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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
Lucimara do Rocio Boaron
DIFICULDADES DO DOCENTE NA ALFABETIZAcAo DA CRIANCA
DE 6 ANOS- UM LEVANTAMENTO EXPLORATORIO DAS PRATICAS
E TEORIAS DO MUNICIPIO DE CAMPO LARGO
CURITIBA
2006
Lucimara do Rocio Boaron
DIFICULDADES DO DOCENTE NA ALFABETIZAtAO DA CRIANtA
DE 6 ANOS- UM LEVANTAMENTO EXPLORAT6RI0 DAS PRATICAS
E TEORIAS DO MUNICIPIO DE CAMPO LARGO
Trabalho de Conclusllo de Curso apresentado aoCurse de Pedagogia da faculdade de CinciasHumanas Letras e Artes da Universldade Tuiutido Parana como requisito parcial para a obten9HOdo grau de PedagogaOrientadora Prof Daniele Marques Vieira
CURITIBA
2006
~~ Universidade Tuiuti do ParanaFACULDADE DE CIENCIAS HUMANAS lETRAS E ARTES
Curso de Pedagogia
TERMD DE APRDVACAO
NOME DO AlUNO lUCIMARA DO ROCIO BOARON
TiTULO Dificudades do Docente na Afabetizarao da Crianra de 6
anos
TRABAlHO DE CONClUSAO DE CURSO APROVADO COMO REQUISITO PARCIAL
PARA A OBTENCAO DO GRAU DE LlCENCIADO EM PEDAGOG lA DO CURSO DE
PEDAGOG lA DA FACUlDADE DE ClENCIAS HUMANAS lETRAS E ARTES DA
UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
MEMBROS ~~co I~S~O A~ALlADORA-9---
PROF(a) DA IELE MARQUES VIEIRA
ORIENTA~~~--rf1
~rl~ ~-- ~-~-
PROF(a ARIA IOlfNDA FONTANA
MEMBR ~A CAl)~[ (u~L--
PROF(a) MARCIA SI~ A DI PALMA
MEMBRO DA BANCA
DATA 1 III 2006
CURITIBA - PARANA
2006
DEDICATORIA
Dedico este trabalho aos meus pais Benjamin e Eliza que priorizaram a minha
formaltao desde 0 principio e a todos aqueles que direta au indiretamente meu
auxiliaram na execucao deste
AGRADECIMENTOS
A DEUS que me deu coragem para seguir em frente mesmo diante dos obstaculos
Aos meus pais irmaos que sempre me deram muito apoio e incentivo Arne voc~s
AD meu namorado Joao Paulo pela compreensao dos momentos que passei
fazendo trabalho nos finais de semana e principal mente pela sua ajuda na
realiza~o deste
A todas as minhas amigas do curso de Pedagogia de modo especial a Elisimgela
com quem partilhei muitas vit6rias e dificuldades
A minha orientadora Daniele Marques Vieira que partilhou de seu tempo e de seus
conhecimentos para me auxiliar
E a lodos os professores do curso de pedagogia que muito contribulram para a
minha formacao no decorrer destes 4 anos
Que a criana corra se divirta caia cem vezes por dia tanto melhor aprendera mais
cedo a se levantat (Jean Jacques Rousseau)
RESUMO
o presente trabalho visa identificar as principais dificuldades que as professoras da
rede municipal de Campo Largo encontram ao alfabetizar crianyas de 6 anos que
estao iniciando esse processo A metodoiogia comtempla urna pesquisa bibliografica
sabre pontos importantes como a concepltlode a~abetizaltlodiferenciaiio entre
lingua linguagem e fonetica tambem sao abordados aspectos relevantes referentes
a faixa elaria estudada nas perspectivas de Vygotsky Piaget e Wallon Alem da
revisao bibliografica tambem foi feita urna pesquisa de campo com professoras de
Jardim III da rede municipal de ensino de Campo Largo com a objetivo de
sistematizar e analisar as principais dificuldades enfrentadas pelas mesmas no inicio
do processo de alfabelizaltlodas crianyas de 6 anos
PALAVRAS CHAVES Alfabetizaao dificuldades fonetica
SUMARIO
1 INTRODUCAO bull B2 ALFABETIZACAO 1121 0 QUE Eo ALFABETIZACAO 1122 0 QUE Eo L1NGUAGEM 1523 0 QUE Eo LINGUA 1724 FONOLOGIA 183 A CRIANCA DE 6 ANOS E A CONQUISTA DA UNGUAGEM ESC RITA 2231 0 DESENVOLVIMENTO DA CRIANCA DE 6 ANOS NAS PERSPECTIVASDE PIAGET WALLON E VYGOTSKY 224 FORMAltAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR 305 PESQUISA DE CAMPO 3451 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1-ENTREVISTA 3452 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 11-QUESTIONARIO 3553 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS 436 CONSIDERACOES FINAlS 47APENDICES 55
GRAFICOS
GRAFICO 1 QUANTI DADE DE ALUNOS POR TURMA 36GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS 3-GRAFICO 3 FORMAcAo DAS PROFESSORAS 37GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO 38GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTAltAO TE6RICA 39GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS 40GRAFICO 7 UTILIZACAo DO LlVRO DIDATICO 41
8
INTRODUCAo
A alfabetizacao tern sido urn tema bastante discutido entre pais e
professores indicando a preocupacao dos mesmas em relacao a sua fslevanGia
para 0 processo educativo e 0 sucesso escolar
o presente trabalho tem como tema as dificuldades do docente na
alfabetizaao de criamas de 6 anos
o presente trabalho justifica-se pela necessidade de identificar as principais
dificuldades que as docentes encontram no processo de alfatizaltao da crianya de 6
anos 0 tema surgiu ap6s urn estagio realizado em uma turma de11 seria ende S8
verificou as dificuldades que a professora tinha 80 alfabetizar
A pesquisa que segue refere-s8 a uma refiexao acerca da constru9BO da
alfabetizaao e das principais dificuldades encontradas pelos educadores
levantando a seguinte questao Que conflitos 0 professor alfabetizador pode
enfrentar no processo educativo da criama de 6 anos que esta aprendendo a ler e a
escrever
Desta forma essa pesquisa tern como objetivos 1) investigar quais as
principais dificuldades que os professores da Rede Municipal de Campo Largo
encontram aD alfabetizar criantas de 6 anos que est~o iniciando esse processo
identificar os conceitos de alfabetizaltljo presentes na pratica dos professores da
2)Rede Municipal de Campo Largo 3)caracterizar a crian de 6 anos segundo as
perspectivas de Piaget Wallon e Vygotsky 4)verificar junto a Secretaria de
Educaltljo do Municipio de Campo Largo as ac6es pertinentes ao processo de
alfabetizacao realizadas nas escolas do municipio 5)identificar par meio de
questionario aplicado com as professoras de Jardim III da Rede Municipal de Campo
9
Largo as suas dificuldades para trabalhar 0 processo de aquisicao da leilura e
escrita-alfabelizacao
Metodologicamente iniciou-se pela pesquisa bibliografica uma vez que esta
at sem duvida urna das fantes mais importantes de pesquisa e constitui etapa previa
a ser feita em urn processo de pesquisa Segundo Lakatos e Marconi ~a sua
finalidade e colocar 0 pesquisador em cantata direto com tude 0 que foi dilo escrito
ou filmado sobre determinado assunI0(1996 p66) A pesquisa bibliografica aponla
aspectos relevantes para 0 professor fundamentar a sua pn3tica Em seguida com a
pesquisa exploratoria que e uma modalidade de pesquisa descrilivaSegundo Gil
ala visa proporcionar maior familiaridade com 0 problemacom vistas a torna-Io
explicito ou a construir hip6teses tendo como objetivo principal 0 aprimoramento de
ideias ou a descoberta de intuicentes(1991 p 45) Nesse sentido Mattar afirma que
esse tipo de pesquisa e particularmente util quando se tem uma nocaomuito vaga
do problema de pesquisa(1999 p80) Atravs do conhecimento mais profundo do
assunto em questilo busca-se estabelecer melhor 0 problema de pesquisa alraves
da elaboracao de questOes de pesquisa ou desenvolvimento de hipotases
explicativas para as fatos e fen6menos a serem estudados
Assim a pesquisa aconteceu de forma gradual au seja apas a aplica~o de
um questionario sentiu-se a necessidade da aplicacao de um outro bem como a
observa~o da pratica docente das professoras envolvidas Os instrumentos de
coletas de dados foram Observa~o questionario entrevista com posterior analise
dos dados levanlados
o capitulo 2 conceitua a alfabetizacao alem de explicitar os conceitos de
linguagem e de lingua Para tratar da alfabetizacao serao utilizadas as ideias de
Cagliari (1998) Ferreiro e Teberosky (1994) e para definir 0 conceito e linguagem
10
serao abordados estudos de Smolka (2003) Feil (1984) e Lyons (1981) e para
melhor definir a lingua serao utilizadas relerElnciasde Saussure (1977) e de Cabral
(1974)
Compreender que as sons da fala sao definidos como fonemas e que estes
sao representados por letras e se dilerenciam as palavras e de seu significado
quando lidos e que S8 faz necessaria 0 estudo da lingua
Nesse sentido tomando como para metro as niveis de consciencia
fonologica que as crianyas de sels anos podem ter sen~oanalisadas as praticas que
propiciam essa aprendizagem - condit8o determinante para a criancacompreender
o sistema alfabetico bern como as principals dificuldades f6nicas das crianyas Para
iSso serao utilizadas as ideias de Cagliari (1995) e de Adams (2006) Sera
abordada tambem a importancia de diagnosticar os problemas lonologicos para que
estes nao interfiram no aprendizado da leitura e da escrita posteriormente
No capitulo 3 serao utilizadas as perspectivas de Piaget Wallon e Vygotsky
a fim de caracterizar 0 desenvolvimento das criancasde seis anos Abordando as
aspectos cognitivos afetivDS da interarao al8m do aprimoramento da linguagem
oralidade e escrita pertinentes a essa faixa etaria tendo ainda a contribuicao das
ideias dos autores como Dantas (1992) Oliveira (1992) e Taille (1992) e ainda
Craidye Kaercher (2001) 0 capitulo 4 se constitui da analise de dados coletados a
partir da pesquisa de campo realizada com a Secretaria Municipal de Campo Largo
e com as professoras de Jardim III da Rede Municipal de ensino para apontar as
determinantes historioos dessa pratica pedagogica E par fim nas consideraltOes
linais sao leitas refiexoes a respeito da tematica articulando a base teorica e os
dados levantados no campo e apresentadas algumas sugestOes para futuras
investigaltOes sabre a mesma tematica
11
2 ALFABETIZAltAO
Atualmente aD S8 falar no processo de alfabetizayao sabe-se que este
pode abordar dilerentes perspectivas de trabalho Para tanto a seguir serao
apresentadas varias concepcOesde drterentes autores
21 0 QUE E ALFABETIZAltAO
Segundo Cagliari no seu livra Alfabetizando sem 0 ba-be-bi-b6-bu
A1fabetizar e urn trabalho que parte da renex-ao sabre 0 processo dealfabetizacao tornando conscientes para 0 profesiOf e 0 atuno as ~rilS dedecifracao da escrita (1998 p 8)
Allabetizar nao e simplesmente um processo me~nico de memoriza30 de
c6digos e simbolos da linguagem escrita Sabemiddotse que atualmente poucos sao as
prolessores que trabalham a elaboraao do conhecimento da linguagem escrita com
as crian~s pelo contrario 0 cotidiano da grande maiaria das classes de
alfabetiza~o S8 restringe a repeticao em coro de silabas palavras e frases
desarticuladas descontextualizadas e portanto sem sentido
A escrita e urn registro das nossas ideias emo90es pianos e experi~ncias e
a transposiyao da oralidade para signos graficos que articulados comuniquem a
outras pessoas nossas concepyOes
Cabe citar que Cagliari considera de suma importanCjn para 0 trab3tho de
alfltctizD=ZOtii1 CfCiiO cO-ltA1trudo na arrciidizagem da escrita e da lenura como
p31)
12
Todavia e par meio da linguagem que a crianya sera capaz de realizar
mentalmente acentes que possibilitem a comunicacao a produ~o e a necessaria
reflexao do usa funcional da linguagem escrita
Ferreiro e Teberosky complementam ainda que atfabetizayao e a
capacidade de utilizar a linguagem com lunlaO comunicativa isto e como
instrumento de expressao e compreensao de significados ou conteudos (1991 p
17)
Ao analisar as diferentes conceitos apresentados podemos reiterar a
olfabctizacao como urn proccsso que transcende a memorizayao de c6digos e
simbolos da lingurlgem ecrit leando c em ent fI C~ln-irli 01 cri1n~rt de
r0(11i7lf rnrn+--rrrJ -fo iQ --ibull---cIIm a ri---tnll~O 1e hip6teses para
com a escrita padrao
Sabe~se aue a IinauaJ9r eta lgad3 a c~ t7i~tr C p-- g--tr- 5- bull1-
pomiddottrrfrm c r bullfr-rl ~Il~~~-i1-~r~~Cbull3 rcmiddotnTi1 (jue e euroxprGssa DOr
meio dgtsirn- c cfJ-- rr------_- 0 I- r-~ - c~rrj t--I1 r~ a
form m- -1 rmiddot-middotmiddot+l - ~-~r~~m 1--- bull1- bull 1 ----i5o da ilnqlJaqem
olfilbetizacac
ProCC5~GS B irrtcrlcs fGnffi t==_t-rlo~dv1dlnilo-se em ri1etcdos tradicionais e
conceocoes cOiistruthlista
13
Dentra da propasta tradicianal Icram aplicadas as metadas sintetico e
analitico Sabre 0 metoda sintetico Bregunci afirma que
Os primeiros metodos aplicados ao ensino da lingua escrita pertencem aurna vertentc que valonza 0 processo de sintese Nela se induem asmetoda de solelracao 0 fOnico 0 silftbico tend8ncias ainda fortementepresentes nas proposta didaticas aluais Tais metodaS privilegiam asproceS50S de decodificacAo as relacentes entre fonemas (sons au unidadessonora) e grafemas (tetras au grupos de letras) e urna progressAo deunidades menores (letrQ fonema silaba) a unidades mals complexas(palavra frase texto) Embora focalizem capacidades essenciais aoprocesso de alfabelizayao - sobreludo a conscilncia fonol6gica e aaprendizagem do sistema conventional dn escrita - tais metodas quandoulilizados parcialmente e de forma exclusiv8 apresentam IimilacOes ntioexploram as complexils relacOes entre fala e escrita suas semelhamas ediferencas alem disso pela 6nfase que atribuem a decodificayao resultammuilas vezes em proposlas que descontexlualiUlm a escrila seus usas efuncentes sociais enfatizando situacOes artificiais de treinamento de letrasfonemas au silabas (2004 p37)
Entretanto este metoda consiste fundamentalmente na correspond~ncia
entre 0 oral e 0 escrita entre 0 sam e a grafia
Sobre 0 metoda analitico Bregunci afirma que
Outra vertente de metodos valoriza 0 processo de analise e a compreensliode sentidos propondo uma progressao diferenciada de unidades maisamplas (paravra (rase texto) a unidades menores (silabas ou suadecomposiclio em grafemas e fonemas) SAo exemplos dessa abordagemas metodos de plavr8~o (palavra decomposta em silabas) desentenciayio (sentenyas decompostas em palavras) e 0 global de contos(texlos considerados como ponlas de partida ate 0 tlOilbalho em lorna deunidades menares) - tendencias que tambem pe~istem nas praticasdacentes atuais Esses metodas contemplam algumas das capacidadesessenciais ao processo de aifabetizayAo - sobretudo deg estimulo a leitura deunidades com senlido pelo reconhecimento global das mesmasEntretanto quando incorporados de forma parcial e absoluta acabamenfatizando construcOes artificiais e repetitivas de palavras frases e textosmuilas vezes apenas a service da repeti~o e da memorizayao comobjetivo de manter controle mais rigido da seqGlncia do processo e dasfoonas de interacio gradual da cfiln~ com 8 cscrita (2004 p39)
Em se tratando da conceprao construtivista na decada de 80 surgiu a
tearia de Emilia Ferreiro (1980) e sua colabaradara Ana Teberosky que deixaram a
metodo mecimico de aprendizagem da leitura e escrita para implantar uma nova
concepcao baseada na teoria construtivista de Piaget
14
Nesta nova concep~o a crian~ passou a ser entendida como urn todo au
seja 0 professor precisa valorizar seus aspectos cognitivos motores afetivDS bem
como a realidade cultural dos mesmas
Sabe-sa que as alunos encontram-se durante 0 processo de aquisirao
alfabetica em diferentes niveis de aprendizagem que podem ser subdivididos em
1) Niver premiddotSilflblco - nao se busca correspondencia com 0 sam aship6teses das crian~s sno eslabelecidas em lorna do tipo e da quantidadede grafismo A enanca tenta nesse nlver
Diferencim entre desenho e escrita
Utilizar no minima duas ou t~s tetras para poder escreverpalavra
Reproduzir as tra(fos da escrita de acorda com seu contatacom as formas araficas (imprensa ou cursiva) escolhendo aque Ihe it mais familiar para usar nas sua5 hip6teses deeserita
Pereebe que e preciso variar as caraeteres para ablerpallVras diferenles
2) Nivel Silabico - pode ser dividido entre Silabico e Silabico Alfabetico
Silflbico - a cr1Ilnca compreende que as diferentas narepresenta~o escrita estio relaeionadas com a sam daspalayras 0 que 3 leya a sentir a necessidade de usar umaforma de grafia para cada som Utiliza as simbolos graficosde forma aleat6ria usando apenas consoantes ora apenasvagals ora letras inyenladus e repelindo-as de acomo como numero de silabas das palavras
Silllbieo-Alfabetico - convivem as formas de fazercorresponder 05 sons as formas siltibica e atfabetica e acrianes pode escorher as tetras ou de forma ortogrifica oufoneties
3)Nivel Arrabetico - a erianes agora entende que
A sHaba nao pode ser considerada uma unidade e Que podeser separada em unidades menores
A identifica~o do sam nao e garantia da identifiealtao daletra 0 que pode gerar 85 famosa dificuldades ortografieas
A escrUa supOe a necessidade da analise fomHica daspalavras (ZACHARIAS 2006)
Todavia a construtivisrno nao e urn metoda de ensino mas um modo de
elaboracao e compreensao que reflete as hip6teses acerca daquilo que a crianya
15
pensa a respeito do conhecimento de acordo com a fase de desenvolvimento
biol6gica em que S8 encontra
Ahem disso tal como 0 sociointeracionismo sugere 0 meio no qual a sujeito
esta inserido tarnbam interfere na constru~o do conhecimento Vygotsky traz em
sua teo ria acerca da zona de desenvolvimento proximal 1 a necessidade de
interacao da criantya com Qutras crian9Cls mais experientes ou 0 adulto para ampliar
suas capacidades em vias de serem construidas em conquistas consolidadas
(REGO 1997) podendo renelir e reelaborar suas hip6leses por ora
desestabilizadas conforme as confronta com Qutras escritas
22 degQUE E lINGUAGEM
Nos ultimos anos 0 tema alfabetizacta e sua relayao com as competencias
lingCristicas das crian~s tern sido bastante discutidos na area de educacao A
crian98 que se inicia na alfabetiza9Ao ja it urn falante capaz de entender e se
expressar com a usa da lingua portuguesa com desembaralta e precisaa nas
circunstancias cotidianas em que precisa se camunicar mesma sem saber ler e
escrever As diferentes perspectivas sabre a canceita de linguagem serao
apresentadas a seguir tendo como base a visaa de inumeros autores
Cabe iniciar essa apresenta~o com as concepcoes de linguagem
analisadas per Cagliari que negam a participacao do aprendiz e resumem 0
processo a formas que desprezam a realidade linguistica nas quais
A linguagem npresenta-se como algo que preeisa ser corrigido Ora navida real quando as pessoas usam a linguagem nAo tem esse tipo depreocupayAo elas simplesmente pensam e falam 0 que quiserem do jeitoque aeharem mais conveniente Nenhum fnlanle aeha que fala errado anao ser ns escola ( ) Oulro exemplo 0 fOnioo oonsidera que urne eriancaaprendendo a reconhecer e analisar os sons da fala passa a usar 0 sistemaalfatgtetioo de escrita de maneira melhor Essa ideia revela uma concepyiode linouagem segundo a qual uma pessoa 1ala melhor quando monitoriza
I A distantia entre aquila que 0 individuo e capaz de fazer de forma aut6noma e aquila que realiza emcolaboracao com oulros elementos de seu grupo social
16
as sons que pronuncia 0 Que e falso ( ) Outra concepy3o de linouagernmulto facilmente deteclada atraves da pralica escolar e aquela Queconsidera que a funcAo mals importante da inguagem senao 3 (Jnica e acomunicaltlio (CAGLIARI 1996p41-42)
De acordo com Qutros autores
Sabe-se porem que 0 trabalho com a linguagem oral e urn proces5o deinleraco e ampliaylo da visao de mundo desenvolvimento da compet~nciatextual alraves da feftura e da fala bern como utiliza~o dessa compelenclacomo instrumenlo para a interacAo human a com adequacentes de usa eelaboracAo de discu~o pr6prio com plena interatao com 0 meio (SMOLKA2003 p39)
A linguagem e considerada como a faculdade que as hornens tern de seentender mediante signos vocais enquanto a lingua constitui modalidade oumodalidades de linguagem As duss nao devem ser confundldas uma vezque a primeira eo simultaneamente produto social da faculdade da linguageme de urn conjunto de convencentes necess8rills adoladss pelo corpo socialque po~sibilita 0 exercicio desta faculdade Ou seja a lingua ~ adquirida ~frula de convencentes enquanto a linguagem e faculdade natural de articular(MICOTTI 190 p23)
De acordo com FElL
A linguagem eo uma caracteristica inata no ser humano e esta presenledesde muito cedo na crianca Sua aquisi~o inicia--se no momento em que acrianya comeya a usar sons diferendados Estes sons vao progredindO namedida em que surgir a necessidade de se comunicar (1984 p19)
Portanto a linguagem diz respeito a um sistema de comunicayao constituido
por elementos que pod em ser gestos sinais sons simbolos au palavras que s~a
usadas para representar conceitos ideias significados e pensamentos Nesta
acepyao linguagem aproxima-se do conceito de lingua
Conforme cita Lyons (Lyons APUD Sapir) A linguagem e um metoda
puramente humano e nao instintivo de se comunicarem ideias emoc6es e desejos
par meio de simbolos voluntariamente produzidos (1991 p 17)
De acorda com Freitas
Durante muito tempo a importancia da linguagem nao fei revelada comosendo capaz de influir na constituicAo do conhecimento face ao paradigmainteracionista-oonstrutivista dominante nn EduCllySO j6 que para Piaget alinguagem nao constitlli urn flilar essencial na construcao da 16gics pelascriamas Foi a partir do Ocidente do pensamento de Vygotsky quecomecaram a surgir novos enfoques a respeito da lingua gem vendo que
17
esta desempenha urn papel decisivo ns construyao do conhecimento(1994 p 103)
Ao analisar as diferentes conceitos apresentados pelos 8utores sabre a
linguagem percebe-se que 0 professor no seu processo de alfabetizar deve ensinar
aos alunos 0 que e urna lingua quais as propriedades e uscs que ela real mente
tem e valoriza-Ia principalmente no inicio do processo de alfabetizalaquoiio
Por isso a alfabetizalaquoiio deve estar ligada a linguagem dominada pelas
crianryas em suas falas espontaneas A espontaneidade no usa da linguagem pela
crianca tern alga de significativ~ que deve ser levado em consideracao apoiando a
escolha dos conteudos alem de valorizar seu valor como novo conhecimento que eaprendido na escola e que predsa de planejamento adequado e estrategias
coerentes significativas e urna compreensao da fun9Ao social e funcional da lingua
23 0 QUE E LINGUA
Sabe-S8 que desde seu nascimento 0 homem esta em cantata com a
oralidade ou seja a lingua materna pois esta e uma caracteristica universal dos
seres humanos
Sabe-se que a lingua e um sistema completo de signos E a fala por sua vez
e uma manifestalaquoiio externa da lingua
Saussure em seu livro CURSO DE LlNGOiSTICA GERAL conceitua lingua
como Mum sistema de signos ou seja urn conjunto de unidades que estao
organizadas formando um todo (1916 p 23 )
o mesmo autor faz uma distin9lo importante entre a lingua e a fala a
lingua e um sistema abstrato um tato social geral virtual a fala ao contn3rio e a
realizatao concreta da lingua pelo sujeito tal ante sendo circunstancial e variavel
(1916 p 24)
18
Segundo Cabral a lingua e urn sistema de valores que se opoem uns aos
outres (1973 p 4)
Considerar 0 aluno como falante nativa da Hngua materna e saber que ele
pode passar suas habilidades da lala para 0 texto escrito desde 0 inicio do processo
de alfabetizayao Nesse contexto a crian~ nao deve S8 preocupar em escrever
corretamente e ainda pode par meio do reconhecimento e memoriza~ao de algumas
palavras constituir urn repert6ria com 0 qual 58 sentira capaz de escrever
comunicar-se e aos poucos compreender 0 sistema alfabetico
Ao S8 falar do trabalho com a oralidade e pertinente ensinar ao aluno a
distin980 entre Fanatica e Fonologia pais urna descreve as sons da fala
compromete-se com 0 significante e a Dutra S8 preocupa com 0 valor coloquial das
letras nas palavras e 0 significado que representam quando lidas A respeito disso
Cagliari afirma que a Fanatica se preocupa em descrever as sons da fata e a
Fonologia em interpretar a valor lingOistico que esses sons tern no sistema de uma
lingua (1995 p 87)
Na lingu8gem humana a escrita e essencialmente representada por signos
lingOisticos Os signos sao a uniao do Significado e do significante a uniao de uma
ideia com os sons da tala representados par meio de c6digos escritos Os sons da
fala sao definidos como fonemas estes sao representados par tetras e diferenciam
as palavras e seu Significado quando lidos Para tanto 0 dominio da lingua enecessaria para que a fala seja inteligivel e produza todos os seus efeitos
24 FONOLOGIA
Sabe-se que a lonetica e lonologia sao areas pertinentes a lingOistica
19
Enquanto a fonetica estuda a natureza fisica da produltaoe da percepcao
dos sons da tala (cham ados de fones) sem preocupa~o com seu significado a
fonologia descreve como funcionam as sons de uma dada lingua Par exemple If 1 e
Ivl no portugues sao unidades distintivas de sam (ie fonemas) Chamamos de
pares minimos palavras que tern significados distintos mas diferem em urn unico
som como faea e vaea
Pode-se dizer ainda que a fanalogia
Faz uma interpretscio dos resultados apresentados pels fone-Hea emfun9ao dos sistemas de sons das linguas e dos modelos te6ricos queexistem pam descrev~middotro (CAGUARI 1995 p 7)
Todas as linguas do mundo desenvolvem urn sistema fonologico proprio
pois
A fala realiza-se atraves de urns cadeia de sons produzindo urn continuosonoro de qualidades variltveis ao longo do tempo Urn ambiente fon61ico oucontexto e constitufdo por tudo 0 que precede ou segue urn deterrninadoseornentoda fala (CAGLIARI 1995 p 15)
Dizemos que um indivlduo alfabetizado 9 aquele que conhece 0 sistema
alfabetico e que reconhece a rela~o somletra Na maioria das vezes n~o aprendem
como esta relacaose estabelece 0 dialeto local tambem pode ser urn problema do
ponto de vista fonol6gico uma vez que 0 atuno escreve conforme fala
Sabemos que sao 12 vogais Sao 7 as vogais orais lal lei I~ Iii 16 101e
lui e 5 nasais lan len lin lonl e lun (7 orais e 5 nasais) Vogais sao as sons da
fala Vogais nao sao letras Vogais sao fonemas isto 9 unidades sonoras distintivas
da palavra Vogais tem a ver com a leitura As letras que representam as vogais ou
sons da fala tem uma estreita rela~o com a escrita
Para a produ~o efetiva dos sons da fala algumas estruturas sao
necessarias 0 ar vern dos pulmoes passa pela laringe e produz sam nas pregas
20
vocais Esse sam e entao modificado no trato vocal ou na caixa de ressonancia 0
trato vocal e que de a caracteristica especifica de cada som
Por examplo sa 0 ar sai mais palo nariz do que pal a boca temas os sons nasais
como na pronuncia das letras m e n Se 0 som e produzido durante 0 fechamento
dos labios temos os sons das letras p e b No caso dos fonemas Itl e Idl sao
consoantes linguodentais Uma surda (It) A outra sonora (Id)
Quando esse mecanisme da fala asta alterado temas urn fen6meno que econhecido atualmente como dislalia au disturbio articulat6rio No case das crianyas
o problema pode sar decorrencia de urn atraso no desenvolvimento e de alteracOes
na habilidade motora au no comando do sistema nervoso central No case dos
adultos podemos pensar em trocas articulat6rias dos fonemas - como Falar Craudia
em lugar de Claudia ou de sl1abas A pessoa faz essa altera~o muitas vezes em
decorrncia do seu meio cultural
Sobre isso Adams Foorman Lundberg e Beeler afirmam que
Parte da dificuldade de se dcscnvolver consci~ncia fon~mica e que de umapalavra a outra e de um falante a outro a som de um delcnninado fanepode variar consideravelmcntc Esses tipos de variacentes na fonna fuladaque nAo indicam uma diferema de significado sAo chamooas de alaronesde um fonem8 Por exemplo a pronuncia de sal na maior parte du regiOesdo Brasil rima com pau ja que ambos s~o produzidos com (u] finalenquanto que em alguns Jugares sal 56 rimar com sinal pOise produzidocom (I] Da mesma forma as pronuncas das vDgltlis variam muito entreregiOesdialetos e individuos (2006 p22)
A gramatica ensina que antes de P e B nao se escreve N e sim M mas nao
explica nada Entretanto se reparamnos bem Ibl Ipl e Iml sao fonemas bilabiais 0
fonema In e linguodental Por isso devemos escrever M e n~o N E pois uma regra
fonol6gica Portanto uma boa explicayao do fenOmeno fonatica promove a
conscietncia fono16gica da crianca
Sem um trabalho ccnsistente da escola as trocas de letras simetricas por
exemplo tendem a persistir por toda vida escalar Em alguns casas claro com
21
menes freqCH~ncia Qutros uma sind rome que acompanhara a crian9a a jovem e 0
adulto par toda sua vida
E necessaria 0 trabalho de reeducarao linguistica isto a formar a
consciemcia fonol6gica dos sons da fala Ensinar bern as vogais e as consoantes da
lingua materna E esta consciencia fonologica ou Iinguistica que fara com que a
crian ao escrever palavras com letras simetricas (p b p q) pense e repense
sobre 0 processo da escrita alfabetica
Uma das conseqOencias da falta de consciencia fonol6gica at na escrita
formal os alunos saltarem grafemas par exemplo caisa ela escreve coia ou
ainda gI6bulogobulo
Todavia e papel tanto da familia quanta dos educadores verificar esta
dificuldade na fala da crianca pois sem ajuda da familia as professores naa podem
obrigar aquela crianca a procurar urn apoio Ao ser detectada qualquer dificuldade
da crianta para adquirir essa consciemcia fonol6gica - mais comum perto dos 6 anos
- 0 professor devera encaminha-Ia ao fonoaudi61ogo principal mente S8 a crianta for
para a primeira serie pois S8 n~o acontecer desta forma ela podera ter maiores
problemas no processo de aquisitilo da leitura e escrita
22
A CRIAN~A DE 6 AN OS E A CONQUISTA DA LlNGUAGEM ESCRITA
Sabe-s8 que a concepcyao e a com preen sao do que e infancia crianca e
desenvolvimento tern passado par inumeras transformacentes nos ultimos tempos
Aos 6 anos a crianca jil e capaz de S8 expressar com desenvoltura Seu
vocabulario torna-S8 cada vez mais rico a medida que ela entra em contata com a
leitura e com pessoas mais velhas Em S8 tratando do desenvolvimento motor Bee
afirma que Quase todas as habilidades basicas estao completas par volta dos 6 au
7 anos de idade Assirn urna crianca de 6 au 7 anos pode correr e provavelmente
driblar urna bola de basquete mas nao tazer as duas coisas ao mesma tempo(
1996 p 121)
Segundo Derville ~cada fase de desenvolvimento e acompanhada de certas
necessidades especificasmiddot (1976 p163)
Angotti em seu livro 0 TRABALHO DOCENTE NA PRE-ESCOLA cita que
a crianca deveria ser entendida como Urn ser repleto de potencialidades a
semente do futuro que traz dentro de si tudo aquilo que podera vir a ser 0 germe de
toda atividade que esta par ser realizada (1994 p 9)
A mesma autora complementa a inf~ncia deve ser reconhecida como fase
essencial da vida do homem e da humanidade (id1994 p 9)
31 0 DESENVOLVIMENTO DA CRIAN~A DE 6 AN OS NAS PERSPECTIVAS
DE PIAGET WALLON E VYGOTSKY
Em seus estudos Piaget propos que 0 desenvolvimento ocorre
descontinuamente em uma seqOencia de quatro estagios
Sensoria-motor 0-2 anos
Pre-operat6rio 2 aos 6 anos
23
Operatorio concreto 7 aos 11 anas
Operat6rio formal 12 anos em diante
No entanto a crian9B passa de urn estagia para Qutro adquirindo
qualitativamente novas modos de entender 0 seu mundo
Segundo Piaget a crianca de 6 anos esta no estagio pre-)peracional
Nesta rase a crianca vai construindo a capacidade de efetuar operayOesl6gico-matemslicas (seriacio dassificayao) Ela aprende por exempto acofOC3r objetos do menor panl 0 maior a separa-Jos por tamanho cor
forma etc (CRAIDYe KAERCHER 2001 p31)
Segundo Santana
A crian9i pre-operacional demonstra como aquisi~o primordial acapacidade de representar Essa represenlaryAo e exercida atraves daimitacao do desenho do jogo simb6lico da imagem mental e da linguagem
ralada (1998 p 34)
Ainda neste estagio a crian9B nao consegue entender 0 estado inicial e 0
est ado final de algumas transformac6es Exemplo ao jogar uma bola nao can segue
reproduzir esquematicamente as passos sucessivos ou eaminho percorrido par ela
Mas dentro deste periodo a eriancatern capacidade de raciocinio vollado ao ponto
de inieio par exemplo duas filas de botoos (com quantidades iguais) sendo uma
com as botOes mais proximos e a outra com botOes rnais espalhados De acordo
com Pulaski Piaget afirma que
A crionya pre-operacional diz que a fileira dupla ou e5palhada contem maiornumero de botOe5 Se em vez de serem afa5tados os botOes de urna dasfileiras originais forern aproxirnados ficando bern juntos a crianca afinna
que a fileira mais curta conlem um nlJrnero menor (1986 p 47)
Algumas caraeteristicas sao pertinentes a esta fase
bull A erian9a e egocentrica centrada em si mesma e nao consegue se
eolocar abstratamente no lugar do outro Aeredita ser 0 centro do
mundo e de que todas as pessoas pensam como ela
24
Pulaski afirma ainda que
Oulra caracteristica do pensamenla egocentrico e conhecida comoanimismo A crianya acredita Que 0 mundo dOl naturez3 e vivo consciente e
dotado de objetivos da mesma forma que ela (1986 p 55)
bull Nesta fase a crianya da vida a seres inanimados
Nao aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicaryao (8 fase dos par
ques)
bull Ja pade agir par sirnulayao como se
bull Possui percepcao global sem discriminar detalhes
bull Deixa-se levar pela aparencia sem relacionar fatos
Em S8 tratando de linguagem e comum cuvir a crianya pre-operacional
falando consigo mesma Segundo Pulaski existem tres categorias que abrangem 0
discurso egocentrico
1 Repetilaquo4lo na qual a crianca eeoa palavras e frases peto simples prazerde falar de dominar novos sons como middotentulho~ au C8C8lu
2 Mon6logo no qual a criancn fnlo consigo mesrna como se pensasse emVOl alta ou tecesse comentanos continuos sabre suas ayOes -quero fazeraquere desenho aIL quero desenhar stguma coisa eu quem You precisarde urn pedaCO grande de papel para fazer isso agora quem fazer oulracoisati
3 Monofooo coretivo no quat a crianca fata ao lado das oulras em vez defalar corn elas da rnesma forma que brincam lado a lado no jogo paraleloporern nAo umas com as outras A presenca de Dutra criancn parece servircomo um estimulo a conversayao embora nenhuma das duas ouya au
responda a Dulr bull (1986 p 106)
Vygotsky ao contrario de Piaget naG classifica a crianca par idade ou
periodo Segundo Freitas Vygotsky considera 0 desenvolvimento cognitiv~ como
uma aquisiltBo cultural explicando a transformacao dos processos psicol6gicos em
complexos por meio de mudancas quantitatlvas e qualilativas na evolugiio hisl6rica
dos fenomenos (1994 p 88)
25
Em outras palavras 0 ser humano se maida em contato com 0 meio no qual
esta inserido Desta forma nao S8 pode classificar os estagios de desenvolvimento
pois segundo a teoria de Vygotsky este sera dara pela interferencia do meio Sobre
isso Foulin e Moichan afirmam que
A abordagem vygotskyana irwerte a ordem dOlS relacdes entre 0desenvolvimento aprendizagem e a educatao lais como as compreendidapor Piaget Na concepyao piagetiana as capacidades de aprendizagemdependem do niyel de desenvolvimenlo do individuo au seja e 0desenvolvimento COQnitivo que GOodciana 85 c1pacidtldes deaprendizlIoem Jt Vygotsky sustenta a causatidade inllersa a caraderfsticapredominante de nossa hip6tese e a noyAo de que os processos dedesenvolvimento n~o coincidem com aqueles dOl aprendizagem mas 0seguem ( 2000 p 39)
Segundo Vygotsky 0 desenvolvimento se da por maio da rela980 com a
outro e com 0 meio Todavia 0 desenvolvimento e impulsionado pela linguagem
Enquanto Piaget defende que a estrutura980 do organismo precede 0
desenvolvimento para Vygotsky e 0 proprio processo de aprender que gara e
promove 0 desenvolvimento das estrutras menta is superiores
De acordo com Castorina Ferreiro Lemer e Oliveira
Para Vygotsky a aprendizagem esla relacionada ao desenvolvimento desdeo inicio dOl vida humana sendo urn ClSpecto necessario e universal doprocesso de desenvolvimento das funcentes psicof6gicas culturalmenleorganizadas e especificamente humanas 0 percurso de desenvolvimentodo ser humano e em parte definido pelOS processos de maturtuJo doorganismo individuais pertencentes a esptkie humann mas e aaprendjl~gem Que possibjJjala 0 despertar de processes inlernos dedesenvolvimento que se nao (osse 0 conlato do individuo como urndeterminado ambiente cultural nao ocorreriam (2003 p 56)
Em outras palavras 0 ser humane nasce dotado de certas caracteristicas
que sao proprias da especie humana mas as chamadas funcoes psicol6gicas
superiores aquelas que envolvem consciimcia intencao planejamneto acentes
voluntarias e deliberadas dependem do processo de aprendizagem (CASTORINA
FERREIRO LERNER E OLIVEIRA 2003 p 56)
26
Para explicar as estruturas mentais superiores Vygostsky junta mente com
seu colaborador Leontiev utiliza-s9 da seguinte experiencia que visava fornecer
elementos para a compreensao do papel dos signos mediadores na aten~o
voluntaria e na memoria Era urn jogo no qual as integrantes nao podiam falar
algumas palavras proibidas ao serem questionados no reterido experimenta sabre
algumas cores
n8 prlmeira rase do experimento 0 pesquisador formulava as perguntasoralmente e a crian~ simptesmente as respondia como no jogo originalSua resposta era considerada errada se falasse 0 nome das coresproibidas Numa ~unda fase a mesma brincadeira de perguntas erespostas era feila mas a crlsnya recebie cartOes cotoridos que podiautilizar se quisesse como auxiliares no jogo Algumas crianlfas passaramentAo a utilizar os COlrt6escomo suportes externos para a sua atencAoememOria separavam 05 cartOes com as cores proibidas eantes deresponder its perguntas olhavam para os cartOes como se estivessemconsultando uma fonte de informacyAo(OLIVEIRA 1995 p 32)
De acordo com Oliveira a teoria de Vygotsky cita que
o processo de desenvolvimento do ser humano marcado par sua interayAoem determinado grupo cultural se da de fora para dentroft 1510eprimeiramenle 0 individuo realiza ayOes externas que sao interpretadaspelas pessoas a seu redor de acordo com as significados culturalmenleeslabelecidos A partir dessa interpretayao e que sera passivel paflt 0individuo atribuir signlficados a suas pr6prias acOese desenvolverprocessos psicol6gicos interno5 que podem ser interpretados par ele p6prioa partir dos mecanimsos estabetecidos par melD dos c6digoscompartithados pelos membros desse grupo (1995 p 39)
Em rela9~o a linguagem Vygotsky afima que
A crianGB primeiramenle utiliza a fala 5Ocializada corn a funcAo decomunicar de manter um contato social Com a desenvolvimento e que elapassa a ser capaz de utilizar a linguagem como inslrumenlo depensamento com a funyao de adaptacyAopessoal Isto e a intemaliza9Aodo discurso e urn processo gradual que se complefara em fases maisavanlfadas da aquisicyAoda tjnguagem~(OLIVEIRA 1995 p 52)
Vygotsky apresenta uma forma para compreender as rela~es entre
desenvolvimento e aprendizagem Segundo ele ha uma zona de desenvolvimento
proximal que se refere a disttmcia entre 0 nivel de desenvolvimento real -
determinado atraves da solu~o de problemas pela crianlta sem ajuda de alguem
mais experiente - e 0 nivel potencial de desenvolvimento - elrmi atraves da
27
solU980 de problemas sob a orienta~o de adultos au em colabora920 com crian9Bs
mais experientes
VYootskydenomina a capacidade de realiztlr tarefas de forma independentede nivel de desenvolvirnenlo real Para ele 0 nlvel de desenvolvimento realda crianfYCIWllactertza0 desenvotvimento de forma retrospectiva ou sejarefere-se as etapas ja alcancadas (OLIVEIRA 1995 p 59)
Sobre 0 nivel de desenvolvimenlo polencial Vygolsky afirma que
E a capacklade de desempenhar tarefes com a ajuda de adulto5 ou decompanheiros mais capazes Hit taretas que uma crianyen8 nolloe CilpaZ derealizer sozinha mas que se toma capaz de realizar se alguern Ihe derinstrucentes filer ums demonslra~o fornecer piSISSou der assisl~nciadurante 0 processo (OLIVEIRA 1995 p 59)
E por zona de desenvolvimento proximal entende-se que
A zona de desenvolvimenlo proximal retere--seassim ao caminho que 0individuo vai percorrer para desenvover funcOesque estao em processo deamadurecimento e que se tomarao funcentes consolidadas deamadurecimento e que se tornarao funcentes consolidadas estabelecidas noseu nivel de desenvolvimento real (OLIVEIRA 1995 p 59)
Acerca da zona de desenvolvimento proximal Foulin e Mouchan afirmam
que ~a tese de Vygotsky significa antes que as capacidades de aprender de urna
crianca nao devem ser confundidas com a nivel alcancado em dado momenta ~
(2000 p 39)
Em sua teoria Vygotsky caloca a sua visao sabre 0 papel da escola
Segundo Ferreira middotpara Vygolsky a escola e 0 lugar da producao social de signos e
e par maio da linguagem que se delineia a possibilidade da constru920 de ambientes
educacionais com espaco para crian9Bs descobertas e apropria90es da ciencia
produzida na hisl6ria humana (1994 p 94)
Segundo Frawley em seu livre VYGOTSKY E A CIENCIA COGNITIVA
A crlzmya nasGeem urn mundo pre-estruturado A innu~nGiado grupo sabrea criama comeca muito antes do nascimento tanto nas circunsUlnciasimplfcitas hist6ricas e socioculturais herdadas pelos individuos como n05
28
preparos explicitos fisicos e sociais mais 6bvios que as grupos fazemantecipnndo 0 individuo (2000 p g1)
Em relaiio a aquisiiio da escrita Freitas afirma que
De acordo com Vygotsky portanto naD se pode pensar a elabora91ocognitiva da esenta independentemente de sua fun~o de eufuncionamento de sua constituiyAo e de sua consUtutividade na inlera~osocial 0 desenvolvimento da linguagem escrita nn crianca da-se pelodesloCllmenlo do desenho de COISS pam 0 desempenho e pelalrasportanto e todo urn processo simb6lico Urn dos segredos do sucesso doensino da linguagem escrita na escola esla pois em realizaradequadamenle essa transiClio que uma vez atingida leva a crian4fCJ aodominic dn escrita (1994 p 110)
Desta forma 0 professor alfabetizador nao pode encarar esse processo de
aquisicao da escrita como uma simples habilidade motora mas sim como uma
atividade mais complexa Segundo Freitas
Vygotsky critica 0 treino artificial a alividade nHural de desenvolvimento dacrianC(a A aprendizagem d escrita deve se fundamentar nas suasnecessidades naturais e em sua propria aUvidade A escrita deve ser
relev3nte para a vida e ter significado para as crian~s (1994 p 110)
Em relaiio ao desenvolvimento infantil para Henri Wallon
A crianya com 6 anos de idade eslA na fase que ele denomina depersonalismo (que compreende mais precisamenle dos 3 aos 6 3nos) Aformayao da personalidde e a caracterfstica central desse perfooo e apartir das interaclies socia is e que a crianca vai adquirindo consci~ncia desi (1988 p17)
Segundo CRAIDY e KAERCHER nesta fase ocorre a construiio da
consciencia de si atraves das interacentes socia is dirigindo 0 interesse da crian~
para as pessoas predominando assim as relacoesafetivas (p28)
Ainda segundo Wallon a crian~ de 6 anos esta entrando no estagio
categorial que e Hquando a crianca dirige seu interesse para 0 conhecimento e a
conquista do mundo exterior em funtllo do progresso intelectual que conseguiu
conquistar ate entao ( p28)
De acordo com esse autor dos 3 aos 6 anos
29
a construyAo do Eu e um processo condenado ao inacabamentopersistira sempre denlro de cada urn 0 que Wallon chama de fant85ma doQutro de sub-eu Controlado domesticado normalmente 0 ~outro podeirromper nas patologias oferecendo 0 quadro das personalidades divididasMesmo denlro da nOnTIsidade eslados passionsis momenAneas canslIYOintoxicac6es podem borrar as fronteiras precarias que separam 0 mundoinlerna do mundo extemo E este drama que ocupa dominantemente 0quarto 0 quinto e 0 sexto ana numa sucessAo de manifestacentes que vaodede a rebeldi e 0 negativismo (CRAIDY e KAERCHER 2001 p35)
A partir dos 6 anos as processos inteleduais dirigem a ateny90 da crian9a
para as coisas para a conhecimento e a conquista do mundo exterior E nesse bojo
que a construgao da escrita pode se efetivar de forma mais significativa uma vez
que a crianca estara mais voltada para realizar a aquisi9lt3o das habilidades de leitura
e de escrita fundamentais para a amplia~o de sua capacidade de se comunicar
sistematizar e produzir novas conhecimentos
30
4 FORMACAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR
Segundo 0 Plano Nacional de Educaltao todos os professores da pre-
escola e dirigentes de creche devem ter habilitaltoes especificas de nivel medio Nos
termos da LDB2 eo Artigo 62 que exige essa formaltao minima para 0 exercicio do
magisterio na educagao infantil e nas qualro primeiras series do ensino fundamental
(2005 p19)
Muito se tern discutido sabre a denominada forma~o continuada Sa a
entendermos como a necessaria atualiza~o dos docentes frente aos avancos do
conhecimento no campo da tecnologia educacional dos metodos didaticos e em
Qutras areas percebe-se que a oportuniZ8yao da formacao continuada e uti I e
necessaria Contudo parece que no Brasil dos ultimos anos a forma~o continuada
foi tida como a solu~o para a rna formaltao inicial Resolver as problemas estruturais
da formayao inicial garantira resultados muito mais efetivos para transforma~o da
educa930 basica no Brasil do que a formacao continuada para apenas -tapar
buracos Sabre issa Rodrigues e Esteves afirmam que a forma~80 continuada de
professores manifesta atraso em rela980 ao imenso desenvolvimento das forma95es
em outros meio de trabalhomiddot (1993p59)
Para os prefessores acessar conteudos num mundo ende a geracao e
circula980 do conhecimento sao intensas implica um continuo cantato com conceitos
e a constante possibilidade de reflexBo sobre a pratica para que possam construir e
utilizar dinamicas que favoretam 0 aprendizado al8m de saber identificar
dificuldades e promover insery6es que ajudem os alunos a superar desafios Dai a
importancia de uma boa forma~o nao s6 inicial como tam bam continuada que
pode disponibilizar assas oportunidades aos professores
1 LDB Lei de Dirctrtzes e Buses da Educacno
31
De acordo com Garcia
A professor~ no exercicio da sua pratica docente e portadora de ume teoriaadquirida em seu curso de formacao initial leoria atualizada a cadi) dia emsua relayao com as cnancas na sala de aula e com SUBS colegasprofessoras nas reuni6es pedag6gicas e nas experiencias que vice denlro efora da escol n~s leilurZls que faz pergunlas nas leituras que faz nosCUr50S que participa nas reflexOes que produz (1996p21)
A educayao continuada tern S8 constituido uma busca permanente dos
professores uma vez que preciso manter-S8 atualizado Desta forma urn professor
que asta consciente do meio em que esta inserido e que esta mud a a todo instante
devera estar aperfeilYQando-se constantemente em urn processo de aprendizagem
continua afim de responder as demand as e aos desafios do tempo presente Sabre
iSso Ferreira afirma que
A middotforma~o continuad bullbull 6 uma realidade no panorama educacionalbrasileiro e mundial nao s6 como uma exig~ncia que se fez devido aosnvaOfos da cii~ncia e da tecnologia que se processaram nas ullimasdecadas mas como uma nova categoria que passou a existir nomiddotmercado~da fOnTIaylio continua e que por 1550 necesslta ser repensadllcolidianamenle no sentido de melhor alender c legitima e digna formacaohumana (2003p19)
A mesma autera ainda complementa que
A forma~o continuada hoje precisa ser entendida como um mecanismo depermanente ~pacita~o reflexiva de lodos os seres humanos a multiplasexjo~nciasldesafios que a ci~nciil a tecnologia e 0 mundo do (nao) trabalhocolocam ( FERREIRA 2003p20)
Segundo Ferreira
Quando falamos em educa~o continuada ou permanente 0 que estamo5querendo ressaltar e a ideia de urn processo continuo que se desenvot-edurante a -ida e que supera dicotomias uninda a saber e n~o saber comoindicadores da necessidade de aperfeicoamento constanle(2003p204)
A mesma autera ainda argumenta
Na buSltAI da qualidade acadlmica as forltas se entrelatarn de maneira talque 0 professor como gestor de seu processo de aperfeicoamenlo e osdirigentes institucionais caminhDrn juntos no eslabetecimenlo das condir6esde instauragao dessa pratica inovadora e ao mesmo tempo absolutamenteindispensavel nos tempos atuais(FERREIRA2003p20S)
Param ferma~e cantinuada nem sempre a bern entendida pelos
professeres e gestores conforme afirma Kramer
32
Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)
Segundo Kramer
A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)
De acordo com LiMneo
As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)
Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que
NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)
Em se tratando da forma~o de professores que atuam como
alfabetizadores percebe-se que
Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)
A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um
papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)
Ainda segundo 0 mesmo autor
Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)
33
Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo
de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando
Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que
atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito
generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os
profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern
poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula
pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem
professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera
exigido no cotidiano de uma sal a de aula
As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para
que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva
34
5 PESQUISA DE CAMPO
51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA
A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas
Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria
Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)
questoes abertas dentre as quais S8 investigou
bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo
Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II
bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a
concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia
posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0
bull Sabre os cursos de capacita~o para professores
bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e
expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao
bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar
em relacao a alfabetizacao
De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de
Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino
Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que
todas possuem 0 Jardim III
Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta
pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e
aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)
1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57
35
No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as
docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a
concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0
encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados
assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios
para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de
ensina
Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no
Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores
uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem
o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a
escolha pel a utilizacao dos mesmas
E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a
Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga
entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder
Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II
destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos
52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO
o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome
idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora
entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de
ensino-aprendizagem da leitura e escrita
5 A~ndice pagina 58
36
o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas
naD 0 devolveu
Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o
numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo
GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA
I Ouantidade de Alunos por Turma
504540
_ 35
~ 30 25sect 20bull 15
105
I---------
- f--- --- F=
I------ f-----n-I I------ --
10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade
Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par
turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma
quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos
No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8
encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de
alunos par turma
Em relacao a idade das professoras percebe-se que
37
GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS
Jdade par Professoras
4540
_ 35
~ 30
~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0
20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos
Idade
A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa
elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846
Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta
forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao
profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias
mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos
No que diz respeito a formayao docente
GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS
SuperiorCompleto
Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)
Formltv~o
Formaltao par Professoras
38
Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem
p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769
ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de
pedagogia
E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem
sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de
aula
Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria
tern pouco tempo de trabalho nessa area
GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO
Exp na Alfabetiza~iio par Professoras
45
40 ~~====~-------------------------------------_ 35
~ 30
~ 25 202 15c 10
5
1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal
Tempo
Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e
apenas 769 tern mais de 16 anos na area
Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma
professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta
pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e
linguagem como urn processo de interacaosocial
39
~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)
Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto
indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern
uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas
expectativas
Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas
MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)
~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a
alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos
~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)
Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar
teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a
seguir
GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA
40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras
i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I
Autores
De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar
teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro
seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz
Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4
A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa
capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a
formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o
Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa
forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais
muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo
que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao
Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que
a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo
GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS
41
Recursos Utilizados por Professoras
~
~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0
~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados
Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido
de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica
educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia
Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso
De acordo com as professoras
05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)
Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)
Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl
Em relacao ao livro didatico
GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO
42
Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei
NOo Nao Retpondu
Utilizl 0 Livro Diditico
Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico
Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de
aula E 1538 optaram por nao responder
Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio
norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser
usado por ele
Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre
didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento
Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)
Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)
~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )
~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)
middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)
43
Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora
encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as
professoras entrevistadas as principais dificuldades sao
bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do
grande numero de alunos em sala
bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada
bull Distraltao dos alunos
bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores
bull Problemas de aprendizagem
bull Falla de apoio pedag6gico
Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas
professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos
especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao
um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que
indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e
quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a
segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a
Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo
53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS
o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas
utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao
G A~ndice pagina 89
44
Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala
de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa
investigativa
Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e
respectivamente professora 1 professora 2 professora 3
ESCOLA 1
Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em
pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma
foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da
epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III
No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8
centra na figura do professor
Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta
Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante
rispida alterando a voz com frequencia
Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a
incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa
sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda
atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora
volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando
convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a
desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo
7 A~ndice pagina 90
45
Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se
satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou
absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do
assunto e conhecer alguns te6ri005
ESCOLA 2
Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do
conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras
estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao
demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8
encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no
qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na
verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade
de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste
indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do
desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma
expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores
Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema
sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma
medida para soluciomi-Io
Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos
naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os
requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae
~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9
46
como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras
alfabetizadoras
ESCOLA 3
Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em
pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de
maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F
Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que
a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au
revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam
interesse no aprendizado de seus filhos
Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar
insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a
mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais
10 auendice ooQina 92
47
6 CONSIDERACOES FINAlS
A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi
passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao
processo de alfabetizaciio
Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas
Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas
outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia
entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de
desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de
alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes
a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no
capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar
Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos
de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao
no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as
demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos
funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto
segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco
acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas
metodologicas
Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as
professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas
atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de
maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como
48
sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam
o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita
Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de
alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de
hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais
adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem
esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias
acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz
poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para
compreender a fun~o social da escrita
E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo
aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia
fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as
elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente
explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No
en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna
ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as
alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem
Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de
comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da
escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD
acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei
indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez
que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0
processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo
49
sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem
suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo
Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao
como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a
seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn
planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo
Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das
professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos
par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es
perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par
turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao
conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que
consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios
seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a
ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar
referido
Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as
alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser
respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um
atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se
refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo
docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente
A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa
de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar
50
Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras
desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus
limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas
estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual
os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou
jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as
oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua
Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico
pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se
deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los
Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da
escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da
questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura
e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo
fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao
adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades
Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e
escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente
apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa
realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores
alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e
aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao
A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram
alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo
51
A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as
escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que
fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a
pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e
oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso
Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna
importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma
delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de
Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o
pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras
alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo
au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque
e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam
as exigencias como uma melhor formatao
Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa
rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei
apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80
para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos
que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o
Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como
a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de
trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos
professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o
continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao
52
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55
APENDICES
56
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I
As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren
Data 04 de abril de 2006
Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki
Funyao Pedagoga
o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO
01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo
02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio
03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos
04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de
alfabetizaltao que esta presente nela
05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento
dessa concepcao
06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que
possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica
do municipio
07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental
08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com
qual formayao 0 que se espera deste profissional
09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual
10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de
Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao
57
o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso
01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8
constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos
58
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II
As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _
NivEL JARDIM III - TURNO MANHA
1 Nome da escola _
2 Numero de alunos na turma _
3 Nome da Prolessora (opcional) _
5 Qual a sua 10rmac1io
) Magisterio
) Normal Superior
) Superior Completo Qual curso _
) Superior Incompleto Qual curso _
) P6s-gradua980
) Qutros
4ldade _
6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao
7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8
fundamentar teoricamente
59
8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros
cadernos )
9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)
10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades
que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem
60
INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)
As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn
pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _
NivEL JARDIM It - TURNO MANKA
1 Nome da e~cc _
2 N(meru de alunos na turmOil _
3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _
5 Qunl a sua (Ofms9Do
) Maglsteno
) Norm)1 Sup-snor
) SuperiorComp~eto Quacurso _
) Superior Incompleto Qua CUISO _
) Pus-gr~duayen1o
) Ovtros
6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio
------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar
teonC--i)montc
I
61
8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5
2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)
i_
IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo
voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn
62
INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)
As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3
oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _
tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA
i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _
2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _
3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)
5 Qual a sua formailo
) MYtSlcn~
) Normal Supennr
) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _
SuperiorIncomp~elo Qualcurso _
) P6s-graouatao
)Outro5
6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo
i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams
ooncnmanta
63
[- r
~-
-+--------i----~---~------ --~-----~I - I
-
64
lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()
As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn
pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _
NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA
Nome bescctl ~_
2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _
3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _
5 Qual a SlJ] fC(rJtOO
)Magtll~co
j 1 Nonroill SipCnUr
( I Supenor Complelo Oulcurso _
) Svperior Inccmplelo Qwl curo _
4ldade __
jOuUOS
T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(
lcor(~mcnla
65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
wdemos
--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
looncamente
[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl
f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (
I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~
rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)
llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr
bull
ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-
Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
It r J fi-j JIl
- L bull l1
I r II bull
r II l1
u
r ~n 1111
I
lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J
I ibm middotr I
I (j
11 1 1
75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
I iOulrJi
1- _1
lt L
___ _ F~bullbull
~J~
t )-= I (L
-f
76
_-L_
t r )--__
~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l
( J ~ ~-~ __ ~ _
bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound
---~~-~-
-o~
L-f --- - bull-
77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
-i r
I-r
-
78
T )-
middoti - r I
- --
79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
_ I
83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
l t1 11
t--1Mag~lorio
) Nam~l SupellOI
lt) Supeflof Ccmplo
I 1r-(c(1lJ
lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _
iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
Lucimara do Rocio Boaron
DIFICULDADES DO DOCENTE NA ALFABETIZAtAO DA CRIANtA
DE 6 ANOS- UM LEVANTAMENTO EXPLORAT6RI0 DAS PRATICAS
E TEORIAS DO MUNICIPIO DE CAMPO LARGO
Trabalho de Conclusllo de Curso apresentado aoCurse de Pedagogia da faculdade de CinciasHumanas Letras e Artes da Universldade Tuiutido Parana como requisito parcial para a obten9HOdo grau de PedagogaOrientadora Prof Daniele Marques Vieira
CURITIBA
2006
~~ Universidade Tuiuti do ParanaFACULDADE DE CIENCIAS HUMANAS lETRAS E ARTES
Curso de Pedagogia
TERMD DE APRDVACAO
NOME DO AlUNO lUCIMARA DO ROCIO BOARON
TiTULO Dificudades do Docente na Afabetizarao da Crianra de 6
anos
TRABAlHO DE CONClUSAO DE CURSO APROVADO COMO REQUISITO PARCIAL
PARA A OBTENCAO DO GRAU DE LlCENCIADO EM PEDAGOG lA DO CURSO DE
PEDAGOG lA DA FACUlDADE DE ClENCIAS HUMANAS lETRAS E ARTES DA
UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
MEMBROS ~~co I~S~O A~ALlADORA-9---
PROF(a) DA IELE MARQUES VIEIRA
ORIENTA~~~--rf1
~rl~ ~-- ~-~-
PROF(a ARIA IOlfNDA FONTANA
MEMBR ~A CAl)~[ (u~L--
PROF(a) MARCIA SI~ A DI PALMA
MEMBRO DA BANCA
DATA 1 III 2006
CURITIBA - PARANA
2006
DEDICATORIA
Dedico este trabalho aos meus pais Benjamin e Eliza que priorizaram a minha
formaltao desde 0 principio e a todos aqueles que direta au indiretamente meu
auxiliaram na execucao deste
AGRADECIMENTOS
A DEUS que me deu coragem para seguir em frente mesmo diante dos obstaculos
Aos meus pais irmaos que sempre me deram muito apoio e incentivo Arne voc~s
AD meu namorado Joao Paulo pela compreensao dos momentos que passei
fazendo trabalho nos finais de semana e principal mente pela sua ajuda na
realiza~o deste
A todas as minhas amigas do curso de Pedagogia de modo especial a Elisimgela
com quem partilhei muitas vit6rias e dificuldades
A minha orientadora Daniele Marques Vieira que partilhou de seu tempo e de seus
conhecimentos para me auxiliar
E a lodos os professores do curso de pedagogia que muito contribulram para a
minha formacao no decorrer destes 4 anos
Que a criana corra se divirta caia cem vezes por dia tanto melhor aprendera mais
cedo a se levantat (Jean Jacques Rousseau)
RESUMO
o presente trabalho visa identificar as principais dificuldades que as professoras da
rede municipal de Campo Largo encontram ao alfabetizar crianyas de 6 anos que
estao iniciando esse processo A metodoiogia comtempla urna pesquisa bibliografica
sabre pontos importantes como a concepltlode a~abetizaltlodiferenciaiio entre
lingua linguagem e fonetica tambem sao abordados aspectos relevantes referentes
a faixa elaria estudada nas perspectivas de Vygotsky Piaget e Wallon Alem da
revisao bibliografica tambem foi feita urna pesquisa de campo com professoras de
Jardim III da rede municipal de ensino de Campo Largo com a objetivo de
sistematizar e analisar as principais dificuldades enfrentadas pelas mesmas no inicio
do processo de alfabelizaltlodas crianyas de 6 anos
PALAVRAS CHAVES Alfabetizaao dificuldades fonetica
SUMARIO
1 INTRODUCAO bull B2 ALFABETIZACAO 1121 0 QUE Eo ALFABETIZACAO 1122 0 QUE Eo L1NGUAGEM 1523 0 QUE Eo LINGUA 1724 FONOLOGIA 183 A CRIANCA DE 6 ANOS E A CONQUISTA DA UNGUAGEM ESC RITA 2231 0 DESENVOLVIMENTO DA CRIANCA DE 6 ANOS NAS PERSPECTIVASDE PIAGET WALLON E VYGOTSKY 224 FORMAltAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR 305 PESQUISA DE CAMPO 3451 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1-ENTREVISTA 3452 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 11-QUESTIONARIO 3553 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS 436 CONSIDERACOES FINAlS 47APENDICES 55
GRAFICOS
GRAFICO 1 QUANTI DADE DE ALUNOS POR TURMA 36GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS 3-GRAFICO 3 FORMAcAo DAS PROFESSORAS 37GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO 38GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTAltAO TE6RICA 39GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS 40GRAFICO 7 UTILIZACAo DO LlVRO DIDATICO 41
8
INTRODUCAo
A alfabetizacao tern sido urn tema bastante discutido entre pais e
professores indicando a preocupacao dos mesmas em relacao a sua fslevanGia
para 0 processo educativo e 0 sucesso escolar
o presente trabalho tem como tema as dificuldades do docente na
alfabetizaao de criamas de 6 anos
o presente trabalho justifica-se pela necessidade de identificar as principais
dificuldades que as docentes encontram no processo de alfatizaltao da crianya de 6
anos 0 tema surgiu ap6s urn estagio realizado em uma turma de11 seria ende S8
verificou as dificuldades que a professora tinha 80 alfabetizar
A pesquisa que segue refere-s8 a uma refiexao acerca da constru9BO da
alfabetizaao e das principais dificuldades encontradas pelos educadores
levantando a seguinte questao Que conflitos 0 professor alfabetizador pode
enfrentar no processo educativo da criama de 6 anos que esta aprendendo a ler e a
escrever
Desta forma essa pesquisa tern como objetivos 1) investigar quais as
principais dificuldades que os professores da Rede Municipal de Campo Largo
encontram aD alfabetizar criantas de 6 anos que est~o iniciando esse processo
identificar os conceitos de alfabetizaltljo presentes na pratica dos professores da
2)Rede Municipal de Campo Largo 3)caracterizar a crian de 6 anos segundo as
perspectivas de Piaget Wallon e Vygotsky 4)verificar junto a Secretaria de
Educaltljo do Municipio de Campo Largo as ac6es pertinentes ao processo de
alfabetizacao realizadas nas escolas do municipio 5)identificar par meio de
questionario aplicado com as professoras de Jardim III da Rede Municipal de Campo
9
Largo as suas dificuldades para trabalhar 0 processo de aquisicao da leilura e
escrita-alfabelizacao
Metodologicamente iniciou-se pela pesquisa bibliografica uma vez que esta
at sem duvida urna das fantes mais importantes de pesquisa e constitui etapa previa
a ser feita em urn processo de pesquisa Segundo Lakatos e Marconi ~a sua
finalidade e colocar 0 pesquisador em cantata direto com tude 0 que foi dilo escrito
ou filmado sobre determinado assunI0(1996 p66) A pesquisa bibliografica aponla
aspectos relevantes para 0 professor fundamentar a sua pn3tica Em seguida com a
pesquisa exploratoria que e uma modalidade de pesquisa descrilivaSegundo Gil
ala visa proporcionar maior familiaridade com 0 problemacom vistas a torna-Io
explicito ou a construir hip6teses tendo como objetivo principal 0 aprimoramento de
ideias ou a descoberta de intuicentes(1991 p 45) Nesse sentido Mattar afirma que
esse tipo de pesquisa e particularmente util quando se tem uma nocaomuito vaga
do problema de pesquisa(1999 p80) Atravs do conhecimento mais profundo do
assunto em questilo busca-se estabelecer melhor 0 problema de pesquisa alraves
da elaboracao de questOes de pesquisa ou desenvolvimento de hipotases
explicativas para as fatos e fen6menos a serem estudados
Assim a pesquisa aconteceu de forma gradual au seja apas a aplica~o de
um questionario sentiu-se a necessidade da aplicacao de um outro bem como a
observa~o da pratica docente das professoras envolvidas Os instrumentos de
coletas de dados foram Observa~o questionario entrevista com posterior analise
dos dados levanlados
o capitulo 2 conceitua a alfabetizacao alem de explicitar os conceitos de
linguagem e de lingua Para tratar da alfabetizacao serao utilizadas as ideias de
Cagliari (1998) Ferreiro e Teberosky (1994) e para definir 0 conceito e linguagem
10
serao abordados estudos de Smolka (2003) Feil (1984) e Lyons (1981) e para
melhor definir a lingua serao utilizadas relerElnciasde Saussure (1977) e de Cabral
(1974)
Compreender que as sons da fala sao definidos como fonemas e que estes
sao representados por letras e se dilerenciam as palavras e de seu significado
quando lidos e que S8 faz necessaria 0 estudo da lingua
Nesse sentido tomando como para metro as niveis de consciencia
fonologica que as crianyas de sels anos podem ter sen~oanalisadas as praticas que
propiciam essa aprendizagem - condit8o determinante para a criancacompreender
o sistema alfabetico bern como as principals dificuldades f6nicas das crianyas Para
iSso serao utilizadas as ideias de Cagliari (1995) e de Adams (2006) Sera
abordada tambem a importancia de diagnosticar os problemas lonologicos para que
estes nao interfiram no aprendizado da leitura e da escrita posteriormente
No capitulo 3 serao utilizadas as perspectivas de Piaget Wallon e Vygotsky
a fim de caracterizar 0 desenvolvimento das criancasde seis anos Abordando as
aspectos cognitivos afetivDS da interarao al8m do aprimoramento da linguagem
oralidade e escrita pertinentes a essa faixa etaria tendo ainda a contribuicao das
ideias dos autores como Dantas (1992) Oliveira (1992) e Taille (1992) e ainda
Craidye Kaercher (2001) 0 capitulo 4 se constitui da analise de dados coletados a
partir da pesquisa de campo realizada com a Secretaria Municipal de Campo Largo
e com as professoras de Jardim III da Rede Municipal de ensino para apontar as
determinantes historioos dessa pratica pedagogica E par fim nas consideraltOes
linais sao leitas refiexoes a respeito da tematica articulando a base teorica e os
dados levantados no campo e apresentadas algumas sugestOes para futuras
investigaltOes sabre a mesma tematica
11
2 ALFABETIZAltAO
Atualmente aD S8 falar no processo de alfabetizayao sabe-se que este
pode abordar dilerentes perspectivas de trabalho Para tanto a seguir serao
apresentadas varias concepcOesde drterentes autores
21 0 QUE E ALFABETIZAltAO
Segundo Cagliari no seu livra Alfabetizando sem 0 ba-be-bi-b6-bu
A1fabetizar e urn trabalho que parte da renex-ao sabre 0 processo dealfabetizacao tornando conscientes para 0 profesiOf e 0 atuno as ~rilS dedecifracao da escrita (1998 p 8)
Allabetizar nao e simplesmente um processo me~nico de memoriza30 de
c6digos e simbolos da linguagem escrita Sabemiddotse que atualmente poucos sao as
prolessores que trabalham a elaboraao do conhecimento da linguagem escrita com
as crian~s pelo contrario 0 cotidiano da grande maiaria das classes de
alfabetiza~o S8 restringe a repeticao em coro de silabas palavras e frases
desarticuladas descontextualizadas e portanto sem sentido
A escrita e urn registro das nossas ideias emo90es pianos e experi~ncias e
a transposiyao da oralidade para signos graficos que articulados comuniquem a
outras pessoas nossas concepyOes
Cabe citar que Cagliari considera de suma importanCjn para 0 trab3tho de
alfltctizD=ZOtii1 CfCiiO cO-ltA1trudo na arrciidizagem da escrita e da lenura como
p31)
12
Todavia e par meio da linguagem que a crianya sera capaz de realizar
mentalmente acentes que possibilitem a comunicacao a produ~o e a necessaria
reflexao do usa funcional da linguagem escrita
Ferreiro e Teberosky complementam ainda que atfabetizayao e a
capacidade de utilizar a linguagem com lunlaO comunicativa isto e como
instrumento de expressao e compreensao de significados ou conteudos (1991 p
17)
Ao analisar as diferentes conceitos apresentados podemos reiterar a
olfabctizacao como urn proccsso que transcende a memorizayao de c6digos e
simbolos da lingurlgem ecrit leando c em ent fI C~ln-irli 01 cri1n~rt de
r0(11i7lf rnrn+--rrrJ -fo iQ --ibull---cIIm a ri---tnll~O 1e hip6teses para
com a escrita padrao
Sabe~se aue a IinauaJ9r eta lgad3 a c~ t7i~tr C p-- g--tr- 5- bull1-
pomiddottrrfrm c r bullfr-rl ~Il~~~-i1-~r~~Cbull3 rcmiddotnTi1 (jue e euroxprGssa DOr
meio dgtsirn- c cfJ-- rr------_- 0 I- r-~ - c~rrj t--I1 r~ a
form m- -1 rmiddot-middotmiddot+l - ~-~r~~m 1--- bull1- bull 1 ----i5o da ilnqlJaqem
olfilbetizacac
ProCC5~GS B irrtcrlcs fGnffi t==_t-rlo~dv1dlnilo-se em ri1etcdos tradicionais e
conceocoes cOiistruthlista
13
Dentra da propasta tradicianal Icram aplicadas as metadas sintetico e
analitico Sabre 0 metoda sintetico Bregunci afirma que
Os primeiros metodos aplicados ao ensino da lingua escrita pertencem aurna vertentc que valonza 0 processo de sintese Nela se induem asmetoda de solelracao 0 fOnico 0 silftbico tend8ncias ainda fortementepresentes nas proposta didaticas aluais Tais metodaS privilegiam asproceS50S de decodificacAo as relacentes entre fonemas (sons au unidadessonora) e grafemas (tetras au grupos de letras) e urna progressAo deunidades menores (letrQ fonema silaba) a unidades mals complexas(palavra frase texto) Embora focalizem capacidades essenciais aoprocesso de alfabelizayao - sobreludo a conscilncia fonol6gica e aaprendizagem do sistema conventional dn escrita - tais metodas quandoulilizados parcialmente e de forma exclusiv8 apresentam IimilacOes ntioexploram as complexils relacOes entre fala e escrita suas semelhamas ediferencas alem disso pela 6nfase que atribuem a decodificayao resultammuilas vezes em proposlas que descontexlualiUlm a escrila seus usas efuncentes sociais enfatizando situacOes artificiais de treinamento de letrasfonemas au silabas (2004 p37)
Entretanto este metoda consiste fundamentalmente na correspond~ncia
entre 0 oral e 0 escrita entre 0 sam e a grafia
Sobre 0 metoda analitico Bregunci afirma que
Outra vertente de metodos valoriza 0 processo de analise e a compreensliode sentidos propondo uma progressao diferenciada de unidades maisamplas (paravra (rase texto) a unidades menores (silabas ou suadecomposiclio em grafemas e fonemas) SAo exemplos dessa abordagemas metodos de plavr8~o (palavra decomposta em silabas) desentenciayio (sentenyas decompostas em palavras) e 0 global de contos(texlos considerados como ponlas de partida ate 0 tlOilbalho em lorna deunidades menares) - tendencias que tambem pe~istem nas praticasdacentes atuais Esses metodas contemplam algumas das capacidadesessenciais ao processo de aifabetizayAo - sobretudo deg estimulo a leitura deunidades com senlido pelo reconhecimento global das mesmasEntretanto quando incorporados de forma parcial e absoluta acabamenfatizando construcOes artificiais e repetitivas de palavras frases e textosmuilas vezes apenas a service da repeti~o e da memorizayao comobjetivo de manter controle mais rigido da seqGlncia do processo e dasfoonas de interacio gradual da cfiln~ com 8 cscrita (2004 p39)
Em se tratando da conceprao construtivista na decada de 80 surgiu a
tearia de Emilia Ferreiro (1980) e sua colabaradara Ana Teberosky que deixaram a
metodo mecimico de aprendizagem da leitura e escrita para implantar uma nova
concepcao baseada na teoria construtivista de Piaget
14
Nesta nova concep~o a crian~ passou a ser entendida como urn todo au
seja 0 professor precisa valorizar seus aspectos cognitivos motores afetivDS bem
como a realidade cultural dos mesmas
Sabe-sa que as alunos encontram-se durante 0 processo de aquisirao
alfabetica em diferentes niveis de aprendizagem que podem ser subdivididos em
1) Niver premiddotSilflblco - nao se busca correspondencia com 0 sam aship6teses das crian~s sno eslabelecidas em lorna do tipo e da quantidadede grafismo A enanca tenta nesse nlver
Diferencim entre desenho e escrita
Utilizar no minima duas ou t~s tetras para poder escreverpalavra
Reproduzir as tra(fos da escrita de acorda com seu contatacom as formas araficas (imprensa ou cursiva) escolhendo aque Ihe it mais familiar para usar nas sua5 hip6teses deeserita
Pereebe que e preciso variar as caraeteres para ablerpallVras diferenles
2) Nivel Silabico - pode ser dividido entre Silabico e Silabico Alfabetico
Silflbico - a cr1Ilnca compreende que as diferentas narepresenta~o escrita estio relaeionadas com a sam daspalayras 0 que 3 leya a sentir a necessidade de usar umaforma de grafia para cada som Utiliza as simbolos graficosde forma aleat6ria usando apenas consoantes ora apenasvagals ora letras inyenladus e repelindo-as de acomo como numero de silabas das palavras
Silllbieo-Alfabetico - convivem as formas de fazercorresponder 05 sons as formas siltibica e atfabetica e acrianes pode escorher as tetras ou de forma ortogrifica oufoneties
3)Nivel Arrabetico - a erianes agora entende que
A sHaba nao pode ser considerada uma unidade e Que podeser separada em unidades menores
A identifica~o do sam nao e garantia da identifiealtao daletra 0 que pode gerar 85 famosa dificuldades ortografieas
A escrUa supOe a necessidade da analise fomHica daspalavras (ZACHARIAS 2006)
Todavia a construtivisrno nao e urn metoda de ensino mas um modo de
elaboracao e compreensao que reflete as hip6teses acerca daquilo que a crianya
15
pensa a respeito do conhecimento de acordo com a fase de desenvolvimento
biol6gica em que S8 encontra
Ahem disso tal como 0 sociointeracionismo sugere 0 meio no qual a sujeito
esta inserido tarnbam interfere na constru~o do conhecimento Vygotsky traz em
sua teo ria acerca da zona de desenvolvimento proximal 1 a necessidade de
interacao da criantya com Qutras crian9Cls mais experientes ou 0 adulto para ampliar
suas capacidades em vias de serem construidas em conquistas consolidadas
(REGO 1997) podendo renelir e reelaborar suas hip6leses por ora
desestabilizadas conforme as confronta com Qutras escritas
22 degQUE E lINGUAGEM
Nos ultimos anos 0 tema alfabetizacta e sua relayao com as competencias
lingCristicas das crian~s tern sido bastante discutidos na area de educacao A
crian98 que se inicia na alfabetiza9Ao ja it urn falante capaz de entender e se
expressar com a usa da lingua portuguesa com desembaralta e precisaa nas
circunstancias cotidianas em que precisa se camunicar mesma sem saber ler e
escrever As diferentes perspectivas sabre a canceita de linguagem serao
apresentadas a seguir tendo como base a visaa de inumeros autores
Cabe iniciar essa apresenta~o com as concepcoes de linguagem
analisadas per Cagliari que negam a participacao do aprendiz e resumem 0
processo a formas que desprezam a realidade linguistica nas quais
A linguagem npresenta-se como algo que preeisa ser corrigido Ora navida real quando as pessoas usam a linguagem nAo tem esse tipo depreocupayAo elas simplesmente pensam e falam 0 que quiserem do jeitoque aeharem mais conveniente Nenhum fnlanle aeha que fala errado anao ser ns escola ( ) Oulro exemplo 0 fOnioo oonsidera que urne eriancaaprendendo a reconhecer e analisar os sons da fala passa a usar 0 sistemaalfatgtetioo de escrita de maneira melhor Essa ideia revela uma concepyiode linouagem segundo a qual uma pessoa 1ala melhor quando monitoriza
I A distantia entre aquila que 0 individuo e capaz de fazer de forma aut6noma e aquila que realiza emcolaboracao com oulros elementos de seu grupo social
16
as sons que pronuncia 0 Que e falso ( ) Outra concepy3o de linouagernmulto facilmente deteclada atraves da pralica escolar e aquela Queconsidera que a funcAo mals importante da inguagem senao 3 (Jnica e acomunicaltlio (CAGLIARI 1996p41-42)
De acordo com Qutros autores
Sabe-se porem que 0 trabalho com a linguagem oral e urn proces5o deinleraco e ampliaylo da visao de mundo desenvolvimento da compet~nciatextual alraves da feftura e da fala bern como utiliza~o dessa compelenclacomo instrumenlo para a interacAo human a com adequacentes de usa eelaboracAo de discu~o pr6prio com plena interatao com 0 meio (SMOLKA2003 p39)
A linguagem e considerada como a faculdade que as hornens tern de seentender mediante signos vocais enquanto a lingua constitui modalidade oumodalidades de linguagem As duss nao devem ser confundldas uma vezque a primeira eo simultaneamente produto social da faculdade da linguageme de urn conjunto de convencentes necess8rills adoladss pelo corpo socialque po~sibilita 0 exercicio desta faculdade Ou seja a lingua ~ adquirida ~frula de convencentes enquanto a linguagem e faculdade natural de articular(MICOTTI 190 p23)
De acordo com FElL
A linguagem eo uma caracteristica inata no ser humano e esta presenledesde muito cedo na crianca Sua aquisi~o inicia--se no momento em que acrianya comeya a usar sons diferendados Estes sons vao progredindO namedida em que surgir a necessidade de se comunicar (1984 p19)
Portanto a linguagem diz respeito a um sistema de comunicayao constituido
por elementos que pod em ser gestos sinais sons simbolos au palavras que s~a
usadas para representar conceitos ideias significados e pensamentos Nesta
acepyao linguagem aproxima-se do conceito de lingua
Conforme cita Lyons (Lyons APUD Sapir) A linguagem e um metoda
puramente humano e nao instintivo de se comunicarem ideias emoc6es e desejos
par meio de simbolos voluntariamente produzidos (1991 p 17)
De acorda com Freitas
Durante muito tempo a importancia da linguagem nao fei revelada comosendo capaz de influir na constituicAo do conhecimento face ao paradigmainteracionista-oonstrutivista dominante nn EduCllySO j6 que para Piaget alinguagem nao constitlli urn flilar essencial na construcao da 16gics pelascriamas Foi a partir do Ocidente do pensamento de Vygotsky quecomecaram a surgir novos enfoques a respeito da lingua gem vendo que
17
esta desempenha urn papel decisivo ns construyao do conhecimento(1994 p 103)
Ao analisar as diferentes conceitos apresentados pelos 8utores sabre a
linguagem percebe-se que 0 professor no seu processo de alfabetizar deve ensinar
aos alunos 0 que e urna lingua quais as propriedades e uscs que ela real mente
tem e valoriza-Ia principalmente no inicio do processo de alfabetizalaquoiio
Por isso a alfabetizalaquoiio deve estar ligada a linguagem dominada pelas
crianryas em suas falas espontaneas A espontaneidade no usa da linguagem pela
crianca tern alga de significativ~ que deve ser levado em consideracao apoiando a
escolha dos conteudos alem de valorizar seu valor como novo conhecimento que eaprendido na escola e que predsa de planejamento adequado e estrategias
coerentes significativas e urna compreensao da fun9Ao social e funcional da lingua
23 0 QUE E LINGUA
Sabe-S8 que desde seu nascimento 0 homem esta em cantata com a
oralidade ou seja a lingua materna pois esta e uma caracteristica universal dos
seres humanos
Sabe-se que a lingua e um sistema completo de signos E a fala por sua vez
e uma manifestalaquoiio externa da lingua
Saussure em seu livro CURSO DE LlNGOiSTICA GERAL conceitua lingua
como Mum sistema de signos ou seja urn conjunto de unidades que estao
organizadas formando um todo (1916 p 23 )
o mesmo autor faz uma distin9lo importante entre a lingua e a fala a
lingua e um sistema abstrato um tato social geral virtual a fala ao contn3rio e a
realizatao concreta da lingua pelo sujeito tal ante sendo circunstancial e variavel
(1916 p 24)
18
Segundo Cabral a lingua e urn sistema de valores que se opoem uns aos
outres (1973 p 4)
Considerar 0 aluno como falante nativa da Hngua materna e saber que ele
pode passar suas habilidades da lala para 0 texto escrito desde 0 inicio do processo
de alfabetizayao Nesse contexto a crian~ nao deve S8 preocupar em escrever
corretamente e ainda pode par meio do reconhecimento e memoriza~ao de algumas
palavras constituir urn repert6ria com 0 qual 58 sentira capaz de escrever
comunicar-se e aos poucos compreender 0 sistema alfabetico
Ao S8 falar do trabalho com a oralidade e pertinente ensinar ao aluno a
distin980 entre Fanatica e Fonologia pais urna descreve as sons da fala
compromete-se com 0 significante e a Dutra S8 preocupa com 0 valor coloquial das
letras nas palavras e 0 significado que representam quando lidas A respeito disso
Cagliari afirma que a Fanatica se preocupa em descrever as sons da fata e a
Fonologia em interpretar a valor lingOistico que esses sons tern no sistema de uma
lingua (1995 p 87)
Na lingu8gem humana a escrita e essencialmente representada por signos
lingOisticos Os signos sao a uniao do Significado e do significante a uniao de uma
ideia com os sons da tala representados par meio de c6digos escritos Os sons da
fala sao definidos como fonemas estes sao representados par tetras e diferenciam
as palavras e seu Significado quando lidos Para tanto 0 dominio da lingua enecessaria para que a fala seja inteligivel e produza todos os seus efeitos
24 FONOLOGIA
Sabe-se que a lonetica e lonologia sao areas pertinentes a lingOistica
19
Enquanto a fonetica estuda a natureza fisica da produltaoe da percepcao
dos sons da tala (cham ados de fones) sem preocupa~o com seu significado a
fonologia descreve como funcionam as sons de uma dada lingua Par exemple If 1 e
Ivl no portugues sao unidades distintivas de sam (ie fonemas) Chamamos de
pares minimos palavras que tern significados distintos mas diferem em urn unico
som como faea e vaea
Pode-se dizer ainda que a fanalogia
Faz uma interpretscio dos resultados apresentados pels fone-Hea emfun9ao dos sistemas de sons das linguas e dos modelos te6ricos queexistem pam descrev~middotro (CAGUARI 1995 p 7)
Todas as linguas do mundo desenvolvem urn sistema fonologico proprio
pois
A fala realiza-se atraves de urns cadeia de sons produzindo urn continuosonoro de qualidades variltveis ao longo do tempo Urn ambiente fon61ico oucontexto e constitufdo por tudo 0 que precede ou segue urn deterrninadoseornentoda fala (CAGLIARI 1995 p 15)
Dizemos que um indivlduo alfabetizado 9 aquele que conhece 0 sistema
alfabetico e que reconhece a rela~o somletra Na maioria das vezes n~o aprendem
como esta relacaose estabelece 0 dialeto local tambem pode ser urn problema do
ponto de vista fonol6gico uma vez que 0 atuno escreve conforme fala
Sabemos que sao 12 vogais Sao 7 as vogais orais lal lei I~ Iii 16 101e
lui e 5 nasais lan len lin lonl e lun (7 orais e 5 nasais) Vogais sao as sons da
fala Vogais nao sao letras Vogais sao fonemas isto 9 unidades sonoras distintivas
da palavra Vogais tem a ver com a leitura As letras que representam as vogais ou
sons da fala tem uma estreita rela~o com a escrita
Para a produ~o efetiva dos sons da fala algumas estruturas sao
necessarias 0 ar vern dos pulmoes passa pela laringe e produz sam nas pregas
20
vocais Esse sam e entao modificado no trato vocal ou na caixa de ressonancia 0
trato vocal e que de a caracteristica especifica de cada som
Por examplo sa 0 ar sai mais palo nariz do que pal a boca temas os sons nasais
como na pronuncia das letras m e n Se 0 som e produzido durante 0 fechamento
dos labios temos os sons das letras p e b No caso dos fonemas Itl e Idl sao
consoantes linguodentais Uma surda (It) A outra sonora (Id)
Quando esse mecanisme da fala asta alterado temas urn fen6meno que econhecido atualmente como dislalia au disturbio articulat6rio No case das crianyas
o problema pode sar decorrencia de urn atraso no desenvolvimento e de alteracOes
na habilidade motora au no comando do sistema nervoso central No case dos
adultos podemos pensar em trocas articulat6rias dos fonemas - como Falar Craudia
em lugar de Claudia ou de sl1abas A pessoa faz essa altera~o muitas vezes em
decorrncia do seu meio cultural
Sobre isso Adams Foorman Lundberg e Beeler afirmam que
Parte da dificuldade de se dcscnvolver consci~ncia fon~mica e que de umapalavra a outra e de um falante a outro a som de um delcnninado fanepode variar consideravelmcntc Esses tipos de variacentes na fonna fuladaque nAo indicam uma diferema de significado sAo chamooas de alaronesde um fonem8 Por exemplo a pronuncia de sal na maior parte du regiOesdo Brasil rima com pau ja que ambos s~o produzidos com (u] finalenquanto que em alguns Jugares sal 56 rimar com sinal pOise produzidocom (I] Da mesma forma as pronuncas das vDgltlis variam muito entreregiOesdialetos e individuos (2006 p22)
A gramatica ensina que antes de P e B nao se escreve N e sim M mas nao
explica nada Entretanto se reparamnos bem Ibl Ipl e Iml sao fonemas bilabiais 0
fonema In e linguodental Por isso devemos escrever M e n~o N E pois uma regra
fonol6gica Portanto uma boa explicayao do fenOmeno fonatica promove a
conscietncia fono16gica da crianca
Sem um trabalho ccnsistente da escola as trocas de letras simetricas por
exemplo tendem a persistir por toda vida escalar Em alguns casas claro com
21
menes freqCH~ncia Qutros uma sind rome que acompanhara a crian9a a jovem e 0
adulto par toda sua vida
E necessaria 0 trabalho de reeducarao linguistica isto a formar a
consciemcia fonol6gica dos sons da fala Ensinar bern as vogais e as consoantes da
lingua materna E esta consciencia fonologica ou Iinguistica que fara com que a
crian ao escrever palavras com letras simetricas (p b p q) pense e repense
sobre 0 processo da escrita alfabetica
Uma das conseqOencias da falta de consciencia fonol6gica at na escrita
formal os alunos saltarem grafemas par exemplo caisa ela escreve coia ou
ainda gI6bulogobulo
Todavia e papel tanto da familia quanta dos educadores verificar esta
dificuldade na fala da crianca pois sem ajuda da familia as professores naa podem
obrigar aquela crianca a procurar urn apoio Ao ser detectada qualquer dificuldade
da crianta para adquirir essa consciemcia fonol6gica - mais comum perto dos 6 anos
- 0 professor devera encaminha-Ia ao fonoaudi61ogo principal mente S8 a crianta for
para a primeira serie pois S8 n~o acontecer desta forma ela podera ter maiores
problemas no processo de aquisitilo da leitura e escrita
22
A CRIAN~A DE 6 AN OS E A CONQUISTA DA LlNGUAGEM ESCRITA
Sabe-s8 que a concepcyao e a com preen sao do que e infancia crianca e
desenvolvimento tern passado par inumeras transformacentes nos ultimos tempos
Aos 6 anos a crianca jil e capaz de S8 expressar com desenvoltura Seu
vocabulario torna-S8 cada vez mais rico a medida que ela entra em contata com a
leitura e com pessoas mais velhas Em S8 tratando do desenvolvimento motor Bee
afirma que Quase todas as habilidades basicas estao completas par volta dos 6 au
7 anos de idade Assirn urna crianca de 6 au 7 anos pode correr e provavelmente
driblar urna bola de basquete mas nao tazer as duas coisas ao mesma tempo(
1996 p 121)
Segundo Derville ~cada fase de desenvolvimento e acompanhada de certas
necessidades especificasmiddot (1976 p163)
Angotti em seu livro 0 TRABALHO DOCENTE NA PRE-ESCOLA cita que
a crianca deveria ser entendida como Urn ser repleto de potencialidades a
semente do futuro que traz dentro de si tudo aquilo que podera vir a ser 0 germe de
toda atividade que esta par ser realizada (1994 p 9)
A mesma autora complementa a inf~ncia deve ser reconhecida como fase
essencial da vida do homem e da humanidade (id1994 p 9)
31 0 DESENVOLVIMENTO DA CRIAN~A DE 6 AN OS NAS PERSPECTIVAS
DE PIAGET WALLON E VYGOTSKY
Em seus estudos Piaget propos que 0 desenvolvimento ocorre
descontinuamente em uma seqOencia de quatro estagios
Sensoria-motor 0-2 anos
Pre-operat6rio 2 aos 6 anos
23
Operatorio concreto 7 aos 11 anas
Operat6rio formal 12 anos em diante
No entanto a crian9B passa de urn estagia para Qutro adquirindo
qualitativamente novas modos de entender 0 seu mundo
Segundo Piaget a crianca de 6 anos esta no estagio pre-)peracional
Nesta rase a crianca vai construindo a capacidade de efetuar operayOesl6gico-matemslicas (seriacio dassificayao) Ela aprende por exempto acofOC3r objetos do menor panl 0 maior a separa-Jos por tamanho cor
forma etc (CRAIDYe KAERCHER 2001 p31)
Segundo Santana
A crian9i pre-operacional demonstra como aquisi~o primordial acapacidade de representar Essa represenlaryAo e exercida atraves daimitacao do desenho do jogo simb6lico da imagem mental e da linguagem
ralada (1998 p 34)
Ainda neste estagio a crian9B nao consegue entender 0 estado inicial e 0
est ado final de algumas transformac6es Exemplo ao jogar uma bola nao can segue
reproduzir esquematicamente as passos sucessivos ou eaminho percorrido par ela
Mas dentro deste periodo a eriancatern capacidade de raciocinio vollado ao ponto
de inieio par exemplo duas filas de botoos (com quantidades iguais) sendo uma
com as botOes mais proximos e a outra com botOes rnais espalhados De acordo
com Pulaski Piaget afirma que
A crionya pre-operacional diz que a fileira dupla ou e5palhada contem maiornumero de botOe5 Se em vez de serem afa5tados os botOes de urna dasfileiras originais forern aproxirnados ficando bern juntos a crianca afinna
que a fileira mais curta conlem um nlJrnero menor (1986 p 47)
Algumas caraeteristicas sao pertinentes a esta fase
bull A erian9a e egocentrica centrada em si mesma e nao consegue se
eolocar abstratamente no lugar do outro Aeredita ser 0 centro do
mundo e de que todas as pessoas pensam como ela
24
Pulaski afirma ainda que
Oulra caracteristica do pensamenla egocentrico e conhecida comoanimismo A crianya acredita Que 0 mundo dOl naturez3 e vivo consciente e
dotado de objetivos da mesma forma que ela (1986 p 55)
bull Nesta fase a crianya da vida a seres inanimados
Nao aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicaryao (8 fase dos par
ques)
bull Ja pade agir par sirnulayao como se
bull Possui percepcao global sem discriminar detalhes
bull Deixa-se levar pela aparencia sem relacionar fatos
Em S8 tratando de linguagem e comum cuvir a crianya pre-operacional
falando consigo mesma Segundo Pulaski existem tres categorias que abrangem 0
discurso egocentrico
1 Repetilaquo4lo na qual a crianca eeoa palavras e frases peto simples prazerde falar de dominar novos sons como middotentulho~ au C8C8lu
2 Mon6logo no qual a criancn fnlo consigo mesrna como se pensasse emVOl alta ou tecesse comentanos continuos sabre suas ayOes -quero fazeraquere desenho aIL quero desenhar stguma coisa eu quem You precisarde urn pedaCO grande de papel para fazer isso agora quem fazer oulracoisati
3 Monofooo coretivo no quat a crianca fata ao lado das oulras em vez defalar corn elas da rnesma forma que brincam lado a lado no jogo paraleloporern nAo umas com as outras A presenca de Dutra criancn parece servircomo um estimulo a conversayao embora nenhuma das duas ouya au
responda a Dulr bull (1986 p 106)
Vygotsky ao contrario de Piaget naG classifica a crianca par idade ou
periodo Segundo Freitas Vygotsky considera 0 desenvolvimento cognitiv~ como
uma aquisiltBo cultural explicando a transformacao dos processos psicol6gicos em
complexos por meio de mudancas quantitatlvas e qualilativas na evolugiio hisl6rica
dos fenomenos (1994 p 88)
25
Em outras palavras 0 ser humano se maida em contato com 0 meio no qual
esta inserido Desta forma nao S8 pode classificar os estagios de desenvolvimento
pois segundo a teoria de Vygotsky este sera dara pela interferencia do meio Sobre
isso Foulin e Moichan afirmam que
A abordagem vygotskyana irwerte a ordem dOlS relacdes entre 0desenvolvimento aprendizagem e a educatao lais como as compreendidapor Piaget Na concepyao piagetiana as capacidades de aprendizagemdependem do niyel de desenvolvimenlo do individuo au seja e 0desenvolvimento COQnitivo que GOodciana 85 c1pacidtldes deaprendizlIoem Jt Vygotsky sustenta a causatidade inllersa a caraderfsticapredominante de nossa hip6tese e a noyAo de que os processos dedesenvolvimento n~o coincidem com aqueles dOl aprendizagem mas 0seguem ( 2000 p 39)
Segundo Vygotsky 0 desenvolvimento se da por maio da rela980 com a
outro e com 0 meio Todavia 0 desenvolvimento e impulsionado pela linguagem
Enquanto Piaget defende que a estrutura980 do organismo precede 0
desenvolvimento para Vygotsky e 0 proprio processo de aprender que gara e
promove 0 desenvolvimento das estrutras menta is superiores
De acordo com Castorina Ferreiro Lemer e Oliveira
Para Vygotsky a aprendizagem esla relacionada ao desenvolvimento desdeo inicio dOl vida humana sendo urn ClSpecto necessario e universal doprocesso de desenvolvimento das funcentes psicof6gicas culturalmenleorganizadas e especificamente humanas 0 percurso de desenvolvimentodo ser humano e em parte definido pelOS processos de maturtuJo doorganismo individuais pertencentes a esptkie humann mas e aaprendjl~gem Que possibjJjala 0 despertar de processes inlernos dedesenvolvimento que se nao (osse 0 conlato do individuo como urndeterminado ambiente cultural nao ocorreriam (2003 p 56)
Em outras palavras 0 ser humane nasce dotado de certas caracteristicas
que sao proprias da especie humana mas as chamadas funcoes psicol6gicas
superiores aquelas que envolvem consciimcia intencao planejamneto acentes
voluntarias e deliberadas dependem do processo de aprendizagem (CASTORINA
FERREIRO LERNER E OLIVEIRA 2003 p 56)
26
Para explicar as estruturas mentais superiores Vygostsky junta mente com
seu colaborador Leontiev utiliza-s9 da seguinte experiencia que visava fornecer
elementos para a compreensao do papel dos signos mediadores na aten~o
voluntaria e na memoria Era urn jogo no qual as integrantes nao podiam falar
algumas palavras proibidas ao serem questionados no reterido experimenta sabre
algumas cores
n8 prlmeira rase do experimento 0 pesquisador formulava as perguntasoralmente e a crian~ simptesmente as respondia como no jogo originalSua resposta era considerada errada se falasse 0 nome das coresproibidas Numa ~unda fase a mesma brincadeira de perguntas erespostas era feila mas a crlsnya recebie cartOes cotoridos que podiautilizar se quisesse como auxiliares no jogo Algumas crianlfas passaramentAo a utilizar os COlrt6escomo suportes externos para a sua atencAoememOria separavam 05 cartOes com as cores proibidas eantes deresponder its perguntas olhavam para os cartOes como se estivessemconsultando uma fonte de informacyAo(OLIVEIRA 1995 p 32)
De acordo com Oliveira a teoria de Vygotsky cita que
o processo de desenvolvimento do ser humano marcado par sua interayAoem determinado grupo cultural se da de fora para dentroft 1510eprimeiramenle 0 individuo realiza ayOes externas que sao interpretadaspelas pessoas a seu redor de acordo com as significados culturalmenleeslabelecidos A partir dessa interpretayao e que sera passivel paflt 0individuo atribuir signlficados a suas pr6prias acOese desenvolverprocessos psicol6gicos interno5 que podem ser interpretados par ele p6prioa partir dos mecanimsos estabetecidos par melD dos c6digoscompartithados pelos membros desse grupo (1995 p 39)
Em rela9~o a linguagem Vygotsky afima que
A crianGB primeiramenle utiliza a fala 5Ocializada corn a funcAo decomunicar de manter um contato social Com a desenvolvimento e que elapassa a ser capaz de utilizar a linguagem como inslrumenlo depensamento com a funyao de adaptacyAopessoal Isto e a intemaliza9Aodo discurso e urn processo gradual que se complefara em fases maisavanlfadas da aquisicyAoda tjnguagem~(OLIVEIRA 1995 p 52)
Vygotsky apresenta uma forma para compreender as rela~es entre
desenvolvimento e aprendizagem Segundo ele ha uma zona de desenvolvimento
proximal que se refere a disttmcia entre 0 nivel de desenvolvimento real -
determinado atraves da solu~o de problemas pela crianlta sem ajuda de alguem
mais experiente - e 0 nivel potencial de desenvolvimento - elrmi atraves da
27
solU980 de problemas sob a orienta~o de adultos au em colabora920 com crian9Bs
mais experientes
VYootskydenomina a capacidade de realiztlr tarefas de forma independentede nivel de desenvolvirnenlo real Para ele 0 nlvel de desenvolvimento realda crianfYCIWllactertza0 desenvotvimento de forma retrospectiva ou sejarefere-se as etapas ja alcancadas (OLIVEIRA 1995 p 59)
Sobre 0 nivel de desenvolvimenlo polencial Vygolsky afirma que
E a capacklade de desempenhar tarefes com a ajuda de adulto5 ou decompanheiros mais capazes Hit taretas que uma crianyen8 nolloe CilpaZ derealizer sozinha mas que se toma capaz de realizar se alguern Ihe derinstrucentes filer ums demonslra~o fornecer piSISSou der assisl~nciadurante 0 processo (OLIVEIRA 1995 p 59)
E por zona de desenvolvimento proximal entende-se que
A zona de desenvolvimenlo proximal retere--seassim ao caminho que 0individuo vai percorrer para desenvover funcOesque estao em processo deamadurecimento e que se tomarao funcentes consolidadas deamadurecimento e que se tornarao funcentes consolidadas estabelecidas noseu nivel de desenvolvimento real (OLIVEIRA 1995 p 59)
Acerca da zona de desenvolvimento proximal Foulin e Mouchan afirmam
que ~a tese de Vygotsky significa antes que as capacidades de aprender de urna
crianca nao devem ser confundidas com a nivel alcancado em dado momenta ~
(2000 p 39)
Em sua teoria Vygotsky caloca a sua visao sabre 0 papel da escola
Segundo Ferreira middotpara Vygolsky a escola e 0 lugar da producao social de signos e
e par maio da linguagem que se delineia a possibilidade da constru920 de ambientes
educacionais com espaco para crian9Bs descobertas e apropria90es da ciencia
produzida na hisl6ria humana (1994 p 94)
Segundo Frawley em seu livre VYGOTSKY E A CIENCIA COGNITIVA
A crlzmya nasGeem urn mundo pre-estruturado A innu~nGiado grupo sabrea criama comeca muito antes do nascimento tanto nas circunsUlnciasimplfcitas hist6ricas e socioculturais herdadas pelos individuos como n05
28
preparos explicitos fisicos e sociais mais 6bvios que as grupos fazemantecipnndo 0 individuo (2000 p g1)
Em relaiio a aquisiiio da escrita Freitas afirma que
De acordo com Vygotsky portanto naD se pode pensar a elabora91ocognitiva da esenta independentemente de sua fun~o de eufuncionamento de sua constituiyAo e de sua consUtutividade na inlera~osocial 0 desenvolvimento da linguagem escrita nn crianca da-se pelodesloCllmenlo do desenho de COISS pam 0 desempenho e pelalrasportanto e todo urn processo simb6lico Urn dos segredos do sucesso doensino da linguagem escrita na escola esla pois em realizaradequadamenle essa transiClio que uma vez atingida leva a crian4fCJ aodominic dn escrita (1994 p 110)
Desta forma 0 professor alfabetizador nao pode encarar esse processo de
aquisicao da escrita como uma simples habilidade motora mas sim como uma
atividade mais complexa Segundo Freitas
Vygotsky critica 0 treino artificial a alividade nHural de desenvolvimento dacrianC(a A aprendizagem d escrita deve se fundamentar nas suasnecessidades naturais e em sua propria aUvidade A escrita deve ser
relev3nte para a vida e ter significado para as crian~s (1994 p 110)
Em relaiio ao desenvolvimento infantil para Henri Wallon
A crianya com 6 anos de idade eslA na fase que ele denomina depersonalismo (que compreende mais precisamenle dos 3 aos 6 3nos) Aformayao da personalidde e a caracterfstica central desse perfooo e apartir das interaclies socia is e que a crianca vai adquirindo consci~ncia desi (1988 p17)
Segundo CRAIDY e KAERCHER nesta fase ocorre a construiio da
consciencia de si atraves das interacentes socia is dirigindo 0 interesse da crian~
para as pessoas predominando assim as relacoesafetivas (p28)
Ainda segundo Wallon a crian~ de 6 anos esta entrando no estagio
categorial que e Hquando a crianca dirige seu interesse para 0 conhecimento e a
conquista do mundo exterior em funtllo do progresso intelectual que conseguiu
conquistar ate entao ( p28)
De acordo com esse autor dos 3 aos 6 anos
29
a construyAo do Eu e um processo condenado ao inacabamentopersistira sempre denlro de cada urn 0 que Wallon chama de fant85ma doQutro de sub-eu Controlado domesticado normalmente 0 ~outro podeirromper nas patologias oferecendo 0 quadro das personalidades divididasMesmo denlro da nOnTIsidade eslados passionsis momenAneas canslIYOintoxicac6es podem borrar as fronteiras precarias que separam 0 mundoinlerna do mundo extemo E este drama que ocupa dominantemente 0quarto 0 quinto e 0 sexto ana numa sucessAo de manifestacentes que vaodede a rebeldi e 0 negativismo (CRAIDY e KAERCHER 2001 p35)
A partir dos 6 anos as processos inteleduais dirigem a ateny90 da crian9a
para as coisas para a conhecimento e a conquista do mundo exterior E nesse bojo
que a construgao da escrita pode se efetivar de forma mais significativa uma vez
que a crianca estara mais voltada para realizar a aquisi9lt3o das habilidades de leitura
e de escrita fundamentais para a amplia~o de sua capacidade de se comunicar
sistematizar e produzir novas conhecimentos
30
4 FORMACAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR
Segundo 0 Plano Nacional de Educaltao todos os professores da pre-
escola e dirigentes de creche devem ter habilitaltoes especificas de nivel medio Nos
termos da LDB2 eo Artigo 62 que exige essa formaltao minima para 0 exercicio do
magisterio na educagao infantil e nas qualro primeiras series do ensino fundamental
(2005 p19)
Muito se tern discutido sabre a denominada forma~o continuada Sa a
entendermos como a necessaria atualiza~o dos docentes frente aos avancos do
conhecimento no campo da tecnologia educacional dos metodos didaticos e em
Qutras areas percebe-se que a oportuniZ8yao da formacao continuada e uti I e
necessaria Contudo parece que no Brasil dos ultimos anos a forma~o continuada
foi tida como a solu~o para a rna formaltao inicial Resolver as problemas estruturais
da formayao inicial garantira resultados muito mais efetivos para transforma~o da
educa930 basica no Brasil do que a formacao continuada para apenas -tapar
buracos Sabre issa Rodrigues e Esteves afirmam que a forma~80 continuada de
professores manifesta atraso em rela980 ao imenso desenvolvimento das forma95es
em outros meio de trabalhomiddot (1993p59)
Para os prefessores acessar conteudos num mundo ende a geracao e
circula980 do conhecimento sao intensas implica um continuo cantato com conceitos
e a constante possibilidade de reflexBo sobre a pratica para que possam construir e
utilizar dinamicas que favoretam 0 aprendizado al8m de saber identificar
dificuldades e promover insery6es que ajudem os alunos a superar desafios Dai a
importancia de uma boa forma~o nao s6 inicial como tam bam continuada que
pode disponibilizar assas oportunidades aos professores
1 LDB Lei de Dirctrtzes e Buses da Educacno
31
De acordo com Garcia
A professor~ no exercicio da sua pratica docente e portadora de ume teoriaadquirida em seu curso de formacao initial leoria atualizada a cadi) dia emsua relayao com as cnancas na sala de aula e com SUBS colegasprofessoras nas reuni6es pedag6gicas e nas experiencias que vice denlro efora da escol n~s leilurZls que faz pergunlas nas leituras que faz nosCUr50S que participa nas reflexOes que produz (1996p21)
A educayao continuada tern S8 constituido uma busca permanente dos
professores uma vez que preciso manter-S8 atualizado Desta forma urn professor
que asta consciente do meio em que esta inserido e que esta mud a a todo instante
devera estar aperfeilYQando-se constantemente em urn processo de aprendizagem
continua afim de responder as demand as e aos desafios do tempo presente Sabre
iSso Ferreira afirma que
A middotforma~o continuad bullbull 6 uma realidade no panorama educacionalbrasileiro e mundial nao s6 como uma exig~ncia que se fez devido aosnvaOfos da cii~ncia e da tecnologia que se processaram nas ullimasdecadas mas como uma nova categoria que passou a existir nomiddotmercado~da fOnTIaylio continua e que por 1550 necesslta ser repensadllcolidianamenle no sentido de melhor alender c legitima e digna formacaohumana (2003p19)
A mesma autera ainda complementa que
A forma~o continuada hoje precisa ser entendida como um mecanismo depermanente ~pacita~o reflexiva de lodos os seres humanos a multiplasexjo~nciasldesafios que a ci~nciil a tecnologia e 0 mundo do (nao) trabalhocolocam ( FERREIRA 2003p20)
Segundo Ferreira
Quando falamos em educa~o continuada ou permanente 0 que estamo5querendo ressaltar e a ideia de urn processo continuo que se desenvot-edurante a -ida e que supera dicotomias uninda a saber e n~o saber comoindicadores da necessidade de aperfeicoamento constanle(2003p204)
A mesma autera ainda argumenta
Na buSltAI da qualidade acadlmica as forltas se entrelatarn de maneira talque 0 professor como gestor de seu processo de aperfeicoamenlo e osdirigentes institucionais caminhDrn juntos no eslabetecimenlo das condir6esde instauragao dessa pratica inovadora e ao mesmo tempo absolutamenteindispensavel nos tempos atuais(FERREIRA2003p20S)
Param ferma~e cantinuada nem sempre a bern entendida pelos
professeres e gestores conforme afirma Kramer
32
Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)
Segundo Kramer
A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)
De acordo com LiMneo
As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)
Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que
NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)
Em se tratando da forma~o de professores que atuam como
alfabetizadores percebe-se que
Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)
A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um
papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)
Ainda segundo 0 mesmo autor
Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)
33
Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo
de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando
Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que
atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito
generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os
profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern
poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula
pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem
professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera
exigido no cotidiano de uma sal a de aula
As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para
que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva
34
5 PESQUISA DE CAMPO
51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA
A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas
Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria
Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)
questoes abertas dentre as quais S8 investigou
bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo
Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II
bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a
concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia
posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0
bull Sabre os cursos de capacita~o para professores
bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e
expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao
bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar
em relacao a alfabetizacao
De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de
Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino
Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que
todas possuem 0 Jardim III
Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta
pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e
aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)
1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57
35
No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as
docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a
concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0
encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados
assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios
para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de
ensina
Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no
Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores
uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem
o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a
escolha pel a utilizacao dos mesmas
E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a
Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga
entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder
Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II
destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos
52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO
o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome
idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora
entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de
ensino-aprendizagem da leitura e escrita
5 A~ndice pagina 58
36
o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas
naD 0 devolveu
Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o
numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo
GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA
I Ouantidade de Alunos por Turma
504540
_ 35
~ 30 25sect 20bull 15
105
I---------
- f--- --- F=
I------ f-----n-I I------ --
10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade
Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par
turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma
quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos
No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8
encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de
alunos par turma
Em relacao a idade das professoras percebe-se que
37
GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS
Jdade par Professoras
4540
_ 35
~ 30
~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0
20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos
Idade
A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa
elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846
Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta
forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao
profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias
mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos
No que diz respeito a formayao docente
GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS
SuperiorCompleto
Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)
Formltv~o
Formaltao par Professoras
38
Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem
p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769
ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de
pedagogia
E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem
sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de
aula
Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria
tern pouco tempo de trabalho nessa area
GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO
Exp na Alfabetiza~iio par Professoras
45
40 ~~====~-------------------------------------_ 35
~ 30
~ 25 202 15c 10
5
1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal
Tempo
Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e
apenas 769 tern mais de 16 anos na area
Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma
professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta
pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e
linguagem como urn processo de interacaosocial
39
~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)
Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto
indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern
uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas
expectativas
Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas
MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)
~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a
alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos
~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)
Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar
teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a
seguir
GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA
40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras
i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I
Autores
De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar
teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro
seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz
Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4
A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa
capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a
formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o
Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa
forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais
muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo
que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao
Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que
a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo
GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS
41
Recursos Utilizados por Professoras
~
~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0
~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados
Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido
de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica
educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia
Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso
De acordo com as professoras
05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)
Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)
Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl
Em relacao ao livro didatico
GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO
42
Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei
NOo Nao Retpondu
Utilizl 0 Livro Diditico
Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico
Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de
aula E 1538 optaram por nao responder
Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio
norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser
usado por ele
Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre
didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento
Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)
Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)
~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )
~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)
middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)
43
Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora
encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as
professoras entrevistadas as principais dificuldades sao
bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do
grande numero de alunos em sala
bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada
bull Distraltao dos alunos
bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores
bull Problemas de aprendizagem
bull Falla de apoio pedag6gico
Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas
professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos
especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao
um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que
indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e
quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a
segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a
Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo
53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS
o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas
utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao
G A~ndice pagina 89
44
Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala
de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa
investigativa
Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e
respectivamente professora 1 professora 2 professora 3
ESCOLA 1
Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em
pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma
foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da
epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III
No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8
centra na figura do professor
Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta
Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante
rispida alterando a voz com frequencia
Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a
incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa
sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda
atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora
volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando
convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a
desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo
7 A~ndice pagina 90
45
Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se
satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou
absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do
assunto e conhecer alguns te6ri005
ESCOLA 2
Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do
conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras
estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao
demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8
encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no
qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na
verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade
de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste
indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do
desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma
expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores
Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema
sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma
medida para soluciomi-Io
Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos
naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os
requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae
~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9
46
como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras
alfabetizadoras
ESCOLA 3
Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em
pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de
maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F
Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que
a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au
revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam
interesse no aprendizado de seus filhos
Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar
insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a
mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais
10 auendice ooQina 92
47
6 CONSIDERACOES FINAlS
A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi
passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao
processo de alfabetizaciio
Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas
Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas
outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia
entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de
desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de
alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes
a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no
capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar
Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos
de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao
no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as
demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos
funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto
segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco
acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas
metodologicas
Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as
professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas
atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de
maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como
48
sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam
o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita
Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de
alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de
hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais
adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem
esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias
acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz
poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para
compreender a fun~o social da escrita
E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo
aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia
fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as
elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente
explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No
en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna
ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as
alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem
Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de
comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da
escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD
acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei
indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez
que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0
processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo
49
sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem
suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo
Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao
como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a
seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn
planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo
Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das
professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos
par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es
perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par
turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao
conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que
consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios
seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a
ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar
referido
Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as
alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser
respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um
atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se
refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo
docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente
A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa
de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar
50
Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras
desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus
limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas
estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual
os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou
jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as
oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua
Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico
pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se
deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los
Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da
escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da
questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura
e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo
fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao
adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades
Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e
escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente
apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa
realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores
alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e
aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao
A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram
alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo
51
A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as
escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que
fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a
pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e
oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso
Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna
importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma
delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de
Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o
pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras
alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo
au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque
e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam
as exigencias como uma melhor formatao
Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa
rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei
apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80
para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos
que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o
Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como
a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de
trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos
professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o
continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao
52
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55
APENDICES
56
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I
As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren
Data 04 de abril de 2006
Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki
Funyao Pedagoga
o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO
01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo
02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio
03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos
04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de
alfabetizaltao que esta presente nela
05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento
dessa concepcao
06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que
possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica
do municipio
07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental
08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com
qual formayao 0 que se espera deste profissional
09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual
10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de
Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao
57
o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso
01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8
constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos
58
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II
As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _
NivEL JARDIM III - TURNO MANHA
1 Nome da escola _
2 Numero de alunos na turma _
3 Nome da Prolessora (opcional) _
5 Qual a sua 10rmac1io
) Magisterio
) Normal Superior
) Superior Completo Qual curso _
) Superior Incompleto Qual curso _
) P6s-gradua980
) Qutros
4ldade _
6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao
7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8
fundamentar teoricamente
59
8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros
cadernos )
9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)
10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades
que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem
60
INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)
As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn
pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _
NivEL JARDIM It - TURNO MANKA
1 Nome da e~cc _
2 N(meru de alunos na turmOil _
3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _
5 Qunl a sua (Ofms9Do
) Maglsteno
) Norm)1 Sup-snor
) SuperiorComp~eto Quacurso _
) Superior Incompleto Qua CUISO _
) Pus-gr~duayen1o
) Ovtros
6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio
------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar
teonC--i)montc
I
61
8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5
2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)
i_
IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo
voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn
62
INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)
As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3
oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _
tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA
i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _
2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _
3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)
5 Qual a sua formailo
) MYtSlcn~
) Normal Supennr
) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _
SuperiorIncomp~elo Qualcurso _
) P6s-graouatao
)Outro5
6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo
i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams
ooncnmanta
63
[- r
~-
-+--------i----~---~------ --~-----~I - I
-
64
lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()
As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn
pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _
NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA
Nome bescctl ~_
2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _
3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _
5 Qual a SlJ] fC(rJtOO
)Magtll~co
j 1 Nonroill SipCnUr
( I Supenor Complelo Oulcurso _
) Svperior Inccmplelo Qwl curo _
4ldade __
jOuUOS
T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(
lcor(~mcnla
65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
wdemos
--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
looncamente
[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl
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I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~
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bull
ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-
Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
It r J fi-j JIl
- L bull l1
I r II bull
r II l1
u
r ~n 1111
I
lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J
I ibm middotr I
I (j
11 1 1
75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
I iOulrJi
1- _1
lt L
___ _ F~bullbull
~J~
t )-= I (L
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76
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t r )--__
~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l
( J ~ ~-~ __ ~ _
bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound
---~~-~-
-o~
L-f --- - bull-
77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
-i r
I-r
-
78
T )-
middoti - r I
- --
79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
_ I
83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
l t1 11
t--1Mag~lorio
) Nam~l SupellOI
lt) Supeflof Ccmplo
I 1r-(c(1lJ
lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _
iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
~~ Universidade Tuiuti do ParanaFACULDADE DE CIENCIAS HUMANAS lETRAS E ARTES
Curso de Pedagogia
TERMD DE APRDVACAO
NOME DO AlUNO lUCIMARA DO ROCIO BOARON
TiTULO Dificudades do Docente na Afabetizarao da Crianra de 6
anos
TRABAlHO DE CONClUSAO DE CURSO APROVADO COMO REQUISITO PARCIAL
PARA A OBTENCAO DO GRAU DE LlCENCIADO EM PEDAGOG lA DO CURSO DE
PEDAGOG lA DA FACUlDADE DE ClENCIAS HUMANAS lETRAS E ARTES DA
UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
MEMBROS ~~co I~S~O A~ALlADORA-9---
PROF(a) DA IELE MARQUES VIEIRA
ORIENTA~~~--rf1
~rl~ ~-- ~-~-
PROF(a ARIA IOlfNDA FONTANA
MEMBR ~A CAl)~[ (u~L--
PROF(a) MARCIA SI~ A DI PALMA
MEMBRO DA BANCA
DATA 1 III 2006
CURITIBA - PARANA
2006
DEDICATORIA
Dedico este trabalho aos meus pais Benjamin e Eliza que priorizaram a minha
formaltao desde 0 principio e a todos aqueles que direta au indiretamente meu
auxiliaram na execucao deste
AGRADECIMENTOS
A DEUS que me deu coragem para seguir em frente mesmo diante dos obstaculos
Aos meus pais irmaos que sempre me deram muito apoio e incentivo Arne voc~s
AD meu namorado Joao Paulo pela compreensao dos momentos que passei
fazendo trabalho nos finais de semana e principal mente pela sua ajuda na
realiza~o deste
A todas as minhas amigas do curso de Pedagogia de modo especial a Elisimgela
com quem partilhei muitas vit6rias e dificuldades
A minha orientadora Daniele Marques Vieira que partilhou de seu tempo e de seus
conhecimentos para me auxiliar
E a lodos os professores do curso de pedagogia que muito contribulram para a
minha formacao no decorrer destes 4 anos
Que a criana corra se divirta caia cem vezes por dia tanto melhor aprendera mais
cedo a se levantat (Jean Jacques Rousseau)
RESUMO
o presente trabalho visa identificar as principais dificuldades que as professoras da
rede municipal de Campo Largo encontram ao alfabetizar crianyas de 6 anos que
estao iniciando esse processo A metodoiogia comtempla urna pesquisa bibliografica
sabre pontos importantes como a concepltlode a~abetizaltlodiferenciaiio entre
lingua linguagem e fonetica tambem sao abordados aspectos relevantes referentes
a faixa elaria estudada nas perspectivas de Vygotsky Piaget e Wallon Alem da
revisao bibliografica tambem foi feita urna pesquisa de campo com professoras de
Jardim III da rede municipal de ensino de Campo Largo com a objetivo de
sistematizar e analisar as principais dificuldades enfrentadas pelas mesmas no inicio
do processo de alfabelizaltlodas crianyas de 6 anos
PALAVRAS CHAVES Alfabetizaao dificuldades fonetica
SUMARIO
1 INTRODUCAO bull B2 ALFABETIZACAO 1121 0 QUE Eo ALFABETIZACAO 1122 0 QUE Eo L1NGUAGEM 1523 0 QUE Eo LINGUA 1724 FONOLOGIA 183 A CRIANCA DE 6 ANOS E A CONQUISTA DA UNGUAGEM ESC RITA 2231 0 DESENVOLVIMENTO DA CRIANCA DE 6 ANOS NAS PERSPECTIVASDE PIAGET WALLON E VYGOTSKY 224 FORMAltAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR 305 PESQUISA DE CAMPO 3451 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1-ENTREVISTA 3452 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 11-QUESTIONARIO 3553 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS 436 CONSIDERACOES FINAlS 47APENDICES 55
GRAFICOS
GRAFICO 1 QUANTI DADE DE ALUNOS POR TURMA 36GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS 3-GRAFICO 3 FORMAcAo DAS PROFESSORAS 37GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO 38GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTAltAO TE6RICA 39GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS 40GRAFICO 7 UTILIZACAo DO LlVRO DIDATICO 41
8
INTRODUCAo
A alfabetizacao tern sido urn tema bastante discutido entre pais e
professores indicando a preocupacao dos mesmas em relacao a sua fslevanGia
para 0 processo educativo e 0 sucesso escolar
o presente trabalho tem como tema as dificuldades do docente na
alfabetizaao de criamas de 6 anos
o presente trabalho justifica-se pela necessidade de identificar as principais
dificuldades que as docentes encontram no processo de alfatizaltao da crianya de 6
anos 0 tema surgiu ap6s urn estagio realizado em uma turma de11 seria ende S8
verificou as dificuldades que a professora tinha 80 alfabetizar
A pesquisa que segue refere-s8 a uma refiexao acerca da constru9BO da
alfabetizaao e das principais dificuldades encontradas pelos educadores
levantando a seguinte questao Que conflitos 0 professor alfabetizador pode
enfrentar no processo educativo da criama de 6 anos que esta aprendendo a ler e a
escrever
Desta forma essa pesquisa tern como objetivos 1) investigar quais as
principais dificuldades que os professores da Rede Municipal de Campo Largo
encontram aD alfabetizar criantas de 6 anos que est~o iniciando esse processo
identificar os conceitos de alfabetizaltljo presentes na pratica dos professores da
2)Rede Municipal de Campo Largo 3)caracterizar a crian de 6 anos segundo as
perspectivas de Piaget Wallon e Vygotsky 4)verificar junto a Secretaria de
Educaltljo do Municipio de Campo Largo as ac6es pertinentes ao processo de
alfabetizacao realizadas nas escolas do municipio 5)identificar par meio de
questionario aplicado com as professoras de Jardim III da Rede Municipal de Campo
9
Largo as suas dificuldades para trabalhar 0 processo de aquisicao da leilura e
escrita-alfabelizacao
Metodologicamente iniciou-se pela pesquisa bibliografica uma vez que esta
at sem duvida urna das fantes mais importantes de pesquisa e constitui etapa previa
a ser feita em urn processo de pesquisa Segundo Lakatos e Marconi ~a sua
finalidade e colocar 0 pesquisador em cantata direto com tude 0 que foi dilo escrito
ou filmado sobre determinado assunI0(1996 p66) A pesquisa bibliografica aponla
aspectos relevantes para 0 professor fundamentar a sua pn3tica Em seguida com a
pesquisa exploratoria que e uma modalidade de pesquisa descrilivaSegundo Gil
ala visa proporcionar maior familiaridade com 0 problemacom vistas a torna-Io
explicito ou a construir hip6teses tendo como objetivo principal 0 aprimoramento de
ideias ou a descoberta de intuicentes(1991 p 45) Nesse sentido Mattar afirma que
esse tipo de pesquisa e particularmente util quando se tem uma nocaomuito vaga
do problema de pesquisa(1999 p80) Atravs do conhecimento mais profundo do
assunto em questilo busca-se estabelecer melhor 0 problema de pesquisa alraves
da elaboracao de questOes de pesquisa ou desenvolvimento de hipotases
explicativas para as fatos e fen6menos a serem estudados
Assim a pesquisa aconteceu de forma gradual au seja apas a aplica~o de
um questionario sentiu-se a necessidade da aplicacao de um outro bem como a
observa~o da pratica docente das professoras envolvidas Os instrumentos de
coletas de dados foram Observa~o questionario entrevista com posterior analise
dos dados levanlados
o capitulo 2 conceitua a alfabetizacao alem de explicitar os conceitos de
linguagem e de lingua Para tratar da alfabetizacao serao utilizadas as ideias de
Cagliari (1998) Ferreiro e Teberosky (1994) e para definir 0 conceito e linguagem
10
serao abordados estudos de Smolka (2003) Feil (1984) e Lyons (1981) e para
melhor definir a lingua serao utilizadas relerElnciasde Saussure (1977) e de Cabral
(1974)
Compreender que as sons da fala sao definidos como fonemas e que estes
sao representados por letras e se dilerenciam as palavras e de seu significado
quando lidos e que S8 faz necessaria 0 estudo da lingua
Nesse sentido tomando como para metro as niveis de consciencia
fonologica que as crianyas de sels anos podem ter sen~oanalisadas as praticas que
propiciam essa aprendizagem - condit8o determinante para a criancacompreender
o sistema alfabetico bern como as principals dificuldades f6nicas das crianyas Para
iSso serao utilizadas as ideias de Cagliari (1995) e de Adams (2006) Sera
abordada tambem a importancia de diagnosticar os problemas lonologicos para que
estes nao interfiram no aprendizado da leitura e da escrita posteriormente
No capitulo 3 serao utilizadas as perspectivas de Piaget Wallon e Vygotsky
a fim de caracterizar 0 desenvolvimento das criancasde seis anos Abordando as
aspectos cognitivos afetivDS da interarao al8m do aprimoramento da linguagem
oralidade e escrita pertinentes a essa faixa etaria tendo ainda a contribuicao das
ideias dos autores como Dantas (1992) Oliveira (1992) e Taille (1992) e ainda
Craidye Kaercher (2001) 0 capitulo 4 se constitui da analise de dados coletados a
partir da pesquisa de campo realizada com a Secretaria Municipal de Campo Largo
e com as professoras de Jardim III da Rede Municipal de ensino para apontar as
determinantes historioos dessa pratica pedagogica E par fim nas consideraltOes
linais sao leitas refiexoes a respeito da tematica articulando a base teorica e os
dados levantados no campo e apresentadas algumas sugestOes para futuras
investigaltOes sabre a mesma tematica
11
2 ALFABETIZAltAO
Atualmente aD S8 falar no processo de alfabetizayao sabe-se que este
pode abordar dilerentes perspectivas de trabalho Para tanto a seguir serao
apresentadas varias concepcOesde drterentes autores
21 0 QUE E ALFABETIZAltAO
Segundo Cagliari no seu livra Alfabetizando sem 0 ba-be-bi-b6-bu
A1fabetizar e urn trabalho que parte da renex-ao sabre 0 processo dealfabetizacao tornando conscientes para 0 profesiOf e 0 atuno as ~rilS dedecifracao da escrita (1998 p 8)
Allabetizar nao e simplesmente um processo me~nico de memoriza30 de
c6digos e simbolos da linguagem escrita Sabemiddotse que atualmente poucos sao as
prolessores que trabalham a elaboraao do conhecimento da linguagem escrita com
as crian~s pelo contrario 0 cotidiano da grande maiaria das classes de
alfabetiza~o S8 restringe a repeticao em coro de silabas palavras e frases
desarticuladas descontextualizadas e portanto sem sentido
A escrita e urn registro das nossas ideias emo90es pianos e experi~ncias e
a transposiyao da oralidade para signos graficos que articulados comuniquem a
outras pessoas nossas concepyOes
Cabe citar que Cagliari considera de suma importanCjn para 0 trab3tho de
alfltctizD=ZOtii1 CfCiiO cO-ltA1trudo na arrciidizagem da escrita e da lenura como
p31)
12
Todavia e par meio da linguagem que a crianya sera capaz de realizar
mentalmente acentes que possibilitem a comunicacao a produ~o e a necessaria
reflexao do usa funcional da linguagem escrita
Ferreiro e Teberosky complementam ainda que atfabetizayao e a
capacidade de utilizar a linguagem com lunlaO comunicativa isto e como
instrumento de expressao e compreensao de significados ou conteudos (1991 p
17)
Ao analisar as diferentes conceitos apresentados podemos reiterar a
olfabctizacao como urn proccsso que transcende a memorizayao de c6digos e
simbolos da lingurlgem ecrit leando c em ent fI C~ln-irli 01 cri1n~rt de
r0(11i7lf rnrn+--rrrJ -fo iQ --ibull---cIIm a ri---tnll~O 1e hip6teses para
com a escrita padrao
Sabe~se aue a IinauaJ9r eta lgad3 a c~ t7i~tr C p-- g--tr- 5- bull1-
pomiddottrrfrm c r bullfr-rl ~Il~~~-i1-~r~~Cbull3 rcmiddotnTi1 (jue e euroxprGssa DOr
meio dgtsirn- c cfJ-- rr------_- 0 I- r-~ - c~rrj t--I1 r~ a
form m- -1 rmiddot-middotmiddot+l - ~-~r~~m 1--- bull1- bull 1 ----i5o da ilnqlJaqem
olfilbetizacac
ProCC5~GS B irrtcrlcs fGnffi t==_t-rlo~dv1dlnilo-se em ri1etcdos tradicionais e
conceocoes cOiistruthlista
13
Dentra da propasta tradicianal Icram aplicadas as metadas sintetico e
analitico Sabre 0 metoda sintetico Bregunci afirma que
Os primeiros metodos aplicados ao ensino da lingua escrita pertencem aurna vertentc que valonza 0 processo de sintese Nela se induem asmetoda de solelracao 0 fOnico 0 silftbico tend8ncias ainda fortementepresentes nas proposta didaticas aluais Tais metodaS privilegiam asproceS50S de decodificacAo as relacentes entre fonemas (sons au unidadessonora) e grafemas (tetras au grupos de letras) e urna progressAo deunidades menores (letrQ fonema silaba) a unidades mals complexas(palavra frase texto) Embora focalizem capacidades essenciais aoprocesso de alfabelizayao - sobreludo a conscilncia fonol6gica e aaprendizagem do sistema conventional dn escrita - tais metodas quandoulilizados parcialmente e de forma exclusiv8 apresentam IimilacOes ntioexploram as complexils relacOes entre fala e escrita suas semelhamas ediferencas alem disso pela 6nfase que atribuem a decodificayao resultammuilas vezes em proposlas que descontexlualiUlm a escrila seus usas efuncentes sociais enfatizando situacOes artificiais de treinamento de letrasfonemas au silabas (2004 p37)
Entretanto este metoda consiste fundamentalmente na correspond~ncia
entre 0 oral e 0 escrita entre 0 sam e a grafia
Sobre 0 metoda analitico Bregunci afirma que
Outra vertente de metodos valoriza 0 processo de analise e a compreensliode sentidos propondo uma progressao diferenciada de unidades maisamplas (paravra (rase texto) a unidades menores (silabas ou suadecomposiclio em grafemas e fonemas) SAo exemplos dessa abordagemas metodos de plavr8~o (palavra decomposta em silabas) desentenciayio (sentenyas decompostas em palavras) e 0 global de contos(texlos considerados como ponlas de partida ate 0 tlOilbalho em lorna deunidades menares) - tendencias que tambem pe~istem nas praticasdacentes atuais Esses metodas contemplam algumas das capacidadesessenciais ao processo de aifabetizayAo - sobretudo deg estimulo a leitura deunidades com senlido pelo reconhecimento global das mesmasEntretanto quando incorporados de forma parcial e absoluta acabamenfatizando construcOes artificiais e repetitivas de palavras frases e textosmuilas vezes apenas a service da repeti~o e da memorizayao comobjetivo de manter controle mais rigido da seqGlncia do processo e dasfoonas de interacio gradual da cfiln~ com 8 cscrita (2004 p39)
Em se tratando da conceprao construtivista na decada de 80 surgiu a
tearia de Emilia Ferreiro (1980) e sua colabaradara Ana Teberosky que deixaram a
metodo mecimico de aprendizagem da leitura e escrita para implantar uma nova
concepcao baseada na teoria construtivista de Piaget
14
Nesta nova concep~o a crian~ passou a ser entendida como urn todo au
seja 0 professor precisa valorizar seus aspectos cognitivos motores afetivDS bem
como a realidade cultural dos mesmas
Sabe-sa que as alunos encontram-se durante 0 processo de aquisirao
alfabetica em diferentes niveis de aprendizagem que podem ser subdivididos em
1) Niver premiddotSilflblco - nao se busca correspondencia com 0 sam aship6teses das crian~s sno eslabelecidas em lorna do tipo e da quantidadede grafismo A enanca tenta nesse nlver
Diferencim entre desenho e escrita
Utilizar no minima duas ou t~s tetras para poder escreverpalavra
Reproduzir as tra(fos da escrita de acorda com seu contatacom as formas araficas (imprensa ou cursiva) escolhendo aque Ihe it mais familiar para usar nas sua5 hip6teses deeserita
Pereebe que e preciso variar as caraeteres para ablerpallVras diferenles
2) Nivel Silabico - pode ser dividido entre Silabico e Silabico Alfabetico
Silflbico - a cr1Ilnca compreende que as diferentas narepresenta~o escrita estio relaeionadas com a sam daspalayras 0 que 3 leya a sentir a necessidade de usar umaforma de grafia para cada som Utiliza as simbolos graficosde forma aleat6ria usando apenas consoantes ora apenasvagals ora letras inyenladus e repelindo-as de acomo como numero de silabas das palavras
Silllbieo-Alfabetico - convivem as formas de fazercorresponder 05 sons as formas siltibica e atfabetica e acrianes pode escorher as tetras ou de forma ortogrifica oufoneties
3)Nivel Arrabetico - a erianes agora entende que
A sHaba nao pode ser considerada uma unidade e Que podeser separada em unidades menores
A identifica~o do sam nao e garantia da identifiealtao daletra 0 que pode gerar 85 famosa dificuldades ortografieas
A escrUa supOe a necessidade da analise fomHica daspalavras (ZACHARIAS 2006)
Todavia a construtivisrno nao e urn metoda de ensino mas um modo de
elaboracao e compreensao que reflete as hip6teses acerca daquilo que a crianya
15
pensa a respeito do conhecimento de acordo com a fase de desenvolvimento
biol6gica em que S8 encontra
Ahem disso tal como 0 sociointeracionismo sugere 0 meio no qual a sujeito
esta inserido tarnbam interfere na constru~o do conhecimento Vygotsky traz em
sua teo ria acerca da zona de desenvolvimento proximal 1 a necessidade de
interacao da criantya com Qutras crian9Cls mais experientes ou 0 adulto para ampliar
suas capacidades em vias de serem construidas em conquistas consolidadas
(REGO 1997) podendo renelir e reelaborar suas hip6leses por ora
desestabilizadas conforme as confronta com Qutras escritas
22 degQUE E lINGUAGEM
Nos ultimos anos 0 tema alfabetizacta e sua relayao com as competencias
lingCristicas das crian~s tern sido bastante discutidos na area de educacao A
crian98 que se inicia na alfabetiza9Ao ja it urn falante capaz de entender e se
expressar com a usa da lingua portuguesa com desembaralta e precisaa nas
circunstancias cotidianas em que precisa se camunicar mesma sem saber ler e
escrever As diferentes perspectivas sabre a canceita de linguagem serao
apresentadas a seguir tendo como base a visaa de inumeros autores
Cabe iniciar essa apresenta~o com as concepcoes de linguagem
analisadas per Cagliari que negam a participacao do aprendiz e resumem 0
processo a formas que desprezam a realidade linguistica nas quais
A linguagem npresenta-se como algo que preeisa ser corrigido Ora navida real quando as pessoas usam a linguagem nAo tem esse tipo depreocupayAo elas simplesmente pensam e falam 0 que quiserem do jeitoque aeharem mais conveniente Nenhum fnlanle aeha que fala errado anao ser ns escola ( ) Oulro exemplo 0 fOnioo oonsidera que urne eriancaaprendendo a reconhecer e analisar os sons da fala passa a usar 0 sistemaalfatgtetioo de escrita de maneira melhor Essa ideia revela uma concepyiode linouagem segundo a qual uma pessoa 1ala melhor quando monitoriza
I A distantia entre aquila que 0 individuo e capaz de fazer de forma aut6noma e aquila que realiza emcolaboracao com oulros elementos de seu grupo social
16
as sons que pronuncia 0 Que e falso ( ) Outra concepy3o de linouagernmulto facilmente deteclada atraves da pralica escolar e aquela Queconsidera que a funcAo mals importante da inguagem senao 3 (Jnica e acomunicaltlio (CAGLIARI 1996p41-42)
De acordo com Qutros autores
Sabe-se porem que 0 trabalho com a linguagem oral e urn proces5o deinleraco e ampliaylo da visao de mundo desenvolvimento da compet~nciatextual alraves da feftura e da fala bern como utiliza~o dessa compelenclacomo instrumenlo para a interacAo human a com adequacentes de usa eelaboracAo de discu~o pr6prio com plena interatao com 0 meio (SMOLKA2003 p39)
A linguagem e considerada como a faculdade que as hornens tern de seentender mediante signos vocais enquanto a lingua constitui modalidade oumodalidades de linguagem As duss nao devem ser confundldas uma vezque a primeira eo simultaneamente produto social da faculdade da linguageme de urn conjunto de convencentes necess8rills adoladss pelo corpo socialque po~sibilita 0 exercicio desta faculdade Ou seja a lingua ~ adquirida ~frula de convencentes enquanto a linguagem e faculdade natural de articular(MICOTTI 190 p23)
De acordo com FElL
A linguagem eo uma caracteristica inata no ser humano e esta presenledesde muito cedo na crianca Sua aquisi~o inicia--se no momento em que acrianya comeya a usar sons diferendados Estes sons vao progredindO namedida em que surgir a necessidade de se comunicar (1984 p19)
Portanto a linguagem diz respeito a um sistema de comunicayao constituido
por elementos que pod em ser gestos sinais sons simbolos au palavras que s~a
usadas para representar conceitos ideias significados e pensamentos Nesta
acepyao linguagem aproxima-se do conceito de lingua
Conforme cita Lyons (Lyons APUD Sapir) A linguagem e um metoda
puramente humano e nao instintivo de se comunicarem ideias emoc6es e desejos
par meio de simbolos voluntariamente produzidos (1991 p 17)
De acorda com Freitas
Durante muito tempo a importancia da linguagem nao fei revelada comosendo capaz de influir na constituicAo do conhecimento face ao paradigmainteracionista-oonstrutivista dominante nn EduCllySO j6 que para Piaget alinguagem nao constitlli urn flilar essencial na construcao da 16gics pelascriamas Foi a partir do Ocidente do pensamento de Vygotsky quecomecaram a surgir novos enfoques a respeito da lingua gem vendo que
17
esta desempenha urn papel decisivo ns construyao do conhecimento(1994 p 103)
Ao analisar as diferentes conceitos apresentados pelos 8utores sabre a
linguagem percebe-se que 0 professor no seu processo de alfabetizar deve ensinar
aos alunos 0 que e urna lingua quais as propriedades e uscs que ela real mente
tem e valoriza-Ia principalmente no inicio do processo de alfabetizalaquoiio
Por isso a alfabetizalaquoiio deve estar ligada a linguagem dominada pelas
crianryas em suas falas espontaneas A espontaneidade no usa da linguagem pela
crianca tern alga de significativ~ que deve ser levado em consideracao apoiando a
escolha dos conteudos alem de valorizar seu valor como novo conhecimento que eaprendido na escola e que predsa de planejamento adequado e estrategias
coerentes significativas e urna compreensao da fun9Ao social e funcional da lingua
23 0 QUE E LINGUA
Sabe-S8 que desde seu nascimento 0 homem esta em cantata com a
oralidade ou seja a lingua materna pois esta e uma caracteristica universal dos
seres humanos
Sabe-se que a lingua e um sistema completo de signos E a fala por sua vez
e uma manifestalaquoiio externa da lingua
Saussure em seu livro CURSO DE LlNGOiSTICA GERAL conceitua lingua
como Mum sistema de signos ou seja urn conjunto de unidades que estao
organizadas formando um todo (1916 p 23 )
o mesmo autor faz uma distin9lo importante entre a lingua e a fala a
lingua e um sistema abstrato um tato social geral virtual a fala ao contn3rio e a
realizatao concreta da lingua pelo sujeito tal ante sendo circunstancial e variavel
(1916 p 24)
18
Segundo Cabral a lingua e urn sistema de valores que se opoem uns aos
outres (1973 p 4)
Considerar 0 aluno como falante nativa da Hngua materna e saber que ele
pode passar suas habilidades da lala para 0 texto escrito desde 0 inicio do processo
de alfabetizayao Nesse contexto a crian~ nao deve S8 preocupar em escrever
corretamente e ainda pode par meio do reconhecimento e memoriza~ao de algumas
palavras constituir urn repert6ria com 0 qual 58 sentira capaz de escrever
comunicar-se e aos poucos compreender 0 sistema alfabetico
Ao S8 falar do trabalho com a oralidade e pertinente ensinar ao aluno a
distin980 entre Fanatica e Fonologia pais urna descreve as sons da fala
compromete-se com 0 significante e a Dutra S8 preocupa com 0 valor coloquial das
letras nas palavras e 0 significado que representam quando lidas A respeito disso
Cagliari afirma que a Fanatica se preocupa em descrever as sons da fata e a
Fonologia em interpretar a valor lingOistico que esses sons tern no sistema de uma
lingua (1995 p 87)
Na lingu8gem humana a escrita e essencialmente representada por signos
lingOisticos Os signos sao a uniao do Significado e do significante a uniao de uma
ideia com os sons da tala representados par meio de c6digos escritos Os sons da
fala sao definidos como fonemas estes sao representados par tetras e diferenciam
as palavras e seu Significado quando lidos Para tanto 0 dominio da lingua enecessaria para que a fala seja inteligivel e produza todos os seus efeitos
24 FONOLOGIA
Sabe-se que a lonetica e lonologia sao areas pertinentes a lingOistica
19
Enquanto a fonetica estuda a natureza fisica da produltaoe da percepcao
dos sons da tala (cham ados de fones) sem preocupa~o com seu significado a
fonologia descreve como funcionam as sons de uma dada lingua Par exemple If 1 e
Ivl no portugues sao unidades distintivas de sam (ie fonemas) Chamamos de
pares minimos palavras que tern significados distintos mas diferem em urn unico
som como faea e vaea
Pode-se dizer ainda que a fanalogia
Faz uma interpretscio dos resultados apresentados pels fone-Hea emfun9ao dos sistemas de sons das linguas e dos modelos te6ricos queexistem pam descrev~middotro (CAGUARI 1995 p 7)
Todas as linguas do mundo desenvolvem urn sistema fonologico proprio
pois
A fala realiza-se atraves de urns cadeia de sons produzindo urn continuosonoro de qualidades variltveis ao longo do tempo Urn ambiente fon61ico oucontexto e constitufdo por tudo 0 que precede ou segue urn deterrninadoseornentoda fala (CAGLIARI 1995 p 15)
Dizemos que um indivlduo alfabetizado 9 aquele que conhece 0 sistema
alfabetico e que reconhece a rela~o somletra Na maioria das vezes n~o aprendem
como esta relacaose estabelece 0 dialeto local tambem pode ser urn problema do
ponto de vista fonol6gico uma vez que 0 atuno escreve conforme fala
Sabemos que sao 12 vogais Sao 7 as vogais orais lal lei I~ Iii 16 101e
lui e 5 nasais lan len lin lonl e lun (7 orais e 5 nasais) Vogais sao as sons da
fala Vogais nao sao letras Vogais sao fonemas isto 9 unidades sonoras distintivas
da palavra Vogais tem a ver com a leitura As letras que representam as vogais ou
sons da fala tem uma estreita rela~o com a escrita
Para a produ~o efetiva dos sons da fala algumas estruturas sao
necessarias 0 ar vern dos pulmoes passa pela laringe e produz sam nas pregas
20
vocais Esse sam e entao modificado no trato vocal ou na caixa de ressonancia 0
trato vocal e que de a caracteristica especifica de cada som
Por examplo sa 0 ar sai mais palo nariz do que pal a boca temas os sons nasais
como na pronuncia das letras m e n Se 0 som e produzido durante 0 fechamento
dos labios temos os sons das letras p e b No caso dos fonemas Itl e Idl sao
consoantes linguodentais Uma surda (It) A outra sonora (Id)
Quando esse mecanisme da fala asta alterado temas urn fen6meno que econhecido atualmente como dislalia au disturbio articulat6rio No case das crianyas
o problema pode sar decorrencia de urn atraso no desenvolvimento e de alteracOes
na habilidade motora au no comando do sistema nervoso central No case dos
adultos podemos pensar em trocas articulat6rias dos fonemas - como Falar Craudia
em lugar de Claudia ou de sl1abas A pessoa faz essa altera~o muitas vezes em
decorrncia do seu meio cultural
Sobre isso Adams Foorman Lundberg e Beeler afirmam que
Parte da dificuldade de se dcscnvolver consci~ncia fon~mica e que de umapalavra a outra e de um falante a outro a som de um delcnninado fanepode variar consideravelmcntc Esses tipos de variacentes na fonna fuladaque nAo indicam uma diferema de significado sAo chamooas de alaronesde um fonem8 Por exemplo a pronuncia de sal na maior parte du regiOesdo Brasil rima com pau ja que ambos s~o produzidos com (u] finalenquanto que em alguns Jugares sal 56 rimar com sinal pOise produzidocom (I] Da mesma forma as pronuncas das vDgltlis variam muito entreregiOesdialetos e individuos (2006 p22)
A gramatica ensina que antes de P e B nao se escreve N e sim M mas nao
explica nada Entretanto se reparamnos bem Ibl Ipl e Iml sao fonemas bilabiais 0
fonema In e linguodental Por isso devemos escrever M e n~o N E pois uma regra
fonol6gica Portanto uma boa explicayao do fenOmeno fonatica promove a
conscietncia fono16gica da crianca
Sem um trabalho ccnsistente da escola as trocas de letras simetricas por
exemplo tendem a persistir por toda vida escalar Em alguns casas claro com
21
menes freqCH~ncia Qutros uma sind rome que acompanhara a crian9a a jovem e 0
adulto par toda sua vida
E necessaria 0 trabalho de reeducarao linguistica isto a formar a
consciemcia fonol6gica dos sons da fala Ensinar bern as vogais e as consoantes da
lingua materna E esta consciencia fonologica ou Iinguistica que fara com que a
crian ao escrever palavras com letras simetricas (p b p q) pense e repense
sobre 0 processo da escrita alfabetica
Uma das conseqOencias da falta de consciencia fonol6gica at na escrita
formal os alunos saltarem grafemas par exemplo caisa ela escreve coia ou
ainda gI6bulogobulo
Todavia e papel tanto da familia quanta dos educadores verificar esta
dificuldade na fala da crianca pois sem ajuda da familia as professores naa podem
obrigar aquela crianca a procurar urn apoio Ao ser detectada qualquer dificuldade
da crianta para adquirir essa consciemcia fonol6gica - mais comum perto dos 6 anos
- 0 professor devera encaminha-Ia ao fonoaudi61ogo principal mente S8 a crianta for
para a primeira serie pois S8 n~o acontecer desta forma ela podera ter maiores
problemas no processo de aquisitilo da leitura e escrita
22
A CRIAN~A DE 6 AN OS E A CONQUISTA DA LlNGUAGEM ESCRITA
Sabe-s8 que a concepcyao e a com preen sao do que e infancia crianca e
desenvolvimento tern passado par inumeras transformacentes nos ultimos tempos
Aos 6 anos a crianca jil e capaz de S8 expressar com desenvoltura Seu
vocabulario torna-S8 cada vez mais rico a medida que ela entra em contata com a
leitura e com pessoas mais velhas Em S8 tratando do desenvolvimento motor Bee
afirma que Quase todas as habilidades basicas estao completas par volta dos 6 au
7 anos de idade Assirn urna crianca de 6 au 7 anos pode correr e provavelmente
driblar urna bola de basquete mas nao tazer as duas coisas ao mesma tempo(
1996 p 121)
Segundo Derville ~cada fase de desenvolvimento e acompanhada de certas
necessidades especificasmiddot (1976 p163)
Angotti em seu livro 0 TRABALHO DOCENTE NA PRE-ESCOLA cita que
a crianca deveria ser entendida como Urn ser repleto de potencialidades a
semente do futuro que traz dentro de si tudo aquilo que podera vir a ser 0 germe de
toda atividade que esta par ser realizada (1994 p 9)
A mesma autora complementa a inf~ncia deve ser reconhecida como fase
essencial da vida do homem e da humanidade (id1994 p 9)
31 0 DESENVOLVIMENTO DA CRIAN~A DE 6 AN OS NAS PERSPECTIVAS
DE PIAGET WALLON E VYGOTSKY
Em seus estudos Piaget propos que 0 desenvolvimento ocorre
descontinuamente em uma seqOencia de quatro estagios
Sensoria-motor 0-2 anos
Pre-operat6rio 2 aos 6 anos
23
Operatorio concreto 7 aos 11 anas
Operat6rio formal 12 anos em diante
No entanto a crian9B passa de urn estagia para Qutro adquirindo
qualitativamente novas modos de entender 0 seu mundo
Segundo Piaget a crianca de 6 anos esta no estagio pre-)peracional
Nesta rase a crianca vai construindo a capacidade de efetuar operayOesl6gico-matemslicas (seriacio dassificayao) Ela aprende por exempto acofOC3r objetos do menor panl 0 maior a separa-Jos por tamanho cor
forma etc (CRAIDYe KAERCHER 2001 p31)
Segundo Santana
A crian9i pre-operacional demonstra como aquisi~o primordial acapacidade de representar Essa represenlaryAo e exercida atraves daimitacao do desenho do jogo simb6lico da imagem mental e da linguagem
ralada (1998 p 34)
Ainda neste estagio a crian9B nao consegue entender 0 estado inicial e 0
est ado final de algumas transformac6es Exemplo ao jogar uma bola nao can segue
reproduzir esquematicamente as passos sucessivos ou eaminho percorrido par ela
Mas dentro deste periodo a eriancatern capacidade de raciocinio vollado ao ponto
de inieio par exemplo duas filas de botoos (com quantidades iguais) sendo uma
com as botOes mais proximos e a outra com botOes rnais espalhados De acordo
com Pulaski Piaget afirma que
A crionya pre-operacional diz que a fileira dupla ou e5palhada contem maiornumero de botOe5 Se em vez de serem afa5tados os botOes de urna dasfileiras originais forern aproxirnados ficando bern juntos a crianca afinna
que a fileira mais curta conlem um nlJrnero menor (1986 p 47)
Algumas caraeteristicas sao pertinentes a esta fase
bull A erian9a e egocentrica centrada em si mesma e nao consegue se
eolocar abstratamente no lugar do outro Aeredita ser 0 centro do
mundo e de que todas as pessoas pensam como ela
24
Pulaski afirma ainda que
Oulra caracteristica do pensamenla egocentrico e conhecida comoanimismo A crianya acredita Que 0 mundo dOl naturez3 e vivo consciente e
dotado de objetivos da mesma forma que ela (1986 p 55)
bull Nesta fase a crianya da vida a seres inanimados
Nao aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicaryao (8 fase dos par
ques)
bull Ja pade agir par sirnulayao como se
bull Possui percepcao global sem discriminar detalhes
bull Deixa-se levar pela aparencia sem relacionar fatos
Em S8 tratando de linguagem e comum cuvir a crianya pre-operacional
falando consigo mesma Segundo Pulaski existem tres categorias que abrangem 0
discurso egocentrico
1 Repetilaquo4lo na qual a crianca eeoa palavras e frases peto simples prazerde falar de dominar novos sons como middotentulho~ au C8C8lu
2 Mon6logo no qual a criancn fnlo consigo mesrna como se pensasse emVOl alta ou tecesse comentanos continuos sabre suas ayOes -quero fazeraquere desenho aIL quero desenhar stguma coisa eu quem You precisarde urn pedaCO grande de papel para fazer isso agora quem fazer oulracoisati
3 Monofooo coretivo no quat a crianca fata ao lado das oulras em vez defalar corn elas da rnesma forma que brincam lado a lado no jogo paraleloporern nAo umas com as outras A presenca de Dutra criancn parece servircomo um estimulo a conversayao embora nenhuma das duas ouya au
responda a Dulr bull (1986 p 106)
Vygotsky ao contrario de Piaget naG classifica a crianca par idade ou
periodo Segundo Freitas Vygotsky considera 0 desenvolvimento cognitiv~ como
uma aquisiltBo cultural explicando a transformacao dos processos psicol6gicos em
complexos por meio de mudancas quantitatlvas e qualilativas na evolugiio hisl6rica
dos fenomenos (1994 p 88)
25
Em outras palavras 0 ser humano se maida em contato com 0 meio no qual
esta inserido Desta forma nao S8 pode classificar os estagios de desenvolvimento
pois segundo a teoria de Vygotsky este sera dara pela interferencia do meio Sobre
isso Foulin e Moichan afirmam que
A abordagem vygotskyana irwerte a ordem dOlS relacdes entre 0desenvolvimento aprendizagem e a educatao lais como as compreendidapor Piaget Na concepyao piagetiana as capacidades de aprendizagemdependem do niyel de desenvolvimenlo do individuo au seja e 0desenvolvimento COQnitivo que GOodciana 85 c1pacidtldes deaprendizlIoem Jt Vygotsky sustenta a causatidade inllersa a caraderfsticapredominante de nossa hip6tese e a noyAo de que os processos dedesenvolvimento n~o coincidem com aqueles dOl aprendizagem mas 0seguem ( 2000 p 39)
Segundo Vygotsky 0 desenvolvimento se da por maio da rela980 com a
outro e com 0 meio Todavia 0 desenvolvimento e impulsionado pela linguagem
Enquanto Piaget defende que a estrutura980 do organismo precede 0
desenvolvimento para Vygotsky e 0 proprio processo de aprender que gara e
promove 0 desenvolvimento das estrutras menta is superiores
De acordo com Castorina Ferreiro Lemer e Oliveira
Para Vygotsky a aprendizagem esla relacionada ao desenvolvimento desdeo inicio dOl vida humana sendo urn ClSpecto necessario e universal doprocesso de desenvolvimento das funcentes psicof6gicas culturalmenleorganizadas e especificamente humanas 0 percurso de desenvolvimentodo ser humano e em parte definido pelOS processos de maturtuJo doorganismo individuais pertencentes a esptkie humann mas e aaprendjl~gem Que possibjJjala 0 despertar de processes inlernos dedesenvolvimento que se nao (osse 0 conlato do individuo como urndeterminado ambiente cultural nao ocorreriam (2003 p 56)
Em outras palavras 0 ser humane nasce dotado de certas caracteristicas
que sao proprias da especie humana mas as chamadas funcoes psicol6gicas
superiores aquelas que envolvem consciimcia intencao planejamneto acentes
voluntarias e deliberadas dependem do processo de aprendizagem (CASTORINA
FERREIRO LERNER E OLIVEIRA 2003 p 56)
26
Para explicar as estruturas mentais superiores Vygostsky junta mente com
seu colaborador Leontiev utiliza-s9 da seguinte experiencia que visava fornecer
elementos para a compreensao do papel dos signos mediadores na aten~o
voluntaria e na memoria Era urn jogo no qual as integrantes nao podiam falar
algumas palavras proibidas ao serem questionados no reterido experimenta sabre
algumas cores
n8 prlmeira rase do experimento 0 pesquisador formulava as perguntasoralmente e a crian~ simptesmente as respondia como no jogo originalSua resposta era considerada errada se falasse 0 nome das coresproibidas Numa ~unda fase a mesma brincadeira de perguntas erespostas era feila mas a crlsnya recebie cartOes cotoridos que podiautilizar se quisesse como auxiliares no jogo Algumas crianlfas passaramentAo a utilizar os COlrt6escomo suportes externos para a sua atencAoememOria separavam 05 cartOes com as cores proibidas eantes deresponder its perguntas olhavam para os cartOes como se estivessemconsultando uma fonte de informacyAo(OLIVEIRA 1995 p 32)
De acordo com Oliveira a teoria de Vygotsky cita que
o processo de desenvolvimento do ser humano marcado par sua interayAoem determinado grupo cultural se da de fora para dentroft 1510eprimeiramenle 0 individuo realiza ayOes externas que sao interpretadaspelas pessoas a seu redor de acordo com as significados culturalmenleeslabelecidos A partir dessa interpretayao e que sera passivel paflt 0individuo atribuir signlficados a suas pr6prias acOese desenvolverprocessos psicol6gicos interno5 que podem ser interpretados par ele p6prioa partir dos mecanimsos estabetecidos par melD dos c6digoscompartithados pelos membros desse grupo (1995 p 39)
Em rela9~o a linguagem Vygotsky afima que
A crianGB primeiramenle utiliza a fala 5Ocializada corn a funcAo decomunicar de manter um contato social Com a desenvolvimento e que elapassa a ser capaz de utilizar a linguagem como inslrumenlo depensamento com a funyao de adaptacyAopessoal Isto e a intemaliza9Aodo discurso e urn processo gradual que se complefara em fases maisavanlfadas da aquisicyAoda tjnguagem~(OLIVEIRA 1995 p 52)
Vygotsky apresenta uma forma para compreender as rela~es entre
desenvolvimento e aprendizagem Segundo ele ha uma zona de desenvolvimento
proximal que se refere a disttmcia entre 0 nivel de desenvolvimento real -
determinado atraves da solu~o de problemas pela crianlta sem ajuda de alguem
mais experiente - e 0 nivel potencial de desenvolvimento - elrmi atraves da
27
solU980 de problemas sob a orienta~o de adultos au em colabora920 com crian9Bs
mais experientes
VYootskydenomina a capacidade de realiztlr tarefas de forma independentede nivel de desenvolvirnenlo real Para ele 0 nlvel de desenvolvimento realda crianfYCIWllactertza0 desenvotvimento de forma retrospectiva ou sejarefere-se as etapas ja alcancadas (OLIVEIRA 1995 p 59)
Sobre 0 nivel de desenvolvimenlo polencial Vygolsky afirma que
E a capacklade de desempenhar tarefes com a ajuda de adulto5 ou decompanheiros mais capazes Hit taretas que uma crianyen8 nolloe CilpaZ derealizer sozinha mas que se toma capaz de realizar se alguern Ihe derinstrucentes filer ums demonslra~o fornecer piSISSou der assisl~nciadurante 0 processo (OLIVEIRA 1995 p 59)
E por zona de desenvolvimento proximal entende-se que
A zona de desenvolvimenlo proximal retere--seassim ao caminho que 0individuo vai percorrer para desenvover funcOesque estao em processo deamadurecimento e que se tomarao funcentes consolidadas deamadurecimento e que se tornarao funcentes consolidadas estabelecidas noseu nivel de desenvolvimento real (OLIVEIRA 1995 p 59)
Acerca da zona de desenvolvimento proximal Foulin e Mouchan afirmam
que ~a tese de Vygotsky significa antes que as capacidades de aprender de urna
crianca nao devem ser confundidas com a nivel alcancado em dado momenta ~
(2000 p 39)
Em sua teoria Vygotsky caloca a sua visao sabre 0 papel da escola
Segundo Ferreira middotpara Vygolsky a escola e 0 lugar da producao social de signos e
e par maio da linguagem que se delineia a possibilidade da constru920 de ambientes
educacionais com espaco para crian9Bs descobertas e apropria90es da ciencia
produzida na hisl6ria humana (1994 p 94)
Segundo Frawley em seu livre VYGOTSKY E A CIENCIA COGNITIVA
A crlzmya nasGeem urn mundo pre-estruturado A innu~nGiado grupo sabrea criama comeca muito antes do nascimento tanto nas circunsUlnciasimplfcitas hist6ricas e socioculturais herdadas pelos individuos como n05
28
preparos explicitos fisicos e sociais mais 6bvios que as grupos fazemantecipnndo 0 individuo (2000 p g1)
Em relaiio a aquisiiio da escrita Freitas afirma que
De acordo com Vygotsky portanto naD se pode pensar a elabora91ocognitiva da esenta independentemente de sua fun~o de eufuncionamento de sua constituiyAo e de sua consUtutividade na inlera~osocial 0 desenvolvimento da linguagem escrita nn crianca da-se pelodesloCllmenlo do desenho de COISS pam 0 desempenho e pelalrasportanto e todo urn processo simb6lico Urn dos segredos do sucesso doensino da linguagem escrita na escola esla pois em realizaradequadamenle essa transiClio que uma vez atingida leva a crian4fCJ aodominic dn escrita (1994 p 110)
Desta forma 0 professor alfabetizador nao pode encarar esse processo de
aquisicao da escrita como uma simples habilidade motora mas sim como uma
atividade mais complexa Segundo Freitas
Vygotsky critica 0 treino artificial a alividade nHural de desenvolvimento dacrianC(a A aprendizagem d escrita deve se fundamentar nas suasnecessidades naturais e em sua propria aUvidade A escrita deve ser
relev3nte para a vida e ter significado para as crian~s (1994 p 110)
Em relaiio ao desenvolvimento infantil para Henri Wallon
A crianya com 6 anos de idade eslA na fase que ele denomina depersonalismo (que compreende mais precisamenle dos 3 aos 6 3nos) Aformayao da personalidde e a caracterfstica central desse perfooo e apartir das interaclies socia is e que a crianca vai adquirindo consci~ncia desi (1988 p17)
Segundo CRAIDY e KAERCHER nesta fase ocorre a construiio da
consciencia de si atraves das interacentes socia is dirigindo 0 interesse da crian~
para as pessoas predominando assim as relacoesafetivas (p28)
Ainda segundo Wallon a crian~ de 6 anos esta entrando no estagio
categorial que e Hquando a crianca dirige seu interesse para 0 conhecimento e a
conquista do mundo exterior em funtllo do progresso intelectual que conseguiu
conquistar ate entao ( p28)
De acordo com esse autor dos 3 aos 6 anos
29
a construyAo do Eu e um processo condenado ao inacabamentopersistira sempre denlro de cada urn 0 que Wallon chama de fant85ma doQutro de sub-eu Controlado domesticado normalmente 0 ~outro podeirromper nas patologias oferecendo 0 quadro das personalidades divididasMesmo denlro da nOnTIsidade eslados passionsis momenAneas canslIYOintoxicac6es podem borrar as fronteiras precarias que separam 0 mundoinlerna do mundo extemo E este drama que ocupa dominantemente 0quarto 0 quinto e 0 sexto ana numa sucessAo de manifestacentes que vaodede a rebeldi e 0 negativismo (CRAIDY e KAERCHER 2001 p35)
A partir dos 6 anos as processos inteleduais dirigem a ateny90 da crian9a
para as coisas para a conhecimento e a conquista do mundo exterior E nesse bojo
que a construgao da escrita pode se efetivar de forma mais significativa uma vez
que a crianca estara mais voltada para realizar a aquisi9lt3o das habilidades de leitura
e de escrita fundamentais para a amplia~o de sua capacidade de se comunicar
sistematizar e produzir novas conhecimentos
30
4 FORMACAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR
Segundo 0 Plano Nacional de Educaltao todos os professores da pre-
escola e dirigentes de creche devem ter habilitaltoes especificas de nivel medio Nos
termos da LDB2 eo Artigo 62 que exige essa formaltao minima para 0 exercicio do
magisterio na educagao infantil e nas qualro primeiras series do ensino fundamental
(2005 p19)
Muito se tern discutido sabre a denominada forma~o continuada Sa a
entendermos como a necessaria atualiza~o dos docentes frente aos avancos do
conhecimento no campo da tecnologia educacional dos metodos didaticos e em
Qutras areas percebe-se que a oportuniZ8yao da formacao continuada e uti I e
necessaria Contudo parece que no Brasil dos ultimos anos a forma~o continuada
foi tida como a solu~o para a rna formaltao inicial Resolver as problemas estruturais
da formayao inicial garantira resultados muito mais efetivos para transforma~o da
educa930 basica no Brasil do que a formacao continuada para apenas -tapar
buracos Sabre issa Rodrigues e Esteves afirmam que a forma~80 continuada de
professores manifesta atraso em rela980 ao imenso desenvolvimento das forma95es
em outros meio de trabalhomiddot (1993p59)
Para os prefessores acessar conteudos num mundo ende a geracao e
circula980 do conhecimento sao intensas implica um continuo cantato com conceitos
e a constante possibilidade de reflexBo sobre a pratica para que possam construir e
utilizar dinamicas que favoretam 0 aprendizado al8m de saber identificar
dificuldades e promover insery6es que ajudem os alunos a superar desafios Dai a
importancia de uma boa forma~o nao s6 inicial como tam bam continuada que
pode disponibilizar assas oportunidades aos professores
1 LDB Lei de Dirctrtzes e Buses da Educacno
31
De acordo com Garcia
A professor~ no exercicio da sua pratica docente e portadora de ume teoriaadquirida em seu curso de formacao initial leoria atualizada a cadi) dia emsua relayao com as cnancas na sala de aula e com SUBS colegasprofessoras nas reuni6es pedag6gicas e nas experiencias que vice denlro efora da escol n~s leilurZls que faz pergunlas nas leituras que faz nosCUr50S que participa nas reflexOes que produz (1996p21)
A educayao continuada tern S8 constituido uma busca permanente dos
professores uma vez que preciso manter-S8 atualizado Desta forma urn professor
que asta consciente do meio em que esta inserido e que esta mud a a todo instante
devera estar aperfeilYQando-se constantemente em urn processo de aprendizagem
continua afim de responder as demand as e aos desafios do tempo presente Sabre
iSso Ferreira afirma que
A middotforma~o continuad bullbull 6 uma realidade no panorama educacionalbrasileiro e mundial nao s6 como uma exig~ncia que se fez devido aosnvaOfos da cii~ncia e da tecnologia que se processaram nas ullimasdecadas mas como uma nova categoria que passou a existir nomiddotmercado~da fOnTIaylio continua e que por 1550 necesslta ser repensadllcolidianamenle no sentido de melhor alender c legitima e digna formacaohumana (2003p19)
A mesma autera ainda complementa que
A forma~o continuada hoje precisa ser entendida como um mecanismo depermanente ~pacita~o reflexiva de lodos os seres humanos a multiplasexjo~nciasldesafios que a ci~nciil a tecnologia e 0 mundo do (nao) trabalhocolocam ( FERREIRA 2003p20)
Segundo Ferreira
Quando falamos em educa~o continuada ou permanente 0 que estamo5querendo ressaltar e a ideia de urn processo continuo que se desenvot-edurante a -ida e que supera dicotomias uninda a saber e n~o saber comoindicadores da necessidade de aperfeicoamento constanle(2003p204)
A mesma autera ainda argumenta
Na buSltAI da qualidade acadlmica as forltas se entrelatarn de maneira talque 0 professor como gestor de seu processo de aperfeicoamenlo e osdirigentes institucionais caminhDrn juntos no eslabetecimenlo das condir6esde instauragao dessa pratica inovadora e ao mesmo tempo absolutamenteindispensavel nos tempos atuais(FERREIRA2003p20S)
Param ferma~e cantinuada nem sempre a bern entendida pelos
professeres e gestores conforme afirma Kramer
32
Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)
Segundo Kramer
A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)
De acordo com LiMneo
As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)
Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que
NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)
Em se tratando da forma~o de professores que atuam como
alfabetizadores percebe-se que
Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)
A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um
papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)
Ainda segundo 0 mesmo autor
Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)
33
Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo
de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando
Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que
atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito
generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os
profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern
poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula
pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem
professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera
exigido no cotidiano de uma sal a de aula
As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para
que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva
34
5 PESQUISA DE CAMPO
51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA
A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas
Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria
Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)
questoes abertas dentre as quais S8 investigou
bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo
Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II
bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a
concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia
posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0
bull Sabre os cursos de capacita~o para professores
bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e
expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao
bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar
em relacao a alfabetizacao
De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de
Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino
Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que
todas possuem 0 Jardim III
Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta
pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e
aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)
1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57
35
No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as
docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a
concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0
encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados
assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios
para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de
ensina
Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no
Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores
uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem
o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a
escolha pel a utilizacao dos mesmas
E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a
Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga
entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder
Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II
destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos
52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO
o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome
idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora
entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de
ensino-aprendizagem da leitura e escrita
5 A~ndice pagina 58
36
o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas
naD 0 devolveu
Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o
numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo
GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA
I Ouantidade de Alunos por Turma
504540
_ 35
~ 30 25sect 20bull 15
105
I---------
- f--- --- F=
I------ f-----n-I I------ --
10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade
Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par
turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma
quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos
No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8
encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de
alunos par turma
Em relacao a idade das professoras percebe-se que
37
GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS
Jdade par Professoras
4540
_ 35
~ 30
~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0
20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos
Idade
A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa
elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846
Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta
forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao
profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias
mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos
No que diz respeito a formayao docente
GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS
SuperiorCompleto
Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)
Formltv~o
Formaltao par Professoras
38
Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem
p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769
ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de
pedagogia
E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem
sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de
aula
Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria
tern pouco tempo de trabalho nessa area
GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO
Exp na Alfabetiza~iio par Professoras
45
40 ~~====~-------------------------------------_ 35
~ 30
~ 25 202 15c 10
5
1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal
Tempo
Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e
apenas 769 tern mais de 16 anos na area
Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma
professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta
pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e
linguagem como urn processo de interacaosocial
39
~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)
Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto
indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern
uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas
expectativas
Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas
MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)
~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a
alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos
~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)
Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar
teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a
seguir
GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA
40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras
i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I
Autores
De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar
teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro
seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz
Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4
A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa
capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a
formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o
Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa
forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais
muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo
que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao
Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que
a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo
GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS
41
Recursos Utilizados por Professoras
~
~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0
~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados
Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido
de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica
educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia
Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso
De acordo com as professoras
05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)
Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)
Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl
Em relacao ao livro didatico
GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO
42
Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei
NOo Nao Retpondu
Utilizl 0 Livro Diditico
Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico
Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de
aula E 1538 optaram por nao responder
Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio
norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser
usado por ele
Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre
didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento
Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)
Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)
~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )
~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)
middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)
43
Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora
encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as
professoras entrevistadas as principais dificuldades sao
bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do
grande numero de alunos em sala
bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada
bull Distraltao dos alunos
bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores
bull Problemas de aprendizagem
bull Falla de apoio pedag6gico
Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas
professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos
especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao
um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que
indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e
quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a
segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a
Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo
53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS
o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas
utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao
G A~ndice pagina 89
44
Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala
de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa
investigativa
Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e
respectivamente professora 1 professora 2 professora 3
ESCOLA 1
Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em
pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma
foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da
epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III
No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8
centra na figura do professor
Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta
Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante
rispida alterando a voz com frequencia
Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a
incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa
sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda
atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora
volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando
convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a
desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo
7 A~ndice pagina 90
45
Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se
satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou
absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do
assunto e conhecer alguns te6ri005
ESCOLA 2
Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do
conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras
estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao
demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8
encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no
qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na
verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade
de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste
indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do
desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma
expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores
Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema
sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma
medida para soluciomi-Io
Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos
naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os
requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae
~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9
46
como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras
alfabetizadoras
ESCOLA 3
Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em
pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de
maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F
Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que
a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au
revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam
interesse no aprendizado de seus filhos
Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar
insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a
mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais
10 auendice ooQina 92
47
6 CONSIDERACOES FINAlS
A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi
passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao
processo de alfabetizaciio
Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas
Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas
outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia
entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de
desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de
alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes
a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no
capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar
Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos
de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao
no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as
demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos
funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto
segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco
acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas
metodologicas
Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as
professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas
atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de
maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como
48
sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam
o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita
Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de
alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de
hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais
adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem
esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias
acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz
poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para
compreender a fun~o social da escrita
E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo
aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia
fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as
elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente
explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No
en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna
ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as
alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem
Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de
comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da
escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD
acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei
indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez
que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0
processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo
49
sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem
suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo
Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao
como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a
seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn
planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo
Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das
professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos
par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es
perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par
turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao
conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que
consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios
seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a
ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar
referido
Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as
alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser
respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um
atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se
refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo
docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente
A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa
de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar
50
Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras
desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus
limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas
estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual
os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou
jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as
oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua
Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico
pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se
deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los
Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da
escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da
questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura
e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo
fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao
adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades
Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e
escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente
apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa
realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores
alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e
aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao
A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram
alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo
51
A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as
escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que
fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a
pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e
oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso
Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna
importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma
delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de
Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o
pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras
alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo
au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque
e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam
as exigencias como uma melhor formatao
Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa
rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei
apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80
para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos
que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o
Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como
a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de
trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos
professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o
continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao
52
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55
APENDICES
56
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I
As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren
Data 04 de abril de 2006
Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki
Funyao Pedagoga
o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO
01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo
02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio
03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos
04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de
alfabetizaltao que esta presente nela
05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento
dessa concepcao
06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que
possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica
do municipio
07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental
08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com
qual formayao 0 que se espera deste profissional
09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual
10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de
Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao
57
o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso
01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8
constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos
58
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II
As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _
NivEL JARDIM III - TURNO MANHA
1 Nome da escola _
2 Numero de alunos na turma _
3 Nome da Prolessora (opcional) _
5 Qual a sua 10rmac1io
) Magisterio
) Normal Superior
) Superior Completo Qual curso _
) Superior Incompleto Qual curso _
) P6s-gradua980
) Qutros
4ldade _
6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao
7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8
fundamentar teoricamente
59
8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros
cadernos )
9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)
10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades
que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem
60
INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)
As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn
pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _
NivEL JARDIM It - TURNO MANKA
1 Nome da e~cc _
2 N(meru de alunos na turmOil _
3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _
5 Qunl a sua (Ofms9Do
) Maglsteno
) Norm)1 Sup-snor
) SuperiorComp~eto Quacurso _
) Superior Incompleto Qua CUISO _
) Pus-gr~duayen1o
) Ovtros
6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio
------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar
teonC--i)montc
I
61
8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5
2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)
i_
IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo
voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn
62
INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)
As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3
oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _
tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA
i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _
2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _
3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)
5 Qual a sua formailo
) MYtSlcn~
) Normal Supennr
) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _
SuperiorIncomp~elo Qualcurso _
) P6s-graouatao
)Outro5
6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo
i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams
ooncnmanta
63
[- r
~-
-+--------i----~---~------ --~-----~I - I
-
64
lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()
As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn
pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _
NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA
Nome bescctl ~_
2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _
3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _
5 Qual a SlJ] fC(rJtOO
)Magtll~co
j 1 Nonroill SipCnUr
( I Supenor Complelo Oulcurso _
) Svperior Inccmplelo Qwl curo _
4ldade __
jOuUOS
T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(
lcor(~mcnla
65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
wdemos
--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
looncamente
[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl
f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (
I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~
rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)
llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr
bull
ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-
Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
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74
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75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
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77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
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78
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middoti - r I
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79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
_ I
83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
l t1 11
t--1Mag~lorio
) Nam~l SupellOI
lt) Supeflof Ccmplo
I 1r-(c(1lJ
lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _
iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
DEDICATORIA
Dedico este trabalho aos meus pais Benjamin e Eliza que priorizaram a minha
formaltao desde 0 principio e a todos aqueles que direta au indiretamente meu
auxiliaram na execucao deste
AGRADECIMENTOS
A DEUS que me deu coragem para seguir em frente mesmo diante dos obstaculos
Aos meus pais irmaos que sempre me deram muito apoio e incentivo Arne voc~s
AD meu namorado Joao Paulo pela compreensao dos momentos que passei
fazendo trabalho nos finais de semana e principal mente pela sua ajuda na
realiza~o deste
A todas as minhas amigas do curso de Pedagogia de modo especial a Elisimgela
com quem partilhei muitas vit6rias e dificuldades
A minha orientadora Daniele Marques Vieira que partilhou de seu tempo e de seus
conhecimentos para me auxiliar
E a lodos os professores do curso de pedagogia que muito contribulram para a
minha formacao no decorrer destes 4 anos
Que a criana corra se divirta caia cem vezes por dia tanto melhor aprendera mais
cedo a se levantat (Jean Jacques Rousseau)
RESUMO
o presente trabalho visa identificar as principais dificuldades que as professoras da
rede municipal de Campo Largo encontram ao alfabetizar crianyas de 6 anos que
estao iniciando esse processo A metodoiogia comtempla urna pesquisa bibliografica
sabre pontos importantes como a concepltlode a~abetizaltlodiferenciaiio entre
lingua linguagem e fonetica tambem sao abordados aspectos relevantes referentes
a faixa elaria estudada nas perspectivas de Vygotsky Piaget e Wallon Alem da
revisao bibliografica tambem foi feita urna pesquisa de campo com professoras de
Jardim III da rede municipal de ensino de Campo Largo com a objetivo de
sistematizar e analisar as principais dificuldades enfrentadas pelas mesmas no inicio
do processo de alfabelizaltlodas crianyas de 6 anos
PALAVRAS CHAVES Alfabetizaao dificuldades fonetica
SUMARIO
1 INTRODUCAO bull B2 ALFABETIZACAO 1121 0 QUE Eo ALFABETIZACAO 1122 0 QUE Eo L1NGUAGEM 1523 0 QUE Eo LINGUA 1724 FONOLOGIA 183 A CRIANCA DE 6 ANOS E A CONQUISTA DA UNGUAGEM ESC RITA 2231 0 DESENVOLVIMENTO DA CRIANCA DE 6 ANOS NAS PERSPECTIVASDE PIAGET WALLON E VYGOTSKY 224 FORMAltAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR 305 PESQUISA DE CAMPO 3451 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1-ENTREVISTA 3452 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 11-QUESTIONARIO 3553 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS 436 CONSIDERACOES FINAlS 47APENDICES 55
GRAFICOS
GRAFICO 1 QUANTI DADE DE ALUNOS POR TURMA 36GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS 3-GRAFICO 3 FORMAcAo DAS PROFESSORAS 37GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO 38GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTAltAO TE6RICA 39GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS 40GRAFICO 7 UTILIZACAo DO LlVRO DIDATICO 41
8
INTRODUCAo
A alfabetizacao tern sido urn tema bastante discutido entre pais e
professores indicando a preocupacao dos mesmas em relacao a sua fslevanGia
para 0 processo educativo e 0 sucesso escolar
o presente trabalho tem como tema as dificuldades do docente na
alfabetizaao de criamas de 6 anos
o presente trabalho justifica-se pela necessidade de identificar as principais
dificuldades que as docentes encontram no processo de alfatizaltao da crianya de 6
anos 0 tema surgiu ap6s urn estagio realizado em uma turma de11 seria ende S8
verificou as dificuldades que a professora tinha 80 alfabetizar
A pesquisa que segue refere-s8 a uma refiexao acerca da constru9BO da
alfabetizaao e das principais dificuldades encontradas pelos educadores
levantando a seguinte questao Que conflitos 0 professor alfabetizador pode
enfrentar no processo educativo da criama de 6 anos que esta aprendendo a ler e a
escrever
Desta forma essa pesquisa tern como objetivos 1) investigar quais as
principais dificuldades que os professores da Rede Municipal de Campo Largo
encontram aD alfabetizar criantas de 6 anos que est~o iniciando esse processo
identificar os conceitos de alfabetizaltljo presentes na pratica dos professores da
2)Rede Municipal de Campo Largo 3)caracterizar a crian de 6 anos segundo as
perspectivas de Piaget Wallon e Vygotsky 4)verificar junto a Secretaria de
Educaltljo do Municipio de Campo Largo as ac6es pertinentes ao processo de
alfabetizacao realizadas nas escolas do municipio 5)identificar par meio de
questionario aplicado com as professoras de Jardim III da Rede Municipal de Campo
9
Largo as suas dificuldades para trabalhar 0 processo de aquisicao da leilura e
escrita-alfabelizacao
Metodologicamente iniciou-se pela pesquisa bibliografica uma vez que esta
at sem duvida urna das fantes mais importantes de pesquisa e constitui etapa previa
a ser feita em urn processo de pesquisa Segundo Lakatos e Marconi ~a sua
finalidade e colocar 0 pesquisador em cantata direto com tude 0 que foi dilo escrito
ou filmado sobre determinado assunI0(1996 p66) A pesquisa bibliografica aponla
aspectos relevantes para 0 professor fundamentar a sua pn3tica Em seguida com a
pesquisa exploratoria que e uma modalidade de pesquisa descrilivaSegundo Gil
ala visa proporcionar maior familiaridade com 0 problemacom vistas a torna-Io
explicito ou a construir hip6teses tendo como objetivo principal 0 aprimoramento de
ideias ou a descoberta de intuicentes(1991 p 45) Nesse sentido Mattar afirma que
esse tipo de pesquisa e particularmente util quando se tem uma nocaomuito vaga
do problema de pesquisa(1999 p80) Atravs do conhecimento mais profundo do
assunto em questilo busca-se estabelecer melhor 0 problema de pesquisa alraves
da elaboracao de questOes de pesquisa ou desenvolvimento de hipotases
explicativas para as fatos e fen6menos a serem estudados
Assim a pesquisa aconteceu de forma gradual au seja apas a aplica~o de
um questionario sentiu-se a necessidade da aplicacao de um outro bem como a
observa~o da pratica docente das professoras envolvidas Os instrumentos de
coletas de dados foram Observa~o questionario entrevista com posterior analise
dos dados levanlados
o capitulo 2 conceitua a alfabetizacao alem de explicitar os conceitos de
linguagem e de lingua Para tratar da alfabetizacao serao utilizadas as ideias de
Cagliari (1998) Ferreiro e Teberosky (1994) e para definir 0 conceito e linguagem
10
serao abordados estudos de Smolka (2003) Feil (1984) e Lyons (1981) e para
melhor definir a lingua serao utilizadas relerElnciasde Saussure (1977) e de Cabral
(1974)
Compreender que as sons da fala sao definidos como fonemas e que estes
sao representados por letras e se dilerenciam as palavras e de seu significado
quando lidos e que S8 faz necessaria 0 estudo da lingua
Nesse sentido tomando como para metro as niveis de consciencia
fonologica que as crianyas de sels anos podem ter sen~oanalisadas as praticas que
propiciam essa aprendizagem - condit8o determinante para a criancacompreender
o sistema alfabetico bern como as principals dificuldades f6nicas das crianyas Para
iSso serao utilizadas as ideias de Cagliari (1995) e de Adams (2006) Sera
abordada tambem a importancia de diagnosticar os problemas lonologicos para que
estes nao interfiram no aprendizado da leitura e da escrita posteriormente
No capitulo 3 serao utilizadas as perspectivas de Piaget Wallon e Vygotsky
a fim de caracterizar 0 desenvolvimento das criancasde seis anos Abordando as
aspectos cognitivos afetivDS da interarao al8m do aprimoramento da linguagem
oralidade e escrita pertinentes a essa faixa etaria tendo ainda a contribuicao das
ideias dos autores como Dantas (1992) Oliveira (1992) e Taille (1992) e ainda
Craidye Kaercher (2001) 0 capitulo 4 se constitui da analise de dados coletados a
partir da pesquisa de campo realizada com a Secretaria Municipal de Campo Largo
e com as professoras de Jardim III da Rede Municipal de ensino para apontar as
determinantes historioos dessa pratica pedagogica E par fim nas consideraltOes
linais sao leitas refiexoes a respeito da tematica articulando a base teorica e os
dados levantados no campo e apresentadas algumas sugestOes para futuras
investigaltOes sabre a mesma tematica
11
2 ALFABETIZAltAO
Atualmente aD S8 falar no processo de alfabetizayao sabe-se que este
pode abordar dilerentes perspectivas de trabalho Para tanto a seguir serao
apresentadas varias concepcOesde drterentes autores
21 0 QUE E ALFABETIZAltAO
Segundo Cagliari no seu livra Alfabetizando sem 0 ba-be-bi-b6-bu
A1fabetizar e urn trabalho que parte da renex-ao sabre 0 processo dealfabetizacao tornando conscientes para 0 profesiOf e 0 atuno as ~rilS dedecifracao da escrita (1998 p 8)
Allabetizar nao e simplesmente um processo me~nico de memoriza30 de
c6digos e simbolos da linguagem escrita Sabemiddotse que atualmente poucos sao as
prolessores que trabalham a elaboraao do conhecimento da linguagem escrita com
as crian~s pelo contrario 0 cotidiano da grande maiaria das classes de
alfabetiza~o S8 restringe a repeticao em coro de silabas palavras e frases
desarticuladas descontextualizadas e portanto sem sentido
A escrita e urn registro das nossas ideias emo90es pianos e experi~ncias e
a transposiyao da oralidade para signos graficos que articulados comuniquem a
outras pessoas nossas concepyOes
Cabe citar que Cagliari considera de suma importanCjn para 0 trab3tho de
alfltctizD=ZOtii1 CfCiiO cO-ltA1trudo na arrciidizagem da escrita e da lenura como
p31)
12
Todavia e par meio da linguagem que a crianya sera capaz de realizar
mentalmente acentes que possibilitem a comunicacao a produ~o e a necessaria
reflexao do usa funcional da linguagem escrita
Ferreiro e Teberosky complementam ainda que atfabetizayao e a
capacidade de utilizar a linguagem com lunlaO comunicativa isto e como
instrumento de expressao e compreensao de significados ou conteudos (1991 p
17)
Ao analisar as diferentes conceitos apresentados podemos reiterar a
olfabctizacao como urn proccsso que transcende a memorizayao de c6digos e
simbolos da lingurlgem ecrit leando c em ent fI C~ln-irli 01 cri1n~rt de
r0(11i7lf rnrn+--rrrJ -fo iQ --ibull---cIIm a ri---tnll~O 1e hip6teses para
com a escrita padrao
Sabe~se aue a IinauaJ9r eta lgad3 a c~ t7i~tr C p-- g--tr- 5- bull1-
pomiddottrrfrm c r bullfr-rl ~Il~~~-i1-~r~~Cbull3 rcmiddotnTi1 (jue e euroxprGssa DOr
meio dgtsirn- c cfJ-- rr------_- 0 I- r-~ - c~rrj t--I1 r~ a
form m- -1 rmiddot-middotmiddot+l - ~-~r~~m 1--- bull1- bull 1 ----i5o da ilnqlJaqem
olfilbetizacac
ProCC5~GS B irrtcrlcs fGnffi t==_t-rlo~dv1dlnilo-se em ri1etcdos tradicionais e
conceocoes cOiistruthlista
13
Dentra da propasta tradicianal Icram aplicadas as metadas sintetico e
analitico Sabre 0 metoda sintetico Bregunci afirma que
Os primeiros metodos aplicados ao ensino da lingua escrita pertencem aurna vertentc que valonza 0 processo de sintese Nela se induem asmetoda de solelracao 0 fOnico 0 silftbico tend8ncias ainda fortementepresentes nas proposta didaticas aluais Tais metodaS privilegiam asproceS50S de decodificacAo as relacentes entre fonemas (sons au unidadessonora) e grafemas (tetras au grupos de letras) e urna progressAo deunidades menores (letrQ fonema silaba) a unidades mals complexas(palavra frase texto) Embora focalizem capacidades essenciais aoprocesso de alfabelizayao - sobreludo a conscilncia fonol6gica e aaprendizagem do sistema conventional dn escrita - tais metodas quandoulilizados parcialmente e de forma exclusiv8 apresentam IimilacOes ntioexploram as complexils relacOes entre fala e escrita suas semelhamas ediferencas alem disso pela 6nfase que atribuem a decodificayao resultammuilas vezes em proposlas que descontexlualiUlm a escrila seus usas efuncentes sociais enfatizando situacOes artificiais de treinamento de letrasfonemas au silabas (2004 p37)
Entretanto este metoda consiste fundamentalmente na correspond~ncia
entre 0 oral e 0 escrita entre 0 sam e a grafia
Sobre 0 metoda analitico Bregunci afirma que
Outra vertente de metodos valoriza 0 processo de analise e a compreensliode sentidos propondo uma progressao diferenciada de unidades maisamplas (paravra (rase texto) a unidades menores (silabas ou suadecomposiclio em grafemas e fonemas) SAo exemplos dessa abordagemas metodos de plavr8~o (palavra decomposta em silabas) desentenciayio (sentenyas decompostas em palavras) e 0 global de contos(texlos considerados como ponlas de partida ate 0 tlOilbalho em lorna deunidades menares) - tendencias que tambem pe~istem nas praticasdacentes atuais Esses metodas contemplam algumas das capacidadesessenciais ao processo de aifabetizayAo - sobretudo deg estimulo a leitura deunidades com senlido pelo reconhecimento global das mesmasEntretanto quando incorporados de forma parcial e absoluta acabamenfatizando construcOes artificiais e repetitivas de palavras frases e textosmuilas vezes apenas a service da repeti~o e da memorizayao comobjetivo de manter controle mais rigido da seqGlncia do processo e dasfoonas de interacio gradual da cfiln~ com 8 cscrita (2004 p39)
Em se tratando da conceprao construtivista na decada de 80 surgiu a
tearia de Emilia Ferreiro (1980) e sua colabaradara Ana Teberosky que deixaram a
metodo mecimico de aprendizagem da leitura e escrita para implantar uma nova
concepcao baseada na teoria construtivista de Piaget
14
Nesta nova concep~o a crian~ passou a ser entendida como urn todo au
seja 0 professor precisa valorizar seus aspectos cognitivos motores afetivDS bem
como a realidade cultural dos mesmas
Sabe-sa que as alunos encontram-se durante 0 processo de aquisirao
alfabetica em diferentes niveis de aprendizagem que podem ser subdivididos em
1) Niver premiddotSilflblco - nao se busca correspondencia com 0 sam aship6teses das crian~s sno eslabelecidas em lorna do tipo e da quantidadede grafismo A enanca tenta nesse nlver
Diferencim entre desenho e escrita
Utilizar no minima duas ou t~s tetras para poder escreverpalavra
Reproduzir as tra(fos da escrita de acorda com seu contatacom as formas araficas (imprensa ou cursiva) escolhendo aque Ihe it mais familiar para usar nas sua5 hip6teses deeserita
Pereebe que e preciso variar as caraeteres para ablerpallVras diferenles
2) Nivel Silabico - pode ser dividido entre Silabico e Silabico Alfabetico
Silflbico - a cr1Ilnca compreende que as diferentas narepresenta~o escrita estio relaeionadas com a sam daspalayras 0 que 3 leya a sentir a necessidade de usar umaforma de grafia para cada som Utiliza as simbolos graficosde forma aleat6ria usando apenas consoantes ora apenasvagals ora letras inyenladus e repelindo-as de acomo como numero de silabas das palavras
Silllbieo-Alfabetico - convivem as formas de fazercorresponder 05 sons as formas siltibica e atfabetica e acrianes pode escorher as tetras ou de forma ortogrifica oufoneties
3)Nivel Arrabetico - a erianes agora entende que
A sHaba nao pode ser considerada uma unidade e Que podeser separada em unidades menores
A identifica~o do sam nao e garantia da identifiealtao daletra 0 que pode gerar 85 famosa dificuldades ortografieas
A escrUa supOe a necessidade da analise fomHica daspalavras (ZACHARIAS 2006)
Todavia a construtivisrno nao e urn metoda de ensino mas um modo de
elaboracao e compreensao que reflete as hip6teses acerca daquilo que a crianya
15
pensa a respeito do conhecimento de acordo com a fase de desenvolvimento
biol6gica em que S8 encontra
Ahem disso tal como 0 sociointeracionismo sugere 0 meio no qual a sujeito
esta inserido tarnbam interfere na constru~o do conhecimento Vygotsky traz em
sua teo ria acerca da zona de desenvolvimento proximal 1 a necessidade de
interacao da criantya com Qutras crian9Cls mais experientes ou 0 adulto para ampliar
suas capacidades em vias de serem construidas em conquistas consolidadas
(REGO 1997) podendo renelir e reelaborar suas hip6leses por ora
desestabilizadas conforme as confronta com Qutras escritas
22 degQUE E lINGUAGEM
Nos ultimos anos 0 tema alfabetizacta e sua relayao com as competencias
lingCristicas das crian~s tern sido bastante discutidos na area de educacao A
crian98 que se inicia na alfabetiza9Ao ja it urn falante capaz de entender e se
expressar com a usa da lingua portuguesa com desembaralta e precisaa nas
circunstancias cotidianas em que precisa se camunicar mesma sem saber ler e
escrever As diferentes perspectivas sabre a canceita de linguagem serao
apresentadas a seguir tendo como base a visaa de inumeros autores
Cabe iniciar essa apresenta~o com as concepcoes de linguagem
analisadas per Cagliari que negam a participacao do aprendiz e resumem 0
processo a formas que desprezam a realidade linguistica nas quais
A linguagem npresenta-se como algo que preeisa ser corrigido Ora navida real quando as pessoas usam a linguagem nAo tem esse tipo depreocupayAo elas simplesmente pensam e falam 0 que quiserem do jeitoque aeharem mais conveniente Nenhum fnlanle aeha que fala errado anao ser ns escola ( ) Oulro exemplo 0 fOnioo oonsidera que urne eriancaaprendendo a reconhecer e analisar os sons da fala passa a usar 0 sistemaalfatgtetioo de escrita de maneira melhor Essa ideia revela uma concepyiode linouagem segundo a qual uma pessoa 1ala melhor quando monitoriza
I A distantia entre aquila que 0 individuo e capaz de fazer de forma aut6noma e aquila que realiza emcolaboracao com oulros elementos de seu grupo social
16
as sons que pronuncia 0 Que e falso ( ) Outra concepy3o de linouagernmulto facilmente deteclada atraves da pralica escolar e aquela Queconsidera que a funcAo mals importante da inguagem senao 3 (Jnica e acomunicaltlio (CAGLIARI 1996p41-42)
De acordo com Qutros autores
Sabe-se porem que 0 trabalho com a linguagem oral e urn proces5o deinleraco e ampliaylo da visao de mundo desenvolvimento da compet~nciatextual alraves da feftura e da fala bern como utiliza~o dessa compelenclacomo instrumenlo para a interacAo human a com adequacentes de usa eelaboracAo de discu~o pr6prio com plena interatao com 0 meio (SMOLKA2003 p39)
A linguagem e considerada como a faculdade que as hornens tern de seentender mediante signos vocais enquanto a lingua constitui modalidade oumodalidades de linguagem As duss nao devem ser confundldas uma vezque a primeira eo simultaneamente produto social da faculdade da linguageme de urn conjunto de convencentes necess8rills adoladss pelo corpo socialque po~sibilita 0 exercicio desta faculdade Ou seja a lingua ~ adquirida ~frula de convencentes enquanto a linguagem e faculdade natural de articular(MICOTTI 190 p23)
De acordo com FElL
A linguagem eo uma caracteristica inata no ser humano e esta presenledesde muito cedo na crianca Sua aquisi~o inicia--se no momento em que acrianya comeya a usar sons diferendados Estes sons vao progredindO namedida em que surgir a necessidade de se comunicar (1984 p19)
Portanto a linguagem diz respeito a um sistema de comunicayao constituido
por elementos que pod em ser gestos sinais sons simbolos au palavras que s~a
usadas para representar conceitos ideias significados e pensamentos Nesta
acepyao linguagem aproxima-se do conceito de lingua
Conforme cita Lyons (Lyons APUD Sapir) A linguagem e um metoda
puramente humano e nao instintivo de se comunicarem ideias emoc6es e desejos
par meio de simbolos voluntariamente produzidos (1991 p 17)
De acorda com Freitas
Durante muito tempo a importancia da linguagem nao fei revelada comosendo capaz de influir na constituicAo do conhecimento face ao paradigmainteracionista-oonstrutivista dominante nn EduCllySO j6 que para Piaget alinguagem nao constitlli urn flilar essencial na construcao da 16gics pelascriamas Foi a partir do Ocidente do pensamento de Vygotsky quecomecaram a surgir novos enfoques a respeito da lingua gem vendo que
17
esta desempenha urn papel decisivo ns construyao do conhecimento(1994 p 103)
Ao analisar as diferentes conceitos apresentados pelos 8utores sabre a
linguagem percebe-se que 0 professor no seu processo de alfabetizar deve ensinar
aos alunos 0 que e urna lingua quais as propriedades e uscs que ela real mente
tem e valoriza-Ia principalmente no inicio do processo de alfabetizalaquoiio
Por isso a alfabetizalaquoiio deve estar ligada a linguagem dominada pelas
crianryas em suas falas espontaneas A espontaneidade no usa da linguagem pela
crianca tern alga de significativ~ que deve ser levado em consideracao apoiando a
escolha dos conteudos alem de valorizar seu valor como novo conhecimento que eaprendido na escola e que predsa de planejamento adequado e estrategias
coerentes significativas e urna compreensao da fun9Ao social e funcional da lingua
23 0 QUE E LINGUA
Sabe-S8 que desde seu nascimento 0 homem esta em cantata com a
oralidade ou seja a lingua materna pois esta e uma caracteristica universal dos
seres humanos
Sabe-se que a lingua e um sistema completo de signos E a fala por sua vez
e uma manifestalaquoiio externa da lingua
Saussure em seu livro CURSO DE LlNGOiSTICA GERAL conceitua lingua
como Mum sistema de signos ou seja urn conjunto de unidades que estao
organizadas formando um todo (1916 p 23 )
o mesmo autor faz uma distin9lo importante entre a lingua e a fala a
lingua e um sistema abstrato um tato social geral virtual a fala ao contn3rio e a
realizatao concreta da lingua pelo sujeito tal ante sendo circunstancial e variavel
(1916 p 24)
18
Segundo Cabral a lingua e urn sistema de valores que se opoem uns aos
outres (1973 p 4)
Considerar 0 aluno como falante nativa da Hngua materna e saber que ele
pode passar suas habilidades da lala para 0 texto escrito desde 0 inicio do processo
de alfabetizayao Nesse contexto a crian~ nao deve S8 preocupar em escrever
corretamente e ainda pode par meio do reconhecimento e memoriza~ao de algumas
palavras constituir urn repert6ria com 0 qual 58 sentira capaz de escrever
comunicar-se e aos poucos compreender 0 sistema alfabetico
Ao S8 falar do trabalho com a oralidade e pertinente ensinar ao aluno a
distin980 entre Fanatica e Fonologia pais urna descreve as sons da fala
compromete-se com 0 significante e a Dutra S8 preocupa com 0 valor coloquial das
letras nas palavras e 0 significado que representam quando lidas A respeito disso
Cagliari afirma que a Fanatica se preocupa em descrever as sons da fata e a
Fonologia em interpretar a valor lingOistico que esses sons tern no sistema de uma
lingua (1995 p 87)
Na lingu8gem humana a escrita e essencialmente representada por signos
lingOisticos Os signos sao a uniao do Significado e do significante a uniao de uma
ideia com os sons da tala representados par meio de c6digos escritos Os sons da
fala sao definidos como fonemas estes sao representados par tetras e diferenciam
as palavras e seu Significado quando lidos Para tanto 0 dominio da lingua enecessaria para que a fala seja inteligivel e produza todos os seus efeitos
24 FONOLOGIA
Sabe-se que a lonetica e lonologia sao areas pertinentes a lingOistica
19
Enquanto a fonetica estuda a natureza fisica da produltaoe da percepcao
dos sons da tala (cham ados de fones) sem preocupa~o com seu significado a
fonologia descreve como funcionam as sons de uma dada lingua Par exemple If 1 e
Ivl no portugues sao unidades distintivas de sam (ie fonemas) Chamamos de
pares minimos palavras que tern significados distintos mas diferem em urn unico
som como faea e vaea
Pode-se dizer ainda que a fanalogia
Faz uma interpretscio dos resultados apresentados pels fone-Hea emfun9ao dos sistemas de sons das linguas e dos modelos te6ricos queexistem pam descrev~middotro (CAGUARI 1995 p 7)
Todas as linguas do mundo desenvolvem urn sistema fonologico proprio
pois
A fala realiza-se atraves de urns cadeia de sons produzindo urn continuosonoro de qualidades variltveis ao longo do tempo Urn ambiente fon61ico oucontexto e constitufdo por tudo 0 que precede ou segue urn deterrninadoseornentoda fala (CAGLIARI 1995 p 15)
Dizemos que um indivlduo alfabetizado 9 aquele que conhece 0 sistema
alfabetico e que reconhece a rela~o somletra Na maioria das vezes n~o aprendem
como esta relacaose estabelece 0 dialeto local tambem pode ser urn problema do
ponto de vista fonol6gico uma vez que 0 atuno escreve conforme fala
Sabemos que sao 12 vogais Sao 7 as vogais orais lal lei I~ Iii 16 101e
lui e 5 nasais lan len lin lonl e lun (7 orais e 5 nasais) Vogais sao as sons da
fala Vogais nao sao letras Vogais sao fonemas isto 9 unidades sonoras distintivas
da palavra Vogais tem a ver com a leitura As letras que representam as vogais ou
sons da fala tem uma estreita rela~o com a escrita
Para a produ~o efetiva dos sons da fala algumas estruturas sao
necessarias 0 ar vern dos pulmoes passa pela laringe e produz sam nas pregas
20
vocais Esse sam e entao modificado no trato vocal ou na caixa de ressonancia 0
trato vocal e que de a caracteristica especifica de cada som
Por examplo sa 0 ar sai mais palo nariz do que pal a boca temas os sons nasais
como na pronuncia das letras m e n Se 0 som e produzido durante 0 fechamento
dos labios temos os sons das letras p e b No caso dos fonemas Itl e Idl sao
consoantes linguodentais Uma surda (It) A outra sonora (Id)
Quando esse mecanisme da fala asta alterado temas urn fen6meno que econhecido atualmente como dislalia au disturbio articulat6rio No case das crianyas
o problema pode sar decorrencia de urn atraso no desenvolvimento e de alteracOes
na habilidade motora au no comando do sistema nervoso central No case dos
adultos podemos pensar em trocas articulat6rias dos fonemas - como Falar Craudia
em lugar de Claudia ou de sl1abas A pessoa faz essa altera~o muitas vezes em
decorrncia do seu meio cultural
Sobre isso Adams Foorman Lundberg e Beeler afirmam que
Parte da dificuldade de se dcscnvolver consci~ncia fon~mica e que de umapalavra a outra e de um falante a outro a som de um delcnninado fanepode variar consideravelmcntc Esses tipos de variacentes na fonna fuladaque nAo indicam uma diferema de significado sAo chamooas de alaronesde um fonem8 Por exemplo a pronuncia de sal na maior parte du regiOesdo Brasil rima com pau ja que ambos s~o produzidos com (u] finalenquanto que em alguns Jugares sal 56 rimar com sinal pOise produzidocom (I] Da mesma forma as pronuncas das vDgltlis variam muito entreregiOesdialetos e individuos (2006 p22)
A gramatica ensina que antes de P e B nao se escreve N e sim M mas nao
explica nada Entretanto se reparamnos bem Ibl Ipl e Iml sao fonemas bilabiais 0
fonema In e linguodental Por isso devemos escrever M e n~o N E pois uma regra
fonol6gica Portanto uma boa explicayao do fenOmeno fonatica promove a
conscietncia fono16gica da crianca
Sem um trabalho ccnsistente da escola as trocas de letras simetricas por
exemplo tendem a persistir por toda vida escalar Em alguns casas claro com
21
menes freqCH~ncia Qutros uma sind rome que acompanhara a crian9a a jovem e 0
adulto par toda sua vida
E necessaria 0 trabalho de reeducarao linguistica isto a formar a
consciemcia fonol6gica dos sons da fala Ensinar bern as vogais e as consoantes da
lingua materna E esta consciencia fonologica ou Iinguistica que fara com que a
crian ao escrever palavras com letras simetricas (p b p q) pense e repense
sobre 0 processo da escrita alfabetica
Uma das conseqOencias da falta de consciencia fonol6gica at na escrita
formal os alunos saltarem grafemas par exemplo caisa ela escreve coia ou
ainda gI6bulogobulo
Todavia e papel tanto da familia quanta dos educadores verificar esta
dificuldade na fala da crianca pois sem ajuda da familia as professores naa podem
obrigar aquela crianca a procurar urn apoio Ao ser detectada qualquer dificuldade
da crianta para adquirir essa consciemcia fonol6gica - mais comum perto dos 6 anos
- 0 professor devera encaminha-Ia ao fonoaudi61ogo principal mente S8 a crianta for
para a primeira serie pois S8 n~o acontecer desta forma ela podera ter maiores
problemas no processo de aquisitilo da leitura e escrita
22
A CRIAN~A DE 6 AN OS E A CONQUISTA DA LlNGUAGEM ESCRITA
Sabe-s8 que a concepcyao e a com preen sao do que e infancia crianca e
desenvolvimento tern passado par inumeras transformacentes nos ultimos tempos
Aos 6 anos a crianca jil e capaz de S8 expressar com desenvoltura Seu
vocabulario torna-S8 cada vez mais rico a medida que ela entra em contata com a
leitura e com pessoas mais velhas Em S8 tratando do desenvolvimento motor Bee
afirma que Quase todas as habilidades basicas estao completas par volta dos 6 au
7 anos de idade Assirn urna crianca de 6 au 7 anos pode correr e provavelmente
driblar urna bola de basquete mas nao tazer as duas coisas ao mesma tempo(
1996 p 121)
Segundo Derville ~cada fase de desenvolvimento e acompanhada de certas
necessidades especificasmiddot (1976 p163)
Angotti em seu livro 0 TRABALHO DOCENTE NA PRE-ESCOLA cita que
a crianca deveria ser entendida como Urn ser repleto de potencialidades a
semente do futuro que traz dentro de si tudo aquilo que podera vir a ser 0 germe de
toda atividade que esta par ser realizada (1994 p 9)
A mesma autora complementa a inf~ncia deve ser reconhecida como fase
essencial da vida do homem e da humanidade (id1994 p 9)
31 0 DESENVOLVIMENTO DA CRIAN~A DE 6 AN OS NAS PERSPECTIVAS
DE PIAGET WALLON E VYGOTSKY
Em seus estudos Piaget propos que 0 desenvolvimento ocorre
descontinuamente em uma seqOencia de quatro estagios
Sensoria-motor 0-2 anos
Pre-operat6rio 2 aos 6 anos
23
Operatorio concreto 7 aos 11 anas
Operat6rio formal 12 anos em diante
No entanto a crian9B passa de urn estagia para Qutro adquirindo
qualitativamente novas modos de entender 0 seu mundo
Segundo Piaget a crianca de 6 anos esta no estagio pre-)peracional
Nesta rase a crianca vai construindo a capacidade de efetuar operayOesl6gico-matemslicas (seriacio dassificayao) Ela aprende por exempto acofOC3r objetos do menor panl 0 maior a separa-Jos por tamanho cor
forma etc (CRAIDYe KAERCHER 2001 p31)
Segundo Santana
A crian9i pre-operacional demonstra como aquisi~o primordial acapacidade de representar Essa represenlaryAo e exercida atraves daimitacao do desenho do jogo simb6lico da imagem mental e da linguagem
ralada (1998 p 34)
Ainda neste estagio a crian9B nao consegue entender 0 estado inicial e 0
est ado final de algumas transformac6es Exemplo ao jogar uma bola nao can segue
reproduzir esquematicamente as passos sucessivos ou eaminho percorrido par ela
Mas dentro deste periodo a eriancatern capacidade de raciocinio vollado ao ponto
de inieio par exemplo duas filas de botoos (com quantidades iguais) sendo uma
com as botOes mais proximos e a outra com botOes rnais espalhados De acordo
com Pulaski Piaget afirma que
A crionya pre-operacional diz que a fileira dupla ou e5palhada contem maiornumero de botOe5 Se em vez de serem afa5tados os botOes de urna dasfileiras originais forern aproxirnados ficando bern juntos a crianca afinna
que a fileira mais curta conlem um nlJrnero menor (1986 p 47)
Algumas caraeteristicas sao pertinentes a esta fase
bull A erian9a e egocentrica centrada em si mesma e nao consegue se
eolocar abstratamente no lugar do outro Aeredita ser 0 centro do
mundo e de que todas as pessoas pensam como ela
24
Pulaski afirma ainda que
Oulra caracteristica do pensamenla egocentrico e conhecida comoanimismo A crianya acredita Que 0 mundo dOl naturez3 e vivo consciente e
dotado de objetivos da mesma forma que ela (1986 p 55)
bull Nesta fase a crianya da vida a seres inanimados
Nao aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicaryao (8 fase dos par
ques)
bull Ja pade agir par sirnulayao como se
bull Possui percepcao global sem discriminar detalhes
bull Deixa-se levar pela aparencia sem relacionar fatos
Em S8 tratando de linguagem e comum cuvir a crianya pre-operacional
falando consigo mesma Segundo Pulaski existem tres categorias que abrangem 0
discurso egocentrico
1 Repetilaquo4lo na qual a crianca eeoa palavras e frases peto simples prazerde falar de dominar novos sons como middotentulho~ au C8C8lu
2 Mon6logo no qual a criancn fnlo consigo mesrna como se pensasse emVOl alta ou tecesse comentanos continuos sabre suas ayOes -quero fazeraquere desenho aIL quero desenhar stguma coisa eu quem You precisarde urn pedaCO grande de papel para fazer isso agora quem fazer oulracoisati
3 Monofooo coretivo no quat a crianca fata ao lado das oulras em vez defalar corn elas da rnesma forma que brincam lado a lado no jogo paraleloporern nAo umas com as outras A presenca de Dutra criancn parece servircomo um estimulo a conversayao embora nenhuma das duas ouya au
responda a Dulr bull (1986 p 106)
Vygotsky ao contrario de Piaget naG classifica a crianca par idade ou
periodo Segundo Freitas Vygotsky considera 0 desenvolvimento cognitiv~ como
uma aquisiltBo cultural explicando a transformacao dos processos psicol6gicos em
complexos por meio de mudancas quantitatlvas e qualilativas na evolugiio hisl6rica
dos fenomenos (1994 p 88)
25
Em outras palavras 0 ser humano se maida em contato com 0 meio no qual
esta inserido Desta forma nao S8 pode classificar os estagios de desenvolvimento
pois segundo a teoria de Vygotsky este sera dara pela interferencia do meio Sobre
isso Foulin e Moichan afirmam que
A abordagem vygotskyana irwerte a ordem dOlS relacdes entre 0desenvolvimento aprendizagem e a educatao lais como as compreendidapor Piaget Na concepyao piagetiana as capacidades de aprendizagemdependem do niyel de desenvolvimenlo do individuo au seja e 0desenvolvimento COQnitivo que GOodciana 85 c1pacidtldes deaprendizlIoem Jt Vygotsky sustenta a causatidade inllersa a caraderfsticapredominante de nossa hip6tese e a noyAo de que os processos dedesenvolvimento n~o coincidem com aqueles dOl aprendizagem mas 0seguem ( 2000 p 39)
Segundo Vygotsky 0 desenvolvimento se da por maio da rela980 com a
outro e com 0 meio Todavia 0 desenvolvimento e impulsionado pela linguagem
Enquanto Piaget defende que a estrutura980 do organismo precede 0
desenvolvimento para Vygotsky e 0 proprio processo de aprender que gara e
promove 0 desenvolvimento das estrutras menta is superiores
De acordo com Castorina Ferreiro Lemer e Oliveira
Para Vygotsky a aprendizagem esla relacionada ao desenvolvimento desdeo inicio dOl vida humana sendo urn ClSpecto necessario e universal doprocesso de desenvolvimento das funcentes psicof6gicas culturalmenleorganizadas e especificamente humanas 0 percurso de desenvolvimentodo ser humano e em parte definido pelOS processos de maturtuJo doorganismo individuais pertencentes a esptkie humann mas e aaprendjl~gem Que possibjJjala 0 despertar de processes inlernos dedesenvolvimento que se nao (osse 0 conlato do individuo como urndeterminado ambiente cultural nao ocorreriam (2003 p 56)
Em outras palavras 0 ser humane nasce dotado de certas caracteristicas
que sao proprias da especie humana mas as chamadas funcoes psicol6gicas
superiores aquelas que envolvem consciimcia intencao planejamneto acentes
voluntarias e deliberadas dependem do processo de aprendizagem (CASTORINA
FERREIRO LERNER E OLIVEIRA 2003 p 56)
26
Para explicar as estruturas mentais superiores Vygostsky junta mente com
seu colaborador Leontiev utiliza-s9 da seguinte experiencia que visava fornecer
elementos para a compreensao do papel dos signos mediadores na aten~o
voluntaria e na memoria Era urn jogo no qual as integrantes nao podiam falar
algumas palavras proibidas ao serem questionados no reterido experimenta sabre
algumas cores
n8 prlmeira rase do experimento 0 pesquisador formulava as perguntasoralmente e a crian~ simptesmente as respondia como no jogo originalSua resposta era considerada errada se falasse 0 nome das coresproibidas Numa ~unda fase a mesma brincadeira de perguntas erespostas era feila mas a crlsnya recebie cartOes cotoridos que podiautilizar se quisesse como auxiliares no jogo Algumas crianlfas passaramentAo a utilizar os COlrt6escomo suportes externos para a sua atencAoememOria separavam 05 cartOes com as cores proibidas eantes deresponder its perguntas olhavam para os cartOes como se estivessemconsultando uma fonte de informacyAo(OLIVEIRA 1995 p 32)
De acordo com Oliveira a teoria de Vygotsky cita que
o processo de desenvolvimento do ser humano marcado par sua interayAoem determinado grupo cultural se da de fora para dentroft 1510eprimeiramenle 0 individuo realiza ayOes externas que sao interpretadaspelas pessoas a seu redor de acordo com as significados culturalmenleeslabelecidos A partir dessa interpretayao e que sera passivel paflt 0individuo atribuir signlficados a suas pr6prias acOese desenvolverprocessos psicol6gicos interno5 que podem ser interpretados par ele p6prioa partir dos mecanimsos estabetecidos par melD dos c6digoscompartithados pelos membros desse grupo (1995 p 39)
Em rela9~o a linguagem Vygotsky afima que
A crianGB primeiramenle utiliza a fala 5Ocializada corn a funcAo decomunicar de manter um contato social Com a desenvolvimento e que elapassa a ser capaz de utilizar a linguagem como inslrumenlo depensamento com a funyao de adaptacyAopessoal Isto e a intemaliza9Aodo discurso e urn processo gradual que se complefara em fases maisavanlfadas da aquisicyAoda tjnguagem~(OLIVEIRA 1995 p 52)
Vygotsky apresenta uma forma para compreender as rela~es entre
desenvolvimento e aprendizagem Segundo ele ha uma zona de desenvolvimento
proximal que se refere a disttmcia entre 0 nivel de desenvolvimento real -
determinado atraves da solu~o de problemas pela crianlta sem ajuda de alguem
mais experiente - e 0 nivel potencial de desenvolvimento - elrmi atraves da
27
solU980 de problemas sob a orienta~o de adultos au em colabora920 com crian9Bs
mais experientes
VYootskydenomina a capacidade de realiztlr tarefas de forma independentede nivel de desenvolvirnenlo real Para ele 0 nlvel de desenvolvimento realda crianfYCIWllactertza0 desenvotvimento de forma retrospectiva ou sejarefere-se as etapas ja alcancadas (OLIVEIRA 1995 p 59)
Sobre 0 nivel de desenvolvimenlo polencial Vygolsky afirma que
E a capacklade de desempenhar tarefes com a ajuda de adulto5 ou decompanheiros mais capazes Hit taretas que uma crianyen8 nolloe CilpaZ derealizer sozinha mas que se toma capaz de realizar se alguern Ihe derinstrucentes filer ums demonslra~o fornecer piSISSou der assisl~nciadurante 0 processo (OLIVEIRA 1995 p 59)
E por zona de desenvolvimento proximal entende-se que
A zona de desenvolvimenlo proximal retere--seassim ao caminho que 0individuo vai percorrer para desenvover funcOesque estao em processo deamadurecimento e que se tomarao funcentes consolidadas deamadurecimento e que se tornarao funcentes consolidadas estabelecidas noseu nivel de desenvolvimento real (OLIVEIRA 1995 p 59)
Acerca da zona de desenvolvimento proximal Foulin e Mouchan afirmam
que ~a tese de Vygotsky significa antes que as capacidades de aprender de urna
crianca nao devem ser confundidas com a nivel alcancado em dado momenta ~
(2000 p 39)
Em sua teoria Vygotsky caloca a sua visao sabre 0 papel da escola
Segundo Ferreira middotpara Vygolsky a escola e 0 lugar da producao social de signos e
e par maio da linguagem que se delineia a possibilidade da constru920 de ambientes
educacionais com espaco para crian9Bs descobertas e apropria90es da ciencia
produzida na hisl6ria humana (1994 p 94)
Segundo Frawley em seu livre VYGOTSKY E A CIENCIA COGNITIVA
A crlzmya nasGeem urn mundo pre-estruturado A innu~nGiado grupo sabrea criama comeca muito antes do nascimento tanto nas circunsUlnciasimplfcitas hist6ricas e socioculturais herdadas pelos individuos como n05
28
preparos explicitos fisicos e sociais mais 6bvios que as grupos fazemantecipnndo 0 individuo (2000 p g1)
Em relaiio a aquisiiio da escrita Freitas afirma que
De acordo com Vygotsky portanto naD se pode pensar a elabora91ocognitiva da esenta independentemente de sua fun~o de eufuncionamento de sua constituiyAo e de sua consUtutividade na inlera~osocial 0 desenvolvimento da linguagem escrita nn crianca da-se pelodesloCllmenlo do desenho de COISS pam 0 desempenho e pelalrasportanto e todo urn processo simb6lico Urn dos segredos do sucesso doensino da linguagem escrita na escola esla pois em realizaradequadamenle essa transiClio que uma vez atingida leva a crian4fCJ aodominic dn escrita (1994 p 110)
Desta forma 0 professor alfabetizador nao pode encarar esse processo de
aquisicao da escrita como uma simples habilidade motora mas sim como uma
atividade mais complexa Segundo Freitas
Vygotsky critica 0 treino artificial a alividade nHural de desenvolvimento dacrianC(a A aprendizagem d escrita deve se fundamentar nas suasnecessidades naturais e em sua propria aUvidade A escrita deve ser
relev3nte para a vida e ter significado para as crian~s (1994 p 110)
Em relaiio ao desenvolvimento infantil para Henri Wallon
A crianya com 6 anos de idade eslA na fase que ele denomina depersonalismo (que compreende mais precisamenle dos 3 aos 6 3nos) Aformayao da personalidde e a caracterfstica central desse perfooo e apartir das interaclies socia is e que a crianca vai adquirindo consci~ncia desi (1988 p17)
Segundo CRAIDY e KAERCHER nesta fase ocorre a construiio da
consciencia de si atraves das interacentes socia is dirigindo 0 interesse da crian~
para as pessoas predominando assim as relacoesafetivas (p28)
Ainda segundo Wallon a crian~ de 6 anos esta entrando no estagio
categorial que e Hquando a crianca dirige seu interesse para 0 conhecimento e a
conquista do mundo exterior em funtllo do progresso intelectual que conseguiu
conquistar ate entao ( p28)
De acordo com esse autor dos 3 aos 6 anos
29
a construyAo do Eu e um processo condenado ao inacabamentopersistira sempre denlro de cada urn 0 que Wallon chama de fant85ma doQutro de sub-eu Controlado domesticado normalmente 0 ~outro podeirromper nas patologias oferecendo 0 quadro das personalidades divididasMesmo denlro da nOnTIsidade eslados passionsis momenAneas canslIYOintoxicac6es podem borrar as fronteiras precarias que separam 0 mundoinlerna do mundo extemo E este drama que ocupa dominantemente 0quarto 0 quinto e 0 sexto ana numa sucessAo de manifestacentes que vaodede a rebeldi e 0 negativismo (CRAIDY e KAERCHER 2001 p35)
A partir dos 6 anos as processos inteleduais dirigem a ateny90 da crian9a
para as coisas para a conhecimento e a conquista do mundo exterior E nesse bojo
que a construgao da escrita pode se efetivar de forma mais significativa uma vez
que a crianca estara mais voltada para realizar a aquisi9lt3o das habilidades de leitura
e de escrita fundamentais para a amplia~o de sua capacidade de se comunicar
sistematizar e produzir novas conhecimentos
30
4 FORMACAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR
Segundo 0 Plano Nacional de Educaltao todos os professores da pre-
escola e dirigentes de creche devem ter habilitaltoes especificas de nivel medio Nos
termos da LDB2 eo Artigo 62 que exige essa formaltao minima para 0 exercicio do
magisterio na educagao infantil e nas qualro primeiras series do ensino fundamental
(2005 p19)
Muito se tern discutido sabre a denominada forma~o continuada Sa a
entendermos como a necessaria atualiza~o dos docentes frente aos avancos do
conhecimento no campo da tecnologia educacional dos metodos didaticos e em
Qutras areas percebe-se que a oportuniZ8yao da formacao continuada e uti I e
necessaria Contudo parece que no Brasil dos ultimos anos a forma~o continuada
foi tida como a solu~o para a rna formaltao inicial Resolver as problemas estruturais
da formayao inicial garantira resultados muito mais efetivos para transforma~o da
educa930 basica no Brasil do que a formacao continuada para apenas -tapar
buracos Sabre issa Rodrigues e Esteves afirmam que a forma~80 continuada de
professores manifesta atraso em rela980 ao imenso desenvolvimento das forma95es
em outros meio de trabalhomiddot (1993p59)
Para os prefessores acessar conteudos num mundo ende a geracao e
circula980 do conhecimento sao intensas implica um continuo cantato com conceitos
e a constante possibilidade de reflexBo sobre a pratica para que possam construir e
utilizar dinamicas que favoretam 0 aprendizado al8m de saber identificar
dificuldades e promover insery6es que ajudem os alunos a superar desafios Dai a
importancia de uma boa forma~o nao s6 inicial como tam bam continuada que
pode disponibilizar assas oportunidades aos professores
1 LDB Lei de Dirctrtzes e Buses da Educacno
31
De acordo com Garcia
A professor~ no exercicio da sua pratica docente e portadora de ume teoriaadquirida em seu curso de formacao initial leoria atualizada a cadi) dia emsua relayao com as cnancas na sala de aula e com SUBS colegasprofessoras nas reuni6es pedag6gicas e nas experiencias que vice denlro efora da escol n~s leilurZls que faz pergunlas nas leituras que faz nosCUr50S que participa nas reflexOes que produz (1996p21)
A educayao continuada tern S8 constituido uma busca permanente dos
professores uma vez que preciso manter-S8 atualizado Desta forma urn professor
que asta consciente do meio em que esta inserido e que esta mud a a todo instante
devera estar aperfeilYQando-se constantemente em urn processo de aprendizagem
continua afim de responder as demand as e aos desafios do tempo presente Sabre
iSso Ferreira afirma que
A middotforma~o continuad bullbull 6 uma realidade no panorama educacionalbrasileiro e mundial nao s6 como uma exig~ncia que se fez devido aosnvaOfos da cii~ncia e da tecnologia que se processaram nas ullimasdecadas mas como uma nova categoria que passou a existir nomiddotmercado~da fOnTIaylio continua e que por 1550 necesslta ser repensadllcolidianamenle no sentido de melhor alender c legitima e digna formacaohumana (2003p19)
A mesma autera ainda complementa que
A forma~o continuada hoje precisa ser entendida como um mecanismo depermanente ~pacita~o reflexiva de lodos os seres humanos a multiplasexjo~nciasldesafios que a ci~nciil a tecnologia e 0 mundo do (nao) trabalhocolocam ( FERREIRA 2003p20)
Segundo Ferreira
Quando falamos em educa~o continuada ou permanente 0 que estamo5querendo ressaltar e a ideia de urn processo continuo que se desenvot-edurante a -ida e que supera dicotomias uninda a saber e n~o saber comoindicadores da necessidade de aperfeicoamento constanle(2003p204)
A mesma autera ainda argumenta
Na buSltAI da qualidade acadlmica as forltas se entrelatarn de maneira talque 0 professor como gestor de seu processo de aperfeicoamenlo e osdirigentes institucionais caminhDrn juntos no eslabetecimenlo das condir6esde instauragao dessa pratica inovadora e ao mesmo tempo absolutamenteindispensavel nos tempos atuais(FERREIRA2003p20S)
Param ferma~e cantinuada nem sempre a bern entendida pelos
professeres e gestores conforme afirma Kramer
32
Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)
Segundo Kramer
A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)
De acordo com LiMneo
As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)
Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que
NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)
Em se tratando da forma~o de professores que atuam como
alfabetizadores percebe-se que
Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)
A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um
papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)
Ainda segundo 0 mesmo autor
Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)
33
Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo
de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando
Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que
atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito
generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os
profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern
poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula
pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem
professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera
exigido no cotidiano de uma sal a de aula
As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para
que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva
34
5 PESQUISA DE CAMPO
51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA
A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas
Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria
Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)
questoes abertas dentre as quais S8 investigou
bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo
Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II
bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a
concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia
posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0
bull Sabre os cursos de capacita~o para professores
bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e
expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao
bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar
em relacao a alfabetizacao
De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de
Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino
Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que
todas possuem 0 Jardim III
Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta
pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e
aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)
1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57
35
No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as
docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a
concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0
encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados
assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios
para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de
ensina
Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no
Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores
uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem
o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a
escolha pel a utilizacao dos mesmas
E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a
Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga
entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder
Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II
destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos
52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO
o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome
idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora
entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de
ensino-aprendizagem da leitura e escrita
5 A~ndice pagina 58
36
o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas
naD 0 devolveu
Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o
numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo
GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA
I Ouantidade de Alunos por Turma
504540
_ 35
~ 30 25sect 20bull 15
105
I---------
- f--- --- F=
I------ f-----n-I I------ --
10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade
Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par
turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma
quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos
No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8
encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de
alunos par turma
Em relacao a idade das professoras percebe-se que
37
GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS
Jdade par Professoras
4540
_ 35
~ 30
~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0
20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos
Idade
A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa
elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846
Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta
forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao
profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias
mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos
No que diz respeito a formayao docente
GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS
SuperiorCompleto
Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)
Formltv~o
Formaltao par Professoras
38
Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem
p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769
ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de
pedagogia
E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem
sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de
aula
Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria
tern pouco tempo de trabalho nessa area
GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO
Exp na Alfabetiza~iio par Professoras
45
40 ~~====~-------------------------------------_ 35
~ 30
~ 25 202 15c 10
5
1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal
Tempo
Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e
apenas 769 tern mais de 16 anos na area
Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma
professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta
pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e
linguagem como urn processo de interacaosocial
39
~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)
Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto
indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern
uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas
expectativas
Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas
MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)
~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a
alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos
~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)
Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar
teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a
seguir
GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA
40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras
i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I
Autores
De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar
teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro
seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz
Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4
A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa
capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a
formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o
Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa
forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais
muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo
que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao
Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que
a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo
GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS
41
Recursos Utilizados por Professoras
~
~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0
~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados
Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido
de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica
educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia
Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso
De acordo com as professoras
05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)
Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)
Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl
Em relacao ao livro didatico
GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO
42
Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei
NOo Nao Retpondu
Utilizl 0 Livro Diditico
Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico
Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de
aula E 1538 optaram por nao responder
Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio
norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser
usado por ele
Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre
didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento
Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)
Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)
~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )
~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)
middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)
43
Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora
encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as
professoras entrevistadas as principais dificuldades sao
bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do
grande numero de alunos em sala
bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada
bull Distraltao dos alunos
bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores
bull Problemas de aprendizagem
bull Falla de apoio pedag6gico
Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas
professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos
especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao
um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que
indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e
quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a
segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a
Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo
53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS
o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas
utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao
G A~ndice pagina 89
44
Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala
de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa
investigativa
Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e
respectivamente professora 1 professora 2 professora 3
ESCOLA 1
Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em
pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma
foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da
epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III
No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8
centra na figura do professor
Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta
Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante
rispida alterando a voz com frequencia
Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a
incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa
sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda
atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora
volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando
convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a
desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo
7 A~ndice pagina 90
45
Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se
satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou
absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do
assunto e conhecer alguns te6ri005
ESCOLA 2
Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do
conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras
estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao
demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8
encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no
qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na
verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade
de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste
indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do
desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma
expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores
Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema
sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma
medida para soluciomi-Io
Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos
naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os
requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae
~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9
46
como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras
alfabetizadoras
ESCOLA 3
Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em
pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de
maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F
Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que
a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au
revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam
interesse no aprendizado de seus filhos
Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar
insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a
mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais
10 auendice ooQina 92
47
6 CONSIDERACOES FINAlS
A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi
passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao
processo de alfabetizaciio
Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas
Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas
outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia
entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de
desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de
alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes
a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no
capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar
Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos
de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao
no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as
demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos
funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto
segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco
acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas
metodologicas
Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as
professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas
atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de
maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como
48
sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam
o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita
Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de
alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de
hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais
adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem
esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias
acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz
poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para
compreender a fun~o social da escrita
E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo
aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia
fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as
elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente
explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No
en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna
ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as
alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem
Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de
comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da
escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD
acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei
indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez
que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0
processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo
49
sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem
suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo
Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao
como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a
seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn
planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo
Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das
professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos
par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es
perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par
turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao
conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que
consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios
seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a
ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar
referido
Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as
alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser
respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um
atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se
refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo
docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente
A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa
de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar
50
Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras
desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus
limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas
estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual
os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou
jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as
oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua
Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico
pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se
deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los
Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da
escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da
questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura
e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo
fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao
adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades
Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e
escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente
apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa
realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores
alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e
aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao
A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram
alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo
51
A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as
escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que
fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a
pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e
oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso
Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna
importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma
delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de
Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o
pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras
alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo
au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque
e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam
as exigencias como uma melhor formatao
Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa
rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei
apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80
para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos
que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o
Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como
a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de
trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos
professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o
continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao
52
REFERENCIA
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53
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WALLON H A evourao pSicol6gica da crianra S~o Paulo Martins Afonso 1968
55
APENDICES
56
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I
As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren
Data 04 de abril de 2006
Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki
Funyao Pedagoga
o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO
01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo
02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio
03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos
04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de
alfabetizaltao que esta presente nela
05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento
dessa concepcao
06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que
possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica
do municipio
07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental
08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com
qual formayao 0 que se espera deste profissional
09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual
10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de
Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao
57
o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso
01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8
constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos
58
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II
As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _
NivEL JARDIM III - TURNO MANHA
1 Nome da escola _
2 Numero de alunos na turma _
3 Nome da Prolessora (opcional) _
5 Qual a sua 10rmac1io
) Magisterio
) Normal Superior
) Superior Completo Qual curso _
) Superior Incompleto Qual curso _
) P6s-gradua980
) Qutros
4ldade _
6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao
7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8
fundamentar teoricamente
59
8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros
cadernos )
9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)
10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades
que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem
60
INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)
As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn
pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _
NivEL JARDIM It - TURNO MANKA
1 Nome da e~cc _
2 N(meru de alunos na turmOil _
3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _
5 Qunl a sua (Ofms9Do
) Maglsteno
) Norm)1 Sup-snor
) SuperiorComp~eto Quacurso _
) Superior Incompleto Qua CUISO _
) Pus-gr~duayen1o
) Ovtros
6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio
------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar
teonC--i)montc
I
61
8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5
2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)
i_
IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo
voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn
62
INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)
As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3
oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _
tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA
i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _
2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _
3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)
5 Qual a sua formailo
) MYtSlcn~
) Normal Supennr
) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _
SuperiorIncomp~elo Qualcurso _
) P6s-graouatao
)Outro5
6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo
i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams
ooncnmanta
63
[- r
~-
-+--------i----~---~------ --~-----~I - I
-
64
lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()
As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn
pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _
NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA
Nome bescctl ~_
2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _
3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _
5 Qual a SlJ] fC(rJtOO
)Magtll~co
j 1 Nonroill SipCnUr
( I Supenor Complelo Oulcurso _
) Svperior Inccmplelo Qwl curo _
4ldade __
jOuUOS
T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(
lcor(~mcnla
65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
wdemos
--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
looncamente
[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl
f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (
I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~
rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)
llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr
bull
ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-
Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
It r J fi-j JIl
- L bull l1
I r II bull
r II l1
u
r ~n 1111
I
lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J
I ibm middotr I
I (j
11 1 1
75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
I iOulrJi
1- _1
lt L
___ _ F~bullbull
~J~
t )-= I (L
-f
76
_-L_
t r )--__
~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l
( J ~ ~-~ __ ~ _
bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound
---~~-~-
-o~
L-f --- - bull-
77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
-i r
I-r
-
78
T )-
middoti - r I
- --
79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
_ I
83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
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NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
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84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
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85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
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formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
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ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
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INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
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PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
AGRADECIMENTOS
A DEUS que me deu coragem para seguir em frente mesmo diante dos obstaculos
Aos meus pais irmaos que sempre me deram muito apoio e incentivo Arne voc~s
AD meu namorado Joao Paulo pela compreensao dos momentos que passei
fazendo trabalho nos finais de semana e principal mente pela sua ajuda na
realiza~o deste
A todas as minhas amigas do curso de Pedagogia de modo especial a Elisimgela
com quem partilhei muitas vit6rias e dificuldades
A minha orientadora Daniele Marques Vieira que partilhou de seu tempo e de seus
conhecimentos para me auxiliar
E a lodos os professores do curso de pedagogia que muito contribulram para a
minha formacao no decorrer destes 4 anos
Que a criana corra se divirta caia cem vezes por dia tanto melhor aprendera mais
cedo a se levantat (Jean Jacques Rousseau)
RESUMO
o presente trabalho visa identificar as principais dificuldades que as professoras da
rede municipal de Campo Largo encontram ao alfabetizar crianyas de 6 anos que
estao iniciando esse processo A metodoiogia comtempla urna pesquisa bibliografica
sabre pontos importantes como a concepltlode a~abetizaltlodiferenciaiio entre
lingua linguagem e fonetica tambem sao abordados aspectos relevantes referentes
a faixa elaria estudada nas perspectivas de Vygotsky Piaget e Wallon Alem da
revisao bibliografica tambem foi feita urna pesquisa de campo com professoras de
Jardim III da rede municipal de ensino de Campo Largo com a objetivo de
sistematizar e analisar as principais dificuldades enfrentadas pelas mesmas no inicio
do processo de alfabelizaltlodas crianyas de 6 anos
PALAVRAS CHAVES Alfabetizaao dificuldades fonetica
SUMARIO
1 INTRODUCAO bull B2 ALFABETIZACAO 1121 0 QUE Eo ALFABETIZACAO 1122 0 QUE Eo L1NGUAGEM 1523 0 QUE Eo LINGUA 1724 FONOLOGIA 183 A CRIANCA DE 6 ANOS E A CONQUISTA DA UNGUAGEM ESC RITA 2231 0 DESENVOLVIMENTO DA CRIANCA DE 6 ANOS NAS PERSPECTIVASDE PIAGET WALLON E VYGOTSKY 224 FORMAltAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR 305 PESQUISA DE CAMPO 3451 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1-ENTREVISTA 3452 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 11-QUESTIONARIO 3553 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS 436 CONSIDERACOES FINAlS 47APENDICES 55
GRAFICOS
GRAFICO 1 QUANTI DADE DE ALUNOS POR TURMA 36GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS 3-GRAFICO 3 FORMAcAo DAS PROFESSORAS 37GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO 38GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTAltAO TE6RICA 39GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS 40GRAFICO 7 UTILIZACAo DO LlVRO DIDATICO 41
8
INTRODUCAo
A alfabetizacao tern sido urn tema bastante discutido entre pais e
professores indicando a preocupacao dos mesmas em relacao a sua fslevanGia
para 0 processo educativo e 0 sucesso escolar
o presente trabalho tem como tema as dificuldades do docente na
alfabetizaao de criamas de 6 anos
o presente trabalho justifica-se pela necessidade de identificar as principais
dificuldades que as docentes encontram no processo de alfatizaltao da crianya de 6
anos 0 tema surgiu ap6s urn estagio realizado em uma turma de11 seria ende S8
verificou as dificuldades que a professora tinha 80 alfabetizar
A pesquisa que segue refere-s8 a uma refiexao acerca da constru9BO da
alfabetizaao e das principais dificuldades encontradas pelos educadores
levantando a seguinte questao Que conflitos 0 professor alfabetizador pode
enfrentar no processo educativo da criama de 6 anos que esta aprendendo a ler e a
escrever
Desta forma essa pesquisa tern como objetivos 1) investigar quais as
principais dificuldades que os professores da Rede Municipal de Campo Largo
encontram aD alfabetizar criantas de 6 anos que est~o iniciando esse processo
identificar os conceitos de alfabetizaltljo presentes na pratica dos professores da
2)Rede Municipal de Campo Largo 3)caracterizar a crian de 6 anos segundo as
perspectivas de Piaget Wallon e Vygotsky 4)verificar junto a Secretaria de
Educaltljo do Municipio de Campo Largo as ac6es pertinentes ao processo de
alfabetizacao realizadas nas escolas do municipio 5)identificar par meio de
questionario aplicado com as professoras de Jardim III da Rede Municipal de Campo
9
Largo as suas dificuldades para trabalhar 0 processo de aquisicao da leilura e
escrita-alfabelizacao
Metodologicamente iniciou-se pela pesquisa bibliografica uma vez que esta
at sem duvida urna das fantes mais importantes de pesquisa e constitui etapa previa
a ser feita em urn processo de pesquisa Segundo Lakatos e Marconi ~a sua
finalidade e colocar 0 pesquisador em cantata direto com tude 0 que foi dilo escrito
ou filmado sobre determinado assunI0(1996 p66) A pesquisa bibliografica aponla
aspectos relevantes para 0 professor fundamentar a sua pn3tica Em seguida com a
pesquisa exploratoria que e uma modalidade de pesquisa descrilivaSegundo Gil
ala visa proporcionar maior familiaridade com 0 problemacom vistas a torna-Io
explicito ou a construir hip6teses tendo como objetivo principal 0 aprimoramento de
ideias ou a descoberta de intuicentes(1991 p 45) Nesse sentido Mattar afirma que
esse tipo de pesquisa e particularmente util quando se tem uma nocaomuito vaga
do problema de pesquisa(1999 p80) Atravs do conhecimento mais profundo do
assunto em questilo busca-se estabelecer melhor 0 problema de pesquisa alraves
da elaboracao de questOes de pesquisa ou desenvolvimento de hipotases
explicativas para as fatos e fen6menos a serem estudados
Assim a pesquisa aconteceu de forma gradual au seja apas a aplica~o de
um questionario sentiu-se a necessidade da aplicacao de um outro bem como a
observa~o da pratica docente das professoras envolvidas Os instrumentos de
coletas de dados foram Observa~o questionario entrevista com posterior analise
dos dados levanlados
o capitulo 2 conceitua a alfabetizacao alem de explicitar os conceitos de
linguagem e de lingua Para tratar da alfabetizacao serao utilizadas as ideias de
Cagliari (1998) Ferreiro e Teberosky (1994) e para definir 0 conceito e linguagem
10
serao abordados estudos de Smolka (2003) Feil (1984) e Lyons (1981) e para
melhor definir a lingua serao utilizadas relerElnciasde Saussure (1977) e de Cabral
(1974)
Compreender que as sons da fala sao definidos como fonemas e que estes
sao representados por letras e se dilerenciam as palavras e de seu significado
quando lidos e que S8 faz necessaria 0 estudo da lingua
Nesse sentido tomando como para metro as niveis de consciencia
fonologica que as crianyas de sels anos podem ter sen~oanalisadas as praticas que
propiciam essa aprendizagem - condit8o determinante para a criancacompreender
o sistema alfabetico bern como as principals dificuldades f6nicas das crianyas Para
iSso serao utilizadas as ideias de Cagliari (1995) e de Adams (2006) Sera
abordada tambem a importancia de diagnosticar os problemas lonologicos para que
estes nao interfiram no aprendizado da leitura e da escrita posteriormente
No capitulo 3 serao utilizadas as perspectivas de Piaget Wallon e Vygotsky
a fim de caracterizar 0 desenvolvimento das criancasde seis anos Abordando as
aspectos cognitivos afetivDS da interarao al8m do aprimoramento da linguagem
oralidade e escrita pertinentes a essa faixa etaria tendo ainda a contribuicao das
ideias dos autores como Dantas (1992) Oliveira (1992) e Taille (1992) e ainda
Craidye Kaercher (2001) 0 capitulo 4 se constitui da analise de dados coletados a
partir da pesquisa de campo realizada com a Secretaria Municipal de Campo Largo
e com as professoras de Jardim III da Rede Municipal de ensino para apontar as
determinantes historioos dessa pratica pedagogica E par fim nas consideraltOes
linais sao leitas refiexoes a respeito da tematica articulando a base teorica e os
dados levantados no campo e apresentadas algumas sugestOes para futuras
investigaltOes sabre a mesma tematica
11
2 ALFABETIZAltAO
Atualmente aD S8 falar no processo de alfabetizayao sabe-se que este
pode abordar dilerentes perspectivas de trabalho Para tanto a seguir serao
apresentadas varias concepcOesde drterentes autores
21 0 QUE E ALFABETIZAltAO
Segundo Cagliari no seu livra Alfabetizando sem 0 ba-be-bi-b6-bu
A1fabetizar e urn trabalho que parte da renex-ao sabre 0 processo dealfabetizacao tornando conscientes para 0 profesiOf e 0 atuno as ~rilS dedecifracao da escrita (1998 p 8)
Allabetizar nao e simplesmente um processo me~nico de memoriza30 de
c6digos e simbolos da linguagem escrita Sabemiddotse que atualmente poucos sao as
prolessores que trabalham a elaboraao do conhecimento da linguagem escrita com
as crian~s pelo contrario 0 cotidiano da grande maiaria das classes de
alfabetiza~o S8 restringe a repeticao em coro de silabas palavras e frases
desarticuladas descontextualizadas e portanto sem sentido
A escrita e urn registro das nossas ideias emo90es pianos e experi~ncias e
a transposiyao da oralidade para signos graficos que articulados comuniquem a
outras pessoas nossas concepyOes
Cabe citar que Cagliari considera de suma importanCjn para 0 trab3tho de
alfltctizD=ZOtii1 CfCiiO cO-ltA1trudo na arrciidizagem da escrita e da lenura como
p31)
12
Todavia e par meio da linguagem que a crianya sera capaz de realizar
mentalmente acentes que possibilitem a comunicacao a produ~o e a necessaria
reflexao do usa funcional da linguagem escrita
Ferreiro e Teberosky complementam ainda que atfabetizayao e a
capacidade de utilizar a linguagem com lunlaO comunicativa isto e como
instrumento de expressao e compreensao de significados ou conteudos (1991 p
17)
Ao analisar as diferentes conceitos apresentados podemos reiterar a
olfabctizacao como urn proccsso que transcende a memorizayao de c6digos e
simbolos da lingurlgem ecrit leando c em ent fI C~ln-irli 01 cri1n~rt de
r0(11i7lf rnrn+--rrrJ -fo iQ --ibull---cIIm a ri---tnll~O 1e hip6teses para
com a escrita padrao
Sabe~se aue a IinauaJ9r eta lgad3 a c~ t7i~tr C p-- g--tr- 5- bull1-
pomiddottrrfrm c r bullfr-rl ~Il~~~-i1-~r~~Cbull3 rcmiddotnTi1 (jue e euroxprGssa DOr
meio dgtsirn- c cfJ-- rr------_- 0 I- r-~ - c~rrj t--I1 r~ a
form m- -1 rmiddot-middotmiddot+l - ~-~r~~m 1--- bull1- bull 1 ----i5o da ilnqlJaqem
olfilbetizacac
ProCC5~GS B irrtcrlcs fGnffi t==_t-rlo~dv1dlnilo-se em ri1etcdos tradicionais e
conceocoes cOiistruthlista
13
Dentra da propasta tradicianal Icram aplicadas as metadas sintetico e
analitico Sabre 0 metoda sintetico Bregunci afirma que
Os primeiros metodos aplicados ao ensino da lingua escrita pertencem aurna vertentc que valonza 0 processo de sintese Nela se induem asmetoda de solelracao 0 fOnico 0 silftbico tend8ncias ainda fortementepresentes nas proposta didaticas aluais Tais metodaS privilegiam asproceS50S de decodificacAo as relacentes entre fonemas (sons au unidadessonora) e grafemas (tetras au grupos de letras) e urna progressAo deunidades menores (letrQ fonema silaba) a unidades mals complexas(palavra frase texto) Embora focalizem capacidades essenciais aoprocesso de alfabelizayao - sobreludo a conscilncia fonol6gica e aaprendizagem do sistema conventional dn escrita - tais metodas quandoulilizados parcialmente e de forma exclusiv8 apresentam IimilacOes ntioexploram as complexils relacOes entre fala e escrita suas semelhamas ediferencas alem disso pela 6nfase que atribuem a decodificayao resultammuilas vezes em proposlas que descontexlualiUlm a escrila seus usas efuncentes sociais enfatizando situacOes artificiais de treinamento de letrasfonemas au silabas (2004 p37)
Entretanto este metoda consiste fundamentalmente na correspond~ncia
entre 0 oral e 0 escrita entre 0 sam e a grafia
Sobre 0 metoda analitico Bregunci afirma que
Outra vertente de metodos valoriza 0 processo de analise e a compreensliode sentidos propondo uma progressao diferenciada de unidades maisamplas (paravra (rase texto) a unidades menores (silabas ou suadecomposiclio em grafemas e fonemas) SAo exemplos dessa abordagemas metodos de plavr8~o (palavra decomposta em silabas) desentenciayio (sentenyas decompostas em palavras) e 0 global de contos(texlos considerados como ponlas de partida ate 0 tlOilbalho em lorna deunidades menares) - tendencias que tambem pe~istem nas praticasdacentes atuais Esses metodas contemplam algumas das capacidadesessenciais ao processo de aifabetizayAo - sobretudo deg estimulo a leitura deunidades com senlido pelo reconhecimento global das mesmasEntretanto quando incorporados de forma parcial e absoluta acabamenfatizando construcOes artificiais e repetitivas de palavras frases e textosmuilas vezes apenas a service da repeti~o e da memorizayao comobjetivo de manter controle mais rigido da seqGlncia do processo e dasfoonas de interacio gradual da cfiln~ com 8 cscrita (2004 p39)
Em se tratando da conceprao construtivista na decada de 80 surgiu a
tearia de Emilia Ferreiro (1980) e sua colabaradara Ana Teberosky que deixaram a
metodo mecimico de aprendizagem da leitura e escrita para implantar uma nova
concepcao baseada na teoria construtivista de Piaget
14
Nesta nova concep~o a crian~ passou a ser entendida como urn todo au
seja 0 professor precisa valorizar seus aspectos cognitivos motores afetivDS bem
como a realidade cultural dos mesmas
Sabe-sa que as alunos encontram-se durante 0 processo de aquisirao
alfabetica em diferentes niveis de aprendizagem que podem ser subdivididos em
1) Niver premiddotSilflblco - nao se busca correspondencia com 0 sam aship6teses das crian~s sno eslabelecidas em lorna do tipo e da quantidadede grafismo A enanca tenta nesse nlver
Diferencim entre desenho e escrita
Utilizar no minima duas ou t~s tetras para poder escreverpalavra
Reproduzir as tra(fos da escrita de acorda com seu contatacom as formas araficas (imprensa ou cursiva) escolhendo aque Ihe it mais familiar para usar nas sua5 hip6teses deeserita
Pereebe que e preciso variar as caraeteres para ablerpallVras diferenles
2) Nivel Silabico - pode ser dividido entre Silabico e Silabico Alfabetico
Silflbico - a cr1Ilnca compreende que as diferentas narepresenta~o escrita estio relaeionadas com a sam daspalayras 0 que 3 leya a sentir a necessidade de usar umaforma de grafia para cada som Utiliza as simbolos graficosde forma aleat6ria usando apenas consoantes ora apenasvagals ora letras inyenladus e repelindo-as de acomo como numero de silabas das palavras
Silllbieo-Alfabetico - convivem as formas de fazercorresponder 05 sons as formas siltibica e atfabetica e acrianes pode escorher as tetras ou de forma ortogrifica oufoneties
3)Nivel Arrabetico - a erianes agora entende que
A sHaba nao pode ser considerada uma unidade e Que podeser separada em unidades menores
A identifica~o do sam nao e garantia da identifiealtao daletra 0 que pode gerar 85 famosa dificuldades ortografieas
A escrUa supOe a necessidade da analise fomHica daspalavras (ZACHARIAS 2006)
Todavia a construtivisrno nao e urn metoda de ensino mas um modo de
elaboracao e compreensao que reflete as hip6teses acerca daquilo que a crianya
15
pensa a respeito do conhecimento de acordo com a fase de desenvolvimento
biol6gica em que S8 encontra
Ahem disso tal como 0 sociointeracionismo sugere 0 meio no qual a sujeito
esta inserido tarnbam interfere na constru~o do conhecimento Vygotsky traz em
sua teo ria acerca da zona de desenvolvimento proximal 1 a necessidade de
interacao da criantya com Qutras crian9Cls mais experientes ou 0 adulto para ampliar
suas capacidades em vias de serem construidas em conquistas consolidadas
(REGO 1997) podendo renelir e reelaborar suas hip6leses por ora
desestabilizadas conforme as confronta com Qutras escritas
22 degQUE E lINGUAGEM
Nos ultimos anos 0 tema alfabetizacta e sua relayao com as competencias
lingCristicas das crian~s tern sido bastante discutidos na area de educacao A
crian98 que se inicia na alfabetiza9Ao ja it urn falante capaz de entender e se
expressar com a usa da lingua portuguesa com desembaralta e precisaa nas
circunstancias cotidianas em que precisa se camunicar mesma sem saber ler e
escrever As diferentes perspectivas sabre a canceita de linguagem serao
apresentadas a seguir tendo como base a visaa de inumeros autores
Cabe iniciar essa apresenta~o com as concepcoes de linguagem
analisadas per Cagliari que negam a participacao do aprendiz e resumem 0
processo a formas que desprezam a realidade linguistica nas quais
A linguagem npresenta-se como algo que preeisa ser corrigido Ora navida real quando as pessoas usam a linguagem nAo tem esse tipo depreocupayAo elas simplesmente pensam e falam 0 que quiserem do jeitoque aeharem mais conveniente Nenhum fnlanle aeha que fala errado anao ser ns escola ( ) Oulro exemplo 0 fOnioo oonsidera que urne eriancaaprendendo a reconhecer e analisar os sons da fala passa a usar 0 sistemaalfatgtetioo de escrita de maneira melhor Essa ideia revela uma concepyiode linouagem segundo a qual uma pessoa 1ala melhor quando monitoriza
I A distantia entre aquila que 0 individuo e capaz de fazer de forma aut6noma e aquila que realiza emcolaboracao com oulros elementos de seu grupo social
16
as sons que pronuncia 0 Que e falso ( ) Outra concepy3o de linouagernmulto facilmente deteclada atraves da pralica escolar e aquela Queconsidera que a funcAo mals importante da inguagem senao 3 (Jnica e acomunicaltlio (CAGLIARI 1996p41-42)
De acordo com Qutros autores
Sabe-se porem que 0 trabalho com a linguagem oral e urn proces5o deinleraco e ampliaylo da visao de mundo desenvolvimento da compet~nciatextual alraves da feftura e da fala bern como utiliza~o dessa compelenclacomo instrumenlo para a interacAo human a com adequacentes de usa eelaboracAo de discu~o pr6prio com plena interatao com 0 meio (SMOLKA2003 p39)
A linguagem e considerada como a faculdade que as hornens tern de seentender mediante signos vocais enquanto a lingua constitui modalidade oumodalidades de linguagem As duss nao devem ser confundldas uma vezque a primeira eo simultaneamente produto social da faculdade da linguageme de urn conjunto de convencentes necess8rills adoladss pelo corpo socialque po~sibilita 0 exercicio desta faculdade Ou seja a lingua ~ adquirida ~frula de convencentes enquanto a linguagem e faculdade natural de articular(MICOTTI 190 p23)
De acordo com FElL
A linguagem eo uma caracteristica inata no ser humano e esta presenledesde muito cedo na crianca Sua aquisi~o inicia--se no momento em que acrianya comeya a usar sons diferendados Estes sons vao progredindO namedida em que surgir a necessidade de se comunicar (1984 p19)
Portanto a linguagem diz respeito a um sistema de comunicayao constituido
por elementos que pod em ser gestos sinais sons simbolos au palavras que s~a
usadas para representar conceitos ideias significados e pensamentos Nesta
acepyao linguagem aproxima-se do conceito de lingua
Conforme cita Lyons (Lyons APUD Sapir) A linguagem e um metoda
puramente humano e nao instintivo de se comunicarem ideias emoc6es e desejos
par meio de simbolos voluntariamente produzidos (1991 p 17)
De acorda com Freitas
Durante muito tempo a importancia da linguagem nao fei revelada comosendo capaz de influir na constituicAo do conhecimento face ao paradigmainteracionista-oonstrutivista dominante nn EduCllySO j6 que para Piaget alinguagem nao constitlli urn flilar essencial na construcao da 16gics pelascriamas Foi a partir do Ocidente do pensamento de Vygotsky quecomecaram a surgir novos enfoques a respeito da lingua gem vendo que
17
esta desempenha urn papel decisivo ns construyao do conhecimento(1994 p 103)
Ao analisar as diferentes conceitos apresentados pelos 8utores sabre a
linguagem percebe-se que 0 professor no seu processo de alfabetizar deve ensinar
aos alunos 0 que e urna lingua quais as propriedades e uscs que ela real mente
tem e valoriza-Ia principalmente no inicio do processo de alfabetizalaquoiio
Por isso a alfabetizalaquoiio deve estar ligada a linguagem dominada pelas
crianryas em suas falas espontaneas A espontaneidade no usa da linguagem pela
crianca tern alga de significativ~ que deve ser levado em consideracao apoiando a
escolha dos conteudos alem de valorizar seu valor como novo conhecimento que eaprendido na escola e que predsa de planejamento adequado e estrategias
coerentes significativas e urna compreensao da fun9Ao social e funcional da lingua
23 0 QUE E LINGUA
Sabe-S8 que desde seu nascimento 0 homem esta em cantata com a
oralidade ou seja a lingua materna pois esta e uma caracteristica universal dos
seres humanos
Sabe-se que a lingua e um sistema completo de signos E a fala por sua vez
e uma manifestalaquoiio externa da lingua
Saussure em seu livro CURSO DE LlNGOiSTICA GERAL conceitua lingua
como Mum sistema de signos ou seja urn conjunto de unidades que estao
organizadas formando um todo (1916 p 23 )
o mesmo autor faz uma distin9lo importante entre a lingua e a fala a
lingua e um sistema abstrato um tato social geral virtual a fala ao contn3rio e a
realizatao concreta da lingua pelo sujeito tal ante sendo circunstancial e variavel
(1916 p 24)
18
Segundo Cabral a lingua e urn sistema de valores que se opoem uns aos
outres (1973 p 4)
Considerar 0 aluno como falante nativa da Hngua materna e saber que ele
pode passar suas habilidades da lala para 0 texto escrito desde 0 inicio do processo
de alfabetizayao Nesse contexto a crian~ nao deve S8 preocupar em escrever
corretamente e ainda pode par meio do reconhecimento e memoriza~ao de algumas
palavras constituir urn repert6ria com 0 qual 58 sentira capaz de escrever
comunicar-se e aos poucos compreender 0 sistema alfabetico
Ao S8 falar do trabalho com a oralidade e pertinente ensinar ao aluno a
distin980 entre Fanatica e Fonologia pais urna descreve as sons da fala
compromete-se com 0 significante e a Dutra S8 preocupa com 0 valor coloquial das
letras nas palavras e 0 significado que representam quando lidas A respeito disso
Cagliari afirma que a Fanatica se preocupa em descrever as sons da fata e a
Fonologia em interpretar a valor lingOistico que esses sons tern no sistema de uma
lingua (1995 p 87)
Na lingu8gem humana a escrita e essencialmente representada por signos
lingOisticos Os signos sao a uniao do Significado e do significante a uniao de uma
ideia com os sons da tala representados par meio de c6digos escritos Os sons da
fala sao definidos como fonemas estes sao representados par tetras e diferenciam
as palavras e seu Significado quando lidos Para tanto 0 dominio da lingua enecessaria para que a fala seja inteligivel e produza todos os seus efeitos
24 FONOLOGIA
Sabe-se que a lonetica e lonologia sao areas pertinentes a lingOistica
19
Enquanto a fonetica estuda a natureza fisica da produltaoe da percepcao
dos sons da tala (cham ados de fones) sem preocupa~o com seu significado a
fonologia descreve como funcionam as sons de uma dada lingua Par exemple If 1 e
Ivl no portugues sao unidades distintivas de sam (ie fonemas) Chamamos de
pares minimos palavras que tern significados distintos mas diferem em urn unico
som como faea e vaea
Pode-se dizer ainda que a fanalogia
Faz uma interpretscio dos resultados apresentados pels fone-Hea emfun9ao dos sistemas de sons das linguas e dos modelos te6ricos queexistem pam descrev~middotro (CAGUARI 1995 p 7)
Todas as linguas do mundo desenvolvem urn sistema fonologico proprio
pois
A fala realiza-se atraves de urns cadeia de sons produzindo urn continuosonoro de qualidades variltveis ao longo do tempo Urn ambiente fon61ico oucontexto e constitufdo por tudo 0 que precede ou segue urn deterrninadoseornentoda fala (CAGLIARI 1995 p 15)
Dizemos que um indivlduo alfabetizado 9 aquele que conhece 0 sistema
alfabetico e que reconhece a rela~o somletra Na maioria das vezes n~o aprendem
como esta relacaose estabelece 0 dialeto local tambem pode ser urn problema do
ponto de vista fonol6gico uma vez que 0 atuno escreve conforme fala
Sabemos que sao 12 vogais Sao 7 as vogais orais lal lei I~ Iii 16 101e
lui e 5 nasais lan len lin lonl e lun (7 orais e 5 nasais) Vogais sao as sons da
fala Vogais nao sao letras Vogais sao fonemas isto 9 unidades sonoras distintivas
da palavra Vogais tem a ver com a leitura As letras que representam as vogais ou
sons da fala tem uma estreita rela~o com a escrita
Para a produ~o efetiva dos sons da fala algumas estruturas sao
necessarias 0 ar vern dos pulmoes passa pela laringe e produz sam nas pregas
20
vocais Esse sam e entao modificado no trato vocal ou na caixa de ressonancia 0
trato vocal e que de a caracteristica especifica de cada som
Por examplo sa 0 ar sai mais palo nariz do que pal a boca temas os sons nasais
como na pronuncia das letras m e n Se 0 som e produzido durante 0 fechamento
dos labios temos os sons das letras p e b No caso dos fonemas Itl e Idl sao
consoantes linguodentais Uma surda (It) A outra sonora (Id)
Quando esse mecanisme da fala asta alterado temas urn fen6meno que econhecido atualmente como dislalia au disturbio articulat6rio No case das crianyas
o problema pode sar decorrencia de urn atraso no desenvolvimento e de alteracOes
na habilidade motora au no comando do sistema nervoso central No case dos
adultos podemos pensar em trocas articulat6rias dos fonemas - como Falar Craudia
em lugar de Claudia ou de sl1abas A pessoa faz essa altera~o muitas vezes em
decorrncia do seu meio cultural
Sobre isso Adams Foorman Lundberg e Beeler afirmam que
Parte da dificuldade de se dcscnvolver consci~ncia fon~mica e que de umapalavra a outra e de um falante a outro a som de um delcnninado fanepode variar consideravelmcntc Esses tipos de variacentes na fonna fuladaque nAo indicam uma diferema de significado sAo chamooas de alaronesde um fonem8 Por exemplo a pronuncia de sal na maior parte du regiOesdo Brasil rima com pau ja que ambos s~o produzidos com (u] finalenquanto que em alguns Jugares sal 56 rimar com sinal pOise produzidocom (I] Da mesma forma as pronuncas das vDgltlis variam muito entreregiOesdialetos e individuos (2006 p22)
A gramatica ensina que antes de P e B nao se escreve N e sim M mas nao
explica nada Entretanto se reparamnos bem Ibl Ipl e Iml sao fonemas bilabiais 0
fonema In e linguodental Por isso devemos escrever M e n~o N E pois uma regra
fonol6gica Portanto uma boa explicayao do fenOmeno fonatica promove a
conscietncia fono16gica da crianca
Sem um trabalho ccnsistente da escola as trocas de letras simetricas por
exemplo tendem a persistir por toda vida escalar Em alguns casas claro com
21
menes freqCH~ncia Qutros uma sind rome que acompanhara a crian9a a jovem e 0
adulto par toda sua vida
E necessaria 0 trabalho de reeducarao linguistica isto a formar a
consciemcia fonol6gica dos sons da fala Ensinar bern as vogais e as consoantes da
lingua materna E esta consciencia fonologica ou Iinguistica que fara com que a
crian ao escrever palavras com letras simetricas (p b p q) pense e repense
sobre 0 processo da escrita alfabetica
Uma das conseqOencias da falta de consciencia fonol6gica at na escrita
formal os alunos saltarem grafemas par exemplo caisa ela escreve coia ou
ainda gI6bulogobulo
Todavia e papel tanto da familia quanta dos educadores verificar esta
dificuldade na fala da crianca pois sem ajuda da familia as professores naa podem
obrigar aquela crianca a procurar urn apoio Ao ser detectada qualquer dificuldade
da crianta para adquirir essa consciemcia fonol6gica - mais comum perto dos 6 anos
- 0 professor devera encaminha-Ia ao fonoaudi61ogo principal mente S8 a crianta for
para a primeira serie pois S8 n~o acontecer desta forma ela podera ter maiores
problemas no processo de aquisitilo da leitura e escrita
22
A CRIAN~A DE 6 AN OS E A CONQUISTA DA LlNGUAGEM ESCRITA
Sabe-s8 que a concepcyao e a com preen sao do que e infancia crianca e
desenvolvimento tern passado par inumeras transformacentes nos ultimos tempos
Aos 6 anos a crianca jil e capaz de S8 expressar com desenvoltura Seu
vocabulario torna-S8 cada vez mais rico a medida que ela entra em contata com a
leitura e com pessoas mais velhas Em S8 tratando do desenvolvimento motor Bee
afirma que Quase todas as habilidades basicas estao completas par volta dos 6 au
7 anos de idade Assirn urna crianca de 6 au 7 anos pode correr e provavelmente
driblar urna bola de basquete mas nao tazer as duas coisas ao mesma tempo(
1996 p 121)
Segundo Derville ~cada fase de desenvolvimento e acompanhada de certas
necessidades especificasmiddot (1976 p163)
Angotti em seu livro 0 TRABALHO DOCENTE NA PRE-ESCOLA cita que
a crianca deveria ser entendida como Urn ser repleto de potencialidades a
semente do futuro que traz dentro de si tudo aquilo que podera vir a ser 0 germe de
toda atividade que esta par ser realizada (1994 p 9)
A mesma autora complementa a inf~ncia deve ser reconhecida como fase
essencial da vida do homem e da humanidade (id1994 p 9)
31 0 DESENVOLVIMENTO DA CRIAN~A DE 6 AN OS NAS PERSPECTIVAS
DE PIAGET WALLON E VYGOTSKY
Em seus estudos Piaget propos que 0 desenvolvimento ocorre
descontinuamente em uma seqOencia de quatro estagios
Sensoria-motor 0-2 anos
Pre-operat6rio 2 aos 6 anos
23
Operatorio concreto 7 aos 11 anas
Operat6rio formal 12 anos em diante
No entanto a crian9B passa de urn estagia para Qutro adquirindo
qualitativamente novas modos de entender 0 seu mundo
Segundo Piaget a crianca de 6 anos esta no estagio pre-)peracional
Nesta rase a crianca vai construindo a capacidade de efetuar operayOesl6gico-matemslicas (seriacio dassificayao) Ela aprende por exempto acofOC3r objetos do menor panl 0 maior a separa-Jos por tamanho cor
forma etc (CRAIDYe KAERCHER 2001 p31)
Segundo Santana
A crian9i pre-operacional demonstra como aquisi~o primordial acapacidade de representar Essa represenlaryAo e exercida atraves daimitacao do desenho do jogo simb6lico da imagem mental e da linguagem
ralada (1998 p 34)
Ainda neste estagio a crian9B nao consegue entender 0 estado inicial e 0
est ado final de algumas transformac6es Exemplo ao jogar uma bola nao can segue
reproduzir esquematicamente as passos sucessivos ou eaminho percorrido par ela
Mas dentro deste periodo a eriancatern capacidade de raciocinio vollado ao ponto
de inieio par exemplo duas filas de botoos (com quantidades iguais) sendo uma
com as botOes mais proximos e a outra com botOes rnais espalhados De acordo
com Pulaski Piaget afirma que
A crionya pre-operacional diz que a fileira dupla ou e5palhada contem maiornumero de botOe5 Se em vez de serem afa5tados os botOes de urna dasfileiras originais forern aproxirnados ficando bern juntos a crianca afinna
que a fileira mais curta conlem um nlJrnero menor (1986 p 47)
Algumas caraeteristicas sao pertinentes a esta fase
bull A erian9a e egocentrica centrada em si mesma e nao consegue se
eolocar abstratamente no lugar do outro Aeredita ser 0 centro do
mundo e de que todas as pessoas pensam como ela
24
Pulaski afirma ainda que
Oulra caracteristica do pensamenla egocentrico e conhecida comoanimismo A crianya acredita Que 0 mundo dOl naturez3 e vivo consciente e
dotado de objetivos da mesma forma que ela (1986 p 55)
bull Nesta fase a crianya da vida a seres inanimados
Nao aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicaryao (8 fase dos par
ques)
bull Ja pade agir par sirnulayao como se
bull Possui percepcao global sem discriminar detalhes
bull Deixa-se levar pela aparencia sem relacionar fatos
Em S8 tratando de linguagem e comum cuvir a crianya pre-operacional
falando consigo mesma Segundo Pulaski existem tres categorias que abrangem 0
discurso egocentrico
1 Repetilaquo4lo na qual a crianca eeoa palavras e frases peto simples prazerde falar de dominar novos sons como middotentulho~ au C8C8lu
2 Mon6logo no qual a criancn fnlo consigo mesrna como se pensasse emVOl alta ou tecesse comentanos continuos sabre suas ayOes -quero fazeraquere desenho aIL quero desenhar stguma coisa eu quem You precisarde urn pedaCO grande de papel para fazer isso agora quem fazer oulracoisati
3 Monofooo coretivo no quat a crianca fata ao lado das oulras em vez defalar corn elas da rnesma forma que brincam lado a lado no jogo paraleloporern nAo umas com as outras A presenca de Dutra criancn parece servircomo um estimulo a conversayao embora nenhuma das duas ouya au
responda a Dulr bull (1986 p 106)
Vygotsky ao contrario de Piaget naG classifica a crianca par idade ou
periodo Segundo Freitas Vygotsky considera 0 desenvolvimento cognitiv~ como
uma aquisiltBo cultural explicando a transformacao dos processos psicol6gicos em
complexos por meio de mudancas quantitatlvas e qualilativas na evolugiio hisl6rica
dos fenomenos (1994 p 88)
25
Em outras palavras 0 ser humano se maida em contato com 0 meio no qual
esta inserido Desta forma nao S8 pode classificar os estagios de desenvolvimento
pois segundo a teoria de Vygotsky este sera dara pela interferencia do meio Sobre
isso Foulin e Moichan afirmam que
A abordagem vygotskyana irwerte a ordem dOlS relacdes entre 0desenvolvimento aprendizagem e a educatao lais como as compreendidapor Piaget Na concepyao piagetiana as capacidades de aprendizagemdependem do niyel de desenvolvimenlo do individuo au seja e 0desenvolvimento COQnitivo que GOodciana 85 c1pacidtldes deaprendizlIoem Jt Vygotsky sustenta a causatidade inllersa a caraderfsticapredominante de nossa hip6tese e a noyAo de que os processos dedesenvolvimento n~o coincidem com aqueles dOl aprendizagem mas 0seguem ( 2000 p 39)
Segundo Vygotsky 0 desenvolvimento se da por maio da rela980 com a
outro e com 0 meio Todavia 0 desenvolvimento e impulsionado pela linguagem
Enquanto Piaget defende que a estrutura980 do organismo precede 0
desenvolvimento para Vygotsky e 0 proprio processo de aprender que gara e
promove 0 desenvolvimento das estrutras menta is superiores
De acordo com Castorina Ferreiro Lemer e Oliveira
Para Vygotsky a aprendizagem esla relacionada ao desenvolvimento desdeo inicio dOl vida humana sendo urn ClSpecto necessario e universal doprocesso de desenvolvimento das funcentes psicof6gicas culturalmenleorganizadas e especificamente humanas 0 percurso de desenvolvimentodo ser humano e em parte definido pelOS processos de maturtuJo doorganismo individuais pertencentes a esptkie humann mas e aaprendjl~gem Que possibjJjala 0 despertar de processes inlernos dedesenvolvimento que se nao (osse 0 conlato do individuo como urndeterminado ambiente cultural nao ocorreriam (2003 p 56)
Em outras palavras 0 ser humane nasce dotado de certas caracteristicas
que sao proprias da especie humana mas as chamadas funcoes psicol6gicas
superiores aquelas que envolvem consciimcia intencao planejamneto acentes
voluntarias e deliberadas dependem do processo de aprendizagem (CASTORINA
FERREIRO LERNER E OLIVEIRA 2003 p 56)
26
Para explicar as estruturas mentais superiores Vygostsky junta mente com
seu colaborador Leontiev utiliza-s9 da seguinte experiencia que visava fornecer
elementos para a compreensao do papel dos signos mediadores na aten~o
voluntaria e na memoria Era urn jogo no qual as integrantes nao podiam falar
algumas palavras proibidas ao serem questionados no reterido experimenta sabre
algumas cores
n8 prlmeira rase do experimento 0 pesquisador formulava as perguntasoralmente e a crian~ simptesmente as respondia como no jogo originalSua resposta era considerada errada se falasse 0 nome das coresproibidas Numa ~unda fase a mesma brincadeira de perguntas erespostas era feila mas a crlsnya recebie cartOes cotoridos que podiautilizar se quisesse como auxiliares no jogo Algumas crianlfas passaramentAo a utilizar os COlrt6escomo suportes externos para a sua atencAoememOria separavam 05 cartOes com as cores proibidas eantes deresponder its perguntas olhavam para os cartOes como se estivessemconsultando uma fonte de informacyAo(OLIVEIRA 1995 p 32)
De acordo com Oliveira a teoria de Vygotsky cita que
o processo de desenvolvimento do ser humano marcado par sua interayAoem determinado grupo cultural se da de fora para dentroft 1510eprimeiramenle 0 individuo realiza ayOes externas que sao interpretadaspelas pessoas a seu redor de acordo com as significados culturalmenleeslabelecidos A partir dessa interpretayao e que sera passivel paflt 0individuo atribuir signlficados a suas pr6prias acOese desenvolverprocessos psicol6gicos interno5 que podem ser interpretados par ele p6prioa partir dos mecanimsos estabetecidos par melD dos c6digoscompartithados pelos membros desse grupo (1995 p 39)
Em rela9~o a linguagem Vygotsky afima que
A crianGB primeiramenle utiliza a fala 5Ocializada corn a funcAo decomunicar de manter um contato social Com a desenvolvimento e que elapassa a ser capaz de utilizar a linguagem como inslrumenlo depensamento com a funyao de adaptacyAopessoal Isto e a intemaliza9Aodo discurso e urn processo gradual que se complefara em fases maisavanlfadas da aquisicyAoda tjnguagem~(OLIVEIRA 1995 p 52)
Vygotsky apresenta uma forma para compreender as rela~es entre
desenvolvimento e aprendizagem Segundo ele ha uma zona de desenvolvimento
proximal que se refere a disttmcia entre 0 nivel de desenvolvimento real -
determinado atraves da solu~o de problemas pela crianlta sem ajuda de alguem
mais experiente - e 0 nivel potencial de desenvolvimento - elrmi atraves da
27
solU980 de problemas sob a orienta~o de adultos au em colabora920 com crian9Bs
mais experientes
VYootskydenomina a capacidade de realiztlr tarefas de forma independentede nivel de desenvolvirnenlo real Para ele 0 nlvel de desenvolvimento realda crianfYCIWllactertza0 desenvotvimento de forma retrospectiva ou sejarefere-se as etapas ja alcancadas (OLIVEIRA 1995 p 59)
Sobre 0 nivel de desenvolvimenlo polencial Vygolsky afirma que
E a capacklade de desempenhar tarefes com a ajuda de adulto5 ou decompanheiros mais capazes Hit taretas que uma crianyen8 nolloe CilpaZ derealizer sozinha mas que se toma capaz de realizar se alguern Ihe derinstrucentes filer ums demonslra~o fornecer piSISSou der assisl~nciadurante 0 processo (OLIVEIRA 1995 p 59)
E por zona de desenvolvimento proximal entende-se que
A zona de desenvolvimenlo proximal retere--seassim ao caminho que 0individuo vai percorrer para desenvover funcOesque estao em processo deamadurecimento e que se tomarao funcentes consolidadas deamadurecimento e que se tornarao funcentes consolidadas estabelecidas noseu nivel de desenvolvimento real (OLIVEIRA 1995 p 59)
Acerca da zona de desenvolvimento proximal Foulin e Mouchan afirmam
que ~a tese de Vygotsky significa antes que as capacidades de aprender de urna
crianca nao devem ser confundidas com a nivel alcancado em dado momenta ~
(2000 p 39)
Em sua teoria Vygotsky caloca a sua visao sabre 0 papel da escola
Segundo Ferreira middotpara Vygolsky a escola e 0 lugar da producao social de signos e
e par maio da linguagem que se delineia a possibilidade da constru920 de ambientes
educacionais com espaco para crian9Bs descobertas e apropria90es da ciencia
produzida na hisl6ria humana (1994 p 94)
Segundo Frawley em seu livre VYGOTSKY E A CIENCIA COGNITIVA
A crlzmya nasGeem urn mundo pre-estruturado A innu~nGiado grupo sabrea criama comeca muito antes do nascimento tanto nas circunsUlnciasimplfcitas hist6ricas e socioculturais herdadas pelos individuos como n05
28
preparos explicitos fisicos e sociais mais 6bvios que as grupos fazemantecipnndo 0 individuo (2000 p g1)
Em relaiio a aquisiiio da escrita Freitas afirma que
De acordo com Vygotsky portanto naD se pode pensar a elabora91ocognitiva da esenta independentemente de sua fun~o de eufuncionamento de sua constituiyAo e de sua consUtutividade na inlera~osocial 0 desenvolvimento da linguagem escrita nn crianca da-se pelodesloCllmenlo do desenho de COISS pam 0 desempenho e pelalrasportanto e todo urn processo simb6lico Urn dos segredos do sucesso doensino da linguagem escrita na escola esla pois em realizaradequadamenle essa transiClio que uma vez atingida leva a crian4fCJ aodominic dn escrita (1994 p 110)
Desta forma 0 professor alfabetizador nao pode encarar esse processo de
aquisicao da escrita como uma simples habilidade motora mas sim como uma
atividade mais complexa Segundo Freitas
Vygotsky critica 0 treino artificial a alividade nHural de desenvolvimento dacrianC(a A aprendizagem d escrita deve se fundamentar nas suasnecessidades naturais e em sua propria aUvidade A escrita deve ser
relev3nte para a vida e ter significado para as crian~s (1994 p 110)
Em relaiio ao desenvolvimento infantil para Henri Wallon
A crianya com 6 anos de idade eslA na fase que ele denomina depersonalismo (que compreende mais precisamenle dos 3 aos 6 3nos) Aformayao da personalidde e a caracterfstica central desse perfooo e apartir das interaclies socia is e que a crianca vai adquirindo consci~ncia desi (1988 p17)
Segundo CRAIDY e KAERCHER nesta fase ocorre a construiio da
consciencia de si atraves das interacentes socia is dirigindo 0 interesse da crian~
para as pessoas predominando assim as relacoesafetivas (p28)
Ainda segundo Wallon a crian~ de 6 anos esta entrando no estagio
categorial que e Hquando a crianca dirige seu interesse para 0 conhecimento e a
conquista do mundo exterior em funtllo do progresso intelectual que conseguiu
conquistar ate entao ( p28)
De acordo com esse autor dos 3 aos 6 anos
29
a construyAo do Eu e um processo condenado ao inacabamentopersistira sempre denlro de cada urn 0 que Wallon chama de fant85ma doQutro de sub-eu Controlado domesticado normalmente 0 ~outro podeirromper nas patologias oferecendo 0 quadro das personalidades divididasMesmo denlro da nOnTIsidade eslados passionsis momenAneas canslIYOintoxicac6es podem borrar as fronteiras precarias que separam 0 mundoinlerna do mundo extemo E este drama que ocupa dominantemente 0quarto 0 quinto e 0 sexto ana numa sucessAo de manifestacentes que vaodede a rebeldi e 0 negativismo (CRAIDY e KAERCHER 2001 p35)
A partir dos 6 anos as processos inteleduais dirigem a ateny90 da crian9a
para as coisas para a conhecimento e a conquista do mundo exterior E nesse bojo
que a construgao da escrita pode se efetivar de forma mais significativa uma vez
que a crianca estara mais voltada para realizar a aquisi9lt3o das habilidades de leitura
e de escrita fundamentais para a amplia~o de sua capacidade de se comunicar
sistematizar e produzir novas conhecimentos
30
4 FORMACAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR
Segundo 0 Plano Nacional de Educaltao todos os professores da pre-
escola e dirigentes de creche devem ter habilitaltoes especificas de nivel medio Nos
termos da LDB2 eo Artigo 62 que exige essa formaltao minima para 0 exercicio do
magisterio na educagao infantil e nas qualro primeiras series do ensino fundamental
(2005 p19)
Muito se tern discutido sabre a denominada forma~o continuada Sa a
entendermos como a necessaria atualiza~o dos docentes frente aos avancos do
conhecimento no campo da tecnologia educacional dos metodos didaticos e em
Qutras areas percebe-se que a oportuniZ8yao da formacao continuada e uti I e
necessaria Contudo parece que no Brasil dos ultimos anos a forma~o continuada
foi tida como a solu~o para a rna formaltao inicial Resolver as problemas estruturais
da formayao inicial garantira resultados muito mais efetivos para transforma~o da
educa930 basica no Brasil do que a formacao continuada para apenas -tapar
buracos Sabre issa Rodrigues e Esteves afirmam que a forma~80 continuada de
professores manifesta atraso em rela980 ao imenso desenvolvimento das forma95es
em outros meio de trabalhomiddot (1993p59)
Para os prefessores acessar conteudos num mundo ende a geracao e
circula980 do conhecimento sao intensas implica um continuo cantato com conceitos
e a constante possibilidade de reflexBo sobre a pratica para que possam construir e
utilizar dinamicas que favoretam 0 aprendizado al8m de saber identificar
dificuldades e promover insery6es que ajudem os alunos a superar desafios Dai a
importancia de uma boa forma~o nao s6 inicial como tam bam continuada que
pode disponibilizar assas oportunidades aos professores
1 LDB Lei de Dirctrtzes e Buses da Educacno
31
De acordo com Garcia
A professor~ no exercicio da sua pratica docente e portadora de ume teoriaadquirida em seu curso de formacao initial leoria atualizada a cadi) dia emsua relayao com as cnancas na sala de aula e com SUBS colegasprofessoras nas reuni6es pedag6gicas e nas experiencias que vice denlro efora da escol n~s leilurZls que faz pergunlas nas leituras que faz nosCUr50S que participa nas reflexOes que produz (1996p21)
A educayao continuada tern S8 constituido uma busca permanente dos
professores uma vez que preciso manter-S8 atualizado Desta forma urn professor
que asta consciente do meio em que esta inserido e que esta mud a a todo instante
devera estar aperfeilYQando-se constantemente em urn processo de aprendizagem
continua afim de responder as demand as e aos desafios do tempo presente Sabre
iSso Ferreira afirma que
A middotforma~o continuad bullbull 6 uma realidade no panorama educacionalbrasileiro e mundial nao s6 como uma exig~ncia que se fez devido aosnvaOfos da cii~ncia e da tecnologia que se processaram nas ullimasdecadas mas como uma nova categoria que passou a existir nomiddotmercado~da fOnTIaylio continua e que por 1550 necesslta ser repensadllcolidianamenle no sentido de melhor alender c legitima e digna formacaohumana (2003p19)
A mesma autera ainda complementa que
A forma~o continuada hoje precisa ser entendida como um mecanismo depermanente ~pacita~o reflexiva de lodos os seres humanos a multiplasexjo~nciasldesafios que a ci~nciil a tecnologia e 0 mundo do (nao) trabalhocolocam ( FERREIRA 2003p20)
Segundo Ferreira
Quando falamos em educa~o continuada ou permanente 0 que estamo5querendo ressaltar e a ideia de urn processo continuo que se desenvot-edurante a -ida e que supera dicotomias uninda a saber e n~o saber comoindicadores da necessidade de aperfeicoamento constanle(2003p204)
A mesma autera ainda argumenta
Na buSltAI da qualidade acadlmica as forltas se entrelatarn de maneira talque 0 professor como gestor de seu processo de aperfeicoamenlo e osdirigentes institucionais caminhDrn juntos no eslabetecimenlo das condir6esde instauragao dessa pratica inovadora e ao mesmo tempo absolutamenteindispensavel nos tempos atuais(FERREIRA2003p20S)
Param ferma~e cantinuada nem sempre a bern entendida pelos
professeres e gestores conforme afirma Kramer
32
Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)
Segundo Kramer
A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)
De acordo com LiMneo
As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)
Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que
NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)
Em se tratando da forma~o de professores que atuam como
alfabetizadores percebe-se que
Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)
A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um
papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)
Ainda segundo 0 mesmo autor
Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)
33
Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo
de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando
Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que
atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito
generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os
profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern
poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula
pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem
professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera
exigido no cotidiano de uma sal a de aula
As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para
que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva
34
5 PESQUISA DE CAMPO
51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA
A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas
Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria
Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)
questoes abertas dentre as quais S8 investigou
bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo
Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II
bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a
concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia
posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0
bull Sabre os cursos de capacita~o para professores
bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e
expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao
bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar
em relacao a alfabetizacao
De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de
Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino
Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que
todas possuem 0 Jardim III
Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta
pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e
aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)
1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57
35
No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as
docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a
concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0
encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados
assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios
para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de
ensina
Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no
Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores
uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem
o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a
escolha pel a utilizacao dos mesmas
E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a
Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga
entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder
Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II
destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos
52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO
o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome
idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora
entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de
ensino-aprendizagem da leitura e escrita
5 A~ndice pagina 58
36
o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas
naD 0 devolveu
Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o
numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo
GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA
I Ouantidade de Alunos por Turma
504540
_ 35
~ 30 25sect 20bull 15
105
I---------
- f--- --- F=
I------ f-----n-I I------ --
10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade
Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par
turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma
quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos
No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8
encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de
alunos par turma
Em relacao a idade das professoras percebe-se que
37
GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS
Jdade par Professoras
4540
_ 35
~ 30
~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0
20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos
Idade
A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa
elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846
Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta
forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao
profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias
mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos
No que diz respeito a formayao docente
GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS
SuperiorCompleto
Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)
Formltv~o
Formaltao par Professoras
38
Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem
p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769
ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de
pedagogia
E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem
sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de
aula
Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria
tern pouco tempo de trabalho nessa area
GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO
Exp na Alfabetiza~iio par Professoras
45
40 ~~====~-------------------------------------_ 35
~ 30
~ 25 202 15c 10
5
1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal
Tempo
Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e
apenas 769 tern mais de 16 anos na area
Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma
professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta
pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e
linguagem como urn processo de interacaosocial
39
~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)
Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto
indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern
uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas
expectativas
Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas
MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)
~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a
alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos
~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)
Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar
teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a
seguir
GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA
40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras
i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I
Autores
De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar
teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro
seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz
Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4
A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa
capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a
formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o
Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa
forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais
muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo
que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao
Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que
a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo
GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS
41
Recursos Utilizados por Professoras
~
~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0
~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados
Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido
de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica
educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia
Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso
De acordo com as professoras
05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)
Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)
Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl
Em relacao ao livro didatico
GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO
42
Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei
NOo Nao Retpondu
Utilizl 0 Livro Diditico
Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico
Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de
aula E 1538 optaram por nao responder
Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio
norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser
usado por ele
Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre
didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento
Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)
Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)
~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )
~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)
middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)
43
Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora
encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as
professoras entrevistadas as principais dificuldades sao
bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do
grande numero de alunos em sala
bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada
bull Distraltao dos alunos
bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores
bull Problemas de aprendizagem
bull Falla de apoio pedag6gico
Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas
professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos
especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao
um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que
indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e
quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a
segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a
Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo
53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS
o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas
utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao
G A~ndice pagina 89
44
Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala
de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa
investigativa
Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e
respectivamente professora 1 professora 2 professora 3
ESCOLA 1
Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em
pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma
foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da
epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III
No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8
centra na figura do professor
Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta
Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante
rispida alterando a voz com frequencia
Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a
incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa
sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda
atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora
volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando
convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a
desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo
7 A~ndice pagina 90
45
Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se
satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou
absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do
assunto e conhecer alguns te6ri005
ESCOLA 2
Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do
conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras
estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao
demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8
encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no
qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na
verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade
de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste
indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do
desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma
expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores
Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema
sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma
medida para soluciomi-Io
Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos
naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os
requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae
~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9
46
como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras
alfabetizadoras
ESCOLA 3
Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em
pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de
maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F
Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que
a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au
revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam
interesse no aprendizado de seus filhos
Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar
insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a
mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais
10 auendice ooQina 92
47
6 CONSIDERACOES FINAlS
A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi
passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao
processo de alfabetizaciio
Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas
Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas
outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia
entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de
desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de
alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes
a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no
capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar
Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos
de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao
no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as
demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos
funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto
segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco
acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas
metodologicas
Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as
professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas
atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de
maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como
48
sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam
o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita
Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de
alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de
hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais
adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem
esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias
acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz
poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para
compreender a fun~o social da escrita
E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo
aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia
fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as
elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente
explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No
en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna
ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as
alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem
Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de
comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da
escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD
acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei
indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez
que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0
processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo
49
sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem
suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo
Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao
como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a
seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn
planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo
Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das
professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos
par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es
perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par
turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao
conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que
consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios
seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a
ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar
referido
Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as
alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser
respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um
atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se
refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo
docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente
A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa
de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar
50
Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras
desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus
limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas
estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual
os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou
jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as
oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua
Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico
pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se
deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los
Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da
escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da
questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura
e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo
fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao
adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades
Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e
escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente
apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa
realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores
alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e
aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao
A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram
alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo
51
A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as
escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que
fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a
pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e
oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso
Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna
importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma
delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de
Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o
pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras
alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo
au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque
e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam
as exigencias como uma melhor formatao
Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa
rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei
apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80
para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos
que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o
Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como
a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de
trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos
professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o
continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao
52
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FOULlN Jean N MOUCHON Serge Psicoogia da educaao Porto Alegre
Artmed2000
FREITAS Maria Teresa de A 0 pensamento de Vygotsky e Bakhin no Brasil 2
edi~o Campinas Papirus 1994
FRAWLEY William Vygotsky e a ciimcia cognitiva Porto Alegre Artmed 2000
GARCIA Regina Leite Alfabetiza~o dos aunos das classes popuares5middotedi~o
Sao Paulo Cortez 2002
GIL Antonio Carlos Como eaborar projetosde pesquisa 3 ed Sao Paulo Atlas
1991
KRAMER Sonia Profissionais de educa~o infanti gest~o e formaao Sao Paulo
atica 2005
LAKATUS Eva Maria MARCONI Marina de Andrade Metodoogia do trabaho
cientificoprocedimentos bilsicos pesquisa bibfiografica projeto e reat6rio
pubficaoos e trabahos cientmeas 5 ed Sao Paulo Atlas 2001
LlBANEO JCAdeus professor adeus professoraNovas exigencias profissionais e
proffssao docenteSao Paulo Cortez 2003
LYONS John Linguagem e ingOistica Rio de Janeiro LTC 1981
MATTAR Fauze Nagib Pesquisa de Marketing metodgia panejamento 5 ed
Sao Paulo Atlas1999 1 v
MICOTTI Maria Cecilia de Oliveira Piaget e 0 processo de alfabetizaao Sao
Paulo Livraria Pioneira 1980
54
NAURA Syria Carapeto Ferreira Formac1jo continuada e gest~o da educac1jo Sao
Paulo Cortez 2003
OLIVERIA Zilma de Moraes Ramos de Educarao infanlil muios ohares 4 edirao
Sao Paulo Cortez 1994
REGO Teresa Cristina Vygotsky uma perspectiva historico-cultural da educa~~o
4 Edirao Sao Paulo Vozes 1997
SANTANA Judith Sena da S A creche sob a 61ica da crianra Feira de Santana
UEFS 1998
SAUSSURE Ferdinand de Curso de LingOistica gera Sao Paulo Cultrix 1916
SMOLKA ALB A crianra na (ase inicia da escrila a affabelizarao como processo
discursivo 11 ed Sao Paulo Cortez 2003
ZACHARIAS Vera Lucia Camara F Melodos Iradicionais Disponivel em
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WALLON H A evourao pSicol6gica da crianra S~o Paulo Martins Afonso 1968
55
APENDICES
56
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I
As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren
Data 04 de abril de 2006
Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki
Funyao Pedagoga
o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO
01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo
02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio
03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos
04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de
alfabetizaltao que esta presente nela
05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento
dessa concepcao
06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que
possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica
do municipio
07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental
08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com
qual formayao 0 que se espera deste profissional
09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual
10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de
Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao
57
o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso
01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8
constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos
58
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II
As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _
NivEL JARDIM III - TURNO MANHA
1 Nome da escola _
2 Numero de alunos na turma _
3 Nome da Prolessora (opcional) _
5 Qual a sua 10rmac1io
) Magisterio
) Normal Superior
) Superior Completo Qual curso _
) Superior Incompleto Qual curso _
) P6s-gradua980
) Qutros
4ldade _
6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao
7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8
fundamentar teoricamente
59
8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros
cadernos )
9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)
10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades
que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem
60
INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)
As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn
pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _
NivEL JARDIM It - TURNO MANKA
1 Nome da e~cc _
2 N(meru de alunos na turmOil _
3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _
5 Qunl a sua (Ofms9Do
) Maglsteno
) Norm)1 Sup-snor
) SuperiorComp~eto Quacurso _
) Superior Incompleto Qua CUISO _
) Pus-gr~duayen1o
) Ovtros
6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio
------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar
teonC--i)montc
I
61
8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5
2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)
i_
IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo
voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn
62
INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)
As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3
oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _
tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA
i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _
2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _
3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)
5 Qual a sua formailo
) MYtSlcn~
) Normal Supennr
) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _
SuperiorIncomp~elo Qualcurso _
) P6s-graouatao
)Outro5
6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo
i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams
ooncnmanta
63
[- r
~-
-+--------i----~---~------ --~-----~I - I
-
64
lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()
As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn
pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _
NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA
Nome bescctl ~_
2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _
3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _
5 Qual a SlJ] fC(rJtOO
)Magtll~co
j 1 Nonroill SipCnUr
( I Supenor Complelo Oulcurso _
) Svperior Inccmplelo Qwl curo _
4ldade __
jOuUOS
T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(
lcor(~mcnla
65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
wdemos
--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
looncamente
[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl
f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (
I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~
rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)
llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr
bull
ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-
Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
It r J fi-j JIl
- L bull l1
I r II bull
r II l1
u
r ~n 1111
I
lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J
I ibm middotr I
I (j
11 1 1
75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
I iOulrJi
1- _1
lt L
___ _ F~bullbull
~J~
t )-= I (L
-f
76
_-L_
t r )--__
~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l
( J ~ ~-~ __ ~ _
bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound
---~~-~-
-o~
L-f --- - bull-
77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
-i r
I-r
-
78
T )-
middoti - r I
- --
79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
_ I
83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
l t1 11
t--1Mag~lorio
) Nam~l SupellOI
lt) Supeflof Ccmplo
I 1r-(c(1lJ
lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _
iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
Que a criana corra se divirta caia cem vezes por dia tanto melhor aprendera mais
cedo a se levantat (Jean Jacques Rousseau)
RESUMO
o presente trabalho visa identificar as principais dificuldades que as professoras da
rede municipal de Campo Largo encontram ao alfabetizar crianyas de 6 anos que
estao iniciando esse processo A metodoiogia comtempla urna pesquisa bibliografica
sabre pontos importantes como a concepltlode a~abetizaltlodiferenciaiio entre
lingua linguagem e fonetica tambem sao abordados aspectos relevantes referentes
a faixa elaria estudada nas perspectivas de Vygotsky Piaget e Wallon Alem da
revisao bibliografica tambem foi feita urna pesquisa de campo com professoras de
Jardim III da rede municipal de ensino de Campo Largo com a objetivo de
sistematizar e analisar as principais dificuldades enfrentadas pelas mesmas no inicio
do processo de alfabelizaltlodas crianyas de 6 anos
PALAVRAS CHAVES Alfabetizaao dificuldades fonetica
SUMARIO
1 INTRODUCAO bull B2 ALFABETIZACAO 1121 0 QUE Eo ALFABETIZACAO 1122 0 QUE Eo L1NGUAGEM 1523 0 QUE Eo LINGUA 1724 FONOLOGIA 183 A CRIANCA DE 6 ANOS E A CONQUISTA DA UNGUAGEM ESC RITA 2231 0 DESENVOLVIMENTO DA CRIANCA DE 6 ANOS NAS PERSPECTIVASDE PIAGET WALLON E VYGOTSKY 224 FORMAltAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR 305 PESQUISA DE CAMPO 3451 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1-ENTREVISTA 3452 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 11-QUESTIONARIO 3553 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS 436 CONSIDERACOES FINAlS 47APENDICES 55
GRAFICOS
GRAFICO 1 QUANTI DADE DE ALUNOS POR TURMA 36GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS 3-GRAFICO 3 FORMAcAo DAS PROFESSORAS 37GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO 38GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTAltAO TE6RICA 39GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS 40GRAFICO 7 UTILIZACAo DO LlVRO DIDATICO 41
8
INTRODUCAo
A alfabetizacao tern sido urn tema bastante discutido entre pais e
professores indicando a preocupacao dos mesmas em relacao a sua fslevanGia
para 0 processo educativo e 0 sucesso escolar
o presente trabalho tem como tema as dificuldades do docente na
alfabetizaao de criamas de 6 anos
o presente trabalho justifica-se pela necessidade de identificar as principais
dificuldades que as docentes encontram no processo de alfatizaltao da crianya de 6
anos 0 tema surgiu ap6s urn estagio realizado em uma turma de11 seria ende S8
verificou as dificuldades que a professora tinha 80 alfabetizar
A pesquisa que segue refere-s8 a uma refiexao acerca da constru9BO da
alfabetizaao e das principais dificuldades encontradas pelos educadores
levantando a seguinte questao Que conflitos 0 professor alfabetizador pode
enfrentar no processo educativo da criama de 6 anos que esta aprendendo a ler e a
escrever
Desta forma essa pesquisa tern como objetivos 1) investigar quais as
principais dificuldades que os professores da Rede Municipal de Campo Largo
encontram aD alfabetizar criantas de 6 anos que est~o iniciando esse processo
identificar os conceitos de alfabetizaltljo presentes na pratica dos professores da
2)Rede Municipal de Campo Largo 3)caracterizar a crian de 6 anos segundo as
perspectivas de Piaget Wallon e Vygotsky 4)verificar junto a Secretaria de
Educaltljo do Municipio de Campo Largo as ac6es pertinentes ao processo de
alfabetizacao realizadas nas escolas do municipio 5)identificar par meio de
questionario aplicado com as professoras de Jardim III da Rede Municipal de Campo
9
Largo as suas dificuldades para trabalhar 0 processo de aquisicao da leilura e
escrita-alfabelizacao
Metodologicamente iniciou-se pela pesquisa bibliografica uma vez que esta
at sem duvida urna das fantes mais importantes de pesquisa e constitui etapa previa
a ser feita em urn processo de pesquisa Segundo Lakatos e Marconi ~a sua
finalidade e colocar 0 pesquisador em cantata direto com tude 0 que foi dilo escrito
ou filmado sobre determinado assunI0(1996 p66) A pesquisa bibliografica aponla
aspectos relevantes para 0 professor fundamentar a sua pn3tica Em seguida com a
pesquisa exploratoria que e uma modalidade de pesquisa descrilivaSegundo Gil
ala visa proporcionar maior familiaridade com 0 problemacom vistas a torna-Io
explicito ou a construir hip6teses tendo como objetivo principal 0 aprimoramento de
ideias ou a descoberta de intuicentes(1991 p 45) Nesse sentido Mattar afirma que
esse tipo de pesquisa e particularmente util quando se tem uma nocaomuito vaga
do problema de pesquisa(1999 p80) Atravs do conhecimento mais profundo do
assunto em questilo busca-se estabelecer melhor 0 problema de pesquisa alraves
da elaboracao de questOes de pesquisa ou desenvolvimento de hipotases
explicativas para as fatos e fen6menos a serem estudados
Assim a pesquisa aconteceu de forma gradual au seja apas a aplica~o de
um questionario sentiu-se a necessidade da aplicacao de um outro bem como a
observa~o da pratica docente das professoras envolvidas Os instrumentos de
coletas de dados foram Observa~o questionario entrevista com posterior analise
dos dados levanlados
o capitulo 2 conceitua a alfabetizacao alem de explicitar os conceitos de
linguagem e de lingua Para tratar da alfabetizacao serao utilizadas as ideias de
Cagliari (1998) Ferreiro e Teberosky (1994) e para definir 0 conceito e linguagem
10
serao abordados estudos de Smolka (2003) Feil (1984) e Lyons (1981) e para
melhor definir a lingua serao utilizadas relerElnciasde Saussure (1977) e de Cabral
(1974)
Compreender que as sons da fala sao definidos como fonemas e que estes
sao representados por letras e se dilerenciam as palavras e de seu significado
quando lidos e que S8 faz necessaria 0 estudo da lingua
Nesse sentido tomando como para metro as niveis de consciencia
fonologica que as crianyas de sels anos podem ter sen~oanalisadas as praticas que
propiciam essa aprendizagem - condit8o determinante para a criancacompreender
o sistema alfabetico bern como as principals dificuldades f6nicas das crianyas Para
iSso serao utilizadas as ideias de Cagliari (1995) e de Adams (2006) Sera
abordada tambem a importancia de diagnosticar os problemas lonologicos para que
estes nao interfiram no aprendizado da leitura e da escrita posteriormente
No capitulo 3 serao utilizadas as perspectivas de Piaget Wallon e Vygotsky
a fim de caracterizar 0 desenvolvimento das criancasde seis anos Abordando as
aspectos cognitivos afetivDS da interarao al8m do aprimoramento da linguagem
oralidade e escrita pertinentes a essa faixa etaria tendo ainda a contribuicao das
ideias dos autores como Dantas (1992) Oliveira (1992) e Taille (1992) e ainda
Craidye Kaercher (2001) 0 capitulo 4 se constitui da analise de dados coletados a
partir da pesquisa de campo realizada com a Secretaria Municipal de Campo Largo
e com as professoras de Jardim III da Rede Municipal de ensino para apontar as
determinantes historioos dessa pratica pedagogica E par fim nas consideraltOes
linais sao leitas refiexoes a respeito da tematica articulando a base teorica e os
dados levantados no campo e apresentadas algumas sugestOes para futuras
investigaltOes sabre a mesma tematica
11
2 ALFABETIZAltAO
Atualmente aD S8 falar no processo de alfabetizayao sabe-se que este
pode abordar dilerentes perspectivas de trabalho Para tanto a seguir serao
apresentadas varias concepcOesde drterentes autores
21 0 QUE E ALFABETIZAltAO
Segundo Cagliari no seu livra Alfabetizando sem 0 ba-be-bi-b6-bu
A1fabetizar e urn trabalho que parte da renex-ao sabre 0 processo dealfabetizacao tornando conscientes para 0 profesiOf e 0 atuno as ~rilS dedecifracao da escrita (1998 p 8)
Allabetizar nao e simplesmente um processo me~nico de memoriza30 de
c6digos e simbolos da linguagem escrita Sabemiddotse que atualmente poucos sao as
prolessores que trabalham a elaboraao do conhecimento da linguagem escrita com
as crian~s pelo contrario 0 cotidiano da grande maiaria das classes de
alfabetiza~o S8 restringe a repeticao em coro de silabas palavras e frases
desarticuladas descontextualizadas e portanto sem sentido
A escrita e urn registro das nossas ideias emo90es pianos e experi~ncias e
a transposiyao da oralidade para signos graficos que articulados comuniquem a
outras pessoas nossas concepyOes
Cabe citar que Cagliari considera de suma importanCjn para 0 trab3tho de
alfltctizD=ZOtii1 CfCiiO cO-ltA1trudo na arrciidizagem da escrita e da lenura como
p31)
12
Todavia e par meio da linguagem que a crianya sera capaz de realizar
mentalmente acentes que possibilitem a comunicacao a produ~o e a necessaria
reflexao do usa funcional da linguagem escrita
Ferreiro e Teberosky complementam ainda que atfabetizayao e a
capacidade de utilizar a linguagem com lunlaO comunicativa isto e como
instrumento de expressao e compreensao de significados ou conteudos (1991 p
17)
Ao analisar as diferentes conceitos apresentados podemos reiterar a
olfabctizacao como urn proccsso que transcende a memorizayao de c6digos e
simbolos da lingurlgem ecrit leando c em ent fI C~ln-irli 01 cri1n~rt de
r0(11i7lf rnrn+--rrrJ -fo iQ --ibull---cIIm a ri---tnll~O 1e hip6teses para
com a escrita padrao
Sabe~se aue a IinauaJ9r eta lgad3 a c~ t7i~tr C p-- g--tr- 5- bull1-
pomiddottrrfrm c r bullfr-rl ~Il~~~-i1-~r~~Cbull3 rcmiddotnTi1 (jue e euroxprGssa DOr
meio dgtsirn- c cfJ-- rr------_- 0 I- r-~ - c~rrj t--I1 r~ a
form m- -1 rmiddot-middotmiddot+l - ~-~r~~m 1--- bull1- bull 1 ----i5o da ilnqlJaqem
olfilbetizacac
ProCC5~GS B irrtcrlcs fGnffi t==_t-rlo~dv1dlnilo-se em ri1etcdos tradicionais e
conceocoes cOiistruthlista
13
Dentra da propasta tradicianal Icram aplicadas as metadas sintetico e
analitico Sabre 0 metoda sintetico Bregunci afirma que
Os primeiros metodos aplicados ao ensino da lingua escrita pertencem aurna vertentc que valonza 0 processo de sintese Nela se induem asmetoda de solelracao 0 fOnico 0 silftbico tend8ncias ainda fortementepresentes nas proposta didaticas aluais Tais metodaS privilegiam asproceS50S de decodificacAo as relacentes entre fonemas (sons au unidadessonora) e grafemas (tetras au grupos de letras) e urna progressAo deunidades menores (letrQ fonema silaba) a unidades mals complexas(palavra frase texto) Embora focalizem capacidades essenciais aoprocesso de alfabelizayao - sobreludo a conscilncia fonol6gica e aaprendizagem do sistema conventional dn escrita - tais metodas quandoulilizados parcialmente e de forma exclusiv8 apresentam IimilacOes ntioexploram as complexils relacOes entre fala e escrita suas semelhamas ediferencas alem disso pela 6nfase que atribuem a decodificayao resultammuilas vezes em proposlas que descontexlualiUlm a escrila seus usas efuncentes sociais enfatizando situacOes artificiais de treinamento de letrasfonemas au silabas (2004 p37)
Entretanto este metoda consiste fundamentalmente na correspond~ncia
entre 0 oral e 0 escrita entre 0 sam e a grafia
Sobre 0 metoda analitico Bregunci afirma que
Outra vertente de metodos valoriza 0 processo de analise e a compreensliode sentidos propondo uma progressao diferenciada de unidades maisamplas (paravra (rase texto) a unidades menores (silabas ou suadecomposiclio em grafemas e fonemas) SAo exemplos dessa abordagemas metodos de plavr8~o (palavra decomposta em silabas) desentenciayio (sentenyas decompostas em palavras) e 0 global de contos(texlos considerados como ponlas de partida ate 0 tlOilbalho em lorna deunidades menares) - tendencias que tambem pe~istem nas praticasdacentes atuais Esses metodas contemplam algumas das capacidadesessenciais ao processo de aifabetizayAo - sobretudo deg estimulo a leitura deunidades com senlido pelo reconhecimento global das mesmasEntretanto quando incorporados de forma parcial e absoluta acabamenfatizando construcOes artificiais e repetitivas de palavras frases e textosmuilas vezes apenas a service da repeti~o e da memorizayao comobjetivo de manter controle mais rigido da seqGlncia do processo e dasfoonas de interacio gradual da cfiln~ com 8 cscrita (2004 p39)
Em se tratando da conceprao construtivista na decada de 80 surgiu a
tearia de Emilia Ferreiro (1980) e sua colabaradara Ana Teberosky que deixaram a
metodo mecimico de aprendizagem da leitura e escrita para implantar uma nova
concepcao baseada na teoria construtivista de Piaget
14
Nesta nova concep~o a crian~ passou a ser entendida como urn todo au
seja 0 professor precisa valorizar seus aspectos cognitivos motores afetivDS bem
como a realidade cultural dos mesmas
Sabe-sa que as alunos encontram-se durante 0 processo de aquisirao
alfabetica em diferentes niveis de aprendizagem que podem ser subdivididos em
1) Niver premiddotSilflblco - nao se busca correspondencia com 0 sam aship6teses das crian~s sno eslabelecidas em lorna do tipo e da quantidadede grafismo A enanca tenta nesse nlver
Diferencim entre desenho e escrita
Utilizar no minima duas ou t~s tetras para poder escreverpalavra
Reproduzir as tra(fos da escrita de acorda com seu contatacom as formas araficas (imprensa ou cursiva) escolhendo aque Ihe it mais familiar para usar nas sua5 hip6teses deeserita
Pereebe que e preciso variar as caraeteres para ablerpallVras diferenles
2) Nivel Silabico - pode ser dividido entre Silabico e Silabico Alfabetico
Silflbico - a cr1Ilnca compreende que as diferentas narepresenta~o escrita estio relaeionadas com a sam daspalayras 0 que 3 leya a sentir a necessidade de usar umaforma de grafia para cada som Utiliza as simbolos graficosde forma aleat6ria usando apenas consoantes ora apenasvagals ora letras inyenladus e repelindo-as de acomo como numero de silabas das palavras
Silllbieo-Alfabetico - convivem as formas de fazercorresponder 05 sons as formas siltibica e atfabetica e acrianes pode escorher as tetras ou de forma ortogrifica oufoneties
3)Nivel Arrabetico - a erianes agora entende que
A sHaba nao pode ser considerada uma unidade e Que podeser separada em unidades menores
A identifica~o do sam nao e garantia da identifiealtao daletra 0 que pode gerar 85 famosa dificuldades ortografieas
A escrUa supOe a necessidade da analise fomHica daspalavras (ZACHARIAS 2006)
Todavia a construtivisrno nao e urn metoda de ensino mas um modo de
elaboracao e compreensao que reflete as hip6teses acerca daquilo que a crianya
15
pensa a respeito do conhecimento de acordo com a fase de desenvolvimento
biol6gica em que S8 encontra
Ahem disso tal como 0 sociointeracionismo sugere 0 meio no qual a sujeito
esta inserido tarnbam interfere na constru~o do conhecimento Vygotsky traz em
sua teo ria acerca da zona de desenvolvimento proximal 1 a necessidade de
interacao da criantya com Qutras crian9Cls mais experientes ou 0 adulto para ampliar
suas capacidades em vias de serem construidas em conquistas consolidadas
(REGO 1997) podendo renelir e reelaborar suas hip6leses por ora
desestabilizadas conforme as confronta com Qutras escritas
22 degQUE E lINGUAGEM
Nos ultimos anos 0 tema alfabetizacta e sua relayao com as competencias
lingCristicas das crian~s tern sido bastante discutidos na area de educacao A
crian98 que se inicia na alfabetiza9Ao ja it urn falante capaz de entender e se
expressar com a usa da lingua portuguesa com desembaralta e precisaa nas
circunstancias cotidianas em que precisa se camunicar mesma sem saber ler e
escrever As diferentes perspectivas sabre a canceita de linguagem serao
apresentadas a seguir tendo como base a visaa de inumeros autores
Cabe iniciar essa apresenta~o com as concepcoes de linguagem
analisadas per Cagliari que negam a participacao do aprendiz e resumem 0
processo a formas que desprezam a realidade linguistica nas quais
A linguagem npresenta-se como algo que preeisa ser corrigido Ora navida real quando as pessoas usam a linguagem nAo tem esse tipo depreocupayAo elas simplesmente pensam e falam 0 que quiserem do jeitoque aeharem mais conveniente Nenhum fnlanle aeha que fala errado anao ser ns escola ( ) Oulro exemplo 0 fOnioo oonsidera que urne eriancaaprendendo a reconhecer e analisar os sons da fala passa a usar 0 sistemaalfatgtetioo de escrita de maneira melhor Essa ideia revela uma concepyiode linouagem segundo a qual uma pessoa 1ala melhor quando monitoriza
I A distantia entre aquila que 0 individuo e capaz de fazer de forma aut6noma e aquila que realiza emcolaboracao com oulros elementos de seu grupo social
16
as sons que pronuncia 0 Que e falso ( ) Outra concepy3o de linouagernmulto facilmente deteclada atraves da pralica escolar e aquela Queconsidera que a funcAo mals importante da inguagem senao 3 (Jnica e acomunicaltlio (CAGLIARI 1996p41-42)
De acordo com Qutros autores
Sabe-se porem que 0 trabalho com a linguagem oral e urn proces5o deinleraco e ampliaylo da visao de mundo desenvolvimento da compet~nciatextual alraves da feftura e da fala bern como utiliza~o dessa compelenclacomo instrumenlo para a interacAo human a com adequacentes de usa eelaboracAo de discu~o pr6prio com plena interatao com 0 meio (SMOLKA2003 p39)
A linguagem e considerada como a faculdade que as hornens tern de seentender mediante signos vocais enquanto a lingua constitui modalidade oumodalidades de linguagem As duss nao devem ser confundldas uma vezque a primeira eo simultaneamente produto social da faculdade da linguageme de urn conjunto de convencentes necess8rills adoladss pelo corpo socialque po~sibilita 0 exercicio desta faculdade Ou seja a lingua ~ adquirida ~frula de convencentes enquanto a linguagem e faculdade natural de articular(MICOTTI 190 p23)
De acordo com FElL
A linguagem eo uma caracteristica inata no ser humano e esta presenledesde muito cedo na crianca Sua aquisi~o inicia--se no momento em que acrianya comeya a usar sons diferendados Estes sons vao progredindO namedida em que surgir a necessidade de se comunicar (1984 p19)
Portanto a linguagem diz respeito a um sistema de comunicayao constituido
por elementos que pod em ser gestos sinais sons simbolos au palavras que s~a
usadas para representar conceitos ideias significados e pensamentos Nesta
acepyao linguagem aproxima-se do conceito de lingua
Conforme cita Lyons (Lyons APUD Sapir) A linguagem e um metoda
puramente humano e nao instintivo de se comunicarem ideias emoc6es e desejos
par meio de simbolos voluntariamente produzidos (1991 p 17)
De acorda com Freitas
Durante muito tempo a importancia da linguagem nao fei revelada comosendo capaz de influir na constituicAo do conhecimento face ao paradigmainteracionista-oonstrutivista dominante nn EduCllySO j6 que para Piaget alinguagem nao constitlli urn flilar essencial na construcao da 16gics pelascriamas Foi a partir do Ocidente do pensamento de Vygotsky quecomecaram a surgir novos enfoques a respeito da lingua gem vendo que
17
esta desempenha urn papel decisivo ns construyao do conhecimento(1994 p 103)
Ao analisar as diferentes conceitos apresentados pelos 8utores sabre a
linguagem percebe-se que 0 professor no seu processo de alfabetizar deve ensinar
aos alunos 0 que e urna lingua quais as propriedades e uscs que ela real mente
tem e valoriza-Ia principalmente no inicio do processo de alfabetizalaquoiio
Por isso a alfabetizalaquoiio deve estar ligada a linguagem dominada pelas
crianryas em suas falas espontaneas A espontaneidade no usa da linguagem pela
crianca tern alga de significativ~ que deve ser levado em consideracao apoiando a
escolha dos conteudos alem de valorizar seu valor como novo conhecimento que eaprendido na escola e que predsa de planejamento adequado e estrategias
coerentes significativas e urna compreensao da fun9Ao social e funcional da lingua
23 0 QUE E LINGUA
Sabe-S8 que desde seu nascimento 0 homem esta em cantata com a
oralidade ou seja a lingua materna pois esta e uma caracteristica universal dos
seres humanos
Sabe-se que a lingua e um sistema completo de signos E a fala por sua vez
e uma manifestalaquoiio externa da lingua
Saussure em seu livro CURSO DE LlNGOiSTICA GERAL conceitua lingua
como Mum sistema de signos ou seja urn conjunto de unidades que estao
organizadas formando um todo (1916 p 23 )
o mesmo autor faz uma distin9lo importante entre a lingua e a fala a
lingua e um sistema abstrato um tato social geral virtual a fala ao contn3rio e a
realizatao concreta da lingua pelo sujeito tal ante sendo circunstancial e variavel
(1916 p 24)
18
Segundo Cabral a lingua e urn sistema de valores que se opoem uns aos
outres (1973 p 4)
Considerar 0 aluno como falante nativa da Hngua materna e saber que ele
pode passar suas habilidades da lala para 0 texto escrito desde 0 inicio do processo
de alfabetizayao Nesse contexto a crian~ nao deve S8 preocupar em escrever
corretamente e ainda pode par meio do reconhecimento e memoriza~ao de algumas
palavras constituir urn repert6ria com 0 qual 58 sentira capaz de escrever
comunicar-se e aos poucos compreender 0 sistema alfabetico
Ao S8 falar do trabalho com a oralidade e pertinente ensinar ao aluno a
distin980 entre Fanatica e Fonologia pais urna descreve as sons da fala
compromete-se com 0 significante e a Dutra S8 preocupa com 0 valor coloquial das
letras nas palavras e 0 significado que representam quando lidas A respeito disso
Cagliari afirma que a Fanatica se preocupa em descrever as sons da fata e a
Fonologia em interpretar a valor lingOistico que esses sons tern no sistema de uma
lingua (1995 p 87)
Na lingu8gem humana a escrita e essencialmente representada por signos
lingOisticos Os signos sao a uniao do Significado e do significante a uniao de uma
ideia com os sons da tala representados par meio de c6digos escritos Os sons da
fala sao definidos como fonemas estes sao representados par tetras e diferenciam
as palavras e seu Significado quando lidos Para tanto 0 dominio da lingua enecessaria para que a fala seja inteligivel e produza todos os seus efeitos
24 FONOLOGIA
Sabe-se que a lonetica e lonologia sao areas pertinentes a lingOistica
19
Enquanto a fonetica estuda a natureza fisica da produltaoe da percepcao
dos sons da tala (cham ados de fones) sem preocupa~o com seu significado a
fonologia descreve como funcionam as sons de uma dada lingua Par exemple If 1 e
Ivl no portugues sao unidades distintivas de sam (ie fonemas) Chamamos de
pares minimos palavras que tern significados distintos mas diferem em urn unico
som como faea e vaea
Pode-se dizer ainda que a fanalogia
Faz uma interpretscio dos resultados apresentados pels fone-Hea emfun9ao dos sistemas de sons das linguas e dos modelos te6ricos queexistem pam descrev~middotro (CAGUARI 1995 p 7)
Todas as linguas do mundo desenvolvem urn sistema fonologico proprio
pois
A fala realiza-se atraves de urns cadeia de sons produzindo urn continuosonoro de qualidades variltveis ao longo do tempo Urn ambiente fon61ico oucontexto e constitufdo por tudo 0 que precede ou segue urn deterrninadoseornentoda fala (CAGLIARI 1995 p 15)
Dizemos que um indivlduo alfabetizado 9 aquele que conhece 0 sistema
alfabetico e que reconhece a rela~o somletra Na maioria das vezes n~o aprendem
como esta relacaose estabelece 0 dialeto local tambem pode ser urn problema do
ponto de vista fonol6gico uma vez que 0 atuno escreve conforme fala
Sabemos que sao 12 vogais Sao 7 as vogais orais lal lei I~ Iii 16 101e
lui e 5 nasais lan len lin lonl e lun (7 orais e 5 nasais) Vogais sao as sons da
fala Vogais nao sao letras Vogais sao fonemas isto 9 unidades sonoras distintivas
da palavra Vogais tem a ver com a leitura As letras que representam as vogais ou
sons da fala tem uma estreita rela~o com a escrita
Para a produ~o efetiva dos sons da fala algumas estruturas sao
necessarias 0 ar vern dos pulmoes passa pela laringe e produz sam nas pregas
20
vocais Esse sam e entao modificado no trato vocal ou na caixa de ressonancia 0
trato vocal e que de a caracteristica especifica de cada som
Por examplo sa 0 ar sai mais palo nariz do que pal a boca temas os sons nasais
como na pronuncia das letras m e n Se 0 som e produzido durante 0 fechamento
dos labios temos os sons das letras p e b No caso dos fonemas Itl e Idl sao
consoantes linguodentais Uma surda (It) A outra sonora (Id)
Quando esse mecanisme da fala asta alterado temas urn fen6meno que econhecido atualmente como dislalia au disturbio articulat6rio No case das crianyas
o problema pode sar decorrencia de urn atraso no desenvolvimento e de alteracOes
na habilidade motora au no comando do sistema nervoso central No case dos
adultos podemos pensar em trocas articulat6rias dos fonemas - como Falar Craudia
em lugar de Claudia ou de sl1abas A pessoa faz essa altera~o muitas vezes em
decorrncia do seu meio cultural
Sobre isso Adams Foorman Lundberg e Beeler afirmam que
Parte da dificuldade de se dcscnvolver consci~ncia fon~mica e que de umapalavra a outra e de um falante a outro a som de um delcnninado fanepode variar consideravelmcntc Esses tipos de variacentes na fonna fuladaque nAo indicam uma diferema de significado sAo chamooas de alaronesde um fonem8 Por exemplo a pronuncia de sal na maior parte du regiOesdo Brasil rima com pau ja que ambos s~o produzidos com (u] finalenquanto que em alguns Jugares sal 56 rimar com sinal pOise produzidocom (I] Da mesma forma as pronuncas das vDgltlis variam muito entreregiOesdialetos e individuos (2006 p22)
A gramatica ensina que antes de P e B nao se escreve N e sim M mas nao
explica nada Entretanto se reparamnos bem Ibl Ipl e Iml sao fonemas bilabiais 0
fonema In e linguodental Por isso devemos escrever M e n~o N E pois uma regra
fonol6gica Portanto uma boa explicayao do fenOmeno fonatica promove a
conscietncia fono16gica da crianca
Sem um trabalho ccnsistente da escola as trocas de letras simetricas por
exemplo tendem a persistir por toda vida escalar Em alguns casas claro com
21
menes freqCH~ncia Qutros uma sind rome que acompanhara a crian9a a jovem e 0
adulto par toda sua vida
E necessaria 0 trabalho de reeducarao linguistica isto a formar a
consciemcia fonol6gica dos sons da fala Ensinar bern as vogais e as consoantes da
lingua materna E esta consciencia fonologica ou Iinguistica que fara com que a
crian ao escrever palavras com letras simetricas (p b p q) pense e repense
sobre 0 processo da escrita alfabetica
Uma das conseqOencias da falta de consciencia fonol6gica at na escrita
formal os alunos saltarem grafemas par exemplo caisa ela escreve coia ou
ainda gI6bulogobulo
Todavia e papel tanto da familia quanta dos educadores verificar esta
dificuldade na fala da crianca pois sem ajuda da familia as professores naa podem
obrigar aquela crianca a procurar urn apoio Ao ser detectada qualquer dificuldade
da crianta para adquirir essa consciemcia fonol6gica - mais comum perto dos 6 anos
- 0 professor devera encaminha-Ia ao fonoaudi61ogo principal mente S8 a crianta for
para a primeira serie pois S8 n~o acontecer desta forma ela podera ter maiores
problemas no processo de aquisitilo da leitura e escrita
22
A CRIAN~A DE 6 AN OS E A CONQUISTA DA LlNGUAGEM ESCRITA
Sabe-s8 que a concepcyao e a com preen sao do que e infancia crianca e
desenvolvimento tern passado par inumeras transformacentes nos ultimos tempos
Aos 6 anos a crianca jil e capaz de S8 expressar com desenvoltura Seu
vocabulario torna-S8 cada vez mais rico a medida que ela entra em contata com a
leitura e com pessoas mais velhas Em S8 tratando do desenvolvimento motor Bee
afirma que Quase todas as habilidades basicas estao completas par volta dos 6 au
7 anos de idade Assirn urna crianca de 6 au 7 anos pode correr e provavelmente
driblar urna bola de basquete mas nao tazer as duas coisas ao mesma tempo(
1996 p 121)
Segundo Derville ~cada fase de desenvolvimento e acompanhada de certas
necessidades especificasmiddot (1976 p163)
Angotti em seu livro 0 TRABALHO DOCENTE NA PRE-ESCOLA cita que
a crianca deveria ser entendida como Urn ser repleto de potencialidades a
semente do futuro que traz dentro de si tudo aquilo que podera vir a ser 0 germe de
toda atividade que esta par ser realizada (1994 p 9)
A mesma autora complementa a inf~ncia deve ser reconhecida como fase
essencial da vida do homem e da humanidade (id1994 p 9)
31 0 DESENVOLVIMENTO DA CRIAN~A DE 6 AN OS NAS PERSPECTIVAS
DE PIAGET WALLON E VYGOTSKY
Em seus estudos Piaget propos que 0 desenvolvimento ocorre
descontinuamente em uma seqOencia de quatro estagios
Sensoria-motor 0-2 anos
Pre-operat6rio 2 aos 6 anos
23
Operatorio concreto 7 aos 11 anas
Operat6rio formal 12 anos em diante
No entanto a crian9B passa de urn estagia para Qutro adquirindo
qualitativamente novas modos de entender 0 seu mundo
Segundo Piaget a crianca de 6 anos esta no estagio pre-)peracional
Nesta rase a crianca vai construindo a capacidade de efetuar operayOesl6gico-matemslicas (seriacio dassificayao) Ela aprende por exempto acofOC3r objetos do menor panl 0 maior a separa-Jos por tamanho cor
forma etc (CRAIDYe KAERCHER 2001 p31)
Segundo Santana
A crian9i pre-operacional demonstra como aquisi~o primordial acapacidade de representar Essa represenlaryAo e exercida atraves daimitacao do desenho do jogo simb6lico da imagem mental e da linguagem
ralada (1998 p 34)
Ainda neste estagio a crian9B nao consegue entender 0 estado inicial e 0
est ado final de algumas transformac6es Exemplo ao jogar uma bola nao can segue
reproduzir esquematicamente as passos sucessivos ou eaminho percorrido par ela
Mas dentro deste periodo a eriancatern capacidade de raciocinio vollado ao ponto
de inieio par exemplo duas filas de botoos (com quantidades iguais) sendo uma
com as botOes mais proximos e a outra com botOes rnais espalhados De acordo
com Pulaski Piaget afirma que
A crionya pre-operacional diz que a fileira dupla ou e5palhada contem maiornumero de botOe5 Se em vez de serem afa5tados os botOes de urna dasfileiras originais forern aproxirnados ficando bern juntos a crianca afinna
que a fileira mais curta conlem um nlJrnero menor (1986 p 47)
Algumas caraeteristicas sao pertinentes a esta fase
bull A erian9a e egocentrica centrada em si mesma e nao consegue se
eolocar abstratamente no lugar do outro Aeredita ser 0 centro do
mundo e de que todas as pessoas pensam como ela
24
Pulaski afirma ainda que
Oulra caracteristica do pensamenla egocentrico e conhecida comoanimismo A crianya acredita Que 0 mundo dOl naturez3 e vivo consciente e
dotado de objetivos da mesma forma que ela (1986 p 55)
bull Nesta fase a crianya da vida a seres inanimados
Nao aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicaryao (8 fase dos par
ques)
bull Ja pade agir par sirnulayao como se
bull Possui percepcao global sem discriminar detalhes
bull Deixa-se levar pela aparencia sem relacionar fatos
Em S8 tratando de linguagem e comum cuvir a crianya pre-operacional
falando consigo mesma Segundo Pulaski existem tres categorias que abrangem 0
discurso egocentrico
1 Repetilaquo4lo na qual a crianca eeoa palavras e frases peto simples prazerde falar de dominar novos sons como middotentulho~ au C8C8lu
2 Mon6logo no qual a criancn fnlo consigo mesrna como se pensasse emVOl alta ou tecesse comentanos continuos sabre suas ayOes -quero fazeraquere desenho aIL quero desenhar stguma coisa eu quem You precisarde urn pedaCO grande de papel para fazer isso agora quem fazer oulracoisati
3 Monofooo coretivo no quat a crianca fata ao lado das oulras em vez defalar corn elas da rnesma forma que brincam lado a lado no jogo paraleloporern nAo umas com as outras A presenca de Dutra criancn parece servircomo um estimulo a conversayao embora nenhuma das duas ouya au
responda a Dulr bull (1986 p 106)
Vygotsky ao contrario de Piaget naG classifica a crianca par idade ou
periodo Segundo Freitas Vygotsky considera 0 desenvolvimento cognitiv~ como
uma aquisiltBo cultural explicando a transformacao dos processos psicol6gicos em
complexos por meio de mudancas quantitatlvas e qualilativas na evolugiio hisl6rica
dos fenomenos (1994 p 88)
25
Em outras palavras 0 ser humano se maida em contato com 0 meio no qual
esta inserido Desta forma nao S8 pode classificar os estagios de desenvolvimento
pois segundo a teoria de Vygotsky este sera dara pela interferencia do meio Sobre
isso Foulin e Moichan afirmam que
A abordagem vygotskyana irwerte a ordem dOlS relacdes entre 0desenvolvimento aprendizagem e a educatao lais como as compreendidapor Piaget Na concepyao piagetiana as capacidades de aprendizagemdependem do niyel de desenvolvimenlo do individuo au seja e 0desenvolvimento COQnitivo que GOodciana 85 c1pacidtldes deaprendizlIoem Jt Vygotsky sustenta a causatidade inllersa a caraderfsticapredominante de nossa hip6tese e a noyAo de que os processos dedesenvolvimento n~o coincidem com aqueles dOl aprendizagem mas 0seguem ( 2000 p 39)
Segundo Vygotsky 0 desenvolvimento se da por maio da rela980 com a
outro e com 0 meio Todavia 0 desenvolvimento e impulsionado pela linguagem
Enquanto Piaget defende que a estrutura980 do organismo precede 0
desenvolvimento para Vygotsky e 0 proprio processo de aprender que gara e
promove 0 desenvolvimento das estrutras menta is superiores
De acordo com Castorina Ferreiro Lemer e Oliveira
Para Vygotsky a aprendizagem esla relacionada ao desenvolvimento desdeo inicio dOl vida humana sendo urn ClSpecto necessario e universal doprocesso de desenvolvimento das funcentes psicof6gicas culturalmenleorganizadas e especificamente humanas 0 percurso de desenvolvimentodo ser humano e em parte definido pelOS processos de maturtuJo doorganismo individuais pertencentes a esptkie humann mas e aaprendjl~gem Que possibjJjala 0 despertar de processes inlernos dedesenvolvimento que se nao (osse 0 conlato do individuo como urndeterminado ambiente cultural nao ocorreriam (2003 p 56)
Em outras palavras 0 ser humane nasce dotado de certas caracteristicas
que sao proprias da especie humana mas as chamadas funcoes psicol6gicas
superiores aquelas que envolvem consciimcia intencao planejamneto acentes
voluntarias e deliberadas dependem do processo de aprendizagem (CASTORINA
FERREIRO LERNER E OLIVEIRA 2003 p 56)
26
Para explicar as estruturas mentais superiores Vygostsky junta mente com
seu colaborador Leontiev utiliza-s9 da seguinte experiencia que visava fornecer
elementos para a compreensao do papel dos signos mediadores na aten~o
voluntaria e na memoria Era urn jogo no qual as integrantes nao podiam falar
algumas palavras proibidas ao serem questionados no reterido experimenta sabre
algumas cores
n8 prlmeira rase do experimento 0 pesquisador formulava as perguntasoralmente e a crian~ simptesmente as respondia como no jogo originalSua resposta era considerada errada se falasse 0 nome das coresproibidas Numa ~unda fase a mesma brincadeira de perguntas erespostas era feila mas a crlsnya recebie cartOes cotoridos que podiautilizar se quisesse como auxiliares no jogo Algumas crianlfas passaramentAo a utilizar os COlrt6escomo suportes externos para a sua atencAoememOria separavam 05 cartOes com as cores proibidas eantes deresponder its perguntas olhavam para os cartOes como se estivessemconsultando uma fonte de informacyAo(OLIVEIRA 1995 p 32)
De acordo com Oliveira a teoria de Vygotsky cita que
o processo de desenvolvimento do ser humano marcado par sua interayAoem determinado grupo cultural se da de fora para dentroft 1510eprimeiramenle 0 individuo realiza ayOes externas que sao interpretadaspelas pessoas a seu redor de acordo com as significados culturalmenleeslabelecidos A partir dessa interpretayao e que sera passivel paflt 0individuo atribuir signlficados a suas pr6prias acOese desenvolverprocessos psicol6gicos interno5 que podem ser interpretados par ele p6prioa partir dos mecanimsos estabetecidos par melD dos c6digoscompartithados pelos membros desse grupo (1995 p 39)
Em rela9~o a linguagem Vygotsky afima que
A crianGB primeiramenle utiliza a fala 5Ocializada corn a funcAo decomunicar de manter um contato social Com a desenvolvimento e que elapassa a ser capaz de utilizar a linguagem como inslrumenlo depensamento com a funyao de adaptacyAopessoal Isto e a intemaliza9Aodo discurso e urn processo gradual que se complefara em fases maisavanlfadas da aquisicyAoda tjnguagem~(OLIVEIRA 1995 p 52)
Vygotsky apresenta uma forma para compreender as rela~es entre
desenvolvimento e aprendizagem Segundo ele ha uma zona de desenvolvimento
proximal que se refere a disttmcia entre 0 nivel de desenvolvimento real -
determinado atraves da solu~o de problemas pela crianlta sem ajuda de alguem
mais experiente - e 0 nivel potencial de desenvolvimento - elrmi atraves da
27
solU980 de problemas sob a orienta~o de adultos au em colabora920 com crian9Bs
mais experientes
VYootskydenomina a capacidade de realiztlr tarefas de forma independentede nivel de desenvolvirnenlo real Para ele 0 nlvel de desenvolvimento realda crianfYCIWllactertza0 desenvotvimento de forma retrospectiva ou sejarefere-se as etapas ja alcancadas (OLIVEIRA 1995 p 59)
Sobre 0 nivel de desenvolvimenlo polencial Vygolsky afirma que
E a capacklade de desempenhar tarefes com a ajuda de adulto5 ou decompanheiros mais capazes Hit taretas que uma crianyen8 nolloe CilpaZ derealizer sozinha mas que se toma capaz de realizar se alguern Ihe derinstrucentes filer ums demonslra~o fornecer piSISSou der assisl~nciadurante 0 processo (OLIVEIRA 1995 p 59)
E por zona de desenvolvimento proximal entende-se que
A zona de desenvolvimenlo proximal retere--seassim ao caminho que 0individuo vai percorrer para desenvover funcOesque estao em processo deamadurecimento e que se tomarao funcentes consolidadas deamadurecimento e que se tornarao funcentes consolidadas estabelecidas noseu nivel de desenvolvimento real (OLIVEIRA 1995 p 59)
Acerca da zona de desenvolvimento proximal Foulin e Mouchan afirmam
que ~a tese de Vygotsky significa antes que as capacidades de aprender de urna
crianca nao devem ser confundidas com a nivel alcancado em dado momenta ~
(2000 p 39)
Em sua teoria Vygotsky caloca a sua visao sabre 0 papel da escola
Segundo Ferreira middotpara Vygolsky a escola e 0 lugar da producao social de signos e
e par maio da linguagem que se delineia a possibilidade da constru920 de ambientes
educacionais com espaco para crian9Bs descobertas e apropria90es da ciencia
produzida na hisl6ria humana (1994 p 94)
Segundo Frawley em seu livre VYGOTSKY E A CIENCIA COGNITIVA
A crlzmya nasGeem urn mundo pre-estruturado A innu~nGiado grupo sabrea criama comeca muito antes do nascimento tanto nas circunsUlnciasimplfcitas hist6ricas e socioculturais herdadas pelos individuos como n05
28
preparos explicitos fisicos e sociais mais 6bvios que as grupos fazemantecipnndo 0 individuo (2000 p g1)
Em relaiio a aquisiiio da escrita Freitas afirma que
De acordo com Vygotsky portanto naD se pode pensar a elabora91ocognitiva da esenta independentemente de sua fun~o de eufuncionamento de sua constituiyAo e de sua consUtutividade na inlera~osocial 0 desenvolvimento da linguagem escrita nn crianca da-se pelodesloCllmenlo do desenho de COISS pam 0 desempenho e pelalrasportanto e todo urn processo simb6lico Urn dos segredos do sucesso doensino da linguagem escrita na escola esla pois em realizaradequadamenle essa transiClio que uma vez atingida leva a crian4fCJ aodominic dn escrita (1994 p 110)
Desta forma 0 professor alfabetizador nao pode encarar esse processo de
aquisicao da escrita como uma simples habilidade motora mas sim como uma
atividade mais complexa Segundo Freitas
Vygotsky critica 0 treino artificial a alividade nHural de desenvolvimento dacrianC(a A aprendizagem d escrita deve se fundamentar nas suasnecessidades naturais e em sua propria aUvidade A escrita deve ser
relev3nte para a vida e ter significado para as crian~s (1994 p 110)
Em relaiio ao desenvolvimento infantil para Henri Wallon
A crianya com 6 anos de idade eslA na fase que ele denomina depersonalismo (que compreende mais precisamenle dos 3 aos 6 3nos) Aformayao da personalidde e a caracterfstica central desse perfooo e apartir das interaclies socia is e que a crianca vai adquirindo consci~ncia desi (1988 p17)
Segundo CRAIDY e KAERCHER nesta fase ocorre a construiio da
consciencia de si atraves das interacentes socia is dirigindo 0 interesse da crian~
para as pessoas predominando assim as relacoesafetivas (p28)
Ainda segundo Wallon a crian~ de 6 anos esta entrando no estagio
categorial que e Hquando a crianca dirige seu interesse para 0 conhecimento e a
conquista do mundo exterior em funtllo do progresso intelectual que conseguiu
conquistar ate entao ( p28)
De acordo com esse autor dos 3 aos 6 anos
29
a construyAo do Eu e um processo condenado ao inacabamentopersistira sempre denlro de cada urn 0 que Wallon chama de fant85ma doQutro de sub-eu Controlado domesticado normalmente 0 ~outro podeirromper nas patologias oferecendo 0 quadro das personalidades divididasMesmo denlro da nOnTIsidade eslados passionsis momenAneas canslIYOintoxicac6es podem borrar as fronteiras precarias que separam 0 mundoinlerna do mundo extemo E este drama que ocupa dominantemente 0quarto 0 quinto e 0 sexto ana numa sucessAo de manifestacentes que vaodede a rebeldi e 0 negativismo (CRAIDY e KAERCHER 2001 p35)
A partir dos 6 anos as processos inteleduais dirigem a ateny90 da crian9a
para as coisas para a conhecimento e a conquista do mundo exterior E nesse bojo
que a construgao da escrita pode se efetivar de forma mais significativa uma vez
que a crianca estara mais voltada para realizar a aquisi9lt3o das habilidades de leitura
e de escrita fundamentais para a amplia~o de sua capacidade de se comunicar
sistematizar e produzir novas conhecimentos
30
4 FORMACAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR
Segundo 0 Plano Nacional de Educaltao todos os professores da pre-
escola e dirigentes de creche devem ter habilitaltoes especificas de nivel medio Nos
termos da LDB2 eo Artigo 62 que exige essa formaltao minima para 0 exercicio do
magisterio na educagao infantil e nas qualro primeiras series do ensino fundamental
(2005 p19)
Muito se tern discutido sabre a denominada forma~o continuada Sa a
entendermos como a necessaria atualiza~o dos docentes frente aos avancos do
conhecimento no campo da tecnologia educacional dos metodos didaticos e em
Qutras areas percebe-se que a oportuniZ8yao da formacao continuada e uti I e
necessaria Contudo parece que no Brasil dos ultimos anos a forma~o continuada
foi tida como a solu~o para a rna formaltao inicial Resolver as problemas estruturais
da formayao inicial garantira resultados muito mais efetivos para transforma~o da
educa930 basica no Brasil do que a formacao continuada para apenas -tapar
buracos Sabre issa Rodrigues e Esteves afirmam que a forma~80 continuada de
professores manifesta atraso em rela980 ao imenso desenvolvimento das forma95es
em outros meio de trabalhomiddot (1993p59)
Para os prefessores acessar conteudos num mundo ende a geracao e
circula980 do conhecimento sao intensas implica um continuo cantato com conceitos
e a constante possibilidade de reflexBo sobre a pratica para que possam construir e
utilizar dinamicas que favoretam 0 aprendizado al8m de saber identificar
dificuldades e promover insery6es que ajudem os alunos a superar desafios Dai a
importancia de uma boa forma~o nao s6 inicial como tam bam continuada que
pode disponibilizar assas oportunidades aos professores
1 LDB Lei de Dirctrtzes e Buses da Educacno
31
De acordo com Garcia
A professor~ no exercicio da sua pratica docente e portadora de ume teoriaadquirida em seu curso de formacao initial leoria atualizada a cadi) dia emsua relayao com as cnancas na sala de aula e com SUBS colegasprofessoras nas reuni6es pedag6gicas e nas experiencias que vice denlro efora da escol n~s leilurZls que faz pergunlas nas leituras que faz nosCUr50S que participa nas reflexOes que produz (1996p21)
A educayao continuada tern S8 constituido uma busca permanente dos
professores uma vez que preciso manter-S8 atualizado Desta forma urn professor
que asta consciente do meio em que esta inserido e que esta mud a a todo instante
devera estar aperfeilYQando-se constantemente em urn processo de aprendizagem
continua afim de responder as demand as e aos desafios do tempo presente Sabre
iSso Ferreira afirma que
A middotforma~o continuad bullbull 6 uma realidade no panorama educacionalbrasileiro e mundial nao s6 como uma exig~ncia que se fez devido aosnvaOfos da cii~ncia e da tecnologia que se processaram nas ullimasdecadas mas como uma nova categoria que passou a existir nomiddotmercado~da fOnTIaylio continua e que por 1550 necesslta ser repensadllcolidianamenle no sentido de melhor alender c legitima e digna formacaohumana (2003p19)
A mesma autera ainda complementa que
A forma~o continuada hoje precisa ser entendida como um mecanismo depermanente ~pacita~o reflexiva de lodos os seres humanos a multiplasexjo~nciasldesafios que a ci~nciil a tecnologia e 0 mundo do (nao) trabalhocolocam ( FERREIRA 2003p20)
Segundo Ferreira
Quando falamos em educa~o continuada ou permanente 0 que estamo5querendo ressaltar e a ideia de urn processo continuo que se desenvot-edurante a -ida e que supera dicotomias uninda a saber e n~o saber comoindicadores da necessidade de aperfeicoamento constanle(2003p204)
A mesma autera ainda argumenta
Na buSltAI da qualidade acadlmica as forltas se entrelatarn de maneira talque 0 professor como gestor de seu processo de aperfeicoamenlo e osdirigentes institucionais caminhDrn juntos no eslabetecimenlo das condir6esde instauragao dessa pratica inovadora e ao mesmo tempo absolutamenteindispensavel nos tempos atuais(FERREIRA2003p20S)
Param ferma~e cantinuada nem sempre a bern entendida pelos
professeres e gestores conforme afirma Kramer
32
Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)
Segundo Kramer
A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)
De acordo com LiMneo
As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)
Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que
NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)
Em se tratando da forma~o de professores que atuam como
alfabetizadores percebe-se que
Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)
A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um
papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)
Ainda segundo 0 mesmo autor
Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)
33
Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo
de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando
Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que
atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito
generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os
profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern
poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula
pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem
professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera
exigido no cotidiano de uma sal a de aula
As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para
que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva
34
5 PESQUISA DE CAMPO
51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA
A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas
Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria
Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)
questoes abertas dentre as quais S8 investigou
bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo
Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II
bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a
concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia
posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0
bull Sabre os cursos de capacita~o para professores
bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e
expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao
bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar
em relacao a alfabetizacao
De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de
Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino
Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que
todas possuem 0 Jardim III
Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta
pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e
aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)
1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57
35
No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as
docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a
concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0
encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados
assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios
para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de
ensina
Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no
Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores
uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem
o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a
escolha pel a utilizacao dos mesmas
E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a
Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga
entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder
Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II
destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos
52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO
o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome
idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora
entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de
ensino-aprendizagem da leitura e escrita
5 A~ndice pagina 58
36
o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas
naD 0 devolveu
Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o
numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo
GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA
I Ouantidade de Alunos por Turma
504540
_ 35
~ 30 25sect 20bull 15
105
I---------
- f--- --- F=
I------ f-----n-I I------ --
10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade
Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par
turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma
quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos
No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8
encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de
alunos par turma
Em relacao a idade das professoras percebe-se que
37
GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS
Jdade par Professoras
4540
_ 35
~ 30
~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0
20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos
Idade
A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa
elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846
Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta
forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao
profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias
mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos
No que diz respeito a formayao docente
GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS
SuperiorCompleto
Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)
Formltv~o
Formaltao par Professoras
38
Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem
p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769
ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de
pedagogia
E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem
sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de
aula
Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria
tern pouco tempo de trabalho nessa area
GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO
Exp na Alfabetiza~iio par Professoras
45
40 ~~====~-------------------------------------_ 35
~ 30
~ 25 202 15c 10
5
1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal
Tempo
Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e
apenas 769 tern mais de 16 anos na area
Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma
professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta
pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e
linguagem como urn processo de interacaosocial
39
~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)
Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto
indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern
uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas
expectativas
Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas
MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)
~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a
alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos
~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)
Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar
teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a
seguir
GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA
40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras
i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I
Autores
De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar
teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro
seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz
Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4
A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa
capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a
formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o
Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa
forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais
muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo
que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao
Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que
a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo
GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS
41
Recursos Utilizados por Professoras
~
~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0
~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados
Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido
de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica
educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia
Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso
De acordo com as professoras
05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)
Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)
Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl
Em relacao ao livro didatico
GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO
42
Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei
NOo Nao Retpondu
Utilizl 0 Livro Diditico
Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico
Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de
aula E 1538 optaram por nao responder
Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio
norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser
usado por ele
Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre
didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento
Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)
Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)
~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )
~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)
middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)
43
Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora
encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as
professoras entrevistadas as principais dificuldades sao
bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do
grande numero de alunos em sala
bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada
bull Distraltao dos alunos
bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores
bull Problemas de aprendizagem
bull Falla de apoio pedag6gico
Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas
professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos
especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao
um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que
indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e
quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a
segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a
Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo
53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS
o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas
utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao
G A~ndice pagina 89
44
Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala
de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa
investigativa
Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e
respectivamente professora 1 professora 2 professora 3
ESCOLA 1
Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em
pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma
foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da
epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III
No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8
centra na figura do professor
Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta
Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante
rispida alterando a voz com frequencia
Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a
incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa
sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda
atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora
volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando
convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a
desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo
7 A~ndice pagina 90
45
Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se
satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou
absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do
assunto e conhecer alguns te6ri005
ESCOLA 2
Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do
conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras
estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao
demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8
encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no
qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na
verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade
de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste
indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do
desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma
expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores
Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema
sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma
medida para soluciomi-Io
Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos
naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os
requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae
~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9
46
como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras
alfabetizadoras
ESCOLA 3
Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em
pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de
maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F
Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que
a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au
revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam
interesse no aprendizado de seus filhos
Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar
insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a
mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais
10 auendice ooQina 92
47
6 CONSIDERACOES FINAlS
A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi
passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao
processo de alfabetizaciio
Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas
Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas
outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia
entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de
desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de
alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes
a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no
capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar
Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos
de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao
no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as
demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos
funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto
segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco
acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas
metodologicas
Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as
professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas
atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de
maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como
48
sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam
o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita
Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de
alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de
hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais
adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem
esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias
acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz
poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para
compreender a fun~o social da escrita
E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo
aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia
fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as
elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente
explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No
en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna
ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as
alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem
Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de
comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da
escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD
acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei
indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez
que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0
processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo
49
sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem
suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo
Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao
como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a
seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn
planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo
Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das
professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos
par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es
perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par
turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao
conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que
consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios
seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a
ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar
referido
Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as
alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser
respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um
atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se
refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo
docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente
A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa
de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar
50
Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras
desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus
limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas
estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual
os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou
jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as
oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua
Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico
pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se
deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los
Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da
escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da
questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura
e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo
fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao
adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades
Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e
escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente
apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa
realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores
alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e
aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao
A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram
alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo
51
A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as
escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que
fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a
pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e
oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso
Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna
importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma
delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de
Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o
pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras
alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo
au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque
e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam
as exigencias como uma melhor formatao
Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa
rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei
apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80
para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos
que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o
Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como
a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de
trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos
professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o
continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao
52
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55
APENDICES
56
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I
As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren
Data 04 de abril de 2006
Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki
Funyao Pedagoga
o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO
01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo
02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio
03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos
04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de
alfabetizaltao que esta presente nela
05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento
dessa concepcao
06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que
possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica
do municipio
07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental
08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com
qual formayao 0 que se espera deste profissional
09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual
10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de
Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao
57
o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso
01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8
constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos
58
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II
As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _
NivEL JARDIM III - TURNO MANHA
1 Nome da escola _
2 Numero de alunos na turma _
3 Nome da Prolessora (opcional) _
5 Qual a sua 10rmac1io
) Magisterio
) Normal Superior
) Superior Completo Qual curso _
) Superior Incompleto Qual curso _
) P6s-gradua980
) Qutros
4ldade _
6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao
7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8
fundamentar teoricamente
59
8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros
cadernos )
9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)
10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades
que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem
60
INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)
As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn
pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _
NivEL JARDIM It - TURNO MANKA
1 Nome da e~cc _
2 N(meru de alunos na turmOil _
3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _
5 Qunl a sua (Ofms9Do
) Maglsteno
) Norm)1 Sup-snor
) SuperiorComp~eto Quacurso _
) Superior Incompleto Qua CUISO _
) Pus-gr~duayen1o
) Ovtros
6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio
------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar
teonC--i)montc
I
61
8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5
2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)
i_
IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo
voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn
62
INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)
As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3
oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _
tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA
i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _
2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _
3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)
5 Qual a sua formailo
) MYtSlcn~
) Normal Supennr
) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _
SuperiorIncomp~elo Qualcurso _
) P6s-graouatao
)Outro5
6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo
i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams
ooncnmanta
63
[- r
~-
-+--------i----~---~------ --~-----~I - I
-
64
lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()
As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn
pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _
NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA
Nome bescctl ~_
2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _
3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _
5 Qual a SlJ] fC(rJtOO
)Magtll~co
j 1 Nonroill SipCnUr
( I Supenor Complelo Oulcurso _
) Svperior Inccmplelo Qwl curo _
4ldade __
jOuUOS
T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(
lcor(~mcnla
65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
wdemos
--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
looncamente
[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl
f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (
I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~
rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)
llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr
bull
ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-
Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
It r J fi-j JIl
- L bull l1
I r II bull
r II l1
u
r ~n 1111
I
lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J
I ibm middotr I
I (j
11 1 1
75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
I iOulrJi
1- _1
lt L
___ _ F~bullbull
~J~
t )-= I (L
-f
76
_-L_
t r )--__
~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l
( J ~ ~-~ __ ~ _
bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound
---~~-~-
-o~
L-f --- - bull-
77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
-i r
I-r
-
78
T )-
middoti - r I
- --
79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
_ I
83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
l t1 11
t--1Mag~lorio
) Nam~l SupellOI
lt) Supeflof Ccmplo
I 1r-(c(1lJ
lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _
iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
RESUMO
o presente trabalho visa identificar as principais dificuldades que as professoras da
rede municipal de Campo Largo encontram ao alfabetizar crianyas de 6 anos que
estao iniciando esse processo A metodoiogia comtempla urna pesquisa bibliografica
sabre pontos importantes como a concepltlode a~abetizaltlodiferenciaiio entre
lingua linguagem e fonetica tambem sao abordados aspectos relevantes referentes
a faixa elaria estudada nas perspectivas de Vygotsky Piaget e Wallon Alem da
revisao bibliografica tambem foi feita urna pesquisa de campo com professoras de
Jardim III da rede municipal de ensino de Campo Largo com a objetivo de
sistematizar e analisar as principais dificuldades enfrentadas pelas mesmas no inicio
do processo de alfabelizaltlodas crianyas de 6 anos
PALAVRAS CHAVES Alfabetizaao dificuldades fonetica
SUMARIO
1 INTRODUCAO bull B2 ALFABETIZACAO 1121 0 QUE Eo ALFABETIZACAO 1122 0 QUE Eo L1NGUAGEM 1523 0 QUE Eo LINGUA 1724 FONOLOGIA 183 A CRIANCA DE 6 ANOS E A CONQUISTA DA UNGUAGEM ESC RITA 2231 0 DESENVOLVIMENTO DA CRIANCA DE 6 ANOS NAS PERSPECTIVASDE PIAGET WALLON E VYGOTSKY 224 FORMAltAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR 305 PESQUISA DE CAMPO 3451 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1-ENTREVISTA 3452 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 11-QUESTIONARIO 3553 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS 436 CONSIDERACOES FINAlS 47APENDICES 55
GRAFICOS
GRAFICO 1 QUANTI DADE DE ALUNOS POR TURMA 36GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS 3-GRAFICO 3 FORMAcAo DAS PROFESSORAS 37GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO 38GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTAltAO TE6RICA 39GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS 40GRAFICO 7 UTILIZACAo DO LlVRO DIDATICO 41
8
INTRODUCAo
A alfabetizacao tern sido urn tema bastante discutido entre pais e
professores indicando a preocupacao dos mesmas em relacao a sua fslevanGia
para 0 processo educativo e 0 sucesso escolar
o presente trabalho tem como tema as dificuldades do docente na
alfabetizaao de criamas de 6 anos
o presente trabalho justifica-se pela necessidade de identificar as principais
dificuldades que as docentes encontram no processo de alfatizaltao da crianya de 6
anos 0 tema surgiu ap6s urn estagio realizado em uma turma de11 seria ende S8
verificou as dificuldades que a professora tinha 80 alfabetizar
A pesquisa que segue refere-s8 a uma refiexao acerca da constru9BO da
alfabetizaao e das principais dificuldades encontradas pelos educadores
levantando a seguinte questao Que conflitos 0 professor alfabetizador pode
enfrentar no processo educativo da criama de 6 anos que esta aprendendo a ler e a
escrever
Desta forma essa pesquisa tern como objetivos 1) investigar quais as
principais dificuldades que os professores da Rede Municipal de Campo Largo
encontram aD alfabetizar criantas de 6 anos que est~o iniciando esse processo
identificar os conceitos de alfabetizaltljo presentes na pratica dos professores da
2)Rede Municipal de Campo Largo 3)caracterizar a crian de 6 anos segundo as
perspectivas de Piaget Wallon e Vygotsky 4)verificar junto a Secretaria de
Educaltljo do Municipio de Campo Largo as ac6es pertinentes ao processo de
alfabetizacao realizadas nas escolas do municipio 5)identificar par meio de
questionario aplicado com as professoras de Jardim III da Rede Municipal de Campo
9
Largo as suas dificuldades para trabalhar 0 processo de aquisicao da leilura e
escrita-alfabelizacao
Metodologicamente iniciou-se pela pesquisa bibliografica uma vez que esta
at sem duvida urna das fantes mais importantes de pesquisa e constitui etapa previa
a ser feita em urn processo de pesquisa Segundo Lakatos e Marconi ~a sua
finalidade e colocar 0 pesquisador em cantata direto com tude 0 que foi dilo escrito
ou filmado sobre determinado assunI0(1996 p66) A pesquisa bibliografica aponla
aspectos relevantes para 0 professor fundamentar a sua pn3tica Em seguida com a
pesquisa exploratoria que e uma modalidade de pesquisa descrilivaSegundo Gil
ala visa proporcionar maior familiaridade com 0 problemacom vistas a torna-Io
explicito ou a construir hip6teses tendo como objetivo principal 0 aprimoramento de
ideias ou a descoberta de intuicentes(1991 p 45) Nesse sentido Mattar afirma que
esse tipo de pesquisa e particularmente util quando se tem uma nocaomuito vaga
do problema de pesquisa(1999 p80) Atravs do conhecimento mais profundo do
assunto em questilo busca-se estabelecer melhor 0 problema de pesquisa alraves
da elaboracao de questOes de pesquisa ou desenvolvimento de hipotases
explicativas para as fatos e fen6menos a serem estudados
Assim a pesquisa aconteceu de forma gradual au seja apas a aplica~o de
um questionario sentiu-se a necessidade da aplicacao de um outro bem como a
observa~o da pratica docente das professoras envolvidas Os instrumentos de
coletas de dados foram Observa~o questionario entrevista com posterior analise
dos dados levanlados
o capitulo 2 conceitua a alfabetizacao alem de explicitar os conceitos de
linguagem e de lingua Para tratar da alfabetizacao serao utilizadas as ideias de
Cagliari (1998) Ferreiro e Teberosky (1994) e para definir 0 conceito e linguagem
10
serao abordados estudos de Smolka (2003) Feil (1984) e Lyons (1981) e para
melhor definir a lingua serao utilizadas relerElnciasde Saussure (1977) e de Cabral
(1974)
Compreender que as sons da fala sao definidos como fonemas e que estes
sao representados por letras e se dilerenciam as palavras e de seu significado
quando lidos e que S8 faz necessaria 0 estudo da lingua
Nesse sentido tomando como para metro as niveis de consciencia
fonologica que as crianyas de sels anos podem ter sen~oanalisadas as praticas que
propiciam essa aprendizagem - condit8o determinante para a criancacompreender
o sistema alfabetico bern como as principals dificuldades f6nicas das crianyas Para
iSso serao utilizadas as ideias de Cagliari (1995) e de Adams (2006) Sera
abordada tambem a importancia de diagnosticar os problemas lonologicos para que
estes nao interfiram no aprendizado da leitura e da escrita posteriormente
No capitulo 3 serao utilizadas as perspectivas de Piaget Wallon e Vygotsky
a fim de caracterizar 0 desenvolvimento das criancasde seis anos Abordando as
aspectos cognitivos afetivDS da interarao al8m do aprimoramento da linguagem
oralidade e escrita pertinentes a essa faixa etaria tendo ainda a contribuicao das
ideias dos autores como Dantas (1992) Oliveira (1992) e Taille (1992) e ainda
Craidye Kaercher (2001) 0 capitulo 4 se constitui da analise de dados coletados a
partir da pesquisa de campo realizada com a Secretaria Municipal de Campo Largo
e com as professoras de Jardim III da Rede Municipal de ensino para apontar as
determinantes historioos dessa pratica pedagogica E par fim nas consideraltOes
linais sao leitas refiexoes a respeito da tematica articulando a base teorica e os
dados levantados no campo e apresentadas algumas sugestOes para futuras
investigaltOes sabre a mesma tematica
11
2 ALFABETIZAltAO
Atualmente aD S8 falar no processo de alfabetizayao sabe-se que este
pode abordar dilerentes perspectivas de trabalho Para tanto a seguir serao
apresentadas varias concepcOesde drterentes autores
21 0 QUE E ALFABETIZAltAO
Segundo Cagliari no seu livra Alfabetizando sem 0 ba-be-bi-b6-bu
A1fabetizar e urn trabalho que parte da renex-ao sabre 0 processo dealfabetizacao tornando conscientes para 0 profesiOf e 0 atuno as ~rilS dedecifracao da escrita (1998 p 8)
Allabetizar nao e simplesmente um processo me~nico de memoriza30 de
c6digos e simbolos da linguagem escrita Sabemiddotse que atualmente poucos sao as
prolessores que trabalham a elaboraao do conhecimento da linguagem escrita com
as crian~s pelo contrario 0 cotidiano da grande maiaria das classes de
alfabetiza~o S8 restringe a repeticao em coro de silabas palavras e frases
desarticuladas descontextualizadas e portanto sem sentido
A escrita e urn registro das nossas ideias emo90es pianos e experi~ncias e
a transposiyao da oralidade para signos graficos que articulados comuniquem a
outras pessoas nossas concepyOes
Cabe citar que Cagliari considera de suma importanCjn para 0 trab3tho de
alfltctizD=ZOtii1 CfCiiO cO-ltA1trudo na arrciidizagem da escrita e da lenura como
p31)
12
Todavia e par meio da linguagem que a crianya sera capaz de realizar
mentalmente acentes que possibilitem a comunicacao a produ~o e a necessaria
reflexao do usa funcional da linguagem escrita
Ferreiro e Teberosky complementam ainda que atfabetizayao e a
capacidade de utilizar a linguagem com lunlaO comunicativa isto e como
instrumento de expressao e compreensao de significados ou conteudos (1991 p
17)
Ao analisar as diferentes conceitos apresentados podemos reiterar a
olfabctizacao como urn proccsso que transcende a memorizayao de c6digos e
simbolos da lingurlgem ecrit leando c em ent fI C~ln-irli 01 cri1n~rt de
r0(11i7lf rnrn+--rrrJ -fo iQ --ibull---cIIm a ri---tnll~O 1e hip6teses para
com a escrita padrao
Sabe~se aue a IinauaJ9r eta lgad3 a c~ t7i~tr C p-- g--tr- 5- bull1-
pomiddottrrfrm c r bullfr-rl ~Il~~~-i1-~r~~Cbull3 rcmiddotnTi1 (jue e euroxprGssa DOr
meio dgtsirn- c cfJ-- rr------_- 0 I- r-~ - c~rrj t--I1 r~ a
form m- -1 rmiddot-middotmiddot+l - ~-~r~~m 1--- bull1- bull 1 ----i5o da ilnqlJaqem
olfilbetizacac
ProCC5~GS B irrtcrlcs fGnffi t==_t-rlo~dv1dlnilo-se em ri1etcdos tradicionais e
conceocoes cOiistruthlista
13
Dentra da propasta tradicianal Icram aplicadas as metadas sintetico e
analitico Sabre 0 metoda sintetico Bregunci afirma que
Os primeiros metodos aplicados ao ensino da lingua escrita pertencem aurna vertentc que valonza 0 processo de sintese Nela se induem asmetoda de solelracao 0 fOnico 0 silftbico tend8ncias ainda fortementepresentes nas proposta didaticas aluais Tais metodaS privilegiam asproceS50S de decodificacAo as relacentes entre fonemas (sons au unidadessonora) e grafemas (tetras au grupos de letras) e urna progressAo deunidades menores (letrQ fonema silaba) a unidades mals complexas(palavra frase texto) Embora focalizem capacidades essenciais aoprocesso de alfabelizayao - sobreludo a conscilncia fonol6gica e aaprendizagem do sistema conventional dn escrita - tais metodas quandoulilizados parcialmente e de forma exclusiv8 apresentam IimilacOes ntioexploram as complexils relacOes entre fala e escrita suas semelhamas ediferencas alem disso pela 6nfase que atribuem a decodificayao resultammuilas vezes em proposlas que descontexlualiUlm a escrila seus usas efuncentes sociais enfatizando situacOes artificiais de treinamento de letrasfonemas au silabas (2004 p37)
Entretanto este metoda consiste fundamentalmente na correspond~ncia
entre 0 oral e 0 escrita entre 0 sam e a grafia
Sobre 0 metoda analitico Bregunci afirma que
Outra vertente de metodos valoriza 0 processo de analise e a compreensliode sentidos propondo uma progressao diferenciada de unidades maisamplas (paravra (rase texto) a unidades menores (silabas ou suadecomposiclio em grafemas e fonemas) SAo exemplos dessa abordagemas metodos de plavr8~o (palavra decomposta em silabas) desentenciayio (sentenyas decompostas em palavras) e 0 global de contos(texlos considerados como ponlas de partida ate 0 tlOilbalho em lorna deunidades menares) - tendencias que tambem pe~istem nas praticasdacentes atuais Esses metodas contemplam algumas das capacidadesessenciais ao processo de aifabetizayAo - sobretudo deg estimulo a leitura deunidades com senlido pelo reconhecimento global das mesmasEntretanto quando incorporados de forma parcial e absoluta acabamenfatizando construcOes artificiais e repetitivas de palavras frases e textosmuilas vezes apenas a service da repeti~o e da memorizayao comobjetivo de manter controle mais rigido da seqGlncia do processo e dasfoonas de interacio gradual da cfiln~ com 8 cscrita (2004 p39)
Em se tratando da conceprao construtivista na decada de 80 surgiu a
tearia de Emilia Ferreiro (1980) e sua colabaradara Ana Teberosky que deixaram a
metodo mecimico de aprendizagem da leitura e escrita para implantar uma nova
concepcao baseada na teoria construtivista de Piaget
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Nesta nova concep~o a crian~ passou a ser entendida como urn todo au
seja 0 professor precisa valorizar seus aspectos cognitivos motores afetivDS bem
como a realidade cultural dos mesmas
Sabe-sa que as alunos encontram-se durante 0 processo de aquisirao
alfabetica em diferentes niveis de aprendizagem que podem ser subdivididos em
1) Niver premiddotSilflblco - nao se busca correspondencia com 0 sam aship6teses das crian~s sno eslabelecidas em lorna do tipo e da quantidadede grafismo A enanca tenta nesse nlver
Diferencim entre desenho e escrita
Utilizar no minima duas ou t~s tetras para poder escreverpalavra
Reproduzir as tra(fos da escrita de acorda com seu contatacom as formas araficas (imprensa ou cursiva) escolhendo aque Ihe it mais familiar para usar nas sua5 hip6teses deeserita
Pereebe que e preciso variar as caraeteres para ablerpallVras diferenles
2) Nivel Silabico - pode ser dividido entre Silabico e Silabico Alfabetico
Silflbico - a cr1Ilnca compreende que as diferentas narepresenta~o escrita estio relaeionadas com a sam daspalayras 0 que 3 leya a sentir a necessidade de usar umaforma de grafia para cada som Utiliza as simbolos graficosde forma aleat6ria usando apenas consoantes ora apenasvagals ora letras inyenladus e repelindo-as de acomo como numero de silabas das palavras
Silllbieo-Alfabetico - convivem as formas de fazercorresponder 05 sons as formas siltibica e atfabetica e acrianes pode escorher as tetras ou de forma ortogrifica oufoneties
3)Nivel Arrabetico - a erianes agora entende que
A sHaba nao pode ser considerada uma unidade e Que podeser separada em unidades menores
A identifica~o do sam nao e garantia da identifiealtao daletra 0 que pode gerar 85 famosa dificuldades ortografieas
A escrUa supOe a necessidade da analise fomHica daspalavras (ZACHARIAS 2006)
Todavia a construtivisrno nao e urn metoda de ensino mas um modo de
elaboracao e compreensao que reflete as hip6teses acerca daquilo que a crianya
15
pensa a respeito do conhecimento de acordo com a fase de desenvolvimento
biol6gica em que S8 encontra
Ahem disso tal como 0 sociointeracionismo sugere 0 meio no qual a sujeito
esta inserido tarnbam interfere na constru~o do conhecimento Vygotsky traz em
sua teo ria acerca da zona de desenvolvimento proximal 1 a necessidade de
interacao da criantya com Qutras crian9Cls mais experientes ou 0 adulto para ampliar
suas capacidades em vias de serem construidas em conquistas consolidadas
(REGO 1997) podendo renelir e reelaborar suas hip6leses por ora
desestabilizadas conforme as confronta com Qutras escritas
22 degQUE E lINGUAGEM
Nos ultimos anos 0 tema alfabetizacta e sua relayao com as competencias
lingCristicas das crian~s tern sido bastante discutidos na area de educacao A
crian98 que se inicia na alfabetiza9Ao ja it urn falante capaz de entender e se
expressar com a usa da lingua portuguesa com desembaralta e precisaa nas
circunstancias cotidianas em que precisa se camunicar mesma sem saber ler e
escrever As diferentes perspectivas sabre a canceita de linguagem serao
apresentadas a seguir tendo como base a visaa de inumeros autores
Cabe iniciar essa apresenta~o com as concepcoes de linguagem
analisadas per Cagliari que negam a participacao do aprendiz e resumem 0
processo a formas que desprezam a realidade linguistica nas quais
A linguagem npresenta-se como algo que preeisa ser corrigido Ora navida real quando as pessoas usam a linguagem nAo tem esse tipo depreocupayAo elas simplesmente pensam e falam 0 que quiserem do jeitoque aeharem mais conveniente Nenhum fnlanle aeha que fala errado anao ser ns escola ( ) Oulro exemplo 0 fOnioo oonsidera que urne eriancaaprendendo a reconhecer e analisar os sons da fala passa a usar 0 sistemaalfatgtetioo de escrita de maneira melhor Essa ideia revela uma concepyiode linouagem segundo a qual uma pessoa 1ala melhor quando monitoriza
I A distantia entre aquila que 0 individuo e capaz de fazer de forma aut6noma e aquila que realiza emcolaboracao com oulros elementos de seu grupo social
16
as sons que pronuncia 0 Que e falso ( ) Outra concepy3o de linouagernmulto facilmente deteclada atraves da pralica escolar e aquela Queconsidera que a funcAo mals importante da inguagem senao 3 (Jnica e acomunicaltlio (CAGLIARI 1996p41-42)
De acordo com Qutros autores
Sabe-se porem que 0 trabalho com a linguagem oral e urn proces5o deinleraco e ampliaylo da visao de mundo desenvolvimento da compet~nciatextual alraves da feftura e da fala bern como utiliza~o dessa compelenclacomo instrumenlo para a interacAo human a com adequacentes de usa eelaboracAo de discu~o pr6prio com plena interatao com 0 meio (SMOLKA2003 p39)
A linguagem e considerada como a faculdade que as hornens tern de seentender mediante signos vocais enquanto a lingua constitui modalidade oumodalidades de linguagem As duss nao devem ser confundldas uma vezque a primeira eo simultaneamente produto social da faculdade da linguageme de urn conjunto de convencentes necess8rills adoladss pelo corpo socialque po~sibilita 0 exercicio desta faculdade Ou seja a lingua ~ adquirida ~frula de convencentes enquanto a linguagem e faculdade natural de articular(MICOTTI 190 p23)
De acordo com FElL
A linguagem eo uma caracteristica inata no ser humano e esta presenledesde muito cedo na crianca Sua aquisi~o inicia--se no momento em que acrianya comeya a usar sons diferendados Estes sons vao progredindO namedida em que surgir a necessidade de se comunicar (1984 p19)
Portanto a linguagem diz respeito a um sistema de comunicayao constituido
por elementos que pod em ser gestos sinais sons simbolos au palavras que s~a
usadas para representar conceitos ideias significados e pensamentos Nesta
acepyao linguagem aproxima-se do conceito de lingua
Conforme cita Lyons (Lyons APUD Sapir) A linguagem e um metoda
puramente humano e nao instintivo de se comunicarem ideias emoc6es e desejos
par meio de simbolos voluntariamente produzidos (1991 p 17)
De acorda com Freitas
Durante muito tempo a importancia da linguagem nao fei revelada comosendo capaz de influir na constituicAo do conhecimento face ao paradigmainteracionista-oonstrutivista dominante nn EduCllySO j6 que para Piaget alinguagem nao constitlli urn flilar essencial na construcao da 16gics pelascriamas Foi a partir do Ocidente do pensamento de Vygotsky quecomecaram a surgir novos enfoques a respeito da lingua gem vendo que
17
esta desempenha urn papel decisivo ns construyao do conhecimento(1994 p 103)
Ao analisar as diferentes conceitos apresentados pelos 8utores sabre a
linguagem percebe-se que 0 professor no seu processo de alfabetizar deve ensinar
aos alunos 0 que e urna lingua quais as propriedades e uscs que ela real mente
tem e valoriza-Ia principalmente no inicio do processo de alfabetizalaquoiio
Por isso a alfabetizalaquoiio deve estar ligada a linguagem dominada pelas
crianryas em suas falas espontaneas A espontaneidade no usa da linguagem pela
crianca tern alga de significativ~ que deve ser levado em consideracao apoiando a
escolha dos conteudos alem de valorizar seu valor como novo conhecimento que eaprendido na escola e que predsa de planejamento adequado e estrategias
coerentes significativas e urna compreensao da fun9Ao social e funcional da lingua
23 0 QUE E LINGUA
Sabe-S8 que desde seu nascimento 0 homem esta em cantata com a
oralidade ou seja a lingua materna pois esta e uma caracteristica universal dos
seres humanos
Sabe-se que a lingua e um sistema completo de signos E a fala por sua vez
e uma manifestalaquoiio externa da lingua
Saussure em seu livro CURSO DE LlNGOiSTICA GERAL conceitua lingua
como Mum sistema de signos ou seja urn conjunto de unidades que estao
organizadas formando um todo (1916 p 23 )
o mesmo autor faz uma distin9lo importante entre a lingua e a fala a
lingua e um sistema abstrato um tato social geral virtual a fala ao contn3rio e a
realizatao concreta da lingua pelo sujeito tal ante sendo circunstancial e variavel
(1916 p 24)
18
Segundo Cabral a lingua e urn sistema de valores que se opoem uns aos
outres (1973 p 4)
Considerar 0 aluno como falante nativa da Hngua materna e saber que ele
pode passar suas habilidades da lala para 0 texto escrito desde 0 inicio do processo
de alfabetizayao Nesse contexto a crian~ nao deve S8 preocupar em escrever
corretamente e ainda pode par meio do reconhecimento e memoriza~ao de algumas
palavras constituir urn repert6ria com 0 qual 58 sentira capaz de escrever
comunicar-se e aos poucos compreender 0 sistema alfabetico
Ao S8 falar do trabalho com a oralidade e pertinente ensinar ao aluno a
distin980 entre Fanatica e Fonologia pais urna descreve as sons da fala
compromete-se com 0 significante e a Dutra S8 preocupa com 0 valor coloquial das
letras nas palavras e 0 significado que representam quando lidas A respeito disso
Cagliari afirma que a Fanatica se preocupa em descrever as sons da fata e a
Fonologia em interpretar a valor lingOistico que esses sons tern no sistema de uma
lingua (1995 p 87)
Na lingu8gem humana a escrita e essencialmente representada por signos
lingOisticos Os signos sao a uniao do Significado e do significante a uniao de uma
ideia com os sons da tala representados par meio de c6digos escritos Os sons da
fala sao definidos como fonemas estes sao representados par tetras e diferenciam
as palavras e seu Significado quando lidos Para tanto 0 dominio da lingua enecessaria para que a fala seja inteligivel e produza todos os seus efeitos
24 FONOLOGIA
Sabe-se que a lonetica e lonologia sao areas pertinentes a lingOistica
19
Enquanto a fonetica estuda a natureza fisica da produltaoe da percepcao
dos sons da tala (cham ados de fones) sem preocupa~o com seu significado a
fonologia descreve como funcionam as sons de uma dada lingua Par exemple If 1 e
Ivl no portugues sao unidades distintivas de sam (ie fonemas) Chamamos de
pares minimos palavras que tern significados distintos mas diferem em urn unico
som como faea e vaea
Pode-se dizer ainda que a fanalogia
Faz uma interpretscio dos resultados apresentados pels fone-Hea emfun9ao dos sistemas de sons das linguas e dos modelos te6ricos queexistem pam descrev~middotro (CAGUARI 1995 p 7)
Todas as linguas do mundo desenvolvem urn sistema fonologico proprio
pois
A fala realiza-se atraves de urns cadeia de sons produzindo urn continuosonoro de qualidades variltveis ao longo do tempo Urn ambiente fon61ico oucontexto e constitufdo por tudo 0 que precede ou segue urn deterrninadoseornentoda fala (CAGLIARI 1995 p 15)
Dizemos que um indivlduo alfabetizado 9 aquele que conhece 0 sistema
alfabetico e que reconhece a rela~o somletra Na maioria das vezes n~o aprendem
como esta relacaose estabelece 0 dialeto local tambem pode ser urn problema do
ponto de vista fonol6gico uma vez que 0 atuno escreve conforme fala
Sabemos que sao 12 vogais Sao 7 as vogais orais lal lei I~ Iii 16 101e
lui e 5 nasais lan len lin lonl e lun (7 orais e 5 nasais) Vogais sao as sons da
fala Vogais nao sao letras Vogais sao fonemas isto 9 unidades sonoras distintivas
da palavra Vogais tem a ver com a leitura As letras que representam as vogais ou
sons da fala tem uma estreita rela~o com a escrita
Para a produ~o efetiva dos sons da fala algumas estruturas sao
necessarias 0 ar vern dos pulmoes passa pela laringe e produz sam nas pregas
20
vocais Esse sam e entao modificado no trato vocal ou na caixa de ressonancia 0
trato vocal e que de a caracteristica especifica de cada som
Por examplo sa 0 ar sai mais palo nariz do que pal a boca temas os sons nasais
como na pronuncia das letras m e n Se 0 som e produzido durante 0 fechamento
dos labios temos os sons das letras p e b No caso dos fonemas Itl e Idl sao
consoantes linguodentais Uma surda (It) A outra sonora (Id)
Quando esse mecanisme da fala asta alterado temas urn fen6meno que econhecido atualmente como dislalia au disturbio articulat6rio No case das crianyas
o problema pode sar decorrencia de urn atraso no desenvolvimento e de alteracOes
na habilidade motora au no comando do sistema nervoso central No case dos
adultos podemos pensar em trocas articulat6rias dos fonemas - como Falar Craudia
em lugar de Claudia ou de sl1abas A pessoa faz essa altera~o muitas vezes em
decorrncia do seu meio cultural
Sobre isso Adams Foorman Lundberg e Beeler afirmam que
Parte da dificuldade de se dcscnvolver consci~ncia fon~mica e que de umapalavra a outra e de um falante a outro a som de um delcnninado fanepode variar consideravelmcntc Esses tipos de variacentes na fonna fuladaque nAo indicam uma diferema de significado sAo chamooas de alaronesde um fonem8 Por exemplo a pronuncia de sal na maior parte du regiOesdo Brasil rima com pau ja que ambos s~o produzidos com (u] finalenquanto que em alguns Jugares sal 56 rimar com sinal pOise produzidocom (I] Da mesma forma as pronuncas das vDgltlis variam muito entreregiOesdialetos e individuos (2006 p22)
A gramatica ensina que antes de P e B nao se escreve N e sim M mas nao
explica nada Entretanto se reparamnos bem Ibl Ipl e Iml sao fonemas bilabiais 0
fonema In e linguodental Por isso devemos escrever M e n~o N E pois uma regra
fonol6gica Portanto uma boa explicayao do fenOmeno fonatica promove a
conscietncia fono16gica da crianca
Sem um trabalho ccnsistente da escola as trocas de letras simetricas por
exemplo tendem a persistir por toda vida escalar Em alguns casas claro com
21
menes freqCH~ncia Qutros uma sind rome que acompanhara a crian9a a jovem e 0
adulto par toda sua vida
E necessaria 0 trabalho de reeducarao linguistica isto a formar a
consciemcia fonol6gica dos sons da fala Ensinar bern as vogais e as consoantes da
lingua materna E esta consciencia fonologica ou Iinguistica que fara com que a
crian ao escrever palavras com letras simetricas (p b p q) pense e repense
sobre 0 processo da escrita alfabetica
Uma das conseqOencias da falta de consciencia fonol6gica at na escrita
formal os alunos saltarem grafemas par exemplo caisa ela escreve coia ou
ainda gI6bulogobulo
Todavia e papel tanto da familia quanta dos educadores verificar esta
dificuldade na fala da crianca pois sem ajuda da familia as professores naa podem
obrigar aquela crianca a procurar urn apoio Ao ser detectada qualquer dificuldade
da crianta para adquirir essa consciemcia fonol6gica - mais comum perto dos 6 anos
- 0 professor devera encaminha-Ia ao fonoaudi61ogo principal mente S8 a crianta for
para a primeira serie pois S8 n~o acontecer desta forma ela podera ter maiores
problemas no processo de aquisitilo da leitura e escrita
22
A CRIAN~A DE 6 AN OS E A CONQUISTA DA LlNGUAGEM ESCRITA
Sabe-s8 que a concepcyao e a com preen sao do que e infancia crianca e
desenvolvimento tern passado par inumeras transformacentes nos ultimos tempos
Aos 6 anos a crianca jil e capaz de S8 expressar com desenvoltura Seu
vocabulario torna-S8 cada vez mais rico a medida que ela entra em contata com a
leitura e com pessoas mais velhas Em S8 tratando do desenvolvimento motor Bee
afirma que Quase todas as habilidades basicas estao completas par volta dos 6 au
7 anos de idade Assirn urna crianca de 6 au 7 anos pode correr e provavelmente
driblar urna bola de basquete mas nao tazer as duas coisas ao mesma tempo(
1996 p 121)
Segundo Derville ~cada fase de desenvolvimento e acompanhada de certas
necessidades especificasmiddot (1976 p163)
Angotti em seu livro 0 TRABALHO DOCENTE NA PRE-ESCOLA cita que
a crianca deveria ser entendida como Urn ser repleto de potencialidades a
semente do futuro que traz dentro de si tudo aquilo que podera vir a ser 0 germe de
toda atividade que esta par ser realizada (1994 p 9)
A mesma autora complementa a inf~ncia deve ser reconhecida como fase
essencial da vida do homem e da humanidade (id1994 p 9)
31 0 DESENVOLVIMENTO DA CRIAN~A DE 6 AN OS NAS PERSPECTIVAS
DE PIAGET WALLON E VYGOTSKY
Em seus estudos Piaget propos que 0 desenvolvimento ocorre
descontinuamente em uma seqOencia de quatro estagios
Sensoria-motor 0-2 anos
Pre-operat6rio 2 aos 6 anos
23
Operatorio concreto 7 aos 11 anas
Operat6rio formal 12 anos em diante
No entanto a crian9B passa de urn estagia para Qutro adquirindo
qualitativamente novas modos de entender 0 seu mundo
Segundo Piaget a crianca de 6 anos esta no estagio pre-)peracional
Nesta rase a crianca vai construindo a capacidade de efetuar operayOesl6gico-matemslicas (seriacio dassificayao) Ela aprende por exempto acofOC3r objetos do menor panl 0 maior a separa-Jos por tamanho cor
forma etc (CRAIDYe KAERCHER 2001 p31)
Segundo Santana
A crian9i pre-operacional demonstra como aquisi~o primordial acapacidade de representar Essa represenlaryAo e exercida atraves daimitacao do desenho do jogo simb6lico da imagem mental e da linguagem
ralada (1998 p 34)
Ainda neste estagio a crian9B nao consegue entender 0 estado inicial e 0
est ado final de algumas transformac6es Exemplo ao jogar uma bola nao can segue
reproduzir esquematicamente as passos sucessivos ou eaminho percorrido par ela
Mas dentro deste periodo a eriancatern capacidade de raciocinio vollado ao ponto
de inieio par exemplo duas filas de botoos (com quantidades iguais) sendo uma
com as botOes mais proximos e a outra com botOes rnais espalhados De acordo
com Pulaski Piaget afirma que
A crionya pre-operacional diz que a fileira dupla ou e5palhada contem maiornumero de botOe5 Se em vez de serem afa5tados os botOes de urna dasfileiras originais forern aproxirnados ficando bern juntos a crianca afinna
que a fileira mais curta conlem um nlJrnero menor (1986 p 47)
Algumas caraeteristicas sao pertinentes a esta fase
bull A erian9a e egocentrica centrada em si mesma e nao consegue se
eolocar abstratamente no lugar do outro Aeredita ser 0 centro do
mundo e de que todas as pessoas pensam como ela
24
Pulaski afirma ainda que
Oulra caracteristica do pensamenla egocentrico e conhecida comoanimismo A crianya acredita Que 0 mundo dOl naturez3 e vivo consciente e
dotado de objetivos da mesma forma que ela (1986 p 55)
bull Nesta fase a crianya da vida a seres inanimados
Nao aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicaryao (8 fase dos par
ques)
bull Ja pade agir par sirnulayao como se
bull Possui percepcao global sem discriminar detalhes
bull Deixa-se levar pela aparencia sem relacionar fatos
Em S8 tratando de linguagem e comum cuvir a crianya pre-operacional
falando consigo mesma Segundo Pulaski existem tres categorias que abrangem 0
discurso egocentrico
1 Repetilaquo4lo na qual a crianca eeoa palavras e frases peto simples prazerde falar de dominar novos sons como middotentulho~ au C8C8lu
2 Mon6logo no qual a criancn fnlo consigo mesrna como se pensasse emVOl alta ou tecesse comentanos continuos sabre suas ayOes -quero fazeraquere desenho aIL quero desenhar stguma coisa eu quem You precisarde urn pedaCO grande de papel para fazer isso agora quem fazer oulracoisati
3 Monofooo coretivo no quat a crianca fata ao lado das oulras em vez defalar corn elas da rnesma forma que brincam lado a lado no jogo paraleloporern nAo umas com as outras A presenca de Dutra criancn parece servircomo um estimulo a conversayao embora nenhuma das duas ouya au
responda a Dulr bull (1986 p 106)
Vygotsky ao contrario de Piaget naG classifica a crianca par idade ou
periodo Segundo Freitas Vygotsky considera 0 desenvolvimento cognitiv~ como
uma aquisiltBo cultural explicando a transformacao dos processos psicol6gicos em
complexos por meio de mudancas quantitatlvas e qualilativas na evolugiio hisl6rica
dos fenomenos (1994 p 88)
25
Em outras palavras 0 ser humano se maida em contato com 0 meio no qual
esta inserido Desta forma nao S8 pode classificar os estagios de desenvolvimento
pois segundo a teoria de Vygotsky este sera dara pela interferencia do meio Sobre
isso Foulin e Moichan afirmam que
A abordagem vygotskyana irwerte a ordem dOlS relacdes entre 0desenvolvimento aprendizagem e a educatao lais como as compreendidapor Piaget Na concepyao piagetiana as capacidades de aprendizagemdependem do niyel de desenvolvimenlo do individuo au seja e 0desenvolvimento COQnitivo que GOodciana 85 c1pacidtldes deaprendizlIoem Jt Vygotsky sustenta a causatidade inllersa a caraderfsticapredominante de nossa hip6tese e a noyAo de que os processos dedesenvolvimento n~o coincidem com aqueles dOl aprendizagem mas 0seguem ( 2000 p 39)
Segundo Vygotsky 0 desenvolvimento se da por maio da rela980 com a
outro e com 0 meio Todavia 0 desenvolvimento e impulsionado pela linguagem
Enquanto Piaget defende que a estrutura980 do organismo precede 0
desenvolvimento para Vygotsky e 0 proprio processo de aprender que gara e
promove 0 desenvolvimento das estrutras menta is superiores
De acordo com Castorina Ferreiro Lemer e Oliveira
Para Vygotsky a aprendizagem esla relacionada ao desenvolvimento desdeo inicio dOl vida humana sendo urn ClSpecto necessario e universal doprocesso de desenvolvimento das funcentes psicof6gicas culturalmenleorganizadas e especificamente humanas 0 percurso de desenvolvimentodo ser humano e em parte definido pelOS processos de maturtuJo doorganismo individuais pertencentes a esptkie humann mas e aaprendjl~gem Que possibjJjala 0 despertar de processes inlernos dedesenvolvimento que se nao (osse 0 conlato do individuo como urndeterminado ambiente cultural nao ocorreriam (2003 p 56)
Em outras palavras 0 ser humane nasce dotado de certas caracteristicas
que sao proprias da especie humana mas as chamadas funcoes psicol6gicas
superiores aquelas que envolvem consciimcia intencao planejamneto acentes
voluntarias e deliberadas dependem do processo de aprendizagem (CASTORINA
FERREIRO LERNER E OLIVEIRA 2003 p 56)
26
Para explicar as estruturas mentais superiores Vygostsky junta mente com
seu colaborador Leontiev utiliza-s9 da seguinte experiencia que visava fornecer
elementos para a compreensao do papel dos signos mediadores na aten~o
voluntaria e na memoria Era urn jogo no qual as integrantes nao podiam falar
algumas palavras proibidas ao serem questionados no reterido experimenta sabre
algumas cores
n8 prlmeira rase do experimento 0 pesquisador formulava as perguntasoralmente e a crian~ simptesmente as respondia como no jogo originalSua resposta era considerada errada se falasse 0 nome das coresproibidas Numa ~unda fase a mesma brincadeira de perguntas erespostas era feila mas a crlsnya recebie cartOes cotoridos que podiautilizar se quisesse como auxiliares no jogo Algumas crianlfas passaramentAo a utilizar os COlrt6escomo suportes externos para a sua atencAoememOria separavam 05 cartOes com as cores proibidas eantes deresponder its perguntas olhavam para os cartOes como se estivessemconsultando uma fonte de informacyAo(OLIVEIRA 1995 p 32)
De acordo com Oliveira a teoria de Vygotsky cita que
o processo de desenvolvimento do ser humano marcado par sua interayAoem determinado grupo cultural se da de fora para dentroft 1510eprimeiramenle 0 individuo realiza ayOes externas que sao interpretadaspelas pessoas a seu redor de acordo com as significados culturalmenleeslabelecidos A partir dessa interpretayao e que sera passivel paflt 0individuo atribuir signlficados a suas pr6prias acOese desenvolverprocessos psicol6gicos interno5 que podem ser interpretados par ele p6prioa partir dos mecanimsos estabetecidos par melD dos c6digoscompartithados pelos membros desse grupo (1995 p 39)
Em rela9~o a linguagem Vygotsky afima que
A crianGB primeiramenle utiliza a fala 5Ocializada corn a funcAo decomunicar de manter um contato social Com a desenvolvimento e que elapassa a ser capaz de utilizar a linguagem como inslrumenlo depensamento com a funyao de adaptacyAopessoal Isto e a intemaliza9Aodo discurso e urn processo gradual que se complefara em fases maisavanlfadas da aquisicyAoda tjnguagem~(OLIVEIRA 1995 p 52)
Vygotsky apresenta uma forma para compreender as rela~es entre
desenvolvimento e aprendizagem Segundo ele ha uma zona de desenvolvimento
proximal que se refere a disttmcia entre 0 nivel de desenvolvimento real -
determinado atraves da solu~o de problemas pela crianlta sem ajuda de alguem
mais experiente - e 0 nivel potencial de desenvolvimento - elrmi atraves da
27
solU980 de problemas sob a orienta~o de adultos au em colabora920 com crian9Bs
mais experientes
VYootskydenomina a capacidade de realiztlr tarefas de forma independentede nivel de desenvolvirnenlo real Para ele 0 nlvel de desenvolvimento realda crianfYCIWllactertza0 desenvotvimento de forma retrospectiva ou sejarefere-se as etapas ja alcancadas (OLIVEIRA 1995 p 59)
Sobre 0 nivel de desenvolvimenlo polencial Vygolsky afirma que
E a capacklade de desempenhar tarefes com a ajuda de adulto5 ou decompanheiros mais capazes Hit taretas que uma crianyen8 nolloe CilpaZ derealizer sozinha mas que se toma capaz de realizar se alguern Ihe derinstrucentes filer ums demonslra~o fornecer piSISSou der assisl~nciadurante 0 processo (OLIVEIRA 1995 p 59)
E por zona de desenvolvimento proximal entende-se que
A zona de desenvolvimenlo proximal retere--seassim ao caminho que 0individuo vai percorrer para desenvover funcOesque estao em processo deamadurecimento e que se tomarao funcentes consolidadas deamadurecimento e que se tornarao funcentes consolidadas estabelecidas noseu nivel de desenvolvimento real (OLIVEIRA 1995 p 59)
Acerca da zona de desenvolvimento proximal Foulin e Mouchan afirmam
que ~a tese de Vygotsky significa antes que as capacidades de aprender de urna
crianca nao devem ser confundidas com a nivel alcancado em dado momenta ~
(2000 p 39)
Em sua teoria Vygotsky caloca a sua visao sabre 0 papel da escola
Segundo Ferreira middotpara Vygolsky a escola e 0 lugar da producao social de signos e
e par maio da linguagem que se delineia a possibilidade da constru920 de ambientes
educacionais com espaco para crian9Bs descobertas e apropria90es da ciencia
produzida na hisl6ria humana (1994 p 94)
Segundo Frawley em seu livre VYGOTSKY E A CIENCIA COGNITIVA
A crlzmya nasGeem urn mundo pre-estruturado A innu~nGiado grupo sabrea criama comeca muito antes do nascimento tanto nas circunsUlnciasimplfcitas hist6ricas e socioculturais herdadas pelos individuos como n05
28
preparos explicitos fisicos e sociais mais 6bvios que as grupos fazemantecipnndo 0 individuo (2000 p g1)
Em relaiio a aquisiiio da escrita Freitas afirma que
De acordo com Vygotsky portanto naD se pode pensar a elabora91ocognitiva da esenta independentemente de sua fun~o de eufuncionamento de sua constituiyAo e de sua consUtutividade na inlera~osocial 0 desenvolvimento da linguagem escrita nn crianca da-se pelodesloCllmenlo do desenho de COISS pam 0 desempenho e pelalrasportanto e todo urn processo simb6lico Urn dos segredos do sucesso doensino da linguagem escrita na escola esla pois em realizaradequadamenle essa transiClio que uma vez atingida leva a crian4fCJ aodominic dn escrita (1994 p 110)
Desta forma 0 professor alfabetizador nao pode encarar esse processo de
aquisicao da escrita como uma simples habilidade motora mas sim como uma
atividade mais complexa Segundo Freitas
Vygotsky critica 0 treino artificial a alividade nHural de desenvolvimento dacrianC(a A aprendizagem d escrita deve se fundamentar nas suasnecessidades naturais e em sua propria aUvidade A escrita deve ser
relev3nte para a vida e ter significado para as crian~s (1994 p 110)
Em relaiio ao desenvolvimento infantil para Henri Wallon
A crianya com 6 anos de idade eslA na fase que ele denomina depersonalismo (que compreende mais precisamenle dos 3 aos 6 3nos) Aformayao da personalidde e a caracterfstica central desse perfooo e apartir das interaclies socia is e que a crianca vai adquirindo consci~ncia desi (1988 p17)
Segundo CRAIDY e KAERCHER nesta fase ocorre a construiio da
consciencia de si atraves das interacentes socia is dirigindo 0 interesse da crian~
para as pessoas predominando assim as relacoesafetivas (p28)
Ainda segundo Wallon a crian~ de 6 anos esta entrando no estagio
categorial que e Hquando a crianca dirige seu interesse para 0 conhecimento e a
conquista do mundo exterior em funtllo do progresso intelectual que conseguiu
conquistar ate entao ( p28)
De acordo com esse autor dos 3 aos 6 anos
29
a construyAo do Eu e um processo condenado ao inacabamentopersistira sempre denlro de cada urn 0 que Wallon chama de fant85ma doQutro de sub-eu Controlado domesticado normalmente 0 ~outro podeirromper nas patologias oferecendo 0 quadro das personalidades divididasMesmo denlro da nOnTIsidade eslados passionsis momenAneas canslIYOintoxicac6es podem borrar as fronteiras precarias que separam 0 mundoinlerna do mundo extemo E este drama que ocupa dominantemente 0quarto 0 quinto e 0 sexto ana numa sucessAo de manifestacentes que vaodede a rebeldi e 0 negativismo (CRAIDY e KAERCHER 2001 p35)
A partir dos 6 anos as processos inteleduais dirigem a ateny90 da crian9a
para as coisas para a conhecimento e a conquista do mundo exterior E nesse bojo
que a construgao da escrita pode se efetivar de forma mais significativa uma vez
que a crianca estara mais voltada para realizar a aquisi9lt3o das habilidades de leitura
e de escrita fundamentais para a amplia~o de sua capacidade de se comunicar
sistematizar e produzir novas conhecimentos
30
4 FORMACAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR
Segundo 0 Plano Nacional de Educaltao todos os professores da pre-
escola e dirigentes de creche devem ter habilitaltoes especificas de nivel medio Nos
termos da LDB2 eo Artigo 62 que exige essa formaltao minima para 0 exercicio do
magisterio na educagao infantil e nas qualro primeiras series do ensino fundamental
(2005 p19)
Muito se tern discutido sabre a denominada forma~o continuada Sa a
entendermos como a necessaria atualiza~o dos docentes frente aos avancos do
conhecimento no campo da tecnologia educacional dos metodos didaticos e em
Qutras areas percebe-se que a oportuniZ8yao da formacao continuada e uti I e
necessaria Contudo parece que no Brasil dos ultimos anos a forma~o continuada
foi tida como a solu~o para a rna formaltao inicial Resolver as problemas estruturais
da formayao inicial garantira resultados muito mais efetivos para transforma~o da
educa930 basica no Brasil do que a formacao continuada para apenas -tapar
buracos Sabre issa Rodrigues e Esteves afirmam que a forma~80 continuada de
professores manifesta atraso em rela980 ao imenso desenvolvimento das forma95es
em outros meio de trabalhomiddot (1993p59)
Para os prefessores acessar conteudos num mundo ende a geracao e
circula980 do conhecimento sao intensas implica um continuo cantato com conceitos
e a constante possibilidade de reflexBo sobre a pratica para que possam construir e
utilizar dinamicas que favoretam 0 aprendizado al8m de saber identificar
dificuldades e promover insery6es que ajudem os alunos a superar desafios Dai a
importancia de uma boa forma~o nao s6 inicial como tam bam continuada que
pode disponibilizar assas oportunidades aos professores
1 LDB Lei de Dirctrtzes e Buses da Educacno
31
De acordo com Garcia
A professor~ no exercicio da sua pratica docente e portadora de ume teoriaadquirida em seu curso de formacao initial leoria atualizada a cadi) dia emsua relayao com as cnancas na sala de aula e com SUBS colegasprofessoras nas reuni6es pedag6gicas e nas experiencias que vice denlro efora da escol n~s leilurZls que faz pergunlas nas leituras que faz nosCUr50S que participa nas reflexOes que produz (1996p21)
A educayao continuada tern S8 constituido uma busca permanente dos
professores uma vez que preciso manter-S8 atualizado Desta forma urn professor
que asta consciente do meio em que esta inserido e que esta mud a a todo instante
devera estar aperfeilYQando-se constantemente em urn processo de aprendizagem
continua afim de responder as demand as e aos desafios do tempo presente Sabre
iSso Ferreira afirma que
A middotforma~o continuad bullbull 6 uma realidade no panorama educacionalbrasileiro e mundial nao s6 como uma exig~ncia que se fez devido aosnvaOfos da cii~ncia e da tecnologia que se processaram nas ullimasdecadas mas como uma nova categoria que passou a existir nomiddotmercado~da fOnTIaylio continua e que por 1550 necesslta ser repensadllcolidianamenle no sentido de melhor alender c legitima e digna formacaohumana (2003p19)
A mesma autera ainda complementa que
A forma~o continuada hoje precisa ser entendida como um mecanismo depermanente ~pacita~o reflexiva de lodos os seres humanos a multiplasexjo~nciasldesafios que a ci~nciil a tecnologia e 0 mundo do (nao) trabalhocolocam ( FERREIRA 2003p20)
Segundo Ferreira
Quando falamos em educa~o continuada ou permanente 0 que estamo5querendo ressaltar e a ideia de urn processo continuo que se desenvot-edurante a -ida e que supera dicotomias uninda a saber e n~o saber comoindicadores da necessidade de aperfeicoamento constanle(2003p204)
A mesma autera ainda argumenta
Na buSltAI da qualidade acadlmica as forltas se entrelatarn de maneira talque 0 professor como gestor de seu processo de aperfeicoamenlo e osdirigentes institucionais caminhDrn juntos no eslabetecimenlo das condir6esde instauragao dessa pratica inovadora e ao mesmo tempo absolutamenteindispensavel nos tempos atuais(FERREIRA2003p20S)
Param ferma~e cantinuada nem sempre a bern entendida pelos
professeres e gestores conforme afirma Kramer
32
Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)
Segundo Kramer
A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)
De acordo com LiMneo
As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)
Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que
NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)
Em se tratando da forma~o de professores que atuam como
alfabetizadores percebe-se que
Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)
A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um
papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)
Ainda segundo 0 mesmo autor
Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)
33
Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo
de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando
Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que
atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito
generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os
profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern
poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula
pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem
professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera
exigido no cotidiano de uma sal a de aula
As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para
que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva
34
5 PESQUISA DE CAMPO
51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA
A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas
Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria
Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)
questoes abertas dentre as quais S8 investigou
bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo
Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II
bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a
concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia
posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0
bull Sabre os cursos de capacita~o para professores
bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e
expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao
bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar
em relacao a alfabetizacao
De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de
Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino
Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que
todas possuem 0 Jardim III
Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta
pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e
aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)
1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57
35
No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as
docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a
concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0
encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados
assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios
para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de
ensina
Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no
Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores
uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem
o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a
escolha pel a utilizacao dos mesmas
E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a
Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga
entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder
Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II
destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos
52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO
o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome
idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora
entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de
ensino-aprendizagem da leitura e escrita
5 A~ndice pagina 58
36
o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas
naD 0 devolveu
Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o
numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo
GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA
I Ouantidade de Alunos por Turma
504540
_ 35
~ 30 25sect 20bull 15
105
I---------
- f--- --- F=
I------ f-----n-I I------ --
10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade
Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par
turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma
quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos
No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8
encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de
alunos par turma
Em relacao a idade das professoras percebe-se que
37
GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS
Jdade par Professoras
4540
_ 35
~ 30
~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0
20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos
Idade
A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa
elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846
Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta
forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao
profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias
mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos
No que diz respeito a formayao docente
GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS
SuperiorCompleto
Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)
Formltv~o
Formaltao par Professoras
38
Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem
p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769
ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de
pedagogia
E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem
sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de
aula
Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria
tern pouco tempo de trabalho nessa area
GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO
Exp na Alfabetiza~iio par Professoras
45
40 ~~====~-------------------------------------_ 35
~ 30
~ 25 202 15c 10
5
1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal
Tempo
Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e
apenas 769 tern mais de 16 anos na area
Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma
professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta
pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e
linguagem como urn processo de interacaosocial
39
~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)
Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto
indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern
uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas
expectativas
Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas
MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)
~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a
alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos
~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)
Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar
teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a
seguir
GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA
40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras
i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I
Autores
De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar
teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro
seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz
Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4
A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa
capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a
formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o
Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa
forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais
muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo
que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao
Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que
a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo
GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS
41
Recursos Utilizados por Professoras
~
~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0
~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados
Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido
de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica
educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia
Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso
De acordo com as professoras
05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)
Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)
Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl
Em relacao ao livro didatico
GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO
42
Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei
NOo Nao Retpondu
Utilizl 0 Livro Diditico
Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico
Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de
aula E 1538 optaram por nao responder
Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio
norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser
usado por ele
Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre
didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento
Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)
Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)
~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )
~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)
middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)
43
Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora
encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as
professoras entrevistadas as principais dificuldades sao
bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do
grande numero de alunos em sala
bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada
bull Distraltao dos alunos
bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores
bull Problemas de aprendizagem
bull Falla de apoio pedag6gico
Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas
professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos
especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao
um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que
indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e
quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a
segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a
Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo
53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS
o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas
utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao
G A~ndice pagina 89
44
Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala
de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa
investigativa
Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e
respectivamente professora 1 professora 2 professora 3
ESCOLA 1
Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em
pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma
foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da
epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III
No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8
centra na figura do professor
Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta
Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante
rispida alterando a voz com frequencia
Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a
incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa
sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda
atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora
volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando
convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a
desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo
7 A~ndice pagina 90
45
Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se
satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou
absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do
assunto e conhecer alguns te6ri005
ESCOLA 2
Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do
conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras
estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao
demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8
encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no
qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na
verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade
de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste
indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do
desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma
expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores
Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema
sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma
medida para soluciomi-Io
Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos
naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os
requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae
~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9
46
como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras
alfabetizadoras
ESCOLA 3
Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em
pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de
maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F
Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que
a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au
revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam
interesse no aprendizado de seus filhos
Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar
insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a
mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais
10 auendice ooQina 92
47
6 CONSIDERACOES FINAlS
A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi
passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao
processo de alfabetizaciio
Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas
Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas
outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia
entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de
desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de
alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes
a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no
capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar
Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos
de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao
no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as
demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos
funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto
segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco
acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas
metodologicas
Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as
professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas
atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de
maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como
48
sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam
o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita
Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de
alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de
hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais
adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem
esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias
acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz
poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para
compreender a fun~o social da escrita
E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo
aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia
fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as
elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente
explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No
en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna
ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as
alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem
Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de
comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da
escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD
acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei
indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez
que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0
processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo
49
sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem
suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo
Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao
como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a
seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn
planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo
Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das
professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos
par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es
perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par
turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao
conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que
consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios
seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a
ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar
referido
Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as
alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser
respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um
atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se
refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo
docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente
A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa
de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar
50
Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras
desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus
limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas
estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual
os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou
jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as
oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua
Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico
pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se
deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los
Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da
escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da
questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura
e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo
fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao
adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades
Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e
escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente
apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa
realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores
alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e
aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao
A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram
alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo
51
A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as
escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que
fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a
pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e
oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso
Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna
importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma
delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de
Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o
pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras
alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo
au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque
e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam
as exigencias como uma melhor formatao
Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa
rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei
apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80
para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos
que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o
Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como
a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de
trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos
professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o
continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao
52
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55
APENDICES
56
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I
As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren
Data 04 de abril de 2006
Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki
Funyao Pedagoga
o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO
01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo
02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio
03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos
04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de
alfabetizaltao que esta presente nela
05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento
dessa concepcao
06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que
possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica
do municipio
07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental
08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com
qual formayao 0 que se espera deste profissional
09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual
10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de
Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao
57
o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso
01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8
constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos
58
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II
As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _
NivEL JARDIM III - TURNO MANHA
1 Nome da escola _
2 Numero de alunos na turma _
3 Nome da Prolessora (opcional) _
5 Qual a sua 10rmac1io
) Magisterio
) Normal Superior
) Superior Completo Qual curso _
) Superior Incompleto Qual curso _
) P6s-gradua980
) Qutros
4ldade _
6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao
7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8
fundamentar teoricamente
59
8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros
cadernos )
9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)
10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades
que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem
60
INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)
As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn
pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _
NivEL JARDIM It - TURNO MANKA
1 Nome da e~cc _
2 N(meru de alunos na turmOil _
3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _
5 Qunl a sua (Ofms9Do
) Maglsteno
) Norm)1 Sup-snor
) SuperiorComp~eto Quacurso _
) Superior Incompleto Qua CUISO _
) Pus-gr~duayen1o
) Ovtros
6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio
------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar
teonC--i)montc
I
61
8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5
2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)
i_
IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo
voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn
62
INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)
As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3
oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _
tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA
i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _
2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _
3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)
5 Qual a sua formailo
) MYtSlcn~
) Normal Supennr
) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _
SuperiorIncomp~elo Qualcurso _
) P6s-graouatao
)Outro5
6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo
i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams
ooncnmanta
63
[- r
~-
-+--------i----~---~------ --~-----~I - I
-
64
lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()
As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn
pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _
NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA
Nome bescctl ~_
2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _
3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _
5 Qual a SlJ] fC(rJtOO
)Magtll~co
j 1 Nonroill SipCnUr
( I Supenor Complelo Oulcurso _
) Svperior Inccmplelo Qwl curo _
4ldade __
jOuUOS
T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(
lcor(~mcnla
65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
wdemos
--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
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67
CiJJemo5 )
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1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-
Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
It r J fi-j JIl
- L bull l1
I r II bull
r II l1
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I
lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J
I ibm middotr I
I (j
11 1 1
75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
I iOulrJi
1- _1
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76
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~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l
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bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound
---~~-~-
-o~
L-f --- - bull-
77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
-i r
I-r
-
78
T )-
middoti - r I
- --
79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
_ I
83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
l t1 11
t--1Mag~lorio
) Nam~l SupellOI
lt) Supeflof Ccmplo
I 1r-(c(1lJ
lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _
iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
SUMARIO
1 INTRODUCAO bull B2 ALFABETIZACAO 1121 0 QUE Eo ALFABETIZACAO 1122 0 QUE Eo L1NGUAGEM 1523 0 QUE Eo LINGUA 1724 FONOLOGIA 183 A CRIANCA DE 6 ANOS E A CONQUISTA DA UNGUAGEM ESC RITA 2231 0 DESENVOLVIMENTO DA CRIANCA DE 6 ANOS NAS PERSPECTIVASDE PIAGET WALLON E VYGOTSKY 224 FORMAltAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR 305 PESQUISA DE CAMPO 3451 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1-ENTREVISTA 3452 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 11-QUESTIONARIO 3553 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS 436 CONSIDERACOES FINAlS 47APENDICES 55
GRAFICOS
GRAFICO 1 QUANTI DADE DE ALUNOS POR TURMA 36GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS 3-GRAFICO 3 FORMAcAo DAS PROFESSORAS 37GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO 38GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTAltAO TE6RICA 39GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS 40GRAFICO 7 UTILIZACAo DO LlVRO DIDATICO 41
8
INTRODUCAo
A alfabetizacao tern sido urn tema bastante discutido entre pais e
professores indicando a preocupacao dos mesmas em relacao a sua fslevanGia
para 0 processo educativo e 0 sucesso escolar
o presente trabalho tem como tema as dificuldades do docente na
alfabetizaao de criamas de 6 anos
o presente trabalho justifica-se pela necessidade de identificar as principais
dificuldades que as docentes encontram no processo de alfatizaltao da crianya de 6
anos 0 tema surgiu ap6s urn estagio realizado em uma turma de11 seria ende S8
verificou as dificuldades que a professora tinha 80 alfabetizar
A pesquisa que segue refere-s8 a uma refiexao acerca da constru9BO da
alfabetizaao e das principais dificuldades encontradas pelos educadores
levantando a seguinte questao Que conflitos 0 professor alfabetizador pode
enfrentar no processo educativo da criama de 6 anos que esta aprendendo a ler e a
escrever
Desta forma essa pesquisa tern como objetivos 1) investigar quais as
principais dificuldades que os professores da Rede Municipal de Campo Largo
encontram aD alfabetizar criantas de 6 anos que est~o iniciando esse processo
identificar os conceitos de alfabetizaltljo presentes na pratica dos professores da
2)Rede Municipal de Campo Largo 3)caracterizar a crian de 6 anos segundo as
perspectivas de Piaget Wallon e Vygotsky 4)verificar junto a Secretaria de
Educaltljo do Municipio de Campo Largo as ac6es pertinentes ao processo de
alfabetizacao realizadas nas escolas do municipio 5)identificar par meio de
questionario aplicado com as professoras de Jardim III da Rede Municipal de Campo
9
Largo as suas dificuldades para trabalhar 0 processo de aquisicao da leilura e
escrita-alfabelizacao
Metodologicamente iniciou-se pela pesquisa bibliografica uma vez que esta
at sem duvida urna das fantes mais importantes de pesquisa e constitui etapa previa
a ser feita em urn processo de pesquisa Segundo Lakatos e Marconi ~a sua
finalidade e colocar 0 pesquisador em cantata direto com tude 0 que foi dilo escrito
ou filmado sobre determinado assunI0(1996 p66) A pesquisa bibliografica aponla
aspectos relevantes para 0 professor fundamentar a sua pn3tica Em seguida com a
pesquisa exploratoria que e uma modalidade de pesquisa descrilivaSegundo Gil
ala visa proporcionar maior familiaridade com 0 problemacom vistas a torna-Io
explicito ou a construir hip6teses tendo como objetivo principal 0 aprimoramento de
ideias ou a descoberta de intuicentes(1991 p 45) Nesse sentido Mattar afirma que
esse tipo de pesquisa e particularmente util quando se tem uma nocaomuito vaga
do problema de pesquisa(1999 p80) Atravs do conhecimento mais profundo do
assunto em questilo busca-se estabelecer melhor 0 problema de pesquisa alraves
da elaboracao de questOes de pesquisa ou desenvolvimento de hipotases
explicativas para as fatos e fen6menos a serem estudados
Assim a pesquisa aconteceu de forma gradual au seja apas a aplica~o de
um questionario sentiu-se a necessidade da aplicacao de um outro bem como a
observa~o da pratica docente das professoras envolvidas Os instrumentos de
coletas de dados foram Observa~o questionario entrevista com posterior analise
dos dados levanlados
o capitulo 2 conceitua a alfabetizacao alem de explicitar os conceitos de
linguagem e de lingua Para tratar da alfabetizacao serao utilizadas as ideias de
Cagliari (1998) Ferreiro e Teberosky (1994) e para definir 0 conceito e linguagem
10
serao abordados estudos de Smolka (2003) Feil (1984) e Lyons (1981) e para
melhor definir a lingua serao utilizadas relerElnciasde Saussure (1977) e de Cabral
(1974)
Compreender que as sons da fala sao definidos como fonemas e que estes
sao representados por letras e se dilerenciam as palavras e de seu significado
quando lidos e que S8 faz necessaria 0 estudo da lingua
Nesse sentido tomando como para metro as niveis de consciencia
fonologica que as crianyas de sels anos podem ter sen~oanalisadas as praticas que
propiciam essa aprendizagem - condit8o determinante para a criancacompreender
o sistema alfabetico bern como as principals dificuldades f6nicas das crianyas Para
iSso serao utilizadas as ideias de Cagliari (1995) e de Adams (2006) Sera
abordada tambem a importancia de diagnosticar os problemas lonologicos para que
estes nao interfiram no aprendizado da leitura e da escrita posteriormente
No capitulo 3 serao utilizadas as perspectivas de Piaget Wallon e Vygotsky
a fim de caracterizar 0 desenvolvimento das criancasde seis anos Abordando as
aspectos cognitivos afetivDS da interarao al8m do aprimoramento da linguagem
oralidade e escrita pertinentes a essa faixa etaria tendo ainda a contribuicao das
ideias dos autores como Dantas (1992) Oliveira (1992) e Taille (1992) e ainda
Craidye Kaercher (2001) 0 capitulo 4 se constitui da analise de dados coletados a
partir da pesquisa de campo realizada com a Secretaria Municipal de Campo Largo
e com as professoras de Jardim III da Rede Municipal de ensino para apontar as
determinantes historioos dessa pratica pedagogica E par fim nas consideraltOes
linais sao leitas refiexoes a respeito da tematica articulando a base teorica e os
dados levantados no campo e apresentadas algumas sugestOes para futuras
investigaltOes sabre a mesma tematica
11
2 ALFABETIZAltAO
Atualmente aD S8 falar no processo de alfabetizayao sabe-se que este
pode abordar dilerentes perspectivas de trabalho Para tanto a seguir serao
apresentadas varias concepcOesde drterentes autores
21 0 QUE E ALFABETIZAltAO
Segundo Cagliari no seu livra Alfabetizando sem 0 ba-be-bi-b6-bu
A1fabetizar e urn trabalho que parte da renex-ao sabre 0 processo dealfabetizacao tornando conscientes para 0 profesiOf e 0 atuno as ~rilS dedecifracao da escrita (1998 p 8)
Allabetizar nao e simplesmente um processo me~nico de memoriza30 de
c6digos e simbolos da linguagem escrita Sabemiddotse que atualmente poucos sao as
prolessores que trabalham a elaboraao do conhecimento da linguagem escrita com
as crian~s pelo contrario 0 cotidiano da grande maiaria das classes de
alfabetiza~o S8 restringe a repeticao em coro de silabas palavras e frases
desarticuladas descontextualizadas e portanto sem sentido
A escrita e urn registro das nossas ideias emo90es pianos e experi~ncias e
a transposiyao da oralidade para signos graficos que articulados comuniquem a
outras pessoas nossas concepyOes
Cabe citar que Cagliari considera de suma importanCjn para 0 trab3tho de
alfltctizD=ZOtii1 CfCiiO cO-ltA1trudo na arrciidizagem da escrita e da lenura como
p31)
12
Todavia e par meio da linguagem que a crianya sera capaz de realizar
mentalmente acentes que possibilitem a comunicacao a produ~o e a necessaria
reflexao do usa funcional da linguagem escrita
Ferreiro e Teberosky complementam ainda que atfabetizayao e a
capacidade de utilizar a linguagem com lunlaO comunicativa isto e como
instrumento de expressao e compreensao de significados ou conteudos (1991 p
17)
Ao analisar as diferentes conceitos apresentados podemos reiterar a
olfabctizacao como urn proccsso que transcende a memorizayao de c6digos e
simbolos da lingurlgem ecrit leando c em ent fI C~ln-irli 01 cri1n~rt de
r0(11i7lf rnrn+--rrrJ -fo iQ --ibull---cIIm a ri---tnll~O 1e hip6teses para
com a escrita padrao
Sabe~se aue a IinauaJ9r eta lgad3 a c~ t7i~tr C p-- g--tr- 5- bull1-
pomiddottrrfrm c r bullfr-rl ~Il~~~-i1-~r~~Cbull3 rcmiddotnTi1 (jue e euroxprGssa DOr
meio dgtsirn- c cfJ-- rr------_- 0 I- r-~ - c~rrj t--I1 r~ a
form m- -1 rmiddot-middotmiddot+l - ~-~r~~m 1--- bull1- bull 1 ----i5o da ilnqlJaqem
olfilbetizacac
ProCC5~GS B irrtcrlcs fGnffi t==_t-rlo~dv1dlnilo-se em ri1etcdos tradicionais e
conceocoes cOiistruthlista
13
Dentra da propasta tradicianal Icram aplicadas as metadas sintetico e
analitico Sabre 0 metoda sintetico Bregunci afirma que
Os primeiros metodos aplicados ao ensino da lingua escrita pertencem aurna vertentc que valonza 0 processo de sintese Nela se induem asmetoda de solelracao 0 fOnico 0 silftbico tend8ncias ainda fortementepresentes nas proposta didaticas aluais Tais metodaS privilegiam asproceS50S de decodificacAo as relacentes entre fonemas (sons au unidadessonora) e grafemas (tetras au grupos de letras) e urna progressAo deunidades menores (letrQ fonema silaba) a unidades mals complexas(palavra frase texto) Embora focalizem capacidades essenciais aoprocesso de alfabelizayao - sobreludo a conscilncia fonol6gica e aaprendizagem do sistema conventional dn escrita - tais metodas quandoulilizados parcialmente e de forma exclusiv8 apresentam IimilacOes ntioexploram as complexils relacOes entre fala e escrita suas semelhamas ediferencas alem disso pela 6nfase que atribuem a decodificayao resultammuilas vezes em proposlas que descontexlualiUlm a escrila seus usas efuncentes sociais enfatizando situacOes artificiais de treinamento de letrasfonemas au silabas (2004 p37)
Entretanto este metoda consiste fundamentalmente na correspond~ncia
entre 0 oral e 0 escrita entre 0 sam e a grafia
Sobre 0 metoda analitico Bregunci afirma que
Outra vertente de metodos valoriza 0 processo de analise e a compreensliode sentidos propondo uma progressao diferenciada de unidades maisamplas (paravra (rase texto) a unidades menores (silabas ou suadecomposiclio em grafemas e fonemas) SAo exemplos dessa abordagemas metodos de plavr8~o (palavra decomposta em silabas) desentenciayio (sentenyas decompostas em palavras) e 0 global de contos(texlos considerados como ponlas de partida ate 0 tlOilbalho em lorna deunidades menares) - tendencias que tambem pe~istem nas praticasdacentes atuais Esses metodas contemplam algumas das capacidadesessenciais ao processo de aifabetizayAo - sobretudo deg estimulo a leitura deunidades com senlido pelo reconhecimento global das mesmasEntretanto quando incorporados de forma parcial e absoluta acabamenfatizando construcOes artificiais e repetitivas de palavras frases e textosmuilas vezes apenas a service da repeti~o e da memorizayao comobjetivo de manter controle mais rigido da seqGlncia do processo e dasfoonas de interacio gradual da cfiln~ com 8 cscrita (2004 p39)
Em se tratando da conceprao construtivista na decada de 80 surgiu a
tearia de Emilia Ferreiro (1980) e sua colabaradara Ana Teberosky que deixaram a
metodo mecimico de aprendizagem da leitura e escrita para implantar uma nova
concepcao baseada na teoria construtivista de Piaget
14
Nesta nova concep~o a crian~ passou a ser entendida como urn todo au
seja 0 professor precisa valorizar seus aspectos cognitivos motores afetivDS bem
como a realidade cultural dos mesmas
Sabe-sa que as alunos encontram-se durante 0 processo de aquisirao
alfabetica em diferentes niveis de aprendizagem que podem ser subdivididos em
1) Niver premiddotSilflblco - nao se busca correspondencia com 0 sam aship6teses das crian~s sno eslabelecidas em lorna do tipo e da quantidadede grafismo A enanca tenta nesse nlver
Diferencim entre desenho e escrita
Utilizar no minima duas ou t~s tetras para poder escreverpalavra
Reproduzir as tra(fos da escrita de acorda com seu contatacom as formas araficas (imprensa ou cursiva) escolhendo aque Ihe it mais familiar para usar nas sua5 hip6teses deeserita
Pereebe que e preciso variar as caraeteres para ablerpallVras diferenles
2) Nivel Silabico - pode ser dividido entre Silabico e Silabico Alfabetico
Silflbico - a cr1Ilnca compreende que as diferentas narepresenta~o escrita estio relaeionadas com a sam daspalayras 0 que 3 leya a sentir a necessidade de usar umaforma de grafia para cada som Utiliza as simbolos graficosde forma aleat6ria usando apenas consoantes ora apenasvagals ora letras inyenladus e repelindo-as de acomo como numero de silabas das palavras
Silllbieo-Alfabetico - convivem as formas de fazercorresponder 05 sons as formas siltibica e atfabetica e acrianes pode escorher as tetras ou de forma ortogrifica oufoneties
3)Nivel Arrabetico - a erianes agora entende que
A sHaba nao pode ser considerada uma unidade e Que podeser separada em unidades menores
A identifica~o do sam nao e garantia da identifiealtao daletra 0 que pode gerar 85 famosa dificuldades ortografieas
A escrUa supOe a necessidade da analise fomHica daspalavras (ZACHARIAS 2006)
Todavia a construtivisrno nao e urn metoda de ensino mas um modo de
elaboracao e compreensao que reflete as hip6teses acerca daquilo que a crianya
15
pensa a respeito do conhecimento de acordo com a fase de desenvolvimento
biol6gica em que S8 encontra
Ahem disso tal como 0 sociointeracionismo sugere 0 meio no qual a sujeito
esta inserido tarnbam interfere na constru~o do conhecimento Vygotsky traz em
sua teo ria acerca da zona de desenvolvimento proximal 1 a necessidade de
interacao da criantya com Qutras crian9Cls mais experientes ou 0 adulto para ampliar
suas capacidades em vias de serem construidas em conquistas consolidadas
(REGO 1997) podendo renelir e reelaborar suas hip6leses por ora
desestabilizadas conforme as confronta com Qutras escritas
22 degQUE E lINGUAGEM
Nos ultimos anos 0 tema alfabetizacta e sua relayao com as competencias
lingCristicas das crian~s tern sido bastante discutidos na area de educacao A
crian98 que se inicia na alfabetiza9Ao ja it urn falante capaz de entender e se
expressar com a usa da lingua portuguesa com desembaralta e precisaa nas
circunstancias cotidianas em que precisa se camunicar mesma sem saber ler e
escrever As diferentes perspectivas sabre a canceita de linguagem serao
apresentadas a seguir tendo como base a visaa de inumeros autores
Cabe iniciar essa apresenta~o com as concepcoes de linguagem
analisadas per Cagliari que negam a participacao do aprendiz e resumem 0
processo a formas que desprezam a realidade linguistica nas quais
A linguagem npresenta-se como algo que preeisa ser corrigido Ora navida real quando as pessoas usam a linguagem nAo tem esse tipo depreocupayAo elas simplesmente pensam e falam 0 que quiserem do jeitoque aeharem mais conveniente Nenhum fnlanle aeha que fala errado anao ser ns escola ( ) Oulro exemplo 0 fOnioo oonsidera que urne eriancaaprendendo a reconhecer e analisar os sons da fala passa a usar 0 sistemaalfatgtetioo de escrita de maneira melhor Essa ideia revela uma concepyiode linouagem segundo a qual uma pessoa 1ala melhor quando monitoriza
I A distantia entre aquila que 0 individuo e capaz de fazer de forma aut6noma e aquila que realiza emcolaboracao com oulros elementos de seu grupo social
16
as sons que pronuncia 0 Que e falso ( ) Outra concepy3o de linouagernmulto facilmente deteclada atraves da pralica escolar e aquela Queconsidera que a funcAo mals importante da inguagem senao 3 (Jnica e acomunicaltlio (CAGLIARI 1996p41-42)
De acordo com Qutros autores
Sabe-se porem que 0 trabalho com a linguagem oral e urn proces5o deinleraco e ampliaylo da visao de mundo desenvolvimento da compet~nciatextual alraves da feftura e da fala bern como utiliza~o dessa compelenclacomo instrumenlo para a interacAo human a com adequacentes de usa eelaboracAo de discu~o pr6prio com plena interatao com 0 meio (SMOLKA2003 p39)
A linguagem e considerada como a faculdade que as hornens tern de seentender mediante signos vocais enquanto a lingua constitui modalidade oumodalidades de linguagem As duss nao devem ser confundldas uma vezque a primeira eo simultaneamente produto social da faculdade da linguageme de urn conjunto de convencentes necess8rills adoladss pelo corpo socialque po~sibilita 0 exercicio desta faculdade Ou seja a lingua ~ adquirida ~frula de convencentes enquanto a linguagem e faculdade natural de articular(MICOTTI 190 p23)
De acordo com FElL
A linguagem eo uma caracteristica inata no ser humano e esta presenledesde muito cedo na crianca Sua aquisi~o inicia--se no momento em que acrianya comeya a usar sons diferendados Estes sons vao progredindO namedida em que surgir a necessidade de se comunicar (1984 p19)
Portanto a linguagem diz respeito a um sistema de comunicayao constituido
por elementos que pod em ser gestos sinais sons simbolos au palavras que s~a
usadas para representar conceitos ideias significados e pensamentos Nesta
acepyao linguagem aproxima-se do conceito de lingua
Conforme cita Lyons (Lyons APUD Sapir) A linguagem e um metoda
puramente humano e nao instintivo de se comunicarem ideias emoc6es e desejos
par meio de simbolos voluntariamente produzidos (1991 p 17)
De acorda com Freitas
Durante muito tempo a importancia da linguagem nao fei revelada comosendo capaz de influir na constituicAo do conhecimento face ao paradigmainteracionista-oonstrutivista dominante nn EduCllySO j6 que para Piaget alinguagem nao constitlli urn flilar essencial na construcao da 16gics pelascriamas Foi a partir do Ocidente do pensamento de Vygotsky quecomecaram a surgir novos enfoques a respeito da lingua gem vendo que
17
esta desempenha urn papel decisivo ns construyao do conhecimento(1994 p 103)
Ao analisar as diferentes conceitos apresentados pelos 8utores sabre a
linguagem percebe-se que 0 professor no seu processo de alfabetizar deve ensinar
aos alunos 0 que e urna lingua quais as propriedades e uscs que ela real mente
tem e valoriza-Ia principalmente no inicio do processo de alfabetizalaquoiio
Por isso a alfabetizalaquoiio deve estar ligada a linguagem dominada pelas
crianryas em suas falas espontaneas A espontaneidade no usa da linguagem pela
crianca tern alga de significativ~ que deve ser levado em consideracao apoiando a
escolha dos conteudos alem de valorizar seu valor como novo conhecimento que eaprendido na escola e que predsa de planejamento adequado e estrategias
coerentes significativas e urna compreensao da fun9Ao social e funcional da lingua
23 0 QUE E LINGUA
Sabe-S8 que desde seu nascimento 0 homem esta em cantata com a
oralidade ou seja a lingua materna pois esta e uma caracteristica universal dos
seres humanos
Sabe-se que a lingua e um sistema completo de signos E a fala por sua vez
e uma manifestalaquoiio externa da lingua
Saussure em seu livro CURSO DE LlNGOiSTICA GERAL conceitua lingua
como Mum sistema de signos ou seja urn conjunto de unidades que estao
organizadas formando um todo (1916 p 23 )
o mesmo autor faz uma distin9lo importante entre a lingua e a fala a
lingua e um sistema abstrato um tato social geral virtual a fala ao contn3rio e a
realizatao concreta da lingua pelo sujeito tal ante sendo circunstancial e variavel
(1916 p 24)
18
Segundo Cabral a lingua e urn sistema de valores que se opoem uns aos
outres (1973 p 4)
Considerar 0 aluno como falante nativa da Hngua materna e saber que ele
pode passar suas habilidades da lala para 0 texto escrito desde 0 inicio do processo
de alfabetizayao Nesse contexto a crian~ nao deve S8 preocupar em escrever
corretamente e ainda pode par meio do reconhecimento e memoriza~ao de algumas
palavras constituir urn repert6ria com 0 qual 58 sentira capaz de escrever
comunicar-se e aos poucos compreender 0 sistema alfabetico
Ao S8 falar do trabalho com a oralidade e pertinente ensinar ao aluno a
distin980 entre Fanatica e Fonologia pais urna descreve as sons da fala
compromete-se com 0 significante e a Dutra S8 preocupa com 0 valor coloquial das
letras nas palavras e 0 significado que representam quando lidas A respeito disso
Cagliari afirma que a Fanatica se preocupa em descrever as sons da fata e a
Fonologia em interpretar a valor lingOistico que esses sons tern no sistema de uma
lingua (1995 p 87)
Na lingu8gem humana a escrita e essencialmente representada por signos
lingOisticos Os signos sao a uniao do Significado e do significante a uniao de uma
ideia com os sons da tala representados par meio de c6digos escritos Os sons da
fala sao definidos como fonemas estes sao representados par tetras e diferenciam
as palavras e seu Significado quando lidos Para tanto 0 dominio da lingua enecessaria para que a fala seja inteligivel e produza todos os seus efeitos
24 FONOLOGIA
Sabe-se que a lonetica e lonologia sao areas pertinentes a lingOistica
19
Enquanto a fonetica estuda a natureza fisica da produltaoe da percepcao
dos sons da tala (cham ados de fones) sem preocupa~o com seu significado a
fonologia descreve como funcionam as sons de uma dada lingua Par exemple If 1 e
Ivl no portugues sao unidades distintivas de sam (ie fonemas) Chamamos de
pares minimos palavras que tern significados distintos mas diferem em urn unico
som como faea e vaea
Pode-se dizer ainda que a fanalogia
Faz uma interpretscio dos resultados apresentados pels fone-Hea emfun9ao dos sistemas de sons das linguas e dos modelos te6ricos queexistem pam descrev~middotro (CAGUARI 1995 p 7)
Todas as linguas do mundo desenvolvem urn sistema fonologico proprio
pois
A fala realiza-se atraves de urns cadeia de sons produzindo urn continuosonoro de qualidades variltveis ao longo do tempo Urn ambiente fon61ico oucontexto e constitufdo por tudo 0 que precede ou segue urn deterrninadoseornentoda fala (CAGLIARI 1995 p 15)
Dizemos que um indivlduo alfabetizado 9 aquele que conhece 0 sistema
alfabetico e que reconhece a rela~o somletra Na maioria das vezes n~o aprendem
como esta relacaose estabelece 0 dialeto local tambem pode ser urn problema do
ponto de vista fonol6gico uma vez que 0 atuno escreve conforme fala
Sabemos que sao 12 vogais Sao 7 as vogais orais lal lei I~ Iii 16 101e
lui e 5 nasais lan len lin lonl e lun (7 orais e 5 nasais) Vogais sao as sons da
fala Vogais nao sao letras Vogais sao fonemas isto 9 unidades sonoras distintivas
da palavra Vogais tem a ver com a leitura As letras que representam as vogais ou
sons da fala tem uma estreita rela~o com a escrita
Para a produ~o efetiva dos sons da fala algumas estruturas sao
necessarias 0 ar vern dos pulmoes passa pela laringe e produz sam nas pregas
20
vocais Esse sam e entao modificado no trato vocal ou na caixa de ressonancia 0
trato vocal e que de a caracteristica especifica de cada som
Por examplo sa 0 ar sai mais palo nariz do que pal a boca temas os sons nasais
como na pronuncia das letras m e n Se 0 som e produzido durante 0 fechamento
dos labios temos os sons das letras p e b No caso dos fonemas Itl e Idl sao
consoantes linguodentais Uma surda (It) A outra sonora (Id)
Quando esse mecanisme da fala asta alterado temas urn fen6meno que econhecido atualmente como dislalia au disturbio articulat6rio No case das crianyas
o problema pode sar decorrencia de urn atraso no desenvolvimento e de alteracOes
na habilidade motora au no comando do sistema nervoso central No case dos
adultos podemos pensar em trocas articulat6rias dos fonemas - como Falar Craudia
em lugar de Claudia ou de sl1abas A pessoa faz essa altera~o muitas vezes em
decorrncia do seu meio cultural
Sobre isso Adams Foorman Lundberg e Beeler afirmam que
Parte da dificuldade de se dcscnvolver consci~ncia fon~mica e que de umapalavra a outra e de um falante a outro a som de um delcnninado fanepode variar consideravelmcntc Esses tipos de variacentes na fonna fuladaque nAo indicam uma diferema de significado sAo chamooas de alaronesde um fonem8 Por exemplo a pronuncia de sal na maior parte du regiOesdo Brasil rima com pau ja que ambos s~o produzidos com (u] finalenquanto que em alguns Jugares sal 56 rimar com sinal pOise produzidocom (I] Da mesma forma as pronuncas das vDgltlis variam muito entreregiOesdialetos e individuos (2006 p22)
A gramatica ensina que antes de P e B nao se escreve N e sim M mas nao
explica nada Entretanto se reparamnos bem Ibl Ipl e Iml sao fonemas bilabiais 0
fonema In e linguodental Por isso devemos escrever M e n~o N E pois uma regra
fonol6gica Portanto uma boa explicayao do fenOmeno fonatica promove a
conscietncia fono16gica da crianca
Sem um trabalho ccnsistente da escola as trocas de letras simetricas por
exemplo tendem a persistir por toda vida escalar Em alguns casas claro com
21
menes freqCH~ncia Qutros uma sind rome que acompanhara a crian9a a jovem e 0
adulto par toda sua vida
E necessaria 0 trabalho de reeducarao linguistica isto a formar a
consciemcia fonol6gica dos sons da fala Ensinar bern as vogais e as consoantes da
lingua materna E esta consciencia fonologica ou Iinguistica que fara com que a
crian ao escrever palavras com letras simetricas (p b p q) pense e repense
sobre 0 processo da escrita alfabetica
Uma das conseqOencias da falta de consciencia fonol6gica at na escrita
formal os alunos saltarem grafemas par exemplo caisa ela escreve coia ou
ainda gI6bulogobulo
Todavia e papel tanto da familia quanta dos educadores verificar esta
dificuldade na fala da crianca pois sem ajuda da familia as professores naa podem
obrigar aquela crianca a procurar urn apoio Ao ser detectada qualquer dificuldade
da crianta para adquirir essa consciemcia fonol6gica - mais comum perto dos 6 anos
- 0 professor devera encaminha-Ia ao fonoaudi61ogo principal mente S8 a crianta for
para a primeira serie pois S8 n~o acontecer desta forma ela podera ter maiores
problemas no processo de aquisitilo da leitura e escrita
22
A CRIAN~A DE 6 AN OS E A CONQUISTA DA LlNGUAGEM ESCRITA
Sabe-s8 que a concepcyao e a com preen sao do que e infancia crianca e
desenvolvimento tern passado par inumeras transformacentes nos ultimos tempos
Aos 6 anos a crianca jil e capaz de S8 expressar com desenvoltura Seu
vocabulario torna-S8 cada vez mais rico a medida que ela entra em contata com a
leitura e com pessoas mais velhas Em S8 tratando do desenvolvimento motor Bee
afirma que Quase todas as habilidades basicas estao completas par volta dos 6 au
7 anos de idade Assirn urna crianca de 6 au 7 anos pode correr e provavelmente
driblar urna bola de basquete mas nao tazer as duas coisas ao mesma tempo(
1996 p 121)
Segundo Derville ~cada fase de desenvolvimento e acompanhada de certas
necessidades especificasmiddot (1976 p163)
Angotti em seu livro 0 TRABALHO DOCENTE NA PRE-ESCOLA cita que
a crianca deveria ser entendida como Urn ser repleto de potencialidades a
semente do futuro que traz dentro de si tudo aquilo que podera vir a ser 0 germe de
toda atividade que esta par ser realizada (1994 p 9)
A mesma autora complementa a inf~ncia deve ser reconhecida como fase
essencial da vida do homem e da humanidade (id1994 p 9)
31 0 DESENVOLVIMENTO DA CRIAN~A DE 6 AN OS NAS PERSPECTIVAS
DE PIAGET WALLON E VYGOTSKY
Em seus estudos Piaget propos que 0 desenvolvimento ocorre
descontinuamente em uma seqOencia de quatro estagios
Sensoria-motor 0-2 anos
Pre-operat6rio 2 aos 6 anos
23
Operatorio concreto 7 aos 11 anas
Operat6rio formal 12 anos em diante
No entanto a crian9B passa de urn estagia para Qutro adquirindo
qualitativamente novas modos de entender 0 seu mundo
Segundo Piaget a crianca de 6 anos esta no estagio pre-)peracional
Nesta rase a crianca vai construindo a capacidade de efetuar operayOesl6gico-matemslicas (seriacio dassificayao) Ela aprende por exempto acofOC3r objetos do menor panl 0 maior a separa-Jos por tamanho cor
forma etc (CRAIDYe KAERCHER 2001 p31)
Segundo Santana
A crian9i pre-operacional demonstra como aquisi~o primordial acapacidade de representar Essa represenlaryAo e exercida atraves daimitacao do desenho do jogo simb6lico da imagem mental e da linguagem
ralada (1998 p 34)
Ainda neste estagio a crian9B nao consegue entender 0 estado inicial e 0
est ado final de algumas transformac6es Exemplo ao jogar uma bola nao can segue
reproduzir esquematicamente as passos sucessivos ou eaminho percorrido par ela
Mas dentro deste periodo a eriancatern capacidade de raciocinio vollado ao ponto
de inieio par exemplo duas filas de botoos (com quantidades iguais) sendo uma
com as botOes mais proximos e a outra com botOes rnais espalhados De acordo
com Pulaski Piaget afirma que
A crionya pre-operacional diz que a fileira dupla ou e5palhada contem maiornumero de botOe5 Se em vez de serem afa5tados os botOes de urna dasfileiras originais forern aproxirnados ficando bern juntos a crianca afinna
que a fileira mais curta conlem um nlJrnero menor (1986 p 47)
Algumas caraeteristicas sao pertinentes a esta fase
bull A erian9a e egocentrica centrada em si mesma e nao consegue se
eolocar abstratamente no lugar do outro Aeredita ser 0 centro do
mundo e de que todas as pessoas pensam como ela
24
Pulaski afirma ainda que
Oulra caracteristica do pensamenla egocentrico e conhecida comoanimismo A crianya acredita Que 0 mundo dOl naturez3 e vivo consciente e
dotado de objetivos da mesma forma que ela (1986 p 55)
bull Nesta fase a crianya da vida a seres inanimados
Nao aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicaryao (8 fase dos par
ques)
bull Ja pade agir par sirnulayao como se
bull Possui percepcao global sem discriminar detalhes
bull Deixa-se levar pela aparencia sem relacionar fatos
Em S8 tratando de linguagem e comum cuvir a crianya pre-operacional
falando consigo mesma Segundo Pulaski existem tres categorias que abrangem 0
discurso egocentrico
1 Repetilaquo4lo na qual a crianca eeoa palavras e frases peto simples prazerde falar de dominar novos sons como middotentulho~ au C8C8lu
2 Mon6logo no qual a criancn fnlo consigo mesrna como se pensasse emVOl alta ou tecesse comentanos continuos sabre suas ayOes -quero fazeraquere desenho aIL quero desenhar stguma coisa eu quem You precisarde urn pedaCO grande de papel para fazer isso agora quem fazer oulracoisati
3 Monofooo coretivo no quat a crianca fata ao lado das oulras em vez defalar corn elas da rnesma forma que brincam lado a lado no jogo paraleloporern nAo umas com as outras A presenca de Dutra criancn parece servircomo um estimulo a conversayao embora nenhuma das duas ouya au
responda a Dulr bull (1986 p 106)
Vygotsky ao contrario de Piaget naG classifica a crianca par idade ou
periodo Segundo Freitas Vygotsky considera 0 desenvolvimento cognitiv~ como
uma aquisiltBo cultural explicando a transformacao dos processos psicol6gicos em
complexos por meio de mudancas quantitatlvas e qualilativas na evolugiio hisl6rica
dos fenomenos (1994 p 88)
25
Em outras palavras 0 ser humano se maida em contato com 0 meio no qual
esta inserido Desta forma nao S8 pode classificar os estagios de desenvolvimento
pois segundo a teoria de Vygotsky este sera dara pela interferencia do meio Sobre
isso Foulin e Moichan afirmam que
A abordagem vygotskyana irwerte a ordem dOlS relacdes entre 0desenvolvimento aprendizagem e a educatao lais como as compreendidapor Piaget Na concepyao piagetiana as capacidades de aprendizagemdependem do niyel de desenvolvimenlo do individuo au seja e 0desenvolvimento COQnitivo que GOodciana 85 c1pacidtldes deaprendizlIoem Jt Vygotsky sustenta a causatidade inllersa a caraderfsticapredominante de nossa hip6tese e a noyAo de que os processos dedesenvolvimento n~o coincidem com aqueles dOl aprendizagem mas 0seguem ( 2000 p 39)
Segundo Vygotsky 0 desenvolvimento se da por maio da rela980 com a
outro e com 0 meio Todavia 0 desenvolvimento e impulsionado pela linguagem
Enquanto Piaget defende que a estrutura980 do organismo precede 0
desenvolvimento para Vygotsky e 0 proprio processo de aprender que gara e
promove 0 desenvolvimento das estrutras menta is superiores
De acordo com Castorina Ferreiro Lemer e Oliveira
Para Vygotsky a aprendizagem esla relacionada ao desenvolvimento desdeo inicio dOl vida humana sendo urn ClSpecto necessario e universal doprocesso de desenvolvimento das funcentes psicof6gicas culturalmenleorganizadas e especificamente humanas 0 percurso de desenvolvimentodo ser humano e em parte definido pelOS processos de maturtuJo doorganismo individuais pertencentes a esptkie humann mas e aaprendjl~gem Que possibjJjala 0 despertar de processes inlernos dedesenvolvimento que se nao (osse 0 conlato do individuo como urndeterminado ambiente cultural nao ocorreriam (2003 p 56)
Em outras palavras 0 ser humane nasce dotado de certas caracteristicas
que sao proprias da especie humana mas as chamadas funcoes psicol6gicas
superiores aquelas que envolvem consciimcia intencao planejamneto acentes
voluntarias e deliberadas dependem do processo de aprendizagem (CASTORINA
FERREIRO LERNER E OLIVEIRA 2003 p 56)
26
Para explicar as estruturas mentais superiores Vygostsky junta mente com
seu colaborador Leontiev utiliza-s9 da seguinte experiencia que visava fornecer
elementos para a compreensao do papel dos signos mediadores na aten~o
voluntaria e na memoria Era urn jogo no qual as integrantes nao podiam falar
algumas palavras proibidas ao serem questionados no reterido experimenta sabre
algumas cores
n8 prlmeira rase do experimento 0 pesquisador formulava as perguntasoralmente e a crian~ simptesmente as respondia como no jogo originalSua resposta era considerada errada se falasse 0 nome das coresproibidas Numa ~unda fase a mesma brincadeira de perguntas erespostas era feila mas a crlsnya recebie cartOes cotoridos que podiautilizar se quisesse como auxiliares no jogo Algumas crianlfas passaramentAo a utilizar os COlrt6escomo suportes externos para a sua atencAoememOria separavam 05 cartOes com as cores proibidas eantes deresponder its perguntas olhavam para os cartOes como se estivessemconsultando uma fonte de informacyAo(OLIVEIRA 1995 p 32)
De acordo com Oliveira a teoria de Vygotsky cita que
o processo de desenvolvimento do ser humano marcado par sua interayAoem determinado grupo cultural se da de fora para dentroft 1510eprimeiramenle 0 individuo realiza ayOes externas que sao interpretadaspelas pessoas a seu redor de acordo com as significados culturalmenleeslabelecidos A partir dessa interpretayao e que sera passivel paflt 0individuo atribuir signlficados a suas pr6prias acOese desenvolverprocessos psicol6gicos interno5 que podem ser interpretados par ele p6prioa partir dos mecanimsos estabetecidos par melD dos c6digoscompartithados pelos membros desse grupo (1995 p 39)
Em rela9~o a linguagem Vygotsky afima que
A crianGB primeiramenle utiliza a fala 5Ocializada corn a funcAo decomunicar de manter um contato social Com a desenvolvimento e que elapassa a ser capaz de utilizar a linguagem como inslrumenlo depensamento com a funyao de adaptacyAopessoal Isto e a intemaliza9Aodo discurso e urn processo gradual que se complefara em fases maisavanlfadas da aquisicyAoda tjnguagem~(OLIVEIRA 1995 p 52)
Vygotsky apresenta uma forma para compreender as rela~es entre
desenvolvimento e aprendizagem Segundo ele ha uma zona de desenvolvimento
proximal que se refere a disttmcia entre 0 nivel de desenvolvimento real -
determinado atraves da solu~o de problemas pela crianlta sem ajuda de alguem
mais experiente - e 0 nivel potencial de desenvolvimento - elrmi atraves da
27
solU980 de problemas sob a orienta~o de adultos au em colabora920 com crian9Bs
mais experientes
VYootskydenomina a capacidade de realiztlr tarefas de forma independentede nivel de desenvolvirnenlo real Para ele 0 nlvel de desenvolvimento realda crianfYCIWllactertza0 desenvotvimento de forma retrospectiva ou sejarefere-se as etapas ja alcancadas (OLIVEIRA 1995 p 59)
Sobre 0 nivel de desenvolvimenlo polencial Vygolsky afirma que
E a capacklade de desempenhar tarefes com a ajuda de adulto5 ou decompanheiros mais capazes Hit taretas que uma crianyen8 nolloe CilpaZ derealizer sozinha mas que se toma capaz de realizar se alguern Ihe derinstrucentes filer ums demonslra~o fornecer piSISSou der assisl~nciadurante 0 processo (OLIVEIRA 1995 p 59)
E por zona de desenvolvimento proximal entende-se que
A zona de desenvolvimenlo proximal retere--seassim ao caminho que 0individuo vai percorrer para desenvover funcOesque estao em processo deamadurecimento e que se tomarao funcentes consolidadas deamadurecimento e que se tornarao funcentes consolidadas estabelecidas noseu nivel de desenvolvimento real (OLIVEIRA 1995 p 59)
Acerca da zona de desenvolvimento proximal Foulin e Mouchan afirmam
que ~a tese de Vygotsky significa antes que as capacidades de aprender de urna
crianca nao devem ser confundidas com a nivel alcancado em dado momenta ~
(2000 p 39)
Em sua teoria Vygotsky caloca a sua visao sabre 0 papel da escola
Segundo Ferreira middotpara Vygolsky a escola e 0 lugar da producao social de signos e
e par maio da linguagem que se delineia a possibilidade da constru920 de ambientes
educacionais com espaco para crian9Bs descobertas e apropria90es da ciencia
produzida na hisl6ria humana (1994 p 94)
Segundo Frawley em seu livre VYGOTSKY E A CIENCIA COGNITIVA
A crlzmya nasGeem urn mundo pre-estruturado A innu~nGiado grupo sabrea criama comeca muito antes do nascimento tanto nas circunsUlnciasimplfcitas hist6ricas e socioculturais herdadas pelos individuos como n05
28
preparos explicitos fisicos e sociais mais 6bvios que as grupos fazemantecipnndo 0 individuo (2000 p g1)
Em relaiio a aquisiiio da escrita Freitas afirma que
De acordo com Vygotsky portanto naD se pode pensar a elabora91ocognitiva da esenta independentemente de sua fun~o de eufuncionamento de sua constituiyAo e de sua consUtutividade na inlera~osocial 0 desenvolvimento da linguagem escrita nn crianca da-se pelodesloCllmenlo do desenho de COISS pam 0 desempenho e pelalrasportanto e todo urn processo simb6lico Urn dos segredos do sucesso doensino da linguagem escrita na escola esla pois em realizaradequadamenle essa transiClio que uma vez atingida leva a crian4fCJ aodominic dn escrita (1994 p 110)
Desta forma 0 professor alfabetizador nao pode encarar esse processo de
aquisicao da escrita como uma simples habilidade motora mas sim como uma
atividade mais complexa Segundo Freitas
Vygotsky critica 0 treino artificial a alividade nHural de desenvolvimento dacrianC(a A aprendizagem d escrita deve se fundamentar nas suasnecessidades naturais e em sua propria aUvidade A escrita deve ser
relev3nte para a vida e ter significado para as crian~s (1994 p 110)
Em relaiio ao desenvolvimento infantil para Henri Wallon
A crianya com 6 anos de idade eslA na fase que ele denomina depersonalismo (que compreende mais precisamenle dos 3 aos 6 3nos) Aformayao da personalidde e a caracterfstica central desse perfooo e apartir das interaclies socia is e que a crianca vai adquirindo consci~ncia desi (1988 p17)
Segundo CRAIDY e KAERCHER nesta fase ocorre a construiio da
consciencia de si atraves das interacentes socia is dirigindo 0 interesse da crian~
para as pessoas predominando assim as relacoesafetivas (p28)
Ainda segundo Wallon a crian~ de 6 anos esta entrando no estagio
categorial que e Hquando a crianca dirige seu interesse para 0 conhecimento e a
conquista do mundo exterior em funtllo do progresso intelectual que conseguiu
conquistar ate entao ( p28)
De acordo com esse autor dos 3 aos 6 anos
29
a construyAo do Eu e um processo condenado ao inacabamentopersistira sempre denlro de cada urn 0 que Wallon chama de fant85ma doQutro de sub-eu Controlado domesticado normalmente 0 ~outro podeirromper nas patologias oferecendo 0 quadro das personalidades divididasMesmo denlro da nOnTIsidade eslados passionsis momenAneas canslIYOintoxicac6es podem borrar as fronteiras precarias que separam 0 mundoinlerna do mundo extemo E este drama que ocupa dominantemente 0quarto 0 quinto e 0 sexto ana numa sucessAo de manifestacentes que vaodede a rebeldi e 0 negativismo (CRAIDY e KAERCHER 2001 p35)
A partir dos 6 anos as processos inteleduais dirigem a ateny90 da crian9a
para as coisas para a conhecimento e a conquista do mundo exterior E nesse bojo
que a construgao da escrita pode se efetivar de forma mais significativa uma vez
que a crianca estara mais voltada para realizar a aquisi9lt3o das habilidades de leitura
e de escrita fundamentais para a amplia~o de sua capacidade de se comunicar
sistematizar e produzir novas conhecimentos
30
4 FORMACAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR
Segundo 0 Plano Nacional de Educaltao todos os professores da pre-
escola e dirigentes de creche devem ter habilitaltoes especificas de nivel medio Nos
termos da LDB2 eo Artigo 62 que exige essa formaltao minima para 0 exercicio do
magisterio na educagao infantil e nas qualro primeiras series do ensino fundamental
(2005 p19)
Muito se tern discutido sabre a denominada forma~o continuada Sa a
entendermos como a necessaria atualiza~o dos docentes frente aos avancos do
conhecimento no campo da tecnologia educacional dos metodos didaticos e em
Qutras areas percebe-se que a oportuniZ8yao da formacao continuada e uti I e
necessaria Contudo parece que no Brasil dos ultimos anos a forma~o continuada
foi tida como a solu~o para a rna formaltao inicial Resolver as problemas estruturais
da formayao inicial garantira resultados muito mais efetivos para transforma~o da
educa930 basica no Brasil do que a formacao continuada para apenas -tapar
buracos Sabre issa Rodrigues e Esteves afirmam que a forma~80 continuada de
professores manifesta atraso em rela980 ao imenso desenvolvimento das forma95es
em outros meio de trabalhomiddot (1993p59)
Para os prefessores acessar conteudos num mundo ende a geracao e
circula980 do conhecimento sao intensas implica um continuo cantato com conceitos
e a constante possibilidade de reflexBo sobre a pratica para que possam construir e
utilizar dinamicas que favoretam 0 aprendizado al8m de saber identificar
dificuldades e promover insery6es que ajudem os alunos a superar desafios Dai a
importancia de uma boa forma~o nao s6 inicial como tam bam continuada que
pode disponibilizar assas oportunidades aos professores
1 LDB Lei de Dirctrtzes e Buses da Educacno
31
De acordo com Garcia
A professor~ no exercicio da sua pratica docente e portadora de ume teoriaadquirida em seu curso de formacao initial leoria atualizada a cadi) dia emsua relayao com as cnancas na sala de aula e com SUBS colegasprofessoras nas reuni6es pedag6gicas e nas experiencias que vice denlro efora da escol n~s leilurZls que faz pergunlas nas leituras que faz nosCUr50S que participa nas reflexOes que produz (1996p21)
A educayao continuada tern S8 constituido uma busca permanente dos
professores uma vez que preciso manter-S8 atualizado Desta forma urn professor
que asta consciente do meio em que esta inserido e que esta mud a a todo instante
devera estar aperfeilYQando-se constantemente em urn processo de aprendizagem
continua afim de responder as demand as e aos desafios do tempo presente Sabre
iSso Ferreira afirma que
A middotforma~o continuad bullbull 6 uma realidade no panorama educacionalbrasileiro e mundial nao s6 como uma exig~ncia que se fez devido aosnvaOfos da cii~ncia e da tecnologia que se processaram nas ullimasdecadas mas como uma nova categoria que passou a existir nomiddotmercado~da fOnTIaylio continua e que por 1550 necesslta ser repensadllcolidianamenle no sentido de melhor alender c legitima e digna formacaohumana (2003p19)
A mesma autera ainda complementa que
A forma~o continuada hoje precisa ser entendida como um mecanismo depermanente ~pacita~o reflexiva de lodos os seres humanos a multiplasexjo~nciasldesafios que a ci~nciil a tecnologia e 0 mundo do (nao) trabalhocolocam ( FERREIRA 2003p20)
Segundo Ferreira
Quando falamos em educa~o continuada ou permanente 0 que estamo5querendo ressaltar e a ideia de urn processo continuo que se desenvot-edurante a -ida e que supera dicotomias uninda a saber e n~o saber comoindicadores da necessidade de aperfeicoamento constanle(2003p204)
A mesma autera ainda argumenta
Na buSltAI da qualidade acadlmica as forltas se entrelatarn de maneira talque 0 professor como gestor de seu processo de aperfeicoamenlo e osdirigentes institucionais caminhDrn juntos no eslabetecimenlo das condir6esde instauragao dessa pratica inovadora e ao mesmo tempo absolutamenteindispensavel nos tempos atuais(FERREIRA2003p20S)
Param ferma~e cantinuada nem sempre a bern entendida pelos
professeres e gestores conforme afirma Kramer
32
Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)
Segundo Kramer
A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)
De acordo com LiMneo
As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)
Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que
NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)
Em se tratando da forma~o de professores que atuam como
alfabetizadores percebe-se que
Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)
A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um
papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)
Ainda segundo 0 mesmo autor
Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)
33
Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo
de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando
Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que
atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito
generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os
profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern
poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula
pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem
professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera
exigido no cotidiano de uma sal a de aula
As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para
que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva
34
5 PESQUISA DE CAMPO
51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA
A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas
Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria
Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)
questoes abertas dentre as quais S8 investigou
bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo
Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II
bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a
concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia
posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0
bull Sabre os cursos de capacita~o para professores
bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e
expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao
bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar
em relacao a alfabetizacao
De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de
Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino
Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que
todas possuem 0 Jardim III
Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta
pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e
aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)
1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57
35
No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as
docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a
concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0
encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados
assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios
para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de
ensina
Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no
Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores
uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem
o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a
escolha pel a utilizacao dos mesmas
E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a
Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga
entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder
Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II
destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos
52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO
o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome
idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora
entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de
ensino-aprendizagem da leitura e escrita
5 A~ndice pagina 58
36
o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas
naD 0 devolveu
Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o
numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo
GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA
I Ouantidade de Alunos por Turma
504540
_ 35
~ 30 25sect 20bull 15
105
I---------
- f--- --- F=
I------ f-----n-I I------ --
10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade
Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par
turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma
quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos
No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8
encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de
alunos par turma
Em relacao a idade das professoras percebe-se que
37
GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS
Jdade par Professoras
4540
_ 35
~ 30
~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0
20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos
Idade
A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa
elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846
Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta
forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao
profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias
mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos
No que diz respeito a formayao docente
GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS
SuperiorCompleto
Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)
Formltv~o
Formaltao par Professoras
38
Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem
p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769
ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de
pedagogia
E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem
sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de
aula
Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria
tern pouco tempo de trabalho nessa area
GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO
Exp na Alfabetiza~iio par Professoras
45
40 ~~====~-------------------------------------_ 35
~ 30
~ 25 202 15c 10
5
1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal
Tempo
Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e
apenas 769 tern mais de 16 anos na area
Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma
professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta
pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e
linguagem como urn processo de interacaosocial
39
~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)
Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto
indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern
uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas
expectativas
Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas
MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)
~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a
alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos
~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)
Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar
teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a
seguir
GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA
40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras
i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I
Autores
De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar
teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro
seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz
Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4
A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa
capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a
formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o
Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa
forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais
muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo
que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao
Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que
a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo
GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS
41
Recursos Utilizados por Professoras
~
~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0
~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados
Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido
de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica
educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia
Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso
De acordo com as professoras
05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)
Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)
Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl
Em relacao ao livro didatico
GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO
42
Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei
NOo Nao Retpondu
Utilizl 0 Livro Diditico
Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico
Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de
aula E 1538 optaram por nao responder
Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio
norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser
usado por ele
Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre
didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento
Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)
Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)
~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )
~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)
middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)
43
Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora
encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as
professoras entrevistadas as principais dificuldades sao
bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do
grande numero de alunos em sala
bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada
bull Distraltao dos alunos
bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores
bull Problemas de aprendizagem
bull Falla de apoio pedag6gico
Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas
professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos
especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao
um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que
indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e
quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a
segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a
Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo
53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS
o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas
utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao
G A~ndice pagina 89
44
Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala
de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa
investigativa
Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e
respectivamente professora 1 professora 2 professora 3
ESCOLA 1
Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em
pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma
foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da
epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III
No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8
centra na figura do professor
Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta
Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante
rispida alterando a voz com frequencia
Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a
incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa
sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda
atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora
volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando
convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a
desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo
7 A~ndice pagina 90
45
Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se
satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou
absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do
assunto e conhecer alguns te6ri005
ESCOLA 2
Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do
conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras
estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao
demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8
encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no
qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na
verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade
de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste
indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do
desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma
expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores
Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema
sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma
medida para soluciomi-Io
Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos
naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os
requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae
~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9
46
como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras
alfabetizadoras
ESCOLA 3
Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em
pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de
maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F
Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que
a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au
revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam
interesse no aprendizado de seus filhos
Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar
insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a
mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais
10 auendice ooQina 92
47
6 CONSIDERACOES FINAlS
A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi
passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao
processo de alfabetizaciio
Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas
Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas
outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia
entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de
desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de
alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes
a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no
capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar
Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos
de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao
no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as
demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos
funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto
segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco
acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas
metodologicas
Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as
professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas
atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de
maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como
48
sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam
o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita
Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de
alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de
hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais
adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem
esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias
acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz
poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para
compreender a fun~o social da escrita
E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo
aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia
fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as
elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente
explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No
en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna
ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as
alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem
Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de
comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da
escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD
acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei
indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez
que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0
processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo
49
sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem
suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo
Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao
como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a
seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn
planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo
Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das
professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos
par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es
perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par
turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao
conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que
consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios
seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a
ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar
referido
Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as
alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser
respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um
atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se
refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo
docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente
A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa
de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar
50
Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras
desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus
limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas
estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual
os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou
jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as
oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua
Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico
pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se
deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los
Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da
escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da
questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura
e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo
fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao
adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades
Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e
escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente
apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa
realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores
alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e
aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao
A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram
alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo
51
A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as
escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que
fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a
pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e
oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso
Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna
importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma
delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de
Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o
pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras
alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo
au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque
e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam
as exigencias como uma melhor formatao
Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa
rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei
apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80
para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos
que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o
Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como
a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de
trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos
professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o
continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao
52
REFERENCIA
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55
APENDICES
56
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I
As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren
Data 04 de abril de 2006
Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki
Funyao Pedagoga
o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO
01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo
02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio
03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos
04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de
alfabetizaltao que esta presente nela
05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento
dessa concepcao
06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que
possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica
do municipio
07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental
08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com
qual formayao 0 que se espera deste profissional
09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual
10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de
Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao
57
o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso
01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8
constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos
58
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II
As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _
NivEL JARDIM III - TURNO MANHA
1 Nome da escola _
2 Numero de alunos na turma _
3 Nome da Prolessora (opcional) _
5 Qual a sua 10rmac1io
) Magisterio
) Normal Superior
) Superior Completo Qual curso _
) Superior Incompleto Qual curso _
) P6s-gradua980
) Qutros
4ldade _
6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao
7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8
fundamentar teoricamente
59
8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros
cadernos )
9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)
10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades
que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem
60
INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)
As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn
pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _
NivEL JARDIM It - TURNO MANKA
1 Nome da e~cc _
2 N(meru de alunos na turmOil _
3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _
5 Qunl a sua (Ofms9Do
) Maglsteno
) Norm)1 Sup-snor
) SuperiorComp~eto Quacurso _
) Superior Incompleto Qua CUISO _
) Pus-gr~duayen1o
) Ovtros
6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio
------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar
teonC--i)montc
I
61
8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5
2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)
i_
IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo
voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn
62
INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)
As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3
oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _
tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA
i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _
2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _
3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)
5 Qual a sua formailo
) MYtSlcn~
) Normal Supennr
) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _
SuperiorIncomp~elo Qualcurso _
) P6s-graouatao
)Outro5
6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo
i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams
ooncnmanta
63
[- r
~-
-+--------i----~---~------ --~-----~I - I
-
64
lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()
As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn
pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _
NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA
Nome bescctl ~_
2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _
3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _
5 Qual a SlJ] fC(rJtOO
)Magtll~co
j 1 Nonroill SipCnUr
( I Supenor Complelo Oulcurso _
) Svperior Inccmplelo Qwl curo _
4ldade __
jOuUOS
T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(
lcor(~mcnla
65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
wdemos
--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
looncamente
[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl
f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (
I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~
rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)
llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr
bull
ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-
Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
It r J fi-j JIl
- L bull l1
I r II bull
r II l1
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I
lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J
I ibm middotr I
I (j
11 1 1
75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
I iOulrJi
1- _1
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76
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bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound
---~~-~-
-o~
L-f --- - bull-
77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
-i r
I-r
-
78
T )-
middoti - r I
- --
79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
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2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
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) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
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pos-graau9ac
) ()ulros
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8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
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O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
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81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
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NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
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2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
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INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
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NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
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iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
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meSfTA escola
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= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
GRAFICOS
GRAFICO 1 QUANTI DADE DE ALUNOS POR TURMA 36GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS 3-GRAFICO 3 FORMAcAo DAS PROFESSORAS 37GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO 38GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTAltAO TE6RICA 39GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS 40GRAFICO 7 UTILIZACAo DO LlVRO DIDATICO 41
8
INTRODUCAo
A alfabetizacao tern sido urn tema bastante discutido entre pais e
professores indicando a preocupacao dos mesmas em relacao a sua fslevanGia
para 0 processo educativo e 0 sucesso escolar
o presente trabalho tem como tema as dificuldades do docente na
alfabetizaao de criamas de 6 anos
o presente trabalho justifica-se pela necessidade de identificar as principais
dificuldades que as docentes encontram no processo de alfatizaltao da crianya de 6
anos 0 tema surgiu ap6s urn estagio realizado em uma turma de11 seria ende S8
verificou as dificuldades que a professora tinha 80 alfabetizar
A pesquisa que segue refere-s8 a uma refiexao acerca da constru9BO da
alfabetizaao e das principais dificuldades encontradas pelos educadores
levantando a seguinte questao Que conflitos 0 professor alfabetizador pode
enfrentar no processo educativo da criama de 6 anos que esta aprendendo a ler e a
escrever
Desta forma essa pesquisa tern como objetivos 1) investigar quais as
principais dificuldades que os professores da Rede Municipal de Campo Largo
encontram aD alfabetizar criantas de 6 anos que est~o iniciando esse processo
identificar os conceitos de alfabetizaltljo presentes na pratica dos professores da
2)Rede Municipal de Campo Largo 3)caracterizar a crian de 6 anos segundo as
perspectivas de Piaget Wallon e Vygotsky 4)verificar junto a Secretaria de
Educaltljo do Municipio de Campo Largo as ac6es pertinentes ao processo de
alfabetizacao realizadas nas escolas do municipio 5)identificar par meio de
questionario aplicado com as professoras de Jardim III da Rede Municipal de Campo
9
Largo as suas dificuldades para trabalhar 0 processo de aquisicao da leilura e
escrita-alfabelizacao
Metodologicamente iniciou-se pela pesquisa bibliografica uma vez que esta
at sem duvida urna das fantes mais importantes de pesquisa e constitui etapa previa
a ser feita em urn processo de pesquisa Segundo Lakatos e Marconi ~a sua
finalidade e colocar 0 pesquisador em cantata direto com tude 0 que foi dilo escrito
ou filmado sobre determinado assunI0(1996 p66) A pesquisa bibliografica aponla
aspectos relevantes para 0 professor fundamentar a sua pn3tica Em seguida com a
pesquisa exploratoria que e uma modalidade de pesquisa descrilivaSegundo Gil
ala visa proporcionar maior familiaridade com 0 problemacom vistas a torna-Io
explicito ou a construir hip6teses tendo como objetivo principal 0 aprimoramento de
ideias ou a descoberta de intuicentes(1991 p 45) Nesse sentido Mattar afirma que
esse tipo de pesquisa e particularmente util quando se tem uma nocaomuito vaga
do problema de pesquisa(1999 p80) Atravs do conhecimento mais profundo do
assunto em questilo busca-se estabelecer melhor 0 problema de pesquisa alraves
da elaboracao de questOes de pesquisa ou desenvolvimento de hipotases
explicativas para as fatos e fen6menos a serem estudados
Assim a pesquisa aconteceu de forma gradual au seja apas a aplica~o de
um questionario sentiu-se a necessidade da aplicacao de um outro bem como a
observa~o da pratica docente das professoras envolvidas Os instrumentos de
coletas de dados foram Observa~o questionario entrevista com posterior analise
dos dados levanlados
o capitulo 2 conceitua a alfabetizacao alem de explicitar os conceitos de
linguagem e de lingua Para tratar da alfabetizacao serao utilizadas as ideias de
Cagliari (1998) Ferreiro e Teberosky (1994) e para definir 0 conceito e linguagem
10
serao abordados estudos de Smolka (2003) Feil (1984) e Lyons (1981) e para
melhor definir a lingua serao utilizadas relerElnciasde Saussure (1977) e de Cabral
(1974)
Compreender que as sons da fala sao definidos como fonemas e que estes
sao representados por letras e se dilerenciam as palavras e de seu significado
quando lidos e que S8 faz necessaria 0 estudo da lingua
Nesse sentido tomando como para metro as niveis de consciencia
fonologica que as crianyas de sels anos podem ter sen~oanalisadas as praticas que
propiciam essa aprendizagem - condit8o determinante para a criancacompreender
o sistema alfabetico bern como as principals dificuldades f6nicas das crianyas Para
iSso serao utilizadas as ideias de Cagliari (1995) e de Adams (2006) Sera
abordada tambem a importancia de diagnosticar os problemas lonologicos para que
estes nao interfiram no aprendizado da leitura e da escrita posteriormente
No capitulo 3 serao utilizadas as perspectivas de Piaget Wallon e Vygotsky
a fim de caracterizar 0 desenvolvimento das criancasde seis anos Abordando as
aspectos cognitivos afetivDS da interarao al8m do aprimoramento da linguagem
oralidade e escrita pertinentes a essa faixa etaria tendo ainda a contribuicao das
ideias dos autores como Dantas (1992) Oliveira (1992) e Taille (1992) e ainda
Craidye Kaercher (2001) 0 capitulo 4 se constitui da analise de dados coletados a
partir da pesquisa de campo realizada com a Secretaria Municipal de Campo Largo
e com as professoras de Jardim III da Rede Municipal de ensino para apontar as
determinantes historioos dessa pratica pedagogica E par fim nas consideraltOes
linais sao leitas refiexoes a respeito da tematica articulando a base teorica e os
dados levantados no campo e apresentadas algumas sugestOes para futuras
investigaltOes sabre a mesma tematica
11
2 ALFABETIZAltAO
Atualmente aD S8 falar no processo de alfabetizayao sabe-se que este
pode abordar dilerentes perspectivas de trabalho Para tanto a seguir serao
apresentadas varias concepcOesde drterentes autores
21 0 QUE E ALFABETIZAltAO
Segundo Cagliari no seu livra Alfabetizando sem 0 ba-be-bi-b6-bu
A1fabetizar e urn trabalho que parte da renex-ao sabre 0 processo dealfabetizacao tornando conscientes para 0 profesiOf e 0 atuno as ~rilS dedecifracao da escrita (1998 p 8)
Allabetizar nao e simplesmente um processo me~nico de memoriza30 de
c6digos e simbolos da linguagem escrita Sabemiddotse que atualmente poucos sao as
prolessores que trabalham a elaboraao do conhecimento da linguagem escrita com
as crian~s pelo contrario 0 cotidiano da grande maiaria das classes de
alfabetiza~o S8 restringe a repeticao em coro de silabas palavras e frases
desarticuladas descontextualizadas e portanto sem sentido
A escrita e urn registro das nossas ideias emo90es pianos e experi~ncias e
a transposiyao da oralidade para signos graficos que articulados comuniquem a
outras pessoas nossas concepyOes
Cabe citar que Cagliari considera de suma importanCjn para 0 trab3tho de
alfltctizD=ZOtii1 CfCiiO cO-ltA1trudo na arrciidizagem da escrita e da lenura como
p31)
12
Todavia e par meio da linguagem que a crianya sera capaz de realizar
mentalmente acentes que possibilitem a comunicacao a produ~o e a necessaria
reflexao do usa funcional da linguagem escrita
Ferreiro e Teberosky complementam ainda que atfabetizayao e a
capacidade de utilizar a linguagem com lunlaO comunicativa isto e como
instrumento de expressao e compreensao de significados ou conteudos (1991 p
17)
Ao analisar as diferentes conceitos apresentados podemos reiterar a
olfabctizacao como urn proccsso que transcende a memorizayao de c6digos e
simbolos da lingurlgem ecrit leando c em ent fI C~ln-irli 01 cri1n~rt de
r0(11i7lf rnrn+--rrrJ -fo iQ --ibull---cIIm a ri---tnll~O 1e hip6teses para
com a escrita padrao
Sabe~se aue a IinauaJ9r eta lgad3 a c~ t7i~tr C p-- g--tr- 5- bull1-
pomiddottrrfrm c r bullfr-rl ~Il~~~-i1-~r~~Cbull3 rcmiddotnTi1 (jue e euroxprGssa DOr
meio dgtsirn- c cfJ-- rr------_- 0 I- r-~ - c~rrj t--I1 r~ a
form m- -1 rmiddot-middotmiddot+l - ~-~r~~m 1--- bull1- bull 1 ----i5o da ilnqlJaqem
olfilbetizacac
ProCC5~GS B irrtcrlcs fGnffi t==_t-rlo~dv1dlnilo-se em ri1etcdos tradicionais e
conceocoes cOiistruthlista
13
Dentra da propasta tradicianal Icram aplicadas as metadas sintetico e
analitico Sabre 0 metoda sintetico Bregunci afirma que
Os primeiros metodos aplicados ao ensino da lingua escrita pertencem aurna vertentc que valonza 0 processo de sintese Nela se induem asmetoda de solelracao 0 fOnico 0 silftbico tend8ncias ainda fortementepresentes nas proposta didaticas aluais Tais metodaS privilegiam asproceS50S de decodificacAo as relacentes entre fonemas (sons au unidadessonora) e grafemas (tetras au grupos de letras) e urna progressAo deunidades menores (letrQ fonema silaba) a unidades mals complexas(palavra frase texto) Embora focalizem capacidades essenciais aoprocesso de alfabelizayao - sobreludo a conscilncia fonol6gica e aaprendizagem do sistema conventional dn escrita - tais metodas quandoulilizados parcialmente e de forma exclusiv8 apresentam IimilacOes ntioexploram as complexils relacOes entre fala e escrita suas semelhamas ediferencas alem disso pela 6nfase que atribuem a decodificayao resultammuilas vezes em proposlas que descontexlualiUlm a escrila seus usas efuncentes sociais enfatizando situacOes artificiais de treinamento de letrasfonemas au silabas (2004 p37)
Entretanto este metoda consiste fundamentalmente na correspond~ncia
entre 0 oral e 0 escrita entre 0 sam e a grafia
Sobre 0 metoda analitico Bregunci afirma que
Outra vertente de metodos valoriza 0 processo de analise e a compreensliode sentidos propondo uma progressao diferenciada de unidades maisamplas (paravra (rase texto) a unidades menores (silabas ou suadecomposiclio em grafemas e fonemas) SAo exemplos dessa abordagemas metodos de plavr8~o (palavra decomposta em silabas) desentenciayio (sentenyas decompostas em palavras) e 0 global de contos(texlos considerados como ponlas de partida ate 0 tlOilbalho em lorna deunidades menares) - tendencias que tambem pe~istem nas praticasdacentes atuais Esses metodas contemplam algumas das capacidadesessenciais ao processo de aifabetizayAo - sobretudo deg estimulo a leitura deunidades com senlido pelo reconhecimento global das mesmasEntretanto quando incorporados de forma parcial e absoluta acabamenfatizando construcOes artificiais e repetitivas de palavras frases e textosmuilas vezes apenas a service da repeti~o e da memorizayao comobjetivo de manter controle mais rigido da seqGlncia do processo e dasfoonas de interacio gradual da cfiln~ com 8 cscrita (2004 p39)
Em se tratando da conceprao construtivista na decada de 80 surgiu a
tearia de Emilia Ferreiro (1980) e sua colabaradara Ana Teberosky que deixaram a
metodo mecimico de aprendizagem da leitura e escrita para implantar uma nova
concepcao baseada na teoria construtivista de Piaget
14
Nesta nova concep~o a crian~ passou a ser entendida como urn todo au
seja 0 professor precisa valorizar seus aspectos cognitivos motores afetivDS bem
como a realidade cultural dos mesmas
Sabe-sa que as alunos encontram-se durante 0 processo de aquisirao
alfabetica em diferentes niveis de aprendizagem que podem ser subdivididos em
1) Niver premiddotSilflblco - nao se busca correspondencia com 0 sam aship6teses das crian~s sno eslabelecidas em lorna do tipo e da quantidadede grafismo A enanca tenta nesse nlver
Diferencim entre desenho e escrita
Utilizar no minima duas ou t~s tetras para poder escreverpalavra
Reproduzir as tra(fos da escrita de acorda com seu contatacom as formas araficas (imprensa ou cursiva) escolhendo aque Ihe it mais familiar para usar nas sua5 hip6teses deeserita
Pereebe que e preciso variar as caraeteres para ablerpallVras diferenles
2) Nivel Silabico - pode ser dividido entre Silabico e Silabico Alfabetico
Silflbico - a cr1Ilnca compreende que as diferentas narepresenta~o escrita estio relaeionadas com a sam daspalayras 0 que 3 leya a sentir a necessidade de usar umaforma de grafia para cada som Utiliza as simbolos graficosde forma aleat6ria usando apenas consoantes ora apenasvagals ora letras inyenladus e repelindo-as de acomo como numero de silabas das palavras
Silllbieo-Alfabetico - convivem as formas de fazercorresponder 05 sons as formas siltibica e atfabetica e acrianes pode escorher as tetras ou de forma ortogrifica oufoneties
3)Nivel Arrabetico - a erianes agora entende que
A sHaba nao pode ser considerada uma unidade e Que podeser separada em unidades menores
A identifica~o do sam nao e garantia da identifiealtao daletra 0 que pode gerar 85 famosa dificuldades ortografieas
A escrUa supOe a necessidade da analise fomHica daspalavras (ZACHARIAS 2006)
Todavia a construtivisrno nao e urn metoda de ensino mas um modo de
elaboracao e compreensao que reflete as hip6teses acerca daquilo que a crianya
15
pensa a respeito do conhecimento de acordo com a fase de desenvolvimento
biol6gica em que S8 encontra
Ahem disso tal como 0 sociointeracionismo sugere 0 meio no qual a sujeito
esta inserido tarnbam interfere na constru~o do conhecimento Vygotsky traz em
sua teo ria acerca da zona de desenvolvimento proximal 1 a necessidade de
interacao da criantya com Qutras crian9Cls mais experientes ou 0 adulto para ampliar
suas capacidades em vias de serem construidas em conquistas consolidadas
(REGO 1997) podendo renelir e reelaborar suas hip6leses por ora
desestabilizadas conforme as confronta com Qutras escritas
22 degQUE E lINGUAGEM
Nos ultimos anos 0 tema alfabetizacta e sua relayao com as competencias
lingCristicas das crian~s tern sido bastante discutidos na area de educacao A
crian98 que se inicia na alfabetiza9Ao ja it urn falante capaz de entender e se
expressar com a usa da lingua portuguesa com desembaralta e precisaa nas
circunstancias cotidianas em que precisa se camunicar mesma sem saber ler e
escrever As diferentes perspectivas sabre a canceita de linguagem serao
apresentadas a seguir tendo como base a visaa de inumeros autores
Cabe iniciar essa apresenta~o com as concepcoes de linguagem
analisadas per Cagliari que negam a participacao do aprendiz e resumem 0
processo a formas que desprezam a realidade linguistica nas quais
A linguagem npresenta-se como algo que preeisa ser corrigido Ora navida real quando as pessoas usam a linguagem nAo tem esse tipo depreocupayAo elas simplesmente pensam e falam 0 que quiserem do jeitoque aeharem mais conveniente Nenhum fnlanle aeha que fala errado anao ser ns escola ( ) Oulro exemplo 0 fOnioo oonsidera que urne eriancaaprendendo a reconhecer e analisar os sons da fala passa a usar 0 sistemaalfatgtetioo de escrita de maneira melhor Essa ideia revela uma concepyiode linouagem segundo a qual uma pessoa 1ala melhor quando monitoriza
I A distantia entre aquila que 0 individuo e capaz de fazer de forma aut6noma e aquila que realiza emcolaboracao com oulros elementos de seu grupo social
16
as sons que pronuncia 0 Que e falso ( ) Outra concepy3o de linouagernmulto facilmente deteclada atraves da pralica escolar e aquela Queconsidera que a funcAo mals importante da inguagem senao 3 (Jnica e acomunicaltlio (CAGLIARI 1996p41-42)
De acordo com Qutros autores
Sabe-se porem que 0 trabalho com a linguagem oral e urn proces5o deinleraco e ampliaylo da visao de mundo desenvolvimento da compet~nciatextual alraves da feftura e da fala bern como utiliza~o dessa compelenclacomo instrumenlo para a interacAo human a com adequacentes de usa eelaboracAo de discu~o pr6prio com plena interatao com 0 meio (SMOLKA2003 p39)
A linguagem e considerada como a faculdade que as hornens tern de seentender mediante signos vocais enquanto a lingua constitui modalidade oumodalidades de linguagem As duss nao devem ser confundldas uma vezque a primeira eo simultaneamente produto social da faculdade da linguageme de urn conjunto de convencentes necess8rills adoladss pelo corpo socialque po~sibilita 0 exercicio desta faculdade Ou seja a lingua ~ adquirida ~frula de convencentes enquanto a linguagem e faculdade natural de articular(MICOTTI 190 p23)
De acordo com FElL
A linguagem eo uma caracteristica inata no ser humano e esta presenledesde muito cedo na crianca Sua aquisi~o inicia--se no momento em que acrianya comeya a usar sons diferendados Estes sons vao progredindO namedida em que surgir a necessidade de se comunicar (1984 p19)
Portanto a linguagem diz respeito a um sistema de comunicayao constituido
por elementos que pod em ser gestos sinais sons simbolos au palavras que s~a
usadas para representar conceitos ideias significados e pensamentos Nesta
acepyao linguagem aproxima-se do conceito de lingua
Conforme cita Lyons (Lyons APUD Sapir) A linguagem e um metoda
puramente humano e nao instintivo de se comunicarem ideias emoc6es e desejos
par meio de simbolos voluntariamente produzidos (1991 p 17)
De acorda com Freitas
Durante muito tempo a importancia da linguagem nao fei revelada comosendo capaz de influir na constituicAo do conhecimento face ao paradigmainteracionista-oonstrutivista dominante nn EduCllySO j6 que para Piaget alinguagem nao constitlli urn flilar essencial na construcao da 16gics pelascriamas Foi a partir do Ocidente do pensamento de Vygotsky quecomecaram a surgir novos enfoques a respeito da lingua gem vendo que
17
esta desempenha urn papel decisivo ns construyao do conhecimento(1994 p 103)
Ao analisar as diferentes conceitos apresentados pelos 8utores sabre a
linguagem percebe-se que 0 professor no seu processo de alfabetizar deve ensinar
aos alunos 0 que e urna lingua quais as propriedades e uscs que ela real mente
tem e valoriza-Ia principalmente no inicio do processo de alfabetizalaquoiio
Por isso a alfabetizalaquoiio deve estar ligada a linguagem dominada pelas
crianryas em suas falas espontaneas A espontaneidade no usa da linguagem pela
crianca tern alga de significativ~ que deve ser levado em consideracao apoiando a
escolha dos conteudos alem de valorizar seu valor como novo conhecimento que eaprendido na escola e que predsa de planejamento adequado e estrategias
coerentes significativas e urna compreensao da fun9Ao social e funcional da lingua
23 0 QUE E LINGUA
Sabe-S8 que desde seu nascimento 0 homem esta em cantata com a
oralidade ou seja a lingua materna pois esta e uma caracteristica universal dos
seres humanos
Sabe-se que a lingua e um sistema completo de signos E a fala por sua vez
e uma manifestalaquoiio externa da lingua
Saussure em seu livro CURSO DE LlNGOiSTICA GERAL conceitua lingua
como Mum sistema de signos ou seja urn conjunto de unidades que estao
organizadas formando um todo (1916 p 23 )
o mesmo autor faz uma distin9lo importante entre a lingua e a fala a
lingua e um sistema abstrato um tato social geral virtual a fala ao contn3rio e a
realizatao concreta da lingua pelo sujeito tal ante sendo circunstancial e variavel
(1916 p 24)
18
Segundo Cabral a lingua e urn sistema de valores que se opoem uns aos
outres (1973 p 4)
Considerar 0 aluno como falante nativa da Hngua materna e saber que ele
pode passar suas habilidades da lala para 0 texto escrito desde 0 inicio do processo
de alfabetizayao Nesse contexto a crian~ nao deve S8 preocupar em escrever
corretamente e ainda pode par meio do reconhecimento e memoriza~ao de algumas
palavras constituir urn repert6ria com 0 qual 58 sentira capaz de escrever
comunicar-se e aos poucos compreender 0 sistema alfabetico
Ao S8 falar do trabalho com a oralidade e pertinente ensinar ao aluno a
distin980 entre Fanatica e Fonologia pais urna descreve as sons da fala
compromete-se com 0 significante e a Dutra S8 preocupa com 0 valor coloquial das
letras nas palavras e 0 significado que representam quando lidas A respeito disso
Cagliari afirma que a Fanatica se preocupa em descrever as sons da fata e a
Fonologia em interpretar a valor lingOistico que esses sons tern no sistema de uma
lingua (1995 p 87)
Na lingu8gem humana a escrita e essencialmente representada por signos
lingOisticos Os signos sao a uniao do Significado e do significante a uniao de uma
ideia com os sons da tala representados par meio de c6digos escritos Os sons da
fala sao definidos como fonemas estes sao representados par tetras e diferenciam
as palavras e seu Significado quando lidos Para tanto 0 dominio da lingua enecessaria para que a fala seja inteligivel e produza todos os seus efeitos
24 FONOLOGIA
Sabe-se que a lonetica e lonologia sao areas pertinentes a lingOistica
19
Enquanto a fonetica estuda a natureza fisica da produltaoe da percepcao
dos sons da tala (cham ados de fones) sem preocupa~o com seu significado a
fonologia descreve como funcionam as sons de uma dada lingua Par exemple If 1 e
Ivl no portugues sao unidades distintivas de sam (ie fonemas) Chamamos de
pares minimos palavras que tern significados distintos mas diferem em urn unico
som como faea e vaea
Pode-se dizer ainda que a fanalogia
Faz uma interpretscio dos resultados apresentados pels fone-Hea emfun9ao dos sistemas de sons das linguas e dos modelos te6ricos queexistem pam descrev~middotro (CAGUARI 1995 p 7)
Todas as linguas do mundo desenvolvem urn sistema fonologico proprio
pois
A fala realiza-se atraves de urns cadeia de sons produzindo urn continuosonoro de qualidades variltveis ao longo do tempo Urn ambiente fon61ico oucontexto e constitufdo por tudo 0 que precede ou segue urn deterrninadoseornentoda fala (CAGLIARI 1995 p 15)
Dizemos que um indivlduo alfabetizado 9 aquele que conhece 0 sistema
alfabetico e que reconhece a rela~o somletra Na maioria das vezes n~o aprendem
como esta relacaose estabelece 0 dialeto local tambem pode ser urn problema do
ponto de vista fonol6gico uma vez que 0 atuno escreve conforme fala
Sabemos que sao 12 vogais Sao 7 as vogais orais lal lei I~ Iii 16 101e
lui e 5 nasais lan len lin lonl e lun (7 orais e 5 nasais) Vogais sao as sons da
fala Vogais nao sao letras Vogais sao fonemas isto 9 unidades sonoras distintivas
da palavra Vogais tem a ver com a leitura As letras que representam as vogais ou
sons da fala tem uma estreita rela~o com a escrita
Para a produ~o efetiva dos sons da fala algumas estruturas sao
necessarias 0 ar vern dos pulmoes passa pela laringe e produz sam nas pregas
20
vocais Esse sam e entao modificado no trato vocal ou na caixa de ressonancia 0
trato vocal e que de a caracteristica especifica de cada som
Por examplo sa 0 ar sai mais palo nariz do que pal a boca temas os sons nasais
como na pronuncia das letras m e n Se 0 som e produzido durante 0 fechamento
dos labios temos os sons das letras p e b No caso dos fonemas Itl e Idl sao
consoantes linguodentais Uma surda (It) A outra sonora (Id)
Quando esse mecanisme da fala asta alterado temas urn fen6meno que econhecido atualmente como dislalia au disturbio articulat6rio No case das crianyas
o problema pode sar decorrencia de urn atraso no desenvolvimento e de alteracOes
na habilidade motora au no comando do sistema nervoso central No case dos
adultos podemos pensar em trocas articulat6rias dos fonemas - como Falar Craudia
em lugar de Claudia ou de sl1abas A pessoa faz essa altera~o muitas vezes em
decorrncia do seu meio cultural
Sobre isso Adams Foorman Lundberg e Beeler afirmam que
Parte da dificuldade de se dcscnvolver consci~ncia fon~mica e que de umapalavra a outra e de um falante a outro a som de um delcnninado fanepode variar consideravelmcntc Esses tipos de variacentes na fonna fuladaque nAo indicam uma diferema de significado sAo chamooas de alaronesde um fonem8 Por exemplo a pronuncia de sal na maior parte du regiOesdo Brasil rima com pau ja que ambos s~o produzidos com (u] finalenquanto que em alguns Jugares sal 56 rimar com sinal pOise produzidocom (I] Da mesma forma as pronuncas das vDgltlis variam muito entreregiOesdialetos e individuos (2006 p22)
A gramatica ensina que antes de P e B nao se escreve N e sim M mas nao
explica nada Entretanto se reparamnos bem Ibl Ipl e Iml sao fonemas bilabiais 0
fonema In e linguodental Por isso devemos escrever M e n~o N E pois uma regra
fonol6gica Portanto uma boa explicayao do fenOmeno fonatica promove a
conscietncia fono16gica da crianca
Sem um trabalho ccnsistente da escola as trocas de letras simetricas por
exemplo tendem a persistir por toda vida escalar Em alguns casas claro com
21
menes freqCH~ncia Qutros uma sind rome que acompanhara a crian9a a jovem e 0
adulto par toda sua vida
E necessaria 0 trabalho de reeducarao linguistica isto a formar a
consciemcia fonol6gica dos sons da fala Ensinar bern as vogais e as consoantes da
lingua materna E esta consciencia fonologica ou Iinguistica que fara com que a
crian ao escrever palavras com letras simetricas (p b p q) pense e repense
sobre 0 processo da escrita alfabetica
Uma das conseqOencias da falta de consciencia fonol6gica at na escrita
formal os alunos saltarem grafemas par exemplo caisa ela escreve coia ou
ainda gI6bulogobulo
Todavia e papel tanto da familia quanta dos educadores verificar esta
dificuldade na fala da crianca pois sem ajuda da familia as professores naa podem
obrigar aquela crianca a procurar urn apoio Ao ser detectada qualquer dificuldade
da crianta para adquirir essa consciemcia fonol6gica - mais comum perto dos 6 anos
- 0 professor devera encaminha-Ia ao fonoaudi61ogo principal mente S8 a crianta for
para a primeira serie pois S8 n~o acontecer desta forma ela podera ter maiores
problemas no processo de aquisitilo da leitura e escrita
22
A CRIAN~A DE 6 AN OS E A CONQUISTA DA LlNGUAGEM ESCRITA
Sabe-s8 que a concepcyao e a com preen sao do que e infancia crianca e
desenvolvimento tern passado par inumeras transformacentes nos ultimos tempos
Aos 6 anos a crianca jil e capaz de S8 expressar com desenvoltura Seu
vocabulario torna-S8 cada vez mais rico a medida que ela entra em contata com a
leitura e com pessoas mais velhas Em S8 tratando do desenvolvimento motor Bee
afirma que Quase todas as habilidades basicas estao completas par volta dos 6 au
7 anos de idade Assirn urna crianca de 6 au 7 anos pode correr e provavelmente
driblar urna bola de basquete mas nao tazer as duas coisas ao mesma tempo(
1996 p 121)
Segundo Derville ~cada fase de desenvolvimento e acompanhada de certas
necessidades especificasmiddot (1976 p163)
Angotti em seu livro 0 TRABALHO DOCENTE NA PRE-ESCOLA cita que
a crianca deveria ser entendida como Urn ser repleto de potencialidades a
semente do futuro que traz dentro de si tudo aquilo que podera vir a ser 0 germe de
toda atividade que esta par ser realizada (1994 p 9)
A mesma autora complementa a inf~ncia deve ser reconhecida como fase
essencial da vida do homem e da humanidade (id1994 p 9)
31 0 DESENVOLVIMENTO DA CRIAN~A DE 6 AN OS NAS PERSPECTIVAS
DE PIAGET WALLON E VYGOTSKY
Em seus estudos Piaget propos que 0 desenvolvimento ocorre
descontinuamente em uma seqOencia de quatro estagios
Sensoria-motor 0-2 anos
Pre-operat6rio 2 aos 6 anos
23
Operatorio concreto 7 aos 11 anas
Operat6rio formal 12 anos em diante
No entanto a crian9B passa de urn estagia para Qutro adquirindo
qualitativamente novas modos de entender 0 seu mundo
Segundo Piaget a crianca de 6 anos esta no estagio pre-)peracional
Nesta rase a crianca vai construindo a capacidade de efetuar operayOesl6gico-matemslicas (seriacio dassificayao) Ela aprende por exempto acofOC3r objetos do menor panl 0 maior a separa-Jos por tamanho cor
forma etc (CRAIDYe KAERCHER 2001 p31)
Segundo Santana
A crian9i pre-operacional demonstra como aquisi~o primordial acapacidade de representar Essa represenlaryAo e exercida atraves daimitacao do desenho do jogo simb6lico da imagem mental e da linguagem
ralada (1998 p 34)
Ainda neste estagio a crian9B nao consegue entender 0 estado inicial e 0
est ado final de algumas transformac6es Exemplo ao jogar uma bola nao can segue
reproduzir esquematicamente as passos sucessivos ou eaminho percorrido par ela
Mas dentro deste periodo a eriancatern capacidade de raciocinio vollado ao ponto
de inieio par exemplo duas filas de botoos (com quantidades iguais) sendo uma
com as botOes mais proximos e a outra com botOes rnais espalhados De acordo
com Pulaski Piaget afirma que
A crionya pre-operacional diz que a fileira dupla ou e5palhada contem maiornumero de botOe5 Se em vez de serem afa5tados os botOes de urna dasfileiras originais forern aproxirnados ficando bern juntos a crianca afinna
que a fileira mais curta conlem um nlJrnero menor (1986 p 47)
Algumas caraeteristicas sao pertinentes a esta fase
bull A erian9a e egocentrica centrada em si mesma e nao consegue se
eolocar abstratamente no lugar do outro Aeredita ser 0 centro do
mundo e de que todas as pessoas pensam como ela
24
Pulaski afirma ainda que
Oulra caracteristica do pensamenla egocentrico e conhecida comoanimismo A crianya acredita Que 0 mundo dOl naturez3 e vivo consciente e
dotado de objetivos da mesma forma que ela (1986 p 55)
bull Nesta fase a crianya da vida a seres inanimados
Nao aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicaryao (8 fase dos par
ques)
bull Ja pade agir par sirnulayao como se
bull Possui percepcao global sem discriminar detalhes
bull Deixa-se levar pela aparencia sem relacionar fatos
Em S8 tratando de linguagem e comum cuvir a crianya pre-operacional
falando consigo mesma Segundo Pulaski existem tres categorias que abrangem 0
discurso egocentrico
1 Repetilaquo4lo na qual a crianca eeoa palavras e frases peto simples prazerde falar de dominar novos sons como middotentulho~ au C8C8lu
2 Mon6logo no qual a criancn fnlo consigo mesrna como se pensasse emVOl alta ou tecesse comentanos continuos sabre suas ayOes -quero fazeraquere desenho aIL quero desenhar stguma coisa eu quem You precisarde urn pedaCO grande de papel para fazer isso agora quem fazer oulracoisati
3 Monofooo coretivo no quat a crianca fata ao lado das oulras em vez defalar corn elas da rnesma forma que brincam lado a lado no jogo paraleloporern nAo umas com as outras A presenca de Dutra criancn parece servircomo um estimulo a conversayao embora nenhuma das duas ouya au
responda a Dulr bull (1986 p 106)
Vygotsky ao contrario de Piaget naG classifica a crianca par idade ou
periodo Segundo Freitas Vygotsky considera 0 desenvolvimento cognitiv~ como
uma aquisiltBo cultural explicando a transformacao dos processos psicol6gicos em
complexos por meio de mudancas quantitatlvas e qualilativas na evolugiio hisl6rica
dos fenomenos (1994 p 88)
25
Em outras palavras 0 ser humano se maida em contato com 0 meio no qual
esta inserido Desta forma nao S8 pode classificar os estagios de desenvolvimento
pois segundo a teoria de Vygotsky este sera dara pela interferencia do meio Sobre
isso Foulin e Moichan afirmam que
A abordagem vygotskyana irwerte a ordem dOlS relacdes entre 0desenvolvimento aprendizagem e a educatao lais como as compreendidapor Piaget Na concepyao piagetiana as capacidades de aprendizagemdependem do niyel de desenvolvimenlo do individuo au seja e 0desenvolvimento COQnitivo que GOodciana 85 c1pacidtldes deaprendizlIoem Jt Vygotsky sustenta a causatidade inllersa a caraderfsticapredominante de nossa hip6tese e a noyAo de que os processos dedesenvolvimento n~o coincidem com aqueles dOl aprendizagem mas 0seguem ( 2000 p 39)
Segundo Vygotsky 0 desenvolvimento se da por maio da rela980 com a
outro e com 0 meio Todavia 0 desenvolvimento e impulsionado pela linguagem
Enquanto Piaget defende que a estrutura980 do organismo precede 0
desenvolvimento para Vygotsky e 0 proprio processo de aprender que gara e
promove 0 desenvolvimento das estrutras menta is superiores
De acordo com Castorina Ferreiro Lemer e Oliveira
Para Vygotsky a aprendizagem esla relacionada ao desenvolvimento desdeo inicio dOl vida humana sendo urn ClSpecto necessario e universal doprocesso de desenvolvimento das funcentes psicof6gicas culturalmenleorganizadas e especificamente humanas 0 percurso de desenvolvimentodo ser humano e em parte definido pelOS processos de maturtuJo doorganismo individuais pertencentes a esptkie humann mas e aaprendjl~gem Que possibjJjala 0 despertar de processes inlernos dedesenvolvimento que se nao (osse 0 conlato do individuo como urndeterminado ambiente cultural nao ocorreriam (2003 p 56)
Em outras palavras 0 ser humane nasce dotado de certas caracteristicas
que sao proprias da especie humana mas as chamadas funcoes psicol6gicas
superiores aquelas que envolvem consciimcia intencao planejamneto acentes
voluntarias e deliberadas dependem do processo de aprendizagem (CASTORINA
FERREIRO LERNER E OLIVEIRA 2003 p 56)
26
Para explicar as estruturas mentais superiores Vygostsky junta mente com
seu colaborador Leontiev utiliza-s9 da seguinte experiencia que visava fornecer
elementos para a compreensao do papel dos signos mediadores na aten~o
voluntaria e na memoria Era urn jogo no qual as integrantes nao podiam falar
algumas palavras proibidas ao serem questionados no reterido experimenta sabre
algumas cores
n8 prlmeira rase do experimento 0 pesquisador formulava as perguntasoralmente e a crian~ simptesmente as respondia como no jogo originalSua resposta era considerada errada se falasse 0 nome das coresproibidas Numa ~unda fase a mesma brincadeira de perguntas erespostas era feila mas a crlsnya recebie cartOes cotoridos que podiautilizar se quisesse como auxiliares no jogo Algumas crianlfas passaramentAo a utilizar os COlrt6escomo suportes externos para a sua atencAoememOria separavam 05 cartOes com as cores proibidas eantes deresponder its perguntas olhavam para os cartOes como se estivessemconsultando uma fonte de informacyAo(OLIVEIRA 1995 p 32)
De acordo com Oliveira a teoria de Vygotsky cita que
o processo de desenvolvimento do ser humano marcado par sua interayAoem determinado grupo cultural se da de fora para dentroft 1510eprimeiramenle 0 individuo realiza ayOes externas que sao interpretadaspelas pessoas a seu redor de acordo com as significados culturalmenleeslabelecidos A partir dessa interpretayao e que sera passivel paflt 0individuo atribuir signlficados a suas pr6prias acOese desenvolverprocessos psicol6gicos interno5 que podem ser interpretados par ele p6prioa partir dos mecanimsos estabetecidos par melD dos c6digoscompartithados pelos membros desse grupo (1995 p 39)
Em rela9~o a linguagem Vygotsky afima que
A crianGB primeiramenle utiliza a fala 5Ocializada corn a funcAo decomunicar de manter um contato social Com a desenvolvimento e que elapassa a ser capaz de utilizar a linguagem como inslrumenlo depensamento com a funyao de adaptacyAopessoal Isto e a intemaliza9Aodo discurso e urn processo gradual que se complefara em fases maisavanlfadas da aquisicyAoda tjnguagem~(OLIVEIRA 1995 p 52)
Vygotsky apresenta uma forma para compreender as rela~es entre
desenvolvimento e aprendizagem Segundo ele ha uma zona de desenvolvimento
proximal que se refere a disttmcia entre 0 nivel de desenvolvimento real -
determinado atraves da solu~o de problemas pela crianlta sem ajuda de alguem
mais experiente - e 0 nivel potencial de desenvolvimento - elrmi atraves da
27
solU980 de problemas sob a orienta~o de adultos au em colabora920 com crian9Bs
mais experientes
VYootskydenomina a capacidade de realiztlr tarefas de forma independentede nivel de desenvolvirnenlo real Para ele 0 nlvel de desenvolvimento realda crianfYCIWllactertza0 desenvotvimento de forma retrospectiva ou sejarefere-se as etapas ja alcancadas (OLIVEIRA 1995 p 59)
Sobre 0 nivel de desenvolvimenlo polencial Vygolsky afirma que
E a capacklade de desempenhar tarefes com a ajuda de adulto5 ou decompanheiros mais capazes Hit taretas que uma crianyen8 nolloe CilpaZ derealizer sozinha mas que se toma capaz de realizar se alguern Ihe derinstrucentes filer ums demonslra~o fornecer piSISSou der assisl~nciadurante 0 processo (OLIVEIRA 1995 p 59)
E por zona de desenvolvimento proximal entende-se que
A zona de desenvolvimenlo proximal retere--seassim ao caminho que 0individuo vai percorrer para desenvover funcOesque estao em processo deamadurecimento e que se tomarao funcentes consolidadas deamadurecimento e que se tornarao funcentes consolidadas estabelecidas noseu nivel de desenvolvimento real (OLIVEIRA 1995 p 59)
Acerca da zona de desenvolvimento proximal Foulin e Mouchan afirmam
que ~a tese de Vygotsky significa antes que as capacidades de aprender de urna
crianca nao devem ser confundidas com a nivel alcancado em dado momenta ~
(2000 p 39)
Em sua teoria Vygotsky caloca a sua visao sabre 0 papel da escola
Segundo Ferreira middotpara Vygolsky a escola e 0 lugar da producao social de signos e
e par maio da linguagem que se delineia a possibilidade da constru920 de ambientes
educacionais com espaco para crian9Bs descobertas e apropria90es da ciencia
produzida na hisl6ria humana (1994 p 94)
Segundo Frawley em seu livre VYGOTSKY E A CIENCIA COGNITIVA
A crlzmya nasGeem urn mundo pre-estruturado A innu~nGiado grupo sabrea criama comeca muito antes do nascimento tanto nas circunsUlnciasimplfcitas hist6ricas e socioculturais herdadas pelos individuos como n05
28
preparos explicitos fisicos e sociais mais 6bvios que as grupos fazemantecipnndo 0 individuo (2000 p g1)
Em relaiio a aquisiiio da escrita Freitas afirma que
De acordo com Vygotsky portanto naD se pode pensar a elabora91ocognitiva da esenta independentemente de sua fun~o de eufuncionamento de sua constituiyAo e de sua consUtutividade na inlera~osocial 0 desenvolvimento da linguagem escrita nn crianca da-se pelodesloCllmenlo do desenho de COISS pam 0 desempenho e pelalrasportanto e todo urn processo simb6lico Urn dos segredos do sucesso doensino da linguagem escrita na escola esla pois em realizaradequadamenle essa transiClio que uma vez atingida leva a crian4fCJ aodominic dn escrita (1994 p 110)
Desta forma 0 professor alfabetizador nao pode encarar esse processo de
aquisicao da escrita como uma simples habilidade motora mas sim como uma
atividade mais complexa Segundo Freitas
Vygotsky critica 0 treino artificial a alividade nHural de desenvolvimento dacrianC(a A aprendizagem d escrita deve se fundamentar nas suasnecessidades naturais e em sua propria aUvidade A escrita deve ser
relev3nte para a vida e ter significado para as crian~s (1994 p 110)
Em relaiio ao desenvolvimento infantil para Henri Wallon
A crianya com 6 anos de idade eslA na fase que ele denomina depersonalismo (que compreende mais precisamenle dos 3 aos 6 3nos) Aformayao da personalidde e a caracterfstica central desse perfooo e apartir das interaclies socia is e que a crianca vai adquirindo consci~ncia desi (1988 p17)
Segundo CRAIDY e KAERCHER nesta fase ocorre a construiio da
consciencia de si atraves das interacentes socia is dirigindo 0 interesse da crian~
para as pessoas predominando assim as relacoesafetivas (p28)
Ainda segundo Wallon a crian~ de 6 anos esta entrando no estagio
categorial que e Hquando a crianca dirige seu interesse para 0 conhecimento e a
conquista do mundo exterior em funtllo do progresso intelectual que conseguiu
conquistar ate entao ( p28)
De acordo com esse autor dos 3 aos 6 anos
29
a construyAo do Eu e um processo condenado ao inacabamentopersistira sempre denlro de cada urn 0 que Wallon chama de fant85ma doQutro de sub-eu Controlado domesticado normalmente 0 ~outro podeirromper nas patologias oferecendo 0 quadro das personalidades divididasMesmo denlro da nOnTIsidade eslados passionsis momenAneas canslIYOintoxicac6es podem borrar as fronteiras precarias que separam 0 mundoinlerna do mundo extemo E este drama que ocupa dominantemente 0quarto 0 quinto e 0 sexto ana numa sucessAo de manifestacentes que vaodede a rebeldi e 0 negativismo (CRAIDY e KAERCHER 2001 p35)
A partir dos 6 anos as processos inteleduais dirigem a ateny90 da crian9a
para as coisas para a conhecimento e a conquista do mundo exterior E nesse bojo
que a construgao da escrita pode se efetivar de forma mais significativa uma vez
que a crianca estara mais voltada para realizar a aquisi9lt3o das habilidades de leitura
e de escrita fundamentais para a amplia~o de sua capacidade de se comunicar
sistematizar e produzir novas conhecimentos
30
4 FORMACAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR
Segundo 0 Plano Nacional de Educaltao todos os professores da pre-
escola e dirigentes de creche devem ter habilitaltoes especificas de nivel medio Nos
termos da LDB2 eo Artigo 62 que exige essa formaltao minima para 0 exercicio do
magisterio na educagao infantil e nas qualro primeiras series do ensino fundamental
(2005 p19)
Muito se tern discutido sabre a denominada forma~o continuada Sa a
entendermos como a necessaria atualiza~o dos docentes frente aos avancos do
conhecimento no campo da tecnologia educacional dos metodos didaticos e em
Qutras areas percebe-se que a oportuniZ8yao da formacao continuada e uti I e
necessaria Contudo parece que no Brasil dos ultimos anos a forma~o continuada
foi tida como a solu~o para a rna formaltao inicial Resolver as problemas estruturais
da formayao inicial garantira resultados muito mais efetivos para transforma~o da
educa930 basica no Brasil do que a formacao continuada para apenas -tapar
buracos Sabre issa Rodrigues e Esteves afirmam que a forma~80 continuada de
professores manifesta atraso em rela980 ao imenso desenvolvimento das forma95es
em outros meio de trabalhomiddot (1993p59)
Para os prefessores acessar conteudos num mundo ende a geracao e
circula980 do conhecimento sao intensas implica um continuo cantato com conceitos
e a constante possibilidade de reflexBo sobre a pratica para que possam construir e
utilizar dinamicas que favoretam 0 aprendizado al8m de saber identificar
dificuldades e promover insery6es que ajudem os alunos a superar desafios Dai a
importancia de uma boa forma~o nao s6 inicial como tam bam continuada que
pode disponibilizar assas oportunidades aos professores
1 LDB Lei de Dirctrtzes e Buses da Educacno
31
De acordo com Garcia
A professor~ no exercicio da sua pratica docente e portadora de ume teoriaadquirida em seu curso de formacao initial leoria atualizada a cadi) dia emsua relayao com as cnancas na sala de aula e com SUBS colegasprofessoras nas reuni6es pedag6gicas e nas experiencias que vice denlro efora da escol n~s leilurZls que faz pergunlas nas leituras que faz nosCUr50S que participa nas reflexOes que produz (1996p21)
A educayao continuada tern S8 constituido uma busca permanente dos
professores uma vez que preciso manter-S8 atualizado Desta forma urn professor
que asta consciente do meio em que esta inserido e que esta mud a a todo instante
devera estar aperfeilYQando-se constantemente em urn processo de aprendizagem
continua afim de responder as demand as e aos desafios do tempo presente Sabre
iSso Ferreira afirma que
A middotforma~o continuad bullbull 6 uma realidade no panorama educacionalbrasileiro e mundial nao s6 como uma exig~ncia que se fez devido aosnvaOfos da cii~ncia e da tecnologia que se processaram nas ullimasdecadas mas como uma nova categoria que passou a existir nomiddotmercado~da fOnTIaylio continua e que por 1550 necesslta ser repensadllcolidianamenle no sentido de melhor alender c legitima e digna formacaohumana (2003p19)
A mesma autera ainda complementa que
A forma~o continuada hoje precisa ser entendida como um mecanismo depermanente ~pacita~o reflexiva de lodos os seres humanos a multiplasexjo~nciasldesafios que a ci~nciil a tecnologia e 0 mundo do (nao) trabalhocolocam ( FERREIRA 2003p20)
Segundo Ferreira
Quando falamos em educa~o continuada ou permanente 0 que estamo5querendo ressaltar e a ideia de urn processo continuo que se desenvot-edurante a -ida e que supera dicotomias uninda a saber e n~o saber comoindicadores da necessidade de aperfeicoamento constanle(2003p204)
A mesma autera ainda argumenta
Na buSltAI da qualidade acadlmica as forltas se entrelatarn de maneira talque 0 professor como gestor de seu processo de aperfeicoamenlo e osdirigentes institucionais caminhDrn juntos no eslabetecimenlo das condir6esde instauragao dessa pratica inovadora e ao mesmo tempo absolutamenteindispensavel nos tempos atuais(FERREIRA2003p20S)
Param ferma~e cantinuada nem sempre a bern entendida pelos
professeres e gestores conforme afirma Kramer
32
Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)
Segundo Kramer
A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)
De acordo com LiMneo
As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)
Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que
NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)
Em se tratando da forma~o de professores que atuam como
alfabetizadores percebe-se que
Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)
A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um
papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)
Ainda segundo 0 mesmo autor
Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)
33
Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo
de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando
Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que
atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito
generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os
profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern
poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula
pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem
professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera
exigido no cotidiano de uma sal a de aula
As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para
que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva
34
5 PESQUISA DE CAMPO
51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA
A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas
Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria
Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)
questoes abertas dentre as quais S8 investigou
bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo
Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II
bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a
concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia
posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0
bull Sabre os cursos de capacita~o para professores
bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e
expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao
bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar
em relacao a alfabetizacao
De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de
Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino
Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que
todas possuem 0 Jardim III
Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta
pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e
aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)
1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57
35
No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as
docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a
concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0
encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados
assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios
para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de
ensina
Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no
Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores
uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem
o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a
escolha pel a utilizacao dos mesmas
E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a
Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga
entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder
Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II
destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos
52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO
o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome
idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora
entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de
ensino-aprendizagem da leitura e escrita
5 A~ndice pagina 58
36
o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas
naD 0 devolveu
Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o
numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo
GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA
I Ouantidade de Alunos por Turma
504540
_ 35
~ 30 25sect 20bull 15
105
I---------
- f--- --- F=
I------ f-----n-I I------ --
10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade
Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par
turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma
quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos
No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8
encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de
alunos par turma
Em relacao a idade das professoras percebe-se que
37
GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS
Jdade par Professoras
4540
_ 35
~ 30
~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0
20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos
Idade
A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa
elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846
Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta
forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao
profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias
mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos
No que diz respeito a formayao docente
GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS
SuperiorCompleto
Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)
Formltv~o
Formaltao par Professoras
38
Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem
p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769
ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de
pedagogia
E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem
sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de
aula
Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria
tern pouco tempo de trabalho nessa area
GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO
Exp na Alfabetiza~iio par Professoras
45
40 ~~====~-------------------------------------_ 35
~ 30
~ 25 202 15c 10
5
1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal
Tempo
Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e
apenas 769 tern mais de 16 anos na area
Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma
professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta
pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e
linguagem como urn processo de interacaosocial
39
~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)
Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto
indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern
uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas
expectativas
Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas
MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)
~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a
alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos
~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)
Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar
teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a
seguir
GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA
40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras
i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I
Autores
De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar
teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro
seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz
Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4
A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa
capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a
formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o
Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa
forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais
muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo
que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao
Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que
a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo
GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS
41
Recursos Utilizados por Professoras
~
~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0
~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados
Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido
de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica
educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia
Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso
De acordo com as professoras
05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)
Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)
Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl
Em relacao ao livro didatico
GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO
42
Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei
NOo Nao Retpondu
Utilizl 0 Livro Diditico
Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico
Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de
aula E 1538 optaram por nao responder
Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio
norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser
usado por ele
Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre
didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento
Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)
Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)
~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )
~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)
middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)
43
Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora
encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as
professoras entrevistadas as principais dificuldades sao
bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do
grande numero de alunos em sala
bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada
bull Distraltao dos alunos
bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores
bull Problemas de aprendizagem
bull Falla de apoio pedag6gico
Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas
professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos
especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao
um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que
indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e
quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a
segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a
Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo
53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS
o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas
utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao
G A~ndice pagina 89
44
Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala
de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa
investigativa
Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e
respectivamente professora 1 professora 2 professora 3
ESCOLA 1
Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em
pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma
foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da
epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III
No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8
centra na figura do professor
Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta
Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante
rispida alterando a voz com frequencia
Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a
incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa
sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda
atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora
volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando
convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a
desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo
7 A~ndice pagina 90
45
Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se
satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou
absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do
assunto e conhecer alguns te6ri005
ESCOLA 2
Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do
conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras
estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao
demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8
encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no
qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na
verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade
de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste
indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do
desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma
expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores
Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema
sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma
medida para soluciomi-Io
Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos
naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os
requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae
~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9
46
como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras
alfabetizadoras
ESCOLA 3
Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em
pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de
maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F
Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que
a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au
revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam
interesse no aprendizado de seus filhos
Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar
insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a
mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais
10 auendice ooQina 92
47
6 CONSIDERACOES FINAlS
A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi
passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao
processo de alfabetizaciio
Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas
Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas
outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia
entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de
desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de
alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes
a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no
capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar
Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos
de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao
no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as
demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos
funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto
segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco
acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas
metodologicas
Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as
professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas
atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de
maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como
48
sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam
o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita
Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de
alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de
hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais
adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem
esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias
acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz
poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para
compreender a fun~o social da escrita
E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo
aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia
fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as
elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente
explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No
en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna
ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as
alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem
Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de
comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da
escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD
acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei
indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez
que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0
processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo
49
sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem
suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo
Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao
como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a
seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn
planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo
Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das
professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos
par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es
perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par
turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao
conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que
consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios
seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a
ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar
referido
Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as
alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser
respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um
atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se
refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo
docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente
A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa
de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar
50
Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras
desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus
limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas
estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual
os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou
jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as
oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua
Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico
pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se
deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los
Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da
escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da
questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura
e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo
fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao
adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades
Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e
escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente
apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa
realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores
alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e
aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao
A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram
alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo
51
A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as
escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que
fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a
pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e
oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso
Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna
importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma
delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de
Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o
pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras
alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo
au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque
e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam
as exigencias como uma melhor formatao
Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa
rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei
apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80
para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos
que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o
Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como
a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de
trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos
professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o
continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao
52
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Porto Alegre Artes Medicas 1991
FOULlN Jean N MOUCHON Serge Psicoogia da educaao Porto Alegre
Artmed2000
FREITAS Maria Teresa de A 0 pensamento de Vygotsky e Bakhin no Brasil 2
edi~o Campinas Papirus 1994
FRAWLEY William Vygotsky e a ciimcia cognitiva Porto Alegre Artmed 2000
GARCIA Regina Leite Alfabetiza~o dos aunos das classes popuares5middotedi~o
Sao Paulo Cortez 2002
GIL Antonio Carlos Como eaborar projetosde pesquisa 3 ed Sao Paulo Atlas
1991
KRAMER Sonia Profissionais de educa~o infanti gest~o e formaao Sao Paulo
atica 2005
LAKATUS Eva Maria MARCONI Marina de Andrade Metodoogia do trabaho
cientificoprocedimentos bilsicos pesquisa bibfiografica projeto e reat6rio
pubficaoos e trabahos cientmeas 5 ed Sao Paulo Atlas 2001
LlBANEO JCAdeus professor adeus professoraNovas exigencias profissionais e
proffssao docenteSao Paulo Cortez 2003
LYONS John Linguagem e ingOistica Rio de Janeiro LTC 1981
MATTAR Fauze Nagib Pesquisa de Marketing metodgia panejamento 5 ed
Sao Paulo Atlas1999 1 v
MICOTTI Maria Cecilia de Oliveira Piaget e 0 processo de alfabetizaao Sao
Paulo Livraria Pioneira 1980
54
NAURA Syria Carapeto Ferreira Formac1jo continuada e gest~o da educac1jo Sao
Paulo Cortez 2003
OLIVERIA Zilma de Moraes Ramos de Educarao infanlil muios ohares 4 edirao
Sao Paulo Cortez 1994
REGO Teresa Cristina Vygotsky uma perspectiva historico-cultural da educa~~o
4 Edirao Sao Paulo Vozes 1997
SANTANA Judith Sena da S A creche sob a 61ica da crianra Feira de Santana
UEFS 1998
SAUSSURE Ferdinand de Curso de LingOistica gera Sao Paulo Cultrix 1916
SMOLKA ALB A crianra na (ase inicia da escrila a affabelizarao como processo
discursivo 11 ed Sao Paulo Cortez 2003
ZACHARIAS Vera Lucia Camara F Melodos Iradicionais Disponivel em
httpMvwcentrorefeducacionalcombrmetodohtmj Acesso em 04 de agosto de
2006
WALLON H A evourao pSicol6gica da crianra S~o Paulo Martins Afonso 1968
55
APENDICES
56
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I
As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren
Data 04 de abril de 2006
Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki
Funyao Pedagoga
o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO
01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo
02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio
03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos
04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de
alfabetizaltao que esta presente nela
05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento
dessa concepcao
06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que
possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica
do municipio
07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental
08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com
qual formayao 0 que se espera deste profissional
09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual
10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de
Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao
57
o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso
01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8
constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos
58
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II
As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _
NivEL JARDIM III - TURNO MANHA
1 Nome da escola _
2 Numero de alunos na turma _
3 Nome da Prolessora (opcional) _
5 Qual a sua 10rmac1io
) Magisterio
) Normal Superior
) Superior Completo Qual curso _
) Superior Incompleto Qual curso _
) P6s-gradua980
) Qutros
4ldade _
6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao
7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8
fundamentar teoricamente
59
8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros
cadernos )
9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)
10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades
que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem
60
INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)
As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn
pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _
NivEL JARDIM It - TURNO MANKA
1 Nome da e~cc _
2 N(meru de alunos na turmOil _
3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _
5 Qunl a sua (Ofms9Do
) Maglsteno
) Norm)1 Sup-snor
) SuperiorComp~eto Quacurso _
) Superior Incompleto Qua CUISO _
) Pus-gr~duayen1o
) Ovtros
6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio
------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar
teonC--i)montc
I
61
8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5
2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)
i_
IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo
voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn
62
INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)
As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3
oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _
tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA
i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _
2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _
3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)
5 Qual a sua formailo
) MYtSlcn~
) Normal Supennr
) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _
SuperiorIncomp~elo Qualcurso _
) P6s-graouatao
)Outro5
6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo
i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams
ooncnmanta
63
[- r
~-
-+--------i----~---~------ --~-----~I - I
-
64
lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()
As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn
pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _
NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA
Nome bescctl ~_
2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _
3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _
5 Qual a SlJ] fC(rJtOO
)Magtll~co
j 1 Nonroill SipCnUr
( I Supenor Complelo Oulcurso _
) Svperior Inccmplelo Qwl curo _
4ldade __
jOuUOS
T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(
lcor(~mcnla
65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
wdemos
--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
looncamente
[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl
f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (
I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~
rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)
llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr
bull
ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-
Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
It r J fi-j JIl
- L bull l1
I r II bull
r II l1
u
r ~n 1111
I
lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J
I ibm middotr I
I (j
11 1 1
75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
I iOulrJi
1- _1
lt L
___ _ F~bullbull
~J~
t )-= I (L
-f
76
_-L_
t r )--__
~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l
( J ~ ~-~ __ ~ _
bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound
---~~-~-
-o~
L-f --- - bull-
77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
-i r
I-r
-
78
T )-
middoti - r I
- --
79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
_ I
83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
l t1 11
t--1Mag~lorio
) Nam~l SupellOI
lt) Supeflof Ccmplo
I 1r-(c(1lJ
lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _
iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
8
INTRODUCAo
A alfabetizacao tern sido urn tema bastante discutido entre pais e
professores indicando a preocupacao dos mesmas em relacao a sua fslevanGia
para 0 processo educativo e 0 sucesso escolar
o presente trabalho tem como tema as dificuldades do docente na
alfabetizaao de criamas de 6 anos
o presente trabalho justifica-se pela necessidade de identificar as principais
dificuldades que as docentes encontram no processo de alfatizaltao da crianya de 6
anos 0 tema surgiu ap6s urn estagio realizado em uma turma de11 seria ende S8
verificou as dificuldades que a professora tinha 80 alfabetizar
A pesquisa que segue refere-s8 a uma refiexao acerca da constru9BO da
alfabetizaao e das principais dificuldades encontradas pelos educadores
levantando a seguinte questao Que conflitos 0 professor alfabetizador pode
enfrentar no processo educativo da criama de 6 anos que esta aprendendo a ler e a
escrever
Desta forma essa pesquisa tern como objetivos 1) investigar quais as
principais dificuldades que os professores da Rede Municipal de Campo Largo
encontram aD alfabetizar criantas de 6 anos que est~o iniciando esse processo
identificar os conceitos de alfabetizaltljo presentes na pratica dos professores da
2)Rede Municipal de Campo Largo 3)caracterizar a crian de 6 anos segundo as
perspectivas de Piaget Wallon e Vygotsky 4)verificar junto a Secretaria de
Educaltljo do Municipio de Campo Largo as ac6es pertinentes ao processo de
alfabetizacao realizadas nas escolas do municipio 5)identificar par meio de
questionario aplicado com as professoras de Jardim III da Rede Municipal de Campo
9
Largo as suas dificuldades para trabalhar 0 processo de aquisicao da leilura e
escrita-alfabelizacao
Metodologicamente iniciou-se pela pesquisa bibliografica uma vez que esta
at sem duvida urna das fantes mais importantes de pesquisa e constitui etapa previa
a ser feita em urn processo de pesquisa Segundo Lakatos e Marconi ~a sua
finalidade e colocar 0 pesquisador em cantata direto com tude 0 que foi dilo escrito
ou filmado sobre determinado assunI0(1996 p66) A pesquisa bibliografica aponla
aspectos relevantes para 0 professor fundamentar a sua pn3tica Em seguida com a
pesquisa exploratoria que e uma modalidade de pesquisa descrilivaSegundo Gil
ala visa proporcionar maior familiaridade com 0 problemacom vistas a torna-Io
explicito ou a construir hip6teses tendo como objetivo principal 0 aprimoramento de
ideias ou a descoberta de intuicentes(1991 p 45) Nesse sentido Mattar afirma que
esse tipo de pesquisa e particularmente util quando se tem uma nocaomuito vaga
do problema de pesquisa(1999 p80) Atravs do conhecimento mais profundo do
assunto em questilo busca-se estabelecer melhor 0 problema de pesquisa alraves
da elaboracao de questOes de pesquisa ou desenvolvimento de hipotases
explicativas para as fatos e fen6menos a serem estudados
Assim a pesquisa aconteceu de forma gradual au seja apas a aplica~o de
um questionario sentiu-se a necessidade da aplicacao de um outro bem como a
observa~o da pratica docente das professoras envolvidas Os instrumentos de
coletas de dados foram Observa~o questionario entrevista com posterior analise
dos dados levanlados
o capitulo 2 conceitua a alfabetizacao alem de explicitar os conceitos de
linguagem e de lingua Para tratar da alfabetizacao serao utilizadas as ideias de
Cagliari (1998) Ferreiro e Teberosky (1994) e para definir 0 conceito e linguagem
10
serao abordados estudos de Smolka (2003) Feil (1984) e Lyons (1981) e para
melhor definir a lingua serao utilizadas relerElnciasde Saussure (1977) e de Cabral
(1974)
Compreender que as sons da fala sao definidos como fonemas e que estes
sao representados por letras e se dilerenciam as palavras e de seu significado
quando lidos e que S8 faz necessaria 0 estudo da lingua
Nesse sentido tomando como para metro as niveis de consciencia
fonologica que as crianyas de sels anos podem ter sen~oanalisadas as praticas que
propiciam essa aprendizagem - condit8o determinante para a criancacompreender
o sistema alfabetico bern como as principals dificuldades f6nicas das crianyas Para
iSso serao utilizadas as ideias de Cagliari (1995) e de Adams (2006) Sera
abordada tambem a importancia de diagnosticar os problemas lonologicos para que
estes nao interfiram no aprendizado da leitura e da escrita posteriormente
No capitulo 3 serao utilizadas as perspectivas de Piaget Wallon e Vygotsky
a fim de caracterizar 0 desenvolvimento das criancasde seis anos Abordando as
aspectos cognitivos afetivDS da interarao al8m do aprimoramento da linguagem
oralidade e escrita pertinentes a essa faixa etaria tendo ainda a contribuicao das
ideias dos autores como Dantas (1992) Oliveira (1992) e Taille (1992) e ainda
Craidye Kaercher (2001) 0 capitulo 4 se constitui da analise de dados coletados a
partir da pesquisa de campo realizada com a Secretaria Municipal de Campo Largo
e com as professoras de Jardim III da Rede Municipal de ensino para apontar as
determinantes historioos dessa pratica pedagogica E par fim nas consideraltOes
linais sao leitas refiexoes a respeito da tematica articulando a base teorica e os
dados levantados no campo e apresentadas algumas sugestOes para futuras
investigaltOes sabre a mesma tematica
11
2 ALFABETIZAltAO
Atualmente aD S8 falar no processo de alfabetizayao sabe-se que este
pode abordar dilerentes perspectivas de trabalho Para tanto a seguir serao
apresentadas varias concepcOesde drterentes autores
21 0 QUE E ALFABETIZAltAO
Segundo Cagliari no seu livra Alfabetizando sem 0 ba-be-bi-b6-bu
A1fabetizar e urn trabalho que parte da renex-ao sabre 0 processo dealfabetizacao tornando conscientes para 0 profesiOf e 0 atuno as ~rilS dedecifracao da escrita (1998 p 8)
Allabetizar nao e simplesmente um processo me~nico de memoriza30 de
c6digos e simbolos da linguagem escrita Sabemiddotse que atualmente poucos sao as
prolessores que trabalham a elaboraao do conhecimento da linguagem escrita com
as crian~s pelo contrario 0 cotidiano da grande maiaria das classes de
alfabetiza~o S8 restringe a repeticao em coro de silabas palavras e frases
desarticuladas descontextualizadas e portanto sem sentido
A escrita e urn registro das nossas ideias emo90es pianos e experi~ncias e
a transposiyao da oralidade para signos graficos que articulados comuniquem a
outras pessoas nossas concepyOes
Cabe citar que Cagliari considera de suma importanCjn para 0 trab3tho de
alfltctizD=ZOtii1 CfCiiO cO-ltA1trudo na arrciidizagem da escrita e da lenura como
p31)
12
Todavia e par meio da linguagem que a crianya sera capaz de realizar
mentalmente acentes que possibilitem a comunicacao a produ~o e a necessaria
reflexao do usa funcional da linguagem escrita
Ferreiro e Teberosky complementam ainda que atfabetizayao e a
capacidade de utilizar a linguagem com lunlaO comunicativa isto e como
instrumento de expressao e compreensao de significados ou conteudos (1991 p
17)
Ao analisar as diferentes conceitos apresentados podemos reiterar a
olfabctizacao como urn proccsso que transcende a memorizayao de c6digos e
simbolos da lingurlgem ecrit leando c em ent fI C~ln-irli 01 cri1n~rt de
r0(11i7lf rnrn+--rrrJ -fo iQ --ibull---cIIm a ri---tnll~O 1e hip6teses para
com a escrita padrao
Sabe~se aue a IinauaJ9r eta lgad3 a c~ t7i~tr C p-- g--tr- 5- bull1-
pomiddottrrfrm c r bullfr-rl ~Il~~~-i1-~r~~Cbull3 rcmiddotnTi1 (jue e euroxprGssa DOr
meio dgtsirn- c cfJ-- rr------_- 0 I- r-~ - c~rrj t--I1 r~ a
form m- -1 rmiddot-middotmiddot+l - ~-~r~~m 1--- bull1- bull 1 ----i5o da ilnqlJaqem
olfilbetizacac
ProCC5~GS B irrtcrlcs fGnffi t==_t-rlo~dv1dlnilo-se em ri1etcdos tradicionais e
conceocoes cOiistruthlista
13
Dentra da propasta tradicianal Icram aplicadas as metadas sintetico e
analitico Sabre 0 metoda sintetico Bregunci afirma que
Os primeiros metodos aplicados ao ensino da lingua escrita pertencem aurna vertentc que valonza 0 processo de sintese Nela se induem asmetoda de solelracao 0 fOnico 0 silftbico tend8ncias ainda fortementepresentes nas proposta didaticas aluais Tais metodaS privilegiam asproceS50S de decodificacAo as relacentes entre fonemas (sons au unidadessonora) e grafemas (tetras au grupos de letras) e urna progressAo deunidades menores (letrQ fonema silaba) a unidades mals complexas(palavra frase texto) Embora focalizem capacidades essenciais aoprocesso de alfabelizayao - sobreludo a conscilncia fonol6gica e aaprendizagem do sistema conventional dn escrita - tais metodas quandoulilizados parcialmente e de forma exclusiv8 apresentam IimilacOes ntioexploram as complexils relacOes entre fala e escrita suas semelhamas ediferencas alem disso pela 6nfase que atribuem a decodificayao resultammuilas vezes em proposlas que descontexlualiUlm a escrila seus usas efuncentes sociais enfatizando situacOes artificiais de treinamento de letrasfonemas au silabas (2004 p37)
Entretanto este metoda consiste fundamentalmente na correspond~ncia
entre 0 oral e 0 escrita entre 0 sam e a grafia
Sobre 0 metoda analitico Bregunci afirma que
Outra vertente de metodos valoriza 0 processo de analise e a compreensliode sentidos propondo uma progressao diferenciada de unidades maisamplas (paravra (rase texto) a unidades menores (silabas ou suadecomposiclio em grafemas e fonemas) SAo exemplos dessa abordagemas metodos de plavr8~o (palavra decomposta em silabas) desentenciayio (sentenyas decompostas em palavras) e 0 global de contos(texlos considerados como ponlas de partida ate 0 tlOilbalho em lorna deunidades menares) - tendencias que tambem pe~istem nas praticasdacentes atuais Esses metodas contemplam algumas das capacidadesessenciais ao processo de aifabetizayAo - sobretudo deg estimulo a leitura deunidades com senlido pelo reconhecimento global das mesmasEntretanto quando incorporados de forma parcial e absoluta acabamenfatizando construcOes artificiais e repetitivas de palavras frases e textosmuilas vezes apenas a service da repeti~o e da memorizayao comobjetivo de manter controle mais rigido da seqGlncia do processo e dasfoonas de interacio gradual da cfiln~ com 8 cscrita (2004 p39)
Em se tratando da conceprao construtivista na decada de 80 surgiu a
tearia de Emilia Ferreiro (1980) e sua colabaradara Ana Teberosky que deixaram a
metodo mecimico de aprendizagem da leitura e escrita para implantar uma nova
concepcao baseada na teoria construtivista de Piaget
14
Nesta nova concep~o a crian~ passou a ser entendida como urn todo au
seja 0 professor precisa valorizar seus aspectos cognitivos motores afetivDS bem
como a realidade cultural dos mesmas
Sabe-sa que as alunos encontram-se durante 0 processo de aquisirao
alfabetica em diferentes niveis de aprendizagem que podem ser subdivididos em
1) Niver premiddotSilflblco - nao se busca correspondencia com 0 sam aship6teses das crian~s sno eslabelecidas em lorna do tipo e da quantidadede grafismo A enanca tenta nesse nlver
Diferencim entre desenho e escrita
Utilizar no minima duas ou t~s tetras para poder escreverpalavra
Reproduzir as tra(fos da escrita de acorda com seu contatacom as formas araficas (imprensa ou cursiva) escolhendo aque Ihe it mais familiar para usar nas sua5 hip6teses deeserita
Pereebe que e preciso variar as caraeteres para ablerpallVras diferenles
2) Nivel Silabico - pode ser dividido entre Silabico e Silabico Alfabetico
Silflbico - a cr1Ilnca compreende que as diferentas narepresenta~o escrita estio relaeionadas com a sam daspalayras 0 que 3 leya a sentir a necessidade de usar umaforma de grafia para cada som Utiliza as simbolos graficosde forma aleat6ria usando apenas consoantes ora apenasvagals ora letras inyenladus e repelindo-as de acomo como numero de silabas das palavras
Silllbieo-Alfabetico - convivem as formas de fazercorresponder 05 sons as formas siltibica e atfabetica e acrianes pode escorher as tetras ou de forma ortogrifica oufoneties
3)Nivel Arrabetico - a erianes agora entende que
A sHaba nao pode ser considerada uma unidade e Que podeser separada em unidades menores
A identifica~o do sam nao e garantia da identifiealtao daletra 0 que pode gerar 85 famosa dificuldades ortografieas
A escrUa supOe a necessidade da analise fomHica daspalavras (ZACHARIAS 2006)
Todavia a construtivisrno nao e urn metoda de ensino mas um modo de
elaboracao e compreensao que reflete as hip6teses acerca daquilo que a crianya
15
pensa a respeito do conhecimento de acordo com a fase de desenvolvimento
biol6gica em que S8 encontra
Ahem disso tal como 0 sociointeracionismo sugere 0 meio no qual a sujeito
esta inserido tarnbam interfere na constru~o do conhecimento Vygotsky traz em
sua teo ria acerca da zona de desenvolvimento proximal 1 a necessidade de
interacao da criantya com Qutras crian9Cls mais experientes ou 0 adulto para ampliar
suas capacidades em vias de serem construidas em conquistas consolidadas
(REGO 1997) podendo renelir e reelaborar suas hip6leses por ora
desestabilizadas conforme as confronta com Qutras escritas
22 degQUE E lINGUAGEM
Nos ultimos anos 0 tema alfabetizacta e sua relayao com as competencias
lingCristicas das crian~s tern sido bastante discutidos na area de educacao A
crian98 que se inicia na alfabetiza9Ao ja it urn falante capaz de entender e se
expressar com a usa da lingua portuguesa com desembaralta e precisaa nas
circunstancias cotidianas em que precisa se camunicar mesma sem saber ler e
escrever As diferentes perspectivas sabre a canceita de linguagem serao
apresentadas a seguir tendo como base a visaa de inumeros autores
Cabe iniciar essa apresenta~o com as concepcoes de linguagem
analisadas per Cagliari que negam a participacao do aprendiz e resumem 0
processo a formas que desprezam a realidade linguistica nas quais
A linguagem npresenta-se como algo que preeisa ser corrigido Ora navida real quando as pessoas usam a linguagem nAo tem esse tipo depreocupayAo elas simplesmente pensam e falam 0 que quiserem do jeitoque aeharem mais conveniente Nenhum fnlanle aeha que fala errado anao ser ns escola ( ) Oulro exemplo 0 fOnioo oonsidera que urne eriancaaprendendo a reconhecer e analisar os sons da fala passa a usar 0 sistemaalfatgtetioo de escrita de maneira melhor Essa ideia revela uma concepyiode linouagem segundo a qual uma pessoa 1ala melhor quando monitoriza
I A distantia entre aquila que 0 individuo e capaz de fazer de forma aut6noma e aquila que realiza emcolaboracao com oulros elementos de seu grupo social
16
as sons que pronuncia 0 Que e falso ( ) Outra concepy3o de linouagernmulto facilmente deteclada atraves da pralica escolar e aquela Queconsidera que a funcAo mals importante da inguagem senao 3 (Jnica e acomunicaltlio (CAGLIARI 1996p41-42)
De acordo com Qutros autores
Sabe-se porem que 0 trabalho com a linguagem oral e urn proces5o deinleraco e ampliaylo da visao de mundo desenvolvimento da compet~nciatextual alraves da feftura e da fala bern como utiliza~o dessa compelenclacomo instrumenlo para a interacAo human a com adequacentes de usa eelaboracAo de discu~o pr6prio com plena interatao com 0 meio (SMOLKA2003 p39)
A linguagem e considerada como a faculdade que as hornens tern de seentender mediante signos vocais enquanto a lingua constitui modalidade oumodalidades de linguagem As duss nao devem ser confundldas uma vezque a primeira eo simultaneamente produto social da faculdade da linguageme de urn conjunto de convencentes necess8rills adoladss pelo corpo socialque po~sibilita 0 exercicio desta faculdade Ou seja a lingua ~ adquirida ~frula de convencentes enquanto a linguagem e faculdade natural de articular(MICOTTI 190 p23)
De acordo com FElL
A linguagem eo uma caracteristica inata no ser humano e esta presenledesde muito cedo na crianca Sua aquisi~o inicia--se no momento em que acrianya comeya a usar sons diferendados Estes sons vao progredindO namedida em que surgir a necessidade de se comunicar (1984 p19)
Portanto a linguagem diz respeito a um sistema de comunicayao constituido
por elementos que pod em ser gestos sinais sons simbolos au palavras que s~a
usadas para representar conceitos ideias significados e pensamentos Nesta
acepyao linguagem aproxima-se do conceito de lingua
Conforme cita Lyons (Lyons APUD Sapir) A linguagem e um metoda
puramente humano e nao instintivo de se comunicarem ideias emoc6es e desejos
par meio de simbolos voluntariamente produzidos (1991 p 17)
De acorda com Freitas
Durante muito tempo a importancia da linguagem nao fei revelada comosendo capaz de influir na constituicAo do conhecimento face ao paradigmainteracionista-oonstrutivista dominante nn EduCllySO j6 que para Piaget alinguagem nao constitlli urn flilar essencial na construcao da 16gics pelascriamas Foi a partir do Ocidente do pensamento de Vygotsky quecomecaram a surgir novos enfoques a respeito da lingua gem vendo que
17
esta desempenha urn papel decisivo ns construyao do conhecimento(1994 p 103)
Ao analisar as diferentes conceitos apresentados pelos 8utores sabre a
linguagem percebe-se que 0 professor no seu processo de alfabetizar deve ensinar
aos alunos 0 que e urna lingua quais as propriedades e uscs que ela real mente
tem e valoriza-Ia principalmente no inicio do processo de alfabetizalaquoiio
Por isso a alfabetizalaquoiio deve estar ligada a linguagem dominada pelas
crianryas em suas falas espontaneas A espontaneidade no usa da linguagem pela
crianca tern alga de significativ~ que deve ser levado em consideracao apoiando a
escolha dos conteudos alem de valorizar seu valor como novo conhecimento que eaprendido na escola e que predsa de planejamento adequado e estrategias
coerentes significativas e urna compreensao da fun9Ao social e funcional da lingua
23 0 QUE E LINGUA
Sabe-S8 que desde seu nascimento 0 homem esta em cantata com a
oralidade ou seja a lingua materna pois esta e uma caracteristica universal dos
seres humanos
Sabe-se que a lingua e um sistema completo de signos E a fala por sua vez
e uma manifestalaquoiio externa da lingua
Saussure em seu livro CURSO DE LlNGOiSTICA GERAL conceitua lingua
como Mum sistema de signos ou seja urn conjunto de unidades que estao
organizadas formando um todo (1916 p 23 )
o mesmo autor faz uma distin9lo importante entre a lingua e a fala a
lingua e um sistema abstrato um tato social geral virtual a fala ao contn3rio e a
realizatao concreta da lingua pelo sujeito tal ante sendo circunstancial e variavel
(1916 p 24)
18
Segundo Cabral a lingua e urn sistema de valores que se opoem uns aos
outres (1973 p 4)
Considerar 0 aluno como falante nativa da Hngua materna e saber que ele
pode passar suas habilidades da lala para 0 texto escrito desde 0 inicio do processo
de alfabetizayao Nesse contexto a crian~ nao deve S8 preocupar em escrever
corretamente e ainda pode par meio do reconhecimento e memoriza~ao de algumas
palavras constituir urn repert6ria com 0 qual 58 sentira capaz de escrever
comunicar-se e aos poucos compreender 0 sistema alfabetico
Ao S8 falar do trabalho com a oralidade e pertinente ensinar ao aluno a
distin980 entre Fanatica e Fonologia pais urna descreve as sons da fala
compromete-se com 0 significante e a Dutra S8 preocupa com 0 valor coloquial das
letras nas palavras e 0 significado que representam quando lidas A respeito disso
Cagliari afirma que a Fanatica se preocupa em descrever as sons da fata e a
Fonologia em interpretar a valor lingOistico que esses sons tern no sistema de uma
lingua (1995 p 87)
Na lingu8gem humana a escrita e essencialmente representada por signos
lingOisticos Os signos sao a uniao do Significado e do significante a uniao de uma
ideia com os sons da tala representados par meio de c6digos escritos Os sons da
fala sao definidos como fonemas estes sao representados par tetras e diferenciam
as palavras e seu Significado quando lidos Para tanto 0 dominio da lingua enecessaria para que a fala seja inteligivel e produza todos os seus efeitos
24 FONOLOGIA
Sabe-se que a lonetica e lonologia sao areas pertinentes a lingOistica
19
Enquanto a fonetica estuda a natureza fisica da produltaoe da percepcao
dos sons da tala (cham ados de fones) sem preocupa~o com seu significado a
fonologia descreve como funcionam as sons de uma dada lingua Par exemple If 1 e
Ivl no portugues sao unidades distintivas de sam (ie fonemas) Chamamos de
pares minimos palavras que tern significados distintos mas diferem em urn unico
som como faea e vaea
Pode-se dizer ainda que a fanalogia
Faz uma interpretscio dos resultados apresentados pels fone-Hea emfun9ao dos sistemas de sons das linguas e dos modelos te6ricos queexistem pam descrev~middotro (CAGUARI 1995 p 7)
Todas as linguas do mundo desenvolvem urn sistema fonologico proprio
pois
A fala realiza-se atraves de urns cadeia de sons produzindo urn continuosonoro de qualidades variltveis ao longo do tempo Urn ambiente fon61ico oucontexto e constitufdo por tudo 0 que precede ou segue urn deterrninadoseornentoda fala (CAGLIARI 1995 p 15)
Dizemos que um indivlduo alfabetizado 9 aquele que conhece 0 sistema
alfabetico e que reconhece a rela~o somletra Na maioria das vezes n~o aprendem
como esta relacaose estabelece 0 dialeto local tambem pode ser urn problema do
ponto de vista fonol6gico uma vez que 0 atuno escreve conforme fala
Sabemos que sao 12 vogais Sao 7 as vogais orais lal lei I~ Iii 16 101e
lui e 5 nasais lan len lin lonl e lun (7 orais e 5 nasais) Vogais sao as sons da
fala Vogais nao sao letras Vogais sao fonemas isto 9 unidades sonoras distintivas
da palavra Vogais tem a ver com a leitura As letras que representam as vogais ou
sons da fala tem uma estreita rela~o com a escrita
Para a produ~o efetiva dos sons da fala algumas estruturas sao
necessarias 0 ar vern dos pulmoes passa pela laringe e produz sam nas pregas
20
vocais Esse sam e entao modificado no trato vocal ou na caixa de ressonancia 0
trato vocal e que de a caracteristica especifica de cada som
Por examplo sa 0 ar sai mais palo nariz do que pal a boca temas os sons nasais
como na pronuncia das letras m e n Se 0 som e produzido durante 0 fechamento
dos labios temos os sons das letras p e b No caso dos fonemas Itl e Idl sao
consoantes linguodentais Uma surda (It) A outra sonora (Id)
Quando esse mecanisme da fala asta alterado temas urn fen6meno que econhecido atualmente como dislalia au disturbio articulat6rio No case das crianyas
o problema pode sar decorrencia de urn atraso no desenvolvimento e de alteracOes
na habilidade motora au no comando do sistema nervoso central No case dos
adultos podemos pensar em trocas articulat6rias dos fonemas - como Falar Craudia
em lugar de Claudia ou de sl1abas A pessoa faz essa altera~o muitas vezes em
decorrncia do seu meio cultural
Sobre isso Adams Foorman Lundberg e Beeler afirmam que
Parte da dificuldade de se dcscnvolver consci~ncia fon~mica e que de umapalavra a outra e de um falante a outro a som de um delcnninado fanepode variar consideravelmcntc Esses tipos de variacentes na fonna fuladaque nAo indicam uma diferema de significado sAo chamooas de alaronesde um fonem8 Por exemplo a pronuncia de sal na maior parte du regiOesdo Brasil rima com pau ja que ambos s~o produzidos com (u] finalenquanto que em alguns Jugares sal 56 rimar com sinal pOise produzidocom (I] Da mesma forma as pronuncas das vDgltlis variam muito entreregiOesdialetos e individuos (2006 p22)
A gramatica ensina que antes de P e B nao se escreve N e sim M mas nao
explica nada Entretanto se reparamnos bem Ibl Ipl e Iml sao fonemas bilabiais 0
fonema In e linguodental Por isso devemos escrever M e n~o N E pois uma regra
fonol6gica Portanto uma boa explicayao do fenOmeno fonatica promove a
conscietncia fono16gica da crianca
Sem um trabalho ccnsistente da escola as trocas de letras simetricas por
exemplo tendem a persistir por toda vida escalar Em alguns casas claro com
21
menes freqCH~ncia Qutros uma sind rome que acompanhara a crian9a a jovem e 0
adulto par toda sua vida
E necessaria 0 trabalho de reeducarao linguistica isto a formar a
consciemcia fonol6gica dos sons da fala Ensinar bern as vogais e as consoantes da
lingua materna E esta consciencia fonologica ou Iinguistica que fara com que a
crian ao escrever palavras com letras simetricas (p b p q) pense e repense
sobre 0 processo da escrita alfabetica
Uma das conseqOencias da falta de consciencia fonol6gica at na escrita
formal os alunos saltarem grafemas par exemplo caisa ela escreve coia ou
ainda gI6bulogobulo
Todavia e papel tanto da familia quanta dos educadores verificar esta
dificuldade na fala da crianca pois sem ajuda da familia as professores naa podem
obrigar aquela crianca a procurar urn apoio Ao ser detectada qualquer dificuldade
da crianta para adquirir essa consciemcia fonol6gica - mais comum perto dos 6 anos
- 0 professor devera encaminha-Ia ao fonoaudi61ogo principal mente S8 a crianta for
para a primeira serie pois S8 n~o acontecer desta forma ela podera ter maiores
problemas no processo de aquisitilo da leitura e escrita
22
A CRIAN~A DE 6 AN OS E A CONQUISTA DA LlNGUAGEM ESCRITA
Sabe-s8 que a concepcyao e a com preen sao do que e infancia crianca e
desenvolvimento tern passado par inumeras transformacentes nos ultimos tempos
Aos 6 anos a crianca jil e capaz de S8 expressar com desenvoltura Seu
vocabulario torna-S8 cada vez mais rico a medida que ela entra em contata com a
leitura e com pessoas mais velhas Em S8 tratando do desenvolvimento motor Bee
afirma que Quase todas as habilidades basicas estao completas par volta dos 6 au
7 anos de idade Assirn urna crianca de 6 au 7 anos pode correr e provavelmente
driblar urna bola de basquete mas nao tazer as duas coisas ao mesma tempo(
1996 p 121)
Segundo Derville ~cada fase de desenvolvimento e acompanhada de certas
necessidades especificasmiddot (1976 p163)
Angotti em seu livro 0 TRABALHO DOCENTE NA PRE-ESCOLA cita que
a crianca deveria ser entendida como Urn ser repleto de potencialidades a
semente do futuro que traz dentro de si tudo aquilo que podera vir a ser 0 germe de
toda atividade que esta par ser realizada (1994 p 9)
A mesma autora complementa a inf~ncia deve ser reconhecida como fase
essencial da vida do homem e da humanidade (id1994 p 9)
31 0 DESENVOLVIMENTO DA CRIAN~A DE 6 AN OS NAS PERSPECTIVAS
DE PIAGET WALLON E VYGOTSKY
Em seus estudos Piaget propos que 0 desenvolvimento ocorre
descontinuamente em uma seqOencia de quatro estagios
Sensoria-motor 0-2 anos
Pre-operat6rio 2 aos 6 anos
23
Operatorio concreto 7 aos 11 anas
Operat6rio formal 12 anos em diante
No entanto a crian9B passa de urn estagia para Qutro adquirindo
qualitativamente novas modos de entender 0 seu mundo
Segundo Piaget a crianca de 6 anos esta no estagio pre-)peracional
Nesta rase a crianca vai construindo a capacidade de efetuar operayOesl6gico-matemslicas (seriacio dassificayao) Ela aprende por exempto acofOC3r objetos do menor panl 0 maior a separa-Jos por tamanho cor
forma etc (CRAIDYe KAERCHER 2001 p31)
Segundo Santana
A crian9i pre-operacional demonstra como aquisi~o primordial acapacidade de representar Essa represenlaryAo e exercida atraves daimitacao do desenho do jogo simb6lico da imagem mental e da linguagem
ralada (1998 p 34)
Ainda neste estagio a crian9B nao consegue entender 0 estado inicial e 0
est ado final de algumas transformac6es Exemplo ao jogar uma bola nao can segue
reproduzir esquematicamente as passos sucessivos ou eaminho percorrido par ela
Mas dentro deste periodo a eriancatern capacidade de raciocinio vollado ao ponto
de inieio par exemplo duas filas de botoos (com quantidades iguais) sendo uma
com as botOes mais proximos e a outra com botOes rnais espalhados De acordo
com Pulaski Piaget afirma que
A crionya pre-operacional diz que a fileira dupla ou e5palhada contem maiornumero de botOe5 Se em vez de serem afa5tados os botOes de urna dasfileiras originais forern aproxirnados ficando bern juntos a crianca afinna
que a fileira mais curta conlem um nlJrnero menor (1986 p 47)
Algumas caraeteristicas sao pertinentes a esta fase
bull A erian9a e egocentrica centrada em si mesma e nao consegue se
eolocar abstratamente no lugar do outro Aeredita ser 0 centro do
mundo e de que todas as pessoas pensam como ela
24
Pulaski afirma ainda que
Oulra caracteristica do pensamenla egocentrico e conhecida comoanimismo A crianya acredita Que 0 mundo dOl naturez3 e vivo consciente e
dotado de objetivos da mesma forma que ela (1986 p 55)
bull Nesta fase a crianya da vida a seres inanimados
Nao aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicaryao (8 fase dos par
ques)
bull Ja pade agir par sirnulayao como se
bull Possui percepcao global sem discriminar detalhes
bull Deixa-se levar pela aparencia sem relacionar fatos
Em S8 tratando de linguagem e comum cuvir a crianya pre-operacional
falando consigo mesma Segundo Pulaski existem tres categorias que abrangem 0
discurso egocentrico
1 Repetilaquo4lo na qual a crianca eeoa palavras e frases peto simples prazerde falar de dominar novos sons como middotentulho~ au C8C8lu
2 Mon6logo no qual a criancn fnlo consigo mesrna como se pensasse emVOl alta ou tecesse comentanos continuos sabre suas ayOes -quero fazeraquere desenho aIL quero desenhar stguma coisa eu quem You precisarde urn pedaCO grande de papel para fazer isso agora quem fazer oulracoisati
3 Monofooo coretivo no quat a crianca fata ao lado das oulras em vez defalar corn elas da rnesma forma que brincam lado a lado no jogo paraleloporern nAo umas com as outras A presenca de Dutra criancn parece servircomo um estimulo a conversayao embora nenhuma das duas ouya au
responda a Dulr bull (1986 p 106)
Vygotsky ao contrario de Piaget naG classifica a crianca par idade ou
periodo Segundo Freitas Vygotsky considera 0 desenvolvimento cognitiv~ como
uma aquisiltBo cultural explicando a transformacao dos processos psicol6gicos em
complexos por meio de mudancas quantitatlvas e qualilativas na evolugiio hisl6rica
dos fenomenos (1994 p 88)
25
Em outras palavras 0 ser humano se maida em contato com 0 meio no qual
esta inserido Desta forma nao S8 pode classificar os estagios de desenvolvimento
pois segundo a teoria de Vygotsky este sera dara pela interferencia do meio Sobre
isso Foulin e Moichan afirmam que
A abordagem vygotskyana irwerte a ordem dOlS relacdes entre 0desenvolvimento aprendizagem e a educatao lais como as compreendidapor Piaget Na concepyao piagetiana as capacidades de aprendizagemdependem do niyel de desenvolvimenlo do individuo au seja e 0desenvolvimento COQnitivo que GOodciana 85 c1pacidtldes deaprendizlIoem Jt Vygotsky sustenta a causatidade inllersa a caraderfsticapredominante de nossa hip6tese e a noyAo de que os processos dedesenvolvimento n~o coincidem com aqueles dOl aprendizagem mas 0seguem ( 2000 p 39)
Segundo Vygotsky 0 desenvolvimento se da por maio da rela980 com a
outro e com 0 meio Todavia 0 desenvolvimento e impulsionado pela linguagem
Enquanto Piaget defende que a estrutura980 do organismo precede 0
desenvolvimento para Vygotsky e 0 proprio processo de aprender que gara e
promove 0 desenvolvimento das estrutras menta is superiores
De acordo com Castorina Ferreiro Lemer e Oliveira
Para Vygotsky a aprendizagem esla relacionada ao desenvolvimento desdeo inicio dOl vida humana sendo urn ClSpecto necessario e universal doprocesso de desenvolvimento das funcentes psicof6gicas culturalmenleorganizadas e especificamente humanas 0 percurso de desenvolvimentodo ser humano e em parte definido pelOS processos de maturtuJo doorganismo individuais pertencentes a esptkie humann mas e aaprendjl~gem Que possibjJjala 0 despertar de processes inlernos dedesenvolvimento que se nao (osse 0 conlato do individuo como urndeterminado ambiente cultural nao ocorreriam (2003 p 56)
Em outras palavras 0 ser humane nasce dotado de certas caracteristicas
que sao proprias da especie humana mas as chamadas funcoes psicol6gicas
superiores aquelas que envolvem consciimcia intencao planejamneto acentes
voluntarias e deliberadas dependem do processo de aprendizagem (CASTORINA
FERREIRO LERNER E OLIVEIRA 2003 p 56)
26
Para explicar as estruturas mentais superiores Vygostsky junta mente com
seu colaborador Leontiev utiliza-s9 da seguinte experiencia que visava fornecer
elementos para a compreensao do papel dos signos mediadores na aten~o
voluntaria e na memoria Era urn jogo no qual as integrantes nao podiam falar
algumas palavras proibidas ao serem questionados no reterido experimenta sabre
algumas cores
n8 prlmeira rase do experimento 0 pesquisador formulava as perguntasoralmente e a crian~ simptesmente as respondia como no jogo originalSua resposta era considerada errada se falasse 0 nome das coresproibidas Numa ~unda fase a mesma brincadeira de perguntas erespostas era feila mas a crlsnya recebie cartOes cotoridos que podiautilizar se quisesse como auxiliares no jogo Algumas crianlfas passaramentAo a utilizar os COlrt6escomo suportes externos para a sua atencAoememOria separavam 05 cartOes com as cores proibidas eantes deresponder its perguntas olhavam para os cartOes como se estivessemconsultando uma fonte de informacyAo(OLIVEIRA 1995 p 32)
De acordo com Oliveira a teoria de Vygotsky cita que
o processo de desenvolvimento do ser humano marcado par sua interayAoem determinado grupo cultural se da de fora para dentroft 1510eprimeiramenle 0 individuo realiza ayOes externas que sao interpretadaspelas pessoas a seu redor de acordo com as significados culturalmenleeslabelecidos A partir dessa interpretayao e que sera passivel paflt 0individuo atribuir signlficados a suas pr6prias acOese desenvolverprocessos psicol6gicos interno5 que podem ser interpretados par ele p6prioa partir dos mecanimsos estabetecidos par melD dos c6digoscompartithados pelos membros desse grupo (1995 p 39)
Em rela9~o a linguagem Vygotsky afima que
A crianGB primeiramenle utiliza a fala 5Ocializada corn a funcAo decomunicar de manter um contato social Com a desenvolvimento e que elapassa a ser capaz de utilizar a linguagem como inslrumenlo depensamento com a funyao de adaptacyAopessoal Isto e a intemaliza9Aodo discurso e urn processo gradual que se complefara em fases maisavanlfadas da aquisicyAoda tjnguagem~(OLIVEIRA 1995 p 52)
Vygotsky apresenta uma forma para compreender as rela~es entre
desenvolvimento e aprendizagem Segundo ele ha uma zona de desenvolvimento
proximal que se refere a disttmcia entre 0 nivel de desenvolvimento real -
determinado atraves da solu~o de problemas pela crianlta sem ajuda de alguem
mais experiente - e 0 nivel potencial de desenvolvimento - elrmi atraves da
27
solU980 de problemas sob a orienta~o de adultos au em colabora920 com crian9Bs
mais experientes
VYootskydenomina a capacidade de realiztlr tarefas de forma independentede nivel de desenvolvirnenlo real Para ele 0 nlvel de desenvolvimento realda crianfYCIWllactertza0 desenvotvimento de forma retrospectiva ou sejarefere-se as etapas ja alcancadas (OLIVEIRA 1995 p 59)
Sobre 0 nivel de desenvolvimenlo polencial Vygolsky afirma que
E a capacklade de desempenhar tarefes com a ajuda de adulto5 ou decompanheiros mais capazes Hit taretas que uma crianyen8 nolloe CilpaZ derealizer sozinha mas que se toma capaz de realizar se alguern Ihe derinstrucentes filer ums demonslra~o fornecer piSISSou der assisl~nciadurante 0 processo (OLIVEIRA 1995 p 59)
E por zona de desenvolvimento proximal entende-se que
A zona de desenvolvimenlo proximal retere--seassim ao caminho que 0individuo vai percorrer para desenvover funcOesque estao em processo deamadurecimento e que se tomarao funcentes consolidadas deamadurecimento e que se tornarao funcentes consolidadas estabelecidas noseu nivel de desenvolvimento real (OLIVEIRA 1995 p 59)
Acerca da zona de desenvolvimento proximal Foulin e Mouchan afirmam
que ~a tese de Vygotsky significa antes que as capacidades de aprender de urna
crianca nao devem ser confundidas com a nivel alcancado em dado momenta ~
(2000 p 39)
Em sua teoria Vygotsky caloca a sua visao sabre 0 papel da escola
Segundo Ferreira middotpara Vygolsky a escola e 0 lugar da producao social de signos e
e par maio da linguagem que se delineia a possibilidade da constru920 de ambientes
educacionais com espaco para crian9Bs descobertas e apropria90es da ciencia
produzida na hisl6ria humana (1994 p 94)
Segundo Frawley em seu livre VYGOTSKY E A CIENCIA COGNITIVA
A crlzmya nasGeem urn mundo pre-estruturado A innu~nGiado grupo sabrea criama comeca muito antes do nascimento tanto nas circunsUlnciasimplfcitas hist6ricas e socioculturais herdadas pelos individuos como n05
28
preparos explicitos fisicos e sociais mais 6bvios que as grupos fazemantecipnndo 0 individuo (2000 p g1)
Em relaiio a aquisiiio da escrita Freitas afirma que
De acordo com Vygotsky portanto naD se pode pensar a elabora91ocognitiva da esenta independentemente de sua fun~o de eufuncionamento de sua constituiyAo e de sua consUtutividade na inlera~osocial 0 desenvolvimento da linguagem escrita nn crianca da-se pelodesloCllmenlo do desenho de COISS pam 0 desempenho e pelalrasportanto e todo urn processo simb6lico Urn dos segredos do sucesso doensino da linguagem escrita na escola esla pois em realizaradequadamenle essa transiClio que uma vez atingida leva a crian4fCJ aodominic dn escrita (1994 p 110)
Desta forma 0 professor alfabetizador nao pode encarar esse processo de
aquisicao da escrita como uma simples habilidade motora mas sim como uma
atividade mais complexa Segundo Freitas
Vygotsky critica 0 treino artificial a alividade nHural de desenvolvimento dacrianC(a A aprendizagem d escrita deve se fundamentar nas suasnecessidades naturais e em sua propria aUvidade A escrita deve ser
relev3nte para a vida e ter significado para as crian~s (1994 p 110)
Em relaiio ao desenvolvimento infantil para Henri Wallon
A crianya com 6 anos de idade eslA na fase que ele denomina depersonalismo (que compreende mais precisamenle dos 3 aos 6 3nos) Aformayao da personalidde e a caracterfstica central desse perfooo e apartir das interaclies socia is e que a crianca vai adquirindo consci~ncia desi (1988 p17)
Segundo CRAIDY e KAERCHER nesta fase ocorre a construiio da
consciencia de si atraves das interacentes socia is dirigindo 0 interesse da crian~
para as pessoas predominando assim as relacoesafetivas (p28)
Ainda segundo Wallon a crian~ de 6 anos esta entrando no estagio
categorial que e Hquando a crianca dirige seu interesse para 0 conhecimento e a
conquista do mundo exterior em funtllo do progresso intelectual que conseguiu
conquistar ate entao ( p28)
De acordo com esse autor dos 3 aos 6 anos
29
a construyAo do Eu e um processo condenado ao inacabamentopersistira sempre denlro de cada urn 0 que Wallon chama de fant85ma doQutro de sub-eu Controlado domesticado normalmente 0 ~outro podeirromper nas patologias oferecendo 0 quadro das personalidades divididasMesmo denlro da nOnTIsidade eslados passionsis momenAneas canslIYOintoxicac6es podem borrar as fronteiras precarias que separam 0 mundoinlerna do mundo extemo E este drama que ocupa dominantemente 0quarto 0 quinto e 0 sexto ana numa sucessAo de manifestacentes que vaodede a rebeldi e 0 negativismo (CRAIDY e KAERCHER 2001 p35)
A partir dos 6 anos as processos inteleduais dirigem a ateny90 da crian9a
para as coisas para a conhecimento e a conquista do mundo exterior E nesse bojo
que a construgao da escrita pode se efetivar de forma mais significativa uma vez
que a crianca estara mais voltada para realizar a aquisi9lt3o das habilidades de leitura
e de escrita fundamentais para a amplia~o de sua capacidade de se comunicar
sistematizar e produzir novas conhecimentos
30
4 FORMACAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR
Segundo 0 Plano Nacional de Educaltao todos os professores da pre-
escola e dirigentes de creche devem ter habilitaltoes especificas de nivel medio Nos
termos da LDB2 eo Artigo 62 que exige essa formaltao minima para 0 exercicio do
magisterio na educagao infantil e nas qualro primeiras series do ensino fundamental
(2005 p19)
Muito se tern discutido sabre a denominada forma~o continuada Sa a
entendermos como a necessaria atualiza~o dos docentes frente aos avancos do
conhecimento no campo da tecnologia educacional dos metodos didaticos e em
Qutras areas percebe-se que a oportuniZ8yao da formacao continuada e uti I e
necessaria Contudo parece que no Brasil dos ultimos anos a forma~o continuada
foi tida como a solu~o para a rna formaltao inicial Resolver as problemas estruturais
da formayao inicial garantira resultados muito mais efetivos para transforma~o da
educa930 basica no Brasil do que a formacao continuada para apenas -tapar
buracos Sabre issa Rodrigues e Esteves afirmam que a forma~80 continuada de
professores manifesta atraso em rela980 ao imenso desenvolvimento das forma95es
em outros meio de trabalhomiddot (1993p59)
Para os prefessores acessar conteudos num mundo ende a geracao e
circula980 do conhecimento sao intensas implica um continuo cantato com conceitos
e a constante possibilidade de reflexBo sobre a pratica para que possam construir e
utilizar dinamicas que favoretam 0 aprendizado al8m de saber identificar
dificuldades e promover insery6es que ajudem os alunos a superar desafios Dai a
importancia de uma boa forma~o nao s6 inicial como tam bam continuada que
pode disponibilizar assas oportunidades aos professores
1 LDB Lei de Dirctrtzes e Buses da Educacno
31
De acordo com Garcia
A professor~ no exercicio da sua pratica docente e portadora de ume teoriaadquirida em seu curso de formacao initial leoria atualizada a cadi) dia emsua relayao com as cnancas na sala de aula e com SUBS colegasprofessoras nas reuni6es pedag6gicas e nas experiencias que vice denlro efora da escol n~s leilurZls que faz pergunlas nas leituras que faz nosCUr50S que participa nas reflexOes que produz (1996p21)
A educayao continuada tern S8 constituido uma busca permanente dos
professores uma vez que preciso manter-S8 atualizado Desta forma urn professor
que asta consciente do meio em que esta inserido e que esta mud a a todo instante
devera estar aperfeilYQando-se constantemente em urn processo de aprendizagem
continua afim de responder as demand as e aos desafios do tempo presente Sabre
iSso Ferreira afirma que
A middotforma~o continuad bullbull 6 uma realidade no panorama educacionalbrasileiro e mundial nao s6 como uma exig~ncia que se fez devido aosnvaOfos da cii~ncia e da tecnologia que se processaram nas ullimasdecadas mas como uma nova categoria que passou a existir nomiddotmercado~da fOnTIaylio continua e que por 1550 necesslta ser repensadllcolidianamenle no sentido de melhor alender c legitima e digna formacaohumana (2003p19)
A mesma autera ainda complementa que
A forma~o continuada hoje precisa ser entendida como um mecanismo depermanente ~pacita~o reflexiva de lodos os seres humanos a multiplasexjo~nciasldesafios que a ci~nciil a tecnologia e 0 mundo do (nao) trabalhocolocam ( FERREIRA 2003p20)
Segundo Ferreira
Quando falamos em educa~o continuada ou permanente 0 que estamo5querendo ressaltar e a ideia de urn processo continuo que se desenvot-edurante a -ida e que supera dicotomias uninda a saber e n~o saber comoindicadores da necessidade de aperfeicoamento constanle(2003p204)
A mesma autera ainda argumenta
Na buSltAI da qualidade acadlmica as forltas se entrelatarn de maneira talque 0 professor como gestor de seu processo de aperfeicoamenlo e osdirigentes institucionais caminhDrn juntos no eslabetecimenlo das condir6esde instauragao dessa pratica inovadora e ao mesmo tempo absolutamenteindispensavel nos tempos atuais(FERREIRA2003p20S)
Param ferma~e cantinuada nem sempre a bern entendida pelos
professeres e gestores conforme afirma Kramer
32
Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)
Segundo Kramer
A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)
De acordo com LiMneo
As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)
Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que
NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)
Em se tratando da forma~o de professores que atuam como
alfabetizadores percebe-se que
Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)
A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um
papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)
Ainda segundo 0 mesmo autor
Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)
33
Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo
de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando
Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que
atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito
generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os
profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern
poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula
pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem
professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera
exigido no cotidiano de uma sal a de aula
As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para
que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva
34
5 PESQUISA DE CAMPO
51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA
A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas
Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria
Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)
questoes abertas dentre as quais S8 investigou
bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo
Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II
bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a
concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia
posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0
bull Sabre os cursos de capacita~o para professores
bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e
expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao
bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar
em relacao a alfabetizacao
De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de
Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino
Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que
todas possuem 0 Jardim III
Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta
pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e
aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)
1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57
35
No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as
docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a
concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0
encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados
assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios
para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de
ensina
Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no
Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores
uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem
o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a
escolha pel a utilizacao dos mesmas
E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a
Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga
entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder
Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II
destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos
52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO
o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome
idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora
entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de
ensino-aprendizagem da leitura e escrita
5 A~ndice pagina 58
36
o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas
naD 0 devolveu
Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o
numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo
GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA
I Ouantidade de Alunos por Turma
504540
_ 35
~ 30 25sect 20bull 15
105
I---------
- f--- --- F=
I------ f-----n-I I------ --
10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade
Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par
turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma
quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos
No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8
encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de
alunos par turma
Em relacao a idade das professoras percebe-se que
37
GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS
Jdade par Professoras
4540
_ 35
~ 30
~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0
20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos
Idade
A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa
elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846
Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta
forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao
profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias
mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos
No que diz respeito a formayao docente
GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS
SuperiorCompleto
Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)
Formltv~o
Formaltao par Professoras
38
Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem
p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769
ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de
pedagogia
E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem
sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de
aula
Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria
tern pouco tempo de trabalho nessa area
GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO
Exp na Alfabetiza~iio par Professoras
45
40 ~~====~-------------------------------------_ 35
~ 30
~ 25 202 15c 10
5
1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal
Tempo
Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e
apenas 769 tern mais de 16 anos na area
Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma
professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta
pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e
linguagem como urn processo de interacaosocial
39
~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)
Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto
indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern
uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas
expectativas
Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas
MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)
~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a
alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos
~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)
Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar
teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a
seguir
GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA
40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras
i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I
Autores
De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar
teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro
seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz
Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4
A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa
capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a
formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o
Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa
forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais
muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo
que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao
Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que
a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo
GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS
41
Recursos Utilizados por Professoras
~
~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0
~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados
Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido
de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica
educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia
Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso
De acordo com as professoras
05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)
Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)
Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl
Em relacao ao livro didatico
GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO
42
Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei
NOo Nao Retpondu
Utilizl 0 Livro Diditico
Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico
Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de
aula E 1538 optaram por nao responder
Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio
norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser
usado por ele
Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre
didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento
Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)
Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)
~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )
~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)
middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)
43
Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora
encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as
professoras entrevistadas as principais dificuldades sao
bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do
grande numero de alunos em sala
bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada
bull Distraltao dos alunos
bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores
bull Problemas de aprendizagem
bull Falla de apoio pedag6gico
Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas
professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos
especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao
um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que
indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e
quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a
segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a
Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo
53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS
o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas
utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao
G A~ndice pagina 89
44
Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala
de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa
investigativa
Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e
respectivamente professora 1 professora 2 professora 3
ESCOLA 1
Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em
pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma
foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da
epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III
No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8
centra na figura do professor
Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta
Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante
rispida alterando a voz com frequencia
Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a
incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa
sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda
atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora
volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando
convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a
desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo
7 A~ndice pagina 90
45
Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se
satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou
absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do
assunto e conhecer alguns te6ri005
ESCOLA 2
Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do
conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras
estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao
demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8
encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no
qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na
verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade
de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste
indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do
desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma
expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores
Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema
sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma
medida para soluciomi-Io
Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos
naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os
requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae
~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9
46
como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras
alfabetizadoras
ESCOLA 3
Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em
pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de
maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F
Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que
a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au
revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam
interesse no aprendizado de seus filhos
Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar
insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a
mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais
10 auendice ooQina 92
47
6 CONSIDERACOES FINAlS
A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi
passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao
processo de alfabetizaciio
Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas
Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas
outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia
entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de
desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de
alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes
a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no
capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar
Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos
de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao
no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as
demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos
funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto
segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco
acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas
metodologicas
Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as
professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas
atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de
maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como
48
sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam
o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita
Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de
alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de
hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais
adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem
esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias
acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz
poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para
compreender a fun~o social da escrita
E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo
aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia
fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as
elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente
explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No
en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna
ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as
alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem
Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de
comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da
escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD
acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei
indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez
que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0
processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo
49
sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem
suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo
Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao
como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a
seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn
planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo
Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das
professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos
par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es
perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par
turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao
conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que
consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios
seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a
ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar
referido
Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as
alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser
respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um
atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se
refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo
docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente
A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa
de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar
50
Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras
desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus
limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas
estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual
os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou
jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as
oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua
Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico
pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se
deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los
Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da
escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da
questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura
e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo
fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao
adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades
Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e
escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente
apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa
realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores
alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e
aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao
A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram
alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo
51
A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as
escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que
fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a
pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e
oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso
Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna
importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma
delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de
Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o
pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras
alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo
au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque
e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam
as exigencias como uma melhor formatao
Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa
rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei
apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80
para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos
que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o
Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como
a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de
trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos
professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o
continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao
52
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55
APENDICES
56
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I
As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren
Data 04 de abril de 2006
Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki
Funyao Pedagoga
o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO
01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo
02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio
03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos
04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de
alfabetizaltao que esta presente nela
05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento
dessa concepcao
06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que
possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica
do municipio
07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental
08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com
qual formayao 0 que se espera deste profissional
09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual
10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de
Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao
57
o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso
01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8
constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos
58
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II
As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _
NivEL JARDIM III - TURNO MANHA
1 Nome da escola _
2 Numero de alunos na turma _
3 Nome da Prolessora (opcional) _
5 Qual a sua 10rmac1io
) Magisterio
) Normal Superior
) Superior Completo Qual curso _
) Superior Incompleto Qual curso _
) P6s-gradua980
) Qutros
4ldade _
6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao
7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8
fundamentar teoricamente
59
8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros
cadernos )
9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)
10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades
que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem
60
INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)
As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn
pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _
NivEL JARDIM It - TURNO MANKA
1 Nome da e~cc _
2 N(meru de alunos na turmOil _
3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _
5 Qunl a sua (Ofms9Do
) Maglsteno
) Norm)1 Sup-snor
) SuperiorComp~eto Quacurso _
) Superior Incompleto Qua CUISO _
) Pus-gr~duayen1o
) Ovtros
6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio
------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar
teonC--i)montc
I
61
8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5
2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)
i_
IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo
voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn
62
INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)
As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3
oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _
tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA
i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _
2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _
3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)
5 Qual a sua formailo
) MYtSlcn~
) Normal Supennr
) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _
SuperiorIncomp~elo Qualcurso _
) P6s-graouatao
)Outro5
6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo
i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams
ooncnmanta
63
[- r
~-
-+--------i----~---~------ --~-----~I - I
-
64
lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()
As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn
pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _
NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA
Nome bescctl ~_
2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _
3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _
5 Qual a SlJ] fC(rJtOO
)Magtll~co
j 1 Nonroill SipCnUr
( I Supenor Complelo Oulcurso _
) Svperior Inccmplelo Qwl curo _
4ldade __
jOuUOS
T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(
lcor(~mcnla
65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
wdemos
--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
looncamente
[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl
f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (
I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~
rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)
llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr
bull
ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-
Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
It r J fi-j JIl
- L bull l1
I r II bull
r II l1
u
r ~n 1111
I
lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J
I ibm middotr I
I (j
11 1 1
75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
I iOulrJi
1- _1
lt L
___ _ F~bullbull
~J~
t )-= I (L
-f
76
_-L_
t r )--__
~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l
( J ~ ~-~ __ ~ _
bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound
---~~-~-
-o~
L-f --- - bull-
77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
-i r
I-r
-
78
T )-
middoti - r I
- --
79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
_ I
83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
l t1 11
t--1Mag~lorio
) Nam~l SupellOI
lt) Supeflof Ccmplo
I 1r-(c(1lJ
lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _
iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
9
Largo as suas dificuldades para trabalhar 0 processo de aquisicao da leilura e
escrita-alfabelizacao
Metodologicamente iniciou-se pela pesquisa bibliografica uma vez que esta
at sem duvida urna das fantes mais importantes de pesquisa e constitui etapa previa
a ser feita em urn processo de pesquisa Segundo Lakatos e Marconi ~a sua
finalidade e colocar 0 pesquisador em cantata direto com tude 0 que foi dilo escrito
ou filmado sobre determinado assunI0(1996 p66) A pesquisa bibliografica aponla
aspectos relevantes para 0 professor fundamentar a sua pn3tica Em seguida com a
pesquisa exploratoria que e uma modalidade de pesquisa descrilivaSegundo Gil
ala visa proporcionar maior familiaridade com 0 problemacom vistas a torna-Io
explicito ou a construir hip6teses tendo como objetivo principal 0 aprimoramento de
ideias ou a descoberta de intuicentes(1991 p 45) Nesse sentido Mattar afirma que
esse tipo de pesquisa e particularmente util quando se tem uma nocaomuito vaga
do problema de pesquisa(1999 p80) Atravs do conhecimento mais profundo do
assunto em questilo busca-se estabelecer melhor 0 problema de pesquisa alraves
da elaboracao de questOes de pesquisa ou desenvolvimento de hipotases
explicativas para as fatos e fen6menos a serem estudados
Assim a pesquisa aconteceu de forma gradual au seja apas a aplica~o de
um questionario sentiu-se a necessidade da aplicacao de um outro bem como a
observa~o da pratica docente das professoras envolvidas Os instrumentos de
coletas de dados foram Observa~o questionario entrevista com posterior analise
dos dados levanlados
o capitulo 2 conceitua a alfabetizacao alem de explicitar os conceitos de
linguagem e de lingua Para tratar da alfabetizacao serao utilizadas as ideias de
Cagliari (1998) Ferreiro e Teberosky (1994) e para definir 0 conceito e linguagem
10
serao abordados estudos de Smolka (2003) Feil (1984) e Lyons (1981) e para
melhor definir a lingua serao utilizadas relerElnciasde Saussure (1977) e de Cabral
(1974)
Compreender que as sons da fala sao definidos como fonemas e que estes
sao representados por letras e se dilerenciam as palavras e de seu significado
quando lidos e que S8 faz necessaria 0 estudo da lingua
Nesse sentido tomando como para metro as niveis de consciencia
fonologica que as crianyas de sels anos podem ter sen~oanalisadas as praticas que
propiciam essa aprendizagem - condit8o determinante para a criancacompreender
o sistema alfabetico bern como as principals dificuldades f6nicas das crianyas Para
iSso serao utilizadas as ideias de Cagliari (1995) e de Adams (2006) Sera
abordada tambem a importancia de diagnosticar os problemas lonologicos para que
estes nao interfiram no aprendizado da leitura e da escrita posteriormente
No capitulo 3 serao utilizadas as perspectivas de Piaget Wallon e Vygotsky
a fim de caracterizar 0 desenvolvimento das criancasde seis anos Abordando as
aspectos cognitivos afetivDS da interarao al8m do aprimoramento da linguagem
oralidade e escrita pertinentes a essa faixa etaria tendo ainda a contribuicao das
ideias dos autores como Dantas (1992) Oliveira (1992) e Taille (1992) e ainda
Craidye Kaercher (2001) 0 capitulo 4 se constitui da analise de dados coletados a
partir da pesquisa de campo realizada com a Secretaria Municipal de Campo Largo
e com as professoras de Jardim III da Rede Municipal de ensino para apontar as
determinantes historioos dessa pratica pedagogica E par fim nas consideraltOes
linais sao leitas refiexoes a respeito da tematica articulando a base teorica e os
dados levantados no campo e apresentadas algumas sugestOes para futuras
investigaltOes sabre a mesma tematica
11
2 ALFABETIZAltAO
Atualmente aD S8 falar no processo de alfabetizayao sabe-se que este
pode abordar dilerentes perspectivas de trabalho Para tanto a seguir serao
apresentadas varias concepcOesde drterentes autores
21 0 QUE E ALFABETIZAltAO
Segundo Cagliari no seu livra Alfabetizando sem 0 ba-be-bi-b6-bu
A1fabetizar e urn trabalho que parte da renex-ao sabre 0 processo dealfabetizacao tornando conscientes para 0 profesiOf e 0 atuno as ~rilS dedecifracao da escrita (1998 p 8)
Allabetizar nao e simplesmente um processo me~nico de memoriza30 de
c6digos e simbolos da linguagem escrita Sabemiddotse que atualmente poucos sao as
prolessores que trabalham a elaboraao do conhecimento da linguagem escrita com
as crian~s pelo contrario 0 cotidiano da grande maiaria das classes de
alfabetiza~o S8 restringe a repeticao em coro de silabas palavras e frases
desarticuladas descontextualizadas e portanto sem sentido
A escrita e urn registro das nossas ideias emo90es pianos e experi~ncias e
a transposiyao da oralidade para signos graficos que articulados comuniquem a
outras pessoas nossas concepyOes
Cabe citar que Cagliari considera de suma importanCjn para 0 trab3tho de
alfltctizD=ZOtii1 CfCiiO cO-ltA1trudo na arrciidizagem da escrita e da lenura como
p31)
12
Todavia e par meio da linguagem que a crianya sera capaz de realizar
mentalmente acentes que possibilitem a comunicacao a produ~o e a necessaria
reflexao do usa funcional da linguagem escrita
Ferreiro e Teberosky complementam ainda que atfabetizayao e a
capacidade de utilizar a linguagem com lunlaO comunicativa isto e como
instrumento de expressao e compreensao de significados ou conteudos (1991 p
17)
Ao analisar as diferentes conceitos apresentados podemos reiterar a
olfabctizacao como urn proccsso que transcende a memorizayao de c6digos e
simbolos da lingurlgem ecrit leando c em ent fI C~ln-irli 01 cri1n~rt de
r0(11i7lf rnrn+--rrrJ -fo iQ --ibull---cIIm a ri---tnll~O 1e hip6teses para
com a escrita padrao
Sabe~se aue a IinauaJ9r eta lgad3 a c~ t7i~tr C p-- g--tr- 5- bull1-
pomiddottrrfrm c r bullfr-rl ~Il~~~-i1-~r~~Cbull3 rcmiddotnTi1 (jue e euroxprGssa DOr
meio dgtsirn- c cfJ-- rr------_- 0 I- r-~ - c~rrj t--I1 r~ a
form m- -1 rmiddot-middotmiddot+l - ~-~r~~m 1--- bull1- bull 1 ----i5o da ilnqlJaqem
olfilbetizacac
ProCC5~GS B irrtcrlcs fGnffi t==_t-rlo~dv1dlnilo-se em ri1etcdos tradicionais e
conceocoes cOiistruthlista
13
Dentra da propasta tradicianal Icram aplicadas as metadas sintetico e
analitico Sabre 0 metoda sintetico Bregunci afirma que
Os primeiros metodos aplicados ao ensino da lingua escrita pertencem aurna vertentc que valonza 0 processo de sintese Nela se induem asmetoda de solelracao 0 fOnico 0 silftbico tend8ncias ainda fortementepresentes nas proposta didaticas aluais Tais metodaS privilegiam asproceS50S de decodificacAo as relacentes entre fonemas (sons au unidadessonora) e grafemas (tetras au grupos de letras) e urna progressAo deunidades menores (letrQ fonema silaba) a unidades mals complexas(palavra frase texto) Embora focalizem capacidades essenciais aoprocesso de alfabelizayao - sobreludo a conscilncia fonol6gica e aaprendizagem do sistema conventional dn escrita - tais metodas quandoulilizados parcialmente e de forma exclusiv8 apresentam IimilacOes ntioexploram as complexils relacOes entre fala e escrita suas semelhamas ediferencas alem disso pela 6nfase que atribuem a decodificayao resultammuilas vezes em proposlas que descontexlualiUlm a escrila seus usas efuncentes sociais enfatizando situacOes artificiais de treinamento de letrasfonemas au silabas (2004 p37)
Entretanto este metoda consiste fundamentalmente na correspond~ncia
entre 0 oral e 0 escrita entre 0 sam e a grafia
Sobre 0 metoda analitico Bregunci afirma que
Outra vertente de metodos valoriza 0 processo de analise e a compreensliode sentidos propondo uma progressao diferenciada de unidades maisamplas (paravra (rase texto) a unidades menores (silabas ou suadecomposiclio em grafemas e fonemas) SAo exemplos dessa abordagemas metodos de plavr8~o (palavra decomposta em silabas) desentenciayio (sentenyas decompostas em palavras) e 0 global de contos(texlos considerados como ponlas de partida ate 0 tlOilbalho em lorna deunidades menares) - tendencias que tambem pe~istem nas praticasdacentes atuais Esses metodas contemplam algumas das capacidadesessenciais ao processo de aifabetizayAo - sobretudo deg estimulo a leitura deunidades com senlido pelo reconhecimento global das mesmasEntretanto quando incorporados de forma parcial e absoluta acabamenfatizando construcOes artificiais e repetitivas de palavras frases e textosmuilas vezes apenas a service da repeti~o e da memorizayao comobjetivo de manter controle mais rigido da seqGlncia do processo e dasfoonas de interacio gradual da cfiln~ com 8 cscrita (2004 p39)
Em se tratando da conceprao construtivista na decada de 80 surgiu a
tearia de Emilia Ferreiro (1980) e sua colabaradara Ana Teberosky que deixaram a
metodo mecimico de aprendizagem da leitura e escrita para implantar uma nova
concepcao baseada na teoria construtivista de Piaget
14
Nesta nova concep~o a crian~ passou a ser entendida como urn todo au
seja 0 professor precisa valorizar seus aspectos cognitivos motores afetivDS bem
como a realidade cultural dos mesmas
Sabe-sa que as alunos encontram-se durante 0 processo de aquisirao
alfabetica em diferentes niveis de aprendizagem que podem ser subdivididos em
1) Niver premiddotSilflblco - nao se busca correspondencia com 0 sam aship6teses das crian~s sno eslabelecidas em lorna do tipo e da quantidadede grafismo A enanca tenta nesse nlver
Diferencim entre desenho e escrita
Utilizar no minima duas ou t~s tetras para poder escreverpalavra
Reproduzir as tra(fos da escrita de acorda com seu contatacom as formas araficas (imprensa ou cursiva) escolhendo aque Ihe it mais familiar para usar nas sua5 hip6teses deeserita
Pereebe que e preciso variar as caraeteres para ablerpallVras diferenles
2) Nivel Silabico - pode ser dividido entre Silabico e Silabico Alfabetico
Silflbico - a cr1Ilnca compreende que as diferentas narepresenta~o escrita estio relaeionadas com a sam daspalayras 0 que 3 leya a sentir a necessidade de usar umaforma de grafia para cada som Utiliza as simbolos graficosde forma aleat6ria usando apenas consoantes ora apenasvagals ora letras inyenladus e repelindo-as de acomo como numero de silabas das palavras
Silllbieo-Alfabetico - convivem as formas de fazercorresponder 05 sons as formas siltibica e atfabetica e acrianes pode escorher as tetras ou de forma ortogrifica oufoneties
3)Nivel Arrabetico - a erianes agora entende que
A sHaba nao pode ser considerada uma unidade e Que podeser separada em unidades menores
A identifica~o do sam nao e garantia da identifiealtao daletra 0 que pode gerar 85 famosa dificuldades ortografieas
A escrUa supOe a necessidade da analise fomHica daspalavras (ZACHARIAS 2006)
Todavia a construtivisrno nao e urn metoda de ensino mas um modo de
elaboracao e compreensao que reflete as hip6teses acerca daquilo que a crianya
15
pensa a respeito do conhecimento de acordo com a fase de desenvolvimento
biol6gica em que S8 encontra
Ahem disso tal como 0 sociointeracionismo sugere 0 meio no qual a sujeito
esta inserido tarnbam interfere na constru~o do conhecimento Vygotsky traz em
sua teo ria acerca da zona de desenvolvimento proximal 1 a necessidade de
interacao da criantya com Qutras crian9Cls mais experientes ou 0 adulto para ampliar
suas capacidades em vias de serem construidas em conquistas consolidadas
(REGO 1997) podendo renelir e reelaborar suas hip6leses por ora
desestabilizadas conforme as confronta com Qutras escritas
22 degQUE E lINGUAGEM
Nos ultimos anos 0 tema alfabetizacta e sua relayao com as competencias
lingCristicas das crian~s tern sido bastante discutidos na area de educacao A
crian98 que se inicia na alfabetiza9Ao ja it urn falante capaz de entender e se
expressar com a usa da lingua portuguesa com desembaralta e precisaa nas
circunstancias cotidianas em que precisa se camunicar mesma sem saber ler e
escrever As diferentes perspectivas sabre a canceita de linguagem serao
apresentadas a seguir tendo como base a visaa de inumeros autores
Cabe iniciar essa apresenta~o com as concepcoes de linguagem
analisadas per Cagliari que negam a participacao do aprendiz e resumem 0
processo a formas que desprezam a realidade linguistica nas quais
A linguagem npresenta-se como algo que preeisa ser corrigido Ora navida real quando as pessoas usam a linguagem nAo tem esse tipo depreocupayAo elas simplesmente pensam e falam 0 que quiserem do jeitoque aeharem mais conveniente Nenhum fnlanle aeha que fala errado anao ser ns escola ( ) Oulro exemplo 0 fOnioo oonsidera que urne eriancaaprendendo a reconhecer e analisar os sons da fala passa a usar 0 sistemaalfatgtetioo de escrita de maneira melhor Essa ideia revela uma concepyiode linouagem segundo a qual uma pessoa 1ala melhor quando monitoriza
I A distantia entre aquila que 0 individuo e capaz de fazer de forma aut6noma e aquila que realiza emcolaboracao com oulros elementos de seu grupo social
16
as sons que pronuncia 0 Que e falso ( ) Outra concepy3o de linouagernmulto facilmente deteclada atraves da pralica escolar e aquela Queconsidera que a funcAo mals importante da inguagem senao 3 (Jnica e acomunicaltlio (CAGLIARI 1996p41-42)
De acordo com Qutros autores
Sabe-se porem que 0 trabalho com a linguagem oral e urn proces5o deinleraco e ampliaylo da visao de mundo desenvolvimento da compet~nciatextual alraves da feftura e da fala bern como utiliza~o dessa compelenclacomo instrumenlo para a interacAo human a com adequacentes de usa eelaboracAo de discu~o pr6prio com plena interatao com 0 meio (SMOLKA2003 p39)
A linguagem e considerada como a faculdade que as hornens tern de seentender mediante signos vocais enquanto a lingua constitui modalidade oumodalidades de linguagem As duss nao devem ser confundldas uma vezque a primeira eo simultaneamente produto social da faculdade da linguageme de urn conjunto de convencentes necess8rills adoladss pelo corpo socialque po~sibilita 0 exercicio desta faculdade Ou seja a lingua ~ adquirida ~frula de convencentes enquanto a linguagem e faculdade natural de articular(MICOTTI 190 p23)
De acordo com FElL
A linguagem eo uma caracteristica inata no ser humano e esta presenledesde muito cedo na crianca Sua aquisi~o inicia--se no momento em que acrianya comeya a usar sons diferendados Estes sons vao progredindO namedida em que surgir a necessidade de se comunicar (1984 p19)
Portanto a linguagem diz respeito a um sistema de comunicayao constituido
por elementos que pod em ser gestos sinais sons simbolos au palavras que s~a
usadas para representar conceitos ideias significados e pensamentos Nesta
acepyao linguagem aproxima-se do conceito de lingua
Conforme cita Lyons (Lyons APUD Sapir) A linguagem e um metoda
puramente humano e nao instintivo de se comunicarem ideias emoc6es e desejos
par meio de simbolos voluntariamente produzidos (1991 p 17)
De acorda com Freitas
Durante muito tempo a importancia da linguagem nao fei revelada comosendo capaz de influir na constituicAo do conhecimento face ao paradigmainteracionista-oonstrutivista dominante nn EduCllySO j6 que para Piaget alinguagem nao constitlli urn flilar essencial na construcao da 16gics pelascriamas Foi a partir do Ocidente do pensamento de Vygotsky quecomecaram a surgir novos enfoques a respeito da lingua gem vendo que
17
esta desempenha urn papel decisivo ns construyao do conhecimento(1994 p 103)
Ao analisar as diferentes conceitos apresentados pelos 8utores sabre a
linguagem percebe-se que 0 professor no seu processo de alfabetizar deve ensinar
aos alunos 0 que e urna lingua quais as propriedades e uscs que ela real mente
tem e valoriza-Ia principalmente no inicio do processo de alfabetizalaquoiio
Por isso a alfabetizalaquoiio deve estar ligada a linguagem dominada pelas
crianryas em suas falas espontaneas A espontaneidade no usa da linguagem pela
crianca tern alga de significativ~ que deve ser levado em consideracao apoiando a
escolha dos conteudos alem de valorizar seu valor como novo conhecimento que eaprendido na escola e que predsa de planejamento adequado e estrategias
coerentes significativas e urna compreensao da fun9Ao social e funcional da lingua
23 0 QUE E LINGUA
Sabe-S8 que desde seu nascimento 0 homem esta em cantata com a
oralidade ou seja a lingua materna pois esta e uma caracteristica universal dos
seres humanos
Sabe-se que a lingua e um sistema completo de signos E a fala por sua vez
e uma manifestalaquoiio externa da lingua
Saussure em seu livro CURSO DE LlNGOiSTICA GERAL conceitua lingua
como Mum sistema de signos ou seja urn conjunto de unidades que estao
organizadas formando um todo (1916 p 23 )
o mesmo autor faz uma distin9lo importante entre a lingua e a fala a
lingua e um sistema abstrato um tato social geral virtual a fala ao contn3rio e a
realizatao concreta da lingua pelo sujeito tal ante sendo circunstancial e variavel
(1916 p 24)
18
Segundo Cabral a lingua e urn sistema de valores que se opoem uns aos
outres (1973 p 4)
Considerar 0 aluno como falante nativa da Hngua materna e saber que ele
pode passar suas habilidades da lala para 0 texto escrito desde 0 inicio do processo
de alfabetizayao Nesse contexto a crian~ nao deve S8 preocupar em escrever
corretamente e ainda pode par meio do reconhecimento e memoriza~ao de algumas
palavras constituir urn repert6ria com 0 qual 58 sentira capaz de escrever
comunicar-se e aos poucos compreender 0 sistema alfabetico
Ao S8 falar do trabalho com a oralidade e pertinente ensinar ao aluno a
distin980 entre Fanatica e Fonologia pais urna descreve as sons da fala
compromete-se com 0 significante e a Dutra S8 preocupa com 0 valor coloquial das
letras nas palavras e 0 significado que representam quando lidas A respeito disso
Cagliari afirma que a Fanatica se preocupa em descrever as sons da fata e a
Fonologia em interpretar a valor lingOistico que esses sons tern no sistema de uma
lingua (1995 p 87)
Na lingu8gem humana a escrita e essencialmente representada por signos
lingOisticos Os signos sao a uniao do Significado e do significante a uniao de uma
ideia com os sons da tala representados par meio de c6digos escritos Os sons da
fala sao definidos como fonemas estes sao representados par tetras e diferenciam
as palavras e seu Significado quando lidos Para tanto 0 dominio da lingua enecessaria para que a fala seja inteligivel e produza todos os seus efeitos
24 FONOLOGIA
Sabe-se que a lonetica e lonologia sao areas pertinentes a lingOistica
19
Enquanto a fonetica estuda a natureza fisica da produltaoe da percepcao
dos sons da tala (cham ados de fones) sem preocupa~o com seu significado a
fonologia descreve como funcionam as sons de uma dada lingua Par exemple If 1 e
Ivl no portugues sao unidades distintivas de sam (ie fonemas) Chamamos de
pares minimos palavras que tern significados distintos mas diferem em urn unico
som como faea e vaea
Pode-se dizer ainda que a fanalogia
Faz uma interpretscio dos resultados apresentados pels fone-Hea emfun9ao dos sistemas de sons das linguas e dos modelos te6ricos queexistem pam descrev~middotro (CAGUARI 1995 p 7)
Todas as linguas do mundo desenvolvem urn sistema fonologico proprio
pois
A fala realiza-se atraves de urns cadeia de sons produzindo urn continuosonoro de qualidades variltveis ao longo do tempo Urn ambiente fon61ico oucontexto e constitufdo por tudo 0 que precede ou segue urn deterrninadoseornentoda fala (CAGLIARI 1995 p 15)
Dizemos que um indivlduo alfabetizado 9 aquele que conhece 0 sistema
alfabetico e que reconhece a rela~o somletra Na maioria das vezes n~o aprendem
como esta relacaose estabelece 0 dialeto local tambem pode ser urn problema do
ponto de vista fonol6gico uma vez que 0 atuno escreve conforme fala
Sabemos que sao 12 vogais Sao 7 as vogais orais lal lei I~ Iii 16 101e
lui e 5 nasais lan len lin lonl e lun (7 orais e 5 nasais) Vogais sao as sons da
fala Vogais nao sao letras Vogais sao fonemas isto 9 unidades sonoras distintivas
da palavra Vogais tem a ver com a leitura As letras que representam as vogais ou
sons da fala tem uma estreita rela~o com a escrita
Para a produ~o efetiva dos sons da fala algumas estruturas sao
necessarias 0 ar vern dos pulmoes passa pela laringe e produz sam nas pregas
20
vocais Esse sam e entao modificado no trato vocal ou na caixa de ressonancia 0
trato vocal e que de a caracteristica especifica de cada som
Por examplo sa 0 ar sai mais palo nariz do que pal a boca temas os sons nasais
como na pronuncia das letras m e n Se 0 som e produzido durante 0 fechamento
dos labios temos os sons das letras p e b No caso dos fonemas Itl e Idl sao
consoantes linguodentais Uma surda (It) A outra sonora (Id)
Quando esse mecanisme da fala asta alterado temas urn fen6meno que econhecido atualmente como dislalia au disturbio articulat6rio No case das crianyas
o problema pode sar decorrencia de urn atraso no desenvolvimento e de alteracOes
na habilidade motora au no comando do sistema nervoso central No case dos
adultos podemos pensar em trocas articulat6rias dos fonemas - como Falar Craudia
em lugar de Claudia ou de sl1abas A pessoa faz essa altera~o muitas vezes em
decorrncia do seu meio cultural
Sobre isso Adams Foorman Lundberg e Beeler afirmam que
Parte da dificuldade de se dcscnvolver consci~ncia fon~mica e que de umapalavra a outra e de um falante a outro a som de um delcnninado fanepode variar consideravelmcntc Esses tipos de variacentes na fonna fuladaque nAo indicam uma diferema de significado sAo chamooas de alaronesde um fonem8 Por exemplo a pronuncia de sal na maior parte du regiOesdo Brasil rima com pau ja que ambos s~o produzidos com (u] finalenquanto que em alguns Jugares sal 56 rimar com sinal pOise produzidocom (I] Da mesma forma as pronuncas das vDgltlis variam muito entreregiOesdialetos e individuos (2006 p22)
A gramatica ensina que antes de P e B nao se escreve N e sim M mas nao
explica nada Entretanto se reparamnos bem Ibl Ipl e Iml sao fonemas bilabiais 0
fonema In e linguodental Por isso devemos escrever M e n~o N E pois uma regra
fonol6gica Portanto uma boa explicayao do fenOmeno fonatica promove a
conscietncia fono16gica da crianca
Sem um trabalho ccnsistente da escola as trocas de letras simetricas por
exemplo tendem a persistir por toda vida escalar Em alguns casas claro com
21
menes freqCH~ncia Qutros uma sind rome que acompanhara a crian9a a jovem e 0
adulto par toda sua vida
E necessaria 0 trabalho de reeducarao linguistica isto a formar a
consciemcia fonol6gica dos sons da fala Ensinar bern as vogais e as consoantes da
lingua materna E esta consciencia fonologica ou Iinguistica que fara com que a
crian ao escrever palavras com letras simetricas (p b p q) pense e repense
sobre 0 processo da escrita alfabetica
Uma das conseqOencias da falta de consciencia fonol6gica at na escrita
formal os alunos saltarem grafemas par exemplo caisa ela escreve coia ou
ainda gI6bulogobulo
Todavia e papel tanto da familia quanta dos educadores verificar esta
dificuldade na fala da crianca pois sem ajuda da familia as professores naa podem
obrigar aquela crianca a procurar urn apoio Ao ser detectada qualquer dificuldade
da crianta para adquirir essa consciemcia fonol6gica - mais comum perto dos 6 anos
- 0 professor devera encaminha-Ia ao fonoaudi61ogo principal mente S8 a crianta for
para a primeira serie pois S8 n~o acontecer desta forma ela podera ter maiores
problemas no processo de aquisitilo da leitura e escrita
22
A CRIAN~A DE 6 AN OS E A CONQUISTA DA LlNGUAGEM ESCRITA
Sabe-s8 que a concepcyao e a com preen sao do que e infancia crianca e
desenvolvimento tern passado par inumeras transformacentes nos ultimos tempos
Aos 6 anos a crianca jil e capaz de S8 expressar com desenvoltura Seu
vocabulario torna-S8 cada vez mais rico a medida que ela entra em contata com a
leitura e com pessoas mais velhas Em S8 tratando do desenvolvimento motor Bee
afirma que Quase todas as habilidades basicas estao completas par volta dos 6 au
7 anos de idade Assirn urna crianca de 6 au 7 anos pode correr e provavelmente
driblar urna bola de basquete mas nao tazer as duas coisas ao mesma tempo(
1996 p 121)
Segundo Derville ~cada fase de desenvolvimento e acompanhada de certas
necessidades especificasmiddot (1976 p163)
Angotti em seu livro 0 TRABALHO DOCENTE NA PRE-ESCOLA cita que
a crianca deveria ser entendida como Urn ser repleto de potencialidades a
semente do futuro que traz dentro de si tudo aquilo que podera vir a ser 0 germe de
toda atividade que esta par ser realizada (1994 p 9)
A mesma autora complementa a inf~ncia deve ser reconhecida como fase
essencial da vida do homem e da humanidade (id1994 p 9)
31 0 DESENVOLVIMENTO DA CRIAN~A DE 6 AN OS NAS PERSPECTIVAS
DE PIAGET WALLON E VYGOTSKY
Em seus estudos Piaget propos que 0 desenvolvimento ocorre
descontinuamente em uma seqOencia de quatro estagios
Sensoria-motor 0-2 anos
Pre-operat6rio 2 aos 6 anos
23
Operatorio concreto 7 aos 11 anas
Operat6rio formal 12 anos em diante
No entanto a crian9B passa de urn estagia para Qutro adquirindo
qualitativamente novas modos de entender 0 seu mundo
Segundo Piaget a crianca de 6 anos esta no estagio pre-)peracional
Nesta rase a crianca vai construindo a capacidade de efetuar operayOesl6gico-matemslicas (seriacio dassificayao) Ela aprende por exempto acofOC3r objetos do menor panl 0 maior a separa-Jos por tamanho cor
forma etc (CRAIDYe KAERCHER 2001 p31)
Segundo Santana
A crian9i pre-operacional demonstra como aquisi~o primordial acapacidade de representar Essa represenlaryAo e exercida atraves daimitacao do desenho do jogo simb6lico da imagem mental e da linguagem
ralada (1998 p 34)
Ainda neste estagio a crian9B nao consegue entender 0 estado inicial e 0
est ado final de algumas transformac6es Exemplo ao jogar uma bola nao can segue
reproduzir esquematicamente as passos sucessivos ou eaminho percorrido par ela
Mas dentro deste periodo a eriancatern capacidade de raciocinio vollado ao ponto
de inieio par exemplo duas filas de botoos (com quantidades iguais) sendo uma
com as botOes mais proximos e a outra com botOes rnais espalhados De acordo
com Pulaski Piaget afirma que
A crionya pre-operacional diz que a fileira dupla ou e5palhada contem maiornumero de botOe5 Se em vez de serem afa5tados os botOes de urna dasfileiras originais forern aproxirnados ficando bern juntos a crianca afinna
que a fileira mais curta conlem um nlJrnero menor (1986 p 47)
Algumas caraeteristicas sao pertinentes a esta fase
bull A erian9a e egocentrica centrada em si mesma e nao consegue se
eolocar abstratamente no lugar do outro Aeredita ser 0 centro do
mundo e de que todas as pessoas pensam como ela
24
Pulaski afirma ainda que
Oulra caracteristica do pensamenla egocentrico e conhecida comoanimismo A crianya acredita Que 0 mundo dOl naturez3 e vivo consciente e
dotado de objetivos da mesma forma que ela (1986 p 55)
bull Nesta fase a crianya da vida a seres inanimados
Nao aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicaryao (8 fase dos par
ques)
bull Ja pade agir par sirnulayao como se
bull Possui percepcao global sem discriminar detalhes
bull Deixa-se levar pela aparencia sem relacionar fatos
Em S8 tratando de linguagem e comum cuvir a crianya pre-operacional
falando consigo mesma Segundo Pulaski existem tres categorias que abrangem 0
discurso egocentrico
1 Repetilaquo4lo na qual a crianca eeoa palavras e frases peto simples prazerde falar de dominar novos sons como middotentulho~ au C8C8lu
2 Mon6logo no qual a criancn fnlo consigo mesrna como se pensasse emVOl alta ou tecesse comentanos continuos sabre suas ayOes -quero fazeraquere desenho aIL quero desenhar stguma coisa eu quem You precisarde urn pedaCO grande de papel para fazer isso agora quem fazer oulracoisati
3 Monofooo coretivo no quat a crianca fata ao lado das oulras em vez defalar corn elas da rnesma forma que brincam lado a lado no jogo paraleloporern nAo umas com as outras A presenca de Dutra criancn parece servircomo um estimulo a conversayao embora nenhuma das duas ouya au
responda a Dulr bull (1986 p 106)
Vygotsky ao contrario de Piaget naG classifica a crianca par idade ou
periodo Segundo Freitas Vygotsky considera 0 desenvolvimento cognitiv~ como
uma aquisiltBo cultural explicando a transformacao dos processos psicol6gicos em
complexos por meio de mudancas quantitatlvas e qualilativas na evolugiio hisl6rica
dos fenomenos (1994 p 88)
25
Em outras palavras 0 ser humano se maida em contato com 0 meio no qual
esta inserido Desta forma nao S8 pode classificar os estagios de desenvolvimento
pois segundo a teoria de Vygotsky este sera dara pela interferencia do meio Sobre
isso Foulin e Moichan afirmam que
A abordagem vygotskyana irwerte a ordem dOlS relacdes entre 0desenvolvimento aprendizagem e a educatao lais como as compreendidapor Piaget Na concepyao piagetiana as capacidades de aprendizagemdependem do niyel de desenvolvimenlo do individuo au seja e 0desenvolvimento COQnitivo que GOodciana 85 c1pacidtldes deaprendizlIoem Jt Vygotsky sustenta a causatidade inllersa a caraderfsticapredominante de nossa hip6tese e a noyAo de que os processos dedesenvolvimento n~o coincidem com aqueles dOl aprendizagem mas 0seguem ( 2000 p 39)
Segundo Vygotsky 0 desenvolvimento se da por maio da rela980 com a
outro e com 0 meio Todavia 0 desenvolvimento e impulsionado pela linguagem
Enquanto Piaget defende que a estrutura980 do organismo precede 0
desenvolvimento para Vygotsky e 0 proprio processo de aprender que gara e
promove 0 desenvolvimento das estrutras menta is superiores
De acordo com Castorina Ferreiro Lemer e Oliveira
Para Vygotsky a aprendizagem esla relacionada ao desenvolvimento desdeo inicio dOl vida humana sendo urn ClSpecto necessario e universal doprocesso de desenvolvimento das funcentes psicof6gicas culturalmenleorganizadas e especificamente humanas 0 percurso de desenvolvimentodo ser humano e em parte definido pelOS processos de maturtuJo doorganismo individuais pertencentes a esptkie humann mas e aaprendjl~gem Que possibjJjala 0 despertar de processes inlernos dedesenvolvimento que se nao (osse 0 conlato do individuo como urndeterminado ambiente cultural nao ocorreriam (2003 p 56)
Em outras palavras 0 ser humane nasce dotado de certas caracteristicas
que sao proprias da especie humana mas as chamadas funcoes psicol6gicas
superiores aquelas que envolvem consciimcia intencao planejamneto acentes
voluntarias e deliberadas dependem do processo de aprendizagem (CASTORINA
FERREIRO LERNER E OLIVEIRA 2003 p 56)
26
Para explicar as estruturas mentais superiores Vygostsky junta mente com
seu colaborador Leontiev utiliza-s9 da seguinte experiencia que visava fornecer
elementos para a compreensao do papel dos signos mediadores na aten~o
voluntaria e na memoria Era urn jogo no qual as integrantes nao podiam falar
algumas palavras proibidas ao serem questionados no reterido experimenta sabre
algumas cores
n8 prlmeira rase do experimento 0 pesquisador formulava as perguntasoralmente e a crian~ simptesmente as respondia como no jogo originalSua resposta era considerada errada se falasse 0 nome das coresproibidas Numa ~unda fase a mesma brincadeira de perguntas erespostas era feila mas a crlsnya recebie cartOes cotoridos que podiautilizar se quisesse como auxiliares no jogo Algumas crianlfas passaramentAo a utilizar os COlrt6escomo suportes externos para a sua atencAoememOria separavam 05 cartOes com as cores proibidas eantes deresponder its perguntas olhavam para os cartOes como se estivessemconsultando uma fonte de informacyAo(OLIVEIRA 1995 p 32)
De acordo com Oliveira a teoria de Vygotsky cita que
o processo de desenvolvimento do ser humano marcado par sua interayAoem determinado grupo cultural se da de fora para dentroft 1510eprimeiramenle 0 individuo realiza ayOes externas que sao interpretadaspelas pessoas a seu redor de acordo com as significados culturalmenleeslabelecidos A partir dessa interpretayao e que sera passivel paflt 0individuo atribuir signlficados a suas pr6prias acOese desenvolverprocessos psicol6gicos interno5 que podem ser interpretados par ele p6prioa partir dos mecanimsos estabetecidos par melD dos c6digoscompartithados pelos membros desse grupo (1995 p 39)
Em rela9~o a linguagem Vygotsky afima que
A crianGB primeiramenle utiliza a fala 5Ocializada corn a funcAo decomunicar de manter um contato social Com a desenvolvimento e que elapassa a ser capaz de utilizar a linguagem como inslrumenlo depensamento com a funyao de adaptacyAopessoal Isto e a intemaliza9Aodo discurso e urn processo gradual que se complefara em fases maisavanlfadas da aquisicyAoda tjnguagem~(OLIVEIRA 1995 p 52)
Vygotsky apresenta uma forma para compreender as rela~es entre
desenvolvimento e aprendizagem Segundo ele ha uma zona de desenvolvimento
proximal que se refere a disttmcia entre 0 nivel de desenvolvimento real -
determinado atraves da solu~o de problemas pela crianlta sem ajuda de alguem
mais experiente - e 0 nivel potencial de desenvolvimento - elrmi atraves da
27
solU980 de problemas sob a orienta~o de adultos au em colabora920 com crian9Bs
mais experientes
VYootskydenomina a capacidade de realiztlr tarefas de forma independentede nivel de desenvolvirnenlo real Para ele 0 nlvel de desenvolvimento realda crianfYCIWllactertza0 desenvotvimento de forma retrospectiva ou sejarefere-se as etapas ja alcancadas (OLIVEIRA 1995 p 59)
Sobre 0 nivel de desenvolvimenlo polencial Vygolsky afirma que
E a capacklade de desempenhar tarefes com a ajuda de adulto5 ou decompanheiros mais capazes Hit taretas que uma crianyen8 nolloe CilpaZ derealizer sozinha mas que se toma capaz de realizar se alguern Ihe derinstrucentes filer ums demonslra~o fornecer piSISSou der assisl~nciadurante 0 processo (OLIVEIRA 1995 p 59)
E por zona de desenvolvimento proximal entende-se que
A zona de desenvolvimenlo proximal retere--seassim ao caminho que 0individuo vai percorrer para desenvover funcOesque estao em processo deamadurecimento e que se tomarao funcentes consolidadas deamadurecimento e que se tornarao funcentes consolidadas estabelecidas noseu nivel de desenvolvimento real (OLIVEIRA 1995 p 59)
Acerca da zona de desenvolvimento proximal Foulin e Mouchan afirmam
que ~a tese de Vygotsky significa antes que as capacidades de aprender de urna
crianca nao devem ser confundidas com a nivel alcancado em dado momenta ~
(2000 p 39)
Em sua teoria Vygotsky caloca a sua visao sabre 0 papel da escola
Segundo Ferreira middotpara Vygolsky a escola e 0 lugar da producao social de signos e
e par maio da linguagem que se delineia a possibilidade da constru920 de ambientes
educacionais com espaco para crian9Bs descobertas e apropria90es da ciencia
produzida na hisl6ria humana (1994 p 94)
Segundo Frawley em seu livre VYGOTSKY E A CIENCIA COGNITIVA
A crlzmya nasGeem urn mundo pre-estruturado A innu~nGiado grupo sabrea criama comeca muito antes do nascimento tanto nas circunsUlnciasimplfcitas hist6ricas e socioculturais herdadas pelos individuos como n05
28
preparos explicitos fisicos e sociais mais 6bvios que as grupos fazemantecipnndo 0 individuo (2000 p g1)
Em relaiio a aquisiiio da escrita Freitas afirma que
De acordo com Vygotsky portanto naD se pode pensar a elabora91ocognitiva da esenta independentemente de sua fun~o de eufuncionamento de sua constituiyAo e de sua consUtutividade na inlera~osocial 0 desenvolvimento da linguagem escrita nn crianca da-se pelodesloCllmenlo do desenho de COISS pam 0 desempenho e pelalrasportanto e todo urn processo simb6lico Urn dos segredos do sucesso doensino da linguagem escrita na escola esla pois em realizaradequadamenle essa transiClio que uma vez atingida leva a crian4fCJ aodominic dn escrita (1994 p 110)
Desta forma 0 professor alfabetizador nao pode encarar esse processo de
aquisicao da escrita como uma simples habilidade motora mas sim como uma
atividade mais complexa Segundo Freitas
Vygotsky critica 0 treino artificial a alividade nHural de desenvolvimento dacrianC(a A aprendizagem d escrita deve se fundamentar nas suasnecessidades naturais e em sua propria aUvidade A escrita deve ser
relev3nte para a vida e ter significado para as crian~s (1994 p 110)
Em relaiio ao desenvolvimento infantil para Henri Wallon
A crianya com 6 anos de idade eslA na fase que ele denomina depersonalismo (que compreende mais precisamenle dos 3 aos 6 3nos) Aformayao da personalidde e a caracterfstica central desse perfooo e apartir das interaclies socia is e que a crianca vai adquirindo consci~ncia desi (1988 p17)
Segundo CRAIDY e KAERCHER nesta fase ocorre a construiio da
consciencia de si atraves das interacentes socia is dirigindo 0 interesse da crian~
para as pessoas predominando assim as relacoesafetivas (p28)
Ainda segundo Wallon a crian~ de 6 anos esta entrando no estagio
categorial que e Hquando a crianca dirige seu interesse para 0 conhecimento e a
conquista do mundo exterior em funtllo do progresso intelectual que conseguiu
conquistar ate entao ( p28)
De acordo com esse autor dos 3 aos 6 anos
29
a construyAo do Eu e um processo condenado ao inacabamentopersistira sempre denlro de cada urn 0 que Wallon chama de fant85ma doQutro de sub-eu Controlado domesticado normalmente 0 ~outro podeirromper nas patologias oferecendo 0 quadro das personalidades divididasMesmo denlro da nOnTIsidade eslados passionsis momenAneas canslIYOintoxicac6es podem borrar as fronteiras precarias que separam 0 mundoinlerna do mundo extemo E este drama que ocupa dominantemente 0quarto 0 quinto e 0 sexto ana numa sucessAo de manifestacentes que vaodede a rebeldi e 0 negativismo (CRAIDY e KAERCHER 2001 p35)
A partir dos 6 anos as processos inteleduais dirigem a ateny90 da crian9a
para as coisas para a conhecimento e a conquista do mundo exterior E nesse bojo
que a construgao da escrita pode se efetivar de forma mais significativa uma vez
que a crianca estara mais voltada para realizar a aquisi9lt3o das habilidades de leitura
e de escrita fundamentais para a amplia~o de sua capacidade de se comunicar
sistematizar e produzir novas conhecimentos
30
4 FORMACAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR
Segundo 0 Plano Nacional de Educaltao todos os professores da pre-
escola e dirigentes de creche devem ter habilitaltoes especificas de nivel medio Nos
termos da LDB2 eo Artigo 62 que exige essa formaltao minima para 0 exercicio do
magisterio na educagao infantil e nas qualro primeiras series do ensino fundamental
(2005 p19)
Muito se tern discutido sabre a denominada forma~o continuada Sa a
entendermos como a necessaria atualiza~o dos docentes frente aos avancos do
conhecimento no campo da tecnologia educacional dos metodos didaticos e em
Qutras areas percebe-se que a oportuniZ8yao da formacao continuada e uti I e
necessaria Contudo parece que no Brasil dos ultimos anos a forma~o continuada
foi tida como a solu~o para a rna formaltao inicial Resolver as problemas estruturais
da formayao inicial garantira resultados muito mais efetivos para transforma~o da
educa930 basica no Brasil do que a formacao continuada para apenas -tapar
buracos Sabre issa Rodrigues e Esteves afirmam que a forma~80 continuada de
professores manifesta atraso em rela980 ao imenso desenvolvimento das forma95es
em outros meio de trabalhomiddot (1993p59)
Para os prefessores acessar conteudos num mundo ende a geracao e
circula980 do conhecimento sao intensas implica um continuo cantato com conceitos
e a constante possibilidade de reflexBo sobre a pratica para que possam construir e
utilizar dinamicas que favoretam 0 aprendizado al8m de saber identificar
dificuldades e promover insery6es que ajudem os alunos a superar desafios Dai a
importancia de uma boa forma~o nao s6 inicial como tam bam continuada que
pode disponibilizar assas oportunidades aos professores
1 LDB Lei de Dirctrtzes e Buses da Educacno
31
De acordo com Garcia
A professor~ no exercicio da sua pratica docente e portadora de ume teoriaadquirida em seu curso de formacao initial leoria atualizada a cadi) dia emsua relayao com as cnancas na sala de aula e com SUBS colegasprofessoras nas reuni6es pedag6gicas e nas experiencias que vice denlro efora da escol n~s leilurZls que faz pergunlas nas leituras que faz nosCUr50S que participa nas reflexOes que produz (1996p21)
A educayao continuada tern S8 constituido uma busca permanente dos
professores uma vez que preciso manter-S8 atualizado Desta forma urn professor
que asta consciente do meio em que esta inserido e que esta mud a a todo instante
devera estar aperfeilYQando-se constantemente em urn processo de aprendizagem
continua afim de responder as demand as e aos desafios do tempo presente Sabre
iSso Ferreira afirma que
A middotforma~o continuad bullbull 6 uma realidade no panorama educacionalbrasileiro e mundial nao s6 como uma exig~ncia que se fez devido aosnvaOfos da cii~ncia e da tecnologia que se processaram nas ullimasdecadas mas como uma nova categoria que passou a existir nomiddotmercado~da fOnTIaylio continua e que por 1550 necesslta ser repensadllcolidianamenle no sentido de melhor alender c legitima e digna formacaohumana (2003p19)
A mesma autera ainda complementa que
A forma~o continuada hoje precisa ser entendida como um mecanismo depermanente ~pacita~o reflexiva de lodos os seres humanos a multiplasexjo~nciasldesafios que a ci~nciil a tecnologia e 0 mundo do (nao) trabalhocolocam ( FERREIRA 2003p20)
Segundo Ferreira
Quando falamos em educa~o continuada ou permanente 0 que estamo5querendo ressaltar e a ideia de urn processo continuo que se desenvot-edurante a -ida e que supera dicotomias uninda a saber e n~o saber comoindicadores da necessidade de aperfeicoamento constanle(2003p204)
A mesma autera ainda argumenta
Na buSltAI da qualidade acadlmica as forltas se entrelatarn de maneira talque 0 professor como gestor de seu processo de aperfeicoamenlo e osdirigentes institucionais caminhDrn juntos no eslabetecimenlo das condir6esde instauragao dessa pratica inovadora e ao mesmo tempo absolutamenteindispensavel nos tempos atuais(FERREIRA2003p20S)
Param ferma~e cantinuada nem sempre a bern entendida pelos
professeres e gestores conforme afirma Kramer
32
Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)
Segundo Kramer
A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)
De acordo com LiMneo
As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)
Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que
NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)
Em se tratando da forma~o de professores que atuam como
alfabetizadores percebe-se que
Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)
A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um
papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)
Ainda segundo 0 mesmo autor
Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)
33
Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo
de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando
Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que
atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito
generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os
profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern
poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula
pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem
professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera
exigido no cotidiano de uma sal a de aula
As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para
que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva
34
5 PESQUISA DE CAMPO
51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA
A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas
Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria
Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)
questoes abertas dentre as quais S8 investigou
bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo
Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II
bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a
concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia
posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0
bull Sabre os cursos de capacita~o para professores
bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e
expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao
bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar
em relacao a alfabetizacao
De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de
Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino
Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que
todas possuem 0 Jardim III
Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta
pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e
aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)
1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57
35
No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as
docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a
concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0
encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados
assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios
para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de
ensina
Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no
Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores
uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem
o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a
escolha pel a utilizacao dos mesmas
E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a
Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga
entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder
Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II
destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos
52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO
o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome
idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora
entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de
ensino-aprendizagem da leitura e escrita
5 A~ndice pagina 58
36
o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas
naD 0 devolveu
Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o
numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo
GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA
I Ouantidade de Alunos por Turma
504540
_ 35
~ 30 25sect 20bull 15
105
I---------
- f--- --- F=
I------ f-----n-I I------ --
10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade
Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par
turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma
quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos
No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8
encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de
alunos par turma
Em relacao a idade das professoras percebe-se que
37
GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS
Jdade par Professoras
4540
_ 35
~ 30
~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0
20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos
Idade
A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa
elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846
Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta
forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao
profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias
mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos
No que diz respeito a formayao docente
GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS
SuperiorCompleto
Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)
Formltv~o
Formaltao par Professoras
38
Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem
p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769
ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de
pedagogia
E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem
sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de
aula
Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria
tern pouco tempo de trabalho nessa area
GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO
Exp na Alfabetiza~iio par Professoras
45
40 ~~====~-------------------------------------_ 35
~ 30
~ 25 202 15c 10
5
1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal
Tempo
Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e
apenas 769 tern mais de 16 anos na area
Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma
professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta
pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e
linguagem como urn processo de interacaosocial
39
~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)
Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto
indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern
uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas
expectativas
Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas
MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)
~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a
alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos
~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)
Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar
teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a
seguir
GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA
40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras
i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I
Autores
De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar
teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro
seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz
Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4
A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa
capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a
formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o
Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa
forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais
muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo
que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao
Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que
a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo
GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS
41
Recursos Utilizados por Professoras
~
~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0
~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados
Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido
de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica
educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia
Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso
De acordo com as professoras
05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)
Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)
Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl
Em relacao ao livro didatico
GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO
42
Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei
NOo Nao Retpondu
Utilizl 0 Livro Diditico
Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico
Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de
aula E 1538 optaram por nao responder
Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio
norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser
usado por ele
Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre
didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento
Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)
Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)
~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )
~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)
middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)
43
Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora
encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as
professoras entrevistadas as principais dificuldades sao
bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do
grande numero de alunos em sala
bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada
bull Distraltao dos alunos
bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores
bull Problemas de aprendizagem
bull Falla de apoio pedag6gico
Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas
professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos
especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao
um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que
indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e
quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a
segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a
Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo
53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS
o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas
utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao
G A~ndice pagina 89
44
Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala
de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa
investigativa
Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e
respectivamente professora 1 professora 2 professora 3
ESCOLA 1
Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em
pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma
foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da
epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III
No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8
centra na figura do professor
Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta
Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante
rispida alterando a voz com frequencia
Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a
incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa
sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda
atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora
volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando
convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a
desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo
7 A~ndice pagina 90
45
Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se
satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou
absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do
assunto e conhecer alguns te6ri005
ESCOLA 2
Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do
conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras
estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao
demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8
encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no
qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na
verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade
de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste
indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do
desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma
expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores
Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema
sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma
medida para soluciomi-Io
Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos
naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os
requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae
~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9
46
como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras
alfabetizadoras
ESCOLA 3
Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em
pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de
maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F
Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que
a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au
revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam
interesse no aprendizado de seus filhos
Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar
insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a
mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais
10 auendice ooQina 92
47
6 CONSIDERACOES FINAlS
A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi
passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao
processo de alfabetizaciio
Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas
Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas
outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia
entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de
desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de
alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes
a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no
capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar
Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos
de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao
no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as
demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos
funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto
segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco
acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas
metodologicas
Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as
professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas
atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de
maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como
48
sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam
o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita
Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de
alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de
hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais
adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem
esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias
acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz
poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para
compreender a fun~o social da escrita
E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo
aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia
fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as
elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente
explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No
en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna
ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as
alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem
Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de
comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da
escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD
acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei
indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez
que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0
processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo
49
sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem
suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo
Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao
como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a
seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn
planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo
Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das
professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos
par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es
perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par
turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao
conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que
consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios
seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a
ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar
referido
Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as
alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser
respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um
atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se
refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo
docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente
A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa
de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar
50
Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras
desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus
limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas
estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual
os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou
jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as
oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua
Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico
pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se
deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los
Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da
escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da
questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura
e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo
fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao
adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades
Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e
escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente
apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa
realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores
alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e
aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao
A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram
alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo
51
A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as
escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que
fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a
pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e
oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso
Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna
importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma
delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de
Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o
pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras
alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo
au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque
e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam
as exigencias como uma melhor formatao
Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa
rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei
apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80
para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos
que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o
Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como
a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de
trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos
professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o
continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao
52
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55
APENDICES
56
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I
As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren
Data 04 de abril de 2006
Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki
Funyao Pedagoga
o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO
01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo
02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio
03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos
04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de
alfabetizaltao que esta presente nela
05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento
dessa concepcao
06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que
possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica
do municipio
07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental
08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com
qual formayao 0 que se espera deste profissional
09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual
10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de
Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao
57
o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso
01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8
constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos
58
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II
As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _
NivEL JARDIM III - TURNO MANHA
1 Nome da escola _
2 Numero de alunos na turma _
3 Nome da Prolessora (opcional) _
5 Qual a sua 10rmac1io
) Magisterio
) Normal Superior
) Superior Completo Qual curso _
) Superior Incompleto Qual curso _
) P6s-gradua980
) Qutros
4ldade _
6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao
7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8
fundamentar teoricamente
59
8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros
cadernos )
9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)
10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades
que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem
60
INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)
As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn
pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _
NivEL JARDIM It - TURNO MANKA
1 Nome da e~cc _
2 N(meru de alunos na turmOil _
3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _
5 Qunl a sua (Ofms9Do
) Maglsteno
) Norm)1 Sup-snor
) SuperiorComp~eto Quacurso _
) Superior Incompleto Qua CUISO _
) Pus-gr~duayen1o
) Ovtros
6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio
------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar
teonC--i)montc
I
61
8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5
2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)
i_
IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo
voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn
62
INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)
As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3
oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _
tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA
i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _
2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _
3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)
5 Qual a sua formailo
) MYtSlcn~
) Normal Supennr
) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _
SuperiorIncomp~elo Qualcurso _
) P6s-graouatao
)Outro5
6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo
i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams
ooncnmanta
63
[- r
~-
-+--------i----~---~------ --~-----~I - I
-
64
lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()
As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn
pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _
NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA
Nome bescctl ~_
2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _
3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _
5 Qual a SlJ] fC(rJtOO
)Magtll~co
j 1 Nonroill SipCnUr
( I Supenor Complelo Oulcurso _
) Svperior Inccmplelo Qwl curo _
4ldade __
jOuUOS
T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(
lcor(~mcnla
65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
wdemos
--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
looncamente
[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl
f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (
I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~
rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)
llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr
bull
ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-
Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
It r J fi-j JIl
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I r II bull
r II l1
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I
lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J
I ibm middotr I
I (j
11 1 1
75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
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77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
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INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
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) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
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pos-graau9ac
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81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
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2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
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) M3gltMno
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7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
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Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
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INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
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pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
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84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
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reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
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p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
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85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
10
serao abordados estudos de Smolka (2003) Feil (1984) e Lyons (1981) e para
melhor definir a lingua serao utilizadas relerElnciasde Saussure (1977) e de Cabral
(1974)
Compreender que as sons da fala sao definidos como fonemas e que estes
sao representados por letras e se dilerenciam as palavras e de seu significado
quando lidos e que S8 faz necessaria 0 estudo da lingua
Nesse sentido tomando como para metro as niveis de consciencia
fonologica que as crianyas de sels anos podem ter sen~oanalisadas as praticas que
propiciam essa aprendizagem - condit8o determinante para a criancacompreender
o sistema alfabetico bern como as principals dificuldades f6nicas das crianyas Para
iSso serao utilizadas as ideias de Cagliari (1995) e de Adams (2006) Sera
abordada tambem a importancia de diagnosticar os problemas lonologicos para que
estes nao interfiram no aprendizado da leitura e da escrita posteriormente
No capitulo 3 serao utilizadas as perspectivas de Piaget Wallon e Vygotsky
a fim de caracterizar 0 desenvolvimento das criancasde seis anos Abordando as
aspectos cognitivos afetivDS da interarao al8m do aprimoramento da linguagem
oralidade e escrita pertinentes a essa faixa etaria tendo ainda a contribuicao das
ideias dos autores como Dantas (1992) Oliveira (1992) e Taille (1992) e ainda
Craidye Kaercher (2001) 0 capitulo 4 se constitui da analise de dados coletados a
partir da pesquisa de campo realizada com a Secretaria Municipal de Campo Largo
e com as professoras de Jardim III da Rede Municipal de ensino para apontar as
determinantes historioos dessa pratica pedagogica E par fim nas consideraltOes
linais sao leitas refiexoes a respeito da tematica articulando a base teorica e os
dados levantados no campo e apresentadas algumas sugestOes para futuras
investigaltOes sabre a mesma tematica
11
2 ALFABETIZAltAO
Atualmente aD S8 falar no processo de alfabetizayao sabe-se que este
pode abordar dilerentes perspectivas de trabalho Para tanto a seguir serao
apresentadas varias concepcOesde drterentes autores
21 0 QUE E ALFABETIZAltAO
Segundo Cagliari no seu livra Alfabetizando sem 0 ba-be-bi-b6-bu
A1fabetizar e urn trabalho que parte da renex-ao sabre 0 processo dealfabetizacao tornando conscientes para 0 profesiOf e 0 atuno as ~rilS dedecifracao da escrita (1998 p 8)
Allabetizar nao e simplesmente um processo me~nico de memoriza30 de
c6digos e simbolos da linguagem escrita Sabemiddotse que atualmente poucos sao as
prolessores que trabalham a elaboraao do conhecimento da linguagem escrita com
as crian~s pelo contrario 0 cotidiano da grande maiaria das classes de
alfabetiza~o S8 restringe a repeticao em coro de silabas palavras e frases
desarticuladas descontextualizadas e portanto sem sentido
A escrita e urn registro das nossas ideias emo90es pianos e experi~ncias e
a transposiyao da oralidade para signos graficos que articulados comuniquem a
outras pessoas nossas concepyOes
Cabe citar que Cagliari considera de suma importanCjn para 0 trab3tho de
alfltctizD=ZOtii1 CfCiiO cO-ltA1trudo na arrciidizagem da escrita e da lenura como
p31)
12
Todavia e par meio da linguagem que a crianya sera capaz de realizar
mentalmente acentes que possibilitem a comunicacao a produ~o e a necessaria
reflexao do usa funcional da linguagem escrita
Ferreiro e Teberosky complementam ainda que atfabetizayao e a
capacidade de utilizar a linguagem com lunlaO comunicativa isto e como
instrumento de expressao e compreensao de significados ou conteudos (1991 p
17)
Ao analisar as diferentes conceitos apresentados podemos reiterar a
olfabctizacao como urn proccsso que transcende a memorizayao de c6digos e
simbolos da lingurlgem ecrit leando c em ent fI C~ln-irli 01 cri1n~rt de
r0(11i7lf rnrn+--rrrJ -fo iQ --ibull---cIIm a ri---tnll~O 1e hip6teses para
com a escrita padrao
Sabe~se aue a IinauaJ9r eta lgad3 a c~ t7i~tr C p-- g--tr- 5- bull1-
pomiddottrrfrm c r bullfr-rl ~Il~~~-i1-~r~~Cbull3 rcmiddotnTi1 (jue e euroxprGssa DOr
meio dgtsirn- c cfJ-- rr------_- 0 I- r-~ - c~rrj t--I1 r~ a
form m- -1 rmiddot-middotmiddot+l - ~-~r~~m 1--- bull1- bull 1 ----i5o da ilnqlJaqem
olfilbetizacac
ProCC5~GS B irrtcrlcs fGnffi t==_t-rlo~dv1dlnilo-se em ri1etcdos tradicionais e
conceocoes cOiistruthlista
13
Dentra da propasta tradicianal Icram aplicadas as metadas sintetico e
analitico Sabre 0 metoda sintetico Bregunci afirma que
Os primeiros metodos aplicados ao ensino da lingua escrita pertencem aurna vertentc que valonza 0 processo de sintese Nela se induem asmetoda de solelracao 0 fOnico 0 silftbico tend8ncias ainda fortementepresentes nas proposta didaticas aluais Tais metodaS privilegiam asproceS50S de decodificacAo as relacentes entre fonemas (sons au unidadessonora) e grafemas (tetras au grupos de letras) e urna progressAo deunidades menores (letrQ fonema silaba) a unidades mals complexas(palavra frase texto) Embora focalizem capacidades essenciais aoprocesso de alfabelizayao - sobreludo a conscilncia fonol6gica e aaprendizagem do sistema conventional dn escrita - tais metodas quandoulilizados parcialmente e de forma exclusiv8 apresentam IimilacOes ntioexploram as complexils relacOes entre fala e escrita suas semelhamas ediferencas alem disso pela 6nfase que atribuem a decodificayao resultammuilas vezes em proposlas que descontexlualiUlm a escrila seus usas efuncentes sociais enfatizando situacOes artificiais de treinamento de letrasfonemas au silabas (2004 p37)
Entretanto este metoda consiste fundamentalmente na correspond~ncia
entre 0 oral e 0 escrita entre 0 sam e a grafia
Sobre 0 metoda analitico Bregunci afirma que
Outra vertente de metodos valoriza 0 processo de analise e a compreensliode sentidos propondo uma progressao diferenciada de unidades maisamplas (paravra (rase texto) a unidades menores (silabas ou suadecomposiclio em grafemas e fonemas) SAo exemplos dessa abordagemas metodos de plavr8~o (palavra decomposta em silabas) desentenciayio (sentenyas decompostas em palavras) e 0 global de contos(texlos considerados como ponlas de partida ate 0 tlOilbalho em lorna deunidades menares) - tendencias que tambem pe~istem nas praticasdacentes atuais Esses metodas contemplam algumas das capacidadesessenciais ao processo de aifabetizayAo - sobretudo deg estimulo a leitura deunidades com senlido pelo reconhecimento global das mesmasEntretanto quando incorporados de forma parcial e absoluta acabamenfatizando construcOes artificiais e repetitivas de palavras frases e textosmuilas vezes apenas a service da repeti~o e da memorizayao comobjetivo de manter controle mais rigido da seqGlncia do processo e dasfoonas de interacio gradual da cfiln~ com 8 cscrita (2004 p39)
Em se tratando da conceprao construtivista na decada de 80 surgiu a
tearia de Emilia Ferreiro (1980) e sua colabaradara Ana Teberosky que deixaram a
metodo mecimico de aprendizagem da leitura e escrita para implantar uma nova
concepcao baseada na teoria construtivista de Piaget
14
Nesta nova concep~o a crian~ passou a ser entendida como urn todo au
seja 0 professor precisa valorizar seus aspectos cognitivos motores afetivDS bem
como a realidade cultural dos mesmas
Sabe-sa que as alunos encontram-se durante 0 processo de aquisirao
alfabetica em diferentes niveis de aprendizagem que podem ser subdivididos em
1) Niver premiddotSilflblco - nao se busca correspondencia com 0 sam aship6teses das crian~s sno eslabelecidas em lorna do tipo e da quantidadede grafismo A enanca tenta nesse nlver
Diferencim entre desenho e escrita
Utilizar no minima duas ou t~s tetras para poder escreverpalavra
Reproduzir as tra(fos da escrita de acorda com seu contatacom as formas araficas (imprensa ou cursiva) escolhendo aque Ihe it mais familiar para usar nas sua5 hip6teses deeserita
Pereebe que e preciso variar as caraeteres para ablerpallVras diferenles
2) Nivel Silabico - pode ser dividido entre Silabico e Silabico Alfabetico
Silflbico - a cr1Ilnca compreende que as diferentas narepresenta~o escrita estio relaeionadas com a sam daspalayras 0 que 3 leya a sentir a necessidade de usar umaforma de grafia para cada som Utiliza as simbolos graficosde forma aleat6ria usando apenas consoantes ora apenasvagals ora letras inyenladus e repelindo-as de acomo como numero de silabas das palavras
Silllbieo-Alfabetico - convivem as formas de fazercorresponder 05 sons as formas siltibica e atfabetica e acrianes pode escorher as tetras ou de forma ortogrifica oufoneties
3)Nivel Arrabetico - a erianes agora entende que
A sHaba nao pode ser considerada uma unidade e Que podeser separada em unidades menores
A identifica~o do sam nao e garantia da identifiealtao daletra 0 que pode gerar 85 famosa dificuldades ortografieas
A escrUa supOe a necessidade da analise fomHica daspalavras (ZACHARIAS 2006)
Todavia a construtivisrno nao e urn metoda de ensino mas um modo de
elaboracao e compreensao que reflete as hip6teses acerca daquilo que a crianya
15
pensa a respeito do conhecimento de acordo com a fase de desenvolvimento
biol6gica em que S8 encontra
Ahem disso tal como 0 sociointeracionismo sugere 0 meio no qual a sujeito
esta inserido tarnbam interfere na constru~o do conhecimento Vygotsky traz em
sua teo ria acerca da zona de desenvolvimento proximal 1 a necessidade de
interacao da criantya com Qutras crian9Cls mais experientes ou 0 adulto para ampliar
suas capacidades em vias de serem construidas em conquistas consolidadas
(REGO 1997) podendo renelir e reelaborar suas hip6leses por ora
desestabilizadas conforme as confronta com Qutras escritas
22 degQUE E lINGUAGEM
Nos ultimos anos 0 tema alfabetizacta e sua relayao com as competencias
lingCristicas das crian~s tern sido bastante discutidos na area de educacao A
crian98 que se inicia na alfabetiza9Ao ja it urn falante capaz de entender e se
expressar com a usa da lingua portuguesa com desembaralta e precisaa nas
circunstancias cotidianas em que precisa se camunicar mesma sem saber ler e
escrever As diferentes perspectivas sabre a canceita de linguagem serao
apresentadas a seguir tendo como base a visaa de inumeros autores
Cabe iniciar essa apresenta~o com as concepcoes de linguagem
analisadas per Cagliari que negam a participacao do aprendiz e resumem 0
processo a formas que desprezam a realidade linguistica nas quais
A linguagem npresenta-se como algo que preeisa ser corrigido Ora navida real quando as pessoas usam a linguagem nAo tem esse tipo depreocupayAo elas simplesmente pensam e falam 0 que quiserem do jeitoque aeharem mais conveniente Nenhum fnlanle aeha que fala errado anao ser ns escola ( ) Oulro exemplo 0 fOnioo oonsidera que urne eriancaaprendendo a reconhecer e analisar os sons da fala passa a usar 0 sistemaalfatgtetioo de escrita de maneira melhor Essa ideia revela uma concepyiode linouagem segundo a qual uma pessoa 1ala melhor quando monitoriza
I A distantia entre aquila que 0 individuo e capaz de fazer de forma aut6noma e aquila que realiza emcolaboracao com oulros elementos de seu grupo social
16
as sons que pronuncia 0 Que e falso ( ) Outra concepy3o de linouagernmulto facilmente deteclada atraves da pralica escolar e aquela Queconsidera que a funcAo mals importante da inguagem senao 3 (Jnica e acomunicaltlio (CAGLIARI 1996p41-42)
De acordo com Qutros autores
Sabe-se porem que 0 trabalho com a linguagem oral e urn proces5o deinleraco e ampliaylo da visao de mundo desenvolvimento da compet~nciatextual alraves da feftura e da fala bern como utiliza~o dessa compelenclacomo instrumenlo para a interacAo human a com adequacentes de usa eelaboracAo de discu~o pr6prio com plena interatao com 0 meio (SMOLKA2003 p39)
A linguagem e considerada como a faculdade que as hornens tern de seentender mediante signos vocais enquanto a lingua constitui modalidade oumodalidades de linguagem As duss nao devem ser confundldas uma vezque a primeira eo simultaneamente produto social da faculdade da linguageme de urn conjunto de convencentes necess8rills adoladss pelo corpo socialque po~sibilita 0 exercicio desta faculdade Ou seja a lingua ~ adquirida ~frula de convencentes enquanto a linguagem e faculdade natural de articular(MICOTTI 190 p23)
De acordo com FElL
A linguagem eo uma caracteristica inata no ser humano e esta presenledesde muito cedo na crianca Sua aquisi~o inicia--se no momento em que acrianya comeya a usar sons diferendados Estes sons vao progredindO namedida em que surgir a necessidade de se comunicar (1984 p19)
Portanto a linguagem diz respeito a um sistema de comunicayao constituido
por elementos que pod em ser gestos sinais sons simbolos au palavras que s~a
usadas para representar conceitos ideias significados e pensamentos Nesta
acepyao linguagem aproxima-se do conceito de lingua
Conforme cita Lyons (Lyons APUD Sapir) A linguagem e um metoda
puramente humano e nao instintivo de se comunicarem ideias emoc6es e desejos
par meio de simbolos voluntariamente produzidos (1991 p 17)
De acorda com Freitas
Durante muito tempo a importancia da linguagem nao fei revelada comosendo capaz de influir na constituicAo do conhecimento face ao paradigmainteracionista-oonstrutivista dominante nn EduCllySO j6 que para Piaget alinguagem nao constitlli urn flilar essencial na construcao da 16gics pelascriamas Foi a partir do Ocidente do pensamento de Vygotsky quecomecaram a surgir novos enfoques a respeito da lingua gem vendo que
17
esta desempenha urn papel decisivo ns construyao do conhecimento(1994 p 103)
Ao analisar as diferentes conceitos apresentados pelos 8utores sabre a
linguagem percebe-se que 0 professor no seu processo de alfabetizar deve ensinar
aos alunos 0 que e urna lingua quais as propriedades e uscs que ela real mente
tem e valoriza-Ia principalmente no inicio do processo de alfabetizalaquoiio
Por isso a alfabetizalaquoiio deve estar ligada a linguagem dominada pelas
crianryas em suas falas espontaneas A espontaneidade no usa da linguagem pela
crianca tern alga de significativ~ que deve ser levado em consideracao apoiando a
escolha dos conteudos alem de valorizar seu valor como novo conhecimento que eaprendido na escola e que predsa de planejamento adequado e estrategias
coerentes significativas e urna compreensao da fun9Ao social e funcional da lingua
23 0 QUE E LINGUA
Sabe-S8 que desde seu nascimento 0 homem esta em cantata com a
oralidade ou seja a lingua materna pois esta e uma caracteristica universal dos
seres humanos
Sabe-se que a lingua e um sistema completo de signos E a fala por sua vez
e uma manifestalaquoiio externa da lingua
Saussure em seu livro CURSO DE LlNGOiSTICA GERAL conceitua lingua
como Mum sistema de signos ou seja urn conjunto de unidades que estao
organizadas formando um todo (1916 p 23 )
o mesmo autor faz uma distin9lo importante entre a lingua e a fala a
lingua e um sistema abstrato um tato social geral virtual a fala ao contn3rio e a
realizatao concreta da lingua pelo sujeito tal ante sendo circunstancial e variavel
(1916 p 24)
18
Segundo Cabral a lingua e urn sistema de valores que se opoem uns aos
outres (1973 p 4)
Considerar 0 aluno como falante nativa da Hngua materna e saber que ele
pode passar suas habilidades da lala para 0 texto escrito desde 0 inicio do processo
de alfabetizayao Nesse contexto a crian~ nao deve S8 preocupar em escrever
corretamente e ainda pode par meio do reconhecimento e memoriza~ao de algumas
palavras constituir urn repert6ria com 0 qual 58 sentira capaz de escrever
comunicar-se e aos poucos compreender 0 sistema alfabetico
Ao S8 falar do trabalho com a oralidade e pertinente ensinar ao aluno a
distin980 entre Fanatica e Fonologia pais urna descreve as sons da fala
compromete-se com 0 significante e a Dutra S8 preocupa com 0 valor coloquial das
letras nas palavras e 0 significado que representam quando lidas A respeito disso
Cagliari afirma que a Fanatica se preocupa em descrever as sons da fata e a
Fonologia em interpretar a valor lingOistico que esses sons tern no sistema de uma
lingua (1995 p 87)
Na lingu8gem humana a escrita e essencialmente representada por signos
lingOisticos Os signos sao a uniao do Significado e do significante a uniao de uma
ideia com os sons da tala representados par meio de c6digos escritos Os sons da
fala sao definidos como fonemas estes sao representados par tetras e diferenciam
as palavras e seu Significado quando lidos Para tanto 0 dominio da lingua enecessaria para que a fala seja inteligivel e produza todos os seus efeitos
24 FONOLOGIA
Sabe-se que a lonetica e lonologia sao areas pertinentes a lingOistica
19
Enquanto a fonetica estuda a natureza fisica da produltaoe da percepcao
dos sons da tala (cham ados de fones) sem preocupa~o com seu significado a
fonologia descreve como funcionam as sons de uma dada lingua Par exemple If 1 e
Ivl no portugues sao unidades distintivas de sam (ie fonemas) Chamamos de
pares minimos palavras que tern significados distintos mas diferem em urn unico
som como faea e vaea
Pode-se dizer ainda que a fanalogia
Faz uma interpretscio dos resultados apresentados pels fone-Hea emfun9ao dos sistemas de sons das linguas e dos modelos te6ricos queexistem pam descrev~middotro (CAGUARI 1995 p 7)
Todas as linguas do mundo desenvolvem urn sistema fonologico proprio
pois
A fala realiza-se atraves de urns cadeia de sons produzindo urn continuosonoro de qualidades variltveis ao longo do tempo Urn ambiente fon61ico oucontexto e constitufdo por tudo 0 que precede ou segue urn deterrninadoseornentoda fala (CAGLIARI 1995 p 15)
Dizemos que um indivlduo alfabetizado 9 aquele que conhece 0 sistema
alfabetico e que reconhece a rela~o somletra Na maioria das vezes n~o aprendem
como esta relacaose estabelece 0 dialeto local tambem pode ser urn problema do
ponto de vista fonol6gico uma vez que 0 atuno escreve conforme fala
Sabemos que sao 12 vogais Sao 7 as vogais orais lal lei I~ Iii 16 101e
lui e 5 nasais lan len lin lonl e lun (7 orais e 5 nasais) Vogais sao as sons da
fala Vogais nao sao letras Vogais sao fonemas isto 9 unidades sonoras distintivas
da palavra Vogais tem a ver com a leitura As letras que representam as vogais ou
sons da fala tem uma estreita rela~o com a escrita
Para a produ~o efetiva dos sons da fala algumas estruturas sao
necessarias 0 ar vern dos pulmoes passa pela laringe e produz sam nas pregas
20
vocais Esse sam e entao modificado no trato vocal ou na caixa de ressonancia 0
trato vocal e que de a caracteristica especifica de cada som
Por examplo sa 0 ar sai mais palo nariz do que pal a boca temas os sons nasais
como na pronuncia das letras m e n Se 0 som e produzido durante 0 fechamento
dos labios temos os sons das letras p e b No caso dos fonemas Itl e Idl sao
consoantes linguodentais Uma surda (It) A outra sonora (Id)
Quando esse mecanisme da fala asta alterado temas urn fen6meno que econhecido atualmente como dislalia au disturbio articulat6rio No case das crianyas
o problema pode sar decorrencia de urn atraso no desenvolvimento e de alteracOes
na habilidade motora au no comando do sistema nervoso central No case dos
adultos podemos pensar em trocas articulat6rias dos fonemas - como Falar Craudia
em lugar de Claudia ou de sl1abas A pessoa faz essa altera~o muitas vezes em
decorrncia do seu meio cultural
Sobre isso Adams Foorman Lundberg e Beeler afirmam que
Parte da dificuldade de se dcscnvolver consci~ncia fon~mica e que de umapalavra a outra e de um falante a outro a som de um delcnninado fanepode variar consideravelmcntc Esses tipos de variacentes na fonna fuladaque nAo indicam uma diferema de significado sAo chamooas de alaronesde um fonem8 Por exemplo a pronuncia de sal na maior parte du regiOesdo Brasil rima com pau ja que ambos s~o produzidos com (u] finalenquanto que em alguns Jugares sal 56 rimar com sinal pOise produzidocom (I] Da mesma forma as pronuncas das vDgltlis variam muito entreregiOesdialetos e individuos (2006 p22)
A gramatica ensina que antes de P e B nao se escreve N e sim M mas nao
explica nada Entretanto se reparamnos bem Ibl Ipl e Iml sao fonemas bilabiais 0
fonema In e linguodental Por isso devemos escrever M e n~o N E pois uma regra
fonol6gica Portanto uma boa explicayao do fenOmeno fonatica promove a
conscietncia fono16gica da crianca
Sem um trabalho ccnsistente da escola as trocas de letras simetricas por
exemplo tendem a persistir por toda vida escalar Em alguns casas claro com
21
menes freqCH~ncia Qutros uma sind rome que acompanhara a crian9a a jovem e 0
adulto par toda sua vida
E necessaria 0 trabalho de reeducarao linguistica isto a formar a
consciemcia fonol6gica dos sons da fala Ensinar bern as vogais e as consoantes da
lingua materna E esta consciencia fonologica ou Iinguistica que fara com que a
crian ao escrever palavras com letras simetricas (p b p q) pense e repense
sobre 0 processo da escrita alfabetica
Uma das conseqOencias da falta de consciencia fonol6gica at na escrita
formal os alunos saltarem grafemas par exemplo caisa ela escreve coia ou
ainda gI6bulogobulo
Todavia e papel tanto da familia quanta dos educadores verificar esta
dificuldade na fala da crianca pois sem ajuda da familia as professores naa podem
obrigar aquela crianca a procurar urn apoio Ao ser detectada qualquer dificuldade
da crianta para adquirir essa consciemcia fonol6gica - mais comum perto dos 6 anos
- 0 professor devera encaminha-Ia ao fonoaudi61ogo principal mente S8 a crianta for
para a primeira serie pois S8 n~o acontecer desta forma ela podera ter maiores
problemas no processo de aquisitilo da leitura e escrita
22
A CRIAN~A DE 6 AN OS E A CONQUISTA DA LlNGUAGEM ESCRITA
Sabe-s8 que a concepcyao e a com preen sao do que e infancia crianca e
desenvolvimento tern passado par inumeras transformacentes nos ultimos tempos
Aos 6 anos a crianca jil e capaz de S8 expressar com desenvoltura Seu
vocabulario torna-S8 cada vez mais rico a medida que ela entra em contata com a
leitura e com pessoas mais velhas Em S8 tratando do desenvolvimento motor Bee
afirma que Quase todas as habilidades basicas estao completas par volta dos 6 au
7 anos de idade Assirn urna crianca de 6 au 7 anos pode correr e provavelmente
driblar urna bola de basquete mas nao tazer as duas coisas ao mesma tempo(
1996 p 121)
Segundo Derville ~cada fase de desenvolvimento e acompanhada de certas
necessidades especificasmiddot (1976 p163)
Angotti em seu livro 0 TRABALHO DOCENTE NA PRE-ESCOLA cita que
a crianca deveria ser entendida como Urn ser repleto de potencialidades a
semente do futuro que traz dentro de si tudo aquilo que podera vir a ser 0 germe de
toda atividade que esta par ser realizada (1994 p 9)
A mesma autora complementa a inf~ncia deve ser reconhecida como fase
essencial da vida do homem e da humanidade (id1994 p 9)
31 0 DESENVOLVIMENTO DA CRIAN~A DE 6 AN OS NAS PERSPECTIVAS
DE PIAGET WALLON E VYGOTSKY
Em seus estudos Piaget propos que 0 desenvolvimento ocorre
descontinuamente em uma seqOencia de quatro estagios
Sensoria-motor 0-2 anos
Pre-operat6rio 2 aos 6 anos
23
Operatorio concreto 7 aos 11 anas
Operat6rio formal 12 anos em diante
No entanto a crian9B passa de urn estagia para Qutro adquirindo
qualitativamente novas modos de entender 0 seu mundo
Segundo Piaget a crianca de 6 anos esta no estagio pre-)peracional
Nesta rase a crianca vai construindo a capacidade de efetuar operayOesl6gico-matemslicas (seriacio dassificayao) Ela aprende por exempto acofOC3r objetos do menor panl 0 maior a separa-Jos por tamanho cor
forma etc (CRAIDYe KAERCHER 2001 p31)
Segundo Santana
A crian9i pre-operacional demonstra como aquisi~o primordial acapacidade de representar Essa represenlaryAo e exercida atraves daimitacao do desenho do jogo simb6lico da imagem mental e da linguagem
ralada (1998 p 34)
Ainda neste estagio a crian9B nao consegue entender 0 estado inicial e 0
est ado final de algumas transformac6es Exemplo ao jogar uma bola nao can segue
reproduzir esquematicamente as passos sucessivos ou eaminho percorrido par ela
Mas dentro deste periodo a eriancatern capacidade de raciocinio vollado ao ponto
de inieio par exemplo duas filas de botoos (com quantidades iguais) sendo uma
com as botOes mais proximos e a outra com botOes rnais espalhados De acordo
com Pulaski Piaget afirma que
A crionya pre-operacional diz que a fileira dupla ou e5palhada contem maiornumero de botOe5 Se em vez de serem afa5tados os botOes de urna dasfileiras originais forern aproxirnados ficando bern juntos a crianca afinna
que a fileira mais curta conlem um nlJrnero menor (1986 p 47)
Algumas caraeteristicas sao pertinentes a esta fase
bull A erian9a e egocentrica centrada em si mesma e nao consegue se
eolocar abstratamente no lugar do outro Aeredita ser 0 centro do
mundo e de que todas as pessoas pensam como ela
24
Pulaski afirma ainda que
Oulra caracteristica do pensamenla egocentrico e conhecida comoanimismo A crianya acredita Que 0 mundo dOl naturez3 e vivo consciente e
dotado de objetivos da mesma forma que ela (1986 p 55)
bull Nesta fase a crianya da vida a seres inanimados
Nao aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicaryao (8 fase dos par
ques)
bull Ja pade agir par sirnulayao como se
bull Possui percepcao global sem discriminar detalhes
bull Deixa-se levar pela aparencia sem relacionar fatos
Em S8 tratando de linguagem e comum cuvir a crianya pre-operacional
falando consigo mesma Segundo Pulaski existem tres categorias que abrangem 0
discurso egocentrico
1 Repetilaquo4lo na qual a crianca eeoa palavras e frases peto simples prazerde falar de dominar novos sons como middotentulho~ au C8C8lu
2 Mon6logo no qual a criancn fnlo consigo mesrna como se pensasse emVOl alta ou tecesse comentanos continuos sabre suas ayOes -quero fazeraquere desenho aIL quero desenhar stguma coisa eu quem You precisarde urn pedaCO grande de papel para fazer isso agora quem fazer oulracoisati
3 Monofooo coretivo no quat a crianca fata ao lado das oulras em vez defalar corn elas da rnesma forma que brincam lado a lado no jogo paraleloporern nAo umas com as outras A presenca de Dutra criancn parece servircomo um estimulo a conversayao embora nenhuma das duas ouya au
responda a Dulr bull (1986 p 106)
Vygotsky ao contrario de Piaget naG classifica a crianca par idade ou
periodo Segundo Freitas Vygotsky considera 0 desenvolvimento cognitiv~ como
uma aquisiltBo cultural explicando a transformacao dos processos psicol6gicos em
complexos por meio de mudancas quantitatlvas e qualilativas na evolugiio hisl6rica
dos fenomenos (1994 p 88)
25
Em outras palavras 0 ser humano se maida em contato com 0 meio no qual
esta inserido Desta forma nao S8 pode classificar os estagios de desenvolvimento
pois segundo a teoria de Vygotsky este sera dara pela interferencia do meio Sobre
isso Foulin e Moichan afirmam que
A abordagem vygotskyana irwerte a ordem dOlS relacdes entre 0desenvolvimento aprendizagem e a educatao lais como as compreendidapor Piaget Na concepyao piagetiana as capacidades de aprendizagemdependem do niyel de desenvolvimenlo do individuo au seja e 0desenvolvimento COQnitivo que GOodciana 85 c1pacidtldes deaprendizlIoem Jt Vygotsky sustenta a causatidade inllersa a caraderfsticapredominante de nossa hip6tese e a noyAo de que os processos dedesenvolvimento n~o coincidem com aqueles dOl aprendizagem mas 0seguem ( 2000 p 39)
Segundo Vygotsky 0 desenvolvimento se da por maio da rela980 com a
outro e com 0 meio Todavia 0 desenvolvimento e impulsionado pela linguagem
Enquanto Piaget defende que a estrutura980 do organismo precede 0
desenvolvimento para Vygotsky e 0 proprio processo de aprender que gara e
promove 0 desenvolvimento das estrutras menta is superiores
De acordo com Castorina Ferreiro Lemer e Oliveira
Para Vygotsky a aprendizagem esla relacionada ao desenvolvimento desdeo inicio dOl vida humana sendo urn ClSpecto necessario e universal doprocesso de desenvolvimento das funcentes psicof6gicas culturalmenleorganizadas e especificamente humanas 0 percurso de desenvolvimentodo ser humano e em parte definido pelOS processos de maturtuJo doorganismo individuais pertencentes a esptkie humann mas e aaprendjl~gem Que possibjJjala 0 despertar de processes inlernos dedesenvolvimento que se nao (osse 0 conlato do individuo como urndeterminado ambiente cultural nao ocorreriam (2003 p 56)
Em outras palavras 0 ser humane nasce dotado de certas caracteristicas
que sao proprias da especie humana mas as chamadas funcoes psicol6gicas
superiores aquelas que envolvem consciimcia intencao planejamneto acentes
voluntarias e deliberadas dependem do processo de aprendizagem (CASTORINA
FERREIRO LERNER E OLIVEIRA 2003 p 56)
26
Para explicar as estruturas mentais superiores Vygostsky junta mente com
seu colaborador Leontiev utiliza-s9 da seguinte experiencia que visava fornecer
elementos para a compreensao do papel dos signos mediadores na aten~o
voluntaria e na memoria Era urn jogo no qual as integrantes nao podiam falar
algumas palavras proibidas ao serem questionados no reterido experimenta sabre
algumas cores
n8 prlmeira rase do experimento 0 pesquisador formulava as perguntasoralmente e a crian~ simptesmente as respondia como no jogo originalSua resposta era considerada errada se falasse 0 nome das coresproibidas Numa ~unda fase a mesma brincadeira de perguntas erespostas era feila mas a crlsnya recebie cartOes cotoridos que podiautilizar se quisesse como auxiliares no jogo Algumas crianlfas passaramentAo a utilizar os COlrt6escomo suportes externos para a sua atencAoememOria separavam 05 cartOes com as cores proibidas eantes deresponder its perguntas olhavam para os cartOes como se estivessemconsultando uma fonte de informacyAo(OLIVEIRA 1995 p 32)
De acordo com Oliveira a teoria de Vygotsky cita que
o processo de desenvolvimento do ser humano marcado par sua interayAoem determinado grupo cultural se da de fora para dentroft 1510eprimeiramenle 0 individuo realiza ayOes externas que sao interpretadaspelas pessoas a seu redor de acordo com as significados culturalmenleeslabelecidos A partir dessa interpretayao e que sera passivel paflt 0individuo atribuir signlficados a suas pr6prias acOese desenvolverprocessos psicol6gicos interno5 que podem ser interpretados par ele p6prioa partir dos mecanimsos estabetecidos par melD dos c6digoscompartithados pelos membros desse grupo (1995 p 39)
Em rela9~o a linguagem Vygotsky afima que
A crianGB primeiramenle utiliza a fala 5Ocializada corn a funcAo decomunicar de manter um contato social Com a desenvolvimento e que elapassa a ser capaz de utilizar a linguagem como inslrumenlo depensamento com a funyao de adaptacyAopessoal Isto e a intemaliza9Aodo discurso e urn processo gradual que se complefara em fases maisavanlfadas da aquisicyAoda tjnguagem~(OLIVEIRA 1995 p 52)
Vygotsky apresenta uma forma para compreender as rela~es entre
desenvolvimento e aprendizagem Segundo ele ha uma zona de desenvolvimento
proximal que se refere a disttmcia entre 0 nivel de desenvolvimento real -
determinado atraves da solu~o de problemas pela crianlta sem ajuda de alguem
mais experiente - e 0 nivel potencial de desenvolvimento - elrmi atraves da
27
solU980 de problemas sob a orienta~o de adultos au em colabora920 com crian9Bs
mais experientes
VYootskydenomina a capacidade de realiztlr tarefas de forma independentede nivel de desenvolvirnenlo real Para ele 0 nlvel de desenvolvimento realda crianfYCIWllactertza0 desenvotvimento de forma retrospectiva ou sejarefere-se as etapas ja alcancadas (OLIVEIRA 1995 p 59)
Sobre 0 nivel de desenvolvimenlo polencial Vygolsky afirma que
E a capacklade de desempenhar tarefes com a ajuda de adulto5 ou decompanheiros mais capazes Hit taretas que uma crianyen8 nolloe CilpaZ derealizer sozinha mas que se toma capaz de realizar se alguern Ihe derinstrucentes filer ums demonslra~o fornecer piSISSou der assisl~nciadurante 0 processo (OLIVEIRA 1995 p 59)
E por zona de desenvolvimento proximal entende-se que
A zona de desenvolvimenlo proximal retere--seassim ao caminho que 0individuo vai percorrer para desenvover funcOesque estao em processo deamadurecimento e que se tomarao funcentes consolidadas deamadurecimento e que se tornarao funcentes consolidadas estabelecidas noseu nivel de desenvolvimento real (OLIVEIRA 1995 p 59)
Acerca da zona de desenvolvimento proximal Foulin e Mouchan afirmam
que ~a tese de Vygotsky significa antes que as capacidades de aprender de urna
crianca nao devem ser confundidas com a nivel alcancado em dado momenta ~
(2000 p 39)
Em sua teoria Vygotsky caloca a sua visao sabre 0 papel da escola
Segundo Ferreira middotpara Vygolsky a escola e 0 lugar da producao social de signos e
e par maio da linguagem que se delineia a possibilidade da constru920 de ambientes
educacionais com espaco para crian9Bs descobertas e apropria90es da ciencia
produzida na hisl6ria humana (1994 p 94)
Segundo Frawley em seu livre VYGOTSKY E A CIENCIA COGNITIVA
A crlzmya nasGeem urn mundo pre-estruturado A innu~nGiado grupo sabrea criama comeca muito antes do nascimento tanto nas circunsUlnciasimplfcitas hist6ricas e socioculturais herdadas pelos individuos como n05
28
preparos explicitos fisicos e sociais mais 6bvios que as grupos fazemantecipnndo 0 individuo (2000 p g1)
Em relaiio a aquisiiio da escrita Freitas afirma que
De acordo com Vygotsky portanto naD se pode pensar a elabora91ocognitiva da esenta independentemente de sua fun~o de eufuncionamento de sua constituiyAo e de sua consUtutividade na inlera~osocial 0 desenvolvimento da linguagem escrita nn crianca da-se pelodesloCllmenlo do desenho de COISS pam 0 desempenho e pelalrasportanto e todo urn processo simb6lico Urn dos segredos do sucesso doensino da linguagem escrita na escola esla pois em realizaradequadamenle essa transiClio que uma vez atingida leva a crian4fCJ aodominic dn escrita (1994 p 110)
Desta forma 0 professor alfabetizador nao pode encarar esse processo de
aquisicao da escrita como uma simples habilidade motora mas sim como uma
atividade mais complexa Segundo Freitas
Vygotsky critica 0 treino artificial a alividade nHural de desenvolvimento dacrianC(a A aprendizagem d escrita deve se fundamentar nas suasnecessidades naturais e em sua propria aUvidade A escrita deve ser
relev3nte para a vida e ter significado para as crian~s (1994 p 110)
Em relaiio ao desenvolvimento infantil para Henri Wallon
A crianya com 6 anos de idade eslA na fase que ele denomina depersonalismo (que compreende mais precisamenle dos 3 aos 6 3nos) Aformayao da personalidde e a caracterfstica central desse perfooo e apartir das interaclies socia is e que a crianca vai adquirindo consci~ncia desi (1988 p17)
Segundo CRAIDY e KAERCHER nesta fase ocorre a construiio da
consciencia de si atraves das interacentes socia is dirigindo 0 interesse da crian~
para as pessoas predominando assim as relacoesafetivas (p28)
Ainda segundo Wallon a crian~ de 6 anos esta entrando no estagio
categorial que e Hquando a crianca dirige seu interesse para 0 conhecimento e a
conquista do mundo exterior em funtllo do progresso intelectual que conseguiu
conquistar ate entao ( p28)
De acordo com esse autor dos 3 aos 6 anos
29
a construyAo do Eu e um processo condenado ao inacabamentopersistira sempre denlro de cada urn 0 que Wallon chama de fant85ma doQutro de sub-eu Controlado domesticado normalmente 0 ~outro podeirromper nas patologias oferecendo 0 quadro das personalidades divididasMesmo denlro da nOnTIsidade eslados passionsis momenAneas canslIYOintoxicac6es podem borrar as fronteiras precarias que separam 0 mundoinlerna do mundo extemo E este drama que ocupa dominantemente 0quarto 0 quinto e 0 sexto ana numa sucessAo de manifestacentes que vaodede a rebeldi e 0 negativismo (CRAIDY e KAERCHER 2001 p35)
A partir dos 6 anos as processos inteleduais dirigem a ateny90 da crian9a
para as coisas para a conhecimento e a conquista do mundo exterior E nesse bojo
que a construgao da escrita pode se efetivar de forma mais significativa uma vez
que a crianca estara mais voltada para realizar a aquisi9lt3o das habilidades de leitura
e de escrita fundamentais para a amplia~o de sua capacidade de se comunicar
sistematizar e produzir novas conhecimentos
30
4 FORMACAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR
Segundo 0 Plano Nacional de Educaltao todos os professores da pre-
escola e dirigentes de creche devem ter habilitaltoes especificas de nivel medio Nos
termos da LDB2 eo Artigo 62 que exige essa formaltao minima para 0 exercicio do
magisterio na educagao infantil e nas qualro primeiras series do ensino fundamental
(2005 p19)
Muito se tern discutido sabre a denominada forma~o continuada Sa a
entendermos como a necessaria atualiza~o dos docentes frente aos avancos do
conhecimento no campo da tecnologia educacional dos metodos didaticos e em
Qutras areas percebe-se que a oportuniZ8yao da formacao continuada e uti I e
necessaria Contudo parece que no Brasil dos ultimos anos a forma~o continuada
foi tida como a solu~o para a rna formaltao inicial Resolver as problemas estruturais
da formayao inicial garantira resultados muito mais efetivos para transforma~o da
educa930 basica no Brasil do que a formacao continuada para apenas -tapar
buracos Sabre issa Rodrigues e Esteves afirmam que a forma~80 continuada de
professores manifesta atraso em rela980 ao imenso desenvolvimento das forma95es
em outros meio de trabalhomiddot (1993p59)
Para os prefessores acessar conteudos num mundo ende a geracao e
circula980 do conhecimento sao intensas implica um continuo cantato com conceitos
e a constante possibilidade de reflexBo sobre a pratica para que possam construir e
utilizar dinamicas que favoretam 0 aprendizado al8m de saber identificar
dificuldades e promover insery6es que ajudem os alunos a superar desafios Dai a
importancia de uma boa forma~o nao s6 inicial como tam bam continuada que
pode disponibilizar assas oportunidades aos professores
1 LDB Lei de Dirctrtzes e Buses da Educacno
31
De acordo com Garcia
A professor~ no exercicio da sua pratica docente e portadora de ume teoriaadquirida em seu curso de formacao initial leoria atualizada a cadi) dia emsua relayao com as cnancas na sala de aula e com SUBS colegasprofessoras nas reuni6es pedag6gicas e nas experiencias que vice denlro efora da escol n~s leilurZls que faz pergunlas nas leituras que faz nosCUr50S que participa nas reflexOes que produz (1996p21)
A educayao continuada tern S8 constituido uma busca permanente dos
professores uma vez que preciso manter-S8 atualizado Desta forma urn professor
que asta consciente do meio em que esta inserido e que esta mud a a todo instante
devera estar aperfeilYQando-se constantemente em urn processo de aprendizagem
continua afim de responder as demand as e aos desafios do tempo presente Sabre
iSso Ferreira afirma que
A middotforma~o continuad bullbull 6 uma realidade no panorama educacionalbrasileiro e mundial nao s6 como uma exig~ncia que se fez devido aosnvaOfos da cii~ncia e da tecnologia que se processaram nas ullimasdecadas mas como uma nova categoria que passou a existir nomiddotmercado~da fOnTIaylio continua e que por 1550 necesslta ser repensadllcolidianamenle no sentido de melhor alender c legitima e digna formacaohumana (2003p19)
A mesma autera ainda complementa que
A forma~o continuada hoje precisa ser entendida como um mecanismo depermanente ~pacita~o reflexiva de lodos os seres humanos a multiplasexjo~nciasldesafios que a ci~nciil a tecnologia e 0 mundo do (nao) trabalhocolocam ( FERREIRA 2003p20)
Segundo Ferreira
Quando falamos em educa~o continuada ou permanente 0 que estamo5querendo ressaltar e a ideia de urn processo continuo que se desenvot-edurante a -ida e que supera dicotomias uninda a saber e n~o saber comoindicadores da necessidade de aperfeicoamento constanle(2003p204)
A mesma autera ainda argumenta
Na buSltAI da qualidade acadlmica as forltas se entrelatarn de maneira talque 0 professor como gestor de seu processo de aperfeicoamenlo e osdirigentes institucionais caminhDrn juntos no eslabetecimenlo das condir6esde instauragao dessa pratica inovadora e ao mesmo tempo absolutamenteindispensavel nos tempos atuais(FERREIRA2003p20S)
Param ferma~e cantinuada nem sempre a bern entendida pelos
professeres e gestores conforme afirma Kramer
32
Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)
Segundo Kramer
A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)
De acordo com LiMneo
As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)
Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que
NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)
Em se tratando da forma~o de professores que atuam como
alfabetizadores percebe-se que
Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)
A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um
papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)
Ainda segundo 0 mesmo autor
Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)
33
Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo
de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando
Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que
atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito
generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os
profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern
poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula
pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem
professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera
exigido no cotidiano de uma sal a de aula
As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para
que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva
34
5 PESQUISA DE CAMPO
51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA
A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas
Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria
Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)
questoes abertas dentre as quais S8 investigou
bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo
Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II
bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a
concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia
posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0
bull Sabre os cursos de capacita~o para professores
bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e
expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao
bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar
em relacao a alfabetizacao
De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de
Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino
Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que
todas possuem 0 Jardim III
Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta
pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e
aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)
1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57
35
No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as
docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a
concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0
encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados
assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios
para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de
ensina
Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no
Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores
uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem
o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a
escolha pel a utilizacao dos mesmas
E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a
Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga
entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder
Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II
destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos
52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO
o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome
idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora
entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de
ensino-aprendizagem da leitura e escrita
5 A~ndice pagina 58
36
o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas
naD 0 devolveu
Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o
numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo
GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA
I Ouantidade de Alunos por Turma
504540
_ 35
~ 30 25sect 20bull 15
105
I---------
- f--- --- F=
I------ f-----n-I I------ --
10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade
Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par
turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma
quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos
No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8
encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de
alunos par turma
Em relacao a idade das professoras percebe-se que
37
GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS
Jdade par Professoras
4540
_ 35
~ 30
~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0
20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos
Idade
A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa
elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846
Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta
forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao
profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias
mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos
No que diz respeito a formayao docente
GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS
SuperiorCompleto
Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)
Formltv~o
Formaltao par Professoras
38
Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem
p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769
ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de
pedagogia
E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem
sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de
aula
Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria
tern pouco tempo de trabalho nessa area
GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO
Exp na Alfabetiza~iio par Professoras
45
40 ~~====~-------------------------------------_ 35
~ 30
~ 25 202 15c 10
5
1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal
Tempo
Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e
apenas 769 tern mais de 16 anos na area
Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma
professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta
pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e
linguagem como urn processo de interacaosocial
39
~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)
Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto
indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern
uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas
expectativas
Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas
MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)
~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a
alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos
~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)
Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar
teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a
seguir
GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA
40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras
i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I
Autores
De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar
teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro
seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz
Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4
A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa
capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a
formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o
Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa
forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais
muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo
que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao
Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que
a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo
GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS
41
Recursos Utilizados por Professoras
~
~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0
~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados
Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido
de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica
educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia
Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso
De acordo com as professoras
05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)
Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)
Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl
Em relacao ao livro didatico
GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO
42
Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei
NOo Nao Retpondu
Utilizl 0 Livro Diditico
Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico
Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de
aula E 1538 optaram por nao responder
Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio
norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser
usado por ele
Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre
didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento
Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)
Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)
~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )
~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)
middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)
43
Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora
encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as
professoras entrevistadas as principais dificuldades sao
bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do
grande numero de alunos em sala
bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada
bull Distraltao dos alunos
bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores
bull Problemas de aprendizagem
bull Falla de apoio pedag6gico
Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas
professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos
especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao
um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que
indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e
quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a
segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a
Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo
53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS
o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas
utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao
G A~ndice pagina 89
44
Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala
de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa
investigativa
Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e
respectivamente professora 1 professora 2 professora 3
ESCOLA 1
Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em
pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma
foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da
epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III
No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8
centra na figura do professor
Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta
Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante
rispida alterando a voz com frequencia
Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a
incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa
sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda
atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora
volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando
convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a
desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo
7 A~ndice pagina 90
45
Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se
satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou
absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do
assunto e conhecer alguns te6ri005
ESCOLA 2
Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do
conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras
estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao
demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8
encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no
qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na
verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade
de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste
indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do
desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma
expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores
Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema
sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma
medida para soluciomi-Io
Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos
naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os
requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae
~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9
46
como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras
alfabetizadoras
ESCOLA 3
Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em
pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de
maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F
Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que
a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au
revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam
interesse no aprendizado de seus filhos
Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar
insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a
mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais
10 auendice ooQina 92
47
6 CONSIDERACOES FINAlS
A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi
passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao
processo de alfabetizaciio
Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas
Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas
outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia
entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de
desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de
alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes
a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no
capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar
Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos
de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao
no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as
demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos
funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto
segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco
acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas
metodologicas
Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as
professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas
atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de
maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como
48
sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam
o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita
Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de
alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de
hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais
adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem
esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias
acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz
poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para
compreender a fun~o social da escrita
E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo
aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia
fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as
elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente
explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No
en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna
ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as
alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem
Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de
comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da
escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD
acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei
indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez
que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0
processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo
49
sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem
suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo
Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao
como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a
seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn
planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo
Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das
professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos
par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es
perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par
turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao
conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que
consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios
seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a
ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar
referido
Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as
alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser
respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um
atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se
refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo
docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente
A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa
de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar
50
Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras
desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus
limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas
estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual
os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou
jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as
oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua
Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico
pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se
deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los
Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da
escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da
questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura
e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo
fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao
adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades
Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e
escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente
apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa
realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores
alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e
aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao
A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram
alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo
51
A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as
escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que
fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a
pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e
oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso
Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna
importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma
delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de
Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o
pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras
alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo
au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque
e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam
as exigencias como uma melhor formatao
Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa
rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei
apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80
para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos
que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o
Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como
a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de
trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos
professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o
continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao
52
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UEFS 1998
SAUSSURE Ferdinand de Curso de LingOistica gera Sao Paulo Cultrix 1916
SMOLKA ALB A crianra na (ase inicia da escrila a affabelizarao como processo
discursivo 11 ed Sao Paulo Cortez 2003
ZACHARIAS Vera Lucia Camara F Melodos Iradicionais Disponivel em
httpMvwcentrorefeducacionalcombrmetodohtmj Acesso em 04 de agosto de
2006
WALLON H A evourao pSicol6gica da crianra S~o Paulo Martins Afonso 1968
55
APENDICES
56
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I
As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren
Data 04 de abril de 2006
Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki
Funyao Pedagoga
o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO
01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo
02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio
03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos
04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de
alfabetizaltao que esta presente nela
05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento
dessa concepcao
06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que
possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica
do municipio
07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental
08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com
qual formayao 0 que se espera deste profissional
09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual
10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de
Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao
57
o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso
01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8
constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos
58
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II
As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _
NivEL JARDIM III - TURNO MANHA
1 Nome da escola _
2 Numero de alunos na turma _
3 Nome da Prolessora (opcional) _
5 Qual a sua 10rmac1io
) Magisterio
) Normal Superior
) Superior Completo Qual curso _
) Superior Incompleto Qual curso _
) P6s-gradua980
) Qutros
4ldade _
6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao
7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8
fundamentar teoricamente
59
8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros
cadernos )
9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)
10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades
que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem
60
INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)
As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn
pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _
NivEL JARDIM It - TURNO MANKA
1 Nome da e~cc _
2 N(meru de alunos na turmOil _
3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _
5 Qunl a sua (Ofms9Do
) Maglsteno
) Norm)1 Sup-snor
) SuperiorComp~eto Quacurso _
) Superior Incompleto Qua CUISO _
) Pus-gr~duayen1o
) Ovtros
6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio
------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar
teonC--i)montc
I
61
8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5
2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)
i_
IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo
voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn
62
INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)
As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3
oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _
tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA
i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _
2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _
3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)
5 Qual a sua formailo
) MYtSlcn~
) Normal Supennr
) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _
SuperiorIncomp~elo Qualcurso _
) P6s-graouatao
)Outro5
6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo
i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams
ooncnmanta
63
[- r
~-
-+--------i----~---~------ --~-----~I - I
-
64
lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()
As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn
pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _
NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA
Nome bescctl ~_
2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _
3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _
5 Qual a SlJ] fC(rJtOO
)Magtll~co
j 1 Nonroill SipCnUr
( I Supenor Complelo Oulcurso _
) Svperior Inccmplelo Qwl curo _
4ldade __
jOuUOS
T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(
lcor(~mcnla
65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
wdemos
--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
looncamente
[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl
f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (
I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~
rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)
llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr
bull
ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-
Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
It r J fi-j JIl
- L bull l1
I r II bull
r II l1
u
r ~n 1111
I
lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J
I ibm middotr I
I (j
11 1 1
75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
I iOulrJi
1- _1
lt L
___ _ F~bullbull
~J~
t )-= I (L
-f
76
_-L_
t r )--__
~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l
( J ~ ~-~ __ ~ _
bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound
---~~-~-
-o~
L-f --- - bull-
77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
-i r
I-r
-
78
T )-
middoti - r I
- --
79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
_ I
83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
l t1 11
t--1Mag~lorio
) Nam~l SupellOI
lt) Supeflof Ccmplo
I 1r-(c(1lJ
lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _
iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
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PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
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PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
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2 ALFABETIZAltAO
Atualmente aD S8 falar no processo de alfabetizayao sabe-se que este
pode abordar dilerentes perspectivas de trabalho Para tanto a seguir serao
apresentadas varias concepcOesde drterentes autores
21 0 QUE E ALFABETIZAltAO
Segundo Cagliari no seu livra Alfabetizando sem 0 ba-be-bi-b6-bu
A1fabetizar e urn trabalho que parte da renex-ao sabre 0 processo dealfabetizacao tornando conscientes para 0 profesiOf e 0 atuno as ~rilS dedecifracao da escrita (1998 p 8)
Allabetizar nao e simplesmente um processo me~nico de memoriza30 de
c6digos e simbolos da linguagem escrita Sabemiddotse que atualmente poucos sao as
prolessores que trabalham a elaboraao do conhecimento da linguagem escrita com
as crian~s pelo contrario 0 cotidiano da grande maiaria das classes de
alfabetiza~o S8 restringe a repeticao em coro de silabas palavras e frases
desarticuladas descontextualizadas e portanto sem sentido
A escrita e urn registro das nossas ideias emo90es pianos e experi~ncias e
a transposiyao da oralidade para signos graficos que articulados comuniquem a
outras pessoas nossas concepyOes
Cabe citar que Cagliari considera de suma importanCjn para 0 trab3tho de
alfltctizD=ZOtii1 CfCiiO cO-ltA1trudo na arrciidizagem da escrita e da lenura como
p31)
12
Todavia e par meio da linguagem que a crianya sera capaz de realizar
mentalmente acentes que possibilitem a comunicacao a produ~o e a necessaria
reflexao do usa funcional da linguagem escrita
Ferreiro e Teberosky complementam ainda que atfabetizayao e a
capacidade de utilizar a linguagem com lunlaO comunicativa isto e como
instrumento de expressao e compreensao de significados ou conteudos (1991 p
17)
Ao analisar as diferentes conceitos apresentados podemos reiterar a
olfabctizacao como urn proccsso que transcende a memorizayao de c6digos e
simbolos da lingurlgem ecrit leando c em ent fI C~ln-irli 01 cri1n~rt de
r0(11i7lf rnrn+--rrrJ -fo iQ --ibull---cIIm a ri---tnll~O 1e hip6teses para
com a escrita padrao
Sabe~se aue a IinauaJ9r eta lgad3 a c~ t7i~tr C p-- g--tr- 5- bull1-
pomiddottrrfrm c r bullfr-rl ~Il~~~-i1-~r~~Cbull3 rcmiddotnTi1 (jue e euroxprGssa DOr
meio dgtsirn- c cfJ-- rr------_- 0 I- r-~ - c~rrj t--I1 r~ a
form m- -1 rmiddot-middotmiddot+l - ~-~r~~m 1--- bull1- bull 1 ----i5o da ilnqlJaqem
olfilbetizacac
ProCC5~GS B irrtcrlcs fGnffi t==_t-rlo~dv1dlnilo-se em ri1etcdos tradicionais e
conceocoes cOiistruthlista
13
Dentra da propasta tradicianal Icram aplicadas as metadas sintetico e
analitico Sabre 0 metoda sintetico Bregunci afirma que
Os primeiros metodos aplicados ao ensino da lingua escrita pertencem aurna vertentc que valonza 0 processo de sintese Nela se induem asmetoda de solelracao 0 fOnico 0 silftbico tend8ncias ainda fortementepresentes nas proposta didaticas aluais Tais metodaS privilegiam asproceS50S de decodificacAo as relacentes entre fonemas (sons au unidadessonora) e grafemas (tetras au grupos de letras) e urna progressAo deunidades menores (letrQ fonema silaba) a unidades mals complexas(palavra frase texto) Embora focalizem capacidades essenciais aoprocesso de alfabelizayao - sobreludo a conscilncia fonol6gica e aaprendizagem do sistema conventional dn escrita - tais metodas quandoulilizados parcialmente e de forma exclusiv8 apresentam IimilacOes ntioexploram as complexils relacOes entre fala e escrita suas semelhamas ediferencas alem disso pela 6nfase que atribuem a decodificayao resultammuilas vezes em proposlas que descontexlualiUlm a escrila seus usas efuncentes sociais enfatizando situacOes artificiais de treinamento de letrasfonemas au silabas (2004 p37)
Entretanto este metoda consiste fundamentalmente na correspond~ncia
entre 0 oral e 0 escrita entre 0 sam e a grafia
Sobre 0 metoda analitico Bregunci afirma que
Outra vertente de metodos valoriza 0 processo de analise e a compreensliode sentidos propondo uma progressao diferenciada de unidades maisamplas (paravra (rase texto) a unidades menores (silabas ou suadecomposiclio em grafemas e fonemas) SAo exemplos dessa abordagemas metodos de plavr8~o (palavra decomposta em silabas) desentenciayio (sentenyas decompostas em palavras) e 0 global de contos(texlos considerados como ponlas de partida ate 0 tlOilbalho em lorna deunidades menares) - tendencias que tambem pe~istem nas praticasdacentes atuais Esses metodas contemplam algumas das capacidadesessenciais ao processo de aifabetizayAo - sobretudo deg estimulo a leitura deunidades com senlido pelo reconhecimento global das mesmasEntretanto quando incorporados de forma parcial e absoluta acabamenfatizando construcOes artificiais e repetitivas de palavras frases e textosmuilas vezes apenas a service da repeti~o e da memorizayao comobjetivo de manter controle mais rigido da seqGlncia do processo e dasfoonas de interacio gradual da cfiln~ com 8 cscrita (2004 p39)
Em se tratando da conceprao construtivista na decada de 80 surgiu a
tearia de Emilia Ferreiro (1980) e sua colabaradara Ana Teberosky que deixaram a
metodo mecimico de aprendizagem da leitura e escrita para implantar uma nova
concepcao baseada na teoria construtivista de Piaget
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Nesta nova concep~o a crian~ passou a ser entendida como urn todo au
seja 0 professor precisa valorizar seus aspectos cognitivos motores afetivDS bem
como a realidade cultural dos mesmas
Sabe-sa que as alunos encontram-se durante 0 processo de aquisirao
alfabetica em diferentes niveis de aprendizagem que podem ser subdivididos em
1) Niver premiddotSilflblco - nao se busca correspondencia com 0 sam aship6teses das crian~s sno eslabelecidas em lorna do tipo e da quantidadede grafismo A enanca tenta nesse nlver
Diferencim entre desenho e escrita
Utilizar no minima duas ou t~s tetras para poder escreverpalavra
Reproduzir as tra(fos da escrita de acorda com seu contatacom as formas araficas (imprensa ou cursiva) escolhendo aque Ihe it mais familiar para usar nas sua5 hip6teses deeserita
Pereebe que e preciso variar as caraeteres para ablerpallVras diferenles
2) Nivel Silabico - pode ser dividido entre Silabico e Silabico Alfabetico
Silflbico - a cr1Ilnca compreende que as diferentas narepresenta~o escrita estio relaeionadas com a sam daspalayras 0 que 3 leya a sentir a necessidade de usar umaforma de grafia para cada som Utiliza as simbolos graficosde forma aleat6ria usando apenas consoantes ora apenasvagals ora letras inyenladus e repelindo-as de acomo como numero de silabas das palavras
Silllbieo-Alfabetico - convivem as formas de fazercorresponder 05 sons as formas siltibica e atfabetica e acrianes pode escorher as tetras ou de forma ortogrifica oufoneties
3)Nivel Arrabetico - a erianes agora entende que
A sHaba nao pode ser considerada uma unidade e Que podeser separada em unidades menores
A identifica~o do sam nao e garantia da identifiealtao daletra 0 que pode gerar 85 famosa dificuldades ortografieas
A escrUa supOe a necessidade da analise fomHica daspalavras (ZACHARIAS 2006)
Todavia a construtivisrno nao e urn metoda de ensino mas um modo de
elaboracao e compreensao que reflete as hip6teses acerca daquilo que a crianya
15
pensa a respeito do conhecimento de acordo com a fase de desenvolvimento
biol6gica em que S8 encontra
Ahem disso tal como 0 sociointeracionismo sugere 0 meio no qual a sujeito
esta inserido tarnbam interfere na constru~o do conhecimento Vygotsky traz em
sua teo ria acerca da zona de desenvolvimento proximal 1 a necessidade de
interacao da criantya com Qutras crian9Cls mais experientes ou 0 adulto para ampliar
suas capacidades em vias de serem construidas em conquistas consolidadas
(REGO 1997) podendo renelir e reelaborar suas hip6leses por ora
desestabilizadas conforme as confronta com Qutras escritas
22 degQUE E lINGUAGEM
Nos ultimos anos 0 tema alfabetizacta e sua relayao com as competencias
lingCristicas das crian~s tern sido bastante discutidos na area de educacao A
crian98 que se inicia na alfabetiza9Ao ja it urn falante capaz de entender e se
expressar com a usa da lingua portuguesa com desembaralta e precisaa nas
circunstancias cotidianas em que precisa se camunicar mesma sem saber ler e
escrever As diferentes perspectivas sabre a canceita de linguagem serao
apresentadas a seguir tendo como base a visaa de inumeros autores
Cabe iniciar essa apresenta~o com as concepcoes de linguagem
analisadas per Cagliari que negam a participacao do aprendiz e resumem 0
processo a formas que desprezam a realidade linguistica nas quais
A linguagem npresenta-se como algo que preeisa ser corrigido Ora navida real quando as pessoas usam a linguagem nAo tem esse tipo depreocupayAo elas simplesmente pensam e falam 0 que quiserem do jeitoque aeharem mais conveniente Nenhum fnlanle aeha que fala errado anao ser ns escola ( ) Oulro exemplo 0 fOnioo oonsidera que urne eriancaaprendendo a reconhecer e analisar os sons da fala passa a usar 0 sistemaalfatgtetioo de escrita de maneira melhor Essa ideia revela uma concepyiode linouagem segundo a qual uma pessoa 1ala melhor quando monitoriza
I A distantia entre aquila que 0 individuo e capaz de fazer de forma aut6noma e aquila que realiza emcolaboracao com oulros elementos de seu grupo social
16
as sons que pronuncia 0 Que e falso ( ) Outra concepy3o de linouagernmulto facilmente deteclada atraves da pralica escolar e aquela Queconsidera que a funcAo mals importante da inguagem senao 3 (Jnica e acomunicaltlio (CAGLIARI 1996p41-42)
De acordo com Qutros autores
Sabe-se porem que 0 trabalho com a linguagem oral e urn proces5o deinleraco e ampliaylo da visao de mundo desenvolvimento da compet~nciatextual alraves da feftura e da fala bern como utiliza~o dessa compelenclacomo instrumenlo para a interacAo human a com adequacentes de usa eelaboracAo de discu~o pr6prio com plena interatao com 0 meio (SMOLKA2003 p39)
A linguagem e considerada como a faculdade que as hornens tern de seentender mediante signos vocais enquanto a lingua constitui modalidade oumodalidades de linguagem As duss nao devem ser confundldas uma vezque a primeira eo simultaneamente produto social da faculdade da linguageme de urn conjunto de convencentes necess8rills adoladss pelo corpo socialque po~sibilita 0 exercicio desta faculdade Ou seja a lingua ~ adquirida ~frula de convencentes enquanto a linguagem e faculdade natural de articular(MICOTTI 190 p23)
De acordo com FElL
A linguagem eo uma caracteristica inata no ser humano e esta presenledesde muito cedo na crianca Sua aquisi~o inicia--se no momento em que acrianya comeya a usar sons diferendados Estes sons vao progredindO namedida em que surgir a necessidade de se comunicar (1984 p19)
Portanto a linguagem diz respeito a um sistema de comunicayao constituido
por elementos que pod em ser gestos sinais sons simbolos au palavras que s~a
usadas para representar conceitos ideias significados e pensamentos Nesta
acepyao linguagem aproxima-se do conceito de lingua
Conforme cita Lyons (Lyons APUD Sapir) A linguagem e um metoda
puramente humano e nao instintivo de se comunicarem ideias emoc6es e desejos
par meio de simbolos voluntariamente produzidos (1991 p 17)
De acorda com Freitas
Durante muito tempo a importancia da linguagem nao fei revelada comosendo capaz de influir na constituicAo do conhecimento face ao paradigmainteracionista-oonstrutivista dominante nn EduCllySO j6 que para Piaget alinguagem nao constitlli urn flilar essencial na construcao da 16gics pelascriamas Foi a partir do Ocidente do pensamento de Vygotsky quecomecaram a surgir novos enfoques a respeito da lingua gem vendo que
17
esta desempenha urn papel decisivo ns construyao do conhecimento(1994 p 103)
Ao analisar as diferentes conceitos apresentados pelos 8utores sabre a
linguagem percebe-se que 0 professor no seu processo de alfabetizar deve ensinar
aos alunos 0 que e urna lingua quais as propriedades e uscs que ela real mente
tem e valoriza-Ia principalmente no inicio do processo de alfabetizalaquoiio
Por isso a alfabetizalaquoiio deve estar ligada a linguagem dominada pelas
crianryas em suas falas espontaneas A espontaneidade no usa da linguagem pela
crianca tern alga de significativ~ que deve ser levado em consideracao apoiando a
escolha dos conteudos alem de valorizar seu valor como novo conhecimento que eaprendido na escola e que predsa de planejamento adequado e estrategias
coerentes significativas e urna compreensao da fun9Ao social e funcional da lingua
23 0 QUE E LINGUA
Sabe-S8 que desde seu nascimento 0 homem esta em cantata com a
oralidade ou seja a lingua materna pois esta e uma caracteristica universal dos
seres humanos
Sabe-se que a lingua e um sistema completo de signos E a fala por sua vez
e uma manifestalaquoiio externa da lingua
Saussure em seu livro CURSO DE LlNGOiSTICA GERAL conceitua lingua
como Mum sistema de signos ou seja urn conjunto de unidades que estao
organizadas formando um todo (1916 p 23 )
o mesmo autor faz uma distin9lo importante entre a lingua e a fala a
lingua e um sistema abstrato um tato social geral virtual a fala ao contn3rio e a
realizatao concreta da lingua pelo sujeito tal ante sendo circunstancial e variavel
(1916 p 24)
18
Segundo Cabral a lingua e urn sistema de valores que se opoem uns aos
outres (1973 p 4)
Considerar 0 aluno como falante nativa da Hngua materna e saber que ele
pode passar suas habilidades da lala para 0 texto escrito desde 0 inicio do processo
de alfabetizayao Nesse contexto a crian~ nao deve S8 preocupar em escrever
corretamente e ainda pode par meio do reconhecimento e memoriza~ao de algumas
palavras constituir urn repert6ria com 0 qual 58 sentira capaz de escrever
comunicar-se e aos poucos compreender 0 sistema alfabetico
Ao S8 falar do trabalho com a oralidade e pertinente ensinar ao aluno a
distin980 entre Fanatica e Fonologia pais urna descreve as sons da fala
compromete-se com 0 significante e a Dutra S8 preocupa com 0 valor coloquial das
letras nas palavras e 0 significado que representam quando lidas A respeito disso
Cagliari afirma que a Fanatica se preocupa em descrever as sons da fata e a
Fonologia em interpretar a valor lingOistico que esses sons tern no sistema de uma
lingua (1995 p 87)
Na lingu8gem humana a escrita e essencialmente representada por signos
lingOisticos Os signos sao a uniao do Significado e do significante a uniao de uma
ideia com os sons da tala representados par meio de c6digos escritos Os sons da
fala sao definidos como fonemas estes sao representados par tetras e diferenciam
as palavras e seu Significado quando lidos Para tanto 0 dominio da lingua enecessaria para que a fala seja inteligivel e produza todos os seus efeitos
24 FONOLOGIA
Sabe-se que a lonetica e lonologia sao areas pertinentes a lingOistica
19
Enquanto a fonetica estuda a natureza fisica da produltaoe da percepcao
dos sons da tala (cham ados de fones) sem preocupa~o com seu significado a
fonologia descreve como funcionam as sons de uma dada lingua Par exemple If 1 e
Ivl no portugues sao unidades distintivas de sam (ie fonemas) Chamamos de
pares minimos palavras que tern significados distintos mas diferem em urn unico
som como faea e vaea
Pode-se dizer ainda que a fanalogia
Faz uma interpretscio dos resultados apresentados pels fone-Hea emfun9ao dos sistemas de sons das linguas e dos modelos te6ricos queexistem pam descrev~middotro (CAGUARI 1995 p 7)
Todas as linguas do mundo desenvolvem urn sistema fonologico proprio
pois
A fala realiza-se atraves de urns cadeia de sons produzindo urn continuosonoro de qualidades variltveis ao longo do tempo Urn ambiente fon61ico oucontexto e constitufdo por tudo 0 que precede ou segue urn deterrninadoseornentoda fala (CAGLIARI 1995 p 15)
Dizemos que um indivlduo alfabetizado 9 aquele que conhece 0 sistema
alfabetico e que reconhece a rela~o somletra Na maioria das vezes n~o aprendem
como esta relacaose estabelece 0 dialeto local tambem pode ser urn problema do
ponto de vista fonol6gico uma vez que 0 atuno escreve conforme fala
Sabemos que sao 12 vogais Sao 7 as vogais orais lal lei I~ Iii 16 101e
lui e 5 nasais lan len lin lonl e lun (7 orais e 5 nasais) Vogais sao as sons da
fala Vogais nao sao letras Vogais sao fonemas isto 9 unidades sonoras distintivas
da palavra Vogais tem a ver com a leitura As letras que representam as vogais ou
sons da fala tem uma estreita rela~o com a escrita
Para a produ~o efetiva dos sons da fala algumas estruturas sao
necessarias 0 ar vern dos pulmoes passa pela laringe e produz sam nas pregas
20
vocais Esse sam e entao modificado no trato vocal ou na caixa de ressonancia 0
trato vocal e que de a caracteristica especifica de cada som
Por examplo sa 0 ar sai mais palo nariz do que pal a boca temas os sons nasais
como na pronuncia das letras m e n Se 0 som e produzido durante 0 fechamento
dos labios temos os sons das letras p e b No caso dos fonemas Itl e Idl sao
consoantes linguodentais Uma surda (It) A outra sonora (Id)
Quando esse mecanisme da fala asta alterado temas urn fen6meno que econhecido atualmente como dislalia au disturbio articulat6rio No case das crianyas
o problema pode sar decorrencia de urn atraso no desenvolvimento e de alteracOes
na habilidade motora au no comando do sistema nervoso central No case dos
adultos podemos pensar em trocas articulat6rias dos fonemas - como Falar Craudia
em lugar de Claudia ou de sl1abas A pessoa faz essa altera~o muitas vezes em
decorrncia do seu meio cultural
Sobre isso Adams Foorman Lundberg e Beeler afirmam que
Parte da dificuldade de se dcscnvolver consci~ncia fon~mica e que de umapalavra a outra e de um falante a outro a som de um delcnninado fanepode variar consideravelmcntc Esses tipos de variacentes na fonna fuladaque nAo indicam uma diferema de significado sAo chamooas de alaronesde um fonem8 Por exemplo a pronuncia de sal na maior parte du regiOesdo Brasil rima com pau ja que ambos s~o produzidos com (u] finalenquanto que em alguns Jugares sal 56 rimar com sinal pOise produzidocom (I] Da mesma forma as pronuncas das vDgltlis variam muito entreregiOesdialetos e individuos (2006 p22)
A gramatica ensina que antes de P e B nao se escreve N e sim M mas nao
explica nada Entretanto se reparamnos bem Ibl Ipl e Iml sao fonemas bilabiais 0
fonema In e linguodental Por isso devemos escrever M e n~o N E pois uma regra
fonol6gica Portanto uma boa explicayao do fenOmeno fonatica promove a
conscietncia fono16gica da crianca
Sem um trabalho ccnsistente da escola as trocas de letras simetricas por
exemplo tendem a persistir por toda vida escalar Em alguns casas claro com
21
menes freqCH~ncia Qutros uma sind rome que acompanhara a crian9a a jovem e 0
adulto par toda sua vida
E necessaria 0 trabalho de reeducarao linguistica isto a formar a
consciemcia fonol6gica dos sons da fala Ensinar bern as vogais e as consoantes da
lingua materna E esta consciencia fonologica ou Iinguistica que fara com que a
crian ao escrever palavras com letras simetricas (p b p q) pense e repense
sobre 0 processo da escrita alfabetica
Uma das conseqOencias da falta de consciencia fonol6gica at na escrita
formal os alunos saltarem grafemas par exemplo caisa ela escreve coia ou
ainda gI6bulogobulo
Todavia e papel tanto da familia quanta dos educadores verificar esta
dificuldade na fala da crianca pois sem ajuda da familia as professores naa podem
obrigar aquela crianca a procurar urn apoio Ao ser detectada qualquer dificuldade
da crianta para adquirir essa consciemcia fonol6gica - mais comum perto dos 6 anos
- 0 professor devera encaminha-Ia ao fonoaudi61ogo principal mente S8 a crianta for
para a primeira serie pois S8 n~o acontecer desta forma ela podera ter maiores
problemas no processo de aquisitilo da leitura e escrita
22
A CRIAN~A DE 6 AN OS E A CONQUISTA DA LlNGUAGEM ESCRITA
Sabe-s8 que a concepcyao e a com preen sao do que e infancia crianca e
desenvolvimento tern passado par inumeras transformacentes nos ultimos tempos
Aos 6 anos a crianca jil e capaz de S8 expressar com desenvoltura Seu
vocabulario torna-S8 cada vez mais rico a medida que ela entra em contata com a
leitura e com pessoas mais velhas Em S8 tratando do desenvolvimento motor Bee
afirma que Quase todas as habilidades basicas estao completas par volta dos 6 au
7 anos de idade Assirn urna crianca de 6 au 7 anos pode correr e provavelmente
driblar urna bola de basquete mas nao tazer as duas coisas ao mesma tempo(
1996 p 121)
Segundo Derville ~cada fase de desenvolvimento e acompanhada de certas
necessidades especificasmiddot (1976 p163)
Angotti em seu livro 0 TRABALHO DOCENTE NA PRE-ESCOLA cita que
a crianca deveria ser entendida como Urn ser repleto de potencialidades a
semente do futuro que traz dentro de si tudo aquilo que podera vir a ser 0 germe de
toda atividade que esta par ser realizada (1994 p 9)
A mesma autora complementa a inf~ncia deve ser reconhecida como fase
essencial da vida do homem e da humanidade (id1994 p 9)
31 0 DESENVOLVIMENTO DA CRIAN~A DE 6 AN OS NAS PERSPECTIVAS
DE PIAGET WALLON E VYGOTSKY
Em seus estudos Piaget propos que 0 desenvolvimento ocorre
descontinuamente em uma seqOencia de quatro estagios
Sensoria-motor 0-2 anos
Pre-operat6rio 2 aos 6 anos
23
Operatorio concreto 7 aos 11 anas
Operat6rio formal 12 anos em diante
No entanto a crian9B passa de urn estagia para Qutro adquirindo
qualitativamente novas modos de entender 0 seu mundo
Segundo Piaget a crianca de 6 anos esta no estagio pre-)peracional
Nesta rase a crianca vai construindo a capacidade de efetuar operayOesl6gico-matemslicas (seriacio dassificayao) Ela aprende por exempto acofOC3r objetos do menor panl 0 maior a separa-Jos por tamanho cor
forma etc (CRAIDYe KAERCHER 2001 p31)
Segundo Santana
A crian9i pre-operacional demonstra como aquisi~o primordial acapacidade de representar Essa represenlaryAo e exercida atraves daimitacao do desenho do jogo simb6lico da imagem mental e da linguagem
ralada (1998 p 34)
Ainda neste estagio a crian9B nao consegue entender 0 estado inicial e 0
est ado final de algumas transformac6es Exemplo ao jogar uma bola nao can segue
reproduzir esquematicamente as passos sucessivos ou eaminho percorrido par ela
Mas dentro deste periodo a eriancatern capacidade de raciocinio vollado ao ponto
de inieio par exemplo duas filas de botoos (com quantidades iguais) sendo uma
com as botOes mais proximos e a outra com botOes rnais espalhados De acordo
com Pulaski Piaget afirma que
A crionya pre-operacional diz que a fileira dupla ou e5palhada contem maiornumero de botOe5 Se em vez de serem afa5tados os botOes de urna dasfileiras originais forern aproxirnados ficando bern juntos a crianca afinna
que a fileira mais curta conlem um nlJrnero menor (1986 p 47)
Algumas caraeteristicas sao pertinentes a esta fase
bull A erian9a e egocentrica centrada em si mesma e nao consegue se
eolocar abstratamente no lugar do outro Aeredita ser 0 centro do
mundo e de que todas as pessoas pensam como ela
24
Pulaski afirma ainda que
Oulra caracteristica do pensamenla egocentrico e conhecida comoanimismo A crianya acredita Que 0 mundo dOl naturez3 e vivo consciente e
dotado de objetivos da mesma forma que ela (1986 p 55)
bull Nesta fase a crianya da vida a seres inanimados
Nao aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicaryao (8 fase dos par
ques)
bull Ja pade agir par sirnulayao como se
bull Possui percepcao global sem discriminar detalhes
bull Deixa-se levar pela aparencia sem relacionar fatos
Em S8 tratando de linguagem e comum cuvir a crianya pre-operacional
falando consigo mesma Segundo Pulaski existem tres categorias que abrangem 0
discurso egocentrico
1 Repetilaquo4lo na qual a crianca eeoa palavras e frases peto simples prazerde falar de dominar novos sons como middotentulho~ au C8C8lu
2 Mon6logo no qual a criancn fnlo consigo mesrna como se pensasse emVOl alta ou tecesse comentanos continuos sabre suas ayOes -quero fazeraquere desenho aIL quero desenhar stguma coisa eu quem You precisarde urn pedaCO grande de papel para fazer isso agora quem fazer oulracoisati
3 Monofooo coretivo no quat a crianca fata ao lado das oulras em vez defalar corn elas da rnesma forma que brincam lado a lado no jogo paraleloporern nAo umas com as outras A presenca de Dutra criancn parece servircomo um estimulo a conversayao embora nenhuma das duas ouya au
responda a Dulr bull (1986 p 106)
Vygotsky ao contrario de Piaget naG classifica a crianca par idade ou
periodo Segundo Freitas Vygotsky considera 0 desenvolvimento cognitiv~ como
uma aquisiltBo cultural explicando a transformacao dos processos psicol6gicos em
complexos por meio de mudancas quantitatlvas e qualilativas na evolugiio hisl6rica
dos fenomenos (1994 p 88)
25
Em outras palavras 0 ser humano se maida em contato com 0 meio no qual
esta inserido Desta forma nao S8 pode classificar os estagios de desenvolvimento
pois segundo a teoria de Vygotsky este sera dara pela interferencia do meio Sobre
isso Foulin e Moichan afirmam que
A abordagem vygotskyana irwerte a ordem dOlS relacdes entre 0desenvolvimento aprendizagem e a educatao lais como as compreendidapor Piaget Na concepyao piagetiana as capacidades de aprendizagemdependem do niyel de desenvolvimenlo do individuo au seja e 0desenvolvimento COQnitivo que GOodciana 85 c1pacidtldes deaprendizlIoem Jt Vygotsky sustenta a causatidade inllersa a caraderfsticapredominante de nossa hip6tese e a noyAo de que os processos dedesenvolvimento n~o coincidem com aqueles dOl aprendizagem mas 0seguem ( 2000 p 39)
Segundo Vygotsky 0 desenvolvimento se da por maio da rela980 com a
outro e com 0 meio Todavia 0 desenvolvimento e impulsionado pela linguagem
Enquanto Piaget defende que a estrutura980 do organismo precede 0
desenvolvimento para Vygotsky e 0 proprio processo de aprender que gara e
promove 0 desenvolvimento das estrutras menta is superiores
De acordo com Castorina Ferreiro Lemer e Oliveira
Para Vygotsky a aprendizagem esla relacionada ao desenvolvimento desdeo inicio dOl vida humana sendo urn ClSpecto necessario e universal doprocesso de desenvolvimento das funcentes psicof6gicas culturalmenleorganizadas e especificamente humanas 0 percurso de desenvolvimentodo ser humano e em parte definido pelOS processos de maturtuJo doorganismo individuais pertencentes a esptkie humann mas e aaprendjl~gem Que possibjJjala 0 despertar de processes inlernos dedesenvolvimento que se nao (osse 0 conlato do individuo como urndeterminado ambiente cultural nao ocorreriam (2003 p 56)
Em outras palavras 0 ser humane nasce dotado de certas caracteristicas
que sao proprias da especie humana mas as chamadas funcoes psicol6gicas
superiores aquelas que envolvem consciimcia intencao planejamneto acentes
voluntarias e deliberadas dependem do processo de aprendizagem (CASTORINA
FERREIRO LERNER E OLIVEIRA 2003 p 56)
26
Para explicar as estruturas mentais superiores Vygostsky junta mente com
seu colaborador Leontiev utiliza-s9 da seguinte experiencia que visava fornecer
elementos para a compreensao do papel dos signos mediadores na aten~o
voluntaria e na memoria Era urn jogo no qual as integrantes nao podiam falar
algumas palavras proibidas ao serem questionados no reterido experimenta sabre
algumas cores
n8 prlmeira rase do experimento 0 pesquisador formulava as perguntasoralmente e a crian~ simptesmente as respondia como no jogo originalSua resposta era considerada errada se falasse 0 nome das coresproibidas Numa ~unda fase a mesma brincadeira de perguntas erespostas era feila mas a crlsnya recebie cartOes cotoridos que podiautilizar se quisesse como auxiliares no jogo Algumas crianlfas passaramentAo a utilizar os COlrt6escomo suportes externos para a sua atencAoememOria separavam 05 cartOes com as cores proibidas eantes deresponder its perguntas olhavam para os cartOes como se estivessemconsultando uma fonte de informacyAo(OLIVEIRA 1995 p 32)
De acordo com Oliveira a teoria de Vygotsky cita que
o processo de desenvolvimento do ser humano marcado par sua interayAoem determinado grupo cultural se da de fora para dentroft 1510eprimeiramenle 0 individuo realiza ayOes externas que sao interpretadaspelas pessoas a seu redor de acordo com as significados culturalmenleeslabelecidos A partir dessa interpretayao e que sera passivel paflt 0individuo atribuir signlficados a suas pr6prias acOese desenvolverprocessos psicol6gicos interno5 que podem ser interpretados par ele p6prioa partir dos mecanimsos estabetecidos par melD dos c6digoscompartithados pelos membros desse grupo (1995 p 39)
Em rela9~o a linguagem Vygotsky afima que
A crianGB primeiramenle utiliza a fala 5Ocializada corn a funcAo decomunicar de manter um contato social Com a desenvolvimento e que elapassa a ser capaz de utilizar a linguagem como inslrumenlo depensamento com a funyao de adaptacyAopessoal Isto e a intemaliza9Aodo discurso e urn processo gradual que se complefara em fases maisavanlfadas da aquisicyAoda tjnguagem~(OLIVEIRA 1995 p 52)
Vygotsky apresenta uma forma para compreender as rela~es entre
desenvolvimento e aprendizagem Segundo ele ha uma zona de desenvolvimento
proximal que se refere a disttmcia entre 0 nivel de desenvolvimento real -
determinado atraves da solu~o de problemas pela crianlta sem ajuda de alguem
mais experiente - e 0 nivel potencial de desenvolvimento - elrmi atraves da
27
solU980 de problemas sob a orienta~o de adultos au em colabora920 com crian9Bs
mais experientes
VYootskydenomina a capacidade de realiztlr tarefas de forma independentede nivel de desenvolvirnenlo real Para ele 0 nlvel de desenvolvimento realda crianfYCIWllactertza0 desenvotvimento de forma retrospectiva ou sejarefere-se as etapas ja alcancadas (OLIVEIRA 1995 p 59)
Sobre 0 nivel de desenvolvimenlo polencial Vygolsky afirma que
E a capacklade de desempenhar tarefes com a ajuda de adulto5 ou decompanheiros mais capazes Hit taretas que uma crianyen8 nolloe CilpaZ derealizer sozinha mas que se toma capaz de realizar se alguern Ihe derinstrucentes filer ums demonslra~o fornecer piSISSou der assisl~nciadurante 0 processo (OLIVEIRA 1995 p 59)
E por zona de desenvolvimento proximal entende-se que
A zona de desenvolvimenlo proximal retere--seassim ao caminho que 0individuo vai percorrer para desenvover funcOesque estao em processo deamadurecimento e que se tomarao funcentes consolidadas deamadurecimento e que se tornarao funcentes consolidadas estabelecidas noseu nivel de desenvolvimento real (OLIVEIRA 1995 p 59)
Acerca da zona de desenvolvimento proximal Foulin e Mouchan afirmam
que ~a tese de Vygotsky significa antes que as capacidades de aprender de urna
crianca nao devem ser confundidas com a nivel alcancado em dado momenta ~
(2000 p 39)
Em sua teoria Vygotsky caloca a sua visao sabre 0 papel da escola
Segundo Ferreira middotpara Vygolsky a escola e 0 lugar da producao social de signos e
e par maio da linguagem que se delineia a possibilidade da constru920 de ambientes
educacionais com espaco para crian9Bs descobertas e apropria90es da ciencia
produzida na hisl6ria humana (1994 p 94)
Segundo Frawley em seu livre VYGOTSKY E A CIENCIA COGNITIVA
A crlzmya nasGeem urn mundo pre-estruturado A innu~nGiado grupo sabrea criama comeca muito antes do nascimento tanto nas circunsUlnciasimplfcitas hist6ricas e socioculturais herdadas pelos individuos como n05
28
preparos explicitos fisicos e sociais mais 6bvios que as grupos fazemantecipnndo 0 individuo (2000 p g1)
Em relaiio a aquisiiio da escrita Freitas afirma que
De acordo com Vygotsky portanto naD se pode pensar a elabora91ocognitiva da esenta independentemente de sua fun~o de eufuncionamento de sua constituiyAo e de sua consUtutividade na inlera~osocial 0 desenvolvimento da linguagem escrita nn crianca da-se pelodesloCllmenlo do desenho de COISS pam 0 desempenho e pelalrasportanto e todo urn processo simb6lico Urn dos segredos do sucesso doensino da linguagem escrita na escola esla pois em realizaradequadamenle essa transiClio que uma vez atingida leva a crian4fCJ aodominic dn escrita (1994 p 110)
Desta forma 0 professor alfabetizador nao pode encarar esse processo de
aquisicao da escrita como uma simples habilidade motora mas sim como uma
atividade mais complexa Segundo Freitas
Vygotsky critica 0 treino artificial a alividade nHural de desenvolvimento dacrianC(a A aprendizagem d escrita deve se fundamentar nas suasnecessidades naturais e em sua propria aUvidade A escrita deve ser
relev3nte para a vida e ter significado para as crian~s (1994 p 110)
Em relaiio ao desenvolvimento infantil para Henri Wallon
A crianya com 6 anos de idade eslA na fase que ele denomina depersonalismo (que compreende mais precisamenle dos 3 aos 6 3nos) Aformayao da personalidde e a caracterfstica central desse perfooo e apartir das interaclies socia is e que a crianca vai adquirindo consci~ncia desi (1988 p17)
Segundo CRAIDY e KAERCHER nesta fase ocorre a construiio da
consciencia de si atraves das interacentes socia is dirigindo 0 interesse da crian~
para as pessoas predominando assim as relacoesafetivas (p28)
Ainda segundo Wallon a crian~ de 6 anos esta entrando no estagio
categorial que e Hquando a crianca dirige seu interesse para 0 conhecimento e a
conquista do mundo exterior em funtllo do progresso intelectual que conseguiu
conquistar ate entao ( p28)
De acordo com esse autor dos 3 aos 6 anos
29
a construyAo do Eu e um processo condenado ao inacabamentopersistira sempre denlro de cada urn 0 que Wallon chama de fant85ma doQutro de sub-eu Controlado domesticado normalmente 0 ~outro podeirromper nas patologias oferecendo 0 quadro das personalidades divididasMesmo denlro da nOnTIsidade eslados passionsis momenAneas canslIYOintoxicac6es podem borrar as fronteiras precarias que separam 0 mundoinlerna do mundo extemo E este drama que ocupa dominantemente 0quarto 0 quinto e 0 sexto ana numa sucessAo de manifestacentes que vaodede a rebeldi e 0 negativismo (CRAIDY e KAERCHER 2001 p35)
A partir dos 6 anos as processos inteleduais dirigem a ateny90 da crian9a
para as coisas para a conhecimento e a conquista do mundo exterior E nesse bojo
que a construgao da escrita pode se efetivar de forma mais significativa uma vez
que a crianca estara mais voltada para realizar a aquisi9lt3o das habilidades de leitura
e de escrita fundamentais para a amplia~o de sua capacidade de se comunicar
sistematizar e produzir novas conhecimentos
30
4 FORMACAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR
Segundo 0 Plano Nacional de Educaltao todos os professores da pre-
escola e dirigentes de creche devem ter habilitaltoes especificas de nivel medio Nos
termos da LDB2 eo Artigo 62 que exige essa formaltao minima para 0 exercicio do
magisterio na educagao infantil e nas qualro primeiras series do ensino fundamental
(2005 p19)
Muito se tern discutido sabre a denominada forma~o continuada Sa a
entendermos como a necessaria atualiza~o dos docentes frente aos avancos do
conhecimento no campo da tecnologia educacional dos metodos didaticos e em
Qutras areas percebe-se que a oportuniZ8yao da formacao continuada e uti I e
necessaria Contudo parece que no Brasil dos ultimos anos a forma~o continuada
foi tida como a solu~o para a rna formaltao inicial Resolver as problemas estruturais
da formayao inicial garantira resultados muito mais efetivos para transforma~o da
educa930 basica no Brasil do que a formacao continuada para apenas -tapar
buracos Sabre issa Rodrigues e Esteves afirmam que a forma~80 continuada de
professores manifesta atraso em rela980 ao imenso desenvolvimento das forma95es
em outros meio de trabalhomiddot (1993p59)
Para os prefessores acessar conteudos num mundo ende a geracao e
circula980 do conhecimento sao intensas implica um continuo cantato com conceitos
e a constante possibilidade de reflexBo sobre a pratica para que possam construir e
utilizar dinamicas que favoretam 0 aprendizado al8m de saber identificar
dificuldades e promover insery6es que ajudem os alunos a superar desafios Dai a
importancia de uma boa forma~o nao s6 inicial como tam bam continuada que
pode disponibilizar assas oportunidades aos professores
1 LDB Lei de Dirctrtzes e Buses da Educacno
31
De acordo com Garcia
A professor~ no exercicio da sua pratica docente e portadora de ume teoriaadquirida em seu curso de formacao initial leoria atualizada a cadi) dia emsua relayao com as cnancas na sala de aula e com SUBS colegasprofessoras nas reuni6es pedag6gicas e nas experiencias que vice denlro efora da escol n~s leilurZls que faz pergunlas nas leituras que faz nosCUr50S que participa nas reflexOes que produz (1996p21)
A educayao continuada tern S8 constituido uma busca permanente dos
professores uma vez que preciso manter-S8 atualizado Desta forma urn professor
que asta consciente do meio em que esta inserido e que esta mud a a todo instante
devera estar aperfeilYQando-se constantemente em urn processo de aprendizagem
continua afim de responder as demand as e aos desafios do tempo presente Sabre
iSso Ferreira afirma que
A middotforma~o continuad bullbull 6 uma realidade no panorama educacionalbrasileiro e mundial nao s6 como uma exig~ncia que se fez devido aosnvaOfos da cii~ncia e da tecnologia que se processaram nas ullimasdecadas mas como uma nova categoria que passou a existir nomiddotmercado~da fOnTIaylio continua e que por 1550 necesslta ser repensadllcolidianamenle no sentido de melhor alender c legitima e digna formacaohumana (2003p19)
A mesma autera ainda complementa que
A forma~o continuada hoje precisa ser entendida como um mecanismo depermanente ~pacita~o reflexiva de lodos os seres humanos a multiplasexjo~nciasldesafios que a ci~nciil a tecnologia e 0 mundo do (nao) trabalhocolocam ( FERREIRA 2003p20)
Segundo Ferreira
Quando falamos em educa~o continuada ou permanente 0 que estamo5querendo ressaltar e a ideia de urn processo continuo que se desenvot-edurante a -ida e que supera dicotomias uninda a saber e n~o saber comoindicadores da necessidade de aperfeicoamento constanle(2003p204)
A mesma autera ainda argumenta
Na buSltAI da qualidade acadlmica as forltas se entrelatarn de maneira talque 0 professor como gestor de seu processo de aperfeicoamenlo e osdirigentes institucionais caminhDrn juntos no eslabetecimenlo das condir6esde instauragao dessa pratica inovadora e ao mesmo tempo absolutamenteindispensavel nos tempos atuais(FERREIRA2003p20S)
Param ferma~e cantinuada nem sempre a bern entendida pelos
professeres e gestores conforme afirma Kramer
32
Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)
Segundo Kramer
A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)
De acordo com LiMneo
As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)
Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que
NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)
Em se tratando da forma~o de professores que atuam como
alfabetizadores percebe-se que
Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)
A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um
papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)
Ainda segundo 0 mesmo autor
Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)
33
Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo
de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando
Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que
atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito
generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os
profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern
poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula
pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem
professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera
exigido no cotidiano de uma sal a de aula
As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para
que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva
34
5 PESQUISA DE CAMPO
51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA
A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas
Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria
Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)
questoes abertas dentre as quais S8 investigou
bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo
Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II
bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a
concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia
posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0
bull Sabre os cursos de capacita~o para professores
bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e
expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao
bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar
em relacao a alfabetizacao
De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de
Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino
Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que
todas possuem 0 Jardim III
Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta
pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e
aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)
1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57
35
No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as
docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a
concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0
encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados
assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios
para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de
ensina
Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no
Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores
uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem
o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a
escolha pel a utilizacao dos mesmas
E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a
Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga
entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder
Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II
destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos
52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO
o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome
idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora
entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de
ensino-aprendizagem da leitura e escrita
5 A~ndice pagina 58
36
o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas
naD 0 devolveu
Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o
numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo
GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA
I Ouantidade de Alunos por Turma
504540
_ 35
~ 30 25sect 20bull 15
105
I---------
- f--- --- F=
I------ f-----n-I I------ --
10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade
Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par
turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma
quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos
No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8
encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de
alunos par turma
Em relacao a idade das professoras percebe-se que
37
GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS
Jdade par Professoras
4540
_ 35
~ 30
~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0
20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos
Idade
A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa
elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846
Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta
forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao
profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias
mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos
No que diz respeito a formayao docente
GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS
SuperiorCompleto
Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)
Formltv~o
Formaltao par Professoras
38
Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem
p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769
ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de
pedagogia
E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem
sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de
aula
Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria
tern pouco tempo de trabalho nessa area
GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO
Exp na Alfabetiza~iio par Professoras
45
40 ~~====~-------------------------------------_ 35
~ 30
~ 25 202 15c 10
5
1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal
Tempo
Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e
apenas 769 tern mais de 16 anos na area
Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma
professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta
pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e
linguagem como urn processo de interacaosocial
39
~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)
Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto
indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern
uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas
expectativas
Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas
MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)
~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a
alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos
~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)
Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar
teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a
seguir
GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA
40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras
i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I
Autores
De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar
teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro
seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz
Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4
A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa
capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a
formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o
Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa
forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais
muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo
que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao
Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que
a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo
GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS
41
Recursos Utilizados por Professoras
~
~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0
~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados
Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido
de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica
educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia
Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso
De acordo com as professoras
05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)
Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)
Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl
Em relacao ao livro didatico
GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO
42
Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei
NOo Nao Retpondu
Utilizl 0 Livro Diditico
Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico
Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de
aula E 1538 optaram por nao responder
Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio
norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser
usado por ele
Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre
didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento
Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)
Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)
~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )
~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)
middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)
43
Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora
encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as
professoras entrevistadas as principais dificuldades sao
bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do
grande numero de alunos em sala
bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada
bull Distraltao dos alunos
bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores
bull Problemas de aprendizagem
bull Falla de apoio pedag6gico
Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas
professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos
especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao
um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que
indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e
quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a
segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a
Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo
53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS
o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas
utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao
G A~ndice pagina 89
44
Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala
de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa
investigativa
Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e
respectivamente professora 1 professora 2 professora 3
ESCOLA 1
Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em
pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma
foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da
epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III
No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8
centra na figura do professor
Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta
Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante
rispida alterando a voz com frequencia
Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a
incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa
sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda
atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora
volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando
convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a
desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo
7 A~ndice pagina 90
45
Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se
satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou
absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do
assunto e conhecer alguns te6ri005
ESCOLA 2
Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do
conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras
estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao
demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8
encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no
qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na
verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade
de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste
indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do
desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma
expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores
Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema
sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma
medida para soluciomi-Io
Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos
naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os
requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae
~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9
46
como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras
alfabetizadoras
ESCOLA 3
Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em
pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de
maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F
Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que
a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au
revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam
interesse no aprendizado de seus filhos
Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar
insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a
mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais
10 auendice ooQina 92
47
6 CONSIDERACOES FINAlS
A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi
passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao
processo de alfabetizaciio
Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas
Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas
outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia
entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de
desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de
alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes
a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no
capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar
Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos
de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao
no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as
demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos
funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto
segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco
acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas
metodologicas
Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as
professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas
atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de
maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como
48
sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam
o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita
Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de
alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de
hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais
adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem
esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias
acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz
poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para
compreender a fun~o social da escrita
E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo
aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia
fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as
elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente
explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No
en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna
ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as
alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem
Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de
comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da
escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD
acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei
indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez
que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0
processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo
49
sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem
suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo
Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao
como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a
seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn
planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo
Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das
professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos
par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es
perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par
turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao
conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que
consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios
seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a
ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar
referido
Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as
alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser
respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um
atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se
refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo
docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente
A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa
de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar
50
Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras
desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus
limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas
estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual
os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou
jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as
oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua
Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico
pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se
deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los
Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da
escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da
questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura
e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo
fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao
adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades
Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e
escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente
apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa
realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores
alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e
aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao
A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram
alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo
51
A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as
escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que
fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a
pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e
oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso
Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna
importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma
delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de
Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o
pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras
alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo
au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque
e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam
as exigencias como uma melhor formatao
Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa
rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei
apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80
para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos
que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o
Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como
a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de
trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos
professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o
continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao
52
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55
APENDICES
56
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I
As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren
Data 04 de abril de 2006
Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki
Funyao Pedagoga
o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO
01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo
02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio
03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos
04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de
alfabetizaltao que esta presente nela
05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento
dessa concepcao
06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que
possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica
do municipio
07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental
08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com
qual formayao 0 que se espera deste profissional
09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual
10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de
Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao
57
o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso
01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8
constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos
58
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II
As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _
NivEL JARDIM III - TURNO MANHA
1 Nome da escola _
2 Numero de alunos na turma _
3 Nome da Prolessora (opcional) _
5 Qual a sua 10rmac1io
) Magisterio
) Normal Superior
) Superior Completo Qual curso _
) Superior Incompleto Qual curso _
) P6s-gradua980
) Qutros
4ldade _
6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao
7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8
fundamentar teoricamente
59
8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros
cadernos )
9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)
10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades
que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem
60
INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)
As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn
pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _
NivEL JARDIM It - TURNO MANKA
1 Nome da e~cc _
2 N(meru de alunos na turmOil _
3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _
5 Qunl a sua (Ofms9Do
) Maglsteno
) Norm)1 Sup-snor
) SuperiorComp~eto Quacurso _
) Superior Incompleto Qua CUISO _
) Pus-gr~duayen1o
) Ovtros
6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio
------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar
teonC--i)montc
I
61
8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5
2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)
i_
IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo
voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn
62
INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)
As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3
oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _
tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA
i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _
2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _
3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)
5 Qual a sua formailo
) MYtSlcn~
) Normal Supennr
) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _
SuperiorIncomp~elo Qualcurso _
) P6s-graouatao
)Outro5
6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo
i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams
ooncnmanta
63
[- r
~-
-+--------i----~---~------ --~-----~I - I
-
64
lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()
As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn
pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _
NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA
Nome bescctl ~_
2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _
3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _
5 Qual a SlJ] fC(rJtOO
)Magtll~co
j 1 Nonroill SipCnUr
( I Supenor Complelo Oulcurso _
) Svperior Inccmplelo Qwl curo _
4ldade __
jOuUOS
T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(
lcor(~mcnla
65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
wdemos
--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
looncamente
[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl
f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (
I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~
rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)
llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr
bull
ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-
Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
It r J fi-j JIl
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75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
I iOulrJi
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77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
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78
T )-
middoti - r I
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79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
_ I
83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
l t1 11
t--1Mag~lorio
) Nam~l SupellOI
lt) Supeflof Ccmplo
I 1r-(c(1lJ
lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _
iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
12
Todavia e par meio da linguagem que a crianya sera capaz de realizar
mentalmente acentes que possibilitem a comunicacao a produ~o e a necessaria
reflexao do usa funcional da linguagem escrita
Ferreiro e Teberosky complementam ainda que atfabetizayao e a
capacidade de utilizar a linguagem com lunlaO comunicativa isto e como
instrumento de expressao e compreensao de significados ou conteudos (1991 p
17)
Ao analisar as diferentes conceitos apresentados podemos reiterar a
olfabctizacao como urn proccsso que transcende a memorizayao de c6digos e
simbolos da lingurlgem ecrit leando c em ent fI C~ln-irli 01 cri1n~rt de
r0(11i7lf rnrn+--rrrJ -fo iQ --ibull---cIIm a ri---tnll~O 1e hip6teses para
com a escrita padrao
Sabe~se aue a IinauaJ9r eta lgad3 a c~ t7i~tr C p-- g--tr- 5- bull1-
pomiddottrrfrm c r bullfr-rl ~Il~~~-i1-~r~~Cbull3 rcmiddotnTi1 (jue e euroxprGssa DOr
meio dgtsirn- c cfJ-- rr------_- 0 I- r-~ - c~rrj t--I1 r~ a
form m- -1 rmiddot-middotmiddot+l - ~-~r~~m 1--- bull1- bull 1 ----i5o da ilnqlJaqem
olfilbetizacac
ProCC5~GS B irrtcrlcs fGnffi t==_t-rlo~dv1dlnilo-se em ri1etcdos tradicionais e
conceocoes cOiistruthlista
13
Dentra da propasta tradicianal Icram aplicadas as metadas sintetico e
analitico Sabre 0 metoda sintetico Bregunci afirma que
Os primeiros metodos aplicados ao ensino da lingua escrita pertencem aurna vertentc que valonza 0 processo de sintese Nela se induem asmetoda de solelracao 0 fOnico 0 silftbico tend8ncias ainda fortementepresentes nas proposta didaticas aluais Tais metodaS privilegiam asproceS50S de decodificacAo as relacentes entre fonemas (sons au unidadessonora) e grafemas (tetras au grupos de letras) e urna progressAo deunidades menores (letrQ fonema silaba) a unidades mals complexas(palavra frase texto) Embora focalizem capacidades essenciais aoprocesso de alfabelizayao - sobreludo a conscilncia fonol6gica e aaprendizagem do sistema conventional dn escrita - tais metodas quandoulilizados parcialmente e de forma exclusiv8 apresentam IimilacOes ntioexploram as complexils relacOes entre fala e escrita suas semelhamas ediferencas alem disso pela 6nfase que atribuem a decodificayao resultammuilas vezes em proposlas que descontexlualiUlm a escrila seus usas efuncentes sociais enfatizando situacOes artificiais de treinamento de letrasfonemas au silabas (2004 p37)
Entretanto este metoda consiste fundamentalmente na correspond~ncia
entre 0 oral e 0 escrita entre 0 sam e a grafia
Sobre 0 metoda analitico Bregunci afirma que
Outra vertente de metodos valoriza 0 processo de analise e a compreensliode sentidos propondo uma progressao diferenciada de unidades maisamplas (paravra (rase texto) a unidades menores (silabas ou suadecomposiclio em grafemas e fonemas) SAo exemplos dessa abordagemas metodos de plavr8~o (palavra decomposta em silabas) desentenciayio (sentenyas decompostas em palavras) e 0 global de contos(texlos considerados como ponlas de partida ate 0 tlOilbalho em lorna deunidades menares) - tendencias que tambem pe~istem nas praticasdacentes atuais Esses metodas contemplam algumas das capacidadesessenciais ao processo de aifabetizayAo - sobretudo deg estimulo a leitura deunidades com senlido pelo reconhecimento global das mesmasEntretanto quando incorporados de forma parcial e absoluta acabamenfatizando construcOes artificiais e repetitivas de palavras frases e textosmuilas vezes apenas a service da repeti~o e da memorizayao comobjetivo de manter controle mais rigido da seqGlncia do processo e dasfoonas de interacio gradual da cfiln~ com 8 cscrita (2004 p39)
Em se tratando da conceprao construtivista na decada de 80 surgiu a
tearia de Emilia Ferreiro (1980) e sua colabaradara Ana Teberosky que deixaram a
metodo mecimico de aprendizagem da leitura e escrita para implantar uma nova
concepcao baseada na teoria construtivista de Piaget
14
Nesta nova concep~o a crian~ passou a ser entendida como urn todo au
seja 0 professor precisa valorizar seus aspectos cognitivos motores afetivDS bem
como a realidade cultural dos mesmas
Sabe-sa que as alunos encontram-se durante 0 processo de aquisirao
alfabetica em diferentes niveis de aprendizagem que podem ser subdivididos em
1) Niver premiddotSilflblco - nao se busca correspondencia com 0 sam aship6teses das crian~s sno eslabelecidas em lorna do tipo e da quantidadede grafismo A enanca tenta nesse nlver
Diferencim entre desenho e escrita
Utilizar no minima duas ou t~s tetras para poder escreverpalavra
Reproduzir as tra(fos da escrita de acorda com seu contatacom as formas araficas (imprensa ou cursiva) escolhendo aque Ihe it mais familiar para usar nas sua5 hip6teses deeserita
Pereebe que e preciso variar as caraeteres para ablerpallVras diferenles
2) Nivel Silabico - pode ser dividido entre Silabico e Silabico Alfabetico
Silflbico - a cr1Ilnca compreende que as diferentas narepresenta~o escrita estio relaeionadas com a sam daspalayras 0 que 3 leya a sentir a necessidade de usar umaforma de grafia para cada som Utiliza as simbolos graficosde forma aleat6ria usando apenas consoantes ora apenasvagals ora letras inyenladus e repelindo-as de acomo como numero de silabas das palavras
Silllbieo-Alfabetico - convivem as formas de fazercorresponder 05 sons as formas siltibica e atfabetica e acrianes pode escorher as tetras ou de forma ortogrifica oufoneties
3)Nivel Arrabetico - a erianes agora entende que
A sHaba nao pode ser considerada uma unidade e Que podeser separada em unidades menores
A identifica~o do sam nao e garantia da identifiealtao daletra 0 que pode gerar 85 famosa dificuldades ortografieas
A escrUa supOe a necessidade da analise fomHica daspalavras (ZACHARIAS 2006)
Todavia a construtivisrno nao e urn metoda de ensino mas um modo de
elaboracao e compreensao que reflete as hip6teses acerca daquilo que a crianya
15
pensa a respeito do conhecimento de acordo com a fase de desenvolvimento
biol6gica em que S8 encontra
Ahem disso tal como 0 sociointeracionismo sugere 0 meio no qual a sujeito
esta inserido tarnbam interfere na constru~o do conhecimento Vygotsky traz em
sua teo ria acerca da zona de desenvolvimento proximal 1 a necessidade de
interacao da criantya com Qutras crian9Cls mais experientes ou 0 adulto para ampliar
suas capacidades em vias de serem construidas em conquistas consolidadas
(REGO 1997) podendo renelir e reelaborar suas hip6leses por ora
desestabilizadas conforme as confronta com Qutras escritas
22 degQUE E lINGUAGEM
Nos ultimos anos 0 tema alfabetizacta e sua relayao com as competencias
lingCristicas das crian~s tern sido bastante discutidos na area de educacao A
crian98 que se inicia na alfabetiza9Ao ja it urn falante capaz de entender e se
expressar com a usa da lingua portuguesa com desembaralta e precisaa nas
circunstancias cotidianas em que precisa se camunicar mesma sem saber ler e
escrever As diferentes perspectivas sabre a canceita de linguagem serao
apresentadas a seguir tendo como base a visaa de inumeros autores
Cabe iniciar essa apresenta~o com as concepcoes de linguagem
analisadas per Cagliari que negam a participacao do aprendiz e resumem 0
processo a formas que desprezam a realidade linguistica nas quais
A linguagem npresenta-se como algo que preeisa ser corrigido Ora navida real quando as pessoas usam a linguagem nAo tem esse tipo depreocupayAo elas simplesmente pensam e falam 0 que quiserem do jeitoque aeharem mais conveniente Nenhum fnlanle aeha que fala errado anao ser ns escola ( ) Oulro exemplo 0 fOnioo oonsidera que urne eriancaaprendendo a reconhecer e analisar os sons da fala passa a usar 0 sistemaalfatgtetioo de escrita de maneira melhor Essa ideia revela uma concepyiode linouagem segundo a qual uma pessoa 1ala melhor quando monitoriza
I A distantia entre aquila que 0 individuo e capaz de fazer de forma aut6noma e aquila que realiza emcolaboracao com oulros elementos de seu grupo social
16
as sons que pronuncia 0 Que e falso ( ) Outra concepy3o de linouagernmulto facilmente deteclada atraves da pralica escolar e aquela Queconsidera que a funcAo mals importante da inguagem senao 3 (Jnica e acomunicaltlio (CAGLIARI 1996p41-42)
De acordo com Qutros autores
Sabe-se porem que 0 trabalho com a linguagem oral e urn proces5o deinleraco e ampliaylo da visao de mundo desenvolvimento da compet~nciatextual alraves da feftura e da fala bern como utiliza~o dessa compelenclacomo instrumenlo para a interacAo human a com adequacentes de usa eelaboracAo de discu~o pr6prio com plena interatao com 0 meio (SMOLKA2003 p39)
A linguagem e considerada como a faculdade que as hornens tern de seentender mediante signos vocais enquanto a lingua constitui modalidade oumodalidades de linguagem As duss nao devem ser confundldas uma vezque a primeira eo simultaneamente produto social da faculdade da linguageme de urn conjunto de convencentes necess8rills adoladss pelo corpo socialque po~sibilita 0 exercicio desta faculdade Ou seja a lingua ~ adquirida ~frula de convencentes enquanto a linguagem e faculdade natural de articular(MICOTTI 190 p23)
De acordo com FElL
A linguagem eo uma caracteristica inata no ser humano e esta presenledesde muito cedo na crianca Sua aquisi~o inicia--se no momento em que acrianya comeya a usar sons diferendados Estes sons vao progredindO namedida em que surgir a necessidade de se comunicar (1984 p19)
Portanto a linguagem diz respeito a um sistema de comunicayao constituido
por elementos que pod em ser gestos sinais sons simbolos au palavras que s~a
usadas para representar conceitos ideias significados e pensamentos Nesta
acepyao linguagem aproxima-se do conceito de lingua
Conforme cita Lyons (Lyons APUD Sapir) A linguagem e um metoda
puramente humano e nao instintivo de se comunicarem ideias emoc6es e desejos
par meio de simbolos voluntariamente produzidos (1991 p 17)
De acorda com Freitas
Durante muito tempo a importancia da linguagem nao fei revelada comosendo capaz de influir na constituicAo do conhecimento face ao paradigmainteracionista-oonstrutivista dominante nn EduCllySO j6 que para Piaget alinguagem nao constitlli urn flilar essencial na construcao da 16gics pelascriamas Foi a partir do Ocidente do pensamento de Vygotsky quecomecaram a surgir novos enfoques a respeito da lingua gem vendo que
17
esta desempenha urn papel decisivo ns construyao do conhecimento(1994 p 103)
Ao analisar as diferentes conceitos apresentados pelos 8utores sabre a
linguagem percebe-se que 0 professor no seu processo de alfabetizar deve ensinar
aos alunos 0 que e urna lingua quais as propriedades e uscs que ela real mente
tem e valoriza-Ia principalmente no inicio do processo de alfabetizalaquoiio
Por isso a alfabetizalaquoiio deve estar ligada a linguagem dominada pelas
crianryas em suas falas espontaneas A espontaneidade no usa da linguagem pela
crianca tern alga de significativ~ que deve ser levado em consideracao apoiando a
escolha dos conteudos alem de valorizar seu valor como novo conhecimento que eaprendido na escola e que predsa de planejamento adequado e estrategias
coerentes significativas e urna compreensao da fun9Ao social e funcional da lingua
23 0 QUE E LINGUA
Sabe-S8 que desde seu nascimento 0 homem esta em cantata com a
oralidade ou seja a lingua materna pois esta e uma caracteristica universal dos
seres humanos
Sabe-se que a lingua e um sistema completo de signos E a fala por sua vez
e uma manifestalaquoiio externa da lingua
Saussure em seu livro CURSO DE LlNGOiSTICA GERAL conceitua lingua
como Mum sistema de signos ou seja urn conjunto de unidades que estao
organizadas formando um todo (1916 p 23 )
o mesmo autor faz uma distin9lo importante entre a lingua e a fala a
lingua e um sistema abstrato um tato social geral virtual a fala ao contn3rio e a
realizatao concreta da lingua pelo sujeito tal ante sendo circunstancial e variavel
(1916 p 24)
18
Segundo Cabral a lingua e urn sistema de valores que se opoem uns aos
outres (1973 p 4)
Considerar 0 aluno como falante nativa da Hngua materna e saber que ele
pode passar suas habilidades da lala para 0 texto escrito desde 0 inicio do processo
de alfabetizayao Nesse contexto a crian~ nao deve S8 preocupar em escrever
corretamente e ainda pode par meio do reconhecimento e memoriza~ao de algumas
palavras constituir urn repert6ria com 0 qual 58 sentira capaz de escrever
comunicar-se e aos poucos compreender 0 sistema alfabetico
Ao S8 falar do trabalho com a oralidade e pertinente ensinar ao aluno a
distin980 entre Fanatica e Fonologia pais urna descreve as sons da fala
compromete-se com 0 significante e a Dutra S8 preocupa com 0 valor coloquial das
letras nas palavras e 0 significado que representam quando lidas A respeito disso
Cagliari afirma que a Fanatica se preocupa em descrever as sons da fata e a
Fonologia em interpretar a valor lingOistico que esses sons tern no sistema de uma
lingua (1995 p 87)
Na lingu8gem humana a escrita e essencialmente representada por signos
lingOisticos Os signos sao a uniao do Significado e do significante a uniao de uma
ideia com os sons da tala representados par meio de c6digos escritos Os sons da
fala sao definidos como fonemas estes sao representados par tetras e diferenciam
as palavras e seu Significado quando lidos Para tanto 0 dominio da lingua enecessaria para que a fala seja inteligivel e produza todos os seus efeitos
24 FONOLOGIA
Sabe-se que a lonetica e lonologia sao areas pertinentes a lingOistica
19
Enquanto a fonetica estuda a natureza fisica da produltaoe da percepcao
dos sons da tala (cham ados de fones) sem preocupa~o com seu significado a
fonologia descreve como funcionam as sons de uma dada lingua Par exemple If 1 e
Ivl no portugues sao unidades distintivas de sam (ie fonemas) Chamamos de
pares minimos palavras que tern significados distintos mas diferem em urn unico
som como faea e vaea
Pode-se dizer ainda que a fanalogia
Faz uma interpretscio dos resultados apresentados pels fone-Hea emfun9ao dos sistemas de sons das linguas e dos modelos te6ricos queexistem pam descrev~middotro (CAGUARI 1995 p 7)
Todas as linguas do mundo desenvolvem urn sistema fonologico proprio
pois
A fala realiza-se atraves de urns cadeia de sons produzindo urn continuosonoro de qualidades variltveis ao longo do tempo Urn ambiente fon61ico oucontexto e constitufdo por tudo 0 que precede ou segue urn deterrninadoseornentoda fala (CAGLIARI 1995 p 15)
Dizemos que um indivlduo alfabetizado 9 aquele que conhece 0 sistema
alfabetico e que reconhece a rela~o somletra Na maioria das vezes n~o aprendem
como esta relacaose estabelece 0 dialeto local tambem pode ser urn problema do
ponto de vista fonol6gico uma vez que 0 atuno escreve conforme fala
Sabemos que sao 12 vogais Sao 7 as vogais orais lal lei I~ Iii 16 101e
lui e 5 nasais lan len lin lonl e lun (7 orais e 5 nasais) Vogais sao as sons da
fala Vogais nao sao letras Vogais sao fonemas isto 9 unidades sonoras distintivas
da palavra Vogais tem a ver com a leitura As letras que representam as vogais ou
sons da fala tem uma estreita rela~o com a escrita
Para a produ~o efetiva dos sons da fala algumas estruturas sao
necessarias 0 ar vern dos pulmoes passa pela laringe e produz sam nas pregas
20
vocais Esse sam e entao modificado no trato vocal ou na caixa de ressonancia 0
trato vocal e que de a caracteristica especifica de cada som
Por examplo sa 0 ar sai mais palo nariz do que pal a boca temas os sons nasais
como na pronuncia das letras m e n Se 0 som e produzido durante 0 fechamento
dos labios temos os sons das letras p e b No caso dos fonemas Itl e Idl sao
consoantes linguodentais Uma surda (It) A outra sonora (Id)
Quando esse mecanisme da fala asta alterado temas urn fen6meno que econhecido atualmente como dislalia au disturbio articulat6rio No case das crianyas
o problema pode sar decorrencia de urn atraso no desenvolvimento e de alteracOes
na habilidade motora au no comando do sistema nervoso central No case dos
adultos podemos pensar em trocas articulat6rias dos fonemas - como Falar Craudia
em lugar de Claudia ou de sl1abas A pessoa faz essa altera~o muitas vezes em
decorrncia do seu meio cultural
Sobre isso Adams Foorman Lundberg e Beeler afirmam que
Parte da dificuldade de se dcscnvolver consci~ncia fon~mica e que de umapalavra a outra e de um falante a outro a som de um delcnninado fanepode variar consideravelmcntc Esses tipos de variacentes na fonna fuladaque nAo indicam uma diferema de significado sAo chamooas de alaronesde um fonem8 Por exemplo a pronuncia de sal na maior parte du regiOesdo Brasil rima com pau ja que ambos s~o produzidos com (u] finalenquanto que em alguns Jugares sal 56 rimar com sinal pOise produzidocom (I] Da mesma forma as pronuncas das vDgltlis variam muito entreregiOesdialetos e individuos (2006 p22)
A gramatica ensina que antes de P e B nao se escreve N e sim M mas nao
explica nada Entretanto se reparamnos bem Ibl Ipl e Iml sao fonemas bilabiais 0
fonema In e linguodental Por isso devemos escrever M e n~o N E pois uma regra
fonol6gica Portanto uma boa explicayao do fenOmeno fonatica promove a
conscietncia fono16gica da crianca
Sem um trabalho ccnsistente da escola as trocas de letras simetricas por
exemplo tendem a persistir por toda vida escalar Em alguns casas claro com
21
menes freqCH~ncia Qutros uma sind rome que acompanhara a crian9a a jovem e 0
adulto par toda sua vida
E necessaria 0 trabalho de reeducarao linguistica isto a formar a
consciemcia fonol6gica dos sons da fala Ensinar bern as vogais e as consoantes da
lingua materna E esta consciencia fonologica ou Iinguistica que fara com que a
crian ao escrever palavras com letras simetricas (p b p q) pense e repense
sobre 0 processo da escrita alfabetica
Uma das conseqOencias da falta de consciencia fonol6gica at na escrita
formal os alunos saltarem grafemas par exemplo caisa ela escreve coia ou
ainda gI6bulogobulo
Todavia e papel tanto da familia quanta dos educadores verificar esta
dificuldade na fala da crianca pois sem ajuda da familia as professores naa podem
obrigar aquela crianca a procurar urn apoio Ao ser detectada qualquer dificuldade
da crianta para adquirir essa consciemcia fonol6gica - mais comum perto dos 6 anos
- 0 professor devera encaminha-Ia ao fonoaudi61ogo principal mente S8 a crianta for
para a primeira serie pois S8 n~o acontecer desta forma ela podera ter maiores
problemas no processo de aquisitilo da leitura e escrita
22
A CRIAN~A DE 6 AN OS E A CONQUISTA DA LlNGUAGEM ESCRITA
Sabe-s8 que a concepcyao e a com preen sao do que e infancia crianca e
desenvolvimento tern passado par inumeras transformacentes nos ultimos tempos
Aos 6 anos a crianca jil e capaz de S8 expressar com desenvoltura Seu
vocabulario torna-S8 cada vez mais rico a medida que ela entra em contata com a
leitura e com pessoas mais velhas Em S8 tratando do desenvolvimento motor Bee
afirma que Quase todas as habilidades basicas estao completas par volta dos 6 au
7 anos de idade Assirn urna crianca de 6 au 7 anos pode correr e provavelmente
driblar urna bola de basquete mas nao tazer as duas coisas ao mesma tempo(
1996 p 121)
Segundo Derville ~cada fase de desenvolvimento e acompanhada de certas
necessidades especificasmiddot (1976 p163)
Angotti em seu livro 0 TRABALHO DOCENTE NA PRE-ESCOLA cita que
a crianca deveria ser entendida como Urn ser repleto de potencialidades a
semente do futuro que traz dentro de si tudo aquilo que podera vir a ser 0 germe de
toda atividade que esta par ser realizada (1994 p 9)
A mesma autora complementa a inf~ncia deve ser reconhecida como fase
essencial da vida do homem e da humanidade (id1994 p 9)
31 0 DESENVOLVIMENTO DA CRIAN~A DE 6 AN OS NAS PERSPECTIVAS
DE PIAGET WALLON E VYGOTSKY
Em seus estudos Piaget propos que 0 desenvolvimento ocorre
descontinuamente em uma seqOencia de quatro estagios
Sensoria-motor 0-2 anos
Pre-operat6rio 2 aos 6 anos
23
Operatorio concreto 7 aos 11 anas
Operat6rio formal 12 anos em diante
No entanto a crian9B passa de urn estagia para Qutro adquirindo
qualitativamente novas modos de entender 0 seu mundo
Segundo Piaget a crianca de 6 anos esta no estagio pre-)peracional
Nesta rase a crianca vai construindo a capacidade de efetuar operayOesl6gico-matemslicas (seriacio dassificayao) Ela aprende por exempto acofOC3r objetos do menor panl 0 maior a separa-Jos por tamanho cor
forma etc (CRAIDYe KAERCHER 2001 p31)
Segundo Santana
A crian9i pre-operacional demonstra como aquisi~o primordial acapacidade de representar Essa represenlaryAo e exercida atraves daimitacao do desenho do jogo simb6lico da imagem mental e da linguagem
ralada (1998 p 34)
Ainda neste estagio a crian9B nao consegue entender 0 estado inicial e 0
est ado final de algumas transformac6es Exemplo ao jogar uma bola nao can segue
reproduzir esquematicamente as passos sucessivos ou eaminho percorrido par ela
Mas dentro deste periodo a eriancatern capacidade de raciocinio vollado ao ponto
de inieio par exemplo duas filas de botoos (com quantidades iguais) sendo uma
com as botOes mais proximos e a outra com botOes rnais espalhados De acordo
com Pulaski Piaget afirma que
A crionya pre-operacional diz que a fileira dupla ou e5palhada contem maiornumero de botOe5 Se em vez de serem afa5tados os botOes de urna dasfileiras originais forern aproxirnados ficando bern juntos a crianca afinna
que a fileira mais curta conlem um nlJrnero menor (1986 p 47)
Algumas caraeteristicas sao pertinentes a esta fase
bull A erian9a e egocentrica centrada em si mesma e nao consegue se
eolocar abstratamente no lugar do outro Aeredita ser 0 centro do
mundo e de que todas as pessoas pensam como ela
24
Pulaski afirma ainda que
Oulra caracteristica do pensamenla egocentrico e conhecida comoanimismo A crianya acredita Que 0 mundo dOl naturez3 e vivo consciente e
dotado de objetivos da mesma forma que ela (1986 p 55)
bull Nesta fase a crianya da vida a seres inanimados
Nao aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicaryao (8 fase dos par
ques)
bull Ja pade agir par sirnulayao como se
bull Possui percepcao global sem discriminar detalhes
bull Deixa-se levar pela aparencia sem relacionar fatos
Em S8 tratando de linguagem e comum cuvir a crianya pre-operacional
falando consigo mesma Segundo Pulaski existem tres categorias que abrangem 0
discurso egocentrico
1 Repetilaquo4lo na qual a crianca eeoa palavras e frases peto simples prazerde falar de dominar novos sons como middotentulho~ au C8C8lu
2 Mon6logo no qual a criancn fnlo consigo mesrna como se pensasse emVOl alta ou tecesse comentanos continuos sabre suas ayOes -quero fazeraquere desenho aIL quero desenhar stguma coisa eu quem You precisarde urn pedaCO grande de papel para fazer isso agora quem fazer oulracoisati
3 Monofooo coretivo no quat a crianca fata ao lado das oulras em vez defalar corn elas da rnesma forma que brincam lado a lado no jogo paraleloporern nAo umas com as outras A presenca de Dutra criancn parece servircomo um estimulo a conversayao embora nenhuma das duas ouya au
responda a Dulr bull (1986 p 106)
Vygotsky ao contrario de Piaget naG classifica a crianca par idade ou
periodo Segundo Freitas Vygotsky considera 0 desenvolvimento cognitiv~ como
uma aquisiltBo cultural explicando a transformacao dos processos psicol6gicos em
complexos por meio de mudancas quantitatlvas e qualilativas na evolugiio hisl6rica
dos fenomenos (1994 p 88)
25
Em outras palavras 0 ser humano se maida em contato com 0 meio no qual
esta inserido Desta forma nao S8 pode classificar os estagios de desenvolvimento
pois segundo a teoria de Vygotsky este sera dara pela interferencia do meio Sobre
isso Foulin e Moichan afirmam que
A abordagem vygotskyana irwerte a ordem dOlS relacdes entre 0desenvolvimento aprendizagem e a educatao lais como as compreendidapor Piaget Na concepyao piagetiana as capacidades de aprendizagemdependem do niyel de desenvolvimenlo do individuo au seja e 0desenvolvimento COQnitivo que GOodciana 85 c1pacidtldes deaprendizlIoem Jt Vygotsky sustenta a causatidade inllersa a caraderfsticapredominante de nossa hip6tese e a noyAo de que os processos dedesenvolvimento n~o coincidem com aqueles dOl aprendizagem mas 0seguem ( 2000 p 39)
Segundo Vygotsky 0 desenvolvimento se da por maio da rela980 com a
outro e com 0 meio Todavia 0 desenvolvimento e impulsionado pela linguagem
Enquanto Piaget defende que a estrutura980 do organismo precede 0
desenvolvimento para Vygotsky e 0 proprio processo de aprender que gara e
promove 0 desenvolvimento das estrutras menta is superiores
De acordo com Castorina Ferreiro Lemer e Oliveira
Para Vygotsky a aprendizagem esla relacionada ao desenvolvimento desdeo inicio dOl vida humana sendo urn ClSpecto necessario e universal doprocesso de desenvolvimento das funcentes psicof6gicas culturalmenleorganizadas e especificamente humanas 0 percurso de desenvolvimentodo ser humano e em parte definido pelOS processos de maturtuJo doorganismo individuais pertencentes a esptkie humann mas e aaprendjl~gem Que possibjJjala 0 despertar de processes inlernos dedesenvolvimento que se nao (osse 0 conlato do individuo como urndeterminado ambiente cultural nao ocorreriam (2003 p 56)
Em outras palavras 0 ser humane nasce dotado de certas caracteristicas
que sao proprias da especie humana mas as chamadas funcoes psicol6gicas
superiores aquelas que envolvem consciimcia intencao planejamneto acentes
voluntarias e deliberadas dependem do processo de aprendizagem (CASTORINA
FERREIRO LERNER E OLIVEIRA 2003 p 56)
26
Para explicar as estruturas mentais superiores Vygostsky junta mente com
seu colaborador Leontiev utiliza-s9 da seguinte experiencia que visava fornecer
elementos para a compreensao do papel dos signos mediadores na aten~o
voluntaria e na memoria Era urn jogo no qual as integrantes nao podiam falar
algumas palavras proibidas ao serem questionados no reterido experimenta sabre
algumas cores
n8 prlmeira rase do experimento 0 pesquisador formulava as perguntasoralmente e a crian~ simptesmente as respondia como no jogo originalSua resposta era considerada errada se falasse 0 nome das coresproibidas Numa ~unda fase a mesma brincadeira de perguntas erespostas era feila mas a crlsnya recebie cartOes cotoridos que podiautilizar se quisesse como auxiliares no jogo Algumas crianlfas passaramentAo a utilizar os COlrt6escomo suportes externos para a sua atencAoememOria separavam 05 cartOes com as cores proibidas eantes deresponder its perguntas olhavam para os cartOes como se estivessemconsultando uma fonte de informacyAo(OLIVEIRA 1995 p 32)
De acordo com Oliveira a teoria de Vygotsky cita que
o processo de desenvolvimento do ser humano marcado par sua interayAoem determinado grupo cultural se da de fora para dentroft 1510eprimeiramenle 0 individuo realiza ayOes externas que sao interpretadaspelas pessoas a seu redor de acordo com as significados culturalmenleeslabelecidos A partir dessa interpretayao e que sera passivel paflt 0individuo atribuir signlficados a suas pr6prias acOese desenvolverprocessos psicol6gicos interno5 que podem ser interpretados par ele p6prioa partir dos mecanimsos estabetecidos par melD dos c6digoscompartithados pelos membros desse grupo (1995 p 39)
Em rela9~o a linguagem Vygotsky afima que
A crianGB primeiramenle utiliza a fala 5Ocializada corn a funcAo decomunicar de manter um contato social Com a desenvolvimento e que elapassa a ser capaz de utilizar a linguagem como inslrumenlo depensamento com a funyao de adaptacyAopessoal Isto e a intemaliza9Aodo discurso e urn processo gradual que se complefara em fases maisavanlfadas da aquisicyAoda tjnguagem~(OLIVEIRA 1995 p 52)
Vygotsky apresenta uma forma para compreender as rela~es entre
desenvolvimento e aprendizagem Segundo ele ha uma zona de desenvolvimento
proximal que se refere a disttmcia entre 0 nivel de desenvolvimento real -
determinado atraves da solu~o de problemas pela crianlta sem ajuda de alguem
mais experiente - e 0 nivel potencial de desenvolvimento - elrmi atraves da
27
solU980 de problemas sob a orienta~o de adultos au em colabora920 com crian9Bs
mais experientes
VYootskydenomina a capacidade de realiztlr tarefas de forma independentede nivel de desenvolvirnenlo real Para ele 0 nlvel de desenvolvimento realda crianfYCIWllactertza0 desenvotvimento de forma retrospectiva ou sejarefere-se as etapas ja alcancadas (OLIVEIRA 1995 p 59)
Sobre 0 nivel de desenvolvimenlo polencial Vygolsky afirma que
E a capacklade de desempenhar tarefes com a ajuda de adulto5 ou decompanheiros mais capazes Hit taretas que uma crianyen8 nolloe CilpaZ derealizer sozinha mas que se toma capaz de realizar se alguern Ihe derinstrucentes filer ums demonslra~o fornecer piSISSou der assisl~nciadurante 0 processo (OLIVEIRA 1995 p 59)
E por zona de desenvolvimento proximal entende-se que
A zona de desenvolvimenlo proximal retere--seassim ao caminho que 0individuo vai percorrer para desenvover funcOesque estao em processo deamadurecimento e que se tomarao funcentes consolidadas deamadurecimento e que se tornarao funcentes consolidadas estabelecidas noseu nivel de desenvolvimento real (OLIVEIRA 1995 p 59)
Acerca da zona de desenvolvimento proximal Foulin e Mouchan afirmam
que ~a tese de Vygotsky significa antes que as capacidades de aprender de urna
crianca nao devem ser confundidas com a nivel alcancado em dado momenta ~
(2000 p 39)
Em sua teoria Vygotsky caloca a sua visao sabre 0 papel da escola
Segundo Ferreira middotpara Vygolsky a escola e 0 lugar da producao social de signos e
e par maio da linguagem que se delineia a possibilidade da constru920 de ambientes
educacionais com espaco para crian9Bs descobertas e apropria90es da ciencia
produzida na hisl6ria humana (1994 p 94)
Segundo Frawley em seu livre VYGOTSKY E A CIENCIA COGNITIVA
A crlzmya nasGeem urn mundo pre-estruturado A innu~nGiado grupo sabrea criama comeca muito antes do nascimento tanto nas circunsUlnciasimplfcitas hist6ricas e socioculturais herdadas pelos individuos como n05
28
preparos explicitos fisicos e sociais mais 6bvios que as grupos fazemantecipnndo 0 individuo (2000 p g1)
Em relaiio a aquisiiio da escrita Freitas afirma que
De acordo com Vygotsky portanto naD se pode pensar a elabora91ocognitiva da esenta independentemente de sua fun~o de eufuncionamento de sua constituiyAo e de sua consUtutividade na inlera~osocial 0 desenvolvimento da linguagem escrita nn crianca da-se pelodesloCllmenlo do desenho de COISS pam 0 desempenho e pelalrasportanto e todo urn processo simb6lico Urn dos segredos do sucesso doensino da linguagem escrita na escola esla pois em realizaradequadamenle essa transiClio que uma vez atingida leva a crian4fCJ aodominic dn escrita (1994 p 110)
Desta forma 0 professor alfabetizador nao pode encarar esse processo de
aquisicao da escrita como uma simples habilidade motora mas sim como uma
atividade mais complexa Segundo Freitas
Vygotsky critica 0 treino artificial a alividade nHural de desenvolvimento dacrianC(a A aprendizagem d escrita deve se fundamentar nas suasnecessidades naturais e em sua propria aUvidade A escrita deve ser
relev3nte para a vida e ter significado para as crian~s (1994 p 110)
Em relaiio ao desenvolvimento infantil para Henri Wallon
A crianya com 6 anos de idade eslA na fase que ele denomina depersonalismo (que compreende mais precisamenle dos 3 aos 6 3nos) Aformayao da personalidde e a caracterfstica central desse perfooo e apartir das interaclies socia is e que a crianca vai adquirindo consci~ncia desi (1988 p17)
Segundo CRAIDY e KAERCHER nesta fase ocorre a construiio da
consciencia de si atraves das interacentes socia is dirigindo 0 interesse da crian~
para as pessoas predominando assim as relacoesafetivas (p28)
Ainda segundo Wallon a crian~ de 6 anos esta entrando no estagio
categorial que e Hquando a crianca dirige seu interesse para 0 conhecimento e a
conquista do mundo exterior em funtllo do progresso intelectual que conseguiu
conquistar ate entao ( p28)
De acordo com esse autor dos 3 aos 6 anos
29
a construyAo do Eu e um processo condenado ao inacabamentopersistira sempre denlro de cada urn 0 que Wallon chama de fant85ma doQutro de sub-eu Controlado domesticado normalmente 0 ~outro podeirromper nas patologias oferecendo 0 quadro das personalidades divididasMesmo denlro da nOnTIsidade eslados passionsis momenAneas canslIYOintoxicac6es podem borrar as fronteiras precarias que separam 0 mundoinlerna do mundo extemo E este drama que ocupa dominantemente 0quarto 0 quinto e 0 sexto ana numa sucessAo de manifestacentes que vaodede a rebeldi e 0 negativismo (CRAIDY e KAERCHER 2001 p35)
A partir dos 6 anos as processos inteleduais dirigem a ateny90 da crian9a
para as coisas para a conhecimento e a conquista do mundo exterior E nesse bojo
que a construgao da escrita pode se efetivar de forma mais significativa uma vez
que a crianca estara mais voltada para realizar a aquisi9lt3o das habilidades de leitura
e de escrita fundamentais para a amplia~o de sua capacidade de se comunicar
sistematizar e produzir novas conhecimentos
30
4 FORMACAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR
Segundo 0 Plano Nacional de Educaltao todos os professores da pre-
escola e dirigentes de creche devem ter habilitaltoes especificas de nivel medio Nos
termos da LDB2 eo Artigo 62 que exige essa formaltao minima para 0 exercicio do
magisterio na educagao infantil e nas qualro primeiras series do ensino fundamental
(2005 p19)
Muito se tern discutido sabre a denominada forma~o continuada Sa a
entendermos como a necessaria atualiza~o dos docentes frente aos avancos do
conhecimento no campo da tecnologia educacional dos metodos didaticos e em
Qutras areas percebe-se que a oportuniZ8yao da formacao continuada e uti I e
necessaria Contudo parece que no Brasil dos ultimos anos a forma~o continuada
foi tida como a solu~o para a rna formaltao inicial Resolver as problemas estruturais
da formayao inicial garantira resultados muito mais efetivos para transforma~o da
educa930 basica no Brasil do que a formacao continuada para apenas -tapar
buracos Sabre issa Rodrigues e Esteves afirmam que a forma~80 continuada de
professores manifesta atraso em rela980 ao imenso desenvolvimento das forma95es
em outros meio de trabalhomiddot (1993p59)
Para os prefessores acessar conteudos num mundo ende a geracao e
circula980 do conhecimento sao intensas implica um continuo cantato com conceitos
e a constante possibilidade de reflexBo sobre a pratica para que possam construir e
utilizar dinamicas que favoretam 0 aprendizado al8m de saber identificar
dificuldades e promover insery6es que ajudem os alunos a superar desafios Dai a
importancia de uma boa forma~o nao s6 inicial como tam bam continuada que
pode disponibilizar assas oportunidades aos professores
1 LDB Lei de Dirctrtzes e Buses da Educacno
31
De acordo com Garcia
A professor~ no exercicio da sua pratica docente e portadora de ume teoriaadquirida em seu curso de formacao initial leoria atualizada a cadi) dia emsua relayao com as cnancas na sala de aula e com SUBS colegasprofessoras nas reuni6es pedag6gicas e nas experiencias que vice denlro efora da escol n~s leilurZls que faz pergunlas nas leituras que faz nosCUr50S que participa nas reflexOes que produz (1996p21)
A educayao continuada tern S8 constituido uma busca permanente dos
professores uma vez que preciso manter-S8 atualizado Desta forma urn professor
que asta consciente do meio em que esta inserido e que esta mud a a todo instante
devera estar aperfeilYQando-se constantemente em urn processo de aprendizagem
continua afim de responder as demand as e aos desafios do tempo presente Sabre
iSso Ferreira afirma que
A middotforma~o continuad bullbull 6 uma realidade no panorama educacionalbrasileiro e mundial nao s6 como uma exig~ncia que se fez devido aosnvaOfos da cii~ncia e da tecnologia que se processaram nas ullimasdecadas mas como uma nova categoria que passou a existir nomiddotmercado~da fOnTIaylio continua e que por 1550 necesslta ser repensadllcolidianamenle no sentido de melhor alender c legitima e digna formacaohumana (2003p19)
A mesma autera ainda complementa que
A forma~o continuada hoje precisa ser entendida como um mecanismo depermanente ~pacita~o reflexiva de lodos os seres humanos a multiplasexjo~nciasldesafios que a ci~nciil a tecnologia e 0 mundo do (nao) trabalhocolocam ( FERREIRA 2003p20)
Segundo Ferreira
Quando falamos em educa~o continuada ou permanente 0 que estamo5querendo ressaltar e a ideia de urn processo continuo que se desenvot-edurante a -ida e que supera dicotomias uninda a saber e n~o saber comoindicadores da necessidade de aperfeicoamento constanle(2003p204)
A mesma autera ainda argumenta
Na buSltAI da qualidade acadlmica as forltas se entrelatarn de maneira talque 0 professor como gestor de seu processo de aperfeicoamenlo e osdirigentes institucionais caminhDrn juntos no eslabetecimenlo das condir6esde instauragao dessa pratica inovadora e ao mesmo tempo absolutamenteindispensavel nos tempos atuais(FERREIRA2003p20S)
Param ferma~e cantinuada nem sempre a bern entendida pelos
professeres e gestores conforme afirma Kramer
32
Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)
Segundo Kramer
A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)
De acordo com LiMneo
As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)
Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que
NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)
Em se tratando da forma~o de professores que atuam como
alfabetizadores percebe-se que
Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)
A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um
papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)
Ainda segundo 0 mesmo autor
Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)
33
Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo
de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando
Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que
atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito
generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os
profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern
poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula
pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem
professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera
exigido no cotidiano de uma sal a de aula
As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para
que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva
34
5 PESQUISA DE CAMPO
51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA
A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas
Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria
Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)
questoes abertas dentre as quais S8 investigou
bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo
Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II
bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a
concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia
posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0
bull Sabre os cursos de capacita~o para professores
bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e
expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao
bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar
em relacao a alfabetizacao
De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de
Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino
Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que
todas possuem 0 Jardim III
Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta
pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e
aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)
1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57
35
No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as
docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a
concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0
encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados
assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios
para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de
ensina
Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no
Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores
uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem
o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a
escolha pel a utilizacao dos mesmas
E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a
Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga
entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder
Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II
destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos
52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO
o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome
idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora
entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de
ensino-aprendizagem da leitura e escrita
5 A~ndice pagina 58
36
o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas
naD 0 devolveu
Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o
numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo
GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA
I Ouantidade de Alunos por Turma
504540
_ 35
~ 30 25sect 20bull 15
105
I---------
- f--- --- F=
I------ f-----n-I I------ --
10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade
Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par
turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma
quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos
No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8
encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de
alunos par turma
Em relacao a idade das professoras percebe-se que
37
GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS
Jdade par Professoras
4540
_ 35
~ 30
~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0
20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos
Idade
A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa
elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846
Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta
forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao
profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias
mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos
No que diz respeito a formayao docente
GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS
SuperiorCompleto
Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)
Formltv~o
Formaltao par Professoras
38
Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem
p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769
ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de
pedagogia
E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem
sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de
aula
Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria
tern pouco tempo de trabalho nessa area
GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO
Exp na Alfabetiza~iio par Professoras
45
40 ~~====~-------------------------------------_ 35
~ 30
~ 25 202 15c 10
5
1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal
Tempo
Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e
apenas 769 tern mais de 16 anos na area
Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma
professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta
pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e
linguagem como urn processo de interacaosocial
39
~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)
Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto
indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern
uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas
expectativas
Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas
MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)
~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a
alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos
~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)
Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar
teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a
seguir
GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA
40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras
i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I
Autores
De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar
teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro
seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz
Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4
A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa
capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a
formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o
Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa
forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais
muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo
que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao
Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que
a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo
GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS
41
Recursos Utilizados por Professoras
~
~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0
~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados
Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido
de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica
educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia
Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso
De acordo com as professoras
05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)
Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)
Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl
Em relacao ao livro didatico
GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO
42
Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei
NOo Nao Retpondu
Utilizl 0 Livro Diditico
Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico
Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de
aula E 1538 optaram por nao responder
Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio
norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser
usado por ele
Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre
didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento
Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)
Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)
~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )
~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)
middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)
43
Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora
encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as
professoras entrevistadas as principais dificuldades sao
bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do
grande numero de alunos em sala
bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada
bull Distraltao dos alunos
bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores
bull Problemas de aprendizagem
bull Falla de apoio pedag6gico
Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas
professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos
especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao
um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que
indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e
quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a
segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a
Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo
53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS
o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas
utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao
G A~ndice pagina 89
44
Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala
de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa
investigativa
Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e
respectivamente professora 1 professora 2 professora 3
ESCOLA 1
Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em
pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma
foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da
epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III
No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8
centra na figura do professor
Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta
Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante
rispida alterando a voz com frequencia
Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a
incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa
sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda
atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora
volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando
convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a
desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo
7 A~ndice pagina 90
45
Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se
satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou
absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do
assunto e conhecer alguns te6ri005
ESCOLA 2
Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do
conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras
estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao
demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8
encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no
qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na
verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade
de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste
indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do
desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma
expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores
Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema
sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma
medida para soluciomi-Io
Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos
naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os
requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae
~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9
46
como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras
alfabetizadoras
ESCOLA 3
Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em
pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de
maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F
Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que
a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au
revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam
interesse no aprendizado de seus filhos
Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar
insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a
mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais
10 auendice ooQina 92
47
6 CONSIDERACOES FINAlS
A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi
passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao
processo de alfabetizaciio
Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas
Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas
outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia
entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de
desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de
alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes
a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no
capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar
Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos
de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao
no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as
demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos
funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto
segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco
acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas
metodologicas
Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as
professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas
atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de
maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como
48
sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam
o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita
Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de
alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de
hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais
adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem
esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias
acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz
poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para
compreender a fun~o social da escrita
E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo
aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia
fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as
elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente
explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No
en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna
ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as
alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem
Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de
comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da
escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD
acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei
indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez
que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0
processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo
49
sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem
suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo
Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao
como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a
seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn
planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo
Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das
professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos
par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es
perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par
turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao
conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que
consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios
seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a
ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar
referido
Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as
alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser
respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um
atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se
refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo
docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente
A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa
de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar
50
Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras
desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus
limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas
estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual
os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou
jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as
oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua
Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico
pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se
deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los
Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da
escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da
questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura
e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo
fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao
adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades
Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e
escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente
apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa
realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores
alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e
aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao
A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram
alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo
51
A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as
escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que
fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a
pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e
oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso
Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna
importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma
delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de
Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o
pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras
alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo
au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque
e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam
as exigencias como uma melhor formatao
Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa
rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei
apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80
para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos
que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o
Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como
a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de
trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos
professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o
continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao
52
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UEFS 1998
SAUSSURE Ferdinand de Curso de LingOistica gera Sao Paulo Cultrix 1916
SMOLKA ALB A crianra na (ase inicia da escrila a affabelizarao como processo
discursivo 11 ed Sao Paulo Cortez 2003
ZACHARIAS Vera Lucia Camara F Melodos Iradicionais Disponivel em
httpMvwcentrorefeducacionalcombrmetodohtmj Acesso em 04 de agosto de
2006
WALLON H A evourao pSicol6gica da crianra S~o Paulo Martins Afonso 1968
55
APENDICES
56
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I
As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren
Data 04 de abril de 2006
Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki
Funyao Pedagoga
o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO
01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo
02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio
03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos
04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de
alfabetizaltao que esta presente nela
05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento
dessa concepcao
06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que
possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica
do municipio
07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental
08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com
qual formayao 0 que se espera deste profissional
09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual
10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de
Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao
57
o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso
01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8
constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos
58
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II
As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _
NivEL JARDIM III - TURNO MANHA
1 Nome da escola _
2 Numero de alunos na turma _
3 Nome da Prolessora (opcional) _
5 Qual a sua 10rmac1io
) Magisterio
) Normal Superior
) Superior Completo Qual curso _
) Superior Incompleto Qual curso _
) P6s-gradua980
) Qutros
4ldade _
6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao
7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8
fundamentar teoricamente
59
8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros
cadernos )
9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)
10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades
que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem
60
INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)
As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn
pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _
NivEL JARDIM It - TURNO MANKA
1 Nome da e~cc _
2 N(meru de alunos na turmOil _
3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _
5 Qunl a sua (Ofms9Do
) Maglsteno
) Norm)1 Sup-snor
) SuperiorComp~eto Quacurso _
) Superior Incompleto Qua CUISO _
) Pus-gr~duayen1o
) Ovtros
6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio
------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar
teonC--i)montc
I
61
8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5
2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)
i_
IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo
voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn
62
INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)
As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3
oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _
tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA
i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _
2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _
3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)
5 Qual a sua formailo
) MYtSlcn~
) Normal Supennr
) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _
SuperiorIncomp~elo Qualcurso _
) P6s-graouatao
)Outro5
6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo
i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams
ooncnmanta
63
[- r
~-
-+--------i----~---~------ --~-----~I - I
-
64
lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()
As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn
pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _
NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA
Nome bescctl ~_
2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _
3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _
5 Qual a SlJ] fC(rJtOO
)Magtll~co
j 1 Nonroill SipCnUr
( I Supenor Complelo Oulcurso _
) Svperior Inccmplelo Qwl curo _
4ldade __
jOuUOS
T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(
lcor(~mcnla
65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
wdemos
--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
looncamente
[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl
f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (
I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~
rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)
llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr
bull
ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-
Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
It r J fi-j JIl
- L bull l1
I r II bull
r II l1
u
r ~n 1111
I
lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J
I ibm middotr I
I (j
11 1 1
75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
I iOulrJi
1- _1
lt L
___ _ F~bullbull
~J~
t )-= I (L
-f
76
_-L_
t r )--__
~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l
( J ~ ~-~ __ ~ _
bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound
---~~-~-
-o~
L-f --- - bull-
77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
-i r
I-r
-
78
T )-
middoti - r I
- --
79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
_ I
83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
l t1 11
t--1Mag~lorio
) Nam~l SupellOI
lt) Supeflof Ccmplo
I 1r-(c(1lJ
lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _
iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
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PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
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PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
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Dentra da propasta tradicianal Icram aplicadas as metadas sintetico e
analitico Sabre 0 metoda sintetico Bregunci afirma que
Os primeiros metodos aplicados ao ensino da lingua escrita pertencem aurna vertentc que valonza 0 processo de sintese Nela se induem asmetoda de solelracao 0 fOnico 0 silftbico tend8ncias ainda fortementepresentes nas proposta didaticas aluais Tais metodaS privilegiam asproceS50S de decodificacAo as relacentes entre fonemas (sons au unidadessonora) e grafemas (tetras au grupos de letras) e urna progressAo deunidades menores (letrQ fonema silaba) a unidades mals complexas(palavra frase texto) Embora focalizem capacidades essenciais aoprocesso de alfabelizayao - sobreludo a conscilncia fonol6gica e aaprendizagem do sistema conventional dn escrita - tais metodas quandoulilizados parcialmente e de forma exclusiv8 apresentam IimilacOes ntioexploram as complexils relacOes entre fala e escrita suas semelhamas ediferencas alem disso pela 6nfase que atribuem a decodificayao resultammuilas vezes em proposlas que descontexlualiUlm a escrila seus usas efuncentes sociais enfatizando situacOes artificiais de treinamento de letrasfonemas au silabas (2004 p37)
Entretanto este metoda consiste fundamentalmente na correspond~ncia
entre 0 oral e 0 escrita entre 0 sam e a grafia
Sobre 0 metoda analitico Bregunci afirma que
Outra vertente de metodos valoriza 0 processo de analise e a compreensliode sentidos propondo uma progressao diferenciada de unidades maisamplas (paravra (rase texto) a unidades menores (silabas ou suadecomposiclio em grafemas e fonemas) SAo exemplos dessa abordagemas metodos de plavr8~o (palavra decomposta em silabas) desentenciayio (sentenyas decompostas em palavras) e 0 global de contos(texlos considerados como ponlas de partida ate 0 tlOilbalho em lorna deunidades menares) - tendencias que tambem pe~istem nas praticasdacentes atuais Esses metodas contemplam algumas das capacidadesessenciais ao processo de aifabetizayAo - sobretudo deg estimulo a leitura deunidades com senlido pelo reconhecimento global das mesmasEntretanto quando incorporados de forma parcial e absoluta acabamenfatizando construcOes artificiais e repetitivas de palavras frases e textosmuilas vezes apenas a service da repeti~o e da memorizayao comobjetivo de manter controle mais rigido da seqGlncia do processo e dasfoonas de interacio gradual da cfiln~ com 8 cscrita (2004 p39)
Em se tratando da conceprao construtivista na decada de 80 surgiu a
tearia de Emilia Ferreiro (1980) e sua colabaradara Ana Teberosky que deixaram a
metodo mecimico de aprendizagem da leitura e escrita para implantar uma nova
concepcao baseada na teoria construtivista de Piaget
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Nesta nova concep~o a crian~ passou a ser entendida como urn todo au
seja 0 professor precisa valorizar seus aspectos cognitivos motores afetivDS bem
como a realidade cultural dos mesmas
Sabe-sa que as alunos encontram-se durante 0 processo de aquisirao
alfabetica em diferentes niveis de aprendizagem que podem ser subdivididos em
1) Niver premiddotSilflblco - nao se busca correspondencia com 0 sam aship6teses das crian~s sno eslabelecidas em lorna do tipo e da quantidadede grafismo A enanca tenta nesse nlver
Diferencim entre desenho e escrita
Utilizar no minima duas ou t~s tetras para poder escreverpalavra
Reproduzir as tra(fos da escrita de acorda com seu contatacom as formas araficas (imprensa ou cursiva) escolhendo aque Ihe it mais familiar para usar nas sua5 hip6teses deeserita
Pereebe que e preciso variar as caraeteres para ablerpallVras diferenles
2) Nivel Silabico - pode ser dividido entre Silabico e Silabico Alfabetico
Silflbico - a cr1Ilnca compreende que as diferentas narepresenta~o escrita estio relaeionadas com a sam daspalayras 0 que 3 leya a sentir a necessidade de usar umaforma de grafia para cada som Utiliza as simbolos graficosde forma aleat6ria usando apenas consoantes ora apenasvagals ora letras inyenladus e repelindo-as de acomo como numero de silabas das palavras
Silllbieo-Alfabetico - convivem as formas de fazercorresponder 05 sons as formas siltibica e atfabetica e acrianes pode escorher as tetras ou de forma ortogrifica oufoneties
3)Nivel Arrabetico - a erianes agora entende que
A sHaba nao pode ser considerada uma unidade e Que podeser separada em unidades menores
A identifica~o do sam nao e garantia da identifiealtao daletra 0 que pode gerar 85 famosa dificuldades ortografieas
A escrUa supOe a necessidade da analise fomHica daspalavras (ZACHARIAS 2006)
Todavia a construtivisrno nao e urn metoda de ensino mas um modo de
elaboracao e compreensao que reflete as hip6teses acerca daquilo que a crianya
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pensa a respeito do conhecimento de acordo com a fase de desenvolvimento
biol6gica em que S8 encontra
Ahem disso tal como 0 sociointeracionismo sugere 0 meio no qual a sujeito
esta inserido tarnbam interfere na constru~o do conhecimento Vygotsky traz em
sua teo ria acerca da zona de desenvolvimento proximal 1 a necessidade de
interacao da criantya com Qutras crian9Cls mais experientes ou 0 adulto para ampliar
suas capacidades em vias de serem construidas em conquistas consolidadas
(REGO 1997) podendo renelir e reelaborar suas hip6leses por ora
desestabilizadas conforme as confronta com Qutras escritas
22 degQUE E lINGUAGEM
Nos ultimos anos 0 tema alfabetizacta e sua relayao com as competencias
lingCristicas das crian~s tern sido bastante discutidos na area de educacao A
crian98 que se inicia na alfabetiza9Ao ja it urn falante capaz de entender e se
expressar com a usa da lingua portuguesa com desembaralta e precisaa nas
circunstancias cotidianas em que precisa se camunicar mesma sem saber ler e
escrever As diferentes perspectivas sabre a canceita de linguagem serao
apresentadas a seguir tendo como base a visaa de inumeros autores
Cabe iniciar essa apresenta~o com as concepcoes de linguagem
analisadas per Cagliari que negam a participacao do aprendiz e resumem 0
processo a formas que desprezam a realidade linguistica nas quais
A linguagem npresenta-se como algo que preeisa ser corrigido Ora navida real quando as pessoas usam a linguagem nAo tem esse tipo depreocupayAo elas simplesmente pensam e falam 0 que quiserem do jeitoque aeharem mais conveniente Nenhum fnlanle aeha que fala errado anao ser ns escola ( ) Oulro exemplo 0 fOnioo oonsidera que urne eriancaaprendendo a reconhecer e analisar os sons da fala passa a usar 0 sistemaalfatgtetioo de escrita de maneira melhor Essa ideia revela uma concepyiode linouagem segundo a qual uma pessoa 1ala melhor quando monitoriza
I A distantia entre aquila que 0 individuo e capaz de fazer de forma aut6noma e aquila que realiza emcolaboracao com oulros elementos de seu grupo social
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as sons que pronuncia 0 Que e falso ( ) Outra concepy3o de linouagernmulto facilmente deteclada atraves da pralica escolar e aquela Queconsidera que a funcAo mals importante da inguagem senao 3 (Jnica e acomunicaltlio (CAGLIARI 1996p41-42)
De acordo com Qutros autores
Sabe-se porem que 0 trabalho com a linguagem oral e urn proces5o deinleraco e ampliaylo da visao de mundo desenvolvimento da compet~nciatextual alraves da feftura e da fala bern como utiliza~o dessa compelenclacomo instrumenlo para a interacAo human a com adequacentes de usa eelaboracAo de discu~o pr6prio com plena interatao com 0 meio (SMOLKA2003 p39)
A linguagem e considerada como a faculdade que as hornens tern de seentender mediante signos vocais enquanto a lingua constitui modalidade oumodalidades de linguagem As duss nao devem ser confundldas uma vezque a primeira eo simultaneamente produto social da faculdade da linguageme de urn conjunto de convencentes necess8rills adoladss pelo corpo socialque po~sibilita 0 exercicio desta faculdade Ou seja a lingua ~ adquirida ~frula de convencentes enquanto a linguagem e faculdade natural de articular(MICOTTI 190 p23)
De acordo com FElL
A linguagem eo uma caracteristica inata no ser humano e esta presenledesde muito cedo na crianca Sua aquisi~o inicia--se no momento em que acrianya comeya a usar sons diferendados Estes sons vao progredindO namedida em que surgir a necessidade de se comunicar (1984 p19)
Portanto a linguagem diz respeito a um sistema de comunicayao constituido
por elementos que pod em ser gestos sinais sons simbolos au palavras que s~a
usadas para representar conceitos ideias significados e pensamentos Nesta
acepyao linguagem aproxima-se do conceito de lingua
Conforme cita Lyons (Lyons APUD Sapir) A linguagem e um metoda
puramente humano e nao instintivo de se comunicarem ideias emoc6es e desejos
par meio de simbolos voluntariamente produzidos (1991 p 17)
De acorda com Freitas
Durante muito tempo a importancia da linguagem nao fei revelada comosendo capaz de influir na constituicAo do conhecimento face ao paradigmainteracionista-oonstrutivista dominante nn EduCllySO j6 que para Piaget alinguagem nao constitlli urn flilar essencial na construcao da 16gics pelascriamas Foi a partir do Ocidente do pensamento de Vygotsky quecomecaram a surgir novos enfoques a respeito da lingua gem vendo que
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esta desempenha urn papel decisivo ns construyao do conhecimento(1994 p 103)
Ao analisar as diferentes conceitos apresentados pelos 8utores sabre a
linguagem percebe-se que 0 professor no seu processo de alfabetizar deve ensinar
aos alunos 0 que e urna lingua quais as propriedades e uscs que ela real mente
tem e valoriza-Ia principalmente no inicio do processo de alfabetizalaquoiio
Por isso a alfabetizalaquoiio deve estar ligada a linguagem dominada pelas
crianryas em suas falas espontaneas A espontaneidade no usa da linguagem pela
crianca tern alga de significativ~ que deve ser levado em consideracao apoiando a
escolha dos conteudos alem de valorizar seu valor como novo conhecimento que eaprendido na escola e que predsa de planejamento adequado e estrategias
coerentes significativas e urna compreensao da fun9Ao social e funcional da lingua
23 0 QUE E LINGUA
Sabe-S8 que desde seu nascimento 0 homem esta em cantata com a
oralidade ou seja a lingua materna pois esta e uma caracteristica universal dos
seres humanos
Sabe-se que a lingua e um sistema completo de signos E a fala por sua vez
e uma manifestalaquoiio externa da lingua
Saussure em seu livro CURSO DE LlNGOiSTICA GERAL conceitua lingua
como Mum sistema de signos ou seja urn conjunto de unidades que estao
organizadas formando um todo (1916 p 23 )
o mesmo autor faz uma distin9lo importante entre a lingua e a fala a
lingua e um sistema abstrato um tato social geral virtual a fala ao contn3rio e a
realizatao concreta da lingua pelo sujeito tal ante sendo circunstancial e variavel
(1916 p 24)
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Segundo Cabral a lingua e urn sistema de valores que se opoem uns aos
outres (1973 p 4)
Considerar 0 aluno como falante nativa da Hngua materna e saber que ele
pode passar suas habilidades da lala para 0 texto escrito desde 0 inicio do processo
de alfabetizayao Nesse contexto a crian~ nao deve S8 preocupar em escrever
corretamente e ainda pode par meio do reconhecimento e memoriza~ao de algumas
palavras constituir urn repert6ria com 0 qual 58 sentira capaz de escrever
comunicar-se e aos poucos compreender 0 sistema alfabetico
Ao S8 falar do trabalho com a oralidade e pertinente ensinar ao aluno a
distin980 entre Fanatica e Fonologia pais urna descreve as sons da fala
compromete-se com 0 significante e a Dutra S8 preocupa com 0 valor coloquial das
letras nas palavras e 0 significado que representam quando lidas A respeito disso
Cagliari afirma que a Fanatica se preocupa em descrever as sons da fata e a
Fonologia em interpretar a valor lingOistico que esses sons tern no sistema de uma
lingua (1995 p 87)
Na lingu8gem humana a escrita e essencialmente representada por signos
lingOisticos Os signos sao a uniao do Significado e do significante a uniao de uma
ideia com os sons da tala representados par meio de c6digos escritos Os sons da
fala sao definidos como fonemas estes sao representados par tetras e diferenciam
as palavras e seu Significado quando lidos Para tanto 0 dominio da lingua enecessaria para que a fala seja inteligivel e produza todos os seus efeitos
24 FONOLOGIA
Sabe-se que a lonetica e lonologia sao areas pertinentes a lingOistica
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Enquanto a fonetica estuda a natureza fisica da produltaoe da percepcao
dos sons da tala (cham ados de fones) sem preocupa~o com seu significado a
fonologia descreve como funcionam as sons de uma dada lingua Par exemple If 1 e
Ivl no portugues sao unidades distintivas de sam (ie fonemas) Chamamos de
pares minimos palavras que tern significados distintos mas diferem em urn unico
som como faea e vaea
Pode-se dizer ainda que a fanalogia
Faz uma interpretscio dos resultados apresentados pels fone-Hea emfun9ao dos sistemas de sons das linguas e dos modelos te6ricos queexistem pam descrev~middotro (CAGUARI 1995 p 7)
Todas as linguas do mundo desenvolvem urn sistema fonologico proprio
pois
A fala realiza-se atraves de urns cadeia de sons produzindo urn continuosonoro de qualidades variltveis ao longo do tempo Urn ambiente fon61ico oucontexto e constitufdo por tudo 0 que precede ou segue urn deterrninadoseornentoda fala (CAGLIARI 1995 p 15)
Dizemos que um indivlduo alfabetizado 9 aquele que conhece 0 sistema
alfabetico e que reconhece a rela~o somletra Na maioria das vezes n~o aprendem
como esta relacaose estabelece 0 dialeto local tambem pode ser urn problema do
ponto de vista fonol6gico uma vez que 0 atuno escreve conforme fala
Sabemos que sao 12 vogais Sao 7 as vogais orais lal lei I~ Iii 16 101e
lui e 5 nasais lan len lin lonl e lun (7 orais e 5 nasais) Vogais sao as sons da
fala Vogais nao sao letras Vogais sao fonemas isto 9 unidades sonoras distintivas
da palavra Vogais tem a ver com a leitura As letras que representam as vogais ou
sons da fala tem uma estreita rela~o com a escrita
Para a produ~o efetiva dos sons da fala algumas estruturas sao
necessarias 0 ar vern dos pulmoes passa pela laringe e produz sam nas pregas
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vocais Esse sam e entao modificado no trato vocal ou na caixa de ressonancia 0
trato vocal e que de a caracteristica especifica de cada som
Por examplo sa 0 ar sai mais palo nariz do que pal a boca temas os sons nasais
como na pronuncia das letras m e n Se 0 som e produzido durante 0 fechamento
dos labios temos os sons das letras p e b No caso dos fonemas Itl e Idl sao
consoantes linguodentais Uma surda (It) A outra sonora (Id)
Quando esse mecanisme da fala asta alterado temas urn fen6meno que econhecido atualmente como dislalia au disturbio articulat6rio No case das crianyas
o problema pode sar decorrencia de urn atraso no desenvolvimento e de alteracOes
na habilidade motora au no comando do sistema nervoso central No case dos
adultos podemos pensar em trocas articulat6rias dos fonemas - como Falar Craudia
em lugar de Claudia ou de sl1abas A pessoa faz essa altera~o muitas vezes em
decorrncia do seu meio cultural
Sobre isso Adams Foorman Lundberg e Beeler afirmam que
Parte da dificuldade de se dcscnvolver consci~ncia fon~mica e que de umapalavra a outra e de um falante a outro a som de um delcnninado fanepode variar consideravelmcntc Esses tipos de variacentes na fonna fuladaque nAo indicam uma diferema de significado sAo chamooas de alaronesde um fonem8 Por exemplo a pronuncia de sal na maior parte du regiOesdo Brasil rima com pau ja que ambos s~o produzidos com (u] finalenquanto que em alguns Jugares sal 56 rimar com sinal pOise produzidocom (I] Da mesma forma as pronuncas das vDgltlis variam muito entreregiOesdialetos e individuos (2006 p22)
A gramatica ensina que antes de P e B nao se escreve N e sim M mas nao
explica nada Entretanto se reparamnos bem Ibl Ipl e Iml sao fonemas bilabiais 0
fonema In e linguodental Por isso devemos escrever M e n~o N E pois uma regra
fonol6gica Portanto uma boa explicayao do fenOmeno fonatica promove a
conscietncia fono16gica da crianca
Sem um trabalho ccnsistente da escola as trocas de letras simetricas por
exemplo tendem a persistir por toda vida escalar Em alguns casas claro com
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menes freqCH~ncia Qutros uma sind rome que acompanhara a crian9a a jovem e 0
adulto par toda sua vida
E necessaria 0 trabalho de reeducarao linguistica isto a formar a
consciemcia fonol6gica dos sons da fala Ensinar bern as vogais e as consoantes da
lingua materna E esta consciencia fonologica ou Iinguistica que fara com que a
crian ao escrever palavras com letras simetricas (p b p q) pense e repense
sobre 0 processo da escrita alfabetica
Uma das conseqOencias da falta de consciencia fonol6gica at na escrita
formal os alunos saltarem grafemas par exemplo caisa ela escreve coia ou
ainda gI6bulogobulo
Todavia e papel tanto da familia quanta dos educadores verificar esta
dificuldade na fala da crianca pois sem ajuda da familia as professores naa podem
obrigar aquela crianca a procurar urn apoio Ao ser detectada qualquer dificuldade
da crianta para adquirir essa consciemcia fonol6gica - mais comum perto dos 6 anos
- 0 professor devera encaminha-Ia ao fonoaudi61ogo principal mente S8 a crianta for
para a primeira serie pois S8 n~o acontecer desta forma ela podera ter maiores
problemas no processo de aquisitilo da leitura e escrita
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A CRIAN~A DE 6 AN OS E A CONQUISTA DA LlNGUAGEM ESCRITA
Sabe-s8 que a concepcyao e a com preen sao do que e infancia crianca e
desenvolvimento tern passado par inumeras transformacentes nos ultimos tempos
Aos 6 anos a crianca jil e capaz de S8 expressar com desenvoltura Seu
vocabulario torna-S8 cada vez mais rico a medida que ela entra em contata com a
leitura e com pessoas mais velhas Em S8 tratando do desenvolvimento motor Bee
afirma que Quase todas as habilidades basicas estao completas par volta dos 6 au
7 anos de idade Assirn urna crianca de 6 au 7 anos pode correr e provavelmente
driblar urna bola de basquete mas nao tazer as duas coisas ao mesma tempo(
1996 p 121)
Segundo Derville ~cada fase de desenvolvimento e acompanhada de certas
necessidades especificasmiddot (1976 p163)
Angotti em seu livro 0 TRABALHO DOCENTE NA PRE-ESCOLA cita que
a crianca deveria ser entendida como Urn ser repleto de potencialidades a
semente do futuro que traz dentro de si tudo aquilo que podera vir a ser 0 germe de
toda atividade que esta par ser realizada (1994 p 9)
A mesma autora complementa a inf~ncia deve ser reconhecida como fase
essencial da vida do homem e da humanidade (id1994 p 9)
31 0 DESENVOLVIMENTO DA CRIAN~A DE 6 AN OS NAS PERSPECTIVAS
DE PIAGET WALLON E VYGOTSKY
Em seus estudos Piaget propos que 0 desenvolvimento ocorre
descontinuamente em uma seqOencia de quatro estagios
Sensoria-motor 0-2 anos
Pre-operat6rio 2 aos 6 anos
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Operatorio concreto 7 aos 11 anas
Operat6rio formal 12 anos em diante
No entanto a crian9B passa de urn estagia para Qutro adquirindo
qualitativamente novas modos de entender 0 seu mundo
Segundo Piaget a crianca de 6 anos esta no estagio pre-)peracional
Nesta rase a crianca vai construindo a capacidade de efetuar operayOesl6gico-matemslicas (seriacio dassificayao) Ela aprende por exempto acofOC3r objetos do menor panl 0 maior a separa-Jos por tamanho cor
forma etc (CRAIDYe KAERCHER 2001 p31)
Segundo Santana
A crian9i pre-operacional demonstra como aquisi~o primordial acapacidade de representar Essa represenlaryAo e exercida atraves daimitacao do desenho do jogo simb6lico da imagem mental e da linguagem
ralada (1998 p 34)
Ainda neste estagio a crian9B nao consegue entender 0 estado inicial e 0
est ado final de algumas transformac6es Exemplo ao jogar uma bola nao can segue
reproduzir esquematicamente as passos sucessivos ou eaminho percorrido par ela
Mas dentro deste periodo a eriancatern capacidade de raciocinio vollado ao ponto
de inieio par exemplo duas filas de botoos (com quantidades iguais) sendo uma
com as botOes mais proximos e a outra com botOes rnais espalhados De acordo
com Pulaski Piaget afirma que
A crionya pre-operacional diz que a fileira dupla ou e5palhada contem maiornumero de botOe5 Se em vez de serem afa5tados os botOes de urna dasfileiras originais forern aproxirnados ficando bern juntos a crianca afinna
que a fileira mais curta conlem um nlJrnero menor (1986 p 47)
Algumas caraeteristicas sao pertinentes a esta fase
bull A erian9a e egocentrica centrada em si mesma e nao consegue se
eolocar abstratamente no lugar do outro Aeredita ser 0 centro do
mundo e de que todas as pessoas pensam como ela
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Pulaski afirma ainda que
Oulra caracteristica do pensamenla egocentrico e conhecida comoanimismo A crianya acredita Que 0 mundo dOl naturez3 e vivo consciente e
dotado de objetivos da mesma forma que ela (1986 p 55)
bull Nesta fase a crianya da vida a seres inanimados
Nao aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicaryao (8 fase dos par
ques)
bull Ja pade agir par sirnulayao como se
bull Possui percepcao global sem discriminar detalhes
bull Deixa-se levar pela aparencia sem relacionar fatos
Em S8 tratando de linguagem e comum cuvir a crianya pre-operacional
falando consigo mesma Segundo Pulaski existem tres categorias que abrangem 0
discurso egocentrico
1 Repetilaquo4lo na qual a crianca eeoa palavras e frases peto simples prazerde falar de dominar novos sons como middotentulho~ au C8C8lu
2 Mon6logo no qual a criancn fnlo consigo mesrna como se pensasse emVOl alta ou tecesse comentanos continuos sabre suas ayOes -quero fazeraquere desenho aIL quero desenhar stguma coisa eu quem You precisarde urn pedaCO grande de papel para fazer isso agora quem fazer oulracoisati
3 Monofooo coretivo no quat a crianca fata ao lado das oulras em vez defalar corn elas da rnesma forma que brincam lado a lado no jogo paraleloporern nAo umas com as outras A presenca de Dutra criancn parece servircomo um estimulo a conversayao embora nenhuma das duas ouya au
responda a Dulr bull (1986 p 106)
Vygotsky ao contrario de Piaget naG classifica a crianca par idade ou
periodo Segundo Freitas Vygotsky considera 0 desenvolvimento cognitiv~ como
uma aquisiltBo cultural explicando a transformacao dos processos psicol6gicos em
complexos por meio de mudancas quantitatlvas e qualilativas na evolugiio hisl6rica
dos fenomenos (1994 p 88)
25
Em outras palavras 0 ser humano se maida em contato com 0 meio no qual
esta inserido Desta forma nao S8 pode classificar os estagios de desenvolvimento
pois segundo a teoria de Vygotsky este sera dara pela interferencia do meio Sobre
isso Foulin e Moichan afirmam que
A abordagem vygotskyana irwerte a ordem dOlS relacdes entre 0desenvolvimento aprendizagem e a educatao lais como as compreendidapor Piaget Na concepyao piagetiana as capacidades de aprendizagemdependem do niyel de desenvolvimenlo do individuo au seja e 0desenvolvimento COQnitivo que GOodciana 85 c1pacidtldes deaprendizlIoem Jt Vygotsky sustenta a causatidade inllersa a caraderfsticapredominante de nossa hip6tese e a noyAo de que os processos dedesenvolvimento n~o coincidem com aqueles dOl aprendizagem mas 0seguem ( 2000 p 39)
Segundo Vygotsky 0 desenvolvimento se da por maio da rela980 com a
outro e com 0 meio Todavia 0 desenvolvimento e impulsionado pela linguagem
Enquanto Piaget defende que a estrutura980 do organismo precede 0
desenvolvimento para Vygotsky e 0 proprio processo de aprender que gara e
promove 0 desenvolvimento das estrutras menta is superiores
De acordo com Castorina Ferreiro Lemer e Oliveira
Para Vygotsky a aprendizagem esla relacionada ao desenvolvimento desdeo inicio dOl vida humana sendo urn ClSpecto necessario e universal doprocesso de desenvolvimento das funcentes psicof6gicas culturalmenleorganizadas e especificamente humanas 0 percurso de desenvolvimentodo ser humano e em parte definido pelOS processos de maturtuJo doorganismo individuais pertencentes a esptkie humann mas e aaprendjl~gem Que possibjJjala 0 despertar de processes inlernos dedesenvolvimento que se nao (osse 0 conlato do individuo como urndeterminado ambiente cultural nao ocorreriam (2003 p 56)
Em outras palavras 0 ser humane nasce dotado de certas caracteristicas
que sao proprias da especie humana mas as chamadas funcoes psicol6gicas
superiores aquelas que envolvem consciimcia intencao planejamneto acentes
voluntarias e deliberadas dependem do processo de aprendizagem (CASTORINA
FERREIRO LERNER E OLIVEIRA 2003 p 56)
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Para explicar as estruturas mentais superiores Vygostsky junta mente com
seu colaborador Leontiev utiliza-s9 da seguinte experiencia que visava fornecer
elementos para a compreensao do papel dos signos mediadores na aten~o
voluntaria e na memoria Era urn jogo no qual as integrantes nao podiam falar
algumas palavras proibidas ao serem questionados no reterido experimenta sabre
algumas cores
n8 prlmeira rase do experimento 0 pesquisador formulava as perguntasoralmente e a crian~ simptesmente as respondia como no jogo originalSua resposta era considerada errada se falasse 0 nome das coresproibidas Numa ~unda fase a mesma brincadeira de perguntas erespostas era feila mas a crlsnya recebie cartOes cotoridos que podiautilizar se quisesse como auxiliares no jogo Algumas crianlfas passaramentAo a utilizar os COlrt6escomo suportes externos para a sua atencAoememOria separavam 05 cartOes com as cores proibidas eantes deresponder its perguntas olhavam para os cartOes como se estivessemconsultando uma fonte de informacyAo(OLIVEIRA 1995 p 32)
De acordo com Oliveira a teoria de Vygotsky cita que
o processo de desenvolvimento do ser humano marcado par sua interayAoem determinado grupo cultural se da de fora para dentroft 1510eprimeiramenle 0 individuo realiza ayOes externas que sao interpretadaspelas pessoas a seu redor de acordo com as significados culturalmenleeslabelecidos A partir dessa interpretayao e que sera passivel paflt 0individuo atribuir signlficados a suas pr6prias acOese desenvolverprocessos psicol6gicos interno5 que podem ser interpretados par ele p6prioa partir dos mecanimsos estabetecidos par melD dos c6digoscompartithados pelos membros desse grupo (1995 p 39)
Em rela9~o a linguagem Vygotsky afima que
A crianGB primeiramenle utiliza a fala 5Ocializada corn a funcAo decomunicar de manter um contato social Com a desenvolvimento e que elapassa a ser capaz de utilizar a linguagem como inslrumenlo depensamento com a funyao de adaptacyAopessoal Isto e a intemaliza9Aodo discurso e urn processo gradual que se complefara em fases maisavanlfadas da aquisicyAoda tjnguagem~(OLIVEIRA 1995 p 52)
Vygotsky apresenta uma forma para compreender as rela~es entre
desenvolvimento e aprendizagem Segundo ele ha uma zona de desenvolvimento
proximal que se refere a disttmcia entre 0 nivel de desenvolvimento real -
determinado atraves da solu~o de problemas pela crianlta sem ajuda de alguem
mais experiente - e 0 nivel potencial de desenvolvimento - elrmi atraves da
27
solU980 de problemas sob a orienta~o de adultos au em colabora920 com crian9Bs
mais experientes
VYootskydenomina a capacidade de realiztlr tarefas de forma independentede nivel de desenvolvirnenlo real Para ele 0 nlvel de desenvolvimento realda crianfYCIWllactertza0 desenvotvimento de forma retrospectiva ou sejarefere-se as etapas ja alcancadas (OLIVEIRA 1995 p 59)
Sobre 0 nivel de desenvolvimenlo polencial Vygolsky afirma que
E a capacklade de desempenhar tarefes com a ajuda de adulto5 ou decompanheiros mais capazes Hit taretas que uma crianyen8 nolloe CilpaZ derealizer sozinha mas que se toma capaz de realizar se alguern Ihe derinstrucentes filer ums demonslra~o fornecer piSISSou der assisl~nciadurante 0 processo (OLIVEIRA 1995 p 59)
E por zona de desenvolvimento proximal entende-se que
A zona de desenvolvimenlo proximal retere--seassim ao caminho que 0individuo vai percorrer para desenvover funcOesque estao em processo deamadurecimento e que se tomarao funcentes consolidadas deamadurecimento e que se tornarao funcentes consolidadas estabelecidas noseu nivel de desenvolvimento real (OLIVEIRA 1995 p 59)
Acerca da zona de desenvolvimento proximal Foulin e Mouchan afirmam
que ~a tese de Vygotsky significa antes que as capacidades de aprender de urna
crianca nao devem ser confundidas com a nivel alcancado em dado momenta ~
(2000 p 39)
Em sua teoria Vygotsky caloca a sua visao sabre 0 papel da escola
Segundo Ferreira middotpara Vygolsky a escola e 0 lugar da producao social de signos e
e par maio da linguagem que se delineia a possibilidade da constru920 de ambientes
educacionais com espaco para crian9Bs descobertas e apropria90es da ciencia
produzida na hisl6ria humana (1994 p 94)
Segundo Frawley em seu livre VYGOTSKY E A CIENCIA COGNITIVA
A crlzmya nasGeem urn mundo pre-estruturado A innu~nGiado grupo sabrea criama comeca muito antes do nascimento tanto nas circunsUlnciasimplfcitas hist6ricas e socioculturais herdadas pelos individuos como n05
28
preparos explicitos fisicos e sociais mais 6bvios que as grupos fazemantecipnndo 0 individuo (2000 p g1)
Em relaiio a aquisiiio da escrita Freitas afirma que
De acordo com Vygotsky portanto naD se pode pensar a elabora91ocognitiva da esenta independentemente de sua fun~o de eufuncionamento de sua constituiyAo e de sua consUtutividade na inlera~osocial 0 desenvolvimento da linguagem escrita nn crianca da-se pelodesloCllmenlo do desenho de COISS pam 0 desempenho e pelalrasportanto e todo urn processo simb6lico Urn dos segredos do sucesso doensino da linguagem escrita na escola esla pois em realizaradequadamenle essa transiClio que uma vez atingida leva a crian4fCJ aodominic dn escrita (1994 p 110)
Desta forma 0 professor alfabetizador nao pode encarar esse processo de
aquisicao da escrita como uma simples habilidade motora mas sim como uma
atividade mais complexa Segundo Freitas
Vygotsky critica 0 treino artificial a alividade nHural de desenvolvimento dacrianC(a A aprendizagem d escrita deve se fundamentar nas suasnecessidades naturais e em sua propria aUvidade A escrita deve ser
relev3nte para a vida e ter significado para as crian~s (1994 p 110)
Em relaiio ao desenvolvimento infantil para Henri Wallon
A crianya com 6 anos de idade eslA na fase que ele denomina depersonalismo (que compreende mais precisamenle dos 3 aos 6 3nos) Aformayao da personalidde e a caracterfstica central desse perfooo e apartir das interaclies socia is e que a crianca vai adquirindo consci~ncia desi (1988 p17)
Segundo CRAIDY e KAERCHER nesta fase ocorre a construiio da
consciencia de si atraves das interacentes socia is dirigindo 0 interesse da crian~
para as pessoas predominando assim as relacoesafetivas (p28)
Ainda segundo Wallon a crian~ de 6 anos esta entrando no estagio
categorial que e Hquando a crianca dirige seu interesse para 0 conhecimento e a
conquista do mundo exterior em funtllo do progresso intelectual que conseguiu
conquistar ate entao ( p28)
De acordo com esse autor dos 3 aos 6 anos
29
a construyAo do Eu e um processo condenado ao inacabamentopersistira sempre denlro de cada urn 0 que Wallon chama de fant85ma doQutro de sub-eu Controlado domesticado normalmente 0 ~outro podeirromper nas patologias oferecendo 0 quadro das personalidades divididasMesmo denlro da nOnTIsidade eslados passionsis momenAneas canslIYOintoxicac6es podem borrar as fronteiras precarias que separam 0 mundoinlerna do mundo extemo E este drama que ocupa dominantemente 0quarto 0 quinto e 0 sexto ana numa sucessAo de manifestacentes que vaodede a rebeldi e 0 negativismo (CRAIDY e KAERCHER 2001 p35)
A partir dos 6 anos as processos inteleduais dirigem a ateny90 da crian9a
para as coisas para a conhecimento e a conquista do mundo exterior E nesse bojo
que a construgao da escrita pode se efetivar de forma mais significativa uma vez
que a crianca estara mais voltada para realizar a aquisi9lt3o das habilidades de leitura
e de escrita fundamentais para a amplia~o de sua capacidade de se comunicar
sistematizar e produzir novas conhecimentos
30
4 FORMACAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR
Segundo 0 Plano Nacional de Educaltao todos os professores da pre-
escola e dirigentes de creche devem ter habilitaltoes especificas de nivel medio Nos
termos da LDB2 eo Artigo 62 que exige essa formaltao minima para 0 exercicio do
magisterio na educagao infantil e nas qualro primeiras series do ensino fundamental
(2005 p19)
Muito se tern discutido sabre a denominada forma~o continuada Sa a
entendermos como a necessaria atualiza~o dos docentes frente aos avancos do
conhecimento no campo da tecnologia educacional dos metodos didaticos e em
Qutras areas percebe-se que a oportuniZ8yao da formacao continuada e uti I e
necessaria Contudo parece que no Brasil dos ultimos anos a forma~o continuada
foi tida como a solu~o para a rna formaltao inicial Resolver as problemas estruturais
da formayao inicial garantira resultados muito mais efetivos para transforma~o da
educa930 basica no Brasil do que a formacao continuada para apenas -tapar
buracos Sabre issa Rodrigues e Esteves afirmam que a forma~80 continuada de
professores manifesta atraso em rela980 ao imenso desenvolvimento das forma95es
em outros meio de trabalhomiddot (1993p59)
Para os prefessores acessar conteudos num mundo ende a geracao e
circula980 do conhecimento sao intensas implica um continuo cantato com conceitos
e a constante possibilidade de reflexBo sobre a pratica para que possam construir e
utilizar dinamicas que favoretam 0 aprendizado al8m de saber identificar
dificuldades e promover insery6es que ajudem os alunos a superar desafios Dai a
importancia de uma boa forma~o nao s6 inicial como tam bam continuada que
pode disponibilizar assas oportunidades aos professores
1 LDB Lei de Dirctrtzes e Buses da Educacno
31
De acordo com Garcia
A professor~ no exercicio da sua pratica docente e portadora de ume teoriaadquirida em seu curso de formacao initial leoria atualizada a cadi) dia emsua relayao com as cnancas na sala de aula e com SUBS colegasprofessoras nas reuni6es pedag6gicas e nas experiencias que vice denlro efora da escol n~s leilurZls que faz pergunlas nas leituras que faz nosCUr50S que participa nas reflexOes que produz (1996p21)
A educayao continuada tern S8 constituido uma busca permanente dos
professores uma vez que preciso manter-S8 atualizado Desta forma urn professor
que asta consciente do meio em que esta inserido e que esta mud a a todo instante
devera estar aperfeilYQando-se constantemente em urn processo de aprendizagem
continua afim de responder as demand as e aos desafios do tempo presente Sabre
iSso Ferreira afirma que
A middotforma~o continuad bullbull 6 uma realidade no panorama educacionalbrasileiro e mundial nao s6 como uma exig~ncia que se fez devido aosnvaOfos da cii~ncia e da tecnologia que se processaram nas ullimasdecadas mas como uma nova categoria que passou a existir nomiddotmercado~da fOnTIaylio continua e que por 1550 necesslta ser repensadllcolidianamenle no sentido de melhor alender c legitima e digna formacaohumana (2003p19)
A mesma autera ainda complementa que
A forma~o continuada hoje precisa ser entendida como um mecanismo depermanente ~pacita~o reflexiva de lodos os seres humanos a multiplasexjo~nciasldesafios que a ci~nciil a tecnologia e 0 mundo do (nao) trabalhocolocam ( FERREIRA 2003p20)
Segundo Ferreira
Quando falamos em educa~o continuada ou permanente 0 que estamo5querendo ressaltar e a ideia de urn processo continuo que se desenvot-edurante a -ida e que supera dicotomias uninda a saber e n~o saber comoindicadores da necessidade de aperfeicoamento constanle(2003p204)
A mesma autera ainda argumenta
Na buSltAI da qualidade acadlmica as forltas se entrelatarn de maneira talque 0 professor como gestor de seu processo de aperfeicoamenlo e osdirigentes institucionais caminhDrn juntos no eslabetecimenlo das condir6esde instauragao dessa pratica inovadora e ao mesmo tempo absolutamenteindispensavel nos tempos atuais(FERREIRA2003p20S)
Param ferma~e cantinuada nem sempre a bern entendida pelos
professeres e gestores conforme afirma Kramer
32
Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)
Segundo Kramer
A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)
De acordo com LiMneo
As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)
Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que
NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)
Em se tratando da forma~o de professores que atuam como
alfabetizadores percebe-se que
Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)
A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um
papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)
Ainda segundo 0 mesmo autor
Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)
33
Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo
de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando
Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que
atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito
generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os
profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern
poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula
pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem
professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera
exigido no cotidiano de uma sal a de aula
As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para
que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva
34
5 PESQUISA DE CAMPO
51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA
A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas
Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria
Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)
questoes abertas dentre as quais S8 investigou
bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo
Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II
bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a
concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia
posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0
bull Sabre os cursos de capacita~o para professores
bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e
expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao
bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar
em relacao a alfabetizacao
De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de
Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino
Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que
todas possuem 0 Jardim III
Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta
pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e
aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)
1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57
35
No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as
docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a
concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0
encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados
assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios
para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de
ensina
Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no
Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores
uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem
o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a
escolha pel a utilizacao dos mesmas
E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a
Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga
entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder
Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II
destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos
52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO
o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome
idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora
entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de
ensino-aprendizagem da leitura e escrita
5 A~ndice pagina 58
36
o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas
naD 0 devolveu
Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o
numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo
GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA
I Ouantidade de Alunos por Turma
504540
_ 35
~ 30 25sect 20bull 15
105
I---------
- f--- --- F=
I------ f-----n-I I------ --
10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade
Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par
turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma
quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos
No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8
encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de
alunos par turma
Em relacao a idade das professoras percebe-se que
37
GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS
Jdade par Professoras
4540
_ 35
~ 30
~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0
20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos
Idade
A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa
elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846
Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta
forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao
profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias
mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos
No que diz respeito a formayao docente
GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS
SuperiorCompleto
Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)
Formltv~o
Formaltao par Professoras
38
Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem
p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769
ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de
pedagogia
E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem
sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de
aula
Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria
tern pouco tempo de trabalho nessa area
GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO
Exp na Alfabetiza~iio par Professoras
45
40 ~~====~-------------------------------------_ 35
~ 30
~ 25 202 15c 10
5
1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal
Tempo
Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e
apenas 769 tern mais de 16 anos na area
Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma
professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta
pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e
linguagem como urn processo de interacaosocial
39
~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)
Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto
indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern
uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas
expectativas
Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas
MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)
~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a
alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos
~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)
Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar
teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a
seguir
GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA
40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras
i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I
Autores
De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar
teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro
seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz
Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4
A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa
capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a
formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o
Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa
forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais
muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo
que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao
Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que
a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo
GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS
41
Recursos Utilizados por Professoras
~
~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0
~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados
Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido
de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica
educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia
Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso
De acordo com as professoras
05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)
Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)
Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl
Em relacao ao livro didatico
GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO
42
Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei
NOo Nao Retpondu
Utilizl 0 Livro Diditico
Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico
Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de
aula E 1538 optaram por nao responder
Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio
norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser
usado por ele
Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre
didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento
Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)
Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)
~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )
~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)
middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)
43
Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora
encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as
professoras entrevistadas as principais dificuldades sao
bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do
grande numero de alunos em sala
bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada
bull Distraltao dos alunos
bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores
bull Problemas de aprendizagem
bull Falla de apoio pedag6gico
Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas
professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos
especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao
um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que
indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e
quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a
segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a
Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo
53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS
o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas
utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao
G A~ndice pagina 89
44
Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala
de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa
investigativa
Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e
respectivamente professora 1 professora 2 professora 3
ESCOLA 1
Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em
pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma
foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da
epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III
No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8
centra na figura do professor
Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta
Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante
rispida alterando a voz com frequencia
Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a
incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa
sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda
atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora
volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando
convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a
desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo
7 A~ndice pagina 90
45
Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se
satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou
absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do
assunto e conhecer alguns te6ri005
ESCOLA 2
Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do
conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras
estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao
demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8
encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no
qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na
verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade
de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste
indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do
desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma
expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores
Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema
sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma
medida para soluciomi-Io
Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos
naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os
requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae
~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9
46
como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras
alfabetizadoras
ESCOLA 3
Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em
pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de
maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F
Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que
a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au
revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam
interesse no aprendizado de seus filhos
Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar
insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a
mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais
10 auendice ooQina 92
47
6 CONSIDERACOES FINAlS
A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi
passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao
processo de alfabetizaciio
Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas
Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas
outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia
entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de
desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de
alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes
a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no
capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar
Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos
de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao
no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as
demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos
funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto
segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco
acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas
metodologicas
Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as
professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas
atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de
maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como
48
sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam
o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita
Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de
alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de
hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais
adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem
esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias
acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz
poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para
compreender a fun~o social da escrita
E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo
aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia
fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as
elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente
explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No
en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna
ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as
alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem
Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de
comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da
escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD
acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei
indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez
que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0
processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo
49
sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem
suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo
Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao
como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a
seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn
planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo
Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das
professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos
par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es
perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par
turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao
conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que
consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios
seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a
ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar
referido
Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as
alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser
respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um
atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se
refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo
docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente
A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa
de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar
50
Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras
desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus
limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas
estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual
os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou
jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as
oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua
Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico
pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se
deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los
Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da
escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da
questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura
e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo
fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao
adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades
Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e
escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente
apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa
realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores
alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e
aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao
A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram
alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo
51
A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as
escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que
fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a
pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e
oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso
Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna
importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma
delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de
Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o
pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras
alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo
au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque
e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam
as exigencias como uma melhor formatao
Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa
rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei
apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80
para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos
que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o
Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como
a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de
trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos
professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o
continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao
52
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55
APENDICES
56
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I
As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren
Data 04 de abril de 2006
Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki
Funyao Pedagoga
o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO
01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo
02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio
03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos
04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de
alfabetizaltao que esta presente nela
05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento
dessa concepcao
06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que
possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica
do municipio
07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental
08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com
qual formayao 0 que se espera deste profissional
09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual
10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de
Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao
57
o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso
01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8
constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos
58
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II
As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _
NivEL JARDIM III - TURNO MANHA
1 Nome da escola _
2 Numero de alunos na turma _
3 Nome da Prolessora (opcional) _
5 Qual a sua 10rmac1io
) Magisterio
) Normal Superior
) Superior Completo Qual curso _
) Superior Incompleto Qual curso _
) P6s-gradua980
) Qutros
4ldade _
6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao
7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8
fundamentar teoricamente
59
8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros
cadernos )
9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)
10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades
que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem
60
INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)
As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn
pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _
NivEL JARDIM It - TURNO MANKA
1 Nome da e~cc _
2 N(meru de alunos na turmOil _
3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _
5 Qunl a sua (Ofms9Do
) Maglsteno
) Norm)1 Sup-snor
) SuperiorComp~eto Quacurso _
) Superior Incompleto Qua CUISO _
) Pus-gr~duayen1o
) Ovtros
6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio
------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar
teonC--i)montc
I
61
8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5
2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)
i_
IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo
voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn
62
INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)
As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3
oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _
tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA
i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _
2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _
3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)
5 Qual a sua formailo
) MYtSlcn~
) Normal Supennr
) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _
SuperiorIncomp~elo Qualcurso _
) P6s-graouatao
)Outro5
6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo
i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams
ooncnmanta
63
[- r
~-
-+--------i----~---~------ --~-----~I - I
-
64
lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()
As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn
pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _
NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA
Nome bescctl ~_
2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _
3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _
5 Qual a SlJ] fC(rJtOO
)Magtll~co
j 1 Nonroill SipCnUr
( I Supenor Complelo Oulcurso _
) Svperior Inccmplelo Qwl curo _
4ldade __
jOuUOS
T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(
lcor(~mcnla
65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
wdemos
--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
looncamente
[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl
f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (
I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~
rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)
llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr
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ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
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Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
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IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
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77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
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( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
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79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
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81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
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2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
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10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
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83
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INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
l t1 11
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) Nam~l SupellOI
lt) Supeflof Ccmplo
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lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _
iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
14
Nesta nova concep~o a crian~ passou a ser entendida como urn todo au
seja 0 professor precisa valorizar seus aspectos cognitivos motores afetivDS bem
como a realidade cultural dos mesmas
Sabe-sa que as alunos encontram-se durante 0 processo de aquisirao
alfabetica em diferentes niveis de aprendizagem que podem ser subdivididos em
1) Niver premiddotSilflblco - nao se busca correspondencia com 0 sam aship6teses das crian~s sno eslabelecidas em lorna do tipo e da quantidadede grafismo A enanca tenta nesse nlver
Diferencim entre desenho e escrita
Utilizar no minima duas ou t~s tetras para poder escreverpalavra
Reproduzir as tra(fos da escrita de acorda com seu contatacom as formas araficas (imprensa ou cursiva) escolhendo aque Ihe it mais familiar para usar nas sua5 hip6teses deeserita
Pereebe que e preciso variar as caraeteres para ablerpallVras diferenles
2) Nivel Silabico - pode ser dividido entre Silabico e Silabico Alfabetico
Silflbico - a cr1Ilnca compreende que as diferentas narepresenta~o escrita estio relaeionadas com a sam daspalayras 0 que 3 leya a sentir a necessidade de usar umaforma de grafia para cada som Utiliza as simbolos graficosde forma aleat6ria usando apenas consoantes ora apenasvagals ora letras inyenladus e repelindo-as de acomo como numero de silabas das palavras
Silllbieo-Alfabetico - convivem as formas de fazercorresponder 05 sons as formas siltibica e atfabetica e acrianes pode escorher as tetras ou de forma ortogrifica oufoneties
3)Nivel Arrabetico - a erianes agora entende que
A sHaba nao pode ser considerada uma unidade e Que podeser separada em unidades menores
A identifica~o do sam nao e garantia da identifiealtao daletra 0 que pode gerar 85 famosa dificuldades ortografieas
A escrUa supOe a necessidade da analise fomHica daspalavras (ZACHARIAS 2006)
Todavia a construtivisrno nao e urn metoda de ensino mas um modo de
elaboracao e compreensao que reflete as hip6teses acerca daquilo que a crianya
15
pensa a respeito do conhecimento de acordo com a fase de desenvolvimento
biol6gica em que S8 encontra
Ahem disso tal como 0 sociointeracionismo sugere 0 meio no qual a sujeito
esta inserido tarnbam interfere na constru~o do conhecimento Vygotsky traz em
sua teo ria acerca da zona de desenvolvimento proximal 1 a necessidade de
interacao da criantya com Qutras crian9Cls mais experientes ou 0 adulto para ampliar
suas capacidades em vias de serem construidas em conquistas consolidadas
(REGO 1997) podendo renelir e reelaborar suas hip6leses por ora
desestabilizadas conforme as confronta com Qutras escritas
22 degQUE E lINGUAGEM
Nos ultimos anos 0 tema alfabetizacta e sua relayao com as competencias
lingCristicas das crian~s tern sido bastante discutidos na area de educacao A
crian98 que se inicia na alfabetiza9Ao ja it urn falante capaz de entender e se
expressar com a usa da lingua portuguesa com desembaralta e precisaa nas
circunstancias cotidianas em que precisa se camunicar mesma sem saber ler e
escrever As diferentes perspectivas sabre a canceita de linguagem serao
apresentadas a seguir tendo como base a visaa de inumeros autores
Cabe iniciar essa apresenta~o com as concepcoes de linguagem
analisadas per Cagliari que negam a participacao do aprendiz e resumem 0
processo a formas que desprezam a realidade linguistica nas quais
A linguagem npresenta-se como algo que preeisa ser corrigido Ora navida real quando as pessoas usam a linguagem nAo tem esse tipo depreocupayAo elas simplesmente pensam e falam 0 que quiserem do jeitoque aeharem mais conveniente Nenhum fnlanle aeha que fala errado anao ser ns escola ( ) Oulro exemplo 0 fOnioo oonsidera que urne eriancaaprendendo a reconhecer e analisar os sons da fala passa a usar 0 sistemaalfatgtetioo de escrita de maneira melhor Essa ideia revela uma concepyiode linouagem segundo a qual uma pessoa 1ala melhor quando monitoriza
I A distantia entre aquila que 0 individuo e capaz de fazer de forma aut6noma e aquila que realiza emcolaboracao com oulros elementos de seu grupo social
16
as sons que pronuncia 0 Que e falso ( ) Outra concepy3o de linouagernmulto facilmente deteclada atraves da pralica escolar e aquela Queconsidera que a funcAo mals importante da inguagem senao 3 (Jnica e acomunicaltlio (CAGLIARI 1996p41-42)
De acordo com Qutros autores
Sabe-se porem que 0 trabalho com a linguagem oral e urn proces5o deinleraco e ampliaylo da visao de mundo desenvolvimento da compet~nciatextual alraves da feftura e da fala bern como utiliza~o dessa compelenclacomo instrumenlo para a interacAo human a com adequacentes de usa eelaboracAo de discu~o pr6prio com plena interatao com 0 meio (SMOLKA2003 p39)
A linguagem e considerada como a faculdade que as hornens tern de seentender mediante signos vocais enquanto a lingua constitui modalidade oumodalidades de linguagem As duss nao devem ser confundldas uma vezque a primeira eo simultaneamente produto social da faculdade da linguageme de urn conjunto de convencentes necess8rills adoladss pelo corpo socialque po~sibilita 0 exercicio desta faculdade Ou seja a lingua ~ adquirida ~frula de convencentes enquanto a linguagem e faculdade natural de articular(MICOTTI 190 p23)
De acordo com FElL
A linguagem eo uma caracteristica inata no ser humano e esta presenledesde muito cedo na crianca Sua aquisi~o inicia--se no momento em que acrianya comeya a usar sons diferendados Estes sons vao progredindO namedida em que surgir a necessidade de se comunicar (1984 p19)
Portanto a linguagem diz respeito a um sistema de comunicayao constituido
por elementos que pod em ser gestos sinais sons simbolos au palavras que s~a
usadas para representar conceitos ideias significados e pensamentos Nesta
acepyao linguagem aproxima-se do conceito de lingua
Conforme cita Lyons (Lyons APUD Sapir) A linguagem e um metoda
puramente humano e nao instintivo de se comunicarem ideias emoc6es e desejos
par meio de simbolos voluntariamente produzidos (1991 p 17)
De acorda com Freitas
Durante muito tempo a importancia da linguagem nao fei revelada comosendo capaz de influir na constituicAo do conhecimento face ao paradigmainteracionista-oonstrutivista dominante nn EduCllySO j6 que para Piaget alinguagem nao constitlli urn flilar essencial na construcao da 16gics pelascriamas Foi a partir do Ocidente do pensamento de Vygotsky quecomecaram a surgir novos enfoques a respeito da lingua gem vendo que
17
esta desempenha urn papel decisivo ns construyao do conhecimento(1994 p 103)
Ao analisar as diferentes conceitos apresentados pelos 8utores sabre a
linguagem percebe-se que 0 professor no seu processo de alfabetizar deve ensinar
aos alunos 0 que e urna lingua quais as propriedades e uscs que ela real mente
tem e valoriza-Ia principalmente no inicio do processo de alfabetizalaquoiio
Por isso a alfabetizalaquoiio deve estar ligada a linguagem dominada pelas
crianryas em suas falas espontaneas A espontaneidade no usa da linguagem pela
crianca tern alga de significativ~ que deve ser levado em consideracao apoiando a
escolha dos conteudos alem de valorizar seu valor como novo conhecimento que eaprendido na escola e que predsa de planejamento adequado e estrategias
coerentes significativas e urna compreensao da fun9Ao social e funcional da lingua
23 0 QUE E LINGUA
Sabe-S8 que desde seu nascimento 0 homem esta em cantata com a
oralidade ou seja a lingua materna pois esta e uma caracteristica universal dos
seres humanos
Sabe-se que a lingua e um sistema completo de signos E a fala por sua vez
e uma manifestalaquoiio externa da lingua
Saussure em seu livro CURSO DE LlNGOiSTICA GERAL conceitua lingua
como Mum sistema de signos ou seja urn conjunto de unidades que estao
organizadas formando um todo (1916 p 23 )
o mesmo autor faz uma distin9lo importante entre a lingua e a fala a
lingua e um sistema abstrato um tato social geral virtual a fala ao contn3rio e a
realizatao concreta da lingua pelo sujeito tal ante sendo circunstancial e variavel
(1916 p 24)
18
Segundo Cabral a lingua e urn sistema de valores que se opoem uns aos
outres (1973 p 4)
Considerar 0 aluno como falante nativa da Hngua materna e saber que ele
pode passar suas habilidades da lala para 0 texto escrito desde 0 inicio do processo
de alfabetizayao Nesse contexto a crian~ nao deve S8 preocupar em escrever
corretamente e ainda pode par meio do reconhecimento e memoriza~ao de algumas
palavras constituir urn repert6ria com 0 qual 58 sentira capaz de escrever
comunicar-se e aos poucos compreender 0 sistema alfabetico
Ao S8 falar do trabalho com a oralidade e pertinente ensinar ao aluno a
distin980 entre Fanatica e Fonologia pais urna descreve as sons da fala
compromete-se com 0 significante e a Dutra S8 preocupa com 0 valor coloquial das
letras nas palavras e 0 significado que representam quando lidas A respeito disso
Cagliari afirma que a Fanatica se preocupa em descrever as sons da fata e a
Fonologia em interpretar a valor lingOistico que esses sons tern no sistema de uma
lingua (1995 p 87)
Na lingu8gem humana a escrita e essencialmente representada por signos
lingOisticos Os signos sao a uniao do Significado e do significante a uniao de uma
ideia com os sons da tala representados par meio de c6digos escritos Os sons da
fala sao definidos como fonemas estes sao representados par tetras e diferenciam
as palavras e seu Significado quando lidos Para tanto 0 dominio da lingua enecessaria para que a fala seja inteligivel e produza todos os seus efeitos
24 FONOLOGIA
Sabe-se que a lonetica e lonologia sao areas pertinentes a lingOistica
19
Enquanto a fonetica estuda a natureza fisica da produltaoe da percepcao
dos sons da tala (cham ados de fones) sem preocupa~o com seu significado a
fonologia descreve como funcionam as sons de uma dada lingua Par exemple If 1 e
Ivl no portugues sao unidades distintivas de sam (ie fonemas) Chamamos de
pares minimos palavras que tern significados distintos mas diferem em urn unico
som como faea e vaea
Pode-se dizer ainda que a fanalogia
Faz uma interpretscio dos resultados apresentados pels fone-Hea emfun9ao dos sistemas de sons das linguas e dos modelos te6ricos queexistem pam descrev~middotro (CAGUARI 1995 p 7)
Todas as linguas do mundo desenvolvem urn sistema fonologico proprio
pois
A fala realiza-se atraves de urns cadeia de sons produzindo urn continuosonoro de qualidades variltveis ao longo do tempo Urn ambiente fon61ico oucontexto e constitufdo por tudo 0 que precede ou segue urn deterrninadoseornentoda fala (CAGLIARI 1995 p 15)
Dizemos que um indivlduo alfabetizado 9 aquele que conhece 0 sistema
alfabetico e que reconhece a rela~o somletra Na maioria das vezes n~o aprendem
como esta relacaose estabelece 0 dialeto local tambem pode ser urn problema do
ponto de vista fonol6gico uma vez que 0 atuno escreve conforme fala
Sabemos que sao 12 vogais Sao 7 as vogais orais lal lei I~ Iii 16 101e
lui e 5 nasais lan len lin lonl e lun (7 orais e 5 nasais) Vogais sao as sons da
fala Vogais nao sao letras Vogais sao fonemas isto 9 unidades sonoras distintivas
da palavra Vogais tem a ver com a leitura As letras que representam as vogais ou
sons da fala tem uma estreita rela~o com a escrita
Para a produ~o efetiva dos sons da fala algumas estruturas sao
necessarias 0 ar vern dos pulmoes passa pela laringe e produz sam nas pregas
20
vocais Esse sam e entao modificado no trato vocal ou na caixa de ressonancia 0
trato vocal e que de a caracteristica especifica de cada som
Por examplo sa 0 ar sai mais palo nariz do que pal a boca temas os sons nasais
como na pronuncia das letras m e n Se 0 som e produzido durante 0 fechamento
dos labios temos os sons das letras p e b No caso dos fonemas Itl e Idl sao
consoantes linguodentais Uma surda (It) A outra sonora (Id)
Quando esse mecanisme da fala asta alterado temas urn fen6meno que econhecido atualmente como dislalia au disturbio articulat6rio No case das crianyas
o problema pode sar decorrencia de urn atraso no desenvolvimento e de alteracOes
na habilidade motora au no comando do sistema nervoso central No case dos
adultos podemos pensar em trocas articulat6rias dos fonemas - como Falar Craudia
em lugar de Claudia ou de sl1abas A pessoa faz essa altera~o muitas vezes em
decorrncia do seu meio cultural
Sobre isso Adams Foorman Lundberg e Beeler afirmam que
Parte da dificuldade de se dcscnvolver consci~ncia fon~mica e que de umapalavra a outra e de um falante a outro a som de um delcnninado fanepode variar consideravelmcntc Esses tipos de variacentes na fonna fuladaque nAo indicam uma diferema de significado sAo chamooas de alaronesde um fonem8 Por exemplo a pronuncia de sal na maior parte du regiOesdo Brasil rima com pau ja que ambos s~o produzidos com (u] finalenquanto que em alguns Jugares sal 56 rimar com sinal pOise produzidocom (I] Da mesma forma as pronuncas das vDgltlis variam muito entreregiOesdialetos e individuos (2006 p22)
A gramatica ensina que antes de P e B nao se escreve N e sim M mas nao
explica nada Entretanto se reparamnos bem Ibl Ipl e Iml sao fonemas bilabiais 0
fonema In e linguodental Por isso devemos escrever M e n~o N E pois uma regra
fonol6gica Portanto uma boa explicayao do fenOmeno fonatica promove a
conscietncia fono16gica da crianca
Sem um trabalho ccnsistente da escola as trocas de letras simetricas por
exemplo tendem a persistir por toda vida escalar Em alguns casas claro com
21
menes freqCH~ncia Qutros uma sind rome que acompanhara a crian9a a jovem e 0
adulto par toda sua vida
E necessaria 0 trabalho de reeducarao linguistica isto a formar a
consciemcia fonol6gica dos sons da fala Ensinar bern as vogais e as consoantes da
lingua materna E esta consciencia fonologica ou Iinguistica que fara com que a
crian ao escrever palavras com letras simetricas (p b p q) pense e repense
sobre 0 processo da escrita alfabetica
Uma das conseqOencias da falta de consciencia fonol6gica at na escrita
formal os alunos saltarem grafemas par exemplo caisa ela escreve coia ou
ainda gI6bulogobulo
Todavia e papel tanto da familia quanta dos educadores verificar esta
dificuldade na fala da crianca pois sem ajuda da familia as professores naa podem
obrigar aquela crianca a procurar urn apoio Ao ser detectada qualquer dificuldade
da crianta para adquirir essa consciemcia fonol6gica - mais comum perto dos 6 anos
- 0 professor devera encaminha-Ia ao fonoaudi61ogo principal mente S8 a crianta for
para a primeira serie pois S8 n~o acontecer desta forma ela podera ter maiores
problemas no processo de aquisitilo da leitura e escrita
22
A CRIAN~A DE 6 AN OS E A CONQUISTA DA LlNGUAGEM ESCRITA
Sabe-s8 que a concepcyao e a com preen sao do que e infancia crianca e
desenvolvimento tern passado par inumeras transformacentes nos ultimos tempos
Aos 6 anos a crianca jil e capaz de S8 expressar com desenvoltura Seu
vocabulario torna-S8 cada vez mais rico a medida que ela entra em contata com a
leitura e com pessoas mais velhas Em S8 tratando do desenvolvimento motor Bee
afirma que Quase todas as habilidades basicas estao completas par volta dos 6 au
7 anos de idade Assirn urna crianca de 6 au 7 anos pode correr e provavelmente
driblar urna bola de basquete mas nao tazer as duas coisas ao mesma tempo(
1996 p 121)
Segundo Derville ~cada fase de desenvolvimento e acompanhada de certas
necessidades especificasmiddot (1976 p163)
Angotti em seu livro 0 TRABALHO DOCENTE NA PRE-ESCOLA cita que
a crianca deveria ser entendida como Urn ser repleto de potencialidades a
semente do futuro que traz dentro de si tudo aquilo que podera vir a ser 0 germe de
toda atividade que esta par ser realizada (1994 p 9)
A mesma autora complementa a inf~ncia deve ser reconhecida como fase
essencial da vida do homem e da humanidade (id1994 p 9)
31 0 DESENVOLVIMENTO DA CRIAN~A DE 6 AN OS NAS PERSPECTIVAS
DE PIAGET WALLON E VYGOTSKY
Em seus estudos Piaget propos que 0 desenvolvimento ocorre
descontinuamente em uma seqOencia de quatro estagios
Sensoria-motor 0-2 anos
Pre-operat6rio 2 aos 6 anos
23
Operatorio concreto 7 aos 11 anas
Operat6rio formal 12 anos em diante
No entanto a crian9B passa de urn estagia para Qutro adquirindo
qualitativamente novas modos de entender 0 seu mundo
Segundo Piaget a crianca de 6 anos esta no estagio pre-)peracional
Nesta rase a crianca vai construindo a capacidade de efetuar operayOesl6gico-matemslicas (seriacio dassificayao) Ela aprende por exempto acofOC3r objetos do menor panl 0 maior a separa-Jos por tamanho cor
forma etc (CRAIDYe KAERCHER 2001 p31)
Segundo Santana
A crian9i pre-operacional demonstra como aquisi~o primordial acapacidade de representar Essa represenlaryAo e exercida atraves daimitacao do desenho do jogo simb6lico da imagem mental e da linguagem
ralada (1998 p 34)
Ainda neste estagio a crian9B nao consegue entender 0 estado inicial e 0
est ado final de algumas transformac6es Exemplo ao jogar uma bola nao can segue
reproduzir esquematicamente as passos sucessivos ou eaminho percorrido par ela
Mas dentro deste periodo a eriancatern capacidade de raciocinio vollado ao ponto
de inieio par exemplo duas filas de botoos (com quantidades iguais) sendo uma
com as botOes mais proximos e a outra com botOes rnais espalhados De acordo
com Pulaski Piaget afirma que
A crionya pre-operacional diz que a fileira dupla ou e5palhada contem maiornumero de botOe5 Se em vez de serem afa5tados os botOes de urna dasfileiras originais forern aproxirnados ficando bern juntos a crianca afinna
que a fileira mais curta conlem um nlJrnero menor (1986 p 47)
Algumas caraeteristicas sao pertinentes a esta fase
bull A erian9a e egocentrica centrada em si mesma e nao consegue se
eolocar abstratamente no lugar do outro Aeredita ser 0 centro do
mundo e de que todas as pessoas pensam como ela
24
Pulaski afirma ainda que
Oulra caracteristica do pensamenla egocentrico e conhecida comoanimismo A crianya acredita Que 0 mundo dOl naturez3 e vivo consciente e
dotado de objetivos da mesma forma que ela (1986 p 55)
bull Nesta fase a crianya da vida a seres inanimados
Nao aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicaryao (8 fase dos par
ques)
bull Ja pade agir par sirnulayao como se
bull Possui percepcao global sem discriminar detalhes
bull Deixa-se levar pela aparencia sem relacionar fatos
Em S8 tratando de linguagem e comum cuvir a crianya pre-operacional
falando consigo mesma Segundo Pulaski existem tres categorias que abrangem 0
discurso egocentrico
1 Repetilaquo4lo na qual a crianca eeoa palavras e frases peto simples prazerde falar de dominar novos sons como middotentulho~ au C8C8lu
2 Mon6logo no qual a criancn fnlo consigo mesrna como se pensasse emVOl alta ou tecesse comentanos continuos sabre suas ayOes -quero fazeraquere desenho aIL quero desenhar stguma coisa eu quem You precisarde urn pedaCO grande de papel para fazer isso agora quem fazer oulracoisati
3 Monofooo coretivo no quat a crianca fata ao lado das oulras em vez defalar corn elas da rnesma forma que brincam lado a lado no jogo paraleloporern nAo umas com as outras A presenca de Dutra criancn parece servircomo um estimulo a conversayao embora nenhuma das duas ouya au
responda a Dulr bull (1986 p 106)
Vygotsky ao contrario de Piaget naG classifica a crianca par idade ou
periodo Segundo Freitas Vygotsky considera 0 desenvolvimento cognitiv~ como
uma aquisiltBo cultural explicando a transformacao dos processos psicol6gicos em
complexos por meio de mudancas quantitatlvas e qualilativas na evolugiio hisl6rica
dos fenomenos (1994 p 88)
25
Em outras palavras 0 ser humano se maida em contato com 0 meio no qual
esta inserido Desta forma nao S8 pode classificar os estagios de desenvolvimento
pois segundo a teoria de Vygotsky este sera dara pela interferencia do meio Sobre
isso Foulin e Moichan afirmam que
A abordagem vygotskyana irwerte a ordem dOlS relacdes entre 0desenvolvimento aprendizagem e a educatao lais como as compreendidapor Piaget Na concepyao piagetiana as capacidades de aprendizagemdependem do niyel de desenvolvimenlo do individuo au seja e 0desenvolvimento COQnitivo que GOodciana 85 c1pacidtldes deaprendizlIoem Jt Vygotsky sustenta a causatidade inllersa a caraderfsticapredominante de nossa hip6tese e a noyAo de que os processos dedesenvolvimento n~o coincidem com aqueles dOl aprendizagem mas 0seguem ( 2000 p 39)
Segundo Vygotsky 0 desenvolvimento se da por maio da rela980 com a
outro e com 0 meio Todavia 0 desenvolvimento e impulsionado pela linguagem
Enquanto Piaget defende que a estrutura980 do organismo precede 0
desenvolvimento para Vygotsky e 0 proprio processo de aprender que gara e
promove 0 desenvolvimento das estrutras menta is superiores
De acordo com Castorina Ferreiro Lemer e Oliveira
Para Vygotsky a aprendizagem esla relacionada ao desenvolvimento desdeo inicio dOl vida humana sendo urn ClSpecto necessario e universal doprocesso de desenvolvimento das funcentes psicof6gicas culturalmenleorganizadas e especificamente humanas 0 percurso de desenvolvimentodo ser humano e em parte definido pelOS processos de maturtuJo doorganismo individuais pertencentes a esptkie humann mas e aaprendjl~gem Que possibjJjala 0 despertar de processes inlernos dedesenvolvimento que se nao (osse 0 conlato do individuo como urndeterminado ambiente cultural nao ocorreriam (2003 p 56)
Em outras palavras 0 ser humane nasce dotado de certas caracteristicas
que sao proprias da especie humana mas as chamadas funcoes psicol6gicas
superiores aquelas que envolvem consciimcia intencao planejamneto acentes
voluntarias e deliberadas dependem do processo de aprendizagem (CASTORINA
FERREIRO LERNER E OLIVEIRA 2003 p 56)
26
Para explicar as estruturas mentais superiores Vygostsky junta mente com
seu colaborador Leontiev utiliza-s9 da seguinte experiencia que visava fornecer
elementos para a compreensao do papel dos signos mediadores na aten~o
voluntaria e na memoria Era urn jogo no qual as integrantes nao podiam falar
algumas palavras proibidas ao serem questionados no reterido experimenta sabre
algumas cores
n8 prlmeira rase do experimento 0 pesquisador formulava as perguntasoralmente e a crian~ simptesmente as respondia como no jogo originalSua resposta era considerada errada se falasse 0 nome das coresproibidas Numa ~unda fase a mesma brincadeira de perguntas erespostas era feila mas a crlsnya recebie cartOes cotoridos que podiautilizar se quisesse como auxiliares no jogo Algumas crianlfas passaramentAo a utilizar os COlrt6escomo suportes externos para a sua atencAoememOria separavam 05 cartOes com as cores proibidas eantes deresponder its perguntas olhavam para os cartOes como se estivessemconsultando uma fonte de informacyAo(OLIVEIRA 1995 p 32)
De acordo com Oliveira a teoria de Vygotsky cita que
o processo de desenvolvimento do ser humano marcado par sua interayAoem determinado grupo cultural se da de fora para dentroft 1510eprimeiramenle 0 individuo realiza ayOes externas que sao interpretadaspelas pessoas a seu redor de acordo com as significados culturalmenleeslabelecidos A partir dessa interpretayao e que sera passivel paflt 0individuo atribuir signlficados a suas pr6prias acOese desenvolverprocessos psicol6gicos interno5 que podem ser interpretados par ele p6prioa partir dos mecanimsos estabetecidos par melD dos c6digoscompartithados pelos membros desse grupo (1995 p 39)
Em rela9~o a linguagem Vygotsky afima que
A crianGB primeiramenle utiliza a fala 5Ocializada corn a funcAo decomunicar de manter um contato social Com a desenvolvimento e que elapassa a ser capaz de utilizar a linguagem como inslrumenlo depensamento com a funyao de adaptacyAopessoal Isto e a intemaliza9Aodo discurso e urn processo gradual que se complefara em fases maisavanlfadas da aquisicyAoda tjnguagem~(OLIVEIRA 1995 p 52)
Vygotsky apresenta uma forma para compreender as rela~es entre
desenvolvimento e aprendizagem Segundo ele ha uma zona de desenvolvimento
proximal que se refere a disttmcia entre 0 nivel de desenvolvimento real -
determinado atraves da solu~o de problemas pela crianlta sem ajuda de alguem
mais experiente - e 0 nivel potencial de desenvolvimento - elrmi atraves da
27
solU980 de problemas sob a orienta~o de adultos au em colabora920 com crian9Bs
mais experientes
VYootskydenomina a capacidade de realiztlr tarefas de forma independentede nivel de desenvolvirnenlo real Para ele 0 nlvel de desenvolvimento realda crianfYCIWllactertza0 desenvotvimento de forma retrospectiva ou sejarefere-se as etapas ja alcancadas (OLIVEIRA 1995 p 59)
Sobre 0 nivel de desenvolvimenlo polencial Vygolsky afirma que
E a capacklade de desempenhar tarefes com a ajuda de adulto5 ou decompanheiros mais capazes Hit taretas que uma crianyen8 nolloe CilpaZ derealizer sozinha mas que se toma capaz de realizar se alguern Ihe derinstrucentes filer ums demonslra~o fornecer piSISSou der assisl~nciadurante 0 processo (OLIVEIRA 1995 p 59)
E por zona de desenvolvimento proximal entende-se que
A zona de desenvolvimenlo proximal retere--seassim ao caminho que 0individuo vai percorrer para desenvover funcOesque estao em processo deamadurecimento e que se tomarao funcentes consolidadas deamadurecimento e que se tornarao funcentes consolidadas estabelecidas noseu nivel de desenvolvimento real (OLIVEIRA 1995 p 59)
Acerca da zona de desenvolvimento proximal Foulin e Mouchan afirmam
que ~a tese de Vygotsky significa antes que as capacidades de aprender de urna
crianca nao devem ser confundidas com a nivel alcancado em dado momenta ~
(2000 p 39)
Em sua teoria Vygotsky caloca a sua visao sabre 0 papel da escola
Segundo Ferreira middotpara Vygolsky a escola e 0 lugar da producao social de signos e
e par maio da linguagem que se delineia a possibilidade da constru920 de ambientes
educacionais com espaco para crian9Bs descobertas e apropria90es da ciencia
produzida na hisl6ria humana (1994 p 94)
Segundo Frawley em seu livre VYGOTSKY E A CIENCIA COGNITIVA
A crlzmya nasGeem urn mundo pre-estruturado A innu~nGiado grupo sabrea criama comeca muito antes do nascimento tanto nas circunsUlnciasimplfcitas hist6ricas e socioculturais herdadas pelos individuos como n05
28
preparos explicitos fisicos e sociais mais 6bvios que as grupos fazemantecipnndo 0 individuo (2000 p g1)
Em relaiio a aquisiiio da escrita Freitas afirma que
De acordo com Vygotsky portanto naD se pode pensar a elabora91ocognitiva da esenta independentemente de sua fun~o de eufuncionamento de sua constituiyAo e de sua consUtutividade na inlera~osocial 0 desenvolvimento da linguagem escrita nn crianca da-se pelodesloCllmenlo do desenho de COISS pam 0 desempenho e pelalrasportanto e todo urn processo simb6lico Urn dos segredos do sucesso doensino da linguagem escrita na escola esla pois em realizaradequadamenle essa transiClio que uma vez atingida leva a crian4fCJ aodominic dn escrita (1994 p 110)
Desta forma 0 professor alfabetizador nao pode encarar esse processo de
aquisicao da escrita como uma simples habilidade motora mas sim como uma
atividade mais complexa Segundo Freitas
Vygotsky critica 0 treino artificial a alividade nHural de desenvolvimento dacrianC(a A aprendizagem d escrita deve se fundamentar nas suasnecessidades naturais e em sua propria aUvidade A escrita deve ser
relev3nte para a vida e ter significado para as crian~s (1994 p 110)
Em relaiio ao desenvolvimento infantil para Henri Wallon
A crianya com 6 anos de idade eslA na fase que ele denomina depersonalismo (que compreende mais precisamenle dos 3 aos 6 3nos) Aformayao da personalidde e a caracterfstica central desse perfooo e apartir das interaclies socia is e que a crianca vai adquirindo consci~ncia desi (1988 p17)
Segundo CRAIDY e KAERCHER nesta fase ocorre a construiio da
consciencia de si atraves das interacentes socia is dirigindo 0 interesse da crian~
para as pessoas predominando assim as relacoesafetivas (p28)
Ainda segundo Wallon a crian~ de 6 anos esta entrando no estagio
categorial que e Hquando a crianca dirige seu interesse para 0 conhecimento e a
conquista do mundo exterior em funtllo do progresso intelectual que conseguiu
conquistar ate entao ( p28)
De acordo com esse autor dos 3 aos 6 anos
29
a construyAo do Eu e um processo condenado ao inacabamentopersistira sempre denlro de cada urn 0 que Wallon chama de fant85ma doQutro de sub-eu Controlado domesticado normalmente 0 ~outro podeirromper nas patologias oferecendo 0 quadro das personalidades divididasMesmo denlro da nOnTIsidade eslados passionsis momenAneas canslIYOintoxicac6es podem borrar as fronteiras precarias que separam 0 mundoinlerna do mundo extemo E este drama que ocupa dominantemente 0quarto 0 quinto e 0 sexto ana numa sucessAo de manifestacentes que vaodede a rebeldi e 0 negativismo (CRAIDY e KAERCHER 2001 p35)
A partir dos 6 anos as processos inteleduais dirigem a ateny90 da crian9a
para as coisas para a conhecimento e a conquista do mundo exterior E nesse bojo
que a construgao da escrita pode se efetivar de forma mais significativa uma vez
que a crianca estara mais voltada para realizar a aquisi9lt3o das habilidades de leitura
e de escrita fundamentais para a amplia~o de sua capacidade de se comunicar
sistematizar e produzir novas conhecimentos
30
4 FORMACAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR
Segundo 0 Plano Nacional de Educaltao todos os professores da pre-
escola e dirigentes de creche devem ter habilitaltoes especificas de nivel medio Nos
termos da LDB2 eo Artigo 62 que exige essa formaltao minima para 0 exercicio do
magisterio na educagao infantil e nas qualro primeiras series do ensino fundamental
(2005 p19)
Muito se tern discutido sabre a denominada forma~o continuada Sa a
entendermos como a necessaria atualiza~o dos docentes frente aos avancos do
conhecimento no campo da tecnologia educacional dos metodos didaticos e em
Qutras areas percebe-se que a oportuniZ8yao da formacao continuada e uti I e
necessaria Contudo parece que no Brasil dos ultimos anos a forma~o continuada
foi tida como a solu~o para a rna formaltao inicial Resolver as problemas estruturais
da formayao inicial garantira resultados muito mais efetivos para transforma~o da
educa930 basica no Brasil do que a formacao continuada para apenas -tapar
buracos Sabre issa Rodrigues e Esteves afirmam que a forma~80 continuada de
professores manifesta atraso em rela980 ao imenso desenvolvimento das forma95es
em outros meio de trabalhomiddot (1993p59)
Para os prefessores acessar conteudos num mundo ende a geracao e
circula980 do conhecimento sao intensas implica um continuo cantato com conceitos
e a constante possibilidade de reflexBo sobre a pratica para que possam construir e
utilizar dinamicas que favoretam 0 aprendizado al8m de saber identificar
dificuldades e promover insery6es que ajudem os alunos a superar desafios Dai a
importancia de uma boa forma~o nao s6 inicial como tam bam continuada que
pode disponibilizar assas oportunidades aos professores
1 LDB Lei de Dirctrtzes e Buses da Educacno
31
De acordo com Garcia
A professor~ no exercicio da sua pratica docente e portadora de ume teoriaadquirida em seu curso de formacao initial leoria atualizada a cadi) dia emsua relayao com as cnancas na sala de aula e com SUBS colegasprofessoras nas reuni6es pedag6gicas e nas experiencias que vice denlro efora da escol n~s leilurZls que faz pergunlas nas leituras que faz nosCUr50S que participa nas reflexOes que produz (1996p21)
A educayao continuada tern S8 constituido uma busca permanente dos
professores uma vez que preciso manter-S8 atualizado Desta forma urn professor
que asta consciente do meio em que esta inserido e que esta mud a a todo instante
devera estar aperfeilYQando-se constantemente em urn processo de aprendizagem
continua afim de responder as demand as e aos desafios do tempo presente Sabre
iSso Ferreira afirma que
A middotforma~o continuad bullbull 6 uma realidade no panorama educacionalbrasileiro e mundial nao s6 como uma exig~ncia que se fez devido aosnvaOfos da cii~ncia e da tecnologia que se processaram nas ullimasdecadas mas como uma nova categoria que passou a existir nomiddotmercado~da fOnTIaylio continua e que por 1550 necesslta ser repensadllcolidianamenle no sentido de melhor alender c legitima e digna formacaohumana (2003p19)
A mesma autera ainda complementa que
A forma~o continuada hoje precisa ser entendida como um mecanismo depermanente ~pacita~o reflexiva de lodos os seres humanos a multiplasexjo~nciasldesafios que a ci~nciil a tecnologia e 0 mundo do (nao) trabalhocolocam ( FERREIRA 2003p20)
Segundo Ferreira
Quando falamos em educa~o continuada ou permanente 0 que estamo5querendo ressaltar e a ideia de urn processo continuo que se desenvot-edurante a -ida e que supera dicotomias uninda a saber e n~o saber comoindicadores da necessidade de aperfeicoamento constanle(2003p204)
A mesma autera ainda argumenta
Na buSltAI da qualidade acadlmica as forltas se entrelatarn de maneira talque 0 professor como gestor de seu processo de aperfeicoamenlo e osdirigentes institucionais caminhDrn juntos no eslabetecimenlo das condir6esde instauragao dessa pratica inovadora e ao mesmo tempo absolutamenteindispensavel nos tempos atuais(FERREIRA2003p20S)
Param ferma~e cantinuada nem sempre a bern entendida pelos
professeres e gestores conforme afirma Kramer
32
Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)
Segundo Kramer
A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)
De acordo com LiMneo
As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)
Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que
NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)
Em se tratando da forma~o de professores que atuam como
alfabetizadores percebe-se que
Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)
A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um
papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)
Ainda segundo 0 mesmo autor
Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)
33
Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo
de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando
Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que
atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito
generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os
profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern
poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula
pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem
professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera
exigido no cotidiano de uma sal a de aula
As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para
que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva
34
5 PESQUISA DE CAMPO
51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA
A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas
Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria
Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)
questoes abertas dentre as quais S8 investigou
bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo
Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II
bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a
concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia
posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0
bull Sabre os cursos de capacita~o para professores
bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e
expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao
bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar
em relacao a alfabetizacao
De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de
Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino
Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que
todas possuem 0 Jardim III
Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta
pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e
aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)
1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57
35
No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as
docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a
concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0
encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados
assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios
para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de
ensina
Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no
Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores
uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem
o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a
escolha pel a utilizacao dos mesmas
E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a
Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga
entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder
Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II
destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos
52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO
o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome
idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora
entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de
ensino-aprendizagem da leitura e escrita
5 A~ndice pagina 58
36
o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas
naD 0 devolveu
Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o
numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo
GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA
I Ouantidade de Alunos por Turma
504540
_ 35
~ 30 25sect 20bull 15
105
I---------
- f--- --- F=
I------ f-----n-I I------ --
10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade
Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par
turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma
quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos
No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8
encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de
alunos par turma
Em relacao a idade das professoras percebe-se que
37
GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS
Jdade par Professoras
4540
_ 35
~ 30
~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0
20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos
Idade
A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa
elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846
Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta
forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao
profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias
mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos
No que diz respeito a formayao docente
GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS
SuperiorCompleto
Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)
Formltv~o
Formaltao par Professoras
38
Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem
p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769
ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de
pedagogia
E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem
sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de
aula
Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria
tern pouco tempo de trabalho nessa area
GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO
Exp na Alfabetiza~iio par Professoras
45
40 ~~====~-------------------------------------_ 35
~ 30
~ 25 202 15c 10
5
1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal
Tempo
Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e
apenas 769 tern mais de 16 anos na area
Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma
professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta
pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e
linguagem como urn processo de interacaosocial
39
~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)
Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto
indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern
uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas
expectativas
Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas
MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)
~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a
alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos
~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)
Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar
teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a
seguir
GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA
40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras
i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I
Autores
De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar
teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro
seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz
Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4
A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa
capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a
formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o
Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa
forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais
muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo
que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao
Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que
a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo
GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS
41
Recursos Utilizados por Professoras
~
~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0
~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados
Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido
de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica
educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia
Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso
De acordo com as professoras
05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)
Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)
Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl
Em relacao ao livro didatico
GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO
42
Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei
NOo Nao Retpondu
Utilizl 0 Livro Diditico
Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico
Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de
aula E 1538 optaram por nao responder
Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio
norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser
usado por ele
Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre
didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento
Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)
Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)
~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )
~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)
middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)
43
Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora
encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as
professoras entrevistadas as principais dificuldades sao
bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do
grande numero de alunos em sala
bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada
bull Distraltao dos alunos
bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores
bull Problemas de aprendizagem
bull Falla de apoio pedag6gico
Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas
professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos
especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao
um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que
indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e
quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a
segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a
Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo
53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS
o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas
utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao
G A~ndice pagina 89
44
Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala
de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa
investigativa
Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e
respectivamente professora 1 professora 2 professora 3
ESCOLA 1
Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em
pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma
foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da
epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III
No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8
centra na figura do professor
Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta
Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante
rispida alterando a voz com frequencia
Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a
incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa
sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda
atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora
volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando
convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a
desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo
7 A~ndice pagina 90
45
Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se
satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou
absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do
assunto e conhecer alguns te6ri005
ESCOLA 2
Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do
conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras
estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao
demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8
encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no
qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na
verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade
de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste
indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do
desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma
expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores
Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema
sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma
medida para soluciomi-Io
Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos
naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os
requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae
~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9
46
como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras
alfabetizadoras
ESCOLA 3
Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em
pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de
maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F
Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que
a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au
revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam
interesse no aprendizado de seus filhos
Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar
insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a
mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais
10 auendice ooQina 92
47
6 CONSIDERACOES FINAlS
A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi
passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao
processo de alfabetizaciio
Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas
Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas
outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia
entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de
desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de
alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes
a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no
capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar
Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos
de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao
no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as
demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos
funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto
segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco
acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas
metodologicas
Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as
professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas
atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de
maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como
48
sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam
o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita
Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de
alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de
hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais
adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem
esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias
acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz
poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para
compreender a fun~o social da escrita
E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo
aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia
fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as
elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente
explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No
en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna
ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as
alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem
Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de
comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da
escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD
acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei
indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez
que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0
processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo
49
sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem
suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo
Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao
como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a
seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn
planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo
Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das
professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos
par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es
perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par
turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao
conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que
consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios
seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a
ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar
referido
Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as
alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser
respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um
atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se
refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo
docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente
A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa
de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar
50
Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras
desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus
limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas
estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual
os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou
jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as
oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua
Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico
pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se
deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los
Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da
escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da
questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura
e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo
fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao
adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades
Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e
escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente
apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa
realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores
alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e
aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao
A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram
alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo
51
A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as
escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que
fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a
pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e
oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso
Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna
importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma
delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de
Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o
pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras
alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo
au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque
e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam
as exigencias como uma melhor formatao
Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa
rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei
apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80
para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos
que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o
Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como
a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de
trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos
professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o
continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao
52
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55
APENDICES
56
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I
As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren
Data 04 de abril de 2006
Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki
Funyao Pedagoga
o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO
01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo
02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio
03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos
04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de
alfabetizaltao que esta presente nela
05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento
dessa concepcao
06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que
possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica
do municipio
07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental
08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com
qual formayao 0 que se espera deste profissional
09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual
10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de
Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao
57
o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso
01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8
constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos
58
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II
As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _
NivEL JARDIM III - TURNO MANHA
1 Nome da escola _
2 Numero de alunos na turma _
3 Nome da Prolessora (opcional) _
5 Qual a sua 10rmac1io
) Magisterio
) Normal Superior
) Superior Completo Qual curso _
) Superior Incompleto Qual curso _
) P6s-gradua980
) Qutros
4ldade _
6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao
7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8
fundamentar teoricamente
59
8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros
cadernos )
9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)
10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades
que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem
60
INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)
As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn
pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _
NivEL JARDIM It - TURNO MANKA
1 Nome da e~cc _
2 N(meru de alunos na turmOil _
3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _
5 Qunl a sua (Ofms9Do
) Maglsteno
) Norm)1 Sup-snor
) SuperiorComp~eto Quacurso _
) Superior Incompleto Qua CUISO _
) Pus-gr~duayen1o
) Ovtros
6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio
------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar
teonC--i)montc
I
61
8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5
2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)
i_
IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo
voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn
62
INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)
As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3
oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _
tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA
i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _
2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _
3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)
5 Qual a sua formailo
) MYtSlcn~
) Normal Supennr
) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _
SuperiorIncomp~elo Qualcurso _
) P6s-graouatao
)Outro5
6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo
i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams
ooncnmanta
63
[- r
~-
-+--------i----~---~------ --~-----~I - I
-
64
lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()
As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn
pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _
NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA
Nome bescctl ~_
2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _
3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _
5 Qual a SlJ] fC(rJtOO
)Magtll~co
j 1 Nonroill SipCnUr
( I Supenor Complelo Oulcurso _
) Svperior Inccmplelo Qwl curo _
4ldade __
jOuUOS
T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(
lcor(~mcnla
65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
wdemos
--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
looncamente
[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl
f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (
I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~
rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)
llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr
bull
ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-
Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
It r J fi-j JIl
- L bull l1
I r II bull
r II l1
u
r ~n 1111
I
lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J
I ibm middotr I
I (j
11 1 1
75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
I iOulrJi
1- _1
lt L
___ _ F~bullbull
~J~
t )-= I (L
-f
76
_-L_
t r )--__
~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l
( J ~ ~-~ __ ~ _
bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound
---~~-~-
-o~
L-f --- - bull-
77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
-i r
I-r
-
78
T )-
middoti - r I
- --
79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
_ I
83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
l t1 11
t--1Mag~lorio
) Nam~l SupellOI
lt) Supeflof Ccmplo
I 1r-(c(1lJ
lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _
iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
15
pensa a respeito do conhecimento de acordo com a fase de desenvolvimento
biol6gica em que S8 encontra
Ahem disso tal como 0 sociointeracionismo sugere 0 meio no qual a sujeito
esta inserido tarnbam interfere na constru~o do conhecimento Vygotsky traz em
sua teo ria acerca da zona de desenvolvimento proximal 1 a necessidade de
interacao da criantya com Qutras crian9Cls mais experientes ou 0 adulto para ampliar
suas capacidades em vias de serem construidas em conquistas consolidadas
(REGO 1997) podendo renelir e reelaborar suas hip6leses por ora
desestabilizadas conforme as confronta com Qutras escritas
22 degQUE E lINGUAGEM
Nos ultimos anos 0 tema alfabetizacta e sua relayao com as competencias
lingCristicas das crian~s tern sido bastante discutidos na area de educacao A
crian98 que se inicia na alfabetiza9Ao ja it urn falante capaz de entender e se
expressar com a usa da lingua portuguesa com desembaralta e precisaa nas
circunstancias cotidianas em que precisa se camunicar mesma sem saber ler e
escrever As diferentes perspectivas sabre a canceita de linguagem serao
apresentadas a seguir tendo como base a visaa de inumeros autores
Cabe iniciar essa apresenta~o com as concepcoes de linguagem
analisadas per Cagliari que negam a participacao do aprendiz e resumem 0
processo a formas que desprezam a realidade linguistica nas quais
A linguagem npresenta-se como algo que preeisa ser corrigido Ora navida real quando as pessoas usam a linguagem nAo tem esse tipo depreocupayAo elas simplesmente pensam e falam 0 que quiserem do jeitoque aeharem mais conveniente Nenhum fnlanle aeha que fala errado anao ser ns escola ( ) Oulro exemplo 0 fOnioo oonsidera que urne eriancaaprendendo a reconhecer e analisar os sons da fala passa a usar 0 sistemaalfatgtetioo de escrita de maneira melhor Essa ideia revela uma concepyiode linouagem segundo a qual uma pessoa 1ala melhor quando monitoriza
I A distantia entre aquila que 0 individuo e capaz de fazer de forma aut6noma e aquila que realiza emcolaboracao com oulros elementos de seu grupo social
16
as sons que pronuncia 0 Que e falso ( ) Outra concepy3o de linouagernmulto facilmente deteclada atraves da pralica escolar e aquela Queconsidera que a funcAo mals importante da inguagem senao 3 (Jnica e acomunicaltlio (CAGLIARI 1996p41-42)
De acordo com Qutros autores
Sabe-se porem que 0 trabalho com a linguagem oral e urn proces5o deinleraco e ampliaylo da visao de mundo desenvolvimento da compet~nciatextual alraves da feftura e da fala bern como utiliza~o dessa compelenclacomo instrumenlo para a interacAo human a com adequacentes de usa eelaboracAo de discu~o pr6prio com plena interatao com 0 meio (SMOLKA2003 p39)
A linguagem e considerada como a faculdade que as hornens tern de seentender mediante signos vocais enquanto a lingua constitui modalidade oumodalidades de linguagem As duss nao devem ser confundldas uma vezque a primeira eo simultaneamente produto social da faculdade da linguageme de urn conjunto de convencentes necess8rills adoladss pelo corpo socialque po~sibilita 0 exercicio desta faculdade Ou seja a lingua ~ adquirida ~frula de convencentes enquanto a linguagem e faculdade natural de articular(MICOTTI 190 p23)
De acordo com FElL
A linguagem eo uma caracteristica inata no ser humano e esta presenledesde muito cedo na crianca Sua aquisi~o inicia--se no momento em que acrianya comeya a usar sons diferendados Estes sons vao progredindO namedida em que surgir a necessidade de se comunicar (1984 p19)
Portanto a linguagem diz respeito a um sistema de comunicayao constituido
por elementos que pod em ser gestos sinais sons simbolos au palavras que s~a
usadas para representar conceitos ideias significados e pensamentos Nesta
acepyao linguagem aproxima-se do conceito de lingua
Conforme cita Lyons (Lyons APUD Sapir) A linguagem e um metoda
puramente humano e nao instintivo de se comunicarem ideias emoc6es e desejos
par meio de simbolos voluntariamente produzidos (1991 p 17)
De acorda com Freitas
Durante muito tempo a importancia da linguagem nao fei revelada comosendo capaz de influir na constituicAo do conhecimento face ao paradigmainteracionista-oonstrutivista dominante nn EduCllySO j6 que para Piaget alinguagem nao constitlli urn flilar essencial na construcao da 16gics pelascriamas Foi a partir do Ocidente do pensamento de Vygotsky quecomecaram a surgir novos enfoques a respeito da lingua gem vendo que
17
esta desempenha urn papel decisivo ns construyao do conhecimento(1994 p 103)
Ao analisar as diferentes conceitos apresentados pelos 8utores sabre a
linguagem percebe-se que 0 professor no seu processo de alfabetizar deve ensinar
aos alunos 0 que e urna lingua quais as propriedades e uscs que ela real mente
tem e valoriza-Ia principalmente no inicio do processo de alfabetizalaquoiio
Por isso a alfabetizalaquoiio deve estar ligada a linguagem dominada pelas
crianryas em suas falas espontaneas A espontaneidade no usa da linguagem pela
crianca tern alga de significativ~ que deve ser levado em consideracao apoiando a
escolha dos conteudos alem de valorizar seu valor como novo conhecimento que eaprendido na escola e que predsa de planejamento adequado e estrategias
coerentes significativas e urna compreensao da fun9Ao social e funcional da lingua
23 0 QUE E LINGUA
Sabe-S8 que desde seu nascimento 0 homem esta em cantata com a
oralidade ou seja a lingua materna pois esta e uma caracteristica universal dos
seres humanos
Sabe-se que a lingua e um sistema completo de signos E a fala por sua vez
e uma manifestalaquoiio externa da lingua
Saussure em seu livro CURSO DE LlNGOiSTICA GERAL conceitua lingua
como Mum sistema de signos ou seja urn conjunto de unidades que estao
organizadas formando um todo (1916 p 23 )
o mesmo autor faz uma distin9lo importante entre a lingua e a fala a
lingua e um sistema abstrato um tato social geral virtual a fala ao contn3rio e a
realizatao concreta da lingua pelo sujeito tal ante sendo circunstancial e variavel
(1916 p 24)
18
Segundo Cabral a lingua e urn sistema de valores que se opoem uns aos
outres (1973 p 4)
Considerar 0 aluno como falante nativa da Hngua materna e saber que ele
pode passar suas habilidades da lala para 0 texto escrito desde 0 inicio do processo
de alfabetizayao Nesse contexto a crian~ nao deve S8 preocupar em escrever
corretamente e ainda pode par meio do reconhecimento e memoriza~ao de algumas
palavras constituir urn repert6ria com 0 qual 58 sentira capaz de escrever
comunicar-se e aos poucos compreender 0 sistema alfabetico
Ao S8 falar do trabalho com a oralidade e pertinente ensinar ao aluno a
distin980 entre Fanatica e Fonologia pais urna descreve as sons da fala
compromete-se com 0 significante e a Dutra S8 preocupa com 0 valor coloquial das
letras nas palavras e 0 significado que representam quando lidas A respeito disso
Cagliari afirma que a Fanatica se preocupa em descrever as sons da fata e a
Fonologia em interpretar a valor lingOistico que esses sons tern no sistema de uma
lingua (1995 p 87)
Na lingu8gem humana a escrita e essencialmente representada por signos
lingOisticos Os signos sao a uniao do Significado e do significante a uniao de uma
ideia com os sons da tala representados par meio de c6digos escritos Os sons da
fala sao definidos como fonemas estes sao representados par tetras e diferenciam
as palavras e seu Significado quando lidos Para tanto 0 dominio da lingua enecessaria para que a fala seja inteligivel e produza todos os seus efeitos
24 FONOLOGIA
Sabe-se que a lonetica e lonologia sao areas pertinentes a lingOistica
19
Enquanto a fonetica estuda a natureza fisica da produltaoe da percepcao
dos sons da tala (cham ados de fones) sem preocupa~o com seu significado a
fonologia descreve como funcionam as sons de uma dada lingua Par exemple If 1 e
Ivl no portugues sao unidades distintivas de sam (ie fonemas) Chamamos de
pares minimos palavras que tern significados distintos mas diferem em urn unico
som como faea e vaea
Pode-se dizer ainda que a fanalogia
Faz uma interpretscio dos resultados apresentados pels fone-Hea emfun9ao dos sistemas de sons das linguas e dos modelos te6ricos queexistem pam descrev~middotro (CAGUARI 1995 p 7)
Todas as linguas do mundo desenvolvem urn sistema fonologico proprio
pois
A fala realiza-se atraves de urns cadeia de sons produzindo urn continuosonoro de qualidades variltveis ao longo do tempo Urn ambiente fon61ico oucontexto e constitufdo por tudo 0 que precede ou segue urn deterrninadoseornentoda fala (CAGLIARI 1995 p 15)
Dizemos que um indivlduo alfabetizado 9 aquele que conhece 0 sistema
alfabetico e que reconhece a rela~o somletra Na maioria das vezes n~o aprendem
como esta relacaose estabelece 0 dialeto local tambem pode ser urn problema do
ponto de vista fonol6gico uma vez que 0 atuno escreve conforme fala
Sabemos que sao 12 vogais Sao 7 as vogais orais lal lei I~ Iii 16 101e
lui e 5 nasais lan len lin lonl e lun (7 orais e 5 nasais) Vogais sao as sons da
fala Vogais nao sao letras Vogais sao fonemas isto 9 unidades sonoras distintivas
da palavra Vogais tem a ver com a leitura As letras que representam as vogais ou
sons da fala tem uma estreita rela~o com a escrita
Para a produ~o efetiva dos sons da fala algumas estruturas sao
necessarias 0 ar vern dos pulmoes passa pela laringe e produz sam nas pregas
20
vocais Esse sam e entao modificado no trato vocal ou na caixa de ressonancia 0
trato vocal e que de a caracteristica especifica de cada som
Por examplo sa 0 ar sai mais palo nariz do que pal a boca temas os sons nasais
como na pronuncia das letras m e n Se 0 som e produzido durante 0 fechamento
dos labios temos os sons das letras p e b No caso dos fonemas Itl e Idl sao
consoantes linguodentais Uma surda (It) A outra sonora (Id)
Quando esse mecanisme da fala asta alterado temas urn fen6meno que econhecido atualmente como dislalia au disturbio articulat6rio No case das crianyas
o problema pode sar decorrencia de urn atraso no desenvolvimento e de alteracOes
na habilidade motora au no comando do sistema nervoso central No case dos
adultos podemos pensar em trocas articulat6rias dos fonemas - como Falar Craudia
em lugar de Claudia ou de sl1abas A pessoa faz essa altera~o muitas vezes em
decorrncia do seu meio cultural
Sobre isso Adams Foorman Lundberg e Beeler afirmam que
Parte da dificuldade de se dcscnvolver consci~ncia fon~mica e que de umapalavra a outra e de um falante a outro a som de um delcnninado fanepode variar consideravelmcntc Esses tipos de variacentes na fonna fuladaque nAo indicam uma diferema de significado sAo chamooas de alaronesde um fonem8 Por exemplo a pronuncia de sal na maior parte du regiOesdo Brasil rima com pau ja que ambos s~o produzidos com (u] finalenquanto que em alguns Jugares sal 56 rimar com sinal pOise produzidocom (I] Da mesma forma as pronuncas das vDgltlis variam muito entreregiOesdialetos e individuos (2006 p22)
A gramatica ensina que antes de P e B nao se escreve N e sim M mas nao
explica nada Entretanto se reparamnos bem Ibl Ipl e Iml sao fonemas bilabiais 0
fonema In e linguodental Por isso devemos escrever M e n~o N E pois uma regra
fonol6gica Portanto uma boa explicayao do fenOmeno fonatica promove a
conscietncia fono16gica da crianca
Sem um trabalho ccnsistente da escola as trocas de letras simetricas por
exemplo tendem a persistir por toda vida escalar Em alguns casas claro com
21
menes freqCH~ncia Qutros uma sind rome que acompanhara a crian9a a jovem e 0
adulto par toda sua vida
E necessaria 0 trabalho de reeducarao linguistica isto a formar a
consciemcia fonol6gica dos sons da fala Ensinar bern as vogais e as consoantes da
lingua materna E esta consciencia fonologica ou Iinguistica que fara com que a
crian ao escrever palavras com letras simetricas (p b p q) pense e repense
sobre 0 processo da escrita alfabetica
Uma das conseqOencias da falta de consciencia fonol6gica at na escrita
formal os alunos saltarem grafemas par exemplo caisa ela escreve coia ou
ainda gI6bulogobulo
Todavia e papel tanto da familia quanta dos educadores verificar esta
dificuldade na fala da crianca pois sem ajuda da familia as professores naa podem
obrigar aquela crianca a procurar urn apoio Ao ser detectada qualquer dificuldade
da crianta para adquirir essa consciemcia fonol6gica - mais comum perto dos 6 anos
- 0 professor devera encaminha-Ia ao fonoaudi61ogo principal mente S8 a crianta for
para a primeira serie pois S8 n~o acontecer desta forma ela podera ter maiores
problemas no processo de aquisitilo da leitura e escrita
22
A CRIAN~A DE 6 AN OS E A CONQUISTA DA LlNGUAGEM ESCRITA
Sabe-s8 que a concepcyao e a com preen sao do que e infancia crianca e
desenvolvimento tern passado par inumeras transformacentes nos ultimos tempos
Aos 6 anos a crianca jil e capaz de S8 expressar com desenvoltura Seu
vocabulario torna-S8 cada vez mais rico a medida que ela entra em contata com a
leitura e com pessoas mais velhas Em S8 tratando do desenvolvimento motor Bee
afirma que Quase todas as habilidades basicas estao completas par volta dos 6 au
7 anos de idade Assirn urna crianca de 6 au 7 anos pode correr e provavelmente
driblar urna bola de basquete mas nao tazer as duas coisas ao mesma tempo(
1996 p 121)
Segundo Derville ~cada fase de desenvolvimento e acompanhada de certas
necessidades especificasmiddot (1976 p163)
Angotti em seu livro 0 TRABALHO DOCENTE NA PRE-ESCOLA cita que
a crianca deveria ser entendida como Urn ser repleto de potencialidades a
semente do futuro que traz dentro de si tudo aquilo que podera vir a ser 0 germe de
toda atividade que esta par ser realizada (1994 p 9)
A mesma autora complementa a inf~ncia deve ser reconhecida como fase
essencial da vida do homem e da humanidade (id1994 p 9)
31 0 DESENVOLVIMENTO DA CRIAN~A DE 6 AN OS NAS PERSPECTIVAS
DE PIAGET WALLON E VYGOTSKY
Em seus estudos Piaget propos que 0 desenvolvimento ocorre
descontinuamente em uma seqOencia de quatro estagios
Sensoria-motor 0-2 anos
Pre-operat6rio 2 aos 6 anos
23
Operatorio concreto 7 aos 11 anas
Operat6rio formal 12 anos em diante
No entanto a crian9B passa de urn estagia para Qutro adquirindo
qualitativamente novas modos de entender 0 seu mundo
Segundo Piaget a crianca de 6 anos esta no estagio pre-)peracional
Nesta rase a crianca vai construindo a capacidade de efetuar operayOesl6gico-matemslicas (seriacio dassificayao) Ela aprende por exempto acofOC3r objetos do menor panl 0 maior a separa-Jos por tamanho cor
forma etc (CRAIDYe KAERCHER 2001 p31)
Segundo Santana
A crian9i pre-operacional demonstra como aquisi~o primordial acapacidade de representar Essa represenlaryAo e exercida atraves daimitacao do desenho do jogo simb6lico da imagem mental e da linguagem
ralada (1998 p 34)
Ainda neste estagio a crian9B nao consegue entender 0 estado inicial e 0
est ado final de algumas transformac6es Exemplo ao jogar uma bola nao can segue
reproduzir esquematicamente as passos sucessivos ou eaminho percorrido par ela
Mas dentro deste periodo a eriancatern capacidade de raciocinio vollado ao ponto
de inieio par exemplo duas filas de botoos (com quantidades iguais) sendo uma
com as botOes mais proximos e a outra com botOes rnais espalhados De acordo
com Pulaski Piaget afirma que
A crionya pre-operacional diz que a fileira dupla ou e5palhada contem maiornumero de botOe5 Se em vez de serem afa5tados os botOes de urna dasfileiras originais forern aproxirnados ficando bern juntos a crianca afinna
que a fileira mais curta conlem um nlJrnero menor (1986 p 47)
Algumas caraeteristicas sao pertinentes a esta fase
bull A erian9a e egocentrica centrada em si mesma e nao consegue se
eolocar abstratamente no lugar do outro Aeredita ser 0 centro do
mundo e de que todas as pessoas pensam como ela
24
Pulaski afirma ainda que
Oulra caracteristica do pensamenla egocentrico e conhecida comoanimismo A crianya acredita Que 0 mundo dOl naturez3 e vivo consciente e
dotado de objetivos da mesma forma que ela (1986 p 55)
bull Nesta fase a crianya da vida a seres inanimados
Nao aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicaryao (8 fase dos par
ques)
bull Ja pade agir par sirnulayao como se
bull Possui percepcao global sem discriminar detalhes
bull Deixa-se levar pela aparencia sem relacionar fatos
Em S8 tratando de linguagem e comum cuvir a crianya pre-operacional
falando consigo mesma Segundo Pulaski existem tres categorias que abrangem 0
discurso egocentrico
1 Repetilaquo4lo na qual a crianca eeoa palavras e frases peto simples prazerde falar de dominar novos sons como middotentulho~ au C8C8lu
2 Mon6logo no qual a criancn fnlo consigo mesrna como se pensasse emVOl alta ou tecesse comentanos continuos sabre suas ayOes -quero fazeraquere desenho aIL quero desenhar stguma coisa eu quem You precisarde urn pedaCO grande de papel para fazer isso agora quem fazer oulracoisati
3 Monofooo coretivo no quat a crianca fata ao lado das oulras em vez defalar corn elas da rnesma forma que brincam lado a lado no jogo paraleloporern nAo umas com as outras A presenca de Dutra criancn parece servircomo um estimulo a conversayao embora nenhuma das duas ouya au
responda a Dulr bull (1986 p 106)
Vygotsky ao contrario de Piaget naG classifica a crianca par idade ou
periodo Segundo Freitas Vygotsky considera 0 desenvolvimento cognitiv~ como
uma aquisiltBo cultural explicando a transformacao dos processos psicol6gicos em
complexos por meio de mudancas quantitatlvas e qualilativas na evolugiio hisl6rica
dos fenomenos (1994 p 88)
25
Em outras palavras 0 ser humano se maida em contato com 0 meio no qual
esta inserido Desta forma nao S8 pode classificar os estagios de desenvolvimento
pois segundo a teoria de Vygotsky este sera dara pela interferencia do meio Sobre
isso Foulin e Moichan afirmam que
A abordagem vygotskyana irwerte a ordem dOlS relacdes entre 0desenvolvimento aprendizagem e a educatao lais como as compreendidapor Piaget Na concepyao piagetiana as capacidades de aprendizagemdependem do niyel de desenvolvimenlo do individuo au seja e 0desenvolvimento COQnitivo que GOodciana 85 c1pacidtldes deaprendizlIoem Jt Vygotsky sustenta a causatidade inllersa a caraderfsticapredominante de nossa hip6tese e a noyAo de que os processos dedesenvolvimento n~o coincidem com aqueles dOl aprendizagem mas 0seguem ( 2000 p 39)
Segundo Vygotsky 0 desenvolvimento se da por maio da rela980 com a
outro e com 0 meio Todavia 0 desenvolvimento e impulsionado pela linguagem
Enquanto Piaget defende que a estrutura980 do organismo precede 0
desenvolvimento para Vygotsky e 0 proprio processo de aprender que gara e
promove 0 desenvolvimento das estrutras menta is superiores
De acordo com Castorina Ferreiro Lemer e Oliveira
Para Vygotsky a aprendizagem esla relacionada ao desenvolvimento desdeo inicio dOl vida humana sendo urn ClSpecto necessario e universal doprocesso de desenvolvimento das funcentes psicof6gicas culturalmenleorganizadas e especificamente humanas 0 percurso de desenvolvimentodo ser humano e em parte definido pelOS processos de maturtuJo doorganismo individuais pertencentes a esptkie humann mas e aaprendjl~gem Que possibjJjala 0 despertar de processes inlernos dedesenvolvimento que se nao (osse 0 conlato do individuo como urndeterminado ambiente cultural nao ocorreriam (2003 p 56)
Em outras palavras 0 ser humane nasce dotado de certas caracteristicas
que sao proprias da especie humana mas as chamadas funcoes psicol6gicas
superiores aquelas que envolvem consciimcia intencao planejamneto acentes
voluntarias e deliberadas dependem do processo de aprendizagem (CASTORINA
FERREIRO LERNER E OLIVEIRA 2003 p 56)
26
Para explicar as estruturas mentais superiores Vygostsky junta mente com
seu colaborador Leontiev utiliza-s9 da seguinte experiencia que visava fornecer
elementos para a compreensao do papel dos signos mediadores na aten~o
voluntaria e na memoria Era urn jogo no qual as integrantes nao podiam falar
algumas palavras proibidas ao serem questionados no reterido experimenta sabre
algumas cores
n8 prlmeira rase do experimento 0 pesquisador formulava as perguntasoralmente e a crian~ simptesmente as respondia como no jogo originalSua resposta era considerada errada se falasse 0 nome das coresproibidas Numa ~unda fase a mesma brincadeira de perguntas erespostas era feila mas a crlsnya recebie cartOes cotoridos que podiautilizar se quisesse como auxiliares no jogo Algumas crianlfas passaramentAo a utilizar os COlrt6escomo suportes externos para a sua atencAoememOria separavam 05 cartOes com as cores proibidas eantes deresponder its perguntas olhavam para os cartOes como se estivessemconsultando uma fonte de informacyAo(OLIVEIRA 1995 p 32)
De acordo com Oliveira a teoria de Vygotsky cita que
o processo de desenvolvimento do ser humano marcado par sua interayAoem determinado grupo cultural se da de fora para dentroft 1510eprimeiramenle 0 individuo realiza ayOes externas que sao interpretadaspelas pessoas a seu redor de acordo com as significados culturalmenleeslabelecidos A partir dessa interpretayao e que sera passivel paflt 0individuo atribuir signlficados a suas pr6prias acOese desenvolverprocessos psicol6gicos interno5 que podem ser interpretados par ele p6prioa partir dos mecanimsos estabetecidos par melD dos c6digoscompartithados pelos membros desse grupo (1995 p 39)
Em rela9~o a linguagem Vygotsky afima que
A crianGB primeiramenle utiliza a fala 5Ocializada corn a funcAo decomunicar de manter um contato social Com a desenvolvimento e que elapassa a ser capaz de utilizar a linguagem como inslrumenlo depensamento com a funyao de adaptacyAopessoal Isto e a intemaliza9Aodo discurso e urn processo gradual que se complefara em fases maisavanlfadas da aquisicyAoda tjnguagem~(OLIVEIRA 1995 p 52)
Vygotsky apresenta uma forma para compreender as rela~es entre
desenvolvimento e aprendizagem Segundo ele ha uma zona de desenvolvimento
proximal que se refere a disttmcia entre 0 nivel de desenvolvimento real -
determinado atraves da solu~o de problemas pela crianlta sem ajuda de alguem
mais experiente - e 0 nivel potencial de desenvolvimento - elrmi atraves da
27
solU980 de problemas sob a orienta~o de adultos au em colabora920 com crian9Bs
mais experientes
VYootskydenomina a capacidade de realiztlr tarefas de forma independentede nivel de desenvolvirnenlo real Para ele 0 nlvel de desenvolvimento realda crianfYCIWllactertza0 desenvotvimento de forma retrospectiva ou sejarefere-se as etapas ja alcancadas (OLIVEIRA 1995 p 59)
Sobre 0 nivel de desenvolvimenlo polencial Vygolsky afirma que
E a capacklade de desempenhar tarefes com a ajuda de adulto5 ou decompanheiros mais capazes Hit taretas que uma crianyen8 nolloe CilpaZ derealizer sozinha mas que se toma capaz de realizar se alguern Ihe derinstrucentes filer ums demonslra~o fornecer piSISSou der assisl~nciadurante 0 processo (OLIVEIRA 1995 p 59)
E por zona de desenvolvimento proximal entende-se que
A zona de desenvolvimenlo proximal retere--seassim ao caminho que 0individuo vai percorrer para desenvover funcOesque estao em processo deamadurecimento e que se tomarao funcentes consolidadas deamadurecimento e que se tornarao funcentes consolidadas estabelecidas noseu nivel de desenvolvimento real (OLIVEIRA 1995 p 59)
Acerca da zona de desenvolvimento proximal Foulin e Mouchan afirmam
que ~a tese de Vygotsky significa antes que as capacidades de aprender de urna
crianca nao devem ser confundidas com a nivel alcancado em dado momenta ~
(2000 p 39)
Em sua teoria Vygotsky caloca a sua visao sabre 0 papel da escola
Segundo Ferreira middotpara Vygolsky a escola e 0 lugar da producao social de signos e
e par maio da linguagem que se delineia a possibilidade da constru920 de ambientes
educacionais com espaco para crian9Bs descobertas e apropria90es da ciencia
produzida na hisl6ria humana (1994 p 94)
Segundo Frawley em seu livre VYGOTSKY E A CIENCIA COGNITIVA
A crlzmya nasGeem urn mundo pre-estruturado A innu~nGiado grupo sabrea criama comeca muito antes do nascimento tanto nas circunsUlnciasimplfcitas hist6ricas e socioculturais herdadas pelos individuos como n05
28
preparos explicitos fisicos e sociais mais 6bvios que as grupos fazemantecipnndo 0 individuo (2000 p g1)
Em relaiio a aquisiiio da escrita Freitas afirma que
De acordo com Vygotsky portanto naD se pode pensar a elabora91ocognitiva da esenta independentemente de sua fun~o de eufuncionamento de sua constituiyAo e de sua consUtutividade na inlera~osocial 0 desenvolvimento da linguagem escrita nn crianca da-se pelodesloCllmenlo do desenho de COISS pam 0 desempenho e pelalrasportanto e todo urn processo simb6lico Urn dos segredos do sucesso doensino da linguagem escrita na escola esla pois em realizaradequadamenle essa transiClio que uma vez atingida leva a crian4fCJ aodominic dn escrita (1994 p 110)
Desta forma 0 professor alfabetizador nao pode encarar esse processo de
aquisicao da escrita como uma simples habilidade motora mas sim como uma
atividade mais complexa Segundo Freitas
Vygotsky critica 0 treino artificial a alividade nHural de desenvolvimento dacrianC(a A aprendizagem d escrita deve se fundamentar nas suasnecessidades naturais e em sua propria aUvidade A escrita deve ser
relev3nte para a vida e ter significado para as crian~s (1994 p 110)
Em relaiio ao desenvolvimento infantil para Henri Wallon
A crianya com 6 anos de idade eslA na fase que ele denomina depersonalismo (que compreende mais precisamenle dos 3 aos 6 3nos) Aformayao da personalidde e a caracterfstica central desse perfooo e apartir das interaclies socia is e que a crianca vai adquirindo consci~ncia desi (1988 p17)
Segundo CRAIDY e KAERCHER nesta fase ocorre a construiio da
consciencia de si atraves das interacentes socia is dirigindo 0 interesse da crian~
para as pessoas predominando assim as relacoesafetivas (p28)
Ainda segundo Wallon a crian~ de 6 anos esta entrando no estagio
categorial que e Hquando a crianca dirige seu interesse para 0 conhecimento e a
conquista do mundo exterior em funtllo do progresso intelectual que conseguiu
conquistar ate entao ( p28)
De acordo com esse autor dos 3 aos 6 anos
29
a construyAo do Eu e um processo condenado ao inacabamentopersistira sempre denlro de cada urn 0 que Wallon chama de fant85ma doQutro de sub-eu Controlado domesticado normalmente 0 ~outro podeirromper nas patologias oferecendo 0 quadro das personalidades divididasMesmo denlro da nOnTIsidade eslados passionsis momenAneas canslIYOintoxicac6es podem borrar as fronteiras precarias que separam 0 mundoinlerna do mundo extemo E este drama que ocupa dominantemente 0quarto 0 quinto e 0 sexto ana numa sucessAo de manifestacentes que vaodede a rebeldi e 0 negativismo (CRAIDY e KAERCHER 2001 p35)
A partir dos 6 anos as processos inteleduais dirigem a ateny90 da crian9a
para as coisas para a conhecimento e a conquista do mundo exterior E nesse bojo
que a construgao da escrita pode se efetivar de forma mais significativa uma vez
que a crianca estara mais voltada para realizar a aquisi9lt3o das habilidades de leitura
e de escrita fundamentais para a amplia~o de sua capacidade de se comunicar
sistematizar e produzir novas conhecimentos
30
4 FORMACAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR
Segundo 0 Plano Nacional de Educaltao todos os professores da pre-
escola e dirigentes de creche devem ter habilitaltoes especificas de nivel medio Nos
termos da LDB2 eo Artigo 62 que exige essa formaltao minima para 0 exercicio do
magisterio na educagao infantil e nas qualro primeiras series do ensino fundamental
(2005 p19)
Muito se tern discutido sabre a denominada forma~o continuada Sa a
entendermos como a necessaria atualiza~o dos docentes frente aos avancos do
conhecimento no campo da tecnologia educacional dos metodos didaticos e em
Qutras areas percebe-se que a oportuniZ8yao da formacao continuada e uti I e
necessaria Contudo parece que no Brasil dos ultimos anos a forma~o continuada
foi tida como a solu~o para a rna formaltao inicial Resolver as problemas estruturais
da formayao inicial garantira resultados muito mais efetivos para transforma~o da
educa930 basica no Brasil do que a formacao continuada para apenas -tapar
buracos Sabre issa Rodrigues e Esteves afirmam que a forma~80 continuada de
professores manifesta atraso em rela980 ao imenso desenvolvimento das forma95es
em outros meio de trabalhomiddot (1993p59)
Para os prefessores acessar conteudos num mundo ende a geracao e
circula980 do conhecimento sao intensas implica um continuo cantato com conceitos
e a constante possibilidade de reflexBo sobre a pratica para que possam construir e
utilizar dinamicas que favoretam 0 aprendizado al8m de saber identificar
dificuldades e promover insery6es que ajudem os alunos a superar desafios Dai a
importancia de uma boa forma~o nao s6 inicial como tam bam continuada que
pode disponibilizar assas oportunidades aos professores
1 LDB Lei de Dirctrtzes e Buses da Educacno
31
De acordo com Garcia
A professor~ no exercicio da sua pratica docente e portadora de ume teoriaadquirida em seu curso de formacao initial leoria atualizada a cadi) dia emsua relayao com as cnancas na sala de aula e com SUBS colegasprofessoras nas reuni6es pedag6gicas e nas experiencias que vice denlro efora da escol n~s leilurZls que faz pergunlas nas leituras que faz nosCUr50S que participa nas reflexOes que produz (1996p21)
A educayao continuada tern S8 constituido uma busca permanente dos
professores uma vez que preciso manter-S8 atualizado Desta forma urn professor
que asta consciente do meio em que esta inserido e que esta mud a a todo instante
devera estar aperfeilYQando-se constantemente em urn processo de aprendizagem
continua afim de responder as demand as e aos desafios do tempo presente Sabre
iSso Ferreira afirma que
A middotforma~o continuad bullbull 6 uma realidade no panorama educacionalbrasileiro e mundial nao s6 como uma exig~ncia que se fez devido aosnvaOfos da cii~ncia e da tecnologia que se processaram nas ullimasdecadas mas como uma nova categoria que passou a existir nomiddotmercado~da fOnTIaylio continua e que por 1550 necesslta ser repensadllcolidianamenle no sentido de melhor alender c legitima e digna formacaohumana (2003p19)
A mesma autera ainda complementa que
A forma~o continuada hoje precisa ser entendida como um mecanismo depermanente ~pacita~o reflexiva de lodos os seres humanos a multiplasexjo~nciasldesafios que a ci~nciil a tecnologia e 0 mundo do (nao) trabalhocolocam ( FERREIRA 2003p20)
Segundo Ferreira
Quando falamos em educa~o continuada ou permanente 0 que estamo5querendo ressaltar e a ideia de urn processo continuo que se desenvot-edurante a -ida e que supera dicotomias uninda a saber e n~o saber comoindicadores da necessidade de aperfeicoamento constanle(2003p204)
A mesma autera ainda argumenta
Na buSltAI da qualidade acadlmica as forltas se entrelatarn de maneira talque 0 professor como gestor de seu processo de aperfeicoamenlo e osdirigentes institucionais caminhDrn juntos no eslabetecimenlo das condir6esde instauragao dessa pratica inovadora e ao mesmo tempo absolutamenteindispensavel nos tempos atuais(FERREIRA2003p20S)
Param ferma~e cantinuada nem sempre a bern entendida pelos
professeres e gestores conforme afirma Kramer
32
Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)
Segundo Kramer
A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)
De acordo com LiMneo
As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)
Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que
NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)
Em se tratando da forma~o de professores que atuam como
alfabetizadores percebe-se que
Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)
A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um
papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)
Ainda segundo 0 mesmo autor
Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)
33
Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo
de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando
Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que
atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito
generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os
profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern
poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula
pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem
professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera
exigido no cotidiano de uma sal a de aula
As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para
que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva
34
5 PESQUISA DE CAMPO
51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA
A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas
Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria
Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)
questoes abertas dentre as quais S8 investigou
bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo
Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II
bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a
concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia
posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0
bull Sabre os cursos de capacita~o para professores
bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e
expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao
bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar
em relacao a alfabetizacao
De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de
Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino
Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que
todas possuem 0 Jardim III
Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta
pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e
aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)
1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57
35
No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as
docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a
concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0
encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados
assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios
para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de
ensina
Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no
Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores
uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem
o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a
escolha pel a utilizacao dos mesmas
E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a
Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga
entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder
Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II
destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos
52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO
o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome
idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora
entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de
ensino-aprendizagem da leitura e escrita
5 A~ndice pagina 58
36
o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas
naD 0 devolveu
Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o
numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo
GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA
I Ouantidade de Alunos por Turma
504540
_ 35
~ 30 25sect 20bull 15
105
I---------
- f--- --- F=
I------ f-----n-I I------ --
10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade
Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par
turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma
quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos
No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8
encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de
alunos par turma
Em relacao a idade das professoras percebe-se que
37
GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS
Jdade par Professoras
4540
_ 35
~ 30
~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0
20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos
Idade
A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa
elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846
Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta
forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao
profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias
mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos
No que diz respeito a formayao docente
GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS
SuperiorCompleto
Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)
Formltv~o
Formaltao par Professoras
38
Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem
p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769
ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de
pedagogia
E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem
sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de
aula
Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria
tern pouco tempo de trabalho nessa area
GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO
Exp na Alfabetiza~iio par Professoras
45
40 ~~====~-------------------------------------_ 35
~ 30
~ 25 202 15c 10
5
1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal
Tempo
Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e
apenas 769 tern mais de 16 anos na area
Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma
professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta
pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e
linguagem como urn processo de interacaosocial
39
~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)
Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto
indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern
uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas
expectativas
Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas
MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)
~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a
alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos
~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)
Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar
teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a
seguir
GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA
40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras
i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I
Autores
De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar
teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro
seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz
Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4
A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa
capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a
formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o
Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa
forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais
muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo
que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao
Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que
a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo
GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS
41
Recursos Utilizados por Professoras
~
~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0
~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados
Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido
de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica
educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia
Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso
De acordo com as professoras
05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)
Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)
Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl
Em relacao ao livro didatico
GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO
42
Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei
NOo Nao Retpondu
Utilizl 0 Livro Diditico
Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico
Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de
aula E 1538 optaram por nao responder
Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio
norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser
usado por ele
Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre
didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento
Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)
Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)
~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )
~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)
middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)
43
Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora
encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as
professoras entrevistadas as principais dificuldades sao
bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do
grande numero de alunos em sala
bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada
bull Distraltao dos alunos
bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores
bull Problemas de aprendizagem
bull Falla de apoio pedag6gico
Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas
professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos
especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao
um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que
indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e
quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a
segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a
Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo
53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS
o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas
utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao
G A~ndice pagina 89
44
Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala
de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa
investigativa
Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e
respectivamente professora 1 professora 2 professora 3
ESCOLA 1
Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em
pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma
foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da
epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III
No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8
centra na figura do professor
Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta
Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante
rispida alterando a voz com frequencia
Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a
incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa
sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda
atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora
volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando
convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a
desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo
7 A~ndice pagina 90
45
Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se
satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou
absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do
assunto e conhecer alguns te6ri005
ESCOLA 2
Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do
conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras
estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao
demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8
encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no
qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na
verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade
de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste
indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do
desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma
expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores
Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema
sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma
medida para soluciomi-Io
Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos
naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os
requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae
~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9
46
como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras
alfabetizadoras
ESCOLA 3
Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em
pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de
maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F
Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que
a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au
revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam
interesse no aprendizado de seus filhos
Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar
insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a
mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais
10 auendice ooQina 92
47
6 CONSIDERACOES FINAlS
A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi
passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao
processo de alfabetizaciio
Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas
Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas
outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia
entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de
desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de
alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes
a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no
capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar
Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos
de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao
no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as
demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos
funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto
segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco
acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas
metodologicas
Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as
professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas
atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de
maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como
48
sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam
o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita
Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de
alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de
hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais
adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem
esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias
acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz
poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para
compreender a fun~o social da escrita
E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo
aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia
fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as
elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente
explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No
en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna
ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as
alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem
Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de
comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da
escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD
acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei
indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez
que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0
processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo
49
sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem
suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo
Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao
como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a
seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn
planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo
Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das
professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos
par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es
perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par
turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao
conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que
consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios
seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a
ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar
referido
Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as
alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser
respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um
atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se
refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo
docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente
A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa
de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar
50
Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras
desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus
limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas
estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual
os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou
jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as
oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua
Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico
pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se
deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los
Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da
escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da
questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura
e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo
fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao
adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades
Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e
escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente
apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa
realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores
alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e
aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao
A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram
alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo
51
A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as
escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que
fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a
pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e
oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso
Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna
importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma
delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de
Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o
pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras
alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo
au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque
e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam
as exigencias como uma melhor formatao
Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa
rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei
apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80
para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos
que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o
Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como
a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de
trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos
professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o
continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao
52
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Porto Alegre Artes Medicas 1991
FOULlN Jean N MOUCHON Serge Psicoogia da educaao Porto Alegre
Artmed2000
FREITAS Maria Teresa de A 0 pensamento de Vygotsky e Bakhin no Brasil 2
edi~o Campinas Papirus 1994
FRAWLEY William Vygotsky e a ciimcia cognitiva Porto Alegre Artmed 2000
GARCIA Regina Leite Alfabetiza~o dos aunos das classes popuares5middotedi~o
Sao Paulo Cortez 2002
GIL Antonio Carlos Como eaborar projetosde pesquisa 3 ed Sao Paulo Atlas
1991
KRAMER Sonia Profissionais de educa~o infanti gest~o e formaao Sao Paulo
atica 2005
LAKATUS Eva Maria MARCONI Marina de Andrade Metodoogia do trabaho
cientificoprocedimentos bilsicos pesquisa bibfiografica projeto e reat6rio
pubficaoos e trabahos cientmeas 5 ed Sao Paulo Atlas 2001
LlBANEO JCAdeus professor adeus professoraNovas exigencias profissionais e
proffssao docenteSao Paulo Cortez 2003
LYONS John Linguagem e ingOistica Rio de Janeiro LTC 1981
MATTAR Fauze Nagib Pesquisa de Marketing metodgia panejamento 5 ed
Sao Paulo Atlas1999 1 v
MICOTTI Maria Cecilia de Oliveira Piaget e 0 processo de alfabetizaao Sao
Paulo Livraria Pioneira 1980
54
NAURA Syria Carapeto Ferreira Formac1jo continuada e gest~o da educac1jo Sao
Paulo Cortez 2003
OLIVERIA Zilma de Moraes Ramos de Educarao infanlil muios ohares 4 edirao
Sao Paulo Cortez 1994
REGO Teresa Cristina Vygotsky uma perspectiva historico-cultural da educa~~o
4 Edirao Sao Paulo Vozes 1997
SANTANA Judith Sena da S A creche sob a 61ica da crianra Feira de Santana
UEFS 1998
SAUSSURE Ferdinand de Curso de LingOistica gera Sao Paulo Cultrix 1916
SMOLKA ALB A crianra na (ase inicia da escrila a affabelizarao como processo
discursivo 11 ed Sao Paulo Cortez 2003
ZACHARIAS Vera Lucia Camara F Melodos Iradicionais Disponivel em
httpMvwcentrorefeducacionalcombrmetodohtmj Acesso em 04 de agosto de
2006
WALLON H A evourao pSicol6gica da crianra S~o Paulo Martins Afonso 1968
55
APENDICES
56
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I
As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren
Data 04 de abril de 2006
Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki
Funyao Pedagoga
o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO
01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo
02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio
03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos
04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de
alfabetizaltao que esta presente nela
05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento
dessa concepcao
06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que
possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica
do municipio
07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental
08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com
qual formayao 0 que se espera deste profissional
09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual
10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de
Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao
57
o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso
01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8
constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos
58
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II
As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _
NivEL JARDIM III - TURNO MANHA
1 Nome da escola _
2 Numero de alunos na turma _
3 Nome da Prolessora (opcional) _
5 Qual a sua 10rmac1io
) Magisterio
) Normal Superior
) Superior Completo Qual curso _
) Superior Incompleto Qual curso _
) P6s-gradua980
) Qutros
4ldade _
6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao
7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8
fundamentar teoricamente
59
8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros
cadernos )
9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)
10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades
que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem
60
INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)
As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn
pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _
NivEL JARDIM It - TURNO MANKA
1 Nome da e~cc _
2 N(meru de alunos na turmOil _
3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _
5 Qunl a sua (Ofms9Do
) Maglsteno
) Norm)1 Sup-snor
) SuperiorComp~eto Quacurso _
) Superior Incompleto Qua CUISO _
) Pus-gr~duayen1o
) Ovtros
6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio
------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar
teonC--i)montc
I
61
8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5
2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)
i_
IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo
voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn
62
INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)
As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3
oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _
tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA
i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _
2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _
3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)
5 Qual a sua formailo
) MYtSlcn~
) Normal Supennr
) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _
SuperiorIncomp~elo Qualcurso _
) P6s-graouatao
)Outro5
6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo
i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams
ooncnmanta
63
[- r
~-
-+--------i----~---~------ --~-----~I - I
-
64
lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()
As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn
pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _
NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA
Nome bescctl ~_
2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _
3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _
5 Qual a SlJ] fC(rJtOO
)Magtll~co
j 1 Nonroill SipCnUr
( I Supenor Complelo Oulcurso _
) Svperior Inccmplelo Qwl curo _
4ldade __
jOuUOS
T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(
lcor(~mcnla
65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
wdemos
--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
looncamente
[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl
f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (
I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~
rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)
llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr
bull
ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-
Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
It r J fi-j JIl
- L bull l1
I r II bull
r II l1
u
r ~n 1111
I
lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J
I ibm middotr I
I (j
11 1 1
75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
I iOulrJi
1- _1
lt L
___ _ F~bullbull
~J~
t )-= I (L
-f
76
_-L_
t r )--__
~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l
( J ~ ~-~ __ ~ _
bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound
---~~-~-
-o~
L-f --- - bull-
77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
-i r
I-r
-
78
T )-
middoti - r I
- --
79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
_ I
83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
l t1 11
t--1Mag~lorio
) Nam~l SupellOI
lt) Supeflof Ccmplo
I 1r-(c(1lJ
lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _
iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
16
as sons que pronuncia 0 Que e falso ( ) Outra concepy3o de linouagernmulto facilmente deteclada atraves da pralica escolar e aquela Queconsidera que a funcAo mals importante da inguagem senao 3 (Jnica e acomunicaltlio (CAGLIARI 1996p41-42)
De acordo com Qutros autores
Sabe-se porem que 0 trabalho com a linguagem oral e urn proces5o deinleraco e ampliaylo da visao de mundo desenvolvimento da compet~nciatextual alraves da feftura e da fala bern como utiliza~o dessa compelenclacomo instrumenlo para a interacAo human a com adequacentes de usa eelaboracAo de discu~o pr6prio com plena interatao com 0 meio (SMOLKA2003 p39)
A linguagem e considerada como a faculdade que as hornens tern de seentender mediante signos vocais enquanto a lingua constitui modalidade oumodalidades de linguagem As duss nao devem ser confundldas uma vezque a primeira eo simultaneamente produto social da faculdade da linguageme de urn conjunto de convencentes necess8rills adoladss pelo corpo socialque po~sibilita 0 exercicio desta faculdade Ou seja a lingua ~ adquirida ~frula de convencentes enquanto a linguagem e faculdade natural de articular(MICOTTI 190 p23)
De acordo com FElL
A linguagem eo uma caracteristica inata no ser humano e esta presenledesde muito cedo na crianca Sua aquisi~o inicia--se no momento em que acrianya comeya a usar sons diferendados Estes sons vao progredindO namedida em que surgir a necessidade de se comunicar (1984 p19)
Portanto a linguagem diz respeito a um sistema de comunicayao constituido
por elementos que pod em ser gestos sinais sons simbolos au palavras que s~a
usadas para representar conceitos ideias significados e pensamentos Nesta
acepyao linguagem aproxima-se do conceito de lingua
Conforme cita Lyons (Lyons APUD Sapir) A linguagem e um metoda
puramente humano e nao instintivo de se comunicarem ideias emoc6es e desejos
par meio de simbolos voluntariamente produzidos (1991 p 17)
De acorda com Freitas
Durante muito tempo a importancia da linguagem nao fei revelada comosendo capaz de influir na constituicAo do conhecimento face ao paradigmainteracionista-oonstrutivista dominante nn EduCllySO j6 que para Piaget alinguagem nao constitlli urn flilar essencial na construcao da 16gics pelascriamas Foi a partir do Ocidente do pensamento de Vygotsky quecomecaram a surgir novos enfoques a respeito da lingua gem vendo que
17
esta desempenha urn papel decisivo ns construyao do conhecimento(1994 p 103)
Ao analisar as diferentes conceitos apresentados pelos 8utores sabre a
linguagem percebe-se que 0 professor no seu processo de alfabetizar deve ensinar
aos alunos 0 que e urna lingua quais as propriedades e uscs que ela real mente
tem e valoriza-Ia principalmente no inicio do processo de alfabetizalaquoiio
Por isso a alfabetizalaquoiio deve estar ligada a linguagem dominada pelas
crianryas em suas falas espontaneas A espontaneidade no usa da linguagem pela
crianca tern alga de significativ~ que deve ser levado em consideracao apoiando a
escolha dos conteudos alem de valorizar seu valor como novo conhecimento que eaprendido na escola e que predsa de planejamento adequado e estrategias
coerentes significativas e urna compreensao da fun9Ao social e funcional da lingua
23 0 QUE E LINGUA
Sabe-S8 que desde seu nascimento 0 homem esta em cantata com a
oralidade ou seja a lingua materna pois esta e uma caracteristica universal dos
seres humanos
Sabe-se que a lingua e um sistema completo de signos E a fala por sua vez
e uma manifestalaquoiio externa da lingua
Saussure em seu livro CURSO DE LlNGOiSTICA GERAL conceitua lingua
como Mum sistema de signos ou seja urn conjunto de unidades que estao
organizadas formando um todo (1916 p 23 )
o mesmo autor faz uma distin9lo importante entre a lingua e a fala a
lingua e um sistema abstrato um tato social geral virtual a fala ao contn3rio e a
realizatao concreta da lingua pelo sujeito tal ante sendo circunstancial e variavel
(1916 p 24)
18
Segundo Cabral a lingua e urn sistema de valores que se opoem uns aos
outres (1973 p 4)
Considerar 0 aluno como falante nativa da Hngua materna e saber que ele
pode passar suas habilidades da lala para 0 texto escrito desde 0 inicio do processo
de alfabetizayao Nesse contexto a crian~ nao deve S8 preocupar em escrever
corretamente e ainda pode par meio do reconhecimento e memoriza~ao de algumas
palavras constituir urn repert6ria com 0 qual 58 sentira capaz de escrever
comunicar-se e aos poucos compreender 0 sistema alfabetico
Ao S8 falar do trabalho com a oralidade e pertinente ensinar ao aluno a
distin980 entre Fanatica e Fonologia pais urna descreve as sons da fala
compromete-se com 0 significante e a Dutra S8 preocupa com 0 valor coloquial das
letras nas palavras e 0 significado que representam quando lidas A respeito disso
Cagliari afirma que a Fanatica se preocupa em descrever as sons da fata e a
Fonologia em interpretar a valor lingOistico que esses sons tern no sistema de uma
lingua (1995 p 87)
Na lingu8gem humana a escrita e essencialmente representada por signos
lingOisticos Os signos sao a uniao do Significado e do significante a uniao de uma
ideia com os sons da tala representados par meio de c6digos escritos Os sons da
fala sao definidos como fonemas estes sao representados par tetras e diferenciam
as palavras e seu Significado quando lidos Para tanto 0 dominio da lingua enecessaria para que a fala seja inteligivel e produza todos os seus efeitos
24 FONOLOGIA
Sabe-se que a lonetica e lonologia sao areas pertinentes a lingOistica
19
Enquanto a fonetica estuda a natureza fisica da produltaoe da percepcao
dos sons da tala (cham ados de fones) sem preocupa~o com seu significado a
fonologia descreve como funcionam as sons de uma dada lingua Par exemple If 1 e
Ivl no portugues sao unidades distintivas de sam (ie fonemas) Chamamos de
pares minimos palavras que tern significados distintos mas diferem em urn unico
som como faea e vaea
Pode-se dizer ainda que a fanalogia
Faz uma interpretscio dos resultados apresentados pels fone-Hea emfun9ao dos sistemas de sons das linguas e dos modelos te6ricos queexistem pam descrev~middotro (CAGUARI 1995 p 7)
Todas as linguas do mundo desenvolvem urn sistema fonologico proprio
pois
A fala realiza-se atraves de urns cadeia de sons produzindo urn continuosonoro de qualidades variltveis ao longo do tempo Urn ambiente fon61ico oucontexto e constitufdo por tudo 0 que precede ou segue urn deterrninadoseornentoda fala (CAGLIARI 1995 p 15)
Dizemos que um indivlduo alfabetizado 9 aquele que conhece 0 sistema
alfabetico e que reconhece a rela~o somletra Na maioria das vezes n~o aprendem
como esta relacaose estabelece 0 dialeto local tambem pode ser urn problema do
ponto de vista fonol6gico uma vez que 0 atuno escreve conforme fala
Sabemos que sao 12 vogais Sao 7 as vogais orais lal lei I~ Iii 16 101e
lui e 5 nasais lan len lin lonl e lun (7 orais e 5 nasais) Vogais sao as sons da
fala Vogais nao sao letras Vogais sao fonemas isto 9 unidades sonoras distintivas
da palavra Vogais tem a ver com a leitura As letras que representam as vogais ou
sons da fala tem uma estreita rela~o com a escrita
Para a produ~o efetiva dos sons da fala algumas estruturas sao
necessarias 0 ar vern dos pulmoes passa pela laringe e produz sam nas pregas
20
vocais Esse sam e entao modificado no trato vocal ou na caixa de ressonancia 0
trato vocal e que de a caracteristica especifica de cada som
Por examplo sa 0 ar sai mais palo nariz do que pal a boca temas os sons nasais
como na pronuncia das letras m e n Se 0 som e produzido durante 0 fechamento
dos labios temos os sons das letras p e b No caso dos fonemas Itl e Idl sao
consoantes linguodentais Uma surda (It) A outra sonora (Id)
Quando esse mecanisme da fala asta alterado temas urn fen6meno que econhecido atualmente como dislalia au disturbio articulat6rio No case das crianyas
o problema pode sar decorrencia de urn atraso no desenvolvimento e de alteracOes
na habilidade motora au no comando do sistema nervoso central No case dos
adultos podemos pensar em trocas articulat6rias dos fonemas - como Falar Craudia
em lugar de Claudia ou de sl1abas A pessoa faz essa altera~o muitas vezes em
decorrncia do seu meio cultural
Sobre isso Adams Foorman Lundberg e Beeler afirmam que
Parte da dificuldade de se dcscnvolver consci~ncia fon~mica e que de umapalavra a outra e de um falante a outro a som de um delcnninado fanepode variar consideravelmcntc Esses tipos de variacentes na fonna fuladaque nAo indicam uma diferema de significado sAo chamooas de alaronesde um fonem8 Por exemplo a pronuncia de sal na maior parte du regiOesdo Brasil rima com pau ja que ambos s~o produzidos com (u] finalenquanto que em alguns Jugares sal 56 rimar com sinal pOise produzidocom (I] Da mesma forma as pronuncas das vDgltlis variam muito entreregiOesdialetos e individuos (2006 p22)
A gramatica ensina que antes de P e B nao se escreve N e sim M mas nao
explica nada Entretanto se reparamnos bem Ibl Ipl e Iml sao fonemas bilabiais 0
fonema In e linguodental Por isso devemos escrever M e n~o N E pois uma regra
fonol6gica Portanto uma boa explicayao do fenOmeno fonatica promove a
conscietncia fono16gica da crianca
Sem um trabalho ccnsistente da escola as trocas de letras simetricas por
exemplo tendem a persistir por toda vida escalar Em alguns casas claro com
21
menes freqCH~ncia Qutros uma sind rome que acompanhara a crian9a a jovem e 0
adulto par toda sua vida
E necessaria 0 trabalho de reeducarao linguistica isto a formar a
consciemcia fonol6gica dos sons da fala Ensinar bern as vogais e as consoantes da
lingua materna E esta consciencia fonologica ou Iinguistica que fara com que a
crian ao escrever palavras com letras simetricas (p b p q) pense e repense
sobre 0 processo da escrita alfabetica
Uma das conseqOencias da falta de consciencia fonol6gica at na escrita
formal os alunos saltarem grafemas par exemplo caisa ela escreve coia ou
ainda gI6bulogobulo
Todavia e papel tanto da familia quanta dos educadores verificar esta
dificuldade na fala da crianca pois sem ajuda da familia as professores naa podem
obrigar aquela crianca a procurar urn apoio Ao ser detectada qualquer dificuldade
da crianta para adquirir essa consciemcia fonol6gica - mais comum perto dos 6 anos
- 0 professor devera encaminha-Ia ao fonoaudi61ogo principal mente S8 a crianta for
para a primeira serie pois S8 n~o acontecer desta forma ela podera ter maiores
problemas no processo de aquisitilo da leitura e escrita
22
A CRIAN~A DE 6 AN OS E A CONQUISTA DA LlNGUAGEM ESCRITA
Sabe-s8 que a concepcyao e a com preen sao do que e infancia crianca e
desenvolvimento tern passado par inumeras transformacentes nos ultimos tempos
Aos 6 anos a crianca jil e capaz de S8 expressar com desenvoltura Seu
vocabulario torna-S8 cada vez mais rico a medida que ela entra em contata com a
leitura e com pessoas mais velhas Em S8 tratando do desenvolvimento motor Bee
afirma que Quase todas as habilidades basicas estao completas par volta dos 6 au
7 anos de idade Assirn urna crianca de 6 au 7 anos pode correr e provavelmente
driblar urna bola de basquete mas nao tazer as duas coisas ao mesma tempo(
1996 p 121)
Segundo Derville ~cada fase de desenvolvimento e acompanhada de certas
necessidades especificasmiddot (1976 p163)
Angotti em seu livro 0 TRABALHO DOCENTE NA PRE-ESCOLA cita que
a crianca deveria ser entendida como Urn ser repleto de potencialidades a
semente do futuro que traz dentro de si tudo aquilo que podera vir a ser 0 germe de
toda atividade que esta par ser realizada (1994 p 9)
A mesma autora complementa a inf~ncia deve ser reconhecida como fase
essencial da vida do homem e da humanidade (id1994 p 9)
31 0 DESENVOLVIMENTO DA CRIAN~A DE 6 AN OS NAS PERSPECTIVAS
DE PIAGET WALLON E VYGOTSKY
Em seus estudos Piaget propos que 0 desenvolvimento ocorre
descontinuamente em uma seqOencia de quatro estagios
Sensoria-motor 0-2 anos
Pre-operat6rio 2 aos 6 anos
23
Operatorio concreto 7 aos 11 anas
Operat6rio formal 12 anos em diante
No entanto a crian9B passa de urn estagia para Qutro adquirindo
qualitativamente novas modos de entender 0 seu mundo
Segundo Piaget a crianca de 6 anos esta no estagio pre-)peracional
Nesta rase a crianca vai construindo a capacidade de efetuar operayOesl6gico-matemslicas (seriacio dassificayao) Ela aprende por exempto acofOC3r objetos do menor panl 0 maior a separa-Jos por tamanho cor
forma etc (CRAIDYe KAERCHER 2001 p31)
Segundo Santana
A crian9i pre-operacional demonstra como aquisi~o primordial acapacidade de representar Essa represenlaryAo e exercida atraves daimitacao do desenho do jogo simb6lico da imagem mental e da linguagem
ralada (1998 p 34)
Ainda neste estagio a crian9B nao consegue entender 0 estado inicial e 0
est ado final de algumas transformac6es Exemplo ao jogar uma bola nao can segue
reproduzir esquematicamente as passos sucessivos ou eaminho percorrido par ela
Mas dentro deste periodo a eriancatern capacidade de raciocinio vollado ao ponto
de inieio par exemplo duas filas de botoos (com quantidades iguais) sendo uma
com as botOes mais proximos e a outra com botOes rnais espalhados De acordo
com Pulaski Piaget afirma que
A crionya pre-operacional diz que a fileira dupla ou e5palhada contem maiornumero de botOe5 Se em vez de serem afa5tados os botOes de urna dasfileiras originais forern aproxirnados ficando bern juntos a crianca afinna
que a fileira mais curta conlem um nlJrnero menor (1986 p 47)
Algumas caraeteristicas sao pertinentes a esta fase
bull A erian9a e egocentrica centrada em si mesma e nao consegue se
eolocar abstratamente no lugar do outro Aeredita ser 0 centro do
mundo e de que todas as pessoas pensam como ela
24
Pulaski afirma ainda que
Oulra caracteristica do pensamenla egocentrico e conhecida comoanimismo A crianya acredita Que 0 mundo dOl naturez3 e vivo consciente e
dotado de objetivos da mesma forma que ela (1986 p 55)
bull Nesta fase a crianya da vida a seres inanimados
Nao aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicaryao (8 fase dos par
ques)
bull Ja pade agir par sirnulayao como se
bull Possui percepcao global sem discriminar detalhes
bull Deixa-se levar pela aparencia sem relacionar fatos
Em S8 tratando de linguagem e comum cuvir a crianya pre-operacional
falando consigo mesma Segundo Pulaski existem tres categorias que abrangem 0
discurso egocentrico
1 Repetilaquo4lo na qual a crianca eeoa palavras e frases peto simples prazerde falar de dominar novos sons como middotentulho~ au C8C8lu
2 Mon6logo no qual a criancn fnlo consigo mesrna como se pensasse emVOl alta ou tecesse comentanos continuos sabre suas ayOes -quero fazeraquere desenho aIL quero desenhar stguma coisa eu quem You precisarde urn pedaCO grande de papel para fazer isso agora quem fazer oulracoisati
3 Monofooo coretivo no quat a crianca fata ao lado das oulras em vez defalar corn elas da rnesma forma que brincam lado a lado no jogo paraleloporern nAo umas com as outras A presenca de Dutra criancn parece servircomo um estimulo a conversayao embora nenhuma das duas ouya au
responda a Dulr bull (1986 p 106)
Vygotsky ao contrario de Piaget naG classifica a crianca par idade ou
periodo Segundo Freitas Vygotsky considera 0 desenvolvimento cognitiv~ como
uma aquisiltBo cultural explicando a transformacao dos processos psicol6gicos em
complexos por meio de mudancas quantitatlvas e qualilativas na evolugiio hisl6rica
dos fenomenos (1994 p 88)
25
Em outras palavras 0 ser humano se maida em contato com 0 meio no qual
esta inserido Desta forma nao S8 pode classificar os estagios de desenvolvimento
pois segundo a teoria de Vygotsky este sera dara pela interferencia do meio Sobre
isso Foulin e Moichan afirmam que
A abordagem vygotskyana irwerte a ordem dOlS relacdes entre 0desenvolvimento aprendizagem e a educatao lais como as compreendidapor Piaget Na concepyao piagetiana as capacidades de aprendizagemdependem do niyel de desenvolvimenlo do individuo au seja e 0desenvolvimento COQnitivo que GOodciana 85 c1pacidtldes deaprendizlIoem Jt Vygotsky sustenta a causatidade inllersa a caraderfsticapredominante de nossa hip6tese e a noyAo de que os processos dedesenvolvimento n~o coincidem com aqueles dOl aprendizagem mas 0seguem ( 2000 p 39)
Segundo Vygotsky 0 desenvolvimento se da por maio da rela980 com a
outro e com 0 meio Todavia 0 desenvolvimento e impulsionado pela linguagem
Enquanto Piaget defende que a estrutura980 do organismo precede 0
desenvolvimento para Vygotsky e 0 proprio processo de aprender que gara e
promove 0 desenvolvimento das estrutras menta is superiores
De acordo com Castorina Ferreiro Lemer e Oliveira
Para Vygotsky a aprendizagem esla relacionada ao desenvolvimento desdeo inicio dOl vida humana sendo urn ClSpecto necessario e universal doprocesso de desenvolvimento das funcentes psicof6gicas culturalmenleorganizadas e especificamente humanas 0 percurso de desenvolvimentodo ser humano e em parte definido pelOS processos de maturtuJo doorganismo individuais pertencentes a esptkie humann mas e aaprendjl~gem Que possibjJjala 0 despertar de processes inlernos dedesenvolvimento que se nao (osse 0 conlato do individuo como urndeterminado ambiente cultural nao ocorreriam (2003 p 56)
Em outras palavras 0 ser humane nasce dotado de certas caracteristicas
que sao proprias da especie humana mas as chamadas funcoes psicol6gicas
superiores aquelas que envolvem consciimcia intencao planejamneto acentes
voluntarias e deliberadas dependem do processo de aprendizagem (CASTORINA
FERREIRO LERNER E OLIVEIRA 2003 p 56)
26
Para explicar as estruturas mentais superiores Vygostsky junta mente com
seu colaborador Leontiev utiliza-s9 da seguinte experiencia que visava fornecer
elementos para a compreensao do papel dos signos mediadores na aten~o
voluntaria e na memoria Era urn jogo no qual as integrantes nao podiam falar
algumas palavras proibidas ao serem questionados no reterido experimenta sabre
algumas cores
n8 prlmeira rase do experimento 0 pesquisador formulava as perguntasoralmente e a crian~ simptesmente as respondia como no jogo originalSua resposta era considerada errada se falasse 0 nome das coresproibidas Numa ~unda fase a mesma brincadeira de perguntas erespostas era feila mas a crlsnya recebie cartOes cotoridos que podiautilizar se quisesse como auxiliares no jogo Algumas crianlfas passaramentAo a utilizar os COlrt6escomo suportes externos para a sua atencAoememOria separavam 05 cartOes com as cores proibidas eantes deresponder its perguntas olhavam para os cartOes como se estivessemconsultando uma fonte de informacyAo(OLIVEIRA 1995 p 32)
De acordo com Oliveira a teoria de Vygotsky cita que
o processo de desenvolvimento do ser humano marcado par sua interayAoem determinado grupo cultural se da de fora para dentroft 1510eprimeiramenle 0 individuo realiza ayOes externas que sao interpretadaspelas pessoas a seu redor de acordo com as significados culturalmenleeslabelecidos A partir dessa interpretayao e que sera passivel paflt 0individuo atribuir signlficados a suas pr6prias acOese desenvolverprocessos psicol6gicos interno5 que podem ser interpretados par ele p6prioa partir dos mecanimsos estabetecidos par melD dos c6digoscompartithados pelos membros desse grupo (1995 p 39)
Em rela9~o a linguagem Vygotsky afima que
A crianGB primeiramenle utiliza a fala 5Ocializada corn a funcAo decomunicar de manter um contato social Com a desenvolvimento e que elapassa a ser capaz de utilizar a linguagem como inslrumenlo depensamento com a funyao de adaptacyAopessoal Isto e a intemaliza9Aodo discurso e urn processo gradual que se complefara em fases maisavanlfadas da aquisicyAoda tjnguagem~(OLIVEIRA 1995 p 52)
Vygotsky apresenta uma forma para compreender as rela~es entre
desenvolvimento e aprendizagem Segundo ele ha uma zona de desenvolvimento
proximal que se refere a disttmcia entre 0 nivel de desenvolvimento real -
determinado atraves da solu~o de problemas pela crianlta sem ajuda de alguem
mais experiente - e 0 nivel potencial de desenvolvimento - elrmi atraves da
27
solU980 de problemas sob a orienta~o de adultos au em colabora920 com crian9Bs
mais experientes
VYootskydenomina a capacidade de realiztlr tarefas de forma independentede nivel de desenvolvirnenlo real Para ele 0 nlvel de desenvolvimento realda crianfYCIWllactertza0 desenvotvimento de forma retrospectiva ou sejarefere-se as etapas ja alcancadas (OLIVEIRA 1995 p 59)
Sobre 0 nivel de desenvolvimenlo polencial Vygolsky afirma que
E a capacklade de desempenhar tarefes com a ajuda de adulto5 ou decompanheiros mais capazes Hit taretas que uma crianyen8 nolloe CilpaZ derealizer sozinha mas que se toma capaz de realizar se alguern Ihe derinstrucentes filer ums demonslra~o fornecer piSISSou der assisl~nciadurante 0 processo (OLIVEIRA 1995 p 59)
E por zona de desenvolvimento proximal entende-se que
A zona de desenvolvimenlo proximal retere--seassim ao caminho que 0individuo vai percorrer para desenvover funcOesque estao em processo deamadurecimento e que se tomarao funcentes consolidadas deamadurecimento e que se tornarao funcentes consolidadas estabelecidas noseu nivel de desenvolvimento real (OLIVEIRA 1995 p 59)
Acerca da zona de desenvolvimento proximal Foulin e Mouchan afirmam
que ~a tese de Vygotsky significa antes que as capacidades de aprender de urna
crianca nao devem ser confundidas com a nivel alcancado em dado momenta ~
(2000 p 39)
Em sua teoria Vygotsky caloca a sua visao sabre 0 papel da escola
Segundo Ferreira middotpara Vygolsky a escola e 0 lugar da producao social de signos e
e par maio da linguagem que se delineia a possibilidade da constru920 de ambientes
educacionais com espaco para crian9Bs descobertas e apropria90es da ciencia
produzida na hisl6ria humana (1994 p 94)
Segundo Frawley em seu livre VYGOTSKY E A CIENCIA COGNITIVA
A crlzmya nasGeem urn mundo pre-estruturado A innu~nGiado grupo sabrea criama comeca muito antes do nascimento tanto nas circunsUlnciasimplfcitas hist6ricas e socioculturais herdadas pelos individuos como n05
28
preparos explicitos fisicos e sociais mais 6bvios que as grupos fazemantecipnndo 0 individuo (2000 p g1)
Em relaiio a aquisiiio da escrita Freitas afirma que
De acordo com Vygotsky portanto naD se pode pensar a elabora91ocognitiva da esenta independentemente de sua fun~o de eufuncionamento de sua constituiyAo e de sua consUtutividade na inlera~osocial 0 desenvolvimento da linguagem escrita nn crianca da-se pelodesloCllmenlo do desenho de COISS pam 0 desempenho e pelalrasportanto e todo urn processo simb6lico Urn dos segredos do sucesso doensino da linguagem escrita na escola esla pois em realizaradequadamenle essa transiClio que uma vez atingida leva a crian4fCJ aodominic dn escrita (1994 p 110)
Desta forma 0 professor alfabetizador nao pode encarar esse processo de
aquisicao da escrita como uma simples habilidade motora mas sim como uma
atividade mais complexa Segundo Freitas
Vygotsky critica 0 treino artificial a alividade nHural de desenvolvimento dacrianC(a A aprendizagem d escrita deve se fundamentar nas suasnecessidades naturais e em sua propria aUvidade A escrita deve ser
relev3nte para a vida e ter significado para as crian~s (1994 p 110)
Em relaiio ao desenvolvimento infantil para Henri Wallon
A crianya com 6 anos de idade eslA na fase que ele denomina depersonalismo (que compreende mais precisamenle dos 3 aos 6 3nos) Aformayao da personalidde e a caracterfstica central desse perfooo e apartir das interaclies socia is e que a crianca vai adquirindo consci~ncia desi (1988 p17)
Segundo CRAIDY e KAERCHER nesta fase ocorre a construiio da
consciencia de si atraves das interacentes socia is dirigindo 0 interesse da crian~
para as pessoas predominando assim as relacoesafetivas (p28)
Ainda segundo Wallon a crian~ de 6 anos esta entrando no estagio
categorial que e Hquando a crianca dirige seu interesse para 0 conhecimento e a
conquista do mundo exterior em funtllo do progresso intelectual que conseguiu
conquistar ate entao ( p28)
De acordo com esse autor dos 3 aos 6 anos
29
a construyAo do Eu e um processo condenado ao inacabamentopersistira sempre denlro de cada urn 0 que Wallon chama de fant85ma doQutro de sub-eu Controlado domesticado normalmente 0 ~outro podeirromper nas patologias oferecendo 0 quadro das personalidades divididasMesmo denlro da nOnTIsidade eslados passionsis momenAneas canslIYOintoxicac6es podem borrar as fronteiras precarias que separam 0 mundoinlerna do mundo extemo E este drama que ocupa dominantemente 0quarto 0 quinto e 0 sexto ana numa sucessAo de manifestacentes que vaodede a rebeldi e 0 negativismo (CRAIDY e KAERCHER 2001 p35)
A partir dos 6 anos as processos inteleduais dirigem a ateny90 da crian9a
para as coisas para a conhecimento e a conquista do mundo exterior E nesse bojo
que a construgao da escrita pode se efetivar de forma mais significativa uma vez
que a crianca estara mais voltada para realizar a aquisi9lt3o das habilidades de leitura
e de escrita fundamentais para a amplia~o de sua capacidade de se comunicar
sistematizar e produzir novas conhecimentos
30
4 FORMACAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR
Segundo 0 Plano Nacional de Educaltao todos os professores da pre-
escola e dirigentes de creche devem ter habilitaltoes especificas de nivel medio Nos
termos da LDB2 eo Artigo 62 que exige essa formaltao minima para 0 exercicio do
magisterio na educagao infantil e nas qualro primeiras series do ensino fundamental
(2005 p19)
Muito se tern discutido sabre a denominada forma~o continuada Sa a
entendermos como a necessaria atualiza~o dos docentes frente aos avancos do
conhecimento no campo da tecnologia educacional dos metodos didaticos e em
Qutras areas percebe-se que a oportuniZ8yao da formacao continuada e uti I e
necessaria Contudo parece que no Brasil dos ultimos anos a forma~o continuada
foi tida como a solu~o para a rna formaltao inicial Resolver as problemas estruturais
da formayao inicial garantira resultados muito mais efetivos para transforma~o da
educa930 basica no Brasil do que a formacao continuada para apenas -tapar
buracos Sabre issa Rodrigues e Esteves afirmam que a forma~80 continuada de
professores manifesta atraso em rela980 ao imenso desenvolvimento das forma95es
em outros meio de trabalhomiddot (1993p59)
Para os prefessores acessar conteudos num mundo ende a geracao e
circula980 do conhecimento sao intensas implica um continuo cantato com conceitos
e a constante possibilidade de reflexBo sobre a pratica para que possam construir e
utilizar dinamicas que favoretam 0 aprendizado al8m de saber identificar
dificuldades e promover insery6es que ajudem os alunos a superar desafios Dai a
importancia de uma boa forma~o nao s6 inicial como tam bam continuada que
pode disponibilizar assas oportunidades aos professores
1 LDB Lei de Dirctrtzes e Buses da Educacno
31
De acordo com Garcia
A professor~ no exercicio da sua pratica docente e portadora de ume teoriaadquirida em seu curso de formacao initial leoria atualizada a cadi) dia emsua relayao com as cnancas na sala de aula e com SUBS colegasprofessoras nas reuni6es pedag6gicas e nas experiencias que vice denlro efora da escol n~s leilurZls que faz pergunlas nas leituras que faz nosCUr50S que participa nas reflexOes que produz (1996p21)
A educayao continuada tern S8 constituido uma busca permanente dos
professores uma vez que preciso manter-S8 atualizado Desta forma urn professor
que asta consciente do meio em que esta inserido e que esta mud a a todo instante
devera estar aperfeilYQando-se constantemente em urn processo de aprendizagem
continua afim de responder as demand as e aos desafios do tempo presente Sabre
iSso Ferreira afirma que
A middotforma~o continuad bullbull 6 uma realidade no panorama educacionalbrasileiro e mundial nao s6 como uma exig~ncia que se fez devido aosnvaOfos da cii~ncia e da tecnologia que se processaram nas ullimasdecadas mas como uma nova categoria que passou a existir nomiddotmercado~da fOnTIaylio continua e que por 1550 necesslta ser repensadllcolidianamenle no sentido de melhor alender c legitima e digna formacaohumana (2003p19)
A mesma autera ainda complementa que
A forma~o continuada hoje precisa ser entendida como um mecanismo depermanente ~pacita~o reflexiva de lodos os seres humanos a multiplasexjo~nciasldesafios que a ci~nciil a tecnologia e 0 mundo do (nao) trabalhocolocam ( FERREIRA 2003p20)
Segundo Ferreira
Quando falamos em educa~o continuada ou permanente 0 que estamo5querendo ressaltar e a ideia de urn processo continuo que se desenvot-edurante a -ida e que supera dicotomias uninda a saber e n~o saber comoindicadores da necessidade de aperfeicoamento constanle(2003p204)
A mesma autera ainda argumenta
Na buSltAI da qualidade acadlmica as forltas se entrelatarn de maneira talque 0 professor como gestor de seu processo de aperfeicoamenlo e osdirigentes institucionais caminhDrn juntos no eslabetecimenlo das condir6esde instauragao dessa pratica inovadora e ao mesmo tempo absolutamenteindispensavel nos tempos atuais(FERREIRA2003p20S)
Param ferma~e cantinuada nem sempre a bern entendida pelos
professeres e gestores conforme afirma Kramer
32
Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)
Segundo Kramer
A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)
De acordo com LiMneo
As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)
Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que
NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)
Em se tratando da forma~o de professores que atuam como
alfabetizadores percebe-se que
Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)
A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um
papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)
Ainda segundo 0 mesmo autor
Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)
33
Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo
de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando
Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que
atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito
generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os
profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern
poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula
pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem
professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera
exigido no cotidiano de uma sal a de aula
As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para
que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva
34
5 PESQUISA DE CAMPO
51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA
A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas
Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria
Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)
questoes abertas dentre as quais S8 investigou
bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo
Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II
bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a
concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia
posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0
bull Sabre os cursos de capacita~o para professores
bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e
expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao
bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar
em relacao a alfabetizacao
De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de
Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino
Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que
todas possuem 0 Jardim III
Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta
pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e
aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)
1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57
35
No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as
docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a
concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0
encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados
assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios
para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de
ensina
Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no
Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores
uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem
o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a
escolha pel a utilizacao dos mesmas
E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a
Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga
entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder
Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II
destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos
52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO
o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome
idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora
entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de
ensino-aprendizagem da leitura e escrita
5 A~ndice pagina 58
36
o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas
naD 0 devolveu
Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o
numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo
GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA
I Ouantidade de Alunos por Turma
504540
_ 35
~ 30 25sect 20bull 15
105
I---------
- f--- --- F=
I------ f-----n-I I------ --
10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade
Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par
turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma
quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos
No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8
encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de
alunos par turma
Em relacao a idade das professoras percebe-se que
37
GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS
Jdade par Professoras
4540
_ 35
~ 30
~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0
20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos
Idade
A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa
elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846
Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta
forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao
profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias
mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos
No que diz respeito a formayao docente
GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS
SuperiorCompleto
Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)
Formltv~o
Formaltao par Professoras
38
Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem
p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769
ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de
pedagogia
E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem
sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de
aula
Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria
tern pouco tempo de trabalho nessa area
GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO
Exp na Alfabetiza~iio par Professoras
45
40 ~~====~-------------------------------------_ 35
~ 30
~ 25 202 15c 10
5
1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal
Tempo
Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e
apenas 769 tern mais de 16 anos na area
Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma
professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta
pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e
linguagem como urn processo de interacaosocial
39
~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)
Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto
indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern
uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas
expectativas
Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas
MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)
~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a
alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos
~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)
Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar
teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a
seguir
GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA
40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras
i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I
Autores
De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar
teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro
seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz
Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4
A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa
capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a
formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o
Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa
forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais
muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo
que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao
Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que
a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo
GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS
41
Recursos Utilizados por Professoras
~
~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0
~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados
Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido
de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica
educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia
Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso
De acordo com as professoras
05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)
Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)
Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl
Em relacao ao livro didatico
GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO
42
Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei
NOo Nao Retpondu
Utilizl 0 Livro Diditico
Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico
Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de
aula E 1538 optaram por nao responder
Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio
norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser
usado por ele
Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre
didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento
Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)
Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)
~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )
~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)
middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)
43
Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora
encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as
professoras entrevistadas as principais dificuldades sao
bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do
grande numero de alunos em sala
bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada
bull Distraltao dos alunos
bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores
bull Problemas de aprendizagem
bull Falla de apoio pedag6gico
Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas
professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos
especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao
um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que
indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e
quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a
segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a
Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo
53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS
o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas
utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao
G A~ndice pagina 89
44
Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala
de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa
investigativa
Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e
respectivamente professora 1 professora 2 professora 3
ESCOLA 1
Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em
pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma
foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da
epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III
No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8
centra na figura do professor
Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta
Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante
rispida alterando a voz com frequencia
Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a
incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa
sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda
atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora
volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando
convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a
desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo
7 A~ndice pagina 90
45
Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se
satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou
absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do
assunto e conhecer alguns te6ri005
ESCOLA 2
Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do
conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras
estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao
demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8
encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no
qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na
verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade
de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste
indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do
desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma
expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores
Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema
sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma
medida para soluciomi-Io
Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos
naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os
requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae
~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9
46
como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras
alfabetizadoras
ESCOLA 3
Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em
pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de
maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F
Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que
a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au
revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam
interesse no aprendizado de seus filhos
Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar
insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a
mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais
10 auendice ooQina 92
47
6 CONSIDERACOES FINAlS
A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi
passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao
processo de alfabetizaciio
Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas
Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas
outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia
entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de
desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de
alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes
a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no
capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar
Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos
de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao
no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as
demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos
funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto
segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco
acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas
metodologicas
Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as
professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas
atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de
maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como
48
sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam
o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita
Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de
alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de
hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais
adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem
esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias
acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz
poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para
compreender a fun~o social da escrita
E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo
aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia
fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as
elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente
explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No
en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna
ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as
alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem
Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de
comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da
escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD
acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei
indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez
que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0
processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo
49
sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem
suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo
Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao
como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a
seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn
planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo
Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das
professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos
par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es
perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par
turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao
conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que
consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios
seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a
ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar
referido
Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as
alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser
respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um
atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se
refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo
docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente
A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa
de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar
50
Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras
desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus
limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas
estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual
os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou
jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as
oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua
Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico
pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se
deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los
Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da
escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da
questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura
e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo
fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao
adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades
Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e
escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente
apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa
realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores
alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e
aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao
A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram
alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo
51
A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as
escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que
fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a
pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e
oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso
Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna
importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma
delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de
Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o
pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras
alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo
au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque
e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam
as exigencias como uma melhor formatao
Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa
rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei
apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80
para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos
que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o
Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como
a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de
trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos
professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o
continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao
52
REFERENCIA
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55
APENDICES
56
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I
As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren
Data 04 de abril de 2006
Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki
Funyao Pedagoga
o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO
01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo
02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio
03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos
04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de
alfabetizaltao que esta presente nela
05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento
dessa concepcao
06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que
possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica
do municipio
07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental
08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com
qual formayao 0 que se espera deste profissional
09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual
10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de
Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao
57
o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso
01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8
constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos
58
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II
As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _
NivEL JARDIM III - TURNO MANHA
1 Nome da escola _
2 Numero de alunos na turma _
3 Nome da Prolessora (opcional) _
5 Qual a sua 10rmac1io
) Magisterio
) Normal Superior
) Superior Completo Qual curso _
) Superior Incompleto Qual curso _
) P6s-gradua980
) Qutros
4ldade _
6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao
7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8
fundamentar teoricamente
59
8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros
cadernos )
9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)
10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades
que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem
60
INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)
As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn
pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _
NivEL JARDIM It - TURNO MANKA
1 Nome da e~cc _
2 N(meru de alunos na turmOil _
3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _
5 Qunl a sua (Ofms9Do
) Maglsteno
) Norm)1 Sup-snor
) SuperiorComp~eto Quacurso _
) Superior Incompleto Qua CUISO _
) Pus-gr~duayen1o
) Ovtros
6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio
------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar
teonC--i)montc
I
61
8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5
2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)
i_
IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo
voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn
62
INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)
As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3
oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _
tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA
i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _
2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _
3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)
5 Qual a sua formailo
) MYtSlcn~
) Normal Supennr
) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _
SuperiorIncomp~elo Qualcurso _
) P6s-graouatao
)Outro5
6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo
i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams
ooncnmanta
63
[- r
~-
-+--------i----~---~------ --~-----~I - I
-
64
lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()
As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn
pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _
NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA
Nome bescctl ~_
2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _
3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _
5 Qual a SlJ] fC(rJtOO
)Magtll~co
j 1 Nonroill SipCnUr
( I Supenor Complelo Oulcurso _
) Svperior Inccmplelo Qwl curo _
4ldade __
jOuUOS
T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(
lcor(~mcnla
65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
wdemos
--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
looncamente
[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl
f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (
I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~
rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)
llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr
bull
ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-
Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
It r J fi-j JIl
- L bull l1
I r II bull
r II l1
u
r ~n 1111
I
lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J
I ibm middotr I
I (j
11 1 1
75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
I iOulrJi
1- _1
lt L
___ _ F~bullbull
~J~
t )-= I (L
-f
76
_-L_
t r )--__
~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l
( J ~ ~-~ __ ~ _
bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound
---~~-~-
-o~
L-f --- - bull-
77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
-i r
I-r
-
78
T )-
middoti - r I
- --
79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
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85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
17
esta desempenha urn papel decisivo ns construyao do conhecimento(1994 p 103)
Ao analisar as diferentes conceitos apresentados pelos 8utores sabre a
linguagem percebe-se que 0 professor no seu processo de alfabetizar deve ensinar
aos alunos 0 que e urna lingua quais as propriedades e uscs que ela real mente
tem e valoriza-Ia principalmente no inicio do processo de alfabetizalaquoiio
Por isso a alfabetizalaquoiio deve estar ligada a linguagem dominada pelas
crianryas em suas falas espontaneas A espontaneidade no usa da linguagem pela
crianca tern alga de significativ~ que deve ser levado em consideracao apoiando a
escolha dos conteudos alem de valorizar seu valor como novo conhecimento que eaprendido na escola e que predsa de planejamento adequado e estrategias
coerentes significativas e urna compreensao da fun9Ao social e funcional da lingua
23 0 QUE E LINGUA
Sabe-S8 que desde seu nascimento 0 homem esta em cantata com a
oralidade ou seja a lingua materna pois esta e uma caracteristica universal dos
seres humanos
Sabe-se que a lingua e um sistema completo de signos E a fala por sua vez
e uma manifestalaquoiio externa da lingua
Saussure em seu livro CURSO DE LlNGOiSTICA GERAL conceitua lingua
como Mum sistema de signos ou seja urn conjunto de unidades que estao
organizadas formando um todo (1916 p 23 )
o mesmo autor faz uma distin9lo importante entre a lingua e a fala a
lingua e um sistema abstrato um tato social geral virtual a fala ao contn3rio e a
realizatao concreta da lingua pelo sujeito tal ante sendo circunstancial e variavel
(1916 p 24)
18
Segundo Cabral a lingua e urn sistema de valores que se opoem uns aos
outres (1973 p 4)
Considerar 0 aluno como falante nativa da Hngua materna e saber que ele
pode passar suas habilidades da lala para 0 texto escrito desde 0 inicio do processo
de alfabetizayao Nesse contexto a crian~ nao deve S8 preocupar em escrever
corretamente e ainda pode par meio do reconhecimento e memoriza~ao de algumas
palavras constituir urn repert6ria com 0 qual 58 sentira capaz de escrever
comunicar-se e aos poucos compreender 0 sistema alfabetico
Ao S8 falar do trabalho com a oralidade e pertinente ensinar ao aluno a
distin980 entre Fanatica e Fonologia pais urna descreve as sons da fala
compromete-se com 0 significante e a Dutra S8 preocupa com 0 valor coloquial das
letras nas palavras e 0 significado que representam quando lidas A respeito disso
Cagliari afirma que a Fanatica se preocupa em descrever as sons da fata e a
Fonologia em interpretar a valor lingOistico que esses sons tern no sistema de uma
lingua (1995 p 87)
Na lingu8gem humana a escrita e essencialmente representada por signos
lingOisticos Os signos sao a uniao do Significado e do significante a uniao de uma
ideia com os sons da tala representados par meio de c6digos escritos Os sons da
fala sao definidos como fonemas estes sao representados par tetras e diferenciam
as palavras e seu Significado quando lidos Para tanto 0 dominio da lingua enecessaria para que a fala seja inteligivel e produza todos os seus efeitos
24 FONOLOGIA
Sabe-se que a lonetica e lonologia sao areas pertinentes a lingOistica
19
Enquanto a fonetica estuda a natureza fisica da produltaoe da percepcao
dos sons da tala (cham ados de fones) sem preocupa~o com seu significado a
fonologia descreve como funcionam as sons de uma dada lingua Par exemple If 1 e
Ivl no portugues sao unidades distintivas de sam (ie fonemas) Chamamos de
pares minimos palavras que tern significados distintos mas diferem em urn unico
som como faea e vaea
Pode-se dizer ainda que a fanalogia
Faz uma interpretscio dos resultados apresentados pels fone-Hea emfun9ao dos sistemas de sons das linguas e dos modelos te6ricos queexistem pam descrev~middotro (CAGUARI 1995 p 7)
Todas as linguas do mundo desenvolvem urn sistema fonologico proprio
pois
A fala realiza-se atraves de urns cadeia de sons produzindo urn continuosonoro de qualidades variltveis ao longo do tempo Urn ambiente fon61ico oucontexto e constitufdo por tudo 0 que precede ou segue urn deterrninadoseornentoda fala (CAGLIARI 1995 p 15)
Dizemos que um indivlduo alfabetizado 9 aquele que conhece 0 sistema
alfabetico e que reconhece a rela~o somletra Na maioria das vezes n~o aprendem
como esta relacaose estabelece 0 dialeto local tambem pode ser urn problema do
ponto de vista fonol6gico uma vez que 0 atuno escreve conforme fala
Sabemos que sao 12 vogais Sao 7 as vogais orais lal lei I~ Iii 16 101e
lui e 5 nasais lan len lin lonl e lun (7 orais e 5 nasais) Vogais sao as sons da
fala Vogais nao sao letras Vogais sao fonemas isto 9 unidades sonoras distintivas
da palavra Vogais tem a ver com a leitura As letras que representam as vogais ou
sons da fala tem uma estreita rela~o com a escrita
Para a produ~o efetiva dos sons da fala algumas estruturas sao
necessarias 0 ar vern dos pulmoes passa pela laringe e produz sam nas pregas
20
vocais Esse sam e entao modificado no trato vocal ou na caixa de ressonancia 0
trato vocal e que de a caracteristica especifica de cada som
Por examplo sa 0 ar sai mais palo nariz do que pal a boca temas os sons nasais
como na pronuncia das letras m e n Se 0 som e produzido durante 0 fechamento
dos labios temos os sons das letras p e b No caso dos fonemas Itl e Idl sao
consoantes linguodentais Uma surda (It) A outra sonora (Id)
Quando esse mecanisme da fala asta alterado temas urn fen6meno que econhecido atualmente como dislalia au disturbio articulat6rio No case das crianyas
o problema pode sar decorrencia de urn atraso no desenvolvimento e de alteracOes
na habilidade motora au no comando do sistema nervoso central No case dos
adultos podemos pensar em trocas articulat6rias dos fonemas - como Falar Craudia
em lugar de Claudia ou de sl1abas A pessoa faz essa altera~o muitas vezes em
decorrncia do seu meio cultural
Sobre isso Adams Foorman Lundberg e Beeler afirmam que
Parte da dificuldade de se dcscnvolver consci~ncia fon~mica e que de umapalavra a outra e de um falante a outro a som de um delcnninado fanepode variar consideravelmcntc Esses tipos de variacentes na fonna fuladaque nAo indicam uma diferema de significado sAo chamooas de alaronesde um fonem8 Por exemplo a pronuncia de sal na maior parte du regiOesdo Brasil rima com pau ja que ambos s~o produzidos com (u] finalenquanto que em alguns Jugares sal 56 rimar com sinal pOise produzidocom (I] Da mesma forma as pronuncas das vDgltlis variam muito entreregiOesdialetos e individuos (2006 p22)
A gramatica ensina que antes de P e B nao se escreve N e sim M mas nao
explica nada Entretanto se reparamnos bem Ibl Ipl e Iml sao fonemas bilabiais 0
fonema In e linguodental Por isso devemos escrever M e n~o N E pois uma regra
fonol6gica Portanto uma boa explicayao do fenOmeno fonatica promove a
conscietncia fono16gica da crianca
Sem um trabalho ccnsistente da escola as trocas de letras simetricas por
exemplo tendem a persistir por toda vida escalar Em alguns casas claro com
21
menes freqCH~ncia Qutros uma sind rome que acompanhara a crian9a a jovem e 0
adulto par toda sua vida
E necessaria 0 trabalho de reeducarao linguistica isto a formar a
consciemcia fonol6gica dos sons da fala Ensinar bern as vogais e as consoantes da
lingua materna E esta consciencia fonologica ou Iinguistica que fara com que a
crian ao escrever palavras com letras simetricas (p b p q) pense e repense
sobre 0 processo da escrita alfabetica
Uma das conseqOencias da falta de consciencia fonol6gica at na escrita
formal os alunos saltarem grafemas par exemplo caisa ela escreve coia ou
ainda gI6bulogobulo
Todavia e papel tanto da familia quanta dos educadores verificar esta
dificuldade na fala da crianca pois sem ajuda da familia as professores naa podem
obrigar aquela crianca a procurar urn apoio Ao ser detectada qualquer dificuldade
da crianta para adquirir essa consciemcia fonol6gica - mais comum perto dos 6 anos
- 0 professor devera encaminha-Ia ao fonoaudi61ogo principal mente S8 a crianta for
para a primeira serie pois S8 n~o acontecer desta forma ela podera ter maiores
problemas no processo de aquisitilo da leitura e escrita
22
A CRIAN~A DE 6 AN OS E A CONQUISTA DA LlNGUAGEM ESCRITA
Sabe-s8 que a concepcyao e a com preen sao do que e infancia crianca e
desenvolvimento tern passado par inumeras transformacentes nos ultimos tempos
Aos 6 anos a crianca jil e capaz de S8 expressar com desenvoltura Seu
vocabulario torna-S8 cada vez mais rico a medida que ela entra em contata com a
leitura e com pessoas mais velhas Em S8 tratando do desenvolvimento motor Bee
afirma que Quase todas as habilidades basicas estao completas par volta dos 6 au
7 anos de idade Assirn urna crianca de 6 au 7 anos pode correr e provavelmente
driblar urna bola de basquete mas nao tazer as duas coisas ao mesma tempo(
1996 p 121)
Segundo Derville ~cada fase de desenvolvimento e acompanhada de certas
necessidades especificasmiddot (1976 p163)
Angotti em seu livro 0 TRABALHO DOCENTE NA PRE-ESCOLA cita que
a crianca deveria ser entendida como Urn ser repleto de potencialidades a
semente do futuro que traz dentro de si tudo aquilo que podera vir a ser 0 germe de
toda atividade que esta par ser realizada (1994 p 9)
A mesma autora complementa a inf~ncia deve ser reconhecida como fase
essencial da vida do homem e da humanidade (id1994 p 9)
31 0 DESENVOLVIMENTO DA CRIAN~A DE 6 AN OS NAS PERSPECTIVAS
DE PIAGET WALLON E VYGOTSKY
Em seus estudos Piaget propos que 0 desenvolvimento ocorre
descontinuamente em uma seqOencia de quatro estagios
Sensoria-motor 0-2 anos
Pre-operat6rio 2 aos 6 anos
23
Operatorio concreto 7 aos 11 anas
Operat6rio formal 12 anos em diante
No entanto a crian9B passa de urn estagia para Qutro adquirindo
qualitativamente novas modos de entender 0 seu mundo
Segundo Piaget a crianca de 6 anos esta no estagio pre-)peracional
Nesta rase a crianca vai construindo a capacidade de efetuar operayOesl6gico-matemslicas (seriacio dassificayao) Ela aprende por exempto acofOC3r objetos do menor panl 0 maior a separa-Jos por tamanho cor
forma etc (CRAIDYe KAERCHER 2001 p31)
Segundo Santana
A crian9i pre-operacional demonstra como aquisi~o primordial acapacidade de representar Essa represenlaryAo e exercida atraves daimitacao do desenho do jogo simb6lico da imagem mental e da linguagem
ralada (1998 p 34)
Ainda neste estagio a crian9B nao consegue entender 0 estado inicial e 0
est ado final de algumas transformac6es Exemplo ao jogar uma bola nao can segue
reproduzir esquematicamente as passos sucessivos ou eaminho percorrido par ela
Mas dentro deste periodo a eriancatern capacidade de raciocinio vollado ao ponto
de inieio par exemplo duas filas de botoos (com quantidades iguais) sendo uma
com as botOes mais proximos e a outra com botOes rnais espalhados De acordo
com Pulaski Piaget afirma que
A crionya pre-operacional diz que a fileira dupla ou e5palhada contem maiornumero de botOe5 Se em vez de serem afa5tados os botOes de urna dasfileiras originais forern aproxirnados ficando bern juntos a crianca afinna
que a fileira mais curta conlem um nlJrnero menor (1986 p 47)
Algumas caraeteristicas sao pertinentes a esta fase
bull A erian9a e egocentrica centrada em si mesma e nao consegue se
eolocar abstratamente no lugar do outro Aeredita ser 0 centro do
mundo e de que todas as pessoas pensam como ela
24
Pulaski afirma ainda que
Oulra caracteristica do pensamenla egocentrico e conhecida comoanimismo A crianya acredita Que 0 mundo dOl naturez3 e vivo consciente e
dotado de objetivos da mesma forma que ela (1986 p 55)
bull Nesta fase a crianya da vida a seres inanimados
Nao aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicaryao (8 fase dos par
ques)
bull Ja pade agir par sirnulayao como se
bull Possui percepcao global sem discriminar detalhes
bull Deixa-se levar pela aparencia sem relacionar fatos
Em S8 tratando de linguagem e comum cuvir a crianya pre-operacional
falando consigo mesma Segundo Pulaski existem tres categorias que abrangem 0
discurso egocentrico
1 Repetilaquo4lo na qual a crianca eeoa palavras e frases peto simples prazerde falar de dominar novos sons como middotentulho~ au C8C8lu
2 Mon6logo no qual a criancn fnlo consigo mesrna como se pensasse emVOl alta ou tecesse comentanos continuos sabre suas ayOes -quero fazeraquere desenho aIL quero desenhar stguma coisa eu quem You precisarde urn pedaCO grande de papel para fazer isso agora quem fazer oulracoisati
3 Monofooo coretivo no quat a crianca fata ao lado das oulras em vez defalar corn elas da rnesma forma que brincam lado a lado no jogo paraleloporern nAo umas com as outras A presenca de Dutra criancn parece servircomo um estimulo a conversayao embora nenhuma das duas ouya au
responda a Dulr bull (1986 p 106)
Vygotsky ao contrario de Piaget naG classifica a crianca par idade ou
periodo Segundo Freitas Vygotsky considera 0 desenvolvimento cognitiv~ como
uma aquisiltBo cultural explicando a transformacao dos processos psicol6gicos em
complexos por meio de mudancas quantitatlvas e qualilativas na evolugiio hisl6rica
dos fenomenos (1994 p 88)
25
Em outras palavras 0 ser humano se maida em contato com 0 meio no qual
esta inserido Desta forma nao S8 pode classificar os estagios de desenvolvimento
pois segundo a teoria de Vygotsky este sera dara pela interferencia do meio Sobre
isso Foulin e Moichan afirmam que
A abordagem vygotskyana irwerte a ordem dOlS relacdes entre 0desenvolvimento aprendizagem e a educatao lais como as compreendidapor Piaget Na concepyao piagetiana as capacidades de aprendizagemdependem do niyel de desenvolvimenlo do individuo au seja e 0desenvolvimento COQnitivo que GOodciana 85 c1pacidtldes deaprendizlIoem Jt Vygotsky sustenta a causatidade inllersa a caraderfsticapredominante de nossa hip6tese e a noyAo de que os processos dedesenvolvimento n~o coincidem com aqueles dOl aprendizagem mas 0seguem ( 2000 p 39)
Segundo Vygotsky 0 desenvolvimento se da por maio da rela980 com a
outro e com 0 meio Todavia 0 desenvolvimento e impulsionado pela linguagem
Enquanto Piaget defende que a estrutura980 do organismo precede 0
desenvolvimento para Vygotsky e 0 proprio processo de aprender que gara e
promove 0 desenvolvimento das estrutras menta is superiores
De acordo com Castorina Ferreiro Lemer e Oliveira
Para Vygotsky a aprendizagem esla relacionada ao desenvolvimento desdeo inicio dOl vida humana sendo urn ClSpecto necessario e universal doprocesso de desenvolvimento das funcentes psicof6gicas culturalmenleorganizadas e especificamente humanas 0 percurso de desenvolvimentodo ser humano e em parte definido pelOS processos de maturtuJo doorganismo individuais pertencentes a esptkie humann mas e aaprendjl~gem Que possibjJjala 0 despertar de processes inlernos dedesenvolvimento que se nao (osse 0 conlato do individuo como urndeterminado ambiente cultural nao ocorreriam (2003 p 56)
Em outras palavras 0 ser humane nasce dotado de certas caracteristicas
que sao proprias da especie humana mas as chamadas funcoes psicol6gicas
superiores aquelas que envolvem consciimcia intencao planejamneto acentes
voluntarias e deliberadas dependem do processo de aprendizagem (CASTORINA
FERREIRO LERNER E OLIVEIRA 2003 p 56)
26
Para explicar as estruturas mentais superiores Vygostsky junta mente com
seu colaborador Leontiev utiliza-s9 da seguinte experiencia que visava fornecer
elementos para a compreensao do papel dos signos mediadores na aten~o
voluntaria e na memoria Era urn jogo no qual as integrantes nao podiam falar
algumas palavras proibidas ao serem questionados no reterido experimenta sabre
algumas cores
n8 prlmeira rase do experimento 0 pesquisador formulava as perguntasoralmente e a crian~ simptesmente as respondia como no jogo originalSua resposta era considerada errada se falasse 0 nome das coresproibidas Numa ~unda fase a mesma brincadeira de perguntas erespostas era feila mas a crlsnya recebie cartOes cotoridos que podiautilizar se quisesse como auxiliares no jogo Algumas crianlfas passaramentAo a utilizar os COlrt6escomo suportes externos para a sua atencAoememOria separavam 05 cartOes com as cores proibidas eantes deresponder its perguntas olhavam para os cartOes como se estivessemconsultando uma fonte de informacyAo(OLIVEIRA 1995 p 32)
De acordo com Oliveira a teoria de Vygotsky cita que
o processo de desenvolvimento do ser humano marcado par sua interayAoem determinado grupo cultural se da de fora para dentroft 1510eprimeiramenle 0 individuo realiza ayOes externas que sao interpretadaspelas pessoas a seu redor de acordo com as significados culturalmenleeslabelecidos A partir dessa interpretayao e que sera passivel paflt 0individuo atribuir signlficados a suas pr6prias acOese desenvolverprocessos psicol6gicos interno5 que podem ser interpretados par ele p6prioa partir dos mecanimsos estabetecidos par melD dos c6digoscompartithados pelos membros desse grupo (1995 p 39)
Em rela9~o a linguagem Vygotsky afima que
A crianGB primeiramenle utiliza a fala 5Ocializada corn a funcAo decomunicar de manter um contato social Com a desenvolvimento e que elapassa a ser capaz de utilizar a linguagem como inslrumenlo depensamento com a funyao de adaptacyAopessoal Isto e a intemaliza9Aodo discurso e urn processo gradual que se complefara em fases maisavanlfadas da aquisicyAoda tjnguagem~(OLIVEIRA 1995 p 52)
Vygotsky apresenta uma forma para compreender as rela~es entre
desenvolvimento e aprendizagem Segundo ele ha uma zona de desenvolvimento
proximal que se refere a disttmcia entre 0 nivel de desenvolvimento real -
determinado atraves da solu~o de problemas pela crianlta sem ajuda de alguem
mais experiente - e 0 nivel potencial de desenvolvimento - elrmi atraves da
27
solU980 de problemas sob a orienta~o de adultos au em colabora920 com crian9Bs
mais experientes
VYootskydenomina a capacidade de realiztlr tarefas de forma independentede nivel de desenvolvirnenlo real Para ele 0 nlvel de desenvolvimento realda crianfYCIWllactertza0 desenvotvimento de forma retrospectiva ou sejarefere-se as etapas ja alcancadas (OLIVEIRA 1995 p 59)
Sobre 0 nivel de desenvolvimenlo polencial Vygolsky afirma que
E a capacklade de desempenhar tarefes com a ajuda de adulto5 ou decompanheiros mais capazes Hit taretas que uma crianyen8 nolloe CilpaZ derealizer sozinha mas que se toma capaz de realizar se alguern Ihe derinstrucentes filer ums demonslra~o fornecer piSISSou der assisl~nciadurante 0 processo (OLIVEIRA 1995 p 59)
E por zona de desenvolvimento proximal entende-se que
A zona de desenvolvimenlo proximal retere--seassim ao caminho que 0individuo vai percorrer para desenvover funcOesque estao em processo deamadurecimento e que se tomarao funcentes consolidadas deamadurecimento e que se tornarao funcentes consolidadas estabelecidas noseu nivel de desenvolvimento real (OLIVEIRA 1995 p 59)
Acerca da zona de desenvolvimento proximal Foulin e Mouchan afirmam
que ~a tese de Vygotsky significa antes que as capacidades de aprender de urna
crianca nao devem ser confundidas com a nivel alcancado em dado momenta ~
(2000 p 39)
Em sua teoria Vygotsky caloca a sua visao sabre 0 papel da escola
Segundo Ferreira middotpara Vygolsky a escola e 0 lugar da producao social de signos e
e par maio da linguagem que se delineia a possibilidade da constru920 de ambientes
educacionais com espaco para crian9Bs descobertas e apropria90es da ciencia
produzida na hisl6ria humana (1994 p 94)
Segundo Frawley em seu livre VYGOTSKY E A CIENCIA COGNITIVA
A crlzmya nasGeem urn mundo pre-estruturado A innu~nGiado grupo sabrea criama comeca muito antes do nascimento tanto nas circunsUlnciasimplfcitas hist6ricas e socioculturais herdadas pelos individuos como n05
28
preparos explicitos fisicos e sociais mais 6bvios que as grupos fazemantecipnndo 0 individuo (2000 p g1)
Em relaiio a aquisiiio da escrita Freitas afirma que
De acordo com Vygotsky portanto naD se pode pensar a elabora91ocognitiva da esenta independentemente de sua fun~o de eufuncionamento de sua constituiyAo e de sua consUtutividade na inlera~osocial 0 desenvolvimento da linguagem escrita nn crianca da-se pelodesloCllmenlo do desenho de COISS pam 0 desempenho e pelalrasportanto e todo urn processo simb6lico Urn dos segredos do sucesso doensino da linguagem escrita na escola esla pois em realizaradequadamenle essa transiClio que uma vez atingida leva a crian4fCJ aodominic dn escrita (1994 p 110)
Desta forma 0 professor alfabetizador nao pode encarar esse processo de
aquisicao da escrita como uma simples habilidade motora mas sim como uma
atividade mais complexa Segundo Freitas
Vygotsky critica 0 treino artificial a alividade nHural de desenvolvimento dacrianC(a A aprendizagem d escrita deve se fundamentar nas suasnecessidades naturais e em sua propria aUvidade A escrita deve ser
relev3nte para a vida e ter significado para as crian~s (1994 p 110)
Em relaiio ao desenvolvimento infantil para Henri Wallon
A crianya com 6 anos de idade eslA na fase que ele denomina depersonalismo (que compreende mais precisamenle dos 3 aos 6 3nos) Aformayao da personalidde e a caracterfstica central desse perfooo e apartir das interaclies socia is e que a crianca vai adquirindo consci~ncia desi (1988 p17)
Segundo CRAIDY e KAERCHER nesta fase ocorre a construiio da
consciencia de si atraves das interacentes socia is dirigindo 0 interesse da crian~
para as pessoas predominando assim as relacoesafetivas (p28)
Ainda segundo Wallon a crian~ de 6 anos esta entrando no estagio
categorial que e Hquando a crianca dirige seu interesse para 0 conhecimento e a
conquista do mundo exterior em funtllo do progresso intelectual que conseguiu
conquistar ate entao ( p28)
De acordo com esse autor dos 3 aos 6 anos
29
a construyAo do Eu e um processo condenado ao inacabamentopersistira sempre denlro de cada urn 0 que Wallon chama de fant85ma doQutro de sub-eu Controlado domesticado normalmente 0 ~outro podeirromper nas patologias oferecendo 0 quadro das personalidades divididasMesmo denlro da nOnTIsidade eslados passionsis momenAneas canslIYOintoxicac6es podem borrar as fronteiras precarias que separam 0 mundoinlerna do mundo extemo E este drama que ocupa dominantemente 0quarto 0 quinto e 0 sexto ana numa sucessAo de manifestacentes que vaodede a rebeldi e 0 negativismo (CRAIDY e KAERCHER 2001 p35)
A partir dos 6 anos as processos inteleduais dirigem a ateny90 da crian9a
para as coisas para a conhecimento e a conquista do mundo exterior E nesse bojo
que a construgao da escrita pode se efetivar de forma mais significativa uma vez
que a crianca estara mais voltada para realizar a aquisi9lt3o das habilidades de leitura
e de escrita fundamentais para a amplia~o de sua capacidade de se comunicar
sistematizar e produzir novas conhecimentos
30
4 FORMACAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR
Segundo 0 Plano Nacional de Educaltao todos os professores da pre-
escola e dirigentes de creche devem ter habilitaltoes especificas de nivel medio Nos
termos da LDB2 eo Artigo 62 que exige essa formaltao minima para 0 exercicio do
magisterio na educagao infantil e nas qualro primeiras series do ensino fundamental
(2005 p19)
Muito se tern discutido sabre a denominada forma~o continuada Sa a
entendermos como a necessaria atualiza~o dos docentes frente aos avancos do
conhecimento no campo da tecnologia educacional dos metodos didaticos e em
Qutras areas percebe-se que a oportuniZ8yao da formacao continuada e uti I e
necessaria Contudo parece que no Brasil dos ultimos anos a forma~o continuada
foi tida como a solu~o para a rna formaltao inicial Resolver as problemas estruturais
da formayao inicial garantira resultados muito mais efetivos para transforma~o da
educa930 basica no Brasil do que a formacao continuada para apenas -tapar
buracos Sabre issa Rodrigues e Esteves afirmam que a forma~80 continuada de
professores manifesta atraso em rela980 ao imenso desenvolvimento das forma95es
em outros meio de trabalhomiddot (1993p59)
Para os prefessores acessar conteudos num mundo ende a geracao e
circula980 do conhecimento sao intensas implica um continuo cantato com conceitos
e a constante possibilidade de reflexBo sobre a pratica para que possam construir e
utilizar dinamicas que favoretam 0 aprendizado al8m de saber identificar
dificuldades e promover insery6es que ajudem os alunos a superar desafios Dai a
importancia de uma boa forma~o nao s6 inicial como tam bam continuada que
pode disponibilizar assas oportunidades aos professores
1 LDB Lei de Dirctrtzes e Buses da Educacno
31
De acordo com Garcia
A professor~ no exercicio da sua pratica docente e portadora de ume teoriaadquirida em seu curso de formacao initial leoria atualizada a cadi) dia emsua relayao com as cnancas na sala de aula e com SUBS colegasprofessoras nas reuni6es pedag6gicas e nas experiencias que vice denlro efora da escol n~s leilurZls que faz pergunlas nas leituras que faz nosCUr50S que participa nas reflexOes que produz (1996p21)
A educayao continuada tern S8 constituido uma busca permanente dos
professores uma vez que preciso manter-S8 atualizado Desta forma urn professor
que asta consciente do meio em que esta inserido e que esta mud a a todo instante
devera estar aperfeilYQando-se constantemente em urn processo de aprendizagem
continua afim de responder as demand as e aos desafios do tempo presente Sabre
iSso Ferreira afirma que
A middotforma~o continuad bullbull 6 uma realidade no panorama educacionalbrasileiro e mundial nao s6 como uma exig~ncia que se fez devido aosnvaOfos da cii~ncia e da tecnologia que se processaram nas ullimasdecadas mas como uma nova categoria que passou a existir nomiddotmercado~da fOnTIaylio continua e que por 1550 necesslta ser repensadllcolidianamenle no sentido de melhor alender c legitima e digna formacaohumana (2003p19)
A mesma autera ainda complementa que
A forma~o continuada hoje precisa ser entendida como um mecanismo depermanente ~pacita~o reflexiva de lodos os seres humanos a multiplasexjo~nciasldesafios que a ci~nciil a tecnologia e 0 mundo do (nao) trabalhocolocam ( FERREIRA 2003p20)
Segundo Ferreira
Quando falamos em educa~o continuada ou permanente 0 que estamo5querendo ressaltar e a ideia de urn processo continuo que se desenvot-edurante a -ida e que supera dicotomias uninda a saber e n~o saber comoindicadores da necessidade de aperfeicoamento constanle(2003p204)
A mesma autera ainda argumenta
Na buSltAI da qualidade acadlmica as forltas se entrelatarn de maneira talque 0 professor como gestor de seu processo de aperfeicoamenlo e osdirigentes institucionais caminhDrn juntos no eslabetecimenlo das condir6esde instauragao dessa pratica inovadora e ao mesmo tempo absolutamenteindispensavel nos tempos atuais(FERREIRA2003p20S)
Param ferma~e cantinuada nem sempre a bern entendida pelos
professeres e gestores conforme afirma Kramer
32
Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)
Segundo Kramer
A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)
De acordo com LiMneo
As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)
Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que
NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)
Em se tratando da forma~o de professores que atuam como
alfabetizadores percebe-se que
Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)
A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um
papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)
Ainda segundo 0 mesmo autor
Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)
33
Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo
de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando
Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que
atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito
generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os
profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern
poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula
pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem
professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera
exigido no cotidiano de uma sal a de aula
As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para
que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva
34
5 PESQUISA DE CAMPO
51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA
A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas
Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria
Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)
questoes abertas dentre as quais S8 investigou
bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo
Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II
bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a
concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia
posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0
bull Sabre os cursos de capacita~o para professores
bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e
expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao
bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar
em relacao a alfabetizacao
De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de
Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino
Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que
todas possuem 0 Jardim III
Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta
pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e
aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)
1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57
35
No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as
docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a
concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0
encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados
assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios
para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de
ensina
Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no
Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores
uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem
o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a
escolha pel a utilizacao dos mesmas
E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a
Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga
entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder
Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II
destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos
52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO
o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome
idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora
entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de
ensino-aprendizagem da leitura e escrita
5 A~ndice pagina 58
36
o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas
naD 0 devolveu
Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o
numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo
GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA
I Ouantidade de Alunos por Turma
504540
_ 35
~ 30 25sect 20bull 15
105
I---------
- f--- --- F=
I------ f-----n-I I------ --
10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade
Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par
turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma
quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos
No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8
encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de
alunos par turma
Em relacao a idade das professoras percebe-se que
37
GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS
Jdade par Professoras
4540
_ 35
~ 30
~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0
20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos
Idade
A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa
elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846
Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta
forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao
profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias
mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos
No que diz respeito a formayao docente
GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS
SuperiorCompleto
Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)
Formltv~o
Formaltao par Professoras
38
Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem
p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769
ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de
pedagogia
E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem
sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de
aula
Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria
tern pouco tempo de trabalho nessa area
GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO
Exp na Alfabetiza~iio par Professoras
45
40 ~~====~-------------------------------------_ 35
~ 30
~ 25 202 15c 10
5
1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal
Tempo
Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e
apenas 769 tern mais de 16 anos na area
Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma
professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta
pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e
linguagem como urn processo de interacaosocial
39
~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)
Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto
indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern
uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas
expectativas
Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas
MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)
~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a
alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos
~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)
Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar
teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a
seguir
GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA
40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras
i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I
Autores
De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar
teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro
seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz
Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4
A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa
capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a
formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o
Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa
forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais
muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo
que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao
Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que
a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo
GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS
41
Recursos Utilizados por Professoras
~
~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0
~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados
Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido
de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica
educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia
Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso
De acordo com as professoras
05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)
Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)
Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl
Em relacao ao livro didatico
GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO
42
Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei
NOo Nao Retpondu
Utilizl 0 Livro Diditico
Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico
Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de
aula E 1538 optaram por nao responder
Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio
norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser
usado por ele
Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre
didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento
Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)
Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)
~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )
~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)
middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)
43
Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora
encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as
professoras entrevistadas as principais dificuldades sao
bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do
grande numero de alunos em sala
bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada
bull Distraltao dos alunos
bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores
bull Problemas de aprendizagem
bull Falla de apoio pedag6gico
Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas
professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos
especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao
um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que
indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e
quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a
segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a
Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo
53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS
o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas
utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao
G A~ndice pagina 89
44
Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala
de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa
investigativa
Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e
respectivamente professora 1 professora 2 professora 3
ESCOLA 1
Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em
pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma
foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da
epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III
No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8
centra na figura do professor
Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta
Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante
rispida alterando a voz com frequencia
Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a
incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa
sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda
atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora
volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando
convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a
desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo
7 A~ndice pagina 90
45
Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se
satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou
absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do
assunto e conhecer alguns te6ri005
ESCOLA 2
Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do
conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras
estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao
demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8
encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no
qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na
verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade
de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste
indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do
desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma
expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores
Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema
sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma
medida para soluciomi-Io
Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos
naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os
requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae
~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9
46
como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras
alfabetizadoras
ESCOLA 3
Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em
pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de
maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F
Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que
a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au
revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam
interesse no aprendizado de seus filhos
Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar
insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a
mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais
10 auendice ooQina 92
47
6 CONSIDERACOES FINAlS
A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi
passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao
processo de alfabetizaciio
Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas
Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas
outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia
entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de
desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de
alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes
a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no
capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar
Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos
de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao
no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as
demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos
funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto
segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco
acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas
metodologicas
Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as
professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas
atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de
maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como
48
sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam
o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita
Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de
alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de
hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais
adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem
esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias
acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz
poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para
compreender a fun~o social da escrita
E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo
aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia
fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as
elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente
explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No
en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna
ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as
alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem
Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de
comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da
escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD
acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei
indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez
que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0
processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo
49
sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem
suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo
Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao
como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a
seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn
planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo
Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das
professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos
par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es
perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par
turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao
conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que
consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios
seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a
ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar
referido
Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as
alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser
respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um
atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se
refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo
docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente
A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa
de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar
50
Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras
desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus
limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas
estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual
os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou
jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as
oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua
Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico
pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se
deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los
Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da
escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da
questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura
e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo
fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao
adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades
Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e
escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente
apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa
realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores
alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e
aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao
A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram
alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo
51
A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as
escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que
fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a
pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e
oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso
Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna
importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma
delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de
Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o
pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras
alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo
au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque
e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam
as exigencias como uma melhor formatao
Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa
rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei
apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80
para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos
que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o
Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como
a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de
trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos
professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o
continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao
52
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55
APENDICES
56
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I
As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren
Data 04 de abril de 2006
Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki
Funyao Pedagoga
o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO
01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo
02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio
03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos
04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de
alfabetizaltao que esta presente nela
05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento
dessa concepcao
06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que
possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica
do municipio
07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental
08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com
qual formayao 0 que se espera deste profissional
09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual
10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de
Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao
57
o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso
01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8
constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos
58
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II
As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _
NivEL JARDIM III - TURNO MANHA
1 Nome da escola _
2 Numero de alunos na turma _
3 Nome da Prolessora (opcional) _
5 Qual a sua 10rmac1io
) Magisterio
) Normal Superior
) Superior Completo Qual curso _
) Superior Incompleto Qual curso _
) P6s-gradua980
) Qutros
4ldade _
6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao
7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8
fundamentar teoricamente
59
8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros
cadernos )
9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)
10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades
que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem
60
INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)
As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn
pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _
NivEL JARDIM It - TURNO MANKA
1 Nome da e~cc _
2 N(meru de alunos na turmOil _
3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _
5 Qunl a sua (Ofms9Do
) Maglsteno
) Norm)1 Sup-snor
) SuperiorComp~eto Quacurso _
) Superior Incompleto Qua CUISO _
) Pus-gr~duayen1o
) Ovtros
6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio
------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar
teonC--i)montc
I
61
8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5
2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)
i_
IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo
voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn
62
INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)
As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3
oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _
tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA
i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _
2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _
3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)
5 Qual a sua formailo
) MYtSlcn~
) Normal Supennr
) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _
SuperiorIncomp~elo Qualcurso _
) P6s-graouatao
)Outro5
6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo
i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams
ooncnmanta
63
[- r
~-
-+--------i----~---~------ --~-----~I - I
-
64
lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()
As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn
pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _
NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA
Nome bescctl ~_
2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _
3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _
5 Qual a SlJ] fC(rJtOO
)Magtll~co
j 1 Nonroill SipCnUr
( I Supenor Complelo Oulcurso _
) Svperior Inccmplelo Qwl curo _
4ldade __
jOuUOS
T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(
lcor(~mcnla
65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
wdemos
--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
looncamente
[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl
f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (
I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~
rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)
llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr
bull
ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-
Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
It r J fi-j JIl
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I ibm middotr I
I (j
11 1 1
75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
I iOulrJi
1- _1
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~J~
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76
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( J ~ ~-~ __ ~ _
bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound
---~~-~-
-o~
L-f --- - bull-
77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
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) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
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INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
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2 Numero de Ilunos na urmn _
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) Norm)1 Superior
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pos-graau9ac
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81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
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NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
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INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
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NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
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84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
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meSfTA escola
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85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
18
Segundo Cabral a lingua e urn sistema de valores que se opoem uns aos
outres (1973 p 4)
Considerar 0 aluno como falante nativa da Hngua materna e saber que ele
pode passar suas habilidades da lala para 0 texto escrito desde 0 inicio do processo
de alfabetizayao Nesse contexto a crian~ nao deve S8 preocupar em escrever
corretamente e ainda pode par meio do reconhecimento e memoriza~ao de algumas
palavras constituir urn repert6ria com 0 qual 58 sentira capaz de escrever
comunicar-se e aos poucos compreender 0 sistema alfabetico
Ao S8 falar do trabalho com a oralidade e pertinente ensinar ao aluno a
distin980 entre Fanatica e Fonologia pais urna descreve as sons da fala
compromete-se com 0 significante e a Dutra S8 preocupa com 0 valor coloquial das
letras nas palavras e 0 significado que representam quando lidas A respeito disso
Cagliari afirma que a Fanatica se preocupa em descrever as sons da fata e a
Fonologia em interpretar a valor lingOistico que esses sons tern no sistema de uma
lingua (1995 p 87)
Na lingu8gem humana a escrita e essencialmente representada por signos
lingOisticos Os signos sao a uniao do Significado e do significante a uniao de uma
ideia com os sons da tala representados par meio de c6digos escritos Os sons da
fala sao definidos como fonemas estes sao representados par tetras e diferenciam
as palavras e seu Significado quando lidos Para tanto 0 dominio da lingua enecessaria para que a fala seja inteligivel e produza todos os seus efeitos
24 FONOLOGIA
Sabe-se que a lonetica e lonologia sao areas pertinentes a lingOistica
19
Enquanto a fonetica estuda a natureza fisica da produltaoe da percepcao
dos sons da tala (cham ados de fones) sem preocupa~o com seu significado a
fonologia descreve como funcionam as sons de uma dada lingua Par exemple If 1 e
Ivl no portugues sao unidades distintivas de sam (ie fonemas) Chamamos de
pares minimos palavras que tern significados distintos mas diferem em urn unico
som como faea e vaea
Pode-se dizer ainda que a fanalogia
Faz uma interpretscio dos resultados apresentados pels fone-Hea emfun9ao dos sistemas de sons das linguas e dos modelos te6ricos queexistem pam descrev~middotro (CAGUARI 1995 p 7)
Todas as linguas do mundo desenvolvem urn sistema fonologico proprio
pois
A fala realiza-se atraves de urns cadeia de sons produzindo urn continuosonoro de qualidades variltveis ao longo do tempo Urn ambiente fon61ico oucontexto e constitufdo por tudo 0 que precede ou segue urn deterrninadoseornentoda fala (CAGLIARI 1995 p 15)
Dizemos que um indivlduo alfabetizado 9 aquele que conhece 0 sistema
alfabetico e que reconhece a rela~o somletra Na maioria das vezes n~o aprendem
como esta relacaose estabelece 0 dialeto local tambem pode ser urn problema do
ponto de vista fonol6gico uma vez que 0 atuno escreve conforme fala
Sabemos que sao 12 vogais Sao 7 as vogais orais lal lei I~ Iii 16 101e
lui e 5 nasais lan len lin lonl e lun (7 orais e 5 nasais) Vogais sao as sons da
fala Vogais nao sao letras Vogais sao fonemas isto 9 unidades sonoras distintivas
da palavra Vogais tem a ver com a leitura As letras que representam as vogais ou
sons da fala tem uma estreita rela~o com a escrita
Para a produ~o efetiva dos sons da fala algumas estruturas sao
necessarias 0 ar vern dos pulmoes passa pela laringe e produz sam nas pregas
20
vocais Esse sam e entao modificado no trato vocal ou na caixa de ressonancia 0
trato vocal e que de a caracteristica especifica de cada som
Por examplo sa 0 ar sai mais palo nariz do que pal a boca temas os sons nasais
como na pronuncia das letras m e n Se 0 som e produzido durante 0 fechamento
dos labios temos os sons das letras p e b No caso dos fonemas Itl e Idl sao
consoantes linguodentais Uma surda (It) A outra sonora (Id)
Quando esse mecanisme da fala asta alterado temas urn fen6meno que econhecido atualmente como dislalia au disturbio articulat6rio No case das crianyas
o problema pode sar decorrencia de urn atraso no desenvolvimento e de alteracOes
na habilidade motora au no comando do sistema nervoso central No case dos
adultos podemos pensar em trocas articulat6rias dos fonemas - como Falar Craudia
em lugar de Claudia ou de sl1abas A pessoa faz essa altera~o muitas vezes em
decorrncia do seu meio cultural
Sobre isso Adams Foorman Lundberg e Beeler afirmam que
Parte da dificuldade de se dcscnvolver consci~ncia fon~mica e que de umapalavra a outra e de um falante a outro a som de um delcnninado fanepode variar consideravelmcntc Esses tipos de variacentes na fonna fuladaque nAo indicam uma diferema de significado sAo chamooas de alaronesde um fonem8 Por exemplo a pronuncia de sal na maior parte du regiOesdo Brasil rima com pau ja que ambos s~o produzidos com (u] finalenquanto que em alguns Jugares sal 56 rimar com sinal pOise produzidocom (I] Da mesma forma as pronuncas das vDgltlis variam muito entreregiOesdialetos e individuos (2006 p22)
A gramatica ensina que antes de P e B nao se escreve N e sim M mas nao
explica nada Entretanto se reparamnos bem Ibl Ipl e Iml sao fonemas bilabiais 0
fonema In e linguodental Por isso devemos escrever M e n~o N E pois uma regra
fonol6gica Portanto uma boa explicayao do fenOmeno fonatica promove a
conscietncia fono16gica da crianca
Sem um trabalho ccnsistente da escola as trocas de letras simetricas por
exemplo tendem a persistir por toda vida escalar Em alguns casas claro com
21
menes freqCH~ncia Qutros uma sind rome que acompanhara a crian9a a jovem e 0
adulto par toda sua vida
E necessaria 0 trabalho de reeducarao linguistica isto a formar a
consciemcia fonol6gica dos sons da fala Ensinar bern as vogais e as consoantes da
lingua materna E esta consciencia fonologica ou Iinguistica que fara com que a
crian ao escrever palavras com letras simetricas (p b p q) pense e repense
sobre 0 processo da escrita alfabetica
Uma das conseqOencias da falta de consciencia fonol6gica at na escrita
formal os alunos saltarem grafemas par exemplo caisa ela escreve coia ou
ainda gI6bulogobulo
Todavia e papel tanto da familia quanta dos educadores verificar esta
dificuldade na fala da crianca pois sem ajuda da familia as professores naa podem
obrigar aquela crianca a procurar urn apoio Ao ser detectada qualquer dificuldade
da crianta para adquirir essa consciemcia fonol6gica - mais comum perto dos 6 anos
- 0 professor devera encaminha-Ia ao fonoaudi61ogo principal mente S8 a crianta for
para a primeira serie pois S8 n~o acontecer desta forma ela podera ter maiores
problemas no processo de aquisitilo da leitura e escrita
22
A CRIAN~A DE 6 AN OS E A CONQUISTA DA LlNGUAGEM ESCRITA
Sabe-s8 que a concepcyao e a com preen sao do que e infancia crianca e
desenvolvimento tern passado par inumeras transformacentes nos ultimos tempos
Aos 6 anos a crianca jil e capaz de S8 expressar com desenvoltura Seu
vocabulario torna-S8 cada vez mais rico a medida que ela entra em contata com a
leitura e com pessoas mais velhas Em S8 tratando do desenvolvimento motor Bee
afirma que Quase todas as habilidades basicas estao completas par volta dos 6 au
7 anos de idade Assirn urna crianca de 6 au 7 anos pode correr e provavelmente
driblar urna bola de basquete mas nao tazer as duas coisas ao mesma tempo(
1996 p 121)
Segundo Derville ~cada fase de desenvolvimento e acompanhada de certas
necessidades especificasmiddot (1976 p163)
Angotti em seu livro 0 TRABALHO DOCENTE NA PRE-ESCOLA cita que
a crianca deveria ser entendida como Urn ser repleto de potencialidades a
semente do futuro que traz dentro de si tudo aquilo que podera vir a ser 0 germe de
toda atividade que esta par ser realizada (1994 p 9)
A mesma autora complementa a inf~ncia deve ser reconhecida como fase
essencial da vida do homem e da humanidade (id1994 p 9)
31 0 DESENVOLVIMENTO DA CRIAN~A DE 6 AN OS NAS PERSPECTIVAS
DE PIAGET WALLON E VYGOTSKY
Em seus estudos Piaget propos que 0 desenvolvimento ocorre
descontinuamente em uma seqOencia de quatro estagios
Sensoria-motor 0-2 anos
Pre-operat6rio 2 aos 6 anos
23
Operatorio concreto 7 aos 11 anas
Operat6rio formal 12 anos em diante
No entanto a crian9B passa de urn estagia para Qutro adquirindo
qualitativamente novas modos de entender 0 seu mundo
Segundo Piaget a crianca de 6 anos esta no estagio pre-)peracional
Nesta rase a crianca vai construindo a capacidade de efetuar operayOesl6gico-matemslicas (seriacio dassificayao) Ela aprende por exempto acofOC3r objetos do menor panl 0 maior a separa-Jos por tamanho cor
forma etc (CRAIDYe KAERCHER 2001 p31)
Segundo Santana
A crian9i pre-operacional demonstra como aquisi~o primordial acapacidade de representar Essa represenlaryAo e exercida atraves daimitacao do desenho do jogo simb6lico da imagem mental e da linguagem
ralada (1998 p 34)
Ainda neste estagio a crian9B nao consegue entender 0 estado inicial e 0
est ado final de algumas transformac6es Exemplo ao jogar uma bola nao can segue
reproduzir esquematicamente as passos sucessivos ou eaminho percorrido par ela
Mas dentro deste periodo a eriancatern capacidade de raciocinio vollado ao ponto
de inieio par exemplo duas filas de botoos (com quantidades iguais) sendo uma
com as botOes mais proximos e a outra com botOes rnais espalhados De acordo
com Pulaski Piaget afirma que
A crionya pre-operacional diz que a fileira dupla ou e5palhada contem maiornumero de botOe5 Se em vez de serem afa5tados os botOes de urna dasfileiras originais forern aproxirnados ficando bern juntos a crianca afinna
que a fileira mais curta conlem um nlJrnero menor (1986 p 47)
Algumas caraeteristicas sao pertinentes a esta fase
bull A erian9a e egocentrica centrada em si mesma e nao consegue se
eolocar abstratamente no lugar do outro Aeredita ser 0 centro do
mundo e de que todas as pessoas pensam como ela
24
Pulaski afirma ainda que
Oulra caracteristica do pensamenla egocentrico e conhecida comoanimismo A crianya acredita Que 0 mundo dOl naturez3 e vivo consciente e
dotado de objetivos da mesma forma que ela (1986 p 55)
bull Nesta fase a crianya da vida a seres inanimados
Nao aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicaryao (8 fase dos par
ques)
bull Ja pade agir par sirnulayao como se
bull Possui percepcao global sem discriminar detalhes
bull Deixa-se levar pela aparencia sem relacionar fatos
Em S8 tratando de linguagem e comum cuvir a crianya pre-operacional
falando consigo mesma Segundo Pulaski existem tres categorias que abrangem 0
discurso egocentrico
1 Repetilaquo4lo na qual a crianca eeoa palavras e frases peto simples prazerde falar de dominar novos sons como middotentulho~ au C8C8lu
2 Mon6logo no qual a criancn fnlo consigo mesrna como se pensasse emVOl alta ou tecesse comentanos continuos sabre suas ayOes -quero fazeraquere desenho aIL quero desenhar stguma coisa eu quem You precisarde urn pedaCO grande de papel para fazer isso agora quem fazer oulracoisati
3 Monofooo coretivo no quat a crianca fata ao lado das oulras em vez defalar corn elas da rnesma forma que brincam lado a lado no jogo paraleloporern nAo umas com as outras A presenca de Dutra criancn parece servircomo um estimulo a conversayao embora nenhuma das duas ouya au
responda a Dulr bull (1986 p 106)
Vygotsky ao contrario de Piaget naG classifica a crianca par idade ou
periodo Segundo Freitas Vygotsky considera 0 desenvolvimento cognitiv~ como
uma aquisiltBo cultural explicando a transformacao dos processos psicol6gicos em
complexos por meio de mudancas quantitatlvas e qualilativas na evolugiio hisl6rica
dos fenomenos (1994 p 88)
25
Em outras palavras 0 ser humano se maida em contato com 0 meio no qual
esta inserido Desta forma nao S8 pode classificar os estagios de desenvolvimento
pois segundo a teoria de Vygotsky este sera dara pela interferencia do meio Sobre
isso Foulin e Moichan afirmam que
A abordagem vygotskyana irwerte a ordem dOlS relacdes entre 0desenvolvimento aprendizagem e a educatao lais como as compreendidapor Piaget Na concepyao piagetiana as capacidades de aprendizagemdependem do niyel de desenvolvimenlo do individuo au seja e 0desenvolvimento COQnitivo que GOodciana 85 c1pacidtldes deaprendizlIoem Jt Vygotsky sustenta a causatidade inllersa a caraderfsticapredominante de nossa hip6tese e a noyAo de que os processos dedesenvolvimento n~o coincidem com aqueles dOl aprendizagem mas 0seguem ( 2000 p 39)
Segundo Vygotsky 0 desenvolvimento se da por maio da rela980 com a
outro e com 0 meio Todavia 0 desenvolvimento e impulsionado pela linguagem
Enquanto Piaget defende que a estrutura980 do organismo precede 0
desenvolvimento para Vygotsky e 0 proprio processo de aprender que gara e
promove 0 desenvolvimento das estrutras menta is superiores
De acordo com Castorina Ferreiro Lemer e Oliveira
Para Vygotsky a aprendizagem esla relacionada ao desenvolvimento desdeo inicio dOl vida humana sendo urn ClSpecto necessario e universal doprocesso de desenvolvimento das funcentes psicof6gicas culturalmenleorganizadas e especificamente humanas 0 percurso de desenvolvimentodo ser humano e em parte definido pelOS processos de maturtuJo doorganismo individuais pertencentes a esptkie humann mas e aaprendjl~gem Que possibjJjala 0 despertar de processes inlernos dedesenvolvimento que se nao (osse 0 conlato do individuo como urndeterminado ambiente cultural nao ocorreriam (2003 p 56)
Em outras palavras 0 ser humane nasce dotado de certas caracteristicas
que sao proprias da especie humana mas as chamadas funcoes psicol6gicas
superiores aquelas que envolvem consciimcia intencao planejamneto acentes
voluntarias e deliberadas dependem do processo de aprendizagem (CASTORINA
FERREIRO LERNER E OLIVEIRA 2003 p 56)
26
Para explicar as estruturas mentais superiores Vygostsky junta mente com
seu colaborador Leontiev utiliza-s9 da seguinte experiencia que visava fornecer
elementos para a compreensao do papel dos signos mediadores na aten~o
voluntaria e na memoria Era urn jogo no qual as integrantes nao podiam falar
algumas palavras proibidas ao serem questionados no reterido experimenta sabre
algumas cores
n8 prlmeira rase do experimento 0 pesquisador formulava as perguntasoralmente e a crian~ simptesmente as respondia como no jogo originalSua resposta era considerada errada se falasse 0 nome das coresproibidas Numa ~unda fase a mesma brincadeira de perguntas erespostas era feila mas a crlsnya recebie cartOes cotoridos que podiautilizar se quisesse como auxiliares no jogo Algumas crianlfas passaramentAo a utilizar os COlrt6escomo suportes externos para a sua atencAoememOria separavam 05 cartOes com as cores proibidas eantes deresponder its perguntas olhavam para os cartOes como se estivessemconsultando uma fonte de informacyAo(OLIVEIRA 1995 p 32)
De acordo com Oliveira a teoria de Vygotsky cita que
o processo de desenvolvimento do ser humano marcado par sua interayAoem determinado grupo cultural se da de fora para dentroft 1510eprimeiramenle 0 individuo realiza ayOes externas que sao interpretadaspelas pessoas a seu redor de acordo com as significados culturalmenleeslabelecidos A partir dessa interpretayao e que sera passivel paflt 0individuo atribuir signlficados a suas pr6prias acOese desenvolverprocessos psicol6gicos interno5 que podem ser interpretados par ele p6prioa partir dos mecanimsos estabetecidos par melD dos c6digoscompartithados pelos membros desse grupo (1995 p 39)
Em rela9~o a linguagem Vygotsky afima que
A crianGB primeiramenle utiliza a fala 5Ocializada corn a funcAo decomunicar de manter um contato social Com a desenvolvimento e que elapassa a ser capaz de utilizar a linguagem como inslrumenlo depensamento com a funyao de adaptacyAopessoal Isto e a intemaliza9Aodo discurso e urn processo gradual que se complefara em fases maisavanlfadas da aquisicyAoda tjnguagem~(OLIVEIRA 1995 p 52)
Vygotsky apresenta uma forma para compreender as rela~es entre
desenvolvimento e aprendizagem Segundo ele ha uma zona de desenvolvimento
proximal que se refere a disttmcia entre 0 nivel de desenvolvimento real -
determinado atraves da solu~o de problemas pela crianlta sem ajuda de alguem
mais experiente - e 0 nivel potencial de desenvolvimento - elrmi atraves da
27
solU980 de problemas sob a orienta~o de adultos au em colabora920 com crian9Bs
mais experientes
VYootskydenomina a capacidade de realiztlr tarefas de forma independentede nivel de desenvolvirnenlo real Para ele 0 nlvel de desenvolvimento realda crianfYCIWllactertza0 desenvotvimento de forma retrospectiva ou sejarefere-se as etapas ja alcancadas (OLIVEIRA 1995 p 59)
Sobre 0 nivel de desenvolvimenlo polencial Vygolsky afirma que
E a capacklade de desempenhar tarefes com a ajuda de adulto5 ou decompanheiros mais capazes Hit taretas que uma crianyen8 nolloe CilpaZ derealizer sozinha mas que se toma capaz de realizar se alguern Ihe derinstrucentes filer ums demonslra~o fornecer piSISSou der assisl~nciadurante 0 processo (OLIVEIRA 1995 p 59)
E por zona de desenvolvimento proximal entende-se que
A zona de desenvolvimenlo proximal retere--seassim ao caminho que 0individuo vai percorrer para desenvover funcOesque estao em processo deamadurecimento e que se tomarao funcentes consolidadas deamadurecimento e que se tornarao funcentes consolidadas estabelecidas noseu nivel de desenvolvimento real (OLIVEIRA 1995 p 59)
Acerca da zona de desenvolvimento proximal Foulin e Mouchan afirmam
que ~a tese de Vygotsky significa antes que as capacidades de aprender de urna
crianca nao devem ser confundidas com a nivel alcancado em dado momenta ~
(2000 p 39)
Em sua teoria Vygotsky caloca a sua visao sabre 0 papel da escola
Segundo Ferreira middotpara Vygolsky a escola e 0 lugar da producao social de signos e
e par maio da linguagem que se delineia a possibilidade da constru920 de ambientes
educacionais com espaco para crian9Bs descobertas e apropria90es da ciencia
produzida na hisl6ria humana (1994 p 94)
Segundo Frawley em seu livre VYGOTSKY E A CIENCIA COGNITIVA
A crlzmya nasGeem urn mundo pre-estruturado A innu~nGiado grupo sabrea criama comeca muito antes do nascimento tanto nas circunsUlnciasimplfcitas hist6ricas e socioculturais herdadas pelos individuos como n05
28
preparos explicitos fisicos e sociais mais 6bvios que as grupos fazemantecipnndo 0 individuo (2000 p g1)
Em relaiio a aquisiiio da escrita Freitas afirma que
De acordo com Vygotsky portanto naD se pode pensar a elabora91ocognitiva da esenta independentemente de sua fun~o de eufuncionamento de sua constituiyAo e de sua consUtutividade na inlera~osocial 0 desenvolvimento da linguagem escrita nn crianca da-se pelodesloCllmenlo do desenho de COISS pam 0 desempenho e pelalrasportanto e todo urn processo simb6lico Urn dos segredos do sucesso doensino da linguagem escrita na escola esla pois em realizaradequadamenle essa transiClio que uma vez atingida leva a crian4fCJ aodominic dn escrita (1994 p 110)
Desta forma 0 professor alfabetizador nao pode encarar esse processo de
aquisicao da escrita como uma simples habilidade motora mas sim como uma
atividade mais complexa Segundo Freitas
Vygotsky critica 0 treino artificial a alividade nHural de desenvolvimento dacrianC(a A aprendizagem d escrita deve se fundamentar nas suasnecessidades naturais e em sua propria aUvidade A escrita deve ser
relev3nte para a vida e ter significado para as crian~s (1994 p 110)
Em relaiio ao desenvolvimento infantil para Henri Wallon
A crianya com 6 anos de idade eslA na fase que ele denomina depersonalismo (que compreende mais precisamenle dos 3 aos 6 3nos) Aformayao da personalidde e a caracterfstica central desse perfooo e apartir das interaclies socia is e que a crianca vai adquirindo consci~ncia desi (1988 p17)
Segundo CRAIDY e KAERCHER nesta fase ocorre a construiio da
consciencia de si atraves das interacentes socia is dirigindo 0 interesse da crian~
para as pessoas predominando assim as relacoesafetivas (p28)
Ainda segundo Wallon a crian~ de 6 anos esta entrando no estagio
categorial que e Hquando a crianca dirige seu interesse para 0 conhecimento e a
conquista do mundo exterior em funtllo do progresso intelectual que conseguiu
conquistar ate entao ( p28)
De acordo com esse autor dos 3 aos 6 anos
29
a construyAo do Eu e um processo condenado ao inacabamentopersistira sempre denlro de cada urn 0 que Wallon chama de fant85ma doQutro de sub-eu Controlado domesticado normalmente 0 ~outro podeirromper nas patologias oferecendo 0 quadro das personalidades divididasMesmo denlro da nOnTIsidade eslados passionsis momenAneas canslIYOintoxicac6es podem borrar as fronteiras precarias que separam 0 mundoinlerna do mundo extemo E este drama que ocupa dominantemente 0quarto 0 quinto e 0 sexto ana numa sucessAo de manifestacentes que vaodede a rebeldi e 0 negativismo (CRAIDY e KAERCHER 2001 p35)
A partir dos 6 anos as processos inteleduais dirigem a ateny90 da crian9a
para as coisas para a conhecimento e a conquista do mundo exterior E nesse bojo
que a construgao da escrita pode se efetivar de forma mais significativa uma vez
que a crianca estara mais voltada para realizar a aquisi9lt3o das habilidades de leitura
e de escrita fundamentais para a amplia~o de sua capacidade de se comunicar
sistematizar e produzir novas conhecimentos
30
4 FORMACAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR
Segundo 0 Plano Nacional de Educaltao todos os professores da pre-
escola e dirigentes de creche devem ter habilitaltoes especificas de nivel medio Nos
termos da LDB2 eo Artigo 62 que exige essa formaltao minima para 0 exercicio do
magisterio na educagao infantil e nas qualro primeiras series do ensino fundamental
(2005 p19)
Muito se tern discutido sabre a denominada forma~o continuada Sa a
entendermos como a necessaria atualiza~o dos docentes frente aos avancos do
conhecimento no campo da tecnologia educacional dos metodos didaticos e em
Qutras areas percebe-se que a oportuniZ8yao da formacao continuada e uti I e
necessaria Contudo parece que no Brasil dos ultimos anos a forma~o continuada
foi tida como a solu~o para a rna formaltao inicial Resolver as problemas estruturais
da formayao inicial garantira resultados muito mais efetivos para transforma~o da
educa930 basica no Brasil do que a formacao continuada para apenas -tapar
buracos Sabre issa Rodrigues e Esteves afirmam que a forma~80 continuada de
professores manifesta atraso em rela980 ao imenso desenvolvimento das forma95es
em outros meio de trabalhomiddot (1993p59)
Para os prefessores acessar conteudos num mundo ende a geracao e
circula980 do conhecimento sao intensas implica um continuo cantato com conceitos
e a constante possibilidade de reflexBo sobre a pratica para que possam construir e
utilizar dinamicas que favoretam 0 aprendizado al8m de saber identificar
dificuldades e promover insery6es que ajudem os alunos a superar desafios Dai a
importancia de uma boa forma~o nao s6 inicial como tam bam continuada que
pode disponibilizar assas oportunidades aos professores
1 LDB Lei de Dirctrtzes e Buses da Educacno
31
De acordo com Garcia
A professor~ no exercicio da sua pratica docente e portadora de ume teoriaadquirida em seu curso de formacao initial leoria atualizada a cadi) dia emsua relayao com as cnancas na sala de aula e com SUBS colegasprofessoras nas reuni6es pedag6gicas e nas experiencias que vice denlro efora da escol n~s leilurZls que faz pergunlas nas leituras que faz nosCUr50S que participa nas reflexOes que produz (1996p21)
A educayao continuada tern S8 constituido uma busca permanente dos
professores uma vez que preciso manter-S8 atualizado Desta forma urn professor
que asta consciente do meio em que esta inserido e que esta mud a a todo instante
devera estar aperfeilYQando-se constantemente em urn processo de aprendizagem
continua afim de responder as demand as e aos desafios do tempo presente Sabre
iSso Ferreira afirma que
A middotforma~o continuad bullbull 6 uma realidade no panorama educacionalbrasileiro e mundial nao s6 como uma exig~ncia que se fez devido aosnvaOfos da cii~ncia e da tecnologia que se processaram nas ullimasdecadas mas como uma nova categoria que passou a existir nomiddotmercado~da fOnTIaylio continua e que por 1550 necesslta ser repensadllcolidianamenle no sentido de melhor alender c legitima e digna formacaohumana (2003p19)
A mesma autera ainda complementa que
A forma~o continuada hoje precisa ser entendida como um mecanismo depermanente ~pacita~o reflexiva de lodos os seres humanos a multiplasexjo~nciasldesafios que a ci~nciil a tecnologia e 0 mundo do (nao) trabalhocolocam ( FERREIRA 2003p20)
Segundo Ferreira
Quando falamos em educa~o continuada ou permanente 0 que estamo5querendo ressaltar e a ideia de urn processo continuo que se desenvot-edurante a -ida e que supera dicotomias uninda a saber e n~o saber comoindicadores da necessidade de aperfeicoamento constanle(2003p204)
A mesma autera ainda argumenta
Na buSltAI da qualidade acadlmica as forltas se entrelatarn de maneira talque 0 professor como gestor de seu processo de aperfeicoamenlo e osdirigentes institucionais caminhDrn juntos no eslabetecimenlo das condir6esde instauragao dessa pratica inovadora e ao mesmo tempo absolutamenteindispensavel nos tempos atuais(FERREIRA2003p20S)
Param ferma~e cantinuada nem sempre a bern entendida pelos
professeres e gestores conforme afirma Kramer
32
Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)
Segundo Kramer
A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)
De acordo com LiMneo
As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)
Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que
NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)
Em se tratando da forma~o de professores que atuam como
alfabetizadores percebe-se que
Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)
A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um
papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)
Ainda segundo 0 mesmo autor
Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)
33
Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo
de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando
Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que
atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito
generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os
profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern
poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula
pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem
professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera
exigido no cotidiano de uma sal a de aula
As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para
que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva
34
5 PESQUISA DE CAMPO
51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA
A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas
Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria
Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)
questoes abertas dentre as quais S8 investigou
bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo
Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II
bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a
concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia
posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0
bull Sabre os cursos de capacita~o para professores
bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e
expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao
bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar
em relacao a alfabetizacao
De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de
Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino
Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que
todas possuem 0 Jardim III
Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta
pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e
aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)
1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57
35
No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as
docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a
concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0
encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados
assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios
para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de
ensina
Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no
Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores
uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem
o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a
escolha pel a utilizacao dos mesmas
E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a
Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga
entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder
Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II
destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos
52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO
o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome
idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora
entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de
ensino-aprendizagem da leitura e escrita
5 A~ndice pagina 58
36
o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas
naD 0 devolveu
Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o
numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo
GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA
I Ouantidade de Alunos por Turma
504540
_ 35
~ 30 25sect 20bull 15
105
I---------
- f--- --- F=
I------ f-----n-I I------ --
10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade
Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par
turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma
quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos
No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8
encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de
alunos par turma
Em relacao a idade das professoras percebe-se que
37
GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS
Jdade par Professoras
4540
_ 35
~ 30
~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0
20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos
Idade
A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa
elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846
Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta
forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao
profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias
mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos
No que diz respeito a formayao docente
GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS
SuperiorCompleto
Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)
Formltv~o
Formaltao par Professoras
38
Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem
p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769
ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de
pedagogia
E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem
sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de
aula
Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria
tern pouco tempo de trabalho nessa area
GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO
Exp na Alfabetiza~iio par Professoras
45
40 ~~====~-------------------------------------_ 35
~ 30
~ 25 202 15c 10
5
1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal
Tempo
Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e
apenas 769 tern mais de 16 anos na area
Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma
professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta
pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e
linguagem como urn processo de interacaosocial
39
~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)
Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto
indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern
uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas
expectativas
Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas
MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)
~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a
alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos
~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)
Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar
teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a
seguir
GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA
40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras
i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I
Autores
De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar
teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro
seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz
Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4
A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa
capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a
formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o
Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa
forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais
muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo
que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao
Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que
a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo
GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS
41
Recursos Utilizados por Professoras
~
~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0
~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados
Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido
de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica
educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia
Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso
De acordo com as professoras
05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)
Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)
Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl
Em relacao ao livro didatico
GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO
42
Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei
NOo Nao Retpondu
Utilizl 0 Livro Diditico
Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico
Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de
aula E 1538 optaram por nao responder
Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio
norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser
usado por ele
Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre
didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento
Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)
Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)
~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )
~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)
middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)
43
Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora
encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as
professoras entrevistadas as principais dificuldades sao
bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do
grande numero de alunos em sala
bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada
bull Distraltao dos alunos
bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores
bull Problemas de aprendizagem
bull Falla de apoio pedag6gico
Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas
professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos
especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao
um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que
indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e
quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a
segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a
Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo
53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS
o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas
utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao
G A~ndice pagina 89
44
Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala
de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa
investigativa
Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e
respectivamente professora 1 professora 2 professora 3
ESCOLA 1
Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em
pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma
foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da
epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III
No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8
centra na figura do professor
Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta
Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante
rispida alterando a voz com frequencia
Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a
incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa
sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda
atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora
volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando
convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a
desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo
7 A~ndice pagina 90
45
Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se
satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou
absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do
assunto e conhecer alguns te6ri005
ESCOLA 2
Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do
conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras
estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao
demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8
encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no
qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na
verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade
de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste
indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do
desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma
expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores
Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema
sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma
medida para soluciomi-Io
Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos
naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os
requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae
~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9
46
como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras
alfabetizadoras
ESCOLA 3
Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em
pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de
maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F
Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que
a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au
revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam
interesse no aprendizado de seus filhos
Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar
insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a
mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais
10 auendice ooQina 92
47
6 CONSIDERACOES FINAlS
A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi
passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao
processo de alfabetizaciio
Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas
Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas
outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia
entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de
desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de
alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes
a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no
capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar
Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos
de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao
no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as
demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos
funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto
segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco
acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas
metodologicas
Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as
professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas
atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de
maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como
48
sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam
o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita
Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de
alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de
hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais
adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem
esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias
acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz
poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para
compreender a fun~o social da escrita
E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo
aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia
fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as
elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente
explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No
en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna
ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as
alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem
Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de
comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da
escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD
acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei
indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez
que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0
processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo
49
sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem
suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo
Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao
como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a
seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn
planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo
Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das
professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos
par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es
perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par
turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao
conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que
consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios
seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a
ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar
referido
Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as
alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser
respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um
atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se
refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo
docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente
A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa
de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar
50
Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras
desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus
limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas
estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual
os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou
jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as
oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua
Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico
pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se
deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los
Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da
escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da
questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura
e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo
fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao
adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades
Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e
escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente
apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa
realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores
alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e
aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao
A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram
alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo
51
A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as
escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que
fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a
pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e
oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso
Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna
importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma
delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de
Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o
pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras
alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo
au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque
e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam
as exigencias como uma melhor formatao
Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa
rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei
apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80
para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos
que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o
Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como
a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de
trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos
professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o
continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao
52
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55
APENDICES
56
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I
As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren
Data 04 de abril de 2006
Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki
Funyao Pedagoga
o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO
01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo
02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio
03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos
04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de
alfabetizaltao que esta presente nela
05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento
dessa concepcao
06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que
possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica
do municipio
07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental
08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com
qual formayao 0 que se espera deste profissional
09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual
10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de
Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao
57
o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso
01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8
constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos
58
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II
As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _
NivEL JARDIM III - TURNO MANHA
1 Nome da escola _
2 Numero de alunos na turma _
3 Nome da Prolessora (opcional) _
5 Qual a sua 10rmac1io
) Magisterio
) Normal Superior
) Superior Completo Qual curso _
) Superior Incompleto Qual curso _
) P6s-gradua980
) Qutros
4ldade _
6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao
7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8
fundamentar teoricamente
59
8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros
cadernos )
9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)
10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades
que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem
60
INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)
As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn
pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _
NivEL JARDIM It - TURNO MANKA
1 Nome da e~cc _
2 N(meru de alunos na turmOil _
3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _
5 Qunl a sua (Ofms9Do
) Maglsteno
) Norm)1 Sup-snor
) SuperiorComp~eto Quacurso _
) Superior Incompleto Qua CUISO _
) Pus-gr~duayen1o
) Ovtros
6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio
------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar
teonC--i)montc
I
61
8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5
2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)
i_
IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo
voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn
62
INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)
As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3
oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _
tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA
i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _
2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _
3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)
5 Qual a sua formailo
) MYtSlcn~
) Normal Supennr
) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _
SuperiorIncomp~elo Qualcurso _
) P6s-graouatao
)Outro5
6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo
i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams
ooncnmanta
63
[- r
~-
-+--------i----~---~------ --~-----~I - I
-
64
lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()
As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn
pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _
NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA
Nome bescctl ~_
2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _
3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _
5 Qual a SlJ] fC(rJtOO
)Magtll~co
j 1 Nonroill SipCnUr
( I Supenor Complelo Oulcurso _
) Svperior Inccmplelo Qwl curo _
4ldade __
jOuUOS
T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(
lcor(~mcnla
65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
wdemos
--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
looncamente
[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl
f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (
I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~
rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)
llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr
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ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-
Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
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72
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10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
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75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
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) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
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77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
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middoti - r I
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79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
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83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
l t1 11
t--1Mag~lorio
) Nam~l SupellOI
lt) Supeflof Ccmplo
I 1r-(c(1lJ
lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _
iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
19
Enquanto a fonetica estuda a natureza fisica da produltaoe da percepcao
dos sons da tala (cham ados de fones) sem preocupa~o com seu significado a
fonologia descreve como funcionam as sons de uma dada lingua Par exemple If 1 e
Ivl no portugues sao unidades distintivas de sam (ie fonemas) Chamamos de
pares minimos palavras que tern significados distintos mas diferem em urn unico
som como faea e vaea
Pode-se dizer ainda que a fanalogia
Faz uma interpretscio dos resultados apresentados pels fone-Hea emfun9ao dos sistemas de sons das linguas e dos modelos te6ricos queexistem pam descrev~middotro (CAGUARI 1995 p 7)
Todas as linguas do mundo desenvolvem urn sistema fonologico proprio
pois
A fala realiza-se atraves de urns cadeia de sons produzindo urn continuosonoro de qualidades variltveis ao longo do tempo Urn ambiente fon61ico oucontexto e constitufdo por tudo 0 que precede ou segue urn deterrninadoseornentoda fala (CAGLIARI 1995 p 15)
Dizemos que um indivlduo alfabetizado 9 aquele que conhece 0 sistema
alfabetico e que reconhece a rela~o somletra Na maioria das vezes n~o aprendem
como esta relacaose estabelece 0 dialeto local tambem pode ser urn problema do
ponto de vista fonol6gico uma vez que 0 atuno escreve conforme fala
Sabemos que sao 12 vogais Sao 7 as vogais orais lal lei I~ Iii 16 101e
lui e 5 nasais lan len lin lonl e lun (7 orais e 5 nasais) Vogais sao as sons da
fala Vogais nao sao letras Vogais sao fonemas isto 9 unidades sonoras distintivas
da palavra Vogais tem a ver com a leitura As letras que representam as vogais ou
sons da fala tem uma estreita rela~o com a escrita
Para a produ~o efetiva dos sons da fala algumas estruturas sao
necessarias 0 ar vern dos pulmoes passa pela laringe e produz sam nas pregas
20
vocais Esse sam e entao modificado no trato vocal ou na caixa de ressonancia 0
trato vocal e que de a caracteristica especifica de cada som
Por examplo sa 0 ar sai mais palo nariz do que pal a boca temas os sons nasais
como na pronuncia das letras m e n Se 0 som e produzido durante 0 fechamento
dos labios temos os sons das letras p e b No caso dos fonemas Itl e Idl sao
consoantes linguodentais Uma surda (It) A outra sonora (Id)
Quando esse mecanisme da fala asta alterado temas urn fen6meno que econhecido atualmente como dislalia au disturbio articulat6rio No case das crianyas
o problema pode sar decorrencia de urn atraso no desenvolvimento e de alteracOes
na habilidade motora au no comando do sistema nervoso central No case dos
adultos podemos pensar em trocas articulat6rias dos fonemas - como Falar Craudia
em lugar de Claudia ou de sl1abas A pessoa faz essa altera~o muitas vezes em
decorrncia do seu meio cultural
Sobre isso Adams Foorman Lundberg e Beeler afirmam que
Parte da dificuldade de se dcscnvolver consci~ncia fon~mica e que de umapalavra a outra e de um falante a outro a som de um delcnninado fanepode variar consideravelmcntc Esses tipos de variacentes na fonna fuladaque nAo indicam uma diferema de significado sAo chamooas de alaronesde um fonem8 Por exemplo a pronuncia de sal na maior parte du regiOesdo Brasil rima com pau ja que ambos s~o produzidos com (u] finalenquanto que em alguns Jugares sal 56 rimar com sinal pOise produzidocom (I] Da mesma forma as pronuncas das vDgltlis variam muito entreregiOesdialetos e individuos (2006 p22)
A gramatica ensina que antes de P e B nao se escreve N e sim M mas nao
explica nada Entretanto se reparamnos bem Ibl Ipl e Iml sao fonemas bilabiais 0
fonema In e linguodental Por isso devemos escrever M e n~o N E pois uma regra
fonol6gica Portanto uma boa explicayao do fenOmeno fonatica promove a
conscietncia fono16gica da crianca
Sem um trabalho ccnsistente da escola as trocas de letras simetricas por
exemplo tendem a persistir por toda vida escalar Em alguns casas claro com
21
menes freqCH~ncia Qutros uma sind rome que acompanhara a crian9a a jovem e 0
adulto par toda sua vida
E necessaria 0 trabalho de reeducarao linguistica isto a formar a
consciemcia fonol6gica dos sons da fala Ensinar bern as vogais e as consoantes da
lingua materna E esta consciencia fonologica ou Iinguistica que fara com que a
crian ao escrever palavras com letras simetricas (p b p q) pense e repense
sobre 0 processo da escrita alfabetica
Uma das conseqOencias da falta de consciencia fonol6gica at na escrita
formal os alunos saltarem grafemas par exemplo caisa ela escreve coia ou
ainda gI6bulogobulo
Todavia e papel tanto da familia quanta dos educadores verificar esta
dificuldade na fala da crianca pois sem ajuda da familia as professores naa podem
obrigar aquela crianca a procurar urn apoio Ao ser detectada qualquer dificuldade
da crianta para adquirir essa consciemcia fonol6gica - mais comum perto dos 6 anos
- 0 professor devera encaminha-Ia ao fonoaudi61ogo principal mente S8 a crianta for
para a primeira serie pois S8 n~o acontecer desta forma ela podera ter maiores
problemas no processo de aquisitilo da leitura e escrita
22
A CRIAN~A DE 6 AN OS E A CONQUISTA DA LlNGUAGEM ESCRITA
Sabe-s8 que a concepcyao e a com preen sao do que e infancia crianca e
desenvolvimento tern passado par inumeras transformacentes nos ultimos tempos
Aos 6 anos a crianca jil e capaz de S8 expressar com desenvoltura Seu
vocabulario torna-S8 cada vez mais rico a medida que ela entra em contata com a
leitura e com pessoas mais velhas Em S8 tratando do desenvolvimento motor Bee
afirma que Quase todas as habilidades basicas estao completas par volta dos 6 au
7 anos de idade Assirn urna crianca de 6 au 7 anos pode correr e provavelmente
driblar urna bola de basquete mas nao tazer as duas coisas ao mesma tempo(
1996 p 121)
Segundo Derville ~cada fase de desenvolvimento e acompanhada de certas
necessidades especificasmiddot (1976 p163)
Angotti em seu livro 0 TRABALHO DOCENTE NA PRE-ESCOLA cita que
a crianca deveria ser entendida como Urn ser repleto de potencialidades a
semente do futuro que traz dentro de si tudo aquilo que podera vir a ser 0 germe de
toda atividade que esta par ser realizada (1994 p 9)
A mesma autora complementa a inf~ncia deve ser reconhecida como fase
essencial da vida do homem e da humanidade (id1994 p 9)
31 0 DESENVOLVIMENTO DA CRIAN~A DE 6 AN OS NAS PERSPECTIVAS
DE PIAGET WALLON E VYGOTSKY
Em seus estudos Piaget propos que 0 desenvolvimento ocorre
descontinuamente em uma seqOencia de quatro estagios
Sensoria-motor 0-2 anos
Pre-operat6rio 2 aos 6 anos
23
Operatorio concreto 7 aos 11 anas
Operat6rio formal 12 anos em diante
No entanto a crian9B passa de urn estagia para Qutro adquirindo
qualitativamente novas modos de entender 0 seu mundo
Segundo Piaget a crianca de 6 anos esta no estagio pre-)peracional
Nesta rase a crianca vai construindo a capacidade de efetuar operayOesl6gico-matemslicas (seriacio dassificayao) Ela aprende por exempto acofOC3r objetos do menor panl 0 maior a separa-Jos por tamanho cor
forma etc (CRAIDYe KAERCHER 2001 p31)
Segundo Santana
A crian9i pre-operacional demonstra como aquisi~o primordial acapacidade de representar Essa represenlaryAo e exercida atraves daimitacao do desenho do jogo simb6lico da imagem mental e da linguagem
ralada (1998 p 34)
Ainda neste estagio a crian9B nao consegue entender 0 estado inicial e 0
est ado final de algumas transformac6es Exemplo ao jogar uma bola nao can segue
reproduzir esquematicamente as passos sucessivos ou eaminho percorrido par ela
Mas dentro deste periodo a eriancatern capacidade de raciocinio vollado ao ponto
de inieio par exemplo duas filas de botoos (com quantidades iguais) sendo uma
com as botOes mais proximos e a outra com botOes rnais espalhados De acordo
com Pulaski Piaget afirma que
A crionya pre-operacional diz que a fileira dupla ou e5palhada contem maiornumero de botOe5 Se em vez de serem afa5tados os botOes de urna dasfileiras originais forern aproxirnados ficando bern juntos a crianca afinna
que a fileira mais curta conlem um nlJrnero menor (1986 p 47)
Algumas caraeteristicas sao pertinentes a esta fase
bull A erian9a e egocentrica centrada em si mesma e nao consegue se
eolocar abstratamente no lugar do outro Aeredita ser 0 centro do
mundo e de que todas as pessoas pensam como ela
24
Pulaski afirma ainda que
Oulra caracteristica do pensamenla egocentrico e conhecida comoanimismo A crianya acredita Que 0 mundo dOl naturez3 e vivo consciente e
dotado de objetivos da mesma forma que ela (1986 p 55)
bull Nesta fase a crianya da vida a seres inanimados
Nao aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicaryao (8 fase dos par
ques)
bull Ja pade agir par sirnulayao como se
bull Possui percepcao global sem discriminar detalhes
bull Deixa-se levar pela aparencia sem relacionar fatos
Em S8 tratando de linguagem e comum cuvir a crianya pre-operacional
falando consigo mesma Segundo Pulaski existem tres categorias que abrangem 0
discurso egocentrico
1 Repetilaquo4lo na qual a crianca eeoa palavras e frases peto simples prazerde falar de dominar novos sons como middotentulho~ au C8C8lu
2 Mon6logo no qual a criancn fnlo consigo mesrna como se pensasse emVOl alta ou tecesse comentanos continuos sabre suas ayOes -quero fazeraquere desenho aIL quero desenhar stguma coisa eu quem You precisarde urn pedaCO grande de papel para fazer isso agora quem fazer oulracoisati
3 Monofooo coretivo no quat a crianca fata ao lado das oulras em vez defalar corn elas da rnesma forma que brincam lado a lado no jogo paraleloporern nAo umas com as outras A presenca de Dutra criancn parece servircomo um estimulo a conversayao embora nenhuma das duas ouya au
responda a Dulr bull (1986 p 106)
Vygotsky ao contrario de Piaget naG classifica a crianca par idade ou
periodo Segundo Freitas Vygotsky considera 0 desenvolvimento cognitiv~ como
uma aquisiltBo cultural explicando a transformacao dos processos psicol6gicos em
complexos por meio de mudancas quantitatlvas e qualilativas na evolugiio hisl6rica
dos fenomenos (1994 p 88)
25
Em outras palavras 0 ser humano se maida em contato com 0 meio no qual
esta inserido Desta forma nao S8 pode classificar os estagios de desenvolvimento
pois segundo a teoria de Vygotsky este sera dara pela interferencia do meio Sobre
isso Foulin e Moichan afirmam que
A abordagem vygotskyana irwerte a ordem dOlS relacdes entre 0desenvolvimento aprendizagem e a educatao lais como as compreendidapor Piaget Na concepyao piagetiana as capacidades de aprendizagemdependem do niyel de desenvolvimenlo do individuo au seja e 0desenvolvimento COQnitivo que GOodciana 85 c1pacidtldes deaprendizlIoem Jt Vygotsky sustenta a causatidade inllersa a caraderfsticapredominante de nossa hip6tese e a noyAo de que os processos dedesenvolvimento n~o coincidem com aqueles dOl aprendizagem mas 0seguem ( 2000 p 39)
Segundo Vygotsky 0 desenvolvimento se da por maio da rela980 com a
outro e com 0 meio Todavia 0 desenvolvimento e impulsionado pela linguagem
Enquanto Piaget defende que a estrutura980 do organismo precede 0
desenvolvimento para Vygotsky e 0 proprio processo de aprender que gara e
promove 0 desenvolvimento das estrutras menta is superiores
De acordo com Castorina Ferreiro Lemer e Oliveira
Para Vygotsky a aprendizagem esla relacionada ao desenvolvimento desdeo inicio dOl vida humana sendo urn ClSpecto necessario e universal doprocesso de desenvolvimento das funcentes psicof6gicas culturalmenleorganizadas e especificamente humanas 0 percurso de desenvolvimentodo ser humano e em parte definido pelOS processos de maturtuJo doorganismo individuais pertencentes a esptkie humann mas e aaprendjl~gem Que possibjJjala 0 despertar de processes inlernos dedesenvolvimento que se nao (osse 0 conlato do individuo como urndeterminado ambiente cultural nao ocorreriam (2003 p 56)
Em outras palavras 0 ser humane nasce dotado de certas caracteristicas
que sao proprias da especie humana mas as chamadas funcoes psicol6gicas
superiores aquelas que envolvem consciimcia intencao planejamneto acentes
voluntarias e deliberadas dependem do processo de aprendizagem (CASTORINA
FERREIRO LERNER E OLIVEIRA 2003 p 56)
26
Para explicar as estruturas mentais superiores Vygostsky junta mente com
seu colaborador Leontiev utiliza-s9 da seguinte experiencia que visava fornecer
elementos para a compreensao do papel dos signos mediadores na aten~o
voluntaria e na memoria Era urn jogo no qual as integrantes nao podiam falar
algumas palavras proibidas ao serem questionados no reterido experimenta sabre
algumas cores
n8 prlmeira rase do experimento 0 pesquisador formulava as perguntasoralmente e a crian~ simptesmente as respondia como no jogo originalSua resposta era considerada errada se falasse 0 nome das coresproibidas Numa ~unda fase a mesma brincadeira de perguntas erespostas era feila mas a crlsnya recebie cartOes cotoridos que podiautilizar se quisesse como auxiliares no jogo Algumas crianlfas passaramentAo a utilizar os COlrt6escomo suportes externos para a sua atencAoememOria separavam 05 cartOes com as cores proibidas eantes deresponder its perguntas olhavam para os cartOes como se estivessemconsultando uma fonte de informacyAo(OLIVEIRA 1995 p 32)
De acordo com Oliveira a teoria de Vygotsky cita que
o processo de desenvolvimento do ser humano marcado par sua interayAoem determinado grupo cultural se da de fora para dentroft 1510eprimeiramenle 0 individuo realiza ayOes externas que sao interpretadaspelas pessoas a seu redor de acordo com as significados culturalmenleeslabelecidos A partir dessa interpretayao e que sera passivel paflt 0individuo atribuir signlficados a suas pr6prias acOese desenvolverprocessos psicol6gicos interno5 que podem ser interpretados par ele p6prioa partir dos mecanimsos estabetecidos par melD dos c6digoscompartithados pelos membros desse grupo (1995 p 39)
Em rela9~o a linguagem Vygotsky afima que
A crianGB primeiramenle utiliza a fala 5Ocializada corn a funcAo decomunicar de manter um contato social Com a desenvolvimento e que elapassa a ser capaz de utilizar a linguagem como inslrumenlo depensamento com a funyao de adaptacyAopessoal Isto e a intemaliza9Aodo discurso e urn processo gradual que se complefara em fases maisavanlfadas da aquisicyAoda tjnguagem~(OLIVEIRA 1995 p 52)
Vygotsky apresenta uma forma para compreender as rela~es entre
desenvolvimento e aprendizagem Segundo ele ha uma zona de desenvolvimento
proximal que se refere a disttmcia entre 0 nivel de desenvolvimento real -
determinado atraves da solu~o de problemas pela crianlta sem ajuda de alguem
mais experiente - e 0 nivel potencial de desenvolvimento - elrmi atraves da
27
solU980 de problemas sob a orienta~o de adultos au em colabora920 com crian9Bs
mais experientes
VYootskydenomina a capacidade de realiztlr tarefas de forma independentede nivel de desenvolvirnenlo real Para ele 0 nlvel de desenvolvimento realda crianfYCIWllactertza0 desenvotvimento de forma retrospectiva ou sejarefere-se as etapas ja alcancadas (OLIVEIRA 1995 p 59)
Sobre 0 nivel de desenvolvimenlo polencial Vygolsky afirma que
E a capacklade de desempenhar tarefes com a ajuda de adulto5 ou decompanheiros mais capazes Hit taretas que uma crianyen8 nolloe CilpaZ derealizer sozinha mas que se toma capaz de realizar se alguern Ihe derinstrucentes filer ums demonslra~o fornecer piSISSou der assisl~nciadurante 0 processo (OLIVEIRA 1995 p 59)
E por zona de desenvolvimento proximal entende-se que
A zona de desenvolvimenlo proximal retere--seassim ao caminho que 0individuo vai percorrer para desenvover funcOesque estao em processo deamadurecimento e que se tomarao funcentes consolidadas deamadurecimento e que se tornarao funcentes consolidadas estabelecidas noseu nivel de desenvolvimento real (OLIVEIRA 1995 p 59)
Acerca da zona de desenvolvimento proximal Foulin e Mouchan afirmam
que ~a tese de Vygotsky significa antes que as capacidades de aprender de urna
crianca nao devem ser confundidas com a nivel alcancado em dado momenta ~
(2000 p 39)
Em sua teoria Vygotsky caloca a sua visao sabre 0 papel da escola
Segundo Ferreira middotpara Vygolsky a escola e 0 lugar da producao social de signos e
e par maio da linguagem que se delineia a possibilidade da constru920 de ambientes
educacionais com espaco para crian9Bs descobertas e apropria90es da ciencia
produzida na hisl6ria humana (1994 p 94)
Segundo Frawley em seu livre VYGOTSKY E A CIENCIA COGNITIVA
A crlzmya nasGeem urn mundo pre-estruturado A innu~nGiado grupo sabrea criama comeca muito antes do nascimento tanto nas circunsUlnciasimplfcitas hist6ricas e socioculturais herdadas pelos individuos como n05
28
preparos explicitos fisicos e sociais mais 6bvios que as grupos fazemantecipnndo 0 individuo (2000 p g1)
Em relaiio a aquisiiio da escrita Freitas afirma que
De acordo com Vygotsky portanto naD se pode pensar a elabora91ocognitiva da esenta independentemente de sua fun~o de eufuncionamento de sua constituiyAo e de sua consUtutividade na inlera~osocial 0 desenvolvimento da linguagem escrita nn crianca da-se pelodesloCllmenlo do desenho de COISS pam 0 desempenho e pelalrasportanto e todo urn processo simb6lico Urn dos segredos do sucesso doensino da linguagem escrita na escola esla pois em realizaradequadamenle essa transiClio que uma vez atingida leva a crian4fCJ aodominic dn escrita (1994 p 110)
Desta forma 0 professor alfabetizador nao pode encarar esse processo de
aquisicao da escrita como uma simples habilidade motora mas sim como uma
atividade mais complexa Segundo Freitas
Vygotsky critica 0 treino artificial a alividade nHural de desenvolvimento dacrianC(a A aprendizagem d escrita deve se fundamentar nas suasnecessidades naturais e em sua propria aUvidade A escrita deve ser
relev3nte para a vida e ter significado para as crian~s (1994 p 110)
Em relaiio ao desenvolvimento infantil para Henri Wallon
A crianya com 6 anos de idade eslA na fase que ele denomina depersonalismo (que compreende mais precisamenle dos 3 aos 6 3nos) Aformayao da personalidde e a caracterfstica central desse perfooo e apartir das interaclies socia is e que a crianca vai adquirindo consci~ncia desi (1988 p17)
Segundo CRAIDY e KAERCHER nesta fase ocorre a construiio da
consciencia de si atraves das interacentes socia is dirigindo 0 interesse da crian~
para as pessoas predominando assim as relacoesafetivas (p28)
Ainda segundo Wallon a crian~ de 6 anos esta entrando no estagio
categorial que e Hquando a crianca dirige seu interesse para 0 conhecimento e a
conquista do mundo exterior em funtllo do progresso intelectual que conseguiu
conquistar ate entao ( p28)
De acordo com esse autor dos 3 aos 6 anos
29
a construyAo do Eu e um processo condenado ao inacabamentopersistira sempre denlro de cada urn 0 que Wallon chama de fant85ma doQutro de sub-eu Controlado domesticado normalmente 0 ~outro podeirromper nas patologias oferecendo 0 quadro das personalidades divididasMesmo denlro da nOnTIsidade eslados passionsis momenAneas canslIYOintoxicac6es podem borrar as fronteiras precarias que separam 0 mundoinlerna do mundo extemo E este drama que ocupa dominantemente 0quarto 0 quinto e 0 sexto ana numa sucessAo de manifestacentes que vaodede a rebeldi e 0 negativismo (CRAIDY e KAERCHER 2001 p35)
A partir dos 6 anos as processos inteleduais dirigem a ateny90 da crian9a
para as coisas para a conhecimento e a conquista do mundo exterior E nesse bojo
que a construgao da escrita pode se efetivar de forma mais significativa uma vez
que a crianca estara mais voltada para realizar a aquisi9lt3o das habilidades de leitura
e de escrita fundamentais para a amplia~o de sua capacidade de se comunicar
sistematizar e produzir novas conhecimentos
30
4 FORMACAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR
Segundo 0 Plano Nacional de Educaltao todos os professores da pre-
escola e dirigentes de creche devem ter habilitaltoes especificas de nivel medio Nos
termos da LDB2 eo Artigo 62 que exige essa formaltao minima para 0 exercicio do
magisterio na educagao infantil e nas qualro primeiras series do ensino fundamental
(2005 p19)
Muito se tern discutido sabre a denominada forma~o continuada Sa a
entendermos como a necessaria atualiza~o dos docentes frente aos avancos do
conhecimento no campo da tecnologia educacional dos metodos didaticos e em
Qutras areas percebe-se que a oportuniZ8yao da formacao continuada e uti I e
necessaria Contudo parece que no Brasil dos ultimos anos a forma~o continuada
foi tida como a solu~o para a rna formaltao inicial Resolver as problemas estruturais
da formayao inicial garantira resultados muito mais efetivos para transforma~o da
educa930 basica no Brasil do que a formacao continuada para apenas -tapar
buracos Sabre issa Rodrigues e Esteves afirmam que a forma~80 continuada de
professores manifesta atraso em rela980 ao imenso desenvolvimento das forma95es
em outros meio de trabalhomiddot (1993p59)
Para os prefessores acessar conteudos num mundo ende a geracao e
circula980 do conhecimento sao intensas implica um continuo cantato com conceitos
e a constante possibilidade de reflexBo sobre a pratica para que possam construir e
utilizar dinamicas que favoretam 0 aprendizado al8m de saber identificar
dificuldades e promover insery6es que ajudem os alunos a superar desafios Dai a
importancia de uma boa forma~o nao s6 inicial como tam bam continuada que
pode disponibilizar assas oportunidades aos professores
1 LDB Lei de Dirctrtzes e Buses da Educacno
31
De acordo com Garcia
A professor~ no exercicio da sua pratica docente e portadora de ume teoriaadquirida em seu curso de formacao initial leoria atualizada a cadi) dia emsua relayao com as cnancas na sala de aula e com SUBS colegasprofessoras nas reuni6es pedag6gicas e nas experiencias que vice denlro efora da escol n~s leilurZls que faz pergunlas nas leituras que faz nosCUr50S que participa nas reflexOes que produz (1996p21)
A educayao continuada tern S8 constituido uma busca permanente dos
professores uma vez que preciso manter-S8 atualizado Desta forma urn professor
que asta consciente do meio em que esta inserido e que esta mud a a todo instante
devera estar aperfeilYQando-se constantemente em urn processo de aprendizagem
continua afim de responder as demand as e aos desafios do tempo presente Sabre
iSso Ferreira afirma que
A middotforma~o continuad bullbull 6 uma realidade no panorama educacionalbrasileiro e mundial nao s6 como uma exig~ncia que se fez devido aosnvaOfos da cii~ncia e da tecnologia que se processaram nas ullimasdecadas mas como uma nova categoria que passou a existir nomiddotmercado~da fOnTIaylio continua e que por 1550 necesslta ser repensadllcolidianamenle no sentido de melhor alender c legitima e digna formacaohumana (2003p19)
A mesma autera ainda complementa que
A forma~o continuada hoje precisa ser entendida como um mecanismo depermanente ~pacita~o reflexiva de lodos os seres humanos a multiplasexjo~nciasldesafios que a ci~nciil a tecnologia e 0 mundo do (nao) trabalhocolocam ( FERREIRA 2003p20)
Segundo Ferreira
Quando falamos em educa~o continuada ou permanente 0 que estamo5querendo ressaltar e a ideia de urn processo continuo que se desenvot-edurante a -ida e que supera dicotomias uninda a saber e n~o saber comoindicadores da necessidade de aperfeicoamento constanle(2003p204)
A mesma autera ainda argumenta
Na buSltAI da qualidade acadlmica as forltas se entrelatarn de maneira talque 0 professor como gestor de seu processo de aperfeicoamenlo e osdirigentes institucionais caminhDrn juntos no eslabetecimenlo das condir6esde instauragao dessa pratica inovadora e ao mesmo tempo absolutamenteindispensavel nos tempos atuais(FERREIRA2003p20S)
Param ferma~e cantinuada nem sempre a bern entendida pelos
professeres e gestores conforme afirma Kramer
32
Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)
Segundo Kramer
A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)
De acordo com LiMneo
As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)
Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que
NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)
Em se tratando da forma~o de professores que atuam como
alfabetizadores percebe-se que
Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)
A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um
papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)
Ainda segundo 0 mesmo autor
Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)
33
Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo
de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando
Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que
atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito
generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os
profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern
poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula
pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem
professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera
exigido no cotidiano de uma sal a de aula
As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para
que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva
34
5 PESQUISA DE CAMPO
51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA
A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas
Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria
Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)
questoes abertas dentre as quais S8 investigou
bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo
Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II
bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a
concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia
posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0
bull Sabre os cursos de capacita~o para professores
bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e
expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao
bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar
em relacao a alfabetizacao
De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de
Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino
Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que
todas possuem 0 Jardim III
Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta
pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e
aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)
1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57
35
No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as
docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a
concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0
encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados
assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios
para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de
ensina
Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no
Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores
uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem
o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a
escolha pel a utilizacao dos mesmas
E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a
Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga
entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder
Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II
destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos
52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO
o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome
idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora
entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de
ensino-aprendizagem da leitura e escrita
5 A~ndice pagina 58
36
o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas
naD 0 devolveu
Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o
numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo
GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA
I Ouantidade de Alunos por Turma
504540
_ 35
~ 30 25sect 20bull 15
105
I---------
- f--- --- F=
I------ f-----n-I I------ --
10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade
Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par
turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma
quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos
No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8
encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de
alunos par turma
Em relacao a idade das professoras percebe-se que
37
GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS
Jdade par Professoras
4540
_ 35
~ 30
~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0
20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos
Idade
A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa
elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846
Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta
forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao
profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias
mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos
No que diz respeito a formayao docente
GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS
SuperiorCompleto
Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)
Formltv~o
Formaltao par Professoras
38
Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem
p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769
ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de
pedagogia
E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem
sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de
aula
Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria
tern pouco tempo de trabalho nessa area
GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO
Exp na Alfabetiza~iio par Professoras
45
40 ~~====~-------------------------------------_ 35
~ 30
~ 25 202 15c 10
5
1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal
Tempo
Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e
apenas 769 tern mais de 16 anos na area
Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma
professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta
pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e
linguagem como urn processo de interacaosocial
39
~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)
Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto
indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern
uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas
expectativas
Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas
MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)
~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a
alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos
~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)
Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar
teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a
seguir
GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA
40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras
i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I
Autores
De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar
teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro
seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz
Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4
A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa
capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a
formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o
Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa
forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais
muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo
que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao
Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que
a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo
GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS
41
Recursos Utilizados por Professoras
~
~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0
~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados
Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido
de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica
educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia
Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso
De acordo com as professoras
05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)
Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)
Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl
Em relacao ao livro didatico
GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO
42
Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei
NOo Nao Retpondu
Utilizl 0 Livro Diditico
Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico
Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de
aula E 1538 optaram por nao responder
Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio
norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser
usado por ele
Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre
didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento
Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)
Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)
~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )
~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)
middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)
43
Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora
encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as
professoras entrevistadas as principais dificuldades sao
bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do
grande numero de alunos em sala
bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada
bull Distraltao dos alunos
bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores
bull Problemas de aprendizagem
bull Falla de apoio pedag6gico
Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas
professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos
especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao
um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que
indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e
quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a
segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a
Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo
53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS
o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas
utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao
G A~ndice pagina 89
44
Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala
de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa
investigativa
Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e
respectivamente professora 1 professora 2 professora 3
ESCOLA 1
Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em
pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma
foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da
epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III
No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8
centra na figura do professor
Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta
Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante
rispida alterando a voz com frequencia
Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a
incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa
sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda
atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora
volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando
convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a
desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo
7 A~ndice pagina 90
45
Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se
satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou
absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do
assunto e conhecer alguns te6ri005
ESCOLA 2
Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do
conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras
estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao
demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8
encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no
qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na
verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade
de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste
indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do
desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma
expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores
Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema
sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma
medida para soluciomi-Io
Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos
naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os
requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae
~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9
46
como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras
alfabetizadoras
ESCOLA 3
Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em
pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de
maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F
Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que
a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au
revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam
interesse no aprendizado de seus filhos
Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar
insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a
mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais
10 auendice ooQina 92
47
6 CONSIDERACOES FINAlS
A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi
passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao
processo de alfabetizaciio
Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas
Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas
outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia
entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de
desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de
alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes
a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no
capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar
Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos
de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao
no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as
demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos
funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto
segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco
acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas
metodologicas
Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as
professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas
atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de
maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como
48
sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam
o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita
Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de
alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de
hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais
adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem
esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias
acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz
poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para
compreender a fun~o social da escrita
E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo
aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia
fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as
elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente
explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No
en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna
ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as
alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem
Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de
comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da
escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD
acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei
indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez
que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0
processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo
49
sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem
suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo
Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao
como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a
seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn
planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo
Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das
professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos
par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es
perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par
turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao
conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que
consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios
seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a
ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar
referido
Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as
alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser
respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um
atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se
refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo
docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente
A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa
de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar
50
Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras
desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus
limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas
estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual
os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou
jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as
oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua
Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico
pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se
deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los
Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da
escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da
questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura
e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo
fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao
adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades
Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e
escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente
apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa
realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores
alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e
aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao
A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram
alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo
51
A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as
escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que
fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a
pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e
oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso
Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna
importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma
delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de
Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o
pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras
alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo
au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque
e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam
as exigencias como uma melhor formatao
Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa
rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei
apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80
para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos
que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o
Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como
a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de
trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos
professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o
continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao
52
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55
APENDICES
56
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I
As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren
Data 04 de abril de 2006
Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki
Funyao Pedagoga
o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO
01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo
02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio
03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos
04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de
alfabetizaltao que esta presente nela
05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento
dessa concepcao
06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que
possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica
do municipio
07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental
08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com
qual formayao 0 que se espera deste profissional
09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual
10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de
Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao
57
o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso
01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8
constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos
58
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II
As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _
NivEL JARDIM III - TURNO MANHA
1 Nome da escola _
2 Numero de alunos na turma _
3 Nome da Prolessora (opcional) _
5 Qual a sua 10rmac1io
) Magisterio
) Normal Superior
) Superior Completo Qual curso _
) Superior Incompleto Qual curso _
) P6s-gradua980
) Qutros
4ldade _
6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao
7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8
fundamentar teoricamente
59
8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros
cadernos )
9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)
10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades
que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem
60
INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)
As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn
pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _
NivEL JARDIM It - TURNO MANKA
1 Nome da e~cc _
2 N(meru de alunos na turmOil _
3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _
5 Qunl a sua (Ofms9Do
) Maglsteno
) Norm)1 Sup-snor
) SuperiorComp~eto Quacurso _
) Superior Incompleto Qua CUISO _
) Pus-gr~duayen1o
) Ovtros
6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio
------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar
teonC--i)montc
I
61
8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5
2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)
i_
IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo
voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn
62
INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)
As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3
oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _
tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA
i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _
2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _
3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)
5 Qual a sua formailo
) MYtSlcn~
) Normal Supennr
) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _
SuperiorIncomp~elo Qualcurso _
) P6s-graouatao
)Outro5
6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo
i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams
ooncnmanta
63
[- r
~-
-+--------i----~---~------ --~-----~I - I
-
64
lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()
As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn
pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _
NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA
Nome bescctl ~_
2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _
3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _
5 Qual a SlJ] fC(rJtOO
)Magtll~co
j 1 Nonroill SipCnUr
( I Supenor Complelo Oulcurso _
) Svperior Inccmplelo Qwl curo _
4ldade __
jOuUOS
T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(
lcor(~mcnla
65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
wdemos
--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
looncamente
[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl
f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (
I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~
rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)
llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr
bull
ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-
Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
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- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
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74
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75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
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77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
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middoti - r I
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79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
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83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
l t1 11
t--1Mag~lorio
) Nam~l SupellOI
lt) Supeflof Ccmplo
I 1r-(c(1lJ
lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _
iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
20
vocais Esse sam e entao modificado no trato vocal ou na caixa de ressonancia 0
trato vocal e que de a caracteristica especifica de cada som
Por examplo sa 0 ar sai mais palo nariz do que pal a boca temas os sons nasais
como na pronuncia das letras m e n Se 0 som e produzido durante 0 fechamento
dos labios temos os sons das letras p e b No caso dos fonemas Itl e Idl sao
consoantes linguodentais Uma surda (It) A outra sonora (Id)
Quando esse mecanisme da fala asta alterado temas urn fen6meno que econhecido atualmente como dislalia au disturbio articulat6rio No case das crianyas
o problema pode sar decorrencia de urn atraso no desenvolvimento e de alteracOes
na habilidade motora au no comando do sistema nervoso central No case dos
adultos podemos pensar em trocas articulat6rias dos fonemas - como Falar Craudia
em lugar de Claudia ou de sl1abas A pessoa faz essa altera~o muitas vezes em
decorrncia do seu meio cultural
Sobre isso Adams Foorman Lundberg e Beeler afirmam que
Parte da dificuldade de se dcscnvolver consci~ncia fon~mica e que de umapalavra a outra e de um falante a outro a som de um delcnninado fanepode variar consideravelmcntc Esses tipos de variacentes na fonna fuladaque nAo indicam uma diferema de significado sAo chamooas de alaronesde um fonem8 Por exemplo a pronuncia de sal na maior parte du regiOesdo Brasil rima com pau ja que ambos s~o produzidos com (u] finalenquanto que em alguns Jugares sal 56 rimar com sinal pOise produzidocom (I] Da mesma forma as pronuncas das vDgltlis variam muito entreregiOesdialetos e individuos (2006 p22)
A gramatica ensina que antes de P e B nao se escreve N e sim M mas nao
explica nada Entretanto se reparamnos bem Ibl Ipl e Iml sao fonemas bilabiais 0
fonema In e linguodental Por isso devemos escrever M e n~o N E pois uma regra
fonol6gica Portanto uma boa explicayao do fenOmeno fonatica promove a
conscietncia fono16gica da crianca
Sem um trabalho ccnsistente da escola as trocas de letras simetricas por
exemplo tendem a persistir por toda vida escalar Em alguns casas claro com
21
menes freqCH~ncia Qutros uma sind rome que acompanhara a crian9a a jovem e 0
adulto par toda sua vida
E necessaria 0 trabalho de reeducarao linguistica isto a formar a
consciemcia fonol6gica dos sons da fala Ensinar bern as vogais e as consoantes da
lingua materna E esta consciencia fonologica ou Iinguistica que fara com que a
crian ao escrever palavras com letras simetricas (p b p q) pense e repense
sobre 0 processo da escrita alfabetica
Uma das conseqOencias da falta de consciencia fonol6gica at na escrita
formal os alunos saltarem grafemas par exemplo caisa ela escreve coia ou
ainda gI6bulogobulo
Todavia e papel tanto da familia quanta dos educadores verificar esta
dificuldade na fala da crianca pois sem ajuda da familia as professores naa podem
obrigar aquela crianca a procurar urn apoio Ao ser detectada qualquer dificuldade
da crianta para adquirir essa consciemcia fonol6gica - mais comum perto dos 6 anos
- 0 professor devera encaminha-Ia ao fonoaudi61ogo principal mente S8 a crianta for
para a primeira serie pois S8 n~o acontecer desta forma ela podera ter maiores
problemas no processo de aquisitilo da leitura e escrita
22
A CRIAN~A DE 6 AN OS E A CONQUISTA DA LlNGUAGEM ESCRITA
Sabe-s8 que a concepcyao e a com preen sao do que e infancia crianca e
desenvolvimento tern passado par inumeras transformacentes nos ultimos tempos
Aos 6 anos a crianca jil e capaz de S8 expressar com desenvoltura Seu
vocabulario torna-S8 cada vez mais rico a medida que ela entra em contata com a
leitura e com pessoas mais velhas Em S8 tratando do desenvolvimento motor Bee
afirma que Quase todas as habilidades basicas estao completas par volta dos 6 au
7 anos de idade Assirn urna crianca de 6 au 7 anos pode correr e provavelmente
driblar urna bola de basquete mas nao tazer as duas coisas ao mesma tempo(
1996 p 121)
Segundo Derville ~cada fase de desenvolvimento e acompanhada de certas
necessidades especificasmiddot (1976 p163)
Angotti em seu livro 0 TRABALHO DOCENTE NA PRE-ESCOLA cita que
a crianca deveria ser entendida como Urn ser repleto de potencialidades a
semente do futuro que traz dentro de si tudo aquilo que podera vir a ser 0 germe de
toda atividade que esta par ser realizada (1994 p 9)
A mesma autora complementa a inf~ncia deve ser reconhecida como fase
essencial da vida do homem e da humanidade (id1994 p 9)
31 0 DESENVOLVIMENTO DA CRIAN~A DE 6 AN OS NAS PERSPECTIVAS
DE PIAGET WALLON E VYGOTSKY
Em seus estudos Piaget propos que 0 desenvolvimento ocorre
descontinuamente em uma seqOencia de quatro estagios
Sensoria-motor 0-2 anos
Pre-operat6rio 2 aos 6 anos
23
Operatorio concreto 7 aos 11 anas
Operat6rio formal 12 anos em diante
No entanto a crian9B passa de urn estagia para Qutro adquirindo
qualitativamente novas modos de entender 0 seu mundo
Segundo Piaget a crianca de 6 anos esta no estagio pre-)peracional
Nesta rase a crianca vai construindo a capacidade de efetuar operayOesl6gico-matemslicas (seriacio dassificayao) Ela aprende por exempto acofOC3r objetos do menor panl 0 maior a separa-Jos por tamanho cor
forma etc (CRAIDYe KAERCHER 2001 p31)
Segundo Santana
A crian9i pre-operacional demonstra como aquisi~o primordial acapacidade de representar Essa represenlaryAo e exercida atraves daimitacao do desenho do jogo simb6lico da imagem mental e da linguagem
ralada (1998 p 34)
Ainda neste estagio a crian9B nao consegue entender 0 estado inicial e 0
est ado final de algumas transformac6es Exemplo ao jogar uma bola nao can segue
reproduzir esquematicamente as passos sucessivos ou eaminho percorrido par ela
Mas dentro deste periodo a eriancatern capacidade de raciocinio vollado ao ponto
de inieio par exemplo duas filas de botoos (com quantidades iguais) sendo uma
com as botOes mais proximos e a outra com botOes rnais espalhados De acordo
com Pulaski Piaget afirma que
A crionya pre-operacional diz que a fileira dupla ou e5palhada contem maiornumero de botOe5 Se em vez de serem afa5tados os botOes de urna dasfileiras originais forern aproxirnados ficando bern juntos a crianca afinna
que a fileira mais curta conlem um nlJrnero menor (1986 p 47)
Algumas caraeteristicas sao pertinentes a esta fase
bull A erian9a e egocentrica centrada em si mesma e nao consegue se
eolocar abstratamente no lugar do outro Aeredita ser 0 centro do
mundo e de que todas as pessoas pensam como ela
24
Pulaski afirma ainda que
Oulra caracteristica do pensamenla egocentrico e conhecida comoanimismo A crianya acredita Que 0 mundo dOl naturez3 e vivo consciente e
dotado de objetivos da mesma forma que ela (1986 p 55)
bull Nesta fase a crianya da vida a seres inanimados
Nao aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicaryao (8 fase dos par
ques)
bull Ja pade agir par sirnulayao como se
bull Possui percepcao global sem discriminar detalhes
bull Deixa-se levar pela aparencia sem relacionar fatos
Em S8 tratando de linguagem e comum cuvir a crianya pre-operacional
falando consigo mesma Segundo Pulaski existem tres categorias que abrangem 0
discurso egocentrico
1 Repetilaquo4lo na qual a crianca eeoa palavras e frases peto simples prazerde falar de dominar novos sons como middotentulho~ au C8C8lu
2 Mon6logo no qual a criancn fnlo consigo mesrna como se pensasse emVOl alta ou tecesse comentanos continuos sabre suas ayOes -quero fazeraquere desenho aIL quero desenhar stguma coisa eu quem You precisarde urn pedaCO grande de papel para fazer isso agora quem fazer oulracoisati
3 Monofooo coretivo no quat a crianca fata ao lado das oulras em vez defalar corn elas da rnesma forma que brincam lado a lado no jogo paraleloporern nAo umas com as outras A presenca de Dutra criancn parece servircomo um estimulo a conversayao embora nenhuma das duas ouya au
responda a Dulr bull (1986 p 106)
Vygotsky ao contrario de Piaget naG classifica a crianca par idade ou
periodo Segundo Freitas Vygotsky considera 0 desenvolvimento cognitiv~ como
uma aquisiltBo cultural explicando a transformacao dos processos psicol6gicos em
complexos por meio de mudancas quantitatlvas e qualilativas na evolugiio hisl6rica
dos fenomenos (1994 p 88)
25
Em outras palavras 0 ser humano se maida em contato com 0 meio no qual
esta inserido Desta forma nao S8 pode classificar os estagios de desenvolvimento
pois segundo a teoria de Vygotsky este sera dara pela interferencia do meio Sobre
isso Foulin e Moichan afirmam que
A abordagem vygotskyana irwerte a ordem dOlS relacdes entre 0desenvolvimento aprendizagem e a educatao lais como as compreendidapor Piaget Na concepyao piagetiana as capacidades de aprendizagemdependem do niyel de desenvolvimenlo do individuo au seja e 0desenvolvimento COQnitivo que GOodciana 85 c1pacidtldes deaprendizlIoem Jt Vygotsky sustenta a causatidade inllersa a caraderfsticapredominante de nossa hip6tese e a noyAo de que os processos dedesenvolvimento n~o coincidem com aqueles dOl aprendizagem mas 0seguem ( 2000 p 39)
Segundo Vygotsky 0 desenvolvimento se da por maio da rela980 com a
outro e com 0 meio Todavia 0 desenvolvimento e impulsionado pela linguagem
Enquanto Piaget defende que a estrutura980 do organismo precede 0
desenvolvimento para Vygotsky e 0 proprio processo de aprender que gara e
promove 0 desenvolvimento das estrutras menta is superiores
De acordo com Castorina Ferreiro Lemer e Oliveira
Para Vygotsky a aprendizagem esla relacionada ao desenvolvimento desdeo inicio dOl vida humana sendo urn ClSpecto necessario e universal doprocesso de desenvolvimento das funcentes psicof6gicas culturalmenleorganizadas e especificamente humanas 0 percurso de desenvolvimentodo ser humano e em parte definido pelOS processos de maturtuJo doorganismo individuais pertencentes a esptkie humann mas e aaprendjl~gem Que possibjJjala 0 despertar de processes inlernos dedesenvolvimento que se nao (osse 0 conlato do individuo como urndeterminado ambiente cultural nao ocorreriam (2003 p 56)
Em outras palavras 0 ser humane nasce dotado de certas caracteristicas
que sao proprias da especie humana mas as chamadas funcoes psicol6gicas
superiores aquelas que envolvem consciimcia intencao planejamneto acentes
voluntarias e deliberadas dependem do processo de aprendizagem (CASTORINA
FERREIRO LERNER E OLIVEIRA 2003 p 56)
26
Para explicar as estruturas mentais superiores Vygostsky junta mente com
seu colaborador Leontiev utiliza-s9 da seguinte experiencia que visava fornecer
elementos para a compreensao do papel dos signos mediadores na aten~o
voluntaria e na memoria Era urn jogo no qual as integrantes nao podiam falar
algumas palavras proibidas ao serem questionados no reterido experimenta sabre
algumas cores
n8 prlmeira rase do experimento 0 pesquisador formulava as perguntasoralmente e a crian~ simptesmente as respondia como no jogo originalSua resposta era considerada errada se falasse 0 nome das coresproibidas Numa ~unda fase a mesma brincadeira de perguntas erespostas era feila mas a crlsnya recebie cartOes cotoridos que podiautilizar se quisesse como auxiliares no jogo Algumas crianlfas passaramentAo a utilizar os COlrt6escomo suportes externos para a sua atencAoememOria separavam 05 cartOes com as cores proibidas eantes deresponder its perguntas olhavam para os cartOes como se estivessemconsultando uma fonte de informacyAo(OLIVEIRA 1995 p 32)
De acordo com Oliveira a teoria de Vygotsky cita que
o processo de desenvolvimento do ser humano marcado par sua interayAoem determinado grupo cultural se da de fora para dentroft 1510eprimeiramenle 0 individuo realiza ayOes externas que sao interpretadaspelas pessoas a seu redor de acordo com as significados culturalmenleeslabelecidos A partir dessa interpretayao e que sera passivel paflt 0individuo atribuir signlficados a suas pr6prias acOese desenvolverprocessos psicol6gicos interno5 que podem ser interpretados par ele p6prioa partir dos mecanimsos estabetecidos par melD dos c6digoscompartithados pelos membros desse grupo (1995 p 39)
Em rela9~o a linguagem Vygotsky afima que
A crianGB primeiramenle utiliza a fala 5Ocializada corn a funcAo decomunicar de manter um contato social Com a desenvolvimento e que elapassa a ser capaz de utilizar a linguagem como inslrumenlo depensamento com a funyao de adaptacyAopessoal Isto e a intemaliza9Aodo discurso e urn processo gradual que se complefara em fases maisavanlfadas da aquisicyAoda tjnguagem~(OLIVEIRA 1995 p 52)
Vygotsky apresenta uma forma para compreender as rela~es entre
desenvolvimento e aprendizagem Segundo ele ha uma zona de desenvolvimento
proximal que se refere a disttmcia entre 0 nivel de desenvolvimento real -
determinado atraves da solu~o de problemas pela crianlta sem ajuda de alguem
mais experiente - e 0 nivel potencial de desenvolvimento - elrmi atraves da
27
solU980 de problemas sob a orienta~o de adultos au em colabora920 com crian9Bs
mais experientes
VYootskydenomina a capacidade de realiztlr tarefas de forma independentede nivel de desenvolvirnenlo real Para ele 0 nlvel de desenvolvimento realda crianfYCIWllactertza0 desenvotvimento de forma retrospectiva ou sejarefere-se as etapas ja alcancadas (OLIVEIRA 1995 p 59)
Sobre 0 nivel de desenvolvimenlo polencial Vygolsky afirma que
E a capacklade de desempenhar tarefes com a ajuda de adulto5 ou decompanheiros mais capazes Hit taretas que uma crianyen8 nolloe CilpaZ derealizer sozinha mas que se toma capaz de realizar se alguern Ihe derinstrucentes filer ums demonslra~o fornecer piSISSou der assisl~nciadurante 0 processo (OLIVEIRA 1995 p 59)
E por zona de desenvolvimento proximal entende-se que
A zona de desenvolvimenlo proximal retere--seassim ao caminho que 0individuo vai percorrer para desenvover funcOesque estao em processo deamadurecimento e que se tomarao funcentes consolidadas deamadurecimento e que se tornarao funcentes consolidadas estabelecidas noseu nivel de desenvolvimento real (OLIVEIRA 1995 p 59)
Acerca da zona de desenvolvimento proximal Foulin e Mouchan afirmam
que ~a tese de Vygotsky significa antes que as capacidades de aprender de urna
crianca nao devem ser confundidas com a nivel alcancado em dado momenta ~
(2000 p 39)
Em sua teoria Vygotsky caloca a sua visao sabre 0 papel da escola
Segundo Ferreira middotpara Vygolsky a escola e 0 lugar da producao social de signos e
e par maio da linguagem que se delineia a possibilidade da constru920 de ambientes
educacionais com espaco para crian9Bs descobertas e apropria90es da ciencia
produzida na hisl6ria humana (1994 p 94)
Segundo Frawley em seu livre VYGOTSKY E A CIENCIA COGNITIVA
A crlzmya nasGeem urn mundo pre-estruturado A innu~nGiado grupo sabrea criama comeca muito antes do nascimento tanto nas circunsUlnciasimplfcitas hist6ricas e socioculturais herdadas pelos individuos como n05
28
preparos explicitos fisicos e sociais mais 6bvios que as grupos fazemantecipnndo 0 individuo (2000 p g1)
Em relaiio a aquisiiio da escrita Freitas afirma que
De acordo com Vygotsky portanto naD se pode pensar a elabora91ocognitiva da esenta independentemente de sua fun~o de eufuncionamento de sua constituiyAo e de sua consUtutividade na inlera~osocial 0 desenvolvimento da linguagem escrita nn crianca da-se pelodesloCllmenlo do desenho de COISS pam 0 desempenho e pelalrasportanto e todo urn processo simb6lico Urn dos segredos do sucesso doensino da linguagem escrita na escola esla pois em realizaradequadamenle essa transiClio que uma vez atingida leva a crian4fCJ aodominic dn escrita (1994 p 110)
Desta forma 0 professor alfabetizador nao pode encarar esse processo de
aquisicao da escrita como uma simples habilidade motora mas sim como uma
atividade mais complexa Segundo Freitas
Vygotsky critica 0 treino artificial a alividade nHural de desenvolvimento dacrianC(a A aprendizagem d escrita deve se fundamentar nas suasnecessidades naturais e em sua propria aUvidade A escrita deve ser
relev3nte para a vida e ter significado para as crian~s (1994 p 110)
Em relaiio ao desenvolvimento infantil para Henri Wallon
A crianya com 6 anos de idade eslA na fase que ele denomina depersonalismo (que compreende mais precisamenle dos 3 aos 6 3nos) Aformayao da personalidde e a caracterfstica central desse perfooo e apartir das interaclies socia is e que a crianca vai adquirindo consci~ncia desi (1988 p17)
Segundo CRAIDY e KAERCHER nesta fase ocorre a construiio da
consciencia de si atraves das interacentes socia is dirigindo 0 interesse da crian~
para as pessoas predominando assim as relacoesafetivas (p28)
Ainda segundo Wallon a crian~ de 6 anos esta entrando no estagio
categorial que e Hquando a crianca dirige seu interesse para 0 conhecimento e a
conquista do mundo exterior em funtllo do progresso intelectual que conseguiu
conquistar ate entao ( p28)
De acordo com esse autor dos 3 aos 6 anos
29
a construyAo do Eu e um processo condenado ao inacabamentopersistira sempre denlro de cada urn 0 que Wallon chama de fant85ma doQutro de sub-eu Controlado domesticado normalmente 0 ~outro podeirromper nas patologias oferecendo 0 quadro das personalidades divididasMesmo denlro da nOnTIsidade eslados passionsis momenAneas canslIYOintoxicac6es podem borrar as fronteiras precarias que separam 0 mundoinlerna do mundo extemo E este drama que ocupa dominantemente 0quarto 0 quinto e 0 sexto ana numa sucessAo de manifestacentes que vaodede a rebeldi e 0 negativismo (CRAIDY e KAERCHER 2001 p35)
A partir dos 6 anos as processos inteleduais dirigem a ateny90 da crian9a
para as coisas para a conhecimento e a conquista do mundo exterior E nesse bojo
que a construgao da escrita pode se efetivar de forma mais significativa uma vez
que a crianca estara mais voltada para realizar a aquisi9lt3o das habilidades de leitura
e de escrita fundamentais para a amplia~o de sua capacidade de se comunicar
sistematizar e produzir novas conhecimentos
30
4 FORMACAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR
Segundo 0 Plano Nacional de Educaltao todos os professores da pre-
escola e dirigentes de creche devem ter habilitaltoes especificas de nivel medio Nos
termos da LDB2 eo Artigo 62 que exige essa formaltao minima para 0 exercicio do
magisterio na educagao infantil e nas qualro primeiras series do ensino fundamental
(2005 p19)
Muito se tern discutido sabre a denominada forma~o continuada Sa a
entendermos como a necessaria atualiza~o dos docentes frente aos avancos do
conhecimento no campo da tecnologia educacional dos metodos didaticos e em
Qutras areas percebe-se que a oportuniZ8yao da formacao continuada e uti I e
necessaria Contudo parece que no Brasil dos ultimos anos a forma~o continuada
foi tida como a solu~o para a rna formaltao inicial Resolver as problemas estruturais
da formayao inicial garantira resultados muito mais efetivos para transforma~o da
educa930 basica no Brasil do que a formacao continuada para apenas -tapar
buracos Sabre issa Rodrigues e Esteves afirmam que a forma~80 continuada de
professores manifesta atraso em rela980 ao imenso desenvolvimento das forma95es
em outros meio de trabalhomiddot (1993p59)
Para os prefessores acessar conteudos num mundo ende a geracao e
circula980 do conhecimento sao intensas implica um continuo cantato com conceitos
e a constante possibilidade de reflexBo sobre a pratica para que possam construir e
utilizar dinamicas que favoretam 0 aprendizado al8m de saber identificar
dificuldades e promover insery6es que ajudem os alunos a superar desafios Dai a
importancia de uma boa forma~o nao s6 inicial como tam bam continuada que
pode disponibilizar assas oportunidades aos professores
1 LDB Lei de Dirctrtzes e Buses da Educacno
31
De acordo com Garcia
A professor~ no exercicio da sua pratica docente e portadora de ume teoriaadquirida em seu curso de formacao initial leoria atualizada a cadi) dia emsua relayao com as cnancas na sala de aula e com SUBS colegasprofessoras nas reuni6es pedag6gicas e nas experiencias que vice denlro efora da escol n~s leilurZls que faz pergunlas nas leituras que faz nosCUr50S que participa nas reflexOes que produz (1996p21)
A educayao continuada tern S8 constituido uma busca permanente dos
professores uma vez que preciso manter-S8 atualizado Desta forma urn professor
que asta consciente do meio em que esta inserido e que esta mud a a todo instante
devera estar aperfeilYQando-se constantemente em urn processo de aprendizagem
continua afim de responder as demand as e aos desafios do tempo presente Sabre
iSso Ferreira afirma que
A middotforma~o continuad bullbull 6 uma realidade no panorama educacionalbrasileiro e mundial nao s6 como uma exig~ncia que se fez devido aosnvaOfos da cii~ncia e da tecnologia que se processaram nas ullimasdecadas mas como uma nova categoria que passou a existir nomiddotmercado~da fOnTIaylio continua e que por 1550 necesslta ser repensadllcolidianamenle no sentido de melhor alender c legitima e digna formacaohumana (2003p19)
A mesma autera ainda complementa que
A forma~o continuada hoje precisa ser entendida como um mecanismo depermanente ~pacita~o reflexiva de lodos os seres humanos a multiplasexjo~nciasldesafios que a ci~nciil a tecnologia e 0 mundo do (nao) trabalhocolocam ( FERREIRA 2003p20)
Segundo Ferreira
Quando falamos em educa~o continuada ou permanente 0 que estamo5querendo ressaltar e a ideia de urn processo continuo que se desenvot-edurante a -ida e que supera dicotomias uninda a saber e n~o saber comoindicadores da necessidade de aperfeicoamento constanle(2003p204)
A mesma autera ainda argumenta
Na buSltAI da qualidade acadlmica as forltas se entrelatarn de maneira talque 0 professor como gestor de seu processo de aperfeicoamenlo e osdirigentes institucionais caminhDrn juntos no eslabetecimenlo das condir6esde instauragao dessa pratica inovadora e ao mesmo tempo absolutamenteindispensavel nos tempos atuais(FERREIRA2003p20S)
Param ferma~e cantinuada nem sempre a bern entendida pelos
professeres e gestores conforme afirma Kramer
32
Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)
Segundo Kramer
A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)
De acordo com LiMneo
As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)
Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que
NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)
Em se tratando da forma~o de professores que atuam como
alfabetizadores percebe-se que
Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)
A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um
papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)
Ainda segundo 0 mesmo autor
Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)
33
Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo
de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando
Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que
atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito
generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os
profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern
poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula
pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem
professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera
exigido no cotidiano de uma sal a de aula
As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para
que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva
34
5 PESQUISA DE CAMPO
51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA
A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas
Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria
Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)
questoes abertas dentre as quais S8 investigou
bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo
Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II
bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a
concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia
posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0
bull Sabre os cursos de capacita~o para professores
bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e
expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao
bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar
em relacao a alfabetizacao
De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de
Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino
Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que
todas possuem 0 Jardim III
Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta
pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e
aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)
1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57
35
No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as
docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a
concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0
encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados
assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios
para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de
ensina
Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no
Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores
uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem
o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a
escolha pel a utilizacao dos mesmas
E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a
Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga
entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder
Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II
destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos
52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO
o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome
idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora
entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de
ensino-aprendizagem da leitura e escrita
5 A~ndice pagina 58
36
o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas
naD 0 devolveu
Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o
numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo
GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA
I Ouantidade de Alunos por Turma
504540
_ 35
~ 30 25sect 20bull 15
105
I---------
- f--- --- F=
I------ f-----n-I I------ --
10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade
Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par
turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma
quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos
No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8
encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de
alunos par turma
Em relacao a idade das professoras percebe-se que
37
GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS
Jdade par Professoras
4540
_ 35
~ 30
~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0
20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos
Idade
A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa
elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846
Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta
forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao
profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias
mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos
No que diz respeito a formayao docente
GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS
SuperiorCompleto
Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)
Formltv~o
Formaltao par Professoras
38
Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem
p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769
ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de
pedagogia
E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem
sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de
aula
Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria
tern pouco tempo de trabalho nessa area
GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO
Exp na Alfabetiza~iio par Professoras
45
40 ~~====~-------------------------------------_ 35
~ 30
~ 25 202 15c 10
5
1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal
Tempo
Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e
apenas 769 tern mais de 16 anos na area
Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma
professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta
pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e
linguagem como urn processo de interacaosocial
39
~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)
Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto
indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern
uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas
expectativas
Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas
MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)
~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a
alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos
~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)
Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar
teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a
seguir
GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA
40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras
i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I
Autores
De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar
teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro
seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz
Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4
A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa
capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a
formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o
Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa
forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais
muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo
que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao
Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que
a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo
GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS
41
Recursos Utilizados por Professoras
~
~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0
~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados
Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido
de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica
educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia
Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso
De acordo com as professoras
05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)
Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)
Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl
Em relacao ao livro didatico
GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO
42
Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei
NOo Nao Retpondu
Utilizl 0 Livro Diditico
Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico
Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de
aula E 1538 optaram por nao responder
Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio
norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser
usado por ele
Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre
didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento
Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)
Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)
~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )
~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)
middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)
43
Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora
encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as
professoras entrevistadas as principais dificuldades sao
bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do
grande numero de alunos em sala
bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada
bull Distraltao dos alunos
bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores
bull Problemas de aprendizagem
bull Falla de apoio pedag6gico
Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas
professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos
especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao
um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que
indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e
quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a
segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a
Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo
53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS
o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas
utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao
G A~ndice pagina 89
44
Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala
de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa
investigativa
Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e
respectivamente professora 1 professora 2 professora 3
ESCOLA 1
Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em
pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma
foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da
epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III
No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8
centra na figura do professor
Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta
Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante
rispida alterando a voz com frequencia
Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a
incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa
sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda
atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora
volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando
convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a
desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo
7 A~ndice pagina 90
45
Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se
satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou
absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do
assunto e conhecer alguns te6ri005
ESCOLA 2
Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do
conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras
estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao
demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8
encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no
qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na
verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade
de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste
indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do
desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma
expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores
Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema
sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma
medida para soluciomi-Io
Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos
naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os
requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae
~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9
46
como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras
alfabetizadoras
ESCOLA 3
Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em
pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de
maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F
Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que
a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au
revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam
interesse no aprendizado de seus filhos
Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar
insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a
mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais
10 auendice ooQina 92
47
6 CONSIDERACOES FINAlS
A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi
passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao
processo de alfabetizaciio
Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas
Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas
outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia
entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de
desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de
alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes
a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no
capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar
Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos
de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao
no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as
demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos
funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto
segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco
acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas
metodologicas
Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as
professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas
atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de
maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como
48
sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam
o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita
Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de
alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de
hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais
adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem
esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias
acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz
poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para
compreender a fun~o social da escrita
E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo
aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia
fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as
elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente
explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No
en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna
ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as
alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem
Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de
comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da
escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD
acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei
indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez
que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0
processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo
49
sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem
suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo
Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao
como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a
seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn
planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo
Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das
professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos
par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es
perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par
turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao
conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que
consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios
seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a
ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar
referido
Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as
alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser
respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um
atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se
refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo
docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente
A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa
de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar
50
Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras
desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus
limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas
estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual
os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou
jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as
oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua
Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico
pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se
deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los
Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da
escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da
questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura
e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo
fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao
adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades
Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e
escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente
apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa
realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores
alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e
aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao
A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram
alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo
51
A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as
escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que
fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a
pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e
oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso
Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna
importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma
delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de
Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o
pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras
alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo
au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque
e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam
as exigencias como uma melhor formatao
Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa
rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei
apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80
para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos
que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o
Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como
a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de
trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos
professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o
continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao
52
REFERENCIA
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55
APENDICES
56
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I
As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren
Data 04 de abril de 2006
Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki
Funyao Pedagoga
o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO
01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo
02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio
03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos
04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de
alfabetizaltao que esta presente nela
05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento
dessa concepcao
06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que
possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica
do municipio
07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental
08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com
qual formayao 0 que se espera deste profissional
09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual
10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de
Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao
57
o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso
01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8
constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos
58
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II
As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _
NivEL JARDIM III - TURNO MANHA
1 Nome da escola _
2 Numero de alunos na turma _
3 Nome da Prolessora (opcional) _
5 Qual a sua 10rmac1io
) Magisterio
) Normal Superior
) Superior Completo Qual curso _
) Superior Incompleto Qual curso _
) P6s-gradua980
) Qutros
4ldade _
6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao
7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8
fundamentar teoricamente
59
8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros
cadernos )
9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)
10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades
que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem
60
INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)
As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn
pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _
NivEL JARDIM It - TURNO MANKA
1 Nome da e~cc _
2 N(meru de alunos na turmOil _
3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _
5 Qunl a sua (Ofms9Do
) Maglsteno
) Norm)1 Sup-snor
) SuperiorComp~eto Quacurso _
) Superior Incompleto Qua CUISO _
) Pus-gr~duayen1o
) Ovtros
6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio
------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar
teonC--i)montc
I
61
8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5
2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)
i_
IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo
voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn
62
INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)
As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3
oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _
tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA
i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _
2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _
3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)
5 Qual a sua formailo
) MYtSlcn~
) Normal Supennr
) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _
SuperiorIncomp~elo Qualcurso _
) P6s-graouatao
)Outro5
6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo
i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams
ooncnmanta
63
[- r
~-
-+--------i----~---~------ --~-----~I - I
-
64
lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()
As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn
pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _
NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA
Nome bescctl ~_
2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _
3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _
5 Qual a SlJ] fC(rJtOO
)Magtll~co
j 1 Nonroill SipCnUr
( I Supenor Complelo Oulcurso _
) Svperior Inccmplelo Qwl curo _
4ldade __
jOuUOS
T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(
lcor(~mcnla
65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
wdemos
--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
looncamente
[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl
f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (
I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~
rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)
llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr
bull
ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
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Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
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10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
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IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
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77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
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( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
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79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
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83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
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iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
21
menes freqCH~ncia Qutros uma sind rome que acompanhara a crian9a a jovem e 0
adulto par toda sua vida
E necessaria 0 trabalho de reeducarao linguistica isto a formar a
consciemcia fonol6gica dos sons da fala Ensinar bern as vogais e as consoantes da
lingua materna E esta consciencia fonologica ou Iinguistica que fara com que a
crian ao escrever palavras com letras simetricas (p b p q) pense e repense
sobre 0 processo da escrita alfabetica
Uma das conseqOencias da falta de consciencia fonol6gica at na escrita
formal os alunos saltarem grafemas par exemplo caisa ela escreve coia ou
ainda gI6bulogobulo
Todavia e papel tanto da familia quanta dos educadores verificar esta
dificuldade na fala da crianca pois sem ajuda da familia as professores naa podem
obrigar aquela crianca a procurar urn apoio Ao ser detectada qualquer dificuldade
da crianta para adquirir essa consciemcia fonol6gica - mais comum perto dos 6 anos
- 0 professor devera encaminha-Ia ao fonoaudi61ogo principal mente S8 a crianta for
para a primeira serie pois S8 n~o acontecer desta forma ela podera ter maiores
problemas no processo de aquisitilo da leitura e escrita
22
A CRIAN~A DE 6 AN OS E A CONQUISTA DA LlNGUAGEM ESCRITA
Sabe-s8 que a concepcyao e a com preen sao do que e infancia crianca e
desenvolvimento tern passado par inumeras transformacentes nos ultimos tempos
Aos 6 anos a crianca jil e capaz de S8 expressar com desenvoltura Seu
vocabulario torna-S8 cada vez mais rico a medida que ela entra em contata com a
leitura e com pessoas mais velhas Em S8 tratando do desenvolvimento motor Bee
afirma que Quase todas as habilidades basicas estao completas par volta dos 6 au
7 anos de idade Assirn urna crianca de 6 au 7 anos pode correr e provavelmente
driblar urna bola de basquete mas nao tazer as duas coisas ao mesma tempo(
1996 p 121)
Segundo Derville ~cada fase de desenvolvimento e acompanhada de certas
necessidades especificasmiddot (1976 p163)
Angotti em seu livro 0 TRABALHO DOCENTE NA PRE-ESCOLA cita que
a crianca deveria ser entendida como Urn ser repleto de potencialidades a
semente do futuro que traz dentro de si tudo aquilo que podera vir a ser 0 germe de
toda atividade que esta par ser realizada (1994 p 9)
A mesma autora complementa a inf~ncia deve ser reconhecida como fase
essencial da vida do homem e da humanidade (id1994 p 9)
31 0 DESENVOLVIMENTO DA CRIAN~A DE 6 AN OS NAS PERSPECTIVAS
DE PIAGET WALLON E VYGOTSKY
Em seus estudos Piaget propos que 0 desenvolvimento ocorre
descontinuamente em uma seqOencia de quatro estagios
Sensoria-motor 0-2 anos
Pre-operat6rio 2 aos 6 anos
23
Operatorio concreto 7 aos 11 anas
Operat6rio formal 12 anos em diante
No entanto a crian9B passa de urn estagia para Qutro adquirindo
qualitativamente novas modos de entender 0 seu mundo
Segundo Piaget a crianca de 6 anos esta no estagio pre-)peracional
Nesta rase a crianca vai construindo a capacidade de efetuar operayOesl6gico-matemslicas (seriacio dassificayao) Ela aprende por exempto acofOC3r objetos do menor panl 0 maior a separa-Jos por tamanho cor
forma etc (CRAIDYe KAERCHER 2001 p31)
Segundo Santana
A crian9i pre-operacional demonstra como aquisi~o primordial acapacidade de representar Essa represenlaryAo e exercida atraves daimitacao do desenho do jogo simb6lico da imagem mental e da linguagem
ralada (1998 p 34)
Ainda neste estagio a crian9B nao consegue entender 0 estado inicial e 0
est ado final de algumas transformac6es Exemplo ao jogar uma bola nao can segue
reproduzir esquematicamente as passos sucessivos ou eaminho percorrido par ela
Mas dentro deste periodo a eriancatern capacidade de raciocinio vollado ao ponto
de inieio par exemplo duas filas de botoos (com quantidades iguais) sendo uma
com as botOes mais proximos e a outra com botOes rnais espalhados De acordo
com Pulaski Piaget afirma que
A crionya pre-operacional diz que a fileira dupla ou e5palhada contem maiornumero de botOe5 Se em vez de serem afa5tados os botOes de urna dasfileiras originais forern aproxirnados ficando bern juntos a crianca afinna
que a fileira mais curta conlem um nlJrnero menor (1986 p 47)
Algumas caraeteristicas sao pertinentes a esta fase
bull A erian9a e egocentrica centrada em si mesma e nao consegue se
eolocar abstratamente no lugar do outro Aeredita ser 0 centro do
mundo e de que todas as pessoas pensam como ela
24
Pulaski afirma ainda que
Oulra caracteristica do pensamenla egocentrico e conhecida comoanimismo A crianya acredita Que 0 mundo dOl naturez3 e vivo consciente e
dotado de objetivos da mesma forma que ela (1986 p 55)
bull Nesta fase a crianya da vida a seres inanimados
Nao aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicaryao (8 fase dos par
ques)
bull Ja pade agir par sirnulayao como se
bull Possui percepcao global sem discriminar detalhes
bull Deixa-se levar pela aparencia sem relacionar fatos
Em S8 tratando de linguagem e comum cuvir a crianya pre-operacional
falando consigo mesma Segundo Pulaski existem tres categorias que abrangem 0
discurso egocentrico
1 Repetilaquo4lo na qual a crianca eeoa palavras e frases peto simples prazerde falar de dominar novos sons como middotentulho~ au C8C8lu
2 Mon6logo no qual a criancn fnlo consigo mesrna como se pensasse emVOl alta ou tecesse comentanos continuos sabre suas ayOes -quero fazeraquere desenho aIL quero desenhar stguma coisa eu quem You precisarde urn pedaCO grande de papel para fazer isso agora quem fazer oulracoisati
3 Monofooo coretivo no quat a crianca fata ao lado das oulras em vez defalar corn elas da rnesma forma que brincam lado a lado no jogo paraleloporern nAo umas com as outras A presenca de Dutra criancn parece servircomo um estimulo a conversayao embora nenhuma das duas ouya au
responda a Dulr bull (1986 p 106)
Vygotsky ao contrario de Piaget naG classifica a crianca par idade ou
periodo Segundo Freitas Vygotsky considera 0 desenvolvimento cognitiv~ como
uma aquisiltBo cultural explicando a transformacao dos processos psicol6gicos em
complexos por meio de mudancas quantitatlvas e qualilativas na evolugiio hisl6rica
dos fenomenos (1994 p 88)
25
Em outras palavras 0 ser humano se maida em contato com 0 meio no qual
esta inserido Desta forma nao S8 pode classificar os estagios de desenvolvimento
pois segundo a teoria de Vygotsky este sera dara pela interferencia do meio Sobre
isso Foulin e Moichan afirmam que
A abordagem vygotskyana irwerte a ordem dOlS relacdes entre 0desenvolvimento aprendizagem e a educatao lais como as compreendidapor Piaget Na concepyao piagetiana as capacidades de aprendizagemdependem do niyel de desenvolvimenlo do individuo au seja e 0desenvolvimento COQnitivo que GOodciana 85 c1pacidtldes deaprendizlIoem Jt Vygotsky sustenta a causatidade inllersa a caraderfsticapredominante de nossa hip6tese e a noyAo de que os processos dedesenvolvimento n~o coincidem com aqueles dOl aprendizagem mas 0seguem ( 2000 p 39)
Segundo Vygotsky 0 desenvolvimento se da por maio da rela980 com a
outro e com 0 meio Todavia 0 desenvolvimento e impulsionado pela linguagem
Enquanto Piaget defende que a estrutura980 do organismo precede 0
desenvolvimento para Vygotsky e 0 proprio processo de aprender que gara e
promove 0 desenvolvimento das estrutras menta is superiores
De acordo com Castorina Ferreiro Lemer e Oliveira
Para Vygotsky a aprendizagem esla relacionada ao desenvolvimento desdeo inicio dOl vida humana sendo urn ClSpecto necessario e universal doprocesso de desenvolvimento das funcentes psicof6gicas culturalmenleorganizadas e especificamente humanas 0 percurso de desenvolvimentodo ser humano e em parte definido pelOS processos de maturtuJo doorganismo individuais pertencentes a esptkie humann mas e aaprendjl~gem Que possibjJjala 0 despertar de processes inlernos dedesenvolvimento que se nao (osse 0 conlato do individuo como urndeterminado ambiente cultural nao ocorreriam (2003 p 56)
Em outras palavras 0 ser humane nasce dotado de certas caracteristicas
que sao proprias da especie humana mas as chamadas funcoes psicol6gicas
superiores aquelas que envolvem consciimcia intencao planejamneto acentes
voluntarias e deliberadas dependem do processo de aprendizagem (CASTORINA
FERREIRO LERNER E OLIVEIRA 2003 p 56)
26
Para explicar as estruturas mentais superiores Vygostsky junta mente com
seu colaborador Leontiev utiliza-s9 da seguinte experiencia que visava fornecer
elementos para a compreensao do papel dos signos mediadores na aten~o
voluntaria e na memoria Era urn jogo no qual as integrantes nao podiam falar
algumas palavras proibidas ao serem questionados no reterido experimenta sabre
algumas cores
n8 prlmeira rase do experimento 0 pesquisador formulava as perguntasoralmente e a crian~ simptesmente as respondia como no jogo originalSua resposta era considerada errada se falasse 0 nome das coresproibidas Numa ~unda fase a mesma brincadeira de perguntas erespostas era feila mas a crlsnya recebie cartOes cotoridos que podiautilizar se quisesse como auxiliares no jogo Algumas crianlfas passaramentAo a utilizar os COlrt6escomo suportes externos para a sua atencAoememOria separavam 05 cartOes com as cores proibidas eantes deresponder its perguntas olhavam para os cartOes como se estivessemconsultando uma fonte de informacyAo(OLIVEIRA 1995 p 32)
De acordo com Oliveira a teoria de Vygotsky cita que
o processo de desenvolvimento do ser humano marcado par sua interayAoem determinado grupo cultural se da de fora para dentroft 1510eprimeiramenle 0 individuo realiza ayOes externas que sao interpretadaspelas pessoas a seu redor de acordo com as significados culturalmenleeslabelecidos A partir dessa interpretayao e que sera passivel paflt 0individuo atribuir signlficados a suas pr6prias acOese desenvolverprocessos psicol6gicos interno5 que podem ser interpretados par ele p6prioa partir dos mecanimsos estabetecidos par melD dos c6digoscompartithados pelos membros desse grupo (1995 p 39)
Em rela9~o a linguagem Vygotsky afima que
A crianGB primeiramenle utiliza a fala 5Ocializada corn a funcAo decomunicar de manter um contato social Com a desenvolvimento e que elapassa a ser capaz de utilizar a linguagem como inslrumenlo depensamento com a funyao de adaptacyAopessoal Isto e a intemaliza9Aodo discurso e urn processo gradual que se complefara em fases maisavanlfadas da aquisicyAoda tjnguagem~(OLIVEIRA 1995 p 52)
Vygotsky apresenta uma forma para compreender as rela~es entre
desenvolvimento e aprendizagem Segundo ele ha uma zona de desenvolvimento
proximal que se refere a disttmcia entre 0 nivel de desenvolvimento real -
determinado atraves da solu~o de problemas pela crianlta sem ajuda de alguem
mais experiente - e 0 nivel potencial de desenvolvimento - elrmi atraves da
27
solU980 de problemas sob a orienta~o de adultos au em colabora920 com crian9Bs
mais experientes
VYootskydenomina a capacidade de realiztlr tarefas de forma independentede nivel de desenvolvirnenlo real Para ele 0 nlvel de desenvolvimento realda crianfYCIWllactertza0 desenvotvimento de forma retrospectiva ou sejarefere-se as etapas ja alcancadas (OLIVEIRA 1995 p 59)
Sobre 0 nivel de desenvolvimenlo polencial Vygolsky afirma que
E a capacklade de desempenhar tarefes com a ajuda de adulto5 ou decompanheiros mais capazes Hit taretas que uma crianyen8 nolloe CilpaZ derealizer sozinha mas que se toma capaz de realizar se alguern Ihe derinstrucentes filer ums demonslra~o fornecer piSISSou der assisl~nciadurante 0 processo (OLIVEIRA 1995 p 59)
E por zona de desenvolvimento proximal entende-se que
A zona de desenvolvimenlo proximal retere--seassim ao caminho que 0individuo vai percorrer para desenvover funcOesque estao em processo deamadurecimento e que se tomarao funcentes consolidadas deamadurecimento e que se tornarao funcentes consolidadas estabelecidas noseu nivel de desenvolvimento real (OLIVEIRA 1995 p 59)
Acerca da zona de desenvolvimento proximal Foulin e Mouchan afirmam
que ~a tese de Vygotsky significa antes que as capacidades de aprender de urna
crianca nao devem ser confundidas com a nivel alcancado em dado momenta ~
(2000 p 39)
Em sua teoria Vygotsky caloca a sua visao sabre 0 papel da escola
Segundo Ferreira middotpara Vygolsky a escola e 0 lugar da producao social de signos e
e par maio da linguagem que se delineia a possibilidade da constru920 de ambientes
educacionais com espaco para crian9Bs descobertas e apropria90es da ciencia
produzida na hisl6ria humana (1994 p 94)
Segundo Frawley em seu livre VYGOTSKY E A CIENCIA COGNITIVA
A crlzmya nasGeem urn mundo pre-estruturado A innu~nGiado grupo sabrea criama comeca muito antes do nascimento tanto nas circunsUlnciasimplfcitas hist6ricas e socioculturais herdadas pelos individuos como n05
28
preparos explicitos fisicos e sociais mais 6bvios que as grupos fazemantecipnndo 0 individuo (2000 p g1)
Em relaiio a aquisiiio da escrita Freitas afirma que
De acordo com Vygotsky portanto naD se pode pensar a elabora91ocognitiva da esenta independentemente de sua fun~o de eufuncionamento de sua constituiyAo e de sua consUtutividade na inlera~osocial 0 desenvolvimento da linguagem escrita nn crianca da-se pelodesloCllmenlo do desenho de COISS pam 0 desempenho e pelalrasportanto e todo urn processo simb6lico Urn dos segredos do sucesso doensino da linguagem escrita na escola esla pois em realizaradequadamenle essa transiClio que uma vez atingida leva a crian4fCJ aodominic dn escrita (1994 p 110)
Desta forma 0 professor alfabetizador nao pode encarar esse processo de
aquisicao da escrita como uma simples habilidade motora mas sim como uma
atividade mais complexa Segundo Freitas
Vygotsky critica 0 treino artificial a alividade nHural de desenvolvimento dacrianC(a A aprendizagem d escrita deve se fundamentar nas suasnecessidades naturais e em sua propria aUvidade A escrita deve ser
relev3nte para a vida e ter significado para as crian~s (1994 p 110)
Em relaiio ao desenvolvimento infantil para Henri Wallon
A crianya com 6 anos de idade eslA na fase que ele denomina depersonalismo (que compreende mais precisamenle dos 3 aos 6 3nos) Aformayao da personalidde e a caracterfstica central desse perfooo e apartir das interaclies socia is e que a crianca vai adquirindo consci~ncia desi (1988 p17)
Segundo CRAIDY e KAERCHER nesta fase ocorre a construiio da
consciencia de si atraves das interacentes socia is dirigindo 0 interesse da crian~
para as pessoas predominando assim as relacoesafetivas (p28)
Ainda segundo Wallon a crian~ de 6 anos esta entrando no estagio
categorial que e Hquando a crianca dirige seu interesse para 0 conhecimento e a
conquista do mundo exterior em funtllo do progresso intelectual que conseguiu
conquistar ate entao ( p28)
De acordo com esse autor dos 3 aos 6 anos
29
a construyAo do Eu e um processo condenado ao inacabamentopersistira sempre denlro de cada urn 0 que Wallon chama de fant85ma doQutro de sub-eu Controlado domesticado normalmente 0 ~outro podeirromper nas patologias oferecendo 0 quadro das personalidades divididasMesmo denlro da nOnTIsidade eslados passionsis momenAneas canslIYOintoxicac6es podem borrar as fronteiras precarias que separam 0 mundoinlerna do mundo extemo E este drama que ocupa dominantemente 0quarto 0 quinto e 0 sexto ana numa sucessAo de manifestacentes que vaodede a rebeldi e 0 negativismo (CRAIDY e KAERCHER 2001 p35)
A partir dos 6 anos as processos inteleduais dirigem a ateny90 da crian9a
para as coisas para a conhecimento e a conquista do mundo exterior E nesse bojo
que a construgao da escrita pode se efetivar de forma mais significativa uma vez
que a crianca estara mais voltada para realizar a aquisi9lt3o das habilidades de leitura
e de escrita fundamentais para a amplia~o de sua capacidade de se comunicar
sistematizar e produzir novas conhecimentos
30
4 FORMACAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR
Segundo 0 Plano Nacional de Educaltao todos os professores da pre-
escola e dirigentes de creche devem ter habilitaltoes especificas de nivel medio Nos
termos da LDB2 eo Artigo 62 que exige essa formaltao minima para 0 exercicio do
magisterio na educagao infantil e nas qualro primeiras series do ensino fundamental
(2005 p19)
Muito se tern discutido sabre a denominada forma~o continuada Sa a
entendermos como a necessaria atualiza~o dos docentes frente aos avancos do
conhecimento no campo da tecnologia educacional dos metodos didaticos e em
Qutras areas percebe-se que a oportuniZ8yao da formacao continuada e uti I e
necessaria Contudo parece que no Brasil dos ultimos anos a forma~o continuada
foi tida como a solu~o para a rna formaltao inicial Resolver as problemas estruturais
da formayao inicial garantira resultados muito mais efetivos para transforma~o da
educa930 basica no Brasil do que a formacao continuada para apenas -tapar
buracos Sabre issa Rodrigues e Esteves afirmam que a forma~80 continuada de
professores manifesta atraso em rela980 ao imenso desenvolvimento das forma95es
em outros meio de trabalhomiddot (1993p59)
Para os prefessores acessar conteudos num mundo ende a geracao e
circula980 do conhecimento sao intensas implica um continuo cantato com conceitos
e a constante possibilidade de reflexBo sobre a pratica para que possam construir e
utilizar dinamicas que favoretam 0 aprendizado al8m de saber identificar
dificuldades e promover insery6es que ajudem os alunos a superar desafios Dai a
importancia de uma boa forma~o nao s6 inicial como tam bam continuada que
pode disponibilizar assas oportunidades aos professores
1 LDB Lei de Dirctrtzes e Buses da Educacno
31
De acordo com Garcia
A professor~ no exercicio da sua pratica docente e portadora de ume teoriaadquirida em seu curso de formacao initial leoria atualizada a cadi) dia emsua relayao com as cnancas na sala de aula e com SUBS colegasprofessoras nas reuni6es pedag6gicas e nas experiencias que vice denlro efora da escol n~s leilurZls que faz pergunlas nas leituras que faz nosCUr50S que participa nas reflexOes que produz (1996p21)
A educayao continuada tern S8 constituido uma busca permanente dos
professores uma vez que preciso manter-S8 atualizado Desta forma urn professor
que asta consciente do meio em que esta inserido e que esta mud a a todo instante
devera estar aperfeilYQando-se constantemente em urn processo de aprendizagem
continua afim de responder as demand as e aos desafios do tempo presente Sabre
iSso Ferreira afirma que
A middotforma~o continuad bullbull 6 uma realidade no panorama educacionalbrasileiro e mundial nao s6 como uma exig~ncia que se fez devido aosnvaOfos da cii~ncia e da tecnologia que se processaram nas ullimasdecadas mas como uma nova categoria que passou a existir nomiddotmercado~da fOnTIaylio continua e que por 1550 necesslta ser repensadllcolidianamenle no sentido de melhor alender c legitima e digna formacaohumana (2003p19)
A mesma autera ainda complementa que
A forma~o continuada hoje precisa ser entendida como um mecanismo depermanente ~pacita~o reflexiva de lodos os seres humanos a multiplasexjo~nciasldesafios que a ci~nciil a tecnologia e 0 mundo do (nao) trabalhocolocam ( FERREIRA 2003p20)
Segundo Ferreira
Quando falamos em educa~o continuada ou permanente 0 que estamo5querendo ressaltar e a ideia de urn processo continuo que se desenvot-edurante a -ida e que supera dicotomias uninda a saber e n~o saber comoindicadores da necessidade de aperfeicoamento constanle(2003p204)
A mesma autera ainda argumenta
Na buSltAI da qualidade acadlmica as forltas se entrelatarn de maneira talque 0 professor como gestor de seu processo de aperfeicoamenlo e osdirigentes institucionais caminhDrn juntos no eslabetecimenlo das condir6esde instauragao dessa pratica inovadora e ao mesmo tempo absolutamenteindispensavel nos tempos atuais(FERREIRA2003p20S)
Param ferma~e cantinuada nem sempre a bern entendida pelos
professeres e gestores conforme afirma Kramer
32
Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)
Segundo Kramer
A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)
De acordo com LiMneo
As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)
Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que
NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)
Em se tratando da forma~o de professores que atuam como
alfabetizadores percebe-se que
Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)
A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um
papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)
Ainda segundo 0 mesmo autor
Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)
33
Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo
de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando
Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que
atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito
generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os
profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern
poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula
pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem
professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera
exigido no cotidiano de uma sal a de aula
As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para
que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva
34
5 PESQUISA DE CAMPO
51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA
A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas
Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria
Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)
questoes abertas dentre as quais S8 investigou
bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo
Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II
bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a
concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia
posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0
bull Sabre os cursos de capacita~o para professores
bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e
expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao
bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar
em relacao a alfabetizacao
De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de
Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino
Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que
todas possuem 0 Jardim III
Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta
pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e
aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)
1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57
35
No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as
docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a
concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0
encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados
assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios
para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de
ensina
Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no
Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores
uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem
o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a
escolha pel a utilizacao dos mesmas
E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a
Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga
entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder
Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II
destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos
52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO
o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome
idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora
entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de
ensino-aprendizagem da leitura e escrita
5 A~ndice pagina 58
36
o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas
naD 0 devolveu
Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o
numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo
GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA
I Ouantidade de Alunos por Turma
504540
_ 35
~ 30 25sect 20bull 15
105
I---------
- f--- --- F=
I------ f-----n-I I------ --
10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade
Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par
turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma
quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos
No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8
encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de
alunos par turma
Em relacao a idade das professoras percebe-se que
37
GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS
Jdade par Professoras
4540
_ 35
~ 30
~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0
20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos
Idade
A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa
elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846
Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta
forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao
profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias
mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos
No que diz respeito a formayao docente
GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS
SuperiorCompleto
Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)
Formltv~o
Formaltao par Professoras
38
Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem
p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769
ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de
pedagogia
E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem
sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de
aula
Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria
tern pouco tempo de trabalho nessa area
GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO
Exp na Alfabetiza~iio par Professoras
45
40 ~~====~-------------------------------------_ 35
~ 30
~ 25 202 15c 10
5
1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal
Tempo
Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e
apenas 769 tern mais de 16 anos na area
Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma
professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta
pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e
linguagem como urn processo de interacaosocial
39
~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)
Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto
indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern
uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas
expectativas
Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas
MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)
~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a
alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos
~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)
Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar
teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a
seguir
GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA
40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras
i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I
Autores
De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar
teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro
seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz
Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4
A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa
capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a
formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o
Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa
forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais
muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo
que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao
Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que
a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo
GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS
41
Recursos Utilizados por Professoras
~
~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0
~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados
Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido
de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica
educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia
Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso
De acordo com as professoras
05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)
Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)
Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl
Em relacao ao livro didatico
GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO
42
Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei
NOo Nao Retpondu
Utilizl 0 Livro Diditico
Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico
Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de
aula E 1538 optaram por nao responder
Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio
norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser
usado por ele
Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre
didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento
Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)
Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)
~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )
~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)
middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)
43
Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora
encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as
professoras entrevistadas as principais dificuldades sao
bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do
grande numero de alunos em sala
bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada
bull Distraltao dos alunos
bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores
bull Problemas de aprendizagem
bull Falla de apoio pedag6gico
Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas
professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos
especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao
um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que
indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e
quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a
segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a
Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo
53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS
o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas
utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao
G A~ndice pagina 89
44
Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala
de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa
investigativa
Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e
respectivamente professora 1 professora 2 professora 3
ESCOLA 1
Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em
pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma
foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da
epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III
No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8
centra na figura do professor
Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta
Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante
rispida alterando a voz com frequencia
Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a
incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa
sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda
atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora
volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando
convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a
desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo
7 A~ndice pagina 90
45
Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se
satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou
absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do
assunto e conhecer alguns te6ri005
ESCOLA 2
Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do
conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras
estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao
demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8
encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no
qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na
verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade
de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste
indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do
desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma
expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores
Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema
sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma
medida para soluciomi-Io
Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos
naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os
requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae
~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9
46
como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras
alfabetizadoras
ESCOLA 3
Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em
pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de
maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F
Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que
a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au
revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam
interesse no aprendizado de seus filhos
Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar
insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a
mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais
10 auendice ooQina 92
47
6 CONSIDERACOES FINAlS
A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi
passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao
processo de alfabetizaciio
Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas
Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas
outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia
entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de
desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de
alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes
a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no
capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar
Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos
de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao
no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as
demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos
funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto
segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco
acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas
metodologicas
Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as
professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas
atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de
maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como
48
sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam
o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita
Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de
alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de
hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais
adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem
esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias
acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz
poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para
compreender a fun~o social da escrita
E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo
aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia
fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as
elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente
explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No
en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna
ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as
alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem
Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de
comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da
escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD
acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei
indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez
que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0
processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo
49
sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem
suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo
Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao
como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a
seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn
planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo
Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das
professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos
par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es
perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par
turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao
conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que
consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios
seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a
ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar
referido
Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as
alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser
respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um
atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se
refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo
docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente
A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa
de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar
50
Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras
desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus
limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas
estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual
os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou
jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as
oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua
Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico
pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se
deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los
Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da
escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da
questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura
e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo
fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao
adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades
Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e
escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente
apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa
realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores
alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e
aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao
A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram
alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo
51
A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as
escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que
fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a
pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e
oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso
Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna
importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma
delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de
Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o
pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras
alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo
au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque
e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam
as exigencias como uma melhor formatao
Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa
rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei
apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80
para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos
que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o
Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como
a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de
trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos
professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o
continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao
52
REFERENCIA
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55
APENDICES
56
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I
As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren
Data 04 de abril de 2006
Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki
Funyao Pedagoga
o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO
01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo
02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio
03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos
04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de
alfabetizaltao que esta presente nela
05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento
dessa concepcao
06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que
possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica
do municipio
07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental
08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com
qual formayao 0 que se espera deste profissional
09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual
10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de
Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao
57
o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso
01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8
constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos
58
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II
As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _
NivEL JARDIM III - TURNO MANHA
1 Nome da escola _
2 Numero de alunos na turma _
3 Nome da Prolessora (opcional) _
5 Qual a sua 10rmac1io
) Magisterio
) Normal Superior
) Superior Completo Qual curso _
) Superior Incompleto Qual curso _
) P6s-gradua980
) Qutros
4ldade _
6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao
7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8
fundamentar teoricamente
59
8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros
cadernos )
9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)
10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades
que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem
60
INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)
As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn
pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _
NivEL JARDIM It - TURNO MANKA
1 Nome da e~cc _
2 N(meru de alunos na turmOil _
3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _
5 Qunl a sua (Ofms9Do
) Maglsteno
) Norm)1 Sup-snor
) SuperiorComp~eto Quacurso _
) Superior Incompleto Qua CUISO _
) Pus-gr~duayen1o
) Ovtros
6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio
------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar
teonC--i)montc
I
61
8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5
2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)
i_
IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo
voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn
62
INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)
As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3
oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _
tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA
i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _
2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _
3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)
5 Qual a sua formailo
) MYtSlcn~
) Normal Supennr
) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _
SuperiorIncomp~elo Qualcurso _
) P6s-graouatao
)Outro5
6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo
i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams
ooncnmanta
63
[- r
~-
-+--------i----~---~------ --~-----~I - I
-
64
lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()
As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn
pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _
NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA
Nome bescctl ~_
2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _
3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _
5 Qual a SlJ] fC(rJtOO
)Magtll~co
j 1 Nonroill SipCnUr
( I Supenor Complelo Oulcurso _
) Svperior Inccmplelo Qwl curo _
4ldade __
jOuUOS
T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(
lcor(~mcnla
65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
wdemos
--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
looncamente
[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl
f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (
I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~
rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)
llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr
bull
ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-
Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
It r J fi-j JIl
- L bull l1
I r II bull
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I
lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J
I ibm middotr I
I (j
11 1 1
75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
I iOulrJi
1- _1
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76
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bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound
---~~-~-
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L-f --- - bull-
77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
-i r
I-r
-
78
T )-
middoti - r I
- --
79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
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81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
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84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
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85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
22
A CRIAN~A DE 6 AN OS E A CONQUISTA DA LlNGUAGEM ESCRITA
Sabe-s8 que a concepcyao e a com preen sao do que e infancia crianca e
desenvolvimento tern passado par inumeras transformacentes nos ultimos tempos
Aos 6 anos a crianca jil e capaz de S8 expressar com desenvoltura Seu
vocabulario torna-S8 cada vez mais rico a medida que ela entra em contata com a
leitura e com pessoas mais velhas Em S8 tratando do desenvolvimento motor Bee
afirma que Quase todas as habilidades basicas estao completas par volta dos 6 au
7 anos de idade Assirn urna crianca de 6 au 7 anos pode correr e provavelmente
driblar urna bola de basquete mas nao tazer as duas coisas ao mesma tempo(
1996 p 121)
Segundo Derville ~cada fase de desenvolvimento e acompanhada de certas
necessidades especificasmiddot (1976 p163)
Angotti em seu livro 0 TRABALHO DOCENTE NA PRE-ESCOLA cita que
a crianca deveria ser entendida como Urn ser repleto de potencialidades a
semente do futuro que traz dentro de si tudo aquilo que podera vir a ser 0 germe de
toda atividade que esta par ser realizada (1994 p 9)
A mesma autora complementa a inf~ncia deve ser reconhecida como fase
essencial da vida do homem e da humanidade (id1994 p 9)
31 0 DESENVOLVIMENTO DA CRIAN~A DE 6 AN OS NAS PERSPECTIVAS
DE PIAGET WALLON E VYGOTSKY
Em seus estudos Piaget propos que 0 desenvolvimento ocorre
descontinuamente em uma seqOencia de quatro estagios
Sensoria-motor 0-2 anos
Pre-operat6rio 2 aos 6 anos
23
Operatorio concreto 7 aos 11 anas
Operat6rio formal 12 anos em diante
No entanto a crian9B passa de urn estagia para Qutro adquirindo
qualitativamente novas modos de entender 0 seu mundo
Segundo Piaget a crianca de 6 anos esta no estagio pre-)peracional
Nesta rase a crianca vai construindo a capacidade de efetuar operayOesl6gico-matemslicas (seriacio dassificayao) Ela aprende por exempto acofOC3r objetos do menor panl 0 maior a separa-Jos por tamanho cor
forma etc (CRAIDYe KAERCHER 2001 p31)
Segundo Santana
A crian9i pre-operacional demonstra como aquisi~o primordial acapacidade de representar Essa represenlaryAo e exercida atraves daimitacao do desenho do jogo simb6lico da imagem mental e da linguagem
ralada (1998 p 34)
Ainda neste estagio a crian9B nao consegue entender 0 estado inicial e 0
est ado final de algumas transformac6es Exemplo ao jogar uma bola nao can segue
reproduzir esquematicamente as passos sucessivos ou eaminho percorrido par ela
Mas dentro deste periodo a eriancatern capacidade de raciocinio vollado ao ponto
de inieio par exemplo duas filas de botoos (com quantidades iguais) sendo uma
com as botOes mais proximos e a outra com botOes rnais espalhados De acordo
com Pulaski Piaget afirma que
A crionya pre-operacional diz que a fileira dupla ou e5palhada contem maiornumero de botOe5 Se em vez de serem afa5tados os botOes de urna dasfileiras originais forern aproxirnados ficando bern juntos a crianca afinna
que a fileira mais curta conlem um nlJrnero menor (1986 p 47)
Algumas caraeteristicas sao pertinentes a esta fase
bull A erian9a e egocentrica centrada em si mesma e nao consegue se
eolocar abstratamente no lugar do outro Aeredita ser 0 centro do
mundo e de que todas as pessoas pensam como ela
24
Pulaski afirma ainda que
Oulra caracteristica do pensamenla egocentrico e conhecida comoanimismo A crianya acredita Que 0 mundo dOl naturez3 e vivo consciente e
dotado de objetivos da mesma forma que ela (1986 p 55)
bull Nesta fase a crianya da vida a seres inanimados
Nao aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicaryao (8 fase dos par
ques)
bull Ja pade agir par sirnulayao como se
bull Possui percepcao global sem discriminar detalhes
bull Deixa-se levar pela aparencia sem relacionar fatos
Em S8 tratando de linguagem e comum cuvir a crianya pre-operacional
falando consigo mesma Segundo Pulaski existem tres categorias que abrangem 0
discurso egocentrico
1 Repetilaquo4lo na qual a crianca eeoa palavras e frases peto simples prazerde falar de dominar novos sons como middotentulho~ au C8C8lu
2 Mon6logo no qual a criancn fnlo consigo mesrna como se pensasse emVOl alta ou tecesse comentanos continuos sabre suas ayOes -quero fazeraquere desenho aIL quero desenhar stguma coisa eu quem You precisarde urn pedaCO grande de papel para fazer isso agora quem fazer oulracoisati
3 Monofooo coretivo no quat a crianca fata ao lado das oulras em vez defalar corn elas da rnesma forma que brincam lado a lado no jogo paraleloporern nAo umas com as outras A presenca de Dutra criancn parece servircomo um estimulo a conversayao embora nenhuma das duas ouya au
responda a Dulr bull (1986 p 106)
Vygotsky ao contrario de Piaget naG classifica a crianca par idade ou
periodo Segundo Freitas Vygotsky considera 0 desenvolvimento cognitiv~ como
uma aquisiltBo cultural explicando a transformacao dos processos psicol6gicos em
complexos por meio de mudancas quantitatlvas e qualilativas na evolugiio hisl6rica
dos fenomenos (1994 p 88)
25
Em outras palavras 0 ser humano se maida em contato com 0 meio no qual
esta inserido Desta forma nao S8 pode classificar os estagios de desenvolvimento
pois segundo a teoria de Vygotsky este sera dara pela interferencia do meio Sobre
isso Foulin e Moichan afirmam que
A abordagem vygotskyana irwerte a ordem dOlS relacdes entre 0desenvolvimento aprendizagem e a educatao lais como as compreendidapor Piaget Na concepyao piagetiana as capacidades de aprendizagemdependem do niyel de desenvolvimenlo do individuo au seja e 0desenvolvimento COQnitivo que GOodciana 85 c1pacidtldes deaprendizlIoem Jt Vygotsky sustenta a causatidade inllersa a caraderfsticapredominante de nossa hip6tese e a noyAo de que os processos dedesenvolvimento n~o coincidem com aqueles dOl aprendizagem mas 0seguem ( 2000 p 39)
Segundo Vygotsky 0 desenvolvimento se da por maio da rela980 com a
outro e com 0 meio Todavia 0 desenvolvimento e impulsionado pela linguagem
Enquanto Piaget defende que a estrutura980 do organismo precede 0
desenvolvimento para Vygotsky e 0 proprio processo de aprender que gara e
promove 0 desenvolvimento das estrutras menta is superiores
De acordo com Castorina Ferreiro Lemer e Oliveira
Para Vygotsky a aprendizagem esla relacionada ao desenvolvimento desdeo inicio dOl vida humana sendo urn ClSpecto necessario e universal doprocesso de desenvolvimento das funcentes psicof6gicas culturalmenleorganizadas e especificamente humanas 0 percurso de desenvolvimentodo ser humano e em parte definido pelOS processos de maturtuJo doorganismo individuais pertencentes a esptkie humann mas e aaprendjl~gem Que possibjJjala 0 despertar de processes inlernos dedesenvolvimento que se nao (osse 0 conlato do individuo como urndeterminado ambiente cultural nao ocorreriam (2003 p 56)
Em outras palavras 0 ser humane nasce dotado de certas caracteristicas
que sao proprias da especie humana mas as chamadas funcoes psicol6gicas
superiores aquelas que envolvem consciimcia intencao planejamneto acentes
voluntarias e deliberadas dependem do processo de aprendizagem (CASTORINA
FERREIRO LERNER E OLIVEIRA 2003 p 56)
26
Para explicar as estruturas mentais superiores Vygostsky junta mente com
seu colaborador Leontiev utiliza-s9 da seguinte experiencia que visava fornecer
elementos para a compreensao do papel dos signos mediadores na aten~o
voluntaria e na memoria Era urn jogo no qual as integrantes nao podiam falar
algumas palavras proibidas ao serem questionados no reterido experimenta sabre
algumas cores
n8 prlmeira rase do experimento 0 pesquisador formulava as perguntasoralmente e a crian~ simptesmente as respondia como no jogo originalSua resposta era considerada errada se falasse 0 nome das coresproibidas Numa ~unda fase a mesma brincadeira de perguntas erespostas era feila mas a crlsnya recebie cartOes cotoridos que podiautilizar se quisesse como auxiliares no jogo Algumas crianlfas passaramentAo a utilizar os COlrt6escomo suportes externos para a sua atencAoememOria separavam 05 cartOes com as cores proibidas eantes deresponder its perguntas olhavam para os cartOes como se estivessemconsultando uma fonte de informacyAo(OLIVEIRA 1995 p 32)
De acordo com Oliveira a teoria de Vygotsky cita que
o processo de desenvolvimento do ser humano marcado par sua interayAoem determinado grupo cultural se da de fora para dentroft 1510eprimeiramenle 0 individuo realiza ayOes externas que sao interpretadaspelas pessoas a seu redor de acordo com as significados culturalmenleeslabelecidos A partir dessa interpretayao e que sera passivel paflt 0individuo atribuir signlficados a suas pr6prias acOese desenvolverprocessos psicol6gicos interno5 que podem ser interpretados par ele p6prioa partir dos mecanimsos estabetecidos par melD dos c6digoscompartithados pelos membros desse grupo (1995 p 39)
Em rela9~o a linguagem Vygotsky afima que
A crianGB primeiramenle utiliza a fala 5Ocializada corn a funcAo decomunicar de manter um contato social Com a desenvolvimento e que elapassa a ser capaz de utilizar a linguagem como inslrumenlo depensamento com a funyao de adaptacyAopessoal Isto e a intemaliza9Aodo discurso e urn processo gradual que se complefara em fases maisavanlfadas da aquisicyAoda tjnguagem~(OLIVEIRA 1995 p 52)
Vygotsky apresenta uma forma para compreender as rela~es entre
desenvolvimento e aprendizagem Segundo ele ha uma zona de desenvolvimento
proximal que se refere a disttmcia entre 0 nivel de desenvolvimento real -
determinado atraves da solu~o de problemas pela crianlta sem ajuda de alguem
mais experiente - e 0 nivel potencial de desenvolvimento - elrmi atraves da
27
solU980 de problemas sob a orienta~o de adultos au em colabora920 com crian9Bs
mais experientes
VYootskydenomina a capacidade de realiztlr tarefas de forma independentede nivel de desenvolvirnenlo real Para ele 0 nlvel de desenvolvimento realda crianfYCIWllactertza0 desenvotvimento de forma retrospectiva ou sejarefere-se as etapas ja alcancadas (OLIVEIRA 1995 p 59)
Sobre 0 nivel de desenvolvimenlo polencial Vygolsky afirma que
E a capacklade de desempenhar tarefes com a ajuda de adulto5 ou decompanheiros mais capazes Hit taretas que uma crianyen8 nolloe CilpaZ derealizer sozinha mas que se toma capaz de realizar se alguern Ihe derinstrucentes filer ums demonslra~o fornecer piSISSou der assisl~nciadurante 0 processo (OLIVEIRA 1995 p 59)
E por zona de desenvolvimento proximal entende-se que
A zona de desenvolvimenlo proximal retere--seassim ao caminho que 0individuo vai percorrer para desenvover funcOesque estao em processo deamadurecimento e que se tomarao funcentes consolidadas deamadurecimento e que se tornarao funcentes consolidadas estabelecidas noseu nivel de desenvolvimento real (OLIVEIRA 1995 p 59)
Acerca da zona de desenvolvimento proximal Foulin e Mouchan afirmam
que ~a tese de Vygotsky significa antes que as capacidades de aprender de urna
crianca nao devem ser confundidas com a nivel alcancado em dado momenta ~
(2000 p 39)
Em sua teoria Vygotsky caloca a sua visao sabre 0 papel da escola
Segundo Ferreira middotpara Vygolsky a escola e 0 lugar da producao social de signos e
e par maio da linguagem que se delineia a possibilidade da constru920 de ambientes
educacionais com espaco para crian9Bs descobertas e apropria90es da ciencia
produzida na hisl6ria humana (1994 p 94)
Segundo Frawley em seu livre VYGOTSKY E A CIENCIA COGNITIVA
A crlzmya nasGeem urn mundo pre-estruturado A innu~nGiado grupo sabrea criama comeca muito antes do nascimento tanto nas circunsUlnciasimplfcitas hist6ricas e socioculturais herdadas pelos individuos como n05
28
preparos explicitos fisicos e sociais mais 6bvios que as grupos fazemantecipnndo 0 individuo (2000 p g1)
Em relaiio a aquisiiio da escrita Freitas afirma que
De acordo com Vygotsky portanto naD se pode pensar a elabora91ocognitiva da esenta independentemente de sua fun~o de eufuncionamento de sua constituiyAo e de sua consUtutividade na inlera~osocial 0 desenvolvimento da linguagem escrita nn crianca da-se pelodesloCllmenlo do desenho de COISS pam 0 desempenho e pelalrasportanto e todo urn processo simb6lico Urn dos segredos do sucesso doensino da linguagem escrita na escola esla pois em realizaradequadamenle essa transiClio que uma vez atingida leva a crian4fCJ aodominic dn escrita (1994 p 110)
Desta forma 0 professor alfabetizador nao pode encarar esse processo de
aquisicao da escrita como uma simples habilidade motora mas sim como uma
atividade mais complexa Segundo Freitas
Vygotsky critica 0 treino artificial a alividade nHural de desenvolvimento dacrianC(a A aprendizagem d escrita deve se fundamentar nas suasnecessidades naturais e em sua propria aUvidade A escrita deve ser
relev3nte para a vida e ter significado para as crian~s (1994 p 110)
Em relaiio ao desenvolvimento infantil para Henri Wallon
A crianya com 6 anos de idade eslA na fase que ele denomina depersonalismo (que compreende mais precisamenle dos 3 aos 6 3nos) Aformayao da personalidde e a caracterfstica central desse perfooo e apartir das interaclies socia is e que a crianca vai adquirindo consci~ncia desi (1988 p17)
Segundo CRAIDY e KAERCHER nesta fase ocorre a construiio da
consciencia de si atraves das interacentes socia is dirigindo 0 interesse da crian~
para as pessoas predominando assim as relacoesafetivas (p28)
Ainda segundo Wallon a crian~ de 6 anos esta entrando no estagio
categorial que e Hquando a crianca dirige seu interesse para 0 conhecimento e a
conquista do mundo exterior em funtllo do progresso intelectual que conseguiu
conquistar ate entao ( p28)
De acordo com esse autor dos 3 aos 6 anos
29
a construyAo do Eu e um processo condenado ao inacabamentopersistira sempre denlro de cada urn 0 que Wallon chama de fant85ma doQutro de sub-eu Controlado domesticado normalmente 0 ~outro podeirromper nas patologias oferecendo 0 quadro das personalidades divididasMesmo denlro da nOnTIsidade eslados passionsis momenAneas canslIYOintoxicac6es podem borrar as fronteiras precarias que separam 0 mundoinlerna do mundo extemo E este drama que ocupa dominantemente 0quarto 0 quinto e 0 sexto ana numa sucessAo de manifestacentes que vaodede a rebeldi e 0 negativismo (CRAIDY e KAERCHER 2001 p35)
A partir dos 6 anos as processos inteleduais dirigem a ateny90 da crian9a
para as coisas para a conhecimento e a conquista do mundo exterior E nesse bojo
que a construgao da escrita pode se efetivar de forma mais significativa uma vez
que a crianca estara mais voltada para realizar a aquisi9lt3o das habilidades de leitura
e de escrita fundamentais para a amplia~o de sua capacidade de se comunicar
sistematizar e produzir novas conhecimentos
30
4 FORMACAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR
Segundo 0 Plano Nacional de Educaltao todos os professores da pre-
escola e dirigentes de creche devem ter habilitaltoes especificas de nivel medio Nos
termos da LDB2 eo Artigo 62 que exige essa formaltao minima para 0 exercicio do
magisterio na educagao infantil e nas qualro primeiras series do ensino fundamental
(2005 p19)
Muito se tern discutido sabre a denominada forma~o continuada Sa a
entendermos como a necessaria atualiza~o dos docentes frente aos avancos do
conhecimento no campo da tecnologia educacional dos metodos didaticos e em
Qutras areas percebe-se que a oportuniZ8yao da formacao continuada e uti I e
necessaria Contudo parece que no Brasil dos ultimos anos a forma~o continuada
foi tida como a solu~o para a rna formaltao inicial Resolver as problemas estruturais
da formayao inicial garantira resultados muito mais efetivos para transforma~o da
educa930 basica no Brasil do que a formacao continuada para apenas -tapar
buracos Sabre issa Rodrigues e Esteves afirmam que a forma~80 continuada de
professores manifesta atraso em rela980 ao imenso desenvolvimento das forma95es
em outros meio de trabalhomiddot (1993p59)
Para os prefessores acessar conteudos num mundo ende a geracao e
circula980 do conhecimento sao intensas implica um continuo cantato com conceitos
e a constante possibilidade de reflexBo sobre a pratica para que possam construir e
utilizar dinamicas que favoretam 0 aprendizado al8m de saber identificar
dificuldades e promover insery6es que ajudem os alunos a superar desafios Dai a
importancia de uma boa forma~o nao s6 inicial como tam bam continuada que
pode disponibilizar assas oportunidades aos professores
1 LDB Lei de Dirctrtzes e Buses da Educacno
31
De acordo com Garcia
A professor~ no exercicio da sua pratica docente e portadora de ume teoriaadquirida em seu curso de formacao initial leoria atualizada a cadi) dia emsua relayao com as cnancas na sala de aula e com SUBS colegasprofessoras nas reuni6es pedag6gicas e nas experiencias que vice denlro efora da escol n~s leilurZls que faz pergunlas nas leituras que faz nosCUr50S que participa nas reflexOes que produz (1996p21)
A educayao continuada tern S8 constituido uma busca permanente dos
professores uma vez que preciso manter-S8 atualizado Desta forma urn professor
que asta consciente do meio em que esta inserido e que esta mud a a todo instante
devera estar aperfeilYQando-se constantemente em urn processo de aprendizagem
continua afim de responder as demand as e aos desafios do tempo presente Sabre
iSso Ferreira afirma que
A middotforma~o continuad bullbull 6 uma realidade no panorama educacionalbrasileiro e mundial nao s6 como uma exig~ncia que se fez devido aosnvaOfos da cii~ncia e da tecnologia que se processaram nas ullimasdecadas mas como uma nova categoria que passou a existir nomiddotmercado~da fOnTIaylio continua e que por 1550 necesslta ser repensadllcolidianamenle no sentido de melhor alender c legitima e digna formacaohumana (2003p19)
A mesma autera ainda complementa que
A forma~o continuada hoje precisa ser entendida como um mecanismo depermanente ~pacita~o reflexiva de lodos os seres humanos a multiplasexjo~nciasldesafios que a ci~nciil a tecnologia e 0 mundo do (nao) trabalhocolocam ( FERREIRA 2003p20)
Segundo Ferreira
Quando falamos em educa~o continuada ou permanente 0 que estamo5querendo ressaltar e a ideia de urn processo continuo que se desenvot-edurante a -ida e que supera dicotomias uninda a saber e n~o saber comoindicadores da necessidade de aperfeicoamento constanle(2003p204)
A mesma autera ainda argumenta
Na buSltAI da qualidade acadlmica as forltas se entrelatarn de maneira talque 0 professor como gestor de seu processo de aperfeicoamenlo e osdirigentes institucionais caminhDrn juntos no eslabetecimenlo das condir6esde instauragao dessa pratica inovadora e ao mesmo tempo absolutamenteindispensavel nos tempos atuais(FERREIRA2003p20S)
Param ferma~e cantinuada nem sempre a bern entendida pelos
professeres e gestores conforme afirma Kramer
32
Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)
Segundo Kramer
A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)
De acordo com LiMneo
As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)
Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que
NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)
Em se tratando da forma~o de professores que atuam como
alfabetizadores percebe-se que
Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)
A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um
papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)
Ainda segundo 0 mesmo autor
Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)
33
Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo
de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando
Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que
atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito
generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os
profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern
poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula
pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem
professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera
exigido no cotidiano de uma sal a de aula
As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para
que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva
34
5 PESQUISA DE CAMPO
51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA
A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas
Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria
Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)
questoes abertas dentre as quais S8 investigou
bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo
Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II
bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a
concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia
posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0
bull Sabre os cursos de capacita~o para professores
bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e
expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao
bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar
em relacao a alfabetizacao
De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de
Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino
Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que
todas possuem 0 Jardim III
Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta
pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e
aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)
1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57
35
No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as
docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a
concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0
encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados
assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios
para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de
ensina
Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no
Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores
uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem
o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a
escolha pel a utilizacao dos mesmas
E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a
Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga
entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder
Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II
destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos
52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO
o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome
idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora
entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de
ensino-aprendizagem da leitura e escrita
5 A~ndice pagina 58
36
o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas
naD 0 devolveu
Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o
numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo
GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA
I Ouantidade de Alunos por Turma
504540
_ 35
~ 30 25sect 20bull 15
105
I---------
- f--- --- F=
I------ f-----n-I I------ --
10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade
Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par
turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma
quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos
No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8
encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de
alunos par turma
Em relacao a idade das professoras percebe-se que
37
GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS
Jdade par Professoras
4540
_ 35
~ 30
~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0
20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos
Idade
A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa
elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846
Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta
forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao
profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias
mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos
No que diz respeito a formayao docente
GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS
SuperiorCompleto
Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)
Formltv~o
Formaltao par Professoras
38
Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem
p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769
ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de
pedagogia
E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem
sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de
aula
Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria
tern pouco tempo de trabalho nessa area
GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO
Exp na Alfabetiza~iio par Professoras
45
40 ~~====~-------------------------------------_ 35
~ 30
~ 25 202 15c 10
5
1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal
Tempo
Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e
apenas 769 tern mais de 16 anos na area
Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma
professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta
pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e
linguagem como urn processo de interacaosocial
39
~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)
Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto
indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern
uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas
expectativas
Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas
MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)
~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a
alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos
~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)
Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar
teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a
seguir
GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA
40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras
i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I
Autores
De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar
teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro
seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz
Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4
A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa
capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a
formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o
Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa
forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais
muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo
que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao
Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que
a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo
GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS
41
Recursos Utilizados por Professoras
~
~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0
~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados
Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido
de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica
educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia
Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso
De acordo com as professoras
05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)
Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)
Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl
Em relacao ao livro didatico
GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO
42
Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei
NOo Nao Retpondu
Utilizl 0 Livro Diditico
Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico
Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de
aula E 1538 optaram por nao responder
Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio
norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser
usado por ele
Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre
didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento
Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)
Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)
~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )
~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)
middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)
43
Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora
encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as
professoras entrevistadas as principais dificuldades sao
bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do
grande numero de alunos em sala
bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada
bull Distraltao dos alunos
bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores
bull Problemas de aprendizagem
bull Falla de apoio pedag6gico
Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas
professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos
especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao
um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que
indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e
quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a
segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a
Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo
53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS
o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas
utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao
G A~ndice pagina 89
44
Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala
de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa
investigativa
Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e
respectivamente professora 1 professora 2 professora 3
ESCOLA 1
Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em
pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma
foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da
epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III
No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8
centra na figura do professor
Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta
Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante
rispida alterando a voz com frequencia
Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a
incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa
sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda
atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora
volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando
convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a
desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo
7 A~ndice pagina 90
45
Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se
satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou
absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do
assunto e conhecer alguns te6ri005
ESCOLA 2
Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do
conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras
estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao
demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8
encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no
qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na
verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade
de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste
indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do
desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma
expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores
Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema
sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma
medida para soluciomi-Io
Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos
naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os
requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae
~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9
46
como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras
alfabetizadoras
ESCOLA 3
Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em
pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de
maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F
Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que
a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au
revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam
interesse no aprendizado de seus filhos
Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar
insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a
mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais
10 auendice ooQina 92
47
6 CONSIDERACOES FINAlS
A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi
passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao
processo de alfabetizaciio
Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas
Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas
outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia
entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de
desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de
alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes
a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no
capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar
Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos
de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao
no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as
demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos
funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto
segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco
acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas
metodologicas
Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as
professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas
atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de
maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como
48
sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam
o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita
Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de
alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de
hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais
adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem
esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias
acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz
poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para
compreender a fun~o social da escrita
E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo
aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia
fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as
elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente
explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No
en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna
ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as
alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem
Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de
comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da
escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD
acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei
indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez
que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0
processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo
49
sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem
suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo
Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao
como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a
seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn
planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo
Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das
professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos
par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es
perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par
turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao
conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que
consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios
seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a
ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar
referido
Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as
alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser
respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um
atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se
refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo
docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente
A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa
de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar
50
Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras
desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus
limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas
estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual
os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou
jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as
oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua
Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico
pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se
deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los
Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da
escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da
questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura
e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo
fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao
adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades
Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e
escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente
apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa
realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores
alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e
aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao
A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram
alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo
51
A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as
escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que
fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a
pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e
oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso
Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna
importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma
delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de
Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o
pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras
alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo
au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque
e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam
as exigencias como uma melhor formatao
Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa
rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei
apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80
para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos
que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o
Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como
a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de
trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos
professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o
continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao
52
REFERENCIA
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53
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cientificoprocedimentos bilsicos pesquisa bibfiografica projeto e reat6rio
pubficaoos e trabahos cientmeas 5 ed Sao Paulo Atlas 2001
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54
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WALLON H A evourao pSicol6gica da crianra S~o Paulo Martins Afonso 1968
55
APENDICES
56
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I
As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren
Data 04 de abril de 2006
Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki
Funyao Pedagoga
o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO
01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo
02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio
03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos
04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de
alfabetizaltao que esta presente nela
05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento
dessa concepcao
06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que
possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica
do municipio
07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental
08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com
qual formayao 0 que se espera deste profissional
09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual
10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de
Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao
57
o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso
01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8
constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos
58
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II
As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _
NivEL JARDIM III - TURNO MANHA
1 Nome da escola _
2 Numero de alunos na turma _
3 Nome da Prolessora (opcional) _
5 Qual a sua 10rmac1io
) Magisterio
) Normal Superior
) Superior Completo Qual curso _
) Superior Incompleto Qual curso _
) P6s-gradua980
) Qutros
4ldade _
6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao
7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8
fundamentar teoricamente
59
8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros
cadernos )
9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)
10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades
que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem
60
INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)
As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn
pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _
NivEL JARDIM It - TURNO MANKA
1 Nome da e~cc _
2 N(meru de alunos na turmOil _
3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _
5 Qunl a sua (Ofms9Do
) Maglsteno
) Norm)1 Sup-snor
) SuperiorComp~eto Quacurso _
) Superior Incompleto Qua CUISO _
) Pus-gr~duayen1o
) Ovtros
6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio
------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar
teonC--i)montc
I
61
8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5
2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)
i_
IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo
voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn
62
INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)
As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3
oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _
tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA
i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _
2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _
3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)
5 Qual a sua formailo
) MYtSlcn~
) Normal Supennr
) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _
SuperiorIncomp~elo Qualcurso _
) P6s-graouatao
)Outro5
6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo
i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams
ooncnmanta
63
[- r
~-
-+--------i----~---~------ --~-----~I - I
-
64
lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()
As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn
pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _
NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA
Nome bescctl ~_
2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _
3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _
5 Qual a SlJ] fC(rJtOO
)Magtll~co
j 1 Nonroill SipCnUr
( I Supenor Complelo Oulcurso _
) Svperior Inccmplelo Qwl curo _
4ldade __
jOuUOS
T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(
lcor(~mcnla
65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
wdemos
--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
looncamente
[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl
f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (
I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~
rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)
llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr
bull
ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-
Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
It r J fi-j JIl
- L bull l1
I r II bull
r II l1
u
r ~n 1111
I
lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J
I ibm middotr I
I (j
11 1 1
75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
I iOulrJi
1- _1
lt L
___ _ F~bullbull
~J~
t )-= I (L
-f
76
_-L_
t r )--__
~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l
( J ~ ~-~ __ ~ _
bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound
---~~-~-
-o~
L-f --- - bull-
77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
-i r
I-r
-
78
T )-
middoti - r I
- --
79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
_ I
83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
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t--1Mag~lorio
) Nam~l SupellOI
lt) Supeflof Ccmplo
I 1r-(c(1lJ
lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _
iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
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PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
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PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
23
Operatorio concreto 7 aos 11 anas
Operat6rio formal 12 anos em diante
No entanto a crian9B passa de urn estagia para Qutro adquirindo
qualitativamente novas modos de entender 0 seu mundo
Segundo Piaget a crianca de 6 anos esta no estagio pre-)peracional
Nesta rase a crianca vai construindo a capacidade de efetuar operayOesl6gico-matemslicas (seriacio dassificayao) Ela aprende por exempto acofOC3r objetos do menor panl 0 maior a separa-Jos por tamanho cor
forma etc (CRAIDYe KAERCHER 2001 p31)
Segundo Santana
A crian9i pre-operacional demonstra como aquisi~o primordial acapacidade de representar Essa represenlaryAo e exercida atraves daimitacao do desenho do jogo simb6lico da imagem mental e da linguagem
ralada (1998 p 34)
Ainda neste estagio a crian9B nao consegue entender 0 estado inicial e 0
est ado final de algumas transformac6es Exemplo ao jogar uma bola nao can segue
reproduzir esquematicamente as passos sucessivos ou eaminho percorrido par ela
Mas dentro deste periodo a eriancatern capacidade de raciocinio vollado ao ponto
de inieio par exemplo duas filas de botoos (com quantidades iguais) sendo uma
com as botOes mais proximos e a outra com botOes rnais espalhados De acordo
com Pulaski Piaget afirma que
A crionya pre-operacional diz que a fileira dupla ou e5palhada contem maiornumero de botOe5 Se em vez de serem afa5tados os botOes de urna dasfileiras originais forern aproxirnados ficando bern juntos a crianca afinna
que a fileira mais curta conlem um nlJrnero menor (1986 p 47)
Algumas caraeteristicas sao pertinentes a esta fase
bull A erian9a e egocentrica centrada em si mesma e nao consegue se
eolocar abstratamente no lugar do outro Aeredita ser 0 centro do
mundo e de que todas as pessoas pensam como ela
24
Pulaski afirma ainda que
Oulra caracteristica do pensamenla egocentrico e conhecida comoanimismo A crianya acredita Que 0 mundo dOl naturez3 e vivo consciente e
dotado de objetivos da mesma forma que ela (1986 p 55)
bull Nesta fase a crianya da vida a seres inanimados
Nao aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicaryao (8 fase dos par
ques)
bull Ja pade agir par sirnulayao como se
bull Possui percepcao global sem discriminar detalhes
bull Deixa-se levar pela aparencia sem relacionar fatos
Em S8 tratando de linguagem e comum cuvir a crianya pre-operacional
falando consigo mesma Segundo Pulaski existem tres categorias que abrangem 0
discurso egocentrico
1 Repetilaquo4lo na qual a crianca eeoa palavras e frases peto simples prazerde falar de dominar novos sons como middotentulho~ au C8C8lu
2 Mon6logo no qual a criancn fnlo consigo mesrna como se pensasse emVOl alta ou tecesse comentanos continuos sabre suas ayOes -quero fazeraquere desenho aIL quero desenhar stguma coisa eu quem You precisarde urn pedaCO grande de papel para fazer isso agora quem fazer oulracoisati
3 Monofooo coretivo no quat a crianca fata ao lado das oulras em vez defalar corn elas da rnesma forma que brincam lado a lado no jogo paraleloporern nAo umas com as outras A presenca de Dutra criancn parece servircomo um estimulo a conversayao embora nenhuma das duas ouya au
responda a Dulr bull (1986 p 106)
Vygotsky ao contrario de Piaget naG classifica a crianca par idade ou
periodo Segundo Freitas Vygotsky considera 0 desenvolvimento cognitiv~ como
uma aquisiltBo cultural explicando a transformacao dos processos psicol6gicos em
complexos por meio de mudancas quantitatlvas e qualilativas na evolugiio hisl6rica
dos fenomenos (1994 p 88)
25
Em outras palavras 0 ser humano se maida em contato com 0 meio no qual
esta inserido Desta forma nao S8 pode classificar os estagios de desenvolvimento
pois segundo a teoria de Vygotsky este sera dara pela interferencia do meio Sobre
isso Foulin e Moichan afirmam que
A abordagem vygotskyana irwerte a ordem dOlS relacdes entre 0desenvolvimento aprendizagem e a educatao lais como as compreendidapor Piaget Na concepyao piagetiana as capacidades de aprendizagemdependem do niyel de desenvolvimenlo do individuo au seja e 0desenvolvimento COQnitivo que GOodciana 85 c1pacidtldes deaprendizlIoem Jt Vygotsky sustenta a causatidade inllersa a caraderfsticapredominante de nossa hip6tese e a noyAo de que os processos dedesenvolvimento n~o coincidem com aqueles dOl aprendizagem mas 0seguem ( 2000 p 39)
Segundo Vygotsky 0 desenvolvimento se da por maio da rela980 com a
outro e com 0 meio Todavia 0 desenvolvimento e impulsionado pela linguagem
Enquanto Piaget defende que a estrutura980 do organismo precede 0
desenvolvimento para Vygotsky e 0 proprio processo de aprender que gara e
promove 0 desenvolvimento das estrutras menta is superiores
De acordo com Castorina Ferreiro Lemer e Oliveira
Para Vygotsky a aprendizagem esla relacionada ao desenvolvimento desdeo inicio dOl vida humana sendo urn ClSpecto necessario e universal doprocesso de desenvolvimento das funcentes psicof6gicas culturalmenleorganizadas e especificamente humanas 0 percurso de desenvolvimentodo ser humano e em parte definido pelOS processos de maturtuJo doorganismo individuais pertencentes a esptkie humann mas e aaprendjl~gem Que possibjJjala 0 despertar de processes inlernos dedesenvolvimento que se nao (osse 0 conlato do individuo como urndeterminado ambiente cultural nao ocorreriam (2003 p 56)
Em outras palavras 0 ser humane nasce dotado de certas caracteristicas
que sao proprias da especie humana mas as chamadas funcoes psicol6gicas
superiores aquelas que envolvem consciimcia intencao planejamneto acentes
voluntarias e deliberadas dependem do processo de aprendizagem (CASTORINA
FERREIRO LERNER E OLIVEIRA 2003 p 56)
26
Para explicar as estruturas mentais superiores Vygostsky junta mente com
seu colaborador Leontiev utiliza-s9 da seguinte experiencia que visava fornecer
elementos para a compreensao do papel dos signos mediadores na aten~o
voluntaria e na memoria Era urn jogo no qual as integrantes nao podiam falar
algumas palavras proibidas ao serem questionados no reterido experimenta sabre
algumas cores
n8 prlmeira rase do experimento 0 pesquisador formulava as perguntasoralmente e a crian~ simptesmente as respondia como no jogo originalSua resposta era considerada errada se falasse 0 nome das coresproibidas Numa ~unda fase a mesma brincadeira de perguntas erespostas era feila mas a crlsnya recebie cartOes cotoridos que podiautilizar se quisesse como auxiliares no jogo Algumas crianlfas passaramentAo a utilizar os COlrt6escomo suportes externos para a sua atencAoememOria separavam 05 cartOes com as cores proibidas eantes deresponder its perguntas olhavam para os cartOes como se estivessemconsultando uma fonte de informacyAo(OLIVEIRA 1995 p 32)
De acordo com Oliveira a teoria de Vygotsky cita que
o processo de desenvolvimento do ser humano marcado par sua interayAoem determinado grupo cultural se da de fora para dentroft 1510eprimeiramenle 0 individuo realiza ayOes externas que sao interpretadaspelas pessoas a seu redor de acordo com as significados culturalmenleeslabelecidos A partir dessa interpretayao e que sera passivel paflt 0individuo atribuir signlficados a suas pr6prias acOese desenvolverprocessos psicol6gicos interno5 que podem ser interpretados par ele p6prioa partir dos mecanimsos estabetecidos par melD dos c6digoscompartithados pelos membros desse grupo (1995 p 39)
Em rela9~o a linguagem Vygotsky afima que
A crianGB primeiramenle utiliza a fala 5Ocializada corn a funcAo decomunicar de manter um contato social Com a desenvolvimento e que elapassa a ser capaz de utilizar a linguagem como inslrumenlo depensamento com a funyao de adaptacyAopessoal Isto e a intemaliza9Aodo discurso e urn processo gradual que se complefara em fases maisavanlfadas da aquisicyAoda tjnguagem~(OLIVEIRA 1995 p 52)
Vygotsky apresenta uma forma para compreender as rela~es entre
desenvolvimento e aprendizagem Segundo ele ha uma zona de desenvolvimento
proximal que se refere a disttmcia entre 0 nivel de desenvolvimento real -
determinado atraves da solu~o de problemas pela crianlta sem ajuda de alguem
mais experiente - e 0 nivel potencial de desenvolvimento - elrmi atraves da
27
solU980 de problemas sob a orienta~o de adultos au em colabora920 com crian9Bs
mais experientes
VYootskydenomina a capacidade de realiztlr tarefas de forma independentede nivel de desenvolvirnenlo real Para ele 0 nlvel de desenvolvimento realda crianfYCIWllactertza0 desenvotvimento de forma retrospectiva ou sejarefere-se as etapas ja alcancadas (OLIVEIRA 1995 p 59)
Sobre 0 nivel de desenvolvimenlo polencial Vygolsky afirma que
E a capacklade de desempenhar tarefes com a ajuda de adulto5 ou decompanheiros mais capazes Hit taretas que uma crianyen8 nolloe CilpaZ derealizer sozinha mas que se toma capaz de realizar se alguern Ihe derinstrucentes filer ums demonslra~o fornecer piSISSou der assisl~nciadurante 0 processo (OLIVEIRA 1995 p 59)
E por zona de desenvolvimento proximal entende-se que
A zona de desenvolvimenlo proximal retere--seassim ao caminho que 0individuo vai percorrer para desenvover funcOesque estao em processo deamadurecimento e que se tomarao funcentes consolidadas deamadurecimento e que se tornarao funcentes consolidadas estabelecidas noseu nivel de desenvolvimento real (OLIVEIRA 1995 p 59)
Acerca da zona de desenvolvimento proximal Foulin e Mouchan afirmam
que ~a tese de Vygotsky significa antes que as capacidades de aprender de urna
crianca nao devem ser confundidas com a nivel alcancado em dado momenta ~
(2000 p 39)
Em sua teoria Vygotsky caloca a sua visao sabre 0 papel da escola
Segundo Ferreira middotpara Vygolsky a escola e 0 lugar da producao social de signos e
e par maio da linguagem que se delineia a possibilidade da constru920 de ambientes
educacionais com espaco para crian9Bs descobertas e apropria90es da ciencia
produzida na hisl6ria humana (1994 p 94)
Segundo Frawley em seu livre VYGOTSKY E A CIENCIA COGNITIVA
A crlzmya nasGeem urn mundo pre-estruturado A innu~nGiado grupo sabrea criama comeca muito antes do nascimento tanto nas circunsUlnciasimplfcitas hist6ricas e socioculturais herdadas pelos individuos como n05
28
preparos explicitos fisicos e sociais mais 6bvios que as grupos fazemantecipnndo 0 individuo (2000 p g1)
Em relaiio a aquisiiio da escrita Freitas afirma que
De acordo com Vygotsky portanto naD se pode pensar a elabora91ocognitiva da esenta independentemente de sua fun~o de eufuncionamento de sua constituiyAo e de sua consUtutividade na inlera~osocial 0 desenvolvimento da linguagem escrita nn crianca da-se pelodesloCllmenlo do desenho de COISS pam 0 desempenho e pelalrasportanto e todo urn processo simb6lico Urn dos segredos do sucesso doensino da linguagem escrita na escola esla pois em realizaradequadamenle essa transiClio que uma vez atingida leva a crian4fCJ aodominic dn escrita (1994 p 110)
Desta forma 0 professor alfabetizador nao pode encarar esse processo de
aquisicao da escrita como uma simples habilidade motora mas sim como uma
atividade mais complexa Segundo Freitas
Vygotsky critica 0 treino artificial a alividade nHural de desenvolvimento dacrianC(a A aprendizagem d escrita deve se fundamentar nas suasnecessidades naturais e em sua propria aUvidade A escrita deve ser
relev3nte para a vida e ter significado para as crian~s (1994 p 110)
Em relaiio ao desenvolvimento infantil para Henri Wallon
A crianya com 6 anos de idade eslA na fase que ele denomina depersonalismo (que compreende mais precisamenle dos 3 aos 6 3nos) Aformayao da personalidde e a caracterfstica central desse perfooo e apartir das interaclies socia is e que a crianca vai adquirindo consci~ncia desi (1988 p17)
Segundo CRAIDY e KAERCHER nesta fase ocorre a construiio da
consciencia de si atraves das interacentes socia is dirigindo 0 interesse da crian~
para as pessoas predominando assim as relacoesafetivas (p28)
Ainda segundo Wallon a crian~ de 6 anos esta entrando no estagio
categorial que e Hquando a crianca dirige seu interesse para 0 conhecimento e a
conquista do mundo exterior em funtllo do progresso intelectual que conseguiu
conquistar ate entao ( p28)
De acordo com esse autor dos 3 aos 6 anos
29
a construyAo do Eu e um processo condenado ao inacabamentopersistira sempre denlro de cada urn 0 que Wallon chama de fant85ma doQutro de sub-eu Controlado domesticado normalmente 0 ~outro podeirromper nas patologias oferecendo 0 quadro das personalidades divididasMesmo denlro da nOnTIsidade eslados passionsis momenAneas canslIYOintoxicac6es podem borrar as fronteiras precarias que separam 0 mundoinlerna do mundo extemo E este drama que ocupa dominantemente 0quarto 0 quinto e 0 sexto ana numa sucessAo de manifestacentes que vaodede a rebeldi e 0 negativismo (CRAIDY e KAERCHER 2001 p35)
A partir dos 6 anos as processos inteleduais dirigem a ateny90 da crian9a
para as coisas para a conhecimento e a conquista do mundo exterior E nesse bojo
que a construgao da escrita pode se efetivar de forma mais significativa uma vez
que a crianca estara mais voltada para realizar a aquisi9lt3o das habilidades de leitura
e de escrita fundamentais para a amplia~o de sua capacidade de se comunicar
sistematizar e produzir novas conhecimentos
30
4 FORMACAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR
Segundo 0 Plano Nacional de Educaltao todos os professores da pre-
escola e dirigentes de creche devem ter habilitaltoes especificas de nivel medio Nos
termos da LDB2 eo Artigo 62 que exige essa formaltao minima para 0 exercicio do
magisterio na educagao infantil e nas qualro primeiras series do ensino fundamental
(2005 p19)
Muito se tern discutido sabre a denominada forma~o continuada Sa a
entendermos como a necessaria atualiza~o dos docentes frente aos avancos do
conhecimento no campo da tecnologia educacional dos metodos didaticos e em
Qutras areas percebe-se que a oportuniZ8yao da formacao continuada e uti I e
necessaria Contudo parece que no Brasil dos ultimos anos a forma~o continuada
foi tida como a solu~o para a rna formaltao inicial Resolver as problemas estruturais
da formayao inicial garantira resultados muito mais efetivos para transforma~o da
educa930 basica no Brasil do que a formacao continuada para apenas -tapar
buracos Sabre issa Rodrigues e Esteves afirmam que a forma~80 continuada de
professores manifesta atraso em rela980 ao imenso desenvolvimento das forma95es
em outros meio de trabalhomiddot (1993p59)
Para os prefessores acessar conteudos num mundo ende a geracao e
circula980 do conhecimento sao intensas implica um continuo cantato com conceitos
e a constante possibilidade de reflexBo sobre a pratica para que possam construir e
utilizar dinamicas que favoretam 0 aprendizado al8m de saber identificar
dificuldades e promover insery6es que ajudem os alunos a superar desafios Dai a
importancia de uma boa forma~o nao s6 inicial como tam bam continuada que
pode disponibilizar assas oportunidades aos professores
1 LDB Lei de Dirctrtzes e Buses da Educacno
31
De acordo com Garcia
A professor~ no exercicio da sua pratica docente e portadora de ume teoriaadquirida em seu curso de formacao initial leoria atualizada a cadi) dia emsua relayao com as cnancas na sala de aula e com SUBS colegasprofessoras nas reuni6es pedag6gicas e nas experiencias que vice denlro efora da escol n~s leilurZls que faz pergunlas nas leituras que faz nosCUr50S que participa nas reflexOes que produz (1996p21)
A educayao continuada tern S8 constituido uma busca permanente dos
professores uma vez que preciso manter-S8 atualizado Desta forma urn professor
que asta consciente do meio em que esta inserido e que esta mud a a todo instante
devera estar aperfeilYQando-se constantemente em urn processo de aprendizagem
continua afim de responder as demand as e aos desafios do tempo presente Sabre
iSso Ferreira afirma que
A middotforma~o continuad bullbull 6 uma realidade no panorama educacionalbrasileiro e mundial nao s6 como uma exig~ncia que se fez devido aosnvaOfos da cii~ncia e da tecnologia que se processaram nas ullimasdecadas mas como uma nova categoria que passou a existir nomiddotmercado~da fOnTIaylio continua e que por 1550 necesslta ser repensadllcolidianamenle no sentido de melhor alender c legitima e digna formacaohumana (2003p19)
A mesma autera ainda complementa que
A forma~o continuada hoje precisa ser entendida como um mecanismo depermanente ~pacita~o reflexiva de lodos os seres humanos a multiplasexjo~nciasldesafios que a ci~nciil a tecnologia e 0 mundo do (nao) trabalhocolocam ( FERREIRA 2003p20)
Segundo Ferreira
Quando falamos em educa~o continuada ou permanente 0 que estamo5querendo ressaltar e a ideia de urn processo continuo que se desenvot-edurante a -ida e que supera dicotomias uninda a saber e n~o saber comoindicadores da necessidade de aperfeicoamento constanle(2003p204)
A mesma autera ainda argumenta
Na buSltAI da qualidade acadlmica as forltas se entrelatarn de maneira talque 0 professor como gestor de seu processo de aperfeicoamenlo e osdirigentes institucionais caminhDrn juntos no eslabetecimenlo das condir6esde instauragao dessa pratica inovadora e ao mesmo tempo absolutamenteindispensavel nos tempos atuais(FERREIRA2003p20S)
Param ferma~e cantinuada nem sempre a bern entendida pelos
professeres e gestores conforme afirma Kramer
32
Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)
Segundo Kramer
A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)
De acordo com LiMneo
As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)
Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que
NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)
Em se tratando da forma~o de professores que atuam como
alfabetizadores percebe-se que
Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)
A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um
papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)
Ainda segundo 0 mesmo autor
Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)
33
Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo
de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando
Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que
atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito
generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os
profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern
poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula
pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem
professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera
exigido no cotidiano de uma sal a de aula
As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para
que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva
34
5 PESQUISA DE CAMPO
51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA
A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas
Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria
Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)
questoes abertas dentre as quais S8 investigou
bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo
Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II
bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a
concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia
posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0
bull Sabre os cursos de capacita~o para professores
bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e
expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao
bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar
em relacao a alfabetizacao
De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de
Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino
Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que
todas possuem 0 Jardim III
Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta
pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e
aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)
1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57
35
No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as
docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a
concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0
encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados
assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios
para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de
ensina
Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no
Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores
uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem
o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a
escolha pel a utilizacao dos mesmas
E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a
Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga
entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder
Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II
destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos
52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO
o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome
idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora
entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de
ensino-aprendizagem da leitura e escrita
5 A~ndice pagina 58
36
o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas
naD 0 devolveu
Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o
numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo
GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA
I Ouantidade de Alunos por Turma
504540
_ 35
~ 30 25sect 20bull 15
105
I---------
- f--- --- F=
I------ f-----n-I I------ --
10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade
Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par
turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma
quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos
No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8
encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de
alunos par turma
Em relacao a idade das professoras percebe-se que
37
GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS
Jdade par Professoras
4540
_ 35
~ 30
~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0
20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos
Idade
A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa
elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846
Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta
forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao
profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias
mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos
No que diz respeito a formayao docente
GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS
SuperiorCompleto
Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)
Formltv~o
Formaltao par Professoras
38
Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem
p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769
ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de
pedagogia
E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem
sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de
aula
Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria
tern pouco tempo de trabalho nessa area
GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO
Exp na Alfabetiza~iio par Professoras
45
40 ~~====~-------------------------------------_ 35
~ 30
~ 25 202 15c 10
5
1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal
Tempo
Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e
apenas 769 tern mais de 16 anos na area
Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma
professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta
pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e
linguagem como urn processo de interacaosocial
39
~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)
Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto
indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern
uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas
expectativas
Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas
MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)
~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a
alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos
~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)
Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar
teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a
seguir
GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA
40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras
i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I
Autores
De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar
teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro
seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz
Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4
A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa
capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a
formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o
Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa
forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais
muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo
que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao
Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que
a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo
GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS
41
Recursos Utilizados por Professoras
~
~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0
~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados
Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido
de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica
educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia
Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso
De acordo com as professoras
05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)
Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)
Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl
Em relacao ao livro didatico
GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO
42
Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei
NOo Nao Retpondu
Utilizl 0 Livro Diditico
Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico
Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de
aula E 1538 optaram por nao responder
Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio
norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser
usado por ele
Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre
didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento
Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)
Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)
~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )
~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)
middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)
43
Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora
encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as
professoras entrevistadas as principais dificuldades sao
bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do
grande numero de alunos em sala
bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada
bull Distraltao dos alunos
bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores
bull Problemas de aprendizagem
bull Falla de apoio pedag6gico
Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas
professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos
especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao
um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que
indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e
quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a
segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a
Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo
53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS
o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas
utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao
G A~ndice pagina 89
44
Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala
de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa
investigativa
Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e
respectivamente professora 1 professora 2 professora 3
ESCOLA 1
Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em
pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma
foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da
epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III
No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8
centra na figura do professor
Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta
Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante
rispida alterando a voz com frequencia
Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a
incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa
sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda
atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora
volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando
convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a
desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo
7 A~ndice pagina 90
45
Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se
satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou
absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do
assunto e conhecer alguns te6ri005
ESCOLA 2
Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do
conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras
estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao
demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8
encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no
qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na
verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade
de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste
indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do
desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma
expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores
Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema
sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma
medida para soluciomi-Io
Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos
naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os
requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae
~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9
46
como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras
alfabetizadoras
ESCOLA 3
Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em
pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de
maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F
Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que
a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au
revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam
interesse no aprendizado de seus filhos
Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar
insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a
mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais
10 auendice ooQina 92
47
6 CONSIDERACOES FINAlS
A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi
passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao
processo de alfabetizaciio
Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas
Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas
outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia
entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de
desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de
alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes
a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no
capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar
Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos
de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao
no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as
demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos
funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto
segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco
acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas
metodologicas
Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as
professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas
atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de
maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como
48
sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam
o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita
Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de
alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de
hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais
adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem
esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias
acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz
poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para
compreender a fun~o social da escrita
E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo
aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia
fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as
elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente
explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No
en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna
ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as
alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem
Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de
comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da
escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD
acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei
indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez
que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0
processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo
49
sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem
suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo
Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao
como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a
seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn
planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo
Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das
professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos
par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es
perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par
turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao
conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que
consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios
seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a
ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar
referido
Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as
alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser
respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um
atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se
refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo
docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente
A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa
de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar
50
Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras
desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus
limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas
estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual
os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou
jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as
oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua
Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico
pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se
deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los
Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da
escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da
questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura
e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo
fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao
adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades
Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e
escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente
apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa
realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores
alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e
aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao
A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram
alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo
51
A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as
escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que
fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a
pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e
oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso
Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna
importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma
delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de
Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o
pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras
alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo
au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque
e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam
as exigencias como uma melhor formatao
Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa
rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei
apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80
para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos
que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o
Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como
a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de
trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos
professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o
continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao
52
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APENDICES
56
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I
As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren
Data 04 de abril de 2006
Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki
Funyao Pedagoga
o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO
01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo
02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio
03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos
04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de
alfabetizaltao que esta presente nela
05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento
dessa concepcao
06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que
possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica
do municipio
07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental
08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com
qual formayao 0 que se espera deste profissional
09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual
10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de
Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao
57
o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso
01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8
constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos
58
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II
As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _
NivEL JARDIM III - TURNO MANHA
1 Nome da escola _
2 Numero de alunos na turma _
3 Nome da Prolessora (opcional) _
5 Qual a sua 10rmac1io
) Magisterio
) Normal Superior
) Superior Completo Qual curso _
) Superior Incompleto Qual curso _
) P6s-gradua980
) Qutros
4ldade _
6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao
7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8
fundamentar teoricamente
59
8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros
cadernos )
9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)
10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades
que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem
60
INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)
As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn
pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _
NivEL JARDIM It - TURNO MANKA
1 Nome da e~cc _
2 N(meru de alunos na turmOil _
3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _
5 Qunl a sua (Ofms9Do
) Maglsteno
) Norm)1 Sup-snor
) SuperiorComp~eto Quacurso _
) Superior Incompleto Qua CUISO _
) Pus-gr~duayen1o
) Ovtros
6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio
------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar
teonC--i)montc
I
61
8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5
2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)
i_
IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo
voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn
62
INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)
As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3
oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _
tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA
i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _
2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _
3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)
5 Qual a sua formailo
) MYtSlcn~
) Normal Supennr
) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _
SuperiorIncomp~elo Qualcurso _
) P6s-graouatao
)Outro5
6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo
i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams
ooncnmanta
63
[- r
~-
-+--------i----~---~------ --~-----~I - I
-
64
lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()
As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn
pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _
NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA
Nome bescctl ~_
2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _
3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _
5 Qual a SlJ] fC(rJtOO
)Magtll~co
j 1 Nonroill SipCnUr
( I Supenor Complelo Oulcurso _
) Svperior Inccmplelo Qwl curo _
4ldade __
jOuUOS
T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(
lcor(~mcnla
65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
wdemos
--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
looncamente
[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl
f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (
I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~
rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)
llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr
bull
ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-
Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
It r J fi-j JIl
- L bull l1
I r II bull
r II l1
u
r ~n 1111
I
lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J
I ibm middotr I
I (j
11 1 1
75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
I iOulrJi
1- _1
lt L
___ _ F~bullbull
~J~
t )-= I (L
-f
76
_-L_
t r )--__
~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l
( J ~ ~-~ __ ~ _
bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound
---~~-~-
-o~
L-f --- - bull-
77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
-i r
I-r
-
78
T )-
middoti - r I
- --
79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
_ I
83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
l t1 11
t--1Mag~lorio
) Nam~l SupellOI
lt) Supeflof Ccmplo
I 1r-(c(1lJ
lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _
iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
24
Pulaski afirma ainda que
Oulra caracteristica do pensamenla egocentrico e conhecida comoanimismo A crianya acredita Que 0 mundo dOl naturez3 e vivo consciente e
dotado de objetivos da mesma forma que ela (1986 p 55)
bull Nesta fase a crianya da vida a seres inanimados
Nao aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicaryao (8 fase dos par
ques)
bull Ja pade agir par sirnulayao como se
bull Possui percepcao global sem discriminar detalhes
bull Deixa-se levar pela aparencia sem relacionar fatos
Em S8 tratando de linguagem e comum cuvir a crianya pre-operacional
falando consigo mesma Segundo Pulaski existem tres categorias que abrangem 0
discurso egocentrico
1 Repetilaquo4lo na qual a crianca eeoa palavras e frases peto simples prazerde falar de dominar novos sons como middotentulho~ au C8C8lu
2 Mon6logo no qual a criancn fnlo consigo mesrna como se pensasse emVOl alta ou tecesse comentanos continuos sabre suas ayOes -quero fazeraquere desenho aIL quero desenhar stguma coisa eu quem You precisarde urn pedaCO grande de papel para fazer isso agora quem fazer oulracoisati
3 Monofooo coretivo no quat a crianca fata ao lado das oulras em vez defalar corn elas da rnesma forma que brincam lado a lado no jogo paraleloporern nAo umas com as outras A presenca de Dutra criancn parece servircomo um estimulo a conversayao embora nenhuma das duas ouya au
responda a Dulr bull (1986 p 106)
Vygotsky ao contrario de Piaget naG classifica a crianca par idade ou
periodo Segundo Freitas Vygotsky considera 0 desenvolvimento cognitiv~ como
uma aquisiltBo cultural explicando a transformacao dos processos psicol6gicos em
complexos por meio de mudancas quantitatlvas e qualilativas na evolugiio hisl6rica
dos fenomenos (1994 p 88)
25
Em outras palavras 0 ser humano se maida em contato com 0 meio no qual
esta inserido Desta forma nao S8 pode classificar os estagios de desenvolvimento
pois segundo a teoria de Vygotsky este sera dara pela interferencia do meio Sobre
isso Foulin e Moichan afirmam que
A abordagem vygotskyana irwerte a ordem dOlS relacdes entre 0desenvolvimento aprendizagem e a educatao lais como as compreendidapor Piaget Na concepyao piagetiana as capacidades de aprendizagemdependem do niyel de desenvolvimenlo do individuo au seja e 0desenvolvimento COQnitivo que GOodciana 85 c1pacidtldes deaprendizlIoem Jt Vygotsky sustenta a causatidade inllersa a caraderfsticapredominante de nossa hip6tese e a noyAo de que os processos dedesenvolvimento n~o coincidem com aqueles dOl aprendizagem mas 0seguem ( 2000 p 39)
Segundo Vygotsky 0 desenvolvimento se da por maio da rela980 com a
outro e com 0 meio Todavia 0 desenvolvimento e impulsionado pela linguagem
Enquanto Piaget defende que a estrutura980 do organismo precede 0
desenvolvimento para Vygotsky e 0 proprio processo de aprender que gara e
promove 0 desenvolvimento das estrutras menta is superiores
De acordo com Castorina Ferreiro Lemer e Oliveira
Para Vygotsky a aprendizagem esla relacionada ao desenvolvimento desdeo inicio dOl vida humana sendo urn ClSpecto necessario e universal doprocesso de desenvolvimento das funcentes psicof6gicas culturalmenleorganizadas e especificamente humanas 0 percurso de desenvolvimentodo ser humano e em parte definido pelOS processos de maturtuJo doorganismo individuais pertencentes a esptkie humann mas e aaprendjl~gem Que possibjJjala 0 despertar de processes inlernos dedesenvolvimento que se nao (osse 0 conlato do individuo como urndeterminado ambiente cultural nao ocorreriam (2003 p 56)
Em outras palavras 0 ser humane nasce dotado de certas caracteristicas
que sao proprias da especie humana mas as chamadas funcoes psicol6gicas
superiores aquelas que envolvem consciimcia intencao planejamneto acentes
voluntarias e deliberadas dependem do processo de aprendizagem (CASTORINA
FERREIRO LERNER E OLIVEIRA 2003 p 56)
26
Para explicar as estruturas mentais superiores Vygostsky junta mente com
seu colaborador Leontiev utiliza-s9 da seguinte experiencia que visava fornecer
elementos para a compreensao do papel dos signos mediadores na aten~o
voluntaria e na memoria Era urn jogo no qual as integrantes nao podiam falar
algumas palavras proibidas ao serem questionados no reterido experimenta sabre
algumas cores
n8 prlmeira rase do experimento 0 pesquisador formulava as perguntasoralmente e a crian~ simptesmente as respondia como no jogo originalSua resposta era considerada errada se falasse 0 nome das coresproibidas Numa ~unda fase a mesma brincadeira de perguntas erespostas era feila mas a crlsnya recebie cartOes cotoridos que podiautilizar se quisesse como auxiliares no jogo Algumas crianlfas passaramentAo a utilizar os COlrt6escomo suportes externos para a sua atencAoememOria separavam 05 cartOes com as cores proibidas eantes deresponder its perguntas olhavam para os cartOes como se estivessemconsultando uma fonte de informacyAo(OLIVEIRA 1995 p 32)
De acordo com Oliveira a teoria de Vygotsky cita que
o processo de desenvolvimento do ser humano marcado par sua interayAoem determinado grupo cultural se da de fora para dentroft 1510eprimeiramenle 0 individuo realiza ayOes externas que sao interpretadaspelas pessoas a seu redor de acordo com as significados culturalmenleeslabelecidos A partir dessa interpretayao e que sera passivel paflt 0individuo atribuir signlficados a suas pr6prias acOese desenvolverprocessos psicol6gicos interno5 que podem ser interpretados par ele p6prioa partir dos mecanimsos estabetecidos par melD dos c6digoscompartithados pelos membros desse grupo (1995 p 39)
Em rela9~o a linguagem Vygotsky afima que
A crianGB primeiramenle utiliza a fala 5Ocializada corn a funcAo decomunicar de manter um contato social Com a desenvolvimento e que elapassa a ser capaz de utilizar a linguagem como inslrumenlo depensamento com a funyao de adaptacyAopessoal Isto e a intemaliza9Aodo discurso e urn processo gradual que se complefara em fases maisavanlfadas da aquisicyAoda tjnguagem~(OLIVEIRA 1995 p 52)
Vygotsky apresenta uma forma para compreender as rela~es entre
desenvolvimento e aprendizagem Segundo ele ha uma zona de desenvolvimento
proximal que se refere a disttmcia entre 0 nivel de desenvolvimento real -
determinado atraves da solu~o de problemas pela crianlta sem ajuda de alguem
mais experiente - e 0 nivel potencial de desenvolvimento - elrmi atraves da
27
solU980 de problemas sob a orienta~o de adultos au em colabora920 com crian9Bs
mais experientes
VYootskydenomina a capacidade de realiztlr tarefas de forma independentede nivel de desenvolvirnenlo real Para ele 0 nlvel de desenvolvimento realda crianfYCIWllactertza0 desenvotvimento de forma retrospectiva ou sejarefere-se as etapas ja alcancadas (OLIVEIRA 1995 p 59)
Sobre 0 nivel de desenvolvimenlo polencial Vygolsky afirma que
E a capacklade de desempenhar tarefes com a ajuda de adulto5 ou decompanheiros mais capazes Hit taretas que uma crianyen8 nolloe CilpaZ derealizer sozinha mas que se toma capaz de realizar se alguern Ihe derinstrucentes filer ums demonslra~o fornecer piSISSou der assisl~nciadurante 0 processo (OLIVEIRA 1995 p 59)
E por zona de desenvolvimento proximal entende-se que
A zona de desenvolvimenlo proximal retere--seassim ao caminho que 0individuo vai percorrer para desenvover funcOesque estao em processo deamadurecimento e que se tomarao funcentes consolidadas deamadurecimento e que se tornarao funcentes consolidadas estabelecidas noseu nivel de desenvolvimento real (OLIVEIRA 1995 p 59)
Acerca da zona de desenvolvimento proximal Foulin e Mouchan afirmam
que ~a tese de Vygotsky significa antes que as capacidades de aprender de urna
crianca nao devem ser confundidas com a nivel alcancado em dado momenta ~
(2000 p 39)
Em sua teoria Vygotsky caloca a sua visao sabre 0 papel da escola
Segundo Ferreira middotpara Vygolsky a escola e 0 lugar da producao social de signos e
e par maio da linguagem que se delineia a possibilidade da constru920 de ambientes
educacionais com espaco para crian9Bs descobertas e apropria90es da ciencia
produzida na hisl6ria humana (1994 p 94)
Segundo Frawley em seu livre VYGOTSKY E A CIENCIA COGNITIVA
A crlzmya nasGeem urn mundo pre-estruturado A innu~nGiado grupo sabrea criama comeca muito antes do nascimento tanto nas circunsUlnciasimplfcitas hist6ricas e socioculturais herdadas pelos individuos como n05
28
preparos explicitos fisicos e sociais mais 6bvios que as grupos fazemantecipnndo 0 individuo (2000 p g1)
Em relaiio a aquisiiio da escrita Freitas afirma que
De acordo com Vygotsky portanto naD se pode pensar a elabora91ocognitiva da esenta independentemente de sua fun~o de eufuncionamento de sua constituiyAo e de sua consUtutividade na inlera~osocial 0 desenvolvimento da linguagem escrita nn crianca da-se pelodesloCllmenlo do desenho de COISS pam 0 desempenho e pelalrasportanto e todo urn processo simb6lico Urn dos segredos do sucesso doensino da linguagem escrita na escola esla pois em realizaradequadamenle essa transiClio que uma vez atingida leva a crian4fCJ aodominic dn escrita (1994 p 110)
Desta forma 0 professor alfabetizador nao pode encarar esse processo de
aquisicao da escrita como uma simples habilidade motora mas sim como uma
atividade mais complexa Segundo Freitas
Vygotsky critica 0 treino artificial a alividade nHural de desenvolvimento dacrianC(a A aprendizagem d escrita deve se fundamentar nas suasnecessidades naturais e em sua propria aUvidade A escrita deve ser
relev3nte para a vida e ter significado para as crian~s (1994 p 110)
Em relaiio ao desenvolvimento infantil para Henri Wallon
A crianya com 6 anos de idade eslA na fase que ele denomina depersonalismo (que compreende mais precisamenle dos 3 aos 6 3nos) Aformayao da personalidde e a caracterfstica central desse perfooo e apartir das interaclies socia is e que a crianca vai adquirindo consci~ncia desi (1988 p17)
Segundo CRAIDY e KAERCHER nesta fase ocorre a construiio da
consciencia de si atraves das interacentes socia is dirigindo 0 interesse da crian~
para as pessoas predominando assim as relacoesafetivas (p28)
Ainda segundo Wallon a crian~ de 6 anos esta entrando no estagio
categorial que e Hquando a crianca dirige seu interesse para 0 conhecimento e a
conquista do mundo exterior em funtllo do progresso intelectual que conseguiu
conquistar ate entao ( p28)
De acordo com esse autor dos 3 aos 6 anos
29
a construyAo do Eu e um processo condenado ao inacabamentopersistira sempre denlro de cada urn 0 que Wallon chama de fant85ma doQutro de sub-eu Controlado domesticado normalmente 0 ~outro podeirromper nas patologias oferecendo 0 quadro das personalidades divididasMesmo denlro da nOnTIsidade eslados passionsis momenAneas canslIYOintoxicac6es podem borrar as fronteiras precarias que separam 0 mundoinlerna do mundo extemo E este drama que ocupa dominantemente 0quarto 0 quinto e 0 sexto ana numa sucessAo de manifestacentes que vaodede a rebeldi e 0 negativismo (CRAIDY e KAERCHER 2001 p35)
A partir dos 6 anos as processos inteleduais dirigem a ateny90 da crian9a
para as coisas para a conhecimento e a conquista do mundo exterior E nesse bojo
que a construgao da escrita pode se efetivar de forma mais significativa uma vez
que a crianca estara mais voltada para realizar a aquisi9lt3o das habilidades de leitura
e de escrita fundamentais para a amplia~o de sua capacidade de se comunicar
sistematizar e produzir novas conhecimentos
30
4 FORMACAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR
Segundo 0 Plano Nacional de Educaltao todos os professores da pre-
escola e dirigentes de creche devem ter habilitaltoes especificas de nivel medio Nos
termos da LDB2 eo Artigo 62 que exige essa formaltao minima para 0 exercicio do
magisterio na educagao infantil e nas qualro primeiras series do ensino fundamental
(2005 p19)
Muito se tern discutido sabre a denominada forma~o continuada Sa a
entendermos como a necessaria atualiza~o dos docentes frente aos avancos do
conhecimento no campo da tecnologia educacional dos metodos didaticos e em
Qutras areas percebe-se que a oportuniZ8yao da formacao continuada e uti I e
necessaria Contudo parece que no Brasil dos ultimos anos a forma~o continuada
foi tida como a solu~o para a rna formaltao inicial Resolver as problemas estruturais
da formayao inicial garantira resultados muito mais efetivos para transforma~o da
educa930 basica no Brasil do que a formacao continuada para apenas -tapar
buracos Sabre issa Rodrigues e Esteves afirmam que a forma~80 continuada de
professores manifesta atraso em rela980 ao imenso desenvolvimento das forma95es
em outros meio de trabalhomiddot (1993p59)
Para os prefessores acessar conteudos num mundo ende a geracao e
circula980 do conhecimento sao intensas implica um continuo cantato com conceitos
e a constante possibilidade de reflexBo sobre a pratica para que possam construir e
utilizar dinamicas que favoretam 0 aprendizado al8m de saber identificar
dificuldades e promover insery6es que ajudem os alunos a superar desafios Dai a
importancia de uma boa forma~o nao s6 inicial como tam bam continuada que
pode disponibilizar assas oportunidades aos professores
1 LDB Lei de Dirctrtzes e Buses da Educacno
31
De acordo com Garcia
A professor~ no exercicio da sua pratica docente e portadora de ume teoriaadquirida em seu curso de formacao initial leoria atualizada a cadi) dia emsua relayao com as cnancas na sala de aula e com SUBS colegasprofessoras nas reuni6es pedag6gicas e nas experiencias que vice denlro efora da escol n~s leilurZls que faz pergunlas nas leituras que faz nosCUr50S que participa nas reflexOes que produz (1996p21)
A educayao continuada tern S8 constituido uma busca permanente dos
professores uma vez que preciso manter-S8 atualizado Desta forma urn professor
que asta consciente do meio em que esta inserido e que esta mud a a todo instante
devera estar aperfeilYQando-se constantemente em urn processo de aprendizagem
continua afim de responder as demand as e aos desafios do tempo presente Sabre
iSso Ferreira afirma que
A middotforma~o continuad bullbull 6 uma realidade no panorama educacionalbrasileiro e mundial nao s6 como uma exig~ncia que se fez devido aosnvaOfos da cii~ncia e da tecnologia que se processaram nas ullimasdecadas mas como uma nova categoria que passou a existir nomiddotmercado~da fOnTIaylio continua e que por 1550 necesslta ser repensadllcolidianamenle no sentido de melhor alender c legitima e digna formacaohumana (2003p19)
A mesma autera ainda complementa que
A forma~o continuada hoje precisa ser entendida como um mecanismo depermanente ~pacita~o reflexiva de lodos os seres humanos a multiplasexjo~nciasldesafios que a ci~nciil a tecnologia e 0 mundo do (nao) trabalhocolocam ( FERREIRA 2003p20)
Segundo Ferreira
Quando falamos em educa~o continuada ou permanente 0 que estamo5querendo ressaltar e a ideia de urn processo continuo que se desenvot-edurante a -ida e que supera dicotomias uninda a saber e n~o saber comoindicadores da necessidade de aperfeicoamento constanle(2003p204)
A mesma autera ainda argumenta
Na buSltAI da qualidade acadlmica as forltas se entrelatarn de maneira talque 0 professor como gestor de seu processo de aperfeicoamenlo e osdirigentes institucionais caminhDrn juntos no eslabetecimenlo das condir6esde instauragao dessa pratica inovadora e ao mesmo tempo absolutamenteindispensavel nos tempos atuais(FERREIRA2003p20S)
Param ferma~e cantinuada nem sempre a bern entendida pelos
professeres e gestores conforme afirma Kramer
32
Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)
Segundo Kramer
A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)
De acordo com LiMneo
As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)
Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que
NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)
Em se tratando da forma~o de professores que atuam como
alfabetizadores percebe-se que
Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)
A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um
papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)
Ainda segundo 0 mesmo autor
Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)
33
Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo
de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando
Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que
atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito
generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os
profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern
poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula
pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem
professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera
exigido no cotidiano de uma sal a de aula
As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para
que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva
34
5 PESQUISA DE CAMPO
51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA
A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas
Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria
Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)
questoes abertas dentre as quais S8 investigou
bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo
Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II
bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a
concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia
posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0
bull Sabre os cursos de capacita~o para professores
bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e
expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao
bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar
em relacao a alfabetizacao
De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de
Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino
Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que
todas possuem 0 Jardim III
Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta
pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e
aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)
1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57
35
No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as
docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a
concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0
encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados
assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios
para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de
ensina
Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no
Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores
uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem
o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a
escolha pel a utilizacao dos mesmas
E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a
Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga
entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder
Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II
destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos
52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO
o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome
idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora
entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de
ensino-aprendizagem da leitura e escrita
5 A~ndice pagina 58
36
o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas
naD 0 devolveu
Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o
numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo
GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA
I Ouantidade de Alunos por Turma
504540
_ 35
~ 30 25sect 20bull 15
105
I---------
- f--- --- F=
I------ f-----n-I I------ --
10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade
Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par
turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma
quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos
No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8
encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de
alunos par turma
Em relacao a idade das professoras percebe-se que
37
GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS
Jdade par Professoras
4540
_ 35
~ 30
~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0
20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos
Idade
A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa
elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846
Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta
forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao
profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias
mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos
No que diz respeito a formayao docente
GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS
SuperiorCompleto
Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)
Formltv~o
Formaltao par Professoras
38
Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem
p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769
ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de
pedagogia
E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem
sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de
aula
Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria
tern pouco tempo de trabalho nessa area
GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO
Exp na Alfabetiza~iio par Professoras
45
40 ~~====~-------------------------------------_ 35
~ 30
~ 25 202 15c 10
5
1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal
Tempo
Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e
apenas 769 tern mais de 16 anos na area
Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma
professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta
pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e
linguagem como urn processo de interacaosocial
39
~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)
Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto
indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern
uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas
expectativas
Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas
MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)
~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a
alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos
~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)
Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar
teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a
seguir
GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA
40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras
i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I
Autores
De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar
teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro
seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz
Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4
A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa
capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a
formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o
Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa
forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais
muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo
que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao
Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que
a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo
GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS
41
Recursos Utilizados por Professoras
~
~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0
~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados
Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido
de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica
educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia
Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso
De acordo com as professoras
05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)
Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)
Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl
Em relacao ao livro didatico
GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO
42
Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei
NOo Nao Retpondu
Utilizl 0 Livro Diditico
Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico
Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de
aula E 1538 optaram por nao responder
Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio
norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser
usado por ele
Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre
didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento
Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)
Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)
~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )
~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)
middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)
43
Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora
encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as
professoras entrevistadas as principais dificuldades sao
bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do
grande numero de alunos em sala
bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada
bull Distraltao dos alunos
bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores
bull Problemas de aprendizagem
bull Falla de apoio pedag6gico
Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas
professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos
especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao
um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que
indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e
quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a
segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a
Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo
53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS
o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas
utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao
G A~ndice pagina 89
44
Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala
de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa
investigativa
Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e
respectivamente professora 1 professora 2 professora 3
ESCOLA 1
Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em
pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma
foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da
epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III
No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8
centra na figura do professor
Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta
Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante
rispida alterando a voz com frequencia
Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a
incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa
sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda
atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora
volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando
convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a
desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo
7 A~ndice pagina 90
45
Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se
satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou
absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do
assunto e conhecer alguns te6ri005
ESCOLA 2
Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do
conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras
estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao
demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8
encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no
qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na
verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade
de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste
indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do
desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma
expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores
Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema
sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma
medida para soluciomi-Io
Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos
naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os
requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae
~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9
46
como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras
alfabetizadoras
ESCOLA 3
Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em
pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de
maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F
Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que
a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au
revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam
interesse no aprendizado de seus filhos
Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar
insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a
mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais
10 auendice ooQina 92
47
6 CONSIDERACOES FINAlS
A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi
passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao
processo de alfabetizaciio
Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas
Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas
outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia
entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de
desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de
alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes
a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no
capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar
Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos
de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao
no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as
demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos
funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto
segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco
acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas
metodologicas
Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as
professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas
atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de
maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como
48
sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam
o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita
Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de
alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de
hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais
adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem
esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias
acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz
poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para
compreender a fun~o social da escrita
E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo
aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia
fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as
elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente
explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No
en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna
ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as
alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem
Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de
comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da
escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD
acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei
indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez
que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0
processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo
49
sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem
suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo
Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao
como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a
seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn
planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo
Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das
professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos
par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es
perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par
turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao
conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que
consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios
seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a
ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar
referido
Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as
alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser
respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um
atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se
refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo
docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente
A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa
de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar
50
Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras
desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus
limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas
estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual
os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou
jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as
oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua
Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico
pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se
deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los
Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da
escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da
questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura
e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo
fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao
adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades
Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e
escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente
apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa
realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores
alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e
aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao
A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram
alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo
51
A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as
escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que
fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a
pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e
oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso
Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna
importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma
delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de
Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o
pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras
alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo
au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque
e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam
as exigencias como uma melhor formatao
Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa
rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei
apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80
para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos
que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o
Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como
a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de
trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos
professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o
continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao
52
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55
APENDICES
56
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I
As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren
Data 04 de abril de 2006
Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki
Funyao Pedagoga
o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO
01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo
02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio
03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos
04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de
alfabetizaltao que esta presente nela
05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento
dessa concepcao
06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que
possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica
do municipio
07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental
08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com
qual formayao 0 que se espera deste profissional
09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual
10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de
Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao
57
o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso
01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8
constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos
58
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II
As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _
NivEL JARDIM III - TURNO MANHA
1 Nome da escola _
2 Numero de alunos na turma _
3 Nome da Prolessora (opcional) _
5 Qual a sua 10rmac1io
) Magisterio
) Normal Superior
) Superior Completo Qual curso _
) Superior Incompleto Qual curso _
) P6s-gradua980
) Qutros
4ldade _
6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao
7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8
fundamentar teoricamente
59
8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros
cadernos )
9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)
10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades
que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem
60
INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)
As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn
pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _
NivEL JARDIM It - TURNO MANKA
1 Nome da e~cc _
2 N(meru de alunos na turmOil _
3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _
5 Qunl a sua (Ofms9Do
) Maglsteno
) Norm)1 Sup-snor
) SuperiorComp~eto Quacurso _
) Superior Incompleto Qua CUISO _
) Pus-gr~duayen1o
) Ovtros
6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio
------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar
teonC--i)montc
I
61
8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5
2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)
i_
IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo
voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn
62
INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)
As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3
oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _
tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA
i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _
2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _
3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)
5 Qual a sua formailo
) MYtSlcn~
) Normal Supennr
) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _
SuperiorIncomp~elo Qualcurso _
) P6s-graouatao
)Outro5
6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo
i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams
ooncnmanta
63
[- r
~-
-+--------i----~---~------ --~-----~I - I
-
64
lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()
As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn
pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _
NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA
Nome bescctl ~_
2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _
3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _
5 Qual a SlJ] fC(rJtOO
)Magtll~co
j 1 Nonroill SipCnUr
( I Supenor Complelo Oulcurso _
) Svperior Inccmplelo Qwl curo _
4ldade __
jOuUOS
T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(
lcor(~mcnla
65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
wdemos
--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
looncamente
[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl
f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (
I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~
rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)
llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr
bull
ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-
Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
It r J fi-j JIl
- L bull l1
I r II bull
r II l1
u
r ~n 1111
I
lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J
I ibm middotr I
I (j
11 1 1
75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
I iOulrJi
1- _1
lt L
___ _ F~bullbull
~J~
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76
_-L_
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~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l
( J ~ ~-~ __ ~ _
bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound
---~~-~-
-o~
L-f --- - bull-
77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
-i r
I-r
-
78
T )-
middoti - r I
- --
79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
_ I
83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
l t1 11
t--1Mag~lorio
) Nam~l SupellOI
lt) Supeflof Ccmplo
I 1r-(c(1lJ
lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _
iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
25
Em outras palavras 0 ser humano se maida em contato com 0 meio no qual
esta inserido Desta forma nao S8 pode classificar os estagios de desenvolvimento
pois segundo a teoria de Vygotsky este sera dara pela interferencia do meio Sobre
isso Foulin e Moichan afirmam que
A abordagem vygotskyana irwerte a ordem dOlS relacdes entre 0desenvolvimento aprendizagem e a educatao lais como as compreendidapor Piaget Na concepyao piagetiana as capacidades de aprendizagemdependem do niyel de desenvolvimenlo do individuo au seja e 0desenvolvimento COQnitivo que GOodciana 85 c1pacidtldes deaprendizlIoem Jt Vygotsky sustenta a causatidade inllersa a caraderfsticapredominante de nossa hip6tese e a noyAo de que os processos dedesenvolvimento n~o coincidem com aqueles dOl aprendizagem mas 0seguem ( 2000 p 39)
Segundo Vygotsky 0 desenvolvimento se da por maio da rela980 com a
outro e com 0 meio Todavia 0 desenvolvimento e impulsionado pela linguagem
Enquanto Piaget defende que a estrutura980 do organismo precede 0
desenvolvimento para Vygotsky e 0 proprio processo de aprender que gara e
promove 0 desenvolvimento das estrutras menta is superiores
De acordo com Castorina Ferreiro Lemer e Oliveira
Para Vygotsky a aprendizagem esla relacionada ao desenvolvimento desdeo inicio dOl vida humana sendo urn ClSpecto necessario e universal doprocesso de desenvolvimento das funcentes psicof6gicas culturalmenleorganizadas e especificamente humanas 0 percurso de desenvolvimentodo ser humano e em parte definido pelOS processos de maturtuJo doorganismo individuais pertencentes a esptkie humann mas e aaprendjl~gem Que possibjJjala 0 despertar de processes inlernos dedesenvolvimento que se nao (osse 0 conlato do individuo como urndeterminado ambiente cultural nao ocorreriam (2003 p 56)
Em outras palavras 0 ser humane nasce dotado de certas caracteristicas
que sao proprias da especie humana mas as chamadas funcoes psicol6gicas
superiores aquelas que envolvem consciimcia intencao planejamneto acentes
voluntarias e deliberadas dependem do processo de aprendizagem (CASTORINA
FERREIRO LERNER E OLIVEIRA 2003 p 56)
26
Para explicar as estruturas mentais superiores Vygostsky junta mente com
seu colaborador Leontiev utiliza-s9 da seguinte experiencia que visava fornecer
elementos para a compreensao do papel dos signos mediadores na aten~o
voluntaria e na memoria Era urn jogo no qual as integrantes nao podiam falar
algumas palavras proibidas ao serem questionados no reterido experimenta sabre
algumas cores
n8 prlmeira rase do experimento 0 pesquisador formulava as perguntasoralmente e a crian~ simptesmente as respondia como no jogo originalSua resposta era considerada errada se falasse 0 nome das coresproibidas Numa ~unda fase a mesma brincadeira de perguntas erespostas era feila mas a crlsnya recebie cartOes cotoridos que podiautilizar se quisesse como auxiliares no jogo Algumas crianlfas passaramentAo a utilizar os COlrt6escomo suportes externos para a sua atencAoememOria separavam 05 cartOes com as cores proibidas eantes deresponder its perguntas olhavam para os cartOes como se estivessemconsultando uma fonte de informacyAo(OLIVEIRA 1995 p 32)
De acordo com Oliveira a teoria de Vygotsky cita que
o processo de desenvolvimento do ser humano marcado par sua interayAoem determinado grupo cultural se da de fora para dentroft 1510eprimeiramenle 0 individuo realiza ayOes externas que sao interpretadaspelas pessoas a seu redor de acordo com as significados culturalmenleeslabelecidos A partir dessa interpretayao e que sera passivel paflt 0individuo atribuir signlficados a suas pr6prias acOese desenvolverprocessos psicol6gicos interno5 que podem ser interpretados par ele p6prioa partir dos mecanimsos estabetecidos par melD dos c6digoscompartithados pelos membros desse grupo (1995 p 39)
Em rela9~o a linguagem Vygotsky afima que
A crianGB primeiramenle utiliza a fala 5Ocializada corn a funcAo decomunicar de manter um contato social Com a desenvolvimento e que elapassa a ser capaz de utilizar a linguagem como inslrumenlo depensamento com a funyao de adaptacyAopessoal Isto e a intemaliza9Aodo discurso e urn processo gradual que se complefara em fases maisavanlfadas da aquisicyAoda tjnguagem~(OLIVEIRA 1995 p 52)
Vygotsky apresenta uma forma para compreender as rela~es entre
desenvolvimento e aprendizagem Segundo ele ha uma zona de desenvolvimento
proximal que se refere a disttmcia entre 0 nivel de desenvolvimento real -
determinado atraves da solu~o de problemas pela crianlta sem ajuda de alguem
mais experiente - e 0 nivel potencial de desenvolvimento - elrmi atraves da
27
solU980 de problemas sob a orienta~o de adultos au em colabora920 com crian9Bs
mais experientes
VYootskydenomina a capacidade de realiztlr tarefas de forma independentede nivel de desenvolvirnenlo real Para ele 0 nlvel de desenvolvimento realda crianfYCIWllactertza0 desenvotvimento de forma retrospectiva ou sejarefere-se as etapas ja alcancadas (OLIVEIRA 1995 p 59)
Sobre 0 nivel de desenvolvimenlo polencial Vygolsky afirma que
E a capacklade de desempenhar tarefes com a ajuda de adulto5 ou decompanheiros mais capazes Hit taretas que uma crianyen8 nolloe CilpaZ derealizer sozinha mas que se toma capaz de realizar se alguern Ihe derinstrucentes filer ums demonslra~o fornecer piSISSou der assisl~nciadurante 0 processo (OLIVEIRA 1995 p 59)
E por zona de desenvolvimento proximal entende-se que
A zona de desenvolvimenlo proximal retere--seassim ao caminho que 0individuo vai percorrer para desenvover funcOesque estao em processo deamadurecimento e que se tomarao funcentes consolidadas deamadurecimento e que se tornarao funcentes consolidadas estabelecidas noseu nivel de desenvolvimento real (OLIVEIRA 1995 p 59)
Acerca da zona de desenvolvimento proximal Foulin e Mouchan afirmam
que ~a tese de Vygotsky significa antes que as capacidades de aprender de urna
crianca nao devem ser confundidas com a nivel alcancado em dado momenta ~
(2000 p 39)
Em sua teoria Vygotsky caloca a sua visao sabre 0 papel da escola
Segundo Ferreira middotpara Vygolsky a escola e 0 lugar da producao social de signos e
e par maio da linguagem que se delineia a possibilidade da constru920 de ambientes
educacionais com espaco para crian9Bs descobertas e apropria90es da ciencia
produzida na hisl6ria humana (1994 p 94)
Segundo Frawley em seu livre VYGOTSKY E A CIENCIA COGNITIVA
A crlzmya nasGeem urn mundo pre-estruturado A innu~nGiado grupo sabrea criama comeca muito antes do nascimento tanto nas circunsUlnciasimplfcitas hist6ricas e socioculturais herdadas pelos individuos como n05
28
preparos explicitos fisicos e sociais mais 6bvios que as grupos fazemantecipnndo 0 individuo (2000 p g1)
Em relaiio a aquisiiio da escrita Freitas afirma que
De acordo com Vygotsky portanto naD se pode pensar a elabora91ocognitiva da esenta independentemente de sua fun~o de eufuncionamento de sua constituiyAo e de sua consUtutividade na inlera~osocial 0 desenvolvimento da linguagem escrita nn crianca da-se pelodesloCllmenlo do desenho de COISS pam 0 desempenho e pelalrasportanto e todo urn processo simb6lico Urn dos segredos do sucesso doensino da linguagem escrita na escola esla pois em realizaradequadamenle essa transiClio que uma vez atingida leva a crian4fCJ aodominic dn escrita (1994 p 110)
Desta forma 0 professor alfabetizador nao pode encarar esse processo de
aquisicao da escrita como uma simples habilidade motora mas sim como uma
atividade mais complexa Segundo Freitas
Vygotsky critica 0 treino artificial a alividade nHural de desenvolvimento dacrianC(a A aprendizagem d escrita deve se fundamentar nas suasnecessidades naturais e em sua propria aUvidade A escrita deve ser
relev3nte para a vida e ter significado para as crian~s (1994 p 110)
Em relaiio ao desenvolvimento infantil para Henri Wallon
A crianya com 6 anos de idade eslA na fase que ele denomina depersonalismo (que compreende mais precisamenle dos 3 aos 6 3nos) Aformayao da personalidde e a caracterfstica central desse perfooo e apartir das interaclies socia is e que a crianca vai adquirindo consci~ncia desi (1988 p17)
Segundo CRAIDY e KAERCHER nesta fase ocorre a construiio da
consciencia de si atraves das interacentes socia is dirigindo 0 interesse da crian~
para as pessoas predominando assim as relacoesafetivas (p28)
Ainda segundo Wallon a crian~ de 6 anos esta entrando no estagio
categorial que e Hquando a crianca dirige seu interesse para 0 conhecimento e a
conquista do mundo exterior em funtllo do progresso intelectual que conseguiu
conquistar ate entao ( p28)
De acordo com esse autor dos 3 aos 6 anos
29
a construyAo do Eu e um processo condenado ao inacabamentopersistira sempre denlro de cada urn 0 que Wallon chama de fant85ma doQutro de sub-eu Controlado domesticado normalmente 0 ~outro podeirromper nas patologias oferecendo 0 quadro das personalidades divididasMesmo denlro da nOnTIsidade eslados passionsis momenAneas canslIYOintoxicac6es podem borrar as fronteiras precarias que separam 0 mundoinlerna do mundo extemo E este drama que ocupa dominantemente 0quarto 0 quinto e 0 sexto ana numa sucessAo de manifestacentes que vaodede a rebeldi e 0 negativismo (CRAIDY e KAERCHER 2001 p35)
A partir dos 6 anos as processos inteleduais dirigem a ateny90 da crian9a
para as coisas para a conhecimento e a conquista do mundo exterior E nesse bojo
que a construgao da escrita pode se efetivar de forma mais significativa uma vez
que a crianca estara mais voltada para realizar a aquisi9lt3o das habilidades de leitura
e de escrita fundamentais para a amplia~o de sua capacidade de se comunicar
sistematizar e produzir novas conhecimentos
30
4 FORMACAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR
Segundo 0 Plano Nacional de Educaltao todos os professores da pre-
escola e dirigentes de creche devem ter habilitaltoes especificas de nivel medio Nos
termos da LDB2 eo Artigo 62 que exige essa formaltao minima para 0 exercicio do
magisterio na educagao infantil e nas qualro primeiras series do ensino fundamental
(2005 p19)
Muito se tern discutido sabre a denominada forma~o continuada Sa a
entendermos como a necessaria atualiza~o dos docentes frente aos avancos do
conhecimento no campo da tecnologia educacional dos metodos didaticos e em
Qutras areas percebe-se que a oportuniZ8yao da formacao continuada e uti I e
necessaria Contudo parece que no Brasil dos ultimos anos a forma~o continuada
foi tida como a solu~o para a rna formaltao inicial Resolver as problemas estruturais
da formayao inicial garantira resultados muito mais efetivos para transforma~o da
educa930 basica no Brasil do que a formacao continuada para apenas -tapar
buracos Sabre issa Rodrigues e Esteves afirmam que a forma~80 continuada de
professores manifesta atraso em rela980 ao imenso desenvolvimento das forma95es
em outros meio de trabalhomiddot (1993p59)
Para os prefessores acessar conteudos num mundo ende a geracao e
circula980 do conhecimento sao intensas implica um continuo cantato com conceitos
e a constante possibilidade de reflexBo sobre a pratica para que possam construir e
utilizar dinamicas que favoretam 0 aprendizado al8m de saber identificar
dificuldades e promover insery6es que ajudem os alunos a superar desafios Dai a
importancia de uma boa forma~o nao s6 inicial como tam bam continuada que
pode disponibilizar assas oportunidades aos professores
1 LDB Lei de Dirctrtzes e Buses da Educacno
31
De acordo com Garcia
A professor~ no exercicio da sua pratica docente e portadora de ume teoriaadquirida em seu curso de formacao initial leoria atualizada a cadi) dia emsua relayao com as cnancas na sala de aula e com SUBS colegasprofessoras nas reuni6es pedag6gicas e nas experiencias que vice denlro efora da escol n~s leilurZls que faz pergunlas nas leituras que faz nosCUr50S que participa nas reflexOes que produz (1996p21)
A educayao continuada tern S8 constituido uma busca permanente dos
professores uma vez que preciso manter-S8 atualizado Desta forma urn professor
que asta consciente do meio em que esta inserido e que esta mud a a todo instante
devera estar aperfeilYQando-se constantemente em urn processo de aprendizagem
continua afim de responder as demand as e aos desafios do tempo presente Sabre
iSso Ferreira afirma que
A middotforma~o continuad bullbull 6 uma realidade no panorama educacionalbrasileiro e mundial nao s6 como uma exig~ncia que se fez devido aosnvaOfos da cii~ncia e da tecnologia que se processaram nas ullimasdecadas mas como uma nova categoria que passou a existir nomiddotmercado~da fOnTIaylio continua e que por 1550 necesslta ser repensadllcolidianamenle no sentido de melhor alender c legitima e digna formacaohumana (2003p19)
A mesma autera ainda complementa que
A forma~o continuada hoje precisa ser entendida como um mecanismo depermanente ~pacita~o reflexiva de lodos os seres humanos a multiplasexjo~nciasldesafios que a ci~nciil a tecnologia e 0 mundo do (nao) trabalhocolocam ( FERREIRA 2003p20)
Segundo Ferreira
Quando falamos em educa~o continuada ou permanente 0 que estamo5querendo ressaltar e a ideia de urn processo continuo que se desenvot-edurante a -ida e que supera dicotomias uninda a saber e n~o saber comoindicadores da necessidade de aperfeicoamento constanle(2003p204)
A mesma autera ainda argumenta
Na buSltAI da qualidade acadlmica as forltas se entrelatarn de maneira talque 0 professor como gestor de seu processo de aperfeicoamenlo e osdirigentes institucionais caminhDrn juntos no eslabetecimenlo das condir6esde instauragao dessa pratica inovadora e ao mesmo tempo absolutamenteindispensavel nos tempos atuais(FERREIRA2003p20S)
Param ferma~e cantinuada nem sempre a bern entendida pelos
professeres e gestores conforme afirma Kramer
32
Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)
Segundo Kramer
A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)
De acordo com LiMneo
As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)
Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que
NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)
Em se tratando da forma~o de professores que atuam como
alfabetizadores percebe-se que
Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)
A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um
papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)
Ainda segundo 0 mesmo autor
Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)
33
Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo
de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando
Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que
atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito
generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os
profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern
poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula
pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem
professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera
exigido no cotidiano de uma sal a de aula
As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para
que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva
34
5 PESQUISA DE CAMPO
51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA
A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas
Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria
Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)
questoes abertas dentre as quais S8 investigou
bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo
Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II
bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a
concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia
posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0
bull Sabre os cursos de capacita~o para professores
bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e
expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao
bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar
em relacao a alfabetizacao
De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de
Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino
Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que
todas possuem 0 Jardim III
Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta
pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e
aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)
1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57
35
No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as
docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a
concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0
encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados
assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios
para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de
ensina
Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no
Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores
uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem
o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a
escolha pel a utilizacao dos mesmas
E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a
Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga
entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder
Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II
destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos
52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO
o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome
idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora
entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de
ensino-aprendizagem da leitura e escrita
5 A~ndice pagina 58
36
o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas
naD 0 devolveu
Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o
numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo
GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA
I Ouantidade de Alunos por Turma
504540
_ 35
~ 30 25sect 20bull 15
105
I---------
- f--- --- F=
I------ f-----n-I I------ --
10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade
Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par
turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma
quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos
No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8
encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de
alunos par turma
Em relacao a idade das professoras percebe-se que
37
GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS
Jdade par Professoras
4540
_ 35
~ 30
~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0
20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos
Idade
A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa
elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846
Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta
forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao
profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias
mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos
No que diz respeito a formayao docente
GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS
SuperiorCompleto
Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)
Formltv~o
Formaltao par Professoras
38
Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem
p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769
ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de
pedagogia
E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem
sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de
aula
Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria
tern pouco tempo de trabalho nessa area
GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO
Exp na Alfabetiza~iio par Professoras
45
40 ~~====~-------------------------------------_ 35
~ 30
~ 25 202 15c 10
5
1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal
Tempo
Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e
apenas 769 tern mais de 16 anos na area
Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma
professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta
pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e
linguagem como urn processo de interacaosocial
39
~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)
Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto
indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern
uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas
expectativas
Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas
MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)
~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a
alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos
~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)
Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar
teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a
seguir
GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA
40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras
i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I
Autores
De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar
teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro
seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz
Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4
A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa
capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a
formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o
Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa
forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais
muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo
que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao
Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que
a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo
GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS
41
Recursos Utilizados por Professoras
~
~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0
~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados
Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido
de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica
educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia
Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso
De acordo com as professoras
05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)
Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)
Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl
Em relacao ao livro didatico
GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO
42
Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei
NOo Nao Retpondu
Utilizl 0 Livro Diditico
Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico
Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de
aula E 1538 optaram por nao responder
Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio
norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser
usado por ele
Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre
didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento
Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)
Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)
~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )
~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)
middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)
43
Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora
encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as
professoras entrevistadas as principais dificuldades sao
bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do
grande numero de alunos em sala
bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada
bull Distraltao dos alunos
bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores
bull Problemas de aprendizagem
bull Falla de apoio pedag6gico
Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas
professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos
especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao
um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que
indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e
quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a
segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a
Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo
53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS
o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas
utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao
G A~ndice pagina 89
44
Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala
de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa
investigativa
Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e
respectivamente professora 1 professora 2 professora 3
ESCOLA 1
Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em
pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma
foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da
epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III
No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8
centra na figura do professor
Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta
Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante
rispida alterando a voz com frequencia
Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a
incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa
sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda
atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora
volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando
convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a
desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo
7 A~ndice pagina 90
45
Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se
satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou
absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do
assunto e conhecer alguns te6ri005
ESCOLA 2
Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do
conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras
estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao
demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8
encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no
qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na
verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade
de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste
indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do
desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma
expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores
Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema
sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma
medida para soluciomi-Io
Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos
naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os
requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae
~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9
46
como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras
alfabetizadoras
ESCOLA 3
Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em
pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de
maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F
Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que
a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au
revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam
interesse no aprendizado de seus filhos
Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar
insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a
mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais
10 auendice ooQina 92
47
6 CONSIDERACOES FINAlS
A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi
passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao
processo de alfabetizaciio
Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas
Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas
outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia
entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de
desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de
alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes
a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no
capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar
Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos
de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao
no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as
demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos
funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto
segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco
acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas
metodologicas
Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as
professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas
atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de
maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como
48
sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam
o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita
Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de
alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de
hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais
adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem
esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias
acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz
poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para
compreender a fun~o social da escrita
E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo
aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia
fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as
elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente
explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No
en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna
ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as
alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem
Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de
comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da
escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD
acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei
indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez
que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0
processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo
49
sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem
suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo
Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao
como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a
seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn
planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo
Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das
professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos
par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es
perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par
turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao
conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que
consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios
seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a
ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar
referido
Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as
alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser
respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um
atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se
refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo
docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente
A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa
de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar
50
Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras
desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus
limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas
estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual
os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou
jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as
oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua
Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico
pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se
deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los
Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da
escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da
questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura
e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo
fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao
adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades
Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e
escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente
apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa
realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores
alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e
aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao
A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram
alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo
51
A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as
escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que
fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a
pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e
oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso
Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna
importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma
delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de
Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o
pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras
alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo
au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque
e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam
as exigencias como uma melhor formatao
Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa
rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei
apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80
para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos
que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o
Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como
a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de
trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos
professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o
continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao
52
REFERENCIA
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55
APENDICES
56
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I
As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren
Data 04 de abril de 2006
Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki
Funyao Pedagoga
o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO
01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo
02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio
03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos
04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de
alfabetizaltao que esta presente nela
05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento
dessa concepcao
06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que
possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica
do municipio
07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental
08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com
qual formayao 0 que se espera deste profissional
09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual
10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de
Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao
57
o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso
01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8
constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos
58
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II
As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _
NivEL JARDIM III - TURNO MANHA
1 Nome da escola _
2 Numero de alunos na turma _
3 Nome da Prolessora (opcional) _
5 Qual a sua 10rmac1io
) Magisterio
) Normal Superior
) Superior Completo Qual curso _
) Superior Incompleto Qual curso _
) P6s-gradua980
) Qutros
4ldade _
6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao
7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8
fundamentar teoricamente
59
8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros
cadernos )
9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)
10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades
que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem
60
INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)
As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn
pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _
NivEL JARDIM It - TURNO MANKA
1 Nome da e~cc _
2 N(meru de alunos na turmOil _
3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _
5 Qunl a sua (Ofms9Do
) Maglsteno
) Norm)1 Sup-snor
) SuperiorComp~eto Quacurso _
) Superior Incompleto Qua CUISO _
) Pus-gr~duayen1o
) Ovtros
6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio
------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar
teonC--i)montc
I
61
8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5
2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)
i_
IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo
voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn
62
INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)
As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3
oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _
tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA
i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _
2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _
3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)
5 Qual a sua formailo
) MYtSlcn~
) Normal Supennr
) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _
SuperiorIncomp~elo Qualcurso _
) P6s-graouatao
)Outro5
6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo
i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams
ooncnmanta
63
[- r
~-
-+--------i----~---~------ --~-----~I - I
-
64
lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()
As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn
pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _
NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA
Nome bescctl ~_
2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _
3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _
5 Qual a SlJ] fC(rJtOO
)Magtll~co
j 1 Nonroill SipCnUr
( I Supenor Complelo Oulcurso _
) Svperior Inccmplelo Qwl curo _
4ldade __
jOuUOS
T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(
lcor(~mcnla
65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
wdemos
--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
looncamente
[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl
f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (
I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~
rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)
llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr
bull
ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-
Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
It r J fi-j JIl
- L bull l1
I r II bull
r II l1
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I
lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J
I ibm middotr I
I (j
11 1 1
75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
I iOulrJi
1- _1
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76
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bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound
---~~-~-
-o~
L-f --- - bull-
77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
-i r
I-r
-
78
T )-
middoti - r I
- --
79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
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81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
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INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
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NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
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84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
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85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
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INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
26
Para explicar as estruturas mentais superiores Vygostsky junta mente com
seu colaborador Leontiev utiliza-s9 da seguinte experiencia que visava fornecer
elementos para a compreensao do papel dos signos mediadores na aten~o
voluntaria e na memoria Era urn jogo no qual as integrantes nao podiam falar
algumas palavras proibidas ao serem questionados no reterido experimenta sabre
algumas cores
n8 prlmeira rase do experimento 0 pesquisador formulava as perguntasoralmente e a crian~ simptesmente as respondia como no jogo originalSua resposta era considerada errada se falasse 0 nome das coresproibidas Numa ~unda fase a mesma brincadeira de perguntas erespostas era feila mas a crlsnya recebie cartOes cotoridos que podiautilizar se quisesse como auxiliares no jogo Algumas crianlfas passaramentAo a utilizar os COlrt6escomo suportes externos para a sua atencAoememOria separavam 05 cartOes com as cores proibidas eantes deresponder its perguntas olhavam para os cartOes como se estivessemconsultando uma fonte de informacyAo(OLIVEIRA 1995 p 32)
De acordo com Oliveira a teoria de Vygotsky cita que
o processo de desenvolvimento do ser humano marcado par sua interayAoem determinado grupo cultural se da de fora para dentroft 1510eprimeiramenle 0 individuo realiza ayOes externas que sao interpretadaspelas pessoas a seu redor de acordo com as significados culturalmenleeslabelecidos A partir dessa interpretayao e que sera passivel paflt 0individuo atribuir signlficados a suas pr6prias acOese desenvolverprocessos psicol6gicos interno5 que podem ser interpretados par ele p6prioa partir dos mecanimsos estabetecidos par melD dos c6digoscompartithados pelos membros desse grupo (1995 p 39)
Em rela9~o a linguagem Vygotsky afima que
A crianGB primeiramenle utiliza a fala 5Ocializada corn a funcAo decomunicar de manter um contato social Com a desenvolvimento e que elapassa a ser capaz de utilizar a linguagem como inslrumenlo depensamento com a funyao de adaptacyAopessoal Isto e a intemaliza9Aodo discurso e urn processo gradual que se complefara em fases maisavanlfadas da aquisicyAoda tjnguagem~(OLIVEIRA 1995 p 52)
Vygotsky apresenta uma forma para compreender as rela~es entre
desenvolvimento e aprendizagem Segundo ele ha uma zona de desenvolvimento
proximal que se refere a disttmcia entre 0 nivel de desenvolvimento real -
determinado atraves da solu~o de problemas pela crianlta sem ajuda de alguem
mais experiente - e 0 nivel potencial de desenvolvimento - elrmi atraves da
27
solU980 de problemas sob a orienta~o de adultos au em colabora920 com crian9Bs
mais experientes
VYootskydenomina a capacidade de realiztlr tarefas de forma independentede nivel de desenvolvirnenlo real Para ele 0 nlvel de desenvolvimento realda crianfYCIWllactertza0 desenvotvimento de forma retrospectiva ou sejarefere-se as etapas ja alcancadas (OLIVEIRA 1995 p 59)
Sobre 0 nivel de desenvolvimenlo polencial Vygolsky afirma que
E a capacklade de desempenhar tarefes com a ajuda de adulto5 ou decompanheiros mais capazes Hit taretas que uma crianyen8 nolloe CilpaZ derealizer sozinha mas que se toma capaz de realizar se alguern Ihe derinstrucentes filer ums demonslra~o fornecer piSISSou der assisl~nciadurante 0 processo (OLIVEIRA 1995 p 59)
E por zona de desenvolvimento proximal entende-se que
A zona de desenvolvimenlo proximal retere--seassim ao caminho que 0individuo vai percorrer para desenvover funcOesque estao em processo deamadurecimento e que se tomarao funcentes consolidadas deamadurecimento e que se tornarao funcentes consolidadas estabelecidas noseu nivel de desenvolvimento real (OLIVEIRA 1995 p 59)
Acerca da zona de desenvolvimento proximal Foulin e Mouchan afirmam
que ~a tese de Vygotsky significa antes que as capacidades de aprender de urna
crianca nao devem ser confundidas com a nivel alcancado em dado momenta ~
(2000 p 39)
Em sua teoria Vygotsky caloca a sua visao sabre 0 papel da escola
Segundo Ferreira middotpara Vygolsky a escola e 0 lugar da producao social de signos e
e par maio da linguagem que se delineia a possibilidade da constru920 de ambientes
educacionais com espaco para crian9Bs descobertas e apropria90es da ciencia
produzida na hisl6ria humana (1994 p 94)
Segundo Frawley em seu livre VYGOTSKY E A CIENCIA COGNITIVA
A crlzmya nasGeem urn mundo pre-estruturado A innu~nGiado grupo sabrea criama comeca muito antes do nascimento tanto nas circunsUlnciasimplfcitas hist6ricas e socioculturais herdadas pelos individuos como n05
28
preparos explicitos fisicos e sociais mais 6bvios que as grupos fazemantecipnndo 0 individuo (2000 p g1)
Em relaiio a aquisiiio da escrita Freitas afirma que
De acordo com Vygotsky portanto naD se pode pensar a elabora91ocognitiva da esenta independentemente de sua fun~o de eufuncionamento de sua constituiyAo e de sua consUtutividade na inlera~osocial 0 desenvolvimento da linguagem escrita nn crianca da-se pelodesloCllmenlo do desenho de COISS pam 0 desempenho e pelalrasportanto e todo urn processo simb6lico Urn dos segredos do sucesso doensino da linguagem escrita na escola esla pois em realizaradequadamenle essa transiClio que uma vez atingida leva a crian4fCJ aodominic dn escrita (1994 p 110)
Desta forma 0 professor alfabetizador nao pode encarar esse processo de
aquisicao da escrita como uma simples habilidade motora mas sim como uma
atividade mais complexa Segundo Freitas
Vygotsky critica 0 treino artificial a alividade nHural de desenvolvimento dacrianC(a A aprendizagem d escrita deve se fundamentar nas suasnecessidades naturais e em sua propria aUvidade A escrita deve ser
relev3nte para a vida e ter significado para as crian~s (1994 p 110)
Em relaiio ao desenvolvimento infantil para Henri Wallon
A crianya com 6 anos de idade eslA na fase que ele denomina depersonalismo (que compreende mais precisamenle dos 3 aos 6 3nos) Aformayao da personalidde e a caracterfstica central desse perfooo e apartir das interaclies socia is e que a crianca vai adquirindo consci~ncia desi (1988 p17)
Segundo CRAIDY e KAERCHER nesta fase ocorre a construiio da
consciencia de si atraves das interacentes socia is dirigindo 0 interesse da crian~
para as pessoas predominando assim as relacoesafetivas (p28)
Ainda segundo Wallon a crian~ de 6 anos esta entrando no estagio
categorial que e Hquando a crianca dirige seu interesse para 0 conhecimento e a
conquista do mundo exterior em funtllo do progresso intelectual que conseguiu
conquistar ate entao ( p28)
De acordo com esse autor dos 3 aos 6 anos
29
a construyAo do Eu e um processo condenado ao inacabamentopersistira sempre denlro de cada urn 0 que Wallon chama de fant85ma doQutro de sub-eu Controlado domesticado normalmente 0 ~outro podeirromper nas patologias oferecendo 0 quadro das personalidades divididasMesmo denlro da nOnTIsidade eslados passionsis momenAneas canslIYOintoxicac6es podem borrar as fronteiras precarias que separam 0 mundoinlerna do mundo extemo E este drama que ocupa dominantemente 0quarto 0 quinto e 0 sexto ana numa sucessAo de manifestacentes que vaodede a rebeldi e 0 negativismo (CRAIDY e KAERCHER 2001 p35)
A partir dos 6 anos as processos inteleduais dirigem a ateny90 da crian9a
para as coisas para a conhecimento e a conquista do mundo exterior E nesse bojo
que a construgao da escrita pode se efetivar de forma mais significativa uma vez
que a crianca estara mais voltada para realizar a aquisi9lt3o das habilidades de leitura
e de escrita fundamentais para a amplia~o de sua capacidade de se comunicar
sistematizar e produzir novas conhecimentos
30
4 FORMACAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR
Segundo 0 Plano Nacional de Educaltao todos os professores da pre-
escola e dirigentes de creche devem ter habilitaltoes especificas de nivel medio Nos
termos da LDB2 eo Artigo 62 que exige essa formaltao minima para 0 exercicio do
magisterio na educagao infantil e nas qualro primeiras series do ensino fundamental
(2005 p19)
Muito se tern discutido sabre a denominada forma~o continuada Sa a
entendermos como a necessaria atualiza~o dos docentes frente aos avancos do
conhecimento no campo da tecnologia educacional dos metodos didaticos e em
Qutras areas percebe-se que a oportuniZ8yao da formacao continuada e uti I e
necessaria Contudo parece que no Brasil dos ultimos anos a forma~o continuada
foi tida como a solu~o para a rna formaltao inicial Resolver as problemas estruturais
da formayao inicial garantira resultados muito mais efetivos para transforma~o da
educa930 basica no Brasil do que a formacao continuada para apenas -tapar
buracos Sabre issa Rodrigues e Esteves afirmam que a forma~80 continuada de
professores manifesta atraso em rela980 ao imenso desenvolvimento das forma95es
em outros meio de trabalhomiddot (1993p59)
Para os prefessores acessar conteudos num mundo ende a geracao e
circula980 do conhecimento sao intensas implica um continuo cantato com conceitos
e a constante possibilidade de reflexBo sobre a pratica para que possam construir e
utilizar dinamicas que favoretam 0 aprendizado al8m de saber identificar
dificuldades e promover insery6es que ajudem os alunos a superar desafios Dai a
importancia de uma boa forma~o nao s6 inicial como tam bam continuada que
pode disponibilizar assas oportunidades aos professores
1 LDB Lei de Dirctrtzes e Buses da Educacno
31
De acordo com Garcia
A professor~ no exercicio da sua pratica docente e portadora de ume teoriaadquirida em seu curso de formacao initial leoria atualizada a cadi) dia emsua relayao com as cnancas na sala de aula e com SUBS colegasprofessoras nas reuni6es pedag6gicas e nas experiencias que vice denlro efora da escol n~s leilurZls que faz pergunlas nas leituras que faz nosCUr50S que participa nas reflexOes que produz (1996p21)
A educayao continuada tern S8 constituido uma busca permanente dos
professores uma vez que preciso manter-S8 atualizado Desta forma urn professor
que asta consciente do meio em que esta inserido e que esta mud a a todo instante
devera estar aperfeilYQando-se constantemente em urn processo de aprendizagem
continua afim de responder as demand as e aos desafios do tempo presente Sabre
iSso Ferreira afirma que
A middotforma~o continuad bullbull 6 uma realidade no panorama educacionalbrasileiro e mundial nao s6 como uma exig~ncia que se fez devido aosnvaOfos da cii~ncia e da tecnologia que se processaram nas ullimasdecadas mas como uma nova categoria que passou a existir nomiddotmercado~da fOnTIaylio continua e que por 1550 necesslta ser repensadllcolidianamenle no sentido de melhor alender c legitima e digna formacaohumana (2003p19)
A mesma autera ainda complementa que
A forma~o continuada hoje precisa ser entendida como um mecanismo depermanente ~pacita~o reflexiva de lodos os seres humanos a multiplasexjo~nciasldesafios que a ci~nciil a tecnologia e 0 mundo do (nao) trabalhocolocam ( FERREIRA 2003p20)
Segundo Ferreira
Quando falamos em educa~o continuada ou permanente 0 que estamo5querendo ressaltar e a ideia de urn processo continuo que se desenvot-edurante a -ida e que supera dicotomias uninda a saber e n~o saber comoindicadores da necessidade de aperfeicoamento constanle(2003p204)
A mesma autera ainda argumenta
Na buSltAI da qualidade acadlmica as forltas se entrelatarn de maneira talque 0 professor como gestor de seu processo de aperfeicoamenlo e osdirigentes institucionais caminhDrn juntos no eslabetecimenlo das condir6esde instauragao dessa pratica inovadora e ao mesmo tempo absolutamenteindispensavel nos tempos atuais(FERREIRA2003p20S)
Param ferma~e cantinuada nem sempre a bern entendida pelos
professeres e gestores conforme afirma Kramer
32
Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)
Segundo Kramer
A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)
De acordo com LiMneo
As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)
Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que
NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)
Em se tratando da forma~o de professores que atuam como
alfabetizadores percebe-se que
Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)
A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um
papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)
Ainda segundo 0 mesmo autor
Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)
33
Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo
de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando
Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que
atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito
generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os
profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern
poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula
pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem
professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera
exigido no cotidiano de uma sal a de aula
As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para
que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva
34
5 PESQUISA DE CAMPO
51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA
A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas
Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria
Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)
questoes abertas dentre as quais S8 investigou
bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo
Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II
bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a
concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia
posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0
bull Sabre os cursos de capacita~o para professores
bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e
expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao
bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar
em relacao a alfabetizacao
De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de
Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino
Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que
todas possuem 0 Jardim III
Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta
pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e
aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)
1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57
35
No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as
docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a
concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0
encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados
assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios
para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de
ensina
Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no
Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores
uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem
o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a
escolha pel a utilizacao dos mesmas
E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a
Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga
entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder
Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II
destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos
52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO
o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome
idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora
entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de
ensino-aprendizagem da leitura e escrita
5 A~ndice pagina 58
36
o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas
naD 0 devolveu
Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o
numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo
GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA
I Ouantidade de Alunos por Turma
504540
_ 35
~ 30 25sect 20bull 15
105
I---------
- f--- --- F=
I------ f-----n-I I------ --
10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade
Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par
turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma
quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos
No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8
encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de
alunos par turma
Em relacao a idade das professoras percebe-se que
37
GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS
Jdade par Professoras
4540
_ 35
~ 30
~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0
20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos
Idade
A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa
elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846
Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta
forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao
profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias
mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos
No que diz respeito a formayao docente
GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS
SuperiorCompleto
Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)
Formltv~o
Formaltao par Professoras
38
Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem
p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769
ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de
pedagogia
E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem
sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de
aula
Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria
tern pouco tempo de trabalho nessa area
GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO
Exp na Alfabetiza~iio par Professoras
45
40 ~~====~-------------------------------------_ 35
~ 30
~ 25 202 15c 10
5
1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal
Tempo
Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e
apenas 769 tern mais de 16 anos na area
Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma
professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta
pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e
linguagem como urn processo de interacaosocial
39
~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)
Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto
indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern
uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas
expectativas
Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas
MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)
~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a
alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos
~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)
Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar
teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a
seguir
GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA
40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras
i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I
Autores
De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar
teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro
seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz
Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4
A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa
capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a
formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o
Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa
forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais
muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo
que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao
Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que
a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo
GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS
41
Recursos Utilizados por Professoras
~
~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0
~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados
Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido
de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica
educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia
Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso
De acordo com as professoras
05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)
Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)
Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl
Em relacao ao livro didatico
GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO
42
Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei
NOo Nao Retpondu
Utilizl 0 Livro Diditico
Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico
Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de
aula E 1538 optaram por nao responder
Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio
norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser
usado por ele
Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre
didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento
Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)
Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)
~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )
~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)
middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)
43
Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora
encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as
professoras entrevistadas as principais dificuldades sao
bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do
grande numero de alunos em sala
bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada
bull Distraltao dos alunos
bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores
bull Problemas de aprendizagem
bull Falla de apoio pedag6gico
Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas
professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos
especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao
um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que
indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e
quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a
segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a
Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo
53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS
o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas
utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao
G A~ndice pagina 89
44
Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala
de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa
investigativa
Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e
respectivamente professora 1 professora 2 professora 3
ESCOLA 1
Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em
pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma
foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da
epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III
No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8
centra na figura do professor
Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta
Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante
rispida alterando a voz com frequencia
Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a
incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa
sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda
atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora
volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando
convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a
desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo
7 A~ndice pagina 90
45
Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se
satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou
absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do
assunto e conhecer alguns te6ri005
ESCOLA 2
Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do
conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras
estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao
demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8
encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no
qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na
verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade
de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste
indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do
desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma
expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores
Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema
sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma
medida para soluciomi-Io
Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos
naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os
requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae
~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9
46
como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras
alfabetizadoras
ESCOLA 3
Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em
pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de
maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F
Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que
a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au
revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam
interesse no aprendizado de seus filhos
Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar
insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a
mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais
10 auendice ooQina 92
47
6 CONSIDERACOES FINAlS
A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi
passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao
processo de alfabetizaciio
Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas
Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas
outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia
entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de
desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de
alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes
a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no
capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar
Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos
de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao
no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as
demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos
funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto
segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco
acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas
metodologicas
Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as
professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas
atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de
maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como
48
sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam
o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita
Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de
alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de
hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais
adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem
esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias
acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz
poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para
compreender a fun~o social da escrita
E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo
aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia
fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as
elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente
explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No
en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna
ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as
alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem
Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de
comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da
escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD
acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei
indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez
que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0
processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo
49
sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem
suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo
Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao
como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a
seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn
planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo
Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das
professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos
par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es
perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par
turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao
conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que
consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios
seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a
ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar
referido
Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as
alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser
respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um
atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se
refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo
docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente
A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa
de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar
50
Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras
desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus
limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas
estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual
os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou
jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as
oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua
Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico
pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se
deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los
Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da
escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da
questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura
e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo
fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao
adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades
Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e
escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente
apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa
realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores
alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e
aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao
A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram
alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo
51
A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as
escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que
fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a
pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e
oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso
Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna
importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma
delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de
Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o
pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras
alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo
au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque
e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam
as exigencias como uma melhor formatao
Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa
rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei
apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80
para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos
que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o
Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como
a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de
trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos
professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o
continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao
52
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APENDICES
56
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I
As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren
Data 04 de abril de 2006
Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki
Funyao Pedagoga
o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO
01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo
02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio
03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos
04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de
alfabetizaltao que esta presente nela
05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento
dessa concepcao
06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que
possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica
do municipio
07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental
08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com
qual formayao 0 que se espera deste profissional
09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual
10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de
Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao
57
o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso
01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8
constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos
58
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II
As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _
NivEL JARDIM III - TURNO MANHA
1 Nome da escola _
2 Numero de alunos na turma _
3 Nome da Prolessora (opcional) _
5 Qual a sua 10rmac1io
) Magisterio
) Normal Superior
) Superior Completo Qual curso _
) Superior Incompleto Qual curso _
) P6s-gradua980
) Qutros
4ldade _
6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao
7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8
fundamentar teoricamente
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8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros
cadernos )
9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)
10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades
que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem
60
INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)
As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn
pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _
NivEL JARDIM It - TURNO MANKA
1 Nome da e~cc _
2 N(meru de alunos na turmOil _
3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _
5 Qunl a sua (Ofms9Do
) Maglsteno
) Norm)1 Sup-snor
) SuperiorComp~eto Quacurso _
) Superior Incompleto Qua CUISO _
) Pus-gr~duayen1o
) Ovtros
6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio
------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar
teonC--i)montc
I
61
8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5
2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)
i_
IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo
voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn
62
INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)
As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3
oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _
tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA
i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _
2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _
3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)
5 Qual a sua formailo
) MYtSlcn~
) Normal Supennr
) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _
SuperiorIncomp~elo Qualcurso _
) P6s-graouatao
)Outro5
6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo
i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams
ooncnmanta
63
[- r
~-
-+--------i----~---~------ --~-----~I - I
-
64
lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()
As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn
pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _
NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA
Nome bescctl ~_
2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _
3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _
5 Qual a SlJ] fC(rJtOO
)Magtll~co
j 1 Nonroill SipCnUr
( I Supenor Complelo Oulcurso _
) Svperior Inccmplelo Qwl curo _
4ldade __
jOuUOS
T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(
lcor(~mcnla
65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
wdemos
--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
looncamente
[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl
f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (
I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~
rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)
llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr
bull
ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-
Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
It r J fi-j JIl
- L bull l1
I r II bull
r II l1
u
r ~n 1111
I
lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J
I ibm middotr I
I (j
11 1 1
75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
I iOulrJi
1- _1
lt L
___ _ F~bullbull
~J~
t )-= I (L
-f
76
_-L_
t r )--__
~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l
( J ~ ~-~ __ ~ _
bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound
---~~-~-
-o~
L-f --- - bull-
77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
-i r
I-r
-
78
T )-
middoti - r I
- --
79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
_ I
83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
l t1 11
t--1Mag~lorio
) Nam~l SupellOI
lt) Supeflof Ccmplo
I 1r-(c(1lJ
lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _
iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
mais experiente - e 0 nivel potencial de desenvolvimento - elrmi atraves da
27
solU980 de problemas sob a orienta~o de adultos au em colabora920 com crian9Bs
mais experientes
VYootskydenomina a capacidade de realiztlr tarefas de forma independentede nivel de desenvolvirnenlo real Para ele 0 nlvel de desenvolvimento realda crianfYCIWllactertza0 desenvotvimento de forma retrospectiva ou sejarefere-se as etapas ja alcancadas (OLIVEIRA 1995 p 59)
Sobre 0 nivel de desenvolvimenlo polencial Vygolsky afirma que
E a capacklade de desempenhar tarefes com a ajuda de adulto5 ou decompanheiros mais capazes Hit taretas que uma crianyen8 nolloe CilpaZ derealizer sozinha mas que se toma capaz de realizar se alguern Ihe derinstrucentes filer ums demonslra~o fornecer piSISSou der assisl~nciadurante 0 processo (OLIVEIRA 1995 p 59)
E por zona de desenvolvimento proximal entende-se que
A zona de desenvolvimenlo proximal retere--seassim ao caminho que 0individuo vai percorrer para desenvover funcOesque estao em processo deamadurecimento e que se tomarao funcentes consolidadas deamadurecimento e que se tornarao funcentes consolidadas estabelecidas noseu nivel de desenvolvimento real (OLIVEIRA 1995 p 59)
Acerca da zona de desenvolvimento proximal Foulin e Mouchan afirmam
que ~a tese de Vygotsky significa antes que as capacidades de aprender de urna
crianca nao devem ser confundidas com a nivel alcancado em dado momenta ~
(2000 p 39)
Em sua teoria Vygotsky caloca a sua visao sabre 0 papel da escola
Segundo Ferreira middotpara Vygolsky a escola e 0 lugar da producao social de signos e
e par maio da linguagem que se delineia a possibilidade da constru920 de ambientes
educacionais com espaco para crian9Bs descobertas e apropria90es da ciencia
produzida na hisl6ria humana (1994 p 94)
Segundo Frawley em seu livre VYGOTSKY E A CIENCIA COGNITIVA
A crlzmya nasGeem urn mundo pre-estruturado A innu~nGiado grupo sabrea criama comeca muito antes do nascimento tanto nas circunsUlnciasimplfcitas hist6ricas e socioculturais herdadas pelos individuos como n05
28
preparos explicitos fisicos e sociais mais 6bvios que as grupos fazemantecipnndo 0 individuo (2000 p g1)
Em relaiio a aquisiiio da escrita Freitas afirma que
De acordo com Vygotsky portanto naD se pode pensar a elabora91ocognitiva da esenta independentemente de sua fun~o de eufuncionamento de sua constituiyAo e de sua consUtutividade na inlera~osocial 0 desenvolvimento da linguagem escrita nn crianca da-se pelodesloCllmenlo do desenho de COISS pam 0 desempenho e pelalrasportanto e todo urn processo simb6lico Urn dos segredos do sucesso doensino da linguagem escrita na escola esla pois em realizaradequadamenle essa transiClio que uma vez atingida leva a crian4fCJ aodominic dn escrita (1994 p 110)
Desta forma 0 professor alfabetizador nao pode encarar esse processo de
aquisicao da escrita como uma simples habilidade motora mas sim como uma
atividade mais complexa Segundo Freitas
Vygotsky critica 0 treino artificial a alividade nHural de desenvolvimento dacrianC(a A aprendizagem d escrita deve se fundamentar nas suasnecessidades naturais e em sua propria aUvidade A escrita deve ser
relev3nte para a vida e ter significado para as crian~s (1994 p 110)
Em relaiio ao desenvolvimento infantil para Henri Wallon
A crianya com 6 anos de idade eslA na fase que ele denomina depersonalismo (que compreende mais precisamenle dos 3 aos 6 3nos) Aformayao da personalidde e a caracterfstica central desse perfooo e apartir das interaclies socia is e que a crianca vai adquirindo consci~ncia desi (1988 p17)
Segundo CRAIDY e KAERCHER nesta fase ocorre a construiio da
consciencia de si atraves das interacentes socia is dirigindo 0 interesse da crian~
para as pessoas predominando assim as relacoesafetivas (p28)
Ainda segundo Wallon a crian~ de 6 anos esta entrando no estagio
categorial que e Hquando a crianca dirige seu interesse para 0 conhecimento e a
conquista do mundo exterior em funtllo do progresso intelectual que conseguiu
conquistar ate entao ( p28)
De acordo com esse autor dos 3 aos 6 anos
29
a construyAo do Eu e um processo condenado ao inacabamentopersistira sempre denlro de cada urn 0 que Wallon chama de fant85ma doQutro de sub-eu Controlado domesticado normalmente 0 ~outro podeirromper nas patologias oferecendo 0 quadro das personalidades divididasMesmo denlro da nOnTIsidade eslados passionsis momenAneas canslIYOintoxicac6es podem borrar as fronteiras precarias que separam 0 mundoinlerna do mundo extemo E este drama que ocupa dominantemente 0quarto 0 quinto e 0 sexto ana numa sucessAo de manifestacentes que vaodede a rebeldi e 0 negativismo (CRAIDY e KAERCHER 2001 p35)
A partir dos 6 anos as processos inteleduais dirigem a ateny90 da crian9a
para as coisas para a conhecimento e a conquista do mundo exterior E nesse bojo
que a construgao da escrita pode se efetivar de forma mais significativa uma vez
que a crianca estara mais voltada para realizar a aquisi9lt3o das habilidades de leitura
e de escrita fundamentais para a amplia~o de sua capacidade de se comunicar
sistematizar e produzir novas conhecimentos
30
4 FORMACAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR
Segundo 0 Plano Nacional de Educaltao todos os professores da pre-
escola e dirigentes de creche devem ter habilitaltoes especificas de nivel medio Nos
termos da LDB2 eo Artigo 62 que exige essa formaltao minima para 0 exercicio do
magisterio na educagao infantil e nas qualro primeiras series do ensino fundamental
(2005 p19)
Muito se tern discutido sabre a denominada forma~o continuada Sa a
entendermos como a necessaria atualiza~o dos docentes frente aos avancos do
conhecimento no campo da tecnologia educacional dos metodos didaticos e em
Qutras areas percebe-se que a oportuniZ8yao da formacao continuada e uti I e
necessaria Contudo parece que no Brasil dos ultimos anos a forma~o continuada
foi tida como a solu~o para a rna formaltao inicial Resolver as problemas estruturais
da formayao inicial garantira resultados muito mais efetivos para transforma~o da
educa930 basica no Brasil do que a formacao continuada para apenas -tapar
buracos Sabre issa Rodrigues e Esteves afirmam que a forma~80 continuada de
professores manifesta atraso em rela980 ao imenso desenvolvimento das forma95es
em outros meio de trabalhomiddot (1993p59)
Para os prefessores acessar conteudos num mundo ende a geracao e
circula980 do conhecimento sao intensas implica um continuo cantato com conceitos
e a constante possibilidade de reflexBo sobre a pratica para que possam construir e
utilizar dinamicas que favoretam 0 aprendizado al8m de saber identificar
dificuldades e promover insery6es que ajudem os alunos a superar desafios Dai a
importancia de uma boa forma~o nao s6 inicial como tam bam continuada que
pode disponibilizar assas oportunidades aos professores
1 LDB Lei de Dirctrtzes e Buses da Educacno
31
De acordo com Garcia
A professor~ no exercicio da sua pratica docente e portadora de ume teoriaadquirida em seu curso de formacao initial leoria atualizada a cadi) dia emsua relayao com as cnancas na sala de aula e com SUBS colegasprofessoras nas reuni6es pedag6gicas e nas experiencias que vice denlro efora da escol n~s leilurZls que faz pergunlas nas leituras que faz nosCUr50S que participa nas reflexOes que produz (1996p21)
A educayao continuada tern S8 constituido uma busca permanente dos
professores uma vez que preciso manter-S8 atualizado Desta forma urn professor
que asta consciente do meio em que esta inserido e que esta mud a a todo instante
devera estar aperfeilYQando-se constantemente em urn processo de aprendizagem
continua afim de responder as demand as e aos desafios do tempo presente Sabre
iSso Ferreira afirma que
A middotforma~o continuad bullbull 6 uma realidade no panorama educacionalbrasileiro e mundial nao s6 como uma exig~ncia que se fez devido aosnvaOfos da cii~ncia e da tecnologia que se processaram nas ullimasdecadas mas como uma nova categoria que passou a existir nomiddotmercado~da fOnTIaylio continua e que por 1550 necesslta ser repensadllcolidianamenle no sentido de melhor alender c legitima e digna formacaohumana (2003p19)
A mesma autera ainda complementa que
A forma~o continuada hoje precisa ser entendida como um mecanismo depermanente ~pacita~o reflexiva de lodos os seres humanos a multiplasexjo~nciasldesafios que a ci~nciil a tecnologia e 0 mundo do (nao) trabalhocolocam ( FERREIRA 2003p20)
Segundo Ferreira
Quando falamos em educa~o continuada ou permanente 0 que estamo5querendo ressaltar e a ideia de urn processo continuo que se desenvot-edurante a -ida e que supera dicotomias uninda a saber e n~o saber comoindicadores da necessidade de aperfeicoamento constanle(2003p204)
A mesma autera ainda argumenta
Na buSltAI da qualidade acadlmica as forltas se entrelatarn de maneira talque 0 professor como gestor de seu processo de aperfeicoamenlo e osdirigentes institucionais caminhDrn juntos no eslabetecimenlo das condir6esde instauragao dessa pratica inovadora e ao mesmo tempo absolutamenteindispensavel nos tempos atuais(FERREIRA2003p20S)
Param ferma~e cantinuada nem sempre a bern entendida pelos
professeres e gestores conforme afirma Kramer
32
Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)
Segundo Kramer
A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)
De acordo com LiMneo
As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)
Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que
NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)
Em se tratando da forma~o de professores que atuam como
alfabetizadores percebe-se que
Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)
A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um
papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)
Ainda segundo 0 mesmo autor
Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)
33
Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo
de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando
Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que
atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito
generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os
profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern
poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula
pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem
professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera
exigido no cotidiano de uma sal a de aula
As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para
que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva
34
5 PESQUISA DE CAMPO
51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA
A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas
Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria
Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)
questoes abertas dentre as quais S8 investigou
bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo
Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II
bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a
concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia
posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0
bull Sabre os cursos de capacita~o para professores
bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e
expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao
bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar
em relacao a alfabetizacao
De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de
Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino
Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que
todas possuem 0 Jardim III
Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta
pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e
aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)
1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57
35
No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as
docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a
concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0
encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados
assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios
para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de
ensina
Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no
Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores
uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem
o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a
escolha pel a utilizacao dos mesmas
E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a
Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga
entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder
Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II
destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos
52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO
o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome
idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora
entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de
ensino-aprendizagem da leitura e escrita
5 A~ndice pagina 58
36
o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas
naD 0 devolveu
Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o
numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo
GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA
I Ouantidade de Alunos por Turma
504540
_ 35
~ 30 25sect 20bull 15
105
I---------
- f--- --- F=
I------ f-----n-I I------ --
10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade
Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par
turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma
quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos
No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8
encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de
alunos par turma
Em relacao a idade das professoras percebe-se que
37
GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS
Jdade par Professoras
4540
_ 35
~ 30
~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0
20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos
Idade
A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa
elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846
Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta
forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao
profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias
mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos
No que diz respeito a formayao docente
GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS
SuperiorCompleto
Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)
Formltv~o
Formaltao par Professoras
38
Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem
p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769
ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de
pedagogia
E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem
sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de
aula
Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria
tern pouco tempo de trabalho nessa area
GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO
Exp na Alfabetiza~iio par Professoras
45
40 ~~====~-------------------------------------_ 35
~ 30
~ 25 202 15c 10
5
1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal
Tempo
Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e
apenas 769 tern mais de 16 anos na area
Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma
professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta
pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e
linguagem como urn processo de interacaosocial
39
~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)
Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto
indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern
uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas
expectativas
Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas
MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)
~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a
alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos
~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)
Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar
teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a
seguir
GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA
40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras
i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I
Autores
De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar
teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro
seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz
Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4
A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa
capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a
formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o
Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa
forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais
muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo
que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao
Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que
a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo
GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS
41
Recursos Utilizados por Professoras
~
~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0
~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados
Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido
de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica
educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia
Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso
De acordo com as professoras
05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)
Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)
Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl
Em relacao ao livro didatico
GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO
42
Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei
NOo Nao Retpondu
Utilizl 0 Livro Diditico
Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico
Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de
aula E 1538 optaram por nao responder
Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio
norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser
usado por ele
Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre
didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento
Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)
Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)
~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )
~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)
middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)
43
Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora
encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as
professoras entrevistadas as principais dificuldades sao
bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do
grande numero de alunos em sala
bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada
bull Distraltao dos alunos
bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores
bull Problemas de aprendizagem
bull Falla de apoio pedag6gico
Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas
professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos
especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao
um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que
indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e
quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a
segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a
Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo
53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS
o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas
utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao
G A~ndice pagina 89
44
Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala
de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa
investigativa
Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e
respectivamente professora 1 professora 2 professora 3
ESCOLA 1
Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em
pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma
foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da
epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III
No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8
centra na figura do professor
Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta
Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante
rispida alterando a voz com frequencia
Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a
incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa
sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda
atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora
volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando
convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a
desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo
7 A~ndice pagina 90
45
Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se
satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou
absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do
assunto e conhecer alguns te6ri005
ESCOLA 2
Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do
conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras
estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao
demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8
encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no
qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na
verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade
de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste
indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do
desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma
expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores
Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema
sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma
medida para soluciomi-Io
Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos
naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os
requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae
~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9
46
como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras
alfabetizadoras
ESCOLA 3
Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em
pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de
maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F
Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que
a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au
revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam
interesse no aprendizado de seus filhos
Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar
insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a
mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais
10 auendice ooQina 92
47
6 CONSIDERACOES FINAlS
A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi
passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao
processo de alfabetizaciio
Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas
Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas
outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia
entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de
desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de
alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes
a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no
capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar
Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos
de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao
no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as
demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos
funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto
segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco
acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas
metodologicas
Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as
professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas
atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de
maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como
48
sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam
o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita
Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de
alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de
hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais
adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem
esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias
acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz
poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para
compreender a fun~o social da escrita
E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo
aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia
fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as
elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente
explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No
en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna
ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as
alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem
Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de
comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da
escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD
acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei
indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez
que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0
processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo
49
sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem
suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo
Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao
como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a
seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn
planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo
Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das
professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos
par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es
perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par
turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao
conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que
consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios
seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a
ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar
referido
Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as
alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser
respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um
atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se
refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo
docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente
A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa
de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar
50
Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras
desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus
limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas
estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual
os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou
jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as
oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua
Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico
pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se
deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los
Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da
escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da
questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura
e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo
fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao
adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades
Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e
escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente
apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa
realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores
alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e
aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao
A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram
alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo
51
A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as
escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que
fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a
pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e
oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso
Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna
importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma
delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de
Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o
pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras
alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo
au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque
e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam
as exigencias como uma melhor formatao
Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa
rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei
apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80
para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos
que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o
Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como
a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de
trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos
professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o
continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao
52
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55
APENDICES
56
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I
As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren
Data 04 de abril de 2006
Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki
Funyao Pedagoga
o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO
01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo
02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio
03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos
04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de
alfabetizaltao que esta presente nela
05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento
dessa concepcao
06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que
possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica
do municipio
07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental
08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com
qual formayao 0 que se espera deste profissional
09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual
10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de
Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao
57
o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso
01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8
constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos
58
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II
As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _
NivEL JARDIM III - TURNO MANHA
1 Nome da escola _
2 Numero de alunos na turma _
3 Nome da Prolessora (opcional) _
5 Qual a sua 10rmac1io
) Magisterio
) Normal Superior
) Superior Completo Qual curso _
) Superior Incompleto Qual curso _
) P6s-gradua980
) Qutros
4ldade _
6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao
7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8
fundamentar teoricamente
59
8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros
cadernos )
9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)
10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades
que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem
60
INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)
As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn
pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _
NivEL JARDIM It - TURNO MANKA
1 Nome da e~cc _
2 N(meru de alunos na turmOil _
3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _
5 Qunl a sua (Ofms9Do
) Maglsteno
) Norm)1 Sup-snor
) SuperiorComp~eto Quacurso _
) Superior Incompleto Qua CUISO _
) Pus-gr~duayen1o
) Ovtros
6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio
------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar
teonC--i)montc
I
61
8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5
2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)
i_
IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo
voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn
62
INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)
As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3
oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _
tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA
i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _
2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _
3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)
5 Qual a sua formailo
) MYtSlcn~
) Normal Supennr
) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _
SuperiorIncomp~elo Qualcurso _
) P6s-graouatao
)Outro5
6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo
i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams
ooncnmanta
63
[- r
~-
-+--------i----~---~------ --~-----~I - I
-
64
lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()
As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn
pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _
NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA
Nome bescctl ~_
2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _
3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _
5 Qual a SlJ] fC(rJtOO
)Magtll~co
j 1 Nonroill SipCnUr
( I Supenor Complelo Oulcurso _
) Svperior Inccmplelo Qwl curo _
4ldade __
jOuUOS
T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(
lcor(~mcnla
65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
wdemos
--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
looncamente
[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl
f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (
I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~
rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)
llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr
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ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
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Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
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) Normal SIJ~e10r
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72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
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74
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75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
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77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
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78
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middoti - r I
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79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
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83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
l t1 11
t--1Mag~lorio
) Nam~l SupellOI
lt) Supeflof Ccmplo
I 1r-(c(1lJ
lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _
iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
28
preparos explicitos fisicos e sociais mais 6bvios que as grupos fazemantecipnndo 0 individuo (2000 p g1)
Em relaiio a aquisiiio da escrita Freitas afirma que
De acordo com Vygotsky portanto naD se pode pensar a elabora91ocognitiva da esenta independentemente de sua fun~o de eufuncionamento de sua constituiyAo e de sua consUtutividade na inlera~osocial 0 desenvolvimento da linguagem escrita nn crianca da-se pelodesloCllmenlo do desenho de COISS pam 0 desempenho e pelalrasportanto e todo urn processo simb6lico Urn dos segredos do sucesso doensino da linguagem escrita na escola esla pois em realizaradequadamenle essa transiClio que uma vez atingida leva a crian4fCJ aodominic dn escrita (1994 p 110)
Desta forma 0 professor alfabetizador nao pode encarar esse processo de
aquisicao da escrita como uma simples habilidade motora mas sim como uma
atividade mais complexa Segundo Freitas
Vygotsky critica 0 treino artificial a alividade nHural de desenvolvimento dacrianC(a A aprendizagem d escrita deve se fundamentar nas suasnecessidades naturais e em sua propria aUvidade A escrita deve ser
relev3nte para a vida e ter significado para as crian~s (1994 p 110)
Em relaiio ao desenvolvimento infantil para Henri Wallon
A crianya com 6 anos de idade eslA na fase que ele denomina depersonalismo (que compreende mais precisamenle dos 3 aos 6 3nos) Aformayao da personalidde e a caracterfstica central desse perfooo e apartir das interaclies socia is e que a crianca vai adquirindo consci~ncia desi (1988 p17)
Segundo CRAIDY e KAERCHER nesta fase ocorre a construiio da
consciencia de si atraves das interacentes socia is dirigindo 0 interesse da crian~
para as pessoas predominando assim as relacoesafetivas (p28)
Ainda segundo Wallon a crian~ de 6 anos esta entrando no estagio
categorial que e Hquando a crianca dirige seu interesse para 0 conhecimento e a
conquista do mundo exterior em funtllo do progresso intelectual que conseguiu
conquistar ate entao ( p28)
De acordo com esse autor dos 3 aos 6 anos
29
a construyAo do Eu e um processo condenado ao inacabamentopersistira sempre denlro de cada urn 0 que Wallon chama de fant85ma doQutro de sub-eu Controlado domesticado normalmente 0 ~outro podeirromper nas patologias oferecendo 0 quadro das personalidades divididasMesmo denlro da nOnTIsidade eslados passionsis momenAneas canslIYOintoxicac6es podem borrar as fronteiras precarias que separam 0 mundoinlerna do mundo extemo E este drama que ocupa dominantemente 0quarto 0 quinto e 0 sexto ana numa sucessAo de manifestacentes que vaodede a rebeldi e 0 negativismo (CRAIDY e KAERCHER 2001 p35)
A partir dos 6 anos as processos inteleduais dirigem a ateny90 da crian9a
para as coisas para a conhecimento e a conquista do mundo exterior E nesse bojo
que a construgao da escrita pode se efetivar de forma mais significativa uma vez
que a crianca estara mais voltada para realizar a aquisi9lt3o das habilidades de leitura
e de escrita fundamentais para a amplia~o de sua capacidade de se comunicar
sistematizar e produzir novas conhecimentos
30
4 FORMACAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR
Segundo 0 Plano Nacional de Educaltao todos os professores da pre-
escola e dirigentes de creche devem ter habilitaltoes especificas de nivel medio Nos
termos da LDB2 eo Artigo 62 que exige essa formaltao minima para 0 exercicio do
magisterio na educagao infantil e nas qualro primeiras series do ensino fundamental
(2005 p19)
Muito se tern discutido sabre a denominada forma~o continuada Sa a
entendermos como a necessaria atualiza~o dos docentes frente aos avancos do
conhecimento no campo da tecnologia educacional dos metodos didaticos e em
Qutras areas percebe-se que a oportuniZ8yao da formacao continuada e uti I e
necessaria Contudo parece que no Brasil dos ultimos anos a forma~o continuada
foi tida como a solu~o para a rna formaltao inicial Resolver as problemas estruturais
da formayao inicial garantira resultados muito mais efetivos para transforma~o da
educa930 basica no Brasil do que a formacao continuada para apenas -tapar
buracos Sabre issa Rodrigues e Esteves afirmam que a forma~80 continuada de
professores manifesta atraso em rela980 ao imenso desenvolvimento das forma95es
em outros meio de trabalhomiddot (1993p59)
Para os prefessores acessar conteudos num mundo ende a geracao e
circula980 do conhecimento sao intensas implica um continuo cantato com conceitos
e a constante possibilidade de reflexBo sobre a pratica para que possam construir e
utilizar dinamicas que favoretam 0 aprendizado al8m de saber identificar
dificuldades e promover insery6es que ajudem os alunos a superar desafios Dai a
importancia de uma boa forma~o nao s6 inicial como tam bam continuada que
pode disponibilizar assas oportunidades aos professores
1 LDB Lei de Dirctrtzes e Buses da Educacno
31
De acordo com Garcia
A professor~ no exercicio da sua pratica docente e portadora de ume teoriaadquirida em seu curso de formacao initial leoria atualizada a cadi) dia emsua relayao com as cnancas na sala de aula e com SUBS colegasprofessoras nas reuni6es pedag6gicas e nas experiencias que vice denlro efora da escol n~s leilurZls que faz pergunlas nas leituras que faz nosCUr50S que participa nas reflexOes que produz (1996p21)
A educayao continuada tern S8 constituido uma busca permanente dos
professores uma vez que preciso manter-S8 atualizado Desta forma urn professor
que asta consciente do meio em que esta inserido e que esta mud a a todo instante
devera estar aperfeilYQando-se constantemente em urn processo de aprendizagem
continua afim de responder as demand as e aos desafios do tempo presente Sabre
iSso Ferreira afirma que
A middotforma~o continuad bullbull 6 uma realidade no panorama educacionalbrasileiro e mundial nao s6 como uma exig~ncia que se fez devido aosnvaOfos da cii~ncia e da tecnologia que se processaram nas ullimasdecadas mas como uma nova categoria que passou a existir nomiddotmercado~da fOnTIaylio continua e que por 1550 necesslta ser repensadllcolidianamenle no sentido de melhor alender c legitima e digna formacaohumana (2003p19)
A mesma autera ainda complementa que
A forma~o continuada hoje precisa ser entendida como um mecanismo depermanente ~pacita~o reflexiva de lodos os seres humanos a multiplasexjo~nciasldesafios que a ci~nciil a tecnologia e 0 mundo do (nao) trabalhocolocam ( FERREIRA 2003p20)
Segundo Ferreira
Quando falamos em educa~o continuada ou permanente 0 que estamo5querendo ressaltar e a ideia de urn processo continuo que se desenvot-edurante a -ida e que supera dicotomias uninda a saber e n~o saber comoindicadores da necessidade de aperfeicoamento constanle(2003p204)
A mesma autera ainda argumenta
Na buSltAI da qualidade acadlmica as forltas se entrelatarn de maneira talque 0 professor como gestor de seu processo de aperfeicoamenlo e osdirigentes institucionais caminhDrn juntos no eslabetecimenlo das condir6esde instauragao dessa pratica inovadora e ao mesmo tempo absolutamenteindispensavel nos tempos atuais(FERREIRA2003p20S)
Param ferma~e cantinuada nem sempre a bern entendida pelos
professeres e gestores conforme afirma Kramer
32
Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)
Segundo Kramer
A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)
De acordo com LiMneo
As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)
Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que
NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)
Em se tratando da forma~o de professores que atuam como
alfabetizadores percebe-se que
Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)
A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um
papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)
Ainda segundo 0 mesmo autor
Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)
33
Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo
de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando
Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que
atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito
generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os
profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern
poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula
pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem
professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera
exigido no cotidiano de uma sal a de aula
As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para
que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva
34
5 PESQUISA DE CAMPO
51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA
A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas
Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria
Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)
questoes abertas dentre as quais S8 investigou
bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo
Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II
bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a
concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia
posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0
bull Sabre os cursos de capacita~o para professores
bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e
expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao
bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar
em relacao a alfabetizacao
De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de
Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino
Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que
todas possuem 0 Jardim III
Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta
pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e
aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)
1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57
35
No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as
docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a
concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0
encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados
assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios
para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de
ensina
Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no
Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores
uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem
o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a
escolha pel a utilizacao dos mesmas
E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a
Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga
entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder
Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II
destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos
52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO
o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome
idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora
entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de
ensino-aprendizagem da leitura e escrita
5 A~ndice pagina 58
36
o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas
naD 0 devolveu
Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o
numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo
GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA
I Ouantidade de Alunos por Turma
504540
_ 35
~ 30 25sect 20bull 15
105
I---------
- f--- --- F=
I------ f-----n-I I------ --
10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade
Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par
turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma
quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos
No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8
encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de
alunos par turma
Em relacao a idade das professoras percebe-se que
37
GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS
Jdade par Professoras
4540
_ 35
~ 30
~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0
20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos
Idade
A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa
elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846
Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta
forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao
profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias
mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos
No que diz respeito a formayao docente
GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS
SuperiorCompleto
Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)
Formltv~o
Formaltao par Professoras
38
Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem
p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769
ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de
pedagogia
E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem
sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de
aula
Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria
tern pouco tempo de trabalho nessa area
GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO
Exp na Alfabetiza~iio par Professoras
45
40 ~~====~-------------------------------------_ 35
~ 30
~ 25 202 15c 10
5
1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal
Tempo
Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e
apenas 769 tern mais de 16 anos na area
Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma
professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta
pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e
linguagem como urn processo de interacaosocial
39
~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)
Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto
indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern
uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas
expectativas
Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas
MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)
~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a
alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos
~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)
Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar
teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a
seguir
GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA
40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras
i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I
Autores
De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar
teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro
seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz
Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4
A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa
capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a
formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o
Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa
forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais
muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo
que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao
Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que
a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo
GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS
41
Recursos Utilizados por Professoras
~
~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0
~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados
Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido
de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica
educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia
Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso
De acordo com as professoras
05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)
Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)
Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl
Em relacao ao livro didatico
GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO
42
Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei
NOo Nao Retpondu
Utilizl 0 Livro Diditico
Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico
Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de
aula E 1538 optaram por nao responder
Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio
norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser
usado por ele
Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre
didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento
Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)
Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)
~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )
~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)
middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)
43
Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora
encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as
professoras entrevistadas as principais dificuldades sao
bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do
grande numero de alunos em sala
bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada
bull Distraltao dos alunos
bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores
bull Problemas de aprendizagem
bull Falla de apoio pedag6gico
Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas
professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos
especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao
um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que
indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e
quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a
segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a
Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo
53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS
o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas
utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao
G A~ndice pagina 89
44
Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala
de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa
investigativa
Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e
respectivamente professora 1 professora 2 professora 3
ESCOLA 1
Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em
pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma
foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da
epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III
No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8
centra na figura do professor
Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta
Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante
rispida alterando a voz com frequencia
Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a
incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa
sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda
atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora
volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando
convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a
desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo
7 A~ndice pagina 90
45
Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se
satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou
absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do
assunto e conhecer alguns te6ri005
ESCOLA 2
Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do
conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras
estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao
demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8
encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no
qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na
verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade
de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste
indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do
desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma
expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores
Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema
sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma
medida para soluciomi-Io
Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos
naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os
requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae
~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9
46
como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras
alfabetizadoras
ESCOLA 3
Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em
pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de
maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F
Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que
a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au
revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam
interesse no aprendizado de seus filhos
Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar
insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a
mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais
10 auendice ooQina 92
47
6 CONSIDERACOES FINAlS
A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi
passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao
processo de alfabetizaciio
Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas
Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas
outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia
entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de
desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de
alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes
a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no
capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar
Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos
de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao
no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as
demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos
funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto
segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco
acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas
metodologicas
Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as
professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas
atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de
maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como
48
sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam
o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita
Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de
alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de
hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais
adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem
esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias
acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz
poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para
compreender a fun~o social da escrita
E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo
aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia
fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as
elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente
explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No
en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna
ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as
alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem
Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de
comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da
escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD
acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei
indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez
que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0
processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo
49
sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem
suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo
Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao
como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a
seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn
planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo
Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das
professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos
par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es
perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par
turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao
conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que
consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios
seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a
ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar
referido
Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as
alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser
respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um
atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se
refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo
docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente
A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa
de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar
50
Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras
desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus
limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas
estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual
os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou
jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as
oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua
Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico
pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se
deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los
Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da
escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da
questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura
e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo
fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao
adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades
Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e
escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente
apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa
realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores
alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e
aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao
A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram
alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo
51
A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as
escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que
fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a
pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e
oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso
Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna
importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma
delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de
Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o
pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras
alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo
au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque
e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam
as exigencias como uma melhor formatao
Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa
rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei
apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80
para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos
que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o
Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como
a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de
trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos
professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o
continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao
52
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APENDICES
56
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I
As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren
Data 04 de abril de 2006
Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki
Funyao Pedagoga
o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO
01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo
02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio
03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos
04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de
alfabetizaltao que esta presente nela
05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento
dessa concepcao
06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que
possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica
do municipio
07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental
08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com
qual formayao 0 que se espera deste profissional
09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual
10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de
Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao
57
o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso
01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8
constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos
58
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II
As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _
NivEL JARDIM III - TURNO MANHA
1 Nome da escola _
2 Numero de alunos na turma _
3 Nome da Prolessora (opcional) _
5 Qual a sua 10rmac1io
) Magisterio
) Normal Superior
) Superior Completo Qual curso _
) Superior Incompleto Qual curso _
) P6s-gradua980
) Qutros
4ldade _
6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao
7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8
fundamentar teoricamente
59
8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros
cadernos )
9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)
10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades
que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem
60
INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)
As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn
pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _
NivEL JARDIM It - TURNO MANKA
1 Nome da e~cc _
2 N(meru de alunos na turmOil _
3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _
5 Qunl a sua (Ofms9Do
) Maglsteno
) Norm)1 Sup-snor
) SuperiorComp~eto Quacurso _
) Superior Incompleto Qua CUISO _
) Pus-gr~duayen1o
) Ovtros
6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio
------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar
teonC--i)montc
I
61
8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5
2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)
i_
IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo
voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn
62
INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)
As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3
oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _
tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA
i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _
2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _
3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)
5 Qual a sua formailo
) MYtSlcn~
) Normal Supennr
) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _
SuperiorIncomp~elo Qualcurso _
) P6s-graouatao
)Outro5
6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo
i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams
ooncnmanta
63
[- r
~-
-+--------i----~---~------ --~-----~I - I
-
64
lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()
As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn
pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _
NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA
Nome bescctl ~_
2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _
3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _
5 Qual a SlJ] fC(rJtOO
)Magtll~co
j 1 Nonroill SipCnUr
( I Supenor Complelo Oulcurso _
) Svperior Inccmplelo Qwl curo _
4ldade __
jOuUOS
T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(
lcor(~mcnla
65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
wdemos
--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
looncamente
[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl
f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (
I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~
rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)
llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr
bull
ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-
Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
It r J fi-j JIl
- L bull l1
I r II bull
r II l1
u
r ~n 1111
I
lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J
I ibm middotr I
I (j
11 1 1
75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
I iOulrJi
1- _1
lt L
___ _ F~bullbull
~J~
t )-= I (L
-f
76
_-L_
t r )--__
~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l
( J ~ ~-~ __ ~ _
bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound
---~~-~-
-o~
L-f --- - bull-
77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
-i r
I-r
-
78
T )-
middoti - r I
- --
79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
_ I
83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
l t1 11
t--1Mag~lorio
) Nam~l SupellOI
lt) Supeflof Ccmplo
I 1r-(c(1lJ
lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _
iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
29
a construyAo do Eu e um processo condenado ao inacabamentopersistira sempre denlro de cada urn 0 que Wallon chama de fant85ma doQutro de sub-eu Controlado domesticado normalmente 0 ~outro podeirromper nas patologias oferecendo 0 quadro das personalidades divididasMesmo denlro da nOnTIsidade eslados passionsis momenAneas canslIYOintoxicac6es podem borrar as fronteiras precarias que separam 0 mundoinlerna do mundo extemo E este drama que ocupa dominantemente 0quarto 0 quinto e 0 sexto ana numa sucessAo de manifestacentes que vaodede a rebeldi e 0 negativismo (CRAIDY e KAERCHER 2001 p35)
A partir dos 6 anos as processos inteleduais dirigem a ateny90 da crian9a
para as coisas para a conhecimento e a conquista do mundo exterior E nesse bojo
que a construgao da escrita pode se efetivar de forma mais significativa uma vez
que a crianca estara mais voltada para realizar a aquisi9lt3o das habilidades de leitura
e de escrita fundamentais para a amplia~o de sua capacidade de se comunicar
sistematizar e produzir novas conhecimentos
30
4 FORMACAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR
Segundo 0 Plano Nacional de Educaltao todos os professores da pre-
escola e dirigentes de creche devem ter habilitaltoes especificas de nivel medio Nos
termos da LDB2 eo Artigo 62 que exige essa formaltao minima para 0 exercicio do
magisterio na educagao infantil e nas qualro primeiras series do ensino fundamental
(2005 p19)
Muito se tern discutido sabre a denominada forma~o continuada Sa a
entendermos como a necessaria atualiza~o dos docentes frente aos avancos do
conhecimento no campo da tecnologia educacional dos metodos didaticos e em
Qutras areas percebe-se que a oportuniZ8yao da formacao continuada e uti I e
necessaria Contudo parece que no Brasil dos ultimos anos a forma~o continuada
foi tida como a solu~o para a rna formaltao inicial Resolver as problemas estruturais
da formayao inicial garantira resultados muito mais efetivos para transforma~o da
educa930 basica no Brasil do que a formacao continuada para apenas -tapar
buracos Sabre issa Rodrigues e Esteves afirmam que a forma~80 continuada de
professores manifesta atraso em rela980 ao imenso desenvolvimento das forma95es
em outros meio de trabalhomiddot (1993p59)
Para os prefessores acessar conteudos num mundo ende a geracao e
circula980 do conhecimento sao intensas implica um continuo cantato com conceitos
e a constante possibilidade de reflexBo sobre a pratica para que possam construir e
utilizar dinamicas que favoretam 0 aprendizado al8m de saber identificar
dificuldades e promover insery6es que ajudem os alunos a superar desafios Dai a
importancia de uma boa forma~o nao s6 inicial como tam bam continuada que
pode disponibilizar assas oportunidades aos professores
1 LDB Lei de Dirctrtzes e Buses da Educacno
31
De acordo com Garcia
A professor~ no exercicio da sua pratica docente e portadora de ume teoriaadquirida em seu curso de formacao initial leoria atualizada a cadi) dia emsua relayao com as cnancas na sala de aula e com SUBS colegasprofessoras nas reuni6es pedag6gicas e nas experiencias que vice denlro efora da escol n~s leilurZls que faz pergunlas nas leituras que faz nosCUr50S que participa nas reflexOes que produz (1996p21)
A educayao continuada tern S8 constituido uma busca permanente dos
professores uma vez que preciso manter-S8 atualizado Desta forma urn professor
que asta consciente do meio em que esta inserido e que esta mud a a todo instante
devera estar aperfeilYQando-se constantemente em urn processo de aprendizagem
continua afim de responder as demand as e aos desafios do tempo presente Sabre
iSso Ferreira afirma que
A middotforma~o continuad bullbull 6 uma realidade no panorama educacionalbrasileiro e mundial nao s6 como uma exig~ncia que se fez devido aosnvaOfos da cii~ncia e da tecnologia que se processaram nas ullimasdecadas mas como uma nova categoria que passou a existir nomiddotmercado~da fOnTIaylio continua e que por 1550 necesslta ser repensadllcolidianamenle no sentido de melhor alender c legitima e digna formacaohumana (2003p19)
A mesma autera ainda complementa que
A forma~o continuada hoje precisa ser entendida como um mecanismo depermanente ~pacita~o reflexiva de lodos os seres humanos a multiplasexjo~nciasldesafios que a ci~nciil a tecnologia e 0 mundo do (nao) trabalhocolocam ( FERREIRA 2003p20)
Segundo Ferreira
Quando falamos em educa~o continuada ou permanente 0 que estamo5querendo ressaltar e a ideia de urn processo continuo que se desenvot-edurante a -ida e que supera dicotomias uninda a saber e n~o saber comoindicadores da necessidade de aperfeicoamento constanle(2003p204)
A mesma autera ainda argumenta
Na buSltAI da qualidade acadlmica as forltas se entrelatarn de maneira talque 0 professor como gestor de seu processo de aperfeicoamenlo e osdirigentes institucionais caminhDrn juntos no eslabetecimenlo das condir6esde instauragao dessa pratica inovadora e ao mesmo tempo absolutamenteindispensavel nos tempos atuais(FERREIRA2003p20S)
Param ferma~e cantinuada nem sempre a bern entendida pelos
professeres e gestores conforme afirma Kramer
32
Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)
Segundo Kramer
A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)
De acordo com LiMneo
As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)
Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que
NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)
Em se tratando da forma~o de professores que atuam como
alfabetizadores percebe-se que
Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)
A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um
papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)
Ainda segundo 0 mesmo autor
Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)
33
Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo
de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando
Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que
atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito
generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os
profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern
poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula
pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem
professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera
exigido no cotidiano de uma sal a de aula
As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para
que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva
34
5 PESQUISA DE CAMPO
51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA
A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas
Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria
Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)
questoes abertas dentre as quais S8 investigou
bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo
Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II
bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a
concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia
posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0
bull Sabre os cursos de capacita~o para professores
bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e
expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao
bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar
em relacao a alfabetizacao
De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de
Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino
Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que
todas possuem 0 Jardim III
Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta
pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e
aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)
1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57
35
No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as
docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a
concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0
encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados
assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios
para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de
ensina
Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no
Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores
uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem
o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a
escolha pel a utilizacao dos mesmas
E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a
Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga
entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder
Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II
destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos
52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO
o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome
idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora
entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de
ensino-aprendizagem da leitura e escrita
5 A~ndice pagina 58
36
o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas
naD 0 devolveu
Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o
numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo
GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA
I Ouantidade de Alunos por Turma
504540
_ 35
~ 30 25sect 20bull 15
105
I---------
- f--- --- F=
I------ f-----n-I I------ --
10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade
Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par
turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma
quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos
No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8
encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de
alunos par turma
Em relacao a idade das professoras percebe-se que
37
GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS
Jdade par Professoras
4540
_ 35
~ 30
~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0
20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos
Idade
A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa
elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846
Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta
forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao
profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias
mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos
No que diz respeito a formayao docente
GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS
SuperiorCompleto
Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)
Formltv~o
Formaltao par Professoras
38
Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem
p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769
ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de
pedagogia
E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem
sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de
aula
Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria
tern pouco tempo de trabalho nessa area
GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO
Exp na Alfabetiza~iio par Professoras
45
40 ~~====~-------------------------------------_ 35
~ 30
~ 25 202 15c 10
5
1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal
Tempo
Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e
apenas 769 tern mais de 16 anos na area
Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma
professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta
pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e
linguagem como urn processo de interacaosocial
39
~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)
Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto
indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern
uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas
expectativas
Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas
MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)
~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a
alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos
~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)
Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar
teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a
seguir
GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA
40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras
i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I
Autores
De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar
teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro
seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz
Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4
A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa
capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a
formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o
Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa
forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais
muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo
que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao
Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que
a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo
GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS
41
Recursos Utilizados por Professoras
~
~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0
~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados
Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido
de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica
educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia
Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso
De acordo com as professoras
05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)
Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)
Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl
Em relacao ao livro didatico
GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO
42
Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei
NOo Nao Retpondu
Utilizl 0 Livro Diditico
Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico
Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de
aula E 1538 optaram por nao responder
Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio
norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser
usado por ele
Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre
didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento
Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)
Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)
~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )
~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)
middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)
43
Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora
encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as
professoras entrevistadas as principais dificuldades sao
bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do
grande numero de alunos em sala
bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada
bull Distraltao dos alunos
bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores
bull Problemas de aprendizagem
bull Falla de apoio pedag6gico
Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas
professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos
especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao
um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que
indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e
quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a
segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a
Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo
53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS
o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas
utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao
G A~ndice pagina 89
44
Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala
de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa
investigativa
Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e
respectivamente professora 1 professora 2 professora 3
ESCOLA 1
Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em
pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma
foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da
epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III
No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8
centra na figura do professor
Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta
Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante
rispida alterando a voz com frequencia
Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a
incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa
sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda
atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora
volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando
convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a
desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo
7 A~ndice pagina 90
45
Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se
satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou
absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do
assunto e conhecer alguns te6ri005
ESCOLA 2
Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do
conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras
estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao
demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8
encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no
qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na
verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade
de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste
indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do
desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma
expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores
Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema
sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma
medida para soluciomi-Io
Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos
naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os
requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae
~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9
46
como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras
alfabetizadoras
ESCOLA 3
Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em
pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de
maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F
Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que
a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au
revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam
interesse no aprendizado de seus filhos
Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar
insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a
mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais
10 auendice ooQina 92
47
6 CONSIDERACOES FINAlS
A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi
passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao
processo de alfabetizaciio
Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas
Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas
outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia
entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de
desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de
alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes
a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no
capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar
Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos
de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao
no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as
demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos
funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto
segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco
acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas
metodologicas
Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as
professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas
atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de
maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como
48
sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam
o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita
Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de
alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de
hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais
adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem
esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias
acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz
poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para
compreender a fun~o social da escrita
E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo
aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia
fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as
elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente
explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No
en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna
ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as
alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem
Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de
comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da
escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD
acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei
indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez
que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0
processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo
49
sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem
suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo
Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao
como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a
seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn
planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo
Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das
professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos
par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es
perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par
turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao
conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que
consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios
seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a
ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar
referido
Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as
alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser
respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um
atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se
refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo
docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente
A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa
de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar
50
Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras
desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus
limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas
estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual
os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou
jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as
oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua
Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico
pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se
deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los
Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da
escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da
questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura
e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo
fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao
adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades
Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e
escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente
apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa
realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores
alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e
aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao
A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram
alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo
51
A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as
escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que
fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a
pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e
oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso
Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna
importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma
delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de
Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o
pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras
alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo
au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque
e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam
as exigencias como uma melhor formatao
Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa
rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei
apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80
para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos
que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o
Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como
a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de
trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos
professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o
continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao
52
REFERENCIA
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55
APENDICES
56
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I
As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren
Data 04 de abril de 2006
Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki
Funyao Pedagoga
o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO
01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo
02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio
03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos
04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de
alfabetizaltao que esta presente nela
05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento
dessa concepcao
06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que
possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica
do municipio
07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental
08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com
qual formayao 0 que se espera deste profissional
09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual
10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de
Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao
57
o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso
01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8
constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos
58
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II
As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _
NivEL JARDIM III - TURNO MANHA
1 Nome da escola _
2 Numero de alunos na turma _
3 Nome da Prolessora (opcional) _
5 Qual a sua 10rmac1io
) Magisterio
) Normal Superior
) Superior Completo Qual curso _
) Superior Incompleto Qual curso _
) P6s-gradua980
) Qutros
4ldade _
6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao
7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8
fundamentar teoricamente
59
8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros
cadernos )
9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)
10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades
que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem
60
INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)
As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn
pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _
NivEL JARDIM It - TURNO MANKA
1 Nome da e~cc _
2 N(meru de alunos na turmOil _
3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _
5 Qunl a sua (Ofms9Do
) Maglsteno
) Norm)1 Sup-snor
) SuperiorComp~eto Quacurso _
) Superior Incompleto Qua CUISO _
) Pus-gr~duayen1o
) Ovtros
6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio
------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar
teonC--i)montc
I
61
8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5
2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)
i_
IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo
voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn
62
INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)
As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3
oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _
tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA
i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _
2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _
3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)
5 Qual a sua formailo
) MYtSlcn~
) Normal Supennr
) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _
SuperiorIncomp~elo Qualcurso _
) P6s-graouatao
)Outro5
6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo
i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams
ooncnmanta
63
[- r
~-
-+--------i----~---~------ --~-----~I - I
-
64
lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()
As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn
pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _
NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA
Nome bescctl ~_
2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _
3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _
5 Qual a SlJ] fC(rJtOO
)Magtll~co
j 1 Nonroill SipCnUr
( I Supenor Complelo Oulcurso _
) Svperior Inccmplelo Qwl curo _
4ldade __
jOuUOS
T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(
lcor(~mcnla
65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
wdemos
--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
looncamente
[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl
f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (
I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~
rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)
llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr
bull
ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-
Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
It r J fi-j JIl
- L bull l1
I r II bull
r II l1
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I
lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J
I ibm middotr I
I (j
11 1 1
75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
I iOulrJi
1- _1
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76
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bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound
---~~-~-
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L-f --- - bull-
77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
-i r
I-r
-
78
T )-
middoti - r I
- --
79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
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81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
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84
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85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
30
4 FORMACAO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR
Segundo 0 Plano Nacional de Educaltao todos os professores da pre-
escola e dirigentes de creche devem ter habilitaltoes especificas de nivel medio Nos
termos da LDB2 eo Artigo 62 que exige essa formaltao minima para 0 exercicio do
magisterio na educagao infantil e nas qualro primeiras series do ensino fundamental
(2005 p19)
Muito se tern discutido sabre a denominada forma~o continuada Sa a
entendermos como a necessaria atualiza~o dos docentes frente aos avancos do
conhecimento no campo da tecnologia educacional dos metodos didaticos e em
Qutras areas percebe-se que a oportuniZ8yao da formacao continuada e uti I e
necessaria Contudo parece que no Brasil dos ultimos anos a forma~o continuada
foi tida como a solu~o para a rna formaltao inicial Resolver as problemas estruturais
da formayao inicial garantira resultados muito mais efetivos para transforma~o da
educa930 basica no Brasil do que a formacao continuada para apenas -tapar
buracos Sabre issa Rodrigues e Esteves afirmam que a forma~80 continuada de
professores manifesta atraso em rela980 ao imenso desenvolvimento das forma95es
em outros meio de trabalhomiddot (1993p59)
Para os prefessores acessar conteudos num mundo ende a geracao e
circula980 do conhecimento sao intensas implica um continuo cantato com conceitos
e a constante possibilidade de reflexBo sobre a pratica para que possam construir e
utilizar dinamicas que favoretam 0 aprendizado al8m de saber identificar
dificuldades e promover insery6es que ajudem os alunos a superar desafios Dai a
importancia de uma boa forma~o nao s6 inicial como tam bam continuada que
pode disponibilizar assas oportunidades aos professores
1 LDB Lei de Dirctrtzes e Buses da Educacno
31
De acordo com Garcia
A professor~ no exercicio da sua pratica docente e portadora de ume teoriaadquirida em seu curso de formacao initial leoria atualizada a cadi) dia emsua relayao com as cnancas na sala de aula e com SUBS colegasprofessoras nas reuni6es pedag6gicas e nas experiencias que vice denlro efora da escol n~s leilurZls que faz pergunlas nas leituras que faz nosCUr50S que participa nas reflexOes que produz (1996p21)
A educayao continuada tern S8 constituido uma busca permanente dos
professores uma vez que preciso manter-S8 atualizado Desta forma urn professor
que asta consciente do meio em que esta inserido e que esta mud a a todo instante
devera estar aperfeilYQando-se constantemente em urn processo de aprendizagem
continua afim de responder as demand as e aos desafios do tempo presente Sabre
iSso Ferreira afirma que
A middotforma~o continuad bullbull 6 uma realidade no panorama educacionalbrasileiro e mundial nao s6 como uma exig~ncia que se fez devido aosnvaOfos da cii~ncia e da tecnologia que se processaram nas ullimasdecadas mas como uma nova categoria que passou a existir nomiddotmercado~da fOnTIaylio continua e que por 1550 necesslta ser repensadllcolidianamenle no sentido de melhor alender c legitima e digna formacaohumana (2003p19)
A mesma autera ainda complementa que
A forma~o continuada hoje precisa ser entendida como um mecanismo depermanente ~pacita~o reflexiva de lodos os seres humanos a multiplasexjo~nciasldesafios que a ci~nciil a tecnologia e 0 mundo do (nao) trabalhocolocam ( FERREIRA 2003p20)
Segundo Ferreira
Quando falamos em educa~o continuada ou permanente 0 que estamo5querendo ressaltar e a ideia de urn processo continuo que se desenvot-edurante a -ida e que supera dicotomias uninda a saber e n~o saber comoindicadores da necessidade de aperfeicoamento constanle(2003p204)
A mesma autera ainda argumenta
Na buSltAI da qualidade acadlmica as forltas se entrelatarn de maneira talque 0 professor como gestor de seu processo de aperfeicoamenlo e osdirigentes institucionais caminhDrn juntos no eslabetecimenlo das condir6esde instauragao dessa pratica inovadora e ao mesmo tempo absolutamenteindispensavel nos tempos atuais(FERREIRA2003p20S)
Param ferma~e cantinuada nem sempre a bern entendida pelos
professeres e gestores conforme afirma Kramer
32
Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)
Segundo Kramer
A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)
De acordo com LiMneo
As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)
Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que
NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)
Em se tratando da forma~o de professores que atuam como
alfabetizadores percebe-se que
Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)
A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um
papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)
Ainda segundo 0 mesmo autor
Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)
33
Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo
de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando
Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que
atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito
generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os
profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern
poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula
pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem
professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera
exigido no cotidiano de uma sal a de aula
As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para
que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva
34
5 PESQUISA DE CAMPO
51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA
A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas
Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria
Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)
questoes abertas dentre as quais S8 investigou
bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo
Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II
bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a
concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia
posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0
bull Sabre os cursos de capacita~o para professores
bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e
expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao
bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar
em relacao a alfabetizacao
De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de
Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino
Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que
todas possuem 0 Jardim III
Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta
pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e
aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)
1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57
35
No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as
docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a
concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0
encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados
assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios
para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de
ensina
Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no
Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores
uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem
o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a
escolha pel a utilizacao dos mesmas
E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a
Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga
entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder
Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II
destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos
52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO
o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome
idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora
entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de
ensino-aprendizagem da leitura e escrita
5 A~ndice pagina 58
36
o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas
naD 0 devolveu
Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o
numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo
GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA
I Ouantidade de Alunos por Turma
504540
_ 35
~ 30 25sect 20bull 15
105
I---------
- f--- --- F=
I------ f-----n-I I------ --
10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade
Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par
turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma
quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos
No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8
encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de
alunos par turma
Em relacao a idade das professoras percebe-se que
37
GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS
Jdade par Professoras
4540
_ 35
~ 30
~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0
20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos
Idade
A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa
elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846
Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta
forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao
profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias
mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos
No que diz respeito a formayao docente
GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS
SuperiorCompleto
Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)
Formltv~o
Formaltao par Professoras
38
Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem
p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769
ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de
pedagogia
E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem
sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de
aula
Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria
tern pouco tempo de trabalho nessa area
GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO
Exp na Alfabetiza~iio par Professoras
45
40 ~~====~-------------------------------------_ 35
~ 30
~ 25 202 15c 10
5
1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal
Tempo
Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e
apenas 769 tern mais de 16 anos na area
Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma
professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta
pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e
linguagem como urn processo de interacaosocial
39
~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)
Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto
indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern
uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas
expectativas
Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas
MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)
~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a
alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos
~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)
Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar
teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a
seguir
GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA
40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras
i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I
Autores
De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar
teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro
seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz
Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4
A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa
capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a
formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o
Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa
forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais
muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo
que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao
Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que
a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo
GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS
41
Recursos Utilizados por Professoras
~
~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0
~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados
Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido
de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica
educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia
Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso
De acordo com as professoras
05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)
Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)
Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl
Em relacao ao livro didatico
GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO
42
Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei
NOo Nao Retpondu
Utilizl 0 Livro Diditico
Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico
Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de
aula E 1538 optaram por nao responder
Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio
norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser
usado por ele
Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre
didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento
Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)
Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)
~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )
~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)
middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)
43
Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora
encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as
professoras entrevistadas as principais dificuldades sao
bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do
grande numero de alunos em sala
bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada
bull Distraltao dos alunos
bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores
bull Problemas de aprendizagem
bull Falla de apoio pedag6gico
Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas
professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos
especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao
um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que
indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e
quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a
segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a
Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo
53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS
o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas
utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao
G A~ndice pagina 89
44
Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala
de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa
investigativa
Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e
respectivamente professora 1 professora 2 professora 3
ESCOLA 1
Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em
pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma
foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da
epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III
No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8
centra na figura do professor
Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta
Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante
rispida alterando a voz com frequencia
Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a
incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa
sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda
atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora
volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando
convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a
desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo
7 A~ndice pagina 90
45
Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se
satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou
absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do
assunto e conhecer alguns te6ri005
ESCOLA 2
Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do
conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras
estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao
demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8
encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no
qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na
verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade
de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste
indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do
desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma
expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores
Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema
sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma
medida para soluciomi-Io
Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos
naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os
requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae
~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9
46
como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras
alfabetizadoras
ESCOLA 3
Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em
pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de
maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F
Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que
a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au
revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam
interesse no aprendizado de seus filhos
Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar
insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a
mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais
10 auendice ooQina 92
47
6 CONSIDERACOES FINAlS
A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi
passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao
processo de alfabetizaciio
Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas
Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas
outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia
entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de
desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de
alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes
a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no
capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar
Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos
de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao
no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as
demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos
funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto
segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco
acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas
metodologicas
Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as
professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas
atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de
maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como
48
sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam
o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita
Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de
alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de
hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais
adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem
esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias
acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz
poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para
compreender a fun~o social da escrita
E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo
aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia
fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as
elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente
explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No
en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna
ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as
alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem
Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de
comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da
escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD
acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei
indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez
que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0
processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo
49
sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem
suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo
Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao
como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a
seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn
planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo
Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das
professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos
par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es
perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par
turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao
conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que
consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios
seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a
ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar
referido
Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as
alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser
respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um
atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se
refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo
docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente
A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa
de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar
50
Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras
desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus
limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas
estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual
os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou
jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as
oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua
Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico
pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se
deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los
Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da
escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da
questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura
e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo
fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao
adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades
Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e
escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente
apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa
realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores
alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e
aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao
A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram
alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo
51
A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as
escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que
fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a
pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e
oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso
Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna
importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma
delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de
Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o
pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras
alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo
au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque
e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam
as exigencias como uma melhor formatao
Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa
rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei
apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80
para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos
que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o
Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como
a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de
trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos
professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o
continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao
52
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55
APENDICES
56
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I
As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren
Data 04 de abril de 2006
Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki
Funyao Pedagoga
o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO
01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo
02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio
03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos
04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de
alfabetizaltao que esta presente nela
05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento
dessa concepcao
06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que
possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica
do municipio
07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental
08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com
qual formayao 0 que se espera deste profissional
09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual
10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de
Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao
57
o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso
01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8
constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos
58
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II
As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _
NivEL JARDIM III - TURNO MANHA
1 Nome da escola _
2 Numero de alunos na turma _
3 Nome da Prolessora (opcional) _
5 Qual a sua 10rmac1io
) Magisterio
) Normal Superior
) Superior Completo Qual curso _
) Superior Incompleto Qual curso _
) P6s-gradua980
) Qutros
4ldade _
6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao
7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8
fundamentar teoricamente
59
8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros
cadernos )
9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)
10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades
que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem
60
INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)
As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn
pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _
NivEL JARDIM It - TURNO MANKA
1 Nome da e~cc _
2 N(meru de alunos na turmOil _
3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _
5 Qunl a sua (Ofms9Do
) Maglsteno
) Norm)1 Sup-snor
) SuperiorComp~eto Quacurso _
) Superior Incompleto Qua CUISO _
) Pus-gr~duayen1o
) Ovtros
6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio
------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar
teonC--i)montc
I
61
8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5
2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)
i_
IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo
voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn
62
INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)
As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3
oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _
tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA
i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _
2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _
3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)
5 Qual a sua formailo
) MYtSlcn~
) Normal Supennr
) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _
SuperiorIncomp~elo Qualcurso _
) P6s-graouatao
)Outro5
6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo
i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams
ooncnmanta
63
[- r
~-
-+--------i----~---~------ --~-----~I - I
-
64
lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()
As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn
pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _
NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA
Nome bescctl ~_
2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _
3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _
5 Qual a SlJ] fC(rJtOO
)Magtll~co
j 1 Nonroill SipCnUr
( I Supenor Complelo Oulcurso _
) Svperior Inccmplelo Qwl curo _
4ldade __
jOuUOS
T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(
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65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
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--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
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66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
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2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
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llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr
bull
ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-
Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
It r J fi-j JIl
- L bull l1
I r II bull
r II l1
u
r ~n 1111
I
lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J
I ibm middotr I
I (j
11 1 1
75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
I iOulrJi
1- _1
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76
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bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound
---~~-~-
-o~
L-f --- - bull-
77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
-i r
I-r
-
78
T )-
middoti - r I
- --
79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
_ I
83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
l t1 11
t--1Mag~lorio
) Nam~l SupellOI
lt) Supeflof Ccmplo
I 1r-(c(1lJ
lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _
iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
31
De acordo com Garcia
A professor~ no exercicio da sua pratica docente e portadora de ume teoriaadquirida em seu curso de formacao initial leoria atualizada a cadi) dia emsua relayao com as cnancas na sala de aula e com SUBS colegasprofessoras nas reuni6es pedag6gicas e nas experiencias que vice denlro efora da escol n~s leilurZls que faz pergunlas nas leituras que faz nosCUr50S que participa nas reflexOes que produz (1996p21)
A educayao continuada tern S8 constituido uma busca permanente dos
professores uma vez que preciso manter-S8 atualizado Desta forma urn professor
que asta consciente do meio em que esta inserido e que esta mud a a todo instante
devera estar aperfeilYQando-se constantemente em urn processo de aprendizagem
continua afim de responder as demand as e aos desafios do tempo presente Sabre
iSso Ferreira afirma que
A middotforma~o continuad bullbull 6 uma realidade no panorama educacionalbrasileiro e mundial nao s6 como uma exig~ncia que se fez devido aosnvaOfos da cii~ncia e da tecnologia que se processaram nas ullimasdecadas mas como uma nova categoria que passou a existir nomiddotmercado~da fOnTIaylio continua e que por 1550 necesslta ser repensadllcolidianamenle no sentido de melhor alender c legitima e digna formacaohumana (2003p19)
A mesma autera ainda complementa que
A forma~o continuada hoje precisa ser entendida como um mecanismo depermanente ~pacita~o reflexiva de lodos os seres humanos a multiplasexjo~nciasldesafios que a ci~nciil a tecnologia e 0 mundo do (nao) trabalhocolocam ( FERREIRA 2003p20)
Segundo Ferreira
Quando falamos em educa~o continuada ou permanente 0 que estamo5querendo ressaltar e a ideia de urn processo continuo que se desenvot-edurante a -ida e que supera dicotomias uninda a saber e n~o saber comoindicadores da necessidade de aperfeicoamento constanle(2003p204)
A mesma autera ainda argumenta
Na buSltAI da qualidade acadlmica as forltas se entrelatarn de maneira talque 0 professor como gestor de seu processo de aperfeicoamenlo e osdirigentes institucionais caminhDrn juntos no eslabetecimenlo das condir6esde instauragao dessa pratica inovadora e ao mesmo tempo absolutamenteindispensavel nos tempos atuais(FERREIRA2003p20S)
Param ferma~e cantinuada nem sempre a bern entendida pelos
professeres e gestores conforme afirma Kramer
32
Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)
Segundo Kramer
A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)
De acordo com LiMneo
As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)
Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que
NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)
Em se tratando da forma~o de professores que atuam como
alfabetizadores percebe-se que
Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)
A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um
papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)
Ainda segundo 0 mesmo autor
Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)
33
Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo
de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando
Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que
atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito
generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os
profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern
poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula
pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem
professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera
exigido no cotidiano de uma sal a de aula
As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para
que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva
34
5 PESQUISA DE CAMPO
51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA
A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas
Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria
Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)
questoes abertas dentre as quais S8 investigou
bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo
Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II
bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a
concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia
posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0
bull Sabre os cursos de capacita~o para professores
bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e
expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao
bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar
em relacao a alfabetizacao
De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de
Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino
Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que
todas possuem 0 Jardim III
Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta
pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e
aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)
1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57
35
No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as
docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a
concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0
encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados
assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios
para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de
ensina
Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no
Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores
uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem
o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a
escolha pel a utilizacao dos mesmas
E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a
Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga
entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder
Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II
destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos
52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO
o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome
idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora
entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de
ensino-aprendizagem da leitura e escrita
5 A~ndice pagina 58
36
o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas
naD 0 devolveu
Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o
numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo
GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA
I Ouantidade de Alunos por Turma
504540
_ 35
~ 30 25sect 20bull 15
105
I---------
- f--- --- F=
I------ f-----n-I I------ --
10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade
Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par
turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma
quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos
No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8
encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de
alunos par turma
Em relacao a idade das professoras percebe-se que
37
GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS
Jdade par Professoras
4540
_ 35
~ 30
~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0
20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos
Idade
A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa
elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846
Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta
forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao
profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias
mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos
No que diz respeito a formayao docente
GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS
SuperiorCompleto
Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)
Formltv~o
Formaltao par Professoras
38
Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem
p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769
ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de
pedagogia
E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem
sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de
aula
Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria
tern pouco tempo de trabalho nessa area
GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO
Exp na Alfabetiza~iio par Professoras
45
40 ~~====~-------------------------------------_ 35
~ 30
~ 25 202 15c 10
5
1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal
Tempo
Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e
apenas 769 tern mais de 16 anos na area
Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma
professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta
pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e
linguagem como urn processo de interacaosocial
39
~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)
Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto
indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern
uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas
expectativas
Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas
MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)
~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a
alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos
~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)
Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar
teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a
seguir
GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA
40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras
i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I
Autores
De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar
teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro
seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz
Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4
A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa
capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a
formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o
Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa
forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais
muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo
que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao
Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que
a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo
GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS
41
Recursos Utilizados por Professoras
~
~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0
~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados
Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido
de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica
educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia
Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso
De acordo com as professoras
05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)
Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)
Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl
Em relacao ao livro didatico
GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO
42
Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei
NOo Nao Retpondu
Utilizl 0 Livro Diditico
Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico
Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de
aula E 1538 optaram por nao responder
Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio
norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser
usado por ele
Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre
didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento
Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)
Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)
~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )
~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)
middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)
43
Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora
encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as
professoras entrevistadas as principais dificuldades sao
bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do
grande numero de alunos em sala
bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada
bull Distraltao dos alunos
bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores
bull Problemas de aprendizagem
bull Falla de apoio pedag6gico
Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas
professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos
especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao
um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que
indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e
quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a
segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a
Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo
53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS
o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas
utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao
G A~ndice pagina 89
44
Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala
de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa
investigativa
Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e
respectivamente professora 1 professora 2 professora 3
ESCOLA 1
Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em
pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma
foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da
epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III
No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8
centra na figura do professor
Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta
Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante
rispida alterando a voz com frequencia
Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a
incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa
sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda
atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora
volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando
convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a
desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo
7 A~ndice pagina 90
45
Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se
satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou
absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do
assunto e conhecer alguns te6ri005
ESCOLA 2
Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do
conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras
estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao
demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8
encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no
qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na
verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade
de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste
indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do
desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma
expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores
Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema
sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma
medida para soluciomi-Io
Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos
naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os
requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae
~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9
46
como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras
alfabetizadoras
ESCOLA 3
Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em
pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de
maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F
Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que
a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au
revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam
interesse no aprendizado de seus filhos
Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar
insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a
mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais
10 auendice ooQina 92
47
6 CONSIDERACOES FINAlS
A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi
passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao
processo de alfabetizaciio
Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas
Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas
outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia
entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de
desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de
alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes
a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no
capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar
Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos
de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao
no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as
demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos
funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto
segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco
acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas
metodologicas
Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as
professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas
atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de
maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como
48
sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam
o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita
Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de
alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de
hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais
adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem
esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias
acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz
poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para
compreender a fun~o social da escrita
E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo
aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia
fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as
elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente
explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No
en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna
ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as
alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem
Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de
comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da
escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD
acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei
indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez
que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0
processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo
49
sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem
suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo
Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao
como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a
seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn
planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo
Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das
professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos
par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es
perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par
turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao
conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que
consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios
seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a
ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar
referido
Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as
alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser
respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um
atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se
refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo
docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente
A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa
de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar
50
Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras
desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus
limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas
estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual
os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou
jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as
oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua
Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico
pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se
deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los
Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da
escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da
questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura
e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo
fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao
adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades
Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e
escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente
apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa
realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores
alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e
aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao
A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram
alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo
51
A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as
escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que
fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a
pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e
oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso
Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna
importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma
delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de
Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o
pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras
alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo
au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque
e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam
as exigencias como uma melhor formatao
Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa
rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei
apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80
para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos
que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o
Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como
a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de
trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos
professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o
continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao
52
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APENDICES
56
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I
As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren
Data 04 de abril de 2006
Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki
Funyao Pedagoga
o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO
01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo
02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio
03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos
04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de
alfabetizaltao que esta presente nela
05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento
dessa concepcao
06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que
possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica
do municipio
07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental
08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com
qual formayao 0 que se espera deste profissional
09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual
10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de
Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao
57
o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso
01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8
constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos
58
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II
As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _
NivEL JARDIM III - TURNO MANHA
1 Nome da escola _
2 Numero de alunos na turma _
3 Nome da Prolessora (opcional) _
5 Qual a sua 10rmac1io
) Magisterio
) Normal Superior
) Superior Completo Qual curso _
) Superior Incompleto Qual curso _
) P6s-gradua980
) Qutros
4ldade _
6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao
7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8
fundamentar teoricamente
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8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros
cadernos )
9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)
10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades
que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem
60
INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)
As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn
pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _
NivEL JARDIM It - TURNO MANKA
1 Nome da e~cc _
2 N(meru de alunos na turmOil _
3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _
5 Qunl a sua (Ofms9Do
) Maglsteno
) Norm)1 Sup-snor
) SuperiorComp~eto Quacurso _
) Superior Incompleto Qua CUISO _
) Pus-gr~duayen1o
) Ovtros
6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio
------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar
teonC--i)montc
I
61
8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5
2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)
i_
IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo
voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn
62
INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)
As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3
oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _
tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA
i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _
2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _
3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)
5 Qual a sua formailo
) MYtSlcn~
) Normal Supennr
) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _
SuperiorIncomp~elo Qualcurso _
) P6s-graouatao
)Outro5
6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo
i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams
ooncnmanta
63
[- r
~-
-+--------i----~---~------ --~-----~I - I
-
64
lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()
As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn
pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _
NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA
Nome bescctl ~_
2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _
3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _
5 Qual a SlJ] fC(rJtOO
)Magtll~co
j 1 Nonroill SipCnUr
( I Supenor Complelo Oulcurso _
) Svperior Inccmplelo Qwl curo _
4ldade __
jOuUOS
T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(
lcor(~mcnla
65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
wdemos
--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
looncamente
[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl
f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (
I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~
rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)
llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr
bull
ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-
Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
It r J fi-j JIl
- L bull l1
I r II bull
r II l1
u
r ~n 1111
I
lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J
I ibm middotr I
I (j
11 1 1
75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
I iOulrJi
1- _1
lt L
___ _ F~bullbull
~J~
t )-= I (L
-f
76
_-L_
t r )--__
~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l
( J ~ ~-~ __ ~ _
bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound
---~~-~-
-o~
L-f --- - bull-
77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
-i r
I-r
-
78
T )-
middoti - r I
- --
79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
_ I
83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
l t1 11
t--1Mag~lorio
) Nam~l SupellOI
lt) Supeflof Ccmplo
I 1r-(c(1lJ
lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _
iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
32
Urna das ma~s da fonnayio continuada dos professores e esse esquemano qual alguem faz urn curso - 0 coordenador pedag6gico ou urn do~professores - e repassa 0 que aprendeu aos demais professores Comonuma brincadeira de telefone-semmiddotfio~ muitas vezes as mensagenschegam Iruncadas e conlribuem pouco para promover mudancas reais notrabalho do professor(2005p150)
Segundo Kramer
A maiaria das iniciativas de fonnayao trabetha com II ideia de que e precisoou possivel jogar fora 01experilncia pa5sada e comef18r tudo de novo( )Afonnacllo acontece em diferentes espaeos e tempo forma~o previa noensino media au superior em que circulam conhecimento basicos relativos lingua malemalicaci~ncfas hist6ria e geografiB e oonhecimenlosrelativDs a inrantia (2005 p 223)
De acordo com LiMneo
As defici~ncias de fonna930 inidal e a insuficiente oferta de fonnacaoconlinuada aliadas a outros fatores deseslirnulantes tern resullado numgrande contingente de profe5S0res mal preparados para as exigtmciasminimas da profissio (2004p2)
Complementando as ideias de Libfmeo Kramer afirma que
NAo 5e trata de impular a responsabilidade unicamente aos docentes poisos fracassos da escota sao decorrentes tambem de falores ligadas a pelitleaeducaciollil (sall1rios fonnalti1o acompanhamento do trabalhocoordenavao infra-estrutura e serviyos etc)( 2005 p110)
Em se tratando da forma~o de professores que atuam como
alfabetizadores percebe-se que
Inumeras trabalhoS realizados nos (dtimos tempos ns area dealfabetiza~o apontam para uma critica contundente aos habituais metodasde ensino e notadamente as cartilhss em usa na maioria das escoras(GARCIA 1992 P 69)
A mesma autora ainda complementa A cartilha neste contexto cumpre um
papel de desqualifica9iio de professores e alunos(GARCIA 1992 P 69)
Ainda segundo 0 mesmo autor
Os professores enfrentBrn urna s~rie de desafios para lidar com novosproblemas socia is e psicol6gicos que acompanllam os alunos queenfrentam nas escola(famitiares de saude de comportamento socialconcorr~ncia dos meios de comunicacao desemprego migracio )(LlsANEO p22004)
33
Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo
de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando
Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que
atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito
generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os
profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern
poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula
pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem
professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera
exigido no cotidiano de uma sal a de aula
As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para
que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva
34
5 PESQUISA DE CAMPO
51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA
A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas
Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria
Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)
questoes abertas dentre as quais S8 investigou
bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo
Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II
bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a
concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia
posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0
bull Sabre os cursos de capacita~o para professores
bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e
expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao
bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar
em relacao a alfabetizacao
De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de
Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino
Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que
todas possuem 0 Jardim III
Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta
pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e
aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)
1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57
35
No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as
docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a
concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0
encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados
assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios
para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de
ensina
Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no
Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores
uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem
o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a
escolha pel a utilizacao dos mesmas
E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a
Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga
entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder
Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II
destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos
52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO
o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome
idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora
entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de
ensino-aprendizagem da leitura e escrita
5 A~ndice pagina 58
36
o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas
naD 0 devolveu
Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o
numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo
GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA
I Ouantidade de Alunos por Turma
504540
_ 35
~ 30 25sect 20bull 15
105
I---------
- f--- --- F=
I------ f-----n-I I------ --
10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade
Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par
turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma
quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos
No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8
encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de
alunos par turma
Em relacao a idade das professoras percebe-se que
37
GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS
Jdade par Professoras
4540
_ 35
~ 30
~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0
20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos
Idade
A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa
elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846
Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta
forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao
profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias
mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos
No que diz respeito a formayao docente
GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS
SuperiorCompleto
Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)
Formltv~o
Formaltao par Professoras
38
Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem
p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769
ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de
pedagogia
E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem
sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de
aula
Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria
tern pouco tempo de trabalho nessa area
GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO
Exp na Alfabetiza~iio par Professoras
45
40 ~~====~-------------------------------------_ 35
~ 30
~ 25 202 15c 10
5
1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal
Tempo
Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e
apenas 769 tern mais de 16 anos na area
Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma
professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta
pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e
linguagem como urn processo de interacaosocial
39
~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)
Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto
indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern
uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas
expectativas
Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas
MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)
~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a
alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos
~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)
Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar
teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a
seguir
GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA
40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras
i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I
Autores
De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar
teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro
seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz
Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4
A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa
capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a
formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o
Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa
forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais
muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo
que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao
Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que
a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo
GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS
41
Recursos Utilizados por Professoras
~
~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0
~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados
Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido
de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica
educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia
Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso
De acordo com as professoras
05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)
Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)
Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl
Em relacao ao livro didatico
GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO
42
Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei
NOo Nao Retpondu
Utilizl 0 Livro Diditico
Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico
Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de
aula E 1538 optaram por nao responder
Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio
norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser
usado por ele
Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre
didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento
Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)
Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)
~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )
~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)
middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)
43
Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora
encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as
professoras entrevistadas as principais dificuldades sao
bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do
grande numero de alunos em sala
bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada
bull Distraltao dos alunos
bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores
bull Problemas de aprendizagem
bull Falla de apoio pedag6gico
Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas
professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos
especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao
um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que
indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e
quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a
segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a
Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo
53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS
o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas
utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao
G A~ndice pagina 89
44
Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala
de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa
investigativa
Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e
respectivamente professora 1 professora 2 professora 3
ESCOLA 1
Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em
pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma
foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da
epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III
No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8
centra na figura do professor
Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta
Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante
rispida alterando a voz com frequencia
Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a
incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa
sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda
atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora
volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando
convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a
desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo
7 A~ndice pagina 90
45
Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se
satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou
absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do
assunto e conhecer alguns te6ri005
ESCOLA 2
Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do
conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras
estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao
demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8
encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no
qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na
verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade
de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste
indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do
desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma
expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores
Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema
sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma
medida para soluciomi-Io
Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos
naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os
requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae
~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9
46
como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras
alfabetizadoras
ESCOLA 3
Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em
pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de
maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F
Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que
a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au
revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam
interesse no aprendizado de seus filhos
Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar
insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a
mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais
10 auendice ooQina 92
47
6 CONSIDERACOES FINAlS
A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi
passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao
processo de alfabetizaciio
Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas
Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas
outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia
entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de
desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de
alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes
a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no
capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar
Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos
de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao
no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as
demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos
funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto
segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco
acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas
metodologicas
Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as
professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas
atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de
maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como
48
sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam
o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita
Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de
alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de
hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais
adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem
esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias
acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz
poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para
compreender a fun~o social da escrita
E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo
aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia
fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as
elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente
explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No
en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna
ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as
alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem
Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de
comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da
escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD
acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei
indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez
que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0
processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo
49
sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem
suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo
Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao
como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a
seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn
planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo
Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das
professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos
par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es
perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par
turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao
conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que
consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios
seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a
ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar
referido
Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as
alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser
respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um
atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se
refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo
docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente
A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa
de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar
50
Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras
desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus
limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas
estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual
os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou
jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as
oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua
Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico
pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se
deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los
Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da
escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da
questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura
e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo
fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao
adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades
Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e
escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente
apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa
realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores
alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e
aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao
A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram
alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo
51
A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as
escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que
fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a
pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e
oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso
Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna
importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma
delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de
Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o
pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras
alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo
au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque
e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam
as exigencias como uma melhor formatao
Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa
rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei
apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80
para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos
que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o
Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como
a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de
trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos
professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o
continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao
52
REFERENCIA
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Consei~neia FonoOgiea em erian9as pequenas Porto Alegre Artemed 2006
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53
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edi~o Campinas Papirus 1994
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1991
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atica 2005
LAKATUS Eva Maria MARCONI Marina de Andrade Metodoogia do trabaho
cientificoprocedimentos bilsicos pesquisa bibfiografica projeto e reat6rio
pubficaoos e trabahos cientmeas 5 ed Sao Paulo Atlas 2001
LlBANEO JCAdeus professor adeus professoraNovas exigencias profissionais e
proffssao docenteSao Paulo Cortez 2003
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Sao Paulo Atlas1999 1 v
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Paulo Livraria Pioneira 1980
54
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Sao Paulo Cortez 1994
REGO Teresa Cristina Vygotsky uma perspectiva historico-cultural da educa~~o
4 Edirao Sao Paulo Vozes 1997
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UEFS 1998
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SMOLKA ALB A crianra na (ase inicia da escrila a affabelizarao como processo
discursivo 11 ed Sao Paulo Cortez 2003
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WALLON H A evourao pSicol6gica da crianra S~o Paulo Martins Afonso 1968
55
APENDICES
56
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I
As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren
Data 04 de abril de 2006
Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki
Funyao Pedagoga
o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO
01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo
02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio
03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos
04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de
alfabetizaltao que esta presente nela
05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento
dessa concepcao
06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que
possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica
do municipio
07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental
08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com
qual formayao 0 que se espera deste profissional
09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual
10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de
Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao
57
o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso
01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8
constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos
58
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II
As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _
NivEL JARDIM III - TURNO MANHA
1 Nome da escola _
2 Numero de alunos na turma _
3 Nome da Prolessora (opcional) _
5 Qual a sua 10rmac1io
) Magisterio
) Normal Superior
) Superior Completo Qual curso _
) Superior Incompleto Qual curso _
) P6s-gradua980
) Qutros
4ldade _
6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao
7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8
fundamentar teoricamente
59
8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros
cadernos )
9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)
10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades
que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem
60
INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)
As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn
pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _
NivEL JARDIM It - TURNO MANKA
1 Nome da e~cc _
2 N(meru de alunos na turmOil _
3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _
5 Qunl a sua (Ofms9Do
) Maglsteno
) Norm)1 Sup-snor
) SuperiorComp~eto Quacurso _
) Superior Incompleto Qua CUISO _
) Pus-gr~duayen1o
) Ovtros
6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio
------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar
teonC--i)montc
I
61
8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5
2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)
i_
IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo
voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn
62
INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)
As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3
oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _
tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA
i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _
2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _
3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)
5 Qual a sua formailo
) MYtSlcn~
) Normal Supennr
) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _
SuperiorIncomp~elo Qualcurso _
) P6s-graouatao
)Outro5
6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo
i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams
ooncnmanta
63
[- r
~-
-+--------i----~---~------ --~-----~I - I
-
64
lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()
As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn
pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _
NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA
Nome bescctl ~_
2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _
3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _
5 Qual a SlJ] fC(rJtOO
)Magtll~co
j 1 Nonroill SipCnUr
( I Supenor Complelo Oulcurso _
) Svperior Inccmplelo Qwl curo _
4ldade __
jOuUOS
T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(
lcor(~mcnla
65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
wdemos
--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
looncamente
[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl
f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (
I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~
rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)
llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr
bull
ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-
Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
It r J fi-j JIl
- L bull l1
I r II bull
r II l1
u
r ~n 1111
I
lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J
I ibm middotr I
I (j
11 1 1
75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
I iOulrJi
1- _1
lt L
___ _ F~bullbull
~J~
t )-= I (L
-f
76
_-L_
t r )--__
~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l
( J ~ ~-~ __ ~ _
bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound
---~~-~-
-o~
L-f --- - bull-
77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
-i r
I-r
-
78
T )-
middoti - r I
- --
79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
_ I
83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
l t1 11
t--1Mag~lorio
) Nam~l SupellOI
lt) Supeflof Ccmplo
I 1r-(c(1lJ
lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _
iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
33
Uma boa formacao universitaria e fundamental para reconhecer 0 processo
de alfabetiz8CaO e as fases do desenvolvimento da crianca que esta S8 atuando
Porem em algumas instituicentes de ensina superior ou mesmo a nivel tecnico que
atuma na formaCBode docentes percebe-se que os curriculos sao muito
generalistas e te6ricos e pouco voltados as necessidades com as quais os
profissionais iraD lidar em sua pratica docente Em geral a futuro professor tern
poucas haras de pratica docente pouco contato com a realidade de sala de aula
pouco ou nenhuma intera~o com as docentes mais experientes Enfim 0 jovem
professor pouco ou quase nada S8 dedica a fazer na pratica aquila que Ihe sera
exigido no cotidiano de uma sal a de aula
As instituiyOes formadoras devem se aproximar das redes de ensina para
que a professor deixe de tar urn estagio de fachada e ganhe uma pratica efetiva
34
5 PESQUISA DE CAMPO
51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA
A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas
Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria
Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)
questoes abertas dentre as quais S8 investigou
bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo
Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II
bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a
concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia
posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0
bull Sabre os cursos de capacita~o para professores
bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e
expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao
bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar
em relacao a alfabetizacao
De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de
Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino
Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que
todas possuem 0 Jardim III
Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta
pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e
aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)
1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57
35
No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as
docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a
concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0
encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados
assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios
para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de
ensina
Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no
Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores
uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem
o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a
escolha pel a utilizacao dos mesmas
E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a
Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga
entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder
Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II
destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos
52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO
o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome
idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora
entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de
ensino-aprendizagem da leitura e escrita
5 A~ndice pagina 58
36
o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas
naD 0 devolveu
Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o
numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo
GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA
I Ouantidade de Alunos por Turma
504540
_ 35
~ 30 25sect 20bull 15
105
I---------
- f--- --- F=
I------ f-----n-I I------ --
10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade
Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par
turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma
quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos
No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8
encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de
alunos par turma
Em relacao a idade das professoras percebe-se que
37
GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS
Jdade par Professoras
4540
_ 35
~ 30
~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0
20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos
Idade
A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa
elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846
Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta
forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao
profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias
mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos
No que diz respeito a formayao docente
GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS
SuperiorCompleto
Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)
Formltv~o
Formaltao par Professoras
38
Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem
p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769
ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de
pedagogia
E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem
sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de
aula
Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria
tern pouco tempo de trabalho nessa area
GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO
Exp na Alfabetiza~iio par Professoras
45
40 ~~====~-------------------------------------_ 35
~ 30
~ 25 202 15c 10
5
1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal
Tempo
Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e
apenas 769 tern mais de 16 anos na area
Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma
professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta
pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e
linguagem como urn processo de interacaosocial
39
~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)
Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto
indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern
uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas
expectativas
Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas
MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)
~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a
alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos
~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)
Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar
teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a
seguir
GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA
40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras
i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I
Autores
De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar
teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro
seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz
Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4
A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa
capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a
formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o
Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa
forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais
muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo
que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao
Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que
a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo
GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS
41
Recursos Utilizados por Professoras
~
~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0
~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados
Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido
de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica
educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia
Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso
De acordo com as professoras
05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)
Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)
Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl
Em relacao ao livro didatico
GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO
42
Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei
NOo Nao Retpondu
Utilizl 0 Livro Diditico
Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico
Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de
aula E 1538 optaram por nao responder
Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio
norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser
usado por ele
Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre
didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento
Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)
Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)
~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )
~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)
middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)
43
Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora
encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as
professoras entrevistadas as principais dificuldades sao
bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do
grande numero de alunos em sala
bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada
bull Distraltao dos alunos
bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores
bull Problemas de aprendizagem
bull Falla de apoio pedag6gico
Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas
professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos
especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao
um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que
indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e
quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a
segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a
Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo
53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS
o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas
utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao
G A~ndice pagina 89
44
Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala
de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa
investigativa
Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e
respectivamente professora 1 professora 2 professora 3
ESCOLA 1
Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em
pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma
foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da
epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III
No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8
centra na figura do professor
Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta
Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante
rispida alterando a voz com frequencia
Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a
incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa
sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda
atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora
volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando
convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a
desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo
7 A~ndice pagina 90
45
Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se
satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou
absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do
assunto e conhecer alguns te6ri005
ESCOLA 2
Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do
conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras
estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao
demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8
encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no
qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na
verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade
de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste
indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do
desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma
expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores
Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema
sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma
medida para soluciomi-Io
Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos
naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os
requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae
~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9
46
como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras
alfabetizadoras
ESCOLA 3
Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em
pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de
maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F
Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que
a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au
revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam
interesse no aprendizado de seus filhos
Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar
insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a
mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais
10 auendice ooQina 92
47
6 CONSIDERACOES FINAlS
A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi
passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao
processo de alfabetizaciio
Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas
Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas
outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia
entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de
desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de
alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes
a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no
capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar
Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos
de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao
no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as
demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos
funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto
segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco
acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas
metodologicas
Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as
professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas
atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de
maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como
48
sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam
o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita
Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de
alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de
hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais
adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem
esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias
acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz
poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para
compreender a fun~o social da escrita
E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo
aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia
fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as
elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente
explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No
en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna
ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as
alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem
Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de
comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da
escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD
acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei
indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez
que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0
processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo
49
sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem
suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo
Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao
como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a
seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn
planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo
Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das
professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos
par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es
perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par
turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao
conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que
consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios
seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a
ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar
referido
Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as
alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser
respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um
atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se
refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo
docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente
A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa
de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar
50
Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras
desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus
limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas
estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual
os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou
jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as
oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua
Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico
pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se
deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los
Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da
escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da
questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura
e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo
fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao
adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades
Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e
escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente
apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa
realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores
alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e
aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao
A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram
alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo
51
A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as
escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que
fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a
pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e
oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso
Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna
importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma
delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de
Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o
pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras
alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo
au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque
e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam
as exigencias como uma melhor formatao
Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa
rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei
apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80
para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos
que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o
Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como
a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de
trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos
professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o
continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao
52
REFERENCIA
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54
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55
APENDICES
56
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I
As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren
Data 04 de abril de 2006
Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki
Funyao Pedagoga
o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO
01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo
02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio
03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos
04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de
alfabetizaltao que esta presente nela
05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento
dessa concepcao
06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que
possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica
do municipio
07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental
08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com
qual formayao 0 que se espera deste profissional
09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual
10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de
Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao
57
o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso
01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8
constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos
58
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II
As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _
NivEL JARDIM III - TURNO MANHA
1 Nome da escola _
2 Numero de alunos na turma _
3 Nome da Prolessora (opcional) _
5 Qual a sua 10rmac1io
) Magisterio
) Normal Superior
) Superior Completo Qual curso _
) Superior Incompleto Qual curso _
) P6s-gradua980
) Qutros
4ldade _
6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao
7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8
fundamentar teoricamente
59
8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros
cadernos )
9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)
10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades
que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem
60
INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)
As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn
pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _
NivEL JARDIM It - TURNO MANKA
1 Nome da e~cc _
2 N(meru de alunos na turmOil _
3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _
5 Qunl a sua (Ofms9Do
) Maglsteno
) Norm)1 Sup-snor
) SuperiorComp~eto Quacurso _
) Superior Incompleto Qua CUISO _
) Pus-gr~duayen1o
) Ovtros
6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio
------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar
teonC--i)montc
I
61
8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5
2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)
i_
IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo
voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn
62
INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)
As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3
oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _
tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA
i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _
2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _
3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)
5 Qual a sua formailo
) MYtSlcn~
) Normal Supennr
) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _
SuperiorIncomp~elo Qualcurso _
) P6s-graouatao
)Outro5
6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo
i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams
ooncnmanta
63
[- r
~-
-+--------i----~---~------ --~-----~I - I
-
64
lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()
As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn
pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _
NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA
Nome bescctl ~_
2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _
3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _
5 Qual a SlJ] fC(rJtOO
)Magtll~co
j 1 Nonroill SipCnUr
( I Supenor Complelo Oulcurso _
) Svperior Inccmplelo Qwl curo _
4ldade __
jOuUOS
T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(
lcor(~mcnla
65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
wdemos
--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
looncamente
[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl
f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (
I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~
rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)
llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr
bull
ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-
Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
It r J fi-j JIl
- L bull l1
I r II bull
r II l1
u
r ~n 1111
I
lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J
I ibm middotr I
I (j
11 1 1
75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
I iOulrJi
1- _1
lt L
___ _ F~bullbull
~J~
t )-= I (L
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76
_-L_
t r )--__
~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l
( J ~ ~-~ __ ~ _
bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound
---~~-~-
-o~
L-f --- - bull-
77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
-i r
I-r
-
78
T )-
middoti - r I
- --
79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
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RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
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85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
34
5 PESQUISA DE CAMPO
51 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO 1- ENTREVISTA
A pesquisa de campo dividiu-se em tres elapas
Iniciaimente fo aplicado urn Instrumento Investigativo junto a Secreta ria
Municipal de Educacao de Campo Largo Tal instrumento foi composto por 10 (dez)
questoes abertas dentre as quais S8 investigou
bull A raspeito da quantidade de escolas municipais existente em Campo
Largo com a finalidade de aplicacao do Instrumenlo Investigativo II
bull Em relacao a proposta pedagagica do municipio para verificar a
concepcao de alfabetizacao presente na mesma a fim de confronta-Ia
posteriormente com a concepyao dos professores envolvido$ no process 0
bull Sabre os cursos de capacita~o para professores
bull Sabre 0 profissional que esta assumindo 0 Jardim III forma~o e
expectativas acerca do que S8 espera da sua atuaryao
bull A medida mais urgente que a Secretaria da Educa~o pretende realizar
em relacao a alfabetizacao
De acordo com a pedagoga entrevistada que atua na Secretaria de
Educacao 0 municipio de Campo Largo conta com 34 Escolas de Ensino
Fundamental 17 Centros de Educacao Infantil e 2 Escolas Especiais sendo que
todas possuem 0 Jardim III
Segunda a pedagoga a concepcao de alfabetizacao presente na proposta
pedag6gica do municipio parte do principio da interacao entre professor e
aprendiz (ENTREVISTA 04 DE ABRIL DE 2006)
1Aplndice pagina 56 A~ndjce pilgina 57
35
No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as
docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a
concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0
encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados
assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios
para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de
ensina
Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no
Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores
uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem
o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a
escolha pel a utilizacao dos mesmas
E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a
Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga
entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder
Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II
destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos
52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO
o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome
idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora
entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de
ensino-aprendizagem da leitura e escrita
5 A~ndice pagina 58
36
o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas
naD 0 devolveu
Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o
numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo
GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA
I Ouantidade de Alunos por Turma
504540
_ 35
~ 30 25sect 20bull 15
105
I---------
- f--- --- F=
I------ f-----n-I I------ --
10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade
Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par
turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma
quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos
No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8
encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de
alunos par turma
Em relacao a idade das professoras percebe-se que
37
GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS
Jdade par Professoras
4540
_ 35
~ 30
~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0
20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos
Idade
A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa
elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846
Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta
forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao
profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias
mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos
No que diz respeito a formayao docente
GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS
SuperiorCompleto
Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)
Formltv~o
Formaltao par Professoras
38
Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem
p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769
ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de
pedagogia
E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem
sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de
aula
Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria
tern pouco tempo de trabalho nessa area
GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO
Exp na Alfabetiza~iio par Professoras
45
40 ~~====~-------------------------------------_ 35
~ 30
~ 25 202 15c 10
5
1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal
Tempo
Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e
apenas 769 tern mais de 16 anos na area
Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma
professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta
pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e
linguagem como urn processo de interacaosocial
39
~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)
Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto
indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern
uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas
expectativas
Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas
MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)
~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a
alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos
~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)
Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar
teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a
seguir
GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA
40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras
i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I
Autores
De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar
teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro
seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz
Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4
A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa
capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a
formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o
Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa
forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais
muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo
que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao
Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que
a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo
GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS
41
Recursos Utilizados por Professoras
~
~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0
~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados
Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido
de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica
educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia
Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso
De acordo com as professoras
05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)
Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)
Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl
Em relacao ao livro didatico
GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO
42
Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei
NOo Nao Retpondu
Utilizl 0 Livro Diditico
Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico
Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de
aula E 1538 optaram por nao responder
Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio
norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser
usado por ele
Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre
didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento
Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)
Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)
~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )
~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)
middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)
43
Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora
encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as
professoras entrevistadas as principais dificuldades sao
bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do
grande numero de alunos em sala
bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada
bull Distraltao dos alunos
bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores
bull Problemas de aprendizagem
bull Falla de apoio pedag6gico
Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas
professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos
especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao
um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que
indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e
quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a
segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a
Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo
53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS
o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas
utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao
G A~ndice pagina 89
44
Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala
de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa
investigativa
Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e
respectivamente professora 1 professora 2 professora 3
ESCOLA 1
Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em
pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma
foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da
epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III
No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8
centra na figura do professor
Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta
Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante
rispida alterando a voz com frequencia
Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a
incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa
sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda
atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora
volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando
convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a
desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo
7 A~ndice pagina 90
45
Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se
satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou
absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do
assunto e conhecer alguns te6ri005
ESCOLA 2
Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do
conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras
estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao
demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8
encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no
qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na
verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade
de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste
indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do
desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma
expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores
Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema
sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma
medida para soluciomi-Io
Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos
naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os
requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae
~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9
46
como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras
alfabetizadoras
ESCOLA 3
Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em
pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de
maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F
Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que
a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au
revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam
interesse no aprendizado de seus filhos
Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar
insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a
mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais
10 auendice ooQina 92
47
6 CONSIDERACOES FINAlS
A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi
passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao
processo de alfabetizaciio
Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas
Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas
outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia
entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de
desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de
alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes
a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no
capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar
Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos
de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao
no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as
demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos
funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto
segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco
acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas
metodologicas
Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as
professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas
atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de
maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como
48
sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam
o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita
Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de
alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de
hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais
adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem
esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias
acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz
poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para
compreender a fun~o social da escrita
E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo
aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia
fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as
elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente
explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No
en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna
ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as
alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem
Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de
comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da
escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD
acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei
indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez
que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0
processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo
49
sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem
suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo
Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao
como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a
seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn
planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo
Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das
professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos
par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es
perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par
turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao
conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que
consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios
seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a
ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar
referido
Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as
alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser
respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um
atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se
refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo
docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente
A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa
de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar
50
Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras
desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus
limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas
estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual
os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou
jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as
oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua
Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico
pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se
deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los
Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da
escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da
questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura
e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo
fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao
adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades
Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e
escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente
apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa
realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores
alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e
aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao
A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram
alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo
51
A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as
escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que
fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a
pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e
oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso
Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna
importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma
delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de
Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o
pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras
alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo
au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque
e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam
as exigencias como uma melhor formatao
Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa
rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei
apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80
para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos
que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o
Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como
a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de
trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos
professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o
continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao
52
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55
APENDICES
56
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I
As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren
Data 04 de abril de 2006
Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki
Funyao Pedagoga
o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO
01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo
02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio
03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos
04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de
alfabetizaltao que esta presente nela
05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento
dessa concepcao
06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que
possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica
do municipio
07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental
08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com
qual formayao 0 que se espera deste profissional
09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual
10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de
Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao
57
o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso
01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8
constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos
58
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II
As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _
NivEL JARDIM III - TURNO MANHA
1 Nome da escola _
2 Numero de alunos na turma _
3 Nome da Prolessora (opcional) _
5 Qual a sua 10rmac1io
) Magisterio
) Normal Superior
) Superior Completo Qual curso _
) Superior Incompleto Qual curso _
) P6s-gradua980
) Qutros
4ldade _
6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao
7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8
fundamentar teoricamente
59
8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros
cadernos )
9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)
10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades
que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem
60
INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)
As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn
pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _
NivEL JARDIM It - TURNO MANKA
1 Nome da e~cc _
2 N(meru de alunos na turmOil _
3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _
5 Qunl a sua (Ofms9Do
) Maglsteno
) Norm)1 Sup-snor
) SuperiorComp~eto Quacurso _
) Superior Incompleto Qua CUISO _
) Pus-gr~duayen1o
) Ovtros
6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio
------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar
teonC--i)montc
I
61
8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5
2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)
i_
IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo
voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn
62
INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)
As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3
oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _
tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA
i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _
2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _
3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)
5 Qual a sua formailo
) MYtSlcn~
) Normal Supennr
) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _
SuperiorIncomp~elo Qualcurso _
) P6s-graouatao
)Outro5
6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo
i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams
ooncnmanta
63
[- r
~-
-+--------i----~---~------ --~-----~I - I
-
64
lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()
As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn
pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _
NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA
Nome bescctl ~_
2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _
3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _
5 Qual a SlJ] fC(rJtOO
)Magtll~co
j 1 Nonroill SipCnUr
( I Supenor Complelo Oulcurso _
) Svperior Inccmplelo Qwl curo _
4ldade __
jOuUOS
T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(
lcor(~mcnla
65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
wdemos
--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
looncamente
[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl
f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (
I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~
rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)
llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr
bull
ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-
Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
It r J fi-j JIl
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I ibm middotr I
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11 1 1
75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
I iOulrJi
1- _1
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76
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( J ~ ~-~ __ ~ _
bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound
---~~-~-
-o~
L-f --- - bull-
77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
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79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
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2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
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) SupenorIncompleto Qualcufsol _
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82
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83
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INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
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NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
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iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
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No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
35
No inicio deste ana de 2006 a secretaria iniciou uma capacitay80 com as
docentes que integram a Rede Municipal de Ensino a fim de que compreendam a
concepyao de alfabetizayao presente na proposta pedagogica bem como 0
encaminhamento que deve ser dado Alem disso tem side realizados
assessoramentos nas diferentes areas do conhecimento bern como seminarios
para que todos compreendam a fundamenta~o que embasa todo 0 processo de
ensina
Quando questionadasobre a formayao do profissional que esta atuando no
Jardim III a pedagoga indagou que a secretaria proporciona a esses professores
uma formaltAocontinuada dando suporte para que as mesmas S8 qualifiquem
o municipio indica alguns livros didaticos mas fica a cargo do professor a
escolha pel a utilizacao dos mesmas
E quando questionada sobre qual seria a medida mais urgente que a
Secretaria de Educayao deveria realizar em relayao a alfabetizayao a pedagoga
entrevistada argumentou que levari a muito tempo para responder
Partindo dessas informa90es foi elaborado 0 Instrumento Investigativo II
destinado a professoras que atu8m com 0 Jardim III 8tendendo crian~s de 6 anos
52 INSTRUMENTOINVESTIGATIVO11-QUESTIONARIO
o instrumento5 composto por 10 questoes envolvia dados pessoais (nome
idade formayao) bem como a concepyao de alfabetizayao da professora
entrevistada e quais as principais dificuldades que ela encontra no processo de
ensino-aprendizagem da leitura e escrita
5 A~ndice pagina 58
36
o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas
naD 0 devolveu
Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o
numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo
GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA
I Ouantidade de Alunos por Turma
504540
_ 35
~ 30 25sect 20bull 15
105
I---------
- f--- --- F=
I------ f-----n-I I------ --
10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade
Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par
turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma
quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos
No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8
encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de
alunos par turma
Em relacao a idade das professoras percebe-se que
37
GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS
Jdade par Professoras
4540
_ 35
~ 30
~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0
20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos
Idade
A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa
elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846
Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta
forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao
profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias
mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos
No que diz respeito a formayao docente
GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS
SuperiorCompleto
Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)
Formltv~o
Formaltao par Professoras
38
Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem
p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769
ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de
pedagogia
E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem
sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de
aula
Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria
tern pouco tempo de trabalho nessa area
GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO
Exp na Alfabetiza~iio par Professoras
45
40 ~~====~-------------------------------------_ 35
~ 30
~ 25 202 15c 10
5
1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal
Tempo
Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e
apenas 769 tern mais de 16 anos na area
Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma
professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta
pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e
linguagem como urn processo de interacaosocial
39
~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)
Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto
indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern
uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas
expectativas
Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas
MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)
~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a
alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos
~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)
Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar
teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a
seguir
GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA
40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras
i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I
Autores
De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar
teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro
seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz
Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4
A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa
capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a
formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o
Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa
forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais
muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo
que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao
Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que
a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo
GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS
41
Recursos Utilizados por Professoras
~
~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0
~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados
Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido
de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica
educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia
Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso
De acordo com as professoras
05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)
Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)
Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl
Em relacao ao livro didatico
GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO
42
Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei
NOo Nao Retpondu
Utilizl 0 Livro Diditico
Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico
Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de
aula E 1538 optaram por nao responder
Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio
norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser
usado por ele
Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre
didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento
Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)
Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)
~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )
~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)
middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)
43
Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora
encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as
professoras entrevistadas as principais dificuldades sao
bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do
grande numero de alunos em sala
bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada
bull Distraltao dos alunos
bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores
bull Problemas de aprendizagem
bull Falla de apoio pedag6gico
Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas
professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos
especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao
um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que
indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e
quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a
segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a
Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo
53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS
o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas
utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao
G A~ndice pagina 89
44
Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala
de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa
investigativa
Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e
respectivamente professora 1 professora 2 professora 3
ESCOLA 1
Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em
pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma
foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da
epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III
No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8
centra na figura do professor
Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta
Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante
rispida alterando a voz com frequencia
Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a
incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa
sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda
atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora
volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando
convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a
desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo
7 A~ndice pagina 90
45
Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se
satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou
absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do
assunto e conhecer alguns te6ri005
ESCOLA 2
Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do
conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras
estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao
demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8
encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no
qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na
verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade
de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste
indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do
desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma
expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores
Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema
sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma
medida para soluciomi-Io
Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos
naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os
requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae
~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9
46
como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras
alfabetizadoras
ESCOLA 3
Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em
pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de
maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F
Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que
a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au
revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam
interesse no aprendizado de seus filhos
Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar
insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a
mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais
10 auendice ooQina 92
47
6 CONSIDERACOES FINAlS
A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi
passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao
processo de alfabetizaciio
Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas
Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas
outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia
entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de
desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de
alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes
a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no
capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar
Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos
de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao
no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as
demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos
funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto
segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco
acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas
metodologicas
Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as
professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas
atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de
maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como
48
sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam
o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita
Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de
alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de
hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais
adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem
esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias
acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz
poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para
compreender a fun~o social da escrita
E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo
aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia
fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as
elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente
explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No
en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna
ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as
alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem
Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de
comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da
escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD
acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei
indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez
que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0
processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo
49
sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem
suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo
Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao
como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a
seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn
planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo
Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das
professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos
par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es
perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par
turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao
conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que
consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios
seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a
ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar
referido
Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as
alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser
respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um
atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se
refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo
docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente
A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa
de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar
50
Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras
desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus
limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas
estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual
os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou
jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as
oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua
Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico
pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se
deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los
Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da
escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da
questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura
e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo
fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao
adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades
Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e
escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente
apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa
realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores
alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e
aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao
A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram
alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo
51
A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as
escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que
fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a
pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e
oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso
Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna
importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma
delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de
Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o
pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras
alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo
au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque
e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam
as exigencias como uma melhor formatao
Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa
rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei
apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80
para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos
que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o
Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como
a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de
trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos
professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o
continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao
52
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55
APENDICES
56
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I
As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren
Data 04 de abril de 2006
Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki
Funyao Pedagoga
o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO
01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo
02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio
03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos
04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de
alfabetizaltao que esta presente nela
05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento
dessa concepcao
06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que
possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica
do municipio
07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental
08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com
qual formayao 0 que se espera deste profissional
09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual
10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de
Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao
57
o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso
01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8
constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos
58
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II
As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _
NivEL JARDIM III - TURNO MANHA
1 Nome da escola _
2 Numero de alunos na turma _
3 Nome da Prolessora (opcional) _
5 Qual a sua 10rmac1io
) Magisterio
) Normal Superior
) Superior Completo Qual curso _
) Superior Incompleto Qual curso _
) P6s-gradua980
) Qutros
4ldade _
6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao
7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8
fundamentar teoricamente
59
8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros
cadernos )
9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)
10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades
que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem
60
INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)
As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn
pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _
NivEL JARDIM It - TURNO MANKA
1 Nome da e~cc _
2 N(meru de alunos na turmOil _
3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _
5 Qunl a sua (Ofms9Do
) Maglsteno
) Norm)1 Sup-snor
) SuperiorComp~eto Quacurso _
) Superior Incompleto Qua CUISO _
) Pus-gr~duayen1o
) Ovtros
6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio
------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar
teonC--i)montc
I
61
8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5
2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)
i_
IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo
voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn
62
INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)
As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3
oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _
tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA
i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _
2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _
3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)
5 Qual a sua formailo
) MYtSlcn~
) Normal Supennr
) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _
SuperiorIncomp~elo Qualcurso _
) P6s-graouatao
)Outro5
6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo
i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams
ooncnmanta
63
[- r
~-
-+--------i----~---~------ --~-----~I - I
-
64
lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()
As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn
pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _
NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA
Nome bescctl ~_
2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _
3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _
5 Qual a SlJ] fC(rJtOO
)Magtll~co
j 1 Nonroill SipCnUr
( I Supenor Complelo Oulcurso _
) Svperior Inccmplelo Qwl curo _
4ldade __
jOuUOS
T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(
lcor(~mcnla
65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
wdemos
--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
looncamente
[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl
f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (
I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~
rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)
llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr
bull
ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-
Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
It r J fi-j JIl
- L bull l1
I r II bull
r II l1
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r ~n 1111
I
lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J
I ibm middotr I
I (j
11 1 1
75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
I iOulrJi
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76
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bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound
---~~-~-
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L-f --- - bull-
77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
-i r
I-r
-
78
T )-
middoti - r I
- --
79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
_ I
83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
l t1 11
t--1Mag~lorio
) Nam~l SupellOI
lt) Supeflof Ccmplo
I 1r-(c(1lJ
lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _
iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
36
o instrumento investigativo foi aplicado em 14 escolas sendo que 1 delas
naD 0 devolveu
Em re18980 ao numero de alunos par turma percebe-se que as mesmas s~o
numerosas conforme nos mostra 0 grafico abaixo
GRAFleO 1 OUANTIDADE DE ALUNOS POR TURMA
I Ouantidade de Alunos por Turma
504540
_ 35
~ 30 25sect 20bull 15
105
I---------
- f--- --- F=
I------ f-----n-I I------ --
10 a 15 Alunos 16 a 20 Alunos 21 a 25 Aunos IS bull 30 Alunos JQuantidade
Das escolas pesquisadas 4615 tern urn numero alto de indivlduos par
turma ou seja entre 26 a 30 alunos Em seguida apareee eom 3076 uma
quantidade de aluno por turma entre 10 a 15 alunos
No entanto percebe-se que de todas as escolas entrevistadas as que S8
encontram retiradas do centro do Municfpio sao as que tern 0 maior numero de
alunos par turma
Em relacao a idade das professoras percebe-se que
37
GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS
Jdade par Professoras
4540
_ 35
~ 30
~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0
20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos
Idade
A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa
elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846
Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta
forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao
profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias
mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos
No que diz respeito a formayao docente
GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS
SuperiorCompleto
Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)
Formltv~o
Formaltao par Professoras
38
Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem
p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769
ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de
pedagogia
E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem
sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de
aula
Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria
tern pouco tempo de trabalho nessa area
GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO
Exp na Alfabetiza~iio par Professoras
45
40 ~~====~-------------------------------------_ 35
~ 30
~ 25 202 15c 10
5
1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal
Tempo
Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e
apenas 769 tern mais de 16 anos na area
Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma
professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta
pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e
linguagem como urn processo de interacaosocial
39
~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)
Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto
indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern
uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas
expectativas
Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas
MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)
~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a
alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos
~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)
Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar
teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a
seguir
GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA
40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras
i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I
Autores
De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar
teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro
seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz
Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4
A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa
capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a
formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o
Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa
forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais
muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo
que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao
Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que
a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo
GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS
41
Recursos Utilizados por Professoras
~
~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0
~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados
Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido
de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica
educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia
Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso
De acordo com as professoras
05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)
Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)
Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl
Em relacao ao livro didatico
GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO
42
Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei
NOo Nao Retpondu
Utilizl 0 Livro Diditico
Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico
Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de
aula E 1538 optaram por nao responder
Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio
norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser
usado por ele
Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre
didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento
Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)
Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)
~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )
~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)
middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)
43
Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora
encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as
professoras entrevistadas as principais dificuldades sao
bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do
grande numero de alunos em sala
bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada
bull Distraltao dos alunos
bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores
bull Problemas de aprendizagem
bull Falla de apoio pedag6gico
Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas
professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos
especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao
um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que
indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e
quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a
segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a
Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo
53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS
o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas
utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao
G A~ndice pagina 89
44
Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala
de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa
investigativa
Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e
respectivamente professora 1 professora 2 professora 3
ESCOLA 1
Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em
pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma
foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da
epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III
No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8
centra na figura do professor
Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta
Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante
rispida alterando a voz com frequencia
Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a
incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa
sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda
atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora
volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando
convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a
desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo
7 A~ndice pagina 90
45
Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se
satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou
absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do
assunto e conhecer alguns te6ri005
ESCOLA 2
Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do
conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras
estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao
demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8
encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no
qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na
verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade
de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste
indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do
desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma
expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores
Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema
sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma
medida para soluciomi-Io
Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos
naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os
requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae
~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9
46
como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras
alfabetizadoras
ESCOLA 3
Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em
pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de
maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F
Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que
a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au
revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam
interesse no aprendizado de seus filhos
Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar
insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a
mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais
10 auendice ooQina 92
47
6 CONSIDERACOES FINAlS
A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi
passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao
processo de alfabetizaciio
Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas
Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas
outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia
entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de
desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de
alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes
a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no
capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar
Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos
de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao
no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as
demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos
funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto
segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco
acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas
metodologicas
Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as
professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas
atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de
maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como
48
sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam
o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita
Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de
alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de
hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais
adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem
esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias
acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz
poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para
compreender a fun~o social da escrita
E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo
aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia
fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as
elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente
explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No
en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna
ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as
alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem
Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de
comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da
escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD
acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei
indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez
que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0
processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo
49
sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem
suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo
Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao
como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a
seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn
planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo
Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das
professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos
par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es
perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par
turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao
conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que
consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios
seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a
ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar
referido
Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as
alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser
respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um
atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se
refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo
docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente
A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa
de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar
50
Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras
desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus
limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas
estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual
os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou
jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as
oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua
Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico
pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se
deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los
Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da
escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da
questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura
e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo
fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao
adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades
Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e
escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente
apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa
realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores
alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e
aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao
A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram
alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo
51
A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as
escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que
fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a
pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e
oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso
Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna
importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma
delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de
Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o
pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras
alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo
au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque
e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam
as exigencias como uma melhor formatao
Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa
rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei
apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80
para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos
que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o
Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como
a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de
trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos
professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o
continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao
52
REFERENCIA
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55
APENDICES
56
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I
As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren
Data 04 de abril de 2006
Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki
Funyao Pedagoga
o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO
01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo
02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio
03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos
04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de
alfabetizaltao que esta presente nela
05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento
dessa concepcao
06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que
possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica
do municipio
07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental
08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com
qual formayao 0 que se espera deste profissional
09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual
10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de
Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao
57
o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso
01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8
constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos
58
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II
As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _
NivEL JARDIM III - TURNO MANHA
1 Nome da escola _
2 Numero de alunos na turma _
3 Nome da Prolessora (opcional) _
5 Qual a sua 10rmac1io
) Magisterio
) Normal Superior
) Superior Completo Qual curso _
) Superior Incompleto Qual curso _
) P6s-gradua980
) Qutros
4ldade _
6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao
7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8
fundamentar teoricamente
59
8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros
cadernos )
9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)
10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades
que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem
60
INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)
As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn
pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _
NivEL JARDIM It - TURNO MANKA
1 Nome da e~cc _
2 N(meru de alunos na turmOil _
3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _
5 Qunl a sua (Ofms9Do
) Maglsteno
) Norm)1 Sup-snor
) SuperiorComp~eto Quacurso _
) Superior Incompleto Qua CUISO _
) Pus-gr~duayen1o
) Ovtros
6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio
------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar
teonC--i)montc
I
61
8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5
2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)
i_
IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo
voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn
62
INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)
As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3
oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _
tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA
i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _
2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _
3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)
5 Qual a sua formailo
) MYtSlcn~
) Normal Supennr
) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _
SuperiorIncomp~elo Qualcurso _
) P6s-graouatao
)Outro5
6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo
i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams
ooncnmanta
63
[- r
~-
-+--------i----~---~------ --~-----~I - I
-
64
lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()
As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn
pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _
NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA
Nome bescctl ~_
2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _
3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _
5 Qual a SlJ] fC(rJtOO
)Magtll~co
j 1 Nonroill SipCnUr
( I Supenor Complelo Oulcurso _
) Svperior Inccmplelo Qwl curo _
4ldade __
jOuUOS
T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(
lcor(~mcnla
65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
wdemos
--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
looncamente
[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl
f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (
I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~
rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)
llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr
bull
ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-
Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
It r J fi-j JIl
- L bull l1
I r II bull
r II l1
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r ~n 1111
I
lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J
I ibm middotr I
I (j
11 1 1
75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
I iOulrJi
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76
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bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound
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L-f --- - bull-
77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
-i r
I-r
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78
T )-
middoti - r I
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79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
_ I
83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
l t1 11
t--1Mag~lorio
) Nam~l SupellOI
lt) Supeflof Ccmplo
I 1r-(c(1lJ
lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _
iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
37
GRAFICO 2 IDADE DAS PROFESSORAS
Jdade par Professoras
4540
_ 35
~ 30
~25 ---2015E R F R F=- 105 ~0
20 a 25 Anos 26 a 30 Anoo 31 a 35 Anas 36 a 40 Anos 4145 Anos
Idade
A maioria das professoras que atua na alfabetizayao encontra~se na faixa
elaria de 26 a 30 anos 0 que corresponde a 3846
Isto indica que a as profissionais que estao atuando sao jovens e que desta
forma tern mais condiy6es de pensar diferente buscando uma melhor formayao
profissional afirn de deixar os conceitos tradicionais de ensina e buscar estrategias
mais adequadas que atendam as necessidades dos alunos
No que diz respeito a formayao docente
GRAFICO 3 FORMACAO DAS PROFESSORAS
SuperiorCompleto
Superior P6smiddotGraduaylio Normlll SuperiorIncompleto(cu~ando)
Formltv~o
Formaltao par Professoras
38
Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem
p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769
ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de
pedagogia
E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem
sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de
aula
Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria
tern pouco tempo de trabalho nessa area
GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO
Exp na Alfabetiza~iio par Professoras
45
40 ~~====~-------------------------------------_ 35
~ 30
~ 25 202 15c 10
5
1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal
Tempo
Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e
apenas 769 tern mais de 16 anos na area
Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma
professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta
pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e
linguagem como urn processo de interacaosocial
39
~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)
Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto
indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern
uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas
expectativas
Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas
MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)
~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a
alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos
~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)
Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar
teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a
seguir
GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA
40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras
i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I
Autores
De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar
teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro
seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz
Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4
A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa
capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a
formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o
Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa
forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais
muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo
que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao
Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que
a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo
GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS
41
Recursos Utilizados por Professoras
~
~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0
~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados
Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido
de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica
educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia
Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso
De acordo com as professoras
05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)
Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)
Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl
Em relacao ao livro didatico
GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO
42
Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei
NOo Nao Retpondu
Utilizl 0 Livro Diditico
Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico
Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de
aula E 1538 optaram por nao responder
Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio
norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser
usado por ele
Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre
didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento
Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)
Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)
~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )
~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)
middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)
43
Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora
encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as
professoras entrevistadas as principais dificuldades sao
bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do
grande numero de alunos em sala
bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada
bull Distraltao dos alunos
bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores
bull Problemas de aprendizagem
bull Falla de apoio pedag6gico
Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas
professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos
especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao
um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que
indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e
quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a
segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a
Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo
53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS
o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas
utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao
G A~ndice pagina 89
44
Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala
de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa
investigativa
Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e
respectivamente professora 1 professora 2 professora 3
ESCOLA 1
Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em
pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma
foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da
epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III
No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8
centra na figura do professor
Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta
Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante
rispida alterando a voz com frequencia
Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a
incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa
sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda
atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora
volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando
convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a
desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo
7 A~ndice pagina 90
45
Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se
satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou
absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do
assunto e conhecer alguns te6ri005
ESCOLA 2
Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do
conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras
estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao
demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8
encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no
qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na
verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade
de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste
indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do
desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma
expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores
Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema
sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma
medida para soluciomi-Io
Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos
naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os
requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae
~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9
46
como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras
alfabetizadoras
ESCOLA 3
Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em
pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de
maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F
Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que
a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au
revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam
interesse no aprendizado de seus filhos
Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar
insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a
mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais
10 auendice ooQina 92
47
6 CONSIDERACOES FINAlS
A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi
passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao
processo de alfabetizaciio
Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas
Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas
outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia
entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de
desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de
alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes
a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no
capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar
Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos
de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao
no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as
demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos
funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto
segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco
acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas
metodologicas
Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as
professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas
atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de
maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como
48
sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam
o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita
Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de
alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de
hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais
adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem
esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias
acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz
poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para
compreender a fun~o social da escrita
E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo
aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia
fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as
elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente
explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No
en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna
ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as
alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem
Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de
comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da
escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD
acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei
indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez
que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0
processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo
49
sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem
suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo
Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao
como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a
seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn
planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo
Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das
professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos
par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es
perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par
turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao
conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que
consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios
seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a
ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar
referido
Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as
alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser
respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um
atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se
refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo
docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente
A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa
de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar
50
Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras
desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus
limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas
estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual
os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou
jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as
oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua
Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico
pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se
deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los
Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da
escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da
questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura
e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo
fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao
adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades
Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e
escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente
apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa
realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores
alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e
aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao
A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram
alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo
51
A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as
escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que
fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a
pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e
oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso
Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna
importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma
delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de
Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o
pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras
alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo
au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque
e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam
as exigencias como uma melhor formatao
Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa
rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei
apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80
para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos
que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o
Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como
a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de
trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos
professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o
continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao
52
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55
APENDICES
56
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I
As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren
Data 04 de abril de 2006
Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki
Funyao Pedagoga
o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO
01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo
02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio
03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos
04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de
alfabetizaltao que esta presente nela
05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento
dessa concepcao
06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que
possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica
do municipio
07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental
08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com
qual formayao 0 que se espera deste profissional
09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual
10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de
Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao
57
o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso
01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8
constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos
58
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II
As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _
NivEL JARDIM III - TURNO MANHA
1 Nome da escola _
2 Numero de alunos na turma _
3 Nome da Prolessora (opcional) _
5 Qual a sua 10rmac1io
) Magisterio
) Normal Superior
) Superior Completo Qual curso _
) Superior Incompleto Qual curso _
) P6s-gradua980
) Qutros
4ldade _
6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao
7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8
fundamentar teoricamente
59
8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros
cadernos )
9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)
10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades
que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem
60
INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)
As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn
pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _
NivEL JARDIM It - TURNO MANKA
1 Nome da e~cc _
2 N(meru de alunos na turmOil _
3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _
5 Qunl a sua (Ofms9Do
) Maglsteno
) Norm)1 Sup-snor
) SuperiorComp~eto Quacurso _
) Superior Incompleto Qua CUISO _
) Pus-gr~duayen1o
) Ovtros
6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio
------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar
teonC--i)montc
I
61
8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5
2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)
i_
IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo
voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn
62
INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)
As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3
oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _
tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA
i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _
2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _
3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)
5 Qual a sua formailo
) MYtSlcn~
) Normal Supennr
) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _
SuperiorIncomp~elo Qualcurso _
) P6s-graouatao
)Outro5
6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo
i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams
ooncnmanta
63
[- r
~-
-+--------i----~---~------ --~-----~I - I
-
64
lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()
As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn
pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _
NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA
Nome bescctl ~_
2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _
3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _
5 Qual a SlJ] fC(rJtOO
)Magtll~co
j 1 Nonroill SipCnUr
( I Supenor Complelo Oulcurso _
) Svperior Inccmplelo Qwl curo _
4ldade __
jOuUOS
T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(
lcor(~mcnla
65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
wdemos
--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
looncamente
[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl
f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (
I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~
rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)
llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr
bull
ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-
Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
It r J fi-j JIl
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75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
I iOulrJi
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( J ~ ~-~ __ ~ _
bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound
---~~-~-
-o~
L-f --- - bull-
77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
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INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
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8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
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O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
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81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
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NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
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INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
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NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
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84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
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p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
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85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
38
Ao analisarmos a grafico 5385 das professoras entrevistadas possuem
p6s-graduacao indicando maior qualifica~o no processo formativo Apenas 769
ainda nao conclufram 0 ensina superior mas ja estao finalizando 0 curso de
pedagogia
E passivel identificar que as mesmas estao procurando atualizar-se pois nem
sempre a forma~o basica da suporte para enfrentar as problemas existentes na sala de
aula
Em se tratando de experiencia com alfabetizayao destaca-se que a maiaria
tern pouco tempo de trabalho nessa area
GRAFICO 4 EXPERIENCIA NA ALFABETIZACAO
Exp na Alfabetiza~iio par Professoras
45
40 ~~====~-------------------------------------_ 35
~ 30
~ 25 202 15c 10
5
1 iI 5 Ana 6al0Ana 11 II 15 Anos 16 a 20 Anal
Tempo
Dos professores entrevistados 3846 atingiram 5 anos de experiencia e
apenas 769 tern mais de 16 anos na area
Quando questionadas sabre a concep~ao de alfabetiza~o apenas uma
professora apresenta a concepcao semelhante a que esta inserida na proposta
pedagogica do municipio ou seja considera a rela~o entre alfabetiza~o e
linguagem como urn processo de interacaosocial
39
~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)
Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto
indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern
uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas
expectativas
Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas
MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)
~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a
alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos
~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)
Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar
teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a
seguir
GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA
40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras
i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I
Autores
De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar
teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro
seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz
Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4
A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa
capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a
formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o
Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa
forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais
muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo
que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao
Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que
a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo
GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS
41
Recursos Utilizados por Professoras
~
~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0
~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados
Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido
de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica
educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia
Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso
De acordo com as professoras
05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)
Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)
Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl
Em relacao ao livro didatico
GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO
42
Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei
NOo Nao Retpondu
Utilizl 0 Livro Diditico
Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico
Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de
aula E 1538 optaram por nao responder
Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio
norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser
usado por ele
Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre
didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento
Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)
Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)
~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )
~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)
middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)
43
Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora
encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as
professoras entrevistadas as principais dificuldades sao
bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do
grande numero de alunos em sala
bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada
bull Distraltao dos alunos
bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores
bull Problemas de aprendizagem
bull Falla de apoio pedag6gico
Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas
professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos
especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao
um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que
indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e
quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a
segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a
Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo
53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS
o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas
utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao
G A~ndice pagina 89
44
Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala
de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa
investigativa
Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e
respectivamente professora 1 professora 2 professora 3
ESCOLA 1
Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em
pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma
foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da
epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III
No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8
centra na figura do professor
Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta
Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante
rispida alterando a voz com frequencia
Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a
incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa
sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda
atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora
volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando
convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a
desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo
7 A~ndice pagina 90
45
Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se
satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou
absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do
assunto e conhecer alguns te6ri005
ESCOLA 2
Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do
conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras
estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao
demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8
encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no
qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na
verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade
de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste
indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do
desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma
expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores
Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema
sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma
medida para soluciomi-Io
Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos
naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os
requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae
~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9
46
como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras
alfabetizadoras
ESCOLA 3
Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em
pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de
maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F
Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que
a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au
revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam
interesse no aprendizado de seus filhos
Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar
insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a
mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais
10 auendice ooQina 92
47
6 CONSIDERACOES FINAlS
A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi
passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao
processo de alfabetizaciio
Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas
Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas
outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia
entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de
desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de
alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes
a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no
capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar
Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos
de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao
no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as
demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos
funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto
segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco
acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas
metodologicas
Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as
professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas
atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de
maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como
48
sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam
o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita
Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de
alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de
hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais
adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem
esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias
acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz
poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para
compreender a fun~o social da escrita
E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo
aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia
fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as
elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente
explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No
en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna
ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as
alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem
Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de
comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da
escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD
acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei
indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez
que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0
processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo
49
sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem
suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo
Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao
como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a
seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn
planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo
Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das
professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos
par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es
perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par
turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao
conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que
consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios
seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a
ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar
referido
Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as
alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser
respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um
atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se
refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo
docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente
A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa
de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar
50
Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras
desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus
limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas
estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual
os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou
jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as
oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua
Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico
pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se
deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los
Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da
escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da
questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura
e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo
fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao
adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades
Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e
escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente
apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa
realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores
alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e
aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao
A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram
alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo
51
A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as
escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que
fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a
pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e
oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso
Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna
importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma
delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de
Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o
pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras
alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo
au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque
e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam
as exigencias como uma melhor formatao
Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa
rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei
apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80
para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos
que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o
Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como
a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de
trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos
professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o
continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao
52
REFERENCIA
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55
APENDICES
56
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I
As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren
Data 04 de abril de 2006
Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki
Funyao Pedagoga
o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO
01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo
02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio
03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos
04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de
alfabetizaltao que esta presente nela
05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento
dessa concepcao
06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que
possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica
do municipio
07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental
08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com
qual formayao 0 que se espera deste profissional
09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual
10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de
Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao
57
o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso
01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8
constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos
58
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II
As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _
NivEL JARDIM III - TURNO MANHA
1 Nome da escola _
2 Numero de alunos na turma _
3 Nome da Prolessora (opcional) _
5 Qual a sua 10rmac1io
) Magisterio
) Normal Superior
) Superior Completo Qual curso _
) Superior Incompleto Qual curso _
) P6s-gradua980
) Qutros
4ldade _
6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao
7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8
fundamentar teoricamente
59
8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros
cadernos )
9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)
10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades
que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem
60
INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)
As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn
pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _
NivEL JARDIM It - TURNO MANKA
1 Nome da e~cc _
2 N(meru de alunos na turmOil _
3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _
5 Qunl a sua (Ofms9Do
) Maglsteno
) Norm)1 Sup-snor
) SuperiorComp~eto Quacurso _
) Superior Incompleto Qua CUISO _
) Pus-gr~duayen1o
) Ovtros
6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio
------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar
teonC--i)montc
I
61
8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5
2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)
i_
IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo
voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn
62
INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)
As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3
oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _
tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA
i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _
2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _
3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)
5 Qual a sua formailo
) MYtSlcn~
) Normal Supennr
) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _
SuperiorIncomp~elo Qualcurso _
) P6s-graouatao
)Outro5
6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo
i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams
ooncnmanta
63
[- r
~-
-+--------i----~---~------ --~-----~I - I
-
64
lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()
As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn
pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _
NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA
Nome bescctl ~_
2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _
3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _
5 Qual a SlJ] fC(rJtOO
)Magtll~co
j 1 Nonroill SipCnUr
( I Supenor Complelo Oulcurso _
) Svperior Inccmplelo Qwl curo _
4ldade __
jOuUOS
T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(
lcor(~mcnla
65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
wdemos
--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
looncamente
[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl
f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (
I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~
rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)
llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr
bull
ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-
Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
It r J fi-j JIl
- L bull l1
I r II bull
r II l1
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I
lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J
I ibm middotr I
I (j
11 1 1
75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
I iOulrJi
1- _1
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76
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bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound
---~~-~-
-o~
L-f --- - bull-
77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
-i r
I-r
-
78
T )-
middoti - r I
- --
79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
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2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
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) SupenorIncompleto Qualcufsol _
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82
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INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
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NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
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84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
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85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
39
~Acredilo que 0 dominic dOl Lingua portuguesa falada e escrita e condi~odeterminante para as aprendizagens por isso a conce~o que norteia 0processo de alfabetizayao ~ aquela que considera a linguagem comoprocesso de interayo e de reflex]o( ENTREVISTA REALIZADA EM MAIODE 20(6)
Contudo as demais desconhecem 0 que esta impasto nesta proposta Isto
indica que alas nao tern acesso a este documenta e consequentemente n~o S8 tern
uma uniformidade no trabalho pois cada qual trabalha atendendo as suas
expectativas
Ao analisarmos as respostas percebemiddots8 0 desconhecimento de muitas
MTrabalhar no construtivismo(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE2006)
~Arabetizacio e 0 processo que aconlece desde que naSfem05 e vai ate 0resto de nossas vidasM (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
A alfabelizacao e essencial para 0 embasamento s6lido dOl criaOla muitoimportante~(ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Outras no entanto conseguem perceber a relayao que existe entre a
alfabetiza~o e os conhecimentos previos dos alunos
~A proposta educativa que penneia no dia-a-dia e de que a infancia deve serrespeitada em seus valores e curiosidades formando assim seresconscientes de seu papel e que possam ser atuantes na realidade em quevivern (ENTREVISTA REALIZADA EM MAIO DE 2006)
Alfabetizayio no meu ponto de vista abrange a compreendo e aquisiyAode urn conjunto cornplexo de habilidades relatives 30 sistema atfilbetico-ortogratico e seus diversos usos na vida social de cada individuo(ENTREVISTA REAUZADA EM JUNHO DE 2006)
Ainda segundo os autores que as mesmas utilizam para se fundamentar
teoricamente verificaram-se resultados interessantes como mostra a grafico a
seguir
GRAFICO 5 AUTORES PARA FUNDAMENTACAO TE6RICA
40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras
i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I
Autores
De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar
teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro
seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz
Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4
A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa
capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a
formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o
Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa
forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais
muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo
que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao
Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que
a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo
GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS
41
Recursos Utilizados por Professoras
~
~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0
~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados
Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido
de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica
educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia
Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso
De acordo com as professoras
05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)
Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)
Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl
Em relacao ao livro didatico
GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO
42
Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei
NOo Nao Retpondu
Utilizl 0 Livro Diditico
Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico
Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de
aula E 1538 optaram por nao responder
Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio
norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser
usado por ele
Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre
didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento
Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)
Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)
~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )
~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)
middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)
43
Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora
encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as
professoras entrevistadas as principais dificuldades sao
bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do
grande numero de alunos em sala
bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada
bull Distraltao dos alunos
bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores
bull Problemas de aprendizagem
bull Falla de apoio pedag6gico
Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas
professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos
especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao
um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que
indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e
quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a
segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a
Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo
53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS
o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas
utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao
G A~ndice pagina 89
44
Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala
de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa
investigativa
Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e
respectivamente professora 1 professora 2 professora 3
ESCOLA 1
Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em
pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma
foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da
epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III
No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8
centra na figura do professor
Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta
Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante
rispida alterando a voz com frequencia
Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a
incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa
sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda
atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora
volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando
convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a
desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo
7 A~ndice pagina 90
45
Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se
satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou
absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do
assunto e conhecer alguns te6ri005
ESCOLA 2
Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do
conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras
estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao
demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8
encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no
qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na
verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade
de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste
indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do
desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma
expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores
Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema
sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma
medida para soluciomi-Io
Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos
naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os
requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae
~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9
46
como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras
alfabetizadoras
ESCOLA 3
Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em
pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de
maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F
Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que
a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au
revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam
interesse no aprendizado de seus filhos
Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar
insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a
mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais
10 auendice ooQina 92
47
6 CONSIDERACOES FINAlS
A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi
passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao
processo de alfabetizaciio
Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas
Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas
outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia
entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de
desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de
alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes
a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no
capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar
Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos
de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao
no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as
demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos
funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto
segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco
acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas
metodologicas
Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as
professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas
atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de
maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como
48
sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam
o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita
Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de
alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de
hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais
adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem
esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias
acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz
poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para
compreender a fun~o social da escrita
E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo
aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia
fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as
elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente
explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No
en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna
ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as
alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem
Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de
comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da
escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD
acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei
indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez
que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0
processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo
49
sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem
suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo
Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao
como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a
seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn
planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo
Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das
professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos
par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es
perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par
turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao
conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que
consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios
seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a
ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar
referido
Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as
alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser
respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um
atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se
refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo
docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente
A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa
de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar
50
Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras
desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus
limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas
estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual
os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou
jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as
oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua
Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico
pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se
deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los
Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da
escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da
questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura
e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo
fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao
adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades
Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e
escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente
apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa
realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores
alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e
aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao
A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram
alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo
51
A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as
escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que
fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a
pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e
oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso
Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna
importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma
delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de
Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o
pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras
alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo
au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque
e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam
as exigencias como uma melhor formatao
Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa
rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei
apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80
para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos
que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o
Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como
a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de
trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos
professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o
continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao
52
REFERENCIA
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cientificoprocedimentos bilsicos pesquisa bibfiografica projeto e reat6rio
pubficaoos e trabahos cientmeas 5 ed Sao Paulo Atlas 2001
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54
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WALLON H A evourao pSicol6gica da crianra S~o Paulo Martins Afonso 1968
55
APENDICES
56
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I
As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren
Data 04 de abril de 2006
Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki
Funyao Pedagoga
o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO
01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo
02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio
03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos
04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de
alfabetizaltao que esta presente nela
05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento
dessa concepcao
06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que
possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica
do municipio
07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental
08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com
qual formayao 0 que se espera deste profissional
09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual
10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de
Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao
57
o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso
01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8
constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos
58
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II
As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _
NivEL JARDIM III - TURNO MANHA
1 Nome da escola _
2 Numero de alunos na turma _
3 Nome da Prolessora (opcional) _
5 Qual a sua 10rmac1io
) Magisterio
) Normal Superior
) Superior Completo Qual curso _
) Superior Incompleto Qual curso _
) P6s-gradua980
) Qutros
4ldade _
6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao
7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8
fundamentar teoricamente
59
8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros
cadernos )
9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)
10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades
que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem
60
INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)
As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn
pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _
NivEL JARDIM It - TURNO MANKA
1 Nome da e~cc _
2 N(meru de alunos na turmOil _
3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _
5 Qunl a sua (Ofms9Do
) Maglsteno
) Norm)1 Sup-snor
) SuperiorComp~eto Quacurso _
) Superior Incompleto Qua CUISO _
) Pus-gr~duayen1o
) Ovtros
6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio
------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar
teonC--i)montc
I
61
8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5
2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)
i_
IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo
voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn
62
INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)
As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3
oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _
tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA
i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _
2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _
3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)
5 Qual a sua formailo
) MYtSlcn~
) Normal Supennr
) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _
SuperiorIncomp~elo Qualcurso _
) P6s-graouatao
)Outro5
6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo
i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams
ooncnmanta
63
[- r
~-
-+--------i----~---~------ --~-----~I - I
-
64
lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()
As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn
pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _
NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA
Nome bescctl ~_
2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _
3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _
5 Qual a SlJ] fC(rJtOO
)Magtll~co
j 1 Nonroill SipCnUr
( I Supenor Complelo Oulcurso _
) Svperior Inccmplelo Qwl curo _
4ldade __
jOuUOS
T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(
lcor(~mcnla
65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
wdemos
--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
looncamente
[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl
f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (
I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~
rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)
llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr
bull
ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-
Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
It r J fi-j JIl
- L bull l1
I r II bull
r II l1
u
r ~n 1111
I
lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J
I ibm middotr I
I (j
11 1 1
75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
I iOulrJi
1- _1
lt L
___ _ F~bullbull
~J~
t )-= I (L
-f
76
_-L_
t r )--__
~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l
( J ~ ~-~ __ ~ _
bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound
---~~-~-
-o~
L-f --- - bull-
77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
-i r
I-r
-
78
T )-
middoti - r I
- --
79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
_ I
83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
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iOUfOS
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obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
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85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
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PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
40------- JI Autores para Fundamenta~ao p~r Professoras
i Iiru-n- n---n--dl-===-g]--n-n- I
Autores
De acordo com a pesquisa 28 utilizam Vygotsky para se fundamentar
teoricamente sobre a alfabetizaao Em seguida com 24 aparece Emilia Ferreiro
seguida de Piaget com 16 Magda Soares e Sandra Bozza atingiram 8 Ja Luiz
Carlos Cagliari Mariza Lajolo Wallon e Frenet atingiram apenas 4
A leitura de sse grafico nos faz identificar urn problema serio a baixa
capacita9llo que as mesmas possuern No grafico 3 cujo mesma apresenta a
formaC80 dos professores percebe-se urn grande numero cursando p6s-gradua~o
Mas ao analisarmos esse gn3fico percebemos que elas n~o estao tendo uma boa
forma~oou seja 0 curso que escolheram nem sempre e de boa qualidade pais
muitas desconhecem te6ricos e teorias a cerca do processo de alfabetiza~o sendo
que e fundamental para 0 processo de alfabetiza~ao
Ao S8 questionar as recursos utilizados para alfabetizar perceberarn-se que
a grande maioria utiliza 0 livro de literatura como mostra 0 grafico abaixo
GRAFICO 6 RECURSOS UTLIZADOS
41
Recursos Utilizados por Professoras
~
~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0
~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados
Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido
de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica
educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia
Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso
De acordo com as professoras
05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)
Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)
Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl
Em relacao ao livro didatico
GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO
42
Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei
NOo Nao Retpondu
Utilizl 0 Livro Diditico
Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico
Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de
aula E 1538 optaram por nao responder
Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio
norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser
usado por ele
Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre
didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento
Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)
Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)
~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )
~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)
middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)
43
Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora
encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as
professoras entrevistadas as principais dificuldades sao
bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do
grande numero de alunos em sala
bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada
bull Distraltao dos alunos
bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores
bull Problemas de aprendizagem
bull Falla de apoio pedag6gico
Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas
professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos
especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao
um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que
indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e
quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a
segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a
Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo
53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS
o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas
utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao
G A~ndice pagina 89
44
Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala
de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa
investigativa
Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e
respectivamente professora 1 professora 2 professora 3
ESCOLA 1
Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em
pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma
foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da
epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III
No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8
centra na figura do professor
Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta
Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante
rispida alterando a voz com frequencia
Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a
incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa
sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda
atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora
volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando
convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a
desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo
7 A~ndice pagina 90
45
Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se
satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou
absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do
assunto e conhecer alguns te6ri005
ESCOLA 2
Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do
conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras
estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao
demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8
encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no
qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na
verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade
de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste
indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do
desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma
expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores
Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema
sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma
medida para soluciomi-Io
Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos
naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os
requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae
~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9
46
como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras
alfabetizadoras
ESCOLA 3
Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em
pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de
maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F
Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que
a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au
revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam
interesse no aprendizado de seus filhos
Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar
insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a
mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais
10 auendice ooQina 92
47
6 CONSIDERACOES FINAlS
A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi
passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao
processo de alfabetizaciio
Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas
Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas
outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia
entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de
desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de
alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes
a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no
capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar
Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos
de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao
no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as
demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos
funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto
segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco
acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas
metodologicas
Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as
professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas
atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de
maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como
48
sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam
o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita
Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de
alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de
hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais
adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem
esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias
acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz
poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para
compreender a fun~o social da escrita
E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo
aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia
fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as
elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente
explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No
en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna
ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as
alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem
Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de
comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da
escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD
acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei
indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez
que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0
processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo
49
sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem
suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo
Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao
como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a
seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn
planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo
Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das
professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos
par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es
perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par
turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao
conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que
consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios
seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a
ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar
referido
Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as
alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser
respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um
atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se
refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo
docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente
A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa
de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar
50
Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras
desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus
limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas
estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual
os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou
jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as
oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua
Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico
pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se
deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los
Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da
escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da
questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura
e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo
fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao
adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades
Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e
escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente
apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa
realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores
alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e
aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao
A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram
alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo
51
A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as
escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que
fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a
pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e
oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso
Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna
importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma
delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de
Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o
pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras
alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo
au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque
e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam
as exigencias como uma melhor formatao
Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa
rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei
apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80
para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos
que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o
Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como
a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de
trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos
professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o
continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao
52
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54
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Paulo Cortez 2003
OLIVERIA Zilma de Moraes Ramos de Educarao infanlil muios ohares 4 edirao
Sao Paulo Cortez 1994
REGO Teresa Cristina Vygotsky uma perspectiva historico-cultural da educa~~o
4 Edirao Sao Paulo Vozes 1997
SANTANA Judith Sena da S A creche sob a 61ica da crianra Feira de Santana
UEFS 1998
SAUSSURE Ferdinand de Curso de LingOistica gera Sao Paulo Cultrix 1916
SMOLKA ALB A crianra na (ase inicia da escrila a affabelizarao como processo
discursivo 11 ed Sao Paulo Cortez 2003
ZACHARIAS Vera Lucia Camara F Melodos Iradicionais Disponivel em
httpMvwcentrorefeducacionalcombrmetodohtmj Acesso em 04 de agosto de
2006
WALLON H A evourao pSicol6gica da crianra S~o Paulo Martins Afonso 1968
55
APENDICES
56
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I
As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren
Data 04 de abril de 2006
Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki
Funyao Pedagoga
o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO
01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo
02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio
03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos
04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de
alfabetizaltao que esta presente nela
05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento
dessa concepcao
06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que
possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica
do municipio
07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental
08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com
qual formayao 0 que se espera deste profissional
09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual
10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de
Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao
57
o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso
01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8
constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos
58
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II
As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _
NivEL JARDIM III - TURNO MANHA
1 Nome da escola _
2 Numero de alunos na turma _
3 Nome da Prolessora (opcional) _
5 Qual a sua 10rmac1io
) Magisterio
) Normal Superior
) Superior Completo Qual curso _
) Superior Incompleto Qual curso _
) P6s-gradua980
) Qutros
4ldade _
6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao
7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8
fundamentar teoricamente
59
8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros
cadernos )
9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)
10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades
que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem
60
INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)
As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn
pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _
NivEL JARDIM It - TURNO MANKA
1 Nome da e~cc _
2 N(meru de alunos na turmOil _
3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _
5 Qunl a sua (Ofms9Do
) Maglsteno
) Norm)1 Sup-snor
) SuperiorComp~eto Quacurso _
) Superior Incompleto Qua CUISO _
) Pus-gr~duayen1o
) Ovtros
6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio
------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar
teonC--i)montc
I
61
8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5
2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)
i_
IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo
voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn
62
INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)
As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3
oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _
tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA
i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _
2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _
3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)
5 Qual a sua formailo
) MYtSlcn~
) Normal Supennr
) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _
SuperiorIncomp~elo Qualcurso _
) P6s-graouatao
)Outro5
6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo
i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams
ooncnmanta
63
[- r
~-
-+--------i----~---~------ --~-----~I - I
-
64
lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()
As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn
pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _
NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA
Nome bescctl ~_
2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _
3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _
5 Qual a SlJ] fC(rJtOO
)Magtll~co
j 1 Nonroill SipCnUr
( I Supenor Complelo Oulcurso _
) Svperior Inccmplelo Qwl curo _
4ldade __
jOuUOS
T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(
lcor(~mcnla
65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
wdemos
--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
looncamente
[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl
f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (
I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~
rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)
llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr
bull
ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-
Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
It r J fi-j JIl
- L bull l1
I r II bull
r II l1
u
r ~n 1111
I
lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J
I ibm middotr I
I (j
11 1 1
75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
I iOulrJi
1- _1
lt L
___ _ F~bullbull
~J~
t )-= I (L
-f
76
_-L_
t r )--__
~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l
( J ~ ~-~ __ ~ _
bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound
---~~-~-
-o~
L-f --- - bull-
77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
-i r
I-r
-
78
T )-
middoti - r I
- --
79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
_ I
83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
l t1 11
t--1Mag~lorio
) Nam~l SupellOI
lt) Supeflof Ccmplo
I 1r-(c(1lJ
lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _
iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
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PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
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PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
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PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
41
Recursos Utilizados por Professoras
~
~IIgtbull0IIgtIIgt 1~1 [j]~e 0 0 0 0a 0
~~ -Iimiddot ~0 of~Recursos Utlizados
Oas pessoas entrevistadas 2857degA utilizam livros para alfabetizar seguido
de jogos com 2571 Ainda 1714 utilizam alfabeto movel na sua pratica
educativa Cadernos e recursos audiovisuais aparecem com 1143 da prefer~ncia
Apenas 571 utilizam r6tulos como recurso
De acordo com as professoras
05 recursos para atfabetizar silo diversos textos diversidixadosmusicads icoos alfabelo m6vel tendo sempre como abjetivQ despertar 0interesse do aluno em aprender com significado(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DAROCHA)
Tudo que eovolva 0 JelrOlmenlo Oesde uma caixinha de remedioat~ um texto~( ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOlA MUNICIPAL REI NODA LOUCINHA)
Procuro Usaf maleriais diversos livros de literatura com e semtexto (diaTiamente) jogos envolvendo nomes figuras e mjmeros relatos etentativas de escrita de fatos cotidianos interpreta~es de desenhos (ENTREVISTA REAL1ZADA NA ESCOLA MUNICIPAL ANCHIETAl
Em relacao ao livro didatico
GRAFICO 7 UTILIZACAO DO LlVRO oloATICO
42
Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei
NOo Nao Retpondu
Utilizl 0 Livro Diditico
Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico
Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de
aula E 1538 optaram por nao responder
Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio
norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser
usado por ele
Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre
didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento
Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)
Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)
~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )
~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)
middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)
43
Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora
encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as
professoras entrevistadas as principais dificuldades sao
bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do
grande numero de alunos em sala
bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada
bull Distraltao dos alunos
bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores
bull Problemas de aprendizagem
bull Falla de apoio pedag6gico
Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas
professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos
especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao
um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que
indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e
quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a
segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a
Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo
53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS
o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas
utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao
G A~ndice pagina 89
44
Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala
de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa
investigativa
Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e
respectivamente professora 1 professora 2 professora 3
ESCOLA 1
Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em
pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma
foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da
epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III
No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8
centra na figura do professor
Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta
Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante
rispida alterando a voz com frequencia
Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a
incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa
sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda
atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora
volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando
convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a
desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo
7 A~ndice pagina 90
45
Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se
satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou
absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do
assunto e conhecer alguns te6ri005
ESCOLA 2
Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do
conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras
estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao
demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8
encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no
qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na
verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade
de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste
indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do
desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma
expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores
Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema
sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma
medida para soluciomi-Io
Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos
naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os
requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae
~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9
46
como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras
alfabetizadoras
ESCOLA 3
Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em
pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de
maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F
Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que
a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au
revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam
interesse no aprendizado de seus filhos
Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar
insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a
mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais
10 auendice ooQina 92
47
6 CONSIDERACOES FINAlS
A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi
passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao
processo de alfabetizaciio
Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas
Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas
outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia
entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de
desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de
alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes
a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no
capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar
Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos
de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao
no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as
demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos
funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto
segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco
acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas
metodologicas
Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as
professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas
atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de
maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como
48
sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam
o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita
Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de
alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de
hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais
adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem
esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias
acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz
poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para
compreender a fun~o social da escrita
E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo
aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia
fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as
elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente
explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No
en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna
ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as
alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem
Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de
comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da
escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD
acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei
indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez
que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0
processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo
49
sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem
suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo
Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao
como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a
seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn
planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo
Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das
professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos
par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es
perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par
turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao
conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que
consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios
seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a
ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar
referido
Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as
alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser
respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um
atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se
refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo
docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente
A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa
de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar
50
Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras
desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus
limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas
estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual
os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou
jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as
oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua
Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico
pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se
deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los
Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da
escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da
questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura
e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo
fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao
adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades
Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e
escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente
apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa
realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores
alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e
aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao
A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram
alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo
51
A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as
escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que
fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a
pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e
oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso
Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna
importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma
delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de
Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o
pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras
alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo
au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque
e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam
as exigencias como uma melhor formatao
Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa
rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei
apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80
para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos
que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o
Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como
a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de
trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos
professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o
continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao
52
REFERENCIA
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55
APENDICES
56
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I
As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren
Data 04 de abril de 2006
Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki
Funyao Pedagoga
o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO
01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo
02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio
03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos
04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de
alfabetizaltao que esta presente nela
05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento
dessa concepcao
06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que
possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica
do municipio
07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental
08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com
qual formayao 0 que se espera deste profissional
09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual
10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de
Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao
57
o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso
01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8
constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos
58
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II
As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _
NivEL JARDIM III - TURNO MANHA
1 Nome da escola _
2 Numero de alunos na turma _
3 Nome da Prolessora (opcional) _
5 Qual a sua 10rmac1io
) Magisterio
) Normal Superior
) Superior Completo Qual curso _
) Superior Incompleto Qual curso _
) P6s-gradua980
) Qutros
4ldade _
6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao
7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8
fundamentar teoricamente
59
8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros
cadernos )
9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)
10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades
que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem
60
INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)
As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn
pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _
NivEL JARDIM It - TURNO MANKA
1 Nome da e~cc _
2 N(meru de alunos na turmOil _
3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _
5 Qunl a sua (Ofms9Do
) Maglsteno
) Norm)1 Sup-snor
) SuperiorComp~eto Quacurso _
) Superior Incompleto Qua CUISO _
) Pus-gr~duayen1o
) Ovtros
6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio
------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar
teonC--i)montc
I
61
8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5
2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)
i_
IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo
voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn
62
INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)
As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3
oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _
tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA
i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _
2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _
3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)
5 Qual a sua formailo
) MYtSlcn~
) Normal Supennr
) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _
SuperiorIncomp~elo Qualcurso _
) P6s-graouatao
)Outro5
6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo
i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams
ooncnmanta
63
[- r
~-
-+--------i----~---~------ --~-----~I - I
-
64
lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()
As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn
pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _
NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA
Nome bescctl ~_
2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _
3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _
5 Qual a SlJ] fC(rJtOO
)Magtll~co
j 1 Nonroill SipCnUr
( I Supenor Complelo Oulcurso _
) Svperior Inccmplelo Qwl curo _
4ldade __
jOuUOS
T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(
lcor(~mcnla
65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
wdemos
--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
looncamente
[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl
f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (
I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~
rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)
llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr
bull
ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-
Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
It r J fi-j JIl
- L bull l1
I r II bull
r II l1
u
r ~n 1111
I
lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J
I ibm middotr I
I (j
11 1 1
75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
I iOulrJi
1- _1
lt L
___ _ F~bullbull
~J~
t )-= I (L
-f
76
_-L_
t r )--__
~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l
( J ~ ~-~ __ ~ _
bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound
---~~-~-
-o~
L-f --- - bull-
77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
-i r
I-r
-
78
T )-
middoti - r I
- --
79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
_ I
83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
l t1 11
t--1Mag~lorio
) Nam~l SupellOI
lt) Supeflof Ccmplo
I 1r-(c(1lJ
lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _
iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
42
Utilizalt~o do Livro Didatico por Professorei
NOo Nao Retpondu
Utilizl 0 Livro Diditico
Oas professoras entrevistadas 6154 afirmam naD utilizar livro didatico
Apenas 2308 afirmam que utilizam 0 livre didatico para elaboraltilo do plano de
aula E 1538 optaram por nao responder
Sabe-se que 0 livra didatico deve 5er usado apenas como urn meio
norteador para planejar 0 encaminhamento 0 professor usa a livro e nao deve ser
usado por ele
Ao responder 0 question aria percebe-s8 que muitas naD utilizam 0 livre
didatico OUtr8S usam eventual mente para a elaborarao do planejamento
Procuro sempre inovar a pratica pedag6gica nao me prendendoa livros didciticos busco QuIros melos em maleriais diversos com 0 intuito deoferecer 0 melhor para 8 turma~ (ENTREVISTA REAUZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DR CAETANO MUNHOZ DA ROCHA)
Nao A escola onde trabalho nlo utiHza livros Trabalhamos comprojetos (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLA MUNICIPALANCHIETA)
~Os alunos n~o possuem livro didatico sao usados diferenteslivros no planejamento (ENTREVISTA REALIZADA NA ESCOLAMUNICIPAL DIAcONO EDGARD MAROCHI )
~Nio Trabaltlamos no metodo construlillisla(ENTREVISTAREALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL AFONSO AUGUSTO DA CUNHA)
middotUnhas e enlrelinhas e oulros disponilleis apesar de n~o uliliza-los como frequncia como manual (ENTREVISTA REALlZAOA NAESCOLA MUNICIPAL PIC Xll)
43
Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora
encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as
professoras entrevistadas as principais dificuldades sao
bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do
grande numero de alunos em sala
bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada
bull Distraltao dos alunos
bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores
bull Problemas de aprendizagem
bull Falla de apoio pedag6gico
Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas
professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos
especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao
um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que
indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e
quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a
segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a
Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo
53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS
o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas
utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao
G A~ndice pagina 89
44
Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala
de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa
investigativa
Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e
respectivamente professora 1 professora 2 professora 3
ESCOLA 1
Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em
pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma
foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da
epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III
No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8
centra na figura do professor
Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta
Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante
rispida alterando a voz com frequencia
Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a
incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa
sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda
atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora
volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando
convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a
desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo
7 A~ndice pagina 90
45
Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se
satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou
absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do
assunto e conhecer alguns te6ri005
ESCOLA 2
Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do
conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras
estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao
demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8
encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no
qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na
verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade
de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste
indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do
desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma
expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores
Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema
sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma
medida para soluciomi-Io
Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos
naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os
requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae
~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9
46
como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras
alfabetizadoras
ESCOLA 3
Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em
pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de
maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F
Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que
a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au
revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam
interesse no aprendizado de seus filhos
Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar
insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a
mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais
10 auendice ooQina 92
47
6 CONSIDERACOES FINAlS
A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi
passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao
processo de alfabetizaciio
Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas
Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas
outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia
entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de
desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de
alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes
a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no
capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar
Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos
de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao
no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as
demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos
funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto
segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco
acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas
metodologicas
Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as
professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas
atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de
maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como
48
sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam
o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita
Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de
alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de
hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais
adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem
esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias
acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz
poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para
compreender a fun~o social da escrita
E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo
aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia
fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as
elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente
explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No
en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna
ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as
alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem
Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de
comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da
escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD
acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei
indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez
que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0
processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo
49
sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem
suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo
Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao
como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a
seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn
planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo
Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das
professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos
par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es
perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par
turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao
conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que
consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios
seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a
ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar
referido
Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as
alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser
respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um
atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se
refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo
docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente
A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa
de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar
50
Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras
desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus
limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas
estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual
os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou
jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as
oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua
Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico
pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se
deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los
Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da
escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da
questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura
e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo
fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao
adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades
Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e
escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente
apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa
realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores
alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e
aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao
A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram
alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo
51
A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as
escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que
fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a
pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e
oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso
Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna
importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma
delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de
Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o
pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras
alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo
au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque
e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam
as exigencias como uma melhor formatao
Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa
rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei
apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80
para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos
que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o
Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como
a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de
trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos
professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o
continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao
52
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55
APENDICES
56
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I
As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren
Data 04 de abril de 2006
Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki
Funyao Pedagoga
o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO
01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo
02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio
03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos
04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de
alfabetizaltao que esta presente nela
05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento
dessa concepcao
06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que
possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica
do municipio
07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental
08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com
qual formayao 0 que se espera deste profissional
09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual
10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de
Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao
57
o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso
01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8
constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos
58
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II
As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _
NivEL JARDIM III - TURNO MANHA
1 Nome da escola _
2 Numero de alunos na turma _
3 Nome da Prolessora (opcional) _
5 Qual a sua 10rmac1io
) Magisterio
) Normal Superior
) Superior Completo Qual curso _
) Superior Incompleto Qual curso _
) P6s-gradua980
) Qutros
4ldade _
6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao
7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8
fundamentar teoricamente
59
8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros
cadernos )
9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)
10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades
que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem
60
INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)
As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn
pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _
NivEL JARDIM It - TURNO MANKA
1 Nome da e~cc _
2 N(meru de alunos na turmOil _
3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _
5 Qunl a sua (Ofms9Do
) Maglsteno
) Norm)1 Sup-snor
) SuperiorComp~eto Quacurso _
) Superior Incompleto Qua CUISO _
) Pus-gr~duayen1o
) Ovtros
6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio
------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar
teonC--i)montc
I
61
8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5
2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)
i_
IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo
voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn
62
INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)
As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3
oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _
tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA
i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _
2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _
3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)
5 Qual a sua formailo
) MYtSlcn~
) Normal Supennr
) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _
SuperiorIncomp~elo Qualcurso _
) P6s-graouatao
)Outro5
6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo
i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams
ooncnmanta
63
[- r
~-
-+--------i----~---~------ --~-----~I - I
-
64
lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()
As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn
pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _
NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA
Nome bescctl ~_
2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _
3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _
5 Qual a SlJ] fC(rJtOO
)Magtll~co
j 1 Nonroill SipCnUr
( I Supenor Complelo Oulcurso _
) Svperior Inccmplelo Qwl curo _
4ldade __
jOuUOS
T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(
lcor(~mcnla
65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
wdemos
--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
looncamente
[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl
f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (
I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~
rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)
llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr
bull
ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-
Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
It r J fi-j JIl
- L bull l1
I r II bull
r II l1
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r ~n 1111
I
lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J
I ibm middotr I
I (j
11 1 1
75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
I iOulrJi
1- _1
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76
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( J ~ ~-~ __ ~ _
bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound
---~~-~-
-o~
L-f --- - bull-
77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
-i r
I-r
-
78
T )-
middoti - r I
- --
79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
_ I
83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
l t1 11
t--1Mag~lorio
) Nam~l SupellOI
lt) Supeflof Ccmplo
I 1r-(c(1lJ
lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _
iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
43
Perguntou-se tambem quais as principals dificuldades que a professora
encontra no decorrer do processo de ensina aprendizagem De acordo com as
professoras entrevistadas as principais dificuldades sao
bull Realizar 0 atendimento individualizado 0 que nao ocorre em funltao do
grande numero de alunos em sala
bull Fatta de apoio familiar 0 que S8 agrava quando a familia nao e letrada
bull Distraltao dos alunos
bull Falta de cursos especificos para professores alfabetizadores
bull Problemas de aprendizagem
bull Falla de apoio pedag6gico
Do resultado dessa pesquisa foram dais as aspectos julgados palas
professoras como sendo de maior dificuldade para alfabetizar a falta de cursos
especificos para professores alfabetizadores e a cultura familiar Elaborou-se entao
um 0 Instrumento Investigativo III composto por duas questoes abertas que
indagavam de que forma a cultur8 familiar influencia no processo de alfabetizacao e
quais as medidas tomadas para que isso nao atrapalha na sua pratica educativa e a
segunda questao estava direcionada aos cursos de capacitayao promovidos pal a
Secretaria Municipal de Educaltiiode Campo Largo
53 INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III - ENTREVISTAS
o Instrumento Investigativo IIle foi realizado a partir de perguntas dirigidas
utilizando-se de gravador e com posterior transcriyao
G A~ndice pagina 89
44
Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala
de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa
investigativa
Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e
respectivamente professora 1 professora 2 professora 3
ESCOLA 1
Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em
pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma
foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da
epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III
No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8
centra na figura do professor
Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta
Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante
rispida alterando a voz com frequencia
Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a
incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa
sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda
atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora
volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando
convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a
desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo
7 A~ndice pagina 90
45
Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se
satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou
absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do
assunto e conhecer alguns te6ri005
ESCOLA 2
Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do
conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras
estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao
demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8
encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no
qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na
verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade
de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste
indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do
desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma
expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores
Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema
sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma
medida para soluciomi-Io
Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos
naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os
requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae
~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9
46
como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras
alfabetizadoras
ESCOLA 3
Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em
pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de
maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F
Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que
a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au
revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam
interesse no aprendizado de seus filhos
Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar
insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a
mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais
10 auendice ooQina 92
47
6 CONSIDERACOES FINAlS
A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi
passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao
processo de alfabetizaciio
Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas
Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas
outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia
entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de
desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de
alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes
a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no
capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar
Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos
de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao
no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as
demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos
funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto
segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco
acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas
metodologicas
Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as
professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas
atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de
maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como
48
sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam
o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita
Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de
alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de
hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais
adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem
esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias
acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz
poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para
compreender a fun~o social da escrita
E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo
aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia
fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as
elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente
explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No
en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna
ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as
alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem
Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de
comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da
escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD
acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei
indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez
que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0
processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo
49
sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem
suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo
Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao
como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a
seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn
planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo
Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das
professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos
par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es
perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par
turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao
conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que
consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios
seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a
ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar
referido
Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as
alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser
respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um
atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se
refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo
docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente
A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa
de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar
50
Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras
desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus
limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas
estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual
os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou
jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as
oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua
Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico
pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se
deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los
Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da
escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da
questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura
e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo
fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao
adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades
Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e
escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente
apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa
realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores
alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e
aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao
A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram
alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo
51
A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as
escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que
fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a
pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e
oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso
Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna
importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma
delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de
Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o
pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras
alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo
au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque
e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam
as exigencias como uma melhor formatao
Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa
rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei
apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80
para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos
que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o
Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como
a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de
trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos
professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o
continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao
52
REFERENCIA
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WALLON H A evourao pSicol6gica da crianra S~o Paulo Martins Afonso 1968
55
APENDICES
56
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I
As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren
Data 04 de abril de 2006
Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki
Funyao Pedagoga
o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO
01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo
02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio
03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos
04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de
alfabetizaltao que esta presente nela
05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento
dessa concepcao
06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que
possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica
do municipio
07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental
08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com
qual formayao 0 que se espera deste profissional
09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual
10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de
Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao
57
o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso
01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8
constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos
58
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II
As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _
NivEL JARDIM III - TURNO MANHA
1 Nome da escola _
2 Numero de alunos na turma _
3 Nome da Prolessora (opcional) _
5 Qual a sua 10rmac1io
) Magisterio
) Normal Superior
) Superior Completo Qual curso _
) Superior Incompleto Qual curso _
) P6s-gradua980
) Qutros
4ldade _
6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao
7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8
fundamentar teoricamente
59
8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros
cadernos )
9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)
10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades
que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem
60
INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)
As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn
pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _
NivEL JARDIM It - TURNO MANKA
1 Nome da e~cc _
2 N(meru de alunos na turmOil _
3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _
5 Qunl a sua (Ofms9Do
) Maglsteno
) Norm)1 Sup-snor
) SuperiorComp~eto Quacurso _
) Superior Incompleto Qua CUISO _
) Pus-gr~duayen1o
) Ovtros
6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio
------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar
teonC--i)montc
I
61
8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5
2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)
i_
IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo
voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn
62
INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)
As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3
oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _
tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA
i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _
2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _
3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)
5 Qual a sua formailo
) MYtSlcn~
) Normal Supennr
) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _
SuperiorIncomp~elo Qualcurso _
) P6s-graouatao
)Outro5
6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo
i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams
ooncnmanta
63
[- r
~-
-+--------i----~---~------ --~-----~I - I
-
64
lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()
As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn
pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _
NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA
Nome bescctl ~_
2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _
3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _
5 Qual a SlJ] fC(rJtOO
)Magtll~co
j 1 Nonroill SipCnUr
( I Supenor Complelo Oulcurso _
) Svperior Inccmplelo Qwl curo _
4ldade __
jOuUOS
T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(
lcor(~mcnla
65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
wdemos
--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
looncamente
[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl
f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (
I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~
rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)
llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr
bull
ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-
Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
It r J fi-j JIl
- L bull l1
I r II bull
r II l1
u
r ~n 1111
I
lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J
I ibm middotr I
I (j
11 1 1
75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
I iOulrJi
1- _1
lt L
___ _ F~bullbull
~J~
t )-= I (L
-f
76
_-L_
t r )--__
~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l
( J ~ ~-~ __ ~ _
bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound
---~~-~-
-o~
L-f --- - bull-
77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
-i r
I-r
-
78
T )-
middoti - r I
- --
79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
_ I
83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
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84
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85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
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INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
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PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
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PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
44
Alem da aplicaltlio do inslrumento foi realizada a observaltlio de uma sala
de Jardim III nas tres escolas escolhidas para a realizaltlio da III etapa
investigativa
Identificamos as escolas como sendo escola 1 escola 2 escola 3 e
respectivamente professora 1 professora 2 professora 3
ESCOLA 1
Na escola 1 a professora 17 (farmada em geografia) apenas caleca em
pratica 0 que esta no documento que chamam de projeto Quem elaborou 0 mesma
foi a coordenaltlio pedag6gica em outro momenta com a equipe de professores da
epoca e vern sendo utilizado pel as turmas de Jardim III
No decorrer das atividades percebeu-se que a sua concepcao de ensina S8
centra na figura do professor
Apesar de lanyar desafios para que os alunos pensem logo da a resposta
Os alunos par sua vez t~m medo da professora pais a mesma e bastante
rispida alterando a voz com frequencia
Quando questionada sobre a cultura familiar ela acredita que sem a
incentivo dos pais 56 na escola a crianra nao tern condicoes de aprender a culpa
sempre recai sobre a professora Para enfrentar tal problematica ela manda
atividades para serem feitas em casa e a grande maioria segundo a professora
volta errada ou sem fazer pois os pais nao tem tempo de ajudar Quando
convocados a comparecerem no final do bimestre para conversar sabre a
desenvolvimento de seu (a) filho (a) alegam nao ter tempo
7 A~ndice pagina 90
45
Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se
satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou
absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do
assunto e conhecer alguns te6ri005
ESCOLA 2
Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do
conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras
estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao
demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8
encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no
qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na
verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade
de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste
indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do
desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma
expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores
Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema
sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma
medida para soluciomi-Io
Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos
naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os
requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae
~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9
46
como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras
alfabetizadoras
ESCOLA 3
Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em
pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de
maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F
Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que
a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au
revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam
interesse no aprendizado de seus filhos
Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar
insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a
mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais
10 auendice ooQina 92
47
6 CONSIDERACOES FINAlS
A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi
passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao
processo de alfabetizaciio
Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas
Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas
outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia
entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de
desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de
alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes
a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no
capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar
Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos
de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao
no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as
demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos
funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto
segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco
acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas
metodologicas
Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as
professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas
atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de
maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como
48
sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam
o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita
Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de
alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de
hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais
adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem
esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias
acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz
poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para
compreender a fun~o social da escrita
E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo
aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia
fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as
elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente
explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No
en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna
ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as
alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem
Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de
comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da
escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD
acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei
indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez
que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0
processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo
49
sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem
suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo
Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao
como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a
seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn
planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo
Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das
professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos
par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es
perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par
turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao
conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que
consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios
seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a
ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar
referido
Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as
alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser
respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um
atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se
refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo
docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente
A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa
de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar
50
Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras
desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus
limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas
estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual
os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou
jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as
oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua
Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico
pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se
deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los
Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da
escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da
questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura
e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo
fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao
adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades
Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e
escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente
apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa
realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores
alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e
aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao
A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram
alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo
51
A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as
escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que
fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a
pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e
oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso
Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna
importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma
delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de
Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o
pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras
alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo
au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque
e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam
as exigencias como uma melhor formatao
Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa
rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei
apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80
para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos
que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o
Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como
a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de
trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos
professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o
continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao
52
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APENDICES
56
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I
As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren
Data 04 de abril de 2006
Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki
Funyao Pedagoga
o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO
01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo
02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio
03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos
04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de
alfabetizaltao que esta presente nela
05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento
dessa concepcao
06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que
possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica
do municipio
07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental
08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com
qual formayao 0 que se espera deste profissional
09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual
10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de
Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao
57
o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso
01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8
constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos
58
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II
As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _
NivEL JARDIM III - TURNO MANHA
1 Nome da escola _
2 Numero de alunos na turma _
3 Nome da Prolessora (opcional) _
5 Qual a sua 10rmac1io
) Magisterio
) Normal Superior
) Superior Completo Qual curso _
) Superior Incompleto Qual curso _
) P6s-gradua980
) Qutros
4ldade _
6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao
7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8
fundamentar teoricamente
59
8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros
cadernos )
9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)
10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades
que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem
60
INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)
As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn
pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _
NivEL JARDIM It - TURNO MANKA
1 Nome da e~cc _
2 N(meru de alunos na turmOil _
3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _
5 Qunl a sua (Ofms9Do
) Maglsteno
) Norm)1 Sup-snor
) SuperiorComp~eto Quacurso _
) Superior Incompleto Qua CUISO _
) Pus-gr~duayen1o
) Ovtros
6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio
------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar
teonC--i)montc
I
61
8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5
2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)
i_
IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo
voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn
62
INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)
As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3
oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _
tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA
i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _
2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _
3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)
5 Qual a sua formailo
) MYtSlcn~
) Normal Supennr
) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _
SuperiorIncomp~elo Qualcurso _
) P6s-graouatao
)Outro5
6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo
i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams
ooncnmanta
63
[- r
~-
-+--------i----~---~------ --~-----~I - I
-
64
lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()
As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn
pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _
NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA
Nome bescctl ~_
2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _
3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _
5 Qual a SlJ] fC(rJtOO
)Magtll~co
j 1 Nonroill SipCnUr
( I Supenor Complelo Oulcurso _
) Svperior Inccmplelo Qwl curo _
4ldade __
jOuUOS
T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(
lcor(~mcnla
65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
wdemos
--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
looncamente
[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl
f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (
I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~
rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)
llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr
bull
ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-
Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
It r J fi-j JIl
- L bull l1
I r II bull
r II l1
u
r ~n 1111
I
lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J
I ibm middotr I
I (j
11 1 1
75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
I iOulrJi
1- _1
lt L
___ _ F~bullbull
~J~
t )-= I (L
-f
76
_-L_
t r )--__
~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l
( J ~ ~-~ __ ~ _
bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound
---~~-~-
-o~
L-f --- - bull-
77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
-i r
I-r
-
78
T )-
middoti - r I
- --
79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
_ I
83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
l t1 11
t--1Mag~lorio
) Nam~l SupellOI
lt) Supeflof Ccmplo
I 1r-(c(1lJ
lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _
iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
45
Sabre as cursos de capacita930 para professores a masma apresenta-se
satisfeita pois segundo ela na graduatAa que a masma cursou n~o S8 mencionou
absolutamente nada acerca da alfabetiza~o entao e uma maneira de inteirar-se do
assunto e conhecer alguns te6ri005
ESCOLA 2
Na escola 2 a professora 28 (farmada em artes) tern dominic da turma e do
conteudo Trabalha individualmente cada letr8 Utilizou jogo musica e Qutras
estrah~gias valorizando sempre 0 conhecimento que os alunos trazem Mas nao
demonstrou ter conhecimento da fase de desenvolvimento em que as alunos S8
encontram afirmando ainda que muitos pais acreditam que a Jardim III eo Pre no
qual os alunos 56 vilo para brincar (ENTREVISTA 08 DE AGOSTO DE 2006) Na
verdade 0 Jardim III e 0 Pre E mais do que natural que os alunos tenham vontade
de brincar pais eles sao crian98s e estao apenas iniciando a vida escolar Inste
indica que a mesma n~o considera 0 conhecimento acerca da fase do
desenvelvimento em que a crianrya de 6 anos se encontra paiS demonstra uma
expectativa de que elas devam ter uma atitude mais propria de crianyas maiores
Quando questionada sobre a cultura familiar ela recenhece 0 problema
sabe que 0 mesmo interfere no aprendizado dos alunos mas nao toma nenhuma
medida para soluciomi-Io
Em relaryao aos cursos de capacitaryao segundo a professora 2 os mesmos
naa suprem as necessidades dos educadares paiS neles s~o apresentados quais os
requisites basi cos para que uma crianca se alfabetize sem tratar da alfabetizacae
~A~ndice pagina 87~Apndice pagina 9
46
como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras
alfabetizadoras
ESCOLA 3
Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em
pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de
maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F
Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que
a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au
revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam
interesse no aprendizado de seus filhos
Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar
insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a
mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais
10 auendice ooQina 92
47
6 CONSIDERACOES FINAlS
A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi
passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao
processo de alfabetizaciio
Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas
Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas
outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia
entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de
desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de
alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes
a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no
capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar
Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos
de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao
no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as
demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos
funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto
segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco
acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas
metodologicas
Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as
professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas
atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de
maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como
48
sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam
o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita
Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de
alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de
hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais
adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem
esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias
acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz
poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para
compreender a fun~o social da escrita
E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo
aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia
fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as
elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente
explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No
en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna
ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as
alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem
Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de
comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da
escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD
acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei
indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez
que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0
processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo
49
sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem
suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo
Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao
como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a
seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn
planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo
Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das
professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos
par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es
perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par
turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao
conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que
consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios
seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a
ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar
referido
Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as
alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser
respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um
atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se
refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo
docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente
A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa
de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar
50
Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras
desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus
limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas
estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual
os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou
jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as
oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua
Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico
pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se
deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los
Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da
escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da
questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura
e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo
fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao
adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades
Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e
escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente
apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa
realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores
alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e
aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao
A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram
alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo
51
A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as
escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que
fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a
pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e
oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso
Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna
importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma
delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de
Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o
pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras
alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo
au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque
e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam
as exigencias como uma melhor formatao
Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa
rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei
apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80
para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos
que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o
Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como
a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de
trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos
professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o
continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao
52
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55
APENDICES
56
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I
As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren
Data 04 de abril de 2006
Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki
Funyao Pedagoga
o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO
01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo
02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio
03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos
04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de
alfabetizaltao que esta presente nela
05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento
dessa concepcao
06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que
possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica
do municipio
07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental
08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com
qual formayao 0 que se espera deste profissional
09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual
10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de
Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao
57
o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso
01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8
constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos
58
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II
As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _
NivEL JARDIM III - TURNO MANHA
1 Nome da escola _
2 Numero de alunos na turma _
3 Nome da Prolessora (opcional) _
5 Qual a sua 10rmac1io
) Magisterio
) Normal Superior
) Superior Completo Qual curso _
) Superior Incompleto Qual curso _
) P6s-gradua980
) Qutros
4ldade _
6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao
7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8
fundamentar teoricamente
59
8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros
cadernos )
9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)
10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades
que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem
60
INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)
As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn
pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _
NivEL JARDIM It - TURNO MANKA
1 Nome da e~cc _
2 N(meru de alunos na turmOil _
3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _
5 Qunl a sua (Ofms9Do
) Maglsteno
) Norm)1 Sup-snor
) SuperiorComp~eto Quacurso _
) Superior Incompleto Qua CUISO _
) Pus-gr~duayen1o
) Ovtros
6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio
------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar
teonC--i)montc
I
61
8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5
2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)
i_
IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo
voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn
62
INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)
As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3
oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _
tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA
i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _
2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _
3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)
5 Qual a sua formailo
) MYtSlcn~
) Normal Supennr
) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _
SuperiorIncomp~elo Qualcurso _
) P6s-graouatao
)Outro5
6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo
i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams
ooncnmanta
63
[- r
~-
-+--------i----~---~------ --~-----~I - I
-
64
lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()
As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn
pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _
NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA
Nome bescctl ~_
2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _
3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _
5 Qual a SlJ] fC(rJtOO
)Magtll~co
j 1 Nonroill SipCnUr
( I Supenor Complelo Oulcurso _
) Svperior Inccmplelo Qwl curo _
4ldade __
jOuUOS
T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(
lcor(~mcnla
65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
wdemos
--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
looncamente
[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl
f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (
I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~
rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)
llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr
bull
ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-
Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
It r J fi-j JIl
- L bull l1
I r II bull
r II l1
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r ~n 1111
I
lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J
I ibm middotr I
I (j
11 1 1
75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
I iOulrJi
1- _1
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76
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( J ~ ~-~ __ ~ _
bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound
---~~-~-
-o~
L-f --- - bull-
77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
-i r
I-r
-
78
T )-
middoti - r I
- --
79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
_ I
83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
l t1 11
t--1Mag~lorio
) Nam~l SupellOI
lt) Supeflof Ccmplo
I 1r-(c(1lJ
lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _
iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
46
como urn todo alem de nao S8 valorizar 0 tempo de experiencia das professoras
alfabetizadoras
ESCOLA 3
Na escola 3 durante a observaciio da professora 30 (formada em
pedagogia) a mesma contou uma hist6ria de maneira ludica Explorou a letra F de
maneira isolada perguntando e destacando palavras que iniciam com F
Em relayao a cultura familiar ela reconhece 0 problema mencionando que
a clientela de pais que estudou fai ate a 411 sarie e nao tern acesso a livros au
revistas Segundo ela nao tern 0 que fazer pais alguns pais nao apresentam
interesse no aprendizado de seus filhos
Tal como a professora da escola 2 a professora 3 tambem diz estar
insatisfeita com 0 curso afertado pela Secreta ria de Educa~o pais considera que a
mesma e geral e nao valoriza 0 tempo de experiencia dos profissionais
10 auendice ooQina 92
47
6 CONSIDERACOES FINAlS
A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi
passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao
processo de alfabetizaciio
Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas
Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas
outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia
entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de
desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de
alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes
a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no
capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar
Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos
de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao
no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as
demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos
funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto
segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco
acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas
metodologicas
Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as
professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas
atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de
maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como
48
sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam
o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita
Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de
alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de
hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais
adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem
esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias
acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz
poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para
compreender a fun~o social da escrita
E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo
aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia
fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as
elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente
explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No
en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna
ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as
alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem
Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de
comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da
escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD
acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei
indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez
que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0
processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo
49
sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem
suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo
Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao
como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a
seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn
planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo
Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das
professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos
par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es
perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par
turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao
conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que
consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios
seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a
ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar
referido
Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as
alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser
respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um
atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se
refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo
docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente
A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa
de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar
50
Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras
desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus
limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas
estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual
os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou
jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as
oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua
Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico
pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se
deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los
Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da
escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da
questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura
e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo
fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao
adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades
Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e
escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente
apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa
realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores
alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e
aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao
A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram
alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo
51
A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as
escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que
fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a
pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e
oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso
Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna
importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma
delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de
Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o
pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras
alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo
au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque
e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam
as exigencias como uma melhor formatao
Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa
rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei
apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80
para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos
que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o
Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como
a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de
trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos
professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o
continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao
52
REFERENCIA
ADMS Marilyn J FOORMAN Barbara R LUNDBERG Ingvar Beeler Terri
Consei~neia FonoOgiea em erian9as pequenas Porto Alegre Artemed 2006
ANGOTII Maristela 0 trabaho docente na pre-eseoa Sao Paulo Pioneira 1994
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CAGLIARI Luiz Carlos Afabetiza9Bo e LingOistiea S ediao Sao Paulo SCipione
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CAGLIARI Luiz Carlos Afabetizando sem 0 ba-be-bi-b6-bu 1 ediltiio Silo Paulo
Scipione 1999
CAGLIARI Luiz Carlos Analise Fonol6gica Sao Paulo Scipione 1997
CRAIDY Carmem e KAERCHER Gladis Educa9Bo nfantil Pra que te quero Porto
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CASTORINA Jose FERREIRO Emilia LERNER Delia OLIVEIRA Marta Kohl
Piagel - Vygotsky novas contribuicOes para 0 debate 6 ediltiio Sao Paulo Atica
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CASTOR INA Jose FERREIRO Emilia LERNER Delia OLIVEIRA Marta Kohl
Piaget - Vygotsky novas contribui90es para 0 debate 6 bull ediao Sao Paulo Atica
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edi~o Campinas Papirus 1994
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Sao Paulo Cortez 2002
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1991
KRAMER Sonia Profissionais de educa~o infanti gest~o e formaao Sao Paulo
atica 2005
LAKATUS Eva Maria MARCONI Marina de Andrade Metodoogia do trabaho
cientificoprocedimentos bilsicos pesquisa bibfiografica projeto e reat6rio
pubficaoos e trabahos cientmeas 5 ed Sao Paulo Atlas 2001
LlBANEO JCAdeus professor adeus professoraNovas exigencias profissionais e
proffssao docenteSao Paulo Cortez 2003
LYONS John Linguagem e ingOistica Rio de Janeiro LTC 1981
MATTAR Fauze Nagib Pesquisa de Marketing metodgia panejamento 5 ed
Sao Paulo Atlas1999 1 v
MICOTTI Maria Cecilia de Oliveira Piaget e 0 processo de alfabetizaao Sao
Paulo Livraria Pioneira 1980
54
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Paulo Cortez 2003
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Sao Paulo Cortez 1994
REGO Teresa Cristina Vygotsky uma perspectiva historico-cultural da educa~~o
4 Edirao Sao Paulo Vozes 1997
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discursivo 11 ed Sao Paulo Cortez 2003
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WALLON H A evourao pSicol6gica da crianra S~o Paulo Martins Afonso 1968
55
APENDICES
56
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I
As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren
Data 04 de abril de 2006
Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki
Funyao Pedagoga
o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO
01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo
02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio
03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos
04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de
alfabetizaltao que esta presente nela
05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento
dessa concepcao
06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que
possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica
do municipio
07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental
08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com
qual formayao 0 que se espera deste profissional
09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual
10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de
Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao
57
o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso
01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8
constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos
58
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II
As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _
NivEL JARDIM III - TURNO MANHA
1 Nome da escola _
2 Numero de alunos na turma _
3 Nome da Prolessora (opcional) _
5 Qual a sua 10rmac1io
) Magisterio
) Normal Superior
) Superior Completo Qual curso _
) Superior Incompleto Qual curso _
) P6s-gradua980
) Qutros
4ldade _
6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao
7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8
fundamentar teoricamente
59
8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros
cadernos )
9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)
10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades
que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem
60
INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)
As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn
pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _
NivEL JARDIM It - TURNO MANKA
1 Nome da e~cc _
2 N(meru de alunos na turmOil _
3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _
5 Qunl a sua (Ofms9Do
) Maglsteno
) Norm)1 Sup-snor
) SuperiorComp~eto Quacurso _
) Superior Incompleto Qua CUISO _
) Pus-gr~duayen1o
) Ovtros
6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio
------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar
teonC--i)montc
I
61
8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5
2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)
i_
IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo
voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn
62
INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)
As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3
oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _
tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA
i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _
2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _
3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)
5 Qual a sua formailo
) MYtSlcn~
) Normal Supennr
) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _
SuperiorIncomp~elo Qualcurso _
) P6s-graouatao
)Outro5
6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo
i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams
ooncnmanta
63
[- r
~-
-+--------i----~---~------ --~-----~I - I
-
64
lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()
As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn
pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _
NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA
Nome bescctl ~_
2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _
3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _
5 Qual a SlJ] fC(rJtOO
)Magtll~co
j 1 Nonroill SipCnUr
( I Supenor Complelo Oulcurso _
) Svperior Inccmplelo Qwl curo _
4ldade __
jOuUOS
T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(
lcor(~mcnla
65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
wdemos
--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
looncamente
[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl
f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (
I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~
rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)
llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr
bull
ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-
Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
It r J fi-j JIl
- L bull l1
I r II bull
r II l1
u
r ~n 1111
I
lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J
I ibm middotr I
I (j
11 1 1
75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
I iOulrJi
1- _1
lt L
___ _ F~bullbull
~J~
t )-= I (L
-f
76
_-L_
t r )--__
~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l
( J ~ ~-~ __ ~ _
bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound
---~~-~-
-o~
L-f --- - bull-
77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
-i r
I-r
-
78
T )-
middoti - r I
- --
79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
_ I
83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
l t1 11
t--1Mag~lorio
) Nam~l SupellOI
lt) Supeflof Ccmplo
I 1r-(c(1lJ
lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _
iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
47
6 CONSIDERACOES FINAlS
A partir dos dados que coletei e da pesquisa bibliografica que realizei foi
passivel diagnosticar as principais dificuldades das professoras em relacao ao
processo de alfabetizaciio
Percebi uma enorme lacuna no que diz respaito a formarao das mesmas
Como S8 pode perceber algumas sao formadas em cursos de Ciencias Exatas
outras tem alguma formaciio na area de Educaciio mas em Geografia 8iologia
entre Qutros e desta forma desconhecem teoricos metodos e teori8S de
desenvolvimento infantil 0 que dificulta 0 encaminhamento do processo de
alfabetizaciio Isto se da por nao conhecerem as caracteristicas que sao pertinentes
a faixa etaria das criancas que estao iniciando 0 processo como mencionei no
capitulo 3 exigindo muitas vazes da crianlta aquilo que ela nao pade realizar
Em contrapartida a Secretaria Municipal de Educaciio tem ofertado cursos
de capacita~o em todas as areas do conhecimento inclusive sabre alfabetizacao
no entanto segundo as entrevistadas nem sempre suprem au mesmo atendem as
demandas Para as professoras que nao tern 9radua~aoem Pedagogia as cursos
funcionam como subsidio para melhor entender a area de atuayao no entanto
segundo as professoras que ja tern experiencia em alfabetizatao os cursos pouco
acrescentam elas tern maior expectativa em relatao a novas propostas
metodologicas
Outra questao a que segundo a proposta pedagogica do municipio todas as
professoras devem trabalhar segundo a perspectiva s6cio-interacionista Mas
atravas do questionario e das observatOes percebi que muitas ainda trabalham de
maneira tradicional nao valorizando a conhecimento previa dos alunos bem como
48
sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam
o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita
Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de
alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de
hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais
adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem
esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias
acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz
poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para
compreender a fun~o social da escrita
E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo
aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia
fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as
elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente
explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No
en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna
ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as
alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem
Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de
comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da
escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD
acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei
indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez
que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0
processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo
49
sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem
suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo
Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao
como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a
seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn
planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo
Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das
professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos
par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es
perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par
turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao
conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que
consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios
seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a
ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar
referido
Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as
alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser
respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um
atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se
refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo
docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente
A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa
de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar
50
Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras
desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus
limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas
estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual
os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou
jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as
oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua
Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico
pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se
deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los
Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da
escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da
questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura
e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo
fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao
adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades
Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e
escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente
apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa
realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores
alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e
aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao
A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram
alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo
51
A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as
escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que
fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a
pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e
oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso
Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna
importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma
delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de
Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o
pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras
alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo
au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque
e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam
as exigencias como uma melhor formatao
Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa
rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei
apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80
para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos
que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o
Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como
a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de
trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos
professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o
continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao
52
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55
APENDICES
56
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I
As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren
Data 04 de abril de 2006
Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki
Funyao Pedagoga
o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO
01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo
02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio
03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos
04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de
alfabetizaltao que esta presente nela
05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento
dessa concepcao
06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que
possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica
do municipio
07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental
08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com
qual formayao 0 que se espera deste profissional
09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual
10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de
Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao
57
o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso
01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8
constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos
58
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II
As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _
NivEL JARDIM III - TURNO MANHA
1 Nome da escola _
2 Numero de alunos na turma _
3 Nome da Prolessora (opcional) _
5 Qual a sua 10rmac1io
) Magisterio
) Normal Superior
) Superior Completo Qual curso _
) Superior Incompleto Qual curso _
) P6s-gradua980
) Qutros
4ldade _
6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao
7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8
fundamentar teoricamente
59
8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros
cadernos )
9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)
10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades
que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem
60
INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)
As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn
pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _
NivEL JARDIM It - TURNO MANKA
1 Nome da e~cc _
2 N(meru de alunos na turmOil _
3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _
5 Qunl a sua (Ofms9Do
) Maglsteno
) Norm)1 Sup-snor
) SuperiorComp~eto Quacurso _
) Superior Incompleto Qua CUISO _
) Pus-gr~duayen1o
) Ovtros
6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio
------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar
teonC--i)montc
I
61
8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5
2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)
i_
IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo
voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn
62
INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)
As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3
oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _
tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA
i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _
2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _
3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)
5 Qual a sua formailo
) MYtSlcn~
) Normal Supennr
) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _
SuperiorIncomp~elo Qualcurso _
) P6s-graouatao
)Outro5
6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo
i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams
ooncnmanta
63
[- r
~-
-+--------i----~---~------ --~-----~I - I
-
64
lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()
As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn
pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _
NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA
Nome bescctl ~_
2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _
3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _
5 Qual a SlJ] fC(rJtOO
)Magtll~co
j 1 Nonroill SipCnUr
( I Supenor Complelo Oulcurso _
) Svperior Inccmplelo Qwl curo _
4ldade __
jOuUOS
T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(
lcor(~mcnla
65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
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--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
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ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-
Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
It r J fi-j JIl
- L bull l1
I r II bull
r II l1
u
r ~n 1111
I
lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J
I ibm middotr I
I (j
11 1 1
75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
I iOulrJi
1- _1
lt L
___ _ F~bullbull
~J~
t )-= I (L
-f
76
_-L_
t r )--__
~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l
( J ~ ~-~ __ ~ _
bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound
---~~-~-
-o~
L-f --- - bull-
77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
-i r
I-r
-
78
T )-
middoti - r I
- --
79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
_ I
83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
l t1 11
t--1Mag~lorio
) Nam~l SupellOI
lt) Supeflof Ccmplo
I 1r-(c(1lJ
lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _
iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
48
sua conscirncia fanalogica tampouco S8 utilizam de estrategias que possam levam
o aluno a refletir sobre suas tentativas de escrita
Sabe-se que conforme discutido no capitulo 1 durante 0 processo de
alfabetizaltao as alunos apresentam~se em diferentes niveis de elabora980 de
hip6teses 0 que deveria indicar aos professores a utiliza~o de estrategias mais
adequadas para atender assas diferencas Mas na realidade muitas desconhecem
esses nfveis trabalhando de uma maneira homogenea e masma partindo de teerias
acerca da alfabetiza~o para que esse processo S8 concretize de maneira eficaz
poderiam valorizar mais vivancias cotidianas das crianyas como oportunidades para
compreender a fun~o social da escrita
E necessaria tarnbam que 0 professor leve em conta 0 usa da lingua palo
aluno em situac6es diversas Conforme mencionei no capitulo 1 a conscieuromcia
fonol6gica e de fundamental import~nciapara a crian~ aprender a discriminar as
elementos constituintes do sistema alfabetico 0 que pode ser amplamente
explorado por meio de estrategias ludicas adequadas a esta faixa eta ria No
en tanto muitas professoras desconhecem ou ignoram tal conhecimento 0 que torna
ainda mais problematica a situa~o E comum ouvir os professores culpando as
alunos dizendo que as mesmos apresentam dificuldades de aprendizagem
Certamente algumas crianyas podem apresentar dificuldades decorrentes de
comprometimento neurol6gico ou de ordem psicopedagogicas porem e funyao da
escola detectar tais dificuldades tendo como parametro 0 conhecimento teoricD
acerca do desenvolvimento infantil e da aprendizagem A pesquisa que realizei
indica limitay6es para que a professor alfabetizador atenda esse quesita uma vez
que nem sempre sua forma9ao basica da suporte teorico para compreender 0
processo educativo da crianl de 6 anos Ou ainda 0 conhecimento mais profundo
49
sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem
suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo
Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao
como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a
seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn
planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo
Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das
professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos
par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es
perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par
turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao
conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que
consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios
seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a
ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar
referido
Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as
alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser
respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um
atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se
refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo
docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente
A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa
de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar
50
Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras
desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus
limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas
estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual
os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou
jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as
oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua
Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico
pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se
deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los
Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da
escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da
questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura
e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo
fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao
adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades
Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e
escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente
apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa
realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores
alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e
aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao
A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram
alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo
51
A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as
escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que
fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a
pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e
oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso
Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna
importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma
delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de
Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o
pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras
alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo
au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque
e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam
as exigencias como uma melhor formatao
Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa
rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei
apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80
para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos
que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o
Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como
a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de
trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos
professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o
continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao
52
REFERENCIA
ADMS Marilyn J FOORMAN Barbara R LUNDBERG Ingvar Beeler Terri
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55
APENDICES
56
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I
As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren
Data 04 de abril de 2006
Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki
Funyao Pedagoga
o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO
01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo
02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio
03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos
04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de
alfabetizaltao que esta presente nela
05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento
dessa concepcao
06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que
possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica
do municipio
07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental
08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com
qual formayao 0 que se espera deste profissional
09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual
10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de
Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao
57
o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso
01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8
constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos
58
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II
As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _
NivEL JARDIM III - TURNO MANHA
1 Nome da escola _
2 Numero de alunos na turma _
3 Nome da Prolessora (opcional) _
5 Qual a sua 10rmac1io
) Magisterio
) Normal Superior
) Superior Completo Qual curso _
) Superior Incompleto Qual curso _
) P6s-gradua980
) Qutros
4ldade _
6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao
7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8
fundamentar teoricamente
59
8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros
cadernos )
9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)
10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades
que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem
60
INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)
As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn
pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _
NivEL JARDIM It - TURNO MANKA
1 Nome da e~cc _
2 N(meru de alunos na turmOil _
3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _
5 Qunl a sua (Ofms9Do
) Maglsteno
) Norm)1 Sup-snor
) SuperiorComp~eto Quacurso _
) Superior Incompleto Qua CUISO _
) Pus-gr~duayen1o
) Ovtros
6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio
------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar
teonC--i)montc
I
61
8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5
2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)
i_
IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo
voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn
62
INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)
As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3
oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _
tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA
i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _
2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _
3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)
5 Qual a sua formailo
) MYtSlcn~
) Normal Supennr
) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _
SuperiorIncomp~elo Qualcurso _
) P6s-graouatao
)Outro5
6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo
i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams
ooncnmanta
63
[- r
~-
-+--------i----~---~------ --~-----~I - I
-
64
lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()
As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn
pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _
NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA
Nome bescctl ~_
2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _
3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _
5 Qual a SlJ] fC(rJtOO
)Magtll~co
j 1 Nonroill SipCnUr
( I Supenor Complelo Oulcurso _
) Svperior Inccmplelo Qwl curo _
4ldade __
jOuUOS
T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(
lcor(~mcnla
65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
wdemos
--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
looncamente
[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl
f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (
I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~
rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)
llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr
bull
ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-
Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
It r J fi-j JIl
- L bull l1
I r II bull
r II l1
u
r ~n 1111
I
lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J
I ibm middotr I
I (j
11 1 1
75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
I iOulrJi
1- _1
lt L
___ _ F~bullbull
~J~
t )-= I (L
-f
76
_-L_
t r )--__
~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l
( J ~ ~-~ __ ~ _
bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound
---~~-~-
-o~
L-f --- - bull-
77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
-i r
I-r
-
78
T )-
middoti - r I
- --
79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
_ I
83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
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I 1r-(c(1lJ
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iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
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p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
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A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
49
sabre a estrutura da lingua e suas utiliza~o em praticas socials naD constituem
suporte te6rico da maiaria das professoras alfabetizadoras do municipio de Campo
Largo 0 que certamente ira comprometer nao 56 a sua conce~o de alfabetizatao
como a propria linguagem apropriada pelos alunos Sendo assim levanto a
seguinte pergunta a dificuldade esta no aluno ou no professor em elaborar urn
planejamento de trabalho que atenda as demandas do mesmo
Outre fator que observei e que interfere na pratica de ensina das
professoras e consequentemente recai sobre 0 aluno e quanta ao numero de alunos
par turma A grande maiaria das escolas entrevistadas localiza-sa nas regi6es
perifericas da cidade e e ai que S8 concentram 0 grande numero de crianyas par
turma Segundo as professoras esta e uma das principais dificuldades pais nao
conseguem dar um atendimento individualizado para seus alunos e mesmo que
consigam diagnosticar falhas no aprendizado sentem-se impotentes para ajuda-Ios
seja pelo numero de alunos ou conforme se percebeu na pesquisa realizada pel a
ausencia de forma~o adequada que atenda a demanda do conteudo escolar
referido
Em termos administrativos caberia a Secretaria Municipal distribui melhor as
alunos a fim de alender urn dos direitos fundamentais da crianca que e de ser
respeitada em suas necessidades 0 que corresponderia esse caso em um
atendimento individualizado E ainda sobre a competencia da Secretaria no que se
refere a capacitaltAo continuada nao seria mais eficaz diagnosticar junto ao corpo
docente da rede as suas necessidades para poder supri-las ponlualmente
A partir da pesqusa desenvolvida com fundamentarao te6rica e pesquisa
de campo percebi uma imensa dificuldade dos professores em alfabetizar
50
Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras
desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus
limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas
estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual
os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou
jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as
oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua
Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico
pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se
deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los
Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da
escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da
questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura
e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo
fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao
adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades
Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e
escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente
apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa
realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores
alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e
aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao
A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram
alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo
51
A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as
escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que
fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a
pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e
oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso
Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna
importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma
delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de
Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o
pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras
alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo
au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque
e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam
as exigencias como uma melhor formatao
Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa
rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei
apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80
para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos
que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o
Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como
a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de
trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos
professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o
continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao
52
REFERENCIA
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WALLON H A evourao pSicol6gica da crianra S~o Paulo Martins Afonso 1968
55
APENDICES
56
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I
As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren
Data 04 de abril de 2006
Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki
Funyao Pedagoga
o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO
01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo
02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio
03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos
04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de
alfabetizaltao que esta presente nela
05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento
dessa concepcao
06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que
possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica
do municipio
07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental
08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com
qual formayao 0 que se espera deste profissional
09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual
10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de
Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao
57
o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso
01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8
constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos
58
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II
As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _
NivEL JARDIM III - TURNO MANHA
1 Nome da escola _
2 Numero de alunos na turma _
3 Nome da Prolessora (opcional) _
5 Qual a sua 10rmac1io
) Magisterio
) Normal Superior
) Superior Completo Qual curso _
) Superior Incompleto Qual curso _
) P6s-gradua980
) Qutros
4ldade _
6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao
7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8
fundamentar teoricamente
59
8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros
cadernos )
9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)
10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades
que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem
60
INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)
As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn
pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _
NivEL JARDIM It - TURNO MANKA
1 Nome da e~cc _
2 N(meru de alunos na turmOil _
3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _
5 Qunl a sua (Ofms9Do
) Maglsteno
) Norm)1 Sup-snor
) SuperiorComp~eto Quacurso _
) Superior Incompleto Qua CUISO _
) Pus-gr~duayen1o
) Ovtros
6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio
------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar
teonC--i)montc
I
61
8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5
2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)
i_
IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo
voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn
62
INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)
As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3
oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _
tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA
i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _
2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _
3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)
5 Qual a sua formailo
) MYtSlcn~
) Normal Supennr
) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _
SuperiorIncomp~elo Qualcurso _
) P6s-graouatao
)Outro5
6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo
i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams
ooncnmanta
63
[- r
~-
-+--------i----~---~------ --~-----~I - I
-
64
lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()
As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn
pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _
NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA
Nome bescctl ~_
2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _
3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _
5 Qual a SlJ] fC(rJtOO
)Magtll~co
j 1 Nonroill SipCnUr
( I Supenor Complelo Oulcurso _
) Svperior Inccmplelo Qwl curo _
4ldade __
jOuUOS
T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(
lcor(~mcnla
65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
wdemos
--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
looncamente
[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl
f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (
I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~
rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)
llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr
bull
ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-
Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
It r J fi-j JIl
- L bull l1
I r II bull
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r ~n 1111
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lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J
I ibm middotr I
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11 1 1
75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
I iOulrJi
1- _1
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76
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bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound
---~~-~-
-o~
L-f --- - bull-
77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
-i r
I-r
-
78
T )-
middoti - r I
- --
79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
_ I
83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
l t1 11
t--1Mag~lorio
) Nam~l SupellOI
lt) Supeflof Ccmplo
I 1r-(c(1lJ
lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _
iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
50
Com a investigacao fai passivel constatar que muitas professoras
desconhecem quem e a crianga de 6 anos ou seja suas potencialidades seus
limites etc Outras no entanto nao consideram a realidade em que as crianlas
estao inseridas au seja que muitas vezes elas vern de urn mundo iletrado no qual
os pais sao analfabetos ou semi-analfabetos e nao tern 0 habito de [er revistas ou
jornais 0 que suscitaria da escola uma 8980 mais incisiva no sentido de ampliar as
oportunidades das criamas vivenciarem as uscs da lingua
Ao finalizar esse trabalho constatei que a falta de apoio pedag6gico
pertinente contribui para que as dificuldades se perpetuem As prolessoras se
deparam com os problemas mas nao sabem como soluciona-los
Para as professoras 0 maior problema esta na cultura familiar Apesar da
escola reconhecer essa problematica naD apresenta acoes efetivas para tratar da
questao agravando ainda mais 0 contexte do processo de aprendizagem da leitura
e da escrita As professoras acabam por transferir a responsabilidade a outros pelo
fato do aluno nao aprender uma vez que 0 problema esta na falta de capacitaCao
adequadas a elas bem como uma formaC80 inicial que supra as necessidades
Acredito que se os pais analfabetos fossem incentivados a aprender a ler e
escrever seus filhos seriam beneficiados No entanto isso nao e suficiente epreciso investir em cursos para capacitar melhor os professores e principal mente
apoio pedagogico adequado as demandas de alfabetizaCao al8m disso a pesquisa
realizada nos mostra a relevancia na formaCao pedag6gica dos professores
alfabetizadores para melhor compreender 0 processo de desenvolvimento e
aprendizagem e conheciemnto teorico metodologico de allabetiza9ao
A pesquisa foi realizada com ex ito sendo que os objetivos propostos foram
alcanyados na relayao entre 0 referendal teorico e a pesquisa de campo
51
A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as
escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que
fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a
pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e
oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso
Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna
importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma
delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de
Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o
pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras
alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo
au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque
e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam
as exigencias como uma melhor formatao
Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa
rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei
apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80
para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos
que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o
Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como
a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de
trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos
professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o
continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao
52
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55
APENDICES
56
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I
As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren
Data 04 de abril de 2006
Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki
Funyao Pedagoga
o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO
01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo
02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio
03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos
04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de
alfabetizaltao que esta presente nela
05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento
dessa concepcao
06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que
possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica
do municipio
07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental
08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com
qual formayao 0 que se espera deste profissional
09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual
10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de
Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao
57
o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso
01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8
constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos
58
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II
As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _
NivEL JARDIM III - TURNO MANHA
1 Nome da escola _
2 Numero de alunos na turma _
3 Nome da Prolessora (opcional) _
5 Qual a sua 10rmac1io
) Magisterio
) Normal Superior
) Superior Completo Qual curso _
) Superior Incompleto Qual curso _
) P6s-gradua980
) Qutros
4ldade _
6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao
7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8
fundamentar teoricamente
59
8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros
cadernos )
9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)
10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades
que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem
60
INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)
As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn
pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _
NivEL JARDIM It - TURNO MANKA
1 Nome da e~cc _
2 N(meru de alunos na turmOil _
3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _
5 Qunl a sua (Ofms9Do
) Maglsteno
) Norm)1 Sup-snor
) SuperiorComp~eto Quacurso _
) Superior Incompleto Qua CUISO _
) Pus-gr~duayen1o
) Ovtros
6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio
------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar
teonC--i)montc
I
61
8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5
2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)
i_
IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo
voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn
62
INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)
As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3
oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _
tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA
i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _
2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _
3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)
5 Qual a sua formailo
) MYtSlcn~
) Normal Supennr
) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _
SuperiorIncomp~elo Qualcurso _
) P6s-graouatao
)Outro5
6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo
i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams
ooncnmanta
63
[- r
~-
-+--------i----~---~------ --~-----~I - I
-
64
lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()
As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn
pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _
NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA
Nome bescctl ~_
2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _
3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _
5 Qual a SlJ] fC(rJtOO
)Magtll~co
j 1 Nonroill SipCnUr
( I Supenor Complelo Oulcurso _
) Svperior Inccmplelo Qwl curo _
4ldade __
jOuUOS
T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(
lcor(~mcnla
65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
wdemos
--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
looncamente
[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl
f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (
I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~
rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)
llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr
bull
ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-
Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
It r J fi-j JIl
- L bull l1
I r II bull
r II l1
u
r ~n 1111
I
lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J
I ibm middotr I
I (j
11 1 1
75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
I iOulrJi
1- _1
lt L
___ _ F~bullbull
~J~
t )-= I (L
-f
76
_-L_
t r )--__
~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l
( J ~ ~-~ __ ~ _
bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound
---~~-~-
-o~
L-f --- - bull-
77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
-i r
I-r
-
78
T )-
middoti - r I
- --
79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
_ I
83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
l t1 11
t--1Mag~lorio
) Nam~l SupellOI
lt) Supeflof Ccmplo
I 1r-(c(1lJ
lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _
iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
51
A pesquisa se deu de uma maneira satisfatoria uma vez que em todas as
escolas que fui receberam-me muito bern e comprometeram-se a me ajudar no que
fo preciso 0 mesma ocorreu na Secretaria Municipal de Educacao onde a
pedagoga disponibilizou de seu tempo para me atender esclarecendo duvidas e
oferecendo sua ajuda no que rnais fesse preciso
Param ao final fica algumas quest6es que diagnostiquei e que sao de surna
importancia pais e comprovado que interfere na pfi3tica de alfabetza9~o Uma
delas e referente a politica de contrata~ao adotada pela Secreta ria Municipal de
Ensino pais percebeu-se que existem professores farmadas em areas n~o
pertinentes a educayao e mesma assim est~o atuando como professoras
alfabetizadoras Contudo quest6es poHticas nao podem atrapalhar este processo
au seja porque contratar uma pessoa que nao tern formacao educacional so porque
e a amigo au parente sendo que muitas vezes existem profissionais que atendam
as exigencias como uma melhor formatao
Outra questao urgente que a Secreta ria Municipal de Educa~o precisa
rever e a nivel de capacltayao diferenclado entre as professores a que constatei
apos a observacao e as entrevistas Toda via e preciso repensar uma capacitay80
para estas profissionais de modo que todas tenham contato com teorias e teoricos
que alicer98m 0 processo de alfabetiza~o
Ao final desse estudo ficam algumas quest6es para novas pesquisas como
a dificuldade esta nos alunos ou no professor em elaborar urn planejarnento de
trabalho que atenda as demandas dos mesmos Diagnosticar as dernandas dos
professores alfabetizadores para a efetiva~o de um processo de forma~o
continuada mais eficiente via Secreta ria Municipal de Educa~ao
52
REFERENCIA
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54
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WALLON H A evourao pSicol6gica da crianra S~o Paulo Martins Afonso 1968
55
APENDICES
56
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I
As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren
Data 04 de abril de 2006
Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki
Funyao Pedagoga
o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO
01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo
02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio
03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos
04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de
alfabetizaltao que esta presente nela
05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento
dessa concepcao
06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que
possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica
do municipio
07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental
08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com
qual formayao 0 que se espera deste profissional
09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual
10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de
Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao
57
o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso
01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8
constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos
58
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II
As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _
NivEL JARDIM III - TURNO MANHA
1 Nome da escola _
2 Numero de alunos na turma _
3 Nome da Prolessora (opcional) _
5 Qual a sua 10rmac1io
) Magisterio
) Normal Superior
) Superior Completo Qual curso _
) Superior Incompleto Qual curso _
) P6s-gradua980
) Qutros
4ldade _
6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao
7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8
fundamentar teoricamente
59
8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros
cadernos )
9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)
10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades
que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem
60
INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)
As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn
pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _
NivEL JARDIM It - TURNO MANKA
1 Nome da e~cc _
2 N(meru de alunos na turmOil _
3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _
5 Qunl a sua (Ofms9Do
) Maglsteno
) Norm)1 Sup-snor
) SuperiorComp~eto Quacurso _
) Superior Incompleto Qua CUISO _
) Pus-gr~duayen1o
) Ovtros
6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio
------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar
teonC--i)montc
I
61
8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5
2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)
i_
IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo
voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn
62
INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)
As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3
oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _
tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA
i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _
2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _
3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)
5 Qual a sua formailo
) MYtSlcn~
) Normal Supennr
) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _
SuperiorIncomp~elo Qualcurso _
) P6s-graouatao
)Outro5
6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo
i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams
ooncnmanta
63
[- r
~-
-+--------i----~---~------ --~-----~I - I
-
64
lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()
As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn
pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _
NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA
Nome bescctl ~_
2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _
3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _
5 Qual a SlJ] fC(rJtOO
)Magtll~co
j 1 Nonroill SipCnUr
( I Supenor Complelo Oulcurso _
) Svperior Inccmplelo Qwl curo _
4ldade __
jOuUOS
T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(
lcor(~mcnla
65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
wdemos
--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
looncamente
[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl
f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (
I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~
rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)
llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr
bull
ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-
Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
It r J fi-j JIl
- L bull l1
I r II bull
r II l1
u
r ~n 1111
I
lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J
I ibm middotr I
I (j
11 1 1
75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
I iOulrJi
1- _1
lt L
___ _ F~bullbull
~J~
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76
_-L_
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~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l
( J ~ ~-~ __ ~ _
bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound
---~~-~-
-o~
L-f --- - bull-
77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
-i r
I-r
-
78
T )-
middoti - r I
- --
79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
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INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
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84
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85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
52
REFERENCIA
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WALLON H A evourao pSicol6gica da crianra S~o Paulo Martins Afonso 1968
55
APENDICES
56
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I
As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren
Data 04 de abril de 2006
Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki
Funyao Pedagoga
o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO
01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo
02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio
03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos
04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de
alfabetizaltao que esta presente nela
05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento
dessa concepcao
06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que
possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica
do municipio
07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental
08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com
qual formayao 0 que se espera deste profissional
09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual
10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de
Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao
57
o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso
01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8
constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos
58
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II
As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _
NivEL JARDIM III - TURNO MANHA
1 Nome da escola _
2 Numero de alunos na turma _
3 Nome da Prolessora (opcional) _
5 Qual a sua 10rmac1io
) Magisterio
) Normal Superior
) Superior Completo Qual curso _
) Superior Incompleto Qual curso _
) P6s-gradua980
) Qutros
4ldade _
6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao
7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8
fundamentar teoricamente
59
8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros
cadernos )
9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)
10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades
que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem
60
INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)
As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn
pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _
NivEL JARDIM It - TURNO MANKA
1 Nome da e~cc _
2 N(meru de alunos na turmOil _
3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _
5 Qunl a sua (Ofms9Do
) Maglsteno
) Norm)1 Sup-snor
) SuperiorComp~eto Quacurso _
) Superior Incompleto Qua CUISO _
) Pus-gr~duayen1o
) Ovtros
6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio
------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar
teonC--i)montc
I
61
8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5
2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)
i_
IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo
voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn
62
INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)
As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3
oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _
tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA
i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _
2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _
3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)
5 Qual a sua formailo
) MYtSlcn~
) Normal Supennr
) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _
SuperiorIncomp~elo Qualcurso _
) P6s-graouatao
)Outro5
6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo
i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams
ooncnmanta
63
[- r
~-
-+--------i----~---~------ --~-----~I - I
-
64
lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()
As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn
pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _
NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA
Nome bescctl ~_
2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _
3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _
5 Qual a SlJ] fC(rJtOO
)Magtll~co
j 1 Nonroill SipCnUr
( I Supenor Complelo Oulcurso _
) Svperior Inccmplelo Qwl curo _
4ldade __
jOuUOS
T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(
lcor(~mcnla
65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
wdemos
--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
looncamente
[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl
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67
CiJJemo5 )
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1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
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Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
It r J fi-j JIl
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75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
I iOulrJi
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77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
-i r
I-r
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78
T )-
middoti - r I
- --
79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
_ I
83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
l t1 11
t--1Mag~lorio
) Nam~l SupellOI
lt) Supeflof Ccmplo
I 1r-(c(1lJ
lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _
iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
53
FElL Iselda Terezinha Sausen Alfabetiza~o um desafio para um novo tempo 5
edi~o Petropolis Vozes 1984
FERREIRO Emilia TEBEROSKI Ana Psicogenese da lingua escrita 4 edi~o
Porto Alegre Artes Medicas 1991
FOULlN Jean N MOUCHON Serge Psicoogia da educaao Porto Alegre
Artmed2000
FREITAS Maria Teresa de A 0 pensamento de Vygotsky e Bakhin no Brasil 2
edi~o Campinas Papirus 1994
FRAWLEY William Vygotsky e a ciimcia cognitiva Porto Alegre Artmed 2000
GARCIA Regina Leite Alfabetiza~o dos aunos das classes popuares5middotedi~o
Sao Paulo Cortez 2002
GIL Antonio Carlos Como eaborar projetosde pesquisa 3 ed Sao Paulo Atlas
1991
KRAMER Sonia Profissionais de educa~o infanti gest~o e formaao Sao Paulo
atica 2005
LAKATUS Eva Maria MARCONI Marina de Andrade Metodoogia do trabaho
cientificoprocedimentos bilsicos pesquisa bibfiografica projeto e reat6rio
pubficaoos e trabahos cientmeas 5 ed Sao Paulo Atlas 2001
LlBANEO JCAdeus professor adeus professoraNovas exigencias profissionais e
proffssao docenteSao Paulo Cortez 2003
LYONS John Linguagem e ingOistica Rio de Janeiro LTC 1981
MATTAR Fauze Nagib Pesquisa de Marketing metodgia panejamento 5 ed
Sao Paulo Atlas1999 1 v
MICOTTI Maria Cecilia de Oliveira Piaget e 0 processo de alfabetizaao Sao
Paulo Livraria Pioneira 1980
54
NAURA Syria Carapeto Ferreira Formac1jo continuada e gest~o da educac1jo Sao
Paulo Cortez 2003
OLIVERIA Zilma de Moraes Ramos de Educarao infanlil muios ohares 4 edirao
Sao Paulo Cortez 1994
REGO Teresa Cristina Vygotsky uma perspectiva historico-cultural da educa~~o
4 Edirao Sao Paulo Vozes 1997
SANTANA Judith Sena da S A creche sob a 61ica da crianra Feira de Santana
UEFS 1998
SAUSSURE Ferdinand de Curso de LingOistica gera Sao Paulo Cultrix 1916
SMOLKA ALB A crianra na (ase inicia da escrila a affabelizarao como processo
discursivo 11 ed Sao Paulo Cortez 2003
ZACHARIAS Vera Lucia Camara F Melodos Iradicionais Disponivel em
httpMvwcentrorefeducacionalcombrmetodohtmj Acesso em 04 de agosto de
2006
WALLON H A evourao pSicol6gica da crianra S~o Paulo Martins Afonso 1968
55
APENDICES
56
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I
As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren
Data 04 de abril de 2006
Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki
Funyao Pedagoga
o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO
01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo
02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio
03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos
04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de
alfabetizaltao que esta presente nela
05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento
dessa concepcao
06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que
possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica
do municipio
07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental
08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com
qual formayao 0 que se espera deste profissional
09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual
10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de
Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao
57
o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso
01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8
constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos
58
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II
As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _
NivEL JARDIM III - TURNO MANHA
1 Nome da escola _
2 Numero de alunos na turma _
3 Nome da Prolessora (opcional) _
5 Qual a sua 10rmac1io
) Magisterio
) Normal Superior
) Superior Completo Qual curso _
) Superior Incompleto Qual curso _
) P6s-gradua980
) Qutros
4ldade _
6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao
7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8
fundamentar teoricamente
59
8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros
cadernos )
9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)
10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades
que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem
60
INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)
As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn
pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _
NivEL JARDIM It - TURNO MANKA
1 Nome da e~cc _
2 N(meru de alunos na turmOil _
3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _
5 Qunl a sua (Ofms9Do
) Maglsteno
) Norm)1 Sup-snor
) SuperiorComp~eto Quacurso _
) Superior Incompleto Qua CUISO _
) Pus-gr~duayen1o
) Ovtros
6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio
------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar
teonC--i)montc
I
61
8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5
2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)
i_
IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo
voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn
62
INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)
As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3
oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _
tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA
i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _
2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _
3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)
5 Qual a sua formailo
) MYtSlcn~
) Normal Supennr
) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _
SuperiorIncomp~elo Qualcurso _
) P6s-graouatao
)Outro5
6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo
i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams
ooncnmanta
63
[- r
~-
-+--------i----~---~------ --~-----~I - I
-
64
lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()
As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn
pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _
NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA
Nome bescctl ~_
2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _
3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _
5 Qual a SlJ] fC(rJtOO
)Magtll~co
j 1 Nonroill SipCnUr
( I Supenor Complelo Oulcurso _
) Svperior Inccmplelo Qwl curo _
4ldade __
jOuUOS
T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(
lcor(~mcnla
65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
wdemos
--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
looncamente
[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl
f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (
I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~
rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)
llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr
bull
ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-
Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
It r J fi-j JIl
- L bull l1
I r II bull
r II l1
u
r ~n 1111
I
lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J
I ibm middotr I
I (j
11 1 1
75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
I iOulrJi
1- _1
lt L
___ _ F~bullbull
~J~
t )-= I (L
-f
76
_-L_
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~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l
( J ~ ~-~ __ ~ _
bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound
---~~-~-
-o~
L-f --- - bull-
77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
-i r
I-r
-
78
T )-
middoti - r I
- --
79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
_ I
83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
l t1 11
t--1Mag~lorio
) Nam~l SupellOI
lt) Supeflof Ccmplo
I 1r-(c(1lJ
lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _
iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
54
NAURA Syria Carapeto Ferreira Formac1jo continuada e gest~o da educac1jo Sao
Paulo Cortez 2003
OLIVERIA Zilma de Moraes Ramos de Educarao infanlil muios ohares 4 edirao
Sao Paulo Cortez 1994
REGO Teresa Cristina Vygotsky uma perspectiva historico-cultural da educa~~o
4 Edirao Sao Paulo Vozes 1997
SANTANA Judith Sena da S A creche sob a 61ica da crianra Feira de Santana
UEFS 1998
SAUSSURE Ferdinand de Curso de LingOistica gera Sao Paulo Cultrix 1916
SMOLKA ALB A crianra na (ase inicia da escrila a affabelizarao como processo
discursivo 11 ed Sao Paulo Cortez 2003
ZACHARIAS Vera Lucia Camara F Melodos Iradicionais Disponivel em
httpMvwcentrorefeducacionalcombrmetodohtmj Acesso em 04 de agosto de
2006
WALLON H A evourao pSicol6gica da crianra S~o Paulo Martins Afonso 1968
55
APENDICES
56
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I
As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren
Data 04 de abril de 2006
Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki
Funyao Pedagoga
o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO
01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo
02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio
03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos
04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de
alfabetizaltao que esta presente nela
05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento
dessa concepcao
06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que
possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica
do municipio
07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental
08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com
qual formayao 0 que se espera deste profissional
09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual
10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de
Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao
57
o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso
01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8
constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos
58
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II
As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _
NivEL JARDIM III - TURNO MANHA
1 Nome da escola _
2 Numero de alunos na turma _
3 Nome da Prolessora (opcional) _
5 Qual a sua 10rmac1io
) Magisterio
) Normal Superior
) Superior Completo Qual curso _
) Superior Incompleto Qual curso _
) P6s-gradua980
) Qutros
4ldade _
6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao
7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8
fundamentar teoricamente
59
8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros
cadernos )
9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)
10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades
que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem
60
INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)
As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn
pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _
NivEL JARDIM It - TURNO MANKA
1 Nome da e~cc _
2 N(meru de alunos na turmOil _
3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _
5 Qunl a sua (Ofms9Do
) Maglsteno
) Norm)1 Sup-snor
) SuperiorComp~eto Quacurso _
) Superior Incompleto Qua CUISO _
) Pus-gr~duayen1o
) Ovtros
6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio
------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar
teonC--i)montc
I
61
8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5
2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)
i_
IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo
voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn
62
INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)
As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3
oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _
tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA
i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _
2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _
3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)
5 Qual a sua formailo
) MYtSlcn~
) Normal Supennr
) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _
SuperiorIncomp~elo Qualcurso _
) P6s-graouatao
)Outro5
6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo
i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams
ooncnmanta
63
[- r
~-
-+--------i----~---~------ --~-----~I - I
-
64
lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()
As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn
pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _
NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA
Nome bescctl ~_
2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _
3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _
5 Qual a SlJ] fC(rJtOO
)Magtll~co
j 1 Nonroill SipCnUr
( I Supenor Complelo Oulcurso _
) Svperior Inccmplelo Qwl curo _
4ldade __
jOuUOS
T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(
lcor(~mcnla
65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
wdemos
--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
looncamente
[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl
f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (
I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~
rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)
llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr
bull
ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-
Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
It r J fi-j JIl
- L bull l1
I r II bull
r II l1
u
r ~n 1111
I
lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J
I ibm middotr I
I (j
11 1 1
75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
I iOulrJi
1- _1
lt L
___ _ F~bullbull
~J~
t )-= I (L
-f
76
_-L_
t r )--__
~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l
( J ~ ~-~ __ ~ _
bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound
---~~-~-
-o~
L-f --- - bull-
77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
-i r
I-r
-
78
T )-
middoti - r I
- --
79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
_ I
83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
l t1 11
t--1Mag~lorio
) Nam~l SupellOI
lt) Supeflof Ccmplo
I 1r-(c(1lJ
lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _
iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
55
APENDICES
56
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I
As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren
Data 04 de abril de 2006
Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki
Funyao Pedagoga
o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO
01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo
02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio
03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos
04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de
alfabetizaltao que esta presente nela
05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento
dessa concepcao
06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que
possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica
do municipio
07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental
08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com
qual formayao 0 que se espera deste profissional
09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual
10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de
Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao
57
o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso
01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8
constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos
58
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II
As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _
NivEL JARDIM III - TURNO MANHA
1 Nome da escola _
2 Numero de alunos na turma _
3 Nome da Prolessora (opcional) _
5 Qual a sua 10rmac1io
) Magisterio
) Normal Superior
) Superior Completo Qual curso _
) Superior Incompleto Qual curso _
) P6s-gradua980
) Qutros
4ldade _
6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao
7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8
fundamentar teoricamente
59
8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros
cadernos )
9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)
10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades
que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem
60
INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)
As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn
pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _
NivEL JARDIM It - TURNO MANKA
1 Nome da e~cc _
2 N(meru de alunos na turmOil _
3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _
5 Qunl a sua (Ofms9Do
) Maglsteno
) Norm)1 Sup-snor
) SuperiorComp~eto Quacurso _
) Superior Incompleto Qua CUISO _
) Pus-gr~duayen1o
) Ovtros
6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio
------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar
teonC--i)montc
I
61
8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5
2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)
i_
IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo
voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn
62
INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)
As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3
oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _
tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA
i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _
2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _
3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)
5 Qual a sua formailo
) MYtSlcn~
) Normal Supennr
) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _
SuperiorIncomp~elo Qualcurso _
) P6s-graouatao
)Outro5
6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo
i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams
ooncnmanta
63
[- r
~-
-+--------i----~---~------ --~-----~I - I
-
64
lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()
As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn
pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _
NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA
Nome bescctl ~_
2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _
3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _
5 Qual a SlJ] fC(rJtOO
)Magtll~co
j 1 Nonroill SipCnUr
( I Supenor Complelo Oulcurso _
) Svperior Inccmplelo Qwl curo _
4ldade __
jOuUOS
T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(
lcor(~mcnla
65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
wdemos
--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
looncamente
[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl
f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (
I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~
rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)
llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr
bull
ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-
Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
It r J fi-j JIl
- L bull l1
I r II bull
r II l1
u
r ~n 1111
I
lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J
I ibm middotr I
I (j
11 1 1
75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
I iOulrJi
1- _1
lt L
___ _ F~bullbull
~J~
t )-= I (L
-f
76
_-L_
t r )--__
~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l
( J ~ ~-~ __ ~ _
bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound
---~~-~-
-o~
L-f --- - bull-
77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
-i r
I-r
-
78
T )-
middoti - r I
- --
79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
_ I
83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
l t1 11
t--1Mag~lorio
) Nam~l SupellOI
lt) Supeflof Ccmplo
I 1r-(c(1lJ
lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _
iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
56
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO I
As informay6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaren
Data 04 de abril de 2006
Entrevistada Areusa da Silva Wiezbicki
Funyao Pedagoga
o CONTEXTO DO SISTEMA DE EN SINO DE CAMPO LARGO
01) Quanlas escolas municipais existem em Campo Largo
02) Dessas quais possuem 0 jardim III ou a 13 etapa do 1deg Cicio
03) Nas escolas as turmas sao classificadas em series au ciclos
04) Em relayao a proposta pedag6gica do municipio qual a concepyao de
alfabetizaltao que esta presente nela
05) Os docentes da rede publica de ensino de Campo Largo tem conhecimento
dessa concepcao
06) Sao realizados cursos de capacitayao para os professores a fim de que
possam desenvolver seus planejamentos baseados na proposta pedag6gica
do municipio
07) Como 0 municipio va a implantayao dos 9 anos no Ensino Fundamental
08) Quem sera 0 profissional a assumir a 1 etapa do Cicio lou Jardim III Com
qual formayao 0 que se espera deste profissional
09) 0 municipio adota algum material didatico permanente (ex apostilas) Qual
10) Na sua viseo qual a medida mais urgente que a Secretaria da Educayao de
Campo Largo deve fazer em relayao a alfabetizayao
57
o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso
01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8
constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos
58
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II
As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _
NivEL JARDIM III - TURNO MANHA
1 Nome da escola _
2 Numero de alunos na turma _
3 Nome da Prolessora (opcional) _
5 Qual a sua 10rmac1io
) Magisterio
) Normal Superior
) Superior Completo Qual curso _
) Superior Incompleto Qual curso _
) P6s-gradua980
) Qutros
4ldade _
6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao
7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8
fundamentar teoricamente
59
8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros
cadernos )
9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)
10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades
que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem
60
INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)
As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn
pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _
NivEL JARDIM It - TURNO MANKA
1 Nome da e~cc _
2 N(meru de alunos na turmOil _
3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _
5 Qunl a sua (Ofms9Do
) Maglsteno
) Norm)1 Sup-snor
) SuperiorComp~eto Quacurso _
) Superior Incompleto Qua CUISO _
) Pus-gr~duayen1o
) Ovtros
6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio
------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar
teonC--i)montc
I
61
8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5
2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)
i_
IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo
voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn
62
INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)
As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3
oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _
tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA
i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _
2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _
3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)
5 Qual a sua formailo
) MYtSlcn~
) Normal Supennr
) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _
SuperiorIncomp~elo Qualcurso _
) P6s-graouatao
)Outro5
6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo
i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams
ooncnmanta
63
[- r
~-
-+--------i----~---~------ --~-----~I - I
-
64
lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()
As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn
pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _
NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA
Nome bescctl ~_
2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _
3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _
5 Qual a SlJ] fC(rJtOO
)Magtll~co
j 1 Nonroill SipCnUr
( I Supenor Complelo Oulcurso _
) Svperior Inccmplelo Qwl curo _
4ldade __
jOuUOS
T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(
lcor(~mcnla
65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
wdemos
--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
looncamente
[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl
f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (
I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~
rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)
llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr
bull
ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-
Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
It r J fi-j JIl
- L bull l1
I r II bull
r II l1
u
r ~n 1111
I
lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J
I ibm middotr I
I (j
11 1 1
75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
I iOulrJi
1- _1
lt L
___ _ F~bullbull
~J~
t )-= I (L
-f
76
_-L_
t r )--__
~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l
( J ~ ~-~ __ ~ _
bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound
---~~-~-
-o~
L-f --- - bull-
77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
-i r
I-r
-
78
T )-
middoti - r I
- --
79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
_ I
83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
l t1 11
t--1Mag~lorio
) Nam~l SupellOI
lt) Supeflof Ccmplo
I 1r-(c(1lJ
lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _
iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
57
o CONTEXTO DO SISTEMA DE ENSINO DE CAMPO LARGO(as dados abaixo (oram informados pela Pedagoga Areiuso
01- 0 Municfpio conta com 34 escolas 17 Centros de Educavao Infantil e 2 escolasEspeciais02- Todas possuem 0 Jardim III03- As turmas sao classificadas em series04- A lingua e uma produ~o historica portanto sua aquisi~o se de par urnprocesso em que a atividade do aprendiz esta intimamente vinculada a atividade doprofessor no sentido de uma interayao social E essa media~o que possibilita aoaprendiz a relacao com urn objeto historicamente dadoA concepyao de lingua escrita enquanto sistema de representalt8Io em que a gratiadas palavras e seu significado est~o associados encaminha 0 processo dealfabetiza~o para al9m do mera dominic do sistema grafico propondo urn efetivodominic da linguagem escrita tamada na sua totalidade 0 dominic do sistemagrafico e apenas parte de urn processo mais amplo Esta conceplt8o dealfabetiza~o S9 atrela par sua vez a urna concepyao de linguagem ou seja maisdo que possibilitar a transmissao de urn emissor a urn receptor a linguagem c vistacomo urn lugar de intera~o humana Nessa perspectiva nao existe pensamentosem linguagem E ela que constitui 0 indivldua ao mesma tempo em que S8
constitui na intera~o sociaL05- No inicio deste ana iniciamos 0 trabalho de capacitacao para que os professorescompreendam qual concepgao e 0 encaminhamento que dave sar dado06- A Secretaria Municipal de Educalt8o prioriza a formacao continuada dosprofessores e asia constantemente proporcionando assessoramentos nas areas doconhecimento nas permanencias concentradas dos professores Bern comoSeminarios para que lodos compreendam a fundamentacao que embasa todo 0processo07 e 08 -0 Municipio ainda esta em discuss6es junta mente com 0 ConselhoEstadual de Educayao mas ate 0 momento n~o temos nada concretizado09- Adotamos somente os livros didaticos
58
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II
As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _
NivEL JARDIM III - TURNO MANHA
1 Nome da escola _
2 Numero de alunos na turma _
3 Nome da Prolessora (opcional) _
5 Qual a sua 10rmac1io
) Magisterio
) Normal Superior
) Superior Completo Qual curso _
) Superior Incompleto Qual curso _
) P6s-gradua980
) Qutros
4ldade _
6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao
7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8
fundamentar teoricamente
59
8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros
cadernos )
9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)
10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades
que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem
60
INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)
As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn
pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _
NivEL JARDIM It - TURNO MANKA
1 Nome da e~cc _
2 N(meru de alunos na turmOil _
3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _
5 Qunl a sua (Ofms9Do
) Maglsteno
) Norm)1 Sup-snor
) SuperiorComp~eto Quacurso _
) Superior Incompleto Qua CUISO _
) Pus-gr~duayen1o
) Ovtros
6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio
------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar
teonC--i)montc
I
61
8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5
2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)
i_
IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo
voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn
62
INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)
As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3
oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _
tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA
i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _
2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _
3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)
5 Qual a sua formailo
) MYtSlcn~
) Normal Supennr
) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _
SuperiorIncomp~elo Qualcurso _
) P6s-graouatao
)Outro5
6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo
i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams
ooncnmanta
63
[- r
~-
-+--------i----~---~------ --~-----~I - I
-
64
lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()
As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn
pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _
NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA
Nome bescctl ~_
2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _
3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _
5 Qual a SlJ] fC(rJtOO
)Magtll~co
j 1 Nonroill SipCnUr
( I Supenor Complelo Oulcurso _
) Svperior Inccmplelo Qwl curo _
4ldade __
jOuUOS
T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(
lcor(~mcnla
65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
wdemos
--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
looncamente
[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl
f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (
I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~
rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)
llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr
bull
ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-
Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
It r J fi-j JIl
- L bull l1
I r II bull
r II l1
u
r ~n 1111
I
lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J
I ibm middotr I
I (j
11 1 1
75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
I iOulrJi
1- _1
lt L
___ _ F~bullbull
~J~
t )-= I (L
-f
76
_-L_
t r )--__
~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l
( J ~ ~-~ __ ~ _
bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound
---~~-~-
-o~
L-f --- - bull-
77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
-i r
I-r
-
78
T )-
middoti - r I
- --
79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
_ I
83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
l t1 11
t--1Mag~lorio
) Nam~l SupellOI
lt) Supeflof Ccmplo
I 1r-(c(1lJ
lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _
iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
58
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO II
As informat6es coletadas par este instrumento contribuirao para a pesquisa
realizada pela aluna Lucimara do Rocio Boaran Oata _
NivEL JARDIM III - TURNO MANHA
1 Nome da escola _
2 Numero de alunos na turma _
3 Nome da Prolessora (opcional) _
5 Qual a sua 10rmac1io
) Magisterio
) Normal Superior
) Superior Completo Qual curso _
) Superior Incompleto Qual curso _
) P6s-gradua980
) Qutros
4ldade _
6 Quanta tempo voce tern de experilmcia na area de alfabetizayao
7 Qual a sua conceD~o de alfabetizayao Que autores voce utiliza para S8
fundamentar teoricamente
59
8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros
cadernos )
9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)
10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades
que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem
60
INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)
As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn
pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _
NivEL JARDIM It - TURNO MANKA
1 Nome da e~cc _
2 N(meru de alunos na turmOil _
3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _
5 Qunl a sua (Ofms9Do
) Maglsteno
) Norm)1 Sup-snor
) SuperiorComp~eto Quacurso _
) Superior Incompleto Qua CUISO _
) Pus-gr~duayen1o
) Ovtros
6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio
------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar
teonC--i)montc
I
61
8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5
2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)
i_
IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo
voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn
62
INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)
As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3
oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _
tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA
i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _
2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _
3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)
5 Qual a sua formailo
) MYtSlcn~
) Normal Supennr
) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _
SuperiorIncomp~elo Qualcurso _
) P6s-graouatao
)Outro5
6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo
i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams
ooncnmanta
63
[- r
~-
-+--------i----~---~------ --~-----~I - I
-
64
lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()
As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn
pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _
NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA
Nome bescctl ~_
2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _
3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _
5 Qual a SlJ] fC(rJtOO
)Magtll~co
j 1 Nonroill SipCnUr
( I Supenor Complelo Oulcurso _
) Svperior Inccmplelo Qwl curo _
4ldade __
jOuUOS
T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(
lcor(~mcnla
65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
wdemos
--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
looncamente
[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl
f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (
I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~
rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)
llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr
bull
ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-
Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
It r J fi-j JIl
- L bull l1
I r II bull
r II l1
u
r ~n 1111
I
lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J
I ibm middotr I
I (j
11 1 1
75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
I iOulrJi
1- _1
lt L
___ _ F~bullbull
~J~
t )-= I (L
-f
76
_-L_
t r )--__
~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l
( J ~ ~-~ __ ~ _
bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound
---~~-~-
-o~
L-f --- - bull-
77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
-i r
I-r
-
78
T )-
middoti - r I
- --
79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
_ I
83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
l t1 11
t--1Mag~lorio
) Nam~l SupellOI
lt) Supeflof Ccmplo
I 1r-(c(1lJ
lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _
iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
59
8 Quais recursos voce utiliza para alfabetizar (material didatico - jogos livros
cadernos )
9 Utiliza algum livro didatico de alfabetizagao qual (nome do livro e da editora)
10 Na sua pratica como professora alfabetizadora quais as principais dificuldades
que voc~ en contra no processo de ensina e aprendizagem
60
INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)
As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn
pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _
NivEL JARDIM It - TURNO MANKA
1 Nome da e~cc _
2 N(meru de alunos na turmOil _
3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _
5 Qunl a sua (Ofms9Do
) Maglsteno
) Norm)1 Sup-snor
) SuperiorComp~eto Quacurso _
) Superior Incompleto Qua CUISO _
) Pus-gr~duayen1o
) Ovtros
6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio
------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar
teonC--i)montc
I
61
8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5
2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)
i_
IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo
voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn
62
INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)
As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3
oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _
tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA
i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _
2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _
3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)
5 Qual a sua formailo
) MYtSlcn~
) Normal Supennr
) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _
SuperiorIncomp~elo Qualcurso _
) P6s-graouatao
)Outro5
6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo
i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams
ooncnmanta
63
[- r
~-
-+--------i----~---~------ --~-----~I - I
-
64
lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()
As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn
pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _
NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA
Nome bescctl ~_
2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _
3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _
5 Qual a SlJ] fC(rJtOO
)Magtll~co
j 1 Nonroill SipCnUr
( I Supenor Complelo Oulcurso _
) Svperior Inccmplelo Qwl curo _
4ldade __
jOuUOS
T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(
lcor(~mcnla
65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
wdemos
--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
looncamente
[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl
f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (
I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~
rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)
llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr
bull
ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-
Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
It r J fi-j JIl
- L bull l1
I r II bull
r II l1
u
r ~n 1111
I
lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J
I ibm middotr I
I (j
11 1 1
75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
I iOulrJi
1- _1
lt L
___ _ F~bullbull
~J~
t )-= I (L
-f
76
_-L_
t r )--__
~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l
( J ~ ~-~ __ ~ _
bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound
---~~-~-
-o~
L-f --- - bull-
77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
-i r
I-r
-
78
T )-
middoti - r I
- --
79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
_ I
83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
l t1 11
t--1Mag~lorio
) Nam~l SupellOI
lt) Supeflof Ccmplo
I 1r-(c(1lJ
lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _
iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
60
INSTRUMENTO DE INYESnGACAO (2)
As tnf011nwoes coletecias per eSle Instnlmenlo oontnbulf[1Q para a PQSQul5a realzadn
pea aluna Lucimara do Rocio Boaran Data _
NivEL JARDIM It - TURNO MANKA
1 Nome da e~cc _
2 N(meru de alunos na turmOil _
3 Nome du Profc5~Qra(Opclon~) _
5 Qunl a sua (Ofms9Do
) Maglsteno
) Norm)1 Sup-snor
) SuperiorComp~eto Quacurso _
) Superior Incompleto Qua CUISO _
) Pus-gr~duayen1o
) Ovtros
6 QUill1l0 tempo voce tern oe expeflenci3 na ilit3 ~edlftooHwyio
------------7 Qual a sua ccncepcao de nfabettzacento Que e~lores vocE)ulfJiza paro1 se iundamenlar
teonC--i)montc
I
61
8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5
2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)
i_
IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo
voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn
62
INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)
As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3
oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _
tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA
i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _
2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _
3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)
5 Qual a sua formailo
) MYtSlcn~
) Normal Supennr
) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _
SuperiorIncomp~elo Qualcurso _
) P6s-graouatao
)Outro5
6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo
i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams
ooncnmanta
63
[- r
~-
-+--------i----~---~------ --~-----~I - I
-
64
lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()
As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn
pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _
NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA
Nome bescctl ~_
2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _
3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _
5 Qual a SlJ] fC(rJtOO
)Magtll~co
j 1 Nonroill SipCnUr
( I Supenor Complelo Oulcurso _
) Svperior Inccmplelo Qwl curo _
4ldade __
jOuUOS
T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(
lcor(~mcnla
65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
wdemos
--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
looncamente
[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl
f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (
I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~
rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)
llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr
bull
ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-
Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
It r J fi-j JIl
- L bull l1
I r II bull
r II l1
u
r ~n 1111
I
lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J
I ibm middotr I
I (j
11 1 1
75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
I iOulrJi
1- _1
lt L
___ _ F~bullbull
~J~
t )-= I (L
-f
76
_-L_
t r )--__
~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l
( J ~ ~-~ __ ~ _
bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound
---~~-~-
-o~
L-f --- - bull-
77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
-i r
I-r
-
78
T )-
middoti - r I
- --
79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
_ I
83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
l t1 11
t--1Mag~lorio
) Nam~l SupellOI
lt) Supeflof Ccmplo
I 1r-(c(1lJ
lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _
iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
61
8 Otltn~rccwrsos bullore ullhzi iXUJ airaoetlz3r malerll oldanco - j09O5 I1vrc5
2 Ut=hza bullbull1~ulT1livr~ diditico ou 1f8lJchz~riio qU1I (no1le da hvrll e dt editms)
i_
IDNa u bullbullprtlC41 tuno Jbullbullroiosoril illfiioouzadOll quUoO Olo pnnop bullm tMicuaadBs 4uo
voco ~lumtrCl HO procc~Sj tie ~n~noc al-lre(diza~rn
62
INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)
As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3
oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _
tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA
i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _
2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _
3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)
5 Qual a sua formailo
) MYtSlcn~
) Normal Supennr
) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _
SuperiorIncomp~elo Qualcurso _
) P6s-graouatao
)Outro5
6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo
i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams
ooncnmanta
63
[- r
~-
-+--------i----~---~------ --~-----~I - I
-
64
lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()
As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn
pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _
NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA
Nome bescctl ~_
2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _
3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _
5 Qual a SlJ] fC(rJtOO
)Magtll~co
j 1 Nonroill SipCnUr
( I Supenor Complelo Oulcurso _
) Svperior Inccmplelo Qwl curo _
4ldade __
jOuUOS
T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(
lcor(~mcnla
65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
wdemos
--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
looncamente
[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl
f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (
I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~
rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)
llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr
bull
ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-
Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
It r J fi-j JIl
- L bull l1
I r II bull
r II l1
u
r ~n 1111
I
lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J
I ibm middotr I
I (j
11 1 1
75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
I iOulrJi
1- _1
lt L
___ _ F~bullbull
~J~
t )-= I (L
-f
76
_-L_
t r )--__
~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l
( J ~ ~-~ __ ~ _
bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound
---~~-~-
-o~
L-f --- - bull-
77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
-i r
I-r
-
78
T )-
middoti - r I
- --
79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
_ I
83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
l t1 11
t--1Mag~lorio
) Nam~l SupellOI
lt) Supeflof Ccmplo
I 1r-(c(1lJ
lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _
iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
62
INSTRUMENTO DE lNVESTIGACAO (2)
As 1111COT18Q6escaletadas PX lit2 Irltrumento CO(linbtJtI~ P)W _ PQ5qUISCi r~3hzad3
oea clUn~l LucimMil do Rlcio BOJron Data _
tlicL JARDIPA III - TORNO MANHA
i Nome da escoJa _~_-- __ ~ __ __ - _
2 NlnnC(D de 3Iufo~ nalufn13 _
3 Nome du ProfC550Ja (OpCmimJ)
5 Qual a sua formailo
) MYtSlcn~
) Normal Supennr
) SUOi~rOt Ccmpleto Qu11 ~Uf~O _
SuperiorIncomp~elo Qualcurso _
) P6s-graouatao
)Outro5
6 Quanta lempo v~ tem dit eurolCjJenenciJ nu IIC1oe alfaootllayEo
i Qual a sua concepltAc de afdbefu~o Que lJtOfCSv()(DuoltW pam se tundomams
ooncnmanta
63
[- r
~-
-+--------i----~---~------ --~-----~I - I
-
64
lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()
As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn
pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _
NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA
Nome bescctl ~_
2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _
3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _
5 Qual a SlJ] fC(rJtOO
)Magtll~co
j 1 Nonroill SipCnUr
( I Supenor Complelo Oulcurso _
) Svperior Inccmplelo Qwl curo _
4ldade __
jOuUOS
T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(
lcor(~mcnla
65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
wdemos
--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
looncamente
[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl
f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (
I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~
rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)
llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr
bull
ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-
Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
It r J fi-j JIl
- L bull l1
I r II bull
r II l1
u
r ~n 1111
I
lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J
I ibm middotr I
I (j
11 1 1
75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
I iOulrJi
1- _1
lt L
___ _ F~bullbull
~J~
t )-= I (L
-f
76
_-L_
t r )--__
~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l
( J ~ ~-~ __ ~ _
bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound
---~~-~-
-o~
L-f --- - bull-
77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
-i r
I-r
-
78
T )-
middoti - r I
- --
79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
_ I
83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
l t1 11
t--1Mag~lorio
) Nam~l SupellOI
lt) Supeflof Ccmplo
I 1r-(c(1lJ
lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _
iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
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PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
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PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
63
[- r
~-
-+--------i----~---~------ --~-----~I - I
-
64
lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()
As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn
pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _
NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA
Nome bescctl ~_
2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _
3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _
5 Qual a SlJ] fC(rJtOO
)Magtll~co
j 1 Nonroill SipCnUr
( I Supenor Complelo Oulcurso _
) Svperior Inccmplelo Qwl curo _
4ldade __
jOuUOS
T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(
lcor(~mcnla
65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
wdemos
--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
looncamente
[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl
f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (
I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~
rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)
llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr
bull
ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-
Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
It r J fi-j JIl
- L bull l1
I r II bull
r II l1
u
r ~n 1111
I
lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J
I ibm middotr I
I (j
11 1 1
75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
I iOulrJi
1- _1
lt L
___ _ F~bullbull
~J~
t )-= I (L
-f
76
_-L_
t r )--__
~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l
( J ~ ~-~ __ ~ _
bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound
---~~-~-
-o~
L-f --- - bull-
77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
-i r
I-r
-
78
T )-
middoti - r I
- --
79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
_ I
83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
l t1 11
t--1Mag~lorio
) Nam~l SupellOI
lt) Supeflof Ccmplo
I 1r-(c(1lJ
lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _
iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
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INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
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PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
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PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
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PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
64
lNSTRUMENTO DE lNVEST1GACAO ()
As tnforma9Qes caet8dD~ par cstI lns~memo conlnbulr30 para 3 pe~quua ((uilUdn
pel Slur)) Lucimar01 do Rocio Boaron Oal3 _
NIVEL JAR-lIM II ~ TURNO MANHA
Nome bescctl ~_
2 Numsro de ~IU(IC (~rUfOia _
3 Ncme de ProfesSQf3 (optlmal) _
5 Qual a SlJ] fC(rJtOO
)Magtll~co
j 1 Nonroill SipCnUr
( I Supenor Complelo Oulcurso _
) Svperior Inccmplelo Qwl curo _
4ldade __
jOuUOS
T OultJI rt iiu~ COflCCfcentio de ~fuDctza-o Due 3wores voce titlhZ3 p1tn w fundnnlCnlJ(
lcor(~mcnla
65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
wdemos
--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
looncamente
[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl
f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (
I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~
rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)
llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr
bull
ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-
Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
It r J fi-j JIl
- L bull l1
I r II bull
r II l1
u
r ~n 1111
I
lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J
I ibm middotr I
I (j
11 1 1
75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
I iOulrJi
1- _1
lt L
___ _ F~bullbull
~J~
t )-= I (L
-f
76
_-L_
t r )--__
~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l
( J ~ ~-~ __ ~ _
bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound
---~~-~-
-o~
L-f --- - bull-
77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
-i r
I-r
-
78
T )-
middoti - r I
- --
79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
_ I
83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
l t1 11
t--1Mag~lorio
) Nam~l SupellOI
lt) Supeflof Ccmplo
I 1r-(c(1lJ
lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _
iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
65
8 QU~i5 re-CtfSOs woce ufj~a 1)o1~a fOLeIiDJ) (rn bulllcflu dlcatlo ~ logos hvroj
wdemos
--- --- --------------
lO NCi SUH prHica cornu PlOfoSiOll1 alfubctlzEdofil qUBIt 115 principals difiluidGldes qw
0(01 eOGllllil(j nu 1Jllteu ds tlfiSif~ t dJfcndlzagulI1
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
looncamente
[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl
f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (
I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~
rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)
llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr
bull
ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-
Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
It r J fi-j JIl
- L bull l1
I r II bull
r II l1
u
r ~n 1111
I
lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J
I ibm middotr I
I (j
11 1 1
75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
I iOulrJi
1- _1
lt L
___ _ F~bullbull
~J~
t )-= I (L
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76
_-L_
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( J ~ ~-~ __ ~ _
bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound
---~~-~-
-o~
L-f --- - bull-
77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
-i r
I-r
-
78
T )-
middoti - r I
- --
79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
_ I
83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
l t1 11
t--1Mag~lorio
) Nam~l SupellOI
lt) Supeflof Ccmplo
I 1r-(c(1lJ
lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _
iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
66
INSTRUl1ENTO DE NVESTIGACAO 12)
per] aJna Lucirnar do Rocio Boaran DstEl _
NivEL JARDIM III TUFuliO riiANHA
Ncme da esLCa ~r- _ I ~ (If
2 Numcro de aiun05 na tuml3 _)J- _
5 Ouol il Wi formlcento
( ) NCf0l3 SUpef lei
)SUP-QCCtHlIICO Quslcur50 - Wt
) Supenor Incomoleo Qua ctmo _
) Outres
looncamente
[ (If tmiddot-middot--IjlI ~r- ITLII~lt Ili ~11JlIj)- Elileflll[ltl
f-ti(I ~~ rLIJL~middot1ltINll1f t(JlilllfTIil U[Lj( ~~III~Lmiddot1ii (
I$rlt ~~t~l i1lt _c~ r c ~11Ji-j~rlr -J II tLrKJ FtI-Jld UJ~
rlu5rJ[ ]LUC Li(lltt 1) Tf (Ifmiddot-rlft IIIrfill( c 1)
llLL4~d )( I-rf~n[lrL ~I~ Fihl711-( C rlt rlI- iT dr
bull
ll~t=~rlaj- 1(ltT~r JtliJ f
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-
Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
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68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
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Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
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7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
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10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
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r II l1
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I ibm middotr I
I (j
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75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
I iOulrJi
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77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
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78
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79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
_ I
83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
l t1 11
t--1Mag~lorio
) Nam~l SupellOI
lt) Supeflof Ccmplo
I 1r-(c(1lJ
lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _
iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
67
CiJJemo5 )
9 lJlIhz oJYUr) IvIQ dlCl8UCO d9 alfabcli23YRo qual inorne do ti bullmiddotro 6 cia ad tOfS)
1-)U t( -E)I)hi_~J18 H 11-T1poundr (-jlj-l(middot(ftlt Nli(
(t+ 1--([1)( - I I~ rmiddottT( 1( (( -U-
tlr_( i~-tn fJltlil~1I115 1)I~Cr~~( ((fI ( 11J7t~lr -)-
Lmiddott~middotlcl~ l Itldegl-K 1-1 7 t~filn
10 Na sua pratte bull c~(no protosSOICl atfaoollZadoril qll~lS a5 pnnop31s rJlficuldiiCfes qw
voce enco1ra no prGCCSSOde omlno c aprmdtzagrtm)
[~Cpldl[ l1)( ( [1( r fit $( _I lf 11 CI
JifLlEJ__ _lt -L-01 --_----_L- 1i1cltC-Lirc1--- _
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
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( ) QuIros
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- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
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8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
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WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
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As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
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( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
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7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
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INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
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5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
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( ) OuUo
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6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
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Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
_ I
83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
l t1 11
t--1Mag~lorio
) Nam~l SupellOI
lt) Supeflof Ccmplo
I 1r-(c(1lJ
lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _
iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
68
INSTRUMENTO DE IHYESTIGACAO 7)
As Infcnmroes metsOGs iXX ~Me 1r5tIurncrno ccnlnbutrao para a pesquiE3 rl31lzaoJ
pelS aluoOl Lucimarn do Rocio 801(011 OaJa _
NivEL JARLJiM II - TURNO rAeNHA
1 Nome dac~la - _
2 Numero de alunos nu tUllna _
1 Nome uu Protcssom (OPC~on8) ~---_
5 Qual a sUu formayao
( ) Maglsteno
) Norm SUfJellO(
) SupaoorCcmpleio Qualcur~ _
) Su~nor InccmplGto QU31Cli(so _
) P65-9radua~o
) Outros
41tJodc __ _
Ouanio empo v~ ielllle ~~utt iCpound1CIU na wea de afabellz3tfjo
7 CUlIl a SU3 concepylO de gtlifilbohwyOO Que eutOfeS vcGt~ ullhziI pari se fundament3r
taoncamenle7
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
It r J fi-j JIl
- L bull l1
I r II bull
r II l1
u
r ~n 1111
I
lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J
I ibm middotr I
I (j
11 1 1
75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
I iOulrJi
1- _1
lt L
___ _ F~bullbull
~J~
t )-= I (L
-f
76
_-L_
t r )--__
~u _ -+~_--0__~_~~ _ -ioJ I ~1 J~~~_ I - -1 _~J-_---r~l~c _--_--_- __ ---- __ L-l
( J ~ ~-~ __ ~ _
bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound
---~~-~-
-o~
L-f --- - bull-
77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
-i r
I-r
-
78
T )-
middoti - r I
- --
79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
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83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
l t1 11
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) Nam~l SupellOI
lt) Supeflof Ccmplo
I 1r-(c(1lJ
lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _
iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
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= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
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PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
68
lNSTRUMENTO DE NYEST1GACAO 2
As Irnoflllilybei colcHd~i ~C( ~sle IrlSUUrtlcnto ccntnbulfao para n pesquJ~ fe3IZ300
pela auniJ Luclmara do Rocio 8031011 Data _
NivEl JARlmIII1- TURNO rIItNHA
I Nome da C3coiClc
2 NumoO de alunos na lurnou _
1 NUllleOil Prltt~50r~ lopclooal _~~ __
5 Quat a StJil formuyao
) Magli-1CnO
) Norm]1 SIIpel101
) SJPfinOfCompiiIC Qual curso _
) Su~tor Incomploto QU31curso _
) PosgradU3~
jOutfos
41Judc __
7 Quel a Sl3 ccncepcio ae aifabol1zerao7 (Jue euroUlores IOC~utlhza para 3e lundamenlilf
tgonCamenle~1
69
8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
4 tdade_1_
)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
It r J fi-j JIl
- L bull l1
I r II bull
r II l1
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r ~n 1111
I
lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J
I ibm middotr I
I (j
11 1 1
75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
I iOulrJi
1- _1
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76
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bullL----T~- ~_-------L4iL~~w--~ r -- --Tv~_pound
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-o~
L-f --- - bull-
77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
-i r
I-r
-
78
T )-
middoti - r I
- --
79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
_ I
83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
l t1 11
t--1Mag~lorio
) Nam~l SupellOI
lt) Supeflof Ccmplo
I 1r-(c(1lJ
lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _
iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
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PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
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PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
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PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
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8 QlOI~ rocur(N bullccc Ullllu puu if~btWl (ITIOCJlil dldlh~ JOgt5hVOi
caiernos )
10 Nlt-i UHPfHticH IXlrIlO IIOfamp~orO alfetmtzadoia qual 8 pnnclpatS IIIrcllld~Jes QUd
voce unoontra ne proccsso da to-nStOO ~ bCh~IyenlIlWll
~~---------
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INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
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)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
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- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
It r J fi-j JIl
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IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
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77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
-i r
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78
T )-
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79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
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pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
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80
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--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
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10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
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83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
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~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
l t1 11
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) Nam~l SupellOI
lt) Supeflof Ccmplo
I 1r-(c(1lJ
lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _
iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
70
INSTRUMENTO DE INVESTlGACAO 2
As Informa~es colettld5 por eSle in~rumellto ccntnbwrUo pma a pel5quisa foohzada
pela illuna Lucitnara tJo Rodo Boarol1 Oat _
NiVEL IARDIM 11[ TURNO MANHA
1 Num1ro de aluncs n3 Uiilk _~ _
3 Nome da p(ofeSSOlilIOpCIonal)_~--~ _
5 Qual bullbull$ua fcml3Cilo
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)M~seno
Normal SUPOf1Of
( ) $upenor Conpic~o Quai curso) _
) Supenor Incompeto Qual curso _
( () P6S-gf adwt5o
( ) Outros
6 Qwnto tempo voce tem lle eltp~len~il nu w-eltl de elfabehzaco
7 QUGIJ sua CO)(crxao de efabeltza~7 Que atltorcs vo~ utilize para se tundamenlar
teoflc)renIC
j 1--- I
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
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75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
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INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
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6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
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leoncIT~n()
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INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
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) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
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7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
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O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
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INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
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2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
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) M3gltMno
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6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
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11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
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NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
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RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
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A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
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ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
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ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
71
B OUIIi reCUf50$ voce utlhza ~arJ aifaootiar (mGlenal d~jaico - 10905 lvroS
10 N~ SUo pratica CQfTlO pfofessoca aifabellzsdora quais as pnnapals tllfi(ujdadc~ QW
voce encontrci no pfoccgtso de enslno e 8pr8ndlZ3gem
I-
bullt ~ bull
1-
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
72
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
It r J fi-j JIl
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lI1 t 1 1linl l-illl l )f 11 bull J
I ibm middotr I
I (j
11 1 1
75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
I iOulrJi
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76
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INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
-i r
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78
T )-
middoti - r I
- --
79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
_ I
83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
l t1 11
t--1Mag~lorio
) Nam~l SupellOI
lt) Supeflof Ccmplo
I 1r-(c(1lJ
lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _
iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
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ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
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INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
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PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
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PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
INSTRUMENTO DE INVESTIGACAO 12)
As tnformatiies coletaous po cslc inKlUmerllO conTtburrao para B pesqua mahzada
pols aklnd Lucimila do Rocio BoarQn Ueta _
NIVEL JMRUlflllll - TURt-IQ MANHA
2 NuM9IodealuocsnallJlrna _~-=- _J Nome d3 Profeuora (op)OCn--_~------ _
5 Qua a sua fornlJ1fUo
~ J Magl5teno
) Normal SIJ~e10r
J Superior CGfllpeto Qual CliiO
Supenor Inoomplclo OuCJrso _
J P6~_QradJi1vc
( ) QuIros
lt1ldaoo __
- -~----------I Qu ~U3 concep~l de 3Jfatiiu-ao- Quo OJulomj I~CtlutlJzepara 5 tundilTlsn1bullbullr
lecocamente
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8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
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IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
I iOulrJi
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INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
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INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
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5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
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7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
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------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
_ I
83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
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I 1r-(c(1lJ
lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _
iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
73
8 QUQIS reDJ~o voce ut~a para Dlfectizilf (iTlaI6rl[ ddlcumiddot Jogo~ 11110
rJdcnlC I
10 Na sua pratlCa como proflJ~$O(a afaootzaooca lual pnnClp21gt dlrlcud3des que
voce a1COnUCI no processo cil emlnO e apreoolzagim
----------~~-~--- -------J___-_~ __
74
It r J fi-j JIl
- L bull l1
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75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
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77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
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78
T )-
middoti - r I
- --
79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
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INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
_ I
83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
l t1 11
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) Nam~l SupellOI
lt) Supeflof Ccmplo
I 1r-(c(1lJ
lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _
iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
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ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
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ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
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INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
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PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
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PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
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PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
74
It r J fi-j JIl
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75
IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
-SU~er)((OrdIO QUlllLre -jlr_~t- _---_J
) Su~nor Inccmol~tu Qual cv-o
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77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
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78
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79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
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pos-graau9ac
) ()ulros
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7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
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83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
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iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
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IffSTRUMENTO DE_NVESI~~AO l2J
WVEL JARDIM III TURNO fAANHA
5 Qual 3 bull1 formaiC-
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INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
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Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
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10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
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83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
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RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
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ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
76
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77
INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
3Neme cia Proj~gtcl~ (()poooul)_I_ __ --- __ ----_~_
- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
leoncIT~n()
-i r
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78
T )-
middoti - r I
- --
79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
_ I
83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
l t1 11
t--1Mag~lorio
) Nam~l SupellOI
lt) Supeflof Ccmplo
I 1r-(c(1lJ
lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _
iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
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ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
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INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
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PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
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PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
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PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
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INSTRUMENTO DE INVE5TIGACAO 121
As InonnaGOes colelatfs per ee Irlslnmef110 conlrlbull ao Xlra a ceSOUIS3 reallzada
peru siuna LueimuiJ do Rocio BoOlron U3tl ----~ _
NivEL JAROIM III - fUKNO MANHi
1 Noms da escolil---- bullbullbullbull_L-~~--_----- _2 Nurncro de aunos na tcmlS _-_---- _
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- Qual a sua formalt50
( ) MagslanO
) NOfmal Supeoor
( I SUPDIOI COITl4vIO Qual clJraO~ ~ __
) Supenor IncompletO Qua cursu ~_= _
4ld3dc_middot_
) Outros
6 QUInlo tempe vOtt)1um de cxpcncflCHllu rire Of bullllfJOtJlUyjO
7 QU31 a sul CCioCt~O oc Q1aO(lt~tI~o Que i1ulor~~ vOCUutiloDarase und3mfnllH
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middoti - r I
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INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
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7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
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INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
_ I
83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
l t1 11
t--1Mag~lorio
) Nam~l SupellOI
lt) Supeflof Ccmplo
I 1r-(c(1lJ
lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _
iOUfOS
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RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
78
T )-
middoti - r I
- --
79
INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
_ I
83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
l t1 11
t--1Mag~lorio
) Nam~l SupellOI
lt) Supeflof Ccmplo
I 1r-(c(1lJ
lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _
iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
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INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
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PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
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PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
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PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
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INSTRUMENTO PE INVESTIGACAO ill
Aigt informltJcente coeadil~ ~O( alI rnfrolaH1tulo ccnlnblluiio para a pesqulgta H3hwdll
pa alln~ LmamMi1 do Rocio Boron Oaia _~_--- _
NivEL JARDIM Ifl - TURNO MANH~
Nome dae50019---- -- __ ~_~___~~___ _
2 Numero de Ilunos na urmn _
3 NOm( (ltl PrUiC5SOfiJ (opooMI) _
5 QU31 8 ~~ fOfmay5u
) Magl~(tt1Q
) Norm)1 Superior
( j SUpenOf Completo Qu tUi W -l_-- _) Supenor InccmphIO Qual (Uf50) _
pos-graau9ac
) ()ulros
ktJdc __
7 Qual a sua co1cep~o de ailaooirzOlgjJ Oue iluOns ~oc( uhhzD pam gteTundamentar
teorrCflmcntc
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
_ I
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11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
l t1 11
t--1Mag~lorio
) Nam~l SupellOI
lt) Supeflof Ccmplo
I 1r-(c(1lJ
lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _
iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
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ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
80
8 QUillS recIrsos voce U iiw para Efabetizer mate~Jaf dicatiru - ogos livros
--------------------~-----------------------
1 I-l--
O Na sua pr~ticil como protessora alfabetizalticra qUolgt as prinCIpals dlficudades que
I
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
_ I
83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
l t1 11
t--1Mag~lorio
) Nam~l SupellOI
lt) Supeflof Ccmplo
I 1r-(c(1lJ
lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _
iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
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INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
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PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
81
INSTRUENTO OE INVESTIGACAQ i21
As inrormocentes coeiadJ5 per oslO jmlrum~rllO CCgtiltriburo para pasqulsa reahzeda
poiu olunil Lucimafil do Rocio 8oaron GOlIa_-------~ __
NIVEL JARDI III - TURNO tdANHA
1 Nomeoa ~CO~_--=---_
2 NUmero de atunos 03 lunmr _ _
3 Nom da prorcs~Ofa (OpCIl)flall _
5 Qunt 0 suu forllklCOO
) M3gltMno
) Normal Supenor
l ) Supetlor CompJato QUf CUf~Omiddotl _
) SupenorIncompleto Qualcufsol _
( -j Pos-graduarao
( ) OuUo
4 Jdade __
6 Qu bullbullnto tempo vrxtItrn de Apen~Jicla na atCli d~ bullbulllfabcl[Za~~o
7 Qual sua conce~ de nfabelzaltao) Que 8LJto~e5 -oce utlllze para spo lundamanlar
teonc3ffi3nte-)
82
Quai rCClI~SO vocE ujliza pilftl ilfzcetiza (maleltal dilt11ficomiddot logos lvras
cJernC$
9 UtIlize oIgUIIl 1110djd~lca dB tfulJdilj~o que ~nlOlo UO 1110e dfI edJlara)
------ - ----
10 Net ~ti PlrlhC3 COIno ptO(d~0Icl droJbltlzaaola quas CJ~~fnClpmS dlflculdadet que
voci snconfru nu proceso d~ 91lhl110 OJClprfIJizaQ~m
_ I
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11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
l t1 11
t--1Mag~lorio
) Nam~l SupellOI
lt) Supeflof Ccmplo
I 1r-(c(1lJ
lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _
iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
82
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83
11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
l t1 11
t--1Mag~lorio
) Nam~l SupellOI
lt) Supeflof Ccmplo
I 1r-(c(1lJ
lt l Supeflor InomplNO Qual curso7 _
iOUfOS
84
RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
reqlllsit0S pcra a aif2betizacao desenJoetlliO Qir-s alivaades ~Jaratn( os
obehvos oropoto5
No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
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PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
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PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
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PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
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11 f JIt ~ I ~
INSTRUt1ENJO DE INVEST1GACAO (2)
A5 Lnfc~OoOes colampda$ pot Ij~nshllronlo connbtmao pars i palUUi~lfNlLzada
pals lund lucimars do Rocio Soaron D4t~ J -J I If 1i~
NivEL JAR DIM iii - TURNO MANHA
i) )) I l1 N-lIne dil ~scoI3 11pt n I r1 II j i n ) Num~ro de dutlos na IlrmL ( r~ I
~ Ncme dn Prcfruoro (opIO~I)JJJI-I(trdlr-b_---rJb--middot ~lULiH[ lCx1c iJl
l t1 11
t--1Mag~lorio
) Nam~l SupellOI
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RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
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No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
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mqLllsitos ldD da alfdellza-ao C 110lIr odr-
A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
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ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
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formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
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ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
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ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
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INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
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PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
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PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
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RESPOSTA DA PtSQUIS~ DA Ai UNA LJCiilRP DO ROCO BOARO
Ja fezam 11 anos que trabalJ cvrn ltl iducaGao Inlantll PRE HI ns
meSfTA escola
Durance- (Odo es~~ IEmpo a estOla proura traDJhaf ccm 05 alunm 0$ pre~
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No urSO$ elv-3jos pela Sscretna rb1~-lal de EducJy2o em quilt
p~)riic )81 refs rente a Ejjcay[JQ Inianlll oues refOf(olim r ~mpCtl~~ncCJE prE-
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A eltW lj 2CO com 03Ie at [[siro ~LHt~mlntal de ~ arlCS serd c bullrgdo
= alabelz3=ao
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ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
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ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
91
PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
85
ESCOLA 1
Escola Afonso Augusto da Cunha
Turma Jardim III
Numero de alunos 17
Observa~ao realizada em 030806
A proposta da eseela para 0 Jardim III baseia-s8 em projetos 0 projeto foi
elaborado par professoras e coordenayao pedag6gica em Dutro momento e vern
sendo aplicado em todas as turmas do jardim III A professora segue 0 mesmo em
suas atividades
No inicio das atividades a professora realizou a chamada utilizando 0 nome
das crianyas impressa em papel cartao As etras eram todas de caixa alta A
professora em frente ao quadro levantava 0 nome e a crian98 deveria pega-Io e
pendurar em cartaz
As carteiras estavam dispostas em filas
A professora contou a hist6ria do Ti~o Lenhador e a Gralha Azul- Ua e
mostrava as figuras Ao final ela questionou S8 a atitude do lenhador era correta
Posteriormente pediu aos alunos como podemos escrever 0 titulo do livro
Primeiro questionou
bull Que letra comeya 0 nome do Tiao Uma crianca responde T
bull E para fazer a sam do Ti que letra devo usar Muitas foram as tentativas
ate que a professora responde e acaba completando 0 nome do
personagem da hist6ria
Percebendo a dificuldade encontrada pelos alunos em juntar fonemas ela
questiona qual e a primeira letra do nome da Gralha-Azul Olhem pro Alfabeto e a
mesma letra do gato Os alunos respondem
Em seguida os alunos em seus cad ern os fizeram 0 registro atraves de
desenho da historia Ap6s os alunos terem feito a desenho pass a de carteira em
carteira verificando a pintura do desenho e escrevendo a canela 0 nome da historia
Entregou entao a palavra gralha em letras separadas e solicitou que os
alunos tentassem formar a palavra Alguns conseguiram sem ajuda Qutros porem
86
formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
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ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
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INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
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PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
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PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
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formaram espelhado Alguns nao conseguiram apenas colocaram uma letra ao lado
da Qutra sem ter a minima ideia do que estava farmando
A professora e bastante rispida com seus alunos 0 que faz com que sejam
disciplinados NaD tern paciencia Altera a voz com freqOmcia Os alunos t~m mede
da mesma Muitas vezes conversa e utiliza palavras como S8 estivesse falando com
adultos
A sala e bern iluminada as armarios possuem 0 nome dos alunos Na
parede existe um alfabeto confeccionado com EVA associando letras a diferentes
coisas exemplo A aviao B barco etc
Na sala tambem existe uma mesa com livres Quando question ada 0 porquG
destes Iivros ela diz que serve para quando as alunos term ina rem a atividade pega-
10 ate todos terminarem Mas complementa -Dificilmente eles utilizam esta mesa
pais nao da pra deixar esta crjan~da sem atividade nao costumo dar folga sem der
uma taiga sa be como e ne
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
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INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
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PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
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PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
92
PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
87
ESCOLA2
Escola MunicipallntegraltAo Comunitaria
Turma Jardim 11
Numero de alunos 27
Observaltao realizada em 080806
Logo ap6s as rotinas de entrada a professora iniciou 0 trabalho
Apresentou urna figura de uma planta chamada alecrim E questionou sa
alguem sabia 0 nome desta planta Logo ap6s as alunos responderem escreveu no
quadro a palavra alecrim Solicitou entaD que as alunos citassem Qulras palavras
que iniciassem com a letra A registrou 0 que as alunos disseram No caderno de
lingua portuguesa as alunos copiaram 0 que estava no quadro e em seguida
fizeram urn desenho do alecrim
No ch~o a professora fez urna roda e utilizando instrumentos musicais
confeccionado com sucatas cantou juntarnente com os alunos a musica alecrim
Aproveitou ainda para apresentar as alunos a jogo da mem6ria da letra A Neste
jogo havia varias palavras que iniciavam com a letra A exemplo Aviao Em uma
cartela havia a palavra e a desenho e em outra somente a palavra Jogou
coletivamente 0 jogo Em seguida explicou que seria feito um rodizio deste jogo
Eles levariam para casa acompanhada de uma ficha de acompanhamento dos pais
e realizariam a registro do jogo no caderno de lingua portuguesa
A turma e bern participativa pon3m com alguns alunos indisciplinados
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
89
INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
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PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
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PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
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PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
88
ESCOLA3
Escola Municipal Pio XII
Turma Jardim III
Numero de alunos 27
Observa~ao realizada em 220806
Iniciou as atividades realizando a chamada da seguinte forma Cantou amusica 0 sapo nao lava a pe~e substitui ~osapo~pelo nome da crian98 contidaem urn cartao Ela apresentava 0 nome e perguntava para as alunos 0 nome dacrianca contida no cart~o
Em seguida as alunos mostraram para os amigos 0 registro do livro quehaviam levado da biblioleca
Ent~o a pralessora contou a hist6ria 0 jardim de Ceci utilizando lantochesExplorou a quantidade flores de animais etc
Explorou a letra ISolicitou que os alunos realizassem urn desenho no caderno referente a
historia lida I e fizessem a tentativa da escrita flor Ela auxiliou os alunosindividualmente
Entregou livros e revistas para que as alunos procurassem figuras de coisase objetos que iniciem com a letra F para que fosse confeccionado um livro
A sala tern urn allabeto leito com sullite e recortes de revistas
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INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
90
PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
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PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
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PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
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INSTRUMENTO INVESTIGATIVO III
1) De que forma a cultura familiar pode infiuenciar no processo de alfabetiza9aoda crianya que esta iniciando Quais estrategias voce utiliza envolvendo acultura familiar da crianya em sua pratica educativa
2) Os cursos de capacitacyao dos docentes promovidos pel a Secretaria Municipalde EduC89ao de Campo Largo atendem as expectativas dos profissionaisque atuam com a alfabetiza9iio Em sua opiniiio 0 que precisa ser leito paramelhorar a pratica alfabetizadora no sistema de ensina de Campo Largo
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PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
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PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
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PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
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PROFESSORA 1
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizaltijoda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cultura familiar influencia no aprendizado da crianqa pais se nao fiver 0
incentivo dos pais ela eeriamenle s6 na escola nJo aprende Precisa ter 0
apaio da escola e da familia Sempre que passivel mando atividades paracasa mas muitas vezes as aunos fazem de quaquer jeffa pois alegam que 0
pai ou mJe nJo leve lempa de ajudar outras vezes voltam sem realizar atarefa Ai quando solieitado a presema dos pais nJo comparecemai se acrian9a Mo aprende a culpa e da escola e da professora Mas eles nJoajudamFica difieil ne
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educaltijo de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizalt1jo
Born eu nao sei as outras pessoas mas eu acho que e born Na minhagraduacao em geografia eu nunca vi falar absofutamente nada dealfabetiza9ltioEstou aprendendo la sobre a Emilia ferreiro Sandra Bazzateenicas de alfabetiza9tia de tudo um pauco E comum ver pessaasconversando sabre outras coisas durante as cursas au levando coisas parafazer tipa planejamento Os cursos silo impartantes e interessantes mas s6pra algumas pessoas mas sabe coma e ruim agradar a todos
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PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
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PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
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PROFESSORA 2
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetizacaoda criama que esta iniciando Que medidas voce toma para que issa naoatrapalhe na sua pratica educativa
Percebe-se quando uma aluno e desprovido de uma eultura familiar no qualse utilizem de materiais que contenham fetras Ele ao chegar a escoadesconhece totalmente as letras E alga novo para ele Os pais nao t)mcontata com jomais fivros etc e desta forma priva seu filho disto Este aunoapresenta muita difieuldade ao se alfabelilar Outro problema e que muitospais aereditam que a Jardim III e a pre no qual as alunos 56 vao para brinearau pintar desenhos prontos Isto diffeulta e muito a trabalho do professor poisas aunos ja chegam desmotivados para escoJa pois s6 querem brinearQuando e solicitado atividade de casa e comum vir sem fazer au mal feitaNo final do bimestre quando convocamos as pais para fazer urn8 reuniSo parafalar sabre a mhoa desculpa e sempre a mesma Nao tem tempo
2) Sabe-se que a Secreta ria Municipal de Educacao de Campo Largo promovecursos de capacitayao para as docentes Na sua opini~oesses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizacao
Os cursos oferecidos pela secretaria de educaqao na iree de alfabetilaqaodeixam a desejar Geramente os palestrantes coloeam quais os requisitosbasicos para que uma crianqa se alfabetize slo e visvel na nossa praticaeducativa Principamente pra mim que tenho muiio tempo de experi~nciaNtio e explanado a alfabetilaqao como um todo
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PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras
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PROFESSORA 3
1) De que forma a cultura familiar pode influenciar no processo de alfabetiza~oda crianya que esta iniciando Que medidas voce toma para que isso naoatrapalhe na sua pratica educativa
A cutur8 familiar impliea no processo de aprendizagem da feilur8 e esctifaprincipalmente quando a criama esM iniciando 0 processo Muitos paisestudaram ate a 4 serie e nao tem acesso a livros mesmo porque a casseque a escola atende Ii baixa Os pais s~o a grande maioria catadores depape Quando uma criana esta inserida num mundo letrado ela vem para aescola com muito mais expectativas e 0 processo de alfabetizar se tornamais eficaz E dificil tomar aguma medida pais as pais nao apresentaminteresse na aprendizagem de seus filhos
2) Sabe-se que a Secretaria Municipal de Educa~o de Campo Largo promovecursos de capacita~o para os docentes Na sua opiniao esses cursos estaoatendendo as expectativas dos profissionais em especial aqueles que estaoatuando com a alfabetizayao
Os cursos deveriam ser mais votados para a alfabetiza~o como um lodoEles apontam alfabetiza~o de forma fragmentada e de forma que seestivessemos iniciando 0 trabalho agora Entende Como se eles quisessemme ensinar a alfabetizar Acrediio que cursos mais especificos ajudariam eminimizar 0 problema que esla a educa~o A secretaria de educalt1o eslapreocupada sim com a alfabetizac~o mas deveria escolher mehor asprofissionais que traz para dar as palestras