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i UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU MESTRADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA PERCEPÇÃO DE GESTORES DO PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO A RESPEITO DAS CONTRIBUIÇÕES DO ESPORTE PARA O DESENVOLVIMENTO INFANTO-JUVENIL. BRUNO FREITAS MEIRELES SÃO PAULO 2015

UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU · Lazer municipal atuando como coordenador de programas de lazer. Neste mesmo período, uma equipe de representantes da prefeitura de Diadema participou

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UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU

MESTRADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA

PERCEPÇÃO DE GESTORES DO PROGRAMA MAIS

EDUCAÇÃO A RESPEITO DAS CONTRIBUIÇÕES DO ESPORTE

PARA O DESENVOLVIMENTO INFANTO-JUVENIL.

BRUNO FREITAS MEIRELES

SÃO PAULO

2015

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UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU

MESTRADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA

PERCEPÇÃO DE GESTORES DO PROGRAMA MAIS

EDUCAÇÃO A RESPEITO DAS CONTRIBUIÇÕES DO ESPORTE

PARA O DESENVOLVIMENTO INFANTO-JUVENIL.

BRUNO FREITAS MEIRELES

Dissertação apresentada à banca

examinadora da Defesa de Mestrado da

Universidade São Judas Tadeu no curso de

Pós-graduação Stricto Sensu em Educação

Física na linha de pesquisa Educação

Física, Escola e Sociedade sob orientação

da Prof.ª Dra. Sheila Aparecida Pereira dos

Santos Silva.

SÃO PAULO

2015

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Meireles, Bruno Freitas

M514c Percepção de gestores do Programa Mais Educação a respeito das

contribuições do esporte para o desenvolvimento infanto-juvenil / Bruno

Freitas Meireles. - São Paulo, 2015.

130 f.: il.; 30 cm.

Orientadora: Sheila Aparecida Pereira dos Santos Silva.

Dissertação (mestrado) – Universidade São Judas Tadeu, São Paulo,

2015.

1. Educação integral. 2. Gestão educacional. 3. São Paulo. I. Silva, Sheila

Aparecida Pereira dos Santos. II. Universidade São Judas Tadeu,

Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação Física. III. Título

CDD 22 – 370.119

Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca

da Universidade São Judas Tadeu Bibliotecário: Daiane Silva de Oliveira - CRB 8/8702

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BANCA EXAMINADORA

___________________________________________________

Profª Drª Yara Maria de Carvalho

____________________________________________________

Profª Drª Elisabete dos Santos Freire

_____________________________________________________

Profª Drª Sheila Aparecida Pereira dos Santos Silva (orientadora)

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DEDICATÓRIA

Este trabalho é dedicado, em especial, à minha esposa Jaqueline que me

incentivou, aplaudiu e vibrou a cada caminho percorrido e desafio superado. Ainda que,

com o coração na mão, não poupou esforços mesmo diante de tantas lágrimas e sorrisos

que juntos compartilhamos.

Aos meus pais Geraldo e Laudeci que desde cedo, com muito esforço, me deram

condições para trilhar meu caminho com educação, respeito e humildade.

Aos meus amigos que estiveram sempre ao meu lado para me apoiar, debater,

discutir e, quando necessário, criticar para que pudesse refletir e crescer. E ainda que

pouco tempo nos últimos anos, compartilhar momentos de diversão, descanso e

alegrias.

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É preciso toda uma aldeia para educar uma criança.

(Provérbio Africano)

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AGRADECIMENTOS

Agradeço à Deus por este momento e por todos os desafios que enfrentei, pois somente

assim pude valorizar o que realmente importa nesta vida.

Agradeço à minha “mãe científica”, Profa. Sheila, que carinhosamente me conduziu de

maneira sábia neste árduo, mas prazeroso processo de investigação.

Agradeço a todos os professores que participaram da qualificação e da banca

examinadora e contribuíram no avanço desta pesquisa com olhares singulares.

Agradeço a todos os meus amigos e colegas de turma que foram parceiros em todos os

momentos nestes últimos dois anos. E que estejamos juntos por muito mais tempo.

Agradeço à minha “chefa”, “mãe”, “professora” – Ana Lúcia Sanchez pelas

oportunidades que me foram concedidas, os incentivos para superar meus medos e

desafios e os ensinamentos que foram compartilhados.

Agradeço aos meus amigos e familiares pela compreensão em relação à escassez de

tempo e ausência recente momentos tão importantes.

Agradeço a todos os profissionais, professores, educadores e alunos que passaram na

minha vida. Vocês com certeza levaram um pouco de mim e deixaram um pouquinho de

cada um no meu coração.

A todos vocês o meu muito obrigado !!!

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RESUMO

Este estudo descreve características de Programas de Educação Integral (PEI) em

municípios do estado de São Paulo que aderiram ao Programa Mais Educação (PME),

patrocinado pelo governo federal e o perfil de seus gestores além de revelar a visão dos

gestores de PEI referentes ao desenvolvimento integral dos alunos por meio do esporte.

Os PEI, em sua maioria, ampliam em 3 horas, em média, a jornada escolar dos alunos.

As áreas temáticas mais comuns são: “Acompanhamento Pedagógico”, “Artes e

Educação Patrimonial” e “Esporte e Lazer”, cujas atividades mais desenvolvidas são:

Futsal, Atletismo e Recreação. O estudo tem caráter qualitativo e descritivo, coletou

informações por meio de um questionário com 16 questões fechadas e uma questão

aberta aplicado a 68 gestores, e a análise dos dados foi realizada por meio de estatística

descritiva simples e a partir da questão como o esporte contribui na formação dos

alunos de PEI? foi realizada análise ideográfica para compreensão do discurso

individual e da nomotética para uma visão do conjunto. Os resultados mostram que a

maioria dos gestores é do sexo feminino, são funcionários públicos efetivos com média

de ±6,2 anos de trabalho no município e atuam, em sua maioria, na gestão das

secretarias municipais há cerca de 3 anos. O estudo demonstra uma visão ampla dos

gestores indicando que compreendem que o esporte contribui no desenvolvimento dos

alunos nas diferentes dimensões. Os benefícios mais indicados foram em relação ao

desenvolvimento da personalidade (respeito, disciplina e valores), das dimensões físicas

(habilidades motoras e capacidades físicas) e das relações sociais (socialização e

trabalho em equipe). Já os menos lembrados foram o desenvolvimento da linguagem e o

desenvolvimento perceptual.

Palavras-chave: gestão educacional, gestão esportiva, educação integral, Programa

Mais Educação, políticas públicas.

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ABSTRACT

This study describes characteristics of Programs of Integral Education (PEI) in

municipalities in the state of Sao Paulo that joined the Program More Education (PME),

sponsored by the federal government and the profile of its managers in addition to

revealing the vision of managers of PEI for the integral development of the students

through sports. The PEI, in their majority, expand in 3 hours, on average, the school day

for students. The thematic areas are "Pedagogical Accompaniment", "Arts and Heritage

Education" and "Sports and Leisure", whose more developed activities are futsal,

Athletics and Recreation. The study is qualitative and descriptive, gathered information

by means of a questionnaire with 16 questions and an open question applied to 68

managers, and data analysis was performed by means of descriptive statistics and

simple from the question How the sport in contributing to the formation of students of

PEI? was ideographic analysis for understanding the individual speech and through a

nomothetic for a view of the whole. The results show that the majority of managers is

female, are public employees effective with average of ±6.2 years of work in the city

and act, in its majority, in the management of municipal departments for about 3 years.

The study shows a broad view of managers indicating they understand that sport

contributes to the development of students in different dimensions. The most suitable

benefits were for the development of personality (respect, discipline and values), the

physical dimensions (motor skills and physical abilities) and social relations

(socialization and teamwork). Already the least reminded been the development of

language and the perceptual development.

Keywords: educational management, sports management, integral education, More

Education Program, public policy.

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Área de formação dos gestores que atuam em Programas de Educação

Integral

Tabela 2 – Formação continuada dos gestores que atuam em Programas de Educação

Integral

Tabela 3 – Distribuição dos participantes da pesquisa por Divisão regional (DR)

Tabela 4 – Ano de início dos Programas de Educação Integral

Tabela 5 – Áreas Temáticas indicadas pelos municípios

Tabela 6 – Tempo de experiência dos gestores que atuam em Programas de Educação

Integral

Tabela 7 – Tempo de experiência na função de gestor no PME

Tabela 8 – Vínculo empregatício dos gestores que atuam em Programas de Educação

Integral

Tabela 9 – Duração da oferta de Programas de Educação Integral na semana

Tabela 10 – Horas de ampliação da jornada escolar pelos Programas de Educação

Integral

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Matriz Nomotética: Desenvolvimento da personalidade

Quadro 2 - Matriz Nomotética: Desenvolvimento Cognitivo

Quadro 3 - Matriz Nomotética: Desenvolvimento Perceptual ou Perceptivo

Quadro 4 - Matriz Nomotética: Desenvolvimento Físico

Quadro 5 - Matriz Nomotética: Desenvolvimento de Relacionamentos Sociais

Quadro 6 - Matriz Nomotética: Desenvolvimento da linguagem

Quadro 7 - Matriz Nomotética: Desenvolvimento Integral

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SUMÁRIO

RESUMO .................................................................................................................... VIII

ABSTRACT .................................................................................................................. IX

INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 12

1. REVISÃO DE LITERATURA ............................................................................ 17

1.1. EDUCAÇÃO E EDUCAÇÃO INTEGRAL ................................................. 17

1.1. PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO – MAIS UM PASSO PARA A

EDUCAÇÃO INTEGRAL ........................................................................................... 22

1.2. COMITÊ TERRITORIAL DE EDUCAÇÃO INTEGRAL DE SÃO

PAULO (CTEISP) ........................................................................................................ 25

2. O ESPORTE EDUCACIONAL ........................................................................... 26

3. MÉTODO DE PESQUISA ................................................................................... 30

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO .......................................................................... 32

4.1. CARACTERIZAÇÃO DOS GESTORES DO PME .................................. 32

4.2 MATRIZES NOMOTÉTICAS ...................................................................... 40

4.2.1 DESENVOLVIMENTO DA PERSONALIDADE .................................... 41

4.2.2 DESENVOLVIMENTO COGNITIVO ..................................................... 45

4.2.3 DESENVOLVIMENTO PERCEPTUAL OU PERCEPTIVO ................ 47

4.2.4 DESENVOLVIMENTO FÍSICO ............................................................... 49

4.2.5 DESENVOLVIMENTO DOS RELACIONAMENTOS SOCIAIS ......... 51

4.2.6 DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM ............................................. 53

4.2.7 DESENVOLVIMENTO INTEGRAL ........................................................ 54

5. CONSIDERAÇÕES PROVISÓRIAS ................................................................. 55

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................ 57

7. APÊNDICES .......................................................................................................... 63

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INTRODUÇÃO

No início de janeiro de 2009 todos os candidatos a prefeitos eleitos no ano

anterior tomaram posse nos diversos municípios brasileiros resultando, em muitos

destes municípios, na mudança das equipes de gestão.

No município de Diadema não foi diferente, com a mudança de prefeito ocorreu

a mudança de praticamente todas as equipes de gestão das secretarias municipais, nessa

ocasião tive a oportunidade de compor a equipe de gestão da Secretaria de Esporte e

Lazer municipal atuando como coordenador de programas de lazer.

Neste mesmo período, uma equipe de representantes da prefeitura de Diadema

participou de um encontro com cerca de 3,5 mil novos prefeitos, realizado em Brasília –

DF, com o intuito de apresentar os programas e projetos disponibilizados pelo governo

federal para os novos gestores. Neste encontro a Secretária de Educação de Diadema

conheceu o Programa Mais Educação (PME) que lhe despertou grande interesse.

A partir daí, e junto com o prefeito da cidade, optaram por realizar a adesão do

município a este programa iniciando uma articulação para implantação de uma política

de educação integral na cidade que, segundo Gadotti (2009), tem sido apontada como

uma possibilidade para garantir uma educação pública de qualidade.

Para viabilizar a implantação deste programa foram propostas diversas ações,

entre elas, a composição de uma equipe intersetorial para organizar a implantação do

PME como forma de enfrentar o baixo desempenho escolar tendo como princípios: “dar

mais a quem mais precisa” e “com maior tempo na escola e mais oportunidades

educativas os alunos teriam maiores chances de obter o sucesso escolar”.

Esta equipe intersetorial foi composta por profissionais de todas as secretarias,

entretanto com maior participação das secretarias de Educação, Esporte e Lazer,

Cultura, Meio Ambiente, Segurança Alimentar, Saúde.

Como um dos representantes da secretaria de Esporte e Lazer durante as

reuniões de planejamento, visitas a outros municípios e a participação em Seminários,

Encontros Regionais e Fóruns de Educação Integral pude conhecer mais sobre o PME e

as diversas experiências de educação integral realizadas em alguns dos municípios

brasileiros.

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Apesar de não ser uma ação inovadora e tampouco recente, no Brasil, a

discussão sobre Educação Integral tem voltado à tona sendo o foco dos principais

debates nos últimos anos.

Segundo Gadotti (2009), as políticas de educação integral têm sido apontadas

como uma possibilidade para garantir uma educação pública de qualidade.

Dados de pesquisa realizada pelo Datafolha, publicada em 19 de setembro de

2013 em jornal de grande circulação, revelam que nove entre dez brasileiros consideram

as escolas de período integral necessárias para a educação das crianças (IMPRENSA,

2013).

Prova disso, são os dados do Censo Escolar de 2014 recentemente divulgados

pelo Ministério da Educação (MEC), revelando que o número de matrículas em

educação integral no ensino fundamental cresceu expressivamente de 3,1 para 4,4

milhões de estudantes no Brasil. Destaque para o último ano cujo crescimento foi de

45,2% (BRASIL, 2015).

Os dados mais recentes indicam que no Brasil 12% dos alunos matriculados nas

escolas públicas de Educação Básica estão em período integral, que corresponde a

4.955.607 alunos. Estes alunos estão distribuídos nas 52.226 escolas que possuem

educação em tempo integral, cerca de 34,4% das escolas brasileiras.

(OBSERVATÓRIO DO PNE, 2015)

Segundo BRASIL (2015), o aumento significativo das matrículas em educação

integral é atribuído à ampliação do Programa Mais Educação que alcançou 49 mil

escolas no ano de 2013 superando a meta que era de 45 mil unidades educacionais e que

prevê o atendimento em 60 mil escolas para o ano de 2014.

O Programa Mais Educação iniciou suas atividades no ano de 2008 em 54

municípios que correspondem a 0,9% e no ano de 2013 já chegou a 4836, ou seja, 87%

dos municípios brasileiros. Em relação ao número de escolas participantes o aumento

foi de 1.380 escolas em 2008 para 49.488 escolas no ano de 2013.

Em revisões sistemáticas realizadas pelo pesquisador nas bases de dados

Periódicos Capes e Scielo foram encontrados apenas 16 trabalhos publicados sobre

educação integral ou Mais Educação.

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A pesquisa realizada nos Periódicos Capes a partir da palavra chave “educação

integral” indicou que foram publicados 1.530 trabalhos, destes, 1.366 apenas nos

últimos 09 anos que representa quase 90% dos trabalhos.

Quando a pesquisa foi refinada pelos tópicos “integral timeschool”, “public

policies”, “políticas públicas”, “educación integral”, “integral education” e “educação

integral” o resultado foi de 24 publicações das quais apenas 16 correspondiam ao tema

em questão.

Quando utilizada a palavra-chave “Mais Educação” foram encontradas apenas

23 publicações sendo que somente 04 tratavam do assunto.

Já nas pesquisas realizadas na base de dados Scielo, quando utilizada a palavra-

chave “educação integral” foram encontradas 13 publicações com apenas 10

relacionadas ao tema. Já utilizando a expressão “Mais Educação” não foram

encontradas publicações.

Estes resultados nos indicam que há necessidade da realização de mais pesquisas

científicas sobre o tema.

De acordo com pesquisa encomendada pelo MEC, no Brasil, independente do

estado, as atividades de esportes se sobressaem, sendo desenvolvidas pela maioria das

experiências de educação integral, o que também é recorrente em todas as regiões.

(BRASIL, 2009)

Para Santana (2005), o esporte é

relevante para desenvolver capacidades motoras e educar para a

autonomia; para educar as habilidades específicas e para investir em

aulas que sinalizem para o fato de a criança a gostar de esporte; para

ensinar habilidades táticas e introduzir uma cultura de lazer esportivo;

para introduzir a competição e para socializar conhecimentos; para

avaliar a condição motora e para fortalecer a autoestima (SANTANA,

2005, pág. 11).

Betti (1991), acrescenta que o ensino do esporte deve servir a usos diversos,

desde o aprendizado para a prática, como o aprendizado para o consumo crítico do

fenômeno esportivo.

Além disso, diversos autores atribuem uma gama de possibilidades educativas ao

esporte, destacando-o como um direito de todos.

Entretanto, é necessário ressaltar que o esporte ao longo da história teve

diferentes objetivos que estiveram diretamente ligados ao contexto político, histórico,

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econômico e social adquirindo características que predominaram durante anos e ainda

hoje refletem nas práticas e metodologias utilizadas por profissionais da área

(CASTELLANI FILHO, 1988).

Dessa forma, utilizaremos a seguinte questão como desencadeadora da pesquisa:

Como as atividades de Esporte e Lazer contribuem para o desenvolvimento integral do

aluno?

Tal questão foi elaborada pressupondo que todos os gestores consideram que as

atividades de Esporte e Lazer contribuem para o desenvolvimento integral dos alunos,

uma vez que indicaram esta atividade como parte dos PEI em seus respectivos

municípios.

Outro fator que direcionou a escolha dos gestores como participantes da

pesquisa foi em função do papel que o mesmo possui no direcionamento e condução das

políticas públicas, ou seja, são os gestores os responsáveis pelas escolhas e definições

das diretrizes dos projetos e programas que serão desenvolvidos nos órgãos públicos.

Sendo assim, o principal benefício desta pesquisa será a produção de

conhecimentos que possam ampliar e qualificar as possibilidades de integração entre a

Educação e o Esporte.

Além disso, esta pesquisa também poderá contribuir para a compreensão das

diferentes possibilidades de formação que o esporte pode proporcionar, identificar se o

discurso dos gestores em relação ao papel do esporte está alinhado aos estudos atuais

sobre o tema e potencializar ou readequar as atividades esportivas inseridas nos

Programas de Educação Integral (PEI) a partir da compreensão da visão destes

profissionais.

Ainda, esta pesquisa poderá promover a reflexão dos gestores acerca das

políticas públicas que estão sob sua responsabilidade e também a forma como estes

influenciam na formação continuada e práticas pedagógicas dos professores em seus

programas.

Para os órgãos responsáveis pela organização e oferta dos PEI, tais como

secretarias municipais e estaduais de educação, comitês de educação integral,

prefeituras e estados, além do próprio Ministério da Educação, a pesquisa poderá servir

como orientadora no sentido de reorganizar e/ou modificar o processo de oferta e

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desenvolvimento destas ações em escolas e municípios que já implementaram e também

aos que futuramente vierem a implementar um PEI.

OBJETIVO

Identificar e compreender a visão dos gestores de Programas de Educação

Integral (PEI) em municípios do estado de São Paulo sobre o papel do esporte no

desenvolvimento integral dos alunos.

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1. REVISÃO DE LITERATURA

1.1. Educação e Educação Integral

O conceito de educação integral aparece na história da educação brasileira na

primeira metade do século XX sob vários pontos de vista, no entanto, foi Anísio

Teixeira quem propôs algo mais próximo do que temos hoje, pensando no

desenvolvimento de diversos aspectos das crianças, numa educação mais completa.

A partir das ideias da Escola Nova, das quais Anísio Teixeira era signatário,

concretizaram-se no Brasil as primeiras experiências em educação integral no Distrito

Federal nos anos 30 com a instalação de cinco escolas experimentais que, como

verdadeiros laboratórios, teriam que ensaiar e experimentar novos métodos.

(GADOTTI, 2009)

Segundo Gadotti (2009), as premissas pedagógicas nessas escolas pressupunham

acabar com a submissão dos alunos, fragmentação das matérias e a separação entre a

sala de aula e a vida dando lugar a um ensino/aprendizagem a partir de um problema ou

práticas que deslanchariam novos comportamentos e postura ativa frente ao

conhecimento constituído lado a lado com a atividade.

A adoção do sistema Platoon, concebido nos EUA, nos primeiros anos do século

XX, norteou todo o trabalho desenvolvido nessas escolas. Este sistema tinha como

objetivo estruturar o ensino sob o ponto de vista do trabalho, do estudo e da recreação,

otimizando novos espaços escolares, aumentando o tempo diário de atividades em 20%

e ainda se associando a instituições externas com fins educacionais como escotismo e

igrejas. (CAVALIERE; COELHO, 2002)

Mesmo com todos os limites que o sistema Platoon apresentou com o passar do

tempo, impondo em vários momentos o ensino baseado na memorização de conteúdos,

sua influência sobre as experiências atuais de educação integral é notória no sentido de

enxergar o ensino globalizado e interativo.

No entanto, as duas experiências que servem de referenciais em questão de

escola pública em tempo integral são primeiramente o Centro Educacional Carneiro

Ribeiro ou Escola-Parque e os CIEP´s - Centros Integrados de Educação Pública.

A primeira experiência, as Escolas-Parques, foi criada no ano de 1950 na Bahia,

sob a direção de Anísio Teixeira. No projeto original, havia a previsão da construção de

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centros populares de educação em todo o estado da Bahia, para crianças e jovens de até

18 anos. (GADOTTI, 2009)

De acordo com Gadotti (2009),

a proposta visava alternar atividades intelectuais com atividades

práticas, como artes aplicadas, industriais e plásticas, além de jogos,

recreação, ginástica, teatro, música e dança, distribuídas ao longo de

todo o dia. Alguns órfãos ou abandonados podiam residir na escola.

(GADOTTI, 2009, p.23)

Para esta proposta foi desenhado um projeto arquitetônico para abrigar as

atividades de educação integral e atendimento em tempo integral dividido em quatro

Escolas-Classe de ensino primário, para um total de 1000 alunos, em dois turnos de 500,

além de uma Escola-Parque, com sete pavilhões que se destinavam às chamadas

práticas educativas, que eram como os alunos completavam, em horário diverso, a sua

educação, além de receberem alimentação e atendimento médico-odontológico. A

residência para jovens considerados sem lar, prevista inicialmente, não chegou a ser

construída. (GADOTTI, 2009)

Na Escola-Parque, os alunos não eram agrupados só pela idade, mas por suas

preferências. Em sua área de 42 mil metros quadrados, foram construídos um pavilhão

de trabalho, um ginásio de esportes, um pavilhão de atividades sociais, um teatro com

560 lugares, uma biblioteca, um restaurante, além de uma lavanderia, padaria e banco.

(GADOTTI, 2009)

Outro projeto de educação integral que ganhou notoriedade nacional e levantou

muitas polêmicas foram os CIEP’s (Centros Integrados de Educação Pública),

implantados na primeira gestão de Leonel Brizola (1983-1987) no Rio de Janeiro.

OS CIEP´s foram ampliados na segunda gestão de Brizola entre 1991-1994,

dessa vez liderado por Darcy Ribeiro, respeitado antropólogo que trabalhou ao lado de

Anísio Teixeira em diferentes projetos, entre eles na criação da Universidade de

Brasília.

Ao todo, foram construídos cerca de 500 CIEP’s, aproximadamente 100 no

primeiro mandato e 400 no segundo, que chegaram a atender cerca de 20% dos alunos

do estado. (CENPEC, 2006)

O projeto arquitetônico dos CIEP’s é do arquiteto Oscar Niemeyer, contando

com biblioteca, consultório médico e odontológico, quadras e refeitórios. Além disso, o

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atendimento era em tempo integral com os alunos em um turno como uma escola

regular e no outro com atividades diversificadas.

Os CIEP´s contavam também com recreação, leitura, vídeos e atividades

culturais, além de serviços médicos, 4 refeições diárias e quase 300 residências para

alunos.

A proposta pedagógica, de responsabilidade de Ribeiro, incluía a não

reprovação. As provas foram sendo substituídas por objetivos que, caso não fossem

alcançados em um ano pelos alunos, continuariam sendo trabalhados pelos professores

no ano seguinte.

Na concepção de Darcy Ribeiro, uma escola popular deveria atender três

requisitos: Espaço – indispensável para as múltiplas atividades desenvolvidas, além se

configurar como conteúdo de aprendizagem; Tempo – a flexibilidade e alargamento do

tempo em que a criança está entregue aos cuidados da escola amplia as possibilidades

de realização de atividades educativas diversificadas, que, a grosso modo não ocorrem

normalmente e finalmente, talvez o mais importante dos requisitos, a Capacitação do

Magistério – tanto a formação inicial como a continuada do profissional do magistério

deve atender às novas demandas da educação integral (RIBEIRO, 1986).

De acordo com Darcy Ribeiro, a Escola de dia completo, que atende seus alunos

durante 7 ou 8 horas diárias, não era uma invenção brasileira, mas sim o horário das

escolas de todo o mundo civilizado. Dessa forma, oferecer a metade dessa atenção às

crianças do nosso país era condená-la a fracassar na escola e depois na vida.

No Brasil, a educação cidadã e transformadora de Paulo Freire é que mais se

associou à ideia de educação integral (RIBEIRO, 1986).

Segundo Gadotti (2009),

falar em educação de tempo integral é uma redundância. A educação se

dá em tempo integral, na escola, na família, na rua, em todos os turnos,

de manhã, de tarde, de noite, no cotidiano de todas as nossas

experiências e vivências. O tempo de aprender é aqui e agora. Sempre.

(GADOTTI, 2009, p. 22)

Outra proposta de educação integral encontra-se na cidade de São Paulo.

Implantados na gestão petista de Marta Suplicy entre 2003 e 2005, os Céus (Centros

Educacionais Unificados) se configuram como um projeto intersetorial que prevê

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parcerias com a sociedade civil organizada e preza pelo empoderamento dos Conselhos

Escolares e Gestão Democrática.

A proposta político-pedagógica da Prefeitura Municipal de São Paulo de maio de

2003 apresenta a origem e justificativa do projeto dos CEUS pautada no enfrentamento

da situação de exclusão que padece a região periférica da cidade, extremamente carente

de espaços públicos de lazer, esporte, cultura e educação. Os Céus se formariam como

polos de desenvolvimento levando para a periferia alternativas de espaços de cultura,

esporte, lazer e educação. (GADOTTI, 2004)

Após a etapa de mapeamento das regiões mais vulneráveis, cálculo de custos,

tramitação de documentação, iniciou-se a construção dos primeiros equipamentos, tanto

físico quanto pedagógico. Devido à dimensão do projeto, a Secretaria Municipal de

Educação optou por organizar um trabalho de integração entre as secretarias envolvidas

(de Cultura e de Esporte, além da Educação) e organizar ações para formação de

pessoas que fossem trabalhar nesses equipamentos tão complexos. (GADOTTI, 2004)

De acordo com Gadotti (2004), as maiores dificuldades da implantação dos Céus

concentraram-se na coordenação da gestão educacional ao lado da gestão democrática

na busca de uma proposta que contemple os pressupostos estabelecidos inicialmente no

projeto.

Todas essas experiências apresentaram como uma de suas fragilidades, senão a

maior delas, o contexto legal, uma vez que estavam inseridas no campo de projetos e

não se constituíram enquanto políticas públicas. Desse modo, correm o risco, e na

maioria dos casos foi isso que aconteceu, de serem abandonadas ou sucateadas no caso

de não haver continuidade de governo da mesma linha política/partidária.

1.2 Aspectos Legais sobre a Educação Integral

As bases legais para Educação Integral estão presentes, mesmo de forma

subliminar, desde a Constituição Federal, em seu artigo 6º, quando apresenta a educação

como o primeiro dos dez direitos sociais, e no artigo 205, ao colocar a educação como

capaz de conduzir ao pleno desenvolvimento da pessoa, aspecto fundamental da

cidadania, além de possibilitar a preparação para o mundo do trabalho. Este último

artigo determina ainda que a educação, direito de todos e dever do Estado e da família,

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será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade evidenciando a família e

a sociedade como co-responsáveis nesse processo. (BRASIL, 1988)

A Lei de Diretrizes e Bases da educação nacional (LDB) confirma os princípios

constitucionais ao prever que a educação abrange os processos formativos que se

desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de

ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas

manifestações culturais (Art. 1º), ampliando os espaços e práticas educativas vigentes, e

nos artigos 34 e 87, indica a ampliação progressiva da jornada escolar do ensino

fundamental para o regime do tempo integral. (BRASIL, 1996)

O Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) em seu capítulo V, artigo 53, vem

ao encontro da proposta de educação integral quando reconhece que o desenvolvimento

integral da criança e do adolescente requer uma forma específica de proteção e, por isso,

propõe um sistema articulado e integrado de atenção a esse público, do qual a escola faz

parte. (BRASIL, 1990)

A Lei nº 10.172, de 9 de janeiro de 2001, que instituiu o Plano Nacional de

Educação (PNE), apresenta como meta a ampliação progressiva da jornada escolar para

um período de, pelo menos, 7 horas diárias, além de promover a participação das

comunidades na gestão das escolas, incentivando a instituição de Conselhos Escolares.

(BRASIL, 2001)

Na mesma direção do anterior, o novo PNE estabelece como meta “oferecer

educação em tempo integral em, no mínimo, 50% das escolas ´públicas, de forma a

atender, pelo menos, 25% dos alunos da educação básica (BRASIL, 2014(1), p. 6).

Todas as instâncias acima referidas dão respaldo legal à implantação do PME no

âmbito federal, cada uma delas priorizando um aspecto de acordo com a sua

especificidade: a Constituição Federal garantindo o pleno direito, a LDB prevendo a

ampliação do uso de outros espaços educativos, o ECA afirmando a importância da

questão da proteção social e o PNE apresentando como meta a jornada de 7 horas

mínimas diárias.

Outro destaque do PNE diz respeito à atenção especial às crianças das camadas

sociais mais necessitadas, evocando os aspectos pertinentes à assistência social.

(BRASIL, 2001)

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O financiamento da educação integral está garantido pelo FUNDEB - Fundo de

Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da

Educação - ao ampliar as possibilidades de oferta da Educação Integral e ao diferenciar

os coeficientes de remuneração das matrículas, não apenas por modalidade e etapa da

educação básica, mas também pela ampliação da jornada escolar. Além de considerar o

tempo integral como possibilidade para toda a educação básica nacional, o FUNDEB

associa maiores percentuais de distribuição de recursos, evidenciando uma tentativa de

garantir o real direito à educação em tempo integral.

A partir do aumento do percentual das verbas federais, via FUNDEB, para

Educação Integral e da descentralização dos recursos, via PDDE (Programa Dinheiro

Direto na Escola), elevou também o interesse dos municípios para implantação do PME.

Outro marco legal voltado para a implementação de ações direcionadas

para a educação de tempo integral e que compõe as metas do PDE,

constitui-se no Programa Mais Educação, instituído pela Portaria

Normativa Interministerial nº 17/07, que tem por objetivo fomentar a

Educação Integral de crianças, adolescentes e jovens, por meio de

atividades sócio-educativas, no contra-turno escolar, articuladas ao

projeto de ensino desenvolvido pela escola. (BRASIL, 2013, p.24)

Como resultado de todas as reflexões acerca de Educação Integral, surge o PME,

um projeto que reúne ações de vários ministérios, entre eles, Ministério da Educação

(MEC), Cultura (MinC), Desenvolvimento Social e Combate a Fome (MDS), Esporte

(ME), Ciência e Tecnologia (MCT), Meio Ambiente (MMA) além da Presidência da

República.

1.1. Programa Mais Educação – Mais um passo para a Educação Integral

O Programa Mais Educação (PME) surgiu em 2007, por meio de Portaria

Interministerial do Ministério da Educação, como forma de aumentar a oferta educativa

nas escolas públicas por meio de atividades optativas.

Dessa forma, o programa induz a ampliação da jornada escolar e organização

curricular na perspectiva de uma Educação Integral nos municípios aderidos de forma

que para o desenvolvimento de cada atividade, o governo federal repassa recurso por

meio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), do Fundo Nacional de

Desenvolvimento da Educação (FNDE).

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Os recursos provenientes do programa podem ser utilizados para ressarcimento

de monitores e compra de materiais de acordo com as atividades escolhidas e podem ser

adquiridos pela própria escola. (BRASIL, 2013)

Para implantar o PME, as escolas selecionadas devem elaborar um Plano de

Atendimento indicando as atividades que serão desenvolvidas e a quantidade de alunos

que serão atendidos. Nas escolas urbanas o limite mínimo para adesão é a inscrição de

100 alunos.

As atividades do PME devem ser escolhidas considerando a realidade de cada

escola e o seu contexto. Para isso, foram organizadas em 07 macrocampos ou áreas do

conhecimento. Dentro de cada macrocampo, há uma diversidade de atividades dentre as

quais a escola deverá escolher entre 05 ou 06, sendo, obrigatoriamente, pelo menos 01

atividade do macro campo Acompanhamento Pedagógico.

A partir de cada macrocampo são elencadas diversas atividades que poderão ser

escolhidas para oferta aos alunos participantes do programa. Os macrocampos são os

seguintes:

1. Acompanhamento Pedagógico

2. Comunicação, Uso de Mídias e Cultura Digital e Tecnológica

3. Cultura, Artes e Educação Patrimonial

4. Educação Ambiental e Sociedade Sustentável

5. Esporte e Lazer

6. Educação em Direitos Humanos

7. Promoção da Saúde

Em 2014, o PME foi implantado em mais de 60 mil escolas selecionadas de

acordo com o seguinte perfil:

Maioria dos alunos matriculados cadastrados no Programa Bolsa Família

(PBF);

Ter constado na lista de 2013 e não ter aderido;

Ter o IDEB abaixo de 3,5 para os anos iniciais ou finais;

Ter o IDEB entre 3,5 e 4,6 para os anos iniciais;

Ter o IDEB entre 3,5 e 3,9 para os anos finais;

Ter Unidade Executora

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Na Portaria, é ressaltada a necessidade da articulação de todos esses

macrocampos (cultura, esporte, educação ambiental e acompanhamento pedagógico)

com o PPP (Projeto Político Pedagógico) da escola/município visando à integração das

aprendizagens, melhora do desempenho escolar e ainda intervenções importantes para

proteção social e zelo pelo cumprimento dos direitos das crianças e adolescentes,

principalmente em regiões mais vulneráveis.

Acredita-se também que o formato sugerido na proposta, colocará a escola numa

situação mais atrativa à comunidade, uma vez que atenderá melhor as suas demandas

sem a ideia de “hiper-escolarização”.

Na construção dessa proposta, a Educação Integral não replica o mesmo modelo

da prática escolar, mas amplia tempos, espaços e conteúdos, buscando constituir uma

educação cidadã, com contribuições de outras áreas sociais e organizações da sociedade

civil.

Além disso, os princípios da Educação Integral são traduzidos pela compreensão

do direito de aprender e como condição para o próprio desenvolvimento de uma

sociedade e, também, por meio da Educação Integral, reconhecem-se as múltiplas

dimensões do ser humano e a peculiaridade do desenvolvimento de crianças,

adolescentes e jovens. (BRASIL, 2013)

Dentre as possibilidades de atividades que podem ser realizadas no PME estão

as do macro campo Esporte e Lazer – Atletismo, Ginástica rítmica, Corrida de

orientação, Ciclismo, Tênis de campo, Recreação, Voleibol, Basquete, Basquete de rua,

Futebol, Futsal, Handebol, Tênis de mesa, Judô, Karatê, Tae-kwon-do, Ioga, Natação,

Xadrez tradicional, Xadrez virtual e Programa Segundo Tempo. (BRASIL, 2013)

Ressalta-se que o esporte além de ser um dos conteúdos curriculares da

Educação Física enquanto componente curricular obrigatório das escolas de Educação

Básica, também é ofertada aos alunos da maioria dos PEI do Brasil. (BRASIL, 2009)

De acordo com Santana, o esporte é uma herança da cultura humana que deve

estar ao acesso de todos e contribuir para que se tornem mais humanos, ou seja, mais

autônomos, críticos, criativos, cooperativos, generosos, solidários e reflexivos, mas que

também desenvolva suas capacidades e habilidades, ensine habilidades táticas, socialize

conhecimentos e incentive uma cultura de lazer. (SANTANA, 2005; 2006)

Para isso, é necessário refletir sobre qual está sendo o papel do esporte nos PEI.

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1.2. Comitê Territorial de Educação Integral de São Paulo (CTEISP)

Outra proposta do Programa Mais Educação é a constituição de Comitês

Territoriais de Educação Integral que é uma instância de gestão dos Programas de

Educação Integral fomentados pelo MEC.

Os comitês têm como objetivos “enraizar suas propostas e ampliar a vivência de

gestão compartilhada de políticas públicas educacionais e do regime de colaboração

entre as Secretarias de Educação e os parceiros”. (BRASIL, 2012, pág. 78)

A organização e formatação de cada comitê pode variar de acordo com as

características de cada estado, porém, geralmente são compostos por representações das

Secretarias de Educação e representantes de outras secretarias municipais, estaduais e

distritais de áreas de atuação com interface nos Programas do Ministério da Educação -

Cultura, Esporte, Desenvolvimento Social e outras, representantes de universidades,

atores sociais e institucionais diversos que colaboram para a realização das ações.

No estado de São Paulo, o CTEISP iniciou suas ações no ano de 2009 com a

participação de 07 municípios da região metropolitana de São Paulo.

Com o processo de ampliação do Programa Mais Educação, nos anos seguintes o

comitê também se amplia chegando em 2014 a contar com cerca de 350 municípios

cadastrados.

De acordo com o Regimento Interno do Comitê “paulista”, dentre os seus

objetivos, destacam-se:

I - Promover a discussão, o debate e o aprofundamento das questões relacionadas à

Educação Integral.

II - Realizar estudos e promover o debate sobre a legislação educacional que contempla

a Educação Integral.

III - Apoiar experiências formais e não formais de ensino e aprendizagem ligadas a

Educação Integral em consonância ao Programa Mais Educação e Programa Escola

Aberta.

IV - Incentivar e apoiar a criação de Comitês Municipais de Educação Integral no

Estado de São Paulo.

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Para desenvolver os seus propósitos o comitê é composto por no mínimo 02

(dois) representantes de cada um dos municípios que são indicados por representantes

legais das instituições ou das entidades.

As reuniões do comitê são realizadas trimestralmente em uma das cidades que

compõem o órgão em sistema de rodízio e as ações do comitê são conduzidas por uma

equipe eleita por seus pares com mandato de 01(um) ano composta de: Coordenador,

Vice Coordenador, 1º Secretário e 2º Secretário e 2 (dois) Conselheiros Técnicos

Pedagógicos, eleitos entre seus pares com mandato de 01 (um) ano, podendo ser

reconduzida por mais 01 (um) ano (COMITÊ, 2014).

2. O ESPORTE EDUCACIONAL

A expressão esporte tem sua origem no inglês sport, que se refere a exercícios

físicos, prazer, distração, brincadeira e repouso corporal. Como sinônimo, temos na

língua portuguesa a palavra desporto, originária do antigo francês desport. (BARBIERI,

2001)

Tubino (2006), indica que a origem do termo se deu no século XIV, quando os

marinheiros usavam as expressões "fazer esporte" e que era considerado um

extraordinário instrumento de paz além de ser um dos melhores meios de convivência

humana, devido a sua característica lúdica e sua tendência de promover a

confraternização entre os diferentes participantes das competições.

Segundo Tubino (2010), o esporte pode ser classificado em relação ao seu

período histórico em Esporte Antigo, Esporte Moderno e Esporte Contemporâneo,

sendo que:

o primeiro ocorreu da Antiguidade até a primeira metade do

século XIX. Já o Esporte Moderno, concebido depois de 1820

pelo inglês Thomas Arnold, começou a institucionalizar as

práticas esportivas existentes, codificando-as por meio de regras

e entidades. No final da década de 1980, a partir da aceitação do

direito de todos ao esporte, tem início o Esporte

Contemporâneo, para o qual a Carta Internacional de Educação

Física e Esporte foi, sem dúvida, um grande marco. (TUBINO,

2010, pág. 20)

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Quando se pensa em esporte moderno, é preciso retomar sua história a partir da

Inglaterra, no final do século XIX, com o advento da Revolução Industrial (DARIDO;

RANGEL, 2005).

É a partir desse momento de ascensão social e política da classe média que são

propostas novas políticas educacionais e surgem novas escolas públicas, lugar ideal para

a popularização dos esportes.

Também é nesse momento histórico que os clubes esportivos surgem e se

fortalecem, uma vez que eram o local para as discussões políticas e onde se

organizavam festas que, normalmente, apresentavam competições de caça, boxe,

corridas, etc. Portanto, surgem os primeiros entendimentos sobre os conceitos de

esporte com fins educacionais, recreativos e sociais.

A partir de 1978 com a publicação da Carta Internacional de Educação Física e

Esporte, reconheceu-se o direito de todos às práticas esportivas.

De acordo com Tubino (2010), “esse pressuposto rompeu com a perspectiva

anterior do Esporte Moderno de que o Esporte era uma prerrogativa dos talentos e

anatomicamente indicados, isto é, fez o Esporte sair da perspectiva única do rendimento

para a perspectiva do direito de todos às práticas esportivas.

Nesta nova perspectiva, o Esporte passou, na sua ampliada abrangência social, a

compreender todas as pessoas, independentemente das suas idades e suas situações

físicas. (TUBINO, 2010)

De acordo com Barbanti (2006), o esporte “é uma atividade competitiva

institucionalizada que envolve esforço físico vigoroso ou o uso de habilidades motoras

relativamente complexas, por indivíduos, cuja participação é motivada por uma

combinação de fatores intrínsecos e extrínsecos”. (2006, pág. 4)

Cabe ressaltar que, o esporte é um fenômeno sócio-cultural que pode ser

desenvolvido em várias realidades e com vários objetivos, portanto estabelecer uma

definição é algo muito complexo e amplo em função da sua abrangência.

O esporte é um direito social e está previsto na Constituição do Brasil de 1988,

no artigo 217, de forma que é dever do estado proporcionar condições e oferta para a

prática. (BRASIL, 1988)

Neste sentido, Daiuto (1991), considera o esporte como uma necessidade

individual e social que pode ser fonte de saúde e de distração, uma alternativa diante da

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modernização e dos problemas atuais, capaz de preservar a integridade física e moral do

homem.

E ainda, a prática do desporto é um direito fundamental a todo ser humano sendo

condição indispensável ao desenvolvimento de sua personalidade (UNESCO, 2015).

Na legislação brasileira, o direito ao esporte ainda é regulamentado pela lei nº

9.615/1998 (Lei Pelé) a qual indica que o desporto brasileiro abrange práticas formais e

não-formais. Sendo a prática desportiva formal regulada por normas nacionais e

internacionais e pelas regras de prática desportiva de cada modalidade, aceitas pelas

respectivas entidades nacionais de administração do desporto e a prática desportiva não-

formal caracterizada pela liberdade lúdica de seus praticantes. (BRASIL, 1998)

Para Tubino (2006), os esportes podem se apresentar em três dimensões:

esporte-performance, esporte-participação e esporte -educação. Sendo:

Esporte-performance ou desempenho: é o esporte de competição que é praticado

em eventos esportivos que buscam um melhor desempenho dos atletas em

relação às técnicas e marcas superando outros times e competidores. Seu grande

objetivo é a vitória e, por isso, é seletivo e excludente para os menos

habilidosos.

Esporte-lazer ou participação: também conhecido como esporte-lazer é aquele

praticado com intuito de sentir o prazer pela prática. Não tem foco nos

resultados e nas competições e, por isso, permite a inclusão de praticantes com

diversas características e habilidades.

Esporte educacional: é o esporte utilizado como ferramenta para aprendizado de

outros saberes e na construção de valores e atitudes positivas.

De acordo com Brasil (2014), as atividades do macrocampo Esporte e Lazer do

PME devem ser

atividades baseadas em práticas corporais, lúdicas e esportivas,

enfatizando o resgate da cultura local, bem como o

fortalecimento da diversidade cultural. As vivências trabalhadas

na perspectiva do esporte educacional devem ser voltadas para

o desenvolvimento integral do estudante, atribuindo significado

às práticas desenvolvidas com criticidade e criatividade.

(BRASIL, 2014(3), pág. 15)

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Segundo Brasil (1998), o esporte educacional é aquele praticado “[...] nos

sistemas de ensino e em outras formas assistemáticas de educação, evitando-se a

seletividade a hipercompetitividade de seus praticantes, com a finalidade de alcançar o

desenvolvimento integral do indivíduo e a sua formação para o exercício da cidadania e

a prática do lazer” (BRASIL, 1998, pág. 1).

Korsakas e Rose Junior (2002), acrescentam que para o esporte constituir-se em

ação educacional é necessário alicerçar-se nos princípios apontados pela legislação

brasileira, que são: totalidade, emancipação, coeducação, regionalismo, cooperação e

participação. Destacam ainda, que apesar de estar presente na legislação brasileira o

conceito de esporte educacional não é claro, uma vez que se apresenta de forma vaga e

superficial destacando apenas a necessidade de evitar a seletividade e a

hipercompetitividade.

A definição de esporte educacional que consta na Lei Pelé aproxima-se da

apresentada por Barbieri (2001), segundo o qual o esporte educacional é:

(...) um dos sentidos atribuídos ao esporte que, como uma

atividade humana – mediante o desenvolvimento integral do ser

humano, de sua individualidade e de sua socialização, da

preservação de sua saúde, do desenvolvimento da auto-estima,

do auto- conhecimento e do fazer-se no mundo – se manifesta

nos sistemas formais de ensino como fora deles, tendo como

seus princípios constitutivos a totalidade, a cooperação, a

participação, a co- educação, o regionalismo e a emancipação, e

como última finalidade a formação do homem e da cidadania.

(2001, p. 144)

Betti (1991), acrescenta que o ensino do esporte deve servir a usos diversos,

desde o aprendizado para a prática, como o aprendizado para o consumo crítico do

fenômeno esportivo.

Como visto anteriormente, diversos autores atribuem uma gama de

possibilidades educativas ao esporte educacional, tendo como destaque o esporte como

um direito de todos.

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3. MÉTODO DE PESQUISA

Foi realizada uma pesquisa qualitativa com abordagem fenomenológica que tem

como característica fundamental a busca da compreensão do fenômeno em sua essência.

(MARTINS; BICUDO, 1989)

A população deste estudo foi composta por 600 gestores representantes de 350

municípios do Estado de São Paulo que desenvolvem ou pretendem desenvolver

Programas de Educação Integral em escolas de seus municípios e compõem o CTEISP.

Os gestores representantes dos municípios ou estado são indicados pelos

respectivos secretários estaduais ou municipais de educação por meio de documento

oficial e passam a fazer parte do CTEISP com direito a voz e votos.

Do total de gestores que receberam o questionário para participar da pesquisa

apenas 68 responderam que corresponde a 11% dos gestores de Ed. Integral do estado

de São Paulo representando 48 municípios do estado de São Paulo que corresponde a

13,5% dos municípios do estado.

Para participar da pesquisa era necessário que o gestor tivesse atuado por, no

mínimo, 06 meses com PEI em qualquer dos municípios do estado de São Paulo sendo

que seriam excluídos os participantes que deixassem de responder a última pergunta do

questionário. Além disso, todos os gestores deveriam ter nos PEI optado pelo

macrocampo Esporte e Lazer.

Para coleta de dados foi utilizado como instrumento um questionário

(APÊNDICE I) que, de acordo com Gil (2002), pode ser definido como uma técnica de

investigação social composta por um conjunto de questões que são aplicadas a pessoas

com o intuito de obter informações sobre conhecimentos, valores, interesses, opiniões e

sentimentos.

O questionário desta pesquisa é classificado como questionário misto, pois

possui 16 (dezesseis) questões fechadas e uma (01) questão aberta. (GIL, 2002)

As questões fechadas tinham como objetivo caracterizar o Programa de

Educação Integral do município e o seu gestor, e a questão aberta, de caráter

desencadeador do discurso dos pesquisados, foi a questão central da pesquisa que nos

levou ao objetivo da pesquisa, uma vez que as atividades do macrocampo Esporte e

Lazer são implementadas na maioria das experiências de Educação Integral.

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A questão desencadeadora do tema foi: Como as atividades de Esporte e Lazer

contribuem para o desenvolvimento integral do aluno?

Tal questão foi elaborada pressupondo que todos os gestores consideram que as

atividades de Esporte e Lazer contribuem para o desenvolvimento integral dos alunos,

uma vez que indicaram esta atividade como parte dos PEI em seus respectivos

municípios.

Após receber a Carta de Autorização (APÊNDICE II) do Coordenador do

CTEISP, antes da coleta de dados, durante reunião técnica do CTEISP, no dia 21 de

novembro de 2013, em Santo André-SP, foi apresentada a proposta da pesquisa e foram

esclarecidas as dúvidas referente a participação a todos os gestores presentes. Em

seguida, todos receberam o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (APÊNDICE

III) devidamente aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade São Judas

Tadeu sob número 542.305 (APÊNDICE IV).

Desta forma, os gestores que concordaram, assinaram o documento autorizando

o recebimento do questionário eletrônico.

O link do questionário foi encaminhado aos gestores por meio do endereço

eletrônico de cada participante. Após o recebimento do link, os gestores tiveram 20 dias

para preenchimento e envio, também por meio eletrônico, de forma que após o envio

não puderam realizar alterações em suas respostas.

O questionário utilizado para coleta de dados foi elaborado pelos pesquisadores

especificamente para esta pesquisa a partir de informações que pudessem caracterizar os

gestores e os programas de Educação Integral.

Para análise das informações das questões fechadas foi utilizada a estatística

descritiva simples (cálculo de percentuais).

Os textos das questões abertas foram transcritos integralmente e o conteúdo

submetido à análise ideográfica para compreensão do discurso individual, o que

permitiu a análise nomotética para uma visão do conjunto, seguindo método proposto

por Martins & Bicudo (1989).

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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1. Caracterização dos Gestores do PME e dos PEI

As respostas revelam a predominância do gênero feminino na gestão dos PEI,

sendo 51 mulheres (75%) e 17 homens (25%).

Estes gestores, num total de 52 (76,5%), atuam nas secretarias municipais de

Educação nas funções de Secretário, Diretores de departamento, nas Coordenadorias de

Educação Integral, Coordenadorias Pedagógicas, entre outras, e 16 (23,5%) atuam nas

unidades escolares nas funções de Professores Comunitários/Coordenadores e Diretores

de unidades escolares.

As áreas de formação inicial desses gestores constam na tabela 1.

Tabela 1 – Área de formação dos gestores que atuam em Programas de Educação

Integral

Formação Acadêmica Frequência %

Pedagogia 41 60,3

Educação Física 16 23,5

Psicopedagogia 3 4,4

Matemática 2 2,9

Não declararam 2 2,9

Letras 1 1,5

Biblioteconomia 1 1,5

Ciências da Educação 1 1,5

Gestão Escolar 1 1,5

TOTAL 68 100,0

Todos os gestores possuem ensino superior completo, um dado relevante, pois a

ocupação desses cargos exige conhecimentos acadêmicos para que as políticas públicas

voltadas aos PEI ocorram de forma satisfatória. Outro ponto que se destaca é que apenas

16 gestores (23,5%) são profissionais com formação na área de Educação Física, ou

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seja, os demais provavelmente não estudaram temas como esporte e lazer em suas

formações acadêmicas iniciais.

Quando se perguntou a respeito de terem concluído cursos de pós-graduação, os

resultados se distribuíram conforme ilustra a tabela 2.

Tabela 2 – Formação continuada dos gestores que atuam em Programas de

Educação Integral

Formação Continuada Frequência %

Especialização 42 93,3

Mestrado 2 4,4

Doutorado 1 2,2

Total 45 100,0

A maioria dos gestores realizou algum curso de pós-graduação (66,1%), sendo a

maioria em nível de especialização Lato Sensu, todos na área da Educação. Ainda

assim, 23 gestores (33,8%) cursaram apenas o ensino superior e não aprimoraram sua

formação inicial para realizar as funções relacionadas com o cargo de gestor dos PEI.

O Estado de São Paulo está organizado em 14 divisões regionais (DR). A

distribuição dos gestores pesquisados pelas DR está demonstrada na Tabela 3.

Nesta pesquisa, das regiões existentes em São Paulo, apenas a região DR07 –

Assis não foi representada.

Em relação ao início dos PEI nos municípios, os gestores prestaram as

informações presentes na tabela 4.

Tabela 3 – Distribuição dos participantes da pesquisa por Divisão regional (DR)

Divisão Regional (DR) Frequência %

DR2 Itapeva 9 13,2

DR10 São Paulo 8 11,8

DR4 Araçatuba 8 11,8

DR8 Ribeirão Preto 6 8,8

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DR9 São José do Rio Preto 6 8,8

DR1 Campinas 5 7,4

DR12 Presidente Prudente 5 7,4

DR6 Taubaté 5 7,4

DR5 Cubatão 4 5,9

DR11 Araçatuba 4 5,9

DR3 Bauru 3 4,4

DR13 Rio Claro 3 4,4

DR14 Barretos 2 2,9

DR07 – Assis 0 0,0

Total 68 100,0

O PME teve início no ano de 2008 e foi se disseminando pelo Estado de São

Paulo ao longo dos anos seguintes. No entanto, percebe-se que 16,2% dos pesquisados

mencionam que seus municípios já possuíam PEI antes de 2008. Mesmo que se tenha

observado uma adesão gradativa dos municípios ao PME, a maioria dos gestores

(66,2%) iniciou o trabalho nos PEI após o ano de 2010.

Tabela 4 – Ano de início dos Programas de Educação Integral

Ano Frequência %

≥ 2007 11 16,2

2008 7 10,3

2009 5 7,4

2010 16 23,5

2011 6 8,8

2012 7 10,3

2013 16 23,5

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Total 68 100,0

Os PEI ligados ao PME podem ser organizados a partir de áreas temáticas

diversas. Os municípios indicam as áreas temáticas com as quais trabalharão. Na tabela

5 constam as áreas mais indicadas pelos municípios:

Tabela 5 – Áreas Temáticas indicadas pelos municípios

Área Temática Frequência %

Acompanhamento Pedagógico* 67 98,5

Esporte e Lazer 64 94,1

Cultura, Artes e Educação Patrimonial 62 91,2

Comunicação, Uso de mídias, Cultura Digital e

Tecnológica

49 72,1

Educação Ambiental e Sociedade Sustentável 42 61,8

Promoção da Saúde 19 27,9

Educação em Direitos Humanos 15 22,1

Outras 8 11,8

Total 68 100 * Área obrigatória no PME.

Quando foi indagado a respeito do tempo de experiência dos gestores em PEI, os

resultados se distribuíram conforme mostra a tabela 6.

Tabela 6 – Tempo de experiência dos gestores que atuam em Programas de

Educação Integral

Tempo (anos) Frequência %

< 1 0 0,0

1 a 3 8 11,8

3 a 5 3 4,4

5 a 7 4 5,9

> 7 53 77,9

Total 68 100,0

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Percebe-se que a maioria possui mais de sete anos de experiência profissional

(78%). Essa realidade demonstra que estes gestores já atuavam nas instituições antes da

implementação do PME. No entanto, como gestores do PME, a experiência do grupo é

bem mais recente, como é possível observar na tabela 7, que mostra que a maioria

(69,1%) que participou da pesquisa possui, no máximo, três anos de experiência

profissional no cargo.

Tabela 7 – Tempo de experiência na função de gestor no PME

Tempo (anos) Frequência %

< 1 15 22,1

1 a 3 32 47,1

3 a 5 6 8,8

5 a 7 7 10,3

> 7 8 11,8

Total 68 100,0

A respeito do tipo de vínculo empregatício com o município, os resultados são

apresentados na tabela 8.

Tabela 8 – Vínculo empregatício dos gestores que atuam em Programas de

Educação Integral

Vínculo Empregatício Frequência %

Funcionários públicos 58 85,3

Comissionados 8 11,8

Temporários 1 1,5

Outro vínculo 1 1,5

Total 68 100,0

A maioria dos gestores são funcionários públicos efetivos (85,3%) e apenas

1,5% daqueles que responderam ao questionário são contratados de forma temporária.

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Esse resultado mostra que programas federais acabam por exigir que servidores de

carreira agreguem funções às que normalmente já exercem em seus organismos

públicos. Em alguns casos, essas funções são bem recebidas, em outros não. Esse é um

dos aspectos que carece de mais pesquisas para compreender se a receptividade dos

servidores públicos de carreira a novos programas de governo é positiva ou não, e se

isso afeta a sua implementação.

A respeito do número de dias da semana em que os PEI são oferecidos em seus

municípios, os gestores responderam o que consta na tabela 9.

Tabela 9 – Duração da oferta de Programas de Educação Integral na semana

Dias da semana Frequência %

5 54 79,4

4 10 14,7

3 2 2,9

2 2 2,9

Total 68 100,0

Sobre os programas de Educação Integral, a maioria dos gestores que

participaram da pesquisa (79,4%) indicou que o programa ocorre durante cinco dias da

semana e 20,6% mencionou que as atividades de educação integral ocorrem em quatro

ou menos dias da semana. Esse dado mostra que muitos jovens que participam desses

programas vivenciam experiências educativas durante a maior parte da semana, e se

essas atividades forem bem orientadas, podem fazer uma grande diferença na formação

cidadã corroborando com a ideia apresentada pelo Coletivo de autores (1992) a qual

afirma que esporte, assim como outros conteúdos da Educação Física, devem receber

um tratamento metodológico a fim de que possam ser historicizados criticamente e

aprendidos em sua totalidade enquanto conhecimentos construídos culturalmente, e

ainda serem instrumentalizados para uma interpretação crítica da realidade que envolve

o aluno.

Em relação ao número de horas de ampliação da jornada escolar proporcionadas,

a maioria dos gestores (66,2%) indicou que os programas de Educação Integral ampliam

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a jornada escolar em mais de três horas por dia, conforme é possível observar na tabela

10.

Tabela 10 – Horas de ampliação da jornada escolar pelos Programas de Educação

Integral

Hora(s)/dia Frequência %

> 4 2 2,9

4 19 27,9

3 24 35,3

2 15 22,1

1 8 11,8

Total 68 100,0

O PME e, de uma maneira geral, os PEI, esperam que o aumento de horas em

que a criança e o adolescente se encontram em contato com as experiências pedagógicas

possam resultar em uma educação com melhor qualidade.

O aumento, em média, de três horas na jornada diária também foi encontrado por

Faria (2011/2012) a partir da implementação do PME na rede municipal de ensino de

Natal/RN, principalmente com a realização de atividades culturais e esportivas.

Dentre as atividades presentes na área temática de Esporte e Lazer que fazem

parte dos PEI realizados no Estado de São Paulo, destacam-se o Futsal mencionado por

43 gestores (63,2%), o Atletismo mencionado por 40 (58,8%), as atividades de

Recreação e Lazer mencionadas por 39 (57,3%), o Futebol mencionado por 37 (54,4%),

a Capoeira mencionada por 34 (50%), o Voleibol mencionado por 33 (48,5%) e o

Basquete mencionado por 32 gestores (47%).

Apenas as práticas esportivas Luta Olímpica e Vôlei de Praia não foram

mencionadas pelos gestores, mesmo constando na listagem de atividades propostas pelo

PME (BRASIL, 2013).

Entretanto, mais importante do que uma variedade de práticas esportivas

realizadas em programas de esporte educacional é a possibilidade de proporcionar

experiências esportivas aos jovens sem que estejam exclusivamente relacionadas com a

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busca de talentos esportivos, mas com a formação de cidadãos que possam utilizar os

aprendizados adquiridos durante as aulas para compreender e transformar a sua

realidade (GASPAR et al, 2004).

Em resumo, os municípios paulistas representados nesta pesquisa oferecem

atividades esportivas e de lazer em média 4,25 dias por semana, 2,72 horas por dia e 20

modalidades esportivas fazem parte da programação de atividades destes municípios. O

gestor envolvido nesses programas é predominantemente do sexo feminino, com

formação em Pedagogia, possui curso de pós-graduação em nível de especialização, tem

em média 3 anos de experiência na gestão de PEI e 6,2 anos de experiência nas

instituições de ensino é servidor público efetivo.

Apesar da diversidade de formatos e possibilidades de organização é importante

destacar que as políticas públicas devem ter como foco a qualidade da prestação de

serviços, sendo que os objetivos e respectivos resultados devem estar relacionados aos

interesses sociais.

De acordo com Cruz (2006, p.2) “as pessoas que pagam impostos -

contribuintes, esperam, e merecem, um serviço público de boa qualidade. E a equipe

que presta o serviço precisa saber bem o que se espera dela e o que é necessário fazer e

como buscar caminhos para melhorar”.

Dessa forma, o gestor público deve apresentar um perfil não apenas objetivo,

mas também subjetivo - que se volte ao social, a cidadania, e deve abranger

conhecimentos acerca do direito administrativo e representação diante de contatos

políticos administrativos. Também é importante a visão global de gestão, para

estabelecer estratégias, firmar parcerias com os demais setores, despertar a participação

e estabelecer uma sistemática interação entre planos, metas padrões, orçamento anual e

plano plurianual, contemplando projetos, programas e ações que gerem

desenvolvimento socioeconômico e ambiental, obedecendo aos princípios da boa

governança: transparente, mensurável, coerente, longo prazo e integridade”. (LEVY,

2006)

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4.2 Matrizes Nomotéticas

De acordo com Martins e Bicudo (1989), na pesquisa fenomenológica o

pesquisador busca revelar os significados do discurso do sujeito. Para tanto, indicam a

realização de análise ideográfica que busca identificar a ideia central ou o mapeamento

das ideias que permeiam o discurso. Em seguida, é realizada a análise nomotética que,

baseada na ideográfica, permite a passagem do individual para o geral, ou seja,

representa as generalidades do fenômeno.

Em relação à questão central da pesquisa – “Como as atividades de Esporte e

Lazer contribuem para o desenvolvimento integral do aluno” – as respostas dos

gestores foram transcritas integralmente e são apresentadas no quadro ideográfico

(APÊNDICE V) juntamente com a representação de sua ideia principal demonstrando o

olhar individual dos sujeitos e também uma visão geral do grupo contida nas matrizes

nomotéticas (APÊNDICE VI).

Em relação à questão central da pesquisa, foram identificadas 89 unidades de

significado que foram organizadas em 28 subcategorias e posteriormente classificadas

de acordo com as 06 dimensões do desenvolvimento humano como sugere Bee e Boyd

(2003).

Estes dados nos permitem inferir que o PME contribui com o desenvolvimento

dos alunos que participam das atividades de Esporte e Lazer em PEI em diversas

dimensões.

Segundo Bee e Boyd (2003), o desenvolvimento humano ocorre em diferentes

perspectivas:

1. Desenvolvimento Físico;

2. Desenvolvimento Perceptual;

3. Desenvolvimento Cognitivo;

4. Desenvolvimento da Personalidade;

5. Desenvolvimento da Linguagem e

6. Desenvolvimento dos Relacionamentos Sociais.

As categorias indicadas por Bee e Boyd (2003) se aproximam do que Bailey et

al (2009) aponta como sendo os principais domínios desenvolvidos pela Educação

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Física e o Desporto Escolar a partir de um panorama histórico: físico, social, afetivo e

cognitivo.

Todo processo de desenvolvimento do ser humano é resultado de várias formas

de interação entre as influências externas e as internas. Sendo assim, durante o

desenvolvimento das crianças é necessário explorar os fatores biológicos, os culturais e

a relação entre eles. (BEE; BOYD, 2003)

Segundo Silva e Freire (2014), o esporte pode oferecer meios para que o

indivíduo construa sua experiência, experimente, exercite escolhas e desenvolva suas

competências. Ou seja, o esporte pode contribuir tanto para o desenvolvimento dos

alunos quanto para ampliar seus conhecimentos sobre o mesmo.

A partir do quadro ideográfico foram organizadas Unidades de Significado que

representam a ideia central de cada participante e estão organizadas nas matrizes

nomotéticas.

As Unidades de Significado foram agrupadas e organizadas em 6 categorias

relacionadas ao desenvolvimento dos alunos seguindo a classificação de áreas de

desenvolvimento proposta por Bee e Boyd (2003).

Cabe ressaltar que na análise de dados ainda apareceu que o PME contribui no

desenvolvimento dos alunos em diversas dimensões e também possibilita a transmissão

de conhecimentos de natureza conceitual, atitudinal e procedimental mencionadas por

Coll et al (2000). Por uma questão de foco, no entanto, a discussão a respeito da

natureza dos conhecimentos trabalhados não será realizada neste trabalho e recairá

sobre os discursos dos gestores a respeito da contribuição do esporte no

desenvolvimento do aluno.

4.2.1 Desenvolvimento da Personalidade

A personalidade é um conjunto de características ou traços que diferencia os

indivíduos. É uma organização dinâmica dos aspectos cognitivos, afetivos, fisiológicos

e morfológicos de uma pessoa, que resulta num padrão de comportamento persistente,

que determina seu funcionamento em todos os contextos de sua vida: o modo como

percebe as situações, como pensa a respeito de si mesmo e do mundo, e como se

relaciona com os outros.

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A origem do comportamento humano, e consequentemente, da personalidade, é

resultado da relação entre as características genéticas e fisiológicas com as suas

experiências e relações com o mundo.

De acordo com Vygotsky (2003), a história do comportamento da criança nasce

do entrelaçamento de duas linhas: de um lado, os processos elementares, que são de

ordem biológica e de outro, as funções psicológicas superiores, de origem sociocultural.

Quadro 1 - Matriz Nomotética: Desenvolvimento da personalidade

SUB-CATEGORIAS Unidades de Significado TOTAL %

Respeito e Disciplina Respeito 19

28 41% Disciplina 9

Desenvolvimento de

Valores Específicos

Responsabilidade 6

25 37%

Inclusão 5

Autonomia 4

Melhora da autoestima 3

Cidadania 3

Dignidade 2

Solidariedade 2

Desenvolvimento

Motivacional

Superação de limites 4

10 15% Motivação 3

Perseverança 1

Estimula a participação 2

Valores Morais e

Éticos

Valores morais 6 9 13%

Valores éticos 3

Desenvolvimento

Emocional

Desenvolvimento emocional 4

8 12% Desenvolvimento afetivo 3

Desenvolvimento psicológico 1

Auto

desenvolvimento

Autoconfiança 3

8 12%

Autodomínio do corpo 2

Autodomínio da mente 1

Autoconceito 1

Autocontrole emocional 1

Desenvolvimento da

personalidade ou

pessoal

Formação da personalidade 1

3 4% Desenvolvimento do caráter 1

Desenvolvimento pessoal 1

TOTAL 91 --

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Como pode-se verificar no quadro 1, o desenvolvimento da personalidade foi a

dimensão mais indicada pelos gestores em toda a pesquisa como sendo fruto da

participação dos alunos nas atividades de esporte do PME sendo apontada 91 vezes.

Este número supera o número de gestores participantes da pesquisa, pois um

mesmo gestor pode ter indicado em seu discurso mais de uma Unidade de Significado

que compôs a mesma sub-categoria.

Entretanto, Camire e Trudel (2010) apontam que a evidência empírica tende a

indicar que o desporto não é um contexto adequado para o desenvolvimento do caráter

dos alunos sendo importante tomar cuidado ao interpretar os resultados de estudos

empíricos, uma vez que deve-se considerar muitos outros fatores. Um desses fatores

está relacionado à complexidade do conceito de caráter que é socialmente construído e

pode ser interpretado de diversas maneiras.

Ainda em relação ao desenvolvimento da personalidade, observa-se que 28

gestores (41%) indicaram que a partir das atividades de esporte do PME são

desenvolvidos o respeito e a disciplina, além de 25 gestores (37%) apontarem também o

desenvolvimento de valores específicos como responsabilidade, inclusão, autonomia,

cidadania e solidariedade como contribuição ao desenvolvimento dos alunos.

Para Bee e Boyd (2003), tanto as relações verticais, como aquelas com os pais e

professores, quanto as horizontais, como as com os colegas, são bastante importantes na

infância. Dessa forma, nas brincadeiras com diferentes pessoas, a criança consegue

aprender sobre relações recíprocas, tanto cooperativas quanto competitivas.

Neste sentido, as características da personalidade e o comportamento das

crianças estão relacionadas com a interação com o meio onde ela se encontra, de tal

forma que este ambiente pode alterar ou reforçar o comportamento do aluno. Ou seja, a

intensidade com que os professores ou alunos dão carinho a outros alunos pode

desenvolver na criança comportamentos mais afetivos, de apego, ou ainda,

comportamentos mais frios, de distanciamento.

Dessa forma, a convivência em diferentes contextos históricos e sociais e a

maneira como a criança é vista ou tratada vai gerar nela um determinado

comportamento, diferente do de outras crianças de contextos históricos e sociais

distintos.

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Outro aspecto indicado em relação ao desenvolvimento da personalidade está

relacionado ao desenvolvimento motivacional que engloba a motivação, superação de

limites e a participação dos alunos. Esse aspecto que foi apontado por 10 gestores (15%)

nos revela que alguns deles compreendem que estes fatores estão relacionados à

participação dos alunos nas atividades de esporte do PME e que o programa é

importante para o desenvolvimento integral do aluno.

Ainda em relação ao desenvolvimento da personalidade, foram indicados o

desenvolvimento de valores morais e éticos por 09 gestores (13%), o desenvolvimento

emocional e o autodesenvolvimento que engloba a autoconfiança, o autodomínio do

corpo e da mente, o autoconceito e o autocontrole emocional, indicados por 08 gestores

cada (12%).

Entretanto, estudo realizado por Gonçalves (1990) afirma que não houve

diferença significativa entre praticantes e não praticantes de esporte em relação à

compreensão do conceito de espírito esportivo, e que houve maior incidência de

comportamentos contrários aos princípios de Respeito aos regulamentos, Respeito aos

adversários e suas decisões, Respeito aos adversários, Preocupação com a igualdade de

oportunidades entre os competidores e Manutenção permanente da própria dignidade

por parte dos praticantes.

Santos (2005) acrescenta que resultados semelhantes foram encontrados nas

pesquisas de Deshaies, Vallerand e Currier (1984), Silva (1981 e 1983) e Régnier

(1984), Santos e Roazzi (1997 e 2001), e Santos (1999).

Para Bento e Marques (1990), não é viável pensar em uma ética esportiva

desvinculada de uma ética da sociedade, pois o esporte acontece num contexto

sociocultural vinculado a uma ética da sociedade moderna. Sendo assim, o professor

assume um importante papel como exemplo de comportamento moral no campo

educacional esportivo e desperta nos jovens a importância da aquisição de valores

positivos na prática esportiva. (ARNOLD, 1994).

Segundo Bee e Boyd (2003), para compreender os aspectos relacionados ao

comportamento e ao desenvolvimento da personalidade da criança, deve-se estuda-la

não como um ser isolado, mas como integrante de um sistema social, considerando os

aspectos micro, que envolve o meio familiar e o escolar, e os aspectos macro,

envolvendo a sociedade e a cultura mais ampla em que vive.

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Sendo assim, percebe-se que os gestores acreditam que a participação nas

atividades de esporte do PME podem promover uma melhora no comportamento dos

alunos que pode apresentar reflexos durante toda a sua vida.

4.2.2 Desenvolvimento Cognitivo

De acordo com o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil

(RCNEI), no processo de construção do conhecimento,

as crianças se utilizam das mais diferentes linguagens e

exercem a capacidade que possuem de terem ideias e

hipóteses originais sobre aquilo que buscam desvendar.

Nessa perspectiva as crianças constroem o conhecimento a

partir das interações que estabelecem com as outras pessoas e

com o meio em que vivem. O conhecimento não se constitui

em cópia da realidade, mas sim, fruto de um intenso trabalho

de criação, significação e ressignificação.” (BRASIL, 2008,

pág. 21)

Quadro 2 - Matriz Nomotética: Desenvolvimento Cognitivo

SUB-CATEGORIAS Unidades de Significado TOTAL %

Desenvolvimento dos

aspectos cognitivos de

forma generalizada

Desenvolvimento cognitivo 9

14 21% Desenvolvimento do

raciocínio 3

Desenvolvimento intelectual 2

Desenvolvimento de

Aspectos Cognitivos

Específicos

Concentração 4

9

Imaginação 1

Memória 1 13%

Criatividade 2

Inteligência 1

Diversificação de

estratégias para resolução

de situações problema

Resolução de conflitos 3

7

Uso de Estratégias 2

Capacidade de análise e

tomada de decisões 1 10%

Inteligência 1

Associação entre diferentes

saberes e habilidades

Integração entre habilidades 2

4 6% Associação com saberes de

outras disciplinas 2

Reflexão sobre a prática Reflexão sobre a prática 1 1 1%

TOTAL 34 --

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A compreensão de que as atividades de esporte do PME contribuem para o

desenvolvimento da dimensão cognitiva dos alunos foram indicadas em 34 unidades de

significado, agrupadas em 5 subcategorias, conforme quadro 2.

O aspecto mais lembrado e indicado por 14 gestores (21%) foi o

desenvolvimento de aspectos cognitivos de forma generalizada, abrangendo o

desenvolvimento intelectual, cognitivo e raciocínio.

Já o desenvolvimento de aspectos cognitivos de forma específica, ou seja,

elementos específicos como a concentração, imaginação, memória, criatividade e a

inteligência, foram mencionados por 09 gestores (13%). Sendo assim, se considerarmos

estas duas subcategorias teremos aproximadamente 34 % dos gestores reconhecendo

que as atividades de esporte do PME podem auxiliar no desenvolvimento cognitivo dos

alunos.

Segundo Piaget (1978), de uma forma geral, todos os indivíduos vivenciam

quatro fases do desenvolvimento cognitivo na mesma sequência, caracterizada por

formas diferentes de organização mental que possibilitam as diferentes maneiras do

indivíduo relacionar-se com a realidade que o rodeia.

Entretanto, o início e o término de cada uma delas podem sofrer variações em

função das características da estrutura biológica de cada indivíduo e da riqueza dos

estímulos proporcionados pelo meio ambiente em que estiver inserido.

Desta forma, a divisão nessas faixas etárias é uma referência, e não uma norma

rígida. Esta sequência de desenvolvimento que parece ser, em linhas gerais, a mesma

para todas as crianças, pode ser dividida em quatro períodos:

Do nascimento aos 2 anos – período sensório motor: é marcado por

um movimento gradual dos comportamentos reflexos para os intencionais e pela

passagem da ausência de representação interna para o início de tal representação.

Dos 2 aos 5 anos – período pré-operacional: é um período de transição,

no qual o pensamento da criança torna-se gradativa mente menos egocêntrico e sua

habilidade de classificar conceitos e objetos torna-se gradualmente mais completa.

Dos 5 ou 6 anos aos 11 anos – operações concretas: a criança torna-se

capaz de fazer classificações complexas e efetuar várias operações como a adição, a

subtração, a seriação de conjuntos de objetos ou experiências. Entretanto, neste período

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ela ainda está ligada aos objetos concretos e ainda não é capaz de realizar operações

abstratas.

Dos 11 anos em diante – operações abstratas: é quando a criança

torna-se capaz de dominar uma lógica dedutiva, bem como indutiva. Sua exploração e

pesquisa torna-se mais sistemática e ela é capaz de realizar várias operações complexas

inteiramente de cabeça.

Sendo assim, como as atividades do PME, em geral, são ofertadas apenas aos

alunos que estão na fase de escolarização do Ensino Fundamental e Ensino Médio – a

partir dos 6 anos de idade, elas podem fazer parte do rol de estímulos ambientais

proporcionados pelas relações entre os alunos que favorecem o desenvolvimento

cognitivo, como indicaram 23 gestores (34%).

Além disso, o esporte tem sido associado positivamente com o desenvolvimento

cognitivo e, segundo Bailey et al (2009), há evidências de que a atividade física pode

melhorar a concentração e excitação das crianças beneficiando indiretamente o

desempenho escolar.

Há ainda um grupo de 7 gestores (10%) que atribuem o desenvolvimento da

capacidade de diversificação de estratégias para resolução de situações-problema à

participação dos alunos nas atividades de esporte do PME e outros 4 gestores (6%) que

acreditam que esta participação faz com que os alunos realizem a associação entre

diferentes saberes e habilidades.

Este processo é atribuído à interação que ocorre nas atividades de esporte do

PME e está relacionado a um equilíbrio que norteia o organismo, mas que,

paradoxalmente, nunca é alcançado, pois no processo de interação podem ocorrer

desajustes do meio ambiente que rompem com o estado de equilíbrio do organismo,

necessitando esforços para que a adaptação se restabeleça. Essa busca do organismo por

novas formas de adaptação envolve dois mecanismos que, apesar de distintos, são

indissociáveis e se complementam: a assimilação e a acomodação. (PIAGET, 1978)

4.2.3 Desenvolvimento Perceptual ou Perceptivo

O desenvolvimento perceptivo é muito importante devido ao grande papel que a

percepção desempenha no início da vida da criança. A acuidade perceptiva não é

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perfeita ao nascimento, ela se aprimora durante os primeiros quatro anos de vida ou

mais.

O conhecimento do momento é construído por sistemas sensoriais como a visão,

a audição, o tato, o olfato e o paladar, regulados por órgãos diferentes, mas que possuem

elementos comuns: ocorre algum estímulo físico que é traduzido por meio de impulsos

nervosos resultando na percepção como resposta. (BEE; BOYD, 2003)

A sensação é o processo de detecção e recepção dos estímulos nos órgãos dos

sentidos. Já a interpretação das informações sensoriais recebidas é quando, por exemplo,

sentimos o cheiro de um perfume e associamos a alguma pessoa.

As informações que vem dos órgãos sensoriais são tratadas no cérebro de forma

a permitir a atribuição sentidos e significados. Portanto, o cérebro é o órgão responsável

por estruturar e organizar as representações do mundo.

O desenvolvimento perceptual foi representado nos discursos dos gestores por

12 unidades de significado organizadas em 3 subcategorias como podemos verificar no

quadro 3.

Quadro 3 - Matriz Nomotética: Desenvolvimento Perceptual ou Perceptivo

SUB-CATEGORIAS Unidades de Significado TOTAL %

Desenvolvimento de

Aspectos da sensibilidade

Prazer pelo esporte 5

7 10% Liberdade artística 1

Sensibilidade 1

Atenção Atenção 4 4 6%

Lateralidade Lateralidade 1 1 1%

TOTAL 12 --

Verifica-se que apenas 7 gestores (10%) indicaram que as atividades de esporte

no PME podem contribuir com o desenvolvimento de aspectos da sensibilidade

despertando o prazer pelo esporte, potencializando a liberdade artística e a sensibilidade

dos alunos. Outros 4 gestores que representam (6%) dos participantes acreditam que

esta mesma atividade pode desenvolver a atenção dos alunos e apenas 1 gestor (1%)

apontou a lateralidade como sendo desenvolvida pelo esporte.

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4.2.4 Desenvolvimento Físico

Desde o nascimento, a criança desenvolve habilidades básicas que servirão de

suporte para todas as ações motoras que utilizará durante toda a sua vida.

O desenvolvimento dessa base motora depende de estímulos específicos e da sua

interação com o ambiente.

Para Malina (2004), o desenvolvimento motor é o processo através do qual a

criança adquire padrões de movimentos e habilidades, sendo este um processo contínuo

de modificações que envolvem a interação de vários fatores, tais como, maturação

neuromuscular, crescimento físico e características do comportamento da criança,

tempo de crescimento, maturação biológica e desenvolvimento comportamental, os

efeitos residuais de experiências prévias do movimento e as novas experiências de

movimento.

Quadro 4 - Matriz Nomotética: Desenvolvimento Físico

SUB-CATEGORIAS Unidades de Significado TOTAL %

Desenvolvimento dos

Aspectos Motores

Desenvolvimento de habilidades

motoras 15

27 40% Coordenação motora 7

Desenvolver habilidades corporais 3

Inteligência cinestesico-corporal 2

Desenvolvimento das

Capacidades Físicas

de forma

Generalizada

Desenvolvimento físico 12

19 28%

Condicionamento físico 2

Desenvolvimento das capacidades

físicas 2

Habilidades de controle 1

Desenvolve a aptidão 1

Desenvolvimento de habilidade físicas 1

Desenvolvimento de

Capacidades Físicas

Específicas

Agilidade 4

15 22%

Noção temporal 4

Equilíbrio 3

Noção espacial 3

Força 1

Desenvolvimento de

Aspectos Biológicos

Crescimento 2

4 5% Maturação da criança 1

Desenvolvimento biológico 1

TOTAL 65 95%

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Ainda neste sentido, o desenvolvimento motor se refere ao movimento e

controle das partes do corpo, ou seja, é a contínua alteração no comportamento motor ao

longo do ciclo da vida, proporcionada pela interação entre as necessidades da tarefa, a

biologia do indivíduo e as condições do ambiente (GALLAHUE; OZMUN, 2005)

A dimensão do desenvolvimento físico foi a segunda mais indicada pelos

gestores, sendo apontadas 65 unidades de significado distribuídas em 4 subcategorias.

Analisando os resultados da pesquisa em relação ao desenvolvimento físico, 27

gestores (40%) acreditam que o esporte contribui com o desenvolvimento das

habilidades motoras como correr, saltar, arremessar, coordenação motora e inteligência

cinestésico-motora como podemos verificar no quadro 4.

Gallahue e Ozmun (2005) apontam que o desenvolvimento motor das pessoas

está relacionado com a interação dos fatores individuais (hereditariedade, biologia,

natureza e fatores intrínsecos), ambientais (experiência, aprendizado, encorajamento e

fatores extrínsecos) e da tarefa (demandas físicas e mecânicas necessárias para sua

realização).

A interação equilibrada e adequada entre estes fatores é primordial para que o

indivíduo desenvolva suas potencialidades no tempo adequado, sem defasagens nem

estimulações excessivas fora dos períodos sensíveis para que as aprendizagens ocorram.

Além disso, o indivíduo progride através do processo que ocorre a partir da fase

motora reflexa para as fases de movimentos rudimentares e fundamentais e, finalmente

para a fase de movimentos especializados, onde este processo é influenciado pelas

necessidades da tarefa, da biologia do indivíduo e das condições do ambiente.

(GALLAHUE; OZMUN, 2005)

Dessa forma, as atividades de esporte do PME são alguns dos fatores ambientais

e das tarefas apontados por Gallahue e Ozmun (2005) que, relacionadas aos fatores

individuais dos alunos, promoverão o seu desenvolvimento.

Segundo Bailey et al (2009), o esporte contribui para a aquisição e o

desenvolvimento de habilidades motoras e da competência física das crianças e que

estes são necessários, se não condições determinantes do envolvimento na atividade

física ao longo da vida.

Na perspectiva do desenvolvimento das capacidades físicas de forma

generalizada, 19 gestores (28%) apontam que são potencializadas pelas atividades de

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51

esporte do PME e, quando consideradas as indicações acerca do desenvolvimento de

capacidades físicas específicas como agilidade, equilíbrio e força verifica-se que há um

aumento expressivo desta dimensão, pois neste caso, são apontadas por 34 gestores

(50%) dos pesquisados.

As capacidades físicas são as bases de sustentação dos vários tipos de

habilidades motoras e cognitivas sendo traços do indivíduo, porque cada um nasce com

um potencial dessas capacidades. Nesse sentido, são permanentes e estáveis e

necessitam de treinamento para realizarem seu potencial.

Vale lembrar que habilidades motoras e as capacidades físicas são estimuladas

conjuntamente e o aprimoramento de uma depende do aprimoramento da outra.

Dessa forma, a dimensão física dos alunos sendo desenvolvidas nas atividades

de esporte evidencia a sua contribuição ao desenvolvimento integral do aluno.

Cabe ressaltar que 4 gestores (6%) indicam que o desenvolvimento de aspectos

biológicos, como crescimento e maturação, é oriundo das atividades de esporte do PME.

No entanto, essa é uma percepção equivocada, uma vez que estes são fatores individuais

e o seu desenvolvimento depende da genética de cada aluno e da relação com outros

fatores.

4.2.5 Desenvolvimento dos Relacionamentos Sociais

Para Bee e Boyd (2003), as primeiras interações sociais ocorrem logo após o

nascimento do bebê, apesar de no primeiro mês de vida o sorriso do bebê ser uma

reação involuntária, ou seja, não é intencional. Entre a terceira e a sexta semanas, o bebê

começa a sorrir espontaneamente em resposta a vozes mais agudas, alguns contatos

táteis e movimentos realizados à sua frente que lhe despertem a atenção e promovem os

primeiros laços sociais.

Ao analisar os dados do quadro 5 em relação à dimensão dos relacionamentos

sociais, percebe-se que ela é bastante significativa para os gestores, pois foi possível

identificar nos discursos 31 unidades de significado que foram agrupadas em 5

subcategorias.

A subcategoria que mais teve unidades de significado em seu agrupamento foi a

socialização e trabalho em equipe sendo indicada por 53 gestores (78%), o que nos

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permite inferir que, nesta dimensão, é o aspecto que tem maior relevância no

desenvolvimento integral do aluno.

Apesar disso, Bailey et al (2009) ressalta que não há provas suficientes para

sustentar a tese de benefícios positivos para os jovens a partir do esporte uma vez que o

desenvolvimento das relações sociais dependerá de fatores ambientais e contextuais tais

como liderança, o envolvimento dos jovens na tomada de decisões, a ênfase nas

relações sociais e um foco explícito em processos de aprendizagem.

Com menor número de menções o desenvolvimento sócio afetivo e humano foi

indicado por 4 gestores (6%) que revelam uma concepção mais integradora acerca das

atividades de esporte do PME.

Quadro 5 - Matriz Nomotética: Desenvolvimento de Relacionamentos Sociais

SUB-CATEGORIAS Unidades de Significado TOTAL %

Socialização e trabalho

em equipe

Trabalho em equipe /

cooperação 21

53 78%

Socialização 15

Desenvolvimento social 11

Relacionamento interpessoal 3

União 1

Convívio em sociedade 1

Convivência 1

Desenvolvimento Sócio-

afetivo e Humano

Desenvolvimento humano 1

4 6% Desenvolvimento sócio afetivo 2

Disposição 1

Desenvolvimento de

Ambiente Harmonioso e

de Paz

Construção de ambiente de paz

dentro e fora da escola 1

2 3%

Ambiente mais harmonioso 1

Organização Pessoal Organização pessoal 1 1 1,5%

Tirar os alunos da rua Tirar os alunos da rua 1 1 1,5%

TOTAL 61 --

Cabe destacar que a visão simplista da Educação Integral como contribuição

para tirar os alunos da rua foi indicada apenas por 1 gestor (1,5%). Este dado representa

um avanço na compreensão do conceito de Educação Integral que vai além da

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53

ampliação da jornada escolar e da ocupação do tempo do aluno para que não se envolva

com problemas sociais como as drogas e os crimes.

4.2.6 Desenvolvimento da Linguagem

O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (2000) afirma que

durante o processo de desenvolvimento, aprendizagem e construção de conhecimentos,

a criança se utiliza das mais variadas linguagens e exercem o seu pensamento como

forma de expressão.

Os primeiros sons que uma criança produz não são uma parte do

desenvolvimento da linguagem em si. Ao contrário, eles parecem ser meros exercícios

de suas cordas vocais. As primeiras palavras começam a aparecer, em média, com 1 ano

de idade (BEE; BOYD, 2003).

Desde o começo a criança usa algumas palavras para se referir a classes globais

de coisas, e não a coisas, pessoas ou eventos específicos.

Vygotsky (2003), afirma que o desenvolvimento cognitivo e a socialização da

criança estão relacionados, diretamente, à aquisição da linguagem.

Nesta perspectiva, a criança vai dominando os instrumentos mentais produzidos

pelo homem no decorrer da história, de maneira gradativa, a partir da convivência em

sociedade e das interações com os adultos que a cercam (VYGOTSKY, 2003).

Apesar do desenvolvimento da linguagem estar diretamente relacionado com a

socialização, construção de conhecimentos, aprendizagem da convivência na sociedade

e interação com os adultos, verifica-se que na visão dos gestores as atividades de

esporte do PME pouco contribuem para o desenvolvimento da linguagem, uma vez que

foi indicada apenas por 2 deles (4%) como verifica-se no quadro 6.

Quadro 6 - Matriz Nomotética: Desenvolvimento da linguagem

SUB-CATEGORIAS Unidades de Significado TOTAL %

Desenvolvimento da

expressão

Diferentes formas de

expressão 2 2 4%

TOTAL 2 --

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4.2.7 Desenvolvimento Integral

Após análise dos dados da pesquisa, percebe-se que a classificação do

desenvolvimento em diversas dimensões como propõem Bee e Boyd (2003), já não

parece suficiente, uma vez que alguns aspectos indicados pelos gestores nesta pesquisa

não foram classificáveis em apenas uma categoria.

Dessa forma, conforme o quadro 7, houve a indicação de 36 gestores (53%) de

que as atividades de esporte do PME podem desenvolver os aspectos relacionados à

saúde e hábitos saudáveis que englobam a qualidade de vida, promoção da saúde,

manutenção da saúde e prevenção de doenças. Esta subcategoria tanto poderia ser

inserida no desenvolvimento físico, quanto no desenvolvimento da personalidade, pois

trata-se do desenvolvimento de uma atitude que poderá ser adotada pelo aluno a partir

da sua vivência.

Ressalta-se que a saúde e os hábitos saudáveis não estão sendo condicionados

apenas a uma atitude do indivíduo, uma vez que está diretamente relacionada a diversos

outros fatores que influenciarão seus hábitos de vida.

Segundo Nahas (2001), a adoção de um estilo de vida tido como saudável

depende de acesso à informação, oportunidades para prática de atividade física e hábitos

positivos, apoio socioeconômico e atitude para mudança de comportamento.

Quadro 7 - Matriz Nomotética: Desenvolvimento Integral

SUB-CATEGORIAS Unidades de Significado TOTAL

Desenvolvimento dos

Aspectos relacionados a

Saúde e hábitos saudáveis

Hábitos saudáveis 8

36 53%

Qualidade de vida 7

Promoção da saúde 6

Melhoria da saúde 6

Manutenção da saúde 4

Bem-estar 3

Acaba com o sedentarismo 1

Prevenção de doenças 1

Desenvolvimento Integral Formação Integral 9 9 13%

Desenvolvimento

Psicomotor Desenvolvimento psicomotor 1 1 1,5%

TOTAL 46 --

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Ainda neste sentido, foi indicado por apenas 1 gestor (1,5%) o desenvolvimento

psicomotor do aluno, aspecto que não se enquadra, de maneira estanque, nas dimensões

propostas por Bee (2010) já que esta subcategoria se relaciona tanto com o

desenvolvimento físico, quanto com o desenvolvimento cognitivo.

Outro aspecto apontado pelos gestores que não se enquadra nas dimensões de

Bee e Boyd (2003) é o desenvolvimento integral, indicado por 9 gestores (13%). Isso

reflete uma visão integradora por parte destes gestores uma vez que reforçam que as

atividades de esporte no PME irão contribuir com o desenvolvimento dos alunos sem

mostra-lo como fragmentado.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os dados da pesquisa sugerem que os gestores de Programas de Educação

Integral percebem vários aspectos em que as atividades de Esporte e Lazer contribuem

para o desenvolvimento integral dos alunos.

Neste sentido, Bailey et al (2009) indica que há evidências que sugerem que a

Educação Física e o Esporte Escolar têm o potencial de contribuir para o

desenvolvimento de jovens em relação aos aspectos físicos, sociais, afetivos e

cognitivos.

Apesar disso, acrescenta que muitos dos benefícios educacionais apontados

como resultado da prática esportiva são altamente dependentes do contexto e variáveis

pedagógicas, o que nos leva a questionar quaisquer os efeitos positivos para os jovens

atribuídos única e exclusivamente ao esporte. (BAILEY et al, 2009)

Os PEI, em sua maioria, ampliam em 3 horas, em média, a jornada escolar dos

alunos tendo como mais escolhidas as seguintes áreas temáticas: “Acompanhamento

Pedagógico”, “Artes e Educação Patrimonial” e “Esporte e Lazer”.

Na área temática de Esporte e Lazer as atividades mais desenvolvidas são:

Futsal, Atletismo e Recreação.

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Por ora, pode-se concluir que os gestores do PME no estado de São Paulo

percebem as potencialidades do esporte em relação ao desenvolvimento das crianças em

termos físicos, motores, cognitivos e afetivo-sociais.

Este resultado é satisfatório, pois percebe-se que os gestores fizeram menção a

todas as categorias de desenvolvimento e à maioria dos benefícios ressaltados na

literatura estudada, ou seja, nenhuma das dimensões do desenvolvimento infanto-juvenil

deixou de ser apontada.

Entretanto, apesar de indicarem os benefícios que a prática esportiva

proporciona aos alunos presentes na literatura houve uma maior concentração de ideias

acerca do desenvolvimento da personalidade (respeito, disciplina e valores), das

dimensões físicas (habilidades motoras e capacidades físicas) e das relações sociais

(socialização e trabalho em equipe).

Outro fator a ser destacado é que tanto o desenvolvimento da linguagem (2

gestores), quanto o desenvolvimento perceptual (12 gestores) foram lembrados por

poucos participantes, o que revela que os mesmos não acreditam no potencial das

atividades de esporte do PME como potenciais para o desenvolvimento destes aspectos.

Portanto, o esporte, enquanto direito e um fenômeno sociocultural, traz consigo

inúmeros benefícios e tem um potencial enorme para envolver e desenvolver pessoas.

(SILVA; FREIRE, 2014)

Se o PME consegue desenvolver todas estas dimensões do desenvolvimento

humano e também transmitir conhecimentos, possivelmente, também desenvolve

competências para toda a vida.

Contudo, é importante destacar que este trabalho representa o mapeamento da

percepção dos gestores, o que constitui uma representação social do esporte, ou seja,

representa os valores e significados atribuídos ao esporte por parte destes gestores em

determinado tempo e lugar.

Dessa forma, a comprovação do efetivo desenvolvimento dos alunos deve ser

feita por meio de outras pesquisas que sejam realizadas no sentido de ampliar os

conhecimentos sobre o tema que ainda foi pouco estudado.

Assim, entre as novas pesquisas possíveis, pode-se investigar a prática

pedagógica das aulas de esporte do PME e, talvez, confrontá-la com os saberes e o

processo de desenvolvimento dos alunos que participam destas atividades.

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63

7. APÊNDICES

APÊNDICE I – INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS

PESQUISA SOBRE O PAPEL DO ESPORTE NA FORMAÇÃO DOS ALUNOS

EM PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO INTEGRAL NA VISÃO DOS GESTORES

Prezado Gestor,

Atualmente há inúmeras experiências de Programas de Educação Integral pelo

país e, na maioria delas, as atividades esportivas estão inseridas com o propósito de

contribuir na formação integral dos alunos participantes.

Considerando que o papel do esporte ao longo da história teve diversos objetivos de

acordo com seu contexto histórico, político e social acreditamos ser fundamental

identificar qual o papel do esporte na formação dos alunos na visão dos gestores de

Programas de Educação Integral.

Sua participação é muito importante para o sucesso desta pesquisa e, para isso, basta

responder às questões abaixo com previsão de aproximadamente 5 minutos para o

preenchimento.

1. Município

Esta informação não será revelada e servirá somente para identificar a região no estado

de São Paulo

_________________________

2. Sexo?

a. Masculino

b. Feminino

3. Em qual região do estado de São Paulo está localizado seu município?

a. Grande São Paulo

b. São José dos Campos

c. Campinas

d. Ribeirão Preto

e. São José do Rio Preto

f. Presidente Prudente

g. Sorocaba

4. O seu município já possui política pública ou programa de Educação Integral?

a. Sim

b. Não

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5. Qual é o nome do Programa de Educação Integral no seu município?

___________________________________

6. Em que ano iniciou o Programa de Educação Integral no seu município?

a. Antes de 2007

b. 2008

c. 2009

d. 2010

e. 2011

f. 2012

g. 2013

7. Quantos dias da semana o aluno frequenta o Programa de Educação Integral

no seu município?

a. 1 dia

b. 2 dias

c. 3 dias

d. 4 dias

e. 5 dias

8. O Programa de Educação Integral no seu município inclui ampliação da

jornada escolar?

a. Sim

b. Não

9. Se o Programa de Educação Integral no seu município inclui ampliação da

jornada escolar, quantas horas por dia acrescentou ao ensino regular?

a. Até 1 hora

b. 2 horas

c. 3 horas

d. 4 horas

e. Mais de 4 horas

10. O Programa de Educação Integral no seu município inclui qual (is) atividade

(s) e/ou áreas temáticas?

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a. Acompanhamento pedagógico (Letramento, Alfabetização, Matemática,

Leitura)

b. Comunicação, Uso de mídias, Cultura Digital e Tecnológica

c. Cultura, Artes e Educação Patrimonial

d. Educação Ambiental e Sociedade Sustentável

e. Esporte e Lazer

f. Educação em Direitos Humanos

g. Promoção da Saúde

h. Outro: _________________________________

11. Caso o Programa de Educação Integral do seu município ofereça atividades de

Esporte e Lazer, marque as atividades ofertadas:

a. Atletismo

b. Basquete

c. Basquete de rua

d. Capoeira

e. Ciclismo

f. Corrida de orientação

g. Escalada esportiva

h. Esporte na escola / Programa

Segundo Tempo

i. Futebol

j. Futsal

k. Ginástica Artística

l. Ginástica Rítmica

m. Handebol

n. Ioga

o. Judô

p. Karatê

q. Natação

r. Recreação/lazer

s. Skate

t. Tae-kwon-do

u. Tênis de campo

v. Tênis de mesa

w. Voleibol

x. Outro:

_____________________

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66

A RESPEITO DE SUAS CARACTERÍSTICAS COMO GESTOR, RESPONDA

AS SEGUINTES QUESTÕES.

12. Há quanto tempo trabalha no município?

a. Menos de 1 ano

b. De 1 ano a 4 anos

c. De 5 anos a 8 anos

d. De 9 anos a 12 anos

e. Mais de 12 anos

13. Qual é o seu vínculo empregatício com o município?

a. Funcionário público efetivo

b. Funcionário público comissionado

c. Funcionário público temporário

d. Funcionário contratado por outra instituição

e. Outros

14. Há quanto tempo trabalha nesta função?

a. Menos de 1 ano

b. De 1 ano a 4 anos

c. De 5 anos a 8 anos

d. De 9 anos a 12 anos

e. Mais de 12 anos

15. Qual é o seu nível de escolaridade?

a. Ensino Fundamental

b. Ensino Médio incompleto

c. Ensino Médio completo

d. Ensino Superior incompleto

e. Ensino Superior completo

f. Especialização

g. Mestrado

h. Doutorado

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67

16. Se possui escolaridade em Ensino Superior, em qual área?

___________________________________

17. No seu entendimento, como as atividades de Esporte e Lazer contribuem para

o desenvolvimento integral do aluno?

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

Sua resposta foi registrada. Obrigado por contribuir para a construção de

políticas públicas de Educação Integral.

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APÊNDICE II – CARTA DE AUTORIZAÇÃO PARA PESQUISA

TERMO DE AUTORIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO PARA EXECUÇÃO DA

PESQUISA

ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS, EXATAS, BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

TÍTULO DA PESQUISA: O PAPEL DO ESPORTE NA FORMAÇÃO DOS

ALUNOS DE PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO INTEGRAL NA VISÃO DOS

GESTORES.

Eu,_______________________________________, nascida (o) em ___/___/______,

portador (a) do RG_____________________, representante do Comitê de Educação

Integral do Estado de São Paulo, localizado na Rua/Av.

______________________________________________________________, nº_____,

CEP:________________________, telefone__________________________________

e e-mail:_________________________________, abaixo assinado, autorizo a

realização do projeto de pesquisa supracitado junto aos Gestores representantes dos

municípios do Estado de São Paulo que desenvolvem Políticas Públicas de Educação

Integral que compõem o Comitê de Educação Integral do Estado de São Paulo durante

reunião de responsabilidade desta Instituição, sob responsabilidade do pesquisador Prof.

Bruno Freitas Meireles, sob orientação da Profa. Dra. Sheila Aparecida Pereira dos

Santos Silva, membros do Programa de Pós Graduação Stricto Sensu (Mestrado e

Doutorado) em Educação Física da Universidade São Judas Tadeu.

Assinando este Termo de Autorização, estou ciente que:

1) O objetivo da pesquisa é identificar como é a visão dos gestores de Programas de

Educação Integral de municípios do Estado de São Paulo sobre o papel do esporte na

formação dos alunos.

2) Durante o estudo serão coletadas informações e opiniões individuais com o

consentimento dos pesquisados. As pesquisas serão arquivadas os participantes

conhecerão o propósito da pesquisa.

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3) Serão garantidas condições de coleta de dados que não coloquem os participantes sob

qualquer risco, garantindo que durante a pesquisa os dados sejam conhecidos apenas

pelo pesquisador. Um constrangimento inicial do pesquisado é esperado, mas pretende-

se minimizá-lo familiarizando o pesquisado com o pesquisador e com o assunto da

pesquisa, além de cientificá-lo dos objetivos e procedimentos da pesquisa por meio de

um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).

4) Os participantes estarão livres para interromper a qualquer momento sua participação

na pesquisa sem que isso cause qualquer prejuízo aos mesmos.

5) Todas as informações coletadas serão destruídas após o término da pesquisa.

6) Como benefício reconheço que essa pesquisa poderá proporcionar aos gestores o

conhecimento da visão dos próprios gestores sobre o papel do esporte na formação

integral dos alunos possibilitando identificar possíveis problemas a serem sanados e

qualificar as ações do programa. Além disso, o benefício aos participantes será a

oportunidade de apresentar sua visão sobre o papel do esporte na formação dos alunos e

assim poder verificar se as ações do Programa de Educação Integral estão sendo

aproveitadas em sua plenitude.

7) Obtive todas as informações necessárias para poder assinar esta autorização e termo

de co-responsabilidade e estou ciente das condições implícitas na participação do

Comitê de Educação Integral do Estado de São Paulo na referida pesquisa, ciente de

que serão mantidos em sigilo os dados dos entrevistados e que os resultados gerais

obtidos através da pesquisa serão utilizados apenas para alcançar os objetivos do

trabalho, expostos acima, incluída sua publicação na literatura científica especializada.

8) Em caso de qualquer dúvida, poderei entrar em contato com a responsável pelo

estudo, Profa. Dra. Sheila Aparecida Pereira dos Santos Silva, orientadora do Prof.

Bruno Freitas Meireles pelo telefone (11)99540-4247 ou junto ao Comitê de Ética e

Pesquisa da Universidade São Judas Tadeu, sempre que julgar necessário, pelo

telefone (11) 2799-1944.

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70

9) Este Termo de Consentimento é feito em duas vias, sendo que uma permanecerá em

meu poder e outra com um dos pesquisadores responsáveis.

São Paulo, _________de ______________ de 20____.

____________________________________

Presidente do Comitê de Educação

Integral do Estado de São Paulo

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APÊNDICE III – TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS, EXATAS E BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

TÍTULO DA PESQUISA: O PAPEL DO ESPORTE NA FORMAÇÃO DOS

ALUNOS DE PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO INTEGRAL NA VISÃO DOS

GESTORES.

Eu,___________________________________________________________________,

endereço______________________________________________________________,

idade_____, RG___________________________, telefone _____________________ e

e-mail ____________________________, abaixo assinado, dou meu consentimento

livre e esclarecido para participar como voluntário do projeto de pesquisa supracitado,

sob responsabilidade do pesquisador Prof. Bruno Freitas Meireles, sob orientação da

Profa. Dra. Sheila Aparecida Pereira dos Santos Silva, membros do Programa de

Mestrado em Educação Física da Universidade São Judas Tadeu.

Assinando este Termo de Consentimento, estou ciente que:

1) O objetivo da pesquisa é identificar como é a visão dos gestores de Programas de

Educação Integral de municípios do Estado de São Paulo sobre o papel do esporte na

formação dos alunos.

2) Durante o estudo serão coletadas informações e opiniões individuais com o

consentimento dos pesquisados. As pesquisas serão arquivadas os participantes

conhecerão o propósito da pesquisa.

3) Serão garantidas condições de coleta de dados que não coloquem os participantes sob

qualquer risco, garantindo que durante a pesquisa os dados sejam conhecidos apenas

pelo pesquisador. Um constrangimento inicial do pesquisado é esperado, mas pretende-

se minimizá-lo familiarizando o pesquisado com o pesquisador e com o assunto da

pesquisa, além de cientificá-lo dos objetivos e procedimentos da pesquisa por meio de

um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).

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72

4) Obtive todas as informações necessárias para poder decidir conscientemente sobre a

minha participação na referida pesquisa.

5) Estou livre para interromper a qualquer momento minha participação na pesquisa

sem que isso me traga qualquer prejuízo.

6) Obtive todas as informações necessárias para poder assinar esta autorização e termo

de consentimento e estou ciente das condições implícitas da minha participação na

referida pesquisa, ciente de que serão mantidos em sigilo os meus dados e que os

resultados gerais obtidos através da pesquisa serão utilizados apenas para alcançar os

objetivos do trabalho, expostos acima, incluída sua publicação na literatura científica

especializada.

7) Todas as informações coletadas serão destruídas após o término da pesquisa.

8) Poderei contatar o Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade São Judas Tadeu

para apresentar recursos ou reclamações em relação à pesquisa através do telefone (11)

2799-1944.

8) Em caso de qualquer dúvida, poderei entrar em contato com a responsável pelo

estudo, Profa. Dra. Sheila Aparecida Pereira dos Santos Silva, orientadora do Prof.

Bruno Freitas Meireles pelo telefone (11)99540-4247 sempre que julgar necessário.

10) Este Termo de Consentimento é feito em duas vias, sendo que uma permanecerá em

meu poder e outra com o pesquisador responsável.

São Paulo, _________de ______________ de20____.

_________________________________________

Nome do Participante:_________________________

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APÊNDICE IV – PARECER CONSUBSTANCIADO DO COMITÊ DE ÉTICA E

PESQUISA

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APÊNDICE V – QUADRO IDEOGRÁFICO

Sujeitos

Como as atividades de Esporte e Lazer contribuem

para o desenvolvimento integral do aluno? Unidades de Significados

S1

As atividades oferecidas, desenvolve nos educandos,

socialização(1), regras(2), superação de limites(3)

pessoais, liberdade artística (4), potencializando as

convivências(5) humanas.

1 - Socialização

2 - Conhecimento de regras

3 - Superação de limites

4 - Liberdade artística

5 - Convivência

S2 Disciplina(6), coordenação motora(7), integração(1),

motivação(9).

6 - Disciplina

7 - Coordenação motora

1 - Socialização

9 - Motivação

S3 Possibilitando o desenvolvimento físico(10),

psicológico(11) e social(12).

10 - Desenvolvimento físico

11 - Desenvolvimento

psicológico

12 - Desenvolvimento social

S4

Com as atividades de Esporte e Lazer, os alunos praticam

atividades físicas que melhoram sua qualidade de

vida(13). Assim, eles se encontram mais dispostos(14)

para aprenderem conteúdos ditos "teóricos". Além disso,

essas atividades, acabam envolvendo a aprendizagem de

inúmeros outros conteúdos, como por exemplo cálculos

de espaço/tempo(88). Por fim, o esporte favorece o bom

relacionamento interpessoal(16) dos alunos, que passam a

seguir as regras(2) escolares com maior naturalidade e

criam um ambiente mais harmonioso(17) (o que facilita as

aprendizagens em geral).

13 - Qualidade de vida

14 - Disposição

88 - Noção temporal

16 - Relacionamento interpessoal

2 – Conhecimento de Regras

17- Ambiente mais harmonioso

S5

Da maneira como estas atividades são orientadas, busca

integrar(1) os alunos dentro das práticas corporais(18)

estabelecidas na sua comunidade e também estabelecer

1 - Socialização

18 - Práticas corporais

19- Outras formas de expressão

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contato com outras formas de expressão(19). A

competição não é o eixo principal, mas as vivências de

tais manifestações corporais em si.

S6

O esporte e lazer tem suma importância no processo

educativo de nossos alunos. Além de auxiliar no processo

de desenvolvimento pessoal(21) e social(12) de cada

criança, em nossa comunidade este projeto auxilia a tirar

os nossos alunos da rua(22). Pois na sua grande maioria

são mães que trabalham e não tinham com quem deixar os

filhos, não possuem condições de pagar cursos de esporte

ou lazer para seus filhos... Como gestora só fico

entristecida por não possuir espaço adequado para melhor

atendê-los, mas estou arregaçando as mangas e

otimizando pequenos espaços para transformar a vida de

nossas crianças.

21 - Desenvolvimento pessoal

12 - Desenvolvimento social

22 - Tirar os alunos da rua

S7

Penso que favorece a construção de valores morais(23) e

éticos(24), bem como a recreação e lazer(25), e sua

importância para o desenvolvimento da criança, também a

promoção(26) e manutenção da saúde(27), melhora a

autoestima(28), buscando por um hábito de vida

saudável(29), e o convívio em sociedade(30) como a

tolerância(33), a inclusão(32) e o respeito(33).

23 - Valores morais

24 - Valores éticos

25 - Recreação e lazer

26 - Promoção da saúde

27 - Manutenção da saúde

28 - Melhora da autoestima

29 - Hábitos saudáveis

30 - Convívio em sociedade

33 - Respeito

32 - Inclusão

S8

Buscando desenvolver os aspectos físicos(10),

sociais(12), cognitivos(34), afetivos(35) e morais(23),

provocando situações em que a criança possa utilizar seu

corpo inteiro e descobrir através de experimentações e

vivências(38), as ações que dele possam emergir,

ampliando o repertório de movimentos dos alunos(33),

10 - Desenvolvimento físico

12 - Desenvolvimento social

34 - Desenvolvimento cognitivo

35 – Desenvolvimento afetivo

23 - Valores morais

38 - Descobertas

133 - Desenvolvimento de

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77

oportunizando que o aluno adquira competência para agir

autonomamente(74), valorizando a experiência e diálogo,

incentivando a descoberta, a exploração e o conhecimento

das regras(2), promovendo o desenvolvimento das

capacidades físicas(42), coordenação motora(7),

musicalidade(43), sensibilidade(44),

responsabilidade(45), trabalho em equipe(46), canalização

da energia física e mental, equilíbrio(48), agilidade(49),

superação de limites(3), disciplina(6), autoconfiança(50) e

resolução de conflitos(51).

habilidades motoras

74 - Autonomia

2 - Conhecimento de regras

42 - Desenvolvimento das

capacidades físicas

7 - Coordenação motora

43 - Musicalidade

44 - Sensibilidade

45 - Responsabilidade

46 - Trabalho em equipe /

cooperação

48 - Equilíbrio

49 - Agilidade

3 - Superação de limites

6 - Disciplina

50 - Autoconfiança

51 - Resolução de conflitos

S9

Acredito que além desenvolver a coordenação motora(7)

global dos alunos, estimula o desenvolvimento da

disciplina(6), contribui para o resgate de valores como

colaboração(46), trabalho em equipe(46), aceitação do

outro(33), vencer x perder(54), respeito aos limites

próprios e dos outros(33), e, acima de tudo, com um

trabalho desenvolvido de forma prazerosa pois

normalmente são atividades das quais os alunos gostam

de participar, portanto, que tem menor índice de rejeição.

7 - Coordenação motora

6 - Disciplina

46 - Trabalho em equipe /

cooperação

33 - Respeito

54 - Ganhar e perder

33 - Respeito

S10

São essenciais os benefícios que as práticas esportivas e

de lazer trazem para a sociedade. A busca pela prática

esportiva como lazer e/ou atividade física está relacionada

aos inúmeros benefícios que estão atrelados a sua prática,

entre eles destacamos a promoção(26) e manutenção da

26 - Promoção da saúde

27 - Manutenção da saúde

1 - Socialização

28 - Melhora da autoestima

29 - Hábitos saudáveis

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78

saúde(27), a socialização(1), melhora a autoestima(28),

ou seja, a busca por um hábito de vida saudável(29) que

seja permeado pelo bem estar(56) integral dos indivíduos

é um valor essencial na sociedade atual.

56 - Bem estar

S11

Democratiza o acesso ao esporte(57) educacional de

qualidade e à iniciação esportiva(57) como forma de

inclusão(32) social, desenvolvimento humano(60) e

estimula a participação(61) mais intensa de crianças e

adolescentes; propicia o desenvolvimento da

autoconfiança(50), da responsabilidade(45), do respeito às

regras(2) e aos adversários(33) e do trabalho em

equipe(46); Motiva o protagonismo(64) infanto-juvenil.

57 - Democratização do acesso

ao esporte e lazer

32 - Inclusão

60 - Desenvolvimento humano

61 - Estimula a participação

50 - Autoconfiança

45 - Responsabilidade

2 - Conhecimento de regras

33 – Respeito

46 - Trabalho em equipe /

cooperação

64 - Protagonismo

S12

Como educador físico, considero as atividades esportivas

muito importantes no desenvolvimento da formação de

nossos alunos, pois melhora o rendimento motor(33),

psicomotor(67) bem como o físico(10) das crianças,

contribui para o desenvolvimento do raciocínio(68), do

auto controle emocional(69) e aprende a respeitar

regras(2) tudo isso ajuda no desenvolvimento das

atividades pedagógicas em sala de aula.

A participação em esportes auxilia no desenvolvimento

do crescimento(70) físico ajudando no bem estar(56)

social e formação integral(71) da criança.

133 - Desenvolvimento de

habilidades motoras

67 - Desenvolvimento

psicomotor

10 - desenvolvimento físico

68 - Desenvolvimento do

raciocínio

69 - Auto controle-emocional

2 - Conhecimento de regras

70 - Crescimento

56 - Bem estar

71 - Formação integral

S13

Contribui em diversos aspectos: físicos(10), motores(33),

cooperação(46), autonomia(74), protagonismo(64),

possibilitando uma abordagem em forma de oficina, numa

reflexão sobre a prática(75). Além disso, proporciona o

10 - Desenvolvimento físico

133 - Desenvolvimento de

habilidades motoras

46 - Trabalho em equipe /

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79

desenvolvimento da capacidade de análise de situações,

planejamento, desenvolvimento e avaliação de ações(76).

Busca assim um aprimoramento constante a partir da

problematização dos conhecimentos prévios.

cooperação

74 - Autonomia

64 - Protagonismo

75 - Reflexão sobre a prática

76 - Capacidade de análise e

tomada de decisões

S14

O esporte contribui para o desenvolvimento físico(10),

motor(33), intelectual(77) e acima de tudo

comportamental(6) das crianças, possibilitando um

vínculo de respeito à convivência(33) entre os alunos que

é ampliado para a família e estendido às relações

interpessoais(16) em sociedade.

10 - Desenvolvimento físico

133 - Desenvolvimento de

habilidades motoras

77 - Desenvolvimento intelectual

6 - Disciplina

33 – Respeito

16 - Relacionamento interpessoal

S15

Essas atividades auxiliam no desenvolvimento de

cooperação(46), socialização(1) e superação dos

limites(3) pessoais e coletivos e que assim possa também

proporcionar a melhoria da saúde(81) destes.

46 - Trabalho em equipe /

cooperação

1 - Socialização

3 - Superação de limites

81 - Melhoria da saúde

S16

As atividades relacionadas ao Esporte e Lazer

possibilitam aos alunos terem a oportunidade de

desenvolver habilidades corporais(82) e de participarem

de atividades culturais(61), como jogos, esportes, lutas,

ginásticas e dança, com finalidades de lazer(25),

expressão de sentimentos(85), afetos e sentimentos.

82 - Desenvolver habilidades

corporais

61 - Estimula a participação

25 - Recreação e lazer

85 - Expressão

S17

Contribui em vários aspectos, sendo um deles o

desenvolvimento relacionado a saúde(81) e a interação

social(1).

81 - Melhoria da saúde

1 - Socialização

S18

A atividade esportiva para a criança é a oportunidade que

ela tem de descobrir e explorar o seu corpo e os

movimentos(87) que é capaz de dominar, dominando-o

em relação ao tempo(88), ao espaço e aos objetos(89). A

87 - Descobrir e explorar o corpo

e os movimentos

88 - Noção temporal

89 - Noção espacial

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80

criança adquire hábitos de cooperação(46) e assume

responsabilidades(45), respeitando as regras(2) e

principalmente o grupo(33). A vivência aprendida

colabora para o desenvolvimento integral(71) da criança

contribuindo com o seu desenvolvimento e como sujeito

de sua própria história.

46 - Trabalho em equipe /

cooperação

45 - Responsabilidade

2 - Conhecimento de regras

33 – Respeito

71 - Formação integral

S19

É na escola que a comunidade encontra o espaço físico

para fazer uso do esporte e lazer que é muito próximo

deles, porém distante pela acessibilidade(57).

57 - Democratização do acesso

ao esporte e lazer

S20

Elas estão atreladas diretamente ao desenvolvimento das

habilidades que compete tanto ao sucesso esportivo

quanto aos estudos(34). Por exemplo - tênis de mesa são

necessários desenvolver algumas habilidades para ser um

bom jogador – atenção(94), coordenação(7),

agilidade(49), estratégia(96) e um raciocínio(68) bem ágil

para derrotar o adversário e isto de certa forma acaba

sendo incorporado pelo aluno e utilizado em favor do

estudo. O mesmo ocorre com as outras práticas esportivas

que demandam de cooperação(46), trabalho em

equipe(46) entre outros. O bacana disto é o estudante

perceber e se reconhecer como um ser que pode não ser

dez em matemática, mas é dez no tênis de mesa e vice-

versa - ninguém é perfeito em tudo e são estas diferenças

que reafirmam constituem a formação do ser.

34 - Desenvolvimento cognitivo

94 - Atenção

7 - Coordenação motora

49 - Agilidade

96 - Uso de Estratégias

68 – Desenvolvimento do

Raciocínio

46 - Trabalho em equipe /

cooperação

S21

Na promoção da saúde(26), no desenvolvimento da

coordenação motora(7), da inteligência espacial(89) e

cinestesico corporal(98).

26 - Promoção da saúde

7 - coordenação motora

89 - Noção espacial

98 - Inteligência cinestesico-

corporal

S22

O esporte colabora em diversos aspectos. Vejo que as

questões relacionadas a coletividade(46) e interação(1) /

inclusão(32) social são essenciais! O ganhar, o

46 - Trabalho em equipe /

cooperação

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perder(54), o contato físico, o espaço seu e do outro(89),

o respeito(33), a tolerância as diferenças(33), a

cooperação(46), a cultura(103)! Vejo também as

colaborações vinculadas à saúde(81) e bem estar(56), o

condicionamento físico(104), o desenvolvimento de

capacidades e habilidades físicas(105), a pratica de

atividade física para uma vida saudável(29)! Por fim, a

atividade de esporte e lazer colaboram para o

desenvolvimento físico(10), motor(33), cognitivo(34) e

afetivo(35) social(12)!

1 - Socialização

32 - Inclusão

54 - Ganhar e perder

89 - Noção espacial

33 - Respeito

46 - Trabalho em equipe /

cooperação

103 - Cultura

81 - Melhoria da Saúde

56 - Bem estar

104 - Condicionamento físico

105 - Desenvolvimento de

habilidade físicas

29 - Hábitos saudáveis

10 - Desenvolvimento físico

133 - Desenvolvimento de

habilidades motoras

34 - Desenvolvimento cognitivo

35 - Desenvolvimento afetivo

12 - Desenvolvimento social

S23 Através de uma cultura múltiplas de conhecimento do seu

próprio corpo(106).

106 - Conhecimentos sobre o

corpo

S24

Contribuem no desenvolvimento motor(33), físico(10),

mental(34), lógico(68) do estudante.

Estimula a atenção(94), concentração(107) e reflexos

rápidos(49).

133 - Desenvolvimento de

habilidades motoras

10 - Desenvolvimento físico

34 - Desenvolvimento cognitivo

68 - Desenvolvimento do

raciocínio

94 - Atenção

107 - Concentração

49 – Agilidade

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S25 Concentração(107), Atenção(94), Melhoria na

aprendizagem(108).

107 - Concentração

94 - Atenção

108 - Melhoria na aprendizagem

S26

Primeiramente, pela socialização da cultura

patrimonial(1) de cada aluno. Que, dentro do contexto de

esporte educacional, torna-se co-autor do processo

educativo (não somente repetindo movimentos ou se

adaptando a regras pré-definidas). O aluno, através das

atividades, traz novidades para as aulas, discute regras(2),

cria e adapta brincadeiras e jogos aos espaços

escolares(174) (ou aos espaços disponíveis e ao número

de alunos envolvidos). As manifestações esportivas

trazem a socialização(1), as possibilidades práticas de

entendimento e diálogo com os saberes de outras

disciplinas(106) e despertam nos alunos a vontade de

entender melhor seu corpo(106) e suas possibilidades.

1 - Socialização

2 - Conhecimento de regras

174 - Criação e adaptação de

brincadeiras e jogos aos espaços

escolares

112 - Associação com saberes de

outras disciplinas

106 - Conhecimentos sobre o

corpo

S27

Contribuem para o desenvolvimento em geral da criança

(físico(10), emocional(108)) reforça os vínculos

sociais(12) dentro e fora da escola

contribui para o desenvolvimento e difusão de valores

sociais(12) importantes na formação dos sujeitos.

10 - Desenvolvimento físico

108 - Desenvolvimento

emocional

12 – Desenvolvimento social

S28

Contribui na disciplina(6), no respeito(33) ao próximo, no

incentivo ao esporte por prazer(155) e não apenas pela

competição, auxilia no trabalho em grupo(46), no respeito

às regras(2), agilidade(49), manutenção da saúde(27), na

diversão(113).

6 - Disciplina

33 - Respeito

155 –Prazer pelo esporte

46 - Trabalho em equipe /

cooperação

2 - Conhecimento de regras

49 - Agilidade

27 - Manutenção da saúde

113 - Diversão

S29 O Esporte ajuda na concentração(107), disciplina(6) e 107 - Concentração

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respeito(33). 6 - Disciplina

33 - Respeito

S30

As atividades de esporte e lazer contribuem na formação

global do aluno(71), além de propiciar uma vida

saudável(29) e de melhor qualidade(13).

71 - Formação integral

29 - Hábitos saudáveis

13 - Qualidade de vida

S31

As atividades de esporte e lazer contribuem para a

formação integral(71) do aluno, desde sua importância

para o condicionamento físico(104) até suas implicações

na área social(12), moral(23) e de formação de

cidadania(114) já que através das situações vivenciadas

nas aulas esportivas podemos explorar assuntos como

promoção da saúde(26), regras(2) de convivência, uso de

álcool e drogas(115), valores morais(23), resolução de

conflitos(51) entre outras coisas.

Por esses e outros motivos acredito que é de fundamental

importância a permanência dessas atividades em qualquer

contexto escolar, principalmente em práticas de educação

integral.

71 - Formação integral

104 - Condicionamento físico

12 - Desenvolvimento social

23 - Valores morais

114 - Cidadania

26 - Promoção da saúde

2 - Conhecimento de regras

115 - Reflexão sobre o uso de

álcool e drogas

23 - Valores morais

51 - Resolução de conflitos

S32

As atividades de Esporte e Lazer são essenciais para o

desenvolvimento global do aluno(71). A tecnologia é o

meio em que os alunos mais se identificam, mas todos nós

formadores de opiniões, sabemos que a sociedade só será

melhor no momento em que o convívio for estimulado

através de atividades prazerosas.

71 - Formação integral

S33

A atividade física é um fator imprescindível para que a

criança tenha um desenvolvimento saudável, pois

contribui com o desenvolvimento motor(33), o

crescimento(70), a maturação da criança(116) e também

para o desenvolvimento de capacidades cognitivas(34) e

sociais(12).

133 - Desenvolvimento de

habilidades motoras

70 - Crescimento

116 - Maturação da criança

34 - Desenvolvimento cognitivo

12 - Desenvolvimento social

S34 Desenvolvimento de habilidades físicas e mentais

específicas, como a concentração(107), a

107 - Concentração

117 - Imaginação

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imaginação(117), a memória(118), reconhecimento de

padrões e outras habilidades gerais como:

perseverança(120), organização pessoal(121),

cooperação(46), motivação(9) e nos aspectos

fundamentais para o desenvolvimento motor(33): como o

equilíbrio(48), lateralidade(122), entre outras.

118 - Memória

120 - Perseverança

121 - Organização pessoal

46 - Trabalho em equipe /

cooperação

9 - Motivação

133 - Desenvolvimento de

habilidades motoras

48 - Equilíbrio

122 - Lateralidade

S35

O esporte e recreação são fundamentais na educação da

criança, é o momento de aprender valores(12), trabalhar

em grupo(46), aprender a ganhar e perder(54),

respeitando seu adversário(33). Também ensina a criança

a importância da atividade física para sua saúde(29) e

como prevenção de muitas doenças(123).

12 – Desenvolvimento social

46 - Trabalho em equipe /

cooperação

54 - Ganhar e perder

33 – Respeito

29 - Hábitos saudáveis

123 - Prevenção de doenças

S36

Vivenciando novas experiências, estimulando novas

competências, respeitando as diferenças(33),

compartilhando saberes(125), disciplinando

comportamentos(6), lidando com perdas e conquistas(54).

33 – Respeito

125 - Compartilhar os saberes

6 - Disciplina

54 - Ganhar e perder

S37 Contribui para a formação, pois o esporte é uma pratica

para desenvolvimento(10) dos educadores e educandos. 10 – Desenvolvimento físico

S38

Compreendendo a necessidade de formação integral, as

atividades físicas e o lúdico assumem um importante

papel para que além de habilidades cognitivas, as crianças

desenvolvam aspectos físicos(10) e emocionais(108). É

de suma importância as atividades de Esporte e Lazer,

pois as crianças percebem e realizam as atividades através

da cooperação(46) mútua, respeito(33), aprendem

regras(2), que o importante é competir(127) e não sempre

10 - Desenvolvimento físico

108 - Desenvolvimento

emocional

46 - Trabalho em equipe /

cooperação

33 - Respeito

2 - Conhecimento de regras

127 - Competir

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ganhar e perceber que juntos podem construir a paz no

ambiente escolar e fora dele(128).

128 - Construção de ambiente de

paz dentro e fora da escola

S39

Para que as atividades de esporte e lazer se justifiquem no

ambiente escolar é necessário que se considere o aluno

como sujeito no processo de ensino aprendizagem

levando-se em consideração uma proposta de ensino que

o trate amplamente nos seus aspectos cognitivo(34),

afetivo(35), social(12) e motor(33); e lançar mão de

alguns princípios metodológicos como: a diversidade de

modalidades(129), a inclusão(32) de todos os alunos,

cooperação(46) entre eles, a adequação a condição do

aluno, a evolução da complexidade das atividades

propostas, da motivação(9) pela ludicidade.

Enfim que o professor mediador ou facilitador saiba que

esse aluno vem para escola com um determinado saber e

que ele possibilite ao educando ampliar e ressignificar

esses saberes propondo novos conteúdos na perspectiva

de reflexão, avaliação e critica; de forma que com o seu

saber ressignificado lhe possibilite autonomamente(74)

agir, interagir e transformar físico e socialmente o meio

em que vive estabelecendo uma melhor qualidade de

vida(13) para si e comunitariamente.

Dessa maneira acredito que o aluno seja tratado

integralmente.

34 - Desenvolvimento cognitivo

35 - Desenvolvimento afetivo

12 - Desenvolvimento social

133 - Desenvolvimento de

habilidades motoras

129 - Conhecimento de diversas

modalidades

32 - Inclusão

46 - Trabalho em equipe /

cooperação

9 - Motivação

74 - Autonomia

13 - Qualidade de vida

S40

As atividades desenvolvidas no macrocampo Esporte e

Lazer possibilitam o desenvolvimento físico(10),

moral(23) e intelectual(77) dos alunos, pois durante a

realização das mesmas os alunos aprendem a respeitar

regras(2), respeitar os companheiros(33), trabalhar em

equipe(46) e utilizar de estratégias(96) para atingir seus

objetivos.

10 - Desenvolvimento físico

23 - Valores morais

77 - Desenvolvimento intelectual

2 - Conhecimento de regras

33 – Respeito

46 - Trabalho em equipe /

cooperação

96 - Uso de estratégias

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86

S41

Contribuem para que os estudantes desenvolvam, suas

habilidades motoras(133), cooperação(46),

socialização(1) e superação de limites(3) pessoais e

coletivos, desenvolvimento integral(71) dos estudantes,

atribuindo significado às práticas desenvolvidas com

criatividade(135). O acesso à prática esportiva(57) por

meio de ações planejadas, inclusivas e lúdicas visando

incorporá-la ao modo de vida no cotidiano.

Acompanhamento do desempenho dos educandos em sala

de aula, bem como em reuniões quinzenais entre os

monitores e professores e coordenadores das oficinas,

com o objetivo de discutir o trabalho e traçar novas

estratégias.

133 - Desenvolvimento de

habilidades motoras

46 - Trabalho em equipe /

cooperação

1 - Socialização

3 - Superação de limites

71 - Formação integral

135 - Criatividade

57 - Democratização do acesso

ao esporte e lazer

S42

Propicia aos alunos o conhecimento e aprendizagem dos

fundamentos básicos das modalidades coletivas e

individuais(129), considerando seus valores relativos e

absolutos; Desenvolvimento físico(10) do aluno e a

formação da personalidade(136) e da inteligência(137),

propiciando alternativas de soluções para situações

problemas(51), a segurança(139) e o autodomínio da

mente(140) e do corpo(141).

129 - Conhecimento de diversas

modalidades

10 - Desenvolvimento físico

136 - Formação da personalidade

137 - Inteligência

51 - Resolução de conflitos

139 - Segurança

140 - Autodomínio da mente

141 - Autodomínio do corpo

S43

Através do esporte podemos desenvolver a formação do

aluno sob vários aspectos como: Promoção da saúde(26),

sociabilização(1), construção de valores morais(23) e

éticos(24) sendo dentre eles: respeito(33),

cooperação(46), autonomia(74), responsabilidade(45) e

desenvolvimento sócio afetivo(142).

26 - Promoção da saúde

1 - Socialização

23 - Valores morais

24 - Valores éticos

33 - Respeito

46 - Trabalho em equipe /

cooperação

74 - Autonomia

45 - Responsabilidade

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142 - Desenvolvimento sócio-

afetivo

S44

A Educação Física bem implantada na escola, voltada

para as necessidades do aluno, com o objetivo de

melhorar o desenvolvimento da criança, com atividades

que trabalham o lado cognitivo(34), motor(33), sócio

afetivo(142) entre outros fatores importantes para o

desenvolvimento da mesma, pode mudar o conceito que

muitos tem sobre a aula de Educação Física na

escola(143), entretanto não será apenas uma aula em que

os alunos vão praticar um esporte, brincar de queimada ou

correr em volta da quadra, será uma aula que vai

desenvolver o autoconceito(171), a autoestima(28),

autoconfiança(172), socialização(1) positiva, interação(1)

cooperativa, formação de atitudes positivas, trabalho em

equipe(46) entre outros que são componentes importantes

para o desenvolvimento do aluno.

34 - Desenvolvimento cognitivo

133 - Desenvolvimento de

habilidades motoras

142 - Desenvolvimento sócio-

afetivo

143 - Construção de conceitos

171 - autoconceito

28 – Melhora da autoestima

172 - Autoconfiança

1 - Socialização

46 - Trabalho em equipe /

cooperação

S45

Propõe a formação social(12) do aluno através da prática

e do respeito(33), dignidade(146) e solidariedade(147),

contribuindo para o desenvolvimento do caráter(148) do

aluno.

12 - Desenvolvimento social

33 - Respeito

146 - Dignidade

147 - Solidariedade

148 - Desenvolvimento do

caráter

S46

As atividades de Esporte e Lazer se caracterizam

principalmente pela espontaneidade e liberdade de

escolha das atividades, onde os indivíduos buscam

satisfazer suas necessidades de vivenciarem uma

determinada atividade proporcionando assim, momentos

de alegria(150), descontração(150), prazer pela atividade

física(155), hábitos saudáveis(29) e a sociabilização(1).

150 - Descontração

155 –Prazer pelo esporte

29 - Hábitos saudáveis

1 - Socialização

S47 Todas as pessoas necessitam de atividades físicas para o

seu desenvolvimento, tanto no aspecto biológico(152)

152 - Desenvolvimento biológico

106 - Conhecimentos sobre o

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quanto para o conhecimento do corpo(106), para criar

habilidades de controle(153) e coordenação(7),

equilíbrio(48) e harmonia, força(170) e agilidade(49), em

diferentes atividades.

A atividade física deve ser assegurada e promovida

durante toda a vida das pessoas, criando, assim, um estilo

de vida ativo(29), assegurando saúde(27), disciplina e

lazer.

As atividades físicas individuais ou coletivas, culturais ou

de lazer, contribuem para o desenvolvimento das

potencialidades do ser humano, trazendo melhorias na

qualidade de vida(13).

corpo

153 - Habilidades de controle

7 - Coordenação motora

48 - Equilíbrio

170 - Força

49 - Agilidade

29 - Hábitos saudáveis

27 - Manutenção da saúde

13 - Qualidade de vida

S48 Promovendo o desenvolvimento psicomotor(67), relações

interpessoais(16) e trabalho em equipe(46)

67 - Desenvolvimento

psicomotor

16 - Relacionamento interpessoal

46 - Trabalho em equipe /

cooperação

S49

O esporte e lazer contribui para o desenvolvimento

motor(33), mental(34) e emocional(108); auxiliando o seu

desenvolvimento como um todo, tanto no ensino regular

quanto na sua complementação.

133 - Desenvolvimento de

habilidades motoras

34 - Desenvolvimento cognitivo

108 - Desenvolvimento

emocional

S50

As atividades de Esporte e Lazer desenvolve as

aptidões(154) individuais, a coletiva e desperta o gosto

pelo esporte(155).

154 - Desenvolve a aptidão

155 –Prazer pelo esporte

S51

Contribui para auxiliar no desenvolvimento global do

aluno(71) por meio da disciplina(6) e das regras(2)

trabalhadas no esporte.

71 – Formação integral

6 - Disciplina

2 - Conhecimento de regras

S52

Democratizando o acesso à pratica e à cultura do

esporte(57), promovendo o desenvolvimento da

cidadania(114) e melhoria da qualidade de vida(13).

57 - Democratização do acesso

ao esporte

114 - Cidadania

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89

13 - Qualidade de vida

S53

No Ensino Fundamental, serão oportunizadas diversas

vivências que valorizem o aluno como produtor do

conhecimento, estimulando a reflexão crítica e a

utilização do corpo como instrumento de interpretação do

mundo. Para isso, o ensino da Educação Física oferecerá a

organização de um ambiente que possibilite desenvolver

as capacidades de:

•Conhecer e utilizar o corpo(106) em movimento no

tempo(88) e no espaço(89);

•Dominar os movimentos básicos do corpo(141);

•Ampliar o repertório motor(33) na combinação de

movimentos e habilidades;

•Identificar e utilizar as atividades ludo-pedagógico do

cotidiano escolar na organização do lazer(25);

•Repudiar a violência, evidenciando o respeito mútuo(33),

a ética(24), a dignidade(146) e a solidariedade(147);

•Incorporar as manifestações corporais das diversas

culturas ao acervo lúdico;

•Demonstrar autonomia na legislação da regra dos

jogos(2);

•Entender a diversidade cultural(177) e conviver com ela

na organização e execução das práticas corporais;

•Compreender a importância da atividade física e do

esporte para a saúde(29), relacionando-a com os fatores

socioculturais;

•Adquirir habilidades esportivas(133), reconhecendo a

importância do gesto motor, despertando o prazer pelo

esporte;

•Responsabilizar-se(45) pelo desenvolvimento e

manutenção de suas capacidades físicas(42) (resistência

aeróbica, força, velocidade e flexibilidade);

106 - Conhecimentos sobre o

corpo

88 - Noção temporal

89 - Noção espacial

141 - Autodomínio do corpo

25 - Recreação e lazer

33 – Respeito

24 – Valores Éticos

146 - Dignidade

147 - Solidariedade

2 - Conhecimento de regras

177 - Diversidade cultural

29 - Hábitos saudáveis

133 - Desenvolvimento de

habilidades motoras

45 - Responsabilidade

42 - Desenvolvimento das

capacidades físicas

46 - Trabalho em equipe /

cooperação

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90

•Valorização e respeito com sensações, emoções, limites,

integridade física e morais pessoais e dos colegas.

•Reconhecimento e valorização de atitudes não

discriminatórias, quanto à habilidade, sexo, cor e outras.

•Predisposição em cooperar(46) com colega ou grupo,

participar em jogos esportivos, recreativos.

Propõe-se, assim, a valorização do aluno, dando

movimento a cada ideia dentro da escola numa

perspectiva interdisciplinar, cabendo ao professor mediar

às vivências, desenvolvendo habilidades e competências

na formação do ser crítico participativo.

S54 Desenvolvendo aspectos motores(33), interação(1) com

grupo, qualidade de vida(13).

133 - Desenvolvimento de

habilidades motoras

1 - Socialização

13 - Qualidade de vida

S55

Essas atividades são importantes, pois contribuem para o

desenvolvimento dos alunos em todas as áreas de

conhecimento, favorecendo atenção(94), cooperação(46),

responsabilidade(45) e compromisso.

94 - Atenção

46 - Trabalho em equipe /

cooperação

45 - Responsabilidade

S56

As atividades de esporte e lazer contribuem para a

formação coletiva do aluno(71), como também o

desenvolvimento de sua coordenação motora(7).

Todas as atividades de esporte e lazer contribuem para a

interdisciplinaridade(161) com outras disciplinas.

71 - Formação integral

7 - Coordenação motora

161 - Interdisciplinaridade

S57 Os alunos melhoram quanto a coordenação motora(7), a

disciplina(6), o respeito(33) e o trabalho em equipe(46).

7 - Coordenação motora

6 - Disciplina

33 - Respeito

46 - Trabalho em equipe /

cooperação

S58 O esporte e lazer deve fazer parte integral da vida escolar,

visando a qualidade de vida(13) e a saúde(81) dos

13 - Qualidade de vida

81 - Melhoria da Saúde

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atendidos, com integração ao aprendizado do aluno.

S59

As atividades de Esporte e Lazer desenvolve as

aptidões(154) individuais, a coletiva e desperta o gosto

pelo esporte(155).

154 - Desenvolve a aptidão

155 –Prazer pelo esporte

S60

Penso que as regras dos jogos auxiliam no entendimento

das regras(2) da escola e da sociedade. O trabalho com o

corpo ajuda no respeito ao outro(33) e também de si

mesmo. Acredito que o desenvolvimento cognitivo(34) é

auxiliado pelo desenvolvimento do corpo(82) e vice-

versa.

Enfim, além da obrigatoriedade da lei o esporte constitui

um momento educativo que reflete em outras áreas do

conhecimento e da vida.

2- Regras

33 – Respeito

34 - Desenvolvimento cognitivo

82 – Desenvolver habilidades

corporais

S61

Há mais chance de interagir entre os amigos(1), prazer em

brincar(25) e competir(127), pratica de respeito às

diferenças(33) e limites do outro, faz muito bem a

saúde(81), acaba com o sedentarismo(176).

1 - Socialização

25 - Recreação e lazer

127 - Competir

33 – Respeito

81 - Melhoria da saúde

176 - Acaba com o sedentarismo

S62

Através do desenvolvimento integral(71) da criança,

contemplando os 4 pilares da educação: Saber, Fazer, Ser

e Conviver, para a formação de competências à cidadania

plena(114), na busca da inclusão(32) e transformação

social(12).

71 - Formação integral

114 - Cidadania

32 - Inclusão

12 - Desenvolvimento social

S63 Uni habilidade cognitiva com prazer e saúde(159). 159 - Integração entre

habilidades

S64

Entendemos que é importante o trabalho conjunto do

esporte com aspectos relacionados a valores sociais(12)

do aluno em sua formação, e percebemos a tentativa do

professor em contribuir. Notamos a conscientização dos

professores de seu papel, na vida dos alunos, ir mais além,

focando suas aulas não apenas no aperfeiçoamento da

12 – Desenvolvimento social

133 - Desenvolvimento de

habilidades motoras

34 - Desenvolvimento cognitivo

12 - Desenvolvimento social

Page 92: UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU · Lazer municipal atuando como coordenador de programas de lazer. Neste mesmo período, uma equipe de representantes da prefeitura de Diadema participou

92

técnica da modalidade, mas também nas questões que

influenciam o desenvolvimento humano do indivíduo nos

mais variados aspectos (motor(33), cognitivo(34) e

social(12)).

S65

Os objetivos do Esporte na escola, são a promoção da

saúde(26), sociabilização(1), construção de valores

morais(23) e éticos(24), recreação e lazer(25). O Esporte

assume um aspecto recreativo quando é usado como lazer,

onde o praticante não se preocupa com a vitória; assume

um aspecto formativo quando é voltado ao rendimento e

competição, visando a vitória como objetivo final. O fator

mais importante que o Esporte pode oferecer é o lúdico, o

prazer de jogar livremente, aproximando-se do outro,

preparando o indivíduo para a vida, defrontando-se com

vitórias e derrotas(54). Ele também cultiva a

sociabilidade, pois ao decidir fazer parte de uma equipe, o

aluno deverá aceitar seus companheiros(33), que são

dotados de limitações e talentos.

26 - Promoção da saúde

1 - Socialização

23 - Valores morais

24 - Valores éticos

25 – Recreação e lazer

54 - Ganhar e perder

33 – Respeito

S66

Proporciona a integração das atividades cognitivas e

físicas(159) ampliando as possibilidades de um

aprendizado mais significativo(162) e saudável.

159 - Integração entre

habilidades

162 - Torna o aprendizado mais

significativo

S67

Sabemos da importância do esporte e lazer na vida do ser

humano, e se isto ocorrer cada vez mais cedo será um

ganho em termos de saúde(81) desenvolvimento na vida

do educando. O esporte e lazer une pessoas(163), revela

atletas(164) e propicia a socialização(1) de ambos.

81 - Melhoria da saúde

163 - União

164 - Revelação de atletas

1 - Socialização

S68

Propicia um método de ensino que atrai a atenção dos

alunos para o esporte e para aprendizagem(155),

utilizando uma diversificada forma de aproveitar o

aprendizado escolar.

155 – Prazer pelo esporte

Page 93: UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU · Lazer municipal atuando como coordenador de programas de lazer. Neste mesmo período, uma equipe de representantes da prefeitura de Diadema participou

93

APÊNDICE VI – MATRIZES NOMOTÉTICAS

a) Matriz nomotética – Sujeitos 1 a 10

Desenvolvimento físico s1 s2 s3 s4 s5 s6 s7 s8 s9 s10

10 - Desenvolvimento físico X X

104 - Condicionamento físico

105 - Desenvolvimento de habilidade físicas

116 - Maturação da criança

133 - Desenvolvimento de habilidades motoras X

14 - Disposição X

152 - Desenvolvimento biológico

153 - Habilidades de controle

154 - Desenvolve a aptidão

170 - Força

176 - Acaba com o sedentarismo

26 - Promoção da saúde X X

27 - Manutenção da saúde X X

29 - Hábitos saudáveis X X

42 - Desenvolvimento das capacidades físicas X

48 - Equilíbrio X

49 - Agilidade X

56 - Bem estar X

67 - Desenvolvimento psicomotor

7 - Coordenação motora X X

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70 - Crescimento

81 - Melhoria da saúde

82 - Desenvolver habilidades corporais

89 - Noção espacial

88 - Noção temporal X

98 - Inteligência cinestesico-corporal

Desenvolvimento perceptual

94 - Atenção

4 - Liberdade artística X

155 – Prazer pelo esporte

44 - Sensibilidade X

150 - Descontração

61 - Estimula a participação

122 - Lateralidade

Desenvolvimento cognitivo

107 - Concentração

112 - Associação com saberes de outras disciplinas

117 – Imaginação

118 - Memória

135 - Criatividade

137 - Inteligência

159 - Integração entre habilidades

161 - Interdisciplinaridade

Page 95: UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU · Lazer municipal atuando como coordenador de programas de lazer. Neste mesmo período, uma equipe de representantes da prefeitura de Diadema participou

95

174 - Criação e adaptação de brincadeiras e jogos

aos espaços escolares

34 - Desenvolvimento cognitivo X

68 - Desenvolvimento do raciocínio

75 - Reflexão sobre a prática

76 - Capacidade de análise e tomada de decisões

51 - Resolução de conflitos X

77 - Desenvolvimento intelectual

96 - Uso de Estratégias

Desenvolvimento da linguagem

85 - Expressão

19- Outras formas de expressão X

Desenvolvimento da personalidade

11 - Desenvolvimento psicológico X

140 - Autodomínio da mente

171 - Autoconceito

108 - Desenvolvimento emocional

120 - Perseverança

136 - Formação da personalidade

146 - Dignidade

147 - Solidariedade

148 - Desenvolvimento do caráter

21 - Desenvolvimento pessoal x

23 - Valores morais X X

Page 96: UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU · Lazer municipal atuando como coordenador de programas de lazer. Neste mesmo período, uma equipe de representantes da prefeitura de Diadema participou

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24 - Valores éticos X

28 - Melhora da autoestima X X

3 - Superação de limites X X

32 - Inclusão X

33 - Respeito X X

35 - Desenvolvimento afetivo X

45 - Responsabilidade X

50 - Autoconfiança X

6 - Disciplina X X X

69 - Auto controle-emocional

74 - Autonomia X

9 – Motivação X

114 - Cidadania

172 - Autoconfiança

141 - Autodomínio do corpo

Desenvolvimento de relacionamentos sociais

12 - Desenvolvimento social x x

121 - Organização pessoal

128 - Construção de ambiente de paz dentro e fora

da escola

142 - Desenvolvimento sócio afetivo

17- Ambiente mais harmonioso X

22 - Tirar os alunos da rua x

30 - Convívio em sociedade X

Page 97: UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU · Lazer municipal atuando como coordenador de programas de lazer. Neste mesmo período, uma equipe de representantes da prefeitura de Diadema participou

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5 - Convivência X

46 - Trabalho em equipe / cooperação X X

60 - Desenvolvimento humano

1 - Socialização X X X X

16 - Relacionamento interpessoal X

163 - União

Conhecimento Conceitual

106 - Conhecimentos sobre o corpo

115 - Efeitos do uso de álcool e drogas

129 - Conhecimento de diversas modalidades

143 - Construção de conceitos

2 – Conhecimento de Regras X X X

177 - Diversidade cultural

18 - Práticas corporais X

43 - Musicalidade X

103 - Cultura

25 - Recreação e lazer X

Conhecimento Procedimental

87 - Descobrir e explorar o corpo e os movimentos

125 - Compartilhar os saberes

127 - Competir

54 - Ganhar e perder X

Conhecimento Atitudinal

Page 98: UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU · Lazer municipal atuando como coordenador de programas de lazer. Neste mesmo período, uma equipe de representantes da prefeitura de Diadema participou

98

123 - Prevenção de doenças

Sem Atribuição

162 - Torna o aprendizado mais significativo

139 - Segurança

57 - Democratização do acesso ao esporte e lazer

71 - Formação integral

13 - Qualidade de vida X

64 - Protagonismo

38 - Descobertas X

164 - Revelação de atletas

b) Matriz nomotética – Sujeitos 11 a 20

Desenvolvimento físico s11 s12 s13 s14 s15 s16 s17 s18 s19 s20

10 - Desenvolvimento físico X X X

104 - Condicionamento físico

105 - Desenvolvimento de habilidade

físicas

116 - Maturação da criança

133 - Desenvolvimento de habilidades

motoras X X X

14 - Disposição

152 - Desenvolvimento biológico

153 - Habilidades de controle

154 - Desenvolve a aptidão

170 - Força

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176 - Acaba com o sedentarismo

26 - Promoção da saúde

27 - Manutenção da saúde

29 - Hábitos saudáveis

42 - Desenvolvimento das capacidades

físicas

48 - Equilíbrio

49 - Agilidade

56 - Bem estar X

67 - Desenvolvimento psicomotor

7 - Coordenação motora x

70 - Crescimento X

81 - Melhoria da saúde X X

82 - Desenvolver habilidades corporais X X

89 - Noção espacial

88 - Noção temporal X X

98 - Inteligência cinestesico-corporal X

Desenvolvimento perceptual

94 - Atenção x

4 - Liberdade artística

155 – Prazer pelo esporte

44 - Sensibilidade

150 - Descontração

61 - Estimula a participação X X

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122 - Lateralidade

Desenvolvimento cognitivo

107 - Concentração

112 - Associação com saberes de outras

disciplinas

117 – Imaginação

118 - Memória

135 - Criatividade

137 - Inteligência

159 - Integração entre habilidades

161 - Interdisciplinaridade

174 - Criação e adaptação de

brincadeiras e jogos aos espaços

escolares

34 - Desenvolvimento cognitivo x

68 - Desenvolvimento do raciocínio X x

75 - Reflexão sobre a prática X

76 - Capacidade de análise e tomada de

decisões X

51 - Resolução de conflitos

77 - Desenvolvimento intelectual X

96 - Uso de Estratégias X

Desenvolvimento da linguagem

85 - Expressão X

19- Outras formas de expressão

Desenvolvimento da personalidade

11 - Desenvolvimento psicológico

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101

140 - Autodomínio da mente

171 - Autoconceito

108 - Desenvolvimento emocional

120 - Perseverança

136 - Formação da personalidade

146 - Dignidade

147 - Solidariedade

148 - Desenvolvimento do caráter

21 - Desenvolvimento pessoal

23 - Valores morais

24 - Valores éticos

28 - Melhora da autoestima

3 - Superação de limites X

32 - Inclusão X

33 - Respeito X X X

35 - Desenvolvimento afetivo

45 - Responsabilidade X X

50 - Autoconfiança X

6 - Disciplina X

69 - Auto controle-emocional X

74 - Autonomia X

9 – Motivação

114 - Cidadania

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102

172 - Autoconfiança

141 - Autodomínio do corpo

Desenvolvimento de relacionamentos

sociais

12 - Desenvolvimento social

121 - Organização pessoal

128 - Construção de ambiente de paz

dentro e fora da escola

142 - Desenvolvimento sócio afetivo

17- Ambiente mais harmonioso

22 - Tirar os alunos da rua

30 - Convívio em sociedade

5 - Convivência

46 - Trabalho em equipe / cooperação X X X X X

60 - Desenvolvimento humano X

1 - Socialização X

16 - Relacionamento interpessoal X

163 - União

Conhecimento Conceitual

106 - Conhecimentos sobre o corpo

115 - Efeitos do uso de álcool e drogas

129 - Conhecimento de diversas

modalidades

143 - Construção de conceitos

2 – Conhecimento de Regras X X X

177 - Diversidade cultural

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103

18 - Práticas corporais

43 - Musicalidade

103 - Cultura

25 - Recreação e lazer X

Conhecimento Procedimental

87 - Descobrir e explorar o corpo e os

movimentos X

125 - Compartilhar os saberes

127 - Competir

54 - Ganhar e perder

Conhecimento Atitudinal

123 - Prevenção de doenças

Sem Atribuição

162 - Torna o aprendizado mais

significativo

139 - Segurança

57 - Democratização do acesso ao

esporte e lazer X X

71 - Formação integral X X

13 - Qualidade de vida

64 - Protagonismo X X

38 - Descobertas

164 - Revelação de atletas

c) Matriz nomotética – Sujeitos 21 a 30

Desenvolvimento físico S21 s22 s23 s24 s25 s26 s27 s28 s29 s30

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104

10 - Desenvolvimento físico X X X

104 - Condicionamento físico X X

105 - Desenvolvimento de habilidade

físicas X

116 - Maturação da criança

133 - Desenvolvimento de habilidades

motoras X X

14 - Disposição

152 - Desenvolvimento biológico

153 - Habilidades de controle

154 - Desenvolve a aptidão

170 - Força

176 - Acaba com o sedentarismo

26 - Promoção da saúde X X

27 - Manutenção da saúde X

29 - Hábitos saudáveis X X

42 - Desenvolvimento das capacidades

físicas

48 - Equilíbrio

49 - Agilidade X X

56 - Bem estar X

67 - Desenvolvimento psicomotor

7 - Coordenação motora X

70 - Crescimento

81 - Melhoria da saúde X

82 - Desenvolver habilidades corporais

Page 105: UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU · Lazer municipal atuando como coordenador de programas de lazer. Neste mesmo período, uma equipe de representantes da prefeitura de Diadema participou

105

89 - Noção espacial X X

88 - Noção temporal

98 - Inteligência cinestesico-corporal X

Desenvolvimento perceptual

94 - Atenção X X

4 - Liberdade artística

155 – Prazer pelo esporte X

44 - Sensibilidade

150 - Descontração

61 - Estimula a participação

122 - Lateralidade

Desenvolvimento cognitivo

107 - Concentração X X X

112 - Associação com saberes de outras

disciplinas X

117 – Imaginação

118 - Memória

135 - Criatividade

137 - Inteligência

159 - Integração entre habilidades

161 - Interdisciplinaridade

174 - Criação e adaptação de

brincadeiras e jogos aos espaços

escolares

X

34 - Desenvolvimento cognitivo X X

68 - Desenvolvimento do raciocínio X

Page 106: UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU · Lazer municipal atuando como coordenador de programas de lazer. Neste mesmo período, uma equipe de representantes da prefeitura de Diadema participou

106

75 - Reflexão sobre a prática

76 - Capacidade de análise e tomada de

decisões

51 - Resolução de conflitos X

77 - Desenvolvimento intelectual

96 - Uso de Estratégias

Desenvolvimento da linguagem

85 - Expressão

19- Outras formas de expressão

Desenvolvimento da personalidade

11 - Desenvolvimento psicológico

140 - Autodomínio da mente

171 - Autoconceito

108 - Desenvolvimento emocional X X

120 - Perseverança

136 - Formação da personalidade

146 - Dignidade

147 - Solidariedade

148 - Desenvolvimento do caráter

21 - Desenvolvimento pessoal

23 - Valores morais X

24 - Valores éticos

28 - Melhora da autoestima

3 - Superação de limites

Page 107: UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU · Lazer municipal atuando como coordenador de programas de lazer. Neste mesmo período, uma equipe de representantes da prefeitura de Diadema participou

107

32 - Inclusão X

33 - Respeito X X X

35 - Desenvolvimento afetivo X

45 - Responsabilidade

50 - Autoconfiança

6 - Disciplina X X

69 - Auto controle-emocional

74 - Autonomia

9 – Motivação

114 - Cidadania X

172 - Autoconfiança

141 - Autodomínio do corpo

Desenvolvimento de relacionamentos

sociais

12 - Desenvolvimento social X X X

121 - Organização pessoal

128 - Construção de ambiente de paz

dentro e fora da escola

142 - Desenvolvimento sócio afetivo

17- Ambiente mais harmonioso

22 - Tirar os alunos da rua

30 - Convívio em sociedade

5 - Convivência

46 - Trabalho em equipe / cooperação X X

60 - Desenvolvimento humano

Page 108: UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU · Lazer municipal atuando como coordenador de programas de lazer. Neste mesmo período, uma equipe de representantes da prefeitura de Diadema participou

108

1 - Socialização X X

16 - Relacionamento interpessoal

163 - União

Conhecimento Conceitual

106 - Conhecimentos sobre o corpo X X

115 - Efeitos do uso de álcool e drogas X

129 - Conhecimento de diversas

modalidades

143 - Construção de conceitos

2 – Conhecimento de Regras X X X

177 - Diversidade cultural

18 - Práticas corporais

43 - Musicalidade

103 - Cultura X

25 - Recreação e lazer

Conhecimento Procedimental

87 - Descobrir e explorar o corpo e os

movimentos

125 - Compartilhar os saberes

127 - Competir

54 - Ganhar e perder X

Conhecimento Atitudinal

123 - Prevenção de doenças

Sem Atribuição

162 - Torna o aprendizado mais

significativo

Page 109: UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU · Lazer municipal atuando como coordenador de programas de lazer. Neste mesmo período, uma equipe de representantes da prefeitura de Diadema participou

109

139 - Segurança

57 - Democratização do acesso ao

esporte e lazer

71 - Formação integral X

13 - Qualidade de vida X

64 - Protagonismo

38 - Descobertas

164 - Revelação de atletas

d) Matriz nomotética – Sujeitos 31 a 40

Desenvolvimento físico s31 s32 s33 s34 s35 s36 s37 s38 s39 s40

10 - Desenvolvimento físico X X X

104 - Condicionamento físico

105 - Desenvolvimento de habilidade

físicas

116 - Maturação da criança X

133 - Desenvolvimento de habilidades

motoras X X X

14 - Disposição

152 - Desenvolvimento biológico

153 - Habilidades de controle

154 - Desenvolve a aptidão

170 - Força

176 - Acaba com o sedentarismo

26 - Promoção da saúde

27 - Manutenção da saúde

29 - Hábitos saudáveis X

Page 110: UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU · Lazer municipal atuando como coordenador de programas de lazer. Neste mesmo período, uma equipe de representantes da prefeitura de Diadema participou

110

42 - Desenvolvimento das capacidades

físicas

48 - Equilíbrio X

49 - Agilidade

56 - Bem estar

67 - Desenvolvimento psicomotor

7 - Coordenação motora

70 - Crescimento X

81 - Melhoria da saúde

82 - Desenvolver habilidades corporais

89 - Noção espacial

88 - Noção temporal

98 - Inteligência cinestesico-corporal

Desenvolvimento perceptual

94 - Atenção

4 - Liberdade artística

155 – Prazer pelo esporte

44 - Sensibilidade

150 - Descontração

61 - Estimula a participação

122 - Lateralidade X

Desenvolvimento cognitivo

107 - Concentração X

112 - Associação com saberes de outras

disciplinas

Page 111: UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU · Lazer municipal atuando como coordenador de programas de lazer. Neste mesmo período, uma equipe de representantes da prefeitura de Diadema participou

111

117 – Imaginação X

118 - Memória X

135 - Criatividade

137 - Inteligência

159 - Integração entre habilidades

161 - Interdisciplinaridade

174 - Criação e adaptação de

brincadeiras e jogos aos espaços

escolares

34 - Desenvolvimento cognitivo X X

68 - Desenvolvimento do raciocínio

75 - Reflexão sobre a prática

76 - Capacidade de análise e tomada de

decisões

51 - Resolução de conflitos

77 - Desenvolvimento intelectual X

96 - Uso de Estratégias X

Desenvolvimento da linguagem

85 - Expressão

19- Outras formas de expressão

Desenvolvimento da personalidade

11 - Desenvolvimento psicológico

140 - Autodomínio da mente

171 - Autoconceito

108 - Desenvolvimento emocional X

120 - Perseverança X

Page 112: UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU · Lazer municipal atuando como coordenador de programas de lazer. Neste mesmo período, uma equipe de representantes da prefeitura de Diadema participou

112

136 - Formação da personalidade

146 - Dignidade

147 - Solidariedade

148 - Desenvolvimento do caráter

21 - Desenvolvimento pessoal

23 - Valores morais X

24 - Valores éticos

28 - Melhora da autoestima

3 - Superação de limites

32 - Inclusão X

33 - Respeito X X X X

35 - Desenvolvimento afetivo X

45 - Responsabilidade

50 - Autoconfiança

6 - Disciplina X

69 - Auto controle-emocional

74 - Autonomia X

9 – Motivação X X

114 - Cidadania

172 - Autoconfiança

141 - Autodomínio do corpo

Desenvolvimento de relacionamentos

sociais

12 - Desenvolvimento social X X X

Page 113: UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU · Lazer municipal atuando como coordenador de programas de lazer. Neste mesmo período, uma equipe de representantes da prefeitura de Diadema participou

113

121 - Organização pessoal X

128 - Construção de ambiente de paz

dentro e fora da escola X

142 - Desenvolvimento sócio afetivo

17- Ambiente mais harmonioso

22 - Tirar os alunos da rua

30 - Convívio em sociedade

5 - Convivência

46 - Trabalho em equipe / cooperação X X X X X

60 - Desenvolvimento humano

1 - Socialização

16 - Relacionamento interpessoal

163 - União

Conhecimento Conceitual

106 - Conhecimentos sobre o corpo

115 - Efeitos do uso de álcool e drogas

129 - Conhecimento de diversas

modalidades X

143 - Construção de conceitos

2 – Conhecimento de Regras X X

177 - Diversidade cultural

18 - Práticas corporais

43 - Musicalidade

103 - Cultura

25 - Recreação e lazer

Page 114: UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU · Lazer municipal atuando como coordenador de programas de lazer. Neste mesmo período, uma equipe de representantes da prefeitura de Diadema participou

114

Conhecimento Procedimental

87 - Descobrir e explorar o corpo e os

movimentos

125 - Compartilhar os saberes X

127 - Competir X

54 - Ganhar e perder X X

Conhecimento Atitudinal

123 - Prevenção de doenças X

Sem Atribuição

162 - Torna o aprendizado mais

significativo

139 - Segurança

57 - Democratização do acesso ao

esporte e lazer

71 - Formação integral X X

13 - Qualidade de vida X

64 - Protagonismo

38 - Descobertas

164 - Revelação de atletas

e) Matriz nomotética – Sujeitos 41 a 50

Desenvolvimento físico s41 s42 s43 s44 s45 s46 s47 s48 s49 s50

10 - Desenvolvimento físico X

104 - Condicionamento físico

105 - Desenvolvimento de habilidade

físicas

116 - Maturação da criança

Page 115: UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU · Lazer municipal atuando como coordenador de programas de lazer. Neste mesmo período, uma equipe de representantes da prefeitura de Diadema participou

115

133 - Desenvolvimento de habilidades

motoras X X X

14 - Disposição

152 - Desenvolvimento biológico X

153 - Habilidades de controle X

154 - Desenvolve a aptidão

170 - Força X

176 - Acaba com o sedentarismo

26 - Promoção da saúde X

27 - Manutenção da saúde X

29 - Hábitos saudáveis X X

42 - Desenvolvimento das capacidades

físicas

48 - Equilíbrio X

49 - Agilidade X

56 - Bem estar

67 - Desenvolvimento psicomotor X

7 - Coordenação motora X

70 - Crescimento

81 - Melhoria da saúde

82 - Desenvolver habilidades corporais

89 - Noção espacial

88 - Noção temporal

98 - Inteligência cinestesico-corporal

Desenvolvimento perceptual

Page 116: UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU · Lazer municipal atuando como coordenador de programas de lazer. Neste mesmo período, uma equipe de representantes da prefeitura de Diadema participou

116

94 - Atenção

4 - Liberdade artística

155 – Prazer pelo esporte X X

44 - Sensibilidade

150 - Descontração X X

61 - Estimula a participação

122 - Lateralidade

Desenvolvimento cognitivo

107 - Concentração

112 - Associação com saberes de outras

disciplinas

117 – Imaginação

118 - Memória

135 - Criatividade X

137 - Inteligência X

159 - Integração entre habilidades

161 - Interdisciplinaridade

174 - Criação e adaptação de

brincadeiras e jogos aos espaços

escolares

34 - Desenvolvimento cognitivo X X

68 - Desenvolvimento do raciocínio

75 - Reflexão sobre a prática

76 - Capacidade de análise e tomada de

decisões

51 - Resolução de conflitos X

77 - Desenvolvimento intelectual

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117

96 - Uso de Estratégias

Desenvolvimento da linguagem

85 - Expressão

19- Outras formas de expressão

Desenvolvimento da personalidade

11 - Desenvolvimento psicológico

140 - Autodomínio da mente X

171 - Autoconceito X

108 - Desenvolvimento emocional X

120 - Perseverança

136 - Formação da personalidade X

146 - Dignidade X

147 - Solidariedade X

148 - Desenvolvimento do caráter X

21 - Desenvolvimento pessoal

23 - Valores morais X

24 - Valores éticos X

28 - Melhora da autoestima X

3 - Superação de limites X

32 - Inclusão

33 - Respeito X X

35 - Desenvolvimento afetivo

45 - Responsabilidade X

Page 118: UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU · Lazer municipal atuando como coordenador de programas de lazer. Neste mesmo período, uma equipe de representantes da prefeitura de Diadema participou

118

50 - Autoconfiança

6 - Disciplina

69 - Auto controle-emocional

74 - Autonomia X

9 – Motivação

114 - Cidadania

172 - Autoconfiança X

141 - Autodomínio do corpo X

Desenvolvimento de relacionamentos

sociais

12 - Desenvolvimento social X

121 - Organização pessoal

128 - Construção de ambiente de paz

dentro e fora da escola

142 - Desenvolvimento sócio afetivo X X

17- Ambiente mais harmonioso

22 - Tirar os alunos da rua

30 - Convívio em sociedade

5 - Convivência

46 - Trabalho em equipe / cooperação X X X X

60 - Desenvolvimento humano

1 - Socialização X X X X

16 - Relacionamento interpessoal X

163 - União

Conhecimento Conceitual

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119

106 - Conhecimentos sobre o corpo

115 - Efeitos do uso de álcool e drogas

129 - Conhecimento de diversas

modalidades X

143 - Construção de conceitos X

2 – Conhecimento de Regras

177 - Diversidade cultural

18 - Práticas corporais

43 - Musicalidade

103 - Cultura

25 - Recreação e lazer

Conhecimento Procedimental

87 - Descobrir e explorar o corpo e os

movimentos

125 - Compartilhar os saberes

127 - Competir

54 - Ganhar e perder

Conhecimento Atitudinal

123 - Prevenção de doenças

Sem Atribuição

162 - Torna o aprendizado mais

significativo

139 - Segurança X

57 - Democratização do acesso ao

esporte e lazer X

71 - Formação integral X

13 - Qualidade de vida X

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120

64 - Protagonismo

38 - Descobertas

164 - Revelação de atletas

f) Matriz nomotética – Sujeitos 51 a 60

Desenvolvimento físico s51 s52 s53 s54 s55 s56 s57 s58 s59 s60

10 - Desenvolvimento físico

104 - Condicionamento físico

105 - Desenvolvimento de habilidade

físicas

116 - Maturação da criança

133 - Desenvolvimento de habilidades

motoras X X

14 - Disposição

152 - Desenvolvimento biológico

153 - Habilidades de controle

154 - Desenvolve a aptidão X

170 - Força

176 - Acaba com o sedentarismo

26 - Promoção da saúde

27 - Manutenção da saúde

29 - Hábitos saudáveis X

42 - Desenvolvimento das capacidades

físicas X

48 - Equilíbrio

49 - Agilidade

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121

56 - Bem estar

67 - Desenvolvimento psicomotor

7 - Coordenação motora X X

70 - Crescimento

81 - Melhoria da saúde X

82 - Desenvolver habilidades corporais X

89 - Noção espacial X

88 - Noção temporal X

98 - Inteligência cinestesico-corporal

Desenvolvimento perceptual

94 - Atenção X

4 - Liberdade artística

155 – Prazer pelo esporte X

44 - Sensibilidade

150 - Descontração

61 - Estimula a participação

122 - Lateralidade

Desenvolvimento cognitivo

107 - Concentração

112 - Associação com saberes de outras

disciplinas

117 – Imaginação

118 - Memória

135 - Criatividade

Page 122: UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU · Lazer municipal atuando como coordenador de programas de lazer. Neste mesmo período, uma equipe de representantes da prefeitura de Diadema participou

122

137 - Inteligência

159 - Integração entre habilidades

161 - Interdisciplinaridade X

174 - Criação e adaptação de

brincadeiras e jogos aos espaços

escolares

34 - Desenvolvimento cognitivo X

68 - Desenvolvimento do raciocínio

75 - Reflexão sobre a prática

76 - Capacidade de análise e tomada de

decisões

51 - Resolução de conflitos

77 - Desenvolvimento intelectual

96 - Uso de Estratégias

Desenvolvimento da linguagem

85 - Expressão

19- Outras formas de expressão

Desenvolvimento da personalidade

11 - Desenvolvimento psicológico

140 - Autodomínio da mente

171 - Autoconceito

108 - Desenvolvimento emocional

120 - Perseverança

136 - Formação da personalidade

146 - Dignidade X

147 - Solidariedade X

Page 123: UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU · Lazer municipal atuando como coordenador de programas de lazer. Neste mesmo período, uma equipe de representantes da prefeitura de Diadema participou

123

148 - Desenvolvimento do caráter

21 - Desenvolvimento pessoal

23 - Valores morais

24 - Valores éticos

28 - Melhora da autoestima

3 - Superação de limites

32 - Inclusão

33 - Respeito X X X

35 - Desenvolvimento afetivo

45 - Responsabilidade X X

50 - Autoconfiança

6 - Disciplina X X

69 – Autocontrole emocional

74 - Autonomia

9 – Motivação

114 - Cidadania X

172 - Autoconfiança

141 - Autodomínio do corpo X

Desenvolvimento de relacionamentos

sociais

12 - Desenvolvimento social

121 - Organização pessoal

128 - Construção de ambiente de paz

dentro e fora da escola

142 - Desenvolvimento sócio afetivo

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17- Ambiente mais harmonioso

22 - Tirar os alunos da rua

30 - Convívio em sociedade

5 - Convivência

46 - Trabalho em equipe / cooperação X X X

60 - Desenvolvimento humano

1 - Socialização X

16 - Relacionamento interpessoal

163 - União

Conhecimento Conceitual

106 - Conhecimentos sobre o corpo X

115 - Efeitos do uso de álcool e drogas

129 - Conhecimento de diversas

modalidades

143 - Construção de conceitos

2 – Conhecimento de Regras X X X

177 - Diversidade cultural X

18 - Práticas corporais

43 - Musicalidade

103 - Cultura

25 - Recreação e lazer X

Conhecimento Procedimental

87 - Descobrir e explorar o corpo e os

movimentos

125 - Compartilhar os saberes

Page 125: UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU · Lazer municipal atuando como coordenador de programas de lazer. Neste mesmo período, uma equipe de representantes da prefeitura de Diadema participou

125

127 - Competir

54 - Ganhar e perder

Conhecimento Atitudinal

123 - Prevenção de doenças

Sem Atribuição

162 - Torna o aprendizado mais

significativo

139 - Segurança

57 - Democratização do acesso ao

esporte e lazer X

71 - Formação integral X X

13 - Qualidade de vida X X X

64 - Protagonismo

38 - Descobertas

164 - Revelação de atletas

g) Matriz nomotética – Sujeitos 61 a 69

Desenvolvimento físico S60 s61 s62 s63 s64 s65 s66 s67 68 s69

10 - Desenvolvimento físico

104 - Condicionamento físico

105 - Desenvolvimento de habilidade

físicas

116 - Maturação da criança

133 - Desenvolvimento de habilidades

motoras X

14 - Disposição

152 - Desenvolvimento biológico

153 - Habilidades de controle

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154 - Desenvolve a aptidão

170 - Força

176 - Acaba com o sedentarismo X

26 - Promoção da saúde X

27 - Manutenção da saúde

29 - Hábitos saudáveis

42 - Desenvolvimento das capacidades

físicas

48 - Equilíbrio

49 - Agilidade

56 - Bem estar

67 - Desenvolvimento psicomotor

7 - Coordenação motora

70 - Crescimento

81 - Melhoria da saúde X X

82 - Desenvolver habilidades corporais X

89 - Noção espacial

88 - Noção temporal

98 - Inteligência cinestesico-corporal

Desenvolvimento perceptual

94 - Atenção

4 - Liberdade artística

155 – Prazer pelo esporte X

44 - Sensibilidade

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150 - Descontração

61 - Estimula a participação

122 - Lateralidade

Desenvolvimento cognitivo

107 - Concentração

112 - Associação com saberes de

outras disciplinas

117 – Imaginação

118 - Memória

135 - Criatividade

137 - Inteligência

159 - Integração entre habilidades X X

161 - Interdisciplinaridade

174 - Criação e adaptação de

brincadeiras e jogos aos espaços

escolares

34 - Desenvolvimento cognitivo X

68 - Desenvolvimento do raciocínio

75 - Reflexão sobre a prática

76 - Capacidade de análise e tomada

de decisões

51 - Resolução de conflitos

77 - Desenvolvimento intelectual

96 - Uso de Estratégias

Desenvolvimento da linguagem

85 - Expressão

19- Outras formas de expressão

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Desenvolvimento da personalidade

11 - Desenvolvimento psicológico

140 - Autodomínio da mente

171 - Autoconceito

108 - Desenvolvimento emocional

120 - Perseverança

136 - Formação da personalidade

146 - Dignidade

147 - Solidariedade

148 - Desenvolvimento do caráter

21 - Desenvolvimento pessoal

23 - Valores morais X

24 - Valores éticos X

28 - Melhora da autoestima

3 - Superação de limites

32 - Inclusão X

33 - Respeito X X X

35 - Desenvolvimento afetivo

45 - Responsabilidade

50 - Autoconfiança

6 - Disciplina

69 - Auto controle-emocional

74 - Autonomia

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9 – Motivação

114 - Cidadania X

172 - Autoconfiança

141 - Autodomínio do corpo

Desenvolvimento de

relacionamentos sociais

12 - Desenvolvimento social X X

121 - Organização pessoal

128 - Construção de ambiente de paz

dentro e fora da escola

142 - Desenvolvimento sócio afetivo

17- Ambiente mais harmonioso

22 - Tirar os alunos da rua

30 - Convívio em sociedade

5 - Convivência

46 - Trabalho em equipe / cooperação

60 - Desenvolvimento humano

1 - Socialização X X X

16 - Relacionamento interpessoal

163 - União X

Conhecimento Conceitual

106 - Conhecimentos sobre o corpo

115 - Efeitos do uso de álcool e drogas

129 - Conhecimento de diversas

modalidades

143 - Construção de conceitos

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2 – Conhecimento de Regras X

177 - Diversidade cultural

18 - Práticas corporais

43 - Musicalidade

103 - Cultura

25 - Recreação e lazer X X

Conhecimento Procedimental

87 - Descobrir e explorar o corpo e os

movimentos

125 - Compartilhar os saberes

127 - Competir X

54 - Ganhar e perder X

Conhecimento Atitudinal

123 - Prevenção de doenças

Sem Atribuição

162 - Torna o aprendizado mais

significativo X

139 - Segurança

57 - Democratização do acesso ao

esporte e lazer

71 - Formação integral X

13 - Qualidade de vida

64 - Protagonismo

38 - Descobertas

164 - Revelação de atletas X