estudos de

diferentes campos do conhecimento relacionando-os agraves questotildees presentes na realidade

educacional apontando desde entatildeo a referida disciplina aspectos a serem trabalhados

como temas investigativos no desenvolvimento do TCC

sect 2deg As disciplinas Projeto Integrado de Ensino Pesquisa e Extensatildeo no Campo (I a V)

possui a carga horaacuteria total de 300 horas e trabalha com projetos integradores de ensino

pesquisa e extensatildeo auxiliando a elaboraccedilatildeo do projeto de pesquisa que se configuraraacute

no desenvolvimento do TCC por meio de accedilotildees e reflexotildees pertinentes aos temas

elencados pelos graduandos

sect 3ordm A disciplina Trabalho de Conclusatildeo de Curso apresenta uma carga horaacuteria de 120

horas para o desenvolvimento final do TCC e estaacute ligada ao Nuacutecleo de Estudos Baacutesicos

que postula seu foco de estudo na accedilatildeo investigativa sobre processos educativos e

gestoriais abrangendo espaccedilos escolares e natildeo-escolares

Art 3deg - O desenvolvimento do Trabalho de Conclusatildeo de Curso compreende um

percurso acadecircmico-cientiacutefico caracterizado pelos seguintes objetivos

I articular diversos campos do conhecimento para a formaccedilatildeo em pesquisa

II promover a reflexatildeo criacutetica e aprofundamento de estudos

III focalizar a accedilatildeo investigativa em questotildees do campo da educaccedilatildeo em espaccedilos

formais e natildeo formais

IV desenvolver a organizaccedilatildeo da produccedilatildeo do trabalho cientiacutefico

Art 4deg - O processo de desenvolvimento do TCC obrigatoriamente deveraacute ocorrer sob a

orientaccedilatildeo e supervisatildeo de um orientador e poderaacute se dar como continuidade do

cumprimento das atividades das disciplinas Metodologia da pesquisa e Projeto Integrado

de Ensino Pesquisa e Extensatildeo no Campo (I a V) e Trabalho de Conclusatildeo de Curso

(TCCI e TCCII)

sect 1deg O TCC seraacute desenvolvido de forma individual podendo ser articulado e integrado aos

projetos de pesquisa dos professores do Curso de Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo

sect 2deg O TCC seraacute desenvolvido sob orientaccedilatildeo semanal com carga horaacuteria miacutenima de 1

CAPIacuteTULO II - DA CONCLUSAtildeO E APRESENTACcedilAtildeO E AVALIACcedilAtildeO DO TCC

Art 5deg - Apoacutes a conclusatildeo das atividades de desenvolvimento do TCC o aluno deveraacute

apresentar ao professor orientador versatildeo preliminar impressa em trecircs vias para serem

encaminhadas para a Banca examinadora

sect 1deg O TCC em sua versatildeo preliminar deveraacute ser entregue ao professor orientador ateacute 30

dias antes da data de apresentaccedilatildeo para ser encaminhada agrave Banca Examinadora O TCC

pode adotar uma das seguintes formas monografia artigo cientiacutefico sistematizaccedilatildeo de

experiecircncias em ensino na educaccedilatildeo do campo em espaccedilos formais e natildeo formais

sect 2deg O TCC deveraacute seguir os padrotildees e paracircmetros de redaccedilatildeo cientiacutefica e as normas

teacutecnicas da ABNT

sect 3deg Eacute obrigatoacuterio a apresentaccedilatildeo oral do TCC pelo seu autor perante a Banca

Examinadora que poderaacute arguir sobre o trabalho

sect 4deg A apresentaccedilatildeo oral do TCC ocorreraacute em sessatildeo puacuteblica com o tempo maacuteximo

previsto de cinquenta minutos

Art 6deg - O TCC deveraacute ser avaliado por meio dos seguintes criteacuterios

I Pertinecircncia e relevacircncia do tema abordado

II Coerecircncia na redaccedilatildeo cientiacutefica

III Destreza na apresentaccedilatildeo oral

Art 7deg - O julgamento do TCC realizado em sessatildeo reservada logo apoacutes a apresentaccedilatildeo

seraacute expresso pelos examinadores com equivalecircncia em grau

I Aprovado sem Reservas [nota ge 70]

II Aprovado com Reservas nota = 60 a 69]

III Reprovado [nota le 59]

Art 8deg - O aluno aprovado sem reservas teraacute um prazo de ateacute 30 (trinta dias) apoacutes a

defesa do TCC para normatizaacute-lo e o aluno aprovado com reserva teraacute um prazo de ateacute

60 (sessenta) dias para fazer as alteraccedilotildees sugeridas pela Banca bem como normatizaacute-

sect 1deg O aluno deveraacute encaminhar 03 exemplares definitivos do TCC com uma coacutepia

multimiacutedia ao Colegiado do Curso de Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo com o aval do

orientador Esse material seraacute disponibilizado em repositoacuterios institucionais fiacutesicos

proacuteprios acessiacuteveis tambeacutem pela internet

sect 2deg No caso de reprovaccedilatildeo o aluno deveraacute efetuar nova matriacutecula na disciplina Trabalho

de Conclusatildeo deCurso

Art 9deg ndash A defesa e apresentaccedilatildeo do TCC deveratildeo ser registradas em ata e assinada por

todos os membros da Banca Examinadora

Art 10ordm - O colegiado do Curso de Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo disponibilizaraacute

aos estudantes manuais atualizados para orientar a produccedilatildeo dos Trabalhos de

Conclusatildeo de Curso

CAPIacuteTULO III - DA BANCA EXAMINADORA

Art 11deg - Caberaacute ao orientador a indicaccedilatildeo dos componentes da Banca Examinadora e

seus suplentes que seratildeo homologados em reuniatildeo do Colegiado do Curso de

Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo

sect 1deg Os componentes da Banca Examinadora deveratildeo possuir no miacutenimo tiacutetulo de

especialista

sect 2deg A Banca seraacute composta de trecircs membros o orientador do TCC que deveraacute ser

docente do CEUNESUFES dois membros internos do CEUNES e quando for o caso e

por opccedilatildeo do orientador um desses membros poderaacute ser pertencente a outro

Departamento ou Instituiccedilatildeo de Ensino puacuteblica ou privada

sect 3deg Seratildeo designados ainda dois suplentes ndash docentes do DECH para cobrirem as

eventuais faltas dos titulares

sect 4deg A presidecircncia da Banca Examinadora seraacute exercida pelo orientador do TCC e em

casos excepcionais por outro professor do DECH indicado pelo Colegiado do Curso de

CAPIacuteTULO IV - DO ALUNO

Art 12ordm - Ao aluno em desenvolvimento de TCC compete

I definir o seu objeto de estudo no decorrer das disciplinas Metodologia do Trabalho e

Pesquisa Cientiacutefica Projeto Integrado de Ensino Pesquisa e Extensatildeo no Campo (I a

V) e Trabalho de Conclusatildeo deCurso

II proceder sua matriacutecula nas disciplinas que dizem respeito ao desenvolvimento do

III comparecer agraves reuniotildees do Colegiado Do Curso de Licenciatura em Educaccedilatildeo do

Campo quando convocado

IV comparecer agraves orientaccedilotildees nos dias e horaacuteriosestabelecidos

V cumprir o calendaacuterio de desenvolvimento doTCC

VI providenciar junto aos oacutergatildeos competentes os recursos necessaacuterios para a

apresentaccedilatildeo do TCC agrave Banca Examinadora

VII elaborar o TCC obedecendo agraves normas da ABNT em vigor e encaminhar a versatildeo

preliminar e final ao orientador e aos demais membros da Banca Examinadora

VIII encaminhar trecircs exemplares definitivos do TCC com uma coacutepia multimiacutedia ao

Colegiado do Curso de Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo com o aval do

orientador

IX apresentar o trabalho de TCC agrave Banca Examinadora sob forma a oral

CAPIacuteTULO V - DO ORIENTADOR

Art 13ordm - Ao orientador do TCC compete

I comparecer agraves reuniotildees convocadas pelo Colegiado do Curso de Licenciatura em

Educaccedilatildeo doCampo

II preencher e entregar os instrumentos e documento relacionados ao TCC ao

Colegiado do Curso de Licenciatura em Educaccedilatildeo doCampo

III orientar seus alunos no desenvolvimento do TCC em horaacuterio previamente acordado

entre orientador e orientando

IV cumprir a carga horaacuteria de 1 hora por semana para orientaccedilatildeo do aluno

V organizar as Bancas Examinadoras de TCC de cadaaluno

VI informar o resultado final do TCC em instrumento proacuteprio para o aluno e para o

CAPIacuteTULO VI - DO COLEGIADO DO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCACcedilAtildeO DOCAMPO

Art 14deg - Ao Colegiado do Curso de Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo compete

I elaborar e acompanhar os procedimentos necessaacuterios ao desenvolvimento e

finalizaccedilatildeo do TCC

II organizar o acervo dos Trabalhos de Conclusatildeo deCurso

III encaminhar os TCCs aprovados para a biblioteca

IV convocar reuniotildees com orientadores e orientandos quando necessaacuterio

CAPIacuteTULO VII - DO DEPARTAMENTO DE EDUCACcedilAtildeO E CIEcircNCIAS HUMANAS

Art 15deg - Ao Departamento de Educaccedilatildeo e Ciecircncias Humanas compete

I Ofertar as disciplinas para o desenvolvimento do TCC conforme solicitaccedilatildeo e

necessidade do Colegiado do Curso de Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo

II Acompanhar o desenvolvimento dos TCC em colaboraccedilatildeo com o Colegiado do Curso

de Licenciatura em Educaccedilatildeo doCampo

TIacuteTULO II

DAS DISPOSICcedilOtildeES GERAIS E TRANSITOacuteRIAS

Art 16ordm - Os casos omissos seratildeo avaliados e apreciados pelo Colegiado do Curso de

ANEXO IV REGULAMENTO DAS ATIVIDADES TEOacuteRICO-PRAacuteTICAS

CAPIacuteTULO I - DA DEFINICcedilAtildeO E DOS OBJETIVOS

Art 1ordm ndash As Atividades Complementares satildeo componentes curriculares obrigatoacuterias do

Curso de Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo do Centro Universitaacuterio Norte do Espiacuterito

Santo (CEUNES) da Universidade do Espiacuterito Santo (UFES) e seratildeo desenvolvidas de

nordm -042014 da UFES

Art 2ordm ndash As Atividades Complementares satildeo atividades formativas que proporcionam o

enriquecimento acadecircmico cientiacutefico e cultural necessaacuterio agrave constituiccedilatildeo das

competecircncias e habilidades requeridas dos profissionais de ensino

Art 3ordm ndash As Atividades Complementares compreendem atividades de ensino pesquisa e

extensatildeo

sect 1- As Atividades Complementares estatildeo listadas no final desta resoluccedilatildeo

sect 2 ndash Poderatildeo ser consideradas atividades complementares outras atividades natildeo

contempladas na tabela a criteacuterio do colegiado do curso

CAPIacuteTULO II - DA CARGA HORAacuteRIA

Art 4ordm ndash As Atividades Complementares teratildeo sua carga horaacuteria total determinada

conforme disposto na tabela apresentada no final deste regulamento

sect 1- Deve-se garantir ao menos 4 atividades distintas ao discente para que se complete a

carga horaacuteria miacutenima de 200 horas em atividades

sect 2 As atividades natildeo contempladas na tabela teratildeo sua carga horaacuteria definida pelo

Colegiado do Curso

Art 5ordm ndash A carga horaacuteria miacutenima de atividades complementares estaacute definida no projeto

pedagoacutegico do curso de Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo sendo que o discente

deveraacute cursar no miacutenimo 30 (trinta) horas em atividades de ensino 30 (trinta) horas em

atividades de pesquisa e 30 (trinta) horas em atividades de extensatildeo

CAPIacuteTULO III - DA ORGANIZACcedilAtildeO

Art 6ordm ndash As Atividades Complementares seratildeo coordenadas controladas e documentadas

pelo Coordenador do Colegiado do Curso de Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo do

CEUNESUFES

sect 1ordm Compete ao Coordenador do curso

I Receber e analisar a documentaccedilatildeo comprobatoacuteria da realizaccedilatildeo das

Atividades Complementares de cada aluno

II Deferir ou indeferir os pedidos de credenciamento eou validaccedilatildeo de

cada Atividade Complementar realizada peloaluno

III Fazer o registro das atividades complementares cumpridas no

histoacuterico escolar de cada aluno

sect 2ordm Compete ao Colegiado do Curso de Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo do

CEUNESUFES

I Orientar os alunos quanto agrave obrigatoriedade do desenvolvimento das

Atividades Complementares

II Disponibilizar formulaacuterios para solicitaccedilatildeo de validaccedilatildeo de Atividades

Complementares

III Baixar normas complementares definitivas ou transitoacuterias para os

casos natildeo previstos neste Regulamento

sect 3ordm Compete ao aluno do Curso de Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo do

CEUNESUFES

I Escolher o tipo de atividade que julgar pertinente para sua formaccedilatildeo

observando o disposto neste regulamento

II Distribuir o desenvolvimento das atividades ao longo de todo o curso

de graduaccedilatildeo e dentre as vaacuterias modalidades previstas neste

regulamento

III Recolher para cada atividade desenvolvida os documentos

comprobatoacuterios

IV Preencher para cada semestre o formulaacuterio correspondente

V Entregar o formulaacuterio e os documentos comprobatoacuterios ateacute o final de

cada semestre letivo

Art 7ordm ndash O controle das Atividades Complementares seraacute feito mediante entrega do

Formulaacuterio de Atividades Complementares do qual deveratildeo constar

I O nome e o nuacutemero de matriacutecula do aluno

II O nome o tipo e a descriccedilatildeo da atividadedesenvolvida

III A data e o horaacuterio de realizaccedilatildeo da atividade

IV Os documentos comprobatoacuterios

sect 1ordm O formulaacuterio de Atividades Complementares deveraacute ser preenchido pelo aluno e

encaminhado ao Colegiado do Curso de Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo do

CEUNESUFES ateacute o final de cada semestre letivo

sect 2ordm Somente seratildeo convalidadas as atividades que natildeo envolverem erros de

preenchimento que vierem acompanhadas de documentos idocircneos e que se revelarem

efetivamente pertinentes agrave formaccedilatildeo do licenciado em Educaccedilatildeo do Campo conforme o

Projeto Pedagoacutegico do Curso de Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo

Art 8ordm - Atividades teoacutericos-praacuteticas satildeo as atividades curriculares e extra-curriculares que

satildeo desenvolvidas na dinacircmica do Tempo-Universidade e no Tempo-Comunidade

Art 9ordm - No Tempo-Universidade satildeo consideradas teoacutericos praacuteticas os momentos

coletivos que satildeo inerentes aos princiacutepios formativos da Educaccedilatildeo do Campo e satildeo

desenvolvidas fora do carga horaacuteria das disciplinas reuniatildeo dos Nuacutecleos de Base da

Auto-organizaccedilatildeo dos estudantes assembleias Reuniatildeo de conselho de representantes

de turma seminaacuterios de socializaccedilatildeo das pesquisa desenvolvidas no Tempo-Comunidade

participaccedilatildeo de eventos acadecircmicos Colocaccedilatildeo em Comum etc

Art 10ordm - No Tempo-Comunidade satildeo consideradas teoacutericos praacuteticas tanto as accedilotildees que

documento

CAPIacuteTULO IV - DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

Art 11ordm ndash Os casos omissos neste regulamento seratildeo resolvidos pelo Colegiado do Curso

de Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo do CEUNESUFES

Art 12ordm ndash Este regulamento entraraacute em vigor na data de sua aprovaccedilatildeo pelo Colegiado do

ANEXO V DISTRIBUICcedilAtildeO DE CARGA HORAacuteRIA DAS ATIVIDADESCOMPLEMENTARES

1 Atividades de ensino

Tipos de Atividade Carga Horaacuteria Carga HoraacuteriaMaacutexima Total

Participaccedilatildeo e aprovaccedilatildeo em disciplinas deoutros cursos da UFES natildeo previstos nocurriacuteculo do curso de Licenciatura emEducaccedilatildeo do Campo (como disciplinasobrigatoacuterias ou optativas) mas relacionadas aacuteaacuterea de formaccedilatildeo

20 horas pordisciplina

40 Horas

Realizaccedilatildeo de cursos de liacutengua estrangeiradento ou fora da UFES (com carga horaacuteriamiacutenima de 3 h semanais)

20 horas porcursosemestre

40 Horas

Aprovaccedilatildeo em exames de proficiecircncia emliacutengua estrangeira

10 horas porexame

20 Horas

Participaccedilatildeo em programa de monitoriaregimentalmente estabelecido na UFES

40 horas porsemestre

40 horas

Atuaccedilatildeo como docente em cursos e mini-cursos relacionados a aacuterea

Carga Horaacuteria doCurso (maacuteximo de40 horas porsemestre)

80 horas

Participaccedilatildeo como ouvinte em seminaacuteriosaulas inaugurais simpoacutesios congressoscoloacutequios e encontros nacionais regionais ouinternacionais relacionados agrave aacuterea de

2 horas por evento

20 Horas

Participaccedilatildeo como ouvinte em defesas detrabalhos de conclusatildeo de curso degraduaccedilatildeo de dissertaccedilatildeo de mestrado ou detese de doutorado relacionados agrave aacuterea deLicenciatura em Educaccedilatildeo do Campo

2 horas por evento

(maacuteximo de 2eventos por dia)

20 Horas

Atuaccedilatildeo como ldquoapoio acadecircmicordquo em eventospromovidos pela UFES ou por outrasinstituiccedilotildees que estejam ligados diretamenteagrave aacuterea de formaccedilatildeo

5 horas por evento 30 Horas

Participaccedilatildeo em cursos de curta duraccedilatildeominicursos ou oficinas de atualizaccedilatildeorelacionadas agrave aacuterea de Licenciatura emEducaccedilatildeo do Campo

5 horas por evento

30 Horas

Realizaccedilatildeo de estaacutegios extracurricularesrelacionados agrave aacuterea de Licenciatura emEducaccedilatildeo do Campo

60 Horas

2 Atividades de Pesquisa

Participaccedilatildeo em projetos de pesquisa(incluindo Iniciaccedilatildeo Cientiacutefica)

24 horas porprojeto por ano

72 Horas

Carga horaacuteria da

participaccedilatildeo

Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo (vide certificado) 80 Horas

Publicaccedilatildeo de trabalhos em perioacutedicosregionais nacionais ou internacionais da aacutereade Licenciatura em Educaccedilatildeo do Campo

20 horas portrabalho 60 Horas

Publicaccedilatildeo de resumos em anais de eventos 5 horas portrabalho

40 Horas

Publicaccedilatildeo de trabalho completo em anais deeventos

10 horas portrabalho

60 Horas

Participaccedilatildeo da comissatildeo organizadora deseminaacuterios semanas simpoacutesios congressoscoloacutequios e encontros nacionais regionais ouinternacionais na aacuterea de Licenciatura emEducaccedilatildeo do Campo

15 horas porparticipaccedilatildeo 45 Horas

Apresentaccedilatildeo de trabalho (comunicaccedilatildeo oupainel) em seminaacuterios semanas simpoacutesioscongressos coloacutequios e encontros regionaisnacionais ou internacionais relacionados agraveaacuterea de Licenciatura em Educaccedilatildeo doCampo

10 horas portrabalho 60 horas

3 Atividades de Extensatildeo

Para fins de normatizaccedilatildeo das atividades de extensatildeo estas foram propostas e seratildeo

desenvolvidas de acordo com a Resoluccedilatildeo nordm 462014 que dispotildee sobre as normas que

regulamentam a extensatildeo na Universidade Federal do Espiacuterito Santo e de acordo com a

Instruccedilatildeo Normativa ProexUfes n 022018 que dispotildee as diretrizes gerais sobre a

Execuccedilatildeo de Accedilotildees de Extensatildeo acircmbito da UFES

Atividades Complementares de Extensatildeo destacadas A soma das cargas horaacuterias

dessas atividades e das as disciplinas de PIEPE estabelecem portanto o miacutenimo de 10

de sua carga horaacuteria total relacionada agrave extensatildeo em conformidade com a Lei

130052014 do Plano Nacional da Educaccedilatildeo

Participaccedilatildeo em projetos de extensatildeo 24 horas porprojeto por ano

72 Horas

Apresentaccedilatildeo de trabalho em seminaacuteriossemanas simpoacutesios congressos coloacutequios eencontros regionais nacionais einternacionais de extensatildeo

Participaccedilatildeo da comissatildeo organizadora deseminaacuterios semanas simpoacutesios congressoscoloacutequios e encontros nacionais regionais ouinternacionais de extensatildeo

15 horas porParticipaccedilatildeo 45 Horas

Participaccedilatildeo em accedilotildees de extensatildeo(educativas artiacutesticas e culturais) deintervenccedilatildeo social inclusive voluntariado decurta duraccedilatildeo pertinentes agrave aacuterea de

Carga horaacuteria doevento (maacuteximo20 horas porsemestre)

100 horas

formaccedilatildeo

Participaccedilatildeo em cursos de curta duraccedilatildeominicursos ou oficinas de atualizaccedilatildeopertinentes agrave aacuterea de formaccedilatildeo promovidospela UFES ou por outras IES e entidades dereconhecida atuaccedilatildeo na aacuterea

Carga horaacuteria docurso 40 horas

Participaccedilatildeo como conselheiro em Cacircmaras eConselhos da UFES (com presenccedilacomprovada em no miacutenimo 75 das reuniotildeesem cada semestre letivo)

5 horas porsemestre 30 Horas

Participaccedilatildeo como representante de Oacutergatildeosde Representaccedilatildeo Estudantil em Cacircmaras eConselhos da UFES (com presenccedilacomprovada em no miacutenimo 75 das reuniotildeesem cada semestre letivo)

Visitas a museus centros de documentaccedilotildeesbibliotecas centros culturais instituiccedilotildeeseducacionais feiras e exposiccedilotildees

5 horas porsemestre

40 Horas

Publicaccedilatildeo de artigo de opiniatildeo em perioacutedicode divulgaccedilatildeo natildeo cientiacutefica (meio impressoou eletrocircnico)

2 horas por artigo 20 Horas

Apresentaccedilatildeo

Justificativa

CONTEXTUALIZACcedilAtildeO DO CENAacuteRIO DO ESPIacuteRITO SANTO

Histoacuterico caracterizaccedilatildeo da instituiccedilatildeo


MARCO CONCEITUAL METODOLOacuteGICO E LEGAL


41 Geral

42 Especiacuteficos

Perfil do profissional

Aacuterea de atuaccedilatildeo profissional

Papel do docente e estrateacutegias pedagoacutegicas e de av


72 METODOLOGIA DE ORGANIZACcedilAtildeO DOS TEMPOS E ESPACcedilO

Avaliaccedilatildeo do Processo Ensino-Aprendizagem

81 COMISSAtildeO PROacutePRIA DE AVALIACcedilAtildeO (CPA) E COMISSAtildeO

APOIO AO DISCENTE

Recursos Humanos


1011 ATUACcedilAtildeO DO NUacuteCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE ndash ND

Infraestrutura

Mediaccedilotildees eou Dimensotildees Didaacutetico-Pedagoacutegicas da

Organizaccedilatildeo Curricular


1311 Nuacutecleo dos Estudos Baacutesicos comum agraves duas ha



131211 Habilitaccedilatildeo Aacuterea Ciecircncias Humanas e So

131212 Habilitaccedilatildeo Aacuterea Ciecircncias Naturais (10



13131 Praacutetica como componente curricular (420 h






15 Ementas



1521 Eixo 1 Docecircncia por aacuterea de conhecimento

1522 Eixo 2 Docecircncia por aacuterea de conhecimento ndash

PRAacuteTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR







19 REFEREcircNCIAS


ANEXO II - REGULAMENTO DE ESTAacuteGIO

ANEXO III REGULAMENTO DE TRABALHO DE CONCLUSAtildeO D

ANEXO IV REGULAMENTO DAS ATIVIDADES TEOacuteRICO-PRAacuteTI

ANEXO V DISTRIBUICcedilAtildeO DE CARGA HORAacuteRIA DAS ATIVIDA